Upload
ceti9756
View
516
Download
50
Embed Size (px)
Citation preview
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 1/220
MANUAL
DE
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
Por Reinhold Seeberg
Traducido por
José Miguez Bonino
C O M P L E T O E N D O S T O M O S
T O M O I
H I S T O R I A D E D O C T R I N A S E N L A
I G L E S I A A N T I G U A
C A SA B A U T I S T A D E P U B L I C A C I O N E S
E l P a s o , T e x a s , E E . U U . d e N . A .
J u n t a B a u t i s t a d e P u b l i c a c i o n e s E d i t o r i a l " E l L u c e r o "
B u e n o s A i r e s , A r g e n t i n a S a n t i a g o , C h i l e
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 2/220
Edición cotejada con las versiones
alemana e inglesa
1 9 6 3
M 4 64
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 3/220
N O T A B I B L I O G R A F I C A
El titulo de este libro describe su naturaleza: es un ma-
nual de historia de las doctrinas. Traza el desarrollo de
las doctrinas del cristianismo durante los primeros diecio-
cho siglos. Por causa de su extensión se publica esta obra*
en dos tomos. El primer tomo trata del desarrollo de la
doctrina
en
la iglesia antigua, o sea hasta el siglo sexto. El
tomo segundo abarca los siglos VII hasta XVIII.
Esta obra no representa la posición doctrinal de la casa
editorial que la publica. En verdad, debido a su naturaleza,
no podría representar la posición doctrinal de ninguna casa
editorial ni de ninguna denominación en particular. Porque
esta obra
tra ta de una historia
de doctrinas, el autor, siendo
luterano, no pudo dedicar mucho espacio
a sus
propias
creencias, sino que tuvo que
asentar como
historia muchas
cosas contrarías a lo que su iglesia cree. El valor de la obra
consiste precisamente en
esto: registra de manera bien
or-
ganizada y expuesta el desarrollo de lo que los pensadores
y cuerpos llamados cristianos han creído y sostenido, ya
sean correctas
o
no
sus
conclusiones.
Este Manual de Historia de las Doctrinas debe ser de
gran valor para los pastores, seminaristas, y otras personas
que desean un amplio conocimiento de esta materia. Si, al
estudiar este libro, alguien se ve constreñido a cambiar su
posición doctrinal, debe recordar que sólo hay un libro de
texto digno de moldear las creencias del hombre, y éste
libro es la Biblia.
P .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 4/220
P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R
La l i teratura evangél ica de habla castel lana se enriquece conside-
rablemente con la publicación de la Historia de las Doctrinas del
profe sor Reinhold Seeb erg . ¡Er a hora de que el evan gél ico de habL»
castel lana tuviera una obra donde pudiera ver refle jado fielmente el
pensam iento de la iglesia crist iana a través de su historia Er a e ste
uno de los renglones más pobres de nuestra l i teratura.
N o es , s in em bargo , un renglón insign ifican te. Los evan gél icos
no podemos, es c ierto, conceder a la historia de los dogmas el valor
normat ivo y absoluto que e l Cato l i c i smo Ro ma no les a t r ibuye . To do
tiene que ser sometido al juicio de la revelación de Dios en Jesucristo
que sólo las Escr i tura s atest iguan. Pe ro eso no s ignifica que el cre -
yente de hoy viva sólo con su Bibl ia, ais lado de todos los demás cre-
yentes de su época y de todos los que confesaron a Jesucristo en
épo cas anteriores . La vida del creye nte se plasma en la comunión de
la iglesia y ello alcan za tamb ién a su pen sam iento. H ac er otra cosa
sería cometer el nefasto error de trasladar al individuo la infal ibi l idad
que el Catol icismo R om ano ha invest ido en la iglesia. Ningú n ser
humano es infal ible: nos aproximamos a la verdad que es en Jesucristo
cuando leemos las Escr i turas junto con nues t ros hermanos , cuando
hablamos y escuchamos , cuando dia logamos con e l los , cuando acep-
tamos y corregimos y rechazamos, sabiendo que el los y nosotros es-
tamos expuestos a engañarnos, pero sabiendo también que a el los y
a nosotros nos ha prometido el Señor el Espíri tu que conduce a toda
verdad. ¿Por qué exc lui r de ese d iá logo a Agust ín y a Lutero , a
Orígenes y a Tomás de Aquino, a Ter tul iano y a Calvino ; s í , aun a
Ec k , a l Conc i l io de Tr en to o a l Va t i can o? A veces e l d iá logo se
t rans formará en polémica y nos veremos obl igados a rechazar porque
lo que se nos presenta es "ot r o eva ngel io " . Per o en todo caso , en e l
proc eso de aprend er, dist inguir y rech aza r serem os enriquecidos. Es a
es la labor viviente de la Historia de la Doctrina.
La obra de l Profesor Seeberg es par t i cularmente apropiada para
ese f in . Vás tago de un vigoroso t ronco germano del Bál t i co , Re inhold
bebió desde su infancia una sól ida piedad luterana dulci f icada de
piet ismo. Su educación teológica transcurrió en un ambiente de serio
estudio a la vez que de mo deración y equil ibrio teológico. (D or pa t y
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 5/220
viii
P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R
E r l a n g e n ) . E l r e s u l t a d o f u e u n a p e r s o n a l i d a d v i g o r o s a , e r u d i ta y
e v a n g é l i c a , a b i e r t a a t o d o p e n s a m i e n t o y s ó l i d a m e n t e f u n d a d a e n l a
r e v e l a c i ó n e n J e s u c r i s t o . S u s i n t e r e s e s a b a r c a r o n t o d a l a g a m a d e
l o s e s t u d i o s t e o l ó g i c o s . E n s e ñ ó t e o l o g í a s i s t e m á t i c a e n D o r p a t ( 1 8 8 4 -
1 8 8 8 ) , H i s t o r i a d e l a I g le s i a , N u e v o T e s t a m e n t o y T e o l o g í a S i s t e -
m á t i c a e n E r l a n g e n ( 1 8 8 9 - 1 8 9 7 ) y la ú l t im a m a t e r i a e n B e r l í n ( 1 8 9 5 -
1 9 3 5 ) . I n t e r e s e s t a n d i v e r s o s c o m o l a h i s t o r ia d e l a i g l e si a s i ri a ( p a -
ra es t ud i ar l a cual aprend i ó e l i d i oma) , l os probl emas soc i a l es , e l
mi s t i c i smo y l a t eo l og ía d e E scot o hal l aron cabi d a en una v i d a ac t i va
f l a r g a , q u e c o n c l u y ó e n s u r e t i r o d e v e r a n o j u n t o a s u a m a d o B á l t i c o
en 1935 , a l os se t ent a y se i s años . E n l a so l ed ad d e recog i mi ent o en
l a q u e l e p l u g o p a s a r m u c h a s d e s u s ú l t i m a s h o r a s d e e n f e r m e d a d ,
s e l e o y ó c a n t a r r e p e t i d a m e n t e :
A l a b a a l S e ñ o r , o h a l m a m í a .
q u i e r o a l a b a r l e h a s t a e n l a m u e r t e ;
mi ent ras aun cuent o mi s horas sobre l a t i e rra
q u i e r o c a n t a r l a s a l a b a n z a s d e m i D i o s .
N o e s p o s i b l e e n t r a r a q u í e n u n a e x p o s i c i ó n d e l a t e o l o g í a d e
S e e b e r g . A p r e n d i ó
d e
R i t sch l l a pas i ón por e l Re i no y e l es t ud i o
c u i d a d o s o
d e
l a h i s t or i a y
d e
S c h l e i e r m a c h e r q u e l a f e v i v i e n t e e s t á
t r a s l a s f ó r m u l a s d o g m á t i c a s . P e r o , s o b r e t o d o , n o q u i s o o lv i d a r n u n -
c a
q u e e s l a R e v e l a c i ó n e n C r i s t o e l f u n d a m e n t o y l a n o r m a d e l a f e
c r i s t i a n a . P o r e s o g u s t a b a l l a m a r a s u t e o l o g í a " m o d e r n o - p o s i t i v a " ;
e s d e c i r , a b i e r t a a t o d a p r e o c u p a c i ó n , i n t e r é s o n e c e s i d a d d e l d í a p r e -
s e n t e , p e r o a r r a i g a d a e n l a v e r d a d e t e r n a q u e e s e n J e s u c r i s t o . S u
f ó r m u l a e r a : " U n a f o r m a n u e v a d e e n s e ñ a r l a a n t i g u a v e r d a d " . N o
f ue l i t e ra l i s t a , n i se a f erró a una concepc i ón l eg al i s t a d e l a d oct r i na ,
p e r o j a m á s d e j ó d e " a s i r s e f i r m e m e n t e a l c o r a z ó n d e l a r e v e l a c i ó n
e n J e s u c r i s t o " .
L a Historia de las Doctrinas q u e h o y p r e s e n t a m o s e s t á l i g a d a a
t o d a l a v i d a d e S e e b e r g . L a c o m e n z ó a e s c r i b i r c u a n d o e n s e ñ a b a e n
E r l a n g e n . E l , p r i m e r t o m o a p a r e c i ó e n J J595^ y e l s e g u n d o e n 1 8 9 8 .
S i g u i e r o n c u a t r o e d i c i o n e s e n q u e l a o b r a f u e c r e c i e n d o h a s t a l l e g a r
e n 1 9 2 0 a c u a t r o e x t e n s o s v o l ú m e n e s p u b l i c a d o s e n c i n c o t o m o s . L a
t r a d u c c i ó n i n g l e s a s e h a h e c h o s o b r e l a p r i m e r a e d i c i ó n , a u m e n t a d a
, a b a s e d e n o t a s s o b r e la s e g u n d a ( C f . P r e f a c i o d e l a u t o r a l a V e r -
s i ó n I n g l e s a ) .
Una h i s t or i a d e l as d oct r i nas q ue se compl e t ó en B er l ín a pr i n -
c i p i os d e l s i g l o rec l ama d e i nmed i at o una comparac i ón con l a obra
m o n u m e n t a l d e H a r n a c k . H a r n a c k y S e e b e r g f u e r o n c o l e g a s e n B e r -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 6/220
v iii P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R
l í n . R e p r e s e n t a b a n c l a r a m e n t e d o s t e n d e n c i a s y s i s e r e s p e t a r o n c o m o
h o m b r e s y c o m o c r i s t i a n o s , n u n c a s e e s c o n d i e r o n l a s p r o f u n d a s d i s -
c r e p a n c i a s . E l e s t i l o d e H a r n a c k e s c l a r o , b r i l l a n t e y m a g i s t r a l .
S e e b e r g a p a r e c e , p o r e l c o n t r a r i o , u n t a n t o p e s a d o y c o m p l e j o . E l
p á r r a f o s e a l a r g a c o n f r a s e s e x p l i c a t i v a s , d a t o s , r e s t r i c c i o n e s , e n u n
a f á n d e n o d e s m e m b r a r n i d e s f i g u r a r l a r e a l i d a d r e p r e s e n t a d a . H a r -
n a c k e n t r e t e j e s u p r o d i g i o s a e r u d i c i ó n c o n s u s a g u d o s c o m e n t a r i o s ,
h i p ó t e s i s y b r i l la n t e s in t e r p r e t a c i o n e s . E l l e c t o r e s c a u t i v a d o p o r e l
e s p e c t á c u l o d e l d e s a r r o l l o d e l a d o c t r i n a c o m o u n e n o r m e d r a m a
d o n d e E v a n g e l i o , j u d a i s m o y h e l e n i s m o c o m b a t e n , s e a m a l g a m a n y
s e s e p a r a n . L a s p á g i n a s d e S e e b e r g s o n m á s p r o s a i c a s . A t i b o r r a d a s
d e c i t a s d e l o s d o c u m e n t o s o r i g i n a l e s , a p e n a s c o n e c t a d a s p o r b r e v e s
c o m e n t a r i o s , p a r e c e n o f r e c e r m u c h o m e n o s q u e H a r n a c k . P e r o p r e -
c i s a m e n t e e s o h a c e q u e e l l i b r o p u e d a o f r e c e r s e a s e s e n t a a ñ o s d e s e r
e s c r i t o c o m o u n i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o y n o c o m o u n m e r o f i o c u -
m e n t o d e l p a s a d o . L a r i q u e z a d e m a t e r i a l e s o r i g i n a l e s — a l o s q u e
n u e s t r o p u b l i c o n o t i ene^ ac ce so en c a s t e l l a n o - ^ y l a m e s u r a d e l a s
i n t e r p r e t a c i o n e s h a c e n d e e s t a o b r a " u n a g u i a f i e l y f i d e d i g n a .
P o r s u p u e s t o , l o s e s t u d i o s o s n o h a n d o r m i d o d e s d e 1 8 9 0 . N u e v o s
d o c u m e n t o s ( E l B a z a r d e H e r a c l i d e s d e N e s t o r io ; d o c u m e n t o s g n ó s -
t i c o s , e t c . ) y n u e v a a q u i l a t a c i ó n d e l o s e x i s t e n t e s ( p o r e j . , l o s t r a b a -
j o s a n g l i c a n o s s o b r e l a s c o n t r o v e r s i a s t r i n i t a r i a s ) h a n m o d i f i c a d o
n u e s t r o c o n c e p t o d e l o s m o v i m i e n t o s t e o l ó g i c o s d e l o s p r i m e r o s s i g l o s .
P e r o , e n t a n t o q u e e s o s e s t u d i o s h a n d e m o s t r a d o l o e x a g e r a d o y a u n
e r r ó n e o d e l a f a m o s a h i p ó t e s i s d e H a r n a c k q u e n o v e í a e n t o d o
e s t e p r o c e s o s i n o " u n a a g u d a h e l e n i z a c i ó n d e l C r i s t i a n i s m o " , e l l e c -
t o r d e S e e b e r g t e n d r á b a s t a n t e q u e a p r e n d e r , p e r o p o c o q u e " d e s -
a p r e n d e r " . L o m i s m o o c u r r e c o n l a t e s i s H a r n a c k i a n a d e l " m o n o f i -
s i t i s m o o r i e n t a l " q u e S e e b e r g r e c h a z a e n s u e s t u d i o , a l a v e z q u e
r e c o n o c e e l e l e m e n t o d e v e r d a d q u e H a r n a c k c o n t o r s i o n ó y e x a g e r ó .
E n t o t a l : e l e s t u d i a n t e q u e r e c i é n p e n e t r a e n e s t e t e r r e n o p u e d e l e e r
a S e e b e r g e n l a c o n f i a n z a * d e n o s e r e x t r a v i a d o . E l e s t u d i o s o a v e -
z a d o h a l l a r á p u n t o d e p a r t i d a y a b u n d a n t e s s u g e s t i o n e s p a r a u n a
i n v e s t i g a c i ó n m á s a c a b a d a .
I n d u d a b l e m e n t e , S e e b e r g d e b e s e r c o m p l e m e n t a d o e n c i e r t o s
p u n t o s . L a s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e L u t e r o , l l e v a d a s a c a b o p o r e s t u -
d i o s o s a l e m a n e s y m u y e s p e c i a l m e n t e l a i n v e s t i g a c i ó n e s c a n d i n a v a
s o b r e L u t e r o , h a n d e j a d o a t r á s a S e e b e r g . U n o s o s p e c h a , a d e m á s , ^
q u e l a s f i g u r a s d e S c h l e i e r m a c h e r y R i t s c h l a s o m a n d e m a s i a d o a
m e n u d o e n l o s r e t r a t o s d e L u t e r o . L a p r e s e n t a c i ó n d e C a l v i n o e s d e -
c i d i d a m e n t e i n a d e c u a d a y s e r i a d e d e s e a r q u e p r o n t o t u v i é r a m o s u n a
o b r a s ó l id a s o b r e u n t e m a t a n v a p u l e a d o y d e s c o n o c i d o a la v e z . E n
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 7/220
X
P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R
c a m b i o , e e s t u d i a n te d e S e e b e r g s j; ^ ¿ r e c o m p e n s a d o p o r u n a e.\ -
pos i c i ón jus t a , ex t ensa y c r í t i ca a l a vez d e l a t eo l og ía med i eval y d e l
"Ca t o l i c i sm o. E l aut o r ha es t u d i ad o a l os esco l ás t i cos en las f uen t es
o r i g i n a l e s y n o s p e r m i t e p e n e t r a r e n e l m u n d o t e o l ó g i c o d e T o m á s
d e A q u i n o , d e D u n s E s c o t o y d e O c k h a m . E s d i f í c i l e x a g e r a r l a
i m p o r t a n c i a d e e s t e a s p e c t o p a r a e l e s t u d i o s o e v a n g é l i c o q u e s e
m u e v e e n m e d i o d e l C a t o l i c i s m o R o m a n o q u e h a s i d o p l a s m a d o e n
esa época . L a h i s t or i a d e l a prog res i va e l i mi nac i ón d e l ag us t i n i a -
n i s m o e n e l C a t o l i c i s m o p o s t - t r i d e n t i n o , q u e S e e b e r g n a r r a e n s u s
ú l t i m o s c a p í t u l o s , p r o v e e u n a l l a v e p a r a c o m p r e n d e r e l d e s a r r o l l o
d e l a t eo l og ía cat ó l i co romana, a l a vez q ue nos d a una exce l ent e
p e r s p e c t i v a p a r a c o n t e m p l a r l o s a c t u a l e s e s f u e r z o s d e u n g r u p o d e
t e ó l o g o s d e e s a c o n f e s i ó n p o r r e v i v i r e l a g u s t i n i a n i s m o e n e l s e n o
d e su i g l es i a .
f i n a l m e n t e , e l l e c t o r n o e s c o n f r o n t a d o c o n u n a m e r a s u m a d e
m a t e r i a l e s . S e e b e r g h a c o n c e b i d o s u t a r e a c o m o u n a c o n f r o n t a c i ó n
d e l a h i s t o r i a c o n e l E v a n g e l i o . Q u i e n e s t e n e m o s l a c o n v i c c i ó n d e
q u e l a H i s t o r i a d e l a s D o c t r i n a s n o e s u n a m e r a r e c o n s t r u c c i ó n a c a -
d émi ca s i no una part e d e l a v i d a d ent ro d e l a comuni ón d e l a i g l c - ^
s i a , n o p o d e m o s m e n o s q u e c o n c o r d a r c o n e s t e a s p e c t o d e l a o b r a d e
S e e b e r g , a u n q u e n o s i e m p r e c o n c o r d e m o s c o n s u s j u i c i o s .
L a t r a d u c c i ó n h a s i d o h e c h a s o b r e J a ^ v e r s i ó n i n g l e s a p u b l i c a d a
o r i g i n a l m e n t e e n 1 9 0 5 . E l l o c o n s t i t u y e u n a v e n t a j a , e n c u a n t o e l
p r o p i o a u t o r n o s d i c e q u e é l " h a r e v i s a d o c u i d a d o s a m e n t e l a p r e -
s e n t e e d i c i ó n i n g l e s a , c o r r i g i é n d o l a y a m p l i á n d o l a e n m u c h o s p u n -
t o s " , e s p e c i a l m e n t e e n e l p r i m e r t o m o q u e h a s i d o " e s c r i t o d e n u e v o
e n a m p l i a s s e c c i o n e s " . P e r o a l a v e z e l l o h a _ _ h e c h o _ p r á c t i c a m c n t e
i m p o s i b l ^ u n ^ c o t e j o c o n e l j D r i g i n a l a l e m á n .
T a l
c o s a e s d e l a m e n t a r
p o r q u e l a _ y e r s i ó n _ i n g l e s a s u f r e j l e n u m e r o s a s - i m p e r f e c c i o n e s . E n
t a l s i t u a c i ó n , s ó l o n o s h e m o s a t r e v i d o a c o r r e g i r l a t r a d u c c i ó n c u a n -
d o h a b í a u n a e v i d e n t e c o n t r a d i c c i ó n c o n e l o r i g i n a l . A d e m á s , l a s
numerosas c i t as d e l g r i eg o y d e l l a t ín , espec i a l ment e en e l pr i mer
vol umen, f ueron t rad uc i d as por e l t rad uct or i ng l és — y no s i empre
m u y a j u s t a d a m e n t e . N o s h e m o s p e r m i t i d o c o r r e g i r l a s e n m u c h o s
c a s o s e s p e c i a l m e n t e e n e l p r i m e r t o m o , s i r v i é n d o n o s a v e c e s d e l a s
e x c e l e n t e s e d i c i o n e s b i l i n g ü e s d e l a B . A . C . D e s a f o r t u n a d a m e n t e n o
t uvi mos l a pos i b i l i d ad d e e jercer e l mi smo cont ro l en e l seg und o
v o l u m e n , e s p e c i a l m e n t e e n l a s n u m e r o s a s c i t a s d e l o s r e f o r m a d o r e s .
Por e l l o es t amos seg uros d e q ue no f a l t arán a l l í c i e r t as i mprec i s i ones ,
q u e e s p e r a m o s p u e d a n c o r r e g i r s e e n e l f u t u r o . E l t r a d u c t o r q u e d a r á
a g r a d e c i d o c u a n d o t a l e s f a l l a s l e s e a n s e ñ a l a d a s .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 8/220
' ¡;Li-'.\i. ¡ u D ia, i Ì ; . u n i t j i
xt
Sólo nos resta agradecer la amabil idad del Prof. Culpepper y
de la Casa Bautista de Publicaciones y su paciencia en las numero-
sa? ocasiones en que nuestro trabajo se demoró más de lo previsto.
Al lector, le deseamos que esta obra le ayude en la constante y di-
f íc i l tarea de "enseñar la antigua verdad en una forma nueva".
—José Míguez Bonino
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 9/220
E X T R A C T O
D E L P R E F A C I O D E L A U T O R
A L A E D I C I O N E N A L E M A N
P R E F A C I O A L T O M O I . , 1 8 9 5 . p p . 5 , 6
La obra cuyo primer volumen p r e s e n t a m o s en estas l ineas n o p r e -
tend e ser o t ra cosa que un manual , por lo que me he esforzad o c ui -
d ad osamente para ad aptar lo en
todas sus
par tes a
lo s
r equer imientos
d e l e s tud io ac ad émic o . H e t r a t a d o d e c ond ensar c uanto fuera posib le
el material, sin permitir que l legue a ser oscuro o in in te l ig ib le . H e
debido satisfacerme, pues, de ordinario , con c itas l iterales de las fuen-
te s or ig ina les . E spero que e l lec tor enc ontrará aquí reunid os los pa-
sa jes más impor tantes d e esas fuentes . L as c r í t ic as d e ord en h is tó -
rico
y
d ogmátic o son meramente suger id as . E n mis c lases d e Histor ia
d e
las Doctr inas , suelo subrayar
e l c ontexto h is tór ic o -ec les iást ic o en
el que se
prod uc e
el desarrollo de
las d oc tr inas , ac ompañand o
a la
vez
su
presentac ión
con las
c or respond ientes c r i t ic as va lora t ivas
bí-
bl ic o -
dogmáticas . En este t rabajo ,
s in embargo , c on exc epc ión d e
unas
pocas y breves
sugest iones , me he absten id o d e seguir e s e p r o -
c ed imiento . M uc hos c omentar ios d e esta índ ole , que or ig ina lmente
había incluido en el texto, fueron eliminados en la última revisión
del manuscrito para que la obra, que a pesar de la impres ión c o m -
pac ta ha exc ed id o en c ie r ta med id a las proporc iones or ig ina lmente
p l a n e a d a s ,
no
l legase
a ser
demasiado extensa para e l uso al que se
la d est ina . Ta les d ebates , por o tra par te , no c orrespond en estr ic ta -
mente a l c arác ter d e un a obra c omo la presente . Ta l vez se presente
a lguna vez la opor tunid ad d e un "Comentar io sobre la Histor ia d e
la s D o c t r i n a s " . L as breves a lus iones oc as ionales mostrarán a las
c l a r a s q u e n o c o n c u e r d o c o m p l e t a m e n t e c o n B a u r y H a r n a c k ni con
K l i e f o t h
- T h o m a s i u s .
D a d o q u e e s t a obra se or ig ina d e l d e s e ó d e a l i -
viarme la laboriosa tarea del dictado en mi cátedra, su presentación
da por sentado que el estudiante tendrá la ayuda de un curso pa-
ralelo dictado por e l profesor . Pero espero, además, que los e s t u -
diantes de teología más avanzados puedan recibir del estudio ser io
del material aquí presentado, una impresión vivida del tesoro de
c uest iones y problemas que la fórmula "Fe y Doc tr ina" abarc a . Nun-
c a pod remos subrayar lo suf ic iente que una verd ad era respuesta a
estos problemas y una genuina emancipación de los mismos jamás
podrá alcanzarse sin un estudio acabado de la historia del dogma.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 10/220
FKEKACiO L'LL .Al iuK
Las revelac iones
y
"evidenc ias " de l d i l e tant i smo
teológico.
e * -
coge el campo de la teología sistemática como escenario de SUÍ pan-
tomimas. fracasarán, hagan lo que hicieran sus crít icos o entus ias tas .
L a historia de la s doctrinas reclama que se la escuche y se la com-
prenda inte l igentemente .
El plan general y la ordenación de la obra presente han s ido for-
mulados en mi mente desde la preparación de mis clases sobre este
tema en e l año 1885-1886 . E l l ec tor comprobará que es tá basado en
un estudio de las fuentes originales . No puedo menos que reconocer
con grat i tud las frecuentes sugest iones y el enriquecido depósito de
información que he hal lado en las nuevas obras sobre historia de las
doct r inas , par t i cularmente las de Baur , Thomas ius y Harnack . as i
como en las muchas monografías sobre los Padres , f ielmente l leva-
das a cabo en el úl t imo decenio.
P R E F A C I O A L T O M O I I . . 1 8 9 8 , p p . 3 . 4
Es evidente que el conocimiento que un individuo pueda tener del
inmenso material histórico abarcado por el presente volumen ha de
ser mucho menos que exhaustivo, part icularmente por la fal ta de
monograf ías preparator ias , de las que existe gran número con res-
pec to a per iodos anter iores de la historia de las doctrin as . Ta m bié n
e s comprens ible que, al del inear el curso del desarrol lo, el historia-
dor trate, en cuanto el t iempo y sus posibi l idades se lo permitan, de
l lenar los vacíos existentes mediante una invest igación original . Esto
explica la demora en la aparición del presente volumen, ya que eran
necesarias minuciosas invest igaciones en varios campos, los resul-
tados de las cuales podrán ser considerados, espero, contribuciones
de valor para nuestra ciencia. Mencionaré en este sentido, por e jem-
plo. la presentación completa de la teología escolást ica, part icular-
mente en lo que se refiere al escolast icismo posterior y el intento de
dar a l as enseñanzas de L ut e r o y de los demás re formadores e l lugar
que les corresponde en la historia de las doct r inas . Nadie negará
que es sorprendente hal lar en la s historias de las doct r inas exi s tentes
amplio lugar dedicado a Anselmo y a Tomás , pero muy escaso , y
aun con fa l ta de exact i tud, a D u n s E s c o t o y s us s e g ui d o r e s —c o m o
si fuera posible comprender el desarrol lo doctrinal posterior, tanto
posit ivo como negativo, de las Iglesias Evangél ica y Catól ica s in un
conocimiento de aquél los . Es también una fal la que percibimos en
muchas historias de las doctrinas , que se dedique en el las mucho
espac io a Or ígenes y e l D a m a s c e n o , y aun a O s i a n d e r y Chemni tz .
a la vez que sólo se ofrece una br e v e semblanza de lo s cuatro gran-
des reformadores , y aún ésta resulta a veces desfigurada por fuertes
prejuicios dogmáticos . He intentado aquí remediar este defecto, aun
a costa de l levar la sección sobre Lutero a las dimensiones de una
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 11/220
P R E F A C I O D E L A U T O R
XV
p e q u e ñ a m o n o g r a f í a , c u i d á n d o m e , e m p e r o d e m a n t e n e r m e d e n t r o d e
los l ímites de una h i s t or i a d e l as d oct r i nas .
E l l ec t or observará q ue l as porc i ones pos t er i ores d e l a obra son
u n t a n t o m e n o s c o n d e n s a d a s q u e l a s p r i m e r a s . L o h e hecho con e l
p r o p ó s i t o d e r e s p o n d e r a la s n e c e s i d a d e s d e l l e c t o r c o r r i e n t e a la vez
q ue a l as d e l espec i a l i s t a , s i n sacr i f i car l a l uc i d ez y exac t i t ud req ue-
r i d as d e un l i bro d e t ext o . A med i d a q ue e l l i b r o a v a n z a b a m e p e r -
mi t í t ambi én may or l i ber t ad en l a es t i mac i ón cr i t i ca d e l as pos i c i ones
present ad as . No he ocul t ad o mi s propi os punt os d e v i s t a d oct r i na l es ,
pero no l es he d ad o en n i ng ún l ug ar e l pr i mer p l ano : só l o he t ra t ad o
d e h a c e r l o s c o m e n t a r i o s p e r t i n e n t e s d e l o s f e n ó m e n o s h i s t ó r i c o s r e a -
l es . S i en es t e vo l umen es más v i s i b l e q u e en e l ant er i or l a mano d e l
t e ó l o g o s i s t e m á t i c o , h a d e a t r i buírse l e en part e a l a nat ura l eza d e l
m a t e r i a l e n c o n s i d e r a c i ó n .
~R. Seeberg
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 12/220
P R E F A C I O D E L A U T O R
A L A E D I C I O N E N I N G L E S
Los ext rac tos de los prefac ios a l a edic ión a lemana, que apare-
cen en las páginas anteriores , indican suficientemente el carácter de
la obra presente . No me he es forzado por presentar a l l ec tor l as cons -
trucciones históricas de la doctrina, s ino que he intentado desplegar
e l verdadero curso de los desarro l los doct r inales con la mayor obje -
t ividad posible y en estrecha armonía con las fuentes . Sin embargo,
he mantenido cons tantemente presentes y he indicado expl íc i tamente
los puntos de vista dominantes y los principios rectores en los estu-
dios históricos .
He revisado cuidadosamente la presente edición en inglés , corri -
giéndola y aumentándola en varios puntos, principalmente en el pri -
mer volumen, varias de cuyas partes han s ido en buena medida es-
cr i tas de nuevo. Me parec ió par t i cularmente adecuado inc lui r un bre-
ve bosque jo hi s tór i co de l desarro l lo doct r inal de l Nuevo Tes tamento .
Ojalá que esta edición inglesa resulte, con la bendición de Dios,
de valor para la Iglesia y la c iencia eclesiást ica entre mis hermanos
en la fe en d distante oeste.
•—R. Seeberg
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 13/220
C O N T E N I D O
N O T A B I B L IO G R Á F I C A —
P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R -
P R E F A C I O D E L A U T O R A L A E D I C I Ó N E N A L E M Á N
P R E F A C I O D E L A U T O S A L A E D I C I Ó N E N I N G L E S
I N T R O D U C C I O N G E N E R A L
D E F I N I C I Ó N , F U N C I Ó N Y M É T O D O S D E L A H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
§ 1. Definición y Función
- - — — . 29
§ 2 .
Método y División - • 32
§ 3 . Literatura — 3S
I N T R O D U C C I O N H I S T O R I C A
§ 4. El Paganism o Grecorromano en su Relación con el Cristianismo 31
§ 5. El Judaismo - - 40
§ 6. La Proclamación Cristiana Primitiva . .... 4 2
Página
. . . . . . . v i l
xiil
— x v ü
L I B R O I
D E S A R R O L L O D E L A D O C T R I N A E N
L A I G L E S I A
A N T I G U A
P A R T E I
L A C O N C E P C I Ó N D E L C R I S T I A N I S M O E N L A E D A D P O S T A P O S T O L I C A
Y LA I GLESLA CA TÓLI CA A N TI GU A
C A P I T U L O I
§ 7. Los Padres Apostólicos 65
Fuentes — - 6 5
1. Clemente de Roma - — 6 6
a. Dios , , — 6 6
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 14/220
XX C O N T E N I D O
ir. —
b. Cristo 66
c . El Unico Mediador - 66
d. La Vida Cristiana - — 67
e. La Iglesia 68
f . La Resurrección — 68
2. Hermas - 68
a. La Persona de Cristo 68
b. La Obra de Cristo 69
c . La Vida Cristiana 70
d. El Arrepentim iento 71
e. La Iglesia — 72
3. Ignac io -- - 73
r a. La Divinidad y la Hum ana de Cristo __'_— 73
T J
b. La Ob ra de Cristo 75
c . La Vid a Cristiana — 75
d. La Iglesia Un iversa l . . 76
e. Cristianismo, Judaismo, Pagan ismo 78
¡ , j 4. Policarpo 79
j - • a. Cristo — 79
b. Justicia — 79
c . Galardón del Cristiano — 79
C .
~>
5 . Papias — 7 9
6. Bernabé _ _ : 8 0
r a. Cristo 80
* b. Redención .
r
8 0
. ~ , * c . Baut is mo, Predicac ión, F e y Es peranza 81
:
. d . La Nu eva Ley 1—1. 81
e. El Judaismo — 82
p , f . Escato logia — 8 2
7. La Didac hé 83
„ a. Cristo - 8 3
b. Vida, Conocimiento, Fe, Inmortalidad — 83
* c . Bautismo, Eucaristía, Escrituras 84
* d. L a Iglesia y el Reino 84
e. La Etic a - - — 85
8. La Homilía de Clemente — 85
l 1 a. Cristo - 85
f 1 b . La R edenc ión . . . " — — - 85
c. La_ Vid a Cristiana - 8 6
9. A p rec i ad la General 87
Predicatio Petri 87, 90
i
8 .
Las Reglas de Fe
- 91
1. El Antiguo Testamento, Nu evo Testame nto, el Canon 92
2. El Llamado Credo de los Apóstoles 93
r
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 15/220
C O N T E N I D O x x i
C A P I T U L O I I
P E R V E R S I O N E S D E L E V A N G E L I O Y M O V I M I E N T O D E R E F O R M A
D I R I G I D O S C O N T R A L A C R I S T I A N D A D C A T O U C A
§ 9 .
El Cristianismo Judaizante
- 9 6
a.
Judíos cristianos
- 97
b. Cristianos Judaizantes - 97
c. Elkesal, Alcibíades, Clementinas — 9 8
§ 10.
La Gnosis Pagano-C ristiana
- - 101
Fuen tes - - 101
1. Origen - 102
2. Los Sistemas Gnósticos 102
3. Naturalez as del gnosticismo —— 103
4. Do ctrinas del Gnosticismo 104
5. Misterios, Ritos, Ado ración, etcéte ra 107
6. Fuentes de Ap oy o para el Gnosticismo - 109
§ 11 . El Intento de Reforma de Marción 111
} 12. L a Reforma Montañista — 113
C A P I T U L O I I I
C O M I E N Z O S D E L A T E O L O G Í A D E L A I G L E S IA
S 13. E t C r i s t i a n i smo en l a P resen t ac i ón de l o s Apo l og i st a s de l a I g l e si a An t . 117
Fuentes 117
1. Comienzos de la Teolo gía Cristiana — - — 118
2. El Cristianismo de los Primeros Apologistas 118
3. Cristianismo, Paga nismo , Judaismo - 119
4. Un Dios, un Logo», y una Trinidad 121
5. La Ob ra de Cristo - 123
6. La Iglesia - 124
7. Predicación , Bautismo , Cen a del Sefior 125
8. La Resurrección . - 125
| 14. L a Teología de los Padres Antignósticos - 126
Fuentes — - — 126
1. Opo sición al Gnosticismo 127
2. Dios . . . . . .. — 127
Es Uno, Creador y Redentor, Espíritu Racional, Revelación de.
Justicia y Misericordia de, Creació n de la Na da, Trinidad 127
3. El Hom bre 129
Bueno y Malo, Mortal e Inmortal , el Pecado, Pecado Original
4. Historia de la Redención 131
5. La Person a de Cristo . . .. - . . . . . . 132
a. Ireneo: Logos, Encarnación 132
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 16/220
x x i l
C O N T E N I D O
b. Tertulia no: Substancia y Persona . . 133
c. Hipólito 135
6. La Obra de Redención, Revelación. Substitución 135
7. El Estado de Gracia .... 139
Irene o: Bautismo. Espíritu, Fe 139
Tertu liano: Ley , Bautismo, Arrepentimiento, Mérito 139
8. Esca tolog ia 141
9. Méto dos de Pru eba: Las Escrituras , Reglas de Fe, Tradición,
Iglesia - 142
i 15.
La Teología de los Padres Alejandrinos
- 147
Clemente de Alejandría
147
Revelación y Filosofía, Fe y Conocimiento 148
Un Dios, el Logos, sus Obras . 1'49 -
Pecad o, Salvación, el Ideal Moral 150
La Iglesia, Medio de Gr ad a 152
Orígenes 153
1. Un a Regla de Fe Completa 153
2. Dios, Espíritu y Luz, Persona, Justo y Misericordioso, el Logos,
el Hijo Un o con el Padre, Espíritu Santo 155
3. El Libre Albedrío; el Origen del Mun do 157
4. El Lo go s: Dios y Homb re 158
5. La O br a de Cristo, -Mae stro, Ejemp lo, Libertador, Substitución,
Sacrificio, Mecúador . '.. 159
6. Ev an gel io y Misterios, Fe y Libertad, la Iglesia 161
7. El Purgatorio, la Resurrección 165
8. Conclusiones Generales — 166
C A P I T U L O I V
L A S D O C T R I N A S Y L A C O N C E P C I Ó N G E N E R A L D E L C R I S T I A N I S M O
E N E L T B B C E R S I G L O
f * m l f « w q « M M a ^ - 168
Origen del Monarquianismo 168
1. El Monarquianismo Din amista o Ebionita 169
Teodoto , el Curtidor: Asclepiodoto y Teodoto, el Cambista: Artemón:
Pablo de Samosata -- - 170
2. El Monarquianismo Patripaslano . —- 172
Praxeas , Noeto, Sabelio, Calixto, Berilo de Bostra 172
$ 17. Cristologia Prtniccna 175
1. Referen cias Ocasion ales de los Patripasiano s . . . 175
Cristologia del Occidente. Novaciano. Arnobio. Cipriano. Lactancio 175
2. Cristologia del Oriente, Gregorio Taumaturgo, Dionisio de Alejan-
dría y Dionisio de Roma — 176
3. Metodio de Olimpo, Afraates .... 178
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 17/220
C O N T E N I D O x x lii
5 1S. La Ordenanza de la Penitencia y Progresos en el Concepto de la Iglesia 180
1. Con cep to de la Igiesia 180
2 . Un Se g undo Ar r e pe nt i m i e nt o , se g ún T e r t ul i a no - 180
3 . C a l i x t o , Ar r e pe nti m i e nt o , Aut o r i da d pa r a Pe r d o na r 1 8 1
4. Cipriano y los A p ó s t a t a s ; N o v a c i a n o 1 8 3
5. Cipriano y la Iglesia 185
6 . Resumen 189
| 19 .
Concepto General del Cristianismo
- 1 8 9
1. Conceptos de la Iglesia y de la Vida Crist iana — — 1 8 9
2 . T e ó l o g o s O r i e nt a l e s : D i o ni s i o de Al e j a ndr í a , Pe dr o de Al e j a ndr í a ,
T e o g n o s t o — — 1 9 0
3 . M e t o di o — - 191
( 1 ) D i o s 1 9 1
( 2 ) E l H o m br e 1 9 1
( 3 ) E l P e c a d o 1 9 2
( 4 ) La R e de nci ó n 1 9 2
( 5 ) I g l e s i a . D o ct r i na , B a ut i sm o — - - — 1 9 3
( 6 ) F e , O br a s , e l C e l i ba t o 194
( 7 ) I nm o r t al i da d 1 9 5
4 . Ev a l ua c i ó n R e f e r e nt e a M e t o di o 195
5 . Lo s T e ó l o g o s O cci de nt a l e s - 1 9 6
La Po si c i ó n e n G e ne r a l 9 6
D i o s . Le y . R e de nci ó n — 197
B a ut i sm o , F e . O be di e nci a - 198
Ar r e pe nt i m i e nt o 1 9 9
Sa t i s f a cc i ó n - - 1 9 9
Euca r i s t í a y Sa cr i f i c i o - — 2 0 0
La D o bl e M o r a l i da d — - 201
E s c a t o l o g i a , P u r g a t o r i o — 2 0 1
6 . R e sum e n - - 2 0 1
P A R T E I I
E L D E S A R R O L L O D E L D O G M A D E L A I G L E S IA A N T I G U A
C A P I T U L O I I
L A D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D
5 2 0 . El Arrianismo y la Homousia del Hijo (El Primer Concilio de Nicea) 2 0 5
1 . Luci a no - - 2 0 6
2 . Ar r i o — — 2 0 6
3 . A l e j a n d r o - - — 2 0 9
4. A t a n a s i o - 2 1 0
a. Conflicto con el Arrian ismo . . .. ... 2 1 0
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 18/220
C O N T E N I D O
b. Divinidad de Cristo, Hom ousia : 211
c . Las Bases Religiosas de Atanasio . .. .. .. 214
5. Concilio de Nicea, Partidos, Eusebio. El Credo 218
§ 21. Desarrollo Posterior Hasta el Concilio de Constantinopla, 38 1 d. de J. C. 221
1. Car ta de Euseb io 221
2. Los Eusebianos 221
3. Marce lo . 222
4. Fotino, Victoria de los Arríanos 224
5. Basilio de Ancira 227
6. Los Homousianos y los Homo iousianos 228
7. Los Tres Capadocios , Trinidad, Homousia del Espíritu, Modifica-
ción de la Doctrina Nicena 230
8. Concilio de Constantinopla, Cred o Niceno-Constantinopolitano,
Derrota del Arrianismo 235
} 22. La Terminación de la Doctrina de l a T r i n i d a d 237
1. Dogm a Trinitario 238
2. Juan de Dam asco . - 238
3. Augustín 23 9
4. Cred o A tan asi ano 242
C A P I T U L O I I
L A D O C T R I N A D E U N A P E R S O N A Y D E D O S N A T U R A L E Z A S E N C H I S T O
§ 23 .
O r igen de las Cont rov ersias A cerca de las D os Nat u ra l ezas de Cr i s t o
244
1. La Situación 244
2. A pol inar de Laodic ea 1 — 245
Lo s Antloqueños 248
4. Los C apadoc ios — 251
5. Cirilo de Alejandría — 252
6. Cristologia de los Teólogos Contemporáneo» del Occidente: Hilario
de Poitíers. Amb rosio, Augu stín - 25 6
§ 24 . Nestorio y Cirilo, el Tercer Concilio Ecuménico de Eleso — 261
1. Cristologia de Nestorio — 262
2. Oposición de parte de Cirilo de Aleja ndría y Celestino 262
3. Concilio de Alejandría . - 263
4. Concillo de Efeso - 264
5. Esfuerzos para Logra r una Unión: Cristologia de Teo dore to 266
$ 25 . La Controversia Eutiquiana y los Concilios de Efeso y Calcdonia 267
1. Dióscoro de Alejandría, Eutiques, Flav iano 268
2. Sínodo de los Ladrones, de Efe so . . — 268
3. Diósc oro y el Pap a León .. 269
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 19/220
C O N T E N I D O xxi
4. La Ca rta del Pap a León - 270
5. Acuerdos tomados en Calcedonia, el Credo de Calcedonia 27 0
§ 26. Movim ientos Nacidos de las Controversias Cristológicas (Controver-
sia Mono fisita y Mon otelita) y el Resultado de ¡a Agitación 272
1. Con troversia s Mono fisitas — i 273
2. Política Ecles iástica de Justiniano 27 4
3. Teolog ía de Leoncio de Bizancio 27 5
4. El Quinto Concilio Ecuménico - 27 6
5. Severo , los Julianistas - 27 7
6. Aftartod ocetism o de Justino - 27 8
7. Controversias Monotelitas ,. 27 8
8. Máxim o, Martin I - - - - 280
9. Sexto Concilio Ecuménico — - - 281
10. Cirilo y el Cred o de Calcedonia - — 283
11. Juan de Dam asco, su Cristologia y su Dogm ática 28 5
C A P I T U L O I I I
C O N C E P C I Ó N G E N E R A L D E L C R I S T I A N I S M O .
C O N S U M A C I O N D E L A C O N S T R U C CI O N D O C T R I N A L E N O R I E N T E ( N l C E A , a ñ o
7 8 7 )
J 27.
C r i s t i a n i smo Gr i ego
- — 287
1. "Or tod oxia" , "¿ ué nas O bras " , "Mis ter ios " . "Segundo Orden del
Cristianism o" . . ..i. 28 8
2. Dionisio Are opa gita, Cristianismo, Misterios, Jerarqu ía — 28 9
3. Pecado, Mortalidad, Libertad 291
4. El Conce pto Griego de la Salvación 293
5. Ado ración, la Palab ra, Misterios — - — 2 9 6
6. Bautismo, Eucaristía, Sacrificio 29 7
§ 28 . Con t rov ers ias I conoc las t as . D ogma F ina l de la Ig les ia Gr i ega 301
1. El Canon Trigésimo Sex to del Sínodo de Elvira 301
2. León el Isauríco - 301
3. Juan de Da mas co - 302
4. Constantino V 30 3
5. León IV, Séptimo Concilio Ecumé nico de Nice a — 304
6. Progreso y Terminación de las Controversias — 305
C A P I T U L O I V
F U N D A C I Ó N D E L D O G M A A N T R O P O L O G I C O ( P E C A D O Y G R A C I A ) .
D E S A R R O L L O D E L A I G L E S I A D E L O C C I D E N T E . D O C T R I N A D E A G U S T Í N .
§ 29.
Las Ideas Religiosas Fundam entales de Agustín y
su
Lugar en la His-
toria de las Doctrinas .. ........
305
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 20/220
xxil
C O N T E N I D O
1. Lu ga r de Agustín en la Historia 30 6
2. Exp erienc ia y Vida Religiosa de Agustín — 307
3. Relación a la Iglesia Católica 309
{ 30. La Controversia Donatista y Desarrollo Posterior de las Doctrinal
de la Igl esia y l o* Sacram ento» en Agust ín 310
1. La Controv ersia Donatista - 31 0
a. Ocasión y Desarrollo -— — - 31 0
b. Diferencias Doctrinales entre Donatlstas y Católicos — — - 312
2. Agu stín Sob re la Iglesia, Sacram entos, Relación en tre la Iglesia
y el Es tad o 315
a. L a Iglesia Católica — — - 31 5
b. El Pr imado de R oma 316
c . C arác te r de los Sac ramentos — 316
d. Bautismo, la Cena, la Palab ra. Ordinación 31 8
e. El Bautism o y el Arrepentimiento 31 9
f . Unión Invisible de Am or 321
g. Iglesia y Reino, Iglesia y Estad o. Resumen — 32 3
¡ 31 . Es tab lec im ien to de la Doc t r i na del Pecado y l a Grac i a en e l Con f l i c t o
con e l Pe lag ianümo — 3 2 5
1. Diverg encias entre las Iglesias Oriental y Occiden tal 32 5
2. Pela gio y el Pelagianlsmo, Celeste 32 8
a. Doctrina de Pelaflio Respe cto al Libre Albedrío — 329
b . P e c a d o . . — - — 3 3 0
c. Universalidad del Pe ca da Relación al Bautismo de Infantes 331
d. Doctrina de la Gra da , Imitación de Cristo, Paulino de Milán 332
3. Doctrina de Agustín Respecto al Peca do y la Gracia 334
A. Primeras Declaraciones, Desarrollo Continuo, Relación con su
Conc epto de Dios — 33 4
B. Doctrinas de Agustín Bien Desarrollada s 337
a. Es tad o Original del Hombre — — 33 7
b. La C alda - - 33 8
c . El Peca do Original . . .. 33 8
d. Natu raleza del Pe cad o . .. - - — 34 0
e. Gr ada , Fe . Perdón 342
f. Am or, Justificación — 343
g. Gr acia Irresistible, Predestina ción 34 5
4. El Cu rso Histórico de la Contro versia - 348
Oposición de Agustín a la Posición de Pelagio 34S
C eles te 349
Concilios en Ca rtag o y Dióspolis 35 0
Inocencio - — 351
Zóslmo y el Concilio General en Car ta go 351
Julián de Ed an o 352
f 32 .
Resumen de las Id eas Teológicas y Ecles iást i cas de Agustín en el
Ench i r i d i ón ad Lau r en t i um _ - 352
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 21/220
C O N T E N I D O
x x v i i
Fe. Esperanza, Amor .. 352
Definición de la Fe 35 3
Pccado, Ira de Dios. Castig o — 353
Misericordia por Me dio de Cristo 354
Bautismo y Salvación - 355
Obra de Cristo - 356
Espíritu Santo, la Iglesia, Renovación — 357
Purgatorio - - — 358
Penitencia, Definición de Augustín 358
Resurrección - — 359
Sacrificio de la Misa, Limosnas - 361
Evaluación 362
C A P I T U L O V
E L A G U S T I N I A N I S M O C O M O L A D O C T R I N A D E L A I G L E SI A
T E R M I N A C I Ó N D E L D E S A R R O L L O D O C T R I N A L E N L A I G L E S I A A N T I G U A D E O C C I D E N T E
§ 33. Las Controversias Semipelagianas — 363
1. Oposición a la Posición de Agu stín 36 3
2. Doctrina de Juan Casiano - — 364
3. Prós pero : "De Voca t i one G en t i nm 367
4. Pra edest i na t us , Vice nte de Lerins, Faus to de Riez, Concilios Semi-
pelagianos — 369
5. Fracaso del Semipelagianismo, Actitud de Roma Hacia el Agusti-
nianismo 371
6. Cesario de Arles . Concilio de Valencia, Decreto de Orange. Origen
del Credo de Oran ge, su Contenido 373
§ 34 . La Tradición y el Papado 3 7 6
1. La Doctrina del Occidente: Gennadio. Fulgencio de Raspe 376
2. Vicente de Lerins, Concepción de Ja Tradición 37 8
3. Autoridad de los Pap as — 379
4. Conclusión - 381
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 22/220
204
HISTORIA DE LAS DOCTRIN AS
Porque la gracia salvadora de Dios fue manifestada a todos los
hombres, instruyéndonos para que, renunciando a la impiedad y a
los deseos mundanos, vivamos en el presente siglo prudente, y justa,
y píamente, aguardando la bendita esperanza y la manifestación de
la gloria del gran Dios y Salvador nuestro Cristo Jesús, el cual se
dio a si mismo por nosotros para redimirnos de toda iniquidad, y
limpiar para sí un pueblo propio, celoso de buenas obras.— (Tito
2:11-14
Vers.H.A.)'
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 23/220
PARTE II
E L D E S A R R O L L O D E L D O G M A
E N L A I G L E S I A A N T I G U A
Capítulo I
LA D O C T R I N A D E LA T R I N I D A D
§ 2 0 . E L A R R IA N I S M O Y L A H O M O U S I A D E L H I J O
( E L P R I M E R C O N C I L I O D E N I C E A )
1 . Hemos tenido oca s ión de nota r la d ivers ida d de conceptos
a cerca de la d ivinida d de Cris to qu e preva lec ía n a ntes del es ta l l ido
de la gra n controvers ia : pero ta mbién hemos a dvert ido u na c ier ta
u nida d de convicc ión re l ig iosa en e s t e p u n t o : " L a i g l e s i a a d o r a u n á -
nimemente la d ivinida d de Cris to" . A u n q u e p o c o s e hizo por t ra ta r
d e s o n d e a r el mis ter io de la proces ión del Hi jo de] Pa dre , e l Hi jo ,
si n e m b a r g o , e r a cons idera do ta mbién Dios , e l b r i l lo de su g lor ia y
la imagen (x<v««"í/») de su p e r s o n a ({rricTo.au y (H eb . 1 : 3 . Es ta s af ir -
ma ciones era n cons idera da s " l o s dogma s a postó l icos de la ig les ia "
( v i d . A l e x . e p . a d A l e x . , e n T e o d o r e t o , h . e . i : 3 ) . E l s u r g i m i e n t o o
presenta c ión de pos ic iones a n t a g ó n i c a s d e b í a en e s t e m o m e n t o c o n -
du cir necesa r ia mente a conf l i c tos , como se ha b ía pu esto de ma ni f ies to
en los ca sos de la s controvers ia s m o n a r q u i a n a y d i o n i s i a n a . C u a n d o
la unidad de la iglesia l legó a ser cons idera da u na teor ía de im-
porta ncia prá ct ica y la concepción de la here j ía se h iz o má s def inida
como consecu encia de u na f i j a c ión de la doctr ina de la ig les ia , la s
a nt igu a s f órmu la s indef inida s resu l ta ron insa t i s f a c tor ia s , pa rt icu la r-
mente porqu e de ja ba n ca mpo a interpreta c iones ta les como la s de
Arr io . Pero equ ivoca remos completa mente e l s igni f ica do de los con-
f l i c tos qu e se nos presenta n en es te per íodo s i los interpreta mos s im-
plemente como resu l ta do de la tendencia meta f í s ica del pensa miento
g r i e g o . T r a s e s t a s c o n t r o v e r s i a s o b r a b a n , p o r el contra r io , mot ivos
e n t e r a m e n t e p r á c t i c o s y re l ig iosos . Cr is to era e l centro de la pieda d
griega; la nueva vida inmortal era la c i rcu nf erencia ; la idea de la sa l -
vación, el radio. El centro debe ser ubicado de ta l suerte que todos
los radios converjan en él ; es decir . Cristo debe ser concebido de
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 24/220
l u o i u u i . i i^L* L .i o i .AO
t a l m a n e r a q u e , p o r s u n a t u r a l e z a y c a r á c t e r , s e a c a p a z d e o t o r g a r
a l os hombres l a nueva v i d a d i v i na .
L U C I A N O d e A n t i o q u í a e r a u n a d h e r e n t e a l a s e n s e ñ a n z a s d e P a -
b l o d e S a m o s a t a , y p o r c o n s i g u i e n t e n o e s t a b a e n a r m o n í a c o n l a
i g l e s i a ( i b . , e n T e o d . i : 3 , p . 7 3 9 ) .
ARRIO era d i sc ípul o d e l ant er i or , como t ambi én E US E B IO DE NI-
CO M E DIA ( ep . Ar i i ad E us . , en T eod . h . e . 1 :4 f i n . , y Al ex . i b . 4 ) .
S e d e s c u b r e n e n A r r i o h u e l l a s d e u n a r e l a c i ó n c o n P a b l o ( v é a s e
A t a ñ a s , c . A r r i o , o r . i i i : 1 0 , 5 1 ) , p e r o aq uél d esarro l l ó l as i d eas d e
és t e en re l ac i ón con l as c a r a c t e r í s t i c a s d e l a n u e v a é p o c a . L a e n e r -
g ía ( d íva/us) i mpersonal d e l Pad re , d e l a q ue Pabl o había habl ad o ,
h a b í a l l e g a d o a s e r c o n s i d e r a d a u n a p e r s o n a l i d a d p a r t i c u l a r , s in por
e l l o p o n e r en d ud a l a uni d ad d e D i o s •— para sa t i s f acc i ón d e jud íos
y p a g a n o s ( e p . A l e x . , e n T e o d . h . e . i : 3 ) , p e r o m a n t e n i e n d o la in-
d e p e n d e n c i a de la s e g u n d a p e r s o n a d i v i n a , e n c o n s o n a n c i a c o n l a
convi cc i ón d e l a i g l es i a y l a d oct r i na preval ec i ent e d e l L og os . L a
d o c t r i n a d e A r r i o , q u e p r o b a b l e m e n t e y a h a b í a e n s e ñ a d o L u c i a n o
en sus rasg os pr i nc i pal es , d ebe ser comprend i d a a l a l uz d e es t a s i -
t u a c i ó n . E s s i m p l e m e n t e l a c r i s t o l o g í a d e l t e r c e r s i g l o t e ó r i c a m e n t e
c o n d u c i d a a s u c o n c l u s i ó n l ó g i c a . P e r o f u e p r e c i s a m e n t e e s t e h e c h o
d e l a c o n s e c u e n c i a l ó g i c a d e l a t eor i a l o q ue abr i ó l os o jos a l a i g l es i a .
E l m i s m o p r o c e s o s e h a b i a m a n i f e s t a d o e n l a m a y o r p a r t e d e l a s
h e r e j í a s : l a s c o n t r o v e r s i a s q u e e l l a s e n g e n d r a r o n c o n d u j e r o n a l a
c o n s t r u c c i ó n d e l o s d o g m a s .
X . 2 . L a d o c t r i n a d e A R R I O
Literatura. De los escr i tos del mismo Arri o posee mos: una car ta a Alejandro,
obispo de Alejandría , en Atañas. , de synodis Arim. et Seleuc. 16 y Epif . , h. 69 :7 . 8 :
una ca r t a de Eus . de N i co m e di a e n T e o do r e t o , h . e „ i : 4 ( o pp. e d . SCHULZE. i i i :2)
f . , h . 6 9 : 6 . F r a g m e nt o s de su 8 ¿X t i a e n At a ña s , c . Ar i a n . o r . i ; de sy no d.
e t Se l e uc . 1 5 ) . H a l l a m o s pr e se nt a c io ne s de su
enseñanza
especialmente en
l o s e scr i t o s de At a na si o y l a ca r t a de Al e j a ndr o de Al e j a ndr í a o Al e j a ndr o de B l -
zancio , en Teod. , h. e . 1 :3 : los escr i tos de Atanasio y la Ep. encícl ica en Socr . h. e .
I : 6 . C o m p . GWATKIN, Studiea o f Arianism, 188 2; KÖLLING. Gesch. d. arian. Häresie,
2
vols. ,
1 8 7 4 ,
1 8 8 3 .
MÖLLER, PRE.
1 :62 0 sig .
ftrti.- r • ••••j* "W;
( a ) L a i d e a d o m i n a n t e e n e l p e n s a m i e n t o d e A r r i o e s e l pr i nc i p i o
m o n o t e í s t a d e l o s m o n a r q u i a n o s
1
( c o m p . A t a ñ a s , c . A r . o r . i i i : 7 , 28 ;
i v : I 0 ) .
a
~ H a y u n s o l o D i o s n o e n g e n d r a d o : " S ó l o c o n o c e m o s u n
D i o s , n o e n g e n d r a d o . " E s t e a x i o m a l o l l evó a una severa cr i t i ca d e
l a s c o n c e p c i o n e s d o m i n a n t e s d e l a r e l a c i ó n d e C r i s t o c o n e l P a d r e . *
N o p u e d e p r e s e n t a r s e a l H i j o c o m o una emanación (rpoßo\4) del
P a d r e , n i c o m o u n a p a r t e d e l P a d r e c o n s u m i s m a n a t u r a l e z a ( w ® »
4 p * o i W r ) , n i c o m o i n c r e a d o i g u a l m e n t e como el Padre (irun-yinniros).
P o r q u e s i e l P a d r e f u e s e c o m p u e s t o , m u t a b l e o d i v i d i d o ( a i r t t m ,
1
T a m b i é n tararí re ravriíci ral trt/iiXia cal Msiropixd ypá^ai.,. eis /leXi/ilias
imita,.
F i l a s t o r g i o , h. e. 11:2.
2
Se apelaba, entre o t r o s , a H e r m a s , M a nd. 1 ( At a ña s . , e n T e o d. , h . e . , i : 7 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 25/220
LA HOMOUSIA L KL HIJO
207
biaiotTOí
t
rptwrós), tendríamos que concebirlo corporalmente y seríamos
l levados a reconocer dos seres increados ¿yé ^ro i ) . E l Hi jo ser ía
entonces un hermano del Padre (ep. ad. Al . y ep. ad Eus. : A t a ñ a s .
. c . Ar ian. or . i :14 ; i i i :2 , 62 . 67 ; de decr . Nyc . 10) . (b)
v
' Só lo Dios no
tiene origen ni ha s ido engendrado, ni t iene principio. E ] Hi jo tuvo
un principio y fue creado por el Padre, de la no-existencia, antes del
p rin cip io d el m u n d o H i j o n o e s n o -e n ge n dr ad o , n i es p a rt e d el
U n o n o e n g e n d r a d o . . . ni de algo que exist iese p reviamen te, s ino que
fue cons t ituido tn^nH) por la voluntad y conse jo fd e D io s ) ,
ante s de los t iempos y de las edades, l jeno (de gracia y v erd ad ) , di-
vino, único, inmutable. Y antes de ser engendrado, o c reado, u or -
denado, o fundado, no era . E l Hi jo tuvo un comienzo.-pero Dios es/
s i n p r i n c i p i o . . . (E p . ad Eu s . ) Dios no fue s iempre Padre , mas
h ubo ( t i e m p o ) cuando Dios era solo, y aún no era el Padre, y luego
l legó a ser Padre . E l Hi jo no fue s iempre . Porque como todas las cosas
alcanzan e l se r del no ser, y todas las cosas creadas y hechas han
comenzado a ser , as í también este Logos de Dios l legó a ser de cosas
no exi s tentes ; y hubo (un t iempo^ cuando no era, y no fue antes
ser engendrado, pero también él tuvo un principio de s e r c r e a d o "
{ T h a l . e n A t a n . , o r i : 5 ) . ( c f E l H i j o e s e l L o g o s y la Sabidur ía de l
"Padre , pero debe ser d i s t inguido del Logos inmanente en D i o s . - E s t e
últ imo es una energía (ürapu) divina. d Hi jo un ser divino creado.
qu e t i ene pa rt icipación en el T og os inmanente- , (c o m p . e l m o n a r q ui a -
n i s m o d i n a m i s t a ) . ^xr io sos t i ene , por lo tanto , que hay dos sophias:
una de ellas es pecul iar a Dios y coeterna con él , y el Hi jo fue na-
cido en esta sophia y participa en ella y por ello es simp leme nte lla -
m a d o sophia y Logos. Por lo tanto, hay otro Logos adem ás del Hi jo
de Dios, y que el Hi jo, part icipando en él . es el mismo l lamado por
grac ia Logos e H i j o ( T h a l . e n A t a ñ a s , o p . c i t . i : 5 ) . ( d) E l Logos es .
por lo tanto, una criatura del Padre, creada jDor él para servir de
mediador en la creación del mundo'^ib. y i i :24; ep. encicl . Alex. en
Socr . , h . e . i :6 ) . Por cons iguiente
ho
es Dios en el sentido cabal
del término, s ino sólo recibe, en cuanto goza del favor de Dios, los
nombres de Dios e Hi jo de Dios , que también otros reciben Y a u n -
que es l lamado Dios, no es s in embargo el verdadero Dios, s ino que
part icipando en la gracia, cómo lo hacen todos los demás, es J la-
mado de nombie^s implemente . Dios , "|Thal . ib . i :6 ; comp. ep. Al .
ad AI . , en Teod. i :3 , p . 732) . Es por lo tanto c laro que "e l Logos es
diferente de y dis imilar con la substancia (»iW») y naturaleza pecu-
liar (<í<¿Ti|Tot) del Padre en todo sentido" (Thal. ib.). (e)"Del signi-
f icado del carácter n o originado^ (i-ynvqtt*) de la esencia divina_se de-
riva inevitablemente otra consecuencia. El Logos es por naturaleza
mutable. Pero como Dios vio de antemano que persist ir ía s iendo
bueno, le otorgó anticipadamente la gloria que luego como hombre
mereció por su virtud (Thal . en Atan. , i :5 ; comp. i :35 ini t . ; ep. Al .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 26/220
208
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
a d A l . e n T e o d . , i : 3 , p . 7 3 2 ; c o m p . e p . e n c i d . . A l e x . . e n S o c r . . h . e .
i : 6 — m u t a b l e , TP«TTÓI, y v a r i a b l e , ÓXXOCUTO». p o r n a t u r a l e z a ) .
3
L o s
a r r í a n o s s o s t e n í a n , c o n P a b l o d e S a m o s a t a , q u e C r i s t o e s u n o c o n el
P a d r e p o r l a u n i d a d d e v o l u n t a d ( A t a n . c . A r i o n . , o r . i i i : 1 0 ) . ( f )
U t i l i z a n d o la lógica p r o f a n a ( A t a ñ a s , c . a r . . o r . i i : 6 S ) y c i t a n d o
p a s a j e s d e l a s E s c r i t u r a s q u e t r a t a n d e l a h u m i l d a d d e C r i s t o ( A l e x . .
e n T e o d . i : 3 , p .
7 4 0 ) ,
l o s a r r í a n o s t r a t a b a n d e c o n f i r m a r s u p u n t o d e
v i s t a y r e f u t a r e l q u e e s t a b a d e v i n i e n d o d o c t r i n a a c e p t a d a e n l a i g l e -
s i a . E s t e propós i t o era t ant o más f ác i l d e rea l i zar cuant o q ue e l a r r i a -
n i s m o n o r e c o n o c í a u n a l m a h u m a n a e n C r i s t o ( v é a s e C r e g . N a c . .
a d C l e d o n . i : 7 ; E p i f a n . , a n c o r . 3 3 ) .
* S i e s t u d i a m o s
é s t a
t e o r í a c o m o
un
t o d o p r o n t o v e r e m o s s u p a -
r e n t e s c o c o n P a b l o d e S a m o s a t a y e l m o n a r q u i a n i s m o d i n a m i s t a . - P e r o
Tas ideas de
é s t o s
a l c a n z a r o n c o n l a a d a p t a c i ó n u n c a r á c t e r m u c h o
m á s p e l i g r o s o .
.L o
q u e P a b l o e n s e ñ a b a r e s p e c t o d e l h o m b r e J e s ú s , l o
t r a n s f i r i ó A r r i o — y a p a r e n t e m e n t e L u c i a n o a n t e s q u e él — a un ser
i n t e r m e d i o , e l
L o g o s .
N o e s
el
h o m b r e
J e s ú s
q ui en e s d o t a d o d e e n e r -
gía (Súrafut ) divina y la mant iene por
su
v i d a moral , s i no e l L og os _—
e l hombre je sús pi a un
p o s e e u n
a l m a
h u m a n a .
E l
L o g o s e s , p o r J o
t a n t o , u n a " c r i a t u r a
d e D i o s "
a la ve z que '' c o m p l e t o
P i o s ^ S
e j 3 r e ^
se rva la unida dj ie DioiTma s sólo a l pre cio de la doct r ina de que e x is-
te n t r e s pe rsona s ( imurrínis), P a d r e . H i j o
y
E s p í r i t u S a n t o
r ( e p .
a d
A l . , e n Epif . , h .
6 9 : 8 ) .
S e i n t r o d u c e asi un e le me nto mito lógico
.e n el
cr is t ia nismo y e l r íg ido monote ísmo e s t r a n s f o r m a d o en un p o l i t e í s m o
d e h é r o e s
y
se midiose si ' . ' comp. A ta ña s . , c .
A r . , o r . i i i : 1 5 , 1 6 ) , o
se
p l a n t e a — c o m o e n - F i l ó n — l a n e c e s i d a d d e u n s e r q u e m e d i e
e n t r e
e l m u n d o y Dios ( comp. ib . , i i : 2 4 ) . A r r i o n o s r e c u e r d a e n i p u c h o s
puntos a los a nt iguos a pologista s (pá rr . 1 3 ) , pe ro lo
q u e e n
e llos
e ra
a r t e
y
ne ce sida d a pologé t ica e s
a q u i
te or ía
d e l i b e r a d a , a f i r m a d a e n
oposición a o t ros puntos de v is ta .
R e s t a t a m b i é n o t r a d i f e r e n c i a : m i e n t r a s q u e p a r a l o s a p o l o g i s t a s
C r i s t o , c o m o L o g o s d i v i n o , e s v e r d a d e r a m e n t e D i o s , A r r i o l o c o n -
s i d e r a u n a m e r a e n e r g í a r a c i o n a l c r e a d a p o r D i o s . A t a n a s i o e s t á p r o -
b a b l e m e n t e c e r c a d e l a v e r d a d c u a n d o s o s t i e n e q u e e l m o t i v o i n s p i -
r a d o r d e e s t a d o c t r i n a — q u e e s l a p e o r c r i s t o l o g i a i m a g i n a b l e — e s
u n s a m o s a t i a n i s m o m o d i f i c a d o p o r f a l t a d e v a l o r ( i b . i i i : 5 1 ; i : 3 8 ) .
A r r i o i n t e r p r e t a b a a P a b l o d e S a m o s a t a e n e l s e n t i d o " s u b o r d i n a c i o -
n i s t a " d e l a s d e c l a r a c i o n e s d e O r í g e n e s y l l e v a b a c a d a a f i r m a c i ó n así
l o g r a d a h a s t a s u c o n c l u s i ó n l ó g i c a m á s e x t r e m a .
C o n g r a n a c t i v i d a d , s a g a c i d a d p o l í t i c a y t a c t o . A r r í o s e p r e p a r ó
3
Es indiscutible <jue tal era la posición de Arrio. La disimulaba en su corres-
pondencia con husebio (vé a se el ¿raXXo/wroi. supra), as í com o e vi ta ba afir-
mar directamente la temporalidad del Hijo (véanse citas supra, y comp. ep. ad
Ai . , en Epif., h . 6 9 : 8 : " na c ido inte m pora lm e nte—
a xpi
i» « " , y también Atan. c.
Ar. . or . i : 13) o c o m o cuando, a pesar de la s declaraciones que hemos visto,
describe a Cristo, en carta a Eusebio. com o " com ple to Dios" .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 27/220
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 28/220
210
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
R o m a un é n f a s i s s o b r e l a s " d o c t r i n a s a p o s t ó l i c a s " , p e r o n o t e n e m o s
i nt i mac i ón d e q u e l a o p o s i c i ó n s e h a y a t o r n a d o m á s p r o n u n c i a d a .
4 . P a r e c e c o n v e n i e n t e p r e s e n t a r e n e s t e p u n t o c o n j u n t a m e n t e l a
e n s e ñ a n z a d e A T A N A S I O ( n a c i d o a n t e s d e l a ñ o 3 0 0 . m . 3 7 3 ) , - q u e
é s t e m a n t u v o s i n d ec l i nac i ones n i compromi sos d urant e su l arg a v i d a ,
s u j e t a a c o n s t a n t e a t a q u e y p e r s e c u c i ó n . E s t e e s t u d i o h a d e r e v e l a r -
n o s l o s m o t i v o s m á s h o n d o s q u e s i r v e n d e b a s e a e s t a g r a n c o n t r o -
v e r s i a .
Fuentes.
Apología c. Arianos: exposit io fidei; de decreti i synodi Nicaenae; E p.
ad episc. Aeg. et Líb.; apol. ad Constant. iraperat. ; apol. de fuga sua; hist. Arian-
orura ad monach.: ep. ad Serapionem de morte Arii; ad Serapíonem. ep. ii : de sy-
nodis Arim. et Seleuc.; y especialmente su obra principal, Orationes iv c. Arianos.
Opp. ed. Montfaucon, en Migne ser. gr. 2 5 - 2 8 ; lo más importante también en
•
Thilo, Bibl . patr. graec. dogmat. i . Comparar MÖHLER,
Athanas..
ed . 2. 1884:
VOIGT,
Die Lehre des Athanas.,
18 61 ; ATZBERGER,
Die Logoslehre des Athanas.
1880; PELL,
Die Lehre des Athanas. von der Sünde u. Erlösung.
1888 ;
LooFS, PRE.
i i . , e d .
3 , 1 9 4
s i g . ;
H A R N A C K , DG ,
I i . e d .
3 . 1 5 5
s i g . ;
S T U L C K E N , Athanasiana. 1 8 9 9 ;
H o s s ,
Studien über das Christentum
u.
die Theologie des Athanasius.
L a f u e r z a d e A t a n a s i o r e s i d i a e n l a s s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :
-
h
*-• ( 1 ) E n 3a g r a n e s t a b i l i d a d y t em p l e d e s u c a r á c t e r . P e r m a n e c i ó i n -
c o n m o v i b l e e n s u a d h e s i ó n a l a v e r d a d q u e h a b í a c a p t a d o , s i n a p e l a r
a e x p e d i e n t e s p o l í t i c o s y s i n v a c i l a r , a ¿ a v é s d e u n a l a r g a vida, en
m e d i o d e persecuc i ones y opres i ón ,
1
' { 2 ) S e a p o y a b a e n u n f u n d a m e n t o
f i r m e a l m a n t e n e r i n e q u í v o c a m e n t e l a c o n c e p c i ó n
de
la unidad de
Ktrp's D io s, y es to lo l i bró d e l " s u b o r d i n a c i o n i s m o " d e l a c r i s t o l oq i a d e l
Í H Í ? L o g o s ; ( 3 ) c o n t a c t o c e r t e r o
r
e n s e ñ ó a l o s h o m b r e s a r e c o n o c e r la
— n a t u r a l e z a d e l a p e r s o n a d e C r i s t o y s u i m p o r t a n c i a . F u e c a p a z d e
• f c o m p r e n d e r a C r i s t o c o m o e l R e d e n t o r y d e f i n i r s u n a t u r a l e z a d e
' acu erd o con los req u i s i t os l óg i cos d e su obr a Red en t ora . " Aq uí se ubi -
c a l a p e c u l i a r i d a d d e su c r i s t o l o g í a , q u e l e a s e g u r a u n l u g a r p e r m a -
n e n t e e n l a s e n s e ñ a n z a s d e l a i g l e s i a . D a d o q u e C r i s t o r e a l i z a e n
n o s o t r o s l a n u e v a v i d a s o b r e n a t u r a l , d e b e s e r n e c e s a r i a m e n t e D i o s
en e l sent i d o d e l homousia. P a r a c o m p r e n d e r e l carác t er b íb l i co d e l
p l a n t e a m i e n t o a t a n a s i a n o d e l p r o b l e m a , s ó l o n e c e s i t a m o s r e c o r d a r
l a s a f i r m a c i o n e s d e J u a n y e l ñ p m - d e
Pa blo .
( a ) N o t e m o s p r i m e r o l a d e n u n c i a d e A t a n a s i o c o n t r a e l a r r i a -
n i s m o . A t a n a s i o r e c o n o c i ó c l a r a m e n t e l a s c o n c l u s i o n e s a n t i c r i s t i a n a s
e i r re l i g i osas a l as q ue l a d oc t r i na ar r i an a cond ucía . S i Arr i o e s t ab a
en l o c i er t o , e l Di os t r i no no es e t erno : a l a uni d ad se l e añad i ó , en
e l curso d e l t i empo, e l Hi jo y e l E spír i t u . L a T r i n i d ad ha l l eg ad o a
e x i s t i r d e l a n o - e x i s t e n c i a . ¿ Q u i é n n o s a s e g u r a q u e n o
h a b r á
un
a u m e n t o s u b s i g u i e n t e ? ( c . A r . o r . i : 1 7 , 1 8 ) . S e g ú n A r r i o , e b a u -
t i s m o r e s u l t a r í a a d m i n i s t r a d o e n e l n o m b r e d e un ser c read o , q ue ,
e n ú l ti m o a n á l i s is , n o p u e d e a u x i l i a r n o s ( i b . i i : 4 1 ; i v : 2 5 ) . P e r o n o s o -
l ament e es d i sue l t a l a T r i n i d ad ; i nc l uso l a d i v i n i d ad d e l Pad re es
p u e s t a e n p e l i g r o . E l P a d r e n o h a s i d o s i e m p r e P a d r e ' — u n c a m b i o
ha suced i d o en é l en e l curso d e l t i empo; no s i empre t uvo cons i g o l a
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 29/220
L A l lU A i O L c ^ A u L L i i l J u
211
P a l a b r a , l a L u z y l a S a b i d u r í a ( i b . i : 2 0 , 2 4 , 2 5 ) . M á s a ú n . e l a r r i a -
n i smo cond uce l óg i cament e a l po l i t e í smo d e l mund o pag ano . S ó l o s i
e l H i j o p a r t i c i p a d e l a m i s m a n a t u r a l e z a y s u b s t a n c i a d e l P a d r e p o -
d emos habl ar d e un Dios; l os arr í ano s , por e l con t rar i o , t i enen d os
d i o s e s d i f e r e n t e s : " S e v e n o b l i g a d o s a habl ar d e d os d i oses , uno e l
C r e a d o r y e l o t r o c r e a d o , y a d o r a n a d o s s e ñ o r e s , " y r e t r o c e d e n a s í
a l po l i t e í smo g r i eg o ( i b . i i i :1 5 , 1 6 ) .
4
E s t o s e i l u s t r a p a r t i c u l a r m e n t e
en e l cu l t o a J esús en l a i g l es i a . E s pag ani smo ad orar a l a c r i a t ura
e n l u g a r d e l C r e a d o r ( e p . e n c y c l . 4 ) ; d e a c u e r d o c o n A p o c . 2 2 : 9 ,
n i a u n lo s á n g e l e s d e b e n s e r a d o r a d o s ( c . A r „ o r . i i : 2 3 ) : " ¿ Q u i é n
l e s e n s e ñ ó q u e , h a b i e n d o a b a n d o n a d o e l c u l t o d e l u n i v e r s o c r e a d o
( 4 K T Í a i t ) , d e b í a n p r o c e d e r n u e v a m e n t e a a d o r a r a l g o c r e a d o y h e -
c h o ? " ( i b . 8 , 3 8 , 4 2 ; d e d e c r . 1 1 f i n . ) P e r o , s o b r e t o d o , e l a r r i a n i s m o
d e s t r u y e l a s e g u r i d a d d e l a s a l v a c i ó n . S i e l L o g o s e s m u t a b l e , c o m o
c o n s e c u e n t e m e n t e s o s t i e n e n l o s a r r í a n o s , ¿ c ó m o p u e d e r e v e l a r n o s a l
P a d r e y c ó m o p o d e m o s v e r a l P a d r e e n é l ? ¿ C ó m o p u e d e e l q u e c o n -
t e m p l a l o m u t a b l e p e n s a r q u e e s t á c o n t e m p l a n d o l o i n m u t a b l e ? " ( i b .
i : 3 5 : c o m p . J u a n 1 4 : 9 ) . D e e s ta m a n e r a e l h o m b r e j a m á s p o d r á a l c a n -
z a r l a c e r t i d u m b r e d e l a s e r v i d u m b r e , l a c o m u n i ó n c o n D i o s , e l p e r -
d ó n d e l o s p e c a d o s y l a i n m o r t a l i d a d : " P o r q u e s i , s i e n d o c r i a t u r a ,
s e h i z o h o m b r e , c o m o h o m b r e c o n t i n u ó s i e n d o c o m o e r a , s i n p a r t i c i -
p a r e n D i o s ; p o r q u e ¿ c ó m o p o d r í a u n a c r i a t u r a p a r t i c i p a r d e
D i o s
p o r
m e d i o d e o t r a c r i a t u r a ? . . . Y s i e l L o g o s e r a u n a c r i a t u r a , ¿ c ó m o
p o d r í a a n u l a r e l d e c r e t o d e D i o s y p e r d o n a r e l p e c a d o ? " ( i i : 6 7 ; i v :
2 0 ) . " A d e m á s , e l h o m b r e q u e p a r t i c i p a r a d e u n a c r i a t u r a n o s e r í a d e i -
f i c a d o , a m e n o s q u e e l H i j o f u e s e r e a l m e n t e D i o s ; y e l h o m b r e n o
s e r i a i g u a l a l P a d r e , a . m e n o s q u e q u i e n a s u m i ó e l c u e r p o f u e s e p o r
n a t u r a l e z a t a m b i é n e l v e r d a d e r o L o g o s de l P a d r e . " ( i i : 7 0 ) . F i n a l -
ment e , es t e ser i n t ermed i o ( iu « ít i\s) en t re Di os y e l hombre resul t a
u n a i n v e n c i ó n t o t a l m e n t e i n ú t i l e i n s e n s a t a . N i D i o s e s d e m a s i a d o o r -
g u l l o s o p a r a v e n i r é l m i s m o c o m o C r e a d o r a e s t a b l e c e r c o n t a c t o c o n
s u c r i a t u r a , n i s e r v i r í a p a r a n a d a , s i a s í f u e r a , e l s u p u e s t o L o g o s , d a -
d o q u e h a b r í a s i d o n e c e s a r i a p a r a s u c r e a c i ó n a l g u n a o t r a c r i a t u r a i n -
t e r m e d i a r i a , y a s í ad infinitum ( i i : 2 5 , 2 6 ; d e d e c r . 8 ) . P o r l o t a n t o ,
s i C r i s t o n o e s e l v e r d a d e r o D i o s y u n a s u b s t a n c i a c o n e l P a d r e , l a
T r i n i d a d h a c o n c l u i d o y e l s í m b o l o b a u t i s m a l h a c a d u c a d o ; e l p o l i -
t e í smo y l a ad orac i ón d e l a c r i a t ura vue l ven a ent rar en l a i g l es i a ; l a
sa l vac i ón d e l os c r i s t i anos se d es t ruy e s i n q ue , a l a pos t re , se hay a
a l c a n z a d o u n a p o s i c i ó n l ó g i c a m e n t e c o h e r e n t e . L a t e o r í a d e A r r i o e s .
por l o t ant o , t an i mpía como i rrac i onal .
( b ) ¿ Q u é s o s t i e n e , a s u v e z , A t a n a s i o r e s p e c t o d e l a d i v i n i d a d
d e l H i j o ? ( a ) " D a d o q u e C r i s t o e s D i o s d e D i o s y L o g o s , S a b i d u -
4
Comp. Basil io, ep. 243:4: "El poli teísmo ha vencido. . . Ellos t ienen un Dios
rande y un Dios pequeño." También Greg. nyss., en su oración funeraria a
asíl io. Mi. 46:796. Aug. de symbol . , i :2 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 30/220
212
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
r í a , H i j o y P o d e r d e D i o s , la s E s c r i t u r a s p r o c l a m a n u n s o l o D i o s .
P o r q u e s i e n d o el L o g o s e l H i j o d e D i o s úni co , es ad unad o a aq uél
d e q u i e n p r o c e d e , d e m a n e r a q u e e l P a d r e y e l Hi jo son d os , mas l a
mónad a d e l a d i v i n i d ad no es d i v i d i d a ( ¿ » x " » ™
1
) n i s e p a r a d a
(di iaí/wrot) . Podría decirse también, por lo tanto, que hay una fuente
or i g i nal d e l a d i v i n i d ad y no d os f uent es or i g i nal es , y por end e , q ue
h a y u n a m o n a r q u í a . . . L a n a t u r a l e z a (oiV/a) y ] a persona (iirósra<ni)
s o n u n a " ( c . A r i . , o r i v : l ) . E s t a s t e s i s e x p r e s a n l a c o n v i c c i ó n d e
q u e d e b e e n t e n d e r s e l a d i v i n i d a d d e l H i j o d e t a l m a n e r a q u e s a l v a -
g u a r d e c l a r a y c o n s c i e n t e m e n t e l a u n i d a d d i v i n a . N o d e b e q u e d a r
b a s e a l g u n a p a r a u n " s e g u n d o D i o s " . A t a n a s i o f u e c o n d u c i d o a r e -
c o n o c e r l a i m p o r t a n c i a d e e s t a p o s i c i ó n p o r l a s c o n c l u s i o n e s q u e A r r i o
h a b í a s a c a d o d e s u " s e g u n d o D i o s " . T a l v e z h a y a s i d o t a m b i é n i n -
f l u i d o p o r e l p a p e l s i g n i f i c a t i v o d e s e m p e ñ a d o e n E g i p t o p o r e l s a -
b e l i a n i s m o ( v i d . s u p r a , p . 1 7 4 s i g . ) . E n e s t e c a s o t e n d r í a m o s u n a
n u e v a i l u s t r a c i ó n d e l r e c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o d e l e l e m e n t o d e v e r -
d ad q ue se ocul t a en una t eor ía f a l sa . Pero no se d ebe o l v i d ar q ue
A t a n a s i o t r a b a j ó e n O c c i d e n t e , d o n d e l a c o n c i e n c i a d e l a u n i d a d
d e D i o s f u e s i e m p r e m á s f u e r t e q u e e n O r i e n t e , q u e e s t a b a m á s i n -
d u d a b l e m e n t e r e g i d o p o r l a s f ó r m u l a s de l c o n c e p t o d e l L o g o s . ( 0 )
P e r o A t a n a s i o n o r e c o n o c e u n H i j o - P a d r e ( W o x á r w p ) c o m o l o s s a -
b e l i a n o s . n i u n D i o s d e u n a s o l a n a t u r a l e z a (iLonabatm ), p o r q u e d e e s a
m a n e r a q u e d a r í a e x c l u i d a l a e x i s t e n c i a d e l H i j o . P o r e l c o n t r a r i o , l a
e x i s t e n c i a i n d e p e n d i e n t e y e t e r n a m e n t e p e r s o n a l d e l H i j o e s u n a p r e -
m i s a f i j a , t e n i e n d o s i e m p r e e n c u e n t a q u e n o d e b e m o s p e n s a r e n " t r e s
h i p ó s t a s í s s e p a r a d a s u n a d e o t r a " , l o q u e c o n d u c i r í a a l p o l i t e i s m o . J L a
r e l a c i ó n e n t r e e l P a d r e y e l H i j o s e a s e m e j a m á s b i e n a la r e l a c i ó n
e n t r e l a f u e n t e y e l a r r o y o q u e m a n a d e e l l a : " A s i c o m o u n r í o q u e
n a c e d e u n a f u e n t e n o e s t á s e p a r a d o d e e l l a a u n q u e h a y a d o s f o r -
m a s y d o s n o m b r e s , a s i t a m p o c o ( e s t á s e p a r a d o ) e l P a d r e d e l H i j o ,
n i e l H i j o d e l P a d r e " ( e x p o s . f i d . 2 : c . A r . , o r . i i i : 4 ) . 7 ) E s t a d i s -
t i n c i ó n y e s t a u n i d a d h a l l a n e x p r e s i ó n c o n j u n t a e n l a f ó r m u l a " u n i -
d a d d e e s e n c i a " (I rtr rn i r ijr o i « « ) . E l L o g o s e s u n a p r o d u c c i ó n o g e -
neración (ytrrn/"*) , de la n a t u r a l e z a ( o f o í a ) d e l P a d r e ( d e d e c r . 3 . 2 2 .
2 3 ; c . A r . , i : 2 9 ) . R e s p e c t o d e l a s c r i a t u r a s , s e s i g u e q u e " e l H i j o
es d i f erent e en or i g en y d i f erent e en nat ura l eza d e l as cosas y seres
c r e a d o s y , p o r o t r a p a r t e , e s e l m i s m o y d e l a m i s m a n a t u r a l e z a
( ii uxpii p) con Di os " ( i b . i : 58 ; d e d ec r . 23 , 12 : d e sy n . 5 3 ) . As í com o
es d e o t ra na t ura l eza ( i rt poo i «o j) q
U
e l os seres c read os , as í es d e l a
mis ma na tu ra lez a (4f"»ú<ru») con D io s,
5
e s d e c i r c o m p a r t e l a m i s m a
%
su bs tan cia divina (e l H i j o es *f»oi5«<>» y de la del Pa dr e, ad S er ap . ,
e p . i i : 5 ; d e s y n . 4 0 ) . P e r o s i e s a s í . e l L o g o s e s i n m u t a b l e y e t e r n o
( d e d e c r . 2 3 : 1 2 ) . ( i ) E l H i j o p r o c e d e d e l P a d r e p o r e n g e n d r a m i e n t o
8
Ata na s io mismo nunca dio particular importancia a es a palabra ( véas e, e . g.,
de syn. 4 1 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 31/220
L A H O M O U S I A D E L H I J O
213
o nac i mi ent o . E n v i s t a d e l carác t er úni co d e l a nat ura l eza d i v i na , no
p o d e m o s p e n s a r a q u í e n u n a e m a n a c i ó n d e l P a d r e , n i e n u n a d i v i -
s i ó n d e s u s u b s t a n c i a . " E l e n g e n d r a m i e n t o d e l o s h o m b r e s y e l d e l
H i j o p o r e l P a d r e s o n d i f e r e n t e s . P o r q u e l a s c o s a s e n g e n d r a d a s p o r
l o s h o m b r e s s o n e n a l g ú n s e n t i d o p a r t e d e l q u e l a s e n g e n d r ó . . . L o s
h o m b r e s a l e n g e n d r a r e m a n a n d e s í m i s m o s . P e r o D i o s , c o m o e s s i n
partes , es s in pasión y s in d i v i s i ón P a d r e d e l H i j o . P o r q u e n o t i e n e
l u g a r n i n g u n a e m a n a c i ó n d e l I n c o r p ó r e o , n i u n a i n f u s i ó n d e s u b s -
t a n c i a , c o m o e n l o s h o m b r e s , s i n o s i e n d o s i m p l e e n s u n a t u r a l e z a , e s
e l P a d r e d e l H i j o u n o y ú n i c o . . . E s t e e s e l L o g o s d e l P a d r e e n q u i e n
se pued e con t em pl ar l o q ue es e l Pa d r e , s i n pas i ón n i d i v i s i ón . " ( d e
d e c r . 1 1 ) . N i t a m p o c o e s c o m o s i " e l H i j o h u b i e r a s i d o e n g e n d r a d o
p o r e l P a d r e p o r v o l u n t a d y p r o p ó s i t o " ( c . A r . i i i : 5 9 ) . p o r q u e t a m -
b i é n e n t o n c e s e l H i j o s e r i a d e g r a d a d o a l a p o s i c i ó n d e u n a c r i a t u r a
c r e a d a e n e l t i e m p o , a l g u i e n a q u i e n e l P a d r e p r i m e r a m e n t e d e t e r -
m i n ó h a c e r , y l u e g o h i z o ( i i i : 6 0 - 6 3 ) . T o d a s l a s c o s a s h a n s i d o c r e a -
d a s p o r l a v o l u n t a d d e D i o s , m a s d e l H i j o h a d e d e c i r s e : " E l e s t á
f u e r a d e l a s c o s a s c r e a d a s p o r e l p r o p ó s i t o ( d e D i o s ) y , p o r o t r a p a r -
t e , é l mi smo es e l propós i t o v i v i ent e d e l Pad re , en q ui en t od as l as co -
s a s f u e r o n c r e a d a s . " ( 6 4 ) . " P e r o e l H i j o d e D i o s e s é l m i s m o e l L o -
g os y l a sabi d ur ía , é l mi smo e l conse jo y e l propós i t o v i v i ent e , y en
é l e s t á l a v o l u n t a d d e l P a d r e : é l m i s m o es la verdad y la luz y el
p o d e r d e l P a d r e " ( 6 5 ) . C o m o v e r d a d e r a i m a g e n d e l a p e r s o n a d e l
P a d r e (
T
¿ irrosTiati^t) * n o s e o r i g i n ó p o r u n a c t o a r b i -
t r a r i o d e l a v o l u n t a d d e l P a d r e ( i b . ) . P e r o e l l o n o s i g n i f i c a q u e e l
P a d r e n o d e s e a b a a l H i j o : " P o r q u e u n a c o s a e s d e c i r : f u e e n g e n -
dra do por deseo (£<w\4<"«), y otra de cir que el Pa dr e am a al Hi j o , qu e
e s d e s u m a s u b s t a n c i a , y l e q u i e r e " ( 6 6 ) . E l H i j o s e r e l a c i o n a c o n e l
P a d r e c o m o la l u z y e l r e s p l a n d o r : " e l C o n s e j o v i v i e n t e ^ y p o r n a t u -
r a l e z a v e r d a d e r a m e n t e u n a p r o d u c c i ó n , c o m o e s e l r e s p l a n d o r p r o -
d u c i d o p o r l a l u z " ( 6 7 ) . E l P a d r e y e l H i j o s o n , p o r c o n s i g u i e n t e ,
d o s p e r s o n a s ( e l L o g o s n o es i m p e r s o n a l, ¿ m i a r m i , c o m o l a p a l a -
b r a d e l h o m b r e : d e s y n . 1 4 f i n . ) , e l q u e e n g e n d r a y e l e n g e n d r a d o ;
pero son t ambi én en v i r t ud d e esa re l ac i ón , uno — un ser d i v i no
ú n i c o : " E l P a d r e e s P a d r e y n o e s é l m i s m o H i j o , y e l H i j o es H i j o
y no es él mismo Padre, pero la naturaleza (<t>i<rn) es una. Porque
e l q u e e s e n g e n d r a d o n o e s d i f e r e n t e d e l q u e e n g e n d r a , p o r q u e e s s u
s e m e j a n z a ( ' ' x » » ) . . . P o r lo t a n t o e l H i j o n o e s o t r o D i o s . . . P o r q u e
si en v e r d a d e l Hi jo es o t ro c o m o e n g e n d r a d o , s i n e m b a r g o c o m o
Di o s es e l mi smo, y é l y e l Pa d r e son u no en la pecul i a r i d ad y e s -
t ruc t ura d e su na t ura l eza y en l a i d en t i d ad d e una d i v i n i d ad " ( i b .
i i i : 4 ) . P e r o e s t a r e l a c i ó n e n t r e e l q u e e n g e n d r a y e l e n g e n d r a d o e s
6
Ata na s io no piensa aún en discriminar entre los términos ¿irótfTaffis y oiaia .
com o este pasaje y otros ya citados lo manifiestan. Comp. de decr. 27 ; de syn.
4 1 : ad Afros. 4 . Comp. Harnack, DG., ii . , p. 211 . La misma observación se
aplica al Credo Niceno.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 32/220
214
H I S T O R I A L > L L A S D O C T R I N A S
e t e r n a : " E l P a d r e e s t u v o s i em p r e , p o r n a t u r a l e z a , g e n e r a n d o ( 7 « i -
tik¿i)" ( ¡ i i
: 6 6 ) .
" E s e v i d e n t e q u e e l
L o g o s
ex i s t e s i empre en s í
mismo
y con el
P a d r e "
( i : 2 7 ) . .
íA ta na sio comie nz a con la conce pción de U n Se r div ino único ,
pe ro e ste Dios único l le va una v ida doble ( re spe cto de l ra sgo t r i -
ni ta r io vé a se infra ,
d) .
C o mo quie n e ng e nd ra y quie n e s e nge n dra do ,
c o m o H i j o y P a d r e , e s t a s d o s v i d a s s e c o n f r o n t a n m u t u a m e n t e c o m o
dos pe rsona s , pe ro no como dos diose s . Son una sola na tura le z a
(nía. olíala), la mi sm a na tu ral ez a (hnooíaun). E n e sta s de cla rac ion es se
e x pre sa ve rda de ra me nte todo lo que la ig le sia ha bía cre ído y e nse -
na do re spe cto de C ris to de sde la é poca de los a pósto le s : la div inida d
única y el " Y o " div ino del Hi jo . Se combina n e n e sta a f i rma ción los
e le me ntos de ve rda d de l mona rquia nismo y la cr is to logía popula r con
la s conce pcione s de l "se gundo Dios" y la "pa rte div ina " y e l Logos
de l Pa dre , a la ve z que se e vi ta n cuida dosa me nte los e rrore s de pe n-
sa mie n to y e x pre sión . La s a nt igua s fórmu la s no podrá n re a pa re ce r
nue va me nte e n la ig le sia e n la forma a nt igua . A ta na sio dio a la ig le -
s ia a lgo re a lme nte nue vo : re dujo la s múlt iple s re pre se nta cione s de
C risto a una fórmula s imple y e sta ble ció f i rme me nte la ne ce sida d de
e sa fórmula mostra ndo su re la ción con la doct r ina de la re de nción.
Q u e d a b a n , p o r s u p u e s t o , i m p e r f e c c i o n e s . L o s t e ó l o g o s a c t u a l e s c r i -
t i ca rá n . a de má s de la fa l ta de prue ba s bíbl ica s de cis iva s que docu-
menten esta fórmula, lo indefinido del término ofofa ; no dejarán de
obse rva r que e l Dios pe rsona l de A ta na sio e s e n c ie r ta me dida , de s-
pué s de todo , e l Pa dre so la me nte ( "y por lo ta nto se procla ma rá e n
la ig le sia un Dios , e l Pa dre de l Logos" , a d Epc . , 9 f in . ; "e l Pa dre co -
m o l a f u e n t e " ( " r r * ) e l o r i g e n (*PXÍ) a d . S e r a p . . e p . i : 2 8 ) ; y d e -
ma nda rá un re conocimie nto má s c la ro de la pe rsona l ida d divina , a
la vez que una aplicación adecuada del principio de la revelación his-
tór ica e n re la ción cOn la v ida de C ris to . E l proble ma que A ta na sio
t ra tó de re solve r se torna a sí má s comple jo . Pe ro no se podrá ne ga r
que A ta na sio hiz o e l me jor uso posible de los ma te r ia le s e ntonce s a
su a lca nce . Y nosotros ca si no pode mos ha ce r hoy o t ra cosa con e l
N u e v o T e s t a m e n t o e n m a n o , q u e r e c o n o c e r e l p r o b l e m a d e A t a n a s i o
como digno de todo e studio y — por má s que ta l ve z ve a mos de sde
un á ngulo dist into , u t i l i ce mos o t ros me dios y té rminos a sí como dis-
tintas pruebas — aferramos al ipoohtios.
( c ) No fue ron la s de ma nda s de consiste ncia lógica , que los a ta -
ques de los enemigos le exigían y su propia posición le dictaba, lo
que inspiró a A ta na sio . Los a rgume ntos que e mple a pa ra just i f i ca r
sus posicione s , ta nto los posi t ivos como los ne ga t ivos , son primordia l -
me nte de na tura le z a re l ig iosa (v . p . 2 1 0 s ig . ) , y e s pre cisa me nte e ste
he cho e l que se ña la la nove da d e importa ncia de sus conce ptos . Sólo
si Cristo es Dios en el sentido más pleno del término y sin cualifica-
c ión a lguna ha e ntra do Dios ve rda de ra me nte e n la huma nida d y
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 33/220
L A H O M O U S I A
L KL
H I J O
215
só l o as í han l l eg ad o e n v e r d a d a l o s h o m b r e s l a c o m u n i ó n c o n
D i o s , e l perd ón d e l os pecad os , l a verd ad d e Di os y l a i nmort a l i d ad .
( ° ) S e n o s a c l a r a r á e s t a a f i r m a c i ó n s i o b s e r v a m o s l a s i d e a s s o t e -
riológicas de A tan as io. E l L o g o s a s u m i ó c a r n e h u m a n a ( «r^í ) y se
h i zo h o m b r e . F u e v e r d a d e r a m e n t e D i o s y v e r d a d e r a m e n t e h o m b r e
( i b . i i : 7 0 ; i i ¡ : 3 2 , 4 1 , 3 0 ; i v : 3 5 , 3 6 ) . " S e h i z o h o m b r e , n o s ó l o v i s i t ó
a l o s h o m b r e s " p o r e j e m p l o , a l o s c r e y e n t e s d e l A n t i g u o T e s t a m e n -
t o ( i i i : 3 0 ; a d E p i c t . 1 1 ) . " E l q u e p o r n a t u r a l e z a e r a D i o s n a c i ó
h o m b r e , p a r a q u e a m b o s f u e r a n u n o " ( c . A p o l i n . i : 7 ) . P e r o l a u n i ó n
( huían) ent re l a carne (
a i
i > ( ) , e s d e c i r , l a n a t u r a l e z a h u m a n a i n t e g r a
( ad E pi c t . , 8 ; c . Ar . i i i : 30) y l a d i v i n i d ad { 8 t 6r>i t ) ex i s t e "d esd e e l
s e n o " ( c . A p o l i n . , i : 4 ) , y l a u n i ó n e s i n d i s o l u b l e , a u n q u e s i n l l e v a r a
n i n g u n a m e z c l a ( c . A p o l . i : 6 : " A f i n d e q u e e l c u e r p o p u e d a s e r
seg ún su nat ura l eza y a l a vez , s i n d i v i s i ón , pued a ser seg ún l a na-
t u r a l e z a d e l a d i v i n i d a d d e s u L o g o s " . E l a s c e n d i ó e n c u e r p o , c . A r .
i : 4 5 ; i : 1 0 : " ¿ N o t e b a s t a q u e e l c u e r p o h a y a s i d o h e c h o s u y o e n l a
u n i ó n f í s i c a i n d i v i s i b l e c o n e l L o g o s ? " ) . E l L o g o s n o s e t r a n s f o r m ó ,
p o r lo t a n t o , d e a l g u n a m a n e r a e n l a c a r n e ( a d E p i c t . 8 ) , s i n o q u e
s e r e l a c i o n a c o n l a n a t u r a l e z a h u m a n a d e t a l m a n e r a q u e l a u t i l i z a
c o m o i n s t r u m e n t o s u y o . P o r c o n s i g u i e n t e , l a s o b r a s d e la n a t u r a l e z a
d i v i na se rea l i zan por med i o d e l a carne . Pero , por o t ra part e , es t a
c a r n e q u e e s p a s i b l e d e s u f r i m i e n t o s l e p e r t e n e c e a é l y p o r l o t a n t o
p o d e m o s a t r i b u i r l e a é s t e l o q u e , e s t r i c t a m e n t e h a b l a n d o , s ó l o s e
a p l i c a a l a n a t u r a l e z a h u m a n a , y a q u e l a n a t u r a l e z a d i v i n a n o e s p a -
• s i b l e d e s u f r i m i e n t o . " " S i e n d o D i o s , t o m ó u n c u e r p o p a r a s i y . u t i -
l i z á n d o l o c o m o ó r g a n o , s e h i z o h o m b r e p o r a m o r d e n o s o t r o s y p o r
l o t a n t o , l a s c o s a s q u e c o r r e c t a m e n t e s e p u e d e n d e c i r ( d e l c u e r p o ) ,
se d i cen d e é l cuand o v i v i ó en e l cuerpo , t a l es como q ue t uvo ham-
b r e , s u f r i ó . . . d e l a s c u a l e s c o s a s l a c a r n e e s s u s c e p t i b l e ; p e r o l a s
o b r a s d e b i d a s a l L o g o s m i s m o , t a l e s c o m o r e s u c i t a r l o s m u e r t o s y
d a r v i s t a a l os c i eg os l as h i zo me d i an t e su cuerp o , y e l L o g o s l levó
l a s d e b i l i d a d e s d e l a c a r n e c o m o s i f u e r a n s u y a s , p o r q u e e r a s u c a r n e
y l a c a r n e a y u d a b a e n l a s o b r a s d e l a n a t u r a l e z a d i v i n a p o r q u e e s -
t a b a e n e l l a ; p o r q u e e r a e l c u e r p o d e D i o s " ( c . A r . , o r . i i i : 3 1 . 3 2 , 3 5 .
4 1 ; a d . E p i c t . 5 , 1 0 , 1 1 ) . P o d e m o s h a b l a r , p u e s , e n c i e r t o s e n t i d o ,
d e l o s s u f r i m i e n t o s d e l L o g o s . " P o r q u e l a s c o s a s q u e s u f r i ó e l c u e r -
po d e l L og os . l as t rans f i r i ó és t e a s í mi smo, habi énd ose hecho uno
con aq uél , a f i n d e q ue pud i éramos ser hechos part í c i pes d e l a nat u-
ra l eza d i v i na d e l L og os . Y es una parad o ja q ue é l suf r i ó y no suf r i ó
— suf r i ó su cuerpo y é l es t aba en é l cuand o suf r ía , y no suf r i ó por-
q u e el L o g o s . s i e n d o p o r n a t u r a l e z a D i o s , n o p u e d e s u f r i r " ( a d .
E p i c t . 6 ; c . A r . i i i : 3 7 , 3 5 ) . P o r c o n s i g u i e n t e , A t a n a s i o c o n s i d e r a a u n
l os ac t os humanos d e Cr i s t o como ac t os buenos ( a t T op«ún*ra) d e Di os
( c . A r . , o r . i i i : 4 1 ; c o m p . a d S e r a p . e p . i v : 1 4 : " T o d a s l a s c o s a s f u e -
r o n h e c h a s c o h e r e n t e m e n t e — a v n u t / U w — . . . porq ue escupía como l os
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 34/220
216
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
h o m b r e s y s u s a l i v a e s t a b a l l e n a d e D i o s " ) y h a b l a b a d e l " D i o s c r u -
c i f i c a d o " ( a d E p i c t . 1 0 ; c o m p . c . A r . i i i : 3 4 ) , d e a d o r a r a l h o m b r e
J e s ú s ( c . Á p o l . i : 6 ) , y d e M a r í a c o m o l a M a d r e d e D i o s ( e t a r ó K O í ) .
( 0 ) L a m e t a d e t o d o e s t e m é t o d o d e e n f o c a r l a s c o s a s e s e s t a -
b l ecer un f und ament o f i rme para l a sa l vac i ón ( <*»n jpm) d e l hombre .
C r i s t o p o d í a d e i f i c a r l a c a r n e h u m a n a q u e h a b í a a s u m i d o p o r c u a n -
t o e r a r e a l m e n t e D i o s ; y e n c u a n t o e s a c a r n e e r a r e a l m e n t e l a c a r n e
h u m a n a ( c . E p i c t . 7 ) , l a n a t u r a l e z a h u m a n a h a b í a s i d o d e i f i c a d a .
" E l h o m b r e n o p o d r í a h a b e r s i d o d e i f i c a d o s i e l q u e s e h i z o c a r n e n o
h u b i e r a s i d o p o r n a t u r a l e z a d e l P a d r e , s u L o g o s v e r d a d e r o y p e c u -
l i ar . T a l con junc i ón se rea l i zó , pues , a f i n d e q ue pud i era uni r a l o
q ue es seg ún l a nat ura l eza d e l a d i v i n i d ad , l o q ue por nat ura l eza era
h o m b r e y a s í s e a s e g u r a r a l a s a l v a c i ó n y d e i f ic a c i ó n d e é s t e " ( c .
A r . i i : 7 0 ) . " P o r q u e c o m o e l S e ñ o r s e h i z o h o m b r e a l a s u m i r e l c u e r -
p o . a s í n o s o t r o s l o s h o m b r e s s o m o s d e i f i c a d o s p o r e l L o g o s . h a b i e n d o
s i d o t o m a d o s e n s o c i e d a d p o r s u c a r n e y , m á s a ú n , h e r e d a m o s l a v i d a
e t e r n a " ( i b . i i i : 3 4 ) . C r i s t o a s u m i ó , p u e s , l a n a t u r a l e z a h u m a n a e n
c u a n t o a s u m i ó la c a r n e y d e e s a m a n e r a l a d e i f i c ó e in m o r t a l i z ó ; " L e -
v a n t ó d e l a s a n t a V i r g e n (9eo
T
¿sos) l a nueva f orma y creac i ón d e
A d á n , h a c i é n d o l a s u y a p o r u n i ó n (« «*• y a s í a p a r e c i ó e l h o m -
b r e C r i s t o , D i o s d e s d e l a e t e r n i d a d , y n o s o t r o s s o m o s m i e m b r o s d e
C r i s t o " ( 1 C o r . 6 : 1 5 ; c . A p o l . i : 1 3 ; c o m p . c . A r . i : 4 3 ; i i : 6 1 ; i i i : 3 3 :
i v : 3 6 ) . E l e s e l s e g u n d o A d á n ( c . A r . i : 4 4 ; i i : 6 5 ) . L a v i d a d e l S e -
ñ o r h a d e i n t e r p r e t a r s e a l a l u z d e e s t e p r o p ó s i t o . E l c a r e c i a d e c o n o -
c i m i e n t o , s e g ú n l a c a r n e , a f i n d e q u e p u d i e r a d a r a s u c a r n e , y p o r
e n d e a l a h u m a n i d a d , e l p o d e r d e c o n o c e r a l P a d r e ( c . A r . o r . i i i : 3 8 ;
a d S e r a p . i i : 9 ) . E l t e m i ó l a m u e r t e a f i n d e q u e n o s o t r o s p u d i é s e m o s
s e r l i b e r t a d o s d e l t e m o r d e l a m u e r t e y h e c h o s p a r t i c i p e s d e l a i n m o r -
t a l i d a d " ( i b . i i i : 5 4 s i g . : c o m p . i i : 7 0 ) . E l f u e b a u t i z a d o , u n g i d o c o n
e l E spír i t u S ant o , rec i b i ó l a g rac i a y ascend i ó a l c i e l o a f i n d e q ue
n o s o t r o s
p u d i é s e m o s r e c i b i r e l E s p í r i t u , l a g r a c i a y l a i n m o r t a l i d a d
p o r s u c a r n e ( i b . i : 4 3 - 4 8 ) . A t o d a s l a s a f i r m a c i o n e s d e e s te t i p o
d e b e n a ñ a d i r s e , p a r a i n t e r p r e t a r l a s c o r r e c t a m e n t e , l a s p a l a b r a s " Y t o -
d a s e s t a s c o s a s e n l a c a r n e e n t e r a m e n t e p o r n o s o t r o s " ( i b . i i i : 3 4 , 3 8
s i g . ; c o m p . i v : 6 : " p o r q u e c o n e s t e f i n s e e n c a r n S , p a r a q u e l a s c o -
s a s
q u e a s í r e c i b i ó , p u d i e r a t r a n s m i t i r l a s t a m b i é n
a
n o s o t r o s . " ) . M a s
— t o d o e s t o a c o n t e c e a l a c a r n e d e C r i s t o y p o r l o t a n t o a l a r a z a h u -
m a n a , p o r q u e e s a c a r n e e s t á u n i d a c o n la v e r d a d e r a d i v i n id a d ( i b .
i i : 7 0 , 6 7 ; i v : 3 6 ) . E l p e c a d o e s d e s t r u i d o ( « i n í W r a i ) y ]
a
h u m a n i d a d
q u e d a l i b r e d e l p e c a d o y h e c h a i n m o r t a l ( i b . i i i : 3 2 ; 2 : 5 6 ) .
7
A s í t a m -
' b i é n ll e g a m o s a s e r u n t e m p l o d e D i o s e h i j o s s u y o s ( i : 4 3 ; i i : 5 9 ) . e l
7
A este fin era necesario que el Logos mismo morara en la raza, porque aunque
"muchos fueron sin duda santos y puros de todo pecado" (e . g. Jeremías y
Juan el Bautista) la muerte reinó desde Adán hasta Moisés también sobre
los que no habían pecado a la semejanza de la transgresión de Adán. Lo mismo
en c. Ar. iii :33.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 35/220
L A H O M O U S I A D E L H I J O
217
E s p í r i t u d e C r i s t o m o r a e n n o s o t r o s y d e e s a m a n e r a s o m o s h e c h o s
u n o c o n e l P a d r e ( i i : 2 5 ) . D e b e m o s e v i t a r e l e r r o r d e c r e e r a l e x a -
m i n a r t o d a e s t a a r g u m e n t a c i ó n , q u e A t a n a s i o c o n c e b í a l a d e i f i c a -
c i ó n d e l h o m b r e c o m o u n p r o c e s o m á g i c o p o r e l c u a l s e i m p l a n t a b a n
f í s i c a m e n t e e n e l h o m b r e l a s s e m i l l a s d e l a i n m o r t a l i d a d . L a d e i f i c a -
c i ón abarca , por e l cont rar i o , t od os l os procesos esp i r i t ual es y mís t i -
c o s e n l o s q u e C r i s t o o b r a p o r s u p a l a b r a y s u e j e m p l o s o b r e l o s c o -
r a z o n e s d e l o s h o m b r e s ( i b . i i i : 1 9 s i g . ) . L o q u e A t a n a s i o q u i e r e a f i r -
m a r e s q u e C r i s t o m o r a e n n o s o t r o s y n o s d a u n a v i d a n u e v a y e t e r -
n a p o r e l p o d e r d e s u E s p í r i t u . P e r o d a d o q u e D i o s e s t a b a e n
Cri s t o y d e és t e f l uy e una v i d a d i v i na sobre l os hombres , e l hom-
b r e J e s ú s s e h a h e c h o e n t o d a s l a s c o s a s e l r e p r e s e n t a n t e d e l a
r a z a , e l s e g u n d o A d á n . S u m u e r t e e s p o r l o t a n t o l a m u e r t e d e
t o d o s — y a sí h a c u m p l i d o l a s e n t e n c i a d i v in a s o b r e e l p e c a d o ( i i : 6 9 ) .
L a e n t r e g a i n o c e n t e a l a m u e r t e e s d e s i g n a d a " r e s c a t e d e l p e c a d o
d e l o s h o m b r e s y a b o l i c i ó n d e l a m u e r t e " ( i : 4 5 ) . E l p r e s e n t ó e s t e r e s -
cat e o sacr i f i c i o a Di os e l Pad re , y por su sang re nos l i mpi ó d e t od o
p e c a d o ( i i : 7 ) . A t a n a s i o a d o p t a e n e s t e p u n t o i d e a s t r a d i c i o n a l e s . S u
p r o p i o p e n s a m i e n t o p e r m a n e c e , s in e m b a r g o , c l a r o . D a d o q u e h e -
m o s s i d o h e c h o s u n s o l o c u e r p o c o n C r i s t o , s u m u e r t e e s n u e s t r a
m u e r t e y s u v i c t o r i a s o b r e l a m u e r t e e s n u e s t r a : " H a b i e n d o s i d o t o -
d o s l o s h o m b r e s p e r d i d o s p o r l a t r a n s g r e s i ó n d e A d á n , l a c a r n e d e
é s t e f u e p r i m e r a m e n t e s a l v a y h e c h a l i b r e , c o m o c u e r p o d e l m i s m o
L o g o s , y l u e g o n o s o t r o s , h a b i e n d o s i d o h e c h o s u n c u e r p o ( d v a ^ i u » )
c o n é l , s o m o s s a l v o s . . . E l f u e e l p r i m e r o d e l o s h o m b r e s q u e r e s u c i t ó ,
h a b i e n d o s o b r e l l e v a d o y a b o l i d o l a m u e r t e p o r n o s o t r o s , y l e v a n t ó
s u p r o p i o c u e r p o d e l a m u e r t e p o r n o s o t r o s . H a b i e n d o é l r e s u c i t a d o ,
t a m b i é n n o s o t r o s a n u e s t r a v e z r e s u c i t a m o s d e l o s m u e r t o s p o r é l y
p o r m e d i o d e é l " ( i b . i i : 6 1 ) . A s í c o m o e n e s t o s p a s a j e s p o d e m o s a d -
v e r t i r l a i n f l u e n c i a d e l p u n t o d e v i s t a g e n e r a ] a n t e s p r e s e n t a d o , t a m -
b i é n l o h a r e m o s e n a q u e l l o s q u e p r e s e n t a n a C r i s t o c o m o e l ú n i c o
m e d i a d o r d e l c o n o c i m i e n t o d e l P a d r e ( i : 1 2 , 1 6 ; i i : 8 I ) , c o m o e l p a -
t r ó n d e l a j u s t i c i a i n m u t a b l e ( i : 5 1 ) , c o m o e l d i s p e n s a d o r d e l p e r -
d ó n d e l o s p e c a d o s ( i i : 6 7 ) y el d a d o r d e l E s p í r i t u S a n t o ( i i i : 2 3 - 2 5 ,
3 3 ; d e d e c r . 1 4 ) . P e r o a ú n r e s t a e l h e c h o d e s u p r e m a i m p o r t a n c i a :
q u e p o r l a e n c a r n a c i ó n d e l L o g o s , D i o s m i s m o h a e n t r a d o e n l a r a z a
h u m a n a p a r a u n a c o m u n i ó n p e r m a n e n t e , y é s t a h a r e c i b i d o p o r e n d e
g rac i a y jus t i c i a , e l E sp ír i t u S ant o , una nueva v i d a y con e l l a l a i n -
m o r t a l i d a d : " P o r l o t a n t o e l L o g o s p e r f e c t o d e D i o s a s u m e e l c u e r p o
i n m o r t a l . . . a f in d e q u e , h a b i e n d o p a g a d o l a d e u d a p o r n o s o t r o s ,
( iyf i inür TV ¿<t*i\} ¡ * droi i íoi t ) , pudiera él perfeccionar aquel las cosas
q u e a l o s h o m b r e s a ú n f a l t a b a n ; p u e s f a l t a b a a ú n l a i n m o r t a l i d a d y
e l c a m i n o a l p a r a í s o " ( i i : 6 6 ) .
N o p u e d e d u d a r s e q u e e s t a s s o n i d e a s v e r d a d e r a m e n t e c r i s t i a n a s ;
s i g uen e l t i po juani no d e d oct r i na y a l a vez una d e l as l íneas paul i nas
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 36/220
218
H I S T O R I A L > L L A S D O C T R I N A S
d e e n s e ñ a n z a , c o m p . I g n a c i o , I r e n e o , M e t o d i o ) . P e r o t a m p o c o p u e d e
n e g a r s e q u e l a c o n c e p c i ó n a p o s t ó l i c a d e l e v a n g e l i o e s r e p r o d u c i d a
u n i l a t e r a l m e n t e . C o n t o d o , l a v e r d a d e s q u e l a s i d e a s d e A t a n a s i o
s e d e s e n v u e l v e n l ó g i c a m e n t e a p a r t i r d e u n f u n d a m e n t o r e l i g i o s o y
c r i s t i a n o . C r i s t o e s D i o s ; s i a s í n o f u e r a n o p o d r í a m o s t e n e r a D i o s
m o r a n d o y o b r a n d o e n n o s o t r o s y e s t a r s e g u r o s d e n u e s t r a s a l v a -
c i ó n ,
8
i . e . , d e l a nueva v i d a e t erna y d e l perd ón d e nues t ros pecad os .
( d ) P o d e m o s m e n c i o n a r a q u í c o m o a n t i c i p a c i ó n q u e A t a n a s i o
e m p l e ó e n u n p e r í o d o p o s t e r i o r e l m i s m o p r o c e d i m i e n t o p a r a p r o b a r
l a h o m o u s i a d e l E s p í r i t u ( v i d . e p . i v a d S e r a p . y c o m p . t o m i a d
A n t i o c h e n o s ) . C o n t r a l a o p i n i ó n d e q u e e l E s p í r i t u S a n t o e s u n a
cr i a t ura (*»•/»/«) o un ser an g é l i co ( a d S er ap . i : 1 0 , 1 2 ) , d eb e re cor -
d a r s e q u e s i t a l s e a f i r m a s e i n t r o d u c e e n l a T r i n i d a d a l g o d e l a
n a t u r a l e z a d i f e r e n t e ( u n irtpoovaior) y s e d e s t r u y e p o r c o n s i g u i e n t e
l a T r i n i d a d , o s e l a t r a n s f o r m a e n u n a D i a d a (Su ár, i : 2 9 ) . T o d o l o q u e
a f i r m a m o s d e l H i j o d e b e m o s a f i r m a r l o , p u e s , t a m b i é n d e l E s p í r i t u
S a n t o ( i : 9 . 2 0 , 2 1 ) . E l e s d e la m i s m a n a t u r a l e z a (¿poovetor, i : 2 7 ) , i n -
mut abl e ( i rperror , i : 26) y ¿ raW oíuror , ( i b ) . Como en e l caso d e l Hi jo ,
t a m b i é n e s t a s c o s a s s e m a n i f i e s t a n p o r l a n a t u r a l e z a d e l a o b r a d e l
E s p í r i t u a t e s t i g u a d a p o r n u e s t r a e x p e r i e n c i a . E l n o s s a n t i f i c a y n o s
perm i t e pa rt i c i pa r d e l a na t ur a l ez a d i v i n a ( »« '« <P¿<rn, i : 2 3 ) . "C u a n d o
a h o r a s o m o s l l a m a d o s p a r t í c i p e s d e C r i s t o y p a r t í c i p e s d e D i o s , e l
q u e n o s u n g e d a t e s t i m o n i o d e n t r o d e n o s o t r o s y se l l a , q ue no es d e
l a n a t u r a l e z a d e l a s c o s a s h e c h a s , s i n o d e l a n a t u r a l e z a d e l H i j o p o r
m e d i o d e l E s p í r i t u q u e , e s t a n d o e n n o s o t r o s , n o s u n e a l P a d r e ( c o m p .
1 J u a n 4 : 1 3 ) . . . P e r o si e n l a c o m u n i ó n d e l E s p í r i tu S a n t o s o m o s
h e c h o s p a r t í c i p e s d e l a n a t u r a l e z a d i v i n a , d e l i r a r í a q u i e n d i j e s e q u e
e l E s p í r i t u e s d e n a t u r a l e z a c r e a d a y n o d e l a n a t u r a l e z a d e D i o s .
P o r l o t a n t o a q u e l l o s e n q u i e n e s e n t r a s o n v e r d a d e r a m e n t e d e i f i c a -
d o s ; y s i d e i f i c a n o h a y d u d a a l g u n a q u e s u n a t u r a l e z a e s l a d e D i o s "
( i : 2 4 ) .
T a l e s l a d o c t r i n a d e A t a n a s i o . E n su ju i c i o , reprod uce f i e l ment e
l a s e n s e ñ a n z a s d e l a s E s c r i t u r a s y l a d e l o s P a d r e s , ( e . g . , I g n a c . ,
E p h e s .
7 ,
c i t a d o e n d e s y n .
4 7 ) ,
l o s " g r a n d e s c o n c i l i o s " , l a f ó r m u l a
b a u t i s m a l y l a c o n f e s i ó n b a u t i s m a l ( a d S e r a p . . e p . i : 2 8 , 3 0 , 3 3 : i i : 8 ;
i i i : 6 ; c . A p o l . i : 2 ; a d E p i c t . i : 3 ) . S u p r o f u n d a b a s e r e l i g i o s a d e b e s e r
e v i d e n t e a t od os , as í como s u s i m p l i c i d a d y c o n s i s t e n c i a . .
5 . V o l v a m o s a h o r a a t r á s e n n u e s t r o e s tu d i o p a r a p r e s e n t a r e l
c u r s o h i s t ór i co d e l a cont rovers i a y l as conc l us i ones d e l Conc i l i o d e
N i c e a ( a ñ o 3 2 5 ) . ~
• E l juicio de Ha rna ck e s : " Ata na s io soportó e s te a bsurdo (i . e., "la fórmula
Logos-á/ ioovvioi ); al hacerlo sacrificó a su fe . sin saberlo, algo de más im-
porta nc ia : el C r is to his tór ico" (DG. i i :2 2 1 ) . Pe ro la pe culia r ida d de Ata na s io .
qu e hizo qu e su enseflanza fuese normativa para el futuro, fue precisamente
en el hecho que m a ntuvo la unidad de Dios sin desviarse para nada de la
afirmación de la divinidad de Cristo—y del Jesús histórico, incluso.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 37/220
LA HOMOUSIA L'KL HIJO
219
Fuentes. L o s DF.CRF.TOS DEL CONCIMO ON M¿tnsi . Acta concil . i í : 665 sig . : Ep.
CONSTANTINO ad Alex, et Ar . en Eus . Vi ta C o n s t . i i :64-72 y el relato que all í
se da, ( ib. i i i :6-22) . EUSEBIO , cp . a d . C a e sa r e e ns . en Teodoret . . h. e . i : I I . ATA-
NASIO
, de dccretis syn. Nie. y epístola a Af r o s . IiliSTATio, en Teod., h. e.,
i :
7 - 1 0 .
Sozomen. , h. e . i : ¡ 6 - 2 5 . T e o do r e t . . h . e . . i : 6 - 1 3 F i l o s t o r g i o h . e . . 1 : 7 s í g . ; íi : 15.
T a m bi é n G e l a s i o ( c . 4 7 6 ) ; Ziyray/ia rüy tarò TI?» ¿y Nicaip iyiav cvrotor
vpaxßtvTuy, 1. ii) en Mansi , Acta concíl . i i ; 759 sig . Comp, la colección de decre-
tos en Mansi , I. c. N'EANDER, KG . i i : 790 sig K Möller -Schubert . KG. i . , ed. 2 . 424
sig.
HEFELE
, Concil iengesch. i . ,
2 ,
282 sig .
BRAUN
, de sy no de N i e . ( Ki r che ng e s-
chichtl . Studien por Knöpfler , iv :3)
SEECK
, en
Ztschr. /. KG..
x v i i : 1 0 5 s i g. , 3 1 9 sig .
Ya en los años 320 y 321 Ale jandro de Ale jandr ía había d i r ig ido
en Egipto dos asambleas ec les iás t i cas que habían condenado
el
i arr ianismo (He fe le , op. c i t. , i : 2 68 s ig . ) . Arr io se v io obl igado a
sal ir de Alejandría. Pero la agitación aumentó a raíz de esas medidas
y un s ínodo reunido en Bit inia se al is tó en su causa (S o z. i : 1 5 )
. El
emperador Constantino hal ló ocasión propicia para intervenir en el
asunto. AI principio intentó tratarla como una querel la insignificante
por palabras y exhortó a la reconci l iación mutua ya que, decía,
" n i n -
guno de los mandamientos básicos de nuestra ley" está en juego
(Eus . , v i t . Cons t . í i :70) . Cons tant ino cambió su opinión a es te res -
pecto ( ib. i i :69, 71 y i i i : 1 2 ) : p e r o p e r m a n e c i ó fiel al interés
polí-
t ico en la conservación de la unidad de la fe de la iglesia, que había
sido desde el comienzo su propósito básico, (comp. v i ta Const . , I I :65
ini t . . con i i i :17 , 21) . Como la ag i tac ión cont inuara crec iendo y ame-
nazara extenderse a todo Oriente ( ib . i i : 7 3 ; S o c r . i : 8
) . ' e l E m p e -
rador ci tó un conci l io general de la iglesia a reuni rse en Nicea . Res -
pondieron al l lamado unos trescientos obispos (en cuanto al número
I véase He fe le i : 2 91 ) , pr inc ipalmente or ientales , pero también de T ra -
c ia , Macedonia , Acaya y e l español Os io de Córdova (Roma es tuvo
representada por dos presbí teros ) (Vi t . Cons t . i i i :7 ) . Tanto e l or -
den de los asuntos como el curso del debate nos resultan oscuros.
Muchos que part icipaban en el conci l io carecían de independencia
(Socr . i :8 ) . Podemos adver t i r con c ier ta medida de cer t idumbre t res
g r up o s . U n a sección arriana dirigida por Eusebio de Nicomedia
( v é a n s e sus enseñanzas en Teod. , h . e . i :5 ) , pequeña en número
( T e o d . , i :6 ; Soz . 1 :8 ) fue la primera en presentar su confesión de fe .
Es ta fue rechazada con indignación y ni s iquiera los part idarios de
Arrio, a excepción de dos, se adhi r ieron a e l la (Eus tac . em. Teod.
i :7 ) . Entró en escena luego un par t ido conc i l i ador . E u s e b i g . j j e C e -
sarea presentó una confesión origenista indefinida: " C r e e m o s . . . e n
un Señor Jesucristo, el Logos de Dios , Dios de Dios, luz de luz,
vida de vida, el unigénito Hijo, el primog énito de toda la creación,
engendrado por el Padre antes de todas las edades; por medio de
. quien fueron hechas todas las cosas ; quien por nuestra salvación se
hizo carne y moró entre los hombres, y sufrió y se levantó al tercer
día y retornó al Padre, y volverá en gloria a juzgar a los vivos y
a
los muertos , " e t c . (Eus . en Teod. , i : l l ) . Es ta confes ión t i ene , como
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 38/220
220
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
lo muestra la sección en bastardi l la, todas las ventajas y defectos
inherentes a una fórmula conci l iatoria. Ni los homousianos ni los
arríanos podían ver expresados en ella sus pun tos de vista (V id .
A t h . a d . Afros ) . Tal como era , presentaba, s in duda, e l punto de
vista de la mayor ía . E l Emperador la aprobó, pero quería un reco-
nocimiento del iponúatos (ib). Es m uy probable que es tuviera ba jo la
inf luenc ia de Os io (comp. Socr . i i i :7 ; F i los torg . i :17) , que a su vez
s impat izaba con Ale jandro , y para quien, como occidental que era,
el término no presentaba di f i cul tad a lguna (v id . Ter t . . Novac . ,
Dionis . de Roma, supra , pp. 133 s ig . . 175 s ig . ) . Es ta propues ta d io
una base y un programa a un tercer grupo, e l de Ale jandro y Ata-
n a s i o : " C o n e l pretexto de añadir el inoofoior. ellos compusieron el
escr i to" , d i ce Eusebio ( ib) . Se modi f i có la confes ión de Eusebio con
el propósito expreso de destruir el fundamento del arrianismo. La mo-
di f i cac ión resul tó as i : . 1 Creemos en un D ios , e l Pad re omnipotente ,
hacedor de todas las cosas vis ibles e invis ibles , Y en un Señor Jesu-
cristo, el Hi jo de Dios,
engendra do del Padre, unigénito, es decir, de
la naturaleza del Padre, Dios de Dios , Luz de Luz, verdadero Dios
de verdadero Dios , engendrado, no hecho, de una subs tanc ia con e l
Padre (Voo¿<™») por quien fueron hechas todas las cosas , las que
están en los cielos y las que están sobre la t ierra; quien por nos-
otros los hombres y por nuestra salvación descendió y se hizo carne
y asumió la naturaleza humana, sufrió y resucitó el tercer día, as-
cendió al c ielo (y) volverá para juzgar a los vivos y a los muertos^
Y en el Espíri tu S a n t o . P e r o la santa iglesia apostólica anatem atiza
a los que dicen que hubo ( un t ie m p o , « T Í ) cuando él ( H i j o ) no era,
y qu e él fue hecho de cosas que no existían, o de otra persona (
ffj-áire«) o ser (oú<ríai) diciendo que el Hijo de Dios es mutable o cam-
biable" ( i b ) . Las palab ras en basta rdi l la indican el espíri tu de esta
modi f i cac ión. L a fórmula fue aceptada para lograr la paz. pero no
sin cierta demora, por e l part ido conci l iado r (E us . , 1. c . ) . Llegó a ser-
la confesión del C onci l io. Sólq^ cinco p ersona s, ade má s de Arr io/
rehusaron firmarla ( la aceptó incluso Eusebio de Nicomedia . aun-
que no quer ía reconocer la par te condenator ia) . Es tos fueron des -
terrados por e l Emperador .
As í l l egó la Homous ia de l Hi jo a ser dogma. Cuando cons idera-
mos las c ircunstancias inmediatas en que se adoptó el dogma, nos
explicaremos fáci lmente por que el conci l io haya s ido el origen de la
verdadera contienda. Sin embargo, la reunión de los representantes
.de la iglesia había aceptado la Homousia y el Emperador consideró
que su deber era dar fuerza legal a los decretos® del concilio, exi-
giendo que fuesen obedecidos y cast igando a quienes se opusieran
8
Además de la decisión respecto del Homousia . se a dopta ron decretos sobre la
cuestión de la Pascua (Eus. . vit . Const. iii: 1 8 - 2 0 ) , sobre los nc le c ia nos (Socr .
h. e., i : 9 : comp. C a non 6 ) y nova c ia nos (ca n . S ) y sobre ur número de cues-
tiones de orden y disciplina eclesiásticos (com p. Hefele, CJG. i. p. 3 2 0 - 4 3 1 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 39/220
ANTES DEL CONCILIO DE CONSTANTINOPLE.
221
a el los . La iglesia del Estado ha l legado al poder. El emperador ci ta
al conci l io, el Estado garantiza los gastos de viaje y el alojamiento;
el emperador o un comisionado imperial inaugura las sesiones y re -
gula los procedimientos : y un edicto imperial da fuerza l egal a los
decretos . Corresponde a la historia de la iglesia señalar l a impor-
tanc ia de todo es to . Hal lamos un parale lo hi s tór i co de Constant ino en
la obra de restauración de Augusto. Ambos s irvieron a Dios y a la
pol ít ica y ambos coronaron su obra introduciendo el imperial ismo.
§ 2 1 . D E S A R R O L L O P O S T E R IO R H A S T A E L C O N C I L IO
D E C O N S T A N T I N O P L A , 3 8 1 D . D E J . C .
1. Los confl ictos y disputas de este período corresponden en sus
detal les a la esfera de la historia de la iglesia y la patríst ica. Debemos
contentarnos, pues, con una breve reseña general de las mismas.
El Credo Niceno era, después de todo, la confesión de fe de
una minor ía . La car ta de Eus ebio a su congregac ión de Cesar ea (en
Teo d. , h . e . i : 11 ) indica cuánta habi l idad se neces i taba para hacer lo
aparecer aceptable . De acuerdo con esa explicación, el ¿«ooí<rwi
n
o s ig-
nifica otra cosa s ino que "el Hi jo es de l Padre" y que "e l Hi jo no
t iene semejanza con las c r iaturas engendradas, s ino que ha de ser
semejante en todo respecto só lo a l P a d r e q ue lo engendró , y que no
procede de ninguna o t r a imarian o ovala, sino de la de l P a d r e . " S e i n -
terpretaba el rechazamiento de las fórmulas arrianas en el sentido d e
una af i rmación respecto de que "é l era el H i j o d e D i o s también
antes de su nacimiento según la carne. . . E l es taba potenc ia lmente en
el Padre antes de que ac tualmente nac iese , "
2 . E s t a s i tuación expl ica claramente por qué la adopción del
C r e d o N i c e n o no trajo paz, s ino que llegó a ser la señal de una vio-
lenta renovación del confl icto. La dialéct ica interna de los confl ictos
de Jos años subsiguientes puede resumirse así : (1) La decis ión del
asunto quedaba en manos de los seguidores de Orígenes, es decir ,
del gran part ido intermedio. (2) Los arríanos negociaron en un prin-
cipio con el los para lograr la revocación del Credo de Nicea y res-
taurar así el status quo ante. Los origen istas hicieron pesa r su in-
fluencia con los arríanos para lograr ese f in . (3 ) Cuando e l Credo
Niceno había s ido dejado a un lado, los arríanos comenzaron a int ro-
ducir su propio concepto dogmático y a tratar de colocarlo en la
vanguardia. (4) Entonces los_origenistas se separaron de el los y sub-
rayaron más fuertemente los elementos vinculados al homousios, por
oposición a los arríanos. (5) El partido mediador"se~~uñío ahora a
Atanasio. Puede decirse que en el desarrol lo del movimiento mani-
fes tó su influencia el mismo Iegal ismo qu e había producido los re-
sultados logrados en Nicea . Desde ese momento e l Credo Niceno. en
lugar de traer la paz prometida, provocó nuevas controvers ias , -A n t e
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 40/220
H i t o l U i x x . i u t , i j A a j J O U i i u À . i S
tal si tuación^ no es de asomb rar que Co nstan tino m ismo hay a tra-
tado de modificar la faz de las cosas . Se permit ió retornar a Euse-
bio de N icomed ia ; l a defensa de Arr io sat i s f izo a l Emperad or ( Socr .
i :26) ; Eus tac io de Ant ioquía y Atanas io , los d i r igentes de l par t ido
niceno (e s te últ imo había sido obispo de Ale ja ndr ía desde 32 8) fue-
ron re t i rados de sus cargos y des terrados ba jo la acusac ión de ha-
ber ca lumniado a sus oponentes (e l pr imero en 330 . e l segundo fue
depues to por e l Conc i l io de Ti ro en 335 y enviado a Tréver i s en 336 ) .
Cons tant ino murió en e l 337 , poco después de que la muerte de Arr io
impidió que éste fuese solemnemente restaurado a la comunión de la
iglesia.
Luego de la muerte de Constant ino se permi t ió re tornar a Ata-
nas io , pero Constanc io l l evó a cabo en Or iente la pol í t i ca ec les iás t i ca
de los úl t imos años de la v ida de su padre . Atanas io fue obl igado a
huir de nuevo en e l año 339 y se d i r ig ió a Roma. Los eusebianos
(Eus . de Nic . había l l egado entre tanto a ser obi spo de Constant i -
nopla) habían alcanzado el dominio de las cosas eiLJGìrieai te . Era
necesar io hal lar una forma de af i rmación doct r inal que a la vez es -
tablec iera f i rmemente su punto de v i s ta y evi tara e l arr ianismo ex-
tremo por consideración a los teólogos occ identales . Tal fórmula fue
lograda^ por el Conci l io de An tioqu ía, celebrad o en~el año ^i l en
ocas ión de la dedicación de la iglesia de la c iudad y por un segundo
conc i l io celebra do en la „misma ciud ad en el año 34 4. en e l cual s e
p r e p a r ó
la formula macrOstichos. La s fórm ulas de estos dos conci l ios
(Véase Atan. , de syn. 22 s ig . ) se aproximan todo lo pos ible a l punto
de vi s ta atanas iano ( "Dios completo de Dios completo —
S e i
" riUun
ík fitoi rtXtíov—engendrado por e l Pa dre antes de las ed ad es ") , y
rechaza la af i rmación de que e l Hi jo tuvo un comienzo temporal , o
procede de alguna otra hipóstasis , pero se evita el <W°>
1
<"°». No se ata-
ca d i rec tamente a Atanas io , s ino en la persona de Marce lo de An-
dra, de ideas s imilares a la suya ( véa nse las tres fórmu las del prim ero
de estos conci l ios y la formula macrostichos del segun do ) .
3 . E n O c c i d e n t e , por el contrario, la doctrina de Atanasio y la de
M a r c e l o fueron incondic ionalmente apoyadas por los Conci l ios de
Roma en 341 (véase la car ta de l papa Jul io en At . Apol . c . Ar . 20-35)
y Sárdica de l año 343 ( ib . 36- 50 ) .
, Esto nos trae a la consideración de la posición pecul iar de uno
de los defensores más celosos del part ido niceno. MARCELO, obispo
de Andra (s . Eus . , c . Marce l . , f ragmentos de l cual son reproducidos
en R E T T B H R G , Marcelliana. 1 7 9 4 : comp, Z A H N . Marc. v. Anc., 1 8 6 7 ) .
E s t e fue, según su propia profesión, un teólogo bíbl ico. L a s E s c r i t u -
ras , no e l "dogma" ( "porque e l nombre 'dogma' t i ene a lgo de con-
se jo y conoc imiento humano" , p . 21 A) , n i l a autor idad de los Pa-
dres (p . 31) son lo dec i s ivo . Marce lo ve en la doct r ina arr iana, co-
mo ya lo había man i fes tado Ata nas io , un poli te ísmo dis frazado (p .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 41/220
»_ - *— ^ l L _ .. 1 .1 V /i J-..1
J
25 D; 26 A: 27 D, C ; 28 A; 29 C) . As í se mues t ra que para é l
tanto como para Atanasio, lo que interesa es preservar la unidad de
Dios. Si insist imos en invest igar la naturaleza eterna de Cristo y
su relación con el Padre, debemos tomar como base términos tales
como Cr i s to , Jesús , V ida, Camino, Día (comp. Jus t . , Dia l . 150) , Re-
surrecc ión. Puer ta . Pan, "porque as í se comienza con lo que es nuevo
en é l y con su nueva re lac ión según la carne" (p . 92) . Lo mismo
puede dec i rse de los nombres "Hi jo de Dios" (p . 54 B) , " imagen de
Di os " (p . 47 D ) . Su naturaleza e terna só lo hal la expres ión en e l
término Logos (en Juan 1 :1 s ig . ) . Como Palabra de Dios , es e terno
(p . 35 D ) . Es te término expresa toda su exper ienc ia pretemporal
(p . 35 B ; 40 C) . Hablar de la "generac ión del Logos" no es bibl i co
(p. 37 B) , porque la concepc ión se l e apl i ca en cuanto encarnado.
Juan nos ofrece , d ice Marce lo , t res datos para nues t ro conoc imiento :
"Donde dice , en pr imer lugar , 'En e l pr inc ipio era e l Verbo , ' mues -
tra que la Palabra está en potencia (tvri fui) en el Padre, porque en
el pr inc ipio de todas las cosas creadas [es ] Dios , de quien son todas
las cosas ; y en segundo lugar : 'Y e l Verbo era con Dios ' , que la Pa-
labra está en energía ( M p y e t a) con Dios , porque todas las cosas fue-
r o n h e c h a s p o r é l . . . ; y e n t e r c e r l ug a r : ' E l V e r bo e s D i o s ' , n o s d i c e
que no
dividamos el Ser divino,
dado que la Palab ra es en é l y é l en
la Palabr a ; porque e l Padre , d ice é l . es tá en mí y yo en e l Pad re " (p .
3 7 A ) . Lo s térm inos iíw»/«s y
Mpytia
son empleados en es te contexto
para des ignar a l Logos como poder en reposo en e l Padre y poder
en acción, la Mpy"
a
fyaarikt¡
p .
4 1 D . ) ( v é a s e Z a h n , p . 1 2 3 s i g . ) .
El Logos es , pues, por una parte, un poder personal inmanente en
Dios y por la otra en interés de su obra histórica, procede (¿ftXflíi»,
€KTopeverai
i
p. 167 s ig .) del Padre, pero s in cambiar por el lo en nin-
gún sentido la primera relación. No podemos comenzar con las tres
hipós tas i s y combinar las luego en una unidad divina : "Porque es
imposible que tres , s iendo hipóstasis , sean unidas en una mónada, a
menos que la t r íada se or ig ine pr imeramente en u na mó nad a" (p .
167 D ) . ¿C ómo puede expl icarse , sobre la base de la teor ía arr iana
de dos personas separadas ( rpiaura)
t
que e l Espír i tu Santo procede
del Padre y s in embargo es o torgado por e l Hi jo? ( ib) . No nos ha-
l lamos ante tres seres diferentes , s ino que esa relación inexpresable
debe ser concebida en algún sentido como la extensión del Dios
ún i c o : " L a mónada aparece extendida a una tríade, no dist inta y evi-
dentemente, s ino en un sentido míst ico, pero continuando su exis-
tencia, s in dividirse en manera alguna" ( ib. , comp. Dionis . de Roma,
en Ath. sent . Dion. 17 y Ter t . , Apol . 21) . Es tas son ideas nicenas :
el Dios uno l leva una vida tr iple. Sólo que Marcelo, con mayor pru-
dencia exegética, evita apl icar directamente a la vida pre-histórica
de la naturaleza divina el conocimiento de Dios que hemos recibido
históricamente. Esto es también evidente de las s iguientes declaracio-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 42/220
224
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
n e s : C u a n d o D i o s s e p r o p u s o e s t a b l e c e r l a i g l es i a y separar l a raza
h u m a n a p a r a s e r ad opt ad os por h i jos ( p . 12 D ) , e l L o g o s p r o c e d i ó
d e l P a d r e p a r a e n c a r g a r s e d i n á m i c a m e n t e d e l a c reac i ón , preservac i ón
y r e d e n c i ó n d e l m u n d o . H a c e m e n o s d e c u a t r o c i e n t o s años él l legó
a ser el " H i j o d e D i o s " , C r i s t o y R e y ( p . 5 0 D ) . A l f in de los t iem-
p o s , c u a n d o s u R e i n o v e n d r á a s e r e l R e i n o d e D i o s , é l re t ornará a
D i o s ( p . 4 1 C : 4 2 A ; 5 2 C ) , r e i n a n d o c o n e l P a d r e . Q u é o c u r r i r á
e n t o n c e s c o n su c u e r p o , M a r c e l o c o n f i e s a q u e n o l o s a b e ( p .
5 3 A ) .
E l s i g n i f i cad o d e es t a t eo l og ía res i d e en q ue permi t i ó a l os euse-
b i a n o s a c u s a r c o n s t a n t e m e n t e a s u s o p o n e n t e s d e sabe l i n i smo; pero ,
p or o t r a p a r t e , a l s e r r e c o n o c i d a p o r l o s h o m o u s i a n o s c o m o o r t o d o x a
( e n A t a n . , A p o l . 3 2 . 4 7 ) s e n o s m u e s t r a c u á n s i n c e r o s e r a n é s t o s
en su d e v o c i ó n a u n a c o n c e p c i ó n d e D i o s e n t e r a m e n t e m o n o t e í s t a , y
q u e s u i n t e r é s s e c e n t r a b a e n l a a u t o r e v e l a c i ó n h i s t ó r i c a t rina de
D i o s . P e r o e s t a t e o r í a m i s m a n o h i z o i m p r e s i ó n h i s t ó r i c a c o n s i d e -
r a b l e . E r a d e m a s i a d o o r i g i n a l y a r c a í s t a p a r a l o g r a r u n a a m p l i a a c e p -
t a c i ó n ( c o m p . I r e n . , p . 1 2 4 s i g . ) . A t a n a s i o ( o r . c . A r . , i v ) a t a c ó
t a m b i é n l a " p o s í c i ó n d e M a r c e l o s i n m e n c i o n a r l o y , l u e g o d e p a s a r
rev i s t a a sus pos i c i ones , se l i mi t ó a r i d i cul i zar l as e x t r a v a g a n c i a s d e l
" a n c i a n o " ( E p i f . . h. 7 2 : 4 ) . A ú n m á s , l a s p o s i ci o n e s d e M a r c e l o f u e -
r o n i n t e r p r e t a d a s a u n p o r
su s
c o n t e m p o r á n e o s e n e l s e n t i d o d e F o -
t i no d e S i r m i o ( E p i f . , h , 7 1 ) ,
s e g ú n
e l cual Cr i s t o só l o era u n h o m -
b r e s u p e r n a t u r a l m e n t e c o n c e b i d o , ( p e r c o n t r a , M a r i o M e r c a t o r , opp.
B a l u z . , p . 1 6 4 ) , e n q u i e n m o r a b a e l L o g o s . E s t a e r a en rea l i d ad
la d o c t r i n a d e P a b l o d e S a m o s a t a . T a n t o l o s t e ó l o g o s e u s e b i a n o s c o -
m o l o s n i c e n o s l a r e c h a z a r o n .
4 . F OT IN O f u e c o n d e n a d o ( C o n c i l i o d e M i l á n , 3 4 5 [ ?] y 3 4 7 ) .
E n o t r o s p u n t o s l o s t e ó l o g o s o c c i d e n t a l e s c o n A t a n a s i o , se ad hi r i eron
a s u s d o c t r i n a s . C o n s t a n c i o , f e n i d o e n j a q u e p o r l o s p e r s a s , s e vio
o b l i g a d o a l l a m a r a A t a n a s i o d e l d e s t i e r r o ( a ñ o 3 4 6 ) , m i e n t r a s q u e
d o s p r o m i n e n t e s e u s e b i a n o s , U r s a c i o y V a l e n t e c o n s i d e r a r o n p r u -
d e n t e h a c e r l a p a z c o n R o m a y c o n A t a n a s i o ( v e r A t a n . A p o l . 5 1 - 5 8 ) .
P o r o t r a p a r t e , e l ( p r i m e r ) C o n c i l i o d e S i r m i o d e l a ñ o 3 4 7 ( ? ) c o n -
d e n ó a F o t i n o , s e ñ a l a n d o a M a r c e l o c o m o l a f u e n t e d e su h e r e j í a
( H i l a r . , f r g . 2 : 2 1 - 2 3 ) . L a m u e r t e d e C o n s t a n c i o , q u e se había i nc l i -
n a d o h a c i a l a o r t o d o x i a n i c e n a , c a m b i ó l a s i t u a c i ó n ( a ñ o 3 5 0 ) . C o n s -
t a n t i n o s e d e d i c ó i n m e d i a t a m e n t e c o n e n e r g í a a l a supres i ón d e l a f e
n í c e n a . L o s o r i e n t a l e s s e h a b í a n h e c h o e s c u c h a r n u e v a m e n t e en el
( s e g u n d o ) C o n c i l i o d e S i r m i o ( a ñ o 3 5 1 ) . L a F ó r m u l a d e S i r m i o
, ad o pt a d a en é l es i d ént i ca en l a par t e pos i t i va a la Cu art a F ó rm ul a
d e A n t i o q u í a ( p . 2 2 2 s i g . ) , p e r o s e l e a ñ a d e u n g r a n n ú m e r o d e a n a -
t e m a s ( v é a s e A t a n . , d e s y n . 2 7 : S o c r . , h . e . i i : 3 0 ; Hi l ar . , d e sy n . 38 ;
c o m p . H e f e l e C G . , i : 6 4 2 s i g . ) . E s t o s e s t á n e n la l i nea seg ui d a has t a
ent onces por l os eusebi anos : l as f rases f avor i t as d e l os arr íanos f ue-
r o n r e c h a z a d a s ( n . i : 2 4 ) y t a m b i é n l a s p o s i c i o n e s de F o t i n o y M a r -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 43/220
A N T E S D K L U U N OI -U L L» U ÜJ L KJVI ¿> 1 N-ÍM ^ L L U R U N
ce lo . En n . 1 8 a pa rece u na pos ic ión su bordina c ionis ta : "Porqu e no
coordina m os e l Pa d re con e l Hi jo , pu es és te es su bord ina do ( i ror tr a .
tn¿rov) a l Pa dre . " Los occ identa les se v ieron ob l iga dos a reconocer en
A r l é s ( 3 5 3 ) y M i l á n ( 3 5 5 ) ( e n B i t t e r r a e , 3 5 6 ) l a c o n d e n a c i ó n d e l
" s a c r i l e g o A t a n a s i o " ( M a n s i . i i i , p . 2 3 6 ) . E r a p o l í t i c a m e n t e p r u d e n t e
no dema nd a r má s qu e es to . Los qu e se opu s ieron ( E u se b io de V e r -
ce l l i , D ionis io de Mi lá n, Lu ci f er de Ca la r is , e l d iá cono Hi la r io de
Poi t iers , Os io de Córdoba , L iber io de Roma ) f u eron d e s t e r r a d o s .
Ata na s io . depu esto , hu yó a l des ier to en e l a ño 3 5 6 . En r e s p u e s t a a las
protes ta s , e l Empera dor dec la ró : "Lo qu e yo qu iero , eso es e l ca non"
( A t a n . , h i s t . A r i a n . a d m o n . , 3 3 f i n . ) . L o s o r t o d o x o s c o n s i d e r a b a n
a hora a l Empera dor como e l Ant icr i s to y u na sa lva je bes t ia mons-
truo sa ( e. g . , At an . , 1 . c . 67 , 64 ; Lucif . , B ibl . max . iv, p. 247 , 24 4 .
2 4 6 ) .
Pero la v ic tor ia es su ma mente pel igrosa pa ra u na ma la ca u sa ; y
es ta v ic tor ia condu jo a la ca ída del a rr ia nismo. ¿Qu iénes era n és tos
qu e ha b ía n t r iu nf a do y q u é qu er ía n ha cer? Ahora qu e su oponente
comú n no los f orz a ba má s a a c tu a r en a rmonía , se mostró con toda
evidencia la va r ieda d e incert idu mbre de su s idea s pos i t iva s . U n
pa rt ido ha b la ba del na c imiento pretempora l y e terno del Hi jo y a f i r -
ma ba qu e és te es igu a l a l P a d r e e n t o d o . E s t a e r a l a " s e n d a r e a l "
e n t r e A r r i o y S a b e l i o (así , e. g . , C i r i l o d e J e r i c ó . . C a t e c h . i v : 7 ; x i : 4 .
7 , 1 0 . 1 4 , 1 7 ) . E s t o s a b o g a b a n a rdorosa mente por la s f órmu la s de
Ant ioqu ía , con la
d i ferenci a de
qu e no se podía n reconci l ia r con
e l j t ^
inooécun. Pensaron substi tuirlo por ( Soz o m. , h . e . i i i : 1 8 ) . E n "
o t r a s pal abras , es t aban di spuest os a c o n c o r d a r c o n A t a n a s i o e n l o s
r e s u l t a d o s a q u e é s t e había l legado, pero l lega ndo a e l los por u n ca -
m i n o d i f e r e n t e . E n l u g a r d e pa rt i r , como é l lo ha c ia , de la na tu ra lez a
divina ú nica , segu ía n a Orígenes comenz a ndo con dos persona s d i -
v i n a s , por terror a l sabel i ani smo.
1 0
Pero de esa ma nera e l mismo re-
su l ta do de
su
f o r m u l a c i ó n
podía
ser pu es to en cu es t ión, ya qu e es ta s
f órmu la s podría n también ser a proba da s por los e lementos má s en
simpatía con el a la izquierda, es decir origenista , y la s t e n d e n c i a s
a r r i a n i s t a s . E s t o s f o r m a b a n e l pa rt ido de los semia rr ia nos u homoiu -
s ia nos . Pero los a rr ía nos consecu entes se ma ni f es ta ron a hora en
opos ic ión a es te pa rt ido , t ant o como a l de los homou sia nos , s iendo
enca bez a dos por AECIO de Ant ioqu ía ( véa se su discu s ión respecto
" d e l D i o s n o e n g e n d r a d o y d e l D i o s e n g e n d r a d o " e n E p i f . , h . 7 6 : 1 1 ) _
y EUNOMIO de Ciz ico ( u na conf es ión de f e y u n discu rso a pologé-
tico en Fabricio, Bibl . graec. vi i i y en Thi lo , B ib l . pa tr . gr . i i , pp. 5 8 0 -
6 2 9 ; c o m p . F i l o s t o r g . ,
h .
e„ i i i : 1 5 s ig . ; iv
: 1 2 ,
v : 2 ; i x : 6 ; x : 6 ; v : l ,
e t c . ) . D e E u n o m i o d i c e T e o d o r e t o : " P r e s e n t a b a l a t e o l o g í a c o m o
t e c n o l o g í a " ( h a e r . f a b . i v : 3 ) y e l c o m e n t a r i o n o p o d í a ser má s e x a c t o .
1 0
Es t o se v e c l a r a m e nt e en la cuestión de l o s "a nó m e o s" e n el dial, de trin. de
Apo l i na r i o ( D r a e s e k e p . 2 6 4 ) : : " ¿ Q u é signif ica ¿/ looíutopr En tiend o que en-
seña que el Hijo y el Padres no son el mismo".
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 44/220
Aunque era considerado propio acudir a la autoridad de las Escri tu-
ras y de los antiguos (Eunom.. Ap. 4, 12, 15; véanse las c i tas en
Greg . Naz. , or . 29 :18 y la d i scus ión, ib . or . 30) e l pensamiento de
es tos hombres es taba dominado por la lóg ica profana que Atanas io
había fus t igado en Arr io (comp. Greg . Naz. , or 27 :2) . Dios es e l
no engendrado (iyim¡Tor) . Si esa es su naturaleza, el concepto de que
podemos conocer plenamente a Dios (Socr . , h . e . iv :7 ; Teod. . haer .
fab. iv :3 ; Bas i l . ep . 235) es to ta lmente comprens ible . Mas s í es ne-
cesar io denominar "engendrado" a l Hi jo , (y twiT¿r
t
Eunom. , Ap. 11 ,
12) , se s igue necesar iamente que és te no es Dios como e l Padre , n i
derivado de la substancia del Padre, s ino como criatura, de la vo-
luntad del Padre ( ib . 12 , 15 , 28) . Pero s i e l Hi jo es l a pr imera cr ia-
tur a del Pa dr e, se sigue "q ue no es ni « ni ipoiovaiot, dad o qu e lo
uno indica una divis ión y un comienzo de la naturaleza y lo otro una
iden t idad " (Eu nom . , 1 . c . 26 ; comp. A ec . 1 . c . 4 ) . Au n una s imi -
l i tud (tumor) es imposible respecto de la naturaleza entre el no en-
g e n d r a d o y el e n g e n d r a d o ( E un o m . 1 1 : 2 6 ) , a un q ue p o d e m o s h a b l a r
de una s imil i tud moral por imitación (Eunom., ib. 25 y conf. f id. 3:
"Es ta única s imi l i tud, tyouw al que lo engendró . . . no es una s imi l i tud
del no engendrado a l engendrado, porque só lo e l Creador de todas
las cosas es no engendrado. . . s ino como Hi jo a l Padre , como de la
imagen y se l lo —esto es , l a impres ión de jada por e l se l lo— a la to -
tal energía y poder del Creador de todas las cosas : él es el sel lo de
- l as obras , palab ras y conse jos de l Pa dr e" ; comp. F i los torg . , v i : l y
iv :12) . Todo es to es só lo arr ianismo consecuente , como lo es l a fór -
m ul a p r o p ue s t a p o r E uz o i o d e A n t i o q uí a ( a ñ o 3 6 1 ) : " E n t o d a s l a s
cosas el Hi jo es el Hi jo diferente ( ivópoun) del Padre" (véanse de-
claraciones s imilares en el Conci l io de Seleucia, en Hilar , c . Const .
imp. 12) . As í había enseñado e l mismo Arr io .
S in embargo e l Credo de Nicea cont inuaba s iendo la base doc-
trinal y era necesario lograr su abrogación. Así lo hizo el tercer Con-
c i l io de S i rmio , ba jo Ursac io y Valente , que habían t i empo ha re tor -
nado a l arr ianismo, sanc ionand o la Segu nd a Fórmu la de S i rmio (añ o
357) : "Pero por lo que hace a lo que a lgunos o muchos pensaban
respecto de la subs tanc ia , l l amada en gr iego usía, i . e.. que debe ser
entendida muy expresamente como homousion, o lo que es l lamad o
homoeusion, corresp ond e a que no se men cione y nadie lo enseñ e,
po í esta razón . . . , qu e no está conten ida en las divinas Esc ri tu ras y
es tá más a l lá de l conoc imiento de l hombre ( Isa . 53 :8) " . Además no
hay duda, según Juan 1 4 :2 8 , de que "e l Padr e es m ayo r" (Hi la r . ,
de Syn. 11) . Los occ identales , ent re e l los Os io , ahora cas i cente-
nar io , aceptaron la fórmula , y fue aprobada por un conc i l io en An-
t ioquía (año 358 ; Soxom. iv :12) . As í parec ía que la fórmula nicena
y lo s té rm in os ¿m°oú<tioí y i oioimos ha bí an sid o de st er ra do s de l m un do .
5. Pero el desarrol lo de las ideas no puede ser detenido o for-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 45/220
A N I L S D E L C O N ' C I L I O D E C O N S T A N T I N O P L A
227
;ad o a re t roced er por med i o d e d ecre t os . E n e l Conc i l i o d e Anci ra ,
ce l ebrad o en e l año 358 ba jo l a d i recc i ón d e B as i l i o d e Anci ra . se h i zo
evi d ent e q ue e l arr i an i sm o 110 era l a f e d e la Ig l es i a d e O ri en t e ( v éa n-
s e d e c r e t o s e n E p i f . , h . 7 3 : 2 - 1 1 ) . C o m o h i j o , e l H i j o n o e s u n a c r e a -
c i ó n d e l P a d r e ( c r e a d o r y c r i a t u r a c o n s t i t u y e n u n a c a t e g o r í a . P a d r e
e h i j o o t r a , c . 3 ) . P o r e l c o n t r a r i o , é l e s e n s u n a t u r a l e z a — d e m a -
nera d i s t i n t a a l a d e l os o t ros h i jos d e Di os — como e l Pad re , en su
ovala
y
no sólo en su ir¿py««« ( " c i er t ament e , como e l ún i co d e l ún i co ,
s e m e j a n t e e n n a t u r a l e z a , d e l P a d r e " , c . 5 ; " d e s e m e j a n z a c o n e l P a d r e
seg ún l a nat ura l eza" , c . 8 : "E l t uvo l os a t r i but os d e l a d i v i n i d ad ,
s i e n d o i n c o r p ó r e o ( í « í í » « t o í ) s e g ú n l a n a t u r a l e z a y s e m e j a n t e a l P a -
d re ( íM "ot ) seg ún l a d i v i n i d ad e i n c o r p o r a l i d a d y e n e r g í a . " c . 9 ;
" Y s i a l g u n o , p r o f e s a n d o c r e e r e n e l P a d r e y e l H i j o , d i c e q u e e s t e
P a d r e n o e s e l P a d r e , d e i g u a l n a t u r a l e z a s i n o d e i g u a l e n e r g í a . . .
d e e s a m a n e r a n e g a n d o s u v e r d a d e r o c a r á c t e r d e h i j o , e l t a l s e a a n a -
t e m a , " c . 1 1 . P e r o t a m b i é n " S i a l g u n o , d i c i e n d o q u e e l P a d r e e s e n
n a t u r a l e z a y a u t o r i d a d e l P a d r e d e l H i j o , d i j e s e q u e e l H i j o e s d e
n a t u r a l e z a s e m e j a n t e o d e la misma naturaleza que el Padre (¿M«»" ' -
aior u í ravrooíaior), e l ta l s e a a n a t e m a , " 1 1 f i n .
1 1
E s t a s f ó r m u l a s g a -
n a r o n l a a t e n c i ó n d e l E m p e r a d o r ( S o z . , i v : 1 3 s i g . ) . E l C u a r t o C o n -
c i l i o d e S i rmi o i n t e n t ó a h o r a , p o r m e d i o d e l a T e r c e r a F ó r m u l a d e
S i r m i o ( a ñ o 3 5 8 ) , e s t a b l e c e r l a p a z r e v i v i e n d o la C u a r t a F ó r m u l a
d e A n t i o q u í a . S e e s p e r a b a p o d e r c o n f i r m a r e s t a p a z e n e l d o b l e
C o n c i l i o d e A r i m i n o y S e l e u c i a ( a ñ o 3 5 9 ) , c o n l a p r e s e n t a c i ó n d e
u n a f ó r m u l a p r e v i a m e n t e p r e p a r a d a e n l a C o r t e d e S i r m i o ( l a C u a r -
t a F ó r m u l a d e S i r m i o ) , q u e e r a u n a c o n c i l i a c i ó n d e l a S e g u n d a F ó r -
m u l a d e S i r m i o y l a d e A n c i r a : " E l t é r m i n o oúaia o c a s i o n a e s c á n
d al o ent re l a g ent e común porq ue l es es d esconoc i d o , y a q ue ha s i d o
u t i l i z a d o s o l a m e n t e p o r l o s P a d r e s , p e r o l a s E s c r i t u r a s n o l o c o n t i e -
n e n — r e q u i é r e s e q u e s e a e l i m i n a d o . . . ; p e r o d e c i m o s q u e e l H i j o e 3
semejante, inotor, a l P a d r e en t d o a s l a s c o s a s , c o m o l as S a g r a d a s E s -
c r i tu r a s en s e ñ a n y d e c l a r a n " ( A t . , d e s y n . 8 : S o c r . i i : 3 7 ) . L o s o c c i -
d e n t a l e s e s t a b a n t r a t a n d o d e r e s t a u r a r el C r e d o N i c e n o ; l a m a y o r í a
d e l o s o r i e n t a l e s e r a n h o m o i u s i a n o s . P e r o a l f i na l preval ec i ó l a vo-
l u n t a d d e l E m p e r a d o r . S e a d o p t ó f i n a l m e n t e l a f ó r m u l a p r e s e n t a d a ,
q u e e n c i e r t a m e d i d a c o n c o r d a b a c o n l a s i d e a s n i c e n a s . p e r o s e e l i m i -
n ó l a f r a s e " e n t o d a s l a s c o s a s "
1 3
( A t . , d e s y n . 3 0 ) . C o m p . H E F E L E .
C G . , i : 6 9 7 - 7 2 2 .
1 1
En la ordenación dual de estas anatemas, colocando el extremo arriano lado
a lado del sabeliano. se revela claramente la razón de ser de la desconfianza
al término
i/ioovaiot.
Tem ían ser l levados al sabelianísmo. Comp. At., de syn.
12; Socr. h. e., ü:39.
1 1
Esto colocó la fórmula en completa concordancia con la opinión de los arría-
nos, quienes podían ahora, según lo requirieran las circunstancias, subrayar la
semejanza o la desemejanza, según se refiriesen a la naturaleza o a los atri-
butos. Véase supra, p. 222 sig., y especialmente Filos torg.. h. e. iv: 12: com p.
Basilio de An c.. en Epif., h. 73: 13 . 15. 22. E l recha zo del di-ófíoiot por Aca cio
en Seleucia fue, por lo tanto, sólo una simulación. Com p. Hilar, c. Co nstan t. H.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 46/220
228
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
L os arr íanos d omi naban ahora l a s i t uac i ón en l a cor t e , con l a d i -
r e c c i ó n d e A c a c i o d e C e s a r e a y E u d o s i o d e A n t i o q u i a ( l u e g o d e
C o n s t a n t i n o p l a ) . E l C o n c i l i o d e C o n s t a n t i n o p l a ( a ñ o 3 6 0 ) e s t u v o
b a j o s u d o m i n i o . V o l v i ó a p r o c l a m a r s e e l V ® ' « y s e v o l v i ó a c o n d e -
n a r la OL'ÍTÍO. A e c i o f u e d e j a d o a u n l a d o , ( p e r o E u n o m i o f u e h o n -
r a d o c o n e l o b i s p a d o d e C í z i c o ) . L o s d i r i g e n t e s d e l o s s e m i a r r i a n o s
f u e r o n d e p u e s t o s ( S o c r . , h . e . , i i : 4 1 , 4 2 ) .
6 . L o s a r r í a n o s h a b í a n t r i u n f a d o y s e h a b í a e s t a b l e c i d o l a a r m o -
n í a . p e r o s ó l o e n a p a r i e n c i a . L o s h o m o u s i a n o s a ú n s e h a l l a b a n e n -
f r e n t á n d o s e a l o s a r r í a n o s ( C o n c i l i o d e P a r í s , a ñ o 3 6 1 ; v é a s e H i l a r ,
f r g . 1 1 y M a n s i i i i , 3 5 7 - 3 6 2 ) y e l a n t i g u o p a r t i d o m e d i a d o r , l o s h o -
m o i u s i a n o s s e u n i e r o n a l f r e n t e a n t i a r r i a n o . a l a v e z q u e i b a n s i e n -
d o c a d a v e z m á s a t r a í d o s h a c i a l a d e r e c h a . P o d e m o s c o n o c e r s u p o -
s i c i ón por un t ra t ad o d e B as i l i o d e A n c i r a ( e n E p i f ., h. 7 3 : 1 2 - 2 2 ) :
" E l H i j o e s s e m e j a n t e a l P a d r e e n t o d a s l a s c o s a s ( « " - 4 r d r r « ) , ¡ . e. .
según su naturaleza («o»" oto/a») , en cuant o es esp ír i t u ( «•«i *«) . y no
m e r a m e n t e e n v o l u n t a d ( r a r i poiXyeLr) ib. 13. 17, 18 , 2 2 ) . E l t é r -
mino ¿s-óffToffu, ut i l izado por los orientales , sólo t iene el propósi to de
i n d i c a r l a d i s t i n c i ó n d e P a d r e , H i j o y E s p í r i t u S a n t o , p e r o e n m a -
n e r a a l g u n a s e p r o p o n e i n t r o d u c i r t r e s d i o s e s . " Y n o s e p e r m i t a q u e
e l t é rmi no subs i s t en c i as (v fuM mimtt), pe r t u rb e a nad i e . Po rq ue l os
o r i e n t a l e s h a b l a n d e h i p ó s t a s i s p a r a i n d i c a r l o s a t r i b u t o s s u b s i s t e n -
t e s y e x i s t e n t e s d e l a s p e r s o n a s (
T Í
» «tínir« » rw rpoaAwvw ¿ ¿t r o ta » n i
Í T V X O Ú « » )
_
P o r q u e s i e l Pad re es esp i r i t a y e l Hi jo es esp i r i t a y e l
E s p í r i t u S a n t o e s esp ír i t u , no se p i ensa por e l l o q u e e l H i j o e s e l
P a d r e ; t a m b i é n s u b s i s t e e l E s p í r i t u , a q u i e n n o s e c o n c i b e c o m o s i e n -
d o e l H i j o , n i l o e s , e t c . . . . n o s e d i c e q u e l a s t r e s h i p ó s t a s i s s e a n
t r e s fu e n t e s o t r e s d i o s e s . . . p o r q u e c o n f i e s a n q u e h a y u n a d e i d a d
( í í í n , r o ) . . . y un r e y y u n a f u e n t e ( d e t o d a s l a s c o s a s ) . T a m b i é n i n -
d i c a n r e v e r e n t e m e n t e a l a s p e r s o n a s p o r l o s a t r i b u t o s d e l a s h i p ó s -
t a s i s , c o n s i d e r a n d o q u e e l P a d r e s u b s i s t e e n e l d o m i n i o p a t e r n a l , y
r e c o n o c i e n d o q u e e l H i j o n o e s u n a p a r t e d e l P a d r e , s i n o q u e e s
e n g e n d r a d o y s u b s i s t e p o r e l P a d r e , p e r f e c t o d e p e r f e c t o , y c o n s i d e -
r a n d o a l E s p í r i t u S a n t o . . . c o m o q u i e n s u b s i s t e d e l P a d r e p o r m e -
d i o d e l Hi j o ( *< rari>i» t i » loC)" ( c . 16 : com p. c . 1 2 ) . C on s i d er an d o e l
p a r a l e l o d e l a e n c a r n a c i ó n ( s e g ú n F i l i p . 2 : 6 ; R o m . 8 : 3 ) l l e g a m o s a la
c o n c l u s i ó n d e q u e C r i s t o c o m o E s p í r i t u e s l o m i s m o q u e e l P a d r e ,
y c o m o c a r n e i g u a l a l a c a r n e h u m a n a ; p e r o q u e . c o m o p e r s o n a l i d a d
a c t i v a , e s c o m o e l P a d r e y c o m o l a c a r n e : " S e g ú n l a c o n c e p c i ó n d e l
, e s p í r it u , el m i s m o . . . y s in e m b a r g o d i s t i n t o , p e r o s e m e j a n t e , p o r q u e
e l E spír i t u q ue es e l
H i j o
n o e s e l P a d r e " ( 1 8 ) . A q u í s e r e c o n o c e e n
v e r d a d l a H o m o u s i a , a p l i c a n d o e l l ^ o w s o l a m e n t e a l o s d i f e r e n t e s
p e r s o n a j e s : " P o r q u e t o d o l o q u e h a c e e l P a d r e t a m b i é n l o h a c e e l
Hi jo , no d e l a mi sma manera q ue l o hace e l Pad re , pero d e una
m a n e r a s e m e j a n t e " (¿ no iu s) ( i b ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 47/220
ANTES DEL CONCILIO DE CONSTANTINOPLE. 229
Constancio murió en el año 361 y fue sucedido por Jul ián el
Apóstata . Se l es permi t ió re tornar a los obispos des terrados , Ata-
nasio incluso. Este logró inmediatamente hacer reunir un Conci l io en
Ale jandr ía (año 362 , ver esp. Tomi ad Ant iochenos , ep. ad Ruf inia-
num; también Socr . , h . e . , i i i :7 ; Ruf in . , h . e . , x :27-29) . Ya en e l año
359. en su informe de los Conci l ios de Rimini y Se leuc ia , Atanas io
había l l amado hermanos a los homoius ianos (de syn. 41-43 ; comp.
12 , 53) . Reconoc ía que tenían c ier ta base y no es taban le jos de l
homousios (4 1 ) en cuanto confesa ban "qu e e l H i jo es de la natu-
raleza (ota/a) del Padre y no de otra hipóstasis , que no es un ser
creado o hecho" . Con todo, cons ideraba que no era c laro y prec i so
subst i tuir
homoousios
por
homoios o homoiousios
( " P o r q u e s e d i ce
que lo que es semejante — h o m o i o s —no lo es por razón de las natu-
ralezas —oOffuúr— [de los objetos], sino por razón de sus formas y
propiedades . As i se d ice que un hombre es semejante a o t ro , no a
causa de su naturaleza , s ino en cuanto a su forma y carác ter , porque
r e s p e c t o d e l a n a t ur a l e z a , p o s e e n l a m i s m a , —¡ f i o ^ r t l t —c . 5 3 ) . N o
le preocupaba a l gran obispo su fórmula , n i n inguna ot ra ,
1 3
sino el
asunto realmente en cues t ión. Es to también era evidente en Ale jan-
dr ía . Aquí se aprobó la jus t i f i cac ión de las " t res h ipós tas i s " ba jo la
condic ión de que és tas no fuesen concebidas como di ferentes en su
naturaleza (¿xxarpuxw)
0
de naturalezas d i s tintas (Su^ipei « w « ) ,
no como tres fuentes (del ser) o dioses ; s ino como de la misma na-
turaleza ( i/todrist) ( tom. ad. Ant . , 5) ; pero también se just i f icó "una
hipós tas i s " , dado que muchos sos tenían que "es lo mismo dec i r
¡rr i trrava 6 »ta/« (6) . La condenación de Arrio, Sabel io, Pablo de Sa-
mosata , Valent ino , Bas i l ides y Maniqueo arro ja luz sobre la s i tua-
c ión ( ib . ) . E l Conc i l io enseñó también la homousia de l Espír i tu (3 ,
5) en oposición a MACEDONIO de Constantinopla, que había decla-
rado que 'e l Espír i tu Santo era un s iervo y as i s tente , como los án-
g e l e s ( S o c r . i i : 4 5 ; S o z o m . i v : 2 7 ) y e l a l m a h um a n a d e C r i s t o ( 7 ) .
Se recomienda benignidad hac ia quienes se han desviado de la ver -
dad (3 , 8 , 9 ) , que se evi te l a cont ienda por palabras y se contenten
con las fórmulas de Nicea (8) .
Atanas io fue f inalmente des terrado de nuevo por Jul ián , pero l l a -
mado de vuel ta por Joviano (año 363) . Inmediatamente un nuevo
conc i l io en Ale jandr ía (363) volvió a endorsar e l Credo Niceno
(Atan. , ep. ad Jovian. ) , y también, aunque con a lgunas reservas
(¿fíoovaíos = tnoun car' ovalar). J
0
h izo un conc i l io en Ant ioquía (añ o
363; véase Socr . , h . e . . i i i :25 . )
Es tas resoluc iones fueron de fundamental importanc ia para la
historia de las doctrinas . (1) La combinación del part ido intermedio
con los homousianos asegura la derrota de los arríanos. (2) La inter-
1 3
Comp. Cómo ridiculiza la creación de fórmulas en esos años.—De Syn. 32 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 48/220
230 HIS TOR IA L>L LAS DOCTRINAS
pretación nicena de la naturaleza del Espíri tu Santo asigna a la ter-
cera persona de la Trinidad una posición fi ja en el sistema teológico.
(3) La incipiente discriminación entre hypóstasis y usía dará origen a
nuevos problemas . (4 ) La interpretac ión de ipooúaioi en el sen tido de
ifioiovau» y de Sfioioi rar' ovalar engendrará nuevas ideas extrañas a las
de Atanas io y e l Credo Niceno.
7 . Los Tres Capadocios tuvieron la influencia rectora en el pe-
ríodo s iguiente: celosos crist ianos y celosos helenistas
1 4
a la vez,
estos hombres s impatizaban con las posiciones rel igiosas de Atanasio
a la vez que sabían apreciar la teología s istemática científ ica de Orí-
g e n e s .
1 5
Comprendieron e interpretaron a Atanas io en e l sent ido de
la teo log ía de Or ígenes . En es to cons i s te su importanc ia para nos -
otros , porque de esta manera y por este camino tr iunfó en Oriente la
teolog ía de Atanas io . Aparece de nuevo en es tos hombres la meta
que Or ígenes se había propues to : e l c r i s t ianismo y la f i losof ía ha-
bían de formar un pacto mutuo. Vivían ya es tos hombres en un
mundo crist ianizado que debía ofrecer, es de presumir, los modos y
formas de pensamiento necesar ios para la combinac ión de la ver -
dad de la antigüedad y la verdad del evangel io. Con el evangel io en
sus manos, se s int ieron en condiciones de crist ianizar la f i losofía. Ese
sueño, empero , jamás se real izó .
Fuentes.
BASILIO EL GRANDE
de Cesarea (m. 379; opp. ed. Garnier e t Maran ,
1721 sig. , de Sinner 1839, Migne gr. 29-32) . Su hermano GREGORIO DE NICEA (m.
después de 394; opp. , ed. Fronto Ducäus, 1615-1618. Mi gn e gr. 44 - 46 . E scri t os
varios en Oehler, Greg. Nie., opp. i , 1865, y Bibliothek d. Kirchenväter, i , 1858.
Mai , Script , vet . nov. coli . , vi i i :2 : l sig. ) . GREGORIO NACIANCENO (m . 389 ó 390 ;
opp. ed. Clemencet et Cail lou. 1778, 1842. Migne gr. , 35-38. Véanse también las
obras más importantes de estos Padres en Thilo. Bibl . patr. gr. dogm. i i ) . Corres-
ponde también aquí parte de los escritos atribuidos por Draeseke. aunque sobre
bases insuficientes, a APOLINARIO DE LAODICEA, particularmente el Antirrheücus c.
Eunom., Dialogi de trinitate y De Trinitate. Por otra parte,
tari pipos víarii
co -
rresponde sin duda alguna, como lo ha demostrado Caspari , a Apolinario. Véanse
estos documentos en Draeseke, Apollinaris v. Laod. , en Texte u. Unters.. vi i :3 , 4 .
Las dtas que siguen corresponden a esta edición.
(a) Atanas io par te de la naturaleza divina única (ovala ó ir&araais);
la vida personal tr iple que toma como presuposición autoevidente y
dentro de la cual no intenta invest igar. Los capadocios , en cambio,
comienzan con las tres hipóstasis divinas (comp. Basi l io de Ancira)
y tratan de someterlas a la concepción de una usía divina única.
El los discriminan ahora cuidadosamente entre los términos hipóstasis
y usía, designando con el primero la existencia individual dist inta y
con el segundo la substancia común a todos (e . g . . Basi l io, ep. 38:
1 4
Véase , e . g . , la correspondencia entre Basilio y Libanio (Basil . , ep. 33 5- 33 9) , el
sermón 22 de Basilio (de legendis libris gentilium) y el sermón funerario de
Greg. Naz. sobre Basil io (or. 43. c . 17-22) .
1 5
Véase la Philocalia y compárese la apreciación de Basil io respecto de Orí-
genes, en Basil. , de spirit. , s. , pp. 29, 73.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 49/220
ANTES DEL CONCILIO DE CONSTANTINOPLA
231
1-3 ; 9 :2 ; 125 :1 ; 236 :6 . Greg . Nie . en Oehler , B ibl . i i :218 s ig . , 236 .
234. Cat . magn. i . n. Comp. Apolinario, dialogi , p. 266 s ig . , 271).
(b ) De ben rec on oc ers e tre s ¿»o«"•ó»«« 6 *• póo^-ra. div ina s: Pa dr e,
Hi jo y Espíri tu Santo. Los dist intos nombres que se le apl ican co-
rresponden a d i ferenc ias reales : "Según las cuales deben ser d i s -
t inguidas las hipóstasis una de otra claramente y s in confusión
(Greg . Nie . , en Oehl . i i :162) . Cada hipós tas i s t i ene su pecul iar idad
(ííioe, ¡Siá(op), o su propiedad (¿í '¿«)í) q atributo (Muna). Así el del
Padre es el no ser engendrado; el del Hi jo, el nacimiento; el del Es-
pír i tu , l a proces ión (Greg . Nac . . or . 25 :16 ; 29 :2 ; 31 : 29 . Bas i l . , ep .
3 8 : 4 - 6 1 0 5 . 1 2 5 : 3 ; 2 1 0 : 4 ; h o m . 1 5 : 2 . G r e g . N i e . , c a t . m a g . 3 . A p o l i n . ,
op. c i t . , pp. 255 , 258 , 269 , 354) . Es ta d i ferenc ia debe ser observada
neta y claramente. Hay tres personas dist intas como si fuesen Pablo,
Pedro y Bernabé . Es e l error de Marce lo o de Sabel io hablar de
una hipóstasis o un prosopon, en lugar de una usía (Bas i l . , ep . 12 5 :1 ;
6 9 : 2 ) .
1 6
( c ) Pero en manera a lguna se proponen es tos hombres sub-
ordinar una de estas personas a las otras respecto de la naturaleza o
dignidad divinas. La divinidad ( M t i ¡ i ) corresponde a las tres en
la misma manera, porque poseen la misma energía (¿«p^«a) y poder
( ) ( B a s i l. , e p . 1 8 9 : 7 , 8 . G r e g . N i e ., ö h l. , i i : 1 8 0 , 1 9 6 s ig ., 2 0 4
sig. . 202 s ig . : "La Santa Tr inidad no obra separadamente según e l
número de las hipóstasis , s ino que cada e jercicio de la buena volun-
tad es uno, y se observa un orden: del Padre, mediante el Hi jo al
Espír i tu Santo" ; comp. Apol in . , d ia log i , pp. 272 , 279 , 277 , 306 , 313) .
Pero si la energía de las tres hipóstasis es idéntica (¿rcpytlat toi/t¿7t>j)
(
el lo implica su igualdad en dignidad y naturaleza (Greg, nie. , ib. 182;
Bas i l . , ep . 189 :7) . As í pensaba Or ígenes sobre es te par t i cular ( su-
pra, p. 155 s ig .) . Lo que es común («oirdr) es vinculado a lo que es
pecul iar (el ¿í<á?oF, Bas . , ep. 3 8 : 5 ) . C onsigu ientem ente, po demos ha-
blar de la divinidad {Mr-ns) o naturaleza (<pi<ni, oiol*) común a las
tre s hip óst asi s. H a y un a ide ntid ad de na tu ra lez a (Tuvrirr/s rij» 4>iecui
t
Bas . , ep. 8 :3 , 5 ) . Las hipós tas i s son idént i cas en cuanto a su natura-
leza (rairór kht oioíar, Greg. Nac., or 30:20). La identidad («o«»í»,
carácter común) de la usía contrasta con la pecul iaridad (i t i¿{or) de
las h ipós tas i s (Bas , , ep. 210 :5 ; Greg . Nac . , or 29 :2) . Es ta re lac ión
hal la expresión en el homousios. "A l confesa r l a ident idad de la na-
turaleza, aceptamos también el homousios. . . porque el que por na -
tur ale za ( * " ' oúffi'a») es Dio s es homousios del que es por natura leza
Dios" (Bas . , ep. 8 :3 ; comp. Apol in . , Dia l . , pp. 264 . 267 s ig . ) . Es te
término no s ignifica otra cosa s ino que son "exactamente iguales por
naturaleza" (3m°«»' , Bas . , ep. 3:9) .
1 7
Ahora que la idea de las hipós-
1 6
En esta crítica de Marcelo se echan de ver claramente todos los puntos de dis-
crepanci a con Atanasi o (compárese el juicio de este úl timo respecto d e M a r c e l o ) .
1 7
El homousios sonaba inicialmente extraño a Basi l io, como se evidencia en una
car ta a Apol i nar i o ( Draeseke ,
p.
102 ) : "M e pare ce que es más adecuado p ara
expresar tal idea el signif icado del exacto equivalente
homoios
que el de
homou-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 50/220
232
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
t as i s d i s t i n t as
ocupa e l
p l ano pr i nc i pal , e l pred i cad o en cues t i ón rec i be
un
n u e v o m a t i z
d e
s ign i f ic ad o: "C or re ct am en te dice n ipoo¿<ru>T a f in
d e e x p r e s a r l a i d e n t i d a d d e n a t u r a l e z a e n h o n o r
T I J J
<t>votws
¿^ÓTÍJIOF,
B a s . , e p . 5 2 : 2 ) . E s la m i s m a n a t u r a l e z a
(¿ú
<m )
y
d i g n i d ad d e d i -
v i n i d ad ( ¿ í ' « " j í S í íT i j ro i ) , i g ual d ad d e nat ura l eza en honor , q ue co -
r r e s p o n d e
a
l a s t r e s h i p ó s ta s i s ( G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 9 . 1 0 , 2 8 : 2 9 : 2 ) .
L a homousia i nd i ca , por l o t ant o , l a mi sm a s u b s t a n c i a o n a t u r a l e z a
d i v i na , pero como consecuenc i a d e e l l o t ambi én l a mi sma d i g n i d a d o
gloría en las tres
h i pós t as i s .
( d ) As í surg e l a i d ea d e l Di os t r i no — t r e s p e r s o n a s e n u n a D e i -
d a d . " L o s tr e s ( s o n ) u n o e n d i v i n i d ad , y e l uno , t res en i nd i v i d ua-
l i d a d e s " (M t i - r jv i r ) ( Greg . Nac . ,
o r .
3 1 : 9 ; 2 8 : 3 1 ; 3 9 : 1 1 , 1 2 ) . E l p u n -
to d e v i s t a q u e f u n d a m e n t a e s t a c o n c l u s i ó n e s : " A f in d e s a l v a g u a r d a r
el carácter inconfuso (*-¿ <Urvrxi«-o») de las t res hipóstasis en la natu-
r a l e z a
y
d i g n i d a d ú n i c a d e l a D e i d a d " ( i b ) , y " p o r q u e D i o s n o e s e l
m e n o s
y
e l m á s , e l ant er i or o e l s i g ui ent e , no es t á d i v i d i d o en pod er o
s e c c i o n a d o e n s u v o l u n t a d . . . s i n o i n d i v i s o e n l a d i s t i n c i ó n . . . ( e s )
l a D e i d a d " ( i b . 1 4 ) . A s í s e m a n t i e n e l a d i s t i n c i ó n h i p o s t á t i c a a l m i s -
m o
t i e m p o q u e la u n i d a d s u b s t a n c i a l : " M a s se d e s c u b r e un ( U n o )
inde scr ipt ible e i n c o n c e b i b l e e n e s t a s d o s c o s a s , l a c o m u n i d a d y l a
distinción — p u e s ni
l a d i f ere nc i a d e l as h i pós t as i s q ui ebr a l a co n-
t inuida d d e la na tura le z a n i l a comuni d ad d e l a subs t anc i a d i s i pa l a
pe cul ia r ida d de las
m a r c a s
d e
l a d i s t i n c i ó n " ( B a s . ,
e p .
3 8 : 4 ) . " L a
doctr ina de la pie da d sa be c ó m o c o n t e m p l a r una c i er t a d i s t i nc i ón d e
la s hipósta sis
e n
la
u n i d a d d e l a n a t u r a l e z a " ( G r e g . N i c . , c a t .
m .
1 ) .
D e e s t a m a n e r a s e e s t a b l e c e , s e a f i r m a , e l j u s f o m e d i o e n t r e e l p a -
g a n i s m o y el
a r r i a n i s m o l e n t r e
el
j u d a i s m o
y
e l s a b e l i a n i s m o . S e r e c o -
n o c e
a d e c u a d a m e n t e t ant o l a uni d ad como l a mul t i p l i c i d ad , l a nat u-
r a l e z a
y
la s p e r s o n a s ( r p i a w r a)
:
" A s i c o m o e l q u e n o r e c o n o c e
la c o m u n i d a d d e
la esenc i a cae en e l po l i t e í smo, as í e l q ue no ad -
mite la
p e c u l i a r i d a d d e l a s h i p ó s t a s i s e s c o l o c a d o b a j o e l j u d a i s m o "
( B a s . ,
e p .
2 1 0 : 5 ; d e sp i r . s . 3 0 : 7 7 . G r e g . N i c . , c a t . m . 1 : 3 : c . E u n o m .
iv . ; M i g . . 4 5 : 6 4 4 ) . P e r o l a s f ó r m u l a s a s i a l c a n z a d a s t r a j e r o n a p a r e -
j a d o s
o t r o s p r o b l e m a s . L o s a r r í a n o s p r o c l a m a r o n e n a l t a v o z q u e
es t a d oct r i na , y no l a suy a , e ra po l i t e í s t a . S i l as t res personas , Ped ro .
J u a n y
S a n t i a g o , s o n t r e s h o m b r e s , h e m o s d e h a b l a r t a m b i é n d e t r e s
diose s ( G r e g . N i c . , ó h l . , i i : 1 8 8 ; B a s . , e p . 1 8 9 : 2 s i g . ; A p o l i n . . * * t í
e t c . , p . 3 7 4 s i g . ) . P e r o e l c r e c i e n t e m i s t e r i o n o e r a c o n s i d e r a d o
m o t i v o d e e s c á n d a l o ( v é a s e s u p r a ) y s e c r e í a q u e e l a r g u m e n t o d e r i -
•vado de la a p l i c a c i ó n d e l n ú m e r o U n o a D i o s p o d í a c o n t r a r r e s t a r s e
sios.
Po rqu e el que la luz no difiera en n a d a de la luz, no siendo ni m e no s
ni m á s . no pue de e x pr e sa r se co r r e c t a m e nt e , pienso, diciendo que es la
misma.
porque, en su propio circuito de existencia , es diferente, pero puede decirse
con toda exacti tud y corrección que es igual en naturaliza." Pa r t i e ndo de esa
co nce pci ó n . Basil io interpretó el homousios en el sentido qu.> ¡ n a d a m o s m á s
arr iba.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 51/220
A N T E S D E L C O N C I L I O D E C O N S T A N T I N O P L E .
233
a p e l a n d o a l a n a t u r a l e z a c u a n t i t a t i v a d e l a c o n c e p c i ó n d e " n ú m e r o "
( B a s . . e p . 8 : 2 : d e s p i r . c . 1 7 , 1 8 . G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 1 8 s i g . ) . S e
a p e l a b a a l a a u t o r i d a d d e l a s E s c r i t u r a s e n r e s p u e s t a a l a o b j e c i ó n ,
d o n d e é s t a s h a b l a n d e u n D i o s ( G r e g . N i c „ i b . p . 1 9 2 ) . p e r o e s p e -
c i a l ment e a l arg ument o d e q ue só l o por un mal uso d e l os t érmi nos
s e c o m p a r a n l a s t r e s p e r s o n a s c o n t r e s h o m b r e s . L a p a l a b r a
M
/
x
^
toí
d e s i g n a e l e l e m e n t o c o m ú n roivAr) d e l a n a t u r a l e z a . P o r c o n s i -
g ui ent e , en t res personas hay una nat ura l eza ( <pvan) , una esenc i a
(oiaía)
y
s e s i g u e , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e " e n l e n g u a j e m u y c o r r e c t o
d e b e r í a h a b l a r s e d e un h o m b r e " ( G r e g . N i c . , o p . c i t . p p . 1 9 2 , 2 1 0 ,
2 2 2 , 2 2 4 , 2 2 6 , 2 3 6 ) . D e es t a i d ea p l a t ón i ca se hac ía una i n f erenc i a
r e s p e c t o d e D i o s : " L l a m a m o s u n D i o s a l C r e a d o r d e t o d a s l a s c o s a s ,
a u n q u e e s c o n t e m p l a d o e n t r e s p e r s o n a s , o h i p ó s t a s i s " ( i b . , p . 2 3 6 ) .
E s u n a r e l a c i ó n , c o m o l a q u e e x i s t i ó e n t r e A d á n , E v a y S e t : " ¿ N o
os parece ser l a mi sma cosa e l barro ( Ad án) y l o q ue d e é l f ue t o -
m a d o ( E v a ) y s u f r u t o ( S e t ) ? ¿ C ó m o p o d r í a s e r d e o t r a m a n e r a ?
¿No son una mi sma cosa l as cosas d e i g ual nat ura l eza ( i i i oo ía i a ) ?
¿ C ó m o p o d r í a s e r d e o t r a m a n e r a ? R e c o n o z c a m o s , p u e s , q u e s e a d -
m i t e q u e c o s a s q u e s u b s i s t e n d i s t i n t a m e n t e s o n d e l a m i s m a n a t u -
r a l e z a " ( G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 1 1 , 1 4 , 1 5 . 3 2 . B a s i l .. e p . 2 1 0 : 4 ) . L o s
t r e s son u n D i o s , pero : "E s c l aro q ue no l a persona ( rp i aumw) s i no
la naturaleza (•*»*«) es e l D i o s " ( G r e g . n i c . , o p . c i t . , p . 2 2 2 : c o m p .
Apolin. , dial , de trin. . p.
2 7 0 : " ¿ H a y , p u e s, u n a h ip ó s t a s is ?
N o " ) ;
Y " L a m o n a r q u í a
n o
e s
a lg o c ir c u n s c r i to a u na p e r s o n a . . . s i n o
que
e s de te rmina da p o r d i g n i d a d i g u a l d e n a t u r a l e z a e i d e n t i d a d d e a c -
ción
y
c o n c o r d a n c i a
e x t e n s i v a
a
l a un i d ad d e l as cosas q ue d e
ella
p r o c e d e n . . . d e m a n e r a q u e . a u n q u e d i f i e r e e n n ú m e r o , n o e s t á d i -
v i d i d a en e s e n c i a " ( G r e g . N a c . , o r 2 9 : 2 )
1 8
( e ) H a d e o b s e r v a r s e , f i n a l m e n t e , q u e l o s t e ó l o g o s e n c u e s t i ó n
m a n t u v i e r o n c e l o s a m e n t e l a h o m o u s i a d e l E s p í r i t u S a n t o , s i g u i e n d o
t a m b i é n en e s t o l a s h u e l l a s d e A t a n a s i o ( s u p r a , p p . 3 0 8 , 3 2 6 ) . V i d .
esp . B as i . , d e sp i r . c ; c . E unom. iii. G r e g . N a c . , o r . 3 1 . A p o l i n .
ant i rrh . p . 223 s i g . , 248 s i g . ; d i a l , d e t r . , p . 307 s i g . Hal l aron en e l
u s o c o r r i e n t e l a s a f i r m a c i o n e s m á s v a r i a d a s r e s p e c t o d e l E s p í r i t u .
A l g u n o s l o c o n s i d e r a b a n u n a e n e r g í a ( iv ip y tí a), o t r o s u n a c r i a t u r a
(t ria/ta)
;
o t r o s J o c o n s i d e r a b a n D i o s , m i e n t r a s q u e a ú n o t r o s c r e í a n
q ue l o b íb l i co era ev i t ar cual q ui er d ec l arac i ón prec i sa respec t o d e su
n a t u r a l e z a ( G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 5 . V i d . t a m b i é n C i r i l o d e J e r . , c a t .
1 6 : 2 3 y c o m p á r e s e c o n e l M a c e d o n i o , e n A p o l i n . c o n s u f r e c u e n t e
p r e g u n t a : " ¿ D ó n d e e s t á e s c r it o , 'e l E s p í r i t u e s D i o s ? " p p . 3 0 7 , 3 2 4
1 8
Los Dialogi de trin. de Apolinario son instructivos porque revelan esta ten-
dencia hacia el triteísmo. La deidad es comparada en ellos a la humanidad
común (ar&puwÓTTir) que pertenece a las dos hipóstasis, Pedro y Pablo (p, 272 ;
comp. 254 , 271 sig. ) . o p. 281 : "Obis po, presbítero y diácono son Aomoousioí.
l
N
o has confesado de esa manera que l 'adre, Hijo y Espíritu Santo son un
/lomous/on'".
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 52/220
2 3 4
HI S T O RIA L>L L AS D O CT RIN AS
s i g . . 3 2 1 , 3 2 3 , 3 1 7 , 3 2 8 s i g . . 3 3 0 ) . S ó l o s e re f l e ja en es t a v a r i e d a d
d e opi n i ones e l es t ad o d e l a d oct r i na ant i g ua respec t o d e l E spír i t u
( con excepc i ón d e I reneo . ver p . 167) . No era d i f í c i l probar , f rent e
a es t a conf us i ón — avanzand o por e l cami no y a i n i c i ad o — q ue e l
E s p í r i t u e s u n a h i p ó s t a s i s c o m o e l P a d r e y e l H i j o , a p o y á n d o s e e n l a s
E scr i t uras y l a conf es i ón baut i smal : q ue part i c i pa con e l Pad re y e l
H i j o d e l a m i s m a energía, y q ue por end e l e cor resp ond e l a mi sma
na tu ra le za (OOITÍQ) div ina y la m ism a dign ida d («U«»); que es, por lo
t a n t o , tu«)»*™
y
d e b e s e r a d o r a d o c o n e l P a d r e y e l H i j o ( e . g . . B a s . .
h o m . 1 5 : 3 ; 1 2 5 : 3 ; d e s p . s . 1 : 3 ; 1 0 ; I I ; 1 6 , 1 9 : 4 9 , 2 1 , 2 5 . C . E u n o m .
¡ i i : l , 3 . G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 4 s i g . . 7 : 9 s i g , 1 2 . G r e g . N i c . . ó h l . i i : 1 6 0 ,
1 7 0 s i g . , A p o l i n . , p p . 3 2 7 , 3 3 3 , 3 3 4 ) .
1 9
S e v e í a e l c a r á c t e r e s p e c í -
f i co d e l a ac t i v i d ad d e l E spír i t u en l a consumaci ón y e jecuc i ón d e l a
o b r a d e r e d e n c i ó n . E l une a la r a z a h u m a n a c o n el L og os y l e i m-
p a r t e l o s d o n e s d e D i o s ( B a s i l . , d e s p . c . 1 5 : 3 6 ; 1 6 : 3 8 ; h o m . 1 5 : 3 .
a o
G r e g . N a c . , o r 3 4 ) . S e d e s c r i b e s u r e l a c i ó n c o n e l P a d r e — a d i f e -
r e n c i a d e l a d e l H i j o — ( p u e s d e o t r a m a n e r a h a b r í a d o s h i j o s ) ,
como una exhalación ( í* -™^«) y una procesión (¿ ¡c-ropeíeaSai) en lu-
g a r d e g e n e r a c i ó n , c o m o e n el H i j o ( s u p r a . p . 3 2 8 ) . L a f ó r m u l a " d e l
P a d r e
m ed i a nt e e l H i j o " ( ' * « T pi i Si& « i«0)
S
e hal l a t ambi én en es t os
a u t o r e s ( B a s i l . c . E u n o m . i i i : 6 . G r e g . N a c . A p o l . , d i a l . p . 2 1 3 : c o m p .
T H O M A S I U S , DG.. i , e d . 2 , p . 2 7 0 s i g . )
E s ev i d ent e l a mod i f i cac i ón q ue aq uí se ha i n t rod uci d o en l a an-
t i g u a d o c t r i n a n i c e n a . Á t a n a s i o ( y M a r c e l o ) e n s e ñ a b a q u e h a y u n
s o l o Di os q ue l l eva una v i d a personal t r i p l e y se reve l a d e esa ma-
n e r a . L o s c a p a d o c i o s p i e n s a n e n t r e s h i p ó s t a s i s d i v i n a s q u e . a l m a -
n i f e s t a r l a m i s m a a c t i v i d a d , s o n r e c o n o c i d a s c o m o p o s e y e n d o u n a
n a t u r a l e z a y l a m i s m a d i g n i d a d . P a r a l o s p r i m e r o s ( A t a n a s i o y M a r -
c e l o ) , e l mi s t er i o res i d ía en l a T r i n i d ad ; para l os seg und os , en l a
uni d ad . Cos t ó l es a és t os t raba jo y d i f i cu l t ad es l i brarse d e l po l i t e í smo.
Pero só l o as í pud o l i brarse l a d oct r i na n i cena d e t od o rasg o d e sabe-
l i an i smo en l a ment e d e l os or i ent a l es , y l a personal i d ad d e l L og os
r e s u l t ó s u f i c i e n t e m e n t e r e s g u a r d a d a . L o s c a p a d o c i o s i n t e r p r e t a r o n
la d o c t r i n a d e A t a n a s i o d e a c u e r d o c o n l a c o n c e p c i ó n y p r i n c i p i o s b á -
s i c o s d e l a c r i s t o l o g i a d e l L o g o s d e O r í g e n e s . P e r o p a g a r o n u n a l t o
prec i o por sus l og ros , un prec i o cuy a mag ni t ud e l l os mi smos no a l -
c a n z a r o n a a q u i l a t a r : l a i d e a de l D i o s p e r s o n a l . U n a e s e n c i a i m p e r -
1 9
N o só l o se a pe l a ba a a r g um e nt o s bíblicos sino también a los Padres: I reneo.
Clemente de Roma. Dionisio de Roma. Dionisio de Alejandría . Orígenes, Gre-
gorio Ta um atu rgo . Fimulia no, Me lecio (vid. Bas. . de sp. s . 29 , 72-7-1 ) .
2 0
El i lumina para todo conocimiento de Dios, inspira a los profetas, hace sabios
a los legisladores, perfecciona a los sacerdotes, for talece a los reyes, restaura
a los justos, exalta al prudente, ejerce dones de sanidad, revive a los muertos,
l iberta al cautivo, hace hijos a los extraños. Tales cosas las hace en vir tud de
su pro ced enc ia d e arrib a. . . Por él el pobre es rico, fuerte el débil, el in docto
es más sabio que el entendido. . . Mora en su totalidad en cada uno y está
en su totalidad con Dios. No administra los dones como un siervo sino des-
t r uy e a ut o m á t i ca m e nt e sus be ne f i c i o s .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 53/220
A N I L S D E L C O N ' C IL I O D E C O N S T A N T I N O P L A
2 3 5
sonal abstracta y tres personal idades, tal es el resultado obtenido.
En esta forma, la oiaía y Ja <t>Cois son una pesada carga sobre la
doctrina acerca de Dios, porque están en confl icto con la personal idad
de Dios. El los mismos corrigieron parcialmente esta fal ta al identi -
f i car l a Deidad incons i s tentemente , por c ier to — con e l Padre : en e l lo
se reve la una huel la de l ant iguo "subordinac ionismo". E l Padre es
la Deidad como la fuente de la cual proceden e l Hi jo y e l Espír i tu :
"La naturaleza en los tres es una: Dios ; pero la unión es el Padre,
de quien y a quien e l los a su vez se re f i eren" (Greg . Nac . , or 42 :15 ;
20 :8 . Y espec ia lmente : "Porque una y la misma persona del Padre ,
de quien nac ió e l Hi jo y ha procedido e l Espír i tu . Por lo cual c i er ta-
mente aquél que es la causa de las cosas por él causadas es l lamado
Dios único , desde que é l también es tá en e l los " . Greg . Nic . , óhl .
i i :226 ; Apol in . , *otí . ¡Up, e t c ., p p . 3 7 3 . 2 7 3 ) .
2 1
La doct r ina de l Dios
trino de naturaleza idéntica había r e e m p l a z a d o a la del Dios de una
naturaleza y vida triple. D e lo anter ior puede comp renderse por qué
Atanas io pudo soportar es ta modi f i cac ión, s in jamás apoyar la ar -
dientemente ni condenar a Marce lo como se l e so l i c i taba (véase Bas . ,
e p . 1 2 5 ) .
Tal era la enseñanza de los hombres que se cons ideraban los
herederos de l Credo de Nicea ( B a s . , e p . 5 2 : 1 ) .
2 3
E l los c re ían que
el Dios que adoramos , super ior a los á n g e l e s ( B a s . , h o m . 1 5 : 1 ) d e -
be ser aprehendido prec i samente en los términos de es tas fórmulas :
"Respecto de la doct r ina de Dios , e l empleo diverso de términos ya
no es tan inofensivo, porque lo que entonces era insignificante, ya no
es cosa ins igni f i cante" (Greg . Nic . , en óhl . i i :192) . Los conf l i c tos
de la época y e l manipuleo de fórmulas produjo una concepc ión exa-
gerada de la or todoxia . Es tos Padres — en conjunc ión con e l mun-
do— compusieron la or todoxia sobre e l molde gr iego .
8 . Só lo luego de superar numerosos reveses l l egó la nueva or -
todox ia a conq uistar el tr iun fo. JULIÁN era realm ente indiferen te (p er-
s iguió a Atanas io como "e l enemigo de los d ioses " , Teod. , h . e . . i i i :5 ;
Jul., ep. 6). JOVIANO sólo reinó diez meses. VALENTE persiguió a
homous ianos y homoious ianos a l a vez (Teod. , h . e . iv : l l s ig . : Socr .
iv : 1 6) . E l Or iente se inc linaba cad a vez más hac ia la or todoxia occ i -
dental (embajada a L iber io de Roma; Conci l io de Tyana. año 367 ;
véase Socr . , h . e . iv :12 ; Conc i l io de Ant ioquia , año 379 ; Mans i i i i :461
s ig . ) . Bas i l io e l Grande había pasado ahora a l a vanguardia como di -
2 1
ApoÜnario escribe, además : " N o sólo es necesario que el H i j o desee lo que
desea el Padre, sino que lo qu e el Hijo desee también lo desee el Padre. Por lo
cual el Hi jo está colocado luego del Padre respecto de las cosas que desea y
que también le son encomendadas, pero que, si sólo le fueran encomendadas,
aunque no las deseara, las realizaría, porque está bajo necesidad (de hacerlo) ."
Draeseke , p . 209; comp. Agustín.
2 2
Com p. Apolin., dial, de trin., p. 26 4: "Po rqu e cuand o confesaste que el Hijo es
homousio con el Padre , entonces te hiciste cristian o". E n igual sentido, pp. 27 6,
2S0
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 54/220
236
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
rigente. E n Occidente, la ortodoxia nicena había podido, entre tanto,
afirmarse definitivamente bajo VALENTINIANO y GRACIANO y el obis-
po romano DAMASO (SU primer Conci l io de Roma, a ñ o 3 6 9 ó 3 7 0 , c o n -
fiesa q u e " P a d r e e Hi jo son de una esencia o subs tanc ia — e s s e n t i a e
sive substantiae
— • como también lo es el Espíri tu S a n t o , " M a n s i ,
i i i : 4 4 4 . T a m b i é n los macedonios son condenados en Roma, s iguiendo
el vehemente deseo de los orientales — año 374; véase Mansi , i i i :
4 8 8 , lo mismo ocurre con los marcel ianos, año 3 8 0 ; T e o d . . h . e . v : l l ;
comp. Hefele , CG. i, ed. 2, 739 s ig . Rade, Damasus). TEODOSIO EL
GRANDE
estableció en
O r i e n t e
la ortodoxia
r o m a n o - a l e j a n d r i n a c o m o
ley del Imperio en 38 1 ( C o d . T e o d . , x v i : l , 2 : "Creemos en una
deidad de Padre, Hijo y Espíritu, de igual majes tad y ba jo una
santa Trinidad. Ordenamos que todos los
que honren esta ley l le-
ve n
el
nombre de Cristianos Católicos; y
decidimos que los otros ,
enloquecidos e insanos, llevarán la infamia de la doct r ina herét ica,
para que sean castigados,
pr imeramente por la venganza divina y
luego también por el castigo de nuestro propósito que hemos reci -
bido de la voluntad celestial"; comp. 1 : 6 ) . E l Credo de los Após-
toles y el Código de Teodosio hacen
de
la
doct r ina de la Tr inidad
el dogma máximo y fundamental. Pero Teodos io , con prudente to-
lerancia, reconoció la nueva ortodoxia oriental , c o m o lo prueba es -
pecialmente la actitud que asumió en favor de MELECIO de Antío-
quía. Había existido allí desde el año 3 6 0 el muy mentado c i sma en-
t re el neo-or todoxo homoiousiano Melecio y el v e t e r a n o - o r t o d o x o
Paulino (s . Móller , PRE. , ix :530 s ig . ; comp. Harnack. , D G . , i i :260 ,
n . ) . E l Emperador l lamó a l pr imexo_para dirigir el gran Conci l io
final d e
CQüSTAíiTINOPLA
en
el
a ñ o
381> Se t rataba de una asamblea
de obispos o r i e n t a l e s ( T e o d . . h. e .. v : 6 ; c o m p . Hefe le CG. . i i , ed .
h , 3 ) . Par t ic iparon'c iento c incuenta obi spos or todoxos y c incuenta
y seis obispos macedonios (esp. de lo s lugares
vec inos de l Heles -
p o n t o ) . E l intento de estos úl t imos d e imponer su c r i ter io f racasó
( S o c r . , h. e., v : 8 ) ; el Conci l io preparó un t ratado (ró^m) completo
sobre la doctrina
or todoxa
de
l a T r i n i d a d ,
2 3
pero no promulgó nin-
guna confesión nueva, contentándose con basarse en e l Credo Ni -
ceno, que había llegado a ser la contraseña de o r t o d o x i a .
2
*
3 3
Tal vez los párrafos anatematizantes transmitidos c omo el primer canon del
Concilio corresponden a este tratado (Tillemont, Mémoires, etc . LE : 2 2 1 ) . P r o -
fesan fidelidad al Credo Niceno y condenan a los eunomistas o anómeos, a los
ar r ían os o eudoxianos , a lo s semi-arrianos o pneumatomquinos , asi como a los
sabe líanos , marcelianos , fortinianos y apolinarios . La doctrina de Marcelo, que
Roma habia entretanto abandondo, es aqui c lasificada con el sabelianismo.
3 4
E l Cr ed o l lamad o Nic en o-Con s tan t ln op ol i tan o (o s imp lemen te Nic en o) no es la
confesión de este Concilio; porque ( 1 ) N o es mencionado como tal ante' del
Concilio de Calcedonia, a ñ o 451 ( v é a s e G r e g . N a z . . ep . 102; el Concilio de
Constantinopla, el Concilio d e E f e s o ) . ( 2 ) L a sección referente ai Esp
;
r i tu
S an to no corresponde a las c ircunstancias de esa época. 13 ) Se lo cita va por
el año 374 por Epifanio ( A n c o r a t . 1 1 9 ) . Pero no se trata de o t r a crjsa que ;•
Fórmula Bautismal de la iglesia de Jerusalem. preparaos p r ob ab leme-u - p or
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 55/220
D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D
237
D e e s t a m a n e r a l a d o c t r i n a d e A t a n a s i o f u e t a m b i é n r e c o n o c i d a
e n O r i e n t e , a u n q u e s ó l o c o n l a i n t e r p r e t a c i ó n a r r i b a m e n c i o n a d a .
O c c i d e n t e n o q u e d ó d e l t o d o s a t i s f e c h o c o n l a s o l u c i ó n a l c a n z a d a ;
s e s e n t í a l a n e c e s i d a d d e
un
c o n c i l i o , a r e u n i r s e t a l v e z e n A l e j a n -
d r í a o R o m a ( M a n s i i i i : 6 2 3 , 6 3 0 ) . P e r o T e o d o s i o c it ó u n n u e v o
c o n c i l i o e n C o n s t a n t i n o p l a e n e l a ñ o 3 8 2 . A l m i s m o t i e m p o s e r e u n i ó
u n c o n c i l i o e n R o m a . E l p r i m e r o d i r i g i ó u n a c a r t a a l s e g u n d o , p r o -
f e s a n d o f i d e l i d a d a l C r e d o d e N i c e a , y r e f i r i é n d o s e t a m b i é n a l
C o n -
c i l i o d e Ant i oq uía y a l Tomus d e l a ñ o a n t e r i o r ( T e o d . , h . e . v : 9 ) .
E l C r e d o N i c e n o h a b í a g a n a d o a h o r a l a s u p r e m a c í a t a n t o e n O r i e n -
t e c o m o e n O c c i d e n t e . E l i n t e n t o d e T e o d o s i o { e n e l C o n c i l i o d e
C o n s t a n t i n o p l a d e l 3 8 3 ) d e g a n a r a l o s a r r í a n o s y m a c e d o n i o s , f u e
un
f r a c a s o .
D e e n t o n c e s e n
a d e l a n t e , e l E s t a d o e s t u v o d e p a r t e
d e l a o r t o d o x i a y se opuso a lo s a r r í a n o s ( S o c r . , v : 1 0 : S o z o m . v i i:
1 2 ) . E l a r g u m e n t o c i v i l p r e v a l e c e , p u e s , a l f i n a l c o m o a l c o m i e n z o
d e l a c o n t r o v e r s i a . L a i g l e s i a g a n ó s u p r i m e r d o g m a e n e l s e n t i d o
e s t r i c t o d e l t é r m i n o , c u a n d o l a i g l e s i a e n s e ñ a n t e d e v i n o t a m b i é n e n
i g l es i a d e es t ad o y l a d oct r i na ec l es i ás t i ca l l eg ó a ser par t e d e l a l ey
ec l es i ás t i ca . Pero es t e d og ma era un prod uct o d e l a f e d e l a i g l es i a
e n g e n e r a l . E l a r r i a n i s m o c o n t i n u ó p o r a l g ú n t i e m p o , p e r o s u d í a
h a b í a p a s a d o ( F i l o s t o r g . ,
h .
e.» x i i : l l ; S o z o m . , h . e . v i i i : l ) . T o d a -
v í a h a b í a d e h a c e r u n p a s a j e r o
d e s p l i e g u e e n t r e l o s p u e b l o s g e r m a -
n o s .
§ 2 2 . L
A T E R M I N A C I O N D E L A D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D
1 . A nte s de e ntra r e n l a c o n t r o v e r s i a r e s p e c t o d e l a s d o s n a t u -
Cirilo de J e r usa l e m ( C i r . , ca t . 5 : 1 2 ) . C ó m o l e f ue a t r i bui do a l C o nci l i o de l
381 es a l g o que no podemos saber con seguridad. Llegó a estar en uso general
p or e l a ño 5 0 0 , de spl a z a ndo a l C r e d o N i c e n o . C o m p .
CASPARI. Z sc hr . /. luth.
Thcol..
1 8 5 7 , p . 634; Fuentes, etc . i . HoRT,
Two dissertations.
1876, y esp.
HARNACK,
PRE,
v i i l : 2 1 2 s i g . K UN ZE , "D e r ni cá ni sch- co nst a nt i no po l í t a ni sche
S y m b o l " (BONWETSCH-SBEBEBG. Studien zur Gesch. der Theol. u. der Krrche.
i i i : 3 ) . 1 8 9 8 . R e z a co m o s i g ue : "C r e e m o s e n un D i o s , e l Pa dr e T o do po de r o so ,
haced or de los cielos y de la t ierra , y de todas las cosa s visibles e invisibles. Y
en un Señor Jesucristo , el unigénito Hijo de Dios, engendrado por el Padre
antes de todos los siglos, luz de luz, verdadero Dios de verdadero Dios, en-
gendrado. no hecho, consubstancial con el P a d r e , por quien t o da s l a s co sa s
fueron hechas; quien por nosotros ios hombres y nuestra salvación descendió
del cielo y fue encarnado por el Espír i tu Santo , de la Virgen María , y fue
hecho hombre. Y también fue crucif icado por nosotros bajo P o n d o P i l a t o , su -
frió y fue enterrado, y resucitó al tercer día de a c u e r d o co n l a s Escr i t ur a s ; y
ascendió al cielo , y está sentado a la diestra de l Pa dr e , y v i e ne de nue v o , co n
gloria , para juzgar a los vivos y a los muertos, de cuyo reino no ha br á fin. Y
en el Espír i tu Santo , Señor y Dador de vida, que procede del Padre, quien
co n el Padre y el Hijo es adorado y glorif icado, quien habló por lo s profetas;
en una santa iglesia católica y apostólica : reconocemos un ba ut i sm o pa r a
remisión de pecados; aguardamos la resurrección de los muertos y la vida en el
m undo v e ni de r o " . C o m pa r a do co n e l C r e do N i ce no , o bse r v a m o s que f a l t a "de
la subst a nci a de l Pa dr e " y la s a n a t e m a s ; c o m p a r a d o con el desarrollo doctr i -
n a m á s reciente , falta la adscr ipción del ¿¿IOOIVIOI al Espí r i t u Sa nt o .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 56/220
238
H I S T O R I A L > L L A S D O C T R I N A S
r a l e z a s e n C r i s t o , d e b e m o s r e g i s t r a r b r e v e m e n t e e l a j u s t e f i n a l d e l
do gm a trini ta rio . JUAN DE DAMASCO (m . lueg o de 7 5 4 ) señ ala el f in
d e l a cont rovers i a en e l O r i ent e , y AGUS T ÍN ( m. 430) en e l O cc i -
d e n t e .
L os monof i s t as pos t er i ores , t a l es como J uan AS CUS NAGE S y J uan
F IL O PO NO cont i nuaron l a d oct r i na d e l os capad oc i os , pero sobre l a
b a s e d e l a f il os o fí a a r is to té li ca ( y iHoraan = g é n e r o e i n d i v i-
d u o ) , h a s t a e l e x t r e m o d e l t r i t e í s m o ( v i d . J u a n D a m a s c . , d e h a e r .
8 3 ; l e o n c . , d e s e c t i s a c t . v : 6 : F o c . , B i b l . c o d . 7 5 ; J u a n d e E f . , h . e . ,
v : l - 1 2 , t r a d u c i d o p o r S C H Ó N F E L D E R , q u e e x a m i n a l a d o c t r i n a e n p p .
2 7 5 s i g . ) . P a r a e v i t a r e l p e s o d e t a l e s d e d u c c i o n e s d e l s i s t e m a , J U A N
DE DAM ASCO pre sen t ó l a d oc t r i na o r t od ox a en su obra d o g m át i ca
n o r m a t i v a , De fide orthodoxa, s i g u i e n d o e s p e c i a l m e n t e a l o s c a p a d o -
c i o s , p e r o m a n t e n i e n d o l a u n i d a d d e D i o s m á s c l a r a m e n t e q u e e l l o s
( opp. , ed . L eq ui n en M i g n . g r . 91 s i g . ; comp. L ANGE N, Joh. v. Dam.,
1 8 7 9 ) .
2 . L a p o s i c i ó n d e J u a n d e D a m a s c o p u e d e r e s u m i r s e c o m o s i g u e :
P a d r e , H i j o y E s p í r i t u S a n t o s o n u n D i o s , o u n a s u b s t a n c i a ( o í a l a ,
f i d . o r t h . i : 2 ) , pe ro no una p ers on a ( ir6<rraan Ó rp i auwor) : " E s i m -
p o s i b l e d e c i r q u e l a s t r e s h i p ó s t a s i s d e l a T r i n i d a d , a u n q u e e s t á n
m u t u a m e n t e u n i d a s , s o n u n a h i p ó s t a s i s " , ( i i i : 5 ; c o m p . i i i : 1 5 . p . 2 3 3 ) .
E s t e D i o s u n o e s e l C r e a d o r , P r e s e r v a d o r y G o b e r n a d o r d e l m u n d o :
" u n a s u b s t a n c i a , u n a d e i d a d , u n p o d e r , u n a v o l u n t a d , u n a e n e r g í a , -
una f uent e , una aut or i d ad * un d omi ni o , un re i no , en t res h i pós t as i s
c o m p l e t a s , q u e h a n d e s e r r e c o n o c i d a s y a d o r a d a s c o n u n a m i s m a
r e v e r e n c i a . . . u n i d a s s in m e z c l a y c o n t i n u a m e n t e s e p a r a d a s " ( i : 8 ,
p p . 1 3 2 , 1 3 9 , 1 4 0 ) . P o r l o t a n t o e l L o g o s y e l P a d r e s o n i g u a l e s e n
na tur ale za («OT¿I ¡cutí.
<f,ú<rir,
1 : 6 ) . P o r c o n s i g u i e n t e , a u n q u e l a s t r e s
h i p ó s t a s i s s i e m p r e p u e d e n c o n s i d e r a r s e r e a l i d a d e s , n o t i e n e n p r e c i s a -
m e n t e l a m i s m a r e l a c i ó n e l u n o a l o t r o q u e t i e n e n t r e s h o m b r e s ( i : 8 , p .
1 3 8 ) . S o n u n a . p e r o d i f e r e n t e s e n s u m o d o d e e x i s t e n c i a (rpiro«
iwápttus)"S on u n a e n t o d o s l o s r e s p e c t o s . . . e x c e p t o l a n o - g e n e r a -
c i ó n , g e n e r a c i ó n y p r o c e s i ó n . L a d i s t i n c i ó n e s e n p e n s a m i e n t o ; p o r -
q u e c o n o c e m o s u n D i o s e n l a s p e c u l i a r i d a d e s e x c l u s i v a s d e l a p a -
t e r n i d a d , l a f i l i a c i ó n y l a p r o c e s i ó n , " ( i : 8 , p . 1 3 9 ) . E s t a r e l a c i ó n
p u e d e s e r m e j o r d e f i n i d a c o m o u n a m u t u a i n t e r p e n e t r a c i ó n d e l a s
t r e s h i p ó s t a si s s i n m e z c l a n i c o n f u s i ó n ( s i g u ie n d o J u a n 1 4 : 1 1 ) : " L a s
h i p ó s t a s i s s o n l a u n a e n l a o t r a . E s t á n ( u n a e n la o t r a ) . . . n o d e
m a n e r a q u e s e m e z c l e n , s i n o c o n t e n i d a s u n a e n l a o t r a ; y s e m u e v e n
l a u n a e n l a o t r a s i n m e z c l a r s e n i u n i r s e " ( i : 8 , p p . 1 4 0 , 1 3 8 ) . " P o r -
q ue l a d e i d ad es , para expresar l o brevement e , i nd i v i sa en l a d i v i s i ón
(afifpiaros ér pepeptapénts
) , as í com o en t res so l es cont en i d os uno en o t ro
y n o s e p a r a d o s , h a y u n a u n i d a d y m u t u a c o n e x i ó n d e l a l u z " ( i b )
P e s e a l r a d i c a l r e c h a z a m i e n t o d e l " s u b o r d i n a c i o n i s m o " , J u a n d e
D a m a s c o d e s c r i b e a l P a d r e c o m o l a f u e n t e d e l a d e i d a d ( i : 7 , 8 ) y
p o r c o n s i g u i e n t e r e p r e s e n t a a l E s p í r i t u c o m o p r o c e d i e n d o d e l P a d r e ,
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 57/220
DOCTRINA DE LA TRINIDAD
239
aunque, por cierto, por medio del Logos ( i : 12; per co ntra , vid. i :8
f in . ) . Es ta forma de encarar el asunto, que es s implemente un ves-
t ig io de l "subordinac ionismo" griego, preparó el camino de la contro-
versia entre Roma y las iglesias griegas sobre la procesión del E s -
píri tu Santo (fMoque), l argamente d i sputada y nunca resuel ta de-
f in i t ivamente .
25
V é a n s e L A N G E N ,
Die trin. Lehrdifferenz,
1876 .
G A S S . Symbolik der griech. Kirche, p. 152 s ig . K A T T E N B U S C H ,
Confessionskunde
i , p. 32 3 s ig .
3 . La concepc ión occ idental de la Tr inidad a l canzó su formación
f inal en la extensa y magni f i ca obra de Agust ín , De trinitate, que
formula claramente el concepto lat ino de la Trinidad, en su diver-
genc ia de l concepto griego y que, por su método y los problemas e x a -
minados , e jerc ió una influencia rectora sobre la dogmática de la Igle-
s ia occ idental .
2 6
E l O c c i d e n t e , c o m o hemos visto, se mantuvo s in va-
c i lac iones de l l ado de los teó logos nicenos (Atanas io y Marce lo) .
Las fórmulas de Ter tul iano s i rvieron para sa lvaguardar e l recono-
cimiento de la estricta unidad de Dios s in per judicar en nada las
dist inciones personales en su naturaleza. La teoría prevaleciente no
era sabel iana ni se creía hal lar ningún motivo para sospechar de
tendenc ias sabel ianizantes en la teo log ía a le jandr ina . La or todoxia
neo-nicena fue , pues , reconoc ida, aunque tardíamente .
En este respecto. Agustín es totalmente occidental en su punto
de vista. Ni la teología griega, ni s iquiera el Conci l io de Nicea. s ino
la " fe cató l i ca" es para é l lo dec i s ivo ; e . g . , ep . 120 :17 ; en Joh. t r .
7 4 : 1 ; 9 8 : 7 ; 1 8 : 2 ; 3 7 : 6 ; d e d o c t r. e h r . i i i : l ( c o m p . R E UT E R. Aug.
Studien, p . 185 s ig . ) .
En cua nt o a l a doctr ina de la Trinidad en Agustín, véase BAUR. Lehre f .
Dreieinigkeit. 1 8 4 1 . p. 8 2 8 s i g . N r r z cH . DG.. i : 3 0 5 sig. THOMASIUS. DG.. i. ed.
2 : 281
s i g . A .
DORNER, Aug., 1 8 7 3 .
p .
5
sig .
BINDEMANN, Der heil. A ug.
i i i : 7 0 9
sig .
GANGAUF, Aug. spekulat. Lehre von Gott, 1865 .
La base de la teología de Agustín es la unidad de Dios. La Tri -
nidad es el Dios uno y s imple, "no porque es Trinidad deja de ser
s imple" (de c iv . de i x i :10 : de t r in . v :7 . 9 : v i i i : l ; de f id . e t symb.
8 :20 . ) . "La misma Tr inidad es . en verdad, e l Dios único , y un Dios
en e l mismo sent ido que un Creador" (c . serm. Ar ian. 3 ) . Cons i -
guientemente. corresponden al Dios tr ino único, una substancia, una
naturaieza , una energ ía y una voluntad: "Las obras de la Tr inidad
son inseparables "
(inseparabilia sunt opera trinitatis
( ib . 4 ; de trin.
i i :5 . 9 ; Enchi r id . 12 :38 : de symb . 2: c . M ax im , i i : 10. 2; in Joh. tr .
1 8 : 6 : 2 0 : 3 , 7 ; 9 5 : 1 ; 2 1 : 1 1 ) . E s t a s i d e a s s o n l l e v a d a s h a s t a su con-
clusión lógica f inal . Ni s iquiera las teofanías del Antiguo T e s t a -
2 5
C o m p, e l C a t e c i s m o r u s o ( Scha f f ,
Creeds of Christendom,
i i : 4 8 1 s i g ., 4 6 1 ) y
la s ne g o ci a c i o ne s entre los Vi e j o s Católicos y los gr iegos en Bonn, 1874, in-
f o r m a da s p or REUSCH . p. 26 sig .
2 6
V é a s e u n br e v e bo sque j o de l co nt e ni do en Libro xv .3 , párr . 5 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 58/220
240
HISTOR IA DE LAS D OCTRIN AS
mento son re fer idas exc lus ivamente a l Hi jo ( t r in . i i :15 s ig . ) . E l
Hi jo (y e l Espír i tu) toman par te ac t iva aun en su propia missio al
mundo, dado que ésta no se real izó s ino por medio del Verbo del Pa-
dre : "La encarnac ión. . . fue real izada por una y la misma operac ión
del Padre y el Hi jo inseparablemente, ni el Espíri tu estuvo, por cier-
to , separado de e l la ; " comp. Mat . 1 :18 . "Por lo cual , s i e l Padre lo
envió mediante su verbo , fue enviado por e l Padre y su Verbo.
Luego el Hi jo ha s ido enviado por el Padre y por el Hi jo, porque el
Hi jo es e l Verbo del Padre" ( t r in . i i :5 . 9 ) . Pero e l hecho de que
es el Hi jo, y el Espíri tu y no el Padre, quien es enviado, no es por-
que el los sean inferiores al Padre, s ino porque proceden de él ( ib.
iv :20 . 27 ; c . serra , ar . 4 ; comp. de symb. 9 y opp. v i i i :1636) . Padre ,
Hi jo y Espíri tu no son, por lo tanto, tres personas diferentes una
de otra en el sentido en que tres personas humanas difieren entre
e l las aunque per tenezcan a un mismo género ( in Joh. t r . 39 :2 s ig . ;
9 1 : 4 ) . Por el contrario, cada persona divina es idéntica con las de-
más respecto de la substancia, e idéntica con la substancia divina
tota l : "Porque e l Padre , e l Hi jo y e l Espír i tu Santo juntos no son
una esenc ia (essentia) ma yor que el Pad re solo o el H i jo solo, s ino
que estas tres substancias o personas, s i as í se las l lama, son. juntas ,
idént i cas a cada cual separadamente , " (de t r in . v i i :6 . 11 ; v i i i : 1 ; vi :
7 . 9 ; 10 . 12 : "Ni dos son más que una. " En es te sent ido de ident idad
de substancia, emplea el término ò/tooiam en Joh. tr . 97:4) . Es claro
que la entera concepc ión agus t iniana de la unidad de Dios conduce
inevi tablemente a l reconoc imiento de su unidad personal . Agust ín lo
percibió, pero se vio impedido de formu larlo claram ente —- y esa
dificultad hubo de perdúrar largamente después de él — por la apl i -
cación tr iàdica del término persona (cf . de tr in. vi i :4. 7; 6:11 ) .
E l Dios (personal ) único es para Agust ín , pues , un hecho es ta-
blecido. Pero no es menos cierto para él que hay tres personas en el
Dios único. Aquí residía para él . al igual que para Atanasio, la ma-
yor dificultad, el verdadero problema. Estas personas se relacionan
a Dios no como las especies al género, ni como las propiedades a la
substancia. Cualquier dist inción cual i tat iva o cuanti tat iva queda ex-
c l u i d a ( e . g . , d e t r i n . v : 5 - 6 ; v i i : 3 - 6 ; v : l l ; v i i i : l ) . P o r e l c o n t r a r i o ,
esta terminología t iene por f in expresar la relación interna mutua de
los t res : "Es tas re lac iones no se predican de la subs tanc ia , porque
cada una de estas personas divinas no son l lamadas (como lo son)
en relación a s í mismas, s ino a otra persona o también entre s í ; mas
tampoco se ha de afirmar que las relaciones sean en la Trinidad ac-
cidentes , porque el ser Padre y el ser Hi jo es en el los eterno e in-
mutable. En consecuencia, aunque sean cosas diversas ser Padre y
ser Hi jo, no es esencia dist inta; porque estos nombres se dicen, no
según la substancia, s ino según la relación; y la relación no es acci -
dente, porque no es mu dable" (tr in. v :5 . 6: 8 -9 : vii i : 1 init.; comp.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 59/220
DOCTRINA DE LA TRINIDAD
241
"alius non alitid" (o t r o pero no ot ra subs tanc ia ) (c iv . de i x i :1 0 . 1 .
E l Dios único nunca es so lamente Padre o so lamente Hi jo ; mas las
tres formas de existencia del Dios único, cada una de las cuales
requiere a l as o t ras , son Padre , Hi jo y Espír i tu Santo . Son, pues ,
substa ncialm ente idénticas —• la relación de depend encia en tre el las
es mutua. E l Padre , que manda a l Hi jo , no depende menos de és te ,
que és te de aquél (c . Serm. Ar . 3 ) . P a d r e , H i j o y E s p í r i t u c o n t e m -
plan en s i mismos la Deidad completa e indivisa, sólo que a cada uno
de e l los l e corresponde esa deidad desde un punto de vista dist into,
como quien engendra , como quien es generado y c o m o quien existe
por expi rac ión: " E l P a d r e y e l Hi jo mutuamente se conocen: e l Pa-
dre engendrando, e l H i j o n a c i e n d o " ( T r i n . x v : 1 4 . 2 3 ) . E x i s t e e n t r e
las personas una relación de mutua interpenetrac ión e inhabi tac ión
( t r i n . v i : 7 . 9 ) . N o l e s a t i s f a c e a Agustín del todo el término persona
( o substantia) para des ignar esa re lac ión. "S i n emba rgo, cuan do se
nos pregunta qué son es tos t res , t enemos que reconocer la ext rema
pobreza de nues t ro l enguaje . Dec imos tres personas, no como para
expresar lo , s ino para no guardar s i l e n c i o " ( t r in . v : 9 . 1 0 ) .
a 7
Cae de su peso que , con semejante concepc ión de la Tr inidad,
Agust ín cons idera que e l Espír i tu Santo no procede so lamente de l
P a d r e , s i n o " d e a m bo s a l a v e z " ( x v : 1 7 . 2 9 ; i n J o h . t r . 9 9 : 6 ) .
Según Agust ín , pues , e l Dios personal único l l eva una vida per -
sonal t r iple , mutuamente re lac ionada, por una neces idad interna. I n -
tenta expl i car es te concepto por medio de un número de analog ías ,
con el f in de probar la posibi l idad de una vida tr iple en el Dios único.
Es tas analog ías son tomadas de l a lma humana, porque és ta fue crea-
da a imagen de Dios . As í hay una tr inidad de la vista ("la cosa que
vemos, la vis ión y la intención de la voluntad que une a a m b a s " ,
t r in . x i :2 . 2 ; comp. x v : 3 . 5 ) ; e n e l pensamiento ( "y as í surge la t r i -
n idad integrada por la memoria , l a vis ión interior y la voluntad, que
une a las dos" , ib . i x :3 . 6 ) ; en e l espír i tu humano ( ix y x ; xv :3 . 5 :
"la mente, y el conocimiento por el cual el la se conoce a s í misma y
el amor por el cual se est ima a s í misma y a su conocimiento de s í ,
memoria , inte l igenc ia y voluntad") ; en el a m o r ( i x : 2 2 : " e l q ue a m a ,
lo que es amado y el a m o r m i s m o " ) . E s t a s analog ías no só lo dan
expresión a la idea de que tres equivalen a uno, cosa que ya los maes -
t ros ant iguos habían t ratado de i lustrar a base de la naturaleza,
(comp. en Agust . , de f id . e t symb. 9 :17) , s ino que presentan la idea
de una entidad espiri tual armoniosa, impel ida y dirigida desde un
centro t r iple . Había aquí un señalado progreso sobre las representa-
c iones de los teó logos anter iores que vac i laban cons tantemente entre
2 7
Todo e s te pasaje es importante para dilucidar la terminología de Agustín.
T r a d u c e
pío.» ¿untar,
rpíti
vwooráatii: unam essentiam, tres substantias;
pe ro se
pronuncia a favor de la fórmula:
Unam essentiam cel substantiam, tres au tem
personas. Comp . vii :5 . 10, donde, apelando a Ex . 3 : 2 4 . prefiere essentia a
¿ubstantia.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 60/220
2 42 H I S T O R I A L >L L A S D O C T R I N A S
l a t r i n i d ad y l a uni d ad . Ag ust ín h i zo i mpos i b l e a l as g enerac i ones
f ut uras e l pasar por a l t o e l hecho d e q ue no pued e haber l eg í t i ma
d o c t r i n a c r i s t i a n a d e l a T r i n i d a d q u e n o s e a a l a v e z u n a c o n f e s i ó n
i n e q u í v o c a d e l D i o s p e r s o n a l ú n i c o . " T r e s v e c e s h e d i c h o D i o s ,
pero no he d i cho t res d i oses ; may or es d ec i r t res veces Di os q ue t res
d i o s e s , p o r q u e P a d r e , H i j o y E s p í r i t u S a n t o s o n u n D i o s " ( i n J o h .
t r . 6 : 2 ; c o m p . s e r m . 2 : 1 5 . 8 ; trina unitas). A g u s t í n n o o c u l t a b a s u
p r o f u n d a c o m p r e n s i ó n d e l a i n s u f i c i e n c i a d e t o d o s e s t o s e n s a y o s d e
e x p l i c a c i ó n . C o n c l u y e s u o b r a co n la s p a l a b r a s : " S e ñ o r , D i o s n u e s -
t r o , c r e e m o s e n t i , e l P a d r e , e l H i j o y e l E s p í r i t u . P o r q u e l a V e r d a d
n o h a b r í a d i c h o : I d , b a u t i z a d , e t c . ( M a t . 2 8 : 2 0 ) , s i n o f u e r a s T r i -
n i d a d . . . Q u i e r o r e c o r d a r t e , q u i e r o c o m p r e n d e r t e , q u i e r o a m a r t e . . .
S e ñ o r , D i o s u n o
y
D i o s T r i n i d a d , c u a n t o h e e s c r i t o e n e s t o s l i b r o s
c o n t u a u x i l i o , c o n ó z c a s l o t ú , D i o s t r i n o , c u a n d o h e e s c r i t o d e mí
m i s m o , p e r d ó n a m e t ú . S e ñ o r U n o
y
t r in o " ( x v : 2 1 . 5 1 ) .
a s
T a l e s l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d s e g ú n A g u s t í n . R e ú n e n s e e n
e l la un te soro de obse r va cione s psicológica s y profund a s e spe cu la cio -
ne s . Los te ór icos ha n vue l to s ie mpre a e l la de sde e ntonce s . Es ta nto
má s nota ble e n e ste se nt ido e l que e n re a l ida d ha ya e je rcido una in-
f lue ncia só lo ínf ima sobre la pie da d prá ct ica ; lo e x pl ica e l que la
t e o r í a d e A g u s t í n s e o c u p a s e s o l a m e n t e d e l a T r i n i d a d i nmanen te .
sin de ducir sus conclusione s de sde e l punto de v is ta de la Trinida d
económica ;
m i e n t r a s q u e u n a c o n c e p c i ó n r e l i g i o sa p r á c t i c a d e l a T r i -
n i d a d s ó l o p u e d e l o g r a r s e p a r t i e n d o d e u n a c o n t e m p l a c i ó n d e l a a c -
t iv ida d t r ini ta r ia re ve la da de Dios . Por no come nz a r e n e ste punto .
A gust ín se v io obl iga do a confe sa r que los hombre s re conocía n e n
te oría su le a l ta d a l Dios a bsoluta me nte U no y Trino , pe ro que sus
ide a s prá ct ica s que da ba n sie mpre te ñida s de t r i te ísmo. M a s a pe sa r
de e ste de fe cto , ¡qué r ique z a de ide a s y conce ptos t ie ne e sta doct r ina
que A gust ín le gó a la ig le sia
4. E s t a c o n c e p c i ó n a g u s t i n i a n a d e l a T r i n i d a d f u e i n c o r p o r a d a
• — e n sus ra sgos pr incipa le s— ' por la Ig le sia occide nta l e n e l l la ma do
C r e d o A t a n a s i a n o . o Symbo l um Q u icunque: * * " Q u e a d o r a m o s u n
3 8
Ambrosio representaba a la Trinidad de una manera más acorde con las ideas
de los capadocios : tTes personas que son una en virtud de su "una substancia,
divinidad, voluntad, ley". Véase de fide ad Grat . 1:2. 17-19; iii:c. 12, 26: ii:8.73; 10.
86 ;
iii:14. 108; iv
:6 . 68; 8.83,
etc.
Se justifica la mención en este punto de este símbolo que no fue acuñado hasta
un período posterior, porque contiene la teología de Agustín.
De la literatura reciente mencionamos: KOLLNER, Symbolik i. . 1837. FOUL-
KES, The Athan . Creed., Londres, ed. 3. LUMBY, History of the Creeds. ed. 3,
1887. SWAINSON, The N icene and Apostlcs' Cree ds, etc., 1875 p. 19 5 sig.
OMMANNEY, Th e Athan. Creed. 1875 y Early H istory of the Athan. Creed.
1880 . G . MORIN en La science catholique. 1891 , pp. 673 sig. y en la Revue
bénédictine, xii., 1895 , p. 3 85 sig. BuRN, The Athan. Creed, and its cari y Com-
mentaries ( T e x t s and Studies. ed. Robinson. iv:l. , 1896). HARNACK. DG-,
I I : 2 9 8 s i g . L O O F S , PRE.. i i , e d . 3 , 1 7 8 s i g .
E l origen del símbolo es aún desconocido, pese a los esfuerzos más diligentes
de los Investigadores de los últimos años. Es evidente que no tiene—relación
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 61/220
D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D 2 43
D i o s e n l a T r i n i d a d y l a T r i n i d a d e n l a U n i d a d , si n conf us i ón d e
personas n i d i v i s i ón d e s u b s t a n c i a . P o r q u e h a y u n a p e r s o n a d e l P a -
d re . o t ra d e l H i j o , o t r a d e l E s p í r i t u S a n t o : pero la divinidad del
Pad re y d e l Hi jo y d e l E spír i t u es una . l a g l or i a i g ual , l a majes t ad
coet erna . Como es e l Pad re , as i es e l Hi jo , y as í e l E sp ír i t u S a n t o . . ,
Y s i n e m b a r g o n o h a y t r e s e t e r n o s , s i n o u n e t e r n o : a s í c o m o n o h a y
t res i ncr ead os , n i t res i l i mi t ad os , s i no un cre ad o y un i l i mi t a d o . . .
n o h a y t r e s o m n i p o t e n t e s , s i n o u n o m n i p o t e n t e . . . E l H i j o es e l ún i co
( h i j o ) d e l P a d r e ; n o h e c h o , n o c r e a d o , s i n o e n g e n d r a d o . E l E s p í -
r i t u S a n t o e s d e l P a d r e y d e l H i j o , n o h e c h o , n i c r e a d o , n i e n g e n -
d r a d o , s i n o p r o c e d e n t e . . . E n e s t a T r i n i d a d n o h a y n a d a a n t e r i o r
o p o s t e r i o r , n a d a m a y o r o m e n o r ; m a s l a s t r e s p e r s o n a s s o n j u n t a -
m e n t e c o e t e r n a s y c o i g u a l e s , d e m a n e r a q u e e n t o d a s l a s c o s a s s e
a d o r e , c o m o a n t e s s e ha d i cho , l a T r i n i d ad en l a uni d ad y l a uni d ad
e n l a t r i n i d a d . Q u i e n q u i e r a , p u e s , q u e d e s e e s e r s a l v o , c r e a d e e s t a
m a n e r a a c e r c a d e l a T r i n i d a d . " ( p á r r s . 3 - 2 6 ) .
alguna con Ata n asió. L o s siguientes datos, relativamente ciertos, arrojan cierta
luz sobre la cuestión: ( 1 ) Las copias manuscritas del texto se remontan al siglo
octavo. (2) Las exposiciones antiguas nos llevarían a una fecha aún más
temprana, si la Expositio fidei Fortunato (Burn , p. 28 sig.) puede atribuirse a
For tuna to (m . c. del año 600), a l que un manuscrito da como autor, mientras
que otro m a nuscr i to nom bra a Eufronio el presbítero, que fue obispo de Tré-
veris 555-572. Pero la atribución de esta
Expositio.
que de otra manera seria
anónima, a dos personas que eran amigos personales, es muy notable y la
solución aparentemente probable de que Eufronio la compuso como presbítero
(e s decir , a lrededor del 550) queda aún como incierta . (3) En la Galia del
Sur a pa re ce n en gran número paralelos a la fórmula del Credo. Es especial-
mente importante el
Sermo
244 , pseudo-agustiniano, que ha sido atribuido desde
m uy a ntiguo a Cesario (m . 5 4 2 ) . Pe ro una Ex pos i t io descubierta por C a spa r i
en dos manuscritos franceses (Ané cdota i . 2 8 3 s i g . ) , muestra estrecha relación
co n e Sermo 2 4 4 pero no contiene el paralelo al Quicunque. Por esta razón se
ataca la originalidad del Se rm o 2 4 4 ; C a spa r i , Za hn y Kattenbusch la defienden,
empero, celosamente. Pero si el
Sermo
2 4 4 fu e realmente com pue sto p o r C e -
sario en la forma en que aparece en el Pseudo-Agustin, debemos re conoce r
en él no solamente anticipaciones del Quicunque, sino una familiaridad, a esa
te m pra na fecha, con una fórmula completa . Tal fórmula debe haber existido,
en tal caso, desde el año 500. (4) Vicente de Lérins no conocia el Credo
cuando escribió su
Commonitorium
(4 3 4 ) ( Lo ofs ) . (5 ) Un conc i lio re unido e n
Autun, presidido por el obispo La ode ga r (a ño 6 5 9 ha s ta ca . 6 8 3 ) m e nciona
expresamente el "credo (fidcm) de San Atanaslo, el presidente" . Por lo tanto,
para esa fecha el Cre do ya llevaba en Autun el nombre de Atan asio. (6 ) El
códcx París , 3836 , del siglo octa vo, cita entre el material canónico una reg la
cr is tológica de fe que se relaciona intimamente con lo párr. , 2 8 - 4 0 del Quicun-
que, pero que varia considerablemente en las palabras. Pero el autor del có-
digo de Paris tenia ante si un manuscrito de Tréveris . Del he cho que la parte
cristológica del símbolo se halla sola en este documento, se ha inferido que
esta segunda parte fue a ña dida posteriormente a la porción trinitaria mencio-
nada antes (Swa inson. Lum by. H a r n a c k ) . Pe ro Loofs (p . 1 8 6 ) ha conjeturado
a ce r ta da m e nte que la parte del manuscrito de Treves citada por el escritor, que
com ie nz a : "Dominl nostri. Jesu Christi fideliter credat" es simplemente un
fra gm e nto roto del párr. 27 del Quicunque. De ello infiere que faltaba una
página en el manuscrito de Treves que el autor del de Paris tenia en su poder,
v que éste (alrededor del 750) no conoc ía el Quicunque, pues de otra m a -
nera no hubiera copia do estos párrafos de esa manera. Este razonamiento se
propone refutar la llamada teoría de las dos fuentes. Pero toda esta argu-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 62/220
2 4 4 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
mentación no parece del todo decisiva. La misma circunstancia de que un
cr e do de s i g na do co m o At a na si a no e n Aut un po r e l a ño 6 7 0 f ue se de sco no ci do
para este escr i tor en el año 750 es suficiente para minar nuestra confianza en
la conclusión. Sin embargo, la conjetura de la que Loofs parte es indudable-
mente cier ta : pero la conclusión deducida de ella es errada. La única conclu-
sión correcta será : si un bibliotecario que vivía a mediados del siglo octavo
estaba familiar izado con el Credo atanasiano. y copió ia parte cr istológica,
es porque debe haber Ignorado esta porción del documento. Tal vez esta expli-
cación cuadra ya al autor del código de Tréveris . Así la teoria de las dos
fuentes respecto del codex de París recibe, en mi opinión, un fuerte apoyo.
También la recomienda el que la transición de la primera a la segunda parte
{párr . 27) revela claramente el intento de unir ar t if iciosamente dos documen-
tos. Compárese también párr . 40 . Es evidente, por ejemplo que, de acuerdo
con la primera parte , la fides catholica ab arc a solamente la fe en la Trin idad
( pá r r . 1 - 3 ) . A e l l o a ña de e l pá r r . 2 7 que e s ne ce sa r i o pa r a l a sa l v a c i ó n e t e r na
c r e e r
también
en la encarn ación , mientras que en el pár r . 28 se prese nta la
confesión de la divinidad y humanidad de Cristo como el contenido de la
[idea
recia . Esto es evidentemente algo nuevo, que no se tenía en vista al componer
el párr. 3.
L a historia del Qulcunque debe haber sido. pues, más o menos la siguiente:
La primera parte fue compuesta a base de fórmulas de teología agustiníana
pa r a l a e l uc i da c i ó n de l C r e do de l o s Apó st o l e s . Pue de ha be r a l ca nz a do una
forma f i ja alrededor del año 500 y en Galia del Sur . Pero había, además de
esta forma, t ina segunda de carácter cr istológico . que apareció no mucho
después. Probablemente fue unida a la primera mencionada ya en el siglo
séptimo. Sin embargo, había aún a mediados del siglo octavo gente erudita
que no conocía la fórmula cr istológica. Pero , con esta excepción, la com-
binación de las dos fórmulas debe ser considerada un hecho f i jo . D e s d e el
t iempo de los carolingios, hallamos al Quicunque introduciéndose en las li-
turgias y coordinándose con los otros dos símbolos, bajo el nombre de l C r e do
de At e na si o . ( Anse l m o , e p . U : 4 1 . Al e x . de H a l e s , Sur a m a i v , que st . 3 7 , pá r r . 9 ,
e t c . ) A s i fueron también los Reformadores l levados a aceptar el símbolo .
Capítulo II
L A D O C T R I N A D E U N A P E R S O N A
Y D O S N A T U R A L E Z A S E N C R I S T O
§ 2 3 . O R I G E N D E L A S C O N T R O V E R S I A S A C E R C A D E L A S D O S
. . N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O
1 . D o s c o s a s h a b í a n s i d o t r a n s m i t i d a s c i e r t a m e n t e p o r l a t r a d i -
c í 5 n : l a r e a l i d a d d e l a h u m a n i d a d d e C r i s t o , c o n s u a c t i v i d a d y s u -
f r i m i e n t o s h u m a n o s ( r e c o n o c i d a e n e l s e g u n d o s i g l o e n c o n f l i c t o c o n
e l d o c e t i s m o ) , y l a r e a j i d a d y H o m o u s i a d e s u d i v i n i d a d . D i v i n i d a d
y h u m a n i d a d h á l l a n s e a h o r a c o m b i n a d a s e n u n a p e r s o n a ; h a y u n a
s í n t e s i s ( " r ú o » « « » , O r í g e n e s ) , p e r o n o h u b o m a y o r i n v e s t i g a c i ó n a c e r -
c a d e J a c u e s t i ó n , ¿ c ó m o c o n c e b i r e s t a u n i ó n ? , y p a r t i c u l a r m e n t e ,
¿ c ó m o d o s n a t u r a l e z a s p e r s o n a l e s p u e d e n c o n s t i t u i r u n a s o l a p e r -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 63/220
L A S D O S N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O
245
s o n a ? E s t e t e m a n o h a b í a s i d o e x p l o r a d o , p e s e a l a s p r o p o s i c i o n e s
p r e s e n t a d a s p o r l o s m o n a r q u i a n o s d i n a m i s t a s . S ó l o e l O c c i d e n t e p o -
s e í a , e n l a f ó r m u l a d e T e r t u l i a n o s o b r e u n a p e r s o n a e n d o s s u b s t a n -
c i a s , u n m e d i o a p a r e n t e m e n t e a d e c u a d o p a r a r e s o l v e r l a s i t u a c i ó n , y
q u e h a b í a s i d o c o n f i r m a d o p o r e l d e s a r r o l l o m á s c o m p l e t o d e l a
d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d . L o s t e ó l o g o s o c c i d e n t a l e s , c o n e s t a t e o r í a
e n m a n o , s e s i n t i e r o n l i b e r a d o s d e l a r e s p o n s a b i l i d a d d e m a y o r b ú s -
q u e d a , y p r e s e n t a r o n e s a f ó r m u l a e n l o s c o n f l i c t o s d e l a é p o c a s u b s i -
g u i e n t e c o m o u n a s o l u c i ó n a d e c u a d a d e t o d a s l a s c u e s t i o n e s p l a n -
t e a d a s e n O r i e n t e .
2 . T a l e r a l a s i t uac i ón cu and o APO LINAR DE LAODICEA ( n ac i d o
c . 3 1 0 ) p l a n t e ó c u i d a d o s a m e n t e e l p r o b l e m a c r i s t o l ó g i c o a l a . v e z
q u e p r e s e n t a b a u n i n t e n t o c l a r o y p r o v o c a t i v o d e s o l u c i ó n . E l d o c t o
o b i s p o e r a n o t a b l e c o m o h u m o r i s t a a l a v e z q u e p o r s u r e c o n o c i d a f a -
m i l i a r i d a d c o n l a s E s c r i t u r a s y s u b r i l l a n t e z i n t e l e c t u a l .
De sus escritos, son de interés para nuestro propósito: El tratado tari pépot
naris,
a tribuido a Gre g. Taum .. y un número de fragmentos. Ver. DRÄESEKE,
en
Texte a. Unters.,
vii :34 ; el tratado de divina incarnatione, y el fragm ento
pse udo-a ta na s ia no
wtpl rñs aapxúaeut
r o í
dtov
Xfryou. CASPIARI,
Alte und Neue
Quellen, e tc . , p. 65 sig. Ade más, en oposició n: Äthan c . Apol. (genuinidad dis-
cut ida ) ; com p, e n Epif . , h. 77 ; Greg. Naz. . ep ad Nectarium. epistolae ad
Cledonium; Greg. Nie . , Antirrheticus c . Apol. : Teodoret. . Eranistes dial. 5 : haeret.
fab. iv:8 . Teodoro de Mopsuestia , frg. de su c . Apol. et de Apollinarl. Comp.
DORNER,
EntuH ckiungsgesch. d. Lehre v. d. Pers. Christi.
1, pp. 975 -10 36. LOOFS,
PRB., U, ed. 3. 1 77 sig.
BURN
, the Ätha n. C re e d, Texis and Studies. l v : l . G .
K
K U E G E « . PRK,
1„ e d . 3 . p p . 6 7 1 s i g .
( a ) L a c r i s t o lo g í a d e e s t e e n t u s i a s t a d e f e n s o r d e l W ™ s e p l a s -
mó en opos i c i ón a l a d oct r i na arr i ana d e l a mut abi l i d ad d e l L og os
y a l a y u x t a p o s i c i ó n e x t e r n a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s d e C r i s t o e n s e -
ñ a d a p o r l o s t e ó l o g o s " p a u l i n i z a n t e s " ( d e S a m o s a t a ) d e A n t i o q u í a ,
q u e d e c í a n " q u e e l h o m b r e q u e e s d e l o s c i e l o s e s u n o , a q u i e n c o n -
f i esan como Di os , y e l hombre d e l a t i e rra o t ro , d i c i end o q ue e l
p r i m e r o e s i n c r e a d o y e l s e g u n d o c r e a d o " ( a d D i o n . . e p . p . 3 4 8 ;
c o m p . e p . a d J o v . p . 3 4 2 ; c o m p . p . 3 8 1 ) . L a i d e a d el D i o s C r i s t o
c a u t i v ó , e n e l a s p e c t o p o s i t i v o , l a m e n t e d e A p o l i n a r . S u p r o p ó s i t o
e r a c o n s t r u i r , p o r u n a p a r t e , u n a c r i s t o l o g í a t a l q u e n o a r r o j a r a l a
m e n o r s o m b r a d e m u t a b i l i d a d s o b r e l a p e r s o n a d e C r i s t o . P e r o t a l
c o s a s ó l o e r a p o s i b l e s i e s t e h o m b r e e r a r e a l m e n t e D i o s , s i n o h a -
b ía en é l una vo l unt ad h u m a n a l i bre ( d e i ncarn . , pp . 3 8 3 , 3 8 7 , 3 8 8 ) ;
d e o t r a m a n e r a , e s t a r í a s u j e t o a p e c a r ( f i d . c o n f . p . 3 9 3 y A t a n . c .
A p o l . i : 2 ; i i : 6 , 8 ; G r e g . N i e . A n t i r r h .
4 0
: 5 1 ; G r e g . N a c . a d C l e d . ,
i : 1 0 ) , y l a m u e r t e r e d e n t o r a d e C r i s t o s e r í a s ó l o l a m u e r t e d e u n
h o m b r e ( d e i n c . . p . 3 9 1 ; i n i n c . a d v e r s a r , p . 3 9 5 ) . P o r o t r a p a r t e ,
la y u x t a p o s i c i ó n e x t e r n a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s n o a y u d a a s u p e r a r
l a s d i f i c u l t a d e s . E s i mpos i b l e h a c e r c o i n c i d i r e n t e r a m e n t e e n una
persona l a d i v i n i d ad y l a humani d ad ( d e i nc . , pp . 384 , 388 . 389 ,
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 64/220
64
H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
•400) . E l resul t ad o i nev i t abl e ser ía q ued arnos con d os personas
(rpóamwa, i b . 38 7 , 3 9 2 ) . "N o es pos i b l e q u e d os cos as com pl e t a s l l e -
g u e n a s e r u n a " ( A t e n . c . A p o l . i : 2 ) . S e r i a m o s c o n d u c i d o s a u n s e r
f a b u l o s o c o m o e l M i n o t a u r o o e l T r a g é l a f o . o n o s v e r í a m o s o b l i g a d o s
a s u b s t i t u i r l a T r i n i d a d p o r u n a T e t r a n i d a d ( G r e g . N i c . , a n t i r r h .
4 2 ) . S ól o po rqu e la carn e de Cr is to (<«>pi) es una pe rso na ( rp&avrw )
úni ca con su d i v i n i d ad es pos i b l e ad orar a J esús s i n i ncurr i r en l a
a d o r a c i ó n d e u n h o m b r e ( p p . 3 8 9 , 3 4 9 , 3 5 0 ) . S ó l o a s í e s l a r e d e n -
c i ó n o b r a d e D i o s , ( b ) D e e s t o s e s i g u e q u e l a i n m u t a b l e d i v i n i d a d
d e Cr i s t o y l a uni d ad d e l a persona d e l Red ent or só l o pued en ser
s a l v a g u a r d a d a s a l p r e c i o d e l a i n t e g r i d a d d e s u n a t u r a l e z a h u m a n a .
C o n u n p r o p ó s i t o d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o a l d e A p o l i n a r , A r r i o y
sus seg ui d ores habían mant en i d o l a mi sma pos i c i ón ( con e l f i n d e
a p l i c a r a l L o g o s t o d a s l a s e v i d e n c i a s d e m u t a b i l i d a d o d e b i l i d a d d e
J e s ú s ) , e s t o e s , q u e C r i s t o n o s e h i z o h o m b r e , s i n o s o l a m e n t e s e e n -
c a r n ó , a s u m i e n d o u n c u e r p o h u m a n o p e r o n o u n a l m a h u m a n a ( v é a -
s e C o n f . d e E u d o x i o e n C a s p a r i , o p . cit., i v : p . 1 8 0 ; A t a n . c . A p o l i n . ,
i i : 4 ; G r e g . N a c . , a d C l e d . , e p . i i : 7 ; E p i f . , a n c o r . 3 3 ; c o m p . s u p r a , p .
2 0 3 ) . A p o l i n a r d e d u j o l a m i s m a c o n s e c u e n c i a p e r o c o n un p r o p ó s i t o
y en un sent i d o d i s t i n t os .
1
C o n s i d e r a b a l a t r i c o t o m í a d e l a n a t u r a l e z a
d e l h o m b r e c o m o a l g o e s t a b l e c i d o a b a s e d e 1 T e s . 5 : 2 3 ( d e i n c . , p p .
3 8 2 , 3 8 8 , 3 9 0 ) . E l L o g o s a s u m i ó e l c u e r p o y e l a l m a d e u n h o m -
b r e , p e r o t o m ó é l mi smo e l l ug ar d e l esp ír i t u {"«') o a l m a i n t e -
l e c tu a l " » i * ) . " C r i s t o , q u e t e n í a , a d e m á s d e l cuerpo y e l a l ma,
un esp ír i t u d i v i no , es d ec i r , l a ment e , es l l amad o con razón e l hom-
b r e d e l o s c i e l o s " ( d e i n c . , p p . 3 8 2 . 4 0 1 ) . P o r e s o p u e d e d e c i r s e :
"Por l o t ant o , e l ser v i v i ent e úni co cons i s t e en a l g o q ue es movi d o y
al g o q ue mueve , y no son d os , n i se compone d e d os seres compl e t os
y s e m o v i v i e n t e s " ( d e i n c . , p . 3 8 4 ) : y a s i C r i s t o e s u n a p e r s o n a c o n
una v i d a personal en ment e , y vo l unt ad y energ ía , es d ec i r , l a per -
s o n a p u r a m e n t e d i v i n a ( p p . 3 4 9 , 3 9 9 , 4 0 0 . 4 0 1 ) . " P o r q u e a l d e c i r
' e l L o g o s s e h i z o c a r n e ' , n o a ñ a d e ' y a l m a ' ; p o r q u e e s i m p o s i b l e q u e
d os a l mas , una q ue p i ensa y o t ra q ue q ui ere , moren junt as en l a
mi sma persona , y l a una no cont i end a con l a o t ra a causa d e su pro-
p i a v o l u n t a d y e n e r g í a " , " P o r l o t a n t o e l L o g o s n o a s u m i ó u n a l m a
h u m a n a , s i n o s o l a m e n t e l a s i m i e n t e d e A b r a h a m " ( d e u n i o n e . f r g .
p . 4 0 1 ; c o m p . 3 9 6 ) . D e e s a s u e r t e s e s u p e r a n l a s d i f i c u l t a d e s : " P o r -
q u e a l e n c a r n a r s e . D i o s t i e n e e n l a c a r n e h u m a n a s i m p l e m e n t e s u p r o -
p i a e n e r g í a , n o q u e d a n d o s u m e n t e s u j e t a a l a s p a s i o n e s s e n s u a l e s y
c a r n a l e s , s i n o q u e q u e d a l i b r e p a r a g u i a r d i v i n a e i m p e c a b l e m e n t e l a
c a r n e y s u j e t a r l a s e m o c i o n e s c a r n a l e s , n o s ó l o i n v e n c i b l e p o r l a
m u e r t e , s i n o c o n c a p a c i d a d p a r a d e s t r u i r l a . Y é l e s v e r d a d e r o D i o s ,
e l i n c o r p ó r e o m a n i f e s t á n d o s e e n l a c a r n e , e l p e r f e c t o e n g e n u í n a y
d i v i n a p e r f e c c i ó n , no dos p e r s o n a s (rpóuwra)
f
ni dos n a t u r a l e z a s
( +wre i t ) . Hay un Hi jo , e l mi smo ant es y d espués d e l a encarnac i ón .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 65/220
LAS D
J
S NA
I .
'RALEZAS DE CRISTO
247
hombre y Dios, único. No es el hombre Jesús una persona y el Logos
divino otra " , ( ra r i
M
epos Ti<rri5. pp. 377, 3 7 8 ) . ( c ) Al h allar A po lin ar
por es te procedimiento u na persona , u n so lo ser a rmonioso en Cris -
to . podía re f er i rse ta mbién s in va c i la c iones a su "u na na tu ra lez a "
(tpvats) y "una substancia" (oúWo) (
e
. g„ 3 4 1 , 3 4 8 , 3 4 9 , 3 5 2 , 3 6 3 ) ,
ya que el Logos no estaba separado ni dividido (áx^p^ro^ «a a^nrroi)
de la ca rne ( pp. 3 9 5 , 3 9 6 ) y s in emba rgo, d is t ingu ir dos na tu ra lez a s
( de t r in . , pp. 3 5 8 , 3 6 0 ) : "Porqu e a s í como e l hombre es u no, ma s
t iene dentro dt s í dos na tu ra lez a s d i f erentes . . . a s í e l Hi jo , s iendo
u no, t iene ta mbién dos na tu ra lez a s" ( p . 3 5 8 ) . Da do qu e es te s ími l
toma do de la na tu ra lez a del hombre resu l ta a decu a do, se s igu e de é l
que la relación de las dos naturalezas («nrá*«« , pp. 344 . 346 , 351 ,
367) no ha de concebirse como un cambio (¿«Ta/9oXij)
n
¡
U
na mez cla
(trtrfKpavii) o con fus ión (<n>"w<"0 (c . D iod or ., p. 36 6 si g .) . p orq ue
l a D e i d a d p e r m a n e c e i n m u t a b l e ( p p . 3 4 7 , 3 9 3 ) . ( d ) A p o l i n a r d e -
du jo a ú n otra consecu encia de importa ncia de su s premisa s , ense-
I
f iando, en cierto sentid o, la pr eex iste nci a de la car ne
(*
¿
pt)
d e C r i s -
to , a pela ndo a J u a n 3 :1 3 y 1 Cor . 1 5 :4 7 , no en e l sent ido qu e e l Lo-
gos ya tu viera la ca rne cu a ndo es ta ba en e l c ie lo y la hu biese t ra ído
cons igo a la t ierra ( e . g . , Ata n. , c . Ap. i : 7 ; i i : 1 0 ; Greg . Na c . , ep . a d
Nect . 3 , a d Cled . i : 6 ; Greg . n ic . , a nt i rrh . 1 3 f . ) , ya qu e Apol ina r
n e g a b a e x p r e s a m e n t e t a l i n t e r p r e t a c i ó n ( e p . a d D i o n y s . , p p . 3 4 8 ,
3 4 9 ) . * P e r o e s c r i b í a : " E l h o m b r e C r i s t o p r e e x i s t e , n o c o m o s i e l e s -
píritu , i . e . 'el Espíritu divino, fuese de otro que de él , s ino de ta l
ma nera qu e e l d ivino Espír i tu en la na tu ra lez a del hombre d ivino ,
era e l Señor" ( de inc . , p . 3 8 2 s ig . ) . Au nqu e es ta a f i rma ción es os -
cu ra en va r ios pu ntos , a pena s pu ede interpretá rse la s ino en e l sen-
t ido de qu e e l Logos era de toda e ternida d predest ina do a l lega r a
ser hombre y era , en ese sent ido , e l hombre ce les t ia l preexis tente .
i T a l era la enseñ a nz a de es te gra n ob ispo, la cu a l , com o f er -
v i e n t e e x e g e t a
2
t ra ta ba de f u nda menta r en la a u tor ida d b íb l ica . "Es te
hombre es c ier ta mente ta mbién Dios . S i Cr is to só lo hu biese s ido
1 hom bre , no ha br ía podido sa lva r a l mu nd o; y s i so la m ente Dio s , no
i ha br ía podido sa lva r lo med ia nte e l su f r i m ien to . . . S i Cr is to só lo hu -
b iese s ido hombre , o só lo Dios , no ha br ía podido ser media dor entre
Dios y e l hombre . La ca rne es , por lo ta nto , u n órga no vi ta l a da p-
ta do a los su f r imientos de a cu erdo con los propós i tos d ivinos , y n i
la s pa la bra s de la ca rne ni los hechos de e l la son su yos , y ha b iendo
s ido somet ida a su f r imientos , como a la ca rne corresponde, preva le-
c ió sobre los su f r imientos por ser la ca rne de Dios . " Cre ía qu e es ta s
1
Epifanio escuchó este punto de vista expresado por discípulos de Apolinar
(h . 7 7 :2 . 1 4 ) .
2
Tal cosa se evidencia (com. Jer., vir. >11. 104), e. g.. en el sensual quiliasmo
de Apolina r (vé a se Ba s i l. , e p . 2 6 3 :4 ; Gre g. N a c . a d C led . i i :4 ) .
t
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 66/220
2 4 8
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
a f i r m a c i o n e s n o e s t a b a n e n c o n f l i c t o c o n l o s d o g m a s " d e l a i g l e s i a
d e su d i a ,
s
pero en e l l o se eq ui vocaba . ' *
E n l a d é c a d a c o m p r e n d i d a e n t r e l o s a ñ o s 3 7 0 a l 3 8 0 , l o s c a p a -
d o c i o s a t a c a r o n s u s p u n t o s d e v i s t a ( v é a s e y a A t a n . , c . A p o l . . y . t a l
v e z , e l C o n c i l i o d e A l e j a n d r í a d e 3 6 2 ; t o m . a d A n t i o c h . . 7 ) . F u e r o n
movi d os a hacer l o pr i nc i pal ment e por su sent i d o g enera l d e l a i n -
t e g r i d a d d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a d e J e s ú s t a l c o m o l o s r e l a t o s d e
l o s E v a n g e l i o s l a p r e s e n t a n , y s u s i g n i f i c a d o p a r a l a o b r a d e r e d e n -
c i ó n . S o l a m e n t e h a b i e n d o t e n i d o C r i s t o u n a m e n t e h u m a n a ( * o 0 i )
p u d o r e d i m i r e n v e r d a d t a m b i é n l a m e n t e h u m a n a — i d e a q u e , e n e l
c o n t e x t o d e l c o n c e p t o d e l a d e i f i c a c i ó n d e l a s o t e r i o l o g i a g r i e g a , d i s -
t a b a d e s e r u n a m e r a f r a s e . L a c r i s t o l o g i a a t a n a s i a n a * e r a t a m b i é n
c o n t r a r i a a l a p o l i n a r i a n i s m o : " S i a l g u i e n h a p u e s t o s u c o n f i a n z a e n
u n h o m b r e q u e c a r e c e d e u n a m e n t e h u m a n a , e l t a l r e a l m e n t e c a r e c e
d e
m e n t e y e s i n d i g n o d e s e r s a l v o . P o r q u e a q u e l l o q u e é l ( C r i s t o )
no ha asumi d o , no l o ha curad o ; mas l o q ue ha s i d o uni d o a su d i -
v i n i d a d , t a m b i é n h a s i d o s a l v o . S i s ó l o m e d i o A d á n c a y ó , p u e d e s e r
s ó l o u n a m i t a d l o
q u e
C r i s t o a s u m e y s a l v a ; p e r o s i c a y ó t o d a s u n a -
t u r a l e z a , t o d a d e b e s e r u n i d a a l a n a t u r a l e z a í n t e g r a d e a q u e l q u e
f u e e n g e n d r a d o , y a s í s e r á s a l v a d a e n t e r a m e n t e . " ( G r e g . N i c . . e p .
a d C l e d . 1 : 7 ; G r e g . N i c . , A n t i r r h . 1 7 ) . E l a p o l i n a r i s m o f u e c o n d e -
n a d o e n l o s C o n c i l i o s d e R o m a e n 3 7 4 y 3 7 6 ( " P o r l o t a n t o , s i t o d o
e l h o m b r e s e p e r d i ó , e r a n e c e s a r i o q u e l o q u e s e p e r d i ó f u e s e s a l -
v a d o " } y
en
é l
d e C o n s t a n t i n o p l a d e 3 8 1 .
3 . P e r o n o s e r e s o l v í a a s í e l p r o b l e m a p l a n t e a d o p o r A p o l i n a r :
r e s t a b a e x p l i c a r c ó m o p o d í a n e x i s t i r e n u n a p e r s o n a d o s n a t u r a -
le z a s p e r s o n a l e s . A p o l i n a r h a b í a p l a n t e a d o a n t e l a i g l e s i a a n t i g u a e l
p r o b l e m a c r i s t o l ó g i c o . D e s d e d o s á n g u l o s d i s t i n t o s s e i n t e n t ó d a r l e
. so lución .
D e b e m o s e s t u d i a r p r i m e r a m e n t e e l c o n c e p t o d e l o s a n t i o q u e ñ o s
q u e d e s p e r t ó l a o p o s i c i ó n d e A p o l i n a r . F u e r o n e l l o s l o s q u e m a n i -
f e s t a r o n d u r a n t e a l g u n o s a ñ o s e l m a y o r i n t e r é s en el t e m a ( v é a s e
D i o d o r o d e T a r s o , m . a n t e s 3 9 4 , f r g . en M . M e r c a t o r e n G a l l a n d i
B i b l . v i i i : 7 0 5 . T e o d o r o d e M o p s u e s t i a , m . 4 2 8 . d o g m a t i c . f r g g . , e s p .
5
Véase Ep. ad Dionis . , p. 351: "No nos dividen estas expresiones. Porque si es
— perverso pretender que coocuerdan con los dogmas aquellas cosas en (nues-
tras expresiones) que difieren de ellos, es necio y vano pretender que difieren
aquéllas que con ellos coocuerdan. Mas concuerdan al menos en esto: que
Cristo es Dios encamado y que es Dios de los cielos y de la tierra, siervo
en la forma. Dios en poder, en unidad, sin separarlo insensatamente ni caer
en la logomaquia de los herejes, sino más bien estimando altamente la sim-
plicidad de la iglesia."
4
Tampoco pudo Apolinar l ibrarse enteramente de las l igaduras de la teología
antioquefla. Siguió considerando normativa la forma en que ellos planteaban
el problema, y sólo pudo rehuir sus conclusiones al terrible precio de aban-
donar el rovt humano de Cristo. Substituyó el ser humano completo bajo la
dirección del Logos, por la "carne" humana, porque fue tan incapaz como los
teólogos de Antioquia de comprender la vida y naturaleza humano-divinas de
Cristo (véase también Ciril. , ad reginas, ii:55).
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 67/220
L A S D O S N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O
249
d e i n c a r n a t . y c . A p o l . , e n S w e t e , T h e o d . c o m m . o n e p . P a u l i i i :
2 8 9 - 3 3 9 ; t a m b i é n T e o d o r e t o , v é a s e e x t r a c t o s en M a r . M e r e . ) , ( a )
C o n s i d e r a n u n p u n t o f i j o d e r e f e r e n c i a l a H o m o u s i a d e l L o g o s . E l
L o g o s a s u m i ó , a l n a c e r d e M a r í a , u n h o m b r e c o m p l e t o e n c u a n t o a
s u n a t u r a l e z a , c o n s i s t e n t e e n " a l m a , m e n te y c a r n e " (\Mx>í, »«/><£, <ráp£
.— T e o d . , e x p o s . f id e i p . 3 2 8 ) . D e b e m o s r e c o n o c e r e n C r i s t o , p o r e n -
d e , d o s e n t i d a d e s c o m p l e t a s (T¿\cm) . E s t o s e a p l i c a t a n t o a l a n a t u -
raleza (<P¿ctt) como a la persona (»P¿<TWITO»')
:
" C u a n d o t r a t a m o s d e
d i s t i n g u i r l a s n a t u r a l e z a s , d e c i m o s q u e l a p e r s o n a d e l h o m b r e e s c o m -
p l e t a y t a m b i é n ( l o e s ) l a p e r s o n a d e l a d e i d a d " ( T e o d . , d e i n c a r .
v i ii ; p . 3 0 0 ) . P o d e m o s d e c i r d e l a d e i d a d , q u e s e h i z o h o m b r e , s ó l o
e n a p a r i e n c ia ( « T Í T¿ ¡ O X «' ) " P o r q u e c u a n d o d ic e ' t o m ó ' ( F i l . 2 : 7 )
. . . h a b l a s e g ú n l a r e a l i d a d ; m a s c u a n d o d i c e ' s e h iz o " ( J u a n 1 : 1 4 )
h a b l a s e g ú n l a a p a r i e n c i a ; p o r q u e n o f u e t r a n s f o r m a d o e n c a r n e " ( i b .
i x . , p . 3 0 0 ) . ( b ) D a d o , p u e s , q u e d e b e s e r s a l v a g u a r d a d a la i n t e -
g r i d a d d e a m b a s n a t u r a l e z a s , p a r t i c u l a r m e n t e l a d e l a n a t u r a l e z a
h u m a n a r e a l y e n c r e c i m i e n t o ( D i o d . . p . 7 0 5 ) , s e h a b í a d e l l e g a r a l a
c o n c l u s i ó n d e q u e e l H i j o d e D i o s m o r ó d e n t r o d e l H i j o d e D a v i d .
S e i l u s t r a b a e s t a c o n c l u s i ó n m e d i a n t e e j e m p l o s . E l L o g o s m o r ó e n
J e s ú s d e m a n e r a s e m e j a n t e a c ó m o D i o s m o r a e n u n t e m p l o , o c ó m o
m o r ó e n l o s p r o f e t a s d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , o a u n e n t o d o s l o s
c r e y e n t e s c r i s t i a n o s , p e r o s e d e s t a c a q u e e l l o o c u r r e e n J e s ú s d e u n a
m a n e r a d i s t i n t a , ú n i c a m e n t e c o m p l e t a y p e r m a n e n t e ( D i o d . , p . 7 0 5 ;
T e o d . d e i n c . x i i ; c . A p o l . i i i . , p p . 3 0 3 , 3 1 3 ) . E l L o g o s m o r ó e n e l
h o m b r e J e s ú s " d e s d e s u m i s m í s i m a f o r m a c i ó n " , a t r a v é s d e t o d a s u
v i d a , " c o n d u c i é n d o l e a l a p e r f e c c i ó n " ( T e o d . , c . A p o l . , i i i : 2 , p . 3 1 4 ) .
L a u n i ó n ent re l os d os no es , por l o t ant o , nat ura l s i no moral — n o
"seg ún l a esenc i a , oval a" , s i no " seg ún l a buena vo l unt ad , t üo i c l a" . E l
h o m b r e J e s ú s d e s e a l o q u e D i o s d e s e a . L a D e i d a d s e h a c e e f i c a z p o r
m e d i o d e é l . H a y u n q u e r e r y u n a e n e r g ía ( T e o d . . e p . a d
D o m n . , p . 3 3 9 ) . " M a s l a u n i ó n d e la p e r s o n a h a d e v e r s e e n e s t o ,
q u e h a c e t o d a s l a s c o s a s p o r s i m i s m o , u n i d a d q u e h a s i d o e f e c t u a d a
p o r i n m a n e n c i a , l a c u a l e s s e g ú n la b u e n a v o l u n t a d " ( T e o d . , d e i n c . ,
vi i . , p . 2 9 7 ) . E s t a u n i d a d s e h a t o r n a d o in d i s o l u b le y h a a l c a n z a d o
su c o n s u m a c i ó n p o r l a a s c e n s i ó n d e J e s ú s ( " h a c i é n d o l e i n m u t a b l e e n
lo s p e n s a m i e n t o s d e s u m e n t e , m a s t a m b i é n i n d i s o l u b l e e i n c o r r u p -
t i b l e e n s u c a r n e , " T e o d . , p . 3 2 6 ; d e i n c a r n . x i v ., p . 3 0 8 ) . ( c ) E n
vi s t a d e esta conexión (<n>
r
¿<t>t ta) de las dos naturalezas personales *
m e d i a n t e s u u n i d a d d e v o l u n t a d ,
5
p o d e m o s h a b l a r d e u n a p e r s o n a :
" P o r q u e d i s c r i m i n a m o s l a s n a t u r a l e z a s , m a s l a p e r s o n a h e c h a c o m -
r
La linea de relación: Pablo de Samosata, Luc iano—A rr io , Diodoro— Teodoro,
es aquí claramente discernible; Cristo, un hombre, unido co n Dios mediante
la
unidad de voluntad^ -un
semidiós unido con Dios— un hombre, y por lo
tanto una persona con el Logos persona . La teoría se hi lo paso a paso más
ortodoxa, pero no por ello se resolvieron las dificultades de su estructura bá-
sica. T e o d o r o declara, en verdad , que Pablo (de Sam .) fue un "áng elus
diaboli" (pp. 332, 318) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 68/220
2 5 0
H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
pleta en la u n i ó n e s u n a " ( T e o d . , d e i n c . v i i i . , p . 3 0 0 ) . " L a f o r m a
d e es t a uni ón , s e g ú n l a b u e n a v o l u n t a d , m a n t e n i e n d o l as d os nat u-
r a l e z a s s i n m e z c l a , m u e s t r a t a m b i é n q u e l a n a t u r a l e z a d e ambos es
i n s e p a r a b l e m e n t e u n a , y l a v o l u n t a d u n a , y l a e n e r g í a u n a , c o m o c o n
s e c u e n c i a d e l a e x i s t e n c i a d e u n d o m i n i o y g o b i e r n o (aMerrlat «al
i t o - roT t t a i ) en e l l os " ( T eod . , ad Domn. , p . 339) . S e ve as í q ue ex i s t en
d o s n a t u r a l e z a s d i f e r e n t e s ( " c a d a u n a d e l a s n a t u r a l e z a s p e r m a n e c e
i n d i s o l u b l e m e n t e sí m i s m a — d is c r i m i n á n d o s e l a s n a t u r a l e z a s " —
d e in c . v i ii . , p . 2 9 9 ) , p e r o e n s u c o m b i n a c i ó n s o n u n a p e r s o n a ( " l a s
n a t u r a l e z a s s e c o m b i n a n e n u n a p e r s o n a p o r u n a u n i ó n c o m p l e t a "
— i b . ; " d i f e r e n c i a d e n a t u r a l e z a s y u n i d a d d e p e r s o n a " , i b . , p . 3 0 2 ;
" l a r a z ó n d e l a s n a t u r a l e z a s s i n c o n f u s i ó n , l a p e r s o n a i n d i v i s a " , i b . ,
p . 2 9 2 ) . P a r a m a y o r e x p l i c a c i ó n , se c i t a l a uni ón d e l hombre y l a
m u j e r e n " u n a c a r n e " ( i b . , y p . 3 2 4 ) ; y a u n s e l l e g a a d e c i r : " L a
u n a r e c i b e l a bend i c i ón , l a o t ra l a d a " ( d e i n c . , x i . . p . 3 0 2 ) .
( d ) S o b r e e s t a b a s e , l a u n i d a d p e r s o n a l e s p o c o m á s q u e u n a m e r a
a f i r m a c i ó n . S e g ú n e l l a , en l os suf r i mi ent os d e C r i s t o " l a d e i d a d e s -
t a b a e n r e a l i d a d s e p a r a d a d e l q u e s u f r í a ( s e g ú n H e b r . 2 : 9 , c i t r a
d e u m = x«W » « * o 5 ) , . . . a u n q u e n o e s t a b a a u s e n t e , p o r a m o r d e l q u e
s u f r í a " ( T e o d . , p p . 3 2 5 , 3 1 0 ) . L a a d o r a c i ó n d e J e s ú s e s s ó l o p o s i b l e ,
p u e s , e n c u a n t o e l a d o r a d o r c o m b i n a e n s u p e n s a m i e n t o s u h u m a n i -
d a d y s u d i v i n i d a d . " A d o r a m o s l a p ú r p u r a p o r a m o r d e l q u e l a v i s -
t e , y e l t empl o por e l q ue mora en é l la f o r m a d e s i e r v o p o r a m o r
d e la f o r m a d e D i o s " ( D i o d o r . , l o e . c i t . ; T e o d . , p p . 3 0 8 , 3 0 9 , 3 1 6 ,
3 2 9 ) . A s i t a m b i é n M a r í a , l a m a d r e d e l h o m b r e , s ó l o p u e d e m e t a f ó -
r i c a m e n t e s e r l l a m a d a m a d r e d e D i o s ( D i o d . , i b . , T e o d . , d e i n c . x v . ,
p . 3 1 0 : " p o r q u e e l l a f u e p o r n a t u r a l e z a m a d r e d e l h o m b r e . . . p e r o
m a d r e d e D i o s , d a d o q u e D i o s e s t a b a e n e l h o m b r e q u e e s t a b a n a -
c i end o ; no q ue es t uvi era en é l como c i rcunscr i p t o a l a manera d e l a
nat ura l eza , s i no seg ún l a manera d e l ent end i mi ent o" , «o^i i ^r ax i a i *
r^f 7«¿m»>»). E n v i s t a d e es t a s a f i rm ac i o nes pod em os co mp ren d er l a
v i g o r o s a o p o s i c i ó n d e A p o l i n a r . L a u n i d a d d e l a p e r s o n a e s p u e s t a
e n p e l i g r o . N o s e p u e d e d e c i r q u e l o d i v i n o s e h a y a h e c h o r e a l m e n t e
h o m b r e , p o r q u e s ó l o q u e d a u n a u n i ó n m o r a l r e l a t iv a ( i m o u c x
e T í
" i )
e n t r e d o s p e r s o n a s . E l s i g n i f i c a d o r e l i g i o s o d e e s t a u n i ó n e s q u e
C r i s t o , e n p r o t o t i p o y e n e j e m p l o , r e p r e s e n t ó l a u n i ó n d e l h o m b r e
c o n D i o s — e n v o l u n t a d o b e d i e n t e . C o m o e l h o m b r e J e s ú s , t a m b i é n
n o s o t r o s p o d e m o s a l c a n z a r l a f i l i a c i ó n d i v i n a " p o r g r a c i a , n o n a -
t u r a l m e n t e " ( T e o d . , d e i n c . x i i : 7 , p . 3 0 6 ; x i v : 2 , p . 3 0 8 ; c a t . 8 , p .
3 3 1 ) .
6
( e ) L a i g l e s i a d e b e a e s t a e s c u e l a d e t e ó l o g o s l a p r e s e r v a c i ó n
d e u n p r e c i o s o t e s o r o —• l a r e a l i d a d d e l a c a r r e r a h u m a n a y p e r s o -
6
C otnp. el dicho atribuido a Ibas: "N o lo envidio a Cristo '—d ice— "que hay a
sido hecho Dios; porque lo que él ha sido hecho, yo también he sido hecho,
porque él es de mi natur aleza" (Gallandi vi ii : 705 ).
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 69/220
L A S
D
J S N A I .
' R A L E Z A S D E C R I S T O
251
nal de Jesús. Los extremos a los que conduce la posición de Apo-
l ina r , se echa n de ver en los poster iores monof is i ta s . Pero no po-
demos sos tener qu e e l " J esú s his tór ico" hu biera rec ib ido a decu a do
reconocimiento de a qu el los qu e se conf orma ba n con la teor ía qu e
hemos expu esto . La concepción a bs tra cta de Dios qu e la f u nda -
menta ba impedía u na comprens ión concreta e h is tór ica de la na tu -
ra lez a del Dios - hombre . Perc ib ía nse dos d i f i cu l ta des : ( 1 ) La u ni -
dad de la vida personal de Jesús resultaba problemática , aunque
tal vez este prob lema tenía so lu c ión. ( 2 ) La tendencia de la sote-
r io log ía gr iega hacia una deif icación mís t ica de la hu ma nida d por
medio del Dios - hombre , no pa rec ía a rmoniz a r con la teor ia propu es-
ta por los a nt ioqu eños . E l ú nico s igni f ica do qu e la obra de reden-
c ión conserva ba , pa rec ía ser e l de ins tru cc ión y l la ma do a la imi ta -
c ión. Es to expl ica la opos ic ión, a menu do in ju s t i f i ca da , a es ta cr i s to-
log ia . La teolog ía de los a nt ioqu eños impidió , a l menos , la a cepta -
c ión del a pol ina r í smo como solu c ión a l prob lema pla ntea do por e l
mismo Apol ina r .
4 . Los otros teó logos gr iegos intenta ron resolver e l p r o b l e m a
d e m a n e r a dis t inta , s i g u i e n d o la l ínea de Ata na s io : e l D i o s - h o m b r e
es una unidad c o n c r e t a , en qu ien, empero , d iscr imina mos p o r a b s -
t r a c c i ó n , d o s n a t u r a l e z a s ( s u p r a , p . 2 1 4 s i g . ) , l o s c a p a d o c i o s m a n -
tu vieron, en lo esenc ia l , la misma pos ic ión. Pero conf ronta dos por
e l prob lema de Apol ina r , ta mpoco e l los pu dieron p a s a r d e p r e s e n t a r
a lega tos . Ha bla ba n de dos na tu ra lez a s pero de e l lo no dedu -
c í a n q u e h u b i e s e " d o s H i j o s " , a u n q u e a m b a s n a t u r a l e z a s e r a n c o n -
ceb ida s como completa ca da u na en s i misma ( G r e g . N a c . , e p . a d
C l e d . i : 7 , 8 ) . Cre ía n qu e a mba s na tu ra lez a s se integra ba n en u na .
H a y u n a mezcla milagrosa , la una deif ica y la o tra es dei f i ca da :
" P o r q u e t a n t o el que toma como el qu e es toma do son Dios, pues las
dos na tu ra lez a s concu rren en u na ; n o d o s H i j o s " ( G r e g . N a c . , o r 3 7 :
2 ) ; y " s iendo a qu el lo qu e dei f i ca y a qu el lo qu e es dei f i ca do. ¡Oh, la
nu eva mez cla ( M'Í« ) ¡Oh, extra ño compu esto ( */» » « » ) ( or . 3 8 :1 3 ) .
Es . d ice Gregorio de Nicea , u na re la c ión como la de u na gota de v ina -
gre mezclada con el mar y el mar mismo. Este s ímil indica la i l imi-
ta da la t i tu d de pensa miento qu e es tos hombres se permit ía n . Pu es to
qu e e l Logos se ha ce ca rne , lo hu ma no es t ra nsf orma do en lo d i -
v i n o ( " c a m b i a d o , u n a mezcla, irdupaets, con lo d ivino , u na t ra nsf or-
mación, peTaaToixeiuais, del hombre en e l C r i s t o " ) . A s í l a d e b i l i d a d ,
mu ta b i l ida d y morta l ida d de la na tu ra lez a hu ma na son consu mida s
p o r la deida d: " E l m e z c l ó su poder da dor de vida con la na tu ra lez a
p e r e c e d e r a y m o r t a l . . . L o Inmu ta b le a pa rece en lo mu ta b le , a f in
de qu e , ca mbia ndo lo malo mez cla do con e l su je to mu ta b le de ma lo
en bu eno, pu diera , ha b iendo soporta do en s í mismo e l ma l , ha cer lo
desa pa recer de la na tu ra lez a . Porqu e nu estro Dios es u n f u ego
consu midor , en e l qu e se qu ema completa mente toda la ma dera de
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 70/220
252
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
l o m a l o " ( G r e g . N i c . , c . E u n o m . v . , M i . 4 5 , p p . 7 0 0 . 6 9 3 . 6 9 7 , 7 0 5 ,
7 0 8 , t a m b i é n A n t i r r h . 4 2 ) . S e s o s t i e n e t a m b i é n , e s v e r d a d , q u e " l a
c o n t e m p l a c i ó n d e lo s a t r i but os d e l a carne y de la d e i d a d p e r m a -
n e c e s i n c o n f u s i ó n , e n c u a n t o s e r e f i e r e a c a d a u n o de el los en s í
m i s m o " ( i b . , p . 7 0 6 ) . A s í l a h u m a n i d a d l l o r a e n l a t u m b a d e L á -
z a r o , m a s l a d e i d a d l o l l a m a a l a v i d a . P e r o c o n s i d e r a d o c o n c r e t a -
ment e , l a d e i d ad af ec t a , en v i r t ud d e su uni ón , a l a humani d ad , y
l a humani d ad a l o d i v i no : "as í med i ant e l a conexi ón y uni ón l as
( p r o p i e d a d e s ) d e a m b o s v i e n e n a s e r c o m u n e s a c a d a u n o . t o m a n d o
el S eñor sobre s í l as l l ag as d e l s i ervo y s i end o e l s i ervo g l or i f i cad o
c o n e l h o n o r c o r r e s p o n d i e n t e al S e ñ o r " ( i b . 7 0 5 . 6 9 7 ) . L a r e l a c i ó n
d e l as nat ura l ezas es , por l o t ant o , d i f erent e d e la q ue ex i s t e ent re l as
p e r s o n a s d e l a T r i n i d a d : " D i o s y e l h o m b r e s o n . e n v e r d a d , d o s n a -
t u r a l e z a s . . . m a s n o h a y ( e n c a m b i o ) , d o s H i j o s o d o s D i o s e s . . .
Y s i e s p r e c i s o h a b l a r b r e v e m e n t e : e l S a l v a d o r e s t á h e c h o d e e l e -
ment os q ue son d i s t i n t os uno d e o t ro
(£XXo
«ai i\\o) . . . m a s no es
d os ( fixxo i axxof ) . ¡ D i os no l o per mi t a Po rq ue am bas ( na t ur a l e za s )
s o n u n a p o r l a c o m b i n a c i ó n : l a d e i d a d s e h a c e h o m b r e , y l a h u m a -
n i d a d e s d e i f i c a d a , o c o m o q u i e r a s e l o p u e d a e x p r e s a r " " — Y d i g o
e l e m e n t o s d i f e r e n t e s ( íxxí *a¡ 4XXo), porq ue es l o cont rar i o d e l o q ue
o c u r r e e n la T r i n i d a d , pu es en e l l a recon oc em os d i f e rent e s (4XXm «»i
¿ X X « ) p e r s o n a s , a f i n d e n o c o n f u n d i r l a s h i p ó s t a s i s , m a s n o ( r e c o -
noce mo s ) d i f eren t es e l e m en t os ( *xxo «tai i XXo) porq ue l as t res son un o
y l o m i s m o e n su d i v i n i d a d . " ( G r e g . N a c . , e p . a d . C l e d . i : 4 ) .
I n c o m p l e t o c o m o t o d o e s t o e s . n o s p e r m i t e p e r c i b i r c l a r a m e n t e
e l p r o p ó s i t o d e e s t o s e s c r i t o r e s . E l c a r á c t e r h i s t ó r i c o d e C r i s t o l o s
obl i g a a mant ener l as d e i s n a t u r a l e z a s c o m p l e t a s , a s i c o m o l a u n i ó n
í n t i m a d e l a s m i s m a s . P e r o s u concept o d e l a red enc i ón l os l l eva a
c o n c e b i r e s a u n i ó n c o m o u n a m e z c l a d e l a s n a t u r a l e z a s , u n a t r a n s -
f o r m a c i ó n d e l o h u m a n o e n d i v i n o . M a n t i e n e n , e n r e l a c i ó n c o n l o s
a n t i o q u e ñ o s , una pos i c i ón re l i g i osa , y en o p o s i c i ó n a A p o l i n a r u n
punt o d e v i s t a h i s t ó r i c o . E n e s t e s e n t i d o — a u n q u e n o por l a i m-
p o r t a n c i a n i l a c l ar i d ad d e sus i d eas — - s o n s u p e r i o r e s a a m b o s
( c o m p . p . 3 5 4 , n . 3 ) .
5 . E s t e p u n t o d e v i s t a r e c i b i ó s u f o r m u l a c i ó n d e f i n i t i v a a m a n o s
d e CIRIL O DE ALE JANDRIA ( O bi sp o d e sd e 41 2 a 4 4 4 ) .
Opp. ed. Aubert . 1638. M. gr. 68-77. Especialmente: Quod unus si t Christ . Dial ,
de incarn. unigeniti. De incarn. verbl . D e incarn. domini . Adv. Nestori i blasphe-
mias, 11. 5. Quod s. virgo deipara sit. L. adv. nolentes confiten s. virgo esse
deiparam. Explicado duodecim capitum. Apologetic. pro duodecim capit ibus.
Apologet . c . Tlieodoret . De recta fide ad reginas, 11. 2 . Fragg. ex libris c. Theodor.
et Diodor. Ep. 1 sig. ep. 17 ad Néstor. : epp. 45 , 46; ad Succensuni, in Mi. t . 75-77.
Com p . LOOFS. Leontius v. B y z . en Text e u. Unters. , iii .l , p. 40 sig.
( a ) C i r i l o c o m i e n z a c o n l a p e r s o n a d e l L o g o s . E s t a p e r s o n a a s u -
m i ó l a n a t u r a l e z a h u m a n a c o m p l e t a p a r a n u e s t r a s a l v a c i ó n S u f ó r -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 71/220
L A S D O S N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O 2 53
m u í a e s : " u n a n a t u r a l e z a d e l L o g o s d i v i n o , h e c h a c a r n e . " N o h a -
b l a d e l a n a t u r a l e z a d e l L o g o s e n c a r n a d o , o C r i s t o , s i n o s e r e f i e r e ,
h a b i t u a l m e n t e , a l a n a t u r a l e z a ú n i c a e n c a r n a d a d e l L o g o s . E l L o -
g o s . c o n s i d e r a d o c o m o s u j e t o , t i e n e , p o r l o t a n t o , u n a n a t u r a l e z a
( ú n i c a ) e n c a r n a d a . P u e d e , s i n e m b a r g o , t a m b i é n d e c i r s e q u e e l L o -
g os se h i zo hombre y se e n c a r n ó ( e . g . , c . N e s t . v : 4 , 7 ; i i : 10 : ad
r e g i n . i i : 4 . 3 3 ) . E n d e t a l l e , C i r i l o e n s e ñ a : h a n d e r e c o n o c e r s e d o s
nat ura l ezas , l a d i v i na y l a h u m a n a , a m b a s c o m p l e t a s d e s u e r t e
q u e l a s e g u n d a i n c l u y e e l a l m a r a c i o n a l (^«x^i x<>7«« ) ( a d r e g . i: 1 3 ;
M i . 7 6 : 1 2 2 1 ; i i : 5 5 ; i n c . u n i g. , M i . 7 5 : 1 2 0 8 s i g ., 1 2 2 0 , 7 7 : 1 9 2 ) . C o -
m o c o n s e c u e n c i a d e s u h a c e r s e h o m b r e , h a y u n a c o n c u r r e n c i a ( < n r r -
Sporf) y u n i ó n ( i« »< r« ) d e e s t a s d o s n a t u r a l e z a s . ¿ C ó m o h a d e e n t e n -
d é r s e l a ? N o c o m o u n a c o n v e r s i ó n o c a m b i o " d a d o q u e l a n a t u r a l e z a
d e l L o g o s e s i n m u t a b l e y a b s o l u t a m e n t e i m p a s i b le de c a m b i o " ( a d .
r e g . i i : 2 , 2 2 : i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 1 9 2 s i g . , 1 2 0 0 , 1 2 5 3 ) . " N i u n a m e z -
c l a n i u n a c o m p o s i c i ó n " ( í w í i , <rúy'pi<r" «poüm), quo d un us, M i .
7 5 : 1 2 9 2 ; c . N e s t . i i : l l ; e p . 4 , M i . 7 7 : 4 5 ) ; y s i n e m b a r g o , n o c o m o
una mera conexión (miváQtia.) o i nm ane nc i a ( f»o í *i j»u) ( e . g . , c . N es t .
i i : p r o e m . , q u o d b . v i r g o 8 ) . P o r el c o n t r a r i o , a m b a s n a t u r a l e z a s r e -
t i e n e n s u s p r o p i a s c a r a c t e r í s t i c a s s i n m e z c l a . L a d e i d a d r e t i e n e t o d o
l o q ue era ant es en su p l ena g l or i a a t ravés d e t o d o s l o s c a m b i o s
d e s u s u e r t e t e r r e n a ( c . N e s t . i i : l ; a d r e g . ¡ : 4 ; i i : 9 , 1 6 , 2 7 , 3 3 . 3 7 ;
i n c u n i g . , M i . 7 5 : 1 2 1 6 , 1 2 2 0 , 1 2 2 1 , 1 2 2 9 ) , y l a h u m a n i d a d m a n -
t i e n e s u c o m p l e t a H o m o u s i a c o n n o s o t r o s ( e p . 4 0 ; M i . 7 7 : 1 9 2 ; i n c .
u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 1 6 : e l c u e r p o m o r t a l d e C r i s t o ) . C i r il o p u e d e , p u e s ,
h a b l a r d e d o s n a t u r a l e z a s ( v i d . e s p . q u o d u n u s , M i . 7 5 : 1 2 9 2 ) . y p u e -
d e c o m p a r a r l a r e l a c i ó n e n t r e a m b o s c o n l^t q u e e x i s t e e n t r e u n e m -
p e r a d o r ' e n s u c a r á c t e r p r o p i o c o m o t a l / y p r e s e n t á n d o s e b a j o l a
/ a p a r i e n c i a d e u n c ó n s u l / ( q u o d . b . v i r g . 1 4 ) ; o l a d e l c u e r p o y e l
a l m a e n e l í o m b r e , q u e s i n e m b a r g o f o r m a n u n s o l o h o m b r e ( c . N e s t .
i í : 1 2 ; i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 2 4 ; e p . 1 7 ; M i . 7 7 : 1 1 6 ; e p . 4 5 . p . 2 3 3 ;
q u o d u n u s . M i . 7 5 : 1 2 9 2 ) . E s t a i l u s t r a c i ó n n o s p r e s t a l a c l a v e p a r a
i n t e r p r e t a r l a f ó r m u l a d e C i r i l o m e n c i o n a d a m á s a r r i b a . L a s d o s n a -
t u r a l e z a s s o n d e s p u é s d e s u u n i ó n , e n v e r d a d , l o m i s m o q u e f u e r o n
a n t e s , p e r o e s t á n c o m b i n a d a s e n u n i d a d i n d i s o l u b l e m e d i a n t e l a
u n i d a d d e l a p e r s o n a — e l L o g o s , c o m o t a m b i é n p o r m e d i o d e l a
c o n s i g u i e n t e c o m u n i c a c i ó n m u t u a d e s u s r e s p e c t i v o s a t r i b u t o s . A s í s e
m a n t i e n e n s e p a r a d a s l a s d o s n a t u r a l e z a s e n e l p e n s a m i e n t o a b s t r a c -
t o , a u n q u e e l o b j e t o c o n c r e t o d e c o n t e m p l a c i ó n es la " n a t u r a l e z a e n -
c a r n a d a ú n i c a " , q u e t i e n e a l L o g o s c o m o s u f a c t o r d o m i n a n t e . L a
uni ón es , en es t e sent i d o , una uni ón d e h i pós t as i s ( i r ó o T a e i v )
r
como Ci r i l o l a d escr i be a menud o en sus escr i t os pos t er i ores , es d e-
c i r . e s l a p e r s o n a - L o g o s l a q u e e s t a b l e c e l a u n i d a d . A l o p o n e r s e a
T e o d o r e t o , C i r i l o c o n f i e s a l a n o v e d a d d e s u f ó r m u l a , p e r o s o s t i e n e
s u i m p o r t a n c i a p a r a c o m b a t i r la h e r e j í a . N o a f i r m a o t r a c o s a , s e g ú n
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 72/220
2 5 4 HIS1 ORIA
D
Ü LAS DOCTRINAS
él cre e, que simp leme nte la nat ura leza (<i>¿'
T
») o hipóstasis del Lo-
gos, i . e. el Legos mismo, está verdaderamente unida (¿rodéis) con la
n a t ur a l e z a h um a n a " ( A p o l . c . T e o d o r e t . , M i . 7 6 : 4 0 0 ) . D a d o q ue l a
persona-Logos de l Dios -hombre es para Ci r i lo e l pos tulado autoevi -
dente, no se s int ió obl igado a enfrentar el problema de Apolinar y
por lo tanto no ofreció ninguna solución al mismo.
(b) Pero las ideas de Ci r i lo nos conducen también por ot ro sen-
dero . Hemos de reconocer "un Hi jo , un Señor , un Cr i s to" como " los
dos per fec tos" : " l as dos naturalezas proceden juntas en unión in-
quebra ntable , s in confus ión ni mudanza E n man era a lguna dis -
minuímos la concurrente unidad cuando dec imos que e l la (der iva)
de dos naturalezas . De dos naturalezas d i ferentes es e l Cr i s to uno y
único" (ep. 45 , p . 232 s ig . ) . "Pues as í como e l Logos era Dios antes
de su descenso a la t i erra , as í , habiéndose hecho hombre . . . es nue-
vamente uno. Por lo cual se ha l l amado mediador entre Dios y e l
h o m br e ( 1 T i m . 2 : 5 ) , s i e n d o un o d e d o s n a t ur a l e z a s " ( q uo d b .
virgo 12 ; comp. c . N est . i i : 12; ep. 17, M i . 77, 116 ; inc. unig. . M i .
7 5 : 1 2 2 0 , 1 2 2 1 , 1 2 3 3 , 1 2 5 3 , 1 2 0 8 : " E s t a m o s h a b i t ua d o s a m a n t e n e r
absolutamente la unión inquebrantada, confesándole e l Unigéni to y
e l pr imogéni to ; e l Unigéni to , en cuanto Logos de Dios e l Padre ; e l
pr imogéni to en cuanto se hizo hombre") . E l es , pues , uno y e l mis -
m o a n t e s y d e s p ué s d e l a e n c a r n a c i ó n : " P o r q u e e l H i j o , e n g e n d r a d o
del Padre según la naturaleza , habiendo tomado para s i un cuerpo
f ís i co y rac ional , nac ió carnalmente . . . y . no convi r t i éndose en carne ,
s ino más bien tomándola para s í , y consc iente s i empre de ser Dios"
(ad . reg . i i :2 ) . "hombre , mirado exter iormente ; pero inter iormente
verdadero Dios" (quod b. v i rgo 4) . Ci r i lo n iega la acusac ión de
que Cristo ten ga dos perso nas según él lo pres enta (Sirpiav*o») ( in c.
un i g . . M i . 7 5 : 1 2 2 1 ; i n c . d o m . 3 1 ; e p . 4 6 , M i . 7 7 : 2 4 1 ) ; p e r o n o a q ui -
la ta plenamente la fuerza de la objec ión, (c ) Pero todas es tas espe-
culac iones asumen una forma prác t i ca cuando Cir i lo l l ega a hablar
de la forma concreta de l Dios -hombre . Aquí a l canza una verdadera
grandeza. Su concepc ión del Cr i s to hi s tór i co domina sus pensamien-
tos y e leva sus ideas por enc ima de su nive l común. "Es evidente ,
por lo tanto , que la mente contempla una c ier ta d i ferenc ia de las na-
turalezas" ( inc . unig . . Mi . 75 :1221) , pero "e l hecho es , que e l Logos ,
nO dividiendo s ino combinando a ambas en una y, por así decirlo,
comunicándose mutuamente sus atributos ( ¡Siú/iara) , evade nuestras
(descr ipc iones ) , por grande que sea la mul t i tud de nues t ras pala-
bras" ( ib . 1244 , 1249) , i . e . , "conf i r i endo a su propia carne la g lor ia
de la energía divina; mas apropiándose, por otra parte, las cosas de
la carne y, en alguna manera según la unión económica, confir iendo
también és tas (co sas ) sobre su propia natu raleza " ( ib . 12 41 ) . Po r
consiguiente, no se han de referir a las dos hipóstasis o prosopa las
expresiones de los evangel istas , apl icables ya a la divinidad, ya a
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 73/220
LAS D J S NA I . 'RALEZAS DE CRISTO
255
la humanidad: "porque el Cristo uno y único no es doble, como si
hubiera de ser considerado como derivado de dos cosas diferentes"
(ep. 17 . Mi . , 77 :116) . Tenemos aquí una so la persona y por lo tan-
to todos los atributos pueden ser adscri tos al Cristo único. El Logos
es vis ible y tangible. Sus sufrimientos son los sufrimientos de Dios.
El hambre y la sed, el aprender y el orar, eran parte de su experien-
cia; mientras que, por otra parte, el cuerpo de Cristo era un "cuerpo
divino", y el Hi jo del Hombre desciende del c ielo, vuelve a él , es
adorado, e tc . (e . g . . inc . unig . . Mi . 75 :1224 , 1244 , 1249 . 1228 . 1233
s ig . ; ad reg in . , i i :16 , 36 s ig . ; c . Nes t . i :6 ; i i :3 ; iv :6 ; quod unus 75 :
1 3 0 9 ; i n c . d o m . 7 5 : 1 4 6 9 ; e p . 4 5 . M i . 7 7 : 2 3 4 ; 4 6 , p . 2 4 5 ; c o m p . T H O -
MASIUS, DG. , i . , ed . 2 :348 s ig . ) . Por la misma razón es dogmát ica-
mente correc ta la des ignac ión de Mar ía "madre de Dios" . Pero es ta
communicatio idiomatum hal la inme diatame nte su l imitación de la in-
f l exible inmutabi l idad e impas ibi l idad del Logos : "excepto e l sufr i -
miento , en cuanto se lo conc ibe como divino" (quod unus . Mi . 75 :
1337 , 1357 ; c . Nés tor , v : 4 ) . E l sufr imiento lo afec taba tan poco
como podr ían afec tar a l fuego los golpes dados sobre una pieza de
h i e r r o c a l e n t a d a a l r o j o ( q uo d un us M i . 7 5 : 1 3 5 7 ) . E r a , p o r l o t a n t o ,
una "pasión impasible" ( i *aí<2j íragtr) .
(d) Es muy di f íc i l o frecer un resumen correc to de l concepto de
Cir i lo . S i comenzamos con su fórmula fundamental , "una naturaleza
del Logos divino , hecha carne" y mantenemos presentes sus propias
expl i cac iones , l l egamos a l s iguiente resul tado: l a persona-Logos asu-
me la naturaleza humana ( impersonal ) , uniéndola con la naturaleza
divina. El Logos ya no es más sin carne (4«»/>*o»), pero no por ello
viene a ser una personal idad duple , "s in o que s igue s iendo un o" (ep.
4 6 , M i . 7 7 : 2 4 1 ) . S í , p o r e l c o n t r a r i o , c o m e n z a m o s c o n l a c o m un i d a d
de at r ibutos , l l egamos a la fórmula , "de dos naturalezas e l Cr i s to
único ' y a l a concepc ión de una persona-Cr i s to d ivino-humana.
Nues t ra fe en Cr i s to no descansa en e l hombre , "s ino en e l Dios
por naturaleza y verdaderamente en la persona (»**>«•»•'*) de Cristo"
( inc . unig . . Mi . 75 :1233) . En e l pr imer caso , Ci r i lo par te de la
persona-Logos única , que t i ene una naturaleza humana; en e l se -
gundo. tenemos las dos naturalezas , cons t i tuyendo una persona hu-
mano-divina . Ci r i lo no comprendió la d i sonanc ia de es tas ideas por-
que desarro l ló sus puntos de v i s ta en contras te con los de Nes tor io
y no con los de Apolinar. Pero un inst into histórico
7
y rel igioso sano
lo l levó a recalcar, en oposición a una anti histórica separación de
7
La opinión ampliamente prevaleciente, de que los antioquefios se inspiraban
en intereses históricos y Cirilo en intereses dogmáticos o "especulativos", es
incorrecta. En realidad. Cirilo se acercó más que los antioqueños al Cristo de
la historia, y manifiesta un celo extraordinario por comprender genuinamente
los hechos históricos de la vida del Salvador e. g., inc . unig. . Mi. 75:1196 sig. ,
1215 : ad reg. i i :36. c t pas . ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 74/220
256 HISTO RIA DE LAS DOCTRINAS
Cristo '— la unidad de su persona y de su manifestación. En el lo re-
s ide la importancia de su doctrina.
(e ) La concepc ión de Ci r i lo , como la de Atanas io , medró en
un suelo rel igioso. Puesto que el Logos asumió toda la naturaleza
humana, ésta l lega a ser part íc ipe de Dios y de la inmortal idad:
"Porque Cr i s to , e l pr imer hombre . . . l a ra íz , por as í dec i r , y l as pr i -
micias- seña lada s de los trans form ado s por el espíri tu para n ov eda d
de vida, debía efectuar la inmortal idad del cuerpo, y hacer a la ra-
za humana, ya, graciosamente y en su total idad, salva y segura, en
la part icipación de l a n a t ur a l e z a d i v i n a " ( i n c . un i g . . M i . 7 5 : 1 2 1 3 ,
1216 ; también 1241 s ig . ; c . Nes tor . iv :6 ; ad reg . i i :55) . Otras ideas
vinculadas a la soteriologia de Ciri lo exigían la misma base; e . g . ; la
concepc ión
d e
Cr i s to como e l mediador entre Dios y e l hombre (c .
N e s t . v : l ; i n c . un i g . . M i . 7 5 : 1 2 4 5 : q uo d b . v i r g o , 1 2 ) , l a d e l a r e d e n -
c ión por su sangre y la derrota de l d iablo (ad reg . 7 :31 , 36) , l a
de su vida como e jemplo ( ib . i i :41 s ig . ) .
6 . Debemos notar , f inalmente , l a c r i s to log ía de los teó logos occ i -
dentales contemporáneos (comp. REUTER, Atigastin. Stadien, p. 194
s ig . ) . En general , hemos de dec i r que los d i r igentes de la Ig les ia
occ idental no miraron la gran cues t ión de la época como un "pro-
b l e m a " .
C o m o
mantenían f i rmemente las fórmulas de Ter tul iano , no
cues t ionaron ni la unidad de la persona ni l a dupl i c idad de las na-
turalezas , l imi tándose a dar es te úl t imo aspecto más prominenc ia que
Cir i lo . Como sus fórmulas reconoc ían en c ier ta medida las preocu-
pac iones
d e
ambos par t idos de Or iente , es taba des t inada a ser l a fór -
mula del
futuro .
Sólo podemos echar un vistazo a la cristología de HILARIO DE
P O I T I E R S .
m. 366. Su obra principal es De trinitate. O bras editadas por M affei . 1730,
en M i . l a t 9 , 10; c omp. DORN ES, Lehre v . d . Person Chr i s t i , i: 1037 sig. LOOPS,
P R E
vüi.. ed. 3. pp. 57 sig.
F Ö R S T E R .
Zur
Theol.
d.
Hilar., S t ud . u . K r i t i k . ,
1888,
p . 655 s ig . ) .
Cris to es Dio s y hombre ( t r in . i x : 19 ) . S iend o Un o, es Dios ta nto
como es hombre : " l a to ta l idad de é l es Dios e l Verbo ; l a to ta l idad
en é l es e l hombre Cr i s to—manteniendo es to en e l mis ter io de su con-
fesión, s in creer que Cristo es otro que Jesús, ni predicar que Jesús
e s o t r o q ue C r i s t o " x : 5 2 - 7 1 ) . C o m p á r e s e : " e n é l e s t á l a n a t ur a l e z a
del hombre , as i como es tá la naturaleza de Dios" (en ps . 68 :25 , o
" p e r s o n a d e a m ba s n a t ur a le z a s ', t ri n . i x : 1 4 ) . E l v a c ia m i e n t o ( e ua -
cuatio) de l H i jo de Dios que subray a fuer temen te en interés de la
encarnac ión, a t rae nues t ra atenc ión: "Porque , manteniendo la for -
ma de Dios, asumió la forma de s iervo, s in cambiar, mas vaciándose
(exinaniens ) a sí mismo y ocu ltán dos e en sí mism o, y siendo él mis-
mo vaciado dentro de su poder, al adaptarse a la forma de a
con
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 75/220
LAS DOS NATURALEZAS DE CRISTO
257
dic ión humana" (x i :48) . Pero con es to no se af i rma s ino que e l Lo-
gos emprendió un cambio de condic ión. "E l vac iamiento (eva cua f io)
de forma no es una abol ic ión de la natu raleza " ( ix : 14 ) . Cont inu a
poseyendo e l poder de la omnipotenc ia (x i :48 f in . ; x i i :6 : x : 1 5 : i x :
5 1 s i g . ) . La naturaleza divina no s int ió ni pudo sentir los sufri -
mientos (x :23 , 48 . 24 : " lo que es habi tual a l cuerpo fue soportado
a fin de mostrar la real idad del cuerpo") . Por es to la forma de s iervo
implica una especie de estado latente de la forma de Dios.
AMBROSIO (m. 397. Véase esp. , de f ide ad Gratianum, de incar-
nationis sacram ento. O br as editadas por Bal lerini , 1875 s ig . M i . lat i . ,
14- 17 . Comp. FORSTER, Am bros . , 18 84) presenta la c r i s to log ia ge-
nuinamente occ idental de Ter tul iano : "se d ice que e l Hi jo de Dios
es uno en dos naturalezas — unus in utraque •— p o r q ue a m ba s n a -
turalezas es tán en é l mismo" (de f id . i i :9 . 77) . "Una doble subs -
tancia —
gemina substantia'
—• a la vez de divinidad y de ca rn e" ( ib .
i i i : 1 0 . 6 5 ) . D e be m a n t e n e r s e cuidadosamente la distinctio de las dos
nuinamente occidental de Ter tul iano : "se d ice que e l Hi jo de Dios
inmutabi l idad e inmundidad a la muerte de la naturaleza divina ( ine.
5 :37 s ig . ; 6 :55 ; f id . i i :7 . 57 ; 8 :60) , y l a integr idad de la natura-
leza humana, inc luso en "a lma rac ional " ( ine . 7 :64 s ig . , 76) .
8
"El manto de la carne" ha s ido co locado sobre la "sabidur ía in-
m ut a b l e " ( i b . 5 : 4 1 ) . T a m bi é n A m br o s i o h a b l a d e un vac iamiento
(exinantre) y de un escon derse (ce/ are) de la divinidad (In c. 5
: 4 1 ,
de spir . s ig . . i :9 . 107) s in definirlo, empero, con mayor luc idez , dado
que la forma de Dios y la forma de s iervo son consideradas como
propiedad del Ser encarnado (ep. 46 :6 s ig . ; comp. REUTER, p . 210
s ig . ) . Pero las dos naturalezas es tán ahora combinadas en una per -
sona: "E l uno es de naturaleza doble y formada por dos ( g e m i -
naeque et biformis
) , y par t i c ipa de la d ivinidad y del cu er p o. . . N o
dividido, mas uno; porque la una y la otra están a la vez en cada
una, i. e . , en la divinidad o en el cu erp o" ( ine. 5: 3 5 ; f id. v: 8 . 107;
i i i :2 . 8 ) . "Se d ice que e l Señor de majes tad fue cruc i f i cado porque ,
part icipando de ambas naturalezas , i . e . , la humana y la divina, so-
portó los sufr imientos en la naturaleza de hombre" ( f id . i i :7 . 58) .
Es ta es la antigua teoría de la Iglesia occidental , que desconocía el
problema de la época.
7. AGUSTÍN siguió el mismo camino. No nos corresponde pre-
sentar la cristologia de Agustín en su proceso de formación; nuestro
interés se enfoca en su forma final . Son necesarias , empero, unas
pocas observac iones a f in de comprender correc tamente su es t ructura
(comp. el examen exhaustivo de O. SCHEEL, Die Anschauung Augus-
8
Ambrosio dice, en verdad (de fide i i : 8 . 6 1 ) : "como persona humana, llamó
m a y o r a su P a d r e". pero esto hay que interpretarlo a la luz de esta otra ob -
servaci ón ( i b . 68) " porque no está escri to como de la persona de lo s j ud íos—
ex persona Judaecrum. .. sino que el eva nge lista habla
c omo
de su propia
p e r s o n a — ex sua persona."
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 76/220
258
HIS1 ORIA DÜ LA S DOCTRINAS
tins über Christi P ecson und Werk,
1901 ) . S iendo maniqueo. Ag us-
t ín había rechazado la verdadera humanidad de Cr i s to . Cuando ha-
l ló el camino de retorno a la iglesia, la autoridad de las Escri turas
lo condujo , en primer lugar a reconocer esa humanidad (comp .
Confes iones , v i i : 19 . 25) . La autor idad de la enseñanza de la ig les ia lo
l levó luego a aceptar también la divinidad de Cristo. Pero como su
espíritu especulat ivo e s t a ba dominado por concepc iones neoplató-
nicas , y desde su s pr imeros t i empos es taba famil iarizado con las
ideas tr ini tarias , su concepción de la divinidad de Cr i s to se plasmó
en el molde de las ideas neoplatónicas del »«5» divino y del *o<v¿»
vof)Tót. Concibe el Verbo eterno principalmente en su relación con el
mundo y no de una manera puramente rel igiosa, en relación con la
salvación y con la historia h um a n a . Por e jemplo , todas las cosas son
sólo copias de las ideas eternas, y estas ideas están en Dios (de oct .
quaes t ionibus , q . 46 :2) , todas las cosas exi s ten , luego, só lo en la
medida en que Dios l es da "una forma cont inua y no cambiada" (de
l ib . arb. i i :17 . 45 ) . Pero las ideas e ternas (cationes) de toda s las
cosas temporales están presentes en el Logos (de genes, ad l i t t .
iv :24 . 41) , y e l Logos es l a " forma de todas las cosas reales " " la
f o r m a i n f o r m a d a " (forma infabricata), " in tem po ra l . . , y l ibre de
dimens iones locales " . "Porque é l es una c ier ta forma, una forma no
f o r m a d a ( n o n formata), mas la forma de todas las formas form a-
das , una forma inmutable (inconmutabilis).. . que domina (supe-
rans) toda s las cosas , exist ien do en todas, fundam ento y coron a de
todas las cosas . . . Por lo tanto , todas las cosas son en é l s in em-
bargo, s i endo é l Dios , todas es tán deba jo de é l " (Serm. 117 :2 , 3 ) . Es
c laro que es tas son concepc iones der ivadas de la f i losofía griega,
que considera al Logos como el principio cósmico de idea y forma.
Pero s i queremos comprender correc tamente a Agust ín , t enemos
que tener en cuenta que él s iempre conc ibe a es te Logos como la
segunda persona de la Tr inidad, como e l Hi jo de Dios inmutablemen-
te presente con el Padre, quien a su t iempo se hizo hombre. Toda
idea "subordinac ionis ta" es to ta lmente a j e n a a su pensamiento, por
más que el concepto griego del Logos pueda impulsarle en e sa di-
rección — como lo hemos visto en los apologistas y en O r í g e n e s . E n
este sentido. Ja doctrina eclesiást ica de la divinidad del Hi jo le se-
'ñaló un sendero absolutamente c ier to de l cual jamás se desvió . Tam-
poco dejó de deducir Agustín de la divinidad de Cristo consecuen-
cias práct icas en el terreno de la soteriología (vid. sub). Per o su
punto de part ida, y por consiguiente, la relación que su doctrina
guardaba con otras , fue s iempre dist into del de Atanasio.
9
M i e n t r a s
9
Menciono aqni que esta cristologia . al tomar en serio, como lo hace, la idea
de ¡a divinidad de Cristo, no puede eludir las cuestiones referentes a su acti-
vidad previa a la encarnación. Tal problema se advierte ya en Pablo y Juan.
Es drcir . dado que la obra de Cristo domina la historia hasta la consecución
de los fines del reino de Dios, y dado que hay una contxión entre el curso
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 77/220
LAS D J S NA I . 'RALEZAS DE CRISTO
259
que éste inicia su pensamiento con la obra redentora de Cristo y edi-
f ica sobre el la su teoría homousiana, Agustín parte de una doctrina
eclesiást ica aceptada, que él interpreta por s í mismo por medio de
reflexiones especulat ivas y de al l í saca sus conclusiones respecto de
la obra redentora de Cristo. Por el lo su cristología no presenta la
notable uni lateral idad rel igiosa que señala la concepción atanasiana.
Cons iderada como doct r ina , no puede cons iderárse la sumamente or i -
ginal . Agustín mantuvo incondicionalmente la divinidad de Cristo,
y est imó al tamente su humanidad, como hecho cuyo conocimiento
había ganado en exper ienc ia personal . Pero con respecto a l a com-
binación de las dos naturalezas , no fue más al lá de los conceptos
tradicionales de Occidente. Las fuentes no sustentan la opinión de
A. DORNER (Augustinus, p. 9 2 ) y HARNACK (D G , i i ¡„ ed. 3, 1 20 ).
i . e . , que era por razón de la susceptibi l idad del alma humana de
Jesús que el Logos apareció en el la; ni apoyan la declaración de
Harnack , "Agust ín cons t ruye a l Dios -hombre desde e l pünto de v i s -
ta de la persona humana (a lma) , " o que e l interés 'de Agust ín se
concentra en e l a lma humana de Jesús . Tal vez podemos carac te -
rizar su tendencia fundamental , diciendo que coinciden con las posi-
ciones asumidas en su De civ. dei, x :23 , 24 : e l d i c tamen oral de Por-
f i r io " las fuentes pueden pur i f i car" (
pr in ci pi a posse purgare
) es
exacta ; só lo que en nues t ro caso só lo podemos hablar de Una fuente .
Esta fuente, el Logos, purif ica a la humanidad al penetrar en el la:
"Cr i s to e l Señor es l a fuente , por cuya encarnac ión somos pur i f i ca-
dos. Pues no es la carne ni el alma humana (i . e . de Cristo) la
fuente, s ino el Verbo por quien todas las cosas creadas permanecen.
No purif ica, pues, la carne por s í misma, s ino por el Verbo, por el
cual fue asumida" .
Nos dedicaremos ahora al examen en detal le de la doctrina cris-
to lóg ica de Agust ín . Es para é l un hecho absolutamente axiomá-
t ico, el que dos naturalezas o substancias completas ( inclusive el
a lma rac ional ; v id . in Joh. t r . 23 :6 ; 47 :9 ; conf . v i i :19 ; de agone
Chr i s t . 19 :21 ) cons t i tuyen una persona en Cr i s to : "Cr i s to es una
person a de doble substancia, porque es a la vez Dios y hom bre" (c .
Maximin. ar ian . i i :10 . 2 ) . "Ahora ha aparec ido en verdad e l me-
diador entre Dios y el hombre, a f in de que, combinando ambas na-
turalezas en la unidad de una persona, pudiese exaltar lo ordinario
mediante lo extraordinario y temperar lo extraordinario por medio
de lo ordinar io" (ep. 137:3, 9, 12 ) . "E l asumió al hom bre, y de éste
y de sí mismo hizo al Jesucristo único, el mediador entre Dios y los
hombres, igual al Padre según su divinidad, pero menor que el Padre
de la historia antes y después de Cristo, debe hallarse de alguna manera un
lugar para la dirección de la historia por Cristo también antes de la encar-
nación. Debemos, empero, distinguir entre los ensayos puramente cosmológicos
de los filósofos griegos y lo que estamos aqui presentando, aunque aquéllos
influveron desde muy temprano en la estructura del pensamiento cristiano.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 78/220
260
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
según la carne, ' ' es decir , en su naturaleza humana. Pero esta unifi -
cac ión en e l h o m br e - D i o s ( homo-deus. enchir . 25: 1 O S) es distinta en
cal idad a la inmanencia de Dios en los santos , en quienes el Verbo
no se hace carne : "es evidente que , por una cierta asunción única,
la persona de este hombre ha l legado a ser una con e l V e r b o " ( e p .
1 3 7 : 1 2 , 4 0 ; in Joh. t r . 72 :3 ; de agone chr . 20.22). La idea es , pues,
que la s dos naturalezas se combinan en la unidad de una persona
(comp. enchi r . 10 :35 ; 12 :40 , 41 ; in Joh. t r . 27 :4) . Pero es ta es evi -
d e n t e m e n t e la persona del Logos . "E l a lma racional y la carne en-
traron en unidad de persona con e l Verbo" . "E l Logos , que es e l
único Hi jo de Dios , y el lo no por gracia s ino por naturaleza, fue
h e c h o también hi jo del hombre, y este mismo, el Cristo único, era
a m b o s y de ambos" . Permanec ió s iendo lo que er a a n t e s . " A s um i ó
la forma de s iervo, s in abandonar ni disminuir la forma de Dios"
( e n c h i r . 1 0 : 3 5 ) . N o se puede pensar en ningún mérito de la natu-
ra leza de Cr i s to que condujese a esa unión. Por el contrario, tene-
mos aquí una manifestación de la misma grac ia que just i f ica a ios
pecadores , que hace a Jesús impecable, en razón de que su natura-
leza fue "asumida de una manera única en la unidad de la persona
del único ( t i n i c i ) H i j o d e D i o s " ( i b . i i : 3 6 ) . " E l H i j o un i g é n i t o d e
Dios, por gracia, se unió de tal manera con su naturaleza humana,
que se hizo hombre" . "E l Hi jo unigéni to de Dios por naturaleza ,
n o p or grac ia , por naturaleza se unió en tal unidad de persona,
que él, él mismo, fue t a m bi é n h o m br e " . E s t e mismo "Jesucr i s to , e l
H i j o unigéni to de Dios, i . e . , e l único, nuestro Señor, nació del Es-
píritu S a n t o y d e la V i r g e n M a r í a " ( i b . i i : 3 6 . 3 7 ) . P e r o en todo
e s t o e l L o g o s p er m a n e c e in m ut a b le ( d e a g ó n . C h r i s t. , i : l : x : l l .
2 3 - 2 5 ) . M a s Agustín habla también de la combinación de las na-
turalezas como una " m e z c l a " : " e l hombre es unido, y en a lguna
iganera mezc lado
(commixtus)
con la Pala bra en una unidad de
p e r s o n a " ( t r i n . i v : 2 0 . 3 0 ) . E s un a m e z c l a c o m o la que se hal la en
toda persona humana: "en e l la hay una mezc la de alma y cuerpo;
en es ta persona, hay una mezc la de Dios y hombre" (ep. 137 :3 , 11 ;
s e r m . 1 7 4 : 2 ) . P e r o a la vez es cuidadosamente sa lvaguardada la in-
mutabi l idad de la naturaleza divina : "e l mismo que es hombre es
D i o s , y el mismo que es Dios es hombre, no en confusión d e n a t u-
ra lezas , s ino en unidad de persona" (sermo 186:1). La idea de un
cambio en la naturaleza divina, o un abandono de su poder en in-
terés de la redención, es completamente ext raña a Agust in . La na-
turaleza divina permanece tal como era, excepto que se le añade la
c a r n e y se hace con el la una misma persona. " E l Verbo no entra
en la carne para desaparecer , s ino que la carne v iene a l Verbo para
n o p e r e c e r " ( s e r m o 1 8 6 : 1 ; 1 2 1 : 5 : 2 6 4 : 4 ; ep. 137: 7. 10: trin.
i : 8 . 1 5 ) .
1 0
1 0
Agustín t iene también la s iguiente modificación (empleada luego po r A b e l a r d o I
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 79/220
N E S T O R I O Y C I R I L O 2 6 1
P e r o e l i n t e r é s r e l i g i o s o d e A g u s t í n n o s e c e n t r a t o t a l m e n t e e n
l a d i v i n i d ad d e Cr i s t o , o más b i en , no se cent ra en e l l a menos q ue
en su humani d ad . E n Cr i s t o l a nat ura l eza d i v i na se reve l a a s í mi s -
m a . S u s a b i d u r í a n o s e s o f r e c i d a c o m o l e c h e a i n f a n t e s ( s e r m o 1 1 7 :
10 , 3 6 ; 1 2 6 : 4 . 5 ; c o n f . v i i : 1 8 ) . E l a m o r d e Di os mani f i es t o en é l
n o s d e s p i e r t a a u n a m o r c o r r e s p o n d i e n t e ( d e c a t e c h i z . r u d i b u s 4 : 7 ,
8 ; c o n f . v i i : 1 8 ) . T o d a s u v i d a y c o n d u c t a , t a n t o e n e l a s p e c t o h u -
m a n o c o m o e n el d i v i no , s i rve d e e je m pl o a l os c re y e nt e s ( en ch i r .
1 4 : 5 3 ; 2 5 : 1 0 8 ) . C o m o h o m b r e , é l e s e l m e d i a d o r e n t r e n o s o t r o s y
D i o s ( c o n f . x : 4 3 : " P o r q u e e n c u a n t o e s h o m b r e , e n t a n t o e s m e -
d i a d o r " ) ; p e r o s ó l o e n c u a n t o t a m b i é n e s D i o s . C o m o h o m b r e e s m e -
d i a d o r ( c o m o s i e m p r e l o d e s t a c a A g u s t í n ) p o r q u e s e h a l l a d e e s a
m a n e r a c e r c a d e l h o m b r e ; p e r o e s a c e r c a n í a e s l a c e r c a n í a d e D i o s .
E l h o m b r e v i e n e a s e r m e d i a d o r , p o r q u e t i e n e a D i o s e n é l ( e n c h i r .
2 5 : 1 0 8 ; c o n f . x : 4 2 ) . C o m p . in J o h . t r . 4 2 ; 8 : " S u d i v in i d a d , h a c i a la
q u e m a r c h a m o s , s u h u m a n i d a d , e n l a c u a l m a r c h a m o s " , t a m b i é n t r .
1 3 : 5 ; c i v . d e i x i : 2 .
E l O cc i d ent e t en ía , por l o t ant o , su propi a t eor ía c r i s t o l óg i ca . i n -
d e p e n d i e n t e m e n t e d e l O r i e n t e . E s t a b a m á s c e r c a n a a l a c r i s t o l o g í a
d e A l e j a n d r í a q ue a ta d e A n t í o q u í a , a u n q u e n o f a l t a b a n l o s p u n -
to s d e c o n c o r d a n c i a c o n es t a ú l t i ma.
§ 2 4 . N E S T O M O Y C I R IL O . E L T E R C E R C O N C IL IO E C U M E N I C O D E E F E S O
Sobre Nestorio, ver Socr. , h . e„ vii :29 sig. , las cartas de Celestino; sus oraciones
en Marius Mercator, en Gallandi, biol. viii:629 sig., en Milat. 4 8 ; com p . HEFELE,
C G „ i i : 1 4 9 s i g .
L O O P S
, x l i e d . 3 . 7 3 6 s i g u i e n t e .
"el Verbo de Dios t iene al hombre" (habens hominem, in Joh. tr.
1 9 : 1 5 ) ,
pero
t a m b i é n : " a s u m i ó a l h o m b r e " ( d e a g ó n . c h r . 1 1 : 1 2 ; 1 8 : 2 0 ; 1 9 : 2 1 ; 2 0 : 2 2 ; c o m p .
Hilar. , de trin. x : 2 2 ) . También enseña una predestinación del hombre Jesús
(de praedesL 15:30, 3 1 ; comp. SCHEEL op. cit. . p. 2 1 5 s i g . ) . E s t as form as d e
expresión son de verdade ro valor para ayuda rnos a comprender exactam ente
a Agustín, dado que muestran en qué medida era éste capaz de comprender
independientemente la idea de la humanidad de Cristo (cf. también expresiones
tales como "El Hijo de Dios asumió al hombre, y en ese hombre—in illo
homine
— sufrió." de agón . chr. ii : 12; ib.: "en el cua l— es decir, en el hom-
br e— el Hijo de Dios se ofreció a nosotros como ejemplo;" ib. 2 3 : 2 5 : "Asi
decimos que el Hijo de Dios sufrió y murió en el hombre que llevaba con él,
sin cambio alguno o destrucción de su d i v i n i d ad ") . P ero cu an d o SCHEEL (p .
2 1 6 )
infiere de la predestinación de Jesús una desviación básica de la doctrina
de las dos naturalezas, dado que sólo una persona y no una substancia puede
ser predestinada (Harnack también habla de "una profunda relación con la
cristologia de Pablo de Samosata y Fort i n o" , p . 121) , está acert ad o en cu an t o
las ideas y fórmulas citadas atestiguan que Agustin podia concebir la vida
humana de Jesús como relativamente independiente y semejante a la nuestra
(con referencia a la niñez de Jesús, vid. Scheel, p. 230). Sin embargo, al ha -
cerlo, no abandona Agustin en manera alguna su esquema básico, porque la
predestinación del hombre Jesús significa precisamente qu e el L ogos habría
de asumirlo "a fin de qu e mediante él como mediador trajese pa z a los pre-
destinados". En todo caso, hay aqui puntos de vista distintos de las c o n c e p -
c i ones griegas, y puntos de vista qup llega r ¡n a tener importancia en
la
teol og ía
occidental.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 80/220
2 6 2
H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
1. L a g ran cont rovers i a surg i ó por una d i scus i ón sobre una f ór -
mul a l i t úrg i ca . Nes t or i o . q ue f ue l l amad o en e l año 428 d e Ant i o -
q u í a a C o n s t a n t i n o p l a , d e s e a b a r e f u t a r a l o s h e r e j e s . V i g o r o s a m e n t e
c o n t r o v e r t í a c o n a r r í a n o s , n o v a c i a n o s y m a c e d o n i o s , p e r o c o i n c i -
d í a c o n l o s p e l a g i a n o s o c c i d e n t a l e s . L a d e s i g n a c i ó n d e M a r í a c o m o
" M a d r e d e D i o s " , q u e e s t a b a g a n a n d o p o p u l a r i d a d , d e s p e r t ó s u
o p o s i c i ó n . N e s t o r i o s o s t e n í a e l p u n t o d e v i s t a a n t i o q u e ñ o t r a d i c i o n a l ;
s i e n d o e l L o g o s , p o r s e r d i v i n o , a b s o l u t a m e n t e i n m u t a b l e , n o p u d o
n a c e r . S ó l o p u e d e h a b l a r s e d e l n a c i m i e n t o d e s u e n v o l t u r a o t e m p l o
i . e . , d e s u n a t u r a l e z a h u m a n a ( o r . 1 : 2 ; 3 : 2 ) . P o r l o t a n t o , M a r í a n o
d e b í a s e r l l a m a d a m a d r e d e D i o s
(
«
COTÓKOS
) , d e í p a r a , s i n o " r e c e p -
t o r a " d e D i o s (etotium), y m a d r e d e l h o m b r e (¿ ^ « » o T ó t o s) o m a d r e
d e C r i s t o (XP^TOTÍHO,) ( o r . 2 : 8 ; 5 : 2 ; e p . 1 a d C o e l e s t . 3 . S ó l o a l
h o m b r e C r i s t o p u e d e n a d s c r i b í r s e l e n a c i m i e n t o , s u f r i m i e n t o y m u e r -
t e ( o r . 2 : 2 ; 3 : 1 ) . E l h o m b r e J e s ú s e r a e l " ó r g a n o d e l a d i v i n i d a d " .
D e a q u í q u e e l L o g o s c o m o D i o s e s e s t r i c t a m e n t e d i s t i n g u i d o d e l
h o m b r e , p e r o s in h a c e r p o r e s o d o s H i j o s o d o s C r i s t o s : " L l a m a m o s
C r i s t o a n u e s t r o S e ñ o r p o r s u d o b l e n a t u r a l e z a , u n o e n s u f i l i a c i ó n
( o r . 3 : 2 ) ; p o r q u e a a m b a s n a t u r a l e z a s c o r r e s p o n d e , e n v i r t u d d e s u
u n i ó n , l a m i s m a d i g n i d a d y c o m ú n r e v e r e n c i a : p o r q u e h a y d o s , s i s e
c o n s i d e r a l a n a t u r a l e z a ; u n o , s i s e t o m a e n c u e n t a l a d i g n i d a d . D i -
v i d o l a s n a t u r a l e z a s , m a s c o m b i n o l a r e v e r e n c i a " ( o r . i : 2 ; 2 : 6 . 8 ) .
Y s o b r e t o d a s l a s c o s a s , e l L o g o s , d e s p u é s d e s u e n c a r n a c i ó n , n o
o b r a a p a r t e d e l a uni ón con e l hombre J esús ( C i r i l . c . N e s t . , i i : 7 ) .
D e l a a d o r a c i ó n d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a , d i c e : " L a a d o r o c o m o e l
m a n t o a n i m a d o d e l R e y " ( 2 : 6 ) . C u a n d o s e m a n i f e s t ó i n m e d i a t a m e n -
t e una f uer t e op os i c i ón , N es t or i o ad m i t i ó l a pos i b i l i d ad d e l »<OTÓ
" l a g e n e r a d o r a d e D i o s . . . a c a u s a d e l V e r b o u n i d o a s u t e m p l o " ,
p e r o a ú n a s í c o n s i d e r a b a q u e e l t é r m i n o s e p r e s t a b a a a p o y a r a l o s
a r r í a n o s y a p o l i n a r i o s ( o r . 4 : 3 ; 5 : 2 , e s p . c o m p . e p . 1 a d C o e l . . 3 ; e p .
2 : 2 ) . E s e v i d e n t e q u e n o h a y n a d a h e t e r o d o x o e n s u c r i s t o l o g i a ; s e
t r a t a s i m p l e m e n t e d e l a d o c t r i n a c o r r i e n t e d e l a e s c u e l a a n t i o q u e ñ a .
N a d a m á s a j e n o a N e s t o r i o q u e l a i d e a d e n e g a r l a d i v i n i d a d d e
C r i s t o , o l a d o c t r i n a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s .
1 1
2 . L a c o n t r o v e r s i a a s u m i ó p r o p o r c i o n e s m a y o r e s s ó l o c u a n d o e n -
t ró a par t i c i par en e l l a CIRILO DE ALEJANDRIA ( s u p r a . p . 2 5 2 s i g . ) .
' D e n o h a b e r s i d o p o r C i r i l o , n o h a b r í a h a b i d o c o n t r o v e r s i a n e s t o -
r ia na ", d i c e L o o f s . U n a a p a s i o n a d a c o r r e s p o n d e n c i a d e c o n t r o v e r -
s i a t u v o i n t e r c a m b i o e n t r e a m b o s p a t r i a r c a s . C i r i l o c o n s i d e r ó e n -
t o n c e s c o n v e n i e n t e i n f o r m a r a l m i s m o T e o d o s i o , a s í c o m o a l a h e r -
1 1
Lechler ha preparado el camino para una justa estimación de Nestorio. de-
mostrando que éste enseñaba la verdadera divinidad y humanidad de Jesús,
asi como la unión de las dos naturalezas en un persona, aunque no sacó la
consecuencia de la
communicatio idiomatum.
M ás aún, sostiene que fue prin-
cipalmente el deseo de debate y la pugnacidad lo que produjo la controversia .
Erl. Ed„ 25 . ed. 1 , 304 sig.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 81/220
N E S T O R I O Y C I R I L O
263
mana y a l a esposa d e és t e , d e l a d i verg enc i a d oct r i na l ex i s t ent e .
P e r o s u s c a r t a s f u e r o n r e c i b i d a s m u y d e s f a v o r a b l e m e n t e e n l a c o r -
t e . C i r i l o m a n t e n í a c o n f i r m e z a l a n a t u r a l e z a e n c a r n a d a d e l L o -
g os , y se a f erraba a l t é rmi no eoer í i t o i ( supra , pp . 252- 255) . Ad ucía
para e l l o una l i s t a exhaust i va d e t es t i moni os d e l as E scr i t uras y l a
t r a d i c i ó n . P e r o l e i n t e r e s a b a , p r i n c i p a l m e n t e e n t o n c e s y d e s p u é s , s e -
ñ a l a r l a s c o n s e c u e n c i a s i r r e l i g i o s a s a q u e c o n d u c í a l a p o s i c i ó n d e
N e s t o r i o . S e g ú n N e s t o r i o , s e r í a m o s r e d i m i d o s p o r l o s s u f r i m i e n t o s
d e u n m e r o h o m b r e ( c . N e s t . i i i. 2 ; í v : 4 ; v : l ) ; u n h o m b r e h a b r í a l l e -
g a d o a s e r p a r a n o s o t r o s " e l c a m i n o , l a v e r d a d y l a v i d a " ( c . N e s t .
v : l ) ; a d o r a r í a m o s a u n h o m b r e p o r t a d o r d e D i o s ( i b . i : 2 ;
i i : 1 0 , c o m p . i n c . u n i g . , M i . 7 5 : 1 2 3 2 ) ; a l s e r b a u t i z a d o s e n C r i s -
t o y p o r C r i s t o , s e r í a m o s b a u t i z a d o s e n u n h o m b r e ( a d r e g . i i :
5 2 ; c . N é s t o r . i i i : 2 ; i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 4 0 ) ; p a r t i c i p a r í a m o s e n l a
C e n a d e l S e ñ o r d e l c u e r p o y l a s a n g r e d e u n h o m b r e ( c . N é s t o r . i v : 5 ;
i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 4 1 ) . C o m p . T H O M A SI U S, D G . , 3 4 1 s i g . N e s t o r i o
d e s p o j a r í a a l m u n d o c r i s t i a n o d e t o d o s l o s t e s o r o s q u e e n e l C r i s t o
h i s t ó r i c o p o s e e . T o d a s e s t a s c o s a s t e n d r í a n a h o r a s ó l o u n v a l o r h u -
m a n o ; y a n o t e n d r í a m o s e n C r i s t o a D i o s m i s m o . T o d a l a e n e r g í a
r e l i g i o s a d e l a p o s i c i ó n d e C i r i l o s e m a n i f i e s t a a q u í . E l v e r d a d e r o
quid d e l a con t rov ers i a es , s i f ue e l ho m bre J esú s reg i d o po r e l
L o g o s , o D i o s m i s m o q u i e n n a c i ó , v i v i ó , e n s e ñ ó , o b r ó y m u r i ó e n t r e
n o s o t r o s . Y a h e m o s b o s q u e j a d o l a s e n s e ñ a n z a s p o s i t i v a s d e C i r i l o .
E s t o s e s c r i t o s d e C i r i l o , v i s t o s d e s d e e l á n g u l o d e l a p o l í t i c a e c l e -
s i á s t i c a , s o n o b r a d e u n a m a n o m a e s t r a .
T e o l ó g i c a
y m o r a l m e n t e
h a c e n u n a i m p r e s i ó n m u y d i s t i n t a : d a n e v i d e n c i a d e u n a f a l t a d e
c a p a c i d a d p a r a c o m p r e n d e r y a p r e c i a r a u n a d v e r s a r i o t e o l ó g i c o . ,
R o m a f u e m u y p r o n t o i n v o l u c r a d a e n l a c o n t r o v e r s i a . N e s t o r i o
e s c r i b i ó a l p a p a C e l e s t i n o c o m o s u c o l e g a y C i r i l o r e c l a m ó d i r e c c i ó n
e n i n s t r u c c i ó n d e l a m i s m a f u e n t e . N e s t o r i o e x p r e s ó s u p u n t o d e
v i s t a e n l a a c u s a c i ó n q u e l e v a n t ó c o n t r a s u s a d v e r s a r i o s : / ' E l l o s c o n -
f und en , en l a mut abi l i d ad d e l a mod i f i cac i ón , l as d os nat ura l ezas
q u e s o n a d o r a d a s , p o r l a u n i ó n s u p r e m a y s i n c o n f u s i ó n , e n l a p e r -
s o n a ú n i c a d e l U n i g é n i t o " ( e p . 2 a d C o e l . c . 2 ) . E s d e c i r q u e , e n
p a l a b r a s , s e e x p r e s ó e n a r m o n í a c o n l a s i d e a s o c c i d e n t a l e s .
1 3
S i n
e m b a r g o , l u e g o d e a l g u n a d e m o r a , R o m a s e e x p r e s ó c o n t r a é l e n
un s ínod o , s i g ui end o su po l í t i ca t rad i c i onal d e hacer causa común
c o n A l e j a n d r í a ( a ñ o 4 3 0 ) . C e l e s t i n o n o h a l l ó n a d a q u e d e c i r a N e s -
t or i o s i no q ue era un l obo voraz y un mercenar i o , y q ue en d i ez
d í a s d e b í a s u b s c r i b i r l a e n s e ñ a n z a d e l a i g l e s i a r o m a n a y a l e j a n d r i n a ,
o s e r e x c l u i d o d e l a i g l e s i a ( v é a s e C e l e s t i n o , e p . 1 1 - 1 4 ) .
3 . Ci r i l o subray ó más c l arament e l as l íneas d e opos i c i ón en e l
1 2
Debe tenerse
en cuenta que Celestino habia recibido
una
relación de la ense-
ñanza de Nestorio de parte de Ciri lo (M. iv:548 y la primera carta de Ciri lo
a C el est i no) . También los sermones de Nestorio habían sido enviados a Roma.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 82/220
264
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
C o n c i l i o d e A l e j a n d r í a , d e l a ñ o 4 3 0 . D i r i g i ó u n a c o m u n i c a c i ó n a
N e s t o r i o , i n c l u y e n d o u n a e x p o s i c i ó n d e e n se ñ a n z a y c o n c l u y e n d o
c o n d o c e a n a t e m a s ( e p . 1 7 , e n H A H N , Bibl. de. Symbole e d . 3, p. 312
s i g . ) : M a r í a e s l a m a d r e d e D i o s ( 1 ) . E l C r i s to úni co no pued e ser
d i v i d i d o seg ún l as h i pós t as i s . y és t as no só l o e s t á n u n i d a s por su
con junc i ón seg ún su d i g ni d ad , es d ec i r , su es f era d e d o m i n i o o p o -
d er , s i no med i ant e una uni ón f í s i ca (hwnt tvoirb) ( 3 ) . N o se d eben
d i v i d i r l as expres i ones d e l as E scr i t uras ent re l as d o s p e r s o n a s , i. e . .
h i p ó s t a s i s ( 4 ) . C r i s t o n o e s u n h o m b r e p o r t a d o r d e D i o s
( 5 ) . E l h o m b r e a s u m i d o n o h a d e s e r l l a m a d o D i o s y a d o r a d o c o m o
t a l c o m o " u n o e n o t r o " ( 8 ) . L a c a r n e d e l S e ñ o r d a v i d a ( 1 1 ) . E l
L o g o s d e D i o s s u f r i ó la carne y g us t ó l a muert e en l a carne ( 1 2 ) .
N e s t o r i o r e s p o n d i ó i n m e d i a t a m e n t e c o n d o c e c o n t r a a n a t e m a s ( e n
M a r . M e r e . , M i . , 4 8 : 9 0 9 ) : C r i s t o e s E m m a n u e l . D i o s c o n n o s o t r o s :
M a r í a n o e s l a m a d r e d e l V e r b o d e D i o s , s i n o d e E m m a n u e l ( 1 ) . S i
a l g u i e n d i j e r e q u e l a c a r n e e s c a p a z ( d e c o n t e n e r ) l a n a t u r a l e z a d i -
v i n a . . . y l l a m a r e a l a m i s m a n a t u r a l e z a . D i o s y h o m b r e , s e a a n a t e m a
( 2 ) . C r i s t o e s u n o s e g ú n l a u n i ó n , n o s e g ú n la n a t u r a l e z a ( 3 ) . L a s
p a l a b r a s d e l a E s c r i t u r a n o h a n d e r e f e r i r s e a u n a n a t u r a l e z a , ni los
s u f r i m i e n t o s a t r i b u i r s e a l L o g o s ( 4 ) . S i a l g u i e n s e a t r e v i e r a a d ec i r
q u e e l H i j o d e D i o s , d e s p u é s d e a s u m i r a l h o m b r e , e s u n o e n n a t u -
r a l e z a , p u e s t o q u e e s E m m a n u e l . s e a a n a t e m a ( 5 ) . E l q u e f u e h e c h o
d e l a V i r g e n n o e s U n i g é n i t o , m a s s ó l o p o r s u uni ón con e l U n i g é -
n i t o r e c i b e p a r t i c i p a c i ó n en t a l t í t u l o ( 7 ) . L a f o r m a d e s i ervo no ha
d e s e r a d o r a d a b a s á n d o s e e n e s a u n i ó n ( 8 ) . L a c a r n e u n id a a l L o -
g o s n o p u e d e d a r v i d a " p o r l a p o s i b i l id a d d e l a n a t u r a l e z a " ( 1 1 ) .
N o d e b e n a t r i b u i r s e a l L o g o s l o s s u f r i m i e n t o s d e C r i s t o , " s i n d i s -
c r i m i n a c i ó n d e l a d i g n i d a d d e l a s n a t u r a l e z a s " ( 1 2 ) .
4 .
L o s a n t i o q u e ñ o s s e d e c l a r a r o n a h o r a a f a v o r d e N e s t o r i o ( v é a -
s e c a r t a d e J u a n d e A n t i o q u í a e n M . , v : 7 5 6 ) , a c u s a n d o a C i r i l o d e
a p o l i n a r i a n i s m o . E l E m p e r a d o r , e n u n a c a r t a s u m a m e n t e á s p e r a , a c u -
s ó a Ci r i l o d e org ul l o , d e amor por l os conf l i c t os y d e i n t r i g a ( a c a u -
sa d e sus car t as a l as mujeres d e l a casa i mper i a l ) ( M . iv : 1 1 0 9 ) .
C o n v ó c a s e u n c o n c i l i o g e n e r a l e n E f e s o p a r a P e n t e c o s t é s d e l año
431 , en i n t erés d e una sa l ud abl e uni ón ent re e l b i enes t ar c i v i l y la
a r m o n í a r e l i g i o s a ( M . i v : 1 1 1 1 ) . L a i nv i t ac i ón no e n c o n t r ó y a a A g u s -
t í n e n t r e l o s v i v o s ( m . A g u s t í n e l 2 8 - v i i i - 4 3 0 ) . N e s t o r i o y Ci r i l o se
present aron ant es d e l t i empo s e ñ a l a d o . C e l e s t i n o e s t u v o r e p r e s e n t a d o
por t res l eg ad os , i ns t ru i d os para ac t uar en t od o a p o y a n d o a Ciri lo y ,
a p a r t e d e e s t o , n o d i s p u t a r s i n o e x p r e s a r s u s ju i c i os ( M . i v : 5 5 6 ) .
L a l l e g a d a d e J u a n d e A n t i o q u í a s e d e m o r ó d e m a s i a d o ( M . iv : 1 1 2 1 ,
1 2 2 9 , 1 3 2 9 s i g . ; c o m p . 1 2 2 5 ) . E l c o m i s a r i o im p e r i a l ( M . i v : 1 1 2 9
s i g . ; v : 7 6 5 s i g . . 7 7 0 s i g . ) y s e s e n t a y o c h o o b i s p o s a s i á t i c o s , Ci r i l o
y M e n ó n d e E f e s o . a b r i e r o n l a s s e s i o n e s p e s e a la s p r o t e s t a s d e N e s -
t or i o . P a r t i c i p a r o n c i e n t o c i n c u e n t a y n u e v e o b i s p o s i M .
•
: 1 1 2 3 s ig . .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 83/220
N E S T O R I O Y C I R I L O
265
1 1 7 0 s i g . ) , s a n c i o n a n d o l a s e n s e ñ a n z a s d e C i r i l o y d e c l a r á n d o l a s
c o n c o r d a n t e s c o n l a d o c t r i n a n i c e n a y c o n d e n a n d o a l " i m p í o N e s t o -
r i o " . L e y é r o n s e n u m e r o s a s c i t a s d e l o s P a d r e s y p a s a j e s d e N e s t o -
r i o . " C o n m u c h a s l á g r i m a s " s e l o d e c l a r ó p r i v a d o d e l r a n g o e p i s c o -
pal y de la c o m u n i ó n s a c e r d o t a l ( M . i v : 1 2 1 2 ) . L a d e c i s ió n f u e n o t i -
t i f i c a d a a l " n u e v o J u d a s " ; s e i l u m i n ó l a c i ud ad y se anunci ó l a d ec i -
s i ón a l puebl o med i ant e c a r t e l o n e s f i j a d o s a l as pared es , y a la ig lesia
e n g e n e r a l p o r m e d i o d e c a r t a s . N e s t o r i o p r o t e s t ó . E n e s t e m o m e n t o
l l e g ó J u a n d e D a m a s c o , e i n m e d i a t a m e n t e d i o a p e r t u r a a l conc i l i o
d e b i d a m e n t e a u t o r i z a d o , e n p r e s e n c i a d e l c o m i s i o n a d o i m p e r i a l . E s -
t e d e b e l l a m a r s e c o r r e c t a m e n t e e l C o n c i l i o d e E f e s o , p e s e a q u e s ó l o
c o n g r e g ó c u a r e n t a y t r e s m i e m b r o s .
1 3
C i r i l o y M e n ó n f u e r o n d e p u e s -
t o s p o r h a b e r i n i c i a d o i l e g a l m e n t e l as ses i ones d e l conc i l i o , y sus
s e g u i d o r e s f u e r o n e x c o m u l g a d o s h a s t a t a n t o n o r e t o r n a r a n a l a " f e
n i c e n a " . - N a d a s e d i j o de N e s t o r i o n i d e s u d o c t r i n a ( M . i v : 1 2 6 0
s i g . ) . L o s l e g a d o s r o m a n o s a p a r e c i e r o n p o r p r i m e r a v e z a h o r a e n
e l p r i m e r p l a n o . D a d o q u e P e d r o e s " l a c a b e z a d e t o d a l a f e " , d e m a n -
d a r o n l o s d e c r e t o s s a n c i o n a d o s p a r a s u " c o n f i r m a c i ó n " ( M . i v : 1 2 8 9 ) .
J u a n f u e c i t a d o t r e s v e c e s , m a s r e c h a z ó e l l l a m a d o , d e c l a r a n d o q u e
n o q u e r í a m a n t e n e r " r e l a c i ó n c o n p e r s o n a s d e p u e s t a s y e x c o m u l g a -
d a s " . F u e a p r o b a d a l a d e c i s i ó n p a p a l r e s p e c t o d e l o s p e l a g i a n o s
( M i . , i v : 1 3 3 7 ) .
1 4
S e r e s o l v i ó e n t o n c e s c o m u n i c a r l a a c c i ó n d e l c o n -
c i li o a l E m p e r a d o r y a l P a p a ( M . i v : 1 3 2 5 , 1 3 2 9 s i g ) . T a l f u e e l
c u r s o d e l T e r c e r C o n c i l i o E c u m é n i c o . U n o d e l o s p a r t i c ip a n t e s ( T e o -
d o r e t . , o p p . i v : 1 3 3 5 ) d e c l a r ó : " N i n g ú n c o m e d i ó g r a f o c o m p u s o j a -
m á s u n a f a r s a t a n r i d i c u l a ; n i n g ú n t r á g i c o u n a t r a g e d i a t a n l u c t u o s a " .
E l ún i co resul t ad o pos i t i vo f ue q u e s e s u p i e s e q u e C i r i l o h a b í a l o -
g r a d o g a n a r a l a m a y o r í a d e l os q ue part i c i paron en l os proced i -
m i e n t o s .
A m b o s p a r t i d o s se d i r i g i eron a h o r a a l E m p e r a d o r . L o s s e g u i d o -
r e s d e C i r i l o l o g r a r o n d e s p e r t a r s im p a t í a e n l a c i u d a d i m p e r i a l ( D a l -
m a c i o ) . P e r o l a o p i n i ó n e s t a b a d i v i d i d a e n C o n s t a n t i n o p l a . E l E m -
perad or , q ue era un i nd ec i so , a p r o b ó l a a c c i ó n d e a m b o s p a r t i d o s , y
c o n f i r m ó l a s d e p o s i c i o n e s d e a m b o s b a n d o s ( M . i v : 1 3 6 9 ) . A m b o s
part i d os vo l v i eron a d i r i g i rse a é l . N e s t o r i o s e r e f u g i ó v o l u n t a r i a -
m e n t e e n u n c l a u s t r o . E l E m p e r a d o r r e c i b i ó d i p u t a c i o n e s d e a m b o s
band os . S e i nc l i nó a f avor d e l os a l e j a n d r i n o s .
1 5
C i r il o y M e n ó n f u e -
1 3
La designación de la asamblea de Cirilo como "el Concilio de Efeso sólo se
justifica porque fue luego reconocido como tal en el curso de la política ecle-siástica, y Juan mismo, el caudillo de los antioquefios, concordó en considerarlo
asi.
1 4
En cuanto a la relación interna entre pelagianismo y nestorianismo, vé a se
Casiano, de inc. i :3 ; v:l sig. ; vi :14 ; comp. Fa us t . , de gra t . i ; l .
1 5
Se dijo que Cirilo había sobornado a personas influyentes, por medio de su
sobrino ( M . v : 8 1 9 ) . Información respecto de esos "presentes" de Cirilo, en
M. V:9S7 sig.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 84/220
266
H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
ron re i ns t a l ad os en sus ep i scopad os , v se l evant ó l a ses i ón d e l Con-
c il io . ( M . i v : 1 4 6 5 ) .
5 . Pero l a paz no es t aba aún res t aurad a . S e h i c i eron , pues , es -
f uerzos para l og rar una uni ón , l os q ue resul t aron sat i s f ac t or i os ,
y a q u e l o s a n t i o q u e ñ o s d e j a r o n d e a p o y a r a N e s t o r i o , q u e a h o r a
f u e a n a t e m a t i z a d o c o m o h e r e j e , y l a s a s a m b l e a s d e l o s s e g u i d o r e s d e
C i r i l o f u e r o n r e c o n o c i d a s c o m o el C o n c i l i o le g a l m e n t e r e u n i d o ( v é a -
s e J u a n d e A n t i o q u í a , e n M . v : 2 8 5 , 2 8 9 ) . C i r i l o t a m b i é n s e m a n i -
f es t ó d i spues t o a subscr i b i r un s ímbol o d e uni ón , preparad o seg ún
pa rec e por T EO DO RE TO DE CIRO ( a ño 4 3 3 ) , aun q ue s i n re t ra c t ar se d e
n i n g u n a d e s u s d e c l a r a c i o n e s a n t e r i o r e s ( p a r a m á s d e t a l l e s , v é a s e
H E F E L E , C G . , i i : 2 4 7 - 2 8 8 ) . E l C r e d o d e A n t i o q u í a r e z a : ( H a n n , e d .
3 ,
p . 2 1 5 ) .
" N o s o t r o s , p o r l o t a n t o , r e c o n o c e m o s a n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o ,
e l H i j o d e D i o s , e l U n i g é n i t o , c o m p l e t o D i o s y c o m p l e t o h o m b r e , d e
u n a l m a r a c i o n a l y u n c u e r p o ; e n g e n d r a d o p o r e l P a d r e a n t e s d e l a s
e d a d e s s e g ú n ( s u ) d i v i n id a d , p e r o e n e s t o s p o s t r e r o s d í a s . . . d e l a
V i r g e n M a r í a s e g ú n ( s u ) h u m a n i d a d ; q ue é l e s c o n s u b s t a n c i a l c o n
e l P a d r e s e g ú n ( s u ) d i v i n i d a d , y c o n s u b s t a n c i a l c o n n o s o t r o s s e -
g ú n ( s u ) h u m a n i d a d . P o r q u e h a t e n i d o l u g a r u n a u n i ó n d e l a s d o s
n a t u r a l e z a s . P o r l o c u a l , c o n f e s a m o s u n C r i s t o , u n H i j o , u n S e ñ o r .
D e a c u e r d o c o n e s t a c o n c e p c i ó n d e l a u n i ó n s i n c o n f u s i ó n , r e c o n o -
c e m o s q u e l a s a n t a V i r g e n e s l a m a d r e d e D i o s , p o r q u e e l L o g o s d i -
v i n o f u e h e c h o c a r n e y s e h i z o h o m b r e , y d e s d e s u c o n c e p c i ó n ( d e
e l l a ) u n i ó c o n s i g o e l t e m p l o q u e d e e l l a r e c i b i ó . R e c o n o c e m o s l a s d e -
c l a r a c i o n e s e v a n g é l i c a s y a p o s t ó l i c a s a c e r c a d e l S e ñ o r , s a b i e n d o q u e
l o s t e ó l o g o s t r a t a n a l g u n a s d e e l l a s e n c o m ú n , c o m o d e u n a p e r s o -
n a . y d i s t i n g u e n o t r a s , c o m o d e d o s n a t u r a l e z a s , e i n t e r p r e t a n l a s q u e
c o n v i e n e n a D i o s e n r e l a c i ó n c o n l a d i v i n i d a d d e C r i s t o y l a s m á s
h u m i l d e s e n r e l a c i ó n c o n s u h u m a n i d a d . "
L o s a n t i o q u e ñ o s h a b í a n l o g r a d o c o n e s t e s í m b o l o e l r e c h a z a -
m i e n t o d e l a p o l i n a r i s m o y e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a s d o s n a t u r a l e z a s ;
C i r i l o , l a p e r s o n a ú n i c a ;
1 6
l a un i ón d e l as d os nat ura l ezas , y e l
0 íor ÍKot . Cad a part i d o pod ía i n t erpre t ar e l s ímbol o en apoy o d e su
p r o p i a c r i s t o l o g í a , y C i r i l o l o h i z o c o n e n t e r a l i b e r t a d .
1 7
P e r o e n
El símbolo no aclara si la persona única es la del Logos o la persona divino-
humana.
1 7
Vé ans e las car tas de Cirilo en M . v., y, por otra parte, la actitud de Teodor eto,
que se mantuvo básicamente en armonía con la cristología antioqueña. Sin
embargo, subrayó más fuertemente que sus predecesores la unidad de la per-
sona: véase Eranistes u. haer. fab. v . Comp. BERTRÁN,
Theodorcti doctrina
christologica.
18S3. Su conc epto es, en bre ve: "m ostró en la persona única
la dist inción de las dos naturalezas", L e. Pablo en Rom. 5 :9 (haer. fab. v :1 4.
opp. iv: l . 433) . Aún luego de la encarnación, sigue habiendo dos natura-
leías: "que cada naturaleza también permaneció sin mezcla luego de la unión"
(Er anls t. 11, opp. iv, 1, p. 101, también p. 99 ), y "no sepa ram os la carne
del Logos divino, ni hacemos de la unión una mezcla" (ib. p. 102). La na-
turaleza divina no abandonó, en verdad, a la naturaleza humana, ni en la
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 85/220
L A C O N T R O V E R S I A E U T I Q U I A N A
2 6 7
c u a n t o s e h a b í a a c e p t a d o u n a f ó r m u l a q u e p r o s c r i b í a a m b o s e x t r e -
mos . se i mped i a q ue e l asunt o q ued ara l i brad o a una mera ser i e d e
c o n j e t u r a s . N o f a l t ó o p o s i c i ó n d e a m b a s p a r t e s , p e r o e n p a r t e f u e
e l i mi nad a por l a f uerza . L os nes t or i anos f ueron perseg ui d os y só l o
l o g r a r o n m a n t e n e r s e e n e x i s t e n c i a e n e l i m p e r i o p e r s a ( v é a s e H E -
F E L E , i i ; p p . 2 7 0 s i g . ) .
§ 2 5 . L A C O NTR O VE R SIA E UTIQ UIA NA Y L O S C O NC IL IO S
D E E F E S O Y C A L E D O N I A
18
1 . Ci r i l o pod r ía ser l l amad o d i o f i s i t a o monof ís i t a . E s t o expl i ca
s u p o s i c i ó n h i s t ó r i c a : l o s o r t o d o x o s f u e r o n f o r m a d o s b a j o s u i n f l u e n -
c i a , pero t ambi én l os monof i s i t as l o t uv i eron por maes t ro . L a t eor ía
g r i eg a d e l a red enc i ón red uc ía cad a vez más e l i n t erés en e l h o m -
bre J esús . Cr i s t o d ebe ser Di os a f i n d e pod er d e i f i carnos ; e l c r i s -
t i a n i s m o p r á c t i c o t e n d í a c a d a v e z m á s a h a l l a r s u ú n i c a f o r m a d e
expres i ón en l a d oct r i na y l os mi s t er i os d e l a i g l es i a . Parec ía q ue só l o
s i e l hombre J esús era d e i f i cad o s i n l i mi t ac i ones — es d ec i r , s i e ra ab-
s o l u t a m e n t e D i o s , — pod rían l os mi s t er i os d e l a i g l es i a ser en verd ad
d i v i n o s y c o n f e r i r l a d e i f i c a c i ó n . L a c o n c e p c i ó n p r á c t i c a d e l a p e r -
s o n a d e C r i s t o d e m a n d a b a , pues , es t e concept o , y l a ad mi ni s t rac i ón
de los misterios en el r i tual de la ig lesia la c o m p l a c í a . T a m b i é n s e m a -
n i f e s t a b a a q u í l a t e n d e n c i a a s e n s u a l i z a r l o e s p i r i t u a l , t a n c a r a c t e -
r í s t i ca d e l a época . De es t a manera surg i ó una p i ed ad d e t i po mo-
nof í s i t a . Pero en t eo l og ía aún sobrev i v ía una part e d e l a c r i s t o l o -
g í a a n t í o q u e ñ a . C o m p r e n d e r e m o s , p u e s , q u e e l e n é r g i c o y h á b i l s u -
cesor d e Ci r i l o , DIO S CO RO ( obi spo d e Al e jand r ía d esd e •444) , cons i -
d e r ó l o m á s c o n v e n i e n t e e l p r o m o v e r s u p r o p i o p r o g r e s o e c l e s i á s t i c o
f a v o r e c i e n d o l a c o n c e p c i ó n m o n o f i s i t a . E n f e b r e r o d e l a ñ o 4 4 8 , e l
E m p e r a d o r h a b í a r e n o v a d o l o s e d i c t o s a n t i n e s t o r i a n o s . E l o b i s p o a l e -
jand r i no mant uvo ce l osament e l a re l ac i ón con t od o e l t e rr i t or i o a l e -
jand r i no y se puso as í en c o n t a c t o c o n u n a f a m a d o m o n j e d e C o n s -
t ant i nopl a , l l amad o E UT IQ UE S .
L a a g i t a c i ó n p r o m o v i d a p o r e s t e a r c h i m a n d r i t a l e p a r e c i ó a D i o s -
coro l a ocas i ón propi c i a para d ar un g o l pe d ec i s i vo . E ut i q ues so l ía
( d e s d e e l a ñ o 4 3 3 ) a c u s a r d e n e s t o r i a n i s m o a l o s q u e h a b í a n s i g -
n a d o e l s í m b o l o d e l a u n i ó n ( v é a s e s u p r a , p . 2 6 1 . s i g . ) ( L e ó n , e p . 2 0 ) .
C o m o c o n s e c u e n c i a , E u s e b i o d e D o r y l a e u m l o d e n u n c i ó e n e l C o n -
c i l i o d e C o n s t a n t i n o p l a e n 4 4 8 ( v i d . H E F E L E , i i : 3 2 0 s i g . ) . L u e g o d e
var i as neg at i vas , f i na l ment e comparec i ó ant e e l conc i l i o y d ec l aró^.
" C o n f i e r o c j u e n u e s t r o S e ñ o t _ j £ s u c r i s t o f u e d e d o s n a t u r a l e z a s a n -
t es d e l a uni ón , pero l ueg o d e l a uni ón , conf i eso una so l a nat ura-
cruz ni en la tumba, pero, "siendo inmortal e inmutable, no sobrellevó la muerte
ni el sufrimiento" (haer. fab., v:15, p. 435; cf. ep. 113:2).
1 8
L O O F S , P R E „ V . e d . 4 , 6 3 5 s i g .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 86/220
268
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
leza" y "hasta hoy sostuve que el cuerpo de nuestro Señor y Dios
e r a c o n s ubs t a n c i a l c o n n o s o t r o s " ( M . v i : 7 4 4 , 7 4 2 ) .
1 9
Se opuso al
s ímbolo de unión del 433, pero tampoco reprodujo en manera alguna
con fidel idad la doctrina de Ciri lo. Apenas se puede decir que Eu-
t iques tuviese una doctrina propia al respecto. Fue depuesto y exco-
mulgado como vi l ipendiador de Cristo, con el consabido acompa-
ñamiento de lágr imas (M . v i :7 48 ) . Pero Eut iques no se conform ó '
con la condenación: ut i l izando cartelones agitó el interés de las mul-
t i tudes por su causa, l lamó la atención del Emperador y apeló al
papa León de Roma (León, ep. 21) . Pero e l obi spo F laviano de
Constantinopla también depositó su "carga de dolor y mult i tud de
lágr imas" a los pies de León (León, ep. 22) , dec larando que Eut i -
ques había revivido las enseñanzas de Valent ino y Apol inar io , y_
sol ici tando que el Papa informase a sus obispos acerca de las here-
j ías de Eut iques . E l Papa había , por su propia cuenta , demandado
' ya un informe exacto del asunto, a f in de poder pronunciarse al res-
pec to (ep. 23 , 14) . F laviano sat i s f izo la demanda, e imploró la apro-
bac ión del Papa a " la fe de l Emperador , t emeroso de Dios y aman-
te de Cr i s to" (ep. 26) . E l Papa envió ahora a F laviano su "car ta
doct r inal " ( ep í s to l a dogmat i ca ) ( e p . 2 8 ) . H a b í a f i ja d o a s í d e f i n i t i - -
vamente la ac t i tud de Roma, hecho de la mayor s igni f i cac ión hi s tó-
rica, porque estableció una oposición poderosa y posi t iva a la doc-
t r ina a le jandr ina . Pero , ent re tanto , Dióscoro de Ale jandr ía había
entrado en la l is ta de contendores y había logrado que se ci tase un
conci l io general en Efeso . Teodoreto fue exc luido de la par t i c ipa-
ción en los procedimientos y Dióscoro pres idió . Todo parec ía ase-
gurar una victoria de los monof i s i tas .
2 . Es to resul tó en e l S inodo de los Ladrones , de Efeso . E l Papa
e s t a ba r e p r e s e n t a d o p o r t r e s l e g a d o s ( e p . 3 1 : 4 ) . q ue f ue r o n i n f o r -
mados de que la doct r ina cató l i ca es taba contenida en la "car ta doc-
t r i n a l " ( e p . 2 9 )
3 0
Pero Dióscoro dominó e l conc i l io por medio de un
brutal terrorismo y casi todos sus miembros cedieron a esa int imida-
c ión. No se admit ió d i scus ión: t ratábase s implemente de reconocer
la fe de los Padres ( i . e . , de los Conci l ios de Nicea y de Efes o : M .
vi :625) . Eut iques se defendió personalmente y c iento catorce de los
ciento treinta y cinco part icipantes fueron de opinión que era orto-
doxo. "Se anatemat iza a quienquiera que hable de dos naturalezas
a ún d e s p ués d e l a e n c a r n a c i ó n " ( M . v i : 7 3 7 , 8 3 2 s i g . ) . L a c a r t a d e
León no fue ni s iquiera l e ída . Eut iques fue res taurado. F laviano.
Eusebio de Dory laeum, Teodoreto . Domno de Ant ioquía y ot ros ,
fueron depuestos ( M . v i : 9 0 8 s i g . : T e o d o r e t o , ep. 113 . 147) .
3 . Dióscoro había t r iunfado. M i d i é n d o l o por las normas de su
1 0
M u y característica es una de sus declaracion es más tempranas: ¿Qué P adr e
ha declarado que el Dios Lo go s tiene dos naturalezas?" (M .
v i : 7 2 5 ) .
2 0
E n
cua nto a
la persona
de
Eutiques, León se expresó con notable moderación.
ep . 29 ; 3 M ; 3 2 ; 3 3 2 : 3 8 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 87/220
L A C O N T R O V E R S I A E U T I Q U IA N A
269
é p o c a , y c o m p a r á n d o l o c o n l a g e n t e q u e m i l it ó b a j o s u d i r e c c i ó n ,
n o p o d e m o s j u z g a r l o d e m a s i a d o s e v e r a m e n t e . T u v o e l v a l o r d e d e s -
car t ar l a po l í t i ca t rad i c i onal d e l a i g l es i a d e Al e jand r ía d e a l i arse en
t o d o c a s o c o n R o m a . H a b í a l o g r a d o v e n c e r a l a n u e v a R o m a c o n l a
a y u d a d e l a a n t i g u a R o m a — e i nc l uso había l i s i a d o s e r i a m e n t e a
e s t a ú l t i m a . P o r u n m o m e n t o e l o b i s p o d e A l e j a n d r í a f u e s e ñ o r d e
l a i g l e s i a . U n s a c e r d o t e a l e j a n d r i n o d o m i n a d o p o r é l f u e h e c h o o b i s -
p o d e R o m a ( L e ó n , e p . 5 3 ) y L e ó n f u e e x c o m u l g a d o p o r D i ó s c o r o
( M . v i : 1 0 0 9 ) . P e r o L e ó n f u e s u f i c i e n t e m e n t e h á b i l para ser f i e l a
F l a v i a n o . a s í m i s m o y a l a " e p í s t o l a d o c t r i n a l " ( e p . 5 0 . 5 1 , 6 7 . 6 8 : 1 ,
c o m p . 6 9 : 1 ) . d a d o q u e é s t a c o n c o r d a b a c o n C i r i l o y con e l pr i mer
C o n c i l i o d e E f e s o . L e ó n s e c o n s t i t u y ó e n e l r e f u g i o d e l o s " h u m i l -
d es y peq ueños" , es d ec i r , d e l p a r t i d o d e o p o s i c i ó n , q u e b u s c a b a
" a y u d a r a l t r o n o a p o s t ó l i c o " ( T e o d o r e t . , e p . 1 1 3 ) . S u c o n s t a n t e
d e s e o e r a l o g r a r l a a n u l a c i ó n d e l os d ecre t os d e l S ínod o d e l os L a-
d r o n e s y l a c o n v o c a c i ó n d e u n n u e v o c o n c i l i o a c e l e b r a r s e é s t e e n
R o m a b a j o s u d i r e c c i ó n ( e p . 4 4 . 5 4 : 7 0 ; c o m p . 5 5 - 5 8 ) . A s í , y s ó l o
a s í , p o d r í a r e c u p e r a r s e d e l a d e r r o t a s u f r i d a a m a n o s d e l " o b i s p o
d e A l e j a n d r í a q u e u s u r p a p a r a s í m i s m o t o d a s la s c o s a s " ( e p . 4 5 : 2 ) .
P e r o T e o d o s i o s e m a n t e n í a e n l a c o n f e s i ó n d e l S e g u n d o C o n c i l i o d e
E f e s o c o m o " l a f e d e l o s P a d r e s " ( L e ó n . e p . 6 2 - 6 4 ) . L a e s p e ra d e l
P a p a n o f u e , s in e m b a r g o , e n v a n o . T e o d o s i o m u r i ó ( 4 5 0 ) y f u e s u -
ced i d o por PUL Q UE RÍA, casad a con MARCIANO. Se decidió que el so-
l i c i t a d o c o n c i l i o s e r e u n i e s e , a u n q u e e n O r i e n t e ( e p . 7 3 , 7 6 . 7 7 ) . P a -
r e c í a s e r u n a n e c e s i d a d , d a d o q u e d i f í c i l m e n t e s e p o d í a d e c i r c o n
v e r d a d q u e " e l C o n c i l i o d e l a ñ o 4 4 9 h a b í a r e a l m e n t e p a c i f i c a d o l a
i g l e s i a e n O r i e n t e " ( H a r n a c k . i i : 3 6 5 ) . S i c o n s i d e r a m o s e l b r e v e l a p s o
e n q u e l a c o n f e s i ó n d e l S e g u n d o C o n c i l i o d e E f e s o e s t u v o e n v i g e n -
c i a , s e r á e v i d e n t e q u e l a c o n c l u s i ó n d e H a r n a c k e s u n a m e r a a f i r m a -
c i ó n d o g m á t i c a ; e s s i m p l e m e n t e c o n s e c u e n c i a d e s u c o n c e p t o d e l c a -
r á c t e r m o n o f i s i t a - a p o l i n a r i o d e l c r i s t i a n i s m o g r i e g o . ¡ P e r o había en
é l t a m b i é n o t r a s t e n d e n c i a s o p u e s t a s L a t e o l o g í a a n t i o q u e ñ a n o h a -
bía muert o . E l s ímbol o d e l a uni ón t e n í a m u c h o s a d h e r e n t e s : h a b í a
i n d i v i d u o s y g r u p o s e n t e r o s d e t e ó l o g o s d e O r i e n t e q u e a c e p t a b a n
l a s e g u n d a c o n f e s i ó n d e E f e s o . L a t e o r í a d e H a r n a c k n o e x p l i c a l a
c o n v o c a t o r i a n i l a s n e g o c i a c i o n e s d e l C o n c i l i o d e C a l c e d o n i a ( v i d .
L i b e r a t u s B r e v i a r i u m 1 2 b , G a l l a n d i x i i : 1 4 0 . T e o d o r e t . , e p . , 1 1 3 ,
c o m p . t a m b i é n l a s o p i n i o n e s d e L O OPS. P R E . . V . ed . 3 , 64 7 s i g . ) .
L e ó n y a n o n e c e s i t a b a , e n verd ad , e l Conc i l i o y l o d ec l aró i nopor-
t u n o , p a r t i c u l a r m e n t e p o r q u e había d e rea l i zarse en Ni cea y no en
R o m a . S u c a r t á d o c t r i n a l i b a hal l and o , por o t ra part e , cad a vez ma-
y o r a c e p t a c i ó n e n e l E s t e ( e p . 8 2 : 2 : 8 3 : 2 ; 8 9 ; 9 0 : 9 4 ) s i n l a a y u d a
d e un conc i l i o . Pero e l E m p e r a d o r m a n t u v o s u p r o p ó s i t o y e l C o n -
c i l i o d e C a l c e d o n i a ( o r i g i n a l m e n t e c i t a d o p a r a N i c e a ) s e r e a l i z ó e n
e l año
4 5 1
( c o m p . M .
v i , v ii ; H E F E L E ,
C G . , i i : 4 1 0 - 5 4 4 ; t a m b i é n
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 88/220
2 7 0
HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS
KRÜGER. Monophys. Streitigkeiten in Zussamenhang m. d. Reichs-
pclitik, Jen a, 1 88 4 ). El Pap a reclamó el derecho de presidir —en la
persona de sus legados— y consideró que su carta era suficiente
para dec idi r los asuntos en controvers ia (ep. 93 :1 . 2 ) .
4 . E l contenido de es ta car ta (ep. 28) puede resumirse as í : Cr i s -
to es Dios y hombre , nac ido de Mar ía , siendo preservada su virgi-
nidad (c . 1, com p. c . 4 ) . Las dos substan cias perseveran s iendo lo
que eran, pero se combinan en una persona: "La pecul iar idad de ca-
da naturaleza y substancia es , por lo tanto, preservada y entra en
la persona única, la humildad es recibida por la majestad," etc . Es-
to es necesar io en interés de la redenc ión: "Uno y e l mismo 'Media-
dor entre Dios y los hombres, el hombre Jesucristo ' debía, por uno
de sus elementos, ser pasible de muerte, y por el otro, impasible de
muerte" . Pero , dado que cada naturaleza re t i ene su propia pecul ia-
ridad, el "va ciam ient o (
e x i n a n i t i o .
comp. p. 256) por el cual lo in-
visible s e t o r n a v i s i b l e . . . n o es un a p é r d i d a d e p o d e r " ( 3 ) . H a y ,
pues, luego de la encarnación, só lo una persona, pero las natura-
lezas de esa persona obran en a l ternante comunión: "Porque cada
forma real iza lo que le es pecul iar en comunión con la otra, i . e., el
V e r bo r e a l i z a lo que es pecul iar a l Verbo y la carne lo que es pe-
cul iar a la carne; el uno se manifiesta en los milagros, la otra su-
cumbe a las her idas . " Una naturaleza l lora la muerte de Lázaro , l a
ot ra lo despier ta de los muertos (4) . Puede dec i rse , en consecuen-
cia de la unidad de la persona (por razón de la unidad de perso-
na en cada naturaleza) , que e l Hi jo de l hombre descendió del c ielo
( Juan 3 :13) , y que e l Hi jo de Dios fue cruc i f i cado y enterrado (1
C o r . 2 : 8 ) , e t c . ( 5 ) . L a c o n f e s i ó n d e E ut i q ue s , "dos naturalezas an-
tes de la encarnac ión, una después" es igualmente profana en am-
bos miembros. Quien considere real la muerte de Cristo, no puede
negar "que el hombre a quien ve sufrir es de nuestro propio cuerpo"
(6) . Es te tan aplaudido documento no es o t ra cosa que una repro-
ducc ión de la c r i s to log ia occ idental (Ter tul iano , Ambros io , comp.
A g u s t í n ) . P a r a nada entra en la consideración del problema que
acuciaba a los griegos. La s implicidad dogmática del Papa se revela
muy característ icamente en su opinión de que las doce proposicio-
nes de los Apóstoles en el Credo son suficiente refutación de ésta y
o t r a s h e r e j í a s ( v i d . e p . 3 1 : 4 ; 4 5 : 2 ; 2 8 : 1 ) . E n c ua n t o a l a c r i s t o l o -
g ia d e L e ó n , v é a s e t a m bié n e p . 3 5 : 2 ; 5 9 : 3 - 5 ; 8 8 : 1 ; 1 1 4 : 1 ; 1 1 9 : 1 .
5. El Conci l io mismo (veint iuna sesiones en catorce días , HE-
FELE, i i . 411 s ig . , con la asistencia de unos seiscientos obispos, todos
gr iegos ) hace una impres ión ext remadamente des favorable . No só lo
fue tan tumul tuoso
3 1
como el Sínodo de los Ladrones, s ino que fue
3 1
Teodoreto apareció en la primera sesión: "Arrojad al judio, al adversario de
Dios, y no lo llaméis obisp o"; a lo cual el partido opuesto respondió: "Ar rojad
al homicida Dióscoro. ¿Quién no conoce los crimenes de Dióscoro?" M. vi:589,
comp. también el grito: "Gritamos por la piedad y la ortodoxia".
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 89/220
L A C O N T R O V E R S I A E U T I Q U I A N A
2 7 1
p e o r a ú n e l p r o c e d e r c o b a r d e e i n s e n s a t o d e a b a n d o n a r a D i ó s c o r o
y r e t r a c t a r s e d e l a p o s i c i ó n t o m a d a d o s a ñ o s a t r á s ( " T o d o s n o s e q u i -
v o c a m o s . t o d o s i m p l o r a m o s p e r d ó n " , v i d . M . v i : 6 3 7 s i g . ; 6 7 4 s i g . ,
6 9 0 , 8 2 7 s i g . , c o m p . 9 7 3 s i g . , 1 0 0 5 ) . D i ó s c o r o p e r m a n e c i ó f i e l a s í
m i s m o : p r o f e s ó c o n c o r d a r c o n A t a n a s i o . G r e g o r i o y C i r i l o a c e r c a
d e " l a n a t u r a l e z a ú n i c a e n c a r n a d a d e l L o g o s " . N o p o n í a e n c u e s -
t i ó n e l " d e d o s " (i* p e r o " e l d o s —
T
¿ « úo— n o l o r e c i b o " ( M .
v i : 6 8 4 , 6 8 9 ) . F u e a b a n d o n a d o p o r t o d o s , d a d o q u e s u d e p o s i c i ó n
f u e a s u n t o r e s u e l t o d e s d e l a p r i m e r a s e s i ó n . N o s e p r e s e n t ó a l a s s e -
s i o n e s s i g u i e n t e s , n i s i q u i e r a c u a n d o f u e c i t a d o a l a t e r c e r a . U n n ú -
m e r o d e a c u s a d o r e s d e e s t e " h e r e j e y o r i g e n i s t a " c l a m a b a a h o r a q u e
D i ó s c o r o e r a u n p r o f a n a d o r d e l a T r i n i d a d , u n m e n o s p r e c i a d o r d e
r e l i q u i a s , l a d r ó n , i n c e n d i a r i o , a s e s i n o , l i c e n c i o s o , tr a i d o r ( M . v i :
1 0 0 5 s i g . , 1 0 1 2 s i g . . 1 0 2 1 s i g . . 1 0 2 9 s i g . ) . P e r o a l a p o s t r e f u e d e -
p u e s t o p o r " d e s p r e c i o d e l o s c á n o n e s d i v i n o s " y " d e s o b e d i e n c i a a l
C o n c i l i o " ( M . v i : 1 0 9 3 ) . E n c u a n t o a l o s a s u n t o s e n d i sc u s ió n s e
a p r o b ó l a d o c t r i n a d e l a e p í s t o l a p a p a l : " E s t a e s l a f e d e l o s P a d r e s ,
e s t a e s l a f e d e l o s A p ó s t o l e s . A s í c r e e m o s t o d o s . Q u i e n a s í n o c r e a ,
¡ s e a a n a t e m a | P e d ro h a h a b l a d o p o r m e d i o d e u n L e ó n . . . e x a c t a -
m e n t e a s í e n s e ñ ó C i r i l o ¿ P o r q u é n o s e l e y ó e s t o e n E f e s o ? D i ó s -
c o r o l o m a n t u v o o c u l t o . " ( M . v i : 9 7 1 ) . S e c r e í a p o d e r e s t a b l e c e r c l a -
r a m e n t e l a c o n c o r d a n c i a d e l a e n s e ñ a n z a d e L e ó n c o n l a s c o n f e s i o -
n e s d e N i c e a , C o n s t a n t i n o p l a ( s u p r a , p . 2 3 6 n . ) , y e l P r i m e r C o n -
c i l i o d e E f e s o . S ó l o l o s t r e c e o b i s p o s e g i p c i o s r e h u s a r o n s u b s c r i b i r
l a r e s o l u c i ó n , y m a n i f e s t a r o n p a t é t i c a m e n t e s u d e c i s i ó n : " N o s m a -
t a r á n , n o s m a t a r á n s i l o h a c e m o s . P r e f e r i m o s s e r a s e s i n a d o s a q u í p o r
v o s o t r o s , q u e a l l á ( e n E g i p t o ) . T e n e d m i s e r i c o r d i a d e n o s o t r o s : p r e -
f e r i m o s m o r i r a v u e s t r a s m a n o s y a l a s d e l E m p e r a d o r , q u e e n n u e s -
t r o t e r r i t o r i o " ( M . v i i : 5 3 s i g . , c o m p . e l 3 0 o . c a n o n d e l C o n c i l i o ) . P e s e
a l a i n s i s t e n c i a d e l o s l e g a d o s r o m a n o s , n o l e f u e a c o r d a d a a l a
c a r t a d e L e ó n a u t o r i d a d d e d o g m a , s i n o q u e e l C o n c i l i o a d o p t ó u n a
n u e v a f ó r m u l a e n s u q u i n t a se s i ó n ( M . v i i : 1 1 2 s i g . ) . S e a d o p t a r o n
l a s c a r t a s s i n o d a l e s d e C i r i l o c o n t r a N e s t o r i o c o m o r e f u t a c i ó n d e l
n e s t o r i a n i s m o y l a c a r t a d e L e ó n a F l a v i a n o c o m o r e f u t a c i ó n d e l e u -
t i q u í a n i s m o . S o n c o n d e n a d o s l o s q u e e n s e ñ a n u n a " d i a d a d e H i -
j o s " , c o m o l o s q u e s e i m a g i n a n " d o s n a t u r a l e z a s a n t e s d e l a u n i ó n ,
m a s u n a d e s p u é s d e e l l a " . P o r e l c o n t r a r i o : " C o n f e s a m o s u n o y e l
m i s m o H i j o , n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o . . . e l m i s m o p e r f e c t o e n d i v i -
n i d a d , e l m i s m o p e r f e c t o e n h u m a n i d a d . . . d e c u e r p o y a l m a r a c i o -
n a l , c o n s u b s t a n c i a l c o n e l P a d r e s e g ú n ( s u ) d i v i n i d a d , y c o n s u b s -
t a n c i a l c o n n o s o t r o s , s e g ú n ( s u ) , h u m a n i d a d , u n o y e l m i s m o C r i s t o ,
H i j o , S e ñ o r , ú n i c o , r e c o n o c i d o e n d o s n a t u r a l e z a s ( n o c o m o r e z a
e l t e x t o g r i e g o ' d e ' — — d o s n a t u r a l e z a s , c o m p . H E F E L E , i i : 4 7 0
s i g . ) , " s ó n c o n f u s i ó n , s i n c a m b i o , s i n d i v i s i ó n , s i n s e p a r a c i ó n : s i n
3 3
Originalmente, la abrum adora may oría demandaba, pese a la carta de León .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 90/220
272
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
q u e l a d i f e r e n c i a d e l a s n a t u r a l e z a s s e a e n m a n e r a a l g u n a e l i m i n a d a
p o r l a u n i ó n , s i n o m á s b i e n p r e s e r v a n d o e l c a r á c t e r d i s t i n t i v o d e c a -
d a n a t u r a l e z a , y c o m b i n á n d o s e ( c a d a u n a ) e n u n a p e r s o n a e h i p ó s -
t a s i s — n o d i v i d i d o n i s e p a r a d o e n d o s p e r s o n a s . . . " S e o b s e r v a r á
q ue es t as d ef i n i c i ones no van más a l l á d e l as a f i rmac i ones d e l a
c a r t a d e L e ó n . S e o b l i g ó a l o s g r i e g o s a a c e p t a r l a c r i s t o l o g í a o c c i -
d ent a l , porq ue e l d ecre t o d e l Conc i l i o no só l o señal a una rupt ura con
D i ó s c o r o y E u t i q u e s , s i n o t a m b i é n c o n e l m u y a l a b a d o C i r i l o . L a
f órmul a q ue preserva l a pecul i ar i d ad d e l as d os nat ura l ezas ( ¿¿«S r i j t )
e r a c o n t r a r i a a l c o n c e p t o d e C i r i l o , a s í c o m o l a s e x p r e s i o n e s " s i n m e z -
c l a , s i n c a m b i o " . L a s c o n t r a d i c c i o n e s c r i s t o l ó g i c a s d e O r i e n t e n o h a -
l l a r o n s o l u c i ó n , p o r n o h a b l a r d e u n a s o l u c i ó n d e l p r o b l e m a c r i s t o l ó -
g i c o g e n e r a l . P e r o e n e l c u r s o d e l d e s a r r o l l o s e i n t r o d u j o a f o r t u n a -
d a m e n t e —• n o p o d e m o s c o n s i d e r a r l o d e o t r o m o d o — u n e l e m e n t o
q u e , b a j o l a f o r m a q u e l a d i s c u s i ó n h a b í a e n t o n c e s a s u m i d o y l a t e r -
m i n o l o g í a d e l m o m e n t o , s e c o n s t i t u y ó e n b a r r e r a c o n t r a l a s p o s i c i o -
n e s e x t r e m a s e n a m b a s d i r e c c i o n e s . D e b e r e c o r d a r s e t a m b i é n q u e n o
e s f u n c i ó n d e l o s s í m b o l o s e s t a b l e c e r t e o r í a s d o g m á t i c a s . S e l i m i t a n
a d a r e x p r e s i ó n a l a s c o n v i c c i o n e s r e l i g i o s a s d e l a é p o c a . T a l e s c o n -
v i c c i o n e s h a l l a r o n e x p r e s i ó n e n e l C r e d o d e C a l c e d o n i a — e s e n c i a l -
m e n t e e n f o r m a n e g a t i v a , c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a s p e c u l i a r e s c i r -
c u n s t a n c i a s d e l m o m e n t o . A l a d o p t a r l a f ó r m u l a " u n a p e r s o n a y d o s
n a t u r a l e z a s " s e g a n ó a l C r i s t o h i s t ó r i c o , a u n q u e s ó l o e n e l m á s v a g o
c o n t o r n o , c o m o n o r m a y c o r r e c t i v o d e l a s i d e a s d e l o s t e ó l o g o s d o g -
m á t i c o s . E s t o p u e d e v e r s e c o n l a m a y o r c l a r i d a d e n L u t e r o . "
§ 2 6 . M O V I M I E N T O S N A C I DO S D E L A S C O N T R O V E R SI A S C R ÍS T O L OG I C A S
( C O N T R O V E R S I A M O N O F I S I T A Y M O N O T E L I T A )
Y E L R E SUL TADO DE L A AGITAC IO N
1 . E l E m p e r a d o r c o n d e n ó a E u t i q u e s y a D i ó s c o r o a l d e s t i e r r o
y p u s o e n e j e c u c i ó n m e d i d a s s e v e r a s c o n t r a s u s s e g u i d o r e s y l o s a p o -
l i n a r is t a s ( M . v i i : 4 7 6 , 4 9 8 s i g „ 5 0 2 s i g . ) .
P e r o e n n i n g u n a m a n e r a s e h a b í a r e s t a u r a d o l a p a z . P o r e l c o n t r a -
la fórmula: "i* tío $iaur." La razón para ello es evidente, ya que esta fórmula
" deja abierta La posibilidad de hablar de una so la naturaleza aún después de la
enc amac ión. L a victoria para ir tío Qúaeai-—que salvó el Cristo histórico, sólo
se logró después de ejercer mucha presión desde arriba.
3 3
León soportó la mortificación de que el Concilio rehusara adoptar su carta
como dogma, que aumentara el poder del obispo de Constantinopla y colocara
' al obispo de la Nue va Ro ma, en vista de la importancia Igual de la ciudad
como ciudad imperial (nada se dice de Pedro), al lado del obispo de Roma,
como segundo en dignidad, Canon 28: comp. León, ep. 104-107, ]J4, 119, 127,
135 sig. En la apertura del Concilio, los delegados papales híbian solicitado ia
exclusión de Dióscoro porque había presumido abrir un concilio ecuménico sin
la presencia de Roma. En cuanto a la historia más completa de esta cuestión,
véas e
HEFELE
il:562 sig.. 568 sig. Había quedada echada la base del cisma
entre Oriente y Occidente.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 91/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I T A Y M O N O T E L IT A 273
r i o , l a h i s t or i a d e l os años s i g ui ent es es t á señal ad a en t od o su curso
p o r l a s c r ó n i c a s d e l a f e r o z e x c i t a c i ó n y l o s h e c h o s h o r r e n d o s d e l
f anat i smo re l i g i oso . Dent ro d e l os l ími t es d e una h i s t or i a g enera l d e
l a s d o c t r i n a s , s ó l o p u e d e n t r a t a r s e b r e v e m e n t e l a s c o n t r o v e r s i a s m o -
n o f i s i t a s .
Literatura:
Vid. la
KG .
de Zacharias Rhetor, syr. in LAND, Anécdota syr. iii
( trad. al alemán por Ahrens y Krüger. Leipzig. 1899) . Evagrius, h . e . 1 . i i -v .
Johannes de Efeso. h. e. . traducida del sirio por
SCHÓNFELDER, 1862.
M. vii - ix.
Com p . WALCH, Hist. d. Ketzereien. vi-viii. GIESELER, Comment. qua Monophusi-
tarum opin. illustr.
i-if.. Gott.. 1835. 1838. HEFELE. CG. i ¡ :564 sig KRUCSR, P R E .
xiii.. ed. 3 , 372 sig. KRÜGER,
Monoph ys. Stritigkeiten.
etc. , p. 68 sig., Jena, 1884.
LOOFS,
Leontius v. Byzantium,
1888 , p. 53 sig.
F o r m ó s e u n f u e r t e p a r t i d o p a r a l a d e f e n s a d e l m o n o f i s i s m o , o l a
d o c t r i n a d e C i r i l o — p r i m e r a m e n t e e n P a l e s t i n a ( T e o d o s i o ) y e n
E g i p t o ( T i m o t e o A e lu r u s , P e d r o M o n g u s ) , l u e g o e n A n t i o q u ía ( P e -
d r o F u l l o ) , a q u í e n a l i a n z a c o n l o s a p o l i n a r i s t a s . T o d o s l o s e s f u e r -
zos d e l E m p e r a d o r s ó l o l o g r a r o n u n d o m i n i o s u p e r f i c i a l d e l a s i t u a -
c i ón y l a i mpos i c i ón d e u n r e c o n o c i m i e n t o t e m p o r a r i o d e l a c o n f e -
s i ón d e C a l c e d o n i a . T a l f u e l a s i t u a c i ó n b a j o L e ó n I ( 4 5 7 - 4 7 4 ) . E l
u s u r p a d o r B a s i l i s c o r e c h a z ó e n su Encyclion ( 4 7 6 ) e l C r e d o d e C a l -
c e d o n i a , y u n o s q u i n i e n t o s o b i s p o s c o i n c i d i e r o n c o n é l ( E v a g r . i i i . 1 4 ;
Z a c h a r . v : 8 ) . E l e m p e r a d o r Z E N O N t r a t ó d e l o g r a r u n a u n i ó n c o n s u
Henoticon ( 4 8 2 ) ( E v a g r . h . e . i ii : 1 4 ; Z a c h a r . v : 8 ) . E n é l r e c o n o -
c í a l a d e f i n i c i ó n d e l o s C o n c i l i o s d e N i c e a , C o n s t a n t i n o p l a y E f e s o ,
l a s d o c e a n a t e m a s d e C i r i l o , y l a c o n d e n a c i ó n d e N e s t o r i o y E u t i -
q u e s . S e c o n f i e s a q u e C r i s t o , v e r d a d e r o D i o s y v e r d a d e r o h o m b r e ,
e s c o n s u b s t a n c i a l c o n e l P a d r e s e g ú n s u d i v i n i d a d y c o n s u b s t a n c i a l
c o n n o s o t r o s s e g ú n s u h u m a n i d a d , p e r o " u n o y n o d o s " . " P o r q u e
d e c i m o s q u e l o s m i l a g r o s y c u a l e s q u i e r a s u f r i m i e n t o s h a y a s o b r e l l e -
vad o en l a c a r n e s o n ( l o s d e ) u n o . " Q u i e n q u i e r a q u e a d o p t e u n a d o c -
t r i n a d i s t i n t a d e é s t a , h a y a s i d o e n s e ñ a d a a n t e s o a h o r a ,
e n C a l c e d o n i a o e n c u a l q u i e r o t r a p a r t e , s e a a n a t e m a . N a d a e s c l a r o
s i n o l a a u t o r i d a d d e C i r i l o y e l r e c h a z a m i e n t o d e l n e s t o r i a n i s m o y
e u t i q u i a n i s m o ; p o r l o d e m á s , s e e v i t a n c u i d a d o s a m e n t e l a s f ó r m u l a s
d e c o n t r o v e r s i a ; e l r e p u d i o d e l a c o n f e s i ó n d e C a l c e d o n i a e s t á i m p l í -
c i t o p e r o n o e x p r e s a d o . E s t a f ó r m u l a n o a p a c i g u ó l o s á n i m o s ; n i l o s
e s t r i c t o s o r t o d o x o s n i l o s e s t r i c t o s m o n o f i s i t a s e s t u v i e r o n s a t i s f e c h o s ;
é s t o s e c h a b a n d e m e n o s en e l H e n o t i c o n l a e x p r e s a c o n d e n a c i ó n d e l
C r e d o d e C a l c e d o n i a y d e l a c a r t a de L e ó n ( Z a c h a r . v : 7 , 9 ; v i : l ) ,
a q u é l l o s , c o m o e n l o s d í a s d e C a l c e d o n i a b u s c a r o n r e f u g i o e n R o m a .
E l p a p a F É L I X III a c u d i ó a l E m p e r a d o r e n d e f e n s a d e l a m e n a z a d o
C r e d o d e C a l c e d o n i a y e x c o m u l g ó a A C A C I O , e l o b i s p o d e C o n s t a n -
t in o p l a ( a ñ o 4 8 4 ) ( e p . 1 - 4 . 6 ) . E s t e , a s u v e z . b o r r ó el n o m b r e d e
F é l i x d e l D í p t i c o . L a r u p t u r a c o n R o m a e r a c o m p l e t a : n o q u e d a b a
ot ro cami no , y a q ue n o h a b í a r e c o n c i l i a c i ó n pos i b l e ent re l a ant i g ua
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 92/220
274 HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS
cristologia lat ina y la doctrina griega, que se incl inaba más y más
hacia el monofis ismo. Pero aun en Oriente había elementos que re-
sistían el avance de las ideas monofisitas. El emperador, ATANASIO
(desde 491) , permi t ió que se mantuviera e l Henot i con, pero favore-
ciendo una interpretación monofis i ta del mismo. Hubo, s in embargo,
enconadas controvers ias durante todo e l re inado de Anas tas io . En
Antioquía, Severo, uno de los dirigientes monofis i tas , l legó a ser
obispo, pero el Emperador aún se esforzaba por lograr la paz con
los adherentes a Calcedonia y las autor idades de Roma. Pero era
evidente que la s i tuación se había complicado aún más y que los
obispos romanos no contendían en defensa de la pura doctrina, s ino
para asegurarse el dominio de la iglesia entera. De al l í que las tran-
sacc iones con e l papa Hormisdas resul taran infructuosas (comp.
K r üg e r , P R E . , x i i í . , 3 8 7 s i g . ) .
2 . A n a s t a s i o f ue s uc e d i d o p o r J us t i n o I ( 5 1 8 - 5 2 7 ) . E s t e s e h a -
llaba bajo el dominio de su sobrino JUSTINIANO, que luego le suce-
dió en el trono imperial (527-565). Los planes pol ít icos de este gran
pr ínc ipe (comp. Krüger . , PRE. , i x . ed . 3 , 650 s ig . ) , ex ig ían la pac i -
f icación de la iglesia. Debía revivirse el antiguo imperio universal y
ponerse coto a l as agres iones de los germanos . Para lograr lo , era ne-
cesa ria armo nía en el gobierno, en las leyes y en la iglesia. La meta
de Just iniano era el imperio universal : todo se subordinó a el la.
" E l vive aún en el Codex y la Hagia Sophia" (v éa se un perfi l de
su carácter de RANKE, Weltgesch. iv : 2 , p . 125 s ig . ) . Na die antes
de él había intentado l levar a cabo con tanta ampli tud y osadía la idea
de la iglesia de Estado. Las doctrinas y ordenanzas eclesiást icas
eran leyes estatales y la herej ía y el paganismo, crímenes cast igados
por el gobierno civi l . El poder de la iglesia fue de esta manera vasta-
mente acrecentado, pero perdió a la vez todo vest igio de indepen-
denc ia y carác ter d i s t int ivo f rente a l Es tado. E l Emperador era in-
fat igable ei ) sus esfuerzos por aumentar el poder del c lero, pero a
la vez gobernaba en la iglesia con poder despótico. Por grande que
era su poder, se veía confrontado, s in embargo, por inmensas di-
f icultades en la real ización f inal de sus propósitos . La antigua unidad
de las Iglesias romana y griega se había disuelto. Roma y Constan-
t inopla eran ahora centros independientes , y era necesario combi-
narlos en uno. Era necesario armonizar primero la Iglesia de Oriente
y luego unirla con la de Occidente. Rest i tuir la ortodoxia calcedo-
niana fue, pues, desde el comienzo, la consigna adoptada. Era una
empresa ardua, porque el poder del monofis ismo aún permanecía
intacto en el Oriente y gozaba, además de la s impatía de la empe-
ratriz. Teodora, por no mencionar el favor de mult i tudes de piadosos
creyentes Era necesar io mantener en vigor e l Credo de Calcedonia
— tal la conclusión a la que se llegó — y hal lar a la vez una interpre-
tación del mismo que resultara aceptable a los monofis i tas . Debía re-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 93/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F I S I T A Y M O N O T E L I T A
275
conocerse en pr i nc i p i o e l pr i mad o ec l es i ás t i co d e Roma ( v i d . Novel l a
131 :2 : "q ue e l papa d e l a Ant i g ua Roma es e l pr i mero d e t od os l os
s a c e r d o t e s , m a s e l m u y b i e n a v e n t u r a d o a r z o b i s p o d e C o n s t a n t i n o p l a ,
l a Nueva Roma, t i ene e l seg und o as i ent o d espués d e l a sant a sed e
a p o s t ó l i c a d e l a A n t i g u a R o m a " ) . P e r o a l a v e z d e b í a e l i m i n a r s e
e l p o d e r d e l p a p a . T a l e r a l a t a r e a , t a n c o m p l e j a c o m o l a s c i r c u n s t a n -
c i a s y e l p r o p ó s i t o q u e l a h a b í a n e n g e n d r a d o . J u s t i n i a n o p r o n t o a b a n -
d onó por es t ér i l l a pr i mera po l í t i ca q ue había ad opt ad o , l a supres i ón
v i o l e n t a d e l m o n o f i s i s m o ( Z a c h a r . , h . e . v i i i : 5 s i g . ) .
3 . L a t e o l o g í a d e l a é p o c a d e J u s t i n i a n o s e a c o m o d ó a l a s t e n d e n -
c i a s d e l E m p e r a d o r . E s t o s e v e c o n p a r t i c u l a r c l a r i d a d e n e l c a s o d e l
monje "esc i t a" , par i ent e d e Vi t a l íano . L E O NCIO DE B IZANCIO ( cerca
4 8 5 - 5 4 3 ) . V é a s e e s p e c i a lm e n t e su p u b l i c a c ió n e n t r e s " l i b r o s " c o n t r a
l o s n e s t o r i a n o s y e u t i q u i a n o s e n M i . g r . 8 6 : 1 2 6 7 s i g . ; c o m p . L O O F S ,
L. v. B., 1 8 8 8 R Ü G A M E R , L . V. B . , 1 8 9 4 ) . L a s f ó r m u l a s d e C a l c e d o -
ni a son por é l r e m o l d e a d a s s i g u i e n d o l a s c a t e g o r í a s a r i s t o t é l i c a s
(oixTÍa
¡
yirot, e ío j
r
r e p r e s e n t a d a s p o r e l ilSoro¡o¡ &iatpopai ó •woiinfrtt o í » u U i «
l
tropo*, v é a s e L O O PS , p . 6 0 s i g . ) : y Manaa s e r e l a c i o n a n e n t r e s i
como «fío« a
ÍT
° M« ». M a s a h o r a , u n a n a t u r a l e z a e x i s t e s ó l o c o -
m o s u b s t a n c i a (vrtaraaa), a s í c o m o u n a i m a g e n e x i s t e s ó l o c o m o
c u e r p o ( M i . 8 6 : 1 2 7 8 . 1 2 8 0 ) . P o r t a n t o , e l r e c o n o c i m i e n t o d e d o s
n a t u r a l e z a s c o n d u c i r í a a d o s h i p ó s t a s i s , o a l n e s t o r i a n i s m o ( i b . 1 2 7 6
s i g . ) . L e o n c i o e l u d e e s t a c o n s e c u e n c i a i n t r o d u c i e n d o l a i d e a d e u n a
n a t u r a l e z a i n t r a h i p o s t á t i c a (imitarar«); es dec ir , u n a n a t u r a l e z a p u e -
d e c o m b i n a r s e c o n o t r a p a r a f o r m a r u n a u n i d a d d e t a l manera q ue ,
a u n q u e r e t e n g a l a c a r a c t e r í s t i c a p e c u l i a r d e s u p r o p i a e x i s t e n c i a , t i e -
ne s i n embarg o su s u b s t a n c i a (Maman) en l a o t r a n a t u r a l e z a : n o
c a r e c e e n t o n c e s d e h i p ó s t a s i s (dnrriararot) s i no es irvrttar*TOJ. Por
e j e m p l o , u n h o m b r e c o m p u e s t o d e c u e r p o y a l m a , o u n a a n t o r c h a
a r d i e n d o , h a n d a d o s u s a t r i b u t o s i n t e r c a m b i a b l e m e n t e , y e s t o s c o n -
t i n ú a n e n l a p e c u l i a r i d a d p e r m a n e n t e e i n c o n f u n d i b l e d e s u s p r o p i a s
n a t u r a l e z a s ( i b . 1 3 0 4 , 1 2 7 8 s i g . ) . A s i p a r e c e r e s u e l t o e l p r o b l e m a
d e l a época — d o s n a t u r a l e z a s i n d e p e n d i e n t e s , y s i n e m b a r g o u n a
s o l a h i p ó s t a s i s . Q u e d a j u s t i f i c a d o e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , y q u e d a
jus t i f i cad o Ci r i l o , porq ue l a h i pós t as i s d e Cr i s t o es as í l a h i pós t as i s
d e l L o g o s . " N u e s t r o a u t o r a b o g a p o r u n a o r t o d o x i a q u e n o s r e -
m o n t e l o m á s p o s i b l e h a c i a l a t e o l o g í a a l e j a n d r i n a . E s t e e s l a i m -
p r e s i ó n p e r m a n e n t e q u e d e j a n t o d o s s u s a n á l i s i s " ( L O O F S , p . 7 1 ) .
E s t a t e o l o g í a f a c i l i t ó l a a p r o x i m a c i ó n a l o s m o n o f i s i t a s , lo q u e
s e h i z o a l r e c o n o c e r e l T r i s a g i o a m p l i a d o i n t r o d u c i d o p o r p r i m e r a
v e z e n A n t i o q u í a p o r P e d r o F u l ó n : " S a n t o D i o s , s a n t o P o d e r o s o ,
s a n t o I n m o r t a l , c r u c i f i c a d o p o r n o s o t r o s , t e n m i s e r i c o r d i a d e n o s -
o t r o s " . S e r e c o n o c í a a s i q u e u n a p e r s o n a d e l a T r i n i d a d h a b í a s u -
f r i d o , y e l mon je esc i t a d i o su aprobac i ón . Al mi smo f i n s i rv i eron
u n a c o n f e r e n c i a r e li g i o s a c o n l o s s e v e r i a n o s e n C o n s t a n t i n o p l a ( a ñ o
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 94/220
276
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
5 3 3 ó 5 3 1 , v i d . L o o f s , p . 2 8 3 ) , y l a c o n d e n a c i ó n d e l o s a n t i g u o s c a u -
d i l l o s d e l a t e o l o g í a a n t i o q u e ñ a , T e o d o r o d e M o p s u e s t i a . I b a s . T e o -
d o r e t o ( v i d . d e c r é e s e n M . i x ) " q u e o c u r r ió e n e l c u r s o d e l a c o n t r o -
v e r s i a d e l o s T r e s C a p í t u l o s ( 5 4 4 ) . E l O r i e n t e p r o n t o c o n s i n t i ó , p e r o
e l O c c i d e n t e s e s i n t i ó a g r a v i a d o p o r e s t a c o n d e n a c i ó n d e s u s c e l e -
brad os maes t ros , q ue habían muert o en paz con l a i g l es i a ( v . esp .
F a c u n d u s H e r m i a n , p r o d e f e n s i o n e t r i u m c a p i t u m , e n M i . l a t . 6 7 ) .
E l p a p e l d e s e m p e ñ a d o e n t o d a s es t as cont rovers i as por l os o b i s p o s
d e R o m a e s s ó l o u n a l a m e n t a b l e d emost rac i ón d e su d ebi l i d ad — v a -
c i l a n t e s e n t r e e l e s p í r i t u d e O c c i d e n t e y e l t e m o r a i E m b a j a d o r , un
d a r c o c e s c o n t r a e l a g u i j ó n y u n a semi o compl e t a rend i c i ón ( H o r -
m i s d a s y e l T r i s a g i o , J u a n I I , A g a p i t o I y e l s u p l e m e n t o t e o p a s -
q ui t a , V i g i l i o y l a c o n t r o v e r s i a d e l o s T r e s C a p í t u l o s , e l Q u i n t o C o n -
c i l i o E c u m é n i c o ) .
4 . E L Q U I N T O C ON C IL IO E C U M E N I C O , 5 3 3 ( M . i x ; H E F E L E , C G . ,
i i : 8 5 4 s i g . ) , f u e c i t a d o p r i n c i p a l m e n t e p a r a s a n c i o n a r l a c o n d e n a c i ó n
d e l o s T r e s C a p í t u l o s . P r e s i d i ó e l o b i s p o d e C o n s t a n t i n o p l a y p a r -
t i c i p a r o n c e r c a d e c i e n t o c i n c u e n t a o b i s p o s . E l p a p a V i g i l i o , q u e e s -
t a b a p r e s e n t e , p r o t e s t ó c o n t r a l a c o n d e n a c i ó n . C o m o c o n s e c u e n c i a f u e
d e n u n c i a d o p o r m e n t i r o s o e n v i s t a d e a l g u n o s d e s u s p r o n u n c i a m i e n -
t o s a n t e r i o r e s y e l C o n c i l i o r e s o l v i ó b o r r a r s u n o m b r e d e l o s D í p t i c o s .
L o s T r e s C a p í t u l o s f u e r o n c o n d e n a d o s : " U n T e o d o r o , u n J u d a s " .
" S u s d e f e n s o r e s s o n j u d í o s ; su s a d h e r e n t e s , p a g a n o s . ¡ L a r g a v i d a a l
E m p e r a d o r " ( c f . c a n . 1 2 - 1 4 ) . S e r e c o n o c i ó e l C o n c i l i o d e C a l c e -
d o n i a . s e c o n d e n ó a O r í g e n e s ( c a n . 1 1 ) , s e a d o p t ó l a d o c t r i n a d e l
s u p l e m e n t o t e o p a s q u i t ^ ( c a n . 1 0 ) . E l p a p a V i g i l i o c o n s i n t i ó p o s t e -
r iormente en l as d ec i s i on es d e l Co nc i l i o ( H E F E L E , i i : 90 5 s i g . ) , a l
i g u a l q u e l o s o b i s p o s a f r i c a n o s ( i b . 9 1 3 ) .
2 5
L a po l í t i ca ec l es i ás t i ca
d e l E m p e r a d o r s e h a b í a m o s t r a d o f r u c t í f e r a .
5 . P e r o e l E m p e r a d o r n o h a b í a l o g r a d o a ú n l o q u e d e s e a b a . L a
s i t u a c i ó n s e t o r n ó m á s d e s e s p e r a d a a c a u s a d e l a s d i s e n s i o n e s q u e
s u r g i e r o n e n t r e l o s m i s m o s m o n o f i s i t a s . E l m c n o f i s i s m o e r a p r i n c i -
p a l m e n t e u n a o p o s i c i ó n a l a t e o l o g í a d e C i r i l o y C a l c e d o n i a . S u s
a d h e r e n t e s h a b l a b a n d e l a "here j ía d e l os d i o f i s i t as " en opos i c i ón a
l a d o c t r i n a d e l o s " f i e l e s " q u e mant i enen l a nat ura l eza úni ca ( /" ' «
S e r e c o n o c í a e n t e o r í a q u e Cristo es consubstancial (bnooúoto¡ )
c o i T e l P a d r e a s í c o m o c o n e l h o m b r e . S e r e c h a z a b a a A p o l i n a r y E u -
3 4
La política eclesiástica de Justiniano y la iglesia universal señalan una visible
decadencia de la energía intelectual y espiritual. El paganismo fue prohibido,
el judaismo reprimido, los maniqueos destruidos. Se cerró la antigua escuela
d e A t e n a j ( 5 2 8 ) , se condenó a Orígenes ( 5 4 4 ) y finalmente los antioqueños
se rindieron.
2 5
U n número de obispos de Alta Italia renunciaron, es verdad, a la comunión
eclesiástica con el papa Pelagio I como consecuencia de la agitación sobre los
T r e s Capítulos (HEFELE . íi :914 sig ). L a caída de los lombardos libró a pon-
tífice romano de la comprometida situación. Subsiguientes o; ispos de Rom a
fueron obligados a esforzarse enérgicamente para curar el cisiru
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 95/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I T A Y M O N O T E L IT A 277
t i q u e s ( T i m o t h . A e l . e n Z a c h a r . , h . e . , i v : 1 2 ; v : 7 ) . D i ó s c o r o e r a e l
" h o m b r e a p o s t ó l i c o " q u e n o q u i s o a d o r a r l a " i m a g e n i d o l á t r i c a d e
d o s r o s t r o s q u e f u e l e v a n t a d a p o r L e ó n y l a a s a m b l e a d e C a l c e d o n i a "
( i b . i i i : l ) . P e r o s u á n i m o s e h i z o c a d a v e z m á s e x a l t a d o m i e n t r a s
q u e lo s p u n t o s d e v i s t a d i v e r g í a n c a d a v e z m á s . H a b í a , a d e m á s , d e s d e
e l c o m i e n z o , u n g r u p o d e s e g u i d o r e s m á s e s t r i c t o s q u e m a n t e n í a n
una pos i c i ón s i mi l ar a l a d e E ut i q ues { v i d . , e . g . , Zachar . , h . e . , i i i : 9 .
1 0 ) . L o s d o s p a r t i d o s p r i n c i p a l e s e r a n c o n o c i d o s c o m o s e v e r i a n o s y
ju l i an i s t as . as í l l amad os por sus d i r i g ent es . S e v e r o y J u l i á n d e H a l i -
c a r n a s o . S e v e r o e n s e ñ a b a e s e n c i a l m e n t e l a c r i s t o l o g í a d e C i r i l o : " d e
d o s n a t u r a l e z a s u n C r i s t o " . R e c o n o c í a e x p r e s a m e n t e l a r e a l i d a d d e
l a s d o s n a t u r a l e z a s d e s p u é s d e l a u n i ó n , e n l o c u a l c o n c u e r d a c o n
N e s t o r i o . P e r o h a y u n a " u n i ó n s i n m e z c l a " e n l a c u a l , c o m o d i c e C i -
r i l o . pued e not arse l a d i s t i nc i ón "a s i mpl e v i s t a" , ¿e^ero se apropi a
l a f órmul a areopag í t i ^a d e "una nueva energ ía ( ¿«/n"«») t eánd ri ca d e
C r i s t o " . N o p u e d e a c e p t a r e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , p o r q u e l l e v a a d o s
p e r s o n a s , y a u n a u n a " d u a l i d a d d e v o l u n t a d e s " . E s t o e s t o d o e n
e l esp ír i t u d e Ci r i l o . No hace d i f erenc i a a l g una q ue Ci r i l o comi ence
c o n e l L o g o s a n t e s d e e n c a r n a r (r6?< w i n p a t ) y S e v e r o c o n e l L o -
g os en l a carne ( <«0^*01) , y a q ue es t a ú l t i ma concepc i ón t ambi én
a p a r e c e f r e c u e n t e m e n t e e n C i r i l o ( p e s e a l a opi n i ón d e L oof s , p .
2 0 6 s i g . , f r g . d e S e v e r o e n a n t i q u o r u m p a t r . d o c t r . d e v e r b i i n c . , e n
L e o n c . H i e r o s o l y m . c . M o n o p h y s i t . , E u s t a t h i u s a d T h i m o t h . d e d u a b .
nat . , en M ai S c r i p t ur . ve t . nov . co l l . v i í . ; v i d . t am bi én M i . g r . 86 y
v a r i a s c a r t a s e n Z a c h a r . , h . e . . i x : l l , 1 3 , 1 6 , 2 0 , 2 2 , 2 3 . C o m p .
DO NRNE R, i i : 1 . 166 s i g . , L O O FS , op . a t . , p . 54 s i g . ) . L a i n f e ren c i a
d e e s t e c o n c e p t o e s q u e e l c u e r p o d e C r i s t o e r a , s e g ú n s u n a t u r a -
l e z a , c a p a z d e s u f r i m i e n t o y c o r r u p t i b l e . D e a q u í q u e s u s o p o s i t o r e s
s e re f i ri e r a n a el lo c o m o P M h a r t o l a t r í a . S u s a b o g a d o s n o s e r e -
t ra ían s i q ui era ant e l a i n f erenc i a d e q ue e l a l m a h u m a n a d e C r i s t o
no era omni sc i ent e ( AGNO E T AS ) . L os J UL IANIS T AS . por e l cont rar i o ,
e n s e ñ a b a n q u e C r i s t o a s u m i ó n u e s t r a c a r n e a f in d e p o d e r l i b e r a r l a
i n m e d i a t a m e n t e d e l a c o r r u p c i ó n y d e l p e c a d o " . S u n a t u r a l e z a h u -
m a n a , s i e n d o i m p e c a b l e , e s p o r l o t a n t o i n c o r r u p t i b l e ( J u l i á n A n a t h . ,
6 , 7 , e n G I E S E L E R , c o m m e n t , d e M o n o p h . , e t c . , i i : 6 ) . P o r e l c o n t r a -
r i o . e l cuerpo d e C r i s t o e s d e s d e l a u n i ó n , g l o r i f i c a d o , i n c o r r u p -
t i b le y d el m i s m o c a r á c t e r q u e d e s p u é s d e l a r e s u r r e c c i ó n ( G i e s e l e r ,
i b . i i : 7 ) . L a capac i d ad d e suf r i mi ent o no es pues , nat ura l a é l , s i no
q u e d e s c a n s a e n s u l i b r e v o l u n t a d ( o c t o q u a e s i t . 4 , e n G i e s e l e r i i : 7 ) .
J u l i á n n o q u e r í a n e g a r d e e s t e m o d o , e n m a n e r a a l g u n a , l a c o n s u b s -
t a n c i a l i d a d d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a d e C r i s t o c o n n u e s t r a h u m a n i -
d a d . P o r l a " i n c o r r u p t i b i l i d a d " e n t e n d í a , n o u n c a r á c t e r d o c é t i c o ,
s i no que la n a t u r a l e z a d e C r i s t o e s t a b a l i b r e d e t od as l as d ebi l i d ad es
h u m a n a s q u e h a n r e s u l t a d o d e l a ent rad a d e l p e c a d o . C r i s t o a s u m i ó
un cuerpo y u n a l m a c o m o los de A d á n a n t e s d e l a ca íd a ( c o m p .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 96/220
278
HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS
KRÜGER, PRE. , i x , ed . 3 . 608) . Frente a tal posición la tarea de los
severianos se veía dif icultada; porque . ' a l negar la Aphtharsia de la
naturaleza humana de Crispo, parecía perderse la unidad divina de
Cristo que el los afirmaban. Por eso los acusaban los jul ianistas de
Aphthar to lat r ia . S in embargo. los sever ianos mantenían que había
una elemento docét ico en la teoría de Jul ián, acusándolo de sostener
la doct r ina de Eut iques y denos taban a sus seguidores l lamándolos
aftartodocetas o fantasiastas.
(Sobre Julián, vid. Zachar. , h. e. , lx:9 sig. Leoncio, de sectis, 10 , Mi. gr. 8 6 : 1 .
1 2 6 0 sig. Job. Damasc. haer. 84. ASSEMANI, Bibl. oriental, II: 168. WERNER , en
V i e n . M u s . l v : 3 2 1 s i g . G I E S E L E R , o p . c i t . K R Ü G E R , P R E . i x e d . 3 , 6 0 6 s i g . ) .
Otros 'monofis i tas ( los CONONITAS) l levaron sus ideas al ab-
surdo de que el cuerpo de Cristo, desde el momento de la unión, fue
increado .* Er a n l lama dos ACTISTETAS. Es teb an Niob es sostenía que
toda dist inción entre lo divino y lo humano en Cristo debe ser total -
m ent e ne ga da ( ADIAFORITAS) ,
2A
6. Jus t in iano to leró a los monof i s i tas ( Joh. de Eph. , h . e . , i :4 s ig . ) .
Aun en la capi ta l t enían dis t inguidos representantes (Teodos io , Juan
d e Efeso) ; y e l incansable peregr ino Jacob e l Baradai pudo lograr
mucho en la unificación y ^fortalecimiento del part ido. El Em pe ra-
d o r h abia log rad o'so m eter la iglesia a su dominio * pero no h abía lo-
grado su propós i to . Podemos comprender fáci lmente por qué, hacía
el f inal de su carrera, concibió la idea de unificar al menos la iglesia
del Or iente adoptando e l a f tar todocet i smo. 'Su muerte impidió la
ejecución del edicto, que él se proponía poner plenamente en vigen-
c i a . ( E v a g r . h . e . , i v : 3 9 ) . L o q ue él no había logrado, tampoco lo
cons iguieron sus sucesores ( Jus t ino I I , T iber io , Maur ic io) por más
que no escat imaron ni la persuasión ni el uso de la fuerza. El mono-
f i s i smo fue a l canzando paulat inamente el carácter de una posición
permanente en la vida eclesiást ica s ir ia (Jacobitas) y en las Iglesias
copta , abi s ina y armenia .
7. Además, los esfuerzos por ganar a los monofis i tas , dieron ori -
gen a las controversias MONOTELITAS. También aqui los f ines pol i -
t icos contribuyeron el motivo principal .
Vi d . Act a , en M. x. , xi . , comp. G . KRÜGER,
PRE.
xiii., ed. 3, p. 401 sig. WALCH,
Hist. d. Ketzereien
i x .
S C H R O C K H , K G .
x x
: 3 8 6
s i g .
H E F E L E , C G . ,
i i i : 1 2 1 s i g .
OWESPIAN,
Die Entstehungsgesch. de s Monothelitismus, Leipz., 18 97 . ) .
El propósito era lograr apoyo para el Imperio, que se veía acó-
a a
Ten em os aqui el germen del panteísmo monofisita sirio posterior. Vid. FROTHIN-
GHAM, Stephen ben Sudaili. 1886; sus enseñanzas, p. 28 sig. Si se concedía que
la unidad de lo divino y lo humano en Cristo era una característ ica natural ,
fácilmente podría deducirse que las dos naturalezas son esencialmente una.
Así esta forma de filosofía cristiana griega retorna al panteísmo de la filo-
sofía griega.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 97/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F I S IT A Y M O N O T E L I T A 2 79
s a d o d u r a m e n t e p o r p e r s a s y s a r r a c e n o s , g a n a n d o l a s i m p a t í a d e
n u m e r o s o s e l e m e n t o s m o n o f i s i t a s d e l a I g l e s i a o r i e n t a l , p e r o p r e s e r -
v a n d o a l a v e z p o r s u p u e s t o , e l C r e d o d e C a l c e d o n i a . E l p a t r i a r c a
S ER GIO d e C o n s t a n t i n o p l a a c o n s e j ó a H E RA C L IO ( 6 1 0 - 6 4 1 ) q u e e m -
pl ease con es t e propós i t o l a f órmul a q ue a f i rma q ue e l Cr i s t o úni co
r e a l i z a o b r a s d i v i n a s y h u m a n a s " m e d i a n t e u n a e n e r g í a t e à n d r i c a
ú n i c a " ( y a e n e s t e s e n t i d o D i o n i s i o A r e o p a g i t a , e p . 4 u S e v e r o , s u p r a ,
p . 2 7 7 s i g . ) . A u n q u e e s t a f ó r m u l a o b t u v o é x i t o e n E g i p t o y o t r a s
part es , hubo d e aband onárse l a por l a opos i c i ón d e S O F RO NIO d e J e -
r u s a l e m . S e r g i o o p i n a b a q u e n o e r a a s u n t o a b i e r t o a i n v e s t i g a c i ó n
s i h a b í a u n a e n e r g í a o d o s , p e r o q u e p o d í a p o s t u l a r s e c o m o a u t o e v i -
d e n t e , q u e h a b í a e n C r i s t o u n a s o l a v o l u n t a d ( *» E n e s t e
esp ír i t u , S erg i o escr i b i ó
a
H ON ORIO d e R o m a ( M . x i : 5 2 9 s i g . ) .
y
é s t e r e s p o n d i ó a f i r m a t i v a m e n t e , " q u e l a c u e s t i ó n a c e r c a d e s i
ha y
una o d os energ ías , no es b íb l i ca
y
c o r r e s p o n d e
a
l a es f era d e l os
d i a l é c t i c o s ( g r a m á t i c o s ) . E n t r e l a m u l t i t u d i n d o c t a , ' u n a e n e r g í a '
p o d í a s e r i n t e r p r e t a d a p o r u n t i m b r e e u t i q u i a n o ,
y
"d os energ ías ' con
u n t i m b r e ' n e s t o r i a n o ' " . P e r o , e n c a m b i o , a c a u s a d e l a e n c a r n a -
c ió n " c o n f e s a m o s u n a v o l u n t a d e n e l S e ñ o r J e s u c r i s t o ' " ( M . i x : 5 3 7
s i g . ) . E n u n a s e g u n d a c a r t a , e l P a p a v o l v í a a r e c h a z a r e l d e b a t e
s o b r e l a s ' e n e r g í a s ' y e m p l e a b a l a f ó r m u l a d e L e ó n , q u e c a d a u n a
d e l a s n a t u r a l e z a s " o b r a e n c o m u n i ó n c o n la o t r a " ( M . x i : 5 8 0 ) .
S e r g i o c o n s i g u i ó , p u e s , p u b l i c a r s u o b r a , r i e r a n e n e l a ño
6 3 8 : H a y d o s n a t u r a l e z a s c o n s u s p e c u l i a r id a d e s , ^ " p e r o u n a h i p ó s -
t a s i s y u n a p e r s o n a d e l L o g o s d i v i n o , j u n t o c o n c a r n e r a c i o n a l m e n -
t e a n i m a d a ; " " a d s c r i b i m o s t o d a l a e n e r g í a h u m a n a y d i v i n a a u n o
y e l m i s m o L o g o s e n c a r n a d o . . . y n o p e r m i t i m o s e n m a n e r a a l g u n a
q u e a l g u i e n s o s t e n g a o e n s e ñ e q u e h a y u n a o d o s e n e r g í a s e n e l
S e ñ o r e n c a r n a d o " . L a f ó r m u l a " d o s e n e r g í a s " o c a s i o n a r í a c o n f u -
s i ó n , d a d o q u e o f r e c e r í a l u g a r a i n f e r i r q u e h a b r í a d o s v o l u n t a d e s ,
l o q u e n i s i q u i e r a e l " i m p í o N e s t o r i o " s e h a b r í a a t r e v i d o a a f i r m a r .
E s i m p o s i b l e a c e p t a r " d o s v o l u n t a d e s , y e l l a s o p u e s t a s , e n l a m i s -
m a p e r s o n a " . S i g u i e n d o e n t o d o a lo s P a d r e s , s e d i r á : " C o n f e s a -
m o s . . . u n a v o l u n ta d d e n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o " ( M . x : 9 9 2 s i g . ) .
L o s l e g a d o s r o m a n o s d e S e v e r i n o , e l s u c e s o r d e H o n o r i o , s e d e c í a "
r a r o n d i s p u e s t o s a a d o p t a r l a Ectesis d e S e r g i o ; p e r o y a e n e l a ñ o
6 4 1 , JU AN IV d e R o m a c o n d e n ó el m o n o t e l i s m o ( M . x : 6 0 7 ) , a l a
v e z q u e s e e s f o r z a b a p o r d e f e n d e r a l p a p a H o n o r i o d e l a a c u s a c i ó n
d e d e f e n d e r u n t i p o d e d o c t r i n a m o n o t e l i t a , m a n t e n i e n d o q u e s ó l o
h a b í a p e n s a d o e n l a v o l u n t a d h u m a n a d e C r i s t o y h a b í a n e g a d o
q u e h u b i e s e e n é l d o s v o l u n t a d e s o p u e s t a s ( v i d . s u A p o l . p r o p a p a
H o n o r . , M . x : 6 8 2 s i g . ) . E l s u c e s o r d e J u a n I V , T e o d o r o I , p r o c u r ó
e l rechazami ent o d e l a Ectesis ( M . x : 7 0 2 , 7 0 5 s i g . ) . L o s af r ic a n o s
a s u m i e r o n l a m i s m a a c t i t u d ( H e f e l e i i i : 2 0 5 s i g . ) . E l e m p e r a d o r
CONST ANCIO I I acce d i ó en e l d e l 64 8 . E l pro bl em a q ue l a E c t es i s
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 98/220
280
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
pl ant ea d ebe ser expul sad o d e l mund o a l i g ual q ue l a obra q u e lo
p r e s e n t a . E s t a d e b e s e r d e s e c h a d a y l a s c u e s t i o n e s q u e s e p l a n t e e n ,
d e c i d i d a s d e a c u e r d o a l o s c i n c o c o n c i l i o s e c u m é n i c o s , l a s d e c l a r a -
c i ones d e l os Pad res y l as pos i c i ones mant en i d as ant es d e l a c o n t r o -
v e r s i a , t a l c o m o " s i t a l c o n t r o v e r s i a j a m á s h u b i e r a o c u r r i d o " . D e -
c r e t a m o s q u e n u e s t r o s s u b d i t o s q u e p e r m a n e z c a n e n l a o r t o d o x i a . . .
n o t e n d r á n , d e s d e e l p r e s e n t e , a u t o r i z a c i ó n p a r a m a n t e n e r n i n g u n a
d i s c u s i ó n r e s p e c t o d e u n a v o l u n t a d o e n e r g í a , o d o s e n e r g í a s o v o -
l u n t a d e s " , e t c é t e r a . L o s q u e d e s c o n o c i e r a n e s t e d e c r e t o s o n a m e n a -
z a d o s c o n s e v e r o s c a s t i g o s ( M . x : 1 0 2 9 s i g . ) . E s t a b r u t a l d i sp o s i c ió n
m a n i f i e s t a e l g rad o d e t i ran ía a l q ue l a i g l es i a secul ar i zad a había
s i d o s o m e t i d a .
8 . P e r o e n R o m a h a b í a e s p e r a n z a s d e r e a l i z a r a l g o m á s . E l
monje M AXIM O d emost ró en sus escr i t os q ue e l d i t e l i smo es una con-
s e c u e n c i a n e c e s a r i a d e la s d o s n a t u r a l e z a s d e l C r e d o d e C a l c e -
d o n i a ( s u s e s c r i t o s h a n s i d o e d i t a d o s p o r C a m b e s i s e n 2 v o l s . , P a r í s ,
1 6 7 5 ; v é a s e e s p . la i n t e r e s a n t e c o n t r o v e r s i a c o n P ir r o , e n C a m b e s ,
i i : 1 5 9 - 1 9 5 : M . x . , 7 0 9 s i g . ; c o m p . s o b r e M á x i m o . W a g e r m a n n -
S e e b e r g , P R E . , x i i . , e d . 3 , p . 4 5 7 s i g . )
8 7
D e b e m o s d e d i c a r a l g u n a
a t e n c i ó n a la c r i s t o l o g i a d e M á x i m o . L o i n s p i r a b a u n g e n u i n o i n t e r é s
en l a rea l i d ad d e la h u m a n i d a d d e C r i s t o . S i n u n a v o l u n t a d h u m a n a ,
s o s t e n í a , C r i s t o n o h a b r í a s i d o h o m b r e ( o p p . ii : 1 0 5 - 1 0 8 ) . P o r o t r a
p a r t e , l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d d e m a n d a e l d i t e l i s m o ; p o r q u e , d e
a c u e r d o c o n lo s P a d r e s , l a T r i n i d a d t i e n e u n a v o l u n t a d y p o r l o
t a n t o , l a v o l u n t a d t e à n d r i c a d e C r i s t o d e b e s e r t a m b i é n l a v o l u n t a d
d e l a T r i n i d a d ( ii
:
16 3 ) . P er o es t o es i mp os i b l e , pues l a na t ura l eza
h u m a n a r e a l d e C r i s t o r e c l a m a u n a v o l u n t a d h u m a n a . L a v o l u n t a d
d i v i n a h a d e h a b e r s e u n i d o c o n e l l a . L a u n i d a d d e a m b a s s e r e a l i z a
m e d i a n t e l a h i p ó s t a s i s ú n i c a q u e e s c o m ú n a a m b a s ( i i : 1 6 4 ) . C r i s t o
v iv ió c o m o D i o s y h o m b r e ( i i : 1 6 5 ) . D a d o ' q u e e l L o g o s a s u m i ó
n a t u r a l e z a h u m a n a , r e c i b i ó t a m b i é n u n a v o l u n t a d h u m a n a , q u e o p e r a
d e l a m a n e r a c o r r e s p o n d i e n t e a s u c a r á c t e r p s i c o l ó g i c o n a t u r a l . P e r o
e s t a v o l u n t a d n o s e v e i a o b l i g a d a , c o m o la n u e s t r a , a o p t a r e n t r e
opues t os , s i no q ue rec i b i ó , por su uni ón con e l L og os , una i n c l i n a -
c i ó n m o r a l f i j a , p e r m a n e n t e . A s í s e d i s t i n g u e la v e r d a d e r a d o c t r i n a
d e l a d e N e s t o r i o ( i i : 1 3 , 1 4 ) . L a c e l e b r a d a f ó r m u l a d e l A r e o p a -
gi ta (swrV ni i ¿ripytia ) de po r s í pru eba la pr ese nc ia de do s e ne rg ía s ,
p e r o e s m e r a m e n t e l a e x p r e s i ó n de la re l ac i ón e m p í r i c a ( i i : 5 1 ) . L a
o p i n i ó n d e M á x i m o e s , p u e s : q u e e l L o g o s s e a p r o p i a l a v o l u n t a d
humana d e Cr i s t o , d ad o q ue por es t a uni ón l e d a una i nc l i nac i ón
f i j a q u e . s i n e m b a r g o , s e e j e r c e e n m u c h a s d e c i s i o n e s h u m a n a s l i -
b r e s . L a t e o l o g i a d e M á x i m o d e f i n e c o r r e c t a m e n t e l a n a t u r a l e z a d e l
h o m b r e J e s ú s , u b i c á n d o l a en l a vo l unt ad espi r i t ual . M á x i m o s e p r e o
-
2 7
Revirtiendo el proceso, ios monotelitas inferían
de una persona, una vo luntad .
e. y. M.
x.709.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 99/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I T A Y M O N O T E L I T A 2 81
c u p ó e n é r g i c a m e n t e p o r m a n t e n e r e s t a n a t u r a l e z a i n t a c t a d e n t r o d e
l a s l í n e a s d e l a t e o r í a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s . E l l o d e f i n e l a i m p o r -
t anc i a h i s t ór i ca d e su cr i s t o l og i a . E s not abl e ad vert i r q ue hac i a e l
f i n d e l a c o n t r o v e r s i a a v a n z a n h a c i a e l p r i m e r p l a n o i d e a s q u e h a -
b í a n s i d o p r e s e n t a d a s e n u n p r i n c i p i o p o r l o s a n t i o q u e ñ o s .
V o l v e m o s a l a c o n t e m p l a c i ó n d e l c u r s o d e l o s s u c e s o s . E l p a p a
M ART IN I rea l i zó un ampl i o s ínod o en Roma en 649 , s i n ag uard ar
l a a p r o b a c i ó n i m p e r i a l ( a s i s t i e r o n c i e n t o c i n c o o b i s p o s ) . E n é l s e
d ec l aró opues t o a l a E c t e s i s p o r c o n t r a d e c i r l a s d o s n a t u r a l e z a s , y
t a m b i é n a l Typos, q u e h i zo a un l a d o c o n l a a c u s a c i ó n m e n d a z d e
q ue l e n i eg a u n a v o l u n t a d y e n e r g í a a Cr i s t o y por l o t ant o t od a
v e r d a d e r a n a t u r a l e z a e n él d e s a p a r e c e . E l s í n o d o d e c i d i ó d e a c u e r d o
c o n s u s d e s e o s , a ñ a d i e n d o a l C r e d o d e C a l c e d o n i a : " d o s v o l u n t a -
d e s n a t u r a l e s , d i v i n a y h u m a n a , y d o s o p e r a c i o n e s n a t u r a l e s " ( m .
x : 1 1 5 0 ) . C o n g r a n e n e r g í a , e l P a p a t r a t ó e n t o n c e s d e i n t e r e s a r a
la Ig l es i a f ranca y a sus d o s r e y e s e n e s t a c a u s a , y t r a t ó d e g a n a r
i n f l uenc i a en l as i g l es i as or i ent a l es ent re l os sarracenos . S e l e acusó
i n c l u s o d e d a r d i n e r o a l o s s a r r a c e n o s d e S i c i l i a . E l E m p e r a d o r t r a t ó
t a n t o a l P a p a c o m o a M á x i m o c o m o t r a i d o r e s . A m b o s m u r ie r o n e n
e l d e s t i e r r o , e n 6 5 5 y 6 6 2 . E U G E N I O I y V I T A L I A N O d e R o m a s e a d a p -
t a r o n a l a s i t u a c i ó n , a q u i e t a n d o s u s e s c r ú p u l o s , a l p a r e c e r , con l a
r e f l e x i ó n d e q u e l a s d o s v o l u n t a d e s n a t u r a l e s s e u n e n e n u n a v o l u n -
t a d h i p o s t á t i c a . P o d e m o s , p u e s , h a b l a r d e u n a v o l u n t a d o d e d o s ,
s e g ú n l a a c e p c i ó n q u e d e m o s a l t é r m i n o . E n R o m a , s i n e m b a r g o , n o
s e t o l e r a b a s e m e j a n t e i d e a , p u e s a l l í l a d o c t r i n a d e M á x i m o h a b í a
a l c a n z a d o p l e n a v i g e n c i a .
9 . Const anc i o f ue ases i nad o en 688 y l e suced i ó CO NS T ANT INO
P O G O N A T O ( 6 6 8 - 6 8 5 ) . E l c o n s t a n t e y o b s t r u c t i v o a n t a g o n i s m o e n t r e
R o m a y C o n s t a n t i n o p l a i n d u j o a l E m p e r a d o r a l l a m a r u n c o n c i l i o
y c e d e r , e n c u a n t o le f u e p o s i b l e , a l a s d e m a n d a s d e R o m a — h a -
b i é n d o s e p e r d i d o d e t o d o s m o d o s p a r a e l I m p e r i o b i z a n t i n o l a m a -
y o r p a r t e d e l o s m o n o f i s i t a s . E s t o r e s u l t ó e n e l S e x t o C o n c i l i o E c u -
m é n i c o
1 8
r e a l i z a d o e n C o n s t a n t i n o p l a e n e l a ñ o 6 8 0 . H a b í a a l r e -
d e d o r d e c i e n t o s e t e n t a p a r t i c i p a n t e s ( p r o c e d i m i e n t o s d e l C o n c . , e n
M . x i : com p. HE F E L E , i ii , 2 4 9 s i g . ) . L a car t a d e l papa AGAT O N jug ó
u n p a p e l i m p o r t a n t e : s e l a p r e s e n t ó c o m o la d o c t r i n a d e la Ig l es i a d e
R o m a , q u e j a m á s s e ha a p a r t a d o d e l c a m i n o v e r d a d e r o n i d e l a t r a -
d i c i ó n a p o s t ó l i c a , s o s t e n i e n d o , c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a d oct r i na d e
l a s d o s n a t u r a l e z a s , q u e l a v o l u n t a d d e C r i s t o e s d o b l e , c o n t e n i e n d o
" d o s v o l u n t a d e s y e n e r g í a s n a t u r a l e s a s í c o m o d o s n a t u r a l e z a s " ( M .
x i : 2 3 9 ) . P o r c o n s i g u i e n t e , e l C o n c i l i o d e c i d i ó , l u e g o d e l a l e c t u r a
d e v o l ú m e n e s d e e x t r a c t o s d e l o s P a d r e s — a u n q u e n o s i n o p o s i c i ó n
( Po l i c roni o , un monof i s i t a , i n t ent a vo l ver a l a v i d a un asunt o muert o ,
prop oni end o una f órm ul a pro pi a ) — ' y d e acu erd o con l os d eseo s d e l
2 5
No era el propósi to original el ci tar un conci l io ecum énico" . Ve r, Hefele i i i :260 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 100/220
282
H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
E m p e r a d o r ( " T ú h a s e s t a b l e c i d o l a p e r f e c c i ó n d e l a s d o s n a t u r a l e z a s
d e n u e s t r o D i o s " . M . x ¡ : 6 5 6 ) y d e l P a p a : pe r o H o n o r i o d e R o m a
f u e a n a t e m a t i z a d o , a s í c o m o e l p a t r i a r c a m o n o t e l i t a d e C o n s t a n t i -
n o p l a . E l d e c r e t o d o g m á t i c o r e c o n o c i ó l a c a r t a d e A g a t ó n y l o s
c i n c o C o n c i l i o s E c u m é n i c o s . L u e g o d e c i t a r l a s f ó r m u l a s d e C a l c e -
d on i a , co nt i n úa : " D o s ' q u erer es ' (fleXV««») o vo l un t ad es {»iXiinuira)
e n C r i s t o y d o s e n e r g í a s n a t u r a l e s , i n s e p a r a b l e m e n t e , i n m u t a b l e m e n -
t e . i nd i v i s i b l ement e , s i n mezc l a , seg ún l a d oct r i na d e l os sant os Pa-
d res . . . S e s i g ue q ue es t a vo l unt ad humana no es t á en opos i c i ón con
su vo l unt ad d i v i na y t od opod erosa n i en conf l i c t o con e l l a , s i no , por
el cont rar i o , se su je t a a e l l a . Porq ue as í como su carne es l l amad a
la carne d e l L og os d i v i no , y l o es , as í su vo l unt ad humana corres -
p o n d i e n t e e s l l a m a d a l a v o l u n t a d d e l L o g o s d i v i n o , y l o e s . . . S u c a r -
n e d i f i c a d a n o e s t á d i v i d i d a s . . t a m p o c o s u v o l u n t a d d e i f i c a d a e s t á
d i v i d i d a . . . p o r q u e c a d a f o r m a r e a l i z a l o q u e l e e s p e c u l i a r e n l a
c o m u n i ó n co n l a o t r a f o r m a " ( M . x i : 6 3 7 ) .
E l n u e v o d e s p e r t a r d e l m o n o t e l i s m o e n u n a f e c h a p o s t e r i o r ( 7 1 1 -
7 1 3 ) p o r e l e m p e r a d o r F i l í p i c o B a r d a n e s y l a I g l e s i a m o n o t e l i t a d e
l os M ARO NIT AS q ue pers i s t i ó en e l L íbano has t a l as Cruzad as , no
t i e n e n i m p o r t a n c i a d o c t r i n a l .
E l C o n c i l i o d e C o n s t a n t i n o p l a s e ñ a l a la t e r m i n a c i ó n d e l o s g r a n -
d es movi mi ent os i n t e l ec t ual es q ue ag i t aron a l a i g l es i a d esd e l os
d í a s d e A p o l i n a r , N e s t o r i o y C i r i l o . N o d i o o r i g e n a n u e v a s i d e a s
n i a t end enc i as i n t e l ec t ual es , porq ue l a época no o f rec ía l a energ ía
re l i g i osa para e l l o . T a l ausenc i a se ad vert ía en e l hecho d e q ue .
c o m o e n t o d a s l a s é p o c a s d e d e c a d e n c i a , f a l t a b a e l v a l o r d e e m p r e n -
d e r a l g o n u e v o . S e b u s c a b a n a n s i o s a m e n t e p a s a j e s d e l o s " P a d r e s ' :
s e c o l e c c i o n a b a n c i t a s p o r v o l ú m e n e s y n a d i e s e a t r e v í a a s o s t e n e r
u n a p o s i c i ó n h a s t a h a l l a r a l g ú n t e x t o d e a l g u n o d e l o s g r a n d e s P a -
d r e s d e é p o c a s a n t e r i o r e s e n q u i e n p u d i e r a h a l l a r s e a p o y o y p r o -
t ecc i ón . E l Conc i l i o no h i zo , pues , o t ra cosa q ue d ed uci r una con-
s e c u e n c i a d e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , y e l l a f u e a d j u n t a d a a l C r e d o
d e u n a m a n e r a t o t a l m e n t e a r t i f i c i a l . E r a , s i n e m b a r g o , u n a l e g i t i m a
c o n s e c u e n c i a y e l l o e v i d e n c i a q u e e l C r e d o d e C a l c e d o n i a n o f u e . e n
r e a l i d a d , u n c a b a l l o t r o y a n o p a r a l a i g l e s i a d e O r i e n t e . P o r e l c o n -
t rar i o . obl i g ó a sus t eó l og os a cont i nuar l a d oct r i na d e l as d os na-
t u r a l e z a s h a s t a s u m a y o r p r o f u n d i d a d . L a s d o s n a t u r a l e z a s d e b e n s e r
aprehend i d as en su p l eno s i g n i f i cad o , no só l o en cuant o a l a í " '
0
'"
ex t er i or , s i no t ambi én con respec t o a l a v i d a esp i r i t ual pro f und a y a
su cent ro , l a vo l unt ad . De es t a manera e l probl ema se t ornaba más
y más d i f í c i l : d os vo l unt ad es i n t i mas y s i n embarg o una so l a persona
i nt er i or . E l Conc i l i o no o f re c i ó una expl i cac i ó n , s i no una a f i rm a-
c i ón . Pero a f i rmó d ec i d i d ament e un hecho , d e t a l mag ni t ud q ue l l a -
mó a l pensami ent o cr i s t i ano a una ser i a t area . F a l t aba , empero , en
l a c r i s t i a n d a d g r i e g a d e l a é p o c a l a e n e r g í a n e c e s a r i a p a r a d e s c a r g a r
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 101/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F I S I T A Y M O N O T E L I T A
283
t an ser i a responsabi l i d ad y l a i g l es i a d e O cc i d ent e no sent ía i n t erés
en la cuest ión como tal .
10 . E l d esarro l l o h i s t ór i co q ue hemos rev i s t ad o en l os párraf os
a n t e r i o r e s e s s u m a m e n t e n o t a b l e . F u e r z a s q u e p a r e c e n t e n e r l o t o d o
en su f avor apenas l og ran abr i rse cami no y su pod er se ve q ue-
b r a d o p o r f r í a s f ó r m u l a s . F u e r z a s i n t e l e c t u a l e s q u e p a r e c e n h a b e r
s i d o e n t e r a m e n t e s u p e r a d a s s i g u e n e j e r c i e n d o u n a s i l e n c i o s a i n f l u e n -
c i a . E l f ormal i smo d e l a f i l oso f ía g r i eg a acud e en auxi l i o d e l d og ma
de la i g l e s i a . C o n s i d e r a c i o n e s e x t e r n a s d e p o l í t i c a e c l e s i á s t i c a l l e g a n
a ser f a c t o r d e c i s i v o e n l a s d i s c u s i o n e s t e o l ó g i c a s . U n t e m e r a r i o a b a n -
d o n o d e a n t i g u a s f ó r m u l a s y a d h e s i ó n o b l i g a d a a n u e v a s a l t e r n a n
e n t r e s i y e l resul t ad o d e t od o e l l o es e l reconoc i mi ent o d e una c i er t a
n e c e s i d a d
interior.
D e b e m o s a d v e r t i r a l g u n o s d e t a l l e s e n e s t e p r o c e s o . E l g r a n A t a -
nas i o había es t abl ec i d o l a Homous i a d e l Hi jo en i n t erés d e l a re l i -
g i ón prác t i ca . E l h o m b r e J e s ú s s i r v i ó a l L o g o s d i v i n o c o m o ó r g a n o
p o r m e d i o d e l c u a l a c t u a b a . P e r o e s t a i d e a e r a p a s i b l e d e m u c h a s
i n t erpre t ac i ones , aun q ue l a Homous i a era l a premi sa f i j a d e t od as
e l l a s . P o d í a a d o p t a r s e e l a t r e v i d o r e c o r r i d o d e A p o l i n a r , q u e t r a t ó
la n a t u r a l e z a h u m a n a d e C r i s t o c o m o A r r i o h a b í a t r a t a d o l a d i v i n a ,
i . e . , la mut i ló . O p o d í a concebi rse e l probl ema en e l sent i d o d e l os
p r i m e r o s a n t i o q u e ñ o s , s u b r a y a n d o l a u n i d a d p e r s o n a l í n t i m a d e l L o -
g os con e l hombre J esús — i d ea q ue , como f órmul a i n t e l ec t ual s i no
c o m o t e o r í a , c o n t i n u ó i n f l u y e n d o a ú n d e s p u é s d e h a b e r s i d o c o n d e -
nad a en l a persona d e Nes t or i o . O se pod ía cent rar l a t eor ía con
Ci r i l o , en l a uni d ad d i v i no- humana d e Cr i s t o , su nat ura l eza d e i f i -
cad a , y ser as i cond uci d o — b a j o la c r e c i e n t e p r e s i ó n d e l m a t e r i a -
l i smo mís t i co d e l a época — a l a pos i c i ón monof i s i s t a . E s ev i d ent e
q ue la corr i en t e más ampl i a d e l a p i ed ad g r i eg a f l u ía por es t e c auc e .
F i n a l m e n t e , s e p o d í a e n f r e n t a r e l p r o b l e m a c o n l a s f ó r m u l a s d e T e r -
t u l i ano y o p o n e r c o n s t a n t e m e n t e e s t a s f ó r m u l a s , a m o d o d e c a n o n ,
a todos los asa l t os d e l os t i e m p o s . R o m a p o s e í a e s t a s f ó r m u l a s . P e r o
R o m a e r a un pod er po l í t i co . E l d e s e o d e p r e s e r v a r i n t a c t a l a u n i d a d
d e O r i e n t e y O c c i d e n t e h i z o q u e l o s e m p e r a d o r e s g r i e g o s d e p e n d i e -
r a n d e l a s e n s e ñ a n z a s d o g m á t i c a s d e R o m a . S e v i e r o n o b l i g a d o s a
r e c o n o c e r l a s f ó r m u l a s r o m a n a s ; y e s t o s e t o r n ó t a n t o m á s n e c e -
s a r i o c u a n t o q u e j a m á s f a l t a r o n e n t r e l o s t e ó l o g o s y c r e y e n t e s g r i e -
g o s a r d i e n t e s o p o n e n t e s d e l m o n o f i s i s m o . Q u i e n q u i e r a q u e t u v i e s e a l -
g una comprens i ón d e l probl ema t a l como l os ant i oq ueños l o h a b í a n
p r e s e n t a d o , p o d i a a d o p t a r l a s f ó r m u l a s o c c i d e n t a l e s , pero nunca
l as i d eas monof i s i t as . F ueron , s i n e m b a r g o , c o n s i d e r a c i o n e s d e ord en
p o l í t i c o , — a u n q u e n o s ó l o e l l a s . — l a s q u e o b l i g a r o n a l o s e m p e r a -
d ores a a l i arse con l a d og mát i ca r o m a n a . D e e s t a m a n e r a s e p r o -
d ujo e l seg und o event o bás i co en l a h i s t or i a d e l a c r i s t o l og ía . pare jo
en i mport anc i a a l a ad opc i ón d e l Cred o d e Ni cea , es t o es , l a cons -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 102/220
284
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
t r u c c i ó n y a d o p c i ó n d e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , q u e señal a e l t r i u n f o
d e l a c r i s t o l og i a occ i d ent a l en O ri ent e . E l q ue t a l c o s a h a y a s i d o
p o s i b l e , y e l C r e d o d e C a l c e d o n i a n o s ó l o h a y a p o d i d o m a n t e n e r s e
s i n o , p e s e a l a m á s e n c o n a d a o p o s i c i ó n , d o m i n a r t od o e l d esarro l l o
d e l f u t u r o , i n d i c a c l a r a m e n t e q u e es un g ran error e l co l ocar t od a l a
cr i s t o l og i a or i ent a l ba jo e l s i mpl e r ó t u l o d e m o n o f i s i s m o . P e r o c u a n d o
c o m p r e n d e m o s q u e e l C r e d o d e C a l c e d o n i a h a b í a e n v e r d a d l o g r a d o
as i d ero f i rme en O ri ent e , nos resul t a i n t e l i g i b l e t od o e l curso d e
l o s e v e n t o s s u b s i g u i e n t e s . T e ó l o g o s t a l e s c o m o L e o n c i o y M á x i m o
d e b e n e s f o r z a r s e p a r a i n t e r p r e t a r e l C r e d o a h o r a a c e p t a d o e n l a
m a y o r a r m o n í a p o s i b l e c o n l a s e n s e ñ a n z a s d e C i r i l o . E s n e c e s a r i o
a r r o j a r e l m o n o f i s i s m o y e l m o n o t e l i s m o d e l a i g l e s i a . E l S e x t o C o n -
c i l i o E cuméni co se v i o obl i g ad o a d ec i d i r como l o h i zo y J uan d e
D a m a s c o n o p o d í a t o l e r a r o t r a d o c t r i n a . T o d o e s t o s e s i g u i ó n e c e s a -
r iament e d e l a ad o pc i ón d e l Cr ed o d e Ca l ced on i a .
E n v i s t a d e l o ant er i or pod emos d ec i r q ue f ueron l as i n t r i g as d e
l o s c a l c u l a d o r e s d e m a g o g o s d e R o m a y d e l o s c o n s e j e r o s i m p e r i a l e s
d e C o n s t a n t i n o p l a l o q u e c o m p u s o l a f e d e l a i g l e s i a . T a l a f i r m a -
c i ó n n o e s i n e x a c t a , p e r o t a m p o c o e s c o r r e c t a . N o e s i n e x a c t a p o r q u e
s i n l as ambi c i ones po l í t i cas d e l a época no se habr ía cons t rui d o e l
C r e d o n o h a b r í a g a n a d o l a a p r o b a c i ó n d e J u s t i n i a n o y j a m á s s e
h u b i e r a r e a l i z a d o e l S e x t o C o n c i l i o E c u m é n i c o . P e r o , p o r o t r a p a r t e ,
l a a f i r m a c i ó n n o e s c o r r e c t a , p o r q u e s i n l a f e d e l a I g l e s i a g r i e g a , e l
m o n o f i s i s m o y e l m o n o t e l i s m o n o h a b r í a n s i d o j a m á s d e s a r r a i g a d o s
p e r m a n e n t e m e n t e . P a r a c o m p r e n d e r l a v e r d a d d e e s t a a f i r m a c i ó n ,
b a s t a c o n s i d e r a r la c r i s t o l o g i a d e M á x i m o , u n g r i e g o a c a r t a c a b a l
y f a n á t i c o a r e o p a g i t a . A s í s e f ormó l a c r i s t o l og i a d e l a Ig l es i a g r i e g a .
E s c a l c e d o n i a , p e r o l imita la h u m a n i d a d d e Cr i s t o t ant o como l e es
p o s i b l e . E s c i r i l i n a . p e r o t a m b i é n a n t i m o n o f i s i t a . C i r i l o y e l C r e d o
d e C a l c e d o n i a s o n s u s a u t o r i d a d e s d e t e r m i n a n t e s . L a s d o s t e n d e n -
c i a s q u e a l c o m i e n z o d e l a c o n t r o v e r s i a p u g n a r o n p o r p r e d o m i n a r
— l a a l e j a n d r i n a y l a a n t i o q u e ñ a — f u e r o n r e u n i d a s p a r c i a l m e n t e , c o -
m o r e s u l t a d o d e l a c o n t r o v e r s i a , e n e l e s q u e m a c r i s t o l ó g i c o d e O c c i -
d e n t e . L a p o l í t i c a p r o d u j o e s t e r e s u l t a d o , p e r o l a p o l í t i c a j a m á s p o d r í a
h a b e r e s c o g i d o e s t e c a m i n o s i e l c u r s o i n t e r n o d e l d esarro l l o d e l a
i g l e s i a n o l o h u b i e r a s e ñ a l a d o . N o s ó l o p o r s a t i s f a c e r a R o m a s e
t o m ó e n c u e n t a l a c r i s t o l o g i a o c c i d e n t a l , s i n o t a m b i é n p a r a c o n f o r m a r
a q u i e n e s , e n O r i e n t e , n o c o n c o r d a b a n con l a d o c t r i n a m o n o f i s i t a .
N o e s p o s i b l e m a n t e n e r , f r e n t e a l o s hechos rea l es , l a pos i c i ón
r e c i e n t e m e n t e d e f e n d i d a d e m a n e r a e s p e c i a l p o r R i t s c h l y H a r n a c k ,
q u e c o n s i d e r a q u e l a p i ed ad g r i eg a era d e t i po moni f i s i t a y q ue . p o r
c o n s i g u i e n t e s ó l o l a c r i s t o l og i a d e D i ó s c o r o o J u l i a n o p u e d a r e p r e -
s e n t a r l a s o t e r i o l o g í a que la d o m i n a b a . E l e r r o r cons i s t e en g e n e r a -
l i z a r a b a s e d e u n a o b s e r v a c i ó n que es , en s i c o r r e c t a . L a s g e n e r a l i -
zac i ones d e es t e t i po pued en ser una ay ud a e f ec t i va p a r a e s t a b l e c e r
t e o r í a s p a r t i c u l a r e s , p e r o no pued en ser s o s t e n i d a s p e r m a n e n t e m e n t e .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 103/220
C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I TA Y M O N O T E L I T A 2 85
Q ue es as i , se d esprend e d e l a expos i c i ón hecha en l o q ue ant eced e ,
p e r o y a o t r o s , c o m o L o o f s y K r ü g e r . h a n c o m e n z a d o a l l a m a r la a t e n -
ción sobre l a nat ura l eza uni l a t era l d e es t a m o d e r n a i n t e r p r e t a c i ó n
de la historia.
11 . J uan d e Damasco t ambi én d i o l a f orma f i na l a l a c r i s t o l og i a
en e l t e rr i t or i o g r i eg o ( véase su ' E r i a r t u t , c o m p . supra . p . 237
s i g . ) . L a d o g m á t i c a d e e s t e d i r i g e n t e r e f l e j a , a s u v e z , e l c a r á c t e r
d e l o s s i g l o s p r e c e d e n t e s . L a f e e s u n " a s e n t i m i e n t o s i n i n m o d e r a d a
c u r i o s i d a d " a l a d o c t r i n a i n c o m p r e n s i b l e d e l D i o s t r i n o , lo s d o g m a s
d e l a i g l e si a y la s d e c l a r a c i o n e s d e l o s P a d r e s ( i v : 9 , 1 0 , 1 1 ; i ; l ) ,
b a j o la s c u a l e s s e i n c l u y e u n a c a n t i d a d d e c o s a s e x t r a ñ a s ( a d o r a -
ción de la c ruz , d e l pesebre , d e l ped es t a l d e l a c ruz , sant os , re l i q ui as ,
i m á g e n e s , c e l i b a t o . i v : l l s i g . , 1 5 s i g . , 2 4 ) .
2 9
( a ) J u a n e s t o t a l m e n t e
ca l ced oni o y d i t e l i t a en su cr i s t o l og i a ( v i d . l i bro i i i d e De fide o r -
thodoxa: " U n a h i p ó s t a s i s e n d o s n a t u r a l e z a s " ) . D e e l l o s e d e d u c e
l a a f i rmac i ón d e q ue Cr i s t o pose ía d os v o l u n t a d e s y e n e r g í a s n a t u -
r a l e s ( i i i : 1 3 - 1 5 ) . N o p o d e m o s a c e p t a r l a i d e a d e u n a s o l a v o l u n t a d
( i i i : 1 4 ) c o m o n o p o d e m o s a c e p t a r l a d e u n a n a t u r a l e z a c o m p u e s t a
(i i i : 2 ) , E n l a f ó rm u l a d e C i r i l o : " U n a n a t u r a l e z a d e l L o g o s d i v i n o ,
hecho carne" ( m"» <pi™ roí fl«o \¿yov
«•«rapKw/Junj
) , e l t é r m i n o " h e c h o
c a r n e " i n d i c a " l a e s e n c i a (vi<rla) d e l a carne" ( i i i : 7 , p . 215 , c . i i , p .
2 2 1 ) . ( b ) L a u n i ó n d e l as d o s nat ura l ezas es t á i mpl íc i t a en e l re -
c o n o c i m i e n t o d e u n a h i p ó s t a s i s . E n e s t e p u n t o J u a n s i g u e a L e o n c i o .
3 0
E s v e r d a d q u e n o h a y n a t u r a l e z a ( *« «» ) s i n h i pós t as i s ( ¿nr i oraT oi ) ,
n i esencia («Ari«) s in p e r s o n a ( i rpóauwot ) ; pero d os nat ura l ezas pue-
d e n t e n e r u n a h i p ó s t a s i s c o m ú n . L a c a r n e d e C r i s t o n o t i e n e o t r a h i -
p ó s t a s i s q u e l a q ue t ambi én t i ene e l L o g o s ; " s i n o q u e e s e n h i p o s -
t á t i c a e n l a m i s m a h i p ó s t a s i s " ( i i i : 9 ) . L a h i p ó s t a s i s - L o g o s , p o r l o t a n -
t o , v i no a ser l a h i pós t as i s d e l a carne ant er i orment e i mpersonal :
" P o r q u e é l a s u m i ó u n g e r m e n d e n u e s t r o b a r r o , n o u t i l i z a d o a n t e s
como h i pós t as i s ac t ual y á t omo y as í l o t omó para s í , pero t en i end o
su ex i s t enc i a en su mi sma h i pós t as i s . Porq ue l a h i pós t as i s d e l L og os
divino vino a s e r una h i pós t as i s en l a carne , y d e es t a m a n e r a ' e l L o g o s
í 1
Las divisiones de su obra son como sigue (com p. Orig . , The ognostos , supra ,
p. 153 , n. 2 , 190 . n. 1 . y Gregorio de Nicea, Agustin, Pedro Lombardo, Me-
la nchton) : L ibro I trata de Dios, su incomprensibilidad, revelación, la Trini-
da d, atributos divinos, etc. El Libro II analiza el mundo, el diablo, el cielo,
«1 aire, los vientos, el paraiso, el hombre — incluyendo bajo el último a cá pite
mencionado todo el campo de la psicología, el libre albedrío, etc . El Libro
III trata de Cristo, las do s naturalezas, la hipóstasis única, el trisagio. la m a -
dre de Dios, la vida, energías y voluntad de Cristo, sus emociones inocentes,
su temor, sus oraciones, sus sufrimientos, el descenso al infierno, etc. E l Libro
IV trata del estado del Salvador resucitado, la redención, el bautismo, la fe,
la
cruz. los misterios, la a dora c ión de lo s
santos,
las imágenes, la s Escr i tura s ,
lo s judíos, e l celibato, la circuncisión, el Anticr isto, la resurrección, etc . N o
puede negarse que este bosquejo llegó a ser modelo para la s discusiones pos-
ter iores—y no para venta ja de la teologia . En va n o buscamos en él un a res-
puesta a la pregunta: ;qué es e l evangelio?
3 0
A quien utiliza a menudo y cita expresamente en i i i : l l (a un q ue Hn r n a ck . D G . ,
i i. ed. 3, -510. r . declara que Leon cio no es "nun^a m en ci on ad o) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 104/220
104H I S 1O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
se h i zo car ne " ( i i i : 11 , pp . 22 0 . 22 1 ; c . 2 : "E l mi smo L o g os l l eg ó a
s e r u n a h i p ó s t a s i s e n l a c a r n e " ) . E s t a e s l a c o n c e p c i ó n d e C i r i l o y
L e o n c i o y t a m b i é n l a d e A p o l i n a r . P e r o d a d o q u e e l t é r m i n o " h i p ó s -
t a s i s " n o c o r r e s p o n d e e x a c t a m e n t e a n u e s t r o t é r m i n o p e r s o n a l i d a d ,
s i n o q u e t a m b i é n i n d i c a s i m p l e m e n t e u n a e x i s t e n c i a i n d iv i d u a l ( i i i : 7 ) ,
e l d a m a s c e n o h a b l a d e l a h i p ó s t a s i s c o m p u e s t a d e C r i s t o ( i i i : 7 ) .
C o m o C r i s t o e s D i o s y h o m b r e , l e c o r r e s p o n d e l a e x i s t e n c i a h u m a n o -
d i v i na i nd i v i d ual , o h i pós t as i s . De a l f r - q ue J uan d i g a : "L a h i pós t as i s
d e l L og os d i v i no ant es d e l a encarnac i ón era s i mpl e y no compues t a ,
i n c o r p ó r e a e i n c r e a d a ; p e r o l l e g ó a e n c a r n a r s e y d e v i n o u n a h i p ó s -
t as i s en l a carne , y compl e jo d e d i v i n i d ad , d e l a q ue s i empre par-
t i c i pó y l a carne q ue asumi ó y posee l as propi ed ad es d e l as d os na-
t u r a l e z a s , c o n t e m p l a d o e n d o s n a t u r a l e z a s , d e m a n e r a q u e e s t a h i -
p ó s t a s i s ú n i c a e s i n c r e a d a e n s u d i v i n i d a d y c r e a d a e n s u h u m a n i d a d ,
v i s i b l e e i n v i s i b l e " ( i v : 5 ; i g u a l m e n t e i ii : 3 , 4 , 5 , 7 , 1 .4 ) ( c ) C o n e s t a
u n i d a d d e l a s h i p ó s t a s i s e s t á i n v o l u c r a d a l a m u t u a p a r t i c i p a c i ó n e
i n t e r p r e t a c i ó n d e l a s d o s n a t u r a l e z a s : " E l L o g o s p a r t i c i p a e n l o s
( a t r i b u t o s ) h u m a n o s . . . e i m p a r t e l o s s u y o s a l a c a r n e p o r e l m o d o
d e i n t e r c a m b i o m e d i a n t e l a r e v o l u c i ó n m u t u a d e p a r t e s y l a u n i ó n
hi pos t át i ca , y porq ue es una y l a mi sma q ue rea l i za a l a vez ac t os
h u m a n o s y d i v i n o s e n c u a l q u i e r a d e l a s d o s f o r m a s c o n l a p a r t i c i p a -
c i ó n d e l a o t r a " ( i i i : 3 , l a p a r t e f i n a l c i t a d a d e L e ó n ; v é a s e t a m b i é n
i v : 1 8 ) . P e r o e s t a i n t e r p e n e t r a c i ó n s ó l o o c u r r e p o r p a r t e d e l a n a t u -
r a l e z a d i v i n a ( i i i : 7 f i n . ) . L a v o l u n t a d h u m a n a d e C r i s t o e s d e i f i -
c a d a , d e m o d o q u e d e s e a v o l u n t a r i a m e n t e l o q u e l a v o l u n t a d d i v i n a
d e C r i s t o d e s e a ( i i i : 1 7 , 1 8 ) . S u h u m a n i d a d e s t a m b i é n o m n i s c i e n t e
( i i i : 2 1 ) . Cr i s t o no rea l i zó ve rd a d er as d ec i s i ones ( vpoalpt nt ) ( i i i : 1 4 ) .
L a d e c l a r a c i ó n d e L u c . 2 : 5 2 h a d e s e r e n t e n d i d a c o m o u n a r e v e l a c i ó n
d e l a sabi d ur ía q ue mora en é l , o como una i nd i cac i ón d e q ue é l asume
c o m o p r o p i o el p r o g r e s o h e c h o p o r la n a tu r a l e z a h u m a n a ( i i i : 2 2 ) .
L a s o r a c i o n e s r e l a t a d a s e n M a t . 2 6 : 3 9 y 2 7 : 4 6 s o n s i m p l e m e n t e p a -
r a n u e s t r a i n s t r u c c i ó n , o c o n u n p r o p ó s i t o v i c a r i o ( i i i : 2 4 ) . L a n a t u -
ra l eza d i v i na no t i ene re l ac i ón d i rec t a con l os suf r i mi ent os d e Cr i s t o
( i i i : 1 5 ) . E s t o s e i lu s t r a m e d i a n t e v a r i o s s í m i l e s. S i h a c h e a m o s u n
árbo l sobre e l q ue cae l a l uz d e l so l , és t e no es hachad o , s i no q ue per-
manece s i n suf r i r ; y s i arro jamos ag ua sobre un h i erro a l ro jo , e l
f u e g o s e e x t i n g u e , p e r o e l h i e r r o p e r m a n e c e , s e g ú n s u n a t u r a l e z a , s i n
c o n s u m i r s e ( i i i : 2 . 6 ) . D e l a u n i ó n h i p o s t á t i c a s e d e d u c e , e s c i e r t o , q u e
c o r r e s p o n d e a d o r a r l a c a r n e d e C r i s t o ( i i i : 8 ; i v : 2 ) y q u e e s c o r r e c t o
e l e m p l e o d e l a e x p r e s i ó n " m a d r e d e D i o s " ( i i i : 1 2 , " P o r q u e e s t e
n o m b r e e n c i e r r a t o d o e l m i s t e r i o d e l a e n c a r n a c i ó n " ) . T a m b i é n s e
e n s e ñ a q u e C r i s t o e f e c t ú a n u e s t r a s a l v a c i ó n p o r l a s d o s n a t u r a l e z a s
( i i i : 1 4 ) , p e r o e s t o n o e q u i l ib r a e l é n f a s i s u n i l a t e r a l s o b r e l a n a t u r a -
l eza d i v i na en l a c r i s t o l og ía d e J uan d amasceno . E l es e l h i s t or i a -
d or d i l i g ent e d e l d esarro l l o d oct r i na l has t a su propi a época , pero no
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 105/220
C R I S T I A N I S M O G R I E G O
287
hay razón para exal t ar l a pro f und i d ad y exac t i t ud d e su pos i c i ón
( c o m o l o h a c e T H O M A S I U S , D G . , i : 3 9 1 ) . S u s i d e a s s i g u e n l a s l i n e a s
d e Cal ced oni a y su esp ír i t u a Ci r i l o ; pero no l og ró d ar verd ad era
promi nenc i a a l os rasg os más val i osos d e es t e ú l t i mo. Nos present a
e l resul t ad o d e l a c r i s t o l og ía g r i eg a ; i . e . e l C r e d o d e C a l c e d o n i a
t r i unf ó , pero l o h i zo en a l i anza con Ci r i l o .
Capítulo IH
C O N C E P C I O N G E N E R A L D E L C R I S T I A N I S M O .
C O N S U M A C I O N D E LA C O N S T R U C C I O N
D O C T R I N A L E N O R I E N T E ( N I C E A , a ñ o 7 8 7 )
§ . 2 7 . C R I S T I A N I S M O G R IE G O
Sólo pode mos ha ce r a quí unos pocos come nta r ios ge ne ra le s sobre
e ste te ma . El ma te r ia l e s ina gota ble .
Dependeremos principalmente, luego de los escr i tos de
ATANASIO
, de los de los
t r e s
C A P A D O C I O S
, l a s h o m i l í a s d e
C R I S O S T O M O
( m . 4 0 7 . o p p . e d . M o n t f a u c o n . 1 7 1 8
s i g . , M i . g r . t .
- 4 7 - 6 4 ) :
l a s c i n c u e n t a h o m i l í a s d e
M A C A R I O E L G R A N D E
( m . c e r c a
de 3 9 0 . ed. Floss. , 1850 , Mi gr . 3 4 ) , de las presentaciones inclusivas del tema por
C I R I L O D E J E R U S A L E M e n s u s c a t e c i s m o s ( m . l u e g o d e 3 8 1 , e d . T o u t t é e , 1 7 2 0 . M i .
gr. t.
33 )
: el Cate cismo may or de
GREGORIO DE NICEA
. - el de Pide orthodoia, de
J U A N D E D A M A S C O
; l a s o b r a s d e
M A X I M O E L C O N F E S O R
( e d . d e C a m b . ,
1 6 7 5 ) ,
y de
A N A S T A C I O S I N A I T A
( M i . g r .
8 9 ) .
e t c . ; y f i n a l m e n t e l o s e s c r i t o s d e
P SEU D OD I ON I SI O
AREOPAGITA (de codesti hierarchia , de ecclesiastica hierarch. , de divinis nomínibus.
de mystica theologica, epistulae 10, ed. Corderius, 1634, además 1644 y 1755 en
Mi. gr . 4 . t raducido e investigado por
ENGELHARDT
, 1823; comp.
HIPLER. Dionys.
der Ar., 1 8 6 1 ;
SnGLMAYR. Das
Aufkommen der ps. Dionys. Schriften.
etc . , 1895 :
H. KOCH. Das Aufkommen des pseudodionasian. Schrfiten, e n T he o l . Q ua r t e l schr . ,
1 8 9 5 , 3 5 3
s i g .
B O N W E T S C H
, P R E . , i v . e d . 3 , 6 8 7 s i a .
B A R D E N H E W E R , Patrologie,
1894, p. 284 sig .
1
C o m p. a de m á s . KUNZE. M a r cus Er e m i t a , 1 8 9 5 . HOLL, Enthu-
s
i a s m u s
u.
Bussgewalt beim. griech. M ónchtum,
1 8 9 8 .
HARNACK. DG .
li . , ed. 3,
4 4 1 s i g . ) .
1
N o hay aún acuerdo general en cuanto a la época en que surgieron esos es-
cr i tos. Se los menciona por primera vez en un sínodo de Tiro , que se realizó
no después del año 5 1 3 (Zachar . rhet . h. e . , v i i : 1 2 e n La nd. , Ane cdo t a Sy r .
i i i : 2 2 8 ) . y por Severo (obispo de Antioquía. 5 1 2 - 5 1 8 , v id. Mai , Vet . scr iptor ,
nov. coli . , v i : 1, p. 7 1 ) ; luego en el coloquio religioso de Constantinopla, 5 3 3
( M . v i i i : 8 1 7 sig . ; v id. también Liberat . breviar . 1 0 ; y BONWETSCH, op. cit. ,
6 S 9 ) . Una fecha conservadora resultar ía ubicarlos al término del siglo V en
Sir ia . En su forma presente (¿habrán sido revisados?) estos escr i tos parecen
I pese a la opinión con trar ía de H iple r) u na falsif icación intencional (com p.
STIGLMAYR y K O CH ) . Las sospechas surgen a raíz de la relación de la octava
carta (cf . eccl . híer . í i i : 3 . 7 ) con la que Dionisio de Alejandría escr ibió contra
N o v a cì a no ( Eus . , h . e . . v i i : 8 s i g ) : y t a m bi é n po r l a r e l a c i ó n de un pa sa j e
de la car ta (párr . 5 ) con la ep. ad Cononem de Dionis. Al . , párr . 3 (en Pitra ,
jur. eccl . Graecorum hist . et Monum. i : 5 4 9 : c f. 5 4 9 sig .J
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 106/220
288
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
1 . L a " o r t o d o x i a " y l a s " b u e n a s o b r a s " c o n s t i t u y e n , s e g ú n M e -
t o d i o , e l c r i s t i a n i s m o ( s u p r a , p . 1 9 0 y C l e m , A l e x . , p . 1 4 6 ) . C i r i l o
d e J e r u s a l e m m e n c i o n a " l a e n s e ñ a n z a , d e l o s d o g m a s " y la s " b u e n a s
o b r a s " ( c a t . 4 : 2 , c o m p . C o n s t . a p . i i i : 1 2 ) . P e r o e n t r e lo s g r ie g o s e l
é n f a s i s r e c a í a c a d a v e z m á s s o b r e l a d o c t r i n a " o r t o d o x a " . S e c o n s i -
d eraba l a d oct r i na d e l a i g l es i a como t a l , en su f orma t écn i ca y d e-
t a l l a d a , c o m o o b j e t o d e f e . E s t o e x p l i c a l a a c r i t u d d e l a s c o n t r o v e r -
s i as y e l mal hábi t o d e neg ar l a v i d a y l a sa l vac i ón a l os ad herent es
a o t r a f ó r m u l a d o c t r i n a l . H a d e a c e p t a r s e l a " t r a d i c i ó n d e l a I g l e s i a
C a t ó l i c a " , i . e . , l o s d o g m a s d e l a T r i n i d a d y l a s d o s n a t u r a l e z a s d e
C r i s t o , y c r e e r s e e n s u v e r d a d ( p o r . e j . . C i r i l. , c a t . 1 6 : 2 4 f i n . ; 5 : 1 2 ;
1 1 : 2 0 i n i t . G r e g . N i c . . c a t . m . 1 - 3 ; 3 9 . J o h . D a m . . i v : 1 0 ) . B a s t a c o n -
t e m p l a r e l e s t i l o e m p l e a d o e n l o s d o c u m e n t o s m e n c i o n a d o s p a r a
d a r s e c u e n t a d e q u e e l p a n e s t á c o m e n z a n d o a t r a n s f o r m a r s e e n p i e -
d r a s . L o s d o g m a s s o n l e y e s d e l E s t a d o , c u y a a c e p t a c i ó n é s t e e x i g e
a sus c i ud ad anos , y pers i g ue , por l o t ant o , con l as armas a su d i spo-
s i c i ón , a q ui enes se opong an a l as d oct r i nas d e l a i g l es i a . Pero es t as
d o c t r i n a s s o n a l a v e z l a e x p r e s i ó n d e l a s m á s a n t i g u a s c o n v i c c i o -
n e s a c e r c a d e l a v e r d a d c r i s t i a n a . S ó l o p o r s u a c e p t a c i ó n p u e d e o b -
t e n e r s e u n c o n c e p t o s a l v a d o r d e l a v e r d a d . T a l p u n t o d e v i s t a h a c e
q u e l a s a l v a c i ó n d e p e n d a d e u n a c o m p r e n s i ó n m e r a m e n t e i n t e l e c t u a l
d e l a v e r d a d . E n e s t e p u n t o s e a r t i c u l a l a f u n c i ó n d e l o s m i s t e r i o s .
Q u i e n p a r t i c i p a e n e l l o s e s e l e v a d o p o r e n c i m a d e l m u n d o e n l a e x -
per i enc i a d e l a sa l vac i ón . Aq uí se mani f i es t a l a f uent e v i t a l d e l a
r e l i g i ó n . L a s d o c t r i n a s s o n l a t e o r í a d e l a v i d a : l o s s a c r a m e n t o s i m -
p a r t e n e s a v i d a . P e r o s ó l o q u i e n e s a c e p t a n l a t e o r í a p u e d e n e x p e -
r imentar l o q u e e l l a con t i ene . S e com pre nd e f ác i l m ent e q u e e l con -
c e p t o d e l c a r á c t e r i n t e r i o r d e l c r i s t i a n i s m o d e e s t a m a n e r a s e f u e r a
p e r d i e n d o g r a d u a l m e n t e . L a I g l e s i a g r i e g a j a m á s c o m p r e n d i ó l a d o c -
t r i n a p a u l i n a d e l a j u s t i f i c a c i ó n ; e l m o t i v o i n t e r i o r q u e e l l a c o n t i e n e
n o l l e g ó a s e r u n f a c t o r p a r a l a r e g u l a c i ó n d e l a p i e d a d . C r e e r s i g -
n i f i c a " s e n c i l l a m e n t e , o b e d e c e r " ; l a d o c t r i n a t r a d i c i o n a l , y c o m o e l l a
t r a i g a s a l v a c i ó n a l h o m b r e , n o p u e d e n e x p l i c a r s e a l a c o n c i e n c i a i n -
t e r i o r ( v é a s e , e . g . . C i r i l o , c a t . 5 : 5 ; l a s h o m . d e C r i s ó s t . s o b r e R o m .
1 : 1 7 ; 4 : 7 ; 3 : 2 1 ; G á l . 2 : 8 , 1 6 s i g .; H e b . 1 1 ) . L a f e n o e s o t r a c o s a
q u e l a a c e p t a c i ó n d e u n a d o c t r i n a , c o n s u s m i s t e r i o s y l a s e x h o r t a -
c i o n e s a l a r e a l i z a c i ó n d e o b r a s p i a d o s a s . P e r o c u a n d o s e h u r t a a
l a f e s u c a r á c t e r g e n u i n o , s e h a c e n e c e s a r i o h a l l a r l e u n s u b s t i t u t o :
l a I g l e s i a o c c i d e n t a l e s c o g i ó c o m o t a l l a s " b u e n a s o b r a s " , l a o r i e n t a l
e l cu l t o y sus mi s t er i os , l as con sag rac i on es m ís t i cas , l as re l i q ui as y
l os sant os , l os amul e t os y l as i mág enes . S e sumerg e as í a l a i g l es i a
ba jo l a corr i ent e d e l mat er i a l i mo re l i g i oso q ue t ra t a d e perc i b i r l o
espi r i t ual y e t erno ba jo l as f ormas sens i b l es , t ang i bl es y aud i bl es . E l
cr i s t i an i smo es l a par t i c i pac i ón en e l cu l t o , l a su jec i ón a l as ord e-
n a n z a s e c l e s i á s t i c a s . S e r e c o m i e n d a n a l a s m u l t i t u d e s l o s s í m b o l o s
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 107/220
CRISTIAN ISMO GR IEG O 289
sagrados y se est imula un espíri tu de reverencia por los mismos
— como en la "hora t remenda" en que se presenta e l " terr ible mis -
ter io" de la eucar i s t ía (comp. Cr i sós t . . de sacerd . i i i :4 ; ep. ad Olym-
piad. 2 :2 in . ; l a 9a . homi l ía sobre arrepent imiento) . Es to es lo que
se entiende por piedad crist iana. Lo mismo puede decirse de todas
las partes del "segundo orden de crist ianismo" y aun del misterio
del mismo formulario dogmático. El interés de la mult i tud por las
controversias dogmáticas sólo era, después de todo, veneración por
una fórmula . Nada queda que despier te un anhelo devoto y man-
tengan la reverenc ia en e l "que contempla" (Dion. Ar . ) s ino la fór -
mula venerada. Se confía, por lo tanto, en s ímbolos sagrados vis ibles
para conducir el alma a la vis ión de lo espi r i tual : "Dado que no le
es posible a nuestro espíri tu, en su es tado presente , penetrar has ta
esa imitación inmaterial y esa contemplación de las jerarquías c e -
lest iales , a menos que se s irva de una guía material que lo conduzca,
consideramos las cosas vis ibles hermosas como refle jo de la hermo-
sura invis ible, los olores sensibles como simbolización del aroma in-
material y las luces materiales como imagen de la gloria inmaterial
y las doctrinas sagradas como canales para sat i s facer l a mente c o n -
templat ivamente . . . De esa manera é l nos conduce de las cosas s e n -
sibles a las espiri tuales" (Dionis . , coeL hier . i :3 : eccl . hier . 1:2. 4, 5:
2: "la mult i tud sólo percibe un re f l e jo de los s ímbolos d ivinos : "
3 : 3 . 2 ; 4 : 3 . 1 ) . E s el per íodo del f lorecimiento de la arcana disciplina.
2. Es to reve la el pensamiento básico de la obra de DIONISIO AREO-
PAGITA, que tanta influencia alcanzó en Orien te , (a ) E l c r is t ianismo
es la representación de la escala de s ímbolos sagrados, misterios ,
consagrac iones , que desc ienden de Dios a los hombres por medio de
las jerarquías divinamente i luminadas— y es a la vez lo que persuade
a los hombres a subi r has ta Dios por es ta escala de los misterios. La
gracia se revela en un comple jo de mis ter ios pur i f i cadores y consa-
grantes ; en es te contexto hal lan las " jerarquías " su ubicac ión, en for -
ma carac ter ís t i ca de l Or iente , (b) Dios es l a Exi s tenc ia s in predi -
cados , supersubs tanc ia l . Es ta " fuente or ig inal " (d iv . nom. i :3 . 5 ) ,
es ta "oscur idad por enc ima de la luz" ( theol . mys . 1 :1) , es ta " luz
inaccesible" y estas "divinas t inieblas" (ep. 5) no son accesibles al
hombre . Pero Dios se de ja conocer por el hombre mediante la escala
jerárquica , (c ) La jerarquía es , por lo tanto , un orden y agenc ia
sagrados mediante los cuales Dios parifica, ilumina y perfecciona —o
en verdad diviniza— extendiendo sus energ ías de persona en per -
sona, a aquel los que son alcanzados por esas energías (coel . hier .
3 : 1 , 2 ; 7 : 2 , 3 ; 9 : 2 ; 1 0 : 2 : 1 2 : 2 ; e c c l . h i e r . 1 : 1 , 3 . 5 : 1 , 4 , 5 : 7 . 6 : 3 . 6 .
1 . 3 : "Pues así como l lamamos jerarquía al orden de los sacerdotes ,
hablando de todos el los juntos , es evidente que cuando hablamos
de l sumo sacerdote ( je ra rca ) nos re fer imos al hombre inspirado y
divino qu e preside todo e l conoc imiento sagrado . . L a fuente de esta
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 108/220
108HIS 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
jerarq uía es l a f uent e d e l a v i d a . . . la caus a ún ica de to da s las co ^as
q u e e x i s t e n , l a T r í a d e , d e l a q u e reciben a la vez la existencia y la
p r o s p e r i d a d t o d a s l a s c o s a s q u e ex i s t en por su bon d ad . . . Y es t e es
e l f i n c o m ú n d e l a e n t e r a j e r a r q u í a , un i n t i mo af ec t o por Di os y l as
c o s a s d i v i n a s . . . e l c o n o c i m i e n t o ( g n o s i s ) d e l a s c o s a s e x i s t e n t e s ,
en l a q ue t od as l a s c o s a s e x i s t e n . . . l a v i s i ón y comprens i ón d e l a
v e r d a d s a g r a d a , e l i mpart i r i nspi rad o d e l a perf ecc i ón úni ca d e es t e
U n o e n c u a n t o e s p o s i b l e , l a f i e s t a d e c o n t e m p l a c i ó n e s p i r i t u a l m e n t e
n u t r i t i v a y d e i f i c a d o r a d e l q u e la a l c a n z a " ) , ( d ) E s t a j e r a r q u í a e s .
e n p r i m e r l u g a r , l a j e r a r q u í a ce l es t i a l d e l os áng e l es , q ue t i ene en
s u s t r e s ó r d e n e s u n a r e l a c i ó n g r a d u a d a c o n l a D i v i n i d a d ( c o e l . h i e r .
4 - 9 ) . P o r m e d i o d e e l l a D i o s s e re v e l ó e n e l A n t i g u o P a c t o ( i b . 4 : 3 ) .
C o n t i n ú a l u e g o l a j e r a r q u í a t e r r e n a l , c u y a f u e n t e , e s e n c i a y p o d e r e s
J esú s , la me nt e sup rem am en t e d e i f i cad a y sup ersu bs t a nc i a l ( 4 O tapxi-
KÚTarot «O í ta l vrepoiaIOJ ) . p o r med i o d e é l , o d e l a S a n t a T r i n i d a d ,
e l j e r a r c a es l l eno d e l conoc i mi ent o d i v i no y absorbi d o en l a "v i s i ón
s a g r a d a y e s p i r i t u a l " ( i b . 1 : 2 , 3 : 3 : 2 . 1 f i n .: 3 : 3 . 1 4 ) . M a s h a y t a m -
b i é n a q u í u n a t r i p l e g r a d a c i ó n ( j e r a r c a , s a c e r d o t e , d i á c o n o ) , q u e a b -
s o r b e a D i o s n o d e m a n e r a l o c a l , s i n o s e g ú n s u c a p a c i d a d ( e p . 8 : 2 ) ,
e n c u y o p r o c e s o l o s d i á c o n o s r e c i b e n l a p u r e z a c o m o su p o r c i ó n c o -
r r e s p o n d i e n t e , l o s s a c e r d o t e s l a i l u m i n a c i ó n y l o s j e r a r c a s l a p e r f e c -
c i ó n ( c o m p . i b . 5 : 1 . 5 . 6 ; 6 : 3 . 5 ) . A d e m á s , l o s r e c e p t o r e s d e l o r d e n
s u p e r i o r p o s e e n t a m b i é n l o s d o t e s d e l o s i n f e r io r e s ( i b . 5 : 3 . 7 ) . ( e )
L o s j e r a r c a s r e a l i z a n s u s d e b e r e s o f i c i a l e s h a c i a e l p u e b l o p o r m e d i o
d e l o s m i s t e r i o s s a g r a d o s , p u r i f i c a n d o , i l u m i n a n d o y p e r f e c c i o n a n d o
al p u e b l o . E s t o s s í m b o l o s s o n e l b a u t i s m o ( i b . 2 ) , l a E u c a r i s t í a ( i b .
3 ) . e l ó l e o s a n t o ( i b . 4 ) . l a c o n s a g r a c i ó n d e l s a c e r d o c i o ( i b . 5 ) , l a
c o n s a g r a c i ó n m o n á s t i c a ( i b . 6 : " p o s e e d o r e s d e l a m á s p e r f e c t a f i l o -
s o f í a " ) , c o n s a g r a c i o n e s y o r a c i o n e s p o r l o s m u e r t o s ( i b . 7 ) . L a m e t a
d e t od os es t os ac t os s i mból i cos es l a uni ón con Di os med i ant e l a
e x c e l e n t e c o n t e m p l a c i ó n d e s u s e r ( c o e l . h i e r b . 3 : 2 ; e c c l . h i e r . 1 : 3 ) :
" T r i n i d a d , m á s q u e l a n a t u r a l e z a , m á s q u e D i o s y m á s q u e e l b i en .
T ú e r e s l a cus t od i a d e l a sabi d ur ía d e l os c r i s t i anos ; g u i a n o s a la
c u m b r e m á s q u e i g n o t a y m á s q u e e l e v a d a y a p l a u d i d a d e l a s d o c t r i -
nas mís t i cas , d o es t án ve l ad os en l as t i n i ebl as may ores q ue l a l uz d e
l a c i enc i a c r i p t o - mís t i ca , l os mi s t er i os s i m p l e s , a b s o l u t o s e i n m u t a -
bl es d e l a t eo l og ía , br i l l ant es con e l r e s p l a n d o r s u p e r l a t i v o en la
s u p e r l a t i v a t i n i e b l a , y m á s q u e c o l m a n d o l a s a l m a s d e s e n c a d e n a d a s
e n e l ( r e i n o ) a b s o l u t a m e n t e i n t a n g i b l e e i n v i s ib l e d e l a s g l o r i a s s u -
p e r m a r a v i l l o s a s " ( t h e o l . m y s t . 1 i n i t . ) .
2
C o n r a z ó n l l a m ó u n f i l ó -
s o f o " p a r r i c i d a " a n u e s t r o a u t o r ( e p . 7 : 2 ) . L a s p r e m i s a s n e o p l a t ó -
2
Obsérvese el carácter transcendental de la concepción neoplatónica de Dios.
Com o E xi s t en ci a Absoluta, todo lo existente debe ser afirmado y negado res-
pecto de Dios (div. nom. i :5-7; 7 :3 ; theol . myst . 3-5, teología apofática y
cat afá t i ca ) . E st o explica las numerosas combinaciones con
i-ríp
y a privativo
en el Areopagita.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 109/220
C R I S T I A N I S M O G R I E G O
291
nica s de es te a dversa r io del pa ga nismo son b ien evidentes en toda s
su s ma ni f es ta c iones . "Toda s la s cosa s t ra ns i tor ia s no son s ino pa rá -
bola —lo insu f ic iente deviene a qu í evento" . Es te es e l neopla tonismo
del Areopa gi ta . Es u na seña la da expres ión del cr i s t ia nismo gr iego
de u n per íodo poster ior . E l cr i s t ia nismo de la s f órmu la s dogmá t ica s
ha s ido pa ra l iz a do por los s ímbolos devociona les , a u nqu e la vene-
ra c ión de la s f órmu la s ha l la en es ta misma tendencia devociona l su
mejor a poyo. La gra n ma yoría se sa t i s f a ce con la f órmu la y és ta se
tra nsf orma f á c i lmente en u na mera f órmu la má gica .
3 . Al reconocer es te hecho perc ib i remos qu e la s doctr ina s indivi -
du a les presenta da s por e l Areopa gi ta t ienen menos importa ncia ; lo
qu e debemos ma ntener consta ntemente en mente es su pr inc ipio f u n-
d a m e n t a l . E l c r i s t i a n i s m o o r i e n t a l n o d e s a r r o l l ó " d o g m a s " e n e l s e n -
t ido es tr ic to del término, excepto los menciona dos en lo qu e a ntecede .
Advert imos espec ia lmente la f a l ta de interés en lo qu e se re la c iona
con la v ida re l ig iosa persona l . Se ha b la ba del peca do y de la gra c ia
con la misma senci l la pieda d o e l mismo senci l lo ra c iona l i smo en
los s ig los poster iores a l per íodo niceno qu e en e l per iodo qu e lo
p r e c e d i ó . L o s p r o b l e m a s q u e a t r a j e r o n e l i n t e r é s d e A g u s t i n n o h a n
d e j a d o h u e l l a s e n e l O r i e n t e . S e r i a , s i n e m b a r g o , i n c o r r e c t o c o n s i -
dera r pela g ia na a la Ig les ia or ienta l , ya qu e e l prob lema qu e Pela g io
y Agu st in deba t ieron no se pla nteó s iqu iera en su mente .
Se descr ibe , ta nto en e l per iodo poster ior a Nicea como en e l
precedente , con los co lores má s sombríos la condic ión del hombre
ca ído en e l peca do. E l d ia b lo ha toma do poses ión del a lma ; la ser -
p i e n t e m o r a e n n u e s t r a a l m a c o m o u n a s e g u n d a a l m a : ( M a c a r . ,
hom. 1 5 :3 5 , 4 9 ) "As í e l pr ínc ipe del ma l v is t ió con peca do a l a lma
y toda su su bsta ncia , la ma nchó entera mente . la h iz o por entero ca u -
t iva de su re ino y no de jó l ib re ni permit ió esca pa r de su poder ni
una porción de el la , ni la capacidad racional , ni el espíritu , ni el
cu erpo, ma s vis t ió e l a lma con u n ma nto de t in ieb la s . . . E l ma lo se
vis t ió toda e l a lma , i . e . . la pa rte y miembro esencia l de l hombre es tá
enf erma , i . e . e l peca do, y a s í e l cu erpo devino pa s ib le de su f r i -
m i e n t o y m o r t a l " ( M a c a r , h . 2 : 1 ; M a r c o E r e m . , c . N é s t o r . 1 8 ) . L a
tota l ida d del hombre , con toda s su s ca pa c ida des , es tá , pu es , pene-
tra da por e l peca do. E l hombre es tá sepa ra do de Dios . E l d ia b lo
t iene poder a bsolu to sobre su a lma . La sensu a l ida d sobrepu ja a
la ra z ón. E l hombre , des t ina do or ig ina lmente a la inmorta l ida d, v iene
a ser t ra ns i tor io y su je to a la mu erte —• opu esto en to da s la s cosa s
a su ca rá cter y condic ión or ig ina l ( Greg . Nyss . , ca t . 5 ; Atha na s . c .
gent . 3 s ig . Dionis . , ecc l . h ier . 3 : 3 . 1 1 ) . Ha perdido e l derecho a la
gra c ia y e l a cceso a Dios , y se ha ga na do "morta l ida d y la torpez a
d e l a c a r n e " : e s t á " s e n t e n c i a d o a m u e r t e " y " s u j e t o a p e r d i c i ó n "
( J o h D a m a s . i i i : l ) ; e l é n f a s i s c a e e n l a ú l t i m a e x p r e s i ó n . E l p e c a d o
no es cons idera do ta nto en su a specto de cu lpa como en e l de deb i l i -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 110/220
2 9 2
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
J a d y mi ser i a •— mo rt a l i d ad y mue rt e . E s t a ac t i t ud d i f i ere d e l a
o c c i d e n t a l : n o c o n c e n t r a t a n t o s u m i r a d a e n e l p e r d ó n d e l o s p e c a -
d os como en l a cont empl ac i ón d e l es t ad o d e pecad o y su d erro t a por
med i o d e una nueva v i d a i n t er i or .
S e r e c o n o c e q u e l a r a z a h u m a n a e n t e r a c a y ó e n e s t a c o n d i c i ó n
p o r m e d i o d e l p e c a d o d e A d á n . P e r o a u n q u e a v e c e s p a r e c e a v a n -
zarse l a i d ea d e l a herenc i a d e l pecad o ( Greg . n i c . , ca t . 16 : "E l d o l or
a g r a d a b l e d e l n a c i m i e n t o e n s e ñ a . . . e l c o m i e n z o d e l a m u e r t e , q u e
h a b i e n d o c o m e n z a d o e n u n o , h a s i d o t r a n s m i t i d a a t o d a l a n a t u r a -
l e z a h u m a n a " , d e o r a t . 5 : " p a r a h a b l a r d e n u e v o d e l a d e u d a c o m ú n
d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a , d e l a c u a l t o d o s y c a d a u n o d e l o s q u e p a r -
t i c i p a n d e l a s u e r t e d e e s t a n a t u r a l e z a t i e n e n p a r t e " ; O e h l e r i i i : 3 0 0 ;
D i o n i s . , E c c l . h ie r . 3 : 3 . 1 1 : " H a b i é n d o s e o r i g i n a d o e n n a c i m i e n t o s
c o r r u p t o s , n a t u r a l m e n t e s i g u e u n c u r s o a d e c u a d o a s u s c o m i e n z o s " ) ,
t od o es t o só l o s i g n i f i ca , empero , q ue l a raza humana ha s i d o su je t a ,
d e s d e A d á n , a l a c o r r u p c i ó n . V i s t o e l c o n f l i c t o e n t r e l a s i n c l i n a c i o n e s
espi r i t ual es d e l hombre y sus t end enc i as sensual es , es d i f í c i l , o aun
t o t a l m e n t e i m p o s i b l e , a b s t e n e r s e t o t a l m e n t e d e l p e c a d o ( G r e g . n i c . ,
I . c . p . 3 0 2 ) . D e a q u í q u e a v e c e s h a l l a m o s r e f e r e n c i a s a i n f a n t e s
r e c i é n n a c i d o s c o m o " s i n p e c a d o " ( C i r i l . c a t . 4 : 1 9 i n i t . ) : o l e e m o s
a c e r c a d e " m u c h o s " q u e s e h a n m a n t e n id o " l ib r e s d e p e c a d o " ( c o m o
J e r e m í a s y J u a n ; o s e e x p r e s a l a o p i n i ó n q u e t a l c o s a s e h a b r í a l o -
g r a d o s i s e h u b i e s e o b e d e c i d o l a l e y ( A t a ñ a s . , c . A r i a n o s s e r m . i i i :
3 3 ; d e i n c a r n . 1 2 ) . C o m e n t a n d o s o b r e R o m . 5 : 1 9 , C r i s ò s t o m o d i c e
q u e e s i n c o n c e b i b l e q u e n o s o t r o s h a y a m o s s i d o h e c h o s p e c a d o r e s p o r
e l p e c a d o d e A d á n , s i n o q u e , p o r e l p e c a d o d e A d á n , q u e p r o d u j o
s u m o r t a l i d a d , t a m b i é n n o s o t r o s h e m o s l l e g a d o a s e r m o r t a l e s . N o
h a d e i n t e r p r e t a r s e q u e t o d o s s o m o s p e c a d o r e s e n A d á n , s i n o q u e
s o m o s p o r é l m o r t a l e s y p o r e n d e h e m o s p e r d i d o l a c a p a c i d a d d e
a l c a n z a r la v i c t o r i a d e l e s p í r i t u s o b r e l a s e n s u a l i d a d . E l h e c h o t e r r i -
b l e n o es la c u l p a , s i n o l a s u j e c i ó n a l a m u e r t e . " ¿ M a s d e d ó n d e v i n o
e l e s p í r i t u m a l o q u e s e a p o s e n t ó e n é l ? P r i m e r a m e n t e l e a s a l t ó d e s d e
a f u e r a , a p r o x i m á n d o s e , y l u e g o p e n e t r ó e n s u c o r a z ó n y t o m ó p o -
s e s i ó n d e t o d o s u s e r , y a s í , h a b i é n d o l e s u b y u g a d o a é l , a r r a s t r ó c o n
é l a t od a l a c reac i ón super i or e i n f er i or a é l " ( en es t e cont ext o se ha
e m p l e a d o l a f i g u r a d e u n c a b a l l e r o n o b l e e n c a d e n a d o , c u y o s v a -
s a l l o s s o n a r r a s t r a d o s t r a s é l a l c a u t i v e r i o ) . " P o r q u e m e d i a n t e é l
l a muert e g anó d omi ni o sobre t od a a l ma v i v i ent e y oscurec i ó l a
e n t e r a s e m e j a n z a d e A d á n a c a u s a d e s u p e c a d o , y d e e s a m a n e r a
l o s h o m b r e s f u e r o n t r a n s f o r m a d o s y l l e g a r o n a a d o r a r a l o s d e m o -
n i o s " ( M a c a r . , h o m . 1 1 : 5 ; c o m p . 1 2 : 1 ) . M a r c o s E r e m i t a d i c e , i g u a l -
m e n t e , q u e h a b i e n d o s i d o A d á n e n t r e g a d o a l a m u e r t e a c a u s a d e
s u p e c a d o " t o d o s n o s o t r o s , j u s t o s o p e c a d o r e s , h e m o s p e r d i d o l a
v i d a e t e r n a " ( a d v . N é s t o r . 1 8 ) . S ó l o l a m u e r t e , n o e l p e c a d o , e s h e -
r e d a d o e n u n s e n t i d o e s t r i c t o , M a r c o s n i e g a expresament e l a ' npren-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 111/220
C R I S T I A N I S M O G R I E G O
293
c i a d e l pecad o ( d e b a p t i s m . G a l l a n d i v i i i : 5 0 D ; 5 4 B ) . A d á n t i e n e ,
pues , l a cu l pa d e n u e s t r a d e s g r a c i a , d a d o q ue por med i o d e é l a l -
c a n z ó l a m u e r t e d o m i n i o s o b r e n o s o t r o s y a r r u i n ó e n n o s o t r o s l a i m a -
g en or i g i nal d e A d á n . R e s t a , e m p e r o , a l h o m b r e la libertad d e d e c i -
d i rse por Di os c u a n d o l a g r a c i a l e e s o f r e c i d a . E s t a e s l a c o n c l u -
sión a la que c o n d u c e l a p e r s p e c t i v a a n a l i z a d a . E l a l ma es l i bre y
d ueña d e s í ; e l d i a b l o n o p u e d e l l e v a r l a a h a c e r a l g o c o n t r a r i o a s u
vol unt ad , y Di os no q ui ere hacer l o , porq ue s i l o h i c i ese l a jus t i c i a
n o r e c ib i rí a s u m e r e c i d a c o r o n a ( C i r i l . , c a t . 4 : 2 1 ; M a c a r , h : 1 5 : 4 0 ;
2 7 : 9 , 1 1 ; J o h . D a m . , i i : 2 5 s i g . ) . Q u e d a , p u e s , e n c a d a h o m b r e , a l g o
b u e n o : s u n a t u r a l e z a , o r a z ó n , o l i b r e a l b e d r í o . S ó l o s e n e c e s i t a u n
e s t í m u l o y e l h o m b r e p u e d e e n t o n c e s d e c i d i r s e a f a v o r d e l b i e n .
P e r o e n t o d a e s t a o p e r a c i ó n e l l i b r e a l b e d r í o q u e d a s i e m p r e i n o c e n -
t e m e n t e i n c l u i d o e n e l p e n s a m i e n t o , c o m o " u n a b u e n a c o o p e r a c i ó n
(tniyíp-ytia d-yae-ñ) pa ra adq uiri r la sa lv ac ió n " (M a x im . i : 4 1 4 ) . P er o
t a m b i é n s e i n s i s t e d e c i d i d a m e n t e e n q u e n a d i e p u e d e v e n c e r e l p e -
c a d o c d e s h a c e r s e d e é l p o r s u s p r o p i a s f u e r z a s , s i n o q u e e s n e c e s a r i o
p a r a e ll o e l a u x i l i o d i v i n o ( M a c a r . , h . 2 : 4 ; 3 : 4 ; G r e g . N a c . , o r . 3 7 :
1 3 ) . " Y n o e s c i e r t o , c o m o a l g u n o s l o a f i r m a n , e x t r a v i a d o s p o r f a l s a s
d o c t r i n a s , q u e e l h o m b r e e s t é t o t a l m e n t e m u e r t o y s e a i n c a p a z d e
h a c e r a l g o b u e n o . P u e s h a s t a u n n i ñ o , a u n q u e e s i n c a p a z d e h a c e r
n a d a , n i s i q u i e r a c a m i n a r s o b r e s u s p i e s h a s t a a c e r c a r s e a s u m a d r e ,
s i n e m b a r g o r u e d a s o b r e e l s u e l o y l l o r a y l l a m a p o r q u e d e s e a
a
s u
mad re . Y e l l o mueve a p i ed ad e l corazón d e l a mad re , y se reg oc i ja
d e q ue su h i jo t ra t e d e acercarse a e l l a con sus es f uerzos y g r i t os .
Y aunq ue e l n i ño no pued a l l eg arse a e l l a , l a mad re se acerca a é l
a causa d e l g ran d eseo d e l n i ño , cons t reñ i d a por su amor hac i a é l .
l o l e v a n t a , l o a c a r i c i a y l o a l i m e n t a c o n g r a n a m o r : e s t o h a c e t a m -
bi én Di os , q ue ama a l hombre , por e l a l ma q ue se a l l eg a a é l y l o
b u s c a " ( M a c a r . , h. 4 6 : 3 ) . P u e d e d e c i r se , r e s u m i e n d o , q u e l o s P a d r e s
d e e s t e p e r i o d o s e m a n t u v i e r o n , e n l a g a m a t o t a l d e s u e n s e ñ a n z a ,
s o b r e l o s f u n d a m e n t o s d e l s e g u n d o y t e r c e r s ig l o ( v i d . s u p r a , p . 1 2 3
s i g ., 1 4 6 s i g ., 1 6 3 s i g . ) . L a c a í d a d e A d á n n o s h a h e c h o m o r t a l e s , y
h a d a d o r i e n d a s u e l t a a l a s e n s u a l i d a d . D e s d e A d á n , t o d o s s o m o s
p e c a d o r e s . S i n a u x i l i o d i v i n o n o h a y s a l v a c i ó n . P e r o n o s o t r o s p o -
d e m o s a c e p t a r e s e s o c o r r o e n v i r t u d d e n u e s t r a l i b e r t a d .
4 . L a r e d e n c i ó n a l c a n z a d a p o r C r i s t o t r a e s a l v a c i ó n . T a m b i é n
en es t e punt o ad opt an l as i d eas d e l pasad o s i n red ucc i ón n i rev i s i ón .
C o n s e c u e n t e s c o n l a c o n c e p c i ó n d e l a i g l e s i a p r i m i t i v a , h a c e n d e p e n -
d er l a sa l vac i ón , en pr i mer l ug ar , d e l a muert e d e Cr i s t o . J uan d e
D a m a s c o r e s u m e c o m o s i g u e : " P o r q u e t o d a l a a c t i v i d a d y m i l a g r o
d e Cr i s t o son g r a n d í s i m o s , y d i v i nos y m a r a v i l l o s o s ; p e r o s u p r e c i o s a
cruz es el m á s m a r a v i l l o s o d e e l l os . P o r q u e n i n g u n a o t r a c o s a d e s -
t r u y ó l a muert e , expi ó e l p e c a d o d e n u e s t r o p r i m e r p a d r e , d e s p o j ó
e l i n f i erno , o t org ó l a resurrecc i ón , nos d i o pod er para d esprec i ar
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 112/220
2 9 4
H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S
' as cosas present es y has t a l a mi sma muert e , rea l i zó l a res t aurac i ón
d e l a b i enavent uranza or i g i nal , abr i ó l as puert as d e l para íso , sent ó
nues t ra nat ura l eza a l a d i es t ra d e Di os , nos h i zo h i jos d e Di os y he-
red eros d e l c i e l o — só l o l a c ruz d e nues t ro S eñor J esucr i s t o h i zo
t o d a s e s t a s c o s a s . P o r q u e m e d i a n t e l a c r u z t o d a s l a s c o s a s h a n s i d o
c o r r e g i d a s . " ( f i d . o r t h . , i v : l l ; c o m p . i i i : 2 0 ) . E s t e p á r r a f o n o e x p r e s a ,
p o r s u p u e s t o , t o d a s l a s i d e a s a c e p t a d a s e n e s t e p e r í o d o ; u n r e s u m e n
j a m á s p o d r í a h a c e r l o ( E u s . , d e m o n s t r . e v . , i v : 1 2 y e s p . E p i f . , ancor . ,
6 5 ) . L a s i d e a s a n t i g u a s s o n m á s a m p l i a m e n t e d e s a r r o l l a d a s : e l C r i s -
t o i n o c e n t e s e h i z o s a c r i f i c i o , r e s c a t e q u e f u e p r e s e n t a d o a l P a d r e
p a r a q u e n o s o t r o s p u d i é s e m o s s e r l i b r a d o s d e c o n d e n a c i ó n ( J o h .
D a m . , i i i : 2 7 ) . T a m b i é n s e a f i r m a q u e é l i n t e r c e d e a n t e e l P a d r e
p o r n o s o t r o s ( G r e g . n a c . . o r 3 0 : 1 4 ) . P o r o t r a p a r t e , é l n o s h a l i b r a d o
por su muert e d e l d omi ni o d e l d i abl o ( i b . i v :4 ; Di oni s . , ecc l . h i er .
3 : 3 . 1 1 ) . P e r o h a l l a m o s a l a v e z e n s u f o r m a m á s c r a s a l a i d e a d e
un rescat e d e l pod er d e l d i abl o med i ant e l a sa t i s f acc i ón d e l a cu l pa
d e A d á n ( M a c a r , h . 1 1 : 1 0 ) . E l d i a b l o t e n í a u n c i e r t o d e r e c h o s o b r e
e l h o m b r e , a q u i e n h a b í a h e c h o s u p r i s i o n e r o c o n q u i s t á n d o l o m e -
d i a n t e l a c o n c u p i s c e n c i a . D i o s n o p u e d e a r r a n c a r n o s d e l p o d e r d e l
d i a b l o p o r l a v i o l e n c i a a c a u s a d e s u j u s t i c i a . P o r e s o f u e o f r e c i d o
C r i s t o a l d i a b l o c o m o o b j e t o d e c a n j e y r e s c a t e . E n e s t a t r a n s a c -
c i ón se reve l a l a mi ser i cord i a d e Di os hac i a nosot ros y su jus t i c i a en
e l t r a t o c o n e l d i a b l o . P e r o t a m b i é n s e m a n i f i e s t a s u s a b i d u r í a , y a
q u e , p a r a n o a l a r m a r d e s d e e l c o m i e n z o a l d i a b l o , l a d i v i n i d a d d e
C r i s t o e s o c u l t a e n l a c a r n e ; c o n l a c a r n a d a d e l a c a r n e t r a g a t a m -
bi én e l anzuel o d e l a d i v i n i d ad . Al aparecer ahora l a v i d a en med i o
d e l a muert e , l a muert e es an i q ui l ad a . L a as t uc i a d e l d i abl o es supe-
r a d a ( a s í G r e g . n i c . c a t . 2 2 - 2 4 ; c o m p . C i r i l . , c a t . 1 2 - 1 5 ) . G r e g o r i o
d e N a c i a n z o r e c h a z ó e n v e r d a d c o m o a b s u r d o
( * Ppn )
e s t e o f r e c i m i e n -
t o d e u n r e s c a t e a l d i a b l o ( G r e g . , o r . 4 5 : 2 2 ; J o h . , f i d . o r t h . i i i : 2 7 ) ,
p e r o s i n r o m p e r d e l t o d o c o n l a i d e a ( v i d . G r e g . , o r . 3 9 : 1 3 ; J o h . , f i d .
o r t h . i i i : l ) . E n e s t o , c o m o e n e l s a c r i f i c i o o f r e c i d o a D i o s , s e m a -
n i f i e s t a l a b o n d a d , j u s t i c ia y s a b i d u r í a d e D i o s ( C i r i l . , c a t . 1 3 : 3 3 ;
G r e g . c a t . 2 3 ; J o h . D a m . i i i : l ) .
s
P e r o l a d o c t r i n a v e r d a d e r a m e n t e c e n t r a l d e l o s g r i e g o s e n r e -
l a c i ó n c o n l a r e d e n c i ó n e r a , f in a l m e n t e , u n a d i s t i n t a . L a s c o n c e p -
c i o n e s d e l p e c a d o q u e h e m o s b o s q u e j a d o n o s e b a s a n t a n t o e n l a
i d ea d e l a l i berac i ón d e l t orment o d e l d i abl o y l a i ra d e Di os como
3
También se manifiesta el poder de Dios: "Hay mayor despliegue de poder
en que la naturaleza divina sea aún capaz de condescender a Tas cosas hu-
mildes de la humanidad que en los rasgos grandiosos y sobrenaturales de los
milagros. . . iQué superabundancia del poder que no conoce limites en toda
la naturaleza y mis allá de ella es esta condescendencia a las cosas humildes
(Gre g. nic . , cat. 24 init .) . Grego rio niega la acusación de que su teoría del
engaño del diablo introduce un fraude, sosteniendo que es justicia que el
Engañador sea engañado y que, además el diablo será a la postre de esta ma-
nera restaurado (ib. 26 : en cuanto a la restauración, véase también 35 fin.)
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 113/220
C K i s i
iA N ío .MO
u K Í E G U
295
en ¡a idea de que hemos de recibir vida y ser l ibrados del dominio
del diablo. La idea rectora era que, habiendo Dios mismo penetrado
en Jesucristo en la raza humana, la humanidad había s ido deif icada
y hech a inmortal —• con cep to que puede ser rast read o a travé s de
Ata na s io , Metodio , I reneo e Igna c io , ha s ta J u a n. Hemos c i ta do pa -
sa jes de es te tenor en Ata na s io , los ca pa docios y Cir i lo de Ale ja n-
dr ía ( Su pra , pp. 2 1 5 s ig . , 2 5 2 s ig . , 2 5 6 ) . "Pu es , ha b iéndonos hecho
pa rt í c ipes de su propia ima gen y espí r i tu , y ha b iéndolo nosotros per-
dido, él a su vez se hizo partícipe de nuestra naturaleza burda y
déb i l , a f in de pu ri f i ca rnos e inmorta l iz a rnos y ha cernos nu eva mente
pa rt ic ipes de su divinida d" ( J oh. da m. , iv :1 3 ) . Da do qu e u n miem-
bro del cu erpo de la hu ma nida d ( e l cu erpo de Cris to) deviene in-
morta l , todo e l cu erpo de la hu ma nida d compa rte e l mismo pr ivi -
leg io : "a s í como cu a ndo cu a lqu iera de la ra z a es v ivi f i ca do, la re -
su rrecc ión de u na pa rte , comu nicá ndose de la pa rte a l todo, penetra
a l todo a consecu encia de la cont inu ida d y u nida d de la na tu ra lez a "
( G r e g . n i c „ c a t . 3 2 ) . E l L o g o s a s u m i ó " u n h o m b r e , q u e s e h i z o d i -
vino (Kvpiaicos á»9puiroí) a fin de que de esa manera nos hiciéramos nos-
otros lo que él es . El Logos se hizo carne a f in de que la carne se
h i c i e s e L o g o s " ( M a r c . E r „ a d N i c o l . 9 ) . L a m e t a d e l a c r e a c i ó n , a l
igu a l qu e la redención, es qu e nosotros rec iba mos pa rte en la na tu -
r a l e z a y e t e r n i d a d d i v i n a s ( M a x i m . , i : 5 1 9 , 5 2 5 ) . L a v o l u n t a d d e
D i o s t o c a n t e a l h o m b r e e s s u d e i f ic a c i ó n ( H * * a . i b . i : 3 4 5 ) . L a a p l i -
ca c ión re l ig iosa de es ta s idea s pu ede es tu dia rse en Ata na s io ( v id .
su pra . p . 2 1 5 s ig . ) La dei f i ca c ión del hombre es , por u n la do, u n
concepto mís t ico : e l hombre es a bsorb ido en la Exis tenc ia d ivina . En
los s ímbolos del cu l to la Exis tenc ia Eterna se a proxima a l hombre ,
y és te se s iente , media nte esos s ímbolos , u no con Dios y pa rt í c ipe
de la na tu ra lez a d ivina , o sea de la inmorta l ida d. Pero es ta s idea s
son s iempre pa s ib les de u na interpreta c ión espir i tu a l . Se re la c iona
ínt ima mente con e l la s la idea de Cris to como leg is la dor , norma y
e jemplo . Cr is to res ta u ra en s í mismo, y por s í mismo en la ra z a , la
nob lez a de la na tu ra lez a hu ma na y la inmorta l ida d, pero lo ha ce a l
enseña rnos e l conocimiento de Dios y la v i r tu d. Es ta idea es c la -
r a m e n t e e x p r e s a d a p o r J u a n D a m a s c e n o ( i v : 4 ) " A f i n d e r e s t a u r a r
en y por s í mismo lo qu e ha b ía s ido segú n ( su ) ima gen y semeja nz a ,
y de enseña rnos e l ca mino exce lente , ha b iéndolo hecho por s í mismo
tra ns i ta b le pa ra nosotros , y a f in de qu e , ha b iendo s ido hecho la s
pr imic ia s de nu estra resu rrecc ión, nos l iber ta ra por la comu nión de
su vida de la corru pción y res ta u ra ra e l a nt igu o y da ña do ta ber-
ná cu lo . ha b iéndonos l la ma do a l conocimiento de Dios a f in de qu e
p u d i é s e m o s s e r r e s c a t a d o s d e l a t i r a n í a d e l d i a b l o . . . y d e e n s e ñ a r n o s
a vencer a l t i ra no media nte la pa c ienc ia y la hu milda d. " La dei f i ca -
c ión del creyente no exc lu ye de ma nera a lgu na la s bu ena s obra s .
E l hombre a lca nz a la v ida d ivina de Cris to es f orz á ndose por a l -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 114/220
296
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
c a n z a r l a s a n t a i n o c e n c i a q u e é l m a n t u v o . E l s e n d e r o d e l a d e i f i c a -
c i ó n e s e l s e n d e r o d e l a v i r t u d . ( D i o n . . e c c l . h i e r . 3 : 3 . 1 2 ; J o h . d a m . .
i v : 1 3 ; i i i : l ; G r e g . , c a t . 3 5 ) .
S ó l o n o s r e s t a v e r c ó m o e n c u a d r a e s t e c o n c e p t o d e l a s o s t e r i o -
l og i a en e l marco g enera l d e l c r i s t i an i smo present ad o p o r e l A r e o -
p a g i t a . L a c o n c i e n c i a d e s e r d e i f i c a d o e i n m o r t a l d e b í a s e r d e s p e r -
t ad a med i ant e e l cu l t o mís t i co en ín t i ma asoc i ac i ón c o n l a i m a g i -
n a c i ó n y l o s s e n t i d o s , y l a n e c e s i d a d d e i n s t r u c c i ó n e i n s p i r a c i ó n
é t i c a e r a s a t i s f e c h a m e d i a n t e a c t o s s i m b ó l i c o s . " ¿ C ó m o p o d r í a s e r
e n g e n d r a d a e n n o s o t r o s l a i m i t a c i ó n d e D i o s s i n o p o r e l r e c u e r d o
— d e l a s s a n t í s i m a s o b r a s d e D i o s c o n s t a n t e m e n t e r e n o v a d a s
e n l a s s a g r a d a s b e n d i c i o n e s y s e r v i c i o s ? " ( D i o n i s . , e c c l . h i e r . 3 : 3 . 1 2
i n i t . ; c o m p . 1 1 ) . E l s í m b o l o e s l a presenc i a a c t u a l d e l o q u e e s s i m -
b o l i z a d o : " L a s e ñ a l d e C r i s t o { l a c r u z ) e s , p o r l o t a n t o , d i g n a d e
s e r a d o r a d a ; p o r q u e a l l í d o n d e e s t é l a s e ñ a l t a m b i é n e s t a r á é l " , J o h .
D a m . , i v : 1 1 , p . 2 6 5 ) . D e b e m o s c u i d a r n o s , p o r lo t a n t o , d e c o m p r e n -
d e r e l t é r m i n o d e i f i c a c i ó n , q u e s u e n a d e m a n e r a e x t r a ñ a a n u e s t r o s
o íd os , con un s i g n i f i cad o uni l a t era l y f í s i co , como l o hacen R i t sch l y
H a m a c k . N o e s t á a u s e n t e d e é l , p o r c i e r t o , l a h i p n o s i s s u p r a f í s i c a
d e l m i s t i c i s m o n a t u r a l i s t a , o b r a d a m e d i a n t e l o s s í m b o l o s s a g r a d o s .
P e r o e s t o n o a g o t a s u c o n t e n i d o ; a b a r c a s i e m p r e , a d e m á s .
la
i n f l u e n -
c i a
d e
C r i s t o , i n t e r i o r , m i s e r i c o r d i o s a , c o n c e b i d ? , e n t é r m i n o s m o r a -
l i s t a s . E l a d o r a d o r d e v i e n e u n o c o n e l C r i s t o i n m o r t a l , p e r o e s t e p r o -
c e s o i n c l u y e , c o m o u n m e d i o ,
la
o b s e r v a c i ó n d e l o s m a n d a m i e n t o s y
la
i mi t ac i ón d e l a v i d a d i v i na .
5 . E s t o n o s t r a e a «considerar l o s m e d i o s p o r l o s q u e h a d e a p r o -
p i a r s e l a s a l v a c i ó n . S e a s o c i a a l a c r e c i e n t e i m p o r t a n c i a a d j u d i c a d a
a l a s f o r m a s d e c u l t o u n r e l a t i v o d e s c u i d o d e l a i n s t r u c c i ó n t e n d i e n t e
a e s t i m u l a r l a v o l u n t a d . P o r s u p u e s t o , r e s t a t o d a v í a c i e r t o e s f u e r z o
p o r m o v e r l a v o l u n t a d p o r l a i n s t r u c c i ó n y la s E s c r i t u r a s .
4
P e r o l os
m e d i o s p r i n c i p a l e s e n l o s q u e s e c o n f í a s o n l a s f ó r m u l a s y l a s f o r -
m a s d e c u l t o . E l c u l t o s e c e n t r a b a , p o r s u p u e s t o , e n t o r n o a l o s a n -
t i g u o s s a c r a m e n t o s e c l e s i á s t i c o s ( p a r t i c u l a r m e n t e la E u c a r i s t í a ) . A
é s t o s s e a ñ a d i e r o n n u e v o s m i s te r io s ( c r i s m a , c o n s a g r a c i ó n s a c e r d o -
t a l y m o n á s t i c a , o r a c i o n e s p o r l o s m u e r t o s ; v é a s e D i o n . A r . , p . 2 9 1 ) .
S i g u i e r o n l u e g o u n a v e r d a d e r a p r o c e s i ó n d e s e ñ a l e s y c o n s a g r a c i o -
* Vé a se , e . a . . Ma ca r . , hom . 3 9 : La s Sa gra da s Escr i tura s son ca r ta s de l R e y a
nosotros. En forma similar se expresa Crisóst en 2 Te s . bom . 3 :4 . En la s ho-
milías de Crisóstomo hallamos repetidas referencias a la importancia práctica
de la lectura de las Escrituras y urgentes exhortaciones a la práctica de la
misma: e . g. , in Col. bom. 9 :1 ; in 1 Tbes. hom. 7 :3 ; in 2 T i m . h o m . 8 : 3 : 4 ;
9 : 1 : i n I Tiro. hom. 13 :1 ; de poenit. hom. 4 :1 . Véase además Cirll . . Catech.
4 : 3 5 ; 9 : 1 3 ; 1 6
: 2 ;
1 7 :3 4 . Ata na s io , C a r ta Fe s t . 3 9 . e n
ZAHN.
Gesch. d. Kanons
ii :212 . Marc. er . de leg. spirit . 4 sig„ 24 :87 . Acerca de la importancia peda-
góg ica de la Biblia , véase en Eph . hom. 21 :1 sig. ; comp . Basil . serm. 22 :2 (de
legendis libr. gentilium. ep. 2 : 3) . También Joh. Dam . iv :l 7 . Debem os m en-
cionar, además, la lectura de las Escrituras en los servicios religiosos; véase
Dionis., eccl. hier. 3:2; 3:3. 4, y las liturgias.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 115/220
C R I S T I A N I S M O G R I E G O 2 97
n e s m í s t i c a s . H a b í a u n a v e n e r a c i ó n d e l a c ruz , l os c l avos , l a l anza ,
l as ropas d e Cr i s t o , e l pesebre , e l o r i f i c i o d o n d e l a c r u z f u e e n c a j a d a ,
e t c . ( J o h . D a m . , i v : l l ; C i r . . c a t . 4 : 1 0 ; 1 3 : 6 ) . L o s s a n t o s q u e i n t e r -
ced en por nosot ros en e l c i e l o d eben s e r a d o r a d o s ( e . g . , G r e g . n a c . ,
o r 4 3 : 8 0 ) , a s í c o m o " l a m a d r e d e D i o s " ( e . g . , G r e g . N a c . , o r . 2 4 :
1 1 ; J o h . D a m . i v : 1 6 ) y l a s r e l i q u ia s d e l o s s a n t o s : " C r i s t o e l S e ñ o r
nos d a como f uent es d e sa l vac i ón l as re l i q ui as d e l os sant os , d erra-
m a n d o b e n d i c i o n e s p o r m u c h a s m a n e r a s , d e s t i l a n d o e l ó l e o d e d u l c e
a r o m a . Q u e n a d i e l a s d e s c u i d e " ( J o h . D a m . , i v : I 5 , p . 2 7 8 ) . A e s t a
l i s t a d eben añad i rse l os amul e t os y l as i mág enes ( e . g . Cr i sos t . . ad
c a t . 2 : 5 ; J o h . D a m . i v : 1 6 ) . T o d o s é s t o s er a n m e d i o s d e s a l v ac i ó n
" p o r q u e a l l í d o n d e e s t á l a s e ñ a l t a m b i é n e s t a r á é l " ( p , 2 9 7 ) . P e r o e s
en l a b i og raf ía d e l os sant os asce t as d ond e se verá con may or n i t i d ez
l a m e d i d a e n q u e e s t e c r i s t i a n i s m o p a g a n i z a d o , c o n s u f e d e s m o r a l i -
z a d o r a e n l o s m i l a g r o s y d e m o n i o s , había l og rad o i nvad i r l a i g l es i a .®
E s t o s m a r a v i l l o s o s c u a d r o s h a c e n u n a e x t r a o r d i n a r i a i m p r e s i ó n .
Aq uí perd ura e l mi l ag ro ; l as reve l ac i ones y v i s i ones es t án a l a ord en
d e l d í a . E l a n t i g u o g r e c i a n i s m o a p a r e c e v i c t o r i o s o : s ó l o s e h a t o r -
n a d o m á s c r u d o y v u l g a r . T o d a l a g a m a d e l a s u p e r s t i c i ó n h e l é n i c a
s e r e f u g i a e n l a s m a n i f e s t a c i o n e s d e l E s p í r i t u . Y s i n e m b a r g o n o d e -
b e o l v i d a r s e q u e a ú n p e r m a n e c í a , e n m e d i o d e t o d o s e s t o s e x t r a ñ o s
f e n ó m e n o s , e n l a c o n c i e n c i a d e l a p r e s e n c i a d e D i o s , u n e l e m e n t o
d e v e r d a d e r a r e l i g i ó n , a u n q u e h e m o s d e r e c o n o c e r q u e e r a u n a r e -
l i g i ó n s e n s u a l i z a d a y e x t e r n a . E n e s t r e c h a r e l a c i ó n c o n e s t a s c o s a s
h a l l a m o s l o s s a c r a m e n t o s . E n e s t e a s u n t o , h e m o s d e p e r s e g u i r a u n
e n l os d et a l l es e l i n t erés , re l a t i vament e l i mi t ad o , q ue mani f i es t an en
l a d o c t r i n a d e l o s s a c r a m e n t o s . S u e l e d i s t i n g u i r s e e n t r e e l c o n c e p t o
m e t a b ò l i c o y e l c o n c e p t o s i m b ó l i c o d e l o s s a c r a m e n t o s , p e r o n o h a y
r a z ó n p a r a a t r i b u i r m a y o r m é r i t o a l os d ef ensores d e l pr i mero , pues
s o n p r e c i s a m e n t e e l l o s l o s q u e m á s s e r i a m e n t e t e r g i v e r s a r o n e l c a r á c -
t er esp i r i t ual y re l i g i oso d e l c r i s t i an i smo. Ad emás , l a d i s t i nc i ón men-
c i o n a d a e s d e c u ñ o m o d e r n o y n o p o d e m o s d e s c u b r i r l a e n e l p e r i o d o
q u e e s t a m o s t r a t a n d o . E l s í m b o l o -— c o n c e b i d o a l a m a n e r a n e o -
p l a t ó n i c a — es l a rea l i d ad . E n e l ac t o s i mból i co se rec i be l a rea l i d ad
m i s m a . " L a s c o s a s s e n s i b l e m e n t e s a g r a d a s s o n i m á g e n e s d e l a s c o -
s a s p e r c i b i d a s e n el p e n s a m i e n t o , y g u í a n h a c i a é s t a s " ( D i o n i s . , h i e r .
e c c l . , 2 : 3 . 2 ) . C r i s t o m i s m o e s t á p r e s e n t e y e s i m p a r t i d o en e l c u a -
d ro o en l a c ruz , en e l ag ua , e l pan y e l v i no ( comp. t ambi én HAR-
N AC K. D G . , i i : 4 2 9 ) .
6 . T o m a n d o s e p a r a d a m e n t e l o s s a c r a m e n t o s , v e m o s q u e e l B A U -
T ISM O e s c o n s i d e r a d o e l f u n d a m e n t o d e l a v i d a c r i s t i a n a . T r a e a l i n -
9
H a m a ck, D G . , i i : 4 4 2 , n . "C o r r e spo ndi ó a l m o na st i c i sm o , especialmente en el
Este , desempeñar el papel de mediador entre el cristianismo del primer tipo y
el del segundo. El monasticismo co nt r i buy ó , ta l vez más que cualquiera otra
influencia, a introducir los lemas del primer (cr ist ianismo) en el segundo y el
espíritu del segundo en el primero.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 116/220
«.yo
l i i S i ' URl A DK L AS D O CT R INAS
J i v i d uo reg enerac i ón y renovac i ón y l o hace mi embro d e l a i g l es i a
( B a s i l . , s e r m . 1 3 : 4 , 7 ) . D e a q u í q u e , a d i f e r e n c i a d e l a e r r a d a c o s -
t umbre d e l s i g l o cuart o , se i ns i s t ía en q ue no d ebía posponerse e l
b a u t i s m o ( B a s i l . , s e r m . 1 3 ; G r e g . n a c . o r . 4 0 ; C r i s o s t . , a d c a t e c h u m .
i : 1 . com p. J oh . Dam . , i v :9 f i n . ) . L o s req ui s i t os para su recep c i ón son
l a f e , c o m o r e c o n o c i m i e n t o d e l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d ( B a s i l . . d e
s p i r . s . , 1 2 : 2 8 ; G r e g . n i c . , c a t . 3 9 ; J o h . D a m . , i v : 9 ) y u n a a c t i t u d
p e n i t e n t e ( C i r i l . , c a t . 3 : 1 5 ) . R e a l i z a l a l i mpi eza d e l os pecad os , q ue
s o n " l a v a d o s c o m o p o r u n t o r r e n t e " ( C r i s , e n R o m a . h o m . . 2 : 6 ) , y
o t o r g a u n a n u e v a v i d a e n C r i s t o y l a i nmort a l i d ad . "E l baut i smo, l i -
b e r a c i ó n d e l o s c a u t i v o s , p e r d ó n d e l a s d e u d a s , m u e r t e d e l p e c a d o . i
nuevo nac i mi ent o d e l a l ma, mant o d e l uz , se l l o i nv i o l abl e , carroza
q u e c o n d u c e a l ci e lo , e m b a j a d o r d e l r e i n o , c r i s m a d e f i l i a c i ó n " ( B a s i l . .
e p . 1 8 9 : 5 ; s e r m o . 1 3 : 5 , s i g u i e n d o d e c e r c a a C i r i l . , p r o c a t . 1 6 i n i t . ;
G r e g . n i c . , c a t . 3 3 , 3 5 ) . T a m b i é n h a y r e f e r e n c i a s a l a m u e r t e d e l
v i e j o h o m b r e y e l n a c i m i e n t o d e l n u e v o , seg ún l as e x p r e s i o n e s d e
R o m . 6 . A u n q u e h a l l a m o s a m e n u d o l a f r a s e " p e r d ó n d e p e c a d o s " , j
l a i d ea q ue se expresa con e l l a es l a d e una *á0<v<rt» o i . e. .
l a l i mpi eza , o cance l ac i ón d e l pecad o en e l i nd i v i d uo ( Cr i s . , ad
c a t e c h u m . 1 : 3 ; G r e g . n a c . , o r . 3 9 : 1 , 1 4 ; C i r il . , c a t . 3 : 4 ) , a u n q u e " n o .
p o r c i e r t o , s u c o m p l e t a d e s a p a r i c i ó n " ( G r e g . , n i c . , c a t . 3 5 ) . P e r o e l
baut i smo i mpart e a l i nd i v i d uo l a obl i g ac i ón e i mpul so d e " s e g u i r a
C r i s t o i m i t á n d o l o " . E s a h o r a d e b e r s u y o e s f o r z a r s e p o r m a r c h a r e n
l as hue l l as d e Cr i s t o , l uchar cont ra e l pecad o y as í . pues t o q ue Di os
h a c u r a d o l a s h e r i d a s d e l p a s a d o , c u i d a r s e d e n u e v a s o f e n s a s e n e l
f u t u r o , o c u r a r l a s p o r m e d i o d e l a r r e p e n t i m i e n t o ( C i r i l . , c a t . 1 8 : 2 0 ;
c a t . m y s t . 2 : 5 , 6 ; B a s i l . , d e s p . s . 1 5 : 3 5 ; s e r m o 1 3 : 1 f i n . ; G r e g . n i c . ,
c a t . 3 5 , 4 0 ; C o n s t . , a p . i i : 7 ; C r i s . , a d c a t e c h u m . 1 : 4 D i o n i s . , e c c l .
h i e r . 2 : 3 . 7 ; J o h . D a m . , i v : 9 . 1 3 ) . D e e s t a m a n e r a e l s a c r a m e n t o
a s u m e u n c a r á c t e r t a n g i b l e y p r á c t i c o . E n a l g ún sent i d o e l mi s t er i o
b o r r a e l p e c a d o , p e r o s u s i g n i f i c a d o pr i nc i pal res i d e en su es t ímul o
como s i mbol o , a l mi smo q ue l o r e c i b e , p a r a l u c h a r c o n t r a e l p e c a d o
y v e n c e r l o . E l probl ema d e l a re l ac i ón ent re e l s ímbol o v i s i b l e y l a
a c c i ó n d i v i n a , e s r e s u e l t o a f i r m a n d o q u e " l o d i v i n o " e s t á " p r e s e n t e
c o n s u r e a l i z a c i ó n " o q ue " l a ceremoni a se rea l i za d e acuerd o a l as
d i r e c t i v a s d i v i n a s " ( G r e g . n i c . , c a t . 3 4 ) . E l p u n t o i m p o r t a n t e e s q u e
l a p r e s e n c i a d e D i o s n o e s t á a u s e n t e e n l a o b s e r v a c i ó n d el s i mbol o
e x t e r i o r : " p o r q u e l a s c o s a s q ue se ven son s ímbol os d e l as q ue es -
p i r it u a l m e n te se d i s c i e r n e n " ( J o h . D a m . , i v : 9 ) . E n e s e n c i a , h a c e p o c a
d i f e r e n c i a q u e d i j e s e n " s i h a y a l g u n a g r a c i a en e l ag ua , no provi ene
d e l a n a t u r a l e z a d e l a g u a , s i no d e l a presenc i a d el E s p í r i t u " ( B a s i l . ,
s p . s . 1 5 : 3 5 ) , o q u e s e r e f i r i e r a n a l " p o d e r s a n t i f i c a d o r q u e m o r a e n
e l a g u a " ( C i r i l . , c a t . 3 : 3 ; p e r o v é a s e t a m b i é n c a t . m y s t . 2 : 5 ) . o q u e
s e d i j e r a : " P o r l a v i r t u d d e l E s p í r i t u e l a g u a v i s i b l e es t ransmut ad a
(dmo-ToixeioOTai) en cierto poder d i v i no i nd escr i p t i b l e , y a d e m á s s a n -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 117/220
C R I S T I A N I S M O G R I E G O
299
t i f i c a a a q u é l l o s e n t r e q u i e n e s s e e n c u e n t r a " ( C i r i l . , e n J o h . , b a j o 3 : 5 ;
M i . 7 3 : 2 4 5 ) . B a j o t o d a s e s t a s f o r m a s d e e x p r e s i ó n h a l l a m o s l a
c o n c e p c i ó n d e l m i s t e r i o q u e m á s a r r i b a h e m o s b o s q u e j a d o . M a s e l
q ue ahora ha s i d o pur i f i cad o en e l baut i smo d ebe combat i r cont ra e l
pecad o y , s i es venc i d o , arrepent i rse , y a q ue e l arrepent i mi ent o
( t uráy o ía) es e l cumpl i mi ent o d e l os mand ami ent os d e Cr i s t o . Con-
s e c u e n t e s c o n l a c o n c e p c i ó n g r i e g a d e l p e c a d o , e l a r r e p e n t i m i e n t o
n o s ó l o a b a r c a b a l a s a t i s f a c c i ó n o f r e c i d a a D i o s p a r a a s e g u r a r s e e l
p e r d ó n , c o m o e n O c c i d e n t e , s i n o m á s b i e n u n a d i s c i p l i n a d e c o -
r r e c c i ó n , u n a p u r i f i c a c i ó n y s a n t i f i c a c i ó n i n t e r i o r . A s í h a b í a n c o n -
s i d e r a d o l a s c o s a s C l e m e n t e y O r í g e n e s ( v i d . s u p r a ) . A l g o d e e s t a
i d e a p e r d u r ó p o r m u c h o t i e m p o , i n c l u s o e n l a p r e s e n c i a d e u n a o r -
d e n a n z a e c l e s i á s t i c a d e d i s c i p l i n a p e n i t e n c i a l . E l d e b e r d e c o n f e s a r
t o d o s l o s p e c a d o s — a u n l o s p e n s a m i e n t o s s e c r e t o s ' — l o i m p o n e B a -
s i l i o a l os mon jes , pero no se ext i end e a l os l a i cos ( v i d . , e . g . , Cr i sós t . ,
h o m .
4 ;
i n L a z . 4 ) ; p e r o l a e x h o r t a c i ó n a c o n f e s a r e l p e c a d o a D i o s ,
a f i n d e p r o f u n d i z a r d e e s a m a n e r a l a p r o p i a c o n v i c c i ó n d e p e c a d o ,
s e r e p i t e f r e c u e n t e m e n t e e n e x h o r t a c i o n e s h o m i l é ti c a s ( i b . ) . E n c u a n -
t o a l a h i s t or i a d e l a ord enanza d e l arrepent i mi ent o públ i co en l a
I g l e s i a g r i e g a , n o c o r r e s p o n d e a l a H i s t o r i a d e l a s D o c t r i n a s o c u -
p a r s e d e e l l a ( c o m p . H O L L , o p . c i t . , p . 2 4 0 s i g . ) .
L a E UCARIS T ÍA es t á más envuel t a aún en e l ha l o d e mi s t er i o ,
c o m o e l p r i n ci p a l d e l o s s í m b o l o s ( i p x ^ ^ » ^ ' , D i o n i s . , h i e r . e c d . i i i : l ;
2 : 1 ; c o m p . s u p r a , p . 2 8 8 s i g . ) , p u e s t o d o s l o s á n g e l e s v u e l a n e n t o r -
n o a l s a c e r d o t e m i e n t r a s é s t e o f r e c e e l " t r e m e n d o s a c r i f i c i o " ( C r i s . ,
d e s a c e r d . v i : 4 , y s u s r e l a t o s d e l a a p a r i c i ó n r e a l d e á n g e l e s ) . C o n -
s i d erand o e l asunt o d esd e e l punt o d e v i s t a t eo l óg i co ( comp. S T E IT Z,
q ui en d i scut e l a d oct r i na d e l a Ig l es i a g r i eg a acerca d e l a Cena d e l
S e ñ o r , e n Jahrb. [. d. Theol., v o l s . i x - x i i i ) , p o d e m o s d i s t i n g u i r u n a
t e n d e n c i a s i m b ó l i c a m á s c i e n t í f i c a y u n p u n t o d e v i s t a m e t a b ò l i c o
p r á c t i c o , d i f e r e n c i a q u e n o p r o d u j o , e m p e r o , c o n f l i c t o a l g u n o ( c o m p .
p . 2 9 9 ) . B a s i l i o d i c e , p o r e j e m p l o : " E l l l amó a t od a su v i d a m í s t i c a
( iriSitpia ) ca rn e y s a n g r e , y e n s e ñ ó una d o c t r i n a c o m p u e s t a d e e l e -
m e n t o s p r á c t i c o s , nat ura l es y t eo l óg i cos , por l a cual e l a l ma e s n u -
t r i d a y a l a vez preparad a para l a c o n t e m p l a c i ó n d e l a s c o s a s e x i s -
t e n t e s " ( e p . 8 : 4 f i n . ) . O t r o s m a e s t r o s h a b l a n e n f o r m a p a r e c i d a
d e un a l i ment o esp i r i t ual , o d e l a recepc i ón esp i r i t ual d e l a c a r n e
d e C r i s t o ( A t a ñ a s . , a d S e r a p . i v : 1 9 ; in p s . 8 0 : 1 7 ; M a c a r . , h o m . 2 7 :
1 7 ) . P e r o n o s e e n t i e n d e p o n e r e n d u d a e n m a n e r a a l g u n a l a p r e -
s e n c i a r e a l d e C r i s t o . L a d i f e r e n c i a e n t r e e s t e c o n c e p t o y e l m e t a -
bò l i co no es , por l o t ant o , t an g rand e . E s t e ú l t i mo cons i d era q ue
C r i s t o m i s m o m o r a m i l a g r o s a m e n t e e n l o s e l e m e n t o s . T a l c o s a e s
c l a r a m e n t e e n s e ñ a d a p o r C i r i l o e n s u s " c a t e c i s m o s m i s t a g ó g i c o s " .
M e d i a n t e l a i n v o c a c i ó n s e r e p i t e e l m i l a g r o d e C a n á ; e l p a n s e t r a n s -
f o r m a en c u e r p o y e l v i n o e n s a n g r e ( i : 7 ; i í i : 3 ; i v : l , 2 ) . N o d e b e m o s
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 118/220
3 0 0 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
d e j a r n o s e n g a ñ a r p o r e l s e n t i d o d e l g u s t o ( i v : 6 , 9 ) . P o r e l c o n t r a r i o ,
d e b e m o s i n v o c a r a D i o s " p a r a q u e e n v í e s u E s p í r i t u S a n t o s o b r e l o
q u e e s t á a n t e n o s o t r o s , a f in de que él haga d el p an e l cuerpo d e
C r i s t o y d e l v i no l a s a n g r e d e C r i s t o . P o r q u e s i e n a l g u n a m a n e r a
e l E s p í r i t u S a n t o t o c a es t as cosas , e l l as son s a n t i f i c a d a s y t r a n s f o r -
madas (/irra0f '0\i|Tai ) . " Pero también debemos recordar esta otra de-
c l arac i ón : "Porq ue en e l t i po d e l pan t e es d ad o e l cuerpo , y en e l
t i po d e l v i no t e es d ad a l a sang re , a f i n d e q ue , par t i c i pand o d e l
cuerpo y l a sang re d e Cr i s t o , pued as ser hecho part í c i pe con é l d e l
m i s m o c u e r p o y s a n g r e (aíeauiios y wúra^io») " ( i v : 3 ) . E s t e c u e r p o d e
C r i s t o , pues , se i mpart e a n u e s t r o c u e r p o y l o hace part i c i pe d e la
n a t u r a l e z a d i v i n a ( i v : 3 ; v : 15 ) , y as í l a e u c a r i s t í a e f e c t ú a l a i n m o r t a -
l i d a d . E l o r i g e n i s t a G r e g o r i o d e N i c e a s e e x p r e s a e n f o r m a s u b s -
t a n c i a l m e n t e i d ént i ca en su " c a t e c i s m o m a y o r " ( c . 3 7 ) . C o m o e l
a l m a e s p u r i f i c a d a m e d i a n t e l a f e , en e l baut i smo, as í l a E ucar i s -
t í a n o s d a u n a n t í d o t o c o n t r a e l v e n e n o q u e h a p e n e t r a d o e n e l c u e r p o :
" E l c u e r p o ( d e C r i s t o ) , i n m o r t a l i z a d o p o r D i o s , e n t r a n d o e n e l n u e s -
t ro , t rans f orma y cambi a t od o en su mi smo cuerpo" . E l pan y e l
v i no , como med i os nat ura l es d e nut r i c i ón , son l a pot enc i a d e t od o
c u e r p o , i n c l u y e n d o e l d e C r i s t o , D e a q u í q u e s e d i g a : " B i e n c r e e -
m o s , p u e s , q u e e l p a n c o n s a g r a d o p o r l a P a l a b r a d e D i o s s e t r a n s -
f o r m a e n e l c u e r p o d e l L o g o s d i v i n o . " P e r o e l p r o p ó s i t o d e e s t a
t r a n s f o r m a c i ó n e s q u e " p o r e s t a u n i ó n c o n el i nmort a l , t ambi én e l
h o m b r e p u e d a h a c e r s e p a r t í c i p e d e l a i n c o r r u p t i b i l i d a d . " D u r a n t e l a s
c o n t r o v e r s i a s c r i s t o l ó g i c a s s e h i z o c o r r i e n t e c o n s i d e r a r q u e e l c u e r -
p o d e Cr i s t o , re f i r i énd ose a é l en re l ac i ón a l a Cena d e l S eñor , es
i d ént i co con e l cue rpo q ue e l S e ño r ll evó en su v i d a t errena l ( a s í
C i r . A l . , s u p r a , p . 2 6 2 s i g . , c o m p . C r i s . , i n T i t . h o m . 2 : 4 ; i n E p h .
h o m . 3 : 3 ) . T a m b i é n e n e s t e p u n t o e l D a m a s c e n o r e s u m e e s t a s i d e a s
( o r t h . f id . i v : 1 3 ) ; e l m i s m o q u e e d i f i c ó u n c u e r p o p a r a n o s o t r o s d e
la s a n g r e d e l a V i r g e n , c a m b i a p o r e l pod er d e l E spír i t u e l pan y
el v i n o e n c u e r p o y s a n g r e . L o s e l e m e n t o s n o s o n a h o r a " t i p o d e l
c u e r p o y l a s a n g r e " ( p p . 2 7 1 . 2 7 3 ) , n i s o n e l c u e r p o d e s c e n d i d o d e l
c i e l o ; s i n o q u e s o n t r a n s f o r m a d o s : " E l c u e r p o e s v e r d a d e r a m e n t e e l
cuerpo nac i d o d e l a sant a Vi rg en uni d o con l a d i v i n i d ad ; no q ue e l
cuerpo ascend i d o d esc i end a d e l c i e l o , s i no q ue e l pan y e l v i no s o n
t r a n s f o r m a d o s e n e l c u e r p o y la s a n g r e d e D i o s " ( p . 2 6 9 ) . ¡ C o n c l u -
s i ón d i g na d e not arse , q ue reve l a cuán poco d e re l i g i oso hay en t od o
es t e s i s t ema E l propós i t o d e la d ac i ón d e l cuerpo y la sang re es e l
perd ón d e l os pecad os — pero , pr i nc i pal ment e , l a un i ón con Cr i s t o ;
.y es t o s i g n i f i ca l a d e i f i cac i ón , o l a d ac i ón d e l a i nmo rt a l i d ad ( p p .
2 7 1 , 2 7 2 ) . A e l l o s e a ñ a d e la " c o m u n i c a c i ó n , y l a uni ón , por el la, d e
u n o s c o n o t r o s " ( p . 2 7 3 ) .
L ad o a l ad o d e es t a l ínea d e i n t erpre t ac i ón corre l a o t ra , q ue
cons i d e ra l a E u ca r i s t í a a l a l uz d e l " sa cr i f i c i o i ncruent o , m ís t i co q ue
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 119/220
C O N T R O V E R S I A S I C O N O C L A S T A S 3 01
a p a c i g u a a D i o s " , c o m o u n a r e p e t i c i ó n d el s a c r i f i c i o d e C r i s t o
( E u s e b , . v i t . C o n s t . i v : 4 5 ; J o h . D a m . , d e i m a g . o r . , 2 : 1 7 ; C r i s ó s t . , d e
s a c e r d . i i i : 4 , 5 ; v i : 4 ) , y q u e e s e f i c a z p a r a v i vos y m u e r t o s ( E u s . .
o p . c i t . , i v : 7 1 ) ( C r i s ó s t . e n 1 C o r . h o m . 4 1 : 5 i n i t . ; G r e g . n a c . . ep .
2 4 0 ) .
§ . 2 8 . C O N T R O V E R S I A S IC O N O C L A S T A S , D O G M A F I N A L D E L A
IGL E S IA GR IE GA
Literatura.
Vid. las cronog rafías bizantinas en Co rp. sacr . hist . B y z . . esp.
Th eop h an es Ch r on oor ap h ia , ed i tad a p or DE BOOR. 1883. Los detalles de los pro-
cedimientos . ver en M. Act . conc . xii . xiii . JOH. DAMASC. , de imaginibus orat. tres.
T H E O D O R . S T U D Í T A , o p p . , e n M i . 9 9 . T a m b i é n l a s p r e s e n t a c i o n e s m o d e r n a s d e
W A L C H . Ketzer hist.,
v o l .
x; H E F E L E , CG .
i i i . e d .
2 . 3 6 6
s i g . ;
H E B C E N R Ö T H E R . Kir-
chengesch. 1 : 5 2 8
s i g . :
H A R N A C K , D G .
i i
: 4 5 0
s i g . ;
S C H W A R T Z L O S E . Der. Bilderstreit
ein Kampf der griech. Kirche um ihre Eigenart u. um ihre Freiheit. 1890; THOMAS,
Theod. v om Studion u. seine Zeitalter. Leipzig. , 1892: BONWETSCH. PRE. iii.. ed
3 , 2 2 2 sig.
E l c a n o n t r i g é s i m o s e x t o d e l S í n o d o d e E l v i r a ( a ñ o 3 0 6 ó . p o s i -
b l e m e n t e , i n c l u s o a ñ o 3 0 0 ) . r e z a : " N o s p a r e c i ó b i e n q u e n o h u b i e s e
i mág enes en l as i g l es i as , n i q ue l o q ue se reverenc i a y ad ora f uese
p i n t a d o s o b r e l a s p a r e d e s " . E s t e p r i n c i p i o t a m b i é n f u e l l e v a d o a l a
p r á c t i c a e n d e c i s i o n e s y e n l a a c c i ó n ( E u s . , e p . a d C o n s t a n t i a m , M i .
2 0 : 1 5 4 5 ;
c o m p . h .
e . . v i i : 1 8 ; E p i f . ,
o p p .
e d .
D i n d o r f
i v : 2 . p . 8 5 ) .
P e r o n o f u e
el
punt o d e v i s t a
d e lo s
t e ó l o g o s
e l que
i n f l u y ó s o b r e
la
c o n v i c c i ó n p ú b l i c a e n e s t e a s u n t o , s i n o e s t a ú l t i m a
la
q u e o b l i g ó
a l o s m a e s t r o s a amol d arse a e l l a ( e . g . , en J o h . D a m . , o r . i : 2 7 ; 2 : 2 3 ;
3 : 4 2 ) . T r a t á b a s e s i m p l e m e n t e d e u n a c o n s e c u e n c i a d e l a n a t u r a -
l e z a d e l o s M i s t e r i o s ( p . 4 1 7 ) . "
P u e d e c o m p r e n d e r s e f á c i l m e n t e q u e u n a t a q u e a l a s i m á g e n e s
c a u s a r a g r a n s e n s a c i ó n . E s d i f í c i l d e s c u b r i r e l m o t i v o q u e p r o d u j o
ese a t aq ue . Ni e l respet o por l os jud íos n i l a cons i d erac i ón por l os
s a r r a c e n o s p u e d e n h a b e r s i d o l a f u e r z a e s t i m u l a n t e . P a r e c e s e r q u e
el emperador LEON el ISAURICO recibió la sugest ión de FRIGIA (obispo
Constantino
d e N i c o l a e a ) . A u n a p e r s o n a d o m i n a d a p o r u n a
c o n c e p -
ción
l e g a l i s t a d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , l a i d e a d e b í a p a r e c e r l e e v i -
d e n t e ( e l e d i c t o i m p e r i a l b a s a b a s u a r g u m e n t a c i ó n e n l a p r o h i b i c i ó n
d e i m á g e n e s d el A . T . , E x . 2 0 : 4 ; 2 R e y . 1 8 : 4 ; c o m p . J o h . D a m . , o r .
1 : 4 s i g . , y l a p r i m e r a c a r t a d e l p a p a G r e g o r i o a l E m p e r a d o r ) ;
y
e ra
nat ura l q ue e l E mperad or r i g i ese a l a i g l es i a en
e s t e
a s u n t o ,
y a
q u e
r e s u l t a b a c o n v e n i e n t e l i m i t a r el pod er d e l a i g l es i a .
7
E n e l año 726 e l
E m p e r a d o r p r o h ib i ó l a a d o r a c i ó n d e i m á g e n e s ( H E F E L E i i i : 3 7 8 s i g . ) ,
a r g u m e n t a n d o q u e e l l a s o c u p a b a n e l l u g a r d e l o s í d o l o s d e l o s p a -
6
La idea rectora, que Dios está presente en las i m á g e n e s de la deidad, es muy
ant igua Iv éas e t o s Apo lo gis t as ) y fue mant enid a po r lo s neo plat ó nic o s ( v é a s e
Zeller, Philos. der Griechen, i i i : 2 . ed . 3 , pp . 626 . 6 9 7) .
7
L a pres ent ac ió n de l a " p o l í t i c a " imperial por SCHWARTZLOSE op. c it . , (p. 45 s ig.)
r;o es s at i s fac t o r ia .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 120/220
i u c i lji-.v o U U C i K i ^ r l O
g anos y q ue su ad orac i ón es t á prohi bi d a en l as E scr i t uras . No po-
d e m o s a t r e v e r n o s a a d o r a r " p i e d r a s , m u r o s y c u a d r o s " . C o n l a a p r o -
bac i ón d e l pat r i arca Anas t as i o , l a ag i t ac i ón se renovó en e l año 730 .
I n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s s e d e s a t ó u n a e n é r g i c a o p o s i c i ó n , t a n t o
por part e d e l puebl o como d e l os t eó l og os , e . g . GE RM ANO d e Const an-
t i n o p l a ( e n M . xi i i : 10 0 s i g . ) . GREGORIO I I d e R o m a ( M . x i i : 9 5 9
s i g ) , J UA N DE DAMASCO ( M i . 9 4 : 1 2 2 7 s i g . ) . S e a p e l a b a a la t r a d i -
c i ón y a l uso , a l os mi l ag ros obrad os por med i o d e l as i mág enes , a
l a s q u e s e o f r e c í a , e n t o d o c a s o , s ó l o v e n e r a c i ó n ( » p o « ^ » » » ) y n o
ad orac i ón ( ^<»7« ' « ) ,
a
l o s q u e r u b i n e s , e t c . E l o b i s p o r o m a n o o b s e r -
vaba , ad emás , "q ue l os d og mas d e l a i g l es i a no son asunt o d e l empe-
rad or s i no d e l os obi spos" , y señal aba l a pos i c i ón d e Ped ro , "a q ui en
l o s r e i n o s d e O c c i d e n t e c o n s i d e r a n c o m o e l D i o s t e r r e n a l " , a l a v e z
q u e a c u s a b a , a l E m p e r a d o r d e l a m a n e r a m á s o f e n s i v a , d e e s t a r e n -
t o n t e c i d o .
8
J u a n d e D a m a s c o p u b l i c ó u n a e x t e n s a d e f e n s a d e l a s i m á g e n e s .
L a s i m á g e n e s d e C r i s t o y d e l o s s a n t o s p u e d e n y d e b e n s e r h o n r a -
d a s , n o c o n a d o r a c i ó n d i v i n a ( o r . 3 : 2 9 s i g . ) , s i n o c o n v e n e r a c i ó n .
D i o s m i s m o h a o r i g i n a d o e l u s o d e i m á g e n e s , h a b i é n d o l a s s a n c i o n a -
d o por l a r e v e l a c i ó n d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , l a s f o r m a s d e c u l t o
d e l mi smo, y su p r o p i a m a n i f e s t a c i ó n v i s i b l e e n C r i s t o ( o r 3 : 1 2 . 1 8 ,
2 1 s i g . , 26 ; 1 : 1 4 , 2 0 s i g . ) . T o d a s l a s c o s a s t e r r e n a s s o n u n a r e p r e -
s e n t a c i ó n d e D i o s ( 1 : 1 1 ) . L o esp i r i t ual , y por end e l a reve l ac i ón d e
D i o s , s ó l o p u e d e n m a n i f e s t á r s e n o s p o r m e d i o d e l a m a t e r i a ( ®
x
i ) .
H o n r a m o s l a s i m á g e n e s a s í c o m o h o n r a m o s l o s E v a n g e l i o s , l a E u -
c a r i s t í a , l a c r u z , l a l a n z a y l a e s p o n j a , o e l G ó l g o t a ( 1 : 1 6 ; 2 : 1 4 , 1 9 )
— n o c i e r t a m e n t e l o s m a t e r i a l e s q u e l a s c o m p o n e n c o m o ta l e s ( 2 : 1 9 ) ,
pero s í como port ad ores d e l o d i v i no . L a i d ea pr i nc i pal d e l a época
h a l l a a q u í e x p r e s i ó n : " L a s c o s a s h e c h a s p o r n u e s t r a s m a n o s s o n
s a n t a s , p u e s n o s g u í a n m e d i a n t e l a m a t e r i a h a c i a e l D i o s i n m a t e r i a l
( 2 : 2 3 ) , m e d i a n t e l a v i s ió n c o r p o r a l a l a v i si ó n e s p i r i t u a l " ( 3 : 1 2 ,
2 5 ) . O b i e n d e b e m o s a b a n d o n a r n u e s t r a v e n e r a c i ó n d e " l o s p e r g a -
mi nos d e lo s E v a n g e l i o s " e s c r i t o s c o n t i n t a , y d e l o s e l e m e n t o s d e l a
e u c a r i s t í a , o r e c o n o c e r " l a v e n e r a c i ó n d e l a s i m á g e n e s d e D i o s y d e
l a s c o s a s p r e c i o s a s c o n s a g r a d a s a l n o m b r e d e D i o s y c u b i e r t a s , p o r
l o t ant o , por la g r a c i a d e l E s p í r i t u d i v i n o " ( 2 : 1 4 ) . L a s i m á g e n e s s o n .
p u e s , m e d i o s d e g rac i a , d ad o q ue l a copi a mat er i a l nos t rae a l mi smo
D io s (" p o r lo tanto re ve ren cio , *¿P<->, y por lo invisible m e a pro xim o
y v e n e r o e l ob je t o mat er i a l por med i o d e l cual v i ene a mí l a sa l -
v a c i ó n . P e r o n o l o r e v e r e n c i o c o m o d i v i n o , s i n o c o m o l l e n o d e g r a -
c i a y e n e r g í a d i v i n a s " , 2 : 1 4 ) . E s t o s e l e m e n t o s n o s ó l o p o se e n e s t e
c a r á c t e r c o m o " l i b r o s d e l o s i n d o c t o s " ( 3 : 9 ) ; n e g a r l e s v e n e r a c i ó n e s
8
E l a taq u e d e SCHWASTZLOSE a la autentic idad de las dos cartas de Gregorio no
me ha convencido. Podemos reconocer , cuando más, algunas alteraciones , que
ta l vez pueda achacarse al traductor bizantino contemporáneo, que estaba fa-
miliarizado con los escritas del Damasceno sobre tas Imágenes .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 121/220
C O N T R O V E R S I A S I C O N O C L A S T A S
303
caer en maniqueísmo (1 :16 ; 2 :13) . No só lo def iende , pues . Dios
mismo, en su entera revelación al hombre, la veneración de las imá-
genes. s ino que la apoya también la tradición de la iglesia (1:27, 23:
2 : 2 3 : 3 : 4 2 ) . A ba n d o n a r l a v e n e r a c i ó n d e i m á g e n e s e s un a o f e n s a
peor que la fornicac ión (3 :13) . En todo caso , e l emperador nada
tiene que ver con la vida interna de la iglesia: "La esfera del em-
perador es la conducción recta de los asuntos pol ít icos ; la adminis-
tración de los negocios eclesiást icos es del dominio de pastores y
m a e s t r o s " ( 2 : 1 2 ) .
A l punti l loso legal ismo y papismo cesáreo del Emperador se
opone en este punto el históricamente bien definido crist ianismo grie-
go, s in dejar inclusive de sugerirse la idea —pese a los sucesos in-
mediatos— de la independenc ia de la ig les ia . Has ta al l í los defen-
sores de las imágenes estaban en lo cierto. Pero se trata de un cris-
t ianismo en su forma inferior, que sumerge por la magia lo espiri -
tual en lo material (e . g . , e l poder de las imágenes contra los demo-
nios , i :27 , p . 231 ; los mi lagros que e l las real izan, 1 :22 ; 3 :41 — de
al l í l a venerac ión re l ig iosa) . En es to res ide — cons iderando e l asunto
imp arcialm ente •— el error de los ado rado res de imágenes, y de la
piedad de la iglesia que el los representan.
Ha de dejarse a la historia eclesiást ica la tarea de seguir el des-
arro l lo de las controve rsias que s iguieron. CONSTANTINO V (C op ró -
nimo, 741-775) procedió contra las imágenes con la mayor energ ía ,
part icularmente luego que una insurrección de los defensores de
aquél las ba jo su cuñado Artabasdo, hubo pues to en ser io pe l igro
su trono. Se preparó ahora un conci l io general para sel lar con la
autoridad eclesiást ica el punto de vista del Emperador. El Conci l io
se reunió en Constant inopla en e l año 754 (véase e l hotos de l Con -
ci l io en M . xi i i : 20 5 s ig .) . El diablo, no pudiendo tolerar que la igle-
s ia se adornase de "g lor iosas doct r inas" , re int roducía cons tantemen-
te en el la la idolatría. Y así como Dios en otros t iempos preparó a
los apóstoles para contender contra la idolatría, as í ahora ha dotado
a los emperadores apostól icos del espíri tu de sabiduría para luchar
contra las imágenes. El Conci l io manifiesta que el "inicuo arte de la
pintura" repudia la encarnación de Cristo, ya que sólo puede pin-
tarse la imanen de Cristo mediante una separación nestoriana de lo
divino y lo humano o por una confusión eutiquiana de los mismos.
El pan y el vino de la Cena del Señor son los únicos cuadros vi-
s ibles de Cristo que han s ido autorizados. Las Escri turas prohiben
l a s i m á g e n e s ( J n . 4 : 2 4 ; D e ut . 5 : 8 ; R o m . 1 : 2 3 , 2 5 . e t c . ) . P o r c o n -
siguiente. no se puede permit ir hacer imágenes, ni colocarlas en
iglesias o casas privadas, ni guardarlas secretamente. Cualquier clé-
rigo que viole esta prohibición será separado de su oficio; cualquier
la i co o monje que la t ransgreda será anatemat izado, en cuyo caso
es pasible de acusación ante la ley como "oponente de los manda-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 122/220
304
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
mi ent os d e Di os y enemi g o d e l os d o g m a s d e l o s P a d r e s " . E s t o s
d e c r e t o s f u e r o n e j e c u t a d o s c o n t o d a e n e r g í a . E l c l ero ced i ó pero l os
m o n j e s r e s i s t i e r o n . S e d e s t r u y e r o n c u a d r o s , o t r o s f u e r o n b l a n q u e a -
d o s o r e e m p l a z a d o s c o n c u a d r o s d e p a i s a j e y c a z a . E l E m p e r a d o r
pers i g ui ó con una t err i b l e c rue l d ad a t od os l os q ue res i s t ían . L os
m o n j e s f u e r o n t r a t a d o s c o n p a r t i c u l a r s e v e r i d a d . E l E m p e r a d o r l l e -
g ó a prohi bi r l a venerac i ón d e l as re l i q ui as y l as orac i ones a l a v i r -
g e n M a r í a y a l o s s a n t o s ( T e o f . . p . 4 3 9 ; c o m p . C e d r e n o , h i s t .
c o m p e n d . , e d . B e k k e r . t i . , p . 3 ) .
LEÓN I V ( 7 7 5 - 7 8 0 ) a b r a z ó l o s p r i n c i p i o s d e s u p a d r e , p e r o s u
a r t e r a y a m b i c i o s a e s p o s a I R EN E e r a p a r t i d a r i a d e la s i m á g e n e s . L u e -
g o d e l a m u e r t e d e s u c o n s o r t e , I r e n e s e v i o o b l i g a d a a b u s c a r e l
a p o y o d e l p a r t i d o q u e f a v o r e c í a l a v e n e r a c i ó n d e i m á g e n e s , p a r a p o -
d e r r e t e n e r s u p o s i c ió n d e t u t o r a d e s u h i j o ( c o m p . R A N K E, W e l t -
g e s c h . v : 8 9 , 9 1 s i g . ) . P r o c e d i e n d o g r a d u a l m e n t e , c o r o n ó s u s e s -
f u e r z o s logrando la convocación del SÉPTIMO CONCILIO ECUMENICO
EN NICEA en e l añ o 787 . L os mi em hros d e l Co nc i l i o a pro bar on l a
v e n e r a c i ó n d e i m á g e n e s , a p o y á n d o s e e n l a s E s c r i t u r a s ( e l a r c a d e l
p a c t o y e l q u e r u b í n . G e n . 3 2 : 2 4 ) , y e n g r a n n ú m e r o d e c i t a s p a -
t r í s t i cas y r e f u t a n d o e x t e n s a m e n t e e l horos d e 7 5 4 . E l p r o p i o hotos
d e l C o n c i l i o s u b r a y ó l a a f i r m a c i ó n d e s u c o n c o r d a n c i a c o n lo s se i s
c o n c i l i o s e c u m é n i c o s a n t e r i o r e s . R e s p e c t o d e l a s i m á g e n e s s e m a n -
t u v o , a p e l a n d o a l a t r a d i c i ó n , q u e d e b e m o s t r a r s e v e n e r a c i ó n h a c i a
l a c r u z , l a s i m á g e n e s d e C r i s t o , l a i n m a c u l a d a s e ñ o r a , l o s á n g e l e s
y
s a n t o s , s e a n p i n t a d a s e n c o l o r e s o e n p i e d r a , s o b r e v a s o s , l i e n z o ,
m u r o s , o e n l a s c a l l e s : " p o r q u e , t a n f r e c u e n t e m e n t e c o m o s e a n v i s -
t o s e n r e p r e s e n t a c i ó n p i c t ó r i c a , a s í s e r á n f r e c u e n t e m e n t e i n c i t a d o s a
l a reco l ecc i ón d e sus pro t o t i pos y a l anhel o por e l l os , y a rend i r l es
a f e c t o y p r o f u n d a v e n e r a c i ó n ; n o s e l e s r i n d e v e r d a d e r o c u l t o , p o r
c i e r t o , s e g ú n n u e s t r a c r e e n c i a , p u e s é s t e e s p r o p i a m e n t e o f r e c i d o s ó l o
a l a nat ura l eza d i v i na , pero se l os venera como a l s ímbol o d e l a pre -
c i o s a c r u z v i v i f i c a n t e , a l o s s a n t o s E v a n g e l i o s y a t o d o s l o s o t r o s
o b j e t o s s a g r a d o s , y s e h a c e p r e s e n t a c i ó n d e i n c i e n s o y l u c e s e n s u
h o n o r , c o m o p i a d o s a m e n t e s o l í a n h a c e r l o y a l o s a n t i g u o s . P o r q u e
e l h o n o r r e n d i d o a l a i m a g e n s e t r a n s m i t e a s u p r o t o t i p o " . L o s c l é -
rigos q u e r e h u s e n c o n f o r m a r s e a e s t o s r e q u i s i t o s s e r á n d e p u e s t o s ,
l o s l a i c o s e x c o m u l g a d o s . E l d e c r e t o f u e s u b s i g n a d o p o r l o s p r e -
s e n t e s . C o n o s t e n t o s a s s a l u t a c i o n e s a l a n u e v a H e l e n a y a l n u e v o
C o n s t a n t i n o , y a b u n d a n t e s a n a t e m a s c o n t r a t o d o s l o s h e r e j e s , e s p e -
c i a l m e n t e a q u e l l o s q u e r e h u s a n v e n e r a r l a s i m á g e n e s y r e c h a z a n l a
t r a d i c i ó n , c o n c l u y ó l a s é p t i m a y p r i n c i p a l s e s i ó n d e l C o n c i l i o . H a -
b í a s e s a l v a d o u n r a s g o d e l c r i s t i a n i s m o g r i e g o , p e r o r e s u l t a u n a p e -
cul i ar i l us t rac i ón d e l a i ron ía d e l a h i s t or i a q ue l a mi sma c i ud ad , Ni -
cea , en q ue se f ormul ó e l pr i mer d og ma, hay a s i d o t a m b i é n e l l ug ar
d e nac i mi ent o d e es t e ú l t i mo d og ma g r i eg o . L os d o s C o n c i l i o s d e
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 123/220
IDEAS FUNDAMENTALES DE AGUSTIN
305
Nicea señalan el curso del crist ianismo griego — del dogma a las
imágenes .
La historia posterior de las controversias iconoclastas no perte-
nece a l a h i s tor ia de las doct r inas . Naturalmente s iguió una res t i tu-
ción de las imágenes, que se real izó s in derramamiento de sangre.
Las prác t i cas supers t i c iosas v inculadas a l as imágenes t raspasaron
todos los l ímites (véanse pasajes en THOMAS, Teod. v. Studio, p .
101). LEON V, e l Armenio , renovó e l conf l i c to contra las imágenes .
MIGUEL II (Balbo), y TEOFILO siguieron sus huel las . Pero el pue-
blo y los monjes , dirigidos por el poderoso abad de Studio, TEODORO,
resist ió, pese a todas las medidas opresivas (THOMAS, p. 98 s ig .) .
TEODORA, la mujer de Teófi lo, restauró las imágenes en el año 842,
y en ce lebrac ión de es te ac to se ordenó que se ce lebrase anualmente
, e l " fes t ival de la or todo xia" .
De es ta manera a l canza su culminac ión e l dogma de la Ig les ia
gr iega ; pues ni l a separac ión de las Ig les ias gr iega y roma na (Fo c io .
Miguel Cerular io , 1054) n i los intentos pos ter iores de uni r las (1274 ,
1439) caen dentro de la es fera de la h i s tor ia general de las doc-
tr inas . Lo mismo hemos de decir de los herejes de la Iglesia rusa y
del gran c i sma que data de la época de Nicón, 1654 . E l es tudio de
es tas ag i tac iones no ofrece nada dis t into de lo que hemos expues to
en los dos párrafos precedentes . Con respecto a l a s i tuac ión ac tual ,
véase esp. LE ROY BEAUUEU, das Reich der Zaren. vol . I I I .
Capítulo IV
F U N D A C I O N D E L D O G M A A N T R O P O L O G I C O
( P E C A D O Y G R A C I A )
D E S A R R O L L O
D E L A I G L E S I A E N O C C I D E N T E .
D O C T R I N A D E A G U S T I N .
§ 2 9 . L A S I D EA S R E L IG I O S A S F U N D A M E N T A L E S D E A G U S T I N Y S U L U G A R
E N L A HISTO R IA DE L AS DO C TR INAS
Literatura: LAS OBRAS DE AGUSTÍN, ed. Maurine, 11 vols., París, 1679 sig.
Reimpr. edit . tertia Véneta (de la cual c itamos), Migne Lat . 32-46. Comp.
BlNDE-
M A N N . Der. h. Aug.,
3 vols., 1844 sig. B O K R I N G E R .
Aurel. Aug.,
cd. 2. 1 8 7 7 s i g .
DORNtR, Aug., sein thcol. Sy stem u. sein reí. phil. Anschauung, 1873 . REUTER,
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 124/220
124
HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS
Augustin. Stadien.
1SS7. HABNACK.
DG .
ii i:5 4 sig. FEUERLEIN. Aug. Stellung in
der Kirchen, und Kulturgesch..
Mist. Ztichr.
xx i i : 2 70 s ig DILTHEY.
Die Lebcn-
sanschauungen d. grossen Denker.
1890 .
p.
2 5 8
sig.
CUNNINGHAM.
Saint A ug. and
his place in the History of Christian Thought.
IS S
1
BESTMANN
. Qua raí . Aug.
notiones phil. greac. adhib.,
1877 . LÖSCHE,
De A ug. plotinizante.
1880 . STURZ,
Die
Phil. d. h. Aug..
188 2. SCIPIO.
De s Aur. Aug. Metaphysik im Ramen s. Lehre v.
Ucbel,
1 8 8 6 . SIEBECK,
Geschichte der Psychologie.
i :2 , p . 38 1 sig.
Hemos vi s to que e l concepto general de l c r i s t ianismo que preva-
lec ía en la Ig les ia occ idental en e l s ig lo tercero (p . 201 s ig . ) . e ra la
de una re lac ión l egal ent re Dios y e l hombre , cuyo resul tado es l a sa l -
vac ión de las a lmas (salus animarum). " T o d o e l f un d a m e n t o d e l a
re l ig ión y la fe proce de de la obedien c ia y e l t emor de Dio s" ( o b -
secvatione ac timore) (C ip r. , de ha b. virg . i i ., cf . sup ra, p. 194 s ig ) .
H e m o s v i s t o , a d e m á s , q ue O c c i d e n t e m a n t uv o s u p o s i c i ó n c a r a c t e -
r ís t i ca en las controvers ias c r i s to lóg icas y t r in i tar ias ( i lus t rada en
T e r t u l i a n o , p . 1 7 6 s i g . ; t a m bi é n p p . 2 3 7 s i g . , 2 5 5 s i g . ) . S i n e m ba r g o ,
e l movimiento de renac imiento de la Ig les ia or iental también se de jó
sent i r en Occ idente , como lo ates t iguan las opiniones de HILARIO, y
los escr i tos de AMBROSIO, que se apoyó en gran medida en los Ca-
p a d o c i o s ( p a r t i c u l a r m e n t e e n B a s i l i o ) y e n e l p r e d o m i n i o a d q ui r i d o
por el método a l e g ó r i c o d e e x é g e s i s ( c f . t a m b i é n J e r ó n i m o ) . U n
h o m b r e c o m o V i c t o r i n o , e l o r a d o r , a p l i c a l a t e o r í a n e o p l a t ó n i c a d e
la s ideas al problema del t r i n i t a r i s m o e n un a m a n e r a q ue n o s r e c ue r d a
a A g u s t í n y , l o q ue r e s u l t o p a r t i c u l a r m e n t e i n t e r e s a n t e , e s c a p a z d e
r e p r o d uc i r l a d o c t r i n a p a ul i n a d e l a j us t i f i c a c i ó n , a un q ue n o s i n
e x h i b i r un i n g e n uo p e l a g i a n i s m o ( v i d . M i . v i i i . t a m bi é n Dict. of
Christ. Biograph., i v : 1 1 2 9 s i g . R . S CH M I D T. M. Vitorinus Rhetor.
K i e l , 1 8 9 5 ) . A l a v e z n o s e p e r d í a n d e v i s t a l a s i d e a s c a r a c t e r í s t i -
c a s d e O c c i d e n t e , s i n o q ue s e l a s d e s a r r o l l a ba m á s p l e n a m e n t e . C o n
r e s p e c t o a l a s d o c t r i n a s d e l p e c a d o o r i g i n a l y l a g r a c i a ( e n l a s c ua -
l e s T e r t u l i a n o s i g ue s i e n d o l a i n f l ue n c i a d o m i n a n t e , v i d . p . 1 7 5 s i g . ;
c o m p , t a m b i é n C i p r i a n o y C o m m o d i o , p . 2 0 1 s i g . ) . A m b r o s i o a n t i -
c i p ó e n b u e n a m e d i d a a A g u s t í n , ( v i d . s u p r a ) . L a a g i t a c i ó n q u e p r e -
v a l e c i ó e n l a I g l e s i a o c c i d e n t a l d e s d e l o s d í a s d e A g us t í n n o c a -
r e c í a d e p r e c ur s o r e s . A M B R O S I O e s un a g us t i n o a n t e s d e A g us t í n , y
s i g u i ó s i e n d o p a r a é s t e l a a ut o r i d a d r e c t o r a . P e r o t a m bi é n un h o m -
br e c o m o e l d o c e t a T IC O N IO p r e p a r ó e l c a m i n o a A g us t í n , n o s o la -
m e n t e c o n s us c o n c e p t o s r e s p e c t o d e l a i g l e s i a , s i n o t a m bi é n p o r s v
é n f a s i s e n l a g r a c i a . E n e s t e p un t o c o m i e n z a l a l a bo r d e A g us t í n ,
q u i e n c o m bi n ó e n s í m i s m o t o d o s l o s e l e m e n t o s d e l a c u l t ur a y l a
r e l i g i ó n d e s u é p o c a , p r o d uc i e n d o a l a v e z a l g o e n t e r a m e n t e n ue v o .
E l e s l a f ue r z a d o m i n a n t e d e l a h i s t o r i a d e l a s d o c t r i n a s e n O c c i -
d e n t e d ur a n t e l o s p e r í o d o s s ubs i g u i e n t e s . L a s i d e a s q ue é l e x p r e s ó
d i e r o n n a c i m i e n t o a l a h i s t o r i a d o g m á t i c a d e O c c i d e n t e ; l a f o r m a d e
p i e d a d q u e é l r e p r e s e n t a b a p e r m a n e c i ó c o m o m o d e l o y l l e g ó a s e r
un o d e l o s c o e f i c i e n t e s m á s p o d e r o s o s e n l a v i d a e s p i r i t ua l e i n t e -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 125/220
I D E A S F U N D A M E N T A L E S D E A G U S T I N
3 0 7
lectual de la r a r a . T a n t o l a s l a b o r e s d e l e s c o l a s t i c i s m o c o m o l a s e m o -
c i ones d e lo s míst icos , la j e r a r q u í a d e R o m a y l o s p a r t i d o s a n t i j e -
r á r q u i c o s d e l a E d a d M e d i a , R o m a y W i t t e n b e r g . t o d o s s e a p o -
y a b a n e n é l y h a l l a b a n s o s t é n , ( c f . R E U T E R , p . 4 7 9 s i g . ) . S u s f ó r -
mul as . su p l ant eami ent o d e l os i nq ui e t ant es probl emas d e l a t eo l og i a
y s u t e m p e r a m e n t o r e l i g i o s o r e a p a r e c e n c o n s t a n t e m e n t e a m e d i d a q u e
vamos pers i g ui end o l a h i s t or i a pos t er i or d e l as d oct r i nas . Aun a l l í
d ond e se mani f i es t a un esp ír i t u t o t a l ment e opues t o a l suy o , no pued e
e s c a p a r s e d e l a i n f l u e n c i a d et ermi nant e d e sus pensami ent os y su
t e r m i n o l o g í a .
La historia de su conversión es bien conocida. AURELIO AGUSTIN
( 3 5 4 - 4 3 0 ) e r a un a l m a n ob l e , l i bre d e t od a sord i d ez , pese a su
t e m p e r a m e n t o f e r v i e n t e y s e n s u a l y a l os errores a q ue l e cond ujo .
I n s p i r á b a l e un ard i ent e d eseo d e a l c a n z a r l a v e r d a d y l a v i d a . D i s c í -
p u l o p r i m e r a m e n t e d e l o s m a n i q u e o s , c o n q u i s t ó l e l a g l o r i a de la
i g l e s ia c a t ó l i c a ( c o n f . v : I 4 : v i : l . 5 . 1 1 ; v i i : 1 9 ) . e l e j e m p l o d e lo s
conf esores ( i b . v i i i : 2 , 5 . 6 s i g . ) , y e l pod er d e l a g rac i a d e C r i s t o
( i b . v i i : 5 . 1 8 s i g . ; v i i i : 8 s i g . ) . L a s i n t e r p r e t a c i o n e s a l e g ó r i c a s d e l a
^ E s c r i t u r a e n l a p r e d i c a c i ó n d e l a é p o c a ( i b . v i : 5 . 1 1 ; c o m p . v i i : l ) , l a
e n s e ñ a n z a d e P a b l o ( i b . v i i :2 1 i n i t . ; v i i i : 6 ) y e l esp ír i t u d e l a f i l o - '
s o f i a n e o p l a t ó n i c a le prepararon e l cami no a l a comuni ón en l a i g l e -
s i a . E l s i g n i f i cad o uni versa l d e Ag ust ín resul t a d e su re t orno a l
l a n t e d e a l m a or i g i nal d e l c r i s t i a n i s m o . D e s d e s u j u v e n t u d l e c a r a c - V .
t er i zó un d eseo i nsac i abl e d e f e l i c i d ad , v i d a y r i q ueza . E l i d eal d e su .
g e n i o a v e n t u r e r o f u e d e s d e e l pr i nc i p i o e l p l eno e jerc i c i o d e t od as
s u s c a p a c i d a d e s , a n t e s q u e l a p a s i v a c o n t e m p l a c i ó n . L a v o l u n t a d e s
l a par t e esenc i a l d e l hombre . E l l a se separa d e Di os y se i nc l i na
hac i a l a nad a . E l l a es . por cons i g ui ent e , l a causa d e t od a nues t ra
J
d e s g r a c i a . Por o t ra part e , l a vo l unt ad nueva , i nspi rad a por Di os . i . e .
e l a m o r , es l a verd ad era bend i c i ón q ue l a g rac i a d i v i na o t org a . S ó l o
c u a n d o l a v o l u n t a d d e D i o s d omi na l a d e l hombre es és t e l i bre ( v i d .^ / ,".
co nf . v i i : 16 . 22 ; v i i i : 5 . 10 ; x i i i : 10 . 19; de civ. dei xx i i : 22 . 1 ; de sp. .
e t l i t . 3 0 : 5 2 ) . P e r o D i o s e s l a vo l u nt ad t od op od er osa q u e ri ge y or -
d e n a t o d a s l a s c o s a s . F r e n t e a l a vo l unt ad d e Di os se ha l l a l a vo l un-
t a d h u m a n a . L a sa l vac i ón y l a b i e n a v e n t u r a n z a c o n s i s t e n e n s e r d o -
m i n a d o s y p e n e t r a d o s por l a v o l u n t a d d i v i n a . D e s d e e s t e p u n t o d e
vi s t a , l a re l i g i ón es l a su jec i ón a D i o s , p o r a m o r . P e r o t a m b i é n en
e s t a p e r s p e c t i v a A g u s t i n c o n s i d e r a c o r r e c t a s t o d a s l a s o r d e n a n z a s
empír i cas y pos i t i vas d e l a i g l es i a , porq ue han s i d o d es i g nad as y se -
ñ a l a d a s p o r D i o s . P e r o a e s t e pr i nc i p i o d e A g u s t í n q u e s e b a s a b a ,
en ú l t i mo anál i s i s , en e l reconoc i mi ent o cr i s t i ano or i g i nal d e l a so -
b e r a n í a d e D i o s y l a su jec i ón d e la v o l u n t a d h u m a n a , s e a ñ a d í a , e n
e l p e n s a m i e n t o de A g u s t i n , u n e l e m e n t o n e o p l a t ó n i c o . B á s i c a m e n t e
e s l a v o l u n t a d la q u e c o n d u c e a l h o m b r e a l c o n o c i m i e n t o . A q u e l l o
q ue es q uer i d o v i ene a ser par t e con s t i t uy e nt e d e l a l ma, d ad o q ue —
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 126/220
308
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
és ta lo conoce . "Porque c ier tamente una cosa no puede ser amada
a menos que sea conocida" (de t r in . x : l , 2 ) . H ay un sent ido inte -
rior innato en el alma, que aprehende la naturaleza de las cosas
mediante sus formas intel igibles (per intelligibilem speciem. de civ.
d e i x i : 2 7 . 2 ) . E s t a spec ies intelligibilis no es adquirida s ino innata.
Pero aquí se lanza Agust ín a l " m u n d o intel igible" del s is tema pla-
tónico —• a la contemplación de las antiguas fantasías de las formas
originales de todas las cosas existentes . La salvación viene a ser para
é l —a la manera genuinamente gr iega— la contemplac ión de lo
eterno (comp. de quaes t . oc t . 1 . 46 :2) .
E s t a s so n l ineas intelectuales fundamentales dentro de las cuales
se movió el
pensamiento de Agust ín . Pr imeramente , e l voluntar i smo
( D i o s e s Voluntad y el hombre es voluntad; el amor es la bien-
a v e n t u r a n z a ) . Luego, e l ínte lec tual i smo neoplatónico ( la contempla-
ción del mundo
inte l ig ible es l a bienaventuranza) . Ambas l íneas son
admirablemente entrete j idas , y por sobre la trama se ext iende el en-
c a n t o d e la experiencia espiri tual e ínt ima.
Agustín hal ló la salvación en la comunión co n un Dios viviente,
d e quien podía hablar ta n poderosamente, en medio de un ferviente
combate . Todo lo que ha escri to lleva la s marcas de su origen en lo
m á s profundo d e
su
vida
personal y de su intenso confl icto. Sólo
exis ten para él d o s g r a n d e s real idades: Dios y el alma. Dios es luz,
verdad, vida: en e l a lma mora la oscuridad, la enfermedad, la muerte.
Pera cuando el a lma se posesiona
de Dios y Dios se posesiona del
alma, hay claridad de visión y poder para hacer el b ien — hay bien-
a v e n t u r a n z a s .
U n a s pocas c i tas reve larán mejor es te temperamento
religioso
fundam ental de l hom bre : "¿Q ué . pues , deseas conoc er? . . .
Dík) brevemente . Deseo conocer a Dios y a l a lma. ¿Y nada más?
Absolutamente n a d a " (soliloq. i : 2 . 7 ; 8 : 1 5 ; 1 5 : 2 7 ) . P e r o e s t a l i m i -
tación del interés
es consecuenc ia de la dec larac ión: "Nada amo sino
a Dios y el alma" (Soliloq. i : 2 ) . " T ú m i s m o l e p r o v o c a s ( a l h o m -
bre) a ello, hac iendo que se delei te en alabarte, porque nos has hecho
para ti y nues t ro . corazón es tá inquieto harta que descanse en t i "
( c o n f . i : l ) . " E n lo que pecaba yo entonces era en buscar en mí mis-
mo y en l as demás enturas , no en él , los delei tes , grandezas y ver-
dades, por los que caía luego en dolores , confusiones y e r r o r e s " ( ib .
i : 2 0 ) . "¿Quién me dará que descanse en t i? ¿Quién me dará que
vengas a mi corazón y lo embriagues, para que olvide mis maldades
y me abrace a ti . único bien mío? Di a mi a lma: Yo soy tu sa lva-
c i ó n " ( i b . i : 5 ) . " T a r d e t e amé, hermosura tan antigua y tan nueva,
tarde te amé. Y he aquí que tú estabas dentro de mí, y yo fuera, y
por fuera te buscaba; y deforme como era. me lanzaba sobre estas
cosas hermosas que tú creas te . Tú e s t a ba s conmigo, m as y o no es taba
contigo. Reteníanme le jos de t i aquel las cosas que, si r.o estuviesen
en ti , no serían. Llamaste y c lamaste , y rompiste mi sordera : bri l laste
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 127/220
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 128/220
3<J3 H I S T O R I A DE L A S D O C T R I N A S
gicas . p. 342 s ig .) . Nuevamente se deja ver en su doctrina del pecado
y la gracia, tal como se desarrol la en el confl icto con el pelagianis-
mo, aunque aquí se manifiestan con pecul iar fuerza los elementos
rel igiosos característ icos de su teología. En la misma perspect iva
deben ser estudiadas sus declaraciones respecto de la iglesia y los
sacramentos durante la controvers ia ant idonat i s ta . as í como su acep-
tación y elevación de casi todas las ideas del catol ic ismo popular. En
casi todos los puntos es fiel a sí mismo, sin dejar de ser . a la vez, un
maestro catól ico ortodoxo en la iglesia de sus días . No desarrol ló
un s istema teológico a la manera de Orígenes, pero legó a su época
un tesoro de fecundas ideas rel igiosas y especulat ivas , devolvién-
dole en una forma purif icada y profundizada lo que de el la había
recibido. Su "doctrina" adolece de insuficiente unidad, y combina
las más violentas contradicciones (evangel io y f i losofía, tradición
catól ica y rel igión, voluntarismo e intelectual ismo, e t c . ) ; pero sus
escri tos resul tan insuperablemente es t imulantes . Fue un teólogo y
f i lósofo ; pero más aún, fue un genio rel igioso y un gran hombre.
N o s será necesar io examinar : (1 ) su doct r ina de la iglesia y de
los sacra me ntos, en oposición al dona tismo. (2 ) Su doctrina del pe-
cado y la gracia, en oposición al pelagianismo. (3) Su punto de
vista general respecto de la teología y la iglesia, para perseguir al
cual tendremos que seguir las l íneas de su única obra teológica com-
prensiva, el Enchiridion ad Laurentium.
§ 3 0 . L A C O N T R O V E R S I A D O N A T I S T A Y D E S A R R O L L O P O S T E R I O R D E L A S
D O C T R I N A S D E L A I G L E S I A Y L O S S A C R A M E N T O S E N A G U S T I N
Literatura. OPTATUS de Mileve. de schismate Donatis tarum 11. 7 ed. Ziswa in
Corp. ser . eccl . Lat . 26 (escrito tal vez en 368. pero véase i i : 3 ) . Actas s inodales
y fragmentos de las mismas en M. iv. Fuentes originales en Opp. Aug. xvii :2446
sig. También DEUTSCH, Dr ei Aktenstücke z. Gesch. d. Donat. 1875 . VÖIT E R , Der
Ursprung d. Donat.. 1883 . SEECK. Quellen u. Urkunden über die Anfänge des
Don at . , Z ts ch r. f . KG. x:505 Sifl. RLBBECK. Donatus u. Aug. 1858. HEFELE, en
W e t z e r u . W e l t e s Kirchenlex., Iii, ed. 2 19 69 sig. T H ÜMME L. Zur Beurteilung des
Donat.. 1893 . F . HAHN, Tyc on lu s S tu d ien (Bon w ets c h -S eeb er g , Studien zur Gesch.
der Theo u. der Kirche, v i . 2 ) . 1900 . BONWETSCH, P R E . iv.. ed. 3. 788 sig. De
las obras de Agustín: c . epistulam Parmenianl, 11. 3 (ca. afio 400) ; de baptismo c .
donatis tas II . 7 : c . l i teras Petiliani, 11.3; de unltate eccl . ( luego del año 400) : c .
Greconium, 11. 4 . (ca. 406) ; de unico baptismo c . Petillanum (ca. 410) ; breviculus
collationes cum Donatis tis (411) ; ad Donatis tas post collationem (412) ; de gestis
c u m E mér i to (4 18 ) ; c . Gau d en tiu m 11 . 2 ( c a . 42 0) . S ob r e el concepto de la igle-
sia en Agustín, vid. KösTLIN, Die Cath. Auffassung v. d. Kirche in ihrer ersten
Ausbildung, en Deutsche Ztsch. f. ehr. Wiss. u. ehr. Leben. 185 6. p. 101 sig.,
113 s ig. H. SCHMIDT, Des Aug. Lehre v. d . Kirche, en ]ahrb. f. deutsche Theol..
1 8 6 1 .
p .
1 9 7 s i g . R E U T E R , Aug. Studien,
p p .
2 3 1
s i g .
4 7
s i g .
S E E B E R C . Begriff d.
Kirche, i. p, 38 sig. SPECHT, Die Lehre i>. d. Kirche nach dem h. Aug., 1S 92 . Sobre
su doctrina de los sacramentos , vid. HAHN. Die Lehre v. d. Sakr.. 186 4. DIECKHOFF,
Theol. Ztschr.. 1860 . p. 5 2 4 sig.
1. La controversia donatista.
(a) El c isma de mayor proporción en la iglesia antigua ocurrió
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 129/220
L A CO N i ' RO VE RS IA DO NAT IS T A
311
a c a u s a d e c o n d i c i o n e s l o c a l e s y p e r s o n a l e s e n l a c o n g r e g a c i ó n d e
C a r t a g o . C o m o e n e l c a s o d e l c i s m a d e N o v a c i a n o , u n a persecuc i ón
o f r e c i ó l a o c a s i ó n d e l c o n f l i c t o . V a r i o s p r o c e d i m i e n t o s d e a c c i ó n a b o -
g á b a n s e e n e l N o r t e d e A f r i c a e n r e s p u e s t a a l a d e m a n d a d e e n -
t r e g a r l a s E s c r i t u r a s ( p a r a s e r q u e m a d a s , ) q u e s e h i z o d u r a n t e l a
p e r s e c u c i ó n d e D i o c l e c i a n o . E l o b i s p o M E N S U R I O d e C a r t a g o r e p r e -
s e n t a b a u n a pos i c i ón med i a ( p e r m i t i r q u e s e e n t r e g a r a n o t r o s e s c r i -
t o s d e c a r á c t e r i n d i f e r e n t e ) . E l y e l arch i d i ácono CE CIL IANO t ambi én
c e n s u r a b a n l a e x a g e r a d a v e n e r a c i ó n d e l o s c o n f e s o r e s y m á r t i r e s .
SEGUNDO de Tigis is a b o g a b a p o r u n a c o n d u c t a r i g o r i s t a . L u e g o d e
l a m u e r t e d e M e n s u r i o , fu e e l e g i d o y c o n s a g r a d o o b i s p o p o r F É L I X
d e A t u n g a e l a r c h i d i á c o n o C e c i i i a n o . q u e e r a o d i a d o p o r e l par t i d o
e s t r i c t o . E s t a e l e c c i ó n d e s p e r t ó g r a n i n d i g n a c i ó n e n t r e l o s " p i a d o s o s "
( L u c i l l a ) q u e c o n s i d e r a b a n traditor a F é l i x , y q u e a su vez f ueron
e s t i m u l a d o s p o r r i g o r i s t a s e x t r a n j e r o s . L o s o b i s p o s n u m i d i o s h a b í a n
e n v i a d o a D o n a t o d e C a s e n i g r a a C a r t a g o c o m o v i c a r i o d e l e p i s c o -
p a d o . U n a a s a m b l e a d e s e t e n t a o b i s p o s , r e u n i d a e n C a r t a g o ( a ñ o
3 1 2 ) d e c l a r ó i n v á l i d a l a o r d e n a c i ó n . M A Y O R I N O f u e e l e g i d o e n t o n c e s
o b i s p o d e C a r t a g o . S u s u c e s o r f u e D O N A T O EL GRANDE. P o r l a c o n -
j u n c i ó n d e v a r i a s i n f l u e n c i a s , e l c o n f l i c t o a s i c o m e n z a d o c o n d u j o a l a
f o r m a c i ó n d e d o s i g l e s i a s e n p u g n a , e n c o n a d a m e n t e o p u e s t a s e n t r e
s í , l a ca t ó l i ca y l a d onat i s t a . E l org ul l o d e l os márt i res , el espíri tu
d e p i e d a d d e s p e r t a d o n u e v a m e n t e b a j o l a p r e s i ó n d e l a p e r s e c u c i ó n ,
l a i d ea d e l a sant i d ad d e l a i g l es i a , remi ni scenc i as re l i g i osas arca ís t as ,
l a p r e s i ó n q u e p r o n t o c o m e n z a r o n a e j e r c e r l a s a u t o r i d a d e s c i v i l e s ,
l a coal i c i ón d e l a i g l es i a ca t ó l i ca con e l E s t ad o , l a d esg rac i a soc i a l ,
y ta l v e z in c l u s o m o t i v o s d e o r d e n n a c i o n a l s e c o n j u g a r o n p a r a 4 M K -
ef ec t o , en d os ( en e l año 330 h a b í a d o s c i e n t o s s e t e n t a o b i s p o s d o -
n a t i s t a s e n u n c o n c i l i o , e n e l d e C a r t a g o d e l 3 1 1 h u b o d o s c i e n t o s
s e s e n t a y s e i s ) . E l d o n a t i s m o n o g a n ó i n f l u e n c i a d i g n a d e m e n c i ó n
f u e r a d e A f r i c a ( s e m e n c i o n a u n o b i s p o e n E s p a ñ a y o t r o e n R o m a ,
g e s t a c o l l a t i o n i s i : 1 5 7 ) . S ó l o C e c i l i a n o y s u s s e g u i d o r e s f u e r o n r e -
c o n o c i d o s . E l e m p e r a d o r C o n s t a n t i n o , i n t r o d u c i d o a l c o n f l i c t o p o r
l a i n v o c a c i ó n d e l o s m i s m o s d o n a t i s t a s , o r d e n ó p r i m e r a m e n t e u n a
i n v e s t i g a c i ó n , l u e g o p r o c u r ó p o n e r s e é l m i s m o a l t a n t o d e l o s h e c h o s ,
y d e c i d i ó q u e C e c i l i a n o y F é l i x e r a n i n o c e n t e s , y s u s a c u s a d o r e s d e s -
p r e c i a b l e s c a l u m n i a d o r e s . S e s a n c i o n a r o n s e v e r a s l e y e s c o n t r a é s t o s ,
p e r o c u a n d o s e v i o q u e r e s u l t a b a n i n o p e r a n t e s , f u e r o n r e v o c a d a s .
P e r o l a m e d i d a m á s i m p o r t a n t e q u e s e t o m ó b a j o l a i n f l u e n c i a d e
C o n s t a n t i n o e n e l C o n c i l i o d e A r l e s ( a ñ o 3 1 6 s e g ú n S e e c k , o p . c i t . ,
p . 5 0 8 s i g . : c o m p . E u s . v . C . 4 4 , 4 5 ) f ue e l es t abl ec i mi ent o d e l punt o
d e v i s t a med i ad or , sobre l a base d e un pr i nc i p i o : se d ecre t ó q ue
a u n l a o r d e n a c i ó n a d m i n i s t r a d a p o r u n " t r a d i t o r " e s v á l i d a , m i e n -
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 130/220
312 HISTO RIA DE LAS DOCTRINAS
tras la persona as í ordenada " p e r m a n e z c a c ue r d a " (rationales sub-
sistunt) ( c a n . 1 3 ) . S e d e c r et ó , además, que las personas que ha-
bían s ido baut izadas por here jes sólo debían ser interrogadas res-
pecto del Credo, y si se hal laba que habían s ido bautizadas en el
nombre del Dios tr ino, sólo debía administrársele la imposición de
m a n o s ( c a n . 8 ) . S e g ún estas resoluciones, la ordenación y e l bau-
t ismo no dependen de la dignidad del minis t ro . Una di ferenc ia doc-
trinal corre, pues, parale lamente a l confl icto histórico y personal .
La agitación se difundió con gran rapidez, part icularmente entre las
clases más bajas de la sociedad. La iglesia de los santos Uegó a ca-
racterizarse por ideas social is tas respecto de la propiedad y por un
temerar io fanat i smo que conducía a una tota l separac ión exter ior , a
horribles hechos de violencia y a una entrega insensata e i r re f l exiva
de la v ida (Ci rcumcel l iones , Agnost i c i , v id . Opt . i i :18 s ig . . 21 ; v i : l
s ig ; i i i :4 . Aug.. unit . eccl . 19:50; c . ep. Parm. i i :3. 6; c . Crescon. i i i :
4 2 . 46 ; b rev . ii i : 11 ) . Fre nte a es to eran impotentes tanto e l Es tad o
como la iglesia. Las medidas restrict ivas adoptadas bajo CONSTANTE
y C O N S T A N C I O . J O V I A N O , V A L E N T I N O , G R A C I A N O y H O N O R I O f u e r o n
impotentes para suprimir el movimiento. El obstáculo más serio que
el part ido donatista encontró fue su propia divis ión en grupos mu-
t ua m e n t e a n t a g ó n i c o s ( R o g a t o , T i c o n i o , M a x i m i n o y P r i m i n o — el
dest ino de todos los separat istas . Poco después de ser elevado al
episcopado, Agust ín d i r ig ió todas sus energ ías a l a l abor de recon-
c i l i ar l as facc iones opues tas . Celebróse as i una conferenc ia de t res
d í a s e n C a r t a g o en jun io del 411 (vid. gesta col lat ionis en M . iv y
Agust . , brevic . co l l . ) . Discut iéronse a l l í t anto las cues t iones hi s tó-
ricas como las doctrinales . Ningún lector de los procedimientos de
esta asamblea puede eludir la impresión de que los donatistas s e
muest ran como fanát i cos amargados , incompetentes y envanec idos ,
a d e p t o s a las argucias legal istas en cuest iones formales , intrigantes ,
t ratando s iempre de entorpecer e l progreso de lo s trámites . El oficial
imper ia l pres idente (Marce l ino) acordó la v i c tor ia a los cató l i cos so-
bre ambos puntos en disputa. Su decis ión fue justa. Agustín s iguió
esforzándose con el mismo espíri tu. Es t r i c tos edic tos imper ia les prohi -
bían las reuniones de los donatistas bajo la pena de muerte y sus
iglesias y propiedades eclesiást icas fueron entregadas a los cató l i cos .
E l poder de l donat i smo es taba quebrado y pronto había de desapa-
recer de la historia de la iglesia.
•c (b )P od em os resumir brevemente la d i ferenc ia doct r inal ent re
donat i s tas y catól icos . El donatismo no pone en duda el fundamento
episcopal de la iglesia, sólo demanda que los obispos sean hombres
santos , y sost iene que sólo cuando lo son. son eficaces los sacra-
mentos por el los administrados. En estas afirmaciones, como en otras
similares , podían apelar a la autoridad de Cipriano. Se sabía bien que
Cipr iano rechazaba la val idez del bautismo administrado por los he-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 131/220
L A C O N T R O V E R S I A D O N A T I S T A 3 13
r e j e s ( p . 1 8 4 s i g . ) e n s e ñ a b a q u e n o h a b i a v a l o r a l g u n o e n l o s s a c r i -
f i c io s y o r a c i o n e s d e s a c e r d o t e s l a p s o s ( r e f i r i é n d o s e a J n . 9 : 3 1 ) y
a d v e r t í a q u e s e g u a r d a s e n d e l a c o n t a m i n a c i ó n d e l c o n t a c t o c o n e l l o s
( p . 1 8 1 , n . 1 ) . T a m b i é n c u a n d o l o s d o n a t i s t a s a p e l a b a n a l o s m i l a -
g r o s o p e r a d o s p o r s u s o b i s p o s , a l a s v i s i o n e s y a lo s s u e ñ o s ( A g u s t . ,
u n i t . e c c l . 1 9 : 4 9 ) t e n í a n u n p r e c e d e n t e e n C i p r i a n o ( p . 1 8 1 n . 3 ) .
S o s t e n í a n , a d e m á s , q u e e l l o s e r a n l a ú n i c a y v e r d a d e r a i g l e s i a c a t ó -
l ic a ( g e s t a c o l l . i : 1 4 8 , 2 0 2 ; i i i : 2 2 , 9 1 , 1 6 5 ) , l a i g l e s ia s a n t a , p e r s e -
g u i d a , d e l o s m á r t i r e s ( i b . i : 4 5 ; i i i : 1 1 6 ) . L o s c a t ó l i c o s n o s o n i g l es i a ,
s i n o a d h e r e n t e s d e C e c i l i a n o , t r a i d o r e s y s a n g r i e n t o s p e r s e g u i d o r e s
( O p t a t . i i : 1 4 , 1 8 ; g e s t . i : 1 4 8 ; i i i : l 4 , 2 9 . 2 5 8 ) . L a I g l e s i a d o n a t i s t a
e s l a v e r d a d e r a s a n t a p r o m e t i d a d e C r i s t o , s i n m a n c h a n i a r r u g a ,
p o r q u e e x i g e s a n t i d a d d e s u s o b i s p o s y d e s u s m i e m b r o s ( i b . ü i : 7 5 , ^
2 4 9 , 1 5 8 ; O p t a t . i i : 2 0 ; v i i : 2 ) . N o a p l i c a n e l n o m b r e c a t ó l i c o " a
f :
p r o v i n c i a s o r a z a s " s i n o : " e l n o m b r e c a t ó l i c o e s a q u e l l o q u e e s t á c o l -
r
m a d o d e l o s s a c r a m e n t o s " ( s a c r a m e n t i s p l e n u m , g e s t . i i i : 1 0 2 ; c f .
A g u s t . , b r e v . i i i : 3 ) , o , " n o d e b e s i n t e r p r e t a r e l n o m b r e c a t ó l i c o c o m o
ref i r i énd ose a l a comuni ón d e t od o e l mund o, s i no a l a observac i ón
d e t od os lo s m a n d a m i e n t o s d i v i n o s y d e t od os l os s a c r a m e n t o s "
( A g u s t . , e p . 9 3 : 7 . 2 3 ) . C o n s i d e r a n d o la s a n t i d a d d e es t a i g l es i a , sus
m i e m b r o s h a n d e e v i t a r c u i d a d o s a m e n t e e l a s o c i a r s e c o n l o s q u e W
n o p e r t e n e c e n e n s u c o m u n i ó n ,
1
q u e n o d e b e n s e r c o n s i d e r a d o s m e - "
j o r e s q u e p a g a n o s
3
. T o d a r e l a c i ó n e n t r e la ig lesia y el gobierno civi l j f j
e s c o n s i d e r a d a e x e c r a b l e : " ¿ Q u é t i e n e n q u e v e r l o s c r i s t i a n o s c o n
r e y e s , q ué l os obi spos con e l p a l a c i o ? " ( O p t . i : 2 2 ; A g u s t . , c . l i t t
P e t i l . 9 2 : 2 0 2 ) * . L a r a z ó n d o g m á t i c a d e e s t a s e p a r a c i ó n r e p o s a e n l a ,
i nval i d ez d e l os sacrament os cat ó l i cos . L a i nd i g ni d ad moral d e l os
o b i s p o s d e l a i g l e s i a t r a i d o r a d e s p o j a d e v a l i d e z a su s s a c r a m e n t o s : ,
" ¿ C ó m o p u e d e d a r e l q u e n a d a t i e n e p a r a d a r ? " ( O p t . v : 6 ; c f . g e s t .
i i ¡ : 2 5 8 ) . P o r e s o e s n e c e s a r i a l a r e p e t i c i ó n d e l o s s a c r a m e n t o s , e l s e -
g u n d o b a u t i s m o y l a r e p e t i c ió n d e l a e x t r e m a u n c i ó n ( O p t . i : 5 ; i i i : 2 ;
i v : 4 ; v : I . 3 f . ; v i i : 4 ) . S i n e m b a r g o , n o s e j u s t i f i c a l a c o n s i d e r a c i ó n
d e l n u e v o b a u t i s m o , s i n m á s c o m o u n a s e ñ a l c a r a c t e r í s t i c a d e l o s d o -
n a t i s t a s . E l d o n a t i s t a T i c o n i o a b o g a b a p o r e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a
v a l i d e z d e l o s s a c r a m e n t o s c a t ó l i c o s y mant en ía q ue és t e era e l punt o
d e v i s t a a u t é n t i c a m e n t e d o n a t i s t a — p o s i c i ó n q u e e s s u b s t a n c i a d a p o r
e v i d e n c i a s h i s t ó r i c a s d e o t r a s f u e n t e s ( A g u s t . , e p . 9 3 : 4 3 ; c f . H A HN ,
1
Vid. Optat. i : 4 ; Iv:5 ; v¡ :3 . Agust. , c . litt . Petil . ii ;83 . 184 . En el coloquio
religioso de Cartago no se pudo convencer a los donatistas de que se sentaran
con los católicos.
3
Op tat. iii : 11 (cf . v i :8 ) : "V oso tro s decís aun al clero, 'Sed cristianos' , y os
atrevéis a decir a cualquiera :
Gai
ser
Gaia seta: adhuc pag anus es aut pagana
traduciendo los vocablos púnicos: vid. observaciones en la edición de Ziswa,
P
. 2 7 7 ) .
3
Sin embargo, los mismos donatistas llamaron a Constantino para que actuase
como árbitro y no rehusaron más tarde, según parece, la asistencia del brazo
secular (gest. i i i : 1 9 4 ; Aug. bre v. i i i : l l ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 132/220
Tyconius -S tudien, p . 102 s ig . ) . Pero e l los sos t i enen que . dado que
poseen la plena observancia de los sacramentos, son el los , los dona-
t istas la iglesia catól ica. Po r lo tanto . Cristo y el verd adero bautismo
sólo se hal larán entre el los : "¿Porque cómo podría ser , s iendo la
iglesia una y Cristo indiviso, que alguien que se hal la fuera pueda
o bt e n e r e l ba ut i s m o ? " ( g e s t . i i i : 2 5 8 ) .
La posición catól ica, por el contrario, es la s iguiente:
4
se reconoce
la ortodoxia de los donatistas , as í como la val idez de sus sacramentos,
y se los cons idera hermanos en C r i s to (ges t . i : 16 , 55 , 62 ; i i :50 ; Op t .
i :4 s ig . ; iv :2) : "Entre vosotros y nosotros hay una vida ec les iás t i ca
única (conversado), texto s com unes, la misma fe. los mism os sac ra-
mentos de la fe , los mismos mis te r ios " (O pt . v : l ) . A un su baut ismo
es inatacable, pues el bautismo es bautismo aunque lo administren
asal tantes o bandoleros (ges t . i :62) ; pues no es e l hombre s ino la
Santa Tr inidad la que adminis t ra por medio de é l sus dones (Opt .
v :7) . En e l baut i smo es necesar ia l a Tr inidad y la fe de l rec ipiente .
Es tos e lementos son inmutables , pero e l minis t ro es un e lemento va-
riable. "Los ministros pueden ser cambiados, pero los sacramentos
no. Si por lo tanto consideráis que todos los que bautizan son minis-
tros y no señores , los sacramentos son santos en s i mismos y no me-
diante los hombres" (Opt . iv . 4 . 1 ) . As i cons iderados , los donat i s tas
también form an p arte de la iglesia. Pe ro n o son . iglesia en el sentido
pleno del término porque carecen de catol ic idad, s iendo solamente
qiuasi ecclesia. C o n s t ru y e n u n a " p a r e d r u i n o s a " ( E z e q . 1 3 : 1 0 ) , p u es
no hay ot ra casa que la casa de Dios . Lo que e l los edi f i can es só lo
un muro, y éste ni s iquiera reposa sobre la piedra fundamental :
" vues t ro par t ido es cuas i ig les ia , pero no es cató l i co" (O p t . i i i : 10 ) .
Los donat i s tas a l iñan "novedad contra lo ant iguo" ( ib . i i i :2 ) , y se
separan de la ra íz ( i i i :7 ) . La casa de Dios y la ig les ia cató l i ca una
se hal lan , en cambio , con los cató l i cos . Es cató l i ca porque se ex-
t i ende sobre todas las nac iones , según la promesa de Cr i s to , y no se
conf ina a "una pequeña par te de Afr i ca , e l r incón de una pequeña
reg ión" (Opt . i i : l , 5 ; i i i :2 , 3 ) . Pero es también la ig les ia santa, y
el lo no por el carácter de los hombres que la componen, s ino porque
t iene "e l s ímbolo de la Tr inidad, l a sede de Pedro , l a fe de los c re -
yentes . los preceptos sa lut í feros de Cr i s to" ( ib . i i :9 , 10 ; v i i :2 ) y .
sobre todo, los sacramentos : ( "cuya sant idad der iva de los sacra-
mentos y no se mide por la e levac ión de las persona s" , ib . i i : l ) . Cua n-
do los donatistas niegan la santidad de la iglesia porque algunos
obispos se hicieron traidores durante la persecución de Diocleciano.
están magnificando lo que, de ser c ierto, es indiferente y que. en
real idad, es h i s tór i camente inexacto (ge s t . i : 16 . 55 : Ag ust . , brev . i i i :19
sig.) . Hay, por cierto, personas no santas en la iglesia, pero se nos
4
No estamos tomando en cuenta en ese momento las ideas específicamente
agustihianas.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 133/220
LA CON i KU ViiK áiA L'ON A l iá l'A
3 1 5
prohibe en la s parábolas de la c izaña y el tr igo y la red que atrapa
peces bueros e inúti les , que los arrojemos fuera antes de t iempo
(gest . 1:18, 55; Opt. vi i :2) . La iglesia en su total idad es en el mo-
mento presente santa por la act ividad divina que se e jerce en el la en
los sacramentos, y será un día santa en todos sus miembros. El error
de los donatistas consiste en querer real izar antes de t iempo este
estado final . En verdad, desde el punto de vista dogmático, la iglesia \ ;
catól ica estaba en la verdad, pero su tr iunfo no const i tuyó en manera
alguna un progreso. Por el contrario, se hizo retroceder un paso más
la antigua idea de que el pueblo de Dios debe construirse de hi jos
de Dios.
2. La doctrina de la iglesia y los sacramentos en Agustín, y la
relación entre la iglesia y el Estado.
(a) La doct r ina agus t iniana de la ig les ia es una es t ructura com-
pleja. Se combinan en el la ideas desarrol ladas durante el confl icto con
los donatistas , la concepción popular de la iglesia en sus días , su pro-
pia doctrina de la gracia y ciertas tendencias donatistas . Agustín fue
part icularmente influido por el concepto de la iglesia de Ticonio. Este
donatista sostenía, por supuesto, que la iglesia está const i tuida sola-
mente por los santos , pero también creía que la iglesia abarca empí-
ricamente en el presen te a personas ma las junto
a
las buenas y que
es to es as í por ordenac ión divina . En verdad. T iconio sos tenía que
esta s i tuación mixta de la iglesia habría de concluir muy pronto, y el
donatismo era el comienzo de ese f in (vid. HAHN, Tyconius-Studien.
p. 80 s ig .) . En oposición al donatismo Agustín formula de esta ma-
nera el punto en disputa: "La cuest ión que en verdad debatimos es
esta: ¿dónde está la iglesia, con el los o con nosotros?" (de unit . eccl .
2 :2 ) . Agust ín opina, con Optato , que la gran ig les ia es l a ig les ia
católica y una, en virtud de su difusión por todo el mundo (c . l i t t .
Pet i l . i í :38. 91; i i i :2 . 3; de unit . eccl . 6:11 s ig .) y en virtud de su
conexión coa la iglesia de los apóstoles , cuyos sucesores son los obis-
pos (c . Cresc. i i i :18. 21; de unit . eccl . 11 :30 , c f . in Joh. t r . 3 7 : 6 ) .
Fuera de esta iglesia catól ica, que es el cuerpo de Cr i s to , n o h a y v e r -
d a d
5
n i sa lvac ión (ep. 141 :5 ; de uni t . 2 : 2 ) . L a s e p a r a c i ó n de ella es
un sacrilegivm ( c . e p . P a r m . i : 8 . 1 4 ; 1 0 : 1 6 ) . S ó l o l a p a j a e s a v e n t a d a
por el bieldo (bapt . v:21, 29) ; sólo el orgullo y la fal ta de amor pue-
den impulsar a un crist iano a dividir la iglesia (c . Cresc. iv:59. 71;
c . li t t . Pet i l . i i 177. 17 2) . La de claración de A gustín al respecto no -
brota, s in embargo, de una motivación jerárquica s ino que se apoya,
en último análisis, en la idea que sólo en la iglesia católica puede el
hombre rec ibi r e l Espír i tu y e l amor . En es te contexto def iende Agus-
tín el lema. Extra ecclesiam nulla salus, con tanto fervo r como Ci- -
priano; pero al mismo t iempo —como resultado del carácter dist into
5
E . g. está manifiesto, la fe lo admite, la iglesia cató lica lo apru eba, es ve rd aá "
(se rm . 1 1 7 :4 . 6 ) .
I
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 134/220
316
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
d e l a o p o s i c i ó n — m u e s t r a m u c h o m e n o s ce l o j e r á r q u i c o q u e é s t e ( c f .
R E U T E R , o p . c i t . . p . 2 5 3 s i g . ) .
( b ) L a idea del PRIMADO DE ROMA tam bién re cib e especia l di lu -
c i d a c i ó n e n m a n o s d e A g u s t í n . H a l l a m o s e n é l u n r e c o n o c i m i e n t o
g e n e r a l d e l " p r i m a d o d e l a s e d e a p o s t ó l i c a " ( e . g . . e p . 4 3 : 7 ) . p e r o
A g u s t í n n a d a s a b e d e u n a a u t o r i d a d e s p e c i a l d e l a q u e P e d r o o s u s
s u c e s o r e s e s t u v i e s e n i n v e s t i d o s . P e r o e s u n a " f i g u r a d e l a i g l e s i a " o
d e l o s " b u e n o s p a s t o r e s " y r e p r e s e n t a la u n id a d d e l a i g l e si a ( s e r m .
2 9 5 : 2 ; 1 4 7 : 2 ) . E n e l l o r e s i d e l a i m p o r t a n c i a d e s u p o s i c i ó n y l a d e
s u s s u c e s o r e s ( i g u a l m e n t e C i p r i a n o , p . 1 8 3 s i g . ) A s í c o m o c u a l q u i e r
o b i s p o p u e d e e q u i v o c a r s e ( a d if e r e n c i a d e l a s E s c r i t u r a s ) ( u n i t . e c c l .
1 1 : 2 8 ) , t a m b i é n p u e d e h a c e r l o el d e R o m a . E s t e c o n c e p t o s e m a n i -
f i es t a c l aram ent e en 3a ac t i t ud d e Ag u st ín y sus co i eg a s d u ran t e l a
c o n t r o v e r s i a p e l a g i a n a ( v i d . p . 355 s i g . . c f . ep . 177 , 191 ; pecc . o r i g .
2 1 : 2 4 , c f . 8 : 9 ) . L a a u t o r i d a d i n f a l i b l e d e l papa sobre t od a l a i g l es i a
era un d og ma en e l q ue só l o l os p a p a s c r e í a n ( v é a n s e l a s c a r t a s d e
Inocenc i o p . 355 s i g . , c f . respec t o d e L eón , p . 268 y d e Cal i x t o , p .
1 7 7 ) . D o g m á t i c a m e n t e , n o h a b í a h a b i d o e n e s t e a s p e c t o a v a n c e a l -
g u n o d e s d e C i p r i a n o . L o s a f r i c a n o s r e p r e s e n t a r o n , e n s u r e l a c i ó n c o n
R o m a , u n p a p e l s e m e j a n t e a l d e l g a l i c a n i s m o d e u n p e r í o d o p o s t e r i o r
( c f . R E U T E R , p . 2 9 1 s i g . ) .
( c ) L a o p o s i c i ó n e n t r e l a s i g l e s i a s c a t ó l i c a y d o n a t i s t a s e b a s a b a
e n s u s c o n c e p t o s d i v e r g e n t e s d e l o s s a c r a m e n t o s . D e s d e e l C o n c i l i o
d e A r l e s ( p . 3 1 4 s i g . ) e l g r a n t e m a e n d i s c u s i ó n h a b í a s i d o s i e l
b a u t i s m o y l a o r d e n a c i ó n a d m i n i s t r a d o s p o r u n a p e r s o n a i n d i g n a
m a n t e n í a n s u v a l i d e z . L o s c o n c e p t o s d e A g u s t í n s o b r e l o s s a c r a -
m e n t o s d e t e r m i n a r o n , p o r u n a n e c e s i d a d i n t e r n a , su a c t i tu d f r e n t e a
e s t a c u e s t i ó n ( c f . R E U T E R . p . 2 7 8 ) . L o s s a c r a m e n t o s s o n d o n e s d e
Di os y l a cond i c i ón moral d e l mi n i s t ro no pued e d i smi nui r e l va l or
d e l d o n q u e e l s a c r a m e n t o c o n f i e r e : " L o q u e da e s v e r d a d e r o ( v e r u m )
aunq ue no d é l o q ue es suy o , s i no l o q ue es d e Di os" ( c . l i t t . Pe t .
i i : 3 0 . 6 9 ; u n i t . e c c l . 2 1 : 5 8 ) . S ó l o d e e s t a m a n e r a p u e d e e l r e s u l t a d o
s e r c i e r t o y l a s a l v a c i ó n f i r m e , d e p e n d i e n d o d e D i o s y n o d e l h o m -
bre . L a i n t erces i ón d e Cr i s t o , no l a d e l hombre , es l a q ue t i ene val or
p a r a n o s o t r o s ( c . li t t. P e t . i : 3 . 4 ; c . e p . P a r m . i i : 8 . 1 6 ) . " N o h a y
n i n g u n a r a z ó n p a r a q u e q u i e n n o p u e d e p e r d e r é l m i s m o e l b a u t i s m o ,
p u e d a p e r d e r e l d e r e c h o d e a d m i n i s t r a r l o . P o r q u e a m b o s s o n s a c r a -
m e n t o s y a m b o s s o n d a d o s a l h o m b r e p o r u n a m i s m a c o n s a g r a c i ó n ,
e l u n o c u a n d o e s b a u t i z a d o , e l o t r o c u a n d o e s o r d e n a d o : p o r l o t a n t o
ni ng uno d e l os d os pued e repet i rse en l a i g l es i a ca t ó l i ca" ( c . ep.
P a r m . i i : 1 2 . 2 8 ) . E s t o s e e x p l i c a p o r q u e e l s a c r a m e n t o i m p a r t e a q ui en
l o r e c i b e u n c a r á c t e r p e r m a n e n t e : " L a o r d e n a c i ó n , c o m o e l b a u t i s m o .
permanece
í n t e g r a e n e l l o s " ( i b . ) . B a u t i s m o y o r d e n a c i ó n i m p r i m e n
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 135/220
LA CONTROVERSIA DONATISTA
317
al hombre un "carácter dominical".
6
Es ta forma mi l i tar de expres ión
significa que, asi como hay una señal o sel lo mil i tar (nota militaris)
cuyo s ignificado continúa durante toda la vida, as í también el bau-
t ismo y la ordenación t ienen una fuerza perpetua e indeleble (término
este último empleado en la E d a d M e d i a ) sobre quien los recibe (c .
ep. Parm. i i :13 . 29) . Perdura en é l a lgo sagrado, un sanctum; le es
continuado el espíri tu, no en un sentido moral , s ino en el de un dote
o equipo oficial . Puede haber cometido crímenes horrendos, incluso
puede haberse separado de la ig les ia , empero es te carác íer impreso
una vez sobre él permanece y los sacramentos por é l adminis t rados
ret ienen su eficacia. Si el ministro pecador se convier te , no hay ne-
cesidad de repetir el sacramento ( de la orde nac ió n) (e . ep. Parm .
ii : 11. 24 : 13. 28 s ig . ; ba p t . i v : 1 2 . 1 8 ; v i : l . 1; de symbol . 8 :15 ; de
bo n . c o n j u g . 2 4 : 3 2 : "en los ordenados permanece e l sacramento de
la o r d e n a c i ó n : " ba p t . v i : 5 . 7 ; e n 1 J o h . t r a c t . 5 : 7 ) . Es evidente que
este character indelebilis puede ser empleado como e l argumento más
poderoso contra el donatismo, pero no dejó de colocar a Agustín en
nuevas dificultades. Si los sacramentos imprimen tal carácter , ¿cómo
puede acusarse a la Iglesia donat i s ta? S e h a c í a necesar io , por lo
tanto, mantener la val idez de los sacramentos donat i s tas y condenar-
los a la vez como seriamente def i c ientes . T a l c o s a se logra mediante
la distinción entre e l sacramento mismo y e l effectus o usus sacra-
mentí. P o r desconocer esta dist inción fueron conducidos Cipr iano y
otros a mantener que "e l baut i smo de Cr i s to no puede exi s t i r ent re
los here jes y c i smát i cos" . Pero manteniendo es ta d i s t inc ión podemos
decir : "su efecto o uso, en la l iberación del pecado y la rect i tud de
corazón, no puede hal larse entre los here jes " (bapt . v i : l , 1 ) . E l
bautismo imparte al recipiente un carácter permanente, pero s i no
vivimos en la iglesia, no se sigue su
efecto
en el perdón de los pe ca-
dos. El bautismo no puede ser repetido, es c ierto, pero sólo se torna
eficiente cuand o el individuo se convierte a la unidad de la igles ia:
"Aquel que ha recibido el bautismo de Cristo, que los que se han se-
p a r a d o . . ' . en alguna herej ía o cisma no han perdido, por cuyo sacri -
lego crimen los pecados no le so n perdonados , — cuando se re for -
mare y volviere a la comunión y unidad de la iglesia, no debe ser
nuevamente baut izado, porque en esta misma reconci l iación y paz se
le ofrece que el sacramento que no le pudo benef i c iar cuando lo re -
cibió en cisma, comience ahora a benef i c iar le en la unidad (de la
ig les ia) para remisión de sus pe ca do s" (ba pt . i : 12 . 18 ; v .8 . 9 ; v i : 5 . 7 ) .
En el caso de la ordenación, se sostenía que el carácter permanece ,
pero, le jos de traer bendición al individuo que lo t iene, produce lo
contrario: "el Espíri tu Santo. . . no efectúa su salvación. . . aunque no
abandona su ministerio, mediante el cual obra, por medio de él , la
5
Agustín introdujo este término en ia teología. E l fue también el primero en
unhiar ia expresión cbicem opponcre ( e p . 9 8 : 9 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 136/220
•.) I u i— i-- ^L'V. in i . s n c
s a l v a c i ó n d e o t r o s " ( c . P a r m . i i : l l . 2 4 : d e bo n . c o n j ug . 2 4 : 3 2 ) . D e
esta manera se rechaza la teoría donatista, poniendo a la vez en evi
dencia la necesidad de que sus adherentes retornen a la iglesia ca-
tólica.
(d) Los medios por los cuales se edifica la iglesia son los sacra-
mentos , par t i cularmente e l baut i smo y la Cena del Señor , y también
l a P a l a br a . " . . . b r o t a r o n s a n g r e y a g ua ( J n . 1 9 : 3 4 ) q ue s a be m o s s on
los dos sacramentos mediante los que la iglesia se edifica" (c iv. dei ,
x x i i : 1 7 ) . " D i o s e n g e n d r a p o r l a i g l e s i a h i j o s . . . N a c e m o s , p ue s , e s p i -
r i tualmente, y este nacimiento en el Espíri tu es en virtud de la Pa-
labra y de l sacramento . E l Espi r i tu es tá presente para que nazcamos"
( e n J o h . t r a c t . 1 2 : 5 ; s e r m . 8 8 : 5 ; e p . 2 1 : 3 ) . T a m bi é n s e a p l i c a e l t é r -
mino sacramentum •—en exac ta correspondencia con e l gr iego
/>">»— a otr os ac to s ecles iástic os ta les com o la con firm ació n (b ap t.
v : 2 0 . 2 8 ; c . F a us t um x i x : 1 4 ) , l a p r e s e n t a c i ó n d e l a s a l c o n s a g r a d a a
los catecúmenos (de catechizandis rudibus , 26 :50) , l a ordenac ión
(bon . con jug . 24 :3 2 ; c . ep. Parm . i i : 13 . 28 ; c f . sup ra) , e l exorc i smo
(serm. 27) . Pero los sacramentos propiamente d ichos son los dos
que proced ieron del costa do de Cristo (civ, dei , xv :2 6. 1; in Joh . tr . , *
15 :8 ; 120 ; 2 ; 50 :12 ; doct . chr i s t . i i i :9 . 13) , a los que se añade la
ordenac ión. La representac ión de la manera de e jerc i c io de la ac t i -
v idad divina es esenc ia lmente idént i ca en la palabra y en los sacra-
m e n t o s .
7
La acc ión humana es acompañada por un ac to d ivino , in-
ter iormente e f i caz . La palabra es l e ída a o t ros , predicada, cantada o
rezada por los hombres , "gozamos de su l ec tura , mientras la verdad
nos habla s i l enc iosamente en nues t ro inter ior" ( in Joh. t r . 57 :3 : 40 :5 ;
71 :1 ; 77 :2 ; bapt . v : l 1 . 24) . Agust ín es , pues , e l pr imero en formular
una doct r ina de la palabra como medio de grac ia . Se nos plantea la
cues t ión de cómo la palabra humana hablada puede ser e l medio por
e l cual opere e l Espír i tu divino . Tanto en la palabra como en los
sacramentos los hombres obran exter iormente y Dios inter iormente
( c . e p . P a r m . i i : l l ; ba p t . v : 2 1 . 2 9 ; e p . 9 8 : 2 : " e l a g ua p r e s e n t a , e l
sacramento de la grac ia , pues , exter iormente y e l Espír i tu opera inte -
r iormente e l benef i c io de la grac ia") . Debemos adver t i r aquí , s in
embargo, que no s iempre co inc iden la observanc ia exter ior de l sa-
cramento y la obra inter ior de la grac ia (bapt . iv :25 . 32 : in Lev. i i i ,
q ua e s t . 8 4 ; e n a r r . i n p s . 7 7 : 2 ) .
Es tamos ahora en condic iones de def ini r l a concepc ión agus t i -
n iana de l sacramento . Debemos discr iminar cuidadosamente , en pr i -
mer lugar , ent re la señal exter ior y e l poder y e f i cac ia inter iores : "un a
cosa es e l sacramento , o t ra la v i r tud del sacramento" ( in Joh. t r . 26 :
11) . Cons iderado en e l pr imer aspecto , e l sacramento es puramente
simbólico. Se necesi tan en las asociaciones rel igiosas , dice Agustín
en espír i tu genuinamente neoplatónico , "señales (signacula) o sacra-
7
Aun la palabra es incluida entre las se3ales (signa), doct. christ . ir 3 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 137/220
mentos vis ibles" (c . Fau st . xix: 11 ) . Las señales vis ibles son s ímbolos
de un contenido invis ible: "son en verdad señales vis ibles de cosas
divinas, pero han de honrarse en el las las mismas cosas invis ibles"
(de cat . rud. 26 :50) . "L lámanse sacramentos , porque en e l los se ve
una cosa y se comprende ot ra" ( serm. 272) . E l s ímbolo t i ene , em-
pero , c i er ta s imi l i tud con aquel lo que representa (ep. 98 :9) . Los s ím-
bolos vis ibles l legan a ser lo que son mediante la palabra que los
i n t e r p r e t a : " a d ún a s e ( a c c e d i t ) la palabra al elemento, y se hace ( fU )
sacramento — en s í mismo, por así decirlo, como una palabra vis ible."
E l "fit" no se ut i l iza aquí en un sentido ob jet ivo s ino pu rame nte
subjet ivo: "¿De dónde sacaría el agua tal virtud que tocase el cuerpo
y purif icara el corazón, a menos que la palabra opere esto?, no porque
se la pronun cie, sino porque se la cree" ( in Joh. 8 0 : 3 ) . A la luz de
es ta expl i cac ión parecer ía que Agust ín t i ene un concepto puramente
simbólico del sacramento, y no hay duda que el molde neoplatónico
de su pensamiento le incl inaba, al menos, en esa dirección. Pero no
debemos olvidar que, en general , un e jercicio actual de la energía
divina acompaña a l sacramento . Dios verdaderamente perdona los
pecados en el bautismo, imprimiendo en el recipiente, al igual que en
la ordenac ión, un carác ter . Hay en la Cena del Señor un verdadero
refr iger io e fec t ivo
(salubris refectio)
en la carn e y la san gre del Se -
ñor. Beber es vivir ; un al imento y bebida espiri tual acompañan a la
recepc ión visible ( s e r m . 1 3 1 : 1 ) . Adquieren aquí prominencia los dos
aspectos de la teor ía sacramenta] de la ig les ia ant igua: los sacra-
mentos son puramente s ímbolos, pero su recepción trae un e jercicio
real y objet ivo de la energía divina. Todo este concepto es vaci lante
en Agustín, dado que no hay una vinculación estable o determinada
entre el sacramento y la energía de la gracia divina. También aquí
se deja sentir la influencia de su teoría de la predest inación. En
cuanto al carácter sacramental , véase p . 31 6 s ig .
(e ) Podemos exponer brevemente las pecul iar idades de los d i s -
t intos sacramentos . (« ) E l baut i smo, como sacramentum remissionis
peccatorum, (bap t . v : 21 . 29 ) e fec túa e l perdón de los pecados , pr in-
cipalmente el perdón de la culpa de la concupiscencia original : en
el lo reside su principal eficacia (cf . p. 3M sig.) Agustín habla fre-
cuentemente de una cancelación o l impieza de pecados (e . g . , "por
e l baut i smo. . . son des t ruidos — delentur—< los pecados", in ps . 10 6:
3) . Debe dist inguirse entre este perdón otorgado una vez y el per-
dón recurrente de los pecados diarios en respuesta a la quinta pet i -
ción de la oración dominica] (e . g . , serm. 58:5. 6) . Agustín conside-
raba. empero, que la segunda dependía de la primera: "por lo que
fue dado una vez acontece que se da a los creyentes el perdón de
todos los pecados, no sólo anteriores s ino posteriores". La oración,
las l imosnas y las buenas obras no traerían perdón al crist iano s i no
hubiese s ido bautizado (nupt. et conc. i :33. 38) . Pero esta idea era
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 138/220
320
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
oscurecida por la discipl ina penitencia] (vid. sub)
y
p or el lugar re-
lat ivamente insignificante que ocupaba el perdón de los pecados en
la conc ienc ia de Agust ín (p . 346 s ig . ) . (Compárese Dieckhoff . op.
c i t . , p . 536 s ig . ) . (£ ) En la doct r ina de la Cena del Señor se pone
dist intamente de rel ieve (a diferencia de Ambrosio— p o r e j . , " m e -
diante el misterio de la sagrada oración se transfiguran en carne y
s a n g r e " , d e f i d e , i v : 1 0 . 1 2 4 ) e l concepto s imbólico de los sacramentos
e n A g us t í n : " E l S e ñ o r n o vaci ló en decir , 'Es to es mi cuerpo ' c u a n -
do dio la señal ( S i g n u m ) de su cuerpo" ( c . A d i m a n t um M a n i c h .
12 :3 ; en ps . 3 :1 ) . La bendic ión o don del sacramento es concebido
en concordanc ia con es ta af i rmación. E l cuerpo del Señor es e l cuerpo
míst ico o sea la iglesia: "por el lo él desea que se entienda el al imento
y la bebida como la comunión ( s o c i e t a s ) del cuerpo y de sus miem-
bros , que es l a santa ig les ia" ( in Joh. t r . 26 :15 , ^4 ; serm. 2 7 2 ; civ.
de i xxi :25 . 2 ) ; o , "comer aquel manjar y beber aquel la bebida es
lo mismo que permanecer en Jesucr i s to y tener a Jesucr i s to perma-
n e c i e n d o e n n o s o t r o s " ( i n J o h . t r . 2 6 : 1 8 ; c i v . d e i x x i : 2 5 . 4 ) . A g us -
t ín puede decir , incluso, que comer el cuerpo del Señor es "del icioso
y provechoso para a lmanecer en nues t ra memoria que su carne fue
her ida y cruc i f i cada por noso tros" (doct . chr i s t . i i i :16 . 2 4 ) .
8
E x i s t e n
s in duda, o t ros pasa jes donde Agust ín se expresa de manera di fe -
rente y más completa , hablando de la recepc ión del cuerpo de Cr i s to ,
e tc . (e . g . , sehn. 131 :1 ; bapt . v :8 . 9 ) , pero aun aquí su verdadero
p e n s a m i e n t o n o es el que sus palabras parecen expresar, s i bien s iem-
pre cons idera a l sacramento como impart imiento de un verdadero don.
L a doct r ina agus t iniana de la Cena del Señor t i ene , pues , un carác -
ter más verdaderamente re l ig ioso que sus doct r inas de baut i smo y
la gracia, ya que en aquél la hal la más pleno reconocimiento de lo
naturaleza personal de la comunión con Dios . Hemos de añadir que .
según la doct r ina de Agust ín , Cr i s to es omnipresente según su na-
turaleza divina, pero ocupa un lugar único en el délo según la natu-
ra leza humana (ubique totum praesentem esse non dubites tanquam
deum ... et in loco aliquo caeli propíer veri corporis modum , ep. 18 7 :
1 2 . 4 1 ) . E n e s t o v e m o s n ue v a m e n t e el molde en el que se plasmaron
las doctrinas medievales . El genio de Agustín se manifiesta en esta
interpretac ión del sacri f ic io de la misa: la congregatio sanctorum se
presenta ante D i o s en buenas obras ba jo su cabeza. Cr i s to . " E s t e es
el sacri f ic io de lo s cr i s t ianos : muchos somos un cuerpo en C r i s t o
8
Intenciona tmente omito el famoso pasaje que comúnmente se menciona en rela-
ción con esto (citado ya por Löscher, en la edición de W e i m a r , i i. 7 4 2 ) :
"¿P or qué preparas los dientes y el estómago? Cree, y has com ido" (en Joh. tr .
25 . 12). porque, en el contexto que esto se menciona, el autor no está pensando
en la Cena del Señor. El alimento al cual se refiere es el mandamiento que ha
dado Dios: creer en Cristo: y para recibir (comer) este mandamiento no son
necesarios los dientes, sino la fe. Compárense las declaraciones semejantes (ib.
26 . 1) : "porque creer en él es comer el pa n de vida: ' "e l que cree com e: y
35. 3 : "con la mente, no con el e s tóm a go."
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 139/220
LA CONTROVERSIA DONATISTA
321
(c iv . de i x : 6 ) . " D e lo cual (e l sacr i f i c io de Cr i s to ) quiso él que
fuese el sacri f ic io de la iglesia—la cual , s iendo el cuerpo de él , que
es la Cabeza, aprende a ofrecerse a s í misma por medio de él—diario
s a c r a m e n t o ( i m i t a c i ó n s i m bó l i c a ) ( i b . x : 2 0 ) . (y) E n cuan to a l sa-
cramento de la ordenación, véase p. 319 s ig .) y cf . REUTER, OD. ci t . ,
pp. 253, 264 s ig .
(f) Hasta ahora hemos visto, s in embargo, sólo un aspecto del
concepto aaust iniano de la iglesia. Al recordar que la infusión del
Espíri tu y del amor hacen al crist iano (p . 342 s ig . ) comprenderemos
que nos enfrentamos con otra l ínea de pensam iento . ( » ) Los buenos ,
que t ienen el Espíri tu y el amor, const i tuyen entre s í una comunión
(congregatio, compages). E s t o s s a n t o s son la esposa inmaculada
de Cristo, su paloma y la casa de Dios, la roca sobre la que el Se-
ñor edifica su iglesia, la iglesia que posee el poder de desatar y atar
(uni t . ecc l . 21 :60 ; c . l i t t . Pet i l . i i :58 . 2 4 6 ; ba p t . v i i : 5 I . 9 9 ) . L o d e c i -
s ivo no es hal larse exteriormente en la iglesia, ni la part icipación en
los sacramentos, s ino la pertenencia a la iglesia en este sentido ver-
dadero : "Ni ha de creerse que están en el cuerpo de Cristo que es la
iglesia porque part icipen c o r p o r a l m e n t e d e l o s s a c r a m e n t o s . . . N o
están en la unión (
c o m p a g e s
) de la iglesia, que, en los miembros de
Cri s to , c rece por re lac ión y contac to para crec imiento en D ios " (c .
l i t t . Pet i l . , 1 . 1. ) . Los dones de la gracia son impart idos y los pecados,
perdonados por la mediación e intercesión de esta comunión de los*'
s a n t o s ,
9
unida por el Espíri tu y el amor. A el la, no a la jerarquía de
la ig les ia , son dadas es tas grandes promesas . "Dios da , es verdad, e l
s a c r a m e n t o de la gracia mediante hombres malos , pero só lo da la gra-
cia misma por s í mismo o por sus santos . Y sólo opera la remisión
de pecados, pues, mediante s i mismo o mediante los miembros de
esa paloma a la que dice: ' s i se los remit iereis , serán remit idos ' "
( b a p t . v : 2 1 . 29) . ¿O cumplen es ta grande cosa , que aun los pecados
de los que han s ido baut izados por e l cuervo mas bien que por la pa-
loma sean remit idos, el sacramento y una secre ta dispensación de la
misericordia de Dios, tal vez, mediante las oraciones de los santos
espiri tuales que están en la iglesia, como por el continuo arrul lo de
la paloma?" ( ib . i i i :17 . 22 ; 18 . 23) . Es ta es l a esenc ia de la comu-
nión de los buenos y piadosos: el los aman a Dios y se aman unos a
otros y oran por la iglesia. Esta es la "unión (
c o m p a g e s
) invisible de
3
El término communio sanctorum se halla en el primer canon del Con c i l io de
N ú n e s ( a ñ o
3 9 4 . H E P E L E . C G. ,
i i . ed. 2, 62)
y
entre los donatis tas . A gu s t . , in
ps.
36 : s er m. 2 :20 y op p . xv i i :2532) . E n los propios escritos de Agustín en
s er m. 52 :3 . 6 . : c f .
congregatio sanctorum
( c iv . dei, x : 6 ; b a p t . 1 : 1 7 . 2 6 ) ; c o m -
munis unitatis corporis Christi (b ap t . i : 4 . 5 ) ; sccictas crcdentium (b ap t . v i i : 53 .
1 0 2 ) ; christiana socictas ( c . litt. Petil . i i : 3 9 . 9 4 ) : bonorum sccictas ( i b . i i : 77 .
1 7 4 ) ; también commur.io malorum (b ap t . v i i : 25 . 4 9 ) . A p a r e c e en u n a fec ha
posterior
en el
C r e d o ,
c omo
se sabe
(N i c e t a s
d e R o m a t i a n a .
en
C a s p a r i , A n é c -
d o t a . 355. Fa ust . de Ri . ' : ib . 338 .
P s.
A u g .
s er m.
2 4 0 . 2 4 1 , 2 4 2 : c f . vo .
x vii: 1 9 6 0 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 140/220
H l ¿ Í O K I A L i t L A b D U L l l Ü . N . t ó
amor (ba pt . i i i:19 . 26 : de uni t. ecc l . 21:60) con la unción invis ible
de amor ( unctio caritatis. c. l itt . Pet i l . i i :104 . 239) . Pero es to só lo
existe y es concebible dentro de la iglesia catól ica; la separación de
la iglesia s ignifica a la vez una renuncia al Espíri tu y al amor (ep.
141 :5 y c i tas en p . 456) . Só lo en la iglesia catól ica está presente de
esta manera el espíri tu de amor. Pero Agustín no sólo se refiere a la
operac ión e f i caz de l sacramento s ino también, y muy especialmente,
a la operación del Espíri tu sobre la vida espiri tual mediante la co-
munión personal de los santos y creyentes entre s í . Todavía no ha
l legado, pues, a la posición del catol ic ismo medieval .
(P ) ¿Pero no es tá entonces la iglesia dividida en dos, la iglesia
mixta del presente y la iglesia pura del futuro (crít ica donatista, bre-
ve. i i i : 1 0 . 1 9 ) ? A g us t í n responde a esta objeción con una serie de
i lustraciones. Se trata s implemente de una re lac ión presente . Buenos
y malos se hal lan entremezclados en la iglesia. De acuerdo con las
instrucciones de Cristo, no podemos excluir exteriormente a éstos ,
aunque inter iormente es tén completamente separados de los piadosos
(c . ep. Parm. i i i :2 . 12 ; c . Cresc . i i i :65 . 73 ; bapt . v i :3 . 5 ; v i i :51 . 99) .
as í como de los here jes : "Sea que parezcan vivi r dentro o que es tén
abier tamente fuera , l a carne es carne . . . Y a u n a q u e l que en per t ina-
c ia carnal se mezc la con la congregac ión de los santos , queda s iem-
pre separado de la unidad de aquel la iglesia que es s in mancha ni
a r r ug a " ( ba p t . i : 1 7 . 2 6 ; t a m bi é n v i i : 5 1 . 9 9 e x t r . ) . P e r o " é l tolera al
m a l v a d o in communione sanctorum" ( se rm . 2 1 4 : 1 1 ) . E s una s i tua-
ción s imilar a la del tr igo y la c izaña que esperan ser tr i l lados sobre
e l pi so de la era (bapt . v :21 . 29) ; a la relación entre estar en una
casa y per tenecer a una casa ( ib . v i i : 5 I . 9 9 ) ; o e n t r e e l h o m br e e x -
ter ior y e l inter ior (bre . i i i :10 . 20) ; o aun: "hay, pues, en el cuerpo
de Cristo, en un sentido, humores m a l o s " ( i n J o h . t r . 3 : 4 ) . P o d e m o s ,
pues , hablar de l "cuerpo verdadero y del cuerpo mezclado o desfigu-
rado del Señor" o de una " ig les ia mixta" . En un sent ido cabal , l a
iglesia sólo se const i tuye de los buenos y santos : los impíos y herejes
sólo per tenecen a e l la aparentemente en virtud de la mezcla tempo-
ral y l a comunión de los sacramentos" ( d o c t . c h r i s t . i i i : 3 2 . 4 5 ) . V e -
mos que Agust ín toma parc ia lmente en cuenta la demanda de los
donatistas , pero sólo real iza en pensamiento la separación que éstos
quer ían real izar de hecho. "Nosotros entendemos espi r i tualmente es -
ta separación (recessio), e l los corpo ralmen te" ( serm . 8 8 : 2 0 . 2 3 ) .
Desde un punto de vista crít ico, la objeción donatista no carecía de
just i f icación, porque la iglesia de los sacramentos y la iglesia de la
gracia sólo pueden ser armonizadas intelectualmente con grandísimas
dificultades.
7 Esta dificultad se relaciona ínt imamente con la doctrina
agustiniana de la gracia, y se torna aún más seria cuando se toma
en cuenta su doctrina de la predest inación. "La unión invis ible de
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 141/220
LA CON i 'ROVER SIA DON ATISTA
3 2 3
amor" no es idént i ca a l "número de los predes t inados" . As í como
éste puede extenderse más al lá de los l ímites de la iglesia (p. 351)
también pueden algunos, a la inversa, pertenecer a la iglesia s in ha-
l larse en el número de los predest inados ni poseer, por consiguiente,
"e l don de la perseveranc ia" (corr . e t g r a t . 9 : 2 2 ; d o n . p e r s . 2 : 2 ) .
Prác t i camente Agust ín no perc ibió , en verdad, esta discrepancia co-
mo tampoco la que exist ía entre la iglesia interior y la exterior. No
puede negarse, empero, que tal d i screpanc ia exi s te , aunque Agus-
t ín só lo ocas ionalmente combina las ideas de iglesia y predest ina-
c ión.
1 0
Podemos , por lo tanto , hablar de una definición doble y aun
triple de la iglesia en Agustín. Cf. REUTER, op. cit . , p . 47 s ig . SEE-
B E R G . o p . c i t . , 4 9 s i g .
( g ) D e be m o s m e n c i o n a r , f inalmente , que Agust ín también apl i -
ca el término REINO DE DIOS a la iglesia del presente , mientras que
la iglesia antigua, representada en las obras de ot ros maes t ros , con-
sideraba el reino como el resultado y la meta del desarrol lo de la
ig les ia ,
1 1
esperando e l sumo bien para e l futuro . Pero Agust ín d ice :
"La iglesia es también ahora el Reino de Cristo y el Reino de los
c ie los " (c iv . de i , xx :9 . 1 ; c f . de f id . e t op. , 7 :10 ; serm. 213 :7 ; 214 :11) .
Esta declaración sólo s ignifica, en primer término, que los santos son
el reino de Cristo y reinan con él . Pero este gobierno es inmediata-
mente atribuido a los dirigentes ( p r a e p o s i t i ) " p o r medio de los cuales
es ahora gobernada la ig les ia" ( ib . , p á r r . 2 ) . E l reino de Dios es
para Agust ín esenc ia lmente idéntico a los piadosos y santos , pero
es también la iglesia episcopalmente organizada. E l contras te entre
la ciudad de D i o s
(civitas dei)
y la c iud ad
1 2
del mundo (
c i v i t a s
mundi) , o del diablo, es para él el contraste entre el crist ianismo y
e l paganismo (en los primeros diez l ibros) , entre los buenos y los
malos, incluyendo los ángeles y el diablo (civ. dei . xi i : 1 : 2 7 . 2 ) . o aun
entre los santos y los malvados dentro de la iglesia, entre lo espiri -
tual y lo carnal, el amor de Dios y el amor de sí mismo, la gracia y
la naturaleza, los preordenados a la gloria y al tormento (e . g . . x x : 9 .
3 ; x iv : 1 ; 4 . 2 ; 28 ; x v : l . 2 ; 1 6 :3 ) . N unca se presenta e l mundo m alo
como equivalente en s í mismo al Estado, pero como se puede con-
cebir y se concibe la civitas dei como la iglesia empírica, el lector
1 0
L eemos (d e bapt . v : 2 7 . 2 3 : "¡ a iglesia es un jardín cerrado, un paraíso, etc.,"
"consiste de los sancti y justí". Luego aparece como equivalente: "el número
cierto de santos predestinados", y de aquí pasamos a "el número de los jus-
t o s " . Sin embargo, muchos de los peaedestinati están ahora viviendo carnal e
indignamente—son paganos y herejes. Sin embargo, todos ellos han de ser
considerados como incluidos en el jardín cerrado, la iglesia, que original-
mente escuchamos que consistía de los santos y justos. Cf. SEEBERG. p. 53.
1 1
V id . e. g.. Did. 1 0 : 5 : Cipr.. de op. et eleem. 9; de unit. eccl. 14; Jerón.. adv.
Iovin. ii: 1 9. También el mismo Agustín, serra. 131 :6 . 6 ; esp. brev. collat. iíi: 10.
20: 9. 16.
1 2
CiVifas se utiliza aquí en el sentido de "ciud ad " (civ. dei xv :l , 2 5) , signi-
ficado que en contextos históricos generales se expande en "Estado". Vid.
R E U T E R , p . 1 3 1 s i g .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 142/220
324
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
naturalmente pensará que la cii'itas mundi ha de ser concretamente
ident i f i cada con e l Es tado (e . g . , x i v : 2 8 : x v : 4 ; i : 3 5 ) . Tal idea es
corroborada por e l hecho de que , aunque Agust ín reconoce la ne-
ces idad del Es tado (cr i s t iano) y de la ley civi l (xv:4, in Joh. tr . 6:25
s ig . ) , hal la todo lo verdadera y permanentemente bueno del l ado de
la iglesia. De al l í se s igue que es obl igación del Estado ejecutar los
mandamientos de Cristo, o de la ig les ia (xv :2 : ep. 138 :2 . 14 : 105 :
3 . 11) . Desde es te punto de v i s ta Agust ín — en conf l i c to con sus
o p i n i o n e s m á s t e m p r a n a s ( e p . 9 3 : 5 . 1 7 ) — deseaba que e l Es tado
emplease la fuerza contra los donat i s tas y here jes : "Fuérzalos a en-
t r a r " (Luc . 14 :23 ; v id . ep. 93 y 185 , in Joh. t r . 11 :14) . Aquí , como
en otros muchos aspectos , Agustín recae en la corriente del crist ia-
nismo
popular
de
su
día.
La gran obra sobre la Ciudad
de
D i o s
.— pasible de muchas interpretac iones (una doble l ínea de f ines y
medios recorre la obra , al igual que la República d e P l a t ó n ) — v i n o
a ser el criterio para el
desarrol lo
de
la política de la iglesia en la
E d a d Media. Cf. REUTER, p. 111 s ig .
Tal es , en bosque jo , la concepción agustiniana de la iglesia. El
p o d e r de la tradición cató l i ca histórica, la oposición de los donatistas ,
la tendencia
f un d a m e n t a l d e su doctrina de la gracia, la teoría de la
predestinación y una visión magníf i camente ampl ia de l curso de la
historia —- éstas eran las hebras que se ent re te j i eron en la trama.
En el la
aparecen lado
a
l ado los mejores y peores e lementos .
E s
evangélica y católica, superior al mundo y en compromiso con él , a
la vez verdadera y e r r a d a . Contemplada teór i camente es una forma-
ción
in igualadamente deforme; prác t i camente cons iderada, una re -
dundancia de conceptos e impulsos amplios . No es un organismo sino
un recipiente lleno de e l ementos en fermentac ión.
Agustín preparó el camino al eclesiast ic ismo medieval , pero tam-
bién revivió y concedió eficacia práct ica a la idea central del crist ia-
ni smo primit ivo — el Reino de Dios presente . E l abarcó los muchos
tesoros del crist ianismo en uno, el reino de Dios, y los hizo así a
todos concreta e históricamente vis ibles . En su concepto de la igle-
s ia también salvó de la confusión de las ideas donatistas la v e r d a d
primit iva de la iglesia como comunión de los santos . En es te contexto
afirmó defini t ivamente el carácter natural de los charismata. E l E s -
píritu que crea nueva vida es el gran don de la gracia divina a la
iglesia. Puede decirse que Agustín fue, después de Pablo, el primero
en renunciar a la gracia de las vis iones, sueños y sugest iones inte-
r iores (c f . C ipr iano y los donat i s tas ) , comprendiendo que la grac ia
consiste en el espíri tu de amor que anima a la iglesia. N o solamente
Roma puede apelar a Agust ín ; l a t eor ía evangél ica de la iglesia tam-
bién halla en él su paladín.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 143/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
325
§ 3 1 . E S T A B L E C I M I E N T O D E L A D O C T R IN A D E L PE C AD O
Y L A G R A C I A E N E L C O N F L I C T O C O N E L P E L A G I A N I S M O
L I T E R A T U R A . W A L C H . Ketzerhistorie i v . v . W I G G E R S . Pragmat. Darstellung d.
Augustinismus u. Pelagianismus.
2 . vols . 1821. 1S33.
JACOBI, Die Lettre des Pelag.,
1S 42 . WÖRTER. Der Pelagianismus. 1866 . KLASEN, D: e innere Entwicklung d.
Pelagianismus. 1882 . DIECKHOFF, A u g . Lehre v. d . Gnade, en Theol. Ztschr.. de
Dieckoff y Kliefoth. 1860 . p . 11 s ig. LANDERER. Das Verhältnis v. Gnade u. Freiheit ,
Jahrb. }. deutsche Theo .,
1857. p . 50 0 s ig.
LÜTHARDT, Di e Lehre vo m
fr .
Willen
u. sein V erh. zur Gnade.
1863 .
ROTTMANNER, Augustinismus.
1 8 9 2 .
DORNER,
A
U -
gustin,
p. 113 sig.,
HEFELE
, CG., ii., ed. 2, 104 sig.
REUTER, Augustin. Studien.
p . 4 s i g .
T H O M A S I U S
, D G . i . e d . 2 . 4 5 6 s i g .
H A R N A C K , DG .
i i i : 1 5 1 s i g .
W Ö R T E R .
Beiträge zur DG. des Pelagianismus, 1898 .
1 . D i v e r g e n c i a s e n t r e l a s I g l e s i a s o r i e n t a l y o c c i d e n t a l .
H e m o s t e n i d o o c a s i ó n d e o b s e r v a r ( p á r r . 2 7 ) q u e l a I g l e s i a o r i e n -
t a l s u b r a y a b a e n é r g i c a m e n t e l a l i b e r t a d d e l h o m b r e n a t u r a l . L o h a c e
p a r t i c u l a r m e n t e e n e x h o r t a c i o n e s m o r a l e s , m i e n t r a s q u e d e s c r i b e a
v e c e s c o n l o s c o l o r e s m á s s o m b r í o s e l e s t a d o d e l h o m b r e n a t u r a l a l
t r a t a r d e l a o b r a d e r e d e n c i ó n ( e . g . , e n l o s e s c r i t o s d e A t a n a s i o ) .
D e b e m o s a d v e r t i r q u e l a a c t i t u d d e l o s g r i e g o s h a c i a e l p r o b l e m a d e l
l i b r e a l b e d r í o e r a f u n d a m e n t a l m e n t e d i s t i n t a d e l a d e l o s l a t i n o s .
A q u é l l o s p a r t e n d e l i n t e l e c t o , a l c u a l l a v o l u n t a d q u e d a s i m p l e m e n t e
s u b o r d i n a d a , c o m o u n ó r g a n o m e d i a n t e e l c u a l a q u é l o p e r a : l o q u e
e l h o m b r e p i e n s e , p o d r á q u e r e r l o . L o s r o m a n o s , p o r e l c o n t r a r i o , a s i g -
n a n a l a v o l u n t a d u n a p o s i c i ó n i n d e p e n d i e n t e . E n l a s d e c l a r a c i o n e s
d e u n m a e s t r o p r á c t i c o g r i e g o c o m o C r i s ó s t o m o h a l l a m o s , e s v e r d a d ,
i n c o r p o r a d o s a m b o s c o n c e p t o s , p e r o e l d e l a l i b e r t a d h u m a n a t i e n e
p r i m a c í a : " P o r q u e D i o s n o s c r e ó c o n e l p o d e r n a t u r a l d e l a u t o d o -
minio" (aíTc(o¿<r¡ot , in Gen. hom. 19) . Por consiguiente, sólo los actos
a i s l a d o s d e l h o m b r e s o n c o n s i d e r a d o s m a l o s . N o h a y u n habitus p e -
c a m i n o s o : " N o d e b e s r e c o n o c e r n i n g ú n p o d e r s u b s t a n c i a l (é¡>v*6<r-
TUTOS),
s i n o e l h e c h o m a l o q u e c o n s t a n t e m e n t e l l e g a a s e r y d e s a p a -
r e c e : y n o e x i s t e a n t e s d e h a b e r o c u r r i d o y d e s a p a r e c e d e s p u é s d e h a -
b e r o c u r r i d o " ( i n R o m . h o m . 1 2 ) . L a c o n s e c u e n c i a d e l a c a í d a p a r a
n o s o t r o s e s q u e , c o m o A d á n v i n o a s e r p o r c a u s a d e e l l a m o r t a l ,
t a m b i é n l o s o m o s s u s d e s c e n d i e n t e s ( h o m . i n p s . 5 1 ) . E l c o n c e p t o d e
l a g r a c i a a r m o n i z a c o n e s t a s a f i r m a c i o n e s . E l h o m b r e c o m i e n z a l o
b u e n o y l a g r a c i a v i e n e e n s u a u x i l i o : " P o r q u e e s m e n e s t e r q u e n o s -
o t r o s e s c o j a m o s p r i m e r a m e n t e e l b i e n , y c u a n d o l o h e m o s e s c o g i d o ,
t amb i én é l t ra e su part e . E l no ant i c i pa n ues t ros d eseo s a fi n d e n o
d e s t r u i r n u e s t r a l i b e r t a d . P e r o c u a n d o h e m o s e s c o g i d o , n o s t r a e s u
g r a n a u x i l i o . . . A n o s o t r o s n o s c o r r e s p o n d e p r i m e r a m e n t e e s c o g e r y
q uerer , pero es d e Di o s e l pe r f ec c i on ar y con d uc i r a l resu l t ad o ' ( i n
H e b . h . 1 2 ; i n R o m . h . 1 6 ; i n J o h . h . 1 7 ) . E s t a s a f i r m a c i o n e s e x p r e -
san ad ecuad ament e l a pos i c i ón d e l a Ig l es i a or i ent a l , en l a cual , ad e-
m á s , e l m i s m o c o n c e p t o d e l a g r a c i a a p a r e c e c o n f u s o p o r su re l ac i ón
co n el culto de lo.s mi s t er i os . C í . F ö r s t e r , C h r . s o s t o m u s , 1 S 6 9 , p p .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 144/220
3 2 6
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
63 s ig. . 139 s ig . Agust , m c . Jul . i :6 . 21 s ig .
Podemos colocar en contraste con lo que antecede la enseñanza
de un teólogo occidental , A M B R O S I O (m. 397) , e l precursor de Agus-
t in en cuanto al tema del pecado y la gracia. En su concepto del pe-
cado podemos aun descubrir los comienzos de una doctrina del pe-
cado or ig inal que descubr imos en Ter tul iano , Cipr iano y Commodio
(pp. 122 s ig . 193 s ig . )
1 3
(a ) En sus exhortac iones prác t i cas también
Ambros io ut i l i za ocas ionalmente l enguaje fuer te para co locar sobre
la l ibre voluntad del hombre la responsabi l idad de sus actos malos
(e . g . , en arr . in ps . 1, pá rr . 30; de J ac . et vi t . beata, i : 1 0) . P ero su
pensamiento está dominado por la idea de que, por causa del pecado
de Adán, todos entramos a l mundo como pecadores , que e l pecado es
un at r ibuto que nos per tenece desde nues t ra concepc ión, y que s ien-
do por lo tanto pecadores desde el mismo comienzo de nuestra vida,
tenemos que pecar aunque en un momento dado no queramos ha-
cer lo : "Fue Adán, y en é l fuimos todos . Perec ió Adán y en é l todos
p e r e c i m o s " ( i n L uc . v i i : 2 3 4 , 1 6 4 ) . " Y o c a í e n A d á n , e n A d á n f u i
expulsado del paraíso , en Adán morí" (de excessu f rat r . sui Satyr i
i i : 6 ) .
1 4
"Ninguno de los que han nac ido ba jo pecado puede sa lvarse ,
a quienes la misma herencia de una condición culpable ha obl igado
<—adstrinxit— a p e c a r " ( i n p s . 3 8 : 2 9 ) . " A n t e s d e n a c e r s o m o s m a -
culados por contagio, y antes de gozar de la luz recibimos de nues-
t ro propio or igen la her ida ; somos concebidos en in iquidad" . Res -
pondiendo a la pregunta Acerca de s i esta últ ima afirmación se re-
f iere a la madre o al hi jo, dice: "Pero advert id s i no podemos saber
a quién (se refiere) . El concebido no es s in pecado, ya que no son
intachables sus padres . Y s i el infante de un día no es s in pecado,
mucho menos serán s in pecados todos los días de la concepción ma-
terna. Somos , pues , concebidos en e l pecado (
p e c c a t o
) de nuestros
padres y en sus fal tas ( d e l i c t i s ) n a c e m o s " ( a p o l . D a v i d , 1 1 : 5 6 ) .
Por e l lo también "somos int roducidos involuntar iamente y con re -
pugnancia en la culpa"
(culpam)
y : "P or qu e nues t ro corazón y nues -
t ra medi tac ión no es tán en nues t ro poder" (de fuga secul i i : l ; i i :9 ) .
De acuerdo con es tas c i tas , Ambros io realmente enseñó la doct r ina
1 3
Hilar io deja ver en este punto la influencia de los gr iegos, e. g., in ps. 118 lil.
N . 2 0 : " H a y v e r d a d e r a m e n t e e n la fe un don de continuación de Dios; pero la
fuente del comienzo es nuestra , y nuestra voluntad debe poner esto de si
i j i isma. que quiera . Dios dará aumento a ese comienzo, porque nuestra debi-
l idad es incapaz de alcanzar por sí misma la consumación; empero el mérito de
a l ca nz a r l a co nsum a ci ó n e s , de sde e l co m i e nz o , de l a v o l unt a d . " Utiliza, siti
embargo, el t e r m i no vitium originis, y dice : " En el error del único Ad án, toda
la r a z a hum a na fu e e x t r a v i a d a " ( i n ps . 1 1 9 li t . N . 2 0 , p . 6 ; i n M a t t . 1 8 : 6 ) . O .
L A N D E R E R , o p . c i t . , p . 5 9 1 s i g .
1 4
Cf . también el l lamado Ambrosiastro . com. a R o m . v : 1 2 : " E s m a n i f i e s t o que
en Adán todos pecaron, por asi decir lo , en masa, porque todos los que en -
gendró quien en si mismo estaba corrompido por el pecado, nacieron bajo
pecado; por él , pues, somos todos pecadores, porque todos salimos de él"
Vi d . a de m á s Apo l . i i ( a pa r e nt e m e nt e no a m br o si a na ) , D a v i d , pá r r . 7 1 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 145/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
327
de la propagación del pecado de Adán, pero no hal lamos en sus es-
critor la ¡den de la imputación de la culpa de Adán a la raza que de
él desciende. Reconoce un pecado original f ís ico, pero no moral (cf .
FÓRSTER. Ambr.. p. 154 s i g . ) .
( b ) E n cuanto a su doctrina de la gracia, advert imos que Am-
brosio subraya fuertemente la act ividad de la gracia, aunque nada
sabe de su act ividad exclusiva (Allein-wirksarnheit). "Qu ien s igue
a Cr i s to podrá responder cuando se le pregunta por qué decidió ser
cr i s t iano : 'Me parec ió bien ' " ( L uc . i : 3 ) . " C ua n d o e s t o d i c e n o n i e g a
que le pareció bien a Dios , porque la voluntad del hombre es p r e p a -
rada ( p r a e p a r a t u r ) por Dios. Porqu e por la grac ia de Dios puede
un santo ad orable" ( in Luc . i : 10 ) . Pero también: "Por e l l ibre a l -
bedrio estamos incl inados, o hacia la virtud o hacia el vicio. Por lo
tanto, o el l ibre afecto nos atrae hacia el error, o la voluntad, s iguien-
do a la razón, nos a le ja de é l " ( Jac . e t v i t . beat . i : l ; de poeni t . i i :9 .
80) . "Es Cr i s to , v iniendo a nosotros y entrando en nosotros , quien
real iza es to" ( in Luc . x :7) . Pero e l lo se real iza pr inc ipalmente me-
diante el bautismo. La eficacia de éste se real iza principalmente en
el borrar la iniquidad (iniquitas. el habitus p e c a m i n o s o ) , el perdón
de pecados y el don de la gracia espiri tual (spiritualis gratiae mun us)
( a p o l . D a v . 1 3 : 6 2 ) : " A s í l a p e r f e c t a v i r tud des t ruye la iniquidad y
la remis ión de pecado (des t ruye) t o d o p e c a d o " ( d e m y s t . 4 : 2 0 : e p .
7 : 2 0 : 4 1 : 7 ; in L u c . i i : 7 9 ) . S i bien hace lugar para la el iminación d e
los pecados por la recepción de nuevo poder espiri tual , al modo de
la ig les ia ant igua. Ambros io también dice : "No me g lor iaré porque
soy justo, mas me gloriaré en que he s ido redimido. No me gloriaré
en que esté vacío de pecados, s ino en que mis pecados me han s ido
perd onad os" ( Jac . e t v i t . beat . i : 6 . 2 1 ; c f . i n p s . 4 4 : 1 : e p . 7 3 : 1 0 ) . S e
echa de ver que a este precursor de Agustín no le era desconocido
P a b l o .
1 5
Hal lamos en verdad en él c ierto s inergismo. pero mientras
1 3
N o debemos dejar de advertir la interesante doctrina del monje JOVINIANO (en
Roma y Miián. corca de l 3 9 0 ) . aunque las fuentes no nos permiten hacernos
una idea cabal y totalmente fidedigna a su respecto. Joviniano atacó vigorosa-
mente la poca estima en qu e se tenia al matrimonio, como consecuencia de la
clara influencia de maniqueisrno y paganismo: sostuvo la igualdad moral del
matrimonio y c celibato, como del ayuno y el correr ccn acción de gracias ;
v afirmó una igualdad de recompensa para todos lo s creyentes (Jerón.. adv.
jov . 1. i i :5 s ig. ) . Hallamos una dificultad en su afirmación de "Que todos los
que han sido en e bautismo regenerados con fe plena no pueden se r subver-
tidos por el dahlo" (en ii:l. "n o pueden se r tentados" o. según Juliano de
Ec'ar.o que ha^ia leído a Joviniano, "no pueden pecar": vid. Augst . . op . imperf.
i .98) . No puede negarse que Joviniano expresa esta opinión, pero también ha
ce acotarse que ¡o hace apoyándose en Jn . 3 : 9 ; 5 : 1S ( i i : l ) . y que no negaba
a los bautizado s Ca posibilidad de arre pen tirse: "A unque hayáis caido, el arre-
pentimiento os restaurará" (i i :37) . Su verdadera opinión apenas puede ser
otra que la expre-sada en ii:27: "Pero si el Padre y el Hijo hacen su morada
con el creyente, a l l í donde Cristo mora, nada puede faltar". Por ello, aquéllos
en quienes Cristo mora, que son bautizados y creen, son buenos, fundamen-
talmente libres de pecado. Ellos constituyen la única verdadera iglesia (ii:18,
20 ,
27 :
i :2) . Por lo que hace a su salvación, no importa que sean célibes o
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 146/220
3 2 8 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
q u e l o s t e ó l o g o s o r i e n t a l e s c o n s i d e r a n q u e e l h o m b r e o p e r a e l c o -
mi enzo en l a recepc i ón d e l a s a l v a c i ó n , y l u e g o a d s c r i b e n u n a synergia
a D i o s , a q u í e s D i o s q u i e n comi enza l a obra , y l a synergia es d e pa rt e
d e l h o m b r e . L o s m a e s t r o s o r i e n t a l e s p i e n s a n e n u n a s i n e r g i a d i v i na ,
l o s o c c i d e n t a l e s e n u n a h u m a n a .
C f. Fórs te r , Ambrosios, 1884, p. 139 sig. DEUTSCH, Des Ambros. Lehre von
der Sünde u. Sündentilgung,
1 8 6 7 (Progra m a de l Joa chim sta hl Gym n. en Be r l í n) .
EWALD,
Der Einfíuss dcr síoisch-ciceron. Mora auf die Darstellung der Ethik bei
Ambr.,
1 8 8 1 .
2 . P e l a g i o y e l P e l a g i a n i s m o .
FUENTES. PELAGIO
. epistula ad Demetriadem, en las Obras de Jerónimo, ed.
Va lla rs i . ix :2 . 1 s íg . Ep . a d Liva nia m . sólo en fragmentos en Agust ín y Jerónimo.
Ma rius Me rca tc r . e n su C om m onitor ium su per nomine Caeles ti, y en el Líber
subnotationum ni verba Julianí. Eulogiarum libcr, fragmentos en Agust. , de gestis
Pelagii , y eu Jerónimo, en su Dial. c. Pe la g- Fra gm e ntos de la obra de Pe la gio ,
De natura , en D e nat. et grat. de Agustín. De Pelagio. de libero arbitrio. 11 4 .
también sólo frag 'Tientos en Agustín. C om e nta r ios sobre las Epís tola s paulinas en
la s obra s de Je rónim o (Migne . 3 0 :6 4 5 -9 0 2 ) . L ibel lus f ide i ad Innocentium. en
Hahn, BibL der Symbote, ed. 3 , p. 2 8 8 sig.
De los muchos escritos de CELESTE sólo restan fragmentos, especialmente de
las Definiciones, en de perfectione justit. de Agustín. Su confesión de fe se halla
en el a pé ndice a las obras de Agustín, xvii :2728 sig. Vid. también las citas en M .
M e r c a t o r ( M i g n e , 4 8 : 6 5 s i g . ) .
D e
JULIANO DE ECLANO
, qu e escribió Libri
4
y Libri 8 adversus Augustinum,
tenemos muchos fragmentos en Agust. . c . Julianum, 11 . 6 . y especialmente en el
Opus im pe rfe c tum . Vé a se a de m á s la C onfe s ión . Ha hn, ed. 3 , p. 293 sig. , u Agust. .
O p p . x v i i : 2 7 2 ; también M . Me rca tor (Migne 4 8 :1 0 9 s íK. ) .
Adem ás, la obr a pseudo-agustiniana, De vita Christíana (opp . Au g. xvii : 19 41 ),
adscripta al obispo FASTIDIO y otros escritos ( car tas y trata dos ) que perten ecen,
ta l
vez, a
un bretón. AGRÍCOLA, en Caspari. Briefe , Abhandlungen u. Predígten,
etc . . 1890, pp. 1-167. Vid. esp. A u g . . Opp. y Jerón., Opp. El Liber apologeticus
d e
OROSIO
, ed. Zangemeister, p. 601 sig. Pueden verse colecciones en M . A ct a
conciliorum ív. , y en el apéndice a las obras de Agustín, xvii :2649 sig.
P E L A G I O ,
un m o n j e b r i t á n i c o d e a u s t e r a m o r a l i d a d c o m e n z ó , a n t e s
d e f i nes d e l s i g l o c u a r t o , a p r e d i c a r e l a r r e p e n t i m i e n t o c o n g r a n f e r -
v o r . P a r e c e h a b e r e s t a d o b a j o i n f l u e n c i a g r i e g a ( M a r i u s L i b e r .
casados, que ayunen o no; y cualquier pe ca do tiene la m ism a culpa ( i i :3 0 s ig . ) .
Todos ellos recibirán a la postre la misma recompensa.
D e b e
advertirse , e m p e -
ro, que enseñaba que "antes del bautismo es posible pecar o
no pecar"
(Julián..
L c .) y "quienquiera que ceda a la tentación manifiesta haber sido ba utiz a do
solamente con agua y no con el Espíritu, como leemos de S im ón t-1 M a g o " ( i i : l ) .
No puede negarse que la primera de
esas
afirmaciones
representa
su punto de
vista , y ello prueba que su teoría del pecado no era aún la a m bros ia na -
agustiníana. Es sorprendente nue Je rónim o no a prove cha ra mejor esta última.
Jovinia no quiere decir prob, iemente qu e el bautismo da beneficio inmediato
( í i : l ) sólo cua ndo es recibid • co n fe (i:3). El estudiant..- de la histor ia de las
doctr ina s a dve r t i r á en Jov in ia n io p r e -a n un c ios de l í n t e r , . que muy pronto ha
de despertarse
acerca de los g r a n de s p r oble m a s
qu e
A g ust ín a n a l iz a A ce r ca de
J o v i n i a n o . v i d . N F A N D E R , KG t ¡ : 2 , P 5 / 4 s i g . : G R Ü T Z M A C H F . R . PRE. i * , ed 3 ,
39S sig., HAPS-ArK. Die Lehre v. d. Scliqlc. altein durcli O.'. ;n d alt K .
en
Ztschr. [. Th e o , u.
A'.. 1 8 9 1 . p. 13 S si g W . HALI.ER.
J. ;n..nv
s 1.S97
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 147/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
329
s u b n o t . p r a e f . i : 2 ) .
1 6
E l p u n t o d e p a r t i d a d e s u s e x h o r t a c i o n e s e r a l a
c a p a c i d a d m o r a l n a t u r a l d e l h o m b r e . C u a n d o s e v i o c o n f r o n t a d o , l o
q u e o c u r r i ó m u y p r o n t o , c o n e l " D a l o q u e o r d e n a s y o r d e n a l o q u e
q u i e r a s " d e A g u s t í n ( d o n s . p e r s . 2 0 ) , r e a c c i o n ó a f i r m á n d o s e m á s a ú n
e n s u t e o r í a y e x p r e s á n d o l a c o n m a y o r v i g o r . E n c o n t r á b a n s e a q u í d o s
c o n c e p t o s d e l c r i s t i a n i s m o f u n d a m e n t a l m e n t e d i v e r g e n t e s . L a s d o c -
t r i n a s h a s t a e n t o n c e s n o a r m o n i z a d a s d e l l i b r e a l b e d r i o y l a i n f l u e n -
c i a d e l a g r a c i a p l a n t e a b a n u n s e r io p r o b l e m a . P e l a g i o g a n ó m u y
pront o en e l e l ocuent e CE L E S T E un d i sc ípul o q ue p l ant eó l o s p r o b l e -
m a s c o n a g u d a p e n e t r a c i ó n y l o s f o r m u l ó d e l a m a n e r a m á s a g r e s i v a .
L o s c o n t e m p o r á n e o s n o h a b l a b a n s i n r a z ó n d e " l a h e r e j í a p e l a g i a n a
o c e l e s t i n a " . S u s a d h e r e n t e s n o e r a n p o c o s n i i n s i g n i f i c a n t e s . L u e g o
d e l a ñ o 4 1 8 e l p r u d e n t e y d i p l o m á t i c o P e l a g i o y e l r a d i c a l C e l e s t e
f u e r o n a p o y a d o s p o r J U L I A N O , e l j o v e n o b i s p o d e E c l a n o , u n c o n t e n -
d i e n t e a g u d o y f u n d a m e n t a l m e n t e r e a c c i o n a l i s t a , q u e d e f e n d i ó l a s
n u e v a s i d e a s . N o p u e d e n e g a r s e q u e e s t o s t r e s h o m b r e s p r e s e n t a n
u n d e s a r r o l l o p r o g r e s i v o . L a s i d e a s p r á c t i c a s d e P e l a g i o s o n c o n t i -
nuad as por l a f ormul ac i ón d oct r i na l d e Ce l es t e , y l os concept os d e
J u l i a n o , f r a g u a d o s c o m o e l e m e n t o s d e s u c o s m o g o n í a , d e s b o r d a n a l o s
a n t e r i o r e s .
P u e s t o q u e h e m o s d e t e n e r o p o r t u n i d a d d e s e g u i r e n o t r a p a r t e
e l c u r s o d e l a c o n t r o v e r s i a , n o s l i m i t a r e m o s a h o r a a t r a t a r d e e x p o -
n e r c l a r a m e n t e e l c o n c e p t o p e l a g i a n o d e l p e c a d o , l a l i b e r t a d y l a
g r a c i a . " C u a n d o q u i e r a q u e s e m e o f r e c e l a o p o r t u n i d a d d e h a b l a r d e
l a i ns t rucc i ón moral y d e l a v i d a sant a , sue l o exhi bi r pr i merament e e l
p o d e r y l a c u a l i d a d d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a y m o s t r a r l o q u e e s
capaz d e rea l i zar , y l ueg o , par t i end o d e a l l í , i nc i t o l a ment e d e l oy ent e
a ( a l g u n a s ) f o r m a s d e v i r t u d , y a q u e s e r í a e s t é r i l i n v i t a r l o a r e a l i -
z a r a q u e l l a s c o s a s q u e h u b i e r a c r e í d o q u e n o p o d í a r e a l i z a r " . E n e s -
t a s p a l a b r a s d e P e l a g i o ( a d D e m e t r . 2 i n i t . ) r e c o n o c e m o s d i s t i n t a -
m e n t e s u t e m p e r a m e n t o m o r a l , ( a ) D i o s h a o r d e n a d o a l h o m b r e
q u e h a g a l o q u e e s b u e n o ; p o r l o t a n t o , e l h o m b r e d e b e t e n e r l a c a p a -
c i d ad para hacer l o . E s d ec i r , e l hombre es l i bre , i . e . pued e d ec i d i rse
a f a v o r o e n c o n t r a d e l o b u e n o : " M a s d e c i m o s q u e el h o m b r e e s
( s i e m p r e ) c a p a z d e p e c a r o n o p e c a r , p o r l o q u e c o n f e s a m o s t e n e r
s i e m p r e l i b r e a l b e d r i o " ( P e í . e n s u c o n f e s i ó n ) . " E l l i b r e a l b e d r i o . . .
c o n s i s t e en ía p o s i b i l i d a d d e c o m e t e r p e c a d o o a b s t e n e r s e d e é l " ( J u l .
e n A u g . o p . i m p . i : 7 8 ) . E s t a " p o s i b i l i d a d " h a c a r a c t e r i z a d o a l h o m -
b r e d e s d e l a c r e a c i ó n : " P u e s D i o s , h a b i e n d o q u e r i d o d o t a r a ( s u )
cr i a t ura rac i onal d e l d on d e l b i en vo l unt ar i o y d e l pod er d e l l i bre a l -
bed r i o . i mpl ant and o en é l l a pos i b i l i d ad d e escog er , h i zo q ue obt u-
v i ese l o q ue escog i era a f i n d e q ue , s i end o por nat ura l eza capaz d e
1 6
Particula rmen te en lo que se refiere a 1a teor ía del pecado , en la que sigue a
Teodoro de Mopsuestia, por intermedio de un sir io, Rufino, quien, según Je-
rónimo (en Hierem, l ib . 1:1 praef . ) , parece ser Aquüeia. Vid. también Agusi . ,
De pecc . orig. iii :3.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 148/220
1 1 J . O * V ' I V I .
Y
L J1 L I I V L A . L Ú
bien y de mal, pudiera escoger cualquiera de los dos e inclinar su
voluntad a uno u otro." (Peí. ad Dem. 3, cf . de l ib. arb. i , i i , en Agust . .
d e g r . C l i r . 1 8 : 1 9 ; 4 : 5 ) .
1 7
Esta l ibertad const i tuye, pues, la natu-
raleza esencial del hombre y por consiguiente no puede perderla;
hacer el bien o el mal es asunto de mi l ibre albedrío, pero la l ibertad,
"la posibi l idad de este l ibre albedrío y de las obras" viene de Dios:
"En manera a lguna puedo carecer de la pos ibi l idad de hacer e l b ien"
(Pe í . , l ib . arb. i i i , en Agust . , de gr . Chr . 4 :5 ) . Las ideas de Pe lag io
se mueven dentro de estos l ímites de su esquema del l ibre albedrío,
esquema que se manifiesta igualmente insuficiente desde el punto de
vista rel igioso y del moral . Se s igue de él que no existe un desarrol lo
moral en el individuo. El bien y el mal radican en los distintos actos
del hombre. Las dist intas obras determinan finalmente s i un hombre
es bueno o malo. Le es posible a un hombre l levar una vida santa
ut i l izando l ibremente la "p os ibi l idad" de hacer e l b ien . H is tór i camente
cons iderada, es ta bondad natural (bonum naturae), permit ió a mu-
chos f i lósofos paganos prac t i car las más elevadas virtudes: ¿cuánto
más no podrán real izar con e l la los c r i s t ianos? (Pe í , ad Dem. 3 :7) .
Pe lag io no t i ene manera de retraerse de la inferencia de que es po-
s ible una vida absolutamente l ibre de pecado: "Digo que e l hombre
es capaz de v ivi r s in pecado. . . pero no digo que e l hombre no tenga
p e c a d o " ( P e í . , e n A g us t . , n a t . e t g r . 7 - 8 ; d e g r . C h r . 4 : 5 ) . P e s e a l a
formulac ión precavida de l pasa je c i tado, los pe lag ianos interpretaban
muy hones tamente es ta af i rmación; véase Agust . , de ges t . Pe í . 6 :16 ;
ep. 156 (car ta de Hi lar io de S i racusa a Agust ín) . Celes t . , def ini -
t iones, en Agust . , de perfect . just i t . , y la pelagiana en Caspari , pp.
5 :114 s ig . (ep. de poss ibi l i ta te non peccandi ) .
(b) Desde es ta pos ic ión podemos comprender la doct r ina res -
pecto del pecado. Este consiste, por supuesto, sólo en los dist intos
ac tos de la voluntad. No exi s te un carác ter o una naturaleza peca-
minosa; de otra manera el pecado no sería pecado, es decir algo que
puede ser evitado, y Dios no podría cargar el pecado a nuestra cuenta
como culpa y cas t igar lo (Celes t . , en Agust . , per f . grat . 2 :1 ; 6 :15) .
Pues to que e l pecado no pudo haber s ido creado por Dios , no es una
cosa ( res ) s ino un ac to ( a c t u s ) ib . 2 :4 ) . No es una fa l ta de la natu-
raleza, s ino de la voluntad (en Agust . , de pecc. orig. 6:6; op. imp.
i :48) . Tanto la naturaleza pecul iar de l hombre como la jus t i c ia de
Dios y la real idad del pecado nos impiden hablar de un "pecado ori -
ginal". Si esa fuese la naturaleza del pecado, seria imposible l iberarse
de él : "Aunque quisiéramos no poder no pecar, no podemos no poder
no pecar, porque no hay voluntad capaz de l ibrarse de lo que se hal la
inseparablemente entrañado en (su) naturaleza" (Pe í . , en Agust . ,
natu. et gr . 49, 50, 57, 58) . "Si el pecado original es contraído por
1 7
En esta y las siguientes c itas de Agu stín la primera cifra se refiere al capítul o
y la segunda a los párrafos numerados en la notación paralela .
I
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 149/220
1 R I Ñ A D E L P E C A D O V I ,A G R A C I A
3 3 1
la gen eració n del nacimie nto o rigina l. . . no pue de ser q uitado de los
infantes, puesto que lo que es innato continúa hasta el fin mismo de
aquél a quien esta adherido desde sus antepasados" (Jul . op. imp,
i :61 ) , Puesto que el pecado consiste solamente en actos dist intos de
la voluntad, la idea de su propagación por el acto de la generación es
absura . Adán fue sin duda el primer pecador, pero no puede esta-
blecerse una relación entre su pecado y el nuestro; los pecados y la
culpa de los padres no se trasmiten a sus hi jos como tampoco los de
éstos a aquél los (op. imp. i i i :M, 19 s ig .) "Si ni s iquiera los pecados
propios per judican a los padres después de su conversión, tanto me-
nos podrán perjudicar a los hi jos por medio de los padres" (Peí. en
Marius Com. 2 :10) . Jul iano se re f i ere habi tualmente a l concepto de
Agust ín t i ldándolo de maniqueo (e . g . , op. imp. v i :10) : "Tu doc-
trina en nada difiere de la de los maniqueos". En oposición a la
palabra de Dios , dec lara ( l a enseñanza de Agust ín) pecaminoso e l
matrimonio y el deseo de relación carnal (de nupt. et concup. i : l , 2 ;
i i : l , 2 ) . Jul iano rechaza la d i scr iminac ión agus t iniana entre matr i -
monio (nuptiae) y concup iscenc ia : " N o puede af i rmarse un pecado
natural interior s in d i famación de la re lac ión sexual " (op. imp. v :5) .
E l minúsculo y puer i l pecado de Adán (op. imp. v i :21) es un ac to
de desobedienc ia que só lo tuvo una importanc ia pasa jera para é l
mismo, i . e . , hasta su conv ersión (op . imp .. vi : 11 s ig .) . y care ce de
toda importanc ia para nosotros . La muerte de Adán no fue un cas -
tigo p or su pecado, s ino la s imple consecuencia de una le y natural
(Agust . , de gest . Peí . i i :23 s ig . ; op. imp. i i :64. 93 s ig . . pero también
v i : 3 0 ) , Por consiguiente, los niños recién nacidos no t ienen pecado
y el bautismo no puede tener, en su caso, el efecto de remit ir los pe-
cados (v id . Celest . , en A g us t . , pecc . or ig . 6 :6 : Mar ius L ib. subnot .
praef. v; también Jul . op. imp. i :53 : "E l o torga su don según la ca-
pacidad del que lo rec ibe") .
1 8
E l pasa je Rom. 5 :12 senc i l l amente
afirma "que el pecado ha pasado del primer hombre a los demás, no
por propagación, s ino por imitación" (Agust . . , de peccator. meri t is et
remiss. i : 9 . 9 ) ; o e l t érmino « « o no impl ica absolutamente a todos
( A g us t . , d e n a t . e t g r a t . 4 1 : 4 8 ) .
(c) Esto nos trae a la expl icación pelagiana de la universal idad
del pecado, que toda la experiencia atest igua. Se la atribuye a la imi-
tación, "la larga práct ica ( l ongus us t i s ) de peca r y el vie jo hábito
(longa. consuctudo) de los v i c ios " (Pe l ag . ad Dem etr . 8 ) . "Po rqu e
1 8
T i e n e interés dogmático-histórico observar que se acusaba a los pelagianos.
po r un;i parte, de socavar el bautismo infantil (Conc. de Cartago. vid. Agust . ,
ep .
157.3. 22 :
Inocencio en Aug. c . duas epp. Peí. ii :4 .
7:
"Me parecen querer
aniquilar el m ism o ba utism o" ) : y por otra parte , ellos estaban ansiosos de
eximirse de esa acusación (Agust. , pecc. orig. 1 9 : 2 1 : c . duas epp. Peí. iv : 2 . 2 ) :
la confesión de fe de Peí, y Juliano. Celest., op. imp. i i i: 1 4 6 ; i : 5 3 ; HAHN, Bibl.
cd . 3, 29-1. respecto de la cual dice Agust. mismo: "Temáis decir , 'No se l .as
bautice' por temor de que los hombres os escupan el rostro y las mujeres hus-
Hcn con su cafcado vuestras cabezas" (c . Jul. ii¡ :5. 1 1 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 150/220
332
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
no ha d e a t r i bui rse a o t ra causa nues t ra d i f i cu l t ad para hacer e l b i en ,
s i no a l a ant i g ua cos t umbre d e l os v i c i os , q ue nos ha i n f ec t ad o d esd e
l a i n f anc i a y nos ha corrompi d o a t ravés d e l os años y l ueg o nos man-
t i ene pr i s i oneros y ad i c t os a e l l a , d e manera q ue parece t ener en
a l g ú n s e n t i d o l a f u e r z a d e l a n a t u r a l e z a " ( i b . , c f . 1 7 f i n . ) . A e s t o
d e b e a ñ a d i r s e e l c a r á c t e r s e n s u a l y m u n d a n o d e l h o m b r e n a t u r a l
( P e í . , e n A g u s t . . d e g r . C h r . 1 0 . 1 1 ) . E s t a l í n e a d e p e n s a m i e n t o
mani f i es t a l a conc l us i ón f i na l a l a q ue l l eg a e l i ng enuo pe l ag i am' smo
d e l o s g r i e g o s : n o h a y v e r d a d e r a m e n t e p e c a d o r e s , s i n o s ó l o a c t o s
m a l o s s e p a r a d o s . Q u e d a e x c l u i d a u n a c o n c e p c i ó n r e l i g i o s a d e l p e -
c a d o : l o ú n i c o n e c e s a r i o e s e l e s f u e r z o p o r r e a l i z a r a c t o s b u e n o s i n -
d e p e n d i e n t e s e n t r e s í . I g u a l m e n t e i m p o s i b l e r e s u l t a u n a c o n c e p c i ó n
re l i g i osa d e l a h i s t or i a d e l a raza , y a q ue no hay una humani d ad pe-
c a d o r a s i n o s ó l o a c t o s m a l o s i n d i v i d u a l e s .
( d ) L a s u p e r f i c i a l i d a d r e l i g i o s a y m o r a l d e e s t a f o r m a d e c o n -
s i d erar e l asunt o se reve l a p l enament e en l a d oct r i na d e l a g rac i a . No
se n i eg a l a neces i d ad d e l a g rac i a para l a ad q ui s i c i ón d e l a sa l vac i ón .
P o r e l c o n t r a r i o , P e l a g i o d e c l a r a q u e l a g r a c i a e s n e c e s a r i a , n o s ó l o
e n c a d a h o r a y e n c a d a m o m e n t o , s i n o a u n e n c a d a u n o d e n u e s t r o s a c -
t o s p a r t i c u l a r e s " ( A g u s t . , d e g r . C h r . 2 : 2 ; 7 : 8 : 3 2 : 3 6 ; d e g e s t . P e í .
14:31; P e í . , e p a d D e m . 3 f i n . ; J u l . en op . i mp. ii í : 106 ; i : 5 2 ) .
F r e n t e a e s a a f i r m a c i ó n d e l a " a y u d a d e l a g r a c i a " o " e l a u x i l i o
d i v i n o " C e l e s t e d e c l a r a , e n v e r d a d , a s u m a n e r a , q u e " l a v o l u n t a d
n o e s l i b r e s i n e c e s i t a d e l a u x i l i o d e D i o s " y q u e " n u e s t r a v i c t o r i a
n o p r o v i e n e d e l a u x i l i o d e D i o s s in o d e ( n u e s t r o ) l ib r e a l b e d r í o "
( A g u s t . , d e g e s t . P e í . 1 8 : 4 2 ) . E s t a e s u n a p r e s e n t a c i ó n t a j a n t e d e l a
c o n s e c u e n c i a l ó g i c a d e l a p o s i c i ó n d e P e l a g i o . E s t e ú l t i m o e s c r i b í a :
" se nos d a l a g rac i a a f i n d e pod er rea l i zar más fácilmente l o q u e
D i o s d e m a n d a " ( A g u s . , d e g r . C h r . 2 6 : 2 7 ) , d e l o q u e A g u s t í n c o -
r r e c t a m e n t e i n f i e r e : " q u e a u n s i n e s t a ( g r a c i a ) p u e d e h a c e r s e l o q u e
D i o s o r d e n a , a u n q u e c o n m e n o s f a c i l i d a d " . ¿ Q u é e n t i e n d e n , p u e s ,
p o r g r a c i a l o s p e l a g i a n o s ? E n r e a l i d a d n a d a m á s q u e e l " b i e n d e l a
nat ura l eza" , o e l d on d e l l i bre a l bed r ío , i . e . , l a pos i b i l i d ad d e hacer
e l b i e n o e l m a l . A s i s e e x p r e s ó P e l a g i o c l a r a m e n t e e n e l C o n c i l i o
d e D i ó s p o l i s : " a e s t o l l a m a é l g r a c i a d e D i o s , q u e n u e s t r a n a t u r a l e z a ,
cuand o f ue cread a , rec i b i ó l a pos i b i l i d ad d e no pecar , d ad o q ue f ue
c r e a d a c o n l i b r e a l b e d r í o " ( e n A g u s t . , d e g e s t . P e í . 1 0 : 2 2 ) . L a g r a c i a
es pr i mord i a l ment e e l d on d e l a razón ( Pe í . ad Dem. 2 ) y d e l l i bre
a l b e d r í o . E s t o b a s t a b a e n l a e d a d o r i g i n a l d e l a r a z a ( i b . 4 s i g . , 8 ) .
, P e r o c u a n d o l a i g n o r a n c i a y e l h á b i t o d e p e c a r a l c a n z a r o n l a p r i -
m a c í a e n t r e l o s h o m b r e s . D i o s d i o l a l e y ( P e í . a d D e m . 8 ) y l u e g o ,
cuand o l a l ey resul t ó d emas i ad o d ébi l para q uebrant ar e i pod er d e l
ma l háb i t o , d io l as ens eña nza s y e l e j em pl o d e Cr i s t o ( Ag us t . . pec c .
o r i g . 2 6 : 3 0 ) . E s c i e rt o q u e P e l a g i o e s c r i b e : " N o s o t r o s , q u e h e m o s
s i d o i ns t ru i d os med i ant e l a g rac i a d e Cr i s t o y nac i d os de nuevo a
r
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 151/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
333
u n a h u m a n i d a d m e j o r , q u e h e m o s s i d o e x p i a d o s y p u r i f i c a d o s p o r s u
s a n g r e ,
1 9
e i n c i t a d o s p o r s u e j e m p l o a p e r f e c t a j u s t i c i a , d e b e m o s s e r
m e j o r e s q u e l os q ue f ueron ant es d e l a l ey y me jores t ambi én q ue l os
q u e e s t u v i e r o n b a j o la l e y " ( a d D e m . 8 . ) p e r o e l a r g u m e n t o g e n e -
r a l d e e s t a c a r t a , c u y o t e m a e s s e n c i l l a m e n t e e l c o n o c i m i e n t o d e l a
l ey com o me d i o d e prom oci ón d e l a v i r t u d ( 9 , 10 , 13 , 16 , 20 , 2 3 ) , y
l a d e c l a r a c i ó n d e q u e D i o s a b r e n u e s t r o s o j o s y n o s r e v e l a e l f u t u r o
" c u a n d o nos i l umi na con el don i n e f a b l e y m u l t i f o r m e d e l a g r a c i a
c e l e s t i a l , " p r u e b a n q u e p a r a é l " l a a s i s t e n c i a d e l a g r a c i a " c o n s i s t e , f i -
n a l m e n t e , en la sola i n s t r u c c i ó n . E s t á e n l o c i e r t o A g u s t í n a l d e c i r
q u e P e l a g i o a b a r c a e n e l t é r m i n o " g r a c i a " , a p a r t e d e l a n a t u r a l e z a y
l a l e y . s ó l o l a e n s e ñ a n z a y e j e m p l o
2 0
d e C r i s t o ( d e g r. C h r . 4 1 : 4 5 ;
c . d u a s e p . P e t . i v : 5 . 1 1 ) . " T e r e s p o n d o b r e v e y s u c i n t a m e n t e : ' E s
cr i s t i ano aq uel en q ui en se ha l l en es t as t res c o s a s q u e t o d o s l o s
c r i s t i a n o s d e b e n p o s e e r : c o n o c i m e n t o , f e y o b e d i e n c i a — e l c o n o c i -
m i e n t o por e l cual Di os es c o n o c i d o , l a fe p o r l a q u e c r e e m o s ( n u e s -
t r a ) a c e p t a c i ó n , l a obed i enc i a por l a q ue rend i mos l a obl i g ac i ón d e l
serv i c i o a aq uel en q ui en c r e e m o s ' " ( ep . d e poss i b i l , non pec can d i ,
5 : 1 : C a s p . . p . 1 1 9 ) . E l c r i s t i a n i s m o e s u n a l e y q u e , c o m p a r a d a c o n
e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , r e s u l t a m á s c o m p l e t a ( i b . p . 7 1 ) . L a s b u e -
n a s o b r a s m a n i f i e s t a n , p o r l o t ant o , s i una persona es buena o no l o
es : "Pues l os i mpíos son as í l l amad os por sus obras i mpías ; as í , a l a
i n v e r s a , lo s b u e n o s s o n l l a m a d o s t a l e s p o r s u s b u e n a s o b r a s " ( d e
v i t . c h r . 1 0 ) . E l c r i s t i a n o l e e l a P a l a b r a d e D i o s c o m o " l e y " q u e n o
s ó l o d e b e s e r c o n o c i d a , s i n o c u m p l i d a ( P e í . a d D e m . 2 3 ) . A c t ú a , p o r
c o n s i g u i e n t e , d e a c u e r d o c o n e s a l e y y t r a t a d e " d e s p l a z a r e l h á b i t o " ,
d a d o q u e " e s e l hábi t o e l q ue nut re t ant o l os v i c i os como l as v i r t u-
d e s " ( ib . 1 7 : 1 3 ) . E l c r i s t ia n o a b a n d o n a l a " i m i t a c i ó n d e A d á n " y s e
a s e a l a " i m i t a c i ó n d e l a s a n t i d a d d e C r i s t o " ( o p . i m p . i i : 1 4 6 ) . E s t a
d o c t r i n a d e l a g r a c i a e s t á e n p l e n a a r m o n í a con l a t eor ía d e l pecad o .
L a s a f i r m a c i o n e s o c a s i o n a l e s a c e r c a d e l a e x p i a c i ó n p o r l a s a n g r e d e
C r i s t o , e l p e r d ó n d e l o s p e c a d o s y l a r e n o v a c i ó n m e d i a n t e e l b a u t i s m o
s o n i n c o n s c i e n t e s y q u e d a n f u e r a d e l a g a m a d e l a s i d e a s p e l a g i a n a s .
E n l u g a r d e i n t e n t a r u n r e s u m e n , c i t a r é p a r a c o n c l u i r l a s s e i s
1 9
L a misma idea ocurre en Juliano, op. imp. i: 171.
2 0
Co n referencia a la idea pelagiana de seguir a Cristo (también de vista christ .
6 :1 4 : Jul .
en
op. imp. i i : 1 4 6 ; i i :2 2 3 ; Agust . . de gr . C hr . 2 :2 ) , v id . C a spa r i , pp .
5. 20. 40, 121 . Juliano subra ya ba la afirmación de que somos incitados por
C ris to a un a m or que responde hacia Dios: "Dios, como bien sabemos, hizo
lo qu e hizo por nosotros con inestimable amor, a fin de qu e pudiéramos,
aunque tarde,
amarle a nuestra
v e z "
(op . im p. i :9 4 ) . Pe la gio no podía explicarclaramente
en
qué consistía el inefable don de la gracia del que hablaba. Re-
firiéndose a R o m . 4 :7 m enciona, en verdad, el perdón de los pecados ("ad em ás
la fe es imputada por justicia a fin de que seamos absueltos del pasado y jus-
tificados en el presente y p r e p a r a dos para futuras obr a s de fe", M i. 3 0 : 6 6 8 ) .
Pero la importancia del perdón es m uy p e q ue ñ a dentro de la teoría pelagiana
de) pecado,
tanto más cuanto
qu e es e
perdón sólo se
a p l ica
a lo s
p e c a d o s
co -
metidos antes de la renovación operada en el bautismo (Aqust. ,
c .
duas ep. Pet .
i i i :S . 2 4 : iv :7 . 7 : Je gr . Chr . 34 : 39).
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 152/220
propos ic iones en la s que resumió la doctrina pe lag iana su primer ad-
versar io , Paul ino de Mi lán: "Adán nac ió morta l y hubiese muerto ,
hubiera o no pecado. El pecado de Adán sólo lo per judicó a él y no
a la raza humana. Los niños que nacen hoy están en el mismo estado
de Adán antes de la caída. Ni muere toda la raza por la muerte de
Adán, n i resuc i ta toda la raza por la resurrección de Cristo. La ley
permite entrar en el reino de los cielos al igual que el evangel io. Los
hombres eran s in p e c a d o aun antes de la venida de l Señor . " (en
M a r i u s C o m m o n . i : l ; c f . i subnot . praef . 5 ) .
3. La doctrina de Agustín acerca del pecado y la gracia.
De ¡as obras de Agustín, las siguientes son las de mayor importancia para
nosotro s: Líber de 83 questionibus (c . 388-c . 396 ). De libero arbitrio (3 88 -39 5) .
Quaestiones ad Simplicianum (397). Confessiones, 11 . 13 (400). En relación con
la controversia pelagiana: De peccatorum meritis et remisslone, 11 . 3 (412). De
spiritu et littera (412). De natura et gratia (415). De perfecione justitiae hominis
(4 1 5 ) . D e ge s tis Pe la gi i ( 4 1 7 ) . De gra tia C hris t i e t pe cca to or igina li . 1 1. 2 (4 1 8 ) .
De nuptiis et concupiscentia , 11 .2 (419). Contra duas epistulas Pelagianorum, 11 .
4 (4 2 0 ) . C ontra Jul ia num , 1 1 . 6 (4 2 1 ) . De gra t ia e t l ibe ro a rbi tr io (4 2 7 ) . De
corre ptíone e t gra t ia (4 2 7 ) . De pra e de s t ina t ione sa nc torum (4 2 8 ) . De dono pe r -
severantiae (429). Opus imperfectum contra Julianum, 11 . 6 (hasta su muerte).
Además, varias cartas , vid. Opp. xiv:1705 sig. Compárese la literatura a que se
hace referencia al comienzo de la sección.
A . E l factor dominante que da a la doctrina agustiniana de la
gracia su forma pecul iar no es primeramente la naturaleza de su
conversión, aunque ésta colaboró en la modelación de su teoría; ni
la doctrina pelagiana que se vio obl igado a confrontar, aunque tam-
bién el la dio forma a muchos detal les en la presentación de su po-
sición; y menos aún la concepción agustiniana de la iglesia. Desde el
punto de vista histórico, Agustín, s iguiendo a Ambrosio, tomó en
cuenta el sentido común rel igioso de Occidente y fue modelado por
las ideas de la Epístola a los Romanos. Su doctrina estaba formada
en sus rasgos esenciales antes del comienzo de la gran controversia
( v é a n s e l a s a c o t a c i o n e s e n , d o n . p e r s e v . 2 0 : 5 2 ) .
Las pr imeras dec larac iones de Agustín sobre este tema nos re-
cuerdan el punto de vista de Ambrosio. Son, en real idad, más mode-
radas que las de és te . La raza humana es una "masa de pecado"
(massa peccati) (1 . de 83 quaes t . 68 :3 . 4 ) . Nadie , n i aun los niños
recién nacidos, está l ibre del pecado original (peccatum origínale.
conf . i :7 ; v :9 ; i x :6 ) . La concupiscenc ia o lu jur ia , l a ignoranc ia y la
muerte reinan en la raza humana (qu. 66:1; l ib. arb. i :4. 9 s íg . ; i i i :
20 . 55 : " l a lu jur ia nace de una mente perversa ; " conf . v i i i :5 . 10) .
"porque era jus to que nac iéramos animales y carnales . . . luego que
n ue s t r a n a t ur a l e z a h ubo p e c a d o " ( q u . 6 6 : 3 ) . P e r o n ue s t r a n a t u-
ra leza pecó en Adán (66 :3-5 ; l ib . arb. i i i :20 . 56) . Adán, empero ,
pecó s iendo l ibre. El mal que existe en el mundo es el resultado de la
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 153/220
. . 'V. irtilN.-V U L i, i L I : l U O 1 i,A U Í . A L . 1 ^ ÚJ,J
l ibertad, como frecuentemente Ies recuerda Agustín a los maniqueos
(vid. esp. de l ib. arb.) . La ley nada puede hacer para l ibertar del
estado de pecado , puesto que sólo puede conven cer de pecado (6 6 :
1. 3 ) . E s necesaria la gracia. "Y puesto que nadie puede querer a
menos que sea l lamado y exhortado, ya sea interiormente donde nin-
gún hombre puede verlo o externamente mediante el sermón hablado
u otras señales vis ibles , ocurre que Dios obra en nosotros aun el
querer" (68 :5) . Pero aunque aquí l a grac ia produce e l querer (ha-
cer e l b ien) , Agust ín piensa : "Mas Dios no habr ía mostrado mise-
ricordia. . . s i la voluntad no hubiera pr eced ido " y añ ade que la
razón por la que Dios t iene misericordia de algunos y rechaza a otros
reside "en los más ocultos méri tos" de los primeros, puesto que Dios
no es in jus to ( ib . 68 :5 , 4 ) . Del hombre ca ído , d ice : "Correspondía
que Dios no solamente no impidiese, s ino que auxi l iase su voluntad"
( l ib . arb. i i i :20 . 55) . La capac idad de es forzarse por la sa lvac ión
permanec ió en su voluntad ( ib . i i i :22 . 65) . E l hombre es capaz por
sí mismo de creer y querer, pero Dios t iene que darle el poder para
hacer e l b ien (expos i t . quarundam propos i t . ex . ep. ad Rom. 61 ; c f .
re t rac t . i :23 . 3 : de praedes t . 3 :7 ) . La forma de concepc ión doct r i -
nal puede resumirse de la s iguiente manera : e l hombre ha quedado
sujeto, por la caída de Adán, a la ignorancia, la lujuria y la muerte.
Es , por cierto, capaz de creer y querer lo bueno en respuesta al l la-
mado de Dios ( v o c a t i o ) , pero sólo la gracia opera en él la capacidad
de real izar ese bien que quiere.
Pero Agust ín revi só su pos ic ión a la luz de un renovado es tudio
de la Epís to la a los Romanos (v id . quaes t . ad S imp. i quaes t . 2 , y ob-
servac iones en praed. sanct . 3 :8 ) . E l t ema que aquí se d i scute es l a
elección de Jacob según Rom. 9. Ni las obras ni la presciencia divina
de los "mér i tos de la fe " de Jacob pueden haber s ido en es te caso
la causa de la e lecc ión (1 . c . , qu. 2 :2 s ig . ) Según Rom. 9 :16 y F i l .
2:13, la resolución de salvar descansa totalmente en la misericordia
y buen agrado de Dios. La salvación ha de ser , por lo tanto, atr ibuida
tota lmente a l a grac ia . T iene su comienzo én e l hombre en la fe , mas
aun esta fe es una obra real izada por la gracia, por medio del l lama-
miento divino (10) . Podr ía obje tarse a es to que la grac ia misma no
basta, s ino que la voluntad humana debe combinarse con el la. A el lo
responde Agust ín : "Mas es to es mani f i es to , que en vano queremos
si Dios no t iene misericordia; pero no veo cómo se pueda decir que
Dios en vano tenga misericordia s i nosotros no queremos. Porque
cuando Dios tiene misericordia, también noso tros querem os; nue stro
querer per tenece a esa misma miser i cordia" (12) . Depende , por lo
tanto, enteramente de la voluntad omnioptente de Dios que alguien
quiera o no. Cuando esta idea se combina con la del l lamamiento
divino, resulta en la discriminación de dos clases , los electos (electi)
que son cons iguientemente (congruenter) l lamad os, a quienes Dio s
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 154/220
336 HISTOR IA DE LAS DOCTRINAS
llama "de la manera que sea más adecuada a el los" y los l lamados
(vocati) , a quienes en verdad alcanza el l lamam iento, pero "po r ser
éste de tal carácter que no pudieron ser movidos por él y no eran
aptos (
a p t i )
para aceptarlo, fueron en verdad l lamados, pero no
escogidos (electi)" (1 3 ) . Esaú no fue e leg ido , pues , porque Dio s
no tuvo misericordia de él y no lo l lamó eficazm ente ( 1 4 ) . N o p uede
pensarse, s in embargo, que Dios sea injusto, dado que nadie t iene
derecho de ser l ibrado de la "masa de pecado". Pero los juicios y
métodos de Dios son inescrutables (Rom. 11 :23) . " Jus to y miser i -
cordioso es Dios en sus reprens iones" (16) . No es . pues , e l querer y
la conducta del hombre lo que conduce a la salvación, s ino sola-
mente la gracia de Dios, que t iene misericordia de algunos y los l lama
ef i cazmente , mas de ja a ot ros abandonados a su merec ida suer te .
Es de observar que el efecto de la gracia es la posibi l idad de l levar
una vida recta y no el despertar la fe : "Ahora bien, la gracia just i -
f ica para que se pueda vivir justamente. Lo primero, pues, es la
gracia; las buenas obras vienen después" (3, cf . 12: "no basta la
voluntad del hombre para que pueda vivi r jus ta y rec tamente") . Es -
tas afirmaciones pueden entenderse a la luz de la experiencia cris-
t iana personal de Agustín. El aprendió, en efecto, a asirse de la
grac ia de Dios , no porque desper tara en é l , como en Lutero , l a cer -
t idumbre de la fe , s ino porque sobrepujó su renuencia a l levar una
vida crist iana. Recibió la gracia mientras leía la exhortación a la con-
ducta moral en Rom. 13 :13 s ig . : "No quise l eer más , n i era necesar io
tampoco, pues al punto que di f in a la sentencia, como si se hubiera
infi l trado en mi corazón una luz de seguridad, se dis iparon todas las
t in ieblas de mis dudas ' ' (Conf . v i i i :12 . 29 , c f . 30 : "Porque de ta l
modo me conver t i s te a t i que ya no apetec ía esposa ni abr igaba es -
peranza a lguna de es te mundo"; también la orac ión en x : l . ) .
Pero también debemos tomar en cuenta , en es te asunto , l a inf luen-
c ia de l concepto de Dios que Agust ín mantenía . Por más que Agus-
t ín reconoce profunda y plenamente la real idad del Dios personal
que mantiene relación con el hombre, hay a la vez un elemento extra-
ño en su concepción de la deidad. Piensa en Dios como puro Ser,
absolutamente s imple, inmutable e indestruct ible (e . g . , sol i loq. i : l . 4
ini t . ; de tr in. vi :6. 8; in Joh. tr . 13:5; 1:8)
2 1
Es ta subs tanc ia (sufcs -
tantia) absoluta es e l B ien. To do lo que exi s te der iva de esa su bs -
tancia o es el la misma. De al l í se s igue que todo lo que existe es
bueno. "Luego toda subs tanc ia o es Dios o proviene de Dios , porque
todo bien o es Dios o procede de Dios" ( l ib . arb. i i i :13 . 36) . Lo
bajo y lo vi l no son, pues substancias (substantiae) " Y e l mal cuyo
origen buscaba no es sustancia ninguna, porque s i fuera substancia
2 0
E3 último pasaje reza: "¿Qué se forma en mi corazón cuando digo Dios:
Pienso en una grande v suprema Substancia , que trascienda q toda criatura
mutable, carne y animal .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 155/220
DOCTRINA DEL PECADO Y LA GRACIA
3 3 7
ser ia un bien" (conf . v i i :12 . 18) .
2 2
El mal t iene un carácter de pri -
vación, como una privatio boni ( c i v . d e i , x i : 2 2 ) . N o t i e n e " c a us a e f i -
c iente" , s ino só lo una "causa def i c iente" (c iv . de i x i i :7 ) . T iene una
ausenc ia de exi s tenc ia , no una subs i s tenc ia . El mal no t iene su base
en Dios s ino en el l ibre albedrío: E indagu é qué cosa era la iniqui-
dad, y no hal lé que fuera substancia, s ino la perversidad de una
voluntad que se aparta de la suma substancia, que eres tú, oh Dios,
y se inc l ina a l as cosas ínt imas" (conf . v i i : 1 6 . 2 2 ) . L a m a l a v o l un -
tad es la fuente de todo mal (enchirid. 4 :15 ; c iv . de i , x i i :7 ; op. imp.
vi: 5 ).
Pero s i se conc ibe e l mal de es ta manera (neoplatónica) como
una no entidad en el hombre, la gracia puede entonces ser cons ide-
rada so lamente como un ac to creador de D i o s , que hace de ese no
ser un ser , t rans formando la base de l primero, la mala voluntad.
mediante la infusión de una buena voluntad. Só lo desde es te punto
de vi s ta podemos comprender plenamente la doct r ina agus t iniana de
la gracia. Agustín t iene en vista pr imordialmente un ac to creador más
bien que el establecimiento de una comunión personal . La grac ia es
ef i c iente como la Voluntad todopoderosa , creadora, que infunde al
hombre una nueva subs i s tenc ia , l a voluntad moral .
B . Es tos pr inc ipios son mantenidos por Agust ín como normat ivos
en el exhaustivo anál is is del tema que emprende en oposición
al
pelag ianismo.
(a) Dios creó a l hombre bueno y jus to , a jeno a toda concupis -
cenc ia . Su voluntad era pos i t ivamente buena. S iendo bueno, era l ibre .
"Formó, pues , Dios a l hombre , como lo d icen las Escr i turas , rec to ,
y por cons iguiente de buena voluntad. . . La dec i s ión de la voluntad
es, pues, verdaderamente l ibre cuando no s irve a los vicios y p e c a -
dos" (c iv . de i , x iv : l l . 1 ; 10 ; op. imp. v :16) . En es ta condic ión e l
hombre servía a Dios y hal laba en hacer lo su suprema sat i s facc ión.
Entre tanto, el cuerpo y todos sus impulsos servían al alma y la razón
re inaba en e l hombre (civ. dei . xiv:24. 1; 26 int . ; nupt , et conc. i i :
15 . 30 ; pecc . mer i t . i i :22 . 36) . Pero es ta condic ión era de l iber tad :
"Tenía que es tar en su poder el querer permanecer s iempre en esta
(buena voluntad) o no quererlo s iempre, mas el cambio de esa a una
mala voluntad tenía que ocurrir s in compulsión de ninguna c l ase " (op .
i m p . v : 6 1 ) . L a a s i s t e n c i a (adjutorium) divina estab a a su alcan ce,
por medio de la cual podía, pero no estaba obligado a perseverar en
e l bien . Es ta era la "grac ia- p r i m e r a " ( c o r r e p t . e t g r a t . 1 1 : 3 1 ) . E x i s -
tía un posse non peccare. pero no un non posse peccare. y cons iguien-
temente. un posse no morí, pero no un non posse m o rí ( i b . 1 2 : 3 3 : op.
imp. v i : 16 ) , y de a l lí que " Te ní a una posibi l idad de no pecar, pero
no es taba obl igado a no hacer lo" (op. imp. v i :5 ) . E l hombre fue
creado, pues, con una incl inación d e su voluntad hacia el bien y era
Ib. : I\,r lo t.ir.io tedns las co.- . is que oxiden son buenas"
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 156/220
3<J3
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
preservado por Dios en él , pero de tal manera que le era posible in-
cl inar su voluntad en otra dirección mediante su l ibertad.
(b) Todo es to lo perdió Adán con la ca ída . Al t ransgredi r e l man-
damiento de Dios que tan fáci lmente pudo haber cumplido, su vo-
luntad se tornó mala. El orgullo fue la causa: el hombre no estuvo
dispuesto a obedecer a Dios , mas quería ser su propio amo. Mas des-
de que el hombre rehusa obedecer a Dios , éste le asigna como cast igo
que su carne deje de servir al espíri tu, que la ignorancia tome po-
sesión de su alma y la mortal idad potencial del cuerpo y el alma de-
vengan real idad. "Comenzó por una mala voluntad, por la cual pres tó
crédito a la estratagema de la serpiente y s iguió un mal deseo, por
el cual se detuvo anhelante ante el fruto prohibido" (ep. imp. i :71;
v id . también c iv . de i , x iv : l l s ig . ; x i i i :3 . 13 ; nat . e t grat . 25 :28) . Adán
no había real izado un s imple ac to ; se había tornado pecador .
(c ) Es te carác ter de Adán se ha t ransmi t ido ahora a su pos te -
ridad. Por el decreto punit ivo de Dios, Adán se tornó un hombre di-
ferente , y l a naturaleza humana ha cambiado como consecuenc ia :
"La naturaleza ( fue) v i c iada por e l pecado: nues t ra naturaleza , t rans -
formada entonces para peor , no so lamente se tornó pecadora mas
también engendra pecadores ; y s in embargo esa debi l idad en la cual
se ha perdido el poder de bien vivir no es ciertamente naturaleza ,
s i n o d e f e c t o " ( n up t . e t c o n c . i i : 3 4 . 57; 8. 20; c . J u l . i i i : 2 4 . 53 ; op.
imp. i i i : l l ; i i :16 3 ; c iv . de i x i i i :3 ; c f . in Joh. t r . 4 4 :1 : "aum entó .
inolevit, e l defec to , en vez de la na tur ale za ") . M as aho ra , todos los
hombres es taban en Adán: "Todos los hombres eran ese so lo hom-
br e" (p ecc . mer. et rem. i : 10. 11 ) por consigu iente, de acuerd o con
R o m . 5 : 1 2 (ty'w = in quo): "en Ad án todos han pec ado " ( ib . i i i :17 .
4 ; nupt . e t conc . i i :5 . 15 ; op. imp. i i :176) . Todos es taban contenidos
en él. D e el lo se s igu e: ( 1 ) Qu e el cará cter m oral de él pasa a tod os.
(2) Que e l cas t igo sanc ionado contra é l ( l a sujec ión a la concupis -
cenc ia y la muerte ) también se t ransmi te a e l los . Tenemos es te pe-
cado y cargamos con es ta culpa. "Por lo cual , v i s ta l a magni tud de
ese pecado, l a condenac ión mudó y corrompió la naturaleza , de ma-
nera que lo que en el primer hombre pecador se originó punit iva-
mente, continúa de manera natural en los demás hombres desde el
nac imiento . . . Porque lo que es e l padre también lo es su descen-
denc ia . . . En tan grande medida fue la naturaleza hum ana mudada
y corrompida en él , que t iene que soportar la desobediencia de la con-
cupiscencia batal lando en sus miembros y ser sujeta a la necesidad de
la muerte, y asi lo que se originó en la falta devino castigo, i . e., que
debía generar (h i jos ) su je tos a l pecado y a l a muerte" (c iv . de i , x i i i :
3 , 13 , 14 ; op. imp. iv :104 : v i :22 ; i :47) . En Adán, pues , toda la raza
humana se ha tornado una "masa de perdic ión" ( massa perditionis)
y en él ha s ido condenada. "Pues todos los hombres estaban seminal-
mente en los lomos de Adán cuando él fue condenado y, por lo tanto,
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 157/220
D O C T R I N A D L L L L C A D O V L A O K A C I A
é l no fue condenado apar te de e l los " (op. imp. v :12) . Nadie queda
exceptuado de esta condenación, ni los niños recién nacidos (c . Jul .
i :6. 22; op. imp. i :56; i i i :154: cf . la prueba bíbl ica en pecc. mer. et
rem. i :27. 40 s ig .) Los sufrimientos que el Dios justo señala a los
hombres, y part icularmente el sufrimiento de los niños, el exorcismo
y el bautismo, atest iguan estos hechos (pecc. mer. et rem. i i i :10 . 18:
c . Jul . vi :5. 11) . Dado que el pecado original s implemente como tal
trae condenación, debe tener su efecto incluso en el caso de niños,
aunque só lo l es es as ignada a e llos " la más l eve conden ac ión" (pec c .
mer. et rem. i : 12. 15; 16. 21 ) . D e todo lo que anteced e se sigue que
hay en nosotros una "neces idad de pe car " (op . imp. i : 106 : v :1 61 :
per f . jus t . 4 :9 ) . Dice Agust ín de es ta v ida : "v ida morta l , o muerte
vi ta l : no sé cuál de las dos cosas es " (C on f . i : 6 . 7 ) ; x i i i : 10 in i t . ) .
Pero debe subrayarse pr inc ipalmente la to ta l incapac idad del hombre
para a l canzar la sa lvac ión. L a energ ía con que defiende esta idea, que
abarca la total idad de la act ividad humana ba jo la categor ía de pe-
cado y culpa ( las virtudes de los paganos son "espléndidos vicios"
—splendida vitia; c f . c i v . d e i v : 1 2 s i g . ; x i x : 2 5 ) ,
2 3
es lo que señala su
avance sobre Ambrosio y const i tuye la importancia rel igiosa de su
posición. La total imposibi l idad de hal lar algo bueno o salvación al -
guna aparte de Cristo, tal es el pensamiento que en estas discusiones
Agustín imprimió sobre la iglesia.
E l pecado or ig inal es contemplado como pecado real y como cul -
pa: es pecado y es punición divina. No se propaga a la raza por
imi tac ión (c . Jul . v i :24 . 75) , s ino por generac ión. "Entró en el m un -
do mediante un hombre, y pasa a todos los hombres" (pecc. mer. et
rem. i : 12. 33 ) . Si bien el matrimo nio es un bien m oral (pe cc. o rig.
37 :42 ; 33 :38 : aunque es prefer ible e l ce l ibato , v id . op. imp. v :17) .
la generación no acaece s in concupiscencia pecaminosa como clara-
mente lo evidencia el sentido de vergüenza vinculado con el acto de
la procreación (nupt. et conc. ¡ i :5 . 14) y la concupiscencia se trans-
mite a los hi jos . Tal es el caso aun cuando los padres son regenera-
dos, "así como de la s imiente de un ol ivo sólo puede brotar un ol ivo
s i lves t re" ( ib . i i :34 . 58) . "Cuando se t rata , empero , de l ac to de pro-
creación. no es posible que la relación permisible y honorable tenga
lugar s in que arda la lujuria, de modo que pudiera transmitirse lo
que brota de la razón mas no lo que brota de la lujuria. . . D e esta
concupiscencia de la carne, la cual reconozco que no es imputada
como pecado a los generados (aunque son descri tos antes como "pe-
cados veniales ' ) , pero no se hal la en la naturaleza aparte del pecado,
digo, que. . . toda descendencia que brote de esc origen, por virtud
del mismo (originaliter), se hal la l igada al pe cad o" (nu pt. et con c.
2 3
El término mismo no aparece en Agustin, pero resume admirablemente svt
concepto, algo asi como el
crcdo quia absurdu m
atribuido a Tertu liano ; cf,.
supra, p. 127.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 158/220
3 4 0
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
i : 2 4 . 2 7 ) . H a y u n " d e f e c t o ( v i t i u m ) de la s imiente" ( ib . i i : S . 2 0 ) .
En el debate entre traducianismo y creac ionismo, Agust ín no se pro-
nuncia def ini t ivamente (de anima e t e jus or ig ine . i i :H. 20 ; 15 . 21 ;
re t rac t . i : . 3 ) . H ay en es te punto de su doct rina de l pecado, por
consiguiente, c ierta fal ta de claridad: no hay duda que presenta la
idea de la propagación del pecado por la luiuria en la copulac ión,
pero esto no debe entenderse en el sentido d= u ra pecaminos idad o
indignidad inherente a la relación sexual . Su posición es . s implemente,
que s iendo e l hombre pecador , só lo puede engendrar descendenc ia
pecaminosamente . E l es tado pecaminoso precede lóg icamente a l ac to
pecaminoso . No corresponde, pues , dar le a su s ideas en este asunto
una f il i ación dual i s ta maniquea (HARNACK, D G . i i i : 91 , n . 3 ) , como
ya lo hac ia Juan d e E c l a n o . P o d e m o s dec i r que e l " temperamento
monás t i co de Agust ín f a v o r e c i ó " e s t a s ideas, pero más al lá de esa
afirmación (LOOFS, D G . , e d . 3 , p . 2 1 5 ) no podemos ir . C o m o r e f u -
tac ión de la interpretac ión de Harnack que hemos mencionado pode-
mos recordar que en e l fondo de la mente de Agust ín es tá l a con-
vicción de que el mal no t iene subsistencia, mas es solamente una
priuatio boni. un m (na t . e t grat . 20 :2 2 ; c . Jul . 1 :8 . 37 ; enchi r . 11 ;
c f . p . 3 4 1 s i g . ) . D e pecado or ig inal , que es una "neces idad" , proce-
den los pecados individuales del hombre, que éste añade al anterior
" p o r su propio l ibre albedrío, no p or causa de Adán" (pecc . mer . e t
rem, i :15 . 20 ; conf . v :9 in i t . ) . S in embargo, pese a todo es to pode-
mos hablar de un l ibre albedrío ( l i b e r u m arbltrium) aun en el caso
d el pecador , aunque no en el sentido de la
possibilitas uteiusque
partís pela gian a, porque un hom bre no puede ser a la vez un árb ol
bueno y malo (grat . Chr . c . 18 . 19, párr . 19 s i g . ) . L?. l ibertad ( l i b e r -
tas) del para íso se ha perdido, es decir , la posibi l idad de "tener con
jus t i c ia plena inmortal idad" ; pues es ta l iber tad ( " l ibres para v ivi r
bien y rec tamente") só lo exi s te ahora en vi r tud de la inf luenc ia de
la gracia, que es precisamente lo que fal ta en el caso del pecador.
L e ha quedado, s in embargo, la l ibertad de pecar por su propia
voluntad. "No dec imos nosotros que por e l pecado de Adán haya
desaparec ido el l ibre albedrío de la naturaleza del hombre, s ino que
el hombre e s c a p a z d e p e c a r . . . pero no de vivi r buena y piadosa-
mente, a menos que la misma voluntad del hombre sea l iberada por
la gracia de D i o s " (c . duas ep. Pe í . i i :5 . 9 ; o p . i m p . i : 9 4 ) . P o r l o
t a n t o non inviti tales sumu s.
(d) Como ya lo habíamos observado anter iormente y la s p a l a -
bras recién ci tadas lo conf i rman, la just ic ia consiste p a r a A g us t í n
en "vivi r bien y rec tamente" . Hal lamos en es tas palabras una c lave
para comprender su concepto del pecado original . No se t rata , como
•en Lutero, de incredulidad. Se trata p a r a Agust ín , pr inc ipalmente ,
de mala concupiscencia o concupiscencia carnal, c uy a m o r a d a es, por
•cierto, el alma "J?orque la carne no desea ( c o n c u p i s c i t ) sin e alma.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 159/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
341
a u n q u e sue l e d ec i rse q ue l a c a r n e d e s e a , p o r q u e e l a l ma d esea car -
n a l m e n t e " ( p e r f . j u s t . 8 : 1 9 ) . H e m o s d e r e c o n o c e r e n e s t e d omi ni o
d e l a s e n s u a l i d a d s o b r e el espíri tu l a c o n s e c u e n c i a penal d e l pr i mer
p e c a d o , p e r o n o s u c a u s a : "L a corrupc i ón d e l cuerpo , q ue opr i me e l
a l m a n o e s la c a u s a s i n o l a p e n a d e l p r i m e r p e c a d o : la c a r n e c o r r u p -
t i b l e no hace p e c a d o r a a l a l ma, s i no e l a l m a p e c a m i n o s a c o r r o m p e
a l a c a r n e " ( c i v . de i , x i v : 3 ; c f . r e s p e c t o d e l t é rmi no carne , i b . c . 2 ) .
V i n c ú l a s e a e s t a d e g r a d a c i ó n d e l esp ír i t u " e l t r e m e n d o a b i s m o de
i g n o r a n c i a " . E s t o n o s p e r m i t e c o m p r e n d e r p o r q u é s e e n t r e g a e l hom-
bre a l as pas i ones y l as cosas v a n a s . " P e r o t o d a s és t as son la s c a -
rac t er í s t i cas d e l os i mpíos , l as c u a l e s p r o c e d e n d e e s a ra íz d e error
y p e r v e r s o a f e c t o c o n l a q u e n a c e t od o h i jo d e A d á n " ( c i v . d e ,
x x i i : 2 2 . 1 ) . L a l u j u r i a e n c u e n t r a s u e x p l i c a c i ó n e n l a i g n o r a n c i a y
a m b a s t i e n e n s u f u n d a m e n t o e n l a p e r v e r s a i nc l i nac i ón d e l hombre ,
q u e s e s e p a r ó d e Di os y se i nc l i nó hac i a sí m i s m o , c a y e n d o a s í p r e s a
d e l m u n d o . Q u i s o a m a r s e a s í m i s m o y a b a n d o n a r e l amor d e Di os
y c o m o c o n s e c u e n c i a h a s i d o e n t r e g a d o a la l u jur i a q ue p e r s i g u e los
d e s h e c h o s d e l m u n d o . E s t e " a m o r d e s í " ( a m o r sui) es l a verd ad era
e s e n c i a d e l p e c a d o . Q u e t a l e s l a c o n c e p c i ó n d e A g u s t í n l o p r u e b a su
m a g n í f i c a p r e s e n t a c i ó n d e l t e m a e n S e r m o 9 6 : 2 . 2 : " E l a m o r de sí
f u e l a p r i m e r a p e r d i c i ó n d e l h o m b r e . . . y a q u e a m a r s e a sí mi smo no
es s i no h a c e r l a p r o p i a v o l u n t a d . . . E l a m o r p r o p i o c o m i e n z a p o r
a b a n d o n a r a D i o s ; m a s e n t o n c e s e l amor d e s í vése l anzad o f uera
d e s í h a c i a l a s c o s a s a m a b l e s d e a f u e r a . . . C o m e n z a s t e p o r a m a r t e
a t i ; q uéd at e , p u e s , d ent ro d e t i , s i p u e d e s ; ¿ q u é v a s a b u s c a r f u e r a ? . . .
C o m e n z a s t e p o r a m a r lo exterior a t i , y te perdiste a t i ; porque al
sa l i r d e s í mi smo e l amor d e l hombre para i rse a l as cosas ext er i ores ,
e m p i e z a a e s f u m a r s e ( e u a n e s c e r e ) c o n la s c o s a s a m a d a s q u e t a m -
b i é n s e e s f u m a n , y a d e r r o c h a r l a s p r o p i a s e n e r g í a s , por así decirlo ,
c o m o e l p r ó d i g o . S e v a c í a , s e i r r a d i a , e m p o b r é c e s e a p a c e n t a n d o c e r -
d o s . " T a l e s l a n a t u r a l e z a d e l p e c a d o : a m o r d e s í , i g n o r a n c i a , c o n c u -
p i s c e n c i a , E l h o m b r e s e s e p a r a d e D i o s q u e r i e n d o serv i rse a s í m i s -
mo, y es absorbi d o por e l t orbe l l i no de la m u n d a n a l i d a d . S u e x i s t e n -
c i a s e t r a n s f o r m a e n m u e r t e . D e n u e s t r o s p r i m e r o s p a d r e s d i c e : " P o r
l o t a n t o , a u n q u e l u e g o v i v i e r o n m u c h o s a ñ o s , c o m e n z a r o n a morir el
mi smo d ía en q ue rec i b i eron l a le y s e g ú n la c u a l h a b í a n d e e n v e j e c e r "
( p e c c . m e r . e t rem. i : 16 . 2 1 ) . T o d a l a h u e s t e d e m a l e s a b r u m a a h o r a
a l h o m b r e .
L a v i d a en e l mund o ha s i d o , pues , t rans f ormad a por e l pecad o
en un i n f i erno , d e l cual só l o Cr i s t o pued e sa l varnos ( c i v . d e i , x x i i :
2 2 . 4 ) . M a s a l d i s c u t i r e l p e c a d o o r i g i n a l n o o l v i d a A g u s t í n e l bien
original. L o s h o m b r e s e n g e n d r a n h o m b r e s
2 4
y Di os permi t e q ue és t os
l l eg uen a ser , m e d i a n t e s u " p o d e r e f i c a z " , h o m b r e s c o n u n a n a t u r a -
-
1
O b s é r v e s e el punto de vista desde el que Agustín considera aqui ei acto de la
p r ocr e a c ión .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 160/220
leza racional semejante a Dios . "En el mal original hay dos cosas , el
pecado y el cast igo; en el bien origina también hay dos, la propaga-
c ión y la semejanza (conformatio). Pues no se ha ext inguido total -
mente en el hombre cierta chispa del entendimiento {scintilla rationis)
según e l cual fue creado a la semejanza de Dios . " (c iv . de i , xx i i :24 .
1 ; 2 , 3 ) .
Tal es la doctrina agustiniana del pecado. Por f in aquí se trata
e l pecado desde una perspect iva exclusivamente rel igiosa, como la
oposición absoluta al bien y la condición de la raza, que sólo Cristo
puede cambiar . E l pecado es considerado de esta manera como pe-
cado del hombre mismo y de la raza. Qu eda así abierto el camino al
reconocimiento del carácter espiri tual del hombre y a la vez a una
adecuada concepc ión del desarro l lo hi s tór i co de la raza . La doct r ina
agustiniana del pecado original no sólo es tema de interés rel igioso,
s ino que representa también un progreso en el campo de la psicología
y de la ét ica, a la vez que una sól ida concepción en la esfera de la
h i s t o r i a .
2 5
(e ) Consecuente con es ta doct r ina de l pecado, Agust ín at r ibuye
la salvación del hombre enteramente a la sola gracia. La gracia co-
mienza en el hombre el bien y permanece act iva en él luego de haber
l iber tado su voluntad: "Al que no quiere previene , para que quiera ;
y a l que quiere , acompaña, para que no quiera en vano" (enchi r .
9 . 3 2 ) . D i o s " p r e p a r a l a v o l un t a d y c o o p e r a n d o p e r f e c c i o n a l o q ue
operando ha in ic iado. Pórque en verdad comienza é l a obrar para que
nosotros queramos , y cuando ya queremos , con nosotros coopera para
p e r f e c c i o n a r l a o br a " ( g r a t . e t l i b . a r b . 1 7 : 3 3 ) . S ó l o ba j o l a i n f l ue n -
cia misericordiosa de Dios alcanza el hombre el bien y permanece
en é l . Hemos vi s to ya que Agust ín conc ibe la grac ia como e l poder
creador divino en acc ión (p . 341 s ig . ) . Comprendemos pues , que la
descr iba como un "poder maravi l loso e inefable" que no so lamente
opera en e l hombre "revelac iones c ier tas " s ino "buena voluntad"
(grat Chr . 24 :25) , y mani f i es te que su inf luenc ia era necesar ia aun
en e l es tado de integr idad or ig inal de l paraíso (ep. 186 :11 . 37 ;
enchi r . 25 :106) . La grac ia es senc i l l amente e l i r res i s t ible poder crea-
dor de Dios, que e jerce su influencia en los corazones de los hom-
bres como e l poder de l bien . Debemos tener es to en cuenta a l pro-
seguir la del ineación agustiniana de la obra de la gracia. Ni e l hom-
bre mismo, ni la doctrina, ni el e jemplo , ni la ley pueden solucionar
e l d i l ema humano. E l mandamiento desnudo es impotente contra la
concupiscenc ia . La sa lvac ión só lo puede ser lograda mediante la gra-
c ia y la fe : " lo que la l ey de las obras demanda amenazando, lo o tor -
ga la ley de la fe al que cree; el lema de esta ley es "da lo que de-
m a n d a s " , e l d e a q ué l l a " h a z l o q ue o r d e n o " ( s p . e t l i t . 1 3 : 2 2 ) . L a
8 8
No descubro un adecuado reconocimiento de éste y otros aspectos en la diser-
tación de SEYUBICH, DIE Geschichtsphilosophie Augu stins, Chcmn itz, 1891.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 161/220
primera bendición es el perdón de los pecados, que el hom bre recibe
mediante el bautismo. Sobre esa base y desde ese punto comienza
la renovación (renovatio) (pe cc . mer . e t rem. i i :7 . 9 ; 27 . 43 ; conf .
i:
11
) . El pecad o es , pues, perdona do mediante el bautismo ; la con-
cupiscencia permanece, empero, en el bautizado, pero no es ya pe-
cado, porque Dios no lo imputa ya como tal (nupt . et conc. i :25. 28;
31 . 36 ; pee . mer . e t rem. i :37 . 70) . Es de advert irse, s in embargo, que
Agust ín no vincula de una manera tan invariable el perdón de los pe-
cados y la fe como lo hace Pablo. La vida crist iana comienza con la
fe , que es operada por Dios (supra , p . 335 s ig . ) , "como e l comienzo
de nues t ra v ida y re l ig ión" . "Concordar que lo que se d ice es verdad"
es la descripción que se hace de la fe (sp. et l i t . 31:54) o "meditar en
e llo con asent imiento ' (pra ede s t . sane . 2 : 5 ) . La fe es , pues , assensio
a la verdad predicada (c f . enchi r . 7 :20 ; conf . v i :5 ; en Joh. t r . 40 :9 ;
79 :1) . Se expl i ca as í que Agust ín cons idere que en e l conoc imiento
(cognitio)
se a l canza un nive l super ior , interpretando as í Isa ías 7 :9 :
"s i no creyere i s , no permaneceré i s " (e . g . . sermo 43 ; in Joh. t r . 27 :7 ;
2 2 : 5 ; 2 9 : 6 : 4 8 : 1 ; 1 1 2 : 1 : " p u e d e c r e e r a n t e s d e s a be r " ; e p . 1 1 4 : 7 ;
120 :3) . Hal lamos , s in duda, en Agust ín , a f i rmaciones que parecen
superar la definición de fe que hemos indicado, como cuando re -
produce ocas ionalmente la idea de la " jus t i f i cac ión por medio de la
fe" (vid. sub) o cuando dice que el hombre no podría ser l ibre del
pecado "a menos que se una por la fe con su cuerpo" (de Cr i s to ,
sermo 143 :1) . o cuando dis t ingue entre "creer a Cr i s to" y "creer
en Cr i s t o" y dec lara que es to úl timo es la fe c r i s tiana (sermo 1 4 4 :2 ) .
Pero aquí se ac lara la idea , pues Agust ín expl i ca : "Porque cree en
Cristo quien espera en él y le ama.. . : a éste viene Cristo y de al -
guna manera lo une a él y lo hace miembro de su cuerpo, lo que no
puede acontecer a m enos que se adunen la esperanza y el amo r" (c f .
in Joh. t r . 29 :6) . También aquí , pues , l a fe señala más a l lá de s í
misma a un plano superior; el amor en este caso, como lo era el co-
nocimiento en el otro.
2 6
La naturaleza de la fe no es esa confiada
actitud del corazón que aprehende la gracia presente, s ino un paso
preparatorio hacia una just icia aún no lograda. Es , pues, a la vez
la capacidad para orar pidiendo esa just icia: "el espíri tu de gracia
opera nuestra fe . a f in de que mediante la fe podamos, por la ora-
ción. lograr la capacidad de real izar lo que se le ordena" (grat . et l ib.
arb. 14 :28 ; sermo 168 :5 ; enchi r . 28 :117) . La fe es en s í misma la
creencia en la verdad de la revelación, pero sólo l lega a ser verdade-
ramente fe c r i s t iana cuando es una "fe que obra por medio del amor"
(fid. et op. 1 6 : 2 7 ; s e r m . 168 :2 ; c f . in Joh. t r . 6 :21 ) .
( f) La obra principal de la gracia es en real idad la infusión del
amor
27
o de una nueva y buena voluntad, por e l Espír i tu San to . "Lo s
2 6
También se opera por el amo r un progreso en el conocimiento (in Joh. tr . 9 6 :4 ).
2 7
La expresión deriva de Rom . 5 : 5 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 162/220
344
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
que aman han nacido de Dios, los que no aman no son nacidos de
D i o s " ( i n Joh. t r . 5 :7 ) . Es ta infus ión del amor no se opera por man-
damiento externo, ni por el e jemplo de Cristo, s ino que "él nos da
un crecimiento interior, derramando el amor en nuestros corazones
por e l Espír i tu Santo" ( sp. e t l i t . 25 :42 ; pee. mer. et rem. i :9, 10) , y
aun habla de una "inspiratio de buena voluntad y obra" (corr . e t
grat . 2 :3 ) . E l mal deseo es expulsado ahora por ei deseo de Dios y
de su voluntad: "el Espíri tu inspira bue n a concupiscentia en lugar
de la mala, es decir , derram a el amo r en nuestros cor azo ne s" (sp . et
l i t . 4 :6 ; enchi r . 32 :121) . Es ta dotac ión de nuevo poder moral y la
consiguiente t rans formación del hombre ( " la naturaleza correg ida
por la gracia", sp. e t l i t . 27 :47) es para Agust ín e l s igni f i cado cabal
del término " jus t i f i cac ión" . Su naturaleza esenc ia l cons i s te en que e l
hombre deviene realmente jus to , y es por el lo capacitado para cum-
plir obras jus tas . " P ue s , ¿ q ué e s ser just i f icado s ino ser hecho justo
p or aquél que just i f ica al impío, para que de impío se torne justo?"
( ib . 2 6 : 4 5 ; g r a t . et l ib. arb. 6 : 1 3 ) . " M e d i a n t e e l d o n d e l E s p í r i t u
o br a m o s j us t i c i a " ( sp. e t l i t . 18 :31 ) . Asi el individuo se hace un hom-
bre nuevo, de impío viene a ser justo, de la muerte es t ras ladado a
la v ida . "E l cura a los enfermos de espíri tu y reanima a los muertos ,
es dec i r , jus t i f i ca a l impío" (nat . e t grat . 2 6 : 2 9 ) . " C u a n d o vive el
alma en la iniquidad, está muerta; mas , cuando se hace jus ta , se hace
part ícipe de otra vida que no es lo que el la es ; porque, e levándose
hasta Dios y uniéndose a él , recibe de él la jus t i c ia" ( in Joh. tr . 19:
1 1 ) . Esta infusión de la voluntad buena y jus t i f i cante por e l Espí-
ri tu es progresiva y señala toda la vida del crist iano, dado que la
concupiscencia perdura aun en e l regenerado (nupt . e t conc . i :25 .
2 8 ) : " H e m o s s i d o j us t i f i c a d o s (hemos s ido hechos jus tos ) , pero la
misma just icia crece a medida que a v a n z a m o s " ( s e r m . 1 5 8 : 5 ) . A u n -
que la naturaleza esencial de la jus t i f i cac ión cons i s te en la " inspi ra-
c ión de una buena voluntad" , también puede adscr ibírse le , en un
sentido más amplio, el perdón de los pecados, aunque de tal manera
que e l énfas i s recae aún sobre la inspi rac ión: "No cons i s te es ta gra-
c ia so lamente en la remis ión de pecados . . . s ino que opera también
el cumplimiento de la ley y la l iberación de la naturaleza" (grat . et
l ib . arb. 14 :27 ; c f . op. imp. i i :165 ; c iv . de i x i i :22) . "Porque la grac ia
auxi l ia de ambas maneras , remit iéndonos las cosas malas que hemos
hecho y ayudándono s a separarnos de l mal y a hacer e l b ien" (op.
i m p . i i : 2 2 7 ; v i : 1 5 ) .
Tenemos as í una concepc ión c lara de la doct r ina agus t iniana de
la gracia. jGrac ia es la acción de la omn ipotencia divina que h ace que
el hombre quiera el bien, o sea capaz de hacer el bien. Este concepto
corresponde exactamente a su concepto de l pecado. La ignorancia es
superada con el don de la fe; el amor propio y la lujuria son vencidos
al serle impart ida al hombre una buena voluntí . J v e a m o r cié Dios
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 163/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
345
y d e su l ey ; e l es t ad o d e muert e d e l pecad or es d erro t ad o por e l pro -
c e s o d e l a g r a c i a m e d i a n t e e l c u a l h o m b r e e s h e c h o j u s t o y r e v i v i f i -
c a d o . -
8
L l a m a la a t e n c i ó n s o b r e t o d a s l a s c o s a s e n e s t a e s t r u c t u r a d o c -
t r i na l , l a energ ía con q ue t od o es re f er i d o a l a g r a c i a d e D i o s , c o n
e x c l u s i ó n d e t o d a o b r a h u m a n a . P e r o q u i e n q u i e r a q u e e s c u d r i ñ e c u i -
d a d o s a m e n t e e l v e r d a d e r o c a r á c t e r d e l a o p e r a c i ó n d e l a g r a c i a tal
c o m o a q u í s e n o s d e s c r i b e , p e r c i b i r á c u á n i m p e r f e c t a m e n t e s a t i s f a c e
e s t a t e o r í a l a s d e m a n d a s d e l i m p u l s o r e l i g i o s o f u n d a m e n t a l d e A g u s -
t ín . E l eco paul i no q ue carac t er i za a és t e es t á muy l e jos d e e l evarse
en aq uél l a a l a a l t ura d e la concepc i ón paul i na d e l a jus t i c i a d e l a f e .
A g u s t í n ci ta i n n u m e r a b l e s v e c e s l a f ó r m u l a p a u l i n a , p e r o l a i n t e r p r e t a
en e l sent i d o d e q u e n o s o t r o s a l c a n z a m o s l a c o n v i c c i ó n d e q u e l a j u s -
t i c i a nos es d ad a por Di os s i n obras nues t ras prev i as , o q ue l a f e
j u s t i f i c a p o r q u e o b r a p o r e l a m o r . " E s t a e s l a j u s t i c i a d e
{ex)
la fe,
p o r l a q u e c r e e m o s q u e s o m o s j u s t i f i c a d o s ; e s d e c i r , h e c h o s j u s t o s
p o r l a g r a c i a d e D i o s m e d i a n t e J e s u c r i s t o n u e s t r o S e ñ o r , a f in de ser
hal l ad os en é l . no t en i end o nues t ra propi a jus t i c i a , q ue es de la ley,
s i no l a q ue es por l a f e d e Cr i s t o . L a cual jus t i c i a d e ( e x ) D i o s e n f e ,
es d e l a f e en es t e mod o , q ue nosot ros c reemos por f e q ue l a jus t i c i a
n o s e s d i v i n a m e n t e o t o r g a d a , y n o e s a d q u i r i d a p o r n u e s t r a s p r o p i a s
f u e r z a s " , ( e p . 1 8 6 : 3 . 8 ) . " P o r q u e l e e m o s q u e s o n j u s t i f i c a d o s e n
C r i s t o q u i e n e s c r e e n en él , a c a u s a d e u n a m i s t e r i o s a c o m u n i c a c i ó n
s e c r e t a e i n s p i r a c i ó n d e l a g r a c i a , p o r l a cual q ui enq ui era q ue se u n e
a l S e ñ o r e s u n e s p í r i t u c o n é l " ( p e c c . m e r . e t . r e m . i : 1 0 . 1 1 ) . P o d e m o s
d e c i r , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e a u n e s t e g r a n d i s c í p u l o d e P a b l o , t a n p o -
d e r o s a m e n t e i n f l u i d o p o r e l A p ó s t o l , lo c o m p r e n d i ó m a l e n e l p u n t o
c r í t i c o .
2 9
( g ) L a g r a c i a , s i e n d o i r r e s i s t i b l e , e s c a r a c t e r i z a d a p o r A g u s t í n
c o m o g r a c i a predestinante. C o n c é n t r a n s e e n e s t e t é r m i n o v a r i a s l í -
n e a s d e p e n s a m i e n t o : e l m a t i z p l a t ó n i c o d e l a d o c t r i n a a g u s t i n i a n a d e
D i o s , s u e x p e r i e n c i a r e l i g i o s a p e r s o n a l , su reconoc i mi ent o d e l a so l a
o p e r a c i ó n d e l a g r a c i a y c o n s i d e r a c i o n e s e x e g é t i c a s ( p . 3 4 0 s i g . ) . S i
l a g r a c i a t o m a a l h o m b r e , n o p u e d e h a b e r r e s i s t e n c i a p o r q u e D i o s r e a -
l i za su vo l unt ad en e l hombre d e l a m i s m a m a n e r a q u e e n l a n a t u r a l e -
2 8
El orden de la salvación, según Agustín, incluya los s iguie ntes te m a s : " ( Pr e s -
c ie nc ia ) predestinación, vocación, justificación, glorificación" (ln Joh. tr . 26 :15 ;
corr . et grat. , 9 :23). O "remisión de pecados, tus enfermedades son curadas,
redención de la corrupción, la corona de j us t ic ia " (se r m . 1 3 1 :6 . 8 ) . O " Ante s
de la ley, bajo la ley, bajo la gracia , en p a z " ( e n c h i r . 3 1 : 1 1 8 ) . " P o r l a gra c ia
de
Dios somos regenerados, purificados, justificados" (c . litt . Petil . iii :50 . 62).
2 8
Agustín podía , sin embargo—al igual que muchos piadosos de la Eda d Me dia —
hallar su principal consolación en el
perdón de lo s
pecados; e . g. " Y ésta nue s -
tr a justicia , aunque
es
un a justicia verdadera ; i causa de
la
meta de ve r da de r a
justicia hacia la que apunta, sin e m b a r g o es en cita vida de ta l n a tur a le z a que
consiste m ás en la remisión de pecados que en la perfección de vir tudes. T e s -
t igo de esto es la oración de todo el reino de Dios : 'Pe r dón a n os n ue s tr a s
l e u d a s ' " k i v . dei, x : x 2 ~ ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 164/220
za. "Ciertamente, pues, a la voluntad de Dios, que ha hecho en el
cielo y en la t ierra cuanto ha querido y que hizo también las cosas
futuras , no pueden contras tar le l as voluntades humanas para impe-
dirle hacer lo que se propone, pues aun de las mismas voluntades hu-
manas , cuando le place , hace lo que quiere . . . E l cual , s in embargo,
real izó su plan contando con las voluntades de el los mismos, por
tener poderos ís ima facul tad para mover los corazones humanos a don-
de l e pluguiera" (corr . e t grat , 14 :45 , 43 ; enchi r . 21 :95) . La di fe -
renc ia entre la "grac ia" y la "grac ia pr imar ia" o "as i s tenc ia" dada a
Adán cons i s te en que es ta úl t ima podía ser voluntar iamente recha-
zada, mientras que la pr imera crea una voluntad favorable (corr . e t .
grat . 11 :31 , 38) . A la pregunta acerca de s i es ta grac ia des t ruye la
l iber tad del a lbedr io humano, Agust ín responde negat ivamente . Por
el contrario, la gracia cura y restaura el l ibre albedrio, habi l i tán-
dolo para e leg i r l ibremente e l b ien (sp. e t l i t . 30 :52 ; enchi r . 25 :105) .
El hombre no alcanza la gracia por la l ibertad, como nos dicen los
pelagianos, s ino que recibe la l ibertad por la gracia (corr . et grat .
8 :17) . Pero cuando recordamos que una voluntad nueva es implan-
tada de manera irresist ible en el hombre y que esta voluntad es luego
"indec l inable e insuperablemente" reg ida por e l poder ( v i r t u s ) d i-
v ino (corr . e t grat . 12 :38) , no queda duda de que la af i rmación de
la l iber tad ha de ser comprendida aquí de una manera muy pecul iar .
Sólo puede entenderse en el sentido de que Dios obra con el hombre
de manera armónica con su naturaleza de ser dotado de voluntad, de
ta l manera que e l hombre sufre esa t rans formación de su voluntad
como cr iatura aún ( formalmente) dotada del poder de querer (véase
la ata precedente) . De es ta manera e l hombre queda l ibre , i . e . de l
poder de la concupiscencia. Su l ibertad consiste en el estado de su-
jeción espiri tual divinamente operado en él , en virtud del cual el
hombre se separa él mismo del dominio de las motivaciones sensuales .
Llegamos a la misma conclusión cuando anal izamos la doctrina de la
perseverancia en la gracia. Esta es un don de la gracia, el
donum
perseverantiae ( d o n . p e r s. 1 : 1 ) . T a m bi é n a q uí s e a p l ic a l a r e g l a :
"D ios opera para que puedan quere r" (co rr . e t grat . 1. c . ) . Qu eda ,
pues, excluida, la idea de una verdadera l ibertad en el sentido meta-
f ís i co . Es ta es una nueva consecuenc ia de la concepc ión agus t iniana
de la grac ia como una energ ía (virtus) divina, má s bien que una re-
lación espiri tual personal .
Pero es necesario confrontar el hecho de que no todos los l lama-
dos
(vocati)
son subyugados por la grac ia . Agust ín expl i ca es to a
base de la predest inación. Desde antes de la creación del mundo.
Dios resolvió redimir a c iertos hombres en Cristo y apl icar a el los su
gracia. "Por lo tanto, la predest inación divina, que consiste en obrar
el bien ( q u a e in bono est), es , com o he dicho, una prep aración para
la grac ia ; m as la grac ia es e fec to de la misma pred es t inac ión " (pra e-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 165/220
J U L Í - l i . i b i ^ A u o i o H A C I A
347
des t . 10 :19 ; don. persev. 9 :21) . Hay un "buen agrado de su vo-
luntad" (de Dios) que nada t iene que ver con méritos humanos, ni
s iquiera con los que Dios pudiese prever. Por el contrario, la predes-
tinación ( p r o p o s i t u m ) de Dios es la bas e sobre la que se imparte la
buena voluntad a es ta o aquel la persona ( p r a e d , 1 8 : 3 7 ) . H a y u n
número es t r i c tamente determinado ( idea mantenida ya en de bapt .
v :27 . 38) a los cuales Dios ha preordenado a la grac ia : "cuyo nú-
mero es tan f i jo , que no admite adición ni resta" (corr . et grat .
y
1 3 : 3 9 ) ,
3 0
La predest inación es la causa de la salvación. Todas las
ordenanzas sa lvadoras t i enen como obje to real izar esa sa lvac ión y
por lo tanto sólo s irven y aprovechan al predest inado. Sólo a los
electos
es dirigido el l lamado eficiente "pecu l iar de los electo s"
(praed. 18 :37) de manera que obedezca a aquel que lo l l ama; los
otros no son así (non ita) l l amados (don . pers . 9 :2 1 ) . Só lo los e lec -
tos rec iben e l "don de la perseveranc ia" ; los previs tos ( p r a e s c i t i )
pueden perderse aun en la úl t ima hora (corr . et grat . 9:22; don. pers .
15 :19) . Todo queda, pues , en manos de Dios , todo depende de su
elecc ión: "Por cons iguiente , cuantos , según la provident ís ima dispo-
sición de Dios, fueron previstos , predest inados, l lamados, just i f icados
y g lor i f i cados , aun antes de ser regenerados , más aún, antes de na-
cer , ya son hi jos de Dios y de ningún modo pueden perde rse" (cor r .
e t grat . 9^23) . Los predes t inados son sa lvos , y l l egan habi tualmente
a ser miembros llamados y justificados de la ig les ia . Per o debe ad -
mit irse la posibi l idad de que alguno de el los no alcance contacto al -
guno con el crist ianismo histórico y s in embargo sea salvo, porque
ha s ido predest inado (ep. 102, quaest . 2, párr . 2, 12. 14, 15; cf . con
praed. 9 , párr . 17-19 ; también REUTER, Aug. St., p . 90 s ig . ) Los no
predest inados, s ino previstos (praesciti), por otra parte , caen a ía
condenac ión, en cualquier c i rcuns tanc ia , como par te de la massa per-
ditionis. Au nqu e parezcan ser buenos cr is t ianos , l l amados , jus t i f i ca-
dos , regenerados mediante e l baut i smo, renovados — no serán sa l -
vosTporque no han s ido e leg idos (don. pers . 9 :21) . No puede cul -
parse de el lo a Dios ; sólo el los mismos son culpables , puesto que sólo
han s ido dejados l ibrados a su justa suerte: "El que cae, cae por su
propia voluntad; el que es levantado, lo es por la voluntad de Dios"
( d o n . p e r s . 8 : 1 9 ) .
3 1
De tal manera Dios revela su just icia, as í como
en los e leg idos mani f i es ta su miser i cordia ( ib . 8 :16) . A la pregunta ,
¿por qué escoge a algunos y deja a otros abandonados a su suerte?
La única respues ta es : "As í lo quiero" (hoc volo), y ant e el la la cria-
3 0
La fijación del núm ero resulta también de la opinión de Agustín que los electos
han de substi tuir el número de los ángeles caídos (enchir. 9 :29; 15:62; civ. dei
XXÜ: 1) .
3 1
Agustín se expresa habitualmente de esta manera, pero habla también de los
"predestinados a la muerte eterna" ( in Joh. t r . 43:13, cf. 110:2; civ. dei xvi : l .
h e n c h i r . 2 6 : 1 0 0 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 166/220
348
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
tura debe inc l inarse humi ldemente f rente a su Cread or ( ib . 17 ) .
3 2
En estos conceptos culmina la doctrina agustiniana de la gracia.
Como antes Marc ión, también ahora Agust ín opone diametralmente
la gracia y la naturaleza, la misericordia y la just icia, y ofrece una
solución tan paradójica como ía de aquél e igualmente insat isfactoria
para el sentimiento rel igioso. En el la se manifiestan tanto el espíri tu
p r o f un d a m e n t e rel igioso de Agustín como el hecho de que ciertos
hi los ext raños y no evangél icos de pensamiento han penetrado en la
trama de su pensamiento . Aprendió a presentar f ielmente la sola
gratia, pero su doctrina se resiente porque no comp rendió la sola [ide.
esto es . que el Dios cuya comunión ta n admirablemente describía su
corazón no era aún para su mente el Dios del evangel io . Según su
teoría no se puede alcanzar la cert idumbre de la salvación (corr . et
g r a t . 1 3 : 4 0 ; 9 : 2 2 ; c i v . d e i x i : 1 2 ) . " B ue n o e s n o e n g r e í r s e ( n o n
altum sapere) , antes bien vivir con tem or" (d on. pers . 8 : 1 9 ) . nos
dice el hombre que sabía tan bien que la rel igión es más que el temor
de quebrantar una relación pactada. Pero por más cubierta que haya
estado esta imponente estructura intelectual por las sombras de la
época, el la fue la que planteó el problema a la historia de la doctrina
del futuro. El la enseñó a la iglesia con voz que és ta jamás podrá
olvidar, que una sola cosa debe ser temida, la rebel ión contra Dios, o
el mal en el corazón; y que hay una so la cosa bue n a y grande, la
gracia efic iente del Dios viviente.
4. El curso histórico de la controversia.
Es bien clara la oposición total entre las posiciones de Pelagio y
Agust ín . Era natural que se produjera una controvers ia en la que co-
rrespondiese a Agust ín e l papel pr inc ipal . Fác i lmente podemos infe -
rir de la posición agustiniana las ideas que pondría a sus contendien-
tes : que el pelagianismo nada sabe de la gracia, y que es ésta y no
la l ibertad de la voluntad, lo que salva al hombre. Si el hombre fuese
l ibre en el sentido pelagiano, en vano habría venido Cristo al mundo
(nat . et grat . , c . 19 s ig . , párr . 21 s ig .) . Si se trataba solamente de
enseñanza y e jemplo ¿por qué no fue el piadoso Abel desde ha mucho
el pr inc ipal de los jus tos? ( ib . 9 :10) . Tanto la exper ienc ia c r i s t iana
como la petición de toda la iglesia por el perdón de lo s pecados ates -
t iguan que el hombre no puede evitar el pecado por sus propias fuer -
zas (serm. 181) . Además , l a universal idad de los cas t igos impues-
tos por un Dios justo, de los cuales ni aun los niños son exceptuados,
contradice la posición de Pe lag io (op. imp. i i i :154) . En es te sent ido .
3 2
Agustín elude la fuerza de los pasajes opuestos de las Escrituras, particular-
mente 1 Tim . 2 :-í , r-ej ian te interpretacion es peculiares, com o ;i de que nadie
es salvo a menos que Dios lo quiera (enchir. 2 4 : 1 0 3 ) . o qu e " t o d o s " significa
lo s predestinados, "porque toda la raía de lo s hombres está en e l los" ( c o r r . et
grat. 1 4 : 4 4 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 167/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
3 4 9
A g u s t í n s u b r a y a e n é r g i c a m e n t e e l b a u t i s m o i n f a n t i l . O s o n l o s n i ñ o s
r e c i é n n a c i d o s pecad ores o no l o son ; en es t e caso , no neces i t an e l
b a u t i s m o { p e c c . m e r . e t r e m . i : 2 3 . 3 3 ; 1 8 . 2 3 ; o p . i m p . i i : 2 2 2 ) , c o n -
c l u s i ó n q u e l o s p e l a g i a n o s n o a d m i t í a n ( p . 3 3 5 , n . 1 ) F i n a l m e n t e ,
A g u s t í n a p e l a a n u m e r o s o s p a s a j e s d e l a s E s c r i t u r a s { R o m . 5 : 1 2 ; 7 :
1 4 - 2 6 ; 8 : 2 6 : G é n . 2 : 7 ; S a l . 5 1 ; 1 4 3 : 2 ; E f . 2 : 3 , J u a n 8 : 3 6 ) . I n c l u s o
i n t e n t ó p r o d u c i r u n a p r u e b a a base d e l a h i s t or i a d e l d esarro l l o d o c -
t r i na l d e l a i g l es ia { ( c . J u l . i , i i ) . T HO M AS IUS { i , ed . 2 . pp . 543 s i g . )
h a t r a t a d o e x h a u s t i v a m e n t e e s t a c r í t i c a d e l p e l a g i a n i s m o .
L a c o n t r o v e r s i a e s t a l l ó c u a n d o C E L E S T E p r o c u r ó u n n o m b r a m i e n -
t o c o m o p r e s b í t e r o e n C a r t a g o . E l p r i m e r e s c á n d a l o p a r e c e h a b e r s e
p r o d u c i d o p o r l a a f i r m a c i ó n d e l o s s e g u i d o r e s d e C e l e s t e d e q u e e l
b a u t i s m o i n f a n t i l n o ti e n e p o r o b j e t o e l p e r d ó n d e lo s p e c a d o s ( A g u s t . ,
d e p e e . m e r e t r e m . i i i : 6 . 1 2 ) .
3 3
P a u l i n o , d i á c o n o d e M i l á n , l o a c u s ó
( v é a n s e l a s a c u s a c i o n e s e n M a r i u s C o m m o n i t . i : l , s u p r a , p . 4 8 1 s i g . )
ant e un c o n c i l i o r e u n i d o e n C a r t a g o ( a ñ o 4 1 1 ó 4 1 2 ) . C e l e s t e f u e
e x c o m u l g a d o y s e d i r i g i ó a E f e s o d o n d e o b t u v o — en t err i t or i o g r i e -
g o — un n o m b r a m i e n t o d e p r e s b í t e r o . P e l a g i o . q u e t a m b i é n h a b í a e s -
t a d o e n C a r t a g o , s e h a b í a d i r i g id o a P a l e s t i n a . T a m b i é n é l c o n s i g u i ó
u n g r u p o d e s e g u i d o r e s , p e r o Je r ó n i m o e s c r i b i ó e n su c o n t r a , ( a d
C t e s i p h o n t e m — e p . 1 3 3 — y d i a l . c . P e í . 1 1 . 3 ) .
3 4
L o s i n f o r m e s d e
O c c i d e n t e o b l i g a r o n a J u a n d e J e r u s a l e m a c o n v o c a r u n c o n c i l i o ( J e -
r u s a l e m , a ñ o 4 1 5 , v i d . r e l a t o d e l m i s m o p o r O r o s i o , e n L i b . a p o l . 3 - 6 )
p a r a c o n s i d e r a r e l c a s o P e l a g i o . P e r o J u a n d e f e n d í a i n e q u í v o c a m e n t e
la tesis d e P e l a g i o , q u e e l h o m b r e p u e d e f á c i l m e n t e g u a r d a r l o s m a n -
d a m i e n t o s d e D i o s , i . e . c o n a y u d a d i v i n a . O r o s i o r e c l a m ó e n t o n c e s
q u e , s i e n d o P e l a g i o l a t i n o , s u c a s o f u e s e r e f e r i d o a R o m a . B a j o l a
u r g e n c i a d e d o s o b i s p o s g a l o s d e s t e r r a d o s , H e r o s y L á z a r o , s e c o n -
v o c ó o t r o c o n c i l i o e n D i ó s p o l i s o L y d i a e n 4 1 5 ( c f . A g u s t . , d e g e s t i s
P e í . ; t a m b i é n M a n s i , i v : 3 1 1 s i g . ) . P e l a g i o s a t i s f i z o h á b i l m e n t e a l o s
o b i s p o s a f i r m a n d o q u e e l h o m b r e p u e d e , e n e f e c t o , h a c e r t o d o e l
b i en , pero só l o con e l auxi l i o o ay ud a ( a d j u t o r i u m ) d e D i o s . D e c l a r ó
q u e e r a n a p ó c r i f a s c i e r t a s d e c l a r a c i o n e s q u e s e l e h a b í a n a t r i b u i d o . S e
d e c l a r ó d e s v i n c u l a d o d e c i e r t a s a f i r m a c i o n e s d e C e l e s t e , m a s a ñ a d i ó :
" P e r o l a s c o s a s q u e h e d e c l a r a d o q u e n o s o n m í a s , l a s r e p r u e b o , d e
a c u e r d o c o n l a o p i n i ó n d e l a s a n t a i g l e s i a , p r o n u n c i a n d o a n a t e m a
c o n t r a q u i e n s e o p o n g a a é s t a " . E s t a e r a u n a c o b a r d e m e n t i r a . E l
3 3
En la discusión. Celeste subrayaba la necesidad del bautismo de infantes. En la
Relatio
de las tesis en Lib. subnot. praef. 5 , Marius incluye la declaración:
" D a d o qu e los infantes, aun los no bautizados, tienen vida eterna" . Esta de-
claración tal vez es original. To do esto evidencia que la afirmación de Celeste
respecto del bautismo infantil, a la que nos referimos en el texto, fijó la aten-
ción sobre el tema.
3 4
Esta obra, acre y apasionada en su estilo ( Je rónim o apila sobre la cabeza de
Pelagio los nombres de casi todos los herejes), muestra que Jerónimo queria
complacer a Agustín, pero qu e en cuanto a la cuestión misma, su posición no
c.itüba muy alejada de la de Pelagio (e . g. . ep. ad Ct 6 :10 : dial. i i :5 lig.: iii-5.
6. • f. Zi'rtiKti'K.
Hueroni/mus,
pp. -120 sig.. 311 suj . i .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 168/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
C o n c i l i o l o d e c l a r ó o r t o d o x o .
3 5
P e r o l o s a f r i c a n o s n o s e c o n f o r m a r o n :
u n c o n c i l i o r e u n i d o e n C a r t a g o y o t r o de M i l e v a ( a m b o s e n 4 1 6 ) e n -
v i a r o n c a r t a s a s u " S a n t i d a d " e l p a p a I n o c e n c i o I e n R o m a . L u e g o
s e e n v i ó u n a c o m u n i c a c i ó n p r i v a d a d e t a l l a d a y e x h a u s t i v a p o r p a r t e
d e c i n c o o b i s p o s ( i n c l u i d o A g u s t í n , v é a s e en s u s c a r t a s , 1 7 5 - 1 7 7 ) ,
urg i end o a l Papa a una rápi d a y enérg i ca acc i ón . E n e l l a se d escr i be
l a s i t uac i ón , se expone y re f ut a l a d oct r i na d e Pe l ag i o y se exa l t a l a
a u t o r i d a d ú n i c a d e l o b i s p o d e R o m a ( e p . 1 7 5 : 2 s i g . ; 1 7 6 : 1 ; 1 7 7 : 1 9 ) ,
e x h o r t á n d o l o a t o m a r e n s u s m a n o s e s t e a s u n t o . P e l a g i o , q u e s e g l o -
r i a b a d e l a d e c i s i ó n d e l o s t e ó l o g o s o r i e n t a l e s , ( e p . 1 7 7 : 2 ) r e c i b i ó l a
e x i g e n c i a d e r e t r a c t a r s e d e s u s a f i r m a c i o n e s o r e c o n o c e r l a n a t u r a -
l e z a s a l v a d o r a d e l b a u t i s m o i n f a n t i l y l a i n s u f i c i e n c i a d e l a n a t u r a -
l e z a p a r a l o g r a r l a s a l v a c i ó n ( e p . 1 7 5 : 6 ) .
3 9
E l P a p a n o d e m o r ó l a
r e s p u e s t a a l a s c a r t a s q u e h a b í a r e c i b i d o ( v i d . en l a s c a r t a s d e A g u s -
t í n , e p . 1 8 1 : 1 8 3 ) . E n e l e l a b o r a d o e s t i l o d e la C u r i a , r e s p o n d e r e c o -
n o c i e n d o p r i m e r a m e n t e l a p l a u s i b l e y a d e c u a d a o b s e r v a n c i a d e l a d i s -
c i p l i na •— ahora observad a por t od o e l mund o — d e a p e l a r , c o m o l o
hacen t od as l as i g l es i as , a l a d ec i s i ón d e R o m a (e p . 1 8 1 : 1 ; 1 8 2 : 2 ) .
P e r o e n l a d i s c u s i ó n d e l t e m a d o c t r i n a l , e s t e p a p a s e e v i d e n c i a t a n
p o b r e t e ó l o g o c o m o a l g u n o s d e s u s p r e d e c e s o r e s . L o s a f r i c a n o s e s t á n
en l o c i er t o y l o han d i cho t o d o . N i n g u n a p e r s o n a o r t o d o x a d i s c u -
t i rá respec t o d e l a g rac i a y l a l i ber t ad ( e p . 1 8 1 : 7 , 9 ; 1 8 3 : 5 ) , p o r q u e
e s c l a r o q u e e l h o m b r e n e c e s i t a l a a y u d a d i v i n a p a r a s u s a l v a c i ó n
( e p . 1 8 1 : 4 - 6 , 8 ; 1 8 2 : 3 s i g . ) . E n o t r a s p a l a b r a s , l o s a f r i c a n o s , p o r
s u p u e s t o , e s t á n e n l a v e r d a d , p o r q u e ¡ l a d o c t r i n a d e s u s o p o n e n t e s
e s c o r r e c t a R e s u l t a r i s i b l e l a i m p o r t a n c i a d o g m á t i c a d e l P a p a e n
e s t e c a s o , d e s p r o v i s t o c o m o e s t a b a d e u n s i s t e m a t e r m i n a d o a l q u e
p u d i e s e e c h a r m a n o . C o m o e n o t r a s f a s e s d e l a d i f i c u l t a d , s e h a c e
n e c e s a r i o u n p r o n t o r e m e d i o a l p e s t i l e n t e v e n e n o ( 1 8 1 - 2 s i g . , 8 ) . E l
P a p a n o c r e e q u e P e l a g i o y C e l e s t e p u e d a n s e r c o n v e r t i d o s ( 1 8 1 : 8 )
— i n c l u s o d u d a q u e s e h a y a t o m a d o u n a d e c i s i ó n f a v o r a b l e a P e -
l a g i o e n D i ó s p o l i s — a m b o s d e b e n s e r e x c l u i d o s d e l a i g l e s i a ( e p .
1 8 1 : 8 ; 1 8 2 : 6 ) .
3 7
U n a c o n f e s i ó n e s t r i c t a m e n t e o r t o d o x a d e P e l a g i o f u e a h o r a e n -
3 5
P e l a gi o s u b ra ya h á b i l m e n te s u or t od ox i a re s p e c t o d e a Tr i n i d a d ( A g u s t . . ge s t .
, P e í . 1 9 : 4 3 ) , y el h e c h o q u e l a c u e s t i ón e n d i s p u t a n o a fe c t a b a d o gm a a l gu n a .
" L os a n a t e m a t i z o c om o n e c i os , n o c om o h e re j e s , s i n o h a y d ogm a " ( i b . 6 : 1 6 ) .
E s t a d e c l a ra c i ón n o h a d e i n t e rp re t a rs e c om o d e s a p e go a e x t e n d e r " l a e s fe ra
d e l a d og m á t i c a " (
HARNACK
, i i l : l 6 2 . n .
1 ) .
s ino simplemente como un medio
de defensa , s imilar a la declaración de Celeste en Cartago: "Este es un tema
d e in ve s t i ga c ión n o d e h e re j í a " ( A gu s t . , p e c c . o r 3 : 3 : c f . l a c on fe s i ón rom a n a
de Celeste en Agust . , pecc . or . c . 23 . El término de Jul iano, quaesí íonej
indis-
ciplinatac.
e n M a ri u s , 1 . s u b n ot . 6 : 1 2 ) .
3 6
E s t a i n fe re n c ia p rá c t i c a e n la c a r t a d e C a r t a go e s i n t ere s a n t e , p orq u e re t o m a
al punto de part ida d e l a c on t rove rs i a .
3 7
Y o n o interpreto estas cartas como es habitual , n i c om o l o h a c e HARNACK
( i i i: 1 6 5 ) . E l P a p a n o d e j ó " u n a p u e r t a t ra s e ra " a b i e r t a ; s e n c i l l a m e n t e n o c om -
prendió p a r a n a d a el asunto del que se t ra taba .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 169/220
D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A
351
viada a Roma. Las cuest iones en discusión eran brevemente comen-
tadas, se reconocía el bautismo infanti l y el l ibre albedrío (pero con
la l imi tac ión: "es tamos s iempre en neces idad de la ayuda de Dios") ,
y se subrayaba la to ta l su jec ión a l papa
3 3
(HAHN, ed. 3 , p. 288 s i g . ) .
Inocenc io había muerto (marzo de l 417) y la confesión c a y ó en
manos de su sucesor, ZOSIMO. Celeste, habiendo a la sazón ido a
Constantinopla y s iendo expulsado de al l í , apareció también en Ro-
ma. Reconoció el bautismo para remisión de pecados y la infal ibi l idad
de la decis ión papal , pero negó que "el pecado naciera con el hom-
bre" (HAHN, ed . 3 , p . 292 s ig . ) . Zós imo quedó enteramente sat i s -
fecho. y al hacerlo no entró en confl icto con la doctrina de su pre-
decesor. Un conci l io reunido en Roma en 417 cert i f icó la ortodoxia
de Celeste. La confesión de Pelagio, que apareció poco después,
apoyada por la influencia del obispo de Jerusalén, causó júbi lo. El
Papa tuvo la imprudencia u honest idad de enviar un informe a los
obispos africanos, en dos cartas , y los reprendió severamente desde la
elevación de su sede apostól ica, por su fal ta de consideración en este
asunto (v id . Zós . , ep. 3 , 4 ) .
3 9
Pero un conci l io reunido en Cartago
(417 , o a pr inc ipios de 418) expl i có a l Papa que aún no se habían
exhibido buenas razones para fundamentar es tas ac tuac iones , y que
el los segui r ían ateniéndose a l a condenac ión pronunciada por Ino-
c e n c i o ( M a n s i i v : 3 7 6 , 3 7 8 ) . E l P a p a , a l a r m a d o , r e s p o n d i ó q ue P e d r o
había recibido la autoridad para atar y desatar y nadie podía atre-
verse a contradecirle , pero que él conferir ía con los cártagíneses , y
entre tanto no se tomar ía ninguna medida pos i t iva (ep. 15) . En es te
momento se reunió en CARTAGO el gran CONCILIO GENERAL africano
(año 418) , con dosc ientos par t i c ipantes (Mans i i i i :810 s ig . : iv :377
s ig . ) . En é l se condenaron las s iguientes doct r inas : que Adán fue
creado mortal s in consideración de su pecado: que los infantes no es-
tán sujetos al pecado original heredado de Adán; que la gracia no
auxi l ia respecto de pecados futuros; que la gracia sólo consiste en
doctrinas y mandamientos; que la gracia sólo faci l i ta hacer el bien;
que los santos no pronuncian la quinta pet ición del Padrenuestro
para s í mismos, o que lo hacen sólo por humildad. Pero a la vez se
rechazó la prác t i ca de apelar a Roma, "a l l ende e l mar" . Es ta úl t ima
posición se rat i f icó en Cartago en el año 419, a raíz de ciertas intro-
mis iones de Zós imo en asuntos afr i canos . E l Emperador había emi -
t ido (418) un edic to contra Pe lag io , Celes te y su s seguidores , expul-
sándolos de Roma y amenazando con tomar medidas aún más graves
(Agust . , opp. xvi i :2720 s ig . ) . Zós imo cedió ahora y publ i có la epís-
tola tractoria ( f r g . v id . C o us t a n t - S c h o e n e m a n n . p o n t i f f . R o m . e p p .
i :709) , que requi r ió que todos lo s obispos f irmasen. Diez y ocho obis-
3 8
Las palabras "Execramos de aquellos que. con Maniqueo, condenan el primer
matrimonio" están evidentemente dirigidas contra Agustín.
3 9
E l Papa también fue informado por Celeste que la disputa versaba sobre cues-
tiones abstrusas y vanas disensiones (s . e p . 3 : 7 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 170/220
352 HISTO RIA DE LAS DOCTRINAS
pos rehusaron hacer lo {Agust . . c . duas ep. Pe í . i :3 ) . E l caudi l lo de
ellos fue JULIÁN de ECLANO, quien en dos cartas dirigidas al Papa
(en Mar . , 1 . subnot . 6 :10-13) defendió su proceder aduciendo que
no es jus to condenar a un ausente s in escuchar lo , y anunció la adhe-
sión de los que le acompañaban y la de él mismo a una afirmación
más bien moderadam ente expresada de pe lag ianismo (recha zand o
las paradojas de Celes te ) . Desde entonces Jul ián (habiendo perdido
su episcopado) asumió la o fens iva y se mostró e l enemigo más enér -
g ico , combat ivo y fecundo de Agust ín , acusando a és te y a sus adhe-
rentes de maniqueísmo, desprec io de l matr imonio ,
4 0
espíri tu parcial y
de no ser razonables (vid. frag. en Agust . , nupt . et conc. i i ; c . Jul . ;
op. imp. ) . Se tornó cada vez más ext remo has ta a l canzar e l más
atrevido racional ismo: "Lo que la razón resiste , no lo puede probar la
auto r idad " (op . imp. i i : 16 , 137 . 14 4) . Las cues t iones no han de ser
resuel tas por asambleas de c lér igos que apenas dominan las catego-
rías de Aristóteles , ni por el populacho inculto, s ino por el pequeño
grupo de los doctos (c . Jul . í í : 10. 35 -3 7, cf . KLASEN, Entwicklung
des Peí., p . 98 s ig . ) . A pelab a a l t es timonio de la razón y las Escr i tu -
ras , ninguna de las cuales acepta el pecado original . El pecado reside
en la voluntad. Los infantes no t ienen voluntad y por lo tanto tam-
p o c o t i e n e n p e c a d o ( i i : 2 8 ) . L a i m i t a c i ó n c o n d uc e a l p e c a d o ( i i : 4 8 .
2 0 9 ) . E l a c t o d e l a p r o c r e a c i ó n e s p ur o ( i v : 6 ) . E l p un t o d e v i s t a
de
Agust ín conduce a l maniqueismo. Cr i s to nos redime por cuanto nos
trajo nuestra naturaleza y su voluntad, y por lo tanto nos dio un
espe jo y una reg la , mostrándonos que tanto nues t ro pecado como
nues t ra jus t i c ia res iden en nues t ra voluntad ( iv :84) . Ba jo su inf luen-
c ia l as ideas pe lag ianas se tornaron más y más seculares y autosuf i -
c ientes . Pero todo es to no e jerc ió inf luenc ia sobre e l desarro l lo de
la historia de las doctrinas . E l pe lag ianismo se extendió por un con-
s iderable terr i tor io : no só lo hal lamos sus adherentes en Roma. I ta l ia
del sur de Sici l ia, s ino tamb ién en los distr i tos de Aq uileia (D a l-
m a c i a ) , B r e t a ñ a y A r l e s . E l C o n c i l i o d e E f e s o ( 4 3 1 ) r a t i f i c ó , p a r a s a -
t i s facc ión del Papa, e l rechazamiento de l pe lag ianismo (vid . p . 264
s i g . ) .
§ 3 2 . R E S U M E N D E L A S I D EA S T E O L Ó G I CA S Y E C L E S I Á S T I C A S
D E A G U S T I N E N E L E N C H I R I D I O N A D L A U R E N T I U M
Al emprender la revis ión del breve sumario general del crist ianis-
mo escr i to por Agust ín hac ia e l año 421 , recordamos a Or ígenes (de
príncipiis) y su escuela . Grego r io de Nice a (catech. magna). Juan
d e D a m a s c o (de fide orth.) y L a c t a n c i o (Instituí.). " Q u e D i o s d e be
ser adorado en fe , esperanza y amor": este es el tema del l ibro. La
4 0
En relación con este punto Agustín fue denunciado por Pelagio ante Comes
Valerio ( l id . nupt . et conc. 1 :1 . 2) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 171/220
RESUMEN DE LAS IDEAS DE AGUSTIN
353
pregunta es . pues , "¿Qué debe creerse , qué debe esperarse , qué debe
amarse?" Las verdades que nues t ra inte l igenc ia natural puede apren-
der deben ser defendidas mediante la razón; las que trascienden esa
esfera "debemos creerlas s in ninguna hesi tación por el test imonio de
los que redactaron aquel la Escri tura que ha merecido l lamarse di-
vina. quienes pudieron ver o tener conoc imiento de es tas cosas , b ien
por su espíritu, bien por los sentidos, a y ud a d o s p o r e l E s p í r i t u S a n -
t o " ( 4 ) . E s t e es "el comienzo de la fe que obra por e l amor" , cons -
t i tuyendo la vis ión el escenario super ior (5) . Es te es e l concepto ca-
tólico de la fe (cf. assensio, 7 2 0 . y supra, p. 343 s ig) y la divis ión
escolást ica de la doctrina crist iana en verdades naturales y revela-
das .
4 1
Expresándolo suc intamente , l a fe hal la su obje to en e l Credo:
la esperanza y e l amor se e jerc i tan en la orac ión (e l Padrenues t ro ,
2 : 7 ) . A l a n a l i z a r l a pregunta : "¿qué se ha de creer en lo que se re-
f iere a la rel igión?", no hemos de buscar la comprens ión de las leyes
fís icas del universo: "Bas ta a l c r i s t iano creer que la causa de todas
las cosas creadas , ce les tes o terrenas , . . . no es o t ra que la bondad
del Creador . . . ; y que no exi s te subs tanc ia a lguna que no sea é l
mismo o creada por é l " (3 :9) . Es te Dios es e l Dios de la Tr inidad.
El mundo fue creado bueno y aun e l mal encuadra en su armonia
(10) . E l mal es l a ausenc ia de bien ( p r i v a d o b o n i . 1 1 ) . L o q ue e s ,
es bueno, puesto que viene de Dios. Aun el mal , en cuanto es , es
bueno: " la corrupc ión no puede des t rui r todo e l bien , s i no es aniqui -
l a n d o t o d a l a s ubs t a n c i a " ( 4 : 1 2 ) . E l m a l , c o m o a us e n c i a d e s e r . p r e -
supone un bien exi s tente : "no se da e l mal s in e l b ien" (13 s ig . ) . No
es necesario que el crist iano se informe del orden general del universo,
s ino que conozca las causas de las cosas buenas y malas , para poder
evi tar e l error y la pena (5 :16) . Errar es aceptar lo fa l so como s i
f ue r a v e r d a d ( 1 7 ) . E l p e o r e r r o r es no creer lo que conduce a la vida
eterna, mas creer lo que conduce a l a m ue r t e e t e r n a ( 6 : 1 8 ) . N o t o d o
error es pecado; es fa l sa la enseñanza de la Academia acerca de que
debe mantenerse e l jui c io en suspenso : "mas s in asent imiento no hay
fe , porque s in asent imiento no se puede creer nada" (7 :20) . En los
asuntos que no se refieren al camino que conduce a Dios , ni a la fe
en Cr i s to que obra por el a m o r , e l error ( s i empre que se mantenga
la fe ) no es pecado, o en todo caso só lo es "pecado levís imo", aunque
debe ser contado entre los " m a l e s ( m a l a ) de e s t a v i d a " ( 2 1 ) . P e r o
toda mentira es pecado, puesto que " las palabras han s ido formadas
para que por medio de el las , nuestros pensamientos puedan l legar a
4 1
E s de notarse que Agustín excluye de entre los objetos de fe toda una serie de
especulaciones físicas y m e ta f ís ica s (3 :9 ; 5 :1 6 ; 7 :2 1 ; 1 5 :5 8 s ig . , 6 6 ; 2 9 :8 6 , 9 2 ) .
L a verdad católica se resume en el C r e d o (in Joh. tr. 9 8 : 7 ) . E l contenido de
"bien creer" es el Dios trinitario y la encarnación de l Ve rbo (ib. 1 8 : 2 : 7 4 : 1 :
e p . 1 2 0 :2 ) : pe ro la verdadera fe católica también excluye las enseñanzas del
pelagianismo (in Joh. tr. 6 7 : 3 ) . L a autoridad normativa superior y únicamente
infalible es para Agustín la Sa nta Escr i tura , e. g. . doctr . christ . ii :8 : ep. 8 2 : 1 . 3 :
unit. eccl. 3 :5 : 13 :33 ; 1 1 : 2 8 ; bapt. ii :3 . 4 ; c iv. dei x ¡ :3 ; cnchirid. 1 :4 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 172/220
3<J3
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
conocimiento de los demás, no p a r a e n g a ñ a r n o s m ut ua m e n t e " ( 2 2 ) ,
L o que neces i tamos conocer pues, a fin de no caer en pecado, son las
c a us a s del bien y del mal, es decir : "que la causa de las cosas bue-
n a s . . . no es otra que la bondad de Dios; y la de las malas , la volun-
tad del bien mudable, que se aparta del inmutable bien, primero la
del ángel , luego la del hombre" ( 8 : 2 3 ) . E l p r i m e r m a l (primum
malum) del hom bre es no querer (nolle) lo que Dio s quiere. D e el lo
resulta "la ignorancia de las cosas que debía hacer y el deseo de las
que debía evi tar" ; de allí "el error, la pena, el miedo, i . e. toda la
desgrac ia del hombre, incluso la muerte del cuerpo" (24 s ig .) . Con
su pecado "vició también a su descendenc ia , como en ra íz , su je tán-
dolos a la pena de muerte y c o n d e n a c i ó n " . Todos los que son engen-
drados "mediante concupiscenc ia c a r n a l " t ienen el pecado original
(26) . Toda la raza v ive , pues , en maldad y es tá ba jo " la jus t ís ima
ira de Dios". El lo es evidente tanto por el hecho de que el malo
cons iente voluntar iamente en su concupiscenc ia como por e l hecho
de que, contra su voluntad, es vis i tado por el cast igo. Mas Dios no
es so lamente jus to s ino también miser i cordioso ,
4 2
y no abandona a
los hombres a su merec ida suer te (27) . Dado que los ángeles no es tán
l igados entre s í por una descendencia natural , la caída de los ángeles
malos no tuvo e fec to a lguno sobre los buenos (9 :28) . Dios ha dec i -
dido que los hombres tomen (tal vez en un número mayor) el lugar
de los ángeles ca ídos (29) . Pero aquel la porc ión de la raza humana
a la cual Dios ha prometido la l iberación, no la alcanza mediante el
e jercic io del libre albedrío, pues éste se ha per did o, s ino mediante la
grac ia . He chos s iervos de Dios , a l canzan la verdad era l iber tad (3 0 ) .
La misma fe es un don de Dios (31) . Dios mismo obra en nosotros
e l q ue r e r y e l h a c e r ( F i l . 2 : 1 3 ; R o m . 9 : 1 6 ) . " E l p r e c e d e a l q ue n o
quiere, para que quiera; él corrobora al que quiere, para que no quiera
en vano" . Es equivocado dec i r : " l a so la voluntad del hombre no bas -
ta s i no está también presente la misericordia de Dios", porque es
Dios quien obra todas las cosas (32) . "Viviendo en es ta i ra los
hombres por e l pecado or ig inal , t anto más grave y pernic iosamente
cuanto mayores y más numerosos eran los pecados personales que
habían comet ido , l es era necesar io un Mediador , es to es , reconoc i -
l i ador que aplacase esta ira con la oblación de un sacrificio único, del
tual eran sombra y f igura todos los sacri f ic ios de la ley y los profe-
tas " (10 :33) . La i ra de Dios no es "una per turbac ión en é l , como
sucede en e l ánimo de un hombre a i rado" , s ino " la venganza de
Dios , que es s i empre jus ta" ( ib . ) . E l Mediador se hizo hombre (s in
que su divinidad se mudase en carne) , impecable , "no como e l que
nace de ambos sexos por la concupiscencia de la carne, con la inevi-
«
a
Este contraste , que ya antes hemos encontrado (pp. 120 . 295 , s ig, 3 -10 y tam-
bién en Marción, p . 140 sig. ) , ha sido normativo en teología desde los t iempos
d e A gu s t í n .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 173/220
R E S U M E N D E L A S I D E A S D E A G U S T I N
3 5 5
table tendencia a cometer pecado", s ino de la Virgen, cuya "inte-
gridad ( i n t e g r i t a s ) no fue violada por su nacimiento (34) Cristo fue
Dios y h o m br e ( 3 5 ) . E s t a c o m bi n a c i ó n no es debida al mérito del
hombre Jesús, s ino sólo a la gracia d e D i o s ( 1 1 : 3 6 ) . S u m i s m o n a -
cimiento humano fue obra de l E s p í r i t u S a n t o ( 3 7 ) . P e r o C r i s t o n o
es por el lo Hi jo del Espíri tu en su naturaleza humana como es Hi jo
del Padre en su naturaleza divina (12 :38 s ig . ) . Mas la grac ia de
Dios se manifiesta en la encarnación "por la cual el hombre, s in mé-
r i t o a l g un o p r e c e d e n t e . . . fue unido al Verbo en una tan estrecha
unidad de persona, que el mismo que era hi jo del hombre fuese tam-
bién Hi jo de Dios, y el mismo que era Hi jo de Dios fuese también
hi jo de l hombre" (40) . E l Cr i s to absolutamente impecable ha s ido
ahora dec larado "pecado" (2 Cor . 5 ) , pues to que as í era des ignada
en e l Ant iguo Tes tamento la o frenda por e l pecado. Cr i s to es , por lo
tanto, "un sacri f ic io por los pecados, mediante el cual pudiéramos
se r reconciliados." E l se h izo pecado "en semejanza de la carne pe-
cadora. a f in de que. . . as i pudiera, en algún modo, morir al pecado
muriendo a la carne en la que había semejanza de p e c a d o . . . y p ud i e r a
sel lar por su resurrección nuestra nueva vida que renacía de la antigua
muerte, por la cual hubiéramos muerto en el pecado" ( 1 3 : 4 1 ) . C r i s t o
murió, por lo tanto, como sacri f ic io por el pecado, como nuestro re-
presentante y resucitó como evidencia de la nueva vida que él mismo
nos t rae . Tenemos un re f l e jo de e l lo en el baut i smo, al morir al pecado
y vivi r mediante e l l avacro de la regenerac ión (42) . Todos , pues ,—
necesi tan del bautismo. Por él mueren los niños al pecado original
y los adultos , además de el lo, también a los demás pecados actuales
que hayan comet ido (43) . E l obje to de l baut i smo es " la remis ión
de pecados" (44 y 51 : c f . supra . pp. 319 . 345 s ig . ) S e af i rma ade-
más, no sin cierta probabilidad, que los niños están sujetos a lo.«
pecados de sus padres y no sólo a los de los primeros hombres (c*
Ezeq . 18 :2) . Pero e l baut i smo se re f i ere pr inc ipalmente a l a l ibera-
ción del pecado original , ya que los pecados individuales pueden tam-
bién expiarse mediante e l arrepent imiento (46) . E l pecado or ig inal ,
como raíz de todos los pecados, es quitado y destruido sólo mediante
e l mediador único , e l hombre Jesús ( 1 4 :4 8 ) . E l baut i smo de C r i s t o "
tuvo s ignificado para nosotros , no para él mismo: "a f in de encare-
cernos su gran humildad". Lo mismo hemos de decir de su muerte:
"de suerte que el diablo, oprimido y vencido por la verdad de la
just icia, no por la fuerza del poder, puesto que le había dado muerte
injust ís imamente, s in ninguna culpa, por eso mismo just ís imamente
perdiese a los que tenía sometidos por la culpa" (49) . Sólo como re-
nacidos en Cristo somos l iberados de la condenación que pesa sobre
todos por Adán, (51 ) . Con respecto a la forma en que esto se real iza:
"así como en él hubo verdadera muerte, as í también en nosotros ver-
dadera remisión de pecados; y como en él verdadera resurrección.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 174/220
3 56 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
a s í e n n o s o t r o s v e r d a d e r a j u s t i f i c a c i ó n " . L o p r i m e r o t i e n e J u g a r e n e l
b a u t i s m o , d e l c u a l , e m p e r o , l o s e g u n d o e s la m e t a ( 5 2 . c f . s u p r a . p . j
3 1 9 ) . C o m o e n e s t o t a m b i é n e n t od a su h i s t or i a es Cr i s t o nues t ro
mod el o "para q ue l a v i d a cr i s t i ana q ue aq uí se v i va se c o n f o r m a s e
c o n e s t o s a c o n t e c i m i e n t o s , n o s ó l o m í s t i c a m e n t e f i g u r a d o s , s i n o t a m -
b i é n r e a l i z a d o s " ( 5 3 ) . S e e x c e p t ú a d e e s t o l a v e n i d a d e C r i s t o e n
j u i c i o ( 5 4 ) . L o q u e d e s i g n a m o s h a b i t u a l m e n t e c o m o l a d oct r i na d e
l a o b r a d e C r i s t o e s d i s c u t i d a p o r A g u s t í n b a j o t r e s a s p e c t o s : c o m o
sacr i f i c i o por e l pecad o , en v i r t ud d e l cual rec i b i mos e l perd ón d e los
pecad os en e l baut i smo: como l i berac i ón d e l d i abl o ; y c o m o p a t r ó n
y m o d e l o d e l o s c r e y e n t e s .
4 3
L ueg o d e present ar as i l a d oct r i na acerca d e Di os , l a c reac i ón , e l
4 3
L a s secciones 41, 42„ 48, 51 , 52, 53 revela n plenamente los aspectos bajo los
cuales considera Agustín la obra de Cristo. Añadimos unas poca s obse rva c ione s .
El pensamiento dominante es : Cristo es la cabeza; la iglesia (los predestina-
dos, in Juh. tr . iii . l) es su cuerpo. Todos los que son de él, a quienes él ha
ga na do, pertenecen a la iglesia (pecc. mer. et rera. i:2ó. 39: civ. dei x v i i : 1 5 :
in Joh. tr . 21 :8 : 10 8 :5 : serm. 117: 10 . 16) . Aquel que se hizo hombre, empero
siguió siendo Dios es , como hombre, el Mediador y ca m ino hacia Dios (a
menudo, siguiendo 1 Tim . 2 :5 ; e . g. . c iv. dei xi
: 2 ;
x x i . 1 6 : i x : ' 5 . 2 : in Joh. tr.
8 2 : 4 ; 1 0 5 : 7 ) . Por eso la regla es : de hombre Jesús a Dios: "Si quieres vivir
cristiana y piadosamente, atérrate a Cristo en lo que se hizo por nosotros, a fin
de que puedas venir a él en lo que él es y lo que fue " (ín Joh. tr. 2: 3; 13 :1 4;
cf . los pasajes citados en p. 261). La Cabeza revela y obtiene la salvación
para sus miembros como un todo (civ. dei, x : 3 2 . 3 ) . C onside rá ndolo m á s de
ce rca . C r is to (1 ) nos ha t ra ído p or su sangre el perdón de los pecados; por
su sacrificio nos ha limpiado de nuestros pecados, ha pagado un rescate por
nosotros, ha quitado la ira de Dios, nos ha impartido justicia , nos ha recon-
ciliado con D ios y se ha hecho nuestro abogad o (e . g. , in Joh. tr . 92 :1 ; 98 :2 ;
1 1 9 :4 ; 3 :1 3 ; 4 1 : 6 ; 4 : 2 ; 1 2 3 :4 : 1 4 :1 3 ; c iv . dei vi i :3 1 ; x :2 4 ; doc t . chr is t . i : 1 5 . 17;
se rm . 1 3 4 :4 . 5 ; 1 5 5 :8 ; 1 9 :3 : conf . ix : 1 3 ; x : 4 3 ) . (2 ) N os ha libertado del poder
del diablo, quien sin ningún derecho procuró apoderarse de la carne de Cristo,
que era justo, y para quien esta carne resultó ser una carnada ( se rm . 1 3 4 : 3 . 4 ;
5 .6 ; in Joh. tr . 52 :6). (3) El. como Mediador, nos ha revelado en su persona y
obra a Dios en su sabiduría y amor: "Que hemos sido, pues, reconciliados con
Dios por la muerte de su Hijo, no ha de ser entendido como si el Hijo nos
hubiera reconciliado con él. de manera que él comenzara ahora a amar lo que
antes había aborrecido, como cuando un enemigo es reconciliado con su enemigo,
de modo que desde entonces se hacen amigos, y los que antes mutuamente
se aborrecían, ahora se aman mutuamente; sino que ahora estamos reconciliados
con aquel que nos ama, con quien estábamos enemistados a causa del pe-
c a d o " (in Joh. tr . 110 :6 ; cf . 2 :16 ; serm. 174; 126 :4 . 6) ; por este amor som os
m ovidos a amarle a nuestra vez (de cat. rud. 4 :7 , 8 ) . (4) El nos ha da do
ejemplo y modelo de humildad, paciencia y confianza en Dios (e . g.. civ. dei
x viü :4 9 ; Ln Joh. tr . 4 : 1 3 ; 2 5 : 1 6 . 3 8 ; 5 1 :1 1 ; 5 8 :4 sig„ 1 1 3 : 4 : 1 1 6 : 1 ; 1 1 9 : 2 ) ; p e r o
"e l hombre a n i m a l . . . no comprende lo que la cruz de Cristo confiere a los
qu e creen, y piensa que po r esa cruz
sólo
se presentó un e jemplo para ser
imitado de cómo ha de contenderse po r la verdad hasta la muerte" ( in Joh.
t r . 9 8 : 3 ) . ( 5 ) M e d í a nt e
su
encarnación, y particularmente medíante
su
muerte
y resurrección, él no s ha traído la inmortalidad, a fin de así hacernos dioses:
'pa ra hacernos dioses a quienes éramos hombres, el fjue er a Dios se hizo
h o m b r e " (serm. 1 9 2 : 1 ; 1 6 6 : 4 ) ; y también: " a m a n d o a Dios .cirios hechos
diose s" (se rm . 1 2 1 :1 ) . Agustín no presenta un a teoria consistente , sino e le-
mentos de verdad religiosa que son genuinamente
cr ist ianos.
C on
e llo tam-
bién ha provisto
mater ial
doctrinal
p a r a la Iglesia occ ide n ta l . Cf . K ü a ' ER.
Aiifj. Anschauung co n der Erlósunfífbcdcutung Christ:. SW . R. h'-T.l. Aug.
Aunschnuung übcr Christi Per son und
IVVrA, 1901.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 175/220
R E S U M E N D E L A S I D E A S D E A G U S T I N
357
p e c a d o , l a g r a c i a y C r i s t o , l l e g a A g u s t í n , s i g u i e n d o e l o r d e n d e l C r e -
d o , a l a d o c t r i n a d e l E s p í r i t u S a n t o . L a i g l e s i a d e p e n d e d e l a T r i n i -
d a d . " E l r e c t o o r d e n d e n u e s t r a c o n f e s i ó n e x i g í a q u e l a I g l e s i a a p a -
rec i ese uni d a a l a T r i n i d ad , como a l i nq ui l i no su casa , como a Di os
su t e m p l o y c o m o a l f u n d a d o r su c i u d a d " . A l h a c e r l o n o s ó l o h e m o s
d e t ener en cuent a a l os c r i s t i anos q ue aún pereg r i nan sobre l a t i e rra ,
s i n o t a m b i é n a l o s s a n t o s g l o r i f i c a d o s y a l o s á n g e l e s ( 1 5 : 5 6 ) . S i -
g ue una d i scus i ón sobre l os áng e l es en e l curso d e l a cual e l aut or
c o n f i e s a s u i g n o r a n c i a r e s p e c t o d e l o s ó r d e n e s d e s e r e s c e l e s t i a l e s y l a
pert i nenc i a d e i nc l u i r ent re e l l os a l so l y l a l una ( O ri g . , supra . p .
1 5 1 ) , o l a c a l i d a d d e c o r p o r a l i d a d d e l a s a p a r i c i o n e s d e l o s á n g e l e s
s o b r e l a t i e r r a ( 5 8 s i g . ) . E s m á s i m p o r t a n t e d i s c e r n i r c u á n d o s e
t r a n s f o r m a S a t a n á s e n á n g e l d e l u z p a r a e v i t a r s e g u i r l e p o r l o s c a -
m i n o s d e l e r r o r
4 4
( 60) . L a i g l es i a ha d e d i v i d i rse , pues , en l a i g l es i a
t e r r e n a l y l a c e l e s t i a l ( 6 1 . 6 2 ) . L a r e d e n c i ó n o p e r a d a p o r C r i s t o s e
ext i end e t ambi én , en c i er t a med i d a , a l os áng e l es , en cuant o por e l l a
f u e d e s h e c h a l a e n e m i s t a d e n t r e e l l o s y e l h o m b r e p e c a d o r , y l o s l u -
g a r e s d e j a d o s v a c a n t e s p o r l o s á n g e l e s m a l o s s o n l l e n a d o s . A s í , p u e s ,
l o c e l e s t i a l e s p a c i f i c a d o c o n l o t e r r e n a l , c o m o s e a f i r m a e n E f . 1 : 1 0 ,
y l o t errenal con lo c e l e s t i a l ( i b . ) . E s t a p a z s ó l o s e c o m p l e t a r á p a r a
n o s o t r o s e n l a v i s i ó n p l e n a d e l m u n d o f u t u r o , p e r o y a e x i s t e a h o r a
m e d i a n t e e l p e r d ó n d e lo s p e c a d o s . P o r e l l o e l punt o s i g ui ent e d e l
C r e d o t r a t a d e l p e r d ó n d e l o s p e c a d o s . L a r e n o v a c i ó n c o m i e n z a
(incipit re no vatio) con e l l av ac ro d e l pe cad o or i g i nal en e l bau t i sm o,
p e r o t o d o s n e c e s i t a n , a d e m á s , e l p e r d ó n d e l o s p e c a d o s , d a d o q u e
n a d i e e s s in p e c a d o , a u n q u e p u e d a s e r s in c r im e n ( 6 4 ) . P e r o a u n
r e s p e c t o d e l o s c r í m e n e s n o p o d e m o s d e s e s p e r a r d e l a m i s e r i c o r d i a
d e D i o s . L a i g l e s i a e x c o m u l g a a l c r i m i n a l : p e r o é s t e d e b e a r r e p e n -
t i rse , y en ese arrepent i mi ent o i mport a más l a i n t ens i d ad d e l d o l or
q u e la m e d i d a d e l t i e m p o ( d e p e n i t e n c i a ) . M a s d e s d e q u e s ó lo e n l a
i g l e s i a s e p e r d o n a n l o s p e c a d o s , s e h a n f i j a d o " t i e m p o s d e p e n i -
t e n c i a . a f i n d e q u e t a m b i é n s e s a t i s f a g a l a i g l e s i a " ( 6 5 ) . T a m b i é n
l o s r e g e n e r a d o s s o n s u j e t o s a p e n a s t e m p o r a l e s , p a r a q u e s u c u l p a
n o l e s s e a c a r g a d a p o r la e t e r n i d a d ( 6 6 ) . P e r o h a y c r i s t i a n o s c a t ó -
l i c o s
4 5
q ue sos t i enen q ue s i han s i d o baut i zad os y c reen , i . e . no re -
n u n c i a n a l n o m b r e d e C r i s t o , s e r á n s a l v o s p e s e a l o s m á s o f e n s i v o s
p e c a d o s , " q u e n o l a v a n c o n l a p e n i t e n c i a n i e x p í a n p o r m e d i o d e l i -
4 4
E s t o es, en verdad, difícil, pero la misma dificultad es ventajosa, para que
nadie te nga confia nz a en si mismo o en otro hombre, sino que sólo en Dios la
tengan todos los suyos.
4 5
En cuanto a la opinión de estos "hermanos laicos " ( / ra ire s laici), vid. retract .
ii:38; de fide et operibus: civ. dei, xxi:19 sig. Esta gente no guarda armonía
alguna con el concepto evangélico de la justificación po r la fe (pese a la opi-
nión de
HARNACK,
Ztschr. {. Thcol. u. A'., 1S91, p. 165 sig.) . Por el contrario,
anticipan el catolicismo m ás extremo: quien haya aceptado las enseñanzas de
la iglesia, se haya bautizado y permanezca en la iglesia, recibiendo la Cena
.iel Señor, será salvo, sin ninguna consideración a su ca rá c te r moral, c u y a s
deficiencias serán preparadas en el fuego purgatorio.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 176/220
i i l i j 1 O R I A D h L A S D O C 1 R I Ñ A S
mosnas ' , que serán salvos por fuego —cast igados, s in duda, en pro-
porción a la magnitud de sus ofensas y de la duración de sus hechos
vergonzosos , pero no con fuego e terno ' ' ( c f , 1 Cor . 3 :11 s ig . ) . Só lo
la fe que se ma nifiesta en obra s salva ; la fe s in obras no salva (6 7 ) .
El fuego en los pasajes bíbl icos en discusión se refiere al dolor que
se sufre a l abando nar aquel lo que fervientemente se desea (6 8 ) .
Agust ín de ja en suspenso
4 6
el asunto de un fuego purif icador luego
de esta vida para aquel los que han logrado el perdón mediante la
penitencia y part icularmente mediante las l imosnas. No se pronuncia
acerca de s i "algunos creyentes se salvan a través de un cierto fuego
purificador, tanto más tarde o más pronto cuanto más o menos ama-
ron las cosas perecederas" (69) . Añade , como expl i cac ión, que no
se puede en verdad expiar diariamente por medio de l imosnas aque-
l los pecados que excluyen del reino de Dios y comprarse de esa ma-
nera el derecho de pecar en e l futuro (1 6 :7 0 ) .
Retornando ahora a l a prác t i ca de la peni tenc ia , Agust ín de-
c lar a : "P o r los pecados cotid ianos , ins ignif i cantes y l eve s . . . sa t i s -
face ( s a t i s f a c i t ) la diaria oración de los f ieles", i . e . , la quinta pet i -
ción del Padrenuestro. Pero esta oración borra también las ofensas
graves cuando e l c reyente abandona e l pecado, y cuando también é l
perdona a los que han pecado contra é l . Porque e l perdón es tam-
bién limosna, al igual que las buen as obras hech as por los que están
en neces idad. "Muchas son las espec ies de l imosnas que , cuando
las hacemos , nos ayudan a obtener la remis ión de nues t ros pecados"
(71, 72) . El perdón de los demás y el amor a los enemigos son las
mejores l imosnas (73) . Só lo e l que es tá d i spues to a perdonar rec ibe
el perdón (74) . Sólo quien también reforma su vida puede purif icarse
mediante las l imosnas (17 :75) . En real idad, en c ier to sent ido , se in-
cluye en las l imosnas todo, s i nos damos a nosotros mismos la l imos-
na de cargar la culpa sobre nosotros , i . e . s i por la misericordia de
Dios , reconocemos nues t ra miser ia (76 ; también serm. 87 :9 . 10) . La
discriminación de los pecados en peccata levia y gravia no puede ser
plenamente l levada a cabo por ningún medio a nuestra disposición;
pero se basa en pasa jes ta les como 1 Co r . 7 :5 s ig . ; 6 :1 s ig . (7 8 ) .
Algunos pecados que a nosotros nos parecen leves ( "nec io") son
graves según la Escr i tura (79) , mientras que ot ros realmente graves
son cons iderados leves por nosotros por la fuerza d e l h á b i t o ( 8 0 ) .
No podemos resist ir los pecados que brotan de nuestra ignorancia
y f laqueza "a menos que seamos socorridos por D i o s " ( 1 9 : 8 1 ) . La
misericordia de Dios también nos impele a l arrepent imiento (82) .
El que no cree en el perdón de pecados, en la iglesia o lo menos-
precia, es culpable del pecado imperdonable contra el Espíri tu
S a n t o ( 8 3 ) .
4 7
4 8
A si también en civ. dei xxi :26. 4.
4 7
E l concepto de Agustín sobre el arrepentimiento queda totalmente expuesto,
en sus lineas principales, en el
Enquiridión.
Se trata sencillamente de la pro-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 177/220
RESUMEN DE LAS I D E A S D E A G U S T I N
3 5 9
Agustín trata, f inalmente, acerca de la resurrección. Luego de
algunas observaciones acerca del cuerpo resucitado de un feto abor-
tivo ( 2 0 : 8 5 s i g . ) y de los deformes o monstruosos (87) , dec lara que
la materia del cuerpo humano no se pierde para Dios (88) : que
en Ja resurrección Dios restaurará todo el cuerpo, s in que el lo s igni-
f ique que cada part ícula de la materia será incorporada al miembro
al que una vez per tenec ió (89) . Los cuerpos no serán todos iguales
( js ino como la armonía de las notas de un c a n t o ) , ni habrá, cuerpos
repugnantes (grue sos o escu ál ido s ) . Serán cuerpos espiri tuales , pe-
ro aun de carn e (c a ro ) en su substanc ia, s i bien en todo sometidos
al espír i tu (90 , 91 ; c f . c iv . de i xxi i :12 s ig . , 19 s ig . ) . También los
perdidos t ienen un cuerpo, cuya suerte es una perpetua muerte y
longación de Ja antigua enseñanza católica sobre el tema (supra, p . 199 s ig . ) .
Aunque Oriente poseia también una ordenanza penitencial (vid. Greg. Taum. ,
ep . c a r ó n , y Basil. , ep. 109, 217), la disciplina penitencial de la iglesia minea
alcanzó allí un desarrollo tan rígido como en Occidente (cf . las homilías de
Crisóstomo sobre el arrepentimiento y supra) . E l antecedente del concepto
occidental es la distinción entre los pecados veniales, cotidianos y leves y los
grandes ( g r a n d i a ) y condenables, tales c omo la idolatría, las c ons t e l l a t i o n ea
mathematicorum, la here jía, el cisma , el homicidio, el adulterio, la fornicación,
el robo, el falso testimonio (perf. just. 9:20; in Joh. tr . 1 2 : 1 4 ; op . imp. ii :97;
serm. 56:8. 12) . Incluyendo el arrepentimiento previo al bautismo, podemos
distinguir tres índoles de arrepentimiento: ( 1 ) E l arrepentimiento por los pe-
cados cometidos antes del bautismo; en el caso de los niños, "prevalece la fe
de aquellos por quienes son presentados" (serm. 351:2. 2 ) . ( 2 ) E l arrepen-
timiento por los leves pecados cotidianos "cuya comisión recorre toda esta
vida", la penitencia diaria, que trae al hombre una diaria medicina de per-
dón (Agustín gusta describir la gracia como med ic ina) . Esto se opera por el
uso diario del Padrenuestro (la quinta petición), así como mediante limos-
na s y ayuno (s erm. 3 5 1 : 3 . 3 sig.: 352 :2 . 7 ; 18 :5 ; 58 :5 . 6 ) ; de s ymb. ad c at
7 : 1 4 ; civ. dei x x i : 2 7 . 4 ; cf . Ambrosio, de poenit. ii:5. 35: "El que ejercita pe-
nitencia,
agii pccniter.üam,
no sólo debe lavar sus pecados con lágrimas, sino
también ocultar y cubrir sus ofendas mayores con mejores obras , para que
no le sea imputado pecado". (3) El arrepentimiento en el sentido estricto del
término ("el arrepentimiento más serio y doloroso, del cual se puede decir
que los qu e lo practican son verdaderamente penitentes (poeni tentes) de la
iglesia) que tiene que ver con quienes han sido excluidos de la santa comu-
nión (
c o m m u n i o sacra)
o Cen a del Señor, por razón de pecados graves (prohi-
bidos por el De cálog o) (Ambro s. . ib. i :15 . 78: Agust . . serm. 35 5:4 . 7) . Lo s
tales deben confesarse al obispo, quien les asigna una "satisfacción" adecuada
y. si su pecado ha sido conocido públicamente, les exige que repitan la con-
fesión ante toda la iglesia (vid . 351 :4 . 7 -10 : 352 :3 . 8 : ep . 265 :7 ; también el
can. 30 d?l Concilio de Hípona. año 393, Hefele, C G . ii . ed. 2. 58) . Es te
arrepentimiento, como el bautismo, sólo ha de otorgarse una vez (ep. 152:2:
153 :3 . 7 ; cf . Ambrosio, op. cít. í¡:10. 95; la carta decretal del papa Siricio a
Himerio. año 3S5. c . 5). El arrepentimiento viene a ser así una continuación
del bautismo (ep. 56:8. 12 init.: Amb .. op. c ít. ii: 11. 98: "El arrepentimiento
es. pues, r.na cosa buena: porque si no existiese, todos deberían dejar para la
ancianidad la gracia de se r limpios) (el bau tismo )". Pero de esta manera el
arrepentimiento os externalizado como penitencia y colocado en oposición a
la gracia,
y
de esa manera se asienta una nueva piedra en la estructura jerár-
quica: "Que se presente a los superintendentes (aníi'síifes), por quienes son
administradas para él la s llaves en la igles ia . . . Qu e reciba de los que han
sido colocados sobre los sacramentos
(praepositi sacramentorum),
el modo
de su satisfacción" (sermo 3 5 1 : 4 . 1 0 ) . "Por lo cual , iqué gran desgracia se
sigue para los que parten de este mundo no regenerados, o atados, cuando
íaitan ¡os m inistros "
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 178/220
360
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
c o r r up c i ó n ( 9 2 ) . E s t a es la muerte segunda. La condenación es gra-
duada secjún la medida de la culpa, siendo la más leve para lo s niños.
"La pena más suave será, s in duda, la de aquel los que. fuera del pe-
cado or ig inal , no comet ieron ningún ot ro" (93) . Só lo cuando se pro-
duzca esta divis ión f inal de los seres humanos er . dos grupos, sabre-
mos por qué unos fueron salvados y otros dejados a ¡a perdición:
entonces se manifestará la f i rme, inmutable y eficaz voluntad de Dios
(21 :94 , 95) . S i Dios permi te e l mal . su exi s tenc ia debe ser buena,
pues de otro modo no lo permitiría la V o l un t a d t o d o p o d e r o s a ( 9 6 ) .
Dios hace lo que quiere. Mas él quiere que todos los hombres sean
salvos (1 T im. 2 :4 : c f . 23 :37) , y s in embargo la mayor ía no se
salva (97) . En su miser i cordia Dios convier te l a mala voluntad de
algunos en buena voluntad, s in consideración alguna de sus obras
futuras . Con los o t ros es senc i l l amente jus to (22 :98 s ig . ) . La vo-
luntad de Dios gobierna sobre todos, aun sobre los malos : "de manera
que aun lo que acontece contrar iamente a su voluntad no ocurre apar-
te de su voluntad" (23 :100 s ig . ) . Por lo tanto . Dios "no obra in-
j us t a m e n t e y no hace s ino lo que quiere y obra todo cuanto quiere"
( 1 0 2 ) . E n e s e punto Agust ín re torna a 1 T i m . 2 : 4 ( 1 0 3 ) e in t e n ta
armonizar lo con las af i rmaciones que anteceden, mediante una in-
terpretac ión f o r z a d a ( s up r a , p . 3 4 8 ) . L a voluntad del hombre es
siempre l ibre, incluso cuando no puede seguir queriendo el mal , y
par t i cularmente entonces , ( 2 5 : 1 0 5 ) . P e r o e l l i b r e a lbedr ío no habr ía
bastado s iquiera en el paraíso para merecer la inmortal idad: aun
al l í era necesario el adjutorium (ay ud a) d ivino , ¡ cuánto más des -
pués de la ca ída (1 0 6 ) . Es t r i c tamen te hablando, pues , l a v ida e ter -
na es cuest ión de gracia; no de recompensa. "Y asi es preciso enten-
d er que aun los mismos buenos méritos del hombre son dones de
D i o s , y cuando por el los se concede la vida eterna, ¿qué otra cosa es
s i n o r n n r f d ^ y n a g r a c i a p o r o t r a g r a c i a ? "
4 8
La miser i cordia de Dios
es e l fundam ento de la sa lvac ión, ¡que nadie , pues , se jac te ( 1 0 7 ) .
Aun el Mediador por el cual recibimos la salvación no es solamente
hombre , s ino Dios . Al descr ibi r su obra , dec lara Agust ín : "era nece-
sar io que fuésemos reconc i l i ados con é l por un Mediador . . . para re -
sucitar nuestra carne a la vida eterna". Por medio de él se otorga la
resurrecc ión y e l d iablo es venc ido . Además , "e l Hombre Dios" da
"de es te modo e jemplo de obedienc ia a l hombre contumaz" . E l tam-
bién mostró a los hombres, en su persona, cuán le jos habíanse distan-
c i a d o d e D i o s ( 1 0 8 ) .
Luego de la muerte y hasta la resurrección, las almas de los hom-
bres se hal lan en un ret iro secreto ( abdita receptacula), en don de les
va bien o mal según sus merecimientos . Para al iviar su condición.
4 8
En cuanto a esta forzada interpretación del término "mérito ", véas e adem ás
in Joh. tr . 3 :10 : "el corona sus dones, no tus méritos "; grat . et lih. arh. 7 : 1 6
Agustín también emplea e término, po r supuesto, en e s r.ti.: ' co.-run?e. e. c
e p. 2 H:4 ; gra t . e t
hb . arh. i init.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 179/220
RESUMEN DE LAS IDEAS DE AGUSTIN
361
sus amigos pueden valerse del sacri f ic io de la misa y de las limos-
nas. Pero éstas t ienen valor como "propitiationes" sólo para aquel los
que en la t ierra han merecido que pudiesen en el futuro gozar del
benef i c io de e l las ( los que no han s ido "sumamente impíos" , 20 :
110 ; v id . también serm. 172 :2 ; c iv . de i xxi :27 . 6 ) . La civitas dei y la
civitas diaboli. que inc luyen, ambas , hombres y ángeles , cont inua-
rá n exist iendo por la eternidad (111) . No puede dudarse de la du-
ración e terna de los cast igos del infierno. Lo más que podría dedu-
c i rse de l Sal . 76 :10 ser ía una interrupción o un al ivio temporario. Esa
misma condic ión cons t i tuye un horr ible tormento : "abandonar e l re i -
no de Dios, ser desterrado de la c iudad de Dios, ser ale jado de la
vida de Dios, ser privado, con tan grande mult i tud, de la dulzura de
l a c o m un i ó n c o n D i o s " ( 1 1 2 s i g . ) .
Es tas son las doct r inas que "deben ser f i e lmente cre ídas" . De la
fe brotan la esperanza y e l amor . E l Padrenues t ro nos mues t ra lo
que hemos de esperar . Esperamos sólo en Dios, no en los hombres
ni en nosotros mismos . "Por consiguiente, sólo a Dios debemos pe-
di r todo aquel lo que esperamos para o br a r bien y para conseguir (el
f r u t o d e l a s bue n a s o br a s ) " ( 2 7 : 1 1 4 ) . C o n t i n úa un a br e v e e x p o s i -
c ión de l Padrenues t ro , ta l como lo tenemos en Mateo y Lucas ( .115
s i g . ) .
Luego viene el a m o r . " P ue s c ua n d o s e p r e g un t a s i a lgún hombre
es bueno, no se inquiere qué cree o espera , s ino qué ama. . . mas e l
que no ama. en vano cree , aunque sea verdad lo que cree" . La ver -
dadera fe es la que obra por el amor. El amor es derramado en nues-
tro corazón por el Espíri tu Santo; aniqui la la concupiscencia y
cumple la l ey (28 :117 ; c f . supra , p . 343 s ig . ) . Luego se bosque ja e l
d e s a r ro l lo m o r a l : ( 1 ) " C u a n d o se v i ve s e gún la c a r n e . . . n o o p o -
niendo la razón ninguna res i s tenc ia , entonces el hombre está en el
pr imer es tado (haec sunt prima)". ( 2 ) "Con oc imien to de l pecado
por medio de la l ey" , pero "pecado a s a b i e n d a s " . . . " E s t e e s e l s e -
g un d o e s t a d o d e l h o m br e " . ( 3 ) L a f e en la ayuda de Dios : "y cuan-
do el hombre empieza a ser conducido por el Espíri tu de Dios, en-
tonces repele la carne con mayor fuerza d e a m o r . . . au n q ue aú n n o
es tá de l todo sana su enfermedad; la piadosa perseveranc ia . . . Es ta
es la tercera época, la de la buena esperanza de l hombre . " ( 4 ) " L a
paz suprema" luego de es ta v ida. "De es tos cuatro es tados , el pri-
mero es anterior a la ley: el segundo, bajo la ley; el tercero, bajo la
gracia, y el cuarto, en la paz cumplida y perfecta." La historia de
la salvación ha seguido el mismo curso (118) . La grac ia t rae e l per -
dón de los pecados y la el iminación de la culpa (reatus. 1 1 9 ) . T o d o s
lo s mandamientos de Dios t ienen al amor como meta. "Por lo tanto,
rodo lo que se hace por temor de l cast igo o con cualquier f in carnal ,
v no
puede ser referido a ese amor que el Espíri tu Santo derrama
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 180/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
en nuestro corazón, no ha s ido hecho como debiera, por más que
lo p a r e z c a " ( 1 2 1 ) .
E l Enquiridión no nos ofre ce el bos qu ejo de un s istema doctri -
nal , s ino una presentación conexa de lo que Agustín considera la
enseñanza cr i s t iana fundamental . La corr iente mayor de su pensa-
miento subyace a toda esta presentación; en el la se entrete jen sus
más profundas ideas acerca de la grac ia , e l pecado, y la predes t ina-
ción. En la doctrina acerca de Dios se discierne fáci lmente el tras-
fondo metafís ico; mientras que los elementos dist int ivamente jerár-
quicos han pasado a la re taguardia . Agust ín condic iona hábi lmente
sus ideas s iguiendo las afirmaciones ordenadas del Credo; pero en
toda su enseñanza, y aun en este breve epítome, ha introducido casi
todos los elementos del catol ic ismo popular de su día ( las ideas de
mér i to , ayuno, l imosnas , junto con e l j e rarquismo, l a magia sacra-
mental , el culto de los santos , la veneración de rel iquias y el ideal
ascét i co de v ida) . Doquiera ponga su pie Agust ín , l a escena se ani -
ma y reverdece . Era capaz de v incular l as ideas más profundas a l as
cosas más externas (e . g . , su expos ic ión acerca de las l imosnas y
mér i tos ) . Ba jo sus manos , l as piedras se conver t ían en pan. Su in-
fluencia sobre la iglesia se expl ica .—al menos en parte— por esa
ext raordinar ia capac idad para as imi lar y t rans formar . Pero también
se expl i ca , por ese mismo rasgo , que los e lementos apenas v inculados
de su concepc ión general , armonizados en é l só lo mediante e l poder
de su genio re l ig ioso , ha^an s ido impotentes para e jercer una in-
f luenc ia re formadora general en todo e l ámbi to de la doct r ina ec le -
s iás t i ca . Pose ía e l poder creador de l re formador , pero l e fa l taba e l
ta lento para derr ibar . Es ta carac ter ís t i ca nos expl i ca también la mul -
t i tud de incons i s tenc ias y tendenc ias mutuamente contradic tor ias que
hal lamos en su doctrina (e . g . , predest inación e iglesia, iglesia e igle-
s ia , Cr i s to y grac ia , grac ia y sacramentos , e l conoc imiento de Dios y
la definición de Dios, la fe y el amor, etc .) . Y s in embargo, las ideas
de este hombre proveyeron los temas de la piedad y la teología du-
rante más de mi l años . Nadie poseyó a " todo" Agust ín , pero todos
vivieron de los fragmentos de su espíri tu, de los cuales cada uno se
apropiaba y comprendía lo que se "adaptaba" a sus propias neces i -
dades .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 181/220
L A S C O N T R O V E R S I A S S E M I P E L A G I A N A S
363
C A P I T U L O V
E L A G U S T I N I A N I S M O
C O M O L A D O C T R I N A D E L A I G L E S I A .
T E R M I N A C I O N D E L D E S A R R O L L O D O C T R I N A L
E N L A I G L E S I A A N T I G U A D E O C C I D E N T E .
§ 3 3 . L A S C O N T R O V E R SI A S S E M I P E L A G I A N A S
1. Agustín tr iunfó en el confl icto contra el pelagianismo, pero sus
conceptos es tuvieron le jos de ser generalmente aceptados en todos sus
detal l es, (v id . p . 3 5 2 ) , Se chocaba espec ia lmente con sus doct r inas
de la total incapacidad del hombre para hacer el bien y de la predes-
t inación, por más que por un t iempo su i lustre nombre y el encanto
de sus escr i tos ahogaran la opos ic ión. Pero aun antes de su muerte
se expresaban abier tamente dudas respecto de es tos puntos . En e l
convento de Hadrumeto había a lgunos , informa Agust ín , que "predi -
caban la grac ia de manera que negaban e l l ibre a lbedr ío" y abol ían
de esa manera toda obra y d i sc ipl ina (Agust . , ep . 214 :1 ; c f . corr . e t
grat . 5 :8 ) ; mientras que ot ros sos tenían que "e l l ibre a lbedr ío es
ayudado por la gracia de Dios, a f in de que sepamos qué es lo bueno
y que lo hagamos" ( ib . ) . Agust ín concuerda con los úl t imos , por -
que es taba interesado pr inc ipalmente en contrarres tar l as pe l igrosas
consecuencias ét icas a las que conducía la posición de los primeros.
E l mismo formula as í su pos ic ión: "Tanto la voluntad del hombre
como la gracia de Dios, s in cuyo socorro la primera no puede con-
ver t i rse a Dios ni avanzar en Dios , son l ibres " ( ib . 7 ) . Trató de
establecer esta posición en sus publicaciones. De gratia et libero
arbitrio y De correptione'et gratia ( c f . p . 35 0 s ig . ) . Por o t ra par te ,
una violenta oposición se desencadenó en la Gal ia meridional , part i -
cularmente en Marsel la. PROSPERO de Aquitania y un laico l lamado
HILARIO informaron a Agust ín (Agust . , ep . 225 , 226) , que gente de
alta posición y de elevado carácter , que en otros puntos admiraban
y respetaban a Agust ín (ep. 226 :9) se oponían obs t inadamente a
su doctrina de la predest inación, c i tando a Agustín contra s í mismo
(ib. 3) . Esa doctrina <—sosteníase en las t ierras de Ireneo— era
nueva y s in valor; ch oca ba con el sentido de la iglesia ( e c c l e s i a s t i c u s
sensus), con la tradición y con la opinión de los Pa dre s (2 2 6 :2 ;
225:2, 3) ; es pel igrosa, porque mella la fuerza de la predicación, de
la reprens ión y la energ ía moral (226 :2 , 5 ; 225 :3) , y arro ja a l hom-
br e a l a d e s e s p e r a c i ó n ( 2 2 6 : 6 ) ; f i n a l m e n t e , " s e int roduce ba jo es te
nombre, predest inación, una necesidad fatal is ta, o se afirma que el
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 182/220
3 6 4 HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
S e ñ o r C r e a d o r e s d e d i v e r s a s n a t ur a l e z a s " ( 2 2 5 : 3 ) . P ue d e r e f u t a r s e
a Pelagio s in apelar a esta teoría (de la predest inación ) ( 2 2 6 : 8 ) . T o -
dos hemos pecado en Adán (225 :3) y nadie puede l ibrarse por su
propia voluntad (226 :2) ; pero " todo aquel que está enfermo quiere
curarse" ( ib . ) . Por eso e l hombre quiere tener a l Médico , es decir,
c r e e e n é l ( 2 2 6 : 2 . 4 ) . E s t e c r e e r (credulitas) es un acto del hombre ,
un mérito suyo (225: 6, 4) . La gracia interviene a h o r a en favor del
h o m br e m e d i a n t e e l " s a c r a m e n t o d e l a r e g e n e r a c i ó n " ( 2 2 5 : 4 ) . D i o s
ayuda a la voluntad humana para que ésta real ice lo que es bueno;
pero el hombre, no Dios, opera el principio: "A fin de que el que ha
comenzado a querer sea ayudado, no que le sea dado también el
poder de qu erer" (2 2 6 :2 ) , "e l los quieren que la grac ia sea con s i -
derada concomitante con los méri tos humanos, y no previniente de
l o s m i s m o s " ( 2 2 5 : 5 ) . D i o s q u i e r e s a l v a r a t o d o s (indifferenter
universos) y la propitiatio de la san gre de Cris to es vál ida para to -
d o s ( 2 2 5 : 4 , 3) . La predest inación se basa, pues, en la preciencia.
Esta últ ima se ext iende incluso a los niños que mueren en la infancia,
y a l a d i fus ión hi s tór i ca de l evangel io (226 :4 ,
1
2 2 5 : 5 ) . P o r c o n s i -
guiente , no hay "un número determinado de personas e leg idas o re -
chazadas", "puesto que él quiere que todos los hombres sean salvos,
y s in embargo no todos son sa lvos" (226 :7) . Só lo es culpa de l
hombre que algunos se pierdan, y la voluntad humana es la única
responsable . Revélanse c laramente los mot ivos que impulsaban a
es tos semiagust inianos y las tendenc ias que tenían. Agust ín respon-
de en sus publ i cac iones . De predestinatione sanctorum y De dono
perseverantiae. ma ntenien do s in mo dificación su punto de vista.
2. Las luchas entre la doctrina de Agustín y la de los semipe-
lag ianos había de cont inuar por mucho t i empo. E l nombre semipe-
lag ianos no es muy adecuado porque la mayor par te de los repre-
sentantes de ese par t ido pueden ser más adecuadamente descr i tos
como semiagustinianos, ya que la influencia de Agustín sobre el los
era muy acusada, y tenían su verdadero punto de part ida en las e n -
señanzas de l obi spo de Hipona. E l escenar io de es tos conf l i c tos fue
la iglesia gala. Durante casi dos s iglos y medio la iglesia africana
había tenido en sus manos la dirección de la teología occidental .
Ahora, bajo la presión de las condiciones pol ít icas , hubo de dejarla
en manos de la iglesia de Gal ia. Las ideas de este c írculo semiagus-
tiniano se manifiestan claramente en los escritos de JUAN CASIANO
(de coenobiorum inst i tut is 11. 12; Col lat ionum 11. . 2 4 , ed . Petschenig
en Corp. ser . eccl . lat . 13 , 17 , y en Migne la t . 4 9 ; cf. HOCH. Die
Lehre des ]oh. Cassianus von Natur u. Gnade. 1 8 9 4 ) . E l fondo d e
es te escenar io es el temperamento monás t i co . El ideal de la "per fec -
1
Se rechaza aquí la apelación a Sab. 4 :11 como "no ca nón ica " pe ro víase , en
contrario, el esnon 36 del Concilio de H ip c na ( H u r t a r C G . c. : 2. V
M
y
también Agu s: . . Jo ctr Chr. ii :S: retrae t . ii 4. 2
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 183/220
LAS CONTROVERSIAS SEMIPELAGIANAS 365
c ión evangél i ca" , entendida como cumplimiento de los preceptos y
consejos evangél icos , ha de ser a l canzado mediante la más severa
discipl ina ascét ica (col l . i i i :7 ; x i : 8 . 1 0 ; x v i : 2 2 ; x i x : 9 ; x x i : 5 , 7 s i g . ) .
Se hace un deber del cuidado más punti l loso. Mas al ternan con las
contemplaciones ( c o n t e m p i a t i o n e s , co l l. i : 15 ; x iv :8 ) , arrebatos (e . r -
cessus. i i i :7 ) y profundís imas emociones (secretissimi sensus. i v : 2 ) ,
l a ans iedad y la t r i steza ( iv :2 ; v i : 10 ) . P or cons iguiente , se sub raya
marcadamente la pecaminos idad humana,
2
part icularmente en su as-
pecto sensual , y por otra parte, también se da un lugar prominente
a la act ividad moral del hombre. El pecado de Adán es una enfer-
medad heredi tar ia ( ins t . x i i :5 ) ;
3
desde la ca ída ha habido una infir-
mitas liberi arbitrii (col l . i i i : 12 f in .) L a teoría pelagiana es decidi-
d a m e n te r e c h a z a d a ( c o l l . x i i i : 1 6 ; c f . d e i n c a rn . i : 3 ; v : l ) . C a s i a n o
sost iene f irmemente dos principios acerca de la gracia divina: que
somos incapaces de hac er algo bueno s in la ayu da de Dios (co l .
x i i i :6 ) , y que es necesar io preservar la af i rmación del l ibre a lbedr ío :
"Pues mediante es tas cosas que hemos presentado, no hemos quer ido
el iminar el l ibre albedrío humano, s ino probar que (és te ) neces i ta
cada día y cada ins tante la ayuda y la grac ia de Dios" (co l l . i i :22) .
Sigúese de el lo que la gracia y el l ibre albedrío cooperan: "A s í , pues ,
la gracia de Dios coopera s iempre para el bien con nuestra voluntad,
y en todas las cosas la asiste , protege y d e f i e n d e " ( c o l l . x i i i : 1 3 ;
i i i : 12, cf . inst . xi i : 1 4 ) . P or gracia, Casiano entiende la i luminación e
instrucción mediante la ley. as í como también la ¡Iluminado del es-
píri tu para una comprensión espiri tual de la ley, y la divina inspiratio:
"Insuflar en alguien el principio de la salvación e implantar el fervor
de una buen a volu nta d" (vid . inst . xi i : 18; col l . ii i : 10, 14, 1 5; xi i i :6 ,
18) . Junto con la dación de la ley hay, por lo tanto, una infusión
(infundere) de gracia ( inst . xi i : 16 f in .) (c f . col l. vi i : 1 : " el don
de la cas t idad, infundido por una bendic ión pecul iar") . Ocas ional -
mente Casiano atribuye a la operación de la gracia tanto el querer
como el hacer el bien ("el comienzo de nuestra conversión y fe", col l .
i i i :15) . E l hombre no puede s iquiera preservar intacta su propia fe
por el poder de su voluntad (ib. 16) . Es to só lo s igni f i ca , empero ,
que la voluntad del hombre "no es capaz de real izar nada s in la
ayuda de Dios, que produce nuestra di l igencia" y que nadie "ha
de imaginarse que su obra es la causa de la longanimidad divina"
(co l l . x i i i :3 ) . La convers ión se o p e ra de e s ta m a n e r a : " . . . q u i e n
( D i o s ) , cuando ha observado en nosotros un cierto principio de
buena voluntad, inmediatamente lo i lumina, conforta e inci ta hacia
2
L o s o c h o
principalia vitia
s o n : gula , fornicación, codicia , ira, melancolía, tedio,
va na glor ia y orgullo : coii. v ? , también inst. v-x i i . Sobre esta lista, que tam-
bién hallamos en Kva grio y Nilo , vé a se
ZÓCKI.ER
. D as Lchrstúck von den 7
Hauptsñm'.cn.
1593. p. 16 sig. Acerca de la lista de los siete pecados capitales ,
q':c puede referirse a Greoorio el Grande, véase ib., p 40 sig.
3
1 'o.aJo r .- :c] :n ;r y pecado actual, coll . x i i i :7 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 184/220
OUÜ
1 1JL i^ .iÜ i i i l .N A a
la salvación, otorgando un aumento de aquel lo que él mismo ha im-
plan tado o que ha visto surgir por nuestro propio esfu erz o" (col l .
xi i i :8, 7) , y "a veces preceden los comienzos de la buena voluntad,
pero no pueden progresar has ta el logro de las virtudes a menos que
s e a n dirigidos p or e l Señor" ( ib . 9 , c f . inst . xi i : 1 4 ) . E l hombre puede
iniciar , como en el c a s o d e Z a q ue o : o puede hacerlo Dios, como en el
de Pablo o Mateo (co l l . x i i i : l l , 12 , 17 , 18) . Lo pr inc ipal , empero ,
es la cooperación y que "la consumación de nuestra salvación no sea
atribuida al méri to de nue stras obra s , s ino a la gracia celes t ial" ( ib.
18) . Pero, a la vez, es necesario preservar la afirmación de la l i -
bertad del hombre tanto al comienzo como en los varios aspectos del
proceso , ( ib) . En es te punto , as í como en la af i rmación que Dios
realmente quiere que todos se salven (ib. 7) , esta teoría se opone a
Agust ín . Cas iano opina que la voluntad humana ha s ido verdadera-
mente dañada por e l pecado, pero que l e ha quedado una c ier ta l i -
ber tad , en v i r tud de la cual puede volverse a Dios y . exac tamente
como s i Dios se hubiese pr imeramente inc l inado a é l , puede querer
y hacer el bien, mediante la ayuda de la gracia divina, que exhibe
ante él la ley y le infunde el poder necesario para cumplirla. El pe-
cador, pues, no está muerto, s ino herido. La gracia se manifiesta, no
c o m o operans s ino como cooperans; no ha de atribuírse le act ividad
exc lus iva s ino s inerg ia . Es ta doct r ina es tanto teór i ca como prác t i -
mente insos tenible ,
4
pero su apar i c ión s igni f i có un severo contras te
para e l agus t inianísmo, pi jes mostró que la doct r ina de la "grac ia
infusa" , que Cas iano había tomado de Agust ín , só lo era to lerable
para la conciencia crist iana en combinación con la concepción de Dios
como legis lador y de una relat iva l ibertad en el hombre para obedecer
los mandamientos divinos. Era un aleccionador intento de preservar
la relación espiri tual y personal del hombre con Dios. Pero nece-
sar iamente se abandonaba en é l lo me jor de Agust ín—' la so/a
gratia.
5
"Pues es to es es tar ba jo la grac ia , real izar l as cosas que la grac ia
ordena" (co l l . xx i :34) . Es te es fuerzo nos de ja , pues , de vuel ta
prác t i camente en la ant igua pos ic ión la t ina .
3. La controversia sobre la gracia y la l ibertad se prolongó en
4
S e h a exp r es ad o la opinión de que esta doctrina de la gr ac ia es "c omo teor ía ,
enteramente correcta,
p er o c omo exp r es ión d e c on d en ac ión propia ante Dios .
enteramente
f a ls a" (
HARNACK
, i i i :22 s ig. n .) : pero, aparte de la discrepancia
entre teoría y práctica, que no resulta c lara para mi en esta proposición,
toda teoría de la gracia que no se deduzca de la idea de una comunión per-
sonal de Dios con el hombre o directamente de la " g r a c i a sola", es "entera-
mente falsa". El doble origen de la conversión en la teoría de Casiano, total-
mente inconsistente, muestra a las c laras que su teoría de la gracia no cumple
esos requisitos . No conduce a una vida con Dios , s ino sólo a la idea de una
operación paralela de Dios y el hombre.
5
Es to es confirmado por el resto de los conce ptos soterioló gicos de Cas ian o . V id .
s ob r e la definición de mérito. WLGCERS, -AIIPU Ítinianismiis und Pelagianismus
ii. p. 81 sig.; sobre la teoría de la penitencia como satisfacción ofrecida me-
diante buenas obras a un Dios ofendido, coll . xx:3-8.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 185/220
•ló in u \ Sr-Mit'LLALilAJMAS
367
la iglesia de Gal ia durante todo el decenio s iguiente. Los oponentes
del agustinianismo estricto no vaci laron en deducir de éste las más
desoladoras consecuencias . Temían la aniqui lación de la l ibertad del
hombre, la introducción del fatal ismo y del maniqueismo. El bautismo
y el l lamamiento divino pierden su fuerza y s ignificado. Dios no quie-
re que todos los hombres sean salvos. Cristo no murió por todos. El
pecado y la caída deben ser atribuidos al plan de Dios. Dios crea al
hombre y directamente lo compele al pecado y al crimen. Esto, ar-
gumentan. es contrar io a l a enseñanza de las Escr i turas (esp. 1 T im.
2:4) , tanto como a las inst i tuciones de la iglesia e identi f ica la pre-
dest inación con la presciencia, etc . (vid. las proposiciones part icula-
res en los escr i tos de Próspero : Pro Aug. responsiones ad capitula
calumniantium Gallorum y Resp. ad objectiones Vicentianas, M i g n e
51:155 s ig . ; t ambién Aug. opp. xvi i :2887 s ig . ) . Próspero , por o t ra
parte, defendió las opiniones de Agustín y atacó decididamente las
de sus oponentes en sus escri tos antes mencionados y en su Liber
contra collatorem (Ca s ian o, c f . su poema, De ingratis). P e r o a m e -
nudo adscribía a sus enemigos conclusiones pelagianas que el los no
deducían de su posición, y en sus afirmaciones posi t ivas no hacía
otra cosa que repetir las ideas de Agustín (cf . WIGGERS, op. c i t . ,
i i : 136 s ig . , 183 s ig . ) . S u ce lo intemperado n o pudo tener o t ro re -
sultado que agudizar la tensión entre ambos campos y endurecer las
posiciones. El intento de traer la doctrina agustiniana a un acuerdo
mayor con la percepción rel igiosa, intentado en el l ibro anónimo De
vocatione gentium ( M i g n e 5 1 : 6 4 7 s i g . ) , t a m p o c o p ud o p r o d uci r m a -
yores resultados. Se reproducen en esa obra las ideas de Agustín en
forma di luida. Por la caída de Adán, se dice, la naturaleza humana
se ha depravado ( v i t i a t a , i : 6 s i g . ) : " l a e lecc ión ( j u d i c i u m ) de la
voluntad se ha depravado (depravatum), pero no abro gado . Por lo
tanto, lo que no ha s ido muerto por el heridor no es aniqui lado por el
médico. El que está dotado del poder de querer es curado; su natu-
raleza no es el iminada. Pero aquel lo de nuestra naturaleza que ha
muerto no puede ser res taurado s ino por e l autor de la naturaleza"
( i :8 ) . Por cons iguiente no es l a voluntad humana por sus mér i tos
la que inicia el proc eso de la salvación ( i i : 7 ) , s ino la voluntad elec-
t iva de Dios ( i : 18 ) , qu e obra en nosotros todo lo bueno y nos ma n-
t iene en él ( i :23) . "A cada uno es dado, s in mérito, lo que le per-
mi te tender hac ia e l mér i to" ( i i : 8 ) . C r i s to murió por todos ( i i : 16 ) .
Sin embargo, es un hecho que no todos se salvan, especialmente los
niños que mueren s in bautizar ( i : 16, 22 ; i i :20 . 22 ) y el mundo pa-
gano. Esto plantea el problema insoluble: "¿Por qué el que quiere
que todos los hombres sean salvos no salva a todos los hombres?"
(i i : 1) Au nqu e es totalme nte incapaz de resolver este problema fun-
damental . el autor se esfuerza tesoneramente por hacer comprensi-
ble el proceder divino. En primer lugar subraya que la obra de la
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 186/220
368 HISTOR IA DE LAS DOCTRINAS
gracia de Dios no excluye el l ibre e jercicio de la voluntad humana:
"pero la voluntad del hombre también está suje ta y c o n j u g a d a (sub-
jungitur et conjungitu r) con el la (de la de D i o s ) . . . de manera que
coopera con la operación divina dentro de sí y comienza a e jercer
para mérito lo que recibió para el despertamiento de su en^rgia
( i i : 2 6 ) d e la semil la implantada desde arriba", y también "no quita
de quienes perseveran la mutabi l idad que puede rehusar querer"
( i i :28) . Presenta luego la idea par t i cular suya de que Dios proclama
su deseo de que todos los hombres sean salvos, no pr imeramente m e-
diante la gracia, o por una vocación especial ( v o c a t i o spccialis), s ino
desde el mismo comienzo por la gracia general ( gratia generalis) c o -
m o una revelac ión hecha en la naturaleza ( i i :25 . 4 ) . Es ta úl t ima ha
exist ido s iempre; la primera es ahora anunciada al mundo entero
("ninguna par te de l mundo es ahora exc luida de l evangel io de Cr i s -
to" , i i :33) . Pero dado que es ta ayuda general
(auxilium gencrale)
no basta para la salvación y puesto que, por otra parte, desde t iempo
antiguo algunos, s i bien no muchos, del mundo p a g a n o " h a n sido
separados por el Espíri tu y dest inados a la gracia de Dios ' ( i i : 5 , 15
fin.) , es evidente que este esquema no resuelve el problema sino que
lo complica. E l autor encuentra su único y precario motivo de c o n -
solación en que "cuanto más dif íc i l es esto de comprender, tanto más
laudable es la fe que lo cree. P o r q ue t iene gran fortaleza de fe
(consensionis ) aquél para quien la autoridad basta para conducirle
a a c e p t a r la verdad, aunque la razón permanezca dormida " ( i i : 2 ) .
Apóyase así la concepción agustiniana de la verdad rel igiosa mediante
la idea medieval de la fe : ¡cuánto más inintel igible sea el asunto, tan-
to mayor el méri to de la fe que lo acepta
4 . E l semipelag ianismo. o se a el ant iguo concepto occ idental , c o n -
t inuó su s ataques contra los defensores de l agus t inianismo. Es tos
últ imos cayeron aquí y al lá en a l g un a s d e las conc lus iones ext remas
que se le s atribuían. El l ibro anónimo Pcaedestinatus ( M i g n e 5 3 ) ,
escri to a l rededor de l año 450, profesa en su segunda par te ser la
producción l i teraria de un semipelagiano que, por la presentación
de las horribles doctrinas que se dice que enseña una sec ta predes t ina-
cionista, trata de despertar en los piadosos un sentido de alarma,
a f in de poder más e f i cazmente adminis t rar consolac ión.
6
P e r o h a -
8
Hemos de notar , empero, que pueden presentarse o bj e c i o ne s de pe so co nt r a
esta solución, hoy dominante, del problema histórico-l i terar io qu e esta publi-
cación nos presenta. No es imposible que hubiera libertinos de la g r a c i a y que
la horr ible descr ipción de las consecuencias predestinatar ias, que co nst a nt e -
mente dibujaban sus adversarios, fuera uti l izada por ellos corno una a l m o ha da
para sus conciencias (¿no estaban estos agustinos influidos por t e nde nci a s
h e r é t i c a s ? ) . N o podemos entrar aquí en detalles, pero o bsé r v e se e l ca r á c t e r
polémico más bien que "simbólico" del l ibro (el publicador dice que fue
util izado co m o símbolo, Mi. 53 6 2 8 ) , y r e cué r de nse ta m bi é n la s de c l a r a c i o ne s
de Lúcido (F A U S T , ep. 1, p. 162, ed . Eng e l br e cht I . Pe r o v é a se r e c i e nt e m e nt e
V o N Se nUÜ
' IKT, Pe r sogcn,mn(e Pr.icde iirt.Vus.
1003.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 187/220
LAS CONTROV ERSIAS SEMIPELAGIANA S 369
bí a también, s in duda, ul tragustinianos que se de jaban l l evar de la
gracia al l iber t ina je . C o m o consecuenc ia , se acusó a l mismo agust i -
nianismo de conducir a conc lus iones inmorales . VICENTE de Lerins ,
por otra parte, l lamó la atención a 13 novedad de la doct r ina de la
predest inación y la fal ta de apoyo para la mism3 en la tradición de
la iglesia antigua ( n o i n t a t i s adinventores. vid. C o m m o n i t . 3 2 ) .
7
E l punto de vista semipelag iano acerca de la gracia hal ló un ar-
doroso defensor en el est imadísimo obispo FAUSTO de Riez (m. año
495. vid. sus escri tos en el corp. ser . eccl . Iat . xxi , ed . E n g e l br e c h t ,
también Mi. 58; cf . WIGGERS, op. c i t . i i :224 s ig . KOCH, der h. Faust.,
1895. R. SEEBERG, PRE. V, ed. 3, 782 s i g . ) . F a us t o s e oponía enérg i -
camente (v id . esp. De gratia) contra Pela gio y su negación del p e -
cado or ig inal y de la neces idad de la grac ia ( i : l ) . E l mismo repre-
sentaba el punto de vista semipelag iano. Todos los hombres t i enen
el pecado original , " p o r e l deleite carnal de su s p r o g e n i t o r e s " ( i : 2 ,
p . 1 2 )
8
y están por consiguiente, su je tos a la muerte ( i : l , p . 1 1 ) .
P e r o el hombre no ha perdido su l ibertad mediante el pecado. No
existe la "necesidad de una perdición ordenada e impuesta", s ino una
"capac idad de e lecc ión. " E l l ibre a lbedr io ha s ido, por cierto, debi l i -
tado. y la libertad ha perdido "el vigor y el esplendor de su grac ia"
( i :8 . p . 24 s ig . ) . "E l poder de e lecc ión de la voluntad humana ha s ido
a t e n u a d o . . . p e r o n o a b r o g a d o " 1 :16, p. 50; i i :10; p. 8 8 ) . N o d e b e -
mos hablar de imposibi l idad sino de debi l idad y dificultad. ( i i :8 p .
7 6 ) . " V e m o s , p ue s , que el consent imiento de la mente humana pue-
de apl icarse al bien o a lo con trar io" ( i : 12 , p . 41 ; i : 10 . p . 3 2 ) . P o r
lo tanto, aun e l hombre ca ído posee " la pos ibi l idad de es forzarse
por la s a l v a c i ó n " ( e p . 1, 163) . E l hombre se apropia la sa lvac ión de
ta l manera que la grac ia y la voluntad humana cooperan: "s i empre
asoc iamos la grac ia con la obra" ( i :16„ p . 51 ; c f .
1
;6 , p . 21 s ig . ; ep.
1. p. 163) . "Combínanse , pues , es tos dos , e l poder para aproximarse
y el impulso de obedecer , como s i un enfermo intentara incorporarse
y su capac idad n o obedeciese al mandato de su espíri tu, y por lo
tanto imp lorara que se le tendiese la m an o" ( i : 16, p. 5 2 ) . Sigú ese de
esto que el hombre inicia: cree en Dios, y éste le aumenta la fe y le
7
Debemos considerar en este punto las observaciones de GEN'NADIO sob re Agu s-
t ín y Próspero (vid. De scriptoribus ecclesiast. 38, S4) asi como la propia
doctrina de la gracia de Gennadio (vid. De ecclesastic. dogmatibus, c . 21 , 56 ) .
Este capitulo puede no estar libre de interpolaciones. L os cap s . 22 - 51 , que
desarrollan la doctrina agustiniana de la gracia en e x a c t a armonía con el
Concilio de Orange también son. según el testimonio del manuscri to preservado,
una interpolación, (vid. ELEMENHORST en M i. 5 8 : 1 0 2 3 ) .
8
Ib .
p . 13: "¿Mas de dónde viene esta relación que produce la posteridad?
. . . Del ardor impulsivo de la generación condenada y del abrazo seductor de
ambos padres.
Puesto qu e ves
que sólo
está exento del contagio original aquel
que no fu e conceb i d o por
la
carne sino po r el espíritu,
y no por
la pasión
que avergüenza . . . . v é allí la causa del pecado original, que el hombre n ace
de deleite de la concepción y del vicio del placer cnrnal . " Esta es ¡a idea
Monástica del pecado original . Obsérvese también la referencia a la con-
cepción ele Jesús.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 188/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
a y u d a a r e a l i z a r b u e n a s o b r a s ( i : 6 , p . 2 2 ) . L a m i s m a p a l a b r a " a y u -
d a " i n v o l u c r a d o s p e r s o n a s , u n a q u e o p e r a y l a o t r a q u e c o o p e r a ,
una q ue d emand a y l a o t ra q ue o f rece , una q ue l l ama y l a o t ra q ue
r e s p o n d e , u n a q u e s o l i c i t a y l a o t r a q u e r e c o m p e n s a ( i i : 2 , p . 9 1 ) .
A s í t a m b i é n e n e l b a u t i s m o , e l " d e s e o d e l a v o l u n t a d " v i e n e p r i -
m e r o : " s e r e q u i e r e p r i m e r a m e n t e e l d e s e o d e l s o l i c i t a n t e , a f i n d e
q u e s i g a la g r a c i a d e l q u e r e g e n e r a " ( ¡ i : 1 0 , p . 8 4 ) . A v e c e s p a r e c i e r a
q u e F a u s t o c o n s i d e r a l a m i s m a f e c o m o d o n d e l a g r a c i a ( i i : 5 , p .
6 7 s i g . ) , p e r o e s o s p a s a j e s s ó l o q u i e r e n d e c i r q u e e l a u t o r c o n s i d e r a
a l a m i s m a v o l u n t a d c o m o d á d i v a d e l a g r a c i a c r e a d o r a ( " q u e e s t o y
e n d e u d a c o n D i o s p o r l a v o l u n t a d m i s m a " , i i : 1 0 , p . 8 4 ; t a m b i é n
i i : 1 2 , p . 9 0 , c f . K O CH , o p . c it . , p . 9 2 s i g . ) . T a m b i é n p u e d e e x p r e s a r s e
s u c o n c e p t o d e e s t a m a n e r a : D i o s , p o r s u d i r e c c i ó n p r o v i d e n c i a l d a
a l h o m b r e , c o m o e n e l c a s o d e l H i j o P r ó d i g o , e l e s t í m u l o p a r a q u e
r e f l e x i o n e s e r i a m e n t e ( i : 1 1 , p . 3 8 ) . P e r o p a r a c o m p r e n d e r p l e n a -
m e n t e l a d i s t a n c i a e n t r e e s t e c o n c e p t o y l a p o s i c i ó n a g u s t i n i a n a d e -
b e m o s c o n s i d e r a r , a d e m á s , q u e F a u s t o e n t i e n d e p o r g r a c i a , a l a m a -
n e r a d e P e l a g i o ( p . 3 3 6 s i g . ) , l a p r e d i c a c i ó n , e l c o n s u e l o , l a s a m e -
n a z a s y l a s p r o m e s a s d e l a s E scr i t uras , más b i en q ue l a i l umi nac i ón
i n t e r i o r y e l p o d e r r e n o v a d o r . A s í s e e x p l i c a l a " a t r a c c i ó n " d e l P a -
d r e ( J n . 6 : 4 4 ; i : 1 6 , p . 5 2 ) , y la " a y u d a d i v i n a " s e d e f i n e m á s p r e -
c i s a m e n t e c o m o l a l e y y l o s p r o f e t a s , l o s o r á c u l o s e v a n g é l i c o s y l a s
l e y e s d i v i n a s ( i : 1 0 , p . 3 ¡ 3 ) .
9
S i e s t a i n t e r p r e t a c i ó n d e l p e n s a m i e n t o
d e F a u s t o e s c o r r e c t a . é 9 t e s e h a l l a a ú n m á s l e j o s d e A g u s t i n q u e
C a s i a n o y m á s c e r c a n o a P e l a g i o ( c f . W I G G E R S , i i : 2 6 3 s i g . ) . C o n s e -
c u e n t e m e n t e c o n e l c a r á c t e r g e n e r a l d e s u p o s i c i ó n , f ú n d e n s e e n e l l a
p r e d e s t i n a c i ó n y p r e s c i e n c i a . " L a p r e s c i e n c i a p r e v e e l a s c o s a s q u e
h a n d e s u c e d e r ; l a p r e d e s t i n a c i ó n d e f i n e l u e g o l a s r e t r i b u c i o n e s q u e
h a n d e a p l i c a r s e ; l a p r i m e r a p r e v e e l o s m é r i t o s , l a s e g u n d a p r e o r -
d e n a l a ? r e c o m p e n s a s . A s í , p u e s , l a p r e d e s t i n a c i ó n n a d a d e c r e t a h a s -
t a t a n t o l a p r e s c i e n c i a n o h a y a o p e r a d o " ( i i : 3 , p . 6 3 ) . D e s d e es t e
p u n t o d e v i s t a e s f á c i l r e s o l v e r , p o r l o q u e h a c e a l a l i ber t ad h u -
m a n a , e l p r o b l e m a a c e r c a d e p o r q u é n o t o d o s l o s h o m b r e s s o n sa l vos
( i : 1 6 , p . 5 0 s i g . ) . N o l e e s d a d o a l h o m b r e r e s o l v e r e l p r o b l e m a d e
l a s it uac i ón d e l os n i ño s q ue mue ren s i n ser baut i za d os ( i : 13 , p . 45
s i g . ) . C o n r e l a c i ó n a C a s i a n o , h a b í a s e d e s a r r o l l a d o a ú n m á s l a d o c -
t r i n a s e m i p e l a g i a n a , e s d e c i r , s e h a b í a a p r o x i m a d o m á s a l p e l a g i a -
n i s m o . C e l e b r á r o n s e d o s c o n c i l i o s e n A r l e s c e r c a d e l a ñ o 4 7 3 ( c f . e l
p r ó l o g o d e E n g e l b r e c h t a s u e d i c i ó n , p . 1 5 ) , y p o c o d e s p u é s se ce l e -
b r ó o t r o e n L y o n , e n e l e s p í r i t u d e F a u s t o y c o n t r a " e l error de la
p r e d e s t i n a c i ó n " ( d e g r a t . p r o l o g . , p p . 3 . 4 ) . P o r i n s t r u c c i ó n d e es t os
c o n c i l i o s F a u s t o e s c r i b i ó l a o b r a q u e a c a b a m o s d e a n a l i z a r (vid. el
m
9
En este mismo pasaje se menciona, precisamente, lado a lado de la ley, a la
grac ia : (dio) 'preceptos divinos; a quienes los observan mediante los de-
beres de esforzada servidumbre, cooperando la gracia, ha prometido un reino
celestial."
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 189/220
L A O
C u . M K U V l i R b l A S t s L M Í P ü L A G l A N A S 2 71
prólogo) . Es te documento , junto con las car tas intercambiadas en-
tre Fausto y el presbítero predest inacionista LUCIDO, nos brindan
cierto conocimiento del espíri tu de estas asambleas , ep. 1:2, pp. 161-
168) . Luc ido había defendido c ier tas propos ic iones ul t ra predes t i -
nacionistas (que la presciencia divina determina ciertos hombres a
la muerte ; que un "vaso de i ra" no puede l l egar a ser un vaso de
glor ia ; que Cr i s to no murió por todos , v id . ep. 1 , p . 162) . Ba jo
pres ión moral , ad juró de esas af i rmaciones y , yendo aún más l e jos ,
cons int ió voluntar iamente en los praedicand i statuta del conci l io (vid.
ep. 2 . p . 165 s ig . ) .
1 0
5. Var ias causas se conjugaron para detener a l semipelag ianismo.
En pr imer lugar , su aproximación a l pe lag ianismo que resul taba es -
pec ia lmente pe l igrosa , ya que es te úl t imo todavía exi s t ía . En segun-
do lugar , e l a taque l i t erar io de l f i lósofo Mamerto Claudiano (v id .
Faus t . ep. 3 y 5 . también Mam. Cl . , de s tatu animae) a l t raducia-
ni smo de Faus to , y l a condenac ión del t raducianismo como here j ía
p o r e l p a p a A n a s t a s i o I I . ( e p . 6 , v : 2 3 ; A ug . 4 9 8 ) . " P e r o d e be s ub-
rayarse , en tercer lugar , que Roma se aferró a l a doct r ina agus t i -
niana, aunque sólo en el sentido expuesto por Inocente I . , i . e . igno-
rando la predes t inac ión. Los papas , manteniendo su pos ic ión, con-
s i s tentemente condenaron como herét i co a l pe lag ianismo y se ex-
presaron contra e l semipelag ianismo. Vid . CELESTINO I , ep. 21 :2 ,
1 0
En su carta, dirigida probablemente al segundo concil io (reunido en Lyon)
Lucido anuncia su concordancia con "los recientes estatutos para la predica-
ción probados por el concilio" (Fausti ep.. p. 165 sig.), y cita luego una
serie de tesis que no corresponden enteramente con las que le han sido pre-
sentadas para su retractación. Probablemente debemos ver en ellas los decretos
del Con cilio de Arles . Conde na: (1 ) A quienes dicen que la elección de la
voluntad se ha extinguido completamente luego de la caida del primer hom-
bre. (2) Que Cristo. . . no sufrió la muerte para la salvación de todos los
hombres. (3) Que la presciencia divina obliga violentamente a los hombres
a la muerte. (4) Que quienquiera que peca luego del bautismo recibe legíti-
mamente la muerte en Adán. (5) Que algunos están destinados a la muerte,
otros predestinados a la vida. (6) Que desde Adán hasta Cristo, ninguno de
los gentiles fue salvo por la gracia original de Dios, i. e. por la ley de la na-
turaleza. hasta la venida de Cristo, porque habían perdido enteramente el libre
albedrio por el pecado de nuestro primer padre. (7) Que los patriarcas y
profetas, o algunos elevadisimos santos, vivían en las moradas del paraíso
desde antes del tiempo de la redención. 18) Que no hay fuego ni región in-
fernal. Bajo esta última tesis, véase p. 167: "Confieso, en verdad, que han
sido preparados fuegos eternos y llamas infernales para castigo de las ofensas
capitales, porque el juicio divino sigue justamente a las faltas humanas que
persisten hasta el fin." Se añade a esto la afirmación positiva de un mero
debilitamiento de la voluntad por la caida, y las pruebas, tomadas de las
Escrituras y de la tradición, de que Cristo murió por todos.
1 1
Este Papa pudo resolver muy fácilmente, a su satisfacción, la cuestión dog-
mática de cuya solución Agustín desesperaba: según Jn. 5 :17 el Padre obra
siempre. Por lo tanto, es también él quien da las almas (c. i :4). Se ha esta-
blecido que cl niño recibe el espíritu cuatro semanas después de la concepción
(2 :5 ) . E l t raducianismo. por lo tanto, es herejía ( 3 :6 ) , Sin embargo, el pecado
de los padres se reproduce en los hijos (4:7) . Todas las Escri turas enseñan
el creacionismo. Del Salmo 99:3 se dice: "este claro son de trompeta si lencia
toda iniquidad".
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 190/220
^372
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
d o n d e s e a c u s a a l o s s e m i p e l a g i a n o s d e " p r e d i c a r c o s a s cont rar i as a
l a v e r d a d " . E l o g i a a H i l a r i o y P r ó s p e r o y a s i e n t a l a r e g l a : " d e j e l a
n o v e d a d d e a t a c a r a l o s a n t i g u o s " .
1 2
L E Ó N se opuso a l pe l ag i an i smo,
a p e l a n d o a l a s i n s t r u c c i o n e s d o c t r i n a l e s d e R o m a ( v i d . e p . 1 , 2 d e l
año 442 ; i g ual ment e GE L AS IO I . ; v i d . ep . 4 :2 . 3 ; 6 :1 , 4 , 5 s ig . , 7. 8
s i g . ) . E s t e p a p a a f r i c a n o s e e x p r e s ó c o n s i n g u l a r ampl i t ud y detal le
s o b r e l o s t e m a s d e l p e c a d o o r i g i n a l y l a g r a c i a ( v i d . t a m b i é n su T r a c -
t a t u s a d v . P e l a g i a n . h a e r e s i m , T h i e l , e p p . p o n t i f . , D . 5 7 1 s i g . ) . L a p o -
s i c i ó n r o m a n a a p a r e c e e n f o r m a m á s c o m p l e t a e n u n a d i s e r t a c i ó n
s o b r e l a g r a c i a p r e s e r v a d a c o m o s u p l e m e n t o a l a c a r t a N o . 2 1 d e C e -
l e s t i n o : E n A d á n t o d o s p e r d i e r o n s u n a t u r a l p o d e r e i n o c e n c i a ( 5 ) .
Por l o t ant o , nad i e pued e por s í mi smo, s i n l a ay ud a d e Di os , ser
b u e n o ( 6 ) ; a u n a q u é l l o s q u e h a n s id o r e n o v a d o s m e d i a n t e e l b a u -
t i s m o s ó l o c o n l a a y u d a d i a r i a d e D i o s a l c a n z a n l a p e r s e v e r a n c i a e n
e l b i e n ( 7 ) . T o d o s l o s m é r i t o s s o n d o n e s r e c i b i d o s d e D i o s ( 9 ) . D i o s
o b r a e n e l h o m b r e e l l i b r e a l b e d r í o , d á n d o l e p e n s a m i e n t o s s a n t o s y
v o l u n t a d b u e n a ( 1 0 ) . E s t e m i s m o f i n t i e n e e n v i s t a l a s p l e g a r i a s s a -
c e r d o t a l e s ( 1 2 ) . P o r l o t a n t o : " E s t a s r e g la s e c l e s i á s ti c a s — l a s d e c l a -
r a c i o n e s d e I n o c e n c i o y Z ó s i m o y l o s d e c r e t o s a f r i c a n o s — y l o s d o c u -
m e n t o s r e c i b i d o s p o r l a a u t o r i d a d d i v i n a . . . n o s c o n f i r m a n q u e d e b e -
m o s r e c o n o c e r a D i o s c o m o e l a u t o r d e t o d a s l a s m o c i o n e s y o b r a s
b u e n a s , y d e t o d o s l o s e s f u e r z o s y v i r t u d e s . . . y q u e n o d e b e m o s d u d a r
d e q u e t o d o s l o s m é r i t o s d e l h o m b r e s o n p r e c e d i d o s p o r l a g r a c i a d e
a q u é l p o r q u i e n c o m e n z a m o s a q uerer y a hacer e l b i en , por cuy a
as i s t enc i a y d on d e Di os no es d es t ru i d o e l l i bre a l bed r ío , s i no l i be -
rad o , d e suert e q ue v i ene a ser l uz en l ug ar d e t i n i ebl as , b i en en l ug ar
d e mal , sa l ud en l ug ar d e e n f e r m e d a d , p r u d e n t e e n l u g a r d e i n s e n -
s a t o . P u e s t a l e s l a b o n d a d d e D i o s h a c i a t o d o s l o s h o m b r e s , q u e
q u i e r e q u e t o d a s a q u e l l a s c o s a s q u e s o n d o n e s s u y o s , v e n g a n a s e r
m é r i t o s n u e s t r o s . . . P o r l o c u a l é l o p e r a e n n o s o t r o s , p a r a q u e p o -
d a m o s q u e r e r y h a c e r l o q u e é l d e s e a . . . , por l o q ue somos t ambi én
c o l a b o r a d o r e s c o n l a g r a c i a d e D i o s " ( 1 4 ) . F i n a l m e n t e s e d i c e : " S o s -
t e n e m o s q u e . a s í c o m o n o d e b e m o s d e s p r e c i a r l o s a s p e c t o s m á s p r o -
f u n d o s y d i f í c i l e s d e l a s c u e s t i o n e s q u e n o s c o n f r o n t a n , t a m p o c o e s
m e n e s t e r q u e l a s a f i r m e m o s ; c u e s t i o n e s q u e q u i e n e s c o m b a t i e r o n a l o s
h e r e j e s h a n t r a t a d o a c a b a d a m e n t e . C r e e m o s , p u e s , q u e o que las
E s c r i t u r a s n o s h a n e n s e ñ a d o , s e g ú n l o i n d i c a n l o s c á n o n e s p r o c l a m a -
d o s p o r l a s e d e a p o s t ó l i c a , r e s p e c t o d e n u e s t r a c o n f e s i ó n d e l a g ra-
c i a d e D i o s , e s s u f i c i e n t e , p o r l o q u e n o s c o n f o r m a m o s con no con-
s i d erar ca t ó l i co l o q ue se mani f i es t a opues t o a l as opi n i ones uni ver-
s a l m e n t e a c e p t a d a s " ( 1 5 ) . S e r e c h a z a a s í c o m o n o c a t ó l i c a a l a d o c -
t r i na d e l a g rac i a d i v e r g e n t e d e A g u s t í n , y s i b i e n n o s e d e s a p r u e b a
l a p r e d e s t i n a c i ó n , t a m p o c o s e l a c o n s i d e r a p a r t e n e c e s a r i a d e l a d o c -
1 2
L a s palabras de Vicente (comm. 32) evidencian que la fuerza de estas decla-
raciones se de j ó sentir en la Galia .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 191/220
L A S C O N T R O V E R S I A S S E M I i
J
EI
J
A»jf iAiNAa
0 ld
t r i na d e l a i g l e s i a . E s t e i m p o r t a n t e d o c u m e n t o i nd i ca c l a r a m e n t e l a
ac t i t ud d e l a s e d e romana hac i a l a d oct r i na d e l a g r a c i a d u r a n t e el
s i g l o V y l a p r i m e r a p a r t e d e l V I .
1 3
E s a g u s t i n i a n a . p e r o ev i t a p r o -
n u n c i a r s e e n f a v o r d e l a s p o s i c i o n e s e x t r e m a s d e l a g u s t i n i a n i s m o .
T ambi én e l papa HO RM IS DAS cont i núa l a mi sma l i nea en l a d ec i s i ón
q u e se ve obl i g ad o a t omar f rent e a l os a t a q u e s d e l o s m o n j e s e s c i t a s
c o n t r a l a o r t o d o x i a d e F a u s t o . I n c l u s o v a m á s a l l á , a l d e c l a r a r q ue
l a d o c t r i n a a g u s t i n i a n a e s l a c a t ó l i c a ( " p u e d e vérse l a en l os var i os
l i b r o s d e l b i e n a v e n t u r a d o A g u s t í n , y espec i a l ment e en l os d i r i g i d os
a H i l a r i o y P r ó s p e r o " ,
1
* e p . 1 2 4 : 5 ) . E s t a m i s m a c o n t r o v e r s i a p r o -
v o c ó l a p u b l i c a c i ó n ( h o y p e r d i d a ) d e l Contra Faustum ( 1 1 . 7 . v i t a
F u l g . 2 8 : 5 4 ) d e l a g u s t i n i a n o F U L G E N C I O d e R U S P E . E n u n n ú m e r o
d e escr i t os d i versos , és t e d ef end i ó una d oct r i na d e l a g rac i a es t r i c -
t a m e n t e a g u s t i n i a n a , i n c l u y e n d o l a " d o b l e p r e d e s t i n a c i ó n : l a d e l o s
buenos a l a g l or i a y la de l o s i m p í o s a l c a s t i g o " ( v i d . a d M o n i m u m ,
11 . 3 , y esp . vo l . i, d e ver i t a t e praed es t i nat i on i s ; t ambi én ep . 15 en
M i g n e 6 5 ; c f . W J G G E R S , i i : 3 7 0 s i g . . 4 1 9 s i g . ) .
6 . E l s e m i p e l a g i a n i s m o . c o m o t e o r í a , n o a l c a n z ó a c e p t a c i ó n e n
l o s c í r c u l o s m á s i n f l u y e n t e s . A p a r e c i ó e n t o n c e s e n l a G a l i a m e r i d i o -
n a l u n h o m b r e , a g u s t i n i a n o e n c u a n t o a s u c o n v i c c i ó n r e l i g i o s a p e r -
s o n a l , p e r o c a p a z a p e s a r d e e l l o — o t a l vez en v i r t ud d e e l l o— d e
v e r m á s a l l á d e l as p a r a d o j a s sag rad as d e l a pred es t i nac i ón . CE S ARIO
d e A R L ES ( m . 5 4 2 . M o r i n p r e p a r a u n a e d i c i ó n d e s u s a m p l i a m e n t e
d i f u n d i d a s h o m i l í a s . P o r c i o n e s e n M i . 67 . Cf . ARNO L D, Caes, von
Arel.. 1 8 9 4 . E s p e c i a l m e n t e r e l a c i o n a d o c o n n u e s t r o te m a , v i d . p p .
3 1 2 s i g . ; 5 3 3 s i g . ) . L e v a n t ó s e e m p e r o o p o s i c i ó n c o n t r a e l c o n c e p t o
d e l a g r a c i a d e f e n d i d o p o r C e s a r i o ;
1 5
o p o s i c i ó n q u e p u e d e h a b e r s i d o
a c r e c e n t a d a p o r m o t i v o s p o l í t i c o s y p r á c t i c o s ( v i d . A r n o l d , p . 3 4 4
s i g . ) . S u s e n s e ñ a n z a s c h o c a b a n , s i n e m b a r g o , c o n l o s d e c r e t o s l e g a l -
m e n t e v á l i d o s d e A r l e s ( p . 5 3 4 s i g . ) . R e u n i ó s e e n t o n c e s e l C o n c i l i o
de VALENCIA p a r a o p o n e r s e a él . Se l e i mpi d i ó as i s t i r a Cesar i o . pero
é s t e p u d o e n v i a r r e p r e s e n t a n t e s q u e a b o g a r a n p o r su causa , q ui enes
d e f e n d i e r o n l a p r o p o s i c i ó n : q u e n a d i e p u e d e h a c e r p r o g r e s o e s p i r i t u a l
si no h a s i d o p r e v i a m e n t e l l a m a d o p o r l a " g r a c i a p r e v i n i e n t e " y q u e
l a v o l u n t a d d e l h o m b r e s ó l o es l i ber t ad a por l a obra red ent ora d e
1 3
La ultima sección permite comprobar que Próspero no puede haber sido el
autor del documento. Es evidente que no forma parte de la carta 21 de Celestino.
La fecha de composición no puede fijarse después del 431, puesto que sólo se
emplean declaraciones de Inocencio I y Zósimo (vid-, sin embargo, expresio-
nes similares a las de Gclasio, ep. 4:3) . y no se menciona la condenación del
pelagianismo en Efeso (p. 264) . Por otra parte, Dionisio Exiguo lo halló ya
en époc a de Symmac o (año 498-514) vinc ulado c on la c ar ta de Celestino
(Mi. 67:270) . Puede incluírselo bajo los
Capitula
de Hormisdas (ep. 124 :5) ,
pero tal vez y a la presupone León (ep. 1:2 ) y Gelasio (ep. 4: 3: cf . 5 :2 ) .
1 4
I. e.. los libros estrictamente predestinacionistas. De praedest, y De don. persev.:
(vid. p. 364 sig. ) .
1 5
Cesario no escribió el libro
De grafía eí libero arbitrio,
que se le atribuye. La
afirmación que lo asevera en Gennad., de ser. eccl. 86 es una interpolación
bastante tardía, (cf. ARNOLD p. 498 sig. ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 192/220
3<J3 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
C r i s t o ( v i t a C a e s a r , i : 5 . 4 6 ) .
1 6
L os d ecre t os d e es t e Conc i l i o se han
p e r d i d o ,
1 7
p e r o n o p u e d e p o n e r s e e n d u d a e l c a r á c t e r s e m i p e l a g i a n o
d e l o s m i s m o s .
1 8
A n t e s d e l a r e u n i ó n d e e s t e C o n c i l i o , C e s a r i o h a b i a
a p e l a d o a l p a p a F é l i x I V . q u i e n l e e n v i ó " u n o s p o c o s c a p i t u l o s " .
E s t o s , c u y a s u b s t a n c i a s e h a p r e s e r v a d o e n l o s c á n o n e s 9 - 2 5 d e l o s
d e c r e t o s d e O r a n g e , f u e r o n t o m a d o s d e l a s S e n t e n c i a s d e P r ó s p e r o .
Cuand o Cesar i o , q ue a l a sazón as i s t ía a l a d ed i cac i oen d e una i g l es i a
e n A R A U S I A C O ( O r a n g e , a ñ o 5 2 9 ) , s e e n t e r ó d e l o s d e c r e t o s s e m i -
p e l a g i a n o s d e V a l e n c i a , a p r o v e c h ó la reuni ón en q ue se ha l l aba para
r e a f i r m a r s u c o n c e p t o d e l a g r a c i a . A ñ a d i ó a l a s S e n t e n c i a s e n v i a d a s
por e l Papa l a i n t rod ucc i ón y l a conf es i ón f i na l , y l os d ecre t os 1 - 8 .
1 9
1 6
Acéptase hoy casi umversalmente que el Concilio de Valencia se celebró antes
que el de Orange (vid. HEFELE i i :739 sig. ) . El pasaje citado de la Vita Ces.
no admite otra conclusión. El Concilio de Orange no lo menciona directa-
mente, pero lo hace indirectamente al afirmar que Cesario (luego del Concilio
de Val.) presentó pruebas de la tradición apostólica en defensa de la posi-
ción de sus delegados (no al Concilio de Valencia, como sostiene Hefele, p.
738) , y que Bonifacio II lo confirmó. Por supuesto, Cesario no fue "llana-
mente acusado de semipelagianismo" (KOCH , raust . , p. 53) en Valencia. Por
el contrarío, eran sus acusadores los semipelagianos.
1 7
Véanse, sin embargo, los comentarios que hacemos más abajo sobre los de-
cretos de Orange.
1 8
V id .
ARNOLD
, p.
3 4 9
sig., especialmente, dado que el biógrafo de Cesario no hu-
biera, de otra manera, dejado de mencionar la aceptación de los argumentos de
ios enviados de éste al Concilio de Valencia.
1 9
ARNOLD está básicamente en lo cierto en lo que respecta al origen de los Cá-
nones de Orange (p . 534 s ig . ) . Obs ervamos brevemente : (1) N. 9-15 a , ex-
cepto n. 10, derivan de las Sentencias de Próspero (22-372, vid. la ed. Maurine
de las obras de Agustín, xvii :2818 sig. HEFELE, i i :730 sig. ) . Estos son los
capitula envia dos por el Pa pa . Cesar io insertó el n. 10 e hizo alguna s modi-
ficaciones (esp. n. 13, pero no en el n. 18, en el que Arnold ha trabajado
con un falso L A ) . ( 2 ) t i pr efacio y la confesión final, n. 2 5 b., no son de
Cesario. (3) N. 1-8 difieren tanto en forma como en contenido de las de-
más sentencias y son también obra de Cesario, i. e. , del sínodo. Tal afirma-
ción es confirmada por el hecho de que Cesario habia presentado al Papa
para su aprobación la proposición "que aun la fe es un don de la gracia" y
que la carta papal consiguientemente comenta esa declaración ampliamente. Esta
es la idea central en los n. 3- 6. (4 ) Ces ario elab oró el canon con una sabia
moderación y consideración hacia sus oponentes (evita la doble predestinación,
n. 25 b; incluye el bautismo, 13, 25 b; la relación entre la gracia y la perse-
verancia en buenas obras , 10) . (5) Arnold soluciona as la cuestión acerca del
motivo de la elaboración de n. 1-8: N. 1 y 2 están dirigidos contra el pelagia-
nismo; 3-6 contra Fausto; 7 contra el Agustín de la primera época; 8, contra
Casiano (p. 557) . Pero esta explicación no concuerda con las circunstancias
en que Cesario se hallaba. Seria inconcebible que hubiera elaborado estas sen-
tencias teniendo en vista la historia de la doctrina. Sabemos que Cesario en-
• vió al Papa , con su propio documento, una car ta de un cierto sacerdo te, Ma nsi
viii :737. Esta carta debe haber contenido algunas referencias a las Sentencias
de su oponente, cuya condenación trataba de conseguir. Contenia en otros
términos, las sentencias de la asamblea de Valencia. Si Cesario consideraba
necesario el envío de éstas para la comprensión de sus cánones, se sigue que
n. 1-8 (y con ellos los otros comentarios y modificaciones de los documentos
recibidos de Ro m a) fueron elabo rado s a la luz de los cánon es de Vale ncia. Y
esta es, en verdad, la única conclusión probable, teniendo en cuenta la situa-
ción total. Se nos abre asi la posibilidad de reconstruir, en sus rasgos fun-
damentales . los decretos de Valencia. Estos comenzaban con una condenación
del estricto pelagianismo: no sólo la muerte, sino también el pecado, han so-
brevenido a la raza como consecuencia del pecado de Adán (según n. 1 y 2 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 193/220
LAS CONTR OVERSIAS SEMIPELAGIANAS 375
A sí se originaron los decretos de Orange , des t inados a poner fin a la
controvers ia semipelag iana. E l papa Boni fac io I I (en M a n s i v i i i : 7 3 5
s ig . ) los conf i rmó en e l 530 ó 531 ( H e f e l e i i : 7 3 7 s i g . ) .
Las ideas rec toras de esta decis ión d o c t r i n a l
2 0
son las s iguientes :
tanto e l pe lag ianismo como e l semipelag ianismo se oponen a la "re -
gla de la fe cató l i ca" . Por e l pecado de Adán tanto é l como su pos -
teridad quedaron viciados en cuerpo y alma. No sólo la muerte s ino
también el pecado han pasado a toda la raza humana mediante Adán
( 1 , 2 , 8 ) . " N a d i e t i e n e p o r s i m i sm o si n o p e c a d o y e r r o r " ( 2 2 ) .
a l
El l ibre albedrio ha s ido de tal modo maleado y debi l i tado que el
hombre no puede por s i mismo amar a Dios ni c reer en é l (25b) . S i
e l hombre era incapaz aun antes de la ca ída de mantener la integr idad
original sin e l auxi l io de l Creador , " ¿ c ó m o p o d r á recuperar s in la
gracia de D i o s l o q ue h a p e r d i d o ? " ( 1 9 ) . L a grac ia de Dios opera
en nosotros e l impulso para invocar a Dios y es forzarnos por a l can-
zar la pur i f i cac ión, as í como opera también en nosotros la fe . La grac ia
es una "infusio et operatio" de l Espír i tu (4 ) . La infus ión y opera-
c ión de l Espír i tu Santo opera en nosotros que creamos y queramos y
p o d a m o s h a c e r e s t a s c o s a s c o m o d e be m o s ( 6 : 5 ) . L a f e e s " e l c o n -
sent imiento a l a predicac ión del evangel io" (7 , c f . ib . : "consent i r en
la verdad y creer en e l la") . La fe as i inspi rada por Dios nos impele
al baut i smo (25 H. . p . 152) . E l baut i smo es e l que renueva nues t ra
voluntad: "la elección de la voluntad, debi l i tada en el primer hombre,
no puede ser reparada sino mediante la gracia del bautismo" ( 1 3 ) .
La gracia liberta al hombre, si éste invoca a Dios, desea ser puro, cree en
Dios y en el mensaje del evangelio, y manifiesta un ardiente deseo de obtener
la gracia y el bautismo, y se esfuerza por recibirlos ( 3 * 7 ) . Q u e d a b a al mismo
tiempo (según Cesario) la posibilidad de que, en algunos casos, la aracia
operara el comienzo (8); aunque, como lo atestiguan los ejemplos de l A. T . ,
la bondad natural del hombre (el bonum naturae) podía estar al comienzo del
proceso (25 b). Finalmente, se ataca la doble predestinación con su consi-
guiente enervamiento del bautismo y la moralidad (cf . n. 10 , 13 , 25 b). Esta
era la antigua posición semipelagiana, que muestra íntima semejanza can Jos
n. 3-7 de las Sentencias de Arles (supra, p. 376 , n. 3) , Se mantenía cierta mo-
deración (el prefacio de los Cánones de Orange atribuye la doctrina a la
"simplicidad " de sus adheren tes) y una estricta oposición a pelagianismo.
Puede explicarse de la manera antedicha, pues, el origen de los Cánones de
Orange. Pero si Cesario sólo pudo enterarse de ellos mediante una carta , he-
mos de inferir que el Concilio de Orange se celebró inmediatamente después
del de Valencia . Esta conclusión es también exigida por el prefacio. Sólo des-
pués de la asamblea de Orange se recibió inforjnacíón acerca de que algunos
se habían apartado de la regla de fe (esse aliquos. e tc . ) Pe ro C e sa r io ya
había requerido consejo papal antes de Concilio de Arles, y probablemente lo
habia recibido inmediatamente antes del de Orange. Cesario no había convo-
cado el Concilio con el propósito de considerar este punto, sino que había ,
simplemente, aprovechado la oportunidad que se le ofrecía para hacerlo.
El Pa pa l la m a a los cánones una collado (M . vi i i :7 3 6 ) . As í pode m os ta m -
bién comprender el silencio de la Viía al respecto.
3 0
Vid. los decretos en
HAHN
, Bibl. d. Symb., 143 sig. , y un texto revisado de
M A ASSEN en Mo n. Germ. Le g. sect. 3 ; conci . t . i ( 18 93 ), p, 44 sig.
1 1
C on re spe c to a la solución del problema planteado por este texto a los teólogos
católicos, vid. ERNST,
Die Werke
u.
Tugenden der Ungläubigen n. Aug..
1871,
p . 2 2 8 s ig. (a pé n dice ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 194/220
^ 3 7 6 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
D i o s o p e r a e n n o s o t r o s , p o r l o t a n t o , e n t o d a o b r a b u e n a . " T o d o s ,
a u n l o s r e g e n e r a d o s y r e s t a u r a d o s ( v a r . r e z a : s a n t o s ) d e b e n i m -
p l o r a r s i e m p r e l a a y u d a d e D i o s a f i n d e p o d e r a l c a n z a r u n f i n b u e -
n o , o p e r s e v e r a r e n e l b i e n " ( 1 0 ) . T o d o a c t o b u e n o d e b e s e r , p o r l o
t a n t o , r e f e r i d o a D i o s ( 2 0 , 2 3 s i g . ) . P o r c o n s i g u i e n t e , n u e s t r a d i g -
n i d a d a n t e D i o s n o d e p e n d e d e n u e s t r o s m é r i t o s s i n o d e l d o n d e
D i o s . " D i o s n o s a m a e n v i s t a d e l o q u e h e m o s d e s e r p o r s u d o n , n o
d e l o q u e s o m o s p o r n u e s t r o s m é r i t o s " ( 1 2 , c f . 1 8 ) . L a d o b l e p r e -
d e s t i n a c i ó n e s e x p r e s a m e n t e a n a t e m a t i z a d a ( 2 5 b ) . O f r e c e m o s c o m o
r e s u m e n l a s f r a s e s p r i n c i p a l e s d e l a c o n f e s i ó n c o n l a q u e e l d o c u -
m e n t o c o n c l u y e : " D e b e m o s c r e e r y p r e d i c a r q u e e l l i b r e a l b e d r í o
h a s i d o d e t a l m a n e r a m a l e a d o y d e b i l i t a d o p o r e l p e c a d o d e l p r i m e r
h o m b r e , q u e d e s d e e n t o n c e s n a d i e p o d r í a s e r c a p a z d e a m a r a D i o s
c o m o d e b i e r a o d e c r e e r e n é l , o d e o b r a r l o q u e e s a g r a d a b l e a D i o s ,
s i l a g r a c i a d e l a m i s e r i c o r d i a d i v i n a n o a n t i c i p a s e s u v o l u n t a d . C r e e -
m o s q u e , r e c i b i d a l a g r a c i a m e d i a n t e e l b a u t i s m o , t o d o s l o s b a u t i -
z a d o s s o n c a p a c e s d e r e a l i z a r , c o n l a a y u d a y c o o p e r a c i ó n d e C r i s t o ,
l a s c o s a s q u e c o r r e s p o n d e n a l a s a l v a c i ó n d e l a l m a s i e s t á n r e s u e l t o s
a e s f o r z a r s e f i e l m e n t e , y q u e a s í d e b e n h a c e r l o . P e r o n o s o l a m e n t e
n o c r e e m o s q u e a l g u n o s h a y a n s i d o p r e d e s t i n a d o s p o r e l p o d e r d i -
v i n o a l m a l , s i n o q u e d e c l a r a m o s a n a t e m a y d e t e s t a m o s a q u i e n e s
q u i e r a n c r e e r s e m e j a n t e p e r v e r s i d a d . D i o s i n s p i r a e n n o s o t r o s l a f e
y e l a m o r p o r é l , s i n q u e h a y a m é r i t o s p r e c e d e n t e s d e p a r t e n u e s t r a ,
p a r a q u e c o n f e b u s q u e m o s e l s a c r a m e n t o d e l b a u t i s m o y p o d a m o s
l u e g o d e l b a u t i s m o , m e d i a n t e s u a y u d a , r e a l i z a r a q u e l l a s c o s a s q u e
l e s o n a g r a d a b l e s . " L a d o c t r i n a d e l a " g r a c i a s o l a " r e s u l t ó , p u e s ,
v i c t o r i o s a , p e r o l a d o c t r i n a a g u s t i n i a n a d e l a p r e d e s t i n a c i ó n f u e a b a n -
d o n a d a . L a g r a c i a i r r e s i s t i b l e d e l a p r e d e s t i n a c i ó n f u e d e r r o t a d a p o r
l á g r a c i a s a c r a m e n t a l d e l b a u t i s m o . L a d o c t r i n a d e l a g r a c i a f u e c o l o -
c a d a d e e s a m a n e r a e n l a m á s i n t i m a r e l a c i ó n c o n e l c a t o l i c i s m o p o p u -
l a r , a s í c o m o l a e x a l t a c i ó n d e l a s b u e n a s o b r a s c o m o l a m e t a d e l i m -
p a r t i m i e n t o d e l a g r a c i a d i v i n a . "
§ 3 4 . LA TRA DI CI ON Y EL PA PA DO
1 . H e m o s s e g u i d o e l d e s a r r o l l o d e l d o g m a e n l a a n t i g u a I g l e s i a
o c c i d e n t a l . L a s d o c t r i n a s a n t r o p o l ó g i c a s y s o t e r i o l ó g i c a s f u e r o n l o s
p r o d u c t o s p e c u l i a r m e n t e o r i g i n a l e s d e l c r i s t i a n i s m o o c c i d e n t a l . P e r o
j a i n f l u e n c i a d e l a I g l e s i a o c c i d e n t a l f u e s u m a m e n t e i m p o r t a n t e i n c l u -
3 3
HARNACK dice : "Es un hecho que hasta ahora no ha sido debidamente tomado
en cuenta , qu e la doctrina católica no continuó siendo semipelngiana simple-
mente porque de c laró , peca m inosa la pa s ión se x ua l" ( i i i : 2 3 3 ) . Ta l afirmación
es errónea, puesto que fue precisamente el pelagianismo (vid. Fausto, supra.
p. 368) el que presentó las afirmaciones más enérgicas sobre este punto,
y dado que, además, la controversia entre semipelagianos y agustinianos n o
alcanzó si: culminación en
este punto
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 195/220
L A T R A D I C I O N Y E L P A P A D O
377
so en e l d esarro l l o d e l as d oct r i nas d e l a T r i n i d ad y en l a c r i s t o l o -
g i a , c o m o h e m o s t e n i d o o c a s i ó n d e c o m p r o b a r l o ( s u p r a , p p . 2 2 0
s i g . 2 7 2 s i g . ) . L o s t e ó l o g o s o c c i d e n t a l e s h i c i e r o n s e n t i r s u i n f l u e n -
c i a t ant o en l a e l aborac i ón d e l Cred o n i ceno como en l a d e l ca l ce -
d o n i a n o y re t uvi eron su pecul i ar concepc i ón d e Di os y d e Cr i s t o en
la s f ó r m u l a s d e l a t e o l o g í a a g u s t i n i a n a . L o s d o g m a s t r i n i t a r i o s y
cr i s t o l óg i cos s o n . p u e s , c o m u n e s a l a s i g l e s i a s d e O r i e n t e y d e O c c i -
d ent e , mi ent ras q ue l os g r i eg os han d ad o expres i ón a su t end enc i a
re l i g i osa pecul i ar en l a d oct r i na d e l as i mág enes y l os occ i d ent a l es
e n l a d o c t r i n a d e l p e c a d o y l a g r a c i a . C a r a c t e r i z ó s e t a m b i é n O c c i -
d e n t e p o r u n a e s t r i c t a f i d e l i d a d a l a s d e f i n i c i o n e s o r t o d o x a s y u n a
a c u m u l a c i ó n d e c o n d e n a c i o n e s s o b r e l o s h e r e j e s . L o c o m p r u e b a n t a n t o
l o s e s c r i t o s a n t i h e r é t i c o s d e l p e r í o d o ( V i c e n t e d e L e r i n s , A g u s t í n ,
F i l a s t r i o ) c o m o l o s e s f u e r z o s p o r p r e s e n t a r u n a d e c l a r a c i ó n s u m a -
ria d e l a v e r d a d c a t ó l i c a ( e l m i s m o V i c e n t e , G e n n a d i o , F u l g e n c i o d e
R u s p e ) .
2 3
J unt o a es t a es t i ma d e l d og ma hal l amos , empero , l as i d eas
e i d eal es , l a supers t i c i ón y l as cos t umbres d e l ca t o l i c i smo popul ar ,
T a m b i é n e n e s t e s e n t i d o , A g u s t í n p r e p a r ó e l c a m i n o p a r a l o s d e s -
a r r o l l o s p o s t e r i o r e s ( p . 3 6 7 ) . N o s a b s t e n d r e m o s , s i n e m b a r g o , d e
2 3
Vid. los escritos de Fausto y Gennadio, citados por el último de vir. ill. 85,
100; las obras atribuidas a Virgilio de Tapso (en Mi. lat , 62); también los
e scr i tos de Fulge nc io (Mi . 6 5 ) . C om o sum a rios , GENNADIO. de ecclesiastic.
dogmatibus (Mi 5 8 : 9 7 9 s ig . ) . y FULGENCIO (de f ide . Mi . 6 5 :6 7 1 s ig . ) . . son
de especial interés. Gennadio trata la Trinidad y la cristología , la resurrección,
la creación, el hombre y su alma, la libertad (c . 21 ; en cuanto a c . 22-52 , vid.
supra, p. 530 sig.. y
ASNOLD
, C a e sa r . , p . 5 3 5 ) , lue go de l ba utism o, la eucaristía ,
la penitencia (54 . 80), en condenación del quiliasmo sensual, sobre lo s án -geles, el matrimonio, la temperancia, la Virgen María, las reliquias, la necesidad
del bautismo para la salvación, la eucaristía (c . 75 : "no debe ofrecerse agua
pura en el sacramento con el fin de e n g a ñ a r a algunos con el símbolo de la
sobriedad"), la resurrección, la influencia de la muerte de Cristo sobre los
muertos, etc . Fulgencio ofrece un análisis más exhaustivo de las doctrinas de la
Trinida d y la Cristología , en el espíritu de Agustín, bajo el acápite de la re-
dención (22 sig.) . Esta presentación constituye la primera parte de ta obra,
titulada por el autor
De Trinitate.
La segunda parte enseñar " Lo que debes
creer, sin vacilaciones, acerca de las cosas creadas" (24). esto es , la creación
de la nada [ex nihilo) (25 . 29) , la omnipresencía de Dios, acer ca de los
ángeles, de la libertad y de la posibilidad de la caída, la predestinación y el
abandono de algunos, particularmente los niños que mueren sin el bautismo,
a la perdición (31); que el pecado original se expresa en primer lugar como
incredulidad (
i n f i d e l i t a i
) (34); de la muerte eterna y la vida eterna, donde
no sigue la " indulgencia" a la "penitencia" (36), mientras que en la peni-
tencia que hacemos aquí en la tierra : "si con todo tu corazón renunciares a los
pe ca dos pa sa dos y de rra m a re s lá gr im a s de cora z ón. . . por ellos, y te cuidares
de limpiar las manchas de las obras malas con obras buenas, tendrás inmedia-
tamente indulgencia para todos tus pecados" (37 ; cf . 82 : "para lavar tus pe-
c a d o s . . . con limosnas, ayunos, oraciones, o lágrimas"); que el bautismo no
ha de repetirse: que "sin vinculación con la iglesia católica de nada aprovecha
el bautismo, ni las obras de m ise ricordia ( 4 2 )" (que la continencia perpetua
es ' mejor que un buen matrimonio" (43); luego siguen cuarenta reglas que
son, en su mayor parte, repetición de lo que precede; párr. 8 4 : "que los im-
píos están mezclados co n los buenos en la comunión Je los sa cra m e ntos . " i e..
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 196/220
3 7 8
HISTORIA DE LAS DOCTRINAS
presentar aquí una descripción del crist ianismo de este período, ya
que el la const i tuirá una adecuada introducción al Libro II .
2 . Hal lamos a l comienzo del proceso cuya conclusión, en términos
generales , hemos a l canzado, l as ideas de Ireneo y Ter tul iano acerca
de la tradición (p . 136 s ig .) . En el período pres ente VICENTE DE
LERINS dio a esta consideración s iempre importante una formulación
acorde con las ideas de la época, registrando a la vez ciertas obser-
vaciones interesantes acerca del desarrol lo de la doctrina (en su
Commonitorium; año 434 ; en M i . 50 :6 37 s ig . ) . La fe cató l ica se d i fe -
rencia básicamente de la herej ía porque se basa "en primer lugar,
por supuesto, en la autoridad de la ley divina; y luego, de la misma
manera, sobre la tradición de la iglesia catól ica". Aunque el canon
de las Escri turas es completo "y es en s í mismo suficiente y más
que suf i c iente para todas las cosas" , la tradición es , s in embargo, ne-
cesar ia para una correc ta comprens ión de las Escr i turas : "debe e jer -
cerse en la misma iglesia catól ica el mayor cuidado para preservar
lo que ha s ido creído en todas partes , s i empre , y por todos" (quod
ubique. quod semp er, quod ad ómnibus creditum est).
La genuina tradición es , por lo tanto, la que puede aducir en
su favor universitas, antiquitas y consensio ( c . 2 ) . La here j ía es in-
novac ión: "cuando la bien es tablec ida ant igüedad es subver t ida por
impía novedad" (14) . Es ta af i rmación es sos tenida por e l es tudio
de las here j ías h i s tór i cas (e . g . , Apol inar io , Nes tor io , Or ígenes , Ter -
tul iano). Cuidémonos, por consiguiente, de la i luminación tenebrosa
de los here jes . "Débense evi tar l as novedades y atesorar l a ant igüe-
dad; como la novedad es profana, e s v e n e r a d a la a n t i g üe d a d " ( 2 1 ) .
Hay progreso en la historia, es cierto, "pero de tal suerte que.es
un avance en la fe , no una t rans formación" . E l conoc imiento de la
iglesia crece, pero "en su propio género (genere), en la misma doc-
trina, en el mismo sentido (sensu), en la misma opinión
(sententia)."
Hay un crecimiento de la índole del del niño que deviene adulto —
un desarrol lo, como la planta que procede de la semil la. "Todo lo
que en la agricultura de Dios ha s ido plantado como semil la en
esta iglesia en la fe de los Padres , esto mismo florece y madura,
avanza y es completado. Porque es bueno que estas doctrinas origi -
nales de la filosofía celestial sean, en el curso del tiempo, estudiadas,
refinadas y pul idas: pero es nefando que sean cambiadas, abreviadas,
mut i ladas" (23) . De cons iguiente , los conc i l ios só lo han provis to de-
finiciones más precisas de la doctrina antigua: "¿Qué otra cosa han
producido jamás los decretos de los conci l ios s ino lo que antes había
sido creído senci l lamente (simpliciter), c re ído ahora más de cora-
zón; que lo que antes había s ido predicado más moderadamente,
esto mismo fuera luego predicado más vigorosamente: que lo que
antes había s ido atesorado con la mayor certeza, fuera ahora cult i -
vado con la mayor so l i c i tud?" ( ib . ) . Lo que "no era una doct r ina
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 197/220
LA TRADICION Y EL PAPADO 379
(sensum ) nueva de la fe " era designad o ahora con la "pecu l iaridad
de una nueva apelación". Los herejes , por el contrario (e . g„ Pelagio.
Sabel io , Novac iano, Pr i sc i l i ano) ,
2 4
producen una innovación tras
otra y no dejan de aducir abundantes pruebas tomadas de las Escri -
turas en favor de sus ideas (Pablo de Samosata , Pr i sc i l i ano , Auno-
mio , Joviniano) , s iguiendo en es to e l e jemplo de Satanás (24 s ig . ) .
La iglesia debe oponer a todas las herej ías , ora las decis iones de los
conci l ios , ora —si no las hay apl icables al caso en cuest ión— el
consenso de los antiguos Padres , i . e . de aquel los que permanecie-
ron hasta la muerte en la communio catholica y , aun en este cas o,
no aquel las opiniones oscuras o personales , acerca de cuest iones
menores , s ino sus conceptos fundamentales , comunes a todos el los .
Lo que ha s ido aceptado y t ransmi t ido c lara , f recuente y pers i s ten-
temente, por todos o por la mayoría, en sentido indubitable y uní-
voco , es to ha de ser cons iderado verdadero (28) . F inalmente , e l uso
evidente de la carta del papa Celest ino, en la mayor medida posible,
contra los agu stiniano s, revela que este sem ipelagiano está dispuesto
a apl i car su canon tanto como pudiese contra la doct r ina de Agus-
t ín. La doctrina de los Padres antiguos es , pues, la verdad, y la
autoridad de las Escri turas es relegada en comparación con el los a
un segundo plano. La tradición era para Ireneo una l ínea tr ibutaria
de evidencia para establecer la identidad de los conceptos rel igiosos
de la iglesia con la verdad revelada en las Escri turas . E n V i c e n t e
la tradición ha l legado a ser una entidad independiente, y en verdad,
la piedra de toque. La tradición catól ica corre desde entonces lado
a lado de la Escri tura — y de hecho, por encima de ésta. Combínase
con la tradición la idea de que el desarrollo doctrinal no debe ni
puede ser otra cosa que la formal reafirmación de las enseñanzas de
los Padres catól icos — idea cuya val idez depende de la falsa preten-
sión de que esos padres han agotado el contenido del evangel io. Ea
digno de notar el decaimiento de la prominencia del episcopado en
es te aspecto de su comet ido hi s tór i co , pero tampoco podemos de jar
de advert ir que el episcopado es considerado, de hecho, como el i n s -
trumento para la preservación de la tradición.
3. Al considerar los cri terios de la verdad del dogma, debemos
mencionar e l Papado. Corresponde a la historia de la iglesia describir
la extensión del poder temporal de los papas; aquí sólo podemos
ocuparnos de la autor idad dogmát ica de las dec larac iones papales .
Los papas mismos se refieren cada vez con mayor segur idad a sus
3 4
Sobre Prisciliano |m. 38S) vid. Prisc . , quae supersunt. , ed. SCHEPPS, 1889;
también PARET.
Pric.. ein Reformator des
D
Jahr.,
1 8 9 1 . HILGENFELD, en
Ztschr.
{. u-iss. Thcol.,
1892, p. 1 sig. La solución del problema histórico plantead o
por la teología de Prisciliano (en la que se combinan tendencias gnostizantes,
católicas populares y elementos arcaicos) no compete a la historia de las
doctrinas. Considero inadecuado el intento de PARET. Cf. también el instruc-
tivo estudio de F. LEZIUS. Die Libra des Dictinnius (en
Abhandlungen fü
R
Alex
L
'on
Oettingen,
1 8 9 8 ) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 198/220
^ 3 8 0 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
p r o p i a s d e c l a r a c io n e s d o c t r i n a l e s c o m o " l a v e r d a d " ( C a l i x t o , p .
2 5 1 s i g . ; E s t e b a n , 2 6 2 s i g . ; L e ó n , p . 3 8 9 ; I n o c e n c i o I , p . 5 0 6 ) ; p e r o
l o h i c i eron en un comi enzo en e l sent i d o ant i g uo ( v i d . I ren . , p . 193
s i g . , y t a m b i é n T e r t . , p r a e s c r . 3 6 , 2 0 ) , c o m o r e p r e s e n t a n t e s d e l a
d o c t r i n a a n t i g u a — e s t o e s , q u e , c o m o s u c e s o r e s d e P e d r o , t e n í a n
l a c u s t o d i a d e l a d o c t r i n a d e P e d r o ( E s t e b a n , p . 2 6 2 s i g . ; c f . C e l e s -
t i n o , p . 5 0 5 s i g . ) . P o r m á s a l t i v a s q u e r e s u l t e n s u s d e c l a r a c i o n e s ,
e s t á n m u y l e j o s d e a f i r m a r " Y o s o y l a t r a d i c i ó n " , c o m o e n u n a
é p o c a p o s t e r i o r . L o s p r i m e r o s v e s t i g i o s d e e s t a s e g u n d a a c t i t u d p u e -
d e n d e s c u b r i r s e , e n v e r d a d , y a e n e l C o n c i l i o d e E f e s o e n 4 3 1 , c u a n -
d o l o s l e g a d o s p a p a l e s d e c l a r a n : " q u i e n ( P e d r o ) v i v e h a s t a h o y
v v i v i r á p o r s i e m p r e y d e c i d e y d e c i d i r á m e d i a n t e s u s s u c e s o r e s "
( M a n s i , i v : 1 2 9 6 ) . I g u a l m e n t e l a e p . d e c r e t . G e l a s i i d e r e c i p . e t n o n
r e c i p . , l i b r . i ( T h i e l , p . 4 5 5 ) : " L a I g l e s i a d e R o m a n o h a s i d o e x a l -
t a d a s o b r e t o d a s l a s d e m á s p o r d e c r e t o s s i n o d a l e s , m a s h a o b t e n i d o
e l p r i m a d o p o r l a v o z e v a n g é l i c a d e l S e ñ o r y S a l v a d o r , M a t . 1 6 : 1 8 . "
P e r o l o s c o n c i l i o s e n m a n e r a a l g u n a a c e p t a r o n c i e g a m e n t e l a s p r e -
t e n s i o n e s p a p a l e s . P o r e l c o n t r a r i o , l a s s o m e t i e r o n a u n c u i d a d o s o e s -
c r u t i n i o ( e . g . , e n C a l c e d o n i a , p . 3 9 1 s i g . , e n e l S e x t o C o n c i l i o E c u -
m é n i c o , p . 4 0 5 s i g .; c f . M a n s i , x i : 3 3 1 s i g . ) . E s t o e x p l i c a p o r q u é f u e
p o s i b l e q u e u n p a p a f u e s e e x p r e s a m e n t e c o n d e n a d o p o r e r r o r e s p o r
* *
R
T M c o n c i l i o
-
y p o r o t r o p a p a ( H o n o r i o , p . 4 0 5 ; t a m b i é n J a f f é R e g .
p o n ti f . R o m . i. , e d . 2 , n . 2 1 1 8 ) . L o s o b i s p o s a s i g n a b a n s i e m p r e e l
m a y o r v a l o r a l a a u t o r i d a d d e l p a p a c u a n d o l o g r a b a n a l i s t a r l a , ( o
c r e í a n h a b e r l o l o g r a d o ) a f a v o r d e s u s p r o p i a s o p i n i o n e s ( e . g . .
A g u s t . , s u p r a , p . 3 4 9 s i g . , 3 1 6 s i g . ; C e s a r . , v i d . p a s a j e s e n A r n o l d ,
p . 2 9 8 n . ) . C u a n d o a s í n o o c u r r í a e s t a b a n m u y d i s p u e s t o s a c o n t r a -
r r e s t a r M a t . 1 6 : 1 8 c o n la a c t i t u d d e P a b l o d e s c r i ta e n G á l . 2 ( C i -
p r i a n o , p . 2 6 1 ; A g u s t . y e l C o n c i l i o d e C a r t a g o , p . 5 0 6 s i g . ) . G r a n d e
c o m o e r a l a e s t i m a e n q u e l a a u t o r i d a d d e l p a p a e r a t e n i d a , l a d e f i -
t . - n i c i ó n d o g m á t i c a d e l a m i s m a a p e n a s s u p e r a b a la f o r m u l a c i ó n d e
J e r ó n i m o : " M a s tú d i c e s q u e l a i g le s i a e s t á f u n d a d a s o b r e P e d r o .
A c e p t a d o , p e r o l o m i s m o s e d i c e e n o t r o p a s a j e c o n r e s p e c t o a t o d o s
l os após t o l es , y q ue t od os e l l os han rec i b i d o l as l l aves d e l re i no d e
l o s c i e l o s . . . ; s i n e m b a r g o , u n o f u e e l e g i d o d e e n t r e l o s d o c e a f i n
d e e v i t a r l a p r o b a b i l i d a d d e u n c i s m a , m e d i a n t e e l n o m b r a m i e n t o
d í r ' U n a c a b e z a . " ( a d v . J o v i n . , i : 2 6 ; c f . C i p r . , p . 2 6 1 ; A g u s t . , p . 4 5 6
s i g . ) . M u y s i m i l a r e r a l a a c t i t u d d e l o s e m p e r a d o r e s h a c i a l o s p a p a s ,
E l p o d e r r e a l q u e e s t o s ú l t i m o s d e t e n t a b a n o b l i g ó a l o s e m p e r a d o r e s
a e x p r e s a r p o r e l l o s l a m á s a l t a e s t i m a , p e r o j a m á s s e s i n t i e r o n i n -
c l i n a d o s a r e p u t a r i n f a l i b l e s s u s e n s e ñ a n z a s ( c f . p p . 3 1 9 , 3 3 8 s i g- ,
385 s i g . , 391 n . 3 , 397 s i g . , 403 s i g . , 453 s i g . , 507 s i g . ) . E n rea l i d ad ,
e l pr i mer i n t erés d ec i d i d o en es t a d i recc i ón f ue d espert ad o por e l
e d i c t o d e V a l e n t i n i a n o I I I ( a ñ o 4 4 5 ) q u e s e p r o p o n í a s u j e t a r t o t a l -
m e n t e a R o m a l a I g l e s i a o c c i d e n t a l : " P o r q u e p o r fin c m a n t e n d i á
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 199/220
LA TRADICION Y EL PAPADO
381
la paz de las iglesias en todas pa rtes , s i el mundo en tero ( u n i v e r s i t a s )
reconoce a su gobernador"; y "que lo que la autoridad de la sede
apos tó l i ca hay a sanc ionado o sanc ionare , sea l ey para tod os" (Le ón,
ep. 11) . Las leyes just inianas sólo añadieron mayor énfasis a estas
dec larac iones . Pero e l Exemplum libelli a tes t igua c laramente que las
mani fes tac iones papales quedaban aún dominadas , en úl t imo aná-
l is i s, por e l concepto t radic ional acerca de la func ión pa pa l : "N ue s t ro
principal cuidado es guardar la regla de la verdadera fe y en manera
alguna desviarnos de las ordenanzas de los Padres . Y pues to que
no puede descuidarse la opinión de nues t ro Señor Jesucr i s to , cuando
di jo : 'Tú eres Pedro ' . . . es tas cosas que han s ido dichas deben ates -
t iguarse por los resultados concretos , porque la rel igión catól ica ha
sido s iempre preservada inmaculada en la sede apostól ica. Por lo
cual . . . s iguiendo en todas las cosas a l a sede apos tó l i ca y predi -
cando todas sus ordenanzas , espero merecer es tar cont igo en la
comunión que la sede apostól ica predica, en la cual reside la ver-
dadera y plena so l idez de la re l ig ión cr i s t iana" (año 515 , ep. 7 :9 ;
Thie l , ep. rom. pont . , p . 754 s ig . ) . C f . LANGEN, Das vatikan. Dogm a
vom Universalepiskopat u. der Unfehlbackeit des Papstes, 4 parte s ,
1 8 7 1 - 6 . D Ó L L I N G E R ,
Das Papsttum,
1 8 9 2 , V i d . f u e n t e s e n M I R E T .
Quellen zum Gesch. des Papsttums. ed . 2 , 190 1 . . ¿
4. En la doctrina referente a la tradición se
manif ies ta nueva-
mente la armonía entre las ideas teológicas del periodo posterior de
la historia antigua de las doctrinas y las del segundo siglo; pero tam-
bién se deja ver con claridad la desviación de la primera con respecto
a la segunda. Las doctrinas de la iglesia antigua fueron elaboradas
sobre la base del crist ianismo catól ico primit ivo. En este proceso po-
demos señalar nuevamente (supra p . 377 s ig . ) que los dogmas t r in i -
tar ios y cr i s to lóg icos fueron la obra conjunta de Or iente y Occ idente ,
mientras que el dogma soteriológico fue un producto totalmente oc-
c i d e n t a l .
2 5
Este dogma, o estos dogmas, l legaron a ser la base de
toda la estructura doctrinal de la iglesia y de las concepciones re-
l igiosas del mundo crist iano. Muéstrasenos así la inest imable impor-
tancia de estar famil iarizados con el curso del desarrol lo doctrinal
de la iglesia antigua, a f in de poder comprender correctamente las
doctrinas que la iglesia hoy sustenta. Mas somos conducidos, por
otra parte, a la convicción de que el dogma establecido de la iglesia
antigua no presenta la verdad final , s ino que es pasible de desarro-
l lo, extensión, y continua reformulación y revis ión progresiva, y que
requiere todas estas cosas . Para el creyente evangél ico, el evangel io
del Señor y de sus apóstoles es la norma para la crít ica y revis ión del
dogma de la iglesia antigua. En tanto este úl t imo excluye ciertas
concepciones, y formula en lugar de el las c iertos principios rel igio-
sos en las fórmulas f i losóficas de la antigüedad, hemos de ver en él
L Í condonación del pelagíanismo en Efeso (p. 264 sig.) . fue un mero accidence.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 200/220
3<J3 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
una l evad ura q ue ha mod i f i cad o e l curso d e l d esarro l l o pos t er i or .
H a t r a n s m i t i d o a l a p o s t e r i d a d u n l e g a d o q u e c o n s t i t u y e p a r a e l q ue
l o r e c i b e , c o m o a c o n t e c e c o n t o d a h e r e n c i a e s p i r i t u a l , u n d e s a f í o
y u n e s t í m u l o p a r a t r a b a j a r .
3
" E l c u r s o s u b s i g u i e n t e d e l a h i s t or i a
d e l a s d o c t r i n a s r e v e l a r á h a s t a q u é p u n t o l a i g l e s i a d e t i e m p o s p o s -
t e n o r e s c o m p r e n d i ó e l p r o b l e m a y c u á n t o p r o g r e s o r e a l i z ó e n c a m i n o
d e su so l uc i ón .
2 8
C f . FR A NK, Syst. d. che. Wahr. i . , ed. 3. 161 s i g : " E s t a n p oc o j u s t i f i c a b l e d a r
a las fórmulas fi jas de la iglesia ta l carácter que se considere que establecen
u n a c on c e p c i ón d ogm á t i c a t e rm i n a d a d e l t e m a b a j o c on s i d e ra c i ón , m i e n t ra s q u e .
de hecho, e l las nos proveen, o intentan proveernos, tan sólo los términos más
adecuados para definir las real idades de la fe como ta les ;" y después, "que no
d e b e c om p re n d é rs e l o c om o s i l a fórm u l a e s t a b l e c i d a u n a ve x c om o c on s e c u e n c i a
de la controversia arriana , y t ransmit ida desde entonces a la iglesia fuera en
s i m i s m a , y e n e s t a form a e x t e rn a , l a b a s e d e n u e s t ra s i n ve s t i ga c i on e s d og-
máticas . Sólo lo es porque hal la expresión en e l la un tesoro de la fe . . . que nos
gu i a c on s t a n t e m e n t e h a c i a a d e l a n t e , c om o u n a h e re n c i a q u e n os h a s i d o l e ga d a ,
p e ro q u e re q u i e re s e r a p rop i a d a n u e va m e n t e d e ge n e ra c i ón e n ge n e ra c i ón p a ra
poseerla de veras . Y sólo en la medida en que ta l cosa
v
o c u r r a p u e d e s e r v i m o s
ve rd a d e ra m e n t e d e b a s e . " V é a s e t a m b i é n
RITSCIIL, Rechtiertigung u. Versóh-
mung.
ii . , ed.
2 .
p .
1 8
s i g . : " A u n P h i l l i p p i ( K i rc h I . Dogm .
H : 1 5 0 )
s ó l o a t r i b u ye
u n v a l o r
negativo
par a la teología a las fórm ulas doc trinale s de la iglesia .
S i n e m b a rgo , e s t e va l or h a d e s e r e n t e n d i d o c om o d e c a rá c t e r positivo, en
c u a n t o e s t a s fórm u l a s c o l oc a n d e n t ro d e n u e s t ra p e rs p e c t i va l os p rob l e m a s c u ya
solución ha sido ensayada en loa art ículos de fe , aunque un escrut inio más
c u i d a d os o p u e d a c on ve n c e m os d e q u e n o s e h a h a l l a d o l a s o l u c i ón a d e c u a d a .
C on s i d e ra d os d e s d e e s a p e rs p e c t i va , a m b os a s p e c t os d e l a s d e c l a ra c i on e s d oc -
t rinales de la Iglesia luterana resisten la prueba, demostrándose directos con-
t r i b u ye n t e s a l a d e r i va c i ón d e l Nu e vo Te s t a m e n t o d e l a u t é n t i c o c on t e n i d o d e
la re l igión crist iana ."
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 201/220
I N D I C E
A
Acacio de Cesarea, 227 n„ 228.
Acacio de Constantinople, 273.
Actistetas , 278.
Adán, pecado de, 331, 333; estado ori-
ginal de, 337.
Adia fori tax, 278 .
Adoración de Cristo (víase Cristo) : de
reliquias, 285, 297. 304; de los san-
tos . 285, 304; de la Virgen Maria,
304 .
Aecio. 225, 228.
Afraates , 179n.
Aftartodocetas , 278, 279.
Agapito I . , 276.
Agatón. papa, 282.
Agencia divina. En Pablo, 48; edad
apostólica, 61: padres apostólicos,
89; Agustín, 307 (Véase voluntad
de Dios, gracia) .
Agnoetas , 277.
Agonistici, 312.
Agustín, obras de, 305, 334; estimación
de, 258, 306 sig., 309, 324, 348, 362;
como maniqueo, 257, 307; experien-
cia personal de, 307, 308, 336; neo-
platonismo de. 257, 307, 308. 336,
337; contrastado con Atanasio, 258;
con Pablo 345; relación a Ambrosio,
306, 326. 334; enchiridion de, 352
sig. ; legalismo de, 306; comparado
con Lutero, 336; acerca de Dios, 308,
336, 362; voluntad de Dios, 307, 360;
comunión con Dios, 309, 310; comu-
nión de santos, 321, 321 n., 322; ca-
rismata, 324; homousia, 239 sig., Tri-
nidad, 239 sig., 357; persona de Cris-
to, 258 sig.; Logos, 257 sig.: humi-
llación de Cristo, 261; obras de Cris-
to, 356n.; resurrección de Cristo,
359; Espíritu Santo, 321 sig., 343;
voluntad humana, 307; estado ori-
ginal , 337; pecado^ 309, 3 58; pecado
o ri gi na l, 3 3 1 ^ 3 7 , 3 3 8 , 3 41 , 3 5 4 ;
concupiscencia, 341, 342, 344. 354:
depravación, 334, 337 sig., 361; cul-
pa, 338; capacidad humana, 335, 337,
340, 345, 348, 354, 360; ángeles . 354,
357; donatismo, 310, 322, 324; la
iglesia, 307, 310, 315 sig. . 321 sig. ;
sacramentos. 310, 316 sig. ; bautismo,
316 sig. . 319. 343, 355. 359n. ; bau-
tismo infantil, 349; eucaristía, 319; \
la Palabra, 318; autoridad de las E*-
>
crituras, 353: bien original, 341; jus-
ticia, 340, 344; arrepentimiento, 357,
358 n.; justificación, 343, 344; fe,
309 , 336 , 343 . 344 , 348 , 353 , 361 ;
perdón de pecados, 319, 343, 345,
357; la gracia, 309, 321 sig. , 334 sig. ,
340 . 344 , 345 , 348 , 354 , 360 ; ayuda
divina. 339. 340. 342, 344. 345, 358
sig., 362; predestinación, 323, 345,
346 sig. ; perseverancia. 346, 348 sig. ;
infusión de buena voluntad, 344 sig.;
orden de salvación, 344: el amor,
308, 321 sig. , 343, 344. 361; espe-
ranza, 361; conocimiento, 308, 343;
llamamiento divino. 346: satisfacción.
358; mérito, 362: paz, 361; limosnas,
357, 362; purgatorio, 358, 361, resu-
men de opiniones de, 352 sig.
Agustínianismo, en la iglesia, 363 sig.;
critica de, 367.
Alcibiades, 99.
Alejandría, Concilio de (362 d. de J . C.) , *
229: (363 d. de J . C ) . 229; (430 d.
d e J . C ) , 2 6 3 .
Alejandro de Alejandría, 209, 219.
Alogi, 169.
Ambrosio, obras de, 357; anticipa a
Agustín, 306, 326, 334: sobre la Tri-
nidad, 242n., 306; persona de Cristo,
258; el pecado y la gracia, 306, 326
sig.; bautismo, 327; sinergia, 328.
Amor, El . En Juan, 60, 61: edad apos-
tólica, 61; Clemente de Roma, 66
sig. ; Ignacio, 76; Policarpo, 79; pa-
dres apostólicos, 89 sig.: Clemente
de Alejandría, 151; Agustín, 308, 322,
343, 344, 362.
Amor de sí mismo. 341.
Anastasio, Emperador, 274.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 202/220
384
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
Anastasio, II , Papa, 371 .
Anastasio Sinaíta , obras de, 287 ; sobre
imágenes, 301 .
Ancira , Concilio de, 227 ; fòrmula de.v
228
Ang eles. En los padres apostólicos, S9;
Menandro, 102 ; Orígenes. 152 , 161 ;
T e o gn o s to , 1 90 n. ; D i o n i s i o . 2 9 0 :
Agustín, 354 , 357 .
Anitoquia . Concilio de (d. de J . C. 265 •>
a 269. tres). 171 : (d. de J . C. . 341).
222; (d. de J . C. 358). 227 : <d. de
J. C. 363), 229 ; formula de. 224 .
226. 266 .
Antioqueños es . Sabeliaoismo, 175; en,
concilio de Efeso, 265 ; influencia
posterior, 280 ; relación a Pablo de
Samosata , 249 sig. ; de Ne s tor io , 2 6 4 :
de Cirilo de Alejandría , 2 6 4 : a ce rca
de Dios, 251: persona de Cristo. 248 .
283: obras de Cristo, 251 .
Aphtha r tola tr ia . 2 7 8 .
Apocalipsis , 59 sig.
Apocalipsis de Pedro, 93 .
Apolinar, obras de. 230 . 245 : problema
de , 2 4 8 . 2 5 1 . 2 5 4 . 2 5 6 : y c a p a d o d a -
nos, 248 , 251 sig. ; acerca de la per-
sona de Cristo. 235n.. 241 . 283 ; de
la encarnación. 245 ; sobre el qui-
11 asm o. 24 8.
Apolìna r ism o, conde na do. 2 3 6 : reprimi-
do, 272 ; y antioqueños. 248n.; y ca -
pa doc ia nos , 248 ; y monofisitas , 2 7 6 ;
sobre el Logos, 246 .
Apologistas . Los, 118-126; propósito de,
1 1 8 ; v s. judaismo y paganismo, 118;
estimación de. 118 . 126 ; legalismo de
196; a c e r c a de Dios. 120 ; persona
de Cristo. 121 sig. : Trinida d. .12 2 :
obra de Cristo, 123 ; capacidad hu-
mana, 124 : sufrimiento de Cristo,
124; la iglesia, 124; culto, bautismo,
eucaristía , 125 ; resurrección, inmor-
talidad, 125.
Apostasia , 181 .
Apóstoles, Palabras de, 46 , 92 sig.
Arcana disciplina, 289 .
Arimino, Concilio de. 227 . •
, Aristides. informe de enseñanza cristia-
na, 123 .
Arles, Concilio de (d. de
J.
C . 3 1 6 ) . 3 1 1 : '
(d. de J . C. 353), 225 ; (cerca de
4 7 3 ) , 3 7 0 , 3 7 5 .
Arnobio , Obra s
de, 196: de
la
divinidad
de
Cristo,
175; de la salvación de
¡as almas, 196
Artabasdo, 303 .
Artemas. Artemon. 170, 171, 209 .
Arrianismo. 205 sig. : Ata na s io a ce rca
de. 210 sig.; condenado. 2 1 9 . 2 2 9 : en
concilio de Ancira . 2 2 7 : en concilio
sirmiano, 224; victoria momentánea,
2 2 4 , 2 2 8 ; e n Acc io
y
Eunomio. 225 ,
228: decadencia de. 238 .
Arrio. Obras de, 2 0 6 ; actividad de, 209 :
relación a Luciano, 206 ; a monar-
quianos, 206 , 208 ; a los apologistas ,
203: a Pablo de Samosata . 208 ; en
Nicea. 220 : en Arles, 220 ; e n Ale -
jandría, 229: sobre la persona de
Cristo, 208 , 309 .
Ascensión de Cristo, 159 , 249 .
Ascetismo, gnóstico, 107 ; en Marción,
1 1 2 ; en montañistas . 114 ; Orígenes.
164; Me todio . 195; iglesia griega,
2 9 7 ; Casiano. 365 .
Asclepiodoto, 169 .
Ascusnages, 238 .
Atanasiano, Credo, 242 .
Atanasio, Obras de, 210 ; estimación de,
210, 214 ; vs . Arrianismo, 210; en
credo niceno, 221 ; desterrado y res-
taurado, 222 , 225 , 229 ; condenado,
225; actitud hacia Marcelo, 224 , 235 ;
hacia los homoiusianos, 228 : contras-
tado con los capadocianos, 234 :
triunfo de, 230 : acerca de Dios, 210 ,
214: sobre la divinidad de Cristo.
210 sig.; obra de Cristo. 215 sig. ; e
* Leg os, 210 , 211 sig. : persona de
Cristo, 212 sig. ; encamación. 2 1 4
sig. , 216 ; comunión con Dios. 217 ;
Espíritu Santo, 218 , 229 , 233 ; de-
pravación, 225 .
Aureliano, Emperador, 172 .
Autun, Concilio de, 243n. *
Axiónico, 102 .
Ayuda divina. En Crisòstomo. 325;
Agustín, 337 . 340 . 342 . 344 . 345 , 358 ,
359, 363 ; Juan de Jerusalén, 349 ; Pe-
lagio, 332 . 349 . 350 : semipelagi^nis-
m o, 3 6 4 ; C a s ia no 3 6 5 ; " De vocatione
gentium", 367 ; Celestino, 372 ; Fau s-
to, 369 ; cánones de Orange, 375 .
Ayunos, 86 , 327n.
B
Bardesanes. 102
Bernabé. Epistol. i de 65: legalismo de.
82, de Iti divinidad. enc.-irníMón
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 203/220
I N D I C E
3 8 5
sufr imiento de Cristo, 80 ; interpreta-
ción de Escr ituras, 82 , 83 : judaismo,
82; perdón de pecados. 80 , 83 ; bau-
tismo, 81, 83 ; la ley nueva, 81 : vida
n ue va , 8 0 s ig . ; n ue vo p a c to , 8 0 ; v ie -
jo pacto, 82 ; fe , esperanza, justifica-
c ión . 8 1 ; bue n a s obr a s , 8 2 ; e sca to lo -
gia . 83 .
Basilides, 102. 229.
Ba s i l io de Gr a n de , Obr a s de , 2 3 0 ; de la
h om ous ia , 2 3 1 ; la e uca r is t ia 2 9 9
( v é a s e C a p a d o c i a n o ) .
Basilio de Ancira , 227 , 228 .
Ba s i l i sco , Em p e r a dor , 2 7 3 .
Ba utism o. En Eva n g e l ios , 4 6 . 4 7 ; Pa blo ,
5 5 ; e da d a p os tó l ica . 6 1 ; He r m a s , 7 0 ,
7 2 ; I g n a c io , 7 7 ; Be r n a bé , 8 1 , 8 3 ; Di -
daché, 84 , 85 ; Clemente, 86 ; padres
apostólicos. 88 , 89 ; apologistas, 125;
Hip ól i to , 1 3 8 ; Te r tu l ia n o , 1 3 9 ; Cle -
m e n te de A le j a n dr ía , 1 5 2 ; Or íg e n e s .
1 6 2 ; Me todio , 1 9 5 ; ig le s ia occ ide n -
tal , 197 sig . , 202; Cipriano. 197 sig . ;
Comodio. 197; ig lesia gr iega. 290,
2 9 7 ; Don a t is ta s , 3 1 3 , 3 1 9 s ig . ; Agus-
tín. 3 1 6 , 3 1 9 , 3 4 3 , 3 5 5 , 3 5 8 sig.;
Am bros io ,
3 2 7 ;
Joviniano,
3 2 7 n . ; c á -
none s de Ora nge , 3 7 5 s ig. ; Dion is io ,
2 9 7 .
Bautismo, Oficio de. 163 ; forma de ad-
ministración, 198n.; fórmula de, 46 .
47 , 92 , 94 sig. ; repetidos, 184 , 312 ,
317; requisitos para , 297 ; infantil ,
162 , 331 . 349 , 350 : triple , 107 ; por
herejes, 188 , 312 , 313 , 316 sig. >
Bien original. El, 341 .
Bitterrae , Concilio de. 225 .
Bonifacio II , Papa. 375 .
Bostra , Concilio de, 174n.
C
C a ída , La . En I re ne o, 1 3 6 ; Me todo. 1 9 2 ;
Dionisio, 291 ; Crisòstomo, 325; Pe-
lagio, 330 ;
de vocatione gentium.
367; Celestino, 372 sig. ; Agustín,
3 7 6 .
' Calcedonia , Con cilio de, 269 , 270 , 271 .«
Calcedonia , Credo de, estimación de,
272, 273 , 284 sig. : Bajo León, Basi-
lico y Zenón, 273; bajo Justiniano.
275; en Constantinopla , 2 8 2 ; sobre
el papado, 380.
Ca l ix to , L i te r a tur a a ce r ca , 1 8 1 ; e x co-
mulgado, 180; de la divinidad de
Cristo, 174; segundo arrepentimien-
to, 182 ; iglesia y episcopado. 182;
infalibilidad. 182. 380.
C a non. Vé a se Escr i tura s ; de la ve rda d,
95 . 143 .
C a pa docia nos . Los t re s , obra s de , 2 3 0 ;
propós i to de . 2 3 0 ; re la c ión a Ata -
na s io , 2 3 0 , 2 3 4 ; a Oríge ne s , 2 3 1 ; c r i -
ticados por Arrío, 232 ; ideas plató-
nicas de, 233 . L>S. Apo linar. 248 , 251
sig. ; subordinacionismo en. 235 ; es-
timación de, 234 ; influencia de, 306 ;
acerca de usía , y
hypóstasis.
2 3 1 ;
Tr inida d, 2 3 1 s ig . ; e l té rm ino " pe r -
s o n a " , 2 3 2 ;
homousia
de l Espir i tu ,
2 3 3 ; commu nicatio idómatum . 252;
Espir i tu Sa nto , 2 3 3 , 2 3 6 n . ; or todox ia .
201 202.
C a pa c ida d hum a na . En juda ism o. 4 1 ;
Me rm a s , 7 1 ; Be rna bé , 8 1 , 8 3 ; pa -
dres apostólicos, 90 ; ebionitas , 100 ;
apologistas . 154 ; padres antignósti-
cos . 1 3 0 , 1 4 7 ; Te r tul ia no. 1 3 0 ; C le -
mente de Alejandría , 152 ; Orígenes,
1 5 3 . 1 5 7 ; Me todio . 1 9 1 ; Jua n de Da -
masco, 285 ; Dionisio. 291 ; iglesia
or ie nta l . 3 2 5 ; igle s ia occ ide nta l 3 1 6 ;
C r i s o s t o m o , 3 2 5 ; A m b r o s i o . 3 2 6 ; P e -
la gio . 3 2 9 s ig , 3 3 3 . 3 5 0 ; C e le s te .
3 2 9 , 3 3 2 ; Agust ín . 3 3 5 , 3 3 7 , 3 4 0 . 3 4 5 .
3 4 8 , 3 5 4 . 3 6 0 ; Fa us to , 3 6 9 ; Luc ido,
3 7 1 n . ; C o n c i l i o d e O r a n g e . 3 7 4 . 3 7 5 :
C onci l io de Va le nc ia , 3 7 3 , 3 7 4 n .
C a r ism a de la ve rda d, 1 4 4 .
C a r ism a s e n la e da d a pos tól ica , 6 1 ; pa -
dres apostólicos, 90 ; montañistas .
114; de obispos. 186 ; Agustín acer-
ca de, 324 .
C a rpocra te s , 1 0 3 .
C a r ta go, C onci l io de , (d . de J . C . 2 5 2 ) ,
4 8 5 ; (d . de J . C . 2 5 5 - 2 5 6 ) , 1 8 8 ; (d .
de J . C . 4 1 6 ) . 3 5 0 ; (d . de J . C . 4 1 1
ó 4 1 2 ) , 3 4 9 : ( d . d e J . C . 4 1 7 - 4 1 8 ) .
3 5 1 ; (d . de J . C . 4 1 8 ) . 3 5 1 , 3 8 0 .
C a s ia no, Obra s de , 3 6 4 ; sobre a sce t is -
m o, 3 6 5 ; pe ca do, ca pa c ida d y gra -
cia , 365 ; ayuda divina, 365 ; mérito
y arrepentimiento, 366n.; buena vo-
luntad infundida, 365 , 366 .
Cas tig o eterno, En homilía de Clemen-
te , 85 , 86 ; padres apostólicos, 90 .
Ceciliano, 311 .
Ce fr in o , 170, 174.
Ce le s t io , Obr a s . 3 2 9 ; e x p ulsa do de Ro-
m a , 3 5 1 ; e x com ulg a do , 3 4 9 . 3 5 0 ;
acerca del l ibre ainedrio V gracia .
328, 332; bautismo infantil, 349 han-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 204/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
tismo, 351; infal ibi l idad papal , 351.
C el est i no I . Papa, y Nestor i o . 2 6 3 ; car -
ta
de ,
371 sig. :
y semipelagiano,
371 ;
de la caida, 372 sig. ; la grac i a , coo-
peración, 372.
Celibato, Origenes. 164; Metodio, 105;
Cipriano, 201; Joviniano, 327n. ;
Ebionita, 100.
Cerdo. 111.
Cerinto. 102.
Cesario, acerca de la gracia, 373; de-
cretos de Orange, 374, 374n.
Circumcelliones, 312.
Circuncisión exigida, 97, 98.
Cipriano, obras de, 183, 201; legalismo
de, 202, 206; relación al donatismo,
312; ac erc a de enc amac ión, 175 ; ex-
comulgación, 180; obispos, 184, 185;
los apóstatas, 183; la iglesia, 185,
190, 202; sacerdocio, 186; bautismo
herético, 189; salvación de almas,
inmortalidad, 196; bautismo, 197 sig.;
la fe, 198; arrepentimiento, satisfac-
ción, eucaristia, 199; buenas obras,
197, 199; sacrificio celibato, 201;
milenio, purgatorio, 201 ; papado, 378.
Cirilo de Alejandría, obras de, 252; re-
lación a Nestorio 262, 263, 271; re-
lación a Severo, 277; propósitos re-
ligiosos, 256; depuesto y restaurado,
264, 265; en concilio de Efeso, 264;
como principa] de monofisitas, 267;
estimación de, 254, 255, 263, 267;
final Influencia de. 284; acerca de
persona de Cristo, 252 sig., 262 sig.,
283, 269; Logos, 252. 262 sig. ; com-
municatio idiómatum.
253 sig.; obra
de Cristo. 255; "madre de Dios", 263,
264; pasibilidad de Cristo, 254, 264.
Orilo de Jerusalén, catecismo de, 288,
acerca de ortodoxia, 289; obras bue-
nas. 289; eucaristía, 299.
Clemente, homilía de, 85; legalismo de,
86 sig.; del Espíritu Santo. 85; in-
mortalidad, 85 sig.: bautismo, arre-
' pentimiento, obediencia, j u s t i c
1
a.
obras buenas, 86; resurrección del
cuerpo. 86; castigo etemo, 86; mé-
rito. 87.
Clemente de Alejandría, obras de, 147;
estimación de. 148; de Dios. 149; Es-
crituras. 148; Trinidad, 149; la fe.
152; vida cristiana. 152. 154; el do-
cetísmo, 150; Logos, pasibilidad de
Cristo, 150; capacidad humana, jus-
ticia, 151; conocimiento, amor, 151;
Espíri tu Santo, la iglesia, bautismo.
152; eucaristía, resurrección del cuer-
po,
152; conversión
después de la
muerte, 153.
Clemente de Roma, 65; de Dios, 66; di-
vinidad de Cristo, encamación, 66;
obra y sufrimiento de Cristo, 67; j us-
tificación y obediencia, 67; la iglesia.
68; resurrección del cuerpo, 68.
Clementinas, 99n.
Cleomenes, 173.
Coito sexual, 339 (véase concupiscen-
c i a ) .
Communicatio idiómatum. En los capa -
docianos, 252; Cirilo de Alejandría.
252 sig. ; Papa León. 270; Juan de
Damas c o, 285 .
Comunión de santos . En Bernabé, 82;
padres apostólicos . 90; Agustín, 321,
321n. ; 322 .
Comunión con Cristo. En Juan, 60; Po-
licarpo. 79; Origenes, 159, 161; Dio-
nisio, 276.
Comunión con Dios. En Juan, 61; pa-
dres apostólicos, 89; Ireneo, 134;
Tertuliano. 137; Gnósticos . 148, 151;
Atanasio, 217; Dionisio, 289 sig. ;
Agustín. 309.
Concilio, en Alejandría (d. de J. C.
362) , 229 ; (d . de J . C . 363) , 229 ;
(d. de J . C. 430) , 264; en Ancira
(d. de J . C. 358) . 227; en Antioquía
(d. de J . C. 264-269, tres) , 171; (d.
de J . C. 341) . 222; (d. de J . C. 358) ,
227; (d. de J . C. 362) , 229; en Ari-
minio (d. de J . C. 350) , 227; en Ar-
les (d. de J . C. 316) . 311; (d. de
J . C. 353) , 225; (cerca d. de J . C.
473) , 370. 373; en Autun (d. de
J . C. 670) . 243n. ; en Bitterrae (d. de
J . C. 356) , 227: en Bostra (d. de
J . C. 244) , 174n. ; Cartago (d. de
J . C. 252) . 185, (d. de J . C. 255.
25 6) , 188. {d . de J . C. 411 ó 412 ) .
349; (d. de J . C. 416) , 350; (d. de
J . C. 417 ó 418) , 351; (d. de J . C.
418) , 351, 380; en Calcedonia (d. de
J . C. 451) , 269, 270; en Constanti-
nopla (d. de J . C. 360) , 228; (d. de
J . C. 381) , 236; (d. de J . C. 382) .
237 ; (d . de J . ;C . 448 ) , 267 ; (d . de
J . C. 533 ó 531) . 275, 276; (d. de
J . C. 680) . 281, 380; (d. de J . C .
754) , 303; Dióspolis (d. de J . C .
41 5) . 349. 350; Elvira (d. de J . C .
306) . 301 ; Efes o (d . de J . C . 431) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 205/220
I N D I C E
387
264, 265n.; id. de J . C. 449). 268 ;
Iconio id. de J . C. 235), 188 ; Jeru-
salén (d. de J . C. 415), 349 ; Lyda,
415, 349 : Lvon (como d. de J . C.
4 7 3 ) , 3 7 0 ; Milá n (d . de J . C . 3 5 5 ) .
225; Milev a (d. de J . C. 416 ), 350 ;
Nicea id. de J . C. 325), 218 sig. .
229 ; (d. de J . C. 787), 304 ; Orange
(d. de J . C. 529). 374n„ 374; Rimini,
2 2 9 ; R om a (d . de J . C . 3 6 9 ó 3 7 0 ) .
236; (d. de J . C. 382), 237 ; (d. de
J . C . 4 1 7 ) , 3 5 1 ; (d . de J . C . 6 4 9 ) ,
281; Valencia (d. de
].
C . 5 2 9 ) ,
373, 375 .
Concupiscencia . 51 . 339 , 340 , 342 , 354 .
3 6 9 .
Confesión a Dios. En Didaché, 85 ; Ter-
tuliano, 140 ; Orígenes, 164 ; Meto-
dio, 194; iglesia griega, 299.
Confesión a hombre. En padres ale-
jandrinos, 164 ; Tertuliano. 180 ; igle-
sia griega, 299 ; Metodio. 194 ; a obis-
pos, 194.
Conocimiento. En gnosticismo, 103 sig. ;
Clemente de Alejandría , 151 , 152 :
Orígenes, 160 ; Agustin, 308 . 343 .
Consejos y preceptos, 140 .
Constante I . En controversia arriana,
224; en controversia donatista , 312 .
Constante II . En controversia monote-
lita , 279 ;
Tupos
de, 280 ; tiranía de,
280.
Constancio. En controversia arriana,
224; en controversia donatista , 312 .
Constantino I . , en Nicea, 219 ; y credo
niceno, 222 ; iglesia de estado, 221 ;
y donatista , 311 , 313n.
C onsta ntino Pogona to . En controve rs ia ,
monotelita , 281 ; en controversia ico-
noclasta , 303 .
Constantinopla , ConclBo de (d. de J . C.
3 6 0 ) , 2 2 8 ; (d . de J . C . 3 8 1 ) , 2 3 6 ;
(d. de J . C. 382), 237 ; (d. de J . C.
4 4 8 ) , 2 6 7 ; (d . de J . C . 5 3 3 o 5 3 1 ) ,
275; (d. de J . C. 680 ), 281 , 380 ; (d.
de J . C. 754). 303 .
Contemplación (véase Comunión con
Dios): mística . 290 sig.
Controversia donatista , 310 sig. ; sacra-
mentos, 318 .
Controversia iconoclasta , 301 sig. ; esti-
mación de. 303 .
Controversia monofisita , 273 , sig. , 278 ,
283, 284 : panteísmo, 278n.
Controversia monotelita , 278-282.
Controversia semípelgíana, 363 , 376 .
Controversia de tres capítulos. 276 . 376n.
Conversión. En Pablo, 52 ; Casiano.
365; después de la muerte, 153.
Cooperación, de Dios con el hombre
(vé a se Ayuda ) ; de l hom bre con
Dios. 367 , 372 .
Cornelio, 184 .
Cosmología de judíos, 41 .
Creación. 191 .
Creacionismo, 191, 340 , 371 .
C re do a ta na s ia no, 2 4 3 .
Cred o de los apóstoles. Te xt o de. 94
sig.; influencia de, 96; en Pablo. 47;
orígenes, 94 ; padres antignósticos,
141 sig.
C re do nice no. a dopta do. 2 1 9 , 2 2 0 ; opo-
s ic ión a * 2 2 1 ; a proba do, 2 2 9 ¡ » e s ta -
blecido en Constantinopla , 236 ; his-
toria de, 237 ; ascendencia de, 237 ;
estimación de, 237 .
Creyentes espirituales, 51 , 201 , 186 .
Creyentes psíquicos. 106 .
Criaturas, 157 .
Crisma, 290, 297 .
Crisòstomo. Obras de, 289 ; acerca de
ca pa c ida d hum a na , y pe ca do. 3 2 5 ;
la caída, 325 ; la gracia , 325 .
Cristianismo, Esencia de, 61 ; en homilía
de Clemente, 87 ; adaptado a todos
los hombres, 155.
Cristianismo griego, 287-301; propósito
de. 290 ; exterioridad de, 288 sig. ,
297; doctrina en, 290 sig.; idea cen-
tral de, 294; elementos de religión
verdadera en, 297 ; acerca de Dios.
289; el Logos. 176 . 178 ; tradición,
288; sacramentos, 290 ; jerarquías
290; carisma, 290, 296 ; monasticis-
mo, sacerdocio, 290 , 297 ; misterios,
288 sig. , 290 , 295 , 296 , 301 , 325 ;
ascetismo. 297; imágenes, 297 , 302 ;
confesión, presencia real, 299 .
Cristianismo judaico, 96-101; legalismo
de, 97 sig.; sobre la divinidad de
Cristo, 98; justificación, 99.
Cristo, como eón, 105; ascensión de, 159,
249; como ejemplo, 260 , 297 ; como
legislador, 87 , 88 . 295 ; como médico,
159, 164 ; como segundo Adán, 136;
como maestro. 123, 149, 154, 161,
194.
Cristo, Muerte de. En Pablo, 43 sig. ,
54 , 57 . 75 , 78 ; edad apostólica . 57 ;
Bernabé, 80 , 83 ; padres apostólicos.
88 ; Orígenes. 161 ; apologistas . 124 ;
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 206/220
388
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
Atanasio, 217; Juan de Damasco.
293; Agustín. 355.
Cristo. Divinidad de. En los Evange-
lios, 45; Pablo. 48 sig.; edad apos-
tolica, 57; Juan, 60; Clemente de
Roma. 66; Hermas, 72; Ignacio. 73;
Policarpo, 79; Bernabé, 80; Didaché.
83; Ebionitas. 9S; apologistas, 121,
123; padres antignósticos. 129; 132
sig., 147; Ireneo, 132; Orígenes, 154.
156; padres alejandrinos. 166: segun-
do siglo. 167; patripasianos. 1 72: C a-
lixto. 173; Novaciano. 175; Arnobio.
Lactancío, Cipriano. 175: Dionisio
de Alejandría. 176. 179; Dionisio de
Roma. 176, 209; Metodio. 178: igle-
sia antigua. 205; Alejandro de Ale-
jandría. 209; Atanasio. 210 sig. : Con-
cilio de Antioquía. 222: Marcelo. 222:
Aecio y Eunomio, 225: Basilio de
Ancira. 228: capadocianos. 230 sig. :
Agustín. 239 sig., 257 sig.: Apolinar,
245; Cirilo de Alejandría, 252 sig. ;
Hilario, 256: Ambrosio. 257; Nesto-
rio, 262. Concilio de Calcedonia,
271 ; Sergio , 279 ; Máximo. 280 ; Juan
de Damas c o, 286 .
Cristo, dominio de, 43, 56.
Cristo, exaltación de, 50, 57, 79.
Cristo, Humanidad de. En edad apos-
, tólica, 56 ; apolo gistas, 123 ; Ireneo.
132; Tertuliano, 133; padres anti-
gnósticos, 146; Orígenes, 154: s ínodo
de Bostra, 174; capadocios , 248;
antioquefios , 249; Ibas 250n. ; Am-
brosip, 257; Agustín. 258; Nestorio,
2*3i Concilio de Calcedonia. 271;
Máximo, 280 .
Cristo; Presencia interior de. En Pablo,
51; Ignacio, 76, 78; padres apostóli-
cos, 87; Metodio, 192, 195; teólogos
occidentales , 202; Atanasio, 216.
Cristo, Intercesión de. En edad apos-
_ tólica, 56 ; iglesia occidental, 197 ;
iglesia oriental, 293.
Cristo, Kenos is de. En Hilario, 256;
Agustín, 260; Papa León. 270.
Cristo, Mediación de. En Orígenes, 161;
iglesia occidental, 197; Agustín, 261.
Cristo, Obediencia de, 43 sig., 45 (véase
Obras de) .
Cristo. Pasibilidad de. En Ignacio, 75;
Clemente de Alejandría, 150; Oríge-
nes, 158; Praxeas , 172; Atanasio,
215, 263; Cipriano de Alejandría.
255; Hilario. 257: Nestorio. 264; se-
verianos, 278; Juan d e Damasco. 286.
Cristo, Persona de En judaismo, 40.
43; Evangelios , 4-i; Pablo. 46 sig.;
Juan, 60 : Clemente de Roma. 66;
Hermas,
68
sig..
72 :
Ignacio.
73
sig.,
7S; homilía de Clemente,
8 5 :
padres
apostólicos,
SS.
Ebionitas .
9 8 .
101;
Elkesni. 99; gnósticos.
105:
Marción.
112: apologis tas , 121-125 : Ireneo,
132: Tertuliano, 132 sig.. 245: Hipó-
lito, 135; padres antignósticos. 146;
Clemente de Alejandría. 150 : Or íge-
nes, 158; monarquianos. 168; Pablo
de Samosata, 170, 175, 224, 245;
Praxeas , 172: Noeto, Epígono, Cleo-
menes, 173: Pierio. 176: Teognosto,
176, 190; Metodio, 178; Afraates,
179n.: Arrio. 206: Alejandro de Ale-
jandría, 2 0 8 . Atanasio. 210 sig., 214
sig : Marcelo. 2 2 3 : Founo. 224; des-
pués del concilio de N 'icea. 225 sig. ;
Apolinar. 235 n„ 24 5 sig.. 283; igle-
sia occidental. 244 . 2 5 6 ; Diodoro,
250; antioquenos. 24 8 s ig. . 283; ca-
padocios. 248, 251 sig.: Cirilo de
Alejandría, 252 sig., 262 sig., 269,
283; Hilario, 256 sig.; Ambrosio. 257;
Agustín, 257 sig., 360: Eutiques, 267,
270; Papa León. 2 7 0 : concilio de
Calcedonia, 271; Leoncio. 275, 283;
Severo, 277; Julián, 277; monofisitas,
2 7 3 sig.; Niobes, 278: concilio de
Constantinopla. 282: Juan de Da-
masco, 285 sig. ; Máximo, 280, 284.
Cristo, Preexistencia de. En Evangelio,
44; Pablo, 49: edad apostólica, 56,
57 , 62 ; Gemente de R oma, 66 ; Her -
mas, 69; Ignacio, 74, 76; Bernabé,
80; homilía de Clemente, 88: cris-
tianismo judaico, 96 sig.; Dionisio
de Roma, 178; Apolinar, 246; Agus-
tín, 258 sig.
Cristo, Resurrección de. En Evangelios ,
44; en Pablo, 50. 51, 52; edad apos-
tólica, 72; Ireneo, 137; Orígenes, 159.
Cristo, Sesión de, a la diestra de Dios.
Edad apostólica, 57 ; Orígenes,' 159.
Cristo, Palabras de. En Evangelios , 46;
Pablo, 56; edad apostólica, 62; pa-
dres apostólicos, 91.
Cristo, Obras de. t"n Evangelios .
44,
4 5 ;
Pablo,
44, 54, 55:
edad apostó-
lica.
57. 62;
Clemente de R oma.
6 6
sig.: Ignacio,
74;
Policarpo.
7 9 :
Ber -
nabé, 80 sig.: r: :dres ••• pos tólic us. -SS:
Ireneo. 132, ':
:
T-. rtu ¡'. .r,
:
. '4 .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 207/220
I N D I C E
389
138: Hipólito. 135 : Orígenes. 159 ,
160; Cipriano, La c ta nc io , 1 9 7 ; Agus-
tín, 356 , 356n.; Juan de Da m a sco.
286, 293 .
Cristo, Culto a . En Pablo, 49 : Orígenes.
160; Diodoro. 250 ; Cirilo 2 6 2 ; Ne s -
torio, 264 ; Juan de Damasco. 286 ;
Agustín, 309 .
Cristo, Nacimiento virginal de, negado,
99 .
Cristolcgia pneumática , 74 .
Cuadrato, 117 .
Culpa. En Pablo, 53 ; Agustín, 338 .
C ulto a C r is to (vé a se C ris to , cul to de ) ;
de reliquias. 285 , 297 , 304 ; a los san-
tos, 285 , 304 ; a la virgen María , 304 .
D
Da m a sco, 2 3 6 .
De fide ortodoxa. 2 8 5 .
De móntibus Sina et Sion, 172n.
De principiis. 154 sig.
D e vocatione gentium, 367 sig.
Deificación del hombre, 2 1 6 , 2 9 5 .
De m iurgo. E n M a rc ión , 112; Orígenes,
159.
De m onios . 105 .
Dep ravaci ón del hombre. En judaismo,
4 1 ; Pa blo . 51 , 52 ; padres apostóli-
cos, 88 ; gnósticos, 105 ; Orígenes.
163, 167; Dionisio, 291 sig.; iglesia
oriental, 325 ; Pelagio, 331 sig. ;
Agustín, 334 , 337 sig. , 362 ; Casiano,
3 6 4 ; de cre tos de Ora nge , 3 7 5 .
Descensos ad in[eros.
159 .
Diablo. En Orígenes. 153 n. . 163 ; igle-
sia griega, 291 ; Dionisio. 294 .
Diáconos en iglesia griega. 290 .
Dióspolis , Concilio de, 349 , 350 .
Didaché, 47 ; carácter de, 65 ; autoridad
de. 92 : acerca de la Trinidad. Es-
píritu Santo, iglesia, 54; bautismo,
84, 85 ; eucaristía , 84 , 85 ; escatolia .
inmortalidad, 84 ; 85 ; arrepentimien-
to, confesión, 85.
Diodoro, obras de, 248 ; acerca de per-
sona de Cristo, 250 ; "madre de
Dios" , 2 5 2 .
Dios, Concepción griega de. 38 sig. ; con-
cepción ¡udeo-gn<^tica, 41; en P a -
blo. 48 sig.: edad apostólica. 5 6 ; C le -
mente de Roma, 66 ; Ignacio, 73 ; pa-
dres apostólicos. 87 , 89 ; Clementínas,
99 ; apologistas . 121 ; padres antiqnós-
ncos. 126. 146, Clemente de Alo; in-
dria , 155 ; Orígenes, 154 sig. ; Teo-
gnosto, 190 ; teólogos occidentales,
197; Atanasio, 212 sig. ; antíoqueños.
251; Juan de Damasco. 285 ; Dionisio,
289, 290n.; Agustín, 308 , 336 , 363 ;
Celestino, 372 ; como Padre, 152 ; un
Espíritu, 127 ; bondad de, 128 , 155 ;
justicia de, 128 , 155 . 347 : conocido -
sólo por revelación, 123 : unidad de.
1 2 3 (vé a se C ris to , Tr inida d) .
Dionisio de Alejandría . Escritos de. 190 ;
influencia de Orígenes, 190 ; de la
divinidad de Cristo, 177 , 179 .
Dionisio de Milán, 225 .
Dionisio de Roma, de la divinidad de
Cristo, 176 , 209 ; Trinidad, 177.
Dionisio e l Are opa gita . ne opla tonism o
de, 291. 2 9 7 ; a ce rca de Dios. 289 .
2 9 0 n . ; vida c r is t ia na , " je ra rquía " ,
289; jerarquía de ángeles. 290 : mis-
terios sa gra dos . 2 9 0 . 2 9 5 . 2 % : con-
templación mística , 290 : diablo, 291 ,
2 9 4 ; de pra va c ión . 29 1 sig. ; caída,
pe ca do or igina l , 2 9 2 ; ca pa c ida d hu-
mana, 293 ; obra de Cristo. 293 sig. ;
deificación del hombre. 295 ; encar-
na c ión . 2 9 5 ; obra s bue na s . 2 9 5 ; a d o -
ración de la cruz, etc . , 295 ; medios
de gracia , 296 ; bautismo, 297 sig. ;
arrepentimiento, perdón de pecados,
2 9 8 .
Dióscuro, Opiniones monofitas de, 267 ;
estimación de, 268 : en Efeso, 268 :
en Calcedonia , 270 ; desterrado, 272 .
Dioteletismo. En Máximo. 280 sig. ; Juan
de Da m a sco. 2 8 6 . ' f
Docetismo, 150. * •*•
Doctrina, sustancia y forma de , 31 ; del
N u e v o T e s t a m e n t o compendiadas,
61
Dogma, Definición de, 29 ; falibilidad
de, 30 ; abuso de, 31 ; aceptación de,
31 ; estimación, 288 .
Dominical, carácter, 317 .
Dom no de Antioquía , 2 6 8 .
Donatismo, Origen de, 311 ; enseñanzas
de, 313 : decadencia de, 313 ; relación
a C ipr ia no, 3 1 3 ; estimación de, 313 .
Dona tís ica , controve rs ia , 3 1 0 s ig . ; sa -
cramentos, 318 .
Donatistas acerca del bautismo, 315, 318
sig. ; e l papado, 380.
Donato, 311 .
Dualismo ebionita . 101 . 104 ; en M a r -
ción. 111.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 208/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
E
Ebionitas . 97-101: evangelio de. 98:
acerca del celibato. 100.
Ectesis písteos, 279. 280.
Ed ad apostólica. De interpretación de
Escrituras , 56. 61; palabras de Cris-
to, 56, 61; Espíritu Santo, 56, 61;
Dios, 56; tradición, 56; dominio de
Cristo, 56, 59, 61; sesión a la dies-
tra, 57; preexistencia de Cristo, pa-
rousía, 57; humanidad y divinidad
de Cristo, 57; sufrimientos y muerte
de Cristo, 57; encarnación, 57; nue-
vo pacto, 57; la Palabra, 58, 61; vida
nueva, 58; fe, 58, 61; justificación,
58, 59; santificación, 59; justicia, 58.
59, 61; buenas obras, 58; esperanza,
58, 59; amor, 61; la iglesia. 59, 61:
carismas, 61; sacramentos, 61; resu-
rrección de Cristo, 61; moralidad, 59.
Efeso, Concilio de. (d. de J . C. 431) ,
264, 265n.; de infalibilidad papal,
380; pelagianismo, 381n. ; segunda
confesión, 269.
Elección. En P ablo, 49; en Agustín.
335, 336.
Electos , Número de los , 346, 347n. ; vs.
llamados, 33 5. ,
Elkesai, 99 sig.
Elvira, Concilio de, 301.
Emanación del mundo, 100.
Encarnación, La. En Evangelios . 45;
Pablo. 50; edad apostólica, 57; Juan,
60, 61; Clemente de Roma, 66; Her-
mas, 69; Ignacio, 74, 78; Bernabé,
80; Ireneo, 132. 136; Tertuliano, 134;
Hipólito. 136; Orígenes, 158; padres
a nte ni ce no s, 1 7 6 ; C i p r i a n o , 1 7 6;
Teognosto. 190; Atanasio, 215, 216;
Apolinar, 246; antloquefios, 249 sig.;
Cirilo de Alejandría. 253 sig. ; Hi-
lario, 256; Ambrosio, 257; Agustín,
258 sig. ; Máximo, 280; Juan de Da-
masco, 285; Dionisio, 295.
E / t c h i r i d i on , 352 sig.
Edo. Cristo como. 105.
Epígono, 173.
Episcopado. En Clemente de Roma. 68 :
Ignacio, 77. 79; padres apostólicos.
90; padres antlgnósticos, 144 sig.;
Calixto, 182 sig.; Cipriano, 180. 184.
185; Metodlo, 193; Agustín, 323; Vi-
cente, 379 (véase Obispos) .
Escatologia. El Evange lio. 44; Pablo,
56; edad apostólica. 59; Juan. 60;
Papias. 79; Bernabé, 80; Didaché.
84 sig.; padres apostólicos, 91: gnos-
ticismo, 107; montañismo, 113; Ire-
neo, 142: Dionisio de Alejandría.
190; Cipriano, 201; Apolinar, 247n.
Esperan za. En edad apostólica. 58, 59;
Policarpo, 79; Bernabé, 81; Agustín.
361 .
Escritos postapostólicos, autoridad de,
93.
Escrituras, autoridad de. En Pablo, 56;
edad apostólica, 62; padres apostó-
licos, 92; padres antignósticos, 142;
Ireneo, Tertuliano, 142; Agustín,
353; canon de. en padres apostóli-
cos. 92.
Escrituras, Interpretación de, alegórica.
En Bernabé, 82; Gemente de Ale-
jandría, 147; Origenes, 154; Metodio,
192; literal, en Marción, 112; padres
alejandrinos, 158.
Escrituras , Lectura de. 296n. ; entrega
de, 311; sentido triplice de, 154.
Estado intermedio. 360 (véase Purga-
tor io) .
Euc ar is t ia , La . En Evangel ios , 47 ; Pa-
blo, 55; edad apostólica, 61; Ignacio.
77; padres apostólicos , 89; Didacbé,
84, 85; Ebionitas, 99; apologistas,
125; Ireneo, 141; Gemente de Ale-
jandría, 152; Orígenes, 162; Cipria-
no, 199; Basilio el Grande. 299; Ci-
rilo de Jerusalén. 299; Juan de Da-
masco, 300; Agustín, 318 sig.; e In-
mortalidad, 89, 152, 300; y palabra,
162; como sacrificio. 200, 299, 300,
320; bendición en, 183. 184; benefi-
cios de, 84. 125, 152, 162, 199, 299.
320: negada a los apóstatas . 183; en
iglesia griega, 290, 299 sig.; presen-
cia real en, 141; concepto simbólico.
299, 320; agua como elemento en.
99. 125.
Eudosio, 228.
Eugenio I . , 281.
Eunomianos, 225, 228.
Eunom io condenado. 236n. .
Eufronio, 243n.
Eusebio de Cesarea, Confesión de, 219,
220; desterrado y restaurado. 220;
acerca del credo niceno, 221.
Eusebio de Dorylaeum, 268.
Eusebio de Nlcodemla, relación a Lu-
ciano, 206; relación a Arrio, 206, 209;
en concilio de Nlcea, 219; como obis-
po de Con stan tinopla. 22 2.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 209/220
I N D I C E
3 9 1
Eusebio de Vercelli. 225.
Eustacio, 222.
Eutiques, depuesto y excomulgado, 267;
apelación de él a Roma, 268; restau-
rado, 268; desterrado, 272; rechazado
por los monofitas, 277.
Eutiquianismo, controversia de, 267-
272; condenado, 273.
Euzoio, 226.
Evangelio, El . En Ignacio, 75; Oríge-
nes. 161; como legado a la iglesia,
381; el eterno, 166.
Excomunión. En Tertuliano, 180; Ca-
lixto. 183; Cipriano. 184.
Exterioridad. En iglesia oriental , 288,
289. 297; en iglesia occidental . 289.
Extremaunción, 108.
F
Fanatismo, 312.
Fantasiastas , 278.
Fastidio, 376.
Fausto, Obras de, 369; de la gracia. 369;
pecado original , concupiscencia, 369;
capacidad humana. 370; ayuda di-
vina, fe, 370; predestinación, 370;
niños no bautizados, 370; traducia-
nismo, 371.
Fe , La . Definición de, 31 ; en enseñanza
de Cristo, 44; Pablo, 48, 52, 64; edad
apostólica, 58, 61; Juan, 60 sig.; Cle-
mente de Roma, 67; Hermas, 70;
Ignacio, 75 sig. ; Policarpo, 79; Ho-
milía de Clemente, 86; padres apos-
tólicos, 87, 89 sig.; Marción, 112;
Ireneo, 139; padres antignósticos,
139. 146; Clemente de Alejandría,
148, 150; Orígenes, 164, 166; Ci-
priano, 198; Juan de Damasco. 285;
Agustín. 308, 336, 342. 344. 348, 353.
361 ; Faus to , 369 ; c ánones de Orange,
375; fe sola, 53, 348; como asenti-
miento, 31, 52. 71, 86. 142, 149, 151,
164. 195, 198. 285, 288, 298. '343.
375, 381; como confianza, 41, 67,
89, 139, 164. 308. 336; como obe-
diencia. 31, 52, 58, 141; un don de
Dios, 52, 54, 84, 134, 344, 361, 369;
un recibidor, 52; actividad espiritual.
52; idea medioeval de. 367; y espe-
ranza, 58. 79, 81, 361; y conoci-
miento. 151, 164, 343; y amor, 52,
58, 76. 79, 144, 150, 308, 336, 343,
361.
Felicísimo, 184.
Félix III. En controversia monofisita,
273.
Félix IV. , 374.
Félix de Atunga . En controversia do-
natista, 311, 312.
Filastrio, 377.
Filioque. 239 .
Filípico, Bardanes, 282.
Filopono, 23 8. *
Filosofía griega, 39, 148.
Firmiliano, acerca del primado romano,
187.
Flaviano, 268.
Fórmula mac ros t i chos , 222 .
Fornicación, 181, 182.
Fotinian os, conden ados, 23 6. >,
Potino, acerca de la persona de Cristo,
224; condenado, 224.
Fortunato, acerca de los apóstatas , 184;
y el Q u i c unque, 242 .
Fulgencio, obras de, 377n. ; acerca de la
gracia, predestinación, 373. 377n>;
sistema de teologia. 377; pecado ori-
ginal. arrepentimiento, obras buenas,
iglesia, 377; niños no bautizados»
377.
G
Gaianitas , 278.
Gelasio I. , sobre el pelagianismo, y se-
mipelagianismo, 372; supremacía e
infalibilidad papales, 380.
Generación, Acto de, 352, 369n. , 376n. ,
generación de Cristo, 155, 209, 212,
222, 225.
Gennadio, Obras de, 377n. ; de la gra-
cia. 369n.; de la teología sistemática,
377, 377n.
Germano, sobre imágenes, 302.
Gnosis En Bernabé. 82; Didaché, 84.
Gnosticismo, cristiano gentil. 101, 111;
propósitos y principios, 102 sig.; sis-
temas en, 102; conden ado. por Ju an
102; enseñanzas especificas de, 104
sig. ; acerca de demonios, deprava-
ción, 105; ascetismo, inmoralidad.
107; misterios , escatologìa; 107; mi-
lagros, extremaunción, 108; estima-
ción de. 109, 125, 126; el posterior,
146 sig.; misterios superiores en, 147;
de la comunión con Dios, 147, 150;
de la perfección, 151, 154; condenado
por los padres alejandrinos, 167.
Gracia. La. En Pablo, 49. 53; Policar-
po, 79; Justino Mártir, 124; Agustín,
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 210/220
392
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
>09. 321. 334. 335, 337. 344, 345,
348 , 354 , 360 ;
C r i sostomo,
325 ;
A m -
orosio, 325, 326: Pelagio. 332; Con-
cilio de Cartago, 351; Casiano, 365
sig. ;
Gennadio, 369 n. ; Fausto. 369.
370; Fulgencio, 373; Celestino. 372;
C esar i o . 3 7 3 ; C onci l i o d e Val enci a .
373. 374o. ; decretos de Orange.
374n. ; l ibertinos
de. 368;
medios de
( imágenes ) , 302 ; (var ios ) . 296 . 297 ;
(palabra y sacramentos) , 317; estado
de. 139.
Gracia sacramental , 299, 317, 375.
Graciano, En controversia donatista.
3 1 2 .
Gregor io Nac ianc eno.
O b r a s
de, 230;
ac erc a de la persona de Cristo. 251;
rescate al diablo. 294 ( v é a s e C a p a -
doc ianos ) .
Gregorio de Nicea, Obras de, 230; sobre
persona. .de Cristo, 251
( v é a s e
C a -
p a d o c e n o s ) .
Gregor io Taumaturgo. 190 .
Gregor io I I . , de R ana, ac erc a de imá-
genes. 302.
Hab i t u s , 325 . 327 .
H a m a c k . A c erc a de dogmas, 31 ; ex-
pec tat iva milenial. 90; Cristologia de
Tertuliano, 135n. ; piedad griega, 284;
doctrina católica, 376.
Hebreos. Epístola a los , 57.
Heracl eón. 102 .
Heradio , en c ontrovers ia mcmofisita,
' 2 7 9 .
Heréticos en edad apostólica, 102.
Herejía. Concepción de. 168, 378.
Hermas, Obras de, 65; autoridad de, 93;
legalismo de, 71; sobre encamación.
Logos, 69: perdón de pecados, 70
sig.; bautismo, 70,'.72; el pecado, 72;
iglesias, 72 sig.; segundo arrepenti-
miento, 71, 73, 180.
Hilario (laico) , sobre predestinación,
363 .
Hilario de Poitiers , desterrado, 225:
obras de, 256; de la persona de Cris-
to, encamación, 256 sig.; pasibilidad
de Cristo, 256; kénosis, 2 5 6 ; pecado
original , 326n. ; Trinidad. 3 0 5 ; pre-
destinación. 363.
Hílicos. Los. 107.
Himnos, gnósticos, 108.
Hi pól i to . Obras de. 126; de la persono
de Cristo, 135 sig. ; subordinacionis-
mo, 135; encarnación, bautismo 140;
patripasionismo, 174.
Historia de Doctrinas, of icio de, 29,
fuentes de. 32; propósitos, métodos,
divisiones de, 32, 34; alcance de, 23:
literatura de, 35 sig.
Hombre, dei f icación de, 216. 247: es-
tado original de 337: preexistencia
de, 157, 163. 190. 191.
Homoi usi anos , reconoci d os por Atana-
sio, 229.
t
Homousia del Hi jo . En Ter tul i ano, 134 ;
O r ígenes ,
156;
conci l io de Ant i oqui a .
171;
Al e j and ro d e Al e j and r ía . 209 ;
Atanasio, 214 sig. : Conci l io de Ni-
cea, 219; credo niceno, 221; contro-
versias postnicenas. 225 sig. : conci l io
d e Anci ra , 227 : capad oci snos . 231 ;
M el ec i o , 236 ; J uan d e Damasco,
238 ; Agustín. 239 sig. : Apolinar. 245
sig.; antioqueños, 248 sig. : Ciri lo de
Alejandría. 253; monofisi tas, 276 ;
controversias cristológicas, 283.
Homotisia
del Espíritu Santo s En At a-
nasio, 218; Concilio de Calcedonia,
230; capadocianos, 233.
Homousianos, triunfo de, 231.
Honorio, Emperador, en controversia
donatista. 312.
Honorio, Papa, anatematizado, 282; so-
bre energia teàndrica, 279; monote-
lismo. 279.
Horae, 129.
Hormisdas. Sobre controversia mono-
telita, 274, 276; semipelagianismo,
373 sig. ; papado. 381.
Osio, 225.
Hypóstasis. E n O r í g e n e s . 156; A t a n a -
sio. 213 , 230 sig. : Basi l io de Ancira,
2 2 8 ; Agustín, 2 40 sig. : Ciri lo, 254
sig. ; 264; Leoncio. 275: Juan de Da-
masco,
285
( véase Persona J e C r i s -
to) .
I
Ibas. Sobre humanidad de Cristo. 250n. ,
condenado, 276.
Iconio, Concilio de, 188.
Icono clasta, Contro versia. 301 sig : es-
timación de, 303.
Idiómata,
230 sig.
Iglesia. La. En Evangel ios. 44
Pable
48.55; edad apostól ica 59 M , C e -
mente de Roma t "i I^ r.i . : . H
•
-
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 211/220
I N D I C E 393
mas, 72 sig.; Bernabé, 82; Didaché,
88; epístola de Clemente, 87; padres
apostólicos. 90 ; apologistas , 124 ; pa-
dres antignósticos, 144; Clemente de
Alejandría . 152 ; Orígenes, 155 ; se-
gundo siglo. 180 ; Calixto, 182 ; No-
vaciano, 186 ; Metodio, 193 ; Cipriano.
185, 189 . 201 ; Agustín. 307 . 309 . 315
sig. ; 319 sig. ; Joviniano, 327n.; Ful-
gencio, 377n.; una necesidad, 167;
señales de, 145; naturaleza y santi-
dad, 180; no hay salvación fuera de,
188, 315 ; representada por obispos,
187, 189; secularización de. 168; tér-
mino "católica" aplicado a . 76 ;
miembros indignos de, 56; visible e
invisible, 165, 321, 322; y predesti-
nación, 322; y el estado, 172, 221,
225, 237 . 274 , 279 , 284 , 288 , 301 ,
303, 324 .
Iglesia católica . Ignacio acerca de, 76 ;
pretensión de, 314, 315; donatistas
acerca de, 312 ; y tradición, 378 .
('llesia luterana, Doctrina de, 381.
(•llesia oriental, en tercer siglo, 202, 203;
doctrinas de, 381 sig.; piedad de, 205;
na. Iglesia occidental, 29; en edad
postnicena, 325; de la eucaristía. 99;
dualismo, 100; depravación. 325 ; si-
n e r g i a s » . 3 2 9 ; ortodoxia , 202 . 203 .
Igna c io , Obras de. 65 ; acerca de Dios,
73; divinidad de Cristal 73 ; el Logos,
persona de Cristo, 74 ; encarnación,
74, 75; pasibilidad de Cristo, 75;
Cristo en nosotros, 76, 78; la fe, el
amor. 74, 76; la iglesia, 76; obispos,
77 ; bautismo, eucaristía , 78 ; judais-
mo, 78; vida cristiana, 78.
Imágenes, Culto de. En iglesia griega.
297, 302 ; Juan de Damasco, 302 ;
Gre gorio de R om a , 3 0 2 , .
Imperialismo. En la iglesia, 171. 221,
225, 236 , 274 , 278 , 284 , 287 .
Infalibilidad del papa. En Tertuliano,
144, 380 ; Calixto, 1*81; 380 ; P ap a
Esteban, 187, 380 ; papa Inocencio
I„ 350, 351 , 380 ; papa León, 269 sig. .
380 ; Agustín, 316 ; bajo emperado-
res, 225 , 237 , 268 sig. , 272n., 276
sig. , 281 , 301 .
Infierno, 361.
Infusión de buena voluntad. En Agu s-
tín, 344 sig. ; Casiano. 364 , 366 ; de-
cretos de Orange, 3 7 5 .
I n m or ta l ida d. En Eva n g e l ios . 6 2 ; I g n a -
cio, 78 ; Di dai he. S4 S5: homilía de
Clemente, 85 sig. ; padres apostólicos.
89 ; gnósticos, 107 ; apologistas . 125 ;
padres antignósticos. 130 ; Ireneo,
137, 138 , 146 ; Clemente de Alejan-
dría . 152 ; Metodio, 191 . 193 ; Cipria-
no, 196 ; teologia occidental, 202 ;
iglesia griega, 3 0 0 ; bautismo, 138,
193; y eucaristía, 78. 85, 89, 152,
300; no un dote original, 130 .
Inocente I . Sobre el pelagianismo, 349
sig. . 350n.; infalibilidad papal, 351 ,
3 8 0 .
Intercesión de Cristo, 57 . 197 , 295 .
Ireneo, Ob ras de, 126 ; de la persona, de
Cristo, 132 ; e ncarna ción, 133 , ' 136 ;
Espíritu Santo, 132 , 137 , 145 ; obra
de Cristo, nueva ley, 136 ; segundo
Adán, la caída, comunión con Dios,
136; inmortalidad. 137, 138. 145; la
fe , 137 ; justificación, 139 ; vida nue-
va, 138 , 139 ; resurrección del cuerpo,
142, 145; eucaristía, milenio, anti-
cristo, resurrección de Cristo, 141 ;
autoridad de las Escrituras, 142 , in-
falibilidad, 144, 380.
Irene, Em perat riz . Sob re las imágenes,
3 0 4 .
I
' '
•
j*
Jacobo el Baradai, 278 .
Jacobitas . 279 .
"Jerarquías" en la iglesia griega, 289 ,
2 9 0 .
Jerarquía de ángeles, 290 .
Jerónimo. Sobre Pelagio , 349 ; primado
de R om a , 3 8 0 .
Jerusalén, Concillo de, 349 .
Juan, Influencia de, 60 ; carácter de, 60 ;
sobre la muerte de Cristo, 43 ; justi-
ficación, 58 ; divinidad, dominio y
pe rsona de Cristo, 60 ; escatologia ,
6 0 ; Logos . e nca rna c ión . 6 0 , 6 1 ; co-
munión con Cristo. Espíritu Santo,
regeneración, 60 ; fe , amor, 60 , 61 ;
nueva ley, justicia , pecado, arrepen-
timiento, 61.
Jua n Ascusna ge s , 2 3 8 .
Jua n I I . , Pa pa . Ace rca de la contro-
versia monofisita , 276 ; controversia
monotelita , 279 .
Juan de A n t ioq uia . 264.
Juan de D a m a s c o . Obras de. 238, 285,
2 8 6 ;
de fide ortodoxa
de . 285, 287;
deficiencia en la teología de, 285; es-
timación de, 285 sig.; acerca de la
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 212/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
Trinidad, 238 sig.; Dios, persona de
Cristo, 285 sig.; culto a los santos y
reliquias, 285; teologia sistemática,
285n.; pasibilidad de Cristo, commu-
nicatio idiómatum, 28 6; muerte de
Cristo, rescate, 293; eucaristía, 300;
imágenes, 302.
Juan de Efeso, 278.
Juan de Jerusalén, sobre ayuda divina,
349 .
Juan Filopono, 238.
Joviano. En controversia donatista, 312;
controversia ci-istològica, 235.
Joviniano, F-nseñanza de, 327n.
Judaismo, legalismo en, 40; Bernabés so-
bre, 82; acerca del pecado original,
41; el Logos, 97n.; y filosofia griega.
41; y cristianismo, 78. »;
Julián, Emperador. En controversia
cristológica, 235.
Juliano de Eclano, Obras de, 328; sobre
el pecado original , 352; y Pelagio,
351; y Agustín, 352.
Julián de Halicarnaso, 277.
Jullanistas, 277; sobre pasibilidad de
Cristo, 277.
Julio, papa, carta de, 222.
Justicia actual . En Evangelios , ¡44; edad
í - apostólica. 44. 58, 61; Juan, '61; Po-
licarpo, 79; homilía de Clemente, 86;
padres apostólicos , Gemente de Ale-
jandría, 152; Agustín, 340, 343.
Justificación. En Pab lo, 48 . 53, 54, 55;
Juan, 58; edad apostólica, 58; Cle-
mente de Roma, 66; Bernabés, 80;
cristianismo judaico, 97; Ireneo, 139;
Orígenes, 164; Victorino, 306; Agus-
tín. 342, 343. 344.
Justino Mártir, Obras de, 118
véase
Apologistas ) .
Justino, el gnóstico. 102.
Justlniano. En la controversia monofi-
sita, 274, 278; sobre estado de la
iglesia, 278; el papado. 381.
K
Kalnitas, 102.
L
Lactancio, Obras de, 196; sobre la di-
vinidad de Cristo, 175.
Lapsos, Los. La iglesia romana sobre.
183, 185; Cipriano sobre, 183; No-
vaciano sobre, 184; eucaristía nega-
da a, 183 sig.; bendición negada a,
183, 185.
Legalismo. En judaismo, 40; Hermas
71; Bernabés, 82; homilía de Cle-
mente, 86 sig.; padres apostólicos,
89, 91; cristianismo judaico, 97; apo-
logistas 126; padres alejandrinos,
167; Tertuliano. 140, 141, 146; Ci-
priano, 202, 306; Agustín, 306; Pe-
lagio, 333.
León I . , Emperador, y credo calcedóni-
co. 272.
León IV. , emperador y controversia
iconoclastia, 301.
León, emperador, el isauriano, con-
troversia iconoclastia, 304.
León I., pap a. En controv ersia eutl-
quiana, 268; en concilio de Calcedo-
nia, 269; excomulgado, 269; carta
doctrinal de, 268, 269, 270, 271, 272,
279; sobre communicatio idiómatum,
270; infalibilidad papal. 270, 271n„
381; pelagianismo, 371.
Leonc io va . Nestorio y Eutiques, 275;
y fórmulas de Calcedonia, 275; sobre
la persona de Cristo, 275 sig., 283.
Ley, Libertad de la, 52, 54; y el evan-
gelio. en Pablo, 48, 63 sig. ; Mardón,111; Pelagio. 334; ley natural , 131;
de Cristo, 70, 81 (véase Nueva
Ley); de amor, 131, 136, 147; ver-
dadero cumplimiento de la, 142; es-
crita en el corazón, 43 sig.
Ley, La nueva. En Juan, 61; en Ber-
nabés, 81; padres apostólicos, 89,
91, 94; Ireneo, 136; Tertuliano, 138;
Orígenes, 159; teólogos occidenta-
les. 197 sig.
Libelli
de los lapsos, 180.
Liberio de Roma. 225. 235.
Libertad de la ley, 52, 54.
Limosnas. En Clemente, 86; Cipriano,
109; Agustín. 358. 361.
Log os, El. En filosofía griega , 39 ; Juan
60, 61; Clemente de Roma, 66; Her-
mas, 69; Ignacio, 74 sig.; judaismo,
98; padres apostólicos, 121 síg.; Hi-
pólito, 135; Clemente de Alejandría,
149; Pablo de Samosata, 169; teo-
logía griega, 176, 178, 205; Metodio,
179, 19 3; Arrio.. 206 , 216 ; Luciano,
208; Atanasio. 210. 212 sig. ; Mar-
celo, 223; Apolinar, 246; antioque-
ños. 249; Cirilo de Alejandría, 252,
263 sig.; Hilario, 256; Ambrosio,
257; Agustín. 257 sig. ; Sergio. 279;
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 213/220
I N D I C E
395
Jua n de Da m a sco . 2 8 5 ; Dionisio, 295.
Lucia n o , relación a Pablo de Samosata ,
2 0 6 : relación a Arr io , 2 0 6 : a ce rca
de Logos, 208 .
Lúcido, sobre capacidad humana, re-
dención, predestinación, 371n.; in-
fierno, 371 .
Lucifer de Galaris , 225 .
Lucilla . En controversia donatista . 311 .
Luterana, Iglesia , doctrina de, 381 .
Lida, Concilio de. 349 .
Lyons. Concilio de, 370 .
L L
Llamamiento, especial y general, 368 ;
eficaz e ineficaz, 46 sig.
M
Ma ca r io , Hom ilía s de , 2 8 7 .
Ma ce donia nos conde na dos , 2 3 6 .
Ma ce donio , 2 2 9 .
" Ma dre de Dios . " Entre a nt ioque ños ,
2 5 0 ; Diódoro, 2 5 0 ; C ir i lo de Ale ja n-
dría . 255 , 262 sig. : Nestorio, 262 ,
2 6 3 , 2 6 4 .
Malch ionem . 171. . .
Ma lda d. En gnos t ic ism o. 1 0 5 ; Agust ín .
3 5 3 . 3 5 4 .
Ma niqué a nos . 2 2 9 .
Ma rce l ia nos conde na dos , 2 3 5 .
Marcelo, el credo e , 94 ; y los arríanos,
223; actitud de Atanasio hacia , 224 ,
235; sobre la unidad y Trinidad de
Dios, 223 ; Logos, persona de Cristo,
2 2 3 ; conde na do. 2 2 4 .
Ma rce l ino. En controve rs ia dona tis ta .
3 1 2 .
Ma rc ia no, Obra s de . 1 1 7 .
"^'Marcíón, 116 ; carrera y enseñanza, 111
sig.; ascetismo de, 112; sobre la ley
y el evangelio . 111 ; demiurgo, 111 ,
112; dualismo, 111; fe , resurrección
del cuerpo. 112 ; interpretación de
Escritura , 112 .
Ma rc ionita , congre ga c ión , 1 1 2 ; contro-
versia , 113 .
Marcionitas , 175 .
Marcos Eremita , sobre el pecado, 292 .
Martín I . . En controversia monotelita ,
281. sobre eucaristía , 282 .
Ma x im ia no, 3 1 2 .
Maximila , 113 , 116 .
Máximo. Obras de, 287 ; desterrado,
281; en diotelismo, 280 sig. ; huma-
nidad de Cristo, 281; persona de
Cristo. 281 , 284 ; vida cristiana, 287 .
Melecio de Antioquía , 234 .
Melitón, obras de, 118 .
Menón, en Concilio de Efeso, 264 , 265 .
Menandro, acerca de los ángeles. 102 .
Mensurio. En la controv ersia donatis-
ta, 311.
Mérito humano, 87 , 89 , 154 , 360 , 366n.
(vé a se Obra s bue na s ) .
Mesías. La concepción judaica de, re-
presentación escritural de, 43 .
Metodio, Obras de, 178 ; estimación de,
195; relación a Orígenes, 191 ; acerca
de la Trinidad, 178; Logos, 179 ,
193; interpretación de las Escritu-
ras , 192 ; preexistencia de almas,
creación, capacidad humana, resu-
rrección del cuerpo, 192 ; la caída,
192 sig. ; muerte , 193 ; salvación. 193 ;
bautismo, 193, 194; iglesia, 194; as-
cetismo, celibato, 195 ; arrepenti-
miento, 194 ; Cristo en nosotros, 195 ;
inmortalidad, 195 ; ortodoxia , 194 n. ,
288 ; obras buenas, 288 .
Miguel II . , e imágenes. 305 .
Milán, Concilio de, 225 .
Mile va . C onci l io de , 3 5 0 .
Milenio. En Papias, 79 ; Bernabés, 83 ;
padres apostólicos, 91 ; Cristianos ju-'
daicos, 99 ; Dionisio de Alejandría ,
190; Ireneo, 141 ; Cipriano, 20ti Apo-
linar. 248 .
Milagros. En Evangelios, 46 ; Gnósti-
cos, 108 .
Milciades, Obras de. 118 :
vs .
montañis-
mo, 116.
Misa . La . 3 2 0 .
Misterios. En gnosticismo. 107, 110 :
Orígenes. 161 ; iglesia griega, 288
sig. ; 290 , 295 , 396 , 301 , 326 .
Monarquianismo, 168, 169 , 174 , 175 ;
estimación de, 175; en Arrio, 206,
208; dinamistíco, 168 , 173 ; patripa-
siano, 168, 172 sig.. 175.
Mon asticísmo. En iglesia griega. 290 .
Monofisita , Controversia , 273 sig. , 278 ,
- 283 , 284 ; panteísmo. 278n.
Monofisísmo, supresión tentada de, 275;
extensión de, 278; disensiones en,
277; en piedad griega, 284 .
Monotelita , Controversia , 278-282, 289 .
Monotelismo, resurgimiento de, 281 .
Montañismo. Naturaleza de, 100 ; ori*
gen y decadencia de, 113, 117; ca-
rismas en, 114 sig.; escatologia en.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 214/220
3 9 6
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
1 1 3 : a sce t ism o e n , I H ; con g r e g a -
ciones de, 1 1 5 : condenado, 116 sig . ;
resultados de , 117.
Montano, carrera y enseñanzas de, 113.
Mor a l ida d p a g a n a . 3 9 ; c r is t ia n a . 5 2 , 5 9 ;
doble . 201.
N
Na a se n ios , 1 0 3 .
Naturaleza introhipostática , 275 .
Na z a r e n os , 9 7 .
Neoplatonismo, Influencia de, 153 ; en
Dionisio, 291 , 297 ; controversia ico-
n oc lá sti ca , 3 0 1: V i c t o r i n o , 3 0 6;
Agust ín 3 0 7 . 3 0 8 , 3 3 7 , 3 5 2 .
Ne s tor ia na , C ontrove rs ia , 2 6 1 -2 6 6 .
Ne s tor ia nos conde na dos , 2 6 6 , 2 6 7 , 2 7 3 ,
2 8 3 .
Nestorio, Obras de. 261 ; cristologia de,
262 sig. ; Cristologia de. 262 sig. ; y
Cirilo de Alejandría . 263 . 264 , 271 ;
y el papa Celestino, 263 ; y antio-
queños, 264 ; condenado, 266; en
C onci l io de Efe so , 2 6 6 ; sobre " Ma -
dre de Dios" , 2 6 2 , 2 6 4 ; Logo« , 2 6 1
sig. ; pasibilidad de Cristo. 264 .
Nice a . C oncì l io de (d . de J . C . 3 2 5 ) ,
2 1 8 s ig . . 2 2 9 ; (d . de J . C . 7 8 7 ) , 3 0 4 .
Nicé no, C re do, a proba do, 2 1 9 , 2 2 0 ; opo-
sición a , 221 ; apoyado, 229; estable-
cido en Constantinopla ,- 236 ; histo-
ria «de, 237 ; ascendencia de, 237 , es-
timación de. 237 .
Noeto, 173 .
rovi Vi. 4'XÍ- 157. .
Ncnraciano, re ba utism o por , 1 8 4 , y No-
vato, 184 ; sobre la Trinidad, 175;
pureza de la iglesia, 184.
Novacianismo, Extensión de, 184 , esti-
mación de, 14 ; en concilio de Nicea,
220
Nova to , y Nova c ia no, 1 8 4 ; sobre re s -
tauración de los lapsos, 184 .
Nue va le y . La . En Jua n, 6 1 ; Be m a bé s ,
81 ; padres apostólicos, 89 , 91 ; Ire-
neo, 136 ; Tertuliano, 139 ; Orígenes,
158; teología occidental, 197 sig.
Nu e va vida . La . En Pa blo , 4 3 s ig ., 4 8 ,
5 2 . 5 8 ; e da d a pos tólica , 5 8 ; Be m a -
bés, 81 . 83; Ireneo, 138, 13 9
O
é
Obe die n c ia . Er Pa blo , 5 2 ; e da d a p os-
tólica , 58 : Clpmente de Rom a 67:
Hermas, 71 ; Policarpo. 79; homilía
de Clemente, 85 ; padres apostólicos,
89; Tertuliano, 13S; a obispo, 77
vé a se Obr a s Bue n a s ) .
Obispos, Oficio de, 77 . 90 . 180, 1S5:
deberes de, 68 ; autoridad de. 1S5.
187, 190; autoridad de, perdida por
maldad, 185 ; derecho divino de. 185.
186, 187 ; car ismas de, 144, 1S6; no
deben ser depuestos.
182 , 183 ;
l ibres
de
crítica , 186 ;
t ienen visiones,
186 ;
colegio de, 187; representan a la
iglesia ,
187, 188, 323;
g ua r dia n os de
tradición, 90, 147, 379; sucesores de
lo s apóstoles, 144, 145. 3 1 6 ; fa libles .
3 1 7 ;
obediencia a . 77 ; confesión a ,
2 9 9 ; y e l papado. 3 7 9 .
O b r a s buenas. En judaismo, 5 0 ; e n Pa -
blo, 5 4 ; edad apostólica , 5 8; S a n t i a -
go, 59 ;
Be r n a bé s ,
8 2 ;
homilía de
Clemente, 86; padres
a p os tó l icos ,
8 9
sig. , 91 : Tertuliano, 140 ;
Or ig e n e s ,
154, 164 ; segundo siglo, 180 : Ci-
priano. 199 , 202 ; Metodio, 289 ; C i -
priano de Jerusalén, 289 ; Dionisio.
2 9 5 ; Pe la gio . 3 3 3 ; Fulge nc io . 3 7 7 n .
Obstáculo a la gracia . 317n.
Oficiales, Influencia de, 59.
Ofitas , 102 .
Ora c ión . En Eva nge lios , 4 4 ; e da d a pos -
. tófcca. 44; homilía de Clemente, 86;
a fav or de los muertos. 290 , 296 ; a
'Cristo, 49 , 161 , 250 . 263 . 264 .
Orange, Concilio de, 374n.; decretos de.
274 sig. ; decretos confirmados. 376 ;
del pelagianismo y semipelagianis-
mo, 375; infusión de buena volun-
tad, 375 ; fe , bautismo, 375; ayuda
divina, predestinación. 376 .
Orde na c ión . En Pa blo , 4 8 ; validez de,
3 1 2 ; ca rá c te r
indeleble de,
3 1 7 , 3 1 8 .
Orige ne s , Obra s
de ,
148;
influencia de,
190;
influencia en los capadocianos,
2 3 0 . 2 3 1 ;
de principios
de, 153 sig .;
y Me todio . 1 9 1 ; sobre la interpreta-
ción de la s Escr ituras, regla de fe .
154; Dios, divinidad de Cristo. 152;
á n g e le s , 153n„ 160; diablo, 154 , 163;
mérito, buenas obr a s , 54 , 165 ;
hy -
póstasis y usía, 1 5 6 ; subor dín a c io -
nismo,
157 ;
Espír itu Santo, 154, 157;
Tr in ida d,
157 ;
e l Logos. 155. 158,
161; capacidad humana. 153. 158,
163, cr iaturas, I5S: encarnación, per-
: .on a de Cr is to . HS p : . ib i l in J de
Crist o, demiuri.c ¡'"iQ. lai.stúism o.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 215/220
I N D I C E
397
160; descenso, resurrección, ascen-
ción. sesión de Cristo. 159; obra de
Cristo, nueva ley, evangelio, 159;
sufrimientos de' Cristo. 160; media-
ción de Cristo, 161; bautismo, 162;
eucaristía, martirio. 162; comunión
con Cristo, 159, 161; depravación,
163, 167; predestinación. 163; co-
nocimiento, arrepentimiento, confe-
sión, justificación, 164; fe, 164. 166;
ascetismo, la iglesia, perdón de pe-
cados, 165; paraíso, purgatorio, pa-
rousía, 165; celibato, 164; resurrec-
ción del cuerpo, 166.
Origenistas en Nicea, 221.
Original, Bien, 341.
Original . Estado, 337.
Original . Pecado (véase Pecado Origi-
nal) .
Orosio, sobre Pelagio, 349.
Ortodoxia. En Metodio. 194n„ 288;
teólogos orientales , 202, 203; capa-
docianos, 235; Cipriano de Jerusa-
lén. 288; Teodosio, 236; triunfo de,
236.
Pablo, de la muerte de Cristo, 43 sig.;
obra de Cristo, 44, 54. 65; Trinidad,
regla de fe, 45: vida nueva.- A % . 48,
51 , 54 ; ordenac ión, 43 ; l e y y ' ev an -
gelio, 48, 53 sig.; espíritu y carne.
48. 51 sig.; la iglesia, 48, 55; Dios.
48 sig.; elección. 49; gracia, 49, 52;
dominio de Cristo. 49, 54; divinidad
de Cristo, 49, 50; encamación, per-
sona de Cristo, 40; resurrección de
Cristo, 50, 51, 52; preexistencia de
Cristo, 50; parousía de Cristo. 50,
57; oración a Cristo, 50; Espirito
Santo, 51, 52, 56; pecado original,
concupiscencia, 51; depravación, 51,
53; salvación. Cristo en nosotros,
51; creyentes espirituales, 52; resu-
rrección del cuerpo, fe, 52, 53. 54;
fe y amor, 52; conversión, santifi-
cación, 52; culpa, 53; justificación,
53, 54, 55; libre de la ley. 54, 55;
buenas obras, paz, 54; pacto nuevo,
53, 54, 55; sacramentos, escatologia,
46.
Pablo de Samosata Obras de, 168; acer-
ca del Logos, 170; persona de Cris-
to. 175, 224, 227; relación a Arrio,
208; relación a los antioqueños, 249
sig.; condenación de, 229.
Pa cto nuevo. El . En Pablo. 43 sig. , 54
sig.; edad apostólica, 57; Bernabés,
80; padres antignósticos, 131.
Pacto antiguo. El . En Bemabés, 82;
padres antignósticos, 131.
Pactos , Los tres , 131.
Padres alejandrinos. Obras de, 147; pro-
pósito de. 148; moralismo de, 167;
i>s. gnosticismo, 167; estimación de.
166: acerca de la divinidad de Cristo.
166; acerca de la regla de fe. 166,
167.
Padres antignósticos . Propósito de, 188,
127; estimación de. acerca de Dios,
122, 147; Trinidad. 129; pecado y
capa cidad h uma na. 1 29 sig., 147;- las
Escrituras. 141, 142; la iglesia, 145;
la fe, salvación. 146.
Padres apostólicos. Los. Obras de, 65;
legalismo de. 89 sig., 91; estimación
de. 87, 91; sobre reglas de fe, 92, 95;
Dios. 87. 89; fe, 87. 89 sig.; frutos
de fe, 88, 95; depravación, perdón.
Justicia, 88; obra de Cristo, 88; co-
munión coa Dios, 89; nueva ley, 89,
91, .94; Inmortalidad. 89; bautismo.
88. 89; la Palabra, 89; eucaristía.
89; pecado, mérito. 89; amor, 89
dg.; la Iglesia. 80; capacidad hu-
mana, 90; carismas. 90; fórmula bau-
tismal, 92, 94 sig.; comunión de los
santos , 90; castigo eterno, 91: Escri-
turas, 92; canon de Escrituras, 93;
escatologia, 91; influencia de, en
siglo tercero, 194.
Pagaxflsmo greco romano, 38 sig. ; mo-
ralidad en, 39 ; apolog istas s¿b re, *
119.
Palabra, La. En edad apostólica, 58,
62; padres apostólicos, 89; Agustín,
318; en eucaristía, 162; predicación
de la, 82.
Panteno, 148.
Papías, Obra de, 65; milenialismo de,
79.
Parac leto . En Evangel ios , 45 ; Monta-
no, 113.
Paraíso. En Orígenes, 165.
Parou sía de Cristo. En Evan gelio, 44 ;
Pablo, 50, 57; edad apostólica, 57,
62; Papías . 80: Bernabés, 80, 83; ho-
milía de Clemente, 8 7; O rígenes, 165;
en el creyente, 193.
Pasibilidad de Dios, 173 síg. , 176
(véase Cristo, Pasibilidad de) .
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 216/220
3<J3
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
Patripasianos. 168: de la divinidad de
Cristo. 172; Trinidad. 173.
Paulino de Antioquia, sobre la persona
de Cristo, 236.
Paulino de Milán, sobre el pelagianis-
mo, 334, 349.
Paz. 53. 361.
Pecado, El . En Pablo. 51; Juan, 61;
Hermas, 72; padres apostólicos , 89;
padres antignósticos. 129; iglesia oc-
cidental, 195; Dionisio. 292; Ambro-
sio, 306. 326; Agustín. 309, 358;
Crisóstomo, 325; después del bautis-
mo, 194; como maldad interior, 291;
de A dán, 331 (véas e C aída, L a) .
Pecado original, concepción judaica de,
41. En Pablo, 48, 52; padres anti-
gnósticos , 129 sig„ 146; Tertuliano,
130; Orígenes. 163, 167; iglesia oc-
cidental, 197; Dionisio, 292; Am-
brosio, 326; Hilario, 326n. ; Teodoro
de Mopsuesta, 329n. ; Pelagio, 330.
* 334; Agustín, 334 . 357 , 338 sig. , 354 ;
concilio de Cartago, 351; Julián,
3 5 2; F a us to , 3 6 9 ; d e c r e t o s d e
Orange, 375; Concilio de Valencia,
375n. ; Fulgencio, 377n. ; sentido de,
41; Didaché, 85; penalidad de, 292;
propagación de. 338, 339.
Pecados. Confesión de (véase Confe-
s ió n ) ; p e r d ó n ( v éa s e P e r d ó n ) ;
grandes y livianos, 358; purgados
por sufrimiento, 153; venales y mor-
tales, 72, 180; voluntarios y acci-
dentales, 89.
Pedro Fullo, 273, 275.
Pedro Mongus, 273.
Pelagianismo, 328 sig.; del pecado,
333n. ; capacidad humana, 348; Pau-
lino acerca de, 334, 349; Agustín y
obispos, 349; Inocencio L, 350.
350n. ; cánones de Orange, 375; con-
denado. 352.
Pelagio, Obras de. 328; legalismo de,
332; en concilio de Jerusalén. 349;
en concilio de Dióspolis. o Lida,
349; confesión de, 350, 351; exco-
mulgado, 350; expulsado de Roma.
351; acerca de capacidad humana.
329 sig. . 333. 350; depravación. 329
sig., 33 4; bautismo infantil, 33 ln„
350; grada, ayuda divina. 332. 349.
350; obras buenas. 333; resurrección,
334; supremacía papal. 351.
íVnitencia, como sacramento. 201 (vé a-
se Arrepentimiento) .
Perales, 102.
Perdón de pecados. En Nu evo Te sta-
mento, 43; Pablo, 54: Hermas, 70:
Bernabés, 80, 83; padres apostólicos,
88; Orígenes, 163; segundo siglo,
180; teología occidental, 196; Dio-
nisio, 298; Agustín, 319, 342, 345,
357; Ambrosio, 327; anuncio de,
164; por obispos, 182. 189, 194; de
otros 357 (véase Bautismo).
Perfección entre gnósticos, 152, 154.
Persecución deciana, 183 sig.
Perseverancia, 347, 349.
Pesebre, culto al, 285, 297.
Pierio, Obras de, 190; sobre la persona
de Cristo, 176; subordínacionismo,
190.
Pistis-Sophia, 101.
Pitra de Alejandría, sobre preexistenda
de las almas, resurrección del cuer-
po, 190.
Poder
vs .
energía de Dios, 223.
Policarpo, Obras de, 65; acerca de la
divinidad y sufrimientos de Cristo,
resurrecdón, justicia, grada, fe, es-
peranza, amor, obedienda, vida cris-
tiana, comunión con Cristo, 79.
Policromo, fórmula de, 281.
Praedicatio Petri.
87n., 90n.. 93.
Praxeas , 172, 173.
Predestinación. En Orígenes, 163; Agus-
tín. 323, 345, 346 sig., 364; Hilario.
363; Próspero, 363, 367; en semi-
pelagianos, 364; en Galia, 364 sig.;
Vicente. 369; Fausto. 371; Lúcido,
371n. ; Fulgencio, 373, 377n. ; cáno-
nes de Orange, 375; y la iglesia,
323; y los sacramentos, 319; a muer-
te, 347; de Jesús, 260.
Predestinados, Número de los, 347.
Predestínalos. 368 .
Preexistencia, de Cristo (véase Cristo) ;
de almas. 157, 163, 191, 192; de la
carne de Jesús. 247.
Prefacio del Autor, pp. xiii, xiv, xv;
del autor a la edición inglesa, xvii;
del traductor de la edición espafiola,
vil - xi.
Primiano. 312.
Priscila, 114.
Prisciliano, 379, 379n.
Precesión del Espíritu Santo. 235. 239.
240 sig.
Próspero, sobre predestinación, 363, 367;
y decretos de Orange. 374, 374n.
Pseudocipriano, 196.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 217/220
I N D I C E
399
Pscudodionisio. 287.
lii'X'í vs. voCf, 157.
Ptolemeo, 101. 102.
Purgatorio, En Orígen es, 165: Cipria-
no, 201n. ; Agustín, 358, 360.
Q
Quicunque,
242 (véas e C redo A tana-
s iano) .
R .
Redención. En padres apostólicos, 88;
Ireneo, 135 sig.; Atanasio, 216 sig.;
Antioqueños, 251; Cirilo de Alejan-
dría, 256; Juan de Damasco, 293;
Dionisio, 294: universalidad de, 370n.
(véase Cristo, O b r a s de) .
Regla de fe. En Evangelios . 46: Pablo,
46 ; Padres alejandrinos. 95 ; Or íge-
nes, 154; padres alejandrinos, 166,
167; iglesia romana, 178.
Reino de Dios. En el futuro, 84, 86,
90; en el presente, 323. 324.
Reino milenial . En Papías , 79; Bema-
bés, 83: padres apostólicos, 90; cris-
tianos judíos, 90; Ireneo, 141; Dio-
nisio de Alejandría, 190; Cipriano,
201; Apolinar, 248.
Rímini, Concilio de, 229.
Ritscbl, sobre piedad griega, 284.
Rogato, 312.
Roma, Iglesia de, actitud en cristologia,
177; actitud en controversia mono
fisita. 276; actitud hacia pelagia-
nismo y semipelagianismo, 371; so-
bre regla de fe, 178; doctrinas de
gracia, 373: tratamiento de lapsos,
183; bautismo herético, 188; sacra-
mentos, 189; legados de, en conci-
lios, 264. 268; Pelagio acerca de,
351; Jerónimo, 380.
Roma, Concilio de (d. de J. C. 369 ó
370) . 236; (d. de J . C. 382) , 237;
(d. de J . C. 4 17 ) . 35 1; (d. de J . C.
6 4 9 ) , 2 8 1 .
Roma. Primado de. Padres antignósti-
cos, 144: Esteban. Firmiliano, Ci-
priano, 187; Agustín, 316, 349 sig.;
Papa Inocencio I. , 351 sig.; Pelagio,
351; Jerónimo, credo calcedónico,
380; Hormisdas, 381.
S
Sabelianísmo vs . Antioqueños, 175; en
Africa. 177. 206; en concilio de Ale-
jandría, 225; en concilio de Cons-
tantinopla, 236.
Sabelio, 173."+
Sabiduría de Dios( personificada), 170,
207 .
Sacerdocio. En Cipriano, 187; iglesia
griega. 289; universal, en padres
apostólicos, 90; Tertuliano, 145.
Sacramento, Partes de un, 319.
Sacramentos. En Evang elios . 46; Pablo,
56; edad apostólica, 61: iglesia ca-
tólica, 190; iglesia occidental, 190;
iglesia griega, 290; Dionisio, 296.
297; Agustín, 310, 316 sig. : efica-
cia de, 318; opinión simbólica de,
319; validez de, 189, 312. 313. 314,
316 sig.
Salvación, como propósito de los tratos
divinos, 131; bendiciones de, 51, 61,-
216; seguridad de, 211, 348; concep-
ción de, en edad apostólica, 57, 61;
padres antignósticos, 146; en Meto-
dio, 192; Atanasio, 216; Juan de Da-
masco, 293; Agustín. 298; sentido
de, en iglesia griega. 296 sig. (véase
Palabra y Sac ramentos ) .
Santificación, 52, 58 (véase Vida Cris-
t iana) .
Santos, culto de, 285. 304.
Satisfacción. En Tertuliano, 140; Orí-
genes, 160; segundo siglo, 180; Ci-
priano, 198; iglesia occidental, 202:
Agustín, 358.
Saturnino, 102.
Sauce, en Hermas, 70, 73.
Secularización de la Jgle sia, 168.
Segundo. En controversia donatista,
311 .
Seleucia, Concilio de, 227. 229.
Semiarrianos, 225, 228, 236
Semipelagiana, Controversia, 363-376.
Semipalianismo, Actitud de Roma ha-
cía. 371; decadencia de, 372, 373;
decretos de Orange acerca de, 375;
acerca de predestinación, ayuda di-
vina, 363.
Señal en sacramento, 318.
Ser mediano. En arrianismo, 20 6 sig.
Sergio, acerca de energía teàndrica, 279;
ecthesis písteos, 279.
Sesión de Cristo a la diestra de Dios,
56, 159.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 218/220
400
H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S
Sethi anos , 102 .
Sever i anos , 277 , 278 .
Severino, acerca del monotel ismo, 279.
Severo, 274 ; d e l a
persona
de Cristo,
277; relación a Ciri lo. 277.
Simón, el pseudocristo, 102.
S i mbol o , apl i cad o a sacramentos , 319 .
S í m b o l o s s a g r a d o s . 296 .
S i nerg i smo. E n Ambrosi o . 327; teólo-
gos or i enta l es y occ i d enta l es , 328 .
S l rmi o, C onci l i o
de (d . de J.
C . 3 4 7 ) .
2 2 4 ; (d. de J. C . 3 5 1 ) , 2 2 4 ; (d. de
J. C . 3 5 7 ) , 2 2 6 ; (d. de J. C . 3 5 8 ) .
226.
Sofronio, 279.
Subordinación. En Tertiliano, 133; Hi-
pólito, 135; Or ígenes , 156 ; Arnobio.
Cipriano. Lactancia. 175 ; Dionisio
de Alejandría.
176 ;
Teognos to ,
P i e -
río, 1 9 0 ; fórmula sirmiana, 224 ; ca -
padocianos, 234; Juan de Damasco,
238 .
Substantia et
persona. En Tertuliano.
133 sig. : Orígenes, 153.
T
Teàndr ic a , Energia . 277 , 279 . 280 .
T e o d o r a . E n controversia monofisita,
2 7 4 ; sobre imágenes, 305.
T e o d o r o I., del moootelismo. 279 .
Teodoro de Mopsuestia. del problema
de Apolinar, 248 ; Pa blo de Samo -
sata. 249; el pecado. 329n. : conde-
nado, 276.
Teodoro de Studio . 305 .
r
,
Teod oreto, _266; opiniones dé, 266; fór-
mula de, 266; depuesto,*268: en C al -
cedonia, 269; condenado, 776.
Teodosio de Palestina. 273, 278.
Teodqsio el Grande, patrón de orto-
doxia, 236; códice de, 236; en con-
dilo de Constantinopla, 237; tenta-
tivas de ganar a Arrio y Macedo-
nica, 237; controversia nestoriana.
262, 264; y el papa León, 268.
Teoòoto , 102 .
Tfòdoto el Batanero. 169; el cambista.
'169.
Teófilo, contra imágenes, 305.
Teognosto, Obras de, 190; de la perso-
na de Cristo, 176; Dios, Espíritu
Santo, 190; subordinacionismo, án-
geles, encarnación. Dios, 190n.; sis-
tema de teología, 190.
Teología, Comienzos de, 118, 126, 127;
en padres alejandrinos, 166, 167; en
tercer siglo, 201; sistemática, 190,
285n„ 327n„ 344, 352, 357, 377.
Teología occidental, rasgos de, 201 sig.;
exterioridad en, 289; aterca de sal-
vadón de almas. 196, 202, 203, 306;
Dios, pecado, perdón, 196; iglesia,
bautismo, 197, 202; nueva ley, 196
sig.; moralidad doble, 201; sacra-
mentos, satisfacción, 202; cristolo-
gia. 256, 377; Trinidad, 377; tradi-
ción, 378,
Teopasquita, Suplemento, 276.
Tertuliano, Obras de, 126; legalismo de,
140, 141. 147; influencia de. en teo-
logía latina. 176, 178. 239, 257, 270.
283, 306, 326; acerca de la Trini-
dad, 129; pecado original, 130; ca-
pacidad humana 130; persona de
Cristo, 133 sig.; soteriologia, 139;
bautismo, 140; arrepentimiento, con-
fesión, satisfacción, 140; consejos y
preceptos, 141; cristianismo. 141; au-
toridad délas Escrituras , 141; sacer-
dodo universal . 145; segundo arre-
pentimiento, 1 8 1 salvación de las
almas. 197; hrfriftUdad papal. 380.
Testamenta duodécim patriacharum,
98n„ 174n.
Ticonio. Ace rca de la iglesia, 315 ; la
iglesia y la gracia, 306; donatismo.
312; sacramentos católicos . 312.
Tradición. En Ev ang elio , '46 sig. ; edad
apostólica. 56; padres antignósticos,
143, 150; iglesia griega. 288; Vicen-
te. 378; iglesia occidental, 379 sig.
Tradición i>*. Espíritu, 90.
Tradición, valor de, 381.
Traditore
s
vs .
controversia donatista.
311 .
Tradudanis mo, 340 , 371 .
Tricotomia, 246.
Trinidad, La. En Evangelios . 45, 47;
Pablo, 45, 51; Didaché, 84; padres
apostólicos, 88, 96; apologistas, 124;
padres antignósticos , 129, 146; Ter-
tuliano, 129; Clemente de Alejandría.
149; Orígenes, 157; patripasianot.
sebelianos, 174; Novactano. 175;
Dionisio de Roma , 177, ' Metodio.
178; iglesia antigua, 205, 244f Mar-
celo, 223; Basilio de Andra, 228;
capadocianos. 230 sig. ; condlio de
R o m a , 2 3 6 ; Juan de Damas c o. 238
s i g . ; Agust ín . 2 39 sig. . 3 5 7 ; A m b r o -
sio, 242n. , 306; credo atansiano.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 219/220
I N D I C E
R
401
242; cristianismo griego, 2S8; Vic-
torino, Hilario, 306; analogías de,
241; inmanente y económico, 242.
Trisagio, El . ensanchado, 275.
Tr i te i smo, 238 .
•
-
Typos
de Constan te II. , 279 , 280 .
u
Unción, Extrema, 108.
Unidad de Dios. En mona rquianos, 172,
175; Dionisio de Roma, 177; Atana-
sio, 210, 214; Marcelo. 222; Agus-
tín, 240.
Unión mística. 217.
Ursacio, 224, 226.
Usía,
156, 213, 227. 228. 229, 23 0 sig. ,
232, 241.
V
Valentia, Concilio de, fecha de, 374n.,
375n. ; decretos de, 374; de capaci-
dad humana, pecado . . gracia, pre-
destinación, 37 5a . .
Valente, 224. 226.
Valentinlano I. E n Controversia dona-
tista, 312. -
t
;
Valentiniano III . , acerca del papado.
380.
Valentiníanos, 175.
Valentino, 102, 229.
Vicente de Lérins, acerca del Quictinque.
243; predestinación. 369; teología
sistemática, 377; tradición, 378 sig.
Vicios principales, 365n.
Víctor , 170, 172, 174.
Victorino. 306.
Vida nueva. En Pab lo. 43 sig., 48. 58;
edad apostólica, 58; Bernabés, 81
sig., 83; Ireneo. 138, 139.
Virgilio, Papa. En controversia tres ca-
pítulos. 276.
Virginidad de Marta intacta, 270, 355.
Voluntad buena. Infusión de, en Agus-
tín, 344 sig. ; Casiano, 364, 366; de-
cretos de Orange. 375.
Voluntad del hombre (albed río) . En
iglesias oriental y occidental, 325;
Agustín. 307. 337, 360; Pelagio. 329;
Faus to , 369 .
Voluntad de Dios.* En Pablo, 48 sig. ;
edad apostólica, 56; padres anti-
gnósticos , 128; Agustín, 307, 360.
• Z
Zenón. En controversia monoflsita, 273;
heñoticon,
273 .
Zósimo, 351.
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R
http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 220/220