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GLAYSON ARCANJONatural de Belo Horizonte / MG, 1975.

Seu trabalho visual permeia situações e estruturas transitórias se desenvolvendo entre espaços de galeria e museus e espaços não institucionais da cidade. Seu processo se desenvolve principalmente pelas linguagens do desenho, da fotografia, da intervenção e do vídeo.

Possui trabalhos no acervo do Centro Cultura da UFG (Entreriscos, 2008) e do MARGS - Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Poemas para Mar, 2006-2012).

Doutorando do curso de pós-graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UNICAMP. Mestre em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG (2008) e graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia UFU (2006. Professor assistente no curso de Artes da Faculdade de Artes Visuais da FAV - UFG (Goiás)

Em 2013 participou de residência no projeto “Topografia Aérea: uma fabula entre poleiros e artistas” pela Rede Nacional FUNARTE, que contou com exposições no EXA (Belo Horizonte), Catedral das Artes (Goiania), Galeria da UFBA (Salvador), e centro de Cultira e Arte da UFS (Aracaju). Foi artista-curador da exposição coletiva “Diálogo Desenho” no Museu Universitário de Arte de Uberlândia - MUnA (Uberlândia) e no MAC (Jataí), 2013.

CASA DE AREIAIntervenção realizada na praia Cabeçudas em Itajai - SC. Salão Nacional de Arte de Itajaí. 2013

S/Título. Desenhos das séries: Antes que apague , Assim que exista, Ainda que vivencie. 42x56 cm.2014

CAMPO LIMPO CAMPO SUJOImpressão sobre papel.42x56cm2013

CAMPO LIMPO CAMPO SUJO IIImpressão sobre papel fotográfico.80x60cm2013

TIJOLOS IIImpressão sobre papel.40x90cm.2013

TIJOLOS IIImpressão sobre papel.30x120cm. 2013

TIJOLOS IIImpressão sobre papel.140x120cm2013

TIJOLOSImpressão sobre papel.40x120cm2012

LEMBRAR PARA ESQUECERVídeo. 5´22´´. 2012Políptico, impressão sobre papel. 2013

LUGAR DE PASSAGEM (Memorial da América Latina)Cal sobre chão. Formas de letras.2013

LUGAR DE PASSAGEM (Memorial da América Latina)Cal sobre chão. Formas de letras.2013

CADERNO EM RUÍNAgrafite sobre caderno encontrado em casa em demolição.44x68cm. 2006-2014.

CADERNO EM RUÍNAgrafite sobre caderno encontrado em casa em demolição (Detalhe e capa)44x68cm2006-2014.

DESENHO EM DEMOLIÇÃOIntervenções em cômodos de casa em desmanche. 2006

DESENHO EM DEMOLIÇÃOIntervenções em comodos de casa em desmanche. (Impressão fotográfica)60x80cm. 2006.

DESENHO EM DEMOLIÇÃOIntervenções em comodos de casa em desmanche. (Impressão fotográfica)60x80cm. 2006.

DESENHO EM DEMOLIÇÃOIntervenções em comodos de casa em desmanche. (Impressão fotográfica)60x80cm. 2006.

PEDRAS (da série DESENHO EM DEMOLIÇÃO)Pedaços de pedras e Tijolos recolhidos de cômodos de casa em desmanche. 2006.

S/ TÍTULO (DA SÉRIE DESENHO EM DEMOLIÇÃO)grafite sobre papel Fabriano.150x120cm. 2006-2013.

S/ TÍTULO (DA SÉRIE DESENHO EM DEMOLIÇÃO)grafite sobre papel Fabriano.150x120cm. 2006-2013.

S/ TÍTULO (série de 16 fotografias)Raspagem sobre papel fotográfico.10x15cm (cada).2010-2012.

S/ TÍTULO (série de 14 fotografias)Raspagem e fita auto-adesiva sobre papel fotográfico.30x40cm (cada)2012.

S/ TÍTULO (série de 16 fotografias)Raspagem sobre papel fotográfico.10x15cm (cada)2011.

ENTRERISCOSGrafite s/ papel manteiga (18 rolos).100x75 cada rolo2008-2010.

ENTRERISCOSGrafite s/ papel manteiga (18 rolos).100x75 cada rolo2008-2010.

DESENHO NA ESPERASite-Specific, Galeria Ido Finotti, Uberlândia.Adesivo e grafite s/ porta e parede. 2008

DESENHO NA ESPERASite-Specific, Galeria Ido Finotti, Uberlândia.Adesivo e grafite s/ porta e parede. 2008

POEMAS PARA MARIntervenções em orla da praia de Marataízes - ES2006-2010.

POEMAS PARA MARIntervenções em orla da praia de Marataízes - ES2006-2010.

RUÍNAS CIRCULARES (Instalação SESC Pompeia)Granitina.Dimensões variáveis2010.

TEXTOS CURTOS SOBRE OS TRABALHOS

CASA DE AREIA

"Casas de areia" parte das concepções da casa, do habitar e do construir para dar forma a cerca de 80 pequenas casas, em tamanhos variados de aproximadamente 30, 25 e 15 cm. O processo de inserção das casas na orla se dá com a utilização da própria areia com auxílio de fôrmas de ferro. Durante um dia o artista organizou as casas em um espaço-trajeto na orla e ficaram durante todo o dia "à espera" das ondas, dos banhistas, de animais, dos ventos. A proposta foi realizada durante o 13 SNAI - Salão Nacional de Artes de Itajaí na orla da praia de Cabeçudas em Itajai -SC, nos dias 13 e 14 de novembro de 2013.

ANTES QUE APAGUE , ASSIM QUE EXISTA, AINDA QUE VIVENCIE

Série de desenhos em torno de questões como o apagamento e a impermanência. Nos apresentam espaços de casas ou o que sobraram delas; os restos de um existir. Ao utilizar-se de papel carbono para mediar o contato do artista com o papel, os trabalhos possam evidenciar a condição de um desenho em progressivo desmanchar/borrar , já que o artista se recusa a fixa-los posteriormente, deixando-os em um tempo de sucessivo apagar e reforncando sua condição limite entre o existir, o permanecer e o desaparecer; condição percebida tambem nas casas demolidas.

“Com esta série pretendo reaproximar, reconectar e reconfigurar processos anteriores e que envolviam relações entre corpo/desenho/espaço em experimentações visuais surgidas durante a ocupação de casas prestes a serem demolidas. Habitar transitoriamente as casas em demolição possibilitou-me (e ainda possibilita), reorganizar um determinado espaço e tempo, pois as casas possuiram uma existência material; um organização enquanto uma estrutura habitacional e uma localização física”.

Série de 12 desenhos. 2014. Carbono sobre papel. 45x65cm.

CAMPO LIMPO CAMPO SUJOTrabalho realizado em 2013, em parceria com Filipe Brito, durante a residência “Topografia aérea: uma fábula sobre poleiros e artista”, realizada na fazenda

Fortaleza em Cumari - GO, entre março e abril de 2013.

Impressão em papel algodão. 40x50 cm. 2013.

TIJOLOS IAções de construir e demolir. Realizado em casa em desmanche na cidade de Goiânia, em outubro 2013.

TIJOLOS IIAções de construir e demolir.

Still de vídeo montados lado a lado. Impressão sobre papel. Goiânia, 2012. 60x120 cm.

LEMBRAR PARA ESQUECER

Com “Lembrar para esquecer” são criadas paisagens topográficas vistas pela janela do apartamento, paisagens estas que agora estão capturadas e achatadas pelo visor e memória da câmera filmadora. Ao assistirmos o vídeo podemos reconfigurá-lo toda vez que percebemos um carro, uma moto ou um ônibus coletivo que se sobrepõe às matérias das letras, se misturando ou mesmo se desmanchando nos limites do plano de enquadramento da câmera.A ação foi realizada no dia 01 de julho 2012 na avenida Tocantins, região central de Goiânia.Os registros foram feitos do 12º andar do edifício São Francisco, pela janela do apartamento de Dona edilamar, moradora do edifício. Por se tratar de uma ação que necessitava do auxílio de outras pessoas foi fundamental a ajuda e participação de Kárita Gonzaga e Odinaldo Costa que fizeram a captação das imagens fotográficas e em vídeo; Wolney Fernandes e Pedro Paulo Rodrigues que auxiliaram na construção das letras e de Dona Geralda.

TEXTOS CURTOS SOBRE OS TRABALHOS

LUGAR PASSAGEM

Lugar passagem é um intervenção realizada no Memorial da America Latina, 05 de outubro de 2013, na Residência Artística/Ocupação Marta Traba 15/30.Cartografias Artísticas Contemporâneas A proposta inicial tentou lidar com duas questões inicialmente observadas durante um dia de caminhadas no local e arredores: As relações com o estrangeiro: O memorial da America Latina, os artistas ocupantes que vem de outros bairros-cidades-estados, nossa condição de ao realizar uma ocupação necessitarmos nos abrirmos para o que ainda não está internalizado; A proximidade do Memorial com o terminal Barra-funda: Terminal como lugar de trânsito de pessoas que não necessariamente se dão conta da proximidade com o Memorial da America Latina; as duas questões podem se conectar ao pensarmos que o Memorial da America Latina e o Terminal são lugares que, respectivamente, recebem diariamente milhares de moradores vindos de outros locais e uma das portas de entrada-saída de São Paulo.

CADERNO EM RUÍNAS

Caderno de atas de capa preta, com 80 folhas amareladas pelo tempo; foi encontrado em 2006 em uma casa em desmanche que ocupei, na época à rua Califórnia, em Belo Horizonte -MG. Os desenhos foram iniciados em 2012 e estão em processo ainda hoje.Caderno de Desenho/Sem título. 2006-2012. 44x34cm.

DESENHO EM DEMOLIÇÃO

A proposta parte da ocupação de uma casa em estado de demolição. Durante 06 dias ocupei a casa e em seus cômodos realizei desenhos e outras ações. Realizado em junho de 2007, porém as produções envolvendo a casa, o desenho e a ocupação dos espaços em demolição estão em processo e continuam sendo realizadas. Entre 2007 e 2013, foram feitas ocupações na cidade do Prata, em Uberlândia e em Goiânia. Parte deste trabalho esteve presente no Salão de Artes de Ribeirão Preto SARP 2011 e no 1º Premio de Arte Contemporânea de Londrina (recebendo menção honrosa). Outra parte deste material ainda é inédito, não tendo sido mostrado em salões ou exposições.

ENTRERISCOS (Texto Camila Moreira)

Uma linha é um tempo abstrato, contraído e sugestionado em suas marcações de início e fim. Um desenho é um conjunto de abstrações, uma representação do tempo real. O ato de desenhar precisou de percorrer um grande percurso da história da arte para adquirir autonomia e identidades. Linhas, massas, cores, cheios e vazios. Tempo apreendido, desejado, intuído. A coisa em si, no espírito e na delícia de preencher ou esvaziar de si. As obras desenhos de Glayson Arcanjo são cheias de movimentos. Tempo real congelado. Experiência sentida e transmitida. Linhas trêmulas, continência. Doçura gráfica. Tempo conhecido e esperado. Vazios que preenchem nossos vazios. As obras falam, seja pela linguagem, ou pelo visual. Sempre ouvimos seus gemidos e suspiros respirantes. O artista propõe uma construção do expectador em ritmo, tempo, e em vibrações. Respira-se com a obra. Diafragma aberto e fechado. Uma cicatriz.

Grafite s/ papel manteiga (18 rolos). 100x75 cada rolo 2008-2010.

POEMAS PARA MAR

Desde 2006 venho realizando experimentações visuais nas praias da cidade de Marataízes - ES. A proposta é deixar palavras escritas-esculpidas na areia que são levadas ou modificadas por outros corpos (água do mar, vento, pessoas), que depois são fotografadas. Parte do material foi apresentado em dezembro 2010 na exposição intitulada "Litorâneas", na Galeria Ido Finotti - Uberlândia.

RUÍNAS CIRCULARES

Conjunto de letras de areia que são dispostas circularmente uma após outra no chão. A areia, com o passar do tempo, ativa momentos onde suas estruturas e formas tendem a se desmancharem com pequenas intempéries como o vento, um sopro ou uma curiosidade a mais. Neste chão, agora um lugar propício a ruir, surgem outras situações mais precárias e menos legíveis, repletas de resíduos e restos do círculo inicial e não menos instigante à outras leituras.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

LITORÂNEAS. Galeria de Arte Ido Finoti. Uberlândia. 2010.A(I)NDA DESENHO. Galeria de Artes da FAV. Universidade Federal da UFG. 2008.A(I)NDA DESENHO. Sala de Pesquisas Visuais. Museu Universitário de Arte. MUnA. 2006.ENTRERISCOS. Galeria de Arte Ido Finoti. Uberlândia. 2004

CURADORIAS

DIÁLOGO DESENHO. Coletiva. MunA, Uberlândia. 2013DIÁLOGO DESENHO. Coletiva. MAC Jataí - GO. 2013CONGADAS DESENHANTES. MunA, Uberlândia. 2008

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

2013CASA DE AREIA 13º Salão Nacional de Artes de Itajaí. Itajai - Santa Catarina. Curadoria Josué Mattos.CAMPO LIMPO CAMPO SUJO (e outros). Topografias Aereas. Participação em residência artistica de projeto da Rede Nacional FUNARTE. março-dez 2013. Goiania, Salvador, Belo Horizonte, Aracaju.LUGAR PASSAGEM. Exposição Coletiva Marta Traba 15-30. Galeria Marta Traba. Memorial da América Latina. SP. Curadoria Lilian Amaral.

2012EM DEMOLICAO. 6B Desenho Contemporâneo Brasileiro. Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro. Curadoria Mauro CADERNO EM RUÍNAS. 9º Salão de Artes do SESC Amapá. Macapá AM. Nov 2012 XXI Bienal do RECONCAVO. Artista Selecionado. São Felix, BA Centro Cultural Dannemann. LEMBRAR PARA ESQUECER. A Cidade é o Lugar. Artista convidado. Museu de Arte Contemporanea MAC Goiás. Goiania. Curadoria Divino Sobral.S/TÍTULO (Fotografias). Não é Banal: sobre o desenho e a vida que se tem, que se leva, que se vive. Casa de Cultura UEL. Londrina. Curadoria Elke Coelho e Danillo Villa.

2011DESENHO EM DEMOLIÇÃO. 1º Prêmio Arte Contemporanea de Londrina. (Menção honrosa).RUÍNAS CIRCULARES. 43 º Salão de Arte Contemporanea de Piracicaba. Pinacoteca Municipal Miguel Dutra. Piracicaba. DESENHO EM DEMOLIÇÃO. 36º SARP- Salão de Arte Contemporanea de Ribeirão Preto. MARP - Ribeirão Preto.

2010PAISAGEM CIDADE PALAVRA CONCRETO CAMINHO PASSAGEM. Prêmio Projeto Arte Urbana Móvel 2010. Praça Tubal Vivlela, Uberlândia. CÍRCULO DE AREIA. X Mostra SESC de Artes. Artista convidado. Instalação Circulo de Areia. SESC Pompéia.DESENHO EM DEMOLIÇÃO. Figura e Cidade Coletiva do LINHA (UFMG). Casa do Lago, UNICAMP, Campinas SP. Maio. Curadoria Maria do Ceu Diel.PALAVRAS PARA MAR. Experiências em Campo Cerrado. Galeria da Faculdade Santa Marcelina. São Paulo SP. ENTRERISCOS. 35º SARP - Salão de Arte Contemporanea de Ribeirão Preto. Museu de Arte de Ribeirão Preto.

CURRÍCULO RESUMIDO

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CONTATOwww.glaysonarcanjo.blogspot.comglaysonarcanjo@hotmail.com(62) 8130-32922