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PROCEDIMENTO DOS CRIMES DE DROGASMarta Saad13.05.2011
Plano da aula Prisão e liberdade na Lei de Drogas
Apreensão, arrecadação e destinação de bens do acusado
Prisão e liberdade Art. 44, Lei 11.343/06
Crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, 34 a 37 são insuscetíveis de Sursis Graça Indulto Anistia Liberdade provisória
Livramento condicional após cumprimento de 2/3 da pena, vedada concessão a reincidente específico
Art. 59: prisão para apelar
Prisão e liberdade Fiança e liberdade provisória
Art. 5º, XLIII, CR e art. 5º, LXVI, CR Lei 8.072/90 Lei 11.343/2006 Lei 11.464/2007
Crimes hediondos, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins são insuscetíveis de
Anistia, graça, indulto Fiança
Prisão e liberdade Crimes hediondos e liberdade
Constituição da República Art. 5º,
Inc. XLIII. A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
Inc. LXVI. Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.
Prisão e liberdade Lei dos crimes hediondos
Lei 8.072/90 (redação original) Art. 2º. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
II - fiança e liberdade provisória
Lei 8.072/90 (com a redação dada pela Lei 11.464/2007) Art. 2º. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
II - fiança
Prisão e liberdade Vedação de liberdade provisória
Lei 8.072/90 (Crimes hediondos) proibia, na redação original, concessão de liberdade provisória a crimes hediondos e equiparados
Tráfico sempre foi considerado delito equiparado a hediondo
Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas) repetiu a proibição Lei 11.464/2007 suprimiu proibição de liberdade
provisória nos crimes hediondos e equiparados Conflito aparente de normas ou conflito de leis no tempo Vige lei posterior ou a especial? Discussão constitucional sobre o tema
Prisão e liberdade Relação entre liberdade provisória e fiança
O que a Constituição da República veda, para os crimes hediondos e a eles equiparados, é a concessão de fiança (art. 5º, inc. XLIII – crimes inafiançáveis).
A inafiançabilidade não significa, hoje, no nosso sistema, que a liberdade provisória seja vedada. O que se veda é a fiança, um dos vínculos possíveis da liberdade provisória.
Existe liberdade provisória sem fiança, como a própria CR reconhece (art. 5º, inc. LXVI).
E, ainda, para manter alguém preso, antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, é preciso verificar a cautelaridade da prisão (art. 312 do CPP).
Prisão e liberdade Posições antagônicas:
ADI 3112-1: STF julgou inconstitucional o art. 21 do Estatuto do Desarmamento, que previa: Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são
insuscetíveis de liberdade provisória. O STF decidiu que “não se admite prisão ex lege,
automática, sem motivação“. Drogas: há quem entenda que permanece em vigor a
vedação da liberdade provisória do art. 44 da Lei 11.343/2006, porque, vedada a liberdade provisória com fiança, com maior razão seria inviável a liberação nos demais casos, porque os crimes afiançáveis seriam menos graves.
Prisão e liberdade Prisão para apelar
Art. 594, CPP O réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, ou
prestar fiança, salvo se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na sentença condenatória, ou condenado por crime de que se livre solto.
Revogado pela Lei 11.719/2008 Lei 11.343/2006
Réu condenado por tráfico não poderá apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e de bens antecedentes, assim reconhecido na sentença condenatória
Apreensão, arrecadação e destinação de bens do acusado
Apreensão e outras medidas assecuratórias, nos termos dos arts. 125 a 144 do CPP (art. 60, Lei 11.343/2006)
Suspensão da medida Contraditório (art. 60, caput, Lei
11.343/2006) Inversão do ônus da prova?
Apreensão, arrecadação e destinação de bens do acusado
Utilização dos bens por órgãos e entidades (art. 61, Lei 11.343/2006) ou pela polícia judiciária (art. 62, Lei 11.343/2006)
Apreensão de numerário (art. 62, Lei 11.343/2006)
Apreensão, arrecadação e destinação de bens do acusado
Venda antecipada de bens, depois de iniciada ação penal (art. 62, § 4º, Lei 11.343/2006) Nexo de instrumentalidade entre delito e objetos Risco de perda de valor econômico pelo decurso do
tempo Avaliação dos bens Intimação do acusado Recursos com efeito devolutivo Perdimento será decidido na sentença de mérito
Alienação de bens perdidos compete à SENAD