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kpmg GLOBAL SUSTAINABILITY SERVICES
Estudo da KPMG sobre a Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Resultados do Inqurito s maiores empresas em Portugal 2006
ADVISORY
2 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 2
2007 KPMG Advisory - Consultores de Gesto, Lda., a firma portuguesa membro da KPMG Internacional, uma cooperativa sua. Todos os direitos reservados. Impresso em Portugal. A KPMG e o logtipo da KPMG so marcas registadas da KPMG Internacional.01_01
Este estudo sobre a publicao de relatrios de sustentabilidade em Portugal em 2006, foi realizado pela KPMG Advisory -Consultores de Gesto, Lda com o apoio do BCSD Portugal e da Informa D&B.
O estudo consistiu na realizao de um inqurito online com 25 questes (Dez de escolha mltipla) s 536 maiores empresas nacionais, durante os meses de Julho e Agosto de 2006. As bases de dados utilizadas pertencem equipa que realizou o estudo. O objectivo do estudo foi a identificao do panorama da publicao de informao relativa sustentabilidade em Portugal, atravs de relatrios independentes, captulo do Relatrio e Contas ou site da empresa. Os resultados obtidos foram tratados pela KPMG.
Coordenao do estudo:
Cristina Vaz Tom, KPMG
Elaborao do Estudo
Alexandra Duarte, KPMGAna Leito, KPMGCristina Amaro, KPMGCristina Vaz Tom, KPMGHelena Nunes, BCSD PortugalLus Rochartre, BCSD PortugalJoo Tavares, BCSD PortugalMaria do Carmo Prates, Informa D&B
Sobre o Estudo
3 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 3
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01 Mensagem da KPMG 04
02 Mensagem do BCSD 06
03 Sumrio Executivo 08
04 Estado da Sustentabilidade 10
05 Motivaes para a publicao de relatrios 14
06 Contedos dos relatrios 18
07 Standards adoptados 22
08 Tendncias 26
09 Glossrio 30
10 Empresas que participaram no estudo 32
ndice
4 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 4
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4 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
Mensagem da KPMG
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5 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 5
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As crescentes preocupaes das empresas sobre os temas sociais, ambientais e econmicos que envolvem directa, e indirectamente, os stakeholders (partes interessadas da empresa, pblico-alvo dos relatrios), leva a que as organizaes, independentemente do sector de actividade, adoptem prticas com vista promoo de um desempenho socialmente responsvel. Um dos meios de que as organizaes dispem para divulgar junto dos stakeholders o seu desempenho socialmente responsvel, atravs da publicao anual de um Relatrio de Sustentabilidade (Responsabilidade Social ou apenas Relatrio Ambiental), muitas das vezes independente do Relatrio e Contas, e onde faz o relato do desempenho nas vertentes: social, ambiental e econmica.
semelhana do que j se faz noutros pases, no contexto do Global Sustainability Services, a KPMG Advisory em Portugal tomou a iniciativa de saber um pouco mais do compromisso das empresas portuguesas em matria de relato de sustentabilidade.
Neste contexto, surgiu a ideia de realizar um inqurito dirigido s maiores empresas em Portugal, cerca de 500 e abrangendo todos os sectores de actividade.
O objectivo principal desta publicao o de conhecer e dar a conhecer o estado da arte da publicao de Relatrios de Sustentabilidade. Temos como propsito realizar este inqurito de dois em dois anos. Os resultados do prximo inqurito, a realizar em 2008, sero incorporados no KPMG InternationalSurvey of Corporate Responsability Reporting que realizado de trs em trs anos sob a coordenao da KPMG na Holanda.
Se estiver interessado em saber algo mais sobre o estudo desenvolvido, no hesite em contactar-nos.
Pedro SubtilPartner, KPMG Advisory
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02 Mensagem do BCSD
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6 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
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O desenvolvimento sustentvel est cada vez mais presente na agenda das empresas que se posicionam como lderes no mercado. Cada empresa, face s suas circunstncias particulares, estabelece a sua viso de sustentabilidade, procura desenvolver melhores prticas e com elas criar vantagens competitivas para o seu negcio.
Neste processo contnuo de aprendizagem, a comunicao de resultados no financeiros ganhou uma importncia vital para o sucesso das empresas, sendo os relatrios de sustentabilidade uma ferramenta privilegiada nesse sentido.
Acompanhando a evoluo de um cenrio internacional limitado a um nicho de mercado para uma nova situao alargada maioria das empresas lderes a nvel mundial, a importncia da publicao de relatrios de sustentabilidade reflecte-se tambm a nvel nacional, com uma adeso significativa das empresas portuguesas nestes ltimos anos.
O BCSD Portugal estabeleceu como prioridade, desde a sua fundao em 2001, a promoo deste tipo de comunicao, divulgando o nmero crescente de casos de empresas portuguesas que foram publicando o seu relatrio de sustentabilidade.
Este estudo visa conhecer o panorama actual, a nvel nacional, no que respeita publicao deste tipo de relatrios a nvel nacional.
Esperamos com este contributo dar mais um incentivo para a adopo de prticas de comunicao a nvel no financeiro e, ao mesmo tempo, reforar a importncia real da gesto destes assuntos para o sucesso das empresas de amanh.
Francisco Snchez
Presidente BCSD Portugal
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03 Sumrio Executivo
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8 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
9 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 9
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De acordo com o estudo internacional da KPMG, os decisores das empresas comeam a aperceber-se que as actividades desenvolvidas no mbito da sustentabilidade complementam a estratgia adoptada e que a sua comunicao demonstra o compromisso que tm pelo desenvolvimento sustentvel constituindo um elemento adicional de apreciao do desempenho empresarial.
A KPMG em Portugal, em colaborao com o BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentvel) e a Informa D&B, realizou um inqurito online s 536 maiores empresas de Portugal. Este o primeiro estudo desenvolvido em Portugal sobre a publicao de informao relativa sustentabilidade.
O estudo teve como objectivos conhecer o panorama nacional na publicao de informao sobre a sustentabilidade, criar histrico sobre estas matrias e incluir Portugal nos estudos internacionais realizados pela KPMG. O mbito da anlise incluiu a publicao de relatrios independentes, captulos de relatrios e contas ou reas do website das empresas. Sempre que possvel, fazemos uma comparao com o estudo1 internacional realizado em 2005 pela KPMG, pelo facto de no existirem dados nacionais de referncia.
Do universo inicial apenas 103 empresas responderam ao inqurito, das quais apenas 34% publicam informao relativa sustentabilidade e 60% publicam relatrios independentes.
As principais constataes que retiramos do anlise dos resultados so:
z O principal benefcio que as empresas afirmam obter com a publicao de informao relativa sustentabilidade, a melhoria do desempenho operacional e de gesto, embora a principal motivao esteja relacionada com a reputao/marca das empresas.
z A verificao dos relatrios no ainda um aspecto relevante para as empresas, apenas 42% tiveram o relatrio verificado.
z O principal benefcio identificado para a verificao o aumento da reputao e da credibilidade das empresas, o principal constrangimento prende-se com o custo associado verificao externa.
z O processo de seleco dos contedos baseia-se essencialmente no GRI (Global Reporting Initiative). A consulta aos stakeholders ainda muito reactiva, 60% das organizaes afirmam que a identificao dos aspectos materiais para os stakeholders feita com base nas respostas a questes colocadas por estes.
z evidente a participao transversal de diferentes reas/departamento na elaborao da informao a publicar sendo que as reas de Comunicao e de Ambiente so as que tm maior protagonismo.
z Existe uma grande disperso sobre os sectores industriais que mais investem na publicao de informao sobre sustentabilidade.
Num horizonte de trs anos prev-se que os resultados evoluam uma vez que 58% das empresas afirmam que pretendem publicar informao relativa sustentabilidade.__________________________1KPMG International Survey of Corporate Responsibility Reporting, 2005, www.kpmg.pt
Num horizonte de trs anos prev-se que haja um aumento da publicao de informao relativa sustentabilidade.
Este aumento serresultado do aumento da sensibilizao das organizaes para estes temas e de presses regulamentares (ex.: Directiva da Modernizao Contabilstica, Decreto Lei n35/2005).
10 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 10
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04 Estado da Sustentabilidade
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10 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
11 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 11
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Apenas dez das 100 maiores empresas nacionais publicaram informao relativa sustentabilidade (relatrio independente ou captulo do Relatrio e Contas), o que tendo em conta as referncias internacionais (ver caixa) que rondam os 33%, colocaPortugal num patamar bastante afastado da mdia internacional.
Do inqurito feito em Portugal s 536 maiores empresas, das quais responderam 103, apenas 35 (34%) publicaram informao relativa sustentabilidade.
Este resultado est abaixo dos resultados obtidos com o estudo internacional realizado pela KPMG em 2005 onde 52% das 250 maiores empresas, pertencentes lista das 500 maiores da Fortune, publicam Relatrios de Sustentabilidade2.
Em 83% dos casos a informao relatada corresponde ao ano civil de 2005, 92% das empresas referiram que a periodicidade de publicao anual e apenas trs empresas referiram que publicam o relatrio de dois em dois anos.
A principal causa, apontada pelas empresas, para a publicao dos relatrios a Reputao/Marca. Este motivo seguido de Questes ticas, Inovao e aprendizagem e Gesto do risco ou minimizao do risco.
A maior parte das empresas inquiridas referem que a seleco da informao a incluir no relatrio decidida com base nas directrizes do GRI. Os contedos mais vezes relatados, em matria de Governo de Sociedade, so a Conduta e a tica e em relao aos aspectos sociais, so as condies de trabalho.
Os canais mais recorrentemente utilizados para a comunicao so os relatrios independentes do Relatrio e Contas (61%), a incluso de um captulo especfico no Relatrio e Contas (31%) e o website da organizao (8%).
Nos Grupos nacionais, o relatrio de sustentabilidade produzido pela empresa me (96%), o mesmo acontece com 81% das empresas internacionais com actividade em Portugal.
As empresas que publicaram em 2006 informao relativa sustentabilidade distribuem-se maioritariamente pelos sectores de Transportes, Construo, Comrcio e Banca.
__________________________2KPMG International Survey of Corporate Responsibility Reporting, 2005, www.kpmg.pt
Periodicidade da publicao
8%
92%
Anual2 em 2 anos
Formato da publicao
rea do Web site8%
Captulo do Relatrio e Contas
31%
Relatrio Independente
61%
O estudo internacional publicado em 2005 pela KPMG (KPMG International Survey ofCorporate ResponsibilityReporting) demonstra que, desde 2002 as empresas de quase todos os sectores de actividade, tm tido um papel bastante activo no mbito da Sustentabilidade e nomeadamente na prtica de reporte das aces realizadas nesta rea.
Comparativamente a outros pases, onde a prtica de publicao de Relatrios de Sustentabilidade por mais de 40% das 100 maiores empresas nacionais j se tornou prtica muito frequente (Japo, Inglaterra, Canada e Frana), em Portugal, existe ainda algum trabalho a fazer na sensibilizao das empresas em assumir esse compromisso.
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das 100 maiores empresas nacionais publicaram um relatrio de sustentabilidade com referncia a 2005.Os resultados deste inqurito demonstram que as questes relacionadas com a Sustentabilidade ainda no so prioridade na agenda dos decisores das empresas Portuguesas.
10%
25%das empresas do PSI 20 publicaram em 2006 um relatrio de sustentabilidade.
Ainda h um longo caminho a percorrer
Publicao de relatrios por sectorComparao dos resultados de Portugal com o estudo da KPMG Internacional
3%
3%
6%
6%
6%
6%
6%
6%
9%
11%
11%
14%
14%
50%
52%
18%
29%
29%
52%
61%
25%
31%
22%
28%
38%
Silvicultura, pasta e papel
Petro lfero e Gs
Outros Servios
Comunicao e M edia
Alimentar e bebidas
Qumico
Utilities
Imobilirio
M etalomecnica e engenharia
Banca, Seguros e Servios Financeiros
Comrcio e distribuio
Construo e produo de materiais de construo
Transportes
Portugal
Estudo Internacional (N100) 2005
12 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
13 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 13
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Responsabilidade pela preparao
A responsabilidade pela elaborao e publicao dos relatrios dentro das organizaes um dos temas que levanta algumas questes pelo facto de no existir um modelo nico adoptado. Quando inquiridas acerca das reas/departamentos responsveis pela produo do relatrio, 42% das respostas indicaram que os relatrios tinham sido produzidos pela rea de Comunicao da empresa e 39% pela rea do Ambiente. No entanto a opo Outros foi a que obteve mais respostas 47% (17 respostas), sendo que os departamentos mais mencionados nesta opo foram os de Gesto de Recursos Humanos, Financeiros, Planeamento e Controlo de Gesto e tambm os departamentos relacionados com a Qualidade e Ambiente.
Lgica de publicao de relatrios por Grupos de empresas
Produo de relatrios por empresas internacionais com actividade em Portugal
81%
19%
Empresa me
Subsidiria Local(Portuguesa)
Grupos Nacionais
4%
96%
Empresa meParticipada
rea/Departamento responsvel pela elaborao do Relatrio
47%
6%
8%
25%
39%
42%
Outros
M arketing
Relaes comInvestidores
Sustentabilidade
Ambiente
Comunicao
Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 13
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05 Motivaes para a publicao derelatrios
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14 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
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Motivaes A Reputao/Marca referido por 81% das empresas como a causa que as motiva comunicao do seu desempenho no mbito da sustentabilidade. Este motivo aparece seguido de Questes ticas (67%), Inovao e aprendizagem (53%) e Gesto do risco ou minimizao do risco (42%).
No estudo internacional efectuado em 2005 pela KPMG, o motivo Reputao/Marca aparece em 7 lugar, atrs de motivos como Aspectos econmicos (o motivo escolhido por 74% das empresas inquiridas), Questes ticas, Inovao e aprendizagem.
BenefciosApesar da Reputao/Marca surgir como o principal motivo para a elaborao do relatrio de sustentabilidade, a Melhoria de reputao, escolhida por 55 empresas, aparece apenas em terceiro lugar como o benefcio mais mencionado, a seguir Melhoria do desempenho operacional e da gesto (66%) e Ganhar a confiana de investidores, instituies financeiras(55%) primeiro e segundo lugar, respectivamente.
DificuldadesA dificuldade com os Custos e constrangimentos ao nvel dos recursos disponveis a que teve maior consenso, foi seleccionada por 46% das empresas, logo seguida pela Necessidade de recursos adicionais para implementar um sistema de medio e reporte (45%) e da Inexistncia de indicadores (27%).
Motivaes
Econmicas 74%
tica 53%
Inovao e Aprendizagem 53%
Risco 47%
Acesso a capital 39%
Motivao de colaboradores 47%
Reputao/Marca 27%
Quota de Mercado 21%
Resultados do estudo Internacional da KPMG de 2005
Fonte: KPMG International Survey ofCorporate Responsibility Reporting 2005
66%das empresas
Portuguesas referem a melhoria do desempenho
operacional e de gestocomo o principal
benefcio na publicao de Relatrios de sustentabilidade
46%das empresas
Portuguesas referem os custos e
constrangimentos ao nvel dos recursos disponveis como a
principal dificuldade na publicao de Relatrios
de sustentabilidade
das empresas Portuguesas referem a
Reputao/Marca como a principal causa da
publicao de Relatrios de sustentabilidade
81%
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No actue por ser um meio para a reputao: Faa-o porque contribui genuinamente para a estratgia do seu negcio.
Hannah Jones,Directora de Responsabilidade Social, Nike
Fonte: Accountability. The Materiality Report, November 2006
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16 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
17 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 17
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Dificuldades identificadas na publicao de relatrios de sustentabilidade
24%
6%
1%
5%
8%
11%
16%
17%
28%
45%
46%
No sabe/No responde
Outros
Aprovao da Gesto
Necessidade de transparncia na informao a publicar
Falta de envolvimento da gesto de topo
Custos com a verificao externa
Inexistncia de Departamento de Ambiente/Sustentabilidade
Empresa pertencente a um grupo com vrias subsidirias
Inexistncia de indicadores
Necessidade de recursos adicionais
Custo e constrangimentos ao nvel dos recursos disponveis
Aumento da quota de mercado Reduo de custos Acesso a mercado de
capitais/aumento do valor para o accionista
Reputao/Marca Questes ticas Inovao e aprendizagem
Benefcios identificados pela publicao de relatrios de sustentabilidade
3%
16%
22%
25%
36%
39%
40%
41%
52%
55%
66%
Outros
No sabe/No responde
Capacidade de atrair e manter talentos
Criar oportunidades de mercado
Aumentar o contro lo sobre informao ambiental
Capacidade de comparar desempenhos
M elhorar a gesto de risco
Cumprir com exigncias externas e/ou internas
M elhorar a reputao
Ganhar a confiana de investidores, instituies financeiras
M elhorar o desempenho operacional e de gesto
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Motivaes
Benefcios e Dificuldades
18 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 18
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06 Contedos dos relatrios
18 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
19 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 19
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Seleco de ContedosUm dos aspectos mais relevantes na produo de Relatrios de Sustentabilidade, consiste na definio e seleco dos contedos a incluir no relatrio. As directrizes do GRI so o standard referido por cerca de 67% das empresas, como o guia a seguir para seleccionar os contedos do Relatrio, logo seguidas dos Princpios Orientadores do Negcio seleccionado por 64% das empresas.
A Consulta s partes interessadas aparece em terceiro lugar, citada apenas por 31% das empresas. Este aspecto central questo de identificao dos contedos do relatrio porque, a partir da identificao dos aspectos materiais para osstakeholders que se minimiza o risco de produzir relatrio extensos, inacessveis aos seus stakeholders e que no reflectem o efectivo comportamento dos decisores das organizaes sobre os temas da sustentabilidade.
Apenas duas organizaes afirmam terem seguido os princpios da AA1000 como suporte seleco da informao a relatar.
Consulta s Partes Interessadas questo, como a empresa identifica os aspectos materiais, aqueles que as partes interessadas gostariam de ver relatados, 60% das empresas responderam que atravs de Respostas a questes colocadas pelas partes interessadas, este facto traduz que o processo de consulta ainda bastante reactivo. 14 (40%) empresas afirmam que fazem Recolha do feedback proactivo e especfico acerca do relatrio e 10 (29%) afirmam que mantm Dilogo estruturado.
A descrio das partes interessadas feita por 78% das empresas.
O estudo internacional da KPMG realizado em 2005 refere que:
40% das empresas adoptam o GRI como guia para seleccionar os contedos a publicar nos relatrios de sustentabilidade,
21% das empresas recorrem sistematicamente consulta aos stakeholderspara identificao dos contedos do relatrio.
Identificao dos aspectos materiais para os Stakeholders
60%
40%29%
20%
Resposta daOrganizao a
questescolocadas pelas
partesinteressadas
Recolha defeedback
proactivo eespecf ico sobre
o relatrio
Dilogoestruturado
Outro
Descrio das partes interessadas
22%
78%
Sim
No
20 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 20
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Materialidade
Diz respeito informao sobre o desempenho das organizaes, no mbito da sustentabilidade, necessria aos stakeholderspara que estes, com base no conhecimento que tm da organizao, possam: avaliar, decidir e actuar.
A informao sobre o desempenho no mbito da sustentabilidade significa que as organizaes tm que identificar:
quais os temas, questes e impactos que so relevantes para o seu desempenho no mbito da sustentabilidade;
porqu, como e de que forma estes so relevantes para o desempenho da sustentabilidade;
para quem so relevantes.Fonte: Accountability, AA1000 Guidance note on the principles of Materiality (), Julho 2006
Critrios adoptados para a seleco da informao a publicar
67%64%
31%
22%19%
6%
Directrizes GRI Princpiosorientadores do
negcio
Consulta spartes
interessadas
Outro Anlise/Avaliaodo Risco
Princpios daAA1000
20 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal
21 Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal 21
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Temas abordados nos relatrios
94%
54% 54%46%
9%
Sustentabilidade(Social, Ambiental
e Econmico)
ResponsabilidadeSocial
Sade, Higiene eSegurana
Ambiental Outros
ContedosA maior parte das empresas afirmam que publicam informao relativa aos trs pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econmico). Destes temas de destacar que 86% das empresas relatam o desempenho/compromisso relativamente aos cdigos, princpios e polticas no mbito do Governo da Sociedade.
Os aspectos relacionados com a Conduta e tica aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, referidos por 26 e 24empresas. Sobre o tema Responsabilidade Social 22 das empresas fazem referncia ligao existente entre o Governo da Sociedade e a Responsabilidade Social e quatro fazem referncia ligao entre os requisitos no mbito de Sarbanes-Oxley e a Responsabilidade Social.
Todas as empresas, incluem uma descrio sobre o seu desempenho e compromissos no que respeita aos AspectosSociais. Dentro deste vasto tema so de realar, no que respeita a Polticas Laborais, a referncia Igualdade de Oportunidades(64%), a Diversidade (53%) e os Direitos humanos (36%), aspectos enquadrados nos princpios da OIT (Organizao Internacional do Trabalho). No que respeita a condies de trabalho os aspectos mais referidos so a Formao (100%), Higiene e Segurana (90%) e Satisfao de colaboradores (77%).
So tambm citados programas de Envolvimento com as Comunidades onde as empresas exercem influncia. Os programas mais referidos pelas empresas consistem em Programas educacionais (75%), Projectos relacionados com poupana de energia e Voluntariado de colaboradores, ambos com 50%. De acordo com o referido pelas empresas, a maioria destes programas enquadram-se em aces de filantropia.
De acordo com o estudo internacional da KPMG (2005), a tendncia para maior cobertura dos aspectos sociais nos relatrios de sustentabilidade tem vindo a aumentar nos ltimos anos. Nos finais dos anos 90 era dado mais enfoque aos aspectos Ambientais e de Higiene e Segurana.
Os quatro principais tpicos sociais reportados pelas empresas internacionais pertencentes ao G250 so: standards laborais adoptados, condies de trabalho, envolvimento nas comunidades, filantropia.Fonte: KPMG International Survey ofCorporate Responsibility Reporting2005
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07 Standards adoptados
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Adeso a Standards Um nmero significativo das empresas que responderam ao relatrio so associadas do BCSD Portugal (48 %) e apenas 17% referem que subscreveram os princpios Global Compact das Naes Unidas. Estes dados ilustram que ainda marginal, a percepo sobre os benefcios decorrentes da adeso das empresas s organizaes e princpios referidos no questionrio.
No inqurito internacional realizado pela KPMG em 2005, 35% das empresas referiram que tinham aderido aos princpios do Global Compact das Naes Unidas , 19% aos princpios da OIT e 16% subscreveram a Declarao dos Direitos Humanos das Naes Unidas. Estes resultados sugerem que as Naes Unidas e a OIT so reconhecidas internacionalmente como os principais instituies emissores de standards relativos a prticas sociais e de trabalho. No entanto, nenhum dos standards publicados por estas instituies, contm instrues directas relativas ao relacionamento/dilogo com os stakeholders ou verificao por entidades externas como referido na AA1000 e SA8000.
GRIO GRI o standard mais utilizado pelas empresas na elaborao do relatrio. 66% das empresas afirmam que seguiram as directrizes do GRI na produo dos seus relatrios e destas 25% referiram que fizeram o relatrio de acordo com as directrizes do GRI. O que significa que estas empresas satisfizeram os 5 requisitos exigidos, na verso de 2002 do GRI, para estarem de acordo com.
Critrios seguido na elaborao do Relatrio
6%
28%
25%
41%
Segundo as directrizes do GRI
De acordo com as directrizes doGRI
Sem as orientaes GRI
Outro
Standards a que as empresas aderiram
11%
44%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
17% 35%
19%
7%
5%
11%
4%
16%
Outro
Nenhum
OIT
Princpios de Equador
Outros Princpios ONU
Directrizes da OCDE
SA 8000
Declarao DH das Naes Unidas
UN Global Compact
PortugalEstudo Internacional KPM G 2005
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A Verificao um resultado desejado, no um standard, mtodo ou actividade. As organizaes procuram garantir aos stakeholders chave que, o que estes consideram material, est a ser efectivamente tido em considerao (). Dar garantia aos stakeholderssignifica disponibilizar informao credvel que pode influenciar as suas decises e comportamentos e que, em ltimo caso, tero impacto na organizao. Para que os profissionais que fazem verificao sejam credveis, devem dedicar ateno, de forma diligente, aos stakeholders a quem proporcionam Verificao.
Simon Zadek, CEO, AccountAbility
Fonte: KPMG International Survey of Corporate Responsibility Reporting 2005
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VerificaoA verificao externa e independente dos relatrios de sustentabilidade tem recebido ateno acrescida como resultado da necessidade crescente, voluntria e imposta, de transparncia e prestao de contas por parte das empresas. O termo verificao utilizado para descrever uma reviso ou auditoria de dados histricos no financeiros.
A nova verso do GRI, lanada a 4 de Outubro de 2006 (G3) incentiva verificao dos relatrios de sustentabilidade por entidades independentes das organizaes, como forma de dar garantia e conforto, s partes interessadas sobre a informao relatada.
Das empresas que responderam ao inqurito, 42% tiveram os seus relatrios verificados por uma entidade externa e independente. Em 55% dos casos referidos a verificao externa foi feita por uma das quatro maiores Firmas de auditoria. O standard seguido na verificao foi, em 55% dos casos, a ISAE 3000, de destacar um caso onde o standard seguido foi a AA1000.
Benefcios e DificuldadesO inqurito revela que os trs principais benefcios que as empresas encontram na verificao externa so o aumento da reputao/credibilidade (77%), a identificao de oportunidades de melhoria (51%) e a minimizao do risco de publicao de informao incorrecta (48%).
Os constrangimentos apresentados para no se fazer uma verificao externa so os custos (64%) e a falta de recursos para acompanhar o processo (16%).
De acordo, com o estudo internacional da KPMG, o nmero de relatrios verificados tem vindo a aumentar. No entanto, necessrio desenvolverem-se processos de verificao mais focalizados e rigorosos, que sejam teis e com significado tanto para os leitores como para os autores dos relatrios.
Empresas com verificao externaResultados do Survey International da KPMG, 2005
29%
30%
27%
33%
2002
2005
N100G250
Standard de Verificao
55%
9%
36%
ISAE 3000
AA1000
No aplicvel
Entidades Verificadoras
18%
27%55%
Firmas Auditoria
Entidades Certificadoras
Entidades Especializadas
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08 Tendncias
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Quando inquiridas sobre as intenes de produo de Relatrios de Sustentabilidade (ou um captulo sobre sustentabilidade numa outra publicao) sobre o ano fiscal de 2005/2006 ou ano civil de 2006, 38% das empresas afirmam que tencionam faz-lo e a maior parte sob a forma de Relatrio Individual.
No entanto, expectvel que um maior nmero de empresas venha a efectuar relatos sobre o seu desempenho no mbito da sustentabilidade num horizonte de mdio prazo. 58% das empresas afirmam que tm como objectivo produzir o Relatrio de Sustentabilidade (ou um Captulo) nos prximos trs anos, 28% afirma que no sabe ou no respondeu e apenas 14% afirma que a produo do relatrio no est nos seus objectivos.
Das empresas que responderam que tencionam produzir o relatrio, apenas 18% pretendem que o mesmo seja verificado por uma entidade independente, 30% afirmam que no serverificado por uma entidade independente e 53% afirmam no saber.
Estas tendncias aproximam-nos mais do que so os resultados internacionais, no entanto ainda estamos um pouco afastados dos resultados obtidos em 2005, no estudo Internacional.
A tendncia para o aumento da comunicao de resultados no financeiros resulta no s do aumento da sensibilizao das empresas para os temas relacionados com a Responsabilidade Social mas tambm de alguma presso regulamentar que comea a surgir. A Directiva Comunitria de Modernizao Contabilstica, transposta para a legislao portuguesa atravs do Decreto Lei n 35/20053, prev a incluso no relatrio de gesto, de referncias a desempenho no financeiro relevantes para as actividades especficas da sociedade, incluindo informaes sobre questes ambientais e questes relativas aos trabalhadores.
de salientar que a publicao do relatrio de sustentabilidade apenas um meio de comunicao, o enfoque das organizaes deve estar na definio de uma estratgia, estabelecimento e monitorizao de objectivos, em suma, no desempenho da organizao.
__________________________3Objecto: () relativo s contas anuais e consolidadas de certas formas de sociedades, bancos e outras instituies financeiras e empresas de seguros ().
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A verificao e o G33
As empresas utilizam diversas abordagens para aumentar a credibilidade dos seus relatrios.
Podem ter sistemas de controlo interno, incluindo auditoria interna, como parte do processo de gesto e reporte da informao.
Estes sistemas internos so importantes para a credibilidade e integridade de um relatrio.Contudo, o GRI recomenda o recurso a verificao externa de relatrios de sustentabilidade como processo complementar a qualquer outro processo interno.
J esto em prtica diferentes abordagens pelas empresas para implementar a verificao externa, estas incluem o recurso a firmas de auditoria, o recurso a painis de Stakeholders (ex. Shell) e outros grupos ou indivduos. No entanto, e independentemente da abordagem, a verificao deve ser conduzida por entidades ou indivduos externos organizao.
Fonte: Global Reporting Initiative - RG, Sustainability Reporting Guidelines, 2006
__________________________3G3- verso de 2006 das directrizes do Global Reporting Initiative.
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das empresas nacionais, que responderam ao inqurito, afirmam que pretendem publicar informao relativa sustentabilidade em 2007, 26% dessas empresas afirmam querer publicar um relatrio independente.
38%
das empresas nacionais, que responderam ao inqurito, afirmam que pretendem ter o relatrio de sustentabilidade de 2007 verificado por uma entidade externa.
18%
das empresas nacionais, que responderam ao inqurito, afirmam que pretendem publicar informao relativa sustentabilidade nos prximos trs anos, 40% destas empresas afirmam querer publicar um relatrio independente.
58%
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09 Glossrio
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AccountAbility Institute of Social and Ethical Accountability - Organizao internacional sem fins
lucrativos que tem como misso a promoo do desenvolvimento sustentvel das empresas.
AA 1000 Assurance Standard Standard desenvolvido pela AccountAbility, que constitui um
referencial na identificao dos aspectos materiais na produo de relatrios de sustentabilidade.
BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentvel em Portugal.
Associado do WBCSD.
WBCSD World Business Council for Sustainable Development.
Global Compact UN Iniciativa desenvolvida pelas Naes Unidas em conjunto com vrias
empresas, organizaes no-governamentais e a sociedade civil, para promoo dos direitos
humanos e do ambiente. Instituiu os 10 princpios nas reas de Direitos Humanos, Trabalho,
Ambiente e Anti-corrupo.
GRI Global Reporting Initiative. Organizao sem fins lucrativos que desenvolveu um conjunto de
directrizes para a produo de relatrios de sustentabilidade.
G250 As 250 maiores empresas do ndice Fortune 500.
Directrizes GRI G3 Directrizes para a produo de relatrios de sustentabilidade, abrangendo a
vertente econmica, ambiental e social, desenvolvido pelo GRI publicadas em 2006.
ISAE 3000 International Standard on Assurance Engagements 3000 . Norma Internacional de
Verificao de Dados Histricos No Financeiros ISAE 3000 (emitida pelo IAASB).
OCDE Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico.
OIT Organizao Internacional do Trabalho.
ONU Organizao das Naes Unidas.
N100 As 100 maiores empresas dos 16 pases includos no estudo KPMG Internacional Survey
of Corporate Responsibility Reporting 2005.
Princpios de Equador Conjunto de procedimentos a ter em considerao na avaliao e gesto
de riscos ambientais e operacionais em operaes de project finance.
SA 8000 Social Accountability 8000. Norma que se destina a auxiliar as empresas em matria de
responsabilidade social.
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(*) Afirmaram que gostariam de ter o nome publicado no estudo.
10 Empresas que participaram no estudo(*)
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ABN AMRO
Amorim Imobiliria
Augusto Duarte Reis
Auto-Sueco
Banco Esprito Santo
Banco Santander Totta
BANIF
Barclays Bank
Bial
Brisa
Cabelte
Caixa Geral de Depsitos
CEPSA
Carris
Companhia das Lezrias
Construes Gabriel A.S.Couto
Cooprofar
CP
CSJ
CTT
Danone Portugal
Delta Cafes
EDP
EFACEC
ENERTICA
EPAL
Ericsson
Euronext Lisbon
FDO
Ferpinta
Galp Energia
Gestip
GMAC
Grupo Portucel Soporcel
Informa D&B
Introduxi
J. Soares Correia
Jernimo Martins
Lipor
Lisnave
LS
Mercedes-Benz Portugal
Metropolitano de Lisboa
Millennium BCP
Montiterras
Nestl Portugal
OPCA
Parque Expo
Philips Portuguesa
REFER
REN
RENOVA
SGS Portugal
STCP
Solvay Portugal
Somague Engenharia
Sonae Com
Sonae Indstria
Sonae Sierra
Sony Portugal
Sopol
SUMOLIS
Turbogs
ZAGOPE
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Pedro Subtil, PartnerAv Praia da Vitria, 77 111070-069 LisboaTelf. 210110098Fax. 210110124e-Mail: [email protected]
Cristina Vaz Tom, ManagerAv Praia da Vitria, 77 111070-069 LisboaTelf. 210110042Fax. 210110124e-Mail: [email protected]
A informao contida neste documento de natureza geral e no se aplica a nenhuma entidade ou situao particular. Apesar de fazermos todos os possveis para fornecer informao precisa e actual, no podemos garantir que tal informao seja precisa na data em que for recebida/conhecida ou que continuar a ser precisa no futuro. Ningum deve actuar de acordo com essa informao sem aconselhamento profissional apropriado para cada situao especfica.
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kpmg.pt
Estudo da KPMG sobre a Publicao de Relatrios de Sustentabilidade em Portugal Resultados do Inqurito s maiores empresas e