Projeto_Politico_Pedagógico APAE

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PLANO POLTICO PEDAGGICO DA ESCOLA DE EDUCAO ESPECIAL V EUGNIA 2009

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Plano Poltico Pedaggico I IDENTIFICAO Nome: Escola de Educao Especial V Eugnia Mantenedora: Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais de Endereo: BR 101 Km 99 Bairro: Centro Cep: 95520-000 Cx. Postal 230 Osrio / RS Osrio

Telefone / Fax: (51) 3663-1142 -(51) 3663-3596 E-mail: [email protected] Utilidade Pblica Municipal: n 12/76 Filiada Federao Nacional das APAEs: n 266 Fundao Riograndense de Atend. Ao Excepcional: n 517/87 CNPJ: 88.881.198/0001-00 Registrada na Secretaria do Trabalho e Ao Social: n 1058/91 Registrada no CNSS: n 230622/82 Utilidade Pblica Estadual: n 871/84 Fundao da Escola: n 0667/90 Utilidade Pblica Federal: Portaria n 40 de 03/11/93 Fins Filantrpicos: Resoluo n 85/97 Processo n 44006-001356/96-56

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APRESENTAO A Lei de Diretrizes e Bases da Educao assegura em seu artigo 55 aos educandos especiais, currculos, mtodos, tcnica, recursos educativos e organizao especfica para atender suas necessidades. A Escola de Educao Especial V Eugnia (APAE-Osrio) ao construir seu P.P.P. sentiu a necessidade de voltar seu foco para Educao Ambiental. Para isso direcionamos nossos estudos Ecopedagogia porque acreditamos que a partir da problemtica ambiental vivida cotidianamente pelas pessoas nos grupos e espaos de convivncia, processa-se a conscincia ecolgica e opera-se a mudana de mentalidade.

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INTRODUO

Nosso P.P.P. desenvolve uma proposta educacional que visa encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exerccio da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivduo, famlia, organizao e comunidade tero um papel vital a desempenhar. As artes, as cincias, as religies, as escolas, os meios de comunicao, as empresas, as organizaes no governamentais e o governo sero todos chamados a exercerem parceria, comprometendo-se com a responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da famlia humana e do grande mundo dos seres vivos.

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II JUSTIFICATIVA Partindo da atual concepo das APAEs denominada inclusiva-transformadora, acreditamos que agora sim vamos enfatizar as potencialidades das pessoas portadoras de deficincias e sua condio de cidad dotada de direitos, na qual a FAMLIA, o Estado e a sociedade tm responsabilidades. Percorremos um perodo acreditando que a Escola era a responsvel maior pela recuperao, educao e profissionalizao de nosso aluno, porm, embora acreditando nesse nosso papel, nossos estudos, discusses e avaliaes que vimos questionando ao longo de alguns anos, nos deixa claro que deve haver um redimensionamento dos papis escola e famlia. Nossos rumos perseguem a autonomia e a ao coletiva, podendo dizer que estes so nossos grandes objetivos. A Famlia deve ser envolvida no esforo educativo. Razes de comodidade familiar no podem ser aceitas como motivao para a matrcula do aluno portador de deficincia. papel da famlia envolver-se nesse processo de recuperao. A escola cabe propiciar condies para o desenvolvimento do potencial do P.P.D., condies para que sua individualidade se manifeste atravs de diferentes possibilidades tcnicas e instrumentais preparando a pessoa portadora de deficincia para a vida em sociedade, assegurando seus direitos como cidado. Por ser um projeto, no estar pronto e acabado, uma vez que supe uma busca constante de alternativas viveis a efetivao do trabalho pedaggico, exigindo uma atitude de pesquisa e reflexo sobre a realidade cultural do aluno, da escola e das prticas docentes numa perspectiva no excludente.

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III FILOSOFIA DA ESCOLA ESPECIAL A Escola de Educao Especial V Eugnia tem por concepo filosfica que o portador de deficincia um ser humano dotado de sentimentos, emoes, elaboraes mentais. E a sociedade tem a responsabilidade de implicar-se na problemtica de deficincia no atribuindo somente aos pais, rgos pblicos e filantrpicos a responsabilidade sobre a administrao desta questo. O portador de deficincia passa a ter seus direitos.

IV FUNO DA ESCOLA ESPECIAL Possibilitar o desenvolvimento do potencial do P.P.D oferecendo diferentes possibilidades tcnicas e instrumentais, propiciando condies para que sua individualidade se manifeste, melhorando sua qualidade de vida, assegurando os seus direitos como cidado.

V - INVENTRIO DA ESCOLA ESPECIAL A APAE de Osrio ao longo dos seus 35 anos de atividades tem procurado dignificar o trabalho de atendimento aos portadores de necessidades especiais em nossa comunidade. O apoio dos poderes pblicos, de inmeras instituies parceiras e, a integrao das demais APAEs do Litoral Norte, tem sido de grande valia para o crescimento do movimento APAEANO. Nossa nfase, no entanto, visa dar conscincia comunidade da tarefa que temos todos e de como podemos exercit-la como um procedimento humano de cada um de ns, como uma atitude cidad, no sentido de ajudar que cada nova vida que se some s nossas na face deste Planeta maravilhoso possa estar voltada plenamente ao verdadeiro desiderato da vida humana: ser feliz, sem fronteiras e limitaes. Prevenir as deficincias para que cada indivduo, desde o primeiro segundo de sua existncia possa encontrar todas as condies para o seu pleno desenvolvimento fsico, intelectual, social e poltico. O conhecimento humano, neste linear do Terceiro Milnio, mais do que nunca, pleno de possibilidades. A gentica partindo do conhecimento do genoma humano, a sade, o equilbrio energtico que molda o ser ainda dentro do tero materno pode hoje ter a6

inferncia humana no sentido de abrir os veios para que a natureza exercite plenamente as suas sbias regras.

VI ORGANIZAO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA ESPECIAL

Atendimentos que oferece: SETOR DE ASSISTNCIA SOCIAL: tem sua ao voltada para o estado pscosocial das famlias, cujos filhos esto em atendimento. O estudo social feito inicialmente atravs de entrevista com os pais ou responsveis, conforme o caso. O servio social intervm juntamente com a equipe multidisciplinar. Ementa O Servio Social busca comprometer-se com a populao qual presta servio, sendo canal de ligao entre instituies pblicas e cidados, trabalhando na consolidao dos direitos de cidadania, sendo facilitadores do exerccio destes direitos. O grande desafio nesta perspectiva que nos propomos hoje, a consolidao das polticas sociais voltadas para as Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (PPNE). A APAE torna-se a principal provedora deste servio. A prtica profissional do assistente social nesta instituio tem como principal instrumento de trabalho a socializao de informaes e a busca da insero social da PPNE. Buscamos realizar nossa atividade profissional baseado na busca dos direitos sociais da PPNE, valorizando sua insero na famlia, na escola e na sociedade, resgatando sua cidadania. A atuao do servio social abrangente, envolvendo vrios setores da sociedade como: sade, educao, habitao, organizaes no governamentais, clubes de servio, igrejas e outros. Objetivo Geral Desenvolver e valorizar a PPNE, prestando servio a esta clientela de forma individual, grupal e comunitria, sendo elo de ligao entre escola-famlia- comunidade, facilitando a continuidade do trabalho no lar e a insero da famlia junto a sociedade. Objetivos Especficos - Realizar a entrevista inicial, para verificar condies de elegibilidade e nvel scioeconmico-cultural da famlia da PPNE. - Orientar aos pais ou responsveis sobre os objetivos e caractersticas da instituio, tipo de atendimento prestado e manuteno. - Realizar visitas domiciliares. - Participar de reunies da equipe tcnica.7

- Realizar trabalho de grupo com alunos, pais, familiares, professores e outros envolvidos com o portador de necessidade especial. -Manter contato permanente com os recursos da comunidade, realizando os encaminhamentos que forem necessrios. - Orientar as famlias quanto existncia e utilizao dos recursos da comunidade ou do Estado. Estratgias De Atendimento: Atendimento individual e grupal. Visitas domiciliares. Contato telefnico com familiares. Contato com os recursos da comunidade, atravs de visitas ou por telefone. Encaminhamento para os recursos da comunidade, principalmente na rea da sade. Encaminhamentos para o Poder Judicirio, conforme a demanda e posterior contato. Elaborao de projetos para captao de recursos ou outros. Realizao da entrevista inicial. Acompanhamento dos alunos inseridos no mercado de trabalho. Metodologia O setor de Assistncia Social o primeiro contato em que a famlia ou responsvel e a PPNE recebe atendimento em nossa instituio. Neste atendimento realizada a apresentao da instituio, suas normas e objetivos. O assistente social busca o conhecimento da situao do aluno e sua famlia. Desenvolve contatos peridicos com os responsveis a fim de estabelecer integrao dos mesmos com o trabalho desenvolvido pela instituio. A entrevista inicial realizada com os pais ou responsveis pelo PPNE, com o objetivo de conhecer a realidade a qual o usurio est inserido. Neste contato inicial, ocorre o esclarecimento a respeito da estrutura e funcionamento da escola. Ademais, busca-se tambm coletar dados referentes ao aluno, a famlia e sua dinmica, com a finalidade de estabelecer diagnstico da situao familiar. Utiliza-se para o registro desta entrevista uma ficha padronizada, sendo esta colocada na pasta do aluno, na secretaria da escola, disponibilizada aos demais tcnicos, professores e direo. Aps a entrevista, o usurio tem seu atendimento agendado com outro membro da equipe tcnica, dando continuidade a avaliao. Este setor apresenta ainda as seguintes frentes de trabalho: orientao familiar para encaminhamentos de benefcios sociais, vale-transportes ou outros de interesse do usurio,8

insero das PPNE na sociedade, na escola, no mercado de trabalho, realizando tambm atendimento grupal para os alunos e familiares. A famlia tem um papel fundamental para a reabilitao da pessoa portadora de necessidades especiais, por isso as visitas domiciliares, grupos e atendimentos contribuem muito neste sentido, trazendo a famlia para o tratamento da PPNE. Ou seja, alm do tratamento recebido pela equipe tcnica e professores, deve ser estendido para sua casa, logo a famlia contribui para um resultado favorvel. O projeto de interveno do assistente social, na escola especial, tem como principal objetivo promover a integrao entre APAE/famlia, com o propsito de efetivar os direitos do portador de necessidades especiais, consolidando informaes que propiciem o processo de socializao na promoo social dos sujeitos envolvidos. As demandas espontneas ocorrem diariamente sendo requisitado da assistente social uma ao imediata.

Avaliao O trabalho desenvolvido pelo setor de Assistncia Social na APAE de Osrio, tem sua avaliao realizada atravs do relatrio apresentado no Conselho de Classe, que ocorrem bimestralmente, sendo apresentado as atividades desenvolvidas durante o semestre. Neste, alm de quantificar, sempre procuramos demonstrar a importncia desta atividade, construindo tambm novas estratgias de atuao. O contato permanente com a equipe diretiva, pedaggica e corpo docente, propicia a avaliao do trabalho. O assistente social deve atuar na perspectiva da busca de recursos e alcance das polticas pblicas por parte do PPNE e de sua famlia, valorizando suas potencialidades resgatando sua cidadania, sendo que quando ocorre a efetivao destas, nossa prtica profissional alcana seu xito.

BIBLIOGRAFIA:ESTEVO, Ana Maria. O que Servio Social. So Paulo, brasiliense, 1988, 5 ed. KRYNSKI, Stanislau. Servio Social na rea da deficincia mental. So Paulo, Almed 1984

ESTGIO NO-OBRIGATRIO: Desenvolvido como atividade opcional acrescida a carga horria regular e obrigatria.9

Sendo o estgio um ato educativo escolar, desenvolvido no ambiente de trabalho, visa a preparao para o trabalho produtivo de nosso educando que freqenta o ensino da educao Especial, e tem como objetivo o desenvolvimento para a vida cidad e para o trabalho, com superviso de profissionais indicados pela Escola. Devendo o aluno estagirio ter sua jornada de 4 (quatro) horas dirias para o trabalho para que no haja comprometimento do tempo necessrio aos seus estudos, sua freqncia s aulas e ao seu descanso, nos termos e em cumprimento ao OfcioCircular N051/2002, datado de 05/06/2002, que contm a Notificao Recomendatria N 736/2002 Ministrio do trabalho. SETOR DE TERAPIA OCUPACIONAL: Setor de Estimulao Precoce Este setor trabalha com crianas de zero a trs anos que apresentam transtorno no desenvolvimento neuro-psico-motor. Estimulao Precoce uma tcnica que tem por objetivo apoiar criana no desenvolvimento de seus aspectos instrumentais. Enquadra-se, necessariamente, com disciplinas terico-tcnico, que complementam sem dvida sua tarefa, cobrindo as reas estruturais do desenvolvimento. Objetivo Geral Oferecer atendimento criana e sua famlia promovendo o enlace parental adequado e possibilitando criana sua constituio como sujeito. Objetivos Especficos Realizar avaliao do desenvolvimento criana atravs de anamnese. Realizar acompanhamento criana juntamente com me, pai e/ou cuidador . Realizar o acompanhamento dos demais membros da famlia (irmos, avs, tios ou pessoas prximas) promovendo a integrao das aes propostas na prtica clnica. Possibilitar a antecipao de um sujeito no beb para que ele possa advir como tal e utilizar as diferentes aquisies instrumentais em nome de um desejo.10

neuro psico motor, social e cognitivo da

Possibilitar criana situar-se como sujeito autnomo, tendendo a prescindir os pais e terapeuta.

Estratgias de Atendimento O brincar um dos pilares fundamentais, na base das estratgias a partir das quais orientamos nosso cotidiano de trabalho. O brincar uma ferramenta bsica de nossa prtica clnica e atravessa o discurso de todas as disciplinas. a atividade central e constituinte na vida de toda criana, sempre desde o brincar que se produz uma criana. O sujeito no nasce de uma vez e para sempre, no tem uma continuidade linear no tempo. Postulemos uma primeira vez, mas a partir dali renascer infinitas vezes em cada ato que produza, o mesmo mas diferente. Referencial Terico O trabalho com crianas em nossa prtica clnica, fundamenta-se na abordagem interdisciplinar possibilitando a integrao dos pontos de vista das diferentes disciplinas implicadas nas questes relativas infncia, permitindo sustentar nossas intervenes a partir da posio tica que caracteriza nosso trabalho, sempre colocando em primeiro plano a constituio de um sujeito desejante. Fundamentamos ainda em dois diferentes campos tericos que permitem trabalhar os vrios aspectos do desenvolvimento infantil. Em primeiro lugar, a psicanlise para situar o lugar do brincar na constituio do sujeito, passando pelas idias de Freud, Melanie Klein, Winnicott e Lacan. Em segundo, a epistemologia gentica, delimitando seu papel na construo dos processos cognitivos, com os conceitos elaborados por Jean Piaget. Metodologia Em um tempo de interveno to precoce em que o pequeno paciente ainda no tem o EU constitudo, preciso que, desde a clnica, estejamos atentos a no interpor obstculos no estabelecimento de um olhar que a partir do Outro Primordial, possibilite ao beb reconhecer-se desde um corpo unarizado. Neste sentido que se prope a interveno de um nico terapeuta no marco da Estimulao Precoce, porm isso s possvel no marco

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interdisciplinar, desde o qual os conhecimentos das diferentes disciplinas so articulados em torno de um eixo clnico fundamental: a constituio do sujeito. A cena teraputica que caracteriza um tratamento de estimulao precoce constituda, necessariamente, de trs elementos: a criana-a famlia-o terapeuta. Esta montagem se mantm estvel no atendimento de bebs, perodo onde a interlocuo se faz, primordialmente, atravs dos pais. A durao deste primeiro perodo de tratamento tem varivel, dependendo do desenvolvimento da criana no plano estrutural e no necessariamente que ver com o desenvolvimento dos aspectos instrumentais. O segundo momento ou perodo de tratamento representada pelas primeiras experincias de separao propostas pela criana, em relao aos pais, na consulta.Os pais passam a sair da cena teraputica, e o encontro se d no fim da sesso, quando se comenta o que se passou nesse tempo de separao. Quando a relao com o terapeuta est consolidada, sem a presena dos pais, podemos viabilizar a formao de pequenos grupos teraputicos, considerado o terceiro perodo de tratamento em estimulao precoce. Avaliao Em momentos como reunies de equipe onde tem-se a participao da direo e administrao, objetivando a melhoria dos servios prestados comunidade, adequando as necessidades para tal fim. O retorno dos atendimentos feito pelos pais, tambm oferece recursos de grande importncia para avaliao do Setor. A freqncia, participao, integrao, comprometimento, participao da famlia e criana nos atendimentos e atividades propostas torna-se indcio da qualidade e importncia do trabalho em Estimulao Precoce. e ltimo

BIBLIOGRAFIACAMAROTTI, Maria do Carmo (org). Atendimento ao Beb.Uma abordagem interdisciplinar. So Paulo: Casa do Psiclogo, 2001. PINHO,Gerson Smiech .O Brincar na Clnica Interdisciplinar com Crianas.Escritos da Criana N 6, 2 edio, Publicao do Centro Lydia Coriat, Porto Alegre/RS, Brasil, 2006, pag.179

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CORIAT, Lydia F. e JERUSALINSKI, Alfredo N. Definio de Estimulao Precoce . Escritos da Criana N 1, 2 edio, Publicao do Centro Lydia Coriat, Porto Alegre/RS, Brasil, 1987, pag.72 CORIAT, Elza. O Objeto do Especialista. Escritos da Criana N 3, Publicao do Centro Lydia Coriat, Porto Alegre/RS, Brasil, 1990, pag. 29

SETOR DE TERAPIA OCUPACIONAL: Referencial Terico: Segundo a Associao Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO, Terapia

Ocupacional uma rea do conhecimento voltada para a anlise e aplicao teraputica de atividades, sendo que estas podem ser aplicadas de maneira direta ou indireta, fsica ou mental, ativa ou passiva, preventiva, corretiva ou adaptativa. A atuao do Terapeuta Ocupacional abrange todas as fases da vida de um indivduo e sua interveno tem como propsito a promoo do bem-estar, reduo ou correo de disfunes, estimulao e reforo das capacidades funcionais remanescentes, facilitando o processo de aquisio das habilidades e funes essenciais, que tornam o indivduo mais adaptado e inserido no seu meio social. A proposta da Terapia Ocupacional compreende avaliar e identificar atividades para que o indivduo possa realizar como um processo criativo, expressivo, evolutivo, produtivo, e de auto manuteno, que interfira no seu cotidiano objetivando alcanar uma melhor qualidade de vida. A atividade teraputica entendida como um processo de conhecimento e aprendizagens um fazer atravs de aes significativas, por isso importante a ao ter um sentindo e uma estruturao para, com efeito, e no uma ocupao esvaziada de significado e distanciada das necessidades reais dos pacientes como cita De Carlo, em seu livro Terapia Ocupacional no Brasil - fundamentos e perspectivas. A possibilidade que uma atividade oferece no seu ato de transformao e criao impregnada de desejo, nesta perspectiva o indivduo com deficincia deve ser entendido com todas as suas especificidades e adequaes e estmulos ambientais favorvel ao seu desenvolvimento como cidado.

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De acordo com CASTRO, LIMA E BRUNELLO (2001), "A realizao de atividades procede da experincia vivida, fornece experincias e vivncias, ampliando esses campos, e permite aos sujeitos agirem sobre seu prprio meio. Mediante as atividades podemos mergulhar na significao dos gestos e aes e estabelecer relao com aspectos materiais. Este fazer est ligado tambm aos valores espirituais de sujeitos e grupos e pode representar o processo cultural de um grupo social, apresentando-se como um fator ativo de organizao social". Assim, processo de anlise de atividade teraputica ocupacional deve compreender a anlise de todas as inferncias que a tarefa possa ocasionar, bem como a anlise de todos os componentes e fenmenos que possa refletir no sujeito e nas condies atuais em que este se insere. Esta compreenso possibilita a reflexo sobre a manuteno, substituio ou mesmo adequao da atividade ao processo individual do paciente a curto e longo prazo. Objetivo Geral: Promover a integrao entre os educando, autonomia, habilidades, despertando o sentimento e interesse de produtividade e responsabilidade. Buscando possibilidades que auxiliem esses pacientes a participarem de forma mais consistente em seu meio. Objetivos Especficos: * Desenvolver a individualidade e melhoria na qualidade de vida; * Oportunizar vivncias prticas que desenvolvam responsabilidades, hbitos e atitudes de trabalho como organizao e trabalho em equipe; * Estimular a experimentao e o prazer do criar-produzir; * Resgatar, construir, adquirir, habilidades motoras para uma participao efetiva na realizao das diferentes atividades que a escola oferece; * Prevenir deformidades, preservando e favorecendo a capacidade funcional. * Confeccionar materiais de suporte adaptativo para a realizao de atividades de vida diria (AVDs), prtica (AVPs), trabalho (AVTs) e lazer (AVLs) * Enfatizar a socializao, a dinmicas de grupo e a cooperao em uma atividade grupal. Estratgia de Atendimento:

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A interveno teraputica ocupacional compreende abordagens em grupo e/ou individual e orientao a famlia e corpo docente. Metodologia: A abordagem do atendimento teraputico ocupacional ser inserida dentro da sala de aula em concomitncia com o professor titular da turma. As atividades sero inseridas de acordo com a necessidade do grupo, analisadas e adaptadas a cada indivduo e situao vivenciada, observando e determinando os aspectos motores, psquicos, sensrio-perceptivos, socioculturais, cognitivos e funcionais necessrios realizao da mesma. A interveno do terapeuta para com os alunos durante a realizao da atividade estruturada pelo professor com o enfoque pedaggico ser com o olhar para a adequao e adaptao a cada aluno com a sua individualidade e suas potencialidades. Avaliao: A avaliao ser feita a cada dois meses pelo terapeuta, professor e superviso pedaggica da escola. E quando necessrio na reunio de tcnicos como apoio e integrao de outras reas pertinentes ao trabalho. Analise e o processo de desenvolvimento e a evoluo do educando e realizada a cada interveno teraputica ocupacional, priorizando o interesse do mesmo neste processo o qual oferece e possibilita condies para sua qualidade de vida.

Bibliografia:Benetton J. Trilhas associativas: ampliando recursos na clnica da psicose. So Paulo: Lemos; 1991. DE CARLO, M.M.R.P.; BARTALOTTI, C.C. (org.) Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamentos e Perspectivas. So Paulo, Plexus, 2001. FINNIE, R. Nancie. O Manuseio em Casa da Criana em Paralisia Cerebral. Ed. Manole; SP - 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 218 p. HAGEDORN, R. Fundamentos da prtica em Terapia Ocupacional. SoPaulo: Dynamis editorial.1999. LORENZINI MarleneV. Brincando a brincadeira com a criana deficiente, novos rumos teraputicos. Manole; 2002.

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MEDEIROS MHR. Terapia Ocupacional. Um enfoque epistemolgico e social. So Paulo: Hucitec; 2003. Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. So Paulo: Plexus; 2001. p.41-62. Castro ED. Atividades Artsticas e Terapia Ocupacional: criao de linguagens e incluso social. [Tese]. So Paulo: ECA/USP; 2001. TROMBLY, C.A. Terapia ocupacional para a disfuno fsica. So Paulo, Santos, 1984. WINNICOTT DW. O ambiente e os processos de maturao. [S. l.]: Artes Mdicas; 1988

SETOR DE FISIOTERAPIA: esse setor vem desempenhando um importante papel nas diferentes etapas do programa de reabilitao junto aos deficientes mentais com risco de atraso manifesta no desenvolvimento, em decorrncia de variadas etiologias hereditrias, genticas, ortopdicas, infecciosas e outras. Ementa O setor de fisioterapia responsvel pelo atendimento de pacientes de todas as

idades, com distrbios e leses neurolgicas que venham a ter comprometimento fsico, motor ou ortopdico. Objetivo Geral Dar uma melhor qualidade de vida geral ao paciente, dentro das limitaes ao qual o mesmo portador. Objetivos Especficos - Realizar estimulao precoce de bebes de 0 a 2 anos portadores de alguma patologia ou sndrome junto ao setor de terapia-ocupacional; - Treinar as AVDs; - Dar ADMs, fora muscular, melhorar tnus e equilbrio; - Treinar a marcha; - Realizar relaxamento em paciente que apresentem hipertonia; - Fazer higiene brnquica; - Trabalhar a ergometria do ambiente; - Orientar cuidadores sobre que medidas tomar e que adaptaes realizar em seu lar; - Realizar adaptaes gerais para um melhor conforto dos alunos; - Atender pacientes do projeto de ecoterapia. Estratgias de Atendimento

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Nossa escola apresenta atualmente cerca de 160 alunos, sendo que desses, a maioria precisaria de atendimento ou orientao teraputica, ento, como primeiro passo, estabelecemos critrios na seleo desses pacientes: - Idade Cronolgica: Sempre a preferncia por pacientes mais novos; - Patologia: Patologias que tragam maior morbidade, deformidades e que venham a causar mais riscos a sade dos pacientes; - Evoluo: Tambm respeitada a evoluo do quadro dos pacientes dentro da patologia dando preferncia a aqueles com pior prognstico. Contamos atualmente com 39 pacientes, sendo destes, sua maioria, portadores de Paralisia Cerebral e Sndrome de Down. Atualmente tambm contamos com pacientes que apresentam Mielomeningocele (espinha bfida), Sndrome de Patau, Sndrome de Kabuki, Sndrome de Pierre-Robin, Sndrome de West e Sndrome de Duchenne. Esses pacientes so atendidos 1 ou 2 vezes por semana e tem sua alta do atendimento dependendo da evoluo dentro da patologia. Tambm pais, cuidadores e pessoas prximas ao paciente so orientados sobre que medidas, exerccios e adaptaes deveram fazer com os pacientes em seu domiclio. Avaliao Depois do paciente passar pela seleo descrita acima, realizada a avaliao, juntamente com seu parente mais prximo, ou cuidador, para se colher dados como: - Anamnese; - Dados Relevante sobre a gravidez: Idade da me, se era fumante, se usava algum tipo de medicao, se foi uma gravidez conturbada, se o parto foi normal; - Histrico pregresso da patologia: Se a criana j teve algum tipo de complicao, se faz uso de algum tipo de medicao, se houve uma evoluo e depois complicaes, se costuma convulsionar, ou alguma coisa que venha a ser relevante dependendo do quadro atual do paciente e patologia de que portador. Depois realizado o exame fsico em que se procura verifica todas as alteraes fsicas e ortopdicas por quais o paciente acometido e se traado o plano de tratamento especfico para o mesmo. Referencial Terico17

- BOBATH, K. Bases Neurofiosiolgicas Para o Tratamento da Paralisia Cerebral. 2ed. So Paulo: Manole, 1990. - GROSS, J. Exame Musculoesqueltico. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 2000. - LFREVE, A. B. Neurologia Infantil: Semiologia, Clnica e Tratamento. So Paulo: Sanvier, 1980.

- ROWLAND, L.P. Merrit: Tratado de Neurologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. - SHEPHERD, R.B. Fisioterapia em Pediatra. 3ed. So Paulo: Santos, 1996. - STOKES, M. Neurologia para Fisioterapeutas. So Paulo: Premier, 2000. - UMPHRED. D. A. Fisioterapia Neurolgica. So Paulo: Manole, 1994.

Ementa

SETOR DE FONOAUDIOLOGIA: A fonoaudiologia uma rea da sade que estuda integrao da linguagem humana e

audio que leva a transmisso de conhecimentos atravs da expresso oral e escrita. O profissional fonoaudilogo responsvel pela promoo da sade, preveno, avaliao e diagnstico, orientao e terapia (habilitao e reabilitao) e aperfeioamento dos aspectos fonoaudiolgicos, a funo auditiva perifrica e central, deglutio. O Setor de Fonoaudiologia da Escola de Educao Especial V Eugnia APAEOSRIO possui atualmente como fonoaudiloga: Ana Paula dos Santos Fortino. Objetivos gerais: A atuao do fonoaudilogo junto a Escola de Educao Especial V Eugnia APAEOSRIO, tem como objetivo promover e adequar a interao comunicativa do aluno em seu ambiental e scio-cultural instrumentalizando-o, se possvel, atravs da fala e linguagem para o desenvolvimento da aprendizagem da escola e da convivncia interpessoal. Atuar no gerenciamento dos Distrbios da deglutio, orientando os profissionais que lidam com a alimentao da criana. Objetivos especficos: Os objetivos especficos so traados a partir da singulariedade do paciente, ou seja, de acordo com o motivo da procura do atendimento. O setor de fonoaudiologia, mediante a utilizao de recursos fonoaudiolgicos, visa remover ou modificar os sintomas existentes, promover a discusso sobre o desenvolvimento da fala, linguagem e audio estabelecendo as relaes entre a fala, alimentao e18

linguagem oral e

escrita, voz, fluncia, articulao da fala, sistema miofuncional, orofacial cervical e

respirao e orientar atitudes e procedimentos que possam favorecer o equilbrio entre essas funes. Orientar e assessorara realizao de trabalhos ldicos para o desenvolvimento adequado da motricidade oral e comunicao. Atuar no gerenciamento dos Distrbios da deglutio, orientando os profissionais, professores, pais e cuidadores que lidam com a alimentao da criana. A fonoaudiologia visa de um modo geral preveno, identificao precoce, avaliao, habilitao e reabilitao e programao teraputica. Metodologia: Recursos Tcnicos Utilizados Entrevista de Anamnese: entrevistas com os pais ou responsvel objetivando conhecer a vida global do paciente, enfocando a problemtica do mesmo. Entrevista Clnica: entrevistas com o paciente, desejando conhece-lo. Hora do Jogo Diagnstico: so utilizados com pacientes para que estes sejam observados informalmente a sua linguagem e comunicao. Testes Fonoaudiolgicos: so instrumentos utilizados que permitem avaliar objetivamente as aptides. Os testes so: Denver: Baseia-se na observao direta do que a criana pode fazer ou relatos dos pais ou pessoas que lidam habitualmente com a criana. O teste dividido em 4 grandes reas: Motora, Linguagem, Motora- adaptativa e pessoal social. Motricidade Oral: Deglutio:os pacientes com suspeita de distrbios da deglutio so encaminhados para uma avaliao especfica de Disfagia e , aps a mesma, se necessrio encaminhados para exames complementares realizados fora da Escola, pois no dispusemos destes instrumentos. Suco Mastigao Respirao Fala

Atividades Desenvolvidas: Avaliao Fonoaudiolgica: tem como objetivo avaliar as capacidades do indivduo e investigar que aspectos esto interferindo no processo de ensino aprendizagem, bem como avaliar processos adaptativos para melhor qualidade de vida do paciente. Desempenhamos esta atividade de forma criteriosa, no mnimo 4 a 6 sesses que so distribudas entre a coleta de dados da anamnese com familiares; hora do jogo diagnostica,19

adaptao com o terapeuta e, finalmente, aplicao de testes fonoaudiogicos indicado para o indivduo em questo com o objetivo de comprovar dados de aspectos preservados ou prejudicados no seu desenvolvimento global. Concludo este processo, feita a devoluo destes dados para a famlia e combinados os procedimentos necessrios. Encaminhamentos se necessrio a outras reas. Acompanhamento fonoaudiolgico Individual: esta atividade tem como objetivo trabalhar com dificuldades mais especficas que interferem na sua aprendizagem, na adaptao da escola, qualidade de vida, convvio familiar e social. Acompanhamento fonoaudiolgico Grupal (fonoterapia em grupo): esta atividade tem como objetivo atingir um maior nmero de crianas (no mximo 6) que apresentam dificuldades semelhantes que interferem na sua aprendizagem, na adaptao da escola, qualidade de vida, convvio familiar e social. Orientao Familiar: esta atividade tem como objetivo oferecer apoio e orientao para a famlia quanto a continuidade das atividades exercidas nas escola, visando assim que eles atinjam um melhor resultado. Orientao aos Professores: so utilizados entrevistas de orientao com professores em carter individual ou grupal com objetivo de oferecer apoio e orientao com relao a manejo, e continuidade das atividades com o aluno em questo. Orientao a Funcionrios da escola: informalmente so realizados orientaes quando necessrio a funcionrios e serventes com objetivo de apoio e orientao. Reunies de Equipe: esta atividade tem objetivo de tratar assuntos referentes ao desempenho e comportamento, qualidade e vida do aluno visando encontrar solues para um melhor desenvolvimento. Grupo de Pais (Preventivo): esta atividade tem como objetivo trabalhar em carter preventivo com os pais da Estimulao Precoce orientaes fonoaudiogicas. Grupo de Pais (Crianas com PC): esta atividade tem como objetivo de orientar os pais e proporcionar uma troca de experincia entre eles com relao ao comportamento dos filhos e as situaes que enfrentam no dia a dia, dando suporte a continuidade sadia do desenvolvimento dos filhos. Encaminhamentos: esta atividade tem como objetivo realizar encaminhamento para servios especializados de avaliaes que ultrapassem as possibilidades da escola, como solicitar Avaliaes Instrumentais e Clnicas, sempre que necessrio.

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SETOR DE NEUROLOGIA: tem por objetivo a avaliao do aluno para ingresso na Escola juntamente com a equipe multidisciplinar. Faz o acompanhamento dos alunos da Escola e importante ressaltar as medidas preventivas desde a concepo e no decorrer da infncia.

PLANO DE ESTUDO -NO ENTREGUE Ementa A psicologia a cincia que estuda o comportamento e os processos mentais. Procura explicar o que o homem v, pensa, sente, imagina, memoriza, esquece e fala; desejando entender as reaes emocionais e motoras de um grupo social ou de um indivduo. O profissional psiclogo tem como foco avaliar e desenvolver potencialidade. Para tanto o mesmo utiliza recursos tcnicos que devem ser desenvolvidos a partir de um referencial terico. A linha terica desenvolvida na escola a Psicoterapia Breve de Apoio. O Setor de Psicologia da Escola de Educao Especial V Eugnia APAE-OSRIO possui atualmente como psiclogas clnicas: Tmara Jobim. Cristina Moreira Chaves e Rafaela Basso Nunes Objetivos Gerais O objetivo de quem trabalha na rea psicolgica desenvolver e ampliar a capacidade psquica do indivduo seja ele criana, adolescente ou adulto. O paciente que procura atendimento o faz porque sofre. Seu sofrimento apresenta-se em forma de sintomas, quais sejam: angstia, insatisfao, ansiedade, tristeza, falta de limites, dificuldades escolares, etc. Objetivos Especficos Os objetivos especficos so traados a partir da singulariedade do paciente, ou seja, de acordo com o motivo da procura do atendimento. O setor psicolgico, mediante a utilizao de recursos psicolgicos, visa remover ou modificar os sintomas existentes, corrigir padres disfuncionais de relaes interpessoais, promoverem o crescimento e desenvolvimento da personalidade, proporcionar o desenvolvimento de habilidades e aptides das pessoas com necessidades especiais, tornando-as membros de pleno direito na comunidade na qual esto inseridas e proporcionais aos pacientes condies de independncia, participao e auto-realizao. SETOR DE PSICOLOGIA:

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De um modo geral, preveno dos distrbios de desenvolvimento e identificao precoce, avaliao psicodiagnstica e programao teraputica. Metodologia De acordo com Cordioli (1998) A Psicoterapia de Apoio praticada desde a Grcia Antiga, onde se acreditava que o tratamento de pessoas mentalmente enfermas poderia ser feito com aconselhamento e apoio nos momentos de crise. Alm disso, a Psicoterapia Breve de Apoio no tem tempo delimitado, varia de acordo como andamento do tratamento e melhora do paciente. Entretanto, costuma ser por tempo breve, sempre com foco de trabalho determinado. Os princpios bsicos da Psicoterapia de Apoio so (CORDIOLI,1998) - Deve-se apoiar e incentivar atividades do ego, nas quais as defesas adaptativas so combinadas com gratificaes; em compensao, atividades utilizando defesas desadaptativas devem ser desencorajadas ou criticadas; - Defesas absolutamente necessrias ao funcionamento do paciente no devem jamais ser enfraquecidas; - A escolha entre promover neuroses artificiais ou o fortalecimento de defesas deve ser feita em funo do estilo do carter do paciente. Recursos Tcnicos Utilizados Entrevista de Anamnese: entrevistas com os pais objetivando reconstruir a vida global do paciente, enfocando a problemtica do mesmo. Entrevista Clnica: entrevistas com o paciente, desejando conhece-lo em profundidade e visando compreender a situao presente e passada. Hora do Jogo Diagnstico: so utilizados com pacientes para que estes sejam observados na sua relao com o brinquedo. Consiste em oferecer a criana que brinque como deseje, com todo material ldico disponvel na sala, esclarecendo que a atividade possibilitar conhece-lo mais e posteriormente ajuda-lo. Testes Psicolgicos: so instrumentos utilizados que permitem avaliar objetivamente as aptides individuais. Os testes so divididos em: Projetivos - que visam avaliar o equilbrio emocional do indivduo. Ex: H.T.P.; figura humana. Psicomtricos tem como objetivo principal avaliar as potencialidades do ser humano e as funes do ego como: ateno, inteligncia, memria, raciocnio lgico e percepo. Ex: Wisc, Bender. Atividades Desenvolvidas22

Avaliao Psicolgica: tem como objetivo avaliar o potencial cognitivo do indivduo e investigar at que ponto os aspectos emocionais esto interferindo no processo de ensino aprendizagem, bem como avaliar os comportamentos adaptativos de um indivduo. Desempenhamos esta atividade de forma criteriosa, no mnimo 6 a 9 sesses que so distribudas entre a coleta de dados da anamnese com familiares; hora do jogo diagnostica, onde feita a observao da criana no processo do brinquedo, adaptao com o terapeuta e, finalmente, aplicao de testes psicolgicos com o objetivo de comprovar dados de reas preservadas ou prejudicadas no desenvolvimento global dos indivduos. Concludo este processo, feita a devoluo destes dados para a famlia e combinados os procedimentos cabveis ao caso. Junto equipe da instituio, no caso de avaliaes que objetivam a entrada ou no do aluno na escola especial. Acompanhamento Psicolgico Individual (Psicoterapia): esta atividade tem como objetivo oferecer apoio e orientao para as crianas com problemas emocionais que interferem na sua aprendizagem, na adaptao escolar, convvio familiar e social. Orientao Familiar: esta atividade tem como objetivo oferecer apoio e orientao para a famlia quanto ao manejo com os filhos visando assim que eles consigam auxiliar de forma sadia o processo de desenvolvimento dos filhos. Orientao aos Professores: so utilizados entrevistas de orientao com professores em carter individual e sistemtico com objetivo de oferecer apoio e orientao com relao a manejo do aluno portador de deficincia. Orientao a Funcionrios da escola: quando necessrio so realizadas entrevistas sistemticas com funcionrios e serventes, motoristas e secretrias com o objetivo de apoio e orientao de manejo com os alunos. Grupos de Alunos: esta atividade tem como objetivo trabalhar problemas de relacionamento na turma, postura em sala de aula e integrao com a escola em geral. Orientao Sexual: oferecer condies para que os alunos possam conhecer seu prprio corpo e desenvolver de forma sadia a sexualidade. Reunies de Equipe: esta atividade tem objetivo de tratar assuntos referentes ao desempenho e comportamento do aluno no mbito escolar, familiar e social, visando encontrar solues para um melhor desenvolvimento de nossa clientela. Grupo de Pais: esta atividade tem como objetivo de orientar os pais e proporcionar uma troca de experincia entre eles com relao ao comportamento dos filhos e as situaes que enfrentam no dia a dia, dando suporte a continuidade sadia do desenvolvimento dos filhos.

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Encaminhamentos: esta atividade tem como objetivo realizar encaminhamento para servios especializados de avaliaes que ultrapassem as possibilidades da escola, como solicitar Avaliaes Psiquitricas e Clnicas, sempre que necessrio.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASCORDIOLI, Aristides Volpato. Psicoterapias: abordagens atuais. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SETOR DE PSICOPEDAGOGIA: atende individualmente os alunos com dificuldades psicopedaggicas atuando de forma ldica acelerando o seu processo de desenvolvimento. Ementa: A Psicopedagogia um rea de conhecimento e atuao em Sade e Educao que trabalha com o processo de aprendizagem humana,. Considera a influncia do meio famlia, escola e sociedade no significativas com os mesmos. A Psicopedagogia enfatiza de maneira preventiva. De maneira geral, trabalha-se precavendo os fracassos na aprendizagem e na melhoria do desempenho do sujeito trabalhado. Objetivos: Estimular re-significao dos conhecimentos e o levantamento da auto-estima; Pontuar dificuldades entre as pessoas envolvidas; Trabalhar em grupo com objetivo da melhoria nas relaes; Harmonizar o ambiente de trabalho no aspecto fsico e emocional; Avaliar o grupo que estiver envolvido, assim como, os aspectos individuais; Auxiliar nas dificuldades de aprendizagem; Diagnosticar dados de desvios de comportamento na aprendizagem e relaes de trabalho;

desenvolvimento do sujeito mantendo relaes

Estimular a aprendizagem Proporcionar movimentos de trocas entre os envolvidos com a aprendizagemAvaliar as condies de aprendizagem

Metodologia de Trabalho:

24

Considerando

que

a

aprendizagem,

enquanto

processo

de

construo

do

conhecimento, o objeto de estudo da psicopedagogia, na prtica, esta abordagem pressupe que seja necessrio identificar o perfil de aprendizagem dos sujeitos para quando, por algum motivo, estes no acompanharem as propostas pedaggicas, atuar no sentido de utilizar metodologias e meios alternativos para a facilitao do processo ensino aprendizagem. Deste modo, compete ao psicopedagogo investigar os processos de aprendizagem experimentados pelos alunos, considerando tanto as dificuldades e disfunes dos indivduos quanto s inadequaes do ensino que geram os fracassos escolares. A psicopedagogia apresenta-se, nesse sentido, como uma abordagem que valoriza os potenciais humanos e as prticas inclusivas. Desse modo, o profissional de psicopedagogia tem importantes contribuies a oferecer s instituies de ensino e aos professores diante de inmeras situaes de excluso vividas nas escolas.De acordo com BOSSA (2000), em geral, no diagnstico clnico, ademais de entrevistas e anamnese, utilizam-se provas psicomotoras, provas de linguagem, provas de nvel mental, provas pedaggicas, provas de percepo, provas projetivas e outras, conforme o referencial terico adotado pelo profissional.

Na Psicopedagogia Institucional: Participao em projetos Grupos de atendimentos Auxlio em questes pedaggicas com os profissionais e responsveis Tcnicas de dinmicas de grupos Oficinas para os professores Objetivos: administrar ansiedades e conflitos; trabalhar com grupos - grupo escolar uma unidade em funcionamento; identificar sintomas de dificuldades no processo ensino-aprendizagem; organizar projetos de preveno; clarear papis e tarefas nos grupos; ocupar um papel no grupo; criar estratgias para o exerccio da autonomia (aqui entendida segundo a teoria de Piaget: cooperao e respeito mtuo); fazer a mediao entre os subgrupos envolvidos na relao ensino-aprendizagem (pais, professores, alunos, funcionrios);25

tranformar queixas em pensamentos (Alcia Fernandz) criar espaos de escuta; levantar hipteses; observar, entrevistar e fazer devolutivas; utilizar-se de metodologia clnica e pedaggica, olhar clnico; estabelecer um vnculo psicopedaggico; no fazer avaliao psicopedaggica clnica individual dentro da instituio escolar, porm, pode fazer sondagens; fazer encaminhamentos e orientaes; compor a equipe tcnica-pedaggica; para tanto, necessita de superviso e formao pessoal.

Na Psicopedagogia Clnica Atendimentos individuais,Avaliaes, eEncaminhamentos. Na Escola de educao especial V Eugnia proporcionamos o atendimento psicopedaggico clnico. Este atendimento sugere a investigao e a interveno para que se compreenda o significado, a causa e a modalidade de aprendizagem do sujeito, com o intuito de sanar suas dificuldades. A psicopedagogia clnica procura compreender de forma global e integrada os processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais, orgnicos e pedaggicos que interferem na aprendizagem, a fim de possibilitar situaes que resgatem o prazer de aprender em sua totalidade, incluindo a promoo da integrao entre pais, professores, orientadores educacionais e demais especialistas que transitam no universo educacional do aluno. Na relao com o aluno, o profissional da psicopedagogia estabelece uma investigao cuidadosa, que permite levantar uma srie de hipteses indicadoras das estratgias capazes de criar a situao teraputica que facilite uma vinculao satisfatria mais adequada para a aprendizagem. Ao lado deste aspecto mais tcnico, esse profissional tambm trabalha a postura, a disponibilidade e a relao com a aprendizagem, a fim de que o aluno torne-se o agente de seu processo, aproprie-se do seu saber, alcanando autonomia e independncia. Objetivos:

realizar devolutivas para os pais ou responsveis, para a escola e para o

aprendente;

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atender o aprendente, estabelecendo um processo corretor psicopedaggico com orientar os pais quanto a suas atitudes para com seus filhos, bem como pesquisar e conhecer a etiologia ou a patologia do aprendente, com profundidade; realizar os encaminhamentos necessrios para sanar a problemtica

o objetivo de superar as dificuldades encontradas na avaliao; professores para com seus alunos;

Cabe destacar que cada rea avaliada necessita de recursos, provas e testes especficos. BIBLIOGRAFIAASSUMPO JR., Francisco B. & SPROVIERI, Maria Helena. Introduo ao Estudo da Deficincia Mental. So Paulo, Memnon. 2000. BARBOSA, Laura Mont Serrat. O projeto de trabalho uma forma de atuao psicopedaggica. Curitiba, Paran: Grfica Arins, 1999. BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Mdicas Sul, 2000. CASTANHO, Marisa Irene Siqueira. Artigo: Competncias na Psicopedagogia: um enfoque para o novo milnio. in Revista Psicopedagogia, volume 19 - n. 59, 2002. DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distrbios da Aprendizagem. So Paulo, tica.1990. GRNSPUN, Haim. Distrbios Psicossomticos da Criana: o corpo que chora. So Paulo, Atheneu.1988. JOS, Elisabete da Assuno & COELHO, Maria Teresa.Problemas de aprendizagem. So Paulo, tica. 1989. KIGUEL, Sonia Moojen. Reabilitao em Neurologia e Psiquiatria Infantil Aspectos Psicopedaggicos. Congresso Brasileiro de Neurologia e Psiquiatria Infantil A Criana e o Adolescente da Dcada de 80. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Abenepe, vol. 2, 1983. SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e Realidade Escolar. Petrpolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994. SCOZ, Beatriz. RUBISTEIN, Edith. ROSSA, Eunice Maria Muniz. BARONE, Leda Maria Codeo. Psicopedagogia o carter interdisciplinar na formao e atuao profissional. Porto Alegre: Rio Grande do Sul: Artes Mdicas, 1987. TELFORD, Charles W. & SAWREY, James M.. O indivduo excepcional. Rio de Janeiro, Zahar Editores. 1983. VISCA, Jorge. Clnica Psicopedaggica. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Mdicas, 1987. SKLIAR, Carlos B. VEIGA-NETO, Alfredo

SETOR PEDAGGICO: trabalha por ciclos com 123 alunos, distribudos em 10 diferentes turmas de acordo com o desenvolvimento e idade cronolgica.

Nossa atuao docente se apropria da metodologia de projetos em sua prtica pedaggica. PROJETOS27

Crescer-Acervo Cultural Prof Edi - Objetivo geral Implantar prticas pedaggicas educativas que contemplem a independncia, o conhecimento, crescimento e uma melhor qualidade de vida e participao social, atravs de atividades: contos, dramatizao e informtica. - Justificativa Com o presente projeto pretendemos proporcionar conhecimentos e habilidades que possam ser usados pelos alunos, sendo teis em diferentes ambientes e atravs do tempo. Pblico alvo: Todos os alunos da Escola. - Princpios Reconhecimento do aluno como pessoa e o seu direito de ser educado para a vida. A viso centrada na pessoa reconhece que eles so sujeitos com necessidades diversas que tem sentimentos, interesses, desejos, sonhos e podem escolher o que querem, aprender. (coccovia, 2000). - Tratar o aluno como pessoa : Acreditar na idade que ele tem; Ouvir seus desejos; Mostrar limites, direitos e deveres. - Educar para vida : Ensinar o que til para o cotidiano; Desenvolver atividades compatveis com sua idade; Ensinar uma alternativa de comunicao; Ensinar atividades de vida; Ensinar como funciona seu contexto social mostrando limites e conseqncias. - Desenvolvimento O acervo cultural Prof Edi funcionar pela manh nas segundas, teras e sextasfeiras. A tarde funcionar nas segundas, teras e quintas-feira. Nesses horrios os alunos 28

sero recebidos pelo profissional responsvel que aps o reconhecimento do local, tero sempre trs momentos: o conto na biblioteca, a dramatizao no ateli e na informtica estaro reproduzindo o que entenderam da aula, estando em contato com a tecnologia. As aulas sero dinmicas, o professor responsvel juntamente com o professor regente da turma, faro as intervenes de acordo com a realidade da turma e do momento.

- Diretrizes Metodolgicas Aprender a ouvir em silncio respeitando assim os colegas e professores. Relaes de interdependncia. Desenvolvimento de atividades cooperativas. Comunicao alternativa. Parceria com a famlia. Integrao entre contos, teatro e informtica. - Avaliao A avaliao ser mensal em reunio geral para obtermos os resultados e tambm os ajustes, caso seja necessrio.

Programa de apoio, controle dos casos de abandono familiar Projeto: A incluso comea em casa Objetivo Geral: Verificar os problemas e dificuldades que a famlia encontra em relao ao seu PPD, perante a sociedade e seu ncleo procurando ajudar dentro de uma realidade e mostrando para essa famlia o que pode fazer. Justificativa: Percebendo na entidade as faltas do educando, o descuido da medicao e AVDs, julgamos necessrio uma maior investigao, aproximao da famlia do mesmo, dando confiana, suporte e apoio para que saibamos suas dificuldades. Mostrando atravs de29

formas e maneiras o que pode e como pode ser feito em relao a prpria casa, problemas externos ou com a prpria entidade. Metodologia: Atravs de entrevista inicial com responsvel do educando na entidade e depois visita domiciliar para observar as condies do educando, da casa, saneamento bsico, integrao do educando com a famlia e como a mesma se v perante a sociedade. As visitas domiciliares devem ser repetidas uma vez por semana, durante 3 meses ou at o problema ser solucionado. Este trabalho ser realizado pelo servio social da entidade. Pblico alvo: Todo o educando, com vnculo na APAE que apresentem essa problemtica de abandono. Profissionais envolvidos: Toda equipe tcnica e professor envolvido diretamente com o educando. Atividades desenvolvidas: Entrevista na entidade Visita domiciliar

Cronograma: Incio: maro 2009 Trmino: dezembro 2009

-

Avaliao do projeto: Ser realizada de 3 em 3 meses, podendo ser modificado caso ocorra alguma intercorrncia.

-

Equipe responsvel pela elaborao do projeto: Cludia Moraes e Denise Monteiro

Educao Profissional e Colocao no Trabalho Objetivo Geral30

Oportunidade as condies necessrias ao PPD (pessoa portador de deficincia) para que esteja preparado para ingressar no mercado de trabalho. Justificativa No contexto atual, numa sociedade capitalista em que o trabalho visto como algo de extrema necessidade preparar o educando da instituio torna-se tarefa fundamental. Considerando a importncia de inclu-los na sociedade como ser produtivo e capaz. Conforme a conveno 159 de 1993 da Organizao Internacional do Trabalho (OIT) que assegurou a reabilitao profissional, o emprego de pessoas com deficincia e a participao plena e com igualdade na vida social e no desenvolvimento pessoal, com o objetivo de garantir que as pessoas portadoras de necessidades especiais obtivessem e conservassem o emprego. Desta forma enfatizamos que todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza. Metodologia Formao de grupos para trabalhar: comportamento, boas maneiras, AVDs e AVPs. Capacitao da empresa Acompanhamento na empresa Assistente Social. Acompanhamento sistemtico dos adolescente em grupo. Atendimento individual e familiar Cursos: Informtica, postura profissional e etiqueta

Publico alvo Portadores de necessidades especiais partir dos 14 anos

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Equipe envolvida: Psiclogas,Assistente Social, T.O, Fonoaudiloga, Psicopedagoga, Fisioterapeuta e Neurologista.

-

Atividades desenvolvidas conforme o local do estgio e superviso nos mesmos. Cronograma31

O projeto ter durao indeterminada, tendo incio em maro de 2009. Avaliao A avaliao realozada quinzenalmente at o trmino do estgio com a equipe tcnica responsvel. Critrios O ingresso neste programa ser feito mediante avaliao, sem restries. Responsveis pelo projeto: Tmara Jobim, Edinia Bestetti, Cristina Chaves, Rafaela Nunes, Denise Monteiro.

PROJETO: O CAVALO COMO INSTRUMENTO TERAPUTICO

1-Apresentao O projeto visa o tratamento biopsicosocial de pessoas com deficincia, onde o cavalo o instrumento facilitador e motivador desses processos, numa abordagem interdisciplinar, nas reas da sade e educao. Sendo esta uma tcnica antiga e muito eficaz para este pblico alvo. O uso do cavalo com intervenes tcnicas traz benefcios fsicos, emocionais e tambm um meio de integrao social. Os portadores de deficincia participam integralmente das atividades, sendo elas: o momento da alimentao, da escovao, e por fim do passeio. Tambm so includas atividades ldicas, com materiais especficos junto natureza. Espera-se que o projeto propicie melhor qualidade de vida para estas pessoas, principalmente uma maior independncia global. 2-Justificativa Para que uma criana tenha um bom desenvolvimento motor, cognitivo e emocional, ela necessita passar por experincias que lhe tragam sensaes agradveis, num ambiente natural. O uso do cavalo um valioso recurso que pode suprir dficits encontrados em32

pessoas portadoras de deficincia. Por seu movimento tridimensional (para frente e para trs, para cima para baixo e para os lados), rtmico e balancete acaba estimulando o sistema nervoso central, ocasionando um melhor desenvolvimento cognitivo, espao-temporal, concentrao, o equilbrio, consolida a segurana gravitacional. Alm de ser um grande estimulante social, quando em grupo aproxima os participantes sendo um meio de incluso social. importante salientar que hoje a equoterapia considerado um tratamento teraputico pela Associao Brasileira de Medicina. O pblico alvo so de baixa renda, com poucas condies scias culturais e dependentes da ajuda dos rgos pblicos.

3-Atividades Anteriores Este projeto j aconteceu durante 3 anos, em parceria com 8BPM (oitavo batalho de Policia Militar).Em instalaes do mesmo e tambm material. Os resultados obtidos neste tempo foram favorveis. Durante estes 3 anos, 70 alunos participaram do projeto.

4-Objetivo Geral Dar continuidade a um trabalho teraputico, que foi realizado anteriormente, e que se mostrou de grande importncia para os alunos da APAE de Osrio.

5-Objetivo Especfico

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N Enunciado do Objetivo

Resultados esperados QUANTITATIVOS QUALITATIVOS

Atividades Principais

1

Estimulao e funcionamento de um centro de Equoterapia para tratar dificuldades biopsicosociais de crianas portadoras de deficincia, conjuntamente orientar a famlia do trabalho realizado, e incluir esta famlia no projeto. Participao e incluso do PPD na comunidade.

Possibilitar a participao de 70 alunos PPDS no projeto.

Que os PPDS tenham acesso a uma nova forma de tratamento.

Atendimentos semanais de contato com o cavalo e com a natureza desenvolvendo a tcnica da equoterapia.

6-Metodologia Os portadores de deficincia sero reunidos em grupos pequenos, uma ou duas vezes por semana conforme necessidade, estabelecendo o turno mais conveniente ao grupo. Tero atendimento tcnico conduzida por uma profissional fsica, bem como avaliao mdica anterior. Tambm ter a participao de monitores, estagirios e voluntrios sob superviso tcnica. As atividades sero distribudas durante o decorrer da semana no turno da manh e tarde. Sero desenvolvidas atividades de contato com o cavalo no momento da alimentao, da higiene e do manuseio, sempre procurando tornar a atividade socializante, ldica e teraputica. Esta etapa ser realizada junto ao galpo das baias onde os animais permanecem quando presos. Aps ser servido o lanche, e para finalizar as crianas iro para a parte externa, ou seja, na pista de equitao para realizar o passeio teraputico.

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7-Avaliao de Processo ou Processual Atividade Realizar encontros -Grupais de no mximo 5 PPDS por grupo, duas vezes por semana . Indicadores de Progresso -A cada atendimento realizado -Nvel de satisfao de parte dos portadores de deficincia. . Avaliao tcnica conforme cada caso. -Nvel de interesse do participante. -Freqncia do participante. -Nvel de interesse das famlias envolvidas. -Avaliao do uso correto do material utilizado no centro. -Nvel de participao da equipe de trabalho. Meios de Verificao -Avaliao da equipe interdisciplinar -Registro de evoluo semanais da equipe. -Testes durante os atendimentos. -Entrevista com a famlia -Lista de freqncia -Verificao das instalaes do centro de equoterapia e do material usado. -Reunio mensal da equipe para auto- avaliao.

11-Equipe Tcnica NOME Silvia Silveira Mateus FORMAO FUNO HORAS SEMANAIS

Profissional em Coordenadora Educao Fsica Fisioterapia Psicloga Mdico Avaliador Fonoaudiloga Voluntrio Voluntrio Psicopedagoga

Como Funciona a Distribuio de Turmas e as Idades para cada Fase: Fase I - Educao Precoce: 0 a 4 anos35

Pr-escola: 4 a 6 anos Fase II Ensino Fundamental: 7 a 14 anos Apartir dos 14 anos: Fase III Educao de Jovens e Adultos Formao Profissional Programa Pedaggico Especfico Corpo Administrativo da APAE: Presidente: Danilo Borba de Souza Vice-Presidente: Jane Gamba Alves 1 Diretor Secretrio: Marion Oliveira dos Santos 2 Diretor Secretrio: Vera Maria Rostro Silveira 1 Diretor Financeiro: Srgio Victor 2 Diretor Financeiro: Pedro Schoffen Diretor de Patrimnio: Edegar da Silva Diretor Social: Carmosina Borba de Souza Corpo Docente e Administrativo da Escola de Educao Especial V Eugnia: Corpo Docente: Diretora: Neusa Maria Caldieraro de Souza Diretora Administrativa: Elaine Cardoso Vice Diretora: Vera Maria de Barcellos Supervisora e Orientadora Pedaggica: Ana Paula da Conceio Marques Auxiliar Administrativa: Lucinia Dada Dias e Graziela Negruni Tcnico de Educao: Rejane da Silva Peres Silvana Pimentel Wienandts Erica Nunes Marques Silvia Jos da Silveira Equipe Tcnica Ana Paula da Conceio Marques Ana Paula dos Santos Fortino Cludia Cristina R. de Moraes Cristina Moreira Chaves Denise Monteiro Colombo36

Ednia A. dos Santos Bestetti Mateus Jardim de Mello Rafaela Basso Nunes Renato de Souza Portal Cibele Nunes Medeiros Auxiliar de Educao: Cibele Furtado Motta Moura Elisabete Braun da Silva Joo Batista da Silveira Jaci M Trindade da Costa Elza Margarete Silva de Moura Liane Felipe da Silva Mariana Matos de Oliveira Rodrigo Orlando Martins Leila Nunes Espindola Equipe de Apoio Andria Gil Pereira Ariane Martins Lisboa Fernando Gubert Martins Paulo Csar dos S. Junior Sandra Letcia dos Santos Dias Sueli Ferreira Dalsotto Evonete da Costa Pacheco Olinda Santos Ferri Ondina dos Santos Stein Vanderlei da Silva Souza Atividades Complementares: Dana Msica Capoeira Ed. Fsica37

Equoterapia

VII RECURSOS MATERIAIS DA ESCOLA ESPECIAL A Escola funciona numa rea de 5.378,11 m2 possui uma infra-estrutura de 07 salas de aulas, 04 gabinetes para atendimentos,01 sala para estimulao precoce,01 sala de vice direo,01 sala de orientao pedaggica,01 sala de direo,01 secretaria ,uma sala de espera para mes,01 sala para diretora administrativa,01 sala para secretaria administrativa um salo de multi-uso com banheiro unisex,um prdio anexo com uma sala de msica , um salo de beleza,com WC unisex, outro anexo que serve de oficina para artes como:pintura,marcenaria, cozinha,dipensa para alimentos, refeitrio, sala dos professores, trs WC masculinos e quatro femininos,depsito para materiais de limpeza e outros materiais. Estamos constantemente voltados para o embelezamento da rea verde: Foi construda uma horta teraputica em forma de mandala que faz a manuteno de verduras para a merenda dos alunos; - Um lago onde criamos algumas carpas; - Play Ground ampliado recentemente; Com relao ao mobilirio todas as salas possuem moblias apropriadas. A secretaria conta com telefone, fax, dois computadores com impressoras, mquina de xerox e mquina fotogrfica,mquina filmadora,Notbook. A cozinha est mobiliada com todos os eletrodomsticos necessrios para um bom funcionamento. Nossa biblioteca conta com: aparelho Data Show, DVD,Televiso e Computador. VII REGIMENTO ESCOLAR DA ESCOLA ESPECIAL Horrios: o horrio nico para todos, sendo das 8h s 12h e das 13h e 30min s 17h e 30min. Atribuies das funes de:

38

DIRETORA: - Cumprir e fazer cumprir as disposies do Regimento Escolar; - propiciar e manter entrosamento com outras instituies escolares e fluxo de informaes entre escola/instituio mantenedora, bem como, representar a escola junto aos rgos do sistema educacional; - cumprir a legislao vigente e comunicar aos rgos superiores sob pena de ser responsabilizado, sobre ocorrncia que exijam providncias ou decises que fujam a sua competncia; ( freqncia,abuso, abandono,etc.) -aplicar aos profissionais da escola sanes estabelecidas no regimento e normas internas para os diferentes servios e setores da escola, bem como, propor a entidade mantenedora a demisso ou contratao de pessoal; -receber, informar e despachar documentos para rgos, setores, a autoridades e ou responsveis dentro dos prazos determinados e fazer cumprir o calendrio escolar. - informar e despachar expedientes junto a secretaria da escola entre outras atribuies que lhe forem conferidas pela entidade ou por determinaes legais; registrar e manter o patrimnio da escola; - organizar e elaborar o cardpio da merenda, bem como, o material de almoxarifado; - organizar e supervisionar caixa, livro ata, livro ponto e demais registros pertinentes a escola. -estabelecer diretrizes gerais de planejamento e organizao da escola, conforme legislao vigente e medidas administrativas pedaggicas, tcnicas e de servios gerais; - manter atualizado o site da escola, bem como, divulgar na mdia local, atividades, oficinas e projetos. VICE-DIRETORA atuar junto aos diferentes setores da escola na elaborao e acompanhamento de planos e projetos de ao educacional; indicar profissionais para participar de cursos, congressos e eventos relevantes escola de acordo com as reas de atuao; tomar providncias quanto aos atendimentos, funcionamento de turnos, acomodao da demanda, inclusive distribuio, criao e supresso de turmas, bem como, analisar relatrios de diversos setores da escola; promover situaes de estudo para aperfeioamento constante dos profissionais envolvido no trabalho escolar; coordenar projetos desenvolvidos na escola;39

elaborar o calendrio social, bem como, sensibilizar o ambiente escolar com decoraes, mensagens dando nfase as datas comemorativas e acontecimentos importantes decorrentes do ano. COORDENADORA PEDAGGICA - participar e acompanhar a elaborao do projeto poltico pedaggico e sua execuo revendo anualmente quanto objetivos e contedos programticos e avaliaes; - incentivar a pesquisa, o estudo, bem como a aplicao de prticas didticopedaggicas que contribuem para aprendizagem significativa; - orientar e acompanhar o desempenho das atividades desenvolvidas pelos professores regentes, no-regentes, estagirios e outros profissionais, bem como, dos alunos o processo de educao e formao do aluno, favorecendo o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, emocionais, estabelecer parceria e apoio da famlia para viabilizao do projeto poltico pedaggico; organizar com o apoio dos professores a distribuio de turmas de acordo com os critrios estabelecidos para o pleno desenvolvimento do aluno;

- assessorar os professores na escolha e utilizao de procedimentos e recursos didticos adequados para atingir os objetivos educacionais de aprendizagem; - analisar o processo ensino-aprendizagem, sugerindo estratgias favorveis ao seu aperfeioamento. - promover a integrao dos profissionais envolvidos no processo educativo numa perspectiva de convivncia profissional fraterna e solidria; - acompanhar o rendimento escolar dos alunos, pesquisando as causas quando o aproveitamento por insuficiente, buscando parcerias e medidas alternativas para superao das dificuldades;

Corpo Tcnico: Neurologista; Psicloga; Assistente Social; Fonoaudiloga; Terapeuta Ocupacional; Fisioterapeuta Psicopedagoga

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Corpo Docente: De acordo com a legislao Estadual Vigente. formado por todos os professores, auxiliares e monitores.

Corpo Discente: O Corpo Discente ser formado por todos os alunos matriculados no

estabelecimento.

Direitos: Utilizar os servios e dependncias escolares dentro das normas fixadas pela administrao; No exerccio de seus deveres e direitos os alunos so assistidos por seus pais ou responsveis; Deveres: Comparecer pontualmente e assiduamente s aulas e demais atividades escolares; Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pela Escola; Cooperar na manuteno da higiene e na conservao das instalaes escolares; Acatar as orientaes do Diretor, dos professores e dos profissionais responsveis pelos diferentes servios especializados da Escola; No ato da matrcula, os pais ou responsveis tomaro conhecimento do tipo de atendimento dispensado pela Escola e das suas normas disciplinares, responsabilizando-se pelo fiel cumprimento do que lhes couber; Conselho de Classe: O Conselho de Classe segue as normas da lei vigente e o que determina o Plano Poltico Pedaggico; Conselho Escolar: A estrutura, a composio e as competncias do Conselho Escolar so as definidas em lei;41

IX DOS PLANOS DE ESTUDO 1 CARACTERIZAO: Os planos de Estudos, enquanto parcela do currculo e abordagem essencialmente pedaggica na organizao dos componentes curriculares o instrumento operacional que, amparado legalmente por este regimento e tendo os rumos traados pelo Projeto Pedaggico, vai estabelecer para cada grupo de educando-centro do processo educativoalternativas de atendimento, com certeza de objetivos a alcanar, condies a utilizarconceptuais, fsicas, materiais e humanas, facilitadores do crescimento e desenvolvimento do aprendiz, assim como as formas e os instrumentos necessrios para avaliar os gradativos ganhos de aprendizagem realizada e na eventualidade de alguns insucessos as alternativas para reverter o quadro. Situam-se entre o Projeto Pedaggico e os Planos de Trabalho do Professor como elementos ordenados, sob o ponto de vista pedaggico. Traduzem, para escola, a modalidade de Educao oferecida em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, em um conjunto de componentes e atividades ordenadas quanto seqncia a ser cursada ou distribudas no tempo e caracterizada quanto aos objetivos, amplitude e profundidade respectiva. Os planos de Estudos constituem-se em uma viso clara do que vai ser estudado, quando vai ser estudado, por quanto tempo ser estudado e quais os objetivos, os contedos e a profundidade do que vai ser estudado. Os planos de estudo constituem-se em um verdadeiro projeto educativo, cujo horizonte se situa bem alm da estreiteza de uma base curricular.

Sua estrutura bsica constituda: 1 Justificativa; 2 Objetivos; 3 Perfil de sade do educando; 4 Organizao curricular proposta; 5 Critrios de aproveitamento, de conhecimentos anteriores do educando; 6 Critrios de avaliao; 7 Instalaes e Equipamentos; 42

8 Corpo docente;

2 EMBASAMENTO TERICO Para elaborao do objetivo geral desse projeto buscamos fundamentao em alguns autores como Nogueira (2008, p.14), que propunha formarmos alunos para que desenvolvam as diferentes habilidades e competncias necessrias para que possam se inserir no meio e integrar-se ao convvio social, no qual encontraro, dentre tantas alternativas, tambm o mercado de trabalho. Tambm citamos Gardner (1995), que nos fala da concepo do ensino centrada no aluno, levando em considerao as particularidades de cada sujeito, assim como a considerao de que diferentes competncias so trabalhadas, desenvolvidas e expostas de diferentes formas pelos diferentes alunos, bem como o canal de acesso para cada sujeito deve ser observado e analisado particularmente. Esse respeito pelas individualidades dos alunos tambm abordado por Feuerstein que nos coloca que acreditar no desenvolvimento de habilidades e competncias das pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais passa inexoravelmente, pelo respeito intrnseco pela pessoa humana desse indivduo, seno esse desenvolvimento dificilmente se dar. Pensando em nosso aluno como especial no podemos deixar de citar Celso Antunes (1997):O que essencialmente difere o homem de todos os seres a capacidade de reconstruir seu mundo e tambm o prprio mundo com a sensibilidade de seu olhar repleto de empatia, adocicado pela emoo.

Partindo do princpio que preciso compreender a ao do sujeito no processo de aquisio do conhecimento buscamos tambm para enriquecer o nosso Projeto Poltico Pedaggico os seguintes tericos: Lev Vigotsky, Paulo Freire, Celestin Freinet, Emlia Ferreiro, Jean Piaget, Howard Gardner, Philippe Perrenoud. Fazendo referncia a Vigotsky constatamos que nosso Projeto se relaciona com sua teoria quando interamos nosso aluno na sociedade, fazendo com que a mesma aprecie e valorize suas capacidades O aprendizado essencial para o desenvolvimento do ser humano e se d sobre tudo pela interao social. (Vigotsky Lev) No que diz respeito teoria de Paulo Freire defensor da importncia da leitura do mundo encontramos em nosso Projeto sua teoria quando trabalhamos com aluno sua realidade, vivencias dentro do seu ambiente familiar propriamente dito. Para realizarmos43

estas atividades devemos interagir com o educando constantemente, deixando a educao bancria para traz e sendo um educador que se comporte como um provocador de situaes e um animador cultural onde todos aprendam em comunho. Freinet tambm defende que a cooperao entre os alunos faz com que avancem na aprendizagem, sendo assim ele age em nossa prtica quando principalmente realizamos passeios, visitas, etc e quando proporcionamos momentos de auto-estima, realizando a Pedagogia do xito. Assim conclumos que Paulo Freire e Freinet pensam juntos sobre a formao de um ser social vindo de encontro com a incluso de nossos alunos na sociedade. Chegamos ento no incio da alfabetizao, incio este, que s se desenvolver quando o aluno j aprimorou conhecimentos sobre o seu mundo, conhecendo mundo do outro, assim entraremos na teoria de Emlia Ferreiro que defende que partiremos de acordo com o conhecimento do mundo da leitura e da escrita de cada aluno. Envolveremos os educandos no processo de alfabetizao de forma que tragam objetos de fora como rtulos, bulas de remdios, etc e no detendo-se a cartilhas, aprende-se a ler, lendo e a escrever, escrevendo. (Ferreiro, Emlia). Considerando que estamos vivendo em uma sociedade a qual busca a incluso do portador de necessidades especiais, vimos que ainda necessita ocorrer mudanas relevantes neste processo de incluso, j que acreditamos que a sociedade deve respeitar e valorizar o sujeito como ele e no torn-lo normal. Embora o mbito escolar ainda seja necessrio um referencial que direcione nossa atuao, pensamos em ter como fonte de pesquisa a teoria de Jean Piaget, j que defende que o conhecimento se adquiri por meios de aes sobre o objeto e com a integrao com o mundo, acreditamos que sua teoria vem mais ao encontro com o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. Esta teoria dividida em fases ou estgios que resolvemos relacionar aos nveis em que a escola dividida para um melhor desenvolvimento das competncias de cada aluno: 1 Estgio: Sensrio motor (0 a 2 anos) = A inteligncia da criana neste perodo e extremamente prtica, ligada ao sensorial e ao motora. Comea-se a construir o conceito de objetivo permanente, de representaes e de acesso ao simblico. Referente pela Educao Infantil e Estimulao Precoce Fase I. 2 Estgio: Incio do pr operatrio (4 a 6 anos) = A percepo orienta o conhecimento. H um crescimento progressivo da simbolizao. bastante egocntrico,44

demonstra irreversibilidade e insensibilidade a contradio. Corresponde ao perodo da educao infantil. Referente a Educao Infantil Fase I 3 Estgio: Pr operatrio e operaes concretas (7 a 11 anos) = caracterizado pela superao do egocentrismo, o aparecimento da lgica e da reversibilidade. H um maior desenvolvimento cognitivo. Referente ao Ciclo I: Fase II. Os demais nveis enquadram-se em todos os estgios mencionados acima, devido individualidade de cada educando. Educao Profissional e o Programa Pedaggico Especfico: Fase III Enfim almejamos em todo o trabalho atender as diferenas individuais dos alunos, respeitando suas potencialidades, aprendendo com os mesmos nos momentos de sala de aula que segundo Philippe Perrenoud estaremos trocando experincias, proporcionando relaes com outras reas do conhecimento e teremos primazia no seu desenvolvimento, acreditando em suas competncias individuais.

PROGRAMA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL EDUCAO BSICA:

OBJETIVO DA EDUCAO INFANTIL Promover aes que propiciem o desenvolvimento integral da criana at 6 anos de idade, em seu aspecto fsico, psicolgico, intelectual e scio afetivo complementando a ao da famlia e da comunidade. OBJETIVOS ESPECFICOS DA EDUCAO INFANTIL A prtica da educao infantil deve se organizar de modo que as crianas desenvolvem as seguintes capacidades: Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiana sem suas capacidades e percepo de suas limitaes;45

Descobrir e conhecer progressivamente seu prprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hbitos de cuidados com a prpria sade e bem-estar.

Estabelecer vnculo e de troca com adultos e crianas, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicao e integrao social;

Estabelecer e ampliar cada vez mais as relaes sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaborao, visando a formao de um cidado crtico.

Observar a explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservao;

Brincar,

expressando

emoes,

sentimentos,

pensamentos,

desejos

e

necessidades; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plstica, oral e escrita) ajustadas s diferentes intenes e situaes de comunicao, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idias, sentimentos, necessidades e desejos e avanar no seu processo de construo de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; Conhecer algumas manifestaes culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participao frente e elas e valorizando a diversidade; Explorar e desenvolver imagem e conscincia corporal. ESTRUTURA CURRICULAR EDUCAO INFANTIL

Objetivos Gerais

Formao Pessoal e Social

Conhecimento de Mundo

Movimento Dana 46

Linguagem oral e escrita

Identidade e Autonomia

Msica

Natureza e sociedade Matemtica

Artes Visuais

Educao Fisica

Crianas de zero a trs anos

Crianas de quatro a seis anos

Objetivos

Objetivos

Contedos

Contedos

FORMAO PESSOAL E SOCIAL FASE I EDUCAO PRECOCE 0 a 3 anos Identidade e Autonomia Objetivo Geral: Desenvolver progressivamente a independncia na realizao das mais diversas aes. Objetivos Especficos:

47

Experimentar e utilizar os recursos de que dispem para a satisfao de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados;

Familiarizar-se com a imagem do prprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e as sensaes que ele produz; Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o prprio corpo, executando aes simples relacionadas sade e higiene; Brincar expressando emoes, sentimentos, pensamentos e necessidades; Relacionar-se progressivamente com mais crianas, com seus professores e com demais profissionais da instituio, demonstrando suas necessidades e interesses; Adquirir atitudes e hbitos adequados;

Contedos: Comunicao e expresso de seus desejos, desagrados, necessidades,

preferncias e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas; Reconhecimento progressivo do prprio corpo e das diferentes sensaes e ritmos que produz; Identificao progressiva de algumas singularidades prprias da criana e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situaes de integrao; Iniciativa para pedir ajuda nas situaes em que isso se fizer necessrio; Realizao de pequenas aes cotidianas as seu alcance para que adquira maior independncia; Interesse pelas brincadeiras e pela explorao de diferentes jogos de imitao; Escolha de brinquedos objetos e espaos para brincar; Participao em situaes que envolvam a relao com o outro; Respeito s regras simples de convvio social; Realizao da higiene do corpo com ajuda; Expresso e manifestao de desconforto relativo presena de urina e fezes nas fraldas; Interesse em desprender-se das fraldas e utilizar o penico e/ou vaso sanitrio; Interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda; Identificao de situaes de risco no seu ambiente mais prximo;48

Mastigar bem os alimentos; Uso do copo, uso do guardanapo; Maior dependncia no ato de se alimentar; Discriminao de alimentos; Interesse em explorar brinquedos, desmontando-os, montando-os e procurando detalhes; Utilizar funcionalmente os objetos; CONHECIMENTO DE MUNDO

Movimento/Expressividade Objetivo Geral: Possibilitar a auto-expresso, valorizando o movimento em seus aspectos scioafetivo, contribuindo para o desenvolvimento neuropsicomotor. Objetivos Especficos: Familiarizar-se com a imagem do prprio corpo; Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situaes de interao; Deslocar-se com destreza progressiva no espao ao andar, correr, pular, etc, desenvolvendo atitude de confiana nas prprias capacidades motoras; Promover o desenvolvimento do relaxamento muscular voluntrio; Realizao de jogos e brincadeiras que envolvam aes de encaixar, empurrar, puxar, empilhar, etc;

Contedos: Movimento/ Expressividade Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do prprio corpo por meio da explorao, das brincadeiras e da interao com os outros;49

Expresso de sensaes e ritmos corporais por meio de gestos, postura e da linguagem oral; Vivenciar o prprio corpo atravs de brincadeiras envolvendo movimento com todo corpo ou parte dele. (canes, canto, faz-de-conta). Realizao de brincadeiras que envolvam movimentos amplos e ritmados, solicitando a indicao das partes de seu corpo e a observao do mesmo; Fazer brincadeiras de imitao de animais, a partir de canes infantis; Utilizao do espelho em situaes ldicas; Explorao de diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes indicaes, deitar-se em diferentes posies; Brincadeiras que envolvam gestos relacionados com a preenso, o encaixe, o traado no desenho, o lanamento etc., por meio da experimentao e utilizao de suas brincadeiras manuais em diversas situaes cotidianas; Aes e brincadeiras que envolvam ato de arrastar; Aes e brincadeiras que envolvam atos de rolar; Aes e brincadeiras que envolvam atos de engatinhar; Aes e brincadeiras que envolvam o ato de andar; Explorao de objetos pequenos; Explorao de diversos materiais que possibilitem rabiscar, desenhar, pintar, etc.; Estimulao do desenvolvimento das funes de respirao, suco, deglutio, mastigao e articulao; Participao em jogos, brincadeiras e atividades que envolvam amassar, rasgar, etc.;

Msica Objetivo Geral: Utilizar a msica como forma de desenvolvimento e expresso, interao social autoestima e auto-conhecimento.

Objetivos Especficos:50

Ouvir, perceber e discriminar sons diversos, fontes sonoras e produes musicais; Imitar, inventar e reproduzir criaes musicais; Desenvolver o gosto pela msica; Estimular o desenvolvimento da percepo e memria aditiva;

Contedos: Explorao, expresso e produo do silncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos; Interpretao de msicas e canes diversas; Participao em brincadeiras e jogos cantados e/ou rtmicos; Participao em brincadeiras acompanhando ritmo de msica com objetos ou fazendo movimentos rtmicos com seu prprio corpo; Canes com ritmos variados e canes onde ela antecipe aes; Explorao de instrumentos de ritmo, tanto de percusso como se sopro; Escuta de obras musicais variadas em situaes do cotidiano; Participao em brincadeiras que integrem msicas, canes e movimentos corporais; Apreciao de msicas, danando no seu ritmo prprio e espontneo; Canes com ritmo lento, rpido, levando a identificao e expresso atravs de atividades corporais; Explorao das canes infantis, que fazem parte do nosso folclore; Participao em brincadeiras que desenvolvam percepo e memria auditiva;

Artes Visuais Objetivo Geral: Desenvolver a capacidade criativa e auto-expresso artstica despertando a curiosidade e ampliando o conhecimento de mundo.(sendo crtico, gosto pelo belo e prazer de realizar). Objetivos Especficos: Manipular diferentes objetos e materiais,51

explorando

suas

caractersticas,

propriedades entrando em contato com formas diversas de expresso artstica;

Utilizar diversos materiais grficos e plsticos sobre diferentes superfcies para ampliar suas possibilidades de expresso e comunicao; Desenvolver progressivamente a discriminao de cores primrias; Participao em situaes que permitam: Desenhar com gravetos na areia; Desenhar com carvo no cimento; Desenhar com lpis cera, com giz colorido, pincis etc.; Pintar utilizando os dedos, as mos, o cotovelo, os ps, pincis, esponjas, etc.; Desenhar e pintar em plano vertical a horizontal; Recortar e colar diversos tipos de materiais;

Contedos: Explorao, manipulao e utilizao de materiais, como lpis e pincis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvo, etc., e de variados suportes grficos, como jornal, papel, papelo, parede, cho, caixas, madeiras, etc. Explorao e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produo de marcas grficas; Cuidado com o prprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes; Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo; Cores primrias; Observao e identificao de imagens diversas;

Linguagem Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento da linguagem oral e familiarizar-se com a linguagem escrita. Objetivos Especficos: Estimular a iniciao da fala;52

Ampliar o vocabulrio; Despertar o gosto por ouvir estrias infantis; Propiciar o contato com a linguagem oral e escrita;

Contedos: Utilizao da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivncias e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situaes de interao; Contato constante com situaes cotidianas nas quais se faz necessrio o uso da leitura e da escrita; Observao e manuseio de materiais impressos, como livros infantis, revistas, histrias em quadrinhos, jornais, etc.; Brincadeiras de faz de conta discriminando diferentes expresses fisionmicas; Conversas sobre assuntos do contexto imediato (o que est acontecendo); Contao de estrias infantis; Ampliao do vocabulrio, estimulando a aquisio de palavras novas, porm de seu contexto scio-cultural; Imitao dos diversos personagens da estria; Participao em atividades que envolvam situaes de linguagem orais e escritas;

Natureza e Sociedade Objetivos Gerais: Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. Objetivo Especfico: Interagir com pessoas, plantas e animais atravs de aes conscientes; Identificar no ambiente os fenmenos da natureza; Respeitar e preservar o meio; Identificar seu grupo familiar;

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Contedos: Participao em atividades que envolvam histrias, brincadeiras, jogos e canes que digam respeito s tradies culturais de sua comunidade e de outros grupos; Explorao de diferentes objetos, se suas propriedades e de relaes simples de causa e efeito; Contato com animais e plantas pertencentes ao meio em que vive; Participao e jogos e brincadeiras que envolvam os fenmenos da natureza; Participao em brincadeiras que envolvam papis sociais;

Matemtica Objetivo Geral: Estabelecer aproximaes e algumas noes matemticas presentes no seu cotidiano.

Objetivos Especficos: Estimular o desenvolvimento das percepes ttil e visual; Propiciar aes que envolvam noes de tamanho, quantidade, formas, cor e espessuras; Propiciar aes que envolvam relaes espaciais;

Contedos: Noes de tempo (dia, noite, sol, chuva, frio, quente) Noes de quantidade (muito e pouco) Noes espaciais (dentro, fora, em cima, em baixo) Noes de tamanho (grande e pequeno)

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EDUCAO INFANTIL FASE I PR-ESCOLAR 4 a 6 anos Formao Pessoal e Social Identidade e Autonomia Objetivo Geral: Desenvolver a independncia na realizao das aes e no relacionamento interpessoal. Objetivos Especficos: Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiana, identificando cada vez mais suas limitaes e possibilidades agindo de acordo com elas; Identificar e enfrentar situaes de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianas e adultos e exigindo reciprocidade; Vivenciar aes de cooperao e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaborao e compartilhando suas vivncias; Conquistar a autonomia; Adotar hbitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentao, conforto, segurana, proteo do corpo e cuidados com a aparncia; Identificar e compreender a sua pertinncia aos diversos grupos dos quais participam, respeitando suas regras bsicas de convvio social e a diversidade que os compe; Expressar emoes, sentimentos, pensamentos e necessidades;

Contedos: Expresso, manifestao e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situaes cotidianas; Participao em situaes que permitam a resoluo de pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda se necessrio; Identificao de algumas caractersticas prprias e das pessoas com os quais convive no seu cotidiano;55

Participao em brincadeiras nas quais as crianas escolhem os parceiros, os objetos, os temas, o espao e os personagens; Participao de meninos e meninas igualmente em brincadeiras de futebol, casinha, pular corda... Utilizao do dilogo como uma forma de lidar com os conflitos; Participao na realizao de pequenas tarefas do cotidiano que envolva aes de cooperao, solidariedade e ajuda na relao com os outros; Respeito s caractersticas pessoais relacionadas ao gnero, etnia, peso, estatura, etc.; Preocupao com a aparncia e limpeza pessoal; Respeito e conhecimento da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos; Conhecimento, respeito e utilizao de algumas regras elementares de convvio social; Participao em situaes que envolvam a combinao de algumas regras de convivncia em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais e do espao isso for pertinente;

Utilizao adequada dos materiais de uso individual e coletivo; Procedimentos relacionados alimentao e a higiene das mos, cuidado e limpeza pessoal das vrias partes do corpo; Utilizao adequada dos sanitrios; Identificao de situaes de risco no seu ambiente mais prximo; Procedimentos bsicos de preveno e acidentes e autocuidado.

Movimento/ Expressividade Objetivo Geral: Possibilitar a auto-expresso. Valorizando o movimento em seus aspectos scioafetivo, contribuindo para o desenvolvimento neuropsicomotor. Objetivos Especficos: Ampliar as possibilidades expressivas do prprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danas, jogos e demais situaes de interao;56

Explorar diferentes qualidades e dinmicas do movimento, como fora, velocidade, resistncia e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo;

Controlar gradualmente o prprio movimento aperfeioando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilizao de jogos, brincadeiras, danas e demais situaes;

Utilizar os movimentos de preenso, encaixe, lanamento, etc... para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos; Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o prprio corpo;

Contedos: Movimento/ Expressividade Utilizao expressiva intencional do movimento nas situ