220
7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 1/220 MANUAL DE HISTORIA DE LAS DOCTRINAS Por Reinhold Seeberg Traducido por José Miguez Bonino COMPLETO EN DOS TOMOS TOMO I HISTORIA DE DOCTRINAS EN LA IGLESIA ANTIGUA CASA BAUTISTA DE PUBLICACIONES El Paso, Texas, EE. UU. de N. A. Junta Bautista de Publicaciones Editorial "El Lucero" Buenos Aires, Argentina Santiago, Chile

Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 1/220

MANUAL

DE

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

Por Reinhold Seeberg

Traducido por

José Miguez Bonino

C O M P L E T O E N D O S T O M O S

T O M O I

H I S T O R I A D E D O C T R I N A S E N L A

I G L E S I A A N T I G U A

C A SA B A U T I S T A D E P U B L I C A C I O N E S

E l P a s o , T e x a s , E E . U U . d e N . A .

J u n t a B a u t i s t a d e P u b l i c a c i o n e s E d i t o r i a l " E l L u c e r o "

B u e n o s A i r e s , A r g e n t i n a S a n t i a g o , C h i l e

Page 2: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 2/220

Edición cotejada con las versiones

alemana e inglesa

1 9 6 3

M 4 64

Page 3: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 3/220

N O T A B I B L I O G R A F I C A

El titulo de este libro describe su naturaleza: es un ma-

nual de historia de las doctrinas. Traza el desarrollo de

las doctrinas del cristianismo durante los primeros diecio-

cho siglos. Por causa de su extensión se publica esta obra*

en dos tomos. El primer tomo trata del desarrollo de la

doctrina

  en

  la iglesia antigua, o sea hasta el siglo sexto. El

tomo segundo abarca los siglos VII hasta XVIII.

Esta obra no representa la posición doctrinal de la casa

editorial que la publica. En verdad, debido a su naturaleza,

no podría representar la posición doctrinal de ninguna casa

editorial ni de ninguna denominación en particular. Porque

esta obra

 tra ta de una historia

 de doctrinas, el autor, siendo

luterano, no pudo dedicar mucho espacio

  a sus

  propias

creencias, sino que tuvo que

  asentar como

  historia muchas

cosas contrarías a lo que su iglesia cree. El valor de la obra

consiste precisamente en

  esto: registra de manera bien

  or-

ganizada y expuesta el desarrollo de lo que los pensadores

y cuerpos llamados cristianos han creído y sostenido, ya

sean correctas

  o

  no

  sus

  conclusiones.

Este Manual de Historia de las Doctrinas debe ser de

gran valor para los pastores, seminaristas, y otras personas

que desean un amplio conocimiento de esta materia. Si, al

estudiar este libro, alguien se ve constreñido a cambiar su

posición doctrinal, debe recordar que sólo hay un libro de

texto digno de moldear las creencias del hombre, y éste

libro es la Biblia.

P .

Page 4: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 4/220

P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R

La l i teratura evangél ica de habla castel lana se enriquece conside-

rablemente con la publicación de la   Historia de las Doctrinas  del

profe sor Reinhold Seeb erg . ¡Er a hora de que el evan gél ico de habL»

castel lana tuviera una obra donde pudiera ver refle jado fielmente el

pensam iento de la iglesia crist iana a través de su historia Er a e ste

uno de los renglones más pobres de nuestra l i teratura.

N o es , s in em bargo , un renglón insign ifican te. Los evan gél icos

no podemos, es c ierto, conceder a la historia de los dogmas el valor

normat ivo y absoluto que e l Cato l i c i smo Ro ma no les a t r ibuye . To do

tiene que ser sometido al juicio de la revelación de Dios en Jesucristo

que sólo las Escr i tura s atest iguan. Pe ro eso no s ignifica que el cre -

yente de hoy viva sólo con su Bibl ia, ais lado de todos los demás cre-

yentes de su época y de todos los que confesaron a Jesucristo en

épo cas anteriores . La vida del creye nte se plasma en la comunión de

la iglesia y ello alcan za tamb ién a su pen sam iento. H ac er otra cosa

sería cometer el nefasto error de trasladar al individuo la infal ibi l idad

que el Catol icismo R om ano ha invest ido en la iglesia. Ningú n ser

humano es infal ible: nos aproximamos a la verdad que es en Jesucristo

cuando leemos las Escr i turas junto con nues t ros hermanos , cuando

hablamos y escuchamos , cuando dia logamos con e l los , cuando acep-

tamos y corregimos y rechazamos, sabiendo que el los y nosotros es-

tamos expuestos a engañarnos, pero sabiendo también que a el los y

a nosotros nos ha prometido el Señor el Espíri tu que conduce a toda

verdad. ¿Por qué exc lui r de ese d iá logo a Agust ín y a Lutero , a

Orígenes y a Tomás de Aquino, a Ter tul iano y a Calvino ; s í , aun a

Ec k , a l Conc i l io de Tr en to o a l Va t i can o? A veces e l d iá logo se

t rans formará en polémica y nos veremos obl igados a rechazar porque

lo que se nos presenta es "ot r o eva ngel io " . Per o en todo caso , en e l

proc eso de aprend er, dist inguir y rech aza r serem os enriquecidos. Es a

es la labor viviente de la Historia de la Doctrina.

La obra de l Profesor Seeberg es par t i cularmente apropiada para

ese f in . Vás tago de un vigoroso t ronco germano del Bál t i co , Re inhold

bebió desde su infancia una sól ida piedad luterana dulci f icada de

piet ismo. Su educación teológica transcurrió en un ambiente de serio

estudio a la vez que de mo deración y equil ibrio teológico. (D or pa t y

Page 5: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 5/220

viii

P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R

E r l a n g e n ) . E l r e s u l t a d o f u e u n a p e r s o n a l i d a d v i g o r o s a , e r u d i ta y

e v a n g é l i c a , a b i e r t a a t o d o p e n s a m i e n t o y s ó l i d a m e n t e f u n d a d a e n l a

r e v e l a c i ó n e n J e s u c r i s t o . S u s i n t e r e s e s a b a r c a r o n t o d a l a g a m a d e

l o s e s t u d i o s t e o l ó g i c o s . E n s e ñ ó t e o l o g í a s i s t e m á t i c a e n D o r p a t ( 1 8 8 4 -

1 8 8 8 ) , H i s t o r i a d e l a I g le s i a , N u e v o T e s t a m e n t o y T e o l o g í a S i s t e -

m á t i c a e n E r l a n g e n ( 1 8 8 9 - 1 8 9 7 ) y la ú l t im a m a t e r i a e n B e r l í n ( 1 8 9 5 -

1 9 3 5 ) . I n t e r e s e s t a n d i v e r s o s c o m o l a h i s t o r ia d e l a i g l e si a s i ri a ( p a -

ra es t ud i ar l a cual aprend i ó e l i d i oma) , l os probl emas soc i a l es , e l

mi s t i c i smo y l a t eo l og ía d e E scot o hal l aron cabi d a en una v i d a ac t i va

f l a r g a , q u e c o n c l u y ó e n s u r e t i r o d e v e r a n o j u n t o a s u a m a d o B á l t i c o

en 1935 , a l os se t ent a y se i s años . E n l a so l ed ad d e recog i mi ent o en

l a q u e l e p l u g o p a s a r m u c h a s d e s u s ú l t i m a s h o r a s d e e n f e r m e d a d ,

s e l e o y ó c a n t a r r e p e t i d a m e n t e :

A l a b a a l S e ñ o r , o h a l m a m í a .

q u i e r o a l a b a r l e h a s t a e n l a m u e r t e ;

mi ent ras aun cuent o mi s horas sobre l a t i e rra

q u i e r o c a n t a r l a s a l a b a n z a s d e m i D i o s .

N o e s p o s i b l e e n t r a r a q u í e n u n a e x p o s i c i ó n d e l a t e o l o g í a d e

S e e b e r g . A p r e n d i ó

  d e

  R i t sch l l a pas i ón por e l Re i no y e l es t ud i o

c u i d a d o s o

  d e

  l a h i s t or i a y

  d e

  S c h l e i e r m a c h e r q u e l a f e v i v i e n t e e s t á

t r a s l a s f ó r m u l a s d o g m á t i c a s . P e r o , s o b r e t o d o , n o q u i s o o lv i d a r n u n -

c a

  q u e e s l a R e v e l a c i ó n e n C r i s t o e l f u n d a m e n t o y l a n o r m a d e l a f e

c r i s t i a n a . P o r e s o g u s t a b a l l a m a r a s u t e o l o g í a " m o d e r n o - p o s i t i v a " ;

e s d e c i r , a b i e r t a a t o d a p r e o c u p a c i ó n , i n t e r é s o n e c e s i d a d d e l d í a p r e -

s e n t e , p e r o a r r a i g a d a e n l a v e r d a d e t e r n a q u e e s e n J e s u c r i s t o . S u

f ó r m u l a e r a : " U n a f o r m a n u e v a d e e n s e ñ a r l a a n t i g u a v e r d a d " . N o

f ue l i t e ra l i s t a , n i se a f erró a una concepc i ón l eg al i s t a d e l a d oct r i na ,

p e r o j a m á s d e j ó d e " a s i r s e f i r m e m e n t e a l c o r a z ó n d e l a r e v e l a c i ó n

e n J e s u c r i s t o " .

L a  Historia de las Doctrinas  q u e h o y p r e s e n t a m o s e s t á l i g a d a a

t o d a l a v i d a d e S e e b e r g . L a c o m e n z ó a e s c r i b i r c u a n d o e n s e ñ a b a e n

E r l a n g e n .  E l ,  p r i m e r t o m o a p a r e c i ó e n  J J595^  y e l s e g u n d o e n 1 8 9 8 .

S i g u i e r o n c u a t r o e d i c i o n e s e n q u e l a   o b r a  f u e c r e c i e n d o h a s t a l l e g a r

e n 1 9 2 0 a c u a t r o e x t e n s o s v o l ú m e n e s p u b l i c a d o s e n c i n c o t o m o s . L a

t r a d u c c i ó n i n g l e s a s e h a h e c h o s o b r e l a p r i m e r a e d i c i ó n , a u m e n t a d a

, a b a s e d e n o t a s s o b r e la s e g u n d a ( C f . P r e f a c i o d e l a u t o r a l a V e r -

s i ó n I n g l e s a ) .

Una h i s t or i a d e l as d oct r i nas q ue se compl e t ó en B er l ín a pr i n -

c i p i os d e l s i g l o rec l ama d e i nmed i at o una comparac i ón con l a obra

m o n u m e n t a l d e H a r n a c k . H a r n a c k y S e e b e r g f u e r o n c o l e g a s e n B e r -

Page 6: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 6/220

v iii P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R

l í n . R e p r e s e n t a b a n c l a r a m e n t e d o s t e n d e n c i a s y s i s e r e s p e t a r o n c o m o

h o m b r e s y c o m o c r i s t i a n o s , n u n c a s e e s c o n d i e r o n l a s p r o f u n d a s d i s -

c r e p a n c i a s . E l e s t i l o d e H a r n a c k e s c l a r o , b r i l l a n t e y m a g i s t r a l .

S e e b e r g a p a r e c e , p o r e l c o n t r a r i o , u n t a n t o p e s a d o y c o m p l e j o . E l

p á r r a f o s e a l a r g a c o n f r a s e s e x p l i c a t i v a s , d a t o s , r e s t r i c c i o n e s , e n u n

a f á n d e n o d e s m e m b r a r n i d e s f i g u r a r l a r e a l i d a d r e p r e s e n t a d a . H a r -

n a c k e n t r e t e j e s u p r o d i g i o s a e r u d i c i ó n c o n s u s a g u d o s c o m e n t a r i o s ,

h i p ó t e s i s y b r i l la n t e s in t e r p r e t a c i o n e s . E l l e c t o r e s c a u t i v a d o p o r e l

e s p e c t á c u l o d e l d e s a r r o l l o d e l a d o c t r i n a c o m o u n e n o r m e d r a m a

d o n d e E v a n g e l i o , j u d a i s m o y h e l e n i s m o c o m b a t e n , s e a m a l g a m a n y

s e s e p a r a n . L a s p á g i n a s d e S e e b e r g s o n m á s p r o s a i c a s . A t i b o r r a d a s

d e c i t a s d e l o s d o c u m e n t o s o r i g i n a l e s , a p e n a s c o n e c t a d a s p o r b r e v e s

c o m e n t a r i o s , p a r e c e n o f r e c e r m u c h o m e n o s q u e H a r n a c k . P e r o p r e -

c i s a m e n t e e s o h a c e q u e e l l i b r o p u e d a o f r e c e r s e a s e s e n t a a ñ o s d e s e r

e s c r i t o c o m o u n i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o y n o c o m o u n m e r o f i o c u -

m e n t o d e l p a s a d o . L a   r i q u e z a  d e m a t e r i a l e s o r i g i n a l e s — a l o s  q u e

n u e s t r o  p u b l i c o  n o t i ene^ ac ce so en  c a s t e l l a n o - ^ y l a m e s u r a d e l a s

i n t e r p r e t a c i o n e s h a c e n d e e s t a o b r a " u n a g u i a f i e l y   f i d e d i g n a .

P o r s u p u e s t o , l o s e s t u d i o s o s n o h a n   d o r m i d o d e s d e  1 8 9 0 .  N u e v o s

d o c u m e n t o s ( E l B a z a r d e H e r a c l i d e s d e N e s t o r io ; d o c u m e n t o s g n ó s -

t i c o s , e t c . ) y n u e v a a q u i l a t a c i ó n d e l o s e x i s t e n t e s ( p o r e j . , l o s t r a b a -

j o s a n g l i c a n o s s o b r e l a s c o n t r o v e r s i a s t r i n i t a r i a s ) h a n m o d i f i c a d o

n u e s t r o c o n c e p t o d e l o s m o v i m i e n t o s t e o l ó g i c o s d e l o s p r i m e r o s s i g l o s .

P e r o , e n t a n t o q u e e s o s e s t u d i o s h a n d e m o s t r a d o l o e x a g e r a d o y a u n

e r r ó n e o d e l a f a m o s a h i p ó t e s i s d e H a r n a c k q u e n o v e í a e n t o d o

e s t e p r o c e s o s i n o " u n a a g u d a h e l e n i z a c i ó n d e l C r i s t i a n i s m o " , e l l e c -

t o r d e S e e b e r g t e n d r á b a s t a n t e q u e a p r e n d e r , p e r o p o c o q u e " d e s -

a p r e n d e r " . L o m i s m o o c u r r e c o n l a t e s i s H a r n a c k i a n a d e l " m o n o f i -

s i t i s m o o r i e n t a l " q u e S e e b e r g r e c h a z a e n s u e s t u d i o , a l a v e z q u e

r e c o n o c e e l e l e m e n t o d e v e r d a d q u e H a r n a c k c o n t o r s i o n ó y e x a g e r ó .

E n t o t a l : e l e s t u d i a n t e q u e r e c i é n p e n e t r a e n e s t e t e r r e n o p u e d e l e e r

a S e e b e r g e n l a c o n f i a n z a * d e n o s e r e x t r a v i a d o . E l e s t u d i o s o a v e -

z a d o h a l l a r á p u n t o d e p a r t i d a y a b u n d a n t e s s u g e s t i o n e s p a r a u n a

i n v e s t i g a c i ó n m á s a c a b a d a .

I n d u d a b l e m e n t e , S e e b e r g d e b e s e r c o m p l e m e n t a d o e n c i e r t o s

p u n t o s . L a s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e L u t e r o , l l e v a d a s a c a b o p o r e s t u -

d i o s o s a l e m a n e s y m u y e s p e c i a l m e n t e l a i n v e s t i g a c i ó n e s c a n d i n a v a

s o b r e L u t e r o , h a n d e j a d o a t r á s a S e e b e r g . U n o s o s p e c h a , a d e m á s ,   ^

q u e l a s f i g u r a s d e S c h l e i e r m a c h e r y R i t s c h l a s o m a n d e m a s i a d o a

m e n u d o e n l o s r e t r a t o s d e L u t e r o . L a p r e s e n t a c i ó n d e C a l v i n o e s d e -

c i d i d a m e n t e i n a d e c u a d a y s e r i a d e d e s e a r q u e p r o n t o t u v i é r a m o s u n a

o b r a s ó l id a s o b r e u n t e m a t a n v a p u l e a d o y d e s c o n o c i d o a la v e z . E n

Page 7: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 7/220

X

P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R

c a m b i o , e e s t u d i a n te d e S e e b e r g s j; ^ ¿ r e c o m p e n s a d o p o r u n a e.\ -

pos i c i ón jus t a , ex t ensa y c r í t i ca a l a vez d e l a t eo l og ía med i eval y d e l

"Ca t o l i c i sm o. E l aut o r ha es t u d i ad o a l os esco l ás t i cos en las f uen t es

o r i g i n a l e s y  n o s p e r m i t e p e n e t r a r e n e l m u n d o t e o l ó g i c o d e T o m á s

d e  A q u i n o ,  d e D u n s E s c o t o y d e O c k h a m . E s d i f í c i l e x a g e r a r l a

i m p o r t a n c i a d e e s t e a s p e c t o p a r a e l e s t u d i o s o e v a n g é l i c o q u e s e

m u e v e e n m e d i o d e l C a t o l i c i s m o R o m a n o q u e h a s i d o p l a s m a d o e n

esa época . L a h i s t or i a d e l a prog res i va e l i mi nac i ón d e l ag us t i n i a -

n i s m o e n e l C a t o l i c i s m o p o s t - t r i d e n t i n o , q u e S e e b e r g n a r r a e n s u s

ú l t i m o s c a p í t u l o s , p r o v e e u n a l l a v e p a r a c o m p r e n d e r e l d e s a r r o l l o

d e l a t eo l og ía cat ó l i co romana, a l a vez q ue nos d a una exce l ent e

p e r s p e c t i v a p a r a c o n t e m p l a r l o s a c t u a l e s e s f u e r z o s d e u n g r u p o d e

t e ó l o g o s d e e s a c o n f e s i ó n p o r r e v i v i r e l a g u s t i n i a n i s m o e n e l s e n o

d e su i g l es i a .

f i n a l m e n t e , e l l e c t o r n o e s c o n f r o n t a d o c o n u n a m e r a s u m a d e

m a t e r i a l e s . S e e b e r g h a c o n c e b i d o s u t a r e a c o m o u n a c o n f r o n t a c i ó n

d e l a h i s t o r i a c o n e l E v a n g e l i o . Q u i e n e s t e n e m o s l a c o n v i c c i ó n d e

q u e l a H i s t o r i a d e l a s D o c t r i n a s n o e s u n a m e r a r e c o n s t r u c c i ó n a c a -

d émi ca s i no una part e d e l a v i d a d ent ro d e l a comuni ón d e l a i g l c - ^

s i a , n o p o d e m o s m e n o s q u e c o n c o r d a r c o n e s t e a s p e c t o d e l a o b r a d e

S e e b e r g , a u n q u e n o s i e m p r e c o n c o r d e m o s c o n s u s j u i c i o s .

L a t r a d u c c i ó n h a s i d o h e c h a s o b r e J a ^ v e r s i ó n i n g l e s a  p u b l i c a d a

o r i g i n a l m e n t e e n 1 9 0 5 . E l l o c o n s t i t u y e u n a v e n t a j a , e n c u a n t o e l

p r o p i o a u t o r n o s d i c e q u e é l " h a r e v i s a d o c u i d a d o s a m e n t e l a p r e -

s e n t e e d i c i ó n i n g l e s a , c o r r i g i é n d o l a y a m p l i á n d o l a e n m u c h o s p u n -

t o s " , e s p e c i a l m e n t e e n e l p r i m e r t o m o q u e h a s i d o " e s c r i t o d e n u e v o

e n a m p l i a s s e c c i o n e s " . P e r o a l a v e z e l l o   h a _ _ h e c h o _ p r á c t i c a m c n t e

i m p o s i b l ^ u n ^ c o t e j o  c o n  e l j D r i g i n a l a l e m á n .

  T a l

  c o s a e s d e l a m e n t a r

p o r q u e l a _ y e r s i ó n _ i n g l e s a s u f r e j l e n u m e r o s a s - i m p e r f e c c i o n e s . E n

t a l s i t u a c i ó n , s ó l o n o s h e m o s a t r e v i d o  a  c o r r e g i r l a t r a d u c c i ó n c u a n -

d o h a b í a u n a e v i d e n t e c o n t r a d i c c i ó n c o n e l o r i g i n a l . A d e m á s , l a s

numerosas c i t as d e l g r i eg o y d e l l a t ín , espec i a l ment e en e l pr i mer

vol umen, f ueron t rad uc i d as por e l t rad uct or i ng l és — y no s i empre

m u y a j u s t a d a m e n t e . N o s h e m o s p e r m i t i d o c o r r e g i r l a s e n m u c h o s

c a s o s e s p e c i a l m e n t e e n e l p r i m e r t o m o , s i r v i é n d o n o s a v e c e s d e l a s

e x c e l e n t e s e d i c i o n e s b i l i n g ü e s d e l a B . A . C . D e s a f o r t u n a d a m e n t e n o

t uvi mos l a pos i b i l i d ad d e e jercer e l mi smo cont ro l en e l seg und o

v o l u m e n , e s p e c i a l m e n t e e n l a s n u m e r o s a s c i t a s d e l o s r e f o r m a d o r e s .

Por e l l o es t amos seg uros d e q ue no f a l t arán a l l í c i e r t as i mprec i s i ones ,

q u e e s p e r a m o s p u e d a n c o r r e g i r s e e n e l f u t u r o . E l t r a d u c t o r q u e d a r á

a g r a d e c i d o c u a n d o t a l e s f a l l a s l e s e a n s e ñ a l a d a s .

Page 8: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 8/220

' ¡;Li-'.\i. ¡ u D ia,   i Ì ; . u n i t j i

xt

Sólo nos resta agradecer la amabil idad del Prof. Culpepper y

de la Casa Bautista de Publicaciones y su paciencia en las numero-

sa? ocasiones en que nuestro trabajo se demoró más de lo previsto.

Al lector, le deseamos que esta obra le ayude en la constante y di-

f íc i l tarea de "enseñar la antigua verdad en una forma nueva".

—José Míguez Bonino

Page 9: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 9/220

E X T R A C T O

D E L P R E F A C I O D E L A U T O R

A L A E D I C I O N E N A L E M A N

P R E F A C I O A L T O M O I . , 1 8 9 5 . p p . 5 , 6

La obra cuyo primer volumen  p r e s e n t a m o s  en estas  l ineas  n o  p r e -

tend e ser  o t ra cosa que un  manual , por lo que me he esforzad o c ui -

d ad osamente para ad aptar lo en

  todas sus

  par tes a

  lo s

  r equer imientos

d e l e s tud io ac ad émic o .  H e t r a t a d o  d e c ond ensar c uanto fuera posib le

el material, sin  permitir  que l legue a ser oscuro o  in in te l ig ib le .  H e

debido satisfacerme, pues, de ordinario , con c itas l iterales de las fuen-

te s  or ig ina les . E spero que e l lec tor enc ontrará aquí  reunid os  los pa-

sa jes más impor tantes d e esas fuentes . L as c r í t ic as d e ord en h is tó -

rico

  y

  d ogmátic o son meramente suger id as . E n mis c lases d e Histor ia

d e

  las Doctr inas , suelo subrayar

  e l c ontexto h is tór ic o -ec les iást ic o en

el que se

  prod uc e

  el desarrollo de

  las d oc tr inas , ac ompañand o

  a la

vez

  su

  presentac ión

  con las

  c or respond ientes c r i t ic as va lora t ivas

  bí-

bl ic o -

dogmáticas . En este t rabajo ,

  s in embargo , c on exc epc ión d e

unas

  pocas y breves

  sugest iones , me he absten id o d e seguir  e s e  p r o -

c ed imiento . M uc hos c omentar ios d e esta índ ole , que or ig ina lmente

había  incluido  en el  texto, fueron eliminados en la última revisión

del manuscrito para que la obra, que a pesar de la  impres ión  c o m -

pac ta ha exc ed id o en c ie r ta med id a las proporc iones or ig ina lmente

p l a n e a d a s ,

  no

  l legase

  a ser

  demasiado extensa para e l uso al que se

la d est ina . Ta les d ebates , por o tra par te , no c orrespond en estr ic ta -

mente a l c arác ter d e  un a  obra c omo la presente . Ta l vez se presente

a lguna vez la opor tunid ad d e un "Comentar io sobre   la   Histor ia d e

la s  D o c t r i n a s " .  L as breves a lus iones oc as ionales mostrarán a las

c l a r a s  q u e n o c o n c u e r d o c o m p l e t a m e n t e c o n B a u r y H a r n a c k  ni  con

K l i e f o t h

- T h o m a s i u s .

  D a d o q u e e s t a  obra se  or ig ina d e l  d e s e ó  d e  a l i -

viarme la laboriosa tarea del dictado en mi cátedra, su presentación

da por sentado que el estudiante tendrá la ayuda de un curso pa-

ralelo dictado por e l profesor . Pero  espero, además, que los  e s t u -

diantes de teología más avanzados puedan recibir del estudio ser io

del material aquí presentado, una impresión vivida del tesoro de

c uest iones y problemas que la fórmula "Fe y Doc tr ina" abarc a . Nun-

c a pod remos subrayar lo suf ic iente que una verd ad era respuesta a

estos problemas y una genuina emancipación de los mismos jamás

podrá alcanzarse sin un estudio acabado de la historia del dogma.

Page 10: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 10/220

FKEKACiO L'LL .Al iuK

Las revelac iones

  y

  "evidenc ias " de l d i l e tant i smo

  teológico.

  e * -

coge el campo  de la  teología  sistemática  como escenario de SUÍ pan-

tomimas. fracasarán, hagan lo que hicieran sus crít icos o   entus ias tas .

L a  historia de  la s  doctrinas reclama que se la escuche y  se   la com-

prenda inte l igentemente .

El plan general y la ordenación de la obra presente han s ido for-

mulados en mi mente desde la preparación de mis clases sobre este

tema en e l año 1885-1886 . E l l ec tor comprobará que es tá basado en

un estudio de las fuentes originales . No puedo menos que reconocer

con grat i tud las frecuentes sugest iones y el enriquecido depósito de

información que he hal lado en las nuevas obras sobre historia de las

doct r inas , par t i cularmente las de Baur , Thomas ius y Harnack . as i

como en las muchas monografías sobre los Padres , f ielmente l leva-

das a cabo en el úl t imo decenio.

P R E F A C I O A L T O M O I I . . 1 8 9 8 , p p . 3 . 4

Es evidente que el conocimiento que un individuo pueda tener del

inmenso material histórico abarcado por el presente volumen ha de

ser mucho menos que exhaustivo, part icularmente por la fal ta de

monograf ías preparator ias ,  de  las que existe gran número con res-

pec to  a  per iodos anter iores  de la  historia de las doctrin as . Ta m bié n

e s  comprens ible  que, al del inear  el  curso del desarrol lo, el historia-

dor trate, en cuanto el t iempo y sus posibi l idades se lo permitan, de

l lenar los vacíos existentes mediante una invest igación original . Esto

explica la demora en la aparición del presente volumen, ya que eran

necesarias minuciosas invest igaciones en varios campos, los resul-

tados de las cuales podrán ser considerados, espero, contribuciones

de valor para nuestra ciencia. Mencionaré en este sentido, por e jem-

plo. la presentación completa de la teología escolást ica, part icular-

mente en lo que se refiere al escolast icismo posterior y el intento de

dar a l as enseñanzas  de   L ut e r o  y de los  demás  re formadores e l  lugar

que  les corresponde  en  la  historia de las  doct r inas .  Nadie negará

que es sorprendente hal lar en  la s  historias  de las  doct r inas exi s tentes

amplio  lugar  dedicado a Anselmo  y  a Tomás , pero muy escaso , y

aun con  fa l ta  de exact i tud,  a D u n s  E s c o t o  y  s us s e g ui d o r e s —c o m o

si fuera posible comprender el desarrol lo doctrinal  posterior, tanto

posit ivo como negativo, de las Iglesias Evangél ica y   Catól ica s in un

conocimiento de aquél los . Es también una fal la que  percibimos en

muchas historias de las doctrinas , que se dedique  en el las mucho

espac io a Or ígenes y e l  D a m a s c e n o ,  y aun a  O s i a n d e r  y Chemni tz .

a  la vez que sólo se ofrece una  br e v e  semblanza de  lo s  cuatro gran-

des reformadores , y aún ésta   resulta  a veces desfigurada por fuertes

prejuicios dogmáticos . He intentado aquí remediar este defecto, aun

a costa de l levar la sección sobre Lutero a las dimensiones de una

Page 11: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 11/220

P R E F A C I O D E L A U T O R

XV

p e q u e ñ a  m o n o g r a f í a ,  c u i d á n d o m e , e m p e r o d e m a n t e n e r m e d e n t r o d e

los l ímites  de una  h i s t or i a d e l as d oct r i nas .

E l l ec t or observará q ue l as porc i ones pos t er i ores d e l a obra son

u n t a n t o m e n o s c o n d e n s a d a s q u e l a s p r i m e r a s . L o   h e  hecho con e l

p r o p ó s i t o d e r e s p o n d e r a  la s  n e c e s i d a d e s d e l  l e c t o r  c o r r i e n t e a  la  vez

q ue a l as d e l espec i a l i s t a , s i n sacr i f i car l a l uc i d ez y exac t i t ud req ue-

r i d as d e un l i bro d e t ext o . A med i d a q ue   e l  l i b r o a v a n z a b a m e p e r -

mi t í t ambi én may or l i ber t ad en l a es t i mac i ón cr i t i ca d e l as pos i c i ones

present ad as . No he ocul t ad o mi s propi os punt os d e v i s t a d oct r i na l es ,

pero no l es he d ad o en n i ng ún l ug ar e l pr i mer p l ano : só l o he t ra t ad o

d e h a c e r l o s c o m e n t a r i o s p e r t i n e n t e s d e l o s f e n ó m e n o s h i s t ó r i c o s r e a -

l es . S i en es t e vo l umen es más v i s i b l e   q u e  en e l ant er i or l a mano d e l

t e ó l o g o s i s t e m á t i c o ,  h a  d e a t r i buírse l e en part e a l a nat ura l eza d e l

m a t e r i a l e n c o n s i d e r a c i ó n .

~R. Seeberg

Page 12: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 12/220

P R E F A C I O D E L A U T O R

A L A E D I C I O N E N I N G L E S

Los ext rac tos de los prefac ios a l a edic ión a lemana, que apare-

cen en las páginas anteriores , indican suficientemente el carácter de

la obra presente . No me he es forzado por presentar a l l ec tor l as cons -

trucciones históricas de la doctrina, s ino que he intentado desplegar

e l verdadero curso de los desarro l los doct r inales con la mayor obje -

t ividad posible y en estrecha armonía con las fuentes . Sin embargo,

he mantenido cons tantemente presentes y he indicado expl íc i tamente

los puntos de vista dominantes y los principios rectores en los estu-

dios históricos .

He revisado cuidadosamente la presente edición en inglés , corri -

giéndola y aumentándola en varios puntos, principalmente en el pri -

mer volumen, varias de cuyas partes han s ido en buena medida es-

cr i tas de nuevo. Me parec ió par t i cularmente adecuado inc lui r un bre-

ve bosque jo hi s tór i co de l desarro l lo doct r inal de l Nuevo Tes tamento .

Ojalá que esta edición inglesa resulte, con la bendición de Dios,

de valor para la Iglesia y la c iencia eclesiást ica entre mis hermanos

en la fe en d distante oeste.

•—R. Seeberg

Page 13: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 13/220

C O N T E N I D O

N O T A B I B L IO G R Á F I C A —

P R E F A C I O D E L T R A D U C T O R  -

P R E F A C I O D E L A U T O R A L A E D I C I Ó N E N A L E M Á N

P R E F A C I O D E L A U T O S A L A E D I C I Ó N E N I N G L E S

I N T R O D U C C I O N G E N E R A L

D E F I N I C I Ó N , F U N C I Ó N Y M É T O D O S D E L A H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

§ 1. Definición y Función

  - - — — . 29

§ 2 .

  Método y División - • 32

§ 3 .  Literatura — 3S

I N T R O D U C C I O N H I S T O R I C A

§ 4.   El Paganism o Grecorromano en su Relación con el Cristianismo 31

§ 5.   El Judaismo - - 40

§ 6.   La Proclamación Cristiana Primitiva . ....  4 2

Página

. . . . . . . v i l

xiil

— x v ü

L I B R O I

D E S A R R O L L O D E L A D O C T R I N A E N

  L A I G L E S I A

  A N T I G U A

P A R T E I

L A C O N C E P C I Ó N D E L C R I S T I A N I S M O E N L A E D A D P O S T A P O S T O L I C A

Y LA I GLESLA CA TÓLI CA A N TI GU A

C A P I T U L O I

§ 7. Los Padres Apostólicos 65

Fuentes  — -  6 5

1. Clemente de Roma  -  — 6 6

a. Dios ,  ,  —  6 6

Page 14: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 14/220

XX   C O N T E N I D O

ir.   —

b. Cristo 66

c . El Unico Mediador - 66

d. La Vida Cristiana  -  — 67

e. La Iglesia 68

f . La Resurrección — 68

2. Hermas - 68

a. La Persona de Cristo 68

b. La Obra de Cristo 69

c . La Vida Cristiana 70

d. El Arrepentim iento 71

e. La Iglesia — 72

3. Ignac io -- - 73

r a. La Divinidad y la Hum ana de Cristo __'_— 73

T J

  b. La Ob ra de Cristo 75

c . La Vid a Cristiana — 75

d. La Iglesia Un iversa l . . 76

e. Cristianismo, Judaismo, Pagan ismo 78

¡ , j 4. Policarpo 79

j - • a. Cristo — 79

b. Justicia — 79

c . Galardón del Cristiano — 79

C .

  ~>

  5 . Papias  —  7 9

6. Bernabé  _ _ :  8 0

r  a. Cristo 80

*  b. Redención .

r

  8 0

. ~ , * c . Baut is mo, Predicac ión, F e y Es peranza 81

:

  .  d . La Nu eva Ley 1—1. 81

e. El Judaismo — 82

p  , f . Escato logia  —  8 2

7. La Didac hé 83

„  a. Cristo  -  8 3

b. Vida, Conocimiento, Fe, Inmortalidad — 83

*  c . Bautismo, Eucaristía, Escrituras 84

* d. L a Iglesia y el Reino 84

e. La Etic a - - — 85

8. La Homilía de Clemente — 85

l 1  a. Cristo - 85

f  1 b . La R edenc ión . . . " — — - 85

c. La_ Vid a Cristiana - 8 6

9.   A p rec i ad la General 87

Predicatio Petri  87, 90

i

  8 .

  Las Reglas de Fe

  - 91

1. El Antiguo Testamento, Nu evo Testame nto, el Canon 92

2. El Llamado Credo de los Apóstoles 93

r

Page 15: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 15/220

C O N T E N I D O x x i

C A P I T U L O I I

P E R V E R S I O N E S D E L E V A N G E L I O Y M O V I M I E N T O D E R E F O R M A

D I R I G I D O S C O N T R A L A C R I S T I A N D A D C A T O U C A

§ 9 .

  El Cristianismo Judaizante

  -  9 6

a.

  Judíos cristianos

  -  97

b. Cristianos Judaizantes  -  97

c. Elkesal, Alcibíades, Clementinas  —  9 8

§ 10.

  La Gnosis Pagano-C ristiana

  - - 101

Fuen tes - - 101

1. Origen - 102

2. Los Sistemas Gnósticos 102

3. Naturalez as del gnosticismo —— 103

4. Do ctrinas del Gnosticismo 104

5. Misterios, Ritos, Ado ración, etcéte ra 107

6. Fuentes de Ap oy o para el Gnosticismo - 109

§  11 .  El Intento de Reforma de Marción  111

} 12.  L a   Reforma Montañista  — 113

C A P I T U L O  I I I

C O M I E N Z O S D E L A T E O L O G Í A D E L A I G L E S IA

S 13. E t C r i s t i a n i smo en l a P resen t ac i ón de l o s Apo l og i st a s de l a I g l e si a An t .   117

Fuentes 117

1. Comienzos de la Teolo gía Cristiana — - — 118

2. El Cristianismo de los Primeros Apologistas 118

3. Cristianismo, Paga nismo , Judaismo - 119

4. Un Dios, un Logo», y una Trinidad 121

5. La Ob ra de Cristo - 123

6. La Iglesia - 124

7. Predicación , Bautismo , Cen a del Sefior 125

8. La Resurrección . - 125

| 14.  L a   Teología de los Padres Antignósticos  - 126

Fuentes — - — 126

1. Opo sición al Gnosticismo 127

2. Dios . . . . . .. — 127

Es Uno, Creador y Redentor, Espíritu Racional, Revelación de.

Justicia y Misericordia de, Creació n de la Na da, Trinidad 127

3. El Hom bre 129

Bueno y Malo, Mortal e Inmortal , el Pecado, Pecado Original

4. Historia de la Redención 131

5. La Person a de Cristo . . ..  - . . . . . .  132

a. Ireneo: Logos, Encarnación 132

Page 16: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 16/220

x x i l

C O N T E N I D O

b. Tertulia no: Substancia y Persona . .  133

c. Hipólito 135

6. La Obra de Redención, Revelación. Substitución  135

7. El Estado de Gracia   ....  139

Irene o: Bautismo. Espíritu, Fe 139

Tertu liano: Ley , Bautismo, Arrepentimiento, Mérito 139

8. Esca tolog ia 141

9. Méto dos de Pru eba: Las Escrituras , Reglas de Fe, Tradición,

Iglesia - 142

i 15.

  La Teología de los Padres Alejandrinos

  -  147

Clemente de Alejandría

  147

Revelación y Filosofía, Fe y Conocimiento 148

Un Dios, el Logos, sus Obras  .  1'49 -

Pecad o, Salvación, el Ideal Moral 150

La Iglesia, Medio de Gr ad a 152

Orígenes   153

1. Un a Regla de Fe Completa 153

2. Dios, Espíritu y Luz, Persona, Justo y Misericordioso, el Logos,

el Hijo Un o con el Padre, Espíritu Santo 155

3. El Libre Albedrío; el Origen del Mun do 157

4. El Lo go s: Dios y Homb re 158

5. La O br a de Cristo, -Mae stro, Ejemp lo, Libertador, Substitución,

Sacrificio, Mecúador . '.. 159

6. Ev an gel io y Misterios, Fe y Libertad, la Iglesia 161

7. El Purgatorio, la Resurrección 165

8. Conclusiones Generales  —  166

C A P I T U L O I V

L A S D O C T R I N A S Y L A C O N C E P C I Ó N G E N E R A L D E L C R I S T I A N I S M O

E N E L T B B C E R S I G L O

f * m l f « w q « M M a ^ -  168

Origen del Monarquianismo  168

1.   El Monarquianismo  Din amista o Ebionita  169

Teodoto ,  el Curtidor: Asclepiodoto y Teodoto, el Cambista: Artemón:

Pablo de Samosata -- -  170

2. El Monarquianismo Patripaslano . —-  172

Praxeas , Noeto, Sabelio, Calixto, Berilo de Bostra   172

$ 17.  Cristologia Prtniccna  175

1. Referen cias Ocasion ales de los Patripasiano s . . .  175

Cristologia del Occidente. Novaciano. Arnobio. Cipriano. Lactancio   175

2. Cristologia  del  Oriente, Gregorio Taumaturgo,  Dionisio  de Alejan-

dría y Dionisio de Roma  —  176

3. Metodio de Olimpo, Afraates  ....  178

Page 17: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 17/220

C O N T E N I D O x x lii

5  1S.   La Ordenanza de la Penitencia  y Progresos  en  el Concepto de la Iglesia  180

1. Con cep to de la Igiesia 180

2 . Un Se g undo Ar r e pe nt i m i e nt o , se g ún T e r t ul i a no -  180

3 . C a l i x t o ,  Ar r e pe nti m i e nt o , Aut o r i da d pa r a Pe r d o na r 1 8 1

4. Cipriano y los  A p ó s t a t a s ; N o v a c i a n o 1 8 3

5. Cipriano y la Iglesia  185

6 .  Resumen 189

|  19 .

  Concepto General del Cristianismo

  -  1 8 9

1. Conceptos de la Iglesia y de la Vida Crist iana   —   — 1 8 9

2 . T e ó l o g o s O r i e nt a l e s : D i o ni s i o de Al e j a ndr í a , Pe dr o de Al e j a ndr í a ,

T e o g n o s t o  —  —   1 9 0

3 . M e t o di o —   -  191

( 1 ) D i o s 1 9 1

( 2 ) E l H o m br e 1 9 1

( 3 ) E l P e c a d o 1 9 2

( 4 ) La R e de nci ó n 1 9 2

( 5 ) I g l e s i a . D o ct r i na , B a ut i sm o  —   -  - —   1 9 3

( 6 ) F e , O br a s , e l C e l i ba t o  194

( 7 ) I nm o r t al i da d 1 9 5

4 . Ev a l ua c i ó n R e f e r e nt e a M e t o di o  195

5 . Lo s T e ó l o g o s O cci de nt a l e s  -  1 9 6

La Po si c i ó n e n G e ne r a l  9 6

D i o s . Le y . R e de nci ó n  —   197

B a ut i sm o , F e . O be di e nci a  -  198

Ar r e pe nt i m i e nt o 1 9 9

Sa t i s f a cc i ó n  - -  1 9 9

Euca r i s t í a y Sa cr i f i c i o  -  —   2 0 0

La D o bl e M o r a l i da d  — -  201

E s c a t o l o g i a , P u r g a t o r i o — 2 0 1

6 . R e sum e n  -  -  2 0 1

P A R T E I I

E L D E S A R R O L L O D E L D O G M A D E L A I G L E S IA A N T I G U A

C A P I T U L O I I

L A D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D

5 2 0 .  El Arrianismo y la Homousia del Hijo (El Primer Concilio de Nicea)  2 0 5

1 . Luci a no  - -  2 0 6

2 . Ar r i o  —   —   2 0 6

3 .  A l e j a n d r o  -  - —   2 0 9

4.   A t a n a s i o  -  2 1 0

a. Conflicto  con el Arrian ismo . .  .. ...  2 1 0

Page 18: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 18/220

C O N T E N I D O

b. Divinidad de Cristo, Hom ousia : 211

c . Las Bases Religiosas de Atanasio  .  ..  .. ..  214

5. Concilio de Nicea, Partidos, Eusebio. El Credo 218

§ 21.  Desarrollo Posterior Hasta el Concilio de Constantinopla,  38 1  d. de J. C.  221

1. Car ta de Euseb io 221

2. Los Eusebianos 221

3. Marce lo . 222

4. Fotino, Victoria de los Arríanos 224

5. Basilio de Ancira 227

6. Los Homousianos y los Homo iousianos 228

7. Los Tres Capadocios , Trinidad, Homousia del Espíritu, Modifica-

ción de la Doctrina Nicena 230

8. Concilio de Constantinopla, Cred o Niceno-Constantinopolitano,

Derrota del Arrianismo  235

} 22.  La Terminación de la Doctrina de  l a T r i n i d a d   237

1. Dogm a Trinitario 238

2. Juan de Dam asco . - 238

3. Augustín 23 9

4. Cred o A tan asi ano 242

C A P I T U L O I I

L A D O C T R I N A D E U N A P E R S O N A Y D E D O S N A T U R A L E Z A S E N C H I S T O

§ 23 .

  O r igen de las Cont rov ersias A cerca de las D os Nat u ra l ezas de Cr i s t o

  244

1. La Situación 244

2. A pol inar de Laodic ea 1 — 245

Lo s Antloqueños 248

4.   Los C apadoc ios — 251

5. Cirilo de Alejandría — 252

6. Cristologia de los Teólogos Contemporáneo» del Occidente: Hilario

de Poitíers. Amb rosio, Augu stín - 25 6

§ 24 .  Nestorio y Cirilo, el Tercer Concilio Ecuménico de Eleso  — 261

1. Cristologia de Nestorio — 262

2. Oposición de parte de Cirilo de Aleja ndría y Celestino 262

3.   Concilio de Alejandría  .  - 263

4. Concillo de Efeso - 264

5. Esfuerzos para Logra r una Unión: Cristologia de Teo dore to 266

$ 25 .  La Controversia Eutiquiana y los Concilios de Efeso y Calcdonia  267

1. Dióscoro de Alejandría, Eutiques, Flav iano 268

2. Sínodo de los Ladrones, de Efe so . .  —  268

3. Diósc oro y el Pap a León ..  269

Page 19: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 19/220

C O N T E N I D O xxi

4. La Ca rta del Pap a León - 270

5. Acuerdos tomados en Calcedonia, el Credo de Calcedonia 27 0

§ 26.  Movim ientos Nacidos de las Controversias Cristológicas (Controver-

sia Mono fisita y Mon otelita) y el Resultado de  ¡a   Agitación  272

1. Con troversia s Mono fisitas  — i  273

2. Política Ecles iástica de Justiniano 27 4

3. Teolog ía de Leoncio de Bizancio 27 5

4. El Quinto Concilio Ecuménico - 27 6

5. Severo , los Julianistas - 27 7

6. Aftartod ocetism o de Justino - 27 8

7. Controversias Monotelitas ,. 27 8

8. Máxim o, Martin I - -  -  - 280

9. Sexto Concilio Ecuménico —   - -  281

10. Cirilo y el Cred o de Calcedonia - — 283

11. Juan de Dam asco, su Cristologia y su Dogm ática 28 5

C A P I T U L O I I I

C O N C E P C I Ó N G E N E R A L D E L C R I S T I A N I S M O .

C O N S U M A C I O N D E L A C O N S T R U C CI O N D O C T R I N A L E N O R I E N T E ( N l C E A , a ñ o

  7 8 7 )

J 27.

  C r i s t i a n i smo Gr i ego

  - — 287

1. "Or tod oxia" , "¿ ué nas O bras " , "Mis ter ios " . "Segundo Orden del

Cristianism o" . . ..i. 28 8

2. Dionisio Are opa gita, Cristianismo, Misterios, Jerarqu ía — 28 9

3. Pecado, Mortalidad, Libertad 291

4. El Conce pto Griego de la Salvación 293

5. Ado ración, la Palab ra, Misterios —  -  — 2 9 6

6. Bautismo, Eucaristía, Sacrificio 29 7

§ 28 .  Con t rov ers ias I conoc las t as . D ogma F ina l de la Ig les ia Gr i ega   301

1. El Canon Trigésimo Sex to del Sínodo de Elvira 301

2. León el Isauríco  -  301

3. Juan de Da mas co - 302

4. Constantino V 30 3

5. León IV, Séptimo Concilio Ecumé nico de Nice a — 304

6. Progreso y Terminación de las Controversias   —  305

C A P I T U L O I V

F U N D A C I Ó N D E L D O G M A A N T R O P O L O G I C O ( P E C A D O Y G R A C I A ) .

D E S A R R O L L O D E L A I G L E S I A D E L O C C I D E N T E . D O C T R I N A D E A G U S T Í N .

§ 29.

  Las Ideas Religiosas Fundam entales de Agustín y

  su

  Lugar en la His-

toria de las Doctrinas  ..  ........

  305

Page 20: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 20/220

xxil

C O N T E N I D O

1. Lu ga r de Agustín en la Historia 30 6

2. Exp erienc ia y Vida Religiosa de Agustín — 307

3. Relación a la Iglesia Católica 309

{ 30.  La Controversia Donatista y Desarrollo Posterior de las Doctrinal

de la Igl esia y l o* Sacram ento» en Agust ín   310

1. La Controv ersia Donatista - 31 0

a. Ocasión y Desarrollo -— — - 31 0

b. Diferencias Doctrinales entre Donatlstas y Católicos — — - 312

2. Agu stín Sob re la Iglesia, Sacram entos, Relación en tre la Iglesia

y el Es tad o 315

a. L a Iglesia Católica — — - 31 5

b. El Pr imado de R oma 316

c . C arác te r de los Sac ramentos — 316

d. Bautismo, la Cena, la Palab ra. Ordinación 31 8

e. El Bautism o y el Arrepentimiento 31 9

f . Unión Invisible de Am or 321

g. Iglesia y Reino, Iglesia y Estad o. Resumen — 32 3

¡ 31 .  Es tab lec im ien to de   la  Doc t r i na del Pecado y l a Grac i a en   e l  Con f l i c t o

con e l Pe lag ianümo   — 3 2 5

1. Diverg encias entre las Iglesias Oriental y Occiden tal 32 5

2. Pela gio y el Pelagianlsmo, Celeste 32 8

a. Doctrina de Pelaflio Respe cto al Libre Albedrío — 329

b . P e c a d o . . — - — 3 3 0

c. Universalidad del Pe ca da Relación al Bautismo de Infantes 331

d. Doctrina de la Gra da , Imitación de Cristo, Paulino de Milán 332

3. Doctrina de Agustín Respecto al Peca do y la Gracia 334

A. Primeras Declaraciones, Desarrollo Continuo, Relación con su

Conc epto de Dios — 33 4

B. Doctrinas de Agustín Bien Desarrollada s 337

a. Es tad o Original del Hombre — — 33 7

b. La C alda - - 33 8

c . El Peca do Original . . .. 33 8

d. Natu raleza del Pe cad o . .. - - — 34 0

e. Gr ada , Fe . Perdón 342

f. Am or, Justificación — 343

g. Gr acia Irresistible, Predestina ción 34 5

4. El Cu rso Histórico de la Contro versia - 348

Oposición de Agustín a la Posición de Pelagio 34S

C eles te 349

Concilios en Ca rtag o y Dióspolis 35 0

Inocencio - — 351

Zóslmo y el Concilio General en Car ta go 351

Julián de Ed an o 352

f 32 .

  Resumen de las Id eas Teológicas y Ecles iást i cas   de Agustín en el

Ench i r i d i ón ad Lau r en t i um   _  - 352

Page 21: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 21/220

C O N T E N I D O

x x v i i

Fe. Esperanza, Amor  ..  352

Definición de la Fe 35 3

Pccado,  Ira de Dios. Castig o — 353

Misericordia por Me dio de Cristo 354

Bautismo y Salvación - 355

Obra de Cristo - 356

Espíritu Santo, la Iglesia, Renovación  —  357

Purgatorio  -  - — 358

Penitencia, Definición de Augustín 358

Resurrección  - —  359

Sacrificio de la Misa, Limosnas  -  361

Evaluación   362

C A P I T U L O V

E L A G U S T I N I A N I S M O C O M O L A D O C T R I N A D E L A I G L E SI A

T E R M I N A C I Ó N D E L D E S A R R O L L O D O C T R I N A L E N L A I G L E S I A A N T I G U A D E O C C I D E N T E

§ 33.  Las Controversias Semipelagianas  —  363

1. Oposición a la Posición de Agu stín 36 3

2. Doctrina de Juan Casiano  -  —  364

3. Prós pero : "De  Voca t i one G en t i nm 367

4.  Pra edest i na t us ,   Vice nte de Lerins, Faus to de Riez, Concilios Semi-

pelagianos  —  369

5. Fracaso del Semipelagianismo, Actitud de Roma Hacia el Agusti-

nianismo 371

6. Cesario de Arles . Concilio de Valencia, Decreto de Orange. Origen

del   Credo de Oran ge, su Contenido 373

§  34 .  La  Tradición  y  el   Papado  3 7 6

1. La Doctrina del Occidente: Gennadio.  Fulgencio  de Raspe  376

2. Vicente de Lerins, Concepción de Ja Tradición 37 8

3. Autoridad de los Pap as — 379

4. Conclusión  -  381

Page 22: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 22/220

204

HISTORIA DE LAS DOCTRIN AS

Porque la gracia salvadora de Dios fue manifestada a todos los

hombres, instruyéndonos para que, renunciando a la impiedad y a

los deseos mundanos, vivamos en el presente siglo prudente, y justa,

y píamente, aguardando la bendita esperanza y la manifestación de

la gloria del gran Dios y Salvador nuestro Cristo Jesús, el cual se

dio a si mismo por nosotros para redimirnos de toda iniquidad, y

limpiar para sí un pueblo propio, celoso de buenas obras.—  (Tito

2:11-14

Vers.H.A.)'

Page 23: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 23/220

PARTE II

E L D E S A R R O L L O D E L D O G M A

E N L A I G L E S I A A N T I G U A

Capítulo I

LA D O C T R I N A D E LA T R I N I D A D

§ 2 0 . E L A R R IA N I S M O Y L A H O M O U S I A D E L H I J O

( E L P R I M E R C O N C I L I O D E N I C E A )

1 . Hemos tenido oca s ión de nota r la d ivers ida d de conceptos

a cerca de la d ivinida d de Cris to qu e preva lec ía n a ntes del es ta l l ido

de la gra n controvers ia : pero ta mbién  hemos a dvert ido u na c ier ta

u nida d  de convicc ión  re l ig iosa en  e s t e p u n t o : " L a i g l e s i a a d o r a u n á -

nimemente la d ivinida d de Cris to" .  A u n q u e p o c o s e  hizo  por t ra ta r

d e s o n d e a r  el  mis ter io  de la proces ión del Hi jo de] Pa dre , e l Hi jo ,

si n  e m b a r g o ,  e r a  cons idera do ta mbién Dios , e l b r i l lo de su g lor ia y

la imagen (x<v««"í/») de su   p e r s o n a ({rricTo.au y (H eb . 1 : 3 . Es ta s af ir -

ma ciones era n cons idera da s  " l o s  dogma s a postó l icos de la ig les ia "

( v i d . A l e x .  e p .  a d A l e x . ,  e n T e o d o r e t o ,  h .  e .  i : 3 ) . E l s u r g i m i e n t o  o

presenta c ión de pos ic iones  a n t a g ó n i c a s d e b í a  en  e s t e m o m e n t o c o n -

du cir necesa r ia mente a conf l i c tos ,  como se ha b ía pu esto de ma ni f ies to

en los ca sos de la s controvers ia s   m o n a r q u i a n a y d i o n i s i a n a . C u a n d o

la unidad de la iglesia l legó a ser  cons idera da u na teor ía de im-

porta ncia prá ct ica y la concepción de la here j ía se h iz o má s def inida

como consecu encia de u na f i j a c ión de la doctr ina de la ig les ia , la s

a nt igu a s f órmu la s indef inida s resu l ta ron insa t i s f a c tor ia s , pa rt icu la r-

mente porqu e de ja ba n ca mpo a interpreta c iones ta les como la s de

Arr io . Pero equ ivoca remos completa mente e l s igni f ica do de los con-

f l i c tos qu e se nos presenta n  en es te per íodo s i los interpreta mos s im-

plemente como resu l ta do de la  tendencia meta f í s ica del pensa miento

g r i e g o . T r a s e s t a s c o n t r o v e r s i a s  o b r a b a n , p o r  el   contra r io , mot ivos

e n t e r a m e n t e p r á c t i c o s y  re l ig iosos . Cr is to era e l centro de la pieda d

griega; la nueva vida inmortal era la   c i rcu nf erencia ; la idea de la sa l -

vación, el radio. El centro debe ser ubicado de ta l suerte que todos

los radios converjan en él ; es decir . Cristo debe ser concebido de

Page 24: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 24/220

l u o i u u i . i  i^L*  L .i o i .AO

t a l m a n e r a q u e , p o r s u n a t u r a l e z a y c a r á c t e r , s e a c a p a z d e o t o r g a r

a l os hombres l a nueva v i d a d i v i na .

L U C I A N O d e A n t i o q u í a e r a u n a d h e r e n t e a l a s e n s e ñ a n z a s d e P a -

b l o d e S a m o s a t a , y p o r c o n s i g u i e n t e n o e s t a b a e n a r m o n í a c o n l a

i g l e s i a ( i b . , e n T e o d . i : 3 , p . 7 3 9 ) .

ARRIO era d i sc ípul o d e l ant er i or , como t ambi én E US E B IO DE NI-

CO M E DIA ( ep . Ar i i ad E us . , en T eod .  h . e . 1 :4 f i n . , y Al ex . i b . 4 ) .

S e d e s c u b r e n e n A r r i o h u e l l a s d e u n a  r e l a c i ó n c o n P a b l o ( v é a s e

A t a ñ a s , c . A r r i o , o r . i i i : 1 0 , 5 1 ) , p e r o  aq uél d esarro l l ó l as i d eas d e

és t e en re l ac i ón con l as  c a r a c t e r í s t i c a s d e l a n u e v a é p o c a . L a e n e r -

g ía ( d íva/us) i mpersonal d e l Pad re , d e l a q ue Pabl o había habl ad o ,

h a b í a l l e g a d o a s e r c o n s i d e r a d a u n a   p e r s o n a l i d a d p a r t i c u l a r ,  s in por

e l l o p o n e r  en d ud a l a  uni d ad d e  D i o s  •— para sa t i s f acc i ón  d e jud íos

y p a g a n o s  ( e p . A l e x . ,  e n T e o d .  h . e .  i : 3 ) , p e r o m a n t e n i e n d o  la in-

d e p e n d e n c i a   de la  s e g u n d a  p e r s o n a d i v i n a , e n c o n s o n a n c i a c o n l a

convi cc i ón d e l a i g l es i a y l a d oct r i na preval ec i ent e d e l L og os . L a

d o c t r i n a d e A r r i o , q u e p r o b a b l e m e n t e y a h a b í a e n s e ñ a d o L u c i a n o

en sus rasg os pr i nc i pal es , d ebe ser comprend i d a a l a l uz d e es t a s i -

t u a c i ó n . E s s i m p l e m e n t e l a  c r i s t o l o g í a d e l t e r c e r s i g l o t e ó r i c a m e n t e

c o n d u c i d a a s u c o n c l u s i ó n   l ó g i c a . P e r o f u e p r e c i s a m e n t e e s t e h e c h o

d e l a c o n s e c u e n c i a l ó g i c a   d e l a t eor i a l o q ue abr i ó l os o jos a l a i g l es i a .

E l m i s m o p r o c e s o s e h a b i a  m a n i f e s t a d o e n l a m a y o r p a r t e d e l a s

h e r e j í a s : l a s c o n t r o v e r s i a s q u e e l l a s e n g e n d r a r o n c o n d u j e r o n a l a

c o n s t r u c c i ó n d e l o s d o g m a s .

X . 2 . L a d o c t r i n a d e A R R I O

Literatura.  De los escr i tos del mismo Arri o posee mos: una car ta a Alejandro,

obispo de Alejandría , en Atañas. , de synodis Arim. et Seleuc. 16 y Epif . , h. 69 :7 . 8 :

una ca r t a de Eus . de N i co m e di a e n T e o do r e t o , h . e „ i : 4 ( o pp. e d .   SCHULZE. i i i :2)

f . , h . 6 9 : 6 . F r a g m e nt o s de su 8 ¿X t i a e n At a ña s , c . Ar i a n . o r . i ; de sy no d.

e t Se l e uc . 1 5 ) . H a l l a m o s pr e se nt a c io ne s de su

  enseñanza

  especialmente en

l o s e scr i t o s de At a na si o y l a ca r t a de Al e j a ndr o de Al e j a ndr í a o Al e j a ndr o de B l -

zancio , en Teod. , h. e . 1 :3 : los escr i tos de Atanasio y la Ep. encícl ica en Socr . h. e .

I : 6 . C o m p .  GWATKIN,  Studiea  o f Arianism,  188 2; KÖLLING.  Gesch. d. arian. Häresie,

2

  vols. ,

  1 8 7 4 ,

  1 8 8 3 .

  MÖLLER,  PRE.

  1 :62 0 sig .

ftrti.-  r  •  ••••j*  "W;

( a ) L a i d e a d o m i n a n t e e n e l  p e n s a m i e n t o d e A r r i o e s e l  pr i nc i p i o

m o n o t e í s t a d e l o s m o n a r q u i a n o s

1

  ( c o m p . A t a ñ a s , c . A r . o r .  i i i : 7 , 28 ;

i v : I 0 ) .

a

~ H a y u n s o l o D i o s n o e n g e n d r a d o :  " S ó l o c o n o c e m o s u n

D i o s , n o e n g e n d r a d o . " E s t e a x i o m a   l o l l evó a una severa cr i t i ca d e

l a s c o n c e p c i o n e s d o m i n a n t e s d e l a  r e l a c i ó n d e C r i s t o c o n e l P a d r e . *

N o p u e d e p r e s e n t a r s e  a l  H i j o c o m o  una emanación (rpoßo\4) del

P a d r e , n i c o m o u n a p a r t e d e l P a d r e  c o n s u m i s m a n a t u r a l e z a ( w ® »

4 p * o i W r ) , n i c o m o i n c r e a d o i g u a l m e n t e  como el Padre (irun-yinniros).

P o r q u e s i e l P a d r e   f u e s e  c o m p u e s t o ,  m u t a b l e o d i v i d i d o ( a i r t t m ,

1

  T a m b i é n  tararí  re ravriíci ral  trt/iiXia  cal Msiropixd  ypá^ai.,. eis /leXi/ilias

imita,.

  F i l a s t o r g i o ,  h. e. 11:2.

2

  Se apelaba, entre  o t r o s , a H e r m a s , M a nd. 1 ( At a ña s . , e n T e o d. , h . e . , i : 7 ) .

Page 25: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 25/220

LA HOMOUSIA   L KL  HIJO

207

biaiotTOí

t

  rptwrós), tendríamos que concebirlo corporalmente  y seríamos

l levados a reconocer dos seres increados ¿yé ^ro i ) . E l   Hi jo ser ía

entonces un hermano del Padre (ep. ad. Al . y ep. ad Eus. :  A t a ñ a s .

. c . Ar ian. or . i :14 ; i i i :2 , 62 . 67 ; de decr . Nyc . 10) . (b)

v

' Só lo Dios no

tiene origen ni ha s ido engendrado, ni t iene principio.  E ]  Hi jo tuvo

un principio y fue creado por el Padre, de la no-existencia, antes del

p rin cip io d el m u n d o H i j o n o e s n o -e n ge n dr ad o , n i es p a rt e d el

U n o n o e n g e n d r a d o .  . . ni de algo que exist iese p reviamen te, s ino que

fue cons t ituido tn^nH) por la voluntad y conse jo fd e D io s ) ,

ante s de los t iempos y de las edades, l jeno (de gracia y v erd ad ) , di-

vino, único, inmutable. Y antes  de ser engendrado, o c reado, u or -

denado, o fundado, no era . E l   Hi jo tuvo un comienzo.-pero Dios  es/

s i n p r i n c i p i o . . .  (E p . ad Eu s . ) Dios no fue s iempre Padre , mas

h ubo ( t i e m p o )  cuando Dios era solo, y aún   no era el Padre, y luego

l legó a ser  Padre . E l Hi jo no fue s iempre . Porque  como todas las cosas

alcanzan e l  se r  del no  ser, y  todas las cosas creadas y hechas han

comenzado a ser , as í también  este Logos de Dios l legó a ser de cosas

no exi s tentes ; y hubo (un  t iempo^ cuando no era, y no fue antes

ser engendrado, pero también él tuvo un principio   de  s e r c r e a d o "

{ T h a l . e n A t a n . ,  o r  i : 5 ) . ( c f E l H i j o e s e l L o g o s y  la   Sabidur ía de l

"Padre , pero debe ser d i s t inguido del Logos inmanente en  D i o s . - E s t e

últ imo es una energía (ürapu) divina. d Hi jo un ser divino creado.

qu e  t i ene  pa rt icipación en el T og os inmanente- , (c o m p . e l m o n a r q ui a -

n i s m o d i n a m i s t a ) .  ^xr io sos t i ene , por lo tanto , que hay dos  sophias:

una de ellas es  pecul iar a Dios y coeterna con él , y el Hi jo fue na-

cido en esta  sophia  y participa en ella y por ello es simp leme nte lla -

m a d o  sophia  y  Logos.  Por lo tanto, hay otro Logos adem ás del Hi jo

de Dios, y  que el Hi jo, part icipando en él . es el mismo l lamado por

grac ia Logos  e H i j o ( T h a l . e n A t a ñ a s , o p . c i t . i : 5 ) .  ( d) E l Logos es .

por lo tanto, una criatura del Padre,  creada jDor  él para  servir  de

mediador en  la creación del mundo'^ib. y i i :24; ep. encicl . Alex. en

Socr . , h . e . i :6 ) . Por cons iguiente

  ho

  es Dios en el sentido cabal

del término, s ino sólo recibe, en cuanto goza del favor de Dios, los

nombres de Dios e Hi jo de Dios , que   también otros reciben  Y  a u n -

que es l lamado Dios, no es s in  embargo el verdadero Dios, s ino que

part icipando en la gracia, cómo lo hacen todos los demás, es J la-

mado de nombie^s implemente . Dios , "|Thal . ib . i :6 ; comp. ep. Al .

ad AI . , en Teod. i :3 , p . 732) . Es por lo tanto c laro que "e l Logos es

diferente de y dis imilar con la substancia (»iW») y naturaleza pecu-

liar (<í<¿Ti|Tot) del Padre en todo sentido" (Thal. ib.). (e)"Del signi-

f icado del carácter  n o  originado^ (i-ynvqtt*) de la esencia divina_se de-

riva inevitablemente otra consecuencia. El Logos es por naturaleza

mutable. Pero como Dios vio de antemano que persist ir ía s iendo

bueno, le otorgó anticipadamente la gloria que luego como hombre

mereció por su virtud (Thal . en Atan. , i :5 ; comp. i :35 ini t . ; ep. Al .

Page 26: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 26/220

208

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

a d A l . e n T e o d . , i : 3 , p . 7 3 2 ;  c o m p .  e p . e n c i d . . A l e x . . e n S o c r . . h .  e .

i : 6 —   m u t a b l e ,  TP«TTÓI,  y  v a r i a b l e ,  ÓXXOCUTO».  p o r n a t u r a l e z a ) .

3

  L o s

a r r í a n o s s o s t e n í a n , c o n P a b l o d e S a m o s a t a , q u e C r i s t o e s u n o   c o n  el

P a d r e p o r l a u n i d a d d e v o l u n t a d ( A t a n .  c . A r i o n . ,  o r .  i i i : 1 0 ) .  ( f )

U t i l i z a n d o  la lógica  p r o f a n a  ( A t a ñ a s , c .  a r . . o r . i i : 6 S ) y c i t a n d o

p a s a j e s  d e l a s E s c r i t u r a s q u e t r a t a n d e l a h u m i l d a d d e C r i s t o   ( A l e x . .

e n T e o d . i : 3 , p .

  7 4 0 ) ,

  l o s a r r í a n o s t r a t a b a n d e c o n f i r m a r  s u p u n t o d e

v i s t a y r e f u t a r e l q u e e s t a b a d e v i n i e n d o d o c t r i n a a c e p t a d a e n  l a i g l e -

s i a .  E s t e  propós i t o era t ant o más f ác i l d e rea l i zar cuant o q ue e l   a r r i a -

n i s m o n o r e c o n o c í a u n a l m a h u m a n a e n C r i s t o ( v é a s e  C r e g . N a c . .

a d C l e d o n . i : 7 ; E p i f a n . , a n c o r . 3 3 ) .

*  S i e s t u d i a m o s

  é s t a

  t e o r í a c o m o

  un

  t o d o p r o n t o v e r e m o s s u  p a -

r e n t e s c o c o n P a b l o d e S a m o s a t a y  e l  m o n a r q u i a n i s m o d i n a m i s t a . - P e r o

Tas ideas de

  é s t o s

  a l c a n z a r o n c o n l a a d a p t a c i ó n u n c a r á c t e r m u c h o

m á s p e l i g r o s o .

  .L o

  q u e P a b l o e n s e ñ a b a r e s p e c t o d e l h o m b r e J e s ú s , l o

t r a n s f i r i ó A r r i o  —  y a p a r e n t e m e n t e L u c i a n o a n t e s q u e   él  — a  un ser

i n t e r m e d i o ,  e l

  L o g o s .

  N o  e s

  el

  h o m b r e

  J e s ú s

  q ui en  e s d o t a d o d e e n e r -

gía (Súrafut ) divina y la mant iene por

  su

  v i d a moral , s i no e l L og os _—

e l hombre je sús pi a un

  p o s e e u n

  a l m a

  h u m a n a .

  E l

  L o g o s e s , p o r J o

t a n t o , u n a " c r i a t u r a

  d e D i o s "

  a la  ve z que  '' c o m p l e t o

  P i o s ^ S

e j 3 r e ^

se rva la unida dj ie DioiTma s sólo a l pre cio de la doct r ina de que e x is-

te n  t r e s  pe rsona s ( imurrínis),  P a d r e . H i j o

  y

  E s p í r i t u S a n t o

  r ( e p .

  a d

A l . , e n Epif . , h .

  6 9 : 8 ) .

  S e  i n t r o d u c e  asi  un  e le me nto mito lógico

  .e n  el

cr is t ia nismo   y  e l r íg ido monote ísmo  e s  t r a n s f o r m a d o  en  un  p o l i t e í s m o

d e h é r o e s

  y

  se midiose si ' . ' comp. A ta ña s . , c .

  A r . , o r . i i i : 1 5 , 1 6 ) ,  o

  se

p l a n t e a — c o m o e n - F i l ó n — l a n e c e s i d a d d e u n s e r q u e m e d i e

  e n t r e

e l m u n d o  y  Dios ( comp. ib . ,  i i : 2 4 ) .  A r r i o  n o s r e c u e r d a  e n  i p u c h o s

puntos a los a nt iguos a pologista s (pá rr . 1 3 ) , pe ro lo

  q u e e n

  e llos

  e ra

a r t e

  y

  ne ce sida d a pologé t ica e s

  a q u i

  te or ía

  d e l i b e r a d a , a f i r m a d a e n

oposición a o t ros puntos de v is ta .

R e s t a t a m b i é n  o t r a  d i f e r e n c i a : m i e n t r a s q u e p a r a l o s a p o l o g i s t a s

C r i s t o , c o m o L o g o s d i v i n o , e s v e r d a d e r a m e n t e D i o s , A r r i o l o c o n -

s i d e r a u n a m e r a e n e r g í a r a c i o n a l c r e a d a p o r D i o s . A t a n a s i o e s t á p r o -

b a b l e m e n t e c e r c a d e l a v e r d a d c u a n d o s o s t i e n e q u e e l m o t i v o i n s p i -

r a d o r d e e s t a d o c t r i n a — q u e e s l a p e o r c r i s t o l o g i a i m a g i n a b l e —   e s

u n  s a m o s a t i a n i s m o m o d i f i c a d o p o r f a l t a d e v a l o r ( i b . i i i : 5 1 ; i : 3 8 ) .

A r r i o i n t e r p r e t a b a  a  P a b l o d e S a m o s a t a  e n  e l s e n t i d o " s u b o r d i n a c i o -

n i s t a " d e l a s d e c l a r a c i o n e s d e O r í g e n e s y l l e v a b a  c a d a  a f i r m a c i ó n  así

l o g r a d a h a s t a s u c o n c l u s i ó n l ó g i c a m á s e x t r e m a .

C o n g r a n a c t i v i d a d , s a g a c i d a d p o l í t i c a y t a c t o . A r r í o s e p r e p a r ó

3

  Es indiscutible <jue tal era la posición   de Arrio. La disimulaba en su corres-

pondencia con husebio  (vé a se  el ¿raXXo/wroi. supra),  as í  com o e vi ta ba  afir-

mar directamente la   temporalidad  del Hijo (véanse citas  supra,  y  comp. ep.  ad

Ai . ,  en Epif.,  h . 6 9 : 8 :  " na c ido inte m pora lm e nte—

a xpi

i» « " ,  y también Atan.  c.

Ar. . or . i :  13) o  c o m o  cuando, a pesar de  la s  declaraciones que hemos  visto,

describe  a Cristo,  en carta a  Eusebio.  com o  " com ple to  Dios" .

Page 27: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 27/220

Page 28: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 28/220

210

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

R o m a  un   é n f a s i s s o b r e l a s " d o c t r i n a s a p o s t ó l i c a s " , p e r o n o t e n e m o s

i nt i mac i ón d e  q u e l a o p o s i c i ó n s e h a y a t o r n a d o m á s p r o n u n c i a d a .

4 . P a r e c e  c o n v e n i e n t e p r e s e n t a r e n e s t e p u n t o c o n j u n t a m e n t e l a

e n s e ñ a n z a d e  A T A N A S I O ( n a c i d o a n t e s d e l a ñ o 3 0 0 . m . 3 7 3 ) , - q u e

é s t e m a n t u v o  s i n d ec l i nac i ones n i compromi sos d urant e su l arg a v i d a ,

s u j e t a a c o n s t a n t e a t a q u e y p e r s e c u c i ó n . E s t e e s t u d i o h a d e r e v e l a r -

n o s l o s m o t i v o s m á s h o n d o s q u e s i r v e n d e b a s e a e s t a g r a n c o n t r o -

v e r s i a .

Fuentes.

  Apología c. Arianos: exposit io fidei; de decreti i synodi Nicaenae; E p.

ad episc. Aeg. et Líb.; apol. ad Constant. iraperat. ; apol. de  fuga  sua; hist. Arian-

orura ad monach.: ep. ad Serapionem de morte Arii; ad Serapíonem. ep. ii : de sy-

nodis Arim. et Seleuc.; y especialmente su obra principal, Orationes iv c. Arianos.

Opp. ed. Montfaucon, en Migne ser. gr.  2 5 - 2 8 ;  lo más importante también en

  •

Thilo, Bibl . patr. graec. dogmat. i . Comparar  MÖHLER,

  Athanas..

  ed .  2. 1884:

VOIGT,

  Die Lehre des Athanas.,

  18 61 ; ATZBERGER,

  Die Logoslehre des Athanas.

1880; PELL,

  Die Lehre des Athanas. von der Sünde u. Erlösung.

  1888 ;

  LooFS,  PRE.

i i . , e d .

  3 , 1 9 4

  s i g . ;

  H A R N A C K ,  DG ,

  I i . e d .

  3 . 1 5 5

  s i g . ;

  S T U L C K E N ,  Athanasiana.  1 8 9 9 ;

H o s s ,

  Studien über das Christentum

  u.

  die Theologie des Athanasius.

L a f u e r z a d e A t a n a s i o r e s i d i a e n l a s s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

h

*-•  ( 1 ) E n 3a g r a n e s t a b i l i d a d y t em p l e d e s u c a r á c t e r . P e r m a n e c i ó i n -

c o n m o v i b l e  e n  s u a d h e s i ó n  a l a v e r d a d q u e h a b í a c a p t a d o , s i n a p e l a r

a e x p e d i e n t e s p o l í t i c o s y s i n v a c i l a r , a ¿ a v é s   d e  u n a  l a r g a  vida, en

m e d i o d e  persecuc i ones y opres i ón ,

1

' { 2 )  S e a p o y a b a  e n u n  f u n d a m e n t o

f i r m e  a l m a n t e n e r  i n e q u í v o c a m e n t e l a c o n c e p c i ó n

  de

  la unidad de

Ktrp's D io s, y es to lo  l i bró  d e l  " s u b o r d i n a c i o n i s m o "  d e  l a c r i s t o l oq i a d e l

Í H Í ?  L o g o s ; ( 3 ) c o n t a c t o c e r t e r o

r

e n s e ñ ó a l o s h o m b r e s a  r e c o n o c e r  la

—   n a t u r a l e z a d e l a  p e r s o n a  d e  C r i s t o y s u i m p o r t a n c i a . F u e c a p a z d e

• f  c o m p r e n d e r a C r i s t o c o m o e l R e d e n t o r y d e f i n i r s u n a t u r a l e z a d e

'  acu erd o con los req u i s i t os l óg i cos d e su obr a Red en t ora . " Aq uí se ubi -

c a l a p e c u l i a r i d a d  d e  su  c r i s t o l o g í a ,  q u e l e a s e g u r a u n l u g a r p e r m a -

n e n t e e n l a s  e n s e ñ a n z a s d e l a i g l e s i a .  D a d o q u e C r i s t o r e a l i z a e n

n o s o t r o s l a n u e v a  v i d a s o b r e n a t u r a l ,  d e b e s e r n e c e s a r i a m e n t e D i o s

en e l sent i d o d e l  homousia.  P a r a c o m p r e n d e r  e l carác t er b íb l i co d e l

p l a n t e a m i e n t o a t a n a s i a n o d e l  p r o b l e m a , s ó l o  n e c e s i t a m o s r e c o r d a r

l a s a f i r m a c i o n e s d e J u a n y e l  ñ p m -  d e

  Pa blo .

( a ) N o t e m o s p r i m e r o l a d e n u n c i a d e A t a n a s i o c o n t r a e l a r r i a -

n i s m o . A t a n a s i o r e c o n o c i ó c l a r a m e n t e l a s c o n c l u s i o n e s a n t i c r i s t i a n a s

e i r re l i g i osas a l as q ue l a d oc t r i na ar r i an a cond ucía . S i Arr i o e s t ab a

en l o c i er t o , e l Di os t r i no no es e t erno : a l a uni d ad se l e añad i ó , en

e l curso d e l t i empo, e l Hi jo y e l E spír i t u . L a T r i n i d ad ha l l eg ad o a

e x i s t i r d e l a n o - e x i s t e n c i a . ¿ Q u i é n n o s a s e g u r a q u e n o

  h a b r á

  un

a u m e n t o s u b s i g u i e n t e ? ( c . A r . o r . i : 1 7 , 1 8 ) . S e g ú n A r r i o , e b a u -

t i s m o r e s u l t a r í a a d m i n i s t r a d o e n e l n o m b r e  d e  un ser c read o , q ue ,

e n ú l ti m o a n á l i s is , n o p u e d e a u x i l i a r n o s ( i b . i i : 4 1 ; i v : 2 5 ) . P e r o n o s o -

l ament e es d i sue l t a l a T r i n i d ad ; i nc l uso l a d i v i n i d ad d e l Pad re es

p u e s t a e n p e l i g r o . E l P a d r e n o h a s i d o s i e m p r e P a d r e ' — u n c a m b i o

ha suced i d o en é l en e l curso d e l t i empo; no s i empre t uvo cons i g o l a

Page 29: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 29/220

L A l lU A i O L c ^ A u L L i i l J u

211

P a l a b r a , l a L u z y l a S a b i d u r í a ( i b . i : 2 0 , 2 4 , 2 5 ) . M á s a ú n . e l a r r i a -

n i smo cond uce l óg i cament e a l po l i t e í smo d e l mund o pag ano . S ó l o s i

e l H i j o p a r t i c i p a d e l a m i s m a n a t u r a l e z a y s u b s t a n c i a d e l P a d r e p o -

d emos habl ar d e un  Dios;  l os arr í ano s , por e l con t rar i o , t i enen d os

d i o s e s d i f e r e n t e s :  " S e  v e n o b l i g a d o s  a habl ar d e d os d i oses , uno e l

C r e a d o r y e l  o t r o c r e a d o ,  y a d o r a n  a d o s s e ñ o r e s , " y r e t r o c e d e n a s í

a l po l i t e í smo  g r i eg o ( i b .  i i i :1 5 , 1 6 ) .

4

  E s t o s e i l u s t r a p a r t i c u l a r m e n t e

en e l cu l t o a J esús en l a i g l es i a . E s pag ani smo ad orar a l a c r i a t ura

e n l u g a r d e l C r e a d o r ( e p . e n c y c l . 4 ) ; d e a c u e r d o c o n A p o c . 2 2 : 9 ,

n i a u n lo s á n g e l e s d e b e n s e r a d o r a d o s ( c . A r „ o r . i i : 2 3 ) : " ¿ Q u i é n

l e s e n s e ñ ó q u e , h a b i e n d o a b a n d o n a d o e l c u l t o d e l u n i v e r s o c r e a d o

( 4 K T Í a i t ) , d e b í a n p r o c e d e r n u e v a m e n t e a a d o r a r a l g o c r e a d o y h e -

c h o ? " ( i b . 8 , 3 8 , 4 2 ; d e d e c r . 1 1 f i n . ) P e r o , s o b r e t o d o , e l a r r i a n i s m o

d e s t r u y e l a s e g u r i d a d d e l a s a l v a c i ó n . S i e l L o g o s e s m u t a b l e , c o m o

c o n s e c u e n t e m e n t e s o s t i e n e n l o s a r r í a n o s , ¿ c ó m o p u e d e r e v e l a r n o s a l

P a d r e y c ó m o p o d e m o s v e r a l P a d r e e n é l ? ¿ C ó m o p u e d e e l q u e c o n -

t e m p l a l o m u t a b l e p e n s a r q u e e s t á c o n t e m p l a n d o l o i n m u t a b l e ? " ( i b .

i : 3 5 : c o m p . J u a n 1 4 : 9 ) . D e e s ta m a n e r a e l h o m b r e j a m á s p o d r á a l c a n -

z a r l a c e r t i d u m b r e d e l a s e r v i d u m b r e , l a c o m u n i ó n c o n D i o s , e l p e r -

d ó n d e l o s p e c a d o s y l a i n m o r t a l i d a d : " P o r q u e s i , s i e n d o c r i a t u r a ,

s e h i z o h o m b r e , c o m o h o m b r e c o n t i n u ó s i e n d o c o m o e r a , s i n p a r t i c i -

p a r e n D i o s ; p o r q u e ¿ c ó m o p o d r í a u n a c r i a t u r a p a r t i c i p a r d e

  D i o s

  p o r

m e d i o d e o t r a c r i a t u r a ? . . . Y s i e l L o g o s e r a u n a c r i a t u r a , ¿ c ó m o

p o d r í a  a n u l a r e l d e c r e t o d e D i o s y p e r d o n a r e l  p e c a d o ? "  ( i i : 6 7 ; i v :

2 0 ) . " A d e m á s ,  e l h o m b r e q u e p a r t i c i p a r a d e u n a  c r i a t u r a  n o s e r í a d e i -

f i c a d o ,  a  m e n o s  q u e e l H i j o f u e s e  r e a l m e n t e D i o s ; y e l  h o m b r e n o

s e r i a i g u a l a l P a d r e , a . m e n o s q u e q u i e n a s u m i ó e l c u e r p o f u e s e p o r

n a t u r a l e z a t a m b i é n e l v e r d a d e r o L o g o s de l P a d r e . " ( i i : 7 0 ) . F i n a l -

ment e , es t e ser i n t ermed i o ( iu « ít i\s) en t re Di os y e l hombre resul t a

u n a i n v e n c i ó n t o t a l m e n t e i n ú t i l e i n s e n s a t a . N i D i o s e s d e m a s i a d o o r -

g u l l o s o p a r a v e n i r é l m i s m o c o m o C r e a d o r a e s t a b l e c e r c o n t a c t o c o n

s u c r i a t u r a , n i s e r v i r í a p a r a n a d a , s i a s í f u e r a , e l s u p u e s t o L o g o s , d a -

d o q u e h a b r í a s i d o n e c e s a r i a p a r a s u c r e a c i ó n a l g u n a o t r a c r i a t u r a i n -

t e r m e d i a r i a , y a s í  ad infinitum  ( i i : 2 5 , 2 6 ; d e d e c r . 8 ) . P o r l o t a n t o ,

s i C r i s t o n o e s e l v e r d a d e r o D i o s y u n a s u b s t a n c i a c o n e l P a d r e , l a

T r i n i d a d h a c o n c l u i d o y e l s í m b o l o b a u t i s m a l h a c a d u c a d o ; e l p o l i -

t e í smo y l a ad orac i ón d e l a c r i a t ura vue l ven a ent rar en l a i g l es i a ; l a

sa l vac i ón d e l os c r i s t i anos se d es t ruy e s i n q ue , a l a pos t re , se hay a

a l c a n z a d o u n a p o s i c i ó n l ó g i c a m e n t e c o h e r e n t e . L a t e o r í a d e A r r i o e s .

por l o t ant o , t an i mpía como i rrac i onal .

( b ) ¿ Q u é s o s t i e n e , a s u v e z , A t a n a s i o r e s p e c t o d e l a d i v i n i d a d

d e l H i j o ? ( a ) " D a d o q u e C r i s t o e s D i o s d e D i o s y L o g o s , S a b i d u -

4

  Comp. Basil io, ep. 243:4: "El poli teísmo ha vencido. . . Ellos t ienen un Dios

rande y un Dios pequeño." También Greg. nyss., en su oración funeraria a

asíl io. Mi. 46:796. Aug. de symbol . , i :2 .

Page 30: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 30/220

212

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

r í a ,  H i j o y P o d e r d e D i o s ,  la s  E s c r i t u r a s  p r o c l a m a n u n s o l o D i o s .

P o r q u e s i e n d o  el  L o g o s e l H i j o  d e  D i o s  úni co , es ad unad o a aq uél

d e q u i e n p r o c e d e , d e m a n e r a q u e e l P a d r e   y e l Hi jo son d os , mas l a

mónad a d e l a d i v i n i d ad no es d i v i d i d a  ( ¿ » x " » ™

1

) n i s e p a r a d a

(di iaí/wrot) . Podría decirse también, por lo tanto, que hay una fuente

or i g i nal d e l a d i v i n i d ad y no d os f uent es or i g i nal es , y por end e , q ue

h a y u n a m o n a r q u í a . . . L a n a t u r a l e z a  (oiV/a)  y ] a persona  (iirósra<ni)

s o n u n a " ( c . A r i . , o r i v : l ) . E s t a s t e s i s e x p r e s a n l a c o n v i c c i ó n d e

q u e d e b e e n t e n d e r s e l a d i v i n i d a d d e l H i j o d e t a l m a n e r a q u e s a l v a -

g u a r d e c l a r a y c o n s c i e n t e m e n t e l a u n i d a d d i v i n a . N o d e b e q u e d a r

b a s e a l g u n a p a r a u n " s e g u n d o D i o s " . A t a n a s i o f u e c o n d u c i d o a r e -

c o n o c e r l a i m p o r t a n c i a d e e s t a p o s i c i ó n p o r l a s c o n c l u s i o n e s q u e A r r i o

h a b í a s a c a d o d e s u " s e g u n d o D i o s " . T a l v e z h a y a s i d o t a m b i é n i n -

f l u i d o p o r e l p a p e l s i g n i f i c a t i v o d e s e m p e ñ a d o e n E g i p t o p o r e l s a -

b e l i a n i s m o ( v i d . s u p r a , p . 1 7 4 s i g . ) .   E n  e s t e c a s o t e n d r í a m o s u n a

n u e v a i l u s t r a c i ó n d e l r e c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o d e l e l e m e n t o d e v e r -

d ad q ue se ocul t a en una t eor ía f a l sa . Pero no se d ebe o l v i d ar q ue

A t a n a s i o t r a b a j ó e n O c c i d e n t e , d o n d e l a c o n c i e n c i a d e l a u n i d a d

d e D i o s f u e s i e m p r e m á s f u e r t e q u e e n O r i e n t e , q u e e s t a b a m á s i n -

d u d a b l e m e n t e r e g i d o p o r l a s f ó r m u l a s de l c o n c e p t o d e l L o g o s . ( 0 )

P e r o A t a n a s i o n o r e c o n o c e u n H i j o - P a d r e ( W o x á r w p ) c o m o l o s s a -

b e l i a n o s . n i u n D i o s d e u n a s o l a n a t u r a l e z a  (iLonabatm ), p o r q u e d e e s a

m a n e r a q u e d a r í a e x c l u i d a l a e x i s t e n c i a  d e l  H i j o . P o r e l c o n t r a r i o , l a

e x i s t e n c i a i n d e p e n d i e n t e y e t e r n a m e n t e p e r s o n a l d e l H i j o e s u n a p r e -

m i s a f i j a , t e n i e n d o s i e m p r e e n c u e n t a q u e n o d e b e m o s p e n s a r e n " t r e s

h i p ó s t a s í s s e p a r a d a s u n a d e o t r a " , l o q u e c o n d u c i r í a a l p o l i t e i s m o . J L a

r e l a c i ó n  e n t r e e l P a d r e y e l H i j o s e a s e m e j a m á s b i e n a  la   r e l a c i ó n

e n t r e l a f u e n t e y e l a r r o y o q u e m a n a d e e l l a : " A s i c o m o u n r í o q u e

n a c e  d e  u n a f u e n t e n o e s t á s e p a r a d o d e e l l a a u n q u e h a y a d o s f o r -

m a s y d o s n o m b r e s , a s i t a m p o c o ( e s t á s e p a r a d o ) e l P a d r e d e l H i j o ,

n i e l H i j o d e l P a d r e " ( e x p o s . f i d . 2 : c . A r . , o r . i i i : 4 ) .   7 )  E s t a d i s -

t i n c i ó n y e s t a u n i d a d h a l l a n e x p r e s i ó n c o n j u n t a e n l a f ó r m u l a " u n i -

d a d d e e s e n c i a " (I rtr rn i r ijr o i « « ) . E l L o g o s e s u n a p r o d u c c i ó n o g e -

neración (ytrrn/"*) , de  la   n a t u r a l e z a ( o f o í a ) d e l P a d r e ( d e d e c r . 3 . 2 2 .

2 3 ; c . A r . , i : 2 9 ) . R e s p e c t o  d e  l a s c r i a t u r a s , s e s i g u e q u e " e l H i j o

es d i f erent e en or i g en y d i f erent e en nat ura l eza d e l as cosas y seres

c r e a d o s y , p o r o t r a p a r t e , e s e l m i s m o y d e l a m i s m a n a t u r a l e z a

( ii uxpii p) con Di os " ( i b . i : 58 ; d e d ec r . 23 , 12 : d e sy n . 5 3 ) . As í com o

es d e o t ra na t ura l eza ( i rt poo i «o j) q

U

e l os seres c read os , as í es d e l a

mis ma na tu ra lez a (4f"»ú<ru») con D io s,

5

  e s d e c i r c o m p a r t e l a m i s m a

  %

su bs tan cia divina (e l H i j o es *f»oi5«<>» y de la del Pa dr e, ad S er ap . ,

e p . i i : 5 ; d e s y n . 4 0 ) . P e r o s i e s a s í . e l L o g o s e s i n m u t a b l e  y e t e r n o

( d e d e c r . 2 3 : 1 2 ) . ( i ) E l H i j o p r o c e d e d e l P a d r e p o r  e n g e n d r a m i e n t o

8

  Ata na s io  mismo nunca dio  particular  importancia a  es a  palabra ( véas e, e .  g.,

de syn.  4 1 ) .

Page 31: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 31/220

L A H O M O U S I A D E L H I J O

213

o nac i mi ent o . E n v i s t a d e l carác t er úni co d e l a nat ura l eza d i v i na , no

p o d e m o s p e n s a r a q u í e n u n a e m a n a c i ó n d e l P a d r e , n i e n u n a d i v i -

s i ó n d e s u s u b s t a n c i a . " E l e n g e n d r a m i e n t o d e l o s h o m b r e s y e l d e l

H i j o p o r e l P a d r e s o n d i f e r e n t e s . P o r q u e l a s c o s a s e n g e n d r a d a s p o r

l o s h o m b r e s s o n e n a l g ú n s e n t i d o p a r t e d e l q u e l a s e n g e n d r ó . . . L o s

h o m b r e s a l e n g e n d r a r e m a n a n d e   s í  m i s m o s . P e r o D i o s , c o m o e s s i n

partes , es s in pasión y s in   d i v i s i ón  P a d r e d e l H i j o . P o r q u e n o t i e n e

l u g a r n i n g u n a e m a n a c i ó n d e l I n c o r p ó r e o , n i u n a i n f u s i ó n d e s u b s -

t a n c i a , c o m o e n l o s h o m b r e s , s i n o s i e n d o s i m p l e e n s u n a t u r a l e z a , e s

e l P a d r e d e l H i j o u n o y ú n i c o . . . E s t e e s e l L o g o s d e l P a d r e e n q u i e n

se pued e con t em pl ar l o q ue es e l Pa d r e , s i n pas i ón n i d i v i s i ón . " ( d e

d e c r . 1 1 ) . N i t a m p o c o e s c o m o s i " e l H i j o h u b i e r a s i d o e n g e n d r a d o

p o r e l P a d r e p o r v o l u n t a d y p r o p ó s i t o " ( c . A r . i i i : 5 9 ) . p o r q u e t a m -

b i é n e n t o n c e s e l H i j o s e r i a d e g r a d a d o a l a p o s i c i ó n d e u n a c r i a t u r a

c r e a d a e n e l t i e m p o , a l g u i e n a q u i e n e l P a d r e p r i m e r a m e n t e d e t e r -

m i n ó h a c e r , y l u e g o h i z o ( i i i : 6 0 - 6 3 ) . T o d a s l a s c o s a s h a n s i d o c r e a -

d a s p o r l a v o l u n t a d d e D i o s , m a s d e l H i j o h a d e d e c i r s e : " E l e s t á

f u e r a d e l a s c o s a s c r e a d a s p o r e l p r o p ó s i t o ( d e D i o s ) y , p o r o t r a p a r -

t e , é l mi smo es e l propós i t o v i v i ent e d e l Pad re , en q ui en t od as l as co -

s a s f u e r o n c r e a d a s . " ( 6 4 ) . " P e r o e l H i j o d e D i o s e s é l m i s m o e l L o -

g os y l a sabi d ur ía , é l mi smo e l conse jo y e l propós i t o v i v i ent e , y en

é l e s t á l a v o l u n t a d d e l P a d r e : é l  m i s m o  es la verdad y la luz y el

p o d e r d e l P a d r e " ( 6 5 ) . C o m o v e r d a d e r a i m a g e n d e l a p e r s o n a d e l

P a d r e (

T

¿ irrosTiati^t) * n o  s e o r i g i n ó p o r u n a c t o a r b i -

t r a r i o d e l a v o l u n t a d d e l P a d r e ( i b . ) . P e r o e l l o n o s i g n i f i c a q u e e l

P a d r e n o d e s e a b a a l H i j o : " P o r q u e u n a c o s a e s d e c i r : f u e e n g e n -

dra do por deseo (£<w\4<"«), y otra de cir que el Pa dr e am a al Hi j o , qu e

e s d e s u m a s u b s t a n c i a , y l e q u i e r e " ( 6 6 ) . E l H i j o s e r e l a c i o n a c o n e l

P a d r e c o m o la l u z y e l r e s p l a n d o r : " e l C o n s e j o v i v i e n t e ^ y p o r n a t u -

r a l e z a v e r d a d e r a m e n t e u n a p r o d u c c i ó n , c o m o e s e l r e s p l a n d o r p r o -

d u c i d o p o r l a l u z " ( 6 7 ) . E l P a d r e y e l H i j o s o n , p o r c o n s i g u i e n t e ,

d o s p e r s o n a s ( e l L o g o s n o es i m p e r s o n a l, ¿ m i a r m i , c o m o l a p a l a -

b r a d e l h o m b r e : d e s y n . 1 4 f i n . ) , e l q u e e n g e n d r a y e l e n g e n d r a d o ;

pero son t ambi én en v i r t ud d e esa re l ac i ón , uno — un ser d i v i no

ú n i c o : " E l P a d r e e s P a d r e y n o e s é l m i s m o H i j o , y e l H i j o  es  H i j o

y no es  él  mismo Padre, pero la naturaleza (<t>i<rn) es una. Porque

e l q u e e s e n g e n d r a d o n o e s d i f e r e n t e d e l q u e e n g e n d r a , p o r q u e e s s u

s e m e j a n z a  ( ' ' x » » )  . . . P o r lo t a n t o e l H i j o n o e s o t r o D i o s . . . P o r q u e

si en  v e r d a d  e l Hi jo es o t ro  c o m o  e n g e n d r a d o , s i n e m b a r g o c o m o

Di o s es e l mi smo, y é l y e l Pa d r e son u no en la pecul i a r i d ad y e s -

t ruc t ura d e su na t ura l eza y en l a i d en t i d ad d e una d i v i n i d ad " ( i b .

i i i : 4 ) .  P e r o  e s t a r e l a c i ó n e n t r e e l q u e e n g e n d r a y e l e n g e n d r a d o e s

6

  Ata na s io  no piensa  aún en discriminar entre los términos  ¿irótfTaffis  y oiaia .

com o  este pasaje  y otros ya citados lo manifiestan. Comp. de decr. 27 ;   de  syn.

4 1 :  ad Afros. 4 .  Comp. Harnack, DG., ii . , p. 211 . La misma observación se

aplica al Credo Niceno.

Page 32: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 32/220

214

H I S T O R I A L > L L A S D O C T R I N A S

e t e r n a : " E l P a d r e e s t u v o s i em p r e , p o r n a t u r a l e z a , g e n e r a n d o ( 7 « i -

tik¿i)"  ( ¡ i i

: 6 6 ) .

  " E s e v i d e n t e q u e e l

  L o g o s

  ex i s t e s i empre en s í

  mismo

y con el

  P a d r e "

  ( i : 2 7 ) . .

íA ta na sio comie nz a con la conce pción de U n Se r div ino único ,

pe ro e ste Dios único l le va una v ida doble ( re spe cto de l ra sgo t r i -

ni ta r io vé a se infra ,

  d) .

  C o mo quie n e ng e nd ra y quie n e s e nge n dra do ,

c o m o H i j o y P a d r e , e s t a s d o s v i d a s s e c o n f r o n t a n m u t u a m e n t e c o m o

dos pe rsona s , pe ro no como dos diose s . Son una sola na tura le z a

(nía. olíala), la mi sm a na tu ral ez a (hnooíaun). E n e sta s de cla rac ion es se

e x pre sa ve rda de ra me nte todo lo que la ig le sia ha bía cre ído y e nse -

na do re spe cto de C ris to de sde la é poca de los a pósto le s : la div inida d

única y el " Y o " div ino del Hi jo . Se combina n e n e sta a f i rma ción los

e le me ntos de ve rda d de l mona rquia nismo y la cr is to logía popula r con

la s conce pcione s de l "se gundo Dios" y la "pa rte div ina " y e l Logos

de l Pa dre , a la ve z que se e vi ta n cuida dosa me nte los e rrore s de pe n-

sa mie n to y e x pre sión . La s a nt igua s fórmu la s no podrá n re a pa re ce r

nue va me nte e n la ig le sia e n la forma a nt igua . A ta na sio dio a la ig le -

s ia a lgo re a lme nte nue vo : re dujo la s múlt iple s re pre se nta cione s de

C risto a una fórmula s imple y e sta ble ció f i rme me nte la ne ce sida d de

e sa fórmula mostra ndo su re la ción con la doct r ina de la re de nción.

Q u e d a b a n , p o r s u p u e s t o , i m p e r f e c c i o n e s . L o s t e ó l o g o s a c t u a l e s c r i -

t i ca rá n . a de má s de la fa l ta de prue ba s bíbl ica s de cis iva s que docu-

menten esta fórmula, lo indefinido del término ofofa ; no dejarán de

obse rva r que e l Dios pe rsona l de A ta na sio e s e n c ie r ta me dida , de s-

pué s de todo , e l Pa dre so la me nte ( "y por lo ta nto se procla ma rá e n

la ig le sia un Dios , e l Pa dre de l Logos" , a d Epc . , 9 f in . ; "e l Pa dre co -

m o l a f u e n t e " ( " r r * ) e l o r i g e n   (*PXÍ)  a d . S e r a p . . e p . i : 2 8 ) ; y d e -

ma nda rá un re conocimie nto má s c la ro de la pe rsona l ida d divina , a

la vez que una aplicación adecuada del principio de la revelación his-

tór ica e n re la ción cOn la v ida de C ris to . E l proble ma que A ta na sio

t ra tó de re solve r se torna a sí má s comple jo . Pe ro no se podrá ne ga r

que A ta na sio hiz o e l me jor uso posible de los ma te r ia le s e ntonce s a

su a lca nce . Y nosotros ca si no pode mos ha ce r hoy o t ra cosa con e l

N u e v o T e s t a m e n t o e n m a n o , q u e r e c o n o c e r e l p r o b l e m a d e A t a n a s i o

como digno de todo e studio y — por má s que ta l ve z ve a mos de sde

un á ngulo dist into , u t i l i ce mos o t ros me dios y té rminos a sí como dis-

tintas pruebas — aferramos al ipoohtios.

( c ) No fue ron la s de ma nda s de consiste ncia lógica , que los a ta -

ques de los enemigos le exigían y su propia posición le dictaba, lo

que inspiró a A ta na sio . Los a rgume ntos que e mple a pa ra just i f i ca r

sus posicione s , ta nto los posi t ivos como los ne ga t ivos , son primordia l -

me nte de na tura le z a re l ig iosa (v . p . 2 1 0 s ig . ) , y e s pre cisa me nte e ste

he cho e l que se ña la la nove da d e importa ncia de sus conce ptos . Sólo

si Cristo es Dios en el sentido más pleno del término y sin cualifica-

c ión a lguna ha e ntra do Dios ve rda de ra me nte e n la huma nida d y

Page 33: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 33/220

L A H O M O U S I A

  L KL

  H I J O

215

só l o as í han l l eg ad o  e n v e r d a d a l o s h o m b r e s l a c o m u n i ó n c o n

D i o s ,  e l perd ón d e l os pecad os , l a verd ad d e Di os y l a i nmort a l i d ad .

( ° )  S e n o s a c l a r a r á e s t a a f i r m a c i ó n s i o b s e r v a m o s l a s i d e a s   s o t e -

riológicas de A tan as io.   E l L o g o s  a s u m i ó  c a r n e  h u m a n a  ( «r^í ) y se

h i zo  h o m b r e .  F u e  v e r d a d e r a m e n t e D i o s y v e r d a d e r a m e n t e  h o m b r e

( i b . i i : 7 0 ; i i ¡ : 3 2 , 4 1 , 3 0 ; i v : 3 5 , 3 6 ) . " S e h i z o h o m b r e , n o s ó l o v i s i t ó

a l o s h o m b r e s " p o r e j e m p l o , a l o s c r e y e n t e s d e l A n t i g u o T e s t a m e n -

t o ( i i i : 3 0 ; a d E p i c t . 1 1 ) . " E l q u e p o r n a t u r a l e z a e r a D i o s n a c i ó

h o m b r e , p a r a q u e a m b o s f u e r a n u n o " ( c . A p o l i n . i : 7 ) . P e r o l a u n i ó n

( huían) ent re l a carne (

a i

i > ( ) , e s d e c i r , l a n a t u r a l e z a h u m a n a i n t e g r a

( ad E pi c t . , 8 ; c . Ar . i i i : 30) y l a d i v i n i d ad { 8 t 6r>i t ) ex i s t e "d esd e e l

s e n o " ( c . A p o l i n . , i : 4 ) , y l a u n i ó n e s i n d i s o l u b l e , a u n q u e s i n l l e v a r a

n i n g u n a m e z c l a ( c . A p o l . i : 6 : " A f i n d e q u e e l c u e r p o p u e d a s e r

seg ún su nat ura l eza y a l a vez , s i n d i v i s i ón , pued a ser seg ún l a na-

t u r a l e z a d e l a d i v i n i d a d d e s u L o g o s " . E l a s c e n d i ó e n c u e r p o , c . A r .

i : 4 5 ; i : 1 0 : " ¿ N o t e b a s t a q u e e l c u e r p o h a y a s i d o h e c h o s u y o e n l a

u n i ó n f í s i c a i n d i v i s i b l e c o n e l L o g o s ? " ) . E l L o g o s n o s e t r a n s f o r m ó ,

p o r  lo   t a n t o , d e a l g u n a m a n e r a e n l a c a r n e ( a d E p i c t . 8 ) , s i n o q u e

s e r e l a c i o n a c o n l a n a t u r a l e z a h u m a n a d e t a l m a n e r a q u e l a u t i l i z a

c o m o i n s t r u m e n t o s u y o . P o r c o n s i g u i e n t e , l a s o b r a s d e   la  n a t u r a l e z a

d i v i na se rea l i zan por med i o d e l a carne . Pero , por o t ra part e , es t a

c a r n e q u e e s p a s i b l e d e s u f r i m i e n t o s l e p e r t e n e c e a é l y p o r l o t a n t o

p o d e m o s a t r i b u i r l e a é s t e l o q u e , e s t r i c t a m e n t e h a b l a n d o , s ó l o s e

a p l i c a a l a n a t u r a l e z a h u m a n a , y a q u e l a n a t u r a l e z a d i v i n a n o e s p a -

• s i b l e d e s u f r i m i e n t o . " " S i e n d o D i o s , t o m ó u n c u e r p o p a r a s i y . u t i -

l i z á n d o l o c o m o ó r g a n o , s e h i z o h o m b r e p o r a m o r d e n o s o t r o s y p o r

l o t a n t o , l a s c o s a s q u e c o r r e c t a m e n t e s e p u e d e n d e c i r ( d e l c u e r p o ) ,

se d i cen d e é l cuand o v i v i ó en e l cuerpo , t a l es como q ue t uvo ham-

b r e , s u f r i ó . . . d e l a s c u a l e s c o s a s l a c a r n e e s s u s c e p t i b l e ; p e r o l a s

o b r a s d e b i d a s a l L o g o s m i s m o , t a l e s c o m o r e s u c i t a r l o s m u e r t o s y

d a r v i s t a a l os c i eg os l as h i zo me d i an t e su cuerp o , y e l L o g o s l levó

l a s d e b i l i d a d e s d e l a c a r n e c o m o s i f u e r a n s u y a s , p o r q u e e r a s u c a r n e

y l a c a r n e a y u d a b a e n l a s o b r a s d e l a n a t u r a l e z a d i v i n a p o r q u e e s -

t a b a e n e l l a ; p o r q u e e r a e l c u e r p o d e D i o s " ( c . A r . , o r . i i i : 3 1 . 3 2 , 3 5 .

4 1 ; a d . E p i c t . 5 , 1 0 , 1 1 ) . P o d e m o s h a b l a r , p u e s , e n c i e r t o s e n t i d o ,

d e l o s s u f r i m i e n t o s d e l L o g o s . " P o r q u e l a s c o s a s q u e s u f r i ó e l c u e r -

po d e l L og os . l as t rans f i r i ó és t e a s í mi smo, habi énd ose hecho uno

con aq uél , a f i n d e q ue pud i éramos ser hechos part í c i pes d e l a nat u-

ra l eza d i v i na d e l L og os . Y es una parad o ja q ue é l suf r i ó y no suf r i ó

—   suf r i ó su cuerpo y é l es t aba en é l cuand o suf r ía , y no suf r i ó por-

q u e el L o g o s . s i e n d o p o r n a t u r a l e z a D i o s , n o p u e d e s u f r i r " ( a d .

E p i c t . 6 ; c . A r . i i i : 3 7 , 3 5 ) . P o r c o n s i g u i e n t e , A t a n a s i o c o n s i d e r a a u n

l os ac t os humanos d e Cr i s t o como ac t os buenos ( a t T op«ún*ra) d e Di os

( c . A r . , o r . i i i : 4 1 ; c o m p . a d S e r a p . e p . i v : 1 4 : " T o d a s l a s c o s a s f u e -

r o n h e c h a s c o h e r e n t e m e n t e — a v n u t / U w —   .  . . porq ue escupía como l os

Page 34: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 34/220

216

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

h o m b r e s y s u s a l i v a e s t a b a l l e n a d e D i o s " ) y h a b l a b a d e l " D i o s c r u -

c i f i c a d o " ( a d E p i c t . 1 0 ; c o m p . c . A r . i i i : 3 4 ) , d e a d o r a r a l h o m b r e

J e s ú s ( c . Á p o l . i : 6 ) , y d e M a r í a c o m o l a M a d r e d e D i o s ( e t a r ó K O í ) .

( 0 ) L a m e t a d e t o d o e s t e m é t o d o d e e n f o c a r l a s c o s a s e s e s t a -

b l ecer un f und ament o f i rme para l a sa l vac i ón ( <*»n jpm) d e l hombre .

C r i s t o p o d í a d e i f i c a r l a c a r n e h u m a n a q u e h a b í a a s u m i d o p o r c u a n -

t o e r a r e a l m e n t e D i o s ; y e n c u a n t o e s a c a r n e e r a r e a l m e n t e l a c a r n e

h u m a n a ( c . E p i c t . 7 ) , l a n a t u r a l e z a h u m a n a h a b í a s i d o d e i f i c a d a .

" E l h o m b r e n o p o d r í a h a b e r s i d o d e i f i c a d o s i e l q u e s e h i z o c a r n e n o

h u b i e r a s i d o p o r n a t u r a l e z a d e l P a d r e , s u L o g o s v e r d a d e r o y p e c u -

l i ar . T a l con junc i ón se rea l i zó , pues , a f i n d e q ue pud i era uni r a l o

q ue es seg ún l a nat ura l eza d e l a d i v i n i d ad , l o q ue por nat ura l eza era

h o m b r e y a s í s e a s e g u r a r a l a s a l v a c i ó n y d e i f ic a c i ó n d e é s t e " ( c .

A r . i i : 7 0 ) . " P o r q u e c o m o e l S e ñ o r s e h i z o h o m b r e a l a s u m i r e l c u e r -

p o . a s í n o s o t r o s l o s h o m b r e s s o m o s d e i f i c a d o s p o r e l L o g o s . h a b i e n d o

s i d o t o m a d o s e n s o c i e d a d p o r s u c a r n e y , m á s a ú n , h e r e d a m o s l a v i d a

e t e r n a " ( i b . i i i : 3 4 ) . C r i s t o a s u m i ó , p u e s , l a n a t u r a l e z a h u m a n a e n

c u a n t o a s u m i ó la c a r n e y d e e s a m a n e r a l a d e i f i c ó e in m o r t a l i z ó ; " L e -

v a n t ó d e l a s a n t a V i r g e n   (9eo

T

¿sos)  l a nueva f orma y creac i ón d e

A d á n , h a c i é n d o l a s u y a p o r u n i ó n (« «*• y a s í a p a r e c i ó e l h o m -

b r e C r i s t o , D i o s d e s d e l a e t e r n i d a d , y n o s o t r o s s o m o s m i e m b r o s d e

C r i s t o " ( 1 C o r . 6 : 1 5 ; c . A p o l . i : 1 3 ; c o m p . c . A r . i : 4 3 ; i i : 6 1 ; i i i : 3 3 :

i v : 3 6 ) . E l e s e l s e g u n d o A d á n ( c . A r . i : 4 4 ; i i : 6 5 ) . L a v i d a d e l S e -

ñ o r h a d e i n t e r p r e t a r s e a l a l u z d e e s t e p r o p ó s i t o . E l c a r e c i a d e c o n o -

c i m i e n t o , s e g ú n l a c a r n e , a f i n d e q u e p u d i e r a d a r a s u c a r n e , y p o r

e n d e a l a h u m a n i d a d , e l p o d e r d e c o n o c e r a l P a d r e ( c . A r . o r . i i i : 3 8 ;

a d S e r a p . i i : 9 ) . E l t e m i ó l a m u e r t e a f i n d e q u e n o s o t r o s p u d i é s e m o s

s e r l i b e r t a d o s d e l t e m o r d e l a m u e r t e y h e c h o s p a r t i c i p e s d e l a i n m o r -

t a l i d a d " ( i b . i i i : 5 4 s i g . : c o m p . i i : 7 0 ) . E l f u e b a u t i z a d o , u n g i d o c o n

e l E spír i t u S ant o , rec i b i ó l a g rac i a y ascend i ó a l c i e l o a f i n d e q ue

n o s o t r o s

  p u d i é s e m o s r e c i b i r e l E s p í r i t u , l a g r a c i a y l a i n m o r t a l i d a d

p o r s u c a r n e ( i b . i : 4 3 - 4 8 ) . A t o d a s l a s a f i r m a c i o n e s d e e s te t i p o

d e b e n a ñ a d i r s e , p a r a i n t e r p r e t a r l a s c o r r e c t a m e n t e , l a s p a l a b r a s " Y t o -

d a s e s t a s c o s a s e n l a c a r n e e n t e r a m e n t e p o r n o s o t r o s " ( i b . i i i : 3 4 , 3 8

s i g . ; c o m p . i v : 6 : " p o r q u e c o n e s t e f i n s e e n c a r n S , p a r a q u e l a s c o -

s a s

  q u e a s í r e c i b i ó , p u d i e r a t r a n s m i t i r l a s t a m b i é n

  a

  n o s o t r o s . " ) . M a s

— t o d o e s t o a c o n t e c e a l a c a r n e d e C r i s t o y p o r l o t a n t o a l a r a z a h u -

m a n a , p o r q u e e s a c a r n e e s t á u n i d a c o n la v e r d a d e r a d i v i n id a d ( i b .

i i : 7 0 , 6 7 ; i v : 3 6 ) . E l p e c a d o e s d e s t r u i d o ( « i n í W r a i ) y ]

a

  h u m a n i d a d

q u e d a l i b r e d e l p e c a d o y h e c h a i n m o r t a l ( i b . i i i : 3 2 ; 2 : 5 6 ) .

7

  A s í t a m -

' b i é n ll e g a m o s a s e r u n t e m p l o d e D i o s e h i j o s s u y o s ( i : 4 3 ; i i : 5 9 ) . e l

7

  A este fin era necesario que el Logos mismo morara en la raza, porque aunque

"muchos fueron sin duda santos y puros de todo pecado"  (e .  g. Jeremías y

Juan el Bautista) la muerte reinó desde Adán hasta Moisés también sobre

los que no habían pecado a la semejanza de la transgresión de Adán. Lo mismo

en c. Ar. iii :33.

Page 35: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 35/220

L A H O M O U S I A D E L H I J O

217

E s p í r i t u d e C r i s t o m o r a e n n o s o t r o s y d e e s a m a n e r a s o m o s h e c h o s

u n o c o n e l P a d r e ( i i : 2 5 ) . D e b e m o s e v i t a r e l e r r o r d e c r e e r a l e x a -

m i n a r t o d a e s t a a r g u m e n t a c i ó n , q u e A t a n a s i o c o n c e b í a l a d e i f i c a -

c i ó n d e l h o m b r e c o m o u n p r o c e s o m á g i c o p o r e l c u a l s e i m p l a n t a b a n

f í s i c a m e n t e e n e l h o m b r e l a s s e m i l l a s d e l a i n m o r t a l i d a d . L a d e i f i c a -

c i ón abarca , por e l cont rar i o , t od os l os procesos esp i r i t ual es y mís t i -

c o s e n l o s q u e C r i s t o o b r a p o r s u p a l a b r a y s u e j e m p l o s o b r e l o s c o -

r a z o n e s d e l o s h o m b r e s ( i b . i i i : 1 9 s i g . ) . L o q u e A t a n a s i o q u i e r e a f i r -

m a r e s q u e C r i s t o m o r a e n n o s o t r o s y n o s d a u n a v i d a n u e v a y e t e r -

n a p o r e l p o d e r d e s u E s p í r i t u . P e r o d a d o q u e D i o s e s t a b a e n

Cri s t o y d e és t e f l uy e una v i d a d i v i na sobre l os hombres , e l hom-

b r e J e s ú s s e h a h e c h o e n t o d a s l a s c o s a s e l r e p r e s e n t a n t e d e l a

r a z a , e l s e g u n d o A d á n . S u m u e r t e e s p o r l o t a n t o l a m u e r t e d e

t o d o s  — y a sí h a c u m p l i d o l a s e n t e n c i a d i v in a s o b r e e l p e c a d o ( i i : 6 9 ) .

L a e n t r e g a i n o c e n t e a l a m u e r t e e s d e s i g n a d a " r e s c a t e d e l p e c a d o

d e l o s h o m b r e s y a b o l i c i ó n d e l a m u e r t e " ( i : 4 5 ) . E l p r e s e n t ó e s t e r e s -

cat e o sacr i f i c i o a Di os e l Pad re , y por su sang re nos l i mpi ó d e t od o

p e c a d o ( i i : 7 ) . A t a n a s i o a d o p t a e n e s t e p u n t o i d e a s t r a d i c i o n a l e s . S u

p r o p i o p e n s a m i e n t o p e r m a n e c e , s in e m b a r g o , c l a r o . D a d o q u e h e -

m o s s i d o h e c h o s u n s o l o c u e r p o c o n C r i s t o , s u m u e r t e e s n u e s t r a

m u e r t e y s u v i c t o r i a s o b r e l a m u e r t e e s n u e s t r a : " H a b i e n d o s i d o t o -

d o s l o s h o m b r e s p e r d i d o s p o r l a t r a n s g r e s i ó n d e A d á n , l a c a r n e d e

é s t e f u e p r i m e r a m e n t e s a l v a y h e c h a l i b r e , c o m o c u e r p o d e l m i s m o

L o g o s , y l u e g o n o s o t r o s , h a b i e n d o s i d o h e c h o s u n c u e r p o ( d v a ^ i u » )

c o n é l , s o m o s s a l v o s . . . E l f u e e l p r i m e r o d e l o s h o m b r e s q u e r e s u c i t ó ,

h a b i e n d o s o b r e l l e v a d o y a b o l i d o l a m u e r t e p o r n o s o t r o s , y l e v a n t ó

s u p r o p i o c u e r p o d e l a m u e r t e p o r n o s o t r o s . H a b i e n d o   é l  r e s u c i t a d o ,

t a m b i é n n o s o t r o s  a  n u e s t r a v e z r e s u c i t a m o s d e l o s m u e r t o s p o r é l y

p o r m e d i o d e é l " ( i b . i i : 6 1 ) . A s í c o m o e n e s t o s p a s a j e s p o d e m o s a d -

v e r t i r l a i n f l u e n c i a d e l p u n t o d e v i s t a g e n e r a ] a n t e s p r e s e n t a d o , t a m -

b i é n l o h a r e m o s e n a q u e l l o s q u e p r e s e n t a n a C r i s t o c o m o e l ú n i c o

m e d i a d o r d e l c o n o c i m i e n t o d e l P a d r e ( i : 1 2 , 1 6 ; i i : 8 I ) , c o m o e l p a -

t r ó n d e l a j u s t i c i a i n m u t a b l e ( i : 5 1 ) , c o m o e l d i s p e n s a d o r d e l p e r -

d ó n d e l o s p e c a d o s ( i i : 6 7 ) y el d a d o r d e l E s p í r i t u S a n t o ( i i i : 2 3 - 2 5 ,

3 3 ; d e d e c r . 1 4 ) . P e r o a ú n r e s t a e l h e c h o d e s u p r e m a i m p o r t a n c i a :

q u e p o r l a e n c a r n a c i ó n d e l L o g o s , D i o s m i s m o h a e n t r a d o e n l a r a z a

h u m a n a p a r a u n a c o m u n i ó n p e r m a n e n t e , y é s t a h a r e c i b i d o p o r e n d e

g rac i a y jus t i c i a , e l E sp ír i t u S ant o , una nueva v i d a y con e l l a l a i n -

m o r t a l i d a d : " P o r l o t a n t o e l L o g o s p e r f e c t o d e D i o s a s u m e e l c u e r p o

i n m o r t a l . . . a f in d e q u e , h a b i e n d o p a g a d o l a d e u d a p o r n o s o t r o s ,

( iyf i inür TV ¿<t*i\} ¡ * droi i íoi t ) , pudiera él perfeccionar aquel las cosas

q u e a l o s h o m b r e s a ú n f a l t a b a n ; p u e s f a l t a b a a ú n l a i n m o r t a l i d a d y

e l c a m i n o a l p a r a í s o " ( i i : 6 6 ) .

N o p u e d e d u d a r s e q u e e s t a s s o n i d e a s v e r d a d e r a m e n t e c r i s t i a n a s ;

s i g uen e l t i po juani no d e d oct r i na y a l a vez una d e l as l íneas paul i nas

Page 36: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 36/220

218

H I S T O R I A L > L L A S D O C T R I N A S

d e e n s e ñ a n z a , c o m p . I g n a c i o , I r e n e o , M e t o d i o ) . P e r o t a m p o c o p u e d e

n e g a r s e q u e l a c o n c e p c i ó n a p o s t ó l i c a d e l e v a n g e l i o e s r e p r o d u c i d a

u n i l a t e r a l m e n t e . C o n t o d o , l a v e r d a d e s q u e l a s i d e a s d e A t a n a s i o

s e d e s e n v u e l v e n l ó g i c a m e n t e a p a r t i r d e u n f u n d a m e n t o r e l i g i o s o y

c r i s t i a n o . C r i s t o e s D i o s ; s i a s í n o f u e r a n o p o d r í a m o s t e n e r a D i o s

m o r a n d o y o b r a n d o e n n o s o t r o s y e s t a r s e g u r o s d e n u e s t r a s a l v a -

c i ó n ,

8

  i . e . , d e l a nueva v i d a e t erna y d e l perd ón d e nues t ros pecad os .

( d ) P o d e m o s m e n c i o n a r a q u í c o m o a n t i c i p a c i ó n q u e A t a n a s i o

e m p l e ó e n u n p e r í o d o p o s t e r i o r e l m i s m o p r o c e d i m i e n t o p a r a p r o b a r

l a h o m o u s i a d e l E s p í r i t u ( v i d . e p . i v a d S e r a p . y c o m p . t o m i a d

A n t i o c h e n o s ) . C o n t r a l a o p i n i ó n d e q u e e l E s p í r i t u S a n t o e s u n a

cr i a t ura (*»•/»/«) o un ser an g é l i co ( a d S er ap . i : 1 0 , 1 2 ) , d eb e re cor -

d a r s e q u e s i t a l s e a f i r m a s e i n t r o d u c e e n l a T r i n i d a d a l g o d e l a

n a t u r a l e z a d i f e r e n t e ( u n   irtpoovaior)  y  s e d e s t r u y e p o r c o n s i g u i e n t e

l a T r i n i d a d , o s e l a t r a n s f o r m a e n u n a D i a d a (Su ár, i : 2 9 ) . T o d o l o q u e

a f i r m a m o s d e l H i j o d e b e m o s a f i r m a r l o , p u e s , t a m b i é n d e l E s p í r i t u

S a n t o ( i : 9 . 2 0 , 2 1 ) . E l e s d e la m i s m a n a t u r a l e z a (¿poovetor, i : 2 7 ) , i n -

mut abl e ( i rperror , i : 26) y ¿ raW oíuror , ( i b ) . Como en e l caso d e l Hi jo ,

t a m b i é n e s t a s c o s a s s e m a n i f i e s t a n p o r l a n a t u r a l e z a d e l a o b r a d e l

E s p í r i t u a t e s t i g u a d a p o r n u e s t r a e x p e r i e n c i a . E l n o s s a n t i f i c a y n o s

perm i t e pa rt i c i pa r d e l a na t ur a l ez a d i v i n a ( »« '« <P¿<rn, i : 2 3 ) . "C u a n d o

a h o r a s o m o s l l a m a d o s p a r t í c i p e s d e C r i s t o y p a r t í c i p e s d e D i o s , e l

q u e n o s u n g e d a t e s t i m o n i o d e n t r o d e   n o s o t r o s y  se l l a , q ue no es d e

l a n a t u r a l e z a d e l a s c o s a s h e c h a s , s i n o d e   l a n a t u r a l e z a  d e l H i j o p o r

m e d i o d e l E s p í r i t u q u e , e s t a n d o e n n o s o t r o s , n o s u n e a l P a d r e ( c o m p .

1 J u a n 4 : 1 3 ) . . . P e r o si e n l a c o m u n i ó n d e l E s p í r i tu S a n t o s o m o s

h e c h o s p a r t í c i p e s d e l a n a t u r a l e z a d i v i n a , d e l i r a r í a q u i e n d i j e s e q u e

e l E s p í r i t u e s d e n a t u r a l e z a c r e a d a y n o d e l a n a t u r a l e z a d e D i o s .

P o r l o t a n t o a q u e l l o s e n q u i e n e s e n t r a s o n v e r d a d e r a m e n t e d e i f i c a -

d o s ; y s i d e i f i c a n o h a y d u d a a l g u n a q u e s u n a t u r a l e z a e s l a d e D i o s "

( i : 2 4 ) .

T a l  e s  l a d o c t r i n a d e  A t a n a s i o .  E n  su ju i c i o , reprod uce f i e l ment e

l a s e n s e ñ a n z a s d e l a s E s c r i t u r a s y l a d e  l o s P a d r e s , ( e . g . , I g n a c . ,

E p h e s .

  7 ,

  c i t a d o e n d e  s y n .

  4 7 ) ,

  l o s " g r a n d e s c o n c i l i o s " , l a f ó r m u l a

b a u t i s m a l y l a c o n f e s i ó n   b a u t i s m a l ( a d S e r a p . . e p . i : 2 8 , 3 0 , 3 3 : i i : 8 ;

i i i : 6 ; c . A p o l . i : 2 ; a d E p i c t .  i : 3 ) . S u p r o f u n d a b a s e r e l i g i o s a d e b e s e r

e v i d e n t e  a t od os , as í como  s u s i m p l i c i d a d y c o n s i s t e n c i a . .

5 .  V o l v a m o s a h o r a a t r á s e n n u e s t r o e s tu d i o p a r a p r e s e n t a r e l

c u r s o  h i s t ór i co d e l a cont rovers i a y l as conc l us i ones d e l Conc i l i o d e

N i c e a ( a ñ o  3 2 5 ) . ~

•  E l  juicio  de Ha rna ck e s :  " Ata na s io soportó e s te a bsurdo  (i .  e., "la fórmula

Logos-á/ ioovvioi ); al  hacerlo sacrificó a su fe . sin saberlo, algo de más im-

porta nc ia :  el  C r is to his tór ico" (DG. i i :2 2 1 ) . Pe ro la pe culia r ida d de Ata na s io .

qu e  hizo  qu e  su   enseflanza fuese normativa para el futuro, fue precisamente

en el hecho que  m a ntuvo  la unidad de Dios sin desviarse para nada de la

afirmación de la divinidad de Cristo—y del Jesús histórico, incluso.

Page 37: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 37/220

LA HOMOUSIA L'KL HIJO

219

Fuentes.  L o s  DF.CRF.TOS DEL CONCIMO ON   M¿tnsi . Acta  concil .  i í : 665 sig . : Ep.

CONSTANTINO  ad   Alex, et Ar . en Eus . Vi ta  C o n s t .  i i :64-72 y el relato que all í

se da, ( ib. i i i :6-22) .  EUSEBIO ,  cp .  a d . C a e sa r e e ns .  en Teodoret . . h. e . i : I I .  ATA-

NASIO

, de dccretis  syn. Nie. y epístola  a Af r o s .  IiliSTATio, en Teod., h. e.,

  i :

 7 - 1 0 .

Sozomen. , h. e .  i : ¡ 6 - 2 5 . T e o do r e t . . h . e . . i : 6 - 1 3 F i l o s t o r g i o h . e . . 1 : 7 s í g . ;  íi : 15.

T a m bi é n G e l a s i o  ( c . 4 7 6 ) ;  Ziyray/ia rüy  tarò TI?»  ¿y  Nicaip  iyiav  cvrotor

vpaxßtvTuy,   1. ii)  en Mansi , Acta concíl . i i ; 759 sig . Comp, la colección de decre-

tos en Mansi ,  I.  c.   N'EANDER, KG . i i : 790 sig  K   Möller -Schubert . KG. i . , ed.  2 . 424

sig.

  HEFELE

, Concil iengesch. i . ,

  2 ,

  282 sig .

  BRAUN

, de  sy no de N i e . ( Ki r che ng e s-

chichtl . Studien por Knöpfler , iv :3)

  SEECK

, en

  Ztschr.  /.  KG..

  x v i i : 1 0 5 s i g. , 3 1 9  sig .

Ya en los años 320 y 321 Ale jandro de Ale jandr ía había d i r ig ido

en Egipto dos asambleas ec les iás t i cas que habían condenado

  el

i  arr ianismo (He fe le , op. c i t. , i : 2 68 s ig . ) . Arr io se v io obl igado a

sal ir de Alejandría. Pero la agitación aumentó a raíz de esas medidas

y un s ínodo reunido en Bit inia se al is tó en su causa (S o z. i : 1 5 )

. El

emperador Constantino hal ló ocasión propicia para intervenir  en el

asunto. AI principio intentó tratarla como una querel la insignificante

por palabras y exhortó a la reconci l iación mutua ya que, decía,

  " n i n -

guno de los mandamientos básicos de nuestra ley" está en juego

(Eus . , v i t . Cons t . í i :70) . Cons tant ino cambió su opinión a es te res -

pecto ( ib. i i :69, 71 y  i i i : 1 2 ) : p e r o p e r m a n e c i ó  fiel al interés

  polí-

t ico en la conservación de  la unidad de la fe de  la iglesia, que  había

sido desde el comienzo  su propósito básico, (comp.  v i ta Const . , I I :65

ini t . . con i i i :17 , 21) . Como   la ag i tac ión cont inuara crec iendo y ame-

nazara extenderse a  todo Oriente  ( ib .  i i : 7 3 ; S o c r . i : 8

) . ' e l E m p e -

rador ci tó un conci l io  general de la  iglesia  a reuni rse en Nicea . Res -

pondieron al l lamado  unos trescientos  obispos (en cuanto al número

I véase He fe le i : 2 91 ) , pr inc ipalmente or ientales , pero también de T ra -

c ia , Macedonia , Acaya y e l español Os io de Córdova (Roma es tuvo

representada por dos presbí teros ) (Vi t . Cons t . i i i :7 ) . Tanto e l or -

den de los asuntos como el curso del debate nos resultan oscuros.

Muchos que part icipaban en el conci l io carecían de independencia

(Socr . i :8 ) . Podemos adver t i r con c ier ta medida de cer t idumbre t res

g r up o s . U n a  sección arriana  dirigida por Eusebio de Nicomedia

( v é a n s e  sus enseñanzas en  Teod. , h . e . i :5 ) , pequeña en número

( T e o d . ,  i :6 ; Soz . 1 :8 ) fue  la primera en presentar su confesión de fe .

Es ta fue  rechazada con  indignación y ni s iquiera los part idarios de

Arrio, a  excepción de dos,  se adhi r ieron a e l la (Eus tac . em. Teod.

i :7 ) . Entró en escena luego un par t ido conc i l i ador .  E u s e b i g . j j e C e -

sarea presentó una confesión origenista indefinida:  " C r e e m o s . . . e n

un Señor Jesucristo, el Logos de   Dios ,  Dios de Dios, luz de luz,

vida de vida, el unigénito Hijo, el  primog énito de toda la creación,

engendrado por el Padre antes de  todas las edades;  por medio de

. quien fueron hechas todas las cosas ; quien por nuestra salvación se

hizo carne y moró entre los hombres, y sufrió y se levantó al tercer

día y retornó al Padre, y volverá en gloria a juzgar a los vivos y

  a

los muertos , " e t c . (Eus . en Teod. , i : l l ) . Es ta confes ión t i ene , como

Page 38: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 38/220

220

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

lo muestra la sección en bastardi l la, todas las ventajas y defectos

inherentes a una fórmula conci l iatoria. Ni los homousianos ni los

arríanos podían  ver expresados  en ella  sus pun tos de vista (V id .

A t h . a d .  Afros ) . Tal como era , presentaba, s in duda, e l punto de

vista de la  mayor ía . E l Emperador  la  aprobó, pero quería un reco-

nocimiento   del iponúatos (ib). Es  m uy  probable que es tuviera ba jo la

inf luenc ia de Os io (comp. Socr . i i i :7 ; F i los torg . i :17) , que a su vez

s impat izaba con Ale jandro , y  para quien, como occidental que era,

el término no presentaba  di f i cul tad a lguna (v id . Ter t . . Novac . ,

Dionis . de Roma, supra , pp. 133   s ig . . 175 s ig . ) . Es ta propues ta d io

una base y un  programa a un tercer grupo, e l de Ale jandro y Ata-

n a s i o : " C o n e l  pretexto de añadir el inoofoior. ellos compusieron el

escr i to" , d i ce  Eusebio ( ib) . Se modi f i có la  confes ión de Eusebio con

el propósito expreso de destruir el fundamento del arrianismo. La mo-

di f i cac ión resul tó as i : . 1 Creemos en un D ios , e l Pad re omnipotente ,

hacedor de todas las cosas vis ibles e invis ibles , Y en un Señor Jesu-

cristo, el Hi jo de Dios,

  engendra do del Padre, unigénito, es decir, de

la naturaleza del Padre,   Dios de Dios , Luz de Luz, verdadero Dios

de verdadero Dios , engendrado, no hecho, de una subs tanc ia con e l

Padre (Voo¿<™») por quien fueron hechas todas las cosas , las que

están en los cielos y las que están sobre la t ierra; quien por nos-

otros los hombres y por nuestra salvación descendió y se hizo carne

y asumió la naturaleza humana, sufrió y resucitó el tercer día, as-

cendió al c ielo (y) volverá para juzgar a los vivos y a los muertos^

Y  en el Espíri tu  S a n t o . P e r o  la santa iglesia apostólica anatem atiza

a los que dicen que hubo   ( un t ie m p o , « T Í )  cuando él  ( H i j o )  no era,

y  qu e  él fue  hecho de cosas que no existían, o de otra persona (

ffj-áire«) o ser (oú<ríai)  diciendo que el Hijo de Dios es mutable  o  cam-

biable"   ( i b ) . Las palab ras en basta rdi l la indican el espíri tu de esta

modi f i cac ión.  L a  fórmula fue aceptada para lograr la paz. pero no

sin cierta  demora,  por e l part ido conci l iado r (E us . , 1. c . ) . Llegó a ser-

la confesión del C onci l io. Sólq^ cinco p ersona s, ade má s de Arr io/

rehusaron firmarla ( la aceptó incluso  Eusebio de Nicomedia . aun-

que no quer ía reconocer la par te condenator ia) . Es tos fueron des -

terrados por e l Emperador .

As í l l egó la Homous ia de l Hi jo a ser dogma. Cuando cons idera-

mos las c ircunstancias inmediatas en que se adoptó el dogma, nos

explicaremos fáci lmente por que el conci l io haya s ido el origen de la

verdadera contienda. Sin embargo, la reunión de los representantes

.de la iglesia había aceptado la Homousia y el Emperador consideró

que su deber era dar fuerza legal a los decretos® del concilio, exi-

giendo que fuesen obedecidos y cast igando a quienes se opusieran

8

  Además de  la  decisión respecto del Homousia .  se  a dopta ron  decretos sobre la

cuestión de  la  Pascua (Eus. . vit . Const.  iii: 1 8 - 2 0 ) ,  sobre  los nc le c ia nos (Socr  .

h.   e.,   i : 9 :  comp.  C a non 6 ) y nova c ia nos  (ca n . S )  y  sobre  ur número de cues-

tiones  de  orden y  disciplina eclesiásticos  (com p.  Hefele, CJG. i. p.  3 2 0 - 4 3 1 ) .

Page 39: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 39/220

ANTES DEL CONCILIO DE CONSTANTINOPLE.

221

a el los . La iglesia del Estado ha l legado al poder. El emperador ci ta

al conci l io, el Estado garantiza los gastos de viaje y el alojamiento;

el emperador o  un comisionado imperial inaugura las sesiones  y re -

gula los  procedimientos :  y un  edicto imperial  da  fuerza l egal  a los

decretos .  Corresponde a  la   historia de la  iglesia  señalar l a  impor-

tanc ia de todo es to . Hal lamos un  parale lo hi s tór i co de Constant ino  en

la obra de restauración de Augusto. Ambos s irvieron a Dios y a la

pol ít ica y ambos coronaron su obra introduciendo el imperial ismo.

§ 2 1 . D E S A R R O L L O P O S T E R IO R H A S T A E L C O N C I L IO

D E C O N S T A N T I N O P L A , 3 8 1 D . D E J . C .

1. Los confl ictos y disputas de este período corresponden en sus

detal les a la esfera de la historia de la iglesia y la patríst ica. Debemos

contentarnos, pues, con una breve reseña general de las mismas.

El Credo Niceno era, después de todo, la confesión de fe de

una minor ía . La car ta de Eus ebio a su congregac ión de Cesar ea (en

Teo d. , h . e . i : 11 ) indica cuánta habi l idad se neces i taba para hacer lo

aparecer aceptable . De acuerdo  con esa explicación, el ¿«ooí<rwi

  n

o s ig-

nifica otra cosa s ino que "el  Hi jo es de l Padre" y que "e l Hi jo no

t iene semejanza con las c r iaturas  engendradas, s ino que ha de ser

semejante en todo respecto só lo a l  P a d r e q ue  lo  engendró , y que no

procede de ninguna  o t r a  imarian o ovala, sino de la  de l  P a d r e . " S e i n -

terpretaba el rechazamiento de las fórmulas arrianas en el sentido  d e

una af i rmación respecto de  que  "é l era  el  H i j o d e D i o s  también

antes de su nacimiento según la carne.  . . E l es taba potenc ia lmente en

el Padre antes de que ac tualmente nac iese , "

2 . E s t a  s i tuación expl ica claramente por qué la  adopción del

C r e d o N i c e n o  no trajo paz, s ino que  llegó  a ser la señal  de una vio-

lenta renovación  del confl icto. La dialéct ica interna de  los confl ictos

de Jos años subsiguientes puede resumirse así : (1) La decis ión   del

asunto quedaba en manos de los seguidores de Orígenes, es decir ,

del gran part ido intermedio. (2) Los arríanos negociaron en un prin-

cipio con el los para lograr la revocación del Credo de Nicea y res-

taurar así el  status quo ante.  Los origen istas hicieron pesa r su in-

fluencia con los arríanos para  lograr ese f in . (3 ) Cuando e l Credo

Niceno había s ido dejado a un lado, los arríanos comenzaron   a int ro-

ducir su propio concepto dogmático y a tratar de colocarlo   en la

vanguardia. (4) Entonces los_origenistas se separaron de el los  y sub-

rayaron más fuertemente los elementos vinculados   al  homousios,  por

oposición a los arríanos. (5) El  partido mediador"se~~uñío ahora a

Atanasio. Puede decirse que en el desarrol lo del movimiento mani-

fes tó  su  influencia  el mismo  Iegal ismo  qu e  había producido  los re-

sultados logrados en  Nicea .  Desde ese momento e l Credo Niceno.  en

lugar de traer la  paz   prometida,  provocó nuevas controvers ias , -A n t e

Page 40: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 40/220

H i t o l U i x x . i u t , i j A a j J O U i i u À . i S

tal si tuación^ no es de asomb rar que Co nstan tino m ismo hay a tra-

tado de modificar la faz de las cosas . Se permit ió retornar a Euse-

bio de N icomed ia ; l a defensa de Arr io sat i s f izo a l Emperad or ( Socr .

i :26) ; Eus tac io de Ant ioquía y Atanas io , los d i r igentes de l par t ido

niceno (e s te últ imo había sido obispo de Ale ja ndr ía desde 32 8) fue-

ron re t i rados de sus cargos y des terrados ba jo la acusac ión de ha-

ber ca lumniado a sus oponentes (e l pr imero en 330 . e l segundo fue

depues to por e l Conc i l io de Ti ro en 335 y enviado a Tréver i s en 336 ) .

Cons tant ino murió en e l 337 , poco después de que la muerte de Arr io

impidió que éste fuese solemnemente restaurado a la comunión de la

iglesia.

Luego de la muerte de Constant ino se permi t ió re tornar a Ata-

nas io , pero Constanc io l l evó a cabo en Or iente la pol í t i ca ec les iás t i ca

de los úl t imos años de la v ida de su padre . Atanas io fue obl igado a

huir de nuevo en e l año 339 y se d i r ig ió a Roma. Los eusebianos

(Eus . de Nic . había l l egado entre tanto a ser obi spo de Constant i -

nopla) habían alcanzado el dominio de las cosas eiLJGìrieai te . Era

necesar io hal lar una forma de af i rmación doct r inal que a la vez es -

tablec iera f i rmemente su punto de v i s ta y evi tara e l arr ianismo ex-

tremo por consideración a los teólogos  occ identales . Tal fórmula fue

lograda^ por el Conci l io de An tioqu ía, celebrad o en~el año ^i l en

ocas ión  de la dedicación de la iglesia  de la c iudad y por un segundo

conc i l io celebra do en la „misma ciud ad en el año 34 4. en e l cual s e

p r e p a r ó

  la   formula macrOstichos.  La s fórm ulas de estos dos conci l ios

(Véase Atan. , de syn. 22 s ig . ) se aproximan todo lo pos ible a l punto

de vi s ta atanas iano ( "Dios completo de Dios completo —

S e i

" riUun

ík fitoi rtXtíov—engendrado por e l Pa dre antes de las ed ad es ") , y

rechaza la af i rmación de que e l Hi jo tuvo un comienzo temporal , o

procede de alguna otra hipóstasis , pero se evita el <W°>

1

<"°». No se ata-

ca d i rec tamente a Atanas io , s ino en la persona de Marce lo de An-

dra, de ideas s imilares a la suya   ( véa nse las tres fórmu las del prim ero

de estos conci l ios y la   formula macrostichos  del segun do ) .

3 .  E n O c c i d e n t e ,  por el contrario, la doctrina de Atanasio y la de

M a r c e l o  fueron  incondic ionalmente apoyadas por los Conci l ios de

Roma en 341 (véase la car ta de l papa Jul io en At . Apol . c . Ar . 20-35)

y Sárdica de l año 343   ( ib . 36- 50 ) .

, Esto nos trae a la consideración de la posición pecul iar de uno

de  los defensores más celosos del part ido niceno.  MARCELO, obispo

de  Andra (s . Eus . , c . Marce l . , f ragmentos de l cual son   reproducidos

en   R E T T B H R G ,  Marcelliana.  1 7 9 4 :  comp,  Z A H N .  Marc. v.  Anc.,  1 8 6 7 ) .

E s t e  fue, según su propia profesión, un teólogo bíbl ico.   L a s E s c r i t u -

ras , no e l "dogma" ( "porque e l nombre 'dogma' t i ene a lgo de con-

se jo y conoc imiento humano" , p . 21 A) , n i l a autor idad de los Pa-

dres (p . 31) son lo dec i s ivo . Marce lo ve en la doct r ina arr iana, co-

mo ya lo había man i fes tado Ata nas io , un poli te ísmo dis frazado (p .

Page 41: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 41/220

»_ - *—  ^ l L _  ..  1  .1  V /i  J-..1

J

25 D; 26 A: 27 D, C ; 28 A; 29 C) . As í se mues t ra que para é l

tanto como para Atanasio, lo que interesa es preservar la unidad de

Dios. Si insist imos en invest igar la naturaleza eterna de Cristo y

su relación con el Padre, debemos tomar como base términos tales

como Cr i s to , Jesús , V ida, Camino, Día (comp. Jus t . , Dia l . 150) , Re-

surrecc ión. Puer ta . Pan, "porque as í se comienza con lo que es nuevo

en é l y con su nueva re lac ión según la carne" (p . 92) . Lo mismo

puede dec i rse de los nombres "Hi jo de Dios" (p . 54 B) , " imagen de

Di os " (p . 47 D ) . Su naturaleza e terna só lo hal la expres ión en e l

término Logos (en Juan 1 :1 s ig . ) . Como Palabra de Dios , es e terno

(p . 35 D ) . Es te término expresa toda su exper ienc ia pretemporal

(p . 35 B ; 40 C) . Hablar de la "generac ión del Logos" no es bibl i co

(p. 37 B) , porque la concepc ión se l e apl i ca en cuanto encarnado.

Juan nos ofrece , d ice Marce lo , t res datos para nues t ro conoc imiento :

"Donde dice , en pr imer lugar , 'En e l pr inc ipio era e l Verbo , ' mues -

tra que la Palabra está en potencia (tvri fui) en el Padre, porque en

el pr inc ipio de todas las cosas creadas [es ] Dios , de quien son todas

las cosas ; y en segundo lugar : 'Y e l Verbo era con Dios ' , que la Pa-

labra está en energía ( M p y e t a) con Dios , porque todas las cosas fue-

r o n h e c h a s p o r é l . . . ; y e n t e r c e r l ug a r : ' E l V e r bo e s D i o s ' , n o s d i c e

que no

  dividamos el Ser divino,

  dado que la Palab ra es en é l y é l en

la Palabr a ; porque e l Padre , d ice é l . es tá en mí y yo en e l Pad re " (p .

3 7 A ) . Lo s térm inos iíw»/«s y

  Mpytia

  son empleados en es te contexto

para des ignar a l Logos como poder en reposo en e l Padre y poder

en acción, la  Mpy"

a

  fyaarikt¡

  p .

  4 1 D . ) ( v é a s e Z a h n , p . 1 2 3 s i g . ) .

El Logos es , pues, por una parte, un poder personal inmanente en

Dios y por la otra en interés de su obra histórica, procede (¿ftXflíi»,

€KTopeverai

i

  p.  167 s ig .) del Padre, pero s in cambiar por el lo en nin-

gún sentido la primera relación. No podemos comenzar con las tres

hipós tas i s y combinar las luego en una unidad divina : "Porque es

imposible que tres , s iendo hipóstasis , sean unidas en una mónada, a

menos que la t r íada se or ig ine pr imeramente en u na mó nad a" (p .

167 D ) . ¿C ómo puede expl icarse , sobre la base de la teor ía arr iana

de dos personas separadas ( rpiaura)

t

  que e l Espír i tu Santo procede

del Padre y s in embargo es o torgado por e l Hi jo? ( ib) . No nos ha-

l lamos ante tres seres diferentes , s ino que esa relación inexpresable

debe ser concebida en algún sentido como la extensión del Dios

ún i c o : " L a  mónada  aparece extendida a una  tríade,  no dist inta y evi-

dentemente, s ino en un sentido míst ico, pero continuando su exis-

tencia, s in dividirse en manera alguna" ( ib. , comp. Dionis . de Roma,

en Ath. sent . Dion. 17 y Ter t . , Apol . 21) . Es tas son ideas nicenas :

el Dios uno l leva una vida tr iple. Sólo que Marcelo, con mayor pru-

dencia exegética, evita apl icar directamente a la vida pre-histórica

de la naturaleza divina el conocimiento de Dios que hemos recibido

históricamente. Esto es también evidente de las s iguientes declaracio-

Page 42: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 42/220

224

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

n e s :  C u a n d o  D i o s s e p r o p u s o  e s t a b l e c e r l a  i g l es i a y separar l a raza

h u m a n a  p a r a  s e r  ad opt ad os por h i jos ( p . 12  D ) , e l L o g o s p r o c e d i ó

d e l P a d r e  p a r a  e n c a r g a r s e  d i n á m i c a m e n t e d e  l a c reac i ón , preservac i ón

y  r e d e n c i ó n d e l m u n d o . H a c e m e n o s d e c u a t r o c i e n t o s  años él l legó

a ser  el  " H i j o d e D i o s " , C r i s t o  y R e y  ( p .  5 0 D ) . A l  f in de los t iem-

p o s , c u a n d o s u R e i n o  v e n d r á a s e r e l R e i n o d e D i o s ,  é l re t ornará a

D i o s ( p . 4 1 C :  4 2  A ;  5 2  C ) ,  r e i n a n d o  c o n  e l P a d r e .  Q u é o c u r r i r á

e n t o n c e s c o n  su  c u e r p o ,  M a r c e l o c o n f i e s a q u e n o l o  s a b e ( p .

  5 3 A ) .

E l  s i g n i f i cad o d e es t a t eo l og ía res i d e en q ue   permi t i ó a l os euse-

b i a n o s  a c u s a r c o n s t a n t e m e n t e a s u s o p o n e n t e s d e  sabe l i n i smo; pero ,

p or  o t r a p a r t e , a l s e r r e c o n o c i d a p o r l o s h o m o u s i a n o s c o m o   o r t o d o x a

( e n  A t a n . , A p o l . 3 2 . 4 7 ) s e n o s m u e s t r a c u á n  s i n c e r o s e r a n é s t o s

en  su   d e v o c i ó n a u n a c o n c e p c i ó n d e D i o s e n t e r a m e n t e  m o n o t e í s t a ,  y

q u e s u i n t e r é s s e c e n t r a b a e n l a a u t o r e v e l a c i ó n h i s t ó r i c a   t rina de

D i o s . P e r o e s t a t e o r í a m i s m a n o h i z o i m p r e s i ó n h i s t ó r i c a   c o n s i d e -

r a b l e . E r a d e m a s i a d o o r i g i n a l y a r c a í s t a p a r a l o g r a r u n a  a m p l i a a c e p -

t a c i ó n ( c o m p . I r e n . , p . 1 2 4 s i g . ) . A t a n a s i o ( o r . c .   A r . , i v ) a t a c ó

t a m b i é n l a " p o s í c i ó n d e M a r c e l o s i n m e n c i o n a r l o y , l u e g o   d e p a s a r

rev i s t a a sus pos i c i ones , se l i mi t ó a r i d i cul i zar l as  e x t r a v a g a n c i a s d e l

" a n c i a n o " ( E p i f . . h. 7 2 : 4 ) . A ú n m á s , l a s p o s i ci o n e s d e M a r c e l o f u e -

r o n i n t e r p r e t a d a s a u n p o r

  su s

  c o n t e m p o r á n e o s e n e l s e n t i d o  d e F o -

t i no  d e S i r m i o ( E p i f . , h , 7 1 ) ,

  s e g ú n

  e l cual Cr i s t o só l o era  u n h o m -

b r e  s u p e r n a t u r a l m e n t e c o n c e b i d o , ( p e r c o n t r a , M a r i o M e r c a t o r ,  opp.

B a l u z . , p . 1 6 4 ) , e n q u i e n m o r a b a e l L o g o s . E s t a e r a   en rea l i d ad

la  d o c t r i n a  d e  P a b l o d e S a m o s a t a .  T a n t o l o s t e ó l o g o s  e u s e b i a n o s c o -

m o l o s n i c e n o s l a r e c h a z a r o n .

4 . F OT IN O f u e c o n d e n a d o ( C o n c i l i o d e M i l á n , 3 4 5 [ ?]  y 3 4 7 ) .

E n o t r o s p u n t o s l o s t e ó l o g o s o c c i d e n t a l e s c o n A t a n a s i o ,   se ad hi r i eron

a s u s d o c t r i n a s . C o n s t a n c i o , f e n i d o e n j a q u e p o r l o s p e r s a s ,   s e  vio

o b l i g a d o a l l a m a r a A t a n a s i o d e l d e s t i e r r o ( a ñ o 3 4 6 ) ,   m i e n t r a s q u e

d o s p r o m i n e n t e s e u s e b i a n o s , U r s a c i o y V a l e n t e c o n s i d e r a r o n p r u -

d e n t e h a c e r l a p a z c o n R o m a y c o n A t a n a s i o ( v e r A t a n . A p o l .   5 1 - 5 8 ) .

P o r o t r a p a r t e , e l ( p r i m e r )   C o n c i l i o d e S i r m i o  d e l a ñ o 3 4 7  ( ? ) c o n -

d e n ó a F o t i n o , s e ñ a l a n d o  a M a r c e l o c o m o  l a f u e n t e  d e  su   h e r e j í a

( H i l a r . , f r g . 2 : 2 1 - 2 3 ) . L a m u e r t e  d e C o n s t a n c i o ,  q u e  se había i nc l i -

n a d o h a c i a l a o r t o d o x i a n i c e n a , c a m b i ó l a s i t u a c i ó n ( a ñ o  3 5 0 ) . C o n s -

t a n t i n o s e d e d i c ó i n m e d i a t a m e n t e c o n e n e r g í a a l a   supres i ón d e l a f e

n í c e n a . L o s o r i e n t a l e s s e h a b í a n h e c h o e s c u c h a r n u e v a m e n t e   en   el

( s e g u n d o )  C o n c i l i o d e S i r m i o  ( a ñ o 3 5 1 ) . L a  F ó r m u l a d e S i r m i o

, ad o pt a d a en é l es i d ént i ca en l a par t e pos i t i va a la Cu art a F ó rm ul a

d e A n t i o q u í a  ( p . 2 2 2 s i g . ) ,  p e r o s e l e a ñ a d e u n g r a n  n ú m e r o d e a n a -

t e m a s ( v é a s e A t a n . , d e s y n . 2 7 : S o c r . , h . e .   i i : 3 0 ;  Hi l ar . , d e sy n . 38 ;

c o m p . H e f e l e C G . , i : 6 4 2 s i g . ) . E s t o s e s t á n e n  la   l i nea seg ui d a has t a

ent onces por l os eusebi anos : l as f rases f avor i t as d e l os arr íanos f ue-

r o n r e c h a z a d a s ( n . i : 2 4 ) y t a m b i é n l a s p o s i c i o n e s de F o t i n o y M a r -

Page 43: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 43/220

A N T E S D K L U U N OI -U L L» U ÜJ  L KJVI ¿> 1  N-ÍM  ^ L L U R U N

ce lo . En n . 1 8 a pa rece u na pos ic ión su bordina c ionis ta : "Porqu e no

coordina m os e l Pa d re con e l Hi jo , pu es és te es su bord ina do ( i ror tr a .

tn¿rov) a l Pa dre . " Los occ identa les se v ieron ob l iga dos a reconocer en

A r l é s ( 3 5 3 ) y M i l á n ( 3 5 5 ) ( e n B i t t e r r a e , 3 5 6 ) l a c o n d e n a c i ó n d e l

" s a c r i l e g o   A t a n a s i o " ( M a n s i . i i i , p . 2 3 6 ) . E r a p o l í t i c a m e n t e p r u d e n t e

no dema nd a r má s qu e es to . Los qu e se opu s ieron ( E u se b io   de  V e r -

ce l l i , D ionis io de Mi lá n, Lu ci f er de Ca la r is , e l d iá cono Hi la r io de

Poi t iers , Os io de Córdoba , L iber io de Roma ) f u eron   d e s t e r r a d o s .

Ata na s io . depu esto , hu yó a l des ier to en e l a ño 3 5 6 . En   r e s p u e s t a  a las

protes ta s , e l Empera dor dec la ró : "Lo qu e yo qu iero , eso es e l ca non"

( A t a n . , h i s t . A r i a n . a d m o n . , 3 3 f i n . ) . L o s o r t o d o x o s c o n s i d e r a b a n

a hora a l Empera dor como e l Ant icr i s to y u na sa lva je bes t ia mons-

truo sa ( e. g . , At an . , 1 . c . 67 , 64 ; Lucif . , B ibl . max . iv, p. 247 , 24 4 .

2 4 6 ) .

Pero la v ic tor ia es su ma mente pel igrosa pa ra u na ma la ca u sa ; y

es ta v ic tor ia condu jo a la ca ída del a rr ia nismo. ¿Qu iénes era n és tos

qu e ha b ía n t r iu nf a do y  q u é  qu er ía n ha cer? Ahora qu e su oponente

comú n no los f orz a ba má s a a c tu a r en a rmonía , se mostró con toda

evidencia la va r ieda d e incert idu mbre de su s  idea s pos i t iva s .  U n

pa rt ido ha b la ba del na c imiento pretempora l y e terno del Hi jo y a f i r -

ma ba qu e és te es igu a l  a l  P a d r e e n t o d o . E s t a e r a l a " s e n d a r e a l "

e n t r e A r r i o  y  S a b e l i o  (así , e. g . ,  C i r i l o d e J e r i c ó . . C a t e c h . i v : 7 ; x i : 4 .

7 ,  1 0 . 1 4 , 1 7 ) . E s t o s a b o g a b a n   a rdorosa mente por la s f órmu la s de

Ant ioqu ía , con la

  d i ferenci a  de

  qu e no se podía n reconci l ia r con

  e l j t ^

inooécun. Pensaron   substi tuirlo por  ( Soz o m. , h . e .  i i i : 1 8 ) . E n "

o t r a s   pal abras , es t aban di spuest os  a c o n c o r d a r c o n A t a n a s i o e n l o s

r e s u l t a d o s  a  q u e  é s t e  había  l legado,  pero l lega ndo a e l los por u n ca -

m i n o d i f e r e n t e . E n l u g a r  d e  pa rt i r , como é l lo ha c ia , de la na tu ra lez a

divina ú nica , segu ía n a Orígenes comenz a ndo con dos persona s d i -

v i n a s ,  por  terror a l  sabel i ani smo.

1 0

  Pero de esa ma nera e l mismo re-

su l ta do de

  su

  f o r m u l a c i ó n

  podía

  ser pu es to en cu es t ión, ya qu e es ta s

f órmu la s podría n  también ser  a proba da s por los e lementos má s en

simpatía con el a la izquierda, es decir origenista , y   la s  t e n d e n c i a s

a r r i a n i s t a s . E s t o s  f o r m a b a n  e l pa rt ido de los semia rr ia nos u homoiu -

s ia nos . Pero los a rr ía nos consecu entes se ma ni f es ta ron a hora en

opos ic ión a es te pa rt ido ,  t ant o  como a l  de  los homou sia nos , s iendo

enca bez a dos por AECIO de Ant ioqu ía ( véa se su discu s ión respecto

" d e l D i o s n o e n g e n d r a d o y d e l D i o s e n g e n d r a d o " e n E p i f . , h . 7 6 : 1 1 ) _

y EUNOMIO de Ciz ico ( u na conf es ión de f e y u n discu rso a pologé-

tico en Fabricio, Bibl . graec. vi i i y   en   Thi lo , B ib l . pa tr . gr . i i , pp. 5 8 0 -

6 2 9 ; c o m p . F i l o s t o r g . ,

  h .

  e„ i i i : 1 5 s ig . ; iv

: 1 2 ,

  v : 2 ; i x : 6 ; x : 6 ; v : l ,

e t c . ) .  D e E u n o m i o d i c e T e o d o r e t o : " P r e s e n t a b a l a t e o l o g í a c o m o

t e c n o l o g í a " ( h a e r . f a b . i v : 3 ) y e l c o m e n t a r i o n o p o d í a   ser má s  e x a c t o .

1 0

  Es t o se v e  c l a r a m e nt e  en la cuestión  de   l o s "a nó m e o s" e n   el  dial, de trin.  de

Apo l i na r i o ( D r a e s e k e p . 2 6 4 ) : : " ¿ Q u é  signif ica ¿/ looíutopr En tiend o que en-

seña que el Hijo y el Padres   no  son el mismo".

Page 44: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 44/220

Aunque era considerado propio acudir a la autoridad de las Escri tu-

ras y de los antiguos (Eunom.. Ap. 4, 12, 15; véanse las c i tas en

Greg . Naz. , or . 29 :18 y la d i scus ión, ib . or . 30) e l pensamiento de

es tos hombres es taba dominado por la lóg ica profana que Atanas io

había fus t igado en Arr io (comp. Greg . Naz. , or 27 :2) . Dios es e l

no engendrado (iyim¡Tor) . Si esa es su naturaleza, el concepto de que

podemos conocer plenamente a Dios (Socr . , h . e . iv :7 ; Teod. . haer .

fab. iv :3 ; Bas i l . ep . 235) es to ta lmente comprens ible . Mas s í es ne-

cesar io denominar "engendrado" a l Hi jo , (y twiT¿r

t

  Eunom. , Ap. 11 ,

12) , se s igue necesar iamente que és te no es Dios como e l Padre , n i

derivado de la substancia del Padre, s ino como criatura, de la vo-

luntad del Padre ( ib . 12 , 15 , 28) . Pero s i e l Hi jo es l a pr imera cr ia-

tur a del Pa dr e, se sigue "q ue no es ni « ni ipoiovaiot, dad o qu e lo

uno indica una divis ión y un comienzo de la naturaleza y lo otro una

iden t idad " (Eu nom . , 1 . c . 26 ; comp. A ec . 1 . c . 4 ) . Au n una s imi -

l i tud (tumor) es imposible respecto de la naturaleza entre el no en-

g e n d r a d o y el e n g e n d r a d o ( E un o m . 1 1 : 2 6 ) , a un q ue p o d e m o s h a b l a r

de una s imil i tud moral por imitación (Eunom., ib. 25 y conf. f id. 3:

"Es ta única s imi l i tud, tyouw al que lo engendró . . . no es una s imi l i tud

del no engendrado a l engendrado, porque só lo e l Creador de todas

las cosas es no engendrado. . . s ino como Hi jo a l Padre , como de la

imagen y se l lo —esto es , l a impres ión de jada por e l se l lo— a la to -

tal energía y poder del Creador de todas las cosas : él es el sel lo de

- l as obras , palab ras y conse jos de l Pa dr e" ; comp. F i los torg . , v i : l y

iv :12) . Todo es to es só lo arr ianismo consecuente , como lo es l a fór -

m ul a p r o p ue s t a p o r E uz o i o d e A n t i o q uí a ( a ñ o 3 6 1 ) : " E n t o d a s l a s

cosas el Hi jo es el Hi jo diferente ( ivópoun) del Padre" (véanse de-

claraciones s imilares en el Conci l io de Seleucia, en Hilar , c . Const .

imp. 12) . As í había enseñado e l mismo Arr io .

S in embargo e l Credo de Nicea cont inuaba s iendo la base doc-

trinal y era necesario lograr su abrogación. Así lo hizo el tercer Con-

c i l io de S i rmio , ba jo Ursac io y Valente , que habían t i empo ha re tor -

nado a l arr ianismo, sanc ionand o la Segu nd a Fórmu la de S i rmio (añ o

357) : "Pero por lo que hace a lo que a lgunos o muchos pensaban

respecto de la subs tanc ia , l l amada en gr iego  usía,  i . e.. que debe ser

entendida muy expresamente como  homousion,  o lo que es l lamad o

homoeusion,  corresp ond e a que no se men cione y nadie lo enseñ e,

po í esta razón . . . , qu e no está conten ida en las divinas Esc ri tu ras y

es tá más a l lá de l conoc imiento de l hombre ( Isa . 53 :8) " . Además no

hay duda, según Juan 1 4 :2 8 , de que "e l Padr e es m ayo r" (Hi la r . ,

de Syn. 11) . Los occ identales , ent re e l los Os io , ahora cas i cente-

nar io , aceptaron la fórmula , y fue aprobada por un conc i l io en An-

t ioquía (año 358 ; Soxom. iv :12) . As í parec ía que la fórmula nicena

y lo s té rm in os ¿m°oú<tioí y i oioimos ha bí an sid o de st er ra do s de l m un do .

5. Pero el desarrol lo de las ideas no puede ser detenido o for-

Page 45: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 45/220

A N I L S D E L C O N ' C I L I O D E C O N S T A N T I N O P L A

227

;ad o a re t roced er por med i o d e d ecre t os . E n e l Conc i l i o d e Anci ra ,

ce l ebrad o en e l año 358 ba jo l a d i recc i ón d e B as i l i o d e Anci ra . se h i zo

evi d ent e q ue e l arr i an i sm o 110 era l a f e d e la Ig l es i a d e O ri en t e ( v éa n-

s e d e c r e t o s e n E p i f . , h . 7 3 : 2 - 1 1 ) . C o m o h i j o , e l H i j o n o e s u n a c r e a -

c i ó n d e l P a d r e ( c r e a d o r y c r i a t u r a c o n s t i t u y e n u n a c a t e g o r í a . P a d r e

e h i j o o t r a , c . 3 ) . P o r   e l  c o n t r a r i o , é l e s e n s u n a t u r a l e z a — d e m a -

nera d i s t i n t a a l a d e l os o t ros h i jos d e Di os — como e l Pad re , en su

ovala

  y

  no sólo en su ir¿py««« ( " c i er t ament e , como e l ún i co d e l ún i co ,

s e m e j a n t e e n n a t u r a l e z a , d e l P a d r e " , c . 5 ; " d e s e m e j a n z a c o n e l P a d r e

seg ún l a nat ura l eza" , c . 8 : "E l t uvo l os a t r i but os d e l a d i v i n i d ad ,

s i e n d o i n c o r p ó r e o ( í « í í » « t o í ) s e g ú n l a n a t u r a l e z a y s e m e j a n t e a l P a -

d re ( íM "ot ) seg ún l a d i v i n i d ad  e  i n c o r p o r a l i d a d y e n e r g í a . " c . 9 ;

" Y s i a l g u n o , p r o f e s a n d o c r e e r e n e l P a d r e y e l H i j o , d i c e q u e e s t e

P a d r e n o e s e l P a d r e , d e i g u a l n a t u r a l e z a s i n o d e i g u a l e n e r g í a . . .

d e e s a m a n e r a n e g a n d o s u  v e r d a d e r o  c a r á c t e r d e h i j o , e l t a l s e a a n a -

t e m a , " c . 1 1 . P e r o t a m b i é n " S i a l g u n o , d i c i e n d o q u e e l P a d r e e s e n

n a t u r a l e z a y a u t o r i d a d e l P a d r e d e l H i j o , d i j e s e q u e e l H i j o e s d e

n a t u r a l e z a s e m e j a n t e o d e  la  misma naturaleza que el Padre (¿M«»" ' -

aior u  í  ravrooíaior),  e l  ta l s e a a n a t e m a , " 1 1 f i n .

1 1

  E s t a s f ó r m u l a s g a -

n a r o n l a a t e n c i ó n  d e l  E m p e r a d o r ( S o z . , i v : 1 3 s i g . ) .  E l  C u a r t o C o n -

c i l i o d e S i rmi o  i n t e n t ó  a h o r a , p o r m e d i o d e l a T e r c e r a F ó r m u l a d e

S i r m i o ( a ñ o 3 5 8 ) , e s t a b l e c e r  l a  p a z r e v i v i e n d o la C u a r t a F ó r m u l a

d e A n t i o q u í a . S e e s p e r a b a p o d e r c o n f i r m a r e s t a p a z e n e l d o b l e

C o n c i l i o d e A r i m i n o y S e l e u c i a ( a ñ o 3 5 9 ) , c o n l a p r e s e n t a c i ó n d e

u n a f ó r m u l a p r e v i a m e n t e p r e p a r a d a e n l a C o r t e d e S i r m i o ( l a C u a r -

t a F ó r m u l a d e S i r m i o ) , q u e e r a u n a c o n c i l i a c i ó n d e l a S e g u n d a F ó r -

m u l a d e S i r m i o y l a d e A n c i r a : " E l t é r m i n o oúaia  o c a s i o n a e s c á n

d al o ent re l a g ent e común porq ue l es es d esconoc i d o , y a q ue ha s i d o

u t i l i z a d o s o l a m e n t e p o r l o s P a d r e s , p e r o l a s E s c r i t u r a s n o l o c o n t i e -

n e n — r e q u i é r e s e q u e s e a e l i m i n a d o . . . ; p e r o d e c i m o s q u e e l H i j o e 3

semejante, inotor,  a l  P a d r e en t d o a s l a s c o s a s , c o m o l as S a g r a d a s E s -

c r i tu r a s en s e ñ a n y d e c l a r a n " ( A t . , d e s y n . 8 : S o c r . i i : 3 7 ) . L o s o c c i -

d e n t a l e s e s t a b a n t r a t a n d o d e r e s t a u r a r  el  C r e d o N i c e n o ; l a m a y o r í a

d e l o s o r i e n t a l e s e r a n h o m o i u s i a n o s .  P e r o  a l f i na l preval ec i ó l a vo-

l u n t a d d e l E m p e r a d o r . S e a d o p t ó f i n a l m e n t e l a f ó r m u l a p r e s e n t a d a ,

q u e e n c i e r t a m e d i d a c o n c o r d a b a c o n l a s i d e a s n i c e n a s . p e r o s e e l i m i -

n ó l a f r a s e " e n t o d a s l a s c o s a s "

1 3

  ( A t . , d e s y n . 3 0 ) . C o m p . H E F E L E .

C G . , i : 6 9 7 - 7 2 2 .

1 1

  En la  ordenación  dual de estas anatemas,  colocando el  extremo arriano lado

a lado del  sabeliano.  se revela claramente  la razón de  ser de la desconfianza

al término

  i/ioovaiot.

  Tem ían ser l levados  al sabelianísmo.  Comp. At., de syn.

12; Socr. h.  e., ü:39.

1 1

  Esto colocó la fórmula en completa concordancia con la opinión de los arría-

nos, quienes podían ahora, según lo requirieran las circunstancias, subrayar la

semejanza o la desemejanza, según se refiriesen a la naturaleza o a los atri-

butos. Véase supra, p. 222 sig., y especialmente Filos torg.. h. e. iv: 12: com p.

Basilio de An c.. en Epif., h. 73: 13 . 15. 22. E l recha zo del di-ófíoiot por Aca cio

en Seleucia fue, por lo tanto, sólo una simulación. Com p. Hilar, c. Co nstan t. H.

Page 46: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 46/220

228

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

L os arr íanos d omi naban ahora l a s i t uac i ón en l a cor t e , con l a d i -

r e c c i ó n d e A c a c i o d e C e s a r e a y E u d o s i o d e A n t i o q u i a ( l u e g o d e

C o n s t a n t i n o p l a ) .  E l C o n c i l i o  d e C o n s t a n t i n o p l a ( a ñ o 3 6 0 ) e s t u v o

b a j o  s u d o m i n i o . V o l v i ó a  p r o c l a m a r s e e l V ® ' « y s e v o l v i ó a c o n d e -

n a r  la   OL'ÍTÍO.  A e c i o f u e d e j a d o  a u n l a d o , ( p e r o E u n o m i o f u e h o n -

r a d o c o n e l o b i s p a d o d e C í z i c o ) . L o s d i r i g e n t e s d e l o s s e m i a r r i a n o s

f u e r o n d e p u e s t o s ( S o c r . , h . e . , i i : 4 1 , 4 2 ) .

6 . L o s a r r í a n o s h a b í a n t r i u n f a d o y s e h a b í a e s t a b l e c i d o l a a r m o -

n í a . p e r o s ó l o e n a p a r i e n c i a . L o s h o m o u s i a n o s a ú n s e h a l l a b a n e n -

f r e n t á n d o s e a l o s a r r í a n o s ( C o n c i l i o d e P a r í s , a ñ o 3 6 1 ; v é a s e H i l a r ,

f r g . 1 1 y M a n s i i i i , 3 5 7 - 3 6 2 ) y e l a n t i g u o p a r t i d o m e d i a d o r , l o s h o -

m o i u s i a n o s s e u n i e r o n a l f r e n t e a n t i a r r i a n o . a l a v e z q u e i b a n s i e n -

d o c a d a v e z m á s a t r a í d o s h a c i a l a d e r e c h a . P o d e m o s c o n o c e r s u p o -

s i c i ón por un t ra t ad o d e B as i l i o   d e A n c i r a ( e n E p i f ., h. 7 3 : 1 2 - 2 2 ) :

" E l H i j o e s s e m e j a n t e a l P a d r e  e n t o d a s l a s c o s a s ( « " - 4 r d r r « ) ,   ¡ . e. .

según su naturaleza («o»" oto/a») ,  en cuant o es esp ír i t u ( «•«i *«) .  y no

m e r a m e n t e e n v o l u n t a d ( r a r i  poiXyeLr) ib. 13. 17, 18 , 2 2 ) . E l  t é r -

mino ¿s-óffToffu, ut i l izado por los orientales , sólo t iene el propósi to de

i n d i c a r l a d i s t i n c i ó n d e P a d r e , H i j o y E s p í r i t u S a n t o , p e r o e n m a -

n e r a a l g u n a s e p r o p o n e i n t r o d u c i r t r e s d i o s e s . " Y n o s e p e r m i t a q u e

e l t é rmi no subs i s t en c i as (v fuM mimtt), pe r t u rb e a nad i e . Po rq ue l os

o r i e n t a l e s h a b l a n d e h i p ó s t a s i s p a r a i n d i c a r l o s a t r i b u t o s s u b s i s t e n -

t e s  y  e x i s t e n t e s  d e l a s p e r s o n a s (

T Í

» «tínir« » rw rpoaAwvw ¿ ¿t r o ta » n i

Í T V X O Ú « » )

  _

 P o r q u e  s i e l Pad re es esp i r i t a y e l Hi jo es esp i r i t a y e l

E s p í r i t u S a n t o e s  esp ír i t u , no se p i ensa por  e l l o q u e e l H i j o e s  e l

P a d r e ; t a m b i é n s u b s i s t e e l E s p í r i t u , a q u i e n n o s e c o n c i b e c o m o s i e n -

d o e l H i j o , n i l o e s , e t c . . . . n o s e d i c e q u e l a s t r e s h i p ó s t a s i s s e a n

t r e s fu e n t e s o t r e s d i o s e s . . . p o r q u e c o n f i e s a n q u e h a y u n a d e i d a d

( í í í n , r o ) . . . y un r e y y u n a f u e n t e ( d e t o d a s l a s c o s a s ) . T a m b i é n i n -

d i c a n r e v e r e n t e m e n t e a l a s p e r s o n a s p o r l o s a t r i b u t o s d e l a s h i p ó s -

t a s i s , c o n s i d e r a n d o q u e e l P a d r e s u b s i s t e e n e l d o m i n i o p a t e r n a l , y

r e c o n o c i e n d o q u e e l H i j o n o e s u n a p a r t e d e l P a d r e , s i n o q u e e s

e n g e n d r a d o y s u b s i s t e p o r e l P a d r e , p e r f e c t o d e p e r f e c t o , y c o n s i d e -

r a n d o a l E s p í r i t u S a n t o . . . c o m o q u i e n s u b s i s t e d e l P a d r e p o r m e -

d i o d e l Hi j o ( *< rari>i» t i » loC)" ( c . 16 : com p. c . 1 2 ) . C on s i d er an d o e l

p a r a l e l o d e l a e n c a r n a c i ó n ( s e g ú n F i l i p . 2 : 6 ; R o m . 8 : 3 ) l l e g a m o s a la

c o n c l u s i ó n d e q u e C r i s t o c o m o E s p í r i t u e s l o m i s m o q u e e l P a d r e ,

y c o m o c a r n e i g u a l a l a c a r n e h u m a n a ; p e r o q u e . c o m o p e r s o n a l i d a d

a c t i v a , e s c o m o e l P a d r e y c o m o l a c a r n e : " S e g ú n l a c o n c e p c i ó n d e l

, e s p í r it u , el m i s m o . . . y s in e m b a r g o d i s t i n t o , p e r o s e m e j a n t e , p o r q u e

e l E spír i t u q ue es e l

  H i j o

  n o e s e l P a d r e " ( 1 8 ) . A q u í s e r e c o n o c e e n

v e r d a d l a H o m o u s i a , a p l i c a n d o e l l ^ o w s o l a m e n t e a l o s d i f e r e n t e s

p e r s o n a j e s : " P o r q u e t o d o l o q u e h a c e e l P a d r e t a m b i é n l o h a c e e l

Hi jo , no d e l a mi sma manera q ue l o hace e l Pad re , pero d e una

m a n e r a s e m e j a n t e " (¿ no iu s) ( i b ) .

Page 47: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 47/220

ANTES DEL CONCILIO DE CONSTANTINOPLE. 229

Constancio murió en el año 361 y fue sucedido por Jul ián el

Apóstata . Se l es permi t ió re tornar a los obispos des terrados , Ata-

nasio incluso. Este logró inmediatamente hacer reunir un Conci l io en

Ale jandr ía (año 362 , ver esp. Tomi ad Ant iochenos , ep. ad Ruf inia-

num; también Socr . , h . e . , i i i :7 ; Ruf in . , h . e . , x :27-29) . Ya en e l año

359. en su informe de los Conci l ios de Rimini y Se leuc ia , Atanas io

había l l amado hermanos a los homoius ianos (de syn. 41-43 ; comp.

12 , 53) . Reconoc ía que tenían c ier ta base y no es taban le jos de l

homousios  (4 1 ) en cuanto confesa ban "qu e e l H i jo es de la natu-

raleza (ota/a) del Padre y no de otra hipóstasis , que no es un ser

creado o hecho" . Con todo, cons ideraba que no era c laro y prec i so

subst i tuir

  homoousios

  por

  homoios o homoiousios

  ( " P o r q u e s e d i ce

que lo que es semejante — h o m o i o s —no lo es por razón de las natu-

ralezas —oOffuúr— [de los objetos], sino por razón de sus formas y

propiedades . As i se d ice que un hombre es semejante a o t ro , no a

causa de su naturaleza , s ino en cuanto a su forma y carác ter , porque

r e s p e c t o d e l a n a t ur a l e z a , p o s e e n l a m i s m a , —¡ f i o ^ r t l t —c . 5 3 ) . N o

le preocupaba a l gran obispo su fórmula , n i n inguna ot ra ,

1 3

  sino el

asunto realmente en cues t ión. Es to también era evidente en Ale jan-

dr ía . Aquí se aprobó la jus t i f i cac ión de las " t res h ipós tas i s " ba jo la

condic ión de que és tas no fuesen concebidas como di ferentes en su

naturaleza (¿xxarpuxw)

  0

  de naturalezas d i s tintas (Su^ipei « w « ) ,

no como tres fuentes (del ser) o dioses ; s ino como de la misma na-

turaleza ( i/todrist) ( tom. ad. Ant . , 5) ; pero también se just i f icó "una

hipós tas i s " , dado que muchos sos tenían que "es lo mismo dec i r

¡rr i trrava 6 »ta/« (6) . La condenación de Arrio, Sabel io, Pablo de Sa-

mosata , Valent ino , Bas i l ides y Maniqueo arro ja luz sobre la s i tua-

c ión ( ib . ) . E l Conc i l io enseñó también la   homousia  de l Espír i tu (3 ,

5) en oposición a MACEDONIO de Constantinopla, que había decla-

rado que 'e l Espír i tu Santo era un s iervo y as i s tente , como los án-

g e l e s ( S o c r . i i : 4 5 ; S o z o m . i v : 2 7 ) y e l a l m a h um a n a d e C r i s t o ( 7 ) .

Se recomienda benignidad hac ia quienes se han desviado de la ver -

dad (3 , 8 , 9 ) , que se evi te l a cont ienda por palabras y se contenten

con las fórmulas de Nicea (8) .

Atanas io fue f inalmente des terrado de nuevo por Jul ián , pero l l a -

mado de vuel ta por Joviano (año 363) . Inmediatamente un nuevo

conc i l io en Ale jandr ía (363) volvió a endorsar e l Credo Niceno

(Atan. , ep. ad Jovian. ) , y también, aunque con a lgunas reservas

(¿fíoovaíos = tnoun car' ovalar). J

0

  h izo un conc i l io en Ant ioquía (añ o

363; véase Socr . , h . e . . i i i :25 . )

Es tas resoluc iones fueron de fundamental importanc ia para la

historia de las doctrinas . (1) La combinación del part ido intermedio

con los homousianos asegura la derrota de los arríanos. (2) La inter-

1 3

  Comp. Cómo ridiculiza la creación de fórmulas en esos años.—De Syn. 32 .

Page 48: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 48/220

230 HIS TOR IA L>L LAS DOCTRINAS

pretación nicena de la naturaleza del   Espíri tu Santo asigna a la ter-

cera persona de la Trinidad una posición   fi ja en el sistema teológico.

(3) La incipiente discriminación entre   hypóstasis  y  usía  dará origen a

nuevos problemas . (4 ) La interpretac ión  de  ipooúaioi en el sen tido de

ifioiovau» y de Sfioioi rar' ovalar engendrará nuevas ideas extrañas a las

de Atanas io y e l Credo Niceno.

7 . Los  Tres Capadocios  tuvieron la influencia rectora en el pe-

ríodo s iguiente: celosos crist ianos y celosos helenistas

1 4

  a la vez,

estos hombres s impatizaban con las posiciones rel igiosas de Atanasio

a la vez que sabían apreciar la teología s istemática científ ica de Orí-

g e n e s .

1 5

  Comprendieron e interpretaron a Atanas io en e l sent ido de

la teo log ía de Or ígenes . En es to cons i s te su importanc ia para nos -

otros , porque de esta manera y por este camino tr iunfó en Oriente la

teolog ía de Atanas io . Aparece de nuevo en es tos hombres la meta

que Or ígenes se había propues to : e l c r i s t ianismo y la f i losof ía ha-

bían de formar un pacto mutuo. Vivían ya es tos hombres en un

mundo crist ianizado que debía ofrecer, es de presumir, los modos y

formas de pensamiento necesar ios para la combinac ión de la ver -

dad de la antigüedad y la verdad del evangel io. Con el evangel io en

sus manos, se s int ieron en condiciones de crist ianizar la f i losofía. Ese

sueño, empero , jamás se real izó .

Fuentes.

  BASILIO EL GRANDE

  de Cesarea (m. 379; opp. ed. Garnier  e t Maran ,

1721 sig. , de Sinner 1839, Migne gr. 29-32) . Su hermano  GREGORIO DE  NICEA  (m.

después de 394; opp. , ed. Fronto Ducäus, 1615-1618.  Mi gn e  gr.  44 - 46 . E scri t os

varios en Oehler, Greg. Nie., opp. i , 1865, y Bibliothek d. Kirchenväter,  i , 1858.

Mai , Script , vet . nov. coli . , vi i i :2 : l sig. ) .  GREGORIO NACIANCENO   (m .  389 ó 390 ;

opp. ed. Clemencet et Cail lou. 1778, 1842. Migne gr. , 35-38. Véanse también las

obras más importantes de estos Padres en Thilo. Bibl . patr. gr. dogm. i i ) . Corres-

ponde también aquí parte de los  escritos atribuidos por Draeseke. aunque sobre

bases insuficientes, a  APOLINARIO DE  LAODICEA, particularmente el Antirrheücus c.

Eunom., Dialogi de trinitate y De Trinitate.  Por otra parte,

  tari pipos víarii

  co -

rresponde sin duda alguna, como lo ha  demostrado Caspari , a Apolinario. Véanse

estos documentos en Draeseke, Apollinaris v.  Laod. , en  Texte u. Unters..  vi i :3 , 4 .

Las dtas que siguen corresponden a esta edición.

(a) Atanas io par te de la naturaleza divina única (ovala  ó   ir&araais);

la vida personal tr iple que toma como presuposición autoevidente y

dentro de la cual no intenta invest igar. Los capadocios , en cambio,

comienzan con las tres hipóstasis divinas (comp. Basi l io de Ancira)

y tratan de someterlas a la concepción de una   usía  divina única.

El los discriminan ahora cuidadosamente entre los términos hipóstasis

y usía, designando con el primero la existencia individual dist inta y

con el segundo la substancia común a todos (e . g . . Basi l io, ep. 38:

1 4

  Véase , e . g . , la correspondencia entre Basilio y Libanio (Basil . , ep. 33 5- 33 9) , el

sermón 22 de Basilio (de legendis libris gentilium) y el sermón funerario de

Greg. Naz. sobre Basil io (or. 43. c . 17-22) .

1 5

  Véase la Philocalia y compárese la apreciación de Basil io respecto de Orí-

genes, en Basil. , de spirit. , s. , pp. 29, 73.

Page 49: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 49/220

ANTES DEL CONCILIO DE CONSTANTINOPLA

231

1-3 ; 9 :2 ; 125 :1 ; 236 :6 . Greg . Nie . en Oehler , B ibl . i i :218 s ig . , 236 .

234. Cat . magn. i . n. Comp. Apolinario, dialogi , p. 266 s ig . , 271).

(b ) De ben rec on oc ers e tre s ¿»o«"•ó»«« 6 *• póo^-ra. div ina s: Pa dr e,

Hi jo y Espíri tu Santo. Los dist intos nombres que se le apl ican co-

rresponden a d i ferenc ias reales : "Según las cuales deben ser d i s -

t inguidas las hipóstasis una de otra claramente y s in confusión

(Greg . Nie . , en Oehl . i i :162) . Cada hipós tas i s t i ene su pecul iar idad

(ííioe,  ¡Siá(op), o su propiedad (¿í '¿«)í) q atributo  (Muna).  Así el del

Padre es el no ser engendrado; el del Hi jo, el nacimiento; el del Es-

pír i tu , l a proces ión (Greg . Nac . . or . 25 :16 ; 29 :2 ; 31 : 29 . Bas i l . , ep .

3 8 : 4 - 6 1 0 5 . 1 2 5 : 3 ; 2 1 0 : 4 ; h o m . 1 5 : 2 . G r e g . N i e . , c a t . m a g . 3 . A p o l i n . ,

op. c i t . , pp. 255 , 258 , 269 , 354) . Es ta d i ferenc ia debe ser observada

neta y claramente. Hay tres personas dist intas como si fuesen Pablo,

Pedro y Bernabé . Es e l error de Marce lo o de Sabel io hablar de

una hipóstasis  o  un prosopon,  en lugar de  una usía  (Bas i l . , ep . 12 5 :1 ;

6 9 : 2 ) .

1 6

  ( c ) Pero en manera a lguna se proponen es tos hombres sub-

ordinar una de estas personas a las otras respecto de la naturaleza o

dignidad divinas. La divinidad ( M t i ¡ i ) corresponde a las tres en

la misma manera, porque poseen la misma energía (¿«p^«a) y poder

( ) ( B a s i l. , e p . 1 8 9 : 7 , 8 . G r e g . N i e ., ö h l. , i i : 1 8 0 , 1 9 6 s ig ., 2 0 4

sig. .  202 s ig . : "La Santa Tr inidad no obra separadamente según e l

número de las hipóstasis , s ino que cada e jercicio de la buena volun-

tad es uno, y se observa un orden: del Padre, mediante el Hi jo al

Espír i tu Santo" ; comp. Apol in . , d ia log i , pp. 272 , 279 , 277 , 306 , 313) .

Pero si la energía de las tres hipóstasis es idéntica (¿rcpytlat toi/t¿7t>j)

(

el lo implica su igualdad en dignidad y naturaleza (Greg, nie. , ib. 182;

Bas i l . , ep . 189 :7) . As í pensaba Or ígenes sobre es te par t i cular ( su-

pra, p. 155 s ig .) . Lo que es común («oirdr) es vinculado a lo que es

pecul iar (el ¿í<á?oF, Bas . , ep. 3 8 : 5 ) . C onsigu ientem ente, po demos ha-

blar de la divinidad  {Mr-ns) o  naturaleza  (<pi<ni,  oiol*)  común a las

tre s hip óst asi s. H a y un a ide ntid ad de na tu ra lez a (Tuvrirr/s rij» 4>iecui

t

Bas . , ep. 8 :3 , 5 ) . Las hipós tas i s son idént i cas en cuanto a su natura-

leza (rairór kht oioíar, Greg. Nac., or 30:20). La identidad («o«»í»,

carácter común) de la usía contrasta con la pecul iaridad (i t i¿{or) de

las h ipós tas i s (Bas , , ep. 210 :5 ; Greg . Nac . , or 29 :2) . Es ta re lac ión

hal la expresión en el  homousios.  "A l confesa r l a ident idad de la na-

turaleza, aceptamos también el  homousios. .  . porque el que por na -

tur ale za ( * " ' oúffi'a») es Dio s es  homousios  del que es por natura leza

Dios" (Bas . , ep. 8 :3 ; comp. Apol in . , Dia l . , pp. 264 . 267 s ig . ) . Es te

término no s ignifica otra cosa s ino que son "exactamente iguales por

naturaleza" (3m°«»' , Bas . , ep. 3:9) .

1 7

  Ahora que la idea de las hipós-

1 6

  En esta  crítica de  Marcelo se echan de ver  claramente todos los  puntos de dis-

crepanci a  con Atanasi o  (compárese el juicio  de este úl timo respecto  d e M a r c e l o ) .

1 7

  El homousios  sonaba  inicialmente extraño a  Basi l io, como se  evidencia en una

car ta a Apol i nar i o ( Draeseke ,

  p.

  102 ) : "M e pare ce que es más adecuado p ara

expresar tal idea el signif icado del exacto equivalente

  homoios

  que el de

  homou-

Page 50: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 50/220

232

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

t as i s d i s t i n t as

  ocupa e l

  p l ano pr i nc i pal , e l pred i cad o en cues t i ón rec i be

un

  n u e v o m a t i z

  d e

  s ign i f ic ad o: "C or re ct am en te dice n ipoo¿<ru>T a f in

d e e x p r e s a r l a i d e n t i d a d d e n a t u r a l e z a e n h o n o r

  T I J J

  <t>votws

  ¿^ÓTÍJIOF,

B a s . , e p . 5 2 : 2 ) . E s  la   m i s m a n a t u r a l e z a

  (¿ú

<m )

  y

  d i g n i d ad d e d i -

v i n i d ad ( ¿ í ' « " j í S í íT i j ro i ) , i g ual d ad d e nat ura l eza en honor , q ue co -

r r e s p o n d e

  a

  l a s t r e s h i p ó s ta s i s ( G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 9 . 1 0 , 2 8 : 2 9 : 2 ) .

L a  homousia  i nd i ca , por l o t ant o , l a mi sm a  s u b s t a n c i a o n a t u r a l e z a

d i v i na , pero como consecuenc i a d e e l l o t ambi én l a mi sma   d i g n i d a d  o

gloría en las tres

  h i pós t as i s .

( d )  As í surg e l a i d ea d e l Di os t r i no  —   t r e s p e r s o n a s e n u n a D e i -

d a d . " L o s tr e s ( s o n ) u n o  e n  d i v i n i d ad , y e l uno , t res en i nd i v i d ua-

l i d a d e s "  (M t i - r jv i r ) ( Greg . Nac . ,

  o r .

  3 1 : 9 ; 2 8 : 3 1 ; 3 9 : 1 1 , 1 2 ) . E l p u n -

to  d e v i s t a q u e f u n d a m e n t a e s t a c o n c l u s i ó n e s : " A f in d e s a l v a g u a r d a r

el carácter inconfuso (*-¿ <Urvrxi«-o») de las t res hipóstasis en la natu-

r a l e z a

  y

  d i g n i d a d ú n i c a d e l a D e i d a d " ( i b ) , y " p o r q u e D i o s n o e s e l

m e n o s

  y

  e l  m á s ,  e l  ant er i or o e l s i g ui ent e , no es t á d i v i d i d o en pod er o

s e c c i o n a d o e n s u v o l u n t a d . . . s i n o i n d i v i s o e n l a   d i s t i n c i ó n . . .  ( e s )

l a  D e i d a d " ( i b . 1 4 ) . A s í s e m a n t i e n e l a d i s t i n c i ó n h i p o s t á t i c a a l m i s -

m o

  t i e m p o q u e  la  u n i d a d s u b s t a n c i a l : " M a s se d e s c u b r e un ( U n o )

inde scr ipt ible  e  i n c o n c e b i b l e e n e s t a s d o s c o s a s , l a c o m u n i d a d y l a

distinción   —  p u e s  ni

  l a d i f ere nc i a d e l as h i pós t as i s q ui ebr a l a co n-

t inuida d  d e  la na tura le z a  n i l a comuni d ad d e l a subs t anc i a d i s i pa l a

pe cul ia r ida d  de las

  m a r c a s

  d e

  l a d i s t i n c i ó n "  ( B a s . ,

  e p .

  3 8 : 4 ) . " L a

doctr ina de  la   pie da d sa be  c ó m o c o n t e m p l a r  una c i er t a d i s t i nc i ón d e

la s hipósta sis

  e n

  la

  u n i d a d d e l a n a t u r a l e z a "  ( G r e g . N i c . , c a t .

  m .

  1 ) .

D e  e s t a m a n e r a s e e s t a b l e c e , s e a f i r m a , e l  j u s f o m e d i o e n t r e e l p a -

g a n i s m o y  el

  a r r i a n i s m o l e n t r e

  el

  j u d a i s m o

  y

  e l s a b e l i a n i s m o . S e r e c o -

n o c e

  a d e c u a d a m e n t e  t ant o l a uni d ad como l a mul t i p l i c i d ad , l a nat u-

r a l e z a

  y

  la s  p e r s o n a s ( r p i a w r a)

:

  " A s i c o m o e l q u e n o r e c o n o c e

la  c o m u n i d a d d e

  la   esenc i a cae en e l po l i t e í smo, as í e l q ue no ad -

mite  la

  p e c u l i a r i d a d d e l a s h i p ó s t a s i s e s c o l o c a d o b a j o e l j u d a i s m o "

( B a s . ,

  e p .

  2 1 0 : 5 ; d e sp i r . s . 3 0 : 7 7 . G r e g . N i c . , c a t . m . 1 : 3 : c . E u n o m .

iv . ;  M i g . . 4 5 : 6 4 4 ) . P e r o l a s f ó r m u l a s a s i a l c a n z a d a s t r a j e r o n a p a r e -

j a d o s

  o t r o s p r o b l e m a s . L o s a r r í a n o s p r o c l a m a r o n e n a l t a  v o z  q u e

es t a d oct r i na , y no l a suy a , e ra po l i t e í s t a . S i l as t res personas , Ped ro .

J u a n  y

  S a n t i a g o , s o n t r e s h o m b r e s , h e m o s d e h a b l a r t a m b i é n d e t r e s

diose s  ( G r e g .  N i c . , ó h l . , i i : 1 8 8 ; B a s . , e p . 1 8 9 : 2 s i g . ; A p o l i n . . * * t í

e t c . ,  p .  3 7 4 s i g . ) . P e r o e l c r e c i e n t e m i s t e r i o n o e r a c o n s i d e r a d o

m o t i v o d e e s c á n d a l o ( v é a s e s u p r a ) y s e c r e í a q u e e l  a r g u m e n t o d e r i -

•vado de la  a p l i c a c i ó n d e l n ú m e r o  U n o  a D i o s p o d í a c o n t r a r r e s t a r s e

sios.

  Po rqu e el que la luz no difiera en  n a d a  de la luz, no siendo   ni  m e no s

ni  m á s . no pue de e x pr e sa r se  co r r e c t a m e nt e ,  pienso, diciendo que  es   la

  misma.

porque, en  su   propio  circuito de existencia ,  es   diferente, pero puede  decirse

con toda exacti tud y corrección que es  igual  en   naturaliza."  Pa r t i e ndo  de  esa

co nce pci ó n .  Basil io  interpretó  el homousios  en   el sentido  qu.>  ¡ n a d a m o s  m á s

arr iba.

Page 51: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 51/220

A N T E S D E L C O N C I L I O D E C O N S T A N T I N O P L E .

233

a p e l a n d o a l a n a t u r a l e z a c u a n t i t a t i v a  d e  l a c o n c e p c i ó n d e " n ú m e r o "

( B a s . . e p . 8 : 2 : d e s p i r .  c .  1 7 ,  1 8 .  G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 1 8 s i g . ) . S e

a p e l a b a a l a a u t o r i d a d d e l a s E s c r i t u r a s e n r e s p u e s t a a l a o b j e c i ó n ,

d o n d e é s t a s h a b l a n d e u n D i o s ( G r e g . N i c „ i b . p . 1 9 2 ) . p e r o e s p e -

c i a l ment e a l arg ument o d e q ue só l o por un mal uso d e l os t érmi nos

s e c o m p a r a n l a s t r e s p e r s o n a s c o n t r e s h o m b r e s . L a p a l a b r a

  M

/

x

^

toí

d e s i g n a e l e l e m e n t o c o m ú n  roivAr)  d e l a n a t u r a l e z a . P o r c o n s i -

g ui ent e , en t res personas hay una nat ura l eza ( <pvan) , una esenc i a

(oiaía)

  y

  s e s i g u e , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e " e n l e n g u a j e m u y c o r r e c t o

d e b e r í a h a b l a r s e d e  un  h o m b r e " ( G r e g . N i c . , o p . c i t . p p . 1 9 2 , 2 1 0 ,

2 2 2 , 2 2 4 , 2 2 6 , 2 3 6 ) .  D e  es t a i d ea p l a t ón i ca se hac ía una i n f erenc i a

r e s p e c t o  d e  D i o s : " L l a m a m o s u n D i o s a l C r e a d o r d e t o d a s l a s c o s a s ,

a u n q u e e s c o n t e m p l a d o e n t r e s p e r s o n a s , o h i p ó s t a s i s " ( i b . , p . 2 3 6 ) .

E s u n a  r e l a c i ó n ,  c o m o l a q u e e x i s t i ó e n t r e A d á n , E v a y S e t : " ¿ N o

os parece ser l a mi sma cosa e l barro ( Ad án) y l o q ue d e é l f ue t o -

m a d o ( E v a ) y s u f r u t o ( S e t ) ? ¿ C ó m o p o d r í a s e r d e o t r a m a n e r a ?

¿No son una mi sma cosa l as cosas d e i g ual nat ura l eza ( i i i oo ía i a ) ?

¿ C ó m o p o d r í a s e r d e o t r a m a n e r a ? R e c o n o z c a m o s , p u e s , q u e s e a d -

m i t e  q u e  c o s a s q u e s u b s i s t e n d i s t i n t a m e n t e s o n d e l a m i s m a n a t u -

r a l e z a " ( G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 1 1 , 1 4 , 1 5 . 3 2 . B a s i l .. e p . 2 1 0 : 4 ) . L o s

t r e s  son  u n D i o s ,  pero : "E s c l aro q ue no l a persona ( rp i aumw) s i no

la naturaleza (•*»*«) es  e l D i o s " ( G r e g . n i c . , o p . c i t . ,  p .  2 2 2 :  c o m p .

Apolin. , dial , de trin. . p.

  2 7 0 : " ¿ H a y , p u e s, u n a h ip ó s t a s is ?

  N o " ) ;

Y " L a  m o n a r q u í a

  n o

  e s

  a lg o c ir c u n s c r i to a u na p e r s o n a . . . s i n o

  que

e s de te rmina da  p o r  d i g n i d a d i g u a l d e n a t u r a l e z a   e  i d e n t i d a d d e  a c -

ción

  y

  c o n c o r d a n c i a

  e x t e n s i v a

  a

  l a un i d ad d e l as cosas q ue d e

  ella

p r o c e d e n . . .  d e  m a n e r a q u e . a u n q u e d i f i e r e e n n ú m e r o , n o e s t á d i -

v i d i d a  en  e s e n c i a " ( G r e g . N a c . , o r 2 9 : 2 )

1 8

( e ) H a d e o b s e r v a r s e , f i n a l m e n t e , q u e l o s t e ó l o g o s e n c u e s t i ó n

m a n t u v i e r o n c e l o s a m e n t e l a h o m o u s i a d e l E s p í r i t u S a n t o , s i g u i e n d o

t a m b i é n  en  e s t o l a s h u e l l a s d e A t a n a s i o ( s u p r a , p p . 3 0 8 , 3 2 6 ) . V i d .

esp . B as i . , d e sp i r . c ; c . E unom.  iii.  G r e g . N a c . , o r . 3 1 . A p o l i n .

ant i rrh . p . 223 s i g . , 248 s i g . ; d i a l , d e t r . , p . 307 s i g . Hal l aron en   e l

u s o c o r r i e n t e l a s a f i r m a c i o n e s m á s v a r i a d a s r e s p e c t o d e l E s p í r i t u .

A l g u n o s l o c o n s i d e r a b a n u n a e n e r g í a ( iv ip y tí a),  o t r o s u n a c r i a t u r a

(t ria/ta)

;

  o t r o s J o c o n s i d e r a b a n D i o s , m i e n t r a s q u e a ú n o t r o s c r e í a n

q ue l o b íb l i co era ev i t ar cual q ui er d ec l arac i ón prec i sa respec t o d e su

n a t u r a l e z a ( G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 5 . V i d . t a m b i é n C i r i l o d e J e r . , c a t .

1 6 : 2 3 y c o m p á r e s e c o n e l M a c e d o n i o , e n A p o l i n . c o n s u f r e c u e n t e

p r e g u n t a : " ¿ D ó n d e e s t á e s c r it o , 'e l E s p í r i t u e s D i o s ? " p p . 3 0 7 , 3 2 4

1 8

  Los Dialogi de trin. de Apolinario  son instructivos  porque revelan esta ten-

dencia  hacia el triteísmo. La  deidad es comparada  en ellos  a la humanidad

común  (ar&puwÓTTir)  que  pertenece a las dos hipóstasis,  Pedro y  Pablo (p,  272 ;

comp.  254 ,  271 sig. ) .  o p.  281 : "Obis po,  presbítero  y diácono son Aomoousioí.

l

N

o has confesado de esa manera que  l 'adre,  Hijo y Espíritu Santo son un

/lomous/on'".

Page 52: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 52/220

2 3 4

HI S T O RIA L>L L AS D O CT RIN AS

s i g . . 3 2 1 , 3 2 3 ,  3 1 7 ,  3 2 8  s i g . . 3 3 0 ) .  S ó l o  s e  re f l e ja en es t a  v a r i e d a d

d e opi n i ones e l es t ad o d e l a d oct r i na ant i g ua respec t o d e l E spír i t u

( con excepc i ón d e I reneo . ver p . 167) . No era d i f í c i l probar , f rent e

a es t a conf us i ón — avanzand o por e l cami no y a i n i c i ad o — q ue e l

E s p í r i t u e s u n a h i p ó s t a s i s c o m o e l P a d r e y e l H i j o , a p o y á n d o s e e n l a s

E scr i t uras y l a conf es i ón baut i smal : q ue part i c i pa con e l Pad re y e l

H i j o d e l a m i s m a  energía,  y q ue por end e l e cor resp ond e l a mi sma

na tu ra le za (OOITÍQ) div ina y la m ism a dign ida d («U«»); que es, por lo

t a n t o ,  tu«)»*™

  y

  d e b e s e r a d o r a d o c o n e l P a d r e y e l H i j o ( e . g . . B a s . .

h o m . 1 5 : 3 ; 1 2 5 : 3 ; d e s p . s . 1 : 3 ; 1 0 ; I I ; 1 6 , 1 9 : 4 9 , 2 1 , 2 5 . C . E u n o m .

¡ i i : l , 3 . G r e g . N a c . , o r . 3 1 : 4 s i g . . 7 : 9 s i g , 1 2 . G r e g . N i c . . ó h l . i i : 1 6 0 ,

1 7 0 s i g . , A p o l i n . ,  p p .  3 2 7 , 3 3 3 , 3 3 4 ) .

1 9

  S e v e í a e l c a r á c t e r e s p e c í -

f i co d e l a ac t i v i d ad d e l E spír i t u en l a consumaci ón y e jecuc i ón d e l a

o b r a d e r e d e n c i ó n .  E l  une a  la   r a z a h u m a n a c o n  el  L og os y l e i m-

p a r t e l o s d o n e s d e D i o s ( B a s i l . , d e s p . c . 1 5 : 3 6 ; 1 6 : 3 8 ; h o m . 1 5 : 3 .

a o

G r e g . N a c . , o r 3 4 ) .  S e  d e s c r i b e s u r e l a c i ó n c o n e l P a d r e  —  a d i f e -

r e n c i a d e l a d e l H i j o — ( p u e s d e o t r a m a n e r a h a b r í a d o s h i j o s ) ,

como una exhalación ( í* -™^«) y una procesión (¿ ¡c-ropeíeaSai)  en lu-

g a r d e g e n e r a c i ó n , c o m o e n   el  H i j o ( s u p r a . p . 3 2 8 ) . L a f ó r m u l a " d e l

P a d r e

  m ed i a nt e e l H i j o " ( ' * « T pi i Si& « i«0)

  S

e hal l a t ambi én en es t os

a u t o r e s ( B a s i l .  c .  E u n o m . i i i : 6 . G r e g . N a c . A p o l . , d i a l .  p .  2 1 3 : c o m p .

T H O M A S I U S ,  DG..  i , e d . 2 , p . 2 7 0 s i g . )

E s ev i d ent e l a mod i f i cac i ón q ue aq uí se ha i n t rod uci d o en l a an-

t i g u a d o c t r i n a n i c e n a . Á t a n a s i o ( y M a r c e l o ) e n s e ñ a b a q u e h a y u n

s o l o  Di os q ue l l eva una v i d a personal t r i p l e y se reve l a d e esa ma-

n e r a . L o s c a p a d o c i o s p i e n s a n e n t r e s h i p ó s t a s i s d i v i n a s q u e . a l m a -

n i f e s t a r l a m i s m a a c t i v i d a d , s o n r e c o n o c i d a s c o m o p o s e y e n d o u n a

n a t u r a l e z a y l a m i s m a d i g n i d a d . P a r a l o s p r i m e r o s ( A t a n a s i o y M a r -

c e l o ) ,  e l  mi s t er i o res i d ía en l a T r i n i d ad ; para l os seg und os , en l a

uni d ad . Cos t ó l es a és t os t raba jo y d i f i cu l t ad es l i brarse d e l po l i t e í smo.

Pero só l o as í pud o l i brarse l a d oct r i na n i cena d e t od o rasg o d e sabe-

l i an i smo en l a ment e d e l os or i ent a l es , y l a personal i d ad d e l L og os

r e s u l t ó s u f i c i e n t e m e n t e r e s g u a r d a d a . L o s c a p a d o c i o s i n t e r p r e t a r o n

la  d o c t r i n a d e A t a n a s i o d e a c u e r d o c o n l a c o n c e p c i ó n y p r i n c i p i o s b á -

s i c o s d e l a c r i s t o l o g i a d e l L o g o s d e O r í g e n e s . P e r o p a g a r o n u n a l t o

prec i o por sus l og ros , un prec i o cuy a mag ni t ud e l l os mi smos no a l -

c a n z a r o n a a q u i l a t a r : l a i d e a de l D i o s p e r s o n a l . U n a e s e n c i a i m p e r -

1 9

  N o só l o se a pe l a ba a a r g um e nt o s  bíblicos  sino también a los Padres: I reneo.

Clemente de Roma. Dionisio de Roma. Dionisio de Alejandría . Orígenes, Gre-

gorio Ta um atu rgo . Fimulia no, Me lecio (vid. Bas. . de sp. s . 29 , 72-7-1 ) .

2 0

  El i lumina para todo conocimiento  de Dios,  inspira a los profetas, hace sabios

a los legisladores, perfecciona a los sacerdotes, for talece a los reyes, restaura

a  los justos, exalta al prudente, ejerce dones de sanidad, revive a los muertos,

l iberta al cautivo, hace hijos a los extraños. Tales cosas las hace en vir tud de

su pro ced enc ia d e arrib a. . . Por él el pobre es rico, fuerte el débil, el in docto

es más sabio que el entendido.   . .  Mora en su totalidad en cada uno y está

en su totalidad con Dios. No administra los dones como un siervo sino des-

t r uy e a ut o m á t i ca m e nt e sus be ne f i c i o s .

Page 53: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 53/220

A N I L S D E L C O N ' C IL I O D E C O N S T A N T I N O P L A

2 3 5

sonal abstracta y tres personal idades, tal es el resultado obtenido.

En esta forma, la  oiaía y  Ja  <t>Cois  son una pesada carga sobre la

doctrina acerca de Dios, porque están en confl icto con la personal idad

de Dios. El los mismos corrigieron parcialmente esta fal ta al identi -

f i car l a Deidad incons i s tentemente , por c ier to — con e l Padre : en e l lo

se reve la una huel la de l ant iguo "subordinac ionismo". E l Padre es

la Deidad como la fuente de la cual proceden e l Hi jo y e l Espír i tu :

"La naturaleza en los tres es una: Dios ; pero la unión es el Padre,

de quien y a quien e l los a su vez se re f i eren" (Greg . Nac . , or 42 :15 ;

20 :8 . Y espec ia lmente : "Porque una y la misma persona del Padre ,

de quien nac ió e l Hi jo y ha procedido e l Espír i tu . Por lo cual c i er ta-

mente aquél que es la causa de las cosas por él causadas es l lamado

Dios único , desde que é l también es tá en e l los " . Greg . Nic . , óhl .

i i :226 ; Apol in . , *otí .  ¡Up, e t c ., p p . 3 7 3 . 2 7 3 ) .

2 1

  La doct r ina de l  Dios

trino de naturaleza idéntica   había  r e e m p l a z a d o  a  la del  Dios de una

naturaleza y vida triple. D e lo anter ior puede comp renderse por qué

Atanas io pudo soportar es ta modi f i cac ión, s in jamás apoyar la ar -

dientemente ni condenar a Marce lo como se l e so l i c i taba (véase Bas . ,

e p . 1 2 5 ) .

Tal era la enseñanza de los hombres que se cons ideraban los

herederos de l Credo de Nicea   ( B a s . ,  e p .  5 2 : 1 ) .

2 3

  E l los c re ían que

el Dios que adoramos , super ior  a los  á n g e l e s ( B a s . , h o m . 1 5 : 1 ) d e -

be ser aprehendido prec i samente en los términos de es tas fórmulas :

"Respecto de la doct r ina de Dios , e l empleo diverso de términos ya

no es tan inofensivo, porque lo que entonces era insignificante, ya no

es cosa ins igni f i cante" (Greg . Nic . , en óhl . i i :192) . Los conf l i c tos

de la época y e l manipuleo de fórmulas produjo una concepc ión exa-

gerada de la or todoxia . Es tos Padres — en conjunc ión con e l mun-

do— compusieron la or todoxia sobre e l molde gr iego .

8 . Só lo luego de superar numerosos reveses l l egó la nueva or -

todox ia a conq uistar el tr iun fo. JULIÁN era realm ente indiferen te (p er-

s iguió a Atanas io como "e l enemigo de los d ioses " , Teod. , h . e . . i i i :5 ;

Jul., ep. 6). JOVIANO sólo reinó diez meses. VALENTE persiguió a

homous ianos y homoious ianos a l a vez (Teod. , h . e . iv : l l s ig . : Socr .

iv : 1 6) . E l Or iente se inc linaba cad a vez más hac ia la or todoxia occ i -

dental (embajada a L iber io de Roma; Conci l io de Tyana. año 367 ;

véase Socr . , h . e . iv :12 ; Conc i l io de Ant ioquia , año 379 ; Mans i i i i :461

s ig . ) . Bas i l io e l Grande había pasado ahora a l a vanguardia como di -

2 1

  ApoÜnario escribe,  además :  " N o  sólo es necesario que el  H i j o  desee lo que

desea el Padre,  sino que lo  qu e  el Hijo desee también lo desee el Padre. Por   lo

cual el Hi jo está  colocado luego del Padre respecto de las cosas que desea   y

que también   le son encomendadas, pero que, si sólo le fueran encomendadas,

aunque no las  deseara, las realizaría, porque está bajo necesidad (de hacerlo) ."

Draeseke , p .  209; comp. Agustín.

2 2

  Com p. Apolin., dial, de trin., p. 26 4: "Po rqu e cuand o confesaste que el Hijo es

homousio  con el Padre , entonces te hiciste cristian o". E n igual sentido, pp. 27 6,

2S0

Page 54: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 54/220

236

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

rigente.  E n  Occidente, la ortodoxia nicena había podido, entre tanto,

afirmarse definitivamente bajo VALENTINIANO y GRACIANO y el obis-

po romano  DAMASO  (SU primer Conci l io de Roma,  a ñ o 3 6 9  ó 3 7 0 , c o n -

fiesa   q u e " P a d r e e  Hi jo son de una esencia o   subs tanc ia  — e s s e n t i a e

sive substantiae

— •  como también lo es el Espíri tu  S a n t o , "  M a n s i ,

i i i : 4 4 4 .  T a m b i é n  los macedonios son condenados en Roma,  s iguiendo

el   vehemente deseo  de los orientales — año 374; véase Mansi , i i i :

4 8 8 ,  lo mismo  ocurre  con los  marcel ianos,  año  3 8 0 ; T e o d . . h . e . v : l l ;

comp. Hefele , CG.  i,  ed.  2, 739 s ig . Rade, Damasus). TEODOSIO EL

GRANDE

  estableció en

  O r i e n t e

  la ortodoxia

  r o m a n o - a l e j a n d r i n a c o m o

ley del Imperio en  38 1  ( C o d . T e o d . , x v i : l , 2 : "Creemos en una

deidad de Padre, Hijo y Espíritu, de  igual majes tad y ba jo una

santa Trinidad. Ordenamos que todos los

  que honren esta ley l le-

ve n

  el

  nombre de Cristianos Católicos; y

  decidimos que los otros ,

enloquecidos e insanos, llevarán la infamia  de  la   doct r ina  herét ica,

para que sean castigados,

  pr imeramente por la venganza divina y

luego también por el castigo   de nuestro propósito que hemos reci -

bido de  la   voluntad celestial"; comp.  1 : 6 ) .  E l  Credo de los Após-

toles y el Código de Teodosio hacen

  de

  la

  doct r ina de la Tr inidad

el dogma máximo y fundamental.  Pero Teodos io , con prudente to-

lerancia, reconoció la nueva ortodoxia oriental ,  c o m o  lo   prueba es -

pecialmente la actitud que asumió en   favor  de  MELECIO de Antío-

quía. Había existido  allí  desde  el año  3 6 0  el muy  mentado c i sma en-

t re el neo-or todoxo  homoiousiano Melecio  y el  v e t e r a n o - o r t o d o x o

Paulino (s . Móller , PRE. , ix :530 s ig . ; comp. Harnack. ,  D G . ,  i i :260 ,

n . ) . E l Emperador l lamó  a l  pr imexo_para dirigir el gran Conci l io

final  d e

  CQüSTAíiTINOPLA

  en

  el

  a ñ o

  381> Se t rataba  de una asamblea

de  obispos  o r i e n t a l e s ( T e o d . .  h.  e ..  v : 6 ; c o m p .  Hefe le CG. . i i , ed .

h , 3 ) .  Par t ic iparon'c iento c incuenta  obi spos or todoxos y  c incuenta

y   seis obispos  macedonios (esp. de  lo s  lugares

  vec inos de l Heles -

p o n t o ) . E l  intento  de  estos  úl t imos  d e  imponer  su   c r i ter io f racasó

( S o c r . ,  h. e.,  v : 8 ) ;  el  Conci l io  preparó  un t ratado  (ró^m)  completo

sobre la doctrina

  or todoxa

  de

  l a T r i n i d a d ,

2 3

  pero no promulgó nin-

guna confesión nueva, contentándose  con basarse en e l Credo Ni -

ceno, que había llegado a ser la contraseña de  o r t o d o x i a .

2

*

3 3

  Tal vez los párrafos anatematizantes transmitidos   c omo el  primer  canon del

Concilio corresponden a este tratado (Tillemont,  Mémoires,  etc .  LE : 2 2 1 ) . P r o -

fesan fidelidad al Credo Niceno y condenan a   los eunomistas o anómeos,  a los

ar r ían os  o  eudoxianos , a  lo s  semi-arrianos o  pneumatomquinos , asi como a los

sabe líanos , marcelianos , fortinianos y apolinarios . La   doctrina de Marcelo, que

Roma habia entretanto abandondo, es aqui c lasificada   con el sabelianismo.

3 4

  E l Cr ed o l lamad o Nic en o-Con s tan t ln op ol i tan o  (o s imp lemen te Nic en o)  no  es la

confesión de este  Concilio; porque ( 1 )  N o  es   mencionado como tal ante' del

Concilio de Calcedonia,  a ñ o  451   ( v é a s e  G r e g .  N a z . .  ep .  102; el Concilio de

Constantinopla, el  Concilio  d e E f e s o ) . ( 2 ) L a  sección  referente  ai Esp

;

r i tu

S an to  no corresponde a las   c ircunstancias  de   esa época.  13 )  Se lo cita va  por

el año  374 por  Epifanio  ( A n c o r a t .  1 1 9 ) .  Pero no se trata  de   o t r a  crjsa que  ;•

Fórmula Bautismal de la  iglesia de Jerusalem. preparaos  p r ob ab leme-u - p or

Page 55: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 55/220

D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D

237

D e e s t a m a n e r a l a d o c t r i n a d e A t a n a s i o f u e t a m b i é n r e c o n o c i d a

e n O r i e n t e , a u n q u e s ó l o c o n l a i n t e r p r e t a c i ó n a r r i b a m e n c i o n a d a .

O c c i d e n t e n o q u e d ó d e l t o d o s a t i s f e c h o c o n l a s o l u c i ó n a l c a n z a d a ;

s e s e n t í a l a n e c e s i d a d d e

  un

  c o n c i l i o , a r e u n i r s e t a l v e z e n A l e j a n -

d r í a o R o m a ( M a n s i i i i : 6 2 3 , 6 3 0 ) . P e r o T e o d o s i o c it ó u n n u e v o

c o n c i l i o e n C o n s t a n t i n o p l a e n e l a ñ o 3 8 2 . A l m i s m o t i e m p o s e r e u n i ó

u n c o n c i l i o e n R o m a . E l p r i m e r o d i r i g i ó u n a c a r t a a l s e g u n d o , p r o -

f e s a n d o f i d e l i d a d a l C r e d o d e N i c e a , y r e f i r i é n d o s e t a m b i é n a l

  C o n -

c i l i o d e Ant i oq uía y a l  Tomus  d e l a ñ o a n t e r i o r ( T e o d . , h . e . v : 9 ) .

E l C r e d o N i c e n o h a b í a g a n a d o a h o r a l a s u p r e m a c í a t a n t o e n O r i e n -

t e c o m o e n O c c i d e n t e . E l i n t e n t o d e T e o d o s i o { e n e l C o n c i l i o d e

C o n s t a n t i n o p l a d e l  3 8 3 )  d e g a n a r a l o s a r r í a n o s y m a c e d o n i o s , f u e

un

  f r a c a s o .

  D e e n t o n c e s e n

  a d e l a n t e , e l E s t a d o e s t u v o d e p a r t e

d e l a o r t o d o x i a y   se opuso a  lo s a r r í a n o s ( S o c r . , v : 1 0 : S o z o m . v i i:

1 2 ) . E l a r g u m e n t o c i v i l p r e v a l e c e , p u e s , a l f i n a l c o m o a l c o m i e n z o

d e l a c o n t r o v e r s i a . L a i g l e s i a g a n ó s u p r i m e r d o g m a e n e l s e n t i d o

e s t r i c t o d e l t é r m i n o , c u a n d o l a i g l e s i a e n s e ñ a n t e d e v i n o t a m b i é n e n

i g l es i a d e es t ad o y l a d oct r i na ec l es i ás t i ca l l eg ó a ser par t e d e l a l ey

ec l es i ás t i ca . Pero es t e d og ma era un prod uct o d e l a f e d e l a i g l es i a

e n g e n e r a l . E l a r r i a n i s m o c o n t i n u ó p o r a l g ú n t i e m p o , p e r o s u d í a

h a b í a p a s a d o ( F i l o s t o r g . ,

  h .

  e.» x i i : l l ; S o z o m . , h . e . v i i i : l ) . T o d a -

v í a h a b í a d e h a c e r u n p a s a j e r o

  d e s p l i e g u e e n t r e l o s p u e b l o s g e r m a -

n o s .

§ 2 2 . L

A T E R M I N A C I O N D E L A D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D

1 . A nte s de e ntra r e n   l a c o n t r o v e r s i a r e s p e c t o d e l a s d o s n a t u -

Cirilo   de  J e r usa l e m ( C i r . , ca t . 5 : 1 2 ) . C ó m o l e f ue a t r i bui do a l C o nci l i o de l

381 es  a l g o  que no podemos saber con seguridad. Llegó a estar en uso general

p or   e l a ño  5 0 0 ,  de spl a z a ndo a l  C r e d o N i c e n o . C o m p .

  CASPARI. Z sc hr . /. luth.

Thcol..

  1 8 5 7 , p .  634; Fuentes, etc . i . HoRT,

  Two dissertations.

  1876, y esp.

HARNACK,

  PRE,

  v i i l : 2 1 2 s i g .  K UN ZE , "D e r ni cá ni sch- co nst a nt i no po l í t a ni sche

S y m b o l " (BONWETSCH-SBEBEBG.  Studien zur Gesch. der Theol. u. der Krrche.

i i i : 3 ) . 1 8 9 8 . R e z a co m o s i g ue : "C r e e m o s e n un D i o s , e l Pa dr e T o do po de r o so ,

haced or de los cielos y de la t ierra , y de todas las cosa s visibles e invisibles. Y

en un Señor Jesucristo , el unigénito Hijo de Dios, engendrado por el Padre

antes de todos los siglos, luz de luz, verdadero Dios de verdadero Dios, en-

gendrado. no hecho, consubstancial con el   P a d r e ,  por quien  t o da s  l a s co sa s

fueron hechas; quien por nosotros ios hombres y nuestra salvación descendió

del cielo y fue encarnado por el Espír i tu Santo , de la Virgen María , y fue

hecho hombre. Y también fue crucif icado por nosotros bajo   P o n d o P i l a t o ,  su -

frió  y fue enterrado, y resucitó al tercer   día de  a c u e r d o  co n l a s Escr i t ur a s ;  y

ascendió al cielo , y está sentado a la diestra  de l  Pa dr e , y v i e ne  de   nue v o , co n

gloria , para juzgar a los vivos   y  a los muertos, de cuyo reino no  ha br á  fin. Y

en  el Espír i tu Santo , Señor y Dador de vida, que procede del Padre, quien

co n  el Padre y el Hijo es adorado y  glorif icado, quien  habló por  lo s  profetas;

en   una santa  iglesia católica y apostólica : reconocemos un  ba ut i sm o  pa r a

remisión de pecados; aguardamos la  resurrección de los muertos y la vida  en el

m undo v e ni de r o " . C o m pa r a do co n e l C r e do N i ce no , o bse r v a m o s que f a l t a "de

la   subst a nci a de l Pa dr e "  y  la s  a n a t e m a s ; c o m p a r a d o  con el  desarrollo  doctr i -

n a m á s  reciente ,  falta  la adscr ipción  del ¿¿IOOIVIOI  al   Espí r i t u Sa nt o .

Page 56: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 56/220

238

H I S T O R I A L > L L A S D O C T R I N A S

r a l e z a s e n C r i s t o , d e b e m o s r e g i s t r a r b r e v e m e n t e e l a j u s t e f i n a l d e l

do gm a trini ta rio . JUAN DE DAMASCO (m . lueg o de 7 5 4 ) señ ala el f in

d e l a cont rovers i a en e l O r i ent e , y AGUS T ÍN ( m. 430) en e l O cc i -

d e n t e .

L os monof i s t as pos t er i ores , t a l es como J uan AS CUS NAGE S y J uan

F IL O PO NO cont i nuaron l a d oct r i na d e l os capad oc i os , pero sobre l a

b a s e d e l a f il os o fí a a r is to té li ca ( y  iHoraan  = g é n e r o e i n d i v i-

d u o ) , h a s t a e l e x t r e m o d e l t r i t e í s m o ( v i d . J u a n D a m a s c . , d e h a e r .

8 3 ; l e o n c . , d e s e c t i s a c t . v : 6 : F o c . , B i b l . c o d . 7 5 ; J u a n d e E f . , h . e . ,

v : l - 1 2 , t r a d u c i d o p o r S C H Ó N F E L D E R , q u e e x a m i n a l a d o c t r i n a e n p p .

2 7 5 s i g . ) . P a r a e v i t a r e l p e s o d e t a l e s d e d u c c i o n e s d e l s i s t e m a , J U A N

DE DAM ASCO pre sen t ó l a d oc t r i na o r t od ox a en su obra d o g m át i ca

n o r m a t i v a ,  De fide orthodoxa,  s i g u i e n d o e s p e c i a l m e n t e a l o s c a p a d o -

c i o s , p e r o m a n t e n i e n d o l a u n i d a d d e D i o s m á s c l a r a m e n t e q u e e l l o s

( opp. , ed . L eq ui n en M i g n . g r . 91 s i g . ; comp. L ANGE N,  Joh. v. Dam.,

1 8 7 9 ) .

2 . L a p o s i c i ó n d e J u a n d e D a m a s c o p u e d e r e s u m i r s e c o m o s i g u e :

P a d r e , H i j o y E s p í r i t u S a n t o s o n u n D i o s , o u n a s u b s t a n c i a ( o í a l a ,

f i d . o r t h . i : 2 ) , pe ro no una p ers on a ( ir6<rraan Ó rp i auwor) :  " E s i m -

p o s i b l e d e c i r q u e l a s t r e s h i p ó s t a s i s d e l a T r i n i d a d , a u n q u e e s t á n

m u t u a m e n t e u n i d a s , s o n u n a h i p ó s t a s i s " , ( i i i : 5 ; c o m p . i i i : 1 5 . p . 2 3 3 ) .

E s t e D i o s u n o e s e l C r e a d o r , P r e s e r v a d o r y G o b e r n a d o r d e l m u n d o :

" u n a s u b s t a n c i a , u n a d e i d a d , u n p o d e r , u n a v o l u n t a d , u n a e n e r g í a , -

una f uent e , una aut or i d ad * un d omi ni o , un re i no , en t res h i pós t as i s

c o m p l e t a s , q u e h a n d e s e r r e c o n o c i d a s y a d o r a d a s c o n u n a m i s m a

r e v e r e n c i a . . . u n i d a s s in m e z c l a y c o n t i n u a m e n t e s e p a r a d a s " ( i : 8 ,

p p . 1 3 2 , 1 3 9 , 1 4 0 ) . P o r l o t a n t o e l L o g o s y e l P a d r e s o n i g u a l e s e n

na tur ale za («OT¿I ¡cutí.

  <f,ú<rir,

  1 : 6 ) . P o r c o n s i g u i e n t e , a u n q u e l a s t r e s

h i p ó s t a s i s s i e m p r e p u e d e n c o n s i d e r a r s e r e a l i d a d e s , n o t i e n e n p r e c i s a -

m e n t e l a m i s m a r e l a c i ó n e l u n o a l o t r o q u e t i e n e n t r e s h o m b r e s ( i : 8 , p .

1 3 8 ) . S o n u n a . p e r o d i f e r e n t e s e n s u m o d o d e e x i s t e n c i a   (rpiro«

iwápttus)"S on u n a e n t o d o s l o s r e s p e c t o s . . . e x c e p t o l a n o - g e n e r a -

c i ó n , g e n e r a c i ó n y p r o c e s i ó n . L a d i s t i n c i ó n e s e n p e n s a m i e n t o ; p o r -

q u e c o n o c e m o s u n D i o s e n l a s p e c u l i a r i d a d e s e x c l u s i v a s d e l a p a -

t e r n i d a d , l a f i l i a c i ó n y l a p r o c e s i ó n , " ( i : 8 , p . 1 3 9 ) . E s t a r e l a c i ó n

p u e d e s e r m e j o r d e f i n i d a c o m o u n a m u t u a i n t e r p e n e t r a c i ó n d e l a s

t r e s h i p ó s t a si s s i n m e z c l a n i c o n f u s i ó n ( s i g u ie n d o J u a n 1 4 : 1 1 ) : " L a s

h i p ó s t a s i s s o n l a u n a e n l a o t r a . E s t á n ( u n a e n la o t r a ) . . . n o d e

m a n e r a q u e s e m e z c l e n , s i n o c o n t e n i d a s u n a e n l a o t r a ; y s e m u e v e n

l a u n a e n l a o t r a s i n m e z c l a r s e n i u n i r s e " ( i : 8 , p p . 1 4 0 , 1 3 8 ) . " P o r -

q ue l a d e i d ad es , para expresar l o brevement e , i nd i v i sa en l a d i v i s i ón

(afifpiaros ér pepeptapénts

) , as í com o en t res so l es cont en i d os uno en o t ro

y n o s e p a r a d o s , h a y u n a u n i d a d y m u t u a c o n e x i ó n d e l a l u z " ( i b )

P e s e a l r a d i c a l r e c h a z a m i e n t o d e l " s u b o r d i n a c i o n i s m o " , J u a n d e

D a m a s c o d e s c r i b e a l P a d r e c o m o l a f u e n t e d e l a d e i d a d ( i : 7 , 8 ) y

p o r c o n s i g u i e n t e r e p r e s e n t a a l E s p í r i t u c o m o p r o c e d i e n d o d e l P a d r e ,

Page 57: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 57/220

DOCTRINA DE LA TRINIDAD

239

aunque, por cierto, por medio  del Logos ( i :  12; per co ntra , vid. i :8

f in . ) . Es ta forma de encarar  el asunto, que  es s implemente un ves-

t ig io de l "subordinac ionismo"  griego, preparó  el camino de la contro-

versia entre Roma y las iglesias griegas sobre la procesión   del  E s -

píri tu Santo  (fMoque),  l argamente d i sputada y nunca resuel ta de-

f in i t ivamente .

25

  V é a n s e  L A N G E N ,

  Die trin. Lehrdifferenz,

  1876 .

G A S S .  Symbolik der griech. Kirche,  p. 152 s ig .  K A T T E N B U S C H ,

Confessionskunde

  i , p. 32 3 s ig .

3 . La concepc ión occ idental de la Tr inidad a l canzó su formación

f inal en la extensa y magni f i ca obra de Agust ín ,  De trinitate,  que

formula claramente el concepto lat ino de la Trinidad, en su diver-

genc ia de l concepto  griego y que, por su método y los problemas   e x a -

minados , e jerc ió  una influencia rectora sobre la dogmática  de la Igle-

s ia occ idental .

2 6

  E l O c c i d e n t e ,  c o m o  hemos visto, se mantuvo s in va-

c i lac iones de l l ado de los teó logos nicenos (Atanas io y Marce lo) .

Las fórmulas de Ter tul iano s i rvieron para sa lvaguardar e l recono-

cimiento de la estricta unidad de Dios s in per judicar en nada las

dist inciones personales en su naturaleza. La teoría prevaleciente no

era sabel iana ni se creía hal lar ningún motivo para sospechar de

tendenc ias sabel ianizantes en  la  teo log ía a le jandr ina . La or todoxia

neo-nicena fue , pues , reconoc ida, aunque tardíamente .

En este respecto. Agustín es totalmente occidental en su punto

de vista. Ni la teología griega, ni s iquiera el Conci l io de Nicea. s ino

la " fe cató l i ca" es para é l  lo  dec i s ivo ; e . g . , ep . 120 :17 ; en Joh. t r .

7 4 : 1 ; 9 8 : 7 ; 1 8 : 2 ; 3 7 : 6 ; d e d o c t r. e h r . i i i : l ( c o m p . R E UT E R.  Aug.

Studien,  p . 185 s ig . ) .

En cua nt o a l a   doctr ina de la Trinidad en Agustín, véase  BAUR.  Lehre  f .

Dreieinigkeit.  1 8 4 1 .  p.   8 2 8  s i g . N r r z cH .  DG..  i : 3 0 5  sig.  THOMASIUS.  DG..  i. ed.

2 : 281

  s i g . A .

  DORNER,  Aug.,  1 8 7 3 .

  p .

  5

  sig .

  BINDEMANN,  Der heil. A ug.

  i i i : 7 0 9

sig .

  GANGAUF,  Aug.  spekulat. Lehre von Gott,  1865 .

La base de la teología de Agustín es la unidad de Dios. La Tri -

nidad es el Dios uno y s imple, "no porque es Trinidad deja de ser

s imple" (de c iv . de i x i :10 : de t r in . v :7 . 9 : v i i i : l ; de f id . e t symb.

8 :20 . ) . "La misma Tr inidad es . en verdad, e l Dios único , y un Dios

en e l mismo sent ido que un Creador" (c . serm. Ar ian. 3 ) . Cons i -

guientemente. corresponden al Dios tr ino único, una substancia, una

naturaieza , una energ ía y una voluntad: "Las obras de la Tr inidad

son inseparables "

  (inseparabilia sunt opera trinitatis

  ( ib . 4 ;  de trin.

i i :5 . 9 ; Enchi r id . 12 :38 :  de symb . 2: c . M ax im , i i : 10. 2; in  Joh. tr .

1 8 : 6 : 2 0 : 3 , 7 ; 9 5 : 1 ;  2 1 : 1 1 ) . E s t a s i d e a s s o n l l e v a d a s h a s t a   su con-

clusión lógica f inal . Ni  s iquiera las teofanías del Antiguo  T e s t a -

2 5

  C o m p, e l  C a t e c i s m o r u s o  ( Scha f f ,

  Creeds of Christendom,

  i i : 4 8 1 s i g ., 4 6 1 ) y

la s  ne g o ci a c i o ne s  entre los  Vi e j o s  Católicos y los gr iegos en Bonn, 1874, in-

f o r m a da s  p or   REUSCH . p.   26 sig .

2 6

  V é a s e u n  br e v e  bo sque j o  de l  co nt e ni do  en Libro xv .3 , párr . 5 .

Page 58: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 58/220

240

HISTOR IA DE LAS D OCTRIN AS

mento son re fer idas exc lus ivamente a l Hi jo ( t r in . i i :15 s ig . ) . E l

Hi jo (y e l Espír i tu) toman par te ac t iva aun en su propia   missio  al

mundo, dado que ésta no se real izó s ino por medio del Verbo del Pa-

dre : "La encarnac ión. . . fue real izada por una y la misma operac ión

del Padre y el Hi jo inseparablemente, ni el Espíri tu estuvo, por cier-

to , separado de e l la ; " comp. Mat . 1 :18 . "Por lo cual , s i e l Padre lo

envió mediante su verbo , fue enviado por e l Padre y su Verbo.

Luego el Hi jo ha s ido enviado por el Padre y por el Hi jo, porque el

Hi jo es e l Verbo del Padre" ( t r in . i i :5 . 9 ) . Pero e l hecho de que

es el Hi jo, y el Espíri tu y no el Padre, quien es enviado, no es por-

que el los sean inferiores al Padre, s ino porque proceden de él ( ib.

iv :20 . 27 ; c . serra , ar . 4 ; comp. de symb. 9 y opp. v i i i :1636) . Padre ,

Hi jo y Espíri tu no son, por lo tanto, tres personas diferentes una

de otra en el sentido en que tres personas humanas difieren entre

e l las aunque per tenezcan a un mismo género ( in Joh. t r . 39 :2 s ig . ;

9 1 : 4 ) .  Por el contrario, cada persona divina es idéntica con las de-

más respecto de la substancia, e idéntica con la substancia divina

tota l : "Porque e l Padre , e l Hi jo y e l Espír i tu Santo juntos no son

una esenc ia  (essentia)  ma yor que el Pad re solo o el H i jo solo, s ino

que estas tres substancias o personas, s i as í se las l lama, son. juntas ,

idént i cas  a  cada cual separadamente , " (de t r in . v i i :6 . 11 ; v i i i : 1 ; vi :

7 .  9 ;  10 . 12 : "Ni dos son más que una. " En es te sent ido de ident idad

de substancia, emplea el término ò/tooiam en Joh. tr . 97:4) . Es claro

que la entera concepc ión agus t iniana de la unidad de Dios conduce

inevi tablemente a l reconoc imiento de su unidad personal . Agust ín lo

percibió, pero se vio impedido de formu larlo claram ente —- y esa

dificultad hubo de perdúrar largamente después de él — por la apl i -

cación tr iàdica del término persona (cf . de tr in. vi i :4. 7; 6:11 ) .

E l Dios (personal ) único es para Agust ín , pues , un hecho es ta-

blecido. Pero no es menos cierto para él que hay tres personas en el

Dios único. Aquí residía para él . al igual que para Atanasio, la ma-

yor dificultad, el verdadero problema. Estas personas se relacionan

a Dios no como las especies al género, ni como las propiedades a la

substancia. Cualquier dist inción cual i tat iva o cuanti tat iva queda ex-

c l u i d a ( e . g . , d e t r i n . v : 5 - 6 ; v i i : 3 - 6 ; v : l l ; v i i i : l ) . P o r e l c o n t r a r i o ,

esta terminología t iene por f in expresar la relación interna mutua de

los t res : "Es tas re lac iones no se predican de la subs tanc ia , porque

cada una de estas personas divinas no son l lamadas (como lo son)

en relación a s í mismas, s ino a otra persona o también entre s í ; mas

tampoco se ha de afirmar que las relaciones sean en la Trinidad ac-

cidentes , porque el ser Padre y el ser Hi jo es en el los eterno e in-

mutable. En consecuencia, aunque sean cosas diversas ser Padre y

ser Hi jo, no es esencia dist inta; porque estos nombres se dicen, no

según la substancia, s ino según la relación; y la relación no es acci -

dente, porque no es mu dable" (tr in. v :5 . 6: 8 -9 : vii i : 1  init.; comp.

Page 59: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 59/220

DOCTRINA DE LA TRINIDAD

241

"alius non alitid"   (o t r o pero no ot ra subs tanc ia ) (c iv . de i x i :1 0 . 1 .

E l Dios único nunca es so lamente Padre o so lamente Hi jo ; mas las

tres formas de existencia del Dios único, cada una de las cuales

requiere a l as o t ras , son Padre , Hi jo y Espír i tu Santo . Son, pues ,

substa ncialm ente idénticas —• la relación de depend encia en tre el las

es mutua. E l Padre , que manda a l Hi jo , no depende menos de és te ,

que és te de aquél (c . Serm. Ar .   3 ) . P a d r e , H i j o y E s p í r i t u c o n t e m -

plan en s i mismos la Deidad  completa e indivisa, sólo que a cada uno

de e l los l e corresponde esa  deidad desde un punto de vista dist into,

como quien engendra , como quien es generado y   c o m o  quien existe

por expi rac ión:  " E l P a d r e y  e l Hi jo mutuamente se conocen: e l Pa-

dre engendrando,  e l  H i j o n a c i e n d o " ( T r i n . x v : 1 4 . 2 3 ) . E x i s t e e n t r e

las personas una relación  de mutua interpenetrac ión e inhabi tac ión

( t r i n . v i : 7 . 9 ) . N o l e s a t i s f a c e a  Agustín del todo el término  persona

( o  substantia)  para des ignar esa re lac ión. "S i n emba rgo, cuan do se

nos pregunta qué son es tos t res ,   t enemos que reconocer la ext rema

pobreza de nues t ro l enguaje . Dec imos  tres personas, no como para

expresar lo , s ino para no guardar  s i l e n c i o " ( t r in . v : 9 . 1 0 ) .

a 7

Cae de su peso que , con semejante concepc ión de la Tr inidad,

Agust ín cons idera que e l Espír i tu  Santo no procede so lamente de l

P a d r e , s i n o " d e a m bo s a l a v e z " ( x v : 1 7 . 2 9 ; i n J o h . t r . 9 9 : 6 ) .

Según Agust ín , pues , e l Dios personal único l l eva  una  vida per -

sonal t r iple , mutuamente re lac ionada,  por una neces idad interna.  I n -

tenta expl i car es te concepto por medio   de un número de analog ías ,

con el f in de probar la posibi l idad de una vida tr iple en el Dios único.

Es tas analog ías son tomadas de l a lma humana, porque és ta fue crea-

da a imagen de Dios . As í hay una   tr inidad de la vista ("la cosa  que

vemos, la vis ión y la intención de  la voluntad que une a   a m b a s " ,

t r in . x i :2 . 2 ; comp.  x v : 3 . 5 ) ; e n e l  pensamiento ( "y as í surge la  t r i -

n idad integrada por la memoria , l a  vis ión interior y la voluntad,  que

une a las dos" , ib . i x :3 . 6 ) ; en e l espír i tu humano ( ix y x ; xv :3 . 5 :

"la mente, y el conocimiento por el cual el la se conoce a s í misma y

el amor por el cual se est ima a s í misma y a su conocimiento de s í ,

memoria , inte l igenc ia y voluntad") ;  en el  a m o r ( i x : 2 2 : " e l q ue a m a ,

lo que es amado y   el  a m o r m i s m o " ) . E s t a s  analog ías no só lo dan

expresión a la idea de que tres equivalen a   uno, cosa que ya los maes -

t ros ant iguos habían t ratado de  i lustrar a base de la naturaleza,

(comp. en Agust . , de f id . e t symb.  9 :17) , s ino que presentan la idea

de una entidad espiri tual armoniosa, impel ida y dirigida desde un

centro t r iple . Había aquí un señalado progreso sobre las representa-

c iones de los teó logos anter iores que vac i laban cons tantemente entre

2 7

  Todo e s te  pasaje es importante para  dilucidar  la terminología de Agustín.

T r a d u c e

  pío.» ¿untar,

  rpíti

  vwooráatii: unam  essentiam,  tres  substantias;

  pe ro  se

pronuncia  a favor de la fórmula:

  Unam  essentiam  cel substantiam, tres au tem

personas.  Comp . vii :5 . 10, donde, apelando a Ex .  3 : 2 4 .  prefiere  essentia  a

¿ubstantia.

Page 60: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 60/220

2 42 H I S T O R I A L >L L A S D O C T R I N A S

l a t r i n i d ad y l a uni d ad . Ag ust ín h i zo i mpos i b l e a l as g enerac i ones

f ut uras e l pasar por a l t o e l hecho d e q ue no pued e haber l eg í t i ma

d o c t r i n a c r i s t i a n a d e l a T r i n i d a d q u e n o s e a a l a v e z u n a c o n f e s i ó n

i n e q u í v o c a d e l D i o s p e r s o n a l ú n i c o . " T r e s v e c e s h e d i c h o D i o s ,

pero no he d i cho t res d i oses ; may or es d ec i r t res veces Di os q ue t res

d i o s e s , p o r q u e P a d r e , H i j o y E s p í r i t u S a n t o s o n u n D i o s " ( i n J o h .

t r . 6 : 2 ; c o m p . s e r m . 2 : 1 5 . 8 ;  trina unitas). A g u s t í n n o o c u l t a b a s u

p r o f u n d a c o m p r e n s i ó n d e l a i n s u f i c i e n c i a d e t o d o s e s t o s e n s a y o s d e

e x p l i c a c i ó n . C o n c l u y e s u o b r a co n la s p a l a b r a s : " S e ñ o r , D i o s n u e s -

t r o , c r e e m o s e n t i , e l P a d r e , e l H i j o y e l E s p í r i t u . P o r q u e l a V e r d a d

n o h a b r í a d i c h o : I d , b a u t i z a d , e t c . ( M a t . 2 8 : 2 0 ) , s i n o f u e r a s T r i -

n i d a d . . . Q u i e r o r e c o r d a r t e , q u i e r o c o m p r e n d e r t e , q u i e r o a m a r t e . . .

S e ñ o r , D i o s u n o

  y

  D i o s T r i n i d a d , c u a n t o h e e s c r i t o e n e s t o s l i b r o s

c o n t u a u x i l i o , c o n ó z c a s l o t ú , D i o s t r i n o , c u a n d o h e e s c r i t o d e  mí

m i s m o , p e r d ó n a m e t ú . S e ñ o r U n o

  y

  t r in o " ( x v : 2 1 . 5 1 ) .

a s

T a l e s l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d s e g ú n A g u s t í n . R e ú n e n s e e n

e l la un te soro de obse r va cione s psicológica s y profund a s e spe cu la cio -

ne s . Los te ór icos ha n vue l to s ie mpre a e l la de sde e ntonce s . Es ta nto

má s nota ble e n e ste se nt ido e l que e n re a l ida d ha ya e je rcido una in-

f lue ncia só lo ínf ima sobre la pie da d prá ct ica ; lo e x pl ica e l que la

t e o r í a d e A g u s t í n s e o c u p a s e s o l a m e n t e d e l a T r i n i d a d   i nmanen te .

sin de ducir sus conclusione s de sde e l punto de v is ta de la Trinida d

económica ;

  m i e n t r a s q u e u n a c o n c e p c i ó n r e l i g i o sa p r á c t i c a d e l a T r i -

n i d a d s ó l o p u e d e l o g r a r s e p a r t i e n d o d e u n a c o n t e m p l a c i ó n d e l a a c -

t iv ida d t r ini ta r ia re ve la da de Dios . Por no come nz a r e n e ste punto .

A gust ín se v io obl iga do a confe sa r que los hombre s re conocía n e n

te oría su le a l ta d a l Dios a bsoluta me nte U no y Trino , pe ro que sus

ide a s prá ct ica s que da ba n sie mpre te ñida s de t r i te ísmo. M a s a pe sa r

de e ste de fe cto , ¡qué r ique z a de ide a s y conce ptos t ie ne e sta doct r ina

que A gust ín le gó a la ig le sia

4.  E s t a c o n c e p c i ó n a g u s t i n i a n a d e l a T r i n i d a d f u e i n c o r p o r a d a

• — e n sus ra sgos pr incipa le s— ' por la Ig le sia occide nta l e n e l l la ma do

C r e d o A t a n a s i a n o . o  Symbo l um Q u icunque: * *   " Q u e a d o r a m o s u n

3 8

  Ambrosio  representaba a  la Trinidad de una manera  más acorde con las ideas

de los capadocios :  tTes  personas que son una en virtud   de su "una substancia,

divinidad,  voluntad, ley".  Véase de fide ad Grat .  1:2. 17-19; iii:c. 12, 26: ii:8.73; 10.

  86 ;

  iii:14. 108; iv

:6 . 68; 8.83,

  etc.

Se justifica la mención  en este punto de este símbolo   que no fue acuñado hasta

un período posterior,  porque contiene la teología de  Agustín.

De la literatura  reciente mencionamos:  KOLLNER,  Symbolik  i. .  1837. FOUL-

KES,  The Athan . Creed.,  Londres, ed.  3. LUMBY,  History of the Creeds.  ed. 3,

1887. SWAINSON,  The N icene and Apostlcs'  Cree ds, etc.,  1875  p.   19 5  sig.

OMMANNEY,  Th e  Athan. Creed.  1875  y  Early H istory of the Athan. Creed.

1880 .  G .  MORIN   en   La science catholique.  1891 ,  pp. 673 sig. y en la  Revue

bénédictine,  xii.,  1895 ,  p.   3 85  sig. BuRN,  The Athan.  Creed,  and its cari y Com-

mentaries   ( T e x t s  and Studies. ed. Robinson. iv:l. ,  1896). HARNACK.  DG-,

I I : 2 9 8   s i g .  L O O F S ,  PRE..  i i , e d .  3 , 1 7 8  s i g .

E l  origen del  símbolo es aún desconocido, pese a los esfuerzos más diligentes

de los  Investigadores  de los últimos años. Es evidente que no tiene—relación

Page 61: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 61/220

D O C T R I N A D E L A T R I N I D A D 2 43

D i o s e n l a T r i n i d a d   y l a T r i n i d a d e n l a U n i d a d ,  si n  conf us i ón d e

personas n i d i v i s i ón  d e s u b s t a n c i a . P o r q u e h a y u n a p e r s o n a d e l P a -

d re . o t ra d e l  H i j o , o t r a d e l  E s p í r i t u S a n t o :  pero la divinidad del

Pad re y d e l Hi jo y d e l E spír i t u es una . l a g l or i a i g ual , l a majes t ad

coet erna . Como es e l Pad re , as i es e l Hi jo , y as í e l E sp ír i t u   S a n t o . . ,

Y s i n e m b a r g o n o h a y t r e s e t e r n o s , s i n o u n e t e r n o : a s í c o m o n o h a y

t res i ncr ead os , n i t res i l i mi t ad os , s i no un cre ad o y un i l i mi t a d o . . .

n o h a y t r e s o m n i p o t e n t e s , s i n o u n o m n i p o t e n t e .  . .  E l H i j o  es e l ún i co

( h i j o ) d e l P a d r e ; n o h e c h o , n o c r e a d o , s i n o  e n g e n d r a d o .  E l E s p í -

r i t u S a n t o e s d e l P a d r e y d e l H i j o , n o h e c h o ,   n i c r e a d o ,  n i e n g e n -

d r a d o , s i n o p r o c e d e n t e . . . E n e s t a T r i n i d a d n o h a y n a d a a n t e r i o r

o p o s t e r i o r ,  n a d a m a y o r  o m e n o r ; m a s l a s t r e s p e r s o n a s s o n j u n t a -

m e n t e c o e t e r n a s  y  c o i g u a l e s , d e m a n e r a q u e e n t o d a s l a s c o s a s s e

a d o r e , c o m o  a n t e s s e  ha d i cho , l a T r i n i d ad en l a uni d ad y l a uni d ad

e n l a t r i n i d a d . Q u i e n q u i e r a , p u e s , q u e d e s e e s e r s a l v o , c r e a d e e s t a

m a n e r a a c e r c a d e l a T r i n i d a d . " ( p á r r s . 3 - 2 6 ) .

alguna con Ata n asió.  L o s  siguientes datos, relativamente ciertos, arrojan cierta

luz sobre la cuestión:  ( 1 )  Las copias manuscritas del texto  se  remontan  al  siglo

octavo. (2) Las exposiciones antiguas nos llevarían a una fecha aún más

temprana, si la  Expositio fidei Fortunato  (Burn ,  p.  28 sig.) puede atribuirse  a

For tuna to (m .  c.   del año 600), a l que un manuscrito da como autor,  mientras

que otro m a nuscr i to nom bra  a  Eufronio el presbítero, que fue obispo de Tré-

veris 555-572. Pero la atribución de esta

  Expositio.

  que de otra manera seria

anónima, a dos personas que eran amigos personales,   es  muy notable y la

solución aparentemente probable de que Eufronio la compuso como presbítero

(e s  decir , a lrededor del 550) queda aún como incierta . (3) En la Galia del

Sur  a pa re ce n  en gran número paralelos a la  fórmula del Credo.  Es especial-

mente importante  el

  Sermo

  244 , pseudo-agustiniano,  que ha sido  atribuido desde

m uy a ntiguo  a Cesario  (m .  5 4 2 ) . Pe ro una Ex pos i t io  descubierta por  C a spa r i

en dos manuscritos franceses  (Ané cdota i .  2 8 3  s i g . ) ,  muestra estrecha  relación

co n  e Sermo  2 4 4  pero  no  contiene el paralelo  al  Quicunque. Por  esta razón se

ataca la originalidad del  Se rm o 2 4 4 ; C a spa r i , Za hn y  Kattenbusch  la defienden,

empero,  celosamente. Pero si el

  Sermo

  2 4 4  fu e  realmente  com pue sto  p o r C e -

sario en  la forma en que aparece en el Pseudo-Agustin,  debemos  re conoce r

en él no solamente  anticipaciones  del Quicunque, sino una familiaridad,  a esa

te m pra na  fecha, con una fórmula completa . Tal fórmula debe haber existido,

en tal caso, desde el año 500. (4) Vicente de Lérins no conocia el Credo

cuando escribió su

  Commonitorium

  (4 3 4 ) ( Lo ofs ) . (5 ) Un conc i lio re unido e n

Autun, presidido por  el  obispo La ode ga r (a ño 6 5 9 ha s ta  ca .  6 8 3 ) m e nciona

expresamente el "credo (fidcm) de San Atanaslo, el   presidente" .  Por lo tanto,

para esa fecha el Cre do ya llevaba en Autun el nombre de Atan asio. (6 ) El

códcx   París , 3836 , del siglo octa vo, cita entre el material canónico una reg la

cr is tológica  de fe que se relaciona intimamente  con lo  párr. ,  2 8 - 4 0  del Quicun-

que, pero que varia considerablemente en las palabras. Pero el autor del có-

digo de Paris  tenia ante si un manuscrito de Tréveris . Del  he cho  que la parte

cristológica del  símbolo se halla  sola  en este  documento,  se   ha   inferido que

esta segunda parte fue  a ña dida  posteriormente a  la  porción trinitaria mencio-

nada antes  (Swa inson. Lum by.  H a r n a c k ) .  Pe ro Loofs (p .  1 8 6 ) ha  conjeturado

a ce r ta da m e nte  que la parte del manuscrito de Treves citada por el escritor, que

com ie nz a :  "Dominl nostri. Jesu Christi fideliter credat" es simplemente un

fra gm e nto  roto del párr. 27 del Quicunque. De ello infiere que faltaba una

página en  el  manuscrito de Treves que el autor del   de  Paris tenia en su poder,

v  que éste (alrededor  del 750) no  conoc ía  el Quicunque,  pues de  otra m a -

nera no hubiera  copia do  estos párrafos de esa  manera. Este razonamiento  se

propone refutar la llamada teoría de las dos   fuentes. Pero  toda  esta argu-

Page 62: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 62/220

2 4 4 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

mentación no parece del todo decisiva. La misma circunstancia de que un

cr e do de s i g na do co m o At a na si a no e n Aut un po r e l a ño 6 7 0 f ue se de sco no ci do

para este escr i tor en el año 750 es suficiente para minar nuestra confianza en

la conclusión. Sin embargo, la conjetura de la que Loofs parte es indudable-

mente cier ta : pero la conclusión deducida de ella es errada. La única conclu-

sión correcta será : si un bibliotecario que vivía a mediados del siglo octavo

estaba familiar izado con el Credo atanasiano. y copió ia parte cr istológica,

es porque debe haber Ignorado esta porción del documento. Tal vez esta expli-

cación cuadra ya al autor del código de Tréveris . Así la teoria de las dos

fuentes respecto del codex de París recibe, en mi opinión, un fuerte apoyo.

También la recomienda el que la transición de la primera a la segunda parte

{párr . 27) revela claramente el intento de unir ar t if iciosamente dos documen-

tos. Compárese también párr . 40 . Es evidente, por ejemplo que, de acuerdo

con la primera parte , la  fides catholica  ab arc a solamente la fe en la Trin idad

( pá r r . 1 - 3 ) . A e l l o a ña de e l pá r r . 2 7 que e s ne ce sa r i o pa r a l a sa l v a c i ó n e t e r na

c r e e r

  también

  en la encarn ación , mientras que en el pár r . 28 se prese nta la

confesión de la divinidad y humanidad de Cristo como el contenido de la

  [idea

recia . Esto es evidentemente algo nuevo, que no se tenía en vista al componer

el párr. 3.

L a  historia del Qulcunque debe haber sido. pues, más o menos la siguiente:

La primera parte fue compuesta a base de fórmulas de teología agustiníana

pa r a l a e l uc i da c i ó n de l C r e do de l o s Apó st o l e s . Pue de ha be r a l ca nz a do una

forma f i ja alrededor del año 500 y en Galia del Sur . Pero había, además de

esta  forma, t ina segunda de carácter cr istológico . que apareció no mucho

después. Probablemente fue unida a la primera mencionada ya en el siglo

séptimo. Sin embargo, había aún a mediados del siglo octavo gente erudita

que no conocía la fórmula cr istológica. Pero , con esta excepción, la com-

binación de las dos fórmulas debe ser considerada un hecho f i jo .   D e s d e  el

t iempo de los carolingios, hallamos al Quicunque introduciéndose  en   las li-

turgias y  coordinándose con los otros dos símbolos, bajo el nombre  de l C r e do

de At e na si o . ( Anse l m o , e p . U : 4 1 . Al e x . de H a l e s , Sur a m a i v , que st . 3 7 ,   pá r r .  9 ,

e t c . )  A s i  fueron también los Reformadores l levados a aceptar el símbolo .

Capítulo II

L A D O C T R I N A D E U N A P E R S O N A

Y D O S N A T U R A L E Z A S E N C R I S T O

§ 2 3 . O R I G E N D E L A S C O N T R O V E R S I A S A C E R C A D E L A S D O S

. .  N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O

1 . D o s c o s a s h a b í a n s i d o t r a n s m i t i d a s c i e r t a m e n t e p o r l a t r a d i -

c í 5 n : l a r e a l i d a d d e l a h u m a n i d a d d e C r i s t o , c o n s u a c t i v i d a d y s u -

f r i m i e n t o s h u m a n o s ( r e c o n o c i d a e n e l s e g u n d o s i g l o e n c o n f l i c t o c o n

e l d o c e t i s m o ) , y l a r e a j i d a d y H o m o u s i a d e s u d i v i n i d a d . D i v i n i d a d

y h u m a n i d a d h á l l a n s e a h o r a c o m b i n a d a s e n u n a p e r s o n a ; h a y u n a

s í n t e s i s ( " r ú o » « « » , O r í g e n e s ) , p e r o n o h u b o m a y o r i n v e s t i g a c i ó n a c e r -

c a d e J a c u e s t i ó n , ¿ c ó m o c o n c e b i r e s t a u n i ó n ? , y p a r t i c u l a r m e n t e ,

¿ c ó m o d o s n a t u r a l e z a s p e r s o n a l e s p u e d e n c o n s t i t u i r u n a s o l a p e r -

Page 63: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 63/220

L A S D O S N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O

245

s o n a ? E s t e t e m a n o h a b í a s i d o e x p l o r a d o , p e s e a l a s p r o p o s i c i o n e s

p r e s e n t a d a s p o r l o s m o n a r q u i a n o s d i n a m i s t a s . S ó l o e l O c c i d e n t e p o -

s e í a , e n l a f ó r m u l a d e T e r t u l i a n o s o b r e u n a p e r s o n a e n d o s s u b s t a n -

c i a s , u n m e d i o a p a r e n t e m e n t e a d e c u a d o p a r a r e s o l v e r l a s i t u a c i ó n , y

q u e  h a b í a s i d o c o n f i r m a d o p o r e l d e s a r r o l l o m á s c o m p l e t o d e l a

d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d . L o s t e ó l o g o s o c c i d e n t a l e s , c o n e s t a t e o r í a

e n m a n o , s e s i n t i e r o n l i b e r a d o s d e l a r e s p o n s a b i l i d a d d e m a y o r b ú s -

q u e d a , y p r e s e n t a r o n e s a f ó r m u l a e n l o s c o n f l i c t o s d e l a é p o c a s u b s i -

g u i e n t e c o m o u n a s o l u c i ó n a d e c u a d a d e t o d a s l a s c u e s t i o n e s p l a n -

t e a d a s e n O r i e n t e .

2 . T a l e r a l a s i t uac i ón cu and o APO LINAR DE LAODICEA ( n ac i d o

c . 3 1 0 )  p l a n t e ó c u i d a d o s a m e n t e e l p r o b l e m a c r i s t o l ó g i c o  a l a . v e z

q u e  p r e s e n t a b a u n i n t e n t o c l a r o y p r o v o c a t i v o d e s o l u c i ó n .   E l d o c t o

o b i s p o e r a  n o t a b l e c o m o h u m o r i s t a a l a v e z q u e p o r s u r e c o n o c i d a   f a -

m i l i a r i d a d  c o n l a s E s c r i t u r a s y s u b r i l l a n t e z i n t e l e c t u a l .

De sus escritos, son de interés para nuestro propósito: El tratado   tari pépot

naris,

  a tribuido a Gre g. Taum .. y un número de fragmentos. Ver.   DRÄESEKE,

en

  Texte a. Unters.,

  vii :34 ; el tratado de divina incarnatione, y el fragm ento

pse udo-a ta na s ia no

  wtpl rñs aapxúaeut

  r o í

  dtov

  Xfryou.  CASPIARI,

  Alte und Neue

Quellen,  e tc . , p. 65 sig. Ade más, en oposició n: Äthan c . Apol. (genuinidad dis-

cut ida ) ; com p, e n Epif . ,  h.   77 ; Greg. Naz. . ep ad Nectarium. epistolae ad

Cledonium; Greg. Nie . , Antirrheticus c . Apol. : Teodoret. . Eranistes dial. 5 : haeret.

fab. iv:8 . Teodoro de Mopsuestia , frg. de su c . Apol. et de Apollinarl. Comp.

DORNER,

  EntuH ckiungsgesch. d. Lehre v. d. Pers. Christi.

  1, pp. 975 -10 36.   LOOFS,

PRB.,  U, ed. 3. 1 77 sig.

  BURN

, the Ätha n. C re e d,  Texis and Studies.  l v : l . G .

K

K U E G E « .  PRK,

  1„   e d .  3 . p p . 6 7 1 s i g .

( a ) L a c r i s t o lo g í a d e e s t e e n t u s i a s t a d e f e n s o r d e l W ™ s e p l a s -

mó en opos i c i ón a l a d oct r i na arr i ana d e l a mut abi l i d ad d e l L og os

y a l a y u x t a p o s i c i ó n e x t e r n a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s d e C r i s t o e n s e -

ñ a d a p o r l o s t e ó l o g o s " p a u l i n i z a n t e s " ( d e S a m o s a t a ) d e A n t i o q u í a ,

q u e d e c í a n " q u e e l h o m b r e q u e e s d e l o s c i e l o s e s u n o , a q u i e n c o n -

f i esan como Di os , y e l hombre d e l a t i e rra o t ro , d i c i end o q ue e l

p r i m e r o e s i n c r e a d o y e l s e g u n d o c r e a d o " ( a d D i o n . . e p . p . 3 4 8 ;

c o m p . e p . a d J o v . p . 3 4 2 ; c o m p . p . 3 8 1 ) . L a i d e a d el D i o s C r i s t o

c a u t i v ó , e n e l a s p e c t o p o s i t i v o , l a m e n t e d e A p o l i n a r . S u p r o p ó s i t o

e r a c o n s t r u i r , p o r u n a p a r t e , u n a c r i s t o l o g í a t a l q u e n o a r r o j a r a l a

m e n o r s o m b r a d e m u t a b i l i d a d s o b r e l a p e r s o n a d e C r i s t o . P e r o t a l

c o s a  s ó l o e r a p o s i b l e  s i e s t e h o m b r e e r a r e a l m e n t e D i o s , s i n o h a -

b ía  en é l una vo l unt ad  h u m a n a  l i bre ( d e i ncarn . , pp .  3 8 3 , 3 8 7 , 3 8 8 ) ;

d e  o t r a m a n e r a , e s t a r í a  s u j e t o  a p e c a r ( f i d . c o n f .  p . 3 9 3 y A t a n . c .

A p o l . i : 2 ; i i : 6 , 8 ; G r e g . N i e . A n t i r r h .

  4 0

: 5 1 ; G r e g . N a c . a d C l e d . ,

i : 1 0 ) , y l a m u e r t e r e d e n t o r a d e C r i s t o s e r í a s ó l o l a m u e r t e d e u n

h o m b r e ( d e i n c . . p . 3 9 1 ; i n i n c . a d v e r s a r , p . 3 9 5 ) . P o r o t r a p a r t e ,

la   y u x t a p o s i c i ó n  e x t e r n a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s n o a y u d a a s u p e r a r

l a s d i f i c u l t a d e s . E s  i mpos i b l e  h a c e r c o i n c i d i r e n t e r a m e n t e e n  una

persona l a d i v i n i d ad y l a humani d ad ( d e i nc . , pp . 384 , 388 . 389 ,

Page 64: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 64/220

64

H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

•400) . E l resul t ad o i nev i t abl e ser ía q ued arnos con d os personas

(rpóamwa, i b . 38 7 , 3 9 2 ) . "N o es pos i b l e q u e d os cos as com pl e t a s l l e -

g u e n a s e r u n a " ( A t e n . c . A p o l . i : 2 ) . S e r i a m o s c o n d u c i d o s a u n s e r

f a b u l o s o c o m o e l M i n o t a u r o o e l T r a g é l a f o . o n o s v e r í a m o s o b l i g a d o s

a s u b s t i t u i r l a T r i n i d a d p o r u n a T e t r a n i d a d ( G r e g . N i c . , a n t i r r h .

4 2 ) . S ól o po rqu e la carn e de Cr is to (<«>pi) es una pe rso na ( rp&avrw )

úni ca con su d i v i n i d ad es pos i b l e ad orar a J esús s i n i ncurr i r en l a

a d o r a c i ó n d e u n h o m b r e ( p p . 3 8 9 , 3 4 9 , 3 5 0 ) . S ó l o a s í e s l a r e d e n -

c i ó n o b r a d e D i o s , ( b ) D e e s t o s e s i g u e q u e l a i n m u t a b l e d i v i n i d a d

d e Cr i s t o y l a uni d ad d e l a persona d e l Red ent or só l o pued en ser

s a l v a g u a r d a d a s a l p r e c i o d e l a i n t e g r i d a d d e s u n a t u r a l e z a h u m a n a .

C o n u n p r o p ó s i t o d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o a l d e A p o l i n a r , A r r i o y

sus seg ui d ores habían mant en i d o l a mi sma pos i c i ón ( con e l f i n d e

a p l i c a r a l L o g o s t o d a s l a s e v i d e n c i a s d e m u t a b i l i d a d o d e b i l i d a d d e

J e s ú s ) , e s t o e s , q u e C r i s t o n o s e h i z o h o m b r e , s i n o s o l a m e n t e s e e n -

c a r n ó , a s u m i e n d o u n c u e r p o h u m a n o p e r o n o u n a l m a h u m a n a ( v é a -

s e C o n f . d e E u d o x i o e n C a s p a r i , o p .  cit.,  i v : p . 1 8 0 ; A t a n . c . A p o l i n . ,

i i : 4 ; G r e g . N a c . , a d C l e d . , e p . i i : 7 ; E p i f . , a n c o r . 3 3 ; c o m p . s u p r a , p .

2 0 3 ) . A p o l i n a r d e d u j o l a m i s m a c o n s e c u e n c i a p e r o c o n  un  p r o p ó s i t o

y en un sent i d o d i s t i n t os .

1

 C o n s i d e r a b a l a t r i c o t o m í a  d e  l a n a t u r a l e z a

d e l h o m b r e c o m o a l g o e s t a b l e c i d o a b a s e d e 1 T e s . 5 : 2 3 ( d e i n c . , p p .

3 8 2 , 3 8 8 , 3 9 0 ) . E l L o g o s a s u m i ó  e l  c u e r p o y e l a l m a d e u n h o m -

b r e , p e r o  t o m ó  é l mi smo e l l ug ar d e l esp ír i t u  {"«')  o  a l m a i n t e -

l e c tu a l " » i * ) . " C r i s t o , q u e t e n í a , a d e m á s  d e l  cuerpo y e l a l ma,

un esp ír i t u d i v i no , es d ec i r , l a ment e , es l l amad o con razón e l hom-

b r e d e l o s c i e l o s " ( d e i n c . , p p . 3 8 2 . 4 0 1 ) . P o r e s o p u e d e d e c i r s e :

"Por l o t ant o , e l ser v i v i ent e úni co cons i s t e en a l g o q ue es movi d o y

al g o q ue mueve , y no son d os , n i se compone d e d os seres compl e t os

y s e m o v i v i e n t e s " ( d e i n c . , p . 3 8 4 ) : y a s i C r i s t o e s u n a p e r s o n a c o n

una v i d a personal en ment e , y vo l unt ad y energ ía , es d ec i r , l a per -

s o n a p u r a m e n t e d i v i n a ( p p . 3 4 9 , 3 9 9 , 4 0 0 . 4 0 1 ) . " P o r q u e a l d e c i r

' e l L o g o s s e h i z o c a r n e ' , n o a ñ a d e ' y a l m a ' ; p o r q u e e s i m p o s i b l e q u e

d os a l mas , una q ue p i ensa y o t ra q ue q ui ere , moren junt as en l a

mi sma persona , y l a una no cont i end a con l a o t ra a causa d e su pro-

p i a v o l u n t a d y e n e r g í a " , " P o r l o t a n t o e l L o g o s n o a s u m i ó u n a l m a

h u m a n a , s i n o s o l a m e n t e l a s i m i e n t e d e A b r a h a m " ( d e u n i o n e . f r g .

p . 4 0 1 ; c o m p . 3 9 6 ) . D e e s a s u e r t e s e s u p e r a n l a s d i f i c u l t a d e s : " P o r -

q u e a l e n c a r n a r s e . D i o s t i e n e e n l a c a r n e h u m a n a s i m p l e m e n t e s u p r o -

p i a e n e r g í a , n o q u e d a n d o s u m e n t e s u j e t a a l a s p a s i o n e s s e n s u a l e s y

c a r n a l e s , s i n o q u e q u e d a l i b r e p a r a g u i a r d i v i n a e i m p e c a b l e m e n t e l a

c a r n e y s u j e t a r l a s e m o c i o n e s c a r n a l e s , n o s ó l o i n v e n c i b l e p o r l a

m u e r t e , s i n o c o n c a p a c i d a d p a r a d e s t r u i r l a . Y é l e s v e r d a d e r o D i o s ,

e l i n c o r p ó r e o m a n i f e s t á n d o s e e n l a c a r n e , e l p e r f e c t o e n g e n u í n a y

d i v i n a p e r f e c c i ó n ,  no dos  p e r s o n a s  (rpóuwra)

  f

  ni dos  n a t u r a l e z a s

( +wre i t ) . Hay un Hi jo , e l mi smo ant es y d espués d e l a encarnac i ón .

Page 65: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 65/220

LAS D

 J

S NA

  I .

'RALEZAS DE CRISTO

247

hombre y Dios, único. No es el hombre Jesús una persona y el Logos

divino otra " , ( ra r i

  M

epos Ti<rri5. pp. 377, 3 7 8 ) . ( c ) Al h allar A po lin ar

por es te procedimiento u na persona , u n so lo ser a rmonioso en Cris -

to . podía re f er i rse ta mbién s in va c i la c iones a su "u na na tu ra lez a "

(tpvats) y "una substancia" (oúWo) (

e

. g„ 3 4 1 , 3 4 8 , 3 4 9 , 3 5 2 , 3 6 3 ) ,

ya que el Logos no estaba separado ni dividido (áx^p^ro^ «a a^nrroi)

de la ca rne ( pp. 3 9 5 , 3 9 6 ) y s in emba rgo, d is t ingu ir dos na tu ra lez a s

( de t r in . , pp. 3 5 8 , 3 6 0 ) : "Porqu e a s í como e l hombre es u no, ma s

t iene dentro dt s í dos na tu ra lez a s d i f erentes . . . a s í e l Hi jo , s iendo

u no, t iene ta mbién dos na tu ra lez a s" ( p . 3 5 8 ) . Da do qu e es te s ími l

toma do de la na tu ra lez a del hombre resu l ta a decu a do, se s igu e de é l

que la relación de las dos naturalezas («nrá*«« , pp. 344 . 346 , 351 ,

367) no ha de concebirse como un cambio (¿«Ta/9oXij)

  n

¡

  U

na mez cla

(trtrfKpavii) o con fus ión (<n>"w<"0 (c . D iod or ., p. 36 6 si g .) . p orq ue

l a D e i d a d p e r m a n e c e i n m u t a b l e ( p p . 3 4 7 , 3 9 3 ) . ( d ) A p o l i n a r d e -

du jo a ú n otra consecu encia de importa ncia de su s premisa s , ense-

I

  f iando, en cierto sentid o, la pr eex iste nci a de la car ne

  (*

¿

pt)

  d e C r i s -

to , a pela ndo a J u a n 3 :1 3 y 1 Cor . 1 5 :4 7 , no en e l sent ido qu e e l Lo-

gos ya tu viera la ca rne cu a ndo es ta ba en e l c ie lo y la hu biese t ra ído

cons igo a la t ierra ( e . g . , Ata n. , c . Ap. i : 7 ; i i : 1 0 ; Greg . Na c . , ep . a d

Nect . 3 , a d Cled . i : 6 ; Greg . n ic . , a nt i rrh . 1 3 f . ) , ya qu e Apol ina r

n e g a b a e x p r e s a m e n t e t a l i n t e r p r e t a c i ó n ( e p . a d D i o n y s . , p p . 3 4 8 ,

3 4 9 ) . * P e r o e s c r i b í a : " E l h o m b r e C r i s t o p r e e x i s t e , n o c o m o s i e l e s -

píritu , i . e . 'el Espíritu divino, fuese de otro que de él , s ino de ta l

ma nera qu e e l d ivino Espír i tu en la na tu ra lez a del hombre d ivino ,

era e l Señor" ( de inc . , p . 3 8 2 s ig . ) . Au nqu e es ta a f i rma ción es os -

cu ra en va r ios pu ntos , a pena s pu ede interpretá rse la s ino en e l sen-

t ido de qu e e l Logos era de toda e ternida d predest ina do a l lega r a

ser hombre y era , en ese sent ido , e l hombre ce les t ia l preexis tente .

i T a l era la enseñ a nz a de es te gra n ob ispo, la cu a l , com o f er -

v i e n t e e x e g e t a

2

  t ra ta ba de f u nda menta r en la a u tor ida d b íb l ica . "Es te

hombre es c ier ta mente ta mbién Dios . S i Cr is to só lo hu biese s ido

1  hom bre , no ha br ía podido sa lva r a l mu nd o; y s i so la m ente Dio s , no

i ha br ía podido sa lva r lo med ia nte e l su f r i m ien to . . . S i Cr is to só lo hu -

b iese s ido hombre , o só lo Dios , no ha br ía podido ser media dor entre

Dios y e l hombre . La ca rne es , por lo ta nto , u n órga no vi ta l a da p-

ta do a los su f r imientos de a cu erdo con los propós i tos d ivinos , y n i

la s pa la bra s de la ca rne ni los hechos de e l la son su yos , y ha b iendo

s ido somet ida a su f r imientos , como a la ca rne corresponde, preva le-

c ió sobre los su f r imientos por ser la ca rne de Dios . " Cre ía qu e es ta s

1

  Epifanio escuchó este punto de vista expresado por discípulos de Apolinar

(h . 7 7 :2 . 1 4 ) .

2

  Tal cosa se evidencia (com. Jer., vir. >11. 104), e. g.. en el sensual quiliasmo

de Apolina r (vé a se Ba s i l. , e p . 2 6 3 :4 ; Gre g. N a c . a d C led . i i :4 ) .

t

Page 66: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 66/220

2 4 8

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

a f i r m a c i o n e s n o e s t a b a n e n c o n f l i c t o c o n l o s d o g m a s " d e l a i g l e s i a

d e su d i a ,

s

  pero en e l l o se eq ui vocaba . ' *

E n l a d é c a d a c o m p r e n d i d a e n t r e l o s a ñ o s 3 7 0 a l 3 8 0 , l o s c a p a -

d o c i o s a t a c a r o n s u s p u n t o s d e v i s t a ( v é a s e y a A t a n . , c . A p o l . . y . t a l

v e z , e l C o n c i l i o d e A l e j a n d r í a d e 3 6 2 ; t o m . a d A n t i o c h . . 7 ) . F u e r o n

movi d os a hacer l o pr i nc i pal ment e por su sent i d o g enera l d e l a i n -

t e g r i d a d d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a d e J e s ú s t a l c o m o l o s r e l a t o s d e

l o s E v a n g e l i o s l a p r e s e n t a n , y s u s i g n i f i c a d o p a r a l a o b r a d e r e d e n -

c i ó n . S o l a m e n t e h a b i e n d o t e n i d o C r i s t o u n a m e n t e h u m a n a ( * o 0 i )

p u d o r e d i m i r e n v e r d a d t a m b i é n l a m e n t e h u m a n a — i d e a q u e , e n e l

c o n t e x t o d e l c o n c e p t o d e l a d e i f i c a c i ó n d e l a s o t e r i o l o g i a g r i e g a , d i s -

t a b a d e s e r u n a m e r a f r a s e . L a c r i s t o l o g i a a t a n a s i a n a * e r a t a m b i é n

c o n t r a r i a a l a p o l i n a r i a n i s m o : " S i a l g u i e n h a p u e s t o s u c o n f i a n z a e n

u n h o m b r e q u e c a r e c e d e u n a m e n t e h u m a n a , e l t a l r e a l m e n t e c a r e c e

d e

  m e n t e y e s i n d i g n o d e s e r s a l v o . P o r q u e a q u e l l o q u e é l ( C r i s t o )

no ha asumi d o , no l o ha curad o ; mas l o q ue ha s i d o uni d o a su d i -

v i n i d a d , t a m b i é n h a s i d o s a l v o . S i s ó l o m e d i o A d á n c a y ó , p u e d e s e r

s ó l o u n a m i t a d l o

  q u e

  C r i s t o a s u m e y s a l v a ; p e r o s i c a y ó t o d a s u n a -

t u r a l e z a , t o d a d e b e s e r u n i d a a l a n a t u r a l e z a í n t e g r a d e a q u e l q u e

f u e e n g e n d r a d o , y a s í s e r á s a l v a d a e n t e r a m e n t e . " ( G r e g . N i c . . e p .

a d C l e d .  1 : 7 ; G r e g . N i c . , A n t i r r h . 1 7 ) . E l a p o l i n a r i s m o f u e c o n d e -

n a d o e n l o s C o n c i l i o s d e R o m a e n 3 7 4 y 3 7 6 ( " P o r l o t a n t o , s i t o d o

e l h o m b r e s e p e r d i ó , e r a n e c e s a r i o q u e l o q u e s e p e r d i ó f u e s e s a l -

v a d o " } y

  en

  é l

  d e C o n s t a n t i n o p l a d e 3 8 1 .

3 . P e r o   n o  s e  r e s o l v í a a s í e l p r o b l e m a p l a n t e a d o p o r A p o l i n a r :

r e s t a b a e x p l i c a r c ó m o p o d í a n e x i s t i r e n u n a p e r s o n a d o s n a t u r a -

le z a s  p e r s o n a l e s . A p o l i n a r h a b í a p l a n t e a d o a n t e l a i g l e s i a a n t i g u a  e l

p r o b l e m a c r i s t o l ó g i c o . D e s d e d o s á n g u l o s d i s t i n t o s s e i n t e n t ó d a r l e

.  so lución .

D e b e m o s e s t u d i a r p r i m e r a m e n t e e l c o n c e p t o d e l o s a n t i o q u e ñ o s

q u e d e s p e r t ó l a o p o s i c i ó n d e A p o l i n a r . F u e r o n e l l o s l o s q u e m a n i -

f e s t a r o n d u r a n t e a l g u n o s a ñ o s e l m a y o r i n t e r é s en el t e m a ( v é a s e

D i o d o r o d e T a r s o , m . a n t e s 3 9 4 , f r g . en M . M e r c a t o r e n G a l l a n d i

B i b l .  v i i i : 7 0 5 . T e o d o r o d e M o p s u e s t i a , m . 4 2 8 . d o g m a t i c . f r g g . , e s p .

5

  Véase Ep. ad Dionis . , p. 351: "No nos dividen estas expresiones. Porque si es

—   perverso pretender que coocuerdan con los dogmas aquellas cosas en (nues-

tras expresiones) que difieren de ellos, es necio y vano pretender que difieren

aquéllas que con ellos coocuerdan. Mas concuerdan al menos en esto: que

Cristo es Dios encamado y que es Dios de los cielos y de la tierra, siervo

en la forma. Dios en poder, en unidad, sin separarlo insensatamente ni caer

en la logomaquia de los herejes, sino más bien estimando altamente   la   sim-

plicidad de la iglesia."

4

  Tampoco pudo Apolinar l ibrarse enteramente de las l igaduras de la teología

antioquefla. Siguió considerando normativa la forma en que ellos planteaban

el problema, y sólo pudo rehuir sus conclusiones al terrible precio de aban-

donar el rovt humano de Cristo. Substituyó el ser humano completo bajo la

dirección del Logos, por la "carne" humana, porque fue tan incapaz como los

teólogos de Antioquia de comprender la vida y naturaleza humano-divinas de

Cristo (véase también Ciril. , ad reginas, ii:55).

Page 67: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 67/220

L A S D O S N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O

249

d e i n c a r n a t . y c . A p o l . , e n S w e t e , T h e o d . c o m m . o n e p . P a u l i i i :

2 8 9 - 3 3 9 ; t a m b i é n T e o d o r e t o , v é a s e e x t r a c t o s en M a r . M e r e . ) , ( a )

C o n s i d e r a n u n p u n t o f i j o d e r e f e r e n c i a l a H o m o u s i a d e l L o g o s . E l

L o g o s a s u m i ó , a l n a c e r d e M a r í a , u n h o m b r e c o m p l e t o e n c u a n t o a

s u n a t u r a l e z a , c o n s i s t e n t e e n   " a l m a ,  m e n te y c a r n e " (\Mx>í, »«/><£, <ráp£

.—   T e o d . , e x p o s . f id e i p .  3 2 8 ) .  D e b e m o s r e c o n o c e r e n C r i s t o , p o r e n -

d e , d o s e n t i d a d e s c o m p l e t a s  (T¿\cm) . E s t o  s e  a p l i c a t a n t o a l a n a t u -

raleza (<P¿ctt) como a la persona (»P¿<TWITO»')

 :

  " C u a n d o t r a t a m o s d e

d i s t i n g u i r l a s n a t u r a l e z a s , d e c i m o s q u e l a p e r s o n a d e l h o m b r e e s c o m -

p l e t a y t a m b i é n ( l o e s ) l a p e r s o n a d e l a d e i d a d " ( T e o d . , d e i n c a r .

v i ii ; p . 3 0 0 ) . P o d e m o s d e c i r d e l a d e i d a d , q u e s e h i z o h o m b r e , s ó l o

e n  a p a r i e n c ia ( « T Í T¿ ¡ O X «' ) " P o r q u e c u a n d o d ic e ' t o m ó ' ( F i l . 2 : 7 )

. . . h a b l a s e g ú n l a r e a l i d a d ; m a s c u a n d o d i c e ' s e h iz o " ( J u a n 1 : 1 4 )

h a b l a s e g ú n l a a p a r i e n c i a ; p o r q u e n o f u e t r a n s f o r m a d o e n c a r n e " ( i b .

i x . , p . 3 0 0 ) . ( b ) D a d o , p u e s , q u e d e b e s e r s a l v a g u a r d a d a   la   i n t e -

g r i d a d d e a m b a s n a t u r a l e z a s , p a r t i c u l a r m e n t e l a d e l a n a t u r a l e z a

h u m a n a r e a l y e n c r e c i m i e n t o ( D i o d . . p . 7 0 5 ) , s e h a b í a d e l l e g a r a l a

c o n c l u s i ó n d e q u e e l H i j o d e D i o s m o r ó d e n t r o d e l H i j o d e D a v i d .

S e i l u s t r a b a e s t a c o n c l u s i ó n m e d i a n t e e j e m p l o s . E l L o g o s m o r ó e n

J e s ú s d e m a n e r a s e m e j a n t e a c ó m o D i o s m o r a e n u n t e m p l o , o c ó m o

m o r ó e n  l o s p r o f e t a s d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , o a u n e n t o d o s l o s

c r e y e n t e s c r i s t i a n o s , p e r o s e d e s t a c a q u e e l l o o c u r r e e n J e s ú s d e u n a

m a n e r a  d i s t i n t a , ú n i c a m e n t e c o m p l e t a y p e r m a n e n t e ( D i o d . , p . 7 0 5 ;

T e o d . d e i n c . x i i ; c . A p o l . i i i . , p p . 3 0 3 , 3 1 3 ) . E l L o g o s m o r ó e n e l

h o m b r e J e s ú s " d e s d e s u m i s m í s i m a f o r m a c i ó n " , a t r a v é s d e t o d a s u

v i d a , " c o n d u c i é n d o l e a l a p e r f e c c i ó n " ( T e o d . , c . A p o l . , i i i : 2 ,   p .  3 1 4 ) .

L a u n i ó n  ent re l os d os no es , por l o t ant o , nat ura l s i no moral   —  n o

"seg ún l a esenc i a , oval a" , s i no " seg ún l a buena vo l unt ad , t üo i c l a" . E l

h o m b r e  J e s ú s d e s e a l o q u e D i o s d e s e a . L a D e i d a d s e h a c e e f i c a z p o r

m e d i o  d e é l . H a y u n q u e r e r  y  u n a e n e r g ía ( T e o d . .  e p .  a d

D o m n . , p .  3 3 9 ) . " M a s l a u n i ó n d e la p e r s o n a h a d e v e r s e e n e s t o ,

q u e h a c e t o d a s l a s c o s a s p o r s i m i s m o , u n i d a d q u e h a s i d o e f e c t u a d a

p o r i n m a n e n c i a , l a c u a l e s s e g ú n  la   b u e n a v o l u n t a d " ( T e o d . , d e i n c . ,

vi i . , p .  2 9 7 ) . E s t a u n i d a d s e h a t o r n a d o in d i s o l u b le y h a a l c a n z a d o

su  c o n s u m a c i ó n p o r l a a s c e n s i ó n d e J e s ú s ( " h a c i é n d o l e i n m u t a b l e e n

lo s  p e n s a m i e n t o s d e s u m e n t e , m a s t a m b i é n i n d i s o l u b l e   e  i n c o r r u p -

t i b l e  e n s u c a r n e , " T e o d . , p . 3 2 6 ; d e i n c a r n . x i v ., p . 3 0 8 ) . ( c ) E n

vi s t a  d e  esta conexión (<n>

r

¿<t>t ta) de las dos naturalezas personales  *

m e d i a n t e s u u n i d a d d e v o l u n t a d ,

5

  p o d e m o s h a b l a r d e u n a p e r s o n a :

" P o r q u e d i s c r i m i n a m o s l a s n a t u r a l e z a s , m a s l a p e r s o n a h e c h a c o m -

r

  La linea de relación: Pablo de  Samosata,  Luc iano—A rr io , Diodoro—   Teodoro,

es aquí claramente discernible;  Cristo, un  hombre, unido  co n  Dios mediante

la

  unidad de voluntad^ -un

  semidiós unido  con Dios— un   hombre,  y por lo

tanto una persona con el Logos  persona .  La  teoría  se  hi lo  paso a paso más

ortodoxa, pero  no   por ello se  resolvieron las dificultades de su estructura bá-

sica.  T e o d o r o  declara, en verdad , que Pablo (de Sam .) fue un "áng elus

diaboli" (pp. 332, 318) .

Page 68: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 68/220

2 5 0

H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

pleta en la  u n i ó n e s u n a "  ( T e o d . , d e i n c . v i i i . , p . 3 0 0 ) .  " L a f o r m a

d e es t a uni ón ,  s e g ú n l a  b u e n a v o l u n t a d , m a n t e n i e n d o  l as d os nat u-

r a l e z a s s i n  m e z c l a , m u e s t r a  t a m b i é n  q u e  l a n a t u r a l e z a  d e ambos es

i n s e p a r a b l e m e n t e u n a , y l a v o l u n t a d u n a , y l a e n e r g í a u n a , c o m o c o n

s e c u e n c i a d e l a e x i s t e n c i a d e u n d o m i n i o y g o b i e r n o  (aMerrlat  «al

i t o - roT t t a i ) en e l l os " ( T eod . , ad Domn. , p . 339) . S e ve as í q ue ex i s t en

d o s n a t u r a l e z a s d i f e r e n t e s ( " c a d a u n a d e l a s n a t u r a l e z a s p e r m a n e c e

i n d i s o l u b l e m e n t e sí m i s m a — d is c r i m i n á n d o s e l a s n a t u r a l e z a s " —

d e in c . v i ii . , p . 2 9 9 ) , p e r o e n s u c o m b i n a c i ó n s o n u n a p e r s o n a ( " l a s

n a t u r a l e z a s s e c o m b i n a n e n u n a p e r s o n a p o r u n a u n i ó n c o m p l e t a "

— i b . ; " d i f e r e n c i a d e n a t u r a l e z a s y u n i d a d d e p e r s o n a " , i b . , p . 3 0 2 ;

" l a r a z ó n d e l a s n a t u r a l e z a s s i n c o n f u s i ó n , l a p e r s o n a i n d i v i s a " , i b . ,

p . 2 9 2 ) .  P a r a m a y o r e x p l i c a c i ó n ,  se c i t a l a uni ón d e l hombre y l a

m u j e r e n  " u n a c a r n e " ( i b . , y p .  3 2 4 ) ; y a u n s e l l e g a a d e c i r : " L a

u n a r e c i b e  l a bend i c i ón , l a o t ra  l a d a " ( d e i n c . , x i . . p . 3 0 2 ) .

( d ) S o b r e e s t a  b a s e , l a u n i d a d p e r s o n a l  e s p o c o m á s q u e u n a m e r a

a f i r m a c i ó n . S e g ú n  e l l a , en l os suf r i mi ent os  d e C r i s t o " l a d e i d a d e s -

t a b a e n r e a l i d a d  s e p a r a d a d e l q u e s u f r í a  ( s e g ú n H e b r . 2 : 9 , c i t r a

d e u m = x«W » « * o 5 ) , . . . a u n q u e n o e s t a b a a u s e n t e , p o r a m o r d e l q u e

s u f r í a " ( T e o d . , p p . 3 2 5 , 3 1 0 ) . L a a d o r a c i ó n d e J e s ú s e s s ó l o p o s i b l e ,

p u e s , e n c u a n t o  e l  a d o r a d o r c o m b i n a e n s u p e n s a m i e n t o s u h u m a n i -

d a d  y s u d i v i n i d a d . " A d o r a m o s l a p ú r p u r a p o r a m o r d e l q u e l a v i s -

t e ,  y e l  t empl o por e l q ue mora en é l  la   f o r m a d e s i e r v o p o r a m o r

d e  la  f o r m a d e D i o s " ( D i o d o r . , l o e . c i t . ; T e o d . , p p . 3 0 8 ,  3 0 9 ,  3 1 6 ,

3 2 9 ) . A s i t a m b i é n M a r í a , l a m a d r e d e l h o m b r e , s ó l o p u e d e m e t a f ó -

r i c a m e n t e s e r l l a m a d a m a d r e d e D i o s ( D i o d . , i b . , T e o d . , d e i n c . x v . ,

p . 3 1 0 : " p o r q u e e l l a f u e p o r n a t u r a l e z a m a d r e d e l h o m b r e . . . p e r o

m a d r e d e D i o s , d a d o q u e D i o s e s t a b a e n e l h o m b r e q u e e s t a b a n a -

c i end o ; no q ue es t uvi era en é l como c i rcunscr i p t o a l a manera d e l a

nat ura l eza , s i no seg ún l a manera d e l ent end i mi ent o" , «o^i i ^r ax i a i *

r^f 7«¿m»>»). E n v i s t a d e es t a s a f i rm ac i o nes pod em os co mp ren d er l a

v i g o r o s a o p o s i c i ó n  d e A p o l i n a r .  L a u n i d a d d e  l a p e r s o n a e s p u e s t a

e n p e l i g r o . N o s e p u e d e d e c i r q u e l o d i v i n o s e h a y a h e c h o r e a l m e n t e

h o m b r e , p o r q u e s ó l o  q u e d a u n a  u n i ó n m o r a l  r e l a t iv a ( i m o u c x

e T í

" i )

e n t r e d o s p e r s o n a s . E l s i g n i f i c a d o r e l i g i o s o d e e s t a u n i ó n e s q u e

C r i s t o , e n p r o t o t i p o y e n e j e m p l o , r e p r e s e n t ó l a u n i ó n d e l h o m b r e

c o n D i o s — e n v o l u n t a d o b e d i e n t e . C o m o e l h o m b r e J e s ú s , t a m b i é n

n o s o t r o s p o d e m o s a l c a n z a r l a f i l i a c i ó n d i v i n a " p o r g r a c i a , n o n a -

t u r a l m e n t e " ( T e o d . , d e i n c . x i i : 7 , p . 3 0 6 ; x i v : 2 , p . 3 0 8 ; c a t . 8 , p .

3 3 1 ) .

6

( e ) L a i g l e s i a d e b e a e s t a e s c u e l a d e t e ó l o g o s l a p r e s e r v a c i ó n

d e u n p r e c i o s o t e s o r o —• l a r e a l i d a d d e l a c a r r e r a h u m a n a y p e r s o -

6

  C otnp.  el   dicho atribuido a Ibas: "N o lo envidio a Cristo '—d ice— "que hay a

sido hecho Dios; porque lo que él ha sido hecho, yo también he sido hecho,

porque él es de mi natur aleza" (Gallandi vi ii : 705 ).

Page 69: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 69/220

L A S

  D

  J S N A I .

' R A L E Z A S D E C R I S T O

251

nal de Jesús. Los extremos a los que conduce la posición de Apo-

l ina r , se echa n de ver en los poster iores monof is i ta s . Pero no po-

demos sos tener qu e e l " J esú s his tór ico" hu biera rec ib ido a decu a do

reconocimiento de a qu el los qu e se conf orma ba n con la teor ía qu e

hemos expu esto . La concepción a bs tra cta de Dios qu e la f u nda -

menta ba impedía u na comprens ión concreta e h is tór ica de la na tu -

ra lez a del Dios - hombre . Perc ib ía nse dos d i f i cu l ta des : ( 1 ) La u ni -

dad de la vida personal de Jesús resultaba problemática , aunque

tal vez este  prob lema tenía so lu c ión.  ( 2 ) La tendencia de la sote-

r io log ía gr iega  hacia una deif icación  mís t ica de la hu ma nida d por

medio del  Dios - hombre , no pa rec ía  a rmoniz a r con la teor ia propu es-

ta por los a nt ioqu eños . E l ú nico s igni f ica do  qu e  la obra de reden-

c ión conserva ba , pa rec ía ser e l de ins tru cc ión y l la ma do a la imi ta -

c ión. Es to expl ica la opos ic ión, a menu do in ju s t i f i ca da ,   a  es ta cr i s to-

log ia . La teolog ía de los a nt ioqu eños impidió , a l menos , la a cepta -

c ión del a pol ina r í smo como solu c ión a l prob lema pla ntea do por e l

mismo Apol ina r .

4 . Los  otros teó logos gr iegos intenta ron resolver e l   p r o b l e m a

d e m a n e r a  dis t inta ,  s i g u i e n d o  la l ínea de Ata na s io : e l   D i o s - h o m b r e

es una unidad  c o n c r e t a ,  en  qu ien, empero , d iscr imina mos  p o r a b s -

t r a c c i ó n , d o s n a t u r a l e z a s ( s u p r a , p . 2 1 4 s i g . ) , l o s c a p a d o c i o s m a n -

tu vieron, en lo esenc ia l , la misma pos ic ión. Pero conf ronta dos por

e l prob lema de Apol ina r , ta mpoco e l los pu dieron  p a s a r d e p r e s e n t a r

a lega tos . Ha bla ba n de dos na tu ra lez a s  pero de e l lo no dedu -

c í a n q u e h u b i e s e " d o s H i j o s " , a u n q u e a m b a s   n a t u r a l e z a s e r a n c o n -

ceb ida s como completa ca da u na en s i misma  ( G r e g . N a c . , e p . a d

C l e d . i : 7 , 8 ) .  Cre ía n qu e a mba s  na tu ra lez a s se  integra ba n en u na .

H a y u n a  mezcla milagrosa , la una  deif ica y  la o tra es dei f i ca da :

" P o r q u e t a n t o  el que toma como el  qu e es toma do  son Dios, pues las

dos na tu ra lez a s concu rren en  u na ;  n o d o s H i j o s " ( G r e g . N a c . , o r 3 7 :

2 ) ; y " s iendo a qu el lo qu e dei f i ca y a qu el lo qu e es dei f i ca do. ¡Oh, la

nu eva mez cla ( M'Í« ) ¡Oh, extra ño compu esto ( */» » « » ) ( or . 3 8 :1 3 ) .

Es . d ice Gregorio de Nicea , u na re la c ión como la   de  u na gota de v ina -

gre mezclada con el mar y el mar mismo. Este s ímil indica la i l imi-

ta da la t i tu d de pensa miento qu e es tos hombres se permit ía n . Pu es to

qu e e l Logos se ha ce   ca rne , lo  hu ma no es t ra nsf orma do en lo d i -

v i n o ( " c a m b i a d o , u n a  mezcla, irdupaets,  con lo d ivino , u na t ra nsf or-

mación, peTaaToixeiuais,  del hombre en  e l C r i s t o " ) . A s í l a d e b i l i d a d ,

mu ta b i l ida d y morta l ida d de la na tu ra lez a hu ma na son consu mida s

p o r  la deida d:  " E l m e z c l ó  su poder da dor  de vida con la na tu ra lez a

p e r e c e d e r a y  m o r t a l . . . L o  Inmu ta b le  a pa rece en lo mu ta b le , a f in

de  qu e , ca mbia ndo  lo malo  mez cla do con  e l su je to mu ta b le de ma lo

en bu eno, pu diera , ha b iendo soporta do en s í mismo e l ma l , ha cer lo

desa pa recer de la na tu ra lez a . Porqu e nu estro Dios es u n f u ego

consu midor , en e l qu e se qu ema completa mente toda la ma dera de

Page 70: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 70/220

252

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

l o m a l o " ( G r e g . N i c . ,  c .  E u n o m . v . , M i . 4 5 ,  p p . 7 0 0 .  6 9 3 . 6 9 7 , 7 0 5 ,

7 0 8 , t a m b i é n A n t i r r h .  4 2 ) .  S e s o s t i e n e t a m b i é n ,  e s  v e r d a d , q u e " l a

c o n t e m p l a c i ó n d e  lo s  a t r i but os d e l a carne  y de la  d e i d a d p e r m a -

n e c e s i n c o n f u s i ó n ,  e n  c u a n t o s e r e f i e r e a  c a d a u n o  de el los en  s í

m i s m o " ( i b . , p . 7 0 6 ) . A s í l a h u m a n i d a d l l o r a e n l a t u m b a d e L á -

z a r o , m a s l a d e i d a d l o l l a m a a l a v i d a . P e r o c o n s i d e r a d o c o n c r e t a -

ment e , l a d e i d ad af ec t a , en v i r t ud d e su uni ón , a l a humani d ad , y

l a humani d ad a l o d i v i no : "as í med i ant e l a conexi ón y uni ón l as

( p r o p i e d a d e s ) d e a m b o s v i e n e n a s e r c o m u n e s a c a d a u n o . t o m a n d o

el S eñor sobre s í l as l l ag as d e l s i ervo y s i end o e l s i ervo g l or i f i cad o

c o n e l h o n o r c o r r e s p o n d i e n t e al S e ñ o r " ( i b . 7 0 5 . 6 9 7 ) . L a r e l a c i ó n

d e l as nat ura l ezas es , por l o t ant o , d i f erent e d e   la   q ue ex i s t e ent re l as

p e r s o n a s d e l a T r i n i d a d : " D i o s y e l h o m b r e s o n . e n v e r d a d , d o s n a -

t u r a l e z a s . . . m a s n o h a y ( e n c a m b i o ) , d o s H i j o s o d o s D i o s e s . . .

Y s i e s p r e c i s o h a b l a r b r e v e m e n t e : e l S a l v a d o r e s t á h e c h o d e e l e -

ment os q ue son d i s t i n t os uno d e o t ro

  (£XXo

  «ai  i\\o)  . . . m a s  no es

d os ( fixxo i axxof ) . ¡ D i os no l o per mi t a Po rq ue am bas ( na t ur a l e za s )

s o n u n a p o r l a c o m b i n a c i ó n : l a d e i d a d s e h a c e h o m b r e , y l a h u m a -

n i d a d e s d e i f i c a d a , o c o m o q u i e r a s e l o p u e d a e x p r e s a r " " — Y d i g o

e l e m e n t o s d i f e r e n t e s ( íxxí *a¡ 4XXo),  porq ue es l o cont rar i o d e l o q ue

o c u r r e e n  la   T r i n i d a d , pu es en e l l a recon oc em os d i f e rent e s (4XXm «»i

¿ X X « ) p e r s o n a s , a f i n d e n o c o n f u n d i r l a s h i p ó s t a s i s , m a s n o ( r e c o -

noce mo s ) d i f eren t es e l e m en t os ( *xxo «tai i XXo) porq ue l as t res son un o

y l o m i s m o e n su d i v i n i d a d . " ( G r e g . N a c . , e p . a d . C l e d . i : 4 ) .

I n c o m p l e t o c o m o t o d o e s t o  e s . n o s p e r m i t e p e r c i b i r c l a r a m e n t e

e l p r o p ó s i t o d e e s t o s e s c r i t o r e s .  E l c a r á c t e r h i s t ó r i c o d e C r i s t o l o s

obl i g a a mant ener l as d e i s   n a t u r a l e z a s c o m p l e t a s , a s i c o m o l a u n i ó n

í n t i m a d e l a s m i s m a s . P e r o s u   concept o d e l a red enc i ón l os l l eva a

c o n c e b i r e s a u n i ó n c o m o u n a m e z c l a d e l a s n a t u r a l e z a s , u n a t r a n s -

f o r m a c i ó n d e l o h u m a n o e n d i v i n o . M a n t i e n e n , e n r e l a c i ó n c o n l o s

a n t i o q u e ñ o s ,   una pos i c i ón re l i g i osa , y en  o p o s i c i ó n a  A p o l i n a r u n

punt o d e v i s t a  h i s t ó r i c o . E n e s t e s e n t i d o  — a u n q u e n o  por l a i m-

p o r t a n c i a n i  l a c l ar i d ad d e sus i d eas — -  s o n s u p e r i o r e s  a a m b o s

( c o m p . p . 3 5 4 , n . 3 ) .

5 . E s t e p u n t o d e v i s t a r e c i b i ó s u f o r m u l a c i ó n d e f i n i t i v a a m a n o s

d e CIRIL O DE ALE JANDRIA ( O bi sp o d e sd e 41 2 a 4 4 4 ) .

Opp. ed. Aubert . 1638. M. gr. 68-77. Especialmente: Quod unus si t Christ . Dial ,

de   incarn.  unigeniti. De  incarn. verbl .  D e  incarn.  domini . Adv.  Nestori i  blasphe-

mias, 11. 5. Quod s. virgo deipara sit. L. adv. nolentes confiten s. virgo esse

deiparam. Explicado duodecim capitum. Apologetic. pro duodecim capit ibus.

Apologet . c . Tlieodoret . De  recta  fide ad reginas, 11. 2 . Fragg.  ex libris c. Theodor.

et Diodor. Ep. 1 sig. ep.  17 ad Néstor. : epp.  45 ,  46; ad Succensuni, in Mi. t . 75-77.

Com p .  LOOFS.  Leontius  v.  B y z .  en Text e  u. Unters. , iii .l , p. 40 sig.

( a ) C i r i l o c o m i e n z a c o n l a p e r s o n a d e l L o g o s . E s t a  p e r s o n a a s u -

m i ó l a n a t u r a l e z a h u m a n a c o m p l e t a  p a r a n u e s t r a s a l v a c i ó n S u f ó r -

Page 71: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 71/220

L A S D O S N A T U R A L E Z A S D E C R I S T O 2 53

m u í a  e s :  " u n a n a t u r a l e z a d e l L o g o s d i v i n o , h e c h a c a r n e . " N o h a -

b l a d e l a n a t u r a l e z a d e l L o g o s e n c a r n a d o , o C r i s t o , s i n o s e r e f i e r e ,

h a b i t u a l m e n t e , a l a n a t u r a l e z a ú n i c a e n c a r n a d a d e l L o g o s . E l L o -

g o s . c o n s i d e r a d o c o m o s u j e t o , t i e n e , p o r l o t a n t o , u n a   n a t u r a l e z a

( ú n i c a ) e n c a r n a d a . P u e d e , s i n e m b a r g o , t a m b i é n d e c i r s e  q u e e l L o -

g os se h i zo hombre y se  e n c a r n ó  ( e . g . , c . N e s t . v : 4 , 7 ;  i i : 10 : ad

r e g i n . i i : 4 . 3 3 ) . E n d e t a l l e ,  C i r i l o e n s e ñ a :  h a n d e r e c o n o c e r s e d o s

nat ura l ezas , l a d i v i na y l a  h u m a n a ,  a m b a s c o m p l e t a s d e s u e r t e

q u e l a s e g u n d a i n c l u y e e l a l m a  r a c i o n a l  (^«x^i x<>7«« ) ( a d r e g . i: 1 3 ;

M i . 7 6 : 1 2 2 1 ; i i : 5 5 ; i n c . u n i g. , M i . 7 5 : 1 2 0 8 s i g ., 1 2 2 0 , 7 7 : 1 9 2 ) . C o -

m o c o n s e c u e n c i a d e s u h a c e r s e h o m b r e , h a y u n a c o n c u r r e n c i a ( < n r r -

Sporf) y  u n i ó n ( i« »< r« ) d e e s t a s d o s n a t u r a l e z a s . ¿ C ó m o h a d e e n t e n -

d é r s e l a ? N o c o m o u n a c o n v e r s i ó n o c a m b i o " d a d o q u e l a n a t u r a l e z a

d e l L o g o s e s i n m u t a b l e y   a b s o l u t a m e n t e i m p a s i b le de c a m b i o " ( a d .

r e g . i i : 2 , 2 2 : i n c . u n i g . . M i .  7 5 : 1 1 9 2 s i g . , 1 2 0 0 , 1 2 5 3 ) . " N i u n a m e z -

c l a n i u n a c o m p o s i c i ó n " ( í w í i , <rúy'pi<r" «poüm), quo d un us, M i .

7 5 : 1 2 9 2 ; c . N e s t . i i : l l ; e p .  4 , M i . 7 7 : 4 5 ) ; y s i n e m b a r g o , n o c o m o

una mera conexión (miváQtia.) o   i nm ane nc i a ( f»o í *i j»u) ( e . g . , c . N es t .

i i : p r o e m . , q u o d b . v i r g o 8 ) . P o r  el  c o n t r a r i o , a m b a s n a t u r a l e z a s r e -

t i e n e n s u s p r o p i a s c a r a c t e r í s t i c a s  s i n m e z c l a . L a d e i d a d r e t i e n e t o d o

l o q ue era ant es en su p l ena  g l or i a a t ravés  d e  t o d o s l o s c a m b i o s

d e s u s u e r t e t e r r e n a ( c . N e s t . i i : l ; a d  r e g .  ¡ : 4 ; i i : 9 , 1 6 , 2 7 , 3 3 . 3 7 ;

i n c u n i g . , M i . 7 5 : 1 2 1 6 , 1 2 2 0 , 1 2 2 1 , 1 2 2 9 ) , y l a h u m a n i d a d m a n -

t i e n e s u c o m p l e t a H o m o u s i a c o n   n o s o t r o s ( e p . 4 0 ; M i . 7 7 : 1 9 2 ; i n c .

u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 1 6 : e l c u e r p o m o r t a l d e C r i s t o ) . C i r il o p u e d e , p u e s ,

h a b l a r d e d o s n a t u r a l e z a s ( v i d . e s p . q u o d u n u s , M i . 7 5 : 1 2 9 2 ) . y p u e -

d e c o m p a r a r l a r e l a c i ó n e n t r e a m b o s c o n l^t q u e e x i s t e e n t r e u n e m -

p e r a d o r ' e n s u c a r á c t e r p r o p i o c o m o t a l / y p r e s e n t á n d o s e b a j o l a

/ a p a r i e n c i a d e u n c ó n s u l / ( q u o d . b . v i r g . 1 4 ) ; o l a d e l c u e r p o y e l

a l m a e n e l í o m b r e , q u e s i n e m b a r g o f o r m a n u n s o l o h o m b r e ( c . N e s t .

i í : 1 2 ; i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 2 4 ;  e p . 1 7 ; M i . 7 7 : 1 1 6 ; e p . 4 5 . p . 2 3 3 ;

q u o d u n u s . M i . 7 5 : 1 2 9 2 ) . E s t a i l u s t r a c i ó n n o s p r e s t a l a c l a v e p a r a

i n t e r p r e t a r l a f ó r m u l a d e C i r i l o m e n c i o n a d a m á s a r r i b a . L a s d o s n a -

t u r a l e z a s s o n d e s p u é s d e s u u n i ó n , e n v e r d a d , l o m i s m o q u e f u e r o n

a n t e s , p e r o e s t á n c o m b i n a d a s e n u n i d a d i n d i s o l u b l e m e d i a n t e l a

u n i d a d d e l a p e r s o n a — e l L o g o s , c o m o t a m b i é n p o r m e d i o d e l a

c o n s i g u i e n t e c o m u n i c a c i ó n m u t u a d e s u s r e s p e c t i v o s a t r i b u t o s . A s í s e

m a n t i e n e n s e p a r a d a s l a s d o s n a t u r a l e z a s e n e l p e n s a m i e n t o a b s t r a c -

t o , a u n q u e e l o b j e t o c o n c r e t o d e  c o n t e m p l a c i ó n  es la  " n a t u r a l e z a  e n -

c a r n a d a ú n i c a " , q u e t i e n e a l L o g o s  c o m o s u  f a c t o r  d o m i n a n t e .  L a

uni ón es , en es t e sent i d o , una  uni ón d e h i pós t as i s  ( i r ó o T a e i v )

  r

como Ci r i l o l a d escr i be a menud o en sus escr i t os pos t er i ores , es d e-

c i r . e s l a p e r s o n a - L o g o s l a q u e e s t a b l e c e l a u n i d a d . A l o p o n e r s e a

T e o d o r e t o , C i r i l o c o n f i e s a l a n o v e d a d d e s u f ó r m u l a , p e r o s o s t i e n e

s u i m p o r t a n c i a p a r a c o m b a t i r  la   h e r e j í a . N o a f i r m a o t r a c o s a , s e g ú n

Page 72: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 72/220

2 5 4 HIS1 ORIA

  D

Ü LAS DOCTRINAS

él cre e, que simp leme nte la nat ura leza (<i>¿'

T

») o hipóstasis del Lo-

gos, i . e. el Legos mismo, está verdaderamente unida (¿rodéis) con la

n a t ur a l e z a h um a n a " ( A p o l . c . T e o d o r e t . , M i . 7 6 : 4 0 0 ) . D a d o q ue l a

persona-Logos de l Dios -hombre es para Ci r i lo e l pos tulado autoevi -

dente, no se s int ió obl igado a enfrentar el problema de Apolinar y

por lo tanto no ofreció ninguna solución al mismo.

(b) Pero las ideas de Ci r i lo nos conducen también por ot ro sen-

dero . Hemos de reconocer "un Hi jo , un Señor , un Cr i s to" como " los

dos per fec tos" : " l as dos naturalezas proceden juntas en unión in-

quebra ntable , s in confus ión ni mudanza E n man era a lguna dis -

minuímos la concurrente unidad cuando dec imos que e l la (der iva)

de dos naturalezas . De dos naturalezas d i ferentes es e l Cr i s to uno y

único" (ep. 45 , p . 232 s ig . ) . "Pues as í como e l Logos era Dios antes

de su descenso a la t i erra , as í , habiéndose hecho hombre . . . es nue-

vamente uno. Por lo cual se ha l l amado mediador entre Dios y e l

h o m br e ( 1 T i m . 2 : 5 ) , s i e n d o un o d e d o s n a t ur a l e z a s " ( q uo d b .

virgo 12 ; comp. c . N est . i i : 12; ep. 17, M i . 77, 116 ; inc. unig. . M i .

7 5 : 1 2 2 0 , 1 2 2 1 , 1 2 3 3 , 1 2 5 3 , 1 2 0 8 : " E s t a m o s h a b i t ua d o s a m a n t e n e r

absolutamente la unión inquebrantada, confesándole e l Unigéni to y

e l pr imogéni to ; e l Unigéni to , en cuanto Logos de Dios e l Padre ; e l

pr imogéni to en cuanto se hizo hombre") . E l es , pues , uno y e l mis -

m o a n t e s y d e s p ué s d e l a e n c a r n a c i ó n : " P o r q u e e l H i j o , e n g e n d r a d o

del Padre según la naturaleza , habiendo tomado para s i un cuerpo

f ís i co y rac ional , nac ió carnalmente . . . y . no convi r t i éndose en carne ,

s ino más bien tomándola para s í , y consc iente s i empre de ser Dios"

(ad . reg . i i :2 ) . "hombre , mirado exter iormente ; pero inter iormente

verdadero Dios" (quod b. v i rgo 4) . Ci r i lo n iega la acusac ión de

que Cristo ten ga dos perso nas según él lo pres enta (Sirpiav*o») ( in c.

un i g . . M i . 7 5 : 1 2 2 1 ; i n c . d o m . 3 1 ; e p . 4 6 , M i . 7 7 : 2 4 1 ) ; p e r o n o a q ui -

la ta plenamente la fuerza de la objec ión, (c ) Pero todas es tas espe-

culac iones asumen una forma prác t i ca cuando Cir i lo l l ega a hablar

de la forma concreta de l Dios -hombre . Aquí a l canza una verdadera

grandeza. Su concepc ión del Cr i s to hi s tór i co domina sus pensamien-

tos y e leva sus ideas por enc ima de su nive l común. "Es evidente ,

por lo tanto , que la mente contempla una c ier ta d i ferenc ia de las na-

turalezas" ( inc . unig . . Mi . 75 :1221) , pero "e l hecho es , que e l Logos ,

nO dividiendo s ino combinando a ambas en una y, por así decirlo,

comunicándose mutuamente sus atributos ( ¡Siú/iara) , evade nuestras

(descr ipc iones ) , por grande que sea la mul t i tud de nues t ras pala-

bras" ( ib . 1244 , 1249) , i . e . , "conf i r i endo a su propia carne la g lor ia

de la energía divina; mas apropiándose, por otra parte, las cosas de

la carne y, en alguna manera según la unión económica, confir iendo

también és tas (co sas ) sobre su propia natu raleza " ( ib . 12 41 ) . Po r

consiguiente, no se han de referir a las dos   hipóstasis  o  prosopa  las

expresiones de los evangel istas , apl icables ya a la divinidad, ya a

Page 73: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 73/220

LAS D  J S NA   I . 'RALEZAS DE CRISTO

255

la humanidad: "porque el Cristo uno y único no es doble, como si

hubiera de ser considerado como derivado de dos cosas diferentes"

(ep. 17 . Mi . , 77 :116) . Tenemos aquí una so la persona y por lo tan-

to todos los atributos pueden ser adscri tos al Cristo único. El Logos

es vis ible y tangible. Sus sufrimientos son los sufrimientos de Dios.

El hambre y la sed, el aprender y el orar, eran parte de su experien-

cia; mientras que, por otra parte, el cuerpo de Cristo era un "cuerpo

divino", y el Hi jo del Hombre desciende del c ielo, vuelve a él , es

adorado, e tc . (e . g . . inc . unig . . Mi . 75 :1224 , 1244 , 1249 . 1228 . 1233

s ig . ; ad reg in . , i i :16 , 36 s ig . ; c . Nes t . i :6 ; i i :3 ; iv :6 ; quod unus 75 :

1 3 0 9 ; i n c . d o m . 7 5 : 1 4 6 9 ; e p . 4 5 . M i . 7 7 : 2 3 4 ; 4 6 , p . 2 4 5 ; c o m p . T H O -

MASIUS, DG. , i . , ed . 2 :348 s ig . ) . Por la misma razón es dogmát ica-

mente correc ta la des ignac ión de Mar ía "madre de Dios" . Pero es ta

communicatio idiomatum   hal la inme diatame nte su l imitación de la in-

f l exible inmutabi l idad e impas ibi l idad del Logos : "excepto e l sufr i -

miento , en cuanto se lo conc ibe como divino" (quod unus . Mi . 75 :

1337 , 1357 ; c . Nés tor , v : 4 ) . E l sufr imiento lo afec taba tan poco

como podr ían afec tar a l fuego los golpes dados sobre una pieza de

h i e r r o c a l e n t a d a a l r o j o ( q uo d un us M i . 7 5 : 1 3 5 7 ) . E r a , p o r l o t a n t o ,

una "pasión impasible" ( i *aí<2j íragtr) .

(d) Es muy di f íc i l o frecer un resumen correc to de l concepto de

Cir i lo . S i comenzamos con su fórmula fundamental , "una naturaleza

del Logos divino , hecha carne" y mantenemos presentes sus propias

expl i cac iones , l l egamos a l s iguiente resul tado: l a persona-Logos asu-

me la naturaleza humana ( impersonal ) , uniéndola con la naturaleza

divina. El Logos ya no es más sin carne (4«»/>*o»), pero no por ello

viene a ser una personal idad duple , "s in o que s igue s iendo un o" (ep.

4 6 , M i . 7 7 : 2 4 1 ) . S í , p o r e l c o n t r a r i o , c o m e n z a m o s c o n l a c o m un i d a d

de at r ibutos , l l egamos a la fórmula , "de dos naturalezas e l Cr i s to

único ' y a l a concepc ión de una persona-Cr i s to d ivino-humana.

Nues t ra fe en Cr i s to no descansa en e l hombre , "s ino en e l Dios

por naturaleza y verdaderamente en la persona (»**>«•»•'*) de Cristo"

( inc . unig . . Mi . 75 :1233) . En e l pr imer caso , Ci r i lo par te de la

persona-Logos única , que t i ene una naturaleza humana; en e l se -

gundo. tenemos las dos naturalezas , cons t i tuyendo una persona hu-

mano-divina . Ci r i lo no comprendió la d i sonanc ia de es tas ideas por-

que desarro l ló sus puntos de v i s ta en contras te con los de Nes tor io

y no con los de Apolinar. Pero un inst into histórico

7

  y rel igioso sano

lo l levó a recalcar, en oposición a una anti histórica separación de

7

  La opinión ampliamente prevaleciente, de que los antioquefios se inspiraban

en intereses históricos y Cirilo en intereses dogmáticos o "especulativos", es

incorrecta. En realidad. Cirilo  se  acercó más que  los antioqueños al Cristo de

la  historia, y manifiesta un  celo  extraordinario  por comprender genuinamente

los  hechos históricos de la  vida  del Salvador e. g.,  inc . unig. . Mi. 75:1196 sig. ,

1215 :  ad reg. i i :36. c t pas . ) .

Page 74: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 74/220

256 HISTO RIA DE LAS DOCTRINAS

Cristo '— la unidad de su persona y de su manifestación. En el lo re-

s ide la importancia de su doctrina.

(e ) La concepc ión de Ci r i lo , como la de Atanas io , medró en

un suelo rel igioso. Puesto que el Logos asumió toda la naturaleza

humana, ésta l lega a ser part íc ipe de Dios y de la inmortal idad:

"Porque Cr i s to , e l pr imer hombre . . . l a ra íz , por as í dec i r , y l as pr i -

micias- seña lada s de los trans form ado s por el espíri tu para n ov eda d

de  vida, debía efectuar la inmortal idad del cuerpo, y hacer a la ra-

za humana, ya, graciosamente y en su total idad, salva y segura, en

la part icipación  de  l a n a t ur a l e z a d i v i n a " ( i n c . un i g . . M i . 7 5 : 1 2 1 3 ,

1216 ; también 1241 s ig . ; c . Nes tor . iv :6 ; ad reg . i i :55) . Otras ideas

vinculadas a la soteriologia de Ciri lo exigían la misma base; e . g . ; la

concepc ión

  d e

  Cr i s to como e l mediador entre Dios y e l hombre (c .

N e s t . v : l ; i n c . un i g . . M i . 7 5 : 1 2 4 5 : q uo d b . v i r g o , 1 2 ) , l a d e l a r e d e n -

c ión por su sangre y la derrota de l d iablo (ad reg . 7 :31 , 36) , l a

de su vida como e jemplo ( ib . i i :41 s ig . ) .

6 . Debemos notar , f inalmente , l a c r i s to log ía de los teó logos occ i -

dentales contemporáneos (comp. REUTER,  Atigastin. Stadien, p. 194

s ig . ) . En general , hemos de dec i r que los d i r igentes de la Ig les ia

occ idental no miraron la gran cues t ión de la época como un "pro-

b l e m a " .

  C o m o

  mantenían f i rmemente las fórmulas de Ter tul iano , no

cues t ionaron ni  la   unidad de la persona ni l a dupl i c idad de las na-

turalezas , l imi tándose a dar es te úl t imo aspecto más prominenc ia que

Cir i lo . Como sus  fórmulas reconoc ían en c ier ta medida las preocu-

pac iones

  d e

  ambos par t idos de Or iente , es taba des t inada a ser l a fór -

mula del

  futuro .

Sólo podemos echar un vistazo a la cristología de HILARIO DE

P O I T I E R S .

m. 366. Su obra principal es De trinitate. O bras editadas por M affei . 1730,

en   M i . l a t  9 , 10;  c omp.  DORN ES,  Lehre v . d . Person Chr i s t i ,   i: 1037 sig.  LOOPS,

P R E

  vüi.. ed. 3. pp. 57 sig.

  F Ö R S T E R .

  Zur

  Theol.

  d.

  Hilar., S t ud . u . K r i t i k . ,

  1888,

p . 655 s ig . ) .

Cris to es Dio s y hombre ( t r in . i x : 19 ) . S iend o Un o, es Dios ta nto

como es hombre : " l a to ta l idad de é l es Dios e l Verbo ; l a to ta l idad

en é l es e l hombre Cr i s to—manteniendo es to en e l mis ter io de su con-

fesión, s in creer que Cristo es otro que Jesús, ni predicar que Jesús

e s o t r o q ue C r i s t o " x : 5 2 - 7 1 ) . C o m p á r e s e : " e n é l e s t á l a n a t ur a l e z a

del hombre , as i como es tá la naturaleza de Dios" (en ps . 68 :25 , o

" p e r s o n a d e a m ba s n a t ur a le z a s ', t ri n . i x : 1 4 ) . E l v a c ia m i e n t o ( e ua -

cuatio)  de l H i jo de Dios que subray a fuer temen te en interés de la

encarnac ión, a t rae nues t ra atenc ión: "Porque , manteniendo la for -

ma de Dios, asumió la forma de s iervo, s in cambiar, mas vaciándose

(exinaniens ) a sí mismo y ocu ltán dos e en sí mism o, y siendo él mis-

mo vaciado dentro de su poder, al adaptarse a la forma de a

  con

Page 75: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 75/220

LAS DOS NATURALEZAS DE CRISTO

257

dic ión humana" (x i :48) . Pero con es to no se af i rma s ino que e l Lo-

gos emprendió un cambio de condic ión. "E l vac iamiento (eva cua f io)

de forma no es una abol ic ión de la natu raleza " ( ix : 14 ) . Cont inu a

poseyendo  e l poder de la omnipotenc ia (x i :48 f in . ; x i i :6 :   x : 1 5 : i x :

5 1 s i g . ) .  La naturaleza divina no s int ió ni pudo sentir  los sufri -

mientos  (x :23 , 48 . 24 : " lo que es habi tual a l cuerpo fue   soportado

a fin de  mostrar  la  real idad del cuerpo") . Por es to la forma  de s iervo

implica una especie de estado latente de la forma de Dios.

AMBROSIO (m. 397. Véase esp. , de f ide ad Gratianum, de incar-

nationis sacram ento. O br as editadas por Bal lerini , 1875 s ig . M i . lat i . ,

14- 17 . Comp. FORSTER, Am bros . , 18 84) presenta la c r i s to log ia ge-

nuinamente occ idental de Ter tul iano : "se d ice que e l Hi jo de Dios

es uno en dos naturalezas —   unus in utraque  •—  p o r q ue a m ba s n a -

turalezas es tán en é l mismo" (de f id . i i :9 . 77) . "Una doble subs -

tancia —

gemina substantia'

—• a la vez de divinidad y de ca rn e" ( ib .

i i i : 1 0 . 6 5 ) . D e be m a n t e n e r s e  cuidadosamente la  distinctio  de las dos

nuinamente occidental de  Ter tul iano : "se d ice que e l Hi jo de Dios

inmutabi l idad e inmundidad a la muerte de la naturaleza divina ( ine.

5 :37 s ig . ; 6 :55 ; f id . i i :7 . 57 ; 8 :60) , y l a integr idad de la natura-

leza humana, inc luso en "a lma rac ional " ( ine . 7 :64 s ig . , 76) .

8

"El manto de la carne" ha s ido co locado sobre la "sabidur ía in-

m ut a b l e " ( i b . 5 : 4 1 ) . T a m bi é n A m br o s i o h a b l a   d e  un vac iamiento

(exinantre) y de un escon derse (ce/ are) de la divinidad (In c. 5

: 4 1 ,

de  spir . s ig . . i :9 . 107) s in definirlo, empero,  con  mayor luc idez ,  dado

que la forma de Dios y la forma de s iervo son consideradas como

propiedad del Ser encarnado (ep. 46 :6 s ig . ; comp. REUTER, p . 210

s ig . ) . Pero las dos naturalezas es tán ahora combinadas en una per -

sona: "E l uno es de naturaleza doble y formada por dos ( g e m i -

naeque et biformis

  ) , y par t i c ipa de la d ivinidad y del cu er p o. . . N o

dividido, mas uno; porque la una y la otra están a la vez en cada

una, i. e . , en la divinidad o en el cu erp o" ( ine. 5: 3 5 ; f id. v: 8 . 107;

i i i :2 . 8 ) . "Se d ice que e l Señor  de  majes tad fue cruc i f i cado porque ,

part icipando de ambas naturalezas , i . e . , la humana y la divina, so-

portó los sufr imientos en la naturaleza de hombre" ( f id . i i :7 . 58) .

Es ta es  la  antigua teoría de la Iglesia occidental , que desconocía el

problema de la época.

7. AGUSTÍN siguió el mismo camino. No nos corresponde pre-

sentar la cristologia de Agustín en su proceso de formación; nuestro

interés se enfoca en su forma final . Son necesarias , empero, unas

pocas observac iones a f in de comprender correc tamente su es t ructura

(comp. el examen exhaustivo de O. SCHEEL,  Die Anschauung Augus-

8

  Ambrosio  dice, en verdad  (de fide  i i : 8 .  6 1 ) :  "como persona  humana,  llamó

m a y o r  a  su  P a d r e". pero esto hay que   interpretarlo  a  la  luz de esta  otra  ob -

servaci ón  ( i b . 68)  " porque  no   está escri to  como  de la  persona  de   lo s  j ud íos—

ex persona  Judaecrum. .. sino que el eva nge lista habla

  c omo

  de  su propia

p e r s o n a — ex   sua persona."

Page 76: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 76/220

258

HIS1 ORIA DÜ LA S DOCTRINAS

tins über Christi P ecson und Werk,

  1901 ) . S iendo maniqueo. Ag us-

t ín había rechazado la verdadera humanidad de Cr i s to . Cuando ha-

l ló el camino de retorno a la iglesia, la autoridad de las Escri turas

lo condujo , en primer lugar a reconocer esa humanidad (comp .

Confes iones , v i i : 19 . 25) . La autor idad de la enseñanza de la ig les ia lo

l levó  luego a aceptar  también  la  divinidad de Cristo. Pero como su

espíritu   especulat ivo  e s t a ba  dominado por concepc iones  neoplató-

nicas ,  y  desde  su s  pr imeros  t i empos  es taba  famil iarizado  con las

ideas  tr ini tarias , su concepción de la divinidad  de  Cr i s to  se plasmó

en el molde de las ideas neoplatónicas del  »«5»  divino  y  del *o<v¿»

vof)Tót. Concibe el Verbo eterno principalmente en su relación con el

mundo y no de  una manera  puramente rel igiosa, en relación con la

salvación y con  la   historia  h um a n a .  Por e jemplo ,  todas las cosas son

sólo copias de las ideas eternas,  y  estas ideas están  en  Dios (de oct .

quaes t ionibus , q . 46 :2) , todas las cosas exi s ten , luego, só lo en la

medida en que Dios l es da "una forma cont inua y no cambiada" (de

l ib . arb. i i :17 . 45 ) . Pero las ideas e ternas   (cationes)  de toda s las

cosas temporales están presentes en el Logos (de genes, ad l i t t .

iv :24 . 41) , y e l Logos es l a " forma de todas las cosas reales " " la

f o r m a i n f o r m a d a "  (forma infabricata), " in tem po ra l . . , y l ibre de

dimens iones locales " . "Porque é l es una c ier ta forma, una forma no

f o r m a d a ( n o n  formata),  mas la forma de todas las formas form a-

das , una forma inmutable  (inconmutabilis).. . que domina   (supe-

rans)  toda s las cosas , exist ien do en todas, fundam ento y coron a de

todas las cosas . . . Por lo tanto , todas las cosas son en é l s in em-

bargo, s i endo é l Dios , todas es tán deba jo de é l " (Serm. 117 :2 , 3 ) . Es

c laro que es tas son concepc iones  der ivadas  de la  f i losofía  griega,

que considera al Logos como el   principio cósmico de  idea y forma.

Pero s i queremos comprender  correc tamente a Agust ín ,  t enemos

que tener en cuenta que él s iempre  conc ibe  a  es te Logos  como la

segunda persona de la Tr inidad, como e l Hi jo de Dios inmutablemen-

te presente con el Padre, quien a su t iempo se hizo hombre. Toda

idea "subordinac ionis ta" es to ta lmente  a j e n a  a  su pensamiento,  por

más que el concepto griego del Logos pueda  impulsarle  en  e sa  di-

rección — como lo hemos visto en los apologistas   y  en   O r í g e n e s .  E n

este sentido. Ja doctrina eclesiást ica de la divinidad del Hi jo le se-

'ñaló un sendero absolutamente c ier to de l cual jamás se desvió . Tam-

poco dejó de deducir Agustín de la divinidad de Cristo consecuen-

cias práct icas en el terreno de la soteriología (vid.   sub).  Per o su

punto de part ida, y por consiguiente, la relación que su doctrina

guardaba con otras , fue s iempre dist into del de Atanasio.

9

  M i e n t r a s

9

  Menciono aqni  que esta cristologia . al tomar en serio, como lo hace,  la idea

de ¡a divinidad  de Cristo, no puede eludir las cuestiones referentes a  su acti-

vidad previa a  la encarnación. Tal problema se advierte ya en Pablo   y Juan.

Es drcir . dado  que la obra de Cristo domina la historia hasta la   consecución

de los fines del reino de Dios, y dado  que hay una contxión entre  el curso

Page 77: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 77/220

LAS D  J S NA   I . 'RALEZAS DE CRISTO

259

que éste inicia su pensamiento con la obra redentora de Cristo y edi-

f ica sobre el la su teoría homousiana, Agustín parte de una doctrina

eclesiást ica aceptada, que él interpreta por s í mismo por medio de

reflexiones especulat ivas y de al l í saca sus conclusiones respecto de

la obra redentora de Cristo. Por el lo su cristología no presenta la

notable uni lateral idad rel igiosa que señala la concepción atanasiana.

Cons iderada como doct r ina , no puede cons iderárse la sumamente or i -

ginal . Agustín mantuvo incondicionalmente la divinidad de Cristo,

y est imó al tamente su humanidad, como hecho cuyo conocimiento

había ganado en exper ienc ia personal . Pero con respecto a l a com-

binación de las dos naturalezas , no fue más al lá de los conceptos

tradicionales de Occidente. Las fuentes no sustentan la opinión de

A. DORNER  (Augustinus,  p. 9 2 ) y HARNACK (D G , i i ¡„ ed. 3, 1 20 ).

i . e . , que era por razón de la susceptibi l idad del alma humana de

Jesús que el Logos apareció en el la; ni apoyan la declaración de

Harnack , "Agust ín cons t ruye a l Dios -hombre desde e l pünto de v i s -

ta de la persona humana (a lma) , " o que e l interés 'de Agust ín se

concentra en e l a lma humana de Jesús . Tal vez podemos carac te -

rizar su tendencia fundamental , diciendo que coinciden con las posi-

ciones asumidas en su  De civ. dei,  x :23 , 24 : e l d i c tamen oral de Por-

f i r io " las fuentes pueden pur i f i car" (

pr in ci pi a posse purgare

) es

exacta ; só lo que en nues t ro caso só lo podemos hablar de Una fuente .

Esta fuente, el Logos, purif ica a la humanidad al penetrar en el la:

"Cr i s to e l Señor es l a fuente , por cuya encarnac ión somos pur i f i ca-

dos. Pues no es la carne ni el alma humana (i . e . de Cristo) la

fuente, s ino el Verbo por quien todas las cosas creadas permanecen.

No purif ica, pues, la carne por s í misma, s ino por el Verbo, por el

cual fue asumida" .

Nos dedicaremos ahora al examen en detal le de la doctrina cris-

to lóg ica de Agust ín . Es para é l un hecho absolutamente axiomá-

t ico, el que dos naturalezas o substancias completas ( inclusive el

a lma rac ional ; v id . in Joh. t r . 23 :6 ; 47 :9 ; conf . v i i :19 ; de agone

Chr i s t . 19 :21 ) cons t i tuyen una persona en Cr i s to : "Cr i s to es una

person a de doble substancia, porque es a la vez Dios y hom bre" (c .

Maximin. ar ian . i i :10 . 2 ) . "Ahora ha aparec ido en verdad e l me-

diador entre Dios y el hombre, a f in de que, combinando ambas na-

turalezas en la unidad de una persona, pudiese exaltar lo ordinario

mediante lo extraordinario y temperar lo extraordinario por medio

de lo ordinar io" (ep.  137:3,  9, 12 ) . "E l asumió al hom bre, y de éste

y de sí mismo hizo al Jesucristo único, el mediador entre Dios y los

hombres, igual al Padre según su divinidad, pero menor que el Padre

de la historia antes y después de Cristo, debe hallarse de alguna manera un

lugar para la dirección de la historia por Cristo también antes de la encar-

nación. Debemos,  empero, distinguir entre los  ensayos puramente cosmológicos

de los filósofos  griegos y lo que estamos aqui  presentando, aunque aquéllos

influveron desde  muy temprano en la estructura  del pensamiento cristiano.

Page 78: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 78/220

260

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

según  la  carne, ' ' es decir , en su naturaleza  humana.  Pero  esta unifi -

cac ión en  e l  h o m br e - D i o s  ( homo-deus.  enchir . 25: 1 O S) es distinta en

cal idad a la inmanencia de Dios en los santos , en quienes el Verbo

no se hace carne : "es evidente que , por  una cierta asunción única,

la   persona de este hombre ha l legado a ser   una con  e l V e r b o " ( e p .

1 3 7 : 1 2 ,  4 0 ;  in  Joh. t r .  72 :3 ; de agone chr .  20.22).  La idea  es ,  pues,

que  la s  dos  naturalezas se combinan en la  unidad  de una  persona

(comp. enchi r . 10 :35 ; 12 :40 , 41 ; in Joh. t r . 27 :4) . Pero es ta es evi -

d e n t e m e n t e  la  persona del Logos . "E l a lma  racional y  la carne en-

traron en unidad de  persona con e l Verbo" . "E l Logos , que es e l

único Hi jo de Dios , y   el lo no por gracia s ino  por  naturaleza, fue

h e c h o  también hi jo  del  hombre, y este mismo, el Cristo único, era

a m b o s  y  de  ambos" . Permanec ió s iendo lo que  er a  a n t e s . " A s um i ó

la forma de s iervo, s in abandonar ni disminuir  la  forma de Dios"

( e n c h i r . 1 0 : 3 5 ) .  N o  se puede pensar en  ningún mérito  de la natu-

ra leza de Cr i s to  que condujese a esa unión. Por el contrario, tene-

mos aquí  una  manifestación de la misma  grac ia  que just i f ica a  ios

pecadores , que hace a Jesús impecable, en razón de que su natura-

leza  fue "asumida de una manera única en la  unidad de  la  persona

del   único ( t i n i c i ) H i j o  d e D i o s " ( i b . i i : 3 6 ) . " E l H i j o un i g é n i t o d e

Dios, por gracia, se  unió de tal manera con su naturaleza humana,

que se hizo  hombre" . "E l Hi jo unigéni to de Dios por naturaleza ,

n o  p or  grac ia , por  naturaleza se unió  en   tal unidad de persona,

que él, él  mismo, fue  t a m bi é n h o m br e " . E s t e  mismo  "Jesucr i s to , e l

H i j o  unigéni to  de Dios, i . e . , e l único, nuestro Señor, nació del Es-

píritu  S a n t o  y  d e  la  V i r g e n M a r í a " ( i b . i i : 3 6 . 3 7 ) . P e r o  en   todo

e s t o e l L o g o s p er m a n e c e in m ut a b le ( d e a g ó n . C h r i s t. , i : l : x : l l .

2 3 - 2 5 ) .  M a s  Agustín habla también de la combinación de las na-

turalezas como  una  " m e z c l a " :  " e l  hombre es  unido,  y en a lguna

iganera mezc lado

  (commixtus)

  con la Pala bra en una unidad de

p e r s o n a " ( t r i n . i v : 2 0 . 3 0 ) . E s un a m e z c l a c o m o   la  que se hal la en

toda persona humana: "en e l la hay una mezc la  de   alma y cuerpo;

en  es ta  persona, hay una mezc la de Dios y hombre" (ep. 137 :3 , 11 ;

s e r m . 1 7 4 : 2 ) .  P e r o a  la vez es cuidadosamente  sa lvaguardada  la in-

mutabi l idad   de la  naturaleza divina : "e l  mismo que  es hombre es

D i o s ,  y el mismo  que  es Dios es hombre, no  en confusión  d e n a t u-

ra lezas , s ino en unidad de persona" (sermo   186:1).  La idea de un

cambio en  la   naturaleza  divina,  o un abandono  de  su  poder  en in-

terés de la redención, es completamente  ext raña a Agust in .  La na-

turaleza divina permanece tal como era, excepto   que se  le añade la

c a r n e  y  se hace con el la una misma persona.  " E l  Verbo no entra

en la carne para desaparecer ,  s ino  que la  carne v iene a l Verbo para

n o p e r e c e r " ( s e r m o  1 8 6 : 1 ; 1 2 1 : 5 :  2 6 4 : 4 ;  ep. 137: 7.  10:  trin.

i : 8 . 1 5 ) .

1 0

1 0

  Agustín t iene también la s iguiente modificación (empleada  luego  po r  A b e l a r d o I

Page 79: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 79/220

N E S T O R I O Y C I R I L O 2 6 1

P e r o e l i n t e r é s r e l i g i o s o d e A g u s t í n n o s e c e n t r a t o t a l m e n t e e n

l a d i v i n i d ad d e Cr i s t o , o más b i en , no se cent ra en e l l a menos q ue

en su humani d ad . E n Cr i s t o l a nat ura l eza d i v i na se reve l a a s í mi s -

m a . S u s a b i d u r í a n o s e s o f r e c i d a c o m o l e c h e a i n f a n t e s ( s e r m o 1 1 7 :

10 ,  3 6 ; 1 2 6 : 4 . 5 ; c o n f .  v i i : 1 8 ) .  E l a m o r  d e  Di os mani f i es t o en é l

n o s d e s p i e r t a  a  u n a m o r c o r r e s p o n d i e n t e ( d e c a t e c h i z . r u d i b u s 4 : 7 ,

8 ; c o n f . v i i : 1 8 ) . T o d a s u v i d a y c o n d u c t a , t a n t o e n e l a s p e c t o h u -

m a n o c o m o  e n  el d i v i no , s i rve d e e je m pl o a l os c re y e nt e s ( en ch i r .

1 4 : 5 3 ; 2 5 : 1 0 8 ) . C o m o h o m b r e , é l e s e l m e d i a d o r e n t r e n o s o t r o s y

D i o s ( c o n f . x : 4 3 : " P o r q u e e n c u a n t o e s h o m b r e , e n t a n t o e s m e -

d i a d o r " ) ;  p e r o  s ó l o e n c u a n t o t a m b i é n e s D i o s . C o m o h o m b r e e s  m e -

d i a d o r  ( c o m o  s i e m p r e l o d e s t a c a A g u s t í n ) p o r q u e s e  h a l l a d e  e s a

m a n e r a  c e r c a d e l  h o m b r e ; p e r o e s a c e r c a n í a e s l a c e r c a n í a d e D i o s .

E l  h o m b r e v i e n e  a  s e r m e d i a d o r , p o r q u e t i e n e a D i o s e n é l ( e n c h i r .

2 5 : 1 0 8 ; c o n f . x : 4 2 ) . C o m p . in J o h . t r . 4 2 ; 8 : " S u d i v in i d a d , h a c i a  la

q u e m a r c h a m o s , s u h u m a n i d a d , e n l a c u a l m a r c h a m o s " , t a m b i é n t r .

1 3 : 5 ; c i v .  d e i  x i : 2 .

E l O cc i d ent e t en ía , por l o t ant o , su propi a t eor ía c r i s t o l óg i ca . i n -

d e p e n d i e n t e m e n t e d e l O r i e n t e . E s t a b a  m á s  c e r c a n a a l a c r i s t o l o g í a

d e  A l e j a n d r í a  q ue a  ta  d e A n t í o q u í a , a u n q u e n o f a l t a b a n l o s p u n -

to s  d e  c o n c o r d a n c i a c o n  es t a ú l t i ma.

§ 2 4 . N E S T O M O Y C I R IL O . E L T E R C E R C O N C IL IO E C U M E N I C O D E E F E S O

Sobre Nestorio, ver Socr. , h .  e„ vii :29 sig. , las cartas de Celestino; sus oraciones

en Marius Mercator, en Gallandi,  biol. viii:629 sig., en Milat.  4 8 ;  com p .  HEFELE,

C G „ i i : 1 4 9 s i g .

  L O O P S

, x l i e d .  3 . 7 3 6 s i g u i e n t e .

"el Verbo de Dios t iene al hombre"  (habens hominem,  in Joh. tr.

  1 9 : 1 5 ) ,

  pero

t a m b i é n : " a s u m i ó a l h o m b r e " ( d e a g ó n . c h r .  1 1 : 1 2 ; 1 8 : 2 0 ; 1 9 : 2 1 ;  2 0 : 2 2 ;  c o m p .

Hilar. , de trin. x : 2 2 ) .  También enseña una predestinación del hombre Jesús

(de praedesL 15:30,  3 1 ;  comp.  SCHEEL  op. cit. . p.  2 1 5  s i g . ) . E s t as form as  d e

expresión son de verdade ro valor para ayuda rnos a comprender exactam ente

a Agustín, dado que muestran en qué medida era éste capaz de comprender

independientemente la  idea de la  humanidad  de   Cristo (cf. también expresiones

tales como "El Hijo de Dios asumió al hombre, y en ese hombre—in illo

homine

— sufrió." de agón . chr. ii : 12; ib.: "en el cua l— es decir, en el hom-

br e— el Hijo de Dios se ofreció a nosotros como ejemplo;" ib.  2 3 : 2 5 :  "Asi

decimos que el Hijo de Dios sufrió y murió en  el  hombre que llevaba con él,

sin cambio alguno o destrucción  de  su  d i v i n i d ad ") .  P ero cu an d o  SCHEEL  (p .

2 1 6 )

  infiere de la predestinación de Jesús una  desviación  básica de la doctrina

de las  dos  naturalezas, dado que sólo una  persona y  no una substancia puede

ser predestinada (Harnack  también  habla  de "una  profunda  relación  con la

cristologia de Pablo de Samosata  y  Fort i n o" ,  p . 121) ,  está  acert ad o en cu an t o

las ideas y fórmulas citadas atestiguan que Agustin podia concebir la vida

humana de Jesús como relativamente independiente y semejante a la nuestra

(con  referencia a la  niñez de Jesús, vid. Scheel, p. 230).  Sin embargo, al  ha -

cerlo,  no abandona  Agustin en  manera  alguna su esquema  básico,  porque la

predestinación del  hombre  Jesús significa  precisamente  qu e  el  L ogos  habría

de asumirlo  "a fin  de   qu e  mediante él como  mediador  trajese  pa z  a los pre-

destinados".  En todo  caso,  hay   aqui puntos  de vista distintos  de  las   c o n c e p -

c i ones  griegas, y  puntos de  vista  qup llega r ¡n  a tener importancia  en

  la

teol og ía

  occidental.

Page 80: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 80/220

2 6 2

H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

1. L a g ran cont rovers i a surg i ó por una d i scus i ón sobre una f ór -

mul a l i t úrg i ca . Nes t or i o . q ue f ue l l amad o en e l año 428 d e Ant i o -

q u í a a C o n s t a n t i n o p l a , d e s e a b a r e f u t a r a l o s h e r e j e s . V i g o r o s a m e n t e

c o n t r o v e r t í a c o n a r r í a n o s , n o v a c i a n o s y m a c e d o n i o s , p e r o c o i n c i -

d í a c o n l o s p e l a g i a n o s o c c i d e n t a l e s . L a d e s i g n a c i ó n d e M a r í a c o m o

" M a d r e d e D i o s " , q u e e s t a b a g a n a n d o p o p u l a r i d a d , d e s p e r t ó s u

o p o s i c i ó n . N e s t o r i o s o s t e n í a e l p u n t o d e v i s t a a n t i o q u e ñ o t r a d i c i o n a l ;

s i e n d o e l L o g o s , p o r s e r d i v i n o , a b s o l u t a m e n t e i n m u t a b l e , n o p u d o

n a c e r . S ó l o p u e d e h a b l a r s e d e l n a c i m i e n t o d e s u e n v o l t u r a o t e m p l o

i . e . , d e s u n a t u r a l e z a h u m a n a ( o r . 1 : 2 ; 3 : 2 ) . P o r l o t a n t o , M a r í a n o

d e b í a s e r l l a m a d a m a d r e d e D i o s

  (

 «

COTÓKOS

 ) , d e í p a r a , s i n o " r e c e p -

t o r a " d e D i o s  (etotium),  y  m a d r e d e l h o m b r e (¿ ^ « » o T ó t o s)  o  m a d r e

d e C r i s t o (XP^TOTÍHO,) ( o r . 2 : 8 ; 5 : 2 ; e p . 1 a d C o e l e s t . 3 . S ó l o a l

h o m b r e C r i s t o p u e d e n a d s c r i b í r s e l e n a c i m i e n t o , s u f r i m i e n t o y m u e r -

t e ( o r . 2 : 2 ; 3 : 1 ) . E l h o m b r e J e s ú s e r a e l " ó r g a n o d e l a d i v i n i d a d " .

D e a q u í q u e e l L o g o s c o m o D i o s e s e s t r i c t a m e n t e d i s t i n g u i d o d e l

h o m b r e , p e r o s in h a c e r p o r e s o d o s H i j o s o d o s C r i s t o s : " L l a m a m o s

C r i s t o a n u e s t r o S e ñ o r p o r s u d o b l e n a t u r a l e z a , u n o e n s u f i l i a c i ó n

( o r .  3 : 2 ) ; p o r q u e a a m b a s n a t u r a l e z a s c o r r e s p o n d e , e n v i r t u d d e s u

u n i ó n , l a m i s m a d i g n i d a d y c o m ú n r e v e r e n c i a : p o r q u e h a y d o s , s i s e

c o n s i d e r a l a n a t u r a l e z a ; u n o , s i s e t o m a e n c u e n t a l a d i g n i d a d . D i -

v i d o l a s n a t u r a l e z a s , m a s c o m b i n o l a r e v e r e n c i a " ( o r . i : 2 ; 2 : 6 . 8 ) .

Y  s o b r e t o d a s  l a s  c o s a s , e l L o g o s , d e s p u é s  d e s u e n c a r n a c i ó n , n o

o b r a a p a r t e d e  l a  uni ón con e l hombre J esús  ( C i r i l . c . N e s t . , i i : 7 ) .

D e l a a d o r a c i ó n  d e  l a n a t u r a l e z a h u m a n a ,  d i c e : " L a a d o r o c o m o e l

m a n t o a n i m a d o d e l R e y " ( 2 : 6 ) . C u a n d o s e m a n i f e s t ó i n m e d i a t a m e n -

t e una f uer t e op os i c i ón , N es t or i o ad m i t i ó l a pos i b i l i d ad d e l »<OTÓ

" l a g e n e r a d o r a d e D i o s . . . a c a u s a d e l V e r b o u n i d o a s u t e m p l o " ,

p e r o a ú n a s í c o n s i d e r a b a q u e e l t é r m i n o s e p r e s t a b a a a p o y a r a l o s

a r r í a n o s y a p o l i n a r i o s ( o r . 4 : 3 ; 5 : 2 , e s p . c o m p . e p . 1 a d C o e l . . 3 ; e p .

2 : 2 ) . E s e v i d e n t e q u e n o h a y n a d a h e t e r o d o x o e n s u c r i s t o l o g i a ; s e

t r a t a s i m p l e m e n t e d e l a d o c t r i n a c o r r i e n t e d e l a e s c u e l a a n t i o q u e ñ a .

N a d a m á s a j e n o a N e s t o r i o q u e l a i d e a d e n e g a r l a d i v i n i d a d d e

C r i s t o , o l a d o c t r i n a  d e  l a s d o s n a t u r a l e z a s .

1 1

2 . L a c o n t r o v e r s i a  a s u m i ó p r o p o r c i o n e s  m a y o r e s  s ó l o c u a n d o  e n -

t ró a par t i c i par en e l l a  CIRILO DE  ALEJANDRIA  ( s u p r a . p . 2 5 2  s i g . ) .

' D e n o h a b e r s i d o p o r  C i r i l o , n o h a b r í a  h a b i d o  c o n t r o v e r s i a n e s t o -

r ia na ", d i c e L o o f s . U n a a p a s i o n a d a c o r r e s p o n d e n c i a d e c o n t r o v e r -

s i a t u v o i n t e r c a m b i o e n t r e a m b o s p a t r i a r c a s . C i r i l o c o n s i d e r ó e n -

t o n c e s c o n v e n i e n t e i n f o r m a r a l m i s m o T e o d o s i o , a s í c o m o a l a h e r -

1 1

  Lechler ha preparado el camino  para una justa estimación de Nestorio. de-

mostrando que éste enseñaba la   verdadera divinidad y humanidad de Jesús,

asi como la unión de las dos   naturalezas en un persona, aunque no sacó la

consecuencia de la

  communicatio  idiomatum.

  M ás aún, sostiene que fue prin-

cipalmente el deseo de debate y la pugnacidad lo que produjo la controversia .

Erl. Ed„ 25 . ed. 1 , 304 sig.

Page 81: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 81/220

N E S T O R I O Y C I R I L O

263

mana y a l a esposa d e és t e , d e l a d i verg enc i a d oct r i na l ex i s t ent e .

P e r o s u s c a r t a s f u e r o n r e c i b i d a s m u y d e s f a v o r a b l e m e n t e e n l a c o r -

t e . C i r i l o m a n t e n í a c o n f i r m e z a l a n a t u r a l e z a e n c a r n a d a d e l L o -

g os , y se a f erraba a l t é rmi no eoer í i t o i ( supra , pp . 252- 255) . Ad ucía

para e l l o una l i s t a exhaust i va d e t es t i moni os d e l as E scr i t uras y l a

t r a d i c i ó n . P e r o l e i n t e r e s a b a , p r i n c i p a l m e n t e e n t o n c e s y d e s p u é s , s e -

ñ a l a r l a s c o n s e c u e n c i a s i r r e l i g i o s a s a q u e c o n d u c í a l a p o s i c i ó n d e

N e s t o r i o . S e g ú n N e s t o r i o , s e r í a m o s r e d i m i d o s p o r l o s s u f r i m i e n t o s

d e u n m e r o h o m b r e ( c . N e s t . i i i. 2 ; í v : 4 ; v : l ) ; u n h o m b r e h a b r í a l l e -

g a d o a s e r p a r a n o s o t r o s " e l c a m i n o , l a v e r d a d y l a v i d a " ( c . N e s t .

v : l ) ; a d o r a r í a m o s a u n h o m b r e p o r t a d o r d e D i o s ( i b . i : 2 ;

i i : 1 0 , c o m p . i n c . u n i g . , M i . 7 5 : 1 2 3 2 ) ; a l s e r b a u t i z a d o s e n C r i s -

t o y p o r C r i s t o , s e r í a m o s b a u t i z a d o s e n u n h o m b r e ( a d r e g . i i :

5 2 ; c . N é s t o r . i i i : 2 ; i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 4 0 ) ; p a r t i c i p a r í a m o s e n l a

C e n a d e l S e ñ o r d e l c u e r p o y l a s a n g r e d e u n h o m b r e ( c . N é s t o r . i v : 5 ;

i n c . u n i g . . M i . 7 5 : 1 2 4 1 ) . C o m p . T H O M A SI U S, D G . , 3 4 1 s i g . N e s t o r i o

d e s p o j a r í a a l m u n d o c r i s t i a n o d e t o d o s l o s t e s o r o s q u e e n e l C r i s t o

h i s t ó r i c o p o s e e . T o d a s e s t a s c o s a s t e n d r í a n a h o r a s ó l o u n v a l o r h u -

m a n o ; y a n o t e n d r í a m o s e n C r i s t o   a  D i o s m i s m o .  T o d a  l a e n e r g í a

r e l i g i o s a d e l a p o s i c i ó n d e C i r i l o s e m a n i f i e s t a a q u í . E l v e r d a d e r o

quid  d e l a con t rov ers i a es , s i f ue e l ho m bre J esú s reg i d o po r e l

L o g o s , o D i o s m i s m o q u i e n n a c i ó , v i v i ó , e n s e ñ ó , o b r ó y m u r i ó e n t r e

n o s o t r o s . Y a h e m o s b o s q u e j a d o l a s e n s e ñ a n z a s p o s i t i v a s d e C i r i l o .

E s t o s e s c r i t o s d e C i r i l o , v i s t o s d e s d e e l á n g u l o d e l a p o l í t i c a e c l e -

s i á s t i c a , s o n o b r a d e u n a m a n o m a e s t r a .

  T e o l ó g i c a

  y m o r a l m e n t e

h a c e n u n a i m p r e s i ó n m u y d i s t i n t a : d a n e v i d e n c i a d e u n a f a l t a d e

c a p a c i d a d p a r a c o m p r e n d e r y a p r e c i a r a u n a d v e r s a r i o t e o l ó g i c o . ,

R o m a f u e m u y p r o n t o i n v o l u c r a d a e n l a c o n t r o v e r s i a . N e s t o r i o

e s c r i b i ó a l p a p a C e l e s t i n o c o m o s u c o l e g a y C i r i l o r e c l a m ó d i r e c c i ó n

e n i n s t r u c c i ó n d e l a m i s m a f u e n t e . N e s t o r i o e x p r e s ó s u p u n t o d e

v i s t a e n l a a c u s a c i ó n q u e l e v a n t ó c o n t r a s u s a d v e r s a r i o s : / ' E l l o s c o n -

f und en , en l a mut abi l i d ad d e l a mod i f i cac i ón , l as d os nat ura l ezas

q u e s o n a d o r a d a s , p o r l a u n i ó n s u p r e m a y s i n c o n f u s i ó n , e n l a p e r -

s o n a ú n i c a d e l U n i g é n i t o " ( e p . 2 a d C o e l . c . 2 ) . E s d e c i r q u e , e n

p a l a b r a s , s e e x p r e s ó e n a r m o n í a c o n l a s i d e a s o c c i d e n t a l e s .

1 3

  S i n

e m b a r g o , l u e g o d e a l g u n a d e m o r a , R o m a s e e x p r e s ó c o n t r a é l e n

un s ínod o , s i g ui end o su po l í t i ca t rad i c i onal d e hacer causa común

c o n A l e j a n d r í a ( a ñ o 4 3 0 ) . C e l e s t i n o n o h a l l ó n a d a q u e d e c i r a N e s -

t or i o s i no q ue era un l obo voraz y un mercenar i o , y q ue en d i ez

d í a s d e b í a s u b s c r i b i r l a e n s e ñ a n z a d e l a i g l e s i a r o m a n a y a l e j a n d r i n a ,

o s e r e x c l u i d o d e l a i g l e s i a ( v é a s e C e l e s t i n o , e p . 1 1 - 1 4 ) .

3 . Ci r i l o subray ó más c l arament e l as l íneas d e opos i c i ón en e l

1 2

  Debe tenerse

  en cuenta que Celestino habia recibido

  una

  relación de la ense-

ñanza de  Nestorio de parte de Ciri lo (M. iv:548 y la primera carta de Ciri lo

a C el est i no) .  También los sermones de Nestorio habían sido enviados a Roma.

Page 82: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 82/220

264

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

C o n c i l i o d e A l e j a n d r í a , d e l a ñ o 4 3 0 . D i r i g i ó u n a   c o m u n i c a c i ó n a

N e s t o r i o , i n c l u y e n d o u n a e x p o s i c i ó n d e   e n se ñ a n z a y c o n c l u y e n d o

c o n d o c e a n a t e m a s ( e p . 1 7 , e n H A H N ,   Bibl. de.  Symbole  e d .  3, p. 312

s i g . ) : M a r í a e s l a m a d r e d e D i o s ( 1 ) . E l C r i s to  úni co no pued e  ser

d i v i d i d o seg ún l as h i pós t as i s . y és t as no só l o   e s t á n u n i d a s  por su

con junc i ón seg ún su d i g ni d ad , es d ec i r , su es f era   d e  d o m i n i o  o p o -

d er , s i no med i ant e una uni ón f í s i ca  (hwnt tvoirb)  ( 3 ) .  N o  se d eben

d i v i d i r l as expres i ones d e l as E scr i t uras ent re l as   d o s p e r s o n a s ,  i.  e . .

h i p ó s t a s i s ( 4 ) . C r i s t o n o e s u n h o m b r e p o r t a d o r   d e  D i o s

( 5 ) . E l h o m b r e a s u m i d o n o h a d e s e r l l a m a d o D i o s  y  a d o r a d o c o m o

t a l c o m o " u n o e n o t r o " ( 8 ) . L a c a r n e d e l S e ñ o r   d a v i d a  ( 1 1 ) . E l

L o g o s d e D i o s s u f r i ó  la   carne y g us t ó l a muert e en  l a carne  ( 1 2 ) .

N e s t o r i o r e s p o n d i ó i n m e d i a t a m e n t e c o n d o c e  c o n t r a a n a t e m a s  ( e n

M a r . M e r e . , M i . , 4 8 : 9 0 9 ) : C r i s t o e s E m m a n u e l .  D i o s c o n  n o s o t r o s :

M a r í a n o e s l a m a d r e d e l V e r b o d e D i o s , s i n o d e   E m m a n u e l  ( 1 ) . S i

a l g u i e n d i j e r e q u e l a c a r n e e s c a p a z ( d e c o n t e n e r )   l a n a t u r a l e z a  d i -

v i n a . . . y l l a m a r e a l a m i s m a n a t u r a l e z a . D i o s y h o m b r e , s e a a n a t e m a

( 2 ) . C r i s t o e s u n o s e g ú n l a u n i ó n , n o s e g ú n  la   n a t u r a l e z a  ( 3 ) . L a s

p a l a b r a s d e l a E s c r i t u r a n o h a n d e r e f e r i r s e a u n a   n a t u r a l e z a ,  ni los

s u f r i m i e n t o s a t r i b u i r s e a l L o g o s ( 4 ) . S i a l g u i e n s e  a t r e v i e r a  a d ec i r

q u e  e l  H i j o d e D i o s , d e s p u é s d e a s u m i r a l h o m b r e ,  e s  u n o e n n a t u -

r a l e z a , p u e s t o q u e e s E m m a n u e l . s e a a n a t e m a ( 5 ) . E l q u e f u e h e c h o

d e l a V i r g e n n o e s U n i g é n i t o , m a s s ó l o p o r s u   uni ón con  e l U n i g é -

n i t o r e c i b e p a r t i c i p a c i ó n  en  t a l t í t u l o ( 7 ) . L a f o r m a  d e  s i ervo no ha

d e  s e r  a d o r a d a b a s á n d o s e e n e s a u n i ó n ( 8 ) . L a c a r n e u n id a a l L o -

g o s n o p u e d e d a r v i d a " p o r l a p o s i b i l id a d d e l a n a t u r a l e z a " ( 1 1 ) .

N o d e b e n a t r i b u i r s e a l L o g o s l o s s u f r i m i e n t o s d e C r i s t o , " s i n d i s -

c r i m i n a c i ó n d e l a d i g n i d a d d e l a s n a t u r a l e z a s " ( 1 2 ) .

4 .

  L o s a n t i o q u e ñ o s s e d e c l a r a r o n a h o r a a f a v o r d e N e s t o r i o ( v é a -

s e c a r t a d e J u a n d e A n t i o q u í a e n M . , v : 7 5 6 ) , a c u s a n d o a C i r i l o d e

a p o l i n a r i a n i s m o . E l E m p e r a d o r , e n u n a c a r t a  s u m a m e n t e  á s p e r a , a c u -

s ó  a  Ci r i l o d e org ul l o , d e amor por l os conf l i c t os y d e  i n t r i g a  ( a c a u -

sa d e sus car t as a l as mujeres d e l a casa i mper i a l )  ( M .  iv : 1 1 0 9 ) .

C o n v ó c a s e u n c o n c i l i o g e n e r a l e n E f e s o p a r a  P e n t e c o s t é s  d e l año

431 , en i n t erés d e una sa l ud abl e uni ón ent re e l   b i enes t ar c i v i l  y la

a r m o n í a r e l i g i o s a  ( M . i v : 1 1 1 1 ) . L a i nv i t ac i ón no  e n c o n t r ó y a  a A g u s -

t í n e n t r e l o s v i v o s ( m . A g u s t í n e l 2 8 - v i i i - 4 3 0 ) .  N e s t o r i o y  Ci r i l o se

present aron ant es d e l t i empo  s e ñ a l a d o .  C e l e s t i n o  e s t u v o  r e p r e s e n t a d o

por t res l eg ad os , i ns t ru i d os para ac t uar en t od o   a p o y a n d o  a Ciri lo y ,

a p a r t e d e e s t o , n o d i s p u t a r s i n o e x p r e s a r s u s   ju i c i os  ( M . i v : 5 5 6 ) .

L a l l e g a d a d e J u a n d e A n t i o q u í a   s e d e m o r ó d e m a s i a d o ( M . iv :  1 1 2 1 ,

1 2 2 9 , 1 3 2 9  s i g . ; c o m p . 1 2 2 5 ) .  E l  c o m i s a r i o im p e r i a l ( M . i v : 1 1 2 9

s i g . ; v : 7 6 5  s i g . .  7 7 0 s i g . ) y  s e s e n t a  y  o c h o o b i s p o s  a s i á t i c o s ,  Ci r i l o

y  M e n ó n d e  E f e s o . a b r i e r o n l a s s e s i o n e s p e s e   a  la s  p r o t e s t a s  d e N e s -

t or i o .  P a r t i c i p a r o n c i e n t o c i n c u e n t a y n u e v e o b i s p o s   i M .

  •

  : 1 1 2 3  s ig . .

Page 83: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 83/220

N E S T O R I O Y C I R I L O

265

1 1 7 0 s i g . ) , s a n c i o n a n d o l a s e n s e ñ a n z a s d e C i r i l o y d e c l a r á n d o l a s

c o n c o r d a n t e s c o n l a d o c t r i n a n i c e n a y c o n d e n a n d o a l " i m p í o N e s t o -

r i o " . L e y é r o n s e n u m e r o s a s c i t a s d e  l o s P a d r e s y p a s a j e s d e N e s t o -

r i o . " C o n m u c h a s l á g r i m a s " s e l o d e c l a r ó   p r i v a d o d e l r a n g o e p i s c o -

pal y  de la  c o m u n i ó n s a c e r d o t a l  ( M . i v : 1 2 1 2 ) . L a d e c i s ió n f u e n o t i -

t i f i c a d a a l " n u e v o J u d a s " ; s e i l u m i n ó  l a c i ud ad y se anunci ó l a d ec i -

s i ón a l puebl o med i ant e  c a r t e l o n e s  f i j a d o s  a l as pared es , y  a la ig lesia

e n g e n e r a l p o r m e d i o d e c a r t a s . N e s t o r i o p r o t e s t ó . E n e s t e   m o m e n t o

l l e g ó J u a n d e D a m a s c o , e i n m e d i a t a m e n t e d i o a p e r t u r a   a l conc i l i o

d e b i d a m e n t e a u t o r i z a d o , e n p r e s e n c i a d e l c o m i s i o n a d o i m p e r i a l . E s -

t e d e b e l l a m a r s e c o r r e c t a m e n t e e l  C o n c i l i o d e E f e s o , p e s e a q u e s ó l o

c o n g r e g ó c u a r e n t a y t r e s m i e m b r o s .

1 3

  C i r i l o y M e n ó n f u e r o n d e p u e s -

t o s p o r h a b e r i n i c i a d o i l e g a l m e n t e   l as ses i ones d e l conc i l i o , y sus

s e g u i d o r e s f u e r o n e x c o m u l g a d o s h a s t a  t a n t o n o r e t o r n a r a n a l a " f e

n i c e n a " . - N a d a s e d i j o de N e s t o r i o  n i d e s u d o c t r i n a ( M . i v : 1 2 6 0

s i g . ) .  L o s l e g a d o s r o m a n o s a p a r e c i e r o n  p o r p r i m e r a v e z a h o r a e n

e l  p r i m e r p l a n o . D a d o  q u e  P e d r o e s  " l a c a b e z a d e t o d a l a f e " , d e m a n -

d a r o n  l o s d e c r e t o s s a n c i o n a d o s p a r a  s u " c o n f i r m a c i ó n " ( M . i v : 1 2 8 9 ) .

J u a n f u e c i t a d o t r e s v e c e s , m a s  r e c h a z ó e l l l a m a d o , d e c l a r a n d o q u e

n o q u e r í a m a n t e n e r " r e l a c i ó n c o n p e r s o n a s d e p u e s t a s y e x c o m u l g a -

d a s " . F u e a p r o b a d a l a d e c i s i ó n p a p a l r e s p e c t o d e l o s p e l a g i a n o s

( M i . , i v : 1 3 3 7 ) .

1 4

  S e  r e s o l v i ó e n t o n c e s c o m u n i c a r l a a c c i ó n d e l c o n -

c i li o a l E m p e r a d o r y a l P a p a ( M . i v : 1 3 2 5 , 1 3 2 9 s i g ) . T a l f u e e l

c u r s o d e l T e r c e r C o n c i l i o E c u m é n i c o . U n o d e l o s p a r t i c ip a n t e s ( T e o -

d o r e t . , o p p . i v : 1 3 3 5 ) d e c l a r ó : " N i n g ú n c o m e d i ó g r a f o c o m p u s o j a -

m á s u n a f a r s a t a n r i d i c u l a ; n i n g ú n t r á g i c o u n a t r a g e d i a t a n l u c t u o s a " .

E l ún i co resul t ad o pos i t i vo f ue   q u e s e s u p i e s e q u e C i r i l o h a b í a l o -

g r a d o g a n a r a l a m a y o r í a d e  l os q ue part i c i paron en l os proced i -

m i e n t o s .

A m b o s  p a r t i d o s  se d i r i g i eron  a h o r a a l E m p e r a d o r . L o s s e g u i d o -

r e s  d e C i r i l o l o g r a r o n d e s p e r t a r  s im p a t í a e n l a c i u d a d i m p e r i a l ( D a l -

m a c i o ) . P e r o l a o p i n i ó n e s t a b a  d i v i d i d a e n C o n s t a n t i n o p l a . E l E m -

perad or , q ue era un i nd ec i so ,  a p r o b ó l a a c c i ó n d e a m b o s p a r t i d o s , y

c o n f i r m ó l a s d e p o s i c i o n e s d e  a m b o s b a n d o s ( M . i v : 1 3 6 9 ) . A m b o s

part i d os vo l v i eron a d i r i g i rse a  é l . N e s t o r i o s e r e f u g i ó v o l u n t a r i a -

m e n t e e n u n c l a u s t r o . E l E m p e r a d o r  r e c i b i ó d i p u t a c i o n e s d e a m b o s

band os . S e i nc l i nó a f avor d e l os   a l e j a n d r i n o s .

1 5

  C i r il o y M e n ó n f u e -

1 3

  La designación  de la asamblea de Cirilo como "el Concilio de   Efeso sólo se

justifica porque  fue luego reconocido como tal en el curso de  la política ecle-siástica, y Juan  mismo, el caudillo de los antioquefios, concordó  en considerarlo

asi.

1 4

  En cuanto a la relación interna entre   pelagianismo  y nestorianismo,  vé a se

Casiano, de inc. i :3 ; v:l sig. ; vi :14 ; comp.  Fa us t . , de gra t . i ; l .

1 5

  Se dijo  que Cirilo había sobornado a personas  influyentes,  por medio  de  su

sobrino  ( M . v : 8 1 9 ) .  Información  respecto  de esos "presentes"  de Cirilo, en

M. V:9S7 sig.

Page 84: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 84/220

266

H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

ron re i ns t a l ad os en sus ep i scopad os , v se l evant ó l a ses i ón d e l Con-

c il io . ( M . i v : 1 4 6 5 ) .

5 . Pero l a paz no es t aba aún res t aurad a . S e h i c i eron , pues , es -

f uerzos para l og rar una uni ón , l os q ue resul t aron sat i s f ac t or i os ,

y a q u e l o s a n t i o q u e ñ o s d e j a r o n d e a p o y a r a N e s t o r i o , q u e a h o r a

f u e a n a t e m a t i z a d o c o m o h e r e j e , y l a s a s a m b l e a s d e l o s s e g u i d o r e s d e

C i r i l o f u e r o n r e c o n o c i d a s c o m o el C o n c i l i o le g a l m e n t e r e u n i d o ( v é a -

s e J u a n d e A n t i o q u í a , e n M . v : 2 8 5 , 2 8 9 ) . C i r i l o t a m b i é n s e m a n i -

f es t ó d i spues t o a subscr i b i r un s ímbol o d e uni ón , preparad o seg ún

pa rec e por T EO DO RE TO DE CIRO ( a ño 4 3 3 ) , aun q ue s i n re t ra c t ar se d e

n i n g u n a d e s u s d e c l a r a c i o n e s a n t e r i o r e s ( p a r a m á s d e t a l l e s , v é a s e

H E F E L E , C G . , i i : 2 4 7 - 2 8 8 ) . E l C r e d o d e A n t i o q u í a r e z a : ( H a n n , e d .

3 ,

  p . 2 1 5 ) .

" N o s o t r o s , p o r l o t a n t o , r e c o n o c e m o s a n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o ,

e l H i j o d e D i o s , e l U n i g é n i t o , c o m p l e t o D i o s y c o m p l e t o h o m b r e , d e

u n a l m a r a c i o n a l y u n c u e r p o ; e n g e n d r a d o p o r e l P a d r e a n t e s d e l a s

e d a d e s s e g ú n ( s u ) d i v i n id a d , p e r o e n e s t o s p o s t r e r o s d í a s . . . d e l a

V i r g e n M a r í a s e g ú n ( s u ) h u m a n i d a d ; q ue é l e s c o n s u b s t a n c i a l c o n

e l P a d r e s e g ú n ( s u ) d i v i n i d a d , y c o n s u b s t a n c i a l c o n n o s o t r o s s e -

g ú n ( s u ) h u m a n i d a d . P o r q u e h a t e n i d o l u g a r u n a u n i ó n d e l a s d o s

n a t u r a l e z a s . P o r l o c u a l , c o n f e s a m o s u n C r i s t o , u n H i j o , u n S e ñ o r .

D e a c u e r d o c o n e s t a c o n c e p c i ó n d e l a u n i ó n s i n c o n f u s i ó n , r e c o n o -

c e m o s q u e l a s a n t a V i r g e n e s l a m a d r e d e D i o s , p o r q u e e l L o g o s d i -

v i n o f u e h e c h o c a r n e y s e h i z o h o m b r e , y d e s d e s u c o n c e p c i ó n ( d e

e l l a ) u n i ó c o n s i g o e l t e m p l o q u e d e e l l a r e c i b i ó . R e c o n o c e m o s l a s d e -

c l a r a c i o n e s e v a n g é l i c a s y a p o s t ó l i c a s a c e r c a d e l S e ñ o r , s a b i e n d o q u e

l o s t e ó l o g o s t r a t a n a l g u n a s d e e l l a s e n c o m ú n , c o m o d e u n a p e r s o -

n a . y d i s t i n g u e n o t r a s , c o m o d e d o s n a t u r a l e z a s , e i n t e r p r e t a n l a s q u e

c o n v i e n e n a D i o s e n r e l a c i ó n c o n l a d i v i n i d a d d e C r i s t o y l a s m á s

h u m i l d e s e n r e l a c i ó n c o n s u h u m a n i d a d . "

L o s a n t i o q u e ñ o s h a b í a n l o g r a d o c o n e s t e s í m b o l o e l r e c h a z a -

m i e n t o d e l a p o l i n a r i s m o y e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a s d o s n a t u r a l e z a s ;

C i r i l o , l a p e r s o n a ú n i c a ;

1 6

  l a un i ón d e l as d os nat ura l ezas , y e l

0 íor ÍKot . Cad a part i d o pod ía i n t erpre t ar e l s ímbol o en apoy o d e su

p r o p i a c r i s t o l o g í a , y C i r i l o l o h i z o c o n e n t e r a l i b e r t a d .

1 7

  P e r o e n

El símbolo no aclara si la persona única es la del Logos o la persona divino-

humana.

1 7

  Vé ans e las car tas de Cirilo en M . v., y, por otra parte, la actitud de Teodor eto,

que se mantuvo básicamente en armonía con la cristología antioqueña. Sin

embargo, subrayó más fuertemente que sus predecesores la unidad de la per-

sona: véase Eranistes u. haer. fab. v . Comp.  BERTRÁN,

  Theodorcti doctrina

christologica.

  18S3. Su conc epto es, en bre ve: "m ostró en la persona única

la   dist inción de las dos naturalezas", L e. Pablo en Rom. 5 :9 (haer. fab. v :1 4.

opp. iv: l . 433) . Aún luego de la encarnación, sigue habiendo dos natura-

leías: "que cada naturaleza también permaneció sin mezcla luego de la unión"

(Er anls t. 11, opp. iv, 1, p. 101, también p. 99 ), y "no sepa ram os la carne

del Logos divino, ni hacemos de la unión una mezcla" (ib. p. 102). La na-

turaleza divina no abandonó, en verdad, a la naturaleza humana, ni en la

Page 85: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 85/220

L A C O N T R O V E R S I A E U T I Q U I A N A

2 6 7

c u a n t o s e h a b í a a c e p t a d o u n a f ó r m u l a q u e p r o s c r i b í a a m b o s e x t r e -

mos . se i mped i a q ue e l asunt o q ued ara l i brad o a una mera ser i e d e

c o n j e t u r a s . N o f a l t ó o p o s i c i ó n d e a m b a s p a r t e s , p e r o e n p a r t e f u e

e l i mi nad a por l a f uerza . L os nes t or i anos f ueron perseg ui d os y só l o

l o g r a r o n m a n t e n e r s e e n e x i s t e n c i a e n e l i m p e r i o p e r s a ( v é a s e H E -

F E L E , i i ; p p . 2 7 0 s i g . ) .

§ 2 5 . L A C O NTR O VE R SIA E UTIQ UIA NA Y L O S C O NC IL IO S

D E E F E S O Y C A L E D O N I A

18

1 . Ci r i l o pod r ía ser l l amad o d i o f i s i t a o monof ís i t a . E s t o expl i ca

s u p o s i c i ó n h i s t ó r i c a : l o s o r t o d o x o s f u e r o n f o r m a d o s b a j o s u i n f l u e n -

c i a , pero t ambi én l os monof i s i t as l o t uv i eron por maes t ro .  L a  t eor ía

g r i eg a d e l a red enc i ón red uc ía cad a vez más e l i n t erés   en  e l h o m -

bre J esús . Cr i s t o d ebe ser Di os a f i n d e pod er d e i f i carnos ; e l c r i s -

t i a n i s m o p r á c t i c o t e n d í a c a d a v e z m á s a h a l l a r s u ú n i c a f o r m a d e

expres i ón en l a d oct r i na y l os mi s t er i os d e l a i g l es i a . Parec ía q ue só l o

s i e l hombre J esús era d e i f i cad o s i n l i mi t ac i ones — es d ec i r , s i e ra ab-

s o l u t a m e n t e D i o s , —   pod rían l os mi s t er i os d e l a i g l es i a ser en verd ad

d i v i n o s y c o n f e r i r l a d e i f i c a c i ó n . L a c o n c e p c i ó n p r á c t i c a d e l a p e r -

s o n a d e C r i s t o  d e m a n d a b a ,  pues , es t e concept o , y l a ad mi ni s t rac i ón

de los misterios en el r i tual de la ig lesia  la   c o m p l a c í a . T a m b i é n s e m a -

n i f e s t a b a a q u í l a t e n d e n c i a a s e n s u a l i z a r l o e s p i r i t u a l , t a n c a r a c t e -

r í s t i ca d e l a época . De es t a manera surg i ó una p i ed ad d e t i po mo-

nof í s i t a . Pero en t eo l og ía aún sobrev i v ía una part e d e l a c r i s t o l o -

g í a a n t í o q u e ñ a . C o m p r e n d e r e m o s , p u e s , q u e e l e n é r g i c o y h á b i l s u -

cesor d e Ci r i l o , DIO S CO RO ( obi spo d e Al e jand r ía d esd e •444) , cons i -

d e r ó l o m á s c o n v e n i e n t e e l p r o m o v e r s u p r o p i o p r o g r e s o e c l e s i á s t i c o

f a v o r e c i e n d o l a c o n c e p c i ó n m o n o f i s i t a . E n f e b r e r o d e l a ñ o 4 4 8 , e l

E m p e r a d o r h a b í a r e n o v a d o l o s e d i c t o s a n t i n e s t o r i a n o s . E l o b i s p o a l e -

jand r i no mant uvo ce l osament e l a re l ac i ón con t od o e l t e rr i t or i o a l e -

jand r i no y se puso as í  en  c o n t a c t o c o n u n a f a m a d o m o n j e d e C o n s -

t ant i nopl a , l l amad o E UT IQ UE S .

L a a g i t a c i ó n p r o m o v i d a p o r e s t e a r c h i m a n d r i t a l e p a r e c i ó a D i o s -

coro l a ocas i ón propi c i a para d ar un g o l pe d ec i s i vo . E ut i q ues so l ía

( d e s d e e l a ñ o 4 3 3 ) a c u s a r d e n e s t o r i a n i s m o a l o s q u e h a b í a n s i g -

n a d o e l s í m b o l o d e l a u n i ó n ( v é a s e s u p r a , p . 2 6 1 . s i g . ) ( L e ó n , e p . 2 0 ) .

C o m o c o n s e c u e n c i a , E u s e b i o d e D o r y l a e u m l o d e n u n c i ó e n e l C o n -

c i l i o d e C o n s t a n t i n o p l a e n 4 4 8 ( v i d . H E F E L E , i i : 3 2 0 s i g . ) . L u e g o d e

var i as neg at i vas , f i na l ment e comparec i ó ant e e l conc i l i o y d ec l aró^.

" C o n f i e r o c j u e n u e s t r o S e ñ o t _ j £ s u c r i s t o f u e d e d o s n a t u r a l e z a s a n -

t es d e l a uni ón , pero l ueg o d e l a uni ón , conf i eso una so l a nat ura-

cruz ni en la tumba, pero, "siendo inmortal e inmutable, no sobrellevó la muerte

ni el sufrimiento" (haer. fab., v:15, p. 435; cf. ep. 113:2).

1 8

  L O O F S , P R E „   V .  e d . 4 , 6 3 5 s i g .

Page 86: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 86/220

268

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

leza" y "hasta hoy sostuve que el cuerpo de nuestro Señor y Dios

e r a c o n s ubs t a n c i a l c o n n o s o t r o s " ( M . v i : 7 4 4 , 7 4 2 ) .

1 9

  Se opuso al

s ímbolo de unión del 433, pero tampoco reprodujo en manera alguna

con fidel idad la doctrina de Ciri lo. Apenas se puede decir que Eu-

t iques tuviese una doctrina propia al respecto. Fue depuesto y exco-

mulgado como vi l ipendiador de Cristo, con el consabido acompa-

ñamiento de lágr imas (M . v i :7 48 ) . Pero Eut iques no se conform ó '

con la condenación: ut i l izando cartelones agitó el interés de las mul-

t i tudes por su causa, l lamó la atención del Emperador y apeló al

papa León de Roma (León, ep. 21) . Pero e l obi spo F laviano de

Constantinopla también depositó su "carga de dolor y mult i tud de

lágr imas" a los pies de León (León, ep. 22) , dec larando que Eut i -

ques había revivido las enseñanzas de Valent ino y Apol inar io , y_

sol ici tando que el Papa informase a sus obispos acerca de las here-

j ías de Eut iques . E l Papa había , por su propia cuenta , demandado

' ya un informe exacto del asunto, a f in de poder pronunciarse al res-

pec to (ep. 23 , 14) . F laviano sat i s f izo la demanda, e imploró la apro-

bac ión del Papa a " la fe de l Emperador , t emeroso de Dios y aman-

te de Cr i s to" (ep. 26) . E l Papa envió ahora a F laviano su "car ta

doct r inal " ( ep í s to l a dogmat i ca )  ( e p . 2 8 ) . H a b í a f i ja d o a s í d e f i n i t i - -

vamente la ac t i tud de Roma, hecho de la mayor s igni f i cac ión hi s tó-

rica, porque estableció una oposición poderosa y posi t iva a la doc-

t r ina a le jandr ina . Pero , ent re tanto , Dióscoro de Ale jandr ía había

entrado en la l is ta de contendores y había logrado que se ci tase un

conci l io general  en  Efeso . Teodoreto fue exc luido de la par t i c ipa-

ción  en los procedimientos y Dióscoro pres idió . Todo parec ía ase-

gurar  una  victoria  de los  monof i s i tas .

2 . Es to resul tó en e l S inodo de los Ladrones , de Efeso . E l Papa

e s t a ba r e p r e s e n t a d o p o r t r e s l e g a d o s ( e p . 3 1 : 4 ) . q ue f ue r o n i n f o r -

mados de que la doct r ina cató l i ca es taba contenida en la "car ta doc-

t r i n a l " ( e p . 2 9 )

3 0

  Pero Dióscoro dominó e l conc i l io por medio de un

brutal terrorismo y casi todos sus miembros cedieron a esa int imida-

c ión. No se admit ió d i scus ión: t ratábase s implemente de reconocer

la fe de los Padres ( i . e . , de los Conci l ios de Nicea y de Efes o : M .

vi :625) . Eut iques se defendió personalmente y c iento catorce de los

ciento treinta y cinco part icipantes fueron de opinión que era orto-

doxo. "Se anatemat iza a quienquiera que hable de dos naturalezas

a ún d e s p ués d e l a e n c a r n a c i ó n " ( M . v i : 7 3 7 , 8 3 2 s i g . ) . L a c a r t a d e

León no fue ni s iquiera l e ída . Eut iques fue res taurado. F laviano.

Eusebio de Dory laeum, Teodoreto . Domno de Ant ioquía y ot ros ,

fueron  depuestos  ( M . v i : 9 0 8 s i g . :  T e o d o r e t o ,  ep. 113 . 147) .

3 . Dióscoro había t r iunfado.  M i d i é n d o l o  por las normas de su

1 0

  M u y  característica es  una de sus declaracion es más tempranas: ¿Qué P adr e

ha   declarado que el Dios  Lo go s tiene dos naturalezas?" (M .

  v i : 7 2 5 ) .

2 0

  E n

  cua nto a

  la persona

  de

  Eutiques, León se expresó con notable moderación.

ep .  29 ; 3 M ; 3 2 ; 3 3 2 : 3 8 .

Page 87: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 87/220

L A C O N T R O V E R S I A E U T I Q U IA N A

269

é p o c a , y c o m p a r á n d o l o c o n l a g e n t e q u e m i l it ó  b a j o s u d i r e c c i ó n ,

n o p o d e m o s j u z g a r l o d e m a s i a d o s e v e r a m e n t e .  T u v o e l v a l o r d e  d e s -

car t ar l a po l í t i ca t rad i c i onal d e l a i g l es i a d e Al e jand r ía   d e a l i arse en

t o d o c a s o c o n R o m a . H a b í a l o g r a d o v e n c e r a   l a n u e v a R o m a c o n l a

a y u d a d e l a a n t i g u a R o m a — e   i nc l uso había  l i s i a d o s e r i a m e n t e a

e s t a ú l t i m a . P o r u n m o m e n t o e l o b i s p o d e A l e j a n d r í a f u e s e ñ o r d e

l a i g l e s i a . U n s a c e r d o t e a l e j a n d r i n o  d o m i n a d o p o r é l f u e h e c h o o b i s -

p o d e R o m a ( L e ó n , e p . 5 3 ) y L e ó n f u e e x c o m u l g a d o  p o r D i ó s c o r o

( M . v i : 1 0 0 9 ) . P e r o L e ó n f u e s u f i c i e n t e m e n t e h á b i l  para ser f i e l a

F l a v i a n o . a s í m i s m o y a l a " e p í s t o l a d o c t r i n a l " ( e p .  5 0 . 5 1 , 6 7 . 6 8 : 1 ,

c o m p . 6 9 : 1 ) . d a d o q u e é s t a c o n c o r d a b a  c o n C i r i l o  y con e l pr i mer

C o n c i l i o d e E f e s o . L e ó n s e c o n s t i t u y ó e n e l r e f u g i o d e l o s " h u m i l -

d es y peq ueños" , es d ec i r , d e l  p a r t i d o d e o p o s i c i ó n , q u e b u s c a b a

" a y u d a r a l t r o n o a p o s t ó l i c o "   ( T e o d o r e t . ,  e p . 1 1 3 ) . S u c o n s t a n t e

d e s e o e r a l o g r a r l a a n u l a c i ó n d e   l os d ecre t os d e l S ínod o d e l os L a-

d r o n e s y l a c o n v o c a c i ó n d e u n n u e v o   c o n c i l i o a c e l e b r a r s e é s t e e n

R o m a b a j o s u d i r e c c i ó n ( e p . 4 4 . 5 4 : 7 0 ;  c o m p . 5 5 - 5 8 ) . A s í , y s ó l o

a s í , p o d r í a r e c u p e r a r s e d e l a d e r r o t a   s u f r i d a a m a n o s d e l " o b i s p o

d e A l e j a n d r í a q u e u s u r p a p a r a s í m i s m o t o d a s  la s c o s a s " ( e p . 4 5 : 2 ) .

P e r o T e o d o s i o s e m a n t e n í a e n l a c o n f e s i ó n d e l   S e g u n d o C o n c i l i o d e

E f e s o  c o m o " l a f e d e l o s P a d r e s " ( L e ó n . e p .  6 2 - 6 4 ) . L a e s p e ra d e l

P a p a n o f u e ,  s in   e m b a r g o , e n v a n o . T e o d o s i o  m u r i ó ( 4 5 0 ) y f u e s u -

ced i d o por PUL Q UE RÍA, casad a con   MARCIANO. Se decidió que el so-

l i c i t a d o c o n c i l i o s e r e u n i e s e , a u n q u e e n O r i e n t e ( e p . 7 3 , 7 6 . 7 7 ) . P a -

r e c í a s e r u n a n e c e s i d a d , d a d o q u e d i f í c i l m e n t e s e p o d í a d e c i r c o n

v e r d a d q u e " e l C o n c i l i o d e l a ñ o 4 4 9 h a b í a r e a l m e n t e p a c i f i c a d o l a

i g l e s i a e n O r i e n t e " ( H a r n a c k . i i : 3 6 5 ) . S i c o n s i d e r a m o s e l b r e v e l a p s o

e n q u e l a c o n f e s i ó n d e l S e g u n d o C o n c i l i o d e E f e s o e s t u v o e n v i g e n -

c i a , s e r á e v i d e n t e q u e l a c o n c l u s i ó n d e H a r n a c k e s u n a m e r a a f i r m a -

c i ó n d o g m á t i c a ; e s s i m p l e m e n t e  c o n s e c u e n c i a d e s u c o n c e p t o d e l c a -

r á c t e r m o n o f i s i t a - a p o l i n a r i o d e l  c r i s t i a n i s m o g r i e g o .  ¡ P e r o  había en

é l t a m b i é n o t r a s t e n d e n c i a s o p u e s t a s L a t e o l o g í a a n t i o q u e ñ a n o h a -

bía muert o . E l s ímbol o d e l a uni ón   t e n í a m u c h o s a d h e r e n t e s : h a b í a

i n d i v i d u o s y g r u p o s e n t e r o s d e t e ó l o g o s d e O r i e n t e q u e a c e p t a b a n

l a s e g u n d a c o n f e s i ó n d e E f e s o . L a t e o r í a d e H a r n a c k n o e x p l i c a l a

c o n v o c a t o r i a n i l a s n e g o c i a c i o n e s d e l C o n c i l i o d e C a l c e d o n i a ( v i d .

L i b e r a t u s B r e v i a r i u m 1 2 b , G a l l a n d i x i i : 1 4 0 . T e o d o r e t . , e p . , 1 1 3 ,

c o m p . t a m b i é n l a s o p i n i o n e s  d e L O OPS. P R E . . V . ed . 3 , 64 7 s i g . ) .

L e ó n y a n o n e c e s i t a b a , e n   verd ad , e l Conc i l i o y l o d ec l aró i nopor-

t u n o , p a r t i c u l a r m e n t e p o r q u e  había d e rea l i zarse en Ni cea y no en

R o m a . S u c a r t á d o c t r i n a l i b a  hal l and o , por o t ra part e , cad a vez ma-

y o r a c e p t a c i ó n e n e l E s t e   ( e p .  8 2 : 2 : 8 3 : 2 ; 8 9 ; 9 0 : 9 4 ) s i n l a a y u d a

d e un conc i l i o . Pero e l   E m p e r a d o r m a n t u v o s u p r o p ó s i t o y e l C o n -

c i l i o d e C a l c e d o n i a ( o r i g i n a l m e n t e c i t a d o p a r a N i c e a ) s e r e a l i z ó e n

e l año

  4 5 1

  ( c o m p . M .

  v i ,  v ii ; H E F E L E ,

  C G . , i i : 4 1 0 - 5 4 4 ;  t a m b i é n

Page 88: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 88/220

2 7 0

HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS

KRÜGER.  Monophys. Streitigkeiten in Zussamenhang m. d. Reichs-

pclitik,  Jen a, 1 88 4 ). El Pap a reclamó el derecho de presidir —en la

persona de sus legados— y consideró que su carta era suficiente

para dec idi r los asuntos en controvers ia (ep. 93 :1 . 2 ) .

4 . E l contenido de es ta car ta (ep. 28) puede resumirse as í : Cr i s -

to es Dios y hombre , nac ido de Mar ía ,  siendo preservada su virgi-

nidad  (c . 1, com p. c . 4 ) . Las dos substan cias perseveran s iendo lo

que eran, pero se combinan en una persona: "La pecul iar idad de ca-

da naturaleza y substancia es , por lo tanto, preservada y entra en

la persona única, la humildad es recibida por la majestad," etc . Es-

to es necesar io en interés de la redenc ión: "Uno y e l mismo 'Media-

dor entre Dios y los hombres, el hombre Jesucristo ' debía, por uno

de sus elementos, ser pasible de muerte, y por el otro, impasible de

muerte" . Pero , dado que cada naturaleza re t i ene su propia pecul ia-

ridad, el "va ciam ient o (

e x i n a n i t i o .

  comp. p. 256) por el cual lo in-

visible  s e  t o r n a v i s i b l e . . . n o  es  un a p é r d i d a d e p o d e r " ( 3 ) . H a y ,

pues, luego de la encarnación,  só lo una persona, pero las natura-

lezas de esa persona obran en  a l ternante comunión: "Porque cada

forma real iza  lo   que le es pecul iar  en comunión con la otra, i . e., el

V e r bo r e a l i z a  lo   que es pecul iar  a l Verbo y la carne lo que es pe-

cul iar a la carne; el uno se manifiesta en los milagros, la otra su-

cumbe a las her idas . " Una naturaleza l lora la muerte de Lázaro , l a

ot ra lo despier ta de los muertos (4) . Puede dec i rse , en consecuen-

cia de la unidad de la persona (por razón de la  unidad de perso-

na en cada naturaleza) , que e l Hi jo de l hombre   descendió del c ielo

( Juan 3 :13) , y que e l Hi jo de Dios fue cruc i f i cado   y enterrado (1

C o r . 2 : 8 ) , e t c . ( 5 ) . L a c o n f e s i ó n d e E ut i q ue s ,  "dos naturalezas an-

tes de la encarnac ión, una después" es igualmente profana en am-

bos miembros. Quien considere real la muerte de Cristo, no puede

negar "que el hombre a quien ve sufrir es de nuestro propio cuerpo"

(6) . Es te tan aplaudido documento no es o t ra cosa que una repro-

ducc ión de la c r i s to log ia occ idental (Ter tul iano , Ambros io , comp.

A g u s t í n ) .  P a r a  nada entra en la consideración del problema que

acuciaba a los griegos. La s implicidad dogmática del Papa se revela

muy característ icamente en su opinión de que las doce proposicio-

nes de los Apóstoles en el Credo son suficiente refutación de ésta y

o t r a s h e r e j í a s ( v i d . e p . 3 1 : 4 ; 4 5 : 2 ; 2 8 : 1 ) . E n c ua n t o a l a c r i s t o l o -

g ia d e L e ó n , v é a s e t a m bié n e p . 3 5 : 2 ; 5 9 : 3 - 5 ; 8 8 : 1 ; 1 1 4 : 1 ; 1 1 9 : 1 .

5. El Conci l io mismo (veint iuna sesiones en catorce días , HE-

FELE, i i . 411 s ig . , con la asistencia de unos seiscientos obispos, todos

gr iegos ) hace una impres ión ext remadamente des favorable . No só lo

fue tan tumul tuoso

3 1

  como el Sínodo de los Ladrones, s ino que fue

3 1

  Teodoreto apareció en la primera sesión: "Arrojad al judio, al adversario de

Dios,  y no lo llaméis obisp o"; a lo cual el partido opuesto respondió: "Ar rojad

al  homicida Dióscoro. ¿Quién no conoce los crimenes de Dióscoro?" M. vi:589,

comp. también el grito: "Gritamos por  la piedad y la ortodoxia".

Page 89: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 89/220

L A C O N T R O V E R S I A E U T I Q U I A N A

2 7 1

p e o r a ú n e l p r o c e d e r c o b a r d e e i n s e n s a t o d e a b a n d o n a r a D i ó s c o r o

y r e t r a c t a r s e d e l a p o s i c i ó n t o m a d a d o s a ñ o s a t r á s ( " T o d o s n o s e q u i -

v o c a m o s . t o d o s i m p l o r a m o s p e r d ó n " , v i d . M . v i : 6 3 7 s i g . ; 6 7 4 s i g . ,

6 9 0 , 8 2 7 s i g . , c o m p . 9 7 3 s i g . , 1 0 0 5 ) . D i ó s c o r o p e r m a n e c i ó f i e l a s í

m i s m o : p r o f e s ó c o n c o r d a r c o n A t a n a s i o . G r e g o r i o y C i r i l o a c e r c a

d e " l a n a t u r a l e z a ú n i c a e n c a r n a d a d e l L o g o s " . N o p o n í a e n c u e s -

t i ó n e l " d e d o s "  (i*  p e r o " e l d o s —

T

¿ « úo— n o l o r e c i b o " ( M .

v i : 6 8 4 , 6 8 9 ) . F u e a b a n d o n a d o p o r t o d o s , d a d o q u e s u d e p o s i c i ó n

f u e a s u n t o r e s u e l t o d e s d e l a p r i m e r a s e s i ó n . N o s e p r e s e n t ó a l a s s e -

s i o n e s s i g u i e n t e s , n i s i q u i e r a c u a n d o f u e c i t a d o a l a t e r c e r a . U n n ú -

m e r o d e a c u s a d o r e s d e e s t e " h e r e j e y o r i g e n i s t a " c l a m a b a a h o r a q u e

D i ó s c o r o e r a u n p r o f a n a d o r d e l a T r i n i d a d , u n m e n o s p r e c i a d o r d e

r e l i q u i a s , l a d r ó n , i n c e n d i a r i o , a s e s i n o , l i c e n c i o s o , tr a i d o r ( M . v i :

1 0 0 5 s i g . , 1 0 1 2 s i g . . 1 0 2 1 s i g . . 1 0 2 9 s i g . ) . P e r o a l a p o s t r e f u e d e -

p u e s t o p o r " d e s p r e c i o d e l o s c á n o n e s d i v i n o s " y " d e s o b e d i e n c i a a l

C o n c i l i o " ( M . v i : 1 0 9 3 ) . E n c u a n t o a l o s a s u n t o s e n d i sc u s ió n s e

a p r o b ó l a d o c t r i n a d e l a e p í s t o l a p a p a l : " E s t a e s l a f e d e l o s P a d r e s ,

e s t a e s l a f e d e l o s A p ó s t o l e s . A s í c r e e m o s t o d o s . Q u i e n a s í n o c r e a ,

¡ s e a a n a t e m a | P e d ro h a h a b l a d o p o r m e d i o d e u n L e ó n . . . e x a c t a -

m e n t e a s í e n s e ñ ó C i r i l o ¿ P o r q u é n o s e l e y ó e s t o e n E f e s o ? D i ó s -

c o r o l o m a n t u v o o c u l t o . " ( M . v i : 9 7 1 ) . S e c r e í a p o d e r e s t a b l e c e r c l a -

r a m e n t e l a c o n c o r d a n c i a d e l a e n s e ñ a n z a d e L e ó n c o n l a s c o n f e s i o -

n e s d e N i c e a , C o n s t a n t i n o p l a ( s u p r a , p . 2 3 6 n . ) , y e l P r i m e r C o n -

c i l i o d e E f e s o . S ó l o l o s t r e c e o b i s p o s e g i p c i o s r e h u s a r o n s u b s c r i b i r

l a r e s o l u c i ó n , y m a n i f e s t a r o n p a t é t i c a m e n t e s u d e c i s i ó n : " N o s m a -

t a r á n , n o s m a t a r á n s i l o h a c e m o s . P r e f e r i m o s s e r a s e s i n a d o s a q u í p o r

v o s o t r o s , q u e a l l á ( e n E g i p t o ) . T e n e d m i s e r i c o r d i a d e n o s o t r o s : p r e -

f e r i m o s m o r i r a v u e s t r a s m a n o s y a l a s d e l E m p e r a d o r , q u e e n n u e s -

t r o t e r r i t o r i o " ( M . v i i : 5 3 s i g . , c o m p . e l 3 0 o . c a n o n d e l C o n c i l i o ) . P e s e

a l a i n s i s t e n c i a d e l o s l e g a d o s r o m a n o s , n o l e f u e a c o r d a d a a l a

c a r t a d e L e ó n a u t o r i d a d d e d o g m a , s i n o q u e e l C o n c i l i o a d o p t ó u n a

n u e v a f ó r m u l a e n s u q u i n t a se s i ó n ( M . v i i : 1 1 2 s i g . ) . S e a d o p t a r o n

l a s c a r t a s s i n o d a l e s d e C i r i l o c o n t r a N e s t o r i o c o m o r e f u t a c i ó n d e l

n e s t o r i a n i s m o y l a c a r t a d e L e ó n a F l a v i a n o c o m o r e f u t a c i ó n d e l e u -

t i q u í a n i s m o . S o n c o n d e n a d o s l o s q u e e n s e ñ a n u n a " d i a d a d e H i -

j o s " , c o m o l o s q u e s e i m a g i n a n " d o s n a t u r a l e z a s a n t e s d e l a u n i ó n ,

m a s u n a d e s p u é s d e e l l a " . P o r e l c o n t r a r i o : " C o n f e s a m o s u n o y e l

m i s m o H i j o , n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o . . . e l m i s m o p e r f e c t o e n d i v i -

n i d a d , e l m i s m o p e r f e c t o e n h u m a n i d a d . . . d e c u e r p o y a l m a r a c i o -

n a l , c o n s u b s t a n c i a l c o n e l P a d r e s e g ú n ( s u ) d i v i n i d a d , y c o n s u b s -

t a n c i a l c o n n o s o t r o s , s e g ú n ( s u ) , h u m a n i d a d , u n o y e l m i s m o C r i s t o ,

H i j o , S e ñ o r , ú n i c o , r e c o n o c i d o e n d o s n a t u r a l e z a s ( n o c o m o r e z a

e l t e x t o g r i e g o ' d e ' — — d o s n a t u r a l e z a s , c o m p . H E F E L E , i i : 4 7 0

s i g . ) , " s ó n c o n f u s i ó n , s i n c a m b i o , s i n d i v i s i ó n , s i n s e p a r a c i ó n : s i n

3 3

  Originalmente, la abrum adora may oría demandaba, pese a la carta de León .

Page 90: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 90/220

272

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

q u e l a d i f e r e n c i a d e l a s n a t u r a l e z a s s e a e n m a n e r a a l g u n a e l i m i n a d a

p o r l a u n i ó n , s i n o m á s b i e n p r e s e r v a n d o e l c a r á c t e r d i s t i n t i v o d e c a -

d a n a t u r a l e z a , y c o m b i n á n d o s e ( c a d a u n a ) e n u n a p e r s o n a e h i p ó s -

t a s i s — n o d i v i d i d o n i s e p a r a d o e n d o s p e r s o n a s . . . " S e o b s e r v a r á

q ue es t as d ef i n i c i ones no van más a l l á d e l as a f i rmac i ones d e l a

c a r t a d e L e ó n . S e o b l i g ó a l o s g r i e g o s a a c e p t a r l a c r i s t o l o g í a o c c i -

d ent a l , porq ue e l d ecre t o d e l Conc i l i o no só l o señal a una rupt ura con

D i ó s c o r o y E u t i q u e s , s i n o t a m b i é n c o n e l m u y a l a b a d o C i r i l o . L a

f órmul a q ue preserva l a pecul i ar i d ad d e l as d os nat ura l ezas ( ¿¿«S r i j t )

e r a c o n t r a r i a a l c o n c e p t o d e C i r i l o , a s í c o m o l a s e x p r e s i o n e s " s i n m e z -

c l a , s i n c a m b i o " . L a s c o n t r a d i c c i o n e s c r i s t o l ó g i c a s d e O r i e n t e n o h a -

l l a r o n s o l u c i ó n , p o r n o h a b l a r d e u n a s o l u c i ó n d e l p r o b l e m a c r i s t o l ó -

g i c o g e n e r a l . P e r o e n e l c u r s o d e l d e s a r r o l l o s e i n t r o d u j o a f o r t u n a -

d a m e n t e —• n o p o d e m o s c o n s i d e r a r l o d e o t r o m o d o — u n e l e m e n t o

q u e , b a j o l a f o r m a q u e l a d i s c u s i ó n h a b í a e n t o n c e s a s u m i d o y l a t e r -

m i n o l o g í a d e l m o m e n t o , s e c o n s t i t u y ó e n b a r r e r a c o n t r a l a s p o s i c i o -

n e s e x t r e m a s e n a m b a s d i r e c c i o n e s . D e b e r e c o r d a r s e t a m b i é n q u e n o

e s f u n c i ó n d e l o s s í m b o l o s e s t a b l e c e r t e o r í a s d o g m á t i c a s . S e l i m i t a n

a d a r e x p r e s i ó n a l a s c o n v i c c i o n e s r e l i g i o s a s d e l a é p o c a . T a l e s c o n -

v i c c i o n e s h a l l a r o n e x p r e s i ó n e n e l C r e d o d e C a l c e d o n i a — e s e n c i a l -

m e n t e e n f o r m a n e g a t i v a , c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a s p e c u l i a r e s c i r -

c u n s t a n c i a s d e l m o m e n t o . A l a d o p t a r l a f ó r m u l a " u n a p e r s o n a y d o s

n a t u r a l e z a s " s e g a n ó a l C r i s t o h i s t ó r i c o , a u n q u e s ó l o e n e l m á s v a g o

c o n t o r n o , c o m o n o r m a y c o r r e c t i v o d e l a s i d e a s d e l o s t e ó l o g o s d o g -

m á t i c o s . E s t o p u e d e v e r s e c o n l a m a y o r c l a r i d a d e n L u t e r o . "

§ 2 6 . M O V I M I E N T O S N A C I DO S D E L A S C O N T R O V E R SI A S C R ÍS T O L OG I C A S

( C O N T R O V E R S I A M O N O F I S I T A Y M O N O T E L I T A )

Y E L R E SUL TADO DE L A AGITAC IO N

1 . E l E m p e r a d o r c o n d e n ó a E u t i q u e s y a D i ó s c o r o a l d e s t i e r r o

y p u s o e n e j e c u c i ó n m e d i d a s s e v e r a s c o n t r a s u s s e g u i d o r e s y l o s a p o -

l i n a r is t a s ( M . v i i : 4 7 6 , 4 9 8 s i g „ 5 0 2 s i g . ) .

P e r o e n n i n g u n a m a n e r a s e h a b í a r e s t a u r a d o l a p a z . P o r e l c o n t r a -

la fórmula:  "i* tío $iaur." La razón  para ello es evidente, ya que esta fórmula

" deja abierta La posibilidad de hablar de una   so la   naturaleza aún después de la

enc amac ión.  L a  victoria para  ir tío  Qúaeai-—que salvó el Cristo histórico, sólo

se logró después de ejercer mucha  presión desde arriba.

3 3

  León soportó la mortificación de que el Concilio rehusara adoptar su carta

como dogma, que aumentara el poder del obispo de Constantinopla y colocara

' al obispo de la Nue va Ro ma, en vista de la importancia Igual de la ciudad

como ciudad imperial (nada se dice de Pedro), al lado del obispo de Roma,

como segundo  en  dignidad, Canon 28: comp. León, ep. 104-107, ]J4, 119, 127,

135 sig. En la apertura del Concilio,  los delegados papales híbian solicitado ia

exclusión de Dióscoro porque había   presumido abrir un concilio ecuménico sin

la   presencia de Roma. En cuanto  a la historia más completa de esta   cuestión,

véas e

  HEFELE

  il:562 sig..  568 sig.  Había quedada  echada la base del cisma

entre Oriente y Occidente.

Page 91: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 91/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I T A Y M O N O T E L IT A 273

r i o , l a h i s t or i a d e l os años s i g ui ent es es t á señal ad a en t od o su curso

p o r l a s c r ó n i c a s d e l a f e r o z e x c i t a c i ó n y l o s h e c h o s h o r r e n d o s d e l

f anat i smo re l i g i oso . Dent ro d e l os l ími t es d e una h i s t or i a g enera l d e

l a s d o c t r i n a s , s ó l o p u e d e n t r a t a r s e b r e v e m e n t e l a s c o n t r o v e r s i a s m o -

n o f i s i t a s .

Literatura:

  Vid. la

  KG .

  de   Zacharias Rhetor, syr. in  LAND, Anécdota syr. iii

( trad. al alemán por Ahrens y Krüger. Leipzig. 1899) . Evagrius, h . e . 1 . i i -v .

Johannes de Efeso. h. e. . traducida del sirio por

  SCHÓNFELDER, 1862.

  M. vii - ix.

Com p .  WALCH,  Hist. d. Ketzereien.  vi-viii.  GIESELER,  Comment. qua Monophusi-

tarum opin. illustr.

  i-if.. Gott..  1835. 1838. HEFELE. CG. i ¡ :564 sig  KRUCSR, P R E .

xiii.. ed.  3 , 372  sig.  KRÜGER,

  Monoph ys. Stritigkeiten.

  etc. , p. 68 sig., Jena,  1884.

LOOFS,

  Leontius v. Byzantium,

  1888 ,  p.  53  sig.

F o r m ó s e u n f u e r t e p a r t i d o p a r a l a d e f e n s a d e l m o n o f i s i s m o , o l a

d o c t r i n a d e C i r i l o — p r i m e r a m e n t e e n P a l e s t i n a ( T e o d o s i o ) y e n

E g i p t o ( T i m o t e o A e lu r u s , P e d r o M o n g u s ) , l u e g o e n A n t i o q u ía ( P e -

d r o F u l l o ) , a q u í e n a l i a n z a c o n l o s a p o l i n a r i s t a s . T o d o s l o s e s f u e r -

zos d e l  E m p e r a d o r s ó l o  l o g r a r o n  u n d o m i n i o s u p e r f i c i a l  d e l a s i t u a -

c i ón y  l a i mpos i c i ón d e  u n  r e c o n o c i m i e n t o t e m p o r a r i o  d e l a c o n f e -

s i ón d e  C a l c e d o n i a . T a l  f u e  l a s i t u a c i ó n b a j o L e ó n I  ( 4 5 7 - 4 7 4 ) . E l

u s u r p a d o r  B a s i l i s c o  r e c h a z ó  e n  su  Encyclion  ( 4 7 6 )  e l C r e d o d e C a l -

c e d o n i a , y  u n o s q u i n i e n t o s o b i s p o s c o i n c i d i e r o n  c o n é l ( E v a g r . i i i . 1 4 ;

Z a c h a r . v : 8 ) . E l e m p e r a d o r Z E N O N t r a t ó d e l o g r a r  u n a u n i ó n c o n s u

Henoticon  ( 4 8 2 ) ( E v a g r . h . e . i ii : 1 4 ; Z a c h a r . v : 8 ) . E n é l r e c o n o -

c í a l a d e f i n i c i ó n d e l o s C o n c i l i o s d e N i c e a , C o n s t a n t i n o p l a y E f e s o ,

l a s d o c e a n a t e m a s d e C i r i l o , y l a c o n d e n a c i ó n d e N e s t o r i o y E u t i -

q u e s . S e c o n f i e s a q u e C r i s t o , v e r d a d e r o D i o s y v e r d a d e r o h o m b r e ,

e s c o n s u b s t a n c i a l c o n e l P a d r e s e g ú n s u d i v i n i d a d y c o n s u b s t a n c i a l

c o n n o s o t r o s  s e g ú n s u  h u m a n i d a d ,  p e r o " u n o y n o  d o s " . " P o r q u e

d e c i m o s q u e  l o s m i l a g r o s  y c u a l e s q u i e r a  s u f r i m i e n t o s  h a y a s o b r e l l e -

vad o en l a  c a r n e s o n ( l o s  d e ) u n o . "  Q u i e n q u i e r a q u e  a d o p t e u n a d o c -

t r i n a d i s t i n t a d e é s t a , h a y a s i d o e n s e ñ a d a a n t e s o a h o r a ,

e n C a l c e d o n i a o e n c u a l q u i e r o t r a p a r t e , s e a a n a t e m a . N a d a e s c l a r o

s i n o l a a u t o r i d a d d e C i r i l o y e l r e c h a z a m i e n t o d e l n e s t o r i a n i s m o y

e u t i q u i a n i s m o ; p o r l o d e m á s , s e e v i t a n c u i d a d o s a m e n t e l a s f ó r m u l a s

d e c o n t r o v e r s i a ; e l r e p u d i o  d e  l a c o n f e s i ó n d e C a l c e d o n i a e s t á i m p l í -

c i t o p e r o n o e x p r e s a d o . E s t a f ó r m u l a n o a p a c i g u ó l o s á n i m o s ; n i l o s

e s t r i c t o s o r t o d o x o s n i l o s e s t r i c t o s m o n o f i s i t a s e s t u v i e r o n s a t i s f e c h o s ;

é s t o s e c h a b a n d e m e n o s en e l H e n o t i c o n l a e x p r e s a c o n d e n a c i ó n d e l

C r e d o d e C a l c e d o n i a y d e l a c a r t a de L e ó n ( Z a c h a r . v : 7 , 9 ; v i : l ) ,

a q u é l l o s , c o m o e n l o s d í a s d e C a l c e d o n i a b u s c a r o n r e f u g i o e n R o m a .

E l p a p a F É L I X III a c u d i ó a l E m p e r a d o r e n d e f e n s a d e l a m e n a z a d o

C r e d o d e C a l c e d o n i a y e x c o m u l g ó a A C A C I O , e l o b i s p o d e C o n s t a n -

t in o p l a ( a ñ o 4 8 4 ) ( e p . 1 - 4 . 6 ) . E s t e , a s u v e z . b o r r ó el n o m b r e d e

F é l i x d e l D í p t i c o . L a r u p t u r a c o n R o m a e r a c o m p l e t a : n o q u e d a b a

ot ro cami no , y a q ue  n o h a b í a  r e c o n c i l i a c i ó n  pos i b l e  ent re l a ant i g ua

Page 92: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 92/220

274 HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS

cristologia lat ina y la doctrina griega, que se incl inaba más y más

hacia el monofis ismo. Pero aun en Oriente había elementos que re-

sistían el avance de las ideas monofisitas. El emperador, ATANASIO

(desde 491) , permi t ió que se mantuviera e l Henot i con, pero favore-

ciendo una interpretación monofis i ta del mismo. Hubo, s in embargo,

enconadas controvers ias durante todo e l re inado de Anas tas io . En

Antioquía, Severo, uno de los dirigientes monofis i tas , l legó a ser

obispo, pero el Emperador aún se esforzaba por lograr la paz con

los adherentes a Calcedonia y las autor idades de Roma. Pero era

evidente que la s i tuación se había complicado aún más y que los

obispos romanos no contendían en defensa de la pura doctrina, s ino

para asegurarse el dominio de la iglesia entera. De al l í que las tran-

sacc iones con e l papa Hormisdas resul taran infructuosas (comp.

K r üg e r , P R E . , x i i í . , 3 8 7 s i g . ) .

2 . A n a s t a s i o f ue s uc e d i d o p o r J us t i n o I ( 5 1 8 - 5 2 7 ) . E s t e s e h a -

llaba bajo el dominio de su sobrino JUSTINIANO, que luego le suce-

dió en el trono imperial (527-565). Los planes pol ít icos de este gran

pr ínc ipe (comp. Krüger . , PRE. , i x . ed . 3 , 650 s ig . ) , ex ig ían la pac i -

f icación de la iglesia. Debía revivirse el antiguo imperio universal y

ponerse coto a l as agres iones de los germanos . Para lograr lo , era ne-

cesa ria armo nía en el gobierno, en las leyes y en la iglesia. La meta

de Just iniano era el imperio universal : todo se subordinó a el la.

" E l  vive aún en el  Codex  y la  Hagia Sophia"  (v éa se un perfi l de

su carácter de RANKE,  Weltgesch.  iv : 2 , p . 125 s ig . ) . Na die antes

de él había intentado l levar a cabo con tanta ampli tud y osadía la idea

de la iglesia de Estado. Las doctrinas y ordenanzas eclesiást icas

eran leyes estatales y la herej ía y el paganismo, crímenes cast igados

por el gobierno civi l . El poder de la iglesia fue de esta manera vasta-

mente acrecentado, pero perdió a la vez todo vest igio de indepen-

denc ia y carác ter d i s t int ivo f rente a l Es tado. E l Emperador era in-

fat igable ei ) sus esfuerzos por aumentar el poder del c lero, pero a

la vez gobernaba en la iglesia con poder despótico. Por grande que

era  su poder, se veía confrontado, s in embargo, por inmensas di-

f icultades en la real ización f inal de sus propósitos . La antigua unidad

de las Iglesias romana y griega se había disuelto. Roma y Constan-

t inopla eran ahora centros independientes , y era necesario combi-

narlos en uno. Era necesario armonizar primero la Iglesia de Oriente

y luego unirla con la de Occidente. Rest i tuir la ortodoxia calcedo-

niana fue, pues, desde el comienzo, la consigna adoptada. Era una

empresa ardua, porque el poder del monofis ismo aún permanecía

intacto en el Oriente y gozaba, además de la s impatía de la empe-

ratriz. Teodora, por no mencionar el favor de mult i tudes de piadosos

creyentes Era necesar io mantener en vigor e l Credo de Calcedonia

—   tal la conclusión a la que se llegó —   y hal lar a la vez una interpre-

tación del mismo que resultara aceptable a los monofis i tas . Debía re-

Page 93: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 93/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F I S I T A Y M O N O T E L I T A

275

conocerse en pr i nc i p i o e l pr i mad o ec l es i ás t i co d e Roma ( v i d . Novel l a

131 :2 : "q ue e l papa d e l a Ant i g ua Roma es e l pr i mero d e t od os l os

s a c e r d o t e s , m a s e l m u y b i e n a v e n t u r a d o a r z o b i s p o d e C o n s t a n t i n o p l a ,

l a Nueva Roma, t i ene e l seg und o as i ent o d espués d e l a sant a sed e

a p o s t ó l i c a d e l a A n t i g u a R o m a " ) . P e r o a l a v e z d e b í a e l i m i n a r s e

e l p o d e r d e l p a p a . T a l e r a l a t a r e a , t a n c o m p l e j a c o m o l a s c i r c u n s t a n -

c i a s y e l p r o p ó s i t o q u e l a h a b í a n e n g e n d r a d o . J u s t i n i a n o p r o n t o a b a n -

d onó por es t ér i l l a pr i mera po l í t i ca q ue había ad opt ad o , l a supres i ón

v i o l e n t a d e l m o n o f i s i s m o ( Z a c h a r . , h . e . v i i i : 5 s i g . ) .

3 . L a t e o l o g í a d e l a é p o c a d e J u s t i n i a n o s e a c o m o d ó a l a s t e n d e n -

c i a s d e l E m p e r a d o r . E s t o s e v e c o n p a r t i c u l a r c l a r i d a d e n e l c a s o d e l

monje "esc i t a" , par i ent e d e Vi t a l íano . L E O NCIO DE B IZANCIO ( cerca

4 8 5 - 5 4 3 ) . V é a s e e s p e c i a lm e n t e su p u b l i c a c ió n e n t r e s " l i b r o s " c o n t r a

l o s n e s t o r i a n o s y e u t i q u i a n o s e n M i . g r . 8 6 : 1 2 6 7 s i g . ; c o m p . L O O F S ,

L. v. B.,  1 8 8 8 R Ü G A M E R ,  L .  V. B . , 1 8 9 4 ) . L a s   f ó r m u l a s  d e C a l c e d o -

ni a son por é l  r e m o l d e a d a s  s i g u i e n d o l a s c a t e g o r í a s a r i s t o t é l i c a s

(oixTÍa

¡

  yirot,  e ío j

r

  r e p r e s e n t a d a s  p o r e l  ilSoro¡o¡ &iatpopai ó   •woiinfrtt  o í » u U i «

l

tropo*,  v é a s e L O O PS ,  p . 6 0 s i g . ) : y  Manaa  s e r e l a c i o n a n e n t r e s i

como «fío«  a

ÍT

° M« ». M a s a h o r a , u n a n a t u r a l e z a   e x i s t e s ó l o c o -

m o s u b s t a n c i a  (vrtaraaa), a s í c o m o u n a i m a g e n e x i s t e s ó l o c o m o

c u e r p o ( M i .  8 6 : 1 2 7 8 . 1 2 8 0 ) . P o r t a n t o ,  e l r e c o n o c i m i e n t o d e d o s

n a t u r a l e z a s c o n d u c i r í a a d o s h i p ó s t a s i s , o a l n e s t o r i a n i s m o ( i b . 1 2 7 6

s i g . ) . L e o n c i o e l u d e e s t a c o n s e c u e n c i a i n t r o d u c i e n d o l a i d e a d e u n a

n a t u r a l e z a i n t r a h i p o s t á t i c a  (imitarar«); es dec ir ,  u n a n a t u r a l e z a p u e -

d e c o m b i n a r s e c o n  o t r a p a r a f o r m a r u n a u n i d a d  d e t a l manera q ue ,

a u n q u e r e t e n g a l a  c a r a c t e r í s t i c a p e c u l i a r d e s u   p r o p i a e x i s t e n c i a , t i e -

ne s i n embarg o su  s u b s t a n c i a  (Maman)  en  l a o t r a n a t u r a l e z a : n o

c a r e c e e n t o n c e s d e h i p ó s t a s i s  (dnrriararot)  s i no es  irvrttar*TOJ. Por

e j e m p l o , u n h o m b r e c o m p u e s t o d e c u e r p o y a l m a ,   o  u n a a n t o r c h a

a r d i e n d o , h a n d a d o s u s a t r i b u t o s i n t e r c a m b i a b l e m e n t e , y e s t o s c o n -

t i n ú a n e n l a p e c u l i a r i d a d p e r m a n e n t e e i n c o n f u n d i b l e d e s u s p r o p i a s

n a t u r a l e z a s ( i b . 1 3 0 4 , 1 2 7 8 s i g . ) . A s i p a r e c e r e s u e l t o e l p r o b l e m a

d e l a época  —  d o s n a t u r a l e z a s i n d e p e n d i e n t e s , y s i n e m b a r g o u n a

s o l a h i p ó s t a s i s . Q u e d a j u s t i f i c a d o e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , y q u e d a

jus t i f i cad o Ci r i l o , porq ue l a h i pós t as i s d e Cr i s t o es as í l a h i pós t as i s

d e l L o g o s . " N u e s t r o a u t o r a b o g a p o r u n a o r t o d o x i a q u e n o s r e -

m o n t e l o m á s p o s i b l e h a c i a l a t e o l o g í a a l e j a n d r i n a . E s t e e s l a i m -

p r e s i ó n p e r m a n e n t e q u e d e j a n t o d o s s u s a n á l i s i s " ( L O O F S , p . 7 1 ) .

E s t a t e o l o g í a f a c i l i t ó l a a p r o x i m a c i ó n a l o s m o n o f i s i t a s ,  lo   q u e

s e h i z o a l r e c o n o c e r e l T r i s a g i o a m p l i a d o i n t r o d u c i d o p o r p r i m e r a

v e z e n A n t i o q u í a p o r P e d r o F u l ó n : " S a n t o D i o s , s a n t o P o d e r o s o ,

s a n t o I n m o r t a l , c r u c i f i c a d o p o r n o s o t r o s , t e n m i s e r i c o r d i a d e n o s -

o t r o s " . S e r e c o n o c í a a s i q u e u n a p e r s o n a d e l a T r i n i d a d h a b í a s u -

f r i d o , y e l mon je esc i t a d i o su aprobac i ón . Al mi smo f i n s i rv i eron

u n a c o n f e r e n c i a r e li g i o s a c o n l o s s e v e r i a n o s e n C o n s t a n t i n o p l a ( a ñ o

Page 94: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 94/220

276

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

5 3 3 ó 5 3 1 , v i d . L o o f s , p . 2 8 3 ) , y l a c o n d e n a c i ó n d e l o s a n t i g u o s   c a u -

d i l l o s d e l a t e o l o g í a a n t i o q u e ñ a , T e o d o r o d e M o p s u e s t i a . I b a s .  T e o -

d o r e t o ( v i d . d e c r é e s e n M . i x ) " q u e o c u r r ió e n e l c u r s o d e l a c o n t r o -

v e r s i a d e l o s T r e s C a p í t u l o s ( 5 4 4 ) . E l O r i e n t e p r o n t o c o n s i n t i ó ,   p e r o

e l O c c i d e n t e s e s i n t i ó a g r a v i a d o   p o r e s t a c o n d e n a c i ó n d e  s u s  c e l e -

brad os maes t ros , q ue habían muert o en paz con l a i g l es i a ( v . esp .

F a c u n d u s H e r m i a n , p r o d e f e n s i o n e t r i u m c a p i t u m , e n M i . l a t . 6 7 ) .

E l p a p e l d e s e m p e ñ a d o e n t o d a s  es t as cont rovers i as por l os  o b i s p o s

d e R o m a e s s ó l o u n a l a m e n t a b l e  d emost rac i ón d e su d ebi l i d ad  — v a -

c i l a n t e s e n t r e e l e s p í r i t u d e O c c i d e n t e   y e l t e m o r a i E m b a j a d o r ,  un

d a r c o c e s c o n t r a e l a g u i j ó n y u n a   semi o compl e t a rend i c i ón  ( H o r -

m i s d a s  y  e l T r i s a g i o ,  J u a n I I , A g a p i t o I y e l s u p l e m e n t o t e o p a s -

q ui t a , V i g i l i o y l a  c o n t r o v e r s i a d e l o s T r e s C a p í t u l o s , e l Q u i n t o C o n -

c i l i o E c u m é n i c o ) .

4 . E L Q U I N T O C ON C IL IO E C U M E N I C O , 5 3 3 ( M . i x ; H E F E L E , C G . ,

i i : 8 5 4 s i g . ) , f u e c i t a d o p r i n c i p a l m e n t e   p a r a s a n c i o n a r l a c o n d e n a c i ó n

d e l o s T r e s C a p í t u l o s . P r e s i d i ó e l  o b i s p o d e C o n s t a n t i n o p l a y  p a r -

t i c i p a r o n c e r c a d e c i e n t o c i n c u e n t a  o b i s p o s . E l p a p a V i g i l i o , q u e   e s -

t a b a p r e s e n t e , p r o t e s t ó c o n t r a   l a c o n d e n a c i ó n . C o m o c o n s e c u e n c i a  f u e

d e n u n c i a d o   p o r  m e n t i r o s o e n v i s t a d e a l g u n o s d e s u s p r o n u n c i a m i e n -

t o s  a n t e r i o r e s  y e l  C o n c i l i o r e s o l v i ó  b o r r a r s u n o m b r e d e l o s D í p t i c o s .

L o s T r e s C a p í t u l o s f u e r o n  c o n d e n a d o s : " U n T e o d o r o , u n J u d a s " .

" S u s d e f e n s o r e s s o n  j u d í o s ; su s a d h e r e n t e s , p a g a n o s . ¡ L a r g a v i d a a l

E m p e r a d o r "  ( c f .  c a n .  1 2 - 1 4 ) . S e r e c o n o c i ó e l C o n c i l i o d e C a l c e -

d o n i a .  s e c o n d e n ó  a O r í g e n e s ( c a n . 1 1 ) , s e a d o p t ó l a d o c t r i n a d e l

s u p l e m e n t o t e o p a s q u i t ^ ( c a n . 1 0 ) . E l p a p a V i g i l i o c o n s i n t i ó p o s t e -

r iormente en l as d ec i s i on es d e l Co nc i l i o ( H E F E L E , i i : 90 5 s i g . ) , a l

i g u a l q u e l o s o b i s p o s a f r i c a n o s ( i b . 9 1 3 ) .

2 5

  L a po l í t i ca ec l es i ás t i ca

d e l E m p e r a d o r s e h a b í a m o s t r a d o f r u c t í f e r a .

5 . P e r o e l E m p e r a d o r n o h a b í a l o g r a d o a ú n l o q u e d e s e a b a . L a

s i t u a c i ó n s e t o r n ó m á s d e s e s p e r a d a a c a u s a d e l a s d i s e n s i o n e s q u e

s u r g i e r o n e n t r e l o s m i s m o s  m o n o f i s i t a s . E l m c n o f i s i s m o e r a p r i n c i -

p a l m e n t e u n a o p o s i c i ó n a  l a t e o l o g í a d e C i r i l o y C a l c e d o n i a . S u s

a d h e r e n t e s h a b l a b a n d e l a  "here j ía d e l os d i o f i s i t as " en opos i c i ón a

l a d o c t r i n a d e l o s " f i e l e s " q u e   mant i enen l a nat ura l eza úni ca ( /" ' «

S e r e c o n o c í a e n t e o r í a q u e  Cristo es consubstancial (bnooúoto¡ )

c o i T e l P a d r e a s í c o m o c o n e l h o m b r e .  S e r e c h a z a b a a A p o l i n a r y E u -

3 4

  La política eclesiástica  de  Justiniano y la iglesia universal señalan  una visible

decadencia de la energía intelectual y espiritual. El paganismo fue prohibido,

el judaismo reprimido,  los   maniqueos destruidos. Se cerró la antigua   escuela

d e A t e n a j ( 5 2 8 ) ,  se  condenó a Orígenes  ( 5 4 4 ) y  finalmente  los antioqueños

se rindieron.

2 5

  U n  número de obispos de Alta Italia   renunciaron,  es   verdad, a la comunión

eclesiástica con el papa  Pelagio  I  como consecuencia de la agitación sobre los

T r e s  Capítulos  (HEFELE . íi :914   sig ).  L a  caída de los lombardos  libró  a pon-

tífice  romano de la comprometida situación. Subsiguientes o;   ispos de Rom a

fueron  obligados a esforzarse  enérgicamente  para curar el cisiru

Page 95: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 95/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I T A Y M O N O T E L IT A 277

t i q u e s ( T i m o t h . A e l . e n Z a c h a r . , h . e . , i v : 1 2 ; v : 7 ) . D i ó s c o r o e r a e l

" h o m b r e a p o s t ó l i c o " q u e n o q u i s o a d o r a r l a " i m a g e n i d o l á t r i c a d e

d o s r o s t r o s q u e f u e l e v a n t a d a p o r L e ó n y l a a s a m b l e a d e C a l c e d o n i a "

( i b . i i i : l ) . P e r o s u á n i m o s e h i z o c a d a v e z m á s e x a l t a d o m i e n t r a s

q u e lo s p u n t o s d e v i s t a d i v e r g í a n c a d a v e z m á s . H a b í a , a d e m á s , d e s d e

e l c o m i e n z o , u n g r u p o d e s e g u i d o r e s m á s e s t r i c t o s q u e m a n t e n í a n

una pos i c i ón s i mi l ar a l a d e E ut i q ues { v i d . ,   e . g . , Zachar . , h . e . , i i i : 9 .

1 0 ) . L o s d o s p a r t i d o s p r i n c i p a l e s e r a n  c o n o c i d o s c o m o s e v e r i a n o s y

ju l i an i s t as . as í l l amad os por sus d i r i g ent es .  S e v e r o y J u l i á n d e H a l i -

c a r n a s o . S e v e r o e n s e ñ a b a e s e n c i a l m e n t e l a  c r i s t o l o g í a d e C i r i l o : " d e

d o s n a t u r a l e z a s u n C r i s t o " . R e c o n o c í a e x p r e s a m e n t e l a r e a l i d a d d e

l a s d o s n a t u r a l e z a s d e s p u é s d e l a u n i ó n , e n l o c u a l c o n c u e r d a c o n

N e s t o r i o . P e r o h a y u n a " u n i ó n s i n m e z c l a " e n l a c u a l , c o m o d i c e C i -

r i l o . pued e not arse l a d i s t i nc i ón "a s i mpl e v i s t a" , ¿e^ero se apropi a

l a f órmul a areopag í t i ^a d e "una nueva energ ía ( ¿«/n"«») t eánd ri ca d e

C r i s t o " . N o p u e d e a c e p t a r e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , p o r q u e l l e v a a d o s

p e r s o n a s , y a u n a u n a " d u a l i d a d d e v o l u n t a d e s " . E s t o e s t o d o e n

e l esp ír i t u d e Ci r i l o . No hace d i f erenc i a a l g una q ue Ci r i l o comi ence

c o n e l L o g o s a n t e s d e e n c a r n a r (r6?< w i n p a t ) y S e v e r o c o n e l L o -

g os en l a carne ( <«0^*01) , y a q ue es t a ú l t i ma concepc i ón t ambi én

a p a r e c e f r e c u e n t e m e n t e e n C i r i l o ( p e s e  a  l a opi n i ón d e L oof s , p .

2 0 6 s i g . , f r g . d e S e v e r o e n a n t i q u o r u m p a t r . d o c t r . d e v e r b i i n c . , e n

L e o n c . H i e r o s o l y m . c . M o n o p h y s i t . , E u s t a t h i u s a d T h i m o t h . d e d u a b .

nat . , en M ai S c r i p t ur . ve t . nov . co l l . v i í . ; v i d . t am bi én M i . g r . 86 y

v a r i a s c a r t a s e n Z a c h a r . ,  h .  e . . i x : l l , 1 3 , 1 6 , 2 0 , 2 2 , 2 3 . C o m p .

DO NRNE R, i i : 1 . 166 s i g . , L O O FS , op . a t . , p . 54 s i g . ) . L a i n f e ren c i a

d e e s t e c o n c e p t o e s q u e e l c u e r p o d e C r i s t o e r a , s e g ú n s u n a t u r a -

l e z a , c a p a z d e s u f r i m i e n t o y c o r r u p t i b l e . D e a q u í q u e s u s o p o s i t o r e s

s e re f i ri e r a n a el lo c o m o P M h a r t o l a t r í a . S u s a b o g a d o s n o s e r e -

t ra ían s i q ui era ant e l a i n f erenc i a d e q ue e l   a l m a  h u m a n a d e C r i s t o

no era omni sc i ent e ( AGNO E T AS ) . L os J UL IANIS T AS . por e l cont rar i o ,

e n s e ñ a b a n q u e C r i s t o a s u m i ó n u e s t r a c a r n e a f in d e p o d e r l i b e r a r l a

i n m e d i a t a m e n t e d e l a c o r r u p c i ó n y d e l p e c a d o " . S u n a t u r a l e z a h u -

m a n a , s i e n d o i m p e c a b l e , e s p o r l o t a n t o i n c o r r u p t i b l e ( J u l i á n A n a t h . ,

6 , 7 , e n G I E S E L E R , c o m m e n t , d e M o n o p h . , e t c . , i i : 6 ) . P o r e l c o n t r a -

r i o . e l cuerpo  d e  C r i s t o e s d e s d e l a u n i ó n , g l o r i f i c a d o , i n c o r r u p -

t i b le y d el m i s m o c a r á c t e r q u e d e s p u é s d e l a r e s u r r e c c i ó n ( G i e s e l e r ,

i b . i i : 7 ) . L a capac i d ad d e suf r i mi ent o no es pues , nat ura l a é l , s i no

q u e d e s c a n s a e n s u l i b r e v o l u n t a d ( o c t o q u a e s i t . 4 , e n G i e s e l e r i i : 7 ) .

J u l i á n n o q u e r í a n e g a r d e e s t e m o d o , e n m a n e r a a l g u n a , l a c o n s u b s -

t a n c i a l i d a d d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a d e C r i s t o c o n n u e s t r a h u m a n i -

d a d . P o r  l a " i n c o r r u p t i b i l i d a d "  e n t e n d í a , n o  u n c a r á c t e r d o c é t i c o ,

s i no  que la  n a t u r a l e z a d e C r i s t o  e s t a b a l i b r e  d e t od as l as d ebi l i d ad es

h u m a n a s  q u e  h a n r e s u l t a d o  d e l a ent rad a d e l  p e c a d o .  C r i s t o  a s u m i ó

un cuerpo  y u n a l m a c o m o  los de  A d á n  a n t e s d e  l a ca íd a  ( c o m p .

Page 96: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 96/220

278

HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS

KRÜGER, PRE. , i x , ed . 3 . 608) .  Frente a tal posición la tarea de los

severianos se veía dif icultada;  porque . ' a l negar la  Aphtharsia  de la

naturaleza humana de Crispo, parecía perderse la unidad divina de

Cristo que el los afirmaban. Por eso los acusaban los jul ianistas de

Aphthar to lat r ia . S in embargo. los sever ianos mantenían que había

una elemento docét ico en la teoría de  Jul ián, acusándolo de sostener

la doct r ina de Eut iques y denos taban   a sus seguidores l lamándolos

aftartodocetas   o  fantasiastas.

(Sobre Julián, vid. Zachar. ,  h. e. , lx:9 sig. Leoncio, de sectis,  10 ,  Mi. gr.  8 6 : 1 .

1 2 6 0  sig. Job. Damasc. haer.  84. ASSEMANI, Bibl. oriental,  II: 168. WERNER , en

V i e n . M u s . l v :  3 2 1  s i g .  G I E S E L E R ,  o p . c i t .  K R Ü G E R , P R E .  i x e d .  3 , 6 0 6  s i g . ) .

Otros 'monofis i tas ( los CONONITAS) l levaron sus ideas al ab-

surdo de que el cuerpo de Cristo, desde el momento de la unión, fue

increado .* Er a n l lama dos ACTISTETAS. Es teb an Niob es sostenía que

toda dist inción entre lo divino y lo humano en Cristo debe ser total -

m ent e ne ga da ( ADIAFORITAS) ,

2A

6. Jus t in iano to leró a  los monof i s i tas ( Joh. de Eph. , h . e . , i :4 s ig . ) .

Aun en la capi ta l t enían  dis t inguidos representantes (Teodos io , Juan

d e  Efeso) ; y e l incansable peregr ino Jacob e l Baradai pudo lograr

mucho en  la   unificación y ^fortalecimiento del part ido. El Em pe ra-

d o r  h abia log rad o'so m eter la iglesia a su dominio * pero no h abía lo-

grado su propós i to . Podemos  comprender fáci lmente por qué, hacía

el f inal de su carrera, concibió la  idea de unificar al menos la iglesia

del Or iente adoptando e l a f tar todocet i smo. 'Su muerte impidió la

ejecución del edicto, que él se proponía  poner plenamente en vigen-

c i a . ( E v a g r .  h .  e . , i v : 3 9 ) . L o q ue  él no había logrado, tampoco lo

cons iguieron sus sucesores ( Jus t ino  I I , T iber io , Maur ic io) por más

que no escat imaron ni la persuasión   ni el uso de la fuerza. El mono-

f i s i smo fue a l canzando paulat inamente  el carácter de una posición

permanente en la vida eclesiást ica s ir ia (Jacobitas) y en las Iglesias

copta , abi s ina y armenia .

7. Además, los esfuerzos por ganar a los monofis i tas , dieron ori -

gen a las controversias MONOTELITAS. También aqui los f ines pol i -

t icos contribuyeron el motivo principal .

Vi d .  Act a , en  M. x. , xi . , comp.  G .  KRÜGER,

  PRE.

  xiii., ed.  3,   p. 401 sig.  WALCH,

Hist.  d. Ketzereien

  i x .

  S C H R O C K H ,  K G .

  x x

: 3 8 6

  s i g .

  H E F E L E , C G . ,

  i i i : 1 2 1 s i g .

OWESPIAN,

  Die Entstehungsgesch.  de s  Monothelitismus,  Leipz., 18 97 . ) .

El propósito era lograr apoyo para el Imperio, que se veía acó-

a a

  Ten em os aqui el germen del panteísmo  monofisita sirio  posterior. Vid.  FROTHIN-

GHAM, Stephen ben Sudaili. 1886; sus  enseñanzas, p. 28 sig.  Si se concedía  que

la unidad de lo divino y lo humano  en Cristo era una  característ ica natural ,

fácilmente podría deducirse que las  dos naturalezas son esencialmente una.

Así esta forma de filosofía cristiana  griega retorna al panteísmo de la filo-

sofía griega.

Page 97: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 97/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F I S IT A Y M O N O T E L I T A 2 79

s a d o d u r a m e n t e p o r p e r s a s y s a r r a c e n o s , g a n a n d o l a s i m p a t í a d e

n u m e r o s o s e l e m e n t o s m o n o f i s i t a s d e l a I g l e s i a o r i e n t a l , p e r o p r e s e r -

v a n d o a l a v e z p o r s u p u e s t o , e l C r e d o d e C a l c e d o n i a . E l p a t r i a r c a

S ER GIO d e C o n s t a n t i n o p l a a c o n s e j ó a H E RA C L IO ( 6 1 0 - 6 4 1 ) q u e e m -

pl ease con es t e propós i t o l a f órmul a q ue a f i rma q ue e l Cr i s t o úni co

r e a l i z a o b r a s d i v i n a s y h u m a n a s " m e d i a n t e u n a e n e r g í a t e à n d r i c a

ú n i c a " ( y a e n e s t e s e n t i d o D i o n i s i o A r e o p a g i t a , e p . 4 u S e v e r o , s u p r a ,

p . 2 7 7 s i g . ) . A u n q u e e s t a f ó r m u l a o b t u v o é x i t o e n E g i p t o y o t r a s

part es , hubo d e aband onárse l a por l a opos i c i ón d e S O F RO NIO d e J e -

r u s a l e m . S e r g i o o p i n a b a q u e n o e r a a s u n t o a b i e r t o a i n v e s t i g a c i ó n

s i h a b í a u n a e n e r g í a o d o s , p e r o q u e p o d í a p o s t u l a r s e c o m o a u t o e v i -

d e n t e , q u e h a b í a e n C r i s t o u n a s o l a v o l u n t a d ( *» E n e s t e

esp ír i t u , S erg i o escr i b i ó

  a

  H ON ORIO d e R o m a ( M . x i : 5 2 9 s i g . ) .

  y

é s t e r e s p o n d i ó a f i r m a t i v a m e n t e , " q u e l a c u e s t i ó n a c e r c a d e s i

  ha y

una o d os energ ías , no es b íb l i ca

  y

  c o r r e s p o n d e

  a

  l a es f era d e l os

d i a l é c t i c o s ( g r a m á t i c o s ) . E n t r e l a m u l t i t u d i n d o c t a , ' u n a e n e r g í a '

p o d í a s e r i n t e r p r e t a d a p o r u n t i m b r e e u t i q u i a n o ,

  y

  "d os energ ías ' con

u n t i m b r e ' n e s t o r i a n o ' " . P e r o , e n c a m b i o , a c a u s a d e l a e n c a r n a -

c ió n " c o n f e s a m o s u n a v o l u n t a d e n e l S e ñ o r J e s u c r i s t o ' " ( M . i x : 5 3 7

s i g . ) . E n u n a s e g u n d a c a r t a , e l P a p a v o l v í a a r e c h a z a r e l d e b a t e

s o b r e l a s ' e n e r g í a s ' y e m p l e a b a l a f ó r m u l a d e L e ó n , q u e c a d a u n a

d e l a s n a t u r a l e z a s " o b r a e n c o m u n i ó n c o n la o t r a " ( M . x i : 5 8 0 ) .

S e r g i o c o n s i g u i ó , p u e s , p u b l i c a r s u o b r a , r i e r a n e n e l  a ño

6 3 8 : H a y d o s n a t u r a l e z a s c o n s u s p e c u l i a r id a d e s , ^ " p e r o u n a h i p ó s -

t a s i s y u n a p e r s o n a d e l L o g o s d i v i n o , j u n t o c o n c a r n e r a c i o n a l m e n -

t e a n i m a d a ; " " a d s c r i b i m o s t o d a l a e n e r g í a h u m a n a y d i v i n a a u n o

y e l m i s m o L o g o s e n c a r n a d o . . . y n o p e r m i t i m o s e n m a n e r a a l g u n a

q u e a l g u i e n s o s t e n g a o e n s e ñ e q u e h a y u n a o d o s e n e r g í a s e n e l

S e ñ o r e n c a r n a d o " . L a f ó r m u l a " d o s e n e r g í a s " o c a s i o n a r í a c o n f u -

s i ó n , d a d o q u e o f r e c e r í a l u g a r a i n f e r i r q u e h a b r í a d o s v o l u n t a d e s ,

l o q u e n i s i q u i e r a e l " i m p í o N e s t o r i o " s e h a b r í a a t r e v i d o a a f i r m a r .

E s i m p o s i b l e a c e p t a r " d o s v o l u n t a d e s , y e l l a s o p u e s t a s , e n l a m i s -

m a p e r s o n a " . S i g u i e n d o e n t o d o a lo s P a d r e s , s e d i r á : " C o n f e s a -

m o s . . . u n a v o l u n ta d d e n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o " ( M . x : 9 9 2 s i g . ) .

L o s l e g a d o s r o m a n o s d e S e v e r i n o , e l s u c e s o r d e H o n o r i o , s e d e c í a "

r a r o n d i s p u e s t o s a a d o p t a r l a  Ectesis  d e S e r g i o ; p e r o y a e n e l a ñ o

6 4 1 , JU AN IV d e R o m a c o n d e n ó el m o n o t e l i s m o ( M . x : 6 0 7 ) , a l a

v e z q u e s e e s f o r z a b a p o r d e f e n d e r a l p a p a H o n o r i o d e l a a c u s a c i ó n

d e d e f e n d e r u n t i p o d e d o c t r i n a m o n o t e l i t a , m a n t e n i e n d o q u e s ó l o

h a b í a p e n s a d o e n l a v o l u n t a d h u m a n a d e C r i s t o y h a b í a n e g a d o

q u e h u b i e s e e n é l d o s v o l u n t a d e s o p u e s t a s ( v i d . s u A p o l . p r o p a p a

H o n o r . , M . x : 6 8 2 s i g . ) . E l s u c e s o r d e J u a n I V , T e o d o r o I , p r o c u r ó

e l rechazami ent o d e l a  Ectesis  ( M . x : 7 0 2 , 7 0 5 s i g . ) . L o s af r ic a n o s

a s u m i e r o n l a m i s m a a c t i t u d ( H e f e l e i i i : 2 0 5 s i g . ) . E l e m p e r a d o r

CONST ANCIO I I acce d i ó en e l d e l 64 8 . E l pro bl em a q ue l a E c t es i s

Page 98: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 98/220

280

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

pl ant ea d ebe ser expul sad o d e l mund o a l i g ual q ue l a obra   q u e  lo

p r e s e n t a . E s t a d e b e s e r d e s e c h a d a y l a s c u e s t i o n e s q u e s e p l a n t e e n ,

d e c i d i d a s d e a c u e r d o a l o s c i n c o c o n c i l i o s e c u m é n i c o s , l a s d e c l a r a -

c i ones d e l os Pad res y l as pos i c i ones mant en i d as ant es d e l a  c o n t r o -

v e r s i a , t a l c o m o " s i t a l c o n t r o v e r s i a j a m á s h u b i e r a o c u r r i d o " . D e -

c r e t a m o s q u e n u e s t r o s s u b d i t o s q u e p e r m a n e z c a n e n l a o r t o d o x i a .   . .

n o t e n d r á n , d e s d e e l p r e s e n t e , a u t o r i z a c i ó n p a r a m a n t e n e r n i n g u n a

d i s c u s i ó n r e s p e c t o d e u n a v o l u n t a d   o  e n e r g í a , o d o s e n e r g í a s  o  v o -

l u n t a d e s " , e t c é t e r a . L o s q u e d e s c o n o c i e r a n e s t e d e c r e t o s o n a m e n a -

z a d o s c o n s e v e r o s c a s t i g o s ( M . x : 1 0 2 9 s i g . ) . E s t a b r u t a l d i sp o s i c ió n

m a n i f i e s t a  e l  g rad o d e t i ran ía a l q ue l a i g l es i a secul ar i zad a había

s i d o s o m e t i d a .

8 . P e r o e n R o m a h a b í a e s p e r a n z a s d e r e a l i z a r a l g o m á s . E l

monje M AXIM O d emost ró en sus escr i t os q ue e l d i t e l i smo es una con-

s e c u e n c i a n e c e s a r i a d e  la s  d o s n a t u r a l e z a s d e l C r e d o d e C a l c e -

d o n i a ( s u s e s c r i t o s h a n s i d o e d i t a d o s p o r C a m b e s i s e n 2 v o l s . , P a r í s ,

1 6 7 5 ; v é a s e e s p . la i n t e r e s a n t e c o n t r o v e r s i a c o n P ir r o , e n C a m b e s ,

i i : 1 5 9 - 1 9 5 : M . x . , 7 0 9 s i g . ; c o m p . s o b r e M á x i m o . W a g e r m a n n -

S e e b e r g , P R E . , x i i . , e d . 3 , p . 4 5 7 s i g . )

8 7

  D e b e m o s d e d i c a r a l g u n a

a t e n c i ó n a  la   c r i s t o l o g i a d e M á x i m o . L o i n s p i r a b a u n g e n u i n o i n t e r é s

en l a rea l i d ad d e  la   h u m a n i d a d d e C r i s t o . S i n u n a v o l u n t a d h u m a n a ,

s o s t e n í a , C r i s t o n o h a b r í a s i d o h o m b r e ( o p p . ii : 1 0 5 - 1 0 8 ) . P o r o t r a

p a r t e , l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d d e m a n d a e l d i t e l i s m o ; p o r q u e , d e

a c u e r d o c o n  lo s  P a d r e s , l a T r i n i d a d t i e n e u n a v o l u n t a d y p o r l o

t a n t o , l a v o l u n t a d t e à n d r i c a d e C r i s t o d e b e s e r t a m b i é n l a v o l u n t a d

d e l a T r i n i d a d  ( ii

 :

 16 3 ) . P er o es t o es i mp os i b l e , pues l a na t ura l eza

h u m a n a r e a l d e C r i s t o r e c l a m a u n a v o l u n t a d h u m a n a . L a v o l u n t a d

d i v i n a h a d e h a b e r s e u n i d o c o n e l l a . L a u n i d a d d e a m b a s s e r e a l i z a

m e d i a n t e l a h i p ó s t a s i s ú n i c a q u e e s c o m ú n a a m b a s ( i i : 1 6 4 ) . C r i s t o

v iv ió c o m o D i o s y h o m b r e ( i i : 1 6 5 ) . D a d o ' q u e e l L o g o s a s u m i ó

n a t u r a l e z a h u m a n a , r e c i b i ó t a m b i é n u n a v o l u n t a d h u m a n a , q u e o p e r a

d e l a m a n e r a c o r r e s p o n d i e n t e a s u c a r á c t e r p s i c o l ó g i c o n a t u r a l . P e r o

e s t a v o l u n t a d n o s e v e i a o b l i g a d a , c o m o   la  n u e s t r a , a o p t a r e n t r e

opues t os , s i no q ue rec i b i ó , por su uni ón con e l L og os , una   i n c l i n a -

c i ó n m o r a l f i j a , p e r m a n e n t e . A s í s e d i s t i n g u e   la  v e r d a d e r a d o c t r i n a

d e l a d e N e s t o r i o ( i i : 1 3 , 1 4 ) . L a c e l e b r a d a f ó r m u l a d e l A r e o p a -

gi ta (swrV ni i ¿ripytia ) de po r s í pru eba la pr ese nc ia de do s e ne rg ía s ,

p e r o e s m e r a m e n t e l a  e x p r e s i ó n  de la  re l ac i ón  e m p í r i c a  ( i i : 5 1 ) .  L a

o p i n i ó n d e M á x i m o e s , p u e s : q u e e l L o g o s s e a p r o p i a l a v o l u n t a d

humana d e Cr i s t o , d ad o q ue por es t a uni ón l e d a una i nc l i nac i ón

f i j a q u e . s i n e m b a r g o , s e e j e r c e e n m u c h a s  d e c i s i o n e s h u m a n a s l i -

b r e s . L a t e o l o g i a d e M á x i m o  d e f i n e c o r r e c t a m e n t e l a n a t u r a l e z a d e l

h o m b r e J e s ú s , u b i c á n d o l a  en  l a vo l unt ad  espi r i t ual .  M á x i m o  s e p r e o

-

2 7

  Revirtiendo el proceso,  ios   monotelitas inferían

  de una  persona, una vo luntad .

e. y. M.

  x.709.

Page 99: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 99/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I T A Y M O N O T E L I T A 2 81

c u p ó e n é r g i c a m e n t e p o r m a n t e n e r e s t a n a t u r a l e z a i n t a c t a d e n t r o d e

l a s l í n e a s d e l a t e o r í a d e l a s d o s n a t u r a l e z a s . E l l o d e f i n e l a i m p o r -

t anc i a h i s t ór i ca d e su cr i s t o l og i a . E s not abl e ad vert i r q ue hac i a e l

f i n d e l a c o n t r o v e r s i a a v a n z a n h a c i a e l p r i m e r p l a n o i d e a s q u e h a -

b í a n s i d o p r e s e n t a d a s e n u n p r i n c i p i o p o r l o s a n t i o q u e ñ o s .

V o l v e m o s a l a c o n t e m p l a c i ó n d e l c u r s o d e l o s s u c e s o s . E l p a p a

M ART IN I rea l i zó un ampl i o s ínod o en Roma en 649 , s i n ag uard ar

l a a p r o b a c i ó n i m p e r i a l ( a s i s t i e r o n   c i e n t o c i n c o o b i s p o s ) . E n é l s e

d ec l aró opues t o a l a   E c t e s i s  p o r  c o n t r a d e c i r l a s d o s n a t u r a l e z a s , y

t a m b i é n  a l  Typos,  q u e  h i zo  a un  l a d o c o n l a a c u s a c i ó n m e n d a z d e

q ue l e n i eg a  u n a  v o l u n t a d y e n e r g í a  a Cr i s t o y por l o t ant o t od a

v e r d a d e r a n a t u r a l e z a e n  él  d e s a p a r e c e .  E l s í n o d o d e c i d i ó d e a c u e r d o

c o n s u s d e s e o s , a ñ a d i e n d o a l C r e d o d e C a l c e d o n i a : " d o s v o l u n t a -

d e s  n a t u r a l e s , d i v i n a y h u m a n a , y d o s o p e r a c i o n e s n a t u r a l e s " ( m .

x : 1 1 5 0 ) .  C o n g r a n  e n e r g í a , e l  P a p a t r a t ó e n t o n c e s d e i n t e r e s a r  a

la   Ig l es i a f ranca y a sus  d o s  r e y e s e n e s t a c a u s a , y t r a t ó d e g a n a r

i n f l uenc i a en l as i g l es i as or i ent a l es ent re l os sarracenos . S e l e acusó

i n c l u s o d e d a r d i n e r o a l o s s a r r a c e n o s   d e S i c i l i a .  E l  E m p e r a d o r t r a t ó

t a n t o a l P a p a c o m o  a M á x i m o c o m o t r a i d o r e s . A m b o s m u r ie r o n e n

e l d e s t i e r r o , e n 6 5 5 y   6 6 2 .  E U G E N I O I  y V I T A L I A N O  d e  R o m a s e a d a p -

t a r o n a l a s i t u a c i ó n , a q u i e t a n d o   s u s e s c r ú p u l o s ,  a l  p a r e c e r ,  con l a

r e f l e x i ó n  d e q u e l a s d o s v o l u n t a d e s n a t u r a l e s s e u n e n e n u n a v o l u n -

t a d  h i p o s t á t i c a .  P o d e m o s , p u e s ,  h a b l a r  d e u n a v o l u n t a d o d e d o s ,

s e g ú n l a a c e p c i ó n  q u e  d e m o s a l  t é r m i n o .  E n R o m a , s i n e m b a r g o , n o

s e  t o l e r a b a s e m e j a n t e i d e a , p u e s a l l í l a d o c t r i n a d e M á x i m o h a b í a

a l c a n z a d o p l e n a v i g e n c i a .

9 . Const anc i o f ue ases i nad o en 688 y l e suced i ó CO NS T ANT INO

P O G O N A T O ( 6 6 8 - 6 8 5 ) .  E l c o n s t a n t e y o b s t r u c t i v o a n t a g o n i s m o e n t r e

R o m a  y  C o n s t a n t i n o p l a  i n d u j o a l E m p e r a d o r a l l a m a r u n c o n c i l i o

y c e d e r , e n c u a n t o   le  f u e p o s i b l e , a l a s d e m a n d a s d e R o m a — h a -

b i é n d o s e p e r d i d o d e t o d o s m o d o s p a r a e l I m p e r i o b i z a n t i n o l a m a -

y o r p a r t e d e l o s m o n o f i s i t a s .  E s t o r e s u l t ó e n e l S e x t o C o n c i l i o E c u -

m é n i c o

1 8

  r e a l i z a d o e n C o n s t a n t i n o p l a e n  e l  a ñ o 6 8 0 . H a b í a a l r e -

d e d o r d e c i e n t o s e t e n t a p a r t i c i p a n t e s ( p r o c e d i m i e n t o s d e l C o n c . , e n

M . x i : com p. HE F E L E , i ii ,  2 4 9  s i g . ) .  L a  car t a d e l papa AGAT O N jug ó

u n p a p e l i m p o r t a n t e : s e l a p r e s e n t ó c o m o   la  d o c t r i n a d e  la  Ig l es i a d e

R o m a , q u e j a m á s s e  ha  a p a r t a d o d e l c a m i n o v e r d a d e r o n i d e  l a t r a -

d i c i ó n a p o s t ó l i c a , s o s t e n i e n d o , c o m o c o n s e c u e n c i a   d e  l a d oct r i na  d e

l a s d o s n a t u r a l e z a s , q u e l a v o l u n t a d d e C r i s t o e s d o b l e , c o n t e n i e n d o

" d o s v o l u n t a d e s y e n e r g í a s n a t u r a l e s  a s í c o m o d o s n a t u r a l e z a s "  ( M .

x i : 2 3 9 ) . P o r c o n s i g u i e n t e , e l C o n c i l i o d e c i d i ó , l u e g o d e l a l e c t u r a

d e v o l ú m e n e s d e e x t r a c t o s d e l o s P a d r e s — a u n q u e n o s i n o p o s i c i ó n

( Po l i c roni o , un monof i s i t a , i n t ent a vo l ver a l a v i d a un asunt o muert o ,

prop oni end o una f órm ul a pro pi a ) — ' y d e acu erd o con l os d eseo s d e l

2 5

  No era el propósi to original el ci tar un conci l io ecum énico" . Ve r, Hefele i i i :260 .

Page 100: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 100/220

282

H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

E m p e r a d o r ( " T ú h a s e s t a b l e c i d o l a p e r f e c c i ó n d e l a s d o s n a t u r a l e z a s

d e n u e s t r o D i o s " . M . x ¡ : 6 5 6 ) y d e l P a p a : pe r o H o n o r i o d e R o m a

f u e a n a t e m a t i z a d o , a s í c o m o e l p a t r i a r c a m o n o t e l i t a d e C o n s t a n t i -

n o p l a . E l d e c r e t o d o g m á t i c o r e c o n o c i ó l a c a r t a d e A g a t ó n y l o s

c i n c o C o n c i l i o s E c u m é n i c o s . L u e g o d e c i t a r l a s f ó r m u l a s d e C a l c e -

d on i a , co nt i n úa : " D o s ' q u erer es ' (fleXV««») o vo l un t ad es   {»iXiinuira)

e n C r i s t o y d o s e n e r g í a s n a t u r a l e s , i n s e p a r a b l e m e n t e , i n m u t a b l e m e n -

t e . i nd i v i s i b l ement e , s i n mezc l a , seg ún l a d oct r i na d e l os sant os Pa-

d res . . . S e s i g ue q ue es t a vo l unt ad humana no es t á en opos i c i ón con

su vo l unt ad d i v i na y t od opod erosa n i en conf l i c t o con e l l a , s i no , por

el  cont rar i o , se su je t a a e l l a . Porq ue as í como su carne es l l amad a

la  carne d e l L og os d i v i no , y l o es , as í su vo l unt ad humana corres -

p o n d i e n t e e s l l a m a d a l a v o l u n t a d d e l L o g o s d i v i n o , y l o e s . . . S u c a r -

n e d i f i c a d a n o e s t á d i v i d i d a s . . t a m p o c o s u v o l u n t a d d e i f i c a d a e s t á

d i v i d i d a . . . p o r q u e c a d a f o r m a r e a l i z a l o q u e l e e s p e c u l i a r e n l a

c o m u n i ó n co n l a o t r a f o r m a " ( M . x i : 6 3 7 ) .

E l n u e v o  d e s p e r t a r  d e l m o n o t e l i s m o e n u n a f e c h a p o s t e r i o r ( 7 1 1 -

7 1 3 ) p o r e l  e m p e r a d o r  F i l í p i c o B a r d a n e s y l a I g l e s i a m o n o t e l i t a d e

l os M ARO NIT AS q ue pers i s t i ó en e l L íbano has t a l as Cruzad as , no

t i e n e n i m p o r t a n c i a  d o c t r i n a l .

E l C o n c i l i o  d e  C o n s t a n t i n o p l a s e ñ a l a  la   t e r m i n a c i ó n d e l o s g r a n -

d es movi mi ent os i n t e l ec t ual es q ue ag i t aron a l a i g l es i a d esd e l os

d í a s d e A p o l i n a r , N e s t o r i o y C i r i l o . N o d i o o r i g e n a n u e v a s i d e a s

n i a t end enc i as i n t e l ec t ual es , porq ue l a época no o f rec ía l a energ ía

re l i g i osa para e l l o . T a l ausenc i a se ad vert ía en e l hecho d e q ue .

c o m o e n t o d a s l a s é p o c a s d e d e c a d e n c i a , f a l t a b a e l v a l o r d e e m p r e n -

d e r a l g o n u e v o . S e b u s c a b a n a n s i o s a m e n t e p a s a j e s d e l o s " P a d r e s ' :

s e c o l e c c i o n a b a n c i t a s p o r v o l ú m e n e s y n a d i e s e a t r e v í a a s o s t e n e r

u n a p o s i c i ó n h a s t a h a l l a r a l g ú n t e x t o d e a l g u n o d e l o s g r a n d e s P a -

d r e s d e é p o c a s a n t e r i o r e s e n q u i e n p u d i e r a h a l l a r s e a p o y o y p r o -

t ecc i ón . E l Conc i l i o no h i zo , pues , o t ra cosa q ue d ed uci r una con-

s e c u e n c i a d e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , y e l l a f u e a d j u n t a d a a l C r e d o

d e u n a m a n e r a t o t a l m e n t e a r t i f i c i a l . E r a , s i n e m b a r g o , u n a l e g i t i m a

c o n s e c u e n c i a y e l l o e v i d e n c i a q u e e l C r e d o d e C a l c e d o n i a n o f u e . e n

r e a l i d a d , u n c a b a l l o t r o y a n o p a r a l a i g l e s i a d e O r i e n t e . P o r e l c o n -

t rar i o . obl i g ó a sus t eó l og os a cont i nuar l a d oct r i na d e l as d os na-

t u r a l e z a s h a s t a s u m a y o r p r o f u n d i d a d . L a s d o s n a t u r a l e z a s d e b e n s e r

aprehend i d as en su p l eno s i g n i f i cad o , no só l o en cuant o a l a í " '

0

'"

ex t er i or , s i no t ambi én con respec t o a l a v i d a esp i r i t ual pro f und a y a

su cent ro , l a vo l unt ad . De es t a manera e l probl ema se t ornaba más

y más d i f í c i l : d os vo l unt ad es i n t i mas y s i n embarg o una so l a persona

i nt er i or . E l Conc i l i o no o f re c i ó una expl i cac i ó n , s i no una a f i rm a-

c i ón . Pero a f i rmó d ec i d i d ament e un hecho , d e t a l mag ni t ud q ue l l a -

mó a l pensami ent o cr i s t i ano a una ser i a t area . F a l t aba , empero , en

l a c r i s t i a n d a d g r i e g a d e l a é p o c a l a e n e r g í a n e c e s a r i a p a r a d e s c a r g a r

Page 101: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 101/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F I S I T A Y M O N O T E L I T A

283

t an ser i a responsabi l i d ad y l a i g l es i a d e O cc i d ent e no sent ía i n t erés

en la cuest ión como tal .

10 . E l d esarro l l o h i s t ór i co q ue   hemos rev i s t ad o en l os párraf os

a n t e r i o r e s e s s u m a m e n t e n o t a b l e . F u e r z a s q u e p a r e c e n t e n e r l o t o d o

en su f avor apenas l og ran abr i rse cami no y su pod er se ve q ue-

b r a d o p o r f r í a s f ó r m u l a s . F u e r z a s i n t e l e c t u a l e s q u e p a r e c e n h a b e r

s i d o e n t e r a m e n t e s u p e r a d a s s i g u e n e j e r c i e n d o u n a s i l e n c i o s a i n f l u e n -

c i a . E l f ormal i smo d e l a f i l oso f ía g r i eg a acud e en auxi l i o d e l d og ma

de la  i g l e s i a . C o n s i d e r a c i o n e s e x t e r n a s d e p o l í t i c a e c l e s i á s t i c a l l e g a n

a ser  f a c t o r d e c i s i v o e n l a s d i s c u s i o n e s t e o l ó g i c a s . U n t e m e r a r i o a b a n -

d o n o  d e a n t i g u a s f ó r m u l a s y a d h e s i ó n o b l i g a d a a n u e v a s a l t e r n a n

e n t r e  s i y e l resul t ad o d e t od o e l l o es e l reconoc i mi ent o d e una c i er t a

n e c e s i d a d

  interior.

D e b e m o s a d v e r t i r a l g u n o s d e t a l l e s e n e s t e p r o c e s o . E l g r a n A t a -

nas i o había es t abl ec i d o l a Homous i a d e l Hi jo en i n t erés d e l a re l i -

g i ón prác t i ca .  E l  h o m b r e J e s ú s s i r v i ó a l L o g o s d i v i n o c o m o ó r g a n o

p o r m e d i o d e l c u a l a c t u a b a . P e r o e s t a i d e a e r a p a s i b l e d e m u c h a s

i n t erpre t ac i ones , aun q ue l a Homous i a era l a premi sa f i j a d e t od as

e l l a s . P o d í a a d o p t a r s e e l a t r e v i d o r e c o r r i d o d e A p o l i n a r , q u e t r a t ó

la   n a t u r a l e z a h u m a n a d e C r i s t o c o m o A r r i o h a b í a t r a t a d o l a d i v i n a ,

i . e . , la mut i ló .  O p o d í a  concebi rse e l probl ema en e l sent i d o d e l os

p r i m e r o s a n t i o q u e ñ o s , s u b r a y a n d o l a u n i d a d p e r s o n a l í n t i m a d e l L o -

g os con e l hombre J esús — i d ea q ue , como f órmul a i n t e l ec t ual s i no

c o m o t e o r í a , c o n t i n u ó i n f l u y e n d o a ú n d e s p u é s d e h a b e r s i d o c o n d e -

nad a en l a persona d e Nes t or i o . O se pod ía cent rar l a t eor ía con

Ci r i l o , en l a uni d ad d i v i no- humana d e Cr i s t o , su nat ura l eza d e i f i -

cad a , y ser as i cond uci d o   —  b a j o  la  c r e c i e n t e p r e s i ó n d e l m a t e r i a -

l i smo mís t i co d e l a época — a l a pos i c i ón monof i s i s t a . E s ev i d ent e

q ue la corr i en t e más ampl i a d e l a p i ed ad g r i eg a f l u ía por es t e c auc e .

F i n a l m e n t e , s e p o d í a e n f r e n t a r e l p r o b l e m a c o n l a s f ó r m u l a s d e T e r -

t u l i ano y  o p o n e r  c o n s t a n t e m e n t e  e s t a s f ó r m u l a s , a m o d o d e c a n o n ,

a todos los  asa l t os d e l os  t i e m p o s .  R o m a p o s e í a e s t a s f ó r m u l a s . P e r o

R o m a e r a  un pod er po l í t i co .  E l  d e s e o d e p r e s e r v a r i n t a c t a l a u n i d a d

d e O r i e n t e y O c c i d e n t e h i z o q u e l o s  e m p e r a d o r e s g r i e g o s d e p e n d i e -

r a n d e l a s e n s e ñ a n z a s d o g m á t i c a s  d e R o m a . S e v i e r o n o b l i g a d o s a

r e c o n o c e r l a s f ó r m u l a s r o m a n a s ; y e s t o s e t o r n ó t a n t o m á s n e c e -

s a r i o c u a n t o q u e j a m á s f a l t a r o n e n t r e l o s t e ó l o g o s y c r e y e n t e s  g r i e -

g o s a r d i e n t e s o p o n e n t e s d e l m o n o f i s i s m o . Q u i e n q u i e r a q u e t u v i e s e   a l -

g una comprens i ón d e l probl ema t a l como l os ant i oq ueños l o   h a b í a n

p r e s e n t a d o , p o d i a a d o p t a r l a s  f ó r m u l a s o c c i d e n t a l e s ,  pero nunca

l as i d eas monof i s i t as . F ueron , s i n   e m b a r g o , c o n s i d e r a c i o n e s  d e ord en

p o l í t i c o , — a u n q u e n o s ó l o e l l a s . —   l a s q u e o b l i g a r o n a  l o s e m p e r a -

d ores a a l i arse con l a d og mát i ca  r o m a n a . D e e s t a m a n e r a s e p r o -

d ujo e l seg und o event o bás i co en l a h i s t or i a d e l a c r i s t o l og ía . pare jo

en i mport anc i a a l a ad opc i ón d e l Cred o d e Ni cea , es t o es , l a cons -

Page 102: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 102/220

284

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

t r u c c i ó n y a d o p c i ó n d e l C r e d o d e C a l c e d o n i a , q u e  señal a e l  t r i u n f o

d e l a c r i s t o l og i a occ i d ent a l en O ri ent e . E l q ue t a l   c o s a h a y a  s i d o

p o s i b l e , y e l C r e d o d e C a l c e d o n i a n o s ó l o h a y a p o d i d o  m a n t e n e r s e

s i n o , p e s e a l a m á s e n c o n a d a  o p o s i c i ó n , d o m i n a r  t od o e l d esarro l l o

d e l f u t u r o , i n d i c a c l a r a m e n t e q u e   es  un g ran error  e l co l ocar t od a l a

cr i s t o l og i a or i ent a l ba jo e l s i mpl e  r ó t u l o d e m o n o f i s i s m o .  P e r o c u a n d o

c o m p r e n d e m o s q u e e l C r e d o d e C a l c e d o n i a h a b í a e n v e r d a d l o g r a d o

as i d ero f i rme en O ri ent e , nos resul t a i n t e l i g i b l e t od o e l curso d e

l o s e v e n t o s s u b s i g u i e n t e s . T e ó l o g o s t a l e s c o m o L e o n c i o y M á x i m o

d e b e n e s f o r z a r s e p a r a i n t e r p r e t a r e l C r e d o a h o r a a c e p t a d o e n l a

m a y o r a r m o n í a p o s i b l e c o n l a s e n s e ñ a n z a s d e C i r i l o . E s n e c e s a r i o

a r r o j a r e l m o n o f i s i s m o y e l m o n o t e l i s m o d e l a i g l e s i a . E l S e x t o C o n -

c i l i o E cuméni co se v i o obl i g ad o a d ec i d i r como l o h i zo y J uan d e

D a m a s c o n o p o d í a t o l e r a r o t r a d o c t r i n a . T o d o e s t o s e s i g u i ó   n e c e s a -

r iament e d e l a ad o pc i ón d e l Cr ed o d e Ca l ced on i a .

E n v i s t a d e l o ant er i or pod emos d ec i r q ue f ueron l as i n t r i g as d e

l o s c a l c u l a d o r e s d e m a g o g o s d e R o m a y d e l o s c o n s e j e r o s i m p e r i a l e s

d e C o n s t a n t i n o p l a l o q u e c o m p u s o l a f e d e l a i g l e s i a . T a l a f i r m a -

c i ó n n o e s i n e x a c t a , p e r o t a m p o c o e s c o r r e c t a . N o e s i n e x a c t a p o r q u e

s i n l as ambi c i ones po l í t i cas d e l a época no se habr ía cons t rui d o e l

C r e d o n o h a b r í a g a n a d o l a a p r o b a c i ó n d e J u s t i n i a n o y j a m á s s e

h u b i e r a r e a l i z a d o e l S e x t o C o n c i l i o E c u m é n i c o . P e r o , p o r o t r a p a r t e ,

l a a f i r m a c i ó n n o e s c o r r e c t a , p o r q u e s i n l a f e d e l a I g l e s i a g r i e g a , e l

m o n o f i s i s m o y e l m o n o t e l i s m o n o h a b r í a n s i d o j a m á s d e s a r r a i g a d o s

p e r m a n e n t e m e n t e . P a r a c o m p r e n d e r l a v e r d a d d e   e s t a a f i r m a c i ó n ,

b a s t a c o n s i d e r a r  la  c r i s t o l o g i a d e M á x i m o , u n g r i e g o  a c a r t a c a b a l

y  f a n á t i c o a r e o p a g i t a .  A s í s e  f ormó l a c r i s t o l og i a d e  l a Ig l es i a  g r i e g a .

E s  c a l c e d o n i a , p e r o  l imita la  h u m a n i d a d d e  Cr i s t o t ant o como l e es

p o s i b l e . E s c i r i l i n a . p e r o   t a m b i é n a n t i m o n o f i s i t a .  C i r i l o y e l C r e d o

d e C a l c e d o n i a s o n s u s  a u t o r i d a d e s  d e t e r m i n a n t e s . L a s d o s t e n d e n -

c i a s q u e a l c o m i e n z o d e l a  c o n t r o v e r s i a p u g n a r o n  p o r p r e d o m i n a r

— l a a l e j a n d r i n a y l a a n t i o q u e ñ a — f u e r o n r e u n i d a s p a r c i a l m e n t e , c o -

m o r e s u l t a d o d e l a c o n t r o v e r s i a , e n e l e s q u e m a  c r i s t o l ó g i c o d e O c c i -

d e n t e . L a p o l í t i c a p r o d u j o e s t e r e s u l t a d o , p e r o l a   p o l í t i c a j a m á s p o d r í a

h a b e r e s c o g i d o e s t e c a m i n o s i e l c u r s o i n t e r n o   d e l d esarro l l o d e l a

i g l e s i a n o l o h u b i e r a s e ñ a l a d o . N o  s ó l o p o r s a t i s f a c e r a R o m a  s e

t o m ó e n c u e n t a l a c r i s t o l o g i a o c c i d e n t a l ,   s i n o t a m b i é n p a r a c o n f o r m a r

a q u i e n e s , e n O r i e n t e , n o c o n c o r d a b a n  con l a  d o c t r i n a m o n o f i s i t a .

N o e s p o s i b l e m a n t e n e r , f r e n t e a l o s  hechos rea l es , l a pos i c i ón

r e c i e n t e m e n t e d e f e n d i d a d e m a n e r a e s p e c i a l  p o r R i t s c h l  y  H a r n a c k ,

q u e c o n s i d e r a q u e  l a p i ed ad g r i eg a  era d e t i po moni f i s i t a y q ue .  p o r

c o n s i g u i e n t e s ó l o  l a c r i s t o l og i a d e  D i ó s c o r o o  J u l i a n o p u e d a  r e p r e -

s e n t a r l a s o t e r i o l o g í a  que la  d o m i n a b a . E l e r r o r  cons i s t e en  g e n e r a -

l i z a r a b a s e d e u n a o b s e r v a c i ó n   que es , en s i  c o r r e c t a . L a s  g e n e r a l i -

zac i ones d e es t e t i po pued en ser una ay ud a e f ec t i va   p a r a e s t a b l e c e r

t e o r í a s p a r t i c u l a r e s , p e r o  no pued en ser  s o s t e n i d a s  p e r m a n e n t e m e n t e .

Page 103: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 103/220

C O N T R O V E R S I A M O N O F T S I TA Y M O N O T E L I T A 2 85

Q ue es as i , se d esprend e d e l a expos i c i ón hecha  en l o q ue ant eced e ,

p e r o y a o t r o s , c o m o L o o f s y K r ü g e r . h a n   c o m e n z a d o a  l l a m a r  la  a t e n -

ción  sobre l a nat ura l eza uni l a t era l d e es t a  m o d e r n a  i n t e r p r e t a c i ó n

de la historia.

11 . J uan d e Damasco t ambi én d i o l a f orma f i na l a l a c r i s t o l og i a

en e l t e rr i t or i o g r i eg o ( véase su  ' E r i a r t u t , c o m p .  supra . p . 237

s i g . ) . L a d o g m á t i c a d e e s t e d i r i g e n t e r e f l e j a , a s u v e z , e l c a r á c t e r

d e l o s s i g l o s p r e c e d e n t e s . L a f e e s u n " a s e n t i m i e n t o s i n i n m o d e r a d a

c u r i o s i d a d " a l a d o c t r i n a i n c o m p r e n s i b l e d e l D i o s t r i n o ,  lo s  d o g m a s

d e l a i g l e si a y la s d e c l a r a c i o n e s d e l o s P a d r e s ( i v : 9 , 1 0 , 1 1 ; i ; l ) ,

b a j o la s c u a l e s s e i n c l u y e u n a c a n t i d a d d e c o s a s e x t r a ñ a s ( a d o r a -

ción de  la   c ruz , d e l pesebre ,  d e l  ped es t a l d e l a c ruz , sant os , re l i q ui as ,

i m á g e n e s , c e l i b a t o . i v : l l s i g . , 1 5 s i g . , 2 4 ) .

2 9

  ( a ) J u a n e s t o t a l m e n t e

ca l ced oni o y d i t e l i t a en su cr i s t o l og i a ( v i d . l i bro i i i d e  De fide  o r -

thodoxa:  " U n a  h i p ó s t a s i s e n d o s n a t u r a l e z a s " ) . D e e l l o  s e  d e d u c e

l a a f i rmac i ón d e q ue Cr i s t o pose ía d os  v o l u n t a d e s  y  e n e r g í a s  n a t u -

r a l e s ( i i i : 1 3 - 1 5 ) . N o p o d e m o s a c e p t a r l a i d e a d e u n a s o l a v o l u n t a d

( i i i : 1 4 ) c o m o n o p o d e m o s a c e p t a r l a d e u n a n a t u r a l e z a c o m p u e s t a

(i i i : 2 ) , E n l a f ó rm u l a d e C i r i l o : " U n a n a t u r a l e z a d e l L o g o s d i v i n o ,

hecho carne" ( m"»  <pi™  roí fl«o  \¿yov

 «•«rapKw/Junj

 ) ,  e l t é r m i n o " h e c h o

c a r n e " i n d i c a " l a e s e n c i a   (vi<rla)  d e l a carne" ( i i i : 7 , p . 215 , c . i i , p .

2 2 1 ) .  ( b ) L a u n i ó n  d e l as  d o s  nat ura l ezas es t á i mpl íc i t a en e l re -

c o n o c i m i e n t o d e u n a h i p ó s t a s i s .  E n  e s t e p u n t o J u a n s i g u e a L e o n c i o .

3 0

E s v e r d a d q u e n o  h a y n a t u r a l e z a  ( *« «» ) s i n h i pós t as i s ( ¿nr i oraT oi  ) ,

n i  esencia («Ari«) s in  p e r s o n a  ( i rpóauwot ) ; pero d os nat ura l ezas pue-

d e n t e n e r u n a h i p ó s t a s i s c o m ú n . L a c a r n e d e C r i s t o n o t i e n e o t r a h i -

p ó s t a s i s  q u e  l a q ue t ambi én t i ene e l  L o g o s ;  " s i n o q u e e s e n h i p o s -

t á t i c a e n l a m i s m a h i p ó s t a s i s " ( i i i : 9 ) . L a h i p ó s t a s i s - L o g o s , p o r l o t a n -

t o , v i no a ser l a h i pós t as i s d e l a carne ant er i orment e i mpersonal :

" P o r q u e é l a s u m i ó u n g e r m e n d e n u e s t r o b a r r o , n o u t i l i z a d o a n t e s

como h i pós t as i s ac t ual y á t omo y as í l o t omó para s í , pero t en i end o

su ex i s t enc i a en su mi sma h i pós t as i s . Porq ue l a h i pós t as i s d e l L og os

divino vino a  s e r  una h i pós t as i s en l a carne , y d e   es t a  m a n e r a ' e l L o g o s

í 1

  Las divisiones de su obra son como sigue  (com p.  Orig . , The ognostos , supra ,

p. 153 , n. 2 , 190 . n. 1 . y Gregorio de Nicea, Agustin, Pedro Lombardo, Me-

la nchton) : L ibro  I  trata de Dios, su incomprensibilidad, revelación, la Trini-

da d,  atributos divinos, etc. El Libro II analiza el mundo, el   diablo,  el cielo,

«1  aire, los vientos, el paraiso, el hombre — incluyendo bajo  el último  a cá pite

mencionado todo el campo de la psicología, el libre albedrío,  etc . El  Libro

III trata de Cristo, las  do s  naturalezas, la hipóstasis única, el  trisagio.  la  m a -

dre de  Dios,  la vida,  energías y voluntad  de Cristo, sus emociones inocentes,

su temor, sus oraciones, sus sufrimientos, el   descenso  al  infierno, etc.  E l Libro

IV trata del estado del Salvador resucitado, la redención, el bautismo,  la fe,

la

  cruz. los  misterios,  la  a dora c ión  de  lo s

  santos,

  las imágenes,  la s  Escr i tura s ,

lo s  judíos,  e l celibato,  la circuncisión,  el  Anticr isto,  la  resurrección, etc .  N o

puede   negarse que  este bosquejo  llegó a ser modelo para  la s  discusiones pos-

ter iores—y no para venta ja   de   la teologia .  En  va n o  buscamos  en   él  un a  res-

puesta   a  la pregunta:  ;qué  es e l evangelio?

3 0

  A quien  utiliza a  menudo y  cita expresamente  en  i i i : l l  (a un q ue Hn r n a ck .  D G . ,

i i. ed. 3, -510. r . declara que Leon cio no es "nun^a m en ci on ad o) .

Page 104: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 104/220

104H I S 1O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

se h i zo car ne " ( i i i : 11 , pp . 22 0 . 22 1 ; c . 2 : "E l mi smo L o g os l l eg ó a

s e r u n a h i p ó s t a s i s e n l a c a r n e " ) . E s t a e s l a c o n c e p c i ó n d e C i r i l o y

L e o n c i o y t a m b i é n l a d e A p o l i n a r . P e r o d a d o q u e e l t é r m i n o " h i p ó s -

t a s i s " n o c o r r e s p o n d e e x a c t a m e n t e a n u e s t r o t é r m i n o p e r s o n a l i d a d ,

s i n o q u e t a m b i é n i n d i c a s i m p l e m e n t e u n a e x i s t e n c i a i n d iv i d u a l ( i i i : 7 ) ,

e l d a m a s c e n o h a b l a d e l a h i p ó s t a s i s c o m p u e s t a d e C r i s t o ( i i i : 7 ) .

C o m o C r i s t o e s D i o s y h o m b r e , l e c o r r e s p o n d e l a e x i s t e n c i a h u m a n o -

d i v i na i nd i v i d ual , o h i pós t as i s . De a l f r - q ue J uan d i g a : "L a h i pós t as i s

d e l L og os d i v i no ant es d e l a encarnac i ón era s i mpl e y no compues t a ,

i n c o r p ó r e a e i n c r e a d a ; p e r o l l e g ó a e n c a r n a r s e y d e v i n o u n a h i p ó s -

t as i s en l a carne , y compl e jo d e d i v i n i d ad , d e l a q ue s i empre par-

t i c i pó y l a carne q ue asumi ó y posee l as propi ed ad es d e l as d os na-

t u r a l e z a s , c o n t e m p l a d o e n d o s n a t u r a l e z a s , d e m a n e r a q u e e s t a h i -

p ó s t a s i s ú n i c a e s i n c r e a d a e n s u d i v i n i d a d y c r e a d a e n s u h u m a n i d a d ,

v i s i b l e e i n v i s i b l e " ( i v : 5 ; i g u a l m e n t e i ii : 3 , 4 , 5 , 7 , 1 .4 ) ( c ) C o n e s t a

u n i d a d d e l a s h i p ó s t a s i s e s t á i n v o l u c r a d a l a m u t u a p a r t i c i p a c i ó n e

i n t e r p r e t a c i ó n d e l a s d o s n a t u r a l e z a s : " E l L o g o s p a r t i c i p a e n l o s

( a t r i b u t o s ) h u m a n o s . . . e i m p a r t e l o s s u y o s a l a c a r n e p o r e l m o d o

d e i n t e r c a m b i o m e d i a n t e l a r e v o l u c i ó n m u t u a d e p a r t e s y l a u n i ó n

hi pos t át i ca , y porq ue es una y l a mi sma q ue rea l i za a l a vez ac t os

h u m a n o s y d i v i n o s e n c u a l q u i e r a d e l a s d o s f o r m a s c o n l a p a r t i c i p a -

c i ó n d e l a o t r a " ( i i i : 3 , l a p a r t e f i n a l c i t a d a d e L e ó n ; v é a s e t a m b i é n

i v : 1 8 ) . P e r o e s t a i n t e r p e n e t r a c i ó n s ó l o o c u r r e p o r p a r t e d e l a n a t u -

r a l e z a d i v i n a ( i i i : 7 f i n . ) . L a v o l u n t a d h u m a n a d e C r i s t o e s d e i f i -

c a d a , d e m o d o q u e d e s e a v o l u n t a r i a m e n t e l o q u e l a v o l u n t a d d i v i n a

d e C r i s t o d e s e a ( i i i : 1 7 , 1 8 ) . S u h u m a n i d a d e s t a m b i é n o m n i s c i e n t e

( i i i : 2 1 ) . Cr i s t o no rea l i zó ve rd a d er as d ec i s i ones ( vpoalpt nt ) ( i i i : 1 4 ) .

L a d e c l a r a c i ó n d e L u c . 2 : 5 2 h a d e s e r e n t e n d i d a c o m o u n a r e v e l a c i ó n

d e l a sabi d ur ía q ue mora en é l , o como una i nd i cac i ón d e q ue é l asume

c o m o p r o p i o el p r o g r e s o h e c h o p o r la n a tu r a l e z a h u m a n a ( i i i : 2 2 ) .

L a s o r a c i o n e s r e l a t a d a s e n M a t . 2 6 : 3 9 y 2 7 : 4 6 s o n s i m p l e m e n t e p a -

r a n u e s t r a i n s t r u c c i ó n , o c o n u n p r o p ó s i t o v i c a r i o ( i i i : 2 4 ) . L a n a t u -

ra l eza d i v i na no t i ene re l ac i ón d i rec t a con l os suf r i mi ent os d e Cr i s t o

( i i i : 1 5 ) . E s t o s e i lu s t r a m e d i a n t e v a r i o s s í m i l e s. S i h a c h e a m o s u n

árbo l sobre e l q ue cae l a l uz d e l so l , és t e no es hachad o , s i no q ue per-

manece s i n suf r i r ; y s i arro jamos ag ua sobre un h i erro a l ro jo , e l

f u e g o s e e x t i n g u e , p e r o e l h i e r r o p e r m a n e c e , s e g ú n s u n a t u r a l e z a , s i n

c o n s u m i r s e ( i i i : 2 . 6 ) . D e l a u n i ó n h i p o s t á t i c a s e d e d u c e , e s c i e r t o , q u e

c o r r e s p o n d e a d o r a r l a c a r n e d e C r i s t o ( i i i : 8 ; i v : 2 ) y q u e e s c o r r e c t o

e l e m p l e o d e l a e x p r e s i ó n " m a d r e d e D i o s " ( i i i : 1 2 , " P o r q u e e s t e

n o m b r e e n c i e r r a t o d o e l m i s t e r i o d e l a e n c a r n a c i ó n " ) . T a m b i é n s e

e n s e ñ a q u e C r i s t o e f e c t ú a n u e s t r a s a l v a c i ó n p o r l a s d o s n a t u r a l e z a s

( i i i : 1 4 ) , p e r o e s t o n o e q u i l ib r a e l é n f a s i s u n i l a t e r a l s o b r e l a n a t u r a -

l eza d i v i na en l a c r i s t o l og ía d e J uan d amasceno . E l es e l h i s t or i a -

d or d i l i g ent e d e l d esarro l l o d oct r i na l has t a su propi a época , pero no

Page 105: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 105/220

C R I S T I A N I S M O G R I E G O

287

hay razón para exal t ar l a pro f und i d ad y exac t i t ud d e su pos i c i ón

( c o m o l o h a c e T H O M A S I U S , D G . , i : 3 9 1 ) . S u s i d e a s s i g u e n l a s l i n e a s

d e Cal ced oni a y su esp ír i t u a Ci r i l o ; pero no l og ró d ar verd ad era

promi nenc i a a l os rasg os más val i osos d e es t e ú l t i mo. Nos present a

e l resul t ad o d e l a c r i s t o l og ía g r i eg a ; i . e .  e l  C r e d o  d e  C a l c e d o n i a

t r i unf ó , pero l o h i zo en a l i anza con Ci r i l o .

Capítulo IH

C O N C E P C I O N G E N E R A L D E L C R I S T I A N I S M O .

C O N S U M A C I O N D E LA C O N S T R U C C I O N

D O C T R I N A L E N O R I E N T E ( N I C E A , a ñ o 7 8 7 )

§ . 2 7 . C R I S T I A N I S M O G R IE G O

Sólo pode mos ha ce r a quí unos pocos come nta r ios ge ne ra le s sobre

e ste te ma . El ma te r ia l e s ina gota ble .

Dependeremos principalmente, luego de los escr i tos de

  ATANASIO

, de los de los

t r e s

  C A P A D O C I O S

, l a s h o m i l í a s d e

  C R I S O S T O M O

  ( m . 4 0 7 . o p p . e d . M o n t f a u c o n . 1 7 1 8

s i g . , M i . g r . t .

  - 4 7 - 6 4 ) :

  l a s c i n c u e n t a h o m i l í a s d e

  M A C A R I O E L G R A N D E

  ( m . c e r c a

de   3 9 0 .  ed. Floss. ,  1850 ,  Mi gr .  3 4 ) ,  de las presentaciones inclusivas del tema por

C I R I L O D E J E R U S A L E M   e n s u s c a t e c i s m o s ( m . l u e g o d e  3 8 1 ,  e d . T o u t t é e ,  1 7 2 0 .  M i .

gr. t.

  33 )

 : el Cate cismo may or de

  GREGORIO DE NICEA

. - el de Pide orthodoia, de

J U A N D E D A M A S C O

; l a s o b r a s d e

  M A X I M O E L C O N F E S O R

  ( e d . d e C a m b . ,

  1 6 7 5 ) ,

  y de

A N A S T A C I O S I N A I T A

  ( M i . g r .

  8 9 ) .

  e t c . ; y f i n a l m e n t e l o s e s c r i t o s d e

  P SEU D OD I ON I SI O

AREOPAGITA  (de codesti hierarchia , de ecclesiastica hierarch. , de divinis nomínibus.

de mystica theologica, epistulae 10, ed. Corderius, 1634, además 1644 y 1755 en

Mi. gr . 4 . t raducido e investigado por

  ENGELHARDT

, 1823; comp.

  HIPLER.  Dionys.

der Ar.,  1 8 6 1 ;

  SnGLMAYR. Das

  Aufkommen der ps. Dionys. Schriften.

  etc . , 1895 :

H. KOCH.  Das Aufkommen des pseudodionasian. Schrfiten,  e n T he o l . Q ua r t e l schr . ,

1 8 9 5 , 3 5 3

  s i g .

  B O N W E T S C H

, P R E . , i v . e d . 3 , 6 8 7 s i a .

  B A R D E N H E W E R ,  Patrologie,

1894, p. 284 sig .

1

  C o m p. a de m á s .  KUNZE. M a r cus Er e m i t a , 1 8 9 5 .  HOLL,  Enthu-

s

i a s m u s

  u.

  Bussgewalt beim. griech. M ónchtum,

  1 8 9 8 .

  HARNACK.  DG .

  li . , ed. 3,

4 4 1 s i g . ) .

1

  N o hay aún acuerdo general en cuanto a la época en que surgieron esos es-

cr i tos. Se los menciona por primera vez en un sínodo de Tiro , que se realizó

no después del año   5 1 3  (Zachar . rhet . h. e . , v i i : 1 2  e n La nd. , Ane cdo t a Sy r .

i i i : 2 2 8 ) .  y por Severo (obispo de Antioquía.  5 1 2 - 5 1 8 ,  v id. Mai , Vet . scr iptor ,

nov. coli . , v i :  1,  p.   7 1 ) ;  luego en el coloquio religioso de Constantinopla,  5 3 3

( M . v i i i : 8 1 7  sig . ; v id. también Liberat . breviar .  1 0 ;  y  BONWETSCH, op. cit. ,

6 S 9 ) .  Una fecha conservadora resultar ía ubicarlos al término del siglo V en

Sir ia . En su forma presente (¿habrán sido revisados?) estos escr i tos parecen

I pese a la opinión con trar ía de H iple r) u na falsif icación intencional (com p.

STIGLMAYR  y  K O CH ) . Las sospechas surgen a raíz de la relación de la octava

carta (cf . eccl . híer . í i i : 3 . 7 )  con la que Dionisio de Alejandría escr ibió contra

N o v a cì a no ( Eus . , h . e . . v i i : 8 s i g ) : y t a m bi é n po r l a r e l a c i ó n de un pa sa j e

de la car ta (párr .  5 )  con la  ep. ad Cononem  de Dionis. Al . , párr .   3  (en Pitra ,

jur.  eccl . Graecorum hist . et Monum. i : 5 4 9 :  c f.   5 4 9  sig .J

Page 106: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 106/220

288

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

1 . L a " o r t o d o x i a " y l a s " b u e n a s o b r a s " c o n s t i t u y e n , s e g ú n M e -

t o d i o , e l c r i s t i a n i s m o ( s u p r a , p . 1 9 0 y C l e m , A l e x . , p . 1 4 6 ) . C i r i l o

d e J e r u s a l e m m e n c i o n a " l a e n s e ñ a n z a , d e l o s d o g m a s " y la s " b u e n a s

o b r a s " ( c a t . 4 : 2 , c o m p . C o n s t . a p . i i i : 1 2 ) . P e r o e n t r e lo s g r ie g o s e l

é n f a s i s r e c a í a c a d a v e z m á s s o b r e l a d o c t r i n a " o r t o d o x a " . S e c o n s i -

d eraba l a d oct r i na d e l a i g l es i a como t a l , en su f orma t écn i ca y d e-

t a l l a d a , c o m o o b j e t o d e f e . E s t o e x p l i c a l a a c r i t u d d e l a s c o n t r o v e r -

s i as y e l mal hábi t o d e neg ar l a v i d a y l a sa l vac i ón a l os ad herent es

a o t r a f ó r m u l a d o c t r i n a l . H a d e a c e p t a r s e l a " t r a d i c i ó n d e l a I g l e s i a

C a t ó l i c a " , i . e . , l o s d o g m a s d e l a T r i n i d a d y l a s d o s n a t u r a l e z a s d e

C r i s t o , y c r e e r s e e n s u v e r d a d ( p o r . e j . . C i r i l. , c a t . 1 6 : 2 4 f i n . ; 5 : 1 2 ;

1 1 : 2 0 i n i t . G r e g . N i c . . c a t . m . 1 - 3 ; 3 9 . J o h . D a m . . i v : 1 0 ) . B a s t a c o n -

t e m p l a r e l e s t i l o e m p l e a d o e n l o s d o c u m e n t o s m e n c i o n a d o s p a r a

d a r s e c u e n t a d e q u e e l p a n e s t á c o m e n z a n d o a t r a n s f o r m a r s e e n p i e -

d r a s . L o s d o g m a s s o n l e y e s d e l E s t a d o , c u y a a c e p t a c i ó n é s t e e x i g e

a sus c i ud ad anos , y pers i g ue , por l o t ant o , con l as armas a su d i spo-

s i c i ón , a q ui enes se opong an a l as d oct r i nas d e l a i g l es i a . Pero es t as

d o c t r i n a s s o n a l a v e z l a e x p r e s i ó n d e l a s m á s a n t i g u a s c o n v i c c i o -

n e s a c e r c a d e l a v e r d a d c r i s t i a n a . S ó l o p o r s u a c e p t a c i ó n p u e d e o b -

t e n e r s e u n c o n c e p t o s a l v a d o r d e l a v e r d a d . T a l p u n t o d e v i s t a h a c e

q u e l a s a l v a c i ó n d e p e n d a d e u n a c o m p r e n s i ó n m e r a m e n t e i n t e l e c t u a l

d e l a v e r d a d . E n e s t e p u n t o s e a r t i c u l a l a f u n c i ó n d e l o s m i s t e r i o s .

Q u i e n p a r t i c i p a e n e l l o s e s e l e v a d o p o r e n c i m a d e l m u n d o e n l a e x -

per i enc i a d e l a sa l vac i ón . Aq uí se mani f i es t a l a f uent e v i t a l d e l a

r e l i g i ó n . L a s d o c t r i n a s s o n l a t e o r í a d e l a v i d a : l o s s a c r a m e n t o s i m -

p a r t e n e s a v i d a . P e r o s ó l o q u i e n e s a c e p t a n l a t e o r í a p u e d e n e x p e -

r imentar l o q u e e l l a con t i ene . S e com pre nd e f ác i l m ent e q u e e l con -

c e p t o d e l c a r á c t e r i n t e r i o r d e l c r i s t i a n i s m o d e e s t a m a n e r a s e f u e r a

p e r d i e n d o g r a d u a l m e n t e . L a I g l e s i a g r i e g a j a m á s c o m p r e n d i ó l a d o c -

t r i n a p a u l i n a d e l a j u s t i f i c a c i ó n ; e l m o t i v o i n t e r i o r q u e e l l a c o n t i e n e

n o l l e g ó a s e r u n f a c t o r p a r a l a r e g u l a c i ó n d e l a p i e d a d . C r e e r s i g -

n i f i c a " s e n c i l l a m e n t e , o b e d e c e r " ; l a d o c t r i n a t r a d i c i o n a l , y c o m o e l l a

t r a i g a s a l v a c i ó n a l h o m b r e , n o p u e d e n e x p l i c a r s e a l a c o n c i e n c i a i n -

t e r i o r ( v é a s e , e . g . . C i r i l o , c a t . 5 : 5 ; l a s h o m . d e C r i s ó s t . s o b r e R o m .

1 : 1 7 ; 4 : 7 ; 3 : 2 1 ; G á l . 2 : 8 , 1 6 s i g .; H e b . 1 1 ) . L a f e n o e s o t r a c o s a

q u e l a a c e p t a c i ó n d e u n a d o c t r i n a , c o n s u s m i s t e r i o s y l a s e x h o r t a -

c i o n e s a l a r e a l i z a c i ó n d e o b r a s p i a d o s a s . P e r o c u a n d o s e h u r t a a

l a f e s u c a r á c t e r g e n u i n o , s e h a c e n e c e s a r i o h a l l a r l e u n s u b s t i t u t o :

l a I g l e s i a o c c i d e n t a l e s c o g i ó c o m o t a l l a s " b u e n a s o b r a s " , l a o r i e n t a l

e l cu l t o y sus mi s t er i os , l as con sag rac i on es m ís t i cas , l as re l i q ui as y

l os sant os , l os amul e t os y l as i mág enes . S e sumerg e as í a l a i g l es i a

ba jo l a corr i ent e d e l mat er i a l i mo re l i g i oso q ue t ra t a d e perc i b i r l o

espi r i t ual y e t erno ba jo l as f ormas sens i b l es , t ang i bl es y aud i bl es . E l

cr i s t i an i smo es l a par t i c i pac i ón en e l cu l t o , l a su jec i ón a l as ord e-

n a n z a s e c l e s i á s t i c a s . S e r e c o m i e n d a n a l a s m u l t i t u d e s l o s s í m b o l o s

Page 107: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 107/220

CRISTIAN ISMO GR IEG O 289

sagrados y se est imula un espíri tu de reverencia por los mismos

— como en la "hora t remenda" en que se presenta e l " terr ible mis -

ter io" de la eucar i s t ía (comp. Cr i sós t . . de sacerd . i i i :4 ; ep. ad Olym-

piad. 2 :2 in . ; l a 9a . homi l ía sobre arrepent imiento) . Es to es lo que

se entiende por piedad crist iana. Lo mismo puede decirse de todas

las partes del "segundo orden de crist ianismo" y aun del misterio

del mismo formulario dogmático. El interés de la mult i tud por las

controversias dogmáticas sólo era, después de todo, veneración por

una fórmula . Nada queda que despier te un anhelo devoto y man-

tengan la reverenc ia en e l "que contempla" (Dion. Ar . ) s ino la fór -

mula venerada. Se confía, por lo tanto, en s ímbolos sagrados vis ibles

para conducir el alma a la vis ión  de  lo espi r i tual : "Dado que no  le

es posible a nuestro espíri tu, en  su   es tado presente , penetrar has ta

esa imitación inmaterial y esa contemplación de las jerarquías  c e -

lest iales , a menos que se s irva de una guía material que lo conduzca,

consideramos las cosas vis ibles hermosas como refle jo de la hermo-

sura invis ible, los olores sensibles como simbolización del aroma in-

material y las luces materiales como imagen de la gloria inmaterial

y las  doctrinas sagradas  como canales para sat i s facer l a mente  c o n -

templat ivamente . . . De esa manera é l nos conduce de las cosas   s e n -

sibles a las espiri tuales" (Dionis . , coeL hier . i :3 : eccl . hier . 1:2. 4, 5:

2: "la mult i tud sólo percibe  un  re f l e jo de los s ímbolos d ivinos : "

3 : 3 . 2 ;  4 : 3 .  1 ) . E s  el  per íodo  del  f lorecimiento de la  arcana disciplina.

2. Es to reve la  el  pensamiento básico de la obra de DIONISIO AREO-

PAGITA, que tanta influencia alcanzó  en  Orien te , (a ) E l c r is t ianismo

es la representación de la escala de s ímbolos sagrados, misterios ,

consagrac iones , que desc ienden de Dios  a  los hombres por medio de

las jerarquías divinamente i luminadas—   y es a la vez lo que persuade

a los hombres  a  subi r has ta Dios por es ta escala  de  los misterios. La

gracia se revela  en   un comple jo de mis ter ios pur i f i cadores y consa-

grantes ; en es te contexto hal lan las " jerarquías " su ubicac ión, en for -

ma carac ter ís t i ca de l Or iente , (b) Dios es l a Exi s tenc ia s in predi -

cados , supersubs tanc ia l . Es ta " fuente or ig inal " (d iv . nom. i :3 .  5 ) ,

es ta "oscur idad  por  enc ima de la luz" ( theol . mys . 1 :1) , es ta " luz

inaccesible" y estas "divinas t inieblas" (ep. 5) no son accesibles al

hombre . Pero Dios se de ja conocer por  el  hombre mediante la escala

jerárquica , (c ) La jerarquía es , por lo tanto , un orden   y  agenc ia

sagrados  mediante los cuales Dios  parifica, ilumina y perfecciona —o

en verdad  diviniza—   extendiendo sus energ ías de persona en per -

sona, a aquel los que son alcanzados por esas energías (coel . hier .

3 : 1 , 2 ; 7 : 2 , 3 ; 9 : 2 ; 1 0 : 2 : 1 2 : 2 ; e c c l . h i e r . 1 : 1 , 3 . 5 : 1 , 4 , 5 : 7 . 6 : 3 . 6 .

1 . 3 :  "Pues así como l lamamos jerarquía al orden de los sacerdotes ,

hablando de todos el los juntos , es evidente que cuando hablamos

de l  sumo  sacerdote ( je ra rca ) nos re fer imos  al  hombre inspirado y

divino  qu e  preside todo  e l conoc imiento sagrado  . .  L a  fuente de esta

Page 108: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 108/220

108HIS 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

jerarq uía es l a f uent e d e l a v i d a . .   . la caus a ún ica de to da s las co ^as

q u e e x i s t e n , l a T r í a d e , d e l a q u e  reciben a la vez la existencia y la

p r o s p e r i d a d t o d a s l a s c o s a s q u e   ex i s t en por su bon d ad . . . Y es t e es

e l f i n c o m ú n d e l a e n t e r a j e r a r q u í a ,  un i n t i mo af ec t o por Di os y l as

c o s a s d i v i n a s . . . e l c o n o c i m i e n t o   ( g n o s i s ) d e l a s c o s a s e x i s t e n t e s ,

en l a q ue t od as  l a s c o s a s e x i s t e n . . . l a v i s i ón y comprens i ón d e l a

v e r d a d s a g r a d a ,  e l i mpart i r i nspi rad o d e l a perf ecc i ón úni ca d e es t e

U n o e n c u a n t o e s  p o s i b l e , l a f i e s t a d e c o n t e m p l a c i ó n e s p i r i t u a l m e n t e

n u t r i t i v a y d e i f i c a d o r a d e l q u e   la a l c a n z a " ) , ( d ) E s t a j e r a r q u í a e s .

e n p r i m e r l u g a r , l a j e r a r q u í a   ce l es t i a l d e l os áng e l es , q ue t i ene en

s u s t r e s ó r d e n e s u n a r e l a c i ó n   g r a d u a d a c o n l a D i v i n i d a d ( c o e l . h i e r .

4 - 9 ) . P o r m e d i o d e e l l a D i o s s e   re v e l ó e n e l A n t i g u o P a c t o ( i b . 4 : 3 ) .

C o n t i n ú a l u e g o l a j e r a r q u í a t e r r e n a l , c u y a f u e n t e , e s e n c i a y p o d e r e s

J esú s , la me nt e sup rem am en t e d e i f i cad a y sup ersu bs t a nc i a l ( 4 O tapxi-

KÚTarot «O í ta l vrepoiaIOJ ) .  p o r  med i o d e é l , o  d e l a S a n t a  T r i n i d a d ,

e l j e r a r c a  es l l eno d e l conoc i mi ent o d i v i no y absorbi d o en l a "v i s i ón

s a g r a d a y  e s p i r i t u a l " ( i b .  1 : 2 ,  3 : 3 : 2 .  1  f i n .: 3 : 3 . 1 4 ) . M a s h a y t a m -

b i é n a q u í  u n a t r i p l e g r a d a c i ó n ( j e r a r c a , s a c e r d o t e , d i á c o n o ) , q u e a b -

s o r b e a D i o s  n o d e m a n e r a l o c a l , s i n o s e g ú n s u c a p a c i d a d ( e p . 8 : 2 ) ,

e n c u y o p r o c e s o l o s d i á c o n o s r e c i b e n l a p u r e z a c o m o   su  p o r c i ó n c o -

r r e s p o n d i e n t e , l o s s a c e r d o t e s l a i l u m i n a c i ó n y l o s j e r a r c a s l a p e r f e c -

c i ó n ( c o m p . i b . 5 : 1 . 5 . 6 ; 6 : 3 . 5 ) . A d e m á s , l o s r e c e p t o r e s d e l o r d e n

s u p e r i o r p o s e e n t a m b i é n l o s d o t e s d e l o s  i n f e r io r e s ( i b . 5 : 3 . 7 ) . ( e )

L o s j e r a r c a s r e a l i z a n s u s d e b e r e s o f i c i a l e s   h a c i a e l p u e b l o p o r m e d i o

d e l o s m i s t e r i o s s a g r a d o s , p u r i f i c a n d o ,  i l u m i n a n d o y p e r f e c c i o n a n d o

al  p u e b l o . E s t o s  s í m b o l o s s o n e l b a u t i s m o ( i b . 2 ) , l a E u c a r i s t í a ( i b .

3 ) .  e l ó l e o s a n t o  ( i b . 4 ) . l a c o n s a g r a c i ó n d e l s a c e r d o c i o ( i b . 5 ) , l a

c o n s a g r a c i ó n m o n á s t i c a  ( i b . 6 : " p o s e e d o r e s d e l a m á s p e r f e c t a f i l o -

s o f í a " ) , c o n s a g r a c i o n e s y o r a c i o n e s p o r l o s m u e r t o s ( i b . 7 ) . L a m e t a

d e t od os es t os ac t os s i mból i cos es l a uni ón con Di os med i ant e l a

e x c e l e n t e  c o n t e m p l a c i ó n d e s u s e r ( c o e l . h i e r b . 3 : 2 ;  e c c l . h i e r .  1 : 3 ) :

" T r i n i d a d ,  m á s q u e l a n a t u r a l e z a , m á s q u e D i o s y  m á s q u e e l  b i en .

T ú e r e s l a  cus t od i a d e l a sabi d ur ía d e l os c r i s t i anos ;  g u i a n o s  a la

c u m b r e m á s q u e i g n o t a y m á s q u e e l e v a d a y a p l a u d i d a d e l a s d o c t r i -

nas mís t i cas , d o es t án ve l ad os en l as t i n i ebl as may ores q ue l a l uz d e

l a c i enc i a c r i p t o - mís t i ca , l os mi s t er i os  s i m p l e s , a b s o l u t o s e  i n m u t a -

bl es d e l a t eo l og ía , br i l l ant es con e l  r e s p l a n d o r s u p e r l a t i v o  en la

s u p e r l a t i v a t i n i e b l a , y m á s q u e c o l m a n d o   l a s a l m a s d e s e n c a d e n a d a s

e n e l ( r e i n o ) a b s o l u t a m e n t e i n t a n g i b l e e i n v i s ib l e d e l a s g l o r i a s s u -

p e r m a r a v i l l o s a s " ( t h e o l . m y s t . 1 i n i t . ) .

2

  C o n r a z ó n l l a m ó u n f i l ó -

s o f o " p a r r i c i d a " a n u e s t r o a u t o r ( e p . 7 : 2 ) . L a s p r e m i s a s n e o p l a t ó -

2

  Obsérvese el carácter transcendental de la concepción neoplatónica  de Dios.

Com o E xi s t en ci a  Absoluta,  todo lo existente debe ser afirmado y  negado res-

pecto de Dios (div.  nom. i :5-7; 7 :3 ; theol . myst . 3-5, teología  apofática y

cat afá t i ca ) . E st o  explica las  numerosas combinaciones con

  i-ríp

  y  a privativo

en el Areopagita.

Page 109: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 109/220

C R I S T I A N I S M O G R I E G O

291

nica s de es te a dversa r io del pa ga nismo son b ien evidentes en toda s

su s ma ni f es ta c iones . "Toda s la s cosa s t ra ns i tor ia s no son s ino pa rá -

bola —lo insu f ic iente deviene a qu í evento" . Es te es e l neopla tonismo

del Areopa gi ta . Es u na seña la da expres ión del cr i s t ia nismo gr iego

de u n per íodo poster ior . E l cr i s t ia nismo de la s f órmu la s dogmá t ica s

ha s ido pa ra l iz a do por los s ímbolos devociona les , a u nqu e la vene-

ra c ión de la s f órmu la s ha l la en es ta misma tendencia devociona l su

mejor a poyo. La gra n ma yoría se sa t i s f a ce con la f órmu la y és ta se

tra nsf orma f á c i lmente en u na mera f órmu la má gica .

3 . Al reconocer es te hecho perc ib i remos qu e la s doctr ina s indivi -

du a les presenta da s por e l Areopa gi ta t ienen menos importa ncia ; lo

qu e debemos ma ntener consta ntemente en mente es su pr inc ipio f u n-

d a m e n t a l . E l c r i s t i a n i s m o o r i e n t a l n o d e s a r r o l l ó " d o g m a s " e n e l s e n -

t ido es tr ic to del término, excepto los menciona dos en lo qu e a ntecede .

Advert imos espec ia lmente la f a l ta de interés en lo qu e se re la c iona

con la v ida re l ig iosa persona l . Se ha b la ba del peca do y de la gra c ia

con la misma senci l la pieda d o e l mismo senci l lo ra c iona l i smo en

los s ig los poster iores a l per íodo niceno qu e en e l per iodo qu e lo

p r e c e d i ó . L o s p r o b l e m a s q u e a t r a j e r o n e l i n t e r é s d e A g u s t i n n o h a n

d e j a d o h u e l l a s e n e l O r i e n t e . S e r i a , s i n e m b a r g o , i n c o r r e c t o c o n s i -

dera r pela g ia na a la Ig les ia or ienta l , ya qu e e l prob lema qu e Pela g io

y Agu st in deba t ieron no se pla nteó s iqu iera en su mente .

Se descr ibe , ta nto en e l per iodo poster ior a Nicea como en e l

precedente , con los co lores má s sombríos la condic ión del hombre

ca ído en e l peca do. E l d ia b lo ha toma do poses ión del a lma ; la ser -

p i e n t e m o r a e n n u e s t r a a l m a c o m o u n a s e g u n d a a l m a : ( M a c a r . ,

hom. 1 5 :3 5 , 4 9 ) "As í e l pr ínc ipe del ma l v is t ió con peca do a l a lma

y toda su su bsta ncia , la ma nchó entera mente . la h iz o por entero ca u -

t iva de su re ino y no de jó l ib re ni permit ió esca pa r de su poder ni

una porción de el la , ni la capacidad racional , ni el espíritu , ni el

cu erpo, ma s vis t ió e l a lma con u n ma nto de t in ieb la s . . . E l ma lo se

vis t ió toda e l a lma , i . e . . la pa rte y miembro esencia l de l hombre es tá

enf erma , i . e . e l peca do, y a s í e l cu erpo devino pa s ib le de su f r i -

m i e n t o y m o r t a l " ( M a c a r , h . 2 : 1 ; M a r c o E r e m . , c . N é s t o r . 1 8 ) . L a

tota l ida d del hombre , con toda s su s ca pa c ida des , es tá , pu es , pene-

tra da por e l peca do. E l hombre es tá sepa ra do de Dios . E l d ia b lo

t iene poder a bsolu to sobre su a lma . La sensu a l ida d sobrepu ja a

la ra z ón. E l hombre , des t ina do or ig ina lmente a la inmorta l ida d, v iene

a ser t ra ns i tor io y su je to a la mu erte —• opu esto en to da s la s cosa s

a su ca rá cter y condic ión or ig ina l ( Greg . Nyss . , ca t . 5 ; Atha na s . c .

gent . 3 s ig . Dionis . , ecc l . h ier . 3 : 3 . 1 1 ) . Ha perdido e l derecho a la

gra c ia y e l a cceso a Dios , y se ha ga na do "morta l ida d y la torpez a

d e l a c a r n e " : e s t á " s e n t e n c i a d o a m u e r t e " y " s u j e t o a p e r d i c i ó n "

( J o h D a m a s . i i i : l ) ; e l é n f a s i s c a e e n l a ú l t i m a e x p r e s i ó n . E l p e c a d o

no es cons idera do ta nto en su a specto de cu lpa como en e l de deb i l i -

Page 110: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 110/220

2 9 2

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

J a d y mi ser i a •— mo rt a l i d ad y mue rt e . E s t a ac t i t ud d i f i ere d e l a

o c c i d e n t a l : n o c o n c e n t r a t a n t o s u m i r a d a e n e l p e r d ó n d e l o s p e c a -

d os como en l a cont empl ac i ón d e l es t ad o d e pecad o y su d erro t a por

med i o d e una nueva v i d a i n t er i or .

S e r e c o n o c e q u e l a r a z a h u m a n a e n t e r a c a y ó e n e s t a c o n d i c i ó n

p o r m e d i o d e l p e c a d o d e A d á n . P e r o a u n q u e a v e c e s p a r e c e a v a n -

zarse l a i d ea d e l a herenc i a d e l pecad o ( Greg . n i c . , ca t . 16 : "E l d o l or

a g r a d a b l e d e l n a c i m i e n t o e n s e ñ a . . . e l c o m i e n z o d e l a m u e r t e , q u e

h a b i e n d o c o m e n z a d o e n u n o , h a s i d o t r a n s m i t i d a a t o d a l a n a t u r a -

l e z a h u m a n a " , d e o r a t . 5 : " p a r a h a b l a r d e n u e v o d e l a d e u d a c o m ú n

d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a , d e l a c u a l t o d o s y c a d a u n o d e l o s q u e p a r -

t i c i p a n d e l a s u e r t e d e e s t a n a t u r a l e z a t i e n e n p a r t e " ; O e h l e r i i i : 3 0 0 ;

D i o n i s . , E c c l . h ie r . 3 : 3 . 1 1 : " H a b i é n d o s e o r i g i n a d o e n n a c i m i e n t o s

c o r r u p t o s , n a t u r a l m e n t e s i g u e u n c u r s o a d e c u a d o a s u s c o m i e n z o s " ) ,

t od o es t o só l o s i g n i f i ca , empero , q ue l a raza humana ha s i d o su je t a ,

d e s d e A d á n , a l a c o r r u p c i ó n . V i s t o e l c o n f l i c t o e n t r e l a s i n c l i n a c i o n e s

espi r i t ual es d e l hombre y sus t end enc i as sensual es , es d i f í c i l , o aun

t o t a l m e n t e i m p o s i b l e , a b s t e n e r s e t o t a l m e n t e d e l p e c a d o ( G r e g . n i c . ,

I . c . p . 3 0 2 ) . D e a q u í q u e a v e c e s h a l l a m o s r e f e r e n c i a s a i n f a n t e s

r e c i é n n a c i d o s c o m o " s i n p e c a d o " ( C i r i l . c a t . 4 : 1 9 i n i t . ) : o l e e m o s

a c e r c a d e " m u c h o s " q u e s e h a n m a n t e n id o " l ib r e s d e p e c a d o " ( c o m o

J e r e m í a s y J u a n ; o s e e x p r e s a l a o p i n i ó n q u e t a l c o s a s e h a b r í a l o -

g r a d o s i s e h u b i e s e o b e d e c i d o l a l e y ( A t a ñ a s . , c . A r i a n o s s e r m . i i i :

3 3 ; d e i n c a r n . 1 2 ) . C o m e n t a n d o s o b r e R o m . 5 : 1 9 , C r i s ò s t o m o d i c e

q u e  e s i n c o n c e b i b l e q u e n o s o t r o s h a y a m o s s i d o  h e c h o s p e c a d o r e s p o r

e l  p e c a d o d e A d á n , s i n o q u e , p o r e l p e c a d o d e  A d á n , q u e p r o d u j o

s u  m o r t a l i d a d , t a m b i é n n o s o t r o s h e m o s l l e g a d o  a s e r m o r t a l e s . N o

h a d e i n t e r p r e t a r s e q u e t o d o s s o m o s p e c a d o r e s e n A d á n , s i n o q u e

s o m o s p o r é l m o r t a l e s y p o r e n d e h e m o s p e r d i d o l a c a p a c i d a d d e

a l c a n z a r  la   v i c t o r i a d e l e s p í r i t u s o b r e l a s e n s u a l i d a d . E l h e c h o t e r r i -

b l e n o  es la  c u l p a , s i n o l a s u j e c i ó n a l a m u e r t e . " ¿ M a s d e d ó n d e v i n o

e l e s p í r i t u m a l o q u e s e a p o s e n t ó e n é l ? P r i m e r a m e n t e l e a s a l t ó d e s d e

a f u e r a , a p r o x i m á n d o s e , y l u e g o p e n e t r ó e n s u c o r a z ó n y t o m ó p o -

s e s i ó n d e t o d o s u s e r , y a s í , h a b i é n d o l e s u b y u g a d o a é l , a r r a s t r ó c o n

é l a t od a l a c reac i ón super i or e i n f er i or a é l " ( en es t e cont ext o se ha

e m p l e a d o l a f i g u r a d e u n c a b a l l e r o n o b l e e n c a d e n a d o , c u y o s v a -

s a l l o s s o n a r r a s t r a d o s t r a s é l a l c a u t i v e r i o ) . " P o r q u e m e d i a n t e é l

l a muert e g anó d omi ni o sobre t od a a l ma v i v i ent e y oscurec i ó l a

e n t e r a s e m e j a n z a d e A d á n a c a u s a d e s u p e c a d o , y d e e s a m a n e r a

l o s h o m b r e s f u e r o n t r a n s f o r m a d o s y l l e g a r o n a a d o r a r a l o s d e m o -

n i o s " ( M a c a r . , h o m . 1 1 : 5 ; c o m p . 1 2 : 1 ) . M a r c o s E r e m i t a d i c e , i g u a l -

m e n t e , q u e h a b i e n d o s i d o A d á n e n t r e g a d o a l a m u e r t e a c a u s a d e

s u p e c a d o " t o d o s n o s o t r o s , j u s t o s o p e c a d o r e s , h e m o s p e r d i d o l a

v i d a e t e r n a " ( a d v . N é s t o r . 1 8 ) . S ó l o l a m u e r t e , n o e l p e c a d o , e s h e -

r e d a d o e n u n s e n t i d o e s t r i c t o , M a r c o s n i e g a   expresament e l a ' npren-

Page 111: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 111/220

C R I S T I A N I S M O G R I E G O

293

c i a d e l pecad o  ( d e b a p t i s m . G a l l a n d i v i i i : 5 0  D ; 5 4 B ) . A d á n t i e n e ,

pues , l a cu l pa  d e n u e s t r a d e s g r a c i a , d a d o  q ue por med i o d e é l a l -

c a n z ó l a m u e r t e  d o m i n i o s o b r e n o s o t r o s y  a r r u i n ó e n n o s o t r o s l a i m a -

g en or i g i nal d e  A d á n . R e s t a , e m p e r o , a l h o m b r e  la   libertad  d e d e c i -

d i rse por Di os  c u a n d o l a g r a c i a l e e s o f r e c i d a .  E s t a e s l a c o n c l u -

sión a la que  c o n d u c e l a p e r s p e c t i v a a n a l i z a d a .  E l a l ma es l i bre y

d ueña d e s í ; e l  d i a b l o n o p u e d e l l e v a r l a a h a c e r  a l g o c o n t r a r i o a s u

vol unt ad , y Di os no q ui ere hacer l o , porq ue s i l o h i c i ese l a jus t i c i a

n o r e c ib i rí a s u m e r e c i d a c o r o n a ( C i r i l . , c a t . 4 : 2 1 ; M a c a r , h : 1 5 : 4 0 ;

2 7 : 9 , 1 1 ; J o h . D a m . , i i : 2 5 s i g . ) . Q u e d a , p u e s , e n c a d a h o m b r e , a l g o

b u e n o : s u n a t u r a l e z a , o r a z ó n , o l i b r e a l b e d r í o . S ó l o s e n e c e s i t a u n

e s t í m u l o y e l h o m b r e p u e d e e n t o n c e s d e c i d i r s e a f a v o r d e l b i e n .

P e r o e n t o d a e s t a o p e r a c i ó n e l l i b r e a l b e d r í o q u e d a s i e m p r e i n o c e n -

t e m e n t e i n c l u i d o e n e l p e n s a m i e n t o , c o m o " u n a b u e n a c o o p e r a c i ó n

(tniyíp-ytia d-yae-ñ) pa ra adq uiri r la sa lv ac ió n " (M a x im . i : 4 1 4 ) . P er o

t a m b i é n s e i n s i s t e d e c i d i d a m e n t e e n q u e n a d i e p u e d e v e n c e r e l p e -

c a d o c d e s h a c e r s e d e é l p o r s u s p r o p i a s f u e r z a s , s i n o q u e e s n e c e s a r i o

p a r a e ll o e l a u x i l i o d i v i n o ( M a c a r . , h . 2 : 4 ; 3 : 4 ; G r e g . N a c . , o r . 3 7 :

1 3 ) . " Y n o e s c i e r t o , c o m o a l g u n o s l o a f i r m a n , e x t r a v i a d o s p o r f a l s a s

d o c t r i n a s , q u e e l h o m b r e e s t é t o t a l m e n t e m u e r t o y s e a i n c a p a z d e

h a c e r a l g o b u e n o . P u e s h a s t a u n n i ñ o , a u n q u e e s i n c a p a z d e h a c e r

n a d a , n i s i q u i e r a c a m i n a r s o b r e s u s p i e s h a s t a a c e r c a r s e a s u m a d r e ,

s i n e m b a r g o r u e d a s o b r e e l s u e l o y l l o r a y l l a m a p o r q u e d e s e a

  a

  s u

mad re . Y e l l o mueve a p i ed ad e l corazón d e l a mad re , y se reg oc i ja

d e q ue su h i jo t ra t e d e acercarse a e l l a con sus es f uerzos y g r i t os .

Y aunq ue e l n i ño no pued a l l eg arse a e l l a , l a mad re se acerca a é l

a causa d e l g ran d eseo d e l n i ño , cons t reñ i d a por su amor hac i a é l .

l o l e v a n t a , l o a c a r i c i a y l o a l i m e n t a c o n g r a n a m o r : e s t o h a c e t a m -

bi én Di os , q ue ama a l hombre , por e l a l ma q ue se a l l eg a a é l y l o

b u s c a " ( M a c a r . , h. 4 6 : 3 ) . P u e d e d e c i r se , r e s u m i e n d o , q u e l o s P a d r e s

d e e s t e p e r i o d o s e m a n t u v i e r o n , e n l a g a m a t o t a l d e s u e n s e ñ a n z a ,

s o b r e l o s f u n d a m e n t o s d e l s e g u n d o y t e r c e r s ig l o ( v i d . s u p r a , p . 1 2 3

s i g ., 1 4 6 s i g ., 1 6 3 s i g . ) . L a c a í d a d e A d á n n o s h a h e c h o m o r t a l e s , y

h a d a d o r i e n d a s u e l t a a l a s e n s u a l i d a d . D e s d e A d á n , t o d o s s o m o s

p e c a d o r e s . S i n a u x i l i o d i v i n o n o h a y s a l v a c i ó n . P e r o n o s o t r o s p o -

d e m o s a c e p t a r e s e s o c o r r o e n v i r t u d d e n u e s t r a l i b e r t a d .

4 . L a r e d e n c i ó n a l c a n z a d a p o r C r i s t o t r a e s a l v a c i ó n . T a m b i é n

en es t e punt o ad opt an l as i d eas d e l pasad o s i n red ucc i ón n i rev i s i ón .

C o n s e c u e n t e s c o n l a c o n c e p c i ó n d e l a i g l e s i a p r i m i t i v a , h a c e n d e p e n -

d er l a sa l vac i ón , en pr i mer l ug ar , d e l a muert e d e Cr i s t o . J uan d e

D a m a s c o r e s u m e c o m o s i g u e : " P o r q u e t o d a l a a c t i v i d a d y m i l a g r o

d e Cr i s t o son  g r a n d í s i m o s , y  d i v i nos y  m a r a v i l l o s o s ; p e r o s u  p r e c i o s a

cruz es el  m á s m a r a v i l l o s o d e  e l l os .  P o r q u e  n i n g u n a  o t r a c o s a  d e s -

t r u y ó  l a muert e , expi ó e l  p e c a d o  d e n u e s t r o p r i m e r p a d r e ,  d e s p o j ó

e l i n f i erno , o t org ó l a resurrecc i ón , nos d i o pod er para d esprec i ar

Page 112: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 112/220

2 9 4

H I S 1 O R I A D Ü L A S D O C T R I N A S

' as cosas present es y has t a l a mi sma muert e , rea l i zó l a res t aurac i ón

d e l a b i enavent uranza or i g i nal , abr i ó l as puert as d e l para íso , sent ó

nues t ra nat ura l eza a l a d i es t ra d e Di os , nos h i zo h i jos d e Di os y he-

red eros d e l c i e l o — só l o l a c ruz d e nues t ro S eñor J esucr i s t o h i zo

t o d a s e s t a s c o s a s . P o r q u e m e d i a n t e l a c r u z t o d a s l a s c o s a s h a n s i d o

c o r r e g i d a s . " ( f i d . o r t h . , i v : l l ; c o m p . i i i : 2 0 ) . E s t e p á r r a f o n o   e x p r e s a ,

p o r s u p u e s t o , t o d a s l a s i d e a s a c e p t a d a s e n e s t e p e r í o d o ; u n   r e s u m e n

j a m á s p o d r í a h a c e r l o ( E u s . , d e m o n s t r . e v . , i v : 1 2 y e s p . E p i f . ,   ancor . ,

6 5 ) . L a s i d e a s a n t i g u a s s o n m á s a m p l i a m e n t e d e s a r r o l l a d a s :   e l C r i s -

t o i n o c e n t e s e h i z o s a c r i f i c i o , r e s c a t e q u e f u e p r e s e n t a d o a l P a d r e

p a r a q u e n o s o t r o s p u d i é s e m o s s e r l i b r a d o s d e c o n d e n a c i ó n ( J o h .

D a m . , i i i : 2 7 ) . T a m b i é n s e a f i r m a q u e é l i n t e r c e d e a n t e e l P a d r e

p o r n o s o t r o s ( G r e g . n a c . . o r 3 0 : 1 4 ) . P o r o t r a p a r t e , é l n o s h a l i b r a d o

por su muert e d e l d omi ni o d e l d i abl o ( i b . i v :4 ; Di oni s . , ecc l . h i er .

3 : 3 . 1 1 ) . P e r o h a l l a m o s a l a v e z e n s u f o r m a m á s c r a s a l a i d e a d e

un rescat e d e l pod er d e l d i abl o med i ant e l a sa t i s f acc i ón d e l a cu l pa

d e A d á n ( M a c a r , h . 1 1 : 1 0 ) . E l d i a b l o t e n í a u n c i e r t o d e r e c h o s o b r e

e l h o m b r e , a q u i e n h a b í a h e c h o s u p r i s i o n e r o c o n q u i s t á n d o l o m e -

d i a n t e l a c o n c u p i s c e n c i a . D i o s n o p u e d e a r r a n c a r n o s d e l p o d e r d e l

d i a b l o p o r l a v i o l e n c i a a c a u s a d e s u j u s t i c i a . P o r e s o f u e o f r e c i d o

C r i s t o a l d i a b l o c o m o o b j e t o d e c a n j e y r e s c a t e . E n e s t a t r a n s a c -

c i ón se reve l a l a mi ser i cord i a d e Di os hac i a nosot ros y su jus t i c i a en

e l t r a t o c o n e l d i a b l o . P e r o t a m b i é n s e m a n i f i e s t a s u s a b i d u r í a , y a

q u e , p a r a n o a l a r m a r d e s d e e l c o m i e n z o a l d i a b l o , l a d i v i n i d a d d e

C r i s t o e s o c u l t a e n l a c a r n e ; c o n l a c a r n a d a d e l a c a r n e t r a g a t a m -

bi én e l anzuel o d e l a d i v i n i d ad . Al aparecer ahora l a v i d a en med i o

d e l a muert e , l a muert e es an i q ui l ad a . L a as t uc i a d e l d i abl o es supe-

r a d a ( a s í G r e g . n i c . c a t . 2 2 - 2 4 ; c o m p . C i r i l . , c a t . 1 2 - 1 5 ) . G r e g o r i o

d e N a c i a n z o r e c h a z ó e n v e r d a d c o m o a b s u r d o

  ( * Ppn )

  e s t e o f r e c i m i e n -

t o d e u n r e s c a t e a l d i a b l o ( G r e g . , o r . 4 5 : 2 2 ; J o h . , f i d . o r t h . i i i : 2 7 ) ,

p e r o s i n r o m p e r d e l t o d o c o n l a i d e a ( v i d . G r e g . , o r . 3 9 : 1 3 ; J o h . , f i d .

o r t h . i i i : l ) . E n e s t o , c o m o e n e l s a c r i f i c i o o f r e c i d o a D i o s , s e m a -

n i f i e s t a l a b o n d a d , j u s t i c ia y s a b i d u r í a d e D i o s ( C i r i l . , c a t . 1 3 : 3 3 ;

G r e g . c a t . 2 3 ; J o h . D a m . i i i : l ) .

s

P e r o l a d o c t r i n a v e r d a d e r a m e n t e c e n t r a l d e l o s g r i e g o s e n r e -

l a c i ó n c o n l a r e d e n c i ó n e r a , f in a l m e n t e , u n a d i s t i n t a . L a s c o n c e p -

c i o n e s d e l p e c a d o q u e h e m o s b o s q u e j a d o n o s e b a s a n t a n t o e n l a

i d ea d e l a l i berac i ón d e l t orment o d e l d i abl o y l a i ra d e Di os como

3

  También se manifiesta el poder de Dios: "Hay mayor despliegue de poder

en que la naturaleza divina sea aún capaz de condescender a Tas cosas hu-

mildes de la humanidad que en los rasgos grandiosos y sobrenaturales de los

milagros. . . iQué superabundancia del poder que no conoce limites en toda

la naturaleza y mis allá de ella es esta condescendencia  a  las cosas humildes

(Gre g. nic . , cat. 24 init .) . Grego rio niega la acusación de que su teoría del

engaño del diablo introduce un fraude, sosteniendo que es justicia que el

Engañador sea engañado y que, además el diablo será a la postre de esta ma-

nera restaurado (ib. 26 : en cuanto a la restauración, véase también 35 fin.)

Page 113: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 113/220

C K i s i

  iA N ío .MO

  u K Í E G U

295

en ¡a idea de que hemos de recibir vida y ser l ibrados del dominio

del diablo. La idea rectora era que, habiendo Dios mismo penetrado

en Jesucristo en la raza humana, la humanidad había s ido deif icada

y hech a inmortal —• con cep to que puede ser rast read o a travé s de

Ata na s io , Metodio , I reneo e Igna c io , ha s ta J u a n. Hemos c i ta do pa -

sa jes de es te tenor en Ata na s io , los ca pa docios y Cir i lo de Ale ja n-

dr ía ( Su pra , pp. 2 1 5 s ig . , 2 5 2 s ig . , 2 5 6 ) . "Pu es , ha b iéndonos hecho

pa rt í c ipes de su propia ima gen y espí r i tu , y ha b iéndolo nosotros per-

dido, él a su vez se hizo partícipe de nuestra naturaleza burda y

déb i l , a f in de pu ri f i ca rnos e inmorta l iz a rnos y ha cernos nu eva mente

pa rt ic ipes de su divinida d" ( J oh. da m. , iv :1 3 ) . Da do qu e u n miem-

bro del cu erpo de la hu ma nida d ( e l cu erpo de Cris to) deviene in-

morta l , todo e l cu erpo de la hu ma nida d compa rte e l mismo pr ivi -

leg io : "a s í como cu a ndo cu a lqu iera de la ra z a es v ivi f i ca do, la re -

su rrecc ión de u na pa rte , comu nicá ndose de la pa rte a l todo, penetra

a l todo a consecu encia de la cont inu ida d y u nida d de la na tu ra lez a "

( G r e g . n i c „ c a t . 3 2 ) . E l L o g o s a s u m i ó " u n h o m b r e , q u e s e h i z o d i -

vino (Kvpiaicos á»9puiroí) a fin de que de esa manera nos hiciéramos nos-

otros lo que él es . El Logos se hizo carne a f in de que la carne se

h i c i e s e L o g o s " ( M a r c . E r „ a d N i c o l . 9 ) . L a m e t a d e l a c r e a c i ó n , a l

igu a l qu e la redención, es qu e nosotros rec iba mos pa rte en la na tu -

r a l e z a y e t e r n i d a d d i v i n a s ( M a x i m . , i : 5 1 9 , 5 2 5 ) . L a v o l u n t a d d e

D i o s t o c a n t e a l h o m b r e e s s u d e i f ic a c i ó n ( H * * a . i b . i : 3 4 5 ) . L a a p l i -

ca c ión re l ig iosa de es ta s idea s pu ede es tu dia rse en Ata na s io ( v id .

su pra . p . 2 1 5 s ig . ) La dei f i ca c ión del hombre es , por u n la do, u n

concepto mís t ico : e l hombre es a bsorb ido en la Exis tenc ia d ivina . En

los s ímbolos del cu l to la Exis tenc ia Eterna se a proxima a l hombre ,

y és te se s iente , media nte esos s ímbolos , u no con Dios y pa rt í c ipe

de la na tu ra lez a d ivina , o sea de la inmorta l ida d. Pero es ta s idea s

son s iempre pa s ib les de u na interpreta c ión espir i tu a l . Se re la c iona

ínt ima mente con e l la s la idea de Cris to como leg is la dor , norma y

e jemplo . Cr is to res ta u ra en s í mismo, y por s í mismo en la ra z a , la

nob lez a de la na tu ra lez a hu ma na y la inmorta l ida d, pero lo ha ce a l

enseña rnos e l conocimiento de Dios y la v i r tu d. Es ta idea es c la -

r a m e n t e e x p r e s a d a p o r J u a n D a m a s c e n o ( i v : 4 ) " A f i n d e r e s t a u r a r

en y por s í mismo lo qu e ha b ía s ido segú n ( su ) ima gen y semeja nz a ,

y de enseña rnos e l ca mino exce lente , ha b iéndolo hecho por s í mismo

tra ns i ta b le pa ra nosotros , y a f in de qu e , ha b iendo s ido hecho la s

pr imic ia s de nu estra resu rrecc ión, nos l iber ta ra por la comu nión de

su vida de la corru pción y res ta u ra ra e l a nt igu o y da ña do ta ber-

ná cu lo . ha b iéndonos l la ma do a l conocimiento de Dios a f in de qu e

p u d i é s e m o s s e r r e s c a t a d o s d e l a t i r a n í a d e l d i a b l o . . . y d e e n s e ñ a r n o s

a vencer a l t i ra no media nte la pa c ienc ia y la hu milda d. " La dei f i ca -

c ión del creyente no exc lu ye de ma nera a lgu na la s bu ena s obra s .

E l hombre a lca nz a la v ida d ivina de Cris to es f orz á ndose por a l -

Page 114: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 114/220

296

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

c a n z a r l a s a n t a i n o c e n c i a q u e é l m a n t u v o . E l s e n d e r o d e l a d e i f i c a -

c i ó n e s e l s e n d e r o d e l a v i r t u d . ( D i o n . . e c c l . h i e r . 3 : 3 . 1 2 ; J o h . d a m . .

i v : 1 3 ; i i i : l ; G r e g . , c a t . 3 5 ) .

S ó l o n o s r e s t a v e r c ó m o e n c u a d r a e s t e c o n c e p t o d e l a s o s t e r i o -

l og i a en e l marco g enera l d e l c r i s t i an i smo present ad o   p o r e l A r e o -

p a g i t a . L a c o n c i e n c i a d e s e r d e i f i c a d o e i n m o r t a l  d e b í a s e r d e s p e r -

t ad a med i ant e e l cu l t o mís t i co en ín t i ma asoc i ac i ón   c o n l a i m a g i -

n a c i ó n y l o s s e n t i d o s , y l a n e c e s i d a d d e i n s t r u c c i ó n e i n s p i r a c i ó n

é t i c a e r a s a t i s f e c h a m e d i a n t e a c t o s s i m b ó l i c o s . " ¿ C ó m o p o d r í a s e r

e n g e n d r a d a e n n o s o t r o s l a i m i t a c i ó n d e D i o s s i n o p o r e l r e c u e r d o

— d e l a s s a n t í s i m a s o b r a s d e D i o s c o n s t a n t e m e n t e r e n o v a d a s

e n l a s s a g r a d a s b e n d i c i o n e s  y  s e r v i c i o s ? " ( D i o n i s . ,  e c c l . h i e r . 3 : 3 . 1 2

i n i t . ; c o m p . 1 1 ) . E l s í m b o l o  e s  l a presenc i a  a c t u a l d e l o q u e e s s i m -

b o l i z a d o : " L a s e ñ a l d e C r i s t o { l a c r u z ) e s ,  p o r l o t a n t o , d i g n a d e

s e r a d o r a d a ; p o r q u e a l l í d o n d e e s t é l a s e ñ a l t a m b i é n e s t a r á é l " , J o h .

D a m . , i v : 1 1 , p . 2 6 5 ) . D e b e m o s c u i d a r n o s , p o r lo t a n t o , d e c o m p r e n -

d e r e l t é r m i n o d e i f i c a c i ó n , q u e s u e n a d e m a n e r a e x t r a ñ a a n u e s t r o s

o íd os , con un s i g n i f i cad o uni l a t era l y f í s i co , como l o hacen R i t sch l y

H a m a c k . N o e s t á a u s e n t e d e é l , p o r c i e r t o , l a h i p n o s i s s u p r a f í s i c a

d e l m i s t i c i s m o n a t u r a l i s t a , o b r a d a m e d i a n t e l o s s í m b o l o s s a g r a d o s .

P e r o e s t o n o a g o t a s u c o n t e n i d o ; a b a r c a s i e m p r e , a d e m á s .

  la

  i n f l u e n -

c i a

  d e

  C r i s t o , i n t e r i o r , m i s e r i c o r d i o s a , c o n c e b i d ? , e n t é r m i n o s m o r a -

l i s t a s . E l a d o r a d o r d e v i e n e u n o c o n e l C r i s t o i n m o r t a l , p e r o e s t e p r o -

c e s o i n c l u y e , c o m o u n m e d i o ,

  la

  o b s e r v a c i ó n d e l o s m a n d a m i e n t o s y

la

  i mi t ac i ón d e l a v i d a d i v i na .

5 . E s t o n o s t r a e a   «considerar  l o s m e d i o s p o r l o s q u e h a d e a p r o -

p i a r s e l a s a l v a c i ó n . S e  a s o c i a a  l a c r e c i e n t e i m p o r t a n c i a a d j u d i c a d a

a l a s f o r m a s d e c u l t o u n r e l a t i v o d e s c u i d o d e l a i n s t r u c c i ó n t e n d i e n t e

a e s t i m u l a r l a v o l u n t a d . P o r s u p u e s t o , r e s t a t o d a v í a c i e r t o e s f u e r z o

p o r m o v e r l a v o l u n t a d p o r l a i n s t r u c c i ó n y   la s  E s c r i t u r a s .

4

  P e r o  l os

m e d i o s p r i n c i p a l e s e n l o s q u e s e c o n f í a s o n l a s f ó r m u l a s y   l a s  f o r -

m a s d e c u l t o . E l c u l t o s e c e n t r a b a , p o r s u p u e s t o , e n t o r n o a l o s a n -

t i g u o s s a c r a m e n t o s e c l e s i á s t i c o s ( p a r t i c u l a r m e n t e  la  E u c a r i s t í a ) .  A

é s t o s s e a ñ a d i e r o n n u e v o s m i s te r io s ( c r i s m a , c o n s a g r a c i ó n s a c e r d o -

t a l y m o n á s t i c a , o r a c i o n e s p o r l o s m u e r t o s ; v é a s e D i o n . A r . , p . 2 9 1 ) .

S i g u i e r o n l u e g o u n a v e r d a d e r a p r o c e s i ó n d e s e ñ a l e s y c o n s a g r a c i o -

*  Vé a se , e . a . . Ma ca r . , hom . 3 9 : La s Sa gra da s Escr i tura s son ca r ta s de l R e y a

nosotros. En forma similar se expresa Crisóst en   2  Te s . bom . 3 :4 . En la s ho-

milías de Crisóstomo hallamos repetidas referencias a la importancia práctica

de la lectura de las Escrituras y urgentes exhortaciones a la práctica de  la

misma: e . g. , in Col. bom. 9 :1 ; in 1 Tbes. hom. 7 :3 ; in   2  T i m . h o m . 8 : 3 : 4 ;

9 : 1 : i n  I  Tiro. hom. 13 :1 ; de poenit. hom. 4 :1 . Véase además Cirll . . Catech.

4 : 3 5 ; 9 : 1 3 ; 1 6

: 2 ;

  1 7 :3 4 . Ata na s io , C a r ta Fe s t . 3 9 . e n

  ZAHN.

  Gesch. d. Kanons

ii :212 . Marc. er . de leg. spirit . 4 sig„ 24 :87 . Acerca de la importancia peda-

góg ica de la Biblia , véase en Eph . hom. 21 :1 sig. ; comp . Basil . serm. 22 :2 (de

legendis libr. gentilium. ep. 2 : 3) . También Joh. Dam . iv :l 7 . Debem os m en-

cionar, además, la lectura de las Escrituras en los servicios religiosos; véase

Dionis., eccl. hier. 3:2; 3:3. 4, y las liturgias.

Page 115: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 115/220

C R I S T I A N I S M O G R I E G O 2 97

n e s m í s t i c a s . H a b í a u n a v e n e r a c i ó n   d e l a c ruz , l os c l avos , l a l anza ,

l as ropas d e Cr i s t o , e l pesebre , e l o r i f i c i o   d o n d e l a c r u z f u e e n c a j a d a ,

e t c . ( J o h . D a m . , i v : l l ; C i r . . c a t .  4 : 1 0 ; 1 3 : 6 ) . L o s s a n t o s q u e i n t e r -

ced en por nosot ros en e l c i e l o d eben   s e r a d o r a d o s ( e . g . , G r e g . n a c . ,

o r 4 3 : 8 0 ) , a s í c o m o " l a m a d r e d e   D i o s " ( e . g . , G r e g . N a c . , o r . 2 4 :

1 1 ; J o h . D a m . i v : 1 6 ) y l a s r e l i q u ia s  d e l o s s a n t o s : " C r i s t o e l S e ñ o r

nos d a como f uent es d e sa l vac i ón l as re l i q ui as d e l os sant os , d erra-

m a n d o b e n d i c i o n e s p o r m u c h a s m a n e r a s , d e s t i l a n d o e l ó l e o d e d u l c e

a r o m a . Q u e n a d i e l a s d e s c u i d e " ( J o h . D a m . , i v : I 5 , p . 2 7 8 ) . A e s t a

l i s t a d eben añad i rse l os amul e t os y l as i mág enes ( e . g . Cr i sos t . . ad

c a t . 2 : 5 ; J o h . D a m . i v : 1 6 ) . T o d o s é s t o s er a n m e d i o s d e s a l v ac i ó n

" p o r q u e a l l í d o n d e e s t á l a s e ñ a l t a m b i é n e s t a r á é l " ( p , 2 9 7 ) . P e r o e s

en l a b i og raf ía d e l os sant os asce t as d ond e se verá con may or n i t i d ez

l a m e d i d a e n q u e e s t e c r i s t i a n i s m o p a g a n i z a d o , c o n s u f e d e s m o r a l i -

z a d o r a e n l o s m i l a g r o s y d e m o n i o s ,  había l og rad o i nvad i r l a i g l es i a .®

E s t o s m a r a v i l l o s o s c u a d r o s h a c e n u n a e x t r a o r d i n a r i a i m p r e s i ó n .

Aq uí perd ura e l mi l ag ro ; l as reve l ac i ones y v i s i ones es t án a l a ord en

d e l d í a . E l a n t i g u o g r e c i a n i s m o a p a r e c e v i c t o r i o s o : s ó l o s e h a t o r -

n a d o m á s c r u d o y v u l g a r . T o d a l a g a m a d e l a s u p e r s t i c i ó n h e l é n i c a

s e r e f u g i a e n l a s m a n i f e s t a c i o n e s d e l E s p í r i t u . Y s i n e m b a r g o n o d e -

b e o l v i d a r s e q u e a ú n p e r m a n e c í a , e n m e d i o d e t o d o s e s t o s e x t r a ñ o s

f e n ó m e n o s , e n l a c o n c i e n c i a d e l a p r e s e n c i a d e D i o s , u n e l e m e n t o

d e v e r d a d e r a r e l i g i ó n , a u n q u e h e m o s d e r e c o n o c e r q u e e r a u n a r e -

l i g i ó n s e n s u a l i z a d a y e x t e r n a . E n   e s t r e c h a r e l a c i ó n c o n e s t a s c o s a s

h a l l a m o s l o s s a c r a m e n t o s . E n e s t e a s u n t o , h e m o s d e p e r s e g u i r a u n

e n  l os d et a l l es e l i n t erés , re l a t i vament e l i mi t ad o , q ue mani f i es t an en

l a d o c t r i n a d e l o s s a c r a m e n t o s . S u e l e d i s t i n g u i r s e e n t r e e l c o n c e p t o

m e t a b ò l i c o y e l c o n c e p t o s i m b ó l i c o d e l o s s a c r a m e n t o s , p e r o n o h a y

r a z ó n p a r a a t r i b u i r m a y o r m é r i t o a   l os d ef ensores d e l pr i mero , pues

s o n p r e c i s a m e n t e e l l o s l o s q u e m á s  s e r i a m e n t e t e r g i v e r s a r o n e l c a r á c -

t er esp i r i t ual y re l i g i oso d e l c r i s t i an i smo. Ad emás , l a d i s t i nc i ón men-

c i o n a d a e s d e c u ñ o m o d e r n o y n o p o d e m o s d e s c u b r i r l a e n e l p e r i o d o

q u e e s t a m o s  t r a t a n d o . E l s í m b o l o -— c o n c e b i d o a l a m a n e r a n e o -

p l a t ó n i c a —   es l a rea l i d ad .  E n  e l ac t o s i mból i co se rec i be l a rea l i d ad

m i s m a . " L a s  c o s a s s e n s i b l e m e n t e s a g r a d a s s o n i m á g e n e s d e l a s c o -

s a s p e r c i b i d a s e n  el p e n s a m i e n t o , y g u í a n h a c i a é s t a s " ( D i o n i s . , h i e r .

e c c l . , 2 : 3 . 2 ) .  C r i s t o m i s m o e s t á p r e s e n t e y e s i m p a r t i d o  en   e l c u a -

d ro o en l a c ruz ,   en e l ag ua , e l pan y e l v i no ( comp. t ambi én HAR-

N AC K. D G . , i i : 4 2 9 ) .

6 . T o m a n d o s e p a r a d a m e n t e l o s s a c r a m e n t o s , v e m o s q u e e l B A U -

T ISM O e s c o n s i d e r a d o e l f u n d a m e n t o d e l a v i d a c r i s t i a n a . T r a e a l i n -

9

  H a m a ck, D G . , i i : 4 4 2 , n . "C o r r e spo ndi ó a l m o na st i c i sm o ,  especialmente en el

Este , desempeñar el papel de mediador entre el   cristianismo del primer tipo y

el del segundo. El monasticismo   co nt r i buy ó ,  ta l  vez más que cualquiera otra

influencia, a  introducir  los lemas del primer (cr ist ianismo)  en el segundo y el

espíritu del segundo en el primero.

Page 116: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 116/220

«.yo

l i i S i ' URl A DK L AS D O CT R INAS

J i v i d uo reg enerac i ón y renovac i ón y l o hace mi embro d e l a i g l es i a

( B a s i l . , s e r m . 1 3 : 4 , 7 ) . D e a q u í q u e , a d i f e r e n c i a d e l a e r r a d a c o s -

t umbre d e l s i g l o cuart o , se i ns i s t ía en q ue no d ebía posponerse e l

b a u t i s m o ( B a s i l . , s e r m . 1 3 ; G r e g . n a c . o r . 4 0 ; C r i s o s t . , a d c a t e c h u m .

i : 1 . com p. J oh . Dam . , i v :9 f i n . ) . L o s req ui s i t os para su recep c i ón son

l a f e , c o m o r e c o n o c i m i e n t o d e l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d ( B a s i l . . d e

s p i r . s . , 1 2 : 2 8 ; G r e g . n i c . , c a t . 3 9 ;  J o h . D a m . , i v : 9 ) y u n a a c t i t u d

p e n i t e n t e ( C i r i l . , c a t . 3 : 1 5 ) . R e a l i z a  l a l i mpi eza d e l os pecad os , q ue

s o n " l a v a d o s c o m o p o r u n t o r r e n t e "  ( C r i s , e n R o m a . h o m . . 2 : 6 ) , y

o t o r g a u n a n u e v a v i d a e n C r i s t o y  l a i nmort a l i d ad . "E l baut i smo, l i -

b e r a c i ó n d e l o s c a u t i v o s ,  p e r d ó n d e l a s d e u d a s , m u e r t e d e l p e c a d o .  i

nuevo nac i mi ent o d e l a l ma, mant o d e l uz , se l l o i nv i o l abl e , carroza

q u e c o n d u c e a l ci e lo , e m b a j a d o r d e l r e i n o , c r i s m a d e f i l i a c i ó n " ( B a s i l . .

e p . 1 8 9 : 5 ; s e r m o . 1 3 : 5 , s i g u i e n d o d e c e r c a a C i r i l . , p r o c a t . 1 6 i n i t . ;

G r e g . n i c . , c a t . 3 3 , 3 5 ) . T a m b i é n h a y r e f e r e n c i a s a l a m u e r t e d e l

v i e j o h o m b r e y e l n a c i m i e n t o d e l n u e v o ,  seg ún l as  e x p r e s i o n e s d e

R o m . 6 . A u n q u e h a l l a m o s a m e n u d o l a  f r a s e " p e r d ó n  d e p e c a d o s " ,  j

l a i d ea q ue se expresa con e l l a es l a d e  una *á0<v<rt» o  i . e. .

l a l i mpi eza , o cance l ac i ón d e l  pecad o en e l i nd i v i d uo ( Cr i s . , ad

c a t e c h u m . 1 : 3 ; G r e g . n a c . , o r . 3 9 : 1 ,   1 4 ; C i r il . , c a t . 3 : 4 ) , a u n q u e " n o .

p o r c i e r t o , s u c o m p l e t a d e s a p a r i c i ó n " ( G r e g . , n i c . , c a t . 3 5 ) . P e r o e l

baut i smo i mpart e a l i nd i v i d uo l a obl i g ac i ón e i mpul so   d e  " s e g u i r  a

C r i s t o i m i t á n d o l o " . E s a h o r a d e b e r s u y o e s f o r z a r s e p o r m a r c h a r e n

l as hue l l as d e Cr i s t o , l uchar cont ra e l pecad o y as í . pues t o q ue Di os

h a c u r a d o l a s h e r i d a s d e l p a s a d o ,  c u i d a r s e d e n u e v a s o f e n s a s e n e l

f u t u r o , o c u r a r l a s p o r m e d i o d e l a r r e p e n t i m i e n t o ( C i r i l . , c a t . 1 8 : 2 0 ;

c a t . m y s t . 2 : 5 , 6 ; B a s i l . , d e s p . s . 1 5 : 3 5 ; s e r m o 1 3 : 1 f i n . ; G r e g . n i c . ,

c a t . 3 5 , 4 0 ; C o n s t . , a p . i i : 7 ; C r i s . , a d c a t e c h u m . 1 : 4 D i o n i s . , e c c l .

h i e r . 2 : 3 . 7 ; J o h . D a m . , i v : 9 . 1 3 ) . D e e s t a m a n e r a e l s a c r a m e n t o

a s u m e u n c a r á c t e r t a n g i b l e y   p r á c t i c o .  E n a l g ún sent i d o e l mi s t er i o

b o r r a e l p e c a d o , p e r o s u   s i g n i f i c a d o  pr i nc i pal res i d e en su es t ímul o

como s i mbol o , a l mi smo q ue l o   r e c i b e ,  p a r a l u c h a r c o n t r a e l p e c a d o

y v e n c e r l o . E l  probl ema d e l a re l ac i ón ent re e l s ímbol o v i s i b l e y l a

a c c i ó n d i v i n a , e s r e s u e l t o   a f i r m a n d o q u e  " l o d i v i n o " e s t á  " p r e s e n t e

c o n s u r e a l i z a c i ó n "  o q ue " l a ceremoni a se rea l i za d e acuerd o a l as

d i r e c t i v a s d i v i n a s "  ( G r e g . n i c . , c a t . 3 4 ) . E l p u n t o i m p o r t a n t e e s q u e

l a p r e s e n c i a d e D i o s n o  e s t á a u s e n t e e n l a o b s e r v a c i ó n  d el  s i mbol o

e x t e r i o r : " p o r q u e l a s  c o s a s  q ue se ven son  s ímbol os d e l as q ue es -

p i r it u a l m e n te se d i s c i e r n e n " ( J o h . D a m . , i v : 9 ) .   E n e s e n c i a , h a c e p o c a

d i f e r e n c i a q u e d i j e s e n  " s i h a y  a l g u n a g r a c i a  en e l ag ua , no provi ene

d e l a n a t u r a l e z a d e l  a g u a ,  s i no d e l a presenc i a  d el E s p í r i t u " ( B a s i l . ,

s p . s . 1 5 : 3 5 ) , o q u e s e r e f i r i e r a n a l " p o d e r s a n t i f i c a d o r q u e m o r a e n

e l a g u a " ( C i r i l . , c a t . 3 : 3 ; p e r o  v é a s e t a m b i é n  c a t . m y s t . 2 : 5 ) . o q u e

s e d i j e r a : " P o r l a v i r t u d d e l  E s p í r i t u e l a g u a  v i s i b l e es t ransmut ad a

(dmo-ToixeioOTai) en cierto poder  d i v i no i nd escr i p t i b l e ,  y a d e m á s s a n -

Page 117: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 117/220

C R I S T I A N I S M O G R I E G O

299

t i f i c a a a q u é l l o s e n t r e q u i e n e s s e e n c u e n t r a " ( C i r i l . , e n J o h . , b a j o 3 : 5 ;

M i . 7 3 : 2 4 5 ) . B a j o t o d a s e s t a s f o r m a s d e e x p r e s i ó n h a l l a m o s l a

c o n c e p c i ó n d e l m i s t e r i o q u e m á s a r r i b a h e m o s b o s q u e j a d o . M a s e l

q ue ahora ha s i d o pur i f i cad o en e l baut i smo d ebe combat i r cont ra e l

pecad o y , s i es venc i d o , arrepent i rse , y a q ue e l arrepent i mi ent o

( t uráy o ía) es e l cumpl i mi ent o d e l os mand ami ent os d e Cr i s t o . Con-

s e c u e n t e s c o n l a c o n c e p c i ó n g r i e g a d e l p e c a d o , e l a r r e p e n t i m i e n t o

n o s ó l o a b a r c a b a l a s a t i s f a c c i ó n o f r e c i d a a D i o s p a r a a s e g u r a r s e e l

p e r d ó n , c o m o e n O c c i d e n t e , s i n o m á s b i e n u n a d i s c i p l i n a d e c o -

r r e c c i ó n , u n a p u r i f i c a c i ó n y s a n t i f i c a c i ó n i n t e r i o r . A s í h a b í a n c o n -

s i d e r a d o l a s c o s a s C l e m e n t e y O r í g e n e s ( v i d . s u p r a ) . A l g o d e e s t a

i d e a p e r d u r ó p o r m u c h o t i e m p o , i n c l u s o e n l a p r e s e n c i a d e u n a o r -

d e n a n z a e c l e s i á s t i c a d e d i s c i p l i n a p e n i t e n c i a l . E l d e b e r d e c o n f e s a r

t o d o s l o s p e c a d o s — a u n l o s p e n s a m i e n t o s s e c r e t o s ' — l o i m p o n e B a -

s i l i o a l os mon jes , pero no se ext i end e a l os l a i cos ( v i d . , e . g . , Cr i sós t . ,

h o m .

  4 ;

  i n L a z . 4 ) ; p e r o l a e x h o r t a c i ó n a c o n f e s a r e l p e c a d o a D i o s ,

a f i n d e p r o f u n d i z a r d e e s a m a n e r a l a p r o p i a c o n v i c c i ó n d e p e c a d o ,

s e r e p i t e f r e c u e n t e m e n t e e n e x h o r t a c i o n e s h o m i l é ti c a s ( i b . ) . E n c u a n -

t o a l a h i s t or i a d e l a ord enanza d e l arrepent i mi ent o públ i co en l a

I g l e s i a g r i e g a , n o c o r r e s p o n d e a l a H i s t o r i a d e l a s D o c t r i n a s o c u -

p a r s e d e e l l a ( c o m p . H O L L , o p . c i t . , p . 2 4 0 s i g . ) .

L a E UCARIS T ÍA es t á más envuel t a aún en e l ha l o d e mi s t er i o ,

c o m o e l p r i n ci p a l d e l o s s í m b o l o s ( i p x ^ ^ » ^ ' , D i o n i s . , h i e r . e c d . i i i : l ;

2 : 1 ; c o m p . s u p r a , p . 2 8 8 s i g . ) , p u e s t o d o s l o s á n g e l e s v u e l a n e n t o r -

n o a l s a c e r d o t e m i e n t r a s é s t e o f r e c e e l " t r e m e n d o s a c r i f i c i o " ( C r i s . ,

d e s a c e r d . v i : 4 , y s u s r e l a t o s d e l a a p a r i c i ó n r e a l d e á n g e l e s ) . C o n -

s i d erand o e l asunt o d esd e e l punt o d e v i s t a t eo l óg i co ( comp. S T E IT Z,

q ui en d i scut e l a d oct r i na d e l a Ig l es i a g r i eg a acerca d e l a Cena d e l

S e ñ o r , e n  Jahrb. [. d. Theol.,  v o l s . i x - x i i i ) , p o d e m o s d i s t i n g u i r u n a

t e n d e n c i a s i m b ó l i c a m á s c i e n t í f i c a y u n p u n t o d e v i s t a m e t a b ò l i c o

p r á c t i c o , d i f e r e n c i a  q u e n o p r o d u j o , e m p e r o , c o n f l i c t o a l g u n o  ( c o m p .

p . 2 9 9 ) . B a s i l i o d i c e ,  p o r e j e m p l o :  " E l  l l amó a t od a su v i d a  m í s t i c a

( iriSitpia ) ca rn e y  s a n g r e , y e n s e ñ ó  una  d o c t r i n a c o m p u e s t a  d e e l e -

m e n t o s p r á c t i c o s ,  nat ura l es y t eo l óg i cos , por l a cual e l a l ma  e s n u -

t r i d a y a l a vez preparad a para l a   c o n t e m p l a c i ó n d e l a s  c o s a s e x i s -

t e n t e s " ( e p . 8 : 4 f i n . ) . O t r o s  m a e s t r o s h a b l a n e n f o r m a  p a r e c i d a

d e un a l i ment o esp i r i t ual , o d e l a  recepc i ón esp i r i t ual d e  l a c a r n e

d e C r i s t o ( A t a ñ a s . , a d S e r a p . i v : 1 9 ; in p s . 8 0 : 1 7 ; M a c a r . , h o m . 2 7 :

1 7 ) . P e r o n o s e e n t i e n d e p o n e r e n d u d a e n m a n e r a a l g u n a l a p r e -

s e n c i a r e a l d e C r i s t o . L a d i f e r e n c i a e n t r e e s t e c o n c e p t o y e l m e t a -

bò l i co no es , por l o t ant o , t an g rand e . E s t e ú l t i mo cons i d era q ue

C r i s t o m i s m o m o r a m i l a g r o s a m e n t e e n l o s e l e m e n t o s . T a l c o s a e s

c l a r a m e n t e e n s e ñ a d a p o r C i r i l o e n s u s " c a t e c i s m o s m i s t a g ó g i c o s " .

M e d i a n t e l a i n v o c a c i ó n s e r e p i t e e l m i l a g r o d e C a n á ; e l p a n s e t r a n s -

f o r m a en c u e r p o y e l v i n o e n s a n g r e ( i : 7 ; i í i : 3 ; i v : l , 2 ) . N o d e b e m o s

Page 118: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 118/220

3 0 0 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

d e j a r n o s e n g a ñ a r p o r e l s e n t i d o d e l g u s t o ( i v : 6 , 9 ) . P o r e l c o n t r a r i o ,

d e b e m o s i n v o c a r a D i o s " p a r a q u e e n v í e s u E s p í r i t u S a n t o s o b r e l o

q u e e s t á  a n t e n o s o t r o s ,  a f in de que él haga  d el  p an  e l cuerpo d e

C r i s t o y d e l  v i no l a  s a n g r e d e C r i s t o . P o r q u e  s i e n a l g u n a m a n e r a

e l E s p í r i t u  S a n t o t o c a  es t as cosas , e l l as son  s a n t i f i c a d a s y t r a n s f o r -

madas (/irra0f '0\i|Tai ) . " Pero también debemos recordar esta otra de-

c l arac i ón : "Porq ue en e l t i po d e l pan t e es d ad o e l cuerpo , y en e l

t i po d e l v i no t e es d ad a l a sang re , a f i n d e q ue , par t i c i pand o d e l

cuerpo y l a sang re d e Cr i s t o , pued as ser hecho part í c i pe con é l d e l

m i s m o  c u e r p o y s a n g r e  (aíeauiios y wúra^io») "  ( i v : 3 ) . E s t e c u e r p o  d e

C r i s t o ,  pues , se i mpart e  a n u e s t r o c u e r p o y  l o hace part i c i pe d e  la

n a t u r a l e z a  d i v i n a ( i v : 3 ;  v : 15 ) , y as í l a  e u c a r i s t í a e f e c t ú a l a i n m o r t a -

l i d a d . E l  o r i g e n i s t a G r e g o r i o  d e N i c e a s e e x p r e s a e n f o r m a s u b s -

t a n c i a l m e n t e  i d ént i ca en su  " c a t e c i s m o m a y o r " ( c . 3 7 ) . C o m o e l

a l m a e s  p u r i f i c a d a m e d i a n t e  l a f e , en e l baut i smo, as í l a E ucar i s -

t í a n o s d a u n a n t í d o t o c o n t r a e l v e n e n o q u e h a p e n e t r a d o e n e l c u e r p o :

" E l c u e r p o ( d e C r i s t o ) , i n m o r t a l i z a d o p o r D i o s , e n t r a n d o e n e l n u e s -

t ro , t rans f orma y cambi a t od o en su mi smo cuerpo" . E l pan y e l

v i no , como med i os nat ura l es d e nut r i c i ón , son l a pot enc i a d e t od o

c u e r p o , i n c l u y e n d o e l d e C r i s t o , D e a q u í q u e s e d i g a : " B i e n c r e e -

m o s ,  p u e s , q u e e l p a n c o n s a g r a d o p o r l a P a l a b r a d e D i o s s e t r a n s -

f o r m a e n  e l  c u e r p o d e l L o g o s d i v i n o . " P e r o e l p r o p ó s i t o d e e s t a

t r a n s f o r m a c i ó n e s q u e " p o r e s t a u n i ó n c o n   el  i nmort a l , t ambi én e l

h o m b r e p u e d a h a c e r s e p a r t í c i p e d e l a i n c o r r u p t i b i l i d a d . " D u r a n t e l a s

c o n t r o v e r s i a s c r i s t o l ó g i c a s s e h i z o c o r r i e n t e c o n s i d e r a r q u e e l c u e r -

p o  d e Cr i s t o , re f i r i énd ose a é l en re l ac i ón a l a Cena d e l S eñor , es

i d ént i co con e l cue rpo q ue e l S e ño r ll evó en su v i d a t errena l ( a s í

C i r . A l . , s u p r a ,  p .  2 6 2 s i g . , c o m p . C r i s . , i n T i t . h o m . 2 : 4 ; i n E p h .

h o m . 3 : 3 ) . T a m b i é n e n e s t e p u n t o e l D a m a s c e n o r e s u m e e s t a s i d e a s

( o r t h . f id . i v : 1 3 ) ; e l m i s m o q u e e d i f i c ó u n c u e r p o p a r a n o s o t r o s d e

la   s a n g r e d e l a V i r g e n , c a m b i a p o r  e l pod er  d e l E spír i t u e l pan y

el  v i n o e n c u e r p o y s a n g r e . L o s e l e m e n t o s n o s o n a h o r a " t i p o d e l

c u e r p o y l a s a n g r e " ( p p . 2 7 1 . 2 7 3 ) , n i s o n e l c u e r p o d e s c e n d i d o d e l

c i e l o ;  s i n o q u e s o n t r a n s f o r m a d o s : " E l c u e r p o e s v e r d a d e r a m e n t e e l

cuerpo nac i d o d e l a sant a Vi rg en uni d o con l a d i v i n i d ad ; no q ue e l

cuerpo ascend i d o d esc i end a d e l c i e l o , s i no q ue e l pan y e l   v i no  s o n

t r a n s f o r m a d o s e n e l c u e r p o y  la   s a n g r e d e D i o s " ( p . 2 6 9 ) . ¡ C o n c l u -

s i ón d i g na d e not arse , q ue reve l a cuán poco d e re l i g i oso hay en t od o

es t e s i s t ema E l propós i t o d e   la  d ac i ón d e l cuerpo  y la   sang re es e l

perd ón d e l os pecad os — pero , pr i nc i pal ment e , l a un i ón con Cr i s t o ;

.y es t o s i g n i f i ca l a d e i f i cac i ón ,  o  l a d ac i ón d e l a i nmo rt a l i d ad ( p p .

2 7 1 , 2 7 2 ) . A e l l o s e a ñ a d e  la  " c o m u n i c a c i ó n , y l a  uni ón ,  por el la,  d e

u n o s c o n o t r o s " ( p . 2 7 3 ) .

L ad o a l ad o d e es t a l ínea d e i n t erpre t ac i ón corre l a o t ra , q ue

cons i d e ra l a E u ca r i s t í a a l a l uz d e l " sa cr i f i c i o i ncruent o , m ís t i co q ue

Page 119: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 119/220

C O N T R O V E R S I A S I C O N O C L A S T A S 3 01

a p a c i g u a a  D i o s " ,  c o m o  u n a r e p e t i c i ó n  d el  s a c r i f i c i o d e  C r i s t o

( E u s e b , . v i t .  C o n s t . i v : 4 5 ; J o h . D a m . , d e  i m a g . o r . ,  2 : 1 7 ; C r i s ó s t . ,  d e

s a c e r d . i i i : 4 , 5 ;  v i : 4 ) ,  y  q u e e s e f i c a z p a r a  v i vos y  m u e r t o s  ( E u s . .

o p . c i t . , i v : 7 1 )  ( C r i s ó s t . e n 1 C o r . h o m .  4 1 : 5 i n i t . ;  G r e g . n a c . .  ep .

2 4 0 ) .

§ . 2 8 . C O N T R O V E R S I A S IC O N O C L A S T A S , D O G M A F I N A L D E L A

IGL E S IA GR IE GA

Literatura.

  Vid. las cronog rafías bizantinas en Co rp. sacr . hist .  B y z . .  esp.

Th eop h an es Ch r on oor ap h ia , ed i tad a p or  DE BOOR. 1883.  Los detalles de los pro-

cedimientos . ver en M. Act . conc . xii . xiii .  JOH. DAMASC. , de imaginibus orat. tres.

T H E O D O R . S T U D Í T A , o p p . , e n M i .  9 9 .  T a m b i é n l a s p r e s e n t a c i o n e s m o d e r n a s d e

W A L C H .  Ketzer hist.,

  v o l .

  x;  H E F E L E ,  CG .

  i i i . e d .

  2 . 3 6 6

  s i g . ;

  H E B C E N R Ö T H E R .  Kir-

chengesch.   1 : 5 2 8

  s i g . :

  H A R N A C K , D G .

  i i

: 4 5 0

  s i g . ;

  S C H W A R T Z L O S E .  Der. Bilderstreit

ein Kampf der griech. Kirche um ihre Eigenart u. um ihre Freiheit.  1890; THOMAS,

Theod.  v om   Studion u. seine Zeitalter.  Leipzig. ,  1892: BONWETSCH.  PRE.  iii..  ed

3 , 2 2 2  sig.

E l c a n o n t r i g é s i m o s e x t o d e l S í n o d o d e E l v i r a ( a ñ o 3 0 6 ó . p o s i -

b l e m e n t e , i n c l u s o a ñ o 3 0 0 ) . r e z a : " N o s p a r e c i ó b i e n q u e n o h u b i e s e

i mág enes en l as i g l es i as , n i q ue l o q ue se reverenc i a y ad ora f uese

p i n t a d o s o b r e l a s p a r e d e s " . E s t e p r i n c i p i o t a m b i é n f u e l l e v a d o a l a

p r á c t i c a e n d e c i s i o n e s y e n l a a c c i ó n ( E u s . , e p . a d C o n s t a n t i a m , M i .

2 0 : 1 5 4 5 ;

  c o m p .  h .

  e . . v i i : 1 8 ; E p i f . ,

  o p p .

  e d .

  D i n d o r f

  i v : 2 . p . 8 5 ) .

P e r o n o f u e

  el

  punt o d e v i s t a

  d e  lo s

  t e ó l o g o s

  e l que

  i n f l u y ó s o b r e

la

  c o n v i c c i ó n p ú b l i c a e n e s t e a s u n t o , s i n o e s t a ú l t i m a

  la

  q u e o b l i g ó

a l o s m a e s t r o s   a  amol d arse a e l l a ( e . g . , en   J o h . D a m . , o r .  i : 2 7 ; 2 : 2 3 ;

3 : 4 2 ) . T r a t á b a s e s i m p l e m e n t e d e u n a c o n s e c u e n c i a d e l a n a t u r a -

l e z a d e l o s M i s t e r i o s ( p . 4 1 7 ) . "

P u e d e c o m p r e n d e r s e f á c i l m e n t e q u e u n a t a q u e a   l a s  i m á g e n e s

c a u s a r a g r a n s e n s a c i ó n . E s d i f í c i l d e s c u b r i r e l m o t i v o q u e p r o d u j o

ese a t aq ue . Ni e l respet o por l os jud íos n i l a cons i d erac i ón por l os

s a r r a c e n o s p u e d e n h a b e r s i d o l a f u e r z a e s t i m u l a n t e . P a r e c e s e r q u e

el emperador LEON el ISAURICO recibió la sugest ión de FRIGIA (obispo

Constantino

  d e N i c o l a e a ) . A u n a p e r s o n a d o m i n a d a  p o r  u n a

  c o n c e p -

ción

  l e g a l i s t a d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , l a i d e a d e b í a p a r e c e r l e e v i -

d e n t e ( e l e d i c t o i m p e r i a l b a s a b a s u a r g u m e n t a c i ó n e n l a p r o h i b i c i ó n

d e i m á g e n e s d el A . T . , E x . 2 0 : 4 ; 2 R e y . 1 8 : 4 ; c o m p . J o h . D a m . , o r .

1 : 4  s i g . ,  y l a p r i m e r a c a r t a d e l p a p a G r e g o r i o a l E m p e r a d o r ) ;

  y

  e ra

nat ura l q ue e l E mperad or r i g i ese a l a i g l es i a en

  e s t e

  a s u n t o ,

  y a

  q u e

r e s u l t a b a c o n v e n i e n t e l i m i t a r  el  pod er d e l a i g l es i a .

7

  E n e l año 726 e l

E m p e r a d o r p r o h ib i ó l a a d o r a c i ó n d e i m á g e n e s ( H E F E L E i i i : 3 7 8 s i g . ) ,

a r g u m e n t a n d o q u e e l l a s o c u p a b a n e l l u g a r d e l o s í d o l o s d e l o s p a -

6

  La idea  rectora, que  Dios está  presente en las  i m á g e n e s  de la  deidad, es muy

ant igua Iv éas e  t o s Apo lo gis t as ) y fue  mant enid a  po r lo s neo plat ó nic o s  ( v é a s e

Zeller,  Philos. der Griechen,  i i i : 2 . ed . 3 , pp . 626 . 6 9 7) .

7

  L a  pres ent ac ió n  de   l a " p o l í t i c a "  imperial  por SCHWARTZLOSE op.  c it . , (p. 45 s ig.)

r;o es  s at i s fac t o r ia .

Page 120: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 120/220

i u c i  lji-.v o U U C i K i ^ r l O

g anos y q ue su ad orac i ón es t á prohi bi d a en l as E scr i t uras . No po-

d e m o s a t r e v e r n o s a a d o r a r " p i e d r a s , m u r o s y c u a d r o s " . C o n l a a p r o -

bac i ón d e l pat r i arca Anas t as i o , l a ag i t ac i ón se renovó en e l año 730 .

I n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s s e d e s a t ó u n a e n é r g i c a o p o s i c i ó n , t a n t o

por part e d e l puebl o como d e l os t eó l og os , e . g . GE RM ANO d e Const an-

t i n o p l a ( e n  M .  xi i i : 10 0 s i g . ) . GREGORIO  I I  d e R o m a ( M . x i i : 9 5 9

s i g ) , J UA N DE DAMASCO ( M i . 9 4 : 1 2 2 7 s i g . ) . S e a p e l a b a a la t r a d i -

c i ón y a l uso , a l os mi l ag ros obrad os por med i o d e l as i mág enes , a

l a s q u e s e o f r e c í a , e n t o d o c a s o , s ó l o v e n e r a c i ó n ( » p o « ^ » » » ) y n o

ad orac i ón ( ^<»7« ' « ) ,

  a

  l o s q u e r u b i n e s , e t c . E l o b i s p o r o m a n o o b s e r -

vaba , ad emás , "q ue l os d og mas d e l a i g l es i a no son asunt o d e l empe-

rad or s i no d e l os obi spos" , y señal aba l a pos i c i ón d e Ped ro , "a q ui en

l o s r e i n o s d e O c c i d e n t e c o n s i d e r a n c o m o e l D i o s t e r r e n a l " , a l a v e z

q u e a c u s a b a , a l E m p e r a d o r d e l a m a n e r a m á s o f e n s i v a , d e e s t a r e n -

t o n t e c i d o .

8

J u a n d e D a m a s c o p u b l i c ó u n a e x t e n s a d e f e n s a d e l a s i m á g e n e s .

L a s i m á g e n e s d e C r i s t o y d e l o s s a n t o s p u e d e n y  d e b e n  s e r h o n r a -

d a s , n o c o n a d o r a c i ó n d i v i n a ( o r . 3 : 2 9 s i g . ) , s i n o c o n v e n e r a c i ó n .

D i o s m i s m o h a o r i g i n a d o e l u s o d e i m á g e n e s , h a b i é n d o l a s s a n c i o n a -

d o por l a  r e v e l a c i ó n d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , l a s f o r m a s d e c u l t o

d e l mi smo,  y  su  p r o p i a  m a n i f e s t a c i ó n v i s i b l e e n C r i s t o ( o r 3 : 1 2 . 1 8 ,

2 1  s i g . , 26 ;  1 : 1 4 , 2 0  s i g . ) . T o d a s l a s c o s a s t e r r e n a s s o n u n a r e p r e -

s e n t a c i ó n   d e  D i o s  ( 1 : 1 1 ) .  L o esp i r i t ual , y por end e l a reve l ac i ón d e

D i o s , s ó l o p u e d e n m a n i f e s t á r s e n o s p o r m e d i o d e l a m a t e r i a   ( ®

x

i ) .

H o n r a m o s l a s i m á g e n e s a s í c o m o h o n r a m o s l o s E v a n g e l i o s , l a E u -

c a r i s t í a , l a c r u z , l a l a n z a y l a e s p o n j a , o e l G ó l g o t a ( 1 : 1 6 ; 2 : 1 4 , 1 9 )

— n o c i e r t a m e n t e l o s m a t e r i a l e s q u e l a s c o m p o n e n c o m o ta l e s ( 2 : 1 9 ) ,

pero s í como port ad ores d e l o d i v i no . L a i d ea pr i nc i pal d e l a época

h a l l a a q u í e x p r e s i ó n : " L a s c o s a s h e c h a s p o r n u e s t r a s m a n o s s o n

s a n t a s , p u e s n o s g u í a n m e d i a n t e l a m a t e r i a h a c i a e l D i o s i n m a t e r i a l

( 2 : 2 3 ) , m e d i a n t e l a v i s ió n c o r p o r a l a l a v i si ó n e s p i r i t u a l " ( 3 : 1 2 ,

2 5 ) . O b i e n d e b e m o s a b a n d o n a r n u e s t r a v e n e r a c i ó n d e " l o s p e r g a -

mi nos d e  lo s  E v a n g e l i o s " e s c r i t o s c o n t i n t a , y d e l o s e l e m e n t o s d e l a

e u c a r i s t í a ,  o  r e c o n o c e r " l a v e n e r a c i ó n d e l a s i m á g e n e s d e D i o s y d e

l a s c o s a s p r e c i o s a s c o n s a g r a d a s a l n o m b r e d e D i o s y c u b i e r t a s , p o r

l o t ant o , por  la  g r a c i a d e l E s p í r i t u d i v i n o " ( 2 : 1 4 ) . L a s i m á g e n e s s o n .

p u e s , m e d i o s  d e  g rac i a , d ad o q ue l a copi a mat er i a l nos t rae a l mi smo

D io s (" p o r lo tanto re ve ren cio , *¿P<->, y por lo invisible m e a pro xim o

y v e n e r o  e l  ob je t o mat er i a l por med i o d e l cual v i ene a mí l a sa l -

v a c i ó n . P e r o n o l o r e v e r e n c i o c o m o d i v i n o , s i n o c o m o l l e n o d e g r a -

c i a y e n e r g í a d i v i n a s " , 2 : 1 4 ) . E s t o s e l e m e n t o s n o s ó l o p o se e n e s t e

c a r á c t e r c o m o " l i b r o s  d e  l o s i n d o c t o s " ( 3 : 9 ) ; n e g a r l e s v e n e r a c i ó n e s

8

  E l  a taq u e d e  SCHWASTZLOSE  a la autentic idad de las dos cartas  de Gregorio no

me   ha convencido. Podemos reconocer , cuando más, algunas  alteraciones , que

ta l  vez pueda achacarse al traductor bizantino contemporáneo,  que estaba fa-

miliarizado con los escritas del Damasceno sobre tas Imágenes .

Page 121: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 121/220

C O N T R O V E R S I A S I C O N O C L A S T A S

303

caer en maniqueísmo (1 :16 ; 2 :13) . No só lo def iende , pues . Dios

mismo, en su entera revelación al hombre, la veneración de las imá-

genes. s ino que la apoya también la tradición de la iglesia (1:27, 23:

2 : 2 3 : 3 : 4 2 ) . A ba n d o n a r l a v e n e r a c i ó n d e i m á g e n e s e s un a o f e n s a

peor que la fornicac ión (3 :13) . En todo caso , e l emperador nada

tiene que ver con la vida interna de la iglesia: "La esfera del em-

perador es la conducción recta de los asuntos pol ít icos ; la adminis-

tración de los negocios eclesiást icos es del dominio de pastores y

m a e s t r o s " ( 2 : 1 2 ) .

A l  punti l loso legal ismo y papismo cesáreo del  Emperador se

opone en este punto el históricamente bien definido   crist ianismo grie-

go, s in dejar inclusive de sugerirse la idea —pese a   los sucesos in-

mediatos— de la independenc ia de la ig les ia . Has ta   al l í los defen-

sores de las imágenes estaban en lo cierto. Pero se trata de un cris-

t ianismo en su forma inferior, que sumerge por la magia lo espiri -

tual en lo material (e . g . , e l poder de las imágenes contra los demo-

nios , i :27 , p . 231 ; los mi lagros que e l las real izan, 1 :22 ; 3 :41 — de

al l í l a venerac ión re l ig iosa) . En es to res ide — cons iderando e l asunto

imp arcialm ente •— el error de los ado rado res de imágenes, y de la

piedad de la iglesia que el los representan.

Ha de dejarse a la historia eclesiást ica la tarea de seguir el des-

arro l lo de las controve rsias que s iguieron. CONSTANTINO V (C op ró -

nimo, 741-775) procedió contra las imágenes con la mayor energ ía ,

part icularmente luego que una insurrección de los defensores de

aquél las ba jo su cuñado Artabasdo, hubo pues to en ser io pe l igro

su trono. Se preparó ahora un conci l io general para sel lar con la

autoridad eclesiást ica el punto de vista del Emperador. El Conci l io

se reunió en Constant inopla en e l año 754 (véase e l  hotos  de l Con -

ci l io en M . xi i i : 20 5 s ig .) . El diablo, no pudiendo tolerar que la igle-

s ia se adornase de "g lor iosas doct r inas" , re int roducía cons tantemen-

te en el la la idolatría. Y así como Dios en otros t iempos preparó a

los apóstoles para contender contra la idolatría, as í ahora ha dotado

a los emperadores apostól icos del espíri tu de sabiduría para luchar

contra las imágenes. El Conci l io manifiesta que el "inicuo arte de la

pintura" repudia la encarnación de Cristo, ya que sólo puede pin-

tarse la imanen de Cristo mediante una separación nestoriana de lo

divino y lo humano o por una confusión eutiquiana de los mismos.

El pan y  el  vino de la Cena del Señor son los únicos cuadros vi-

s ibles de Cristo que han s ido autorizados. Las Escri turas prohiben

l a s i m á g e n e s ( J n . 4 : 2 4 ; D e ut . 5 : 8 ; R o m . 1 : 2 3 , 2 5 . e t c . ) . P o r c o n -

siguiente. no se puede permit ir hacer imágenes, ni colocarlas en

iglesias o casas privadas, ni guardarlas secretamente. Cualquier clé-

rigo que viole esta prohibición será separado de su oficio; cualquier

la i co o monje que la t ransgreda será anatemat izado, en cuyo caso

es pasible de acusación ante la ley como "oponente de los manda-

Page 122: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 122/220

304

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

mi ent os d e Di os y enemi g o d e l os  d o g m a s  d e l o s P a d r e s " . E s t o s

d e c r e t o s f u e r o n e j e c u t a d o s c o n t o d a  e n e r g í a .  E l c l ero ced i ó pero l os

m o n j e s r e s i s t i e r o n . S e d e s t r u y e r o n  c u a d r o s ,  o t r o s f u e r o n b l a n q u e a -

d o s o r e e m p l a z a d o s c o n c u a d r o s d e  p a i s a j e  y c a z a . E l E m p e r a d o r

pers i g ui ó con una t err i b l e c rue l d ad a t od os l os q ue res i s t ían . L os

m o n j e s f u e r o n t r a t a d o s c o n p a r t i c u l a r s e v e r i d a d . E l E m p e r a d o r l l e -

g ó a prohi bi r l a venerac i ón d e l as re l i q ui as y l as orac i ones a l a v i r -

g e n M a r í a y a l o s s a n t o s ( T e o f . . p . 4 3 9 ; c o m p . C e d r e n o , h i s t .

c o m p e n d . , e d . B e k k e r . t i . , p . 3 ) .

LEÓN  I V  ( 7 7 5 - 7 8 0 ) a b r a z ó l o s p r i n c i p i o s d e s u p a d r e , p e r o s u

a r t e r a y a m b i c i o s a e s p o s a I R EN E e r a p a r t i d a r i a d e la s i m á g e n e s . L u e -

g o  d e l a  m u e r t e d e s u c o n s o r t e , I r e n e s e v i o o b l i g a d a a b u s c a r e l

a p o y o d e l p a r t i d o q u e f a v o r e c í a l a v e n e r a c i ó n d e i m á g e n e s , p a r a p o -

d e r r e t e n e r s u p o s i c ió n d e t u t o r a d e s u h i j o ( c o m p . R A N K E, W e l t -

g e s c h . v : 8 9 ,  9 1  s i g . ) . P r o c e d i e n d o g r a d u a l m e n t e , c o r o n ó s u s e s -

f u e r z o s  logrando la convocación del SÉPTIMO CONCILIO ECUMENICO

EN NICEA en e l añ o 787 . L os mi em hros d e l Co nc i l i o a pro bar on l a

v e n e r a c i ó n d e i m á g e n e s , a p o y á n d o s e e n l a s E s c r i t u r a s ( e l a r c a d e l

p a c t o y e l q u e r u b í n . G e n . 3 2 : 2 4 ) , y e n g r a n n ú m e r o d e c i t a s p a -

t r í s t i cas y  r e f u t a n d o e x t e n s a m e n t e e l  horos  d e 7 5 4 . E l p r o p i o  hotos

d e l C o n c i l i o s u b r a y ó l a  a f i r m a c i ó n d e s u c o n c o r d a n c i a c o n   lo s  se i s

c o n c i l i o s  e c u m é n i c o s a n t e r i o r e s . R e s p e c t o d e l a s i m á g e n e s s e m a n -

t u v o , a p e l a n d o a  l a t r a d i c i ó n , q u e d e b e m o s t r a r s e v e n e r a c i ó n h a c i a

l a c r u z ,  l a s i m á g e n e s  d e C r i s t o , l a i n m a c u l a d a s e ñ o r a , l o s á n g e l e s

y

  s a n t o s , s e a n  p i n t a d a s  e n c o l o r e s o e n p i e d r a , s o b r e v a s o s , l i e n z o ,

m u r o s , o e n l a s c a l l e s : " p o r q u e , t a n f r e c u e n t e m e n t e c o m o s e a n v i s -

t o s e n r e p r e s e n t a c i ó n p i c t ó r i c a , a s í s e r á n f r e c u e n t e m e n t e i n c i t a d o s a

l a reco l ecc i ón d e sus pro t o t i pos y a l anhel o por e l l os , y a rend i r l es

a f e c t o y p r o f u n d a v e n e r a c i ó n ; n o s e l e s r i n d e v e r d a d e r o c u l t o , p o r

c i e r t o , s e g ú n n u e s t r a c r e e n c i a , p u e s é s t e e s p r o p i a m e n t e o f r e c i d o s ó l o

a l a nat ura l eza d i v i na , pero se l os venera como a l s ímbol o d e l a pre -

c i o s a c r u z v i v i f i c a n t e , a l o s s a n t o s E v a n g e l i o s y a t o d o s l o s o t r o s

o b j e t o s s a g r a d o s , y s e h a c e p r e s e n t a c i ó n d e i n c i e n s o y l u c e s e n s u

h o n o r , c o m o p i a d o s a m e n t e s o l í a n h a c e r l o y a l o s a n t i g u o s . P o r q u e

e l h o n o r r e n d i d o a l a i m a g e n s e t r a n s m i t e a s u p r o t o t i p o " . L o s c l é -

rigos  q u e  r e h u s e n c o n f o r m a r s e a e s t o s r e q u i s i t o s s e r á n d e p u e s t o s ,

l o s l a i c o s e x c o m u l g a d o s . E l d e c r e t o f u e s u b s i g n a d o p o r l o s p r e -

s e n t e s .  C o n o s t e n t o s a s s a l u t a c i o n e s a l a n u e v a H e l e n a y a l n u e v o

C o n s t a n t i n o ,   y a b u n d a n t e s a n a t e m a s c o n t r a t o d o s l o s h e r e j e s , e s p e -

c i a l m e n t e a q u e l l o s q u e r e h u s a n v e n e r a r l a s i m á g e n e s y r e c h a z a n l a

t r a d i c i ó n , c o n c l u y ó l a s é p t i m a y p r i n c i p a l s e s i ó n d e l C o n c i l i o . H a -

b í a s e s a l v a d o u n r a s g o d e l c r i s t i a n i s m o g r i e g o , p e r o r e s u l t a u n a p e -

cul i ar i l us t rac i ón d e l a i ron ía d e l a h i s t or i a q ue l a mi sma c i ud ad , Ni -

cea , en q ue se f ormul ó e l pr i mer d og ma, hay a s i d o   t a m b i é n  e l l ug ar

d e nac i mi ent o d e es t e ú l t i mo d og ma g r i eg o . L os   d o s C o n c i l i o s  d e

Page 123: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 123/220

IDEAS FUNDAMENTALES DE AGUSTIN

305

Nicea señalan el curso del crist ianismo griego — del dogma a las

imágenes .

La historia posterior de las controversias iconoclastas no perte-

nece a l a h i s tor ia de las doct r inas . Naturalmente s iguió una res t i tu-

ción de las imágenes, que se real izó s in derramamiento de sangre.

Las prác t i cas supers t i c iosas v inculadas a l as imágenes t raspasaron

todos los l ímites (véanse pasajes en THOMAS,  Teod. v. Studio,  p .

101). LEON   V, e l Armenio , renovó e l conf l i c to contra las imágenes .

MIGUEL II (Balbo), y TEOFILO siguieron sus huel las . Pero el pue-

blo y los monjes , dirigidos por el poderoso abad de Studio, TEODORO,

resist ió, pese a todas las medidas opresivas (THOMAS, p. 98 s ig .) .

TEODORA, la mujer de Teófi lo, restauró las imágenes en el año 842,

y en ce lebrac ión de es te ac to se ordenó que se ce lebrase anualmente

, e l " fes t ival de la or todo xia" .

De es ta manera a l canza su culminac ión e l dogma de la Ig les ia

gr iega ; pues ni l a separac ión de las Ig les ias gr iega y roma na (Fo c io .

Miguel Cerular io , 1054) n i los intentos pos ter iores de uni r las (1274 ,

1439) caen dentro de la es fera de la h i s tor ia general de las doc-

tr inas . Lo mismo hemos de decir de los herejes de la Iglesia rusa y

del gran c i sma que data de la época de Nicón, 1654 . E l es tudio de

es tas ag i tac iones no ofrece nada dis t into de lo que hemos expues to

en los dos párrafos precedentes . Con respecto a l a s i tuac ión ac tual ,

véase esp. LE ROY BEAUUEU,  das Reich der  Zaren.  vol . I I I .

Capítulo IV

F U N D A C I O N D E L D O G M A A N T R O P O L O G I C O

( P E C A D O Y G R A C I A )

D E S A R R O L L O

D E L A I G L E S I A E N O C C I D E N T E .

D O C T R I N A D E A G U S T I N .

§ 2 9 . L A S I D EA S R E L IG I O S A S F U N D A M E N T A L E S D E A G U S T I N Y S U L U G A R

E N L A HISTO R IA DE L AS DO C TR INAS

Literatura:  LAS OBRAS DE AGUSTÍN, ed. Maurine,  11   vols., París,  1679  sig.

Reimpr. edit . tertia Véneta (de la cual c itamos), Migne Lat . 32-46. Comp.

  BlNDE-

M A N N .  Der. h. Aug.,

  3 vols., 1844 sig.  B O K R I N G E R .

  Aurel. Aug.,

  cd. 2.  1 8 7 7  s i g .

DORNtR, Aug.,  sein thcol. Sy stem u. sein reí. phil. Anschauung,  1873 .  REUTER,

Page 124: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 124/220

124

HIS1 ORIA DÜ LAS DOCTRINAS

Augustin. Stadien.

  1SS7.  HABNACK.

  DG .

  ii i:5 4  sig.  FEUERLEIN. Aug. Stellung in

der Kirchen, und Kulturgesch..

  Mist. Ztichr.

  xx i i : 2 70 s ig  DILTHEY.

  Die Lebcn-

sanschauungen d. grossen Denker.

  1890 .

  p.

  2 5 8

  sig.

  CUNNINGHAM.

  Saint A ug. and

his place in the History of Christian Thought.

  IS S

 1

  BESTMANN

. Qua raí .  Aug.

notiones phil. greac. adhib.,

  1877 .  LÖSCHE,

  De A ug. plotinizante.

  1880 . STURZ,

  Die

Phil. d. h. Aug..

  188 2. SCIPIO.

  De s  Aur. Aug. Metaphysik im Ramen s. Lehre v.

Ucbel,

  1 8 8 6 .  SIEBECK,

  Geschichte der Psychologie.

  i :2 , p .  38 1  sig.

Hemos vi s to que e l concepto general de l c r i s t ianismo que preva-

lec ía en la Ig les ia occ idental en e l s ig lo tercero (p . 201 s ig . ) . e ra la

de una re lac ión l egal ent re Dios y e l hombre , cuyo resul tado es l a sa l -

vac ión de las a lmas   (salus animarum).  " T o d o e l f un d a m e n t o d e l a

re l ig ión y la fe proce de de la obedien c ia y e l t emor de Dio s" ( o b -

secvatione ac timore)   (C ip r. , de ha b. virg . i i ., cf . sup ra, p. 194 s ig ) .

H e m o s v i s t o , a d e m á s , q ue O c c i d e n t e m a n t uv o s u p o s i c i ó n c a r a c t e -

r ís t i ca en las controvers ias c r i s to lóg icas y t r in i tar ias ( i lus t rada en

T e r t u l i a n o , p . 1 7 6 s i g . ; t a m bi é n p p . 2 3 7 s i g . , 2 5 5 s i g . ) . S i n e m ba r g o ,

e l movimiento de renac imiento de la Ig les ia or iental también se de jó

sent i r en Occ idente , como lo ates t iguan las opiniones de HILARIO, y

los escr i tos de AMBROSIO, que se apoyó en gran medida en los Ca-

p a d o c i o s ( p a r t i c u l a r m e n t e e n B a s i l i o ) y e n e l p r e d o m i n i o a d q ui r i d o

por el método  a l e g ó r i c o  d e  e x é g e s i s ( c f . t a m b i é n J e r ó n i m o ) . U n

h o m b r e c o m o  V i c t o r i n o , e l  o r a d o r ,  a p l i c a l a t e o r í a n e o p l a t ó n i c a d e

la s  ideas al problema del  t r i n i t a r i s m o e n un a m a n e r a q ue n o s r e c ue r d a

a A g u s t í n   y , l o q ue r e s u l t o p a r t i c u l a r m e n t e i n t e r e s a n t e , e s c a p a z d e

r e p r o d uc i r l a d o c t r i n a p a ul i n a d e l a j us t i f i c a c i ó n , a un q ue n o s i n

e x h i b i r un i n g e n uo p e l a g i a n i s m o ( v i d . M i . v i i i . t a m bi é n   Dict. of

Christ. Biograph.,  i v : 1 1 2 9 s i g . R . S CH M I D T.  M. Vitorinus Rhetor.

K i e l , 1 8 9 5 ) . A l a v e z n o s e p e r d í a n d e v i s t a l a s i d e a s c a r a c t e r í s t i -

c a s d e O c c i d e n t e , s i n o q ue s e l a s d e s a r r o l l a ba m á s p l e n a m e n t e . C o n

r e s p e c t o a l a s d o c t r i n a s d e l p e c a d o o r i g i n a l y l a g r a c i a ( e n l a s c ua -

l e s T e r t u l i a n o s i g ue s i e n d o l a i n f l ue n c i a d o m i n a n t e , v i d . p . 1 7 5 s i g . ;

c o m p , t a m b i é n C i p r i a n o y C o m m o d i o , p . 2 0 1 s i g . ) . A m b r o s i o a n t i -

c i p ó e n b u e n a m e d i d a  a  A g u s t í n , ( v i d . s u p r a ) . L a a g i t a c i ó n q u e p r e -

v a l e c i ó e n l a I g l e s i a o c c i d e n t a l d e s d e l o s d í a s d e A g us t í n n o c a -

r e c í a d e p r e c ur s o r e s . A M B R O S I O e s un a g us t i n o a n t e s d e A g us t í n , y

s i g u i ó s i e n d o p a r a é s t e l a a ut o r i d a d r e c t o r a . P e r o t a m bi é n un h o m -

br e c o m o e l d o c e t a T IC O N IO p r e p a r ó e l c a m i n o a A g us t í n , n o s o la -

m e n t e c o n s us c o n c e p t o s r e s p e c t o d e l a i g l e s i a , s i n o t a m bi é n p o r s v

é n f a s i s e n l a g r a c i a . E n e s t e p un t o c o m i e n z a l a l a bo r d e A g us t í n ,

q u i e n c o m bi n ó e n s í m i s m o t o d o s l o s e l e m e n t o s d e l a c u l t ur a y l a

r e l i g i ó n d e s u é p o c a , p r o d uc i e n d o a l a v e z a l g o e n t e r a m e n t e n ue v o .

E l e s l a f ue r z a d o m i n a n t e d e l a h i s t o r i a d e l a s d o c t r i n a s e n O c c i -

d e n t e d ur a n t e l o s p e r í o d o s s ubs i g u i e n t e s . L a s i d e a s q ue é l e x p r e s ó

d i e r o n n a c i m i e n t o a l a h i s t o r i a d o g m á t i c a d e O c c i d e n t e ; l a f o r m a d e

p i e d a d q u e é l r e p r e s e n t a b a p e r m a n e c i ó c o m o m o d e l o y l l e g ó a s e r

un o d e l o s c o e f i c i e n t e s m á s p o d e r o s o s e n l a v i d a e s p i r i t ua l e i n t e -

Page 125: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 125/220

I D E A S F U N D A M E N T A L E S D E A G U S T I N

3 0 7

lectual de la  r a r a .  T a n t o l a s l a b o r e s d e l e s c o l a s t i c i s m o c o m o l a s e m o -

c i ones d e  lo s  míst icos , la  j e r a r q u í a d e R o m a y l o s p a r t i d o s a n t i j e -

r á r q u i c o s d e l a E d a d M e d i a ,  R o m a y W i t t e n b e r g . t o d o s s e a p o -

y a b a n e n é l y h a l l a b a n s o s t é n ,  ( c f . R E U T E R , p . 4 7 9 s i g . ) . S u s f ó r -

mul as . su p l ant eami ent o d e l os   i nq ui e t ant es probl emas d e l a t eo l og i a

y s u t e m p e r a m e n t o r e l i g i o s o  r e a p a r e c e n c o n s t a n t e m e n t e a m e d i d a q u e

vamos pers i g ui end o l a h i s t or i a  pos t er i or d e l as d oct r i nas . Aun a l l í

d ond e se mani f i es t a un esp ír i t u   t o t a l ment e opues t o a l suy o , no pued e

e s c a p a r s e d e l a i n f l u e n c i a  d et ermi nant e d e sus pensami ent os y su

t e r m i n o l o g í a .

La historia de su conversión es bien conocida. AURELIO AGUSTIN

( 3 5 4 - 4 3 0 ) e r a un a l m a n ob l e ,  l i bre d e t od a sord i d ez , pese a su

t e m p e r a m e n t o f e r v i e n t e y s e n s u a l  y a l os errores a q ue l e cond ujo .

I n s p i r á b a l e   un ard i ent e d eseo d e  a l c a n z a r l a v e r d a d y l a v i d a . D i s c í -

p u l o  p r i m e r a m e n t e d e l o s m a n i q u e o s , c o n q u i s t ó l e l a g l o r i a  de la

i g l e s ia c a t ó l i c a ( c o n f . v : I 4 : v i : l . 5 . 1 1 ; v i i : 1 9 ) . e l e j e m p l o d e lo s

conf esores ( i b . v i i i : 2 , 5 . 6 s i g . ) , y e l pod er d e l a g rac i a   d e  C r i s t o

( i b . v i i : 5 . 1 8 s i g . ; v i i i : 8 s i g . ) . L a s i n t e r p r e t a c i o n e s a l e g ó r i c a s d e l a

^  E s c r i t u r a e n l a p r e d i c a c i ó n d e l a é p o c a ( i b . v i : 5 . 1 1 ; c o m p . v i i : l ) , l a

e n s e ñ a n z a d e  P a b l o  ( i b . v i i :2 1  i n i t . ; v i i i : 6 ) y e l esp ír i t u d e l a f i l o -  '

s o f i a n e o p l a t ó n i c a  le   prepararon e l cami no a l a comuni ón en l a i g l e -

s i a . E l s i g n i f i cad o uni versa l d e Ag ust ín resul t a d e su re t orno a l

l a n t e d e a l m a  or i g i nal  d e l c r i s t i a n i s m o . D e s d e s u j u v e n t u d l e c a r a c -  V .

t er i zó un d eseo i nsac i abl e d e   f e l i c i d ad , v i d a y r i q ueza . E l i d eal d e su .

g e n i o a v e n t u r e r o f u e d e s d e e l  pr i nc i p i o e l p l eno e jerc i c i o d e t od as

s u s c a p a c i d a d e s , a n t e s q u e l a p a s i v a c o n t e m p l a c i ó n . L a v o l u n t a d e s

l a par t e esenc i a l d e l hombre . E l l a se separa d e Di os y se i nc l i na

hac i a l a  nad a . E l l a es . por cons i g ui ent e , l a causa d e t od a nues t ra

  J

d e s g r a c i a .   Por o t ra part e , l a vo l unt ad nueva , i nspi rad a por Di os . i . e .

e l a m o r ,  es l a verd ad era bend i c i ón q ue l a g rac i a d i v i na o t org a . S ó l o

c u a n d o l a v o l u n t a d d e D i o s  d omi na l a d e l hombre es és t e l i bre ( v i d .^  /  ,".

co nf . v i i : 16 . 22 ; v i i i : 5 . 10 ; x i i i : 10 .   19; de civ. dei xx i i : 22 . 1 ; de sp. .

e t l i t . 3 0 : 5 2 ) . P e r o D i o s e s l a  vo l u nt ad t od op od er osa q u e ri ge y or -

d e n a t o d a s l a s c o s a s . F r e n t e a l a   vo l unt ad d e Di os se ha l l a l a vo l un-

t a d h u m a n a . L a  sa l vac i ón y l a  b i e n a v e n t u r a n z a c o n s i s t e n e n s e r  d o -

m i n a d o s y p e n e t r a d o s  por l a  v o l u n t a d d i v i n a . D e s d e e s t e p u n t o  d e

vi s t a , l a re l i g i ón  es l a su jec i ón  a D i o s , p o r a m o r . P e r o t a m b i é n  en

e s t a p e r s p e c t i v a  A g u s t i n  c o n s i d e r a c o r r e c t a s t o d a s l a s o r d e n a n z a s

empír i cas y pos i t i vas d e l a   i g l es i a , porq ue han s i d o d es i g nad as y se -

ñ a l a d a s p o r D i o s . P e r o a e s t e  pr i nc i p i o  d e  A g u s t í n q u e s e b a s a b a ,

en ú l t i mo anál i s i s , en e l   reconoc i mi ent o cr i s t i ano or i g i nal d e l a so -

b e r a n í a d e D i o s  y  l a su jec i ón d e  la   v o l u n t a d h u m a n a , s e a ñ a d í a , e n

e l  p e n s a m i e n t o  de  A g u s t i n , u n  e l e m e n t o n e o p l a t ó n i c o . B á s i c a m e n t e

e s  l a v o l u n t a d  la  q u e c o n d u c e  a l h o m b r e a l c o n o c i m i e n t o . A q u e l l o

q ue es q uer i d o v i ene a ser par t e con s t i t uy e nt e d e l a l ma, d ad o q ue —

Page 126: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 126/220

308

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

és ta lo conoce . "Porque c ier tamente   una cosa no puede ser amada

a menos que sea conocida"  (de t r in . x : l , 2 ) . H ay un sent ido inte -

rior innato en el alma, que aprehende la naturaleza de las cosas

mediante  sus formas  intel igibles (per  intelligibilem speciem.  de civ.

d e i x i : 2 7 .  2 ) . E s t a  spec ies  intelligibilis  no  es adquirida s ino innata.

Pero aquí  se lanza  Agust ín a l  " m u n d o  intel igible" del s is tema pla-

tónico   —•  a la  contemplación de  las antiguas fantasías de las formas

originales de todas las cosas existentes . La salvación viene a ser para

é l —a la manera genuinamente gr iega— la contemplac ión de lo

eterno (comp. de quaes t . oc t . 1 . 46 :2) .

E s t a s  so n  l ineas intelectuales fundamentales dentro de las cuales

se movió el

  pensamiento de Agust ín . Pr imeramente , e l voluntar i smo

( D i o s e s  Voluntad y el hombre es voluntad; el amor es la bien-

a v e n t u r a n z a ) .  Luego, e l ínte lec tual i smo neoplatónico ( la contempla-

ción del mundo

  inte l ig ible es l a bienaventuranza) . Ambas l íneas son

admirablemente entrete j idas , y por sobre la trama se ext iende el en-

c a n t o  d e  la experiencia espiri tual e ínt ima.

Agustín   hal ló la salvación en la  comunión  co n  un Dios  viviente,

d e  quien podía  hablar  ta n  poderosamente, en medio de un ferviente

combate . Todo lo   que ha escri to  lleva  la s  marcas de su origen en lo

m á s  profundo  d e

  su

  vida

  personal y de su intenso confl icto. Sólo

exis ten para  él   d o s  g r a n d e s  real idades: Dios y el alma. Dios es luz,

verdad, vida: en   e l a lma mora  la  oscuridad, la enfermedad, la muerte.

Pera cuando el a lma se posesiona

  de Dios y Dios se posesiona del

alma, hay claridad de visión   y poder para hacer  el  b ien — hay bien-

a v e n t u r a n z a s .

  U n a s  pocas c i tas reve larán mejor es te temperamento

religioso

  fundam ental de l hom bre : "¿Q ué . pues , deseas conoc er? . . .

Dík)  brevemente .  Deseo conocer a Dios y a l a lma. ¿Y nada más?

Absolutamente   n a d a "  (soliloq.  i : 2 . 7 ; 8 : 1 5 ; 1 5 : 2 7 ) . P e r o e s t a l i m i -

tación del interés

  es consecuenc ia de la dec larac ión:  "Nada amo sino

a   Dios y  el   alma"  (Soliloq.  i : 2 ) . " T ú m i s m o l e p r o v o c a s ( a l h o m -

bre) a ello,  hac iendo que se  delei te en alabarte, porque nos has hecho

para ti y  nues t ro . corazón es tá  inquieto harta que descanse en t i "

( c o n f . i : l ) . " E n   lo que  pecaba  yo entonces era en buscar en mí mis-

mo y en   l as demás enturas ,  no en él , los delei tes , grandezas y ver-

dades, por  los que caía luego  en dolores , confusiones  y  e r r o r e s "  ( ib .

i : 2 0 ) .  "¿Quién me dará que descanse  en t i? ¿Quién me dará que

vengas a mi corazón y lo embriagues,   para que olvide mis maldades

y  me abrace  a ti . único bien mío? Di  a mi a lma: Yo soy tu sa lva-

c i ó n " ( i b .  i : 5 ) .  " T a r d e t e  amé, hermosura tan antigua  y  tan nueva,

tarde te amé. Y he aquí que tú estabas dentro de mí,   y  yo fuera, y

por fuera te buscaba; y deforme  como  era. me  lanzaba sobre  estas

cosas hermosas que tú creas te . Tú   e s t a ba s  conmigo,  m as  y o  no  es taba

contigo. Reteníanme le jos de t i   aquel las  cosas que,  si  r.o  estuviesen

en ti , no serían. Llamaste y   c lamaste ,  y  rompiste mi  sordera :  bri l laste

Page 127: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 127/220

Page 128: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 128/220

3<J3 H I S T O R I A DE L A S D O C T R I N A S

gicas . p. 342 s ig .) . Nuevamente se deja ver en su doctrina del pecado

y la gracia, tal como se desarrol la en el confl icto con el pelagianis-

mo, aunque aquí se manifiestan con pecul iar fuerza los elementos

rel igiosos característ icos de su teología. En la misma perspect iva

deben ser estudiadas sus declaraciones respecto de la iglesia y los

sacramentos durante la controvers ia ant idonat i s ta . as í como su acep-

tación y elevación de casi todas las ideas   del catol ic ismo  popular. En

casi todos los puntos es fiel a sí mismo, sin   dejar de ser .  a la vez, un

maestro catól ico ortodoxo en la iglesia  de sus días . No  desarrol ló

un s istema teológico a la manera de Orígenes, pero legó a su época

un tesoro de fecundas ideas rel igiosas y especulat ivas , devolvién-

dole en una forma purif icada y profundizada lo que de el la había

recibido. Su "doctrina" adolece de insuficiente unidad, y combina

las más violentas contradicciones (evangel io y f i losofía, tradición

catól ica   y rel igión, voluntarismo e intelectual ismo,  e t c . ) ;  pero sus

escri tos  resul tan insuperablemente es t imulantes .  Fue un  teólogo y

f i lósofo ;  pero más aún, fue un genio rel igioso y   un gran  hombre.

N o s  será necesar io examinar : (1 ) su doct r ina  de la  iglesia y de

los sacra me ntos, en oposición al dona tismo. (2 ) Su doctrina del pe-

cado y la gracia, en oposición al pelagianismo. (3) Su punto de

vista general respecto  de  la teología y la iglesia, para perseguir al

cual tendremos que seguir las l íneas de su   única  obra teológica com-

prensiva, el  Enchiridion ad Laurentium.

§ 3 0 . L A C O N T R O V E R S I A D O N A T I S T A Y D E S A R R O L L O P O S T E R I O R D E L A S

D O C T R I N A S D E L A I G L E S I A Y L O S S A C R A M E N T O S E N A G U S T I N

Literatura.  OPTATUS  de Mileve. de schismate Donatis tarum 11. 7 ed. Ziswa in

Corp. ser . eccl . Lat . 26 (escrito tal vez en 368. pero véase   i i : 3 ) .  Actas s inodales

y fragmentos de las mismas en M. iv. Fuentes originales en Opp. Aug. xvii :2446

sig. También   DEUTSCH, Dr ei  Aktenstücke z. Gesch. d. Donat.  1875 .  VÖIT E R , Der

Ursprung d. Donat..  1883 .  SEECK. Quellen u. Urkunden über die Anfänge des

Don at . , Z ts ch r. f . KG. x:505  Sifl.  RLBBECK.  Donatus  u.  Aug.  1858.  HEFELE, en

W e t z e r u . W e l t e s  Kirchenlex.,  Iii, ed. 2 19 69 sig.  T H ÜMME L. Zur  Beurteilung des

Donat..  1893 . F .  HAHN, Tyc on lu s S tu d ien (Bon w ets c h -S eeb er g ,   Studien zur Gesch.

der Theo u. der Kirche,  v i . 2 ) . 1900 .  BONWETSCH,  P R E .  iv.. ed. 3. 788 sig. De

las obras de Agustín: c . epistulam Parmenianl,  11.   3 (ca. afio 400) ; de baptismo c .

donatis tas II . 7 : c . l i teras Petiliani, 11.3; de unltate eccl . ( luego del año 400) : c .

Greconium, 11. 4 . (ca. 406) ; de unico baptismo c . Petillanum (ca. 410) ; breviculus

collationes cum Donatis tis (411) ; ad Donatis tas post collationem (412) ; de gestis

c u m E mér i to (4 18 ) ; c . Gau d en tiu m 11 . 2 ( c a . 42 0) . S ob r e  el  concepto de la igle-

sia en Agustín, vid. KösTLIN, Die Cath. Auffassung v.  d.   Kirche in ihrer ersten

Ausbildung, en  Deutsche Ztsch. f. ehr. Wiss. u. ehr. Leben.  185 6. p. 101 sig.,

113 s ig.  H. SCHMIDT, Des Aug. Lehre v. d . Kirche, en   ]ahrb. f. deutsche Theol..

1 8 6 1 .

  p .

  1 9 7 s i g . R E U T E R ,  Aug. Studien,

  p p .

  2 3 1

  s i g .

  4 7

  s i g .

  S E E B E R C .  Begriff d.

Kirche,  i. p,  38  sig.  SPECHT, Die  Lehre i>. d.  Kirche nach dem h. Aug.,  1S 92 .  Sobre

su doctrina de los sacramentos , vid.   HAHN.  Die Lehre v. d. Sakr..  186 4. DIECKHOFF,

Theol. Ztschr..  1860 .  p.   5 2 4  sig.

1. La controversia donatista.

(a) El c isma de mayor proporción en la iglesia antigua ocurrió

Page 129: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 129/220

L A CO N i ' RO VE RS IA DO NAT IS T A

311

a c a u s a d e c o n d i c i o n e s l o c a l e s y p e r s o n a l e s e n l a c o n g r e g a c i ó n   d e

C a r t a g o . C o m o e n e l c a s o d e l c i s m a d e N o v a c i a n o , u n a   persecuc i ón

o f r e c i ó l a o c a s i ó n d e l c o n f l i c t o . V a r i o s p r o c e d i m i e n t o s d e  a c c i ó n a b o -

g á b a n s e e n e l N o r t e d e A f r i c a e n r e s p u e s t a a l a d e m a n d a d e e n -

t r e g a r l a s E s c r i t u r a s ( p a r a s e r q u e m a d a s , ) q u e s e h i z o d u r a n t e l a

p e r s e c u c i ó n d e D i o c l e c i a n o . E l o b i s p o M E N S U R I O d e C a r t a g o r e p r e -

s e n t a b a u n a  pos i c i ón med i a  ( p e r m i t i r q u e s e e n t r e g a r a n o t r o s e s c r i -

t o s d e c a r á c t e r  i n d i f e r e n t e ) .  E l y e l arch i d i ácono CE CIL IANO t ambi én

c e n s u r a b a n l a  e x a g e r a d a  v e n e r a c i ó n d e l o s c o n f e s o r e s y m á r t i r e s .

SEGUNDO de Tigis is  a b o g a b a p o r  u n a c o n d u c t a r i g o r i s t a . L u e g o d e

l a m u e r t e d e M e n s u r i o ,  fu e  e l e g i d o y c o n s a g r a d o o b i s p o p o r F É L I X

d e A t u n g a e l a r c h i d i á c o n o C e c i i i a n o .  q u e e r a o d i a d o p o r  e l  par t i d o

e s t r i c t o . E s t a e l e c c i ó n d e s p e r t ó g r a n i n d i g n a c i ó n   e n t r e l o s " p i a d o s o s "

( L u c i l l a ) q u e c o n s i d e r a b a n   traditor  a  F é l i x , y q u e  a su vez  f ueron

e s t i m u l a d o s p o r  r i g o r i s t a s e x t r a n j e r o s .  L o s  o b i s p o s n u m i d i o s h a b í a n

e n v i a d o  a D o n a t o  d e  C a s e n i g r a a C a r t a g o c o m o v i c a r i o  d e l  e p i s c o -

p a d o .  U n a a s a m b l e a  d e  s e t e n t a o b i s p o s , r e u n i d a e n C a r t a g o ( a ñ o

3 1 2 ) d e c l a r ó i n v á l i d a l a o r d e n a c i ó n . M A Y O R I N O f u e e l e g i d o e n t o n c e s

o b i s p o d e C a r t a g o . S u s u c e s o r f u e D O N A T O   EL GRANDE.  P o r  l a c o n -

j u n c i ó n d e v a r i a s i n f l u e n c i a s , e l c o n f l i c t o a s i c o m e n z a d o c o n d u j o a l a

f o r m a c i ó n d e d o s i g l e s i a s e n p u g n a , e n c o n a d a m e n t e   o p u e s t a s e n t r e

s í , l a ca t ó l i ca y l a d onat i s t a . E l org ul l o d e l os márt i res ,  el espíri tu

d e p i e d a d d e s p e r t a d o n u e v a m e n t e b a j o l a p r e s i ó n d e   l a p e r s e c u c i ó n ,

l a i d ea d e l a sant i d ad d e l a i g l es i a , remi ni scenc i as re l i g i osas arca ís t as ,

l a p r e s i ó n q u e p r o n t o c o m e n z a r o n a e j e r c e r l a s a u t o r i d a d e s c i v i l e s ,

l a coal i c i ón d e l a i g l es i a ca t ó l i ca con e l E s t ad o , l a d esg rac i a soc i a l ,

y ta l v e z in c l u s o m o t i v o s d e o r d e n n a c i o n a l s e c o n j u g a r o n p a r a 4 M K -

ef ec t o , en d os ( en e l año 330   h a b í a d o s c i e n t o s s e t e n t a o b i s p o s d o -

n a t i s t a s e n u n c o n c i l i o , e n e l d e C a r t a g o d e l 3 1 1 h u b o d o s c i e n t o s

s e s e n t a y s e i s ) . E l d o n a t i s m o n o g a n ó i n f l u e n c i a d i g n a d e m e n c i ó n

f u e r a d e A f r i c a ( s e m e n c i o n a u n o b i s p o e n E s p a ñ a y o t r o e n R o m a ,

g e s t a c o l l a t i o n i s i : 1 5 7 ) . S ó l o C e c i l i a n o y s u s s e g u i d o r e s f u e r o n r e -

c o n o c i d o s . E l e m p e r a d o r C o n s t a n t i n o , i n t r o d u c i d o a l c o n f l i c t o p o r

l a i n v o c a c i ó n d e l o s m i s m o s d o n a t i s t a s , o r d e n ó p r i m e r a m e n t e u n a

i n v e s t i g a c i ó n , l u e g o p r o c u r ó p o n e r s e é l m i s m o a l t a n t o d e l o s h e c h o s ,

y d e c i d i ó q u e C e c i l i a n o y F é l i x e r a n i n o c e n t e s , y s u s a c u s a d o r e s d e s -

p r e c i a b l e s c a l u m n i a d o r e s . S e s a n c i o n a r o n s e v e r a s l e y e s c o n t r a é s t o s ,

p e r o c u a n d o s e v i o q u e r e s u l t a b a n i n o p e r a n t e s , f u e r o n r e v o c a d a s .

P e r o l a m e d i d a m á s i m p o r t a n t e q u e s e  t o m ó b a j o l a i n f l u e n c i a d e

C o n s t a n t i n o e n e l C o n c i l i o d e A r l e s   ( a ñ o 3 1 6 s e g ú n S e e c k , o p . c i t . ,

p . 5 0 8 s i g . : c o m p . E u s . v . C . 4 4 , 4 5 )   f ue e l es t abl ec i mi ent o d e l punt o

d e v i s t a med i ad or , sobre l a base d e   un pr i nc i p i o : se d ecre t ó q ue

a u n l a o r d e n a c i ó n a d m i n i s t r a d a p o r  u n " t r a d i t o r " e s v á l i d a , m i e n -

Page 130: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 130/220

312 HISTO RIA DE LAS DOCTRINAS

tras la persona as í ordenada  " p e r m a n e z c a c ue r d a "  (rationales sub-

sistunt)  ( c a n . 1 3 ) . S e d e c r et ó ,  además, que las personas que ha-

bían s ido baut izadas por here jes  sólo debían ser interrogadas res-

pecto del Credo, y   si  se hal laba  que habían s ido bautizadas en el

nombre del Dios tr ino, sólo  debía administrársele la imposición de

m a n o s ( c a n .  8 ) .  S e g ún  estas resoluciones,  la ordenación y  e l bau-

t ismo no dependen de la  dignidad del  minis t ro . Una di ferenc ia doc-

trinal corre, pues,  parale lamente a l  confl icto histórico y personal .

La agitación se difundió con gran rapidez, part icularmente entre las

clases más bajas de la sociedad. La iglesia de los santos Uegó a ca-

racterizarse por ideas social is tas respecto de la propiedad y por un

temerar io fanat i smo que conducía a una tota l separac ión exter ior , a

horribles hechos de violencia y a   una entrega insensata e i r re f l exiva

de  la v ida (Ci rcumcel l iones , Agnost i c i , v id . Opt . i i :18 s ig . . 21 ; v i : l

s ig ; i i i :4 . Aug.. unit . eccl . 19:50; c . ep. Parm. i i :3. 6; c . Crescon. i i i :

4 2 .  46 ; b rev . ii i : 11 ) . Fre nte a es to eran impotentes tanto e l Es tad o

como la iglesia. Las medidas restrict ivas adoptadas bajo CONSTANTE

y C O N S T A N C I O . J O V I A N O , V A L E N T I N O , G R A C I A N O y H O N O R I O f u e r o n

impotentes para suprimir el movimiento.  El obstáculo más serio que

el part ido donatista encontró fue su propia divis ión en grupos mu-

t ua m e n t e a n t a g ó n i c o s ( R o g a t o , T i c o n i o , M a x i m i n o y P r i m i n o  —  el

dest ino de todos los separat istas . Poco después de ser elevado al

episcopado, Agust ín d i r ig ió todas sus energ ías a l a l abor de recon-

c i l i ar l as facc iones opues tas . Celebróse as i una conferenc ia de t res

d í a s e n C a r t a g o  en jun io del 411 (vid. gesta col lat ionis en M . iv y

Agust . , brevic .  co l l . ) . Discut iéronse a l l í t anto las cues t iones hi s tó-

ricas como las  doctrinales . Ningún lector de los procedimientos de

esta asamblea puede eludir la impresión de   que los donatistas  s e

muest ran como fanát i cos amargados ,  incompetentes y envanec idos ,

a d e p t o s  a  las argucias legal istas en cuest iones formales , intrigantes ,

t ratando s iempre de entorpecer e l progreso de   lo s  trámites . El oficial

imper ia l pres idente (Marce l ino) acordó la v i c tor ia a los cató l i cos so-

bre ambos puntos en disputa. Su decis ión fue justa. Agustín s iguió

esforzándose con el mismo espíri tu.  Es t r i c tos edic tos imper ia les prohi -

bían las reuniones de  los donatistas bajo la pena de muerte y sus

iglesias y propiedades eclesiást icas  fueron entregadas a los cató l i cos .

E l poder de l donat i smo  es taba quebrado y pronto había de desapa-

recer de la historia de  la iglesia.

•c (b )P od em os resumir brevemente la d i ferenc ia doct r inal ent re

donat i s tas  y  catól icos . El donatismo no pone en duda el fundamento

episcopal de la iglesia, sólo demanda que los obispos sean hombres

santos , y sost iene que sólo cuando lo son. son eficaces los sacra-

mentos por el los administrados. En estas afirmaciones, como en otras

similares ,  podían  apelar a  la autoridad de Cipriano. Se sabía bien que

Cipr iano rechazaba  la  val idez del bautismo administrado por los he-

Page 131: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 131/220

L A C O N T R O V E R S I A D O N A T I S T A 3 13

r e j e s ( p . 1 8 4 s i g . ) e n s e ñ a b a q u e n o h a b i a v a l o r a l g u n o e n l o s s a c r i -

f i c io s y o r a c i o n e s d e s a c e r d o t e s l a p s o s ( r e f i r i é n d o s e a J n . 9 : 3 1 ) y

a d v e r t í a q u e s e g u a r d a s e n d e l a c o n t a m i n a c i ó n d e l c o n t a c t o c o n e l l o s

( p . 1 8 1 , n . 1 ) . T a m b i é n c u a n d o l o s d o n a t i s t a s a p e l a b a n a l o s m i l a -

g r o s o p e r a d o s p o r s u s o b i s p o s ,  a  l a s v i s i o n e s y a lo s s u e ñ o s ( A g u s t . ,

u n i t . e c c l . 1 9 : 4 9 ) t e n í a n u n p r e c e d e n t e e n C i p r i a n o ( p . 1 8 1 n . 3 ) .

S o s t e n í a n , a d e m á s , q u e e l l o s e r a n l a ú n i c a y v e r d a d e r a i g l e s i a c a t ó -

l ic a ( g e s t a c o l l . i : 1 4 8 , 2 0 2 ; i i i : 2 2 , 9 1 , 1 6 5 ) , l a i g l e s ia s a n t a , p e r s e -

g u i d a , d e l o s m á r t i r e s ( i b . i : 4 5 ; i i i : 1 1 6 ) . L o s c a t ó l i c o s n o s o n i g l es i a ,

s i n o a d h e r e n t e s d e C e c i l i a n o , t r a i d o r e s y s a n g r i e n t o s p e r s e g u i d o r e s

( O p t a t . i i : 1 4 ,  1 8 ; g e s t . i : 1 4 8 ; i i i : l 4 , 2 9 . 2 5 8 ) . L a I g l e s i a d o n a t i s t a

e s l a v e r d a d e r a s a n t a p r o m e t i d a d e C r i s t o , s i n m a n c h a n i a r r u g a ,

p o r q u e e x i g e s a n t i d a d d e s u s o b i s p o s y d e s u s m i e m b r o s ( i b . ü i : 7 5 ,   ^

2 4 9 , 1 5 8 ; O p t a t .  i i : 2 0 ; v i i : 2 ) . N o a p l i c a n e l n o m b r e c a t ó l i c o " a

  f :

p r o v i n c i a s o r a z a s " s i n o : " e l n o m b r e c a t ó l i c o e s a q u e l l o q u e e s t á c o l -

  r

m a d o  d e l o s s a c r a m e n t o s " ( s a c r a m e n t i s p l e n u m ,  g e s t . i i i : 1 0 2 ; c f .

A g u s t . , b r e v .  i i i : 3 ) , o , " n o d e b e s i n t e r p r e t a r e l n o m b r e c a t ó l i c o c o m o

ref i r i énd ose a  l a comuni ón d e t od o e l mund o, s i no a l a observac i ón

d e t od os  lo s  m a n d a m i e n t o s d i v i n o s  y  d e t od os l os  s a c r a m e n t o s "

( A g u s t . ,  e p . 9 3 : 7 .  2 3 ) . C o n s i d e r a n d o  la  s a n t i d a d d e  es t a i g l es i a , sus

m i e m b r o s  h a n d e  e v i t a r c u i d a d o s a m e n t e e l a s o c i a r s e  c o n l o s q u e W

n o p e r t e n e c e n e n s u c o m u n i ó n ,

1

  q u e n o  d e b e n s e r c o n s i d e r a d o s m e - "

j o r e s  q u e p a g a n o s

3

. T o d a r e l a c i ó n e n t r e  la ig lesia y el gobierno civi l j f j

e s c o n s i d e r a d a e x e c r a b l e : " ¿ Q u é t i e n e n q u e v e r l o s c r i s t i a n o s c o n

r e y e s ,  q ué l os obi spos con  e l  p a l a c i o ? " ( O p t . i : 2 2 ; A g u s t . , c . l i t t

P e t i l .  9 2 : 2 0 2 ) * . L a r a z ó n d o g m á t i c a d e e s t a s e p a r a c i ó n r e p o s a e n l a ,

i nval i d ez d e l os sacrament os cat ó l i cos . L a i nd i g ni d ad moral d e l os

o b i s p o s d e l a i g l e s i a t r a i d o r a d e s p o j a d e v a l i d e z a su s s a c r a m e n t o s : ,

" ¿ C ó m o p u e d e d a r e l q u e n a d a t i e n e p a r a d a r ? " ( O p t . v : 6 ; c f . g e s t .

i i ¡ : 2 5 8 ) . P o r e s o e s n e c e s a r i a l a r e p e t i c i ó n d e l o s s a c r a m e n t o s , e l s e -

g u n d o  b a u t i s m o  y  l a r e p e t i c ió n d e l a e x t r e m a u n c i ó n ( O p t . i : 5 ; i i i : 2 ;

i v : 4 ; v : I . 3 f . ; v i i : 4 ) . S i n e m b a r g o , n o s e j u s t i f i c a l a c o n s i d e r a c i ó n

d e l n u e v o b a u t i s m o , s i n m á s c o m o  u n a s e ñ a l c a r a c t e r í s t i c a d e l o s d o -

n a t i s t a s . E l d o n a t i s t a T i c o n i o  a b o g a b a p o r e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a

v a l i d e z d e l o s s a c r a m e n t o s c a t ó l i c o s  y mant en ía q ue és t e era e l punt o

d e v i s t a a u t é n t i c a m e n t e d o n a t i s t a —   p o s i c i ó n q u e e s s u b s t a n c i a d a p o r

e v i d e n c i a s h i s t ó r i c a s d e o t r a s f u e n t e s  ( A g u s t . , e p . 9 3 : 4 3 ; c f . H A HN ,

1

  Vid. Optat. i : 4 ;  Iv:5 ; v¡ :3 . Agust. , c . litt . Petil . ii ;83 . 184 . En el coloquio

religioso de Cartago no se pudo convencer a los donatistas de que se sentaran

con los católicos.

3

  Op tat. iii : 11 (cf . v i :8 ) : "V oso tro s decís aun al clero, 'Sed cristianos' , y os

atrevéis a decir a cualquiera :

  Gai

  ser

  Gaia seta: adhuc pag anus es aut pagana

traduciendo los vocablos púnicos: vid. observaciones en la edición de Ziswa,

P

. 2 7 7 ) .

3

  Sin embargo, los  mismos donatistas  llamaron a Constantino para que actuase

como árbitro y  no rehusaron más  tarde, según parece, la asistencia del brazo

secular (gest.  i i i : 1 9 4 ; Aug. bre v. i i i : l l ) .

Page 132: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 132/220

Tyconius -S tudien, p . 102 s ig . ) . Pero e l los sos t i enen que . dado que

poseen la plena observancia de los sacramentos, son el los , los dona-

t istas la iglesia catól ica. Po r lo tanto . Cristo y el verd adero bautismo

sólo se hal larán entre el los : "¿Porque cómo podría ser , s iendo la

iglesia una y Cristo indiviso, que alguien que se hal la fuera pueda

o bt e n e r e l ba ut i s m o ? " ( g e s t . i i i : 2 5 8 ) .

La posición catól ica, por el contrario, es la s iguiente:

4

  se reconoce

la ortodoxia de los donatistas , as í como la val idez de sus sacramentos,

y se los cons idera hermanos en C r i s to (ges t . i : 16 , 55 , 62 ; i i :50 ; Op t .

i :4 s ig . ; iv :2) : "Entre vosotros y nosotros hay una vida ec les iás t i ca

única  (conversado), texto s com unes, la misma fe. los mism os sac ra-

mentos de la fe , los mismos mis te r ios " (O pt . v : l ) . A un su baut ismo

es inatacable, pues el bautismo es bautismo aunque lo administren

asal tantes o bandoleros (ges t . i :62) ; pues no es e l hombre s ino la

Santa Tr inidad la que adminis t ra por medio de é l sus dones (Opt .

v :7) . En e l baut i smo es necesar ia l a Tr inidad y la fe de l rec ipiente .

Es tos e lementos son inmutables , pero e l minis t ro es un e lemento va-

riable. "Los ministros pueden ser cambiados, pero los sacramentos

no. Si por lo tanto consideráis que todos los que bautizan son minis-

tros y no señores , los sacramentos son santos en s i mismos y no me-

diante los hombres" (Opt . iv . 4 . 1 ) . As i cons iderados , los donat i s tas

también form an p arte de la iglesia. Pe ro n o son . iglesia en el sentido

pleno del término porque carecen de catol ic idad, s iendo solamente

qiuasi ecclesia.  C o n s t ru y e n u n a " p a r e d r u i n o s a " ( E z e q . 1 3 : 1 0 ) , p u es

no hay ot ra casa que la casa de Dios . Lo que e l los edi f i can es só lo

un muro, y éste ni s iquiera reposa sobre la piedra fundamental :

" vues t ro par t ido es cuas i ig les ia , pero no es cató l i co" (O p t . i i i : 10 ) .

Los donat i s tas a l iñan "novedad contra lo ant iguo" ( ib . i i i :2 ) , y se

separan de la ra íz ( i i i :7 ) . La casa de Dios y la ig les ia cató l i ca una

se hal lan , en cambio , con los cató l i cos . Es cató l i ca porque se ex-

t i ende sobre todas las nac iones , según la promesa de Cr i s to , y no se

conf ina a "una pequeña par te de Afr i ca , e l r incón de una pequeña

reg ión" (Opt . i i : l , 5 ; i i i :2 , 3 ) . Pero es también la ig les ia  santa, y

el lo no por el carácter de los hombres que la componen, s ino porque

t iene "e l s ímbolo de la Tr inidad, l a sede de Pedro , l a fe de los c re -

yentes . los preceptos sa lut í feros de Cr i s to" ( ib . i i :9 , 10 ; v i i :2 ) y .

sobre todo, los sacramentos : ( "cuya sant idad der iva de los sacra-

mentos y no se mide por la e levac ión de las persona s" , ib . i i : l ) . Cua n-

do los donatistas niegan la santidad de la iglesia porque algunos

obispos se hicieron traidores durante la persecución de Diocleciano.

están magnificando lo que, de ser c ierto, es indiferente y que. en

real idad, es h i s tór i camente inexacto (ge s t . i : 16 . 55 : Ag ust . , brev . i i i :19

sig.) . Hay, por cierto, personas no santas en la iglesia, pero se nos

4

  No estamos tomando en  cuenta en ese momento las ideas específicamente

agustihianas.

Page 133: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 133/220

LA CON i KU ViiK áiA L'ON A l iá l'A

3 1 5

prohibe en  la s  parábolas de la c izaña y el tr igo y la red que atrapa

peces bueros e inúti les , que los arrojemos fuera antes de t iempo

(gest . 1:18, 55; Opt. vi i :2) . La iglesia en su total idad es en el mo-

mento presente santa por la act ividad divina que se e jerce en el la en

los sacramentos, y será un día santa en todos sus miembros. El error

de los donatistas consiste en querer real izar antes de t iempo este

estado final . En verdad, desde el punto de vista dogmático, la iglesia   \ ;

catól ica estaba en la verdad, pero su tr iunfo no const i tuyó en manera

alguna un progreso. Por el contrario, se hizo retroceder un paso más

la antigua idea de que el pueblo de Dios debe construirse de hi jos

de Dios.

2. La doctrina de la iglesia y los sacramentos en Agustín, y la

relación entre la iglesia y el Estado.

(a) La doct r ina agus t iniana de la ig les ia es una es t ructura com-

pleja. Se combinan en el la ideas desarrol ladas durante el confl icto con

los donatistas , la concepción popular de la iglesia en sus días , su pro-

pia doctrina de la gracia y ciertas tendencias donatistas . Agustín fue

part icularmente influido por el concepto de la iglesia de Ticonio. Este

donatista sostenía, por supuesto, que la iglesia está const i tuida sola-

mente por los santos , pero también creía que la iglesia abarca empí-

ricamente en el presen te a personas ma las junto

  a

  las buenas y que

es to es as í por ordenac ión divina . En verdad. T iconio sos tenía que

esta s i tuación mixta de la iglesia habría de concluir muy pronto, y el

donatismo era el comienzo de ese f in (vid. HAHN,   Tyconius-Studien.

p. 80 s ig .) . En oposición al donatismo Agustín formula de esta ma-

nera el punto en disputa: "La cuest ión que en verdad debatimos es

esta: ¿dónde está la iglesia, con el los o con nosotros?" (de unit . eccl .

2 :2 ) . Agust ín opina, con Optato , que la gran ig les ia es l a ig les ia

católica y una,  en virtud de su difusión por todo el mundo (c . l i t t .

Pet i l . i í :38. 91; i i i :2 . 3; de unit . eccl . 6:11 s ig .) y en virtud de su

conexión coa la iglesia de los apóstoles , cuyos sucesores son los obis-

pos (c . Cresc. i i i :18. 21; de unit . eccl .   11 :30 , c f . in Joh.  t r . 3 7 : 6 ) .

Fuera de esta iglesia catól ica, que es el cuerpo  de Cr i s to ,  n o h a y v e r -

d a d

5

  n i sa lvac ión (ep. 141 :5 ; de uni t .  2 : 2 ) . L a s e p a r a c i ó n  de ella es

un   sacrilegivm  ( c . e p . P a r m . i : 8 . 1 4 ; 1 0 : 1 6 ) . S ó l o l a p a j a e s a v e n t a d a

por el bieldo (bapt . v:21, 29) ; sólo el orgullo y la fal ta de amor pue-

den impulsar a un crist iano a dividir la iglesia (c . Cresc. iv:59. 71;

c . li t t . Pet i l . i i 177. 17 2) . La de claración de A gustín al respecto no  -

brota, s in embargo, de una motivación jerárquica s ino que se apoya,

en último análisis, en la idea que sólo en la iglesia católica puede el

hombre rec ibi r e l Espír i tu y e l amor . En es te contexto def iende Agus-

tín el lema.  Extra ecclesiam nulla salus,  con tanto fervo r como Ci- -

priano; pero al mismo t iempo —como resultado del carácter dist into

5

  E . g. está manifiesto, la fe lo admite, la iglesia cató lica lo apru eba, es ve rd aá "

(se rm . 1 1 7 :4 . 6 ) .

I

Page 134: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 134/220

316

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

d e l a o p o s i c i ó n — m u e s t r a m u c h o m e n o s ce l o j e r á r q u i c o q u e é s t e ( c f .

R E U T E R , o p . c i t . . p . 2 5 3 s i g . ) .

( b ) L a idea del PRIMADO DE ROMA tam bién re cib e especia l di lu -

c i d a c i ó n e n m a n o s d e A g u s t í n . H a l l a m o s e n é l u n r e c o n o c i m i e n t o

g e n e r a l d e l " p r i m a d o d e l a s e d e a p o s t ó l i c a " ( e . g . . e p . 4 3 : 7 ) . p e r o

A g u s t í n n a d a s a b e d e u n a a u t o r i d a d e s p e c i a l d e l a q u e P e d r o o s u s

s u c e s o r e s e s t u v i e s e n i n v e s t i d o s . P e r o e s u n a " f i g u r a d e l a i g l e s i a " o

d e l o s " b u e n o s p a s t o r e s " y r e p r e s e n t a la u n id a d d e l a i g l e si a ( s e r m .

2 9 5 : 2 ; 1 4 7 : 2 ) . E n e l l o r e s i d e l a i m p o r t a n c i a d e s u p o s i c i ó n y l a d e

s u s s u c e s o r e s ( i g u a l m e n t e C i p r i a n o , p . 1 8 3 s i g . ) A s í c o m o c u a l q u i e r

o b i s p o p u e d e e q u i v o c a r s e ( a d if e r e n c i a d e l a s E s c r i t u r a s ) ( u n i t . e c c l .

1 1 : 2 8 ) , t a m b i é n p u e d e h a c e r l o  el  d e R o m a . E s t e c o n c e p t o s e m a n i -

f i es t a c l aram ent e en 3a ac t i t ud d e Ag u st ín y sus co i eg a s d u ran t e l a

c o n t r o v e r s i a p e l a g i a n a  ( v i d . p . 355 s i g . .  c f . ep . 177 , 191 ; pecc . o r i g .

2 1 : 2 4 , c f . 8 : 9 ) . L a  a u t o r i d a d i n f a l i b l e  d e l papa sobre t od a l a i g l es i a

era un d og ma en e l q ue só l o l os  p a p a s  c r e í a n ( v é a n s e l a s c a r t a s d e

Inocenc i o p . 355 s i g . , c f . respec t o d e L eón , p . 268 y d e Cal i x t o , p .

1 7 7 ) . D o g m á t i c a m e n t e , n o h a b í a h a b i d o e n e s t e a s p e c t o a v a n c e a l -

g u n o d e s d e C i p r i a n o . L o s a f r i c a n o s r e p r e s e n t a r o n , e n s u r e l a c i ó n c o n

R o m a , u n p a p e l s e m e j a n t e a l d e l g a l i c a n i s m o d e u n p e r í o d o p o s t e r i o r

( c f . R E U T E R , p . 2 9 1 s i g . ) .

( c ) L a o p o s i c i ó n e n t r e l a s i g l e s i a s c a t ó l i c a y d o n a t i s t a s e b a s a b a

e n s u s c o n c e p t o s d i v e r g e n t e s d e l o s s a c r a m e n t o s . D e s d e e l C o n c i l i o

d e A r l e s ( p . 3 1 4 s i g . ) e l g r a n t e m a e n d i s c u s i ó n h a b í a s i d o s i e l

b a u t i s m o y l a o r d e n a c i ó n a d m i n i s t r a d o s p o r u n a p e r s o n a i n d i g n a

m a n t e n í a n s u v a l i d e z . L o s c o n c e p t o s d e A g u s t í n s o b r e l o s s a c r a -

m e n t o s d e t e r m i n a r o n , p o r u n a n e c e s i d a d i n t e r n a , su a c t i tu d f r e n t e a

e s t a c u e s t i ó n ( c f . R E U T E R . p . 2 7 8 ) . L o s s a c r a m e n t o s s o n d o n e s d e

Di os y l a cond i c i ón moral d e l mi n i s t ro no pued e d i smi nui r e l va l or

d e l d o n q u e e l s a c r a m e n t o c o n f i e r e : " L o q u e da e s v e r d a d e r o ( v e r u m )

aunq ue no d é l o q ue es suy o , s i no l o q ue es d e Di os" ( c . l i t t . Pe t .

i i : 3 0 . 6 9 ; u n i t . e c c l . 2 1 : 5 8 ) . S ó l o d e e s t a m a n e r a p u e d e e l r e s u l t a d o

s e r c i e r t o y l a s a l v a c i ó n f i r m e , d e p e n d i e n d o d e D i o s y n o d e l h o m -

bre . L a i n t erces i ón d e Cr i s t o , no l a d e l hombre , es l a q ue t i ene val or

p a r a n o s o t r o s ( c . li t t. P e t . i : 3 . 4 ; c . e p . P a r m . i i : 8 . 1 6 ) . " N o h a y

n i n g u n a r a z ó n p a r a q u e q u i e n n o p u e d e p e r d e r é l m i s m o e l b a u t i s m o ,

p u e d a p e r d e r e l d e r e c h o d e a d m i n i s t r a r l o . P o r q u e a m b o s s o n s a c r a -

m e n t o s y a m b o s s o n d a d o s a l h o m b r e p o r u n a m i s m a c o n s a g r a c i ó n ,

e l u n o c u a n d o e s b a u t i z a d o , e l o t r o c u a n d o e s o r d e n a d o : p o r l o t a n t o

ni ng uno d e l os d os pued e repet i rse en l a i g l es i a ca t ó l i ca"   ( c .  ep.

P a r m . i i : 1 2 . 2 8 ) . E s t o s e e x p l i c a p o r q u e e l s a c r a m e n t o i m p a r t e  a  q ui en

l o r e c i b e u n c a r á c t e r p e r m a n e n t e : " L a o r d e n a c i ó n ,   c o m o e l b a u t i s m o .

permanece

  í n t e g r a e n e l l o s " ( i b . ) .  B a u t i s m o  y  o r d e n a c i ó n i m p r i m e n

Page 135: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 135/220

LA CONTROVERSIA DONATISTA

317

al hombre un  "carácter dominical".

6

  Es ta forma mi l i tar de expres ión

significa que, asi como hay  una señal o sel lo  mil i tar  (nota militaris)

cuyo s ignificado continúa  durante toda la  vida, as í también el bau-

t ismo y la ordenación t ienen  una fuerza  perpetua e indeleble (término

este último empleado en la  E d a d M e d i a )  sobre quien los recibe (c .

ep. Parm. i i :13 . 29) . Perdura en é l a lgo  sagrado, un  sanctum;  le es

continuado el espíri tu, no en un sentido moral , s ino en el de un dote

o  equipo oficial . Puede haber cometido crímenes horrendos, incluso

puede haberse separado de  la  ig les ia , empero es te carác íer impreso

una vez sobre  él  permanece  y los  sacramentos por é l adminis t rados

ret ienen su eficacia. Si el ministro   pecador se convier te , no hay ne-

cesidad de repetir el sacramento  ( de la orde nac ió n) (e . ep. Parm .

ii : 11. 24 : 13. 28 s ig . ;  ba p t . i v : 1 2 . 1 8 ;  v i : l .  1;  de symbol . 8 :15 ; de

bo n .  c o n j u g . 2 4 : 3 2 :  "en los ordenados permanece  e l sacramento de

la   o r d e n a c i ó n : " ba p t .  v i : 5 . 7 ; e n 1 J o h . t r a c t . 5 : 7 ) .  Es evidente que

este  character indelebilis  puede ser empleado como   e l argumento más

poderoso contra el donatismo, pero no dejó de colocar a Agustín en

nuevas dificultades. Si los sacramentos imprimen tal carácter , ¿cómo

puede acusarse a la Iglesia  donat i s ta?  S e h a c í a  necesar io , por  lo

tanto, mantener la val idez de  los sacramentos donat i s tas y condenar-

los a la vez como seriamente  def i c ientes .  T a l c o s a  se logra mediante

la distinción  entre e l sacramento mismo  y e l  effectus  o  usus sacra-

mentí.  P o r  desconocer esta dist inción  fueron conducidos Cipr iano y

otros a mantener que "e l baut i smo de Cr i s to no puede exi s t i r ent re

los here jes y c i smát i cos" . Pero manteniendo es ta d i s t inc ión podemos

decir : "su efecto o uso, en la l iberación del pecado y la rect i tud de

corazón, no puede hal larse entre los here jes " (bapt . v i : l , 1 ) . E l

bautismo imparte al recipiente un carácter permanente, pero s i no

vivimos en la iglesia, no se sigue su

  efecto

  en el perdón de los pe ca-

dos. El bautismo no puede ser repetido, es c ierto, pero sólo se torna

eficiente  cuand o el individuo se  convierte a la  unidad  de la igles ia:

"Aquel que ha recibido el bautismo  de Cristo, que los que se han se-

p a r a d o .  . ' . en alguna herej ía o   cisma  no han perdido, por cuyo sacri -

lego  crimen los pecados no le  so n  perdonados , — cuando se re for -

mare y  volviere a la comunión  y  unidad  de la  iglesia, no debe ser

nuevamente   baut izado, porque  en  esta misma reconci l iación  y paz se

le ofrece que el sacramento que no  le pudo benef i c iar  cuando lo re -

cibió en cisma, comience ahora a   benef i c iar le  en  la  unidad (de la

ig les ia) para remisión de sus pe ca do s" (ba pt . i : 12 . 18 ; v .8 . 9 ; v i : 5 . 7 ) .

En el caso de la ordenación, se sostenía que el   carácter  permanece ,

pero, le jos de traer bendición al individuo que lo t iene, produce lo

contrario: "el Espíri tu Santo. . . no efectúa su salvación. . . aunque no

abandona su ministerio, mediante el cual obra, por medio de él , la

5

  Agustín introdujo este término en ia teología.  E l  fue también el primero en

unhiar ia expresión  cbicem  opponcre  ( e p . 9 8 : 9 ) .

Page 136: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 136/220

•.) I u i— i-- ^L'V. in i . s n c

s a l v a c i ó n d e o t r o s " ( c . P a r m . i i : l l . 2 4 : d e bo n . c o n j ug . 2 4 : 3 2 ) . D e

esta manera se rechaza la teoría donatista, poniendo a la vez en evi

dencia la necesidad de que sus adherentes retornen a la iglesia ca-

tólica.

(d) Los medios por los cuales se edifica la iglesia son los sacra-

mentos , par t i cularmente e l baut i smo y la Cena del Señor , y también

l a P a l a br a . " . . . b r o t a r o n s a n g r e y a g ua ( J n . 1 9 : 3 4 ) q ue s a be m o s s on

los dos sacramentos mediante los que la iglesia se edifica" (c iv. dei ,

x x i i : 1 7 ) . " D i o s e n g e n d r a p o r l a i g l e s i a h i j o s . . . N a c e m o s , p ue s , e s p i -

r i tualmente, y este nacimiento en el Espíri tu es en virtud de la Pa-

labra y de l sacramento . E l Espi r i tu es tá presente para que nazcamos"

( e n J o h . t r a c t . 1 2 : 5 ; s e r m . 8 8 : 5 ; e p . 2 1 : 3 ) . T a m bi é n s e a p l i c a e l t é r -

mino  sacramentum •—en exac ta correspondencia con e l gr iego

/>">»— a otr os ac to s ecles iástic os ta les com o la con firm ació n (b ap t.

v : 2 0 . 2 8 ; c . F a us t um x i x : 1 4 ) , l a p r e s e n t a c i ó n d e l a s a l c o n s a g r a d a a

los catecúmenos (de catechizandis rudibus , 26 :50) , l a ordenac ión

(bon . con jug . 24 :3 2 ; c . ep. Parm . i i : 13 . 28 ; c f . sup ra) , e l exorc i smo

(serm. 27) . Pero los sacramentos propiamente d ichos son los dos

que proced ieron del costa do de Cristo (civ, dei , xv :2 6. 1; in Joh . tr . , *

15 :8 ; 120 ; 2 ; 50 :12 ; doct . chr i s t . i i i :9 . 13) , a los que se añade la

ordenac ión. La representac ión de la manera de e jerc i c io de la ac t i -

v idad divina es esenc ia lmente idént i ca en la palabra y en los sacra-

m e n t o s .

7

  La acc ión humana es acompañada por un ac to d ivino , in-

ter iormente e f i caz . La palabra es l e ída a o t ros , predicada, cantada o

rezada por los hombres , "gozamos de su l ec tura , mientras la verdad

nos habla s i l enc iosamente en nues t ro inter ior" ( in Joh. t r . 57 :3 : 40 :5 ;

71 :1 ; 77 :2 ; bapt . v : l 1 . 24) . Agust ín es , pues , e l pr imero en formular

una doct r ina de la palabra como medio de grac ia . Se nos plantea la

cues t ión de cómo la palabra humana hablada puede ser e l medio por

e l cual opere e l Espír i tu divino . Tanto en la palabra como en los

sacramentos los hombres obran exter iormente y Dios inter iormente

( c . e p . P a r m . i i : l l ; ba p t . v : 2 1 . 2 9 ; e p . 9 8 : 2 : " e l a g ua p r e s e n t a , e l

sacramento de la grac ia , pues , exter iormente y e l Espír i tu opera inte -

r iormente e l benef i c io de la grac ia") . Debemos adver t i r aquí , s in

embargo, que no s iempre co inc iden la observanc ia exter ior de l sa-

cramento y la obra inter ior de la grac ia (bapt . iv :25 . 32 : in Lev. i i i ,

q ua e s t . 8 4 ; e n a r r . i n p s . 7 7 : 2 ) .

Es tamos ahora en condic iones de def ini r l a concepc ión agus t i -

n iana de l sacramento . Debemos discr iminar cuidadosamente , en pr i -

mer lugar , ent re la señal exter ior y e l poder y e f i cac ia inter iores : "un a

cosa es e l sacramento , o t ra la v i r tud del sacramento" ( in Joh. t r . 26 :

11) . Cons iderado en e l pr imer aspecto , e l sacramento es puramente

simbólico. Se necesi tan en las asociaciones rel igiosas , dice Agustín

en espír i tu genuinamente neoplatónico , "señales  (signacula)  o sacra-

7

  Aun la palabra es incluida entre las se3ales   (signa),  doct. christ . ir 3 .

Page 137: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 137/220

mentos vis ibles" (c . Fau st . xix: 11 ) . Las señales vis ibles son s ímbolos

de un contenido invis ible: "son en verdad señales vis ibles de cosas

divinas, pero han de honrarse en el las las mismas cosas invis ibles"

(de cat . rud. 26 :50) . "L lámanse sacramentos , porque en e l los se ve

una cosa y se comprende ot ra" ( serm. 272) . E l s ímbolo t i ene , em-

pero , c i er ta s imi l i tud con aquel lo que representa (ep. 98 :9) . Los s ím-

bolos vis ibles l legan a ser lo que son mediante la palabra que los

i n t e r p r e t a : " a d ún a s e ( a c c e d i t ) la palabra al elemento, y se hace  ( fU )

sacramento — en s í mismo, por así decirlo, como una palabra vis ible."

E l  "fit"  no se ut i l iza aquí en un sentido ob jet ivo s ino pu rame nte

subjet ivo: "¿De dónde sacaría el agua tal virtud que tocase el cuerpo

y purif icara el corazón, a menos que la palabra opere esto?,   no porque

se la pronun cie, sino porque se la cree"  ( in Joh. 8 0 : 3 ) . A la luz de

es ta expl i cac ión parecer ía que Agust ín t i ene un concepto puramente

simbólico del sacramento, y no hay duda que el molde neoplatónico

de su pensamiento le incl inaba, al menos, en esa dirección. Pero no

debemos olvidar que, en general , un e jercicio actual de la energía

divina acompaña a l sacramento . Dios verdaderamente perdona los

pecados en el bautismo, imprimiendo en el recipiente, al igual que en

la ordenac ión, un carác ter . Hay en la Cena del Señor un verdadero

refr iger io e fec t ivo

  (salubris refectio)

  en la carn e y la san gre del Se -

ñor. Beber es vivir ; un al imento y bebida espiri tual acompañan a la

recepc ión  visible  ( s e r m . 1 3 1 : 1 ) .  Adquieren  aquí prominencia los dos

aspectos de la teor ía sacramenta] de la ig les ia ant igua: los sacra-

mentos son puramente s ímbolos, pero su recepción trae un e jercicio

real y objet ivo de la energía divina. Todo este concepto es vaci lante

en Agustín, dado que no hay una vinculación estable o determinada

entre el sacramento y la energía de la gracia divina. También aquí

se deja sentir la influencia de su teoría de la predest inación. En

cuanto al  carácter  sacramental , véase p . 31 6 s ig .

(e ) Podemos exponer brevemente las pecul iar idades de los d i s -

t intos sacramentos . (« ) E l baut i smo, como   sacramentum remissionis

peccatorum,  (bap t . v : 21 . 29 ) e fec túa e l perdón de los pecados , pr in-

cipalmente el perdón de la culpa de la concupiscencia original : en

el lo reside su principal eficacia (cf . p. 3M sig.) Agustín habla fre-

cuentemente de una cancelación o l impieza de pecados (e . g . , "por

e l baut i smo. . . son des t ruidos —  delentur—< los pecados",  in ps . 10 6:

3) . Debe dist inguirse entre este perdón otorgado una vez y el per-

dón recurrente de los pecados diarios en respuesta a la quinta pet i -

ción de la oración dominica] (e . g . , serm. 58:5. 6) . Agustín conside-

raba. empero, que la segunda dependía de la primera: "por lo que

fue dado una vez acontece que se da a los creyentes el perdón de

todos los pecados, no sólo anteriores s ino posteriores". La oración,

las l imosnas y las buenas obras no traerían perdón al crist iano s i no

hubiese s ido bautizado (nupt. et conc. i :33. 38) . Pero esta idea era

Page 138: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 138/220

320

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

oscurecida por la discipl ina penitencia] (vid. sub)

  y

  p or  el lugar re-

lat ivamente insignificante que ocupaba el perdón de los pecados en

la conc ienc ia de Agust ín (p . 346 s ig . ) . (Compárese Dieckhoff . op.

c i t . , p . 536 s ig . ) . (£ ) En la doct r ina de la Cena del Señor se   pone

dist intamente de rel ieve (a diferencia de Ambrosio— p o r  e j . ,  " m e -

diante el misterio de la sagrada oración se transfiguran en carne   y

s a n g r e " , d e f i d e , i v : 1 0 . 1 2 4 ) e l  concepto s imbólico de  los sacramentos

e n A g us t í n : " E l S e ñ o r n o  vaci ló en decir ,  'Es to es  mi cuerpo '  c u a n -

do dio la señal ( S i g n u m ) de  su cuerpo"  ( c .  A d i m a n t um M a n i c h .

12 :3 ; en ps . 3 :1 ) . La bendic ión o don del sacramento es concebido

en concordanc ia con es ta af i rmación. E l cuerpo del Señor es e l cuerpo

míst ico o sea la iglesia: "por el lo él desea que se entienda el al imento

y la bebida como  la  comunión ( s o c i e t a s )  del cuerpo y de sus miem-

bros , que es l a santa ig les ia" ( in Joh. t r . 26 :15 , ^4 ; serm.  2 7 2 ;  civ.

de i xxi :25 . 2 ) ; o , "comer aquel manjar y beber aquel la bebida es

lo mismo que permanecer en Jesucr i s to y tener a Jesucr i s to perma-

n e c i e n d o e n n o s o t r o s " ( i n J o h . t r . 2 6 : 1 8 ; c i v . d e i x x i : 2 5 . 4 ) . A g us -

t ín puede decir , incluso, que comer el cuerpo del Señor es "del icioso

y provechoso para a lmanecer en nues t ra memoria que su carne fue

her ida y cruc i f i cada por noso tros" (doct . chr i s t . i i i :16 . 2 4 ) .

8

  E x i s t e n

s in duda, o t ros pasa jes donde Agust ín se expresa de manera di fe -

rente y más completa , hablando de la recepc ión del cuerpo de Cr i s to ,

e tc . (e . g . , sehn. 131 :1 ; bapt . v :8 . 9 ) , pero aun aquí su verdadero

p e n s a m i e n t o  n o  es el que sus palabras parecen expresar, s i bien s iem-

pre cons idera a l sacramento como impart imiento de un verdadero don.

L a  doct r ina agus t iniana de la Cena del Señor t i ene , pues , un carác -

ter más verdaderamente re l ig ioso que sus doct r inas de baut i smo y

la   gracia, ya que en aquél la hal la más pleno reconocimiento de lo

naturaleza personal de la comunión con Dios . Hemos de añadir que .

según la doct r ina de Agust ín , Cr i s to es omnipresente según su na-

turaleza divina, pero ocupa un lugar único en el délo según la natu-

ra leza humana  (ubique totum praesentem esse non dubites tanquam

deum ... et in loco aliquo caeli  propíer  veri corporis modum ,  ep. 18 7 :

1 2 . 4 1 ) . E n e s t o v e m o s n ue v a m e n t e   el  molde en el que se plasmaron

las doctrinas medievales . El genio de Agustín se manifiesta en esta

interpretac ión  del  sacri f ic io de la misa: la  congregatio sanctorum  se

presenta ante  D i o s  en buenas obras ba jo su cabeza. Cr i s to .  " E s t e  es

el sacri f ic io de  lo s  cr i s t ianos : muchos somos un cuerpo en  C r i s t o

8

  Intenciona tmente omito el famoso pasaje que comúnmente  se menciona  en rela-

ción con esto (citado ya por Löscher, en la edición   de   W e i m a r , i i. 7 4 2 ) :

"¿P or qué preparas los dientes y el estómago? Cree, y has com ido" (en Joh. tr .

25 . 12). porque, en el contexto   que esto  se menciona,  el autor no está pensando

en   la  Cena del Señor. El  alimento  al cual se  refiere es el mandamiento que ha

dado Dios: creer en Cristo: y para   recibir (comer) este  mandamiento no son

necesarios   los dientes, sino  la  fe.   Compárense las  declaraciones  semejantes  (ib.

26 . 1) : "porque creer en él es comer el  pa n  de  vida: '  "e l  que cree com e: y

35. 3 : "con  la  mente,  no   con el  e s tóm a go."

Page 139: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 139/220

LA CONTROVERSIA DONATISTA

321

(c iv . de i x : 6 ) . " D e lo cual (e l sacr i f i c io de Cr i s to ) quiso él que

fuese el sacri f ic io de la iglesia—la cual , s iendo el cuerpo de él , que

es la Cabeza, aprende a ofrecerse a s í misma por medio de él—diario

s a c r a m e n t o ( i m i t a c i ó n s i m bó l i c a ) ( i b . x : 2 0 ) .  (y)  E n cuan to a l sa-

cramento de la ordenación, véase p. 319 s ig .) y cf . REUTER, OD. ci t . ,

pp. 253, 264 s ig .

(f) Hasta ahora hemos visto, s in   embargo, sólo un aspecto del

concepto aaust iniano de la iglesia.  Al recordar que la infusión del

Espíri tu y del amor hacen al crist iano  (p . 342 s ig . ) comprenderemos

que nos enfrentamos con otra l ínea  de pensam iento . ( » ) Los buenos ,

que t ienen el Espíri tu y el amor, const i tuyen  entre s í una comunión

(congregatio, compages).  E s t o s s a n t o s  son la esposa inmaculada

de Cristo, su paloma y la casa de   Dios, la roca sobre la que el Se-

ñor edifica su iglesia, la iglesia que  posee el poder de desatar y atar

(uni t .  ecc l . 21 :60 ; c . l i t t . Pet i l . i i :58 .  2 4 6 ; ba p t . v i i : 5 I . 9 9 ) . L o d e c i -

s ivo no es hal larse exteriormente  en la iglesia, ni la part icipación en

los sacramentos, s ino la pertenencia  a la iglesia en este sentido ver-

dadero : "Ni ha de creerse que  están en el cuerpo de Cristo que es la

iglesia porque part icipen  c o r p o r a l m e n t e d e l o s s a c r a m e n t o s . . . N o

están en la unión  (

c o m p a g e s

) de la iglesia, que, en los miembros de

Cri s to , c rece por re lac ión y contac to para crec imiento en D ios " (c .

l i t t . Pet i l . , 1 . 1. ) . Los dones de la gracia son impart idos  y los pecados,

perdonados por la mediación e intercesión de   esta comunión de los*'

s a n t o s ,

9

  unida por el  Espíri tu  y el  amor. A el la, no a  la  jerarquía de

la ig les ia , son dadas es tas grandes promesas . "Dios da , es verdad, e l

s a c r a m e n t o  de  la gracia  mediante hombres  malos , pero só lo da la gra-

cia misma por s í mismo o por sus santos . Y   sólo opera la remisión

de pecados, pues, mediante s i mismo o mediante los miembros de

esa paloma  a la   que dice: ' s i  se  los remit iereis , serán remit idos ' "

( b a p t .  v : 2 1 .  29) . ¿O cumplen es ta grande cosa , que aun los pecados

de los  que han s ido baut izados por e l cuervo mas   bien que por la pa-

loma sean remit idos, el  sacramento y una secre ta  dispensación de la

misericordia de Dios, tal vez, mediante las oraciones de los santos

espiri tuales que están en la iglesia, como por el continuo arrul lo de

la paloma?" ( ib . i i i :17 . 22 ; 18 . 23) . Es ta es l a esenc ia de la comu-

nión de los buenos y piadosos: el los aman a Dios y se aman unos a

otros y oran por la iglesia. Esta es la "unión (

c o m p a g e s

) invisible de

3

  El término  communio sanctorum  se   halla  en   el primer canon del  Con c i l io  de

N ú n e s  ( a ñ o

  3 9 4 .  H E P E L E . C G. ,

  i i . ed. 2, 62)

  y

  entre los  donatis tas .  A gu s t . ,  in

ps.

  36 : s er m. 2 :20 y op p . xv i i :2532) . E n los   propios  escritos de Agustín en

s er m. 52 :3 . 6 . : c f .

  congregatio sanctorum

  ( c iv .  dei,  x : 6 ; b a p t . 1 : 1 7 .  2 6 ) ;  c o m -

munis unitatis corporis Christi  (b ap t . i : 4 .  5 ) ;  sccictas  crcdentium  (b ap t .  v i i : 53 .

1 0 2 ) ;  christiana socictas  ( c .  litt.  Petil .  i i : 3 9 . 9 4 ) :  bonorum  sccictas  ( i b .  i i : 77 .

1 7 4 ) ;  también  commur.io malorum  (b ap t . v i i : 25 .   4 9 ) .  A p a r e c e  en  u n a  fec ha

posterior

  en el

  C r e d o ,

  c omo

  se sabe

  (N i c e t a s

  d e R o m a t i a n a .

  en

  C a s p a r i , A n é c -

d o t a .  355. Fa ust . de Ri . ' : ib .  338 .

  P s.

  A u g .

  s er m.

  2 4 0 .  2 4 1 ,  2 4 2 :  c f . vo .

x vii:  1 9 6 0 ) .

Page 140: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 140/220

H l ¿ Í O K I A L i t L A b D U L l l Ü . N . t ó

amor (ba pt . i i i:19 . 26 : de uni t. ecc l .  21:60) con la unción invis ible

de amor ( unctio caritatis.  c. l itt .  Pet i l . i i :104 . 239) . Pero es to só lo

existe y es concebible dentro de la  iglesia catól ica; la separación de

la   iglesia s ignifica a la vez una  renuncia al Espíri tu y al amor (ep.

141 :5 y c i tas en p . 456) . Só lo en la   iglesia catól ica está presente de

esta manera el espíri tu de amor. Pero   Agustín no sólo se refiere a la

operac ión e f i caz de l sacramento s ino  también, y muy especialmente,

a la operación del Espíri tu sobre   la vida espiri tual mediante la co-

munión personal de los santos y  creyentes entre s í . Todavía no ha

l legado, pues, a la posición del  catol ic ismo medieval .

(P ) ¿Pero no es tá  entonces la iglesia dividida en dos, la iglesia

mixta  del presente y la  iglesia pura del futuro (crít ica donatista, bre-

ve.  i i i : 1 0 . 1 9 ) ? A g us t í n  responde a esta objeción con una serie de

i lustraciones. Se trata  s implemente de una re lac ión presente . Buenos

y  malos se hal lan entremezclados en la iglesia. De acuerdo con las

instrucciones de Cristo, no podemos excluir exteriormente a éstos ,

aunque inter iormente es tén  completamente separados de los piadosos

(c . ep. Parm. i i i :2 . 12 ; c .  Cresc . i i i :65 . 73 ; bapt . v i :3 . 5 ; v i i :51 . 99) .

as í como de los here jes : "Sea que parezcan vivi r dentro o que es tén

abier tamente fuera , l a carne es carne   . . . Y a u n a q u e l  que  en per t ina-

c ia carnal se mezc la con la congregac ión  de los santos , queda s iem-

pre separado de la unidad  de aquel la iglesia que es s in mancha ni

a r r ug a " ( ba p t . i : 1 7 . 2 6 ; t a m bi é n v i i : 5 1 . 9 9 e x t r . ) . P e r o " é l  tolera  al

m a l v a d o  in communione  sanctorum"  ( se rm . 2 1 4 : 1 1 ) .  E s  una s i tua-

ción s imilar a la del tr igo y la c izaña que esperan ser tr i l lados sobre

e l pi so de la era (bapt . v :21 . 29) ;   a la relación entre estar en una

casa y per tenecer a una casa ( ib .   v i i : 5 I . 9 9 ) ; o e n t r e e l h o m br e e x -

ter ior y e l inter ior (bre . i i i :10 . 20) ;  o aun: "hay, pues, en el cuerpo

de Cristo, en un sentido, humores  m a l o s " ( i n J o h . t r . 3 : 4 ) . P o d e m o s ,

pues , hablar de l "cuerpo verdadero   y del cuerpo mezclado o desfigu-

rado del Señor" o de una  " ig les ia mixta" . En un sent ido cabal , l a

iglesia sólo se const i tuye de los  buenos y santos : los impíos y herejes

sólo per tenecen a e l la aparentemente   en virtud de la mezcla tempo-

ral y l a comunión de los sacramentos"  ( d o c t . c h r i s t . i i i : 3 2 . 4 5 ) . V e -

mos que Agust ín toma parc ia lmente  en cuenta la demanda de los

donatistas , pero sólo real iza en  pensamiento la separación que éstos

quer ían real izar de hecho. "Nosotros  entendemos espi r i tualmente es -

ta separación  (recessio), e l los corpo ralmen te" ( serm .  8 8 : 2 0 . 2 3 ) .

Desde un punto de vista crít ico, la objeción donatista   no carecía de

just i f icación, porque la iglesia  de los sacramentos y  la iglesia de la

gracia sólo pueden ser armonizadas intelectualmente con grandísimas

dificultades.

7 Esta dificultad se relaciona ínt imamente con la doctrina

agustiniana de la gracia, y se torna aún más seria cuando se toma

en cuenta su doctrina de la predest inación. "La unión invis ible de

Page 141: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 141/220

LA CON i 'ROVER SIA DON ATISTA

3 2 3

amor" no es idént i ca a l "número de los predes t inados" . As í como

éste puede extenderse más al lá de los l ímites de la iglesia (p. 351)

también pueden algunos, a la inversa, pertenecer a la iglesia s in ha-

l larse en el número de los predest inados ni poseer, por consiguiente,

"e l don de la perseveranc ia" (corr .  e t g r a t . 9 : 2 2 ; d o n . p e r s . 2 : 2 ) .

Prác t i camente Agust ín no perc ibió ,  en verdad, esta discrepancia co-

mo tampoco la que exist ía entre la  iglesia interior y la exterior. No

puede negarse, empero, que tal  d i screpanc ia exi s te , aunque Agus-

t ín só lo ocas ionalmente combina  las ideas de iglesia y predest ina-

c ión.

1 0

  Podemos , por lo tanto , hablar  de una definición doble y  aun

triple de la iglesia en Agustín. Cf.   REUTER, op. cit . ,  p .  47 s ig . SEE-

B E R G . o p . c i t . , 4 9 s i g .

( g ) D e be m o s m e n c i o n a r ,  f inalmente ,  que Agust ín  también apl i -

ca el término REINO DE DIOS a la   iglesia del  presente ,  mientras que

la   iglesia antigua, representada en  las obras  de ot ros  maes t ros , con-

sideraba el reino como el resultado  y la meta del desarrol lo de la

ig les ia ,

1 1

  esperando e l sumo bien para e l futuro . Pero Agust ín d ice :

"La iglesia es también ahora el Reino de Cristo y el Reino de los

c ie los " (c iv . de i , xx :9 . 1 ; c f . de f id . e t op. , 7 :10 ; serm. 213 :7 ; 214 :11) .

Esta declaración sólo s ignifica, en primer término, que los santos son

el reino de Cristo y reinan con él . Pero este gobierno es inmediata-

mente atribuido a los  dirigentes ( p r a e p o s i t i )  " p o r  medio de los  cuales

es ahora gobernada la  ig les ia" ( ib . ,  p á r r . 2 ) . E l  reino  de  Dios es

para Agust ín esenc ia lmente  idéntico  a los piadosos  y santos , pero

es también la  iglesia  episcopalmente organizada. E l contras te entre

la ciudad de  D i o s

  (civitas dei)

  y la c iud ad

1 2

  del mundo (

c i v i t a s

mundi) , o del  diablo, es  para él el contraste entre el crist ianismo  y

e l paganismo  (en los primeros diez l ibros) , entre los buenos y  los

malos, incluyendo los ángeles y el   diablo (civ. dei . xi i : 1 : 2 7 . 2 ) . o   aun

entre los santos y los malvados dentro de la iglesia, entre lo espiri -

tual y lo carnal, el amor de Dios y el amor de sí mismo, la gracia y

la naturaleza, los preordenados a la gloria y al tormento (e . g . .  x x : 9 .

3 ; x iv : 1 ; 4 . 2 ; 28 ; x v : l . 2 ; 1 6 :3 ) . N unca se presenta e l mundo m alo

como equivalente en s í mismo al Estado, pero como se puede con-

cebir y se concibe la   civitas dei  como la iglesia empírica, el lector

1 0

  L eemos  (d e  bapt .  v : 2 7 . 2 3 :  "¡ a  iglesia  es un jardín cerrado, un paraíso, etc.,"

"consiste de los sancti y   justí".   Luego  aparece como equivalente: "el número

cierto de santos predestinados",  y  de  aquí pasamos a "el número de los jus-

t o s " .  Sin   embargo, muchos  de  los   peaedestinati  están ahora viviendo carnal e

indignamente—son paganos y  herejes.  Sin embargo, todos ellos han de ser

considerados como incluidos  en el  jardín  cerrado, la  iglesia, que  original-

mente escuchamos que  consistía de  los santos  y justos. Cf.  SEEBERG. p. 53.

1 1

  V id .  e.   g.. Did.  1 0 : 5 :  Cipr..  de  op. et  eleem.  9; de unit.  eccl.  14; Jerón..  adv.

Iovin. ii: 1 9. También  el  mismo  Agustín,  serra.  131 :6 . 6 ;  esp. brev. collat. iíi: 10.

20: 9.  16.

1 2

  CiVifas se utiliza aquí en el sentido de "ciud ad " (civ. dei xv :l , 2 5) , signi-

ficado que en contextos históricos generales se expande en "Estado". Vid.

R E U T E R , p .  1 3 1  s i g .

Page 142: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 142/220

324

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

naturalmente pensará que la  cii'itas mundi  ha de ser concretamente

ident i f i cada con e l Es tado (e .  g . , x i v : 2 8 : x v : 4 ; i : 3 5 ) .  Tal idea es

corroborada por e l hecho de que ,  aunque Agust ín reconoce la ne-

ces idad del Es tado (cr i s t iano) y  de la ley civi l (xv:4, in Joh. tr . 6:25

s ig . ) , hal la todo  lo verdadera  y permanentemente bueno del l ado  de

la   iglesia. De al l í  se s igue  que es obl igación del Estado ejecutar los

mandamientos de  Cristo, o  de la ig les ia (xv :2 : ep. 138 :2 . 14 : 105 :

3 . 11) . Desde es te punto de v i s ta Agust ín   — en conf l i c to  con  sus

o p i n i o n e s m á s t e m p r a n a s ( e p . 9 3 : 5 . 1 7 ) —   deseaba que e l Es tado

emplease  la  fuerza contra los donat i s tas y here jes : "Fuérzalos a en-

t r a r "  (Luc . 14 :23 ; v id . ep. 93 y 185 , in Joh. t r . 11 :14) . Aquí , como

en otros  muchos aspectos , Agustín recae en la corriente del crist ia-

nismo

  popular

  de

  su

  día.

  La gran obra sobre la Ciudad

  de

  D i o s

.— pasible de muchas  interpretac iones (una doble  l ínea de f ines y

medios  recorre la obra ,  al  igual  que  la   República  d e P l a t ó n ) — v i n o

a ser el criterio para el

  desarrol lo

  de

  la política  de la iglesia en la

E d a d   Media. Cf. REUTER, p. 111 s ig .

Tal es , en bosque jo ,  la  concepción agustiniana de la iglesia. El

p o d e r  de  la tradición  cató l i ca  histórica, la oposición de los donatistas ,

la   tendencia

  f un d a m e n t a l  d e  su doctrina de la gracia, la teoría de la

predestinación y una visión   magníf i camente ampl ia de l curso de la

historia —- éstas eran las  hebras que  se  ent re te j i eron en  la trama.

En el la

  aparecen lado

  a

  l ado  los mejores  y  peores e lementos .

  E s

evangélica  y  católica,  superior  al mundo y en compromiso con él , a

la vez  verdadera y  e r r a d a .  Contemplada teór i camente es una forma-

ción

  in igualadamente deforme;  prác t i camente cons iderada, una re -

dundancia  de conceptos  e  impulsos  amplios . No es un organismo sino

un recipiente lleno de  e l ementos en fermentac ión.

Agustín preparó el camino al eclesiast ic ismo medieval , pero tam-

bién revivió y concedió eficacia práct ica a la idea central del crist ia-

ni smo  primit ivo  — el  Reino de Dios presente . E l abarcó los muchos

tesoros del crist ianismo en uno,  el  reino de Dios, y los hizo así a

todos  concreta e históricamente vis ibles . En su concepto de la igle-

s ia también salvó de la confusión de las ideas donatistas   la  v e r d a d

primit iva de la iglesia como comunión de los   santos .  En es te contexto

afirmó defini t ivamente el carácter natural de los  charismata.  E l  E s -

píritu que crea nueva vida es el gran don de la   gracia  divina a la

iglesia. Puede decirse que Agustín fue, después de Pablo, el primero

en  renunciar a  la   gracia de las vis iones, sueños y sugest iones inte-

r iores (c f . C ipr iano y los donat i s tas ) , comprendiendo que la grac ia

consiste en  el  espíri tu de amor que  anima  a la  iglesia.  N o  solamente

Roma puede apelar a Agust ín ; l a t eor ía   evangél ica de la  iglesia tam-

bién halla en él su paladín.

Page 143: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 143/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

325

§ 3 1 . E S T A B L E C I M I E N T O D E L A D O C T R IN A D E L PE C AD O

Y L A G R A C I A E N E L C O N F L I C T O C O N E L P E L A G I A N I S M O

L I T E R A T U R A . W A L C H .  Ketzerhistorie  i v .  v .  W I G G E R S .  Pragmat. Darstellung  d.

Augustinismus u. Pelagianismus.

  2 . vols .  1821. 1S33.

  JACOBI,  Die Lettre des Pelag.,

1S 42 .  WÖRTER.  Der Pelagianismus.  1866 .  KLASEN,  D: e  innere Entwicklung  d.

Pelagianismus.  1882 .  DIECKHOFF, A u g .  Lehre v. d . Gnade, en  Theol. Ztschr.. de

Dieckoff y Kliefoth.  1860 . p . 11 s ig.  LANDERER.  Das Verhältnis v. Gnade u. Freiheit ,

Jahrb. }. deutsche Theo .,

  1857. p . 50 0 s ig.

  LÜTHARDT,  Di e  Lehre  vo m

  fr .

  Willen

u. sein V erh. zur Gnade.

  1863 .

  ROTTMANNER,  Augustinismus.

  1 8 9 2 .

  DORNER,

  A

U -

gustin,

  p. 113 sig.,

  HEFELE

, CG., ii., ed. 2, 104 sig.

  REUTER,  Augustin.  Studien.

p . 4 s i g .

  T H O M A S I U S

, D G . i . e d . 2 . 4 5 6 s i g .

  H A R N A C K ,  DG .

  i i i : 1 5 1  s i g .

  W Ö R T E R .

Beiträge zur DG. des Pelagianismus,   1898 .

1 . D i v e r g e n c i a s e n t r e l a s I g l e s i a s o r i e n t a l y o c c i d e n t a l .

H e m o s t e n i d o o c a s i ó n d e o b s e r v a r ( p á r r . 2 7 ) q u e l a I g l e s i a o r i e n -

t a l s u b r a y a b a e n é r g i c a m e n t e l a l i b e r t a d d e l h o m b r e n a t u r a l . L o h a c e

p a r t i c u l a r m e n t e e n e x h o r t a c i o n e s m o r a l e s , m i e n t r a s q u e d e s c r i b e a

v e c e s c o n l o s c o l o r e s m á s s o m b r í o s e l e s t a d o d e l h o m b r e n a t u r a l a l

t r a t a r d e l a o b r a d e r e d e n c i ó n ( e . g . , e n l o s e s c r i t o s d e A t a n a s i o ) .

D e b e m o s a d v e r t i r q u e l a a c t i t u d d e l o s g r i e g o s h a c i a e l p r o b l e m a d e l

l i b r e a l b e d r í o e r a f u n d a m e n t a l m e n t e d i s t i n t a d e l a d e l o s l a t i n o s .

A q u é l l o s p a r t e n d e l i n t e l e c t o , a l c u a l l a v o l u n t a d q u e d a s i m p l e m e n t e

s u b o r d i n a d a , c o m o u n ó r g a n o m e d i a n t e e l c u a l a q u é l o p e r a : l o q u e

e l h o m b r e p i e n s e , p o d r á q u e r e r l o . L o s r o m a n o s , p o r e l c o n t r a r i o , a s i g -

n a n a l a v o l u n t a d u n a p o s i c i ó n i n d e p e n d i e n t e . E n l a s d e c l a r a c i o n e s

d e u n m a e s t r o p r á c t i c o g r i e g o c o m o C r i s ó s t o m o h a l l a m o s , e s v e r d a d ,

i n c o r p o r a d o s a m b o s c o n c e p t o s , p e r o e l d e l a l i b e r t a d h u m a n a t i e n e

p r i m a c í a : " P o r q u e D i o s n o s c r e ó c o n e l p o d e r n a t u r a l d e l a u t o d o -

minio" (aíTc(o¿<r¡ot , in Gen. hom. 19) . Por consiguiente, sólo los actos

a i s l a d o s d e l h o m b r e s o n c o n s i d e r a d o s m a l o s . N o h a y u n   habitus  p e -

c a m i n o s o : " N o d e b e s r e c o n o c e r n i n g ú n p o d e r s u b s t a n c i a l  (é¡>v*6<r-

TUTOS),

  s i n o e l h e c h o m a l o q u e c o n s t a n t e m e n t e l l e g a a s e r y d e s a p a -

r e c e : y n o e x i s t e a n t e s d e h a b e r o c u r r i d o y d e s a p a r e c e d e s p u é s d e h a -

b e r o c u r r i d o " ( i n R o m . h o m . 1 2 ) . L a c o n s e c u e n c i a d e l a c a í d a p a r a

n o s o t r o s e s q u e , c o m o A d á n v i n o a s e r p o r c a u s a d e e l l a m o r t a l ,

t a m b i é n l o s o m o s s u s d e s c e n d i e n t e s ( h o m . i n p s . 5 1 ) . E l c o n c e p t o d e

l a g r a c i a a r m o n i z a c o n e s t a s a f i r m a c i o n e s . E l h o m b r e c o m i e n z a l o

b u e n o y l a g r a c i a v i e n e e n s u a u x i l i o : " P o r q u e e s m e n e s t e r q u e n o s -

o t r o s e s c o j a m o s p r i m e r a m e n t e e l b i e n , y c u a n d o l o h e m o s e s c o g i d o ,

t amb i én é l t ra e su part e . E l no ant i c i pa n ues t ros d eseo s a fi n d e n o

d e s t r u i r n u e s t r a l i b e r t a d . P e r o c u a n d o h e m o s e s c o g i d o , n o s t r a e s u

g r a n a u x i l i o . . . A n o s o t r o s n o s c o r r e s p o n d e p r i m e r a m e n t e e s c o g e r y

q uerer , pero es d e Di o s e l pe r f ec c i on ar y con d uc i r a l resu l t ad o ' ( i n

H e b . h . 1 2 ; i n R o m . h . 1 6 ; i n J o h . h . 1 7 ) . E s t a s a f i r m a c i o n e s e x p r e -

san ad ecuad ament e l a pos i c i ón d e l a Ig l es i a or i ent a l , en l a cual , ad e-

m á s , e l m i s m o c o n c e p t o d e l a g r a c i a a p a r e c e c o n f u s o p o r   su  re l ac i ón

co n  el culto de lo.s  mi s t er i os .  C í . F ö r s t e r , C h r . s o s t o m u s , 1 S 6 9 , p p .

Page 144: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 144/220

3 2 6

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

63 s ig. . 139 s ig . Agust , m c . Jul . i :6 . 21 s ig .

Podemos colocar en contraste con lo que antecede la enseñanza

de un teólogo occidental ,  A M B R O S I O  (m. 397) , e l precursor de Agus-

t in en cuanto al tema del pecado y la gracia. En su concepto del pe-

cado podemos aun descubrir los comienzos de una doctrina del pe-

cado or ig inal que descubr imos en Ter tul iano , Cipr iano y Commodio

(pp. 122 s ig . 193 s ig . )

1 3

  (a ) En sus exhortac iones prác t i cas también

Ambros io ut i l i za ocas ionalmente l enguaje fuer te para co locar sobre

la l ibre voluntad del hombre la responsabi l idad de sus actos malos

(e . g . , en arr . in ps . 1, pá rr . 30; de J ac . et vi t . beata, i : 1 0) . P ero su

pensamiento está dominado por la idea de que, por causa del pecado

de Adán, todos entramos a l mundo como pecadores , que e l pecado es

un at r ibuto que nos per tenece desde nues t ra concepc ión, y que s ien-

do por lo tanto pecadores desde el mismo comienzo de nuestra vida,

tenemos que pecar aunque en un momento dado no queramos ha-

cer lo : "Fue Adán, y en é l fuimos todos . Perec ió Adán y en é l todos

p e r e c i m o s " ( i n L uc . v i i : 2 3 4 , 1 6 4 ) . " Y o c a í e n A d á n , e n A d á n f u i

expulsado del paraíso , en Adán morí" (de excessu f rat r . sui Satyr i

i i : 6 ) .

1 4

  "Ninguno de los que han nac ido ba jo pecado puede sa lvarse ,

a quienes la misma herencia de una condición culpable ha obl igado

<—adstrinxit— a p e c a r " ( i n p s . 3 8 : 2 9 ) . " A n t e s d e n a c e r s o m o s m a -

culados por contagio, y antes de gozar de la luz recibimos de nues-

t ro propio or igen la her ida ; somos concebidos en in iquidad" . Res -

pondiendo a la pregunta Acerca de s i esta últ ima afirmación se re-

f iere a la madre o al hi jo, dice: "Pero advert id s i no podemos saber

a quién (se refiere) . El concebido no es s in pecado, ya que no son

intachables sus padres . Y s i el infante de un día no es s in pecado,

mucho menos serán s in pecados todos los días de la concepción ma-

terna. Somos , pues , concebidos en e l pecado (

p e c c a t o

) de nuestros

padres y en sus fal tas ( d e l i c t i s ) n a c e m o s " ( a p o l . D a v i d , 1 1 : 5 6 ) .

Por e l lo también "somos int roducidos involuntar iamente y con re -

pugnancia en la culpa"

  (culpam)

  y : "P or qu e nues t ro corazón y nues -

t ra medi tac ión no es tán en nues t ro poder" (de fuga secul i i : l ; i i :9 ) .

De acuerdo con es tas c i tas , Ambros io realmente enseñó la doct r ina

1 3

  Hilar io deja ver en este punto la  influencia de los gr iegos,  e. g., in ps. 118 lil.

N . 2 0 : " H a y v e r d a d e r a m e n t e e n   la fe un don de continuación  de Dios; pero la

fuente del comienzo es nuestra ,  y nuestra voluntad debe  poner esto de si

i j i isma. que quiera . Dios dará aumento a ese comienzo, porque   nuestra debi-

l idad es incapaz de alcanzar por sí misma la consumación; empero  el mérito de

a l ca nz a r l a co nsum a ci ó n e s , de sde e l co m i e nz o , de l a v o l unt a d . "   Utiliza, siti

embargo, el  t e r m i no  vitium originis,  y dice : " En el error del único Ad án, toda

la   r a z a hum a na  fu e  e x t r a v i a d a "  ( i n ps . 1 1 9 li t . N . 2 0 , p . 6 ; i n M a t t . 1 8 : 6 ) . O .

L A N D E R E R , o p .  c i t . , p .  5 9 1  s i g .

1 4

  Cf . también el l lamado Ambrosiastro . com.  a  R o m . v : 1 2 : " E s m a n i f i e s t o   que

en Adán todos pecaron, por asi decir lo , en masa, porque todos los que  en -

gendró quien en si mismo estaba corrompido por el pecado, nacieron   bajo

pecado; por él , pues, somos todos pecadores, porque todos salimos de   él"

Vi d . a de m á s Apo l . i i ( a pa r e nt e m e nt e no a m br o si a na ) , D a v i d , pá r r . 7 1 .

Page 145: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 145/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

327

de la propagación del pecado de Adán, pero no hal lamos en sus es-

critor la ¡den  de la  imputación de  la culpa de Adán a la raza que de

él desciende. Reconoce  un pecado  original f ís ico, pero no moral (cf .

FÓRSTER. Ambr..  p. 154  s i g . ) .

( b ) E n  cuanto  a su doctrina de la gracia, advert imos que Am-

brosio subraya fuertemente la   act ividad de la gracia,  aunque  nada

sabe de su act ividad exclusiva  (Allein-wirksarnheit).  "Qu ien s igue

a Cr i s to podrá responder cuando  se le pregunta por qué decidió ser

cr i s t iano : 'Me parec ió  bien '  "  ( L uc . i : 3 ) . " C ua n d o e s t o d i c e n o n i e g a

que le pareció bien  a Dios ,  porque la voluntad del hombre es  p r e p a -

rada ( p r a e p a r a t u r )  por Dios.  Porqu e por la grac ia de Dios  puede

un santo ad orable" ( in Luc . i : 10 ) .  Pero también: "Por e l l ibre a l -

bedrio estamos incl inados, o hacia la virtud o hacia el vicio. Por lo

tanto, o el l ibre afecto nos atrae hacia el error, o la voluntad, s iguien-

do a la razón, nos a le ja de é l " ( Jac . e t v i t . beat . i : l ; de poeni t . i i :9 .

80) . "Es Cr i s to , v iniendo a nosotros y entrando en nosotros , quien

real iza es to" ( in Luc . x :7) . Pero e l lo se real iza pr inc ipalmente me-

diante el bautismo. La eficacia de  éste se real iza principalmente en

el borrar la iniquidad   (iniquitas.  el   habitus  p e c a m i n o s o ) ,  el perdón

de pecados y el don  de  la gracia espiri tual  (spiritualis gratiae mun us)

( a p o l . D a v . 1 3 : 6 2 ) : " A s í l a p e r f e c t a  v i r tud des t ruye  la iniquidad  y

la   remis ión de pecado (des t ruye)  t o d o p e c a d o " ( d e   m y s t . 4 : 2 0 : e p .

7 : 2 0 : 4 1 : 7 ; in L u c . i i : 7 9 ) . S i  bien hace lugar para la  el iminación  d e

los pecados por la recepción  de nuevo poder espiri tual , al modo de

la ig les ia ant igua. Ambros io también dice : "No me g lor iaré porque

soy justo, mas me gloriaré en  que he s ido redimido. No me gloriaré

en que esté vacío de pecados,  s ino en que mis pecados me han s ido

perd onad os" ( Jac . e t v i t . beat .  i : 6 . 2 1 ; c f . i n p s . 4 4 : 1 : e p . 7 3 : 1 0 ) . S e

echa de ver que a este precursor  de Agustín no le era desconocido

P a b l o .

1 5

  Hal lamos en verdad  en él c ierto s inergismo. pero mientras

1 3

  N o  debemos dejar  de  advertir  la interesante doctrina del monje   JOVINIANO   (en

Roma y Miián. corca  de l  3 9 0 ) .  aunque las fuentes no nos permiten hacernos

una idea cabal  y totalmente fidedigna a su respecto. Joviniano atacó vigorosa-

mente  la poca  estima en  qu e  se  tenia al matrimonio, como consecuencia de la

clara influencia de maniqueisrno   y paganismo: sostuvo la igualdad moral del

matrimonio y c celibato, como   del ayuno y el  correr  ccn acción  de  gracias ;

v afirmó una igualdad de recompensa  para todos  lo s  creyentes (Jerón.. adv.

jov .  1.  i i :5 s ig. ) .  Hallamos una dificultad en su afirmación de "Que todos los

que han sido en e bautismo  regenerados con fe plena no pueden  se r  subver-

tidos por el dahlo" (en ii:l.   "n o  pueden  se r  tentados"  o.   según  Juliano de

Ec'ar.o que ha^ia leído  a  Joviniano, "no pueden pecar": vid.  Augst . .  op .  imperf.

i .98) . No puede negarse  que Joviniano expresa esta opinión,  pero  también ha

ce acotarse que  ¡o  hace apoyándose en  Jn .  3 : 9 ;  5 : 1S ( i i : l ) . y que no  negaba

a  los bautizado s Ca posibilidad de arre pen tirse:   "A unque  hayáis caido, el  arre-

pentimiento os restaurará"  (i i :37) . Su verdadera opinión apenas puede ser

otra que la expre-sada en ii:27: "Pero  si el  Padre  y el Hijo hacen  su  morada

con  el  creyente,  a l l í donde Cristo mora, nada puede faltar". Por ello, aquéllos

en  quienes  Cristo mora, que son bautizados y  creen, son buenos, fundamen-

talmente libres de pecado. Ellos  constituyen  la única verdadera iglesia (ii:18,

20 ,

  27 :

  i :2) . Por lo  que hace  a su  salvación,  no importa que sean célibes o

Page 146: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 146/220

3 2 8 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

q u e l o s t e ó l o g o s o r i e n t a l e s  c o n s i d e r a n q u e e l h o m b r e  o p e r a e l c o -

mi enzo en l a recepc i ón d e l a   s a l v a c i ó n , y l u e g o a d s c r i b e n u n a   synergia

a  D i o s , a q u í e s D i o s q u i e n  comi enza l a obra , y l a  synergia  es d e pa rt e

d e l h o m b r e . L o s m a e s t r o s  o r i e n t a l e s p i e n s a n e n u n a s i n e r g i a  d i v i na ,

l o s o c c i d e n t a l e s e n u n a h u m a n a .

C f. Fórs te r ,  Ambrosios,  1884, p. 139 sig.  DEUTSCH,  Des Ambros. Lehre von

der Sünde u. Sündentilgung,

  1 8 6 7 (Progra m a de l Joa chim sta hl Gym n. en Be r l í n) .

EWALD,

  Der Einfíuss dcr síoisch-ciceron. Mora auf die Darstellung der Ethik bei

Ambr.,

  1 8 8 1 .

2 . P e l a g i o y e l P e l a g i a n i s m o .

FUENTES. PELAGIO

. epistula ad Demetriadem, en las Obras   de  Jerónimo, ed.

Va lla rs i . ix :2 . 1 s íg . Ep . a d Liva nia m .  sólo  en fragmentos en  Agust ín  y Jerónimo.

Ma rius Me rca tc r . e n su C om m onitor ium   su per nomine Caeles ti,  y  en el Líber

subnotationum ni verba Julianí. Eulogiarum   libcr,  fragmentos en Agust. , de gestis

Pelagii , y eu Jerónimo, en su Dial.  c.   Pe la g- Fra gm e ntos  de   la obra de  Pe la gio ,

De natura , en  D e  nat. et grat. de Agustín. De Pelagio. de  libero  arbitrio. 11  4 .

también sólo frag 'Tientos  en Agustín.  C om e nta r ios  sobre las  Epís tola s  paulinas en

la s obra s de Je rónim o (Migne . 3 0 :6 4 5 -9 0 2 ) . L ibel lus f ide i  ad   Innocentium. en

Hahn, BibL der Symbote, ed. 3 ,  p.  2 8 8  sig.

De los muchos escritos de   CELESTE  sólo restan fragmentos, especialmente de

las Definiciones,  en   de perfectione justit. de Agustín. Su confesión de fe se halla

en   el  a pé ndice  a  las obras de Agustín, xvii :2728 sig. Vid. también las citas en  M .

M e r c a t o r   ( M i g n e , 4 8 : 6 5 s i g . ) .

D e

  JULIANO DE ECLANO

,  qu e  escribió Libri

  4

  y Libri 8 adversus Augustinum,

tenemos muchos fragmentos en Agust. . c . Julianum, 11 . 6 .   y especialmente  en el

Opus im pe rfe c tum . Vé a se a de m á s la C onfe s ión .  Ha hn,  ed. 3 , p. 293 sig. , u Agust. .

O p p .  x v i i : 2 7 2 ;  también  M .  Me rca tor (Migne 4 8 :1 0 9 s íK. ) .

Adem ás, la obr a pseudo-agustiniana, De vita Christíana (opp . Au g. xvii : 19 41 ),

adscripta al obispo  FASTIDIO  y otros escritos ( car tas y trata dos ) que perten ecen,

ta l

  vez, a

  un bretón.  AGRÍCOLA, en Caspari. Briefe , Abhandlungen u. Predígten,

etc . . 1890, pp. 1-167. Vid. esp.   A u g . .  Opp. y Jerón., Opp. El Liber apologeticus

d e

  OROSIO

, ed. Zangemeister, p. 601 sig. Pueden verse colecciones en M . A ct a

conciliorum  ív. , y en el apéndice a las obras de Agustín, xvii :2649   sig.

P E L A G I O ,

  un  m o n j e  b r i t á n i c o d e  a u s t e r a m o r a l i d a d  c o m e n z ó , a n t e s

d e f i nes d e l s i g l o   c u a r t o , a  p r e d i c a r e l  a r r e p e n t i m i e n t o  c o n g r a n f e r -

v o r . P a r e c e h a b e r  e s t a d o  b a j o  i n f l u e n c i a g r i e g a  ( M a r i u s L i b e r .

casados, que ayunen o no; y cualquier  pe ca do  tiene la  m ism a culpa ( i i :3 0 s ig . ) .

Todos ellos recibirán a la postre la misma recompensa.

  D e b e

  advertirse ,  e m p e -

ro, que enseñaba que "antes del bautismo  es  posible pecar  o

  no pecar"

  (Julián..

L c .) y "quienquiera que ceda a la tentación manifiesta   haber sido  ba utiz a do

solamente con agua y   no   con el  Espíritu, como leemos de  S im ón  t-1  M a g o " ( i i : l ) .

No puede negarse que la primera  de

  esas

  afirmaciones

  representa

  su punto de

vista ,  y  ello prueba que su teoría del pecado no era  aún la  a m bros ia na -

agustiníana.   Es sorprendente  nue Je rónim o no a prove cha ra  mejor  esta última.

Jovinia no  quiere decir  prob,  iemente  qu e  el bautismo  da beneficio  inmediato

( í i : l ) sólo  cua ndo  es  recibid  •  co n  fe  (i:3). El estudiant..-  de   la  histor ia  de las

doctr ina s  a dve r t i r á  en  Jov in ia n io p r e -a n un c ios  de l  í n t e r , .  que muy  pronto ha

de despertarse

  acerca de los  g r a n de s p r oble m a s

  qu e

  A g ust ín  a n a l iz a  A ce r ca de

J o v i n i a n o .  v i d .  N F A N D E R ,  KG   t ¡ : 2 , P 5 / 4 s i g . : G R Ü T Z M A C H F . R .  PRE.  i * ,  ed 3 ,

39S sig., HAPS-ArK.  Die  Lehre v.  d. Scliqlc.  altein  durcli  O.'. ;n d alt  K .

en

  Ztschr.  [.  Th e  o ,  u.

  A'..  1 8 9 1 .  p.  13 S  si g  W .  HALI.ER.

  J.  ;n..nv

  s  1.S97

Page 147: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 147/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

329

s u b n o t . p r a e f . i : 2 ) .

1 6

  E l p u n t o d e p a r t i d a d e s u s e x h o r t a c i o n e s e r a l a

c a p a c i d a d m o r a l n a t u r a l d e l h o m b r e .  C u a n d o s e v i o c o n f r o n t a d o , l o

q u e o c u r r i ó m u y p r o n t o , c o n e l " D a  l o q u e o r d e n a s y o r d e n a l o q u e

q u i e r a s " d e A g u s t í n ( d o n s . p e r s . 2 0 ) ,  r e a c c i o n ó a f i r m á n d o s e m á s a ú n

e n s u t e o r í a y e x p r e s á n d o l a c o n m a y o r  v i g o r . E n c o n t r á b a n s e a q u í d o s

c o n c e p t o s d e l c r i s t i a n i s m o f u n d a m e n t a l m e n t e d i v e r g e n t e s . L a s d o c -

t r i n a s h a s t a e n t o n c e s n o a r m o n i z a d a s d e l l i b r e a l b e d r i o y l a i n f l u e n -

c i a d e l a g r a c i a p l a n t e a b a n u n s e r io p r o b l e m a . P e l a g i o g a n ó m u y

pront o en e l e l ocuent e CE L E S T E un d i sc ípul o q ue p l ant eó   l o s p r o b l e -

m a s c o n a g u d a p e n e t r a c i ó n y l o s f o r m u l ó d e l a m a n e r a   m á s a g r e s i v a .

L o s c o n t e m p o r á n e o s n o h a b l a b a n s i n r a z ó n d e " l a h e r e j í a   p e l a g i a n a

o c e l e s t i n a " . S u s a d h e r e n t e s n o e r a n p o c o s n i i n s i g n i f i c a n t e s . L u e g o

d e l a ñ o 4 1 8 e l p r u d e n t e y d i p l o m á t i c o P e l a g i o y e l r a d i c a l C e l e s t e

f u e r o n a p o y a d o s p o r J U L I A N O , e l j o v e n o b i s p o d e E c l a n o , u n c o n t e n -

d i e n t e a g u d o y f u n d a m e n t a l m e n t e r e a c c i o n a l i s t a , q u e d e f e n d i ó l a s

n u e v a s i d e a s . N o p u e d e n e g a r s e q u e e s t o s t r e s h o m b r e s p r e s e n t a n

u n d e s a r r o l l o p r o g r e s i v o . L a s i d e a s p r á c t i c a s d e P e l a g i o s o n c o n t i -

nuad as por l a f ormul ac i ón d oct r i na l d e Ce l es t e , y l os concept os d e

J u l i a n o , f r a g u a d o s c o m o e l e m e n t o s d e s u c o s m o g o n í a , d e s b o r d a n a l o s

a n t e r i o r e s .

P u e s t o q u e h e m o s d e t e n e r o p o r t u n i d a d d e s e g u i r e n o t r a p a r t e

e l c u r s o d e l a c o n t r o v e r s i a , n o s l i m i t a r e m o s a h o r a a t r a t a r d e e x p o -

n e r c l a r a m e n t e e l c o n c e p t o p e l a g i a n o d e l p e c a d o , l a l i b e r t a d y l a

g r a c i a . " C u a n d o q u i e r a q u e s e m e o f r e c e l a o p o r t u n i d a d d e h a b l a r d e

l a i ns t rucc i ón moral y d e l a v i d a sant a , sue l o exhi bi r pr i merament e e l

p o d e r y l a c u a l i d a d d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a y m o s t r a r l o q u e e s

capaz d e rea l i zar , y l ueg o , par t i end o d e a l l í , i nc i t o l a ment e d e l oy ent e

a ( a l g u n a s ) f o r m a s d e v i r t u d , y a q u e s e r í a e s t é r i l i n v i t a r l o a r e a l i -

z a r a q u e l l a s c o s a s q u e h u b i e r a c r e í d o q u e n o p o d í a r e a l i z a r " . E n e s -

t a s p a l a b r a s d e P e l a g i o ( a d D e m e t r . 2 i n i t . ) r e c o n o c e m o s d i s t i n t a -

m e n t e s u t e m p e r a m e n t o m o r a l , ( a ) D i o s h a o r d e n a d o a l h o m b r e

q u e h a g a l o q u e e s b u e n o ; p o r l o t a n t o , e l h o m b r e d e b e t e n e r l a c a p a -

c i d ad para hacer l o . E s d ec i r , e l hombre es l i bre , i . e . pued e d ec i d i rse

a f a v o r o e n c o n t r a d e l o b u e n o : " M a s d e c i m o s q u e el h o m b r e e s

( s i e m p r e ) c a p a z d e p e c a r o n o p e c a r , p o r l o q u e c o n f e s a m o s t e n e r

s i e m p r e l i b r e a l b e d r i o " ( P e í . e n s u c o n f e s i ó n ) . " E l l i b r e a l b e d r i o . . .

c o n s i s t e en ía p o s i b i l i d a d d e c o m e t e r p e c a d o o a b s t e n e r s e d e é l " ( J u l .

e n A u g . o p . i m p . i : 7 8 ) . E s t a " p o s i b i l i d a d " h a c a r a c t e r i z a d o a l h o m -

b r e d e s d e l a c r e a c i ó n : " P u e s D i o s , h a b i e n d o q u e r i d o d o t a r a ( s u )

cr i a t ura rac i onal d e l d on d e l b i en vo l unt ar i o y d e l pod er d e l l i bre a l -

bed r i o . i mpl ant and o en é l l a pos i b i l i d ad d e escog er , h i zo q ue obt u-

v i ese l o q ue escog i era a f i n d e q ue , s i end o por nat ura l eza capaz d e

1 6

  Particula rmen te en lo que se refiere a 1a teor ía del pecado , en la que sigue a

Teodoro de Mopsuestia, por intermedio de un sir io, Rufino, quien, según Je-

rónimo (en Hierem, l ib . 1:1 praef . ) , parece ser Aquüeia. Vid. también Agusi . ,

De   pecc .  orig. iii :3.

Page 148: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 148/220

1 1 J . O * V ' I V I .

  Y

  L J1 L I I V L A . L Ú

bien y de mal, pudiera escoger cualquiera de los dos e inclinar su

voluntad a uno u otro." (Peí. ad Dem. 3, cf . de l ib. arb. i , i i , en Agust . .

d e g r . C l i r . 1 8 : 1 9 ; 4 : 5 ) .

1 7

  Esta l ibertad const i tuye, pues, la natu-

raleza esencial del hombre y por consiguiente no puede perderla;

hacer el bien o el mal es asunto de mi l ibre albedrío, pero la l ibertad,

"la posibi l idad de este l ibre albedrío y de las obras" viene de Dios:

"En manera a lguna puedo carecer de la pos ibi l idad de hacer e l b ien"

(Pe í . , l ib . arb. i i i , en Agust . , de gr . Chr . 4 :5 ) . Las ideas de Pe lag io

se mueven dentro de estos l ímites de su esquema del l ibre albedrío,

esquema que se manifiesta igualmente insuficiente desde el punto de

vista rel igioso y del moral . Se s igue de él que no existe un desarrol lo

moral en el individuo. El bien y el mal radican en los distintos actos

del hombre. Las dist intas obras determinan finalmente s i un hombre

es bueno o malo. Le es posible a un hombre l levar una vida santa

ut i l izando l ibremente la "p os ibi l idad" de hacer e l b ien . H is tór i camente

cons iderada, es ta bondad natural  (bonum naturae), permit ió a mu-

chos f i lósofos paganos prac t i car  las más elevadas virtudes: ¿cuánto

más no podrán real izar con  e l la los c r i s t ianos? (Pe í , ad Dem. 3 :7) .

Pe lag io no t i ene manera de  retraerse de la inferencia de que es po-

s ible una vida absolutamente  l ibre de pecado: "Digo que e l hombre

es capaz de v ivi r s in pecado. . . pero no digo que e l hombre no tenga

p e c a d o " ( P e í . , e n A g us t . , n a t . e t g r . 7 - 8 ; d e g r . C h r . 4 : 5 ) . P e s e a l a

formulac ión precavida de l pasa je c i tado, los pe lag ianos interpretaban

muy hones tamente es ta af i rmación; véase Agust . , de ges t . Pe í . 6 :16 ;

ep. 156 (car ta de Hi lar io de S i racusa a Agust ín) . Celes t . , def ini -

t iones, en Agust . , de perfect . just i t . , y la pelagiana en Caspari , pp.

5 :114 s ig . (ep. de poss ibi l i ta te non peccandi ) .

(b) Desde es ta pos ic ión podemos comprender la doct r ina res -

pecto del pecado. Este consiste, por supuesto, sólo en los dist intos

ac tos de la voluntad. No exi s te un carác ter o una naturaleza peca-

minosa; de otra manera el pecado no sería pecado, es decir algo que

puede ser evitado, y Dios no podría cargar el pecado a nuestra cuenta

como culpa y cas t igar lo (Celes t . , en Agust . , per f . grat . 2 :1 ; 6 :15) .

Pues to que e l pecado no pudo haber s ido creado por Dios , no es una

cosa ( res ) s ino un ac to ( a c t u s ) ib . 2 :4 ) . No es una fa l ta de la natu-

raleza, s ino de  la   voluntad (en Agust . , de pecc. orig. 6:6; op. imp.

i :48) . Tanto la naturaleza pecul iar de l hombre como la jus t i c ia de

Dios y la real idad del pecado nos impiden hablar de un "pecado ori -

ginal". Si esa fuese la naturaleza del pecado, seria imposible l iberarse

de él : "Aunque quisiéramos no poder no pecar, no podemos no poder

no pecar, porque no hay voluntad capaz de l ibrarse de lo que se hal la

inseparablemente entrañado en (su) naturaleza" (Pe í . , en Agust . ,

natu. et gr . 49, 50, 57, 58) . "Si el pecado original es contraído por

1 7

  En esta y las siguientes c itas de Agu stín la primera cifra se refiere al capítul o

y la segunda a los párrafos numerados en la notación paralela .

I

Page 149: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 149/220

1 R I Ñ A D E L P E C A D O V I ,A G R A C I A

3 3 1

la gen eració n del nacimie nto o rigina l. . . no pue de ser q uitado de los

infantes, puesto que lo que es innato continúa hasta el fin mismo de

aquél a quien esta adherido desde sus antepasados" (Jul . op. imp,

i :61 ) , Puesto que el pecado consiste solamente en actos dist intos de

la voluntad, la idea de su propagación por el acto de la generación es

absura . Adán fue  sin   duda el primer pecador, pero no puede esta-

blecerse  una relación entre su pecado y el nuestro; los pecados y la

culpa de los padres no se trasmiten a sus hi jos como tampoco los   de

éstos a aquél los (op. imp. i i i :M, 19 s ig .) "Si ni s iquiera los pecados

propios per judican a los padres después de su conversión, tanto me-

nos podrán perjudicar a los hi jos por medio de los padres" (Peí. en

Marius Com. 2 :10) . Jul iano se re f i ere habi tualmente a l concepto de

Agust ín t i ldándolo de maniqueo (e . g . , op. imp. v i :10) : "Tu doc-

trina en nada difiere de la de los maniqueos". En oposición a la

palabra de Dios , dec lara ( l a enseñanza de Agust ín) pecaminoso e l

matrimonio y el deseo de relación carnal (de nupt. et concup. i : l , 2 ;

i i : l , 2 ) . Jul iano rechaza la d i scr iminac ión agus t iniana entre matr i -

monio  (nuptiae)  y concup iscenc ia : " N o puede af i rmarse un pecado

natural  interior  s in d i famación de la re lac ión sexual " (op. imp. v :5) .

E l  minúsculo y  puer i l pecado de Adán (op. imp. v i :21) es un ac to

de  desobedienc ia  que só lo tuvo una importanc ia pasa jera para é l

mismo, i . e . , hasta su conv ersión (op . imp .. vi : 11 s ig .) . y care ce de

toda importanc ia para nosotros . La muerte de Adán no fue un cas -

tigo  p or  su pecado, s ino la s imple consecuencia de  una  le y  natural

(Agust . , de gest . Peí . i i :23 s ig . ; op. imp. i i :64. 93 s ig . . pero también

v i : 3 0 ) ,  Por consiguiente, los niños recién nacidos no t ienen pecado

y el   bautismo no puede  tener, en su caso, el efecto de remit ir los pe-

cados  (v id .  Celest . ,  en  A g us t . ,  pecc . or ig . 6 :6 : Mar ius L ib. subnot .

praef. v; también  Jul .  op. imp. i :53 : "E l o torga su don según la ca-

pacidad  del que lo rec ibe") .

1 8

  E l pasa je Rom. 5 :12 senc i l l amente

afirma "que el pecado ha pasado del primer hombre a los demás, no

por propagación, s ino por imitación" (Agust . . , de peccator. meri t is et

remiss. i : 9 . 9 ) ; o e l t érmino « « o no impl ica absolutamente a todos

( A g us t . , d e n a t . e t g r a t . 4 1 : 4 8 ) .

(c) Esto nos trae a la expl icación pelagiana de la universal idad

del pecado, que toda la experiencia atest igua. Se la atribuye a la imi-

tación, "la larga práct ica ( l ongus us t i s )  de peca r y el vie jo hábito

(longa. consuctudo)  de los v i c ios " (Pe l ag . ad Dem etr . 8 ) . "Po rqu e

1 8

  T i e n e  interés dogmático-histórico observar  que   se acusaba  a los pelagianos.

po r  un;i parte,  de   socavar el bautismo infantil (Conc. de Cartago.  vid.  Agust . ,

ep .

  157.3.  22 :

  Inocencio en Aug. c . duas epp. Peí. ii :4 .

  7:

  "Me parecen querer

aniquilar   el  m ism o ba utism o" ) :  y por  otra  parte , ellos estaban ansiosos de

eximirse  de esa acusación (Agust. , pecc. orig.  1 9 : 2 1 :  c .  duas epp. Peí. iv : 2 . 2 ) :

la   confesión  de fe de Peí, y Juliano. Celest., op.  imp.  i i i: 1 4 6 ;  i : 5 3 ;  HAHN, Bibl.

cd .  3, 29-1.  respecto de  la   cual dice Agust. mismo: "Temáis decir , 'No se l .as

bautice' por temor de que los   hombres os escupan el rostro y las mujeres hus-

Hcn con su cafcado vuestras cabezas" (c .   Jul. ii¡ :5.  1 1 ) .

Page 150: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 150/220

332

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

no ha d e a t r i bui rse a o t ra causa nues t ra d i f i cu l t ad para hacer e l b i en ,

s i no a l a ant i g ua cos t umbre d e l os v i c i os , q ue nos ha i n f ec t ad o d esd e

l a i n f anc i a y nos ha corrompi d o a t ravés d e l os años y l ueg o nos man-

t i ene pr i s i oneros y ad i c t os a e l l a , d e manera q ue parece t ener en

a l g ú n s e n t i d o l a f u e r z a d e l a n a t u r a l e z a " ( i b . , c f . 1 7 f i n . ) . A e s t o

d e b e a ñ a d i r s e e l c a r á c t e r s e n s u a l y m u n d a n o d e l h o m b r e n a t u r a l

( P e í . , e n A g u s t . . d e g r . C h r . 1 0 . 1 1 ) . E s t a l í n e a d e p e n s a m i e n t o

mani f i es t a l a conc l us i ón f i na l a l a q ue l l eg a e l i ng enuo pe l ag i am' smo

d e l o s g r i e g o s : n o h a y v e r d a d e r a m e n t e p e c a d o r e s , s i n o s ó l o a c t o s

m a l o s s e p a r a d o s . Q u e d a e x c l u i d a u n a c o n c e p c i ó n r e l i g i o s a d e l p e -

c a d o : l o ú n i c o n e c e s a r i o e s e l e s f u e r z o p o r r e a l i z a r a c t o s b u e n o s i n -

d e p e n d i e n t e s e n t r e s í . I g u a l m e n t e i m p o s i b l e r e s u l t a u n a c o n c e p c i ó n

re l i g i osa d e l a h i s t or i a d e l a raza , y a q ue no hay una humani d ad pe-

c a d o r a s i n o s ó l o a c t o s m a l o s i n d i v i d u a l e s .

( d ) L a s u p e r f i c i a l i d a d r e l i g i o s a y m o r a l d e e s t a f o r m a d e c o n -

s i d erar e l asunt o se reve l a p l enament e en l a d oct r i na d e l a g rac i a . No

se n i eg a l a neces i d ad d e l a g rac i a para l a ad q ui s i c i ón d e l a sa l vac i ón .

P o r e l c o n t r a r i o , P e l a g i o d e c l a r a q u e l a g r a c i a e s n e c e s a r i a , n o s ó l o

e n c a d a h o r a y e n c a d a m o m e n t o , s i n o a u n e n c a d a u n o d e n u e s t r o s a c -

t o s p a r t i c u l a r e s " ( A g u s t . , d e g r . C h r . 2 : 2 ; 7 : 8 : 3 2 : 3 6 ; d e g e s t . P e í .

14:31;  P e í . , e p a d D e m .  3   f i n . ; J u l . en op . i mp. ii í : 106 ; i : 5 2 ) .

F r e n t e a e s a a f i r m a c i ó n d e l a " a y u d a d e l a g r a c i a " o " e l a u x i l i o

d i v i n o " C e l e s t e d e c l a r a , e n v e r d a d , a s u m a n e r a , q u e " l a v o l u n t a d

n o e s l i b r e s i n e c e s i t a d e l a u x i l i o d e D i o s " y q u e " n u e s t r a v i c t o r i a

n o p r o v i e n e d e l a u x i l i o d e D i o s s in o d e ( n u e s t r o ) l ib r e a l b e d r í o "

( A g u s t . , d e g e s t . P e í . 1 8 : 4 2 ) . E s t a e s u n a p r e s e n t a c i ó n t a j a n t e d e l a

c o n s e c u e n c i a l ó g i c a d e l a p o s i c i ó n d e P e l a g i o . E s t e ú l t i m o e s c r i b í a :

" se nos d a l a g rac i a a f i n d e pod er rea l i zar  más fácilmente  l o q u e

D i o s d e m a n d a " ( A g u s . , d e g r . C h r . 2 6 : 2 7 ) , d e l o q u e A g u s t í n c o -

r r e c t a m e n t e i n f i e r e : " q u e a u n s i n e s t a ( g r a c i a ) p u e d e h a c e r s e l o q u e

D i o s o r d e n a , a u n q u e c o n m e n o s f a c i l i d a d " . ¿ Q u é e n t i e n d e n , p u e s ,

p o r g r a c i a l o s p e l a g i a n o s ? E n r e a l i d a d n a d a m á s q u e e l " b i e n d e l a

nat ura l eza" , o e l d on d e l l i bre a l bed r ío , i . e . , l a pos i b i l i d ad d e hacer

e l b i e n o e l m a l . A s i s e e x p r e s ó P e l a g i o c l a r a m e n t e e n e l C o n c i l i o

d e D i ó s p o l i s : " a e s t o l l a m a é l g r a c i a d e D i o s , q u e n u e s t r a n a t u r a l e z a ,

cuand o f ue cread a , rec i b i ó l a pos i b i l i d ad d e no pecar , d ad o q ue f ue

c r e a d a c o n l i b r e a l b e d r í o " ( e n A g u s t . , d e g e s t . P e í . 1 0 : 2 2 ) . L a g r a c i a

es pr i mord i a l ment e e l d on d e l a razón ( Pe í . ad Dem. 2 ) y d e l l i bre

a l b e d r í o . E s t o b a s t a b a e n l a e d a d o r i g i n a l d e l a r a z a ( i b . 4 s i g . , 8 ) .

, P e r o c u a n d o l a i g n o r a n c i a y e l h á b i t o d e p e c a r a l c a n z a r o n l a p r i -

m a c í a e n t r e l o s h o m b r e s . D i o s d i o l a l e y ( P e í . a d D e m . 8 ) y l u e g o ,

cuand o l a l ey resul t ó d emas i ad o d ébi l para q uebrant ar e i pod er d e l

ma l háb i t o , d io l as ens eña nza s y e l e j em pl o d e Cr i s t o ( Ag us t . . pec c .

o r i g . 2 6 : 3 0 ) . E s c i e rt o q u e P e l a g i o e s c r i b e : " N o s o t r o s , q u e h e m o s

s i d o i ns t ru i d os med i ant e l a g rac i a d e Cr i s t o y nac i d os  de  nuevo a

r

Page 151: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 151/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

333

u n a h u m a n i d a d m e j o r , q u e h e m o s s i d o e x p i a d o s y p u r i f i c a d o s p o r s u

s a n g r e ,

1 9

  e  i n c i t a d o s p o r s u e j e m p l o a p e r f e c t a j u s t i c i a , d e b e m o s s e r

m e j o r e s q u e  l os q ue f ueron ant es d e l a l ey y me jores t ambi én q ue l os

q u e e s t u v i e r o n  b a j o la l e y " ( a d D e m . 8 . ) p e r o e l a r g u m e n t o g e n e -

r a l d e e s t a c a r t a , c u y o t e m a e s s e n c i l l a m e n t e e l c o n o c i m i e n t o d e l a

l ey com o me d i o d e prom oci ón d e l a v i r t u d ( 9 , 10 , 13 , 16 , 20 , 2 3 ) , y

l a d e c l a r a c i ó n d e q u e D i o s a b r e n u e s t r o s o j o s y n o s r e v e l a e l f u t u r o

" c u a n d o  nos i l umi na  con el don  i n e f a b l e y m u l t i f o r m e d e l a g r a c i a

c e l e s t i a l , "  p r u e b a n q u e  p a r a é l " l a  a s i s t e n c i a d e l a g r a c i a " c o n s i s t e , f i -

n a l m e n t e ,  en la sola  i n s t r u c c i ó n .  E s t á e n l o c i e r t o A g u s t í n a l d e c i r

q u e P e l a g i o a b a r c a e n e l t é r m i n o " g r a c i a " , a p a r t e   d e l a n a t u r a l e z a y

l a l e y . s ó l o l a e n s e ñ a n z a y e j e m p l o

2 0

  d e C r i s t o  ( d e g r. C h r . 4 1 : 4 5 ;

c . d u a s e p . P e t . i v : 5 . 1 1 ) . " T e r e s p o n d o b r e v e  y s u c i n t a m e n t e : ' E s

cr i s t i ano aq uel en q ui en se ha l l en es t as t res   c o s a s q u e t o d o s l o s

c r i s t i a n o s d e b e n p o s e e r : c o n o c i m e n t o , f e y o b e d i e n c i a  — e l c o n o c i -

m i e n t o  por e l  cual Di os es  c o n o c i d o ,  l a fe p o r l a q u e c r e e m o s ( n u e s -

t r a )  a c e p t a c i ó n ,  l a obed i enc i a por l a q ue rend i mos l a obl i g ac i ón d e l

serv i c i o   a  aq uel en q ui en  c r e e m o s '  " ( ep . d e poss i b i l , non pec can d i ,

5 : 1 : C a s p . .  p .  1 1 9 ) . E l  c r i s t i a n i s m o e s u n a l e y q u e , c o m p a r a d a c o n

e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , r e s u l t a m á s c o m p l e t a ( i b . p . 7 1 ) . L a s b u e -

n a s o b r a s m a n i f i e s t a n ,  p o r  l o t ant o , s i una persona es buena o no l o

es : "Pues l os i mpíos son as í l l amad os por sus obras i mpías ; as í , a l a

i n v e r s a ,  lo s  b u e n o s s o n l l a m a d o s t a l e s p o r s u s b u e n a s o b r a s " ( d e

v i t . c h r . 1 0 ) . E l c r i s t i a n o l e e l a P a l a b r a d e D i o s c o m o   " l e y "  q u e  n o

s ó l o d e b e s e r c o n o c i d a , s i n o c u m p l i d a   ( P e í . a d D e m . 2 3 ) . A c t ú a , p o r

c o n s i g u i e n t e , d e a c u e r d o c o n e s a  l e y y t r a t a d e " d e s p l a z a r e l h á b i t o " ,

d a d o q u e  " e s  e l hábi t o e l q ue nut re  t ant o l os v i c i os como l as v i r t u-

d e s " ( ib . 1 7 : 1 3 ) . E l c r i s t ia n o a b a n d o n a l a  " i m i t a c i ó n d e A d á n " y s e

a s e a l a " i m i t a c i ó n d e l a s a n t i d a d d e C r i s t o "   ( o p . i m p . i i : 1 4 6 ) . E s t a

d o c t r i n a d e l a g r a c i a e s t á e n p l e n a   a r m o n í a  con l a t eor ía d e l pecad o .

L a s a f i r m a c i o n e s o c a s i o n a l e s a c e r c a d e l a e x p i a c i ó n p o r l a s a n g r e d e

C r i s t o , e l p e r d ó n d e l o s p e c a d o s y l a r e n o v a c i ó n m e d i a n t e e l b a u t i s m o

s o n i n c o n s c i e n t e s y q u e d a n f u e r a d e l a g a m a d e l a s i d e a s p e l a g i a n a s .

E n l u g a r d e i n t e n t a r u n r e s u m e n , c i t a r é p a r a c o n c l u i r l a s s e i s

1 9

  L a  misma idea  ocurre en  Juliano,  op. imp. i: 171.

2 0

  Co n  referencia  a la idea  pelagiana de  seguir a Cristo (también de vista christ .

6 :1 4 : Jul .

  en

  op. imp.  i i : 1 4 6 ;  i i :2 2 3 ;  Agust . . de gr . C hr . 2 :2 ) , v id . C a spa r i , pp .

5. 20. 40,  121 . Juliano  subra ya ba la  afirmación de que somos incitados por

C ris to  a  un   a m or que  responde hacia  Dios: "Dios, como bien sabemos, hizo

lo   qu e  hizo  por nosotros con inestimable  amor, a  fin de  qu e  pudiéramos,

aunque  tarde,

  amarle a nuestra

  v e z "

  (op . im p. i :9 4 ) .  Pe la gio no  podía explicarclaramente

  en

  qué consistía  el inefable  don de la gracia del que hablaba. Re-

firiéndose a   R o m .  4 :7 m enciona, en verdad, el perdón de los pecados ("ad em ás

la   fe  es   imputada  por justicia  a fin de  que seamos  absueltos  del pasado y  jus-

tificados en el presente  y  p r e p a r a dos  para futuras  obr a s  de fe",  M i.  3 0 : 6 6 8 ) .

Pero la importancia del perdón es   m uy   p e q ue ñ a  dentro  de   la teoría  pelagiana

de) pecado,

  tanto más cuanto

  qu e  es e

  perdón sólo se

  a p l ica

  a  lo s

  p e c a d o s

  co -

metidos antes de la renovación operada   en el bautismo (Aqust. ,

  c .

  duas ep. Pet .

i i i :S . 2 4 : iv :7 .  7 : Je gr . Chr . 34 : 39).

Page 152: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 152/220

propos ic iones  en   la s  que resumió la  doctrina  pe lag iana  su  primer ad-

versar io , Paul ino de Mi lán: "Adán nac ió morta l y hubiese muerto ,

hubiera o no pecado. El pecado de Adán sólo lo per judicó a él y no

a la raza humana. Los niños que nacen hoy están en el mismo estado

de Adán antes de la caída. Ni muere toda la raza por la muerte de

Adán, n i resuc i ta  toda la  raza por la  resurrección de Cristo. La ley

permite entrar en  el reino  de los cielos al  igual que el evangel io. Los

hombres eran s in  p e c a d o  aun antes de  la venida de l Señor . " (en

M a r i u s C o m m o n .  i : l ; c f . i  subnot . praef .  5 ) .

3. La doctrina de Agustín acerca del pecado y la gracia.

De ¡as obras de Agustín, las siguientes son las de mayor importancia para

nosotro s: Líber de 83 questionibus (c . 388-c . 396 ). De libero arbitrio (3 88 -39 5) .

Quaestiones ad Simplicianum (397). Confessiones, 11 . 13 (400). En relación con

la controversia pelagiana: De peccatorum meritis et remisslone, 11 . 3 (412). De

spiritu et littera (412). De natura et gratia (415). De perfecione justitiae hominis

(4 1 5 ) . D e ge s tis Pe la gi i ( 4 1 7 ) . De gra tia C hris t i e t pe cca to or igina li . 1 1. 2 (4 1 8 ) .

De nuptiis et concupiscentia , 11 .2 (419). Contra duas epistulas Pelagianorum, 11 .

4 (4 2 0 ) . C ontra Jul ia num , 1 1 . 6 (4 2 1 ) . De gra t ia e t l ibe ro a rbi tr io (4 2 7 ) . De

corre ptíone e t gra t ia (4 2 7 ) . De pra e de s t ina t ione sa nc torum (4 2 8 ) . De dono pe r -

severantiae (429). Opus imperfectum contra Julianum, 11 . 6 (hasta su muerte).

Además, varias cartas , vid. Opp. xiv:1705 sig. Compárese la literatura a que se

hace referencia al comienzo de la sección.

A . E l  factor dominante que da a la doctrina agustiniana  de la

gracia su forma pecul iar no es primeramente la naturaleza de su

conversión, aunque ésta colaboró en la modelación de su teoría; ni

la doctrina pelagiana que se vio obl igado a confrontar, aunque tam-

bién el la dio forma a muchos detal les en la presentación de su po-

sición; y menos aún la concepción agustiniana de la iglesia. Desde el

punto de vista histórico, Agustín, s iguiendo a Ambrosio, tomó en

cuenta el sentido común rel igioso de Occidente y fue modelado por

las ideas de la Epístola a los Romanos. Su doctrina estaba formada

en sus rasgos esenciales antes del comienzo de la gran controversia

( v é a n s e l a s a c o t a c i o n e s e n , d o n . p e r s e v . 2 0 : 5 2 ) .

Las pr imeras dec larac iones  de  Agustín sobre este tema nos re-

cuerdan  el  punto de vista de Ambrosio. Son, en real idad, más mode-

radas que las de és te . La raza humana es una "masa de pecado"

(massa peccati)  (1 . de 83 quaes t . 68 :3 . 4 ) . Nadie , n i aun los niños

recién nacidos, está l ibre del pecado original  (peccatum origínale.

conf . i :7 ; v :9 ; i x :6 ) . La concupiscenc ia o lu jur ia , l a ignoranc ia y la

muerte reinan en la raza humana (qu. 66:1; l ib. arb. i :4. 9 s íg . ; i i i :

20 . 55 : " l a lu jur ia nace de una mente perversa ; " conf . v i i i :5 . 10) .

"porque era jus to que nac iéramos animales y carnales . . . luego que

n ue s t r a n a t ur a l e z a h ubo p e c a d o " ( q u . 6 6 : 3 ) . P e r o n ue s t r a n a t u-

ra leza pecó en Adán (66 :3-5 ; l ib . arb. i i i :20 . 56) . Adán, empero ,

pecó s iendo l ibre. El mal que existe en el mundo es el resultado de la

Page 153: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 153/220

. . 'V. irtilN.-V U L i, i L I : l U O   1 i,A  U Í . A L . 1 ^  ÚJ,J

l ibertad, como frecuentemente Ies recuerda Agustín a los maniqueos

(vid. esp. de l ib. arb.) . La ley nada puede hacer para l ibertar del

estado de pecado , puesto que sólo puede conven cer de pecado (6 6 :

1. 3 ) . E s necesaria la gracia. "Y puesto que nadie puede querer a

menos que sea l lamado y exhortado, ya sea interiormente donde nin-

gún hombre puede verlo o externamente mediante el sermón hablado

u otras señales vis ibles , ocurre que Dios obra en nosotros aun el

querer" (68 :5) . Pero aunque aquí l a grac ia produce e l querer (ha-

cer e l b ien) , Agust ín piensa : "Mas Dios no habr ía mostrado mise-

ricordia. . . s i la voluntad no hubiera pr eced ido " y añ ade que la

razón por la que Dios t iene misericordia de algunos y rechaza a otros

reside "en los más ocultos méri tos" de los primeros, puesto que Dios

no es in jus to ( ib . 68 :5 , 4 ) . Del hombre ca ído , d ice : "Correspondía

que Dios no solamente no impidiese, s ino que auxi l iase su voluntad"

( l ib . arb. i i i :20 . 55) . La capac idad de es forzarse por la sa lvac ión

permanec ió en su voluntad ( ib . i i i :22 . 65) . E l hombre es capaz por

sí mismo de creer y querer, pero Dios t iene que darle el poder para

hacer e l b ien (expos i t . quarundam propos i t . ex . ep. ad Rom. 61 ; c f .

re t rac t . i :23 . 3 : de praedes t . 3 :7 ) . La forma de concepc ión doct r i -

nal puede resumirse de la s iguiente manera : e l hombre ha quedado

sujeto, por la caída de Adán, a la ignorancia, la lujuria y la muerte.

Es , por cierto, capaz de creer y querer lo bueno en respuesta al l la-

mado de Dios ( v o c a t i o ) , pero sólo la gracia opera en él la capacidad

de real izar ese bien que quiere.

Pero Agust ín revi só su pos ic ión a la luz de un renovado es tudio

de la Epís to la a los Romanos (v id . quaes t . ad S imp. i quaes t . 2 , y ob-

servac iones en praed. sanct . 3 :8 ) . E l t ema que aquí se d i scute es l a

elección de Jacob según Rom. 9. Ni las obras ni la presciencia divina

de los "mér i tos de la fe " de Jacob pueden haber s ido en es te caso

la causa de la e lecc ión (1 . c . , qu. 2 :2 s ig . ) Según Rom. 9 :16 y F i l .

2:13, la resolución de salvar descansa totalmente en la misericordia

y buen agrado de Dios. La salvación ha de ser , por lo tanto, atr ibuida

tota lmente a l a grac ia . T iene su comienzo én e l hombre en la fe , mas

aun esta fe es una obra real izada por la gracia, por medio del l lama-

miento divino (10) . Podr ía obje tarse a es to que la grac ia misma no

basta, s ino que la voluntad humana debe combinarse con el la. A el lo

responde Agust ín : "Mas es to es mani f i es to , que en vano queremos

si Dios no t iene misericordia; pero no veo cómo se pueda decir que

Dios en vano tenga misericordia s i nosotros no queremos.  Porque

cuando Dios tiene misericordia,  también noso tros querem os; nue stro

querer per tenece a esa misma miser i cordia" (12) . Depende , por lo

tanto, enteramente de la voluntad omnioptente de Dios que alguien

quiera o no. Cuando esta idea se combina con la del l lamamiento

divino, resulta en la discriminación de dos clases , los electos  (electi)

que son cons iguientemente  (congruenter) l lamad os, a quienes Dio s

Page 154: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 154/220

336 HISTOR IA DE LAS DOCTRINAS

llama "de la manera que sea más adecuada a el los" y los l lamados

(vocati) , a quienes en verdad alcanza el l lamam iento, pero "po r ser

éste de tal carácter que no pudieron ser movidos por él y no eran

aptos (

a p t i )

  para aceptarlo, fueron en verdad l lamados, pero no

escogidos   (electi)"  (1 3 ) . Esaú no fue e leg ido , pues , porque Dio s

no tuvo misericordia de él y no lo l lamó eficazm ente ( 1 4 ) . N o p uede

pensarse, s in embargo, que Dios sea injusto, dado que nadie t iene

derecho de ser l ibrado de la "masa de pecado". Pero los juicios y

métodos de Dios son inescrutables (Rom. 11 :23) . " Jus to y miser i -

cordioso es Dios en sus reprens iones" (16) . No es . pues , e l querer y

la conducta del hombre lo que conduce a la salvación, s ino sola-

mente la gracia de Dios, que t iene misericordia de algunos y los l lama

ef i cazmente , mas de ja  a  ot ros abandonados a su merec ida suer te .

Es de observar que el efecto de la gracia es la posibi l idad de l levar

una vida recta y no el despertar la fe : "Ahora bien, la gracia just i -

f ica para que se pueda vivir justamente. Lo primero, pues, es la

gracia; las buenas obras vienen después" (3, cf . 12: "no basta la

voluntad del hombre para que pueda vivi r jus ta y rec tamente") . Es -

tas afirmaciones pueden entenderse a la luz de la experiencia cris-

t iana personal de Agustín. El aprendió, en efecto, a asirse de la

grac ia de Dios , no porque desper tara en é l , como en Lutero , l a cer -

t idumbre de la fe , s ino porque sobrepujó su renuencia a l levar una

vida crist iana. Recibió la gracia mientras leía la exhortación a la con-

ducta moral en Rom. 13 :13 s ig . : "No quise l eer más , n i era necesar io

tampoco, pues al punto que di f in a la sentencia, como si se hubiera

infi l trado en mi corazón una luz de seguridad, se dis iparon todas las

t in ieblas de mis dudas ' ' (Conf . v i i i :12 . 29 , c f . 30 : "Porque de ta l

modo me conver t i s te a t i que ya no apetec ía esposa ni abr igaba es -

peranza a lguna de es te mundo"; también la orac ión en x : l . ) .

Pero también debemos tomar en cuenta , en es te asunto , l a inf luen-

c ia de l concepto de Dios que Agust ín mantenía . Por más que Agus-

t ín reconoce profunda y plenamente la real idad del Dios personal

que mantiene relación con el hombre, hay a la vez un elemento extra-

ño en su concepción de la deidad. Piensa en Dios como puro Ser,

absolutamente s imple, inmutable e indestruct ible (e . g . , sol i loq. i : l . 4

ini t . ; de tr in. vi :6. 8; in Joh. tr . 13:5; 1:8)

2 1

  Es ta subs tanc ia (sufcs -

tantia)  absoluta es e l B ien. To do lo que exi s te der iva de esa su bs -

tancia o es el la misma. De al l í se s igue que todo lo que existe es

bueno. "Luego toda subs tanc ia o es Dios o proviene de Dios , porque

todo bien o es Dios o procede de Dios" ( l ib . arb. i i i :13 . 36) . Lo

bajo y lo vi l no son, pues substancias  (substantiae)  " Y e l mal cuyo

origen buscaba no es sustancia ninguna, porque s i fuera substancia

2 0

  E3 último pasaje reza: "¿Qué se forma en mi corazón cuando digo Dios:

Pienso en una grande v suprema Substancia , que trascienda q toda criatura

mutable, carne y animal .

Page 155: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 155/220

DOCTRINA DEL PECADO Y LA GRACIA

3 3 7

ser ia un bien" (conf . v i i :12 . 18) .

2 2

  El mal t iene un carácter de pri -

vación, como una  privatio boni  ( c i v .  d e i , x i : 2 2 ) . N o t i e n e " c a us a e f i -

c iente" , s ino só lo una "causa def i c iente"   (c iv . de i x i i :7 ) . T iene una

ausenc ia de exi s tenc ia , no una subs i s tenc ia .  El mal no t iene su base

en Dios s ino en el l ibre albedrío:   E indagu é qué cosa era la iniqui-

dad, y no hal lé que fuera substancia,   s ino la perversidad de una

voluntad que se aparta de la suma  substancia, que eres tú, oh Dios,

y se inc l ina a l as cosas ínt imas" (conf .   v i i : 1 6 . 2 2 ) . L a m a l a v o l un -

tad es la fuente de todo mal (enchirid.   4 :15 ; c iv . de i , x i i :7 ; op.  imp.

vi: 5 ).

Pero s i se conc ibe e l mal de es ta manera (neoplatónica) como

una no entidad en  el hombre,  la gracia  puede  entonces ser cons ide-

rada so lamente  como un ac to  creador de  D i o s ,  que hace de ese no

ser un ser ,  t rans formando la  base de l  primero, la  mala voluntad.

mediante la  infusión de una buena  voluntad.  Só lo desde es te punto

de vi s ta podemos comprender  plenamente la doct r ina agus t iniana de

la gracia. Agustín t iene en vista   pr imordialmente un ac to creador más

bien que el establecimiento de una  comunión personal . La grac ia es

ef i c iente como la Voluntad todopoderosa ,  creadora, que infunde al

hombre una nueva subs i s tenc ia , l a voluntad moral .

B . Es tos pr inc ipios son mantenidos por Agust ín como normat ivos

en el exhaustivo anál is is del tema que emprende en oposición

  al

pelag ianismo.

(a) Dios creó a l hombre bueno y jus to , a jeno a toda concupis -

cenc ia . Su voluntad era pos i t ivamente buena. S iendo bueno, era l ibre .

"Formó, pues , Dios a l hombre , como lo d icen las Escr i turas , rec to ,

y por cons iguiente  de  buena voluntad. . . La dec i s ión de la voluntad

es, pues, verdaderamente l ibre cuando no s irve a los vicios y  p e c a -

dos" (c iv . de i , x iv : l l . 1 ; 10 ; op. imp. v :16) . En es ta condic ión e l

hombre servía a Dios  y  hal laba en hacer lo su suprema sat i s facc ión.

Entre tanto, el cuerpo y todos sus impulsos servían al alma y la razón

re inaba en e l hombre  (civ. dei . xiv:24. 1; 26 int . ; nupt , et conc. i i :

15 . 30 ; pecc . mer i t . i i :22 .  36) . Pero es ta condic ión era de l iber tad :

"Tenía que es tar en su  poder el querer permanecer s iempre en esta

(buena voluntad) o no  quererlo s iempre, mas el cambio de esa a una

mala voluntad tenía que ocurrir  s in compulsión de ninguna c l ase " (op .

i m p . v : 6 1 ) . L a a s i s t e n c i a  (adjutorium)  divina estab a a su alcan ce,

por medio de la cual  podía,  pero  no estaba obligado  a perseverar en

e l bien . Es ta era la "grac ia- p r i m e r a " ( c o r r e p t . e t g r a t . 1 1 : 3 1 ) . E x i s -

tía un  posse non peccare.  pero no  un   non posse peccare.  y cons iguien-

temente. un  posse no morí,  pero  no un  non posse  m o rí ( i b . 1 2 : 3 3 :  op.

imp. v i : 16 ) , y de a l lí que " Te ní a  una posibi l idad de no pecar, pero

no es taba obl igado a no hacer lo"  (op. imp. v i :5 ) . E l hombre fue

creado, pues, con una incl inación  d e  su voluntad hacia el bien y era

Ib. :  I\,r lo t.ir.io  tedns  las co.- . is que oxiden son buenas"

Page 156: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 156/220

3<J3

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

preservado por Dios en él , pero de tal manera que le era posible in-

cl inar su voluntad en otra dirección mediante su l ibertad.

(b) Todo es to lo perdió Adán con la ca ída . Al t ransgredi r e l man-

damiento de Dios que tan fáci lmente pudo haber cumplido, su vo-

luntad se tornó mala. El orgullo fue la causa: el hombre no estuvo

dispuesto a obedecer a Dios , mas quería ser su propio amo. Mas des-

de que el hombre rehusa obedecer a Dios , éste le asigna como cast igo

que su carne deje de servir al espíri tu, que la ignorancia tome po-

sesión de su alma y la mortal idad potencial del cuerpo y el alma de-

vengan real idad. "Comenzó por una mala voluntad, por la cual pres tó

crédito a la estratagema de la serpiente y s iguió un mal deseo, por

el cual se detuvo anhelante ante el fruto prohibido" (ep. imp. i :71;

v id . también c iv . de i , x iv : l l s ig . ; x i i i :3 . 13 ; nat . e t grat . 25 :28) . Adán

no había real izado un s imple ac to ; se había tornado pecador .

(c ) Es te carác ter de Adán se ha t ransmi t ido ahora a su pos te -

ridad. Por el decreto punit ivo de Dios, Adán se tornó un hombre di-

ferente , y l a naturaleza humana ha cambiado como consecuenc ia :

"La naturaleza ( fue) v i c iada por e l pecado: nues t ra naturaleza , t rans -

formada entonces para peor , no so lamente se tornó pecadora mas

también engendra pecadores ; y  s in embargo esa debi l idad en  la cual

se ha perdido el poder de bien   vivir no es ciertamente  naturaleza ,

s i n o d e f e c t o " ( n up t . e t c o n c . i i : 3 4 .  57; 8. 20; c .  J u l .  i i i : 2 4 .  53 ; op.

imp. i i i : l l ; i i :16 3 ; c iv . de i x i i i :3 ; c f . in Joh. t r . 4 4 :1 : "aum entó .

inolevit,  e l defec to , en vez de la na tur ale za ") . M as aho ra , todos los

hombres es taban en Adán: "Todos los hombres eran ese so lo hom-

br e" (p ecc . mer. et rem. i : 10. 11 ) por consigu iente, de acuerd o con

R o m . 5 : 1 2  (ty'w  =  in quo): "en Ad án todos han pec ado " ( ib . i i i :17 .

4 ; nupt . e t conc . i i :5 . 15 ; op. imp. i i :176) . Todos es taban contenidos

en él. D e el lo se s igu e: ( 1 ) Qu e el cará cter m oral de él pasa a tod os.

(2) Que e l cas t igo sanc ionado contra é l ( l a sujec ión a la concupis -

cenc ia y la muerte ) también se t ransmi te a e l los . Tenemos es te pe-

cado y cargamos con es ta culpa. "Por lo cual , v i s ta l a magni tud de

ese pecado, l a condenac ión mudó y corrompió la naturaleza , de ma-

nera que lo que en el primer hombre pecador se originó punit iva-

mente, continúa de manera natural en los demás hombres desde el

nac imiento . . . Porque lo que es e l padre también lo es su descen-

denc ia . . . En tan grande medida fue la naturaleza hum ana mudada

y corrompida en él , que t iene que soportar la desobediencia de la con-

cupiscencia batal lando en sus miembros y ser sujeta a la necesidad de

la muerte, y asi lo que se originó en la falta devino castigo, i . e., que

debía generar (h i jos ) su je tos a l pecado y a l a muerte" (c iv . de i , x i i i :

3 , 13 , 14 ; op. imp. iv :104 : v i :22 ; i :47) . En Adán, pues , toda la raza

humana se ha tornado una "masa de perdic ión" ( massa perditionis)

y en él ha s ido condenada. "Pues todos los hombres estaban seminal-

mente en los lomos de Adán cuando él fue condenado y, por lo tanto,

Page 157: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 157/220

D O C T R I N A D L L L L C A D O V   L A O K A C I A

é l no fue condenado apar te de e l los " (op. imp. v :12) . Nadie queda

exceptuado de esta condenación, ni los niños recién nacidos (c . Jul .

i :6. 22; op. imp. i :56; i i i :154: cf . la prueba bíbl ica en pecc. mer. et

rem. i :27. 40 s ig .) Los sufrimientos que el Dios justo señala a los

hombres, y part icularmente  el  sufrimiento de los niños,  el exorcismo

y el bautismo, atest iguan estos hechos (pecc. mer. et  rem.  i i i :10 .  18:

c . Jul . vi :5. 11) . Dado que el pecado original s implemente como   tal

trae condenación, debe tener su efecto incluso   en   el caso  de  niños,

aunque só lo l es es as ignada a e llos " la más l eve conden ac ión" (pec c .

mer. et rem. i : 12. 15; 16. 21 ) . D e todo lo que anteced e se sigue que

hay en nosotros una "neces idad de pe car " (op . imp. i : 106 : v :1 61 :

per f . jus t . 4 :9 ) . Dice Agust ín de es ta v ida : "v ida morta l , o muerte

vi ta l : no sé cuál de las dos cosas es " (C on f . i : 6 . 7 ) ; x i i i : 10 in i t . ) .

Pero debe subrayarse pr inc ipalmente la to ta l  incapac idad del hombre

para a l canzar la sa lvac ión.  L a  energ ía con  que defiende esta idea, que

abarca la total idad de la act ividad humana  ba jo la categor ía de pe-

cado y culpa ( las virtudes de los paganos son "espléndidos vicios"

—splendida vitia;  c f . c i v . d e i v : 1 2 s i g . ; x i x : 2 5 ) ,

2 3

  es lo que señala su

avance sobre Ambrosio y const i tuye la importancia rel igiosa de su

posición. La total imposibi l idad de hal lar algo bueno o salvación al -

guna aparte de Cristo, tal es el pensamiento que en estas discusiones

Agustín imprimió sobre la iglesia.

E l pecado or ig inal es contemplado como pecado real y como cul -

pa: es pecado y es punición divina. No se propaga a la raza por

imi tac ión (c . Jul . v i :24 . 75) , s ino por generac ión. "Entró en   el  m un -

do mediante un hombre, y pasa a todos los hombres" (pecc. mer. et

rem. i : 12. 33 ) . Si bien el matrimo nio es un bien m oral (pe cc. o rig.

37 :42 ; 33 :38 : aunque es prefer ible e l ce l ibato , v id . op. imp. v :17) .

la generación no acaece s in concupiscencia pecaminosa como clara-

mente lo evidencia el sentido de vergüenza vinculado con el acto de

la procreación (nupt. et conc. ¡ i :5 . 14) y la concupiscencia se trans-

mite a los hi jos . Tal es el caso aun cuando los padres son regenera-

dos, "así como de la s imiente de un ol ivo sólo puede brotar un ol ivo

s i lves t re" ( ib . i i :34 . 58) . "Cuando se t rata , empero , de l ac to de pro-

creación. no es posible que la relación permisible y honorable tenga

lugar s in que arda la lujuria, de modo que pudiera transmitirse lo

que brota de la razón mas no lo que brota de la lujuria. .   . D e  esta

concupiscencia de la carne, la cual reconozco que no es imputada

como pecado a los generados (aunque son descri tos antes como "pe-

cados veniales ' ) , pero no se hal la en la naturaleza aparte del pecado,

digo, que. . . toda descendencia que brote de esc origen, por virtud

del mismo  (originaliter), se hal la l igada al pe cad o" (nu pt. et con c.

2 3

  El término mismo no aparece en Agustin, pero resume admirablemente svt

concepto, algo asi como el

  crcdo quia absurdu m

  atribuido a Tertu liano ; cf,.

supra, p. 127.

Page 158: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 158/220

3 4 0

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

i : 2 4 . 2 7 ) . H a y u n " d e f e c t o ( v i t i u m ) de  la s imiente"  ( ib .  i i : S . 2 0 ) .

En el debate entre traducianismo y  creac ionismo, Agust ín  no  se pro-

nuncia def ini t ivamente (de anima e t e jus or ig ine . i i :H. 20 ; 15 . 21 ;

re t rac t . i : . 3 ) . H ay en es te punto de su doct rina de l pecado, por

consiguiente, c ierta fal ta de claridad: no hay  duda que  presenta la

idea de la propagación del pecado por la luiuria en la  copulac ión,

pero esto no debe entenderse en el sentido d=   u ra  pecaminos idad o

indignidad inherente a la relación sexual . Su  posición  es . s implemente,

que s iendo e l hombre pecador , só lo puede engendrar descendenc ia

pecaminosamente . E l es tado pecaminoso precede lóg icamente a l ac to

pecaminoso . No corresponde, pues , dar le a  su s  ideas en este asunto

una f il i ación dual i s ta maniquea (HARNACK, D G . i i i : 91 , n . 3 ) , como

ya lo  hac ia Juan  d e E c l a n o . P o d e m o s  dec i r que e l " temperamento

monás t i co de Agust ín  f a v o r e c i ó " e s t a s  ideas, pero más  al lá de esa

afirmación (LOOFS,  D G . , e d . 3 , p . 2 1 5 )  no podemos ir .  C o m o r e f u -

tac ión de la interpretac ión de Harnack que hemos mencionado pode-

mos recordar que en e l fondo de la mente de Agust ín es tá l a con-

vicción de que el mal no t iene subsistencia, mas es solamente una

priuatio boni.  un m (na t . e t grat . 20 :2 2 ; c . Jul . 1 :8 . 37 ; enchi r . 11 ;

c f .  p . 3 4 1 s i g . ) .  D e pecado or ig inal , que es una "neces idad" , proce-

den los pecados individuales del hombre, que éste añade al anterior

" p o r  su   propio  l ibre albedrío, no  p or  causa de Adán" (pecc . mer . e t

rem, i :15 . 20 ; conf . v :9 in i t . ) . S in embargo, pese a todo es to pode-

mos hablar de un l ibre albedrío ( l i b e r u m  arbltrium) aun  en el caso

d el  pecador , aunque  no  en  el sentido  de la

  possibilitas uteiusque

partís  pela gian a, porque un hom bre no puede ser a la vez un árb ol

bueno y malo (grat . Chr . c . 18 .   19,  párr . 19  s i g . ) .  L?. l ibertad ( l i b e r -

tas) del para íso  se  ha perdido, es decir , la posibi l idad de "tener con

jus t i c ia  plena  inmortal idad" ; pues es ta l iber tad ( " l ibres para v ivi r

bien y rec tamente") só lo exi s te ahora en vi r tud de la inf luenc ia de

la   gracia, que es precisamente lo que fal ta en el caso del pecador.

L e  ha quedado, s in embargo, la l ibertad de pecar por su propia

voluntad. "No dec imos nosotros que por e l pecado de Adán haya

desaparec ido  el l ibre  albedrío  de la  naturaleza del hombre, s ino que

el hombre  e s c a p a z d e p e c a r . . . pero no de  vivi r buena y piadosa-

mente, a menos que la misma  voluntad del  hombre sea l iberada por

la   gracia de  D i o s "  (c . duas  ep. Pe í . i i :5 .  9 ; o p . i m p . i : 9 4 ) . P o r l o

t a n t o  non inviti tales sumu s.

(d) Como ya lo  habíamos  observado anter iormente  y  la s  p a l a -

bras recién ci tadas lo  conf i rman,  la just ic ia  consiste  p a r a  A g us t í n

en "vivi r bien y rec tamente" . Hal lamos en es tas palabras una c lave

para comprender su  concepto  del pecado  original . No se  t rata ,  como

•en  Lutero, de incredulidad. Se trata  p a r a  Agust ín , pr inc ipalmente ,

de  mala concupiscencia  o  concupiscencia carnal,  c uy a  m o r a d a  es, por

•cierto, el  alma "J?orque la carne no desea ( c o n c u p i s c i t )  sin   e alma.

Page 159: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 159/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

341

a u n q u e  sue l e d ec i rse q ue l a  c a r n e  d e s e a ,  p o r q u e  e l a l ma d esea car -

n a l m e n t e " ( p e r f . j u s t .  8 : 1 9 ) . H e m o s d e r e c o n o c e r e n e s t e   d omi ni o

d e  l a s e n s u a l i d a d  s o b r e  el espíri tu  l a c o n s e c u e n c i a  penal d e l pr i mer

p e c a d o , p e r o n o s u  c a u s a :  "L a corrupc i ón d e l cuerpo , q ue opr i me e l

a l m a n o e s  la   c a u s a s i n o l a p e n a  d e l p r i m e r p e c a d o :  la  c a r n e  c o r r u p -

t i b l e no hace  p e c a d o r a  a l a l ma, s i no e l  a l m a p e c a m i n o s a c o r r o m p e

a  l a c a r n e " ( c i v . de i , x i v : 3 ; c f . r e s p e c t o  d e l t é rmi no carne , i b . c .  2 ) .

V i n c ú l a s e a e s t a d e g r a d a c i ó n d e l  esp ír i t u  " e l t r e m e n d o  a b i s m o  de

i g n o r a n c i a " . E s t o n o s p e r m i t e c o m p r e n d e r  p o r q u é s e e n t r e g a  e l hom-

bre a l as pas i ones y l as cosas   v a n a s . " P e r o t o d a s  és t as son  la s  c a -

rac t er í s t i cas d e l os i mpíos , l as  c u a l e s p r o c e d e n d e  e s a  ra íz d e error

y p e r v e r s o a f e c t o c o n l a q u e n a c e  t od o h i jo  d e A d á n " ( c i v . d e ,

x x i i : 2 2 . 1 ) .  L a  l u j u r i a e n c u e n t r a s u e x p l i c a c i ó n e n l a i g n o r a n c i a y

a m b a s t i e n e n s u f u n d a m e n t o e n l a  p e r v e r s a  i nc l i nac i ón d e l hombre ,

q u e  s e s e p a r ó  d e Di os y se i nc l i nó hac i a   sí  m i s m o , c a y e n d o a s í p r e s a

d e l m u n d o . Q u i s o a m a r s e a s í m i s m o y  a b a n d o n a r  e l amor d e Di os

y c o m o c o n s e c u e n c i a h a s i d o e n t r e g a d o a   la   l u jur i a q ue  p e r s i g u e  los

d e s h e c h o s d e l m u n d o . E s t e " a m o r d e  s í " ( a m o r  sui)  es  l a verd ad era

e s e n c i a d e l p e c a d o . Q u e t a l e s l a c o n c e p c i ó n   d e A g u s t í n l o p r u e b a  su

m a g n í f i c a p r e s e n t a c i ó n d e l t e m a e n   S e r m o 9 6 : 2 .  2 : " E l  a m o r  de sí

f u e l a p r i m e r a p e r d i c i ó n d e l h o m b r e . . . y a  q u e a m a r s e  a  sí  mi smo no

es s i no  h a c e r  l a p r o p i a v o l u n t a d . . . E l a m o r p r o p i o c o m i e n z a p o r

a b a n d o n a r  a D i o s ;  m a s  e n t o n c e s  e l amor d e s í vése l anzad o f uera

d e s í  h a c i a l a s  c o s a s a m a b l e s d e a f u e r a . . . C o m e n z a s t e p o r a m a r t e

a t i ; q uéd at e ,  p u e s ,  d ent ro d e t i ,  s i  p u e d e s ; ¿ q u é v a s  a  b u s c a r f u e r a ? . . .

C o m e n z a s t e   p o r  a m a r  lo   exterior a t i , y te perdiste a t i ; porque al

sa l i r d e s í mi smo  e l  amor d e l hombre para i rse a l as cosas ext er i ores ,

e m p i e z a a  e s f u m a r s e  ( e u a n e s c e r e ) c o n  la s  c o s a s a m a d a s q u e t a m -

b i é n s e e s f u m a n , y a d e r r o c h a r l a s  p r o p i a s e n e r g í a s ,  por así decirlo ,

c o m o e l  p r ó d i g o .  S e v a c í a , s e i r r a d i a , e m p o b r é c e s e a p a c e n t a n d o c e r -

d o s . "  T a l  e s l a n a t u r a l e z a  d e l  p e c a d o : a m o r d e s í , i g n o r a n c i a , c o n c u -

p i s c e n c i a ,  E l  h o m b r e s e s e p a r a d e D i o s  q u e r i e n d o  serv i rse a  s í  m i s -

mo, y es absorbi d o por e l t orbe l l i no  de la  m u n d a n a l i d a d . S u e x i s t e n -

c i a s e t r a n s f o r m a e n m u e r t e . D e  n u e s t r o s p r i m e r o s  p a d r e s d i c e : " P o r

l o t a n t o , a u n q u e l u e g o v i v i e r o n m u c h o s  a ñ o s ,  c o m e n z a r o n  a  morir el

mi smo d ía en q ue rec i b i eron l a  le y  s e g ú n  la  c u a l h a b í a n d e e n v e j e c e r "

( p e c c .  m e r .  e t rem. i : 16 .  2 1 ) . T o d a l a  h u e s t e  d e m a l e s a b r u m a a h o r a

a l h o m b r e .

L a  v i d a en e l mund o ha s i d o , pues , t rans f ormad a   por e l pecad o

en un i n f i erno , d e l cual só l o Cr i s t o pued e sa l varnos ( c i v . d e i ,  x x i i :

2 2 . 4 ) . M a s a l d i s c u t i r e l p e c a d o o r i g i n a l n o o l v i d a A g u s t í n e l   bien

original.   L o s h o m b r e s e n g e n d r a n h o m b r e s

2 4

  y Di os permi t e q ue  és t os

l l eg uen a ser ,  m e d i a n t e  s u " p o d e r e f i c a z " ,  h o m b r e s  c o n u n a n a t u r a -

-

1

  O b s é r v e s e  el punto  de vista  desde el  que Agustín considera aqui ei acto  de  la

p r ocr e a c ión .

Page 160: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 160/220

leza racional semejante a Dios . "En el mal original hay dos cosas , el

pecado y el cast igo; en el bien origina también  hay dos, la propaga-

c ión y la semejanza  (conformatio).  Pues no  se ha ext inguido total -

mente en el hombre cierta chispa del  entendimiento  {scintilla rationis)

según e l cual fue creado a la semejanza de Dios . " (c iv . de i , xx i i :24 .

1 ; 2 , 3 ) .

Tal es la doctrina agustiniana del pecado. Por f in aquí se trata

e l pecado desde una  perspect iva exclusivamente rel igiosa, como  la

oposición absoluta al bien  y la condición de la raza, que sólo Cristo

puede cambiar . E l pecado  es considerado de esta manera como  pe-

cado del  hombre  mismo y  de  la  raza.  Qu eda así abierto el camino   al

reconocimiento del carácter espiri tual del hombre y a la vez a una

adecuada concepc ión del desarro l lo hi s tór i co de la raza . La doct r ina

agustiniana del pecado original no sólo es tema de interés rel igioso,

s ino que representa también un progreso en el campo de la psicología

y de la ét ica, a la vez que una sól ida concepción en la esfera de la

h i s t o r i a .

2 5

(e ) Consecuente con es ta doct r ina de l pecado, Agust ín at r ibuye

la salvación del hombre enteramente a la sola gracia. La gracia co-

mienza en el hombre el bien y permanece act iva en él luego de haber

l iber tado su voluntad: "Al que no quiere previene , para que quiera ;

y a l que quiere , acompaña, para que no quiera en vano" (enchi r .

9 . 3 2 ) . D i o s " p r e p a r a l a v o l un t a d y c o o p e r a n d o p e r f e c c i o n a l o q ue

operando ha in ic iado. Pórque en verdad comienza é l a obrar para que

nosotros queramos , y cuando ya queremos , con nosotros coopera para

p e r f e c c i o n a r l a o br a " ( g r a t . e t l i b . a r b . 1 7 : 3 3 ) . S ó l o ba j o l a i n f l ue n -

cia misericordiosa de Dios alcanza el hombre el bien y permanece

en é l . Hemos vi s to ya que Agust ín conc ibe la grac ia como e l poder

creador divino en acc ión (p . 341 s ig . ) . Comprendemos pues , que la

descr iba como un "poder maravi l loso e inefable" que no so lamente

opera en e l hombre "revelac iones c ier tas " s ino "buena voluntad"

(grat Chr . 24 :25) , y mani f i es te que su inf luenc ia era necesar ia aun

en e l es tado de integr idad or ig inal de l paraíso (ep. 186 :11 . 37 ;

enchi r . 25 :106) . La grac ia es senc i l l amente e l i r res i s t ible poder crea-

dor de Dios, que e jerce su influencia en los corazones de los hom-

bres como e l poder de l bien . Debemos tener es to en cuenta a l pro-

seguir la del ineación agustiniana  de la obra de la gracia.  Ni e l hom-

bre mismo, ni la doctrina, ni  el  e jemplo ,  ni  la ley  pueden  solucionar

e l d i l ema humano. E l  mandamiento desnudo es impotente  contra la

concupiscenc ia . La sa lvac ión só lo puede ser lograda mediante la gra-

c ia y la fe : " lo que la l ey de las obras demanda amenazando, lo o tor -

ga la ley de la fe al que cree; el lema de esta ley es "da lo que de-

m a n d a s " , e l d e a q ué l l a " h a z l o q ue o r d e n o " ( s p . e t l i t . 1 3 : 2 2 ) . L a

8 8

  No descubro un adecuado reconocimiento de éste y otros aspectos en la diser-

tación de  SEYUBICH, DIE  Geschichtsphilosophie Augu stins, Chcmn itz,  1891.

Page 161: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 161/220

primera bendición  es  el  perdón de los pecados,  que el hom bre recibe

mediante el bautismo. Sobre esa base y desde ese punto comienza

la  renovación (renovatio)  (pe cc . mer . e t rem. i i :7 . 9 ; 27 . 43 ; conf .

i:

 11

 ) . El pecad o es , pues, perdona do mediante el bautismo ; la con-

cupiscencia permanece, empero, en el bautizado, pero no es ya pe-

cado, porque Dios no lo imputa ya como tal (nupt . et conc. i :25. 28;

31 . 36 ; pee . mer . e t rem. i :37 . 70) . Es   de advert irse,  s in embargo, que

Agust ín no vincula de una manera tan   invariable el  perdón de los pe-

cados y la fe como lo hace Pablo. La  vida crist iana  comienza con la

fe , que es operada por Dios (supra , p . 335 s ig . ) , "como e l comienzo

de nues t ra v ida y re l ig ión" . "Concordar que lo que se d ice es verdad"

es la descripción que se hace de la fe (sp. et l i t . 31:54) o "meditar en

e llo con asent imiento ' (pra ede s t . sane . 2 : 5 ) . La fe es , pues ,  assensio

a la verdad predicada (c f . enchi r . 7 :20 ; conf . v i :5 ; en Joh. t r . 40 :9 ;

79 :1) . Se expl i ca as í que Agust ín cons idere que en e l conoc imiento

(cognitio)

  se a l canza un nive l super ior , interpretando as í Isa ías 7 :9 :

"s i no creyere i s , no permaneceré i s " (e . g . . sermo   43 ; in Joh. t r . 27 :7 ;

2 2 : 5 ; 2 9 : 6 : 4 8 : 1 ; 1 1 2 : 1 : " p u e d e c r e e r a n t e s d e  s a be r " ; e p . 1 1 4 : 7 ;

120 :3) . Hal lamos , s in duda, en Agust ín , a f i rmaciones  que parecen

superar  la  definición de fe que hemos indicado,  como cuando re -

produce ocas ionalmente la idea de la " jus t i f i cac ión por medio de la

fe" (vid. sub) o cuando dice que el hombre no podría ser l ibre del

pecado "a menos que se una por la fe con su cuerpo" (de Cr i s to ,

sermo 143 :1) . o cuando dis t ingue entre "creer a Cr i s to" y "creer

en Cr i s t o" y dec lara que es to úl timo es la fe c r i s tiana (sermo 1 4 4 :2 ) .

Pero aquí se ac lara la idea , pues Agust ín expl i ca : "Porque cree en

Cristo quien espera en él y le ama.. . : a éste viene Cristo y de al -

guna manera lo une a él y lo hace miembro de su cuerpo, lo que no

puede acontecer a m enos que se adunen la esperanza y el amo r" (c f .

in Joh. t r . 29 :6) . También aquí , pues , l a fe señala más a l lá de s í

misma a un plano superior; el amor en este caso, como lo era el co-

nocimiento en el otro.

2 6

  La naturaleza de la fe no es esa confiada

actitud  del  corazón que aprehende la gracia presente, s ino un paso

preparatorio hacia una just icia aún no lograda. Es , pues, a la vez

la capacidad para orar pidiendo esa just icia: "el espíri tu de gracia

opera nuestra fe . a f in de que mediante la fe podamos, por la ora-

ción. lograr la capacidad de real izar lo que se le ordena" (grat . et l ib.

arb. 14 :28 ; sermo 168 :5 ; enchi r . 28 :117) . La fe es en s í misma   la

creencia en  la verdad de  la revelación, pero sólo l lega a ser verdade-

ramente fe  c r i s t iana cuando  es una "fe que obra por medio del amor"

(fid. et op.  1 6 : 2 7 ; s e r m .  168 :2 ; c f . in Joh. t r . 6 :21 ) .

( f) La obra principal de la gracia es en real idad la  infusión del

amor

27

  o de una  nueva y buena voluntad,  por e l Espír i tu San to . "Lo s

2 6

  También se opera por el amo r un progreso en el conocimiento (in Joh. tr . 9 6 :4 ).

2 7

  La expresión deriva de Rom . 5 : 5 .

Page 162: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 162/220

344

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

que aman  han nacido de Dios, los que no aman no son nacidos de

D i o s " ( i n  Joh. t r . 5 :7 ) . Es ta infus ión del amor no se opera por man-

damiento  externo, ni por el e jemplo de Cristo, s ino que "él nos da

un crecimiento interior, derramando el amor en nuestros corazones

por e l Espír i tu Santo" ( sp. e t l i t . 25 :42 ;  pee. mer. et rem. i :9, 10) , y

aun habla de una  "inspiratio  de buena  voluntad y obra" (corr . e t

grat . 2 :3 ) . E l mal deseo es expulsado  ahora por ei deseo de Dios y

de su voluntad: "el Espíri tu inspira   bue n a  concupiscentia  en lugar

de la mala, es decir , derram a el amo r en nuestros cor azo ne s" (sp . et

l i t . 4 :6 ; enchi r . 32 :121) . Es ta dotac ión de nuevo poder moral y la

consiguiente   t rans formación  del  hombre ( " la naturaleza correg ida

por la gracia", sp.  e t l i t . 27 :47) es para Agust ín e l s igni f i cado cabal

del término  " jus t i f i cac ión" . Su naturaleza esenc ia l cons i s te en que e l

hombre deviene realmente jus to , y   es por el lo capacitado para cum-

plir  obras jus tas .  " P ue s , ¿ q ué e s  ser just i f icado s ino ser hecho justo

p or  aquél que  just i f ica al impío,  para que de impío se torne justo?"

( ib .  2 6 : 4 5 ; g r a t .  et l ib. arb.  6 : 1 3 ) . " M e d i a n t e e l d o n d e l E s p í r i t u

o br a m o s j us t i c i a "  ( sp. e t l i t . 18 :31 ) . Asi el individuo se hace un hom-

bre nuevo, de impío viene a ser  justo, de la muerte  es  t ras ladado a

la v ida . "E l cura a los enfermos  de espíri tu y reanima  a  los muertos ,

es dec i r , jus t i f i ca a l impío" (nat . e t grat .  2 6 : 2 9 ) .  " C u a n d o  vive el

alma en la iniquidad, está muerta;   mas ,  cuando se  hace  jus ta , se hace

part ícipe de otra vida que  no es  lo  que el la  es ; porque,  e levándose

hasta Dios y uniéndose a él , recibe  de  él  la   jus t i c ia" ( in  Joh. tr . 19:

1 1 ) .  Esta infusión de la voluntad  buena y  jus t i f i cante  por e l Espí-

ri tu es progresiva y señala toda  la  vida  del  crist iano,  dado que la

concupiscencia perdura aun en  e l regenerado (nupt . e t conc . i :25 .

2 8 ) : " H e m o s s i d o j us t i f i c a d o s  (hemos s ido hechos jus tos ) , pero la

misma just icia crece  a  medida que  a v a n z a m o s " ( s e r m . 1 5 8 : 5 ) . A u n -

que la naturaleza esencial de la   jus t i f i cac ión cons i s te en la " inspi ra-

c ión de una buena voluntad" , también puede adscr ibírse le , en un

sentido más amplio, el perdón de los pecados, aunque de tal manera

que e l énfas i s recae aún sobre la inspi rac ión: "No cons i s te es ta gra-

c ia so lamente en la remis ión de pecados . . . s ino que opera también

el cumplimiento de la ley y la l iberación de la naturaleza" (grat . et

l ib . arb. 14 :27 ; c f . op. imp. i i :165 ; c iv . de i x i i :22) . "Porque la grac ia

auxi l ia de ambas maneras , remit iéndonos las cosas malas que hemos

hecho y ayudándono s a separarnos de l mal y a hacer e l b ien" (op.

i m p . i i : 2 2 7 ; v i : 1 5 ) .

Tenemos as í una concepc ión c lara de la doct r ina agus t iniana de

la gracia. jGrac ia es la acción de la omn ipotencia divina que h ace que

el hombre quiera el bien, o sea capaz de hacer el bien. Este concepto

corresponde  exactamente a su concepto de l  pecado.  La ignorancia es

superada con  el don de la fe; el amor propio y la  lujuria son vencidos

al  serle impart ida  al hombre una buena  voluntí . J v e a m o r  cié Dios

Page 163: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 163/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

345

y d e su l ey ; e l es t ad o d e muert e d e l pecad or es d erro t ad o por e l pro -

c e s o d e l a g r a c i a m e d i a n t e e l c u a l h o m b r e e s h e c h o j u s t o y r e v i v i f i -

c a d o . -

8

L l a m a  la   a t e n c i ó n s o b r e t o d a s l a s c o s a s e n e s t a e s t r u c t u r a d o c -

t r i na l , l a energ ía con q ue t od o es re f er i d o   a  l a g r a c i a d e D i o s , c o n

e x c l u s i ó n d e t o d a o b r a h u m a n a . P e r o  q u i e n q u i e r a  q u e e s c u d r i ñ e c u i -

d a d o s a m e n t e e l v e r d a d e r o c a r á c t e r d e l a o p e r a c i ó n d e l a   g r a c i a  tal

c o m o a q u í s e n o s d e s c r i b e , p e r c i b i r á c u á n i m p e r f e c t a m e n t e  s a t i s f a c e

e s t a t e o r í a l a s d e m a n d a s d e l i m p u l s o r e l i g i o s o f u n d a m e n t a l d e A g u s -

t ín . E l eco paul i no q ue carac t er i za a és t e es t á muy l e jos d e e l evarse

en aq uél l a a l a a l t ura d e   la   concepc i ón paul i na d e l a jus t i c i a d e l a f e .

A g u s t í n  ci ta  i n n u m e r a b l e s v e c e s l a f ó r m u l a p a u l i n a , p e r o l a i n t e r p r e t a

en e l sent i d o  d e  q u e n o s o t r o s a l c a n z a m o s l a c o n v i c c i ó n d e q u e l a j u s -

t i c i a nos es d ad a por Di os s i n obras nues t ras prev i as , o q ue l a f e

j u s t i f i c a p o r q u e o b r a p o r e l a m o r . " E s t a e s l a j u s t i c i a d e

  {ex)

  la fe,

p o r l a q u e c r e e m o s q u e s o m o s j u s t i f i c a d o s ;   e s  d e c i r , h e c h o s j u s t o s

p o r l a g r a c i a d e D i o s m e d i a n t e J e s u c r i s t o n u e s t r o S e ñ o r ,   a  f in de ser

hal l ad os en é l . no t en i end o nues t ra propi a jus t i c i a , q ue   es de  la ley,

s i no l a q ue es por l a f e d e Cr i s t o . L a cual   jus t i c i a  d e ( e x ) D i o s e n f e ,

es d e l a f e en es t e mod o , q ue nosot ros c reemos por f e q ue l a jus t i c i a

n o s e s d i v i n a m e n t e o t o r g a d a , y n o e s a d q u i r i d a p o r n u e s t r a s p r o p i a s

f u e r z a s " ,  ( e p . 1 8 6 : 3 .  8 ) . " P o r q u e l e e m o s q u e s o n j u s t i f i c a d o s  e n

C r i s t o  q u i e n e s c r e e n  en él ,  a  c a u s a d e u n a m i s t e r i o s a c o m u n i c a c i ó n

s e c r e t a  e i n s p i r a c i ó n d e  l a g r a c i a ,  p o r  l a cual q ui enq ui era q ue se  u n e

a l  S e ñ o r  e s  u n e s p í r i t u c o n é l "  ( p e c c . m e r . e t . r e m . i : 1 0 . 1 1 ) . P o d e m o s

d e c i r , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e a u n e s t e g r a n d i s c í p u l o d e P a b l o , t a n p o -

d e r o s a m e n t e i n f l u i d o p o r e l A p ó s t o l ,  lo   c o m p r e n d i ó m a l e n e l p u n t o

c r í t i c o .

2 9

( g )  L a  g r a c i a , s i e n d o i r r e s i s t i b l e , e s c a r a c t e r i z a d a p o r A g u s t í n

c o m o g r a c i a  predestinante.  C o n c é n t r a n s e e n e s t e t é r m i n o v a r i a s  l í -

n e a s d e p e n s a m i e n t o : e l m a t i z p l a t ó n i c o d e l a d o c t r i n a a g u s t i n i a n a d e

D i o s , s u e x p e r i e n c i a r e l i g i o s a p e r s o n a l ,  su   reconoc i mi ent o d e l a so l a

o p e r a c i ó n d e l a g r a c i a y c o n s i d e r a c i o n e s e x e g é t i c a s ( p . 3 4 0 s i g . ) . S i

l a g r a c i a t o m a a l h o m b r e , n o p u e d e h a b e r r e s i s t e n c i a p o r q u e D i o s r e a -

l i za su vo l unt ad en e l hombre   d e l a  m i s m a m a n e r a q u e e n l a n a t u r a l e -

2 8

  El orden de la salvación, según Agustín,  incluya los  s iguie ntes te m a s : " ( Pr e s -

c ie nc ia )  predestinación, vocación,  justificación, glorificación"  (ln Joh. tr . 26 :15 ;

corr .  et grat. , 9 :23). O "remisión de  pecados, tus  enfermedades son curadas,

redención de la corrupción,  la corona  de j us t ic ia " (se r m .  1 3 1 :6 . 8 ) . O " Ante s

de la  ley, bajo la ley,  bajo  la gracia ,  en  p a z "  ( e n c h i r . 3 1 : 1 1 8 ) . " P o r l a  gra c ia

de

  Dios somos regenerados, purificados,  justificados"  (c . litt . Petil . iii :50 . 62).

2 8

  Agustín podía , sin embargo—al igual que  muchos piadosos  de la Eda d Me dia —

hallar  su principal  consolación  en el

  perdón de  lo s

  pecados; e . g.  " Y  ésta  nue s -

tr a  justicia ,  aunque

  es

  un a  justicia verdadera  ; i causa  de

  la

  meta de  ve r da de r a

justicia hacia la que apunta,  sin   e m b a r g o  es en cita  vida de  ta l  n a tur a le z a  que

consiste  m ás   en la  remisión  de   pecados que en la perfección  de   vir tudes.  T e s -

t igo  de esto  es  la   oración de todo  el  reino  de   Dios : 'Pe r dón a n os n ue s tr a s

l e u d a s ' "  k i v .  dei,  x : x 2 ~ ) .

Page 164: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 164/220

za. "Ciertamente, pues, a la voluntad de Dios, que ha hecho en el

cielo y en la t ierra cuanto ha querido y que hizo también las cosas

futuras , no pueden contras tar le l as voluntades humanas para impe-

dirle hacer lo que se propone, pues aun de las mismas voluntades hu-

manas , cuando le place , hace lo que quiere . . . E l cual , s in embargo,

real izó su plan contando con las voluntades de el los mismos, por

tener poderos ís ima facul tad para mover los corazones humanos a don-

de l e pluguiera" (corr . e t grat , 14 :45 , 43 ; enchi r . 21 :95) . La di fe -

renc ia entre la "grac ia" y la "grac ia pr imar ia" o "as i s tenc ia" dada a

Adán cons i s te en que es ta úl t ima podía ser voluntar iamente recha-

zada, mientras que la pr imera crea una voluntad favorable (corr . e t .

grat . 11 :31 , 38) . A la pregunta acerca de s i es ta grac ia des t ruye la

l iber tad del a lbedr io humano, Agust ín responde negat ivamente . Por

el contrario, la gracia cura y restaura el l ibre albedrio, habi l i tán-

dolo para e leg i r l ibremente e l b ien (sp. e t l i t . 30 :52 ; enchi r . 25 :105) .

El hombre no alcanza la gracia por la l ibertad, como nos dicen los

pelagianos, s ino que recibe la l ibertad por la gracia (corr . et grat .

8 :17) . Pero cuando recordamos que una voluntad nueva es implan-

tada de manera irresist ible en el hombre y que esta voluntad es luego

"indec l inable e insuperablemente" reg ida por e l poder ( v i r t u s )  d i-

v ino (corr . e t grat . 12 :38) , no queda duda de que la af i rmación de

la l iber tad ha de ser comprendida aquí de una manera muy pecul iar .

Sólo puede entenderse en el sentido de que Dios obra con el hombre

de manera armónica con su naturaleza de ser dotado de voluntad, de

ta l manera que e l hombre sufre esa t rans formación de su voluntad

como cr iatura aún ( formalmente) dotada del poder de querer (véase

la ata precedente) . De es ta manera e l hombre queda l ibre , i . e . de l

poder de la concupiscencia. Su l ibertad consiste en el estado de su-

jeción espiri tual divinamente operado en él , en virtud del cual el

hombre se separa él mismo del dominio de las motivaciones sensuales .

Llegamos a la misma conclusión cuando anal izamos la doctrina de la

perseverancia en la gracia. Esta es un don de la gracia, el

  donum

perseverantiae   ( d o n . p e r s. 1 : 1 ) . T a m bi é n a q uí s e a p l ic a l a r e g l a :

"D ios opera para que puedan quere r" (co rr . e t grat . 1. c . ) . Qu eda ,

pues, excluida, la idea de una verdadera l ibertad en el sentido meta-

f ís i co . Es ta es una nueva consecuenc ia de la concepc ión agus t iniana

de la grac ia como una energ ía  (virtus)  divina, má s bien que una re-

lación espiri tual personal .

Pero es necesario confrontar el hecho de que no todos los l lama-

dos

  (vocati)

  son subyugados por la grac ia . Agust ín expl i ca es to a

base de la predest inación. Desde antes de la creación del mundo.

Dios resolvió redimir a c iertos hombres en Cristo y apl icar a el los su

gracia. "Por lo tanto, la predest inación divina, que consiste en obrar

el bien ( q u a e in bono est),  es , com o he dicho, una prep aración para

la grac ia ; m as la grac ia es e fec to de la misma pred es t inac ión " (pra e-

Page 165: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 165/220

J U L Í - l i . i b i ^ A u o i o H A C I A

347

des t . 10 :19 ; don. persev. 9 :21) . Hay un "buen agrado de su vo-

luntad" (de Dios) que nada t iene que ver con méritos humanos, ni

s iquiera con los que Dios pudiese prever. Por el contrario, la predes-

tinación ( p r o p o s i t u m )   de Dios es la bas e sobre la que se imparte la

buena voluntad a es ta o aquel la persona   ( p r a e d ,  1 8 : 3 7 ) . H a y u n

número es t r i c tamente determinado ( idea  mantenida ya  en de bapt .

v :27 . 38) a los cuales Dios ha preordenado  a la grac ia :  "cuyo nú-

mero es tan f i jo , que no admite adición ni resta" (corr . et grat .

  y

1 3 : 3 9 ) ,

3 0

  La predest inación es la causa de la salvación. Todas las

ordenanzas sa lvadoras t i enen como obje to real izar esa sa lvac ión y

por lo tanto sólo s irven y aprovechan al predest inado. Sólo a los

electos

  es dirigido el l lamado eficiente "pecu l iar de los electo s"

(praed. 18 :37) de manera que obedezca a aquel que lo l l ama; los

otros no son así  (non ita)  l l amados (don . pers . 9 :2 1 ) . Só lo los e lec -

tos rec iben e l "don de la perseveranc ia" ; los previs tos ( p r a e s c i t i )

pueden perderse aun en la úl t ima hora (corr . et grat . 9:22; don. pers .

15 :19) . Todo queda, pues , en manos de Dios , todo depende de su

elecc ión: "Por cons iguiente , cuantos , según la provident ís ima dispo-

sición de Dios, fueron previstos , predest inados, l lamados, just i f icados

y g lor i f i cados , aun antes de ser regenerados , más aún, antes de na-

cer , ya son hi jos de Dios y de ningún modo pueden perde rse" (cor r .

e t grat . 9^23) . Los predes t inados son sa lvos , y l l egan habi tualmente

a ser miembros  llamados y justificados  de la ig les ia . Per o debe ad -

mit irse la posibi l idad de que alguno de el los no alcance contacto al -

guno con el crist ianismo histórico y s in embargo sea salvo, porque

ha s ido predest inado (ep. 102, quaest . 2, párr . 2, 12. 14, 15; cf . con

praed. 9 , párr . 17-19 ; también REUTER,  Aug. St.,  p . 90 s ig . ) Los no

predest inados, s ino previstos  (praesciti),  por otra parte , caen a ía

condenac ión, en cualquier c i rcuns tanc ia , como par te de la  massa per-

ditionis.  Au nqu e parezcan ser buenos cr is t ianos , l l amados , jus t i f i ca-

dos , regenerados mediante e l baut i smo, renovados — no serán sa l -

vosTporque no han s ido e leg idos (don. pers . 9 :21) . No puede cul -

parse de el lo a Dios ; sólo el los mismos son culpables , puesto que sólo

han s ido dejados l ibrados a su justa suerte: "El que cae, cae por su

propia voluntad; el que es levantado, lo es por la voluntad de Dios"

( d o n . p e r s . 8 : 1 9 ) .

3 1

  De tal manera Dios revela su just icia, as í como

en los e leg idos mani f i es ta su miser i cordia ( ib . 8 :16) . A la pregunta ,

¿por qué escoge a algunos y deja a otros abandonados a su suerte?

La única respues ta es : "As í lo quiero"   (hoc volo), y ant e el la la cria-

3 0

  La fijación del núm ero resulta también de la opinión de Agustín que los electos

han de substi tuir el número de los ángeles caídos (enchir. 9 :29; 15:62; civ. dei

XXÜ: 1) .

3 1

  Agustín se expresa habitualmente de esta manera, pero habla también de los

"predestinados a la muerte eterna" ( in Joh. t r . 43:13, cf. 110:2; civ. dei xvi : l .

h e n c h i r . 2 6 : 1 0 0 ) .

Page 166: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 166/220

348

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

tura debe inc l inarse humi ldemente f rente a su Cread or ( ib . 17 ) .

3 2

En estos conceptos culmina la doctrina agustiniana de la gracia.

Como antes Marc ión, también ahora Agust ín opone diametralmente

la gracia  y la naturaleza, la misericordia y  la  just icia, y ofrece una

solución  tan paradójica como ía de aquél e igualmente insat isfactoria

para el sentimiento rel igioso. En el la se manifiestan tanto el espíri tu

p r o f un d a m e n t e  rel igioso  de Agustín como el hecho de que ciertos

hi los ext raños  y  no evangél icos de pensamiento han penetrado en la

trama de su  pensamiento .  Aprendió a presentar f ielmente la  sola

gratia, pero  su doctrina se resiente porque no comp rendió la  sola [ide.

esto es . que el Dios cuya comunión  ta n  admirablemente describía su

corazón no era aún para su mente el Dios  del  evangel io . Según su

teoría no se puede alcanzar la cert idumbre de   la  salvación (corr . et

g r a t .  1 3 : 4 0 ; 9 : 2 2 ; c i v . d e i x i : 1 2 ) . " B ue n o e s n o e n g r e í r s e ( n o n

altum sapere) , antes bien vivir con tem or" (d on. pers . 8 : 1 9 ) . nos

dice el hombre que sabía tan bien que la rel igión es más que el temor

de quebrantar una relación pactada. Pero por más cubierta que haya

estado esta imponente estructura intelectual por las sombras de la

época, el la fue la que planteó el problema a la historia de la doctrina

del futuro. El la enseñó a la iglesia con   voz que  és ta jamás podrá

olvidar, que una sola cosa debe ser temida,  la  rebel ión contra Dios, o

el mal  en   el corazón;  y  que  hay una so la cosa  bue n a  y  grande, la

gracia efic iente del Dios viviente.

4. El curso histórico de la controversia.

Es bien clara la oposición total entre las posiciones de Pelagio y

Agust ín . Era natural que se produjera una controvers ia en la que co-

rrespondiese a Agust ín e l papel pr inc ipal . Fác i lmente podemos infe -

rir de la posición agustiniana las ideas que pondría a sus contendien-

tes : que el pelagianismo nada sabe   de  la gracia, y que es ésta y no

la l ibertad de la voluntad, lo que salva al hombre. Si el hombre fuese

l ibre en el sentido pelagiano, en vano habría venido Cristo al mundo

(nat . et grat . , c . 19 s ig . , párr . 21 s ig .) . Si se trataba solamente de

enseñanza y e jemplo ¿por qué no fue el piadoso Abel desde ha mucho

el pr inc ipal de los jus tos? ( ib . 9 :10) . Tanto la exper ienc ia c r i s t iana

como la petición de toda la iglesia por el perdón de   lo s  pecados ates -

t iguan que el hombre no puede evitar el pecado por sus  propias  fuer -

zas (serm. 181) . Además , l a universal idad de los  cas t igos  impues-

tos por un Dios justo, de los cuales ni aun los niños son exceptuados,

contradice la  posición  de Pe lag io (op. imp. i i i :154) . En es te sent ido .

3 2

  Agustín  elude la fuerza de los pasajes opuestos   de  las Escrituras,  particular-

mente  1  Tim . 2 :-í , r-ej ian te interpretacion es peculiares,  com o  ;i de  que nadie

es   salvo a  menos que Dios lo quiera (enchir.  2 4 : 1 0 3 ) .  o  qu e  " t o d o s "  significa

lo s  predestinados,  "porque toda la raía de  lo s  hombres está en  e l los"  ( c o r r .  et

grat.  1 4 : 4 4 ) .

Page 167: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 167/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

3 4 9

A g u s t í n s u b r a y a e n é r g i c a m e n t e e l b a u t i s m o i n f a n t i l . O s o n l o s n i ñ o s

r e c i é n  n a c i d o s  pecad ores o no l o son ; en es t e caso , no neces i t an e l

b a u t i s m o { p e c c . m e r . e t r e m . i : 2 3 . 3 3 ; 1 8 . 2 3 ; o p . i m p . i i : 2 2 2 ) ,  c o n -

c l u s i ó n q u e l o s p e l a g i a n o s n o a d m i t í a n ( p . 3 3 5 , n . 1 ) F i n a l m e n t e ,

A g u s t í n a p e l a  a n u m e r o s o s p a s a j e s d e l a s E s c r i t u r a s { R o m .  5 : 1 2 ;  7 :

1 4 - 2 6 ; 8 : 2 6 : G é n . 2 : 7 ; S a l . 5 1 ; 1 4 3 : 2 ; E f . 2 : 3 , J u a n 8 : 3 6 ) . I n c l u s o

i n t e n t ó p r o d u c i r u n a p r u e b a  a  base d e l a h i s t or i a d e l d esarro l l o  d o c -

t r i na l d e l a i g l es ia { ( c . J u l . i , i i ) . T HO M AS IUS { i , ed . 2 . pp . 543 s i g . )

h a t r a t a d o e x h a u s t i v a m e n t e e s t a c r í t i c a d e l p e l a g i a n i s m o .

L a c o n t r o v e r s i a e s t a l l ó c u a n d o C E L E S T E p r o c u r ó u n n o m b r a m i e n -

t o c o m o p r e s b í t e r o e n C a r t a g o .  E l  p r i m e r e s c á n d a l o p a r e c e h a b e r s e

p r o d u c i d o p o r l a a f i r m a c i ó n d e l o s s e g u i d o r e s d e C e l e s t e d e q u e e l

b a u t i s m o i n f a n t i l n o ti e n e p o r o b j e t o e l p e r d ó n d e lo s p e c a d o s ( A g u s t . ,

d e p e e . m e r e t r e m . i i i : 6 . 1 2 ) .

3 3

  P a u l i n o , d i á c o n o d e M i l á n , l o a c u s ó

( v é a n s e l a s a c u s a c i o n e s e n M a r i u s C o m m o n i t . i : l , s u p r a , p . 4 8 1 s i g . )

ant e un  c o n c i l i o  r e u n i d o e n C a r t a g o ( a ñ o 4 1 1 ó 4 1 2 ) . C e l e s t e f u e

e x c o m u l g a d o y s e d i r i g i ó a E f e s o d o n d e o b t u v o   — en t err i t or i o g r i e -

g o —   un   n o m b r a m i e n t o d e p r e s b í t e r o . P e l a g i o . q u e t a m b i é n h a b í a e s -

t a d o e n C a r t a g o , s e h a b í a d i r i g id o a P a l e s t i n a . T a m b i é n é l c o n s i g u i ó

u n g r u p o d e s e g u i d o r e s , p e r o Je r ó n i m o e s c r i b i ó e n su c o n t r a , ( a d

C t e s i p h o n t e m — e p . 1 3 3 — y d i a l . c . P e í .   1 1 .  3 ) .

3 4

  L o s i n f o r m e s d e

O c c i d e n t e o b l i g a r o n  a  J u a n d e J e r u s a l e m a c o n v o c a r u n c o n c i l i o ( J e -

r u s a l e m , a ñ o 4 1 5 , v i d . r e l a t o d e l m i s m o  p o r  O r o s i o , e n L i b . a p o l . 3 - 6 )

p a r a c o n s i d e r a r e l c a s o P e l a g i o . P e r o J u a n d e f e n d í a i n e q u í v o c a m e n t e

la tesis  d e  P e l a g i o , q u e e l h o m b r e p u e d e f á c i l m e n t e g u a r d a r l o s m a n -

d a m i e n t o s d e D i o s , i . e . c o n a y u d a d i v i n a . O r o s i o r e c l a m ó e n t o n c e s

q u e , s i e n d o P e l a g i o l a t i n o , s u c a s o f u e s e r e f e r i d o a R o m a . B a j o l a

u r g e n c i a d e d o s o b i s p o s g a l o s d e s t e r r a d o s , H e r o s y L á z a r o , s e c o n -

v o c ó o t r o c o n c i l i o e n D i ó s p o l i s o L y d i a e n 4 1 5 ( c f . A g u s t . , d e g e s t i s

P e í . ; t a m b i é n M a n s i , i v : 3 1 1 s i g . ) . P e l a g i o s a t i s f i z o h á b i l m e n t e a l o s

o b i s p o s a f i r m a n d o q u e e l h o m b r e p u e d e , e n e f e c t o , h a c e r t o d o e l

b i en , pero só l o con e l auxi l i o o ay ud a ( a d j u t o r i u m )  d e D i o s . D e c l a r ó

q u e e r a n a p ó c r i f a s c i e r t a s d e c l a r a c i o n e s q u e s e l e h a b í a n a t r i b u i d o . S e

d e c l a r ó d e s v i n c u l a d o d e c i e r t a s a f i r m a c i o n e s d e C e l e s t e , m a s a ñ a d i ó :

" P e r o l a s  c o s a s  q u e h e d e c l a r a d o q u e n o s o n m í a s , l a s r e p r u e b o , d e

a c u e r d o c o n l a o p i n i ó n d e l a s a n t a i g l e s i a , p r o n u n c i a n d o a n a t e m a

c o n t r a q u i e n s e o p o n g a a é s t a " . E s t a e r a u n a c o b a r d e m e n t i r a . E l

3 3

  En la discusión.  Celeste subrayaba la necesidad del bautismo de infantes. En la

Relatio

  de   las tesis en Lib. subnot. praef. 5 , Marius incluye la declaración:

" D a d o  qu e  los infantes, aun los no bautizados, tienen vida eterna" . Esta de-

claración tal vez es original. To do esto evidencia que la afirmación de Celeste

respecto del bautismo  infantil, a la que nos referimos en  el  texto, fijó la aten-

ción  sobre el tema.

3 4

  Esta obra, acre y  apasionada en su estilo  ( Je rónim o  apila  sobre la cabeza  de

Pelagio  los nombres de  casi  todos  los  herejes), muestra que Jerónimo  queria

complacer a Agustín,  pero  qu e  en  cuanto a la cuestión misma, su posición no

c.itüba muy alejada  de la de Pelagio (e .  g. . ep. ad Ct 6 :10 : dial.  i i :5  lig.: iii-5.

6.  •  f.  Zi'rtiKti'K.

  Hueroni/mus,

  pp. -120 sig.. 311  suj . i .

Page 168: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 168/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

C o n c i l i o l o d e c l a r ó o r t o d o x o .

3 5

  P e r o l o s a f r i c a n o s n o s e c o n f o r m a r o n :

u n c o n c i l i o r e u n i d o e n C a r t a g o y o t r o de M i l e v a ( a m b o s e n 4 1 6 ) e n -

v i a r o n c a r t a s a s u " S a n t i d a d " e l p a p a I n o c e n c i o I e n R o m a . L u e g o

s e e n v i ó u n a c o m u n i c a c i ó n p r i v a d a d e t a l l a d a y e x h a u s t i v a p o r p a r t e

d e  c i n c o o b i s p o s ( i n c l u i d o A g u s t í n , v é a s e  en  s u s c a r t a s , 1 7 5 - 1 7 7 ) ,

urg i end o a l Papa a una rápi d a y enérg i ca acc i ón . E n e l l a se d escr i be

l a s i t uac i ón , se expone y re f ut a l a d oct r i na d e Pe l ag i o y se exa l t a l a

a u t o r i d a d ú n i c a d e l o b i s p o d e R o m a ( e p . 1 7 5 : 2 s i g . ; 1 7 6 : 1 ; 1 7 7 : 1 9 ) ,

e x h o r t á n d o l o a t o m a r e n s u s m a n o s e s t e a s u n t o . P e l a g i o , q u e s e g l o -

r i a b a d e l a d e c i s i ó n d e l o s t e ó l o g o s o r i e n t a l e s , ( e p . 1 7 7 : 2 ) r e c i b i ó l a

e x i g e n c i a d e r e t r a c t a r s e d e s u s a f i r m a c i o n e s o r e c o n o c e r l a n a t u r a -

l e z a s a l v a d o r a d e l b a u t i s m o i n f a n t i l y l a i n s u f i c i e n c i a d e l a n a t u r a -

l e z a p a r a l o g r a r l a s a l v a c i ó n ( e p . 1 7 5 : 6 ) .

3 9

  E l  P a p a n o d e m o r ó l a

r e s p u e s t a a l a s c a r t a s q u e h a b í a r e c i b i d o ( v i d .   en  l a s c a r t a s d e A g u s -

t í n , e p . 1 8 1 : 1 8 3 ) . E n e l e l a b o r a d o e s t i l o d e  la  C u r i a , r e s p o n d e r e c o -

n o c i e n d o p r i m e r a m e n t e l a p l a u s i b l e y a d e c u a d a o b s e r v a n c i a d e l a d i s -

c i p l i na •— ahora observad a por t od o e l mund o —   d e a p e l a r , c o m o l o

hacen t od as l as i g l es i as , a l a d ec i s i ón  d e  R o m a (e p . 1 8 1 : 1 ; 1 8 2 : 2 ) .

P e r o e n l a d i s c u s i ó n d e l t e m a d o c t r i n a l , e s t e p a p a s e e v i d e n c i a t a n

p o b r e t e ó l o g o c o m o a l g u n o s d e  s u s p r e d e c e s o r e s .  L o s a f r i c a n o s e s t á n

en l o c i er t o y l o han d i cho  t o d o . N i n g u n a p e r s o n a  o r t o d o x a d i s c u -

t i rá respec t o d e l a g rac i a y l a l i ber t ad   ( e p . 1 8 1 : 7 , 9 ;  1 8 3 : 5 ) , p o r q u e

e s c l a r o q u e e l h o m b r e n e c e s i t a l a a y u d a d i v i n a p a r a s u s a l v a c i ó n

( e p . 1 8 1 : 4 - 6 , 8 ; 1 8 2 : 3 s i g . ) . E n o t r a s p a l a b r a s , l o s a f r i c a n o s , p o r

s u p u e s t o , e s t á n e n l a v e r d a d , p o r q u e ¡ l a d o c t r i n a d e s u s o p o n e n t e s

e s c o r r e c t a R e s u l t a r i s i b l e l a i m p o r t a n c i a d o g m á t i c a d e l P a p a e n

e s t e c a s o , d e s p r o v i s t o c o m o e s t a b a d e u n s i s t e m a t e r m i n a d o a l q u e

p u d i e s e e c h a r m a n o . C o m o e n o t r a s f a s e s d e l a d i f i c u l t a d , s e h a c e

n e c e s a r i o u n p r o n t o r e m e d i o a l p e s t i l e n t e v e n e n o ( 1 8 1 - 2 s i g . , 8 ) . E l

P a p a n o c r e e q u e P e l a g i o y C e l e s t e p u e d a n s e r c o n v e r t i d o s ( 1 8 1 : 8 )

— i n c l u s o d u d a q u e s e h a y a t o m a d o u n a d e c i s i ó n f a v o r a b l e a P e -

l a g i o e n D i ó s p o l i s — a m b o s d e b e n s e r e x c l u i d o s d e l a i g l e s i a ( e p .

1 8 1 : 8 ; 1 8 2 : 6 ) .

3 7

U n a c o n f e s i ó n e s t r i c t a m e n t e o r t o d o x a d e P e l a g i o f u e a h o r a e n -

3 5

  P e l a gi o s u b ra ya h á b i l m e n te s u or t od ox i a re s p e c t o d e a Tr i n i d a d ( A g u s t . . ge s t .

,  P e í . 1 9 : 4 3 ) , y el h e c h o q u e l a c u e s t i ón e n d i s p u t a n o a fe c t a b a d o gm a a l gu n a .

" L os a n a t e m a t i z o c om o n e c i os , n o c om o h e re j e s , s i n o h a y d ogm a " ( i b . 6 : 1 6 ) .

E s t a d e c l a ra c i ón n o h a d e i n t e rp re t a rs e c om o d e s a p e go a e x t e n d e r " l a e s fe ra

d e l a d og m á t i c a " (

HARNACK

, i i l : l 6 2 . n .

  1 ) .

  s ino simplemente como un medio

de defensa , s imilar a la declaración de Celeste en Cartago: "Este es un tema

d e in ve s t i ga c ión n o d e h e re j í a " ( A gu s t . , p e c c . o r 3 : 3 : c f . l a c on fe s i ón rom a n a

de Celeste en Agust . , pecc . or . c . 23 . El término de Jul iano, quaesí íonej

  indis-

ciplinatac.

  e n M a ri u s , 1 . s u b n ot . 6 : 1 2 ) .

3 6

  E s t a i n fe re n c ia p rá c t i c a e n la c a r t a d e C a r t a go e s i n t ere s a n t e , p orq u e re t o m a

al punto  de part ida  d e l a c on t rove rs i a .

3 7

  Y o n o  interpreto  estas cartas como es habitual ,  n i c om o l o h a c e   HARNACK

( i i i: 1 6 5 ) . E l P a p a  n o d e j ó " u n a p u e r t a t ra s e ra "   a b i e r t a ; s e n c i l l a m e n t e n o c om -

prendió  p a r a n a d a  el asunto del que se t ra taba .

Page 169: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 169/220

D O C T R I N A D E L P E C A D O Y L A G R A C I A

351

viada a Roma. Las cuest iones en discusión eran brevemente comen-

tadas, se reconocía el bautismo infanti l y el l ibre albedrío (pero con

la l imi tac ión: "es tamos s iempre en neces idad de la ayuda de Dios") ,

y se subrayaba la to ta l su jec ión a l papa

3 3

  (HAHN, ed.  3 ,  p. 288  s i g . ) .

Inocenc io había muerto (marzo de l 417)  y la  confesión  c a y ó  en

manos de su sucesor, ZOSIMO. Celeste,   habiendo a  la   sazón ido  a

Constantinopla y s iendo expulsado de al l í , apareció también en Ro-

ma. Reconoció el bautismo para remisión de pecados y la infal ibi l idad

de la decis ión papal , pero negó que "el pecado naciera con el hom-

bre" (HAHN, ed . 3 , p . 292 s ig . ) . Zós imo quedó enteramente sat i s -

fecho. y al hacerlo no entró en confl icto con la doctrina de su pre-

decesor. Un conci l io reunido en Roma en 417 cert i f icó la ortodoxia

de Celeste. La confesión de Pelagio, que apareció poco después,

apoyada por la influencia del obispo de Jerusalén, causó júbi lo. El

Papa tuvo la imprudencia u honest idad de enviar un informe a los

obispos africanos, en dos cartas , y los reprendió severamente desde la

elevación de su sede apostól ica, por su fal ta de consideración en este

asunto (v id . Zós . , ep. 3 , 4 ) .

3 9

  Pero un conci l io reunido en Cartago

(417 , o a pr inc ipios de 418) expl i có a l Papa que aún no se habían

exhibido buenas razones para fundamentar es tas ac tuac iones , y que

el los segui r ían ateniéndose a l a condenac ión pronunciada por Ino-

c e n c i o ( M a n s i i v : 3 7 6 , 3 7 8 ) . E l P a p a , a l a r m a d o , r e s p o n d i ó q ue P e d r o

había recibido la autoridad para atar y desatar y nadie podía atre-

verse a contradecirle , pero que él conferir ía con los cártagíneses , y

entre tanto no se tomar ía ninguna medida pos i t iva (ep. 15) . En es te

momento se reunió en CARTAGO el gran CONCILIO GENERAL africano

(año 418) , con dosc ientos par t i c ipantes (Mans i i i i :810 s ig . : iv :377

s ig . ) . En é l se condenaron las s iguientes doct r inas : que Adán fue

creado mortal s in consideración de su pecado: que los infantes no es-

tán sujetos al pecado original heredado de Adán; que la gracia no

auxi l ia respecto de pecados futuros; que la gracia sólo consiste en

doctrinas y mandamientos; que la gracia sólo faci l i ta hacer el bien;

que los santos no pronuncian la quinta pet ición del Padrenuestro

para s í mismos, o que lo hacen sólo por humildad. Pero a la vez se

rechazó la prác t i ca de apelar a Roma, "a l l ende e l mar" . Es ta úl t ima

posición se rat i f icó en Cartago en el año 419, a raíz de ciertas intro-

mis iones de Zós imo en asuntos afr i canos . E l Emperador había emi -

t ido (418) un edic to contra Pe lag io , Celes te y   su s  seguidores , expul-

sándolos de Roma y amenazando con tomar medidas aún más   graves

(Agust . , opp. xvi i :2720 s ig . ) . Zós imo cedió ahora y publ i có la  epís-

tola tractoria  ( f r g .  v id .  C o us t a n t - S c h o e n e m a n n . p o n t i f f . R o m . e p p .

i :709) , que requi r ió que todos  lo s  obispos f irmasen. Diez y ocho obis-

3 8

  Las palabras  "Execramos de aquellos que. con Maniqueo,   condenan el primer

matrimonio" están  evidentemente dirigidas contra Agustín.

3 9

  E l  Papa también  fue informado por Celeste   que  la disputa  versaba sobre cues-

tiones abstrusas y  vanas disensiones  (s .  e p . 3 : 7 ) .

Page 170: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 170/220

352   HISTO RIA DE LAS DOCTRINAS

pos rehusaron hacer lo {Agust . . c . duas ep. Pe í . i :3 ) . E l caudi l lo de

ellos fue JULIÁN de ECLANO, quien en dos cartas dirigidas al Papa

(en Mar . , 1 . subnot . 6 :10-13) defendió su proceder aduciendo que

no es jus to condenar a un ausente s in escuchar lo , y anunció la adhe-

sión de los que le acompañaban y la de él mismo a una afirmación

más bien moderadam ente expresada de pe lag ianismo (recha zand o

las paradojas de Celes te ) . Desde entonces Jul ián (habiendo perdido

su episcopado) asumió la o fens iva y se mostró e l enemigo más enér -

g ico , combat ivo y fecundo de Agust ín , acusando a és te y a sus adhe-

rentes de maniqueísmo, desprec io de l matr imonio ,

4 0

  espíri tu parcial y

de no ser razonables (vid. frag. en Agust . , nupt . et conc. i i ; c . Jul . ;

op. imp. ) . Se tornó cada vez más ext remo has ta a l canzar e l más

atrevido racional ismo: "Lo que la razón resiste , no lo puede probar la

auto r idad " (op . imp. i i : 16 , 137 . 14 4) . Las cues t iones no han de ser

resuel tas por asambleas de c lér igos que apenas dominan las catego-

rías de Aristóteles , ni por el populacho inculto, s ino por el pequeño

grupo de los doctos (c . Jul . í í : 10. 35 -3 7, cf . KLASEN,  Entwicklung

des Peí.,  p . 98 s ig . ) . A pelab a a l t es timonio de la razón y las Escr i tu -

ras , ninguna de las cuales acepta el pecado original . El pecado reside

en la voluntad. Los infantes no t ienen voluntad y por lo tanto tam-

p o c o t i e n e n p e c a d o ( i i : 2 8 ) . L a i m i t a c i ó n c o n d uc e a l p e c a d o ( i i : 4 8 .

2 0 9 ) . E l a c t o d e l a p r o c r e a c i ó n e s p ur o ( i v : 6 ) . E l p un t o d e v i s t a

  de

Agust ín conduce a l maniqueismo. Cr i s to nos redime por cuanto   nos

trajo nuestra naturaleza y su voluntad, y por lo tanto nos dio un

espe jo y una reg la , mostrándonos que tanto nues t ro pecado como

nues t ra jus t i c ia res iden en nues t ra voluntad ( iv :84) . Ba jo su inf luen-

c ia l as ideas pe lag ianas se tornaron más y más seculares y autosuf i -

c ientes . Pero todo es to no e jerc ió inf luenc ia sobre e l desarro l lo de

la historia de las doctrinas .   E l  pe lag ianismo se extendió por un con-

s iderable terr i tor io : no só lo hal lamos sus adherentes   en  Roma. I ta l ia

del sur de Sici l ia, s ino tamb ién en los distr i tos de Aq uileia (D a l-

m a c i a ) , B r e t a ñ a y A r l e s . E l C o n c i l i o d e E f e s o ( 4 3 1 ) r a t i f i c ó , p a r a s a -

t i s facc ión del Papa, e l rechazamiento de l pe lag ianismo (vid . p . 264

s i g . ) .

§ 3 2 . R E S U M E N D E L A S I D EA S T E O L Ó G I CA S Y E C L E S I Á S T I C A S

D E A G U S T I N E N E L E N C H I R I D I O N A D L A U R E N T I U M

Al emprender la revis ión del breve sumario general del crist ianis-

mo escr i to por Agust ín hac ia e l año 421 , recordamos a Or ígenes   (de

príncipiis) y su escuela . Grego r io de Nice a  (catech. magna).  Juan

d e D a m a s c o  (de fide orth.)  y L a c t a n c i o  (Instituí.).  " Q u e D i o s d e be

ser adorado en fe , esperanza y amor": este es el tema del l ibro. La

4 0

  En relación con este punto Agustín fue denunciado por Pelagio ante Comes

Valerio ( l id . nupt . et conc. 1 :1 . 2) .

Page 171: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 171/220

RESUMEN DE LAS IDEAS DE AGUSTIN

353

pregunta es . pues , "¿Qué debe creerse , qué debe esperarse , qué debe

amarse?" Las verdades que nues t ra inte l igenc ia natural puede apren-

der deben ser defendidas mediante la razón; las que trascienden esa

esfera "debemos creerlas s in ninguna hesi tación por el test imonio de

los que redactaron aquel la Escri tura que ha merecido l lamarse di-

vina. quienes pudieron ver o tener  conoc imiento de es tas cosas , b ien

por su espíritu, bien por los sentidos,   a y ud a d o s p o r e l E s p í r i t u S a n -

t o " ( 4 ) . E s t e  es  "el comienzo de la  fe que obra por e l amor" , cons -

t i tuyendo la vis ión el escenario   super ior (5) . Es te es e l concepto ca-

tólico de la fe (cf.  assensio,  7 2 0 .  y supra, p. 343 s ig) y la divis ión

escolást ica de la doctrina crist iana en verdades naturales y revela-

das .

  4 1

  Expresándolo suc intamente , l a fe hal la su obje to en e l Credo:

la esperanza y e l amor se e jerc i tan en la orac ión (e l Padrenues t ro ,

2 : 7 ) . A l a n a l i z a r l a  pregunta : "¿qué se ha de creer  en lo que se re-

f iere a la rel igión?", no  hemos de buscar la comprens ión  de las leyes

fís icas del universo:  "Bas ta a l c r i s t iano creer que  la causa de todas

las cosas creadas , ce les tes o terrenas , . . . no es o t ra   que la bondad

del Creador . . . ; y que no exi s te subs tanc ia a lguna que no sea é l

mismo o creada por é l " (3 :9) . Es te Dios es e l Dios de la Tr inidad.

El mundo fue creado bueno y aun e l mal encuadra en su armonia

(10) . E l mal es l a ausenc ia de bien ( p r i v a d o b o n i .  1 1 ) . L o q ue e s ,

es bueno, puesto que viene de Dios. Aun el mal , en cuanto es , es

bueno: " la corrupc ión no puede des t rui r todo e l bien , s i no es aniqui -

l a n d o t o d a l a s ubs t a n c i a " ( 4 : 1 2 ) . E l m a l , c o m o a us e n c i a d e s e r . p r e -

supone un bien exi s tente : "no se  da e l mal s in e l b ien" (13 s ig . ) . No

es necesario que el crist iano se informe del orden   general del  universo,

s ino que conozca las causas de las cosas buenas y malas , para poder

evi tar e l error y la pena (5 :16) . Errar es aceptar lo fa l so como s i

f ue r a v e r d a d ( 1 7 ) . E l p e o r e r r o r   es no creer lo que conduce a la vida

eterna, mas creer lo que conduce  a l a m ue r t e e t e r n a ( 6 : 1 8 ) . N o t o d o

error es pecado; es fa l sa la enseñanza de la Academia acerca de que

debe mantenerse e l jui c io en suspenso : "mas s in asent imiento no hay

fe , porque s in asent imiento no se puede creer nada" (7 :20) . En los

asuntos que no se refieren al camino que conduce a Dios , ni a la fe

en Cr i s to  que obra por el  a m o r ,  e l error ( s i empre que se mantenga

la fe ) no  es pecado, o en  todo caso  só lo es "pecado levís imo", aunque

debe ser  contado entre los  " m a l e s  ( m a l a ) de e s t a v i d a " ( 2 1 ) . P e r o

toda mentira es pecado, puesto   que " las palabras han s ido formadas

para que por medio de el las ,   nuestros pensamientos puedan l legar a

4 1

  E s  de notarse que Agustín excluye de entre los objetos de fe toda una serie de

especulaciones  físicas  y m e ta f ís ica s (3 :9 ; 5 :1 6 ; 7 :2 1 ; 1 5 :5 8 s ig . , 6 6 ; 2 9 :8 6 , 9 2 ) .

L a  verdad católica  se   resume  en  el  C r e d o  (in Joh. tr.  9 8 : 7 ) .  E l  contenido de

"bien creer"  es el  Dios  trinitario  y  la encarnación  de l Ve rbo  (ib.  1 8 : 2 : 7 4 : 1 :

e p . 1 2 0 :2 ) : pe ro la  verdadera fe  católica también excluye  las enseñanzas  del

pelagianismo (in Joh. tr.  6 7 : 3 ) .  L a  autoridad normativa superior y únicamente

infalible es para Agustín   la  Sa nta Escr i tura ,  e.  g. . doctr . christ . ii :8 : ep.  8 2 : 1 .  3 :

unit. eccl. 3 :5 : 13 :33 ;  1 1 : 2 8 ;  bapt. ii :3 . 4 ; c iv. dei x ¡ :3 ; cnchirid.  1 :4 .

Page 172: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 172/220

3<J3

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

conocimiento de los demás,  no p a r a e n g a ñ a r n o s m ut ua m e n t e " ( 2 2 ) ,

L o  que neces i tamos conocer  pues, a fin de no caer en pecado, son las

c a us a s  del bien y del mal,  es decir : "que la causa de las cosas bue-

n a s .  . . no es otra que la  bondad de Dios; y la de las malas , la volun-

tad del bien mudable, que se aparta del inmutable bien, primero la

del ángel , luego la del hombre"  ( 8 : 2 3 ) . E l p r i m e r m a l  (primum

malum)  del hom bre es no querer   (nolle)  lo que Dio s quiere. D e el lo

resulta "la ignorancia de las cosas  que debía hacer y el deseo de las

que debía  evi tar" ; de  allí "el  error, la pena, el miedo, i . e. toda la

desgrac ia  del hombre, incluso la muerte del cuerpo" (24 s ig .) . Con

su pecado  "vició también  a  su descendenc ia ,  como en ra íz , su je tán-

dolos a la  pena de muerte  y  c o n d e n a c i ó n " .  Todos los que son engen-

drados "mediante concupiscenc ia  c a r n a l "  t ienen el pecado original

(26) . Toda la raza v ive , pues , en maldad y es tá ba jo " la jus t ís ima

ira de Dios". El lo es evidente tanto por el hecho de que el malo

cons iente voluntar iamente en su concupiscenc ia como por e l hecho

de que, contra su voluntad, es vis i tado por el cast igo. Mas Dios no

es so lamente jus to s ino también miser i cordioso ,

4 2

  y no abandona a

los hombres a su merec ida suer te (27) . Dado que los ángeles no es tán

l igados entre s í por una descendencia natural , la caída de los ángeles

malos no tuvo e fec to a lguno sobre los buenos (9 :28) . Dios ha dec i -

dido que los hombres tomen (tal vez en un número mayor) el lugar

de los ángeles ca ídos (29) . Pero aquel la porc ión de la raza humana

a la cual Dios ha prometido la l iberación, no la alcanza mediante el

e jercic io del libre albedrío, pues éste se ha per did o, s ino mediante la

grac ia . He chos s iervos de Dios , a l canzan la verdad era l iber tad (3 0 ) .

La misma fe es un don de Dios (31) . Dios mismo obra en nosotros

e l q ue r e r y e l h a c e r ( F i l . 2 : 1 3 ; R o m . 9 : 1 6 ) . " E l p r e c e d e a l q ue n o

quiere, para que quiera; él corrobora al que quiere, para que no quiera

en vano" . Es equivocado dec i r : " l a so la voluntad del hombre no bas -

ta s i no está también presente la misericordia de Dios", porque es

Dios quien obra todas las cosas (32) . "Viviendo en es ta i ra los

hombres por e l pecado or ig inal , t anto más grave y pernic iosamente

cuanto mayores y más numerosos eran los pecados personales que

habían comet ido , l es era necesar io un Mediador , es to es , reconoc i -

l i ador  que aplacase esta ira con la oblación de un sacrificio único,  del

tual eran sombra y f igura todos los sacri f ic ios de la ley y los profe-

tas " (10 :33) . La i ra de Dios no es "una per turbac ión en é l , como

sucede en e l ánimo de un hombre a i rado" , s ino " la venganza de

Dios , que es s i empre jus ta" ( ib . ) . E l Mediador se hizo hombre (s in

que su divinidad se mudase en carne) , impecable , "no como e l que

nace de ambos sexos por la concupiscencia de la carne, con la inevi-

«

a

  Este contraste , que ya antes hemos encontrado (pp. 120 . 295 , s ig, 3 -10 y tam-

bién en Marción, p . 140 sig. ) , ha sido normativo en teología desde los t iempos

d e A gu s t í n .

Page 173: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 173/220

R E S U M E N D E L A S I D E A S D E A G U S T I N

3 5 5

table tendencia a cometer pecado", s ino de la Virgen, cuya "inte-

gridad ( i n t e g r i t a s )   no fue violada  por su nacimiento (34) Cristo fue

Dios y  h o m br e ( 3 5 ) . E s t a c o m bi n a c i ó n  no es debida al mérito del

hombre  Jesús, s ino sólo a la gracia  d e D i o s ( 1 1 : 3 6 ) . S u m i s m o n a -

cimiento  humano fue obra de l  E s p í r i t u S a n t o ( 3 7 ) . P e r o C r i s t o n o

es por el lo Hi jo del Espíri tu en su naturaleza humana como es Hi jo

del Padre en su naturaleza divina (12 :38 s ig . ) . Mas la grac ia de

Dios se manifiesta en la encarnación "por la cual el hombre, s in mé-

r i t o a l g un o p r e c e d e n t e . . .  fue unido al Verbo en una tan estrecha

unidad de persona, que el mismo que era hi jo del hombre fuese tam-

bién Hi jo de Dios, y el mismo que era Hi jo de Dios fuese también

hi jo de l hombre" (40) . E l Cr i s to absolutamente impecable ha s ido

ahora dec larado "pecado" (2 Cor . 5 ) , pues to que as í era des ignada

en e l Ant iguo Tes tamento la o frenda por e l pecado. Cr i s to es ,   por  lo

tanto, "un sacri f ic io por los pecados, mediante el cual pudiéramos

se r  reconciliados."  E l  se h izo pecado "en semejanza de la carne pe-

cadora. a f in de que. . . as i pudiera, en algún modo, morir al pecado

muriendo a la carne en la que había semejanza   de  p e c a d o . . . y p ud i e r a

sel lar por su resurrección nuestra nueva vida que renacía de la antigua

muerte, por la cual hubiéramos muerto en el pecado"   ( 1 3 : 4 1 ) . C r i s t o

murió, por lo tanto, como sacri f ic io por el pecado, como nuestro re-

presentante y resucitó como evidencia de la nueva vida que él mismo

nos t rae . Tenemos un re f l e jo de e l lo en   el  baut i smo,  al  morir al pecado

y vivi r mediante e l l avacro de la regenerac ión (42) . Todos ,   pues ,—

necesi tan del bautismo. Por él mueren los niños  al  pecado original

y los adultos , además de el lo, también a los demás pecados actuales

que hayan comet ido (43) . E l obje to de l baut i smo es " la remis ión

de pecados" (44 y 51 : c f . supra . pp. 319 . 345 s ig . )   S e  af i rma ade-

más, no sin cierta probabilidad, que los niños están sujetos a lo.«

pecados de sus padres y no sólo a los de los primeros hombres (c*

Ezeq . 18 :2) . Pero e l baut i smo se re f i ere pr inc ipalmente a l a l ibera-

ción del pecado original , ya que los pecados individuales pueden tam-

bién expiarse mediante e l arrepent imiento (46) . E l pecado or ig inal ,

como raíz de todos los pecados, es quitado y destruido sólo mediante

e l mediador único , e l hombre Jesús ( 1 4 :4 8 ) . E l baut i smo de C r i s t o "

tuvo s ignificado para nosotros , no para él mismo: "a f in de encare-

cernos su gran humildad". Lo mismo hemos de decir de su muerte:

"de suerte que el diablo, oprimido y vencido por la verdad de la

just icia, no por la fuerza del poder, puesto que le había dado muerte

injust ís imamente, s in ninguna culpa, por eso mismo just ís imamente

perdiese a los que tenía sometidos por la culpa" (49) . Sólo como re-

nacidos en Cristo somos l iberados de la condenación que pesa sobre

todos por Adán, (51 ) . Con respecto a la forma en que esto se real iza:

"así como en él hubo verdadera muerte, as í también en nosotros ver-

dadera remisión de pecados; y como en él verdadera resurrección.

Page 174: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 174/220

3 56 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

a s í e n n o s o t r o s v e r d a d e r a j u s t i f i c a c i ó n " . L o p r i m e r o t i e n e J u g a r e n e l

b a u t i s m o , d e l c u a l , e m p e r o , l o s e g u n d o e s  la   m e t a ( 5 2 .  c f .  s u p r a . p .  j

3 1 9 ) . C o m o e n e s t o t a m b i é n  e n  t od a su h i s t or i a es Cr i s t o nues t ro

mod el o "para q ue l a v i d a cr i s t i ana q ue aq uí se   v i va se  c o n f o r m a s e

c o n e s t o s a c o n t e c i m i e n t o s , n o s ó l o m í s t i c a m e n t e f i g u r a d o s , s i n o t a m -

b i é n r e a l i z a d o s " ( 5 3 ) . S e e x c e p t ú a d e e s t o l a v e n i d a d e C r i s t o e n

j u i c i o ( 5 4 ) . L o q u e d e s i g n a m o s h a b i t u a l m e n t e   c o m o  l a d oct r i na d e

l a o b r a d e C r i s t o e s d i s c u t i d a p o r A g u s t í n b a j o t r e s a s p e c t o s :   c o m o

sacr i f i c i o por e l pecad o , en v i r t ud d e l cual rec i b i mos e l perd ón  d e  los

pecad os en e l baut i smo: como l i berac i ón d e l   d i abl o ;  y c o m o p a t r ó n

y m o d e l o d e l o s c r e y e n t e s .

4 3

L ueg o d e present ar as i l a d oct r i na acerca d e Di os , l a c reac i ón , e l

4 3

  L a s  secciones  41, 42„ 48, 51 , 52, 53 revela n plenamente los  aspectos bajo  los

cuales  considera Agustín la obra de Cristo. Añadimos unas   poca s obse rva c ione s .

El pensamiento dominante es : Cristo es la cabeza; la  iglesia (los predestina-

dos, in Juh. tr . iii . l) es su cuerpo. Todos los que   son de él, a quienes  él  ha

ga na do,  pertenecen a la iglesia (pecc. mer. et rera. i:2ó. 39:   civ. dei  x v i i : 1 5 :

in Joh. tr . 21 :8 : 10 8 :5 : serm. 117: 10 . 16) . Aquel que se  hizo hombre, empero

siguió siendo Dios es , como hombre, el Mediador y   ca m ino  hacia  Dios (a

menudo, siguiendo 1 Tim . 2 :5 ; e . g. . c iv.  dei xi

: 2 ;

  x x i . 1 6 :  i x : ' 5 .  2 :  in Joh.  tr.

8 2 : 4 ;  1 0 5 : 7 ) .  Por eso la  regla es :  de hombre Jesús a Dios: "Si  quieres vivir

cristiana y piadosamente, atérrate a Cristo en lo que se hizo por nosotros, a fin

de que puedas venir a él en lo que él es y lo que fue " (ín Joh. tr. 2: 3; 13 :1 4;

cf . los pasajes citados en p. 261). La Cabeza revela  y  obtiene la salvación

para sus miembros como un todo (civ. dei,   x : 3 2 .  3 ) . C onside rá ndolo m á s de

ce rca . C r is to (1 ) nos ha t ra ído   p or  su sangre el perdón  de  los pecados; por

su sacrificio nos ha limpiado de nuestros pecados, ha pagado un rescate por

nosotros, ha quitado la ira de Dios, nos   ha  impartido justicia , nos ha recon-

ciliado con D ios y se ha hecho nuestro abogad o (e . g. , in Joh. tr . 92 :1 ; 98 :2 ;

1 1 9 :4 ; 3 :1 3 ; 4 1 : 6 ; 4 : 2 ; 1 2 3 :4 : 1 4 :1 3 ; c iv . dei vi i :3 1 ; x :2 4 ; doc t . chr is t . i : 1 5 .  17;

se rm . 1 3 4 :4 . 5 ; 1 5 5 :8 ; 1 9 :3 : conf . ix : 1 3 ; x : 4 3 ) . (2 ) N os ha  libertado  del poder

del   diablo,  quien sin ningún derecho procuró apoderarse de la  carne de  Cristo,

que era justo, y para quien esta carne resultó ser una   carnada  ( se rm . 1 3 4 : 3 .  4 ;

5 .6 ; in Joh. tr . 52 :6). (3) El. como Mediador, nos ha revelado en su persona y

obra a Dios en su sabiduría y amor: "Que hemos sido, pues, reconciliados con

Dios por la muerte de su Hijo, no ha de ser entendido como si el Hijo nos

hubiera reconciliado con él. de manera que él comenzara ahora a amar lo que

antes había aborrecido, como cuando un enemigo es   reconciliado con  su   enemigo,

de modo que desde entonces se hacen amigos, y los que  antes mutuamente

se aborrecían, ahora  se aman mutuamente;  sino que ahora  estamos reconciliados

con aquel que nos ama, con quien estábamos enemistados  a causa del pe-

c a d o "  (in  Joh. tr . 110 :6 ; cf . 2 :16 ; serm. 174; 126 :4 .  6) ; por este amor  som os

m ovidos  a  amarle a nuestra vez (de cat. rud. 4 :7 , 8 ) . (4) El  nos   ha  da do

ejemplo y modelo de  humildad,  paciencia y confianza en Dios  (e .  g.. civ. dei

x viü :4 9 ; Ln  Joh.  tr .  4 : 1 3 ; 2 5 : 1 6 .  3 8 ; 5 1 :1 1 ; 5 8 :4  sig„  1 1 3 : 4 :  1 1 6 : 1 ; 1 1 9 : 2 ) ; p e r o

"e l  hombre  a n i m a l . . .  no  comprende lo que  la   cruz de  Cristo confiere  a  los

qu e  creen, y piensa que   po r  esa cruz

  sólo

  se presentó un  e jemplo para ser

imitado de cómo ha   de contenderse  po r  la  verdad hasta  la muerte"  ( in Joh.

t r . 9 8 : 3 ) . ( 5 ) M e d í a nt e

  su

  encarnación, y particularmente  medíante

  su

  muerte

y resurrección, él  no s  ha traído la inmortalidad, a fin de  así hacernos  dioses:

'pa ra  hacernos  dioses a  quienes  éramos hombres, el  fjue  er a  Dios  se   hizo

h o m b r e "  (serm.  1 9 2 : 1 ;  1 6 6 : 4 ) ;  y  también:  " a m a n d o a  Dios .cirios hechos

diose s"  (se rm . 1 2 1 :1 ) .  Agustín no presenta  un a  teoria  consistente ,  sino  e le-

mentos  de verdad  religiosa que son genuinamente

  cr ist ianos.

  C on

  e llo tam-

bién  ha  provisto

  mater ial

  doctrinal

  p a r a  la Iglesia  occ ide n ta l . Cf . K ü a ' ER.

Aiifj. Anschauung  co n  der Erlósunfífbcdcutung  Christ:.  SW . R. h'-T.l.  Aug.

Aunschnuung übcr  Christi  Per son und

  IVVrA,  1901.

Page 175: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 175/220

R E S U M E N D E L A S I D E A S D E A G U S T I N

357

p e c a d o ,  l a g r a c i a y C r i s t o , l l e g a A g u s t í n , s i g u i e n d o e l o r d e n d e l C r e -

d o ,  a l a d o c t r i n a d e l E s p í r i t u S a n t o . L a i g l e s i a d e p e n d e d e l a T r i n i -

d a d . " E l r e c t o o r d e n d e n u e s t r a c o n f e s i ó n e x i g í a q u e l a I g l e s i a a p a -

rec i ese uni d a a l a T r i n i d ad , como a l i nq ui l i no su casa , como a Di os

su  t e m p l o y c o m o a l f u n d a d o r  su  c i u d a d " . A l h a c e r l o  n o  s ó l o h e m o s

d e t ener en cuent a a l os c r i s t i anos q ue aún pereg r i nan sobre l a t i e rra ,

s i n o t a m b i é n a l o s s a n t o s g l o r i f i c a d o s y a l o s á n g e l e s ( 1 5 : 5 6 ) . S i -

g ue una d i scus i ón sobre l os áng e l es en e l curso d e l a cual e l aut or

c o n f i e s a s u i g n o r a n c i a r e s p e c t o d e l o s ó r d e n e s d e s e r e s c e l e s t i a l e s y l a

pert i nenc i a d e i nc l u i r ent re e l l os a l so l y l a l una ( O ri g . , supra . p .

1 5 1 ) , o l a c a l i d a d d e c o r p o r a l i d a d d e l a s a p a r i c i o n e s d e l o s á n g e l e s

s o b r e l a t i e r r a ( 5 8 s i g . ) . E s m á s i m p o r t a n t e d i s c e r n i r c u á n d o s e

t r a n s f o r m a S a t a n á s e n á n g e l d e l u z p a r a e v i t a r s e g u i r l e p o r l o s c a -

m i n o s d e l e r r o r

4 4

  ( 60) . L a i g l es i a ha d e d i v i d i rse , pues , en l a i g l es i a

t e r r e n a l y l a c e l e s t i a l ( 6 1 . 6 2 ) . L a r e d e n c i ó n o p e r a d a p o r C r i s t o s e

ext i end e t ambi én , en c i er t a med i d a , a l os áng e l es , en cuant o por e l l a

f u e d e s h e c h a l a e n e m i s t a d e n t r e e l l o s y e l h o m b r e p e c a d o r , y l o s l u -

g a r e s d e j a d o s v a c a n t e s p o r l o s á n g e l e s m a l o s s o n l l e n a d o s . A s í , p u e s ,

l o c e l e s t i a l e s p a c i f i c a d o c o n l o t e r r e n a l , c o m o s e a f i r m a e n E f . 1 : 1 0 ,

y l o t errenal con  lo  c e l e s t i a l ( i b . ) . E s t a p a z s ó l o s e c o m p l e t a r á p a r a

n o s o t r o s e n l a v i s i ó n p l e n a d e l m u n d o f u t u r o , p e r o y a e x i s t e a h o r a

m e d i a n t e e l p e r d ó n d e  lo s  p e c a d o s .  P o r  e l l o e l punt o s i g ui ent e d e l

C r e d o t r a t a  d e l  p e r d ó n d e l o s p e c a d o s . L a r e n o v a c i ó n c o m i e n z a

(incipit re no vatio) con e l l av ac ro d e l pe cad o or i g i nal en e l bau t i sm o,

p e r o  t o d o s  n e c e s i t a n , a d e m á s , e l p e r d ó n d e l o s p e c a d o s , d a d o q u e

n a d i e e s  s in  p e c a d o , a u n q u e p u e d a s e r s in c r im e n ( 6 4 ) . P e r o a u n

r e s p e c t o d e l o s c r í m e n e s n o p o d e m o s d e s e s p e r a r d e l a m i s e r i c o r d i a

d e D i o s . L a i g l e s i a e x c o m u l g a a l c r i m i n a l : p e r o é s t e d e b e a r r e p e n -

t i rse , y en ese arrepent i mi ent o i mport a más l a i n t ens i d ad d e l d o l or

q u e la m e d i d a d e l t i e m p o ( d e p e n i t e n c i a ) . M a s d e s d e q u e s ó lo e n l a

i g l e s i a s e p e r d o n a n l o s p e c a d o s , s e h a n f i j a d o " t i e m p o s d e p e n i -

t e n c i a . a f i n d e q u e t a m b i é n s e s a t i s f a g a l a i g l e s i a " ( 6 5 ) . T a m b i é n

l o s r e g e n e r a d o s s o n s u j e t o s a p e n a s t e m p o r a l e s , p a r a q u e s u c u l p a

n o l e s s e a c a r g a d a p o r  la  e t e r n i d a d ( 6 6 ) . P e r o h a y c r i s t i a n o s c a t ó -

l i c o s

4 5

  q ue sos t i enen q ue s i han s i d o baut i zad os y c reen , i . e . no re -

n u n c i a n a l n o m b r e d e C r i s t o , s e r á n s a l v o s p e s e a l o s m á s o f e n s i v o s

p e c a d o s , " q u e n o l a v a n c o n l a p e n i t e n c i a n i e x p í a n p o r m e d i o d e l i -

4 4

  E s t o  es, en verdad, difícil, pero la misma dificultad es ventajosa, para que

nadie  te nga  confia nz a  en si mismo  o  en otro hombre, sino que sólo en Dios la

tengan todos  los suyos.

4 5

  En cuanto a la opinión de estos "hermanos laicos " ( / ra ire s  laici),  vid. retract .

ii:38; de fide  et operibus: civ. dei, xxi:19  sig.  Esta gente no guarda armonía

alguna con el concepto evangélico de la justificación   po r  la  fe  (pese a la opi-

nión de

  HARNACK,

  Ztschr.  {.  Thcol.  u. A'., 1S91,  p.  165 sig.) . Por el contrario,

anticipan el catolicismo  m ás  extremo: quien haya aceptado las enseñanzas de

la   iglesia,  se haya bautizado y permanezca  en  la iglesia, recibiendo la Cena

.iel  Señor,  será salvo,  sin ninguna  consideración  a su  ca rá c te r  moral,  c u y a s

deficiencias serán preparadas en el  fuego purgatorio.

Page 176: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 176/220

i i l i j  1 O R I A D h L A S D O C   1 R I Ñ A S

mosnas ' , que serán salvos por fuego —cast igados, s in duda, en pro-

porción a la magnitud de sus ofensas y de la duración de sus hechos

vergonzosos , pero no con fuego e terno ' ' ( c f , 1 Cor . 3 :11 s ig . ) . Só lo

la fe que se ma nifiesta en obra s salva ; la fe s in obras no salva (6 7 ) .

El fuego en los pasajes bíbl icos en discusión se refiere al dolor que

se sufre a l abando nar aquel lo que fervientemente se desea (6 8 ) .

Agust ín de ja en suspenso

4 6

  el asunto de un fuego purif icador luego

de esta vida para aquel los que han logrado el perdón mediante la

penitencia y part icularmente mediante las l imosnas. No se pronuncia

acerca de s i "algunos creyentes se salvan a través de un cierto fuego

purificador, tanto más tarde o más pronto cuanto más o menos ama-

ron las cosas perecederas" (69) . Añade , como expl i cac ión, que no

se puede en verdad expiar diariamente por medio de l imosnas aque-

l los pecados que excluyen del reino de Dios y comprarse de esa ma-

nera el derecho de pecar en e l futuro (1 6 :7 0 ) .

Retornando ahora a l a prác t i ca de la peni tenc ia , Agust ín de-

c lar a : "P o r los pecados cotid ianos , ins ignif i cantes y l eve s . . . sa t i s -

face ( s a t i s f a c i t )  la diaria oración de los f ieles", i . e . , la quinta pet i -

ción del Padrenuestro. Pero esta oración borra también las ofensas

graves cuando e l c reyente abandona e l pecado, y cuando también é l

perdona a los que han pecado contra é l . Porque e l perdón es tam-

bién  limosna,  al igual que las buen as obras hech as por los que están

en neces idad. "Muchas son las espec ies de l imosnas que , cuando

las hacemos , nos ayudan a obtener la remis ión de nues t ros pecados"

(71, 72) . El perdón de los demás y el amor a los enemigos son las

mejores l imosnas (73) . Só lo e l que es tá d i spues to a perdonar rec ibe

el perdón (74) . Sólo quien también reforma su vida puede purif icarse

mediante las l imosnas (17 :75) . En real idad, en c ier to sent ido , se in-

cluye en las l imosnas todo, s i nos damos a nosotros mismos la l imos-

na de cargar la culpa sobre nosotros , i . e . s i por la misericordia de

Dios , reconocemos nues t ra miser ia (76 ; también serm. 87 :9 . 10) . La

discriminación de los pecados en  peccata levia  y  gravia  no puede ser

plenamente l levada a cabo por ningún medio a nuestra disposición;

pero se basa en pasa jes ta les como 1 Co r . 7 :5 s ig . ; 6 :1 s ig . (7 8 ) .

Algunos pecados que a nosotros nos parecen leves ( "nec io") son

graves según  la Escr i tura (79) , mientras que ot ros  realmente graves

son cons iderados  leves por nosotros por la fuerza  d e l h á b i t o ( 8 0 ) .

No podemos  resist ir los pecados que brotan de  nuestra ignorancia

y f laqueza "a  menos que seamos socorridos por  D i o s " ( 1 9 : 8 1 ) . La

misericordia  de Dios también nos  impele a l arrepent imiento (82) .

El que no cree en el perdón de pecados, en la iglesia o lo menos-

precia, es culpable del pecado imperdonable contra el Espíri tu

S a n t o ( 8 3 ) .

4 7

4 8

  A si  también en  civ. dei xxi :26. 4.

4 7

  E l  concepto de  Agustín sobre el arrepentimiento queda totalmente expuesto,

en   sus lineas  principales, en el

  Enquiridión.

  Se trata sencillamente de la pro-

Page 177: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 177/220

RESUMEN DE LAS   I D E A S D E A G U S T I N

3 5 9

Agustín trata, f inalmente, acerca de la resurrección. Luego de

algunas observaciones acerca del cuerpo resucitado de un feto abor-

tivo  ( 2 0 : 8 5 s i g . )  y de los deformes o monstruosos (87) ,  dec lara que

la materia  del  cuerpo humano no se pierde para Dios (88) :  que

en Ja resurrección Dios restaurará todo  el  cuerpo,  s in que el lo s igni-

f ique que cada part ícula de la materia  será  incorporada al miembro

al que una vez per tenec ió (89) . Los  cuerpos no serán todos iguales

( js ino como la armonía de las notas de  un   c a n t o ) ,  ni habrá, cuerpos

repugnantes (grue sos o escu ál ido s ) . Serán cuerpos  espiri tuales , pe-

ro aun de carn e (c a ro ) en su substanc ia, s i bien  en todo sometidos

al espír i tu (90 , 91 ; c f . c iv . de i xxi i :12 s ig . , 19 s ig . ) . También los

perdidos t ienen un cuerpo, cuya suerte es una perpetua muerte y

longación de Ja  antigua enseñanza católica sobre  el  tema (supra,  p .  199  s ig . ) .

Aunque Oriente poseia también una ordenanza penitencial (vid.   Greg. Taum. ,

ep .  c a r ó n ,  y Basil. , ep. 109, 217), la disciplina penitencial de   la iglesia minea

alcanzó  allí  un desarrollo tan rígido como  en  Occidente (cf . las  homilías de

Crisóstomo sobre  el arrepentimiento y supra) .  E l  antecedente  del  concepto

occidental es la  distinción entre los pecados veniales, cotidianos y leves   y los

grandes ( g r a n d i a )  y condenables, tales  c omo  la idolatría, las  c ons t e l l a t i o n ea

mathematicorum,  la here jía, el cisma , el homicidio, el adulterio,   la fornicación,

el robo, el falso testimonio (perf. just. 9:20;  in Joh.  tr .  1 2 : 1 4 ;  op .  imp.  ii :97;

serm.  56:8. 12) . Incluyendo el arrepentimiento previo al bautismo,  podemos

distinguir tres índoles de arrepentimiento:  ( 1 )  E l  arrepentimiento por los pe-

cados  cometidos  antes del bautismo; en el caso de los niños, "prevalece  la fe

de   aquellos por  quienes son presentados" (serm. 351:2.  2 ) . ( 2 )  E l  arrepen-

timiento por  los  leves pecados cotidianos "cuya comisión  recorre toda esta

vida", la  penitencia  diaria, que trae al hombre una diaria   medicina  de per-

dón (Agustín gusta describir  la gracia como  med ic ina) .   Esto se opera por el

uso diario  del   Padrenuestro (la quinta petición), así como mediante limos-

na s  y  ayuno (s erm.  3 5 1 : 3 . 3  sig.:  352 :2 . 7 ; 18 :5 ; 58 :5 . 6 ) ; de s ymb. ad c at

7 : 1 4 ;  civ. dei  x x i : 2 7 . 4 ;  cf .  Ambrosio, de poenit. ii:5. 35: "El que ejercita pe-

nitencia,

  agii pccniter.üam,

  no   sólo debe  lavar sus pecados con lágrimas, sino

también ocultar  y  cubrir  sus  ofendas  mayores con mejores obras , para que

no le sea  imputado  pecado". (3) El arrepentimiento en el sentido estricto del

término ("el arrepentimiento más serio  y doloroso, del cual se puede decir

que los  qu e  lo  practican son verdaderamente penitentes  (poeni tentes)   de la

iglesia)  que tiene  que ver con quienes han sido excluidos de la santa comu-

nión (

c o m m u n i o  sacra)

  o Cen a del Señor, por  razón  de pecados graves (prohi-

bidos por  el  De cálog o) (Ambro s. . ib. i :15 . 78: Agust . . serm. 35 5:4 . 7) . Lo s

tales deben confesarse  al obispo, quien les asigna una "satisfacción" adecuada

y. si  su pecado  ha sido conocido públicamente, les exige que repitan la con-

fesión  ante toda la iglesia  (vid . 351 :4 . 7 -10 : 352 :3 . 8 : ep . 265 :7 ; también el

can. 30  d?l Concilio  de Hípona. año 393, Hefele,  C G .  ii . ed. 2. 58) .  Es te

arrepentimiento, como  el bautismo,  sólo  ha de otorgarse una vez (ep. 152:2:

153 :3 .  7 ;  cf .  Ambrosio,  op. cít. í¡:10. 95; la carta decretal del papa Siricio a

Himerio.  año 3S5. c .  5). El arrepentimiento viene a ser así una continuación

del bautismo (ep. 56:8.  12 init.: Amb .. op. c ít. ii: 11.   98: "El arrepentimiento

es. pues,  r.na cosa buena:  porque si no existiese, todos deberían dejar para la

ancianidad la gracia de  se r  limpios)  (el bau tismo )". Pero de esta manera el

arrepentimiento os externalizado  como penitencia y colocado en oposición a

la gracia,

  y

  de esa manera se asienta una nueva piedra en la estructura jerár-

quica: "Que  se  presente a los superintendentes (aníi'síifes), por quienes son

administradas para  él  la s  llaves  en  la igles ia . . . Qu e reciba de los que han

sido colocados sobre  los sacramentos

  (praepositi  sacramentorum),

  el modo

de  su  satisfacción" (sermo  3 5 1 : 4 .  1 0 ) .  "Por lo cual , iqué gran desgracia se

sigue  para los que  parten de este mundo no regenerados, o atados, cuando

íaitan  ¡os m inistros "

Page 178: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 178/220

360

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

c o r r up c i ó n ( 9 2 ) . E s t a  es   la muerte segunda. La condenación  es gra-

duada secjún la medida de la culpa, siendo la más leve para   lo s  niños.

"La pena más suave será, s in duda, la de aquel los que. fuera del pe-

cado or ig inal , no comet ieron ningún ot ro" (93) . Só lo cuando se pro-

duzca esta divis ión f inal de los seres humanos er . dos grupos, sabre-

mos por qué unos fueron salvados y otros dejados a ¡a perdición:

entonces se manifestará la f i rme, inmutable y eficaz voluntad de Dios

(21 :94 , 95) . S i Dios permi te e l mal . su   exi s tenc ia debe ser  buena,

pues de otro modo no lo permitiría la  V o l un t a d t o d o p o d e r o s a  ( 9 6 ) .

Dios hace lo que quiere. Mas él quiere que  todos los hombres  sean

salvos (1 T im. 2 :4 : c f . 23 :37) , y s in embargo la mayor ía no se

salva (97) . En su miser i cordia Dios convier te l a mala voluntad de

algunos en buena voluntad, s in consideración alguna de sus obras

futuras . Con los o t ros es senc i l l amente jus to (22 :98 s ig . ) . La vo-

luntad de Dios gobierna sobre todos, aun sobre los malos : "de manera

que aun lo que acontece contrar iamente a su voluntad no ocurre apar-

te de su voluntad" (23 :100 s ig . ) . Por lo tanto . Dios "no obra in-

j us t a m e n t e y  no hace  s ino lo que quiere  y obra todo cuanto quiere"

( 1 0 2 ) . E n e s e  punto  Agust ín re torna  a 1 T i m . 2 : 4 ( 1 0 3 ) e in t e n ta

armonizar lo  con las  af i rmaciones que  anteceden, mediante una in-

terpretac ión  f o r z a d a ( s up r a , p . 3 4 8 ) .  L a  voluntad del hombre es

siempre l ibre, incluso cuando no puede seguir queriendo el mal , y

par t i cularmente entonces ,  ( 2 5 : 1 0 5 ) . P e r o e l l i b r e  a lbedr ío no  habr ía

bastado s iquiera en el paraíso para merecer la inmortal idad: aun

al l í era necesario el  adjutorium  (ay ud a) d ivino , ¡ cuánto más des -

pués de la  ca ída (1 0 6 ) . Es t r i c tamen te hablando, pues , l a v ida e ter -

na es cuest ión de gracia; no de recompensa. "Y asi es preciso enten-

d er  que aun los mismos buenos méritos del hombre son dones de

D i o s ,  y cuando por el los se concede la vida eterna, ¿qué otra cosa es

s i n o r n n r f d ^ y n a g r a c i a p o r o t r a g r a c i a ? "

4 8

  La miser i cordia de Dios

es e l fundam ento de la sa lvac ión, ¡que nadie , pues , se jac te ( 1 0 7 ) .

Aun el Mediador por el cual recibimos la salvación no es solamente

hombre , s ino Dios . Al descr ibi r su obra , dec lara Agust ín : "era nece-

sar io que fuésemos reconc i l i ados con é l por un Mediador . . . para re -

sucitar nuestra carne a la vida eterna". Por medio de él se otorga la

resurrecc ión y e l d iablo es venc ido . Además , "e l Hombre Dios" da

"de es te modo e jemplo de obedienc ia a l hombre contumaz" . E l tam-

bién mostró a los hombres, en su persona, cuán le jos habíanse distan-

c i a d o d e D i o s ( 1 0 8 ) .

Luego de la muerte y hasta la resurrección, las almas de los hom-

bres se hal lan en un ret iro secreto ( abdita receptacula), en don de les

va bien o mal según sus merecimientos . Para al iviar su condición.

4 8

  En cuanto a esta  forzada interpretación  del término "mérito ", véas e adem ás

in Joh. tr . 3 :10 :  "el corona  sus dones,  no tus méritos  ";  grat .  et lih.  arh.  7 : 1 6

Agustín también  emplea e término,   po r  supuesto,  en  e s r.ti.: ' co.-run?e. e.  c

e p. 2 H:4 ; gra t . e t

  hb .  arh. i  init.

Page 179: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 179/220

RESUMEN DE LAS IDEAS DE AGUSTIN

361

sus amigos pueden valerse del sacri f ic io de la misa y de   las limos-

nas. Pero éstas t ienen valor como  "propitiationes"  sólo para  aquel los

que en la t ierra han merecido que pudiesen en el futuro  gozar del

benef i c io de e l las ( los que no han s ido "sumamente   impíos" , 20 :

110 ; v id . también serm. 172 :2 ; c iv . de i xxi :27 . 6 ) . La   civitas dei  y la

civitas  diaboli.  que  inc luyen,  ambas , hombres y ángeles , cont inua-

rá n  exist iendo por  la eternidad  (111) . No puede dudarse de la du-

ración  e terna de  los cast igos del  infierno. Lo más que podría dedu-

c i rse de l Sal . 76 :10 ser ía una  interrupción o un al ivio temporario. Esa

misma condic ión cons t i tuye un  horr ible tormento : "abandonar e l re i -

no de Dios, ser desterrado de la c iudad de Dios, ser ale jado de la

vida de Dios, ser privado, con tan grande mult i tud, de la dulzura de

l a c o m un i ó n c o n D i o s " ( 1 1 2 s i g . ) .

Es tas son las doct r inas que "deben ser f i e lmente cre ídas" . De la

fe brotan la esperanza y e l amor . E l Padrenues t ro nos mues t ra lo

que hemos de esperar . Esperamos  sólo en  Dios, no en  los hombres

ni en nosotros mismos . "Por  consiguiente,  sólo a Dios  debemos pe-

di r todo aquel lo que esperamos para   o br a r  bien y para  conseguir (el

f r u t o d e l a s bue n a s o br a s ) " ( 2 7 : 1 1 4 ) . C o n t i n úa un a br e v e e x p o s i -

c ión de l Padrenues t ro , ta l como lo tenemos en Mateo y Lucas ( .115

s i g . ) .

Luego viene  el  a m o r . " P ue s c ua n d o s e p r e g un t a  s i  a lgún hombre

es bueno, no se inquiere qué  cree  o espera , s ino qué ama. . . mas e l

que no ama.  en   vano cree , aunque sea verdad lo que cree" . La ver -

dadera fe es la que obra por el amor. El amor es derramado en nues-

tro corazón por el Espíri tu Santo; aniqui la la concupiscencia y

cumple la l ey (28 :117 ; c f . supra , p . 343 s ig . ) . Luego se bosque ja   e l

d e s a r ro l lo m o r a l : ( 1 ) " C u a n d o se v i ve s e gún la c a r n e . . . n o o p o -

niendo la razón ninguna res i s tenc ia ,  entonces el hombre está en el

pr imer es tado  (haec sunt prima)".  ( 2 ) "Con oc imien to de l pecado

por medio de la l ey" , pero "pecado a   s a b i e n d a s " . . . " E s t e e s e l s e -

g un d o e s t a d o d e l h o m br e " . ( 3 ) L a f e   en la ayuda de Dios : "y cuan-

do el hombre empieza a ser conducido  por el Espíri tu de Dios, en-

tonces repele la carne con mayor fuerza   d e a m o r . . . au n q ue aú n n o

es tá de l todo sana su enfermedad;  la piadosa perseveranc ia . . . Es ta

es la tercera época, la de la buena   esperanza de l hombre . "  ( 4 ) " L a

paz suprema" luego de es ta  v ida. "De es tos cuatro es tados ,  el pri-

mero es anterior a la ley: el  segundo, bajo la ley; el tercero, bajo la

gracia, y el cuarto, en la paz  cumplida y perfecta." La historia de

la salvación ha seguido el mismo   curso (118) . La grac ia t rae e l per -

dón de los pecados y la  el iminación  de la culpa  (reatus.  1 1 9 ) . T o d o s

lo s  mandamientos de Dios t ienen al amor como meta. "Por lo tanto,

rodo  lo que se hace por temor  de l  cast igo o con cualquier f in carnal ,

v no

  puede  ser referido a ese amor que el Espíri tu Santo derrama

Page 180: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 180/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

en nuestro corazón, no ha s ido hecho como debiera, por más que

lo p a r e z c a " ( 1 2 1 ) .

E l  Enquiridión  no nos ofre ce el bos qu ejo de un s istema doctri -

nal , s ino una presentación conexa de lo que Agustín considera la

enseñanza cr i s t iana fundamental . La corr iente mayor de su pensa-

miento subyace a toda esta presentación; en el la se entrete jen sus

más profundas ideas acerca de la grac ia , e l pecado, y la predes t ina-

ción. En la doctrina acerca de Dios se discierne fáci lmente el tras-

fondo metafís ico; mientras que los elementos dist int ivamente jerár-

quicos han pasado a la re taguardia . Agust ín condic iona hábi lmente

sus ideas s iguiendo las afirmaciones ordenadas del Credo; pero en

toda su enseñanza, y aun en este breve epítome, ha introducido casi

todos los elementos del catol ic ismo popular de su día ( las ideas de

mér i to , ayuno, l imosnas , junto con e l j e rarquismo, l a magia sacra-

mental , el culto de los santos , la veneración de rel iquias y el ideal

ascét i co de v ida) . Doquiera ponga su pie Agust ín , l a escena se ani -

ma y reverdece . Era capaz de v incular l as ideas más profundas a l as

cosas más externas (e . g . , su expos ic ión acerca de las l imosnas y

mér i tos ) . Ba jo sus manos , l as piedras se conver t ían en pan. Su in-

fluencia sobre la iglesia se expl ica .—al menos en parte— por esa

ext raordinar ia capac idad para as imi lar y t rans formar . Pero también

se expl i ca , por ese mismo rasgo , que los e lementos apenas v inculados

de su concepc ión general , armonizados en é l só lo mediante e l poder

de su genio re l ig ioso , ha^an s ido impotentes para e jercer una in-

f luenc ia re formadora general en todo e l ámbi to de la doct r ina ec le -

s iás t i ca . Pose ía e l poder creador de l re formador , pero l e fa l taba e l

ta lento para derr ibar . Es ta carac ter ís t i ca nos expl i ca también la mul -

t i tud de incons i s tenc ias y tendenc ias mutuamente contradic tor ias que

hal lamos en su doctrina (e . g . , predest inación e iglesia, iglesia e igle-

s ia , Cr i s to y grac ia , grac ia y sacramentos , e l conoc imiento de Dios y

la definición de Dios, la fe y el amor, etc .) . Y s in embargo, las ideas

de este hombre proveyeron los temas de la piedad y la teología du-

rante más de mi l años . Nadie poseyó a " todo" Agust ín , pero todos

vivieron de los fragmentos de su espíri tu, de los cuales cada uno se

apropiaba y comprendía lo que se "adaptaba" a sus propias neces i -

dades .

Page 181: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 181/220

L A S C O N T R O V E R S I A S S E M I P E L A G I A N A S

363

C A P I T U L O V

E L A G U S T I N I A N I S M O

C O M O L A D O C T R I N A D E L A I G L E S I A .

T E R M I N A C I O N D E L D E S A R R O L L O D O C T R I N A L

E N L A I G L E S I A A N T I G U A D E O C C I D E N T E .

§ 3 3 . L A S C O N T R O V E R SI A S S E M I P E L A G I A N A S

1. Agustín tr iunfó en el confl icto contra el pelagianismo, pero sus

conceptos es tuvieron le jos de ser generalmente aceptados en todos sus

detal l es, (v id . p . 3 5 2 ) , Se chocaba espec ia lmente con sus doct r inas

de la total incapacidad del hombre para hacer el bien y de la predes-

t inación, por más que por un t iempo su i lustre nombre y el encanto

de sus escr i tos ahogaran la opos ic ión. Pero aun antes de su muerte

se expresaban abier tamente dudas respecto de es tos puntos . En e l

convento de Hadrumeto había a lgunos , informa Agust ín , que "predi -

caban la grac ia de manera que negaban e l l ibre a lbedr ío" y abol ían

de esa manera toda obra y d i sc ipl ina (Agust . , ep . 214 :1 ; c f . corr . e t

grat . 5 :8 ) ; mientras que ot ros sos tenían que "e l l ibre a lbedr ío es

ayudado por la gracia de Dios, a f in de que sepamos qué es lo bueno

y que lo hagamos" ( ib . ) . Agust ín concuerda con los úl t imos , por -

que es taba interesado pr inc ipalmente en contrarres tar l as pe l igrosas

consecuencias ét icas a las que conducía la posición de los primeros.

E l mismo formula as í su pos ic ión: "Tanto la voluntad del hombre

como la gracia de Dios, s in cuyo socorro la primera no puede con-

ver t i rse a Dios ni avanzar en Dios , son l ibres " ( ib . 7 ) . Trató de

establecer esta posición en sus publicaciones.  De gratia et libero

arbitrio y De correptione'et gratia   ( c f . p . 35 0 s ig . ) . Por o t ra par te ,

una violenta oposición se desencadenó en la Gal ia meridional , part i -

cularmente en Marsel la. PROSPERO de Aquitania y un laico l lamado

HILARIO informaron a Agust ín (Agust . , ep . 225 , 226) , que gente de

alta posición y de elevado carácter , que en otros puntos admiraban

y respetaban a Agust ín (ep. 226 :9) se oponían obs t inadamente a

su doctrina de la predest inación, c i tando a Agustín contra s í mismo

(ib. 3) . Esa doctrina <—sosteníase en las t ierras de Ireneo— era

nueva y s in valor; ch oca ba con el sentido de la iglesia ( e c c l e s i a s t i c u s

sensus),  con la tradición y con la opinión de los Pa dre s (2 2 6 :2 ;

225:2, 3) ; es pel igrosa, porque mella la fuerza de la predicación, de

la reprens ión y la energ ía moral (226 :2 , 5 ; 225 :3) , y  arro ja a l hom-

br e a l a d e s e s p e r a c i ó n ( 2 2 6 : 6 ) ; f i n a l m e n t e , " s e   int roduce ba jo es te

nombre, predest inación, una necesidad fatal is ta, o se  afirma que el

Page 182: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 182/220

3 6 4 HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

S e ñ o r C r e a d o r e s d e d i v e r s a s n a t ur a l e z a s " ( 2 2 5 : 3 ) . P ue d e r e f u t a r s e

a Pelagio s in apelar a esta teoría (de la predest inación ) ( 2 2 6 : 8 ) .  T o -

dos hemos pecado en Adán (225 :3) y nadie puede   l ibrarse  por su

propia voluntad (226 :2) ; pero " todo aquel que  está  enfermo quiere

curarse" ( ib . ) . Por eso e l hombre quiere tener a l  Médico , es  decir,

c r e e e n é l ( 2 2 6 : 2 . 4 ) . E s t e c r e e r  (credulitas)  es un  acto del  hombre ,

un mérito suyo (225: 6, 4) . La gracia interviene   a h o r a  en  favor  del

h o m br e m e d i a n t e e l " s a c r a m e n t o d e l a r e g e n e r a c i ó n " ( 2 2 5 : 4 ) . D i o s

ayuda a la voluntad humana para que ésta real ice lo que es bueno;

pero el hombre, no Dios, opera el principio: "A fin de que el que ha

comenzado a querer sea ayudado, no que le sea dado también el

poder de qu erer" (2 2 6 :2 ) , "e l los quieren que la grac ia sea con s i -

derada concomitante con los méri tos humanos, y no previniente de

l o s m i s m o s " ( 2 2 5 : 5 ) . D i o s q u i e r e s a l v a r a t o d o s   (indifferenter

universos)   y la  propitiatio  de la san gre de Cris to es vál ida para to -

d o s ( 2 2 5 : 4 ,  3) . La predest inación se basa, pues, en la preciencia.

Esta últ ima  se ext iende incluso a los niños que mueren en la infancia,

y a l a d i fus ión hi s tór i ca de l evangel io (226 :4 ,

1

  2 2 5 : 5 ) . P o r c o n s i -

guiente , no hay "un número determinado de personas e leg idas o re -

chazadas", "puesto que él quiere que todos los hombres sean salvos,

y  s in   embargo no todos son sa lvos" (226 :7) . Só lo es culpa de l

hombre que algunos se pierdan, y la voluntad humana es la única

responsable . Revélanse c laramente los mot ivos que impulsaban a

es tos semiagust inianos  y  las tendenc ias que tenían. Agust ín respon-

de en sus  publ i cac iones .  De  predestinatione sanctorum y De dono

perseverantiae.   ma ntenien do s in mo dificación su punto de vista.

2. Las luchas entre la doctrina de Agustín y la de los semipe-

lag ianos había de cont inuar por mucho t i empo. E l nombre semipe-

lag ianos no es muy adecuado porque la mayor par te de los repre-

sentantes de ese par t ido pueden ser más adecuadamente descr i tos

como semiagustinianos, ya que la influencia de Agustín sobre el los

era muy acusada, y tenían su verdadero punto de part ida   en las  e n -

señanzas de l obi spo de Hipona. E l escenar io de  es tos  conf l i c tos fue

la   iglesia gala. Durante casi dos s iglos y medio la iglesia africana

había tenido en sus manos la dirección de la teología occidental .

Ahora, bajo la presión de las condiciones pol ít icas , hubo de dejarla

en manos de la iglesia de Gal ia. Las ideas de este c írculo semiagus-

tiniano se manifiestan claramente en los escritos de JUAN CASIANO

(de coenobiorum   inst i tut is 11. 12; Col lat ionum 11. .  2 4 ,  ed . Petschenig

en Corp. ser .  eccl . lat .  13 ,  17 , y en Migne la t .  4 9 ;  cf. HOCH.  Die

Lehre des  ]oh. Cassianus von Natur u. Gnade.  1 8 9 4 ) . E l  fondo  d e

es te  escenar io  es   el temperamento  monás t i co .  El ideal  de la "per fec -

1

  Se rechaza  aquí la apelación a Sab. 4 :11 como "no  ca nón ica " pe ro  víase , en

contrario, el  esnon 36 del Concilio de  H ip c na ( H u r t a r   C G .  c. :  2. V

M

  y

también Agu s: . . Jo ctr Chr. ii :S: retrae t .  ii 4.  2

Page 183: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 183/220

LAS CONTROVERSIAS SEMIPELAGIANAS 365

c ión evangél i ca" , entendida  como cumplimiento de los preceptos y

consejos evangél icos , ha de  ser a l canzado mediante la más severa

discipl ina ascét ica (col l . i i i :7 ;  x i : 8 . 1 0 ; x v i : 2 2 ; x i x : 9 ; x x i : 5 , 7 s i g . ) .

Se hace un deber del cuidado   más punti l loso. Mas al ternan con las

contemplaciones ( c o n t e m p i a t i o n e s ,   co l l. i : 15 ; x iv :8 ) , arrebatos (e . r -

cessus.  i i i :7 ) y profundís imas emociones  (secretissimi sensus.  i v : 2 ) ,

l a ans iedad y la t r i steza ( iv :2 ; v i : 10 ) . P or cons iguiente , se sub raya

marcadamente la pecaminos idad humana,

2

  part icularmente en su as-

pecto sensual , y por otra parte, también se da un lugar prominente

a la act ividad moral del hombre. El pecado de Adán es una enfer-

medad heredi tar ia ( ins t . x i i :5 ) ;

3

  desde la ca ída ha habido una  infir-

mitas liberi arbitrii  (col l . i i i : 12 f in .) L a teoría pelagiana es decidi-

d a m e n te r e c h a z a d a ( c o l l . x i i i : 1 6 ; c f . d e i n c a rn . i : 3 ; v : l ) . C a s i a n o

sost iene f irmemente dos principios acerca de la gracia divina: que

somos incapaces de hac er algo bueno s in la ayu da de Dios (co l .

x i i i :6 ) , y que es necesar io preservar la af i rmación del l ibre a lbedr ío :

"Pues mediante es tas cosas que hemos presentado, no hemos quer ido

el iminar el l ibre albedrío humano,  s ino probar que (és te ) neces i ta

cada día y cada ins tante la ayuda   y la grac ia de Dios" (co l l . i i :22) .

Sigúese de el lo que la gracia y el   l ibre albedrío  cooperan:  "A s í , pues ,

la gracia de Dios coopera s iempre  para el bien con nuestra voluntad,

y en todas las cosas la asiste , protege y   d e f i e n d e "  ( c o l l .  x i i i : 1 3 ;

i i i : 12, cf . inst . xi i : 1 4 ) . P or gracia,   Casiano entiende la i luminación  e

instrucción mediante la ley. as í como también la  ¡Iluminado  del es-

píri tu para una comprensión espiri tual de la ley, y la  divina inspiratio:

"Insuflar en alguien el principio de la salvación e implantar el fervor

de una buen a volu nta d" (vid . inst . xi i : 18; col l . ii i : 10, 14, 1 5; xi i i :6 ,

18) . Junto con la dación de la ley hay, por lo tanto, una infusión

(infundere)   de gracia ( inst . xi i : 16 f in .) (c f . col l. vi i : 1 : " el don

de la cas t idad, infundido por una bendic ión pecul iar") . Ocas ional -

mente Casiano atribuye a la operación de la gracia tanto el querer

como el hacer el bien ("el comienzo de nuestra conversión y fe", col l .

i i i :15) . E l hombre no puede  s iquiera preservar intacta su propia fe

por el poder de su voluntad (ib.   16) . Es to só lo s igni f i ca , empero ,

que la voluntad del hombre "no  es capaz de real izar nada s in la

ayuda de Dios, que produce  nuestra di l igencia" y que nadie "ha

de imaginarse que su obra es la  causa de la longanimidad divina"

(co l l .  x i i i :3 ) . La convers ión se  o p e ra de e s ta m a n e r a : " . . . q u i e n

( D i o s ) ,  cuando ha observado  en nosotros un cierto principio de

buena  voluntad, inmediatamente  lo i lumina, conforta e inci ta hacia

2

  L o s  o c h o

  principalia vitia

  s o n :  gula ,  fornicación, codicia ,  ira,  melancolía, tedio,

va na glor ia y  orgullo :  coii.  v ? ,  también  inst.  v-x i i .  Sobre esta  lista, que tam-

bién hallamos  en  Kva grio y Nilo ,  vé a se

  ZÓCKI.ER

.  D as   Lchrstúck  von den  7

Hauptsñm'.cn.

  1593.  p.  16 sig. Acerca  de la lista  de  los   siete  pecados capitales ,

q':c puede  referirse a Greoorio el  Grande, véase ib., p 40 sig.

3

  1 'o.aJo r .- :c] :n ;r y pecado actual, coll .  x i i i :7 .

Page 184: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 184/220

OUÜ

1 1JL i^ .iÜ i i i l .N A a

la salvación, otorgando un aumento de aquel lo que él mismo ha im-

plan tado o que ha visto surgir por nuestro propio esfu erz o" (col l .

xi i i :8, 7) , y "a veces preceden los comienzos de la buena voluntad,

pero no pueden progresar has ta  el  logro de las virtudes a menos que

s e a n  dirigidos  p or  e l Señor" ( ib . 9 , c f .  inst . xi i : 1 4 ) .  E l  hombre puede

iniciar , como en  el  c a s o d e Z a q ue o :  o  puede hacerlo Dios, como en el

de Pablo o Mateo (co l l . x i i i : l l , 12 , 17 , 18) . Lo pr inc ipal , empero ,

es la cooperación y que "la consumación de nuestra salvación no sea

atribuida al méri to de nue stras obra s , s ino a la gracia celes t ial" ( ib.

18) . Pero, a la vez, es necesario preservar la afirmación de la l i -

bertad del hombre tanto al comienzo como en los varios aspectos del

proceso , ( ib) . En es te punto , as í como en la af i rmación que Dios

realmente quiere que todos se salven (ib. 7) , esta teoría se opone a

Agust ín . Cas iano opina que la voluntad humana ha s ido verdadera-

mente dañada por e l pecado, pero que l e ha quedado una c ier ta l i -

ber tad , en v i r tud de la cual puede volverse a Dios y . exac tamente

como s i Dios se hubiese pr imeramente inc l inado a é l , puede querer

y hacer el bien, mediante la ayuda de la gracia divina, que exhibe

ante él la ley y le infunde el poder necesario para cumplirla. El pe-

cador, pues, no está muerto, s ino herido. La gracia se manifiesta, no

c o m o  operans  s ino como   cooperans;  no ha de atribuírse le act ividad

exc lus iva s ino s inerg ia . Es ta doct r ina es tanto teór i ca como prác t i -

mente insos tenible ,

4

  pero su apar i c ión s igni f i có un severo contras te

para e l agus t inianísmo, pi jes mostró que la doct r ina de la "grac ia

infusa" , que Cas iano había tomado de Agust ín , só lo era to lerable

para la conciencia crist iana en combinación con la concepción de Dios

como legis lador y de una relat iva l ibertad en el hombre para obedecer

los mandamientos divinos. Era un aleccionador intento de preservar

la relación espiri tual y personal del hombre con Dios. Pero nece-

sar iamente se abandonaba en é l lo me jor de Agust ín—' la so/a

  gratia.

5

"Pues es to es es tar ba jo la grac ia , real izar l as cosas que la grac ia

ordena" (co l l . xx i :34) . Es te es fuerzo nos de ja , pues , de vuel ta

prác t i camente en la ant igua pos ic ión la t ina .

3. La controversia sobre la gracia y la l ibertad se prolongó en

4

  S e h a exp r es ad o  la opinión de que esta doctrina de la  gr ac ia es  "c omo teor ía ,

enteramente  correcta,

  p er o c omo exp r es ión d e c on d en ac ión  propia  ante Dios .

enteramente

  f a ls a" (

HARNACK

, i i i :22 s ig. n .) : pero, aparte   de la  discrepancia

entre teoría  y práctica, que no resulta c lara para mi  en esta  proposición,

toda teoría de la   gracia que no se deduzca de la  idea de  una comunión per-

sonal de Dios con  el hombre o directamente de la   " g r a c i a  sola", es "entera-

mente falsa". El  doble origen de la conversión en  la teoría  de Casiano, total-

mente inconsistente,  muestra a las c laras que su  teoría de la  gracia no cumple

esos requisitos . No conduce a una vida con Dios , s ino sólo a la idea de una

operación paralela de Dios y el hombre.

5

  Es to es confirmado por el resto de los conce ptos soterioló gicos de  Cas ian o . V id .

s ob r e  la definición  de   mérito.  WLGCERS, -AIIPU Ítinianismiis und Pelagianismus

ii. p. 81 sig.; sobre la teoría de la   penitencia  como satisfacción   ofrecida me-

diante buenas obras  a  un Dios ofendido, coll . xx:3-8.

Page 185: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 185/220

•ló in u \ Sr-Mit'LLALilAJMAS

367

la iglesia de Gal ia durante todo el decenio s iguiente. Los oponentes

del agustinianismo estricto no vaci laron en deducir de éste las más

desoladoras consecuencias . Temían la aniqui lación de la l ibertad del

hombre, la introducción del fatal ismo y del maniqueismo. El bautismo

y el l lamamiento divino pierden su fuerza y s ignificado. Dios no quie-

re que todos los hombres sean salvos. Cristo no murió por todos. El

pecado y la caída deben ser atribuidos al plan de Dios. Dios crea al

hombre y directamente lo compele al pecado y al crimen. Esto, ar-

gumentan. es contrar io a l a enseñanza de las Escr i turas (esp. 1 T im.

2:4) , tanto como a las inst i tuciones de la iglesia e identi f ica la pre-

dest inación con la presciencia, etc . (vid. las proposiciones part icula-

res en los escr i tos de Próspero : Pro  Aug. responsiones ad capitula

calumniantium Gallorum y Resp. ad objectiones Vicentianas,  M i g n e

51:155 s ig . ; t ambién Aug. opp. xvi i :2887 s ig . ) . Próspero , por o t ra

parte, defendió las opiniones de Agustín y atacó decididamente las

de sus oponentes en sus escri tos antes mencionados y en su  Liber

contra collatorem   (Ca s ian o, c f . su poema,  De ingratis).  P e r o a m e -

nudo adscribía a sus enemigos conclusiones pelagianas que el los no

deducían de su posición, y en sus afirmaciones posi t ivas no hacía

otra cosa que repetir las ideas de Agustín (cf . WIGGERS, op. c i t . ,

i i : 136 s ig . , 183 s ig . ) . S u ce lo intemperado n o pudo tener o t ro re -

sultado que agudizar la tensión entre ambos campos y endurecer las

posiciones. El intento de traer la doctrina agustiniana a un acuerdo

mayor con la percepción rel igiosa, intentado en el l ibro anónimo  De

vocatione gentium   ( M i g n e 5 1 : 6 4 7 s i g . ) , t a m p o c o p ud o p r o d uci r m a -

yores resultados. Se reproducen en esa obra las ideas de Agustín en

forma di luida. Por la caída de Adán, se dice, la naturaleza humana

se ha depravado ( v i t i a t a ,  i : 6 s i g . ) : " l a e lecc ión ( j u d i c i u m ) de la

voluntad se ha depravado   (depravatum), pero no abro gado . Por lo

tanto, lo que no ha s ido muerto por el heridor no es aniqui lado por el

médico. El que está dotado del poder de querer es curado; su natu-

raleza no es el iminada. Pero aquel lo de nuestra naturaleza que ha

muerto no puede ser res taurado s ino por e l autor de la naturaleza"

( i :8 ) . Por cons iguiente no es l a voluntad humana por sus mér i tos

la que inicia el proc eso de la salvación ( i i : 7 ) , s ino la voluntad elec-

t iva de Dios ( i : 18 ) , qu e obra en nosotros todo lo bueno y nos ma n-

t iene en él ( i :23) . "A cada uno es dado, s in mérito, lo que le per-

mi te tender hac ia e l mér i to" ( i i : 8 ) . C r i s to murió por todos ( i i : 16 ) .

Sin embargo, es un hecho que no todos se salvan, especialmente los

niños que mueren s in bautizar ( i : 16, 22 ; i i :20 . 22 ) y el mundo pa-

gano. Esto plantea el problema insoluble: "¿Por qué el que quiere

que todos los hombres sean salvos no salva a todos los hombres?"

(i i : 1) Au nqu e es totalme nte incapaz de resolver este problema fun-

damental . el autor se esfuerza tesoneramente por hacer comprensi-

ble el proceder divino. En primer lugar subraya que la obra de la

Page 186: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 186/220

368 HISTOR IA DE LAS DOCTRINAS

gracia de Dios no excluye el l ibre e jercicio de la   voluntad humana:

"pero la voluntad del hombre también está  suje ta  y  c o n j u g a d a  (sub-

jungitur et conjungitu r)  con el la (de la de  D i o s ) .  . . de manera  que

coopera con la operación divina dentro de   sí  y  comienza  a e jercer

para mérito lo que recibió para el despertamiento de   su en^rgia

( i i : 2 6 ) d e  la   semil la implantada desde arriba", y  también "no quita

de quienes perseveran la mutabi l idad que puede  rehusar querer"

( i i :28) . Presenta luego la idea par t i cular  suya  de  que Dios proclama

su deseo de que todos los hombres sean   salvos,  no  pr imeramente  m e-

diante la gracia, o por una vocación especial ( v o c a t i o  spccialis),  s ino

desde el mismo comienzo por la gracia general  ( gratia generalis)  c o -

m o  una revelac ión hecha en la naturaleza ( i i :25 .  4 ) . Es ta úl t ima  ha

exist ido s iempre; la primera es ahora anunciada   al mundo  entero

("ninguna par te de l mundo es ahora exc luida de l  evangel io  de Cr i s -

to" , i i :33) . Pero dado que es ta ayuda general

  (auxilium gencrale)

no basta para la salvación y puesto que, por otra   parte, desde  t iempo

antiguo algunos, s i bien no muchos, del mundo  p a g a n o  " h a n  sido

separados por el Espíri tu y dest inados a la gracia   de Dios ' ( i i : 5 ,  15

fin.) , es evidente que este esquema no resuelve el   problema sino que

lo complica.  E l  autor encuentra su único y  precario motivo de  c o n -

solación  en que "cuanto más dif íc i l es esto de comprender, tanto   más

laudable es la fe que  lo cree.  P o r q ue  t iene gran fortaleza de fe

(consensionis )  aquél para  quien la autoridad basta para conducirle

a  a c e p t a r  la   verdad, aunque la razón permanezca dormida " ( i i : 2 ) .

Apóyase así la concepción  agustiniana de la verdad rel igiosa mediante

la idea medieval de la  fe : ¡cuánto más inintel igible sea el asunto, tan-

to mayor el méri to de la fe que lo acepta

4 . E l  semipelag ianismo.  o  se a  el  ant iguo concepto  occ idental ,  c o n -

t inuó  su s  ataques contra los  defensores de l agus t inianismo. Es tos

últ imos cayeron aquí y al lá en   a l g un a s  d e  las conc lus iones ext remas

que se  le s  atribuían. El l ibro  anónimo  Pcaedestinatus  ( M i g n e 5 3 ) ,

escri to  a l rededor  de l  año 450, profesa en su   segunda par te  ser  la

producción  l i teraria  de  un   semipelagiano que, por la presentación

de las  horribles doctrinas que se dice que enseña una  sec ta  predes t ina-

cionista, trata de despertar en los piadosos un sentido de alarma,

a f in de poder más e f i cazmente adminis t rar consolac ión.

6

  P e r o h a -

8

  Hemos de notar , empero, que pueden presentarse  o bj e c i o ne s  de   pe so co nt r a

esta solución, hoy dominante, del   problema histórico-l i terar io  qu e  esta publi-

cación nos presenta. No es imposible que hubiera  libertinos  de la  g r a c i a y  que

la horr ible descr ipción de las consecuencias   predestinatar ias, que  co nst a nt e -

mente dibujaban sus adversarios, fuera uti l izada por  ellos  corno  una a l m o ha da

para sus conciencias (¿no estaban  estos agustinos  influidos por  t e nde nci a s

h e r é t i c a s ? ) . N o  podemos entrar aquí  en   detalles, pero  o bsé r v e se e l ca r á c t e r

polémico más bien que  "simbólico" del l ibro (el  publicador dice que  fue

util izado  co m o  símbolo,  Mi. 53  6 2 8 ) , y r e cué r de nse ta m bi é n  la s  de c l a r a c i o ne s

de Lúcido (F A U S T , ep.  1,  p. 162,  ed .  Eng e l br e cht I .  Pe r o v é a se r e c i e nt e m e nt e

V o N  Se nUÜ

' IKT,  Pe r  sogcn,mn(e Pr.icde iirt.Vus.

  1003.

Page 187: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 187/220

LAS CONTROV ERSIAS SEMIPELAGIANA S 369

bí a  también, s in duda, ul tragustinianos que  se de jaban l l evar  de la

gracia al  l iber t ina je .  C o m o  consecuenc ia , se acusó  a l  mismo  agust i -

nianismo de conducir a  conc lus iones inmorales .  VICENTE de Lerins ,

por otra parte, l lamó la atención   a  13 novedad de la  doct r ina  de la

predest inación y la fal ta de   apoyo para la mism3 en  la tradición de

la iglesia antigua ( n o i n t a t i s  adinventores.  vid.  C o m m o n i t .  3 2 ) .

7

E l  punto de vista  semipelag iano acerca de  la  gracia  hal ló un ar-

doroso  defensor en el  est imadísimo obispo  FAUSTO de Riez (m. año

495. vid. sus escri tos en el corp.  ser .  eccl . Iat .  xxi , ed .  E n g e l br e c h t ,

también Mi. 58; cf . WIGGERS, op. c i t .  i i :224 s ig . KOCH,  der h. Faust.,

1895. R. SEEBERG, PRE. V, ed. 3, 782   s i g . ) . F a us t o s e  oponía enérg i -

camente (v id . esp.  De gratia)  contra Pela gio y su negación   del  p e -

cado or ig inal y de la neces idad de la grac ia ( i : l ) . E l mismo repre-

sentaba el punto de vista  semipelag iano.  Todos los hombres t i enen

el pecado  original ,  " p o r e l  deleite  carnal de  su s  p r o g e n i t o r e s " ( i : 2 ,

p .  1 2 )

8

  y están por consiguiente,  su je tos  a la  muerte  ( i : l , p . 1 1 ) .

P e r o  el  hombre no ha perdido su l ibertad  mediante  el pecado. No

existe la "necesidad de una perdición ordenada e impuesta", s ino una

"capac idad de e lecc ión. " E l l ibre a lbedr io ha   s ido, por cierto,  debi l i -

tado. y la libertad  ha  perdido "el vigor y el  esplendor  de su grac ia"

( i :8 . p . 24 s ig . ) . "E l poder de e lecc ión de la voluntad humana ha s ido

a t e n u a d o . . . p e r o  n o  a b r o g a d o "  1 :16, p. 50; i i :10; p.  8 8 ) .  N o  d e b e -

mos hablar de imposibi l idad  sino de debi l idad y dificultad. ( i i :8  p .

7 6 ) .  " V e m o s , p ue s ,  que el  consent imiento de la mente humana pue-

de apl icarse al bien  o a  lo con trar io" ( i : 12 , p . 41 ; i : 10 . p . 3 2 ) .   P o r

lo tanto,  aun  e l  hombre ca ído posee " la pos ibi l idad de es forzarse

por  la  s a l v a c i ó n " ( e p .  1,  163) . E l hombre se apropia la sa lvac ión  de

ta l  manera que la grac ia y la voluntad humana cooperan: "s i empre

asoc iamos la grac ia con la obra" ( i :16„ p . 51 ; c f .

  1

  ;6 ,  p .  21 s ig . ; ep.

1. p.  163) . "Combínanse , pues , es tos dos , e l poder para aproximarse

y el impulso de  obedecer , como s i un enfermo intentara incorporarse

y su capac idad  n o  obedeciese al mandato de su espíri tu, y por   lo

tanto imp lorara que se le tendiese la m an o" ( i : 16, p. 5 2 ) . Sigú ese de

esto que  el  hombre inicia: cree en Dios, y éste le aumenta la fe y le

7

  Debemos considerar en este punto  las observaciones  de   GEN'NADIO   sob re Agu s-

t ín y Próspero (vid. De scriptoribus  ecclesiast.  38,  S4) asi como  la propia

doctrina de la gracia de Gennadio (vid. De  ecclesastic. dogmatibus,  c . 21 , 56 ) .

Este capitulo puede no estar  libre  de  interpolaciones.  L os cap s .  22 - 51 ,  que

desarrollan   la doctrina agustiniana  de  la gracia en  e x a c t a  armonía con el

Concilio de Orange también son. según el testimonio  del   manuscri to preservado,

una interpolación,  (vid.  ELEMENHORST  en  M i.  5 8 : 1 0 2 3 ) .

8

  Ib .

  p . 13: "¿Mas de dónde  viene  esta relación que produce la posteridad?

. . .  Del ardor impulsivo de la generación  condenada y  del abrazo seductor de

ambos padres.

  Puesto  qu e  ves

  que sólo

  está  exento  del  contagio original aquel

que no  fu e  conceb i d o por

  la

  carne sino  po r  el espíritu,

  y no por

  la  pasión

que avergüenza .  . . .  v é  allí  la causa del pecado original, que   el hombre  n ace

de deleite  de la  concepción y del vicio del placer cnrnal . "   Esta es ¡a idea

Monástica del pecado original . Obsérvese también la referencia a la con-

cepción ele Jesús.

Page 188: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 188/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

a y u d a a r e a l i z a r b u e n a s o b r a s ( i : 6 , p . 2 2 ) . L a m i s m a p a l a b r a " a y u -

d a " i n v o l u c r a d o s p e r s o n a s , u n a q u e o p e r a y l a o t r a q u e c o o p e r a ,

una q ue d emand a y l a o t ra q ue o f rece , una q ue l l ama y l a o t ra q ue

r e s p o n d e , u n a q u e s o l i c i t a y l a o t r a q u e r e c o m p e n s a ( i i : 2 , p . 9 1 ) .

A s í t a m b i é n e n e l b a u t i s m o , e l " d e s e o d e l a v o l u n t a d " v i e n e p r i -

m e r o : " s e r e q u i e r e p r i m e r a m e n t e e l d e s e o d e l s o l i c i t a n t e , a f i n d e

q u e  s i g a la g r a c i a d e l q u e r e g e n e r a " ( ¡ i : 1 0 , p . 8 4 ) . A v e c e s p a r e c i e r a

q u e  F a u s t o c o n s i d e r a l a m i s m a f e c o m o d o n d e l a g r a c i a ( i i : 5 , p .

6 7  s i g . ) , p e r o e s o s p a s a j e s s ó l o q u i e r e n d e c i r q u e e l a u t o r c o n s i d e r a

a l a  m i s m a v o l u n t a d c o m o d á d i v a d e l a g r a c i a c r e a d o r a ( " q u e e s t o y

e n d e u d a c o n D i o s p o r l a v o l u n t a d  m i s m a " , i i : 1 0 , p . 8 4 ; t a m b i é n

i i : 1 2 , p . 9 0 , c f . K O CH , o p . c it . , p . 9 2 s i g . ) . T a m b i é n p u e d e e x p r e s a r s e

s u c o n c e p t o d e e s t a m a n e r a : D i o s , p o r s u d i r e c c i ó n p r o v i d e n c i a l d a

a l h o m b r e , c o m o e n e l c a s o d e l H i j o P r ó d i g o , e l e s t í m u l o p a r a q u e

r e f l e x i o n e s e r i a m e n t e ( i : 1 1 , p . 3 8 ) . P e r o p a r a c o m p r e n d e r p l e n a -

m e n t e l a d i s t a n c i a e n t r e e s t e c o n c e p t o y l a p o s i c i ó n a g u s t i n i a n a d e -

b e m o s c o n s i d e r a r , a d e m á s , q u e F a u s t o e n t i e n d e p o r g r a c i a , a l a m a -

n e r a d e P e l a g i o ( p . 3 3 6 s i g . ) , l a p r e d i c a c i ó n , e l c o n s u e l o , l a s a m e -

n a z a s y l a s p r o m e s a s d e l a s   E scr i t uras , más b i en q ue l a i l umi nac i ón

i n t e r i o r y e l p o d e r r e n o v a d o r . A s í s e e x p l i c a  l a " a t r a c c i ó n "  d e l P a -

d r e ( J n . 6 : 4 4 ; i : 1 6 , p . 5 2 ) ,   y  la  " a y u d a d i v i n a " s e d e f i n e m á s p r e -

c i s a m e n t e c o m o l a l e y y l o s  p r o f e t a s , l o s o r á c u l o s e v a n g é l i c o s y l a s

l e y e s d i v i n a s ( i : 1 0 , p . 3 ¡ 3 ) .

9

  S i e s t a  i n t e r p r e t a c i ó n d e l p e n s a m i e n t o

d e F a u s t o e s c o r r e c t a . é 9 t e s e h a l l a a ú n m á s l e j o s d e A g u s t i n q u e

C a s i a n o y m á s c e r c a n o a P e l a g i o ( c f . W I G G E R S , i i : 2 6 3 s i g . ) . C o n s e -

c u e n t e m e n t e c o n e l c a r á c t e r g e n e r a l d e s u p o s i c i ó n , f ú n d e n s e e n e l l a

p r e d e s t i n a c i ó n y p r e s c i e n c i a . " L a p r e s c i e n c i a p r e v e e l a s c o s a s q u e

h a n d e s u c e d e r ; l a p r e d e s t i n a c i ó n d e f i n e l u e g o l a s r e t r i b u c i o n e s q u e

h a n d e a p l i c a r s e ; l a p r i m e r a p r e v e e l o s m é r i t o s , l a s e g u n d a p r e o r -

d e n a l a ? r e c o m p e n s a s . A s í , p u e s , l a p r e d e s t i n a c i ó n n a d a d e c r e t a h a s -

t a t a n t o l a p r e s c i e n c i a n o h a y a o p e r a d o " ( i i : 3 , p .  6 3 ) . D e s d e  es t e

p u n t o d e v i s t a e s f á c i l r e s o l v e r , p o r l o q u e h a c e   a l a l i ber t ad  h u -

m a n a , e l p r o b l e m a a c e r c a d e p o r q u é n o t o d o s l o s   h o m b r e s s o n  sa l vos

( i : 1 6 , p . 5 0 s i g . ) . N o l e e s d a d o a l h o m b r e r e s o l v e r e l p r o b l e m a d e

l a s it uac i ón d e l os n i ño s q ue mue ren s i n ser baut i za d os ( i : 13 , p . 45

s i g . ) .  C o n r e l a c i ó n  a C a s i a n o , h a b í a s e  d e s a r r o l l a d o  a ú n m á s l a d o c -

t r i n a  s e m i p e l a g i a n a ,  e s d e c i r , s e h a b í a  a p r o x i m a d o  m á s a l p e l a g i a -

n i s m o . C e l e b r á r o n s e d o s c o n c i l i o s e n  A r l e s c e r c a d e l  a ñ o 4 7 3 ( c f . e l

p r ó l o g o d e E n g e l b r e c h t a s u e d i c i ó n , p . 1 5 ) , y p o c o d e s p u é s   se ce l e -

b r ó o t r o e n L y o n , e n e l e s p í r i t u d e F a u s t o y c o n t r a " e l  error de la

p r e d e s t i n a c i ó n " ( d e g r a t . p r o l o g . , p p . 3 . 4 ) . P o r i n s t r u c c i ó n   d e es t os

c o n c i l i o s F a u s t o e s c r i b i ó l a o b r a q u e a c a b a m o s d e a n a l i z a r   (vid. el

m

9

  En este mismo  pasaje se menciona, precisamente,  lado  a lado de la  ley, a la

grac ia : (dio)  'preceptos divinos; a quienes los observan mediante  los de-

beres de esforzada  servidumbre, cooperando la gracia, ha prometido  un reino

celestial."

Page 189: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 189/220

L A O

  C u . M K U V l i R b l A S t s L M Í P ü L A G l A N A S 2 71

prólogo) . Es te documento , junto con las car tas intercambiadas en-

tre Fausto y el presbítero predest inacionista LUCIDO, nos brindan

cierto conocimiento del espíri tu de estas asambleas , ep. 1:2, pp. 161-

168) . Luc ido había defendido c ier tas propos ic iones ul t ra predes t i -

nacionistas (que la presciencia divina determina ciertos hombres a

la muerte ; que un "vaso de i ra" no puede l l egar a ser un vaso de

glor ia ; que Cr i s to no murió por todos , v id . ep. 1 , p . 162) . Ba jo

pres ión moral , ad juró de esas af i rmaciones y , yendo aún más l e jos ,

cons int ió voluntar iamente en los  praedicand i statuta  del conci l io (vid.

ep. 2 . p . 165 s ig . ) .

1 0

5. Var ias causas se conjugaron para detener a l semipelag ianismo.

En pr imer lugar , su aproximación a l pe lag ianismo que resul taba es -

pec ia lmente pe l igrosa , ya que es te úl t imo todavía exi s t ía . En segun-

do lugar , e l a taque l i t erar io de l f i lósofo Mamerto Claudiano (v id .

Faus t . ep. 3 y 5 . también Mam. Cl . , de s tatu animae) a l t raducia-

ni smo de Faus to , y l a condenac ión del t raducianismo como here j ía

p o r e l p a p a A n a s t a s i o I I . ( e p . 6 , v : 2 3 ; A ug . 4 9 8 ) . " P e r o d e be s ub-

rayarse , en tercer lugar , que Roma se aferró a l a doct r ina agus t i -

niana, aunque sólo en el sentido expuesto por Inocente I . , i . e . igno-

rando la predes t inac ión. Los papas , manteniendo su pos ic ión, con-

s i s tentemente condenaron como herét i co a l pe lag ianismo y se ex-

presaron contra e l semipelag ianismo. Vid . CELESTINO I , ep. 21 :2 ,

1 0

  En su carta, dirigida probablemente al segundo concil io (reunido en Lyon)

Lucido anuncia su concordancia con "los recientes estatutos para la predica-

ción probados por el concilio" (Fausti ep.. p. 165 sig.), y cita luego  una

serie de tesis que no corresponden enteramente con las que le han sido pre-

sentadas para su retractación. Probablemente debemos ver en ellas los decretos

del Con cilio de Arles . Conde na: (1 ) A quienes dicen que la elección de la

voluntad se ha extinguido completamente luego de la caida del primer hom-

bre. (2) Que Cristo. . . no sufrió la muerte para la salvación de todos los

hombres. (3) Que la presciencia divina obliga violentamente a los hombres

a la muerte. (4) Que quienquiera que peca luego del bautismo recibe legíti-

mamente la muerte en Adán. (5) Que algunos están destinados a la muerte,

otros predestinados a la vida. (6) Que desde Adán hasta Cristo, ninguno de

los gentiles fue salvo por la gracia original de Dios,  i.  e. por la ley de la na-

turaleza. hasta la venida de Cristo, porque habían perdido enteramente el libre

albedrio por el pecado de nuestro primer padre. (7) Que los patriarcas y

profetas, o algunos elevadisimos santos, vivían en las moradas del paraíso

desde antes del tiempo de la redención. 18) Que no hay fuego ni región in-

fernal. Bajo esta última tesis, véase p. 167: "Confieso, en verdad, que han

sido preparados fuegos eternos y llamas infernales para castigo de las ofensas

capitales, porque el juicio divino sigue justamente a las faltas humanas que

persisten hasta el fin." Se añade a esto la afirmación positiva de un mero

debilitamiento de la voluntad por la caida, y las pruebas, tomadas de las

Escrituras y de la tradición, de que Cristo murió por todos.

1 1

  Este Papa pudo resolver muy fácilmente, a su satisfacción, la cuestión dog-

mática de cuya solución Agustín desesperaba: según Jn. 5 :17 el Padre obra

siempre. Por lo tanto, es también él quien da las almas (c. i :4). Se ha esta-

blecido que cl niño recibe el espíritu cuatro semanas después de la concepción

(2 :5 ) . E l t raducianismo. por lo tanto, es herejía ( 3 :6 ) , Sin embargo, el pecado

de los padres se reproduce en los hijos (4:7) . Todas las Escri turas enseñan

el creacionismo. Del Salmo 99:3 se dice: "este claro son de trompeta si lencia

toda iniquidad".

Page 190: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 190/220

^372

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

d o n d e s e a c u s a a l o s s e m i p e l a g i a n o s d e " p r e d i c a r   c o s a s  cont rar i as a

l a v e r d a d " . E l o g i a a H i l a r i o y P r ó s p e r o y a s i e n t a l a  r e g l a :  " d e j e l a

n o v e d a d d e a t a c a r a l o s a n t i g u o s " .

1 2

  L E Ó N se opuso a l pe l ag i an i smo,

a p e l a n d o a l a s i n s t r u c c i o n e s d o c t r i n a l e s d e R o m a ( v i d . e p . 1 , 2 d e l

año 442 ; i g ual ment e GE L AS IO I . ; v i d . ep . 4 :2 . 3 ; 6 :1 , 4 ,  5 s ig . ,  7. 8

s i g . ) . E s t e p a p a a f r i c a n o s e e x p r e s ó c o n s i n g u l a r   ampl i t ud y  detal le

s o b r e l o s t e m a s d e l p e c a d o o r i g i n a l y l a g r a c i a ( v i d . t a m b i é n   su   T r a c -

t a t u s a d v . P e l a g i a n . h a e r e s i m , T h i e l , e p p . p o n t i f . , D . 5 7 1 s i g . ) . L a p o -

s i c i ó n r o m a n a a p a r e c e e n f o r m a m á s c o m p l e t a e n u n a d i s e r t a c i ó n

s o b r e l a g r a c i a p r e s e r v a d a c o m o s u p l e m e n t o a l a c a r t a N o . 2 1 d e C e -

l e s t i n o : E n A d á n t o d o s p e r d i e r o n s u n a t u r a l p o d e r e i n o c e n c i a ( 5 ) .

Por l o t ant o , nad i e pued e por s í mi smo, s i n l a ay ud a d e Di os , ser

b u e n o ( 6 ) ; a u n a q u é l l o s q u e h a n s id o r e n o v a d o s m e d i a n t e e l b a u -

t i s m o s ó l o c o n l a a y u d a d i a r i a d e D i o s a l c a n z a n l a p e r s e v e r a n c i a e n

e l b i e n ( 7 ) . T o d o s l o s m é r i t o s s o n d o n e s r e c i b i d o s d e D i o s ( 9 ) . D i o s

o b r a e n e l h o m b r e e l l i b r e a l b e d r í o , d á n d o l e p e n s a m i e n t o s s a n t o s y

v o l u n t a d b u e n a ( 1 0 ) . E s t e m i s m o f i n t i e n e e n v i s t a l a s p l e g a r i a s s a -

c e r d o t a l e s ( 1 2 ) . P o r l o t a n t o : " E s t a s r e g la s e c l e s i á s ti c a s — l a s d e c l a -

r a c i o n e s d e I n o c e n c i o y Z ó s i m o y l o s d e c r e t o s a f r i c a n o s — y l o s d o c u -

m e n t o s r e c i b i d o s p o r l a a u t o r i d a d d i v i n a . . . n o s c o n f i r m a n q u e d e b e -

m o s r e c o n o c e r a D i o s c o m o e l a u t o r d e t o d a s l a s m o c i o n e s y o b r a s

b u e n a s , y d e t o d o s l o s e s f u e r z o s y v i r t u d e s . . . y q u e n o d e b e m o s d u d a r

d e q u e t o d o s l o s m é r i t o s d e l h o m b r e s o n p r e c e d i d o s p o r l a g r a c i a d e

a q u é l p o r q u i e n c o m e n z a m o s  a  q uerer y a hacer e l b i en , por cuy a

as i s t enc i a y d on d e Di os no es d es t ru i d o e l l i bre a l bed r ío , s i no l i be -

rad o , d e suert e q ue v i ene a ser l uz en l ug ar d e t i n i ebl as , b i en en   l ug ar

d e mal , sa l ud en l ug ar  d e  e n f e r m e d a d , p r u d e n t e e n l u g a r d e  i n s e n -

s a t o . P u e s t a l e s l a b o n d a d d e   D i o s  h a c i a t o d o s l o s  h o m b r e s , q u e

q u i e r e q u e t o d a s a q u e l l a s c o s a s q u e s o n d o n e s s u y o s , v e n g a n a s e r

m é r i t o s n u e s t r o s . . . P o r l o c u a l é l o p e r a e n n o s o t r o s ,   p a r a q u e p o -

d a m o s q u e r e r y h a c e r l o q u e é l d e s e a . . . , por l o q ue somos t ambi én

c o l a b o r a d o r e s c o n l a g r a c i a d e D i o s "  ( 1 4 ) . F i n a l m e n t e s e  d i c e : " S o s -

t e n e m o s q u e . a s í c o m o n o d e b e m o s d e s p r e c i a r l o s a s p e c t o s m á s p r o -

f u n d o s y d i f í c i l e s d e l a s c u e s t i o n e s q u e n o s c o n f r o n t a n , t a m p o c o e s

m e n e s t e r q u e l a s a f i r m e m o s ; c u e s t i o n e s q u e q u i e n e s c o m b a t i e r o n a l o s

h e r e j e s h a n t r a t a d o a c a b a d a m e n t e . C r e e m o s , p u e s , q u e   o que las

E s c r i t u r a s n o s h a n e n s e ñ a d o , s e g ú n l o i n d i c a n l o s c á n o n e s p r o c l a m a -

d o s p o r l a s e d e a p o s t ó l i c a , r e s p e c t o d e n u e s t r a c o n f e s i ó n   d e  l a g ra-

c i a d e D i o s , e s s u f i c i e n t e , p o r l o q u e n o s c o n f o r m a m o s   con no con-

s i d erar ca t ó l i co l o q ue se mani f i es t a opues t o a l as opi n i ones uni ver-

s a l m e n t e a c e p t a d a s "  ( 1 5 ) . S e r e c h a z a a s í c o m o n o c a t ó l i c a a l a d o c -

t r i na d e l a g rac i a  d i v e r g e n t e d e A g u s t í n , y s i b i e n  n o s e d e s a p r u e b a

l a p r e d e s t i n a c i ó n ,  t a m p o c o s e l a c o n s i d e r a p a r t e  n e c e s a r i a d e l a d o c -

1 2

  L a s  palabras de Vicente (comm. 32) evidencian que  la  fuerza de estas decla-

raciones se  de j ó  sentir en la  Galia .

Page 191: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 191/220

L A S C O N T R O V E R S I A S S E M I i

J

EI

J

A»jf iAiNAa

  0 ld

t r i na d e  l a i g l e s i a . E s t e i m p o r t a n t e d o c u m e n t o  i nd i ca  c l a r a m e n t e l a

ac t i t ud d e l a  s e d e  romana hac i a l a d oct r i na d e l a  g r a c i a d u r a n t e  el

s i g l o  V y l a p r i m e r a p a r t e d e l V I .

1 3

  E s a g u s t i n i a n a . p e r o  ev i t a  p r o -

n u n c i a r s e e n f a v o r  d e  l a s p o s i c i o n e s e x t r e m a s d e l  a g u s t i n i a n i s m o .

T ambi én e l papa HO RM IS DAS cont i núa l a mi sma l i nea en l a d ec i s i ón

q u e  se ve obl i g ad o a t omar f rent e a l os   a t a q u e s  d e  l o s m o n j e s e s c i t a s

c o n t r a  l a o r t o d o x i a  d e  F a u s t o . I n c l u s o v a m á s a l l á ,  a l d e c l a r a r  q ue

l a d o c t r i n a a g u s t i n i a n a e s l a c a t ó l i c a ( " p u e d e  vérse l a en l os var i os

l i b r o s d e l b i e n a v e n t u r a d o A g u s t í n , y   espec i a l ment e en l os d i r i g i d os

a  H i l a r i o y P r ó s p e r o " ,

1

* e p . 1 2 4 : 5 ) . E s t a m i s m a   c o n t r o v e r s i a  p r o -

v o c ó l a p u b l i c a c i ó n ( h o y p e r d i d a ) d e l   Contra Faustum  ( 1 1 . 7 . v i t a

F u l g . 2 8 : 5 4 ) d e l a g u s t i n i a n o F U L G E N C I O d e R U S P E . E n u n n ú m e r o

d e escr i t os d i versos , és t e d ef end i ó una d oct r i na d e l a g rac i a es t r i c -

t a m e n t e a g u s t i n i a n a , i n c l u y e n d o l a " d o b l e p r e d e s t i n a c i ó n : l a d e l o s

buenos a l a g l or i a y  la de  l o s i m p í o s a l c a s t i g o " ( v i d . a d M o n i m u m ,

11 . 3 , y esp . vo l .  i,  d e ver i t a t e praed es t i nat i on i s ; t ambi én ep . 15 en

M i g n e 6 5 ; c f . W J G G E R S , i i : 3 7 0 s i g . . 4 1 9 s i g . ) .

6 . E l s e m i p e l a g i a n i s m o . c o m o t e o r í a , n o a l c a n z ó a c e p t a c i ó n e n

l o s c í r c u l o s m á s i n f l u y e n t e s . A p a r e c i ó e n t o n c e s e n l a G a l i a m e r i d i o -

n a l u n h o m b r e , a g u s t i n i a n o e n c u a n t o a s u c o n v i c c i ó n   r e l i g i o s a  p e r -

s o n a l ,  p e r o  c a p a z  a  p e s a r  d e e l l o — o  t a l vez en v i r t ud d e e l l o— d e

v e r  m á s a l l á  d e l as  p a r a d o j a s  sag rad as d e l a pred es t i nac i ón . CE S ARIO

d e A R L ES ( m . 5 4 2 . M o r i n p r e p a r a   u n a  e d i c i ó n d e s u s a m p l i a m e n t e

d i f u n d i d a s h o m i l í a s .  P o r c i o n e s  e n  M i .  67 . Cf . ARNO L D,  Caes, von

Arel..  1 8 9 4 . E s p e c i a l m e n t e r e l a c i o n a d o c o n n u e s t r o te m a , v i d . p p .

3 1 2 s i g . ; 5 3 3 s i g . ) . L e v a n t ó s e e m p e r o o p o s i c i ó n c o n t r a e l c o n c e p t o

d e l a g r a c i a d e f e n d i d o p o r C e s a r i o ;

1 5

  o p o s i c i ó n q u e p u e d e h a b e r  s i d o

a c r e c e n t a d a p o r m o t i v o s p o l í t i c o s y p r á c t i c o s ( v i d . A r n o l d , p .   3 4 4

s i g . ) .  S u s  e n s e ñ a n z a s c h o c a b a n , s i n e m b a r g o , c o n l o s d e c r e t o s l e g a l -

m e n t e v á l i d o s d e A r l e s  ( p .  5 3 4 s i g . ) . R e u n i ó s e e n t o n c e s e l C o n c i l i o

de VALENCIA  p a r a  o p o n e r s e  a él . Se  l e i mpi d i ó as i s t i r a Cesar i o . pero

é s t e p u d o e n v i a r r e p r e s e n t a n t e s q u e a b o g a r a n  p o r  su causa , q ui enes

d e f e n d i e r o n l a p r o p o s i c i ó n : q u e n a d i e p u e d e h a c e r p r o g r e s o e s p i r i t u a l

si no  h a  s i d o p r e v i a m e n t e l l a m a d o p o r l a " g r a c i a p r e v i n i e n t e " y q u e

l a v o l u n t a d d e l h o m b r e  s ó l o  es l i ber t ad a por l a obra red ent ora d e

1 3

  La ultima sección permite comprobar que Próspero no puede   haber  sido el

autor del documento. Es evidente que no forma parte de la carta   21  de   Celestino.

La fecha de composición no puede fijarse después del 431, puesto que sólo se

emplean declaraciones de Inocencio  I  y Zósimo (vid-, sin embargo, expresio-

nes similares  a las  de Gclasio, ep. 4:3) . y  no   se menciona  la  condenación del

pelagianismo en Efeso (p. 264) . Por otra parte, Dionisio  Exiguo lo  halló ya

en époc a de Symmac o (año 498-514) vinc ulado c on la  c ar ta  de Celestino

(Mi. 67:270) . Puede incluírselo bajo los

  Capitula

  de Hormisdas (ep. 124 :5) ,

pero tal vez  y a  la presupone León (ep. 1:2 ) y Gelasio (ep. 4: 3: cf . 5 :2 ) .

1 4

  I. e..  los libros estrictamente predestinacionistas.  De praedest,  y De don. persev.:

(vid.  p. 364  sig. ) .

1 5

  Cesario no escribió  el libro

  De grafía eí libero arbitrio,

  que se  le  atribuye. La

afirmación que  lo asevera en Gennad., de ser. eccl. 86 es una interpolación

bastante  tardía,  (cf.  ARNOLD  p. 498 sig. ) .

Page 192: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 192/220

3<J3 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

C r i s t o ( v i t a C a e s a r , i : 5 . 4 6 ) .

1 6

  L os d ecre t os d e es t e Conc i l i o se han

p e r d i d o ,

1 7

  p e r o n o p u e d e p o n e r s e e n d u d a e l c a r á c t e r s e m i p e l a g i a n o

d e l o s m i s m o s .

1 8

  A n t e s d e l a r e u n i ó n d e e s t e C o n c i l i o , C e s a r i o h a b i a

a p e l a d o a l p a p a F é l i x I V . q u i e n l e e n v i ó " u n o s p o c o s c a p i t u l o s " .

E s t o s , c u y a s u b s t a n c i a s e h a p r e s e r v a d o e n l o s c á n o n e s 9 - 2 5 d e l o s

d e c r e t o s d e O r a n g e , f u e r o n t o m a d o s d e l a s S e n t e n c i a s d e P r ó s p e r o .

Cuand o Cesar i o , q ue a l a sazón as i s t ía a l a d ed i cac i oen d e una i g l es i a

e n A R A U S I A C O ( O r a n g e , a ñ o 5 2 9 ) , s e e n t e r ó d e l o s d e c r e t o s s e m i -

p e l a g i a n o s d e V a l e n c i a , a p r o v e c h ó  la  reuni ón en q ue se ha l l aba para

r e a f i r m a r s u c o n c e p t o d e l a g r a c i a . A ñ a d i ó a l a s S e n t e n c i a s e n v i a d a s

por e l Papa l a i n t rod ucc i ón y l a conf es i ón f i na l , y l os d ecre t os 1 - 8 .

1 9

1 6

  Acéptase hoy casi umversalmente que el Concilio de Valencia se celebró antes

que el de Orange (vid.   HEFELE  i i :739 sig. ) . El pasaje citado de la Vita Ces.

no admite otra conclusión. El Concilio de Orange no lo menciona directa-

mente, pero lo hace indirectamente al afirmar que Cesario (luego del Concilio

de Val.) presentó pruebas de la tradición apostólica en defensa de la posi-

ción de sus delegados (no al Concilio de Valencia, como sostiene Hefele, p.

738) , y que Bonifacio II lo confirmó. Por supuesto, Cesario no fue "llana-

mente acusado de semipelagianismo" (KOCH , raust . , p. 53) en Valencia. Por

el contrarío, eran sus acusadores los semipelagianos.

1 7

  Véanse, sin embargo, los comentarios que hacemos más abajo sobre los de-

cretos  de   Orange.

1 8

  V id .

  ARNOLD

, p.

  3 4 9

  sig., especialmente, dado que el biógrafo de Cesario no hu-

biera, de otra manera, dejado de mencionar la aceptación de los argumentos de

ios enviados de éste al Concilio de Valencia.

1 9

  ARNOLD   está básicamente en lo cierto en lo que respecta al origen de los Cá-

nones de Orange (p . 534 s ig . ) . Obs ervamos brevemente : (1) N. 9-15 a , ex-

cepto n. 10, derivan de las Sentencias de Próspero (22-372, vid. la ed. Maurine

de las obras de Agustín, xvii :2818 sig.   HEFELE, i i :730 sig. ) . Estos son los

capitula  envia dos por el Pa pa . Cesar io insertó el n. 10 e hizo alguna s modi-

ficaciones (esp. n. 13, pero no en el n. 18, en el que Arnold ha trabajado

con un falso   L A ) . ( 2 )  t i pr efacio y la confesión final, n.  2 5  b., no son de

Cesario. (3) N. 1-8 difieren tanto en forma como en contenido de las de-

más sentencias y son también obra de Cesario, i. e. , del sínodo. Tal afirma-

ción es confirmada por el hecho de que Cesario habia presentado al Papa

para su aprobación la proposición "que aun la fe es un don de la gracia" y

que la carta papal consiguientemente comenta esa declaración ampliamente. Esta

es la idea central en los n. 3- 6. (4 ) Ces ario elab oró el canon con una sabia

moderación y consideración hacia sus oponentes (evita la doble predestinación,

n. 25 b; incluye el bautismo, 13, 25 b; la relación entre la gracia y la perse-

verancia en buenas obras , 10) . (5) Arnold soluciona as la  cuestión acerca del

motivo de la elaboración de n. 1-8: N. 1 y 2 están dirigidos contra el pelagia-

nismo; 3-6 contra Fausto; 7 contra el Agustín de la primera época; 8, contra

Casiano (p. 557) . Pero esta explicación no concuerda con las circunstancias

en que Cesario se hallaba. Seria inconcebible que hubiera elaborado estas sen-

tencias teniendo en vista la historia de la doctrina. Sabemos que Cesario en-

• vió al Papa , con su propio documento, una car ta de un cierto sacerdo te, Ma nsi

viii :737. Esta carta debe haber contenido algunas referencias a las Sentencias

de su oponente, cuya condenación trataba de conseguir. Contenia en otros

términos, las sentencias de la asamblea de Valencia. Si Cesario consideraba

necesario el envío de éstas para la comprensión de sus cánones, se sigue que

n. 1-8 (y con ellos los otros comentarios y modificaciones de los documentos

recibidos de Ro m a) fueron elabo rado s a la luz de los cánon es de Vale ncia. Y

esta es, en verdad, la única conclusión probable, teniendo en cuenta la situa-

ción total. Se nos abre asi la posibilidad de reconstruir, en sus rasgos fun-

damentales . los decretos de Valencia. Estos comenzaban con una condenación

del estricto pelagianismo: no sólo la muerte, sino también el pecado, han so-

brevenido a la raza como consecuencia del pecado de Adán (según n. 1 y 2 ) .

Page 193: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 193/220

LAS CONTR OVERSIAS SEMIPELAGIANAS 375

A sí  se originaron los decretos  de  Orange , des t inados a  poner fin a la

controvers ia semipelag iana.  E l  papa Boni fac io I I (en  M a n s i v i i i : 7 3 5

s ig . )  los conf i rmó en e l 530  ó 531  ( H e f e l e i i : 7 3 7 s i g . ) .

Las ideas rec toras de  esta decis ión  d o c t r i n a l

2 0

  son las  s iguientes :

tanto e l pe lag ianismo como e l semipelag ianismo se oponen  a  la "re -

gla de  la  fe cató l i ca" . Por e l pecado de Adán tanto é l como su pos -

teridad quedaron viciados en cuerpo y alma. No sólo la muerte s ino

también  el  pecado han pasado a toda la raza humana mediante Adán

( 1 ,  2 , 8 ) . " N a d i e t i e n e p o r s i m i sm o si n o p e c a d o y e r r o r " ( 2 2 ) .

a l

El l ibre albedrio  ha  s ido de tal modo maleado y debi l i tado que  el

hombre no puede por s i mismo amar a Dios ni c reer en é l (25b) . S i

e l hombre era incapaz aun antes de la ca ída de mantener la integr idad

original sin  e l auxi l io de l Creador ,  " ¿ c ó m o p o d r á  recuperar s in la

gracia de  D i o s l o q ue h a p e r d i d o ? " ( 1 9 ) . L a  grac ia  de Dios opera

en nosotros  e l impulso para invocar a  Dios y  es forzarnos por a l can-

zar la pur i f i cac ión, as í como opera también en nosotros la fe . La grac ia

es una  "infusio et operatio"  de l Espír i tu (4 ) . La infus ión y opera-

c ión de l Espír i tu Santo opera en nosotros que creamos y queramos y

p o d a m o s h a c e r e s t a s c o s a s c o m o d e be m o s ( 6 : 5 ) . L a f e e s " e l c o n -

sent imiento a l a predicac ión del evangel io" (7 , c f . ib . : "consent i r en

la verdad y creer en e l la") . La fe as i inspi rada por Dios nos impele

al baut i smo (25 H. . p . 152) . E l baut i smo es e l que renueva nues t ra

voluntad: "la elección de la voluntad, debi l i tada en el primer hombre,

no puede ser reparada   sino mediante la gracia del bautismo"  ( 1 3 ) .

La gracia liberta al hombre, si éste invoca a Dios, desea ser puro, cree en

Dios y en el mensaje del evangelio, y manifiesta un ardiente deseo de obtener

la gracia y el bautismo, y se esfuerza por recibirlos   ( 3 * 7 ) . Q u e d a b a  al mismo

tiempo (según Cesario) la posibilidad de que,  en algunos casos,  la aracia

operara el comienzo (8); aunque, como lo   atestiguan los ejemplos  de l A. T . ,

la bondad natural del hombre (el  bonum naturae)  podía estar al comienzo del

proceso (25 b). Finalmente, se ataca la doble predestinación con su consi-

guiente enervamiento del bautismo y la moralidad (cf . n. 10 , 13 , 25 b). Esta

era la antigua posición semipelagiana, que muestra íntima semejanza can Jos

n. 3-7 de las Sentencias de Arles (supra, p. 376 , n. 3) ,  Se  mantenía cierta mo-

deración (el prefacio de los Cánones de Orange atribuye   la  doctrina  a  la

"simplicidad " de sus adheren tes) y una estricta oposición a pelagianismo.

Puede explicarse de la manera antedicha, pues, el origen de los Cánones de

Orange. Pero si Cesario sólo pudo enterarse de ellos mediante una carta , he-

mos de inferir que el Concilio de Orange se celebró inmediatamente después

del de Valencia . Esta conclusión es también exigida por el prefacio. Sólo des-

pués de la asamblea de Orange se recibió inforjnacíón acerca de que algunos

se habían apartado de la regla de fe (esse   aliquos.  e tc . ) Pe ro C e sa r io ya

había requerido consejo papal antes de Concilio de Arles, y probablemente lo

habia recibido inmediatamente antes del de Orange. Cesario no había convo-

cado el Concilio con el propósito de considerar este punto, sino que había ,

simplemente, aprovechado la oportunidad que se le ofrecía para hacerlo.

El Pa pa l la m a  a  los cánones una  collado  (M . vi i i :7 3 6 ) . As í pode m os ta m -

bién comprender el silencio de la Viía al respecto.

3 0

  Vid. los decretos en

  HAHN

, Bibl. d. Symb., 143 sig. , y un texto revisado de

M  A ASSEN  en Mo n. Germ. Le g. sect. 3 ; conci . t . i ( 18 93 ), p, 44 sig.

1 1

  C on re spe c to  a  la solución del problema planteado por este texto a los teólogos

católicos, vid.  ERNST,

  Die Werke

  u.

  Tugenden der Ungläubigen n. Aug..

  1871,

p . 2 2 8 s ig. (a pé n dice ) .

Page 194: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 194/220

^ 3 7 6 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

D i o s o p e r a e n n o s o t r o s , p o r l o t a n t o , e n t o d a o b r a b u e n a . " T o d o s ,

a u n l o s r e g e n e r a d o s y r e s t a u r a d o s ( v a r . r e z a : s a n t o s ) d e b e n i m -

p l o r a r s i e m p r e l a a y u d a d e D i o s a f i n d e p o d e r a l c a n z a r u n f i n b u e -

n o , o p e r s e v e r a r e n e l b i e n " ( 1 0 ) . T o d o a c t o b u e n o d e b e s e r , p o r l o

t a n t o , r e f e r i d o a D i o s ( 2 0 , 2 3 s i g . ) . P o r c o n s i g u i e n t e , n u e s t r a d i g -

n i d a d a n t e D i o s n o d e p e n d e d e n u e s t r o s m é r i t o s s i n o d e l d o n d e

D i o s . " D i o s n o s a m a e n v i s t a d e l o q u e h e m o s d e s e r p o r s u d o n , n o

d e l o q u e s o m o s p o r n u e s t r o s m é r i t o s " ( 1 2 , c f . 1 8 ) . L a d o b l e p r e -

d e s t i n a c i ó n e s e x p r e s a m e n t e a n a t e m a t i z a d a ( 2 5 b ) . O f r e c e m o s c o m o

r e s u m e n l a s f r a s e s p r i n c i p a l e s d e l a c o n f e s i ó n c o n l a q u e e l d o c u -

m e n t o c o n c l u y e : " D e b e m o s c r e e r y p r e d i c a r q u e e l l i b r e a l b e d r í o

h a s i d o d e t a l m a n e r a m a l e a d o y d e b i l i t a d o p o r e l p e c a d o d e l p r i m e r

h o m b r e , q u e d e s d e e n t o n c e s n a d i e p o d r í a s e r c a p a z d e a m a r a D i o s

c o m o d e b i e r a o d e c r e e r e n é l , o d e o b r a r l o q u e e s a g r a d a b l e a D i o s ,

s i l a g r a c i a d e l a m i s e r i c o r d i a d i v i n a n o a n t i c i p a s e s u v o l u n t a d . C r e e -

m o s q u e , r e c i b i d a l a g r a c i a m e d i a n t e e l b a u t i s m o , t o d o s l o s b a u t i -

z a d o s s o n c a p a c e s d e r e a l i z a r , c o n l a a y u d a y c o o p e r a c i ó n d e C r i s t o ,

l a s c o s a s q u e c o r r e s p o n d e n a l a s a l v a c i ó n d e l a l m a s i e s t á n r e s u e l t o s

a e s f o r z a r s e f i e l m e n t e , y q u e a s í d e b e n h a c e r l o . P e r o n o s o l a m e n t e

n o c r e e m o s q u e a l g u n o s h a y a n s i d o p r e d e s t i n a d o s p o r e l p o d e r d i -

v i n o a l m a l , s i n o q u e d e c l a r a m o s a n a t e m a y d e t e s t a m o s a q u i e n e s

q u i e r a n c r e e r s e m e j a n t e p e r v e r s i d a d . D i o s i n s p i r a e n n o s o t r o s l a f e

y e l a m o r p o r é l , s i n q u e h a y a m é r i t o s p r e c e d e n t e s d e p a r t e n u e s t r a ,

p a r a q u e c o n f e b u s q u e m o s e l s a c r a m e n t o d e l b a u t i s m o y p o d a m o s

l u e g o d e l b a u t i s m o , m e d i a n t e s u a y u d a , r e a l i z a r a q u e l l a s c o s a s q u e

l e s o n a g r a d a b l e s . " L a d o c t r i n a d e l a " g r a c i a s o l a " r e s u l t ó , p u e s ,

v i c t o r i o s a , p e r o l a d o c t r i n a a g u s t i n i a n a d e l a p r e d e s t i n a c i ó n f u e a b a n -

d o n a d a . L a g r a c i a i r r e s i s t i b l e d e l a p r e d e s t i n a c i ó n f u e d e r r o t a d a p o r

l á g r a c i a s a c r a m e n t a l d e l b a u t i s m o . L a d o c t r i n a d e l a g r a c i a f u e c o l o -

c a d a d e e s a m a n e r a e n l a m á s i n t i m a r e l a c i ó n c o n e l c a t o l i c i s m o p o p u -

l a r , a s í c o m o l a e x a l t a c i ó n d e l a s b u e n a s o b r a s c o m o l a m e t a d e l i m -

p a r t i m i e n t o d e l a g r a c i a d i v i n a . "

§ 3 4 . LA TRA DI CI ON Y EL PA PA DO

1 . H e m o s s e g u i d o e l d e s a r r o l l o d e l d o g m a e n l a a n t i g u a I g l e s i a

o c c i d e n t a l . L a s d o c t r i n a s a n t r o p o l ó g i c a s y s o t e r i o l ó g i c a s f u e r o n l o s

p r o d u c t o s p e c u l i a r m e n t e o r i g i n a l e s d e l c r i s t i a n i s m o o c c i d e n t a l . P e r o

j a i n f l u e n c i a d e l a I g l e s i a o c c i d e n t a l f u e s u m a m e n t e i m p o r t a n t e i n c l u -

3 3

  HARNACK  dice : "Es un hecho que hasta ahora no ha sido debidamente tomado

en cuenta ,  qu e  la  doctrina católica no continuó siendo semipelngiana  simple-

mente porque  de c laró , peca m inosa la pa s ión se x ua l" ( i i i : 2 3 3 ) . Ta l   afirmación

es errónea,  puesto que fue precisamente  el  pelagianismo (vid. Fausto,  supra.

p. 368) el que presentó las afirmaciones más enérgicas   sobre este  punto,

y dado que, además, la controversia entre semipelagianos   y  agustinianos  n o

alcanzó si: culminación en

  este punto

Page 195: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 195/220

L A T R A D I C I O N Y E L P A P A D O

377

so  en e l d esarro l l o d e l as d oct r i nas d e l a T r i n i d ad y en l a c r i s t o l o -

g i a ,  c o m o h e m o s t e n i d o o c a s i ó n d e c o m p r o b a r l o ( s u p r a , p p . 2 2 0

s i g .  2 7 2 s i g . ) . L o s t e ó l o g o s o c c i d e n t a l e s h i c i e r o n s e n t i r s u i n f l u e n -

c i a t ant o en l a e l aborac i ón d e l Cred o n i ceno como en l a d e l ca l ce -

d o n i a n o  y re t uvi eron su pecul i ar concepc i ón d e Di os y d e Cr i s t o en

la s  f ó r m u l a s d e l a t e o l o g í a a g u s t i n i a n a . L o s d o g m a s t r i n i t a r i o s y

cr i s t o l óg i cos   s o n . p u e s , c o m u n e s a l a s i g l e s i a s d e O r i e n t e y d e O c c i -

d ent e , mi ent ras q ue l os g r i eg os han d ad o expres i ón a su t end enc i a

re l i g i osa pecul i ar en l a d oct r i na d e l as i mág enes y l os occ i d ent a l es

e n l a d o c t r i n a d e l p e c a d o y l a g r a c i a . C a r a c t e r i z ó s e t a m b i é n O c c i -

d e n t e p o r u n a e s t r i c t a f i d e l i d a d a l a s d e f i n i c i o n e s o r t o d o x a s y u n a

a c u m u l a c i ó n d e c o n d e n a c i o n e s s o b r e l o s h e r e j e s . L o c o m p r u e b a n t a n t o

l o s e s c r i t o s a n t i h e r é t i c o s d e l p e r í o d o ( V i c e n t e d e L e r i n s , A g u s t í n ,

F i l a s t r i o ) c o m o l o s e s f u e r z o s p o r p r e s e n t a r u n a d e c l a r a c i ó n s u m a -

ria   d e l a v e r d a d c a t ó l i c a ( e l m i s m o V i c e n t e , G e n n a d i o , F u l g e n c i o d e

R u s p e ) .

2 3

  J unt o a es t a es t i ma d e l d og ma hal l amos , empero , l as i d eas

e i d eal es , l a supers t i c i ón y l as cos t umbres d e l ca t o l i c i smo popul ar ,

T a m b i é n e n e s t e s e n t i d o , A g u s t í n p r e p a r ó e l c a m i n o p a r a l o s d e s -

a r r o l l o s p o s t e r i o r e s ( p . 3 6 7 ) . N o s a b s t e n d r e m o s , s i n e m b a r g o , d e

2 3

  Vid. los escritos de Fausto y Gennadio, citados  por  el último de vir. ill. 85,

100;  las obras atribuidas a Virgilio de Tapso (en Mi. lat , 62); también los

e scr i tos de Fulge nc io (Mi . 6 5 ) . C om o sum a rios ,  GENNADIO. de ecclesiastic.

dogmatibus  (Mi 5 8 : 9 7 9 s ig . ) . y   FULGENCIO  (de f ide . Mi . 6 5 :6 7 1  s ig . ) . .  son

de   especial interés. Gennadio trata la Trinidad y   la  cristología , la resurrección,

la creación, el hombre y su alma, la libertad (c . 21 ; en cuanto a c . 22-52 , vid.

supra, p. 530 sig.. y

  ASNOLD

, C a e sa r . ,  p .  5 3 5 ) , lue go de l ba utism o,  la  eucaristía ,

la penitencia (54 . 80), en condenación del quiliasmo sensual, sobre   lo s  án -geles, el matrimonio, la temperancia, la Virgen María, las reliquias, la necesidad

del bautismo para la salvación, la eucaristía (c . 75 : "no debe ofrecerse agua

pura en el sacramento con el   fin de  e n g a ñ a r  a algunos  con el símbolo de la

sobriedad"), la resurrección, la influencia de la muerte de Cristo sobre los

muertos, etc . Fulgencio ofrece un análisis más exhaustivo   de   las doctrinas de la

Trinida d y  la   Cristología , en  el  espíritu de Agustín, bajo   el  acápite de la re-

dención (22 sig.) . Esta presentación constituye la primera parte de ta obra,

titulada por el autor

  De Trinitate.

  La segunda parte  enseñar  " Lo que  debes

creer, sin vacilaciones, acerca de las cosas creadas" (24). esto es , la   creación

de   la nada  [ex nihilo)  (25 . 29) , la omnipresencía de Dios, acer ca de los

ángeles, de la libertad y de la posibilidad de la caída, la predestinación y el

abandono de algunos, particularmente los niños que mueren sin el bautismo,

a  la perdición (31); que el pecado original se expresa en primer lugar como

incredulidad  (

i n f i d e l i t a i

) (34); de la muerte eterna y la vida eterna, donde

no sigue  la " indulgencia" a la "penitencia" (36), mientras que en la peni-

tencia que hacemos aquí en la tierra : "si con todo tu corazón renunciares  a los

pe ca dos  pa sa dos y de rra m a re s lá gr im a s de cora z ón. . .  por ellos, y te  cuidares

de   limpiar las manchas de las obras malas con obras buenas, tendrás inmedia-

tamente indulgencia para todos tus pecados" (37 ; cf . 82 : "para lavar tus pe-

c a d o s . . .  con limosnas, ayunos, oraciones, o lágrimas"); que  el  bautismo no

ha de repetirse:  que "sin  vinculación  con la iglesia católica de nada aprovecha

el bautismo,  ni  las obras  de   m ise ricordia ( 4 2 )"   (que  la  continencia  perpetua

es ' mejor   que un  buen matrimonio"  (43); luego siguen cuarenta reglas que

son,  en su mayor parte, repetición  de lo  que precede; párr.  8 4 :  "que los im-

píos  están mezclados  co n  los  buenos  en la comunión  Je los  sa cra m e ntos . "  i  e..

Page 196: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 196/220

3 7 8

HISTORIA DE LAS DOCTRINAS

presentar aquí una descripción del crist ianismo de este período, ya

que el la const i tuirá una adecuada introducción al Libro II .

2 . Hal lamos a l comienzo del  proceso cuya conclusión, en términos

generales , hemos a l canzado, l as  ideas de Ireneo y Ter tul iano acerca

de la tradición (p . 136 s ig .) . En el período pres ente VICENTE DE

LERINS dio a esta consideración s iempre importante una formulación

acorde con las ideas de la época, registrando a la vez ciertas obser-

vaciones interesantes acerca del desarrol lo de la doctrina (en su

Commonitorium;   año 434 ; en M i . 50 :6 37 s ig . ) . La fe cató l ica se d i fe -

rencia básicamente de la herej ía porque se basa "en primer lugar,

por supuesto, en la autoridad de la ley divina; y luego, de la misma

manera, sobre la tradición de la iglesia catól ica". Aunque el canon

de las Escri turas es completo "y es en s í mismo suficiente y más

que suf i c iente para todas las cosas" ,   la tradición es , s in embargo, ne-

cesar ia para una correc ta comprens ión  de las Escr i turas : "debe e jer -

cerse en la misma iglesia catól ica el  mayor cuidado para preservar

lo que ha s ido creído en todas partes ,  s i empre , y por todos"  (quod

ubique. quod semp er, quod ad ómnibus  creditum est).

La genuina tradición es , por  lo tanto, la que puede aducir en

su favor  universitas, antiquitas y consensio  ( c . 2 ) . La here j ía es in-

novac ión: "cuando la bien es tablec ida ant igüedad es subver t ida por

impía novedad" (14) . Es ta af i rmación es sos tenida por e l es tudio

de las here j ías h i s tór i cas (e . g . , Apol inar io , Nes tor io , Or ígenes , Ter -

tul iano). Cuidémonos, por consiguiente, de la i luminación tenebrosa

de los here jes . "Débense evi tar l as  novedades y atesorar l a ant igüe-

dad; como la novedad es profana,  e s v e n e r a d a la a n t i g üe d a d " ( 2 1 ) .

Hay progreso en la historia, es   cierto, "pero de tal suerte que.es

un avance en la fe , no una   t rans formación" . E l conoc imiento de la

iglesia crece, pero "en su propio género  (genere),  en la misma doc-

trina, en el mismo sentido (sensu), en la misma opinión

  (sententia)."

Hay un crecimiento de la índole del del niño que deviene adulto —

un desarrol lo, como la planta que procede de la semil la. "Todo lo

que en la agricultura  de  Dios ha s ido plantado como semil la en

esta iglesia en la fe de los Padres , esto mismo florece y madura,

avanza y es completado. Porque es bueno que estas doctrinas origi -

nales de la filosofía celestial sean, en el curso del tiempo, estudiadas,

refinadas y pul idas: pero es nefando que sean cambiadas, abreviadas,

mut i ladas" (23) . De cons iguiente , los conc i l ios só lo han provis to de-

finiciones más precisas de la doctrina antigua: "¿Qué otra cosa han

producido jamás los decretos de los conci l ios s ino lo que antes había

sido creído senci l lamente  (simpliciter),  c re ído ahora más de cora-

zón; que lo que antes había s ido predicado más moderadamente,

esto mismo fuera luego predicado más vigorosamente: que lo que

antes había s ido atesorado con la mayor certeza, fuera ahora cult i -

vado con la mayor so l i c i tud?" ( ib . ) . Lo que "no era una doct r ina

Page 197: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 197/220

LA TRADICION Y EL PAPADO 379

(sensum   ) nueva de la fe " era designad o ahora con la "pecu l iaridad

de una nueva apelación". Los herejes , por el contrario (e . g„ Pelagio.

Sabel io , Novac iano, Pr i sc i l i ano) ,

2 4

  producen una innovación tras

otra y no dejan de aducir abundantes pruebas tomadas de las Escri -

turas en favor de sus ideas (Pablo de Samosata , Pr i sc i l i ano , Auno-

mio , Joviniano) , s iguiendo en es to e l e jemplo de Satanás (24 s ig . ) .

La iglesia debe oponer a todas las herej ías , ora las decis iones de los

conci l ios , ora —si no las hay apl icables al caso en cuest ión—   el

consenso de los antiguos Padres , i . e . de aquel los que permanecie-

ron hasta la muerte en la   communio catholica  y , aun en este cas o,

no aquel las opiniones oscuras o personales , acerca de cuest iones

menores , s ino sus conceptos fundamentales , comunes a todos el los .

Lo que ha s ido aceptado y t ransmi t ido c lara , f recuente y pers i s ten-

temente, por todos o por la mayoría, en sentido indubitable y uní-

voco , es to ha de ser cons iderado verdadero (28) . F inalmente , e l uso

evidente de la carta del papa Celest ino, en  la  mayor medida posible,

contra   los agu stiniano s, revela que este sem ipelagiano está dispuesto

a apl i car su canon tanto como pudiese contra la doct r ina de Agus-

t ín. La doctrina de los Padres antiguos es , pues, la verdad, y la

autoridad de las Escri turas es relegada en comparación con el los a

un segundo plano. La tradición era para Ireneo una l ínea tr ibutaria

de evidencia para establecer la identidad de los conceptos rel igiosos

de la iglesia con la verdad revelada en las Escri turas .   E n  V i c e n t e

la tradición ha l legado a ser una entidad independiente, y en verdad,

la piedra de toque. La tradición catól ica corre desde entonces  lado

a lado de la Escri tura — y de hecho, por encima de ésta. Combínase

con la tradición la idea de que el desarrollo doctrinal no debe ni

puede ser otra cosa que la formal reafirmación de las enseñanzas de

los Padres catól icos  —  idea cuya val idez depende de la falsa preten-

sión de que esos padres han agotado el contenido del evangel io. Ea

digno de notar el decaimiento de la prominencia del episcopado en

es te aspecto de su comet ido hi s tór i co , pero tampoco podemos de jar

de advert ir que el episcopado es considerado, de hecho, como el  i n s -

trumento para la preservación  de  la tradición.

3. Al considerar los cri terios de  la  verdad del dogma, debemos

mencionar e l Papado.  Corresponde a la historia de la iglesia  describir

la extensión del poder temporal  de los papas; aquí sólo  podemos

ocuparnos de la autor idad  dogmát ica de las dec larac iones  papales .

Los papas mismos se refieren   cada vez con mayor segur idad  a sus

3 4

  Sobre Prisciliano |m. 38S) vid. Prisc . , quae supersunt. , ed.   SCHEPPS, 1889;

también   PARET.

  Pric.. ein Reformator des

  D

Jahr.,

  1 8 9 1 .  HILGENFELD, en

  Ztschr.

{. u-iss. Thcol.,

  1892, p. 1 sig. La solución del problema histórico plantead o

por la teología de Prisciliano (en la que se combinan tendencias gnostizantes,

católicas populares y elementos arcaicos) no compete a la historia de las

doctrinas. Considero inadecuado el  intento  de   PARET.  Cf. también  el  instruc-

tivo estudio de   F. LEZIUS. Die Libra des Dictinnius (en

  Abhandlungen fü

R

  Alex

L

'on

  Oettingen,

  1 8 9 8 ) .

Page 198: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 198/220

^ 3 8 0 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

p r o p i a s d e c l a r a c io n e s d o c t r i n a l e s c o m o " l a v e r d a d " ( C a l i x t o , p .

2 5 1 s i g . ; E s t e b a n , 2 6 2 s i g . ; L e ó n , p . 3 8 9 ; I n o c e n c i o I , p . 5 0 6 ) ; p e r o

l o h i c i eron en un comi enzo en e l sent i d o ant i g uo ( v i d . I ren . , p . 193

s i g . , y t a m b i é n T e r t . , p r a e s c r . 3 6 , 2 0 ) , c o m o r e p r e s e n t a n t e s d e l a

d o c t r i n a a n t i g u a — e s t o e s , q u e , c o m o s u c e s o r e s d e P e d r o , t e n í a n

l a c u s t o d i a d e l a d o c t r i n a d e P e d r o ( E s t e b a n , p . 2 6 2 s i g . ; c f . C e l e s -

t i n o , p . 5 0 5 s i g . ) . P o r m á s a l t i v a s q u e r e s u l t e n s u s d e c l a r a c i o n e s ,

e s t á n m u y l e j o s d e a f i r m a r " Y o s o y l a t r a d i c i ó n " , c o m o e n u n a

é p o c a p o s t e r i o r . L o s p r i m e r o s v e s t i g i o s d e e s t a s e g u n d a a c t i t u d p u e -

d e n d e s c u b r i r s e , e n v e r d a d , y a e n e l C o n c i l i o d e E f e s o e n 4 3 1 , c u a n -

d o l o s l e g a d o s p a p a l e s d e c l a r a n : " q u i e n ( P e d r o ) v i v e h a s t a h o y

v v i v i r á p o r s i e m p r e y d e c i d e y d e c i d i r á m e d i a n t e s u s s u c e s o r e s "

( M a n s i , i v : 1 2 9 6 ) . I g u a l m e n t e l a e p . d e c r e t . G e l a s i i d e r e c i p . e t n o n

r e c i p . , l i b r . i ( T h i e l , p . 4 5 5 ) : " L a I g l e s i a d e R o m a n o h a s i d o e x a l -

t a d a s o b r e t o d a s l a s d e m á s p o r d e c r e t o s s i n o d a l e s , m a s h a o b t e n i d o

e l p r i m a d o p o r l a v o z e v a n g é l i c a d e l S e ñ o r y S a l v a d o r , M a t . 1 6 : 1 8 . "

P e r o l o s c o n c i l i o s e n m a n e r a a l g u n a a c e p t a r o n c i e g a m e n t e l a s p r e -

t e n s i o n e s p a p a l e s . P o r e l c o n t r a r i o , l a s s o m e t i e r o n a u n c u i d a d o s o e s -

c r u t i n i o ( e . g . , e n C a l c e d o n i a , p . 3 9 1 s i g . , e n e l S e x t o C o n c i l i o E c u -

m é n i c o , p . 4 0 5 s i g .; c f . M a n s i , x i : 3 3 1 s i g . ) . E s t o e x p l i c a p o r q u é f u e

p o s i b l e q u e u n p a p a f u e s e e x p r e s a m e n t e c o n d e n a d o p o r e r r o r e s p o r

* *

R

T M c o n c i l i o

 -

 y p o r o t r o p a p a ( H o n o r i o , p . 4 0 5 ; t a m b i é n J a f f é R e g .

p o n ti f . R o m . i. , e d . 2 , n . 2 1 1 8 ) . L o s o b i s p o s a s i g n a b a n s i e m p r e e l

m a y o r v a l o r a l a a u t o r i d a d d e l p a p a c u a n d o l o g r a b a n a l i s t a r l a , ( o

c r e í a n h a b e r l o l o g r a d o ) a f a v o r d e s u s p r o p i a s o p i n i o n e s ( e . g . .

A g u s t . , s u p r a , p . 3 4 9 s i g . , 3 1 6 s i g . ; C e s a r . , v i d . p a s a j e s e n A r n o l d ,

p . 2 9 8 n . ) . C u a n d o a s í n o o c u r r í a e s t a b a n m u y d i s p u e s t o s a c o n t r a -

r r e s t a r M a t . 1 6 : 1 8 c o n la a c t i t u d d e P a b l o d e s c r i ta e n G á l . 2 ( C i -

p r i a n o , p . 2 6 1 ; A g u s t . y e l C o n c i l i o d e C a r t a g o , p . 5 0 6 s i g . ) . G r a n d e

c o m o e r a l a e s t i m a e n q u e l a a u t o r i d a d d e l p a p a e r a t e n i d a , l a d e f i -

t . - n i c i ó n d o g m á t i c a d e l a m i s m a a p e n a s s u p e r a b a la f o r m u l a c i ó n d e

J e r ó n i m o : " M a s tú d i c e s q u e l a i g le s i a e s t á f u n d a d a s o b r e P e d r o .

A c e p t a d o , p e r o l o m i s m o s e d i c e e n o t r o p a s a j e c o n r e s p e c t o a t o d o s

l os após t o l es , y q ue t od os e l l os han rec i b i d o l as l l aves d e l re i no d e

l o s c i e l o s . . . ; s i n e m b a r g o , u n o f u e e l e g i d o d e e n t r e l o s d o c e a f i n

d e e v i t a r l a p r o b a b i l i d a d d e u n c i s m a , m e d i a n t e e l n o m b r a m i e n t o

d í r ' U n a c a b e z a . " ( a d v . J o v i n . , i : 2 6 ; c f . C i p r . , p . 2 6 1 ; A g u s t . , p . 4 5 6

s i g . ) . M u y s i m i l a r e r a l a a c t i t u d d e l o s e m p e r a d o r e s h a c i a l o s p a p a s ,

E l p o d e r r e a l q u e e s t o s ú l t i m o s d e t e n t a b a n o b l i g ó a l o s e m p e r a d o r e s

a e x p r e s a r p o r e l l o s l a m á s a l t a e s t i m a , p e r o j a m á s s e s i n t i e r o n i n -

c l i n a d o s a r e p u t a r i n f a l i b l e s s u s e n s e ñ a n z a s ( c f . p p . 3 1 9 , 3 3 8 s i g- ,

385 s i g . , 391 n . 3 , 397 s i g . , 403 s i g . , 453 s i g . , 507 s i g . ) . E n rea l i d ad ,

e l pr i mer i n t erés d ec i d i d o en es t a d i recc i ón f ue d espert ad o por e l

e d i c t o d e V a l e n t i n i a n o I I I ( a ñ o 4 4 5 ) q u e s e p r o p o n í a s u j e t a r t o t a l -

m e n t e a R o m a l a I g l e s i a o c c i d e n t a l : " P o r q u e p o r   fin   c m a n t e n d i á

Page 199: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 199/220

LA TRADICION Y EL PAPADO

381

la paz de las iglesias en todas pa rtes , s i el mundo en tero ( u n i v e r s i t a s )

reconoce a su gobernador"; y "que lo que la autoridad de la sede

apos tó l i ca hay a sanc ionado o sanc ionare , sea l ey para tod os" (Le ón,

ep. 11) . Las leyes just inianas sólo añadieron mayor énfasis a estas

dec larac iones . Pero e l  Exemplum libelli  a tes t igua c laramente que las

mani fes tac iones papales quedaban aún dominadas , en úl t imo aná-

l is i s, por e l concepto t radic ional acerca de la func ión pa pa l : "N ue s t ro

principal cuidado es guardar la regla de la verdadera fe y en manera

alguna desviarnos de las ordenanzas de los Padres . Y pues to que

no puede descuidarse la opinión de nues t ro Señor Jesucr i s to , cuando

di jo : 'Tú eres Pedro ' . . . es tas cosas que han s ido dichas deben ates -

t iguarse por los resultados concretos , porque la rel igión catól ica ha

sido s iempre preservada inmaculada en la sede apostól ica. Por lo

cual . . . s iguiendo en todas las cosas a l a sede apos tó l i ca y predi -

cando todas sus ordenanzas , espero merecer es tar cont igo en la

comunión que la sede apostól ica predica, en la cual reside la ver-

dadera y plena so l idez de la re l ig ión cr i s t iana" (año 515 , ep. 7 :9 ;

Thie l , ep. rom. pont . , p . 754 s ig . ) .  C f .  LANGEN,  Das vatikan. Dogm a

vom Universalepiskopat u. der Unfehlbackeit des Papstes,  4 parte s ,

1 8 7 1 - 6 . D Ó L L I N G E R ,

  Das Papsttum,

  1 8 9 2 , V i d .  f u e n t e s e n  M I R E T .

Quellen zum Gesch. des Papsttums.  ed . 2 , 190 1 .  . ¿

4. En la doctrina referente a la tradición se

  manif ies ta nueva-

mente la armonía entre las ideas teológicas del periodo posterior de

la historia antigua de las doctrinas y las del segundo siglo; pero tam-

bién se deja ver con claridad la desviación de la primera con respecto

a la segunda. Las doctrinas de la iglesia antigua fueron elaboradas

sobre la base del crist ianismo catól ico primit ivo. En este proceso po-

demos señalar nuevamente (supra p . 377 s ig . ) que los dogmas t r in i -

tar ios y cr i s to lóg icos fueron la obra conjunta de Or iente y Occ idente ,

mientras que el dogma soteriológico fue un producto totalmente oc-

c i d e n t a l .

2 5

  Este dogma, o estos dogmas, l legaron a ser la base de

toda la estructura doctrinal de la iglesia y de las concepciones re-

l igiosas del mundo crist iano. Muéstrasenos así la inest imable impor-

tancia de estar famil iarizados con el curso del desarrol lo doctrinal

de la iglesia antigua, a f in de poder comprender correctamente las

doctrinas que la iglesia hoy sustenta. Mas somos conducidos, por

otra parte, a la convicción de que el dogma establecido de la iglesia

antigua no presenta la verdad final , s ino que es pasible de desarro-

l lo, extensión, y continua reformulación y revis ión progresiva, y que

requiere todas estas cosas . Para el creyente evangél ico, el evangel io

del Señor y de sus apóstoles es la norma para la crít ica y revis ión del

dogma de la iglesia antigua. En tanto este úl t imo excluye ciertas

concepciones, y formula en lugar de el las c iertos principios rel igio-

sos en las fórmulas f i losóficas de la antigüedad, hemos de ver en él

L Í  condonación del pelagíanismo en Efeso (p. 264 sig.) . fue un mero accidence.

Page 200: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 200/220

3<J3 H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

una l evad ura q ue ha mod i f i cad o e l curso d e l d esarro l l o pos t er i or .

H a t r a n s m i t i d o a l a p o s t e r i d a d u n l e g a d o q u e c o n s t i t u y e p a r a  e l  q ue

l o r e c i b e , c o m o a c o n t e c e c o n t o d a h e r e n c i a e s p i r i t u a l , u n d e s a f í o

y u n e s t í m u l o p a r a t r a b a j a r .

3

"  E l  c u r s o s u b s i g u i e n t e  d e  l a h i s t or i a

d e l a s d o c t r i n a s r e v e l a r á h a s t a q u é p u n t o l a i g l e s i a d e t i e m p o s p o s -

t e n o r e s c o m p r e n d i ó e l p r o b l e m a y c u á n t o p r o g r e s o r e a l i z ó e n c a m i n o

d e su so l uc i ón .

2 8

  C f .  FR A NK,  Syst. d. che. Wahr.  i . , ed.  3. 161  s i g : " E s t a n p oc o j u s t i f i c a b l e d a r

a las fórmulas fi jas de la iglesia ta l carácter que se considere que establecen

u n a c on c e p c i ón d ogm á t i c a t e rm i n a d a d e l t e m a b a j o c on s i d e ra c i ón , m i e n t ra s q u e .

de hecho, e l las nos proveen, o intentan proveernos, tan sólo los términos más

adecuados para definir las real idades de la fe como ta les ;" y después, "que no

d e b e c om p re n d é rs e l o c om o s i l a fórm u l a e s t a b l e c i d a u n a ve x c om o c on s e c u e n c i a

de la controversia arriana , y t ransmit ida desde entonces a la iglesia fuera en

s i m i s m a , y e n e s t a form a e x t e rn a , l a b a s e d e n u e s t ra s i n ve s t i ga c i on e s d og-

máticas . Sólo lo es porque hal la expresión en e l la un tesoro de la fe . . . que nos

gu i a c on s t a n t e m e n t e h a c i a a d e l a n t e , c om o u n a h e re n c i a q u e n os h a s i d o l e ga d a ,

p e ro q u e re q u i e re s e r a p rop i a d a n u e va m e n t e d e ge n e ra c i ón e n ge n e ra c i ón p a ra

poseerla de veras . Y sólo en la medida en que ta l cosa

v

o c u r r a p u e d e s e r v i m o s

ve rd a d e ra m e n t e d e b a s e . " V é a s e t a m b i é n

  RITSCIIL,  Rechtiertigung u. Versóh-

mung.

  ii . , ed.

  2 .

  p .

  1 8

  s i g . : " A u n P h i l l i p p i ( K i rc h I . Dogm .

  H : 1 5 0 )

  s ó l o a t r i b u ye

u n v a l o r

  negativo

  par a la teología a las fórm ulas doc trinale s de la iglesia .

S i n e m b a rgo , e s t e va l or h a d e s e r e n t e n d i d o c om o d e c a rá c t e r   positivo,  en

c u a n t o e s t a s fórm u l a s c o l oc a n d e n t ro d e n u e s t ra p e rs p e c t i va l os p rob l e m a s c u ya

solución ha sido ensayada en loa art ículos de fe , aunque un escrut inio más

c u i d a d os o p u e d a c on ve n c e m os d e q u e n o s e h a h a l l a d o l a s o l u c i ón a d e c u a d a .

C on s i d e ra d os d e s d e e s a p e rs p e c t i va , a m b os a s p e c t os d e l a s d e c l a ra c i on e s d oc -

t rinales de la Iglesia luterana resisten la prueba, demostrándose directos con-

t r i b u ye n t e s a l a d e r i va c i ón d e l Nu e vo Te s t a m e n t o d e l a u t é n t i c o c on t e n i d o d e

la re l igión crist iana ."

Page 201: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 201/220

I N D I C E

A

Acacio de Cesarea, 227 n„ 228.

Acacio de Constantinople, 273.

Actistetas , 278.

Adán, pecado de, 331, 333; estado ori-

ginal de, 337.

Adia fori tax, 278 .

Adoración de Cristo (víase Cristo) : de

reliquias, 285, 297. 304; de los san-

tos . 285, 304; de la Virgen Maria,

304 .

Aecio. 225, 228.

Afraates , 179n.

Aftartodocetas , 278, 279.

Agapito I . , 276.

Agatón. papa, 282.

Agencia divina. En Pablo, 48; edad

apostólica, 61: padres apostólicos,

89; Agustín, 307 (Véase voluntad

de Dios, gracia) .

Agnoetas , 277.

Agonistici, 312.

Agustín, obras de, 305, 334; estimación

de, 258, 306 sig., 309, 324, 348, 362;

como maniqueo, 257, 307; experien-

cia personal de, 307, 308, 336; neo-

platonismo de. 257, 307, 308. 336,

337; contrastado con Atanasio, 258;

con Pablo 345; relación a Ambrosio,

306, 326. 334; enchiridion de, 352

sig. ; legalismo de, 306; comparado

con Lutero, 336; acerca de Dios, 308,

336, 362; voluntad de Dios, 307, 360;

comunión con Dios, 309, 310; comu-

nión de santos, 321, 321 n., 322; ca-

rismata, 324; homousia, 239 sig., Tri-

nidad, 239 sig., 357; persona de Cris-

to, 258 sig.; Logos, 257 sig.: humi-

llación de Cristo, 261; obras de Cris-

to, 356n.; resurrección de Cristo,

359; Espíritu Santo, 321 sig., 343;

voluntad humana, 307; estado ori-

ginal , 337; pecado^ 309, 3 58; pecado

o ri gi na l, 3 3 1 ^ 3 7 , 3 3 8 , 3 41 , 3 5 4 ;

concupiscencia, 341, 342, 344. 354:

depravación, 334, 337 sig., 361; cul-

pa, 338; capacidad humana, 335, 337,

340, 345, 348, 354, 360; ángeles . 354,

357; donatismo, 310, 322, 324; la

iglesia, 307, 310, 315 sig. . 321 sig. ;

sacramentos. 310, 316 sig. ; bautismo,

316 sig. . 319. 343, 355. 359n. ; bau-

tismo infantil, 349; eucaristía, 319; \

la Palabra, 318; autoridad de las E*-

  >

crituras, 353: bien original, 341; jus-

ticia, 340, 344; arrepentimiento, 357,

358 n.; justificación, 343, 344; fe,

309 , 336 , 343 . 344 , 348 , 353 , 361 ;

perdón de pecados, 319, 343, 345,

357; la gracia, 309, 321 sig. , 334 sig. ,

340 . 344 , 345 , 348 , 354 , 360 ; ayuda

divina. 339. 340. 342, 344. 345, 358

sig., 362; predestinación, 323, 345,

346 sig. ; perseverancia. 346, 348 sig. ;

infusión de buena voluntad, 344 sig.;

orden de salvación, 344: el amor,

308, 321 sig. , 343, 344. 361; espe-

ranza, 361; conocimiento, 308, 343;

llamamiento divino. 346: satisfacción.

358; mérito, 362: paz, 361; limosnas,

357, 362; purgatorio, 358, 361, resu-

men de opiniones de, 352 sig.

Agustínianismo, en la iglesia, 363 sig.;

critica de, 367.

Alcibiades, 99.

Alejandría, Concilio de (362 d. de J . C.) , *

229: (363 d. de J . C ) . 229; (430 d.

d e J . C ) , 2 6 3 .

Alejandro de Alejandría, 209, 219.

Alogi, 169.

Ambrosio, obras de, 357; anticipa a

Agustín, 306, 326, 334: sobre la Tri-

nidad, 242n., 306; persona de Cristo,

258; el pecado y la gracia, 306, 326

sig.; bautismo, 327; sinergia, 328.

Amor, El . En Juan, 60, 61: edad apos-

tólica, 61; Clemente de Roma, 66

sig. ; Ignacio, 76; Policarpo, 79; pa-

dres apostólicos, 89 sig.: Clemente

de Alejandría, 151; Agustín, 308, 322,

343, 344, 362.

Amor de sí mismo. 341.

Anastasio, Emperador, 274.

Page 202: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 202/220

384

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

Anastasio, II , Papa, 371 .

Anastasio Sinaíta , obras de, 287 ; sobre

imágenes, 301 .

Ancira , Concilio de, 227 ; fòrmula de.v

228

Ang eles. En los padres apostólicos, S9;

Menandro, 102 ; Orígenes. 152 , 161 ;

T e o gn o s to , 1 90 n. ; D i o n i s i o . 2 9 0 :

Agustín, 354 , 357 .

Anitoquia . Concilio de (d. de J . C. 265 •>

a 269. tres). 171 : (d. de J . C. . 341).

222; (d. de J . C. 358). 227 : <d. de

J.   C. 363), 229 ; formula de. 224 .

226. 266 .

Antioqueños es . Sabeliaoismo, 175; en,

concilio de Efeso, 265 ; influencia

posterior, 280 ; relación a Pablo de

Samosata , 249 sig. ; de  Ne s tor io , 2 6 4 :

de Cirilo de Alejandría ,  2 6 4 : a ce rca

de Dios, 251: persona de   Cristo. 248 .

283: obras de Cristo, 251 .

Aphtha r tola tr ia . 2 7 8 .

Apocalipsis , 59 sig.

Apocalipsis de Pedro, 93 .

Apolinar, obras de. 230 . 245 : problema

de ,  2 4 8 . 2 5 1 .  2 5 4 . 2 5 6 : y c a p a d o d a -

nos, 248 , 251 sig. ; acerca de la per-

sona de Cristo. 235n.. 241 . 283 ; de

la encarnación. 245 ; sobre el qui-

11 asm o. 24 8.

Apolìna r ism o,  conde na do. 2 3 6 :  reprimi-

do, 272 ; y  antioqueños. 248n.;  y ca -

pa doc ia nos ,  248 ; y monofisitas ,  2 7 6 ;

sobre el Logos, 246 .

Apologistas . Los, 118-126; propósito de,

1 1 8 ;  v s.   judaismo y paganismo, 118;

estimación de. 118 . 126 ; legalismo de

196;  a c e r c a  de Dios. 120 ; persona

de Cristo. 121 sig. : Trinida d. .12 2 :

obra de Cristo, 123 ; capacidad hu-

mana, 124 : sufrimiento de Cristo,

124; la iglesia, 124; culto, bautismo,

eucaristía , 125 ; resurrección, inmor-

talidad, 125.

Apostasia , 181 .

Apóstoles, Palabras de, 46 , 92 sig.

Arcana disciplina, 289 .

Arimino, Concilio de. 227 . •

, Aristides. informe de enseñanza cristia-

na, 123 .

Arles, Concilio de (d. de

  J.

  C . 3 1 6 ) . 3 1 1 : '

(d. de J . C. 353), 225 ; (cerca de

4 7 3 ) , 3 7 0 , 3 7 5 .

Arnobio , Obra s

  de, 196: de

  la

  divinidad

de

  Cristo,

  175; de la salvación de

¡as almas, 196

Artabasdo, 303 .

Artemas. Artemon.  170, 171,  209 .

Arrianismo.  205 sig. :  Ata na s io a ce rca

de. 210 sig.;  condenado.  2 1 9 . 2 2 9 :  en

concilio de  Ancira . 2 2 7 :  en concilio

sirmiano, 224;  victoria momentánea,

2 2 4 , 2 2 8 ; e n Acc io

  y

  Eunomio. 225 ,

228: decadencia  de.  238 .

Arrio. Obras de,  2 0 6 ;  actividad de, 209 :

relación  a  Luciano, 206 ; a monar-

quianos, 206 , 208 ; a los apologistas ,

203: a Pablo de Samosata . 208 ; en

Nicea. 220 : en Arles, 220 ;  e n Ale -

jandría, 229: sobre la persona   de

Cristo, 208 , 309 .

Ascensión de Cristo, 159 , 249 .

Ascetismo,  gnóstico,  107 ; en Marción,

1 1 2 ;  en montañistas .  114 ; Orígenes.

164;  Me todio .  195; iglesia griega,

2 9 7 ;  Casiano. 365 .

Asclepiodoto, 169 .

Ascusnages, 238 .

Atanasiano, Credo, 242 .

Atanasio, Obras de, 210 ; estimación de,

210, 214 ;  vs .  Arrianismo, 210; en

credo niceno, 221 ; desterrado y res-

taurado, 222 , 225 , 229 ; condenado,

225; actitud hacia Marcelo, 224 , 235 ;

hacia los homoiusianos, 228 : contras-

tado con los capadocianos, 234 :

triunfo de, 230 : acerca de Dios, 210 ,

214: sobre la divinidad de Cristo.

210 sig.; obra  de   Cristo. 215 sig. ; e

*  Leg os, 210 , 211 sig. : persona de

Cristo, 212 sig. ; encamación.  2 1 4

sig. , 216 ; comunión con Dios. 217 ;

Espíritu Santo, 218 , 229 , 233 ; de-

pravación, 225 .

Aureliano, Emperador, 172 .

Autun, Concilio de, 243n. *

Axiónico, 102 .

Ayuda divina. En Crisòstomo. 325;

Agustín, 337 . 340 . 342 . 344 . 345 , 358 ,

359, 363 ; Juan de Jerusalén, 349 ; Pe-

lagio, 332 . 349 . 350 : semipelagi^nis-

m o, 3 6 4 ; C a s ia no 3 6 5 ; " De  vocatione

gentium",  367 ; Celestino, 372 ; Fau s-

to, 369 ; cánones de Orange, 375 .

Ayunos, 86 , 327n.

B

Bardesanes. 102

Bernabé. Epistol. i de 65: legalismo de.

82, de Iti divinidad. enc.-irníMón

Page 203: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 203/220

I N D I C E

3 8 5

sufr imiento de Cristo, 80 ; interpreta-

ción de Escr ituras, 82 , 83 : judaismo,

82; perdón de pecados. 80 , 83 ; bau-

tismo, 81, 83 ; la ley nueva, 81 : vida

n ue va , 8 0 s ig . ; n ue vo p a c to , 8 0 ; v ie -

jo pacto, 82 ; fe , esperanza, justifica-

c ión . 8 1 ; bue n a s obr a s , 8 2 ; e sca to lo -

gia . 83 .

Basilides, 102. 229.

Ba s i l io de Gr a n de , Obr a s de , 2 3 0 ; de la

h om ous ia , 2 3 1 ; la e uca r is t ia 2 9 9

( v é a s e C a p a d o c i a n o ) .

Basilio de Ancira , 227 , 228 .

Ba s i l i sco , Em p e r a dor , 2 7 3 .

Ba utism o. En   Eva n g e l ios , 4 6 . 4 7 ; Pa blo ,

5 5 ; e da d a p os tó l ica . 6 1 ; He r m a s , 7 0 ,

7 2 ; I g n a c io , 7 7 ; Be r n a bé , 8 1 , 8 3 ; Di -

daché, 84 , 85 ; Clemente, 86 ; padres

apostólicos. 88 , 89 ; apologistas, 125;

Hip ól i to , 1 3 8 ; Te r tu l ia n o , 1 3 9 ; Cle -

m e n te de A le j a n dr ía , 1 5 2 ; Or íg e n e s .

1 6 2 ; Me todio , 1 9 5 ; ig le s ia occ ide n -

tal , 197 sig . , 202; Cipriano. 197 sig . ;

Comodio. 197; ig lesia gr iega. 290,

2 9 7 ; Don a t is ta s , 3 1 3 , 3 1 9  s ig . ; Agus-

tín.  3 1 6 , 3 1 9 , 3 4 3 , 3 5 5 , 3 5 8   sig.;

Am bros io ,

  3 2 7 ;

  Joviniano,

  3 2 7 n . ; c á -

none s de Ora nge ,  3 7 5  s ig. ;  Dion is io ,

2 9 7 .

Bautismo, Oficio de. 163 ; forma de ad-

ministración, 198n.; fórmula de, 46 .

47 , 92 , 94 sig. ; repetidos, 184 , 312 ,

317; requisitos para , 297 ; infantil ,

162 , 331 . 349 , 350 : triple , 107 ; por

herejes, 188 , 312 , 313 , 316 sig. >

Bien original. El, 341 .

Bitterrae , Concilio de. 225 .

Bonifacio II , Papa. 375 .

Bostra , Concilio de, 174n.

C

C a ída , La . En I re ne o, 1 3 6 ; Me todo. 1 9 2 ;

Dionisio, 291 ; Crisòstomo, 325; Pe-

lagio, 330 ;

  de vocatione gentium.

367; Celestino, 372 sig. ; Agustín,

3 7 6 .

' Calcedonia , Con cilio de, 269 , 270 , 271 .«

Calcedonia , Credo de, estimación de,

272, 273 , 284 sig. : Bajo León, Basi-

lico y Zenón, 273; bajo Justiniano.

275; en Constantinopla ,  2 8 2 ;  sobre

el papado,  380.

Ca l ix to , L i te r a tur a a ce r ca , 1 8 1 ; e x co-

mulgado, 180; de la divinidad de

Cristo, 174; segundo arrepentimien-

to, 182 ; iglesia y episcopado. 182;

infalibilidad. 182. 380.

C a non. Vé a se Escr i tura s ; de la ve rda d,

95 . 143 .

C a pa docia nos . Los t re s , obra s de , 2 3 0 ;

propós i to de . 2 3 0 ; re la c ión a Ata -

na s io , 2 3 0 , 2 3 4 ; a Oríge ne s , 2 3 1 ; c r i -

ticados por Arrío, 232 ; ideas plató-

nicas de, 233 .  L>S. Apo linar. 248 , 251

sig. ; subordinacionismo en. 235 ; es-

timación de, 234 ; influencia de, 306 ;

acerca de usía , y

  hypóstasis.

  2 3 1 ;

Tr inida d, 2 3 1 s ig . ; e l té rm ino " pe r -

s o n a " , 2 3 2 ;

  homousia

  de l Espir i tu ,

2 3 3 ;  commu nicatio idómatum . 252;

Espir i tu Sa nto , 2 3 3 , 2 3 6 n . ; or todox ia .

201 202.

C a pa c ida d hum a na . En juda ism o. 4 1 ;

Me rm a s , 7 1 ; Be rna bé , 8 1 , 8 3 ; pa -

dres apostólicos, 90 ; ebionitas , 100 ;

apologistas . 154 ; padres antignósti-

cos . 1 3 0 , 1 4 7 ; Te r tul ia no. 1 3 0 ; C le -

mente de Alejandría , 152 ; Orígenes,

1 5 3 . 1 5 7 ; Me todio . 1 9 1 ; Jua n de Da -

masco, 285 ; Dionisio. 291 ; iglesia

or ie nta l . 3 2 5 ; igle s ia occ ide nta l 3 1 6 ;

C r i s o s t o m o , 3 2 5 ; A m b r o s i o . 3 2 6 ; P e -

la gio . 3 2 9 s ig , 3 3 3 . 3 5 0 ; C e le s te .

3 2 9 , 3 3 2 ; Agust ín . 3 3 5 , 3 3 7 , 3 4 0 . 3 4 5 .

3 4 8 , 3 5 4 . 3 6 0 ; Fa us to , 3 6 9 ; Luc ido,

3 7 1 n . ; C o n c i l i o d e O r a n g e . 3 7 4 . 3 7 5 :

C onci l io de Va le nc ia , 3 7 3 , 3 7 4 n .

C a r ism a de la ve rda d, 1 4 4 .

C a r ism a s e n la e da d a pos tól ica , 6 1 ; pa -

dres apostólicos, 90 ; montañistas .

114; de obispos. 186 ; Agustín acer-

ca de, 324 .

C a rpocra te s , 1 0 3 .

C a r ta go, C onci l io de , (d . de J . C . 2 5 2 ) ,

4 8 5 ; (d . de J . C . 2 5 5 - 2 5 6 ) , 1 8 8 ; (d .

de J . C . 4 1 6 ) . 3 5 0 ; (d . de J . C . 4 1 1

ó 4 1 2 ) , 3 4 9 : ( d . d e J . C . 4 1 7 - 4 1 8 ) .

3 5 1 ; (d . de J . C . 4 1 8 ) . 3 5 1 , 3 8 0 .

C a s ia no, Obra s de , 3 6 4 ; sobre a sce t is -

m o, 3 6 5 ; pe ca do, ca pa c ida d y gra -

cia , 365 ; ayuda divina, 365 ; mérito

y arrepentimiento, 366n.; buena vo-

luntad infundida, 365 , 366 .

Cas tig o eterno, En homilía de Clemen-

te , 85 , 86 ; padres apostólicos, 90 .

Ceciliano, 311 .

Ce fr in o ,  170, 174.

Ce le s t io , Obr a s . 3 2 9 ; e x p ulsa do de Ro-

m a , 3 5 1 ; e x com ulg a do , 3 4 9 . 3 5 0 ;

acerca del l ibre ainedrio V gracia .

328, 332; bautismo infantil, 349 han-

Page 204: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 204/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

tismo, 351; infal ibi l idad papal , 351.

C el est i no  I . Papa,  y Nestor i o .  2 6 3 ;  car -

ta

  de ,

  371 sig. :

  y semipelagiano,

  371 ;

de la caida, 372 sig. ; la  grac i a , coo-

peración, 372.

Celibato, Origenes. 164; Metodio, 105;

Cipriano, 201; Joviniano, 327n. ;

Ebionita, 100.

Cerdo. 111.

Cerinto. 102.

Cesario, acerca de la gracia, 373; de-

cretos de Orange, 374, 374n.

Circumcelliones, 312.

Circuncisión exigida, 97, 98.

Cipriano, obras de, 183, 201; legalismo

de, 202, 206; relación al donatismo,

312; ac erc a de enc amac ión, 175 ; ex-

comulgación, 180; obispos, 184, 185;

los apóstatas, 183; la iglesia, 185,

190, 202; sacerdocio, 186; bautismo

herético, 189; salvación de almas,

inmortalidad, 196; bautismo, 197 sig.;

la fe, 198; arrepentimiento, satisfac-

ción, eucaristia, 199; buenas obras,

197, 199; sacrificio celibato, 201;

milenio, purgatorio, 201 ; papado, 378.

Cirilo de Alejandría, obras de, 252; re-

lación a Nestorio 262, 263, 271; re-

lación a Severo, 277; propósitos re-

ligiosos, 256; depuesto y restaurado,

264, 265; en concilio de Efeso, 264;

como principa] de monofisitas, 267;

estimación de, 254, 255, 263, 267;

final Influencia de. 284; acerca de

persona de Cristo, 252 sig., 262 sig.,

283, 269; Logos, 252. 262 sig. ; com-

municatio idiómatum.

  253 sig.; obra

de Cristo. 255; "madre de Dios", 263,

264; pasibilidad de Cristo, 254, 264.

Orilo de Jerusalén, catecismo de, 288,

acerca de ortodoxia, 289; obras bue-

nas. 289; eucaristía, 299.

Clemente, homilía de, 85; legalismo de,

86 sig.; del Espíritu Santo. 85; in-

mortalidad, 85 sig.: bautismo, arre-

' pentimiento, obediencia, j u s t i c

 1

  a.

obras buenas, 86; resurrección del

cuerpo. 86; castigo etemo, 86; mé-

rito. 87.

Clemente de Alejandría, obras de, 147;

estimación de. 148; de Dios. 149; Es-

crituras. 148; Trinidad, 149; la fe.

152; vida cristiana. 152. 154; el do-

cetísmo, 150; Logos, pasibilidad de

Cristo, 150; capacidad humana, jus-

ticia, 151; conocimiento, amor, 151;

Espíri tu Santo, la iglesia, bautismo.

152;  eucaristía, resurrección del cuer-

po,

  152; conversión

  después de la

muerte, 153.

Clemente de Roma, 65; de Dios, 66; di-

vinidad de Cristo, encamación, 66;

obra   y  sufrimiento de Cristo, 67;  j us-

tificación y obediencia, 67; la  iglesia.

68; resurrección del cuerpo, 68.

Clementinas, 99n.

Cleomenes, 173.

Coito sexual, 339 (véase concupiscen-

c i a ) .

Communicatio idiómatum.  En los capa -

docianos, 252; Cirilo de Alejandría.

252 sig. ; Papa León. 270; Juan de

Damas c o, 285 .

Comunión de santos . En Bernabé, 82;

padres apostólicos . 90; Agustín, 321,

321n. ; 322 .

Comunión con Cristo. En Juan, 60; Po-

licarpo. 79; Origenes, 159, 161; Dio-

nisio, 276.

Comunión con Dios. En Juan, 61; pa-

dres apostólicos, 89; Ireneo, 134;

Tertuliano. 137; Gnósticos . 148, 151;

Atanasio, 217; Dionisio, 289 sig. ;

Agustín. 309.

Concilio, en Alejandría (d. de J. C.

362) , 229 ; (d . de J . C . 363) , 229 ;

(d. de J . C. 430) , 264; en Ancira

(d. de J . C. 358) . 227; en Antioquía

(d. de J . C. 264-269, tres) , 171; (d.

de J . C. 341) . 222; (d. de J . C. 358) ,

227; (d. de J . C. 362) , 229; en Ari-

minio (d. de J . C. 350) , 227; en Ar-

les (d. de J . C. 316) . 311; (d. de

J . C. 353) , 225; (cerca d. de J . C.

473) , 370. 373; en Autun (d. de

J . C. 670) . 243n. ; en Bitterrae (d. de

J . C. 356) , 227: en Bostra (d. de

J . C. 244) , 174n. ; Cartago (d. de

J . C. 252) . 185, (d. de J . C. 255.

25 6) , 188. {d . de J . C. 411 ó 412 ) .

349; (d. de J . C. 416) , 350; (d. de

J . C. 417 ó 418) , 351; (d. de J . C.

418) , 351, 380; en Calcedonia (d. de

J . C. 451) , 269, 270; en Constanti-

nopla (d. de J . C. 360) , 228; (d. de

J . C. 381) , 236; (d. de J . C. 382) .

237 ; (d . de J . ;C . 448 ) , 267 ; (d . de

J . C. 533 ó 531) . 275, 276; (d. de

J . C. 680) . 281, 380; (d. de J .  C .

754) , 303; Dióspolis (d. de J .  C .

41 5) . 349. 350; Elvira (d. de J .  C .

306) . 301 ; Efes o (d . de J . C . 431) .

Page 205: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 205/220

I N D I C E

387

264, 265n.; id. de J . C. 449). 268 ;

Iconio id. de J . C. 235), 188 ; Jeru-

salén (d. de J . C. 415), 349 ; Lyda,

415, 349 : Lvon (como d. de J . C.

4 7 3 ) , 3 7 0 ; Milá n (d . de J . C . 3 5 5 ) .

225; Milev a (d. de J . C. 416 ), 350 ;

Nicea id. de J . C. 325), 218 sig. .

229 ; (d. de J . C. 787), 304 ; Orange

(d. de J . C. 529). 374n„ 374; Rimini,

2 2 9 ; R om a (d . de J . C . 3 6 9 ó 3 7 0 ) .

236; (d. de J . C. 382), 237 ; (d. de

J . C . 4 1 7 ) , 3 5 1 ; (d . de J . C . 6 4 9 ) ,

281; Valencia (d. de

  ].

  C . 5 2 9 ) ,

373, 375 .

Concupiscencia . 51 . 339 , 340 , 342 , 354 .

3 6 9 .

Confesión a Dios. En Didaché, 85 ; Ter-

tuliano, 140 ; Orígenes, 164 ; Meto-

dio, 194; iglesia griega, 299.

Confesión a hombre. En padres ale-

jandrinos, 164 ; Tertuliano. 180 ; igle-

sia griega, 299 ; Metodio. 194 ; a obis-

pos, 194.

Conocimiento. En gnosticismo, 103 sig. ;

Clemente de Alejandría , 151 , 152 :

Orígenes, 160 ; Agustin, 308 . 343 .

Consejos y preceptos, 140 .

Constante I . En controversia arriana,

224; en controversia donatista , 312 .

Constante II . En controversia monote-

lita , 279 ;

  Tupos

  de, 280 ; tiranía de,

280.

Constancio. En controversia arriana,

224; en controversia donatista , 312 .

Constantino I . , en Nicea, 219 ; y credo

niceno, 222 ; iglesia de estado, 221 ;

y donatista , 311 , 313n.

C onsta ntino Pogona to . En controve rs ia ,

monotelita , 281 ; en controversia ico-

noclasta , 303 .

Constantinopla , ConclBo de (d. de J . C.

3 6 0 ) , 2 2 8 ; (d . de J . C . 3 8 1 ) , 2 3 6 ;

(d. de J . C. 382), 237 ; (d. de J . C.

4 4 8 ) , 2 6 7 ; (d . de J . C . 5 3 3 o 5 3 1 ) ,

275; (d. de J . C. 680 ), 281 , 380 ; (d.

de J . C. 754). 303 .

Contemplación (véase Comunión con

Dios): mística . 290 sig.

Controversia donatista , 310 sig. ; sacra-

mentos, 318 .

Controversia iconoclasta , 301 sig. ; esti-

mación de. 303 .

Controversia monofisita , 273 , sig. , 278 ,

283, 284 : panteísmo, 278n.

Controversia monotelita , 278-282.

Controversia semípelgíana, 363 , 376 .

Controversia de tres capítulos. 276 . 376n.

Conversión. En Pablo, 52 ; Casiano.

365; después de la muerte, 153.

Cooperación, de Dios con el hombre

(vé a se Ayuda ) ; de l hom bre con

Dios. 367 , 372 .

Cornelio, 184 .

Cosmología de judíos, 41 .

Creación. 191 .

Creacionismo, 191, 340 , 371 .

C re do a ta na s ia no, 2 4 3 .

Cred o de los apóstoles. Te xt o de. 94

sig.; influencia de, 96; en Pablo. 47;

orígenes, 94 ; padres antignósticos,

141 sig.

C re do nice no. a dopta do. 2 1 9 , 2 2 0 ; opo-

s ic ión a * 2 2 1 ; a proba do, 2 2 9 ¡ » e s ta -

blecido en Constantinopla , 236 ; his-

toria de, 237 ; ascendencia de, 237 ;

estimación de, 237 .

Creyentes espirituales, 51 , 201 , 186 .

Creyentes psíquicos. 106 .

Criaturas, 157 .

Crisma, 290, 297 .

Crisòstomo. Obras de, 289 ; acerca de

ca pa c ida d hum a na , y pe ca do. 3 2 5 ;

la caída, 325 ; la gracia , 325 .

Cristianismo, Esencia de, 61 ; en homilía

de Clemente, 87 ; adaptado a todos

los hombres, 155.

Cristianismo griego, 287-301; propósito

de. 290 ; exterioridad de, 288 sig. ,

297; doctrina en, 290 sig.; idea cen-

tral de, 294; elementos de religión

verdadera en, 297 ; acerca de Dios.

289; el Logos. 176 . 178 ; tradición,

288; sacramentos, 290 ; jerarquías

290; carisma, 290, 296 ; monasticis-

mo, sacerdocio, 290 , 297 ; misterios,

288 sig. , 290 , 295 , 296 , 301 , 325 ;

ascetismo. 297; imágenes, 297 , 302 ;

confesión, presencia real, 299 .

Cristianismo judaico, 96-101; legalismo

de, 97 sig.; sobre la divinidad de

Cristo, 98; justificación, 99.

Cristo, como eón, 105; ascensión de, 159,

249; como ejemplo, 260 , 297 ; como

legislador, 87 , 88 . 295 ; como médico,

159, 164 ; como segundo Adán, 136;

como maestro. 123, 149, 154, 161,

194.

Cristo, Muerte de. En Pablo, 43 sig. ,

54 , 57 . 75 , 78 ; edad apostólica . 57 ;

Bernabé, 80 , 83 ; padres apostólicos.

88 ; Orígenes. 161 ; apologistas . 124 ;

Page 206: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 206/220

388

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

Atanasio, 217; Juan de Damasco.

293; Agustín. 355.

Cristo. Divinidad de. En los Evange-

lios, 45; Pablo. 48 sig.; edad apos-

tolica, 57; Juan, 60; Clemente de

Roma. 66; Hermas, 72; Ignacio. 73;

Policarpo, 79; Bernabé, 80; Didaché.

83; Ebionitas. 9S; apologistas, 121,

123; padres antignósticos. 129; 132

sig., 147; Ireneo, 132; Orígenes, 154.

156; padres alejandrinos. 166: segun-

do siglo. 167; patripasianos. 1 72: C a-

lixto. 173; Novaciano. 175; Arnobio.

Lactancío, Cipriano. 175: Dionisio

de Alejandría. 176. 179; Dionisio  de

Roma. 176, 209; Metodio. 178:   igle-

sia antigua. 205; Alejandro de Ale-

jandría. 209; Atanasio. 210 sig. : Con-

cilio de Antioquía. 222: Marcelo. 222:

Aecio y Eunomio, 225: Basilio de

Ancira. 228: capadocianos. 230 sig. :

Agustín. 239 sig., 257 sig.: Apolinar,

245; Cirilo de Alejandría, 252 sig. ;

Hilario, 256: Ambrosio. 257; Nesto-

rio,  262. Concilio de Calcedonia,

271 ; Sergio , 279 ; Máximo. 280 ; Juan

de Damas c o, 286 .

Cristo, dominio de, 43, 56.

Cristo, exaltación de, 50, 57, 79.

Cristo, Humanidad de. En edad apos-

 

, tólica, 56 ; apolo gistas, 123 ; Ireneo.

132;  Tertuliano,  133; padres anti-

gnósticos, 146;  Orígenes, 154: s ínodo

de Bostra, 174;  capadocios , 248;

antioquefios , 249; Ibas 250n. ; Am-

brosip, 257; Agustín. 258; Nestorio,

2*3i Concilio de Calcedonia. 271;

Máximo, 280 .

Cristo; Presencia interior de. En Pablo,

51; Ignacio, 76, 78; padres apostóli-

cos, 87; Metodio, 192, 195; teólogos

occidentales , 202; Atanasio, 216.

Cristo, Intercesión de. En edad apos-

_ tólica, 56 ; iglesia occidental, 197 ;

iglesia oriental, 293.

Cristo,  Kenos is   de. En Hilario, 256;

Agustín, 260; Papa León. 270.

Cristo, Mediación de. En Orígenes, 161;

iglesia occidental, 197; Agustín, 261.

Cristo, Obediencia de, 43 sig., 45 (véase

Obras de) .

Cristo. Pasibilidad de. En Ignacio, 75;

Clemente de Alejandría, 150; Oríge-

nes, 158; Praxeas , 172;  Atanasio,

215, 263; Cipriano de Alejandría.

255; Hilario. 257:  Nestorio. 264; se-

verianos, 278; Juan   d e Damasco.  286.

Cristo, Persona de En  judaismo,  40.

43;  Evangelios ,  4-i;  Pablo.  46 sig.;

Juan,  60 :  Clemente de  Roma. 66;

Hermas,

  68

  sig..

  72 :

  Ignacio.

  73

  sig.,

7S; homilía de Clemente,

  8 5 :

  padres

apostólicos,

  SS.

  Ebionitas .

  9 8 .

  101;

Elkesni. 99; gnósticos.

  105:

  Marción.

112:  apologis tas , 121-125 :  Ireneo,

132:  Tertuliano, 132 sig..  245: Hipó-

lito,  135; padres antignósticos. 146;

Clemente de  Alejandría.  150 :  Or íge-

nes, 158; monarquianos. 168; Pablo

de Samosata, 170, 175, 224, 245;

Praxeas , 172: Noeto, Epígono, Cleo-

menes, 173: Pierio. 176: Teognosto,

176, 190; Metodio, 178; Afraates,

179n.: Arrio.  206: Alejandro  de Ale-

jandría,  2 0 8 .  Atanasio. 210  sig., 214

sig :  Marcelo.  2 2 3 :  Founo.  224; des-

pués del  concilio  de   N 'icea.  225 sig. ;

Apolinar.   235 n„  24 5  sig..  283; igle-

sia   occidental.  244 .  2 5 6 ;  Diodoro,

250; antioquenos.  24 8  s ig. . 283; ca-

padocios. 248, 251 sig.: Cirilo de

Alejandría, 252 sig., 262 sig., 269,

283; Hilario, 256 sig.; Ambrosio. 257;

Agustín, 257 sig., 360: Eutiques, 267,

270; Papa León.  2 7 0 :  concilio de

Calcedonia, 271; Leoncio. 275, 283;

Severo, 277; Julián, 277; monofisitas,

2 7 3  sig.; Niobes, 278: concilio  de

Constantinopla. 282: Juan  de Da-

masco, 285 sig. ; Máximo,  280, 284.

Cristo, Preexistencia de. En Evangelio,

44; Pablo, 49: edad apostólica, 56,

57 , 62 ; Gemente de R oma, 66 ; Her -

mas, 69; Ignacio, 74, 76; Bernabé,

80; homilía de Clemente, 88: cris-

tianismo judaico, 96  sig.;  Dionisio

de Roma, 178; Apolinar, 246; Agus-

tín, 258 sig.

Cristo, Resurrección de. En Evangelios ,

44; en Pablo, 50. 51, 52; edad apos-

tólica, 72; Ireneo, 137; Orígenes, 159.

Cristo, Sesión de, a  la diestra  de Dios.

Edad  apostólica,  57 ;  Orígenes,'  159.

Cristo, Palabras  de. En Evangelios , 46;

Pablo, 56; edad apostólica, 62; pa-

dres apostólicos,  91.

Cristo,  Obras de.  t"n Evangelios .

  44,

4 5 ;

  Pablo,

  44, 54, 55:

  edad apostó-

lica.

  57. 62;

  Clemente de  R oma.

  6 6

sig.:  Ignacio,

  74;

  Policarpo.

  7 9 :

  Ber -

nabé, 80 sig.: r: :dres  ••• pos tólic us. -SS:

Ireneo. 132,  ':

  :

  T-. rtu ¡'. .r,

:

. '4 .

Page 207: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 207/220

I N D I C E

389

138: Hipólito.  135 : Orígenes. 159 ,

160; Cipriano,  La c ta nc io , 1 9 7 ; Agus-

tín, 356 , 356n.;  Juan de  Da m a sco.

286, 293 .

Cristo, Culto a . En Pablo, 49 :  Orígenes.

160; Diodoro. 250 ; Cirilo  2 6 2 ; Ne s -

torio, 264 ; Juan de Damasco. 286 ;

Agustín, 309 .

Cristo, Nacimiento virginal de, negado,

99 .

Cristolcgia pneumática , 74 .

Cuadrato, 117 .

Culpa. En Pablo, 53 ; Agustín, 338 .

C ulto a C r is to (vé a se C ris to , cul to de ) ;

de reliquias. 285 , 297 , 304 ; a los san-

tos, 285 , 304 ; a la virgen María , 304 .

D

Da m a sco, 2 3 6 .

De fide ortodoxa.  2 8 5 .

De móntibus Sina et Sion,  172n.

De principiis.  154 sig.

D e  vocatione gentium,  367 sig.

Deificación del hombre,  2 1 6 , 2 9 5 .

De m iurgo. E n M a rc ión ,  112; Orígenes,

159.

De m onios .  105 .

Dep ravaci ón del hombre. En judaismo,

4 1 ;  Pa blo .  51 , 52 ; padres apostóli-

cos, 88 ; gnósticos, 105 ; Orígenes.

163, 167; Dionisio, 291 sig.; iglesia

oriental, 325 ; Pelagio, 331  sig. ;

Agustín, 334 , 337 sig. , 362 ; Casiano,

3 6 4 ; de cre tos de Ora nge , 3 7 5 .

Descensos ad in[eros.

  159 .

Diablo. En  Orígenes. 153 n. . 163 ; igle-

sia griega, 291 ; Dionisio. 294 .

Diáconos en iglesia griega. 290 .

Dióspolis , Concilio de, 349 , 350 .

Didaché, 47 ; carácter de, 65 ; autoridad

de. 92 : acerca de la Trinidad. Es-

píritu Santo, iglesia, 54; bautismo,

84, 85 ; eucaristía , 84 , 85 ; escatolia .

inmortalidad, 84 ; 85 ; arrepentimien-

to, confesión, 85.

Diodoro, obras de, 248 ; acerca de per-

sona de Cristo, 250 ; "madre de

Dios" , 2 5 2 .

Dios,  Concepción griega de.  38 sig. ; con-

cepción ¡udeo-gn<^tica,  41; en  P a -

blo. 48 sig.: edad apostólica.   5 6 ;  C le -

mente de Roma, 66 ; Ignacio, 73 ; pa-

dres apostólicos. 87 , 89 ;  Clementínas,

99 ; apologistas . 121 ; padres  antiqnós-

ncos. 126. 146, Clemente de Alo;  in-

dria , 155 ; Orígenes, 154 sig. ; Teo-

gnosto, 190 ; teólogos occidentales,

197; Atanasio, 212 sig. ; antíoqueños.

251; Juan de Damasco. 285 ; Dionisio,

289, 290n.; Agustín, 308 , 336 , 363 ;

Celestino, 372 ; como Padre, 152 ; un

Espíritu, 127 ; bondad de, 128 , 155 ;

justicia   de, 128 , 155 . 347 : conocido  -

sólo  por revelación, 123 : unidad de.

1 2 3 (vé a se C ris to , Tr inida d) .

Dionisio de Alejandría . Escritos de. 190 ;

influencia de Orígenes, 190 ; de la

divinidad de Cristo, 177 , 179 .

Dionisio de Milán, 225 .

Dionisio de Roma, de la divinidad de

Cristo, 176 , 209 ; Trinidad, 177.

Dionisio  e l Are opa gita . ne opla tonism o

de, 291.  2 9 7 ; a ce rca  de   Dios. 289 .

2 9 0 n . ;  vida c r is t ia na , " je ra rquía " ,

289; jerarquía  de   ángeles. 290 : mis-

terios  sa gra dos .  2 9 0 . 2 9 5 . 2 % : con-

templación mística , 290 : diablo, 291 ,

2 9 4 ; de pra va c ión .  29 1  sig. ; caída,

pe ca do or igina l , 2 9 2 ; ca pa c ida d hu-

mana, 293 ; obra de Cristo. 293 sig. ;

deificación del hombre. 295 ; encar-

na c ión . 2 9 5 ; obra s bue na s .  2 9 5 ; a d o -

ración de la cruz, etc . , 295 ; medios

de gracia , 296 ; bautismo, 297 sig. ;

arrepentimiento, perdón de pecados,

2 9 8 .

Dióscuro, Opiniones monofitas de, 267 ;

estimación de, 268 : en Efeso, 268 :

en Calcedonia , 270 ; desterrado, 272 .

Dioteletismo. En Máximo. 280 sig. ; Juan

de Da m a sco. 2 8 6 . '  f

Docetismo, 150.  *  •*•

Doctrina, sustancia y forma  de ,  31 ; del

N u e v o T e s t a m e n t o  compendiadas,

61

Dogma, Definición de, 29 ; falibilidad

de, 30 ; abuso de, 31 ; aceptación de,

31 ; estimación, 288 .

Dominical, carácter, 317 .

Dom no de Antioquía , 2 6 8 .

Donatismo, Origen de, 311 ;  enseñanzas

de, 313 : decadencia de,  313 ; relación

a C ipr ia no, 3 1 3 ;  estimación de, 313 .

Dona tís ica , controve rs ia , 3 1 0 s ig . ; sa -

cramentos, 318 .

Donatistas acerca del bautismo, 315, 318

sig. ; e l papado, 380.

Donato, 311 .

Dualismo ebionita . 101 . 104 ;  en  M a r -

ción.  111.

Page 208: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 208/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

E

Ebionitas . 97-101: evangelio de. 98:

acerca del celibato. 100.

Ectesis písteos,  279. 280.

Ed ad apostólica. De interpretación de

Escrituras , 56. 61; palabras de Cris-

to, 56, 61; Espíritu Santo, 56, 61;

Dios, 56; tradición, 56; dominio de

Cristo, 56, 59, 61; sesión a la dies-

tra, 57; preexistencia de Cristo, pa-

rousía, 57; humanidad y divinidad

de Cristo, 57; sufrimientos y muerte

de Cristo, 57; encarnación, 57; nue-

vo pacto, 57; la Palabra, 58, 61; vida

nueva, 58; fe, 58, 61; justificación,

58, 59; santificación, 59; justicia, 58.

59, 61; buenas obras, 58; esperanza,

58, 59; amor, 61; la iglesia. 59, 61:

carismas, 61; sacramentos, 61; resu-

rrección de Cristo, 61; moralidad, 59.

Efeso, Concilio de. (d. de J . C. 431) ,

264, 265n.; de infalibilidad papal,

380; pelagianismo, 381n. ; segunda

confesión, 269.

Elección. En P ablo, 49; en Agustín.

335, 336.

Electos , Número de los , 346, 347n. ;  vs.

llamados, 33 5. ,

Elkesai, 99 sig.

Elvira, Concilio de, 301.

Emanación del mundo, 100.

Encarnación, La. En Evangelios . 45;

Pablo. 50; edad apostólica, 57; Juan,

60, 61; Clemente de Roma, 66; Her-

mas, 69; Ignacio, 74, 78; Bernabé,

80; Ireneo, 132. 136; Tertuliano, 134;

Hipólito. 136; Orígenes, 158; padres

a nte ni ce no s, 1 7 6 ; C i p r i a n o , 1 7 6;

Teognosto. 190; Atanasio, 215, 216;

Apolinar, 246; antloquefios, 249 sig.;

Cirilo de Alejandría. 253 sig. ; Hi-

lario, 256; Ambrosio, 257; Agustín,

258 sig. ; Máximo, 280; Juan de Da-

masco, 285; Dionisio, 295.

E / t c h i r i d i on ,   352 sig.

Edo. Cristo como. 105.

Epígono, 173.

Episcopado. En Clemente de Roma. 68 :

Ignacio, 77. 79; padres apostólicos.

90; padres antlgnósticos, 144 sig.;

Calixto, 182 sig.; Cipriano, 180. 184.

185; Metodlo, 193; Agustín, 323; Vi-

cente, 379 (véase Obispos) .

Escatologia. El Evange lio. 44; Pablo,

56; edad apostólica. 59; Juan. 60;

Papias. 79; Bernabé, 80; Didaché.

84 sig.; padres apostólicos, 91: gnos-

ticismo, 107; montañismo, 113; Ire-

neo, 142: Dionisio de Alejandría.

190; Cipriano, 201; Apolinar, 247n.

Esperan za. En edad apostólica. 58, 59;

Policarpo, 79; Bernabé, 81; Agustín.

361 .

Escritos postapostólicos, autoridad de,

93.

Escrituras, autoridad de. En Pablo, 56;

edad apostólica, 62; padres apostó-

licos, 92; padres antignósticos, 142;

Ireneo, Tertuliano, 142; Agustín,

353; canon de. en padres apostóli-

cos. 92.

Escrituras, Interpretación de, alegórica.

En Bernabé, 82; Gemente de Ale-

jandría, 147; Origenes, 154; Metodio,

192; literal, en Marción, 112; padres

alejandrinos, 158.

Escrituras , Lectura de. 296n. ; entrega

de, 311; sentido triplice de, 154.

Estado intermedio. 360 (véase Purga-

tor io) .

Euc ar is t ia , La . En Evangel ios , 47 ; Pa-

blo, 55; edad apostólica, 61; Ignacio.

77; padres apostólicos , 89; Didacbé,

84, 85; Ebionitas, 99; apologistas,

125; Ireneo, 141; Gemente de Ale-

jandría, 152; Orígenes, 162; Cipria-

no, 199; Basilio el Grande. 299; Ci-

rilo de Jerusalén. 299; Juan de Da-

masco, 300; Agustín, 318 sig.; e In-

mortalidad, 89, 152, 300; y palabra,

162; como sacrificio. 200, 299, 300,

320; bendición en, 183. 184; benefi-

cios de, 84. 125, 152, 162, 199, 299.

320: negada a los apóstatas . 183; en

iglesia griega, 290, 299 sig.; presen-

cia real en, 141; concepto simbólico.

299, 320; agua como elemento en.

99. 125.

Eudosio, 228.

Eugenio I . , 281.

Eunomianos, 225, 228.

Eunom io condenado. 236n. .

Eufronio, 243n.

Eusebio de Cesarea, Confesión de, 219,

220; desterrado y restaurado. 220;

acerca del credo niceno, 221.

Eusebio de Dorylaeum, 268.

Eusebio de Nlcodemla, relación a Lu-

ciano, 206; relación a Arrio, 206, 209;

en concilio de Nlcea, 219; como obis-

po de Con stan tinopla. 22 2.

Page 209: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 209/220

I N D I C E

3 9 1

Eusebio de Vercelli. 225.

Eustacio, 222.

Eutiques, depuesto y excomulgado, 267;

apelación de él a Roma, 268; restau-

rado, 268; desterrado, 272; rechazado

por los monofitas, 277.

Eutiquianismo, controversia de, 267-

272; condenado, 273.

Euzoio, 226.

Evangelio, El . En Ignacio, 75; Oríge-

nes. 161; como legado a la iglesia,

381; el eterno, 166.

Excomunión. En Tertuliano, 180; Ca-

lixto. 183; Cipriano. 184.

Exterioridad. En iglesia oriental , 288,

289. 297; en iglesia occidental . 289.

Extremaunción, 108.

F

Fanatismo, 312.

Fantasiastas , 278.

Fastidio, 376.

Fausto, Obras de, 369; de la gracia. 369;

pecado original , concupiscencia, 369;

capacidad humana. 370; ayuda di-

vina, fe, 370; predestinación, 370;

niños no bautizados, 370; traducia-

nismo, 371.

Fe , La . Definición de, 31 ; en enseñanza

de Cristo, 44; Pablo, 48, 52, 64; edad

apostólica, 58, 61; Juan, 60 sig.; Cle-

mente de Roma, 67; Hermas, 70;

Ignacio, 75 sig. ; Policarpo, 79; Ho-

milía de Clemente, 86; padres apos-

tólicos, 87, 89 sig.; Marción, 112;

Ireneo, 139; padres antignósticos,

139. 146; Clemente de Alejandría,

148, 150; Orígenes, 164, 166; Ci-

priano, 198; Juan de Damasco. 285;

Agustín. 308, 336, 342. 344. 348, 353.

361 ; Faus to , 369 ; c ánones de Orange,

375; fe sola, 53, 348; como asenti-

miento, 31, 52. 71, 86. 142, 149, 151,

164. 195, 198. 285, 288, 298. '343.

375, 381; como confianza, 41, 67,

89, 139, 164. 308. 336; como obe-

diencia. 31, 52, 58, 141; un don de

Dios, 52, 54, 84, 134, 344, 361, 369;

un recibidor, 52; actividad espiritual.

52; idea medioeval de. 367; y espe-

ranza, 58. 79, 81, 361; y conoci-

miento. 151, 164, 343; y amor, 52,

58, 76. 79, 144, 150, 308, 336, 343,

361.

Felicísimo, 184.

Félix III. En controversia monofisita,

273.

Félix IV. , 374.

Félix de Atunga . En controversia do-

natista, 311, 312.

Filastrio, 377.

Filioque.  239 .

Filípico, Bardanes, 282.

Filopono, 23 8. *

Filosofía griega, 39, 148.

Firmiliano, acerca del primado romano,

187.

Flaviano, 268.

Fórmula  mac ros t i chos ,   222 .

Fornicación, 181, 182.

Fotinian os, conden ados, 23 6. >,

Potino, acerca de la persona de Cristo,

224; condenado, 224.

Fortunato, acerca de los apóstatas , 184;

y el  Q u i c unque,   242 .

Fulgencio, obras de, 377n. ; acerca de la

gracia, predestinación, 373. 377n>;

sistema de teologia. 377; pecado ori-

ginal. arrepentimiento, obras buenas,

iglesia, 377; niños no bautizados»

377.

G

Gaianitas , 278.

Gelasio I. , sobre el pelagianismo, y se-

mipelagianismo, 372; supremacía e

infalibilidad papales, 380.

Generación, Acto de, 352, 369n. , 376n. ,

generación de Cristo, 155, 209, 212,

222, 225.

Gennadio, Obras de, 377n. ; de la gra-

cia. 369n.; de la teología sistemática,

377, 377n.

Germano, sobre imágenes, 302.

Gnosis En Bernabé. 82; Didaché, 84.

Gnosticismo, cristiano gentil. 101, 111;

propósitos y principios, 102 sig.; sis-

temas en, 102; conden ado. por Ju an

102; enseñanzas especificas de, 104

sig. ; acerca de demonios, deprava-

ción, 105; ascetismo, inmoralidad.

107; misterios , escatologìa; 107; mi-

lagros, extremaunción, 108; estima-

ción de. 109, 125, 126; el posterior,

146 sig.; misterios superiores en, 147;

de la comunión con Dios, 147, 150;

de la perfección, 151, 154; condenado

por los padres alejandrinos, 167.

Gracia. La. En Pablo, 49. 53; Policar-

po, 79; Justino Mártir, 124; Agustín,

Page 210: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 210/220

392

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

>09. 321. 334. 335, 337. 344, 345,

348 , 354 , 360 ;

  C r i sostomo,

  325 ;

  A m -

orosio, 325, 326: Pelagio. 332; Con-

cilio de Cartago, 351; Casiano, 365

sig. ;

  Gennadio, 369 n. ; Fausto. 369.

370; Fulgencio, 373; Celestino. 372;

C esar i o .   3 7 3 ;  C onci l i o d e Val enci a .

373. 374o. ; decretos de Orange.

374n. ; l ibertinos

  de. 368;

  medios de

( imágenes ) , 302 ; (var ios ) . 296 . 297 ;

(palabra y sacramentos) , 317; estado

de. 139.

Gracia sacramental , 299, 317, 375.

Graciano, En controversia donatista.

3 1 2 .

Gregor io  Nac ianc eno.

  O b r a s

  de, 230;

ac erc a de la  persona de Cristo. 251;

rescate al  diablo. 294  ( v é a s e C a p a -

doc ianos ) .

Gregorio de Nicea, Obras de, 230; sobre

persona. .de Cristo, 251

  ( v é a s e

  C a -

p a d o c e n o s ) .

Gregor io Taumaturgo. 190 .

Gregor io I I . , de R ana, ac erc a de imá-

genes. 302.

Hab i t u s ,  325 . 327 .

H a m a c k .  A c erc a de  dogmas,  31 ; ex-

pec tat iva  milenial.  90; Cristologia de

Tertuliano,   135n. ;  piedad griega, 284;

doctrina católica, 376.

Hebreos. Epístola a los , 57.

Heracl eón. 102 .

Heradio , en c ontrovers ia  mcmofisita,

' 2 7 9 .

Heréticos en edad apostólica, 102.

Herejía. Concepción de. 168, 378.

Hermas, Obras de, 65; autoridad de, 93;

legalismo de, 71; sobre encamación.

Logos, 69: perdón de  pecados, 70

sig.; bautismo, 70,'.72;   el  pecado, 72;

iglesias,  72 sig.; segundo arrepenti-

miento, 71, 73, 180.

Hilario (laico) , sobre predestinación,

363 .

Hilario de Poitiers , desterrado, 225:

obras de, 256; de la persona de Cris-

to, encamación, 256 sig.; pasibilidad

de Cristo, 256;  kénosis,  2 5 6 ;  pecado

original , 326n. ; Trinidad.  3 0 5 ;  pre-

destinación. 363.

Hílicos. Los. 107.

Himnos, gnósticos, 108.

Hi pól i to .  Obras de.  126; de la persono

de Cristo, 135 sig. ; subordinacionis-

mo, 135; encarnación, bautismo 140;

patripasionismo, 174.

Historia de Doctrinas, of icio de, 29,

fuentes de. 32; propósitos, métodos,

divisiones de, 32, 34; alcance de, 23:

literatura de, 35 sig.

Hombre, dei f icación de, 216. 247: es-

tado original de 337: preexistencia

de, 157, 163. 190. 191.

Homoi usi anos , reconoci d os por Atana-

sio, 229.

t

Homousia  del Hi jo . En  Ter tul i ano, 134 ;

O r ígenes ,

  156;

  conci l io de  Ant i oqui a .

171;

  Al e j and ro d e  Al e j and r ía . 209 ;

Atanasio, 214 sig. : Conci l io de Ni-

cea, 219; credo niceno, 221; contro-

versias postnicenas. 225 sig. : conci l io

d e Anci ra , 227 : capad oci snos . 231 ;

M el ec i o , 236 ; J uan d e Damasco,

238 ;  Agustín. 239 sig. : Apolinar.  245

sig.;  antioqueños, 248 sig. :  Ciri lo de

Alejandría. 253; monofisi tas,  276 ;

controversias cristológicas, 283.

Homotisia

  del Espíritu Santo s En At a-

nasio, 218; Concilio de Calcedonia,

230; capadocianos, 233.

Homousianos, triunfo de, 231.

Honorio, Emperador, en controversia

donatista. 312.

Honorio, Papa, anatematizado, 282; so-

bre energia teàndrica, 279; monote-

lismo. 279.

Horae, 129.

Hormisdas. Sobre controversia mono-

telita, 274, 276; semipelagianismo,

373 sig. ; papado. 381.

Osio, 225.

Hypóstasis.   E n O r í g e n e s .  156;  A t a n a -

sio.  213 , 230  sig. : Basi l io de Ancira,

2 2 8 ;  Agustín,  2 40  sig. : Ciri lo,  254

sig. ;  264; Leoncio. 275:  Juan de Da-

masco,

  285

  ( véase Persona J e C r i s -

to) .

I

Ibas. Sobre humanidad de Cristo. 250n. ,

condenado, 276.

Iconio, Concilio de, 188.

Icono clasta, Contro versia. 301 sig : es-

timación de, 303.

Idiómata,

  230 sig.

Iglesia. La. En Evangel ios. 44

  Pable

48.55; edad apostól ica 59  M , C e -

mente de Roma t "i I^ r.i . : .  H

  •

  -

Page 211: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 211/220

I N D I C E 393

mas, 72 sig.; Bernabé, 82; Didaché,

88; epístola de Clemente, 87; padres

apostólicos. 90 ; apologistas , 124 ; pa-

dres antignósticos, 144; Clemente de

Alejandría .  152 ; Orígenes, 155 ; se-

gundo siglo.  180 ; Calixto, 182 ; No-

vaciano, 186 ;  Metodio, 193 ; Cipriano.

185, 189 . 201 ; Agustín. 307 . 309 . 315

sig. ; 319 sig. ; Joviniano, 327n.; Ful-

gencio, 377n.; una necesidad, 167;

señales de, 145; naturaleza y santi-

dad, 180; no hay salvación fuera de,

188, 315 ; representada por obispos,

187, 189; secularización de. 168; tér-

mino "católica" aplicado a . 76 ;

miembros indignos de, 56; visible e

invisible, 165, 321, 322; y predesti-

nación, 322; y el estado, 172, 221,

225, 237 . 274 , 279 , 284 , 288 , 301 ,

303, 324 .

Iglesia católica . Ignacio acerca de, 76 ;

pretensión de, 314, 315; donatistas

acerca de, 312 ; y tradición, 378 .

('llesia luterana, Doctrina de, 381.

(•llesia oriental, en tercer siglo, 202, 203;

doctrinas de, 381 sig.; piedad de, 205;

na. Iglesia occidental, 29; en edad

postnicena, 325; de la eucaristía. 99;

dualismo, 100; depravación. 325 ; si-

n e r g i a s » . 3 2 9 ;  ortodoxia , 202 . 203 .

Igna c io ,  Obras de.  65 ; acerca de Dios,

73; divinidad de  Cristal 73 ; el Logos,

persona de Cristo, 74 ; encarnación,

74, 75; pasibilidad de Cristo, 75;

Cristo en nosotros, 76, 78; la fe, el

amor. 74, 76; la iglesia, 76; obispos,

77 ; bautismo, eucaristía , 78 ; judais-

mo, 78; vida cristiana, 78.

Imágenes, Culto de. En iglesia griega.

297, 302 ; Juan de Damasco, 302 ;

Gre gorio de R om a , 3 0 2 , .

Imperialismo. En la iglesia, 171. 221,

225, 236 , 274 , 278 , 284 , 287 .

Infalibilidad del papa.  En Tertuliano,

144, 380 ; Calixto,  1*81; 380 ; P ap a

Esteban, 187, 380 ;  papa Inocencio

I„ 350, 351 , 380 ;  papa León, 269 sig. .

380 ; Agustín, 316 ; bajo emperado-

res, 225 , 237 , 268 sig. , 272n., 276

sig. , 281 , 301 .

Infierno, 361.

Infusión de buena voluntad. En Agu s-

tín, 344 sig. ; Casiano. 364 , 366 ; de-

cretos de Orange,  3 7 5 .

I n m or ta l ida d. En Eva n g e l ios . 6 2 ; I g n a -

cio,  78 ; Di dai he. S4 S5: homilía de

Clemente, 85 sig. ; padres apostólicos.

89 ; gnósticos, 107 ; apologistas . 125 ;

padres antignósticos. 130 ; Ireneo,

137, 138 , 146 ; Clemente de Alejan-

dría . 152 ; Metodio, 191 . 193 ; Cipria-

no, 196 ; teologia occidental, 202 ;

iglesia griega,  3 0 0 ;  bautismo, 138,

193; y eucaristía, 78. 85, 89, 152,

300; no un dote original, 130 .

Inocente I . Sobre el pelagianismo, 349

sig. . 350n.; infalibilidad papal, 351 ,

3 8 0 .

Intercesión de Cristo, 57 . 197 , 295 .

Ireneo, Ob ras de, 126 ; de la persona, de

Cristo, 132 ; e ncarna ción, 133 , ' 136 ;

Espíritu Santo, 132 , 137 , 145 ; obra

de Cristo, nueva ley, 136 ; segundo

Adán, la caída, comunión con Dios,

136; inmortalidad. 137, 138. 145; la

fe , 137 ; justificación, 139 ; vida nue-

va, 138 , 139 ; resurrección del cuerpo,

142, 145; eucaristía, milenio, anti-

cristo, resurrección de Cristo, 141 ;

autoridad de las Escrituras, 142 , in-

falibilidad, 144, 380.

Irene, Em perat riz . Sob re las imágenes,

3 0 4 .

I

' '

 •

  j*

Jacobo el Baradai, 278 .

Jacobitas . 279 .

"Jerarquías" en la iglesia griega, 289 ,

2 9 0 .

Jerarquía de ángeles, 290 .

Jerónimo. Sobre Pelagio , 349 ; primado

de R om a , 3 8 0 .

Jerusalén, Concillo de, 349 .

Juan, Influencia de, 60 ; carácter de, 60 ;

sobre la muerte de Cristo, 43 ; justi-

ficación, 58 ; divinidad, dominio y

pe rsona  de Cristo,  60 ; escatologia ,

6 0 ; Logos . e nca rna c ión . 6 0 , 6 1 ; co-

munión con Cristo. Espíritu Santo,

regeneración, 60 ; fe , amor, 60 , 61 ;

nueva ley, justicia , pecado, arrepen-

timiento, 61.

Jua n Ascusna ge s , 2 3 8 .

Jua n I I . , Pa pa . Ace rca de la contro-

versia monofisita , 276 ; controversia

monotelita , 279 .

Juan de  A n t ioq uia .  264.

Juan de  D a m a s c o .  Obras de. 238, 285,

2 8 6 ;

  de fide  ortodoxa

  de . 285, 287;

deficiencia en la  teología de, 285; es-

timación de, 285 sig.; acerca de la

Page 212: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 212/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

Trinidad, 238 sig.; Dios, persona de

Cristo, 285 sig.; culto a los santos y

reliquias, 285; teologia sistemática,

285n.; pasibilidad de Cristo,  commu-

nicatio idiómatum,  28 6; muerte de

Cristo, rescate, 293; eucaristía, 300;

imágenes, 302.

Juan de Efeso, 278.

Juan de Jerusalén, sobre ayuda divina,

349 .

Juan Filopono, 238.

Joviano. En controversia donatista, 312;

controversia ci-istològica, 235.

Joviniano,  F-nseñanza  de, 327n.

Judaismo,  legalismo en, 40;  Bernabés so-

bre, 82; acerca del  pecado original,

41; el Logos, 97n.; y filosofia griega.

41; y cristianismo, 78.  »;

Julián, Emperador. En controversia

cristológica, 235.

Juliano de Eclano, Obras de, 328; sobre

el pecado original , 352; y Pelagio,

351; y Agustín, 352.

Julián de Halicarnaso, 277.

Jullanistas, 277; sobre pasibilidad de

Cristo, 277.

Julio, papa, carta de, 222.

Justicia actual . En Evangelios , ¡44; edad

í -  apostólica. 44. 58, 61; Juan, '61; Po-

licarpo, 79; homilía de Clemente, 86;

padres apostólicos , Gemente de Ale-

jandría, 152; Agustín, 340, 343.

Justificación. En Pab lo, 48 . 53, 54, 55;

Juan, 58; edad apostólica, 58; Cle-

mente de Roma, 66; Bernabés, 80;

cristianismo judaico, 97; Ireneo, 139;

Orígenes, 164; Victorino, 306; Agus-

tín. 342, 343. 344.

Justino Mártir, Obras de, 118

 

véase

Apologistas ) .

Justino, el gnóstico. 102.

Justlniano. En la controversia monofi-

sita, 274, 278; sobre estado de la

iglesia, 278; el papado. 381.

K

Kalnitas, 102.

L

Lactancio, Obras de, 196; sobre la di-

vinidad de Cristo, 175.

Lapsos, Los. La iglesia romana sobre.

183, 185; Cipriano sobre, 183; No-

vaciano sobre, 184; eucaristía nega-

da a, 183 sig.; bendición negada a,

183, 185.

Legalismo. En judaismo, 40; Hermas

71; Bernabés, 82; homilía de Cle-

mente, 86 sig.; padres apostólicos,

89, 91; cristianismo judaico, 97; apo-

logistas 126; padres alejandrinos,

167; Tertuliano. 140, 141, 146; Ci-

priano, 202, 306; Agustín, 306; Pe-

lagio, 333.

León I . , Emperador, y credo calcedóni-

co. 272.

León IV. , emperador y controversia

iconoclastia, 301.

León, emperador, el isauriano, con-

troversia iconoclastia, 304.

León I., pap a. En controv ersia eutl-

quiana, 268; en concilio de Calcedo-

nia, 269; excomulgado, 269; carta

doctrinal de, 268, 269, 270, 271, 272,

279; sobre  communicatio idiómatum,

270; infalibilidad papal. 270, 271n„

381; pelagianismo, 371.

Leonc io  va .  Nestorio y Eutiques, 275;

y fórmulas de Calcedonia, 275; sobre

la persona de Cristo, 275 sig., 283.

Ley, Libertad de la, 52, 54; y el evan-

gelio. en Pablo, 48, 63 sig. ; Mardón,111; Pelagio. 334; ley natural , 131;

de Cristo, 70, 81 (véase Nueva

Ley); de amor, 131, 136, 147; ver-

dadero cumplimiento de la, 142; es-

crita en el corazón, 43 sig.

Ley, La nueva. En Juan, 61; en Ber-

nabés, 81; padres apostólicos, 89,

91, 94; Ireneo, 136; Tertuliano, 138;

Orígenes, 159; teólogos occidenta-

les. 197 sig.

Libelli

  de los lapsos, 180.

Liberio de Roma. 225. 235.

Libertad de la ley, 52, 54.

Limosnas. En Clemente, 86; Cipriano,

109; Agustín. 358. 361.

Log os, El. En filosofía griega , 39 ; Juan

60, 61; Clemente de Roma, 66; Her-

mas, 69; Ignacio, 74 sig.; judaismo,

98; padres apostólicos, 121 síg.; Hi-

pólito, 135; Clemente de Alejandría,

149; Pablo de Samosata, 169; teo-

logía griega, 176, 178, 205; Metodio,

179, 19 3; Arrio.. 206 , 216 ; Luciano,

208; Atanasio. 210. 212 sig. ; Mar-

celo, 223; Apolinar, 246; antioque-

ños. 249; Cirilo de Alejandría, 252,

263 sig.; Hilario, 256; Ambrosio,

257; Agustín. 257 sig. ; Sergio. 279;

Page 213: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 213/220

I N D I C E

395

Jua n de Da m a sco . 2 8 5 ;  Dionisio, 295.

Lucia n o ,  relación a Pablo de Samosata ,

2 0 6 :  relación  a  Arr io , 2 0 6 : a ce rca

de Logos, 208 .

Lúcido, sobre capacidad humana, re-

dención, predestinación, 371n.; in-

fierno, 371 .

Lucifer de Galaris , 225 .

Lucilla . En controversia donatista . 311 .

Luterana, Iglesia , doctrina de, 381 .

Lida, Concilio de. 349 .

Lyons. Concilio de, 370 .

L L

Llamamiento, especial y general, 368 ;

eficaz e ineficaz, 46 sig.

M

Ma ca r io , Hom ilía s de , 2 8 7 .

Ma ce donia nos conde na dos , 2 3 6 .

Ma ce donio , 2 2 9 .

" Ma dre de Dios . " Entre a nt ioque ños ,

2 5 0 ; Diódoro, 2 5 0 ; C ir i lo de Ale ja n-

dría . 255 , 262 sig. : Nestorio, 262 ,

2 6 3 , 2 6 4 .

Malch ionem . 171. . .

Ma lda d. En gnos t ic ism o. 1 0 5 ; Agust ín .

3 5 3 . 3 5 4 .

Ma niqué a nos . 2 2 9 .

Ma rce l ia nos conde na dos , 2 3 5 .

Marcelo, el credo e , 94 ; y los arríanos,

223; actitud de Atanasio hacia , 224 ,

235; sobre la unidad y Trinidad de

Dios, 223 ; Logos, persona de Cristo,

2 2 3 ; conde na do. 2 2 4 .

Ma rce l ino. En controve rs ia dona tis ta .

3 1 2 .

Ma rc ia no, Obra s de . 1 1 7 .

"^'Marcíón, 116 ; carrera y enseñanza, 111

sig.; ascetismo de, 112; sobre la ley

y el evangelio . 111 ; demiurgo, 111 ,

112; dualismo, 111; fe , resurrección

del cuerpo. 112 ; interpretación de

Escritura , 112 .

Ma rc ionita , congre ga c ión , 1 1 2 ; contro-

versia , 113 .

Marcionitas , 175 .

Marcos Eremita , sobre el pecado, 292 .

Martín I . . En controversia monotelita ,

281. sobre eucaristía , 282 .

Ma x im ia no, 3 1 2 .

Maximila , 113 , 116 .

Máximo. Obras de, 287 ; desterrado,

281; en diotelismo, 280 sig. ; huma-

nidad de Cristo, 281; persona de

Cristo. 281 , 284 ; vida cristiana, 287 .

Melecio de Antioquía , 234 .

Melitón, obras de, 118 .

Menón, en Concilio de Efeso, 264 , 265 .

Menandro, acerca de los ángeles. 102 .

Mensurio. En la controv ersia donatis-

ta, 311.

Mérito humano, 87 , 89 , 154 , 360 , 366n.

(vé a se Obra s bue na s ) .

Mesías. La concepción judaica de, re-

presentación escritural de, 43 .

Metodio, Obras de, 178 ; estimación de,

195; relación a Orígenes, 191 ; acerca

de la Trinidad, 178; Logos, 179 ,

193; interpretación de las Escritu-

ras , 192 ; preexistencia de almas,

creación, capacidad humana, resu-

rrección del cuerpo, 192 ; la caída,

192 sig. ; muerte , 193 ; salvación. 193 ;

bautismo, 193, 194; iglesia, 194; as-

cetismo, celibato, 195 ; arrepenti-

miento, 194 ; Cristo en nosotros, 195 ;

inmortalidad, 195 ; ortodoxia , 194 n. ,

288 ; obras buenas, 288 .

Miguel II . , e imágenes. 305 .

Milán, Concilio de, 225 .

Mile va . C onci l io de , 3 5 0 .

Milenio. En Papias, 79 ; Bernabés, 83 ;

padres apostólicos, 91 ; Cristianos ju-'

daicos, 99 ; Dionisio de Alejandría ,

190; Ireneo, 141 ; Cipriano, 20ti Apo-

linar. 248 .

Milagros. En Evangelios, 46 ; Gnósti-

cos, 108 .

Milciades, Obras de. 118 :

  vs .

  montañis-

mo, 116.

Misa . La . 3 2 0 .

Misterios. En gnosticismo. 107, 110 :

Orígenes. 161 ; iglesia griega, 288

sig. ; 290 , 295 , 396 , 301 , 326 .

Monarquianismo, 168, 169 , 174 , 175 ;

estimación de, 175; en Arrio, 206,

208; dinamistíco, 168 , 173 ; patripa-

siano, 168, 172 sig.. 175.

Mon asticísmo. En iglesia griega. 290 .

Monofisita , Controversia , 273 sig. , 278 ,

- 283 , 284 ; panteísmo. 278n.

Monofisísmo, supresión tentada de, 275;

extensión de, 278; disensiones en,

277; en piedad griega, 284 .

Monotelita , Controversia , 278-282, 289 .

Monotelismo, resurgimiento de, 281 .

Montañismo. Naturaleza de, 100 ; ori*

gen y decadencia de, 113, 117; ca-

rismas en, 114 sig.; escatologia en.

Page 214: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 214/220

3 9 6

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

1 1 3 : a sce t ism o e n , I H ; con g r e g a -

ciones de,  1 1 5 :  condenado, 116 sig . ;

resultados   de ,  117.

Montano, carrera y enseñanzas de, 113.

Mor a l ida d p a g a n a . 3 9 ; c r is t ia n a . 5 2 , 5 9 ;

doble . 201.

N

Na a se n ios , 1 0 3 .

Naturaleza introhipostática , 275 .

Na z a r e n os , 9 7 .

Neoplatonismo, Influencia de, 153 ; en

Dionisio, 291 , 297 ; controversia ico-

n oc lá sti ca , 3 0 1: V i c t o r i n o , 3 0 6;

Agust ín 3 0 7 . 3 0 8 , 3 3 7 , 3 5 2 .

Ne s tor ia na , C ontrove rs ia , 2 6 1 -2 6 6 .

Ne s tor ia nos conde na dos , 2 6 6 , 2 6 7 , 2 7 3 ,

2 8 3 .

Nestorio, Obras de. 261 ; cristologia de,

262 sig. ; Cristologia de. 262 sig. ; y

Cirilo de Alejandría . 263 . 264 , 271 ;

y el papa Celestino, 263 ; y antio-

queños, 264 ; condenado, 266; en

C onci l io de Efe so , 2 6 6 ; sobre " Ma -

dre de Dios" , 2 6 2 , 2 6 4 ; Logo« , 2 6 1

sig. ; pasibilidad de Cristo. 264 .

Nice a . C oncì l io de (d . de J . C . 3 2 5 ) ,

2 1 8 s ig . . 2 2 9 ; (d . de J . C . 7 8 7 ) , 3 0 4 .

Nicé no, C re do, a proba do, 2 1 9 , 2 2 0 ; opo-

sición a , 221 ; apoyado, 229; estable-

cido en Constantinopla ,- 236 ; histo-

ria «de, 237 ; ascendencia de, 237 , es-

timación de. 237 .

Noeto, 173 .

rovi Vi. 4'XÍ-  157. .

Ncnraciano,  re ba utism o por , 1 8 4 , y No-

vato, 184 ; sobre la Trinidad, 175;

pureza de la iglesia, 184.

Novacianismo, Extensión de, 184 , esti-

mación de, 14 ; en concilio de Nicea,

220

Nova to , y Nova c ia no, 1 8 4 ; sobre re s -

tauración de los lapsos, 184 .

Nue va le y . La . En Jua n, 6 1 ; Be m a bé s ,

81 ; padres apostólicos, 89 , 91 ; Ire-

neo, 136 ; Tertuliano, 139 ; Orígenes,

158; teología occidental, 197 sig.

Nu e va vida . La . En Pa blo , 4 3 s ig ., 4 8 ,

5 2 . 5 8 ; e da d a pos tólica , 5 8 ; Be m a -

bés, 81 . 83; Ireneo, 138, 13 9

O

é

Obe die n c ia . Er Pa blo , 5 2 ; e da d a p os-

tólica , 58 : Clpmente de Rom a 67:

Hermas, 71 ; Policarpo. 79; homilía

de Clemente, 85 ; padres apostólicos,

89; Tertuliano, 13S; a obispo, 77

vé a se Obr a s Bue n a s ) .

Obispos, Oficio de, 77 . 90 . 180, 1S5:

deberes de, 68 ; autoridad de. 1S5.

187, 190;  autoridad de, perdida por

maldad,  185 ;  derecho divino de. 185.

186, 187 ;  car ismas de,  144,  1S6; no

deben ser depuestos.

  182 , 183 ;

  l ibres

de

  crítica , 186 ;

  t ienen visiones,

  186 ;

colegio de, 187; representan a la

iglesia ,

  187, 188, 323;

  g ua r dia n os de

tradición, 90, 147,  379; sucesores de

lo s  apóstoles,  144,  145.  3 1 6 ;  fa libles .

3 1 7 ;

  obediencia a . 77 ; confesión a ,

2 9 9 ; y  e l papado.  3 7 9 .

O b r a s   buenas. En judaismo,  5 0 ;  e n Pa -

blo,  5 4 ;  edad apostólica ,  5 8;   S a n t i a -

go, 59 ;

  Be r n a bé s ,

  8 2 ;

  homilía de

Clemente, 86; padres

  a p os tó l icos ,

  8 9

sig. , 91 : Tertuliano, 140 ;

  Or ig e n e s ,

154, 164 ; segundo siglo, 180 : Ci-

priano. 199 , 202 ; Metodio, 289 ;  C i -

priano de Jerusalén, 289 ; Dionisio.

2 9 5 ; Pe la gio . 3 3 3 ; Fulge nc io . 3 7 7 n .

Obstáculo a la gracia . 317n.

Oficiales, Influencia de, 59.

Ofitas , 102 .

Ora c ión . En Eva nge lios , 4 4 ; e da d a pos -

. tófcca. 44; homilía de Clemente, 86;

a fav or de los muertos. 290 , 296 ; a

'Cristo, 49 , 161 , 250 . 263 . 264 .

Orange, Concilio de, 374n.; decretos de.

274 sig. ; decretos confirmados. 376 ;

del pelagianismo y semipelagianis-

mo, 375; infusión de buena volun-

tad, 375 ; fe , bautismo, 375; ayuda

divina, predestinación. 376 .

Orde na c ión . En  Pa blo ,  4 8 ;  validez de,

3 1 2 ; ca rá c te r

  indeleble de,

  3 1 7 , 3 1 8 .

Orige ne s , Obra s

  de ,

  148;

  influencia de,

190;

  influencia en los capadocianos,

2 3 0 . 2 3 1 ;

  de principios

  de, 153 sig .;

y  Me todio .  1 9 1 ;  sobre la interpreta-

ción  de   la s  Escr ituras, regla de fe .

154;  Dios, divinidad de Cristo. 152;

á n g e le s ,  153n„  160; diablo,  154 ,  163;

mérito, buenas  obr a s ,  54 , 165 ;

  hy -

póstasis  y usía,  1 5 6 ; subor dín a c io -

nismo,

  157 ;

  Espír itu Santo, 154, 157;

Tr in ida d,

  157 ;

  e l Logos. 155. 158,

161; capacidad humana. 153. 158,

163, cr iaturas, I5S: encarnación, per-

: .on a de Cr is to . HS p : . ib i l in J de

Crist o, demiuri.c ¡'"iQ. lai.stúism o.

Page 215: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 215/220

I N D I C E

397

160; descenso, resurrección, ascen-

ción. sesión de Cristo. 159; obra de

Cristo, nueva ley, evangelio, 159;

sufrimientos de' Cristo. 160; media-

ción de Cristo, 161; bautismo, 162;

eucaristía, martirio. 162; comunión

con Cristo, 159, 161; depravación,

163, 167; predestinación. 163; co-

nocimiento, arrepentimiento, confe-

sión, justificación, 164; fe, 164. 166;

ascetismo, la iglesia, perdón de pe-

cados, 165; paraíso, purgatorio, pa-

rousía, 165; celibato, 164; resurrec-

ción del cuerpo, 166.

Origenistas en Nicea, 221.

Original, Bien, 341.

Original . Estado, 337.

Original . Pecado (véase Pecado Origi-

nal) .

Orosio, sobre Pelagio, 349.

Ortodoxia. En Metodio. 194n„ 288;

teólogos orientales , 202, 203; capa-

docianos, 235; Cipriano de Jerusa-

lén. 288; Teodosio, 236; triunfo de,

236.

Pablo, de la muerte de Cristo, 43 sig.;

obra de Cristo, 44, 54. 65; Trinidad,

regla de fe, 45: vida nueva.- A % .  48,

51 , 54 ; ordenac ión, 43 ; l e y y ' ev an -

gelio, 48, 53 sig.; espíritu y carne.

48. 51 sig.; la iglesia, 48, 55; Dios.

48 sig.; elección. 49; gracia, 49, 52;

dominio de Cristo. 49, 54; divinidad

de Cristo, 49, 50; encamación, per-

sona de Cristo, 40; resurrección de

Cristo, 50, 51, 52; preexistencia de

Cristo, 50; parousía de Cristo. 50,

57; oración a Cristo, 50; Espirito

Santo, 51, 52, 56; pecado original,

concupiscencia, 51; depravación, 51,

53; salvación. Cristo en nosotros,

51; creyentes espirituales, 52; resu-

rrección del cuerpo, fe, 52, 53. 54;

fe y amor, 52; conversión, santifi-

cación, 52; culpa, 53; justificación,

53, 54, 55; libre de la ley. 54, 55;

buenas obras, paz, 54; pacto nuevo,

53, 54, 55; sacramentos, escatologia,

46.

Pablo de Samosata Obras de, 168; acer-

ca del Logos, 170; persona   de Cris-

to. 175, 224, 227; relación a Arrio,

208; relación a los antioqueños, 249

sig.; condenación de, 229.

Pa cto nuevo. El . En Pablo. 43 sig. , 54

sig.; edad apostólica, 57; Bernabés,

80; padres antignósticos, 131.

Pacto antiguo. El . En Bemabés, 82;

padres antignósticos, 131.

Pactos , Los tres , 131.

Padres alejandrinos. Obras de, 147; pro-

pósito de. 148; moralismo de, 167;

i>s. gnosticismo, 167; estimación de.

166: acerca de la divinidad de Cristo.

166; acerca de la regla de fe. 166,

167.

Padres antignósticos . Propósito de, 188,

127; estimación de. acerca de Dios,

122, 147; Trinidad. 129; pecado y

capa cidad h uma na. 1 29 sig., 147;- las

Escrituras. 141, 142; la iglesia, 145;

la fe, salvación. 146.

Padres apostólicos. Los. Obras de, 65;

legalismo de. 89 sig., 91; estimación

de. 87, 91; sobre reglas de fe, 92, 95;

Dios. 87. 89; fe, 87. 89 sig.; frutos

de fe, 88, 95; depravación, perdón.

Justicia, 88; obra de Cristo, 88; co-

munión coa Dios, 89; nueva ley, 89,

91, .94; Inmortalidad. 89; bautismo.

88. 89; la Palabra, 89; eucaristía.

89; pecado, mérito. 89; amor, 89

dg.; la Iglesia. 80; capacidad hu-

mana, 90; carismas. 90; fórmula bau-

tismal, 92, 94 sig.; comunión de los

santos , 90; castigo eterno, 91: Escri-

turas, 92; canon de Escrituras, 93;

escatologia, 91; influencia de, en

siglo tercero, 194.

Pagaxflsmo greco romano, 38 sig. ; mo-

ralidad en, 39 ; apolog istas s¿b re, *

119.

Palabra, La. En edad apostólica, 58,

62; padres apostólicos, 89; Agustín,

318; en eucaristía, 162; predicación

de la, 82.

Panteno, 148.

Papías, Obra de, 65; milenialismo de,

79.

Parac leto . En Evangel ios , 45 ; Monta-

no, 113.

Paraíso. En Orígenes, 165.

Parou sía de Cristo. En Evan gelio, 44 ;

Pablo, 50, 57; edad apostólica, 57,

62; Papías . 80: Bernabés, 80, 83; ho-

milía de Clemente, 8 7; O rígenes, 165;

en el creyente, 193.

Pasibilidad de Dios, 173  síg. ,  176

(véase Cristo, Pasibilidad de) .

Page 216: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 216/220

3<J3

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

Patripasianos. 168: de la divinidad de

Cristo. 172;  Trinidad. 173.

Paulino de Antioquia, sobre la persona

de Cristo, 236.

Paulino de Milán, sobre el pelagianis-

mo, 334, 349.

Paz. 53. 361.

Pecado, El . En Pablo. 51; Juan, 61;

Hermas, 72; padres apostólicos , 89;

padres antignósticos. 129; iglesia oc-

cidental, 195; Dionisio. 292; Ambro-

sio, 306. 326; Agustín. 309, 358;

Crisóstomo, 325; después del bautis-

mo, 194; como maldad interior, 291;

de A dán, 331 (véas e C aída, L a) .

Pecado original, concepción judaica de,

41. En Pablo, 48, 52; padres anti-

gnósticos , 129 sig„ 146; Tertuliano,

130; Orígenes. 163, 167; iglesia oc-

cidental, 197; Dionisio, 292; Am-

brosio, 326; Hilario, 326n. ; Teodoro

de Mopsuesta, 329n. ; Pelagio, 330.

* 334; Agustín, 334 . 357 , 338 sig. , 354 ;

concilio de Cartago, 351; Julián,

3 5 2; F a us to , 3 6 9 ; d e c r e t o s d e

Orange, 375; Concilio de Valencia,

375n. ; Fulgencio, 377n. ; sentido de,

41; Didaché, 85; penalidad de, 292;

propagación de. 338, 339.

Pecados. Confesión de (véase Confe-

s ió n ) ; p e r d ó n ( v éa s e P e r d ó n ) ;

grandes y livianos, 358; purgados

por sufrimiento, 153; venales y mor-

tales, 72, 180; voluntarios y acci-

dentales, 89.

Pedro Fullo, 273, 275.

Pedro Mongus, 273.

Pelagianismo, 328 sig.; del pecado,

333n. ; capacidad humana, 348; Pau-

lino acerca de, 334, 349; Agustín y

obispos, 349; Inocencio L, 350.

350n. ; cánones de Orange, 375; con-

denado. 352.

Pelagio, Obras de. 328; legalismo de,

332; en concilio de Jerusalén. 349;

en concilio de Dióspolis. o Lida,

349; confesión de, 350, 351; exco-

mulgado, 350; expulsado de Roma.

351; acerca de capacidad humana.

329 sig. . 333. 350; depravación. 329

sig., 33 4; bautismo infantil, 33 ln„

350; grada, ayuda divina. 332. 349.

350; obras buenas. 333; resurrección,

334; supremacía papal. 351.

íVnitencia, como sacramento. 201 (vé a-

se Arrepentimiento) .

Perales, 102.

Perdón de pecados. En Nu evo Te sta-

mento, 43; Pablo, 54: Hermas, 70:

Bernabés, 80, 83; padres apostólicos,

88; Orígenes, 163; segundo siglo,

180; teología occidental, 196; Dio-

nisio, 298; Agustín, 319, 342, 345,

357; Ambrosio, 327; anuncio de,

164; por obispos, 182. 189, 194; de

otros 357 (véase Bautismo).

Perfección entre gnósticos, 152, 154.

Persecución deciana, 183 sig.

Perseverancia, 347, 349.

Pesebre, culto al, 285, 297.

Pierio, Obras de, 190; sobre la persona

de Cristo, 176; subordínacionismo,

190.

Pistis-Sophia,  101.

Pitra de Alejandría, sobre preexistenda

de las almas, resurrección del cuer-

po, 190.

Poder

  vs .

  energía de Dios, 223.

Policarpo, Obras de, 65; acerca de la

divinidad y sufrimientos de Cristo,

resurrecdón, justicia, grada, fe, es-

peranza, amor, obedienda, vida cris-

tiana, comunión con Cristo, 79.

Policromo, fórmula de, 281.

Praedicatio Petri.

  87n., 90n.. 93.

Praxeas , 172, 173.

Predestinación. En Orígenes, 163; Agus-

tín. 323, 345, 346 sig., 364; Hilario.

363; Próspero, 363, 367; en semi-

pelagianos, 364; en Galia, 364 sig.;

Vicente. 369; Fausto. 371; Lúcido,

371n. ; Fulgencio, 373, 377n. ; cáno-

nes de Orange, 375; y la iglesia,

323; y los sacramentos, 319; a muer-

te, 347; de Jesús, 260.

Predestinados, Número de los, 347.

Predestínalos.  368 .

Preexistencia, de Cristo (véase Cristo) ;

de almas. 157, 163, 191, 192; de la

carne de Jesús. 247.

Prefacio del Autor, pp. xiii, xiv, xv;

del autor a la edición inglesa, xvii;

del traductor de la edición espafiola,

vil - xi.

Primiano. 312.

Priscila, 114.

Prisciliano, 379, 379n.

Precesión del Espíritu Santo. 235. 239.

240 sig.

Próspero, sobre predestinación, 363, 367;

y decretos de Orange. 374, 374n.

Pseudocipriano, 196.

Page 217: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 217/220

I N D I C E

399

Pscudodionisio.  287.

lii'X'í vs. voCf, 157.

Ptolemeo, 101. 102.

Purgatorio, En Orígen es, 165: Cipria-

no, 201n. ; Agustín, 358, 360.

Q

Quicunque,

  242 (véas e C redo A tana-

s iano) .

R .

Redención. En padres apostólicos, 88;

Ireneo, 135 sig.; Atanasio, 216 sig.;

Antioqueños, 251; Cirilo de Alejan-

dría, 256; Juan de Damasco, 293;

Dionisio, 294: universalidad de, 370n.

(véase Cristo,  O b r a s  de) .

Regla de fe. En  Evangelios .  46: Pablo,

46 ; Padres  alejandrinos.  95 ; Or íge-

nes, 154; padres alejandrinos, 166,

167; iglesia romana, 178.

Reino de Dios. En el futuro, 84, 86,

90; en el presente, 323. 324.

Reino milenial . En Papías , 79; Bema-

bés, 83: padres apostólicos, 90; cris-

tianos judíos, 90; Ireneo, 141; Dio-

nisio de Alejandría, 190; Cipriano,

201; Apolinar, 248.

Rímini, Concilio de, 229.

Ritscbl, sobre piedad griega, 284.

Rogato, 312.

Roma, Iglesia de, actitud en cristologia,

177; actitud en controversia mono

fisita. 276; actitud hacia pelagia-

nismo y semipelagianismo, 371; so-

bre regla de fe, 178; doctrinas de

gracia, 373: tratamiento de lapsos,

183; bautismo herético, 188; sacra-

mentos, 189; legados de, en conci-

lios, 264. 268; Pelagio acerca de,

351; Jerónimo, 380.

Roma, Concilio de (d. de J. C. 369 ó

370) . 236; (d. de J . C. 382) , 237;

(d. de J . C. 4 17 ) . 35 1; (d. de J . C.

6 4 9 ) , 2 8 1 .

Roma. Primado de. Padres antignósti-

cos, 144: Esteban. Firmiliano, Ci-

priano, 187; Agustín, 316, 349 sig.;

Papa Inocencio I. , 351 sig.; Pelagio,

351; Jerónimo, credo calcedónico,

380; Hormisdas, 381.

S

Sabelianísmo  vs .  Antioqueños, 175; en

Africa. 177. 206; en concilio de Ale-

jandría, 225; en concilio de Cons-

tantinopla, 236.

Sabelio, 173."+

Sabiduría de Dios( personificada), 170,

207 .

Sacerdocio. En Cipriano, 187; iglesia

griega. 289; universal, en padres

apostólicos, 90; Tertuliano, 145.

Sacramento, Partes de un, 319.

Sacramentos. En Evang elios . 46; Pablo,

56; edad apostólica, 61: iglesia ca-

tólica, 190; iglesia occidental, 190;

iglesia griega, 290; Dionisio, 296.

297; Agustín, 310, 316 sig. : efica-

cia de, 318; opinión simbólica de,

319; validez de, 189, 312. 313. 314,

316 sig.

Salvación, como propósito de los tratos

divinos, 131; bendiciones de, 51, 61,-

216; seguridad de, 211, 348; concep-

ción de, en edad apostólica, 57, 61;

padres antignósticos, 146; en Meto-

dio, 192; Atanasio, 216; Juan de Da-

masco, 293; Agustín. 298; sentido

de, en iglesia griega. 296 sig. (véase

Palabra y Sac ramentos ) .

Santificación, 52, 58 (véase Vida Cris-

t iana) .

Santos, culto de, 285. 304.

Satisfacción. En Tertuliano, 140; Orí-

genes, 160; segundo siglo, 180; Ci-

priano, 198; iglesia occidental, 202:

Agustín, 358.

Saturnino, 102.

Sauce, en Hermas, 70, 73.

Secularización de la Jgle sia, 168.

Segundo. En controversia donatista,

311 .

Seleucia, Concilio de, 227. 229.

Semiarrianos, 225, 228, 236

Semipelagiana, Controversia, 363-376.

Semipalianismo, Actitud de Roma ha-

cía. 371; decadencia de, 372, 373;

decretos de Orange acerca de, 375;

acerca de predestinación, ayuda di-

vina, 363.

Señal en sacramento, 318.

Ser mediano. En arrianismo, 20 6 sig.

Sergio, acerca de energía teàndrica, 279;

ecthesis písteos,  279.

Sesión de Cristo a la diestra de Dios,

56, 159.

Page 218: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 218/220

400

H I S T O R I A D E L A S D O C T R I N A S

Sethi anos , 102 .

Sever i anos , 277 , 278 .

Severino, acerca del monotel ismo, 279.

Severo, 274 ; d e l a

  persona

  de Cristo,

277; relación a Ciri lo. 277.

Simón, el pseudocristo, 102.

S i mbol o , apl i cad o a sacramentos , 319 .

S í m b o l o s  s a g r a d o s .  296 .

S i nerg i smo. E n Ambrosi o .  327; teólo-

gos or i enta l es y occ i d enta l es ,  328 .

S l rmi o, C onci l i o

  de   (d .  de  J.

  C . 3 4 7 ) .

2 2 4 ;  (d. de J.  C . 3 5 1 ) , 2 2 4 ;  (d. de

J.   C . 3 5 7 ) , 2 2 6 ;  (d. de J.  C . 3 5 8 ) .

226.

Sofronio, 279.

Subordinación. En Tertiliano, 133; Hi-

pólito,  135;  Or ígenes ,  156 ;  Arnobio.

Cipriano. Lactancia.  175 ;  Dionisio

de Alejandría.

  176 ;

  Teognos to ,

  P i e -

río,  1 9 0 ;  fórmula sirmiana,  224 ; ca -

padocianos, 234; Juan de Damasco,

238 .

Substantia et

  persona. En Tertuliano.

133 sig. : Orígenes, 153.

T

Teàndr ic a ,  Energia . 277 , 279 . 280 .

T e o d o r a . E n  controversia monofisita,

2 7 4 ;  sobre imágenes, 305.

T e o d o r o  I., del moootelismo.  279 .

Teodoro de Mopsuestia. del problema

de Apolinar, 248 ; Pa blo de Samo -

sata. 249; el pecado. 329n. : conde-

nado, 276.

Teodoro de Studio . 305 .

  r

  ,

Teod oreto, _266; opiniones dé, 266; fór-

mula de, 266;  depuesto,*268:  en C al -

cedonia, 269; condenado,  776.

Teodosio de Palestina. 273, 278.

Teodqsio el Grande, patrón de orto-

doxia, 236; códice de, 236; en con-

dilo de Constantinopla, 237; tenta-

tivas de ganar a Arrio y Macedo-

nica, 237; controversia nestoriana.

262, 264; y el papa León, 268.

Teoòoto , 102 .

Tfòdoto el Batanero. 169; el cambista.

'169.

Teófilo, contra imágenes, 305.

Teognosto, Obras de, 190; de la perso-

na de Cristo, 176; Dios, Espíritu

Santo, 190; subordinacionismo, án-

geles, encarnación. Dios, 190n.; sis-

tema de teología, 190.

Teología, Comienzos de, 118, 126, 127;

en padres alejandrinos, 166, 167; en

tercer siglo, 201; sistemática, 190,

285n„ 327n„ 344, 352, 357, 377.

Teología occidental, rasgos de, 201 sig.;

exterioridad en, 289; aterca de sal-

vadón de almas. 196, 202, 203, 306;

Dios, pecado, perdón, 196; iglesia,

bautismo, 197, 202; nueva ley, 196

sig.; moralidad doble, 201; sacra-

mentos, satisfacción, 202; cristolo-

gia. 256, 377; Trinidad, 377; tradi-

ción, 378,

Teopasquita, Suplemento, 276.

Tertuliano, Obras de, 126; legalismo de,

140, 141. 147; influencia de. en teo-

logía latina. 176, 178. 239, 257, 270.

283, 306, 326; acerca de la Trini-

dad, 129; pecado original, 130; ca-

pacidad humana 130; persona de

Cristo, 133 sig.; soteriologia, 139;

bautismo, 140; arrepentimiento, con-

fesión, satisfacción, 140; consejos y

preceptos, 141; cristianismo. 141; au-

toridad délas Escrituras , 141; sacer-

dodo universal . 145; segundo arre-

pentimiento,  1 8 1 salvación de las

almas. 197; hrfriftUdad papal. 380.

Testamenta duodécim patriacharum,

98n„ 174n.

Ticonio. Ace rca de la iglesia, 315 ; la

iglesia y la gracia, 306; donatismo.

312; sacramentos católicos . 312.

Tradición. En Ev ang elio , '46 sig. ; edad

apostólica. 56; padres antignósticos,

143, 150; iglesia griega. 288; Vicen-

te. 378; iglesia occidental, 379 sig.

Tradición i>*. Espíritu, 90.

Tradición, valor de, 381.

Traditore

s

  vs .

  controversia donatista.

311 .

Tradudanis mo, 340 , 371 .

Tricotomia, 246.

Trinidad, La. En Evangelios . 45, 47;

Pablo, 45, 51; Didaché, 84; padres

apostólicos, 88, 96; apologistas, 124;

padres antignósticos , 129, 146; Ter-

tuliano, 129; Clemente de Alejandría.

149; Orígenes, 157; patripasianot.

sebelianos, 174; Novactano. 175;

Dionisio de Roma , 177, ' Metodio.

178; iglesia antigua, 205, 244f Mar-

celo, 223; Basilio de Andra, 228;

capadocianos. 230 sig. ; condlio de

R o m a ,  2 3 6 ;  Juan  de Damas c o. 238

s i g . ; Agust ín .  2 39  sig. .  3 5 7 ;  A m b r o -

sio, 242n. , 306; credo atansiano.

Page 219: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 219/220

I N D I C E

R

401

242; cristianismo griego, 2S8; Vic-

torino, Hilario, 306; analogías de,

241; inmanente y económico, 242.

Trisagio, El . ensanchado, 275.

Tr i te i smo, 238 .

  •

 -

Typos

  de Constan te II. , 279 , 280 .

u

Unción, Extrema, 108.

Unidad de Dios. En mona rquianos, 172,

175; Dionisio de Roma, 177; Atana-

sio, 210, 214; Marcelo. 222; Agus-

tín, 240.

Unión mística. 217.

Ursacio, 224, 226.

Usía,

  156, 213, 227. 228. 229, 23 0 sig. ,

232, 241.

V

Valentia, Concilio de, fecha de, 374n.,

375n. ; decretos de, 374; de capaci-

dad humana, pecado . . gracia, pre-

destinación, 37 5a . .

Valente, 224. 226.

Valentinlano I.  E n  Controversia dona-

tista, 312.  -

  t

  ;

Valentiniano III . , acerca del papado.

380.

Valentiníanos, 175.

Valentino, 102, 229.

Vicente de Lérins, acerca del  Quictinque.

243; predestinación. 369; teología

sistemática, 377; tradición, 378 sig.

Vicios principales, 365n.

Víctor , 170, 172, 174.

Victorino. 306.

Vida nueva. En Pab lo. 43 sig., 48. 58;

edad apostólica, 58; Bernabés, 81

sig., 83; Ireneo. 138, 139.

Virgilio, Papa. En controversia tres ca-

pítulos. 276.

Virginidad de Marta intacta, 270, 355.

Voluntad buena. Infusión de, en Agus-

tín, 344 sig. ; Casiano, 364, 366; de-

cretos de Orange. 375.

Voluntad del hombre (albed río) . En

iglesias oriental y occidental, 325;

Agustín. 307. 337, 360; Pelagio. 329;

Faus to , 369 .

Voluntad de Dios.* En Pablo, 48 sig. ;

edad apostólica, 56; padres anti-

gnósticos , 128; Agustín, 307, 360.

• Z

Zenón. En controversia monoflsita, 273;

heñoticon,

  273 .

Zósimo, 351.

Page 220: Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

7/21/2019 Reinhold Seeberg - Historia de Las Doctrinas -Tomo 1 LIBRO 1 Parte 2 R

http://slidepdf.com/reader/full/reinhold-seeberg-historia-de-las-doctrinas-tomo-1-libro-1-parte-2-r 220/220