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PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PDTI DIRETORIA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

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PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃO PDTI

DIRETORIA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

DIRETORIA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

UTFPR

PDTI

2012 – 2015

Proposta elaborada pela DIRGTI – Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação, em cumprimento a meta 1.3.1 do item 1.3. Objetivo Estratégico – Aprimorar os mecanismos

de gestão da Tecnologia de Informação - Dimensão GESTÃO UNIVERSITÁRIA – Quadro 1 – Objetivos Estratégicos e metas da Dimensão Universitária – Perfil

Institucional – PDI 2009 – 2012 UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná

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Elaboração do PDTI A equipe de elaboração deste documento foi composta por membros da Diretoria de Gestão de TI, designados pela reitoria através da Portaria Nº 0502/11. Ivantuil Lapuente Garrido Diretor de Gestão de TI Rosane Beatriz Zanetti Putz Diretora Adjunta de Gestão de TI Raquel Kolitski Stasiu Chefe de Departamento de Sistemas de Informação Christian Carlos de Souza Mendes Chefe de Departamento de Infraestrutura de Informação Apoio das Coordenadorias de TI dos Câmpus: Eduardo Jedliczka e Wellington Oliveira de Andrade Coordenador de TI do Câmpus Apucarana Cleyton Conrado Ramos Coordenador de TI do Câmpus Campo Mourão Guilherme Frufrek Coordenador de TI do Câmpus Cornélio Procópio Wilson Horstmeyer Bogado Coordenador de TI do Câmpus Curitiba Marcelo Rodrigues Botão Coordenador de TI do Câmpus Dois Vizinhos Marcelo Riedi Coordenador de TI do Câmpus Francisco Beltrão Thiago Prado de Campos Coordenador de TI do Câmpus Londrina Paulo Lopes de Menezes Coordenador de TI do Câmpus Medianeira Rudinei Silvestro Coordenador de TI do Câmpus Pato Branco Eliezer Almeida Coordenador de TI do Câmpus Ponta Grossa Vinicius Stocker Coordenador de TI do Câmpus Toledo

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SUMÁRIO

1. Introdução..................................................................................................................4 1.1. Abrangência ........................................................................................................5 1.2. Período de Validade ............................................................................................5 1.3. Equipe de Elaboração do PDTI ...........................................................................5

2. Documentos de Referência .......................................................................................6 3. Metodologia aplicada .................................................................................................6 4. Ambiente Organizacional...........................................................................................6

4.1. Dados Gerais da Instituição.................................................................................7 4.2. Quadro de usuários de TI na UTFPR ..................................................................7 4.3. Identidade Organizacional ...................................................................................7 4.4. Organograma da UTFPR.....................................................................................8 4.5. Objetivos Estratégicos .........................................................................................8

5. Alinhamento da TI com os Objetivos estratégicos da UTFPR .................................10 6. Estrutura Organizacional da área de TI ...................................................................13

6.1. Organograma da Diretoria de TI..........................................................................14 7. Análise SWOT da TI ................................................................................................15 8. Fatores Críticos de Sucesso....................................................................................16

8.1. Fatores de Sucesso...........................................................................................17 8.2 Fatores de insucesso ............................................................................................19

9. Plano de Gestão de Pessoas ..................................................................................20

9.1. Capacitação do Quadro de Servidores..............................................................22 9.2. Dimensionamento do quadro de Servidores......................................................22 9.3. Cargos de Direção e Funções Comissionadas..................................................24

10. Plano de Metas e de Ações .....................................................................................24

10.1. Projetos Estruturantes....................................................................................25 10.2. Plano de Gestão de Riscos............................................................................26

11. Proposta Orçamentária............................................................................................28

11.1. Proposta de Orçamento para custeio da DIRGTI em 2012............................28 11.2. Investimentos.................................................................................................29

12. Conclusão................................................................................................................30

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Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI

1. Introdução

Com a aprovação do novo Estatuto em 2007 e do Regimento Geral da UTFPR em 05 de junho de 2009, ocorreu à transformação da área de Tecnologia da Informação – TI na UTFPR, passando de Assessoria de Tecnologia de Informação para Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação, ocupando um papel estratégico na instituição, sendo o órgão superior da Reitoria responsável pelas atividades relacionadas ao planejamento, à supervisão, à execução e à avaliação da política de Tecnologia da Informação da UTFPR.

Com as atuais normas estabelecidas pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Acórdãos do Tribunal de Contas da União – TCU, as áreas de TI tiveram que começar um processo de planejamento e estruturação; nós na UTFPR tivemos um aprimoramento de nossos mecanismos de gestão e governança de TI, cujos reflexos e benefícios são:

• Instituição do Comitê Gestor de TI; • Aprovação do Regulamento de Utilização de Recursos de TI; • Aprimoramento do Relatório de Gestão; • Alinhamento estratégico com os objetivos e metas institucionais; • Maior eficiência e eficácia na prestação de serviços de TI; • Transparência de gestão, interna e externa.

Para que possa desempenhar este papel é importante planejar suas ações, metas

a serem atingidas e investimentos necessários, para manter a TI atualizada às novas tecnologias, dando suporte às decisões, às ações e aos projetos tanto da área acadêmica como administrativa da Universidade. O Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI é o instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos, abrangendo habilidades, competências, hardware, software, redes, sistemas de informações e infraestrutura para atender às necessidades de informação.

Objetivos do PDTI • Ser um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão da Tecnologia de

Informação; • Orientar a identificação das informações estratégicas, táticas e operacionais

necessárias à Instituição; • Definir os recursos necessários para a evolução das tecnologias da

informação, da arquitetura, dos Sistemas de Informação e de Conhecimento; • Permitir a definição de projetos e de prioridades, o acompanhamento das

ações e o controle dos investimentos.

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O presente PDTI foi desenvolvido para o período de 2009 a 2012, e entregue em 2010, porém, dada a necessidade de adaptações em relação à nova postura da TI na estrutura organizacional da instituição, em 12 de abril de 2011, a Portaria 502/2011 instituiu comissão com a finalidade de atualizar o primeiro PDTI.

Esta atualização faz-se necessária, pois, trata-se de um documento em contínuo e imprescindível processo de construção, uma vez que, a dinâmica da vida universitária impõe-nos a flexibilidade e a celeridade, exigências próprias da área de Tecnologia da Informação.

1.1. Abrangência Este PDTI abrange toda UTFPR, atentando-se para sua forma descentralizada de gestão nos Campus, autonomia orçamentária da área acadêmica e para as normas estabelecidas no Regulamento de Utilização de Recursos de TI.

1.2. Período de Validade O presente documento tem por finalidade atualizar o PDTI elaborado para o

período de 2009 a 2012, com objetivo de balizar as ações da área de TI na UTFPR, para 2012 a 2015.

Este documento deverá ser revisto e atualizado sistematicamente, de maneira que possa acompanhar as mudanças dos contextos interno e externo e manter o alinhamento com os objetivos e as diretrizes do PDI e dos Planos Diretores da instituição à atuação da TI.

Definiu-se que a revisão do PDTI Institucional se dará a cada 02 anos, haja vista a relevância das definições nele contidas para a instituição, salvo se houver mudança das bases organizacionais (verticalização ou horizontalização), objetivos e estruturação; ou ainda, quando houver algum fator externo relevante, que possa impactar as atividades internas, assimilando novos níveis de produção e atuação.

1.3. Equipe de Elaboração do PDTI

Elaboração do PDTI A equipe de elaboração deste documento foi composta por membros da Diretoria de Gestão de TI, designados pela reitoria através da Portaria Nº: 0502/11 Ivantuil Lapuente Garrido Diretor de Gestão de TI Rosane Beatriz Zanetti Putz Diretora Adjunta de Gestão de TI Raquel Kolitski Stasiu Chefe de Departamento de Sistemas de Informação Christian Carlos de Souza Mendes Chefe de Departamento de Infraestrutura de Informação Com apoio das Coordenadorias de Gestão de TI dos Câmpus.

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2. Documentos de Referência

Este documento segue as diretrizes de gestão estratégica em TI definidos pelo Governo Federal, principalmente na INSTRUCAO NORMATIVA Nº 4, da Secretaria de Logística e Tecnologia de TI, de 19 de maio de 2008.

Outros documentos que embasam este PDTI são:

• Projeto Político-Pedagógico Institucional – PPI; • PDI - UTFPR – Plano de Desenvolvimento Institucional; • Estatuto da UTFPR; • Regimento Geral; • Planejamento Plurianual da UTFPR; • Relatórios de Gestão UTFPR 2009 e 2010; • Decreto Nº 1.048 - Casa Civil - Presidência da Republica de 21 de janeiro de

1994; • Decreto Nº 7.174 - Casa Civil - Presidência da Republica de 12 de maio de

2010; • Estratégia Geral de TI, MPOG de 18 de fevereiro de 2010; • Instrução Normativa Nº 1, MPOG de 19 de janeiro de 2010; • Guia do Processo de Elaboração de Plano Diretor de Tecnologia da

Informação, Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, 2010; • Acórdão Nº 1.521/2003 -TCU - Plenário; • Acórdão Nº 2.094/2004 -TCU - Plenário; • Acórdão Nº 1.603/2008 - TCU - Plenário.

3. Metodologia aplicada

A confecção deste PDTI é baseado no Modelo de Referência proposto pela Secretaria de Logística em Tecnologia da Informação - SLTI, utilizando pesquisa bibliográfica descritiva, pois a mesma estabelece interlocução entre os autores e o objeto de estudo; e finalmente a contextualização deste para a área de tecnologia da informação na UTFPR. Plano de trabalho:

• reuniões da equipe executora; • inserção da contribuição da equipe de apoio dos câmpus, referente a realidade

local; • análise da da situação atual; • consulta aos documentos referenciais.

4. Ambiente Organizacional

A gestão administrativa e acadêmica de uma estrutura multicâmpus como a da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, exige uma ação que seja ao mesmo tempo integradora e autônoma. A integração tem ocorrido pela busca contínua da

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construção de políticas comuns, por meio da definição de diretrizes institucionais nas áreas de ensino, pós-graduação, administração e extensão.

No modelo sistêmico de organograma adotado, no qual a administração institucional e acadêmica atua sob forma matricial, otimizando o gerenciamento multicâmpus da Instituição, o orçamento é descentralizado, conforme os parâmetros de número de estudantes, número de cursos e peso destes cursos, oportunizando a gestão autônoma de cada Câmpus.

Seguindo este modelo matricial a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação – DIRGTI, possui seus representantes nos Câmpus da Universidade através das Coordenadorias de Gestão de Tecnologia da Informação – COGETIs, com suas respectivas estruturas e atribuições estabelecidas no Regimento Geral e Regimento dos Câmpus.

4.1. Dados Gerais da Instituição Nome da Instituição

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Endereço Avenida Sete de Setembro, nº 3165, Bairro Rebouças, Curitiba –PR CEP. 80.230.901

Representante Legal

Carlos Eduardo Cantarelli - Reitor

4.2. Quadro de usuários de TI na UTFPR

Categoria Número Docentes (efetivos + substitutos) 1.976 Servidores Técnico-Administrativos 907 Servidores aposentados 451 Estagiários 537 Discentes 35.723 Total 39.594

* Fonte: Relatórios dos Sistemas Corporativos em 31/12/2011

4.3. Identidade Organizacional

Missão Promover a educação de excelência por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade, para o desenvolvimento social e tecnológico.

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Visão Ser modelo educacional de desenvolvimento social e referência na área tecnológica.

Valores ÉTICA: gerar e manter a credibilidade junto à sociedade. DESENVOLVIMENTO HUMANO: formar o cidadão integrado no contexto social. INOVAÇÃO: efetuar a mudança por meio da postura mpreendedora. INTEGRAÇÃO SOCIAL: realizar ações interativas com a sociedade, para o desenvolvimento social e tecnológico. QUALIDADE e EXCELÊNCIA: promover a melhoria contínua dos serviços oferecidos, para a satisfação da sociedade.

4.4. Organograma da UTFPR

Fonte: http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-institucionais

4.5. Objetivos Estratégicos

O PPI da UTFPR estabelece os objetivos estratégicos da UTFPR, definindo as seguintes dimensões:

1. Gestão Universitária

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2. Educação; 3. Conhecimento; 4. Interação; 5. Inovação; e 6. Comunidade Universitária

Os objetivos Gerais visam estabelecer o alcance de cada dimensão e está assim conceituado:

GESTÃO UNIVERSITÁRIA Objetivo Geral: Incentivar e desenvolver a cultura organizacional de gestão sistêmica, descentralizada e compartilhada, estimulando a geração de idéias por meio da análise de resultados institucionais e da identificação de desafios, propondo soluções coletivas de servidores, discentes e comunidade externa priorizando os padrões de qualidade. EDUCAÇÃO Objetivo Geral: Contribuir para o avanço da Educação, fundamentada no princípio da formação integral do ser humano, promovendo a inclusão social e a verticalização do ensino, adequando as estruturas e práticas didático pedagógicas e levando nossos educandos a atuarem como agentes autônomos e transformadores da sociedade. CONHECIMENTO Objetivo Geral: Desenvolver e incorporar conhecimentos em todas as áreas, socializando os saberes produzidos, compartilhando os resultados de pesquisa e cooperando para a solução dos problemas da sociedade. INTERAÇÃO Objetivo Geral: Fortalecer e ampliar as relações da Universidade com a sociedade, atendendo as suas demandas, interagindo com o mundo do trabalho e as instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais. INOVAÇÃO Objetivo Geral: Desenvolver uma cultura inovadora e pró-ativa em todas as suas instâncias, criando ambientes favoráveis, capaz de estabelecer vínculos entre as necessidades da sociedade e o conhecimento acadêmico. COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Objetivo Geral: Desenvolver, num ambiente harmônico, ações que possibilitem a qualificação humana e profissional da comunidade universitária.

A partir destas macro-concepções e definições, foram estabelecidos os Objetivos Estratégicos, as Metas, os Cronogramas e Responsabilidades, compondo, assim, o Plano de Desenvolvimento institucional da UTFPR - PDI. O resultado deste trabalho foi o estabelecimento de 39 objetivos estratégicos, para os quais foram definidas 133 metas, com a definição do cronograma e

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responsabilidades, constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional da UTFPR – PDI, 2009 – 2013.

5. Alinhamento da TI com os Objetivos estratégicos da UTFPR

Dimensão Universitária Alinhamento da TI

Objetivos Estratégico PDI Institucional

Consolidar a UTFPR como referência das instituições tecnológicas brasileiras.

Promover a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos processos educacionais, aprimorando a integração dos sistemas corporativos e promover a criação do sistema de indicadores e estatísticas institucionais na estrutura de sistemas corporativos Ampliar os recursos de infraestrutura de informática e acesso à Internet, no que diz respeito a novas mídias como wireless e videoconferência e ampliação do ambiente para publicação de Monografias/ Teses / Dissertações da UTFPR Repositório Institucional

Aprimorar os mecanismos de gestão da Tecnologia da Informação.

Intensificar as ações de gestão através da definição de Políticas de TI que devem ser seguidas por todos os servidores da UTFPR e políticas de utilização dos serviços de TI dirigidas a todos os usuários Aprimorar os mecanismos e serviços de infraestrutura (rede de computadores, wireless, e-mail, videoconferência e mecanismos de compartilhamento de arquivos) Implantação de ambiente para redundância e ativação do site de backup. Aprimorar as funcionalidades dos Sistemas administrativos institucionais

Otimizar os recursos humanos e físicos. Manter atualizadas as tecnologias e os ambientes informatizados, com o aprimoramento dos serviços de infraestrutura e parque computacional Realizar periodicamente o diagnóstico da utilização do link de Comunicação de dados Implementar novas funcionalidades e melhorias no sistema de gestão de pessoas

Aperfeiçoar os processos de gestão da UTFPR com as instituições de apoio e órgãos governamentais.

Implementar novas funcionalidades e melhorias nos sistemas administrativos e de gestão acadêmica e de pessoas (Ex. Siape, Siafi, Sicaf, Pingfes, Enade, Sisu, e-Mec)

Readequar as funções gerenciais na UTFPR.

Readequar os Planos Diretores dos Câmpus.

Implementar o sistema de Indicadores e Estatísticas; e aprimorar os sistemas administrativos, para apoio na tomada de decisões.

Redefinir as estratégias de Comunicação e Marketing Institucional. Consolidar a identidade da UTFPR na comunidade.

Aprimorar os mecanismos e ferramentas de comunicação institucional como Portal, videoconferência, broadcast Intensificar ações de melhoria quanto a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) Intitucionais

Aprimorar as estruturas organizacionais e procedimentos administrativos.

Implementar o sistema de Indicadores e Estatísticas; e aprimorar os sistemas administrativos. Aprimorar os serviços de rede, e-mail, domínio (compartilhamento de arquivos)

Desenvolver ações que promovam a sustentabilidade. Definir Plano de Conscientização de Usuários quanto aos temas: TI Verde, economia de energia, impressão, virtualização de máquinas servidores e política de descarte de equipamentos.

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Adotar padrões de TI Verde, recomendados por órgãos governamentais, sempre que possível

Adequar as Bibliotecas dos Câmpus para atendimento das demandas da comunidade.

Otimizar a utilização do sistema Pergamum, adotado pela UTFPR, como gerenciador de bibliotecas

Dimensão Educação Alinhamento da TI

Objetivos Estratégico PDI Institucional

Ampliar a oferta de Cursos de Graduação. Realizar periodicamente o diagnóstico da dimensão e alcance dos sistemas que envolvem atividades acadêmicas. Adequar o Sistema acadêmico aos novos regulamentos das graduações. Aprimorar os mecanismos de ingresso acadêmico (como SISU, mobilidade acadêmica, processo seletivo alternativo, reaproveitamento de vagas entre outros).

Consolidar a verticalização e transversalização do ensino. Redimensionar os sistemas que envolvem atividades acadêmicas e ingresso acadêmico como Acadêmico, Pós-Graduação, Estágio, mobilidade acadêmica, mecanismos de ingresso e extensão acadêmica

Otimizar a taxa de conclusão dos cursos e programas.

Reduzir as taxas de evasão.

Disponibilizar ferramentas para apoio à assistência estudantil. Aprimorar os sistemas de gestão acadêmica, para auxiliar a tomada de decisões relativa a esse objetivo

Implantar novos programas de pós-graduação. Redimensionar o Sistema Acadêmico, com ênfase no módulo da pós-graduação

Incentivar a utilização dos procedimentos de mobilidade acadêmica e dupla diplomação.

Otimizar os sistemas que envolvam atividades acadêmicas, com ênfase em mobilidade acadêmica e pós-graduação. Ampliar mecanismos de comunicação institucional como portal institucional

Desenvolver ações integradas, visando à excelência dos cursos de educação profissional, graduação e pós-graduação.

Otimizar os sistemas que envolvam atividades acadêmicas. Aprimorar os mecanismos e serviços de infraestrutura (rede de computadores, wireless, e-mail, portal institucional, videoconferência e mecanismos de compartilhamento de arquivos)

Ampliar os processos inclusivos implantados na UTFPR Otimizar os mecanismos existentes e adaptar/customizar mecanismos de processos inclusivos que venham a ser adotados pelos órgãos governamentais

Dimensão Conhecimento Alinhamento da TI

Objetivos Estratégico PDI Institucional

Fortalecer os grupos de pesquisa. Estruturar redes de núcleo de competência.

Redimensionar o Sistema Acadêmico, com ênfase no módulo da pós-graduação Realizar periodicamente o diagnóstico da dimensão e alcance dos sistemas que envolvem atividades de pesquisa e extensão, para possibilitar o fortalecimento dessa área. Ampliar os recursos de infraestrutura de informática e acesso à Internet, no que diz respeito a novas mídias como wireless e videoconferência e ampliação do ambiente para publicação de Monografias/ Teses / Dissertações da UTFPR Repositório Institucional Aprimorar os mecanismos e serviços integrados visando auxiliar na estruturação das redes de núcleo de competências (comunicação/divulgação, coleta e armazenamento de dados)

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Fomentar a divulgação do conhecimento produzido na UTFPR.

Aprimorar os sistemas de gestão acadêmica, pesquisa e extensão para auxiliar a tomada de decisões relativa a esse objetivo Melhorias na integração do Sistema Acadêmico com o ambiente Moodle – EAD Disponibilizar infraestrutura para criação/divulgação do guia de Fontes Disponibilizar infraestrutura para organização de eventos científicos Ampliar os recursos de infraestrutura de informática e acesso à Internet, no que diz respeito a novas mídias como wireless e videoconferência e ampliação do ambiente para publicação de Monografias/ Teses / Dissertações da UTFPR Repositório Institucional

Promover a cooperação entre programas de pós-graduação intra e interinstitucional.

Redimensionar o Sistema Acadêmico, com ênfase no módulo da pós-graduação Otimizar os sistemas que envolvam atividades acadêmicas, com ênfase em mobilidade acadêmica, pós-graduação, pesquisa e extensão. Ampliar mecanismos de comunicação institucional como portal institucional, em diversos idiomas

Dimensão Interação Alinhamento da TI

Objetivos Estratégico PDI Institucional

Aprimorar o processo de estágio. Redimensionar o sistema de estágio interno e externo da instituição

Consolidar a política de integração de egressos. Aprimorar ferramentas de apoio à integração de egressos

Intensificar políticas de extensão universitária. Disponibilizar ferramentas de apoio à extensão universitária, conforme postulados dessas políticas

Ampliar a participação da UTFPR no cenário universitário nacional e internacional.

Otimizar os sistemas que envolvam atividades acadêmicas, com ênfase em mobilidade acadêmica e pós-graduação. Novas funcionalidades e melhorias nos serviços de repositório de teses e portal institucional

Atender às demandas locais e regionais, de acordo com as competências internas.

Disponibilizar ferramentas de consulta de competências internas(Banco de competências)

Ampliar Políticas de Inclusão Social. Disponibilizar ferramentas para apoio à assistência estudantil

Dimensão Inovação Alinhamento da TI

Objetivos Estratégico PDI Institucional

Implementar ações inovadoras para melhoria dos processos acadêmicos.

Planejar, Gerenciar e acompanhar os processos e funcionalidades dos sistemas que envolvem atividades acadêmicas

Aprimorar a Política Institucional de Educação a Distância. Disponibilizar ferramentas para apoio à modalidade de ensino à distância

Consolidar a atuação da agência e dos Núcleos de Inovação Tecnológica.

Ampliar as ações de empreendedorismo.

Implementar sistema de gerenciamento para a Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitária - PROREC

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Dimensão COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Alinhamento da TI

Objetivos Estratégico PDI Institucional

Ampliar as ações de qualificação profissional. Aprimorar os sistemas de gestão de pessoas, acadêmica e estágio. Disponibilizar ferramentas para apoio à modalidade de ensino à distância

Ampliar ações que visem à qualidade de vida. Aguardando definições da área responsável

Meta Cronograma Responsável Aguardando definições da área responsável

Ampliar as ações de Assistência Estudantil. Disponibilizar ferramentas para apoio à assistência estudantil

Expandir a participação da UTFPR nas atividades esportivas, artísticas e culturais.

Aguardando definições da área responsável

Valorizar as iniciativas desenvolvidas pela comunidade universitária.

Disponibilizar ferramentas para realização periódica do diagnóstico de clima organizacional da UTFPR. Coordenar e acompanhar os processos de avaliação de desempenho do servidor.

6. Estrutura Organizacional da área de TI

A Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação é órgão superior da Reitoria responsável pelas atividades relacionadas ao planejamento, à supervisão, à execução e à avaliação da política de Tecnologia da Informação da UTFPR. Segue a estrutura matricial definida como forma organizacional, tendo nos Câmpus as Coordenadorias de Gestão de Tecnologia da Informação – COGETIs, responsáveis pela gestão de TI no Câmpus. Segundo o Regimento Geral da UTFPR, é competência da DIRGTI estabelecer as políticas de gestão de TI para a UTFPR como um todo e orientar as ações que serão operacionalizadas nos Câmpus, o que caracteriza, necessariamente, apenas uma subordinação técnica das COGETIs, uma vez que elas estão vinculadas diretamente à Diretoria do Câmpus, caracterizando-se a subordinação administrativa.

A Diretoria de Gestão de Tecnologia possui a seguinte estrutura:

• Gabinete da Diretoria: o Secretaria de Apoio;

• Departamento de Sistemas de Informação: o Divisão de Manutenção de Sistemas de Informação; o Divisão de Projetos de Sistemas de Informação; e o Divisão de Banco de Dados;

• Departamento de Infraestutura em Tecnologia da Informação: o Divisão de Redes de Computadores e Comunicações; o Divisão de Manutenção e Suporte ao Usuário; e o Divisão de Mídias.

Compete à Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação:

o propor políticas e diretrizes da área de Tecnologia da Informação da UTFPR;

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o normatizar a metodologia de desenvolvimento de sistemas informatizados; o prover sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação adequados

aos Câmpus; e o zelar pela eficácia dos processos operacionais, utilizando-se de tecnologia

adequada.

6.1. Organograma da Diretoria de TI

As estruturas assinaladas com * não foram implementadas.

As Coordenadorias de Gestão de Tecnologia da Informação dos Câmpus são responsáveis em prover aos seus usuários a qualidade no serviço de Tecnologia da Informação na utilização da rede e Internet.

Estrutura das Coordenadorias de Gestão de Tecnologia da Informação:

• Divisão de Projetos de Sistemas de Informação; • Divisão de Redes de Computadores e Comunicações; e • Divisão de Manutenção e Suporte ao Usuário.

Compete à Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação: • fazer a gestão de Tecnologia da Informação do Câmpus; • fazer cumprir as políticas e diretrizes da área de Tecnologia da Informação,

emanadas pela Diretoria-Geral do Câmpus, em consonância com a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação da UTFPR;

• estruturar os processos informatizados, no que se refere à gestão da informação e da tecnologia, no âmbito do Câmpus;

• prover a infraestrutura adequada aos usuários de sistemas de informação; e • zelar pela eficácia dos processos operacionais, utilizando-se de tecnologia

adequada.

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Missão Prover, permitir acesso e disponibilizar infraestrutura, armazenagem, sistemas e

processamento dos dados para a UTFPR, de forma segura, com excelência e qualidade para a comunidade.

Visão Ser modelo na disponibilização de ferramentas e tecnologias modernas e seguras para as áreas acadêmicas e administrativas em instituições de ensino.

Valores • Ética

o gerar e manter a credibilidade dos serviços informatizados junto a sociedade;

• Sigilo dos Dados e Informação o resguardar os dados e informações institucionais em conformidade com

a política de segurança; • Inovação

o prospecção e proposição de novas tecnologias; • Qualidade e Excelência

o utilizar todos os recursos tecnológicos disponíveis de forma a atingir os objetivos estratégicos institucionais;

7. Análise SWOT da TI

A Análise S.W.O.T. é uma ferramenta estrutural utilizada na análise do ambiente interno, para a formulação de estratégias. Permite-se identificar as Forças e Fraquezas da empresa, extrapolando então Oportunidades e Ameaças externas para a mesma. (Corrêa, 2007)

Segundo o autor Forças e Fraquezas (Strenghts e Weakness, S e W) são fatores internos à organização. Forças são fatores de criação de valor, como: ativos, habilidades ou recursos que uma empresa tem à sua disposição, em relação aos seus competidores, enquanto as fraquezas são fatores de destruição de valor.

Já as Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T) são fatores

externos de criação e destruição de valor, respectivamente. São situações as quais a empresa não pode controlar, mas que emergem da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais. Esta análise deve levar em conta não somente as tendências que afetam a organização, mas também a probabilidade destas tendências tornarem-se eventos reais.

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Análise SWOT da TI da UTFPR Forças Fraquezas

• Conhecimento da estrutura e funcionamento da Instituição;

• Posicionamento estratégico da DIRGTI na estrutura organizacional;

• Apoio à TI por parte da alta Administração; • Participação em Reuniões de Gestão

Institucional; • Comprometimento da equipe de TI; • Autonomia no planejamento e na execução de

projetos; • Tomada de Decisões de forma participativa

pela equipe de TI; • Compartilhamento interno de informações; • Liberdade de inovação e proposição de novas

soluções; • Participação em eventos da área de TI.

• Quadro de Analistas e Técnicos em TI insuficientes em relação às demandas;

• Sobrecarga de trabalho dos servidores de TI; • Inexistência de redundância de Dados e

Backup em ambientes distintos; • Inexistência de Gerador de Energia; • Pouca experiência profissional da equipe; • Espaço físico inadequado; • Indicadores e metas em processo de

formalização; • Políticas e normas formalizadas em processo

de implantação; • Estrutura de funções gratificadas ainda não

totalmente implementada; • Falta de inventário de Software.

Oportunidades Ameaças • Planejamento da TI como área estratégica; • Parceria com outras IFES; • Apoio da RNP - Rede Nacional de Ensino e

Pesquisa; • Projetos colaborativos com os Câmpus; • Participação no desenvolvimento da UTFPR.

• Plano de carreira dos cargos não específicos para a área de TI;

• Remuneração defasada em relação ao mercado;

• Rotatividade de servidores concursados; • Aquisições de recursos de TI de forma

descentralizadas; • Falta de quadro de servidores para

implementar controle de qualidade; • Dificuldade de reposição de pessoal; • Dificuldade de abertura de novas vagas para

aumento do quadro de pessoal; • Definição pouco detalhada dos processos por

parte das áreas demandantes dos serviços de TI.

8. Fatores Críticos de Sucesso

A DIRGTI adota o conceito de Gestão de tarefas e projetos centralizada com os objetivos de gerenciar demandas, concentrar os servidores no desenvolvimento das atividades, estabelecer prioridades das tarefas e iniciar o processo de controle de qualidade. As tarefas relacionadas são agrupadas e gerenciadas como projetos.

Em gerência de projetos, normalmente, existem quatro fatores primários a serem analisados relativos à definição de sucesso:

- Escopo: projeto entregou ou não toda a especificação prevista; - Custos: projeto dentro ou não do orçamento previsto (neste caso, análise da viabilidade de ter um software proprietário (e necessidade de customização) ou não); - Tempo: projeto dentro ou não do cronograma previsto; - Qualidade: projeto entregue ou não com qualidade esperada.

Nesta questão podemos ponderar se em projetos específicos o que contará será a plena satisfação do cliente (demandante) ou se o projeto agregou valor em relação aos objetivos estratégicos. Essa definição do que se considera sucesso em determinado

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caso pode ser bastante relevante. Nesse sentido, é muito importante a seleção dos processos que precisam ser priorizados, é o alinhamento com os objetivos ou estratégias das unidades de negócio ou divisões da organização.

8.1. Fatores de Sucesso O sucesso em projetos de TI envolve o grau de importância do projeto em função de

seu impacto estratégico, do tempo e seu resultado e pode ser medido segundo métricas em quatro grandes pilares:

1. eficiência do projeto (escopo, tempo, custo, qualidade); 2. impacto no cliente (satisfação, resultado); 3. sucesso nos negócios (alinhamento com os objetivos estratégicos da instituição e

seu alcance) e, 4. preparação para o futuro (suporte a infraestrutura, evolução dos serviços, etc.)

A DIRGTI ainda não adota um sistema de métricas para mensurar com exatidão o impacto de seus serviços nem tão pouco quais critérios são adotados para ponderar sob a ótica a ser utilizada quanto ao sucesso dos projetos. O que é adotado tanto para o planejamento quanto para determinação de prioridades é fundamentalmente a associação do alinhamento da atuação da TI com os objetivos estratégicos e a devolutiva do usuário. Com base nesse procedimento podemos elencar os fatores de sucesso dos projetos: Envolvimento do usuário

Em geral os usuários consideram a área de TI muito lenta para suas necessidades isso acontece em função da pouca interação das equipes de trabalho, do acúmulo de trabalho e da falta de definição de regras de negócio e requisitos pouco precisos. Neste processo é fundamental que os usuários certos, que realmente entendem do problema a ser resolvido, estejam envolvidos. Para tanto, eles devem ser informados de quais as perspectivas de que isso melhore seu trabalho e se sintam parte do projeto. Suporte executivo - Ter os interlocutores certos

A correta identificação e apoio dos chamados patrocinadores – setores responsáveis pela definição das funcionalidades dos serviços e sistemas – dos projetos de TI garantem a própria viabilidade do mesmo. Para que o projeto siga da forma adequada e consiga o apoio das diversas áreas da organização é necessário haver interlocutores com capacidade de fazer a intermediação entre a área de TI e as áreas de negócio envolvidas no projeto.

Envolvimento da organização – Todos os executivos envolvidos em um processo precisam trabalhar juntos para definir quais os objetivos e as melhorias esperadas na implantação de um projeto de TI. Apesar disso parecer óbvio, não é difícil encontrar projetos nos quais os envolvidos têm visões diferentes sobre os objetivos, ou não têm a visão de toda a abrangência do projeto, envolvendo-se apenas em parte dele, relativa à

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sua área. Isso precisa estar claro e ser do conhecimento de todos e dependendo da relevância do projeto para a instituição, mesmo quando afeta apenas algumas áreas o projeto deve ser apoiado por toda a alta administração. Objetivos claros

Objetivos claros e regras de negócio e requerimentos bem definidos são de vital importância para o sucesso de projetos. Isso nem sempre acontece na instituição.

Escopo bem definido e limitado – Para resultados melhores, a literatura a respeito recomenda que em vez de um grande projeto devemos separá-lo em pequenas iniciativas, com escopo limitado e que possam ser implementadas em curto prazo – de dois a três meses. Além de ser mais fácil de implementar, o projeto menor permite uma análise mais apurada de resultados.

Métricas adequadas – As definições e as análises precisam ser divulgadas, entendidas e aceitas pelo resto da organização. Além disso, os dados de performance precisam ser comparados com resultados anteriores, para facilitar a visualização das melhorias. Nossa área de TI ainda carece do desenvolvimento de métricas adequadas para que seja possível analisar e mensurar o impacto e resultados obtidos com os projetos. Outros fatores

Infraestrutura, processos, metodologia e padrões também são de vital importância para o sucesso de projetos. Nesse sentido, quanto à infraestrutura estamos tendo todo apoio da alta administração seguindo o planejamento de expansão conforme esperado, adaptando-se aos recursos orçamentários disponibilizados para a instituição. Processos, metodologia e padrões dependem necessariamente de quantidade de pessoas envolvidas e da cultura organizacional a que estão envolvidas, e, neste caso, mais difícil de mensurar e de obter resultados satisfatórios. Equipe e maturidade do ambiente de TI

Um ambiente mais maduro pressupõe a presença de determinados controles e procedimentos que fazem diferença e que podem ajudar no aumento da taxa de sucesso em projetos de TI.

Nosso ambiente ainda não pode ser considerado com índice de maturidade consolidado, pois a equipe da diretoria da instituição é, em sua maioria, composta por servidores com pouco tempo de trabalho na instituição. A maior parte do tempo produtivo se concentra em atender às demandas de manutenção dos serviços em uso, geralmente com regras complexas e com documentação parcial ou desatualizada resultante da rotatividade dos desenvolvedores efetivos nos anos anteriores.

Para melhorar, é preciso conhecer o ambiente, saber como ele funciona e passar a medir de maneira sistemática sua evolução. Um modelo que permita medir esta maturidade e traçar metas de evolução e estabelecer mapeamento e padronização dos processos objetivando maior eficiência nos serviços prestados pode ajudar muito. Gerência de mudanças em TI

Mudanças são inevitáveis em qualquer tipo de projeto, e é preciso garantir que as diversas alterações necessárias, sejam corretamente acomodadas no processo de gerência do projeto. A gerência de mudanças, que no caso de TI pode ser definida como

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uma série de processos e tarefas inter-relacionadas, deve efetivamente gerenciar a mudança antes, durante e depois de ocorrerem.

Também devem ser considerados os possíveis impactos culturais que a introdução de projetos de TI pode vir a ocasionar. Há fatores que podem levar a uma inibição natural ou até mesmo rejeição de uma nova tecnologia, como por exemplo, mudanças nas tarefas e responsabilidades, mudanças nas competências, mudanças no acesso ao poder e aos recursos, na própria política gerencial e nas modalidades do uso de TI. Essa situação é vivenciada a todo o momento na instituição.

A questão cultural pode inibir a execução de processos focados em metodologia que sugerem documentação e acompanhamento com a justificativa de ser considerada uma espécie de burocracia desnecessária que conduzirá a atrasos. Existe ainda uma forte e visível resistência a qualquer processo de mudança na instituição como um todo, que de alguma forma possa restringir movimentos rápidos, de agilidade e de improvisação.

É preciso preparar a organização para mudanças promovidas por TI em seu ambiente. São necessárias adaptações e até mesmo a criação ou re-invenção de antigos processos para suportar mudanças visando uma evolução natural dos processos e da própria instituição. A própria razão de existir de projetos de TI só faz sentido a partir da premissa de evolução e de preparação da instituição para o futuro.

Mais um fator importante é a constância e acompanhamento dos projetos com a prática de prever uma revisão de projetos pós-implantação que normalmente é realizado 01 ano ou mais após o projeto implantado. A finalidade desta revisão é justamente verificar como o ambiente se comporta após determinado tempo de implantação e se o retorno do investimento foi realmente o esperado. Isso não é feito de forma sistemática, normalmente é executado a partir de demanda do patrocinador. Alguns projetos acabam não sendo executados ou são cancelados durante sua implantação, o que deve ser considerado como falha no processo de gerência de projetos.

8.2 Fatores de insucesso Um mesmo projeto pode apresentar mais de uma causa de insucesso. As

principais causas que geram insucesso são:

• requisitos mal definidos; • falta de apoio executivo; • mudança de prioridades; • falta de comprometimento do usuário final; • definição incorreta de necessidades; • falta de controle de mudanças; • falta de tempo hábil para aplicar todos os procedimentos adequados para a

implantação do projeto.

A principal causa do insucesso de projetos está na falta de definição de requisitos e regras de negócio pouco claras. Isso acontece porque nem sempre os patrocinadores – setores responsáveis pela definição das funcionalidades dos serviços – não definem anteriormente todo o processo do projeto e isso vai acontecendo à medida que o serviço vai sendo construído.

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Outro item que implica na causa de insucesso é a mudança de prioridades. Apesar de ser aceitável que mudanças de prioridade aconteçam, não é razoável que isso se torne uma regra no ambiente. O ambiente de mudanças constante dificulta ainda mais a gerência de projetos. Mas devidamente encarado como oportunidade, pode passar a ser um instrumento importante de controle e melhoria continua imprimindo um conceito de dinamismo.

Projetos em TI são meios de se alcançar objetivos que estão ligados a uma estratégia de negócio. A alta administração da instituição demonstra preocupação e dependência de tecnologia de informação para manutenção de seus serviços e investe em TI porque vislumbra ser este o caminho para um contínuo desenvolvimento, aumentando a taxa de sucesso total.

O caminho para o sucesso em projetos de tecnologia da informação envolve não somente TI, mas toda a instituição e a busca pelo sucesso não reside somente na técnica, mas envolve também processos, ferramentas, metodologia e principalmente pessoas. Quanto a esse último aspecto, temos um quadro de servidores dedicados à área de TI bastante reduzido, o qual detalhamos nos próximos itens.

O sucesso desejado implica necessariamente em termos procedimentos condizentes com as melhores práticas internacionais, e para isso, temos que ter pessoas qualificadas, motivadas e bem remuneradas.

9. Plano de Gestão de Pessoas

O quadro de pessoal vinculado a área de Tecnologia da Informação está distribuído entre a Diretoria de Tecnologia da Informação e as Coordenadorias de Gestão de TI nos 12 Câmpus da UTFPR.

Na DIRGTI, o quadro de servidores efetivos, é constituído de 13 Analistas de Tecnologia da Informação, 07 Técnicos em Tecnologia da Informação, 01 Assistente em Administração, 01 Professor de Ensino Básico Técnico e Tecnológico e 01 Técnico de Laboratório/informática, distribuídos nos Departamentos de Sistemas de Informação e Infraestrutura.

O Departamento de Sistemas de Informação conta atualmente com 10

analistas, 03 técnicos e 01 Técnico em laboratório, esta equipe de desenvolvimento é, em sua maioria, composta por servidores com pouco tempo de trabalho na instituição.

As atividades do DESIS são essencialmente distribuídas em novos projetos e manutenção dos sistemas existentes e segundo a ISO/IEC 14764 (1999), podemos distinguir quatro modalidades de manutenção de software:

• CORRETIVA, para corrigir problemas depois que aconteceram; • ADAPTATIVA, para adequá-los a novos ambientes e mantê-los úteis

nestes anbientes; • PERFECTIVA ou evolutivas, melhorias no desempenho e

manutenibilidade; • PREVENTIVA, corrigir falhas antes que aconteçam.

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A manutenção perfectiva ou evolutiva é que consome mais recursos e é resultante do software estar em uso e ser "bem-sucedido". Este tipo de manutenção é responsável pela agregação de novas capacidades, alterações em funções existentes e ampliações gerais solicitadas pelos usuários.

Os sistemas corporativos em produção na UTFPR são sistemas legados e que estão em constantes manutenções evolutivas, para atender aos novos regulamentos das áreas acadêmicas e atualização dos sistemas administrativos a nova realidade da UTFPR, consumindo, portanto, grande parte do tempo produtivo da equipe de desenvolvimento.

O Departamento de Infraestrutura possui em seu quadro, um Professor, como

Chefe de Departamento, 03 analistas e 03 técnicos, contando também com a colaboração de estagiários.

O quadro de servidores da DIRGTI deve ser ampliado, em seus dois departamentos, DESIS e DEINFRA, para que possamos fazer frente às crescentes demandas bem como implementar as constantes manutenções corretivas e evolutivas em nossos sistemas e serviços disponibilizados a comunidade, com qualidade, segurança e alta disponibilidade.

Quadro de servidores lotados na Diretoria de TI.

Cargos Efetivos Área de atuação Quantitativo

Sistemas de Informação 10 Analista de TI Infraestrutura 03

Sistemas de Informação 03

Infraestrutura 03

Técnico de TI

Gestão 01 Assistente em Administração Gestão 01

Professor BTT Infraestrutura 01

Técnico em Laboratório/informática Sistemas de Informação 01

Total 23

* Dados de dezembro/2011

Nos Câmpus, o quantitativo de servidores lotados nas COGETI, para atendimento de suas atribuições em dar atendimento aos usuários, manutenção da infraestrutura de rede e de equipamentos e alguns desenvolvimentos de sistemas com foco local, está distribuído conforme quadro abaixo:

Câmpus Analista de TI Técnico de TI Outros Cargos Total Apucarana 02 - 00 02 Campo Mourão 01 - 00 01 Cornélio Procópio 01 - 02 03 Curitiba 02 04 02 08 Dois Vizinhos 01 02 00 03 Francisco Beltrão 01 01 00 02 Londrina 01 02 00 03 Medianeira 00 01 04 05 Pato Branco 01 02 00 03 Ponta Grossa 00 01 01 02

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Toledo 02 01 00 03 Total 12 14 9 35

* Dados de dezembro/2011

9.1. Capacitação do Quadro de Servidores

A Tecnologia de Informação é uma das áreas do conhecimento que evolui muito rapidamente, a formação continuada é fundamental para que a área de TI tenha sempre a capacidade de realizar tarefas que incorporem inovações tecnológicas. Dessa forma, uma política de recursos humanos que valorize o profissional, investindo permanentemente em qualificação para mantê-lo atualizado, numa área extremamente dinâmica, contribui para que os profissionais alcancem o perfil adequado para que efetivamente possam agregar constantemente novas competências e habilidades. Esta atualização deve ser focada em duas vertentes, a de formação e a capacitação. A DIRGTI adota, como política de capacitação, propiciar a seus servidores participação em cursos, seminários, congressos e eventos com a finalidade de promover conhecimento e aprimorar informações em capacitação externas a UTFPR, com verba destinada exclusivamente a este fim, proposta em sua previsão orçamentária, além de participação em cursos ofertados internamente e participação em cursos ofertados pela Escola Superior de Redes, onde a UTFPR dispões de 05 vagas anuais gratuitas. Com relação às vagas ofertadas pela ESR, estamos negociando junto ao MEC e RNP a ampliação destas 05 vagas, pois não atendem as necessidades dos nossos 12 Câmpus. Participação da DIRGTI em Cursos e Eventos em 2011

Evento Quantidade Valor Servidores

Curso presencial

09

R$ 6.964,34

03 gestores 03 analistas 01 técnico

Curso a distância

04

R$ 2.104,90

04 analistas 01 técnico

Eventos

03

R$ 1.090,00

04 gestores 01 analista

Total 16 R$ 10.160,14 -------------

Dados de dez 2011 - Relatório de Gestão 2011

Em relação à formação, devemos incentivar a presença de nossos técnicos em cursos de pós-graduação stricto e lato sensu, com a disponibilização de horários especiais.

9.2. Dimensionamento do quadro de Servidores O objetivo almejado é ter uma equipe capacitada e motivada a dar suporte aos

projetos da Diretoria de TI alinhados ao plano de gestão da UTFPR, o método a ser empregado para atingir tal objetivo é estruturar e dimensionar o quadro de pessoal.

O quadro de servidores da DIRGTI deve ser ampliado para que possamos fazer frente às crescentes demandas bem como implementar as constantes manutenções.

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Dimensionar o número de técnicos necessários para gerir as áreas de TI de forma eficiente é uma tarefa extremamente complexa, pois uma série de variáveis exerce influência no tamanho adequado para a equipe de TI. De maneira geral a literatura indica e as empresas utilizam a proporção de 5 técnicos de TI para cada 100 usuários.

Dispomos também de um estudo, apresentado na 3ª Reunião Ordinária SISP - Sistema de Administração de Recursos de Informação e Informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG, no dia 26 de maio de 2010, apresentado na tabela abaixo, que determina o quadro mínimo de servidores efetivos de TI.

Quadro mínimo para a área de TI

Quadro SISP/MPOG

Total de Usuários de Recursos de TI

Quadro para a área de TI (servidores+terceirizados)

Quadro mínimo de servidores efetivos

até 500 7% 15 entre 501 e 1.500 5% 35 entre 1.501 e 3.000 4% 75 entre 3.001 e 5.000 3% 120 entre 5.001 e 10.000 2% 150 acima de 10.000 1% 200

Neste estudo foram considerados como servidores efetivos, todos aqueles que

possuem um destes cargos: Analista de TI, Técnico de TI, Técnico de Laboratório/Informática ou Assistente de Tecnologia da Informação, no âmbito de toda a Universidade, não só os atuantes diretamente na área de TI. Se utilizarmos este estudo elaborado pelo SISP, o quadro de servidores de TI da UTFPR enquadrar-se-ia na faixa de no mínimo 200 servidores, pois atendemos atualmente 39594 usuários. Conhecendo-se a realidade das Universidades sabemos que este número é difícil de ser atendido, então refizemos estes cálculos para dimensionar apenas os servidores necessários para atuarem junto a Diretoria de Gestão de TI da UTFPR, excluindo-se os Câmpus, pois em seu regimento interno consta a estrutura mínima com o número de servidores para atender suas demandas.

Para o levantamento dos usuários utilizamos, como referencial, apenas os dados de Curitiba por tratar-se do Câmpus Sede, com o maior número de usuários, onde surgem às principais demandas por sistemas e serviços de infraestrutura que posteriormente são repassados para os demais Câmpus, de forma sistêmica.

Definimos como usuários apenas os servidores, ou seja, o corpo docente (efetivos+substitutos) e técnico-administrativos, o que totalizou 1542 usuários, transportando esse número para a tabela do SISP chegamos ao número de 75 profissionais de TI para compor o quadro de servidores nos dois Departamentos, DESIS e DEINFRA.

Considerando-se as necessidades de desenvolvimento, disponibilização de serviços de infraestrutura, e a realidade da instituição, propomos o seguinte quadro de servidores, para que, numa primeira fase, iniciemos o plano de composição necessário para atender as demandas da Diretoria de TI, ficando ainda inferior ao número mínimo proposto pelo SISP/MPOG:

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Quadro de servidores efetivos necessários para Diretoria de TI Cargos Analista de

TI Desenvolvi-

mento

Técnico em TI

Desenvolvi-mento

Analista de TI Suporte

Técnico em TI Suporte

Assistente em Administração

Técnico em Laboratório/ Informática

Total

Existentes até 2011

10 03 03 03 01 01 21

Necessidade de

contratação

11

03

03

03

03

0

23

Quadro mínimo

necessário

21

06

06

06

04

01

44

9.3. Cargos de Direção e Funções Comissionadas A Diretoria de TI possui em sua estrutura organizacional 01 CD3, 03 FG1, sendo respectivamente ocupados pelo Diretor de TI, Diretora Adjunta e os Chefes de Departamento de Desenvolvimento de Sistemas e de Infraestrutura, e 02 FG2 ocupadas pelos Chefes de Divisões. Entendemos que a disponibilização de funções para este grupo de gestores deva ser revista, levando-se em consideração a relevância das atribuições, e responsabilidades em estar coordenando as equipes internas da DIRGTI, bem como estabelecer as políticas, diretrizes, orientação e supervisão dos trabalhos realizados nos 12 Câmpus da UTFPR. A DIRGTI levará como proposta a Reitoria que estas funções sejam transformadas de FG1 para CD4 e de FG2 para FG1 e que sejam implantadas todas as divisões descritas no regimento interno da UTFPR. O quadro abaixo apresenta as funções existentes e proposta de alteração. Distribuição Atual das Funções na DIRGTI e proposta de alteração

Função Código da Função Atual Função Proposta Diretor de TI CD3 CD3 Diretora-Adjunta FG1 CD4 Departamento de Sistemas de Informação FG1 CD4 Divisão de Projetos de Sistemas de Informação FG2 FG1 Divisão de Manutenção de Sistemas de Informação FG2 FG1 Divisão de Banco de Dados FG2 - Não implantada FG1 Departamento de Infra-Estrutura em TI FG1 CD4 Divisão de Redes de Computadores e Comunicações

FG2 - Não implantada FG1

Divisão de Manutenção e Suporte ao Usuário FG2 - Não implantada FG1 Divisão de Mídias FG2 - Não implantada FG1 Secretaria Executiva. FG4 - Não implantada FG4

10. Plano de Metas e de Ações

O planejamento da área de TI é elaborado em dois momentos, o primeiro, um planejamento de médio prazo, 2012 a 2015, onde são apresentados os projetos e as ações estruturantes, que mantenham a TI alinhada aos objetivos estratégicos

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institucionais e em condições de acompanhar o crescimento da UTFPR garantido a continuidade, qualidade e atualização dos serviços e sistemas e o outro o plano de metas e ações a serem desenvolvidas conforme as demandas internas das diversas áreas.

Estas demandas são repassadas a TI após reunião realiza anualmente com as Pró-Reitorias, Diretorias de Gestão e seus respectivos representantes dos Câmpus, para elaborar o Planejamento anual. Este evento é coordenado pela Reitoria sendo realizado no início de cada ano. A partir deste planejamento são repassadas as demandas a serem atendidas pela TI, passando por uma análise e estabelecimento de prioridades sendo, portanto, o Plano de Metas e Ações anual incorporado a este PDTI.

10.1. Ações/Projetos Estruturantes

Para os anos de 2012 a 2015 foram elaborados os projetos abaixo listados como prioritários para a área de TI, estando em consonância com os objetivos estratégicos institucionais.

Projeto Descrição

Gestão de Pessoas Aumento do quadro de Analistas e Técnicos em TI, com vistas a atender ao dimensionamento de quadro

Atualização do Datacenter

Aquisição de equipamentos para manter o Datacenter da UTFPR atualizado as novas tecnologias

Segurança Física

Reforma Datacenter Reitoria e Ecoville visando aumento da segurança física Estruturação da Rede da Reitoria Substituição dos Switchs da camada de acesso - Reitoria Link de Redundância para Ecoville parceria com RNP e Prefeitura

Estruturação e manutenção da Rede Lógica

Reestruturação da rede cabeada nos Câmpus Telefonia IP Equipamentos para expansão da rede Wireless Institucional Projeto de Comunicação via rede Disponibilização de e_mail institucional para os alunos da UTFPR Licença – Spam Firewall Licença – Citrix Licença Enterprise Architect Licença PL/SQL Developer

Renovação de Contratos e Licenças

Licenças Oracle – Upgrade Licença – Citrix – Nuvem Privada Aquisição de Licenças Licenciamento - Microsoft

Segurança da Informação Implantar Política de Segurança da Informação

Desenvolvimento de Sistemas Aprimorar e institucionalizar as diretrizes e normas para o desenvolvimento e implantação de Sistemas na UTFPR,

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de forma integrada

Ofertar Curso de Fundamentos de Governança de TI e Gerenciamento de Serviços os Coordenadores de TI

Capacitação Viabilizar a participação dos servidores dos Câmpus nos Cursos da Escola Superior de Redes

10.2. Plano de Gestão de Riscos

Atualmente a gestão de riscos baseia-se no histórico dos principais incidentes relacionados a TI dentro da Instituição ocorridos nos últimos anos.

O objetivo principal do plano de gestão de riscos é levantar os principais riscos com maior impacto e probabilidade de ocorrer, com intuito de mensurar e definir ações caso aconteçam interrupções dos serviços prestados pela instituição.

Incidentes identificados:

Incidentes Normalmente As vezes Raramente Ataques a rede X Ataques aos Sistemas Corporativos X Equipamentos Obsoletos X Falhas de Configuração de Equipamentos X Falta de energia X Indisponibilidade da Rede Wireless Institucional X Indisponibilidade do Datacenter X Indisponibilidade dos Sistemas Corporativos X Indisponibilidade na rede interna X Indisponibilidade nos Links de Dados dos Câmpus

X

Indisponibilidade Vídeo Conferência X Indisponibilidade/Lentidão no E-mail Institucional

X

Indisponibilidade/Lentidão no Portal Institucional

X

Invasão do ambiente lógico X Lentidão na Internet X Lentidão nos Sistemas X

Perda de Dados e Informações X Problemas no Backup X

Baseado nos levantamentos dos incidentes, a instituição possui um plano de ação para evitar que os riscos identificados possam impactar nos objetivos institucionais estratégicos.

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Para mitigar a ocorrência de riscos, algumas ações foram implantadas e outras estão ainda em fase de planejamento uma vez que dependem de disponibilidade de recursos humanos e financeiros para sua execução.

Riscos Ações Planejadas Ataques a rede • Diagnosticar as causas do problema

• Implantar ferramentas de Monitoramento específicas para controle de acessos externos.

Ataques a Sistemas • Monitoração constante com alertas em caso de anormalidades

• Implantação de auditoria • Ferramentas para controle de acesso

com registro de log Equipamentos Obsoletos • Levantamento do acervo disponível

• Aquisição de novos equipamentos • Política de Atualização do parque

tecnológico da instituição Falta de energia • Aquisição de gerador de energia Indisponibilidade do Datacenter • Diagnosticar as causas do problema

• Monitoramento pró-ativo • Links de Internet redundantes • Implantação de estrutura de energia

redundante • Implantação de segurança física • Estrutura redundante de ativos de rede • Ambiente virtualizado com alta-

disponibilidade dos servidores/serviços disponibilizados

Indisponibilidade dos Sistemas • Diagnosticar as causas do problema • Monitoramento pró-ativo • Manutenção preventiva • Definição de processos formais para

desenvolvimento • Metodologia para implantação dos novos

sistemas/versões no ambiente principal Indisponibilidade na rede interna • Diagnosticar as causas do problema

• Monitoramento pró-ativo • Backup de ativos de rede • Projeto para readequação do projeto

lógico as atuais necessidades Indisponibilidade nos Links de Dados dos Câmpus • Diagnosticar as causas do problema

• Monitoramento pró-ativo • Contrato com SLA • Redimensionamento de necessidades • Estudos para implementação de links de

backup para os Câmpus Invasão do ambiente lógico • Diagnosticar as causas do problema

• Criação de Mecanismos de controle e análise

• Ferramentas de Monitoramento específicas para controle de acessos externos.

• Ferramentas para controle de acesso Invasão ao ambiente físico do Datacenter • Melhoria da infraestrutura física, com

instalação de porta de aço com fechadura biométrica

Lentidão na Internet • Diagnosticar as causas do problema • Monitoramento pró-ativo

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• Gerenciamento e Monitoramento de links de backup

Lentidão nos Sistemas • Diagnosticar as causas do problema • Monitoramento pró-ativo • Mapeamento de rotinas • Planejamento para ativação de sistemas

Perda de Dados e Informações • Diagnosticar as causas do problema • Implantação de Auditorias de acesso e

controle Problemas no Backup • Diagnosticar as causas do problema

• Definição de processos formais • Política de testes para restore do backup • Aquisição de novos equipamentos • Implantação de ambiente de backup

secundário/externo Indisponibilidade da Rede Wireless Institucional • Diagnosticar as causas do problema

• Monitoramento Pró-ativo • Implantação de backup no ambiente de

gerenciamento dos equipamentos • Aquisição de novos equipamentos para

backup • Capacitação da equipe para suporte à

solução

Indisponibilidade/Lentidão no E-mail Institucional

• Diagnosticar as causas do problema • Monitoramento pró-ativo • Criação de Cluster Anti-Spam • Ferramentas para controle de acesso

Indisponibilidade/Lentidão no Portal Institucional

• Diagnosticar as causas do problema • Monitoramento pró-ativo • Ambiente de balanceamento de carga • Ferramentas para controle de acesso

Indisponibilidade Vídeo Conferência • Diagnosticar as causas do problema • Controle/Gerenciamento do Link de

Internet • Monitoramento do desempenho do

equipamento • Capacitação dos envolvidos no processo • Melhoria na qualidade da transmissão

Falhas de Configuração de Equipamentos • Padronização de procedimentos • Metodologia e mapeamento de

atualização de servidores e serviços • Capacitação da equipe • Ferramentas para controle de acesso

11. Proposta Orçamentária

11.1. Proposta de Orçamento para custeio da DIRGTI em 2012

REITORIA/DIRETORIA:

DIRGTI

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ELEMENTO DE DESPESAS DESCRIÇÃO VALOR ESTIMADO

2012

339014 - Diárias - Pessoal Civil Diárias

45.000,00

339030 - Material de Consumo Diversos

10.000,00

339033 - Passagens Passagens

50.000,00

339036 - Serv. P. Física Consultorias / cursos

15.000,00

Link de Comunicação Campi - COPEL

450.533,88

Manutenção Ar Condicionado 10.800,00

Capacitação de servidores (cursos - seminários - Congressos) 30.000,00

Sistema Pergamum 12.000,00

Renovação de licenças - Intreprise Architect - Pl SQL Developer

8.000,00

Aquisição de Softwares 30.000,00

339039 - Serv. P. Juridica

Manutenção de fibras 25.000,00

TOTAL 686.333,88

O presente quadro é uma proposta de orçamento para manter os valores de custeio da DIRGTI, e será tomado por base, a partir de sua disponibilização e efetivos resultados, para a definição dos orçamentos para os próximos anos.

11.2. Investimentos Investimentos necessários para que a área de TI atenda de forma adequada seus

usuários com a disponibilização de serviços e sistemas e mantenha-se atualizada as novas tecnologias.

Projeto Descrição Qtde Valor

unitário Valor Total

Aquisição de servidores (padrão rack 1U) para instalação dos Firewalls 8 7.510,00

60.080,00

Servidores para Desenvolvimento 2 21.500,00 43.000,00 Servidor para Ambiente de Backup 1 55.000.00 55.000.00 Upgrade dos Storages 1 350.400,00 350.400,00 Rack - 42u - PowerEdge 4220 para Ecoville e DataCenter 2 21.800,00 43.600,00

Switchs Core para conexão de rede - Switchs camada 3 (8 de 24 portas) 8 0 158.838,32

Nobreak de 220v para o novo storage 2 3.458,00 6.916,00 Library - Backup (com um robô e 30 fitas 800/1.6 TB) 1 55.000,00 55.000,00

Gerador de 170 KVA para suprir o Data Center em caso de falta de energia 1 130.000,00 130.000,00

Atualização do Datacenter

Appliance de Monitoramento de energia no Datacenter 2 4.000,00 8.000,00

Segurança com porta de aço e biometria 1 5.000,00 5.000,00 Reforma Datacenter

Reitoria e Ecoville Construção de paredes, porta e fechadura biométrica

1 17.000,00 17.000,00

Estruturação e Estruturação da Rede da Reitoria 1 300.000,00 300.000,00

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação

Plano Diretor de Tecnologia da Informação

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Substituição dos Switchs da camada de acesso - Reitoria 45 3.200,00 144.000,00

Link de Redundância para Ecoville parceria com RNP e Prefeitura 100.000,00 100.000,00

Equipamento Certificador de Redes Metálicas

1 27.500,00 27.500,00

manutenção da Rede Lógica

Módulo para Equipamento Certificador de Redes Metálicas e Ópticas 1 30.000,00 30.000,00

Equipamentos para expansão da VideoConferência 0 205.000,00

Projetos de Comunicação via rede Equipamentos para expansão da rede

Wireless Institucional 0 700.000.00

Licença – Spam Firewall 24.900,00 24.900,00 Licença – Citrix 10.378,80 10.378,80

Renovação de Contratos e Licenças

Licenças Oracle – Upgrade 191.000,00 191.000,00 Aquisição de Licenças Licença – Citrix – Nuvem Privada 25.000.00 25.000.00 Aquisição de Softwares Implementação de Cluster – AntiSpam 45.000,00 45.000,00

TOTAL 1.427.646,8 2.735.613,12

12. Conclusão

A elaboração deste PDTI possibilitou, num primeiro momento, uma análise da utilização da Tecnologia da Informação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em que foram identificadas as fortalezas, fraquezas, problemas, gargalos e principalmente as necessidades.

Na área de desenvolvimento de sistemas o aspecto fundamental levantado foi o domínio de nossos Analistas e Técnicos em TI dos sistemas legados, com a implantação de processos de reestruturação de suas arquiteturas, unificação de sistemas e integração de dados, o que está propiciando uma maior agilidade nos procedimentos de manutenção evolutiva e no desenvolvimento de novas aplicações.

Foram levantados, também, os efeitos da reestruturação da área de infraestrutura para fazer frente às novas necessidades da UTFPR, considerando-se a necessidade de atendimento dos 12 Câmpus e consequentemente o aumento de usuários dos recursos de tecnologia da informação, sem perda da qualidade dos serviços.

Com o diagnóstico da situação, numa segunda fase, foi possível promover o alinhamento entre a TI e os objetivos e as diretrizes estratégicas definidas no Plano Diretor da Institucional da UTFPR, o que permite estabelecer prioridades e níveis de atuação, subsídios básicos para elaboração dos planejamentos anuais da área.

Relativo às necessidades, este documento torna evidente que é de fundamental importância a alocação de mais profissionais de TI, Analistas e Técnicos em TI para que possamos dar continuidade e atendimento às crescentes demandas por desenvolvimento de sistemas e disponibilização de novos serviços a comunidade. Outro ponto a ser destacado, é a necessidade de investimento que a área de TI exige para, além de atender adequadamente seus usuários, possa estar em consonância a novas tecnologias impostas pela sociedade da informação.

Finalmente, o ponto de maior relevância apontado neste documento, é o papel

fundamental que a Tecnologia da Informação exerce dentro da instituição e se consolida a importância estratégica dessa área no planejamento e na implantação

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Plano Diretor de Tecnologia da Informação

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das diretrizes organizacionais. Neste sentido, o PDTI tem como propósito orientar o planejamento e a execução das ações de TI na UTFPR, tornar-se instrumento essencial para orientar ações e decisões sobre tecnologia de informação. Assim, fazer o melhor uso da TI e ampliar a efetividade dessa área tem sido um dos grandes desafios aos quais se propôs a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação da UTFPR.