59
Provas de função pulmonar em Provas de função pulmonar em crianças crianças Dr. Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Unidade de Pneumologia Pediátrica Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP Medicina da USP

Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Provas de função pulmonar Provas de função pulmonar em criançasem crianças

Dr. Dr. Joaquim Carlos RodriguesJoaquim Carlos RodriguesDr. Dr. Joaquim Carlos RodriguesJoaquim Carlos Rodrigues

Unidade de Pneumologia Unidade de Pneumologia PediátricaPediátricaInstituto da Criança - Faculdade de Medicina da USPInstituto da Criança - Faculdade de Medicina da USPUnidade de Pneumologia Unidade de Pneumologia PediátricaPediátricaInstituto da Criança - Faculdade de Medicina da USPInstituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Page 2: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Porque realizar testes de função pulmonar em crianças?Porque realizar testes de função pulmonar em crianças?

Dar informação sobre o crescimento e desenvolvimento do Dar informação sobre o crescimento e desenvolvimento do sistema respiratóriosistema respiratório

Função pulmonar normal ou anormal no momento da Função pulmonar normal ou anormal no momento da avaliação ?avaliação ?

Se anormal : Dv obstrutivo , restritivo ou combinado? Qual é Se anormal : Dv obstrutivo , restritivo ou combinado? Qual é a gravidade ?a gravidade ?

Se obstrutivo : inspiratório ,expiratório, ambos ? Reversível a Se obstrutivo : inspiratório ,expiratório, ambos ? Reversível a curto prazo com uso de broncodilatador ?curto prazo com uso de broncodilatador ?

Reversível após uso de corticosteróides ou outra medicação a Reversível após uso de corticosteróides ou outra medicação a longo prazo ?longo prazo ?

Evolução da doença: a função pulmonar melhora ou piora ?Evolução da doença: a função pulmonar melhora ou piora ? Avaliar hipereesponsividade brônquica e asma induzida pelo Avaliar hipereesponsividade brônquica e asma induzida pelo

exercícioexercício

Page 3: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Martinez, F. D. Pediatrics 2002;109:362-367

FEV1 as percentage of predicted values in different groups of subjects enrolled in the Melbourne Longitudinal Study of asthma

controleAsma leve

Asma moderada

Asma grave

Page 4: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Avaliação da função pulmonar em Avaliação da função pulmonar em crianças e adolescentes:crianças e adolescentes:

EspirometriaEspirometria Pico de fluxo expiratórioPico de fluxo expiratório PletismografiaPletismografia Difusão pulmonarDifusão pulmonar OscilometriaOscilometria BroncoprovocaçãoBroncoprovocação Ergoespirometria: função cárdio- respiratóriaErgoespirometria: função cárdio- respiratória

Rodrigues JC e cols. Provas de função pulmonar em Rodrigues JC e cols. Provas de função pulmonar em crianças e adolescentes, Jornal de Pneumologia crianças e adolescentes, Jornal de Pneumologia

2002, 28( supl 3): S207-2212002, 28( supl 3): S207-221

Page 5: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Testes de função pulmonar em lactentesTestes de função pulmonar em lactentes

Compressão torácica rápidaCompressão torácica rápida Manobras expiratórias forçadas a partir de volumes Manobras expiratórias forçadas a partir de volumes

elevadoselevados PletismografiaPletismografia Técnica de Washout com respirações múltiplasTécnica de Washout com respirações múltiplas Técnica de oscilação forçadaTécnica de oscilação forçada Resistência da via aérea - R int ( Interrupter Resistência da via aérea - R int ( Interrupter

technique)technique)

Stocks J et al. Standards for infant respiratory function testing: Stocks J et al. Standards for infant respiratory function testing: WhatWhat (ever) next? Eur Respir J 2000; 16:581-4.(ever) next? Eur Respir J 2000; 16:581-4.

Page 6: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Avaliação da função pulmonar em pré escolaresAvaliação da função pulmonar em pré escolares

EspirometriaEspirometria Pletismografia- resistência Pletismografia- resistência

da via aéreada via aérea Técnica da oscilação Técnica da oscilação

forçada (oscilometria) forçada (oscilometria) Resistência da via aerea Resistência da via aerea

(R int)(R int)

Stocks J et al. Standards for infant respiratory function testing: Stocks J et al. Standards for infant respiratory function testing: WhatWhat (ever) next? Eur Respir J 2000; 16:581-4.(ever) next? Eur Respir J 2000; 16:581-4.

Page 7: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

EspirometriaEspirometria PletismografiaPletismografia Pico de fluxo expiratórioPico de fluxo expiratório Difusão pulmonarDifusão pulmonar Testes de broncoprovocaçãoTestes de broncoprovocação Avaliação da função cárdio- Avaliação da função cárdio-

respiratória: ergoespirometria respiratória: ergoespirometria

Laboratório de Testes de Função PulmonarLaboratório de Testes de Função Pulmonar

Unidade de Pneumologia Unidade de Pneumologia PediátricaPediátricaInstituto da CriançaInstituto da CriançaFaculdade de Medicina da USPFaculdade de Medicina da USP

Unidade de Pneumologia Unidade de Pneumologia PediátricaPediátricaInstituto da CriançaInstituto da CriançaFaculdade de Medicina da USPFaculdade de Medicina da USP

Page 8: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

EspirômetrosEspirômetros

Page 9: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

PLETISMÓGRAFO DE CORPO INTEIROPLETISMÓGRAFO DE CORPO INTEIRO

Determinação dos volumes Determinação dos volumes pulmonares :pulmonares :☻ ☻ volume residualvolume residual☻ ☻ capacidade residual funcional capacidade residual funcional ☻ ☻ capacidade pulmonar total capacidade pulmonar total

Cálculo da:Cálculo da:☻ ☻ resistência das vias aéreasresistência das vias aéreas☻ ☻ condutância das vias aéreascondutância das vias aéreas

Outras medidas:Outras medidas:•EspirometriaEspirometria•Testes de broncoprovocaçãoTestes de broncoprovocação•Capacidade de difusão pulmonarCapacidade de difusão pulmonar

Page 10: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Bicicleta ergométrica:teste Bicicleta ergométrica:teste de broncoprovocação de broncoprovocação com exercício com exercício

Page 11: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

PLETISMOGRAFIA DE CORPO INTEIROPLETISMOGRAFIA DE CORPO INTEIRO

Perspectiva:Perspectiva:

Pletismografia de crianças Pletismografia de crianças na faixa etária pré escolar na faixa etária pré escolar (3-6 anos )(3-6 anos )

Page 12: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Infant Pulmonary Laboratory (Collins)

Em desenvolvimento:

Page 13: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ATS/ERS Task Force: Standardisation of lung function testing ATS/ERS Task Force: Standardisation of lung function testing Edited by Brusasco V; Crapo R; Viegi GEdited by Brusasco V; Crapo R; Viegi G

Standardisation of spirometry.ERJ 2005; 26: 319-338Standardisation of spirometry.ERJ 2005; 26: 319-338Interpretative Strategies for lung function test. ERJ 2005; Interpretative Strategies for lung function test. ERJ 2005; 26: 948-96826: 948-968American Thoracic Society-Am Rev Respir Dis 1991;144:1202-American Thoracic Society-Am Rev Respir Dis 1991;144:1202-1818Diretrizes para testes de função pulmonar. J Pneumol 28 (Supl Diretrizes para testes de função pulmonar. J Pneumol 28 (Supl 3), 20023), 2002Rodrigues JC e colsRodrigues JC e cols. . Provas de função pulmonar em crianças e Provas de função pulmonar em crianças e adolescentes, Jornal de Pneumologia 2002, 28:( supl 3): S207-adolescentes, Jornal de Pneumologia 2002, 28:( supl 3): S207-221221

ESTRATÉGIAS PARA INTERPRETAÇÃO DE TESTES FUNCIONAIS EM CRIANÇASESTRATÉGIAS PARA INTERPRETAÇÃO DE TESTES FUNCIONAIS EM CRIANÇAS : :

Page 14: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIAESPIROMETRIA

CUIDADOS PRELIMINARESCUIDADOS PRELIMINARES:: INFECÇÃO RESPIRATÓRIA RECENTEINFECÇÃO RESPIRATÓRIA RECENTE SUSPENSÃO DE MEDICAMENTOS:SUSPENSÃO DE MEDICAMENTOS:

– Broncodilatadores (12h)Broncodilatadores (12h)– Antihistamínicos (48h)Antihistamínicos (48h)– Antileucotrienos (24h)Antileucotrienos (24h)

QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DOENÇA DE BASEDOENÇA DE BASE

EXAME AUSCULTATÓRIO DO TÓRAXEXAME AUSCULTATÓRIO DO TÓRAX

VERIFICAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DO ESPIRÔMETROVERIFICAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DO ESPIRÔMETRO

DADOS ANTROPOMÉTRICOS (PESO E ALTURA)DADOS ANTROPOMÉTRICOS (PESO E ALTURA)

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar.

J Pneumol 28 (Supl 3), 2002J Pneumol 28 (Supl 3), 2002

Page 15: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIAESPIROMETRIA

DADOS ANTROPOMÉTRICOSDADOS ANTROPOMÉTRICOS

ESTATURA ESTATURA POSTURA ADEQUADAPOSTURA ADEQUADA

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar.

J pneumol 28 (Supl 3), 2002J pneumol 28 (Supl 3), 2002

Page 16: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIA - DADOS ANTROPOMÉTRICOSESPIROMETRIA - DADOS ANTROPOMÉTRICOSENVERGADURAENVERGADURA

ESTATURAESTATURA– Crianças = envergadura Crianças = envergadura – Adultos Adultos

Feminino =Feminino = envergadura / 1,03 envergadura / 1,03 Masculino =Masculino = envergadura / 1,06 envergadura / 1,06

Cotes, J.E. Lung Function, 1993Cotes, J.E. Lung Function, 1993

Page 17: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIAESPIROMETRIATÉCNICA DE EXECUÇÃOTÉCNICA DE EXECUÇÃO

Instruções e demonstrações do procedimentoInstruções e demonstrações do procedimento Posição do pacientePosição do paciente Clipe nasalClipe nasal Normas e recomendações da ATSNormas e recomendações da ATS

Inspiração rápida até a CPT Inspiração rápida até a CPT (a pausa inspiratória não deve exceder 3 segundos) (a pausa inspiratória não deve exceder 3 segundos)

Estímulo vigoroso para realização de expiração máxima e Estímulo vigoroso para realização de expiração máxima e mantidamantida

American Thoracic Society, 1994American Thoracic Society, 1994

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar.

J Pneumol 28 (Supl 3), 2002J Pneumol 28 (Supl 3), 2002

Page 18: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Capacidade Vital ForçadaCapacidade Vital Forçada

É o volume de ar exalado durante uma expiração forçada e É o volume de ar exalado durante uma expiração forçada e completa após uma inspiração também forçada e completacompleta após uma inspiração também forçada e completa

CPT

CRF

VR

Volume corrente CVFCI

Page 19: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MEDIDA DA CAPACIDADE VITAL FORÇADA (CVF) E DE SEUS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MEDIDA DA CAPACIDADE VITAL FORÇADA (CVF) E DE SEUS PARÂMETROS:PARÂMETROS:VVEF1, FEF 25-75%, FEF 75-85%EF1, FEF 25-75%, FEF 75-85%

VOLUME EXPIRADOVOLUME EXPIRADOVOLUME EXPIRADOVOLUME EXPIRADO

TEMPO (SEG)TEMPO (SEG)TEMPO (SEG)TEMPO (SEG)0000 1111

75%75%75%75%

VEF1VEF1VEF1VEF1 CVFCVFCVFCVF

a/b=FEF a/b=FEF 25-7525-75a/b=FEF a/b=FEF 25-7525-7585%85%85%85%

aaaa

bbbb25%25%25%25%

TLCTLCTLCTLC

VRVRVRVR

(MODIFICADO DE PFAFF,K. E MORGAN, W.J.- Pediatr. Clin. North Am., 41: 401-23, 1994)

CURVA VOLUME-TEMPO

Page 20: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Curva fluxo-volume Curva fluxo-volume

FluxoFluxol/sl/sFluxoFluxol/sl/s

InspiraçãoInspiraçãoInspiraçãoInspiração

ExpiraçãoExpiraçãoExpiraçãoExpiração

CPTCPTCPTCPT VRVRVRVR Vol (L)Vol (L)Vol (L)Vol (L)

VmáxVmáxVmáxVmáx....

Vmáx 25%Vmáx 25%Vmáx 25%Vmáx 25%....

Vmáx 50%Vmáx 50%Vmáx 50%Vmáx 50%....

Vmáx 75%Vmáx 75%Vmáx 75%Vmáx 75%....

VCVCVCVC

6666

4444

2222

0000

2222

4444

Page 21: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIAESPIROMETRIACRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE CURVASCRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE CURVAS

Pelo menos 3 testes aceitáveisPelo menos 3 testes aceitáveis Inspiração máxima antes do início do testeInspiração máxima antes do início do teste Expiração sem hesitação e com esforço Expiração sem hesitação e com esforço

máximomáximo Volume retroextrapolado < 5% da CVF ou Volume retroextrapolado < 5% da CVF ou

150 ml150 ml Diferença entre os 3 maiores valores do PFE Diferença entre os 3 maiores valores do PFE

< 0,5 l /seg.ou 10%(o que for maior)< 0,5 l /seg.ou 10%(o que for maior) Duração satisfatória do teste Duração satisfatória do teste

(tempo expiratório de (tempo expiratório de pelo menos 3 segundos em crianças < 10 pelo menos 3 segundos em crianças < 10 anos e anos e plateau” de pelo menos 1 segundo plateau” de pelo menos 1 segundo de duração na curva volume – tempo)de duração na curva volume – tempo)

Ausência de artefatosAusência de artefatos

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar.

J Pneumol 28 (Supl 3), 2002J Pneumol 28 (Supl 3), 2002

Retro-Retro-ExtrapolaçãoExtrapolação

Volume ExtrapoladoVolume Extrapolado

Tempo zero

Page 22: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

MANOBRA ACEITÁVELMANOBRA ACEITÁVEL

VO

LU

ME

(l)

VO

LU

ME

(l)

AA5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,0

TEMPO (s)TEMPO (s)0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,00,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

VOLUME (L)VOLUME (L)F

LU

XO

(l/s

)F

LU

XO

(l/s

)

BB

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,00,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

10,010,0

8,08,0

6,06,0

4,04,0

2,02,0

0,00,0

Page 23: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESFORÇO VARIÁVELESFORÇO VARIÁVELTERMINAÇÃO PRECOCETERMINAÇÃO PRECOCE

TEMPO (s)TEMPO (s) VOLUME (L)VOLUME (L)F

LU

XO

(l/s

)F

LU

XO

(l/s

)

BB

5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,00,0 2,0 4,0 6,00,0 2,0 4,0 6,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,00,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

10,010,0

8,08,0

6,06,0

4,04,0

2,02,0

0,00,0

VO

LU

ME

(l)

VO

LU

ME

(l)

AA

Page 24: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

FECHAMENTO GLÓTICOFECHAMENTO GLÓTICOV

OL

UM

E (

l)V

OL

UM

E (

l)

AA

5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,0

TEMPO (s)TEMPO (s)

0,0 2,0 4,0 6,0 8,00,0 2,0 4,0 6,0 8,0

VOLUME (L)VOLUME (L)F

LU

XO

(l/s

)F

LU

XO

(l/s

)

BB

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,00,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

10,010,0

8,08,0

6,06,0

4,04,0

2,02,0

0,00,0

Page 25: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

TOSSETOSSE

VO

LU

ME

(l)

VO

LU

ME

(l)

AA

TEMPO (s)TEMPO (s)0,0 2,0 4,0 6,0 8,00,0 2,0 4,0 6,0 8,0

6,06,0

5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,0

VOLUME (L)VOLUME (L)F

LU

XO

(l/s

)F

LU

XO

(l/s

)

BB

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,00,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

12,012,0

10,010,0

8,08,0

6,06,0

4,04,0

2,02,0

0,00,0

Page 26: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

VAZAMENTOVAZAMENTO

VOLUME (L)VOLUME (L)

FL

UX

O (

l/s)

FL

UX

O (

l/s)

BB

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,00,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

9,59,5

7,57,5

5,55,5

3,53,5

1,51,5

-0,5-0,5

VO

LU

ME

(l)

VO

LU

ME

(l)

AA

TEMPO (s)TEMPO (s)

0,0 2,0 4,0 6,0 8,00,0 2,0 4,0 6,0 8,0

5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,0

(50ml/s) (50ml/s)

Page 27: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

TESTES REPRODUTÍVEISTESTES REPRODUTÍVEIS3 MANOBRAS ACEITÁVEIS3 MANOBRAS ACEITÁVEIS

VO

LU

ME

(l)

VO

LU

ME

(l)

AA

TEMPO (s)TEMPO (s)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,0

Curva CVF (%)

#1 5,34 (0%)#2 5,33 (0%)#3 5,30 (0%)

VEF1(%)

3,30 (0%)3,28 (12,1%)3,29 (16,7%)

VOLUME (L)VOLUME (L)

FL

UX

O (

l/s)

FL

UX

O (

l/s)

BB

0 1 2 3 4 5 60 1 2 3 4 5 6

12,012,0

10,010,0

8,08,0

6,06,0

4,04,0

2,02,0

0,00,0

Manobras aceitáveis: PFE dentro de 10% ou 500ml (o que for maior)Manobras aceitáveis: PFE dentro de 10% ou 500ml (o que for maior)do maior pico de fluxo obtido em manobras préviasdo maior pico de fluxo obtido em manobras prévias

Page 28: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

TESTES NÃO REPRODUTÍVEISTESTES NÃO REPRODUTÍVEIS3 MANOBRAS ACEITÁVEIS3 MANOBRAS ACEITÁVEIS

VO

LU

ME

(l)

VO

LU

ME

(l)

AA

TEMPO (s)TEMPO (s)

0,0 2,0 4,0 6,0 8,00,0 2,0 4,0 6,0 8,0

5,05,0

4,04,0

3,03,0

2,02,0

1,01,0

0,00,0

Curva CVF (%)

#1 3,70 (0%)#2 3,33 (10,0%)#3 3,07 (17,0%)

VEF1(%)

3,05 (0%)2,68 (12,1%)2,54 (16,7%)

VOLUME (L)VOLUME (L)F

LU

XO

(l/s

)F

LU

XO

(l/s

)

BB

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,00,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

10,010,0

8,08,0

6,06,0

4,04,0

2,02,0

0,00,0

Critério de reprodutibilidade: Dois maiores valores do VEF 1 e CVF Critério de reprodutibilidade: Dois maiores valores do VEF 1 e CVF Não devem diferir > 150mlNão devem diferir > 150ml

Page 29: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Manobra CVFManobra CVF

Curva aceitável?Curva aceitável?

3 curvas aceitáveis3 curvas aceitáveis

2 Curvas reprodutíveis?2 Curvas reprodutíveis?

Determinar os maiores valores de CVF e VEFDeterminar os maiores valores de CVF e VEF11

Selecionar a curva com a maior soma de CVF e VEFSelecionar a curva com a maior soma de CVF e VEF11

para determinar os para determinar os fluxos instantâneos e o fluxos instantâneos e o FEF25-75% FEF25-75%

NãoNão

NãoNão

NãoNão

MáximoMáximo

8 tentativas8 tentativas

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar. J Pneumol 28 (Supl 3), 2002J Pneumol 28 (Supl 3), 2002

Page 30: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Espirometria em pré-escolares (3-6anos)Espirometria em pré-escolares (3-6anos)Curvas consideradas inaceitáveis:Curvas consideradas inaceitáveis: PFE não identificado claramentePFE não identificado claramente Término abrupto Término abrupto Tempo expiratório <1sTempo expiratório <1s Variabilidade “grande” em relação a outras curvasVariabilidade “grande” em relação a outras curvas

Eigen H AJRCCM 2001; 163:619-623Marostica PJ AJRCCM 2002; 166:67-71

Recrutadas: 307 crianças normais( 3-6 anos)

Obtidas curvas aceitáveis e reprodutíveis em 82%

Page 31: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Seleção de valores de referência para criançasSeleção de valores de referência para crianças

118118 128128 138138 148148 158158 168168 178178

00

11

22

33

44

EstaturaEstatura

VE

F1

VE

F1

• Polgar, G; Weng, T. Polgar, G; Weng, T. Am. Rev. Respir. Dis. ,v.20, 625-695, 1979Am. Rev. Respir. Dis. ,v.20, 625-695, 1979

• Quanjer, Ph.H. Eur. Respir. J., v.2, p.121- 264, 1989.Quanjer, Ph.H. Eur. Respir. J., v.2, p.121- 264, 1989. Supplement 4Supplement 4

• PROGRAMA PNEUMOBIL. PROGRAMA PNEUMOBIL. Jornal de Pediatria, v.67, p.18-24 , 1991.Jornal de Pediatria, v.67, p.18-24 , 1991.

Page 32: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Registro linearRegistro linear

99

88

77

66

55

44

33

22

11

1,51,5 1,61,6 1,71,7 1,81,8

Previsto = 6,10Previsto = 6,10

Limite inferior = 4,95Limite inferior = 4,95

Limite inferior da normalidade : P 5Limite inferior da normalidade : P 5Em crianças: valor fixo percentualEm crianças: valor fixo percentual

Page 33: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

LIMITES INFERIORES PERCENTUAIS DE NORMALIDADE COM RELAÇÃO AOS LIMITES INFERIORES PERCENTUAIS DE NORMALIDADE COM RELAÇÃO AOS VALORES PREVISTOS PARA ALTURA E SEXO PARA CRIANÇAS E VALORES PREVISTOS PARA ALTURA E SEXO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.ADOLESCENTES.

PARÂMETROS LIMITES INFERIORES CRITÉRIOPARÂMETROS LIMITES INFERIORES CRITÉRIOPERCENTUAISPERCENTUAIS

PFE (FEF max)PFE (FEF max) 80%80% ATSATS

CVFCVF 80%80% ATSATS

VEF1VEF1 80%80% ATSATS

VEF1/CVFVEF1/CVF 80%80% Lebecque, P. e cols Lebecque, P. e cols

FEF25-75%FEF25-75% 7070% (*)% (*) Rodrigues, J.C. eRodrigues, J.C. eRozov, T.Rozov, T.

(*) baseado em 2 desvios-padrão da média dos valores previstos para (*) baseado em 2 desvios-padrão da média dos valores previstos para altura e sexo segundo valores de referência de Polgar e Promadhat. altura e sexo segundo valores de referência de Polgar e Promadhat.

Page 34: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIA - INTERPRETAÇÃOESPIROMETRIA - INTERPRETAÇÃODEFINIÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOSDEFINIÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS

OBSTRUTIVOSOBSTRUTIVOS Redução desproporcional Redução desproporcional

dos fluxos máximos com dos fluxos máximos com respeito ao volume máximo respeito ao volume máximo expiradoexpirado

VEF1 e/ou VEF1/CVF reduzidosVEF1 e/ou VEF1/CVF reduzidos

QUANDO:QUANDO: FEF 25-75% isoladamente FEF 25-75% isoladamente

anormal = DVO leve anormal = DVO leve

VEFVEF11=38%=38%

VEFVEF11/CV= 46%/CV= 46%

PFE=48%PFE=48%

CPT=101%CPT=101%

Page 35: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

ESPIROMETRIA - INTERPRETAÇÃOESPIROMETRIA - INTERPRETAÇÃODEFINIÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOSDEFINIÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS

RESTRITIVOS RESTRITIVOS Definitivo: REDUÇÃO DA CPT Definitivo: REDUÇÃO DA CPT DVR É INFERIDO PELA ESPIROMETRIA DVR É INFERIDO PELA ESPIROMETRIA

QUANDO:QUANDO:– CV E CVF REDUZIDOS associado aCV E CVF REDUZIDOS associado a– VEF1/CVF e FEF 25-75% normais ou VEF1/CVF e FEF 25-75% normais ou

elevadoselevados

Doenças intersticiais: Doenças intersticiais: bronquiectasias de bronquiectasias de tração (redução da resistência ao fluxo e tração (redução da resistência ao fluxo e aumento da retração elástica) com aumento da retração elástica) com elevação dos fluxos expiratórios e elevação dos fluxos expiratórios e VEF1/CVF e FEF25-75% acima do previstoVEF1/CVF e FEF25-75% acima do previsto

VEFVEF11=66%=66%

VEFVEF11/CV= 80%/CV= 80%

PFE=79%PFE=79%

CPT=62%CPT=62%

Page 36: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Distúrbios VentilatóriosDistúrbios Ventilatórios

Distúrbio ventilatório Distúrbio ventilatório combinado: coexistência combinado: coexistência de obstrução e restriçãode obstrução e restrição

Definido por VEFDefinido por VEF11/CV e /CV e

CPT reduzidosCPT reduzidos

VEFVEF11=64%=64%

VEFVEF11/CV= 64%/CV= 64%

PFE=82%PFE=82%

CPT=72%CPT=72%

Page 37: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Classificação da gravidade do distúrbio Classificação da gravidade do distúrbio baseada no VEFbaseada no VEF11

LeveLeve

ModeradoModerado

Moderadamente GraveModeradamente Grave

GraveGrave

Muito GraveMuito Grave

VEFVEF11%prev%prev

>70%>70%

60-69%60-69%

50-59%50-59%

35-49%35-49%

<35%<35%

ATS/ERS -Interpretative Strategies for lung function test. ERJ 2005; ATS/ERS -Interpretative Strategies for lung function test. ERJ 2005; 26: 948-96826: 948-968

Page 38: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

PLETISMOGRAFIAPLETISMOGRAFIAPRINCIPAIS INDICAÇÕES:PRINCIPAIS INDICAÇÕES:

Classificação dos distúrbios Classificação dos distúrbios ventilatórios:obstrutivo,restritivo,combinadoventilatórios:obstrutivo,restritivo,combinado

Doenças obstrutivas –distúrbio ventilatório Doenças obstrutivas –distúrbio ventilatório obstrutivo com capacidade vital reduzidaobstrutivo com capacidade vital reduzida

Medida da resistência e condutância da via aéreaMedida da resistência e condutância da via aérea

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar. J pneumol 28 (Supl 3), 2002J pneumol 28 (Supl 3), 2002

Page 39: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

CV reduzida: mecanismosCV reduzida: mecanismos

120

100

80

60

40

20

0

120

100

80

60

40

20

0

CV

CV

CV

CV

CV

VR

VR

VR

VR

VR

RestriçãoRestrição mistomistoHiperinsuflação

Hiperinsuflação

Aprisionamento de ar

Aprisionamento de arnormalnormal

CP

T

(%P

rev

isto

)C

PT

(%

Pre

vis

to)

Page 40: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

PLETISMOGRAFIAPLETISMOGRAFIA

Registro das modificações Registro das modificações

de volume baseado na Lei de volume baseado na Lei Boyle-Mariotte:Boyle-Mariotte:

“ “em condições isotérmicas o em condições isotérmicas o produto do volume pela pressão produto do volume pela pressão de um gás é constante” de um gás é constante”

P1.V1= P2.V2P1.V1= P2.V2

Page 41: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

PRINCÍPIOS DA PLETISMOGRAFIAPRINCÍPIOS DA PLETISMOGRAFIA

Variações de pressão na boca do paciente e na caixa Variações de pressão na boca do paciente e na caixa pletismográfica são apresentadas como linha de pletismográfica são apresentadas como linha de inclinação/deflecção (eixos y e x) em um mostrador inclinação/deflecção (eixos y e x) em um mostrador osciloscópico osciloscópico

Pressão de boca

Pressão de caixa

Page 42: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

REALIZAÇÃO DO TESTEREALIZAÇÃO DO TESTE

Manobra de arquejamento (panting): Manobra de arquejamento (panting): respirações ofegantes com as respirações ofegantes com as bochechas seguras pelas mãos bochechas seguras pelas mãos ((volumes= 50 a 100 ml com FR =90 a 150 irpm) volumes= 50 a 100 ml com FR =90 a 150 irpm)

Manobras:Manobras:

Obturador aberto Obturador aberto

Obturador fechadoObturador fechado TESTE COMBINADO medida da resistência medida do VGT

Page 43: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Manobra com o obturador abertoManobra com o obturador abertoRespiração tranqüila com obturador aberto registra Respiração tranqüila com obturador aberto registra o fluxo e a variação de pressão na caixa o fluxo e a variação de pressão na caixa (proporcional à variação de pressão alveolar)(proporcional à variação de pressão alveolar)

Page 44: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA E CONDUTÂNCIA DAS VIAS AÉREASCÁLCULO DA RESISTÊNCIA E CONDUTÂNCIA DAS VIAS AÉREAS

Raw = Pbc P plet

fluxo P plet

Pbc=pressão da boca

Raw = Pbc (cmH2O/ litro /seg )

fluxo

Condutância(Gva) = recíproca da resistência

Page 45: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA OBSTRUÇÃO AO FLUXO CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA OBSTRUÇÃO AO FLUXO

AÉREO PELA MEDIDA DA RESISTÊNCIAAÉREO PELA MEDIDA DA RESISTÊNCIA

Rva Rva (cm H(cm H220/L/s)0/L/s) GRAVIDADEGRAVIDADE

2,5-4,42,5-4,4 LEVELEVE

4,5-8,04,5-8,0 MODERADAMODERADA

>8,0>8,0 ACENTUADAACENTUADA

Pereira CAC, Moreira MAF. J Pneumol. Pereira CAC, Moreira MAF. J Pneumol. 2002; 28(Suppl 3): S139-50.2002; 28(Suppl 3): S139-50.

Page 46: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

CÁLCULO DOS VOLUMES PULMONARESCÁLCULO DOS VOLUMES PULMONARES

manobra de arquejamento com manobra de arquejamento com obturador fechado: obturador fechado: VGT=volume de gás no pulmão quando o VGT=volume de gás no pulmão quando o obturador está fechadoobturador está fechado

VGT=CRF VGT=CRF

TESTE COMBINADO medida da resistência medida do VGT

Manobra da Capacidade Vital Lenta

Page 47: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

CALCULO DOS VOLUMES PULMONARESCALCULO DOS VOLUMES PULMONARES.CPT=CRF+CI VR=CRF-VRE

VOLUME DE RESERVA

INSPIRATÓRIO(VRI)

VOLUMECORRENTE(VC)

VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO (VRE)

VOLUMERESIDUAL(VR)

CAPACIDADERESIDUALFUNCIONAL (CRF)

CAPACIDADEVITAL (CV)

CAPACIDADEINSPIRATÓRIA

(CI)CAPACIDADEPULMONAR TOTAL (CPT)

MODIFICADO DE MUELLER, G.A. E EIGEN, H. (Pediatr. Clin. North Am., 39: 1243-58, 1992)

VOLUME

TEMPO

Page 48: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Espirometria basal Espirometria pós BD

15 minSalbutamol ou

fenoterol 400mcg

TESTE ESPIROMÉTRICO COM BRONCODILATADOR

Diretrizes para testes de função pulmonar. Diretrizes para testes de função pulmonar.

J Pneumol 28 (Supl 3), 2002J Pneumol 28 (Supl 3), 2002

Page 49: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Curvas espirométricas (VEF1) Curvas espirométricas (VEF1)

11Tempo (seg)Tempo (seg)22 33 44 55

VEF1VEF1

VolumeVolume

NormalNormal

Asmático (Após Broncodilatador)Asmático (Após Broncodilatador)

Asmático (Antes Broncodilatador)Asmático (Antes Broncodilatador)

Incremento de resposta a BDIncremento de resposta a BDVariação do VEF1Variação do VEF1

Page 50: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

MODOS DE EXPRESSAR A RESPOSTA A MODOS DE EXPRESSAR A RESPOSTA A BRONCODILATADORBRONCODILATADOR

1-1- PERCENTAGEM DE INCREMENTO EM RELAÇÃO AO VALOR PERCENTAGEM DE INCREMENTO EM RELAÇÃO AO VALOR

ESPIROMÉTRICO INICIALESPIROMÉTRICO INICIAL

2- 2- DIFERENÇA ABSOLUTA ENTRE O VEF1 pós Bd E VEF1 - pré BdDIFERENÇA ABSOLUTA ENTRE O VEF1 pós Bd E VEF1 - pré Bd

3- 3- VARIAÇÃO PERCENTUAL DO VEF1 EM RELAÇÃO AO VALOR VARIAÇÃO PERCENTUAL DO VEF1 EM RELAÇÃO AO VALOR

PREVISTOPREVISTO

VEF1 pós Bd - VEF1 pré Bd VEF1 pós Bd - VEF1 pré Bd

x 100x 100

VEF1 previstoVEF1 previsto

Dompeling ERJ 1992; 5: 975Enright AJRCCM 1994; 149: S9

Page 51: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Critérios para avaliar a resposta ao BD aumento do VEF1 % em relação ao inicial e em volume absoluto

SOURK, 1983 15% e 180ml

ACCP 15-25%

ITS 12%

ATS 12% e 200ml

Page 52: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

• VEF1 > 265ml

VEF1 > 14,2% em relação ao basal

VEF1 > 10,3% em relação ao previsto

SGaw > 55% em relação ao basal

Critérios de resposta a bd em crianças asmáticas

N: 84 CRIANÇASN: 84 CRIANÇASMEDIANA DE IDADE: 12 ANOSMEDIANA DE IDADE: 12 ANOS

Bussamra, MHFB- Evaluation of the magnitude of the bronchodilator Bussamra, MHFB- Evaluation of the magnitude of the bronchodilator response in children and adolescents with asthma. CHEST 2005 response in children and adolescents with asthma. CHEST 2005

127:530-535127:530-535

Page 53: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Broncoprovocação com exercícioBroncoprovocação com exercícioMétodos:Métodos:Teste de broncoprovocação com Teste de broncoprovocação com exercício em bicicleta ergométrica :exercício em bicicleta ergométrica :

Exercício em bicicleta ergométrica ,durante 6 Exercício em bicicleta ergométrica ,durante 6 minutos, com carga ajustada até FC entre 80 a minutos, com carga ajustada até FC entre 80 a 90% da FC máxima (220-idade): equação: carga 90% da FC máxima (220-idade): equação: carga de trabalho = (53,76 x VEF1 medido) - 11,07.de trabalho = (53,76 x VEF1 medido) - 11,07.

Monitorização: FC , oximetria de pulso e PA.Monitorização: FC , oximetria de pulso e PA. Espirometria pré teste e aos 3, 6, 10, 15, 20 e 30 Espirometria pré teste e aos 3, 6, 10, 15, 20 e 30

minutos pós-exercício. Queda de VEF1 pós-minutos pós-exercício. Queda de VEF1 pós-exercício, expressa como uma porcentagem do exercício, expressa como uma porcentagem do VEF1 basal. VEF1 basal.

Resposta positiva :queda no VEF1 Resposta positiva :queda no VEF1 ≥≥ 10% em 10% em relação ao valor basalrelação ao valor basal

salbutamol inalatório nos pacientes que tiveram salbutamol inalatório nos pacientes que tiveram VEF1 inferior a 90% do basal. VEF1 inferior a 90% do basal.

Souza AC, Pereira CA. Souza AC, Pereira CA. J Pediatr (Rio J ) 2005 ;81:65-72.J Pediatr (Rio J ) 2005 ;81:65-72.

Page 54: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Resultado gráfico de um teste de broncoprovocação por Resultado gráfico de um teste de broncoprovocação por exercícioexercícioPaciente:R. S. S.Paciente:R. S. S.

Page 55: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Obstrução alta extratorácicaObstrução alta extratorácicaEx laringiteEx laringite

ExpiraçãoInspiração

1 2 3 4 5

Flu

xo (

L/m

in)

Flu

xo (

L/m

in)

Volume (L)

Expiração

Inspiração

+500+500400400300300200200100100

100 100 200200300300400400

+500+500

Page 56: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Obstrução intratoracica fixaObstrução intratoracica fixaEx estenose traquealEx estenose traqueal

ExpiraçãoInspiração

1 2 3 4 5

Flu

xo (

L/m

in)

Flu

xo (

L/m

in)

Volume (L)

Expiração

Inspiração

+500+500400400300300200200100100

100 100 200200300300400400

+500+500

Page 57: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Obstrução intratorácica variávelObstrução intratorácica variávelEx traqueomalaciaEx traqueomalacia

ExpiraçãoInspiração

1 2 3 4 5

Flu

xo (

L/m

in)

Flu

xo (

L/m

in)

Volume (L)

Expiração

Inspiração

+500+500400400300300200200100100

100 100 200200300300400400

+500+500

Page 58: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

Estenose brônquicaEstenose brônquica(esvaziamento em duas fases)(esvaziamento em duas fases)

Flu

xoF

luxo Volume

(L)

Expiração

Inspiração

1 2 3 4 5

Page 59: Provas de função pulmonar em crianças Dr. Joaquim Carlos Rodrigues Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - Faculdade de Medicina da USP

TraqueobroncomegaliaTraqueobroncomegalia

44

22 66 00

88

- 4- 4

-- B B

Flu

xoF

luxo

Volume (L)