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Reeducação Perineal Prof a : Aline Teixeira Alves

Reeducação Perineal

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Reeducação Perineal

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Reeducação Perineal

Profa: Aline Teixeira Alves

Modalidades de Tratamento

■ Cinesioterapia;

■ Biofeedback;

■ Eletroestimulação;

■ Cones Vaginais.

Cinesioterapia

■ O assoalho pélvico é uma musculatura estriada passiva de fortalecimento.

■ Os exercícios que devem ser incentivados sempre como trabalho preventivo ou como tratamento.

70% fibras tônicas (tipo I)

30% fibras fásicas (tipo II)

Cinesioterapia

■ Visa o fortalecimento ativo do AP, favorecendo a força de contração, tônus e resistência, levando a hipertrofia das fibras musculares (tipo I = contração tônica e tipo II = contração fásica).

■ Reforça a uretra pelo fortalecimento do esfíncter externo (músculo estriado) e melhora as transmissões de pressão.

■ O esfíncter uretral se contrai ao mesmo tempo que ocorre a contração voluntária do AP.

Cinesioterapia - Objetivos

■ Conscientização da musculatura perineal.

■ Reeducação e fortalecimento dos músculos do AP (fibras rápidas e lentas).

■ Favorecer a pressão máxima de oclusão uretral.

■ Manter suporte vesical.

Cinesioterapia - Objetivos

■ Restabelecer o equilíbrio pélvico.

■ Redução dos episódios de perda urinária.

■ Conscientização corporal (principalmente pelve).

■ Melhora da qualidade de vida.

Cinesioterapia

Cinesioterapia

Cinesioterapia

Cinesioterapia

Cinesioterapia

Cinesioterapia

Indicações

■ IUE;

■ Bexiga hiperativa (hiperatividade do detrusor)

■ Contração fraca / moderada perineal;

■ Queixa de prolapsos leves;

■ Queixa de disfunção sexual.

Contraindicações

■ Ausência de força muscular (denervação perineal muito grande);

■ Desconhecimento da musculatura;

■ Alteração muscular que impeça a realização de exercícios (paciente idosa, osteoporose, lombociatalgia, etc).

Cinesioterapia – Exercícios de Kegel

■ Como reconhecer a muscu la tu ra ! propriocepção.

■ Quantos fazer ! Exemplo: tabela de Kegel (Duke University).

■ Em que posições se exercitar ! diversas posições.

Exemplo: Tabela de Kegel

■ SEMANA 1: 5 contrações rápidas / 10 sustentando 3 segs / 5 rápidas.

■ SEMANA 2: 10 rápidas / 15 sustentando 5 segs / 10 rápidas.

■ SEMANA 3: 15 rápidas / 15 sustentando 10 segs / 15 rápidas.

■ SEMANA 4: 20 rápidas / 20 sustentando 10 segs / 20 rápidas.

Exemplo: Tabela de Kegel

■ SEMANA 5: 30 contrações rápidas / 30 sustentando 10 segs / 30 rápidas.

■ SEMANA 6: 40 rápidas / 40 sustentando 10 segs / 40 rápidas.

■ SEMANA 7: 50 rápidas / 50 sustentando 10 segs / 50 rápidas.

■ SEMANA 8: 50 rápidas / 50 sustentando 10 segs 50 rápidas.

Biofeedback

■ P r o c e d i m e n t o t e r a p ê u t i c o n o q u a l informações sobre processos fisiológicos são mostrados em forma de sinais visuais e/ou auditivos para que o indivíduo possa compreendê-los, permitindo a autorregulação desses eventos por meio da intervenção consciente e posterior controle voluntário.

Basmajan J. 1970

Biofeedback

Ser Humano Retroalimentação Resposta imediata à ação

É um feedback humano que foi instituído como recurso terapêutico na reeducação funcional

Biofeedback - Objetivo

■ Modificar uma resposta fisiológica inadequada ou propiciar a aquisição de uma nova resposta fisiológica.

■ C o n s c i e n t i z a ç ã o / A p r e n d i z a d o / Propriocepção (seletividade muscular).

■ Garante aquisição rápida, precisa e segura da participação do paciente em sua reeducação.

Biofeedback – Mecanismo de Ação

Detectar (contração muscular)

Amplificar

Traduzir em sinais sonoros e visuais

Conscientização

Controle voluntário

Integração no cotidiano

Groose & Sengler, 2002

Biofeedback de Pressão

Biofeedback de Pressão

Biofeedback

Biofeedback Eletromiográfico

Biofeedback em Uroginecologia

■ Arnold Kegel, 1948.

■ É um recurso associado à cinesioterapia.

■ Cerca de 30% das mulheres não compreendem a contração do AP.

■ Importante para aprendizagem e estímulo.

■ Ensina, potencializa e acelera o fortalecimento do AP.

Biofeedback em Uroginecologia

■ “... a aprendizagem da contração seletiva do AP resulta em melhora funcional destes músculos.”

Knigth & Laycock, 1994

Biofeedback Eletromiográfico (EMG – Feedback)

Biofeedback

➢Vantagens: ■ Aquisição rápida da

função muscular. ■ Motiva e acelera o tto. ■ Seletividade da

contração. ■ Treino funcional em

diferentes posições. ■ Avaliação do AP e

monitorização da evolução.

➢Desvantagens: ■ Custo dos

equipamentos.

■ Utilização de sensores intravaginal ou intra-anal (esterilização).

■ Supervisão constante do fisioterapeuta.

Biofeedback - Indicações

■ IUE leve / moderada.

■ IUE e no mínimo grau I de força muscular.

■ IUE e IU mista.

■ Hiperatividade idiopática do detrusor.

Eletroestimulação - Objetivos

■ Maior produção de força e resistência dos músculos do AP.

■ Inibição do reflexo do músculo detrusor.

Efeitos da EE

■ ↑ da pressão intrauretral – aferências n. pudendo interno.

■ ↑ do fluxo sg na musculatura da uretra e AP.

■ Restabelece conexões neuromusculares = melhora função da fibra muscular ! hipertrofia.

■ Inibição do detrusor.

Eletroestimulação

Sonda Vaginal Sonda Anal

Eletroestimulação Via Vaginal

Eletroestimulação de Superfície em Centro Tendíneo do Períneo

Eletroestimulação em Tibial Posterior

Mecanismo de Ação - EE

Estimulação de fibras aferentes / n. pudendo interno

Fibras eferentes / n. hipogástrico (S)

■ β adrenérgicos / musculatura lisa vesical

Inibição do detrusor

Freqüência de Estímulo (nº de pulsos/ seg)

■ Fator crucial no sucesso do tratamento.

■ IUE – freqüências altas ! 35 a 80 Hz

■ Fibras lentas: ↓ 30Hz sem tempo de repouso.

■ Fibras rápidas: 50-80Hz com tempo de repouso (1:2 / 1:1)

■ Inibição do detrusor ! 5 a 20 Hz (+ utilizada 10Hz)

Tipo e Intensidade da Corrente

■ Alternada ou bifásica - ↓ risco de dano tecidual.

■ Máxima tolerada – diferença de sensibilidade / impedância dos tecidos.

■ Varia de 0 a 100 mA.

Indicações - EE

■ Fraqueza muscular.

■ Conscientização da contração do AP.

■ Inibição do detrusor.

Contraindicações EE

■ Gravidez; ■ Lesões ou infecções urinárias ou vaginais; ■ ↓ da função cognitiva; ■ Câncer de colo uterino / reto / genitourinário; ■ Período menstrual; ■ DIU; ■ Marcapasso cardíaco; ■ Implantes metálicos em quadril ou MMII.

Forma de Aplicação - EE

■ Paciente em posição ginecológica.

■ Introdução da sonda com gel.

■ Bom acoplamento no contorno vaginal.

■ Sensação: vibração / pulsação – nunca ardência.

Protocolo de Tratamento

■ Tempo de aplicação – 10 a 30 minutos;

■ Freqüência do tratamento – 2 ou 3 X / sem;

■ Duração do tratamento – mínimo de 6 semanas.

Cones Vaginais

■ Em 1985 Plevinik introduziu o conceito de c o n e s v a g i n a i s c o m o p r o p o s t a d e fortalecimento e avaliação da musculatura do AP. São 5 a 7 cones, com a mesma forma e tamanho, porém, com pesos que variam de 20 a 100 g.

Cones Vaginais - Objetivo

■ Agem forçando para baixo os músculos do AP e isso gera uma contração reflexa na tentativa de retenção do cone, aumentando a propriocepção muscular desejada nos momentos de provável perda urinária.

Cones Vaginais

Cones Vaginais

Cones Vaginais – Contra-indicações

■ Infecções vaginais;

■ Período menstrual;

■ Material individual.

Cones Vaginais – Efeitos Colaterais

■ Dor abdominal;

■ Vaginite;

■ Sangramento;

■ Incômodo.