pratica-n1 - Circuitos Eletricos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Prática de Circuitos Eletricos

Citation preview

  • UNIVERSIDADE DA INTEGRAO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA

    CENTRO DE TECNOLOGIAS E DESENVOLVIMENTO SUTENTVEL

    ENGENHARIA DE ENERGIAS

    CIRCUITOS ELTRICOS

    ANTONIO HERBESON JORGE BRANDO

    CHALES ALVES MONTEIRO

    JORGE VLEBERTON BESSA DE ANRADE

    MARIA RAFAELE C.FEITOSA

    1 PRATICA TENSO, CORRENTE, RESISTNCIA E LEI DE OHM

    18 de JULHO de 2014

    ACARAPE CE

  • 2

    ANTONIO HERBESON JORGE BRANDO

    CHALES ALVES MONTEIRO

    JORGE VLEBERTON BESSA DE ANRADE

    MARIA RAFAELE C.FEITOSA

    1 PRATICA TENSO, CORRENTE, RESISTNCIA E LEI DE OHM

    Relatrio referente a aula pratica

    realizado no dia 11 de julho de 2014 na

    UFC Fortaleza, da disciplina de Circuitos

    Eltricos do curso de Engenharia de

    Energias da Universidade da Integrao

    Internacional da Lusofonia Afro-

    Brasileira.

    Orientador: Prof. Juan Alvarado

    Alccer.

    18 de JULHO de 2014

    ACARAPE CE

  • 3

    SUMRIO

    1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 4

    2 INTRODUO .................................................................................................... 4

    3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................................................... 7

    4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................... 8

    5 CONCLUSES .................................................................................................. 12

    REFERNCIAS ............................................................................................................ 12

  • 4

    1. OBJETIVOS

    Ler o valor nominal dos resistores por meio dos cdigo de cores Medir a

    variao da resistncia no potencimetro

    Verificar, experimentalmente, as caractersticas de uma lmpada

    (resistncia no-hmica) traando sua curva V versus I.

    Determinar a resistncia eltrica atravs dos valores de tenso e corrente.

    Verificar a Lei de Ohm.

    2. INTRODUO

    O fundamento deste relatrio se baseia na observao dos resistores, a

    sua composio e o seu comportamento em vrias situaes. Com o uso de

    equipamentos apropriados que nos permitem fazer as medidas de forma correta,

    onde observaremos o comportamento para cada resistor quando inserido nele

    uma diferena de potencial, ou seja, uma corrente eltrica na qual foi inserida no

    sistema.

    A corrente eltrica pode ser expressa pelo fluxo de eltrons que rodeia

    por um condutor quando entre suas extremidades houver uma diferena de

    potencial. Exatamente esta diferena de potencial que denominamos por

    tenso (V), que por meio desta variao da tenso aplicada ao sistema que

    observamos o funcionamento do resistor.

    Os Resistores podem ser denominados como componentes que tm por

    finalidade oferecer uma oposio da passagem de corrente eltrica, atravs de

    seu material. A essa obstinao damos o nome de resistncia eltrica, que

    possui como unidade (ohm). Os resistores acarretam uma queda de tenso, e a

    corrente que entra no terminal ser a mesma que sai pelo outro terminal, nica

    ocasio que ir ocorrer uma queda de tenso, isto nos permitir utilizar os

    resistores para controlar a corrente eltrica sobre os componentes esperados.

    Os resistores se dividem em dois grupos fundamentais, so eles:

    Resistores Lineares (hmicos): Estes resistores tm caractersticas

    que seguem a lei de Ohm, ou seja, eles mantem um valor constante de

  • 5

    resistncia, sem haver interferncia de outros fatores como: Corrente, Tenso

    ou at mesmo a temperatura.

    Resistor hmico exibe resistncia constante e temperatura

    constante, na qual o valor de sua resistncia eltrica e de sua temperatura no

    varia em funo da corrente eltrica que circula por ele. nestes resistores em

    que diferena de potencial (ddp), (V) aplicado proporcional a corrente eltrica

    (I) so chamados resistores hmicos, para eles a relao entre ddp e corrente

    constante e denominada de resistncia eltrica (R). Em termos matemticos: V

    = R x I.

    Resistores no-lineares (no-hmicos): um condutor que

    apresenta resistncia passagem da corrente eltrica, gerando liberao de

    energia em forma de calor. Os no-hmicos possuem uma peculiaridade: os

    valores de corrente no so proporcionais aos valores de DDP que aplicada

    aos seus terminais como os resistores hmicos, de tal maneira que quando

    representada num grfico, resultar numa curva.

  • 6

    Para identificar o valor do resistor e sua tolerncia, temos a seguinte

    tabela de cores:

    Tabela de cdigo de cores - Resistor

    Lei de Ohm

    George Simon Ohm (1857-1854), fisco alemo, popular por encontrar

    a relao entre corrente e tenso para um resistor, a qual admitida como lei de

    Ohm. Isto ,

    ou

    onde:

    a diferena de potencial eltrico (ou tenso, ou ddp) medida

    em volt (V);

    a intensidade da corrente eltrica medida em ampre (A);

  • 7

    a resistncia eltrica medida em ohm ().

    A lei de Ohm assegura que a tenso V sobre um resistor

    visivelmente proporcional a corrente I que flui atravs do resistor.

    Ohm determina a constante de proporcionalidade para um resistor

    como sendo a resistncia R. (A resistncia R uma propriedade de um material

    que pode mudar se as condies internas e externas de um elemento so

    alteradas, exemplo, se h mudanas na temperatura). Ento temos a equao

    que torna em forma matemtica para a lei de Ohm, notando que a tenso V

    medida em volts, a corrente I em amprs, e a resistncia R em Ohms.

    Para aplicar a lei de Ohm, deve-se se atentar o sentido da corrente

    e na polaridade da tenso. O sentido da corrente I e a polaridade da tenso V

    deve estar em conformidade com a conveno, implicando que a corrente flui

    maior potencial para menor potencial, afim de que V=IR, porem se a corrente

    fluir do menor para o maior teremos V=-IR.

    3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    Protoboard;

    Multmetro digital;

    Resistores: 69, 390, 1K, 1,5K, 2,2K, 2,7K, 82K, 560K;

    Lmpada de tungstnio. (12V / 20W);

    Fonte varivel de tenso contnua;

    Cabos de conexo.

  • 8

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    Para esta pratica utilizou-se alguns componentes e equipamentos,

    como: resistores, multmetro na funo de ampermetro e voltmetro, protoboard,

    fonte de corrente continua (DC) e uma lmpada de tungstnio. De incio foi

    mensurado os valores para cada resistor presente na bancada e preenchido a

    tabela abaixo.

    Valor nominal (ohms) Tolerncia (%) Valor medido (ohms) Erro percentual (%)

    68 5% 67,85 0,221

    390 5% 390 0,000

    2200 5% 2198 0,091

    82000 10% 81980 0,024

    560000 10% 560000 0,000

    Como pode-se observar, o erro percentual da tabela acima, calculado para cada

    resistor, encontra-se dentro da tolerncia estabelecida pela fabricante.

    Com base no circuito da figura 4-a, preencheu-se as tabelas 4-a, 4-b e

    em seguida plotou-se um grfico de tenso (V) versus corrente (I) para cada

    resistor apresentado.

    Resistor = 1,5K

    Tabela 4-a

    Vs Tenso no voltmetro Corrente no ampermetro

    0 v 0 0

    2 v 1,94 1,2 mA

    4 v 4 2,6 mA

    6 v 5,99 4 mA

    Figura 4-a Ilustrao do Circuito

  • 9

    Resistor = 2,7K

    Tabela 4-b

    Vs Tenso no voltmetro Corrente no ampermetro

    0 v 0 0

    2 v 1,94 0,7 mA

    4 v 4 1,5 mA

    6 v 5,98 2,3 mA

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5

    Ten

    so

    (V

    )

    Corrente (mA)

    Tenso (V) x Corrente (mA)

    Corrente no ampermetro

    Corrente nominal

    Grfico 4-b Tenso (V) versus Corrente (mA)

    00,5

    11,5

    22,5

    33,5

    44,5

    0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5

    Ten

    so

    (V

    )

    Corrente (mA)

    Tenso (V) x Corrente (mA)

    Corrente no ampermetro

    Corrente nominal

    Grfico 4-a Tenso (V) versus Corrente (mA)

  • 10

    Para segunda parte deste experimento, montou-se o circuito como ilustra a figura

    4-b.

    Com base no circuito da figura 4-b, preencheu-se a tabela 4-c e plotou-

    se um grfico da tenso versus corrente da lmpada de tungstnio.

    Tabela 4-c

    Vs Tenso no voltmetro Corrente no ampermetro

    5 v 5 0,25 A

    10 v 10 0,35 A

    15 v 15 0,44 A

    20 v 20 0,52 A

    25 v 24,5 0,58 A

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    0 1 2 3

    Ten

    so

    (V

    )

    Corrente (A)

    Tenso (V) x Corrente (A)

    Corrente Nominal

    Corrente no Amperimetro

    Figura 4-b Ilustrao do circuito

  • 11

    Analisando o grfico acima, observou-se que a corrente nominal (linha

    azul do grfico) cresce de forma linear, isto acontece, devido a potncia

    desprezada do resistor e da lmpada nos clculos. Ou seja, considerou-se a

    lmpada com uma resistncia hmica.

    Analisando agora a corrente no ampermetro (linha laranja do grfico),

    observa-se que o mesmo no cresce de forma linear, isto porque a lmpada no

    um componente hmico. De forma mais tcnica, podemos afirmar que a

    corrente no ampermetro, no cresce de forma linear, devido a potncia

    dissipada na lmpada, mudar para cada tenso aplicada, ou seja, o valor

    resistivo da lmpada de tungstnio, muda a cada da tenso aplicada. Para

    entender melhor o que acontece com a lmpada de tungstnio a cada tenso

    aplicada, plotou-se um grfico, como mostrado logo abaixo.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    0 5 10 15 20

    Tens

    o (

    V)

    Potncia (W)

    Potncia Dissipada (Lmpada)

    Potncia Dissipada

    (Lmpada)

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    0 10 20 30 40 50

    Ten

    so

    (V

    )

    Resistncia (Ohms)

    Resistncia (Lmpada)

    Resistncia (Lmpada)

  • 12

    5. CONCLUSES

    Com a realizao da presente prtica foi possvel verificar a linearidade

    existente, na teoria, entre corrente e tenso em uma resistncia.

    Dessa forma conclui-se ento que todos os objetivos propostos

    inicialmente foram alcanados, no descartando as incertezas, erros de leitura e

    dos instrumentos, utilizados no laboratrio, porem observou se que os valores

    de resistncia, tenso e corrente foram semelhantes aos valores calculados

    teoricamente.

    REFERENCIAS

    BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrnicos e teoria

    de circuitos. 8. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

    EDUCAO. FSICA. Resistores e lei de Ohm. Disponvel em:

    . Acesso em 16 jul. 2014.

    HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de Fsica 3. Rio de Janeiro: LTC,

    1991.

    HENRIQUE OLIVEIRA. Professor de fsica explica a Lei de Ohm. Disponvel em:

    . Acesso em: 15 jul. 2014.

    UOL EDUCAO. Leis de Ohm: Resistncia eltrica, resistividade e leis de Ohm

    Disponvel em: . Acesso em:

    16 jul. 2014.