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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA – CAMPUS VII
LICENCIATURA PLENA EM LÍNGUA PORTUGUESA / 4 º ANO
DISCENTE: CLÉLIA LUZ TENREIRO
DOCENTE ESP. OZIEL PEREIRA
DATA DA ENTREGA: 17/05/2011.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM REGÊNCIA.
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
2011
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INTRODUÇÃO
O Estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação
profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o que
foi aprendido na Faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que
compõem o currículo acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível
de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, poderei perceber as
diferenças do mundo organizacional e exercitar minha adaptação ao mercado de
trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro”, através do qual o estagiário
antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre”
para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em
confronto com a realidade.
O Estágio Supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os
mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a oportunidade de
conhecimento da administração, das diretrizes e do funcionamento das organizações e
suas inter-relações com a comunidade.
A realização de estágios será incentivada como forma de aproximar os alunos das
necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática
profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica.
O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos
limites da faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos,
correlacionando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e
fracos das organizações e propondo melhorias para as instituições públicas e privadas.
O espaço destinado para o estágio faculta ao acadêmico a disponibilidade de
assimilar o seu conhecimento teórico com os entraves que somente a prática por meio
do dia-a-dia pode oferecer. Nesta configuração, a troca de experiência fará com que o
novo profissional torne-se mais preparado para atuar em diferentes áreas relacionadas à
sua formação acadêmica.
O Estágio Supervisionado é uma disciplina prática do processo de ensino-
aprendizagem obrigatória para todos os alunos dos cursos que exijam em sua grade
curricular tal requisito, observadas as disposições curriculares.
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CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profº Deocleciano Alves
Moreira, seu ano de fundação: 18 / 03 /1996 está localizada na Av. Carajás, S/N, Bairro
São Luís II e atende atualmente a 1.422 alunos, distribuídos em 36 turmas, em três
turnos com os cursos de: Ensino fundamental de 5ª à 8ª séries, Ensino Supletivo e
Ensino Médio. A escola é composta na sua estrutura física de:
Sala de Direção: 01
Sala de Orientação: 01
Sala de Professores: 01
Sala de áudio – visual 01: 01(televisão, DVD e data-show). Microfone e caixa
amplificada, usado também como auditório.
Biblioteca: (desativada por falta de funcionário e manutenção).
Laboratórios: Informática (desativada por falta de funcionário e manutenção).
Sala de aula em uso: 12
Secretaria: 01
Cozinha: 01
Cantina: 02 (pública \ partícula com Xerox)
Despensa: 01
Depósito: 01
Banheiro: 04(Masculino e Feminino)
Pátio coberto: 01
Quadra de esportes: 01
Professores de língua portuguesa: Marly, Elenice, Sileide, Regina, Márcio Francisco.
Projetos em vigor: Hino Nacional.
Dificuldades Administrativas: Faltam funcionários de apoio.
Dificuldades em relação á Aprendizagem: caracterizam – se como muito lenta por falta
de investimento na base uma vez que o governo só investe no ensino médio.
As dependências da escola estão desgastadas e necessitam de reforma. A escola
atende a população de toda a cidade, mas grande parte de sua clientela provém dos
bairros Vila Cruzeiro, Vila Nova, Emerêncio, Morada do Sol, São Luís I e II, Tancredo
Neves, Novo Araguaia e alunos da zona Rural. Os alunos têm idade média entre 10 e 64
anos. Uma parte significativa destes é casada, possui filhos, renda média de um salário
mínimo e são provenientes de famílias de baixo poder aquisitivo.
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O corpo discente tem revelado talentos notáveis como cantores e poetas, o que
deixa mais evidenciado o lado cultural dessa população, que é bastante trabalhado
através de peças teatrais, festas folclóricas e danças típicas como o Carimbó, Siriá,
Brega, Capoeira e quadrilha.
A prática pedagógica vem evoluindo significativamente, principalmente após
1999, quando a escola pôde ampliar os serviços de apoio pedagógico oferecido aos
professores e alunos.
Foram criados espaços para a elaboração e execução de projetos, reuniões de
planejamento, realização de feiras culturais, estudos de formação continuada, entre
outros.
Apesar dos avanços conseguidos, percebe-se ainda a necessidade da
continuidade e da ampliação desses serviços, uma vez que o resultado, algumas vezes,
nem sempre é satisfatório.
São 52 profissionais trabalhando em busca de melhoria no ensino aprendizagem
nesta escola. Destes, 41 são docentes, todos possuem curso superior e estão em suas
áreas especificas de habilitação. Todo o quadro de pessoal é constituído por servidores
que auxiliam na manutenção do cotidiano escolar e na conservação das dependências,
equipamentos e móveis da escola.
Coordenação administrativa:
Nome: Geusilene Maria de Sousa
Cargo: Diretora
Nome: Giselma Borges dos Santos Neres.
Cargo: Vice - diretora
Coordenação Técnica – Pedagógica:
Nome: Dayse Márcia Silva Cunha
Função: Técnica em Educação
Nome: Elias Ferreira Barbosa
Função: Técnica em Educação
Nome: Luciel Augusto
Função: Técnica em Educação
Nome: Paula Roberta
Função: Técnica em Educação
Nome: Rufina Amorim Pinto
Função: Técnica em Educação
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DESENVOLVIMENTO
“Nossa escola tem por missão a educação como processo pelo qual a sociedade,
por intermédio das escolas, universidades e outras instituições, transmitem sua herança
cultural, buscando valores e mudanças que congregam na formação do educando.
Pensando assim, temos como filosofia maior servir à comunidade qualificando o
cidadão, consciente, crítico, criativo, participativo, que seja capaz de intervir no resgate
dos valores do ser humano como elemento ético apto para construir seu futuro pautado
na sensatez, no respeito mútuo, com uma visão transformadora e que não se calem
diante das dificuldades e conflitos sociais, econômicos ou políticos, mas que possam
contribuir com propostas capazes de reverter o quadro e vencer os desafios”.
A finalidade da Escola é preparar o aluno para o exercício da cidadania. A
constante necessidade de se resgatar valores ético-culturais de assegurar à comunidade
escolar conhecimentos constituiu-se, entre outras razões, na elaboração do presente
projeto, que nasce com a intenção de buscar, junto a toda comunidade, soluções que
assegurem educação de qualidade aos discentes, através de um conjunto de ações de
caráter transformador, que independentemente da área de atuação, devem ser
direcionadas para a conquista gradual da autonomia, viabilizada através de hábitos e
atitudes de uma saudável convivência social, onde deverão aprender a conviver com a
diferença, a interagir, decidir em grupo, zelar pela saúde e pelo ambiente e a valorizar o
saber social.
Na primeira visita à escola, fui recebida pela Orientadora Dayse Márcia Silva
Cunha que me apresentou à escola, conversou comigo sobre os horários das aulas e
sobre as mudanças que poderiam acontecer, pois os horários destas poderiam ser
alterados devido à falta de professores ou reuniões pedagógicas. De fato, as mudanças
aconteceram, mas devido à preocupação da Supervisora Regina Alves da Silva e da
Orientadora Dayse Márcia Silva Cunha não prejudicaram meu estágio.
Encerrada a conversa entre a orientadora e eu, fui apresentada às professoras de
língua portuguesa do colégio. A orientadora me deixou à disposição para escolher com
qual iria estagiar meu estágio foi realizado no período de 02 a 16 de maio de 2011, na
sala de ensino médio 1ª B sob regência da professora Marly Valente.
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Inicialmente já em estágio de regência me apresentei aos alunos e expliquei o
motivo da minha presença, os mesmos ficavam desconfiados e envergonhados, mas
não hesitaram em conversar com colegas mesmo assim prossegui com a aula.
A partir de então eu fazia a chamada. Em seguida explicitava o conteúdo e a
partir da apresentação buscava o desencadeamento acerca do conteúdo.
Respondidas as perguntas, vinham as atividades individual, realizada em de sala,
onde os alunos passam as perguntas do livro para o caderno e em seguida respondem
as mesmas. Dando um tempo para que eles façam isso e quando acaba este tempo
corrigia as questões, em linhas gerais esse foi o modo como as aulas seguiram.
Tive sempre o domínio do conteúdo; o conteúdo era apresentado de forma que as
dificuldades estivessem em uma escala crescente; motivava os alunos perguntando ou
valorizando suas dúvidas; preocupava-se com aprendizagem; sabendo se o aluno tinha
a capacidade (pré-requisito) para aprender o que eu estava ensinando e resolvia
exercícios adequados ao nível da turma.
Durante as minhas aulas, utilizei recursos de mídia como televisão, DVD,data-
show além do quadro magnético, pincel atômico e livros didáticos. Em sala de aula
alguns alunos eram muito agitados e se dispersavam com muita facilidade. Eles
conversavam muito, mesmo estando posicionados desfavoravelmente às conversas
paralelas. Nessas turmas foi possível formar vários subgrupos de alunos: os atenciosos
com facilidade para aprender; os desinteressados, mas com facilidade para aprender; os
atenciosos com dificuldade para aprender; e os desinteressados com dificuldade para
aprender. Nem todos participavam da aula, perguntando, questionando ou resolvendo os
exercícios.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS.
O estágio supervisionado é o momento em que o estagiário coloca em prática tudo
aquilo que aprendeu no decorrer do curso de graduação. Depois de ter passado esses
dias na escola, aprendi como a vida de professor não é fácil. É uma verdadeira
maratona, desde o momento que se chega à escola, até a hora de ir embora. O
professor deve ter bastante jogo de cintura para conseguir atender às expectativas dos
alunos. Sem contar que deve ser muito flexível, pois os problemas são muitos, as
cobranças também.
A finalidade do estágio é proporcionar a complementação do ensino e da
aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados segundo os
currículos, programas, calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos
de integração, em termos de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e relacionamento humano.
Não é demais lembrar: importante, ético e moral é entender o que é válido no
estágio. Certamente não é a nota ou o conceito obtido após sua realização, nem a carga
horária cumprida, mas sim saber que foi realizado um trabalho, em cuja aplicação, a
universidade demonstrou haver cumprido seu dever de preparar o aluno para uma
profissão. É necessário que alunos e professores coloquem a escola atual à frente das
necessidades da comunidade e do mercado de trabalho. A parceria teoria/prática é
capaz de formar cidadãos e profissionais competentes, aptos para um trabalho digno do
papel que desempenharão na sociedade.
Precisamos ter uma postura efetiva de um profissional que se preocupa
verdadeiramente com o aprendizado, que deve exercer o papel de um mediador entre a
sociedade e a particularidade do educando. Devemos despertar no educando a
consciência de que ele não está pronto, aguçando nele o desejo de se complementar,
capacitá-lo ao exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do outro e do mundo,
como dizia Paulo Freire, e com certeza prática pedagógica que realizei na escola servirá
de base para que nos próximos estágios eu possa realizá-los de uma forma melhor.
Mas sem dúvida alguma o meu aprendizado foi imenso. Pelos pontos positivos e
também pelos negativos. Enfim, os objetivos traçados para este estágio foram
alcançados, por transpor as dificuldades encontradas e acredito que ao finalizar este
Estágio Supervisionado, conclui com êxito as atividades propostas e os planos de ação
que estabeleci previamente.
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REFERÊNCIAS
VIEIRA, Yara Frateschi, MALEVAL, Maria do Amparo Tavares, MONGELLI,
Lenia Márcia. Vozes do Trovadorismo. Galego-Português, Ibis.
CEREJA, Wiliam Roberto, THEREZA, Cochar Magalhães. – 5 ed.-São Paulo:
Atual.
www.google.com.br
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ANEXOS
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