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Mirandela, Setembro de 2009 Relatório de Projecto Terra Quente - a marca de um território Relatório de Projecto apresentado à Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo para obtenção do grau de licenciado em Tecnologias da Comunicação. ALUNOS: André Luís Antunes Moreira, Gonçalo Lindinho, Maria Augusta Teixeira Pereira Machado e e Ricardo Miguel da Silva Ferreira ORIENTADORES: Vítor Mendonça, Manuela Carneiro, Ricardo Correia

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Relatorio de Projecto TC

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   Mirandela, Setembro de 2009 Relatório de Projecto Terra Quente - a marca de um território   Relatório de Projecto apresentado à Escola Superior de Comunicação, Administração  e Turismo para  obtenção do  grau de  licenciado  em Tecnologias da Comunicação.     ALUNOS: André Luís Antunes Moreira, Gonçalo Lindinho, Maria Augusta Teixeira Pereira Machado e e Ricardo Miguel da Silva Ferreira ORIENTADORES: Vítor Mendonça, Manuela Carneiro, Ricardo Correia

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   Mirandela, Setembro de 2009 Relatório de Projecto Terra Quente - a marca de um território   Relatório de Projecto apresentado à Escola Superior de Comunicação, Administração  e Turismo para  obtenção do  grau de  licenciado  em Tecnologias da Comunicação.     ALUNOS: André Luís Antunes Moreira, Gonçalo Lindinho Maria Augusta Teixeira Pereira Machado e e Ricardo Miguel da Silva Ferreira ORIENTADORES: Vítor Mendonça, Manuela Carneiro, Ricardo Correia        Este relatório de Projecto não inclui as críticas e sugestões feitas pelo júri. 

 

   

    

Agradecimentos    As  palavras  de  agradecimento  que  aqui  deixamos  tornam‐se insuficientes para dizer tudo o que nos vai na alma e no pensamento: ‐  à  nossa  família,  que  é  grande. É  composta por  todos  os  que nos apoiaram, incentivando, mimando e animando para não desistir; ‐  àqueles  que  amamos  e  que  souberam  esperar  pelos  pedaços  de tempo livre para namorar; ‐  a  toda  a  equipa  de  docentes  do  curso  de  Tecnologias  da Comunicação  que  nos  levou  consigo  numa  aventura  de conhecimentos e saberes; ‐ aos nossos  colegas de aventura,  especialmente ao Rómulo Cintra, que embarcaram conosco nesta viagem e que terão lugar cativo para sempre na nossa memória; ‐  aos  docentes  da  unidade  curricular  de  Projecto  que  com  a  sua experiência nos ensinaram a ir sempre além das nossas capacidades e conhecimento; ‐ à Desteque pela cedência e utilização de alguns materiais; ‐  a  todos  os  que  tiveram  a  amabilidade  e  paciência  de  ver  o desenvolvimento do trabalho e contribuir para a sua evolução.  Sem  a  ajuda  de  todos  seria  concerteza mais  difícil  percorrer  este percurso.     

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Resumo    O  relatório  está  estruturado  em quatro  capítulos. Os produtos não foram descritos no relatório aleatoriamente.  O grupo considerou  incluir em cada um dos capítulos as propostas de  produtos,  no  tempo  em  que  elas  surgiram,  e  para  atingir  os objectivos  propostos  em  cada  fase  de  elaboração  do  plano  de comunicação para uma associação de desenvolvimento local. O  capítulo  1  consta  dos  trabalhos  preparatórios,  planeamento  e concepção  de  um  plano  de  comunicação.  Contém  também  a descrição  de  alguns  produtos  que  foram  propostos  nesta  fase  do desenvolvimento do trabalho.  O  capítulo  2  descreve  os  trabalhos  conducentes  à  criação  da assinatura Desteque e à sua aplicação corporativa.  O  capítulo  3  caracteriza  detalhadamente  outras  ferramentas  de comunicação, de promoção, divulgação e materiais de suporte.  O capítulo 4 descreve outros produtos desenvolvidos pelo grupo de projecto  ao  longo  do  semestre,  que  foram  propostos  pelos orientadores,  e  que  de  alguma  forma  foram  desenvolvidos  para terem alguma ligação à região da terra quente transmontana. O  relatório  contém  também  um  glossário  depois  do  capítulo  de conclusões e alguns apêndices com documentação impressa e digital.    

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Lista de abreviaturas    ADL  Associação de Desenvolvimento Local ETL  Equipa Técnica Local (corpo técnico) GAL  Grupo de Acção Local (parceria institucional) FEOGA  Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola PRODER  Programa de Desenvolvimento Rural LEADER  Ligação  Entre  Acções  de  Desenvolvimento  da 

Economia Rural     

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Índice      Introdução  1  Plano de Comunicação   Conhecer organização   Deficiências detectadas e soluções propostas     Manual de identidade corporativa     Boletim informativo ou Newsletter     Protocolo institucional     Plano de crise  2  Criação de marca   A assinatura      Enquadramento legal     Desenho do símbolo     Cores     A letra   Identidade corporativa          Manual de Identidade visual       3  Divulgação           Manual de Identidade visual   Materiais promocionais   Site      Caracterização do produto  4  Reportagens, fotografias e outros produtos           Press release   Reportagem TIM 

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  Vídeo promocional   Reportagem de workshop    Galerias de fotografias    Conclusão    Glossário    Bibliografia    Filmografia    Webgrafia   Apêndice 1: Protocolo institucional  Apêndice 2: Plano de crise Apêndice 3: Boletim informativo Apêndice 4: Comunicados de imprensa Apêndice 5: Noticia TIM para a web    

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Índice de ilustrações    Figura 1.1: Conhecer a organização Figura 1.2: Ambiente de marketing Figura 1.3: Marketing‐mix dos serviços  Figura 2.1: Símbolo actual Figura 2.2: Primeiro símbolo da associação Figura 2.3: Segundo símbolo adoptado pela associação Figura 2.4: Marca nominativa Figura 2.5: Marca figurativa Figura 2.6: Marca mista Figura 2.7: Diagrama dos cinco elementos Figura 2.8: Símbolo adoptado pelo grupo de projecto Figura 2.9: Assinatura final  Figura 3.1: Esquematização do desenvolvimento do website   

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Introdução   Entre  estudar  num  Instituto  Politécnico  ou  estudar  numa universidade,  diz‐se  que  a  diferença  está  na  aplicação  do conhecimento  científico  adquirido  e  na  ligação  ao  mundo empresarial.  O projecto do grupo de alunos da unidade curricular de Projecto do 3º ano da licenciatura em Tecnologias da Comunicação, incide sobre uma  organização  que  tem  sede  social  em  Mirandela,  mas  tem intervenção  territorial  de  âmbito  regional.  O  desenvolvimento  do projecto  recai  em  grande  parte  na  área  da  comunicação organizacional,  mas  também  tem  alguns  produtos  da  área  da comunicação social. O grupo é composto por quatro alunos, com  idades compreendidas entre os 23 e os 40 anos. Três elementos são do sexo masculino e um elemento é do sexo  feminino. Dois elementos são estudantes e dois elementos são trabalhadores‐estudantes. A Associação  para  o Desenvolvimento  da  Terra Quente  –  adiante designada por DESTEQUE,  é uma associação  composta por quinze parceiros  e  todos  são  organizações  colectivas.  Dez  são  entidades privadas  e  cinco  são  da  administração  local.  O  seu  objecto  social pode ser resumido por prestação de serviços à população. O  trabalho desenvolvido por esta entidade  teve grande  impacto no desenvolvimento  local do seu  território de  intervenção, nos últimos quinze anos, tanto ao nível da economia rural como de qualidade de vida das populações. Mas  esse  trabalho  raramente  lhe  é  atribuído, não tem o reconhecimento do público e não tem visibilidade.  O  projecto  consiste  na  apresentação  de  um  plano  de  comunicação elaborado para esta associação de desenvolvimento  local. Propõe‐se preencher essa falha. É composto por criação de marca, estacionário, identidade  corporativa,  plano  de  crise,  protocolo  institucional, identidade  visual,  merchandising,  vídeo  promocional,  boletins informativos (em suporte papel e electrónico) e site na internet.  

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1 Plano de Comunicação   A entidade é uma associação de direito privado sem fins lucrativos e o  seu objecto  social pode  ser  resumido por prestação de  serviços à população. Nos seus estatutos o objecto social é referido no artº 1º. A  zona  de  intervenção  territorial  desta  associação  de desenvolvimento  é  formada  pelos  cinco  concelhos  administrativos que compõem a sub‐região: Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor. Pertencente à província de Trás‐os‐Montes e é designada por Terra Quente Transmontana.   Para  a  construção  do  plano  de  comunicação  o  grupo  passou  por várias etapas. Inicialmente foi elaborado um sumário em formato de texto  com  uma  sucinta  apresentação  da  organização,  dos pressupostos e dos objectivos a alcançar, e discutido com o grupo de docentes orientadores numa aula de projecto. A fase seguinte foi de análise  da  situação,  de  pesquisa  sobre  a  organização  e  da  posição face  ao  seu mercado  –  análise  swot,  visão  e missão,  objectivos  e público‐alvo, activos, património e situação financeira.  A  etapa  seguinte  serviu  para  seleccionar  ferramentas  de comunicação  e  materiais  a  utilizar,  necessariamente  em  suporte papel  e  em  suporte  electrónico.  Será descrita  na  segunda parte do capítulo.  Finalmente  foram  elaborados  dois  documentos  –  o protocolo e o plano de crise, ambos documentos relacionados com o sistema de  controlo  interno da organização, mas  com objectivos de qualificação das relações da organização com os seus públicos.  Reflectir sobre a pertinência do conteúdo do plano de comunicação foi o primeiro desafio colocado ao grupo de trabalho. De uma forma ou  outra,  todos  os  elementos  contactaram  com  ferramentas  de comunicação  durante  a  aprendizagem  nas  unidades  curriculares. 

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Colocar  um  plano  em  prática  é  substancialmente  diferente,  é conciliar os ensinamentos teóricos com os práticos e reflectir sobre a pertinência dos mesmos para a organização objecto de estudo.    CONHECER A ORGANIZAÇÃO   

Figura 1.1: Conhecer a organização

  

Todos os textos que nos foram disponibilizados relativamente à visão da  organização  eram  extensos  e  com  pelo  menos  três  frases.  O trabalho do grupo foi analisar a génese dos mesmos e reduzir a visão a uma só frase que reflectisse o que a organização quer atingir como meta  a  médio  e  longo  prazo.  Sendo  uma  associação  de  direito privado  sem  fins  lucrativos,  subsiste  exclusivamente  de  fontes  de financiamento externas que subsidiam as despesas de funcionamento e mantêm um corpo  técnico composto por oito elementos. Sob uma perspectiva  financeira,  a  organização  de  facto  não  utiliza  os  seus recursos  (património) e o seu know‐how  (capital humano) para seu benefício, mas apenas em benefício dos seus clientes. Esta foi a ideia chave  para  criar  uma  nova  visão:  maximizar  os  recursos  para alcançar sustentabilidade.  

Visão e

Missão

Análise swot (fraquezas e forças

internas) (ameaças e oportunidades

externas)

Valores e

Objectivos

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A missão  referida  nos  vários  textos  promocionais  que  nos  foram facultados era adequada e foi apenas ajustada face à nova visão e ao contexto temporal das funções da associação. A organização tem divulgado os seus objectivos em vários produtos promocionais,  sempre  com  base  em  três  destinos  de  actuação:  as pessoas, o território e as actividades. O trabalho do grupo respeitou os  mesmos  destinos  de  actuação,  mas  conferiu‐lhe  actualizações relacionadas  com  práticas  operacionais  e  com  a  exequibilidade  da visão.   Não  foi encontrada qualquer  referência a valores da associação nos materiais de divulgação e promoção. Com base no conhecimento das suas actividades, na pesquisa efectuada aos documentos fornecidos e no  trabalho desenvolvido,  foram propostos pelo grupo de  trabalho quatro  valores  que  passamos  a  citar:  ‐  confiança,  personalização, atitude  e  inovação.  A  confiança  é  um  valor  que  a  organização transmite  a  todos  com  quem  se  relaciona:  clientes,  fornecedores, estado,  banca,  organismos  privados  e  públicos,  e  agentes  de desenvolvimento.  A  personalização  é  o  valor  dirigido  a  todos aqueles  a  quem  presta  serviços,  garantindo  que  o  faz  de  forma individualizada. A atitude é o valor pelo qual deve pautar  todos os seus colaboradores, que são a  imagem da associação  junto dos seus públicos.  E  a  inovação  é  um  valor  presente  em  todas  as  suas actividades para se diferenciar dos concorrentes no mercado.  Durante  esta  fase  o  grupo  chegou  a  algumas  conclusões:  se  a entidade  presta  serviços  à  população,  e  portanto  tem  algumas características particulares, é uma organização heterogénea quanto à qualidade  dos  serviços,  perecível  na  actuação  e  inseparável  do mercado. É heterogénea na medida em que depende do seu capital humano para obter impacto positivo nos seus públicos. Deste capital depende  a  imagem  que  projecta.  É  perecível  porque  não  pode armazenar os serviços que presta, deve proporcioná‐los no momento oportuno  e  quando  são  solicitados  pelos  seus  clientes.  E  é inseparável  porque  o  seu  público  tem  que  estar  presente  no momento em que lhe é prestado o serviço.  

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Nenhuma organização  está  sozinha, deve  conhecer o  seu  ambiente de  marketing,  os  seus  públicos  e  o  seu  mercado.  Este  foi  um conhecimento apreendido ao  longo do plano  curricular. Deve  estar sempre  presente  na  elaboração  do  plano  de  comunicação  de qualquer organização. O grupo adoptou essa atitude. 

Figura 1.2: Ambiente de marketing  

 Do micro ambiente  faz parte a parceria da organização no seu  todo (que  é  extensa),  os  seus  intermediários,  os  seus  clientes  e  os  seus concorrentes.  Os  públicos  da  DESTEQUE  identificados  foram  os grupos  de  interesse,  os  organismos  desconcentrados  da administração pública, a comunidade  local e o público em geral. O macro  ambiente  é  composto por  tendências demográficas da Terra Quente,  legislação  nacional,  comunitária  e  fiscal,  evolução económica, sócio‐cultural, tecnológica e ambiental. As  três  envolventes  influenciam  a  direcção  da  organização  no presente e no futuro, e é com eles que ela deve conviver.  A etapa seguinte foi usar o modelo de marketing ‐ mix de serviços (7 P’s) ampliado a partir do modelo  criado  em 1960 por McCarthy  (4 P’s),  e  adaptado  como  uma  ferramenta  para  o  grupo  definir  a estratégia  a  seguir.  O  grupo  considerou  também  o  modelo  de marketing  societal  defendido  por  Philip  Kotler  e  o  marketing institucional,  nos  quais  a  ênfase  das  ferramentas  de  comunicação reside  na  preocupação  ambiental,  social  ou  cultural.  Nestas  os profissionais de marketing focam a sua atenção sobretudo na marca ou  na  brand  promotion.  Embora  este  tenha  sido  um  desafio considerado  inicialmente,  o  trabalho  seria  demasiado  extenso  para um grupo de quatro elementos. Seria preciso conhecer o território, na 

Macro ambiente

Públicos

Micro ambiente

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sua essência, nos seus recursos, nas suas capacidades produtivas e na forma  de  escoamento  da  produção  para  alcançar  sustentabilidade. Não foi completamente posto de lado, uma vez que a assinatura em forma circular poderá no  futuro ser adaptada a produtos da  região que possam vir a ser comercializados com a marca territorial.  Após decomposição dos 7 P’s do composto de marketing, o grupo de trabalho  escolheu  a  variável de promoção,  e  através dela pretende criar  uma  imagem  de  alta  qualidade  da  organização,  que  irá influenciar as restantes variáveis.  

Figura 1.3: Marketing-mix dos serviços  

   O  trabalho  efectuado  nesta  fase,  foi  compilado  num  dos materiais elaborados  pelo  grupo  de  projecto,  designado  por  manual  de identidade  corporativa.  Este  produto  é  descrito  no  ponto  com  o mesmo nome.   

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DEFICIÊNCIAS DETECTADAS E SOLUÇÕES PROPOSTAS  Durante  a  fase  de  pesquisa  sobre  a  organização  e  sobre  as  suas actividades  foram,  como  já  foi  referido,  detectadas  algumas deficiências  no  posicionamento  e  notoriedade.  Para  contrariar  esta tendência  foram  analisadas  algumas  propostas  de  elaboração  de produtos para  a  organização. Essas propostas  incluem  ferramentas de  comunicação  como  brochuras, mailling  ou  direct mail, website, materiais promocionais, além do estacionário e vídeo promocional.  Os  públicos  foram  segmentados  por  sector  de  actividade,  idade  e nível de instrução. Os materiais de suporte serão o papel, a  internet, cd’s, os materiais do  merchandising,  o  correio  electrónico.  Todos  os  materiais concebidos pelo grupo de projecto estão no final deste relatório e não são identificados porque todos têm a sua designação própria. Foi preocupação do grupo a preservação ambiental, tanto na fase de concepção  dos  produtos  como  na  selecção  do  papel  –  reciclado  e biodegradável. Qualquer papel é biodegradável, mas a utilização da frase  em  alguns produtos  na  fase de  concepção do produto, deixa essa  mensagem  de  preocupação  à  entidade.  Nos  produtos  de divulgação  electrónicos  foi  colocada  igualmente  uma  frase  com alusão à preocupação ambiental. Aqueles  que  foram  concebidos  para  serem  disponibilizados electronicamente, ou que não passaram da  fase de concepção, estão gravados no cd, nas pastas individualizadas. As  notícias  incluídas  nos  boletins  informativos  foram  construídas com base na pirâmide invertida. Algumas notícias são fictícias.   Manual de identidade corporativa A  Desteque  não  tem  um  produto  que  a  descreva,  a  identifique enquanto  organização.  O manual  de  identidade  corporativa  foi  o primeiro produto que o grupo de projecto concebeu. Consta  de  imagens,  fotografia  e  textos  que  caracterizam  a organização. Usa  as  cores white  (R:255, G:255,  B:255)  e  navy  blue (R:73,  G:86,  G:119).  Os  textos,  subtítulo  e  título  foram  escritos  na 

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fonte Trebuchet Ms. Os  títulos  têm a  fonte no  tamanho 24, os  sub‐títulos no  tamanho 16 e o corpo de  texto no  tamanho 14. Os  títulos têm contorno 10% black e o interior navy blue, os subtítulos a cor red (R: 218, G:37, B:29) e o corpo de texto cor black (R:0, G:0, B:0).  A  composição  dos  textos  foi  referida  no  primeiro  ponto  deste capítulo,  no  subtítulo  “conhecer  a  organização”.  Os  grafismos  e esquemas  foram  feitos  através  das  ferramentas  Coreldraw  x4  e Photoshop CS3. Tem  um  formato  de  210mm  x  210mm  e  deve  ser  impresso  em cartolina mate de cor branca. O formato e papel são adequados para optimizar os recursos próprios da entidade, que tem uma impressora laser a cores, que imprime em papel A3 até 400gr. É um produto que atinge  dois  objectivos  simultaneamente:  pode  ser  utilizado  como identidade  da  organização  para  se  dar  a  conhecer  e  divulga  a assinatura  proposta  pelo  grupo.  Para  o  colocar  no  mercado  não carece  de  gastos  acrescidos,  e  pode  aproveitar  os  seus  recursos materiais, o que é uma vantagem durante a fase de crise económica nacional. O público a que se destina é vasto, de idade adulta. São responsáveis ou  colaboradores  dos  parceiros  institucionais  ou  dos  organismos desconcentrados  da  administração  pública,  são  os  grupos  de interesse, os potenciais clientes, a comunidade  local e o público em geral. Pode  ser disponibilizado no hall de entrada da  sede própria, em  suporte  acrílico  transparente  que  a  entidade  já  possui  (para materiais com o  formato A4). Pode  também ser disponibilizado nas feiras  e  eventos  em que participa, num  suporte metálico perfurado (que a entidade recentemente adquiriu) e que acolhe este formato de brochuras. Pode  inclusive  ser  conservado  em pastas de arquivo ou em micas transparentes, pelos parceiros institucionais.   Boletim informativo ou newsletter A  Desteque  é  composta  por  uma  parceria  público‐privada  de entidades  colectivas,  o  que  a  qualifica  para  ser  um  balcão  de informações sobre todo o território da terra quente transmontana. No passado,  concebeu publicações para  terem  alguma  regularidade na 

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divulgação  de  notícias, mas  nenhuma  passou  da  primeira  edição. Talvez um dos constrangimentos fosse o material de suporte. Para tal o grupo de projecto propõe uma newsletter em formato papel e em formato  electrónico.  Ambas  foram  concebidas  em  processador  de texto Word e gravadas como documento. Os textos foram escritos na fonte Trebuchet MS de cor black (R:0, G:0, B:0) e os títulos navy blue. O público a que se destina a newsletter em formato papel, é de idade adulta,  com  nível  de  instrução  médio‐baixo,  que  frequenta  as mostras,  exposições  e  feiras de  cada um dos  concelhos da  zona de intervenção. O boletim  informativo, ou newsletter,  concebido para  ser  impresso em papel é uma publicação em  folha A4,  frente e verso, e deve ser impresso  em  papel  de  cor  branca  de  120gr. Mais  uma  vez  esteve sempre presente a ideia da economicidade dos recursos – limitar‐se a monofolha  para  não  desperdiçar  papel  e  ser  impresso  no equipamento da associação, a  impressora  laser a cores. Para atingir melhor  qualidade  de  impressão  foi  depois  replicado  para  a ferramenta de desenho Coreldraw que a entidade tem licenciada.  Para  ser  disponibilizada  por  e‐mail  a  organizações  ou  agentes individuais fora do território de intervenção, a newsletter criada em documento Word foi gravada em formato .pdf. O boletim informativo electrónico foi concebido com hiperligações e gravado em html. A página  inicial é composta por  todas as notícias em blocos de  texto, e cada uma delas  tem apenas o  título, o  lead e imagem,  com  hiperligação  para  outra  página  em  html  onde  é desenvolvida a noticia. Todas têm opção para voltar à página inicial. Os textos foram escritos na fonte Trebuchet MS de cor black (R:0, G:0, B:0), tamanho 12, e os títulos na fonte Trebuchet MS de cor navy blue (R:0, G:0, B:0), tamanho 14. O público a que se destina a newsletter electrónica é composto por pessoas  com  idades  compreendidas  entre  os  16  e  os  50  anos,  com nível  de  instrução  médio‐alto,  com  acesso  à  internet.  Pode  ser disponibilizado no website da Desteque sob pedido expresso.     

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 Protocolo institucional “As Relações públicas são uma filosofia de administração que coloca os  interesses do público em primeiro  lugar, em qualquer atitude ou decisão.  Expressa‐se  em  políticas  que  se  levam  ao  público,  para assegurar  a  compreensão  e  obter  boa  vontade.”  (Bertrand Canfield,1970). Desde  a  sua  criação  que  a Desteque  orienta  os  seus  colaboradores para as práticas e estabelecimento de  relação com os seus públicos. Essas  instruções  não  foram  reduzidas  a  escrito  e  não  existia  um documento orientador produzido. A  sua ausência dificultava a  sua colocação  em  prática  sempre  que  um  estagiário  ou  um  novo colaborador  chega  à  organização. Diz  o  povo  que  “nem  sempre  é transmitido tudo o que se sabe, e quem aprende, não aprende tudo o que lhe ensinam”.   O protocolo é um documento elaborado pelo grupo de projecto que pretende padronizar as  regras e procedimentos para a execução de determinadas  tarefas  na  associação.  Será  útil  não  só  para  a  área administrativa, mas  para  todos  os  outros  funcionários. Contém  os procedimentos  para  o  atendimento  presencial,  para  a correspondência,  para  a  representação  da  entidade  em  eventos  no exterior, e até regras de convivência social.  Foi escrito em processamento de  texto, com  tipo de  letra Trebuchet MS, de cor black (R:0, G:0, B:0), com o tamanho 12 e espacejamento a 1,5. Os  títulos  foram escritos em  tipo de  letra Trebuchet MS, de cor black a 25%, estilo a negrito, em maiúsculas e com o tamanho 12. O  público  a  que  se  destina  é  o  público  interno.  Pode  ser disponibilizado em papel e no website da Desteque em formato pdf, nas publicações ou na área reservada.   Plano de crise  Nos  últimos  cem  anos  vários  acontecimentos  colocaram  em  risco organizações  e  empresas  em  todo o mundo. Podemos  exemplificar com  as  guerras,  desastres  ambientais  como  o  de  Chernobyl  ou incêndios  de  grandes  dimensões.  Para  tentar  encontrar  soluções 

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nasceu a gestão de crise e a comunicação de crise. A primeira para minimizar  os  efeitos  das  crises  e  a  segunda  para  gerir  as comunicações  antes,  durante  a  após  a  situação  de  crise. Mas  nem todas  as  crises  têm  grandes  proporções  ou  impacto  no  público. Algumas  são  crises  internas,  outras  externas,  e  todas  têm  uma classificação segundo o grau de risco que atingem. A  associação  de  desenvolvimento  não  tinha  um  plano  de  crise elaborado que pudesse ser activado numa situação de crise. Com o risco de uma pandemia de gripe de uma nova  estirpe, para a qual não existe no mercado vacinação, a Organização Mundial de Saúde recomendou  aos  estados,  empresas  e  organizações  que  estivessem atentas  e  criassem  instrumentos  para  minimizar  os  efeitos  da pandemia. A elaboração do Plano de Contingência é uma das recomendações da Direcção‐Geral  de  Saúde,  sendo  uma  responsabilidade  de  cada entidade, pública ou privada. Consiste num conjunto de medidas e acções  que  deverão  ser  aplicadas  oportunamente,  de  modo articulado, em cada fase da evolução da pandemia da gripe. O  objectivo  do  Plano  de  Contingência  é  manter  a  actividade  da associação, em face dos possíveis efeitos de uma crise (por exemplo para  os  efeitos  de  uma  possível  pandemia  do  vírus H1N1‐  vulgo gripe A), nomeadamente o absentismo da DESTEQUE, do Grupo de Acção Local (GAL), da equipa técnica local, dos órgãos deliberativos e executivos, e  respectivas  repercussões nas actividades na zona de intervenção, e fora dela com todos as entidades parceiras. O plano de crise foi escrito em processamento de texto, com tipo de letra Trebuchet MS, de cor black (R:0, G:0, B:0), com o tamanho 12 e espacejamento  a  1,5.  Os  títulos  foram  escritos  em  tipo  de  letra Trebuchet MS, de cor black a 25%, estilo a negrito, em maiúsculas e com o tamanho 12. O público a que  se destina  é o público  interno  e  externo. Pode  ser disponibilizado  em  papel  ou  no website  da Desteque  em  formato pdf. 

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2 Criação de marca    A criação da marca foi uma experiência difícil. O plano curricular de da  licenciatura  em  tecnologias  da  comunicação  da  ESACT  tem muitas  unidades  curriculares  interessantes mas  não  tem  nenhuma relacionada  com  design.  Embora  as  técnicas  e  ferramentas  de desenho  electrónico  como  o  Photoshop  por  exemplo  facilitem  a execução das ideias, não são técnicas de desenho e concepção. Por outro  lado, o tema ou a entidade objecto de estudo deste grupo não  pediu  expressamente  para  o  ser.  Logo  não  se  envolveu  como seria  de  esperar,  e  concerteza  que  o  faria  caso  tivesse  sido  uma iniciativa  própria.  Estava  interessada  em  algumas  ferramentas  de comunicação, mas não valorizou o plano de comunicação proposto. Nenhuma  das  contrariedades  enunciadas  fez  demover  o  grupo  da sua intenção. Foram  elaboradas  várias  propostas  de  símbolo  e  apresentadas  à responsável pela associação. Essas propostas foram discutidas dentro da  organização,  mas  nenhuma  foi  consensual.  Até  ao  final  do semestre não foi possível obter decisão nem sugestões.   A ORGANIZAÇÃO NO PASSADO É uma organização que opera há cerca de vinte anos no seu território de  intervenção, e que  tem muito  trabalho desenvolvido em prol do desenvolvimento local, mas que não é reconhecida pelo seu público‐alvo. A DESTEQUE, usa o mesmo  logótipo há  cerca de  cinco  anos, mas nunca registou qualquer símbolo ou marca.    

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 Figura 2.1: Símbolo actual

Fonte: Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente  Esse logótipo foi uma evolução do primeiro símbolo criado aquando da criação da associação, em 1991, que dava preponderância ao T de terra e ao Q de quente.  

Figura 2.2: Primeiro símbolo da associação  

Fonte: Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente 

 Alguns anos depois evoluiu para um logótipo que albergava o mapa do território.   

Figura 2.3: Segundo logótipo adoptado pela associação 

DESTEQUE

T

Fonte: Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente   A  utilização  do  logótipo  não  tem  obedecido  a  uniformização  no tamanho,  cores  ou  formas.  Tem  sido  usado  em  diferentes  bases  e aplicações, e adequado esteticamente ao material em que é integrado. O logótipo é por isso um símbolo constituído por um grupo de letras que  forma  uma  sigla  e  que  foi  especialmente  desenhado  para  a organização.  O  que  este  grupo  de  trabalho  quis  fazer  foi  algo substancialmente  diferente  –  criar  uma marca  para  a  associação  e 

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registá‐la. A marca é mais ambiciosa ‐  pretende ser um símbolo que cumpra o objectivo para que é criado: a memorização e identificação de  algo pela  impressão  que  fica  registada  nas pessoas  e  que  faz  a ligação  entre  si própria  e  aquilo que  representa. Esta  é  a diferença entre  ter  um  logótipo  que  identifique  a  imagem  corporativa  da organização e uma marca que perdure na lembrança e que transmita o que simboliza.   A MARCA  A  marca  é  um  conjunto  de  sinais  ou  palavras  passíveis  de representação  gráfica,  desde  que  diferenciem  os  serviços  de  uma organização  dos  de  outras  organizações.  A  marca  é  reconhecida como a figura emblemática face aos demais sinais previstos na lei. É constituída  pelo  logótipo,  a  insígnia  e  nome  de  estabelecimento,  a denominação de origem e as indicações geográficas. Conceptualmente, aquilo que os distingue  tem a ver  com o objecto sobre o qual cada um deles recai: 1.  A  marca  destina‐se  a  distinguir  um  determinado  produto  ou serviço. 2.  O  logótipo  destina‐se  a  referenciar  uma  entidade  que  preste serviços ou comercialize produtos. 3. O nome ou a insígnia do estabelecimento destina‐se a distinguir o estabelecimento. 4.  A  denominação  de  origem  e  a  indicação  geográfica  serve  para distinguir a origem geográfica de um produto.  A  marca  é  por  isso  uma  representação  simbólica  que  permite identificar  uma  organização  de  modo  imediato.  Na  teoria  da comunicação,  pode  ser  um  signo,  um  símbolo  ou  um  ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca, o que é muito comum em produtos comerciais. Quando  se  fala  em marca,  é  comum  estarmo‐nos  a  referir  a  uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, em  que  a marca  pode  ser  uma  composição  de  um  símbolo  e/  ou logótipo, tanto individualmente quanto combinados. 

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No entanto, o  conceito de marca é bem mais abrangente que a  sua representação gráfica. Uma organização através da sua representação gráfica diferencia‐se das demais, o que a faz especial e única. Busca‐se associar às marcas uma personalidade ou uma imagem mental.  É  fundamental entender que o conceito de marca é mais  intangível do que  tangível, pois um  cliente de uma determinada  classificação demográfica  tem  sensações,  experiências  e  percepções  diferentes sobre  a  mesma  marca  em  relação  a  outro  cliente  classificado demograficamente da mesma forma. Mas  sendo  a  marca  um  sinal  distintivo,  com  uma  função identificadora e diferenciadora, ela é hoje reconhecida também como elemento  essencial  do  marketing  e  geradora  de  valor  quer  para empresas, quer para os seus clientes.  A marca  cria  valor porque  é um  “pacto”  entre  a  organização  e  os seus  stakeholders. Ela  identifica a organização, produto ou  serviço, facilitando  o  reconhecimento  e  a  fidelização,  e  diferencia‐a,  dando sentido aos produtos ou serviços associados. A marca integra três componentes: 

• de  identidade  corporizado  pelo  signo  ou  conjunto  de signos  (identity‐mix)  que  expressam  a  identidade  da organização, 

• do objecto que representa a organização, sua visão, missão e valores e,  

• do  interpretante correspondente aos efeitos da  identidade da marca sobre os públicos.  

Neste sentido, a marca é um activo  intangível  resultante de muitos anos  de  trabalho  da  organização.  Já  Kotler  apresenta  um  estudo minucioso  da  marca  em  contexto  de  política  de  marketing  das organizações  e  estrutura os processos para a  construção de marcas fortes, isto é, de valor.   Enquadramento legal O segundo passo a seguir seria fazer o registo de marca. As marcas desempenham  uma  dupla  função:  uma  função  económica,  porque 

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distingue  a  organização  no meio  em  que  se  insere,  e  uma  função jurídica, porque garante ao seu titular o direito de propriedade. A  propriedade  industrial  desempenha  a  função  de  garantir  a lealdade da concorrência, pela atribuição de direitos privativos sobre os  diversos  processos  técnicos  de  produção  e  desenvolvimento  da riqueza – artigo 1.º do Código da Propriedade Industrial, publicado no Decreto‐Lei nº 36/2003, de 5 de Março. 1 — A marca pode ser constituída por um sinal ou conjunto de sinais susceptíveis  de  representação  gráfica,  nomeadamente  palavras, incluindo  nomes  de  pessoas,  desenhos,  letras,  números,  sons,  a forma  do  produto  ou  da  respectiva  embalagem,  desde  que  sejam adequados a distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos de outras empresas. 2  —  A  marca  pode,  igualmente,  ser  constituída  por  frases publicitárias  para  os  produtos  ou  serviços  a  que  respeitem,  desde que  possuam  carácter  distintivo,  independentemente  da  protecção que  lhe  seja  reconhecida  pelos  direitos  de  autor.  –  artigo  222.º  do Código da Propriedade Industrial. O  registo  confere  ao  seu  titular  o  direito  de  propriedade  e  do exclusivo da marca para os produtos e serviços a que esta se destina. – artigo 224.º, nº 1 do Código da Propriedade Industrial.  Dentro da  tipologia de marcas existentes – nominativas,  figurativas ou mistas, por  exemplo, a marca proposta para uma associação de pessoas  singulares  ou  colectivas  como  a DESTEQUE  é  uma marca colectiva de associação.  

Figura 2.4: marca Figura 2.5: marca Nominativa figurativa

 Figura 2.6: marca mista

Fonte: INPI 

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 Actualmente o  registo de marca é  feito de  forma simplificada e em curto prazo de tempo. Pode recorrer‐se ao serviço Marca na Hora ou ao registo on‐line. O primeiro é resultado de uma parceria do  INPI com o Instituto dos Registos e do Notariado que dentro do programa Empresa  na  Hora  disponibiliza  uma  bolsa  de  firmas  e  marcas previamente  aprovadas.  Para  tal  basta  o  interessado  deslocar‐se junto  de  qualquer  balcão  autorizado.  O  Instituto  Nacional  de Propriedade  Industrial,  vulgarmente  designado  por  INPI, disponibiliza  on‐line um  vasto  leque de  serviços para  o  registo de marcas e patentes. Para  tal o  interessado deve  instalar previamente software  adequado  (ou  poderá  obtê‐lo  no  processo  de  registo), gravar a  imagem em  formato.jpg e saber  identificar as cores a usar. Depois  basta  seguir  as  indicações  e  cumprir  com  o  que  lhes  for solicitado.   Desenho do símbolo Como foi referido no início do capítulo, a criação do símbolo foi uma produção difícil para  o  grupo de  trabalho. A  organização não  tem uma  metáfora  que  a  descreva  ou  identifique.  Não  por  ser  uma organização  ou  um  território  pobre  de  recursos, mas  porque  estes estão de tal forma  implementados no mercado, que utilizá‐los, seria conferir à organização uma conotação demasiado próxima de algum deles.  Foram  desenhadas  várias  soluções  e  quanto mais  propostas surgiam mais difícil era  satisfazer os pressupostos para o branding (construção de uma marca). Foram  consultadas  publicações  e  bibliografia  sobre  desenho  de logótipos,  porque  nenhum  elemento  do  grupo  tinha  de  facto conhecimentos  académicos  ou  científicos  de  desenho  e  artes. Aprenderam que existem elementos seguros a utilizar no desenho de um símbolo: um quadrado, circulo ou triângulo, combinados com o nome da entidade (dentro ou perto das formas geométricas; positivo‐negativo). O texto em negrito grotesco ou helvético, bem separado e talvez  conjugado  com  ©  ®  ou  ™,  são  chaves  para  o  sucesso (Bourquin, 2002:17).  

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Opiniões  diferentes  foram  consultadas:  de  pessoas  com  ligação  à entidade  e de pessoas da  comunidade  académica. A opção  foi não romper  completamente  com  o  logótipo  usado  pela  entidade, mantendo a presença territorial dos cinco concelhos.  Decidiu‐se adoptar o símbolo criado a partir de um elemento gráfico, repetido  cinco  vezes  de  forma  idêntica,  que  juntos  formaram  um sistema  de  polígono  estrelar.  Representa  os  cinco  concelhos  que formam  a Terra Quente Transmontana,  dispostos  de  forma  a  criar uma sensação de movimento no sentido dos ponteiros do relógio. “A sensação de esquerda‐direita é própria do mundo ocidental, em que o  hábito do movimento de direita para  a  esquerda,  cultivado pela aprendizagem  da  escrita  consolidou‐se  em  nós  e  influenciou fortemente o nosso modo de observar o mundo” (Fontes, 2001:17). Quanto  mais  propostas  eram  analisadas  mais  certos  estavam  da escolha.  A  versatilidade  do  símbolo  assente  na  teoria  dos  cinco elementos  foi  a  principal  razão  da  preferência.  Esta  teoria  do pensamento  taoista  chinês  classifica  os  elementos  da  natureza  em cinco tipos: metal, madeira, terra, água e fogo. Não são exactamente os  materiais  mas  as  metáforas  do  que  eles  representam  para descrever  como  as  coisas  interagem  e  se  relacionam  umas  com  as outras.  O  taoísmo  descreve  um  ciclo  de  produção  e  um  ciclo  de controlo agindo sobre os elementos.  

Figura 2.7: Diagrama dos cinco elementos

 Fonte: Wikipédia

 

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No  ciclo  da  produção,  a madeira  produz  o  fogo,  o  fogo  produz  a terra, a terra produz o metal, o metal produz a água, a água produz a madeira. No  ciclo  de  controlo,  a madeira  controla  a  terra,  a  terra controla a água, a água  controla o  fogo, o  fogo  controla o metal, o metal  controla  a  madeira.  O  ciclo  de  produção  desenha  um pentágono  e  a  cadeia  de  controlo  desenha  uma  estrela  de  cinco pontas. Essas  interacções  e  relacionamentos  formam  o  esboço para diferentes escolas de filosofia. Inclusive  o  estudo  tão  actual do  Feng  Shui  (cuja  tradução  literal  é vento  e  água)  se  concentra  na  forma  como  os  cinco  elementos afectam a harmonia do ambiente, dentro das pessoas, dos objectos e na paisagem.  Segundo  esta  corrente de pensamento,  estabelecendo uma  relação  yin/yang,  os  ideogramas  Feng  Shui  representariam  o conhecimento  das  forças  necessárias  para  conservar  as  influências positivas  que  supostamente  estariam  presentes  num  espaço,  e redireccionar as negativas para beneficiar os seus utilizadores.  Os  símbolos  classificam‐se  em  quatro  categorias:  ‐  iconográficos, ilustrativos, pictográficos  e  ideográficos. Os  símbolos  iconográficos são  representados  por  sinais  ou  ícones  que  usam  processos fotográficos  ou  representações  realistas  para  comunicar.  Os ilustrativos  são  reconhecidos por usarem  sinais que  traduzem uma mensagem através do desenho. Os pictográficos são pictogramas cuja ideia ou mensagem  simbólica é graficamente  reduzida à  sua  forma básica. Os símbolos  ideográficos são sinais abstractos que vinculam um  sentimento,  uma  forma  um  movimento  ou  uma  ideia.  Eles contêm ou significam algo que não é revelado de imediato, mas que requer um certo “conhecimento de leitura” (Bourquin, 2002:21).  

Figura 2.8: Símbolo adoptado pelo grupo de projecto

 Nota: imagem em formato .tif

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 O  desenho  é  aberto,  sem  delimitação  do  espaço  que  ocupa.  Os símbolos sem área delimitada tendem a invocar conceitos abstractos, enquanto  as  superfícies  fechadas  lembram  objectos.  Com  a observação  de  um  sinal  abstracto  é  possível  dividir  as  zonas  de percepção  humana  nos  dois  conceitos:  acima‐abaixo  e  esquerda‐direita. As pontas dos  raios  tocam um  círculo  externo  invisível  e a irradiação  perde‐se  no  universo.  O  número  de  pontas  igual  ao número  de  concelhos  da  divisão  administrativa  portuguesa  só aumenta  a  percepção  de  que  a  estrela  cintila.  O  número  cinco  é estritamente associado ao ser humano (cinco dedos, cinco sentidos). A estrela de cinco pontas é um sinal misterioso e usado em todas as culturas.  

“Os publicitários têm a tarefa de conferir a novos produtos uma nova  imagem,  e  nas  últimas  décadas  foram  projectadas  várias marcas  e  logótipos  no  campo  gráfico  comercial. A maior  parte desses  pictogramas  modernos  baseiam‐se  em  princípios  de efeitos e contrastes gráficos bastante expressivos, que com muita frequência apresentam semelhanças entre  si, um  facto que pode ser  atribuído  tanto  à  orientação  unilateral  dos  desenhadores quanto  à  perda  do  conhecimento  a  respeito  do  património  de antigas  culturas  de  sinais,  que  podiam  gerar  ideias  novas” (Fontes, 2001:191).  

Cores As cores  inicialmente propostas utilizavam gradiente com o branco (R:255, G:255, B:255), o lilás (R:108, G:68, B:138), o verde (R:0, G:145, B:63), o amarelo (R:255, G:255, B:0) e o preto (RGB 000; #000000). As escolhas  recaíram  nas  cores  utilizadas  pelas  bandeiras  dos  cinco concelhos da zona de intervenção da DESTEQUE.   O concelho de Mirandela utiliza na sua bandeira o verde e branco, o concelho  de  Macedo  de  Cavaleiros  utiliza  o  amarelo  e  verde,  o concelho de Carrazeda de Ansiães utiliza o lilás e branco, o concelho de Alfândega da Fé utiliza o branco e preto, e o concelho de Vila Flor 

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utiliza o amarelo e lilás. O verde transmite vigor e frescura, e invoca esperança, dinamismo e  inovação. O amarelo  transmite  calor,  luz e descontracção.  Simbolicamente  está  associado  à  prosperidade  e transmite  optimismo.  O  lilás  transmite  intuição.  Carrega  um significado de prosperidade, nobreza e respeito. O branco associa‐se à calma, confiança e pureza. O preto  transmite actualmente valores de sofisticação e dignidade.   Com base nestes pressupostos e nos valores que a entidade adoptou desde a sua origem e que fazem parte do seu objecto social, o grupo de trabalho elegeu duas cores novas. Optou por manter três cores da escolha inicial e substituir o branco e o preto por outras duas cores – a cor de  laranja e o azul. O azul porque simboliza a água, um bem essencial para a vida, que faz parte dos elementos da natureza, que é um dos recursos naturais mais valioso na terra quente transmontana. A  cor  de  laranja  porque  se  associa  ao  calor  da  temperatura atmosférica e do hospitalidade das gentes desta região.  As  cores  finais  adoptadas  no  símbolo  são  o  azul  bay  blue  (R:102, G:153, B:255), a cor de laranja orange (R:255, G:102, B:0), o lilás light violet (R:255, G:153, B:255), o verde martian green (R:153, G:204, B:5) e finalmente o amarelo yellow (R:255, G:255, B:0).   A letra A  escrita  sempre  foi um dos veículos mais  importantes da  cultura. Mais do que a economia, o direito e as ciências, as religiões foram as principais  utilizadoras  da  escrita.  A  simplificação  aplicada  às máquinas  de  calcular  foi  em  pouco  tempo  um  sucesso  de popularidade,  porque  de  forma  simples  e  estilizada,  reduziu  os algarismos a um esquema de sete códigos (três horizontais e quatro verticais) suprimindo alguns traços isolados. Por outro  lado  é  interessante verificar que  as pessoas  continuam  a preferir os relógios de pulso analógicos aos digitais para lhes indicar o  tempo,  porque  preferem  a  linguagem  pictórica  e  expressiva  dos ângulos formados pelos ponteiros. 

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O  confronto  entre  diferentes  sistemas  de  escrita  deixa  claro  que  a separação dos caracteres nas escritas europeias tornou possível o uso de  técnicas  de  reprodução  para  o  desenvolvimento  de  fontes tipográficas,  enquanto  que  no  sudoeste  a  escrita  à  mão  ainda  é preservada nos dias de hoje. Esta reflexão sobre a escrita influenciou o grupo sobre a escolha da fonte, que devia ser harmoniosa, sem ser demasiado  tradicional  ou  demasiado  tecnológica,  nem  demasiado hirta ou demasiado circular. Devia ser suficientemente versátil para ser  utilizada  nos  diferentes meios  de  comunicação  actuais  (papel, monitor  de  tv, monitor  de  computador, mupies,  entre  outros).  A escolha recaiu na fonte Trebushet.  A escolha do lettering não foi tarefa fácil. Actualmente, quem escreve dispõe de dois alfabetos: o das maiúsculas que salienta os títulos e os nomes  próprios  e,  o  das  minúsculas  que  é  o  mais  usado  na comunicação escrita. A  sigla DESTEQUE é por  si  só uma marca de escrita. Poderíamos manter a utilização da capitulação do T e do Q, que o logótipo destacava. Significa T de terra e Q de quente e tem‐lhe sido atribuído algum destaque devido à ligação ao território da terra quente  transmontana. Mas  o  grupo  considerou  que  visualmente  e esteticamente  não  resultava  num  lettering  atractivo  porque desagregava  a  sigla  em  três  partes.  O  que  se  pretendia  era  um fortalecimento  da marca  e  isso  devia  estar  patente  no  lettering. A opção  foi usar o  lettering  com  capitulação de maiúscula apenas na primeira letra, acompanhado da designação por extenso.  

Figura 2.9: Assinatura final  

  

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 IDENTIDADE CORPORATIVA  A decisão do grupo de projecto relativa à marca foi tomada e a tarefa seguinte  foi  seleccionar  materiais  e  produtos  para  fazer  a  sua aplicação. Foram concebidos modelos de papel de carta ou de ofício para a correspondência, de envelopes com janela em formato normal e em  formato A4, de  telefax e memorandos para a correspondência interna.  As  opções  tomadas  relativamente  ao  papel  A4  são  para utilização de papel de cor branca de 80gr, para esta aplicação não ter custos  acrescidos. Os modelos  levam uma pequena marcação para apoio a furar as folhas que devam ser arquivadas. O envelope A4 e o envelope  normal  serão  em  papel  reciclado  de  cor  branca,  com autocolante  nas  dobras.  Estes  formatos  de  envelope  podem  ser impressos na impressora laser da associação.  Considerando que a organização utiliza no seu dia a dia sistemas de arquivo  em papel  e  em  suporte magnético,  criamos  etiquetas para pastas  de  arquivo  e  etiquetas  para  cd’s  ou  suporte  digital  de documentação.  As  label’s  ou  etiquetas  podem  ser  adquiridas  em folhas  A4  de  papel  autocolante  pré‐cortado  e  ser  impressas  na impressora  da  associação.  As  etiquetas  para  processos  serão impressas  em  papel  branco  de  150  gr.  Foram  concebidas  em  dois tamanhos  de  acordo  com  a  capacidade  de  arquivo  das  pastas  de argolas,  que  diferem  na  espessura  (30mm  e  50mm).  Contém  a assinatura Desteque, ao alto, seguido do nome do processo. Na zona inferior da etiqueta deve  ser  colocada a numeração do processo de acordo com o arquivo documental a que pertence. Em várias situações a organização  faz apresentações de  relatórios e do trabalho que desenvolve, seja  internamente em assembleia‐geral, seja  em  seminários,  colóquios  ou  reuniões  de  trabalho.  O  grupo propõe dois templates para visualização no écran do computador ou no equipamento de projecção. Um serve como base de apresentações em  Power  Point  e  o  outro  é  um wallpaper.  Este  último  pode  ser aplicado  em  situações  diversas  no  ambiente  de  trabalho  dos computadores da associação, por exemplo em modo de poupança de energia,  ou  nos  telemóveis.  Todos  os  produtos  referidos  estão incluídos na manual de identidade visual.  

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3 Promoção e divulgação    No plano de  comunicação  foram previstas  ferramentas  e materiais adequados à organização objecto de estudo. O grupo reflectiu várias vezes  na  componente  de  inovação,  e  na  sua  vontade  de  incluir produtos  e  materiais  diferentes,  mas  concluiu  sempre  que  numa organização  institucional  e  composta  exclusivamente por  entidades colectivas  essa  seria  uma  causa  perdida.  A  título  de  exemplo  foi proposto  fazer  alguns  produtos  em  cortiça,  mas  a  ideia  não  foi apreciada.  A  região  é  rica  em  cortiça  e  este material  já  pode  ser utilizado em cartões de visita,  tapetes de rato, capas de agendas de secretária  ou  para  moleskine,  entre  tantos  outros  artigos promocionais. No âmbito da promoção podem ser consideradas várias ferramentas que já foram referidas noutro contexto. Os boletins informativos e até a  identidade  corporativa  podem  ser  ferramentas  de  comunicação, mas não são materiais promocionais. O grupo de projecto considerou incluir na promoção e divulgação apenas os materiais promocionais, o website e o manual de identidade visual.     MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL Esta  associação de desenvolvimento  é um balcão privilegiado para orientação,  apoio  e  acompanhamento  ao  empreendedor.  Concebe, promove e executa planos de intervenção estratégica para a sua zona de  intervenção.  No  âmbito  dos  quadros  comunitários  de  apoio, desde que Portugal  entrou na União Europeia,  esta associação  tem gerido  fundos  comunitários  do  FEOGA.  Todas  as  iniciativas comunitárias  ou  projectos  com  co‐financiamento  comunitário  são 

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obrigados a cumprir com a publicitação dos apoios nos materiais co‐financiados, prevista no Regulamento dos Fundos Estruturais. Essa publicitação  consta  de  assinatura  que  inclui  um  conjunto  de logótipos das  entidades  envolvidas. A Desteque deve  entregar  aos beneficiários das ajudas as normas gráficas para cumprir com essas obrigações.  Este produto atinge também dois objectivos – determina e divulga as normas  gráficas  da  aplicação  da  logomarca  da  associação  e determina  e  divulga  a  identidade  corporativa  e  os  materiais promocionais. O manual de identidade visual contém as normas e critérios técnicos de  reprodução  da  assinatura  ora  proposta  pelo  grupo  de  projecto, para  aplicação  nos mais  diversos  suportes,  gráficos  e  electrónicos. Consta de  ilustrações e explicações para uma  correcta aplicação do símbolo e texto que formam a assinatura Desteque, mas também de ilustrações e explicações do estacionário e do merchandising. O manual visual foi concebido através da utilização das ferramentas Coreldraw x4 e Photoshop CS3. Para  cumprir  com  um  objectivo  de  uniformização  de  materiais propostos pelo grupo, no mesmo espaço temporal, adoptou o mesmo formato  da  identidade  corporativa.  Tem  um  formato  de  210mm  x 210mm  e  deve  ser  impresso  em  cartolina mate  de  cor  branca.  O formato e papel são adequados para optimizar os recursos próprios da entidade, a impressora laser a cores, que imprime em papel A3 até 400gr.  Usa  as  cores white  (R:255,  G:255,  B:255)  e  navy  blue  (R:73,  G:86, G:119). Os textos foram escritos na fonte Trebuchet Ms tamanho 14 e cor  white.  Os  títulos  usam  a  fonte  Tahoma,  tamanho  24,  com contorno  10%  black  e  o  interior  navy  blue. Os  sub‐títulos  usam  a fonte Tahoma, no tamanho 24 e com cor white.  O público a que se destina é vasto, de idade adulta. São organismos, beneficiários  individuais ou colectivos, gráficas ou  tipografias. Pode ser  disponibilizado  em  formato  papel,  e  no  website  em  formato electrónico.    

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MATERIAIS PROMOCIONAIS Os materiais propostos para divulgação  são na  sua grande maioria materiais de oferta para utilização em ambiente de escritório. Foram seleccionados  de  acordo  com  os  diferentes  públicos  a  que  se destinam, por critérios económicos, de utilização e função. São  t‐shirts,  pólos,  boné,  esferográfica,  lápis  de  carvão,  marcador fluorescente, pen drives,  tapete para  rato,  caneca de  café,  sacos de oferta,  cartões  de  visita  e  cartões  de  cumprimentos.  Foram concebidos  através  da  utilização  das  ferramentas  Coreldraw  x4  e Photoshop CS3, após pesquisa exaustiva de produtos e materiais de suporte mais adequados aos objectivos a atingir.  Os cartões de visita e os cartões de cumprimentos têm uma utilização semelhante mas  em  diferentes  ocasiões. Ambos  se  destinam  a  um público  adulto,  de  diferentes  classes  sociais,  dos  dois  sexos  e  dos diversos  sectores  de  actividade  (organizações,  agricultores, industriais, comerciantes, …). O cartão de visita tem a identificação da associação com contactos de endereço postal,  endereço  electrónico, de  telefone,  fax  e  o URL do website. Pode ser personalizado com nome e cargo dos directores e colaboradores.  Tem  formato  normalizado  para  ser  arquivado  em suporte de  arquivo para  cartões de  escritório. Pode  ser  impresso  e cortado com os recursos próprios da organização. O cartão de cumprimentos pode ser utilizado como agradecimento, acompanhamento de uma oferta, como cartão de boas  festas ou em funerais,  com uma mensagem pessoal  e  individualizada de  acordo com a ocasião em que se utiliza. Pode ser impresso e cortado com os recursos próprios da organização. A  pen  drive,  a  esferográfica,  o  lápis  de  carvão  e  o  marcador fluorescente  têm  um  modelo  ergonómico,  e  esteticamente  são agradáveis e apropriados ao uso a que se destinam. O público a que se  destina  é  jovem,  com  idades  compreendidas  entre  os  seis  e  os cinquenta anos. Pode ser oferecido nas exposições e mostras em que a associação tem um espaço de divulgação das suas actividades.  Os tapetes de rato e as canecas de café dirigem‐se ao público interno, que  é  composto  por  colaboradores,  representantes  das  entidades colectivas  que  constituem  a  parceria  e  a  assembleia‐geral  de associados. O café é uma bebida usual no dia a dia dos funcionários 

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da  associação,  nas  reuniões  dos  órgãos  sociais  e  nas  reuniões  de trabalho  na  sede  da  associação. A Desteque  tem máquina  de  café expresso de cápsula individual. A opção por uma caneca em vez da tradicional chávena,  foi por razões de resistência ao uso. Os  tapetes de rato podem ser um material de oferta em exposições, e as canecas podem ser oferecidas em caixa  individualizada a personalidades ou colaboradores. Os  sacos  têm  a  função de divulgação,  transporte  e de  acomodação das ofertas. Destinam‐se a todos os públicos enunciados, razão pela qual são feitos de materiais de baixo custo. O saco de papel é de kraft  de cor preta de 140gr com impressão a uma cor, e tem asa de cordão. É adequado para transportar as ofertas de materiais promocionais e das publicações propostas pelo grupo de projecto – os dois manuais.  O saco de polietileno de cor vermelho de 170gr com impressão a uma cor,  tem  asa  de  cordão  plastificado  e  é  o  saco  apropriado  para  as ofertas  de  produtos  regionais  (vinho,  queijos,  enchidos,  …)  a convidados ou a individualidades, porque é mais resistente. As  t‐shirts, polos e os bonés servem para oferta a diversos públicos com idades entre os 14 e os 50 anos, de ambos os sexos. As t‐shirts e bonés  podem  ser  oferecidos  em  eventos,  aos  associados,  como material  promocional.  Os  pólos  são  destinados  a  ser  usados  em acções de animação ou em eventos que a associação organiza, pelos colaboradores. A  Desteque  tem  uma  viatura  já  desgastada  pelo  uso  que,  sendo renovada com material autocolante de grandes dimensões, teria uma dupla  função de publicidade  e de  reparação de pintura  exterior. A proposta é para a revestir com papel autocolante branco e verde, com decoração da nova marca. Para não alterar as especificações da  cor da viatura no Documento Único a cor de base é o mesmo que tem de origem.   WEBSITE O website foi o único produto desejado pela Desteque. Foi planeado e desenvolvido com muito cuidado e  teve várias  transformações ao longo do desenvolvimento do  trabalho.  Foi  o produto para  o  qual foram dados alguns contributos pela associação. Também é aquele a 

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que maior  número de pessoas pode  aceder  e  que por  esse motivo mais impacto terá no público. A título de curiosidade, entre os dias 1 de Setembro pelas 16.30h, hora de publicação, e o dia 4 de Setembro pelas  3:33h,  nas  estatísticas  do  website  estavam  registadas  2.752 visualizações.  Para  este produto  foram definidos  alguns pressupostos:  o público‐alvo, os objectivos a atingir, e definir o que é pertinente apresentar. Para  tal a DESTEQUE respondeu a um questionário que enumera e fornece  essa  informação  e  que  foi  o  ponto  de  partida  para desenvolver o projecto.  Caracterização do produto

O objectivo principal do sítio na internet é promover a comunicação entre  a  associação  de  desenvolvimento  e  a  população  em  geral, utilizando  a  plataforma  internet.  Os  objectivos  primários  são  a informação, promoção  e divulgação das  suas  actividades, dos  seus projectos  e  dos  seus  planos  de  intervenção  para  o  território.  Os secundários  são  facilitar  a  comunicação  com  os  agentes  de desenvolvimento  locais  e  regionais,  informar  sob  o  seu  âmbito  de actuação  a  população  em  geral,  promover  a  comunicação  entre  os associados,  a  parceria  e  facilitar  o  acesso  a  formulários  de candidatura,  normas,  regras  e  procedimentos  de  aplicação  dos fundos nacionais e comunitários.  Sem esquecer que se  trata de um produto de uma  instituição e não um  site  para  fins  comerciais,  queremos  que  tenha  um  estilo contemporâneo,  seja  esteticamente  agradável  e  actual,  e  use  cores vivas e apelativa. Quanto ao design deverá ser funcional, organizado e ergonómico, respeitando as regras de usabilidade e acessibilidade. Relativamente  à  apresentação  usará  o  método  expositivo  e  de interacção,  esquemático  ou  com  apresentação de  imagens,  que usa frases simples e curtas, sendo o mais adequado para os utilizadores e objectivos propostos. Será disponibilizado on‐line no domínio que já pertence  à  associação  www.desteque.pt,  com  possibilidade  de  o localizar através dos seus associados e parceiros que  já tenham sítio na  internet  (Federação Minha  Terra,  Rede  Portuguesa  LEADER+, PRODER, autarquias e associações comerciais associadas). 

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Este  produto  dirige‐se  um  público  adulto,  prefigurando  além  do cidadão  em  geral,  o  potencial  beneficiário,  e  o  público  interessado pela  vertente  turística  da  sub‐região  transmontana.  A  faixa  etária deste  público  situa‐se  entre  os  18  e  cinquenta  anos  de  idade,  de ambos  os  sexos  e  dos  diversos  sectores  de  actividade  (indivíduos, organizações,  industriais,  comerciantes, …). O nível  académico  e  o estrato social e cultural é, no nosso ponto de vista, o nível médio‐alto, dado que o utilizador com este nível de formação terá mais afinidade e acesso aos sistemas  informáticos, e percepção da  informação a ser transmitida. Este projecto  foi desenhado para  ser usado por  todos, mas não prevê o acesso a pessoas com deficiência. As  animações  foram  feitas  em  Flash  CS3,  o  design  através  da utilização das ferramentas Coreldraw x4 e Photoshop CS3, e o script em  Joomla. A programação  em  Joomla permite  trabalhar  em Open source  e  comporta  bases  de  dados  Access  e  MySQL.  Pode  ser utilizado  em  sistemas Windows  98  ou  superior  e  não  necessita  de grande espaço de memória. Precisa de uma placa gráfica que exiba pelo menos 256  cores. O website adapta‐se a qualquer  tamanho de écran de computador. Uma aplicação multimédia depende da qualidade da  concepção da interface  com  o  utilizador  e  da  forma  como  é  concebido  e implementado. O  output  é  o  que  o  utilizador  vê  no monitor,  que avalia um produto pelas possibilidades de interacção com o sistema. O  utilizador  não  aprecia  o  trabalho  desenvolvido,  nem  tem  que  o fazer, valoriza  apenas  a  forma de  aceder  à  informação. O  trabalho passou por várias  fases de desenvolvimento, entre a  concepção e a publicação. Foi elaborado um relatório no final da fase de concepção e  discutido  na  aula  de  projecto  com  os  orientadores.  Neste constavam  tarefas  de  pesquisa,  o  questionário  a  que  a  Desteque respondeu,  os  objectivos  a  atingir  e  o mapa  de  navegação.  Foram também disponibilizadas pela  associação um  conjunto de  imagens, esquemas e ilustrações.     

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Figura 3.1: Esquematização do desenvolvimento do website

Fases de Desenvolvimento

Tarefas desenvolvidas Recursos

 

 

 

Concepção

Pesquisa Planeamento Definição objectivos Definição públicos alvo Mapa de navegação 

Recursos humanos: 2 elementos do grupo 

Recursos gráficos: textos, imagens, grafismos 

Software: Word, Excel, Photoshop, Corel Draw x4 

Recursos materiais: 2 computadores, máquina fotográfica digital, máquina filmar digital, ligação internet – Internet Explorer e Mozila Firefox 

 

 

 

 

Desenho 

Acessibilidade e Desenho inclusivo

Legibilidade (fundo, letra, tamanhos, espacejamento e cores) 

Storyboard, composição e Layout (disposição e quantidade elementos por página, harmonia e contraste entre os elementos) 

Interactividade e Navegabilidade (hiperligações entre menus, e entre elementos, estrutura e acesso aos conteúdos) 

Recursos humanos: 3 elementos do grupo 

Recursos gráficos: textos, imagens, grafismos  

Software: Word, Excel, Photoshop, Corel Draw x4, Dreamweaver, Flash CS3 

Recursos materiais: 3 computadores com ligação internet – Internet Explorer e Mozila Firefox 

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Fases de

Desenvolvimento Tarefas Recursos

 

Programação 

Implementação 

Desenvolvimento e adaptação do script 

Gestão em ambiente Windows,  

Base de dados SQL, 

Publicação do site ‐ servidores Telepac e Portugalmail 

Recursos humanos: 3 elementos do grupo, apoio técnico do servidor de alojamento web  Software: Dreamweaver, Flash CS3, Joomla  Recursos materiais: 3 computadores com ligação internet – Internet Explorer e Mozila Firefox  

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O primeiro critério definido no desenho do site foi a acessibilidade e a  usabilidade.  É  a  facilidade  na  utilização  de  um  produto  que aumenta o seu  impacto ou a produtividade. Se um website  for  fácil de usar, o utilizador aprende mais depressa a conhecê‐lo, memoriza as  operações  e  comete menos  erros. As  funcionalidades  que  estão acessíveis no website  relativamente a esta  tarefa são por exemplo a alteração do tamanho de letra, ou as mensagens de agradecimento ao utilizador pela sua participação em acções de interactividade. Nesta  fase  foram seleccionadas as  fontes,  tamanhos, espacejamento, cores e  fundo. O  fundo é de cor branco porque é a cor que melhor resulta na  leitura de  textos. Ora se este é um sítio  institucional e de carácter  informativo deve  ter boa  legibilidade. A  cor verde é a que resultou melhor no conjunto de animação do website, dentre as cores presentes  na  assinatura  Desteque.  O  mapa  de  navegação  sofreu várias alterações, que implicou várias alterações no layout dos ecrãs. As  funcionalidades  que  o  grupo  queria  incluir  no  produto implicaram alterações na disposição de menus.  O website  tem  duas  zonas  que  se mantêm  disponíveis  a  partir de qualquer local onde o utilizador se encontre. É o topo da página até à zona de menus e a zona  inferior da página. No  topo da página de abertura estão disponíveis a  função pesquisa, o  login para acesso a pessoas  registadas  e  a  função de  aumento  ou diminuição da  letra. Esta última função melhora a usabilidade do produto e destina‐se a públicos  com  maiores  dificuldades  visuais.  A  personalização  e  o registo de utilizador é uma das vantagens das novas  tecnologias de comunicação.  É  também  uma  táctica  na  estratégia  de  fidelização  e diferenciação de marketing.  Tem uma animação com  fotografias do  território,  sob um elemento gráfico que não é mais do que um esboço de um dos cinco elementos que compõem a marca Desteque. Na zona inferior estão quatro áreas de informações gerais – os artigos publicados recentemente e os mais visitados, ambos com  informações das  respectivas datas de criação. O  utilizador  pode  através  desta  área  aceder  a  alguns  websites externos  e  subscrever  a  newsletter.  Só  a  Desteque  pode  enviar  a newsletter após a recepção do pedido na administração do site. Mais abaixo,  em  rodapé,  estão hiperligações de acesso a artigos de avisos  legais,  acessibilidade  à  web,  às  publicações  da  associação, 

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mapa de navegação do site e ficha técnica. Todos visíveis e acessíveis a partir de qualquer écran ou artigo. A  página  inicial  tem  um  bloco  de  notícias  ao  centro,  com hiperligação  para  o  artigo  onde  é  desenvolvida  a  notícia. Do  lado esquerdo  é  apresentada  informação  do  número  de  utilizadores  on line,  seguido  de  informações  sobre  algumas  publicações  da associação. Também  este menu de publicações  tem hiperligação ao artigo onde estão  informações sobre as publicações em destaque na página  inicial,  acrescidas  de  mais  publicações  promovidas  pela associação.  Do  lado  direito  está  um  extracto  do  famoso  texto  de Miguel Torga sobre o reino maravilhoso de Trás‐os‐Montes, seguido na  vertical  de  um  questionário  sobre  o  website  e  um  calendário mensal.  No  questionário  é  possível  votar  em  cinco  níveis  de qualidade  que  variam  entre  o  Muito  Bom  e  o  Péssimo,  sendo possível ver resultados acumulados. Relativamente  aos menus,  o  Início  além  de  poder  voltar  sempre  à página  inicial,  tem  um  pequeno  texto  sobre  a Desteque  e  as  suas linhas de actuação. O menu Desteque, contém cinco sub‐menus onde é  possível  conhecer  melhor  a  associação:  a  sua  identidade corporativa,  os  associados,  a  organização  hierárquica,  localização geográfica territorial e o curriculum da entidade. O menu Programas e projectos  disponibiliza  de  momento  apenas  informação  sobre  o programa que está em execução actualmente – o Subprograma 3 do PRODER. O menu  Território  é  aquele  que  se  destina  a  informar  o potencial visitante, turista ou apreciador dos recursos da região. Está muito  pobre  porque  a Desteque  só  disponibilizou  o  texto  sobre  o território  e  ainda  não  terminou  a  informação  sobre  os  quatro  sub‐menus  que  contém:  Produtos  e  gastronomia,  Actividades,  Paisagem  e recursos  naturais  e  Património.  Contactos  é  o  quinto  e  último menu onde  estão  os  endereços  da  associação:  endereço  postal,  endereço electrónico, URL. Neste menu é possível pedir esclarecimentos por e‐mail à associação, enviando uma cópia do e‐mail para o próprio.  

  

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4 Reportagens, fotografias e outros produtos    Durante o semestre o grupo de professores orientadores propôs aos alunos  da  unidade  curricular  de  Projecto  que  fizessem  alguns trabalhos  práticos.  Estes  trabalhos  poderiam  ou  não  ter  alguma ligação com o tema do trabalho de projecto. Este grupo composto por quatro elementos  fez  todos os  trabalhos propostos em aula. Sempre que  possível  orientamos  esses  trabalhos  para  serem  utilizados  nos produtos propostos para a associação de desenvolvimento.  PRESS RELEASE Foi  proposta  a  elaboração  de  notícias  individuais  para  captar  o interesse  da  imprensa.  Foram  apresentadas  e  discutidas  em  aula algumas  ideias. A  ideia do balcão virtual PRODER  foi  incluída no boletim informativo da Desteque, mas é uma notícia fictícia. A ideia do mupi cheio de dinheiro vivo em notas que  foi  lançada por uma empresa  que  comercializa  vidros,  também  foi  incluída  no  boletim informativo  electrónico.  Pretende  chamar  a  atenção  da  imprensa para  se  auto‐promover.  Os  comunicados  à  imprensa  estão  no Apêndice 4.   REPORTAGEM TIM As  jornadas TIM  ‐ de Tecnologias,  Informática e Multimédia  foram uma  organização  conjunta  dos  cursos  de  Tecnologias  da Comunicação,  Informática  e  Comunicações  e  Multimédia.  Foram realizadas durante os dias 24 e 25 de Março de 2009, no Auditório Municipal de Mirandela. Este grupo fez a cobertura do evento com o objectivo de  realizar  reportagens vídeo, de  rádio e  fotográfica. Para tal gravou a realização do evento e entrevistas a oradores. 

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Foi  redigida  uma  notícia  para  a  web  que  está  no  Apêndice  5. Relativamente  à  reportagem  foi  construído  o  guião,  planeadas  as entrevistas,  feitas  as  gravações,  redigidos  os  textos,  gravações  de voz‐off  e  pós‐produção  em  Adobe  Premiere  PRO  CS3.  Está disponível  para  visualização  do  júri  em  ficheiro  AVI  no  DVD  na pasta respectiva com o nome Reportagem TIM.   VIDEO PROMOCIONAL Mirandela  é  uma  cidade  que  anualmente  recebe  campeonatos  da modalidade desportiva de JET SKI. O grupo de projecto considerou adequado  gravar  um  vídeo  promocional  sobre  este  evento  que decorreu na última quinzena de  Julho de 2009, no espelho de água do  rio  Tua,  em  Mirandela.  O  vídeo  promocional  destina‐se  a promover a modalidade e a cidade, será disponibilizado no YouTube e será oferecido à Câmara Municipal de Mirandela. Está disponível para visualização do júri em ficheiro AVI no DVD na pasta respectiva com o nome Vídeo promocional.   REPORTAGEM DO WORKSHOP DE CANOAGEM E ESQUIMOTAGEM O Turismo activo é um projecto no qual a Desteque é parceira com outras  ADL  nacionais,  e  que  se  destina  dinamizar  a  actividade turística  e  promover  acções  de  animação  e  formação.  Qualquer território  enquanto  destino  turístico  deve  oferecer  actividades complementares ao alojamento, à restauração ou à paisagem.  No  passado  mês  de  Junho  a  associação  organizou  uma  acção formação  em  canoagem  e  esquimotagem,  e  o  grupo  de  projecto considerou  interessante  gravar  um  vídeo  que  pode  ser disponibilizado  no  website  da  Desteque.  Está  disponível  para visualização do júri em ficheiro AVI no DVD na pasta respectiva com o nome Workshop.  

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 GALERIAS DE FOTOGRAFIAS As  fotografias  individuais dos elementos do grupo  incidiram  sobre temas diversos – água,  terra, natureza,  lazer, pessoas e património. Foram seleccionadas as melhores e compiladas numa animação a que se designou galeria de fotografias. Comporta as imagens de cada um dos elementos do grupo, a partir de um écran  interactivo com uma base  de  quadro  de  parede  em  cortiça,  com  alguns  bilhetes  de mensagens presos com alfinetes de metal e plástico. A cada bilhete corresponde  um  nome  de  um  aluno,  além  de  um  bilhete  com  a designação  Recriz  de  São  João.  Neste  estão  imagens  de  uma festividade de São  João, por altura de  finais de  Junho na aldeia de Relva, freguesia de Monteiras, concelho de Castro Daire, de onde um dos alunos é natural. Está disponível para visualização do  júri em  ficheiro executável no DVD na pasta respectiva com o nome Workshop. 

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Considerações finais    O  plano  de  comunicação  proposto  neste  trabalho  envolve  uma mensagem de  reconhecimento dos elementos do grupo de  trabalho para com a associação. Essa intenção resultou num fracasso, uma vez que  a  entidade  não  lhe  atribuiu  valor,  ou  porque  não  estava preparada  para  mudar,  ou  porque  não  reconheceu  valor  aos elementos do grupo de projecto. Qualquer profissional de marketing sabe que um plano de marketing só alcança os seus objectivos se o consumidor desejar o produto que  lhe é oferecido, no momento em que o quer, no local pretendido e a preços que está disposto a pagar. Neste caso o custo para a organização foi zero euros e para o grupo de projecto  foi muito elevado, em recursos e em  tempo. Foi mesmo assim uma experiência muito enriquecedora porque o grupo  teve a oportunidade  de  trabalhar  com  uma  organização  que  já  estava implantada no mercado e que tem um âmbito de actuação de grande qualidade interventiva na região. O  grupo  é  unânime  em  reconhecer  que  conseguiu  atingir  os  seus próprios  objectivos,  plenamente  conseguidos  na  aquisição  de competências  ao  nível  do  planeamento,  gestão  dos  recursos  e  dos conhecimentos,  e  de  adaptação  ao  ambiente  de  trabalho.  Falhou quando  fez  uma  apresentação  intermédia  de  várias  propostas  de marca,  mas  as  falhas  também  são  ensinamentos.  Aprendeu sobretudo a  lidar  com organizações  colectivas, que  é um  segmento de mercado muito difícil, porque tem especificidades próprias. Qualquer  organização  aspira  pela  qualificação  dos  serviços  que presta. A Desteque não é excepção. O grupo de projecto estima que através dos produtos  e das  ferramentas  ora propostas,  e de  outras que  existam  ou  venham  produzidas,  a  associação  consiga  obter  a Norma NP  EN  ISO  9001:2000,  norma  da  qualidade  do  Sistema  de Gestão da Qualidade. 

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Glossário    Neste  glossário  é  explicado  o  sentido  de  certos  termos  técnicos utilizados ao longo do relatório.  Nome técnico  Explicação Brand  Marca Logomarca  Assinatura  da  organização,  composta  por 

símbolo e texto Lettering  Texto associado ao símbolo Fonte  Tipo de letra Estacionário  Imagem corporativa Merchandising  Materiais promocionais Templates  Ficheiro padrão que pode ter várias aplicações Wallpaper  Papel  de  parede  ou  base  para  o  écran  do 

computador Newsletter  Boletim informativo   

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Bibliografia  Frutiger, A. (2001). Sinais e símbolos. Martins Fontes, 1ª Edição, 2ª 

tiragem. São Paulo. Klanten, R., Mischler, M. e Bourquin, N. (2002). Los Loggos – a selected logo collection. Die Gestalten Verlag. 1.ª edição. Berlin. 

Lambin J.J. (2000). Marketing Estratégico. McGraw‐Hill, 4.ª edição. Lisboa. 

Lindon D. (2004). Mercator XXI – Teoria e Prática do Marketing. Dom Quixote. 10.ª edição. Lisboa. 

       

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Filmografia  As três reportagens vídeo estão arquivadas no DVD, em pastas com a identificação indicada no relatório.    

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Webgrafia  O  website  da  Desteque  está  publicado  on‐line  desde  o  dia  1  de Setembro de 2009, pelas 16.30h. Pode ser consultado na  internet no browser www.desteque.pt.           

    

Apêndice 1 Protocolo institucional  Este documento  está  impresso  em  anexo  e  arquivado  no DVD  em formato pdf, em pasta com a identificação indicada no relatório.  

  

    

Apêndice 2 Plano de crise  Este documento  está  impresso  em  anexo  e  arquivado  no DVD  em formato pdf, em pasta com a identificação indicada no relatório. 

 

Apêndice 3 Boletim informativo

Este documento  está  impresso  em  anexo  e  arquivado  no DVD  em formato pdf, em pasta com a identificação indicada no relatório. 

Apêndice 4 Comunicados de imprensa

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Publicidade criativa

A empresa Vidros e vidros Lda, vai lançar a partir de

Setembro uma campanha de publicidade tendo em vista reforçar a sua posição no mercado dos vidros resistentes para montras comerciais.

A campanha tem o nome de “tudo pelo seu negócio”.

Consta de colocação de dinheiro verdadeiro no interior de um MUPI, que foi reforçado com vidros do nosso novo produto. Este vidro é produzido através de uma nova técnica criada em laboratório no Instituto Politécnico de Bragança. Para mais informações contacte-nos Departamento de imagem e comunicação Parque industrial de Mirandela 5370 – 430 Mirandela Email: [email protected] Telefone351.278. 000 000 Fax 351.278. 000 001

Apêndice 5 Noticia TIM para a web