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PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS ENSINO FUNDAMENTAL
RUA 19 DE DEZEMBRO, 36
IRATI2011
SUMÁRIO
I. Apresentação.................... ................................................................ 04
II. Introdução........................................................................................ 08 2.1) Identificação da Escola............................................................... 08 2.2) Aspectos históricos importantes................................................. 09 2.3) Organização do espaço físico .................................................... 12 2.4) Oferta de cursos e modalidades ................................................ 13
III. Objetivos Gerais............................................................................... 13
IV. Marco Situcional ............................................................................. 15
V . Marco Conceitual ............................................................................ 24 Currículo .......................................................................................... 29 Calendário Escolar …...................................................................... 32 Regime Escolar ................................................................................ 33 Sala de Recursos …............................................................................ 34 Sala de Apoio …............................................................................... 39 Viva Escola …................................................................................... 39 Pedagogia Histórico Crítica.............................................................. 44 Avaliação ......................................................................................... 47 Avaliação Institucional .................................................................... 47 Avaliação do Ensino Aprendizagem................................................. 48 Processos de avaliação .................................................................... 49 Da Promoção .................................................................................... 50 Da Classificação e Reclassificação .................................................. 51
VI. Marco Operacional .............................................................................53 Organização Interna da Escola ..............................................................53 Relação do Corpo Docente e Técnico Administrativo. .......................54 Papel das Instâncias Colegiadas............................................................ 55 Projetos Desenvolvidos pela Escola......................................................57 Estagiários............................................................................................ 60 Biblioteca................................................................................................60 Laboratório de Informática …................................................................60 Plano de Ação da Escola ...................................................................61 Plano de Ação dos Funcionários.............................................................65 Plano de Ação da Equipe Pedagógica ....................................................70 Plano de Ação da Direção...................................................................... 76
Referências................................................................................................79
Anexos
Plano de Ação da Disciplina de Arte...........................................................83
Plano de Ação da Disciplina de Ciências.....................................................93
Plano de Ação da Disciplina de Educação Física..........................................106
Plano de Ação da Disciplina de Ensino Religioso.......................................119
Plano de Ação da Disciplina de Geografia..................................................126
Plano de Ação da Disciplina de História.....................................................143
Plano de Ação da Disciplina de Língua Portuguesa...................................151
Plano de Ação da Disciplina de Matemática..............................................177
Plano de Ação da Disciplina de L.E.M. ESPANHOL................................187
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I) APRESENTAÇÃO
A LDB 9394/96 concede às escolas autonomia e flexibilidade, havendo
necessidade de relacioná-las ao compromisso político com educação.
O ponto de partida na elaboração da Proposta Pedagógica é a
compreensão de que a escola faz parte do mundo social e histórico e que o saber e a
cultura, ou seja , a realidade do educando deve ser respeitada. A Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças- Ensino Fundamental elaborou sua Proposta Pedagógica com a
colaboração de toda comunidade escolar,que estará empenhada na sua implantação e
acompanhará sua constante avaliação diagnóstica.
A elaboração buscou definir a identidade da Escola,para si mesma e para a
comunidade escolar. Esta identidade partiu do diagnóstico da sociedade,da escola,da
educação,educando, educador para com isto formar uma referência do presente e um
ideal que caminha em busca de uma educação de qualidade e significativa.
A construção da proposta baseou-se na LDB, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais,no Currículo Básico do Paraná,no Regimento da Escola e num conjunto de
ideias,opções, teorias que haverão de orientar a prática,um diagnóstico no qual se julga a
distância entre o ideal e o real desta atuação,buscando uma proposta de ação, no qual
são indicados,ações,atitudes e normas aptas a diminuir a distância entre o real e o
almejado.
É importante evidenciar o conteúdo da Resolução nº.2 do CNE- CEB,que
orienta as propostas pedagógicas,lembrando que esta:
.- Reflete uma linha pedagógica,um jeito de pensar e compreender a realidade ou o
objeto do conhecimento (filosofia);
− É uma direção que busca um ideal (objeto);
5
-Encaminha uma organização,em um processo para se chegar lá (pedagogia);
− Faz acontecer uma determinada ação (prática) através do planejamento e da
prática pedagógica.
− Fundamentar o trabalho educativo através de referenciais bibliográficos
O trabalho de construção e elaboração desta proposta também parte da insatisfação
com a prática pedagógica que se está vivenciando nas escolas e do desejo de instaurar
na Escola Estadual Nossa Senhora Das Graças uma nova prática pedagógica que
julgamos ser a ideal.
Para que isto ocorra é necessário que a escola direcione,se organize, se equipe
e reveja o que vem fazendo,e a partir do existente atue no novo e na continuidade do que
se propõe a fazer de acordo com esta proposta. Partindo deste contexto, busca-se fontes
de informações como agentes históricos e responsáveis pela produção de
conhecimentos; os professores precisam estar constantemente atualizados pesquisando,
estudando e refletindo sobre suas ações educativas a fim de compreender as mudanças
sociais para atende-las.
É importante ressaltar que os educadores precisam ter clareza das
finalidades de sua escola. Para tanto, há necessidade de se refletir sobre a ação
educativa que a escola desenvolve com base nas finalidades e nos objetivos que ela
define.
A primeira tarefa dos responsáveis pela organização da Proposta
Pedagógica é conhecer a realidade por meio de um diagnóstico que caracterize os
elementos históricos e culturais da escola.
A Proposta Pedagógica vai ajudar a escola na descentralização em busca
de sua autonomia e qualidade. Para que tal propósito se efetive, faz-se necessário
políticas educacionais adequadas e que os envolvidos tenham mais responsabilidade e
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participação para atender as necessidades da escola e para que se tenha qualidade no
ensino .
Ao construirmos a Proposta de nossa escola , planejamos o que temos de
fazer , de realizar . Toda proposta supõe rupturas com o presente e promessas para o
futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se a
atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade .
A Proposta é construída e vivenciada em todos os momentos , por todos os
envolvidos no processo educativo da escola .
Ela representa para nossa Escola a decisão da instituição,no conjunto
intencionalmente articulado de sua comunidade educativa,em superar dicotomias como
teoria/ prática,planejamento/ avaliação,direção/professor,alunos/funcionários. Sua força
maior está na possibilidade de integração,da definição da LDB,a responsabilidade da
elaboração da Proposta Pedagógica recaiu sobre todos os envolvidos na comunidade
escolar,esta construção coletiva implica em uma visão de conjunto.
Os envolvidos na Escola Estadual Nossa Senhora das Graças,procuram
entender esta participação em três dimensões:
− co-responsabilidade, que faz com que todos se sintam sujeitos da proposta;
− inclusão, a solidariedade,abrangendo todos que além de sentirem-se
responsáveis e envolvidos sintam-se comprometidos com a execução das
decisões coletivas;
− 0rganicidade,que faz com que todas as pessoas percebam que as diversas faces
da elaboração,execução e do acompanhamento diagnóstico estão profundamente
ligado entre si,de tal forma que fazem parte de um único processo de realização
7
da ação transformadora, mas sintam-se também que elas se completam
simultaneamente nas várias funções que cada um desempenha na escola.
Entendemos que a escola é o espaço privilegiado para a formação da consciência
do ser humano, mas para isso é preciso que ela ofereça um ensino de qualidade pautada
em um conhecimento sistemático, ciêntífico, significativo e contextualizado
historicamente. É preciso que a instituição escolar resista a modismos fundamentando-se
em teorias que vão além da preparação para o mercado de trabalho,que objetive a
formação do cidadão consciente e participativo na sociedade e que o acesso ao
conhecimento elaborado e construído historicamente seja real.
A Escola segundo sua proposta pedagógica assume um papel importantíssimo,
propaga conhecimento e fornece instrumentos para a compreensão do mundo, do outro
e de si mesmo, além de desenvolver o sentido de valores relacionados à solidariedade, à
responsabilidade e a aceitação das diferenças culturais. É nela que os educandos
passam grande parte de suas vidas. E é também ela que fornecerá a prática educativa
social planejada e organizada. Orientando o sentido ético da formação dos alunos,
indispensáveis a qualquer ação de cidadania.
É relevante que coloque e discuta a dignidade do ser humano, a igualdade
de direitos, a recusa de qualquer forma de discriminação, ao mesmo tempo assumindo
atitudes de solidariedade incentivando a observância às leis.
O exercício pleno da cidadania exige do trabalho escolar amplas
oportunidades de acesso de todos os bens culturais, incluíndo aí um ensino de
qualidade. Para isto é preciso superar as deficiências do processo educativo dando ao
aluno uma cultura geral extensa, associada ao trabalho de profundidade em assuntos
cuidadosamente escolhidos; é necessário que o conhecimento adquirido geral específico
se associe ao desenvolvimento e a realidade social do educador.
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Esta proposta pedagógica estimula o trabalho em equipe, que facilita a
convivência, a compreensão das potencialidades e limitações de cada um no trabalho e
desenvolvam a tolerância nos momentos de conflito. Espera-se, também,que a escola
seja um local onde os alunos possam desenvolver-se tanto em termos pessoais quanto
na coletividade, proporcionando a todos os educandos instrumentos que lhes permitam a
leitura da realidade, do mundo e da sua cultura, ou seja, da sua própria prática social,
possibilitando um novo olhar marcado pelo conhecimento científico.
A partir da elaboração da proposta a escola enfatiza o seu espaço de
convivência social, marcado pela cooperação, pelas oportunidades de construção de
identidades, espaço este, onde as tradições são preservadas e as diferenças culturais
são respeitadas.
A formação de cidadania no cotidiano das salas de aula exige que os
educadores reconheçam e superem questões de ordem teórico-metodológicas e
busquem saídas que atendam às necessidades sociais,políticas, econômicas e que
considerem os interesses e motivações de todos os alunos.
Para tanto é necessário com a implantação desta proposta a introdução de
aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos críticos e participativos na
sociedade, cuja atuação se traduza em competência, dignidade e responsabilidade na
sociedade em que vivem.
O grande desafio da Escola ao construir a sua autonomia é ousar
assumir o papel predominante na formação dos profissionais.
II) INTRODUÇÃO
2.1. Identificação da escola :
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A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental, está
localizada à Rua 19 de Dezembro, 36, fone (0xx42) 3422-3592, no município de Irati,
Estado do Paraná, mantida pelo Poder Público e administrado pela Secretaria de Estado
da Educação, nos termos da Legislação em vigor.
O ato de autorização da Escola Estadual Nossa Senhora das Graças –
Ensino Fundamental foi designado através do Decreto nº 1639/76 de 24/02/76.
O ato de reconhecimento da Escola Estadual Nossa Senhora das Graças –
Ensino Fundamental foi designado através da Resolução nº 2679/81 de 07/12/81 e teve
sua renovação através da Resolução nº 6024/06 de 31/01/07.
O Regimento da Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino
Fundamental foi aprovado através do Parecer do NRE nº 09/03 de 21/05/03.
A Distância da Escola até o NRE de Irati é de 500 metros.
2.2) Aspectos históricos importantes:
Atendendo a solicitação da população católica da cidade de Irati, a
Província Brasileira da Congregação das Irmãs (Filhas) da Caridade de São Vicente de
Paulo, com sede em Curitiba, resolveu enviar a Irati duas Irmãs para providenciarem a
instalação de um Colégio, cuja finalidade seria a educação integral das crianças
iratienses.
Mesmo antes da chegada das Irmãs, alguns colonos poloneses já haviam
doado um pedaço de terra ao lado da Igreja de São Miguel para a construção do Colégio.
Em 12 de agosto de 1930, chegaram a Irati a Irmã Helena Olek e Irmã
Edvirges Miketa. As Irmãs foram recepcionadas na estação ferroviária pela população
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católica de Irati e também pelos colonos poloneses. Foi um acontecimento emocionante e
significativo para todos que lá se encontravam. As Irmãs foram morar em uma pequena
casa de madeira ao lado da Igreja de São Miguel.
Em princípio de 1931, foram inaugurados o Curso Primário e o Jardim de
Infância, ambos de caráter particular. Em pouco tempo, o número de alunos começou a
aumentar, tornando-se necessária a construção de um novo prédio.
A inauguração do novo Colégio aconteceu em 1937 e além do jardim de
Infância e do Curso Primário, também eram ministrados cursos de pintura, trabalhos
manuais, flores artificiais, preparatório ao Exame de Admissão, preparatório ao Exame de
Madureza e Línguas Estrangeiras.
Em 10 de janeiro de 1938, o Diretor Geral da Educação, através do Decreto
n.º 6.149, autorizou oficialmente o funcionamento da escola com a denominação de
Colégio Nossa Senhora das Graças.
Atendendo ao apelo da comunidade, a Direção do Colégio solicitou a
criação do Curso Ginasial e, em 1945, teve início o funcionamento do Ginásio. Em 17 de
julho de 1946, o Ginásio Nossa Senhora das Graças era reconhecido pela Portaria
Ministerial n.º 445, publicada no Diário Oficial de 13 de agosto de 1946.
Em 1946, as Irmãs ampliaram as atividades do Instituto Nossa Senhora das
Graças, implantando um orfanato para meninas abandonadas e órfãs. O orfanato
funcionou até 1971.
Ainda em 1946, a pedido das graduandas, foi requerida à Secretaria de
Educação e Cultura a criação do Curso Normal colegial para que a juventude pudesse
adquirir a formação pedagógica na própria cidade.
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Em 1947, o Curso Normal Colegial começou a funcionar, sendo o primeiro
curso normal da Província das Filhas da Caridade de Curitiba, onde muitas Irmãs se
prepararam para o Magistério.
Pelo Decreto n.º 8334, de 15 de janeiro de 1953, o Ginásio Nossa Senhora
das Graças foi integrado à rede estadual de ensino com o nome de Ginásio Comercial
Estadual de Irati.
A partir do ano da estadualização, 1953, a afluência das alunas a esse
estabelecimento de ensino foi tão grande que, em 1956, se fez necessária e ampliação
da Escola, levando a Irmã Emília Obrzut, com auxílio da Província, a iniciar a ampliação
da construção, a qual foi inaugurada em 1957.
Pelo Decreto n.º 7602, de 16 de novembro de 1967, o Ginásio Comercial
Estadual de Irati passou a denominar-se Ginásio Estadual de Irati e, em 13 de fevereiro
de 1969, o decreto n.º 1417 alterou a denominação para Ginásio Estadual Nossa
Senhora das Graças.
A Escola Normal Colegial Nossa Senhora das Graças funcionou no Instituto
Nossa Senhora das Graças até 1974 quando, então, foi implantada a Reforma de Ensino.
Nesta época o Curso foi transferido para o Colégio Estadual São Vicente de Paulo.
Após várias mudanças no nome da Escola, finalmente passou a chamar-se
Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino de 1.º Grau, oferecendo o ensino
de 1.ª a 8.ª série.
Em 1989 foi inaugurada uma nova ala da escola, construída pela
Congregação em parceria com a comunidade.
Através da Resolução 4268/96, as atividades relativas ao ensino de 1.ª a 4.ª
série foi municipalizado; a partir de então, a Escola Estadual Nossa Senhora das Graças
– Ensino de 1.º Grau passou a oferecer somente o ensino fundamental de 5.ª a 8.ª série.
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A partir de 1998 passou a denominar-se Escola Estadual Nossa Senhora
das Graças – Ensino Fundamental.
2.3) Organização do espaço físico
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental possui:
• 11 salas de aula com aproximadamente 50 m2 cada, que possibilita o número de
30 a 40 alunos por sala.
A maioria das salas possui carteiras em bom estado de conservação e adequadas aos
alunos.
As salas são ventiladas, possui boa iluminação e são limpas todo final de período;
• uma sala de dança para educação física
• uma sala de jogos
• um laboratório de ciências com 35 carteiras universitárias,
• uma biblioteca
• uma secretaria
• uma sala de professores
• uma sala de hora atividade
• uma sala de direção
• uma sala de coordenação pedagógicas
• um laboratório de informática com 20 computadores
• um salão contendo auditório com capacidade para 300 pessoas, com palco para
apresentações e dois banheiros sendo, um masculino e um feminino
• uma sala de materiais pedagógicos
• um refeitório para alunos
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• três banheiros para professores com 5 sanitários
• dois banheiros masculinos para alunos com 5 sanitários
• três banheiros para alunos com 10 sanitários
• uma quadra de esportes coberta
• uma quadra de esportes aberta
• um pátio coberto
• área livre de 6.909 m2
2.4) Oferta de cursos/modalidades
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental
oferece o Ensino Fundamental de 5.ª a 8.ª série em dois turnos: matutino e vespertino.
Sua entidade mantenedora é o Governo do Estado do Paraná.
III) OBJETIVOS GERAIS
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental
oferta aos educandos serviços educacionais, com base nos princípios emanados das
Constituições Federal e Estadual e da (LDB 9394/96) Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (ECA 8069/90), assim como na sua Proposta Pedagógica, buscando
os seguintes objetivos:
Propiciar uma Escola de qualidade, oferecendo um ambiente favorável para que o aluno
se desenvolva plenamente, respeitando as diferenças individuais no que diz respeito à
raça, credo, ideologia política, valorizando os limites e o desempenho de cada um,
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reforçando a inclusão social e educacional dos indivíduos portadores de necessidades
especiais, conforme deliberação 002/2003 da Educação Especial.
I. Possibilitar que a avaliação seja contínua, cumulativa ,
formativa,informativa processual e diagnóstica no desempenho do
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. A mesma deve ser entendida como um dos meios de
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor ,
conforme a Deliberação 007/99.
II. Ofertar matrícula de ingresso por transferência, classificação e
reclassificação, às adaptações, a revalidação e equivalência de
estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar no
estabelecimento em que é ofertado o Ensino Fundamental, nas suas
diferentes modalidades no Sistema Estadual do Paraná, conforme
Deliberação 009/01.
III. Garantir a elaboração do Projeto Político Pedagógico, envolvendo
todos os segmentos da comunidade, bem como sua plena execução,
zelando pela aprendizagem dos alunos, adaptando o currículo à
função social da Escola conforme a Deliberação 014/99.
IV. Garantir a unidade filosófica, político-pedagógica, estrutural e
funcional do Estabelecimento, conforme Deliberação 016/99, que
trata do Regimento Escolar.
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ECA
É fundamental conhecer, interpretar e cumprir o que está estabelecido no ECA,
considerando as implicações e relações dessa lei com o dia a dia da Escola para que
todos se respeitem.
Considerando-se que a referida lei estabelece os direitos e deveres daqueles que
estão sob nossos cuidados e nossa responsabilidade, faz-se necessário que tais
aspectos sejam trabalhados e observados de forma que o coletivo da Escola possa
desenvolver a missão que lhe compete, tendo assegurado que o respeito, a dignidade e o
princípio da justiça sejam uma realidade na Escola e na sociedade.
IV - MARCO SITUACIONAL
Realidade global
No século XX o binômio ciência/ educação estabeleceram os parâmetros do
crescimento econômico das nações. Também estruturaram o domínio (quase) definitivo
do homem sobre o meio natural, adaptando-se ao atendimento das necessidades e das
exigências do social. Como resultado, o desenvolvimento tecnológico superou em muito
as expectativas humanas. Pode-se localizar o início dessa imensa transformação no pós
segundo guerra, interesses múltiplos se combinam, de forma a possibilitar ao capitalismo,
de modo mais claro ao liberalismo,estender seus longos braços sobre a totalidade das
nações.
Neste cenário, ainda que muitos passos,no sentido da resolução das dores
do ser humano,não tenham sido alcançados,outros tantos deram uma nova dimensão à
humanidade. Assim, por exemplo, possui-se hoje uma indústria farmacêutica que afasta,
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em muito, o sofrimento físico, melhora a qualidade de vida e a prolonga; a indústria
alimentícia possibilita a manutenção dos alimentos por longa data,favorecendo o
armazenamento dos mesmos, ou a própria indústria da tecnologia de ponta, na
informática, que transformou a noção de tempo e de espaço,criando possibilidades nunca
imaginadas pelo homem.
Os resultados dessa nova forma de “fazer” a realidade não poderiam deixar
de provocar transformações também no modo de vida dos grupos sociais. Aprender a
viver uma nova realidade tão diferente nem sempre foi tranquilo, e o Homem viveu um
século violento, onde o desrespeito à vida foi permanente,onde os valores humanitários
foram substituídos ou abandonados. O modelo neoliberal do desenvolvimento, baseado
apenas no crescimento econômico, revelou-se profundamente desigual, apresentando
ritmos de progresso diferentes nos países e regiões do mundo.
As disparidades foram acentuadas pela competição estabelecidas pelo
próprio sistemas, que em sua base propõe a desigualdade como fonte da produção da
riqueza e consequentemente concentração de poder.
Na década de noventa, século XX, a humanidade assistiu, assombrada,
acontecer o processo de globalização. Essa potencialização do modelo neoliberal
concluiu, de forma profunda, a exclusão de grupos humanos inteiros que, se por um lado
se mostram mantenedores do sistema na divisão internacional do trabalho, por outro
recebem apenas as suas sobras, definidas na globalização da pobreza e não dos lucros
criados pelo sistema.
Nesse sentido, os fenômenos do desenvolvimento e do subdesenvolvimento
organizaram-se numa dependência perversa, refletida e atuante sobre o indivíduo,
retirando dele direitos básicos de cidadania e de dignidade humana.
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Neste quadro desalentador e pertinente a mudanças estruturais, o
investimentos educativo, necessita de capital humano em que despontem qualidade de
formação e conhecimento ciêntífico. E junto a isso uma maior estruturação interior, de
forma a que o cidadão não apenas produza de forma otimizada,mas que estabeleça um
universo relacional equilibrado, e por consequência,construa uma realidade mais justa e
eqüitativa.
No confronto com tantas forças,o universo da educação mostra-se
novamente chave para as transformações que urgem. Frente à revolução da inteligência,
a formação permanente adquire a dimensão de investimento estratégico que imolica na
mobilização das escolas, empresas,sindicatos, órgãos governamentais e sociedade como
um todo.
Para as escolas, já não basta comunicar, nem mesmo colocar-se como
detentora do saber, é preciso possibilitar o acesso aos conhecimentos historicamente
acumulados, para uma participação autônoma e crítica no meio social, sendo que o
primeiro fator que debe estar presente para acontecer a aprendizagem e interação.
É impossível hoje conceber a educação tradicional como fator de
desenvolvimento eqüitativo, pois que a velocidade da tecnologia descarta a possibilidade
de nivelamento entre os países. Tais fatos influenciam sobremaneira os índices sociais,
interferem na utilização dos recursos naturais e até mesmo descaracterizam a cultura dos
povos.
Portanto, a revisão do sistema educativo é essencial para responder, de
modo concreto, aos questionamentos postos pelo próprio sistema.
A escola na realidade global tem uma tarefa imprescindível: formar cidadãos
capazes de tornarem-se promotores de uma revolução sóciocultural em que valores
necessários a este tempo sejam resgatados e promovidos. Deve também incentivar a
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busca por novas formas de organização social que permitam o surgimento de
alternativas,para o sujeito pensar um mundo passível de ser vivido com alegria, dignidade
e solidariedade.
Realidade Brasileira
O cenário brasileiro tem como característica,novas e numerosas massas de
excluídos que disputando palmo a palmo os espaços periféricos das grandes cidades,
entregando-se a um humilhante trabalho informal,quando o conseguem; enorme
contigente de trabalhadores rurais e sem terra ocupando propriedades improdutivas, a
exigir uma reforma agrária prometida, mas nunca levada a sério pelo governo; as CPIs
tentando, em vão, desvendar as rotas de narcotráfico e seus chefões, os cabeças da
rede de corrupção e dos desvio do dinheiro público, nacionalmente organizados e
ancorados pelos poderosos.
O futuro da nossa sociedade revela-se na face de milhares de crianças,
adolescentes e jovens desesperançados,das ruas e nas ruas, famintos, entregues às
drogas, à prostituição, ao trabalho escravo, perseguidos, rebelando-se em desumanas
FEBENS; no descaso com que é tratado nosso índio, vítima consequente do modelo
latifundiário existente; nos milhares de famintos, sem aparência humana, que dos lixões e
nos lixões das grandes cidades, buscam, como animais famintos, restos para a
sobrevivência; nos massacres de indefesos que se alternam no tempo e no espaço; na
impunidade, fruto do descaso e conveniência das autoridades constituídas prosseguindo
no linchamento de grupos de excluídos, como o espúrio da sociedade.
O contexto social, econômico e político brasileiro é o neoliberalismo, que
tenta, via globalização, imprimir marca indelével nas políticas públicas, entre elas na
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educação. Tais políticas são induzidas por organismos internacionais impostas, como
positivas.
Na educação, como em outros setores, vigoram as determinações do Banco
Mundial que, de fato, estabelecem tanto a estrutura como sua função.
Agravando esta situação, o governo central continua dando seqüência e
aprofundamento à política dos organismos internacionais: desresponsabilização do
Estado. Generalizada restrição da democracia, flexibilização das relações do trabalho,
privilégio da racionalidade técnica, exclusão social.
Em contrapartida, há muitos movimentos sociais de preservação da vida em
todas as suas formas e estágios, tais como: ecológico, feministas, indígenas, de
consciência negra, direitos humanos, do menor abandonado, dos sem terra, dos sem
teto; outras pastorais organizadas pela Igreja, como: Pastoral da Criança, com apoio da
UNICEF, pastorais, operária, do idoso, da mulher do campo, a Campanha da
Fraternidade, organizada pela CNBB, agora ecumênica.
Nota-se que a população brasileira está mais esclarecida quanto à sua
realidade, tendo colaborado para isso, alguns movimentos de igreja, bem como, a escola
católica, sob a orientação da ANEC, e a vivência dos carismas das diversas
Congregações Religiosas que assumem uma educação mais crítica, voltada para o
social.
Realidade localização
O nome IRATI tem origem no vocabulário TUPI (IRA=MEL E TY= RIO), Irati
fica a 156 Km de Curitiba, capital do Estado do Paraná. De acordo com IBGE-2000 Irati
conta com uma área de 998,30 Km².
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Os limites geográficos de nosso município são: Ao norte: Imbituva e
Prudentópolis, ao sul: Rio Azul e Rebouças, a Leste: Fernandes Pinheiro e a Oeste:
Inácio Martins.
O clima de nosso município é tipo CFB (temperado), com geadas
freqüentes no inverno. A população oficial segundo CENSO de 2000, temos 52.352
habitantes (fonte IBGE). De acordo com dados do IBGE e estimativa populacional para
2006 é de aproximadamente 55.805 habitantes.
A população é constituída por descendentes de imigrantes holandeses,
ucranianos, poloneses, alemães e italianos.
A vida econômica do município gira em torno da prestação de serviço,
pecuária, de alimentos e beneficiamento de cereais. Irati dentro do contexto social
brasileiro enfrenta dificuldades como: desemprego falta de habitação, prostituição,
desestruturação familiar, carência na área de saúde, drogas, alcoolismo, fumo, gravidez
na adolescência.
Apesar das dificuldades temos um povo que busca o TRANSCENDENTE,
organizando-se comunitariamente para buscar melhoria social.
Portanto, os alunos do nosso estabelecimento em sua grande maioria é de
nível sócio-econômico baixo, com alunos muito carentes. Com isso temos como meta,
oportunizar o crescimento cultural, ético, científico, visando a construção do ser criativo,
autônomo em suas escolhas,apto a assimilar as mudanças observada dos direitos e
deveres do cidadão.
Para isso buscamos um ensino de qualidade voltado para os contextos da
vivência da cidadania com participação efetiva e responsável dos educadores e
educandos, visando a eficiência do trabalho pedagógico.
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Realidade da escola
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças busca caminhar rumo ao
ensino de qualidade e significado ,num processo participativo e numa atuação que
vislumbre a transformação da sociedade.
Percebe-se, que por vezes é difícil conciliar as exigência burocráticas, as
opiniões divergentes entre docentes, as normas da Escola, as exigências da comunidade
e autoridades que constitui obstáculos para a realização da prática pedagógica inovadora
que desperte maior interesse nos educandos.
Os professores, de modo geral, estão preparados para as áreas de
conhecimento e comprometidos com a Escola e com a educação, no entanto encontram
dificuldades em trabalhar visto as situações em que vive nossa sociedade e pelos
valores que nela dominam.
Vivemos numa sociedade “sem tempo”, onde no corre-corre em busca de
uma melhor qualidade de vida material os professores trabalham em duas ou mais
escolas , dificultando assim o conhecimento dos alunos da proposta e regimento das
escolas onde atuam, não tendo tempo para uma melhor dedicação ao seu trabalho. E
quando não se tem tempo não se pode refletir sobre a vida e o nosso agir. Parece que a
quantidade e a utilidade de velocidade, de conhecimento, de produção entre outros, são
fatores definidores de nosso tempo e em consequência disso o processo educativo de
significado e qualidade de vida ficam mais desafiador no contexto escolar.
Percebe-se ainda na maioria dos alunos uma acentuada carga negativa em
consequência dos conflitos vivenciados na família e na sociedade.
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Tais problemas se manifestam na sala de aula e em todo o ambiente
escolar através da agressividade do desânimo ou da passividade, da falta de
internalização de normas e limites o que dificulta uma ação pedagógica eficiente.
A Escola sente a carência de profissionais formados na área de psicologia
para realizar um trabalho mais constante, eficiente e eficaz e responder aos desafios que
lhe são lançados por parte dos alunos e da comunidade na qual está inserida.
A Escola vê como um ponto positivo à existência de pessoas
comprometidas com a educação o que constitui uma esperança de um trabalho
educativo. Na avaliação do IDEB (Instituto de Desenvolvimento da Educação Básica) a
escola está em 7º lugar no Estado do Paraná com média 5,8 sendo a melhor do
município e igual ao dos países desenvolvidos.
Perfil da População Atendida pela Escola
Os alunos da Escola Estadual Nossa Senhora das Graças em sua grande
maioria é de nível sócio-econômico baixo
A instituição tem como meta desenvolver uma ação educativa que permita o
despertar e o desenvolver da consciência crítica do aluno, do desenvolvimento de suas
potencialidades pela participação efetiva do mesmo no processo educacional visando a
formação do cidadão consciente, crítico e agente de mudanças e transformações das
atuais estruturas da sociedade,
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças tem como missão promover
uma educação de qualidade, contextualizada historicamente e que possibilite o
desenvolvimento do cidadão consciente e solidário, detentor do conhecimento científico,
resgatando e mantendo a dignidade humana agindo como transformador da realidade
social.
23
No que diz respeito aos alunos com necessidades educacionais especiais, a
Escola procura manter uma relação de parceria com a família, uma política de não
discriminação dos problemas e dos próprios alunos, proporcionando um processo de
ensino-aprendizagem diferenciado, atendendo as dificuldades educativas. A comunidade
escolar trabalha com turmas em que os alunos com necessidades educativas estão
inseridas, no sentido de conscientizá-las em relação às dificuldades dos colegas,
lembrando sempre que a individualidade deve ser respeitada. Também os pais são
conscientizados a buscar o atendimento de profissionais especializados, colaborando
muito para o progresso desses educandos no processo de ensino aprendizagem .
Dentro dessa realidade citada, a escola apresenta como índices de evasão
um percentual insignificante, pois o trabalho de equipe que é realizado com todos os
envolvidos no processo escolar (pais, professores, funcionários, Conselho Tutelar,
Patrulha Escolar, Projeto Sentinela) acontece durante todo o ano letivo. Há uma parceria
importante e constante para evitar a evasão escolar. Ao menor indício dessa
possibilidade, é feito um trabalho intensivo de sondagem. A família é convocada para
estar ciente de fato e, juntamente com ela, tenta-se de todas as maneiras possíveis
reverter o quadro, quando não resolvido utiliza-se a ficha FICA.
Nos casos de repetência, a escola realiza um trabalho constante para evitá-
los. Desde o início do ano, os alunos são trabalhados no sentido de conscientizá-los
sobre a importância dos estudos e do cumprimento de seus deveres e responsabilidades.
Desde o primeiro Bimestre, os casos mais preocupantes são trabalhados pela Equipe
Pedagógica, Direção e professores juntamente com a família com o objetivo de resgatar
satisfatoriamente o processo de ensino / aprendizagem. Os professores, diante disso,
trabalham as dificuldades encontradas pelos alunos, retomando os conteúdos e suprindo
as defasagens detectadas. Diante deste trabalho que é feito, os alunos gradativamente
24
vão melhorando o seu rendimento escolar e acontece um crescimento pessoal e
intelectual desses educandos no processo ensino aprendizagem.
A escola cumprindo com o seu papel social que é de formar cidadãos
críticos e participativos, empenha-se fortemente nesta função. A disciplina no contexto
escolar trata-se de uma das questões que mais desafia o educador e a Escola no seu
todo.
Para lidar com essa questão, a eficácia reside no trabalho preventivo. Neste
sentido busca-se criar situações que oportunizem a prática do diálogo, do
acompanhamento , do envolvimento e da interação entre família e Escola, pois
entendemos que a disciplina é construída na perspectiva da democracia e do respeito ao
ser humano.
V – MARCO CONCEITUAL
Pensar sobre os fundamentos que sustentam a nossa prática pedagógica é
questão fundamental, levando-se em consideração que a clareza sobre aspectos
filosóficos, psicológicos e pedagógicos que fundamentam a proposta pedagógica de uma
instituição escolar é de extrema importância para a qualidade do ensino. Quando
conhecemos os pressupostos e os objetivos das nossas ações pedagógicas nos
aproximamos cada vez mais de uma prática significativa, tanto para o aluno, quanto para
o professor.
Refletir sobre as concepções que fundamentam e orientam a prática
pedagógica, é o intuito desta proposta pedagógica, pois somente a partir da clareza
destas concepções que poderemos responder os questionamentos que muitas vezes não
25
os consideramos no momento da organização do trabalho pedagógico,os quais são: que
homem queremos formar? E como deve ser a educação deste homem.
Precisamos pensar sobre estas questões, bem como compreender os
aspectos que caracterizam a sociedade capitalista, entendo o homem como sujeito capaz
de conhecer e interferir nesta realidade e a educação como um caminho para a
compreensão da sociedade, formando um ser humano consciente e crítico a partir da
apropriação dos saberes produzidos pela humanidade. O nosso pressuposto inicial é o
entendimento da escola como um espaço determinado socialmente, pois nos diferentes
momentos históricos a educação escolar toma formas diferentes,no que concerne seu
conteúdo e organização.
A avaliação deve ser tratada como uma estratégia de ensino e promoção do
aprendizado favorecendo o progresso e a autonomia do aluno. Deve dar informações
sobre o conhecimento e compreensão dos conceitos e da capacidade dos alunos para
aplicá-los na resolução de problemas em contextos práticos e no cotidiano
A avaliação é um elemento, uma parte integrante do processo ensino-
aprendizagem,abrangendo a atuação do professor,o desempenho do aluno e também os
objetivos,a estrutura e funcionamento da escola e do sistema de ensino. É algo mais
amplo do que medir quantidade de conteúdos que o aluno aprendeu em determinado
período.
Tem como objetivo diagnosticar como está se dando o processo ensino-
aprendizagem, e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas nele,
portanto o grau de complexidade a ser avaliado é definido por critérios traduzidos em
afirmações que precisem o tipo de aprendizagem desejados.
A Educação quer estar ligada à realidade das pessoas, ajudando-as na
conquista da subjetividade e da dignidade, para que possam transformar-se em sujeitos
26
efetivos protagonistas de sua história e transformadores da realidade que está posta.
Isso supõe uma concepção que entenda a pessoa como um ser em movimento e permita
o crescimento e desenvolvimento de todas as suas potencialidades, a emocional, a
afetiva, a cognitiva e entendendo-o como um ser livre e capaz de transformar o mundo
que o cerca.
O ensino de qualidade está intimamente ligado à ação competente dos
profissionais da Educação. A sociedade atual encontra-se marcada por mudanças cada
vez mais velozes e profundas, e os desafios do mundo contemporâneo, exigem cada vez
mais novas atitudes, comportamentos, consciência e conhecimento.
A atividade docente, nos dias de hoje, exige um envolvimento pessoal e
comprometido daquele que a exerce. Precisa ser consciente de que ensinar não é
transmitir; são exigidas do educador a consciência do inacabado, o respeito à autonomia,
o bom senso, a humildade e a tolerância, a alegria e a esperança com a confiança de que
a mudança é possível para que o saber se democratize.
Os professores sentem-se desvalorizados pelos baixos níveis salariais e
valorização humana, uma vez que são responsáveis pela função que exercem,
transmitem valores éticos e contribuem para a formação em todos os níveis sociais, visto
que as famílias contemporâneas estão cada vez mais desestruturadas, delegando para a
Escola suas responsabilidades.
O conhecimento é o eixo que estrutura a educação, a escola e a sociedade.
A escola, enquanto uma das instituições responsáveis pela educação, tem a função
histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades científicas, éticas e
tecnológicas de uma nação; transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie
humana ; levar as pessoas a tomarem consciência das semelhanças e da
interdependência entre todos os seres humanos do planeta; isto porque, o conhecimento
27
é o instrumento mais eficiente do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem
como de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.
A função social da escola de hoje é muito mais ampla, deve ir além do que
de simplesmente repassar o saber acumulado. Numa perspectiva crítica, cabe ao
docente fornecer aos alunos o instrumental teórico e os meios necessários para entender
os desafios impostos pela vida social bem como perceber que a ciência, seja ela qual for,
não é um corpo de conhecimentos definitivo e acabado e muito menos fragmentado. A
reflexão e o questionamento contínuo sobre as questões sociais, a relação entre a
ciência, tecnologia e sociedade, possibilitam o avanço da ciência e a construção do
pensamento permanente.
Daí a importância da Educação Básica que poderá englobar todos os
conhecimentos necessários; inicialmente despertando a curiosidade das crianças para a
observação e experimentação, e de forma mais permanente, dar a todos os meios de
administrar livremente sua vida e de participar na evolução da sociedade.
Por mais que se utilizem tecnologias eficazes, o professor é indispensável
nos processos de reflexão e de aprendizagem, já que seu trabalho não consiste,
simplesmente, em transmitir informações ou conhecimentos, mas em apresentá-los sob a
forma de problemas a resolver , contextualizando-os para que o aluno possa estabelecer
relações. Por isso , o professor deve, ao longo de toda vida , atualizar e aperfeiçoar os
seus conhecimentos e técnicas , na tentativa de superar alguns problemas evidenciados
tanto em nível teórico quanto prático, já que o cerne do processo pedagógico está na
relação professor/aluno.
Segundo a LDB, em seu artigo 2º, a Educação é dever da família e do
Estado; inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
28
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Em seu artigo 3º, contempla o ensino ministrado com base nos seguintes
princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber.
III- Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
V - Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
VI - Gratuidade de Ensino Público em estabelecimentos oficiais.
VII – Valorização do profissional da Educação Escolar.
VIII - Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação de
ensino.
IX - Garantia de padrão de qualidade
X - Valorização da experiência extra-escolar.
XI - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
A LDB 9394/96 tem como principal objetivo formar o cidadão.
Na visão democrática, art. 14, serão trabalhados os problemas e as
diferenças, buscando soluções criativas com a comunidade escolar e os envolvidos,
entendendo-se que o bem comum e o objetivo primordial que são os educandos, será
preservado e zelado, garantindo o funcionamento eficiente e eficaz da instituição,
respeito e observância de normas vigentes.
Conforme artigo 15 da LDB, resgataram-se as preocupações pedagógicas,
oportunizando às Escolas uma autonomia mais concreta: financeira, administrativa e
29
pedagógica, com espaços pautados pelo diálogo, análise crítica, aprimoramento das
ações da gestão pedagógica e administrativa, onde os envolvidos no processo se
coloquem como agentes transformadores, o que passa pela busca do aprimoramento das
ações, fazendo acontecer uma educação de qualidade. Considerando que o Diretor, a
Equipe Pedagógica, juntamente com o corpo docente e agentes educacionais I e II são
os principais responsáveis pela efetivação do processo educativo no espaço escolar,
cabe-lhes cumprir as orientações e determinações de segmentos hierarquicamente
superiores, fazendo acontecer na prática o que se propõe no plano de ação da Escola,
efetivando o Projeto Político Pedagógico. Nesta perspectiva serão realizadas reuniões
para estudos, debates, análise e tomada de decisões coletivas, envolvendo dentro de
cada especificidade e de acordo com a legislação vigente a comunidade escolar: Direção,
Equipe Pedagógica, corpo docente, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, corpo
discente, agentes educacionais I e II e pais.
- Currículo
O currículo é uma questão de saber, poder e identidade. Entre os conceitos
de ideologia e discurso, mesmo que eles se combinem em algumas análises, é uma
demonstração dessa fratura da teoria social crítica. Portanto , com as teorias críticas
aprendemos que Currículo é , definitivamente , o espaço de poder, trajetória, percurso. É
documento de identidade.
Todos os conceitos estruturam nossa forma de ver a realidade “assim a
partir do momento em que compreendermos o que é Currículo “, partimos para percorrer
as Diretrizes, estabelecendo nossas ações pedagógicas. Sabendo que na escola deverá
ser garantida a igualdade de acesso para todos os alunos a uma Base Comum e a
30
qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, o momento histórico que norteia
a educação é concretizado pelas Diretrizes Curriculares , onde o Currículo passa por uma
grande reformulação e pauta todo processo educacional .
A estrutura do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries contempla uma carga
anual de 800 horas e/ou 200 dias letivos, com 25 aulas semanais de 50 minutos,
funcionando no período diurno conforme consta na Matriz Curricular. Constitui-se de uma
Base Nacional Comum, composta das seguintes disciplinas : Arte , Ciências , Educação
Física, Ensino Religioso, História, Geografia, Língua Portuguesa e Matemática.. A Parte
Diversificada constitui-se de uma língua estrangeira moderna – Espanhol.
Levando-se em consideração que precisamos oferecer conhecimentos
básicos e desenvolver capacidades de competir por uma profissão no mercado de
trabalho, para que todos os alunos possam ter um projeto de futuro que vislumbre
cidadania e uma vida digna; identificamos a importância de formular um currículo que
venha adequar-se à realidade, preparando nossos jovens para as exigências do mundo
do trabalho, tendo o mesmo como princípio educativo.
Em vista disso, é preciso uma formação acadêmica adequada que favoreça
a realização pessoal e qualificação para o trabalho, contribuindo para o desenvolvimento
da sociedade.
A hora-atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, avaliação e planejamento, e está organizada no horário escolar,
de maneira que os professores reunam-se para discutir o próprio trabalho.
O calendário escolar, a ser elaborado anualmente, deverá atender ao
disposto na legislação vigente, bem como às normas baixadas na Instrução específica da
Secretaria de Estado da Educação. A partir do calendário sugerido pela Secretaria de
Estado da Educação, a escola estrutura e adapta, respeitando uma programação que
31
atenda todos os procedimentos técnicos, pedagógicos e administrativos, assegurando as
800 horas , distribuídas em 200 dias letivos. Muitas atividades pedagógicas não são
computadas na carga horária do currículo; entretanto, são horas de intensa atividade, o
que demanda disponibilidade da direção, professores, agentes educacionais I e II e
equipe pedagógica para o desenvolvimento de Atividades Complementares .
Caberá ao estabelecimento de ensino propor apreciação e aprovação do
Conselho Escolar e, posteriormente, enviar ao Núcleo Regional de Educação para
homologação do calendário escolar.
32
Calendário Escolar
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 52 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 2623 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 3130 31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 21 5 6 7 8 9 10 11 20
10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30
29 30 31
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 33 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 20
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 3031
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 32 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 119 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 14 julho 18 dez/recesso 13Dias letivos 202 dezembro 13 outros recessos 3
Total 69 Total 60Início/TérminoPlanejamento e Replanejamento FériasRecesso
Formação Continuada Feriado Municipal
Anexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
22 Paixão
7 Independência
8 Feriado Municipal
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
jan/julho/recesso
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Regime Escolar
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental
desenvolverá suas atividades educativas tendo como base a Matriz Curricular 2010,
sendo 25 aulas semanais de 50 minutos cada, perfazendo um total de 200 dias letivos ou
800 horas-aula, distribuídas por disciplinas e turmas, conforme a legislação vigente.
O Estabelecimento de ensino possui turmas de 5ª a 8ª série do Ensino
Fundamental, oferece dois turnos de atendimento:
Matutino : distribuído em 5 aulas de 50 minutos cada.
Entrada : 7h30min. Saída : 11h55min.
Oferece: uma turma de 5ª série com 37 alunos;
Uma turma de 6ª série com 29 alunos;
Cinco turmas de 7ª série com 156 alunos;
Quatro turmas de 8ª série com 125 alunos;
Uma turma de Sala de Recursos com 06 alunos.
O total de alunos do período matutino é 353 alunos.
Vespertino : distribuído em 5 aulas de 50 minutos cada.
Entrada : 13h05min. Saída : 17h30min.
Oferece: quatro turmas de 5ª série com 116 alunos;
três turmas de 6ª série com 100 alunos;
O total de alunos do período vespertino é 216 alunos.
Os alunos oriundos de famílias de agricultores, residentes no campo,
utilizam o transporte escolar mantido pelo setor de transporte público administrado e
gerenciado pelo poder público.
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A Escola apresenta alunos oriundos do campo, cujas famílias são
agricultores, onde os mesmos são valorizados quanto ao seu modo de vida, hábitos,
costumes e tradições.
Em relação à Cultura Afro-Brasileira , o tema é desenvolvido em todas as
disciplinas como temática obrigatória segundo a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003,
que está incluída no currículo oficial da Rede de Ensino, para que haja o reconhecimento
de direitos sociais, civis, culturais e econômicos, valorizando-a e respeitando-a na
construção histórica e cultural brasileira, resgatando a contribuição do povo negro nas
áreas social, econômica e política. Todas as atividades realizadas no decorrer do ano
letivo proporcionarão uma maior valorização da cultura Afro-Brasileira e Africana, pois
essa faz parte da identidade de todo o povo brasileiro.
Existem na Escola várias propostas de trabalhos diversificados e contínuos,
que contribuem muito para o sucesso do trabalho pedagógico por tratarem de desafios
educacionais contemporâneos como: Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas,Enfrentamento à Violência na Escola,Educando para as Relações Étnico-Raciais
e diversidade pois são vários desafios que trazem as inquietudes humanas, as relações
sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que
devemos fazer. Os mesmos fortalecem a formação integral dos educandos pois buscam
despertar nos mesmos a consciência do seu valor na sociedade, seus direitos, seus
deveres, bem como reafirmar a responsabilidade de seus atos ou de suas escolhas.
Sala de Recursos para o Ensino Fundamental – séries finais, na área de Deficiência
Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos
A Sala de Recursos poderá funcionar em estabelecimentos de ensino da
Rede Pública ou Particular que ofertem as séries finais do Ensino Fundamental, e só
35
poderá funcionar após estar devidamente autorizada por Ato próprio da SEED de acordo
com as normas propostas na Instrução Nº 013/08 - SUED/SEED
A Sala de Recursos é um serviço de apoio especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classe comum.
Pode ser frequentada por alunos regularmente matriculados, que apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,
decorrentes de Deficiência Intelectual e ou Transtornos Funcionais Específicos. O aluno
deve ser:
1. Egresso de escolas de Educação Especial, Classes Especiais ou Salas de
Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto
escolar realizada por equipe multidisciplinar.
2. De classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência
Intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe
multidisciplinar, inclusive psicólogo.
3. De classe comum com transtornos funcionais específicos, com avaliação no
contexto escolar, realizada por equipe multidisciplinar inclusive PSICÓLOGO.
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos deverá ser realizada no
contexto do ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado,
pedagogo da escola, com assessoramento de equipe multidisciplinar externa ( psicólogo,
neurologista, psiquiatra, etc.)
O processo de avaliação deverá ser orientado e vistado pela equipe de
Educação Especial do Núcleo.
O processo de avaliação para a identificação de alunos com indicativos de
Deficiência Intelectual, deverá focar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua
oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre
36
outros e das áreas de desenvolvimento considerando as habilidades adaptativas, práticas
sociais e conceituais, acrescida do parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar para a identificação de alunos
com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos ( déficit de atenção com ou sem
hiperatividade ) deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua
oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre
outras, acrescido de parecer psiquiátrico/ e ou neurológico e complementada com
parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar para a identificação de alunos
com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos ( distúrbios de aprendizagem,
dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia ) deverá enfocar aspectos pedagógicos
relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema
de numeração, medidas, entre outras, acrescido de parecer psicológico,complementada
por parecer fonoaudiológico ou psicopedagógico.
ASPECTOS PEDAGÓGICOS
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir
um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivos, motor, sócio afetivo, emocional, necessários para a apropriação e produção
de conhecimentos.
O professor deve elaborar um planejamento pedagógico individual com
metologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções
pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso,deve ser organizado de acordo com:
1. os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;
37
2. as áreas do desenvolvimento ( cognitivo, motora, sócio afetivo emocional);
3. os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua
Portuguesa e Matemática.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na
Sala de Recursos dar-se-á através de:
1. orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliações e metodologias que serão
utilizadas no ensino regular, em atendimento, aos alunos com Deficiência
Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos.
2. Apoio individual ao aluno com Deficiência Intelectual e Transtornos Específicos, na
sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do professor das
disciplinas;
3. Participação na avaliação do contexto escolar dos alunos com indicativos de
Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deverá ser confundido
com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum, o
professor deverá registrar sistematicamente todos os avanços e dificuldades do aluno,
conforme planejamento pedagógico individual.
O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar
as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
DA ORGANIZAÇÃO
O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período
contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Estes alunos
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devem ser trabalhados de forma individualizada ou em grupos, organizados conforme a
faixa etária ou necessidades pedagógicas.
Na Sala de Recursos o número máximo de alunos é de 20 com atendimento
por cronograma de atendimento que deve ser flexível e reorganizado sempre que
possível.
O horário de funcionamento deverá ser o mesmo da escola.
O cronograma de atendimento é flexível, devendo ser reorganizado ,
sempre que necessário de acordo com o desenvolvimento e a necessidade dos alunos
com anuência da equipe pedagógica da escola.
RECURSOS HUMANOS
Para atuar na Sala de Recursos, o professor conforme Deliberação nº
02/03-CEE, art. 33 e 34 deverá ter:
a) especialização em cursos de Pós-graduação em Educação Especial.
b) licenciatura plena com Habilitação em Educação Especial.
c)habilitação específica em nível médio, na modalidade estudos adicionais e
atualmente na modalidade Normal.
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SEMESTRAL
Os avanços e necessidades do aluno serão registrados no Relatório de
Acompanhamento Pedagógico elaborado semestralmente pelo professor da Sala de
Recursos juntamente com a Equipe Pedagógica, com apoio dos professores da classe
comum.
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Cópia do relatório deverá ficar arquivada na pasta individual do aluno.
DESLIGAMENTO
O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por
meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente
com a Equipe Pedagógica.
SALA DE APOIO
Na Escola Nossa Senhora das Graças temos o funcionamento do Programa
Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos
matriculados nas 5ª séries do Ensino Fundamental. O aluno da 5ª série com defasagens
de aprendizagem em conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental
frequentará as salas de apoio no turno contrário ao qual é matriculado, essas turmas tem
aulas na segunda-feira e quarta-feira no período da manhã sendo que na disciplina de
Português é das 7h e 30min às 9h e 10min e de Matemática é das 9h e 10min às 11h e
05min. Esses alunos são indicados pelos professores regentes de acordo com suas
necessidades que são diagnosticadas por testes e após sanadas as dificuldades
apresentadas, o mesmo será dispensado, oportunizando o atendimento de novos alunos,
conforme instrução Nº 022/2008.
VIVA ESCOLA
Conforme Resolução no 3683/2008 e Instrução no 010/2009 - SUED/SEED,
o Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na
escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim
40
de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade. As Atividades
Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes objetivos:
• Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede
Pública Estadual, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno escolar;
• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
pedagógicas de seu interesse;
• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a interação
com colegas, professores e comunidade.
JUSTIFICATIVA/OBJETIVO
A Educação Física deve ser uma prática de ensino que extrapole os limites
do corpo/mente e considere toda dimensão educacional cativando os educandos em
momentos participativos que estimulem a percepção, reflexão, questionamentos e a
busca de soluções por parte destes nas situações problematizadas. Proporcionando aos
educandos atividades que se desenvolvam de forma democrática, dando-lhes uma
consciência crítica de novas formas de entender o corpo, as práticas desportivas,
recreativas para que de posse dessa consciência, possa participar e interferir como ser
humano e cidadão em sua realidade, usando conhecimentos para obtenção de uma vida
com mais saúde e qualidade.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS
Durante o semestre os conteúdos específicos serão trabalhados na teoria e
na prática. Teoricamente através de vídeos,pesquisas individuais e em grupo, trabalhos
41
com a utilização da TV multimídia, da internet,de livros e do conhecimento trazido dos
anos anteriores. Na prática através de jogos, atividades recreativas, e atividades
realizadas na quadra da escola ou no espaço físico que a instituição oferece.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma constante, durante todo o processo ensino-
aprendizagem, em função dos objetivos propostos, num processo contínuo, claro e
sistemático. O aluno não será avaliado por padrões técnicos, mas sim através do
conhecimento de seus limites e possibilidades, além da forma como respeita os seus
colegas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Atletismo
Voleibol
Futsal
O Programa compreende: Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e
brincadeiras, ginástica, lutas, teatros, danças;
MATRÍCULA
A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de
ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
O estabelecimento de ensino assegura a matrícula inicial ou em curso,
conforme normas estabelecidas e nas instruções da SEED.
42
No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização.
O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de
Instruções Normativas.
Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados
em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento
adequado, pelos serviços e apoios especializados.
CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DIDÁTICAS
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças ocupa uma área de 3700
metros quadrados.
A estrutura física do estabelecimento apresenta condições favoráveis de
funcionamento e a qualidade do espaço físico é uma das condições fundamentais para
que o trabalho pedagógico e administrativo aconteça adequadamente, proporcionando
respeito à comunidade escolar.
O prédio que abriga a Escola Estadual Nossa Senhora das Graças possui
19 salas de aula permanentes, apresentando condições satisfatórias quanto à ventilação,
iluminação e mobiliário. As salas são utilizadas em sua capacidade total, apresentando
um número médio de 35 ( trinta e cinco) alunos por turma, atendendo, portanto, a
capacidade física de Estabelecimento e obedecendo as normas do Sistema Estadual de
Ensino.
As dependências da Escola Estadual Nossa Senhora das Graças oferecem
possibilidade de um ótimo desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, uma
vez que possui espaços específicos para funcionamento das gestões democráticas em
43
seus segmentos: Direção, Secretaria, Equipe Pedagógica, sala de professores, Biblioteca
Escolar, Refeitório, Laboratório de Ciências, Laboratório de Informática, Sanitários
masculinos e feminino, Pátio Coberto. Dispõe também de um auditório que representa
para a Escola um espaço significativo, oportunizando a realização de diferentes
atividades envolvendo pais, alunos e a comunidade.
Devido a sua ampla estrutura, a escola se destaca pela localização central,
arborização, variedades de plantas decorativas que causam admiração nas pessoas pelo
seu encanto e beleza.
A disponibilidade de materiais didáticos é considerada satisfatória. Os
recursos materiais são procedentes do Governo de Estado do Paraná, MEC, APMF da
Escola e Irmãs Vicentinas.
A Escola dispõe de acervo bibliográfico, bem como um laboratório de
informática.
Possui também aparelhos de televisores, Tvs Multimídia em todas as salas
de aula, vídeo , DVD, microcomputadores, impressoras, som portátil, mapas, projetor de
slides, episcópio, .
O material para Educação Física atende às necessidades cotidianas para o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
44
PEDAGOGIA HISTÓRICO CRITICA
A Pedagogia histórico-critica coloca a importância da interação dos
indivíduos entre si e a relação dele com o processo da aquisição dos conhecimentos
científicos. O papel da escola nesta perspectiva é proporcionar o conhecimento
elaborado,no qual o sujeito aprende por meio de atividades significativas,que partem da
prática social dos alunos para num momento posterior ocorrer a sistematização do
conhecimento.
A partir dos estudos realizados propomos que a escola assuma sua função
de espaço de apropriação do saber. Precisa proporcionar aos alunos instrumentos que
lhes permitam a leitura da realidade do mundo e da sua cultura. Orientando o educando
para um olhar, um ver e um sentir, de maneira sensível e crítica partindo da vivência
cultural dos alunos,ou seja,da sua própria prática social e após a realização do
planejamento possibilitar um olhar novo marcado pelo conhecimento científico.
A escola deverá organizar o seu currículo de forma que venha atender às
necessidades reais dos alunos. Dentro de um contexto histórico-crítico, o qual possibilite
a compreensão dos fatos reais historicamente construídos pela humanidade.
Neste contexto que entra a função da escola que deve proporcionar a todos
os educandos a leitura da realidade e o discurso do sujeito sobre si mesmo,desvelando
assim emoções,sentimentos,vivência e conhecimentos através das diferentes linguagens.
A escola possui hoje uma condição de produtora de sentido,ao mediar que
cada indivíduo reconstrua conscientemente seu pensamento e ação por meio de um
processo coletivo,descentralizando e refletindo sobre a própria experiência e a dos
demais. Proporcionando assim autonomia intelectual para que possam analisar
criticamente os processos e os conteúdos socializados,recebidos e articulados em um
45
âmbito totalizador. Nesta perspetiva,que se define a organização do processo de
aprendizagem na perspectiva histórico-crítica-cultural.
O processo ensino-aprendizagem precisa ser entendido por todos na
escola,na questão da organização dos conteúdos,no planejamento e na sua metodologia.
Nunca esquecendo que teoria e prática andam juntos. O espaço da escola deve ser visto
como um lugar feito para ensinar e aprender. Não podemos mais se ocultar com
concepções que só levam ao empobrecimento do ensino básico,nas quais ficam
expostas teorias que não condizem com a prática.
Outro objetivo será de ver o educando como um ser social que tem sua
história de vida e precisa da experiência de um professor comprometido que atue como
mediador para promover a elevação como homem dando-lhe uma identidade social e
cultural.
Dentro deste contexto, justifica-se a linha pedagógica dentro da perspectiva
histórico-crítica,sendo que esta teoria está fundamentada na teoria filosófica Marxista que
enfoca as problemáticas sociais e políticas em uma sociedade. A teoria tem grande
relação com a psicologia histórico-cultural desenvolvida por Vygotsky e as concepções
pedagógicas dessa tendência são defendidas por Saviani.
A pedagogia-histórico-crítica tem como centro do processo didático,a prática
social historicamente situado. O processo ocorre da sincrese, ou seja, do saber
assistemático, desarticulado, para o sistemático, articulado e sua metodologia não está
pautada na escola,nem na sala de aula, mas numa realidade social mais ampla. Traz
para a escola um grande desafio de transmitir os conteúdos historicamente produzidos
pela humanidade,superando assim o esvaziamento da consciência humana.
Superando e resistindo a ideologia dominante e assegurando aos indivíduos a
apropriação dos conhecimentos sistematizados,bem como o desenvolvimento de uma
46
concepção mais elaborada de mundo para que o indivíduo possa atuar na sua
transformação e ,consequentemente,na transformação social.
O papel da escola, dentro da pedagogia Histórico-Crítica é possibilitar o
acesso aos conhecimentos historicamente acumulados, para uma participação
organizada,autônoma e crítica no meio social , sendo que o primeiro fator que deve estar
presente para acontecer a aprendizagem é a interação.
A tendência Histórico-Crítica organiza seu curriculo em área do
conhecimento,sendo que a prática pedagógica dentro de uma perspectiva crítica deve
oferecer: atividades contextualizadas,diversidades de recursos, problematização dos
conteúdos, formação constantes dos professores,ênfase na aprendizagem dos alunos e
reconhecendo o conhecimento centífico com eixo norteador das atividades pedagógicas.
De acordo com GASPARIN (2002,P.27), “o professor e o aluno são
mediadores fundamentais entre aprendizagem escolar e o desenvolvimento intelectual do
aluno”. Assim sendo,a aprendizagem se dá por meio da interação social pela qual a
criança entrará em contato com elementos mediadores e também fará uso deles,e com
isso surgem os processos mentais. Logo,dentro da Teoria Histórico-Crítica, a prática
social se põe como ponto de partida e ponto de chegada da prática educativa,quando
professor e alunos são co-autores do processo ensino/aprendizagem, partindo do
conhecimento empírico à problematização,levando o indivíduo a se apropriar do
conhecimento científico sistematizado.
“Daí decorre um método pedagógico que parte da prática social onde
professor e aluno se encontram igualmente inserido,ocupando,porém,posições
distintas,condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e
encaminhamento da solução de problemas postos pela prática social.”
(Saviani,1986,p,36).
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O conteúdo inicialmente apresentado ( prática social inicial ) é reapropriado
e reelaborado pelo aluno através do processo pedagógico-didático e retorno depois, de
maneira nova e compromissada,para o cotidiano social para ser um instrumento de
transformação da realidade (prática social inicial).
A escola é parte integrante do todo social,partindo da experiência do aluno
confrontada com o saber sistematizado. O professor é autoridade competente que
direciona o processo ensino/aprendizagem,sendo o mediador entre o conteúdo e aluno.
Os conteúdos de ensino devem ser culturais,sempre re-avaliados de acordo com as
realidades sociais,buscando significado.
- AVALIAÇÃO
Avaliação Institucional
A avaliação institucional, cuja finalidade é ser construída de forma coletiva,
social e pública, tem grande relevância para a comunidade escolar e sociedade, pois
contribui para que estas lutem pela melhoria da qualidade do ensino. A avaliação
institucional se constitui em um instrumento capaz de identificar os destaques e as
fragilidades da escola pública, além de estabelecer a relação da instituição com o sistema
e a comunidade usuária deste serviço.
Em primeira instância se inicia o trabalho de sensibilização, envolvendo
alunos de todos os níveis e modalidades de ensino, professores, funcionários, pais.
Assim mobilizada, a comunidade escolar realiza discussões permanentes decorrentes
dos resultados da avaliação, para propor e implementar as mudanças necessárias,
aperfeiçoar o que deve ser aperfeiçoado e construir o que deve ser construído.
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Este processo faz parte da gestão democrática e serve para que os
gestores orientem ações na busca de resultados satisfatórios, contribuindo para a
formação de cidadãos críticos, autônomos e socialmente participativos.
O Projeto Político Pedagógico será avaliado para que se estabeleçam
novos rumos e para que a comunidade escolar se coloque como parte do processo,
comprometendo-se com ações inovadoras, visando atingir os objetivos delineados no
plano de ação.
Avaliação do Ensino Aprendizagem
A avaliação tem como finalidade conduzir a uma tomada de decisão e
posicionamento sobre o objeto avaliado, no caso a aprendizagem.
A avaliação é de característica diagnóstica, contínua, somativa, processual
e formativa utilizando instrumentos bem definidos e critérios que mostrem o quanto o
aluno se apropriou de um conteúdo específico, como parte do todo social.
O objetivo maior da avaliação é a transformação social , é a tomada de
posição do professor que observará, através de sua avaliação, a eficiência ou não do
seu trabalho. Constitui um instrumento diagnóstico para o avanço, estando comprometida
com uma Pedagogia Histórico-crítica, uma vez que esta concepção tem por objetivo levar
o educando a apropriar-se criticamente dos conhecimentos e habilidades necessárias a
sua realização como sujeito crítico dentro de uma sociedade que se caracteriza pelo
modo capitalista de produção.
Segundo Hoffmann,1993, “a avaliação é essencial à educação, inerente e
indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre
a ação.”
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A avaliação deve ser construída dentro da escola de acordo com a sua
proposta pedagógica, visando melhorar o desempenho do aluno, verificar o que ele “não”
aprendeu, e encontrar formas, para que estes alunos aprendam. A avaliação é a
confirmação de uma prática pedagógica eficiente, pois é imprescindível fornecer aos
alunos a oportunidade de construírem uma base de conhecimentos científicos e
tecnológicos.
Para chegarmos ao objetivo que é a aprendizagem, usamos os indicadores
das avaliações.
A avaliação é entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
acompanhando o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticando seus
resultados. Para tanto, serão utilizados vários instrumentos de aferição, sendo um
trabalho cooperativo entre direção, equipe pedagógica e docentes. Dar-se-á a relevância
à atividade crítica e à capacidade de síntese . Será contínua, processual somativa,
formativa e permanente, sendo obrigatório os estudos de recuperação paralelos ao
período letivo, para os casos que se fizerem necessários, conforme a LDB .
O resultado da avaliação servirá para a reflexão da prática pedagógica
como um todo.
Os resultados da avaliação será comunicado aos pais ou responsáveis pelo
aluno através do boletim impresso, reuniões e atendimentos individuais com pais e
alunos, e pela internet, indicando a situação escolar e as providências cabíveis.
Processos de Avaliação
Na Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental, a
avaliação é pensada de forma a levar o aluno a adquirir senso crítico e assimilar
50
conteúdos necessários à sua formação como cidadão participativo da sociedade em que
vive . Neste contexto, a avaliação será somatória, sendo realizadas avaliações bimestrais
com diferentes instrumentos ( trabalhos em grupo, pesquisas, exposições orais, debates,
produções escritas, dramatizações, montagem de murais, análise de filmes, entre
outros ), com recuperação imediata de conteúdos, utilizando diferentes instrumentos de
avaliações acima citados, em que o professor considera a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e para a aferição do bimestre . Entre a nota da avaliação e da
recuperação, prevalecerá sempre a maior. A nota do bimestre será resultante da
somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores
cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos.
Neste sentido, o processo avaliativo proposto pela escola terá uma
perspectiva dialética e estará conscientemente vinculado à concepção de ensino que
valorize o homem em sua totalidade, enquanto sujeito histórico e agente das
transformações sociais, bem como sobre o papel do professor, suas práticas
pedagógicas e sobre a verdadeira função da escola.
Da Promoção
A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar
do aluno expresso na forma de notas e apuração de assiduidade.
A avaliação final deverá considerar para efeito de promoção todos os
resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos e a
freqüência que corresponde a 75% ( setenta e cinco por cento) das 800 (oitocentas)
horas anuais.
51
Encerrando o processo de avaliação, o estabelecimento registrará , no
histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência,
serão definidas as condições do aluno, o estabelecimento registrará, no histórico escolar,
as situações de aprovação ou reprovação.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis vírgula zero)
resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas como
segue:
MA = ( 1º B + 2º B + 3º B + 4º B) : 4 = 6,0
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
freqüência inferior a 75% ( setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária
do período letivo e média anual inferior a 6,0 ( seis vírgula zero) .
freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária
do período letivo com qualquer média anual.
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) e média anual inferior a 6,0 ( seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de
Recuperação Paralela ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do
Conselho de Classe que decidirá pela sua aprovação ou não, considerando os avanços
obtidos.
Da Classificação e Reclassificação
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Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo
critérios próprios, para posicionar o aluno em série compatível com a sua idade,
experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
a) Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série anterior na
própria escola .
b) Por transferência, para candidatos procedentes do país ou do exterior,
considerando a classificação na escola na origem .
c) Independentemente da escolaridade anterior, mediante avaliação feita pela escola,
que defina o grau e experiência do candidato e permita sua inscrição na série
adequada.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige
as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas
e dos profissionais:
a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica.
b) Comunicar o aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter
deste o respectivo consentimento.
c) Organizar comissão formada por docentes técnicos e direção da escola para
efetivar o processo.
d) A comissão elaborará o planejamento do processo de classificação: cronograma,
instrumentos de avaliação, correção, expedição do resultado informando a série
que o aluno estará apto a cursar.
e) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados na ficha
individual do aluno.
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f) Registrar os resultados no histórico escolar do aluno e no Relatório Final.
Reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina (s) sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que considera as normas curriculares,
encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a
sua experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu histórico
escolar.
Quem avalia a competência e reclassifica o aluno é a Escola. Não é um
processo automático.
O aluno deverá estar matriculado na série para a qual foi classificado no
ano anterior.
Os instrumentos de avaliação ficarão arquivados na pasta individual do
aluno, bem como em ata com os resultados finais, assinada pela comissão.
Os registros referentes a reclassificação serão expressos no Relatório Final
e Histórico Escolar.
Ficam vedadas à classificação ou reclassificação para a etapa inferior
anteriormente cursada.
A avaliação do ensino e da aprendizagem está em consonância com o
Regimento Escolar,Prova Brasil,SAEB e DEB.
VI – MARCO OPERACIONAL
Organização Interna da Escola
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A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças é composta por 1 Diretor, 03
Pedagogos , 01 secretária, 04 assistentes administrativos, 07 auxiliares de serviços
gerais e o corpo docente conta com professores.
Todos os professores estão devidamente habilitados, a maioria já concluiu
pós-graduação. O número de educandos atual é de 569 alunos.
Relação do Corpo Docente e Agentes Educacionais
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
Ana Maria Ruva Professora LetrasAndreia Luiza Gontarz Professora GeografiaCarin Chicalski Santana Professora Ciências/MatemáticaCássia Regina Pauluk Professora MatemáticaCristiano Damião Santos Professor MatemáticaElenita Chuproski Scharlau Professora LetrasElisane Chicalski Professora GeografiaFátima Mª K. Pereira de Oliveira Professora GeografiaFlávia Angela Zanin Professora LetrasFrederico Ruva Neto Professor Educação FísicaGuilherme Larrea L.de Andrade Professor Intérprete Ensino MédioJaqueline Tessaroli Brandl Professora CiênciasJanete Demeterko Ditzel Professora LetrasJosiane Rocha de Ponte Professora Letras Português/EspanholJosimari Zuchelli Professora EspanholJuliana Bastos Professora HistóriaKarin Osinski Ferreira Professora Educação FísicaLeila Cristina Barboza Professora HistóriaMari Estela T. Mores Professora MatemáticaMaria Helena Secco Professora Ciências EconômicasMariza Tribek Professora LetrasMartha Elisa Koch Professora CiênciasPatrícia Caos Portela Professora PedagogiaRita Ludvig Professora Língua PortuguesaRosana Fieker Malanski Professora Educação Artística Rosane Cristina Fink Professora Educação FísicaRosangela Zuber Professora Matemática/CiênciasRoseméli Fernandes Professora LetrasRosenilda Novakl Professora GeografiaSilmara M. Lemos Professora LetrasSilvane Deila Feix Professora Letras/EspanholLucia Cecília Griminger Diretora Ciências Matemática,
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BiologiaCarmeci de Oliveira PedagogaCecília K. da Silva Agente Educacional II Ensino MédioClarice de Jesus Esmanhotto Agente Educacional I PedagogiaDiair Ferreira Agente Educacional I Ensino MédioDorotea Bobak Agente Educacional I Ensino MédioElizandra Regina Teixeira Agente Educacional I Ensino MédioFaustina Pereira Pedagoga PsicopedagogiaLeila Homiak Agente Educacional II GeografiaMarinês Furtado Agente Educacional I Ensino FundamentalMaria Pelágia Druczkoski Agente Educacional II CiênciasNeuza Marinês P. Paiva Readaptada Pedagogia e LetrasRosa Henich Agente Educacional I Ensino MédioRoseni Formankevsky Secretária Ensino MédioGenovefa Wisniewiski Agente Educacional I Ensino MédioTania Parolin da Cruz PedagogaTeresa Davebida Agente Educacional I Ensino Médio
Papel das Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar:
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal , com objetivo de estabelecer critérios relativos à proposta
pedagógica, sua organização e funcionamento nos limites da legislação vigente, bem
como promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da
escola.
APMF
A APMF é um órgão colegiado com estatuto próprio, cujo objetivo central é
colaborar com a escola no que tange às ações que visem melhoria na qualidade de
ensino e das condições físicas, técnicas e pedagógicas do estabelecimento .
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Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem
na relação professor aluno e os procedimentos adequados a cada aluno. Os conselhos
acontecerão ao final de cada bimestre.
Pré – Conselho
A Equipe Pedagógica realiza um pré-conselho na hora-atividade dos
professores, fazendo interferências pedagógicas, sugerindo ações que facilitem a
aprendizagem dos alunos, solicitando a presença dos pais para que tomem
conhecimento da situação de seus filhos e possam ajudá-los.
O pré conselho também é realizado com todas as turmas onde o objetivo é
avaliar a aprendizagem e o rendimento escolar, como também neste momento se avalia
o todo da escola a fim de verificar se os objetivos propostos no inicio de cada bimestre
estão sendo atingidos.
Esta ação objetiva um acompanhamento mais individualizado de cada
professor com relação aos seus alunos, propiciando um avanço no processo ensino-
aprendizagem. O pré-conselho realizado nesta instituição destaca-se também pela
assessoria que o mesmo presta à boa condução do conselho de classe, já que agiliza as
reuniões satisfatoriamente.
Grêmio Estudantil
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O Grêmio Estudantil é um órgão colegiado, com estatuto próprio, que visa
despertar nos alunos o compromisso e a responsabilidade. Compromisso que requer
maturidade e consciência das possibilidades que eles podem desempenhar e
responsabilidade para executar as propostas satisfatoriamente.
O Grêmio é formado por alunos do Estabelecimento, que são eleitos pelos
próprios educandos e comunidade. Os alunos interessados em montar uma chapa se
reúnem e elaboram propostas que devem ser amplamente divulgadas aos alunos através
de campanha eleitoral. No dia da votação, os representantes formadores das chapas,
serão avaliados pela relevância de suas propostas e os mais votados serão eleitos. Isto
posto, a chapa vencedora terá o dever de executar as suas propostas, as quais deverão,
necessariamente, enfocar com prioridade a melhoria das condições pedagógicas,
materiais e de lazer, enfim, tudo o que possa favorecer o processo ensino/
aprendizagem.
PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA
A sociedade contemporânea é marcada por múltiplas influências, traços da
cultura atual que, de certa forma, interfere positiva e ou negativamente no pensamento e
no comportamento das pessoas, em especial dos jovens e adolescentes.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental a formação do senso crítico,
pois só ele é capaz de possibilitar a tomada de decisões maduras e coerentes.
Diante do contexto apresentado, a Escola Estadual Nossa Senhora das
Graças trabalha diversos projetos interdisciplinares com variados temas sociais
contemporâneos, tais como:
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“É tempo de pensar e agir: meio ambiente, qualidade de vida e segurança “
“Eu já tenho história. Cuido bem da minha escola, ela é extensão da minha casa”
“Ser, conviver e agir” ( auto-estima e o que ela interfere em minha vida; Bullying).
“Educação Fiscal: Cidadão participativo e responsável.”
“Feira das Ciências e Semana Cultural.”
“Jogos Inter-séries”;
“Valorização da vida: sexualidade, segurança no trânsito, gravidez na
adolescência, prevenção à drogadição
AFINAL, O QUE É AGENDA 21?
A Agenda 21 prevê iniciativas e ações voltadas para a melhoria da
qualidade de vida de toda população. Conta com a participação de todos os setores
sociais, que é a condição indispensável para a sua construção e implantação.
AGENDA 21 NA ESCOLA
Agenda 21 na Escola é a proposta que resulta do estudo das Agendas 21
Global, Brasileira, Estadual, local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de
influência da escola, seja nos recintos escolares, seja no meio familiar e social onde tal
influência é exercida.
A escola tem influência efetiva não apenas no seu espaço físico e nos
momentos formais de formação de seus alunos, mas também em toda comunidade
formada pelos respectivos familiares dos alunos e moradores de seu entorno. A escola
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influencia, mas também é influenciada pelos movimentos sociais. A partir da implantação
da Agenda 21 na Escola, esta terá ações concretas e os problemas minimizados.
PROBLEMAS:
• Percebe-se que os alunos adolescentes têm conflito de geração com tendência à
violência e ao uso de drogas, bem como o comportamento relativo a sexualidade não
condiz com a realidade;
• Baixo rendimento do aluno no que se refere ao domínio do conhecimento que leva ao
raciocínio lógico;
• Separação incorreta do lixo dentro e fora do ambiente escolar;
• Uso abusivo e desperdício da água potável;
• Tratamento indevido ao ambiente escolar e ao meio ambiente em geral.
AÇÕES:
• Projeto “Revivendo, vivendo e entendendo a adolescência” onde o aluno poderá obter
as informações necessárias e vir a usá-las de forma correta, sobre diversos assuntos
como: gravidez na adolescência, sexualidade, DSTs, drogas, entre outros;
• Projeto: “Desenvolvendo raciocínio através de atividades lúdicas com toda a faixa
etária”. Os alunos, ao longo do projeto, desenvolverão cálculos mentais, participarão
de jogos para o desenvolvimento motor e raciocínio rápido;
• Projeto que engloba ações de implementação para o desenvolvimento sustentável
dentro do ambiente escolar e no meio ambiente como um todo, tais como: Construção
e execução da Agenda 21, separação correta do lixo, preservação dos recursos
naturais renováveis e atividades educativas ambientais.
60
ESTAGIÁRIOS
Segundo a Lei nº 11,788/08 o Estágio não obrigatório,mas, considerando
que Escola é, por excelência, espaço onde se ensina e se aprende, fundamentada nessa
concepção, esta comunidade escolar abre seu espaço para acolher e acompanhar
estagiários das instituições de ensino que tem parceria com a SEED e estão
salvaguardando o que diz respeito ao processo de ensino/aprendizagem do
Estabelecimento.
BIBLIOTECA
A Biblioteca da Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino
Fundamental funciona de segunda a sexta-feira, no período das aulas da manhã e da
tarde. A escola dispõe de funcionários, que se responsabilizam pelo empréstimo de livros
e atendimento aos alunos, professores e comunidade em geral, prestando auxílio e
orientação nas pesquisas, trabalhando também na conservação e catalogação dos livros
e materiais didáticos disponíveis. O acervo bibliográfico atual consta de
aproximadamente 11.000 obras, as quais estão disponíveis para toda comunidade
escolar interessada.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que
61
tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes
disciplinas do Ensino Fundamental, como uma alternativa metodológica diferenciada.
Todo professor tem acesso juntamente com os alunos para usar o laboratório de
informática desde que esse apresente um projeto para a equipe pedagógica.
PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA
Dentro da proposta de ação deste Estabelecimento, imbuído de um espírito
de equipe e com envolvente trabalho conjunto, o mesmo se empenha em desenvolver
estratégias para se evitar a reprovação, acabar com a evasão e diminuir a indisciplina.
Quanto à reprovação, busca-se realizar um trabalho conjunto entre família
e escola para, juntos e parceiros, obterem o resultado esperado. A evasão é uma
situação muito rara em nossa Escola, pois a mesma se empenha em evitá-la e os pais e
responsáveis são participantes neste processo.
Dentro do contexto atual, a escola torna-se um reflexo da sociedade e,
através de estratégias e planos de ação envolvendo a participação da família, sociedade,
Estado e demais órgãos competentes, busca-se a solução de problemas que se tornam
um entrave em todo o processo educacional.
PLANO DE AÇÃO 2011
Ações que deverão ser desenvolvidas pelo coletivo da escola, referente aos alunos
aprovados por conselho e ou reprovados:
- Conversa e incentivo individual por parte dos professores.
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- Circular na sala, observando os cadernos dos alunos para detectar defasagem na
ortografia e caligrafia.
- Conhecimento prévio dos professores junto à equipe pedagógica, dos casos de alunos
com dificuldade na aprendizagem.
- Chamar os pais à responsabilidade no acompanhamento escolar do filho, durante todo
o ano letivo.
- Conversa da direção com os pais e alunos que foram aprovados por CC no momento da
entrega dos boletins. (já ocorreu nas férias)
- Pré conselho da equipe pedagógica com todos os alunos sobre a aprendizagem e o
funcionamento da escola.
− Enriquecer as avaliações para que se tornem mais desafiadoras, priorizando o
conhecimento científico.
− Usar diferentes instrumentos de avaliações para atender as múltiplas
aprendizagens.
MEDIDAS QUE SERÃO TOMADAS PARA A ERRADICAÇÃO DO BULLYING EM
NOSSA ESCOLA
O Bullying é a negação da amizade , do cuidado, do respeito. O agente agressor
impiedosamente expõe o agredido às piores humilhações. Dos apelidos perversos às
atitudes covardes de que tem mais força física ou mais poder. O agredido dificilmente
encontra coragem para se defender e permite que se fechem as cortinas. E quantos há
ue, com as cortinas fechadas, dão cabo à própria história. Não são poucos os relatos
recentes de alunos ue desistem de viver e que, antes disso decidem se vingar da
instituição que permitiu que as cortinas lhes fossem fechadas.
A comunidade escolar se propõe às seguintes ações de intervenção:
63
• Desde o primeiro dia de aula estabelecer regras claras de que o bullying não será
tolerado na escola. Que as vítimas devem imediatamente comunicar ao professor,
pedagogo, e ou diretor.
• Esclarecimentos e debates sobre o bullying
• mobilizar os alunos a pesquisar sobre o tema
• participação: de maneira que os alunos busquem soluções capazes de modificar o
comportamento e o ambiente
• objetividade: sempre que ocorrer alguma situação de bullying, procurar lidar com
ela diretamente, investigando os fatos, conversando com os autores e alvos, e
aplicando medidas pedagógicas e comunicação aos pais
• presença: interferir diretamente nos grupos sempre que isso for necessário para
romper a dinâmica de bullying. Exposição do tema aos pais na reunião do início do
ano.
• Dar continuidade às palestras da Patrulha Escolar que já no ano passado havia
falado sobre o assunto
• a fraternidade e a solidariedade são fatores importantes para o desenvolvimento
da aprendizagem; por isso, a Escola proporcionará esses momentos
• realização da Festa Junina com os alunos no dia 19 de junho de 2011
• participação dos alunos nos Jogos Colegiais do Paraná
• realização da Semana Cultural
• visita à Câmara Municipal com os alunos da 7ªs séries
• abordar o tema “ Fraternidade e vida no planeta”, referente à Campanha da
Fraternidade 2011
• parceria com a UNICENTRO ( Curso de Matemática ) para recuperar os alunos
com defasagem de aprendizado
64
• movimentação de toda comunidade escolar em relação a Língua Portuguesa
( poesia, apresentação de textos, paródias, etc )
• atividades extra-classe relacionadas à matemática, envolvendo estagiários da
UNICENTRO
Implementação do Programa PDE na escola
• Atividades Extraclasse
• Integração da Escola com a Universidade ( Unicentro): Projeto Universidade Sem
Fronteiras “ Memórias da Casa e da Escola”.
• Observação e atuação de acadêmicos em várias disciplinas.
65
PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
1. JUSTIFICATIVA
Considerando-se que o êxito de todo e qualquer trabalho depende da pré-
determinação de uma meta a atingir e da delineação dos caminhos a seguir, levando em
conta os recursos de que se dispõe para a execução dos mesmos, justifica-se a
elaboração deste plano.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
- Contribuir de forma efetiva e continuada para a implementação do PPP na
escola.
- Aprimorar as relações interpessoais harmoniosas através de atitudes solidárias.
2.2 Objetivos Específicos:
2.2.1 Manter o espaço escolar limpo e acolhedor para que os alunos e a
comunidade sintam-se valorizados no ambiente e co-responsáveis pela
preservação ambiental.
2.2.2 Preservar a integridade física de todo a comunidade escolar, mantendo o
material de limpeza em seus lugares adequados.
2.2.3 Evitar situações conflitivas, acidentes e irregularidades.observando a
movimentação dos alunos nos horários de recreio.
2.2.4 Contribuir para a saúde dos alunos através do preparo de alimentos
nutritivos e agradáveis ao gosto dos mesmos.
66
2.2.5 Organizar, manter e entregar a documentação em prazos pré-estabelecidos,
mantendo e zelando pelos materiais da escola, assim como atender da
melhor maneira possível, alunos, pais, funcionários e professores.
2.2.6 Zelar pelo acervo da biblioteca, mantendo-o limpo e disposto de forma a
facilitar o acesso aos usuários.
2.2.7 Zelar pela observância do disposto no regulamento próprio da biblioteca no
que se refere á sua organização e funcionamento.
2.2.8 Incentivar o prazer pela leitura, sugerindo leituras de acordo com o gosto
dos leitores.
3. ENCAMINHAMENTOS
3.1 Dos Agentes Educacionais I
Os agentes educacionais I têm a seu encargo a manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados.
Compete ao agente educacional I:
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares.
Efetuar tarefas correlatas à sua função.
Zelar para que haja uso adequado e racional dos materiais a serem utilizados.
Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e
qualitativamente.
Informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição
de estoque.
Conservar o local de preparação da merenda escolar em boas condições de
trabalho, procedendo a limpeza e arrumação.
67
Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos
sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, ou
causar qualquer tipo de dano ou prejuízo pessoal ou material.
Percorrer as diversas dependências do estabelecimento de ensino para
detectar os alunos que apresentam problemas e encaminha-los para
receberem a devida orientação ou atendimento.
Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos
portões, para prevenir acidentes e irregularidades.
Efetuar tarefas correlatas à sua função.
3.2 Do Agente Educacional II
A equipe administrativa é o órgão que serve de suporte ao funcionamento
de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que
os mesmos cumpram suas reais funções.
A equipe administrativa é formada da junção da secretária, dos técnicos
administrativos e da bibliotecária.
Compete à Equipe Administrativa:
Assistir os órgãos de administração, a direção a equipe pedagógica, o corpo
docente, os funcionários do estabelecimento de ensino e os pais e alunos.
Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados.
Proceder a matrícula escolar dos alunos.
Controlar livro-ponto e documentos pertinentes à rotina da escola.
68
Manter os registros atualizados dos prontuários dos alunos, professores e
funcionários.
Expedir documentos
Manter em dia a documentação dos alunos.
Encaminhar ao órgão competente os documentos de rotina e outros que forem
solicitados.
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
Secretaria.
Articular a comunicação interna; divulgar as informações pertinentes recebidas.
Zelar pela guarda e sigilo dos documentos
3.3 Da Biblioteca
3.3.1 Ter o registro de todo o acervo da biblioteca;
3.3.2 Organizar e fazer empréstimo dos livros;
3.3.3 Dispor o material conforme normas estabelecidas para facilitar o acesso;
3.3.4 Organizar cadernos para controle de empréstimos de livros e/ ou materiais
aos usuários;
3.3.5 Verificar o zelo do acervo pelos usuários
3.3.6 Auxiliar professores e alunos na seleção de material para pesquisa
4. RECURSOS
4.1Humanos: Todos os envolvidos no processo educativo.
4.2 Físicos: O espaço escolar.
69
5. AVALIAÇÃO
Será contínua, observando-se o desempenho e o processo na ação e
atuação dos envolvidos no contexto escolar no decorrer do ano letivo.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Ideologia do Oprimido.
Manual do Secretário
Regimento Escolar
SOUZA, José Vieira. Teorias Administrativas ( Pró Funcionário )
70
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
1. JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental tem
como proposta pedagógica colaborar na construção de uma sociedade que prime pela
solidariedade, pelo respeito, pela fraternidade e pela justiça. Onde a pessoa possa pautar
sua existência nos princípios da vida e do bem comum.
Neste sentido, a Escola organiza e desenvolve suas ações em conjunto,
fazendo parceria com a família do educando e outros segmentos da comunidade, visando
sempre o desenvolvimento do aluno e sua formação humana, científica e cristã.
O Projeto Político Pedagógico, construído na dinâmica do planejamento
participativo, assegura a adesão e o envolvimento da comunidade escolar no seu todo.
As decisões são tomadas a partir da análise da realidade da Escola, do aluno e da
comunidade em que ela se insere, estabelecendo e observando as políticas
educacionais, as normas e critérios pedagógicos para alcançar os objetivos propostos.
O trabalho pedagógico e administrativo se dá de forma integrada.
Junto ao corpo docente acontece o assessoramento constante por parte da
Equipe Pedagógica.
Os conselhos de classe se desenvolvem dentro de uma nova dinâmica;
estuda-se a partir de temas educacionais que possam iluminar e questionar a prática
pedagógica.
A opção da escola pela avaliação paralela requer um constante
acompanhamento do processo de aprendizagem. Neste, não visamos apenas a
verificação do alcance da média enquanto valor numérico, pois a qualidade do que se
71
ensinou e de como e quanto foi aprendido, como conteúdo de vida é analisado e
valorizado.
A Equipe Pedagógica tem como objetivo de estudo e princípio a relação do
trabalho educativo.
O pedagogo é antes de tudo um educador, porque direciona sua atividade
para a compreensão e socialização de saberes historicamente acumulados pela
humanidade, não podendo perder de vista a atividade fundamental da escola: o ato
educativo.
O papel principal do pedagogo é a socialização do saber sistematizado,
conhecimento que deve ser internalizado e contextualizado pelos educandos.
2. OBJETIVO DA ESCOLA
Promover a formação da pessoa humana nos aspectos científico, cultural,
político, social, psicológico e afetivo, para que vivenciem uma cultura de solidariedade,
justiça e liberdade responsável no exercício e promoção da cidadania.
3. MISSÃO
A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental tem
como missão promover uma educação de qualidade, contextualizada historicamente, que
possibilite o desenvolvimento do cidadão consciente e solidário, detentor do
conhecimento científico e da dignidade humana, apto a agir como transformador da
realidade social.
4. OBJETIVOS GERAIS
Promover uma Orientação Educacional coletiva;
72
Participar da implementação do Projeto Político Pedagógico da Escola;
Participar de planejamentos e avaliações do processo educacional;
Promover um clima de trabalho favorável com a cooperação de todos;
Fazer um diagnóstico das necessidades e dificuldades relativas ao
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
Assessorar os professores na busca de melhores condições de trabalho
que evidencie o aperfeiçoamento pessoal e profissional;
Realizar os conselhos de classe e demais atividades em conjunto com a
direção;
Orientar os educandos em sessões coletivas e/ou individuais e encaminhar
a especialistas os casos em que se fizer necessário;
Desenvolver projetos educativos de acordo com as devidas necessidades
observadas;
Manter contato com pais em reuniões, comunicados ou telefone para
informar o rendimento escolar dos seus filhos e em casos de doenças;
Participar de eventos realizados pela escola;
Promover a reflexão dos alunos para que compreendam que todos os
momentos vivenciados são a história de vida que se constrói.
5. OBETIVOS ESPECÍFICOS
Atuar de forma eficaz no dia a dia das atividades escolares;
Exercer a função de professor pedagogo de forma a atender as necessidades
da escola;
Subsidiar a direção na condução da escola, apoiando e auxiliando em tudo que
se fizer necessário;
73
Auxiliar o corpo docente na elaboração e implementação de projetos;
Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, detectando dificuldades e
buscando soluções;
Promover um maior envolvimento da comunidade com a escola, buscando sua
participação ativa no cotidiano escolar;
Atuar sempre que possível em sala de aula, em todas as turmas,
desenvolvendo e necessários a cada faixa etária;
Auxiliar na revisão do Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica
Curricular do ano em curso;
Organizar, sistematizar e dirigir em conjunto, com a direção, as reuniões
pedagógicas e conselho de classe;
Participar de reuniões, cursos, seminários e palestras promovidos pela escola,
comunidade ou Núcleo Regional de Educação de Irati.
6. METODOLOGIA
Atendimento individual aos alunos;
Atendimento aos pais ou responsáveis;
Reuniões pedagógicas;
Sessão coletiva;
Vídeos
Técnicas socializantes, amizade, relaxamento pessoal;
Elaboração e implementação de projetos;
Escolha de alunos líderes de turmas;
Elaboração de laudo para acompanhamento de alunos à especialistas;
74
Elaboração de fichas e organização prática do trabalho da equipe pedagógica;
Fichas com dados pessoais dos alunos;
Participação em cursos, palestras, seminários e reuniões;
Leituras de apostilas, textos, folhetos educativos sobre família, adolescência,
valores, sexualidade, drogas entre outras;
Dar assistência às atividades culturais e extra-classe;
Estar sempre em contato com o corpo docente facilitando o relacionamento
professor-aluno.
> Participação do pré conselho e conselho de classe.
7. RECURSOS
Físicos:
Papel sulfite, cartolinas, fitas de vídeos, vídeo cassete, aparelhos de TV e
DVD, CD, pincel atômico, canetas, lápis de cor, cola, fita crepe, etc.
Humanos:
Equipe Pedagógica, Direção, professores e alunos.
8. CRONOGRAMA
O projeto será executado durante o transcorrer do ano letivo.
9. AVALIAÇÃO
Por se tratar de um projeto de longa duração, será feito um
acompanhamento rigoroso no sentido de detectar falhas e saná-las, e também no sentido
de verificar a validade e aproveitamento das atividades na vida de todos os envolvidos.
75
O plano de ação da Equipe Pedagógica deve estar voltado para a promoção
de um relacionamento agradável e de cooperação entre os membros da Escola; ajudar
na resolução de problemas mas, principalmente, realizar um trabalho preventivo. O
mundo está mudando rapidamente, e, com ele, os valores e a maneira de se conceber a
vida, mudam também. Neste sentido, a Equipe Pedagógica tem condições de influenciar
para que os valores estáveis como o amor, o respeito, a amizade, a família, a
espiritualidade , a bondade, o afeto e tantos outros não venham a se perder.
10.REFERÊNCIAS
Dinâmicas de recreação e jogos ( autores diversos );
Revista Mundo Jovem, Família Cristã, Veja, Época, Jornais, etc;
MALDONALDO, Maria. Comunicação entre pais e filhos a linguagem do
sentir;
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional;
TIBA, Içami. Ensino e Aprendizagem;
GANDIM, Danilo. Planejamento participativo;
VASCONCELOS, Celso. Avaliação.
76
PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
1. JUSTIFICATIVA
O presente plano de ação justifica-se pela importância de se estabelecer
metas e clarificar (definir) o papel da Direção da Escola no exercício e desenvolvimento
do PPP, documento norteador da ação educativa em que o Diretor Gestor interage no
processo educativo e assume a função de mobilizador e incentivador no âmbito da
Instituição e da Comunidade, administrando recursos humanos, físicos e financeiros que
lhe são confiados e fornecidos, pautado pelos princípios democráticos e humanos.
2. OBJETIVOS
Mobilizar e envolver a comunidade no gerenciamento do desenvolvimento do PPP;
Buscar integração entre os profissionais da educação e a comunidade no
desempenho de suas funções específicas;
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Incentivar os profissionais da educação ao aprimoramento de sua atuação
pedagógica, oportunizando condições para a formação contínua;
Buscar o aperfeiçoamento no conhecimento da legislação pertinente à
educação;
Cumprir e fazer cumprir as orientações, determinações e normas emanadas da
SEED, ECA, NRE e outros órgãos ligados à educação;
Apoiar e implementar ações que visem a integração entre a escola, a APMF,
Conselho Escolar e comunidade;
Administrar os recursos financeiros
77
4. METODOLOGIA
O desenvolvimento do presente plano de ação acontecerá mediante o
estudo de aperfeiçoamento pessoal e coletivo por assessoramento, atendimento
individual, reuniões, palestras e no efetivo acompanhamento junto aos profissionais da
educação, alunos, pais e comunidade.
Considerando-se a importância e a necessidade de planejar e estabelecer
metas para a ação de Gestão que se propõe a desenvolvê-la calcada em princípios
democráticos, o PPP constitui elemento que melhor garante o exercício de ação
colegiada, tendo-se em vista o envolvimento efetivo da comunidade educativa que o
construiu no trabalho pedagógico e voltado para garantir o ensino de qualidade.
Neste sentido, a ação gestora busca interagir com o colegiado e a
comunidade, assessorando, administrando, apoiando e acompanhando as ações
pedagógicas e administrativas, bem como zelando pela eficiência dos recursos humanos,
materiais e físicos do estabelecimento.
5. RECURSOS
Humanos
Alunos, profissionais da educação, pais e comunidade
Físicos
Ambiente escolar no seu todo
Financeiros
Recursos do Fundo Rotativo, PDDE, APMF.
Materiais
Mobiliário e aparelhos
Acervo da Biblioteca
78
Documentação
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Considerando-se que o PPP foi construído no coletivo, vislumbramos um
horizonte novo na prática pedagógica e acreditamos ser esse o caminho para o alcance
de diferentes maneiras de pensar e agir no pedagógico de modo compartilhado e
assumido pelo corpo docente, funcionários, alunos e comunidade.
Como norteador das ações deste Estabelecimento, o PPP tem garantido
também a formação de cidadãos críticos e responsáveis.
Observa-se que tal documento tem servido de parâmetro para que a prática
pedagógica transcorra de forma ética e responsável de acordo com a legalidade,
embasando as ações da comunidade escolar.
O grande desafio da escola está no “fazer acontecer“, o que se propõe no
PPP, pois são inúmeras as fragilidades com as quais deparamos no dia-a-dia. Podemos
citar: a rotatividade do corpo docente, a fragilidade e o despreparo na formação
acadêmica de alguns profissionais, o insuficiente número de pessoal do quadro da
Equipe Pedagógica e Administrativa, tendo em vista que a demanda não corresponde
com a real necessidade da escola.
79
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.
BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:
Cortez, 1997.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
DELIBERAÇÃO 16/99 – C.E.E.
DELIBERAÇÃO 14/99 – C.E.E.
DELIBERAÇÃO 09/01 – C.E.E.
DELIBERAÇÃO 02/03 – C.E.E.
DELIBERAÇÃO 07/99 – C.E.E.
DEMO, Pedro. A nova LDB – ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
________. Avaliação – sob o olhar propedêutico. Campinas: Papirus, 1996.
________ . Desafios Modernos da Educação – Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
80
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. ( coleção leitura )
_______ . Planejamento Dialógico e Projeto Político Pedagógico da Escola, 1991.
GADOTTI, Moacir. Autonomia da Escola – princípios e propostas. São Paulo: Editora
Cortez.
_______ . Autonomia da Escola – Princípios e Propostas. Cortez, 1997.
GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participação. Petrópolis: Editora Vozes,
1994.
HOFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à
universidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 1993.
KUETHE, James I.. O processo Ensino Aprendizagem. Porto Alçegre: Editora Globo,
1978.
LDBEN nº 9394/96.
LUCKESI, Cipriano Carlos & PASSOS, Elizabete Silva. Introdução à filosofia. Salvador,
Centro Editorial e Didático da UFBA, 1992.
________. O Conhecimento como compreensão do Mundo e como Fundamentação da
Ação. Fundamentação teórica do CADEP.
81
OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional ( cadernos temáticos ).
Curitiba: SEED – PR, 2004.
PARECER 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perpectiva histórico-cultural da educação.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SANTIAGO, Anna Rosa Fontella. Projeto Político Pedagógico e Organização Curricular –
Desafios de um novo Paradigma. Fundamentação teórica do CADEP.
Saviani, Dermeval. Educação do senso comum à consciência filosófica. 11ª ed. Editora
Autores Associados, 1986.
_______. Do senso comum à consciência filosófica. 11ª ed. Editora Autores Associados,
1993.
_______. A filosofia na formação do educador.
SCOZ, B. J. L. ; RUBINSTEINS, E.M.M. & BORONE; L.C.M. Psicopedagogia – o caráter
interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Vasconcellos. Algumas Observações Sobre a mudança
na prática da Avaliação. Revista da AEC nº 94, 1995.
82
_______. Construção do conhecimento: em sala de aula. São Paulo: Salesiana Dom
Bosco, 1993.
______. Avaliação – concepção dialética – libertadora. São Paulo. Ed. Libertad.
______. Resgate do professor como sujeito da transformação. São Paulo. Ed. Libertad.
WERNECK, Claudia. Ninguém vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro:
WVA, 1997.
WERNECK, H. Quem decide pode errar, quem não decide já errou. Petrólis: Vozes,
1997.
______. Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo. Petrópolis: Vozes, 1993.
ECA,Estatuto da Criança e do adolescente.
83
Anexos
PPC DA DISCIPLINA DE ARTE
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a
música e o teatro, propiciando aos alunos novas maneiras de ver e sentir o mundo.
A disciplina possibilita também, um novo olhar, um ouvir mais crítico, um
interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem
como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.
A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar, pois seus
conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia, a literatura, dentre outros.
Portanto, a Arte não veio apenas para ser contemplada, mas serve como
instrumento de compreensão das formas de vida do ser humano no contexto histórico e
através deste conhecimento contextualiza as produções artísticas da sociedade no
decorrer da história.
Desta maneira, a Arte segue a proposta citada pelo sistema educacional,
onde deve-se buscar o crescimento intelectual e sentimental do indivíduo, priorizando seu
intelecto em construção.
Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval
e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas especificidades,
constituíram a matriz da cultura popular brasileira.
Como o movimento modernista valorizava essa cultura, o ensino de Arte
passou a ter enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.
84
Com o endurecimento do regime militar, as Bienais, os festivais de música,
o teatro e o Cinema Novo, foram deixando de acontecer e numa aparente contradição, o
ensino de Arte (disciplina de Educação Artística) tornou-se obrigatório no Brasil.
Neste período, o ensino nas escolas foi direcionado para as artes manuais e
técnicas e o ensino de música enfatizou a execução de hinos pátrios.
Na década de 90, as propostas curriculares pretendiam fazer da escola, um
instrumento para a transformação social e nelas o ensino de Arte retomou a formação do
aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Com a implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o
ensino de Arte teve seus conteúdos enfraquecidos e a partir de 2003, com as Diretrizes
Curriculares, que teve a participação de professores, NRE-Núcleos Regionais de
Educação e IES-Instituições de Ensino Superior, houve uma valorização do ensino de
Arte na rede estadual do Paraná.
Ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a compreensão da
arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a um meio de
comunicação para destacar dons inatos ou a prática de entretenimento e terapia. Assim,
o ensino de arte se ocupará também do desenvolvimento do sujeito frente a uma
sociedade construída historicamente e em constante transformação.
A arte tem por objetivo propiciar aos alunos, além da diversidade das
culturas e costumes da comunidade, a percepção, a imaginação, a emoção, a
sensibilidade e a reflexão na realização das produções artísticas, respeitando a
individualidade de cada um.
Entender as artes visuais para além da produção de objetos para
exposição; valorizar o processo do fazer artístico mais do que o produto obtido;
85
reconhecer que a pesquisa, a análise, a crítica, a experimentação das formas, cores,
materiais, suportes, fazem parte do processo criador.
Possibilitar, por meio do teatro, o estabelecimento de maior comunicação
entre grupos, rompimento de barreiras, motivar aspectos da linguagem e descobrir a
importância dos gestos na comunicação e relacionamento do homem com o mundo.
A música deve proporcionar ao aluno o desenvolvimento da sensibilidade
estética e artística, da imaginação e do potencial criativo, o desenvolvimento da sua
capacidade cognitiva, afetiva e psicomotora e da comunicação não-verbal.
Entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas e
distantes, perceber o movimento corporal nas diversas culturas, bem como os aspectos
sociais, culturais e históricos.
2 - CONTEÚDOS
5ºSérie
Conteúdos estruturantes
Abordagem
pedagógica
Expectativas de
Aprendizagem
Elementos
FormaisComposição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos
Musica Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
Percepção dos elementos
formais na paisagem
sonora e na musica, sua
articulação com os
elementos de composição
e movimentos e períodos
das artes visuais. Audição
de diferentes ritmos e
Compreensão dos elementos
que estruturam e organizam
a musica, as artes visuais, o
teatro e a dança e sua
relação com o movimento
artístico no qual se
originaram.
Desenvolvimento da
86
escalas musicais. Estudo
das estruturas teatrais:
personagem, ação
dramática e espaço cênico,
estudo do movimento
corporal, tempo, espaço e
sua articulação com
formas de composição em
movimentos e períodos
onde se originaram.
Teoria da musica,das
artes visuais, do teatro e
da dança. Produção e
execução de instrumentos
rítmicos, prática coral e
cânone rítmico e
melódico, de trabalhos de
artes visuais, de trabalhos
com teatro, de trabalhos
com dança utilizando
diferentes modos de
composição.
formação dos sentidos
rítmicos e de intervalos
melódicos e harmônicos,
apropriação prática e teórica
de técnicas de composição
visual, teatral e da dança.
Artes
Visuais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica
Simetria
Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia
Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-
Histórica
Teatro
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo/roteiro
Espaço Cênico
Adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e
direto improvisação, manipulação,
máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro
Medieval
Renascimento
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera,
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre, interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto, médio e baixo)
Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: Improvisação
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
6º Série
Conteúdos estruturantes
Abordagem pedagógica
Expectativ
as de
Aprendizag
em
Elementos
FormaisComposição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos
87
Musica
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros
Técnicas
Musica popular
e étnica
(ocidental e
oriental)
Percepção dos modos de fazer
musica, através de diferentes
formas musicais, de estruturar e
compor as artes visuais na cultura
destes povos, de fazer teatro,
através de diferentes espaços
disponíveis, de fazer dança,
através de diferentes espaços onde
é elaborada e executada. Teorias
da musica, das Artes Visuais, do
teatro e da dança. Produção de
trabalhos musicais com
características populares e
composição de sons da paisagem
sonora, de artes visuais com
características da cultura popular,
relacionando os conteudos com o
cotidiano do aluno, com teatro de
arena, de rua e indireto, com
dança utilizando diferentes modos
de composição.
Compreensão das
diferentes formas
musicais, visuais,
teatrais e de dança
populares, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação
prática e teórica
de técnicas e
modos de
composição
musical, visual,
teatral e da dança
presentes no
cotidiano.
Artes
Visuais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura,
modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza
morta...
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
Teatro
Personagem
: expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação, Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, Mímica,
improvisação, formas animadas...
Gêneros: Rua, arena
Caracterização.
Comédia dell'
arte
Teatro Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve, pesado)
Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto,médio e baixo)
Formação
Direção
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
88
7º Série
Conteúdos estruturantes
Abordagem
pedagógica
Expectativas de
Aprendizagem
Elementos
FormaisComposição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas
Técnicas
Industria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
Percepção dos modos
de fazer musica,
trabalhos com artes
visuais, de fazer
teatro, de fazer
dança, através de
diferentes mídias.
Teorias sobre
musica, artes visuais,
teatro e dança nas
mídias e a industria
cultural. Produção
de trabalhos de
composição musical,
artes visuais, teatro e
dança utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas musicais,
visuais, teatrais e da dança
no Cinema e nas mídias,
sua função social e
ideológica de veiculação e
consumo. Apropriação
prática e teórica das
tecnologias e modos de
composição musical, visual,
teatral e da dança nas
mídias; relacionadas à
produção, divulgação e
consumo.
Artes
Visuais
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças/Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia,
audiovisual, mista...
Industria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte
Contemporânea
Teatro
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação no Cinema e
Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Industria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro, Rolamento, Saltos
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, lados, atrás,
direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Industria Cultural e
espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Industria Cultural
Dança Moderna
89
8º Série
Conteúdos estruturantes
Abordagem
pedagógica
Expectativas de
Aprendizagem
Elementos
FormaisComposição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos
Musica
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Gêneros
Técnicas
Musica Engajada
Musica Popular
Brasileira.
Musica
contemporânea
Percepção dos modos
de fazer musica, artes
visuais, teatro e dança
e sua função social.
Teorias da Musica, das
Artes visuais, do
teatro, da dança.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
composição musical,
visual, teatral e dança
como fator de
transformação social.
Compreensão da musica, artes
visuais, teatro e dança como fator
de transformação social. Produção
de trabalhos musicais, visuais,
teatrais e com dança, Visando
atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
Artes
Visuais
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte,
performance...
Gêneros: Paisagem urbana,
cenas do cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-
americana
Hip Hop
Teatro
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio,
Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do
Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do
Absurdo
Vanguardas
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Vanguardas
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
90
3 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na metodologia do ensino da arte devem ser contemplados três momentos
da organização pedagógica:
Sentir e perceber : são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aprecie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Trabalho artístico : é a prática criativa (o fazer artístico).
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e com a
sua vivência cultural, considerando as produções artísticas que a região e a comunidade
produz, bem como os bens culturais e outras produções de caráter universal.
É clara a diversidade envolvendo os trabalhos na área de arte, onde os
conteúdos de dança, música, teatro e artes visuais serão desenvolvidos com aulas
expositivas na TV multimídia, com pesquisas no Laboratório de Informática, com imagens
de diferentes obras de arte, incluindo atividades práticas com técnicas de desenho,
pintura, colagem, apresentação de peças teatrais, de música e dança, dentre outros.
Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela
instituição educacional onde serão trabalhados os elementos formais, composição,
movimentos e períodos, bem como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cultura
Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Educação Ambiental,
Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, que serão
trabalhados em todos os momentos que se fizerem necessários.
Com relação aos alunos da Sala de Recursos e alunos de inclusão,
serão feitas adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: síntese dos
91
conteúdos, xerox, e outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à
classe.
4 – AVALIAÇÃO
A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, de acordo
com o desempenho do aluno e resultante da soma dos trabalhos e apresentações
propostas durante o bimestre, até atingir os 10 (dez) pontos.
Os instrumentos utilizados serão: trabalhos artísticos individuais e em
grupo, pesquisas e debates, atividades e registros no caderno.
Na avaliação serão considerados o desenvolvimento formativo e cultural do
aluno, a sua capacidade individual, o seu desempenho e sua participação nas atividades
realizadas, respeitando as dificuldades de cada um e percebendo os avanços na
apropriação do conhecimento.
Serão avaliados também a maneira como o aluno soluciona os problemas
apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos, buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas,
não estabelecendo parâmetros comparativos entre os alunos.
Se necessário, o aluno realizará, como recuperação, os trabalhos propostos
durante o bimestre.
Para os alunos da Sala de Recursos serão feitas algumas adaptações com
referência as avaliações , pois as mesmas deverão conter todos os conteúdos, porém de
maneira sintetizada.
92
Dessa forma, visamos como expectativas de aprendizagem: a compreensão
dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade
contemporânea; a produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social; a apropriação prática e teórica dos modos de composição da
arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - 2009
CALABRIA, Carla Paula Bondi & Martins, Raquel Vale. Arte, História e Produção.
V volume 1 e 2.
CANTELE, Bruna R.Arte, etc e tal... volumes 1,2,3 e 4.
CANTELE, Bruna R. Arte linguagem visual.
COELHO, Paulo. O Teatro na Educação.
FISCHER, E. A necessidade da arte.
FORQUIN, J. C. Escola e Cultura.
HADDAD, Denise Akel e Dulce Gonçalves Morbin, A arte de fazer arte, volumes 5,6,7 e
8.
MARQUES, Dançando na escola, Cortez .
VALADARES, Solange. Arte no cotidiano escolar. Volumes 1,2,3 e4.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido : uma outra história das músicas.
93
PPC – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CIÊNCIAS
A. Apresentação da disciplina
A história da ciência se constrói a partir da evolução do pensamento do ser
humano, a qual deve estar relacionada no ensino de ciências com as práticas sociais que
estão diretamente interligadas.
A ciência sempre esteve presente, embora não fosse vista como área de
conhecimento, pois mesmo antes da descoberta do fogo, o homem utilizava técnicas e
diversos materiais disponíveis na natureza com o intuito de satisfazer suas necessidades
diárias. Dessa forma, o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e
aprender com eles.
Por volta do século XV (período renascentista), algumas ciências buscaram
explicar o mundo através de novas teorias: a biologia, por meio da botânica e da zoologia
se destacou por apresentar ilustrações mais detalhadas: a química colaborou com a
mineração e a metalurgia e, com a produção da pólvora; a física obteve um pequeno
progresso em estudos referentes ao magnetismo, à mecânica e à óptica; e a matemática
solucionou os problemas dos navegadores e das construções de grandes catedrais.
No período chamado Iluminismo (século XVIII) todo o conhecimento
científico acumulado foi então organizado, com a colaboração de diversos pensadores,
em uma “Enciclopédia”, que enfrentou muitos problemas para ser divulgada na época. A
história da ciência destaca também, a transição definitiva da alquimia para a química.
Durante esse processo a química passa a ser considerada uma ciência quando o químico
francês Lavoisier publica o “Tratado Elementar de Química”. A partir daí, toda a
94
nomenclatura química passou a ser revista para ser definida de acordo com essa nova
teoria.
A ciência foi consolidada no século XIX, evidenciando a relação entre
homem – natureza, o qual passa a entender que pode interferir na natureza por meio da
ciência, buscando melhores condições de vida. Nesse período houve muitos avanços na
química, através de Lavoisier e de Mendeleev (classificação periódica dos elementos), na
química orgânica e na físico-química.
Enfim, a partir do século XX, as contribuições da ciência para a humanidade
são incontáveis. Desta forma, evidencia-se que a ciência é uma construção humana,
visto que, suas aplicações estão diretamente relacionadas com as relações sociais e com
a evolução. Sendo assim, a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada
em benefício da humanidade, mas também, de acordo com os interesses econômicos,
políticos e sociais envolvidos. Por isso, é preciso garantir que o conhecimento científico e
tecnológico seja empregado em benefício de toda a coletividade.
O conhecimento na área de Ciências leva o aluno ao desenvolvimento e
compreensão dos fenômenos naturais e também propicia a compreensão do mundo,
através das condições ofertadas a ele, poderá colher e processar informações avaliá-las,
tomar decisões, atuar de maneira positiva e crítica em seu meio social, desenvolvendo
atitudes e valores.
A ciência na prática que se instaura não é mais contemplativa nem visa
reafirmar verdades relevadas, mas está voltada para o conhecimento da natureza e tem o
objetivo de dominar e transformar esta natureza, alterando seus ciclos e redefinindo seus
espaços. Com mais conhecimento sobre a vida e as condições da natureza, permite-se
ao aluno posicionar-se sobre questões polêmicas como o entendimento das ocorrências
astronômicas, interferência do homem na natureza, acúmulos de poluentes, a
95
manipulação gênica, os modos de produção, percebendo a vida humana, seu corpo
como um todo que interage com o meio num sentido amplo.
Entretanto, espera-se que o ensino de ciências constitua um meio
importante de preparar o estudante para enfrentar desafios que surgem de uma
sociedade preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar
dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações,
seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um
conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só compreender e
acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de forma
esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade.
B. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de Ciências é um resultado direto das influências sociais,
econômicas e políticas e apresenta-se historicamente inserida num contexto que tem
como referência as disciplinas de Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia entre
outras. Nesse aspecto, o ensino e a aprendizagem de Ciências traz um conjunto de
pressupostos teórico-metodológicos que caracterizam os modelos curriculares adotados
em cada momento, influenciando mudanças nas concepções de ciência. Sendo assim,
pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma dogmática, neutra, infalível,
pronta e acabada, a histórica que não admite críticas; outra como processo de
construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de
métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos,
químicos, biológicos, geológicos, dentro outros. Além disso, nessa concepção, a ciência é
96
considerada a partir da influência de fatores sociais, econômicos e políticos e, vinculada
às relações de poder existentes na sociedade.
As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem na
organização do currículo de ciências. Hoje a concepção de Ciência deve ser vista como
processo de construção humana, provisória, falível e intencional e seus conteúdos devem
ser abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a
ciência, à tecnologia e a sociedade.
A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos
científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas
interferências no mundo globalizado, como um ser atuante na melhoria de qualidade de
vida, conhecimentos indispensáveis para a formação de cidadãos críticos e participativos.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas,
superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se o
acesso ao mundo letrado do conhecimento científico para que os estudantes sejam
participantes de uma sociedade mais justa e com oportunidades iguais para todos, desta
forma, o acesso ao conhecimento favorece uma transformação emancipadora.
Com relação às reformas no ensino de ciências ocorridas ao longo da
história da disciplina, Krasilchik (2000) destaca que:
[...] as propostas de reforma têm sido irrealistas ou inaceitáveis pelos
professores que finalmente são os responsáveis pelas ocorrências em sala de
aula. É tarefa urgente encontrar um meio termo adequado entre os dois extremos:
um das organizações centrais trabalhando de forma isolada e outro que deixa a
responsabilidade sobre as decisões curriculares exclusivamente à escola e aos
docentes. Se, por um lado, é imprescindível a intensificação das relações entre a
escola e a comunidade, para a formação de cidadãos atuantes, por outro, é
97
absurdo ignorar o que têm a dizer os cientistas e pesquisadores e o que se
conhece hoje sobre os processos de reforma curricular.
No Estado do Paraná estas reformas estão acontecendo gradativamente
com a participação de professores e pesquisadores, pois, atualmente o trabalho dos
docentes de ciências é direcionado com base nas Diretrizes Curriculares de Ciências,
sendo que este documento “pressupões uma perspectiva pedagógica de integração
conceitual”. (DCE p.39).
Nas DCE de Ciências está posto que:
O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências
Requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam
Processo ensino-aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científi-
cos escolares a partir da história da ciência e da tradição escolar; os
encaminhamentos e a utilização de abordagens , estratégias e recursos
pedagógicos/tecnológicos pressupostos e indicativos para a
avaliação formativa. Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da
ciência não utilizar um único método para todas as suas especialidades,
o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade de um pluralismo
metodológico que considere a diversidade de abordagens, estratégias e
recursos pedagógicos/tecnológicos e a amplitude de conhecimentos
científicos a serem abordados na escolas a serem abordados na escola.
Seguindo os princípios presentes nas DCE de Ciências, destacamos que
os saberes científicos estão presentes no dia a dia das pessoas de qualquer classe
social, porque se inserem na cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das
pessoas.
O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo que lhes dê condições de
continuamente colher e processar informações, desenvolver sua comunicação, avaliar
situações, tomar decisões, ter atuação positiva e crítica em seu meio social.
98
Para atender à proposição de atuação na sociedade através da utilização
do conhecimento construído é importante, segundo Krasilchik (2000:6):
“Incluir cuidados para que os excessos nessa postura ¹ tornem o currículo pouco
rigoroso” ... “O risco grave é de que se percam de vista os objetivos maiores do ensino
de Ciências, que deve incluir a aquisição do conhecimento científico por uma
população que compreenda e valorize a Ciência como empreendimento social.”
Considerando que os conhecimentos estão em contínua transformação,
não se pode mais conceber o ensino apenas como um processo de transmissão de
conhecimentos dogmáticos. Portanto, a escola deve atuar no sentido de estimular o
pensamento, desenvolvendo no aluno uma postura reflexiva, crítica questionadora e
investigadora, e não de passiva aceitação do que é estabelecida como verdade pronta e
acabada.
¹ Movimento “Ciência para todos”.
A valorização da aprendizagem significativa recebe relevância neste
momento histórico da disciplina, pois, segundo Moreira (2005:13):
Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Longe disso.
Ele deve fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira substantiva e
não arbitrária, para poder captar os significados dos materiais educativos. Nesse
processo, ao mesmo tempo em que está progressivamente diferenciando sua
estrutura cognitiva, está também fazendo a reconciliação integradora de modo a
identificar semelhanças e diferenças e reorganizar seu conhecimento. Quer dizer o
aprendiz constrói seu conhecimento, produz seu conhecimento.
É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular
suas próprias explicações. É preciso, portanto, estimular no aluno o interesse pela
99
investigação que lhe permitirá reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de
mundo para além do saber cotidiano.
Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e
científico, a urbanização, entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques no
currículo escolar, pois assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente
diversificação cultural da sociedade, ao impacto das disciplinas tradicionais: Física,
Química e Biologia. Assim de acordo com as DCEs, a educação ambiental e a educação
para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as relações dos fatores
econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de vida, e as possíveis conseqüências
do uso indevido do ambiente.
Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto o
aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da
escola e do professor promover o questionamento, o debate, a investigação, visando o
entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático, superando as
limitações do ensino passivo, centrado na memorização de definições e de classificações
sem qualquer sentido para o aluno.
Os princípios da disciplina de Ciências exprimem a sua especificidade,
caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da área, que
configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Esses princípios não se resumem a
simples parâmetros, mas se colocam como um instrumental propositivo para orientar o
ensino de Ciências.
C) OBJETIVOS
• Propiciar aos estudantes o acesso ao conhecimento científico que resulta da
investigação científica;
100
• Entender a natureza como o conjunto de elementos integradores que constituem o
universo em toda sua complexidade;
• Interpretar os fenômenos naturais e as relações entre os elementos fundamentais
como o tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
• Entender que a interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente;
• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender
a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar
juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;
D. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente
por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para
compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com
vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre estas ciências, ditas naturais,
no processo de ensino aprendizagem.
As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos significativos
na formação dos alunos na medida em que oportunizam o estudo da vida, do ambiente,
101
do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros,
fornecendo subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural (conteúdo
da ciência), do mundo construído (tecnologia) e da pratica social (sociedade).
Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina de
ciências: Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia e Biodiversidade.
A partir desta concepção, os conteúdos específicos serão abordados em
suas inter-relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos
conceituais, científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar
evidentes no processo de ensino e de aprendizagem da disciplina. (GASPARIM, 2003)
Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem
desenvolvidos durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações necessárias a cada
tema.
A Educação do Campo, Educação Indígena, Temas Sociais
Contemporâneos, Cultura afro-brasileira e africana conf. Lei 10.639/03 e Educação
Fiscal, serão contemplados em todas as séries.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO
Astronomia Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
AstrosMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Níveis de organização celularEnergia Formas de energia
102
Conversão de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos.6ª SÉRIE
Astronomia Astros
Movimentos celestes
Movimentos terrestresMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática7ª SÉRIE
Astronomia Origem e evolução do UniversoMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energiaBiodiversidade Evolução dos seres vivos
8ª SÉRIEAstronomia Astros
Gravitação UniversalMatéria Propriedades da matériaSistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genéticaEnergia Formas de energia
Conservação de energiaBiodiversidade Interações ecológicas
103
E. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar,
discutir, argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular o interesse
pela investigação que lhe permita reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de
mundo.
Devem-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas
conquistas e ajudá-los a mapear suas dificuldades, colaborar para o desenvolvimento da
auto-estima e de atitudes de respeito a si próprio e aos outros. Portanto o professor fará
uso de diversas abordagens metodológicas como, por exemplo: aulas expositivas,
atividades em grupo, trabalhos de pesquisa, leitura de reportagens, filmes, músicas,
documentários, pesquisa na Internet e experimentos.
O enfoque básico de toda a transmissão dos conteúdos implica abordagens
históricas, filosóficas, éticas, morais e sociais.
Desta forma o aprendizado é proposto a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo que lhes dê condições de continuarem
colher e processar informações, desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar
decisões, ter atuação positiva e crítica em seu meio social.
Para que os estudantes possam atingir a superação dos obstáculos
conceituais oriundos de sua vivência cotidiana, a disciplina de Ciência é abordada
através de um pluralismo metodológico, adequando-se desta forma, aos conceitos
científicos que estão sendo trabalhados.
Salientamos também que a escolha de recursos didáticos variados
favorecerá a formação dos conceitos científicos. Assim utilizaremos jornais, revistas, TV
multimídia, computador, livro didático, para operacionalizar o ensino de ciências neste
Estabelecimento de Ensino.
104
F. AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação em Ciências estão relacionados com a abordagem
de cada conteúdo específico e também com o instrumento de avaliação adotado.
Serão utilizados os seguintes critérios para avaliar o desempenho dos
estudantes e também para diagnosticar a eficiência dos procedimentos metodológicos
adotados pelo professor:
Análise e síntese;
Argumentação oral;
Argumentação escrita;
Interpretação;
Criatividade;
Formulação de hipóteses.
Os instrumentos de avaliação utilizados serão:
• Provas e trabalhos individuais com consulta;
• Prova individual sem consulta para estimular o estudo prévio;
• Tarefas;
• Participação em atividades em classe;
• Trabalhos em grupo;
• Relatóqrios de experimentos.
Buscando uma avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa
formativa,e somatória serão atribuídos valores relacionados ao número de atividades
realizadas, sendo que se não forem atingidos os objetivos de cada conteúdo será
oferecida a recuperação paralela que se constitui na retomada do conteúdo que não foi
105
compreendido pelo aluno, oportunizando ao educando a recuperação da nota se os
objetivos não forem atingidos.
A média bimestral será resultante da somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na
sequencia e ordenação dos conteúdos.
Os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com
suas especificidades, através de atendimento individualizado, avaliações com menor
número de questões, questionamentos orais, conforme a Lei Nº. 9394/96 da LDB,
capítulo 5, artigo 58
Adotando os procedimentos acima citados o ser humano é valorizado em
sua totalidade enquanto sujeito histórico e agente de transformações sociais.
G. REFERÊNCIAS
BARROS Carlos, PAULINO Wilson Roberto.Ciências 5ª a 8ª Séries.São
Paulo:Ática,1998.
GEWANDSZNAIDER Fernando.Ciências: livro do professor/São Paulo:Ática, 2002.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico crítica.4.ed.ver. E
ampl. –Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
ALVARENGA, J.P.; et al. Ciências no dia-a-dia.Belo Horizonte: Dimensão, 2000.
BARROS,C.O Corpo humano.São Paulo: Ática, 2002.
106
PPC DE EDUCAÇÃO FÍSICA
I – Histórico
Os primeiros conhecimentos sobre práticas corporais em solo nacional
ocorre através de teorias europeias com conhecimentos médicos e de instrução militar
denominada de ginástica que surgiu a partir da preocupação com o desenvolvimento da
saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal
pautava-se em prescrições de exercícios visando o aprimoramento de capacidades e
habilidades físicas como a força,a destreza,a agilidade e a resistência,além de hábitos
higiênicos e sentimento patriótico.
No ano de 1882,Rui Barbosa emitiu parecer afirmando a importância da
ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria,
equiparando-a em reconhecimento as demais disciplinas. A partir de 1929 a disciplina de
Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de
6 anos de idade e para ambos os sexos. Entre 1931 e 1933 aconteceu a adoção oficial
do método Francês no ensino secundário, que priorizava o desenvolvimento da mecânica
corporal. Período que também marcou,com a criação da Escola de Educação Física do
Exército.
No início da década de 1940,o governo estabeleceu as bases da orga
nização desportiva brasileira instituindo o Conselho Nacional de Desportos,com o intuito
de orientar,fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país. Com a promulgação
da Nova Constituição e a instalação do Estado Novo,a prática de exercícios físicos em
todos os estabelecimentos de ensino tornou-se obrigatória. A Lei Orgânica do Ensino
Secundário que permitiu a prática esportiva dentro das escolas,permaneceu em vigor até
a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961, permitindo
107
com que muitos professores frequentassem cursos de pós-graduação nos Estados
Unidos ,sobre o movimento humano e nas ciências naturais. Os esportes olímpicos foram
priorizados para formar atletas e representar o país em competições internacionais.
Na década de 70, manteve-se o caráter obrigatório da disciplina de
Educação Física nas escolas,passando a ter uma legislação específica,sendo integrada a
escola regular e a todos os cursos e níveis do sistema de ensino. Na década de 80, a
comunidade científica da Educação Física se fortaleceu com a expansão dos cursos de
pós-graduação permitindo uma formação mais restrita às ciências naturais e biológicas.
Neste período,houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico e várias
correntes ou tendências progressistas surgiram, como: Desenvolvimentista, Construtiva,
Crítico-superadora, Crítico-emancipatória, entre outras.
O Currículo Básico,para a Educação Física, fundamentava se na pedagogia
histórico crítica que caracterizou se por ser uma proposta avançada em que o mero
exercício físico deveria dar lugar a formação humana em amplas dimensões. Na década
de 90,ouve um retrocesso com a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional que apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a
disciplina de Educação Física. O que deveria ser um referencial curricular, tornou se um
currículo mínimo,propondo objetivos,conteúdos,métodos,avaliação e temas transversais
acarretando um esvaziamento dos conteúdos próprios como a ética,meio ambiente,saúde
e educação sexual.
Nesse sentido,a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o
acesso ao conhecimento e a reflexão crítica da humanidade,na busca de contribuir com a
formação de um ser crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, produto, mas
também, como agente histórico, político, social e cultural.
108
II - Apresentação da disciplina
A educação física, dentro da realidade da nossa escola, encontra–se em
situação privilegiada, possuindo amplo espaço físico com quadra coberta, sala para
prática de tênis de mesa e atividades com música, quadra polivalente e material
adequado para a prática de todas as modalidades esportivas.
Durante o ano letivo são desenvolvidos vários projetos, sendo alguns em
parceria com professores de outras áreas.
Uma dificuldade encontrada é o elevado número de alunos por turma.
A Educação Física é a área do conhecimento que integra cultura corporal
do movimento, expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria
da saúde dos alunos. Cita se, então, como objetivo de estudo da disciplina o aluno como
sendo uma visão de corpo em movimento, e o conteúdo estruturante, o bem estar físico e
mental deste corpo, buscando garantir a todos a possibilidade de usufruir de jogos,
esportes, danças, lutas e ginástica em benefício do exercício crítico da cidadania.
A Educação Física escolar tem se inserido no plano de uma reflexão sobre
diferentes problemáticas sociais. Entre esses elementos ganham destaque a violência, os
preconceitos étnicos, de cor, de sexo, de classe; as formas corporais de exclusão social;
as potencialidades e os limites das práticas corporais como a possibilidade de formação;
a ênfase sobre uma estética corporal que se orienta por padrões estereotipados.
Um dos desafios é procurar articular satisfatoriamente a pluralidade de
experiências de ensino oriundas do dia – a – dia do professor, condição básica do
sucesso de qualquer proposta.
III Fundamentação Legal
109
O ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da rede
Estadual de Ensino de 1º e 2º Graus do Estado do Paraná estão regulamentados pelos
seguintes instrumentos legais:
*Decreto lei nº. 69450 de 1º de novembro de 1971, que regulamenta a Educação física a
nível nacional; como disciplina obrigatória;
*Resolução nº. 7.251 de 8 de outubro de 1984, do Estado do Paraná que aprova o
regulamento para o ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da Rede
Estadual de Ensino de 1º e 2º Graus do Paraná resultante do Decreto Federal nº. 69.450;
cópia fiel;
*Resoluções nº. 314/85, 1/735/85, 5/540/86, que fazem alterações na resolução nº. 7.251
de 8 de outubro de 1984;
*Decreto-lei 1044/69 e Lei nº. 6.503, que tratam da questão em que é facultativo ao aluno
fazer a prática da Educação Física e daqueles “incapacitados portadores de problemas
excepcionais”;
*Lei nº. 5.692 de 11 de agosto de 1971, que fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e
2º graus e da outras providências;
*Instrução normativa nº. 02/89 da SEED, Disciplina constante do currículo escolar (art.
7º.da Lei 5692 /71);
*Lei 9.394 – 20/12/96 – Nova LDB, capitulo || da Educação Básica, seção |, art. 26, item
3º: “ A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular da Educação Básica; ajustando se as faixas etárias e as condições da
população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos”.
IV Objetivos da Disciplina
110
O processo educativo tem como objetivo maior a formação integral do ser
humano. A escola, enquanto instituição educacional, deve, na medida do possível, ofertar
o maior número possível de vivências e informações a fim de auxiliar na formação como
capacidade para a compreensão do real significado da sociedade atual, numa
perspectiva de transformação que aponte para o compromisso com o coletivo e com uma
ordem social democrática.
A Educação Física enquanto disciplina que compõe a grade curricular do
estabelecimento de ensino, tem os mesmos objetivos de Educação, ou seja, deve
preocupar-se também com o desenvolvimento integral do ser humano, utilizando para
isso suas atividades como meios, que se concretizam pelo movimento.
Através de suas atividades (jogos, esportes, cinética, recreação, etc.), a
Educação Física precisa ser recuperada e transformada em uma disciplina que venha, de
fato, contribuir para o processo de educação.
Como disciplina integrante do currículo escolar, deve estar fundamentada
na produção do conhecimento, ter conteúdos concretos e indissociáveis da comodidade
social, ter conhecimento de umas determinadas práticas histórico sociais e,
principalmente, ser um instrumento de capacitação do saber.
*Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas
com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de
si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou
sociais;
*Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade
e solidariedade nas práticas de cultura corporal de movimento;
111
*Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura
corporal do Brasil e do mundo, percebendo as como recurso valioso para a integração
entre pessoas e entre diferentes grupos sociais e étnicos;
*Reconhecer se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de
higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando os com o efeito da própria
saúde e da melhoria da saúde coletiva;
*Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando
o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o
aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de
perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
*Reconhecer condições de trabalho que comprometem os processos de crescimento e
desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições
de vida digna;
*Conhecer a diversidade de padrões da saúde, beleza e desempenho que existem em
diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são
produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o
consumismo e o preconceito;
*Conhecer, organizar e interferir no espaço, de forma autônoma, bem como reivindicar
locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo as com
uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor
qualidade de vida.
V - Conteúdos Estruturantes
Ginástica (manifestações ginásticas)
112
- Ginástica geral
- Ginástica rítmica
- Ginástica circense
- Ginástica artística/olímpica
- Ginástica de condicionamento físico
Dança
- Danças circulares;
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Danças de rua e de salão;
- Danças criativas.
Jogos – brincadeiras
- Brincadeiras e cantigas de roda;
- Jogos e brincadeiras populares;
- Jogos de tabuleiro;
- Jogos cooperativos;
- Jogos dramáticos.
Esportes
- Coletivos
- Individuais
- Lutas
-Lutas com aproximação
113
-Lutas com instrumento mediador
-Capoeira
III - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia de ensino da Educação Física será realizada de maneira que
os alunos desenvolvam noções e conceitos referentes ao esporte, jogos e brincadeiras,
ginástica , dança e lutas , percebam que estas formas de movimento servem para que se
aprenda a conhecer várias técnicas corporais desenvolvidas historicamente e se tenha a
possibilidade de, através deste conhecimento, interagir melhor em seu cotidiano,
aprendendo a conviver e fazer, com outras pessoas, a busca de uma comunidade mais
solidária.
No que se refere ao trabalho conjunto, possibilita ao aluno integrar se de
forma mais harmoniosa ao grupo, socializando seus conhecimentos.
Propõem se exercícios de habilidades e fundamentos esportivos como construção de
pré-requisitos para a aprendizagem de modalidades esportivas nas séries posteriores.
Construção do conhecimento através de pesquisas sobre as diversas modalidades
esportivas e sua regulamentação, contribuindo para o desenvolvimento individual e
valorização do aluno.
As regras serão trabalhadas através de aulas teóricas e os fundamentos e o
jogo propriamente dito, de forma prática.
Recursos
Humanos:
Professores e alunos
Físicos/materiais
114
Quadras polivalentes, bolas, redes, cordas, arcos, vídeos, som, tabuleiros, dominó,
raquetes, peteca, saquinhos de areia.,TV pendrive,laboratório,livros e revistas.
IV - Avaliação
A avaliação da aprendizagem das séries finais do ensino fundamental, será
parte integrante do processo,abrangendo tais
modalidades:diagnóstica,contínua,cumulativa,processual,somativa e qualitativa.
É necessário observar-se nesse caso que o aluno nunca perderá e sim somará a cada
objetivo ou parte vencida.
Para viabilização da avaliação serão empregadas as seguintes técnicas:
*Testagem: testes avaliativos desportivos, teóricos e práticos;
*Seminários ou trabalhos em equipes ou individual
*Provas,debates e discussões.
*Participação em aulas práticas.
A avaliação diagnóstica será realizada no princípio do ano letivo, através de
uma série de fundamentos básicos de cada aluno, para graduar as dificuldades e
intensidade da mesma.
A avaliação contínua será averiguada durante as aulas observando as
modificações comportamentais do educando.
A avaliação somatória será efetuada a cada bimestre e obtendo o resultado
final a cada ano letivo, através das modalidades e atividades a que o educando foi
proposto, procurando, assim, verificar a aprendizagem no global do aluno.
Portanto, a verificação do rendimento escolar, observará a avaliação
contínua e cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
115
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais
avaliações finais, de acordo com o disposto no artigo 24 da LDB 9394/96.
Contempla o artigo 98 do Regimento Escolar da E. E. Nossa Senhora das
Graças, que a avaliação é realizada em função de conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados como: provas orais, escritas e práticas, trabalhos e pesquisas
coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no momento.
No decorrer do período, aplicaremos a avaliação somativa como caminho a
garantir a evolução do aluno. Como o educando tem ritmo e processos de aprendizagem
diferente, utilizaremos a avaliação contínua e diagnóstica apontando as dificuldades,
atentos a uma possível intervenção pedagógica, ajudando na reflexão entre professor e
aluno.
Sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estaremos
observando e levando em conta o progresso de cada um a partir de seu próprio
desempenho.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades e avanços em relação à sua própria evolução e não
comparativamente aos demais,bem como sua integração e participação junto ao
grupo,conforme a Lei nº9394 da LDB,cap.5,art.58.
A recuperação paralela visa recuperar os objetivos não atingidos através de
revisão de conteúdos ,oportunizando alunos com dificuldades na aprendizagem a rever
regras,movimentos , mecânica ou qualquer dúvida de matéria trabalhada sempre
visando o nível individual de cada educando nas diversas fases do aprendizado. A nota
bimestral será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de
avaliação,sendo valores cumulativos em várias aferições.
116
Instrumentos de avaliação:
*Fichas de acompanhamento do desenvolvimento social e biométrico.
*Relatório de uma atividade em grupo; ou observação da participação e a contribuição no
desenvolvimento de algumas atividades em grupo;
*Dinâmicas de criação de jogos, produção de transmissão para outros grupos;
- Trabalhos sobre o histórico e desenvolvimento do esporte em questão no Brasil
e no mundo
- Avaliação escrita
- Avaliação prática dos fundamentos ministrados para cada modalidade.
No decorrer do ano letivo serão trabalhados ainda,os Desafios
Contemporâneos previstos nas políticas estaduais,sendo:Educação Ambiental e a
Agendo 21; Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a Violência
na Escola e uso indevido de drogas, os quais serão desenvolvidos paralelamente aos
conteúdos curriculares,de acordo com a pertinência dos mesmos. Se incluirá ainda,as
questões voltadas para a História e Cultura Afro Brasileira e as voltadas para a Cultura
Indígena,afim de promover um debate quanto a diversidade étnico cultural brasileira.
V - Referências
BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Física e Despostos, Voleibol – Manual do
Treinador, Brasília, SEED, 1980.
Bregolato, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a sala de aula. Editora
Educativa. Cascavel, Assoeste, 1994.
DAIUTO,M.B. Basquetebol – Metodologia do Ensino. São Paulo. São Paulo Editora, 1971
117
FERRERO, Pedro. Handebol de salão. São Paulo, Cia Brasil Editora, 1973.
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.
FRITZEN, José Silvino, Jogos Dirigidos. Petrópolis. Vozes, 1987.
GIFFONI, M. A . C. , danças Folclóricas Brasileiras e suas Aplicações Educativas. 3ª
edição São Paulo – Melhoramentos, 1973.
GONCALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silva Pessoa,
Aprendendo a Educa;’ao Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.
KIRSK, August. Atletismo Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de
Janeiro. Ao Livro Técnico, 1983.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971
LUDWIG, Luis Renato. Caderno Pedag[ogico de Handebol. Curitiba. MEC e SEED, 1994.
MAYAGIMA. C . e. Moreira. H., Caderno Pedag[ogico de Basquetebol, Curitiba. MEC e
SEED, 1984.
MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes perspectivas para o século XXI, Campinas
Papirus, 1982.
118
NODA, Lídia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e
SEED, 1984.
RODRIGUES, Tânia Lucia. Flexibilidade e Alongamento. Rio de Janeiro. Sprint, 1983.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro
Técnico, 1ª Edição, 1985.
TIRADO, Augusto C.S.B. Xadrez primeiros passos – modulo 1,2 e 3. Curitiba, Fundepar,
1984.
Diretrizes Curriculares de Educação Física – Ensino Fundamental. Julho/2008
119
ENSINO RELIGIOSO
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos
escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características
pedagógica e legais.
A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira,
que se perpetuou até a Constituição da Republica em 1891, pode ser identificada nas
atividades de evangelização promovidas ´pela Companhia de Jesus e outras instituições
religiosas de confissão católica.
Com o advento da Republica, surgiu entre os defensores da Republica, o
impulso de dissolver o modelo de educação baseada na catequese religiosa.
Em 1934, o Estado Novo procurou por fim a esta querela com a introdução
da disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação publica, salvaguardando o
direito individual de liberdade de credo. O que ocorria na pratica, no entanto, não
manifestava uma postura de respeito às liberdades religiosas, pois a concepção de
religião desse período era também, restritiva e, tal como nos períodos anteriores,
abordava unicamente a doutrina cristã.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e publico só se
concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
de 1996 de sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.
Pela primeira vez na historia da inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer
forma de pratica catequética nas escolas publicas.
120
O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade. Refletir sobre
esse fenômeno é pensar criticamente sobre a nossa condição existencial, o que não
passa, necessariamente pela prática de uma crença, em particular. Antes, esse pensar
está marcado pela busca incansável do entendimento das questões ligadas a própria
vida, à transcendência e a orientação ética que dá sentido às realizações pessoas e
sociais.
Tendo em vista que somos todos livres para pensar, sentir, crer, e fazermos
nossas escolhas, deve-se trabalhar isso em sala de aula, para desenvolver junto aos
alunos o respeito e a tolerância com outras culturas e religiões.
“ É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
cultos e suas liturgias”. (CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA ART.5º. INCISO VI).
Ao trabalhar o sagrado dentro da disciplina busca-se conhecer e entender a
manifestação do mesmo dentre as várias culturas, seus processos históricos de
constituição do sagrado, com o intuito de entender o processo de criação das tradições.
Procura-se desta forma, com o ensino, possibilitar aos educandos reflexão e
o entendimento como os grupos sociais se organizam e se relacionam com o sagrado;
compreendendo sua história e suas manifestações dentro das mais variadas culturas,
permitindo a eles o comprometimento .da diversidade existente também dentro da
religiosidade.
2 – OBJETIVOS
121
O Ensino religioso não pretende ser nenhuma experiência de fé, mas que
precisa existir em sua própria razão de ser, sob o fundamento do conhecimento de outras
religiões, acabando com o preconceito e respeitando-se mutuamente.
O Ensino Religioso tem como objetivo principal a superação das
desigualdades étnico-religiosas, garantindo assim o direito Constitucional de liberdade de
crença e expressão. Atendendo assim um dos objetivos da educação básica que,
segundo a LDB. 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.
- Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que
nos contextualiza no universo cultural;
- Compreender a historia das várias vertentes religiosas procurando compreender a
relevância da mesma para o grupo a que pertence;
- Estudar e compreender a simbologia religiosa;
- Plantar respeito, a cooperação e humildade entre os educandos;
− Conhecer e respeitar a diversidade religiosa.
3 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BASICOS DA DISCIPLINA
São conteúdos estruturantes da disciplina de Ensino Religioso para o
Ensino Fundamental: PAISAGEM RELIGIOSA, SIMBOLO, TEXTO SAGRADO.
Estes conteúdos permeiam as duas series ( 5ª, e 6ª.) do Ensino Fundamental sendo
abordados através dos conteúdos básicos e específicos.
- Paisagem religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é
apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os
espaços Sagrados.
122
- Símbolos – é a apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o
Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido
como sistema simbólico e projeção cultural.
- Texto Sagrado – à tradição e á natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste
sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e
dos Mitos.
- 5ª. SERIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS
- Paisagem Religiosa
- Símbolo
- Texto Sagrado
- Organizações Religiosas
- Lugares Sagrados
- Texto Sagrados Orais ou Escritos
- Símbolos Religiosos
6ª. SERIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS
- Paisagem Religiosa
-Símbolo
- Temporalidade Sagrada
- Festas religiosas
123
- Texto Sagrado - Ritos
- Vida e Morte
4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Encaminhamento Metodológico pressupõe um constante repensar das
ações que subsidiarão este trabalho. Sendo assim será trabalhada diversas
manifestações religiosas.
Propõe-se, um processo de ensino e aprendizagem que estimulem a
construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação e hipótese divergente, da
duvida – real e metódica - , do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda,
da exposição competente de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo
educacional que centra o ensino tão somente na transmissão dos conteúdos pelo
professor, que reduz as possibilidades de participação do aluno e não atende a
diversidade cultural e religiosa.
- Os Conteúdos Básicos serão tratados sob a ótica dos três Conteúdos
Estruturantes:
- A linguagem utilizada será a cientifica e não a religiosa, afim de superar as
tradicionais alas de religião;
- Será vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendo que
os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da
diversidade sócio politico e cultural.
124
O trabalho será desenvolvido a partir da historia das religiões acerca da formação
das várias instituições religiosas.
Durante as aulas, além dos textos de apoio relacionados com o assunto serão
utilizados vídeos e músicas relacionada ao conteúdo. Alguns assuntos também poderão
ser trabalhados em forma de debate.
5 – AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina do Ensino Religioso não ocorre como na maioria
das disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação,
sendo assim o professor implementará praticas avaliativas de observações que permitam
acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, e
suas transformações em diferentes situações de ensino e aprendizagem; afim de
melhorar a vivência dos alunos enquanto cidadãos conscientes.
A avaliação será realizada através de trabalhos feitos pelos alunos,
elaborados em sala de aula ou domiciliar.
Através da observação o professor verificará a apropriação do conteúdo:
- se o aluno expressa relação respeitosa com colegas de classe que tem opções
religiosa diferente da sua;
- se o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé;
- se o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social;
- se o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado.
125
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem em
aprovação e reprovação do aluno, o professor fará avaliações formativa, contínua,
diagnóstica e permanente.
6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES, Educação Básica – Ensino Religioso. 2008
Deliberação 03/02 – Conselho Estadual de Educação
Instrução no. 005/04 – SEED/SUED/DEF
LDBEN – Artigo 33, Lei 9474/97
CADERNO PEDAGÓGICO de Ensino Religioso. SEED. Curitiba 2008.
126
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Embora o estabelecimento da Geografia como ciência tenha ocorrido
somente no século XIX, desde a Pré-História o conhecimento geográfico faz parte da vida
dos seres humanos, pois estes “organizam-se em sociedade e vão produzindo sua
subsistência, produzindo com isso seu espaço, que vai se configurando conforme os
modos culturais e materiais de organização dessa sociedade” (CAVALCANTI, 2005, p.
11).
O estudo da organização do espaço geográfico, que se manifesta por meio da
paisagem, é o que caracteriza a Geografia. Assim, a ciência em questão fornece
instrumentos básicos para a compreensão de como o espaço foi construído e de como se
dá sua reconstrução num processo contínuo, devido à ação humana. A partir dessa
compreensão, aponta caminhos para a reconstrução de um espaço que traduza, em sua
configuração, uma distribuição socialmente mais justa, com um índice cada vez menor de
degradação e/ou de forma menos agressiva.
O ensino da Geografia exerce um papel fundamental no sentido de contribuir
para a continuidade da formação de cidadãos conscientes, ao explicar as razões,
mecanismos e processos que configuram os diferentes espaços geográficos. Estes
revelam a cultura, a forma de viver, trabalhar e se locomover, bem como a relação com a
natureza da sociedade que os organizam.
No processo de ensino-aprendizagem, a abordagem das relações entre os
grupos sociais que formam a sociedade e dos diferentes lugares contribui e é condição
para a compreensão de que, no mundo atual, as distâncias são superadas pela
tecnologia, como também possibilita reconhecer e entender as causas dos desequilíbrios
127
sociais e as razões pelas quais o desenvolvimento econômico, político e tecnológico não
é usufruído por uma grande parcela da humanidade.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em
sociedade, em particular para desempenho das funções de cidadania: cada cidadão, ao
conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como as
de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas
relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com natureza na
construção de seu espaço geográfico.
Deve-se destacar que a Geografia como um todo é um saber interdisciplinar;
essa característica enriquece e possibilita o trabalho de questões atuais como a crise
econômica e política pela qual o mundo está passando.
O objeto de estudo da geografia é o Espaço Geográfico, entendido como espaço
produzido e apropriado pela sociedade, composto pela interrelação entre sistemas de
objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais,
culturais, políticas e econômicas (DCE, 2009).
Sendo assim, entende-se que a “Geografia é a ciência que contribui para pensar
o espaço geográfico enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações
cotidianas”.
O espaço geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre
dinâmica físico-natural e dinâmica humano-social, e estudada a partir de diferentes
conceitos de análise (paisagem, região, território, lugar, natureza, sociedade).
OBJETIVOS GERAIS
- Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de
como os espaços geográficos se constroem.
128
- Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências
em diferentes espaços e tempo.
- Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo
que compreendam o papel das sociedades na construção da paisagem, região, território,
lugar, natureza, sociedade.
- Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações.
- Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos públicos, os
avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não
usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se
em democratizá-las.
- Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender a paisagem, região, território, lugar, natureza, sociedade, seus processos
de construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
- Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na leitura
da paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de documentos de
diferentes de informação, de modo que interpretem, analisem e relacionem informações
sobre o espaço.
- Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos.
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-os
como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia.
129
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço
geográfico
Formação e transformação das paisagens naturais e
culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
de tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização exploração e utilização
dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e
a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e cidade na sociedade
capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações
socioespaciais da diversidade cultural.
130
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço
geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da população.
Movimentos migratórios e sua motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica
dos espaços urbanos e a urbanização.
131
A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e
das informações.
7ª Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios do continente
americano.
A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das
mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas,
132
Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço
geográfico
a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade
capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos
recursos naturais.
8ª Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
As diversas regionalizações do espaço geográfico
A nova ordem mundial, os territórios
133
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço
geográfico
supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico-científico-informacional e os
novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações
socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e sua
motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a
transformação da paisagem e a (re)organização do
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo
134
emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e
comunicações na atual configuração territorial.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Problematização Inicial:
Os conteúdos desenvolvidos serão apresentados aos alunos inicialmente, a partir
de sua realidade, ou seja, do espaço imediatamente próximo (lugar), a fim de facilitar o
entendimento e, será ampliado nas diferentes escalas, contextualizando com as
diferentes realidades existentes e aos conteúdos curriculares desenvolvidos, abordando
sempre que possível os conceitos geográficos fundamentais (paisagem, lugar,território,
região, etc), tal qual apontado pelas DCE:
No ensino de geografia, tal abordagem deve considerar o conhecimento espacial
prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de
superar o senso comum (DCE, 2009, p. 75).
Considerando o objeto de estudo da Geografia que é o Espaço Geográfico, e os
principais conceitos norteadores da disciplina, os conteúdos estruturantes, os conteúdos
básicos e os conteúdos específicos, deverão ser criadas estratégias de trabalho de uma
forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência
dos fundamentos teóricos propostos.
Contextualização:
135
Procura-se trabalhar o conteúdo de forma que o aluno obtenha instrumentos para
aprofundar a compreensão das relações entre a sociedade e a natureza, como também
identificar a diversidade de espaços onde ocorrem as diferenças e/ou desigualdades
sociais tanto no campo político quanto econômico e cultural. É importante que ele
perceba que as relações da sociedade com a natureza se traduzem no dinamismo do
espaço geográfico em diferentes escalas: local, regional, nacional, continental, mundial,
bem como nas diferentes escalas temporais. A dinâmica proposta ao longo do ano
retoma os conceitos geográficos de lugar, paisagem, território, região, entre outros.
Abordará ainda a construção sócio-histórica do espaço geográfico, ou seja, que o
espaço geográfico atual é resultado da sobraposição de diferentes tempos e modelos de
sociedades, os quais se cristalizam (espacializam) no espaço, sempre permeados por
conflitos de interesses entre os grupos sociais, que se refletem nas desigualdades
socioespaciais atuais.
Neste sentido, a linguagem cartográfica desempenha um papel fundamental, por
permitir a representação dos fenômenos abordados nas diferentes escalas
espaço/temporais, permitindo uma melhor compreensão dos conteúdos, além de
subsidiar o aprimoramento das noções de orientação e localização. Portanto, deverá ser
trabalhada ao longo da Educação Básica.
Relações Interdisciplinares:
Deverá, sempre que possível, buscar formas de trabalhar os conteúdos de
maneira interdisciplinar, a fim de viabilizar ao aluno uma compreensão holística da
realidade, uma vez que o conhecimento não se dá de forma fragmentada, bem como a
realidade que os cerca.
136
Portanto, se desenvolverá os conteúdos, relacionando-os às demais disciplinas e,
ainda, se buscará trabalhar de forma integrada com os demais professores, como por
exemplo, ao se trabalhar indicadores socioeconômicos, poderá se pedir ao professor de
matemática que trabalhe paralelamente com atividades de construção de gráficos,
tabelas, percentuais, etc.; com o professor de história, que enfatize a evolução histórica
dos indicadores de determinado segmento ou grupo da população, etc.
Recursos Didáticos e Tecnológicos:
Para o desenvolvimento do trabalho docente, a fim de atingir os objetivos da
disciplina, serão utilizados os seguintes recursos e mídias:
-lousa e giz;
-recursos audiovisuais (vídeos, músicas, TV Pendrive e slides);
-mapas, tabelas e gráficos;
-utilização de meios de comunicação e informação (revistas, jornais, internet, TV, rádio,
etc.) bem como outros recursos que possam vir a ser necessários, com o objetivo de
promover a aprendizagem.
No decorrer do ano letivo serão trabalhados, ainda, os Desafios Contemporâneos
previstos nas políticas estaduais, sendo: Educação Ambiental e a Agenda 21; Educação
Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção
ao Uso Indevido de Drogas, os quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos
curriculares, de acordo com a pertinência dos mesmos. Se incluirá ainda, as questões
voltadas para a História e Cultura afro brasileira e as voltadas para a Cultura Indígena, a
fim de promover um debate quanto à diversidade étnico-cultural brasileira.
137
Estará ainda trabalhando os aspectos Geográficos Paranaenses e Locais, a fim
de viabilizar um conhecimento integral do espaço geográfico em suas diferentes escalas
e particularidades.
No decorrer do ano letivo, se desenvolverá ainda, outras atividades extra-
curriculares como FERA e Semana Cultural.
AVALIAÇÃO
A avaliação educacional é contínua, diagnóstica, cumulativa e processual devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos (regimento escolar, art. 96, Escola Estadual
Nossa Senhora das Graças).
Neste sentido a avaliação deverá:
[...] considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos
que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a
aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao
destacar tais elementos como parâmetros de qualidade do ensino e da
aprendizagem, rompe-se a concepção pedagógica da escola tradicional que
destacava tão somente a memorização, a obediência e a passividade
(HOFFMANN, 1993) apud (DCE, 2009)
Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar
se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações Espaço ↔
138
Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas
geográficas, para tanto deverão ser capazes de:
- Analisar a realidade, percebendo suas semelhanças, diferenças e desigualdades
sociais, e apresentar propostas para sua transformação;
- Compreender as interações da sociedade com a natureza, para explicar como as
sociedades produzem o espaço;
- Compreender o espaço geográfico como resultado de um processo de construção
social, e não como uma enumeração de fatos e fenômenos desarticulados;
- Saber utilizar os conceitos de natureza, paisagem, espaço, território, região e lugar,
para analisar e refletir;
- Compreender seu espaço imediato, assim como as escalas mais amplas;
- Utilizar variáveis básicas como distância, localização, semelhanças, diferenças,
hierarquias, atividades e sistemas de relações para identificar e inter-relacionar formas,
conteúdos, processos e funções;
- Permitir a discussão e a crítica, estimulando atitudes para exercício da cidadania;
- Favorecer a apropriação da linguagem cartográfica para estabelecer correlações e
desenvolver as aptidões de representar e interpretar o mundo.
A aprendizagem do aluno será avaliada bimestralmente, através de testes escritos
ou orais e trabalhos (tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral,
exposições espontâneas ou dirigidas, produção de textos, análise de mapas, gráficos e
tabelas, etc).
A Recuperação de Estudos (Paralela)
A Recuperação de Estudos abordará os conteúdos nos quais o educando
apresentou aproveitamento insuficiente e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos
139
de avaliação o educador julgar necessário, de acordo com as especificidades do
educando e do conteúdo no qual seu aproveitamento foi considerado insuficiente.
No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a
recuperação paralela, direito dos alunos (LDB 9394/96), conforme prevista no Regimento
Escolar, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo
esta substitutiva, prevalecendo sempre a nota maior entre a avaliação e a recuperação.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo
58.
Aos alunos com necessidades educativas especiais (inclusos) dar-se-á
atendimento diferenciado tais como:
- Acompanhamento individualizado.
- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...
- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.
- Quando for necessário por o aluno nas primeiras filas.
- Ser clara e objetiva com o aluno em relação as atividades propostas.
-O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.
- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.
- Tarefas curtas e intercaladas.
- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.
No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o
professor tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do
processo de ensino-aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos
140
alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado
da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos e técnicas de avaliação que
possibilitem várias formas de expressão dos alunos.
- pesquisa bibliográfica;
- leitura compreensiva e/ou crítica de textos;
- pesquisa e produção de textos, relatórios, dramatizações, desenhos, músicas, poemas,
mapas, tabelas, gráficos e outras formas de expressão e representação;
- resolução de questionamentos escritos discursivos ou optativos e/ou orais (avaliações);
- realização de atividades em sala de aula e domicílio;
- pesquisa, produção e apresentação de seminários;
- realização e participação em debates;
- pesquisa de campo/técnica;
- produção e utilização de recursos áudio-visuais;
- participação em palestras, atividades culturais e esportivas;
- trabalhos de criação individual ou coletiva;
- tarefas e atividades diárias desenvolvidas;
- experimentações práticas;
- relatórios de aula de campo;
- construção, representação do espaço por meio de maquetes, entre outros.
- outros instrumentos.
Conforme o regimento escolar, a nota bimestral será resultante da somatória dos
valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos das várias
141
avaliações aplicadas (no mínimo duas avaliações), na seqüência e ordenação dos
conteúdos desenvolvidos. Ao final de cada bimestre, o valor somado dos instrumentos de
avaliação deverá totalizar 10,0 (dez) pontos.
A avaliação terá caráter diagnóstico, permitindo a recuperação dos conteúdos e
adequação dos processos e objetivos; contínua, estendendo-se durante todo o processo
de ensino e aprendizagem; e diversificada, abrangendo todos os aspectos e ações do
processo de ensino e aprendizagem.
Para tanto, os objetivos a serem alcançados pelos alunos e educador deverão ser
e estar claros e precisos, bem como o tempo e os meios necessários através dos quais
eles serão realizados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 8 ed. São
Paulo: Papirus, 2005.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes curriculares da educação
fundamental da rede de educação básica do estado do Paraná, geografia . Curitiba:
s.n., 2009.
JECOHTI, Hetsue Mlsima; FILIZOLA, Roberto, Geografia. [S.I.: s.n., 1999s].
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DAS
GRAÇAS, Ensino Fundamental, 2009- 2010.
142
RESENDE, Márcia M. Spyer. O saber do aluno e o ensino de Geografia. In: VESENTINI,
José William. Geografia e ensino: textos críticos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994.
p.83-115.
SAMPAIO, Francisco Coelho. O mundo global: poder, cultura e contrastes: 8ª série. 2ª
ed. Curitiba: Positivo, 2005.
VESENTINI, José William. A questão do livro didático no ensino da Geografia. In: ___.
Geografia e ensino: textos críticos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994. p. 161-179.
143
PPC DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de História desempenha um papel importante na formação da
identidade do educando ao refletir sobre sua atuação nas relações pessoais, afetivas,
sua participação no coletivo e seus compromissos sociais, culturais, políticos,
econômicos e éticos.
Este ensino também proporciona ao educando a capacidade de pensar
historicamente e ele acaba percebendo a historicidade de todas as coisas, desde a
concepção da historia como obra humana até a capacidade de avaliar corretamente a
determinações, condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive.
A consciência de que o conhecimento histórico é sempre fruto do seu tempo
sugere, também, outros trabalhos didáticos. As obras de cunho histórico como : textos
historiográficos, artigos, livros didáticos, etc, são estudados como versões históricas que
não podem ser ensinadas como prontas e acabadas nem confundidas com a realidade
vivenciada pelos homens no passado.
Após analisar diferentes fontes e linguagens que se encontram em épocas
diversas, o aluno consegue fazer o resgate da memória das diferentes sociedades e, a
partir disso, construir e reconstruir um conhecimento histórico. A História, até o presente
momento, passou por algumas correntes (positivismo, marxismo...) mas a linha teórica
utilizada nesta Diretriz Curricular será Nova Historia Cultural e a Nova Esquerda Inglesa.
Da Nova Esquerda Inglesa fizeram parte: Raymond Williams. Eric Robesbawn, Cristofer
Hill, dentre outros, enquanto a Nova Historia Cultural nasceu com os historiadores Carlo
Ginzburg, Roger Chartier. Estas duas correntes buscam visões diferentes daquelas até
então utilizadas, contribuindo assim para a formação de uma consciência histórica critica
144
dos alunos, superando a ideia de História como verdade absoluta. Os historiadores da
Nova Esquerda Inglesa, por exemplo, buscaram analisar a concepção de poder através
de outros personagens sociais, que até então inexistiam na Historia, o que ficou
conhecida como a “historia vista de baixo”. A Nova Historia Cultural, por sua vez, valoriza
os diversos documentos, sejam elas imagens, objetos arqueológicos, permitindo a
aproximação com outras disciplinas e tornando possível a abordagem local da
documentação existente através de problematizações. Uma fonte aliada neste processo
são as fontes orais (Paulo Thompson) que abriram novos caminhos para o resgate do
passado dos sujeitos comuns.
2 – OBJETIVOS
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas.
Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos
sujeitos históricos e propõe ações no presente e projetos de futuro.
A finalidade do ensino de Historia é a formação de um pensamento histórico
a partir da produção do conhecimento, fazendo com que o aluno compreenda através de
fatos históricos do passado a historicidade de todas as coisas, tendo assim a capacidade
de avaliar corretamente, condicionamentos e possibilidades do momento histórico em
que vive.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA
São conteúdos estruturantes na disciplina de Historia para o Ensino
Fundamental: RELAÇÕES DE TRABALHO; RELAÇÕES DE PODER; RELAÇÕES
CULTURAIS.
145
Estes conteúdos permeiam as 4 (quatro)séries do Ensino Fundamental,
serão abordados através dos conteúdos básicos e específicos e também pelas relações
interdisciplinares conceituais e de contexto.
5ª.. SERIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no
tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
6ª. SERIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho As relações de propriedade.
146
Relações de Poder
Relações Culturais
A constituição histórica do mundo do campo e do
mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade
Conflitos e resistências e produção cultural
campo/cidade.
7ª. SERIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Historia das Relações da humanidade com o
trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade
O trabalho e as contradições da modernidade
Os trabalhadores e as conquistas de direito
.
8ª. SERIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
147
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
A constituição das Instituições sociais.
A formação do Estado
Sujeitos, Guerras e revoluções.
4 – ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS DA DISCIPLINA
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte
da historia local/Brasil para o mundo.
Como parte metodológica será utilizado o livro didático, como forma critica,
juntamente com outras fontes bibliográficas e de consultas.
A subjetividade será aceita, pois se a Historia é feita por sujeitos e estes
tem diferentes visões, isto abrirá espaço para diferentes interpretações (dentro de um
método).
As aulas expositivas serão inclusive de grande importância para que os
alunos tenham real entendimento, procurando sanar suas dúvidas através da
participação. Discussão em sala, em forma de grupos. Sendo assim eles poderão
desenvolver sua criticidade.
Como recursos serão utilizados, elaboração de textos, debates, trabalhos
em grupos, exercícios reflexivos, apresentações orais, provas escritas e orais, laboratório
de informática, afim de ampliar o acesso à pesquisa, leituras e analises, a TV pendrive,
retroprojetor, matérias de jornais e revistas, vídeo, slides. Os alunos construirão um
conhecimento eficaz, tendo uma visão de que há diferentes formas de entender e
aprender Historia.
148
Os temas que se referem a Cultura Afro brasileira, Indígena e Educação do
Campo, serão abordados no desenvolvimento dos Conteúdos Específicos no decorrer do
ano, assim como a Agenda 21, Educação Fiscal, Historia do Paraná e Desafios
Educacionais Contemporâneos: droga, violência e diversidade cultural. (Em cumprimento
das leis: Lei 13.381/01, Lei 10.639/03 e a Lei 11.645/08).
5 – AVALIAÇÃO
Tendo em vista a superação do modelo excludente de escolarização e para
que ela sirva à democratização do ensino, alem da avaliação classificatória, grande
importância será dada a avaliação diagnóstica, como forma de identificar as falhas no
processo de ensino e aprendizagem e buscar formas alternativas que visem a superação
das dificuldades encontradas. Esta superação deverá ser compartilhada com os alunos,
permitindo situá-los como parte de um coletivo.
O aproveitamento escolar será avaliado através da observação do
desempenho do aluno em situações de aprendizagem, utilizando-se de técnicas e
instrumentos diversificados jamais se praticara uma só oportunidade de aferição, nem se
adotara procedimentos que assegurem comparação dos alunos entre si.
Dar-se-á relevância à atividade critica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
E para que cumpra sua finalidade educativa será diagnóstica, somativa,
processual, qualitativa e formativa obedecendo à ordenação da seqüência do ensino e
da aprendizagem. Serão considerados os resultados obtidos durante o período letivo,
num processo contínuo, cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a
totalidade do aproveitamento escolar.
149
A avaliação mútua no grupo gera um enriquecimento significativo no
processo educativo. Por ser responsável, criativo, reflexivo, o aluno participa com o
professor da composição dos critérios para a avaliação.
A exigência, a rigorosidade e a competência são suportes sustentadores da
avaliação, mas são propostas a serem desenvolvidas com os alunos, num processo de
relação de parcerias, em que todos são responsáveis pelo sucesso e pelo fracasso do
grupo.
A recuperação de estudos será concomitante ao período letivo
e paralelo aos conteúdos. Ao diagnosticar através da avaliação a não obtenção dos
objetivos propostos serão retomados os conteúdos proporcionando novas avaliações
com instrumentos diferenciados.
Quanto aos instrumentos de avaliação será da seguinte forma: avaliação
escrita, trabalhos individuais ou em grupos realizados em sala (pesquisa), apresentação
de trabalhos orais e seminários.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo
58.
Aos alunos com necessidades educativas especiais(inclusos) dar-se-á
atendimento diferenciado tais como:
- Acompanhamento individualizado.
- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...
- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.
- Ser clara e objetiva com o aluno em relação às atividades propostas.
- O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.
- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.
150
- Tarefas curtas e intercaladas.
- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.
6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná. Ensino Fundamental. História 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Currículo Básico para a Escola Publica do
Estado do Paraná. 3ª. Edição. Curitiba 1997;
CARDOSO, Oldimar Pontes. História Hoje: Ed. São Paulo, Ática, 2007.
151
PPC DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os
currículos escolares brasileiros somente nas décadas do século XIX. Contudo a
preocupação com a formação do professor, desta disciplina, apenas teve início nos anos
30 do século XX.
As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim, para os
poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.
A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino, com
ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão, entre outros fatores (...).
FARACO, destaca:
(...) com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a frequentar a escola em número significativo falantes de variedades do português muito distantes do modelo tradicionalmente cultivado pela escola. Passou a haver um profundo choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes; choque entre a língua da maioria das crianças (e jovens) e o modelo artificial de língua cultuado pela educação da linguística tradicional; choque entre a fala do professor e a norma escolar; entre a norma escolar e a norma real, entre a fala do professor e a fala dos alunos. (FARACO, apred. PARANÁ, 2008, p 43).
A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino deveria estar voltado à
qualificação para o trabalho com um viés mais pragmático e utilitário do que com o
aprimoramento das capacidades linguísticas dos falantes.
No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos
pensadores principalmente BAKHTIN, ocorreu avanço dos estudos em torno da natureza
sociológica da linguagem. Os estudos linguísticos mobilizaram os professores para
discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para reflexão sobre o
trabalho realizado na sala de aula.
152
Essas reflexões desvencilharam novos olhares para o trabalho com a língua
pautado no texto e influenciaram os programas de restruturação do Ensino de 2º Grau,
de 1998, e do Currículo Básico, de 1990. Programas, esses que já tencionavam romper
com o ensino tradicionalista. Sendo assim, o texto passa a ser valorizado como unidade
de análise envolvendo questões de uso. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final
da década de 1990, também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua
Portuguesa na concepção Interacionalista da linguagem. Entretanto, segundo Brait
(2000) a proposta dos PCNs ao considerar apenas os aspectos formais do texto, afasta-
se do que propõe o dialogismo bakhtiniano ue é apreciar o texto e o contexto social.
Portanto, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do
Paraná, diante da constatação da realidade do ensino da língua e do baixo desempenho
lingüístico dos alunos, propõem a adoção das práticas de linguagem enquanto discurso –
oralidade, leitura e escrita – como cntro do trabalho pedagógico e apresentam uma
proposta de ensino que enfatiza a língua viva, dialógica, reflexiva e produtiva, isto é, uma
língua ue considera os aspectos sociais e históricos em que o aluno está inserido e o
contexto d produção do enunciado. Essas práticas pedagógicas, partindo dos gêneros
presente nas diversas esferas da sociedade, asssumem a concepção da linguagem como
discurso, aprimoram os conhecimentos lingüísticos e discursivos dos alunos, favorecem a
iserção social e possibilitam a participação efetiva em todos os eventos sociais.
Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico do Estado do
Paraná.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
153
Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão
sobre o ensino de Língua e Literatura requer novos posicionamentos em relação às
práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento
direto dos professores na construção de alternativas.
A concepção vigente para o ensino da língua, considera-a vivo, dinâmica
com ênfase nos aspectos sócio-históricos.
A linguagem deve ser vista como fenômeno social, pois nasce da
necessidade de interação entre os homens, seja ela política, social ou econômica, pois os
homens não recebem a língua pronta a ser usada, eles a modelam quando dela fazem
uso. Ensinar uma língua materna requer que se considerem os aspectos sociais e
históricos que o homem está inserido.
Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do verbal (oral
e escrito), mas à capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de
linguagem-oral, escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, infográficos para delas
tirar sentido. Esta é, aliás, uma das principais dificuldades de leitura dos alunos
apontadas nos diversos exames e avaliações. (Rojo, apud Brasil-MEC, 2004, p.31).
A esta capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o nome de
multiletramento. A Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Linguística, aqui separadas com
fins didáticos, são inseparáveis na vida e, consequentemente, nas práticas de uso
efetivadas na sala de aula, na perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em
situações concretas, pois garante o envolvimento do sujeito com as práticas discursivas,
alterando “ seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos,
cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos”( SOARES, 1998, p. 18 ).
Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual é o
alicerce e o meio necessário para a aquisição e a construção do conhecimento nas
154
outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de
sua competência linguístico-discursiva. Além disso, o fato de Língua ser o meio e o
suporte de outros conhecimentos torna o professor de Língua Portuguesa um agente
eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares.
OBJETIVOS
É função do professor de Língua Portuguesa e literatura ajudar seus
alunos a ampliar seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais, através do
contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados
pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão
da diversidade textual relacione os gêneros com as atividades sociais onde eles se
constituem.“A linguagem não é o trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para
os outros e com os outros que ela se constitui.”(Geraldi, 1991, pág 76).
Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como
discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir
fundamentarão todo o processo:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la
a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão "por trás"
dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os
gêneros que decorrem da necessidade comunicativa ( contexto de produção ).
• Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos
que leem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as
características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos
linguístico-discursivos empregados na organização do discurso ou texto.
155
• Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da
leitura e da escrita.
• Aprimorar o conhecimento linguístico, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, propiciando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da norma padrão.
• Colaborar para o desenvolvimento educacional dos alunos com necessidades
educacionais especiais (inclusão), propiciando avaliação diferenciada para os
mesmos.
• Incentivar a leitura.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e
participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, com vistas
ao aprimoramento das suas competências linguisticas-discursivas.
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A ação pedagógica referente à língua precisa pautar-se na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral e
escrita, mas também refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e
situações. Essas ações estão circunscritas no domínio da discursividade, ou seja, o
conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e Literatura que é o discurso enquanto
prática social.
156
O conceito de conteúdo estruturante lança um novo olhar sobre esse
aspecto. Possibilita o diálogo com conceitos diversos que, somados, conseguem
abranger toda a complexidade que envolve o processo de uso da língua, não
contemplada dentro de uma perspectiva exclusivamente gramatical.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e
o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática
social, desdobrado em três práticas: leitura, escrita e oralidade.
Torna-se necessário, então, esclarecer o que termo –discurso- assume na
nova concepção. Discurso significa curso, percurso, movimento. Isso significa que a
postura frente aos conceitos fixos, imutáveis, deve ser diferenciada. A língua não é algo
pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles ingressam numa corrente móvel
de comunicação verbal.
E quando se assume a concepção sociointeracionista, é inconveniente
fragmentar a língua em conteúdos estanques e determinar o que se ensinar em cada
bimestre. A seleção dos conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo
histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser considerado na
busca da ampliação de sua competência comunicativa.
Sendo assim, o conteúdo estruturante no campo da disciplina de Língua
Portuguesa e Literatura, entende-se como um campo de ação, onde se concretizam
práticas de uso real da língua, sendo portanto, contempladas as práticas de leitura,
oralidade, escrita e a análise linguística.
Cabe, assim, ao professor, o qual tem contato direto com o aluno e com
suas fragilidades linguístico-discursivas, selecionar os gêneros a serem trabalhados de
157
acordo com as necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária, bem como os
conteúdos, sejam eles de oralidade, leitura, escrita e/ou análise linguística.
Os conteúdos básicos estão apresentados a seguir por série e eles se
articulam com os conteúdos estruturantes da disciplina; a que tipo de abordagem teórico-
metodológica devem receber e a que expectativa de aprendizagem estão atrelados.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A concepção sociointeracionista pretende uma prática diferenciada, uma
vez que considera que a língua só existe em situações de interação e através de práticas
discursivas, que assumem a língua em sua história e funcionamento.
Por se assumir a concepção sociointeracionista, a seleção de conteúdos
deve considerar o aluno como sujeito de um processo histórico, social, detentor de um
repertório linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação de sua
competência comunicativa.
É necessário que o professor tenha sempre em mente que o objeto de
ensino e de aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o
educando opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem. É preciso
criar situações de interação nas quais esses conhecimentos sejam construídos e ou
tematizados; organizar atividades que procurem recriar na sala de aula situações de
outros espaços que não o escolar; saber que a escola é um espaço de interação social
onde práticas sociais de linguagem acontecem e se circunstaciam. Um exemplo desse
trabalho é o gênero textual discursivo, pois elanca a gana de conhecimento do aluno com
os conhecimentos historicamente acumulados.
158
Então, convém ressaltar que o ensino da Língua Portuguesa será pautado
em três grandes práticas discursivas: a prática da oralidade, da escrita e da leitura.
4.1. PRÁTICAS DA ORALIDADE
A fala é a prática discursiva mais utilizada. Por isso as atividades orais
precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais,
adequar a linguagem conforme as circunstâncias, aproveitar os imensos recursos da
língua e, principalmente praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar
e o ouvir.
A oralidade deve partir da informalidade para a formalidade em diversas
situações de uso. Por isso precisam ser desenvolvidas atividades que favoreçam o
desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir e as possibilidades do trabalho com os
gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos, como:
• Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um
filme, um livro, etc;
• Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de seu
convívio;
• Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções
tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar
resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc;
• Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e diferenças
entre modalidades oral e escrita;
• Relato de acontecimentos mantendo-se a unidade temática;
159
• Debates, seminários, júri simulado e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação;
• Análise de entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações para
serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas,
hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros
textos, etc.
4.2.PRÁTICAS DA ESCRITA
Pensar a prática da escrita é ter em mente que planejar é preciso. Tanto
professor e aluno necessitam, planejar o que será produzido, para poder escrever,
revisar, reestruturar e reescrever o texto. É preciso saber quem será destinatário do texto
a ser produzido. Por fim é importante garantir a socialização da produção textual. Quanto
aos gêneros podem ser trabalhados: relatos, bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos
pragmáticos), poemas, contos, crônicas (textos literários, notícias, editoriais, cartas de
leitor), entrevistas (textos de imprensa), relatórios, resumos de artigo e verbetes de
enciclopédia (textos de divulgação científica). Essa prática orientará não apenas a
produção de textos significativos, como incentivará a prática da leitura.
A ação com a língua escrita deve valorizar a experiência linguística do
estudante em situações específicas, e não a língua ideal. Durante a produção de textos,
o estudante aumenta seu universo referencial, aprimora sua competência na escrita,
compreende o funcionamento de um texto escrito que se faz a partir de elementos como
organização, unidade temática, coerência, coesão... e elementos próprios da escrita,
como o tamanho e tipo de letras, cores, formatos,etc.
160
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus
alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais pelo
contato direto com textos de variados gêneros, orais e escritos. É necessário que a
inclusão da diversidade textual possa relacionar os gêneros com as atividades sociais em
que os alunos se constituem. É importante que as atividades com a escrita se realizem
de modo interlocutivo, que os educandos possam relacionar o dizer escrito às
circunstâncias de sua produção. Isso implica o produtor de texto assumir-se como
locutor, e dessa forma, ter o que dizer, razão para dizer, como dizer, interlocutores para
quem dizer.
Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e complementares:
planejamento tanto do professor quanto do aluno, escrita da primeira versão sobre a
proposta apresentada, depois a revisão, reestruturação e reescrita do texto, tendo em
vista a intenção que se teve ao produzi-lo.
Durante a produção de um texto, o aluno aumenta seu universo referencial
e aprimora sua competência de escrita, aprende as exigências dessa manifestação
linguística e o seu sistema de organização. Ao analisar seu texto, conforme as intenções
e as condições de sua produção, o aluno adquire a necessária autonomia para avaliá-lo.
4.3. PRÁTICAS DE LEITURA
Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes esferas
sociais: jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana,
midiática, literária, publicitária, etc.
A leitura deve ser uma prática consistente do leitor perante a realidade. O
texto deve ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo
161
em que está articulado ao modo de produção textual. Propor ao aluno uma infinidade de
textos a fim de desenvolver a subjetividade do aluno, considerando a preferência e a
opinião dele ao selecioná-los. Importante é promover estratégias que favoreçam, na
escola, o envolvimento com a leitura, contemplando uma vasta variedade textual que
povoam o nosso cotidiano.
As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica
não apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e,
consequentemente, diferente leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto
e não sobre o texto, analisando os recursos lingüísticos e estatísticos apresentados na
construção do texto.
A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas
que tecem a leitura;
- Memória: suscitar os sonhos, as opiniões, a visão de mundo, convocando o
leitor ao ato de pensar.
- Intersubjetividade: interação não só do leitor com o texto, mas com as vozes
presentes no texto, marcas que os falantes fazem da língua, discursos que atravessam
os textos e os leitores.
- Interpretação: o encontro da subjetividade e da memória resulta na
interpretação.
- Fruição: o ato de ler não se esgota al final da leitura e das sensações.
- Intertextualidade: o ato de ler envolve resposta a muitos textos, em diferentes
linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e criam uma rede de
referências e recriações: palavras, sons, cores, imagens, versos, ritmos, títulos, gestos,
vozes, etc. No ato de ler, a memória recupera intertextualidades.
162
Além disso, o trabalho com a leitura implica reconhecer a incompletude dos
processos discursivos, os vazios que eles apresentam-implícitos, pressupostos,
subentendidos-que devem ser preenchidos pelo leitor. As atividades de interpretação de
texto precisam apresentar questões que levam o aluno a construir um sentido para o que
lê que o faça retomar os textos sempre que necessário, para uma leitura de fato
compreensiva.
É importante considerar o contexto da sala de aula, a experiência de leitura
dos alunos, os horizontes de expectativas e as sugestões sobre textos que gostariam de
ler, para então, oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar os
leituras dos educandos.
4.3.1. LITERATURA
A Literatura, como produção humana, está ligada à vida social. O
entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas,
portanto, deve ser apreensível em suas relações dialógicas com outros textos e sua
articulação com outros campos: o contexto da produção, a crítica literária, a linguagem, a
cultura, a História, entre outros.
É fundamental que o professor tenha claro o que pretende com o ensino de
literatura, qual a concepção de literatura que quer privilegiar e que tipo de leitor quer
formar. Propõe-se que se pense no ensino da literatura a partir dos pressupostos teóricos
da Estética da Recepção (Zappone diz que “o valor estético de um texto é medido pela
recepção inicial do público que o compara com outras obras já lidas, percebe-lhe as
singularidades e adquire novo parâmentro para a avaliação de obras futuras (elabora um
novo horizonte de expectativas)”.
163
Ao iniciar o trabalho com a literatura, p professor precisa tomar
conhecimento da realidade sócio-cultural dos educandos e, então, inicialmente,
apresentar-lhes textos que atendam a esse universo. Contudo, para que haja uma
ruptura desse horizonte de expectativas, é importante que o professor trabalhe com obras
que se distanciem das experiências de leitura dos alunos afim de que haja ampliação
desse universo e, consequentemente, o entendimento do evento estético.
O objetivo principal é a formação de leitores, para isso é fundamental que o
professor selecione não apenas obras canônicas da literatura para o trabalho na sala de
aula, mas que tenha um senso estético aguçado e perceba a diversidade de leituras pode
suscitar a busca de autores consagrados da literatura, de obras clássicas.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o
conteúdo estruturante da Língua Portuguesa (O Discurso como prática social) e constitui
forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
4.4. ANÁLISE LINGUÍSTICA
A fim de acabar com a visão reducionista do estudo da língua, as DCE's
(PARANÁ) propõem uma alternativa complementar às práticas de leitura, oralidade
produção – análise lingüística.
A prática de análise lingüística deve contemplar a linguagem no seu aspecto
de enunciado, de unidade constitutiva de um gênero, ou seja, dve direcionar o aluno a
construir, a refletir e a compreender o fenômeno lingüístico do texto do aluno, para
aperfeiçoá-lo e o outro é analisar os aspectos lingüísticos dos textos já escritos para
melhorar a compreensão. Assim, proporcionar-se-á a criatividade a reflexão da língua, a
164
compreensão do ue é um bom texto, como ele é organizado, e como os elemntos
gramaticais funcionam e contribuem para a produção de sentido.
Dessa forma, o aluno será conduzido às atividades epilingüísticas e
metalingsticas, à construção gradativa de um saber lingüístico mais elaborado, a um falar
sobere a língua. Para isso é necessário que o professor selecione o gênero, discuta
sobre onteúdo temático e o contexto de produção/circulação e prepare atividades sobre a
análise das marcas linguístico-enuncitivas entre elas.
Oralidade: as variedades lingüísticas a adequação da linguagem ao
contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero
discursivo.
• Os procedimentos e as marcas lingüísticas típicas da conversação ( como a
repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros;
• As diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a
informal;
• Os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do
texto, uma vez ue tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem ser
utilizados conforme o grau de formalidade/informalidade do gênero, etc.
Leitura
• As particularidades ( lexicais, sintáticas e textuais ) do texto em registro formal e
do texto em registro informal;
• A repetição de palavras ( que alguns gêneros permitem ) e o enfeito produzido;
• O efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento ( efeitos de humor,
ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc);
• Léxico;
• Progressão referencial no texto;
165
• Os discursos direto e indireto livre na manifestação das vozes ue falam no texto.
No que se refere à escrita, num trabalho de reescrita, o professor pode
selecionar atividades que reflitam sobre os aspectos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
Nesse sentido que o aluno será capaz de construir os conhecimentos sobre
a língua e toda a sua funcionalidade e dinamicidade, na medida em que o professor
realizar um trabalho constante de AL, seja a partir de textos de autores gêneros diversos,
ou por meio dos textos produzidos pelos próprios alunos a partir de um trabalho de
reescrita frequente, mediado pelo professor que oportunizará-orientação, exercícios
práticas.
Escrita
Refletir e analisar os aspectos:
• Discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero);
• Textuais ( coesão, coerência, modalizadores, operadores argumentativos,
ambiguidade, intertextualidade, processo de referenciação );
• Estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do texto,
estruturação d parágrafos);
• Normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado,
complemento, regência, vícios de linguagem...);
• Dos recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,
sublinhado, parênteses, etc;
• Da pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
• Do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
166
• Do valor sintático estilístico dos modos e tempos verbais em funçaõ dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
• Do efeito do uso de certas expressões ue revelam a posição do falante em relação
ao que diz – expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedorarament, etc.);
• Da associação semântica entre as palavras de um texto e seus efeitos para
coesão e coerência pretendidas;
• Dos procedimentos de concordância verbal e nominal;
• Da função da conjunção das preposições dos advérbios na conexão do sentido
entre o que vem antes eu que vem depois em um texto.
Nessa perspectiva, o texto não serve apenas para o aluno identificar, por
exemplo, os adjetivos e classificá-los. Considera-se que o texto tem o que dizer, há
ideologias, vozes, e para atingir a sua intenção, utiliza-se de vários recursos que a língua
possibilita para criar diferentes efeitos de sentidos. ( MENDONÇA, 2006, p 211 ).
5. CONTEÚDOS BÁSICOS
No decorrer do ano letivo serão trabalhados os Desafios Contemporâneos
previstos nas políticas estaduais, sendo: Educação ambiental; Educação Fiscal,
Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento a violência na escola e prevenção ao uso
indevido de drogas, os quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos
curriculares, de acordo com a pertinência dos mesmos. Incluir-se-á ainda, as questões
voltadas para a história e cultura Afro-brasileira e as voltadas para a Educação Indígena
e a Educação no campo, a fim de promover um debate quanto à diversidade étnica
cultural brasileira e gêneros.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
167
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
5.1 GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS QUE SERÃO TRABALHADOS:
5ª Série
• Cotidiana: adivinhas, anedotas, cantigas de roda, parlendas, provérbios,
quadrinhas, trava-línguas, convites.
• Literária Artística: contos de fadas, fábulas, haicai, lendas, histórias em
quadrinhos, narrativas de aventuras, narrativas de humor.Escolar: cartazes,
exposição oral,
• Imprensa: tiras;
• Correspondência: recado, bilhete, carta pessoal e e-mail;
• Prescritivos: receita culinária, verbetes de dicionário;
• Midiática: desenho animado.
6ª Série:
• Cotidiano: diário, música, fotos,provérbios, relato de experiência ;
• Literário/ artístico: contos fantásticos, narrativas de aventura, narrativa de ficção e
narrativa de terror, poemas e paródia;
• Escolar: cartazes , exposição oral e resumos;
• Imprensa: cartum, charge, tira, infográfico, manchete e reportagem;
168
• Publicitário: anúncio, folder e panfleto, slogan, placas;
• Prescritivo: bula de remédio, manual de instrução.
7ª. Série
• Literatura: textos literários, argumentativos, prescritivos, publicitários, relatos
jornalísticos, recursos lingüísticos, literatura de imagens.
• Escrita: de produção de texto, interpretação, marcas lingüísticas, coesão,
coerência, gramática aplicada ao texto, função das classes gramaticais,
concordância verbal e nominal, recursos gráficos, pontuação, paragrafação,
acentuação gráfica, termos integrantes e acessórios da oração, conjunções
coordenativas, período composto, tempos verbais, conotativos.
• Oralidade: conteúdo do texto, finalidade e informatividade.
• Apresentações cênicas: teatros de fantoches, temas sociais: alcoolismo,
drogas,AIDS, racismo,preconceito, dengue, vigência, exploração infantil ,
literatura,poemas, artes,ciências.
• Trabalho com jornal, apresentação de jornais.
• Literatura: poemas, artes,analise de obras lidas.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Textos relacionados ao humor, a escrita social, textos de diferentes gêneros:
narrativos dramáticos, contos, fábulas e músicas.
• Depoimentos, cartas, regulamentos, comercial, propaganda, slogan, reportagem.
• Explora diferentes textos em esferas sociais, jornalísticos, científicos e
publicitários.
• Considerar as linguagens não verbais.
• Discurso direto e indireto, a intencionalidade, a ideologia na noticia.
169
• Marcas lingüísticas, operadoras, argumentativas, de significação.
• Reestruturação- compreensão dos recursos que o texto usa e o sentido que
expressa.
• Conseqüência entre as partes e elementos do texto (gramática aplicada ao texto).
• As conjunções e seus valores semânticos.
• Importância do funcionamento de textos escritos.
• Organização, unidade temática, coerência e intencionalidade.
• Valor sintático e estilístico do texto.
• Marcados orais e colaboradores da coesão e coerência.
• Observar o conteúdo de informação e adequação da linguagem ao interlocutor.
• Influencia na exposição oral, inadequação ao gênero.
• Proposto mostrar a norma padrão como variante de prestigio social e direito de
todos.
• Utilizar expressões adequadas ao contexto, pausas e entonações.
• Idéias com clareza e fala fluente.
Rimas,sentidos presentes no texto, figuras de linguagem , metodologia reflexiva.
8ª Série:
• Narrativos/literários: romance, fábulas contemporâneas, cordel, pinturas,
crônica/conto;
• Argumentativos: editorial, debate regrado, júri simulado, resenha de artigo de
opinião, diálogo/discussão argumentativa, exposição oral;
• Prescritivos/jurídicos: leis/regimentos;
170
• Científicos: relato histórico, artigos científicos, verbetes de enciclopédias,
pesquisa;
• Imprensa/mídia: sinopse de filmes e livros, cartum, entrevista, carta ao leitor,
charge, crônica jornalística, reportagens, tiras;
• Outros: resumo, seminário, ata.
5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DENTRO DA PRÁTICA DA ORALIDADE, LEITURA,
ESCRITA, ANÁLISE LINGUÍSTICA E LITERATURA QUE SERÃO TRABALHADOS NA
5ª, 6ª, 7ª E 8ª SÉRIE:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade e Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
171
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica:
operadores argumentativos;
polissemia;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
operadores argumentativos;
modalizadores;
polissemia.
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
172
6. AVALIAÇÃO
“Quando avaliamos as aprendizagens realizadas por nossos alunos , também estamos avaliando, queiramos ou não, o ensino que ministramos. Em sentido restrito, a avaliação nunca é apenas do ensino ou da aprendizagem, mas também o dos processos de ensino e aprendizagem.” ( ZABALA, 1997, p. 203)
No processo de avaliação deve-se considerar o que o aluno vivenciou e
aprendeu durante o ensino-aprendizagem. Para isso, torna-se necessário elaborar um
conjunto de procedimentos e estratégias que possibilitem um ajuste dessas vivências e
aprendizagem para obtenção de um ensino de melhor qualidade.
A avaliação precisa ocorrer de acordo com sua contextualização e reflexão
dos conhecimentos construídos e a maneira como foram construídos.
Numa perspectiva interacionista da língua deve-se avaliar o domínio da
atividade intelectual complexa de modo mais amplo, temos que ter uma avaliação que
nos dê pistas concretas do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar,
efetivamente, das atividades verbais - a fala, a leitura e a escrita.
A oralidade deve ser avaliada progressivamente, considerando-se a
participação dos alunos nos diálogos, relatos, discussões, a clareza com que expõe suas
idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao
defender seu ponto de vista e, a capacidade de adequar o discurso/ texto aos diferentes
interlocutores e situações.
Em relação à escrita, é preciso avaliar os textos dos alunos como uma fase
do processo de produção. Por isso, o aluno precisa ter a clareza da proposta na
produção textual, bem como os parâmetros definidos em relação ao que se vai avaliar.
Os elementos linguísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados
em uma prática reflexiva, contextualizada, que possibilite aos alunos a compreensão
desses elementos no interior do texto, bem com a sua utilização em outras operações
173
linguísticas, pois é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos
discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais.
É utilizando a linguagem oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo
sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente,
chegam à almejada proficiência em leitura e escrita.
Através das diferentes modalidades textuais promover avaliação discursiva,
gramatical, de modo, contextualizado. Com isso, amplia-se o léxico, aprende-se a língua
no meio formal e informal de acordo com os mecanismos sintáticos semânticos;
possibilitando a reflexão e uso da língua nos diversos contextos.
Importante é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, a qual
deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem e como
instrumento de diagnóstico do próprio trabalho.
A avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a evolução de todos
os alunos, pois dá ênfase ao aprender ( a avaliação formativa é aquela que tem a função
de controle e realizada durante todo ao no letivo, para verificar se os alunos estão
atingindo objetivos previstos, isto é, quais os resultados alcançados durante o
desenvolvimento das atividades). É importante destacar que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as
dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo.
Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir. Faz com que o
professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e com que os alunos
participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino-
aprendizagem. Então a avaliação será diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa,
174
analisando sempre o desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e
dos resultados ao longo do período.
Portanto, a verificação do rendimento escolar observará a avaliação
contínua e cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais
provas finais, de acordo com o disposto no artigo 24 da LBDEN 9394/96.
Está contemplado no artigo 97 do Regimento Escolar do Colégio Estadual
Nossa Senhora das Graças que a avaliação é realizada em função dos conteúdos,
utilizando métodos e instrumentos diversificados pensados e definidos de acordo com as
possibilidades teórico-metodológicas como: para avaliar a capacidade e a qualidade
argumentativa, tarefas específicas ( relatórios, pareceres, exposição oral, trabalhos
individuais ou em grupo, observação espontânea ou dirigida, desenhos, maquetes,
exercícios, a realização de debates ou a produção de textos, pesquisas e seminários),
provas orais e escritas, objetiva e/ou subjetivas, questionários ), coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da
escola.
No parágrafo único deste artigo consta:” é vedado submeter o aluno a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.” Sendo assim, dentro da
avaliação também é contemplada a Recuperação Paralela de estudos, onde ocorrem
ações concomitantes de retomada ao longo do período letivo, adequando-se às
dificuldades dos alunos, de acordo com o artigo 13 da Deliberação 007/99 do CEE/PR.
Estudos paralelos de recuperação são inseparáveis a uma prática avaliativa
mediadora, com a intenção de subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em
todas as áreas do seu desenvolvimento. Tarefas, respostas e manifestações são
175
analisadas com frequência pelo professor que propõe novas perguntas e experiências
educativas às necessidades e interesses percebidos.
Nessa concepção, os estudos de recuperação são direcionados ao futuro,
porque não se trata de repetir explicações ou regras, mas de organizar experiências
educativas subsequentes que desafiem o estudante a avançar em termos de
conhecimento.
Para ajudar alunos com necessidades educacionais especiais, o professor
pode utilizar-se de diferentes alternativas didáticas de acordo com suas especificidades,
tais como: explicações adicionais, novos exercícios ou textos, trabalhos em grupos,
tarefas articuladas e complementares e explicações particulares no intuito de se efetivar a
aprendizagem e melhorar, assim, os rendimentos dos educandos.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELTRÃO: Eliana, Santos, GORDILHO, Tereza. Novo diálogo – língua portuguesa –
5.ª a 8.ª séries. 1.ª Ed, São Paulo: FTD, 2006.
BERTOLIM, Rafael, SIQUEIRA, Antônio. Caderno do futuro – língua portuguesa – 5.ª
a 8.ª séries. São Paulo: IBEP, 2005.
BRASIL - ROJO
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens –
5.ª a 8.ª séries. 4.ª Ed, São Paulo: Atual, 2006.
176
DELMANTO, Dileta, CASTRA, Maria da Conceição. Português: Ideias e linguagens –
5.ª a 8.ª séries. 12.ª Ed, São Paulo: Saraiva, 2005.
GERALDI, (1991)
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED/PR, 2009.
ZABALA, (1997)
177
PPC DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para dimensionar a Matemática no currículo do ensino fundamental é
importante que se discuta sobre a natureza desse conhecimento e que se identifiquem
suas características principais e seus métodos particulares como base para a reflexão
sobre o papel que essa área desempenha no currículo, a fim de contribuir para a
formação da cidadania.
Para tanto devemos propor atividades que estimulem a experimentação e a
reflexão possibilitando a construção e apropriação gradativa dos conhecimentos.
Ensinar Matemática de modo mais significativo para o aluno, com assuntos
da vivência dele, desenvolvendo conceitos historicamente construídos, compreendidos e
situações interessantes, contextualizados ou interdisciplinares.
Na história da matemática observamos de que forma a matemática dos dias
atuais surgiu e se desenvolveu nas antigas civilizações, de acordo com as suas
necessidades. Os pensadores da antiguidade buscavam respostas sobre a origem do
universo, com o uso de cálculos matemáticos. Com o decorrer dos séculos houve várias
mudanças adaptando-se a cada época, desenvolvendo a educação num processo de
conhecimento, para solucionar os problemas de ordem prática, satisfazendo as
exigências de ordem social.
A tendência do contexto educacional visa na matemática a construção de
um saber vivo, sempre compreendendo e atribuindo significado ao que se esta fazendo,
contribuindo na construção da nova sociedade, na formação integral do ,aluno, tornando-
178
o um cidadão, participativo, justo, social, responsável e consciente de suas obrigações e
direitos.
Através das atividades, desafios, exercícios, leituras, questionamentos
culturais as quais estimulam a curiosidade, o espírito investigativo e o desenvolvimento
da capacidade de resolver situações problemas, que surgem na sociedade em que está
em constante modificação.
No ensino de matemática é de fundamental importância ao professor.
_ Associar a matemática a outras áreas do conhecimento;
− Levar o aluno à exploração e descobertas de fatos significativos que
envolvam conceitos e algoritmos de forma a permitir o questionamento e o
aprofundamento do conhecimento ainda limitado;
− Desenvolver a capacidade de analisar, conceituar, representar, abstrair e
generalizar;
− Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las;
− Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
− Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o potencial da
análise crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência,
sexualidade, drogadição e discriminação racial;
− Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de
suas ramificações e aplicações.
179
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O tema referente História e Cultura Afro- brasileira e africana será
contemplada em todas séries conforme lei 10.639/03.
A educação afro poderá ser contemplada na análise de dados do IBGE
sobre:
A composição da população brasileira, por cor, renda e escolaridade no país e no
município;
Relação entre o negro e o mercado de trabalho no país;
Pesquisa de dados no município com relação a população negra;
Os “Desafios Educacionais Contemporâneos” devem ser trabalhados na
disciplina os quais se contextualizam, como condição de compreensão do conhecimento
em suas múltiplas manifestações. Isto significa compreendê-los como parte da realidade
concreta e explicitá-los nas múltiplas determinações que produzem e explica os fatos
sociais.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares, para
a Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
FUNÇÕES TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
5ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Números e Álgebra
180
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Sistema de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
181
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
6ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidianas.
182
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTÉUDOS BÁSICOS:
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
7ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
183
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gráfico e Informação;
População e amostra.
8ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de três composta.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
184
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Noção intuitiva de Função Afim;
Noção intuitiva de Função Quadrática.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir, mais
ligadas ao como se aprende Matemática e porque devemos dominar a linguagem
185
Matemática, em contraste com a ideia simples de que através do esforço e da repetição
seria a melhor forma de se dominar essa disciplina e, com isso aplicá-la as suas
necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais associamos à aprendizagem.
História da Matemática – é pela história da matemática que se tem
possibilidade de entender como o conhecimento é construído, oportunizando ao aluno
conhecer a matemática.
Modelagem Matemática – proporciona ao aluno uma análise global da
realidade, onde se constrói o saber de forma contextualizada, partindo de experiências
vividas, sendo reforçadas pelos significados da cultura em que está inserido.
Resolução de Problemas – através da resolução de problemas, o aluno
tem a possibilidade de construir de forma desafiadora o seu saber matemático,
desenvolvendo o raciocínio e demonstrando a aplicabilidade dos conteúdos em seu
cotidiano.
Etnomatemática – deve valorizar e usar como ponto de partida os
conhecimentos matemáticos do grupo cultural no qual os alunos pertencem, tornando
significativas as experiências do seu dia-a-dia.
Mídias tecnológicas – instrumento que auxilia em motivar o aprendizado,
aplicar e exercitar o que se aprendeu, fazer descobertas e outros.
Investigação Matemática - Desenvolver no educando o espírito de
pesquisa, investigação e crítica, fazendo-o sentir-se seguro da própria capacidade de
construir conhecimentos matemáticos desenvolvendo auto-estima, o respeito ao trabalho
dos colegas com professores e funcionários e a perseverança na busca de soluções,
sejam elas escolas ou na sociedade.
Levar o educando a aprender por si. As rápidas modificações (evolução da
tecnologia) levam a necessidade de reciclagens durante uma carreira profissional, isto é,
186
capacidade de pesquisa e produção. Adquirindo habilidades específicas para: medir e
comparar medidas, calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e
interpretar corretamente a simbologia e a terminologia matemática, cálculos estatísticos e
probabilidades.
Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica,
através de aulas expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com
textos diversificados, medições, construções algébricas e geométricas, materiais
manipulativos e o uso da calculadora como instrumento tecnológico, facilitador e
incentivador do espírito de pesquisa.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser tratada como uma estratégia de ensino e promoção do
aprendizado favorecendo o progresso e a autonomia do aluno. Deve dar informações
sobre o conhecimento e compreensão dos conceitos e da capacidade dos alunos para
aplicá-los na resolução de problemas em contextos práticos e no cotidiano.
A avaliação é um elemento, uma parte integrante do processo ensino-
aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e também
os objetivos, a estrutura e funcionamento da escola e do sistema de ensino. É algo mais
amplo do que medir quantidade de conteúdos que o aluno aprendeu em determinado
período.
O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo
ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas
nele, portanto o grau de complexidade a ser avaliado é definido por critérios traduzidos
em afirmações que precisem o tipo de aprendizagem desejados.
187
Por exemplo, numa situação de aprendizagem em que se avalia a
capacidade de resolver problemas abertos, os critérios relevantes podem ser o
planejamento correto da situação, a originalidade na resolução e a variedade de
estratégias.
Na seleção desses critérios é fundamental que contemple uma visão de
matemática como uma construção significativa , se reconheçam para cada conteúdo as
possibilidades de conexões, e também se inclua a valorização do progresso do aluno,
tomando ele próprio como o referencial de análise, e não somente sua posição em
relação à média de seu grupo classe.
No decorrer do ano letivo, o aluno será avaliado de forma processual, isto
é, será sempre uma atividade contínua, somatória e com característica diagnóstica que
estará presente nos trabalhos coletivos e em individuais, provas escritas, cálculo mental,
atividades extraclasse e tarefas.
Integrada ao processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um
caráter formativo, permitindo ao aluno a consciência de seu próprio caminhar em relação
ao conhecimento e ao professor o controle e a melhoria de sua prática pedagógica.
Assim, a avaliação deve considerar os caminhos percorridos pelo aluno, suas tentativas e
esforços, sendo contínua cumulativa,processual,diagnóstica,qualitativa e somatória.
A avaliação será de forma múltipla, podendo ser oral ou escrita, ser
individual ou em equipe, sendo pesquisada ou não. Dar-se-a relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e o crescimento pessoal do aluno. O valor de cada
avaliação será de valores diferentes estabelecidos previamente pelo professor, de acordo
com o grau de dificuldade de cada conteúdo trabalhado, totalizando ao final de cada
bimestre 10,0(dez) pontos, a recuperação paralela será cogitada caso os alunos não
consigam atingir a média esperada e os objetivos propostos. Ésta abordará os conteúdos
188
nos quais o educando apresentou aproveitamento insuficiente e utilizará quantos e quais
tipos de instrumentos de avaliação o educador julgar necessário, de acordo com as
especificidades do educando e do conteúdo no qual seu aproveitamento foi considerado
insuficiente.
Portanto, avaliar não é meramente darmos notas, antes de tudo devemos
cumprir com as normas legais da educação, as notas poderão e devem ser dadas em se
tratando dos alunos com necessidades especiais de acordo com seu desempenho,
podemos sim elaborar nosso próprio critério para quantificar esse rendimento escolar.
Sabemos que esses alunos com necessidades especiais têm seu desenvolvimento
compassado, e muitas das vezes não acompanham o mesmo ritmo da classe, mas não
nos esqueçamos que estes alunos têm o mesmo direito com relação ao aprendizado e
nós professores devemos ter o compromisso de prepará-los da melhor forma possível
para uma vida autônoma e com qualidade.
Alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo
com suas especificidades, conforme a lei nº 9394 da LDB, cap.5, art.58.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL.Diretrizes curriculares da educação
fundamental da rede de educação básica do estado do paraná,matemática Curitiba:
s.n.;2008.
CAVALCANTE, L.G; SOSSO, J.; VIEIRA, F.; POLI, E. Para saber matemática. São
Paulo: Editora Saraiva, 2006.
GIOVANNI, J.R. Aprendizagem e educação matemática. São Paulo: Editora Ática,
1997.
189
GIOVANNI, J. R.; CASTRUCI, B.; GIOVANNI, J. R. Jr. A conquista da matemática- a
mais nova. São Paulo: Editora FTD, 2002
GUELLI, O. Coleção a história da matemática. São Paulo: Editora Ática, 1994.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Editora Cortez, 2002.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação – Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba, 2008.
RIBEIRO, J.; SOARES, E. Matemática. São Paulo: Editora Scipione, 2008.
190
PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR
LÍNGUA ESPANHOLA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da
chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a assinatura do
decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de
inglês e francês com os objetivos de melhorar a instrução pública e de atender às
demandas advindas da abertura dos portos ao comércio.
Para o fortalecimento da identidade nacional, o Ministério da Educação e
Cultura privilegiou nos currículos oficiais os conteúdos que favoreciam a
valorização da História do Brasil e de seus heróis e, contribuíam para a apropriação da
língua portuguesa por todos os brasileiros. A homogeneidade social brasileira que se
pretendia era dificultada pela atuação das minorias étnicas, lingüísticas e culturais que
se propagavam no país desde o início do século.
Segundo as DCEs, a responsabilidade pelos rumos educacionais passou a
ser centralizada no Ministério de Educação e Cultura, de modo que lhe cabia indicar
aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o
programa curricular para cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC
preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do
aprendiz, quanto ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e
tradições de outros povos. Isso explica por que o espanhol passou a ser permitido
oficialmente para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de
imigrantes da Espanha era restrita no Brasil.
191
A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira porque
representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas
tradições e à história nacional, a serem seguidos pelos estudantes. Assim, o ensino de
espanhol passou a ser incentivado em lugar do ensino de alemão, japonês e italiano.
Mesmo com a valorização do espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino
de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado
nas transações comerciais, enquanto o francês era mantido pela sua tradição
curricular no ensino secundário.
Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se
responsável pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Essa mudança
nos rumos da educação gerou uma crise que se intensificou nas décadas seguintes,
exigindo a ampliação da rede escolar. Diante das exigências do mercado, o ensino de
humanidades foi substituído, paulatinamente, por um currículo cada vez mais técnico, o
que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras.
Após haverem várias teorias voltadas ao ensino de língua estrangeira,
tendo como objetivo encontrar um método de ensino mais adequado para a
aprendizagem do estudante, chegou-se a abordagem comunicativa, em que o professor
deixa de ser o centro do ensino e passa à condição de mediador do processo
pedagógico. Do aluno, é esperado que desempenhe o papel de sujeito de sua
aprendizagem e agente da língua estudada. De acordo com essa concepção, as
atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de jogos,
dramatizações etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido
como um estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as
possibilidades de uso da língua. embora a abordagem comunicativa tenha se
apresentado como reação à visão estruturalista da língua, concentrando-se nos aspectos
192
semânticos e não no código lingüístico, ela começa a ser criticada por alguns intelectuais
que passaram a questionar as intenções subjacentes ao ensino comunicativo de
proporcionar, por meio de estratégias conversacionais, o uso da língua estrangeira para
se inserir na outra cultura.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394,
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no
Ensino Fundamental, a partir da quinta série, cuja escolha do idioma foi atribuída a
comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, §5.º).
Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua
estrangeira moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade
escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da
instituição (Art. 36, Inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN),
pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem
comunicativa. No entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com
ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. A
justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro, há poucas oportunidades de
uso efetivo da oralidade pelos alunos, particularmente da Rede Pública de Ensino.
Os PCN para Língua Estrangeira afirma que a prática de leitura atende às
necessidades da educação formal e justifica ser esta a habilidade que o aluno poderá
usar com mais freqüência no seu contexto social imediato. Esse argumento
pragmático para seleção de saberes, contudo, é uma prática excludente porque
desconsidera a escola como espaço de conhecimento, cuja função social é formar para
193
a cidadania. Neste aspecto, os fundamentos dos PCN para Língua Estrangeira agravam
as desigualdades sociais.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e
escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e
profissional. Esta diferença entre as concepções de língua apregoadas nos dois níveis de
ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil
no Mercosul, em 5 de agosto de 2005 foi criada a lei n. 11.161, que tornou
obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com
isso, também se buscou atender aos interesses político-econômicos para melhorar as
relações comerciais do Brasil com países de língua hispana.
No Paraná, Gimenez (1999) afirma que a abordagem comunicativa
foi apropriada como referencial teórico na elaboração da proposta de ensino de Língua
Estrangeira do Currículo Básico (1992). Embora esse documento apresente uma
concepção de língua discursiva e sugira um trabalho com diferentes tipos de
textos, a partir da visão bakhtianiana, observa-se que a progressão de conteúdos, de 5.ª
a 8.ª séries, está voltada para o ensino comunicativo, centrado em funções da linguagem
do cotidiano, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua.
A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida que
incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e
negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço
dos objetivos de comunicação.
194
Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem e
os métodos que a antecederam não levaram em conta as diferentes vozes que permeiam
as relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.
Depreende-se que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a
ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões
político-econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma
língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou étnicas que podem ser
valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela escola.
Destaca-se que o comprometimento com o plurilingüismo como política educacional é
uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na
legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da língua estrangeira a
ser ensinada.
Propõe-se que a aula de língua estrangeira moderna constitua um espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo
que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados
em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os
envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em
situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera
prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno
numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento
mútuo.
195
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma
consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana.
Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas
implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua
materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e
cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades
linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se
considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que
constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva
como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente
curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também
contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que
permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a
pesquisa e a reflexão.
Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação
Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
196
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Além destes, outros objetivos se tornam importantes para o bom ensino de
uma LEM, como por exemplo:
_ Possibilitar ao aluno a compreensão e expressão na LEM, através da abordagem
do discurso;
Propiciar ao aluno um nível de competência linguística capaz de permitir o acesso a
diversos tipos de informações contribuindo ao mesmo tempo para sua formação geral.
Conscientizar os alunos sobre a importância de uma LEM por ser um instrumento de
comunicação universal.
2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.
Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de
sentidos, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim,
define-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como
prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e
de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
3. CONTEUDOS BÁSICOS
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6 ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
197
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas
de leitura, escrita, oralidade e
análise linguística, serão
adotados como conteúdos
básicos os gêneros
discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
A seleção de gêneros ocorrerá
nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político
Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o
Plano de
Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e
com o nível de complexidade
adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais
LEITURA
• Práticas de leitura de textos
de diferentes gêneros;
• Consideração dos
conhecimentos prévios dos
alunos;
•Questionamentos que
possibilitem inferências sobre
o texto;
• Discussões sobre: tema,
intenções, intertextualidade;
• Contextualização da
produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Relação do tema com o
contexto atual;
•Socialização das ideias dos
alunos sobre o texto.
ESCRITA
• Estimulação a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
•Acompanhamento na
produção do texto;
•Encaminhamento e
acompanhamento a
ESCRITA
É importante que o
professor:
• Identifique o tema;
•Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize informações
explícitas no texto;
•Amplie seu horizonte de
expectativas;
•Amplie seu léxico;
• Identifique a ideia
principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
•Expresse as ideias com
clareza;
•Elabore/reelabore
textos de acordo com
o encaminhamento do
professor, atendendo:
•às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
•à continuidade temática;
•Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
198
do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de
palavras;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais
do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das
classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
reescrita textual: revisão dos
argumentos das idéias, dos
elementos que compõe o
gênero;
•Análise da produção textual
Verificando se está coerente e
coesa, se há continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto;
• Condução a uma reflexão
dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos
alunos;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
•Prepare apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
informal;
•Use recursos textuais
como coesão e coerência,
informatividade, etc;
•Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral,
substantivo, etc.
ORALIDADE
•Espera-se que o aluno:
•Utilize do discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
•Apresente suas
ideias com clareza,
coerência,mesmo que na
língua materna.;
•Utilize adequadamente
entonação, pausas, gestos,
etc;
•Respeite os turnos de
fala.
199
•Concordância
verbal/nominal.
ORALIDADE
•Tema do texto;
•Finalidade;
•Papel do locutor e
interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos...;
•Adequação do discurso ao
gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
•Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade, como
cenas de desenhos,etc.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7°ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de
leitura, escrita, oralidade e
análise linguística, serão
adotados como conteúdos
LEITURA
•Práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros,
ampliando também o léxico;
• Consideração dos
LEITURA
Espera-se que o aluno:
•Realize leitura compreensiva
do texto;
• Localize informações
200
básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais
de circulação. A seleção de
gêneros ocorrerá nas diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as
características da escola e com
o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Informações explícitas;
•Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do
gênero;
•Repetição proposital de
palavras;
•Léxico;
•Marcas linguísticas: coesão,
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formulação de
questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
•Encaminhamentos de
discussões sobre tema e
intenções;
•Contextualização a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
•Utilização de textos verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas,e
outros;
•Socialização das ideias dos
alunos sobre o texto.
ESCRITA
•Produção textual a partir: da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
•Ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
explícitas;
•Amplie seu horizonte de
expectativas;
•Amplie seu léxico;
•Perceba o ambiente no que
circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do
texto;
• Identifique o tema;
•Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões a partir
do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
•Expresse suas ideias com
clareza;
•Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade temática;
•Diferencie o contexto de uso
da linguagem formal e informal;
•Use recursos textuais
como: coesão e coerência,
informatividade, etc;
•Utilize adequadamente
201
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
•Tema do texto;
•Interlocutor;
•Finalidade do texto;
•Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do
gênero;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
•Acentuação gráfica;
•Ortografia;
•Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
•Tema do texto;
•Finalidade;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
propostos;
•Acompanhamentos da
produção do texto;
•Encaminhamento da
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o
gênero;
•Análise da produção textual
vendo se está coerente e coesa,
se há continuidade
temática, se atende à finalidade,
se a linguagem está adequada
ao contexto;
• Reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
• Organização de apresentações
de textos
produzidos pelos alunos;
• reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
•contextualização social de
uso do gênero oral selecionado;
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção
(formal/ informal);
•Apresente suas ideias com
clareza;
•Compreenda os argumentos
no discurso do outro;
•Organize a sequência de sua
fala;
•Respeite os turnos de fala;
•Analise os argumentos
apresentados pelos colegas de
classe em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
•Participe ativamente dos
diálogos, relatos, discussões,
quando necessário em língua
materna.
202
entonação, pausas, gestos, etc;
•Adequação do discurso ao
gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas;
•Marcas lingüísticas, coesão,
coerência, gírias, repetição,
semântica.
•apresentações que explorem as
marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e
informal;
•Seleção de discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, etc.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de
leitura, escrita, oralidade e
análise linguística, serão
adotados como conteúdos
básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais
de circulação. A seleção de
gêneros ocorrerá nas diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as
LEITURA
•Práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros,
ampliando também o léxico;
• Consideração dos
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formulação de
questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
•Encaminhamentos de
discussões sobre tema e
intenções;
•Contextualização a produção:
LEITURA
Espera-se que o aluno:
•Realize leitura compreensiva
do texto;
• Localize informações
explícitas e implícitas no texto;
•Posicione-se
argumentativamente;
•Amplie seu horizonte de
expectativas;
•Amplie seu léxico;
•Perceba do ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal
do texto;
203
características da escola e com
o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
LEITURA
•Conteúdo temático;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
•Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Intertextualidade;
•Vozes sociais presentes no
texto;
•Elementos composicionais do
gênero;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito,
figuras de linguagem.
•Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e
denotativo das palavras no
texto;
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
•Utilização de textos verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas,e
outros;
•Socialização das ideias dos
alunos sobre o texto.
ESCRITA
•Produção textual a partir: da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
•Ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
propostos;
•Acompanhamentos da
produção do texto;
•Encaminhamento da
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o
gênero;
•Análise da produção textual
vendo se está coerente e coesa,
se há continuidade
•Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
•Reconheça palavras e/ou
expressões que denotem ironia
e humor no texto;
•Compreenda as diferenças
decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita sobre
as vozes sociais presentes no
texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
•Expresse suas ideias com
clareza;
•Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
•Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal;
•Utilize de recursos textuais
como: coesão e coerência,
204
-expressões que denotam ironia
e humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
•Conteúdo temático;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Intertextualidade;
•Vozes sociais presentes no
texto;
•Elementos composicionais do
gênero;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
•Concordância verbal e
nominal;
•Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e
temática, se atende à finalidade,
se a linguagem está adequada
ao contexto;
• Reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
• Organização de apresentações
de textos
produzidos pelos alunos;
• reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
•contextualização social de
uso do gênero oral selecionado;
•apresentações que explorem as
marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e
informal;
•Seleção de discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, etc.
informatividade, etc;
•Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio, etc;
•Empregue palavras e/
ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
indicam ironia e humor, em
conformidade com o gênero
proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
•Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção
(formal/ informal);
•Apresente ideias com clareza;
•Explore a oralidade, em
adequação ao gênero proposto;
•Compreenda os argumentos no
discurso do outro;
•Exponha seus argumentos;
•Organize a sequência da fala;
•Respeite os turnos de fala;
•Analise os argumentos
205
denotativo;
- expressões que denotam ironia
e humor no texto.
ORALIDADE
•Conteúdo temático;
•Finalidade;
•Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
entonação,
expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
•Adequação do discurso ao
gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
•Elementos semânticos;
•Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
•Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
apresentados pelos colegas em
suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
•Participe ativamente de
diálogos, relatos, discussões, etc,
mesmo que em língua materna;
•Utilize conscientemente
expressões faciais corporais e
gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros
elementos
extralinguísticos;
•Analise recursos da oralidade
em cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem, entre
outros.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9° ANO
206
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de
leitura, escrita, oralidade e
análise linguística, serão
adotados como conteúdos
básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais
de circulação. A seleção de
gêneros ocorrerá nas diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as
características da escola e com
o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
LEITURA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
•Aceitabilidade do texto;
LEITURA
•Práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros;
• Consideração dos
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formulação de
questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
•Encaminhamentos de
discussões sobre tema e
Intenções, intertextualidade,
ceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais e
ideologia;
•Contextualização a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
•Utilização de textos verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como: gráficos,
ESCRITA
•Realização de leitura
compreensiva do texto;
• Localização de
informações explícitas e
implícitas no texto;
•Posicionamento
argumentativo;
•Ampliação do horizonte
de expectativas;
•Ampliação do léxico;
•Percepção do ambiente
no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia
principal do texto;
•Análise das intenções do
autor;
• Identificação do tema;
•Dedução dos sentidos de
palavras e/ou expressões a
partir do contexto;
•Compreensão das
diferenças decorridas
do uso de palavras e/
207
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Intertextualidade;
•Temporalidade;
•Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do
gênero;
•Emprego do sentido conotativo
e denotativo no
texto;
•Palavras e/ou expressões que
denotam ironia e humor no
texto;
•Polissemia;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem);
• Léxico.
ESCRITA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
•Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
fotos, imagens, mapas,e
outros;
•Socialização das ideias dos
alunos sobre o texto.
•Encaminhamento de
discussões e reflexões sobre:
tema, intenções,
•Entendimento/reflexão
das diferenças decorridas do
uso de palavras e/ou expressões
no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
denotam ironia e humor;
•Leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo,
próprio de diferentes gêneros;
• Incentivo a percepção dos
recursos utilizados para
determinar causa
e consequência entre as partes e
elementos do texto.
ESCRITA
• Planejamento da produção
textual a partir da delimitação
tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade,
ou expressões no sentido
conotativo e denotativo.
ESCRITA
•Expressão de ideias com
clareza;
•Elaboração de textos
atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade
temática;
•Diferenciação do contexto
de uso da linguagem formal
e informal;
•Uso de recursos
textuais como: coesão e
coerência, informatividade,
intertextualidade, etc;
•Utilização adequada
de recursos linguísticas
como: pontuação, uso e
função do artigo, pronome,
substantivo, etc.
•Emprego de palavras e/
ou expressões no sentido
conotativo e denotativo,
208
•Situacionalidade;
• Intertextualidade;
•Temporalidade;
•Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do
gênero;
•Emprego do sentido conotativo
e denotativo no
texto;
•Relação de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
•Palavras e/ou expressões que
denotam ironia e humor no
texto;
•Polissemia;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
•Processo de formação de
palavras;
•Acentuação gráfica;
•Ortografia;
•Concordância verbal/nominal.
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade, emporalidade
e ideologia;
•Estimulo a ampliação de
leituras sobre o tema e o gênero
propostos;
•Acompanhamento a produção
do texto;
•Acompanhamentos e
encaminhamentos da
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o
gênero;
•o uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
denotam ironia e humor.
• Conduza a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
•apresentações de textos
produzidos pelos alunos
levando em consideração a
bem como de expressões
que indicam ironia e humor,
em conformidade com o
gênero proposto.
ORALIDADE
•Utilização do discurso de
acordo
com a situação de produção
(formal/ informal);
•Apresentação de ideias com
clareza;
•Compreensão de argumentos no
discurso do outro;
•Exposição objetiva de
argumentos;
•Organização da sequência da
fala;
•Respeito aos turnos de fala;
•Análise dos argumentos
apresentados pelos alunos em
suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
•Participação ativa em diálogos,
relatos, discussões, quando
necessário em língua materna;
•Análise de recursos da
oralidade em cenas de desenhos,
209
ORALIDADE
•Conteúdo temático;
•Finalidade;
•Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas...;
•Adequação do discurso ao
gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
•Semântica;
•Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
•Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e escrito.
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade finalidade do
texto;
•Orientação sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
• apresentações que explorem as
marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e
informal;
• contação de histórias
de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
•Seleção de discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
programas
infanto-juvenis, filmes, etc.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
Serão abordadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e
discursivas, assim como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto
210
de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto como unidade de
linguagem em uso, ou seja, de comunicação verbal, escrita ou visual. Esse texto trará
uma problematização em relação a um tema. A busca por sua solução deverá
despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica,
ampliem seus conhecimentos lingüístico-culturais e percebam as implicações sociais,
históricas e ideológicas presentes num discurso e que nele se revele o respeito as
diferentes culturas, crenças e valores.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira
Moderna é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo
modo, a produção de um texto, se faz sempre a partir do contato com outros textos. Tais
textos servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são
representações da realidade, construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em
relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seus universos de
sentidos, os quais lhes atribuem coerência pela negociação de significados.
Destaca-se que nenhuma língua é neutra e pode representar diversas
culturas e maneiras de viver; inclusive, pode passar a ser um espaço de comunicação
intercultural, por ser usada em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que
não a têm como língua materna
As atividades serão propostas a partir de um texto e envolverão
simultaneamente práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao
aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos
discursos que se lhe apresentam.
No decorrer do ano letivo serão trabalhados, ainda, os Desafios
Contemporâneos previstos nas políticas estaduais, sendo: Educação Ambiental e a
211
Agenda 21; Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento à Violência
na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, os quais serão desenvolvidos
paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com a pertinência dos mesmos. Se
incluirá ainda, as questões voltadas para a História e Cultura afro brasileira e as voltadas
para a Cultura Indígena, a fim de promover um debate quanto à diversidade étnico-
cultural brasileira.
No decorrer do ano letivo, se desenvolverá ainda, outras atividades extra-
curriculares como a Semana Cultural.
Para o desenvolvimento do trabalho docente, a fim de atingir os objetivos da
disciplina, também serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos; alguns deles são:
-lousa e giz;
-recursos audiovisuais (vídeos, músicas, TV Pendrive e slides);
-utilização de meios de comunicação e informação (revistas, jornais, internet, TV, rádio,
etc.) bem como outros recursos que possam vir a ser necessários, com o objetivo de
promover e melhorar a aprendizagem.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação é à base da atividade pedagógica e deve ser interpretada
também como parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De
acordo com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas:
compreensão da leitura, produção de breves textos escritos e orais bem como a
interação oral.
A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando terá
êxito. O processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica,
global, paralela e contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas,
212
atividades em grupos e testes escritos; Bem como, para a prática da leitura se adotará
critérios que considerará os conhecimentos prévios dos alunos, proporcionando o
questionamento dos conteúdos possibilitando a interação, sendo que desta forma se dará
a socialização das ideias.
Já o critério da escrita, será desenvolvido observando-se as produções
através das leituras determinadas, seguida da observação permanente do educador
quanto ao tema proposto, observando o gênero textual e a sua finalidade.
Quanto a oralidade, acontecerá de maneira progressiva , sendo que, será
trabalhada , ou seja, desenvolvida em todas as aulas através de dialogos, escutas em
língua espanhola, debates de temas atuais e apresentações diversificadas de acordo
com os conteúdos.
De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político
Pedagógico do colégio, será realizada uma avaliação bimestral com valor de 5.0 pontos,
os restantes 5.0 pontos serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão
obedecidos os graus de dificuldade conforme a Proposta Pedagógica, a turma de
atuação e o critério de cada professor.
A recuperação paralela será cogitada caso os alunos não consigam atingir a
média esperada e os objetivos do conteúdo trabalhado. Esta abordará os conteúdos nos
quais o educando apresentou aproveitamento insuficiente e utilizará quantos e quais
tipos de instrumentos de avaliação o educador julgar necessário, de acordo com as
especificidades do educando e do conteúdo no qual seu aproveitamento foi considerado
insuficiente.
No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a
recuperação paralela, direito dos alunos (LDB 9394/96), conforme prevista no Regimento
213
Escolar, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo
esta substitutiva, prevalecendo sempre a nota maior entre a avaliação e a recuperação.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades, conforme a Lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V,
artigo 58.
Aos alunos com necessidades educativas especiais (inclusos) dar-se-á
atendimento diferenciado tais como:
- Acompanhamento individualizado.
- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...
- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.
- Quando for necessário por o aluno nas primeiras filas.
- Ser clara e objetiva com o aluno em relação as atividades propostas.
-O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.
- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.
- Tarefas curtas e intercaladas.
- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.
No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante
que o professor tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos
do processo de ensino-aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos
pelos alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter processual e
continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas.
Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a
continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.
Para que possamos conquistar o êxito na aprendizagem, faz-se necessário
o uso dos seguintes Instrumentos de avaliação:
214
- Avaliação escrita;
- Apresentação de trabalhos;
- Relatórios;
- Leituras;
- Participação oral;
- Debates;
- Jogos;
- Análises de vídeos;
- Palavra cruzada;
- Caça palavras;
- Discussão;
- Avaliações com questões diversificadas, não apenas questionário;
- Desenvolvimento do aluno;
pesquisa bibliográfica;
- leitura compreensiva e/ou crítica de textos;
- pesquisa e produção de textos, relatórios, dramatizações, desenhos, músicas, poemas,
e outras formas de expressão e representação;
- resolução de questionamentos escritos discursivos ou optativos e/ou orais (avaliações);
- realização de atividades em sala de aula e domicílio;
- pesquisa, produção e apresentação de seminários;
- realização e participação em debates;
- produção e utilização de recursos áudio-visuais;
- participação em palestras, atividades culturais e esportivas;
trabalhos de criação individual ou coletiva;
215
PROCEDIMENTOS/ RECUPERACAO
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros
dos mesmos, conforme instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados:
a) retomada do conteúdo anterior;
b) atendimento a dúvidas;
c) orientações sobre avaliações na disciplina;
d) aprofundamentos;
e) exercícios adicionais de compreensão;
f) tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
g) qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade
h) orientações especiais sobre “como estudar”;
i) convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os
esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
j) conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere a recuperação
e da necessidade de estudar desde o inicio do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser
responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas
de conteúdos em função de transferência e ate de falta de estudo e de interesse por
parte do aluno.
Na recuperação de Estudos, considera-se a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da
recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir
varias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas.
216
6. REFERENCIAS
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.
(Linguagem - Ensino). Pontes, Campinas, São Paulo: 1998.
CASTRO, F. MARÍN, F. MORALES, R. ROSA, S. Curso de Español para Extranjeros-
Ven 1. Edelsa Grupo Didascalia., S.A., Madrid:1990.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA
EDUCAÇÃO BÁSICA. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da
Educação. Superintendência da Educação. Curitiba, 2006.
FLAVIAN, Eugenia & FERNÁNDES, Gretel Eres. Éxito: Guia didáctica: Repetertorio de
exámenes de español para ingreso en la Universidad. Rio de Janeiro, Editora: Ao Livro
Técnico; Madrid: Sociedad General Española de Librería, 2000.
GARGALLO, Isabel. Lingüística Aplicada a la enseñanza-aprendizaje del español como
lengua extranjera. Arcolibros: Madrid, 1999.
PARO, Vitor Enrique. Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã,
2001.
PERRENAUD, PHILIPPE. Dez novas competências para ensinar. trad. Patrícia Chitanú
Ramos, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Vários autores. Língua
Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.