Projecto Educativo - Creche 2013 - 2016

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    CRECHE E JARDIM INFANTIL

    O CARACOL

    PROJETO

    EDUCATIVOCRECHE

    Trinio 2013/2016

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    ndice:

    Introduo 31 - Caracterizao da Instituio 4

    1.1 - Histria da Instituio 4

    1.2 - Enquadramento Legal 5

    2 - Caracterizao Contextual 12

    2.1 - Denominao da Instituio 11

    2.2 - Morada 11

    2.3 - Valncias 11

    2.4 - Edifcios 11

    2.5 - Recursos Humanos 12

    2.6 - Caracterizao da Zona Geogrfica 12

    2.7 - Insero na Comunidade 13

    2.8 - Caracterizao dos Utentes 14

    2.9 - Horrio de Funcionamento 16

    3 - Objetivos Gerais 16

    3.1 - mbito Pedaggico 16

    3.2 - mbito Institucional 17

    3.3 - mbito Financeiro 18

    4 - Estratgias de Desenvolvimento 18

    4.1 - Breve Introduo ao Projeto Pedaggico 184.2 - Regulamento Interno 19

    5 - Determinao da Estrutura Organizacional e Funcional 19

    5.1 - Estrutura Organizacional Global 20

    Anexos

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    INTRODUO

    O Projeto Educativo um documento que consagra a orientao educativa daescola, elaborado e aprovado pelos seus rgos de administrao e gesto

    para um horizonte de trs anos, no qual se explicitam os princpios, os valores,as metas e as estratgias segundo as quais a escola se prope a cumprir a suafuno educativa (in Dec-Lei 115-A/98, art. 3)

    Este projeto um documento que caracteriza a nossa instituio e diz respeito sua organizao, implicando todos os intervenientes, que direta ouindiretamente, tm a ver com a educao das crianas num determinadocontexto organizacional: os profissionais de educao, os pais, as instituies eservios da comunidade que podem contribuir para a sua concretizao.

    O Projeto Educativo constitui o principal instrumento na definio da filosofiaeducativa e est associado a um plano especfico de ao educativa (ProjetoPedaggico) que deve ser baseado na realidade, mas contendo um conjuntode aspiraes que possibilitam a realizao dos seus ideais.

    Para uma viso mais completa sobre esta organizao indispensvel terigualmente presentes outros quatro documentos:

    Projeto Pedaggico Projeto Curricular de sala

    Projeto Socioeducativo - Componente de Apoio Famlia Regulamento Interno

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    1 - CARACTERIZAO DA INSTITUIO

    1.1 - Histria da Instituio

    Nos finais do ano de 1974, um grupo de moradores do Bairro Econmico deQueluz, mais conhecido como Bairro das Vivendas e situado junto aos terrenosconfinantes com o Palcio Nacional de Queluz, instigado pelo que aconteciapor todo o Pas, constitui-se como Comisso de moradores. Foi junto Comisso Administrativa da Junta de Freguesia de Queluz que pediram ajudapara resolverem os problemas existentes no Bairro, e entre eles, o que mais senotava era a falta de uma Creche Jardim de Infncia, com a finalidade deacolher as crianas que ficavam em casa, quando os seus pais iam para otrabalho.

    Entretanto houve autorizao para o uso precrio de uma vivenda vaga o quefez fixar ali a sede da Comisso de Moradores e a Creche.

    Assim, iniciaram-se consultas s autoridades respetivas e em 26 de janeiro de1975 o projeto comeou com oito crianas utentes e com a ajuda de trsvoluntrias e alguns elementos da Comisso de moradores. Foi assim quesurgiu esta Instituio, denominada Caracol.

    Posteriormente, houve acordos com a Segurana Social para obter fundos paraa estruturao e obras na vivenda, o que permitiu a capacidade de utilizaopara cinquenta crianas, que ainda o nmero atual de utentes. Criaram-se

    condies para dar refeies e surgiram tambm mais postos de trabalho. Maistarde, houve adeso Unio das Instituies Particulares de SolidariedadeSocial.

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    1.2 - ENQUADRAMENTO LEGAL

    Estatutos da Creche Jardim Infantil O Caracol

    CAPTULO IDa Denominao, Natureza e Fins

    Artigo Primeiro A Creche Jardim Infantil O Caracol uma instituioparticular de solidariedade de assistncia de tipo popular associativo, sem finslucrativos, com sede na Rua de Moambique, n 1, em Queluz, concelho deSintra.

    Artigo Segundo A Creche Jardim Infantil O Caracol, tem por objetivo

    contribuir para a resoluo dos problemas relativos infncia da freguesia deQueluz, coadjuvando os servios pblicos competentes e outras instituies ouentidades, num esprito de inter ajuda, solidariedade e colaborao.

    Artigo Terceiro No prosseguimento do referido artigo anterior, a CrecheJardim Infantil O Caracol, manter em funcionamento atividades de Creche ejardim de infncia, promovendo ainda a organizao e orientao de atividadesde ocupao de tempos livres para crianas em idade escolar.

    Artigo Quarto Primeiro. As atividades indicadas no anterior artigo s poderoiniciar o seu funcionamento mediante autorizao das entidades competentes.

    Segundo. A orientao e funcionamento dos diferentes setoresconstar de regulamentos elaborados pela Direo, conforme modelo em vigore submetidos aprovao da entidade tutelar.

    Artigo Quinto Os servios prestados pela instituio sero gratuitos ouremunerados em regime de porcionismo de acordo com a situao econmicafamiliar dos utentes, apurada em inqurito a que se dever sempre proceder.

    Artigo Sexto A ao da Creche Jardim Infantil O Caracol estender-se- populao da freguesia de Queluz e sua rea de influncia.

    CAPTULO IIDos associados

    Artigo Stimo A Creche Jardim Infantil O Caracol compe-se de nmeroilimitado de associados, podendo ser scios pessoas singulares ou coletivos.

    Artigo Oitavo Haver duas categorias de associados:a) BENEMRITOS: Todos os scios fundadores, os que se inscreveram at

    trinta e um de dezembro de mil novecentos e setenta e seis, e os queofereceram ddivas vultuosas.

    b) SUBSCRITORES: Todas as pessoas que se obriguem ao pagamento daquota mnima estabelecida pela Assembleia Geral.

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    Artigo Nono A qualidade de associados prova-se pela inscrio no livrorespetivo que a instituio obrigatoriamente possuir.

    Artigo Dcimo So deveres dos associados:

    a) Pagar pontualmente a sua quota, tratando-se de subscritores.b) Comparecer s Assembleias Gerais.c) Desempenhar com zelo os cargos para que foram eleitos.

    Artigo Dcimo Primeiro Os associados gozam dos direitos seguintes:a) Tomar parte das Assembleias Gerais.b) Eleger e ser eleito para os cargos sociais.c) Requerer a convocao extraordinria da Assembleia Geral, nos termos do

    nmero terceiro, do artigo vigsimo quinto.

    Artigo Dcimo Segundo Primeiro. Perdem a qualidade de associados todos

    aqueles que dolosamente tenham prejudicado materialmente a instituio ouconcorrido para o seu desprestgio e os subscritores que deixaram de pagarquotas, durante seis meses.

    Segundo. A eliminao dos associados s seefetivar depois da respetiva audincia.

    CAPTULO IIIDos Corpos Gerentes

    Artigo Dcimo TerceiroA Gerncia da Creche Jardim Infantil O Caracol exercida pelos trs rgos seguintes:

    Assembleia GeralDireoConselho Fiscal

    Artigo Dcimo Quarto Primeiro. A durao do mandato dos corpos gerentes de trs anos, devendo proceder-se sua eleio durante o ms de dezembro,no ltimo ano de cada trinio.

    Segundo. O exerccio dos cargos gratuito, mas podejustificar o pagamento de despesas dele derivadas.

    Terceiro. Quando a administrao da instituio exigir apresena prolongada de alguns dos seus membros, podem estes serremunerados.

    Quarto. A remunerao ter como referncia o valor doordenado mnimo nacional.

    Artigo Dcimo Quinto Primeiro. Podem realizar-se eleies parciais quandono decurso do mandato ocorram vagas, que por momento, no excedam ametade menos um do nmero total dos corpos Gerentes.

    Segundo. O termo do mandato dos membros eleitosnessas condies coincidir com o dos inicialmente eleitos.

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    Artigo Dcimo Sexto. So eleitores e elegveis para os Corpos Gerentes, todosos scios de maioridade, que tenham em dia as suas quotas.

    Artigo Dcimo Stimo. permitida uma reeleio para todos os cargos.

    Artigo Dcimo Oitavo Primeiro. vedada aos membros dos Corpos Gerentesa celebrao de contratos com a instituio, salvo se deles resultar manifestobenefcio para a mesma.

    Segundo. Os fundamentos das deliberaes sobrecontratos referidos no nmero anterior devem constar das atas das reunies daDireo, no podendo intervir na deliberao o membro contratante.

    Terceiro. As deliberaes referidas nos nmerosprimeiro e segundo deste artigo, devem ser tomadas em reunio conjunta dosCorpos Gerentes.

    SECO I

    DA ASSEMBLEIA - GERAL

    Artigo Dcimo Nono A Assembleia Geral constituda por todos osassociados que possam ser eleitores.

    Artigo Vigsimo Primeiro. A mesa da Assembleia constituda por umPresidente, um Primeiro Secretrio e um Segundo Secretrio.

    Segundo. O Presidente ser substitudo nas suas faltas eimpedimentos pelo Primeiro Secretrio.

    Terceiro. Os secretrios sero substitudos nas suas faltase impedimentos pelos scios escolhidos por quem presidir Assembleia Geral,com o consenso da mesma.

    Artigo Vigsimo Primeiro Primeiro. A Assembleia Geral ser convocada comantecedncia no inferior a oito dias, por meio de edital afixado na sede daCreche e aviso postal a todos os associados, donde conste o dia, hora e localda reunio e a respetiva ordem de trabalhos.

    Segundo. So anulveis as deliberaes tomadassobre matria estranha ordem de trabalhos, salvo se estiverem presentestodos os associados reunio e concordarem com o aditamento.

    Artigo Vigsimo Segundo Primeiro. A Assembleia Geral s poder funcionara deliberar, em primeira convocao, com a maioria dos associados.Segundo. Se no houver nmero legal de

    associados, a Assembleia Geral reunir com qualquer nmero de associadospresentes, dentro de um prazo mnimo de meia hora e mximo de oito dias,conforme o que for fixado no aviso a que se refere o nmero primeiro do artigovigsimo.

    Artigo Vigsimo Terceiro Primeiro. As deliberaes da Assembleia-geral sotomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes.

    Artigo Vigsimo Quarto Primeiro. Dever ser lavrada ata de todas as reuniesda Assembleia Geral e exarada em livro prprio.

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    Artigo Vigsimo Quinto Primeiro. As reunies da Assembleia Geral soordinrias e extraordinrias.

    Segundo. A Assembleia Geral reunirordinariamente duas vezes em cada ano para aprovar as contas de gerncia e

    o oramento, nos meses de maro e novembro e respetivamente e de trs emtrs anos para proceder eleio dos Corpos Gerentes.Terceiro. A Assembleia reunir extraordinariamente

    por convocao do respetivo Presidente, da Direo, de um quinto dosassociados ou quarenta associados que sejam eleitores.

    Artigo Vigsimo Sexto A Assembleia Geral compete:a) Eleger, por escrutnio secreto, os membros da Assembleia Geral, da

    Direo e do Conselho Fiscal e dar-lhe a respetiva posse;b) Aprovar as contas da Gerncia;c) Deliberar sobre aquisies de bens imveis, sua alienao a qualquer ttulo,

    bem como de outros bens patrimoniais de rendimentos ou de valor histrico;d) Deliberar sobre a realizao de emprstimos;e) Deliberar sobre alteraes aos estatutos e sobre a extino da associao;f) Estabelecer a quota mnima;g) Deliberar sobre a eliminao dos associados, nos termos do artigo dcimo

    segundo;h) Deliberar sobre a concesso do ttulo de scio benemrito;i) Apresentar sugestes tendentes a uma melhor eficincia dos servios;j) Deliberar sobre qualquer matrias da competncia da Direo, mas que

    esta entenda dever submeter apreciao da Assembleia.

    Artigo Vigsimo Stimo Primeiro. As deliberaes sobre alteraes aosEstatutos devem ser tomadas por maioria de dois teros dos membrospresentes na Assembleia Geral.

    Segundo. As deliberaes sobre a extino daassociao s podero ser tomadas em Assembleia Geral convocadaexclusivamente para o efeito e requerem o voto de trs quartos de todos osassociados.

    SECO IIDA DIREO

    Artigo Vigsimo Oitavo A Direo da Creche Jardim Infantil O Caracol constituda por cinco membros que desempenharo os cargos de Presidente,Vice-Presidente, Secretrio, Tesoureiro e Vogal.

    Artigo Vigsimo Nono Compete Direo dirigir e administrar a Instituio edesignadamente:a) Organizar e submeter aprovao das entidades competentes os

    oramentos e contas de gerncia;b) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores

    pertencentes instituio;c) Velar pela organizao e funcionamento dos servios;

    d) Organizar o quadro de pessoal, submetendo-o aprovao da entidadecompetente;

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    e) Efetuar as nomeaes dos empregados de acordo com as habilitaeslegais e adequadas aos respetivos lugares e exercer em relao a eles acompetente ao disciplinar;

    f) Admitir e classificar os associados e propor Assembleia Geral a suaeliminao;

    g) Elaborar os regulamentos internos, em colaborao com os servios locaise conforme modelo em vigor;h) Deliberar sobre a aceitao de heranas, doaes e legados, sem prejuzo

    da autorizao da entidade competente quando houver encargos para aassociao;

    i) Providenciar sobre fontes de receita para a associao;j) Representar a associao em Juzo e fora dele.

    Artigo Trigsimo Compete em especial ao Presidente da Direo:a) Superintender na administrao da associao, orientar e fiscalizar os

    respetivos servios;

    b) Despachar os servios normais de expediente e outros que caream desoluo urgente, sujeitando porm estes ltimos confirmao da Direona primeira reunio seguinte;

    c) Promover a execuo das deliberaes da assembleia Geral e da Direo;d) Assinar as autorizaes de pagamento e as guias de receita, conjuntamente

    com o Tesoureiro, bem como a correspondncia;

    Artigo Trigsimo Primeiro Compete ao Vice-Presidente coadjuvar oPresidente no exerccio das suas atribuies e substitui-lo nas suas faltas eimpedimentos.

    Artigo Trigsimo Segundo Compete ao Secretrio:a) Lavrar as atas das sesses e superintender nos servios de expediente;b) Organizar os processos dos assuntos que devem ser apreciados pela

    Direo.

    Artigo Trigsimo Terceiro Compete ao Tesoureiro:a) Receber e guardar os Valores da Associao;b) Assinar as autorizaes de pagamento e as guias de receita, conjuntamente

    com o Presidente e arquivar todos os documentos de receita e despesas;c) Apresentar Direo mensalmente o Balancete em que se descriminaro

    as Receitas e as Despesas do ms anterior.Artigo Trigsimo Quarto Compete ao Vogal exercer as funes que lhe sejamatribudas pela Direo.

    Artigo Trigsimo Quinto Primeiro. A Direo dever reunir pelo menos umavez em cada ms.

    Segundo. De cada reunio ser lavrada ata emlivro prprio.

    Artigo Trigsimo Sexto Primeiro. A Direo convocada pelo seu Presidente,

    e ou na sua falta ou impedimento pelo Vice-Presidente, e s pode deliberarestando presente a maioria dos seus membros.

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    Segundo. As deliberaes so tomadas por maioriados votos dos Diretores presentes, tendo o Presidente, alm do seu voto,direito a voto de desempate (voto de qualidade).

    SECO IIIDO CONSELHO FISCAL

    Artigo Trigsimo Stimo O Conselho Fiscal constitudo por trs membros,respetivamente, Presidente, Relator e Vogal.

    Artigo Trigsimo Oitavo Compete ao Conselho Fiscal dar parecer sobre ascontas e o relatrio anual da gerncia, a ser presente Assembleia-geral ereunir trimestralmente, bem como estar presente s reunies com os restantesCorpos Gerentes para serem tomadas as deliberaes previstas no artigostimo.

    CAPTULO IVDO REGIME FINANCEIRO

    Artigo Trigsimo Nono Constituem receitas da instituio:a) O produto das quotas dos associados;b) O rendimento de heranas, legados e doaes a seu favor;c) As compensaes dos beneficirios ou dos responsveis, conforme tabelas

    superiormente aprovadas;d) Os donativos e o produto de festas e subscries;e) Os subsdios do Estado ou de outros organismos.

    Artigo Quadragsimo A escriturao das receitas e despesas deverobedecer s diretrizes das entidades competentes.

    CAPTULO VDISPOSIES DIVERSAS E TRANSITRIAS

    Artigo Quadragsimo Primeiro A Creche Jardim Infantil O Caracol, noexerccio das suas atividades, submete-se s normas tcnicas que estejamdeterminadas por Lei e eventual cooperao com outras instituies ouorganismos oficiais.

    Artigo Quadragsimo Segundo Os casos omissos sero resolvidos pelaAssembleia Geral, de acordo com a legislao em vigor.

    Artigo Quadragsimo Terceiro Durante um (ou dois anos), a partir daaprovao dos presentes estatutos, a associao ser dirigida e administradapor uma comisso Instaladora, findo o qual se proceder a eleies dos Corpos

    Gerentes, nos termos dos Estatutos.

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    2 - CARACTERIZAO CONTEXTUAL

    2.1 - Denominao da Instituio como estabelecimentonico:

    Creche e Jardim Infantil O Caracol

    2.2 - Morada:

    Rua de Moambique n1 - 2745-180 QueluzTelefone/Fax 214351883Contribuinte n. 501278036

    2.3 - Valncias:

    Creche (18 meses aos 3 anos) 1 salaPr-Escolar (3-6 anos) 2 salas

    2.4 - Edifcio:

    Tipo de Edifcio: Vivenda Regime de propriedade: Propriedade da Instituio Ano de construo: 1956 Tipo de construo: Adaptada Conservao: Boa Adequada funo: Regular Segurana: Boa Utilizao: Scio/educativa rea total de utilizao: 291.5 m2 Climatizao: com ventilao e aquecimento Nmero de divises:

    3 Salas de atividades 1 Gabinetes de apoio 3 Sanitrios 1 Refeitrio 1 Cozinha 1 Despensa 1 Secretaria

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    Qualidade de funcionalidade do equipamento:

    Qualidade Funcionalidade

    Mobilirio Bom BomMaquinaria Bom BomLdico/Didtico Bom Bomudio Visual Bom Bom

    2.5 -Recursos Humanos:

    - 1 Coordenadora *

    - 3 Educadoras de Infncia- 2 Auxiliar de Educao- 3 Ajudante de Ao Educativa- 1 Administrativa- 1 Cozinheira- 1 Auxiliar de limpeza- Professora de Expresso Musical - (1x por semana)- Professora de Expresso Motora - (1x por semana)- Professora de Iniciao Lngua Inglesa - (1x por semana)- Psicloga (voluntria)

    * Exerce tambm funes de Educadora

    2.6 - Caracterizao da zona geogrfica:

    - Histria da FreguesiaA Creche jardim de infncia O Caracol situa-se naFreguesia de Queluz. Queluz um nome de origem rabe eprovem de q-lhuz que significa Vale(q) da Amendoeira(lhuz). Conta-se tambm, que em tempos remotos, um

    prncipe se perdeu na regio e sendo j noite avistou aolonge uma luz, tendo exclamado:Que Luz!

    nos sc.XVII e XVIII que Queluz deixa de ser apenas um lugarejo com vriasquintas da fidalguia de Lisboa, tornando-se residncia favorita de algunsmembros da famlia real, tal como D.Pedro Rei de Portugal e Imperador doBrasil. J no sc.XX, o lugar de Queluz foi desanexado da freguesia de Belaspassando a ser sede de freguesia em 29/6/1925, este facto deve-se ao rpidodesenvolvimento demogrfico e econmico aps a 1 Guerra Mundial, graas facilidade de transporte que o caminho de ferro proporcionava.

    Foi elevada a cidade em 24 de julho de 1997 (aprovado pelo Decreto Lei n.88/97). Queluz tambm clebre pelo seu palcio, estilo rococ, apelidado de

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    pequeno Versailles mandado construir por D.Pedro III no sec.XVIII, temalbergado muitos dos chefes de estado que visitam Portugal.- Situao GeogrficaPertencente ao Concelho de Sintra, distrito e diocese de Lisboa, tem cerca de78 040 habitantes (estimativa de 2004) e localiza-se numa baixa frtil rodeada

    de outeiros atualmente em fase de urbanizao (Monte Abrao, Massam,etc.).

    A industrializao da zona de Lisboa originou um afluxo de gente do camposobre a capital, e a cidade viu-se incapaz de habitar toda a gente, pelo quecomearam a desenvolver-se ncleos urbanos da chamada Grande Lisboa.Provocando assim a exploso demogrfica e da construo civil, nos ltimos20 anos a populao de Queluz subiu vertiginosamente. As vivendas foram apouco e pouco sendo demolidas para na sua rea se construrem prdios deandares, resultando assim, localidades como Monte Abrao e Massam.

    Em permanente expanso urbanstica, Queluz ocupa hoje um lugar destacadoentre a maioria das cidades do pas.

    - Qualidade de vidaO tipo de habitao mais comum so os prdios de mais ou menos 5 andares,embora existam ainda algumas vivendas e prdios mais baixos.

    A populao de Queluz conta j com alguns espaos verdes, nomeadamente,o Parque Urbano Felcio Loureiro, o Parque e Jardins do Palcio Nacional deQueluz, entre outras molduras arborizadas na cidade.

    No que diz respeito a equipamentos para a Infncia, nomeadamente osparques infantis, estes so ainda escassos embora tenha sido feita umareformulao em quase todos, nomeadamente o que fica em frente Instituio O Caracol.

    -Servios de apoioO apoio ldico e sanitrio populao de Queluz est ao cargo de doisCentros de Sade existentes na cidade e do Hospital Fernando da Fonseca

    que se situa na rea limtrofe da cidade de Queluz. Existem tambm algumasclnicas privadas que servem tambm a populao.No que diz respeito a coletividades desportivas e recreativas, citam-se o Clube

    Atltico de Queluz, Ginsio Clube de Queluz e Real Sport Clube de Massam,JOMA (Juventude Operria do Monte Abrao), entre outros.

    2.7 - Insero na comunidade (rea de influncia):

    N. de estabelecimentos similares: 2H uma estreita relao com a Junta de Freguesia de Queluz e um bom

    relacionamento com todas as outras instituies.

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    2.8 - Caracterizao dos utentes

    Valncia de Creche 14 crianas N. de utentes em lista de espera: 19

    Residncia / Localidades

    Queluz 10 Agualva/ Cacm 1 Belas 1 Monte Abrao - 2

    Razo de escolha da Instituio

    Econmica 1 Localizao 7 Referncias 12

    Vive habitualmente

    Pais 12 Me 2 Pai - 0 Avs /Outros - 1

    Irmos

    No 3 Sim 11

    Quantos: 0 3

    1 82 - 03 - 2

    Como se desloca

    A p 5 Carro 14 Autocarro 1 Comboio - 0

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    Habitao

    Prpria 11 Arrendada - 3

    Nvel de instruo dos Pais

    Me:At ao 3 Ciclo (9 ano) 3Secundrio (12) 3Ensino Superior 8

    PaiAt ao 3 Ciclo (9 ano) 1Secundrio (12) 7Ensino Superior 6

    Situao na profisso Me:

    Em atividade 13Desempregada 1

    Pai:Em atividade 10Desempregado 3

    Local de trabalho

    MeNa freguesia 7No concelho 2Fora do concelho 4

    PaiNa freguesia 2No concelho 3Fora do concelho 5

    2.9 - Horrio de funcionamento:

    N. horas funcionamento/ dia 12 horas das 7.30h s 19.30h.N. horas de funcionamento/ semana 60h

    Perodo de encerramento anual:

    1 ms de frias 1 a 31 de agosto

    24 de dezembro (vspera de Natal) 13 de junho (St Antnio)

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    3 - OBJETIVOS GERAIS

    3.1 - mbito Pedaggico

    De acordo com o Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 31 de agosto de2011, Portaria n. 262/2011, os objetivos da creche so:

    Facilitar a conciliao da vida familiar e profissional do agregado familiar;

    Colaborar com a famlia numa partilha de cuidados e responsabilidadesem todo o processo evolutivo da criana;

    Assegurar um atendimento individual e personalizado em funo dasnecessidades especficas de cada criana;

    Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptao, deficincia ousituao de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado;

    Proporcionar condies para o desenvolvimento integral da criana, numambiente de segurana fsica e afetiva;

    Promover a articulao com outros servios existentes na comunidade.

    Estes objetivos sero atingidos de acordo com as diferentes reas de

    desenvolvimento: Desenvolvimento motor (desenvolvimento da motricidade fina e grossa) Desenvolvimento cognitivo (principalmente as reas relacionadas com o

    desenvolvimento da linguagem oral e escrita, o pensamento lgicomatemtico)

    Desenvolvimento pessoal e social Pensamento criativo atravs da expresso do movimento, da msica,

    da arte, das atividades visuo-espaciais)

    A creche uma das primeiras experincias da criana num sistema

    organizado, exterior ao seu crculo familiar, onde ir ser integrada e no qual sepretende que venha a desenvolver determinadas competncias e capacidades.Considera-se que seja uma resposta social e educativa, desenvolvida emestabelecimentos, que se destina a acolher crianas de idades compreendidasentre os 0 e os 3 anos, durante o perodo dirio correspondente ao trabalhodos pais.

    Esta resposta social presta um conjunto de atividades e servios,designadamente:a) Cuidados adequados satisfao das necessidades da criana;b) Nutrio e alimentao adequada, qualitativa e quantitativamente, idade da

    criana, sem prejuzo de dietas especiais em caso de prescrio mdica;c) Cuidados de higiene pessoal;

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    d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competnciasdas crianas;e) Atividades pedaggicas, ldicas e de motricidade, em funo da idade enecessidades especficas das crianas;f) Disponibilizao de informao, famlia, sobre o funcionamento da creche e

    desenvolvimento da criana.

    Todo o trabalho desenvolvido na Creche tem como grande objetivo promover odesenvolvimento integral da criana ao nvel scio-afetivo, cognitivo epsicomotor, valorizando acima de tudo as relaes ricas e estimulantes entreas crianas e com os adultos. necessrio que a criana encontre nesse segundo meio condies satisfao das suas necessidades afetivas e intelectuais. Ela o centro de todaa atividade e a partir das suas caractersticas individuais e do seuenquadramento no grupo que a equipa de sala organiza e projeta o seutrabalho. O equilbrio permanente entre o que a criana necessita, o que a

    Educadora sabe que necessrio, bem como dilogo com a famlia, serosempre uma prioridade de atuao

    A tutela das creches no nosso pas da responsabilidade da Segurana Social,estando a seu cargo o acompanhamento nos diferentes mbitos: institucional,pedaggico e financeiro e respetiva fiscalizao.

    3.2 - mbito Institucional

    Tendo em vista a formao pessoal e profissional, pretende-se orientar aspessoas que intervm na relao com os utentes (crianas e seus familiares)para que no desempenho das suas funes tenham presente o seguinte papelpedaggico:

    Ouvir, partilhar e recolher indicaes que facilitem a integrao dos utentesna Instituio;

    Partilhar entre si e com a famlia o conhecimento das capacidades,aquisies e comportamento da criana isoladamente e em grupo;

    Valorizar as realizaes e as atitudes dos utentes, enaltecendopositivamente os seus sucessos;

    Ajud-los a desmistificar os medos, investindo num apoio que conduza autonomia, ao aumento da auto - estima e a uma aprendizagem benfica aoseu desenvolvimento.

    Aproveitar as aptides dos utentes para atos de interajuda que conduzam a

    uma convivncia saudvel.

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    Nas aes com a famlia so tidas em conta as vertentes informativa eformativa e realizar-se-o para os efeitos encontros formais, de grupo eindividuais.

    Ser pedida uma participao ativa da famlia na vida da criana, aproveitando

    esta relao para a ajudar mais facilmente a atingir metas consideradasimportantes na conquista da autonomia, conduta social e crescimento cognitivoe scio afetivo.

    3.3 - mbito Financeiro

    A sustentabilidade financeira da instituio provm conforme captulo IV art 39e 40 dos estatutos.

    Artigo Trigsimo Nono Constituem receitas da instituio:a) O produto das quotas dos associados;b) O rendimento de heranas, legados e doaes a seu favor;c) As compensaes dos beneficirios ou dos responsveis, conforme

    tabelas superiormente aprovadas;d) Os donativos e o produto de festas e subscries;e) Os subsdios do Estado ou de outros organismos.

    Artigo Quadragsimo A escriturao das receitas e despesas dever

    obedecer s diretrizes das entidades competentes.

    4 - ESTRATGIAS DE DESENVOLVIMENTO

    4.1 - Breve Introduo ao Projeto Pedaggico da Instituio

    No Projeto Educativo inserem-se tambm o Projeto Pedaggico, que no ano

    letivo 2013/2014 se denomina Vamos descobrir Portugal e o ProjetoCurriculares de Sala. A ideia de projeto no apenas uma inteno, tambmao, ao essa que deve trazer um valor acrescentado ao presente, aconcretizar no futuro. De acordo com estes princpios, cabe ao ProjetoPedaggico concretizar as orientaes, metas e objetivos definidos no ProjetoEducativo.

    Com o nosso projeto Vamos descobrir Portugal pretende-se que a crianapretende-se que a criana tenha conhecimento e valorize a sua identidadepessoal, cultural e social. A escolha deste tema deve-se ao fato de se

    considerar ser muito importante a criana conhecer as suas origens, tendo emconta as tradies, os usos e costumes.

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    A presena dessas marcas no quotidiano de uma enorme riqueza para o serhumano, tornando-se pertinente respeitar as diferenas, valorizando todo estelegado dos nossos antepassados, com vista a promover o desenvolvimentopessoal e social da criana.

    Objetivos a considerar:

    Conhecer os diferentes usos, costumes e tradies do nosso pas,valorizando-os;

    Proporcionar experincias relacionadas com as tradies culturais dasdiferentes regies;

    Facilitar o encontro com a cultura dos pais e dos avs incentivando apartilha de saberes;

    Valorizar as suas razes consciencializando-se da sua identidadepessoal, social e cultural;

    Contribuir para o desenvolvimento da conscincia acerca da importnciae valorizao do patrimnio histrico e ambiental de Portugal.

    Cada Educadora ter objetivos especficos no seu Projeto Curricular de Sala,com vista a delinear contedos e atividades, adaptando-as ao seu grupo decrianas.

    4.2 - REGULAMENTO INTERNO

    Os regulamentos internos da Instituio encontram-se em anexo.

    5 - DETERMINAO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFUNCIONAL

    A gesto Institucional exercida gratuitamente por trs rgos eleitos,designadamente:

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    Assembleia Geral

    Presidente Jos Jlio Santana Henriques1 Secretrio Eduardo Pires da Mota2 Secretrio Carlos Cipriano Boaventura Cocho

    Direo

    Presidente Vitor Manuel Pereira dos SantosVice- Presidente Fernando Manuel de Abreu CunhaTesoureiro Gustavo Francisco Mendona EstevensSecretrio Maria Isabel dos Santos OlivaVogal Carlos Alberto Santos Ereira DiogoConselho Fiscal

    Presidente Maria Manuela Perneco Cunha VieiraRelator Carlos Alberto do Carmo JoaquimVogal Jos Manuel de Matos Santos Domingues

    5.1 - Estrutura Organizacional Global

    O Organigrama Funcional da instituio encontra-se em anexo.

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    ANEXOS

    INFORMAO DE CONTACTOS NA INSTITUIO

    Presidente da Instituio Victor SantosDe 2 a 6 Feira das 11h s 12h30

    Funcionria Administrativa Ana Paula MugeDe 2 a 6 Feira das 9.30h s 18h30.

    Direo Pedaggica Raquel BandeirasDe 2 a 6 Feira das 9h s 17h

    Tel/Fax 214351883

    Sala C (18 meses aos 36 meses)

    Educadora: Sandra AiresAuxiliares: Adlia Ferreira e Maria Jos Rosa