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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006)

PRESIDENTE ALDO REBELO - PCdoB - SP

1º VICE-PRESIDENTE JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL

2º VICE-PRESIDENTE CIRO NOGUEIRA - PP - PI

1º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE

2º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA - PTB - RO

3º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES - PSDB - TO

4º SECRETÁRIO JOÃO CALDAS - PL - AL

1º SUPLENTE GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL

2º SUPLENTE JORGE ALBERTO - PMDB - SE

3º SUPLENTE GERALDO RESENDE - PPS - MS

4º SUPLENTE MÁRIO HERINGER - PDT - MG

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 102ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA, ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 14 DE JUNHO DE 2006

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

AVISO

Nº 669/06 – Do Senhor Walton Alencar Rodir-gues, Vice-Presidente, no exercício da Presidência do Tribunal de Contas da União – TCU, comunican-do que a Socilitação de Informação nº 37/06, do Deputado Luiz Carlos Hauly, foi encaminhada ao Relator, Ministro Ubiratan Aguiar. .......................... 30195

MENSAGENS

Nº 420/2006 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 117, de 23 de Março de 2006, que outorga autorização à Associação Comuniatária Cultural e Ecológica Santo Antonio – ACESA para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santo Antonio do Sudoeste, Esta-do do Paraná. ........................................................ 30195

Nº 421/2006 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 149, de 30 de Março de 2006, que outorga autorização à Associação Beneficente das Comunidades Carentes do Município de Anori – SOBEA, para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no município de Anori, no Estado de Amazonas”. ....................................................... 30196

Nº 422/2006 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 160, de 3 de Abril de 2006, que outorga permissão à Rádio São José do Patrocínio Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada no município de Amaral Ferrador, Estado do Rio Grande do Sul. ... 30197

Nº 424/2006 – Do Poder Executivo – Comu-nica que foi autorizada a transferência indireta do controle societário da Sociedade de Rádio Emissora Paranaense S. A., concessionária de serviços de

radiodifusão de sons e imagens nos municípios de Curitiba e Londrina, Estado do Paraná. ................ 30198

Nº 425/2006 – Do Poder Executivo – Comu-nica que foi autorizada a transferência indireta do controle societário da Intervisão Emissoras de Rá-dio e Televisão Ltda., concessionária de serviços de radiodifusão de sons e imagens no município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais. .............. 30199

OFÍCIOS

Nº 243/06 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, solicitando a indicação dos membros da Câmara dos Deputados que deverão integrar a CPMI destinada a “apurar as denúncias envolvendo a ‘Operação Sanguessu-ga’, realizada pela Polícia Federal, para investigar quadrilha que atuava na aquisição fraudulenta de insumos estrátegicos para a saúde”. ..................... 30200

Nº 1.271/06 – Do Senhor Deputado Aldo Re-belo, Presidente da Câmara dos Deputados, enca-minhando em devolução ao Deputado Ary Kara o PL nº 7.185/06, de autoria deste, pelas razões que aduz. ...................................................................... 30201

Nº 84/06 – Do Senhor Deputado Henrique Fontana, Líder do PT, indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 308-A/04. .. 30202

Nº 641/06 – Do Senhor Deputado Jutahy Ju-nior, Líder do PSDB, indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 7.200/06. .... 30202

Nº 209/06 – Do Senhor Deputado Miro Tei-xeira, Líder do PDT, indicando o Deputado Luiz Piauhylino para integrar a Comissão Especial des-tinada a proferir parecer ao PL nº 3.057/00. .......... 30202

Nº 237/06 – Do Senhor Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 5.845-B/05, pela referida Comissão. ....... 30203

Nº Do Senhor Deputado Iris Simões, Pre-sidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a apreciação do PL nº 371/99, pela referida Comissão. ................................................. 30203

Nº 53/06 – Do Senhor Deputado Aracely de Paula, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a

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apreciação do PL nº 2.598/03 e de seus apensados, pela referida Comissão. ......................................... 30203

Nº 27/06 – Do Senhor Deputado Mauro Lopes, Presidente da Comissão de Viação e Transportes, comunicando a aprovação do PL nº 1.916/03, pela referida Comissão. ................................................. 30203

Nº 28/06 – Do Senhor Deputado Mauro Lopes, Presidente da Comissão de Viação e Transportes, comunicando a aprovação do PL nº 4.278/04, pela referida Comissão. ................................................. 30203

Nº 29/06 – Do Senhor Deputado Mauro Lopes, Presidente da Comissão de Viação e Transportes, comunicando a aprovação do PL nº 5.287/05, pela referida Comissão. ................................................. 30204

PROJETOS DE LEI

Nº 7.122/2006 – Do Sr. Eduardo Gomes – Concede a dedução dos gastos com medicamen-tos, nas condições que estabelece, na apuração do Imposto de Renda das pessoas físicas. ................ 30204

Nº 7.143/2006 – Do Sr. Francisco Garcia – Al-tera o artigo 10 da Lei 9.503. de 23 de setembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro. . 30205

Nº 7.144/2006 – Do Sr. André Zacharow – Permite que as doações feitas a Santas Casas e Hospitais Filantrópicos sejam deduzidas do Imposto de Renda da Pessoa Física apurado na Declaração de Ajuste Anual. ..................................................... 30206

Nº 7.146/2006 – Do Sr. Orlando Fantazzini – Acrescenta parágrafo ao art. 21 da Lei nº 8742/93, Lei Orgânica da Assistência Social. ...................... 30207

Nº 7.150/2006 – Do Sr. Jair Bolsonaro – Altera a redação do inciso I, do art. 41 da Lei nº 8.213, de 24 de junho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, assegurando o reajustamento em percentual igual ou superior à variação da receita corrente líquida – RCL da União no ano anterior. . 30207

Nº 7.155/2006 – Do Sr. Wellington Fagundes – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que dispõe sobre as normas para as eleições, au-torizando a realização de showmícios com artistas regionais. ............................................................... 30209

Nº 7.159/2006 – Do Sr. Ary Kara – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o arquivamento do auto de infração. .................... 30210

Nº 7.160/2006 – Do Sr. André de Paula – Mo-difica a Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que “dispõe sobre o serviço de TV a cabo e dá outras providências”, proibindo a cobrança de tarifa men-sal sobre pontos adicionais instalados no domicílio do assinante. ......................................................... 30211

Nº 7.161/2006 – Do Senado Federal – Dispõe sobre o Sistema de Consórcios. ............................ 30212

Nº 7.164/2006 – Do Sr. Ary Kara – Estabe-lece a obrigatoriedade de proteção ambiental por

Estados e Municípios que recebem royalts pela produção de energia e/ou combustíveis. .............. 30218

Nº 7.165/2006 – Do Sr. Ary Kara – Determina a publicidade da origem dos recursos destinados a obras públicas. ...................................................... 30219

Nº 7.167/2006 – Do Sr. Henrique Afonso – Permite a dedução de medicamentos e de material didático na apuração do Imposto de Renda anual das pessoas físicas, nas condições que estabele-ce ........................................................................... 30220

Nº 7.169/2006 – Do Sr. João Herrmann Neto – Obriga a contratação de seguro para os serviços de entrega que se utilizam de motocicletas ou veí-culos afins .............................................................. 30221

Nº 7.171/2006 – Do Sr. João Herrmann Neto – Determina desconto de 50% e isenção nas tarifas de passagens aéreas, marítimas, fluviais e terres-tres para os maiores de sessenta e cinco anos e oitenta e cinco anos respectivamente ................... 30221

Nº 7.174/2006 – Do Sr. João Herrmann Neto – Dispõe sobre o pagamento, pelo Poder Público, de honorários a advogado, nomeado para defender réu pobre e dá outras providências ....................... 30222

Nº 7.200/2006 – Do Poder Executivo – Esta-belece normas gerais da educação superior, regula a educação superior no sistema federal de ensino, altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996; 8.958, de 20 de dezembro de 1994; 9.504, de 30 de setembro de 1997; 9.532, de 10 de dezembro de 1997; 9.870, de 23 de novembro de 1999; e dá outras providências ............................................... 30223

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.254/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Parai-sense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais. ......................................................... 30236

Nº 2.255/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária São Domingos/Rádio Comunitária São Domingos FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Domingos, Estado de Sergipe. ............................................................ 30238

Nº 2.256/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Cul-tural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ilha Solteira, Estado de São Paulo. ....................... 30239

Nº 2.257/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30187

o ato que autoriza a Associação Comunitária Be-neficente Acácia Branca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas. .................................... 30240

Nº 2.258/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural – Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo. ..................................................................... 30241

Nº 2.259/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária En-tre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná. ................................................. 30242

Nº 2.260/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Meleiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Meleiro, Es-tado de Santa Catarina. ......................................... 30244

Nº 2.261/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Rádio Comu-nitária de Mirandiba – PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mirandiba, Estado de Pernambuco. ........................................ 30245

Nº 2.262/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Guaranésia, Estado de Minas Gerais. .. 30246

Nº 2.263/2006 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cultural e Educativa Jorge Elias para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de Patrocínio, Estado de Minas Gerais. .................................................... 30248

SOLICITAÇÕES DE INFORMAÇÃO AO TCU

Nº 37/2006 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – So-licita informações ao Tribunal de Contas da União sobre a questão relativa a quebra de sigilo bancário de Francenildo dos Santos Costa. ......................... 30249

Nº 38/2006 – Do Sr. João Alfredo – Solicita informação ao Tribunal de Contas da União, sobre existência de possíveis irregularidades advindas do mau uso dos Recursos Orçamentários da União, por decorrência das liberações de valores cons-

tantes nas Emendas Parlamentares / Câmara e do Senado Federal. .................................................... 30250

RECURSO

Nº 291/2006 – Do Sr. Arlindo Chinaglia – Nos termos do art. 58, § 3º, combinado com o art. 132, § 2º do Regimento Interno, requer seja submetido ao Plenário o Projeto de Lei nº 5.499/05, do Senado Federal que “acrescenta parágrafo único ao art. 18 da Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989, que ‘dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, para tornar disponível a equoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde’”. .................................... 30250

REQUERIMENTO

Nº 4.105/06 – Do Senhor Deputado Feu Rosa, Presidente da Comissão Especial destinada a pro-ferir parecer à PEC nº 603-A, de 1998 (Terrenos da Marinha), solicitando prorrogação do prazo da referida Comissão. ................................................. 30253

IV – Breves ComunicaçõesNELSON PELLEGRINO (PT – BA) – Parti-

cipação em teleconferência no Senado Federal de debate da prevenção e repressão ao tráfico inter-nacional de seres humanos. Regozijo com a vitória do Brasil sobre a Croácia na Copa do Mundo de Futebol de 2006, na Alemanha. ............................. 30253

SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG) – Proces-samento da primeira colheita de café orgânico pelo Instituto Biológico de São Paulo. ........................... 30253

DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS) – Deci-são da Justiça norte-americana proibitiva do arresto de aeronaves da Viação Aérea Rio-Grandense S/A – VARIG. Viabilidade da recuperação da empresa. Ineficácia das medidas tomadas pelos Ministérios da Fazenda e da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento para reversão da crise no setor agropecuário brasileiro. ............................................................... 30254

PAULO RUBEM SANTIAGO (PT – PE) – En-caminhamento ao Congresso Nacional, pelo Poder Executivo, do Projeto de Lei nº 7.200, de 2006, sobre a reforma da educação superior no sistema federal de ensino. Prioridade dispensada pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva no aprimoramento do ensino superior. ................................................................ 30254

ADEMIR CAMILO (PDT – MG) – Ratificação, pela Comissão Executiva Nacional do PSDB, da can-didatura do Governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, à reeleição. Início do asfaltamento de rodovias mineiras pelo Programa PROACESSO. Resposta do Departamento de Estradas e Roda-gem de Minas Gerais sobre acesso do Município de Pescador à BR-116. Lançamento, pelo Governo Estadual, do Programa de Doação de Veículos de Transporte Escolar a Prefeituras Municipais. Exce-lência da administração do Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Gouveia Teixeira. Homenagem ao músico Adam Boy, representante da torcida do Clube Atlético Mineiro. Mensagem de

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apoio ao jogador mineiro Frederico Chaves Guedes, integrante da Seleção Brasileira de Futebol. ......... 30255

JOÃO ALFREDO (PSOL – CE. Como Líder.) – Anúncio de instalação da CPMI dos Sanguessu-gas. Importância do papel da imprensa na divul-gação dos fatos. Necessidade de apuração pela Casa das denúncias de compra superfaturada de ambulâncias com recursos provenientes de emen-das orçamentárias. ............................................... 30256

VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB – AM) – Acerto da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a aplicação do Código de Defesa do Consu-midor nas relações entre o sistema bancário e seus clientes. Cobrança de taxas de juros abusivas no País. ....................................................................... 30256

PEDRO FERNANDES (PTB – MA) – Defesa de aprovação de propostas acerca da instituição da tarifa social de telefonia para consumidores de bai-xa renda e da regulação do setor de saneamento básico. ................................................................... 30257

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Apoio às Me-didas Provisórias nºs 296 e 297, de 2006, acerca da regulamentação das atividades dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias e do fortalecimento da educação tec-nológica e superior no País. Aprovação pela Casa da Medida Provisória nº 285, de 2006, sobre re-negociação de dívidas dos agricultores da Região Nordeste. .............................................................. 30258

VICENTINHO (PT – SP) – Outorga ao orador do Título de Cidadão Ribeirão-Pirense pela Câma-ra de Vereadores do Município de Ribeirão Pires, Estado de São Paulo. ............................................ 30258

MARCO MAIA (PT – RS) – Resultados positi-vos de reunião do orador com o Ministro da Educa-ção, Fernando Haddad, para debate da instalação de universidade federal no norte do Estado do Rio Grande do Sul. Urgente necessidade de aprova-ção da proposta de emenda à Constituição sobre a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvi-mento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. Favoritismo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pesqui-sas de opinião sobre as eleições presidenciais de 2006. ...................................................................... 30258

LUIZ COUTO (PT – PB) – Aprovação da Me-dida Provisória nº 285, de 2006, sobre repactuação de dívidas oriundas de operações de crédito rural na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE. Edição das Medidas Pro-visórias nºs 296 e 297, de 2006, sobre a criação de cargos no âmbito do Ministério da Educação e sobre a situação trabalhista dos agentes comuni-tários de saúde e de combate às endemias, res-pectivamente. ..................................................... 30259

FRANCISCO APPIO (PP – RS) – Transcurso do 15º aniversário de fundação do jornal Folha do

Nordeste, do Município de Lagoa Vermelha, Esta-do do Rio Grande do Sul. Urgência na detecção e no tratamento de portadores das hepatites B e C. Manifestação do biólogo Flávio Freitas de Oliveira, Presidente da organização não-governamental He-patochê a respeito do assunto. Comemoração do 50º aniversário do Centro de Tradições Gaúchas Presilha do Rio Grande. ........................................ 30260

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Realização da 18ª Festa Nacional do Pinhão, no Município de Lages, Estado de Santa Catarina. ........................ 30261

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a aplicação do Có-digo de Defesa do Consumidor nas relações entre as instituições bancárias e seus clientes. Cobran-ça abusiva de tarifas bancárias e de taxas de juros no País. Desrespeito dos bancos a leis municipais sobre o tempo máximo de espera de clientes em filas. Necessidade de maior controle governamental sobre atividades bancárias. ................................... 30261

WALTER PINHEIRO (PT – BA) – Transcurso do aniversário de emancipação político-administra-tiva do Município de Santo Amaro, Estado da Bahia. Participação de habitantes locais em manifestações político-culturais no País. Criação do Memorial do Samba e instalação de unidade de Centro Federal de Educação Tecnológica e de campus da Univer-sidade Federal do Recôncavo da Bahia em Santo Amaro. Fechamento de unidade da indústria Kim-berly-Clark na municipalidade. .............................. 30262

DR. HELENO (PSC – RJ) – Êxito da campa-nha de vacinação contra a paralisia infantil. Reali-zação de vacinação contra a hepatite B. .............. 30263

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Ur-gência na aprovação da Medida Provisória nº 297, de 2006, acerca de regulamentação da Emenda Constitucional nº 51, de 2006, sobre a regularização da situação funcional dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. ... 30263

RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE) – Concessão, pelo Ministério da Cultura, do Prêmio Cultura Viva, categoria Gestão Cultural, à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, pela im-plementação do programa Cultura em Movimento – Secult Itinerante. ................................................. 30264

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Apoio a projeto de lei de autoria da Senadora Roseana Sarney sobre criação da Universidade Federal do Alto Mearim, com sede no Município de Pedreiras, Estado do Maranhão. ............................................. 30265

MAURÍCIO RANDS (PT – PE) – Edição da Medida Provisória nº 297, de 2006, sobre a regu-lamentação da situação funcional de agentes co-munitários de saúde e de agentes de combate às endemias. Aprovação pela Câmara de Vereadores do Recife, Estado de Pernambuco, de projeto de lei sobre a criação dos referidos cargos. Apoio do PTB

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30189

à candidatura de Humberto Costa ao Governo do Estado de Pernambuco. ........................................ 30265

DR. ROSINHA (PT – PR) – Críticas à as-sinatura de termo de cooperação técnica entre a Federação da Agricultura do Estado do Paraná e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Governo Fernando Henrique Cardoso. Conclu-são de sindicância do INCRA sobre transferência de imóveis rurais no Estado do Paraná. Contestação a críticas do ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso e do ex-Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ............................................... 30265

LUCIANO ZICA (PT – SP) – Benefícios am-bientais da ampliação da refinaria de petróleo lo-calizada no Município de Paulínia, Estado de São Paulo. Apelo ao Prefeito do Município, Edson Moura, para retomada das aulas da Fundação de Pesqui-sas, Estudos Sociais e de Políticas Públicas – FU-PESPP. .................................................................. 30266

CLÁUDIO MAGRÃO (PPS – SP) – Realiza-ção de procissão religiosa no Município de Osasco, Estado de São Paulo, ao ensejo do transcurso do Dia de Santo Antônio de Pádua. ........................... 30267

NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP) – Re-gozijo com decisão do Governo Federal de desone-ração tributária de materiais da construção civil. .. 30267

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Repú-dio às declarações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva acerca da aprovação pela Casa de proposta de reajuste de benefícios previdenciários. ............ 30268

COLBERT MARTINS (PPS – BA) – Edição da Medida Provisória 297, de 2006, sobre a regula-mentação das atividades de agentes comunitários de saúde e de agentes de combate às endemias. Solicitação à Prefeitura Municipal de Feira de Santa-na, Estado da Bahia, de agilidade na regularização da situação profissional desses servidores. Urgente apreciação, pelo Senado Federal, da proposta de criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvi-mento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. ................. 30268

CARLOS NADER (PL – RJ) – Vinculação entre a realização da Copa do Mundo de Futebol e a importância do esporte como instrumento de aproximação dos povos. ....................................... 30269

MAURO PASSOS (PT – SC) – Participação do Brasil na Copa do Mundo de Futebol de 2006. Relevância do Programa Luz para Todos. Preferência popular da candidatura do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, segundo pesquisas de intenção de voto. .................................................... 30269

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR) – Preju-ízos causados ao agronegócio brasileiro pela políti-ca econômica do Governo petista. Protesto contra a rejeição de emenda apresentada pelo orador à Medida Provisória nº 280, de 2006. Discurso pro-ferido pelo pesquisador Amélio Dall’Agnol na ceri-

mônia de abertura do IV Congresso Brasileiro de Soja, realizado no Município de Londrina, Estado do Paraná. ............................................................ 30269

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ) – Homena-gem póstuma ao físico José Leite Lopes. Protesto contra a decisão judicial sobre o pagamento de subsídios aos Parlamentares por convocação ex-traordinária do Congresso Nacional. Anúncio de criação da CPMI dos Sanguessugas. .................... 30275

LOBBE NETO (PSDB – SP) – Críticas ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Deputados petistas. Apoio à candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. .................................. 30275

MORONI TORGAN (PFL – CE) – Não-reali-zação, pelo Governo Federal, de investimentos na construção do Metrô em Fortaleza, Estado do Ce-ará. Não-execução do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco. Ineficácia da operação tapa-buracos realizada em rodovias brasileiras. ... 30276

JOÃO GRANDÃO (PT – MS) – Prioridade dada à garantia de acessibilidade a portadores de necessidades especiais pela gestão do PT no Mu-nicípio de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. ......................................................................... 30276

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Necrológico do físico José Leite Lopes. .................................... 30277

FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA) – Contesta-ção às críticas a Parlamentares favoráveis à con-cessão de reajuste a benefícios de aposentados e pensionistas equivalente ao concedido ao salário mínimo. Nomeação de Itamar Assis Santos para Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica da Bahia. 30277

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Preferência popular à candidatura do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, segundo pesquisas do IBOPE. Equívoco das críticas de Geraldo Alckmin ao Presidente da República. .................................. 30278

ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP) – Apresentação de requerimento de infor-mações ao Governo Federal sobre o repasse de recursos ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST e ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra – MLST. Considerações sobre o pe-dido de informações acerca de recompra de títulos da dívida pública pela gestão petista. .................... 30278

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Convocação dos Deputados ao plenário para início da Ordem do Dia. ................................................................... 30279

SOCORRO GOMES (PCdoB – PA) – Defesa de mobilização da sociedade brasileira em favor da nulidade da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Realização de seminário sobre o tema no Município de Parauapebas, Estado do Pará. Pedi-do à Presidência de criação de Comissão Externa destinada à verificação da situação de insegurança pública reinante no Município de Santarém. ......... 30279

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30190 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

JOÃO MAGNO (PT – MG) – Transcurso do aniversário de fundação do Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Rio Vermelho, no Vale do Jequiti-nhonha, Estado de Minas Gerais. Realização das eleições da nova diretoria da entidade. Importância do Programa de Desenvolvimento Turístico da Es-trada Real. Sugestão de inclusão dos Municípios de Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo, de Minas Gerais, no referido programa do Ministério do Turismo. ............................................................ 30280

NAZARENO FONTELES (PT – PI) – Visita do orador ao Município de Piripiri, Estado do Piauí, para debate da criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Importância do Programa Bolsa-Família e de outros programas sociais lançados pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ...................................................................... 30280

TAKAYAMA (PMDB – PR) – Expectativa dos agricultores do Estado do Paraná, quanto ao lan-çamento do Plano Safra 2006/2007. ..................... 30281

DR. PINOTTI (PFL – SP) – Combate às cau-sas estruturais da violência no País. Importância do Programa São Paulo é uma Escola, acerca da formação de educadores comunitários. ................. 30281

ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ) – Transcurso dos aniversários de emancipação po-lítico-administrativa dos Municípios de Sumidouro e Quissamã, Estado do Rio de Janeiro. ............... 30281

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Convocação

dos Parlamentares ao plenário. ............................. 30286LUIZ BASSUMA (PT –BA. Pela ordem. Dis-

curso retirado pelo orador para revisão.) – Anúncio de lançamento de campanha pelo voto em defesa da vida pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida – Contra o Aborto em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e entidades da sociedade civil organizada. Defesa da extinção do voto secreto nas deliberações da Casa. .......... 30286

NEUCIMAR FRAGA (PL – ES. Pela ordem. – Relato de reunião da CPI do Tráfico de Armas com Conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil. Repúdio ao posicionamento da OAB sobre a origem de recursos destinados ao pagamento de honorários advocatícios. ....................................... 30286

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Continuação da votação, em turno único, da Medida Provisória nº 291-A, de 2006, que dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social, a partir de 1º de abril de 2006. ........................................... 30290

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem. – Protesto contra a assinatura pela Casa de contrato com a operadora Brasil Telecom para atendimento às linhas telefônicas de imóveis fun-cionais. ................................................................... 30290

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Resposta ao Deputado Arnaldo Faria de Sá. ............................. 30290

Votação de requerimento de retirada da me-dida provisória da pauta. ....................................... 30291

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado EDIR OLIVEIRA (PTB – RS). 30291

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (PPS – SC). ...................... 30291

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MORONI TORGAN (PFL – CE), MANATO (PDT – ES), FER-NANDO FERRO (PT – PE), ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP). ........................... 30291

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Saudação aos alunos do Externato São José, de Goiânia, Estado de Goiás, em visita à Casa. ................................... 30292

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MANINHA (PSOL – DF), ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA), LINCOLN PORTELA (PL – MG). ........................... 30292

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Aprovação do requerimento. ......................................................... 30293

Retirada da matéria da pauta. ...................... 30293ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA. Pela or-

dem. – Indagação à Presidência sobre a abertura de novo painel na sessão ordinária vespertina. .... 30293

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Resposta ao Deputado Asdrubal Bentes. ................................... 30293

VI – Encerramento2 – ATA DA 103ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA, ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATU-RA, EM 14 DE JUNHO DE 2006

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteSESSÃO ORDINÁRIA DE 14-6-2006PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Parecer

do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ao Processo nº 10, de 2005 (Representação nº 46, de 2005), pela perda do mandato parlamentar do Deputado José Janene. Encaminhamento da ma-téria à publicação. .................................................. 30297

IV – Pequeno ExpedienteBETINHO ROSADO (PFL – RN) – Apresen-

tação de proposição. ............................................. 30297ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ)

– Transcurso dos aniversários de emancipação polí-tico-administrativa dos Municípios de Italva, Pinheiral e São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro. ... 30297

SELMA SCHONS (PT – PR) – Redução das desigualdades sociais e melhoria da distribuição de renda no País. Aumento real do salário mínimo no Governo petista. Crescimento da economia brasi-leira. Aprovação da gestão do Governo Luiz Inácio Lula da Silva pelo povo brasileiro. ......................... 30297

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Baixa produção da Usina Hidrelétrica de Machadinho e da Usina

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30191

Hidrelétrica de Itá em decorrência da estiagem, Estado de Santa Catarina. ................................... 30299

CARLOS NADER (PL – RJ) – Produção de va-cina contra o câncer de colo uterino. Importância dos exames preventivos para a detecção da doença. ..... 30299

MARCO MAIA (PT – RS) – Realização das convenções do PT e do PCdoB do Estado do Rio Grande do Sul. Transcurso do 67º aniversário da emancipação político-administrativa do Município de Canoas. ........................................................... 30300

GILMAR MACHADO (PT – MG) – Ações implementadas pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização com vistas ao acompanhamento, pela sociedade brasileira, do processo de elaboração do Orçamento Geral da União. Elogio ao Consultores Legislativos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pelos trabalhos desenvolvidos na Comissão. ................. 30301

DR. HELENO (PSC – RJ) – Apoio ao pleito da indústria fumígena de alteração do atual modelo de tributação do setor. ........................................... 30301

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela or-dem. – Regozijo do orador com declarações do Pre-sidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Refinanciamento de dívidas das pequenas e microempresas empresas. .......... 30302

ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Pela ordem. – Prejuízos causados pela estiagem ao setor agrí-cola do Estado de Santa Catarina. Pedido ao Go-verno Federal de liberação de recursos a produtores rurais. .................................................................... 30302

WALTER PINHEIRO (PT – BA. Pela ordem. – Anúncio da realização de reunião com o Minis-tério Público baiano para exame da situação de servidores públicos do Município de Dário Meira. 30302

CARLOS ABICALIL (PT – MT) – Apoio à ex-pansão do ensino público federal. Anúncio da rea-lização, pela Comissão de Educação e Cultura, de seminário sobre o ensino superior. Tramitação na Casa da proposta de reforma universitária. Urgen-te apreciação, pelo Senado Federal, do parecer oferecido à proposta de criação do Fundo de Ma-nutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. ............................................................ 30303

RICARDO BARROS (PP – PR. Pela ordem. – Instalação de CPMI dos Sanguessugas. Neces-sidade da votação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Resolução nº 2, de 2005, sobre alteração dos critérios adotados para tramitação de matérias orçamentárias. ....................................................... 30304

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Asso-ciação da Presidência ao discurso do Deputado Ricardo Barros. ...................................................... 30304

DRA. CLAIR (PT – PR) – Atuação da ora-dora como Relatora do projeto de lei sobre as estabelecimento de normas de combate

ao tráfico de seres humanos. Apoio à criação de comitê popular pela nulidade da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. ............................... 30304

LUIZ COUTO (PT – PB) – Entrevistas do ex-Deputado José Dirceu e do jornalista Franklin Martins. Preferência do eleitorado pela candidatura do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. Solicitação à Polícia Federal de investigação de denúncias de corrupção apresentadas pelo Fórum Paraibano de Combate à Corrupção e de proteção de seus membros. Direito do Parlamentar de livre trânsito nos Municípios para visita a obras públicas sem necessidade de permissão dos respectivos Prefeitos. ............................................................... 30305

GUILHERME MENEZES (PT – BA) – Co-notação político-eleitoral de programa destinado à melhoria da qualidade de vida do produtor ru-ral, implantado pelo Governo do Estado da Bahia. Utilização do Programa Luz para Todos para fins eleitoreiros. Despropósito da punição de funcioná-rio pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA. .................................................. 30313

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Constru-ção de rampa de acesso à tribuna do plenário para portadores de necessidades especiais. ................ 30313

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Pedi-do à Presidência de inserção na pauta da proposta de recriação da SUDENE e de outras matérias de relevante interesse do País. ................................... 30313

ENÉAS (PRONA – SP – Como Represen-tante) – Retirada pelo orador da pré-candidatura à Presidência da República. Anúncio pelo Parlamen-tar do lançamento de sua candidatura a Deputado Federal. .................................................................. 30314

WALTER FELDMAN (PSDB – SP) – Votos de plena recuperação da saúde ao Deputado Enéas. Manifestação da Federação do Comércio do Estado de São Paulo contrária às Medidas Provisórias nºs 293 e 294, de 2006. ............................................... 30315

PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Votos de ple-na recuperação da saúde ao Deputado Enéas. .... 30316

WELLINGTON FAGUNDES (PL – MT) – Vo-tos de plena recuperação da saúde ao Deputado Enéas. Realização, pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regio-nal, de audiência pública sob o tema Agroenergia e a Agroindústria na Amazônia e o Novo Paradig-ma de Desenvolvimento Sustentável. Discussão do desenvolvimento da produção do biodiesel durante o evento. Excelência dos trabalhos desenvolvidos pelo Reitor da Universidade Federal de Mato Gros-so, Paulo Speller, pelo Prof. Paulo Teixeira de Sou-za e pela Deputada Ann Pontes. Encaminhamento de indicação ao Poder Executivo para a criação do Centro Nacional Tecnológico de Biodiesel. Defesa da realização de estudos sobre o biodiesel nas uni-versidades da região amazônica. .......................... 30316

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30192 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

ANN PONTES (PMDB – PA) – Homenagem à memória do escritor e romancista Dalcídio Jurandir, ao ensejo dos 27 anos de falecimento. Empenho do Instituto Dalcídio Jurandir na transformação de chalé do escritor em monumento destinado ao tu-rismo literário. ....................................................... 30318

DR. ROSINHA (PT – PR) – Alto índice de po-pularidade do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Importância do Programa Universidade para Todos — PROUNI e do Estatuto do Idoso. ...................... 30319

IVAN RANZOLIN (PFL – SC) – Existência de recursos orçamentários para concessão de reajus-te aos aposentados e pensionistas, nos termos de emenda apresentada à Medida Provisória nº 291, de 2006. ................................................................ 30319

LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO) – Trans-curso do 49º aniversário de fundação da Rádio Di-fusora de Goiânia, Estado de Goiás. ..................... 30320

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PL – PE) – Debate de projetos do pólo têxtil no fórum intitulado Pernam-buco: a nova fronteira do desenvolvimento, realizado sob a coordenação do Diário de Pernambuco. ... 30321

LEANDRO VILELA (PMDB – GO) – Importân-cia de alterações da legislação eleitoral brasileira promovidas pelo Congresso Nacional, ratificadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, com aplicação no pleito de 2006. Necessidade de aprofundamento da reforma eleitoral. Elogio ao Presidente Aldo Rebe-lo pela decisão adotada com relação aos atos de vandalismo ocorridos nas dependências da Câmara dos Deputados. ...................................................... 30322

SANDRA ROSADO (PSB – RN) – Importân-cia da PETROBRAS para o alcance pelo Brasil da auto-suficiência em petróleo. ................................. 30323

V – Grande Expediente WALTER FELDMAN (PSDB – SP) – Congratu-

lações ao Deputado Leonardo Mattos e à Deputada Estadual paulista Célia Leão pelos trabalhos desen-volvidos em prol dos portadores de necessidades especiais. Compromisso do Deputado Inocêncio Oliveira com a viabilização do acesso à tribuna do plenário pelos Parlamentares com limitações físicas. Considerações sobre o livro A Arte da Política – A História que Vivi, do ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Resposta a declara-ções do Deputado Henrique Fontana sobre o Go-verno anterior. Artigo do consultor Mauro Terepins, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, sobre a importância da transparência dos governos nas sociedades modernas. Dados de relatório do Insti-tuto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA sobre a economia brasileira. Baixo crescimento econômi-co do País. Críticas ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ...................................................................... 30324

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA. Como Líder.) – Elogio ao Deputado Walter Feldman pelo discurso proferido. Críticas ao Governo do Presidente Lula da Silva. Inconformismo

com o anunciado veto presidencial à proposta de reajuste dos proventos de aposentados e pensio-nistas da Previdência Social. Escalada de corrupção no País. Indignação com a passividade do Governo brasileiro diante das pretensões do Presidente da Bolívia, Evo Morales. Repúdio à política econômica vigente no País. Expectativa quanto ao desfecho eleitoral na eleição de outubro para Presidente da República. ............................................................. 30328

ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. – Con-cessão, pelo BNDES, de financiamento para cons-trução de hospitais no interior do Estado do Pará, para implantação de centro oncológico pediátrico em Belém e para recuperação e pavimentação de rodovias estaduais. ............................................... 30329

JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Pela ordem. – Apoio à reivindicação dos Procuradores da Fazen-da Nacional de equiparação salarial da categoria com as demais carreiras jurídicas da União. ........ 30330

EDINHO BEZ (PMDB – SC. Como Líder.) – Não-lançamento, pelo PMDB, de candidatura pró-pria à Presidência da República. Anúncio de reali-zação da Festa do Sagrado Coração de Jesus, no Município de Gravatal, Estado de Santa Catarina. Transcurso do 146º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Tijucas. En-trevista concedida pelo orador à Rádio Garibaldi, no Município de Laguna. ....................................... 30330

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Preferência do eleitorado brasileiro à candidatura do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, segundo pes-quisa do IBOPE. Melhoria generalizada na avaliação da atuação do Governo Lula. ................................ 30332

PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Excelência da atuação do Ministro das Cidades, Márcio Fortes. Pauta de reivindicações apresentadas ao Titular da Pasta. Inconsistência de especulações a respeito da ven-da do UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S/A. ....................................................................... 30335

FEU ROSA (PP – ES. Como Líder.) Discur-so retirado pelo orador para revisão.) – Iniciativas do Governo da Bolívia prejudiciais ao País. Ne-cessidade de maior aproximação do Brasil com os Estados Unidos da América. Apoio à participação brasileira na Área de Livre Comércio das Américas – ALCA. ................................................................. 30335

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-dem. – Solicitação de celeridade do Senado Federal na apreciação das propostas de reestruturação de carreiras dos servidores do Poder Judiciário e da Câmara dos Deputados. ........................................ 30335

CARLOS ABICALIL (PT – MT. Pela ordem. – Necrológio do Padre Franklin Machado. ............. 30336

ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA) – Poten-cial econômico do Estado do Pará. Necessidade de implementação de escolas técnicas no Estado para o desenvolvimento de mão-de-obra qualificada. So-

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30193

licitação ao Ministério da Educação de liberação de recursos para instalação de campus da Universidade Federal Rural da Amazônia na cidade de Conceição do Araguaia. Apoio à proposta de transformação, em universidade, do campus avançado da Univer-sidade Federal do Pará instalado no Município de Marabá. .................................................................. 30336

Apresentação de proposições: ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO, LOBBE NETO, LUIZ CAR-LOS HAULY, CARLOS MOTA, SOCORRO GOMES, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, CO-MUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, JOSÉ MILITÃO, THAÍS BARBOSA, IVAN VALENTE, JOÃO PAULO GOMES DA SILVA, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTI-CA, PROFESSOR LUIZINHO, BETINHO ROSA-DO, CARLOS NADER, JOÃO CALDAS, OSMÂNIO PEREIRA, SANDRA ROSADO, ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO, ALEXANDRE CARDOSO, SAN-DRA ROSADO, CARLOS NADER, ANSELMO, IL-DEU ARAUJO, CARLOS NADER, JOSÉ OTÁVIO GERMANO, FEU ROSA, LEODEGAR TISCOSKI, CARLOS NADER, ANN PONTES, CARLOS NA-DER, DR. ROSINHA. ............................................. 30340

VI – Ordem do Dia(Sessão de Debates e Trabalho de Comis-

sões)VII – Comunicações Parlamentares

ANA ALENCAR (PSDB – TO) – Capacidade administrativa do presidenciável Geraldo Alckmin. Excelência da gestão do ex-Governador do Estado do Tocantins, Siqueira Campos. Imperiosidade de redução da carga tributária para efetivo desenvol-vimento econômico. ............................................... 30349

HUMBERTO MICHILES (PL – AM) – Neces-sidade de realização de acordo para a votação do projeto de criação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores do Poder Judiciário. Importância da aprovação da proposta de criação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. ................................ 30349

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Como Líder.) – Despropósito do Governo Federal na con-cessão de reajuste salarial a aposentados e pen-sionistas pela Previdência Social inferior ao índice concedido ao salário mínimo. Repúdio ao propagado acordo entre a cúpula do Governo e a CUT para fixação do reajuste. Compromisso da Oposição com os direitos dos aposentados. ................................. 30350

MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Como Líder.) – Aprovação popular do Governo Lula da Silva. In-conformismo da Oposição com a larga liderança do Presidente da República nas pesquisas de intenção de voto. ................................................................. 30351

JACKSON BARRETO (PTB – SE) – Regozijo com a aprovação, pela Casa, de medida pro-

visória sobre a renegociação de dívidas dos pequenos produtores rurais. Apelo ao Gover-no Federal para acatamento da proposta de extensão aos aposentados e pensionistas do índice de reajuste concedido ao salário míni-mo. Conveniência da discussão do chamado fator previdenciário. ....................................... 30353

VIII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO WAGNER LAGO (PDT, MA) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 015, REALIZADA EM 9 DE MARÇO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVI-SÃO: Presença em Brasília do Vereador Eudes da Silva Barros e do Secretário de Turismo do Município de Raposa, José Souza de Oliveira Martins, Esta-do do Maranhão. Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Homenagem às mulheres brasileiras, especialmente às trabalhadoras maranhenses. ... 30361

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA) NA SESSÃO SOLENE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 030, REALIZADA EM 23 DE MARÇO DE 2006 – RETI-RADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Lança-mento, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, da Campanha da Fraternidade de 2006 sobre o tema “Fraternidade e Pessoas com Deficiência”. ........................................................... 30370

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA. Pela ordem. NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 036, REALIZADA EM 29 DE MARÇO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Saudação à nova Presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. ................................................................. 30370

3 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 371-A/99, 1.916-A/03, 2.598-A/03, 4.278-A/04, 5.287-A/05 e 5.845-C/05.’................................................. 30370

SEÇÃO II

4 – MESA 5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES6 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO7 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

Representação nº 46, de 2005.

SUPLEMENTO “A”

Processo nº 10, de 2005 – sairão publicados em suplemento a este Diário.

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30194 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

ÀS 9 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Inocêncio OliveiraEduardo GomesGeraldo Resende

AMAPÁ

DR. BENEDITO DIAS PPTotal de Amapá: 1

PARÁ

ANN PONTES PMDBASDRUBAL BENTES PMDBSOCORRO GOMES PCdoBZENALDO COUTINHO PSDBTotal de Pará: 4

AMAZONAS

HUMBERTO MICHILES PLVANESSA GRAZZIOTIN PCdoBTotal de Amazonas: 2

MARANHÃO

COSTA FERREIRA PSCPEDRO FERNANDES PTBPEDRO NOVAIS PMDBTotal de Maranhão: 3

CEARÁ

ANDRÉ FIGUEIREDO PDTANTONIO CAMBRAIA PSDBLÉO ALCÂNTARA PSDBPASTOR PEDRO RIBEIRO PMDBTotal de Ceará: 4

PIAUÍ

ÁTILA LIRA PSDBB. SÁ PSBTotal de Piauí: 2

PARAÍBA

LUIZ COUTO PTPHILEMON RODRIGUES PTBTotal de Paraíba: 2

PERNAMBUCO

PAULO RUBEM SANTIAGO PTTotal de Pernambuco: 1

BAHIA

DANIEL ALMEIDA PCdoBGUILHERME MENEZES PTPEDRO IRUJO PMDBWALTER PINHEIRO PTTotal de Bahia: 4

MINAS GERAIS

ADEMIR CAMILO PDTJOÃO PAULO GOMES DA SILVA PSBJOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PLSILAS BRASILEIRO PMDBTotal de Minas Gerais: 4

ESPÍRITO SANTO

MANATO PDTTotal de Espírito Santo: 1

RIO DE JANEIRO

ANTONIO CARLOS BISCAIA PTDR. HELENO PSCJOÃO MENDES DE JESUS PSBJUÍZA DENISE FROSSARD PPSTotal de Rio de Janeiro: 4

SÃO PAULO

IVAN VALENTE PSOLLUCIANO ZICA PTNELSON MARQUEZELLI PTBROBERTO GOUVEIA PTVICENTINHO PTTotal de São Paulo: 5

GOIÁS

JOÃO CAMPOS PSDBRUBENS OTONI PTTotal de Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

NELSON TRAD PMDBVANDER LOUBET PTTotal de Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

ANDRÉ ZACHAROW PMDBASSIS MIGUEL DO COUTO PTDR. ROSINHA PT

Ata da 102ª Sessão, Extraordinária, Matutina, em 14 de junho de 2006

Presidência dos Srs. Aldo Rebelo, Presidente, Inocêncio Oliveira, 1º Secretário

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30195

EDUARDO SCIARRA PFLGUSTAVO FRUET PSDBTotal de Paraná: 5

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBFERNANDO CORUJA PPSJOÃO PIZZOLATTI PPZONTA PPTotal de Santa Catarina: 4

RIO GRANDE DO SUL

FRANCISCO APPIO PPJOSÉ OTÁVIO GERMANO PPMARCO MAIA PTORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBTotal de Rio Grande do Sul: 5

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A lista

de presença registra na Casa o comparecimento de 58 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.A Sra. Secretária procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como

2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão ante-cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como 1° Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Aviso nº 669 – GP/TCU

Brasília, 6 de junho de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Federal Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo cordialmente, registro o rece-

bimento do Ofício nº 1.213/2006/SGM/P, de 2-6-2006, por meio do qual Vossa Excelência encaminha a esta Casa a Solicitação de Informações nº 37/06, de autoria do Deputado Luiz Carlos Hauly, que “solicita informa-ções ao Tribunal de Contas da União sobre a questão

relativa à quebra de sigilo bancário de Francenildo dos Santos Costa”.

A propósito, informo a Vossa Excelência que o referido expediente – autuado no TCU como processo nº TC-011.853/2006-5 – foi encaminhado ao Relator, Ministro Ubiratan Aguiar.

Atenciosamente, – Walton Alencar Rodrigues, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

Ciente. Oficie-se e, após, publique-se.Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

MENSAGEM Nº 420, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 582-B/2006 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 117, de 23 de Março de 2006, que outorga autori-zação à Associação Comunitária Cultural e Ecológica Santo Antonio - ACESA para exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santo Antonio do Sudoeste, Estado do Paraná.

– TVR Nº 1.007/2006(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de ex-posição de motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 117, de 23 de março de 2006, que outorga autorização à As-sociação Comunitária Cultural e Ecológica Santo An-tonio - ACESA para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santo Antônio do Sudo-este, Estado do Paraná.

Brasília, 29 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 127 EM

Brasilia, 5 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1– Encaminho a Vossa Excelência portaria de

outorga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária Cultural e Ecológica Santo Antonio - ACESA, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-

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de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2 – A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3 – Como se depreende da importância da ini-ciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4 – Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53.740.000.664/02, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5 – Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3% do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa

PORTARIA Nº 117 de 23 DE MARÇO DE 2006

O ministro de estado das comunicações, no uso de suas atribuiçôes, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53.740.000.664/02 edo PARECER/MC/CONJUR/AGF/Nº 513 – 1.08 /2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização para Associação Co-munitária Cultural e Ecológica Santo Antonio - ACESA, com sede na Avenida Brasil, S/N, Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná, para execu-tar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 26º04’25”S e longitude em 53º43’31“W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Helio Calixto da Costa.

MENSAGEM Nº 421, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 582-A/2006 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 149, de 30 de Março de 2006, que “outorga auto-rização à Associação Beneficente das Co-munidades Carentes do Município de Anori - SOBEA, para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Anori, no Estado de Amazonas”.

– TVR Nº 1.006/2006(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de ex-posição de motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 149, de 30 de março de 2006, que outorga autorização à As-sociação Beneficente das Comunidades Carentes do Município de Anori - SOBEA para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Anori, Esta-do do Amazonas.

Brasília, 29 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 215 EM

Brasilia, 12 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1 – Encaminho a Vossa Excelência portaria de

outorga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Beneficente das Co-munidades Carentes do Município de Anori - SOBEA, no Município de Anori, Estado do Amazonas, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformi-dade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30197

2 – A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3 – Como se depreende da importância da ini-ciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4 – Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53630.000285/01, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5 – Em conformidade com os preceitos consti-tucionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constitui-ção Federal.

Respeitosamente, – Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 149 DE 30 DE MARÇO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9° e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Adminis-trativo nº 53630.000285/01 e do PARECER/MC/CON-JUR/GAT/Nº 0688 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Be-neficente das Comunidades Carentes do Município de Anori - SOBEA, com sede na Rua Estrada Anori Morada Nova, nº 204, Bairro Guanabara, no Município de Anori, Estado do Amazonas, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 03º44’51”S e longitude em 61º39’38”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Calixto da Costa.

MENSAGEM Nº 422, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 581– D/2006 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 160, de 3 de abril de 2006, que outorga permis-são à Rádio São José do Patrocínio Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada no Município de Amaral Ferrador, Estado do Rio Grande do Sul.

– TVR Nº 1.008/2006(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 160, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio São José do Patrocínio Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada no Município de Amaral Ferrador, Estado do Rio Grande do Sul.

Brasília, 29 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 168 EM

Brasília, 7 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1 – De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 143/2001-

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30198 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Amaral Ferrador, Estado do Rio Grande do Sul.

2 – A Comissão Especial de Licitação, cons-tituída pela Portaria nº 811, de 29 de dezembro de 1997, e suas alterações, depois de analisar a docu-mentação de habilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com observância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação especifica de radiodifusão, concluiu que a Rádio São José do Patrocínio Ltda. (Processo nº 53790.000719/2002) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo edi-tal, tornando-se assim a vencedora da concorrência, conforme ato da mesma comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da portaria inclusa.

3 – Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente pro-duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o re-ferido ato.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 160, DE 3 DE ABRIL DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº

1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o que consta do Processo nº 53790.000719/2002, Concorrência nº 143/2001-SSR/MC e do PARECER/ CONJUR/MC/JSN/Nº 0376-2.29/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão à Radio São José do Patrocíno Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ama-ral Ferrador, Estado do Rio Grande do Sul.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do art. 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.– Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 424, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 581 – B/2006 – C. Civil

Comunica que foi autorizada a trans-ferência indireta do controle societário da Sociedade de Rádio Emissora Para-naense S.A., concessionária de serviços de radiodifusão de sons e imagens nos Municípios de Curitiba e Londrina, Esta-do do Paraná.

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 222, § 5º, da Constituição,

alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foi autorizada, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União de 25 de maio de 2006, a transferên-cia indireta do controle societário da Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A., concessionária de serviços de radiodifusão de sons e imagens nos Municípios de Curitiba e Londrina, Estado do Parana.

Brasília, 29 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 102 EM

Brasília, 27 de março de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1 – Encaminho a Vossa Excelência o Processo

nº 53000.002764/2006, em que a Sociedade Rádio Emissora Paranaense S/A solicita autorização para efetuar alteração contratual, consistente na transferên-cia de parte das cotas representativas do seu capital social, implicando transferência indireta da outorga, e alteração do quadro diretivo da sociedade, conforme previsto no art. 89, parágrafo 2º, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº

52.795, de 31 de outubro de 1963.2 – A entidade em apreço detém a concessão

para explorar o serviço de radiodifusão de sons e ima-gens, nos Municípios de Curitiba e Londrina, Estado do Paraná.

3 – Em decorrência das transferências efetuadas, o quadro societário e diretivo da concessionária ficará constituído da seguinte forma:

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30199

4 – O pedido encontra-se formalmente instruído com a documentação prevista no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, tendo merecido parecer favorável da Consultoria Jurídica deste Ministério, pre-enchendo os cotistas as qualificações exigidas para dar continuidade à exploração do serviço.

5 – Nessa conformidade e tendo em vista o dis-posto no art. 96, item 3, alínea a, do mencionado Re-gulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presidente da República a decisão final sobre o pedido de transferência indireta de concessão, sub-meto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

DESPACHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Exposição de Motivos nº 102, de 27 de março de 2006. Processo nº 53000.002764/2006-08. Transferên-cia indireta do controle societário da Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A., concessionária de serviços de radiodifusão de sons e imagens, nos Municípios de

Curitiba e Londrina, Estado do Paraná. Autorizo, em 24 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MENSAGEM Nº 425, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 581 – A/2006 – C. Civil

Comunica que foi autorizada a trans-ferência indireta do controle societário da intervisão emissoras de rádio e televisão Ltda., concessionária de serviços de radio-difusão de sons e imagens no Município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais.

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 222, § 5º, da Constituição,

alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foi

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30200 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

autorizada, conforme despacho publicado no D.O.U. de 25 de maio de 2006, a transferência indireta do controle societário da intervisão emissoras de rádio e televisão Ltda., concessionária de serviços de radio-difusão de sons e imagens no Município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais.

Brasília, 29 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 123 EM

Brasília, 5 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1 – Encaminho a Vossa Excelência o Processo nº

53000.018873/2005-58, em que a Intervisão Emisso-ras de Rádio e Televisão Ltda, solicita autorização para efetuar alteração contratual, consistente na transferên-cia de parte das cotas representativas do seu capital social, implicando transferência indireta da outorga, e alteração dos administradores da sociedade, conforme previsto no art. 89, parágrafo 2º, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº

52.795, de 31 de outubro de 1963.2 – A entidade em apreço detém a concessão

para explorar o serviço de radiodifusão de sons e ima-gens, no Município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, conforme outorga do Decreto nº 78.104, de 20 de julho de 1976, publicado no Diário Oficial do dia 21 subsequente. A última renovação, com vigência até 17 de setembro de 2006, ocorreu através do Decreto s/nº de 4 de fevereiro de 1998, aprovado pelo Decreto Le-gislativo nº 106, de 08 de maio de 2001, publicado no DOU de 1º de junho de 2001.

3 – Em decorrência das transferências efetuadas, o quadro societário e diretivo da concessionária ficará constituído da seguinte forma:

4 – O pedido encontra-se fomrmalmente instru-ído com a documentação prevista no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, tendo merecido pare-cer favorável da Consultoria Jurídica deste Ministério,

preenchendo os cotistas as qualificações exigidas para dar continuidade à exploração do serviço.

5 – Nessa conformidade e tendo em vista o dis-posto no art. 96, item 3, alínea a, do mencionado Re-gulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presidente da República a decisão fmal sobre o pedido de transferência indireta de concessão, sub-meto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

DESPACHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Ministerio das ComunicaçõesExposição de Motivos nº 123, de 5 de abril de

2006. Processo nº 53000.018873/2005-58. Transferên-cia indireta do controle societário da Intervisão Emis-soras de Rádio e Televisão Ltda., concessionária de serviços de radiodifusão de sons e imagens, no Mu-nicípio de Montes Claros, Estado de Minas. Em 24 de maio de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

OF. nº 243 /2006CN

Brasilia, 14 de junho de 2006.

Exmº Sr.Deputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tendo sido criada a Comissão Parlamentar Mista

de Inquérito, nesta data, através do Requerimento nº 77, de 2006-CN, que “Requer a criação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para apurar as denún-cias envolvendo a ‘Operação Sanguessuga’, realizada pela Polícia Federal, para investigar quadrilha que atu-ava na aquisição fraudulenta de insumos estratégicos para a saúde”, solicito a V. Exa. a indicação dos mem-bros dessa Casa do Congresso Nacional que deverão integrar a referida Comissão.

Em anexo, encaminho cópia do referido reque-rimento.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exa os protestos de alta estima e distinta consideração. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

REQUERIMENTO Nº, DE 2006 – CONGRESSO NACIONAL

(Do Sr. Raul Jungmann e outros)

Requer a criação de Comissão Parla-mentar Mista de Inquérito, composta de de-zessete senadores e dezessete deputados e igual número de suplentes, nos termos do art 58, §3º da Constituição Federal combina-do com o artigo 21 do Regimento Comum,

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30201

para, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, apurar as denúncias envolvendo a “Ope-ração Sanguessuga realizada pela Polícia Federal, para investigar quadrilha que atu-ava na aquisição fràudulenta de insumos estratégicos para a saúde.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do

art. 58 § 3º da Constituição Federal combinado com o art. 21 do Regimento Comum, a criação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, composta de dezesse-te senadores e dezessete deputados e igual número de suplentes para apurar as denúncias envolvendo a “Operação Sanguessuga”, realizada pela Polícia Fe-deral, para investigar quadrilha que atuava na aquisição fraudulenta de insumos estratégicos para a saúde.

Tais fatos, de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, exigem que o Con-gresso Nacional, cumprindo o seu fim institucional e atendendo a reclamos sociais, manifesta-se a respeito, e com todo o rigor que a situação exige.

Por esse motivo, requeremos a instituição de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que tem como fato determinado o esclarecimento de tais atos fraudulentos praticados no âmbito do Sistema Único de Saúde e averiguar a responsabilidade de todos os envolvidos, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, e , se for o caso, encaminhar as provas obtidas às autoridades competentes para os fins respectivos e propor quaisquer medidas legislativas que se fizerem necesárias.

Os recursos administrativos e de assessoramen-to necessários ao funcionamento da Comissão serão de R$ 10.000.00 promovidos pela Subsecretaria de Apoio às Comissões Mistas do Congresso Nacional, e as despesas decorrentes de seu funcionamento correrão à conta de recursos do Orçamento de cada Casa Legislativa, nos termos definidos no Regimento Comum.

Justificação

A “Operação Sanguessuga”, deflagrada pela Po-lícia Federal no início deste mês de maio, teve como objetivo desarticular uma quadrilha especializada em fraudes em licitações no setor da saúde. De acordo com as investigações da Polícia Federal, a quadrilha age desde 2001 e possui mais de cinqüenta pessoas envol-vidas, dentre elas deputados, senadores e servidores do Congresso Nacional e do Ministério da Saúde.

Conforme foi apurado até o momento, a organi-zação criminosa negociava diretamente com os as-sessores de parlamentares a liberação de emendas individuais à Lei Orçamentária Anual para a destinação a Municípios específicos. Com esses recursos, a qua-drilha manipulava licitações, utilizando, para tanto, “em-presas fantasmas”. Por esses instrumentos, os preços cobrados por essas empresas eram superfaturados em

até 120%, segundo temos notícia. Ao todo, foram mais de mil ambulâncias de UTIs móveis negociadas com preços superfaturados, totalizando uma movimentação financeira da ordem de R$ 110 milhões.

Percebe-se que a saúdé e o patrimônio públicos foram fortemente lesados por atos de ilicitude e, ao que tudo indica, envolve membros e funcionários de diversos Poderes, inclusive do Legislativo.

Publique-se.Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of. nº 1.271/2006/SGM/P

Brasília, 14 de junho de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Ary KaraAnexo IV – Gabinete nº 734Nesta

Assunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 7.185, de 2006,

de sua autoria, que “Altera o Art. 83 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que ‘Dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais’”.

2 – Informo a Vossa Excelência que não será possível dar seguimento à proposição em apreço, em virtude de ela conter matéria cuja iniciativa é privativa do Presidente da República, consoante o disposto no art. 61, § 1º, inciso II, alínea c, da Constituição Federal.

3 – Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Lei nº 7.185 de 2006, nos termos do art. 137, § 1º, inciso II, alínea b, do, regimento interno, sugerindo-lhe, outrossim, a forma de indicação, con-forme previsão contida no art. 113, inciso I, do mesmo Diploma.

Atenciosamente, – Aldo Rebelo, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.185, DE 2006 (Do Sr. Ary kara)

Altera o Art. 83 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que “Dispõe sobre o regime juridico único dos servidores pú-blicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais”.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Art. 83 da Lei nº 8.112, de 11 de dezem-

bro de 1990, passa a vigorar acrescido no seguinte parágrafo:

“Art. 83 ..................................................§ 3º Na hipótese do tratamento necessitar

de internaçâo ou permanência fora do domicí-lio do servidor, por período superior a 60 (ses-senta) dias, mediante parecer de junta médica oficial, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal

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direta, autárquica ou fundacional, desde que em atividade compatível com o seu cargo, no município em que se der o tratamento. (NR)”

Justificação

A Lei nº 8.112 que dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores da Administração Federal direta, autárquica e fundacional, fixa as condições para a con-cessão de licença por motivo de doença em pessoa da família e oportunamente considera algumas hipóteses em que o servidor necessita de amparo legal para que ofereça ao familiar a assistência devida.

Ocorre que, segundo o previsto na citada lei, mais precisamente em seu art. 83, as possibilidades de que o servidor acompanhe o familiar esgotam-se no decorrer de 60 dias, tempo em que após uma prorro-gação possível, o servidor terá que voltar ao trabalho ou pedir afastamento não remunerado, ou, em outra hipótese, aguardar um interstício para que possa so-licitar nova licença.

Não cuidou o legislador de prever a possibilidade de que o tratamento seja necessariamente oferecido fora do domicílio do servidor por longo tempo. Dadas as disparidades regionais e a precariedade dos sistemas de saúde em muitos municípios do interior brasileiro, são inúmeros os casos em que o familiar do servidor necessita ser transferido de seu domicílio para que possa ser convenientemente tratado.

Doenças e lesões graves rotineiramente não en-contram possibilidade de tratamento em nível local, o que determina o afastamento do paciente em busca de centros de maior especialização. O que fazer nes-ses casos? Obrigar o servidor a pedir afastamento do cônjuge, também previsto na mesma lei, qual seja o exercício provisório em outro órgão ou entidade da Administração FederLal.

Proponho então que, esgotadas ou inexistentes as condições locais de tratamento, mediante parecer de junta médica oficial, o que significa por outro modo, a necessidade de domicílio, por prazo superior a 60 (sessenta) dias, o servidor possa exercer provisoria-mente em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, atividade compatível com seu cargo, no município onde ocorra o tratamento do familiar enfermo.

Por justo e oportuno, solicito aos nobres pares o apoio necessário à aprovação do presente projeto.

Sala das Sessões, 6 de junho de 2006. – Deputado Ary Kara, PTB/SP.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, alínea c, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, inciso II, alínea b, do RICD). Oficie-se ao Autor, suge-rindo-lhe a forma de Indicação. Publique-se.

Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Oficio nº 84/Plen

Brasília, 14 de junho de 2006

Excelentíssimo SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

a fim de indicar como titulares os Deputados Antônio C. Biscaia – PT/RJ, Luiz Couto – PT/PB e Paulo Pi-menta – PT/RS, para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda a Constituição nº 308-A, de 2004, que “altera os arts. 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as polícias penitenciárias federal e estaduais”.

Atenciosamente, – Deputado Henrique Fontana, Líder do PT.

Publique-se. Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. PSDB Nº 641/2006

Brasilia, 14 de junho de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados Átila

Lira, Nilson Pinto e professora Raquel Teixeira, como membros titulares, e os Deputados Bonifácio de An-drada e Lobbe Neto, como membros suplentes, para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 7.200/2006, que estabele-ce normas gerais da educação superior, regula a edu-cação superior no sistema federal de ensino, altera as Leis 9.394/96, 8.958/94, 9.504/97, 9.532/97, 9.870/99; e dá outras providências.

Respeitosamente, – Deputado Jutahy Junior, Líder do PSDB.

Publique-se. Em 14-6-2006. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF/GAB/l/Nº 209 – PDT

Brasília, 13 de junho de 2006

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Em atenção ao expediente SGM/P nº 1.153/06,

indico a Vossa Excelência o Deputado Luiz Piauhyli-no, na condição de titular para integrar a comissão especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.057, de 2000, que “inclui § 2º no art. 41 da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, numerando-se

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como parágrafo 1º o atual parágrafo único” (estabele-cendo que, para o registro de loteamento suburbano de pequeno valor, implantado irregularmente até 31 de dezembro de 1999 e regularizado por lei municipal, não há necessidade de aprovação da documentação por outro órgão).

Ao ensejo, reitero a Vossa Excelência protestos deconsideração e apreço. – Deputado Miro Teixeira, Líder do PDT.

Publique-se.Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. Nº 237 – PP/2006 – CCJC

Brasília, 13 de junho de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do regimento interno, a apreciação por este órgão técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº

5.845-B/2005.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação

do referido projeto e parecer a ele oferecido.Cordialmente, – Deputado Sigmaringa Seixas,

Presidente.

Publique-se.Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of. Pres. Nº 178/2006/CDC

Brasília, 31 de maio de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 371/1999

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apreciação do Projeto de Lei nº 371/1999, do Sr. Enio Bacci, que “fixa prazo de 10 (dez) dias para consumidor desistir das compras por telefone ou correspondência e dá outras providências”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Iris Simões, Pre-sidente.

Publique-se. Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente

Of.Pres. nº 53/06/CTASP

Brasília, 17 de maio de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de proposições apreciadas

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a aprecia-ção do Projeto de Lei n0 2.598/03 e de seus apensados, os Projetos de Lei n0 5.051/05, 5.419/05, 5.932/05 e 6.004/05, por esta Comissão.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do parecer a eles oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Aracely de Paula, Presidente.

Publique-se.Em 14-6-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of.P – 27/06/CVT

Brasília, 31 de maio de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput,

do Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Co-missão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 1.916/03 – do Sr. Carlos Nader – que “institui o Fundo Nacional do Transportador Rodoviário de Carga”.

Atenciosamente, – Deputado Mauro Lopes, Pre-sidente.

Publique-se. Em 14-6-2006. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of.P – 28/06/CVT

Brasília, 31 de maio de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de proleto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput,

do Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Co-

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missão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 4.278/04 – do Sr. Vieira Reis - que “altera a redação do inciso I do art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre cinto de segurança”.

Atenciosamente, – Deputado Mauro Lopes, Pre-sidente.

Publique-se.Em 14-6-2006. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of.P – 29/06/CVT

Brasília, 31 de maio de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput, do

Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária reali-zada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 5.287/05 – do Sr. Francisco Rodrigues - que “altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para inserir a aprendizagem sobre direção em rodovias no curso de formação de condutores e tornar obrigatária a realização de exame de direção veicular em rodovia”.

Atenciosamente, Deputado Mauro Lopes Pre-sidente.

Publique-se.Em 14-6-2006. – Aldo Rebelo, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.122, DE 2006 (Do Sr. Eduardo Gomes)

Concede a dedução dos gastos com medicamentos, nas condições que esta-belece, na apuração do Imposto de Renda das pessoas físicas.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 3.018/2004.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – ART. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Modifique-se a redação da alínea a, do inciso II,

do art. 8º, da Lei n.º 9.250, de 1995, que passa a viger da seguinte forma:

“Art.8º. ...................................................

...............................................................

...............................................................II. .........................................................................................................................Aos pagamentos efetuados, no ano-ca-

lendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fi-sioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocu-pacionais e hospitais, bem como as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológi-cos, medicamentos para doenças graves ou incuráveis, assim declaradas por laudo médico, aparelhos ortopédicos, próteses ortopédicas e dentárias; (NR)

§ 2º. ....................................................................................................................................................................................................................................................VI – nos gastos com medicamentos para

doenças graves ou incuráveis, será admitida a dedução de até 20% do total da respectiva despesa.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publi-cação e produzirá efeitos financeiros a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação.

Justificação

Às agruras das moléstias incuráveis agregam-se as amarguras financeiras daqueles que buscam manter a vida em condições ao menos suportáveis.

As causas dos conhecidos dissabores encon-tram-se nos serviços insuficientes ou inadequados de saúde pública, na precariedade de suas instalações, no despreparo ou desmotivação do quadro de pessoal e, além disso, no alto custo dos medicamentos.

Apesar das alterações introduzidas no mercado, nos últimos anos, com o crescimento da demanda e da oferta dos genéricos, os remédios ainda são bens de uso esporádico, para grande parte da população que deles necessita.

As medidas ora intentadas de venda fracionada de medicamentos são complexas e envolvem tanto as-pectos de integridade das substâncias manipuladas, como redução do custo de tratamentos.

Para os doentes de moléstias incuráveis, no entan-to, tais processos são via de regra inócuos, porquanto a continuidade e a perenidade de seus estados fisio-lógicos impõem a utilização constante de remédios, muitas vezes frutos de pesquisas onerosas realizadas por laboratórios multinacionais.

No sentido de permitir a luta com dignidade pela manutenção da vida por parte das pessoas portadoras de doenças crônicas e graves, a presente proposição prevê a dedutibilidade dos gastos com medicamen-

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tos na apuração do Imposto de Renda das pessoas físicas.

Vale destacar que a imposição de limite ao gasto objetiva evitar a afronta aos artigos da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, que vedam a redução de receitas sem a correspondente contrapartida fiscal.

Nunca é demais lembrar que a dedutibilidade es-timulará a emissão de notas fiscais, proporcionando o pagamento dos impostos por parte dos fornecedores dos medicamentos.

Pela justiça do pleito, contamos com o apoio dos nobres Pares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 30 de maio de 2006. – Deputado Eduardo Gomes.

PROJETO DE LEI Nº 7.143, DE 2006 (Do Sr. Francisco Garcia)

Altera o artigo 10 da Lei 9.503. de 23 de setembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-Nº 1.656/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – ART. 24 II.

Art. 1º O artigo 10 da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, passa a vigorar acrescido dos se-guintes dispositivos:

“Art. 10 .................................................................................................................XXIII – Um representante do Sistema Na-

cional de Defesa do Consumidor – SNDC.XXIV – Um representante dos Procons

estaduais.

Justificação

É difícil configurar uma situação de consumo quando as relações do contribuinte são feitas direta-mente com o Poder Público. O Ministro Gilmar Men-des, do STF, ao dar parecer contra agravo regimen-tal interposto em 2004 pela Associação Paranaense de Defesa do Consumidor, que assegurava o direito à restituição do empréstimo compulsório sobre com-bustíveis, criado pelo Lei n.º 2.288/86, disse que não havia relação de consumo entre o contribuinte de um tributo e o poder público.

Não parece ser o caso das multas impostas pelos municípios com base em informações e fotos forneci-dos pelos corujinhas ou pardais. Primeiro, porque quem fornece esses equipamentos são empresas prestado-res de serviços, submetidas ao Código de Defesa do Consumidor e a regras de metrologia, que implicam

garantir a exatidão do instrumento de medicação de velocidade, que dificilmente pode ser conferida pelo usuário de automóveis. Segundo que, embora o ser-viço seja prestado diretamente às prefeituras ou aos Estados, ele tem um destino, que é o proprietário de automóveis que faz uso das estradas brasileiras.

Ademais, ao reconhecer há um ano que os cha-mados pardais são instrumentos legais para aplicação de multas, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na pessoa do Ministro Luiz Fux, ao entender que os pardais não aplicam multas, apenas fornecem elementos fáticos que permitem a autoridade de trân-sito a lavratura de autos de infração e a imposição de sanções legais dela decorrentes, deixou claro que sua utilização é um serviço prestado por terceiros ao Poder Público. É fácil compreender que daí, evidentemente, resulta uma relação do consumo da empresa fornece-dora com os governos.

Mesmo um instrumento mecânico de controle de comportamento tem uma utilidade para o cidadão e o seu aprimoramento é vital para evitar injustiças. Mais uma vez é cristalina, no caso dos medidores de velo-cidade, uma relação de consumo entre o produto que é oferecido ao Estado pelas empresas fornecedoras dos serviços e os cidadãos.

O artigo 4º do CDC, com seus incisos e alíneas, define com clareza a política nacional de relações de Consumo:

Art. 4º A Política Nacional de Relações de Con-sumo tem por objetivo o atendimento das necessidade dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômi-cos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

II – ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;b) .........................................................................................................................c) .........................................................................................................................d) pela garantia dos produtos e serviços

com padrões adequados de qualidade, segu-rança, durabilidade e desempenho;

III – harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e com-patibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico

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e tecnológico, de modo a viabilizar os princí-pios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.

O CDC define o Consumidor e o Fornecedor:Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurí-

dica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídi-ca, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, constru-ção, transformação, importação, exportação, distribui-ção ou comercialização de produtos ou prestações de serviços.

Portanto, cumpre considerar que ao contratar serviços de empresas que fornecem equipamentos de controle de velocidade e ao mesmo tempo os operam, os Estados e Municípios têm com eles uma relação de consumo que se estende ao proprietário de veículos. Estes, recebem informações que são vitais para a re-dução do número de acidentes nas estradas, sendo assim consumidores e destinatários finais do serviço contratado.

Ademais, a justiça brasileira tem tomado decisões que apontam para um melhor aprimoramento dos ins-trumentos de fiscalização na prestação desse tipo de serviço exatamente para impedir abusos.

Recentemente o Tribunal Regional Federal da 5ª Região acolheu liminar de Ação Civil Pública ajuiza-da pelo Ministério Público Federal, suspendendo as multas aplicadas por radares móveis no Brasil, ao en-tender que os dados registrados pelos equipamentos eram insuficientes para garantir o direito de defesa do suposto infrator.

Assim, parece adequado e justo que cidadãos que utilizam automóveis passem a ter representativi-dade no Conselho Nacional de Trânsito, o que deve contribuir positivamente para um melhor aprimoramen-to das empresas que prestam serviços e assessorias ligadas ao controle de velocidade, além de acelerar a formalização de políticas e programas estratégicos que se destinem a melhorar e humanizar o trânsito de veículos no Brasil. Daí nossa proposta da presença de um integrante do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor (CNDC) e outro dos Procons estaduais no Conselho.

Ademais, há outras normas adotadas pelo Con-tran, como a utilização de películas ou não e exames adicionais para obter a CNH, muitas vez inadequados

e imprecisos, que necessitariam ao menos da opinião de quem utiliza veículos no país. Mas são decisões tomadas por uma burocracia insensível, muitas ve-zes empenhada apenas em favorecer auto - escolas, grandes fornecedores de produtos e oficinas. A hora é de dar vez e voz ao cidadão dentro do Contran, daí a importância de ampliar o conselho, com a integração efetiva de membros ligados a defesa do consumidor.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Deputado Francisco Garcia, PP/AM.

PROJETO DE LEI Nº 7.144, DE 2006 (Do Sr. André Zacharow)

Permite que as doações feitas a San-tas Casas e Hospitais Filantrópicos sejam deduzidas do Imposto de Renda da Pessoa Física apurado na Declaração de Ajuste Anual.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 2.426/1996.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 12 da Lei nº 9.250, de 1995, passa

a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 12. ..............................................................................................................................................................................................................................................VIII – as doações comprovadamente

feitas a Santas Casas e Hospitais Filantró-picos.

§ 1º A soma das deduções a que se re-ferem os incisos I a III e VIII fica limitada a seis por cento do valor do imposto devido, não sen-do aplicáveis limites específicos a quaisquer dessas deduções.” (NR)

Art. 2º Fica revogado o art. 22 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

As Santas Casas e os Hospitais Filantrópicos vêm desempenhando importante papel na assistência médico-hospitalar da população de baixa renda, em co-laboração com o poder público. A primeira Santa Casa brasileira foi fundada em 1543, em São Paulo. Hoje já somam mais de 2.500 em todo o território nacional, responsáveis por cerca de 50% dos leitos hospitalares existentes no país, de acordo com a Confederação das

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Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB.

Além de se dedicarem aos enfermos, com o com-promisso do aperfeiçoamento dos serviços prestados à sociedade, essas entidades vêm contribuindo para a formação de recursos humanos na área de saúde e para o desenvolvimento da ciência médica, com a manutenção de hospitais-escolas.

No entanto, as Santas Casas e Hospitais Filantró-picos estão passando por uma grave crise financeira, decorrente de problemas de gestão e da diminuição de doações e da remuneração do Sistema Único de Saúde

Assim, reconhecendo a importância das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos, como aliados do governo na implantação do Sistema Único de Saúde, e com a intenção de estimular a participação da socie-dade brasileira na manutenção e até mesmo melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados por tais entidades, este projeto de lei concede benefício fiscal àqueles que fizerem doações a Santas Casas e Hos-pitais Filantrópicos.

Pelo amplo alcance social desta iniciativa, espero contar com o apoio dos ilustres pares do Congresso Nacional para a sua aprovação.

Sala das Sessões, maio de 2006. – Deputado André Zacharow.

PROJETO DE LEI Nº 7.146, DE 2006 (Do Sr. Orlando Fantazzini)

Acrescenta parágrafo ao art. 21 da Lei nº 8742/93, Lei Orgânica da Assistên-cia Social.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 3.967/1997.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º O art. 21 da Lei 8742/93 – Lei Orgânica

da Assistência Social passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:

“Art.21...................................................................................................................§1º........................................................................................................................§2º........................................................................................................................§3º Haverá suspensão do benefício en-

quanto a pessoa receber renda proveniente de relação de trabalho.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Loas – Lei Orgânica da Assistência da Social – define verdadeira política pública de assistência social no país. Os beneficiados, em sua maioria são pessoas necessitadas que não possuem renda ou alguma deficiência como os portadores de necessi-dades especiais.

Existem diversos benefícios de prestação even-tual e continuada previstos na lei e que efetivamente contribuem muito para um padrão mínimo de sobrevi-vência para muitos brasileiros.

A fim de aprimorar o instituto do benefício de prestação continuada é que propomos a inserção da presente disposição. Sem ela, há margem para o re-cebimento indevido do benefício por pessoas que já não mais precisam do mesmo em razão de ingresso no mercado de trabalho. Por isso, propomos a inclusão de parágrafo que dispõe sobre a suspensão do mesmo.

Por outro lado, com a previsão de suspensão, garante-se ao beneficiário o direito de retornar a re-ceber a contribuição pecuniária, caso não permaneça como empregado.

Atenta-se que somente durante a relação de tra-balho remunerada é que haverá a suspensão do be-nefício. A continuidade do recebimento de benefícios pecuniários por pessoas que não mais se enquadrem na condições previstas na Loas traria prejuízos irrepará-veis aos demais beneficiados da assistência social.

Para a aprovação dessa proposição, contamos com o apoio dos nobres pares.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Orlando Fantazzini, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.150, DE 2006 (Do Sr. Jair Bolsonaro)

Altera a redação do inciso I, do art. 41 da Lei nº 8.213, de 24 de junho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras provi-dências, assegurando o reajustamento em percentual igual ou superior à variação da receita corrente líquida – RCL da União no ano anterior.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 3.294/1997.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A redação do inciso I, do art. 41 da Lei nº

8.213, de 24 de junho de 1991, passa a viger com a seguinte redação:

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30208 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

“Art. 41. ................................................................................................................I – é assegurado o reajustamento dos

benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real da data de sua con-cessão, em percentual igual ou superior à variação da receita corrente líquida – RCL da União no ano anterior.(NR)”.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A presente proposição tem por escopo garantir o reajuste dos benefícios da Previdência Social de modo coerente e justo, para que seja preservada a qualidade de vida desses aposentados e pensionistas que, atu-almente, se encontram em declínio evidente em sua condição social, em razão de reajustes insuficientes concedidos pelo Poder Executivo.

Nesse sentido, solicitamos a emissão de Infor-mação Técnica da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados sobre o assunto, a qual transcrevemos adiante, da lavra da Consultora Verônica Rocha:

“O ilustre Deputado Jair Bolsonaro so-licita, a esta Consultoria, elaboração de pro-posição que vincule os reajustes dos benefí-cios da Previdência Social aos reajustes do salário mínimo.

Em relação à solicitação em pauta, no que tange ao Regime Geral da Previdência Social, apresentamos as informações abaixo arroladas, após entendimentos com a asses-soria do Sr. Parlamentar.

A Constituição de 1988, no seu artigo 7º, inciso IV, veda a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. Dessa forma, o objeto da solicitação em pauta requer, para prosperar, proposta de emenda à Constituição Federal.

Por outro lado, a Carta Magna, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, arts. 58 e 59, determinou revisão dos valores dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social iniciados até 5 de outubro de1988, para restabelecer o poder aquisitivo, expresso em número de salários mínimos, que tinham na data de sua concessão, obe-decendo-se a esse critério até a implantação do plano de custeio e benefícios.

Essa forma de atualização foi efetivada em abril de 1989, inclusive para os benefí-cios iniciados após 5 de outubro de 1988,

exceto ganhos reais, e mantida até setembro de 1991, data da implantação dos Planos de Custeio da Seguridade Social e de Benefícios da Previdência Social, respectivamente, pelas Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991.

A partir de janeiro de 1992, o reajusta-mento dos benefícios passou a ser regido pelo art. 41 da Lei nº 8.213, de 1991, que determi-nou: preservação do seu valor real da data de sua concessão; reajuste com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, na mesma época de atualização do salário mínimo; e possibilidade de concessão de re-ajuste extraordinário, proposto pelo Conselho Nacional de Seguridade Social – CNSS, para recompor perdas detectadas pela aplicação do reajuste previsto.

Atualmente, após várias modificações, o art. 41 da Lei nº 8.213, de 1991, prevê reajuste anual dos benefícios previdenciários na mesma data de reajuste do salário mínimo, com base em percentual definido em regulamento (via decreto do Poder Executivo), que preserve o seu valor real e contemple a variação de pro-dutos necessários e relevantes para a aferição da manutenção do seu valor de compra.

Assim, podem ser utilizados índices divul-gados pelo IBGE ou de instituição congênere de reconhecida notoriedade.

A partir de 2000, portanto, o Poder Exe-cutivo vem adotando para o reajuste dos be-nefícios o INPC, que, de fato, representa o índice de preços oficial mais adequado para tal fim, por ter abrangência nacional e medir a variação de preços de produtos e serviços consumidos por pessoas com rendimentos de até oito salários mínimos.

Em relação a essa matéria, tramita, nesta Casa, diversas proposições, entre outras:

• PROJETO DE LEI Nº 1, de 1995, de autoria do Deputado Paulo Paim, que “dispõe sobre a política nacional de salários, o salário mínimo e dá outras providências”, com diversos apensos, entre eles o PL no 347, de 1999, de autoria dos Deputados José Pimentel e Dr. Ro-sinha, que “dispõe sobre a política nacional de reajuste de salários e dos benefícios de pres-tação continuada da Previdência Social”;

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• PROJETO DE LEI Nº 2.539, de 1996, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá, que “dispõe sobre o índice a ser aplicado nos reajustes dos benefícios da Previdência Social e dá outras providências”;

• PROJETO DE LEI Nº 3.294, de 1997, de autoria do Deputado Euler Ribeiro, que “dispõe sobre a atualização dos benefícios mantidos pela Previdência Social”, a ser feita em número de salários mínimos, com alguns apensos, entre eles o Projeto de Lei nº 1.182, de 2003, de autoria do Deputado Luiz Carlos Hauly, propondo que os valores dos benefícios previdenciários sejam reajustados na mesma data e com o mesmos índices de reajustes do salário mínimo;

• PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 311, de 2002, de autoria da Comissão de Legislação Participativa, que “dispõe sobre revisão, reposição e manutenção dos segu-ros da Previdência Social e dá outras provi-dências”; e

• PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 490, de 2005, de autoria do Depu-tado Reinaldo Betão e outros, que “altera os arts. 7º e 201 da Constituição Federal, para vincular os reajustes dos benefícios da Previ-dência Social ao salário mínimo.”

Assim, retomamos a discussão da matéria visando proporcionar aos aposentados e pensionistas a manu-tenção de sua qualidade de vida no decorrer dos anos, preservando-lhes do desgaste de ter, no fim da vida, um decréscimo considerável em sua condição social.

Propomos a adoção da vinculação do reajuste dos benefícios da Previdência Social, no mínimo, ao percentual da variação da receita corrente líquida - RCL da União, como forma de aproximar-se do dispositivo inserto no art. 41 da Lei 8.213, de 1991, que objetivava a preservação do seu valor real, quando de sua insti-tuição, dentro das possibilidades do Estado.

A Lei Complementar nº 82, de 27 de março de 1995, em seu art. 1º, inciso I, define Receita Corrente Líquida da União como sendo o total da receita corren-te, deduzidos os valores correspondentes às transfe-rências por participações, constitucionais e legais, dos Estados, Distrito Federal e Municípios na arrecadação de tributos de competência da União, bem como as re-ceitas de que trata o art. 239 da Constituição Federal, e, ainda, os valores correspondentes às despesas com

o pagamento de benefícios no âmbito do Regime Geral da Previdência Social.

Deste modo, julgamos oportuno a aprovação da presente proposição para garantir aos beneficiários da Previdência Social a manutenção de sua condição sócio-econômica.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Jair Bolsonaro – PP/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 7.155, DE 2006 (Do Sr. Wellington Fagundes)

Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setem-bro de 1997, que dispõe sobre as normas para as eleições, autorizando a realização de showmícios com artistas regionais.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 5.710/2005.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997

passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 39. ..............................................................................................................................................................................................................................................§ 7º Os showmícios durante as eleições

ficam autorizados, desde que os mesmos se-jam realizados apenas com artistas compro-vadamente regionais.

§ 8º Somente poderão se apresentar os artistas que observarem os seguintes cri-térios:

I – Tenha se cadastrado junto aos Tribu-nais Regionais Eleitorais, informando o seu domicílio, área artística em que atua e tempo de atuação;

II – O cadastro deverá ser efetuado em um prazo mínimo de 120 dias antes das elei-ções;

III – Os artistas cadastrados junto aos Tribunais Regionais Eleitorais poderão se apre-sentar somente na região correspondente a seu domicílio eleitoral. Desta forma, mesmo em campanhas que exigem que o candidato percorra todo o país, como a presidente da República, somente poderão ser utilizados em showmícios os artistas que representem determinada região e que estejam com ca-

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dastro disponível junto ao Tribunal Regional Eleitoral.

§ 9º Os candidatos que contratarem ar-tistas para realização de showmícios que não estejam de acordo com os critérios descritos no § 8º ficarão sujeitos às penalidades aplica-das aos crimes eleitorais.

Art. 2ºEssa Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Há vários anos os tradicionais comícios eleitorais vêm passando por mudanças significativas quanto ao seu formato e proposta. Os palanques, que antes abrigavam apenas os candidatos a cargos eletivos, passaram também a contar com a presença de artis-tas, que se apresentam normalmente depois que os candidatos mostram as suas propostas.

Desta maneira, os comícios ganharam em alegria, celebrando aquele que é o momento máximo da demo-cracia, quando a população pode ouvir as propostas e escolher os homens e mulheres que irão representar a nação em todas as instâncias do Poder Público.

Diferente da distribuição de brindes, como cami-setas, canetas e bottons, os showmícios não podem ser caracterizados como uma influência no voto do eleitor. Portanto, a proibição da distribuição de brin-des sob o pretexto de não influenciarem os votos dos eleitores e diminuir os gastos de campanha vem em boa hora. No entanto, o mesmo não pode se dizer da proibição dos showmícios.

Além da alegria nas eleições, os showmícios representam uma fonte de renda extra para diversos artistas regionais, que têm a oportunidade de ver seu trabalho valorizado e divulgado durante as eleições.

Por este motivo proponho, por meio deste pro-jeto, a autorização de showmícios, desde que estes venham a ser realizados somente com artistas que comprovem a sua atuação regional, junto aos Tribunais Regionais Eleitorais em um prazo de 120 dias antes da realização das eleições. Mesmo nas campanhas presidenciais, quando os candidatos percorrem todo Brasil, estes serão obrigados a contratar artistas da região a ser visitada.

Desta forma, acreditamos que será possível man-ter a alegria da festa da democracia, valorizando os artistas e a cultura regional.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Wellington Fagundes, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.159, DE 2006 (Do Sr. Ary Kara)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito

Brasileiro, para dispor sobre o arquivamen-to do auto de infração.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 6.330/2005.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso II do art. 281 da Lei nº 9.503, de

23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a se-guinte redação.

“Art. 281. .............................................................................................................................................................................II – se, no prazo máximo de trinta dias,

a contar da data da ocorrência da infração de trânsito, o proprietário do veículo não for le-galmente notificado. (NR)”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

A Lei nº 9.602, de 21 de janeiro de 1998, alterou diversos pontos do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, com o objetivo de aperfeiçoar o texto recém-editado. Entre os pontos modificados, encontra-se o inciso II do art. 281, onde foi reduzido de sessenta para trinta dias, o prazo para que o auto de infração seja expe-dido, após o qual deverá ser arquivado e seu registro julgado insubsistente.

Ocorre que, em nosso entendimento, o principal problema do dispositivo não foi sanado, que é a refe-rência à simples expedição da notificação de infração, ignorando o princípio assentado no Direito de que o prazo para defesa ou cumprimento de uma obrigação deverá contar somente a partir do conhecimento, por parte do autuado, da ordem ou ato emanado pela au-toridade.

Imaginem, por exemplo, que o serviço postal extravie a notificação enviada ao proprietário de um veículo, que tomará conhecimento da infração apenas no ano seguinte, quando da realização do novo licen-ciamento. Nesse caso, é enorme a possibilidade de o proprietário não reunir mais os argumentos necessários para apresentação de uma defesa satisfatória, tanto por razões óbvias de memória, quanto por possíveis alterações ocorridas na via nesse período.

É importante lembrar que, nas situações em que a culpa da não notificação for do proprietário do veículo, como no caso de desatualização do endereço, a noti-ficação será considerada válida para todos os efeitos, nos termos do § 1º do art. 282 do CTB.

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Também merece destaque o fato de que, quando for colhida no auto de infração a assinatura do condutor, o auto valerá como notificação desde que a infração seja de responsabilidade do condutor, ou de respon-sabilidade do proprietário e este estiver conduzindo o veículo, na forma do inciso VI do art. 280 do CTB, combinado com o § 5º do art. 2º da Resolução nº 149, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

Desse modo, estando resguardadas as prerro-gativas da autoridade de trânsito em aplicar as pena-lidades previstas no CTB, apresentamos a presente proposta, que garante ao proprietário o direito de ser notificado, na forma legal, pelas infrações cometidas com seu veículo, dentro do prazo previsto no Código de Trânsito. Cabe destacar que esta notificação poderá ocorrer por meio de correspondência registrada com aviso de recebimento – AR, ou outros meios juridica-mente aceitos.

Pelo exposto, esperamos contar com o apoio dos ilustres Deputados para a aprovação deste pro-jeto de lei.

Sala das Sessões, 31 de Maio de 2006. – Deputado Ary Kara, PTB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.160, DE 2006 (Do Sr. André de Paula)

Modifica a Lei nº 8.977, de 6 de janei-ro de 1995, que “dispõe sobre o serviço de TV a cabo e dá outras providências”, proi-bindo a cobrança de tarifa mensal sobre pontos adicionais instalados no domicílio do assinante.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 6.590/2006.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei modifica a Lei nº 8.977, de 6 de

janeiro de 1995, que “dispõe sobre o serviço de TV a cabo e dá outras providências”, proibindo a cobrança de tarifa mensal relativa a pontos adicionais instalados no domicílio do assinante de qualquer serviço forneci-do sobre a infra-estrutura.

Art. 2º A Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 31. .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................VI – instalar, quando solicitado, pontos

adicionais no domicílio do assinante, ceder os

correspondentes equipamentos necessários à fruição do serviço e promover sua adequa-da operação.”

...............................................................

...............................................................

“Art. 34. ................................................................................................................I – pagar pela assinatura do serviço e pelo

custo de instalação de pontos adicionais, quan-do solicitados pelo próprio assinante (NR);

..............................................................

..............................................................”“Art. 34-A A instalação de pontos adicio-

nais no domicílio do assinante ou a cessão de equipamentos necessários à prestação de serviço de televisão por assinatura ou de qualquer outro serviço oferecido sobre a in-fra-estrutura de TV a cabo, não configuram extensão da disponibilidade do serviço, sendo vedada a cobrança de tarifa mensal, a título de acréscimo na assinatura, decorrente do seu fornecimento ou de serviços de instala-ção associados.”

...............................................................

..............................................................”

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A infra-estrutura de TV a cabo, voltada de início à oferta do serviço homônimo, tornou-se uma base para a oferta de serviços multimídia, inclusive de acesso à Internet e de Voz sobre IP.

Nesse contexto, ganhou importância para o assi-nante a disponibilidade de pontos adicionais, seja para maior flexibilidade na alocação dos equipamentos da operadora, seja para o atendimento de todas as pes-soas residentes no domicílio.

Os provedores viram nessa tendência uma opor-tunidade de receitas excepcionais, relativas à cobrança de assinatura mensal sobre esses pontos adicionais, alegando que tais pontos facultam a escolha de canais de forma independente do ponto principal contratado pelo assinante e que a tarifa mensal cobriria os cus-tos de disponibilidade do serviço e de manutenção da rede.

Entendemos, no entanto, que o usuário do ser-viço vem sendo prejudicado por tal política, por ser onerado com uma tarifa relativa a um item de serviço cujo custo, para a operadora, é marginal.

Oferecemos, portanto, aos ilustres Pares, tex-to que proíbe a cobrança de valor mensal relativo ao uso do serviço em pontos adicionais, assegurando, por outro lado, a cobrança do custo de instalação dos

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mesmos. Em vista da importância da matéria para os consumidores de TV a Cabo, pedimos aos colegas parlamentares o apoio à iniciativa.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Deputado André de Paula.

PROJETO DE LEI Nº 7.161, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS 533/03 OFÍCIO Nº 993/06 (SF)

Dispõe sobre o Sistema de Consórcios.Despacho: Constitua-se Comissão es-

pecial, nos termos do Art. 34, II do regimen-to Interno, a ser integrada pelas Comissões de defesa do consumidor; trabalho, de admi-nistração e serviço público; desenvolvimento econômico, indústria e comércio; finanças e tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD). Apense-se a este o PL Nº 1.472/03 e seus apensados.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:

CAPÍTULO I Do Sistema de Consórcios

SEÇÃO I Dos Conceitos Fundamentais

Art. 1º O Sistema de Consórcios, instrumento de progresso social que se destina a propiciar o acesso ao consumo de bens e serviços, constituído por admi-nistradoras de consórcio e grupos de consórcio, será regulado por esta Lei.

Art. 2º Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por ad-ministradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.

Art. 3º Grupo de consórcio é uma sociedade não personificada constituída por consorciados para os fins estabelecidos no art. 2º.

§ 1º O grupo de consórcio será representado por sua administradora, em caráter irrevogável e irretratá-vel, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses coletivamente consi-derados e para a execução do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

§ 2º O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do consorciado.

§ 3º O grupo de consórcio é autônomo em rela-ção aos demais e possui patrimônio próprio, que não se confunde com o de outro grupo, nem com o da pró-pria administradora.

§ 4º Os recursos dos grupos geridos pela admi-nistradora de consórcio serão contabilizados separa-damente.

Art. 4º Consorciado é a pessoa natural ou jurídi-ca que integra o grupo e assume a obrigação de con-tribuir para o cumprimento integral de seus objetivos, observado o disposto no art. 2º.

SEÇÃO II Da Administração de Consórcios

Art. 5º A administradora de consórcios é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social prin-cipal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada ou so-ciedade anônima, nos termos do art. 7º, inciso I.

§ 1º A administradora de consórcio deve figurar no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, na qualidade de gestora dos negócios dos gru-pos e de mandatária de seus interesses e direitos.

§ 2º Os diretores, gerentes, prepostos e sócios com função de gestão na administradora de consórcio são depositários, para todos os efeitos, das quantias que a administradora receber dos consorciados na sua gestão, até o cumprimento da obrigação assumida no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, respondendo pessoal e solidariamente, inde-pendentemente da verificação de culpa, pelas obriga-ções perante os consorciados.

§ 3º A administradora de consórcio tem direito à taxa de administração, a título de remuneração pela formação, organização e administração do grupo de consórcio até o encerramento deste, conforme art. 32, bem como o recebimento de outros valores, expres-samente previstos no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, observados ainda os arts. 28 e 35.

§ 4º A administradora de consórcio não respon-derá em nome próprio, ou com seu patrimônio, pelas obrigações pecuniárias de responsabilidade do grupo de consórcio, ressalvadas as hipóteses de gestão ne-gligente, temerária ou fraudulenta.

§ 5º Os bens e direitos adquiridos pela adminis-tradora em nome do grupo de consórcio, inclusive os decorrentes de garantia, bem como seus frutos e ren-dimentos, não se comunicam com o seu patrimônio, observado que:

I – não integram o ativo da administradora;II – não respondem direta ou indiretamente por

qualquer obrigação da administradora;

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30213

III – não compõem o elenco de bens e direitos da administradora, para efeito de liquidação judicial ou extrajudicial;

IV – não podem ser dados em garantia de débito da administradora.

§ 6º A administradora estará desobrigada de apresentar certidão negativa de débitos, expedida pelo Instituto Nacional da Seguridade Social, e Cer-tidão Negativa de Tributos e Contribuições, expedida pela Secretaria da Receita Federal, relativamente à própria empresa, quando alienar imóvel integrante do patrimônio do grupo de consórcio.

§ 7º No caso de o bem recebido ser um imóvel, as restrições enumeradas nos incisos II a IV deverão ser averbadas no registro de imóveis competente.

SEÇÃO III Do Órgão Regulador e Fiscalizador

Art. 6º A normatização, coordenação, supervi-são, fiscalização e controle das atividades do sistema de consórcios serão realizados pelo Banco Central do Brasil.

Art. 7º Compete ao Banco Central do Brasil:I – conceder autorização para funcionamento,

transferência do controle societário e reorganização da sociedade e cancelar a autorização para funcionar das administradoras de consórcio, segundo abrangên-cia e condições que fixar;

II – aprovar atos administrativos ou societários das administradoras de consórcio, segundo abrangência e condições que fixar;

III – baixar normas disciplinando as operações de consórcio, inclusive no que refere à supervisão pruden-cial, à contabilização, ao oferecimento de garantias, à aplicação financeira dos recursos dos grupos de con-sórcio, às condições mínimas que devem constar do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, à prestação de contas e ao encerramento do grupo de consórcio;

IV – fixar condições para aplicação das penali-dades em face da gravidade da infração praticada e da culpa ou dolo verificados, inclusive no que se re-fere à gradação das multas previstas nos incisos V e VI do art. 42;

V – fiscalizar as operações de consórcio, as ad-ministradoras de consórcio e os atos dos respectivos administradores e aplicar as sanções;

VI – estabelecer os procedimentos relativos ao processo administrativo e o julgamento das infrações a esta Lei, às normas infralegais e aos termos dos contratos de participação em grupo de consórcio, por adesão, formalizados;

VII – intervir nas administradoras de consórcio e decretar sua liquidação extrajudicial na forma e con-dições previstas na legislação especial aplicável às instituições financeiras.

Art. 8º No exercício da fiscalização prevista no art. 7º, o Banco Central do Brasil poderá exigir das administradoras de consórcio, bem como de seus ad-ministradores, a exibição a funcionários seus, expres-samente credenciados, de documentos, papéis, livros de escrituração e acesso aos dados armazenados nos sistemas eletrônicos, considerando-se a negativa de atendimento como embaraço à fiscalização, sujeita às penalidades previstas nesta Lei, sem prejuízo de outras medidas e sanções cabíveis.

Art. 9º O Poder Executivo fica autorizado a cons-tituir entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismo de proteção a titulares de cotas de grupos de consórcio, quando decretada intervenção, liquidação extrajudicial ou falência de administradora de consórcio.

Parágrafo único. O regulamento do mecanismo de que trata este artigo deverá dispor, no mínimo, sobre:

I – situações capazes de acionar o mecanismo de proteção;

II – créditos que serão protegidos e respectivos limites;

III – política de aplicação dos recursos financei-ros da entidade, inclusive critérios de composição e diversificação de riscos;

IV – forma e época de pagamento dos créditos protegidos;

V – limites de responsabilidade da entidade em relação ao seu patrimônio;

VI – definição do exercício social, elaboração de demonstrações financeiras e respectiva auditoria e publicação e relatório de atividades.

CAPÍTULO II Do Contrato de Consórcio

Art. 10. O contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, é o instrumento plurilateral de na-tureza associativa cujo escopo é a constituição de fundo pecuniário para as finalidades previstas no art. 2º.

§ 1º O contrato de participação em grupo de con-sórcio, por adesão, criará vínculos obrigacionais entre os consorciados, e destes com a administradora, para proporcionar a todos igual condição de acesso ao mer-cado de consumo de bens ou serviços.

§ 2º Caso seja o contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, ou a proposta de adesão assinados, em conjunto ou separadamente, fora do estabelecimento da administradora, o contra-tante ou proponente poderá dele desistir, no prazo de

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7 (sete) dias, contado de sua assinatura, desde que não tenha participado de assembléia de contempla-ção, devendo-se:

I – eliminar qualquer vínculo do contratante ou proponente com o grupo de consórcio;

II – restituir-lhe as importâncias pagas a qual-quer título, acrescida dos rendimentos da aplicação financeira a que estão sujeitos os recursos dos con-sorciados enquanto não utilizados, no prazo de até 3 (três) dias úteis, contados da data da formalização da desistência.

§ 3º A proposta de participação é o instrumento pelo qual o interessado formaliza seu pedido de parti-cipação no grupo de consórcio, que se converterá no contrato, observada a disposição constante do § 4º, se aprovada pela administradora.

§ 4º O contrato de participação em grupo de consórcio aperfeiçoar-se-á na data de constituição do grupo, observado o art. 16.

§ 5º É facultada a estipulação de multa pecuniária em virtude de descumprimento de obrigação contratual que a parte que lhe der causa pagará à outra.

§ 6º O contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, de consorciado contemplado é título executivo extrajudicial.

Art. 11. O contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, implicará atribuição de uma cota de participação no grupo, numericamente identificada, nela caracterizada o bem ou serviço.

Art. 12. O contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, poderá ter como referência bem móvel, imóvel ou serviço de qualquer natureza.

Parágrafo único. O contrato de grupo para a aqui-sição de bem imóvel poderá estabelecer a aquisição de imóvel em empreendimento imobiliário.

Art. 13. Os direitos e obrigações decorrentes do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, poderão ser transferidos a terceiros, mediante prévia anuência da administradora.

Art. 14. No contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, devem estar previstas, de forma clara, as garantias que serão exigidas do consorciado para utilizar o crédito.

§ 1º As garantias iniciais em favor do grupo devem recair sobre o bem adquirido por meio do consórcio.

§ 2º No caso de consórcio de bem imóvel é facul-tado à administradora aceitar em garantia outro imó-vel de valor suficiente para assegurar o cumprimento das obrigações pecuniárias do contemplado em face do grupo.

§ 3º Admitem-se garantias reais ou pessoais, sem vinculação ao bem referenciado, no caso de consórcio de serviço de qualquer natureza, ou quando, na data

de utilização do crédito, o bem estiver sob produção, incorporação ou situação análoga definida pelo Banco Central do Brasil.

§ 4º A administradora pode exigir garantias com-plementares proporcionais ao valor das prestações vincendas.

§ 5º A administradora deve indenizar o grupo na ocorrência de eventuais prejuízos decorrentes:

I – de aprovação de garantias insuficientes, in-clusive no caso de substituição de garantias dadas na forma dos §§ 1º, 2º e 3º;

II – de liberação de garantias enquanto o consor-ciado não tiver quitado sua participação no grupo.

§ 6º Para os fins do disposto neste artigo, o ofe-recedor de garantia por meio de alienação fiduciária de imóvel ficará responsável pelo pagamento integral das obrigações pecuniárias estabelecidas no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, inclusive da parte que remanescer após a execução dessa garantia.

§ 7º A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor ofertado em garantia ao grupo de consórcio no certificado de registro a que se refere o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, produz efeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público.

Art. 15. A participação de um mesmo consorciado em um grupo de consórcio, para os grupos constituídos a partir da edição desta Lei, fica limitada ao percentual de cotas, a ser fixado pelo Banco Central do Brasil.

§ 1º A administradora de consórcio pode adquirir cotas de grupo de consórcio, inclusive sob sua admi-nistração.

§ 2º A administradora de consórcio, em qual-quer hipótese, somente poderá concorrer a sorteio ou lance após a contemplação de todos os demais consorciados.

§ 3º O disposto nos §§ 1º e 2º aplica-se, inclusive:I – aos administradores e pessoas com função

de gestão na administradora;II – aos administradores e pessoas com função

de gestão em empresas coligadas, controladas ou controladoras da administradora;

III – às empresas coligadas, controladas ou con-troladoras da administradora.

§ 4º O percentual referido no caput aplica-se cumu-lativamente às pessoas relacionadas neste artigo.

CAPÍTULO III Do Funcionamento do Grupo

SEÇÃO I Da Constituição

Art. 16. Considera-se constituído o grupo de con-sórcio com a realização da primeira assembléia, que

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será designada pela administradora de consórcio quan-do houver adesões em número e condições suficientes para assegurar a viabilidade econômico-financeira do empreendimento.

Art. 17. O grupo deve escolher, na primeira as-sembléia geral ordinária, até 3 (três) consorciados, que o representarão perante a administradora com a fina-lidade de acompanhar a regularidade de sua gestão, com mandato igual à duração do grupo, facultada a substituição por decisão da maioria dos consorciados em assembléia geral.

Parágrafo único. No exercício de sua função, os representantes terão, a qualquer tempo, acesso a to-dos os documentos e demonstrativos pertinentes às operações do grupo, podendo solicitar informações e representar contra a administradora na defesa dos interesses do grupo, perante o órgão regulador e fis-calizador.

SEÇÃO II Das Assembléias

Art. 18. A assembléia geral ordinária será realiza-da na periodicidade prevista no contrato de participa-ção em grupo de consórcio, por adesão, e destina-se a apreciação de contas prestadas pela administradora e a realização de contemplações.

Art. 19. A assembléia geral extraordinária será convocada pela administradora, por iniciativa própria ou por solicitação de 30% (trinta por cento) dos con-sorciados ativos do grupo, para deliberar sobre quais-quer outros assuntos que não os afetos à assembléia geral ordinária.

Art. 20. A cada cota de consorciado ativo corres-ponderá um voto nas deliberações das assembléias gerais ordinárias e extraordinárias, que serão tomadas por maioria simples.

§ 1º A representação do ausente pela adminis-tradora na assembléia geral ordinária dar-se-á com a outorga de poderes, desde que prevista no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

§ 2º A representação de ausentes nas assem-bléias gerais extraordinárias dar-se-á com a outorga de poderes específicos, inclusive à administradora, constando obrigatoriamente informações relativas ao dia, hora e local e assuntos a serem deliberados.

§ 3º Somente o consorciado ativo não contempla-do participará da tomada de decisões em assembléia geral extraordinária convocada para deliberar sobre:

I – suspensão ou retirada de produção do bem ou extinção do serviço objeto do contrato;

II – extinção do índice de atualização do valor do crédito e das parcelas, indicado no contrato;

III – encerramento antecipado do grupo;

IV – assuntos de seus interesses exclusivos.Art. 21. Para os fins do disposto nos arts. 19 e

20, é consorciado ativo aquele que mantém vínculo obrigacional com o grupo, excetuado o participante inadimplente não contemplado e o excluído, conforme definição do art. 29.

SEÇÃO III Das Contemplações

Art. 22. A contemplação é a atribuição ao con-sorciado do crédito para a aquisição de bem ou servi-ço bem como para a restituição das parcelas pagas, no caso dos consorciados excluídos, nos termos do art. 30.

§ 1º A contemplação ocorre por meio de sorteio ou de lance, na forma prevista no contrato de partici-pação em grupo de consórcio, por adesão.

§ 2º Somente concorrerá à contemplação o con-sorciado ativo, de que trata o art. 21, e os excluídos, para efeito de restituição dos valores pagos, na forma do art. 30.

§ 3º O contemplado poderá destinar o crédito para a quitação total de financiamento de sua titulari-dade, sujeita à prévia anuência da administradora e ao atendimento de condições estabelecidas no contrato de consórcio de participação em grupo.

Art. 23. A contemplação está condicionada à existência de recursos suficientes no grupo para a aquisição do bem, conjunto de bens ou serviços em que o grupo esteja referenciado e para a restituição aos excluídos.

Art. 24. O crédito a que faz jus o consorciado contemplado será o valor equivalente ao do bem ou serviço indicado no contrato, vigente na data da as-sembléia geral ordinária de contemplação.

§ 1º O crédito de que trata este artigo, será acres-cido dos rendimentos líquidos financeiros proporcionais ao período que ficar aplicado, compreendido entre a data em que colocado à disposição até a sua utiliza-ção pelo consorciado contemplado.

§ 2º Nos casos em que o objeto do contrato não possa ser perfeitamente identificado, o valor do crédito e a sua atualização deverão estar previstos no contrato, sem prejuízo do acréscimo dos rendimentos líquidos de que trata o § 1º.

§ 3º A restituição ao consorciado excluído, cal-culada nos termos do art. 30, será considerada cré-dito parcial.

SEÇÃO IV Dos Recursos do Grupo e das Obrigações

Financeiras do Consorciado

Art. 25. Considera-se fundo comum, para os fins desta Lei, os recursos do grupo destinados à atribui-

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ção de crédito aos consorciados contemplados para aquisição do bem ou serviço e à restituição aos con-sorciados excluídos dos respectivos grupos, bem como para outros pagamentos previstos no contrato de par-ticipação em grupo de consórcio, por adesão.

Parágrafo único. O fundo comum é constituído pelo montante de recursos representados por prestações pagas pelos consorciados para esse fim e por valores correspondentes a multas e juros moratórios destinados ao grupo de consórcio, bem como pelos rendimentos provenientes de sua aplicação financeira.

Art. 26. Os recursos dos grupos de consórcio, coletados pela administradora, a qualquer tempo, se-rão depositados em instituição financeira e devem ser aplicados na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil, desde a sua disponibilidade e enquanto não utilizados para as finalidades previstas no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

Art. 27. O consorciado obriga-se a pagar presta-ção cujo valor corresponde à soma das importâncias referentes à parcela destinada ao fundo comum do grupo, à taxa de administração e às demais obrigações pecuniárias que forem estabelecidas expressamente no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

§ 1º As obrigações e os direitos do consorciado que tiverem expressão pecuniária são identificados em percentual do preço do bem ou serviço referenciado no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

§ 2º O fundo de reserva, se estabelecido no gru-po de consórcio, somente poderá ser utilizado para as finalidades previstas no contrato de participação, inclu-sive para restituição a consorciado excluído.

§ 3º É facultado estipular no contrato de partici-pação em grupo de consórcio, por adesão, a cobrança de valor a título de antecipação de taxa de administra-ção, destinado ao pagamento de despesas imediatas vinculadas à venda de cotas de grupo de consórcio e remuneração de representantes e corretores, de-vendo ser:

I – destacado do valor da taxa de administração que compõe a prestação, sendo exigível apenas no ato da assinatura do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão;

II – deduzido do valor total da taxa de adminis-tração durante o prazo de duração do grupo.

Art. 28. O valor da multa e de juros moratórios a cargo do consorciado, se previstos no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, será destinado ao grupo e à administradora, não podendo o contrato estipular para o grupo percentual inferior a 50% (cinqüenta por cento).

SEÇÃO V Da Exclusão do Grupo

Art. 29. Será considerado participante excluído, independentemente de notificação por parte da ad-ministradora ou interpelação judicial ou extrajudicial, desde que não tenha sido contemplado, o consorciado que não quiser permanecer no grupo ou que deixar de cumprir as obrigações financeiras na forma e con-dições estabelecidas em contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

Art. 30. O consorciado excluído não contemplado terá direito à restituição da importância paga ao fundo comum do grupo, cujo valor deve ser calculado com base no percentual amortizado do valor do bem ou serviço vigente na data da assembléia de contempla-ção, acrescido dos rendimentos da aplicação financei-ra a que estão sujeitos os recursos dos consorciados enquanto não utilizados pelo participante, na forma do art. 24 § 1º.

§ 1º A restituição de que trata o caput será efetu-ada somente mediante contemplação por sorteio nas assembléias, observadas as mesmas condições, entre os excluídos e os demais consorciados do grupo.

§ 2º O consorciado excluído somente fará jus à restituição de que trata o caput se desistir após o pagamento de sua quinta parcela de contribuição ao grupo, inclusive.

§ 3º Caso o consorciado excluído não atenda ao requisito do § 2º, será restituído do valor a que tem direito na forma do art. 31.

CAPÍTULO IV Do Encerramento do Grupo

Art. 31. Dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da realização da última assembléia de con-templação do grupo de consórcio, a administradora deverá comunicar:

I – aos consorciados que não tenham utilizado os respectivos créditos, que os mesmos estão à dis-posição para recebimento em espécie;

II – aos participantes excluídos, que o saldo rela-tivo às quantias por eles pagas, ainda não restituídas na forma deste artigo, se encontra à disposição para devolução em espécie;

III – aos demais consorciados e participantes ex-cluídos, que os saldos remanescentes no fundo comum e, se for o caso, no fundo de reserva estão à disposi-ção para devolução em espécie proporcionalmente ao valor das respectivas prestações pagas.

Art. 32. O encerramento do grupo deve ocorrer no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contado da data da realização da última assembléia de contempla-

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ção do grupo de consórcio e desde que decorridos, no mínimo, 30 (trinta) dias da comunicação de que trata o art. 31, ocasião em que se deve proceder à definitiva prestação de contas do grupo, discriminando-se:

I – as disponibilidades remanescentes dos res-pectivos consorciados e participantes excluídos;

II – os valores pendentes de recebimento, objeto de cobrança judicial.

§ 1º Os valores pendentes de recebimento, uma vez recuperados, devem ser rateados proporcionalmen-te entre os beneficiários, devendo a administradora, até 120 (cento e vinte) dias após o seu recebimento, comunicar aos mesmos que os respectivos saldos es-tão à disposição para devolução em espécie.

§ 2º Prescreverá em 5 (cinco) anos a pretensão do consorciado ou do excluído contra o grupo ou a administradora, e destes contra aqueles, a contar da data referida no caput.

CAPÍTULO V Dos Recursos não Procurados

Art. 33. As disponibilidades financeiras remanes-centes na data do encerramento do grupo são consi-deradas recursos não procurados pelos respectivos consorciados e participantes excluídos.

Art. 34. A administradora de consórcio assumirá a condição de gestora dos recursos não procurados, os quais devem ser aplicados e remunerados em con-formidade com os recursos de grupos de consórcio em andamento, nos termos estabelecidos no art. 26.

Art. 35. É facultada a cobrança de taxa de per-manência sobre o saldo de recursos não procurados pelos respectivos consorciados e participantes exclu-ídos, apresentado ao final de cada mês, oriundos de contratos firmados a partir da vigência desta Lei, nos termos do contrato de participação em grupo de con-sórcio, por adesão.

Art. 36. As administradoras de consórcio deve-rão providenciar o pagamento no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos a contar do comparecimento do consorciado com direito a recursos não procurados.

Art. 37. Os valores que, a partir da vigência desta Lei, forem classificados como recursos não procurados, se não reclamados no prazo de 5 (cinco) anos a contar de sua caracterização, devem ser transferidos para a entidade privada a que se refere o art. 9º.

Art. 38. Os recursos não procurados, independen-temente de sua origem, devem ter tratamento contá-bil específico, de maneira independente dos registros contábeis da administradora de consórcio.

CAPÍTULO VI Da Administração Especial e Liquidação Extrajudicial

Art. 39. A administração especial e a liquidação extrajudicial de administradora de consórcio são re-gidas pela Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, pelo Decreto-Lei nº 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, pela Lei nº 9.447, de 14 de março de 1997, e por le-gislação superveniente aplicável às instituições finan-ceiras, observado o disposto nesta Lei.

Art. 40. A decretação da administração especial temporária ou da liquidação extrajudicial da adminis-tradora de consórcio não prejudicará a continuidade das operações dos grupos por ela administrados, de-vendo o conselho diretor ou o liquidante dar prioridade ao funcionamento regular dos grupos.

§ 1º No caso de administração especial, o con-selho diretor poderá convocar assembléia geral ex-traordinária para propor ao grupo as medidas que atendam a seus interesses, inclusive a de transferir sua administração.

§ 2º No caso de liquidação extrajudicial, o liqui-dante, de posse do relatório da situação financeira de cada grupo, publicará edital, em que constarão os requi-sitos necessários à habilitação de administradoras de consórcio interessadas na administração dos grupos.

§ 3º Expirado o prazo para a habilitação, o liqui-dante convocará assembléia geral extraordinária do gru-po, a fim de deliberar sobre as propostas recebidas.

§ 4º Os recursos pertencentes aos grupos de consórcio, administrados por empresa submetida aos regimes especial temporário ou de liquidação extraju-dicial, serão obrigatória e exclusivamente destinados ao atendimento dos objetivos dos contratos de parti-cipação em grupo de consórcio, por adesão.

CAPÍTULO VII Das Penalidades

Art. 41. Qualquer pessoa natural ou jurídica que atuar como administradora de consórcio ou oferecer plano ou negócio disciplinado nesta Lei sem prévia autorização do Banco Central do Brasil, estará sujeita a multa de até 100% (cem por cento) do total de va-lores recebidos e a receber de terceiros em razão do plano ou negócio e à pena de reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, ficando a esta sujeitos, quando pessoa jurídica, seus diretores e administradores.

Parágrafo único. Incorre também nas sanções pre-vistas neste artigo quem prometer publicamente, sem autorização competente, realizar operações regidas por esta Lei, ainda que sob outra denominação.

Art. 42. As infrações aos dispositivos desta Lei, às normas infra-legais e aos termos dos contratos de participação em grupo de consórcio, por adesão, for-

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malizados sujeitam as administradoras de consórcio, bem como seus administradores às seguintes san-ções, no que couber, sem prejuízo de outras medidas e sanções cabíveis:

I – advertência;II – suspensão do exercício do cargo;III – inabilitação por prazo determinado para o

exercício de cargos de administração e de conselheiro fiscal em administradora de consórcio ou instituição fi-nanceira e demais autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

IV – regime especial de fiscalização;V – multa de até 100% (cem por cento) das im-

portâncias recebidas ou a receber, previstas nos con-tratos a título de despesa ou taxa de administração, elevada ao dobro em caso de reincidência;

VI – multa de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), elevada ao dobro em caso de reincidência;

VII – suspensão cautelar imediata de realizar no-vas operações, se configurado riscos ao público con-sumidor, durante o prazo de até 2 (dois) anos;

VIII – cassação de autorização para funcionamen-to ou para administração de grupos de consórcio.

Parágrafo único. Considera-se reincidência a prá-tica de nova infração de um mesmo dispositivo legal ou regulamentar, dentro de 5 (cinco) anos em que houver sido julgada procedente a primeira decisão adminis-trativa referente à infração anterior.

Art. 43. A aplicação das penalidades previstas nesta Lei, separada ou cumulativamente, não exclui a responsabilidade e as sanções de natureza civil e penal, nos termos das respectivas legislações.

Art. 44. As multas previstas no art. 42, incisos V e VI, aplicadas à administradora de consórcio e aos seus administradores, serão graduadas em função da gravidade da violação.

CAPÍTULO VIII Das Disposições Finais

Art. 45. O registro e a averbação referentes à aqui-sição de imóvel por meio do Sistema de Consórcios serão considerados, para efeito de cálculo de taxas, emolumentos e custas, como um único ato.

Parágrafo único. O contrato de compra e venda de imóvel por meio do Sistema de Consórcios poderá ser celebrado por instrumento particular.

Art. 46. Ficam convalidadas as autorizações para administrar grupos de consórcio concedidas até a data da publicação desta Lei às administradoras e às asso-ciações e entidades sem fins lucrativos.

Art. 47. Os incisos V, VI e VII, do art. 20, da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 20. .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................V – pagamento de parte das prestações

decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ou de contrato de partici-pação de grupo de consórcio para aquisição de imóvel, desde que:

a) o mutuário ou consorciado conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;

..............................................................

...............................................................VI – liquidação ou amortização extra-

ordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário ou decorrente de participação em grupo de consórcio de imóvel, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamen-to seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação;

VII – ...................................................................................................................................................................................................................................................c) por consorciado, para ofertar lance ou

complementar o valor do crédito atribuído para aquisição de bem imóvel através do sistema de consórcio;

..............................................................

.......................................................” NR)

Art. 48. Revogam-se os incisos I e V do art. 7º da Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, os incisos I e V do art. 31 do Decreto nº 70.951, de 9 de agosto de 1972, o Decreto nº 97.384, de 22 de dezembro de 1988, o art. 10 da Lei nº 7.691, de 15 de dezembro de 1988, e o art. 33 da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991.

Art. 49. Esta Lei entra em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação.

Senado Federal, 31 de maio de 2006. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.164, DE 2006 (Do Sr. Ary Kara)

Estabelece a obrigatoriedade de prote-ção ambiental por Estados e Municípios que

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30219

recebem royalts pela produção de energia e/ou combustíveis.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – N º 2.043/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Da compensação financeira paga aos

Estados, Distrito Federal e Municípios, estabelecida pela Lei 7.990 de 28/12/89 e definida pela Lei 8.001, de 13/03/90, pela exploração de petróleo, gás natural, recursos hídricos ou outros destinados a produção de energia de qualquer natureza, quarenta por cento serão aplicados diretamente na preservação do meio ambiente.

§ 1º Nas áreas onde a participação de Estados e Municípios provem da produção de energia por hidre-létricas ou termelétricas, o percentual dos recursos de que trata essa Lei serão aplicadas preferencialmente em reflorestamento ciliar com espécies vegetais da região e repovoamento de mananciais com espécies piscícolas nativas.

§ 2º Quando os recursos energéticos forem ex-traídos na plataforma continental, os recursos de que trata esta lei serão aplicados preferencialmente em obras de saneamento com vistas a impedir o lança-mento de dejetos não tratados diretamente no meio ambiente.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Ficam revogadas as disposições em con-trário.

Justificação

A exploração de recursos ambientais, renová-veis ou não, para a produção de energia traz, inexo-ravelmente, conseqüências para o meio ambiente. Assim reconhecendo, o legislador ao regulamentar a utilização das águas e a exploração dos combustíveis fósseis, estabeleceu compensações aos Estados e Municípios pela degradação porventura ocorrida em suas áreas, proporcionando os meios econômicos que auxiliassem no financiamento da recuperação. A falta de um instrumento legal que determine claramente as responsabilidades de Estados e Municípios com a preservação ecológica de suas áreas físicas e em especial com as diretamente afetadas pela utilização ou exploração para a produção de energia ou combus-tíveis, permitiu ao longo do tempo, em determinados casos, completa omissão destes poderes em relação a esta importante tarefa.

O projeto de lei que aqui apresentamos visa di-recionar compulsoriamente parte dos recursos trans-

feridos aos Estados e Municípios para aplicação na preservação dos recursos que afinal serão utilizados permanentemente para a geração de mais energia.

É com esta preocupação, que seguramente não é só desse parlamento, mas de toda sociedade, que esperamos contar com o apoio dos congressistas para a aprovação deste importante projeto.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Deputado Ary Kara, PTB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.165, DE 2006 (Do Sr. Ary Kara)

Determina a publicidade da origem dos recursos destinados a obras públicas.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – 6502/2006.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Acrescenta-se à Lei Nº 8.666/93 o seguin-

te disposição:

“Art. 10º Na publicidade de obras e ser-viços públicos, inclusive em placas de obras e de inauguração, deverá constar a origem e o montante dos recursos destinados.

Parágrafo único. Quando se tratar de re-cursos oriundos de emendas ao Orçamento Geral da União, deverá constar o tipo da emen-da com a respectiva numeração.” (NR)

Art 2º Esta lei entra em vigor após sua publicação no Diário Oficial da União.

Justificação

Um do direitos fundamentais da pessoa é o da informação. É basilar para o exercício da cidadania, conhecer plenamente os fatos que de algum modo lhe dizem respeito. Não é por outro motivo que a Cons-tituição Federal consagra em seu Art. 5º, XVI, que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguar-dado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.

Ora, se o acesso à informação é um direito, mais fortemente se manifesta este quando se trata de atos do poder público, de modo que quanto mais se avan-çar na rapidez e clareza com que o Estado informa a população, mais e melhor funciona a cidadania.

No caso presente pretendemos, em primeiro lugar, zelar no sentido de que determinada obra ou serviço executado com recursos públicos tenha sua origem e montante claramente divulgados. Desse modo poderá qualquer pessoa saber de que modo são gastos os re-

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cursos para os quais contribui por meio dos impostos que paga, bem como medir e comparar os custos de obras e serviços.

Em segundo, é nosso propósito evitar que, por displicência ou intencionalmente, agentes públicos deixem de creditar o benefício ao organismo ou esfe-ra governamental de onde se originaram os recursos aplicados. Não é raro presenciarmos uma apropriação indevida, via distorção ou omissão da informação, da autoria de obras e serviços realizados.

Em terceiro, é importante considerar que os par-lamentares, individualmente ou coletivamente, ao ad-quirirem capacidade de emendar o Orçamento Geral da União e dirigirem recursos para obras e serviços de seu interesse político, de certo modo surgem perante a sociedade como patronos de recursos postos à sua disposição. O desconhecimento quer a população tem em relação às finalidades das emendas geram muitas vezes, como se sabe, uma imagem distorcida do par-lamentar, que fica exposto à deturpação de sua ação efetiva enquanto autor de emendas ao Orçamento. Por outro lado, antagonismos políticos e disputas lo-cais muitas vezes levam à omissão da informação em relação às obras e serviços realizados com recursos oriundos de emendas parlamentares.

Sem que constitua qualquer tipo de promoção pessoal, posto que não serão declarados nomes, mas simplesmente tipificada a emenda, ou seja, se é emenda individual, de bancada estadual, de bancada regional, ou de comissão permanente, portanto sem conflito com a Constituição Federal em seu Art. 37, §1º, o presente Projeto vai rigorosamente no sentido da informação a que tem direito constitucional o cidadão.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2006. – Deputado Ary Kara, PTB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.167, DE 2006 (Do Sr. Henrique Afonso)

Permite a dedução de medicamentos e de material didático na apuração do Im-posto de Renda anual das pessoas físicas, nas condições que estabelece

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 3.018/2004.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º As alíneas a e b do inciso II, do art. 8º da

Lei nº 9.250, de 1995, passam a vigorar com as se-guintes redações:

“Art.8º.....................................................

...............................................................

II – ....................................................................................................................... a) aos pagamentos efetuados, no ano-

calendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as des-pesas com medicamentos para dependentes portadores de doenças crônicas ou de ne-cessidades especiais, exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias;

b) a pagamentos de despesas com ins-trução do contribuinte e de seus dependen-tes, efetuados a estabelecimentos de ensino, assim como destinados a aquisições com-provadas de material didático utilizado por dependente portador de doença crônica ou de necessidades especiais, até o limite anual individual de R$2.373,84 (dois mil e trezen-tos e setenta e três reais e oitenta e quatro centavos)relativamente:

...............................................................

......................................................”(NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Ao buscar a capacidade contributiva, o Imposto de Renda observa preceito constitucional e torna-se o mais justo dos impostos de nosso sistema.

São por demais sabidas as dificuldades por que passa grande parte de nossa população, na tentativa de obter e preservar o estado de higidez do contri-buinte e de seus dependentes, de forma a serem ca-pazes de produzir e de garantir melhor qualidade de vida . A situação evidencia-se mais aguda quando se relaciona com pessoas portadoras de doenças crôni-cas ou de necessidades especiais. A diversidade de procedimentos e tratamentos necessários aliada ao custo dos mesmos oneram orçamentos depaupera-dos e insuficientes.

Doutra parte, há certa incoerência em incentivar-se a educação em todos os níveis, como forma com-provada para atingir outros patamares de desenvolvi-mento, se são mantidas restrições quanto à natureza de tais dispêndios, permitindo a dedução somente dos pagamentos a estabelecimentos de ensino. O material didático comprovadamente utilizado nas atividades edu-cacionais é instrumento indispensável à consecução das tarefas de ensino e, como tal, seu custo não deve estar dissociado do pagamento a escolas, especialmen-te quando são relacionadas a dependentes acometidos por moléstias e por necessidades especiais.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30221

Por ser justo, por pretender dotar de melhores condições de vida parcela representativa e sofrida de nossa população, e por não aumentar a renúncia de receitas tributárias, contamos com o apoio dos nobres Pares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 1º de junho de 2006. – Depu-tado Henrique Afonso.

PROJETO DE LEI Nº 7.169, DE 2006 (Do Sr. João Herrmann Neto)

Obriga a contratação de seguro para os serviços de entrega que se utilizam de motocicletas ou veículos afins

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 6.789/2006.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – ART. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei obriga as pessoas jurídicas que

se utilizam de serviços próprios de entrega para seus produtos e as que prestam este serviço a terceiros, por meio de motocicletas ou veículos afins, a contra-tarem seguro de vida e de invalidez permanente para a proteção dos respectivos condutores.

Art. 2º As pessoas jurídicas que prestam a ter-ceiros ou se utilizam de serviço próprio de entrega por meio de motocicletas ou veículos afins deverão con-tratar, às suas expensas, seguro de vida em grupo ou individual para os respectivos condutores.

§ 1º O valor do seguro de que trata o caput será de, no mínimo, 30 (trinta) vezes o salário base da ca-tegoria ou aquele registrado em carteira, o maior dos dois.

§ 2º O seguro referido no caput deverá cobrir os sinistros relativos à morte ou à invalidez permanente do condutor.

§ 3º Serão beneficiários do seguro de que trata o caput, pela ordem, o próprio beneficiário e, na sua falta, a esposa, os filhos, os pais, os irmãos, e, a partir daí, os de acordo com a sucessão estabelecida na lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Vários são os ramos de negócios que, na tenta-tiva de seduzir a clientela ou de lhe prestar melhores serviços, vêm se utilizando, para a entrega de seus produtos, de motoqueiros, os conhecidos “moto-boys”, ou mesmo de condutores de bicicletas motorizadas ou não.

A dinâmica do comércio assim o exige e, em de-corrência, cada vez mais, novos postos de trabalho vêm sendo criados, o que é salutar para a economia.

Contudo, não podemos ficar alheios à necessi-dade de proteger esses trabalhadores cuja profissão, sem dúvida, em função do nosso caótico trânsito, en-volve grandes riscos.

O que propomos é um seguro de vida, em grupo ou individual, para os sinistros de morte e invalidez per-manente, referenciado ao salário do profissional, cujo valor, diante de uma fatalidade, servirá, pelo menos, para minorar a sua penúria ou a de seus familiares.

Pedimos o apoio de nossos pares para a apro-vação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 1º de maio de 2006. – Deputado João Herrmann Neto, PDT/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.171, DE 2006 (Do Sr. João Herrmann Neto)

Determina desconto de 50% e isenção nas tarifas de passagens aéreas, marítimas, fluviais e terrestres para os maiores de ses-senta e cinco anos e oitenta e cinco anos respectivamente

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 1.193/1995.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º No transporte aéreo, marítimo, fluvial e

terrestre, de passageiros maiores de sessenta e cin-co anos serão cobradas tarifas com redução de 50% (cinqüenta por cento) da passagem de adulto.

Parágrafo primeiro. Esta redução da tarifa vigorará para os deslocamentos intermunicipais, interestaduais e internacionais.

Parágrafo segundo. Quando a acomodação do passageiro a bordo exigir mais de um assento, pode-rá o transportador cobrar passagem pelo número de poltronas bloqueadas.

Art. 2º No transporte aéreo, marítimo, fluvial e ter-restre, de passageiros maiores de oitenta e cinco anos não serão cobradas tarifas de passagem, sim somente valores referentes às taxas de embarque.

Parágrafo único. Esta medida vigorará para os deslocamentos intermunicipais, interestaduais e in-ternacionais somente nos casos de tratamento de saúde comprovados em atestado médico que deverá ser apresentado.

Art. 3º Só teram direito aos benefícios concedi-dos nesta lei, os idosos que comprovarem rendimento familiar igual ou inferior a 3 (Três) salários mínimos.

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30222 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Art. 4º Os benefícios desta lei, serão adquiridos independentemente da época requeridos.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O transporte do idoso, acima de sessenta e cinco anos, em coletivos nas áreas urbanas, mereceu desta-que no art. 230 § 2º da Constituição Federal, sendo-lhe assegurada a gratuidade.

Já tramitaram na Câmara dos Deputados alguns projetos de lei que determinam a ampliação dessa gra-tuidade para os deslocamentos intermunicipais dentro das regiões metropolitanas.

O Ministério da Aeronáutica, através da Portaria nº 956/GM5 de 19/12/89, destaca, no seu art. 65, a questão da redução de 50% da tarifa para passageiros menores de 12 anos.

A cobrança desta tarifa reduzida já vem sendo realizada sem prejuízo das companhias aéreas.

Esse fato comprova que as reduções de tarifas são, em alguns casos, viáveis e até contribuem para os meios de transporte não viagem com lugares desocu-pados, evitando deseconomias para as empresas.

A questão relativa a gratuidade nos casos de idosos acima de oitenta e cinco anos para tratamento de saúde é muito importante, pois, em determinadas regiões do País existem especialidades da medicina pública melhores desenvolvidas, visto ainda que pes-soas nesta faixa etária de idade merecem melhores condições de transporte.

O projeto de lei que apresentamos visa ampliar as facilidades de transportes aos idosos, especialmente para deslocamento intermunicipais, interestaduais e internacionais, mediante, apenas, a redução de 50% da tarifa normal e gratuidade no caso especifico de tratamento de saúde.

Acreditamos que tal lei será um grande passo para a conquista, pelo cidadão, ao menos na sua ter-ceira idade, de usufruir de melhores condições para deslocar-se, seja para o lazer, seja para tratamento de saúde ou para visitar parentes. Será esse, certamente, um fato que nos aproximará da qualidade de vida des-frutada, hoje, nos países de primeiro mundo.

Sala das Sessões, 1º de maio de 2006. – Deputado João Herrmann Neto, PDT/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.174, DE 2006 (Do Sr. João Herrmann Neto)

Dispõe sobre o pagamento, pelo Poder Público, de honorários a advogado, nome-

ado para defender réu pobre e dá outras providências.

Despacho: Apense-se à(ao) PL – Nº 6.027/2005.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Acrescentem-se os seguintes artigos à Lei

8.906, de 04 de julho de 1994:Art. 22 – A. O advogado que não for Defensor

Público, quando nomeado para defender réu pobre em processo de natureza civil ou criminal, terá os ho-norários pagos pelo Poder Público, na forma estabe-lecida nesta Lei.

§ 1º Os honorários a que se refere o ‘caput’ deste artigo serão fixados pelo Juiz da sentença, de acordo com tabela elaborada pelo Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil.

§ 2º Os honorários do advogado dativo não po-derão ser superiores à remuneração básica mensal do cargo de Defensor Público do Estado.

§ 3º Na hipótese de o beneficiário da assistên-cia judiciária gratuita ser vencedor na causa, os ho-norários a que se refere este artigo não excluem os da condenação.

§ 4º O pagamento de honorários previsto nesta Lei não implica vínculo empregatício e não dá ao advogado direitos assegurados ao servidor público, nem mesmo à contagem de tempo como de serviço público.

Art. 22 – B. A OAB, através das Seccionais, or-ganizará, anualmente, por comarca e especialidade, a relação dos advogados inscritos em cada Estado, que tenham interesse em atuar como defensor dativo de réu pobre, nos termos desta Lei.

§ 1º A relação a que se refere o ‘caput’ deste ar-tigo será elaborada até o dia 1º de fevereiro de cada ano, devendo ser encaminhada ao Procurador-Chefe da Defensoria Pública e ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado para a devida distribuição aos Juízes das respectivas comarcas.

§ 2º Compete à Defensoria Pública, além da atribuição prevista no § 1º, o controle e a fiscalização operacional dos trabalhos, sem prejuízo da fiscaliza-ção conjunta com a OAB.

§ 3º A nomeação do advogado pelo Juiz obede-cerá à ordem de inscrição contida na relação, podendo ser repetida desde que observada a mesma ordem.

Art. 22 – C. Nas comarcas onde estiver implan-tada a Defensoria Pública, a nomeação do defensor dativo só poderá ocorrer em causas justificáveis, a critério do Juiz competente, após prévia manifestação da Defensoria Pública do Estado.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30223

Parágrafo único. Se mais de um defensor atuar no mesmo processo, os honorários serão fixados pelo Juiz proporcionalmente aos serviços prestados.

Art. 22 – D. Não faz jus ao pagamento dos hono-rários o advogado que:

I – renunciar à causa no curso do processo, sal-vo se houver justificativa aceita por Juiz competente, hipótese em que os honorários serão pagos propor-cionalmente aos serviços prestados pelo advogado renunciante.

II – cobrar, combinar ou receber vantagens e valo-res do beneficiário, a título de honorários advocatícios, taxas, emolumentos ou de outras despesas.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, o advogado não poderá ser novamente nome-ado pelo período de 24 (vinte e quatro) meses, sem prejuízo da aplicação de eventuais sanções disciplina-res por parte de sua entidade de classe.

Art. 22 – E. Comprovado que a parte não neces-sitava do benefício de que trata esta Lei, o advogado dativo fará jus a honorários proporcionais ao trabalho realizado, ficando o beneficiário sujeito às sanções impostas na lei processual aplicável à espécie.

Art. 22 – F. O pagamento ao advogado dativo será processado mediante certidão emitida por Juiz com-petente, na qual constarão dados relativos à ação, à informação de que se trata da defesa de réu pobre e ao valor arbitrado.

§ 1º A certidão a que se refere o ‘caput’ deste ar-tigo deverá ser enviada à repartição fazendária com-petente, a fim de que seja realizado o pagamento, no prazo de 30 (trinta) dias, observada a ordem de apre-sentação das certidões.

§ 2º Ultrapassado o prazo previsto no parágrafo anterior, o valor a ser pago será corrigido monetaria-mente.

§ 3º A certidão de que trata este artigo tem efi-cácia de título executivo.

Art. 22 – G. São condições para aprovação do pagamento de honorários:

I – não ser o advogado nomeado ocupante do cargo de Defensor Público do Estado;

II – constar o advogado nomeado da relação pre-parada pela OAB, nos termos do art. 22-B;

III – terem sido os honorários arbitrados em con-formidade com a tabela do Conselho da OAB, inclusive em relação à sua imposição quanto à integralidade ou proporcionalidade dos serviços prestados;

IV – obedecer ao limite estabelecido no § 2º do artigo 22-A;

V – a observância do disposto no artigo 22-D desta lei.

Art. 22-H. A lei orçamentária anual, por meio de atividade específica e sob rubrica própria, proverá re-cursos financeiros suficientes para atender às despe-sas decorrentes da aplicação desta Lei.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor no ano seguinte ao de sua publicação.

Justificação

Com a presente proposição, buscamos oferecer mais eficácia à assistência judiciária para as pessoas carentes, dispensando, ao mesmo tempo, um tratamen-to justo aos profissionais do direito que vêm suprindo a deficiência do Poder Público em possibilitar o acesso à Justiça aos mais distantes rincões do nosso país, aliás, em conformidade com o mandamento constitu-cional (art. 5º, XXXV).

Para tanto, inserimos algumas disposições no Estatuto da Ordem dos Advogados – Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 –, sede adequada para tratar da matéria.

Contamos com o apoio dos demais parlamenta-res para esta proposição que procura, assim, propi-ciar o acesso à prestação jurisdicional, sobretudo aos cidadãos carentes e desassistidos, que, infelizmente, constituem a maioria da nossa população.

Sala das Sessões, 1º de maio de 2006. – Depu-tado João Herrmann Neto, PDT/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.200, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Mensagem nº 449/2006 (Urgência – Art. 64, § 1º CF) Aviso nº 628/2006 – C. Civil

Estabelece normas gerais da educa-ção superior, regula a educação superior no sistema federal de ensino, altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996; 8.958, de 20 de dezembro de 1994; 9.504, de 30 de setembro de 1997; 9.532, de 10 de dezem-bro de 1997; 9.870, de 23 de novembro de 1999; e dá outras providências

Despacho: Constitua-se Comissão es-pecial, nos termos do Art. 34, II do Regimento Interno, a ser Integrada pelas seguintes Co-missões: Trabalho, de Administração e Servi-ço Público; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

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30224 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

O Congresso Nacional decreta:

TÍTULO I Normas Gerais da Educação Superior

CAPÍTULO I Disposições Gerais

Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais da edu-cação superior, regula a educação superior no sistema federal de ensino e altera a lei de diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 2o As normas gerais para a educação supe-rior se aplicam às:

I – nstituições públicas de ensino superior man-tidas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios;

II – nstituições comunitárias e particulares de en-sino superior mantidas por pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e

III – instituições de pesquisa científica e tecno-lógica, quando promoverem a oferta de cursos e pro-gramas de graduação ou de pós-graduação.

Art. 3o A educação superior é bem público que cumpre sua função social por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, assegurada, pelo Poder Público, a sua qualidade.

Parágrafo único. A liberdade de ensino à iniciativa privada será exercida em razão e nos limites da função social da educação superior conforme estabelecidos nas normas gerais da educação nacional e observada a avaliação de qualidade pelo poder público.

Art. 4o A função social do ensino superior será atendida pela instituição mediante a garantia de:

I – democratização do acesso e das condições de trabalho acadêmico;

II – formação acadêmica e profissional em pa-drões de qualidade aferidos na forma da lei;

III – liberdade acadêmica, de forma a garantir a livre expressão da atividade intelectual, artística, cien-tífica e de comunicação;

IV – atividades curriculares que promovam o respeito aos direitos humanos e o exercício da cida-dania;

V – incorporação de meios educacionais inova-dores, especialmente os baseados em tecnologias de informação e comunicação;

VI – articulação com a educação básica;VII – promoção da diversidade cultural, da iden-

tidade e da memória dos diferentes segmentos so-ciais;

VIII – preservação e difusão do patrimônio histó-rico-cultural, artístico e ambiental;

IX – disseminação e transferência de conheci-mento e tecnologia visando ao crescimento econômico sustentado e à melhoria de qualidade de vida;

X – inserção regional ou nacional, por intermédio da interação permanente com a sociedade e o mundo do trabalho, urbano ou rural;

XI – estímulo à inserção internacional das ati-vidades acadêmicas visando ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e intercâmbio de docentes e es-tudantes com instituições estrangeiras;

XII – gestão democrática das atividades aca-dêmicas, com organização colegiada, assegurada a participação dos diversos segmentos da comunidade institucional;

XIII – liberdade de expressão e associação de docentes, estudantes e pessoal técnico e adminis-trativo; e

XIV – valorização profissional dos docentes e do pessoal técnico e administrativo, inclusive pelo estímulo à formação continuada e às oportunidades acadêmicas.

Art. 5o Os cursos superiores poderão ser minis-trados nas modalidades presencial ou a distância.

§ 1o A oferta de cursos superiores a distância deverá estar prevista no plano de desenvolvimento institucional da instituição de ensino superior.

§ 2o A oferta de cursos superiores a distância de-pende de credenciamento específico da instituição de ensino superior junto ao Ministério da Educação.

§ 3o A instituição de ensino superior credenciada para oferta de cursos superiores a distância poderá operar em unidade da federação distinta de sua sede, observada a legislação aplicável.

§ 4o Os diplomas e certificados de cursos e pro-gramas a distância, quando expedidos por instituições credenciadas para esta modalidade e devidamente registrados, terão validade nacional.

Art. 6o A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES elaborará, a cada cinco anos, plano nacional de pós-graduação, sujeito a homologação pelo Ministro de Estado da Educação, contemplando necessariamente:

I – a articulação da pós-graduação stricto sensu com a graduação;

II – a previsão para expansão do ensino de pós-graduação stricto sensu, inclusive com o aumento de vagas em cursos de mestrado e doutorado, acadêmi-cos ou profissionais, compatível com as necessidades econômicas, sociais, culturais, científicas e tecnológicas do País e, em especial, com as exigências desta Lei, para o gradativo incremento de mestres e doutores no corpo docente das instituições de ensino superior;

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30225

III – os meios necessários para assegurar a ma-nutenção e o aumento da qualidade tanto nos cursos já existentes quanto nos que venham a ser criados;

IV – a consideração das áreas do conhecimen-to a serem incentivadas, especialmente aquelas que atendam às demandas de política industrial e comércio exterior, promovendo o aumento da competitividade nacional e o estabelecimento de bases sólidas em ci-ência e tecnologia, com vistas ao processo de geração e inovação tecnológica; e

V – o desenvolvimento prioritário das regiões com indicadores sociais, econômicos, culturais ou científi-cos inferiores à média nacional, de modo a reduzir as desigualdades regionais e sociais.

Parágrafo único. A autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos e progra-mas de pós-graduação stricto sensu pelo Conselho Nacional de Educação contarão com relatório exarado em caráter conclusivo pela CAPES, a quem compete a verificação e a avaliação das condições institucionais de atendimento dos padrões de qualidade.

CAPÍTULO II Das Instituições de Ensino Superior

SEÇÃO I Das Disposições Gerais

Art. 7o Poderá manter instituição de ensino su-perior:

I – o Poder Público; eII – pessoa física, sociedade, associação ou fun-

dação, com personalidade jurídica de direito privado, cuja finalidade principal seja a formação de recursos humanos ou a produção de conhecimento.

§ 1o As instituições de ensino superior mantidas pelo Poder Público e vinculadas ao Ministério da Edu-cação terão personalidade jurídica própria.

§ 2o Os atos jurídicos das instituições de ensi-no superior mantidas por pessoa jurídica de direito privado serão praticados por intermédio de sua man-tenedora.

§ 3o Os atos constitutivos da mantenedora de instituição privada de ensino superior, bem como os demais atos e alterações que impliquem o controle de pessoal, patrimônio e capital social, serão devidamente informados ao órgão oficial competente do respectivo sistema de ensino.

§ 4o Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital votante das entidades mantenedoras de instituição de ensino superior, quando constituídas sob a forma de sociedade com finalidades lucrativas, deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados.

§ 5o É vedada a franquia na educação superior.Art. 8o As instituições de ensino superior classi-

ficam-se como:I – públicas, as instituições criadas, mantidas e

administradas pelo Poder Público;II – comunitárias, as instituições cujas mantene-

doras sejam constituídas sob a forma de fundações ou associações instituídas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, com ou sem orientação confessional ou filantrópica, e que inclua majoritária participação da comunidade e do Poder Público local ou regional em suas instâncias deliberativas; ou

III – particulares, as instituições de direito privado mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídi-cas de direito privado, com ou sem fins lucrativos.

§ 1o Serão adotadas práticas de administração que conduzam à transparência nas instituições públi-cas, comunitárias ou particulares para a informação do Poder Público e da sociedade.

§ 2o As atividades de pesquisa e extensão de instituições de ensino superior comunitárias poderão ser objeto de políticas específicas de qualificação pro-movidas pelo Poder Público.

Art. 9o As instituições de ensino superior, quanto à sua organização e prerrogativas acadêmicas, podem ser classificadas como:

I – universidades;II – centros universitários; ouIII – faculdades.Art. 10. São comuns às instituições de ensino

superior as seguintes prerrogativas:I – organizar-se de forma compatível com sua

peculiaridade acadêmica, estabelecendo suas instân-cias decisórias;

II – elaborar e reformar seu estatuto ou regimen-to, cabendo às instâncias competentes a verificação de sua regularidade formal, observada a legislação aplicável;

III – exercer o poder disciplinar relativamente a seu quadro de pessoal e ao corpo discente, na forma de seus estatutos e regimentos;

IV – fixar os currículos de seus cursos e pro-gramas, observadas as diretrizes curriculares perti-nentes;

V – fixar seus objetivos pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos, culturais e sociais;

VI – estabelecer calendário acadêmico, obser-vadas as determinações legais;

VII – estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica e tecnológica, de produção ar-tística e cultural e de extensão;

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30226 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

VIII – estabelecer critérios de avaliação para os planos, programas e projetos de pesquisa científica e tecnológica;

IX – conferir graus, diplomas, certificados e ou-tros títulos acadêmicos, na forma da lei;

X – estabelecer normas e critérios para seleção, admissão e exclusão de seus estudantes, inclusive para admissão por transferência;

XI – firmar contratos, acordos e convênios, ob-servado o disposto no art. 7o, §§ 2o e 5o;

XII – aprovar e executar planos, programas e pro-jetos de investimento, referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimen-tos e deles dispor, na forma prevista no ato de consti-tuição, nas leis e no respectivo estatuto ou regimento, observado o disposto no art. 7o, § 2o; e

XIII – receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultantes de con-vênios com entidades públicas e privadas, observado o disposto no art. 7o, § 2o.

Art. 11. As instituições de ensino superior deve-rão observar as seguintes diretrizes:

I – implementação de planos de carreira, bem como de capacitação e treinamento, para docentes e pessoal técnico e administrativo;

II – divulgação pública de critérios de seleção para admissão de docentes e pessoal técnico e ad-ministrativo;

III – avaliação institucional interna e externa, abrangendo seus cursos e programas, e assegurada, na avaliação interna, a participação de docentes, es-tudantes, pessoal técnico e administrativo e represen-tantes da sociedade civil;

IV – organização colegiada, garantida a preva-lência da representação docente;

V – proteção da liberdade acadêmica contra o exercício abusivo de poder interno ou externo à ins-tituição;

VI – garantia de condições dignas de trabalho aos docentes e pessoal técnico e administrativo;

VII – institucionalização do planejamento acadê-mico e administrativo;

VIII – prévia tipificação de infrações disciplinares e de suas correspondentes penalidades, para os do-centes, os estudantes e o pessoal técnico e adminis-trativo, bem como dos processos administrativos para sua aplicação, garantido o direito ao contraditório, sem prejuízo das normas legais aplicáveis ao respectivo regime de trabalho; e

IX – estabelecimento de normas e critérios pú-blicos de seleção e admissão de estudantes, levando

em conta os efeitos sobre a orientação do ensino mé-dio e em articulação com os órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino.

SEÇÃO II Da Universidade

Art. 12. Classificam-se como universidades as instituições de ensino superior que atendam aos se-guintes requisitos mínimos:

I – estrutura pluridisciplinar, com oferta regular, em diferentes campos do saber, de pelo menos dezes-seis cursos de graduação ou de pós-graduação stricto sensu, todos reconhecidos e com avaliação positiva pelas instâncias competentes, sendo, pelo menos, oito cursos de graduação, três cursos de mestrado e um curso de doutorado;

II – programas institucionais de extensão nos campos do saber abrangidos pela instituição;

III – um terço do corpo docente em regime de tempo integral ou dedicação exclusiva, majoritariamente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;

IV – metade do corpo docente com titulação aca-dêmica de mestrado ou doutorado, sendo pelo menos metade destes doutores; e

V – indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Parágrafo único. As universidades especializadas deverão oferecer, no mínimo, dez cursos de graduação ou de pós-graduação stricto sensu, reconhecidos e com avaliação positiva pelas instâncias competentes, sen-do, pelo menos, seis cursos de graduação no campo do saber de designação, um curso de mestrado e um de doutorado, no mesmo campo do saber e cumprir o disposto nos incisos II, III, IV e V.

Art. 13. A universidade, no exercício de sua au-tonomia, deve promover concomitantemente:

I – geração de conhecimentos, tecnologias, cul-tura e arte;

II – disseminação e transferência de conhecimen-tos e tecnologias, preservação e difusão do patrimônio histórico-cultural, artístico e ambiental;

III – formação acadêmica e profissional em pa-drões de qualidade reconhecidos nacional e interna-cionalmente; e

IV – articulação com a sociedade, visando contri-buir por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para o desenvolvimento educacional, socio-econômico e ambiental sustentável de sua região.

Art. 14. A universidade goza de:

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30227

I – autonomia didático-científica para definir seu projeto acadêmico, científico e de desenvolvimento institucional;

II – autonomia administrativa para elaborar nor-mas próprias, escolher seus dirigentes e administrar seu pessoal docente, discente, técnico e administrativo e gerir seus recursos materiais; e

III – autonomia de gestão financeira e patrimonial para gerir recursos financeiros e patrimoniais, próprios, recebidos em doação ou gerados por meio de suas atividades finalísticas.

Parágrafo único. A autonomia administrativa e a autonomia de gestão financeira e patrimonial são meios de assegurar a plena realização da autonomia didático-científica.

Art. 15. O exercício da autonomia universitária implica as seguintes prerrogativas específicas, sem prejuízo de outras:

I – criar, organizar e extinguir na sua sede, loca-lizada no Município ou no Distrito Federal, cursos e programas de educação superior; e

II – fixar o número de vagas em seus cursos e pro-gramas, de acordo com a capacidade institucional e as necessidades de seu meio e as áreas de influência.

SEÇÃO III Do Centro Universitário

Art. 16. Classificam-se como centros universitá-rios as instituições de ensino superior que atendam aos seguintes requisitos mínimos:

I – estrutura pluridisciplinar, com oferta regular, em diferentes campos do saber, de pelo menos oito cursos de graduação, todos reconhecidos e com ava-liação positiva pelas instâncias competentes;

II – programa institucional de extensão nos cam-pos do saber abrangidos pela instituição;

III – um quinto do corpo docente em regime de tempo integral ou dedicação exclusiva, majoritaria-mente com titulação acadêmica de mestrado ou dou-torado; e

IV – um terço do corpo docente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado, sendo um ter-ço destes doutores.

Parágrafo único. Os centros universitários espe-cializados deverão oferecer, no mínimo, seis cursos de graduação no campo do saber de designação, reco-nhecidos e com avaliação positiva pela instância com-petente, e cumprir o disposto nos incisos II, III e IV.

Art. 17. Os centros universitários têm as seguin-tes prerrogativas:

I – atuar na sua sede, localizada no Município ou no Distrito Federal;

II – criar, no mesmo campo do saber, cursos congêneres, conforme explicitado e aprovado no seu plano de desenvolvimento institucional, aos cursos de graduação que tenham sido positivamente avaliados pelas instâncias competentes; e

III – fixar o número de vagas em seus cursos e programas, de acordo com a capacidade institucional e as necessidades de seu meio e as áreas de influ-ência.

SEÇÃO IV Da Faculdade

Art. 18. Classificam-se como faculdades as insti-tuições de ensino superior que tenham como objetivo precípuo a formação pessoal e profissional de garan-tida qualidade científica, técnica, artística e cultural, e que atendam ao requisito mínimo de um quinto do corpo docente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado em efetivo exercício docente.

Parágrafo único. Duas ou mais faculdades cre-denciadas, atuando no mesmo Município, podem ar-ticular suas atividades mediante regimento comum e direção unificada, na forma proposta por seu plano de desenvolvimento institucional.

SEÇÃO V Do Plano de Desenvolvimento Institucional

Art. 19. As instituições de ensino superior deve-rão elaborar seus planos de desenvolvimento institu-cional, contendo:

I – projeto pedagógico da instituição e de cada um de seus cursos, identificando sua vocação educa-cional, definindo os campos do saber de sua atuação e explicitando, quando for o caso, a proposta de criação de cursos congêneres aos já oferecidos;

II – demonstração da relação entre o projeto pe-dagógico, a finalidade da educação superior e o com-promisso social da instituição;

III – perspectiva de evolução da instituição no período de vigência do plano de desenvolvimento institucional; e

IV – análise do cumprimento do plano de desen-volvimento institucional anterior.

Parágrafo único. O plano de desenvolvimento institucional, bem como seus aditamentos, será anali-sado em sua consistência e regularidade formal pelas instâncias competentes.

SEÇÃO VI Da Educação Superior no

Sistema Estadual de Ensino

Art. 20. A educação superior nos sistemas esta-duais de ensino compreende:

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I – as instituições de ensino superior estaduais e municipais; e

II – órgãos e entidades de natureza pública, es-taduais ou municipais, vinculados à educação supe-rior no âmbito dos respectivos Estados e do Distrito Federal.

Parágrafo único. Os sistemas estaduais de ensi-no têm como órgão normativo da educação superior os respectivos Conselhos de Educação, conforme le-gislação própria.

Art. 21. Compete aos sistemas estaduais de en-sino e ao sistema de ensino do Distrito Federal a de-finição das normas aplicáveis ao funcionamento das instituições de que trata o art. 20, especialmente quanto à função regulatória, excetuando-se os cursos e pro-gramas de pós-graduação stricto sensu e a modalida-de de educação a distância, e observadas as normas gerais estabelecidas em lei federal.

Art. 22. A União poderá participar do financiamen-to das instituições estaduais e municipais de ensino superior, mediante convênios ou consórcios públicos, na forma da Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, com o compromisso de expansão da oferta de vagas e de qualificação dos cursos e programas, inclusive visan-do à criação de novos estabelecimentos e cursos de ensino superior, observada a legislação do respectivo sistema de ensino e a existência de dotação orçamen-tária específica.

TÍTULO II Da Educação Superior no

Sistema Federal de Ensino

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Art. 23. A educação superior no sistema federal de ensino compreende:

I – as instituições de ensino superior mantidas pela União; e

II – as instituições de ensino superior mantidas por pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado.

Art. 24. A organização da instituição de ensino superior deverá prever a existência de uma ouvido-ria, cujo titular, servidor ou empregado da instituição, deverá ter estabilidade garantida no período de exer-cício de seu mandato e ser eleito diretamente pelos segmentos da comunidade institucional, na forma do seu estatuto ou regimento.

Art. 25. A organização da universidade e do cen-tro universitário será definida por seus colegiados superiores, na forma de seus estatutos e regimen-tos, assegurada a participação no colegiado superior

de representantes dos docentes, dos estudantes, do pessoal técnico e administrativo e da sociedade civil, observada a participação majoritária de docentes em efetivo exercício na instituição, sendo pelo menos cin-qüenta por cento destes mestres ou doutores.

Parágrafo único. Nas universidades e nos centros universitários, comunitários ou particulares, os integran-tes do colegiado superior indicados pela mantenedora não poderão exceder a vinte por cento da representa-ção total, independentemente do cargo e da atividade que exerçam na instituição de ensino superior.

Art. 26. A universidade deverá constituir conselho social de desenvolvimento, de caráter consultivo, presi-dido pelo reitor, conforme disposto em seus estatutos, com representação majoritária e plural de represen-tantes da sociedade civil externos à instituição, com a finalidade de assegurar a participação da sociedade em assuntos relativos ao desenvolvimento institucio-nal da universidade e às suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Parágrafo único. O conselho social de desenvol-vimento terá as seguintes atribuições, sem prejuízo de outras que lhe possam ser estatutariamente con-feridas:

I – dar amplo conhecimento público das ativida-des acadêmicas da universidade, com vista à avaliação social de sua efetividade enquanto instituição;

II – acompanhar a execução do plano de desen-volvimento institucional; e

III – indicar demandas da sociedade para a fixa-ção das diretrizes e da política geral da universidade, bem como opinar sobre todos os assuntos que lhe forem submetidos.

CAPÍTULO II

Da Regulação da Educação Superior no Sistema Federal de Ensino

Art. 27. Cabe à União o exercício da função re-gulatória da educação superior no sistema federal de ensino.

§ 1o A função regulatória será realizada mediante processos de pré-credenciamento, credenciamento, renovação de credenciamento, e alteração de clas-sificação de instituições de ensino, e de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

§ 2o Deverão ser asseguradas a transparência e a publicidade no exercício da função regulatória, bem como a motivação dos atos administrativos de-correntes.

Art. 28. O credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de ensino superior,

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bem como o reconhecimento e a renovação de reco-nhecimento de cursos, terão prazos limitados, sendo renovados periodicamente, após processo regular de avaliação e supervisão.

Parágrafo único. Identificadas eventuais defici-ências em processos de supervisão e avaliação e de-corrido o prazo fixado para seu saneamento, poderão ser aplicadas as penalidades previstas na Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, ouvido o Conselho Nacional de Educação.

Art. 29. O credenciamento de instituição de en-sino superior do sistema federal de ensino somente será concedido após três anos, a partir de ato de pré-credenciamento pela instância competente do Poder Público.

§ 1o No decorrer do período de pré-credencia-mento, a instituição de ensino superior será submetida a processo específico de supervisão.

§ 2o Decorrido o período definido no caput, a ins-tituição de ensino superior pré-credenciada que obtiver resultado satisfatório nos processos de avaliação e su-pervisão poderá receber credenciamento, bem como obter reconhecimento dos cursos autorizados.

§ 3o A instituição de ensino superior que infringir disposição de ordem pública ou praticar atos contrários aos fins declarados no seu estatuto ou regimento poderá ter o credenciamento cassado a qualquer tempo.

Art. 30. A universidade e o centro universitário somente serão criados por alteração de classificação de instituição de ensino superior, já credenciada e em funcionamento regular por no mínimo cinco anos, que apresente desempenho satisfatório nos processos de avaliação e supervisão.

Art. 31. A faculdade somente será pré-creden-ciada para oferta regular de pelo menos um curso de graduação.

§ 1o A faculdade credenciada poderá, após o ato de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de cursos de graduação avaliados positivamente, am-pliar o número de vagas em até cinqüenta por cento.

§ 2o A faculdade credenciada poderá remanejar vagas entre turnos autorizados do mesmo curso.

Art. 32. O pré-credenciamento, o credenciamento, o descredenciamento e a alteração de classificação de instituição de ensino superior serão precedidos de manifestação do Conselho Nacional de Educação.

Parágrafo único. No caso de descredenciamento de instituição de ensino superior ou de indeferimento de pedido de credenciamento, o Ministério da Educa-ção estabelecerá as providências a serem adotadas no sentido de salvaguardar os direitos dos estudantes.

Art. 33. Uma vez credenciada, a instituição de ensino superior deverá se submeter à renovação pe-riódica de seu credenciamento e poderá ter sua clas-sificação alterada, mediante processos de avaliação e de supervisão, em consonância com as diretrizes es-tabelecidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES, pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput a todas as instituições de ensino superior do sistema federal de ensino, inclusive àquelas criadas anterior-mente à vigência da Lei no 9.394, de 1996.

Art. 34. A transferência de instituições de ensino superior entre mantenedoras deverá ser previamente aprovada pela instância competente do Poder Público.

Art. 35. A educação superior na área das ciências da saúde articula-se com o Sistema Único de Saúde, de modo a garantir orientação intersetorial ao ensino e à prestação de serviços de saúde, resguardados os âmbitos de competências dos Ministérios da Educa-ção e da Saúde.

Parágrafo único. As orientações gerais referen-tes aos critérios para autorização de novos cursos de graduação na área da saúde serão estabelecidas pelo Ministério da Educação, após manifestação do Conselho Nacional de Saúde e Conselho Nacional de Educação.

CAPÍTULO III Das Instituições Federais de Ensino Superior

SEÇÃO I Das Disposições Gerais

Art. 36. São comuns às instituições federais de ensino superior os seguintes princípios e diretrizes:

I – inclusão de grupos sociais e étnico-raciais sub-representados na educação superior;

II – articulação com órgãos e entidades da admi-nistração pública federal, direta e indireta, em especial com as entidades de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica;

III – articulação com os demais sistemas de en-sino, visando à qualificação da educação básica e à expansão da educação superior;

IV – cooperação na redução de desigualdades regionais, mediante políticas e programas públicos de investimentos em ensino e pesquisa e de formação de docentes e pesquisadores;

V – formação e qualificação de quadros profis-sionais, inclusive por programas de extensão univer-sitária, cujas habilitações estejam especificamente direcionadas ao atendimento de necessidades do de-senvolvimento econômico, social, cultural, científico e

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tecnológico regional, do mundo do trabalho, urbano e do campo;

VI – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na gestão dos recursos pú-blicos;

VII – gratuidade do ensino público em estabele-cimentos oficiais;

VIII – determinação da carga horária mínima de ensino, com atenção preferencial aos cursos de gra-duação;

IX – definição da política geral de administração da instituição; e

X – pleno aproveitamento da capacidade de aten-dimento institucional, inclusive pela admissão de alunos não regulares, mediante processo seletivo, quando da ocorrência de vagas em atividades ou disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação.

Art. 37. As instituições federais de ensino supe-rior, na elaboração de seus planos de desenvolvimento institucional, nos termos do art. 19, especificarão as metas e os objetivos que se propõem a realizar em en-sino, pesquisa, extensão e assistência estudantil, com especial destaque aos projetos de expansão e qualifi-cação institucional, em consonância com sua vocação institucional e as características da região.

§ 1o O plano de desenvolvimento institucional deverá especificar o prazo para execução das metas e dos objetivos propostos, a fonte dos recursos neces-sários à sua execução, incluídas as receitas próprias, em especial quando impliquem novos investimentos em projetos de expansão e qualificação institucional.

§ 2o O plano de trabalho das instituições fede-rais de ensino superior com suas fundações de apoio abrangendo o apoio dessas entidades, por prazo de-terminado, a projetos de ensino, pesquisa e extensão, bem como de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, deverá estar devidamente consignado nos respectivos planos de desenvolvimento institucional.

§ 3o As metas e objetivos de que trata o caput deverão considerar os aspectos relativos à gestão efi-ciente de recursos humanos, materiais, orçamentários e financeiros, com vistas ao aumento da satisfação da comunidade e da qualidade dos serviços prestados, à adequação de processos de trabalho, à racionalização dos dispêndios, em especial com o custeio adminis-trativo, e à efetiva arrecadação de receitas próprias, quando couber.

Art. 38. A universidade tecnológica federal, o cen-tro tecnológico federal e a escola tecnológica federal devem oferecer ensino médio integrado à educação profissional, nas áreas profissionais de sua atuação,

com atenção à modalidade de educação de jovens e adultos.

SEÇÃO II Da Universidade Federal

Art. 39. A universidade federal é pessoa jurídica de direito público, instituída e mantida pela União, criada por lei, dotada de todas as prerrogativas inerentes à autonomia universitária, na forma da Constituição.

Art. 40. O reitor e o vice-reitor de universidade federal serão nomeados pelo Presidente da República mediante escolha em lista tríplice eleita diretamente pela comunidade acadêmica, na forma do estatuto.

§ 1o O reitor e o vice-reitor, com mandato de cin-co anos, vedada a recondução, deverão possuir título de doutor e ter pelo menos dez anos de docência no ensino superior público.

§ 2o O mandato de reitor e de vice-reitor se ex-tingue pelo decurso do prazo, ou, antes desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo, na forma do estatuto.

§ 3o Os diretores de unidades universitárias fede-rais serão nomeados pelo reitor, observadas as mesmas condições previstas nos §§ 1o e 2o deste artigo.

SEÇÃO III Do Centro Universitário Federal

e da Faculdade Federal

Art. 41. Ressalvado o disposto em legislação es-pecífica, o centro universitário federal e a faculdade federal são pessoas jurídicas de direito público, insti-tuídos e mantidos pela União, criados por lei.

§ 1o O estatuto do centro universitário federal será proposto pelo respectivo colegiado superior, ca-bendo a sua aprovação e homologação ao Ministério da Educação.

§ 2o O regimento da faculdade federal será pro-posto pelo respectivo colegiado superior, cabendo a sua aprovação e homologação ao Ministério da Edu-cação.

Art. 42. Os diretores de centro universitário federal e de faculdade federal serão nomeados pelo Presidente da República, observadas, no que couber, as normas previstas no art. 40 desta Lei.

SEÇÃO IV Do Financiamento das Instituições

Federais de Ensino Superior

Art. 43. Durante o período de dez anos, contados a partir da publicação desta Lei, a União aplicará, anu-almente, nas instituições federais de ensino superior

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vinculadas ao Ministério da Educação, nunca menos do equivalente a setenta e cinco por cento da receita constitucionalmente vinculada à manutenção e desen-volvimento do ensino.

§ 1o Excluem-se do cálculo a que se refere o caput:

I – os recursos alocados às instituições federais de ensino superior por entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica e por suas congêneres privadas;

II – os recursos alocados às instituições federais de ensino superior mediante convênios, contratos, programas e projetos de cooperação, por órgãos e entidades públicas de qualquer nível de governo, bem como por organizações internacionais;

III – as receitas próprias das instituições fede-rais de ensino superior, geradas por suas atividades e serviços; e

IV – as despesas com inativos e pensionistas das instituições federais de ensino superior, sem prejuízo de seus direitos específicos.

§ 2o A aplicação de que trata o caput será apurada a cada quatro anos, a partir da publicação desta Lei.

Art. 44. A distribuição dos recursos a que se re-fere o art. 43 entre as instituições federais de ensino superior, no que exceder às despesas obrigatórias, será feita conforme orientação de comissão colegia-da, integrada por membros da comunidade acadêmi-ca, da sociedade civil e dirigentes públicos, mediante avaliação externa de cada instituição federal e de seu respectivo plano de desenvolvimento institucional, na forma do regulamento.

§ 1o Cabe ao Ministro de Estado da Educação e ao colegiado de dirigentes de instituições federais de ensino superior, paritariamente, a indicação dos mem-bros da comissão de que trata o caput.

§ 2o O repasse dos recursos deverá observar, no mínimo, os seguintes indicadores de desempenho e qualidade, conforme regulamento:

I – o número de matrículas, ingressantes e con-cluintes na graduação e na pós-graduação, nos perí-odos matutino, vespertino e noturno;

II – a oferta de cursos de graduação e pós-gra-duação em diferentes campos do saber;

III – a produção institucionalizada de conheci-mento científico, tecnológico, cultural e artístico, reco-nhecida nacional e internacionalmente, e identificada por publicações em periódicos especializados, sem prejuízo de outros indicadores;

IV – registro e comercialização de patentes;V – a relação entre o número de alunos e o núme-

ro de docentes na graduação e na pós-graduação;

VI – os resultados da avaliação pelo Sistema Na-cional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pela Lei no 10.861, de 2004;

VII – a existência de programas de mestrado e doutorado, bem como respectivos resultados da ava-liação pela CAPES; e

VIII – a existência de programas institucionaliza-dos de extensão, com indicadores de impacto local, regional ou nacional.

SEÇÃO V Das Políticas de Democratização

do Acesso e de Assistência Estudantil

Art. 45. As instituições federais de ensino supe-rior deverão formular e implantar, na forma estabele-cida em seu plano de desenvolvimento institucional, medidas de democratização do acesso, inclusive pro-gramas de assistência estudantil, ação afirmativa e inclusão social.

Parágrafo único. As instituições deverão incen-tivar ações de nivelamento educacional, promovendo a participação de seus estudantes, apoiados por bol-sas especiais para essa finalidade e por supervisão docente.

Art. 46. As medidas de democratização do acesso devem considerar as seguintes premissas, sem pre-juízo de outras:

I – condições históricas, culturais e educacionais dos diversos segmentos sociais;

II – importância da diversidade social e cultural no ambiente acadêmico; e

III – condições acadêmicas dos estudantes ao ingressarem, face às exigências dos respectivos cur-sos de graduação.

§ 1o Os programas de ação afirmativa e inclusão social deverão considerar a promoção das condições acadêmicas de estudantes egressos do ensino mé-dio público, especialmente afrodescendentes e indí-genas.

§ 2o As instituições deverão oferecer, pelo me-nos, um terço de seus cursos e matrículas de gradu-ação no turno noturno, com exceção para cursos em turno integral.

§ 3o Será gratuita a inscrição de todos os can-didatos de baixa renda nos processos seletivos para cursos de graduação, conforme normas estabelecidas e divulgadas pela instituição.

Art. 47. As medidas de assistência estudantil de-verão contemplar, sem prejuízo de outras, a critério do conselho superior da instituição:

I – bolsas de fomento à formação acadêmico-cien-tífica e à participação em atividades de extensão;

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II – moradia e restaurantes estudantis e progra-mas de inclusão digital;

III – auxílio para transporte e assistência à saú-de; e

IV – apoio à participação em eventos científicos, culturais e esportivos, bem como de representação estudantil nos colegiados institucionais.

Parágrafo único. As instituições federais de ensino superior deverão destinar recursos correspondentes a pelo menos nove por cento de sua verba de custeio, exceto pessoal, para implementar as medidas previs-tas neste artigo.

TÍTULO III Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 48. As instituições de ensino superior deve-rão se adaptar ao disposto nesta Lei no prazo de dois anos, contados de 1o de janeiro do primeiro ano sub-seqüente ao da sua publicação .

§ 1o As universidades deverão atender ao disposto no art. 12, quanto aos cursos de mestrado, no prazo de seis anos, e, quanto aos cursos de doutorado, no pra-zo de oito anos, contados de 1o de janeiro do primeiro ano subseqüente ao da publicação desta Lei.

§ 2o O requisito previsto no art. 18 deverá ser atendido no prazo de dois anos, contados de 1o de janeiro do primeiro ano subseqüente ao da publica-ção desta Lei.

§ 3o As questões suscitadas por ocasião da adap-tação de que trata o caput serão resolvidas pelo Mi-nistério da Educação, ouvido o Conselho Nacional de Educação.

Art. 49. Os centros federais de educação tecno-lógica e as faculdades federais tecnológicas gozarão das prerrogativas atribuídas aos centros universitá-rios federais especializados e às faculdades federais, respectivamente, garantidas as demais prerrogativas definidas pelas leis de criação dessas instituições.

Art. 50. A prerrogativa de autonomia prevista no art. 54, § 1o, inciso I, da Lei no 9.394, de 1996, será exercida em observância aos planos de carreira nacio-nal para docentes e pessoal técnico-administrativo, e ingresso exclusivamente por concurso público de pro-vas e títulos, inclusive nas carreiras de ensino básico e profissional, quando for o caso.

Art. 51. Será realizada, a cada quatro anos, Con-ferência Nacional da Educação Superior.

Parágrafo único. Sem prejuízo de outros temas, caberá à Conferência Nacional propor:

I – a atualização das exigências mínimas quanto à titulação docente, ao regime de trabalho docente em tempo integral e à obrigatoriedade de oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu para efeito de classi-

ficação das instituições de ensino superior em univer-sidade, centro universitário e faculdade; e

II – a revisão dos parâmetros de financiamento das instituições federais de ensino superior.

Art. 52. Os arts. 43, 44, 47, 48, 49 e 50 da Lei no 9.394, de 1996, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 43................................................... VIII – a formação pessoal e profissio-

nal de elevada qualidade científica, técnica, artística e cultural, nos diferentes campos do saber;

IX – o estímulo à criatividade, ao espírito crítico e ao rigor acadêmico-científico;

X – a oferta permanente de oportunida-des de informação e de acesso ao conheci-mento, aos bens culturais e às tecnologias;

XI – o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da arte e da cultura;

XII – o atendimento das necessidades sociais de formação e de conhecimentos avan-çados;

XIII – o aprimoramento da educação e das condições culturais para a garantia dos direitos sociais e do desenvolvimento socioe-conômico e ambiental sustentável;

XIV – a promoção da extensão, como processo educativo, cultural e científico, em articulação com o ensino e a pesquisa, a fim de viabilizar a relação transformadora entre universidade e sociedade; e

XV – a valorização da solidariedade, da cooperação, da diversidade e da paz entre in-divíduos, grupos sociais e nações.” (NR)

“Art. 44...................................................A educação superior abrangerá:I – ensino em cursos de graduação, com-

preendendo bacharelado, licenciatura e cursos de educação superior tecnológica, para candi-datos que tenham concluído o ensino médio;

II – ensino em programas de pós-gradua-ção stricto sensu, compreendendo cursos de mestrado e doutorado, de natureza acadêmica ou profissional, reconhecidos pelas instâncias federais competentes e em funcionamento re-gular, para candidatos graduados que atendam aos requisitos estabelecidos pelas respectivas instituições de ensino superior;

III – pesquisa e produção intelectual;IV – extensão em programas e atividades,

para candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas respectivas instituições de ensino superior; e

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V – formação continuada, em cursos para candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas respectivas instituições de ensino superior, abrangendo entre outros:

a) cursos seqüenciais de diferentes níveis e abrangência; e

b) cursos em nível de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e de espe-cialização.

§ 1o O acesso ao ensino superior depen-de de classificação em processo seletivo defi-nido pela instituição de ensino superior.

§ 2o As competências e conhecimentos adquiridos no mundo do trabalho e em cursos de formação continuada poderão ser considera-dos para a integralização de cursos superiores, de acordo com a legislação aplicável.

§ 3o Os cursos de graduação, observada a carga horária estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação, terão a duração míni-ma de três anos, excetuando-se:

I – cursos de educação profissional tecno-lógica, com duração mínima de dois anos; e

II – cursos estruturados na forma do § 4o, com duração mínima de quatro anos.

§ 4o As instituições de ensino superior, na forma de seus estatutos ou regimentos e respeitadas as diretrizes curriculares nacionais, poderão organizar seus cursos de graduação, exceto os de educação profissional tecnológi-ca, incluindo um período de formação geral, em quaisquer campos do saber e com dura-ção mínima de quatro semestres, com vistas a desenvolver:

I – formação humanística, científica, tec-nológica e interdisciplinar;

II – estudos preparatórios para os níveis superiores de formação; e

III – orientação para a escolha profissio-nal.” (NR)

“Art. 47...................................................§ 1o Antes do início de cada período letivo,

as instituições tornarão pública a organização curricular de seus cursos, incluindo plano de estudos com respectivas disciplinas, etapas, módulos ou outras formas de estruturação do ensino, requisitos, duração, qualificação dos docentes, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as condi-ções publicadas.

§ 3o É obrigatória a freqüência dos es-tudantes a pelo menos setenta e cinco por cento das horas previstas para as atividades

presenciais estabelecidas em cada disciplina e componente curricular, salvo normas espe-cíficas dos cursos e programas de educação a distância.

§ 4o Não haverá distinção de padrão de qualidade entre os cursos superiores ofereci-dos nos turnos diurno e noturno e nas moda-lidades presencial e a distância.” (NR)

“Art. 48...................................................Será concedido:I – diploma com validade nacional nos

seguintes casos:a) conclusão de curso de graduação re-

conhecido pela instância competente; eb) conclusão de curso compreendido

em programa de pós-graduação stricto sen-su reconhecido pela instância federal com-petente; e

II – certificado ou atestado com validade nacional, respeitada a legislação aplicável, nos seguintes casos:

a) conclusão do período de formação geral, nos termos do § 4o do art. 44; e

b) conclusão de cursos e atividades com-preendidos em programas de extensão e de formação continuada, inclusive os cursos em nível de pós-graduação lato sensu de aper-feiçoamento e de especialização.

§ 1o Os diplomas expedidos por univer-sidades e por centros universitários serão por eles próprios registrados, e aqueles conferidos por faculdades serão registrados em institui-ções de ensino superior indicadas pelo Con-selho de Educação competente.

§ 2o Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalida-dos por universidades públicas que tenham curso reconhecido do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos inter-nacionais de reciprocidade ou equiparação.

§ 3o Os diplomas de mestrado e doutora-do expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades que pos-suam cursos de pós-graduação stricto sensu avaliados e reconhecidos, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou supe-rior, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.” (NR)

“Art. 49...................................................As instituições de ensino superior podem

aceitar a transferência de alunos regulares para cursos afins, na hipótese de existência

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de vagas, e mediante processo seletivo es-pecífico.

§ 1o A aceitação de transferência é com-pulsória, em qualquer época do ano e inde-pendente da existência da vaga, para institui-ções vinculadas a qualquer sistema de en-sino, quando requerida por servidor público, civil ou militar estudante, da administração direta ou indireta, ou seu dependente estu-dante, em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o Município onde se situe a instituição recebedora ou para localidade mais próxima desta.

§ 2o No caso de transferência compul-sória, dar-se-á matrícula do servidor ou seu dependente em instituição pública ou privada, conforme a respectiva origem.

§ 3o Não se aplica a transferência com-pulsória quando o interessado se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de con-curso público, cargo comissionado ou função de confiança.” (NR)

“Art. 50...................................................Parágrafo único. A alunos não regulares

serão conferidos atestados de aproveitamento, que poderão ser considerados para a integrali-zação de cursos superiores, de acordo com as normas estabelecidas pela instituição.” (NR)

“Art. 53...................................................O art. 2o da Lei no 8.958, de 20 de de-

zembro de 1994, passa a vigorar acrescido de parágrafo único com a seguinte redação:

“Parágrafo único. São condições para cre-denciamento e renovação de credenciamento de que trata o inciso III do caput:

I – estatuto referendado pelo conselho superior da instituição apoiada;

II – órgão deliberativo superior da fun-dação integrado por, no mínimo, um terço de membros designados pelo conselho superior da instituição apoiada; e

III – demonstrações contábeis do exer-cício social, acompanhadas de parecer de auditoria independente, bem como relatório anual de gestão, encaminhados ao conse-lho superior da instituição apoiada para apre-ciação, em até sessenta dias após a devida aprovação pelo órgão deliberativo superior da fundação.” (NR)

“Art. 54...................................................

O art. 24 da Lei no 9.504, de 30 de se-tembro de 1997, passa a vigorar acrescido do inciso VIII, com a seguinte redação:

VIII – mantenedora de instituição de ensino.” (NR)

“Art. 55...................................................O art. 12 da Lei no 9.532, de 10 de de-

zembro de 1997, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 12...................................................§ 2o Para gozo da imunidade, as institui-

ções a que se refere este artigo estão obriga-das a atender aos seguintes requisitos:

h) não alienar ou constituir ônus reais sobre bens do ativo, ou realizar quaisquer outros atos que gerem obrigações para a ins-tituição no interesse preponderante de seus associados, dirigentes, sócios, instituidores ou mantenedores;

i) não firmar quaisquer contratos a título oneroso com seus associados, dirigentes, só-cios, instituidores ou mantenedores;

j) não permitir a utilização, em condições privilegiadas, de quaisquer recursos, serviços, bens ou direitos de propriedade da instituição imune por seus associados, dirigentes, sócios, instituidores ou mantenedores;

l) outros requisitos estabelecidos em lei, relacionados ao funcionamento das instituições a que se refere este artigo.

§ 4o Deverão ser arquivados no órgão competente para registro dos atos constituti-vos das instituições de que trata este artigo, todos os atos praticados ou contratos por elas celebrados que sejam relacionados direta ou indiretamente com seus associados, dirigentes, sócios, instituidores ou mantenedores.

§ 5o Para fins deste artigo, são equipara-dos aos associados, dirigentes, sócios, insti-tuidores ou mantenedores das entidades sem fins lucrativos seus cônjuges ou parentes até segundo grau, ou, ainda, seus controladores, controladas e coligadas e seus respectivos sócios e administradores.” (NR)

“Art. 56...................................................O art. 2o da Lei no 9.870, de 23 de no-

vembro de 1999, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 2o O estabelecimento de ensino deverá divulgar, em local de fácil acesso ao público, o texto da proposta de contrato, o va-lor apurado na forma do art. 1o e o número de vagas por sala-classe, no período mínimo de

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30235

sessenta dias antes do final do período letivo, conforme calendário e cronograma da institui-ção de ensino.” (NR)

Art. 57. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 58. Revogam-se o Decreto-Lei no 842, de 9 de setembro de 1969, e as Leis nos 5.540, de 28 de novembro de 1968, 6.625, de 23 de março de 1979, e 9.192, de 21 de dezembro de 1995.

Brasília,

E.M.I Nº 15 /MEC/MF/MP/MCT

Brasília, 10 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submetemos à elevada apreciação de Vossa Ex-

celência a anexa proposta de Projeto de Lei que “Esta-belece normas gerais da educação superior, regula a educação superior no sistema federal de ensino, altera as Leis nos 9.394 de 20 de dezembro de 1996; 8.958, de 20 de dezembro de 1994; 9.504, de 30 de setembro de 1997; 9.532, de 10 de dezembro de 1997; 9.870, de 23 de novembro de 1999; e dá outras providências” - o Projeto de Lei de Reforma Universitária.

2. O Brasil precisa urgentemente democratizar e qualificar suas instituições de ensino superior. Nos próximos seis anos, para cumprir as metas fixadas pelo Plano Nacional de Educação - PNE, será preciso mais do que dobrar o número de estudantes nas nossas instituições de ensino superior. O anexo Projeto de Lei de Reforma da Educação Superior tem como um dos seus objetivos centrais criar condições para a expan-são com qualidade e eqüidade: o nível de acesso no Brasil é um dos mais baixos do continente (9% para jovens entre 18 e 24 anos); ao passo que a proporção de matrículas em instituições públicas reduziu-se dras-ticamente nos últimos dez anos, representando hoje menos de um terço do total.

3. O presente Anteprojeto de Lei significa um pas-so concreto no enfrentamento desse desafio, um fecho no quadro de ações do Governo Federal na educação superior, completando, de um lado, o significativo incre-mento no custeio do parque universitário federal (pois o financiamento das instituições federais de ensino superior somente em 2005 recuperou o patamar de financiamento de 1995, recompondo uma década de redução do custeio), e, de outro lado, a expansão da rede federal, consubstanciada na criação da Universi-dade Federal do ABC (Lei no 11.145, de 26 de julho de 2005), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Lei no 11.151, de 29 de julho de 2005), da Universida-de Federal do Triângulo Mineiro (Lei no 11.152, de 29 de julho de 2005), da Universidade Federal da Grande

Dourados (Lei no 11.153, de 29 de julho de 2005), da Universidade Federal de Alfenas (Lei no 11.154, de 29 de julho de 2005), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Lei no 11.155, de 29 de julho de 2005), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Lei no 11.173, de 6 de setembro de 2005), e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Lei no 11.184, de 7 de outubro de 2005).

4. O Ministério da Educação empreendeu esfor-ços ao longo de um ano e meio para construir uma proposta de lei de reforma da educação superior, con-tando com a colaboração de cerca de duas centenas de instituições, das comunidades acadêmicas e cien-tíficas, de entidades empresariais e de trabalhadores, e de movimentos sociais urbanos e do campo. A con-duta adotada pelo Ministério, seguindo diretriz esta-belecida por Vossa Excelência, assinala a opção por um processo democrático e plural. Face à história da educação superior brasileira, não seria exagero afir-mar que a realização democrática de uma reforma da educação superior representa uma experiência inédita na história da República brasileira.

5. São três os principais eixos normativos do Pro-jeto de Lei em questão: (i) constituir um sólido marco regulatório para a educação superior no País; (ii) as-segurar a autonomia universitária prevista no art. 207 da Constituição, tanto para o setor privado quanto para o setor público, preconizando um sistema de financia-mento consistente e responsável para o parque uni-versitário federal; e (iii) consolidar a responsabilidade social da educação superior, mediante princípios nor-mativos e assistência estudantil.

6. A expansão do setor privado na educação su-perior exige um marco regulatório robusto e transpa-rente, tanto para orientar os investimentos do setor, quanto para orientar a autorização e a avaliação de qualidade pelo Poder Público e, ainda, a escolha dos estudantes. O anexo Projeto de Lei de Reforma Uni-versitária traz uma configuração objetiva e clara para a tipologia do ensino superior no país: fixa critérios, exigências e prerrogativas para universidades, centro universitários e faculdades, equalizando o enquadra-mento legal às prerrogativas acadêmicas conferidas pela legislação.

7. Vale considerar que todo o marco regulatório previsto no Projeto de Lei de Reforma Universitária condiciona a regulação das instituições de ensino superior aos resultados obtidos pela avaliação pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pela Lei no 10.861, de 14 de abril de 2006, mais um marco da gestão de Vossa Excelên-cia na educação superior, de maneira a garantir, sim, a expansão das matrículas no ensino superior, desde

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que assegurada a qualidade. É mais uma medida para fortalecer a avaliação da qualidade do ensino superior no Brasil.

8. Quanto à autonomia universitária propugnada no art. 207 da Constituição Federal - “autonomia didá-tico-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial” - há que se considerar que o mandamento constitucional fica reduzido à letra morta quando não se constitui legalmente um sistema de financiamento adequado à missão constitucional das universidades. Na presente proposta, o art. 43 determina a aplicação de nunca menos de 75% (setenta e cinco por cento) da receita constitucionalmente vinculada à manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212 da Constituição) na educação superior, por dez anos, tendo em vista as metas do PNE.

9. Essa garantia de autonomia vem acompanhada de uma forte responsabilidade na gestão do recurso público: os recursos serão distribuídos conforme indi-cadores de desempenho e qualidade, dentre eles, o número de matrículas e de concluintes, na graduação e na pós-graduação, a produção institucionalizada de conhecimento, mediante publicações e registro e co-mercialização de patentes, bem como resultados po-sitivos nas avaliações conduzidas pelo Ministério da Educação, dentre outros. Com isso, a universidade federal tem critérios bastante objetivos para a aplica-ção dos recursos públicos garantidos pela autonomia universitária.

10. A autonomia universitária é garantida, ainda, mediante a participação da comunidade acadêmica e de representantes da sociedade civil na gestão das instituições: se, no setor público, a autonomia depen-de de um modelo de financiamento constante e bem estruturado, ela depende, no setor privado, de preser-var a vida acadêmica da instituição. Por essa razão, o anexo Projeto de Lei prevê a existência de ouvidoria nas instituições de ensino (art. 24), a participação da comunidade na gestão dos centros universitários e das universidades (art. 25), e um conselho social de desenvolvimento nas universidades (art. 26).

11. Por fim, a missão pública e a função social da educação superior constituem o terceiro eixo do anexo Projeto de Lei de Reforma Universitária. As instituições federais de ensino superior deverão formular e implan-tar, na forma estabelecida em seu plano de desenvol-vimento institucional, medidas de democratização do acesso, inclusive programas de assistência estudantil, ação afirmativa e inclusão social. Além disso, elas de-verão destinar recursos correspondentes a pelo menos 9% (nove por cento) de sua verba de custeio, exceto pessoal, para implementar as medidas de assistência estudantil (arts. 45, 46 e 47).

12. Por fim, merece destaque o disposto no art. 7o, § 4o, conforme o qual “pelo menos 70% (setenta por cento) do capital votante das entidades mantenedoras de instituição de ensino superior, quando constituídas sob a forma de sociedade com finalidades lucrativas, deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasilei-ros natos ou naturalizados”. Trata-se de medida tão indispensável quanto urgente, pois é necessário evitar que o investimento feito pela sociedade brasileira seja adquirido e desnacionalizado pelo capital estrangeiro descompromissado.

13. Há que se mencionar, por fim, a estrita ob-servância aos arts. 16 e 17 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposta de Lei de Reforma Universitária não cria novas despesas, já que traz apenas uma priori-dade no gasto público, dentro da vinculação constitu-cionalmente assegurada para manutenção e desen-volvimento do ensino.

14. A educação superior brasileira está associa-da aos desafios republicanos do Brasil moderno e, por isso, carrega a enorme responsabilidade de contribuir, de forma decisiva, para um novo projeto de desenvol-vimento nacional que compatibilize crescimento sus-tentável com eqüidade e justiça social. Para tanto, é indispensável construir um sólido marco regulatório para a educação superior, fortalecer o modelo de fi-nanciamento do parque universitário federal, bem como apoiar a assistência estudantil.

São estas, Senhor Presidente, as razões que justificam o encaminhamento da presente minuta de Projeto de Lei, que ora submetemos à elevada consi-deração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Fernando Haddad, Guido Mantega, Sergio Machado Rezende, Paulo Bernar-do Silva

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.254, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 877/2006 MSC 163/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Paraisense para o Desen-volvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30237

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

260, de 12 de junho de 2003, que autoriza a Associa-ção Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 877, DE 2006 (Mensagem nº 163, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 260, de 12 de junho de 2003, que autoriza a As-sociação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária Paraisense para o Desen-volvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural atendeu aos re-quisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado Júlio Cesar, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Paraisense para o Desen-volvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

260, de 12 de junho de 2003, que autoriza a Associa-ção Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado Júlio Cesar, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Júlio Cesar, à TVR nº 877/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

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30238 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.255, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 888/2006 MSC 209/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária São Do-mingos/Rádio Comunitária São Domingos FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de São Do-mingos, Estado de Sergipe.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

57, de 04 de fevereiro de 2005, que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária São Domingos/Rádio Comunitária São Domingos FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Domingos, Estado de Sergipe.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 888, DE 2006 (Mensagem nº 209, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 57, de 04 de fevereiro de 2005, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária São Domingos/Rádio Comunitária São Do-

mingos FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Domingos, Estado de Sergipe.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária São Domin-gos/Rádio Comunitária São Domingos FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação de Radiodifusão Comunitá-ria São Domingos/Rádio Comunitária São Domingos FM atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radio-difusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado José Mendonça Bezerra, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária São Do-mingos/Rádio Comunitária São Domingos

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30239

FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de São Do-mingos, Estado de Sergipe.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

57, de 04 de fevereiro de 2005, que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária São Domingos/Rádio Comunitária São Domingos FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Domingos, Estado de Sergipe.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado José Mendonça Bezerra, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado José Mendonça Bezerra, à TVR nº 888/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.256, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 903/2006 MSC 233/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ilha Solteira, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

563, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a As-sociação Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ilha Solteira, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 903, DE 2006 (Mensagem nº 233, DE 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 563, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Beneficente e Cultural Comuni-tária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cida-de de Ilha Solteira, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Minis-tro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No proces-

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30240 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

so em questão, a Associação Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos ar-tigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado Sandes Júnior, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ilha Solteira, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

563, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a As-sociação Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ilha Solteira, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado Sandes Júnior, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandes Júnior, à TVR nº 903/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros,

Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.257, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 905/2006 MSC nº 235/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Beneficente Acácia Bran-ca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 560, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária Beneficente Acácia Branca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 905, DE 2006 (Mensagem nº 235, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 560, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária Beneficente Acá-cia Branca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30241

panhado da Exposição de Motivos do Senhor Minis-tro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária Beneficente Acácia Branca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária Beneficente Acácia Branca atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar servi-ço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 22 de maio de 2006. – Deputado Narcio Rodrigues, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Beneficente Acácia Bran-ca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 560, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária Beneficente Acácia Branca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 22 de maio de 2006. – Deputado Narcio Rodrigues, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Narcio Rodrigues, à TVR nº 905/2006, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.258, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 906/2006 MSC 236/2006

Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural - Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

555, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a As-sociação Cultural - Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

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30242 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

TVR Nº 906, DE 2006 (Mensagem nº 236, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 555, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Cultural - Renovação a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a As-sociação Cultural - Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Cultural - Renovação aten-deu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão co-munitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado Carlos Nader, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural – Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

555, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a As-sociação Cultural – Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado Carlos Nader, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Carlos Nader, à TVR nº 906/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.259, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 907/2006 MSC 237/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Entre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná.

Page 61: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30243

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 558, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária Entre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 907, DE 2006 (Mensagem nº 237, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 558, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária Entre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária Entre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária Entre Amigos de Reserva atendeu aos requisitos da legislação es-pecífica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado Marcos Abramo, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Entre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 558, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária Entre Amigos de Reserva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputado Marcos Abramo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Marcos Abramo, à TVR nº 907/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

Page 62: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

30244 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.260, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 912/2006 MSC nº 247/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária de Melei-ro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Meleiro, Estado de Santa Catarina.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 653, de 22 de dezembro de 2005, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Meleiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Meleiro, Estado de Santa Catarina.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 912, DE 2006 (Mensagem nº 247, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 653, de 22 de dezembro de 2005, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Meleiro a executar, pelo prazo de dez

anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Meleiro, Estado de Santa Catarina.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Meleiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação de Radiodifusão Comuni-tária de Meleiro atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado Aníbal Gomes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária de Melei-ro a executar, pelo prazo de dez anos, sem

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30245

direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Meleiro, Estado de Santa Catarina.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 653, de 22 de dezembro de 2005, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Meleiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Meleiro, Estado de Santa Catarina.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado Aníbal Gomes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Aníbal Gomes, à TVR nº 912/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.261, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 922/2006 MSC 257/2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Rádio Comunitária de Mirandi-ba – PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mi-randiba, Estado de Pernambuco.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

7, de 5 de janeiro de 2006, que autoriza a Associação Cultural Rádio Comunitária de Mirandiba - PE a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mirandiba, Estado de Pernambuco.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 922, DE 2006 (Mensagem nº 257, de 2006)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 7, de 5 de janeiro de 2006, que autoriza a Associação Cultural Rádio Comunitária de Mirandiba - PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mirandiba, Estado de Per-nambuco.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que au-toriza a Associação Cultural Rádio Comunitária de Mirandiba - PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

Page 64: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

30246 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

II – Voto da Relatora

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Cultural Rádio Comunitária de Mirandiba - PE atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Ve-rificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diplo-ma regulamentar.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputada Mariângela Duarte, Relatora.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Rádio Comunitária de Mirandi-ba - PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mi-randiba, Estado de Pernambuco.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

7, de 5 de janeiro de 2006, que autoriza a Associação Cultural Rádio Comunitária de Mirandiba - PE a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mirandiba, Estado de Pernambuco.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2006. – Deputada Mariângela Duarte, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável da Relatora, Deputada Mariângela Duarte, à TVR nº

922/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.262, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 932/2006 MSC nº 273/2006

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada, na cidade de Guaranésia, Estado de Minas Gerais.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

94, de 16 de fevereiro de 2005, que renova, a partir de 6 de setembro de 2001, a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Guaranésia, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30247

TVR Nº 932, DE 2006 (Mensagem nº 273, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 94, de 16 de fevereiro de 2005, que renova a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, na cidade de Guaranésia, Estado de Minas Gerais.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

O processo de renovação de outorga requerida pela Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda, executante de serviço de radiodifusão sonora em freqüência mo-dulada, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório e os do-cumentos juntados aos autos indicam a regularidade na execução dos serviços de radiodifusão.

Todas as exigências do Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão, foram atendidas e os docu-mentos juntados aos autos indicam a regularidade na execução dos serviços.

O ato de renovação de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição

Federal, e atende às formalidades legais, motivos pe-los quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado Anibal Gomes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Guaranésia, Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

94, de 16 de fevereiro de 2005, que renova, a partir de 6 de setembro de 2001, a permissão outorgada à Rádio Pássaro da Ilha FM S/C Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cida-de de Guaranésia, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado Anibal Gomes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, contra o voto do Deputado Walter Pinheiro,o parecer favorável do Relator, Deputado Aníbal Gomes, à TVR nº 932/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

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30248 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.263, DE 2006

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 942/2006 MSC nº 289/2006

Aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cultural e Educativa Jorge Elias para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Patrocínio, Estado de Minas Gerais.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

24 de abril de 2006, que outorga concessão à Funda-ção Cultural e Educativa Jorge Elias para executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Patrocínio, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

TVR Nº 942, DE 2006 (Mensagem nº 289, de 2006)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 24 de abril de 2006, que outorga concessão à Fundação Cultural e Educativa Jorge Elias para executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Patrocínio, Estado de Minas Gerais.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-

mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga con-cessão à Fundação Cultural e Educativa Jorge Elias para executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão com fins educativos é regula-da pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. De acordo com esses instrumen-tos jurídicos, a outorga de concessão para execução de serviço de radiodifusão com fins exclusivamente educativos independe de edital.

No processo em questão, a Fundação Cultural e Educativa Jorge Elias atendeu aos requisitos da le-gislação específica, inclusive do Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado João Batista, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

Aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cultural e Educativa Jorge Elias para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Patrocínio, Estado de Minas Gerais.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30249

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

24 de abril de 2006, que outorga concessão à Funda-ção Cultural e Educativa Jorge Elias para executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Patrocínio, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2006. – Deputado João Batista, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, contra o voto do Deputado Walter Pinheiro, o parecer favorável do Relator, Deputado João Batista, à TVR nº 942/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vic Pires Franco - Presidente, Fábio Souto, Jorge

Bittar e Wladimir Costa - Vice-Presidentes, Adelor Viei-ra, Alberto Goldman, Carlos Nader, Corauci Sobrinho, Davi Alcolumbre, Durval Orlato, Eunício Oliveira, Gil-berto Nascimento, Gustavo Fruet, João Batista, João Mendes de Jesus, José Rocha, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Marcos Abra-mo, Maurício Rabelo, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Silas Câmara, Walter Pinheiro, Almeida de Jesus, César Bandeira, Eduardo Cunha, Guilher-me Menezes, Ivan Valente, Murilo Zauith, Professora Raquel Teixeira e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente.

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO AO TCU Nº 37, DE 2006

(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Solicita informações ao Tribunal de Contas da União sobre a questão relativa a quebra de sigilo bancário de Francenildo dos Santos Costa.

Despacho: Publique-se e Encaminhe-se ao Tribunal de Contas da União.

Senhor Presidente,Solicito, com fundamento na Constituição Federal

e no Regimento interno desta Casa, que seja encami-

nhado ao Exmo. Sr. Presidente do Tribunal de Contas da União a presente Solicitação de Informações, bus-cando a inteirar-se sobre os procedimentos que aquele Tribunal pode adotar para apurar a responsabilidade sobre a quebra do sigilo bancário do cidadão France-nildo dos Santos Costa, por funcionário de empresa pública federal.

Justificação

Segundo informações publicadas na imprensa, houve a interferência direta da Caixa Econômica Federal na quebra do sigilo bancário do Senhor Francenildo dos Santos Costa, com violação da legislação vigente sobre o assunto, uma vez que houve a divulgação das informações sobre a sua conta bancária

Tal fato viola os artigos 10 e 11 da Lei Comple-mentar nº 105, de 2001, nos seguintes termos:

“Art. 10. A quebra de sigilo, fora das hi-póteses autorizadas nesta Lei Complementar, constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Parágrafo único. Incorre nas mesmas pe-nas quem omitir, retardar injustificadamente ou prestar falsamente as informações requeridas nos termos desta Lei Complementar.”

“Art. 11. O servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida em decorrência da quebra de sigilo de que trata esta Lei Complementar responde pessoal e diretamente pelos danos decorren-tes, sem prejuízo da responsabilidade objeti-va da entidade pública, quando comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.

Ressalto que essa divulgação dos dados bancários provocou a desaprovação do Poder Judiciário, tendo o presidente do Supremo Tri-bunal Federal, Nelson Jobim, considerado a quebra de sigilo de Francenildo “uma afronta à Constituição”.

Assim, tendo em vista tratar-se de crime prati-cado por funcionário de empresa pública federal, é de suma importância que aquele Tribunal investigue a questão.

Em 11 de maio de 2006. – Luiz Carlos Hauly, Deputado Federal (PSDB – PR).

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30250 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO AO TCU Nº 38, DE 2006

(Do Sr. João Alfredo)

Solicita informação ao Tribunal de Con-tas da União, sobre existência de possíveis irregularidades advindas do mau uso dos Recursos Orçamentários da União, por de-corrência das liberações de valores cons-tantes nas Emendas Parlamentares/ Câmara e do Senado Federal.

Despacho: Publique-se e Encaminhe-se ao Tribunal de Contas da União.

Senhor Presidente:Exa., com b Requeiro à V. Exa., com base no art.

50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Tribunal de Contas da União, nos seguintes termos:

Se existem comprovações sobre tentativas ou mesmo efetivações de irregularidades, advindas do mau uso de Recursos Orçamentários da União, e como decorrência das liberações dos valores constantes nas Emendas Parlamentares/ Câmara e Senado Federal, e no interesse de Prefeituras Municipais;

Se confirmada a existência das irregularidades, a partir de 1º (primeiro) de janeiro de 2003 até os dias atuais (maio/ junho de 2006), solicita-se a necessária listagem e encaminhamento das ocorrências, seus au-tores, bens materiais, resultado das operações, valores envolvidos e localidades, para as exigíveis análises de conteúdo e providências cabíveis.

Justificação

O presente requerimento se justifica diante das repercussões da ação da Polícia Federal realizada no dia 04 deste mês. A operação denominada “San-guessuga” foi feita para desbaratar uma quadrilha que fraudava licitações na área da saúde em diversos municípios. Desta ação policial surgiu evidências do envolvimento de grande número de parlamentares (deputados federais e senadores) no referido es-quema de corrupção, sendo que esta participação estaria associada a direcionamento de emendas fei-tas ao Orçamento da União destinadas à aquisição de ambulâncias pelas Prefeituras Municipais. Além dos parlamentares estão sendo citados assessores legislativos, funcionários do Ministério da Saúde e gestores municipais.

Esquema de corrupção, esse, que, evidente-

mente, vem comprometendo seriamente os valores

éticos e a própria honrabilidade do Congresso Nacio-

nal, razão pela qual o partido Socialismo e Liberdade

– PSOL pretende o conhecimento mais detalhado

dos fatos para o imprescindível e inadiável trabalho

de aprimoramento da legislação pertinente, com a

conseqüente punição dos culpados e retomada dos

recursos envolvidos.

Sala das Sessões, 16 de maio de 2006. – Depu-

tado João Alfredo, Líder do PSOL.

RECURSO Nº 291, DE 2006

(Do Sr. Arlindo Chinaglia e outros)

Nos termos do art. 58, § 3º, combinado

com o art. 132, § 2º do Regimento Interno, re-

quer seja submetido ao Plenário o Projeto de

Lei nº 5.499/05, do Senado Federal que “acres-

centa parágrafo único ao art. 18 da Lei nº 7.853,

de 24 de outubro de 1989, que ‘dispõe sobre o

apoio às pessoas portadoras de deficiência,

para tornar disponível a equoterapia no âm-

bito do Sistema Único de Saúde”.

Despacho: Publique-se. Submeta-se

ao Plenário.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-

ciação do Plenário

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara

dos DeputadosNos termos do art. 58, § 3º, combinado com o

art. 132, § 2º do Regimento Interno, requeremos que seja submetido ao Plenário o Projeto de Lei nº 5.499-B/05, do Senado Federal, “acrescenta parágrafo único ao art. 18 da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõé sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, para tornar disponível a equoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde”.

Sala das Sessões, de 2006.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30251

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30252 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30253

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 603-A, DE 1998, DA DEPUTADA LAURA CARNEIRO, QUE

‘’REVOGA O § 3º DO ART. 49 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓ-

RIAS” (EXCLUINDO A APLICAÇÃO DA ENFITEUSE AOS TERRENOS DE MARINHA SITUADOS NA FAIXA DE SEGURANÇA, NA ORLA MARÍTIMA).

(TERRENOS DE MARINHA).

REQUERIMENTO Nº 4.105, 2006

Solicita prorrogação do prazo da Co-missão Especial Terrenos de Marinha.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados.Nesta

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos regimentais, ouvido

o Plenário, seja prorrogado, por 20 (vinte sessões), o prazo da Comissão Especial para o exame do mérito da Proposta de Emenda à Constituição nº 603-A/1998, que “revoga o § 3º do art. 49 do Ato das Disposições Constitucionais Transitárias”.

Sala das Sessões, 12 de junho de 2006. – Deputado Feu Rosa, Presidente.

Defiro, “ad referendum” do Plenário. Publique-se.

Em 14 -6- 06. – Aldo Rebelo, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESConcedo a palavra ao Sr. Deputado Nelson Pel-

legrino.O SR. NELSON PELLEGRINO (PT – BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas anunciar que vou participar, no Centro de Comunicação do Senado, de teleconferência nacional para discutir a repressão e prevenção ao tráfico de seres humanos no Brasil e no mundo.

Sou autor de um projeto de lei, em trâmite nesta Casa, sobre o assunto e tenho estado em contato com o Governo Federal, que apresentou hoje proposta de um plano nacional de repressão e prevenção ao tráfico de seres humanos nas suas diversas modalidades.

O tráfico de seres humanos movimenta hoje re-cursos da ordem de quase 10 bilhões de dólares por ano, só perdendo para o tráfico de armas e de drogas. As diversas modalidades são tráfico para trabalho es-cravo, para exploração sexual, tráfico de crianças e de órgãos.

Quando eu era Presidente da Comissão de Direi-tos Humanos, o Brasil ratificou o Protocolo de Palermo, que integra o Brasil no cenário mundial de repressão e prevenção ao tráfico de seres humanos.

Por último, não poderia deixar de comemorar a vitória do Brasil, ontem, embora apertada, na espe-rança de que seremos hexacampeões.

O SR. SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dileto amigo Ino-

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30254 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

cêncio Oliveira, gostaria de registrar um fato inédito e de grande relevância: hoje o Instituto Biológico de São Paulo está processando a primeira colheita de café orgânico, ou seja, pela primeira vez o Governo assu-miu a colheita de café que não tem qualquer resíduo de agroquímico.

Estamos trabalhando para oferecer aos consu-midores brasileiros um café de qualidade e de sabor agradável que, mais do que satisfazer um hábito, re-presenta fonte de saúde, dadas as suas propriedades terapêuticas.

Café é saúde.Muito obrigado.O SR. DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ontem, a Justiça americana deu mais um voto de confiança e uma demonstração de respeito e va-lorização ao trabalho da nova empresa que pretende assumir a VARIG, a NV Participações, ao não permitir o arresto dos aviões da companhia.

Os parceiros externos estão apostando na recu-peração da nova VARIG. Faz-se necessário, agora, que os parceiros oficiais – INFRAERO, BR-Distribuidora e BNDES – também participem, e de boa vontade.

Estamos sentindo que o Governo começou a enxergar a nova VARIG com outros olhos, mas ainda é preciso muito mais.

Os trabalhadores que assumiram a VARIG, talvez por não serem filiados à CUT, não estão recebendo a atenção dedicada às demais categorias.

Em segundo lugar, quero dizer que não há qual-quer novidade na comissão criada pelos Ministros da Fazenda e da Agricultura, juntamente com a Comissão da Agricultura e a Organização das Cooperativas, a fim de melhorar o pacote agrícola, que está virando um “embrulho”. Nada houve. As decisões não chega-ram às agências nem às cooperativas. O Governo não cedeu absolutamente em nada depois do pacote, e o apagão da agricultura é grave, muito grave.

Era o que tinha a dizer. O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PT – PE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna nesta manhã de quarta-feira para registrar o envio a esta Casa, pelo Presidente Lula e pelo Ministro Fernando Haddad, do Projeto de Lei nº 7.200, de 2006, que propõe a reforma da edu-cação superior no Brasil.

Diversos Deputados, desde o início desta Legisla-tura, têm-se manifestado em defesa do fortalecimento da universidade pública brasileira. Na condição de um dos Deputados titulares da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, já tive a oportunida-de de me manifestar por diversas vezes no sentido de

fortalecermos o orçamento das universidades públicas brasileiras, assim como apoiar as iniciativas que repre-sentam a interiorização da universidade, sobretudo nos Estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste, e , acima de tudo, fortalecer o compromisso constitucional com a autonomia das universidades, princípio auto-aplicável previsto no art. 207 da Constituição Federal.

As primeiras notícias que recebemos nos trazem alegria e satisfação, porque estamos assistindo ao processo progressivo de recuperação da universidade pública desenvolvido pelo Ministério da Educação no Governo do Presidente Lula.

Durante 8 anos, no Governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, o que vimos foi o inver-so. As universidades públicas foram praticamente con-geladas, seus orçamentos mantidos à míngua e não assistimos ao preenchimento, por meio de concurso público, dos cargos surgidos em razão do afastamen-to de professores que se aposentaram ou deixaram a cátedra. Disseminou-se na universidade brasileira a prática dos contratos temporários.

Apenas nos últimos 3 anos e 6 meses, o Presi-dente Lula, com a participação direta do Ministério da Educação, implementou, por meio de concurso público, o preenchimento de quase 17 mil cargos de professo-res e servidores técnico-administrativos, recuperando a carreira docente.

Todos temos conhecimento das novas universida-des e da extensão de algumas universidades promovi-das pelo Presidente da República e pelo Ministério da Educação. Quero aqui destacar, no meu Estado, Per-nambuco, a expansão da Universidade Federal Rural para os Municípios de Garanhuns e Serra Talhada, a expansão da Universidade Federal para a cidade de Caruaru e a consolidação da Universidade do Vale do São Francisco – UNIVASF.

Não há maior patrimônio de um país que não seja suas instituições produtoras de conhecimento, de pes-quisa, suas ações de extensão junto à população.

Na condição de um dos Deputados titulares da Comissão de Educação e Cultura na Câmara dos Depu-tados, já me dirigi ao Líder da nossa bancada petista, o Deputado Henrique Fontana, a quem comuniquei meu interesse de participar da Comissão Especial, que está sendo criada para a análise do Projeto de Lei nº 7.200, que trata da reforma da educação superior, e também a nossa disposição de atuar como relator na tramitação dessa matéria.

Sei que há outros Deputados e Deputadas com legitimidade, cuja formação e conhecimento são in-questionáveis, dispostos a cumprir com essa função importantíssima para que esta Casa possa consolidar a proposta de reforma de educação superior.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30255

Quero, em rápidas linhas, destacar, portanto, o reforço da autonomia universitária. A proposta de sub-vinculação dos 18% definidos pela Constituição para a aplicação de recursos na educação pela União Fe-deral e os 75% devem ser explicitamente destinados à educação superior.

Associo-me à tese daqueles que defendem a au-tonomia, inclusive para a escolha dos dirigentes das instituições federais de ensino superior.

Embora sabendo que hoje cada universidade adota procedimentos diferentes, sou favorável a que a universidade tenha respeitada a sua autonomia, a primazia da indicação daqueles que serão eleitos pela comunidade para o cargo de reitor.

É também do meu interesse a apresentação de emendas que possam ressalvar a aplicação de recur-sos para as universidades dos mecanismos fiscais de contingenciamento de desvinculação dos recursos do Tesouro, porque entendemos que os recursos públicos destinados à universidade não podem ser computados como se simples gastos públicos fossem. São investi-mentos na soberania, na produção do conhecimento, na descentralização do desenvolvimento, e, acima de tudo, na extensão da universidade às regiões mais pobres, Norte, Nordeste, e o Centro-Oeste.

Quero, por isso, aplaudir a iniciativa do Presidente Lula e do Ministro Fernando Haddad por enviarem a esta Casa o projeto de reforma para a educação su-perior, e reiterar o meu desejo de integrar a Comissão Especial na defesa e na melhoria desse projeto.

O SR. ADEMIR CAMILO (PDT – MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, no último domingo, na convenção do PSDB, foi ratificada a candidatura de Aécio Neves ao Governo de Minas, fato que nos dá ainda mais força para continu-armos firmes no apoio à sua reeleição e esperançosos de que tenhamos mais 4 anos de ações profícuas em prol do desenvolvimento do nosso Estado, em conti-nuidade ao brilhante trabalho da atual gestão.

Aproveitamos o ensejo para registrar mais uma vez, neste plenário, os nossos agradecimentos ao Governador Aécio Neves, que deu mais um passo no cumprimento dos compromissos com o povo mineiro. Na segunda-feira, dia 12, no Palácio dos Despachos, S.Exa. assinou autorização para o início das obras de asfaltamento dos acessos rodoviários de 11 Municí-pios, dentro do programa PROACESSO, autorizando também a publicação de edital de licitação do asfalta-mento de mais 9 trechos.

Destacamos os trechos dos Municípios do nor-deste, norte e sul de Minas, especialmente os do Município São José do Divino a Nova Módica, pelos quais nos empenhamos junto ao Governador Aécio

Neves, especialmente os localizados nos Vales do Je-quitinhonha e Rio Doce, cujas necessidades são mais prementes. Para publicação de edital, destacamos os trechos Machacalis – Águas Formosas e Setubinha – Novo Cruzeiro.

Recebemos denúncia de um cidadão de Pescador, em relação ao acesso daquele Município à BR-116. O DER prontamente informou-nos de que é necessária nova licitação para continuidade e conclusão dos tra-balhos, enquanto se concluem as obras do trevo.

Queremos lembrar que no próximo dia 20, às 11h, no Palácio da Liberdade, será realizada a cerimônia de lançamento do Programa de Doação de Veículos de Transporte Escolar, quando serão distribuídos veículos às Prefeituras contempladas na primeira fase. Assim, solicitamos aos Prefeitos e Secretários de Educação dos Municípios de Almenara, Araçuaí, Ataléia, Catuji, Curral de Dentro, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itamba-curi, Itaobim, Itinga, Joaima, Ladainha, Malacacheta, Nanuque, Novo Cruzeiro, Ouro Verde de Minas, Padre Paraíso, Palmópolis, Peçanha, Pescador, Rio Pardo de Minas, Santa Cruz de Salinas, Setubinha, Teófilo Otoni e Vargem Grande do Rio Pardo, para comparecerem à reunião e receber os veículos doados pelo Governo de Minas Gerais.

Queremos, também, Sr. Presidente, registrar os nossos agradecimentos ao Dr. Marcelo Gouveia Tei-xeira, Secretário de Saúde de Minas Gerais, que vem desempenhando com muita competência, serenidade e presteza, a missão que lhe confiou o nosso Gover-nador Aécio Neves.

Cumprimentamos igualmente o Dr. José Milagres, o Dr. Agnaldo e toda a equipe do setor, pela paciência, dedicação e zelo no atendimento aos pleitos que be-neficiam às comunidades, pela conduta irrepreensível no trato com a coisa pública.

Portanto, deixo aqui registrados os agradecimen-tos ao Dr. Milagres e o reconhecimento deste Parlamen-tar pelo atendimento pessoal, como também aos Pre-feitos que assinaram diversos convênios na Secretaria de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais.

Registro ainda os nossos agradecimentos ao ami-go Adam Boy, músico representante da torcida “Galou-cura”, do Atlético Mineiro, e ao ex-Deputado Genésio Bernardino, pelo honroso convite para participar, hoje, de reunião em Belo Horizonte. Apresento a todos as minhas escusas pela ausência, justificada em razão de obrigações parlamentares nesta Casa.

Aproveito a oportunidade para enviar ao con-terrâneo de Teófilo Otoni, o jogador Fred, mensagem de apoio e incentivo na luta por um lugar na Seleção Brasileira de Futebol, na condição de titular, que, tenho certeza, é a sua sina. A exemplo de todo mineiro, aos

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poucos, foi mostrando sua capacidade, seu talento e tem deixado forte impressão no treinador Parreira, na Comissão Técnica e nos próprios colegas.

Ele pode ser a solução para Parreira. Força, Fred! Teófilo Otoni e toda a nossa Minas Gerais, tor-cem por você.

Por fim, quero justificar a minha ausência na fei-joada promovida pela Polícia Civil em Teófilo Otoni, em razão da votação na sessão plenária desta terça-feira. Quero, na pessoa do Dr. Isaias Pontes e do Detetive Renan, cumprimentar a todos os policiais civis e fun-cionários da Polícia Civil, reafirmando minha parceria e compromisso de luta constante em prol do desen-volvimento da nossa região, do resgate da cidadania do nosso povo e da melhoria das condições de traba-lho do servidor.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação deste pronunciamento em todos os canais de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado João Alfredo, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL.

O SR. JOÃO ALFREDO (PSOL – CE. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho registrar a satisfação e a alegria do nosso partido com a notícia de que ainda hoje o Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, fará a leitura do ato de cria-ção da CPMI dos Sanguessugas. Parlamentares das 2 Casas do Congresso Nacional estiveram envolvidos nessa luta.

O requerimento foi subscrito principalmente por representantes de 3 partidos: o PV, na pessoa do Deputado Fernando Gabeira, que assumiu uma postu-ra corajosa e valente em favor da criação da CPMI; o PPS, do Deputado Raul Jungmann, que foi o primeiro subscritor do requerimento e a pessoa que formulou todas as questões de ordem relacionadas à matéria; e o PSOL, cuja bancada também envolveu-se direta-mente no processo, cobrando do Congresso Nacional a apuração das denúncias.

Ressalto também o papel importantíssimo da im-prensa nesse desfecho. Esta semana, matéria alentada da revista ISTOÉ divulga dados que ainda não tinham sido publicados nesta Casa, permaneceram sob sigi-lo. Refiro-me a informações contidas no livro caixa da PLANAM. Relata-se até mesmo quanto os Parlamen-tares, alguns dos quais integrantes da Mesa Diretora da Casa, receberam de recursos da PLANAM.

Evidentemente, queremos que a apuração em curso no Ministério Público se dê com a maior celeri-dade, e temos confiança na atuação do Procurador-Geral da República, Dr. Antonio Fernando de Souza.

No entanto, sempre sustentamos a tese de que o Con-gresso Nacional não se poderia omitir de suas funções nessa apuração, que já havia sido retirada do âmbito da Corregedoria da Câmara. Daí nossa insistência na criação da CPMI, que é o instrumento mais indicado ao caso.

A CPMI tem poder para quebrar sigilos fiscal, bancário e telefônico e pode convocar testemunhas, portanto, conseguirá separar o joio do trigo e dizer à sociedade quem são os Parlamentares realmente en-volvidos no esquema, quem desonra o mandato que lhe foi concedido. A grande maioria dos membros desta Casa nada tem a ver com esse escândalo vergonho-so de utilização de recursos públicos para compra de ambulâncias superfaturadas.

Esperamos que a CPMI chegue a bom termo.Parabéns ao PPS, ao PV e a todos os Parla-

mentares que se envolveram nessa luta e ajudaram a garantir a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra à ilustre Deputada Vanessa Grazziotin, que disporá de até 5 minutos na tribuna.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB – AM. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, companheiros e companheiras, na quarta-feira da semana passada, dia 7 de junho, o Supremo Tribunal Federal julgou uma ação direta de inconstitu-cionalidade extremamente importante, que tramitava no órgão máximo do Poder Judiciário de nosso País desde 2001, proposta pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro – CONSIF.

A CONSIF argüia a validade do Código de Defesa do Consumidor para as instituições bancárias e financei-ras de crédito brasileiras, questionando a aplicabilidade do § 2º do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, que inclui as atividades bancárias de crédito, financei-ras e securitárias no mercado de consumo.

No julgamento da ação, o Supremo Tribunal Fe-deral deu ganho de causa aos consumidores brasilei-ros, rejeitando a ação direta de inconstitucionalidade e deixando claro, expresso, que o Código de Defesa do Consumidor se aplica, sim, a todas as instituições financeiras e de crédito do País.

A decisão parece redundante, porque apenas reafirma aquilo que a própria lei – leia-se Código de Defesa do Consumidor –, promulgada há mais de 15 anos, já estabelece em seu art. 3º, § 2º, que enquadra o sistema financeiro brasileiro no mercado de consumo. Entretanto, os bancos sempre recorriam das decisões dos PROCONs, o que causava significativo atraso nos processos.

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Sr. Presidente, venho à tribuna celebrar essa de-cisão importante, que torna ainda mais explícitos os direitos dos brasileiros que utilizam serviços bancários. E quero ressaltar um aspecto importante do entendi-mento do Supremo: o Relator do acórdão será o Minis-tro Eros Grau, e ele deverá deixar claro que o Código não se aplica às relações com o Banco Central, isto é, à política oficial econômica implantada no País. Não há como questionar o valor da taxa SELIC, por exem-plo, determinada pelo Conselho Monetário Nacional. A manifestação do Supremo Tribunal Federal garante aos consumidores brasileiros o direito de questionar juros abusivos praticados pela rede bancária. E aí voltamos a uma velha discussão.

Com freqüência, venho a esta tribuna dizer que as taxas de juros oficiais cobradas no Brasil são elevadís-simas, uma das maiores do mundo: hoje, de 15,25%. Mas há um problema ainda maior a ser enfrentado, que são as taxas praticadas pelo sistema financeiro, infini-tamente superiores às oficiais. Enquanto a taxa oficial é de aproximadamente 15% ao ano, as cobradas por bancos e por lojas que parcelam suas vendas ultra-passam os 100%. É isso que o trabalhador brasileiro paga efetivamente de juros neste País. Acredito que abrimos uma porta para o questionamento das taxas de juro abusivas praticadas pelos bancos. E não só o cidadão, individualmente, poderá recorrer ao Código, mas também os sindicatos e as centrais sindicais.

A decisão do Supremo Tribunal Federal é impor-tante. Quero crer que a partir de agora abrimos não uma janela, mas uma grande porta para questionarmos as abusivas taxas de juros fixadas pelos bancos. Não só as pessoas, individualmente, mas também os sindicatos e as centrais sindicais podem, sim, questionar.

Esse será um movimento muito importante para acabar com um verdadeiro assalto cometido pelas ins-tituições financeiras no País. Cobrar juros superiores a 100% ao ano no Brasil deve ser considerado crime, e a decisão do Supremo abre uma porta muito grande para que todos os brasileiros e brasileiras possam questionar esses juros abusivos fixados pelos bancos.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, no item 3 da Ordem do Dia está projeto que há muito tem sido colocado em pauta. O projeto, de autoria do então Deputado Gil-berto Kassab, atual Prefeito de São Paulo, não é uma solução, mas representa avanço muito grande porque institui a tarifa social de telefone. É importante avançar nesse sentido, pois a assinatura básica de telefone fixo talvez seja a maior reclamação da população junto à Câmara dos Deputados.

Venho lutando há muito tempo pela extinção da assinatura básica. É um absurdo, principalmente para os pobres, pagar mais de 10% do salário mínimo por uma tarifa considerada muito alta para o telefone do-miciliar brasileiro.

Sr. Presidente, o que acontece com essa assina-tura básica absurda em torno de 40 reais por mês? A maioria da população que possui telefone fixo não usa o limite de 90 ou 100 pulsos. As pessoas migram para o telefone celular, cuja ligação é mais cara, porque a conta pode ser mais barata, considerando-se as des-pesas mensais, porque elas pagam pelo que usam. A tarifa do telefone residencial é realmente absurda.

O projeto é muito interessante e representa um avanço. Logo que se destranque a pauta, precisamos manter esse projeto para que possamos aprová-lo ain-da no mês de junho. Creio ser esse um dos melhores projetos em tramitação na Casa, porque trata do pro-blema da telefonia, maior motivo de reclamação dos consumidores residenciais de baixa renda na Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente, peço também à Mesa para veri-ficar a possibilidade de trazer ao plenário projeto que trata do saneamento básico. Precisamos de um marco regulatório para o saneamento básico. Estamos discu-tindo o projeto há mais de 5 anos. O Governo enviou um bom projeto, o Relator apresentou substitutivo que é possível, razoável, e precisamos aprová-lo. O Brasil precisa de um marco regulatório, de uma política pú-blica bem definida sobre saneamento básico. É claro que o Supremo Tribunal Federal já resolveu a questão da titularidade do saneamento básico, que é realmente das Prefeituras.

Podemos avançar na questão do saneamento básico. Precisamos, primeiro, capitalizar as empresas de economia mista nos Estados e, também, trazer o setor privado para o saneamento básico. Uma vez que existe uma camada da população com condições de remunerar bem o serviço de saneamento básico, tal-vez se possa deixar o Poder Público e as empresas de economia mista atenderem às camadas de baixa renda, com um incentivo maior dos recursos públicos. Precisamos trazer a poupança do setor privado para o saneamento básico, para avançarmos, e muito, nes-sa questão.

São ridículos os números. Estamos tentando uni-versalizar a água tratada, mas o tratamento de esgoto sanitário é uma calamidade. Precisamos do saneamento básico para a preservação do meio ambiente, para a melhoria das condições de saúde e também por uma questão econômica. O País, investindo em saneamen-to básico, cresce, avança, não só gerando emprego e renda, mas também muito material de construção, ou

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seja, mexendo com a economia. Afinal de contas, 60% do esgoto deste País não é tratado. Estamos jogando esgoto em nossos mananciais, comprometendo sua qualidade. Precisamos rever urgentemente a situação. O setor precisa realmente de muitos recursos.

É claro que o Governo Federal pode destinar re-cursos públicos, pedir emprestado a organismos inter-nacionais, mas é importante trazer a empresa privada, o capital privado para investir também nessa área.

A lei foi bem debatida, não é o projeto substi-tutivo que nós queremos, mas o razoável, o possível para atender à sociedade. Várias audiências públicas foram feitas nesta e na outra Legislatura. Sabemos mais ou menos o que a sociedade quer em termos de saneamento. Está na hora de votarmos esse projeto. É importante a Mesa dar-lhe prioridade.

Deixo o meu apelo para que aprovemos o pro-jeto que trata da telefonia e que venha ao plenário o projeto que trata do saneamento básico.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Daniel Almeida.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DA-NIEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE À REVI-SÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMEN-TE PUBLICADO

O SR. VICENTINHO (PT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última segunda-feira, tive grande alegria. É evidente que não trabalhamos visando a esses objetivos, mas, quando alguém reconhece nosso trabalho, ficamos muito felizes. Às vezes, o povo não compreende nossa luta, que é tão difícil. Acredita que os Parlamentares são somente a face negativa dos escândalos do men-salão, dos sanguessugas etc.

O Município de Ribeirão Pires, localizado no ABC paulista, uma linda cidade, muito agradável e acolhedo-ra, é uma estância 100% em área de manancial. A Ve-readora, Profa. Elzinha, mulher digna e guerreira, uma das mais importantes lideranças do ABC de São Paulo, concedeu-me, com o apoio dos Vereadores da Câmara Municipal, o título de Cidadão Ribeirão-Pirense.

Essa solenidade ocorreu na última segunda-fei-ra, de forma simples e bonita, com a participação de militantes e companheiros de longa data. A Mesa foi composta pelo Deputado Estadual Tiãozinho, meu companheiro, pela ex-Prefeita Maria Inês, pelo repre-sentante da Prefeitura da cidade e também pelos Ve-readores Ednalvo de Menezes, o Zé da Folha, José Nelson de Ramos, José Vicente de Abreu, o Vicentinho, que presidiu a sessão, e Gilson Hamada.

Esses Vereadores, liderados pela companheira Elzinha, deram-me um grande presente. Dois jovens negros, poetas e artistas, fizeram uma poesia contando a história da minha vida – claro, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que me emocionei muito –, desde o meu nascimento com a parteira no sertão do Rio Grande do Norte, no Município de Santa Cruz, no Sítio Maravilha, a minha infância em Acari, até os dias atu-ais. Aliás, todos se emocionaram. Depois, o Sr. Adolfo, com a sua viola, cantou, em minha homenagem, a mú-sica Romaria, outro momento marcante. Eles também produziram um vídeo mostrando meus filhos, as lutas que realizamos ao longo da vida com os metalúrgicos, o combate ao trabalho escravo, a Central Única dos Trabalhadores. Realmente fiquei muito feliz.

Quero agradecer à querida Vereadora Elzinha e aos Vereadores da Câmara Municipal que lá estiveram pela singela homenagem que mexeu com o coração deste companheiro que lhes fala. Agradeço ainda à Jaqueline, a nossa querida Jaque, e ao Fagner, os 2 jovens que participaram desse momento marcante, ao declamarem poesia sobre a minha história.

Neste momento, quero apenas agradecer. Um gesto de honraria como esse faz com que nos pergun-temos sempre se merecemos mesmo tais elogios, tais reconhecimentos.

Minha querida companheira Elzinha, nobres mo-radores de Ribeirão, que me estão assistindo, quero dizer que estou cada vez mais comprometido com o bem, com a comunidade de Ribeirão Pires e também com o povo trabalhador de todo o País. O meu com-promisso é sempre atuar com muita dignidade.

Eu agradeço a Deus, todos os dias, por ser dig-no da confiança de pessoas de bem deste País, as quais quebram preconceitos ao eleger pessoas como nós, trabalhadores que têm toda uma história, pesso-as negras, e que vêm aqui representar com dignidade o mandato.

Muitíssimo obrigado a todos vocês.A luta continua!Obrigado, Sr. Presidente.O SR. MARCO MAIA (PT – RS. Sem revisão do

orador.) – Bom-dia, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, funcionários da Casa.

Venho a esta tribuna, primeiro, para relatar a mi-nha satisfação de ontem haver participado de audiência com o Ministro da Educação, Sr. Fernando Haddad, a fim de tratar de tema de relevância para o Estado do Rio Grande do Sul.

Trata-se da constituição de uma universidade federal no norte do Estado, já que até agora a região não foi contemplada. Ela está recebendo 2 campi da Universidade Federal de Santa Maria, em Frederico

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Westphalen e em Palmeira das Missões, mas a luta con-tinua pela instalação de uma universidade federal.

Ontem, tivemos a satisfação de nos reunir com o Ministro Fernando Haddad, que indicou à comissão lá presente – lideranças sindicais, políticas e comunitárias daquela região e aos Parlamentares que lá estavam acompanhando essas lideranças – a possibilidade de se iniciar um debate, a partir da constituição de uma comissão técnica, para avaliar a viabilidade e as pos-sibilidades da constituição dessa universidade para a região norte do Rio Grande do Sul.

Agrega-se com isso a possibilidade de, ao invés de contarmos apenas com uma universidade para a região norte, constituirmos uma que teria o nome de Universidade do MERCOSUL, para trabalhar tam-bém com Santa Catarina, o sul, o oeste do Paraná etc. Dessa forma, atenderíamos a essa importante zona agrícola na mesorregião norte dos Estados do Sul, muito importante para o desenvolvimento e cres-cimento do País.

O Ministro sinalizou com essa possibilidade. Tere-mos condições de trabalhar com essa comissão técnica no sentido de levantar os elementos que possibilitem, no futuro, a criação dessa universidade. O Deputado Vignatti, de Santa Catarina, que já acompanha esse processo na região de Chapecó, mostrou-se aberto a essa discussão.

Apesar dessa boa notícia, recebemos a recla-mação do Ministro da Educação quanto à votação do projeto do FUNDEB. Precisamos urgentemente pres-sionar a Casa no sentido de votar essa PEC, caso con-trário, no próximo ano, o Governo Federal não poderá executar os 4,3 bilhões de reais que irão fortalecer os ensinos fundamental, médio e, principalmente, infantil nos Municípios.

O Senador Antonio Carlos Magalhães, do PFL, está conseguindo impedir, no Senado, a votação des-sa PEC importantíssima. Por isso, a partir de agora, temos de vir ao plenário falar constantemente sobre essa matéria, para que seja aprovada o mais rápido possível. Essa é uma exigência do Ministro e um pedido do Presidente Lula ao Congresso Nacional.

Por último, Sr. Presidente, gostaria de comentar a pesquisa do IBOPE, de ontem, que apontou 48% para o Presidente Lula e 19% para nosso adversário do PSDB e do PFL. O resultado demonstrou uma cur-va ascendente do Presidente Lula de 32% para 48%. A pesquisa mostra apenas o momento atual, mas de-monstra com clareza como o povo brasileiro avalia o Governo do Presidente Lula.

O PSDB e Geraldo Alckmin, como dizia um co-mentarista no Rio Grande do Sul, hoje, propuseram um

choque de gestão ao País, mas, por enquanto, eles é que têm tomado choques a cada nova pesquisa.

As pesquisas dão conta da justeza e da respon-sabilidade com que o Presidente Lula vem conduzindo o País, ao apresentar programas sociais, ao dialogar com o povo brasileiro sobre suas necessidades e so-bre os principais temas do País, e ao apresentar um projeto de desenvolvimento econômico e social, com redistribuição de renda. E têm demonstrado também que o Presidente Lula vencerá a eleição já no primeiro turno, e poderá continuar esse projeto de crescimento e desenvolvimento para o País.

Um bom dia de trabalho para esta Casa e o Con-gresso Nacional!

Era o que tinha a dizer. O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, registro a importância da aprovação da Medida Provisória nº 285, que dará condições aos agricultores de renegociar as respectivas dívidas.

Trata-se de mais uma vitória dos agricultores e mais uma ação do Governo Lula, que sempre tem bus-cado a negociação com os agricultores, especialmente com os da agricultura familiar, para que continuem pro-duzindo. Se, por alguma razão, eles não conseguiram pagar os empréstimos, terão agora possibilidade de renegociar a dívida.

Sr. Presidente, nosso Governo encaminhou mais 2 medidas provisórias. A Medida Provisória nº 296, que dispõe sobre cargos de direção e funções gratificadas no Ministério da Educação, para implantação de novas universidades e campi universitários. Também já deter-minou a realização de concurso público para contrata-ção de professores e de vestibulares e a organização da parte administrativa. Ou seja, estão asseguradas todas as condições para implantação das universidades e também dos Centros Federais de Educação Tecno-lógica. Com isso, o Governo demonstra interesse em descentralizar ainda mais a universidade pública.

O segundo dispositivo é a Medida Provisória nº 297, que regulamenta a profissão dos agentes comu-nitários de saúde e dos agentes de combate às ende-mias e proíbe a terceirização desses profissionais, que agora têm regulamentadas as respectivas atribuições e também regime jurídico próprio. Trata-se de mais uma vitória do Governo.

Tive oportunidade, Sr. Presidente, como Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, de encontrar uma saída para a situação desses profissionais. Não poderíamos incorporá-los ao Siste-ma Único de Saúde, porque o inciso II do art. 37 de-termina com toda a clareza que eles só poderiam ser contratados através de concurso público de provas e

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títulos. Mas encontramos uma brecha no art. 198 da Constituição Federal.

É importante que agora a regulamentação entre em vigor, para que tais agentes não sejam mais pres-sionados, por Prefeitos, a se transformar em cabos eleitorais, nem sejam obrigados a realizar ações por medo de perder o emprego. Eles agora têm tranqüili-dade e segurança, porque serão servidores públicos e não podem sofrer ameaças, uma vez que só pode-rão ser exonerados conforme as condições previstas na Constituição Federal. Com essa medida provisória, Sr. Presidente, esses profissionais, que desempenham importante trabalho na área de saúde pública, incor-porados ao Sistema Único de Saúde poderão dizer com toda a clareza: Daqui não saio, daqui ninguém me tira!

Sr. Presidente, para concluir, repito que fico con-tente por nosso Governo estar cada vez mais compro-metido com a educação, a saúde pública e a agricul-tura. Essa preocupação se demonstra pela edição das Medidas Provisórias nº 285, que trata de renegociação de dívida de agricultores e foi votada ontem; nº 296, que dá condições para criação de universidades e Cen-tros Federais de Educação Tecnológica; e nº 297, que regulamenta a situação dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FRANCISCO APPIO (PP – RS. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, primeiramente, gostaria de registrar que hoje o jornal Folha do Nordeste, da cidade de Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul, está comemorando o 15º aniversá-rio. Parabenizo esse grande e competente veículo de comunicação, bem como a equipe que trabalha para fazer excelente trabalho. Parabenizo principalmente o trabalho do Diretor Dr. Aldoir Nepomuceno, que será homenageado pela Universidade de Passo Fundo e pelo Clube de Diretores Lojistas de Lagoa Vermelha. O jornal tem tradição e exerce papel importantíssimo no setor de comunicação gaúcho.

Sr. Presidente, venho também a esta tribuna para alertar a população e as autoridades para a urgência de detectarmos os casos e enfrentarmos o tratamen-to dos mais de 6 milhões de infectados com os vírus das hepatites B e C. Essa é a única forma de evitar a cirrose, o câncer e a morte de até 1 milhão de brasi-leiros na próxima década.

Nos últimos anos, a falta de iniciativas fez com que somente 7.500 infectados recebessem tratamento no ano passado, que representam 0,1% dos doentes. Com um simples cálculo se chegará à conclusão de que necessitaremos de quase mil anos para oferecer tratamento aos já infectados.

Há uma semana, aqui em Brasília, 44 associa-ções e grupos de apoio que defendem os portadores de hepatites virais e transplantados hepáticos reuni-ram-se e decidiram em conjunto reiterar ao Ministério da Saúde a adoção de várias propostas e sugestões efetuadas em anos anteriores. Essa luta é de 2002. O encontro editou a Carta de Brasília, que pede maiores esforços no atendimento dessas reivindicações.

Sobre esse assunto, gostaria de ressaltar as con-siderações do biólogo Flávio Freitas de Oliveira, Presi-dente da ONG Hepatochê, do Rio Grande do Sul:

“A luta das hepatites virais não avança em primei-ro lugar porque a hepatite C é uma doença silenciosa. Não há nenhum sintoma. Ela é assintomática, portan-to, dificilmente o portador dessa doença sabe que a detém. O que seria necessário ser feito para avançar em relação à hepatite C? A detecção é um fator impor-tante, mas para que haja detecção é preciso que haja informação e é o que está deixando de acontecer”.

As pessoas não têm informação sobre a doen-ça, não procuram o médico ou o posto de saúde para fazer a detecção e se procuram nossos médicos não têm preparo condizente, pois há uma carência muito grande, principalmente no interior dos Estados do Bra-sil, de infectologistas e hepatologistas, que seriam os médicos que tratariam dessa doença.

Se chegarem até a detecção e se estiverem bem encaminhados, os exames para a busca da medicação são difíceis. São longas filas de espera, que fazem com que muitos portadores ou desistam, ou não consigam tratamento no tempo hábil da negativação do vírus, permanecendo dessa forma com uma hepatopatia grave, ou com uma cirrose já instalada. Isso é o que se poderia dizer com referência à grande dificuldade no avanço da luta contra as hepatites.

A reunião que realizamos em Brasília foi bastante produtiva – sempre é produtivo quando se consegue fazer uma discussão sobre as aflições dos portadores da patologia hepatite C. Os grupos reuniram-se e revi-saram todas as cartas de solicitação ao Ministério de procedimentos quanto a essas dificuldades no avanço do tratamento das hepatites.

Naquele momento, tivemos exposição de um grupo, o Grupo do Sul do País, do Rio Grande do Sul, movimento de apoio do Plano Nacional de Hepatites Virais, relativa às atividades que vem desenvolvendo. Esse é um fato bastante importante. Outro aspecto que surgiu foi a centralização da compra de medica-ção pelo Ministério.

Também gostaria de lembrar que somos contra a centralização da compra de medicamentos para os afetados pela hepatite B e pela C. Não sou só eu, mas também o Presidente da Hepatochê do Rio Grande do

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Sul. Naquele Estado, em São Paulo e em Minas Ge-rais, existe número bastante significativo de organiza-ções da sociedade civil que não são contra demais, e acho prudente que se estude mais a centralização da compra de medicação pelo Ministério.

Temos experiência que não está bem esclareci-da, a da federalização da compra de medicamentos para combater o HIV (AIDS), dos anti-retrovirais, dos imuno-supressores – não está bem claro o processo de compra dessa medicação. Estamos sentindo que estaremos, com a compra da medicação Interferon pela União, indo pelo mesmo caminho de falta de clareza, de perda de controle dos tratamentos e, logicamente, de tudo o que for centralizado. Não é o melhor cami-nho, até porque o Sistema Único de Saúde é descen-tralizado, e seria nesse momento um retrocesso em toda a participação da sociedade civil nas questões de saúde, porque as relações de saúde do povo hoje são feitas pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde.

Se decidirmos no âmbito do Conselho Munici-pal – temos a competência de decidir as questões da saúde –, não tem sentido que o Ministério compre, havendo decisão do Município. Entendo, como muitos outros grupos de apoio aos portadores de hepatite, que neste momento seria um retrocesso. Isso tem que ser melhor pensado.

Defendo que a compra seja efetivada de acordo com a relação de centralização: na compra de medica-mentos, há os chamados estratégicos, feita pela União, os especiais, feita pelos Estados, e, acho, os básicos, feita pelo Município. Isso está funcionando direito. Isso não é problema. Então que se permaneça nesse siste-ma até se descobrir algo melhor. Centralizar nunca foi uma boa opção, conforme nossos sentimentos.

Estive na Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul e percebi o mesmo sentimento por parte dos funcionários, enfim, dos gestores do Estado. Sinto, assim, a forte tendência da não-centralização, porque os pregões e a compra dessa medicação estão sendo muito bem-feitos, se bem cotados pelos Estados. Não haveria, portanto, necessidade de o Ministério fazer o pregão. É o nosso sentimento hoje.

Outrossim, contamos hoje com a Frente Parla-mentar. É fundamental que ela participe e nos ouça diretamente, porque também fizemos manifesto em que dizemos que não há nenhum representante hoje das ONGs para falar desse assunto. Solicitamos, sempre que possível pela Frente Parlamentar, que seja feita uma consulta diretamente às ONGs com referência a isso, para que tenha um fim e para que haja um fórum de debate saudável, tranqüilo e democrático.

Sr. Presidente, essas eram nossas considerações e preocupações a respeito das hepatites, doenças tão graves, que atingem milhões de pessoas.

Por último, Sr. Presidente, destaco os 50 anos de fundação do CTG Presilha do Rio Grande, cujo patrão, Adroaldo de Lima Almeida, programa para sábado, na cidade de Bom Jesus, grande confraternização.

Muito obrigado. O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apenas nos 3 primeiros dias da 18ª Festa Nacional do Pinhão, mais de 70 mil pessoas vindas de todas as regiões do Estado, principalmente da Grande Florianópolis e do litoral sul, marcaram presença, além de visitantes de outros Estados do Brasil.

Na noite de sábado, passaram pela central 151 excursões, ônibus e vans, conforme informa a coorde-nadora da central de atendimento ao turista, que aguar-da movimento similar a esse na véspera do feriado e bem maior no próximo sábado, por conta do show da banda Barão Vermelho, entre outros.

No interior do parque, além de saborear pratos típicos da culinária serrana, cujo grande sucesso é a paçoca de pinhão, e bebidas quentes, como o ponche e o vinho quente, o visitante aproveita para apreciar os shows nos outros 4 palcos espalhados pelo parque, que vai do espaço nativista, com as famosas Sapeca-das da Canção Nativa, passa pelo palco cultural, com apresentações folclóricas e teatrais, pelo palco acús-tico, ao som de músicas suaves, e, por último, pelo alternativo, com som diversificado.

Na área de exposições, a maior procura foi pelo pavilhão cultural, que, neste ano, foi dividido em 2 te-mas, um da região da Coxilha Rica e outro sobre a vida e obra do artista plástico Malinverni Filho. Apenas na parte da Coxilha Rica, estima-se que 15 mil pessoas tenham conferido a mostra.

Registro que este Deputado, juntamente com vá-rias lideranças locais, estará, no próximo sábado, na serra catarinense, prestigiando a festa. Aproveito para cumprimentar a organização do evento e o Prefeito de Lages pela brilhante administração e por levar o cata-rinense para conhecer um pouquinho dos costumes da querida Lages, além de outras.

Era o que tinha a dizer.O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, semana passada, o Supremo Tribunal Federal julgou ação direta de inconstitucionalidade da Confederação Nacional do Sistema Financeiro – CONSIF contra a aplicação do Código de Defesa do Consumidor sobre a atuação dos bancos, um privilégio que tinham.

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30262 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Desde 2002, está suspensa a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no setor, o que mais lucra no Brasil e sobre o qual há o maior número de queixas dos consumidores. Os cidadãos brasileiros se sentem lesados e extorquidos por ações como brutais taxas de juros, muito acima da média do mercado; cobrança in-devida de tarifas por serviço bancário; envio de cartão de crédito sem solicitação prévia; disponibilização de empréstimo sem conhecimento; cobranças indevidas nas contas; e, certamente, falta de transparência na prestação de contas de serviços bancários.

Entendemos que, agora, com a decisão do Su-premo Tribunal Federal que determina a aplicação do Código de Defesa do Consumidor às atividades bancá-rias, o ônus da prova nas disputas ficará com o banco – como no caso, por exemplo, de contas já pagas e não registradas –, e não com o cliente.

Essas entidades cobram multas exorbitantes, acima de qualquer senso de razoabilidade. Cobram o que querem, enquanto o Código de Defesa do Con-sumidor impõe multa máxima de 2% para quebra de contrato.

Por isso, Sr. Presidente, desta tribuna, saudamos essa decisão da Corte Maior e mostramos ao País o poder dos bancos, que ficaram 5 anos, rigorosamen-te, sem se submeter a nada e a ninguém, e ainda há dúvida sobre o cumprimento dessa deliberação.

Nesta Casa, já discutimos muito, inclusive em outras Legislaturas, as tarifas bancárias e as brutais taxas de juros cobradas pelos bancos. Desde sempre, o Banco Central do Brasil, particularmente nas ges-tões anteriores – e continuou nesta –, submetido aos interesses do capital financeiro, não queria a regula-mentação da submissão das atividades dos bancos ao Código de Defesa do Consumidor.

Quando os bancos viviam da inflação alta, todos diziam que, quando acabasse a inflação, eles faliriam. A partir daí, liberou-se a cobrança das tarifas bancárias, que, até 1993, não representavam praticamente nada de lucro para essas entidades. Atualmente as tarifas bancárias representam mais de um terço da receita líquida dos Bancos, do lucro que têm, porque não há controle sobre o preço dos serviços que prestam.

É uma vergonha que o consumidor receba au-mento de limite para empréstimos e cartões de crédito em casa e depois tenha de desvencilhar-se dos cartões enviados pelo banco! Outro abuso permanente são as filas que o cliente enfrenta nos bancos, apesar de leis municipais disporem sobre o tempo máximo de espera de 15 minutos e de fixação de locais de acomodações para grávidas e idosos. Essa determinação, na práti-ca, não é cumprida, dado o enxugamento da máquina bancária, que substitui seus servidores pelo sistema

de atendimento eletrônico, obrigando seus clientes a operar computadores.

Sr. Presidente, além de tudo isso, existe uma questão que não estará sob o controle do Código de Defesa do Consumidor: a tarifa dos juros. Essa questão precisa também ser resolvida, porque o Banco Cen-tral avoca para si a definição das taxas de juros, que não são uniformes. Na verdade, os bancos cobram o que querem.

Rigorosamente, esse problema tem de ser dis-cutido, sim, sob o ponto de vista do interesse do con-sumidor, do cidadão brasileiro. O Brasil cobra a maior taxa de juros do mundo. Aqui é o paraíso dos bancos. O País é campeão mundial de taxa de juros. E isso se reflete no bolso dos consumidores, que, por exemplo, ao comprarem uma geladeira, pagam 3 vezes o pre-ço do eletrodoméstico, em 2 anos. Isso é um escân-dalo! Os bancos precisam ter freios e controle social. O Governo precisa intervir. De qualquer forma, a de-cisão do Supremo Tribunal Federal já representa um passo à frente.

O SR. WALTER PINHEIRO (PT – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta manhã, saúdo toda a população de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, pelo aniversário do Município, ocorrido ontem, dia 13 de junho, e aproveito a oportu-nidade para ressaltar as conquistas, nos últimos anos, da população local.

Santo Amaro é uma terra recheada de heróis. Município de intelectuais e artistas, da família Veloso, conhecida em todo o Brasil por sua matriarca, D. Canô, mãe de Maria Bethânia, Caetano e Rodrigo e que repre-senta muito bem Santo Amaro, terra também de Jorge Portugal e de outros companheiros, grandes nomes da história, da música, da arte e da cultura baiana.

Santo Amaro sempre esteve à frente de mani-festações políticas. Em 1821, os santo-amarenses já gestavam uma maneira eficaz de construir um novo país. Em 14 de julho de 1822, aquele Município solici-tou uma armada naval, um tribunal de Justiça e uma junta governativa para cada província.

Àquela época, em 1822, Santo Amaro já solicitava a instalação de uma universidade, numa demonstra-ção clara de como se poderia não só constituir uma província, mas também consolidar a independência do Brasil e da Bahia.

O Município de Santo Amaro, sempre presente, contribuiu com o sangue de seus filhos na guerra pela independência. Contou com dinheiro de poderosos lo-cais para equipar batalhões de voluntários. Centenas de santo-amarenses também participaram da Guerra do Paraguai. Esse feito histórico foi selado com a visita de D. Pedro II ao Recôncavo Baiano.

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Berço da cultura baiana e brasileira, Santo Amaro reúne não só artistas e escritores, mas também cien-tistas. Celeiro musical, inaugura agora o Memorial do Samba, que funcionará no histórico Solar Araújo Pinho, cantado, aliás, em Trilhos Urbanos, uma das músicas do amigo e compositor santo-amarense conhecido em todo o Brasil Caetano Veloso, em que chama todo o País para uma empreendedora luta contra a poluição, tentando inclusive resgatar o Subaé.

É importante realçar, além desses importantís-simos aspectos culturais, para a consolidação do Re-côncavo, que Santo Amaro acaba de conquistar uma unidade do CEFET, aquelas antigas escolas técnicas – talvez, no próximo dia 19, eu possa participar da inauguração –, e um campus da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, que ainda serão instalados na cidade. A universidade, que já funciona no Recôncavo, chegará portanto à Santo Amaro.

Infelizmente, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, neste dia de comemorações nem tudo são flores, porque Santo Amaro vive momento de dificuldade.

Uma das mais importantes fábricas de papel e celulose instaladas no Estado da Bahia, com produção diária de 72 toneladas de papel, já comunicou a inten-ção de fechar a unidade no Município, o que causará o desemprego de 120 funcionários diretos e de mais de 130 indiretos – quantidade considerável quando se trata de Município do porte de Santo Amaro –, além de prejuízo na arrecadação do ICMS e do ISS.

Por entender a importância dessa arrecadação para os cofres públicos e para a geração de empre-go, iniciamos movimento em favor da permanência da fábrica em Santo Amaro. Hoje, ocupamos esta tri-buna para pedir aos dirigentes da Kimberly-Clark que permitam a permanência em definitivo da fábrica em Santo Amaro, e não só do prédio. Que toda a unida-de fabril seja entregue aos trabalhadores e ao povo santo-amarense, a fim de que aquelas atividades não sejam transferidas para Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo, como querem os proprietários.

Sr. Presidente, acompanho de perto a movimen-tação. Ainda hoje, haverá sessão na Câmara Municipal de Santo Amaro, e se realizará outra na sexta-feira, para organizar o movimento em favor do povo santo-amarense, pela permanência daquela unidade fabril no Município.

Quero expressar aqui minha solidariedade a San-to Amaro. Conclamo os companheiros da bancada baiana e peço o apoio de todos os pares para que esse movimento alcance sucesso e o povo de Santo Amaro possa comemorar o aniversário do Município com alegria plena.

Muito obrigado.O SR. DR. HELENO (PSC – RJ. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Ministério da Saúde acaba de divulgar balanço preliminar da campanha de vacinação contra a parali-sia infantil, também conhecida como poliomielite: pelo menos 6 milhões, 824 mil, 837 crianças menores de 5 anos foram vacinadas apenas no sábado, dia 10 de junho, o que corresponde a 40% do total de 17 milhões de crianças que existem nessa faixa etária no País.

Com o slogan Seu filho quer duas gotinhas da sua atenção, a campanha de vacinação para a adminis-tração da primeira dose suplementar da Sabin ocorreu no último dia 10 de junho, sábado, e a segunda dose será administrada em 26 de agosto próximo.

Com o objetivo de atender tamanha demanda, o Ministério da Saúde disponibilizou 26,6 milhões de do-ses da vacina contra a poliomielite, num investimento da ordem de 10,1 milhões de reais.

Mesmo totalmente erradicada do Brasil desde 1989, essas campanhas continuam sendo fundamen-tais, uma vez que países da Ásia e da África ainda registram casos de pólio, e o fluxo de turistas e a imi-gração fazem o vírus circular pelo mundo, o que nos torna também vulneráveis à doença.

Devido às necessidades e às vulnerabilidades, os adolescentes também deveriam ser alvo de cam-panhas de vacinação. Essa opinião é defendida pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Taulil, que salienta a necessidade de vacinação, en-tre outras, contra a hepatite B, o grande mal do sécu-lo XXI. Essa doença, cuja vacina já foi disponibilizada pela rede pública de saúde, pode ser prevenida com a administração de 3 doses, que podem ser tomadas dos 11 aos 19 anos. Outras vacinas contra a difteria, o tétano, a febre amarela, o sarampo, a caxumba e a rubéola podem ser evitadas nessa faixa etária, princi-palmente em caso de ferimentos graves.

De qualquer modo, parabenizo o Ministério da Justiça, através do Ministro, pela campanha, que de-verá ser vitoriosa, e chamo atenção para a importância da prevenção dos adolescentes, principalmente com relação à hepatite B.

Era o que eu tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, por meio da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, o Congresso Nacional dispôs sobre o aproveitamento dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias, dando-lhes condições de tranqüilidade para que prossigam,

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no âmbito municipal, na tarefa de que se incumbem com extrema dedicação.

No último final de semana, em Quixeramobim e em Pacatuba, fui seguidamente interpelado sobre as implicações da decisão congressual, ocasião em que anunciei a edição de medida provisória no dia anterior, reclamada como regulamentação definitiva para uma postulação já solucionada por parte do Parlamento brasileiro.

Embora tramitasse projeto de lei no Senado Fe-deral, o Chefe da Nação entendeu de disciplinar a matéria, fazendo-o por meio da Medida Provisória nº 297, de 2006, ora referenciada, publicada nos órgãos oficiais de divulgação.

Se tantas vezes insurgimo-nos contra aquele instituto legislativo, no caso em espécie, os requisi-tos de relevância e urgência acham-se perfeitamente caracterizados, daí por que aplaudimos a decisão do Primeiro Mandatário do País, sem as restrições dou-trinárias que caracterizaram nossos pronunciamentos anteriores.

Esperamos que, sem tardança, antes mesmo do dia 30 de junho, aprovemos a proposição, numa ho-menagem aos agentes comunitários de saúde e aos agentes de combate às endemias, que realizam tarefa ingente nas mais longínquas regiões do País.

Quando estiveram em Brasília, numerosos inte-ressados expressaram confiança em que não se pro-telasse o atendimento do pleito, agora virtualmente ultimado, faltando apenas o acolhimento da MP pelo Parlamento Nacional. Daí o apelo que, desta tribuna, dirijo ao Presidente Aldo Rebelo e a todas as Lide-ranças partidárias, na convicção de que os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias usufruirão de amparo legal, agora em via de ser integralmente concretizado.

É esse o apelo reiterado, patético mesmo, que dirijo ao Presidente da Casa e a todos os Líderes de partido. Precisamos votar, sem mais tardança, a Me-dida Provisória nº 297, de 2006, a fim de favorecer os agentes comunitários de saúde e os agentes de com-bate às endemias, que realizam notável trabalho nas várias áreas geográficas do País.

O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT), na gestão da titular Cláudia Leitão, teve uma de suas ações reconhecida pelo Ministério da Cultura (MinC). Entre as 115 inscrições, nosso Es-tado alcançou o primeiro lugar do Prêmio Cultura Viva, na categoria Gestão Cultural, com o programa Cultura em Movimento – Secult Itinerante.

Foram inscritos 1.532 projetos nas mais diversas categorias. Os critérios do grupo, do qual participou o Ceará, incluem programas que desenvolvem práticas na promoção de políticas públicas de cultura voltadas para a construção da cidadania, no fortalecimento do espaço público e no estabelecimento de parcerias com a comunidade e que propõem políticas focadas na cultura como direito e na integração com as demais políticas públicas.

A solenidade de premiação aconteceu no Circo Voador, no Rio de Janeiro, no último dia 6, e foi con-templado com a quantia de 20 mil reais o programa cearense. O prêmio conta com apoio técnico do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).

Com duração de 1 ano, o Secult Itinerante teve início em agosto de 2005 e concluirá seus trabalhos no próximo mês de julho. Na oportunidade, técnicos da Secretaria da Cultura passaram a visitar as 8 ma-crorregiões administrativas do nosso Estado, num total de 184 Municípios. A proposta é a de realizar eventos, prestar serviços institucionais e de capacitação, além de mapear o patrimônio histórico, artístico e cultural de cada cidade. A troca de experiências entre os agentes da SECULT e cada comunidade é feita por meio de cursos, oficinas e seminários.

Emocionada, a Secretária da Cultura do Estado do Ceará, Cláudia Leitão, em seu discurso, lembrou aos presentes o seu esforço e a idéia original que re-sultou na conquista do prêmio, o mais importante em matéria de gestão pública da cultura: “A partir do Se-minário Cultura XXI, que realizamos no mês de mar-ço de 2003, que contou inclusive com a participação do Ministro da Cultura, Gilberto Gil, nasceu a idéia de levar a Secretaria da Cultura para os Municípios, com um ônibus e um circo”.

Continua a Secretária dizendo que “amadurece-mos e ampliamos essa idéia, a qual é, agora, coroada de êxito no interior do Estado e reconhecida nacional-mente pelo MinC. Isto é a prova concreta de que esta-mos no caminho certo”, enfatizou Cláudia Leitão.

Presente ao evento, o Ministro Gilberto Gil não poupou elogios para qualificar o programa e as ações da SECULT. “Se todas as Secretarias da Cultura ti-vessem o dinamismo da do Ceará, nem precisaria de Ministério da Cultura”, arrematou o S.Exa., que des-tacou ainda a importância do Prêmio Cultura Viva. Os 30 programas finalistas, oriundos de 16 Estados, rece-berão apoio técnico do Ministério da Cultura, através da realização de oficinas. “Cumprimos só a primeira etapa de um prêmio que vai além desse momento, que deverá continuar daqui para frente”.

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O reconhecimento no âmbito nacional demons-tra claramente a decisão política e administrativa do Governador Lúcio Alcântara de fortalecer a cultura em nosso Estado, a partir de um dos eixos do seu governo: a cearensidade. A elaboração e a implementação do Plano Estadual da Cultura vem assegurando a partici-pação de todos os segmentos da cultura e fortalecendo as iniciativas de entidades não-governamentais e vem estimulando os Municípios a implantar os Conselhos Municipais de Cultura.

Diante da importância do prêmio, gostaríamos de parabenizar o Ministro Gilberto Gil por essa inicia-tiva, bem como a Secretária Cláudia Leitão e toda a sua equipe, que muito bem desempenham o trabalho pelo Ceará afora, através de inúmeros programas de parcerias firmados em sua gestão.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação de meu pronunciamento nos órgãos de comunicação da Câmara dos Deputados.

Era o que tinha a dizer. O SR. COSTA FERREIRA (PSC – MA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, associo-me à Senadora Roseana Sarney pelo projeto de lei que cria a Universidade Federal do Alto Mearim, com sede no Município de Pedreiras, no Maranhão.

É empreendimento dos mais importantes, que atenderá diretamente à população de 13 Municípios, estimada em mais de 200 mil habitantes. A região registra o ingresso no ensino médio de quase 10 mil alunos. Aos que pretendem continuar os estudos resta a alternativa de deixar a região. A ausência de ensino superior no local também atua como amortecedor de perspectivas.

Essa iniciativa ataca o problema da migração de jovens em idade de trabalhar, fato responsável pela des-continuação da força de trabalho e pela conseqüente continuidade do subdesenvolvimento. A perspectiva de curso superior mantém o jovem qualificado na região e aumenta a atração de investimentos.

A educação é o principal investimento para de-senvolver uma região. E o Maranhão ainda está entre os Estados menos assistidos por cursos superiores: entre outros Estados do Norte e do Nordeste, conta com menos de 4% de jovens de 18 a 24 anos matriculados em curso superior, contra 7,4% do restante do País.

É preciso mudar essa realidade agora, na opor-tunidade que se apresenta em forma de projeto de lei. O desenvolvimento de uma região é precedido pela inclusão social e tecnológica de seus cidadãos. As instituições educacionais fornecem as condições para isso. Farto cabedal de experiências internacionais

comprovam que estratégias educacionais não podem prescindir da educação superior.

Os conterrâneos do Alto Mearim fazem jus a esse empreendimento educacional. A Senadora Roseana Sarney está de parabéns pela iniciativa.

Muito obrigado.O SR. MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, ilustre Deputado Inocên-cio Oliveira, quero fazer um registro sobre a situação dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.

O Presidente Lula editou a Medida Provisória nº 297, de 2006, para regulamentar a Emenda Constitu-cional nº 51, fruto de proposta de minha autoria e que já tinha plena eficácia. Agora, com a medida provisó-ria, estimulam-se Prefeitos de todos os Municípios do Brasil a criarem cargos ou empregos públicos que ga-rantam que os 300 mil agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias tenham os seus postos definitivos, permitindo, portanto, a continuidade do Programa Saúde da Família.

Registro, Deputado Inocêncio Oliveira, que o Prefeito João Paulo, do Recife, enviou à Câmara dos Vereadores projeto para criação de 1.187 cargos de agentes de combate às endemias e de 2.400 cargos de agentes comunitários de saúde. Todos esses servi-dores já são agora estatutários, porque o projeto de lei do Prefeito João Paulo, do Recife, já foi aprovado.

Finalmente, Deputado Inocêncio Oliveira, registro que, em Pernambuco, o Deputado Armando Monteiro acaba de anunciar o seu apoio à candidatura de Hum-berto Costa, do PT, ao Governo do Estado, formando grande frente para que aquela Unidade da Federação tenha um novo projeto, de mudança social. Com muito empreendimento, poderão ser concretizados em Per-nambuco os grandes investimentos que estão sen-do feitos pelo Governo Lula e que vão mudar a face da história do desenvolvimento econômico-social do Estado. Esse apoio que Humberto Costa recebe do PTB, por intermédio do Deputado Armando Monteiro, sintoniza Pernambuco ainda mais com as mudanças que estão sendo realizadas pelo Presidente Lula no plano federal.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 16 de dezembro de 2002, portanto, já no final do Governo de Fernando Henrique Cardoso, a poucos dias de se passar toda a administração pública ao Governo Lula, o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, por intermédio do INCRA do Paraná, assinou termo de

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cooperação técnica com a Federação da Agricultura daquele Estado.

Qual era o objetivo desse termo de cooperação técnica? O objetivo, dizia-se, era a descentralização de atribuições do INCRA, mas não era qualquer uma delas. O que fez o INCRA do Paraná, no final do Gover-no de Fernando Henrique Cardoso, foi transferir para a Federação da Agricultura do Estado algumas de suas atribuições. Mas o que queria a Federação da Agricultu-ra do Estado do Paraná – FAEP era justamente refazer serviços impugnados pela fiscalização do INCRA. O INCRA fiscalizava e impugnava algum tipo de serviço, principalmente depois de algumas vistorias feitas em fazendas do nosso Estado, e aí a FAEP passava a ter condições de refazer essa fiscalização. E, mais grave ainda, a FAEP podia criar, instalar e manter unidade de cadastro rural, ou seja, tinha uma senha para acom-panhar todos os cadastros rurais do Paraná. Era isso o que os fazendeiros tinham por intermédio da Fede-ração da Agricultura do Estado do Paraná.

Repito: em dezembro de 2002, no final do Go-verno Fernando Henrique Cardoso, os fazendeiros do Paraná ganharam esse presente. Agora, eles, do PSDB, fazem discurso de moralidade, discurso de ho-nestidade, quando jamais agiram dessa maneira em nosso País, principalmente depois que entregaram para a Federação da Agricultura do Estado do Para-ná uma senha.

Com ela, puderam, inclusive, transferir imóveis, como foram registrados pelo menos 2 casos numa sindicância, sendo um deles a transferência de uma fazenda denominada Santa Emília, parte da Fazenda Alagoas, em Congoinhas, de propriedade de Emílio de Camargo Cordeiro, adquirido por Ângelo Mateus Damas. Conclusão da sindicância: operação de venda de imóvel inexistente. No entanto, estava no cadastro do INCRA como se o imóvel existisse, porque essa senha foi concedida à Federação da Agricultura do Estado do Paraná.

O outro imóvel é a Fazenda Planaltina, em Adria-nópolis, o qual também tem várias irregularidades. Há fortes indícios de falsificação de Certificados de Cadas-tro de Imóvel Rural. Tanto é que o atual Presidente do INCRA, Celso Lisboa de Lacerda, pediu sindicância, a qual está sendo feita. Essa sindicância provavelmente vai provocar demissões no INCRA de nosso Estado. Contudo, o mais grave de tudo isso é que uma entidade de classe patronal – aliás, não importa que seja patro-nal, mas entidade de classe – tem senha para acessar aquilo que seria segredo de Estado, que diz respeito aos certificados de propriedades rurais.

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná – FAEP, por meio de seu Presidente, Sr. Ágide Mene-guette, e o Superintendente Regional do INCRA, José Carlos Araújo Vieira – um dos mais incompetentes e desonestos superintendentes que o INCRA do Paraná já teve – assinaram esse termo de cooperação, dando à FAEP condições de acompanhar todos os cadas-tros rurais de nosso Estado. Aliás, volto a dizer: não só acompanhar, mas também criar, instalar e manter unidades de cadastros rurais.

Quem são Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin para falar em seriedade e honestidade, com tudo o que eles fizeram durante 8 anos em nosso País? Aliás, Geraldo Alckmin não tem moral nenhuma, depois de enterrar 70 CPIs na Assembléia Legislativa do Es-tado de São Paulo, porque nunca quis ser investigado. Diz que é honesto, mas não permite investigação sobre si próprio? É mentiroso, mas não honesto!

O SR. LUCIANO ZICA (PT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última segunda-feira, dia 12 de junho, participei, na ci-dade paulista de Paulínia, de uma audiência pública do Conselho Estadual do Meio Ambiente para analise do EIA-RIMA de ampliação da Refinaria de Paulínia.

A Refinaria receberá 1 bilhão de dólares em in-vestimentos para ampliação de sua capacidade de produção e, principalmente, para modernização das instalações utilizadas no processamento de petróleo nacional. Haverá um grande ganho ambiental para o País e para o mundo, na medida em que serão im-plantadas unidades de tratamento de derivados, o que reduzirá em 10% a percentagem de enxofre nos combustíveis, na gasolina e no óleo diesel, em rela-ção aos níveis atuais. Curiosamente, haverá aumento de produção, mas com redução dos níveis de agres-são à camada de ozônio, na cidade de Paulínia e em toda a região.

É importante ressaltar que, quando participei de audiência pública em Paulínia, cidade brasileira de maior receita, decorrente da atividade da indústria de petróleo e de outras ali existentes, constatei que o seu orçamento per capita, na maioria das vezes, ultrapassa 15 vezes os dos Municípios brasileiros.

Naquele Município está em funcionamento a FU-PESPP, faculdade pública municipal, que oferece cursos em período integral nas áreas de Administração Pública e Comércio Exterior, no Instituto de Ensino Superior de Paulínia, com a carga horária de 5.760 horas.

O curioso é que as aulas desses cursos foram suspensas e os alunos ocupam a universidade em razão do descaso e dos desmandos praticados pela Administração Municipal. Esta anunciou para os alu-

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nos matriculados a redução de 45% na carga horária, a partir de 1º de janeiro de 2007, o que resulta na evi-dente piora da qualidade dos cursos.

Sr. Presidente, os alunos reivindicam a manu-tenção da carga horária e a contratação de profes-sores, porque a faculdade, há alguns anos, funciona com professores contratados em caráter temporário. Pelos limites da lei, acaba havendo grande circulação de professores e, em conseqüência, falta de estabi-lidade na pesquisa e na relação de desenvolvimento tecnológico.

Portanto, apelo para as autoridades municipais, que são alvo de grandes contestações públicas, no sentido de que respeitem a Fundação de Pesquisas, Estudos Sociais e de Políticas Públicas – FUPESPP, da Faculdade Pública de Paulínia, para que as aulas possam ser retomadas.

Em vez de estabelecer a negociação frente ao protesto dos estudantes, o que a Direção da Funda-ção fez foi suspender as aulas até o dia 1º de agosto, retardando, com isso, todo o seu cronograma de fun-cionamento. Além de tudo, vemos a suspensão de um curso que atende 300 alunos do pré-vestibular.

Portanto, deixo registrado o nosso protesto contra essa situação. A referida cidade, que realizará audiên-cia pública para tratar da questão de alta tecnologia e meio ambiente com a PETROBRAS, que tem uma administração municipal com todas as condições de oferecer faculdade de qualidade para os seus jovens trabalhadores estudantes, trata com tanto descaso da questão da educação. Essa é uma contradição inacei-tável. Espero que a Administração Municipal de Paulí-nia reveja a situação.

Muito obrigado.O SR. CLÁUDIO MAGRÃO (PPS – SP. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, registro a importância, para Osasco, da data de 13 de junho, dia do padroeiro da nossa querida cidade.

Em homenagem a Santo Antônio, o santo casa-menteiro, ocorreu uma grande procissão pelas princi-pais ruas da cidade, que contou com a presença de milhares de trabalhadoras e trabalhadores. Infelizmen-te não pudemos estar presentes nessa data tão im-portante, mas fizemos jus ao nosso trabalho, porque ontem, neste plenário, participamos das atividades parlamentares.

Portanto, parabenizo a querida cidade de Osasco e o seu padroeiro, Santo Antônio.

Muito obrigado.O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e

Srs. Deputados, o Governo Federal acaba de cumprir uma das metas pelas quais mais lutei na Câmara dos Deputados nesses últimos 2 anos de mandato: a de-soneração de diversos produtos da cesta básica da construção civil. Essa decisão do Governo Federal honra acordo acertado por mim, quando exercia a Co-ordenação do Grupo de Trabalho sobre Cerâmica de Revestimento, no âmbito da Comissão de Desenvol-vimento, Indústria e Comércio da Câmara dos Depu-tados, sobre redução tributária para o setor.

Foram realizadas 8 reuniões entre o início de 2004 e o final de 2005, e nosso relatório, entregue às autoridades federais, pedia a redução total do IPI de diversos produtos.

Finalmente, pela sensibilidade do Ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, que contou com a importante participação do Ministro Luiz Fernando Furlan e do Secretário da Receita Federal, Dr. Jorge Rachid, foi concretizada a promessa e foram desonerados em sua totalidade ou parcialmente os seguintes produtos:

– NCM 3214.10.20 - Indutos utilizados em pintura (massas niveladoras) - redução de 10% para 5% de IPI;

– NCM 3214.90.00 - Outros tipos de indu-tos utilizados em pintura (seladores) - redução de 10% para 5% de IPI;

– NCM 3824.50.00 - Argamassas e con-cretos (betões), não refratários - redução de 10% para 5% de IPI;

– NCM 3917.40 - Acessórios de tubos de plásticos - redução de 5% para zero de IPI;

– NCM 3925.20.00 - Portas, janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras de plástico - redução de 5% para zero de IPI;

– NCM 69.07 - Ladrilhos e placas (lajes), para pavimentação ou revestimento, não vi-drados nem esmaltados, de cerâmica; cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosai-cos, não vidrados nem esmaltados, de cerâ-mica, mesmo com suporte - redução de 10% para 5% de IPI;

– NCM 7610.10.00 - Portas, janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras de alumínio - redução de 5% para zero de IPI;

– NCM 8481.30.00 - Válvulas de retenção - redução de 12% para 5% de IPI;

– NCM 8481.80.94 - Válvulas tipo globo - redução de 12% para 5% de IPI;

– NCM 8481.80.95 - Válvulas tipo esfera - redução de 12% para 5% de IPI;

– NCM 881.80.99 - Outros tipos de vál-vulas – redução de 12% para 5% de IPI.

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Temos a certeza, Sr. Presidente, de que isso re-duzirá os custos da construção civil e o nosso déficit habitacional, bem como propiciará a geração de mi-lhares de empregos na construção civil.

Como disse, esse foi um dos compromissos que assumi com o setor e que, finalmente, vejo cumprido pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Manifestamos nossa alegria, nosso júbilo por ter completado esse grande trabalho, que, sem dúvida, beneficiará milhares de brasileiros. Eles poderão fazer suas casinhas, revestir seus pequenos cômodos, dando à família brasileira melhores condições de vida.

Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. a ajuda, a par-ticipação, que muito ajudou nesse processo.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, quero repudiar as declarações do Presidente Lula de que a Câmara dos Deputados é irresponsável, por ter aprovado o reajuste de 16,67% para aposen-tados e pensionistas.

Irresponsável é quem não reconhece que apo-sentados e pensionistas têm perdas acumuladas de mais de 60% e quem prometeu, em 2003, que trata-ria, ao longo do mandato, da recuperação de perdas de aposentados e pensionistas. Não fez nada disso! E ainda divulga um falso acordo, como se a Confede-ração Brasileira de Aposentados e Pensionistas e a Associação Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos – ANAPI tivessem assinado um termo de acordo. Afirmo que assim não o fizeram, porque não concordam com esse aumento de 5%. Querem o rea-juste de 16,67% aprovado por esta Casa na semana passada e que deverá ser novamente aprovado quando da votação da medida provisória que trata do reajuste dos aposentados.

Irresponsável é quem não respeita aposentados e pensionistas!

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo, cumprindo compromissos com a categoria, editou medida provisória que regulamenta a atuação dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Esperamos que os Prefeitos – e aí me dirijo diretamente à Prefeitura e ao Prefeito de Feira de Santana – encaminhem os procedimentos necessários para que todos os agentes possam ser absorvidos em seus respectivos locais de trabalho.

A Prefeitura de Feira de Santana tem mais de 500 agentes de combate às endemias e agentes comunitá-rios de saúde, que já trabalham desde 1991 em nossa região. Esses profissionais, a partir desta regulamen-

tação e com melhores condições de trabalho, poderão prestar serviços cada vez melhores na prevenção de doenças em nosso Município.

Compromisso assumido é compromisso cumpri-do pelo Governo!

Achamos importante que as Prefeituras regula-rizem o quanto antes a situação desses profissionais. Para tanto, haverá todo o esforço da Câmara Municipal de Feira de Santana, em especial do Vereador Roberto Tourinho, da nossa base de apoio naquele Município, pois todos os Vereadores se dispõem a aprovar as me-didas necessárias para a regulamentação, em Feira de Santana, da situação dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para reiterar questão que me preocupa. A Câmara dos Deputados aprovou há 1 ano o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valoriza-ção dos Profissionais da Educação – FUNDEB. Porém, após chegar ao Senado, o projeto encontra-se parado, sem perspectiva de aprovação. Isso significa que, se não for aprovado, a vigência do fundo de desenvolvi-mento da educação fundamental acabará em 31 de janeiro do próximo ano. Ou seja, restam poucos meses de vigência. Começaremos 2007 sem financiamento para a educação no Brasil.

O PPS votou a favor da criação do FUNDEB para que os recursos sejam destinados a pré-escolas, cre-ches e ensino médio, mas é preciso que o Senado, mesmo com todas as dificuldades que conhecemos, a exemplo da pauta reiteradamente obstruída, dê priori-dade ao projeto. É necessário começarmos 2007 com esse arranque importante para o desenvolvimento da educação no Brasil. Cerca de 4,5 bilhões de reais de-verão ser injetados para que creches, pré-escolas e ensino médio sejam atendidos. Os recursos precisam ser ampliados cada vez mais.

A educação no Brasil precisa não só de priorida-de, mas também de responsabilidade. Precisamos ter, além de leis de responsabilidade fiscal para Prefeitos e Governadores, leis de responsabilidade na área de educação. É preciso que os projetos de educação e os recursos sejam metas necessariamente cumpridas.

Nós do PPS fazemos este pronunciamento para exigir que o Senado da República aprove o FUNDEB. Caso ele não seja aprovado – e o Relator, no Senado, é o Senador José Jorge, candidato a Vice-Presiden-te da República –, a responsabilidade pelo atraso da educação no Brasil será de um Senador do PFL. Es-peramos, efetivamente, que isso não ocorra.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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O SR. CARLOS NADER (PL – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que é a Copa do Mundo de Futebol? Uma simples competição esportiva? À primeira vista, sim, nada mais do que uma competição esportiva que movimenta sem dúvida muitos interesses comerciais. Uma competição que, atualmente, reúne 32 seleções do mundo inteiro e os principias atletas do futebol de nosso planeta.

Todavia, o que representa a Copa do Mundo? Apenas uma competição esportiva? Evidentemente, não. A Copa do Mundo é muito mais do que isso. Nos gramados da Alemanha, como em outras nações que já sediaram a disputa, está em evidência muito mais do que uma disputa, muito mais do que jogos de futebol.

A Copa do Mundo, Sr. Presidente, é a mais clara demonstração do quanto o esporte pode aproximar os povos. Quantos países do mundo são tomados pelo nacionalismo apenas quando estão em clima de gue-rra? Quantos países do mundo, hostis na diploma-cia, nas relações internacionais, já não se deram as mãos na Copa do Mundo? Esse evento, que mobiliza a atenção do mundo inteiro, serve para demonstrar que é possível, a qualquer momento, que as rivalida-des não ultrapassem o limite do bom senso em uma disputa esportiva, não descambem para extremos, como é muito comum.

O esporte é, sem dúvida, um dos principais ins-trumentos de aproximação dos povos, capaz de relegar a segundo plano disputas políticas e religiosas, que tanta dor causam a dezenas de países. O esporte é o caminho de aproximação, de superação de diver-gências.

É o esporte que, no caso do Brasil, tem ajudado tantas crianças a superar dificultades sociais, afastan-do-as das ruas e do crime, permitindo que elas son-hem com um lugar no mundo do esporte e tornando realidade, antes de mais nada, a cidadania, que todos devem perseguir e conquistar.

O esporte é um atalho para quem vive à margem da sociedade. No caso da Copa do Mundo, é a opor-tunidade de mostrar ao mundo que as divergências podem ser superadas sem traumas, sem combates.

Essa é a principal mensagem que deixa essa competição. Na Copa do Mundo, na verdade, não há vencidos nem vencedores. Há, simplesmente, uma lição de que é possível conviver com diferenças e su-perar antagonismos.

Tal qual o planeta, o mundo é uma bola, que deve rolar na direção da aproximação dos povos, da superação de desafios e do maior desafio de todos: aproximar pessoas, aproximar nações.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.O SR. MAURO PASSOS (PT – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, impossível não falar no dia de hoje sobre o início de nossa participação na Copa do Mundo. Creio que te-nha ficado mais uma vez evidenciado, por tudo o que se viu ontem, que o futebol é realmente a grande pai-xão nacional.

A Seleção Brasileira de Futebol promove, sem dúvida alguma, a integração de todos os brasileiros. A Copa do Mundo, de todos os esportes, é o mais re-presentativo, sob o ponto de vista da participação, do envolvimento e do entusiasmo.

Uma das cenas que mais me chamaram a aten-ção, dentre as tantas apresentadas na noite de ontem no noticiário televisivo, foi a de um grupo de pessoas, no interior do Maranhão, assistindo pela primeira vez ao jogo da nossa seleção. Essa conquista se deve a um programa do Governo Lula chamado Luz para To-dos. Esse programa está permitindo às pessoas que nunca tiveram o conforto da luz elétrica agora exerce-rem sua cidadania ao assistir ao jogo de sua seleção e poderem gritar – como fizeram todos os brasileiros – ao ver o gol do Kaká.

Esse programa tem que ser lembrado de forma continuada, porque, com certeza, vai dar melhor con-dição de vida a milhões de brasileiros que ficaram à margem desse processo ao longo de sua existência.

Quando vi na TV esse grupo de pessoas, consegui entender o significado de um programa dessa nature-za, com essa permeabilidade. Nós, que convivemos com a energia elétrica desde que nascemos, sequer valorizamos o que isso significa. Mas vendo aquele grupo de pessoas reunido numa praça assistindo pela TV à atuação da Seleção Brasileira – até então nunca tinha ocorrido a eles a possibilidade de se integrar a um movimento nacional tão forte como é a disputa da Copa do Mundo e a participação da nossa seleção –, tive ali, naquela cena, a certeza do que representa o Luz para Todos.

Por ser oriundo do setor elétrico, pode ser que eu esteja exagerando. Mas, no meu entendimento, esse é o mais importante programa já feito no País. Levar luz para quem nunca dispôs dela tem valor imensurável.

Não é por acaso que os números da pesquisa de intenção de votos divulgada ontem mais uma vez confirmam a curva ascendente do Presidente Lula, porque ele está atendendo a um eleitorado que não tinha sequer cidadania.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, temos a mais alta carga tributária do mundo e

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o mais injusto e iníquo sistema tributário. Os incentivos fiscais, monopólios, oligopólios, cartéis e sonegadores fazem com que tenhamos a maior concentração de riqueza e renda do mundo. O Brasil é, por conseguin-te, um país injusto: com o pouco de crescimento que consegue obter, não distribui renda para as famílias mais pobres da sociedade.

Esse modelo encontra-se mais agudizado nos últimos 4 anos, em função do erro de condução da po-lítica econômica do atual Governo, que a concentrou na elevação das taxas de juros, exagerando e errando na dosagem. Apenas o Governo Federal transfere por ano para o sistema financeiro mais de 150 bilhões de reais, beneficiando os aplicadores e suas famílias.

Sr. Presidente, as empresas e o setor produtivo estão sofrendo muito com essa estrutura iníqua e in-justa imposta ao País pelo atual Governo.

Parece que o Governo Lula não gosta do agro-negócio. Tanto é que conseguiu a proeza histórica – o Presidente fala muito em processo histórico – de que-brar a agricultura brasileira.

O Presidente Lula e o Governo do PT anunciam: “Plante que o Governo garante”. Eu completo: garante o prejuízo. Produzir no Brasil, hoje, dá prejuízo. Tam-bém a indústria e o comércio são, dada nossa estrutu-ra tributária e econômica, negócios do mais alto risco, mundialmente falando.

Nesse sentido, a Câmara dos Deputados e o Se-nado Federal resolveram aprovar o refinanciamento das dívidas das empresas, o REFIS 3. Ele apresenta como alternativa o parcelamento da dívida em 15 anos ou a adoção de um novo percentual de parcelamento.

O Governo Lula, por birra política, para não dar o mérito a este Parlamentar, que é do PSDB e que há anos trabalha pelo crescimento e prosperidade do País, vetou ontem minha emenda à Medida Provisória nº 280 e editou nova medida provisória para dar as mesmas alternativas de renegociação que eu havia proposto em minha emenda.

Posso ser muito duro em minhas críticas, mas nunca fui desleal. O que eu tenho de falar sobre o Pre-sidente Lula e o PT, falo desta tribuna. Nunca me omiti. Sempre disse o que tinha de dizer e elogiei quando havia o que elogiar, embora estejam cada vez mais raros os elogios.

Vetar a minha emenda de parcelamento das dívi-das para reeditar a medida provisória praticamente com o mesmo teor é desmerecer o Parlamento brasileiro.

Fica provada a estratégia do Palácio do Planalto para destruir a imagem do Parlamento. Ele é o bom e nós somos os amaldiçoados, que não podem fazer

nada. A Casa do povo nunca foi tão traída, nunca foi tão tripudiada como está sendo agora por este Governo.

Ao mesmo tempo, fico contente, pois, graças à minha luta para mostrar que as empresas brasileiras estão sufocadas e endividadas, vai ser aberto o par-celamento. Dessa forma, o mérito é nosso.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente solicito a transcrição nos Anais

desta Casa do discurso proferido na data de 5 de ju-nho pelo Sr. Amélio Dall’Agnol, na cerimônia de aber-tura do IV Congresso Brasileiro de Soja, realizado em Londrina, Estado do Paraná.

Tal discurso enfatiza o potencial de crescimento em área plantada de que a soja dispõe, que anualmen-te agrega mais de 10 bilhões de dólares na balança comercial brasileira, gerando mais de 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos.

Segundo o renomado pesquisador Amélio Dall’Agnol, a “soja ponteia soberana no complexo agroindustrial”, sendo o Brasil o único país que tem possibilidade de atender a demanda mundial.

Entretanto, reafirmamos aqui a nossa preocu-pação com o produtor, verdadeiro responsável pela expansão da produção de soja.

Desde o início do Governo Lula, o produtor tem sido massacrado com a ausência de uma política de preços mínimos, de financiamento da produção, bem como de existência de programa voltado para o esco-amento da produção.

Assim, a contrapartida do Governo Federal a todo esse incremento de renda e geração de empre-gos proporcionada pelo produtor de soja é a existência de uma absurda carga tributária sobre sua produção, direta e indiretamente.

Deste modo, louvamos o grande êxito do IV Con-gresso Brasileiro de Soja e o trabalho desenvolvido pelo emérito pesquisador Amélio Dall’Agnol, reque-rendo, repito, a transcrição nos Anais desta Casa da íntegra do seu discurso na cerimônia de abertura do referido evento.

Ao mesmo tempo, mostramos nossa indignação com o Governo Federal, que nada tem feito pelo pro-dutor rural, sobretudo o de soja, que permite superávit comercial para o País, cria uma base exportadora, mas não recebe nenhum incentivo para produzir.

Muito obrigado.

DISCURSO A QUE SE REFERE O ORADOR:

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O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, cidadãs e cidadãos que acompanham esta sessão, faço uma homenagem ao grande brasileiro e físico José Leite Lopes, que, aos 87 anos de idade, faleceu no Rio de Janeiro, onde viveu e desenvolveu sua cátedra, sua pesquisa científica, que jamais se distanciou da cidadania e da busca pela igualdade social no Brasil.

Leite Lopes tinha tão aguçada consciência de cientista e cidadão que, depois do golpe de 64, teve de se exilar para continuar desenvolvendo o seu trabalho científico, até porque a ciência é inimiga do obscuran-tismo, e os regimes totalitários, autoritários, violentos e ditatoriais são inimigos da ciência e da democracia.

Sobre Leite Lopes, seu discípulo Luiz Davidovi-ch, também físico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse ser um paradigma de ação, pois mos-trava que a boa ciência e o bom cientista devem estar preocupados também com a justiça social.

Nesta semana a rigor tão improdutiva, apesar dos esforços dos Parlamentares que aqui estão, também há espaço para evocarmos grandes brasileiros, para que eles nos sirvam de exemplo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, queremos também comentar a decisão judicial que derrubou a limi-nar concedida a ação popular que o PSOL ajuizou nos idos de fevereiro deste ano, quando já era praticamente consensual que a remuneração extra de convocações extraordinárias não mais era cabível, não fazia sentido. E, em boa hora, reduzimos o recesso parlamentar de 90 para 55 dias, o que já está em vigor, e extinguimos o pagamento adicional.

No nosso entendimento, a Mesa Diretora não recorreria para derrubar essa liminar, mas foi o que aconteceu. Fomos surpreendidos com a decisão da Justiça e com o rápido pagamento, não a todos Depu-tados e Senadores, mas àqueles 407 que não abri-ram mão desse adicional, respaldados agora nessa decisão legal.

Isso não deixa de ser, do ponto de vista mais geral e simbólico, uma dilapidação legal do Erário, porque muitos que não aprovaram o fim desse pagamento já não contavam com esse dinheiro, recursos que, a esta altura, também podem ser considerados como uma espécie de financiamento público de campanha, o que ainda não é legal, infelizmente. Aliás, nem isso tivemos coragem de estabelecer quando da reforma política – nem isso nem nenhuma medida de peso.

O PSOL vai tentar restabelecer a liminar, mas, de qualquer forma, podíamos ter passado sem mais esse desgaste, uma vez que a Câmara já havia tomado a corretíssima decisão de extinguir o benefício. São os

embates da vida, movidos por diferentes interesses. Vamos procurar manter acesa a chama do interesse público, que é maior do que todos nós.

Para concluir, Sr. Presidente, informamos que, logo mais, na sessão do Congresso Nacional, depois de dupla coleta de assinaturas, enfim será criada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos San-guessugas, que, é bom lembrar, investigará Prefeituras Municipais, por vício de licitação, o Ministério da Saúde e o Parlamento brasileiro – não só os Deputados, mas também Senadores. E é incrível que sempre ganhe re-levância em denúncias de corrupção a pobre Câmara dos Deputados.

Muito obrigado, Sr. Presidente, e a todos um bom feriado de Corpus Christi: Deus encarnado se fazen-do vida e libertação.

O SR. LOBBE NETO (PSDB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, caros funcionários do Congresso Nacional, nossos amigos colaboradores, estamos em ritmo de Copa do Mundo, em ritmo de jogo. Infelizmente, ontem a Seleção Brasileira não marcou todos os gols que esperávamos, assim como o Governo Federal não vem marcando os “gols” que gostaríamos de ver nos Programas Primeiro Emprego e Pró-Jovem. Enfim, há algumas similaridades entre nossa Seleção e a Presidência da República.

Algumas pessoas não gostam de misturar fute-bol com política, mas neste momento a comparação se aplica.

Fomos convocados para uma sessão ontem de manhã. Comparecemos e votamos, por consenso, uma medida provisória. Agora aguardamos quorum para início da Ordem do Dia de hoje. Estamos na expecta-tiva de que as coisas melhorem tanto para a Seleção quanto para o Brasil. Um a zero foi um resultado ma-gro, mas valeram os 3 pontos.

Sr. Presidente, alguns estão radicalizando o de-bate político e criticando até o ex-Governador Geraldo Alckmin, de São Paulo. Ouvi Parlamentares falarem em falta de honestidade na sua administração. Ora, alguns Deputados do Partido dos Trabalhadores deveriam ter, isto sim, um pouco de vergonha da chapa que vão apresentar em São Paulo. Há na composição vários “mensaleiros”, entre eles o Ministro que violou o sigilo bancário de um simples caseiro e aqueles que come-moraram a absolvição de seus colegas dançando – e ainda falam em ética, em seriedade. Essas pessoas precisam, antes de mais nada, rever questões inter-nas de seus partidos e punir os que tiveram culpa no cartório, como o membro da Executiva Nacional do PT que comandou a invasão desta Casa, os “mensaleiros” licenciados do partido e os Ministros que deixaram o cargo. Não adianta tapar o sol com a peneira.

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Mas, Sr. Presidente, ainda estamos em fase de preparação, escalando os times para o grande emba-te da democracia brasileira. O jogo mesmo só se ini-cia em 5 de julho, com o registro das candidaturas. A partir dessa data, em vez de 90 minutos, teremos 90 dias de campanha, e o resultado só se conhecerá no fim do jogo. Os votos ainda não estão nas urnas, eles serão conquistados com o tempo. A população é que decidirá se quer mais um período de “mensaleiros”, de corrupção, de Marcos Valério, de José Dirceu, de Delúbio Soares, de tantos episódios que mancharam a história democrática e republicana deste País, ou se elegerá um governo capaz, sério, honesto, para promover as grandes transformações necessárias ao desenvolvimento do nosso País, votando em nosso pré-candidato, Geraldo Alckmin.

Obrigado.O SR. MORONI TORGAN (PFL – CE. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em nome do povo cearense, solicito – ou me-lhor, exijo – respeito. Há algum tempo, tentaram iludir nosso povo, dizendo que a refinaria do Nordeste seria instalada no Ceará. Tínhamos as melhores condições técnicas para abrigá-la. Foi uma ilusão. Na última hora, escolheram Pernambuco. Mais uma vez o povo cea-rense foi enganado.

Agora, enquanto metrôs da Venezuela, do Chile e da Bolívia são construídos com dinheiro brasileiro, as obras do Metrô de Fortaleza, o METROFOR, não andam. A única coisa que se faz por lá é tirar do buraco a areia que desce com as chuvas. A cada nova chuva, o buraco se enche de areia; tiram a areia, e chove de novo; a areia volta, e a tiram novamente. O Metrô de Fortaleza é mais uma ilusão criada pelo Governo.

Não estou aqui para pedir, mas para exigir res-peito ao cearense, de quem sou representante, eleito com quase 225 mil votos. O povo do Ceará não está sendo respeitado.

E o que dizer da tão falada transposição do São Francisco? Há 4 anos ouvimos a mesma coisa, que os planos estão sendo feitos. Já acho que nem daqui a 40 anos eles terão saído do papel. Não chegou ainda uma gota d’água ao Estado.

O Ceará exige respeito, Sr. Presidente. Não que-remos ser ludibriados. Já fomos enganados com a promessa de criação da refinaria no Estado e agora estamos sendo enganados novamente, em relação ao METROFOR e à alegada transposição do São Francisco.

O Governo Federal esteve no Ceará esses dias e disse ter imensa vontade de trabalhar pelo Estado. Ora, então olhe por nossas estradas. Vivemos tam-bém do turismo. Com as estradas esburacadas como

estão, o turista não chega até lá. Ele pára na Bahia ou em Pernambuco. Essa operação tapa-buracos não adiantou quase nada para nós. Bastou uma chuvinha para os buracos aparecerem de novo.

Sr. Presidente, não adianta discurso nem papel bonito. Precisamos de ação. O Ceará exige respeito! O Ceará exige que as promessas sejam cumpridas! Do contrário, teremos de vir aqui, em nome do povo cearense, chamar este Governo de mentiroso.

Muito obrigado.O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pelo fato de estar há praticamente 8 anos nesta Casa, ouço falar da transposição do Rio São Francisco há muito mais tempo do que o Deputado Moroni Torgan, e não só há 4 anos.

Aproveito esta oportunidade para falar sobre a atuação do Governo do Partido dos Trabalhadores no Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Dourados é um dos poucos Municípios de Mato Grosso do Sul que investem em obras e ações para garantir a aces-sibilidade de portadores de deficiências. Com isso, cumpre à risca o tema da Campanha da Fraternidade de 2006: Fraternidade e pessoas com deficiência.

A Prefeitura acaba de investir 172 mil reais na construção de 300 rampas de acesso aos cadeirantes, na região central da cidade, com recursos viabilizados por meio de emenda ao Orçamento da União, pelo nosso mandato, e do prédio da Serralheria do Centro de Convivência e Geração de Renda da Pessoa Por-tadora de Deficiência.

Com esses investimentos, a administração popu-lar traz à tona os problemas enfrentados pelas pessoas com deficiências, que são freqüentemente vítimas de preconceito e discriminação.

A sociedade em que vivemos tende a marginali-zar e excluir os que têm menos capacidade individual de competir com os outros e de se afirmar sociocultu-ralmente. A noção de deficiência ainda é confundida com a de incapacidade. Sabemos que, se não existirem rampas de acesso nas calçadas ou nos edifícios, ha-verá problema para a pessoa com deficiência motora, em cadeira de rodas.

A serralheria, que recebeu o nome de Maanaim, é administrada pela Associação dos Portadores de De-ficiência Física. Os associados produzirão, entre outras peças, cadeiras de roda para deficientes.

Sr. Presidente, não é só de grandes obras que vive uma cidade, mas também de ações concretas, que visem à melhoria da qualidade de vida das pessoas. A garantia de acesso a todos os habitantes, indepen-

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dentemente da sua condição física, é imprescindível numa sociedade moderna, onde a inclusão social é palavra de ordem.

O Prefeito apresentou um relatório com todas as obras e ações voltadas para a acessibilidade e respei-to aos portadores de deficiências, como: construção do Centro de Convivência para Portadores de Defici-ências Dorcelina Folador; construção de 300 rampas para cadeirantes; construção da serralheria; adaptação dos banheiros e construção de rampas em 17 escolas municipais; criação do Núcleo de Apoio Pedagógico aos Deficientes Visuais; implantação do Núcleo de Produção em Braile; repasses de recursos financeiros para a manutenção da APAE e da Sociedade Pesta-lozzi, além da cessão de professores; realização de cursos do Programa Coletivos do Trabalho no Centro Dorcelina Folador; transporte de índios portadores de necessidades especiais à APAE; curso de Libras para 155 professores e realização de práticas esportivas para os cadeirantes.

O Núcleo de Produção em Braille, para aten-der as necessidades dos deficientes visuais, é uma importante iniciativa do Município de Dourados, que está entre as 6 cidades que contam com um núcleo dessa natureza.

O Núcleo já realizou: cursos sobre tecnologias em informática e adaptação de recursos didáticos; produ-ção de 8.826 páginas e 6 livros em braile e cursos de braile para 141 professores.

Por isso é que Dourados, além de ser conhecido como a capital do agronegócio em Mato Grosso do Sul, torna-se referência para todo o Brasil em acessibilidade, respeito e dignidade aos portadores de deficiências.

Comunicamos a esta Casa e a todos que nos as-sistem que temos compromisso com essa parcela da sociedade que, sem sombra de dúvida, sofre demais por conta da acessibilidade.

Sr. Presidente, solicito que meu pronunciamento seja divulgado na íntegra nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, registro o passamento de um grande físico brasileiro, o pernambucano José Leite Lopes, um dos pilares da física moderna e incentivador do sistema de ciência em nosso País.

José Leite Lopes, Cesar Lattes e Mário Schen-berg projetaram o Brasil no mundo da física, em es-cala internacional.

O físico teve importante papel no incentivo a di-versas instituições do ensino, da pesquisa e da ciência no Brasil. É um dos idealizadores do Centro Brasileiro

de Pesquisa Física, do CNPq e do sistema FINEP, que financia projetos em ciência e tecnologia no País.

Professor graduado e doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos, conviveu com uma das gerações mais brilhantes da física mundial, da qual faziam parte Albert Einstein, Wolfgang Pauli, Steven Weinberg – todos ganhadores do Prêmio Nobel.

Além de toda a competência técnica e científica da figura humana de José Leite Lopes, há que se registrar seu papel de cidadão, homem que teve importância na denúncia da ditadura obscurantista deste País. Ele se recusou a participar daqueles momentos. Exilado, foi viver na França, onde lecionou no Instituto Pasteur. Foi também professor convidado da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.

O Prof. José Leite Lopes representa uma geração de cientistas que colocou o Brasil em patamar pouco tradicional da nossa expressão internacional. Ele ga-nhou notoriedade na pesquisa da física teórica, e seus estudos ajudaram na descoberta de pontos importan-tes da física moderna.

Uma vez que nosso País não tem tradição em divulgar homens desse quilate, faço um indicativo ao Ministério de Ciência e Tecnologia no sentido da criação de comenda ou outra distinção para homenagear esse ilustre brasileiro, que além de ser reconhecido como cientista deve ser valorizado como cidadão.

A criação de uma comenda pelo Ministério da Ci-ência e Tecnologia, ou talvez por esta Casa, manterá em nosso imaginário e no mundo da ciência, no Brasil, o nome de José Leite Lopes, que faleceu anteontem e foi sepultado ontem no Rio de Janeiro.

Esse ilustre cidadão e eminente cientista dei-xa-nos grande lição de vida e faz com que nos orgu-lhemos deste País. Sem sobra de dúvida, José Leite Lopes, a quem reverenciamos, engrandece a história do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho a esta tribuna repudiar a afirmação de que os que votaram a favor dos aposentados são ir-responsáveis.

Na verdade, os aposentados sofrem permanente deterioração em seus vencimentos reais, que são me-nores a cada dia. Eles tiveram reajustados seus ven-cimentos em apenas 5%, o que é inacreditável – nem sequer corresponde à correção monetária. O trabalho desenvolvido pelo Senador Paulo Paim aumenta os vencimentos em 16,4% apenas num pequeno período dessa correção.

Irresponsáveis são aqueles que elevam os juros reais do Brasil para taxas equivalentes ao dobro das

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taxas mundiais, com a finalidade de conter o consu-mo. Por outro lado, injetam por baixo recursos de 100 bilhões de reais, o que aumenta o consumo. A lógica dessa irresponsabilidade é a dos bancos, que obtive-ram lucros fantásticos. No último ano, lucraram 36,5 bilhões de reais.

Faço este protesto contra aqueles que nos acu-sam de irresponsáveis. Na verdade, a crise econômi-ca que se instala no Brasil – e as projeções mostram isso – deve-se à irresponsabilidade deles e não nossa, porque votamos apenas um pequeno aumento para o aposentado.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para registrar a posse do Sr. Itamar Assis Santos no impor-tante cargo de Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica da Bahia, sucedendo o Sr. Edmilson Bispo Gonçalves, em sessão magna pública a ser realizada no próximo dia 16, depois de amanhã, no Centro de Convenções da Bahia.

A Maçonaria, na Bahia, tem contribuído com inúmeras ações no segmento social e educacional do nosso Estado, sendo importante parte da sociedade civil, engajada na luta para minimizar as dificuldades da nossa população.

A história da Maçonaria pode ser dividida em 3 períodos: o antigo ou lendário; o medieval ou operati-vo; e o moderno.

Há aproximadamente 10 milhões de maçons distribuídos por mais de 150 Grandes Lojas existen-tes pelo mundo. Destas, 27 Grandes Lojas no Brasil congregam mais de 80 mil maçons.

A Maçonaria é um movimento filosófico, educativo, filantrópico e progressista, que adota a investigação da verdade, em regime de plena liberdade.

Ela é, portanto, uma sociedade formada por livres pensadores, amantes da cultura moral. Intelectualmen-te, esse é o seu papel principal. E esse caráter explica, em grande parte, o notável sucesso que conseguiu.

Muito obrigado.O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos nós sabemos, pela experiência que temos na vida política do nosso País, que pesquisa eleitoral nun-ca ganhou eleição. No entanto, não temos como não comentar, no plenário da Casa, as últimas pesquisas realizadas pelo IBOPE e por outros institutos de pes-quisa de opinião pública.

Sem nenhum triunfalismo, sem aquela visão de “já ganhou”, podemos constatar que todas as roda-das de pesquisas feitas indicam a clara vantagem do Presidente Lula. A última, amplamente divulgada pela imprensa nacional, mostra S.Exa. com mais de 48%

das intenções de voto; bem abaixo vem o Dr. Geraldo Alckmin, com 19%.

O resultado indica que a comparação feita pelo Presidente Lula entre seus 3 anos e 5 meses de man-dato e os 8 anos de PFL e PSDB, tendo à frente Fer-nando Henrique Cardoso, também é feita pelo povo brasileiro.

Vai ser bom, muito interessante, muito importante apresentar esses números durante o período da cam-panha eleitoral. Mas o povo já antecipou essa compa-ração, pois vê a economia do País crescer, o aumento da geração de emprego, a política para a agricultura, a política externa, a seriedade com que o Governo do Presidente Lula vem construindo este País.

O Dr. Geraldo Alckmin, ao contrário, está perdendo tempo na sua campanha ao agredir o Presidente Lula. S.Exa. vem sendo agredido há mais de 1 ano. O Dr. Ge-raldo Alckmin, a cada dia que passa, vai ficando mais irritado, mais chateado, diria, mais preocupado, mais estressado. Tudo isso antes de começar a campanha. É sinal de que a dele não decola, Sr. Presidente.

Há quase 90 dias o Dr. Geraldo Alckmin é candi-dato a Presidente da República, lançado pelo PSDB em grandes festas. O fato real e concreto que está levando o estresse à candidatura do PSDB é que o candidato não decola, não dá liga. O candidato não avança, não entusiasma ninguém com aquela cara de aristocrata da Avenida Paulista, com este nome difícil: Alckmin. É isso que está levando o Dr. Geraldo Alckmin ao estres-se completo. Enquanto isso, Lula pega, Lula avança, Lula junta, Lula agrega.

Antes do início da campanha, o povo brasileiro já está escolhendo seu caminho. Tenho certeza de que, depois que o povo brasileiro conhecer mais os números e fazer as comparações, o Presidente Lula vencerá mais uma vez a eleição e conduzirá o País por mais 4 anos.

Era o que tinha dizer.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

(PSDB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, no início desta semana demos entrada em um requerimento de informações oficiais perquirindo o Governo Federal sobre o total dos repasses para o MST, o MLST e as associações ligadas a eles. As informações dadas pela imprensa são discordantes, não batem. Queremos que o Go-verno diga, com todas as letras, com clareza, qual o valor dos repasses.

Na semana passada demos entrada em outro requerimento de informações oficiais, assinado em conjunto pelo Deputado Luiz Carlos Hauly e por mim, indagando quem são os beneficiários da recompra de títulos da dívida pública que venceriam em 30 anos.

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Eles foram antecipadamente recomprados pelo Go-verno na segunda quinzena de maio.

Como se sabe, vender títulos de longo prazo é difícil. Os bancos cobram comissões de até 2% para colocar à venda títulos que vencem em 30, 40 anos. Qual a finalidade desse esforço dos países em colo-car à venda títulos de longo prazo? O alongamento do perfil da dívida, a diminuição da pressão sobre títulos que têm vencimento rápido. Com isso, as autoridades monetárias podem procurar as menores taxas de juros e fazer um planejamento dos pagamentos, a fim de di-minuir o ônus, o custo do serviço da dívida.

Paradoxalmente, temos informações de que, na segunda quinzena de maio, foram comprados, incluí-dos os bradies, 11 bilhões em títulos da dívida. Repi-to: 11 bilhões! Eles venceriam em 2030, 2035, 2040. Portanto, daqui a mais de 30 anos!

Ao mesmo tempo, o Governo, para aumentar o Bolsa-Família, que tem sido um dos fortes indutores das intenções de votos do Presidente, retirou 1,6 bi-lhão de reais dos recursos da saúde.

Agora, não há dinheiro para pagar o aumento dos aposentados, votado e aprovado por esta Casa. O Presidente já preparou o espírito da Nação, dizendo que todos aqui são irresponsáveis. A declaração é a preparação do espírito para vetar o aumento.

O Presidente diz não ter dinheiro para os aposen-tados, mas teve 11 bilhões de reais para antecipar o pagamento dos credores, para dar essa benesse, esse presente aos investidores e, mais ainda, aos bancos que fazem a intermediação. O Governo paga 2% para os bancos venderem títulos da dívida e depois, quan-do os recompra, tem de pagar comissão novamente. É inacreditável!

Tememos que se trate de mais uma maracutaia, como foi o caso do BMG, que teve o beneplácito de ser o único banco com direito a realizar o crédito consig-nado. Durante meses – quase 1 ano –, foi o único, sem licitação, que pôde fazer esse tipo de operação. Ganhou uma fortuna e depois vendeu por centenas de milhões de reais a carteira dos aposentados e pensionistas que tinham seus empréstimos consignados. Empréstimos a risco zero, porque o desconto para pagá-los é feito direta-mente nos proventos das aposentadorias e pensões.

Queremos saber quem são os beneficiários dessa recompra de títulos. Queremos saber – da mesma for-ma como foi conduzida pelo Sr. Marcos Valério aquela negociação com o BMG – quem conduziu essas ne-gociações agora, esse presente de Papai Noel de 11 bilhões de reais. É muito mais do que todo o pagamen-to que seria feito – ou que vai ser feito, esperamos –, relativo ao reajuste das aposentadorias.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Se-cretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Aldo Rebelo, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Solicito às Sras. e Srs. Deputados que compareçam ao plenário, pois, tão logo encerrada a intervenção da Deputada Socorro Gomes, daremos início à Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra à nobre Deputada Socorro Gomes.

A SRA. SOCORRO GOMES (PCdoB – PA. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, trazemos ao conhecimento da Casa o fato de que o Comitê Estadual em Defesa do Patrimônio Pú-blico está acompanhando o leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, que está sub judice por determinação da Juíza Federal Dra. Selene Maria de Almeida. Vale destacar que está em suspeição todo o processo de privatização da Vale do Rio Doce, tanto do ponto de vista da avaliação, quanto da organização dos compradores, bem como os atos ilícitos assinados pelo Presidente da República anterior, que entregaram milhões de hectares de terra da Amazônia e do Esta-do do Pará para uma companhia privada, sem passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Queremos debater uma estratégia de defesa do patrimônio público, no caso, a Vale do Rio Doce. Todos os brasileiros estão indignados com o fato de a empresa ter sido vendida por R$3,3 bilhões e seu proprietário, Sr. Roger Agnelli, admitir publicamente que seu patrimônio vale mais de R$120 bilhões. De fato, é uma diferença gigantesca: centenas de milhões de dólares, recursos que foram subtraídos do patrimônio público.

Realizaremos, entre os dias 30 de junho e 2 julho, um grande seminário no Município de Paraopeba, pro-víncia de Carajás, a maior região mineral do planeta, com lideranças políticas e populares de todo o Estado do Pará, sob a coordenação do Comitê Estadual em Defesa do Patrimônio Público e com a participação de cientistas e professores, para debater o destino dessa companhia nacional.

Queremos balançar as consciências, Sr. Presi-dente, e defender aquilo que é dos brasileiros, ou seja, uma região estratégica do País. Ou a Vale do Rio Doce volta para o Poder Público, ou os compradores devem devolver o dinheiro que foi saqueado do BNDES e dos brasileiros.

Queremos também, Sr. Presidente, solicitar a V.Exa. a criação de Comissão Externa da Câmara dos Deputados para ir a Santarém, onde reina clima de insegurança e párocos estão recebendo ameaças de morte por defenderem o patrimônio público, a bio-diversidade e a Amazônia brasileira.

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Precisamos encontrar uma solução para essa situação de insegurança que vivem não só os páro-cos, mas toda a população local. Inclusive, já há carta do Arcebispo da região chamando a atenção para a existência de graves ameaças de morte.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. JOÃO MAGNO (PT – MG. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Vermelho, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, faz aniversário este mês. Para coroar a data, os cerca de 4 mil associados estão sendo convocados para a eleição da nova diretoria, cuja votação acontece no próximo dia 30 de junho.

Em Minas Gerais, especialmente, e no Brasil, em geral, os sindicatos de trabalhadores rurais são entidades com forte atuação política e social, voltada para assistir trabalhadores e aposentados que mais necessitam de apoio do Estado.

Em Rio Vermelho, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, atualmente liderado pelo Presidente José Pauli-no da Fonseca Pinto, o meu amigo Zé do Tão, não mede esforços para atender as comunidades carentes.

Em especial os aposentados, que são a maioria da população da cidade, recebem todo amparo por parte do sindicato, seja na orientação relativa a seus direitos constitucionais, seja na promoção de ativida-des de assistência social às famílias.

Para se ter idéia da importância do Sindicato dos Trabalhadores Rurais para o Município de Rio Vermelho, basta observar que, da mesma forma que acontece em outras pequenas localidades carentes do Estado de Minas Gerais, ele é a principal fonte de receita para o Município.

O seu papel na organização social dos traba-lhadores, atuando como centro de convivência e de inclusão de aposentados e pessoas da comunidade, é fundamental.

Por isso, quero felicitar seus diretores, na pessoa do Presidente Zé do Tão, e aproveitar a oportunidade para convocar os sócios a comparecerem à eleição marcada para o próximo dia 30.

Por tudo isso, está de parabéns o Sindicato de Rio Vermelho, exemplo de atuação e espírito de luta de uma comunidade que sonha com a construção de um país melhor para todos.

Feito esse registro, Sr. Presidente, quero falar do Programa de Desenvolvimento Turístico da Estrada Real, criado em 1999 e que abrange 177 Municípios de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Trata-se de iniciativa que envolve o Poder Público Estadual e Federal e a iniciativa privada, por intermé-dio da Federação das Indústrias do Estado de Minas

Gerais – FIEMG e conta com apoio de organismos internacionais como o Banco Interamericano de De-senvolvimento – BID e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

Atualmente, 3 projetos de incentivo ao turismo já se encontram em processo de implantação nas cidades de Santa Bárbara, Ouro Preto e São João del Rei.

Em Santa Bárbara, no Circuito do Ouro, estão sendo investidos R$345 mil na restauração da estação ferroviária e R$266 mil na restauração do prédio da antiga cadeia, com apoio do Ministério do Turismo.

Nas 3 cidades, a FIEMG e o BID estão investindo US$3,4 milhões em programas de fortalecimento das redes de turismo locais. Os projetos prevêem o fortale-cimento das pequenas e microempresas, como hotéis, pousadas, restaurantes, postos de gasolina, além da formatação de produtos turísticos e da capacitação dos empreendimentos já instalados.

Estou sugerindo que o Ministério do Turismo con-temple os Municípios de Barão de Cocais e São Gon-çalo do Rio Abaixo, que fazem fronteira com a região demarcada pela Estrada Real e podem contribuir para alavancar, ainda mais, a atividade turística na região.

O Instituto Estrada Real, com as parcerias que estão sendo firmadas com organismos públicos e priva-dos, de âmbito regional, nacional e internacional, vem assumindo importante papel na revitalização histórica, cultural e econômica de uma região que foi fundamen-tal para o desenvolvimento do Brasil.

Essa iniciativa merece todo o apoio dos que, como nós, defendem projetos que tragam desenvolvimento, emprego e valorização da nossa História.

Por fim, Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. a opor-tunidade e solicito a divulgação deste pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT – PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, nesta segunda-feira à noite, estive na cidade de Piripiri, no meu Estado, para debater o projeto de lei que trata da criação do Sistema Nacional de Segu-rança Alimentar e Nutricional, que esta Casa remeteu ao Senado Federal.

Trata-se de projeto extremamente importante para o País, porque aproveita todas as iniciativas e programas de proteção aos mais pobres.

Esse debate realizado na Câmara de Vereado-res, no qual foi aprovada sugestão da direção do Par-tido dos Trabalhadores do Município, contou com ativa participação da população. Na oportunidade, mostrei a importância do Bolsa-Família para o País.

Além de contribuir para garantir ao povo o direi-to à alimentação, o projeto vai fortalecer a economia

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local, gerando emprego e renda para a região. E não entendo como alguém, em sã consciência, pode ser contra matar a fome de um irmão.

Sou favorável a que pessoas tenham animais de estimação, mas não concordo em que se dê luxo para animais, enquanto seres humanos, nossos próximos, que, muitas vezes, não tiveram boas oportunidades, são marginalizados e vivem no lixo.

Por meio de programas como o Fome Zero, o Bol-sa-Família, o PRONAF e o da merenda escolar, inicia-tivas que geram emprego, renda e riqueza, o Governo Lula teve a coragem de eliminar a doença chamada fome, tornando-se, assim, exemplo para o mundo.

Parabenizo a Câmara de Vereadores de Piripiri, que propiciou esse debate, e espero que o Congres-so Nacional aprove rapidamente o projeto, para que o Presidente Lula o sancione. Dessa forma, teremos o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricio-nal em pleno funcionamento, a exemplo do SUS e do SUAS, sistemas que ajudam a melhorar a qualidade de vida do nosso povo.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. TAKAYAMA (PMDB – PR. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, por várias vezes a Ponte Ayrton Senna, em Guaíra, no Paraná, foi fechada por agricultores que protestam por melhor política agrícola no País. Ansio-sos e descontentes, milhões agricultores aguardaram a divulgação, pelo Governo Federal, do Plano de Sa-fra para 2006/2007 ou o conjunto de medidas que irão socorrer o setor rural, que reclama prejuízos na ordem de R$30 bilhões nos últimos 2 anos.

São claras as questões que preponderam na modernização do agronegócio. Elas estão concentra-das principalmente no crédito rural, num seguro rural razoável, no alto preço do óleo diesel e no estabele-cimento de preços mínimos condizentes com o custo de produção e nos entraves às exportações, carências iminentes e merecedoras de objetiva observância.

O enfoque do agronegócio é essencial para re-tratar as profundas transformações verificadas na agricultura brasileira nas últimas décadas, período no qual o setor primário deixou de ser mero provedor de alimentos e consumidor de seus próprios produtos, para ser atividade integrada aos setores industrial e de serviços.

É importante salientar que o produto agrícola do Brasil vem constantemente perdendo competitividade em face dos países grandes exportadores, desmereci-mento inconcebível tendo em vista o indefinido potencial rural e econômico do nosso riquíssimo solo pátrio.

Os asfixiados produtores argumentam priorita-riamente que se atenue o comprometimento da ren-

tabilidade no setor. Há necessidade de criação de um seguro rural que garanta renda aos produtores de ali-mentos e de matéria-prima, proporcionando condições para que, em eventuais quebras do fluxo de produção agrícola, por doenças, pragas, geadas, estiagens e excesso de chuvas, eles tenham como se reabilitar. Hoje, quando as lavouras são arrasadas por esses infortúnios, há enorme dificuldade na retomada da cultura pelos produtores.

Sras. e Srs. Deputados, a situação tem tamanho grau de relevância e mobilização, que a Associação dos Municípios do Paraná chegou a propor que, em unanimidade, os 399 prefeitos do Estado decretassem ponto facultativo aos seus servidores em solidariedade aos protestos dos agricultores, o que enfatiza o movi-mento e o descontentamento de milhares de produto-res rurais de todo o País.

Definitivamente, o agronegócio brasileiro deve ser amparado, como ocorre nos países civilizados, onde a atividade ocupa posição de destaque por diversas razões – geração de emprego, segurança alimentar, manutenção de ecossistemas, qualidade de vida e ge-ração de renda, para ficarmos nestes poucos.

Em números, espera-se que o setor agropecu-ário produza, antes do final de 2006, um superávit na balança comercial do setor superior a U$18 bilhões. Entretanto, a balança comercial do País deverá alcan-çar superávit de U$2,5 bilhões. Assim, a conclusão é a de que o setor agropecuário é o carro-chefe do País e merece todo o respeito e total apoio do Governo da União.

Ao concluir, Sr. Presidente, solicito a V.Exa, seja este pronunciamento divulgado pelos órgãos de co-municação da Casa.

Muito obrigado. O SR. DR. PINOTTI (PFL – SP. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a violência e a insegurança foram os assuntos predominantes dos últimos dias. O sistema prisional, a eficiência das forças de segurança, as formas de com-bater os agressores, tudo foi amplamente discutido.

Na Câmara Federal, junto com o meu partido, estou pronto para aprovar e, eventualmente, aprimorar o excelente pacote de segurança do Senado. Quando tenho um paciente com febre alta, antes mesmo de sa-ber a causa, receito antitérmicos para evitar convulsões ou outras graves conseqüências da hipertermia, pois atacar os efeitos é importante. No entanto, concomi-tantemente, busco a origem da febre para poder curar a doença e não somente medicar seus efeitos.

Devemos todos contribuir para o combate à vio-lência e à bandidagem instalada, para, como bem dis-se o ex-Prefeito José Serra, deixar claro de que lado

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estamos. O momento é próprio também para abordar as causas estruturais dessa situação, quais sejam, concentração de renda, desemprego e ausência de perspectivas no que diz respeito principalmente à ju-ventude da periferia, refém de educação arcaica, cujos resultados persistem desastrosos há mais de 15 anos. Isso, analisando somente o que acontece dentro das poucas horas em que esses jovens permanecem na sala de aula e ignorando o que ocorre no contraturno escolar.

Pesquisa por amostragem realizada na Zona Sul de São Paulo verificou que apenas 0,6% dessas crian-ças e jovens têm alguma atividade pedagógica nesse período. Em contrapartida, na classe média que, com o sacrifício de suas famílias, cursa o ensino privado, quase a totalidade usa esse período para atividades desportivas, culturais, pedagógicas e lúdicas, além de ter livros em casa e pais leitores. Daí o abismo exis-tente e o seu aprofundamento gerador de violência, agravado pelo neoliberalismo consentido e colonialis-ta instalado no País, que suprime vultosos recursos das áreas de educação, saúde, desenvolvimento, com vistas a um superávit primário perverso, apenas para rechear as burras dos rentistas pertencentes à certa burguesia descompromissada, alvo do justo desabafo do Governador Cláudio Lembo.

Além do mais, permanecendo nas ruas, os jovens vão adquirindo, independentemente de sua vontade, valores distorcidos, provenientes de exemplos inevitá-veis, como o do bandido bem-sucedido que possui o melhor carro, a namorada mais bonita, alguém temi-do, respeitado e, às vezes, até querido, que se torna paradigma e difusor de valores. Hipnotizada pelo mal, essa juventude é também desempregada.

Em São Paulo, 1 milhão de jovens não estudam nem trabalham. Segundo Gilberto Dimenstein, “energia demais e emprego de menos, fusão que não resulta em combustão da criminalidade”. Soma-se a isso, a estrutura familiar: 28% das famílias de usuários de es-colas públicas são capitaneadas apenas pelas mães.

Por todos esses fatos, pode-se perceber como é fácil recrutar jovens para o crime. Morrem 100, e há 500 na fila esperando por uma “oportunidade”.

A educação, além de ter qualidade, deve ser socialmente construída e objetivar valores, profissio-nalização e emprego. Para isso, é preciso manter as crianças e jovens, durante todo o dia, sob o “guarda-chuva” da educação e dos bons valores de nossos educadores.

Essa, Sr. Presidente, é a meta do Programa São Paulo é uma Escola, que iniciamos sob a orientação do Prefeito José Serra, em 2005. Como não há re-cursos para dobrar o espaço físico das escolas, são

usados os espaços ociosos e as ricas oportunidades da cidade, conferindo-lhes sentido pedagógico dentro do conceito de cidade educadora, em associação com entidades como a do Pe. Rosalvino, em Itaquera, que profissionaliza milhares de jovens no pós-escola e os direciona para o trabalho digno e remunerado.

Os professores entenderam a lógica do proces-so. Assim, formamos, com a USP e a Escola Aprendiz, 1.300 educadores comunitários, indicados pela res-pectiva unidade escolar, que fez seu próprio projeto, inserindo o programa na escola e no seu entorno, com estudantes universitários e oficineiros supervisionados pelos professores. Centros de Educação Unificados – CEUs, balneários, parques e clubes começaram a abrigar alunos de sua microrregião no período pós-aula.

Em 2005, 190 mil crianças participaram, total ou parcialmente desse programa, e a Secretaria Municipal de Educação deve dobrar esse contingente em 2006. Inovações geram mudanças que criam obstáculos difí-ceis de serem superados por quem se acomodou diante da idéia de uma educação pobre para os pobres.

Talvez o dramático episódio recentemente ocorri-do em São Paulo permita que se veja com outros olhos a idéia de uma educação com melhores salários para os professores e enfoque mais holístico, pedagógico e social, capaz de colaborar para a mudança neces-sária. Afinal, apenas por meio da educação é possível politizar o povo e evitar repetições dos desvios éticos que assombram o País nos 2 últimos anos e dos atos de violência como os que aterrorizaram a todos recen-temente. Apenas por meio da educação, conquista-se a ciência e a tecnologia capazes de criar valores agre-gados e distribuição de riqueza.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB

– RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, o Município de Sumidouro, localizado na região serrana do Estado do Rio de Ja-neiro e que tem como principais atividades econômi-cas a pecuária e a agricultura, completou, no dia 10 de junho de 2006, 116 anos de emancipação político-administrativa.

Por certo, diante da importância do Município para o Estado, o povo e seus representantes tiveram motivos bastantes para comemorar a data.

Dessa forma, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, faço constar nos Anais desta Casa o transcurso do aniversário de 116 anos de Sumidouro, parabe-nizando o Prefeito Manoel José de Araújo e o Presi-dente da Câmara Municipal, Vereador Bezalair dos Santos Monteiro, e, assim o fazendo, estendo meus cumprimentos às demais autoridades e funcionários

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30283

municipais, à população e a todos que tiveram e têm papel de destaque no sucesso alcançado pelo Mu-nicípio.

Também o Município de Quissamã, localizado na região norte do Estado do Rio de Janeiro e que tem como principais atividades econômicas a pecuária e a agricultura, completou, no dia 12 de junho de 2006, 17 anos de emancipação político-administrativa.

Estou certa de que, da mesma forma, o povo des-se importante Município e seus representantes tiveram motivo bastante para comemorar a data.

Assim, Sr. Presidente, quero fazer constar dos Anais da Casa o transcurso do aniversário de 17 anos de Quissamã, parabenizando o Prefeito Armando Cunha Carneiro da Silva e o Presidente da Câmara Munici-pal, Vereador Milton Pessanha, bem como as demais autoridades e funcionários municipais, os munícipes e todos que contribuem para o sucesso alcançado por Quissamã.

Eram os registros que tinha a fazer.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Alceste Almeida PTBDr. Rodolfo Pereira PDTMaria Helena PSBPastor Frankembergen PTBTotal de Roraima: 4

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFLDr. Benedito Dias PPGervásio Oliveira PMDBTotal de Amapá: 3

PARÁ

Anivaldo Vale PSDBAnn Pontes PMDBNilson Pinto PSDBSocorro Gomes PCdoBVic Pires Franco PFLZé Geraldo PTZenaldo Coutinho PSDBTotal de Pará: 7

AMAZONAS

Humberto Michiles PLPauderney Avelino PFLVanessa Grazziotin PCdoBTotal de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Anselmo PTTotal de Rondônia: 1

ACRE

Henrique Afonso PTNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoBZico Bronzeado PTTotal de Acre: 4

TOCANTINS

Ana Alencar PSDBMaurício Rabelo PLTotal de Tocantins: 2

MARANHÃO

Albérico Filho PMDBCosta Ferreira PSCFrancisco Escórcio PMDBPedro Fernandes PTBPedro Novais PMDBSebastião Madeira PSDBTerezinha Fernandes PTWagner Lago PDTTotal de Maranhão: 8

CEARÁ

André Figueiredo PDTAntonio Cambraia PSDBAriosto Holanda PSBBismarck Maia PSDBInácio Arruda PCdoBJoão Alfredo PSOLJosé Linhares PPJosé Pimentel PTLéo Alcântara PSDBMauro Benevides PMDBMoroni Torgan PFLPastor Pedro Ribeiro PMDBRaimundo Gomes de Matos PSDBZé Gerardo PMDBTotal de Ceará: 14

PIAUÍ

Átila Lira PSDBB. Sá PSBNazareno Fonteles PTSimplício Mário PTTotal de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDTBetinho Rosado PFL

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30284 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Ney Lopes PFLSandra Rosado PSBTotal de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDBEnivaldo Ribeiro PPLuiz Couto PTPhilemon Rodrigues PTBRonaldo Cunha Lima PSDBWilson Santiago PMDBTotal de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

André de Paula PFLCarlos Eduardo Cadoca PMDBEduardo Campos PSBFernando Ferro PTInocêncio Oliveira PLJorge Gomes PSBJosé Chaves PTBJosé Múcio Monteiro PTBLuiz Piauhylino PDTMaurício Rands PTPastor Francisco Olímpio PSBPaulo Rubem Santiago PTRaul Jungmann PPSRoberto Magalhães PFLSalatiel Carvalho PFLTotal de Pernambuco: 15

ALAGOAS

Benedito de Lira PPJoão Lyra PTBRogério Teófilo PPSTotal de Alagoas: 3

SERGIPE

Cleonâncio Fonseca PPJosé Carlos Machado PFLMendonça Prado PFLTotal de Sergipe: 3

BAHIA

Alice Portugal PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto PFLColbert Martins PPSCoriolano Sales PFLDaniel Almeida PCdoBFélix Mendonça PFLGuilherme Menezes PTJoão Almeida PSDBJoão Leão PPJorge Khoury PFL

José Carlos Aleluia PFLJosé Carlos Araújo PLJutahy Junior PSDBLuiz Alberto PTLuiz Bassuma PTLuiz Carreira PFLMário Negromonte PPMilton Barbosa PSCNelson Pellegrino PTPedro Irujo PMDBWalter Pinheiro PTZezéu Ribeiro PTTotal de Bahia: 22

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDTBonifácio de Andrada PSDBCarlos Melles PFLCarlos Mota PSBCésar Medeiros PTCustódio Mattos PSDBEduardo Barbosa PSDBFernando Diniz PMDBGilmar Machado PTHerculano Anghinetti PPJaime Martins PLJoão Magalhães PMDBJoão Magno PTJoão Paulo Gomes da Silva PSBJosé Militão PTBJúlio Delgado PSBMárcio Reinaldo Moreira PPMaria do Carmo Lara PTMário Assad Júnior PSBMauro Lopes PMDBOsmânio Pereira PTBPaulo Delgado PTRafael Guerra PSDBReginaldo Lopes PTRoberto Brant PFLRomeu Queiroz PTBSaraiva Felipe PMDBSérgio Miranda PDTSilas Brasileiro PMDBVadinho Baião PTVittorio Medioli PVTotal de Minas Gerais: 31

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PPManato PDTMarcus Vicente PTBNeucimar Fraga PL

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30285

Nilton Baiano PPRenato Casagrande PSBTotal de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDBAlmir Moura PFLAntonio Carlos Biscaia PTArolde de Oliveira PFLCarlos Nader PLChico Alencar PSOLDr. Heleno PSCEdson Ezequiel PMDBFernando Gabeira PVJair Bolsonaro PPJoão Mendes de Jesus PSBJosé Divino PRBJosias Quintal PSBJuíza Denise Frossard PPSJulio Lopes PPMiro Teixeira PDTMoreira Franco PMDBRenato Cozzolino PDTRodrigo Maia PFLTotal de Rio de Janeiro: 19

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoBAmauri Gasques PLAntonio Carlos Mendes Thame PSDBArnaldo Faria de Sá PTBArnaldo Madeira PSDBCláudio Magrão PPSDr. Pinotti PFLIldeu Araujo PPIvan Valente PSOLJefferson Campos PTBJoão Batista PPJoão Paulo Cunha PTLobbe Neto PSDBLuciano Zica PTLuiz Eduardo Greenhalgh PTLuiza Erundina PSBMariângela Duarte PTMedeiros PLNelson Marquezelli PTBProfessor Irapuan Teixeira PPProfessor Luizinho PTRicardo Berzoini PTRicardo Izar PTBRoberto Gouveia PTSalvador Zimbaldi PSBVanderlei Assis PP

Vicentinho PTWalter Barelli PSDBWalter Feldman PSDBTotal de São Paulo: 29

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTRicarte de Freitas PTBThelma de Oliveira PSDBTotal de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PFLJorge Pinheiro PLManinha PSOLSigmaringa Seixas PTTatico PTBTotal de Distrito Federal: 5

GOIÁS

João Campos PSDBLeandro Vilela PMDBLeonardo Vilela PSDBLuiz Bittencourt PMDBNeyde Aparecida PTRubens Otoni PTSandes Júnior PPVilmar Rocha PFLTotal de Goiás: 8

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPGeraldo Resende PPSJoão Grandão PTNelson Trad PMDBVander Loubet PTTotal de Mato Grosso do Sul: 6

PARANÁ

Abelardo Lupion PFLAffonso Camargo PSDBAlex Canziani PTBAndré Zacharow PMDBAssis Miguel do Couto PTColombo PTDr. Rosinha PTDra. Clair PTEduardo Sciarra PFLGustavo Fruet PSDBLuiz Carlos Hauly PSDBMoacir Micheletto PMDBNelson Meurer PPOdílio Balbinotti PMDB

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30286 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Osmar Serraglio PMDBRicardo Barros PPSelma Schons PTTakayama PMDBVitorassi PTTotal de Paraná: 19

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDBCarlito Merss PTEdinho Bez PMDBFernando Coruja PPSGervásio Silva PFLIvan Ranzolin PFLJoão Matos PMDBJoão Pizzolatti PPJorge Boeira PTLeodegar Tiscoski PPLuci Choinacki PTMauro Passos PTPaulo Afonso PMDBZonta PPTotal de Santa Catarina: 14

RIO GRANDE DO SUL

Alceu Collares PDTDarcísio Perondi PMDBEdir Oliveira PTBFrancisco Appio PPFrancisco Turra PPHenrique Fontana PTJosé Otávio Germano PPLuis Carlos Heinze PPMarco Maia PTMaria do Rosário PTOrlando Desconsi PTOsvaldo Biolchi PMDBTotal de Rio Grande do Sul: 12

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A lista de presença registra o comparecimento de 255 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Solicito às Sras. e aos Srs. Deputados o comparecimento ao ple-nário, pois já estamos no período da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a pa-lavra ao nobre Deputado Dr. Pinotti (Pausa.) Ausente.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Neucimar Fraga (Pausa.) Ausente.

Concedo a palavra ao nobre Deputado João Campos (Pausa.) Ausente.

O SR. LUIZ BASSUMA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO

O SR. NEUCIMAR FRAGA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. NEUCIMAR FRAGA (PL – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o tráfico de armas, presidida e relatada pelos nobres Deputados Moroni Torgan e Paulo Pimenta, respectivamente, da qual tenho oportunidade de fazer parte na condição de 3º Vice-Presidente, enviou repre-sentantes à sede da OAB Federal na semana passada para debater com Conselheiros de todos os Estados e com seu Presidente, Roberto Busato, o objeto de sua investigação e proposta para conter o avanço da violência no País.

Durante o trabalho realizado pela CPI, criamos algumas sub-relatorias para investigar profundamen-te a ação de criminosos no Brasil. Uma questão nos chamou a atenção: a atuação de alguns advogados que extrapolam suas prerrogativas constitucionais do direito à defesa e passam a ser agentes do crime, parceiros de facções criminosas. Fomos debater com os Conselheiros como a OAB pode colaborar com o Congresso Nacional no que diz respeito à implemen-tação de instrumentos contundentes e eficazes para combater essa conduta.

Discutimos com os Conselheiros da OAB assun-to polêmico: a origem ilícita dos honorários de alguns advogados que trabalham para facções criminosas. Nessa reunião, ficou acertado que a Ordem deve ma-nifestar-se sobre aqueles que defendem líderes de facções criminosas e recebem dinheiro de origem ilí-cita, alguns argumentaram que não há como saber a origem do dinheiro.

Fernandinho Beira-Mar, por exemplo, que está preso há mais de 7 anos, não é funcionário público aposentado nem filho de pai rico. Então, só pode pagar seus advogados com dinheiro proveniente de crime, de tráfico de armas e de drogas, de roubo e de assas-sinato de caminhoneiros nas estradas.

Um Conselheiro chegou ao absurdo de dizer que, para a OAB, não interessa se a origem do dinheiro é lícita ou não, o honorário do advogado é sempre sa-grado.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30287

Ora, o Marcola, que está preso, tem mais de 30 advogados e, para pagar seus honorários todo mês, tem de mandar assaltar, traficar, seqüestrar, roubar.

Por isso, questionamos a OAB no sentido de que se manifeste sobre o assunto. Não podemos concordar com a opinião do Conselheiro de que não importa a origem do dinheiro para efeitos de pagamento de ho-norários advocatícios, porque estes são sagrados.

Sr. Presidente, repudiamos radicalmente esse entendimento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – O painel

eletrônico registra neste momento a presença de 259 Sras. Deputadas e Srs. Deputados.

PRESENTES OS SEGUINTES SENHO-RES DEPUTADOS:

RORAIMA

Alceste Almeida PTB Dr. Rodolfo Pereira PDT Maria Helena PSB Pastor Frankembergen PTB Total de Roraima: 4

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFL Dr. Benedito Dias PP Gervásio Oliveira PMDB Total de Amapá: 3

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Ann Pontes PMDB Asdrubal Bentes PMDB Nilson Pinto PSDB Socorro Gomes PCdoB Vic Pires Franco PFL Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 8

AMAZONAS

Humberto Michiles PL Pauderney Avelino PFL Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Anselmo PT Total de Rondônia: 1

ACRE

Henrique Afonso PT Nilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB

Zico Bronzeado PT Total de Acre: 4

TOCANTINS

Ana Alencar PSDB Maurício Rabelo PL Total de Tocantins: 2

MARANHÃO

Albérico Filho PMDB Costa Ferreira PSC Dr. Ribamar Alves PSB Francisco Escórcio PMDB Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB Sebastião Madeira PSDB Terezinha Fernandes PT Wagner Lago PDT Total de Maranhão: 9

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Cambraia PSDB Ariosto Holanda PSB Bismarck Maia PSDB Inácio Arruda PCdoB João Alfredo PSOL José Linhares PP José Pimentel PT Léo Alcântara PSDB Mauro Benevides PMDB Moroni Torgan PFL Pastor Pedro Ribeiro PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Zé Gerardo PMDB Total de Ceará: 14

PIAUÍ

Átila Lira PSDB B. Sá PSB Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB Simplício Mário PT Total de Piauí: 5

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Betinho Rosado PFL Ney Lopes PFL Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Enivaldo Ribeiro PP

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30288 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Luiz Couto PT Philemon Rodrigues PTB Ronaldo Cunha Lima PSDB Wilson Santiago PMDB Total de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Carlos Eduardo Cadoca PMDB Eduardo Campos PSB Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PL Jorge Gomes PSB José Chaves PTB José Múcio Monteiro PTB Luiz Piauhylino PDT Maurício Rands PT Pastor Francisco Olímpio PSB Paulo Rubem Santiago PT Raul Jungmann PPS Roberto Magalhães PFL Salatiel Carvalho PFL Total de Pernambuco: 15

ALAGOAS

Benedito de Lira PP João Lyra PTB Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas: 3

SERGIPE

Cleonâncio Fonseca PP José Carlos Machado PFL Mendonça Prado PFL Total de Sergipe: 3

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Colbert Martins PPS Coriolano Sales PFL Daniel Almeida PCdoB Félix Mendonça PFL Guilherme Menezes PT João Almeida PSDB João Leão PP Jorge Khoury PFL José Carlos Aleluia PFL José Carlos Araújo PL Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Bassuma PT Luiz Carreira PFL Mário Negromonte PP

Milton Barbosa PSC Nelson Pellegrino PT Pedro Irujo PMDB Walter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 22

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles PFL Carlos Mota PSB César Medeiros PT Custódio Mattos PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fernando Diniz PMDB Gilmar Machado PT Herculano Anghinetti PP Jaime Martins PL João Magalhães PMDB João Magno PT João Paulo Gomes da Silva PSB José Militão PTB Júlio Delgado PSB Márcio Reinaldo Moreira PP Maria do Carmo Lara PT Mário Assad Júnior PSB Mauro Lopes PMDB Osmânio Pereira PTB Paulo Delgado PT Rafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Roberto Brant PFL Romeu Queiroz PTB Saraiva Felipe PMDB Sérgio Miranda PDT Silas Brasileiro PMDB Vadinho Baião PT Vittorio Medioli PV Total de Minas Gerais: 31

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PP Manato PDT Marcus Vicente PTB Neucimar Fraga PL Nilton Baiano PP Renato Casagrande PSB Total de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDB Almir Moura PFL Antonio Carlos Biscaia PT

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30289

Arolde de Oliveira PFL Carlos Nader PL Chico Alencar PSOL Dr. Heleno PSC Edson Ezequiel PMDB Fernando Gabeira PV Jair Bolsonaro PP João Mendes de Jesus PSB José Divino PRB Josias Quintal PSB Juíza Denise Frossard PPS Julio Lopes PP Miro Teixeira PDT Moreira Franco PMDB Renato Cozzolino PDT Rodrigo Maia PFL Total de Rio de Janeiro: 19

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB Amauri Gasques PL Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Madeira PSDB Cláudio Magrão PPS Dr. Pinotti PFL Ildeu Araujo PP Ivan Valente PSOL Jefferson Campos PTB João Batista PP João Paulo Cunha PT Lobbe Neto PSDB Luciano Zica PT Luiz Eduardo Greenhalgh PT Luiza Erundina PSB Mariângela Duarte PT Medeiros PL Nelson Marquezelli PTB Professor Irapuan Teixeira PP Professor Luizinho PT Ricardo Berzoini PT Ricardo Izar PTB Roberto Gouveia PT Salvador Zimbaldi PSB Vanderlei Assis PP Vicentinho PT Walter Barelli PSDB Walter Feldman PSDB Total de São Paulo: 29

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Ricarte de Freitas PTB

Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PFL Jorge Pinheiro PL Maninha PSOL Sigmaringa Seixas PT Tatico PTB Total de Distrito Federal: 5

GOIÁS

João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Leonardo Vilela PSDB Luiz Bittencourt PMDB Neyde Aparecida PT Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Vilmar Rocha PFL Total de Goiás: 8

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Geraldo Resende PPS João Grandão PT Nelson Trad PMDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 6

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Affonso Camargo PSDB Alex Canziani PTB André Zacharow PMDB Assis Miguel do Couto PT Colombo PT Dr. Rosinha PT Dra. Clair PT Eduardo Sciarra PFL Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB Luiz Carlos Hauly PSDB Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ricardo Barros PP Selma Schons PT Takayama PMDB Vitorassi PT Total de Paraná: 20

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30290 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Carlito Merss PT Edinho Bez PMDB Fernando Coruja PPS Gervásio Silva PFL Ivan Ranzolin PFL João Matos PMDB João Pizzolatti PP Jorge Boeira PT Leodegar Tiscoski PP Luci Choinacki PT Mauro Passos PT Paulo Afonso PMDB Zonta PP Total de Santa Catarina: 14

RIO GRANDE DO SUL

Alceu Collares PDT Darcísio Perondi PMDB Edir Oliveira PTB Francisco Appio PP Francisco Turra PP Henrique Fontana PT José Otávio Germano PP Luis Carlos Heinze PP Marco Maia PT Maria do Rosário PT Orlando Desconsi PT Osvaldo Biolchi PMDB Total de Rio Grande do Sul: 12

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 291-A, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 291-A, de 2006, que dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social, a partir de 1° de abril de 2006; tendo parecer do Relator da Comissão Mista, designado em Plenário, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das Emendas de nºs 1 a 13; pela adequação financeira e orçamentária desta; pela inadequação financeira e orçamentária das Emendas de nºs 1 a 13; e, no mérito, pela aprovação desta e rejeição das Emendas de nºs 1 a 13 (Relator: Dep. Nilson Mourão).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 26-4-06

PRAZO NA CÂMARA: 10-5-06SOBRESTA A PAUTA EM: 28-5-06 (46º DIA)

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Há reque-rimento sobre a mesa.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, recebi da Mesa Diretora, por ordem do Deputado João Cal-das, comunicado de que o telefone funcional migrou para o sistema denominado de PABX Virtual, definido a partir da assinatura de contrato firmado pela Câmara dos Deputados com a Brasil Telecom para atendimento das linhas telefônicas dos imóveis funcionais.

Das informações que recebi, porém, não consta uma em especial que considero extremamente impor-tante. Refiro-me ao fato de que, a partir da mudança do número de telefone, só se pode usar a operadora de código 14, a Brasil Telecom.

Note V.Exa. que não fui consultado sobre isso. Deu-se que, depois de passada 1 hora de tentativas de esclarecimentos junto à Brasil Telecom, fui informado de que existe um contrato de fidelização firmado entre a Casa e aquela empresa, e que, por isso, não posso usar outra operadora.

Meu aparelho, no entanto, não me dá essa infor-mação. Tentei várias vezes um número de São Paulo, mas só chamava e ninguém atendia. Quando ligava para o mesmo número do meu celular, a ligação se completava. Foi então que descobri que não conseguia completar a ligação com o telefone funcional, porque esse só funciona com o código de operadora 14.

A Câmara dos Deputados não nos pode obrigar a isso. E acredito que nem V.Exa. deve estar sabendo do assunto.

Levanto a questão para saber por que foi feita essa fidelização de só se usar o telefone funcional com a operadora 14.

Essa medida não é justa, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Deputado

Arnaldo Faria de Sá, a Presidência realmente não ti-nha conhecimento desse fato.

Também não concordo com esse tipo de obriga-ção, a proceder a informação.

A Mesa prestará esclarecimento posterior a V.Exa.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Enviarei a V.Exa. cópia da instrução, na qual não consta a fideli-zação, e a carta que recebi.

Na condição de assinante, deixo minha reclama-ção. Fiquei horas ligando para obter informações. Tinha

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30291

certeza de que era algo escuso, que a Presidência da Casa não aceitaria e que tomaria as providências necessárias.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Agradeço

a V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Sobre a

mesa requerimento do PTB no seguinte teor:

Requeremos, nos termos regimentais, a retirada de pauta da Medida Provisória nº 291-A, de 2006, que dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social, a partir de 1º de abril de 2006.

Sala das Sessões, de junho de 2006. – Edir Oliveira, Vice-Líder do PTB.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Em votação.Para encaminhar, concedo a palavra ao Depu-

tado Edir Oliveira.O SR. EDIR OLIVEIRA (PTB – RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, renovamos a solicitação feita ontem à tarde e acolhida por este Plenário, na bus-ca de entendimento. Queremos construir acordo entre o Governo e as propostas de emendas apresentadas, para que o aposentado tenha assegurada a garantia de correção real, o que a Constituição já assegura, com base nos índices inflacionários.

Esse ponto já foi regulamentado: segundo a le-gislação, é regulamento da Previdência manter a cor-reção anual.

Há, no nosso entendimento, antiga defasagem que precisa ser corrigida, além da correção natural a que todas as remunerações têm direito anualmente. No entanto, entendemos também que não se pode recu-perar de uma só vez o que há tantos anos vem sendo deixado de lado, achatando ainda mais os salários de aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Temos de encontrar um caminho, um meio termo, uma forma progressiva de recuperação dos salários, bem como uma maneira de assegurar, não apenas para este exercício, um direito permanente.

É com este intuito, o de termos mais tempo para discutir a matéria, que solicitamos a retirada da matéria de pauta. Já conversamos com o Deputado Ivan Ranzo-lin, que apresentou a emenda principal que nos levou à decisão tomada na semana passada. Queremos, junto com S.Exa. e com os demais Líderes, encontrar uma saída equilibrada e favorável aos aposentados.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, está evidente que não há quorum para deliberar a matéria. Qualquer um pode pedir ve-rificação, e a sessão vai acabar caindo.

Também entendemos necessário discutir mais a matéria. Até agora não fomos procurados por ninguém do Governo. Aliás, nesta Legislatura nunca veio nin-guém do Governo falar conosco – apenas a assessora Fátima, de vez em quando, vem conversar conosco, mas os Líderes do Governo não nos procuram.

Então, como disse o Deputado Edir Oliveira, se o Governo quer discutir, precisa conversar; se quer propor uma progressão, precisa conversar. Paramos de dis-cutir porque o Governo não fala conosco – à exceção da assessora Fátima, que, repito, de vez em quando vem aqui conversar com os Parlamentares.

Hoje também não há condições de votarmos essa MP. E, se for o caso, vamos pedir verificação, porque queremos votar nominalmente e de novo os 16,67%. Vamos insistir na tese e queremos votar no-minalmente.

Concordamos com a retirada, esperando, pacien-temente, que o Governo venha falar conosco para dizer o que pretende em relação aos aposentados.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Com a pa-lavra o Deputado Moroni Torgan, pelo PFL.

O SR. MORONI TORGAN (PFL – CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL é contrário à retirada. Queremos votar, para que os aposentados possam usufruir desses reajustes o quan-to antes.

Temos ouvido muitas desculpas para não se dar reajuste aos aposentados, quando, na verdade, toda a Previdência sofre com fraudes e uso indevido de seus recursos. Não queremos mais ouvir descul-pas para se prorrogar a decisão sobre o reajuste dos aposentados.

Esse reajuste deveria ser prioridade orçamentá-ria. E, se o Governo desse prioridade à questão dos aposentados, haveria recursos para que todos rece-bessem o mesmo percentual de aumento concedido ao salário mínimo.

Agora, como não é prioridade, terão de usar todo o tipo de desculpas para protelar essa decisão.

Somos contrários ao requerimento, Sr. Presi-dente.

O SR. MANATO (PDT – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é evidente que o quorum está muito baixo, mas o PDT sempre foi e é um partido trabalhista e defensor da causa dos apo-sentados. Toda a bancada está aqui para votar. Somos contra a retirada. Queremos fazer justiça à classe de

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trabalhadores que sempre lutou pelo nosso País e que hoje, na aposentadoria, merece ser tratada com dignidade.

O PDT está aqui para votar e é contra a retirada da matéria de pauta, Sr. Presidente.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, evidentemente somos todos favoráveis ao reajuste, à recomposição salarial dos aposentados.

Agora, o acúmulo dessa demanda decorre do tra-tamento dado aos aposentados pelo Governo passado. Realmente, propusemos reajuste de 5%, e o embate se dá entre as duas propostas: 5% e 16,67%. Temos de ser realistas e pragmáticos. Sabe a Oposição que, para se pagar um reajuste dessa ordem, há de se ter recursos disponíveis.

O requerimento é adequado, até porque é neces-sário conversar mais sobre a matéria. E, evidentemente, com esse quorum, não poderemos votar.

Queremos criar espaços para permitir a discus-são, saber de onde virão os recursos, quando e como. Só assim poderemos avançar e dar justo reajuste aos aposentados.

Somos favoráveis ao requerimento de retirada de pauta, Sr. Presidente.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PSDB é favo-rável à votação, ou seja, a que enfrentemos respon-savelmente a questão, diferentemente do que disse o Presidente da República: que o Congresso Nacional é formado por pessoas irresponsáveis.

Queremos discutir e votar responsavelmente to-das as matérias. O pedido de retirada de pauta é de autoria do bloco de apoio ao Governo, que não quer votar.

Nesses últimos dias, o Governo gastou 11 bilhões de reais para recomprar títulos da dívida que vence-riam entre 2030 e 2045; portanto, daqui a mais de 30 anos. Onze bilhões de reais! E ele diz que não tem dinheiro. Para aumentar o atendimento do Bolsa-Fa-mília, precisou desviar 1 bilhão e 600 milhões de reais da Saúde, mas alega não ter dinheiro para o reajuste dos aposentados e pensionistas.

Só para encerrar, 80% dos aposentados e pen-sionistas que terão esse aumento, se ele for aprova-do, recebem na faixa de 2 salários mínimos. E o valor do salário mínimo não é aquele dado depois do rea-juste, mas antes. Ou seja, eles recebem na faixa de 600 reais.

Trata-se, portanto, de medida de caráter social inegável. Se não é possível votar a matéria hoje, por-que não há quorum, o Governo deve aproveitar este

período para realizar uma verdadeira e eficaz nego-ciação.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A Presi-

dência saúda os alunos do Externato São José, da cidade de Goiânia, que visitam a Câmara dos Depu-tados. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Para orien-tar a bancada, concedo a palavra à Deputada Mani-nha, pelo PSOL.

A SRA. MANINHA (PSOL – DF. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o apelo que faz hoje a bancada de sustentação do Governo até seria procedente na semana passada, quando discutíamos a matéria. Hoje, já aprovados os 16%, deparamo-nos com declarações do Presidente da República, chaman-do os Parlamentares de irresponsáveis. A declaração, sim, é irresponsável, porque debatemos o assunto com profundidade e percebemos que há concordância entre nós sobre a Previdência Social, menos sobre o reajuste dos aposentados. Todos já vivenciamos, em diversos momentos, embates em favor de um reajuste digno para os aposentados e pensionistas.

O PSOL é contrário à retirada de pauta da ma-téria e vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – E o PMDB, Deputado Asdrubal Bentes?

O SR. ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, o PMDB, ao longo de sua trajetória políti-ca, sempre esteve ao lado dos trabalhadores, dos mais carentes, e assim continua. Tanto é que, na votação anterior, liberou sua bancada, dada a polêmica que envolve a matéria.

Coerente com o princípio adotado anteriormente e percebendo a evidente falta de quorum nesta Casa, entendo que precisamos aprovar o requerimento para que haja entendimento entre as Lideranças e para que os aposentados sejam beneficiados como merecem, dentro daquele patamar possível para o Orçamento da União.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PL, Deputado Lincoln Portela?

O SR. LINCOLN PORTELA (PL – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Parti-do Liberal, presente nestes 2 dias na Casa, é também favorável à retirada do requerimento por perceber que ainda precisamos discutir um pouco mais a matéria, com a mesma responsabilidade como ela vem sendo tratada pelo Governo Federal nos últimos três anos e meio. Essa responsabilidade se torna clara e notória quando percebemos os índices de aprovação do Go-

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30293

verno. Exatamente por causa dessa responsabilidade, queremos estudar um pouco mais a matéria.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Em vota-

ção o requerimento.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Os Srs.

Deputados que o aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADO.A matéria sai de pauta.O SR. ASDRUBAL BENTES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o painel vai ser mantido?

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Pode ser mantido o painel, Sr. Deputado.

O SR. ASDRUBAL BENTES – Obrigado.VI - ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que hoje, quarta-feira, dia 14, às 13h, haverá sessão do Congresso Nacional, convocada pelo Senador Re-nan Calheiros.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – COMPA-RECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Almir Sá PL Luciano Castro PL Total de Roraima: 2

PARÁ

Jader Barbalho PMDB José Priante PMDB Josué Bengtson PTB Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 4

AMAZONAS

Átila Lins PMDB Total de Amazonas: 1

RONDÔNIA

Hamilton Casara PSDB Marinha Raupp PMDB Total de Rondônia: 2

ACRE

Chicão Brígido PMDB Total de Acre: 1

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Kátia Abreu PFL Total de Tocantins: 2

MARANHÃO

Luciano Leitoa PSB Total de Maranhão: 1

CEARÁ

Arnon Bezerra PTB Eunício Oliveira PMDB Vicente Arruda PSDB Total de Ceará: 3

PIAUÍ

Ciro Nogueira PP Total de Piauí: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Henrique Eduardo Alves PMDB Total de Rio Grande do Norte: 1

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTB Renildo Calheiros PCdoB Total de Pernambuco: 2

SERGIPE

Jackson Barreto PTB Total de Sergipe: 1

BAHIA

Aroldo Cedraz PFL Jairo Carneiro PFL Total de Bahia: 2

MINAS GERAIS

Ana Guerra PT Cleuber Carneiro PTB Dr. Francisco Gonçalves PPS José Santana de Vasconcellos PL Lincoln Portela PL Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 6

ESPÍRITO SANTO

Marcelino Fraga PMDB Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Vieira Reis PRB

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30294 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Total de Rio de Janeiro: 2

SÃO PAULO

Antonio Carlos Pannunzio PSDB Celso Russomanno PP Elimar Máximo Damasceno PRONA Enéas PRONA Jamil Murad PCdoB José Eduardo Cardozo PT Jovino Cândido PV Marcos Abramo PP Robson Tuma PFL Total de São Paulo: 9

MATO GROSSO

Teté Bezerra PMDB Thaís Barbosa PMDB Total de Mato Grosso: 2

DISTRITO FEDERAL

Agnelo Queiroz PCdoB Osório Adriano PFL Tadeu Filippelli PMDB Total de Distrito Federal: 3

GOIÁS

Pedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado PFL Total de Goiás: 2

PARANÁ

Giacobo PL Total de Paraná: 1

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Francisco Rodrigues PFL Suely Campos PP Total de Roraima: 2

AMAPÁ

Badu Picanço PL Coronel Alves PL Eduardo Seabra PTB Evandro Milhomen PCdoB Hélio Esteves PT Total de Amapá: 5

PARÁ

Babá PSOL Nicias Ribeiro PSDB

Raimundo Santos PL Wladimir Costa PMDB Zé Lima PP Total de Pará: 5

AMAZONAS

Carlos Souza PP Francisco Garcia PP Lupércio Ramos PMDB Silas Câmara PTB Total de Amazonas: 4

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PP Eduardo Valverde PT Miguel de Souza PL Natan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia: 5

ACRE

João Correia PMDB João Tota PP Júnior Betão PL Total de Acre: 3

TOCANTINS

Homero Barreto PTB Osvaldo Reis PMDB Pastor Amarildo PSC Ronaldo Dimas PSDB Total de Tocantins: 4

MARANHÃO

Antonio Joaquim PSDB César Bandeira PFL Gastão Vieira PMDB João Castelo PSDB Neiva Moreira PDT Nice Lobão PFL Remi Trinta PL Sarney Filho PV Total de Maranhão: 8

CEARÁ

Almeida de Jesus PL Aníbal Gomes PMDB Gonzaga Mota PSDB Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PSDB Total de Ceará: 5

PIAUÍ

Júlio Cesar PFL

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30295

Marcelo Castro PMDB Moraes Souza PMDB Mussa Demes PFL Total de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Iberê Ferreira PSB Nélio Dias PP Total de Rio Grande do Norte: 3

PARAÍBA

Armando Abílio PSDB Carlos Dunga PTB Inaldo Leitão PL Lúcia Braga PMDB Marcondes Gadelha PSB Wellington Roberto PL Total de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

Carlos Batata PFL Gonzaga Patriota PSB Joaquim Francisco PFL Joel de Hollanda PFL José Mendonça Bezerra PFL Marcos de Jesus PFL Osvaldo Coelho PFL Roberto Freire PPS Total de Pernambuco: 8

ALAGOAS

Givaldo Carimbão PSB Helenildo Ribeiro PSDB João Caldas PL José Thomaz Nonô PFL Maurício Quintella Lessa PDT Olavo Calheiros PMDB Total de Alagoas: 6

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Heleno Silva PL João Fontes PDT Jorge Alberto PMDB Total de Sergipe: 4

BAHIA

Claudio Cajado PFL Edson Duarte PV Fábio Souto PFL Fernando de Fabinho PFL Geddel Vieira Lima PMDB Gerson Gabrielli PFL

Jonival Lucas Junior PTB José Rocha PFL Josias Gomes PT Marcelo Guimarães Filho PFL Paulo Magalhães PFL Reginaldo Germano PP Robério Nunes PFL Severiano Alves PDT Zelinda Novaes PFL Total de Bahia: 15

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PL Cabo Júlio PMDB Carlos Willian PTC Edmar Moreira PFL Eliseu Resende PFL Geraldo Thadeu PPS Isaías Silvestre PSB Ivo José PT Lael Varella PFL Leonardo Mattos PV Leonardo Monteiro PT Marcello Siqueira PMDB Mário Heringer PDT Narcio Rodrigues PSDB Odair Cunha PT Romel Anizio PP Total de Minas Gerais: 16

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT Jair de Oliveira PMDB Total de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB André Costa PDT Bernardo Ariston PMDB Carlos Santana PT Deley PSC Eduardo Cunha PMDB Eduardo Paes PSDB Elaine Costa PTB Fernando Gonçalves PTB Fernando Lopes PMDB Francisco Dornelles PP Itamar Serpa PSDB Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT Laura Carneiro PFL Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Nelson Bornier PMDB

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30296 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Paulo Baltazar PSB Paulo Feijó PSDB Reinaldo Betão PL Reinaldo Gripp PL Ronaldo Cezar Coelho PSDB Sandro Matos PTB Simão Sessim PP Total de Rio de Janeiro: 25

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Angela Guadagnin PT Arlindo Chinaglia PT Ary Kara PTB Carlos Sampaio PSDB Corauci Sobrinho PFL Delfim Netto PMDB Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS Durval Orlato PT Edinho Montemor PSB Edna Macedo PTB Fernando Estima PPS Fleury PTB Gilberto Nascimento PMDB Iara Bernardi PT João Herrmann Neto PDT José Mentor PT Julio Semeghini PSDB Luiz Carlos Santos PFL Marcelo Ortiz PV Michel Temer PMDB Milton Monti PL Neuton Lima PTB Orlando Fantazzini PSOL Paulo Lima PMDB Telma de Souza PT Vadão Gomes PP Vicente Cascione PTB Wanderval Santos PL Xico Graziano PSDB Zulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo: 32

MATO GROSSO

Celcita Pinheiro PFL Pedro Henry PP Wellington Fagundes PL Total de Mato Grosso: 3

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Carlos Alberto Leréia PSDB Enio Tatico PTB Jovair Arantes PTB

Professora Raquel Teixeira PSDB Roberto Balestra PP Sandro Mabel PL Total de Goiás: 7

MATO GROSSO DO SUL

Murilo Zauith PFL Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

Airton Roveda PPS Cezar Silvestri PPS Chico da Princesa PL Dilceu Sperafico PP Iris Simões PTB José Janene PP Max Rosenmann PMDB Oliveira Filho PL Reinhold Stephanes PMDB Total de Paraná: 9

SANTA CATARINA

Paulo Bauer PSDB Vignatti PT Total de Santa Catarina: 2

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Beto Albuquerque PSB Cezar Schirmer PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Érico Ribeiro PP Júlio Redecker PSDB Kelly Moraes PTB Luciana Genro PSOL Mendes Ribeiro Filho PMDB Nelson Proença PPS Onyx Lorenzoni PFL Osmar Terra PMDB Pastor Reinaldo PTB Paulo Gouvêa PL Paulo Pimenta PT Pompeo de Mattos PDT Tarcísio Zimmermann PT Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande do Sul: 19

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Encerro a sessão, designando para hoje, quarta-feira, dia 14, às 14h, a seguinte Ordem do Dia:

Sessão de Debates e Trabalho de Comissões.

(Encerra-se a sessão às 12 horas e 2 minutos.)

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30297

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. EDINHO BEZ, servindo como 2° Secre-

tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – So-

bre a mesa parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, referente ao Processo nº 10, de 2005 (Representação nº 46, de 2005), contra o Deputado José Janene.

Passo à leitura:

PROCESSO Nº 10, DE 2005 (Representação nº 46/05, da Mesa Diretora)

PARECER DO CONSELHO

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, por maioria de seus membros, o Parecer do Relator, Deputado Jairo Carneiro, referente ao Processo nº 10/2005 (Represen-tação nº 46/05), pela perda do mandato parlamentar do Senhor José Mohamed Janene, nome parlamentar José Janene, em face da afronta ao art. 55, inciso II, § 1º, da Constituição Federal, combinado com o art. 4º, inciso II, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ri-cardo Izar, Affonso Camargo, Antonio Carlos Biscaia, Ann Pontes, Antonio Carlos Mendes Thame, Cláudio Magrão, Jairo Carneiro, Josias Quintal, José Eduardo Cardozo e Nelson Trad – Titulares; Humberto Michiles, Ildeu Araújo, Márcio Reinaldo Moreira, Maria do Carmo Lara, Mauro Benevides, Moroni Torgan, Nelson Mar-quezelli e Zenaldo Coutinho – membros Suplentes.

Participaram da votação os Senhores Deputados: Favoráveis: Antonio Carlos Biscaia, José Eduardo Car-dozo, Ann Pontes, Josias Quintal, Nelson Trad, Jairo Carneiro, Affonso Camargo, Antonio Carlos Mendes Thame, Cláudio Magrão, Maria do Carmo Lara, Mo-roni Torgan e Humberto Michiles. Abstenção: Ildeu Araújo.

Sala de Reuniões,13 de junho de 2006. – Depu-tado Ricardo Izar, Presidente. – Deputado Jairo Carneiro,Relator.

Na forma do art. 14, § 4º, inciso IX, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, a matéria vai à publicação na íntegra.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se ao.

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Betinho

Rosado.O SR. BETINHO ROSADO (PFL – RN. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o objetivo da minha presença neste plenário é apresentar projeto de lei que altera a redação do art. 2º da Lei nº 4.716, de 29 de junho de 1965, que re-gulamenta os registros genealógicos de animais do-mésticos no Brasil.

Sr. Presidente, a referida lei tem mais de 40 anos. O avanço na área da genética, o aparecimento de raças sintéticas e a regionalização da criação demonstram a necessidade de se ampliar a base, as agências ou as associações que possam fazer os registros gene-alógicos.

O nosso projeto de lei contempla essa possibili-dade, criando novo espaço para que a pecuária bra-sileira possa ser atendida de forma mais completa na vastidão do território nacional.

Obrigado.A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB

– RJ. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Município de Italva, localizado na região noroeste, próximo à localidade onde nasci, Mata da Cruz, no Estado do Rio de Janeiro, e que tem como principais atividades econômicas a pecuária, a agricultura e a indústria, completou 20 anos de sua emancipação política, no dia 12 de junho de 2006.

Ata da 103ª Sessão, em 14 de junho de 2006

Presidência dos Srs. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário Adelor Vieira, Paes Landim, Neucimar Fraga, Anselmo, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

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30298 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Por certo, o povo e seus representantes tive-ram motivo bastante para comemorar a data, ante a importância do Município para o nosso Estado. Em reconhecimento da importância do Município, Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer constar nos Anais desta Casa o registro do aniversário de 20 anos do Município de Italva, parabenizando o Prefeito Darli Ancelmé e o Presidente da Câmara Municipal, Vereador João Muniz Nuss. Assim o fazendo, estendo meus cumprimentos às demais autoridades municipais, aos funcionários, aos munícipes e a todos os que tive-ram e têm papel destacado e importante no sucesso alcançado pelo Município. Parabéns!

Sr. Presidente, de igual modo, o Município de Pinheiral, localizado na região do Médio Paraíba, no Estado do Rio de Janeiro, e que tem como principais atividades econômicas a pecuária e a agricultura, com-pletou 11 anos de emancipação política, no dia 13 de junho de 2006.

O povo de Pinheiral, bem como seus representan-tes, tiveram também motivo bastante para comemorar a data, ante a importância do Município para nosso Es-tado. Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer constar nos Anais desta Casa o registro dessa importante data para Município de Pinheiral, parabenizando o Prefeito Antonio Carlos Leite Franco e o Presidente da Câmara Municipal, Vereador Levy Bittencourt da Silva. E aproveito para estender meus cumprimentos às demais autoridades municipais, aos funcionários, aos munícipes e a todos os que tiveram e têm papel destacado e importante no sucesso alcan-çado pela municipalidade. Parabéns!

Por último, Sr. Presidente, quero registrar que o Município de São João da Barra, localizado na região norte do Estado do Rio de Janeiro e que tem como principais atividades econômica agropecuária, a pesca e a indústria, completará 156 anos de emancipação política no dia 17 de junho de 2006.

Certamente, o povo e seus representantes terão motivos bastantes para comemorar a data, ante a im-portância do Município para nosso Estado. Em reco-nhecimento a essa importância, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer constar nos Anais desta Casa esse importante marco alcançado pelo Municí-pio de São João da Barra, parabenizando a Prefeita Carla Maria Machado dos Santos e o Presidente da Câmara Municipal, Vereador José Amaro Martins de Souza. E aproveito para estender meus cumprimentos às demais autoridades municipais, aos funcionários, aos munícipes e a todos os que tiveram e têm papel destacado e importante no sucesso alcançado por São João da Barra. Parabéns!

A SRA. SELMA SCHONS (PT – PR. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a desigualdade social em nosso País é a menor nos últimos 40 anos. E a renda dos mais pobres, que representam 10% da população, subiu 23,3% entre 2001 e 2004. Só no ano de 2004, subiu 14,1%. Esses números fazem parte de um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas e demonstram que essa tendência de melhora nesses indicadores, captada na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004, continuou em 2005 e em 2006.

Uma combinação de fatores está provocando esse importante aumento da renda dos mais pobres, o que leva a essa queda da desigualdade. À frente, estão programas como o Bolsa-Família e os benefí-cios fortemente subsidiados pagos pela Previdência e vinculados ao salário mínimo. Em 1994, ano do Plano Real, um salário mínimo comprava menos de 70% dos produtos contidos em uma cesta básica. Hoje, com-pra 2 cestas. Segundo análise feita pelo jornal Folha de S.Paulo, de 11 de junho de 2006, os reajustes do salário mínimo acima da inflação, a criação de mais empregos (3,9 milhões formais no Governo Lula), mais o acesso ao crédito e a queda nos preços de produ-tos básicos também contribuem para melhorar a vida dos mais pobres.

Hoje, o País paga mensalmente cerca de 30 mi-lhões de contracheques para pessoas incluídas em programas totalmente subsidiados, como o Bolsa-Famí-lia, ou fortemente subsidiados e indexados ao mínimo, como os de renda mensal vitalícia, aposentadorias ru-rais e os que fazem parte da Lei Orgânica da Assistência Social. Os 30 milhões de pagamentos já correspondem a R$80 bilhões por ano, ou 4,1% do PIB.

E esta situação só tende a melhorar, Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Parlamentares. É que, só com o reajuste para R$350 do mínimo em 1º abril, o Gover-no Lula já provocou um aumento real de 32,2% nesse rendimento desde a posse. Só para relembrar e com-parar: em seus 8 anos de governo, o aumento real na gestão FHC ficou abaixo de 21%. Como o reajuste do salário mínimo começou a ser pago agora em abril, os seus efeitos positivos somente aparecerão nas estatís-ticas feitas nos próximos anos. E tem mais: em 2006, o Bolsa-Família atingirá o recorde de 11,1 milhões de famílias e R$8,5 bilhões – 31% mais dinheiro do que em 2005. Neste ano, ele entrará pela porta de 21,4% do total de domicílios brasileiros.

Além desses indicadores sociais, a economia cresce a passos largos, a inflação está sob controle e o Orçamento da União tem um volume considerável de recursos para investimentos em 2006. Não é de graça, portanto, que o povo brasileiro apóia e aprova

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30299

o Governo do Presidente Lula. Esses dados e núme-ros refletem muito bem o quanto nosso Governo está empenhado em acabar com a fome, com a miséria e o quanto estamos comprometidos em implementar a justiça social em nosso País.

Ao contrário do que afirmam os que se opõem a ele, nosso Governo já fez muito, e sabemos que muito teremos que fazer pela frente. Mas, para que o nosso País continue avançando, são necessárias reformas e alguns projetos importantes precisam ser aprovados. O FUNDEB é um exemplo disso e encon-tra-se no Senado para aprovação em 2 turnos. Pela importância desse projeto que irá incrementar recursos na educação infantil, média e no ensino técnico, área fundamental para qualificar melhor os nossos jovens e a mão-de-obra do nosso País, é que conclamamos a aprovação do mesmo.

Sr. Presidente, o Governo do Presidente Lula dá mostras cada vez mais claras de que encontrou o rumo, de que trilha o caminho para diminuir as desigualdades sociais e para manter a economia nos trilhos do desen-volvimento. Que Deus continue abençoando o nosso Presidente e que o Brasil continue firme em sua nova rota de desenvolvimento com justiça social.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho me manifestado reiteradamente a respeito da situação dos Municípios catarinenses por conta da estiagem que assola a região. Neste momento, no au-ditório do Ministério de Minas e Energia, está havendo um seminário sobre a situação da energia, especial-mente do carvão.

As Hidrelétricas de Itá, localizada no Município do mesmo nome, e de Machadinho, localizada no Rio Pelotas, entre os Municípios de Piratuba, no Estado de Santa Catarina, e Maximiliano de Almeida, no Estado do Rio Grande do Sul, estão trabalhando num ritmo abaixo do esperado para esta época do ano.

A situação do Lago de Machadinho é ainda pior. A queda no volume de água chega a 11,5 metros abaixo do nível normal. A situação é crítica!

Isso se deve, senhores, à estiagem, que voltou com força em abril, após as chuvas de março.

Pois bem, as 2 usinas estão gerando somente 20% da energia elétrica que poderiam produzir diaria-mente, de acordo com a Tractebel Energia, empresa res-ponsável pelo gerenciamento de Itá e Machadinho.

A Bacia do Rio Uruguai sempre teve um volume maior de água no outono, mas este ano está senda prejudicada pela estiagem.

O outono é um período em que normalmente a Bacia do Rio Uruguai, onde foram construídas as 2 barragens, apresenta boa oferta de água. Mas, em 2006, a quantidade de chuvas está bem abaixo da média histórica no primeiro semestre.

Até maio, segundo os registros da EMBRAPA Suínos e Aves, de Concórdia, choveu apenas 400 mi-límetros no Alto Uruguai. No mínimo, a precipitação pluviométrica deveria ter chegado a 600 milímetros.

O lago da Hidrelétrica de Itá está cerca de 1,5 metro abaixo do nível normal, mas a operação ainda é possível até uma queda em torno de 5 metros.

Por enquanto, as 2 usinas não apresentam ne-nhuma previsão de interrupção no trabalho, mas é necessário que a chuva retorne para que a produção de energia não se inviabilize.

As 2 usinas têm capacidade de gerar 2,7 mil megawatts, o equivalente a 80% do consumo total de Santa Catarina.

No início do ano passado, durante a seca, as tur-binas de Machadinho chegaram a ser desligadas por alguns dias em função da falta de água.

A geração de energia e a garantia da água para uso, principalmente na agricultura, está correndo se-ríssimos riscos.

O Brasil é dos poucos países do mundo que pos-sui grandes disponibilidades de geração de energia de origem hidrelétrica, que é a forma mais barata de energia. Isto se constitui em uma vantagem compara-tiva para o País que não deve ser desprezada.

A estiagem tem atrapalhado não só a produção de energia, mas também e, principalmente, a vida do agricultor brasileiro que vive esse drama atualmente.

Por isso, para não ser repetitivo, haja vista que tenho me manifestado acerca dessa questão da seca incansavelmente, insto o Governo a se manifestar, buscando soluções rápidas e eficazes para minimizar o impacto causado pelo período de estiagem.

Era o que tinha a dizer.O SR. CARLOS NADER (PL – RJ. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, a notícia da exis-tência de uma vacina contra o câncer de colo uterino é uma das mais alvissareiras dos últimos tempos na área de saúde. Nos Estados Unidos, a Administração de Drogas e Alimentos aprovou a vacina, destinada a meninas e mulheres com idade entre 9 e 26 anos. E, conforme publicado na imprensa, os cientistas analisam a possibilidade de que o produto seja também destina-do aos homens. No mundo, 240 mil mulheres morrem a cada ano de câncer de útero. O número no Brasil é estimado em 7 mil por ano. A descoberta dessa vacina pode ser o primeiro passo para que os cientistas consi-gam êxito na busca de outros medicamentos capazes

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de evitar ou conter outros tipos de câncer, doença que vitima milhões de pessoas em todo o planeta.

A propósito, Sr. Presidente, essa notícia nos des-perta também a lembrança de que o Brasil tem sido um dos países mais ativos do mundo no sentido de incentivar e conscientizar as pessoas, homens e mu-lheres, a fazerem exames que podem detectar o sur-gimento da doença. É o caso do exame dos seios, que sem dúvida fez com que muitas mulheres pudessem identificar a doença no seu ciclo inicial, facilitando o tratamento. Da mesma forma, o exame da próstata tem sido um aliado dos homens para detectar e evitar a progressão da doença.

A palavra câncer, por si só, causa um impacto emocional extremamente profundo nas pessoas. Mas, como é de hábito, o ser humano só costuma dimensio-nar determinadas situações se estiver sendo vítima de alguma delas. Por isso, ainda que haja esperança de que a ciência venha a descobrir medicamentos capa-zes de evitar ou eliminar o câncer, é preciso enfatizar muito as campanhas que incentivem a população a se prevenir.

A prevenção é muito importante. Quando qualquer doença é detectada a tempo, as chances de cura são significativamente maiores. Então, o que devemos ter em mente não é apenas a expectativa de sucesso da ciência, mas a certeza de que por meio dos exames pre-ventivos conseguiremos evitar que milhões de pessoas enfrentem o impacto da descoberta de alguma doença grave, o abalo psicológico que, em muitos casos, é tão grave quanto o mal do qual são acometidas.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação deste pronunciamento nos órgãos de comu-nicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. MARCO MAIA (PT – RS. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fun-cionários desta Casa, venho à tribuna para, primeira-mente, anunciar que nesse final de semana aconteceu na cidade de Porto Alegre a Convenção Estadual do Partido dos Trabalhadores, que indicou o nome do com-panheiro Olívio Dutra para candidato a Governador do Rio Grande do Sul no pleito do dia 1º de outubro.

Olívio Dutra foi Governador do Rio Grande do Sul de 1999 a 2002 e primou por garantir programas sociais e ações que possibilitassem um crescimento do Estado. Durante o Governo de S.Exa., tivemos um grande crescimento socioeconômico. Aliás, naquela oportunidade, naqueles 4 anos do Governo Olívio Du-tra, a economia do Brasil decrescia, havia uma perda nos postos de trabalho no País como um todo. Está-vamos no final do Governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso. Pois bem. Enquanto isso, no Estado do Rio

Grande do Sul, tínhamos um acréscimo no número de postos de trabalho e um crescimento significativo da economia do Estado.

Lembro-me, Sr. Presidente, de que, naquela opor-tunidade, alcançamos a condição de segundo Estado exportador do Brasil. Hoje, infelizmente, o que nós assistimos lá no Estado do Rio Grande do Sul é exa-tamente o contrário. Enquanto a economia no Brasil cresce, enquanto assistimos à geração de empregos, com a criação de quase 100 mil postos de trabalho por mês, com carteira assinada, o Rio Grande do Sul é o único Estado que tem crescimento negativo em sua indústria, em sua economia; é o único que não tem alcançado índices de crescimento socioeconômico satisfatórios, sendo, hoje, considerado o pior Estado brasileiro em todas as áreas, seja socioeconômica, seja industrial.

Portanto, temos de levantar esses dados porque, durante a campanha eleitoral, teremos de fazer tam-bém, no Rio Grande do Sul, a boa e saudável compa-ração entre os 4 anos da administração Olívio Dutra com aquilo que tem sido os 4 anos de administração do Sr. Germano Rigotto no Estado.

Além disso, Sr. Presidente, no final de sema-na, na convenção realizada no Rio Grande do Sul, a companheira Deputada Estadual Jussara Cony, do PCdoB, uma lutadora histórica do nosso Estado, foi indicada ao cargo de Vice-Governadora na chapa de Olívio Dutra.

Tivemos também a honra de indicar o ex-Ministro do Desenvolvimento Agrário e ex-Vice-Governador do Estado Miguel Rossetto para o Senado da República, a fim de iniciarmos uma nova fase de representação po-lítica do Rio Grande do Sul no Congresso Nacional.

Sr. Presidente, 3 importantes personalidades po-líticas do meu Estado – o ex-Governador Olívio Dutra, a Deputada Estadual Jussara Cony e o ex-Ministro Miguel Rossetto – compõem a chapa majoritária da Frente Popular no Estado do Rio Grande do Sul. Eles percorrerão as ruas, as fábricas, os bairros e as cidades do Rio Grande do Sul, comparando, apresentando pro-postas e debatendo as possibilidades de crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Estado.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para desejar um bom trabalho aos companheiros Olívio Dutra, Jussara Cony e Miguel Rossetto.

Quero comunicar ainda que minha cidade, Ca-noas, que possui o segundo maior PIB gaúcho e está situada na Região Metropolitana de Porto Alegre, vai completar no dia 27 de junho 67 anos de emancipa-ção política.

Do dia 21 ao dia 27 de junho haverá várias ativi-dades para divulgar o potencial desse que é um dos

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maiores e mais importantes Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre e, por conseqüência, do Estado do Rio Grande do Sul.

Em outras oportunidades, virei a este plenário, inclusive no dia 27, para falar mais sobre a impor-tância do Município de Canoas para o Estado do Rio Grande do Sul.

Muito obrigado.O SR. GILMAR MACHADO (PT – MG. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, desde que assumi a Presidência da Comissão de Orçamento, no dia 18 de abril, procurei desenvolver um conjunto de ações que possibilita de fato o acom-panhamento da elaboração e da execução do Orça-mento pela população. Com a aprovação do Plenário da Comissão, conseguimos fazer o debate sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, já aberto com a sociedade. Realizamos audiências regionais em Brasí-lia, já abertas à sociedade, e também debatemos com o Ministro do Planejamento. Já conseguimos aprovar e, quanto à Lei Orçamentária, teremos pelo menos um debate em cada região do Brasil para democratizar e aproximar a população brasileira da sua elaboração.

Em segundo lugar, criamos um grupo de acom-panhamento da execução orçamentária e a partir daí começamos também a liberar para as entidades da sociedade civil e jornalistas a mesma senha que temos para acompanhar a execução do SIAFI. Só em Brasília, no primeiro dia, mais de 40 entidades se cadastraram e tem feito o acompanhamento, mais de 15 jornalistas só em Brasília. Estamos estendendo isso para o País – alguns Estados já solicitaram – e liberando para as entidades nos Estados as senhas, a fim de que pos-sam fazer esse acompanhamento.

Os consultores da Câmara e do Senado têm trabalhado na disponibilização de informações e, jun-tamente conosco, na orientação sobre o acesso às senhas para que se possa ter um acompanhamento ainda maior. É possível que, em cada Município, essas pessoas acompanhem tudo o que é feito de transfe-rência do Governo Federal para cada Município do Brasil, para cada entidade e, ao mesmo tempo, que possam acompanhar programas como o Bolsa-Famí-lia. Pode-se ter acesso ao nome e ao CPF da pessoa para saber se na sua cidade aquela pessoa realmente tem necessidade ou não.

Quero cumprimentar as consultorias da Câmara e do Senado, que nos têm dado condições para que possamos imprimir maior transparência ao trabalho da Comissão Mista de Planos e Orçamentos. O nosso compromisso, quando assumimos a Comissão, era o de fazer com que a Comissão saísse um pouco de Brasília e tivesse o conhecimento da realidade, possi-

bilitando que a população participasse da elaboração do Orçamento e da execução orçamentária.

A partir do final deste mês, cada Câmara de Ve-readores receberá uma carta da Comissão de Orça-mento com cada recurso que irá chegar ao Município. Todos os Vereadores saberão exatamente o que está chegando, mês a mês, ao seu Município, a fim de que possam nos ajudar na fiscalização e no acompanha-mento. Vamos mandar também uma carta a todos os membros do Ministério Público para que eles possam nos ajudar. É a contribuição do Congresso Nacional para a transparência, o acompanhamento e a fiscali-zação.

Quanto maior a participação das pessoas e a transparência, mais difícil será a possibilidade de haver desvios e corrupção. Essa a nossa contribuição, como Presidente da Comissão, para que o processo seja transparente e a população possa acompanhá-lo.

Quero dizer aos Srs. Parlamentares que estamos à disposição, na Comissão, de todos os que quiserem levar esse processo aos seus Estados ou às suas cida-des, a fim de que sua comunidade também faça esse acompanhamento.

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal têm dado exemplo para que os recursos públicos che-guem a cada lar e apliquemos de fato cada centavo de imposto pago.

Muito obrigado.O SR. DR. HELENO (PSC – RJ. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é bastante justa a reivindicação da indústria do fumo, para que se mude a atual tributação, uma vez que o modelo atual prejudica realmente a competiti-vidade.

A instituição de um IPI fixo para todas as empre-sas, conforme prescreve o Decreto nº 3.070, de 1999, eleva a carga tributária para as pequenas indústrias, que apresentam preço e volume de venda menores. Outro objetivo do decreto, que seria o combate mais eficaz à queda de arrecadação proporcionada pelo contraban-do, ficou frustrado. O contrabando continua existindo, o que contribui para elevar ainda mais o preço do cigarro no Brasil, um dos mais altos do mundo.

Todos nós sabemos que os altos impostos so-bre esse setor têm sido a tônica em qualquer parte do mundo. O que a indústria de fumo pretende não é a extinção dessas alíquotas, mas sim seu reesca-lonamento, de modo que as alterações dos valores cobrados tragam benefícios diretos para aqueles que registram menor venda.

De acordo com o SINDIFUMO/SP, hoje, o im-posto cobrado sobre cada maço de cigarro representa R$0,469. Segundo a entidade, se a cobrança do imposto

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fosse feita ad valorem, os grandes estariam pagando R$0,78 de imposto e os pequenos, R$0,44. A diferença dá um ganho de R$0,31 para os grandes fabricantes e uma perda de R$0,03 para os pequenas, se consi-derarmos que o preço médio do maço dos grandes fabricantes é R$1,88 e o dos pequenos, R$1,07.

A persistirem essas alíquotas, os consumidores de cigarros mais baratos continuarão pagando mais impos-tos do que os dos mais caros, os que têm mais renda. Isso se dá porque o valor é fixo para cada classe.

A proposta do SINDIFUMO/SP, após a realiza-ção de estudos, prevê alteração dos valores fixos de cobrança do IPI, estabelecendo um valor para cada classe de cigarros, de forma a tornar a tributação pro-gressiva. A tabela proposta pelo sindicato estabelece R$0,72 para a Classe I (maço menor ou igual a 87 mi-límetros); R$0,872 para a Classe II (maço maior que 87 milímetros); R$1,092 para a Classe III (box menor ou igual a 87 milímetros); e R$1,543 para a Classe IV (box maior que 87 milímetros). O Sindicato propõe ainda a criação de uma classe especial propondo R$0,240 (maço menor ou igual a 87 milímetros) para produtos produzidos em território nacional por companhias que apresentem faturamento inferior a R$700 milhões por ano. É bastante válido enfatizar que as grandes cor-porações do setor têm faturamento de cerca de R$8 bilhões de acordo com o mesmo sindicato.

A indústria quer também mudar outros tributos estaduais e federais (ICMS e PIS/CONFINS) para que a carga média atual de 63,70% sobre o faturamento seja reduzida para 59,43%. Isso faria com que, na ca-deia produtiva, houvesse redução de 3,76% na carga fiscal, compensada com o aumento de 6,04% no fa-turamento do setor.

Como se vê, Sr. Presidente, é mais do que justa a reivindicação dessa indústria, grande fonte geradora de impostos para o Governo Federal, que não quer dei-xar de pagar impostos, mas reivindica tributação mais justa, a fim de que as pequenas indústrias deixem de ter tributação idêntica àquela das empresas respon-sáveis por faturamentos de bilhões de reais.

Era o que eu tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. LUIZ CARLOS HAULY – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, fiquei animado e entusiasmado com as palavras do Presiden-te da Comissão de Orçamento. Tenho certeza de que o site do TCU www.contaspublicas.gov.br, um projeto de lei de minha autoria, será incrementado com as informações que ele pretende dar.

Entusiasmei-me mais porque há 4 anos não re-cebo minhas emendas. Fico animado em ouvir que será anunciada a liberação de emendas e espero que

também o pagamento, pois, repito, espero por ele há 4 anos.

Também me animo pelo fato de o Governo ter acatado a tese do Congresso Nacional de refinanciar a dívida das pequenas e microempresas brasileiras que devem ao Fisco Federal. E não acatou a Emenda nº 113, de nossa autoria, que estava na MP nº 280, mas vai editar outra com os mesmos termos da emenda de minha autoria.

O Governo Lula acata decisão do Congresso Nacional, só não dá o mérito legislativo. De qualquer maneira, não o fazendo, considero-me também autor dessa decisão do Governo, que tem sido duro com as empresas nacionais, como também com a agricultura e a pecuária.

Fico satisfeito que ele esteja anunciando que vai baixar uma MP com os mesmos termos do refinancia-mento das dívidas das pequenas e microempresas, que estão endividadas, sufocadas e, em conseqüên-cia, despedindo empregados, pois teremos assim um alento e, sem dúvida, uma esperança para milhões de trabalhadores cujos empregos estão em risco, tendo em vista a inadimplência com o Fisco Federal.

Muito obrigado.O SR. ADELOR VIEIRA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, reafirmo o que o jornal Folha de S.Paulo registrou com relação à seca em Santa Catarina, à grande estiagem que atinge 195 Municípios, cujas perdas, já contabilizadas, são de 372 milhões somente na agricultura.

Na produção de milho, o prejuízo foi de 251 mi-lhões. Com relação à soja, contabilizamos um prejuízo de 60 milhões, com a perda de 134 mil toneladas. No que diz respeito ao feijão, perdemos 32 mil toneladas e ao leite, 75 milhões de litros.

Portanto, é importante que o Governo Federal direcione recursos a fim de atender a essa grande estiagem que assola o Estado, haja vista que não há previsão de chuva para os próximos dias.

Apelo ao Governo no sentido de que viabilize mais recursos para atender ao produtor rural.

O SR. WALTER PINHEIRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WALTER PINHEIRO (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje à tarde, na cidade de Salvador, será re-alizada reunião com o Dr. Valmiro Macedo, do Ministério Público estadual, para discutir os problemas vivenciados pelos servidores de Dário Meira. Os servidores dessa cidade estão sendo vítimas de atitudes autoritárias da gestora municipal, que determinou o afastamento de muitos servidores, inclusive concursados.

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Estamos conversando com o Ministério Público para que sejam adotadas as providências cabíveis no sentido de reparar os danos ocorridos. É que, com o processo de perseguição política desencadeada na-quele Município, servidores foram afastados e outros passaram a exercer, em determinados momentos, funções que não lhes competiam.

Nessa reunião com o Ministério Público estadual, teremos oportunidade de cobrar maior interação com o Poder Judiciário local. Além disso, solicitaremos o início das ações de reintegração, assim como do processo de negociação com o sindicato dos trabalhadores para que seja concedido o reajuste a que os servidores mu-nicipais fazem jus.

Reajuste, reparação de danos e mudança de conduta por parte da administração municipal são im-portantes para que Dário Meira reconheça em seus servidores, mais do que colaboradores, pessoas que merecem o respeite pelo trabalho que desempenham há anos. O gestor é passageiro. É importante que a Prefeita Municipal perceba isso e passe a adotar com-portamentos mais compatíveis. Essa atitude de per-seguição não cabe mais. O Município já experimentou problemas demais no passado, e a gestora municipal não pode continuar dispensando aos servidores esse tratamento de perseguição.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Sr. Deputado Carlos Abicalil.O SR. CARLOS ABICALIL (PT – MT. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cidadania brasileira, meu pronunciamento hoje é reite-rativo, em virtude dos desdobramentos das iniciativas anunciadas pelo Ministério da Educação, na semana passada, no sentido de assegurar condições para a expansão do ensino público federal, seja o superior, seja na área de educação profissional.

Em particular faço este discurso para alertar e convocar os diversos segmentos interessados no tema para 2 seminários que se realizarão nos dias 20 e 21, na próxima semana, na Comissão de Educação e Cultura. No primeiro dia, trataremos da expansão do ensino superior e, particularmente, da expansão da pesquisa, da ciência e tecnologia na Região Nor-te, tendo em vista que o incremento dos investimentos em ciência e tecnologia e a ampliação das bolsas de estudos para pesquisa nos cursos de mestrado e dou-torado têm trazido inúmeros resultados de ampliação dos quadros no País inteiro.

Ao mesmo tempo em que ocorreu, no Governo Lula, nesses 3 anos, o resgate dos valores das bolsas, a ampliação dos programas, a formação de quase 10 mil doutores a cada ano, nós experimentamos ainda vazios importantes para o pensamento estratégico, para a soberania nacional e para o aperfeiçoamento do conhecimento científico.

Refiro-me particularmente à região amazôni-ca, em que pese ter ampliado também seus quadros

profissionais nessa área e ampliado o financiamento para as instituições tanto públicas quanto privadas. Nos 9 Estados da Amazônia Legal, verifica-se ainda ampliação da distância entre o Sul e o Sudeste e par-ticularmente em relação ao Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Em particular, o Norte e o Centro-Oeste têm acrescentado desvantagens, em que pese o aumento comparativo com os exercícios anteriores dos investi-mentos nessa área.

Chamo atenção para este fato porque teremos 2 reuniões em que se discutirá a reforma do ensino superior, agora já com a pauta do projeto de lei que tramita com urgência constitucional no Congresso, e também, de maneira muito consistente, seu plano de expansão, as variáveis ciência e tecnologia, seguridade social, administração e trabalho, fiscalização e finan-ças, ampliação do investimento com o Plano Nacional de Educação e seus vínculos. Com a expansão será possível realizarem-se as metas, votadas nesta Casa no ano de 2000 e sancionadas com 7 vetos pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em janeiro de 2001, e que encontra, nesta peça, oportunidade ímpar desde a última reforma vertical do ensino superior no ano de 1961. Teremos oportunidade de implementar as características de democratização, de ampliação das oportunidades, de políticas de ações afirmativas, das quais, inclusive, uma das matérias mais importantes tramita na Câmara, com recurso ao Plenário. Trata-se do projeto de reservas de vagas para alunos oriundos de escolas públicas, que precisa ser apreciado de modo a fomentar a ampliação de oportunidades educacionais a milhares de estudantes brasileiros.

Entre aquelas iniciativas, 2 têm importância para a ciência, a tecnologia e a expansão dos cursos de pós-graduação. Uma é a universidade aberta do Brasil, que oferecerá mais de 300 pontos de educação à distância com alta tecnologia e alta qualidade, conduzida pelas universidades federais, e 10 centros federais de edu-cação tecnológica para a formação de professores e outros profissionais de várias áreas de conhecimento Brasil afora.

Entre esses, 14 já estão funcionando, 150 entra-rão em funcionamento no primeiro semestre de 2007 e outros 150 no segundo semestre de 2007, dando gran-de oportunidade de formação a 125 mil graduandos no processo de ensino à distância. Essa é uma forma de fazer chegar ao interior do País o ensino superior.

O segundo deles é o Instituto de Altos Estudos, que objetiva a expoentes do cenário científico interna-cional, em visita ao Brasil, disseminar essas oportu-nidades a programas de pós-graduação em diversos pontos, constituindo, assim, a otimização dos esforços do Governo Federal na aplicação de recursos para trazer para cá esses profissionais.

Essas matérias esperam apreciação da Casa e tenho convicção de que elas se associarão àquelas outras que, no formato da reforma educacional brasi-leira, estão honrando, por um lado, o dever público de

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expandir a oferta e garantir o direito ao ensino e, por outro, de assegurar qualidade e condições de enfren-tar, com soberania e altivez, os desafios do presente e do futuro.

Neste mesmo cenário, aproveito para reiterar ao Senado da República apelo para que vote, ainda neste semestre, o parecer oferecido à proposta de criação do Fundo do Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, que há 4 meses repousa naquela Casa. O relatório está pronto, e o Relator, o Senador José Jorge, apresentou 9 modificações ao relatório aprovado na Câmara, com 447 votos favoráveis e 5 abstenções.

Desejamos que em tempo o Congresso desem-penhe seu papel e possa entregar aos Estados e Mu-nicípios um Fundo de Educação Básica que valorize os profissionais, que tenha recursos adicionais para cumprir o Plano Nacional de Educação.

Muito obrigado. O SR. RICARDO BARROS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

a palavra V.Exa.O SR. RICARDO BARROS (PP – PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em sessão do Congresso Nacional foi instalada a CPMI dos Sanguessugas. Além disso, a Resolução nº 2, de 2005, a ser votada pelo Congresso, melhorará muito a transparência e a participação dos Parlamentares e da sociedade na votação do Orçamento.

Sr. Presidente, fiz um alerta na sessão do Con-gresso e quero repeti-lo aqui, já que V.Exa. é Vice-Presidente do Congresso Nacional e nossa Casa tem importante peso nessas decisões.

Não haverá votação da LDO, portanto, não tere-mos recesso se a resolução não for votada dentro do prazo que combinamos. Abri mão de obstruir a vota-ção do Orçamento porque recebi apelo do Senador Renan Calheiros para que votássemos. Em seguida, S.Exa. disse que votaria a nossa resolução, mas já houve 2 sessões do Congresso convocadas para isso, sem acordo.

Sinceramente, Sr. Presidente, não espero que haja acordo para votar uma resolução que mexe pro-fundamente no trâmite das matérias orçamentárias. Espero, sim, que ela seja votada no plenário.

Então, o meu pedido é que o Congresso Nacio-nal se reúna para votar essa resolução. Uns ganha-rão e outros perderão. Haverá destaques, e vamos apreciá-los.

Nesse sentido, é muito importante que essa re-solução seja votada, sob pena de não haver a votação da LDO e, portanto, não haver recesso, porque não podemos conceber eternamente a manutenção de uma regra que é claramente contra a transparência e a participação.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No-bre Deputado Ricardo Barros, V.Exa. pode contar com

meu total e irrestrito apoio a esse novo modelo de tramitação do Orçamento na Comissão Mista de Pla-nos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, sobretudo porque a lei mais importante do País, a Lei de Meios, que define os recursos para a manutenção da máqui-na administrativa e os investimentos para o País deve ser bem discutida, elaborada, e também deve ser mais transparente e clara, para que a sociedade acompanhe essa participação.

Quanto ao Projeto de Resolução nº 2, do Congres-so Nacional, de que V.Exa. foi um dos autores, acre-dito que a fiscalização será muito mais efetiva, o que todos queremos. Nós, que trabalhamos no Congresso Nacional, queremos que os recursos públicos sejam bem aplicados, bem direcionados, e que se determine responsabilidade a quem aplica esses recursos, para que eles sirvam aos fins a que se destinam.

Parabenizo V.Exa. e dou-lhe meu total e irrestrito apoio. Pode contar comigo. Acho que precisamos cada vez mais melhorar a Comissão de Orçamento, discutir melhor os recursos da União para os diferentes setores de atividade do País, para os diferentes Ministérios, para as emendas não só Parlamentares individuais, mas também de bancada. V.Exa. apresenta um modelo que tornará o processo mais transparente e claro. Portanto, tem o meu total apoio. Acho que o Congresso Nacional lucraria sobremodo com a aprovação dessa resolução. E tenho certeza de que o Presidente Renan Calheiros não deixará de cumprir o acordo feito, sobretudo porque visa a melhorar cada vez mais a posição do Congres-so Nacional perante a sociedade. Que o Orçamento, lei importantíssima para o País, seja muito bem-feito e sirva para os fins que todos queremos: garantir infra-estrutura, pagar bem aos servidores públicos e fazer a máquina funcionar bem, a favor da sociedade, e não de grupos ou corporações.

O SR. RICARDO BARROS – Obrigado, Sr. Pre-sidente. Tomara que votemos essa resolução ainda antes do recesso!

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Se Deus quiser, até 15 de julho nós devemos fazê-lo, se-não não vamos conseguir votar a LDO. Estou solidário com V.Exa.: ou fazemos um acordo para votar a pri-meira resolução, ou não vamos votar. Temos de votar essa resolução, porque ela é fundamental para evitar-mos constrangimentos futuros e para que a imagem da Casa fique cada vez mais transparente.

Acho que nenhum Deputado é contra isso. Não é possível que alguém seja contra uma decisão toma-da no sentido de melhorar a própria imagem do Poder Legislativo no Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra à nobre Deputada Dra. Clair.

A SRA. DRA. CLAIR (PT – PR. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, po-pulação que nos assiste, sou Relatora do Projeto de Lei nº 2.845, de 2003, de autoria dos Deputados Nelson

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30305

Pellegrino e Orlando Fantazzini, que trata das normas para o enfrentamento ao tráfico de seres humanos.

Apresentaremos um substitutivo e estamos co-lhendo sugestões dos diversos segmentos organiza-dos da população para incorporar ao nosso relatório. Nosso site está divulgando o substitutivo, e aguarda-remos sugestões, contribuições de toda a sociedade para a elaboração de uma proposta alternativa a es-ses projetos.

Nesse sentido, realizamos, na última segunda-feira, na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, uma audiência pública para tratar da questão, para dis-cutir uma política nacional de enfrentamento ao tráfico de seres humanos. Contamos com a participação de representantes do Ministério da Justiça, da Secretaria Nacional de Mulheres, da Secretaria de Direitos Huma-nos do nosso Estado e de diversos outros órgãos do Governo e entidades da sociedade civil organizada.

O objetivo da audiência foi não apenas discutir as contribuições ao projeto de lei que trata da política nacional de enfrentamento ao tráfico de seres huma-nos, como também apresentá-lo à sociedade.

Informo às Deputadas, aos Deputados e à po-pulação que os Ministérios da Justiça, do Trabalho e Emprego e o Ministério Público Federal estão envol-vidos nesse trabalho. Receberemos sugestões pelo endereço eletrônico [email protected], que deverão ser encaminhadas até o dia 25 de junho de 2006.

Hoje participamos de uma videoconferência com representantes de diversos Estados e com o autor do projeto, Deputado Nelson Pellegrino, para discutir a política nacional de enfrentamento ao tráfico de seres humanos.

Ressalto a importância de discutirmos essa po-lítica, porque o problema é de grandes proporções. Conforme dados da OIT, 2 milhões e 400 mil pessoas são traficadas por ano no mundo. O tráfico envolve não apenas a exploração de seres humanos para fins se-xuais, mas para a realização de serviços forçados ou práticas similares à escravatura e ainda para a remo-ção de órgãos. Segundo dados divulgados pela OIT, esse negócio é altamente lucrativo: arrecadaram-se, apenas no ano passado, 32 bilhões de dólares.

Portanto, trata-se de assunto de grande importân-cia para toda a população. Esperamos que segmentos organizados, o Ministério Público, as pessoas interes-sadas nesse assunto também possam contribuir com políticas que visem não apenas a prevenir, mas a re-primir o tráfico de seres humanos.

Sr. Presidente, quero também informar que na úl-tima sexta-feira estive em Minas Gerais, em evento que contou com a participação de cerca de 250 pessoas, representantes de várias entidades da sociedade civil organizada, além de Vereadores e Deputados, para discutir a criação de um comitê popular pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce.

Essa campanha pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce cresce a cada dia. Existem comitês for-mados em diversos Estados. Chamo a atenção da po-pulação para que nos ajude nessa luta pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce.

Muito obrigada. O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, solicito que seja publicada nos Anais da Casa entrevista do Sr. José Dirceu, publicada na Internet, no endereço www.vermelho.org.br, em que ele trata de vários temas. Peço ainda a transcrição de outra entrevista, esta do jornalista Franklin Martins, um dos mais conhecidos comentaristas políticos do País, afastado da Rede Globo após quase 1 década de trabalho, em que ele analisa a chamada crise do mensalão e avalia que a imprensa foi longe demais no episódio.

Sr. Presidente, verificamos que as pesquisas elei-torais continuam apresentando o Presidente Lula com uma ascendência muito grande nas intenções de voto. Outro aspecto que me chama a atenção é que o Pre-sidente tem também o menor índice de rejeição entre aqueles que são candidatos. O Governo é bom para 44%, índice que chega a 60% quando se trata de ava-liação do Presidente da República. Isso demonstra que a população brasileira está atenta, verificando o que o Governo tem feito em benefício da coletividade.

Sr. Presidente, o outro tema que quero abordar é sobre o meu Estado, a Paraíba. O Fórum Paraibano de Combate à Corrupção, por intermédio do Robson Medeiros, do Anchieta Lima, Vereador de Santa Luzia, e do Fernando, membro do PT de Santa Luzia, denun-ciou irregularidade, corrupção e licitações viciadas. Em conseqüência, começaram a ser desqualificados nas rádios comunitárias e, agora, estão sendo ameaçados com intimidações e recados.

Responsabilizo aqueles que desqualificaram es-ses 3 companheiros, que ajudam no combate a irre-gularidades e corrupção, por qualquer tentativa às suas vidas. Encaminhei, inclusive, dossiê ao Ministro da Justiça, pedindo a S.Exa. que a Polícia Federal atue naquela região não apenas na Operação Carta Marcada, como já vem fazendo, mas também em ou-tras situações, como nas denúncias que recebemos. Pedi, também, que sejam dadas proteção e seguran-ça àqueles que hoje denunciam e tentam combater irregularidades, fraudes e sonegações existentes na-quela região.

Qualquer tentativa de atingir as vidas do Fernan-do, do Robson Medeiros e do Anchieta Lima será res-ponsabilidade daqueles que tentam desqualificá-los, intimidá-los e ameaçá-los. Não dá mais para aceitar essa situação. Algumas pessoas acham que são do-nas daquele local.

O Prefeito de São Mamede, Município da Paraíba, disse que eu era mal-educado, porque fui ao Municí-

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pio e não pedi permissão para visitar obras que têm recursos do Governo Federal.

Imaginem eu, Deputado Federal, ter de pedir permissão para Prefeito. O direito de ir e vir é de todo cidadão e, na condição de Parlamentar, posso entrar em qualquer local, investigar, não tenho de pedir per-missão a nenhum Prefeito, Deputado ou Governador. O livre trânsito, o ir e vir é direito meu e não admito

tais intimidações, ameaças e desqualificações, as quais espero que cessem. Caso contrário, solicitarei ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal faça in-vestigações profundas sobre diversas irregularidades havidas naquela região.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

ENTREVISTAS A QUE SE REFERE O ORADOR:

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O SR. GUILHERME MENEZES (PT – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ultimamente tenho ouvido muitos discursos so-bre a necessidade de se dignificar mais a ação parla-mentar, mas há certas atitudes políticas que envolvem Parlamentares que vão no sentido contrário.

Por exemplo, tenho andado muito pelo interior da Bahia, em visita a Municípios e populações rurais, e presenciado a aplicação de um programa ligado a órgão do Governo do Estado da Bahia, sempre com a presença de um Deputado ligado ao mesmo Governo, que se constitui em verdadeira enganação: eles levam 25 pintos e 1 saco de ração e dizem, por onde passam, que aquilo é para beneficiar a família camponesa.

Sabemos que não passa pela cabeça de ninguém que 25 pintos e 1 saco de ração possam melhorar a qualidade de vida de alguma família de produtor rural neste País. No entanto, há poucos meses da eleição, eles fazem isso com dinheiro público.

Tenho visto muitas famílias ironizando o progra-ma, dizendo que quando acabar esse saco de ração eles não vão poder comprar outro, terão de comer esses pintos, que já serão franguinhos, ou então vão ter de vendê-los.

É por essas e outras que não adianta tanto dis-curso e uma prática em sentido contrário, porque a população está vendo e tem constatado que não pas-sa de hipocrisia. Na realidade, o que a maioria quer é continuar naquela velha matriz de transformar o direi-to sagrado da população em favor político de véspera de eleição.

Outro fato grave que tem ocorrido no Estado da Bahia é com relação ao Programa Luz para Todos, criado em 11 de novembro de 2003, pelo Presidente Lula, para gerar inclusão social e para melhorar a vida e produtividade das famílias de pequenos agricultores da zona rural do País.

No entanto, no Estado da Bahia está acontecen-do distorção lamentável: quando se acende uma luz, vê-se uma romaria de políticos, um dizendo que foi ele quem pediu; outro, que foi ele o primeiro a visitar a comunidade; outro, que é o Governador que mandou fazer aquela ligação de energia elétrica.

Esta semana aconteceu fato lamentável: um mem-bro do comitê gestor do Programa Luz para Todos, re-presentante da sociedade civil, informou à população, na Bahia, que o programa está atrasado porque o Go-verno Estadual não repassou sua parte.

Por esse motivo ele está sendo punido pela em-presa concessionária de energia elétrica, a COELBA, com suspensão de 5 dias. Ele deveria ser promovido porque mostrou que é um cidadão consciente e está

zelando pela responsabilidade assumida no comitê gestor.

Estou me reportando ao Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, Presidente do Comitê Ges-tor Nacional, para que tome conhecimento do caso e possa fazer ver ao Governo do Estado e à companhia concessionária de energia elétrica que a competência para indicar a comunidade, em cada etapa da obra, é do comitê gestor.

Ontem foi assinado mais um contrato para 60 mil ligações de energia elétrica. Pelo fato de o Governo do Estado não investir os recursos que lhe cabem, te-nho presenciado que muitas comunidades estão rece-bendo placa solar. Sabemos que a energia solar não atende todas as necessidades da família camponesa, que quer muito mais do que uma ou duas lâmpadas acesas dentro de casa.

Esta a denúncia que apresento e peço, principal-mente ao Ministro de Minas e Energia, providências, porque estão alterando as grandes finalidades desse programa de inclusão de energia elétrica, de inserção social, o Luz para Todos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Este

Presidente informa a V.Exas. que terá de ausentar-se devido a um compromisso.

Os próximos oradores serão Mauro Benevides, Ann Pontes, Dr. Rosinha, Wellington Fagundes e Ivan Ranzolin.

Em seguida, passaremos ao Grande Expediente. O primeiro orador é o ilustre Deputado Walter Feldman, que excepcionalmente poderá falar dessa bancada. Espero que até o final do ano a rampa esteja pronta. O projeto do Departamento de Engenharia já foi apro-vado e será submetido ao Presidente Aldo Rebelo. A construção acontecerá no recesso de dezembro, uma vez que no de julho serão apenas 15 dias e não ha-verá tempo.

Haverá acesso pelos 2 lados. Aqui haverá uma rampa completa em que a pessoa poderá vir até falar com o Presidente; no outro, o acesso será somente para a tribuna. Aqueles com necessidades especiais, mes-mo temporárias como V.Exa. – desejo-lhe prontíssimo restabelecimento –, poderão acessar as duas tribunas, à direita e à esquerda, sobretudo a Mesa Diretora.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Inocêncio Oliveira, que transfere agora a direção dos trabalhos para o eminente Deputado Adelor Vieira, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores telespectadores da TV Câmara, mesmo que se admita inevitável prorro-

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gação do período de trabalhos deste semestre, em razão do acúmulo de matérias, seria de bom alvitre que o Presidente Aldo Rebelo adotasse, em perfeita consonância com as lideranças partidárias, providên-cias destinadas a assegurar a apreciação de maté-rias que envolvam aumento de servidores, para que a respectiva validade não venha a ser questionada pela ultrapassagem do dia 30 de junho, com vedações da legislação pertinente.

Além da Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas, da Timemania, da minirreforma tributária, ga-rantindo 1% da receita ao Fundo de Participação dos Municípios e a chamada PEC dos Vereadores, bem que poderia ser discutida e votada a proposição referente à recriação da SUDENE, depois de longo trâmite durante o qual foram feitas modificações no texto original, a fim de garantir à nova autarquia condições privilegiadas de funcionamento, com sua explícita blindagem em re-lação aos desvios que, anteriormente, caracterizaram a chamada política de incentivos fiscais.

O Deputado Zezéu Ribeiro, na manhã de ontem, expressava também sua esperança do êxito dessa mo-bilização nordestina, com a qual se solidarizariam cer-tamente todas as bancadas, uma vez que a SUDENE terá grande realce no crescimento da região nordestina como instrumento capaz de continuar contribuindo com a correção da gritante desigualdade existente entre as várias áreas geográficas do País.

Apelo semelhante já fiz em outras ocasiões, lem-brando que o Presidente da República, em 28 de julho de 2003, em Fortaleza, anunciou que o retorno daquele órgão se efetivaria em meio a parâmetros modernizan-tes, preceituados pelo economista Celso Furtado, ide-alizador da portentosa iniciativa, em 1959, na gestão do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Ao lado do Banco do Nordeste, do DNOCS e da CODEVASF, aquela Superintendência cumpriria papel relevante no contexto do Polígono das Secas, como instrumento alavancador no desenvolvimento econô-mico e social, a exemplo do espaço de tempo em que atuou antes de sua substituição pela ADENE.

Prestes a completar 3 anos de compromisso pú-blico do Primeiro Mandatário do País, não teria sentido que ao Congresso fosse atribuída a responsabilidade pela delonga de tal decisão, o que desprestigiaria ainda mais a imagem do Parlamento diante dos segmentos conscientizados da sociedade civil brasileira.

Daí a veemente solicitação que entendi de meu dever formular ao dirigente máximo da Câmara dos Deputados e às Lideranças da Maioria e Minoria, para que diligenciem a inclusão da matéria – e das que fo-ram também mencionadas – no rol de nosso esforço imediato, antes mesmo de iniciar-se o período de re-

cesso, previsto na Carta Magna por recente emenda já incorporada ao texto original.

Que venha a SUDENE, dentro de nova configura-ção, retomando a sua posição de liderança no debate de grandes temas de interesse regional.

Trata-se de pleito que galvaniza as atenções de uma região cujos interesses legítimos busco defender desta tribuna com justificado empenho.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Mauro Bene-vides, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Adelor Vieira, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Peço des-culpas aos Deputados inscritos, pois esta Presidência irá alterar o encaminhamento dos inscritos feito pelo eminente Deputado Inocêncio Oliveira, para franque-ar a palavra ao eminente Deputado Enéas, por quem temos especial apreço, para fazer importante comu-nicado à Nação.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Enéas, para uma Comunicação de Liderança, pelo PRONA.

O SR. ENÉAS (PRONA – SP. Como Represen-tante. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 5 de abril deste ano, comuniquei ao povo brasileiro que o meu afastamento desta Casa, no período de 22 de fevereiro a 3 de abril, deveu-se ao fato de ter sido acometido de quadro extre-mamente grave que, em terminologia médica precisa, é descrito como leucemia mielóide aguda.

Reafirmei também a minha pré-candidatura à Presidência da República, anteriormente lançada no dia 19 de dezembro de 2005, em São Paulo, que seria ratificada na Convenção Nacional do PRONA, neste mês de junho.

No entanto, apesar de o meu organismo ter apre-sentado o melhor resultado possível, em face do trata-mento a que estive submetido – ausência absoluta de neoplasia óssea –, exige-se, do ponto de vista médico, que, ainda no mês de julho, eu receba a última dose su-plementar da terapêutica quimioterápica específica.

Assim, como a cada ciclo correspondem cerca de 3 semanas entre internação e subseqüente repou-so, restar-me-iam, para o processo de eleição presi-dencial, apenas os meses de agosto e setembro para ir a todos os Estados do Brasil, uma vez que, desde fevereiro, enquanto os demais pré-candidatos viajam pelo País, tenho dividido o meu tempo entre o hospi-tal e minha casa.

Acresça-se a isso o fato de ser, neste momento, minha família totalmente contrária à minha participação

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no pleito presidencial, em face do esforço estrênuo que deveria ser desenvolvido para, em tempo recorde, levar a idéia de um grande projeto de libertação nacional a todos os brasileiros.

Finalmente, os membros do Diretório Nacional, do partido do qual sou Presidente, à unanimidade, pedem-me que volte a candidatar-me ao cargo de Deputado Federal, por São Paulo, reservando, para 2010, a luta pela Presidência da República.

Então, apesar de, indiscutivelmente, minha preten-são continuar sendo a disputa presidencial, pelo vazio de perspectivas no horizonte, pela absoluta ausência de esperança no cenário e no embate que se apro-pínqua, embora tudo isso, em face dos argumentos já aduzidos, e que são irretorquíveis, comunico aqui hoje, de maneira oficial, a retirada da minha pré-candidatura à Presidência da República.

No próximo dia 23 deste mês, em São Paulo, o meu nome será lançado como candidato ao cargo de Deputado Federal.

Muito obrigado povo brasileiro, colegas e Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Walter Feldman.

O SR. WALTER FELDMAN (PSDB – SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, cumprimento V.Exa. por ter alterado o encaminhamento inicial concedido anteriormente pelo Presidente Inocêncio Oliveira e pela sua visão in loco, dando oportunidade para o impor-tante pronunciamento do Deputado Enéas.

Desejo a S.Exa. prontíssimo restabelecimento. Sabemos que na disputa para Deputado Federal o Parlamentar continuará a dar enorme contribuição à democracia brasileira.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para solicitar a V.Exa. que faça constar nos Anais da Casa documento da FECOMERCIO que envio à Mesa.

Muito obrigado.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR:

A FECOMERCIO, Entidade sindical que represen-ta 148 sindicatos integrantes da categoria do comércio de bens, serviços e turismo dirige-se a V.Exa. para tratar das Medidas Provisórias 293/06 e 294/06, que tratam respectivamente do reconhecimento das centrais sindi-cais e da criação do Conselho Nacional das Relações de Trabalho – CNRT, conforme exposto.

O Presidente da República editou e encaminhou ao Congresso Nacional duas Medidas Provisórias di-retamente relacionadas a assuntos que foram objeto de debate no Fórum Nacional do Trabalho nos últimos três anos.

O impacto de ambas as medidas no meio sindical foi muito grande e, o que é pior, negativo.

Primeiramente, pelo fato de que o conteúdo das duas MPs formavam a coluna dorsal do modelo que se pretendeu, sem sucesso, implantar através das discus-sões no agora extinto Fórum Nacional do Trabalho.

Não obtendo êxito na aprovação do projeto re-sultante daqueles debates, o Governo resolveu agir a sua maneira, através da única forma de que dispõe quando a via democrática falha, qual seja, a edição de Medidas Provisórias.

Com efeito, os assuntos em questão, por mais importantes que sejam, não preenchem os requisitos do art. 62 da Constituição Federal sobre a edição de medidas provisórias.

No que tange às centrais sindicais, seu reconhe-cimento é manifestamente inconstitucional, posto que o art. 8º da CF reporta-se ao sistema confederativo da representação sindical respectiva, o que deixa as cen-trais sindicais de fora. Esta Entidade sempre defendeu que o papel das centrais deveria ser, essencialmente, político, ou seja, de articulação junto aos órgãos go-vernamentais. Pelo disposto na MP, elas assumem o papel de agentes negociadores, mais uma vez em fran-co confrontamento com as disposições constitucionais, que asseguram tal prerrogativa apenas às entidades sindicais integrantes do sistema confederativo.

Outra deformidade contida nas mencionadas MPs refere-se aos critérios de aferição de representativida-de, que favorecem, abertamente, duas ou, no máximo três centrais nacionais, sugerindo uma espécie de mo-nopólio de representação. A aferição desses critérios por parte do Ministério do Trabalho e Emprego também incorre em flagrante inconstitucionalidade, posto que atribui a um órgão do Poder Público prerrogativa que hoje ele não possui, constituindo ingerência e inter-venção na organização sindical, o que é vedado pela Constituição Federal.

Já em relação à criação do Conselho Nacional de Relações do Trabalho, a exemplo da legalização das centrais, as disposições do art. 8º da CF foram, mais uma vez, violadas, posto que a própria criação do órgão no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego fere os princípios da não ingerência e da não intervenção do Poder Público na Organização Sindical.

Os exemplos mais evidentes dessa ingerência referem-se à prerrogativa de elaboração de proposta de revisão da tabela progressiva de contribuição com-pulsória, devida pelos empregadores, agentes autôno-mos e profissionais liberais e à intervenção direta na elaboração dos estatutos das entidades sindicais, o que nos remete ao período imediatamente anterior à promulgação da Constituição Federal de 1988, quando

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as entidades sindicais tinham que observar modelos estatutários previamente concebidos.

De resto, incongruências de toda a sorte per-meiam o texto da MP que criou o Conselho, como, por exemplo, o disposto no § 3º, do art. 3º que viola fron-talmente o princípio da unicidade sindical, posto que admite a hipótese de haver mais de uma confederação de empregadores reivindicando a representação de um mesmo setor da atividade econômica.

Finalmente, ainda que seja difícil ressaltar todos os aspectos negativos da MP nº 294/05, o disposto no inciso I de seu art. 11 constitui verdadeira ingerência nas atribuições do próprio Poder Judiciário, posto não caber a um órgão como esse a prerrogativa de mediar e conciliar conflitos de representação sindical, em ma-nifesta afronta ao disposto no já mencionado inciso I, do art. 8º da CF.

Em suma, da emissão das MPs editadas, cons-tata-se o seguinte:

Não houve o “consenso” propalado pelo Minis-tro do Trabalho e Emprego. Todos sabem que as deli-berações do Fórum foram tudo, menos consensuais. Prova é que até hoje a PEC 369/05 não foi, sequer, apreciada;

A criação do CNRT como órgão tripartite é in-constitucional, na medida em que a Constituição veda ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical (Art. 8º, inciso I);

Contrariando proposta da FECOMERCIO/SP e deste Sindicato, as Centrais Sindicais deixam de ter papel exclusivamente político e passam a integrar não só o colegiado tripartite que comporá o CNRT, com direito a indicar representantes, mas garante, ainda, participação no CODEFAT e no Conselho Curador do FGTS;

As Confederações de Trabalhadores ficaram de fora, o que não deixa de ser uma violação à atual es-trutura sindical;

A composição do CNRT privilegiou a cúpula sin-dicalista (confederações e centrais) em detrimento da base, composta pelos sindicatos e federações;

O fato das alterações na Organização Sindical terem sido promovidas por Medida Provisória, tanto em relação à criação do Conselho das Relações de Trabalho quanto à legalização das Centrais, atentam contra o disposto no art. 62, da CF, eis que não estão presentes os requisitos de relevância e urgência.

Diante de todo o exposto, este Sindicato manifesta sua total desaprovação à edição das Medidas Provi-sórias nºs 293 e 294/06, solicitando o apoio a rejeição das respectivas matérias.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Esta Pre-sidência associa-se às palavras do Deputado Walter

Feldman e deseja ao ilustre Deputado Enéas pronto restabelecimento.

Certamente, o comunicado que S.Exa. acabou de fazer atinge o coração de muitos brasileiros que dese-jariam vê-lo na disputa pela Presidência da República. Mas, com muita propriedade, apesar de abrir mão da sua candidatura àquele cargo, deixa-nos a esperança de que voltará a disputá-lo em 2010. Que assim seja.

Deputado Enéas, que Deus o abençoe e restaure completamente sua saúde.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Wellington Fagundes, em permuta com a Deputada Ann Pontes. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. WELLINGTON FAGUNDES (PL – MT. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome do meu partido, o PL, associo-me as palavras de V.Exa. e do Deputado Walter Feldman, desejando pronto restabe-lecimento ao Deputado Enéas, do PRONA, que nos traz boa notícia sobre sua saúde, conforme apontam os exames.

Deputado Enéas, desejo a V.Exa. não só boa saúde, mas que Deus o abençoe em sua jornada. Te-nho certeza de que, mais uma vez, 4 ou 5 Deputados Federais em São Paulo serão eleitos pela sua coliga-ção, devido à sua popularidade, principalmente pelo respeito desta Nação, em especial daquele Estado, onde V.Exa. milita. Deixo, portanto, meus votos de fe-licidades e de sucesso.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para agradecer à Deputada Ann Pontes por ter-me cedido o seu horário, já que tenho outro compromisso daqui a pouco.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como Vice-Presidente da Comissão da Amazônia, Integra-ção Nacional e Desenvolvimento Regional, ocupo esta tribuna para relatar que estive, na semana pas-sada, participando de mesa-redonda com a finalidade de discutir o tema Agroenergia e a Agroindústria na Amazônia e o Novo Paradigma de Desenvolvimento Sustentável.

O evento foi realizado na cidade de Tangará da Serra, no meu Estado de Mato Grosso, atendendo a um requerimento assinado por mim e pelas nobres Deputadas Taís Barbosa e Ann Pontes.

Aproveito ainda para agradecer ao Presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, Depu-tado Sinval Barbosa, por ter-nos dado a necessária infra-estrutura para nos deslocarmos até aquela ci-dade. Inclusive viajamos de avião fretado para aque-la cidade, onde fomos bem recebidos pela Deputada Taís Barbosa, seu esposo, ex-Deputado Armando, e

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pelo atual Prefeito, Júlio César Ladeia, também do meu partido, o PL.

Em nome dos companheiros da Comissão, dei-xo, portanto, meus agradecimentos à população de Tangará da Serra, pela acolhida.

Agradeço à Deputada Ann Pontes pela sua sem-pre eficiência, dedicação e por estar contribuindo com suas idéias.

A mesa-redonda teve como objetivo discutir for-mas alternativas de geração de energia, sobretudo com base no desenvolvimento do biodiesel.

A Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT tem realizado estudos importantíssimos na busca de um combustível de qualidade e que provoque menos impacto ao meio ambiente.

Esses dados serão de grande valia para que nós, Parlamentares, possamos desenvolver projetos e destinar recursos para instituições que trabalham na busca de combustíveis alternativos.

Inclusive, Sr. Presidente, gostaria de adiantar que estarei apresentando um requerimento ao Presidente Lula, indicando a criação de um Centro Internacional Tecnológico do Biodiesel, situado ma UFMT.

Muito já se fala na possibilidade de, no futuro, o Brasil exportar o biodiesel. Mas eu vou além, Sr. Pre-sidente: acredito que muito em breve poderemos ser um centro de conhecimento internacional, exportando tecnologia e profissionais especializados na produção do biodiesel.

O Programa Biodiesel foi criado para desenvolver, em rede integrada, as tecnologias de produção, indus-trialização e uso do biodiesel e de misturas com diesel a partir de óleos vegetais puros e residuais.

O Programa Brasileiro de Biocombustíveis, coor-denado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, foi es-tabelecido pela Portaria nº 702, de outubro de 2002.

Em 2003 foi aprovada a legislação que tornará obrigatória, a partir de 2008, a mistura de 2% de bio-diesel no diesel brasileiro. Com isso, estima-se que seja necessária a produção de cerca de 800 milhões de litros de biodiesel por ano.

A previsão é de que essa quantidade seja su-plantada logo no primeiro ano em cerca de 400 mi-lhões de litros.

Somente o Estado de Mato Grosso, campeão na-cional na produção de grãos, será responsável, já em 2007, pela produção de 170 milhões de litros anuais.

A nós, Parlamentares, cabe apoiar os estudos dos aspectos econômicos, legais e agronômicos para estabelecer parâmetros comuns, independentemente da oleaginosa a ser utilizada.

Recentemente acompanhamos a manifestação de agricultores de todo o Brasil, preocupados com os

prejuízos decorrentes em grande parte pela queda do dólar, o que afetou gravemente o faturamento dos exportadores agrícolas.

Esse é um reflexo claro do que ocorre quando ficamos reféns apenas das commodities. Com o de-senvolvimento do biodiesel, será possível agregar va-lor a produtos como a soja, criando alternativas para a exportação do produto apenas em grãos.

As justificativas para a adoção do biodiesel são muitas. Entre elas está a diversificação da bolsa de combustíveis, a diminuição da importação de diesel, a criação de emprego e renda no campo, além do uso de um combustível ecologicamente correto.

Os testes já realizados mostram que o biodiesel reduz em dois terços as partículas eliminadas, não produz enxofre e diminui muito a produção de dióxido de carbono, sendo, dessa forma, ideal para o trans-porte coletivo urbano.

Segundo os estudos técnicos, ele seria perfeita-mente adequado ao transporte marítimo fluvial, pelo menor risco de degradação ambiental em caso de aci-dente. E também na mineração, pois seria mais seguro por não produzir explosão.

Além disso, temos as questões econômicas e de-vemos pensar a longo prazo. Devemos lembrar que os combustíveis fósseis são fontes não renováveis e que existe elevada concentração geográfica das reservas mundiais de petróleo.

Outro forte argumento para a continuidade dos estudos sobre o biodiesel é a matéria-prima para o seu desenvolvimento, que é abundante no Brasil.

Apesar de abundante, no entanto, a soja não deve ser pensada como única alternativa, em razão de ser utilizada para produzir óleo comestível e farelo em grãos para exportação.

É importante expandir a produção e o aprovei-tamento de outras oleaginosas como palma, dendê, coco, algodão, colza, babaçu, óleo de peixe, gordura animal etc. Os estudos mostram, inclusive, que as de-mais culturas também apresentam resultados anima-dores – até mesmo superiores à soja.

Ainda há outra vantagem no investimento de pes-quisa com outras culturas, que é a sua diversificação e sua relevância social, já que aumenta a renda, eleva a melhoria de vida do produtor rural e das condições ambientais.

No caso de intensificar o trabalho em torno da soja, o Brasil tem uma indústria desenvolvida de esma-gamento de soja e pode levar vantagem na produção de biodiesel – caso este seja o caminho.

As pesquisas mostram que, quando se instala uma indústria de biodiesel numa indústria de esma-gamento, há uma redução em torno de 40% a 50%

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nos custos. Podemos com isso, senhoras e senhores, ser o único País a produzir combustível mais barato que o petróleo.

O cerrado brasileiro possui grande área para ex-pansão: de um total de 204 milhões de hectares, 137 milhões de hectares são agricultáveis, 10 milhões de hectares estão sendo utilizados com culturas anuais, 35 milhões de hectares estão sendo utilizados com pastagens, 2 milhões de hectares de florestas e o res-tante, 90 milhões de hectares, está disponível.

Há, no entanto, também muitos desafios a se-rem enfrentados como a falta de definição de logística para o suprimento do biodiesel por região geográfica específica.

Outro desafio é a definição do preço e dos tri-butos que incidirão sobre o produto a ser colocado à disposição do mercado consumidor. O preço do bio-diesel hoje é superior ao óleo diesel. Para viabilizar é necessário incentivar o plantio e a produção de olea-ginosas e subsidiar o consumo.

Essa situação, no entanto, pode ser revertida com o avanço dos estudos, o que possibilitará chegar ao objetivo final: conseguir um combustível mais barato e de melhor qualidade.

Os estudos mostram que o Brasil tem condição de desenvolver o biodiesel com sucesso, pois já tem tradição no trabalho com o álcool como combustível. Iniciou a pesquisa em 1931, utilizando 5% em mistura com a gasolina, e hoje é o País que mais domina essa tecnologia, utilizando o álcool como um combustível alternativo.

Se a devida atenção for dada ao projeto do bio-diesel, acredito que poderemos alcançar o mesmo resultado positivo que alcançamos com o álcool com-bustível.

Finalmente, Sr. Presidente, quero parabenizar o pró-reitor de pesquisas da UFMT, Prof. Paulo Teixeira de Souza, que nos apresentou, durante a mesa-redonda, com dados consistentes sobre o projeto do biodiesel, e o Reitor Paulo Speller, Presidente da Associação Nacional dos Reitores das Universidades Federais, pela competência e disposição em vir ao Congresso Nacional. Várias vezes nós e a bancada de Mato Gros-so tivemos reuniões nos Ministérios, a fim de alocar recursos para a universidade federal do Estado.

Sr. Presidente, nessa linha, apresentamos re-querimento ao Presidente Lula, indicando a criação do primeiro Centro Internacional Tecnológico de Bio-diesel, a ser implantado na Universidade Federal de Mato Grosso e, se possível, na cidade de Tangará. Da mesma forma, estamos encaminhando requerimen-to da Comissão da Amazônia, para que, no próximo Orçamento, por meio de emenda, possamos também

privilegiar aquela área, realizando estudos sobre o bio-diesel nas universidades da região amazônica, como no Pará e em outras universidades, e também, claro, construir o primeiro Centro Internacional Tecnológico de Biodiesel. É claro que gostaríamos que todas as universidades tivessem esse centro. Estamos come-çando a luta por Mato Grosso, já que a universidade federal está bastante avançada nesse trabalho.

Sr. Presidente, agradeço-lhe pela tolerância e peço-lhe que autorize a divulgação do nosso pro-nunciamento nos órgãos de comunicação da Casa. Gostaria imensamente de abordar esse assunto com mais profundidade. Creio que no Grande Expediente poderemos fazê-lo, inclusive com o aparte de outros companheiros.

Era o que tinha a dizer.A SRA. ANN PONTES (PMDB – PA. Sem revisão

da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo dia 16 de junho, completam 27 anos da morte do escritor e romancista marajoara Dalcídio Jurandir. Um importante representante da literatura brasileira que, apesar de sua produção literária ter in-fluenciado autores como Nélida Pinõn e a qualidade de suas obras terem sido reconhecidas por escritores como Zélia Gattai, ainda permanece desconhecido do grande público e de boa parte da crítica.

Nascido na Vila de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, em 10 de janeiro de 1909, Dalcídio José Ra-mos Pereira demonstrou desde muito jovem sua paixão pelo mundo das letras. De família simples e numerosa, aos 13 anos saiu do Marajó para continuar os estudos em Belém e, antes mesmo de completar 20 anos, foi aventurar-se no Rio de Janeiro.

Depois de manter contato com as obras de Au-gusto dos Anjos, Cruz e Souza, Balzac, entre outros, aos 20 anos, Dalcídio escreve a primeira versão do romance Chove nos Campos de Cachoeira, que ele reescreveria 10 anos mais tarde, em 1939, e conse-guiria ver publicado em 1941.

Também em 1939, Dalcídio escreve seu segun-do romance Marinatambalo, publicado com o título de Marajó em 1947 e considerado uma obra de grande importância sociológica e etnográfica.

Em 1941, Dalcídio Jurandir ganha o primeiro lugar do concurso literário Dom Casmurro, concorrendo com quase centenas de escritores. Na comissão julgadora, nomes como Jorge Amado, Oswald de Andrade, Álva-ro Moreyra e Rachel de Queiroz reconhecem o talento do escritor paraense.

No mesmo ano, Dalcídio se muda e vai fixar resi-dência no Rio de Janeiro, onde morou até a sua mor-te. Contribuiu com diversos jornais e revistas, como o Diário de Notícias, o Diário da Manhã, Tribuna

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Popular e A Classe Operária, identificando-se com os movimentos de esquerda.

De 1951 a 1971, escreve e publica mais 6 roman-ces: Linha do Parque, Três Casas e um Rio, Belém do Grão Pará, Passagem dos Inocentes, Primeira Manhã e Ponte do Galo.

Em 1972, aos 63 anos, Dalcídio ganha o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra, a maior comenda da lite-ratura brasileira.

Até a sua morte, em 1979, Dalcídio publicou mais 3 trabalhos: Os Habitantes, Chão dos Lobos e Riban-ceira. Ao todo, foram 11 romances, além de contos e outros projetos que não chegaram a ser publicados.

Este, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é apenas um pedaço da história desse gênio marajoara que soube ser intérprete fiel de sua gente, soube ser regionalista sem deixar de ser universal, mas que, in-felizmente, foi esquecido pela nossa literatura. Dalcídio foi um grande expoente da segunda fase modernista e seus romances regionais não deixam nada a dever aos de autores como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge Amado ou Guimarães Rosa.

Nesta semana em que relembramos Dalcídio, é importante fazer esse resgate de sua história e cobrar a volta de suas obras às prateleiras das livrarias, bem como às salas de aula.

Para concluir, Sr. Presidente, vale ressaltar ainda que o Instituto Dalcídio Jurandir luta para ver resga-tado o chalé à beira do rio que marcou a infância de Dalcídio, na Ilha do Marajó, antes que as fortes chuvas amazônicas consigam derrubá-lo primeiro. É preciso valorizar e resgatar nossa cultura, transformando a casa de Dalcídio Jurandir em um monumento ao tu-rismo literário para que pessoas, paraenses ou não, possam conhecer a obra desse grande autor que tão bem retratou a Amazônia.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, do-mingo à noite eu estive em uma reunião num bairro periférico da cidade de Curitiba. Terminado o encontro – lógico que se tratava de uma reunião político-parti-dária –, um dos senhores presentes procurou-me para dizer que vai votar no Presidente Lula.

Perguntei a ele o porquê? A resposta dele foi muito simples: “Olha, Deputado, sou catador de papel. E, com Lula na Presidência da República, as minhas 2 filhas estão na faculdade por causa do PROUNI”. As filhas dele estão cursando a faculdade devido a bolsa de um programa criado pelo Governo do Presidente Lula.

Veio a minha memória o sonho de todo pai e de toda mãe. Rapidamente lembrei-me do meu passado

no interior do Paraná. O maior sonho de meu pai e de minha mãe era o de eu entrar numa universidade e obter um diploma universitário. Foi feito todo sacrifício que uma família poderia fazer, nas décadas de 60 e 70, para que, em 1976, eu me formasse médico.

Esse sacrifício que muitas famílias fazem, e pro-vavelmente vão continuar fazendo ainda por muitos anos, hoje é reconhecido por um programa do Governo Lula. Sei que nem todos ainda têm acesso a ele, mas é possível trabalhar para isso.

Faço este registro para mostrar a importância do PROUNI e de um Governo que tem o olhar voltado para as classes trabalhadoras, para aqueles que sem-pre foram excluídos de todo o processo de formação e de informação do País.

Sabemos que, se hoje Lula lidera as pesquisas de opinião pública, isso em boa parte se deve a esses importantes programas de atendimento social. Por-tanto, é fundamental que eles sejam mantidos. Tenho absoluta certeza de que Lula será reeleito e de que esses programas serão mantidos, ampliados e sofre-rão as modificações estruturais necessárias, que não foram feitas devido ao tempo e às condições do Es-tado brasileiro.

Estou convicto de que a recondução de Lula à Presidência da República trará mudanças estruturais ao País. Somadas a esses programas sociais, essas mudanças darão, no final do seu Governo, uma nova cara ao nosso País. Esse é um Governo que tem con-tribuído para a construção da cidadania.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aprovei-to a oportunidade para dizer que a matéria relativa ao Estatuto do Idoso tramitou na Casa por 7 anos, e só foi aprovada quando Lula chegou à Presidência da República. Teve S.Exa. a sensibilidade para conceder ao idoso esse instrumento de cidadania. Por que a pro-posta não havia sido aprovada ainda? Porque a política de governo e os partidos que possuíam a maioria no Parlamento, o PSDB e o PFL, não permitiam que se votasse a proposta relativa ao Estatuto do Idoso. No primeiro ano do Governo Lula, esse estatuto foi apro-vado. Isso significa, assim como no caso do PROUNI, a construção da cidadania no País.

Muito obrigado.O SR. IVAN RANZOLIN (PFL – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, com a devida vênia do Deputado Walter Feldman, conforme eu disse na se-mana passada, S.Exa. faz falta ao ataque da seleção. Sem S.Exa., haverá grandes dificuldades.

O SR. WALTER FELDMAN – Deputado Ivan Ran-zolin, no primeiro jogo já ficou confirmado isso.

O SR. IVAN RANZOLIN – Ficou confirmada tal afirmação, Deputado Walter Feldman. Então, espero

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que V.Exa. se recupere imediatamente para buscarmos a nossa classificação. Na condição de grande atacante, ficou comprovado que sua ausência foi notada. Todos gritavam: “Walter, Walter!”

Sr. Presidente, volto a tratar de assunto muito debatido na Casa e que será submetido à discussão na próxima terça-feira, quando apreciaremos a Medi-da Provisória nº 291, que destina aos aposentados e pensionistas da Previdência Social do Brasil 5% de aumento salarial.

Apresentamos a emenda aprovada pela Casa por 274 votos, que está no Senado. Estive ontem na douta Casa e ouvi atentamente os pronunciamentos de vários Senadores. O nobre Senador Paulo Paim, do Rio Grande do Sul, comprovou que esse aumento significa tão pouco para o Governo e muito para os aposentados e que trabalhará a favor do reajuste. Ali-ás, existe uma emenda de autoria de S.Exa. incluída na Medida Provisória nº 291.

Ainda não tive tempo, mas concluirei o trabalho que comecei ontem, dizendo ao Presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva que precisamos resolver essa pen-dência.

Trouxe prova de que existem recursos para essa finalidade e a deixarei aqui como registro para o Ple-nário e os Anais da Casa. Em 2005, as receitas da Se-guridade Social somaram 275 bilhões de reais, sendo gastos cerca de 221 bilhões de reais.

Precisamos – repito – destinar os recursos da COFINS, da CPMF, do PIS/PASEP para as despesas de seguridade social. Se deduzirmos os benefícios da previdência dos recursos da receita previdenciária lí-quida, que são 108 bilhões de reais, haverá um déficit. A legislação que criou a seguridade social é específi-ca e inclui nas despesas as aposentadorias, pensões, tratamentos de saúde, enfim, todos os benefícios da Previdência Social. Portanto, há recursos e não há necessidade de recursos específicos. Espero que nas próximas semanas devolvamos a dignidade aos apo-sentados, começando com o aumento do salário.

Era o que tinha a dizer.O SR. LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Rádio Difusora de Goiânia está co-memorando 49 anos de efetiva participação na vida comunitária de Goiás. Dirigida hoje pelo sacerdote redentorista Rafael Vieira da Silva, que também é vi-gário de Comunicação da Arquidiocese de Goiânia, a emissora tem realizado excelente trabalho não apenas no campo do jornalismo, mas também da difusão da doutrina católica, sempre procurando levar a palavra do Evangelho à população do meu Estado.

Fundada durante o período em que o Arcebispo Dom Fernando Gomes dos Santos exerceu a titulari-dade da Arquidiocese de Goiânia, a emissora católica iniciou sua atividade atingindo principalmente a zona rural, com a divulgação de ensinamentos básicos de caráter pedagógico, concentrando seu objetivo na educação fundamental. Posteriormente, expandiu-se, e logo conquistou merecido lugar na imprensa de Goi-ás, sendo considerada uma das de maior audiência entre as demais que compõe o quadro da radiofonia estadual.

Seu primeiro diretor foi o Pe. Nelson Geraldo Antonino, paulista de Monte Alto, da Congregação do Santíssimo Redentor, falecido em 1974, que trabalhou durante 10 anos da Pastoral da Paróquia de Campinas e depois serviu na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil como Secretário de Finanças. Esse redentorista exerceu grande influência religiosa e social em Goiânia, bastante querido na convivência dos fiéis e um dos co-laboradores mais eficientes da Igreja em Goiás.

O Pe. Nelson Geraldo Antonino, piedoso sacer-dote da Ordem de Santo Afonso, homem de extrema simplicidade e de grande cultura, orador de excep-cionais recursos tribunícios, teve como substituto o meu pai, pertencente ao laicato católico, designado por decreto eclesiástico do Arcebispo Dom Fernando Gomes dos Santos, um dos mais ilustres prelados da Igreja no Brasil, responsável também pela instalação da Arquidiocese de Brasília, logo após a inauguração do novo Distrito Federal pelo Presidente Juscelino Kubitschek.

Então Vereador em Goiânia e professor da Fa-culdade de Direito da Universidade Católica, meu pai bem desempenhou a missão que lhe foi confiada na tarefa de difundir as inovações introduzidas na Igreja pelo Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII. Um dos seus editoriais sobre a encíclica Mater et Magistra e outro a respeito da Pacem in Terris, de 1961 e 1963, respectivamente, mereceram publica-ção no Observatore Romano e elogiosas referências da Rádio Vaticano. Recordo, a propósito, que o Papa gloriosamente reinante dirigiu-se a todos “os homens de boa vontade” 2 meses antes de sua morte, e as re-feridas encíclicas foram consideradas a expressão de sua última vontade, isto é, o seu próprio testamento.

Nos seus 49 anos de existência a Rádio Difusora de Goiânia tem prestado bons e assinalados serviços a Goiás, sobretudo agora sob a direção do Pe. Rafael Vieira da Silva, um redentorista conhecedor das téc-nicas de comunicação, jornalista diplomado, teólogo, filósofo e autor de vários livros sobre temas sociais, políticos e de doutrina cristã. Sua atuação tem mere-cido aplausos das autoridades eclesiásticas, principal-

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mente do Arcebispo de Goiás, Dom Washington Cruz, que lhe confiou o Vicariato da Comunicação, a fim de promover a verdade na justiça, na caridade e na liber-dade, a todos informando com base e fundamento nos preceitos da cristandade.

Transmito ao diretor e aos que trabalham na Rá-dio Difusora de Goiânia, neste ensejo da celebração dos seus 49 anos de existência, meus cumprimentos. Louvo e bendigo sua meritória atividade na vida polí-tico-social e na imprensa do meu Estado, formulando votos para que continue nessa programação de trabalho constante em favor da doutrina tradicional da Igreja e na sua efetiva participação no mundo moderno.

Que assim seja hoje e por todo sempre. Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Esta Pre-

sidência associa-se à manifestação de V.Exa., Depu-tado Luiz Bittencourt.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PL – PE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero assinalar, desta tribuna, a iniciativa dos Associados de Pernambuco, à frente o jornal Diário de Pernambuco, de realizar, no último dia 27, o Fórum de Debates intitulado “Pernambuco: a nova fronteira do desenvolvimento”, com o apoio do Banco do Nordes-te e que abordou, entre outros temas, o pólo têxtil do Estado. Nesse contexto, foi importante a participação da PETROBRAS que, no entorno do Porto de Suape, vai construir uma Refinaria de Petróleo em associação com a PDVSA – Petróleos da Venezuela S/A.

A organização do pólo têxtil em Pernambuco, com repercussão em todo o Nordeste brasileiro, vai significar um estímulo adicional de demanda à produ-ção do algodão, pois há cultivares já retomados, em particular do algodão de fibra média 28/32 mm, e ini-ciativas tendentes à retomada do plantio do algodão “Mocó” ou “Seridó”, o algodão de fibra longa (34/36 mm, 36/38 mm) que, durante muito tempo caracteri-zou a região, concorrendo esse tipo de fibra com as melhores do mundo.

Vejo com muito interesse esse projeto de revigo-ramento do Pólo Têxtil de Pernambuco e do Nordeste que, no século XIX, foi pioneiro na instalação de fábri-cas; somente para citar algumas, lembro as unidades industriais do Grupo Lundgren, do Grupo Othon, de Severino Pereira, de Nelson Albino Pimentel, do Grupo Baptista da Silva e do pioneiríssimo Delmiro Gouveia (Fábrica de Linhas de Coser, em Pedra, Alagoas).

O pólo têxtil vai estimular, por outro lado, não apenas as fábricas de fios e tecidos sintéticos, com

matéria-prima a ser fornecida pela Refinaria de Petró-leo da PETROBRAS/PDVSA, como também as fábri-cas de confecções, aí compreendidas as produtoras de jeans que se instalaram nos Municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, entre outros, na região do Agreste de Pernambuco. Hoje, os jeans daqueles Municípios se exportam para todo o País e têm crescido a aceitação nos mercados pelos níveis de qualidade, padrão e criatividade nos desenhos, tanto para o vestuário masculino, como para o vestu-ário feminino.

Como salientou um dos debatedores do Fórum patrocinado pelo Diário de Pernambuco, o pólo têxtil trará mais empregos e renda e também novas tec-nologias, sendo o setor um dos mais absorventes de mão-de-obra, na economia, ao lado do setor de cons-trução civil.

Para ter-se uma idéia da importância do setor de confecções no Estado, basta lembrar que as 15 mil pequenas e médias empresas ali instaladas são res-ponsáveis pela fabricação de 150 milhões de peças, faturando cerca de 3 bilhões de reais por ano, respon-dendo, na atualidade, por 15% da produção nacional, segundo dados levantados pelo Banco do Nordeste.

Segundo a estratégia desenvolvida pelos em-presários, com a participação do Banco do Nordes-te, o pólo têxtil, que se estenderia de Pernambuco à Bahia, prevê a implantação de 2 unidades produtoras de matéria-prima, com um investimento de US$750 milhões, à base dos fornecimentos da Refinaria da PE-TROBRAS/PDVSA (matéria-prima básica). A primeira será uma fábrica de ácido teraftálico purificado (PTA), insumo necessário à fabricação de poliéster. Essa uni-dade teria um perfil produtor de 550 mil toneladas/ano e está projetada para Suape. A outra fábrica é de POY, filamentos texturizados de poliéster, unidade que pode gerar 1,5 mil empregos diretos, podendo produzir até 180 mil toneladas anuais. É mais do que o triplo da produção anual do Brasil, hoje de 55 mil toneladas/ano. O País consome cerca de 320 mil toneladas desses fios, importando boa parte da Ásia.

O pólo têxtil terá condições de dar suporte às te-celagens e malharias de Pernambuco, que importam, maciçamente, matéria-prima do Sul e do exterior.

O esforço que empresários, com apoio do Banco do Nordeste, está realizando já começa a dar frutos, com a instalação da coreana Kabul e da paulista “To-alhas São Carlos”. Somente a Kabul, a “Toalha São Carlos” e a Vivabras – outras empresa, renovada na região, o que era a antiga Braspérola – aumentarão em 40% a oferta de empregos no setor.

Por todas essas razões, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero enviar minhas congratulações

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aos Associados, que tiveram a iniciativa de promover a divulgação dos projetos do pólo têxtil, à direção do Banco do Nordeste e aos próprios empresários têx-teis do meu Estado, que assim retomam a tradição de pioneirismo que sempre caracterizou Pernambuco no setor têxtil do País.

O SR. LEANDRO VILELA (PMDB – GO. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Tribunal Superior Eleitoral deve receber as nossas homenagens. Ao decidir que as principais mudanças impostas pela minirreforma eleitoral serão aplicadas à eleição deste ano, o TSE demonstrou que está atento ao que pensa a população e ao que determina o bom senso, a moralidade e o sentimento de patriotismo.

Felizmente, o TSE entendeu que o processo de moralização das campanhas eleitorais tem início com a redução de gastos. As campanhas milionárias, dos candidatos endinheirados, estão com os dias con-tados. Afirmo isso porque certamente ainda alguns, espero que poucos, vão gastar muito para conquistar um mandato.

O Congresso Nacional, ao aprovar a minirrefor-ma eleitoral, e o TSE, ao confirmá-la, mostraram ao Brasil que há uma luz no fim do túnel, que podemos fazer uma campanha onde o foco sejam as propos-tas, o partido político e o candidato com toda a sua história. Não podemos mais aceitar que o poder eco-nômico esteja acima do bem e do mal, que o dinheiro compre mandatos.

Tenho defendido a moralização nas campanhas eleitorais. O faço por entender que o eleitor deve es-colher os seus representantes de acordo com os seus projetos e suas propostas. O candidato não pode ser transformado num produto, que é vendido através dos brindes e dos showmícios com duplas famosas e milionárias.

Apesar de reconhecer que essa medida foi acer-tada, entendo que ainda temos muito que avançar. É preciso, Sr. Presidente, criar instrumentos que real-mente atendam o Ministério Público no processo de fiscalização das prestações de contas e na realização das campanhas.

Hoje, vivemos uma situação absurda, em que a maioria dos candidatos apresenta as suas contas, de-clarando valores que todos sabemos serem fictícios, e a Justiça Eleitoral, por falta de mecanismos eficientes, faz de conta que fiscaliza e se vê obrigada a aprovar todas. Isso tem que acabar. Temos que colocar um ponto final nesse processo de faz-de-conta.

De minha parte, sempre fiz campanhas francis-canas, com poucos recursos e muita disposição para trabalhar.

Temos que avançar. Essas novas medidas foram aprovadas com o objetivo de reduzir os custos das campanhas e evitar prática de irregularidades, como o caixa 2, tão falado nas CPIs nesta Casa.

A atual Legislatura poderia ter avançado mais. Outras medidas também importantes deveriam estar em vigor. Por exemplo, definir critérios que assegurem a fidelidade partidária, a cláusula de barreira e o finan-ciamento público de campanhas. Tudo isso moralizaria ainda mais as eleições no Brasil. Seria o caminho para elegermos realmente quem se preocupa em moralizar a política nacional.

Reafirmo que finalmente demos um passo impor-tante para moralizar as campanhas eleitorais. Espero que essas decisões tenham reflexo já nas eleições deste ano.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, abordo agora outro assunto. Quero solidarizar-me com o Pre-sidente da Câmara dos Deputados, o Sr. Aldo Rebelo, neste triste momento, em que a democracia brasileira foi apedrejada, em que as instituições foram desres-peitadas e o Congresso Nacional, atacado ferozmente por um bando que reivindica a posse de propriedades privadas e se diz sem-terra; na verdade, não passa de um bando de fora-da-lei.

O que se viu ontem no Congresso Nacional é inadmissível. Nossos pais, nossos avós deram muito de si para que o Brasil pudesse respirar os ares da democracia, beber da água da liberdade e transpirar o respeito às instituições. As cenas de invasão da Câ-mara Federal depõem contra tudo isso. Remetem-nos a um passado que não queremos.

Nada deve ser feito ao arrepio da lei. Se querem terras – muitas vezes invadem ilegalmente proprieda-des produtivas –, que lutem por isso, mas dentro da legalidade, sem fugir do que determina a Constituição. Não vamos construir nada desse jeito. Ao contrário, essa invasão enfraquece esta Casa, que é de todos. E isso não podemos permitir.

A Câmara dos Deputados não pode sair enfra-quecida desse episódio. Temos que dar uma resposta imediata à sociedade. As pessoas que invadiram e de-predaram esta Casa e realizaram agressões têm que ser identificadas e punidas com o rigor da lei. É assim que se deve proceder. Espero que a Presidência da Câmara dos Deputados não tenha receios de agir.

Quero parabenizar o Presidente Aldo Rebelo, pela serenidade com que enfrentou esse episódio. Inicialmente, não permitindo a entrada de militares na Casa. Depois, determinando a prisão de todos aqueles que realizaram a invasão para badernar o Congresso Nacional. Mais uma vez, repito, esse episódio nos dá

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a impressão de que foi orquestrado para enfraquecer o Congresso Nacional.

Mas não vamos permitir que isso ocorra. O Con-gresso Nacional é uma Casa plural. Cada Parlamentar representa um segmento, uma parcela da sociedade. Por isso, não permitiremos o seu enfraquecimento. Em hipótese nenhuma.

Para finalizar, Sr. Presidente, quero reforçar a tese de que esse episódio, esse triste episódio, deve servir para fortalecer ainda mais esta Casa. Vamos cerrar fileiras contra esse tipo de agressão. Não fo-ram apenas os Deputados e servidores da Câmara que sofreram agressões, mas também o Brasil e a sua democracia.

Era o que eu tinha dizer.Muito obrigado.A SRA. SANDRA ROSADO (PSB – RN. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero falar hoje sobre o caminho percorrido pelo Brasil rumo à auto-suficiência em pe-tróleo e a importância da PETROBRAS para o alcance desse marco.

Depois de anos de movimento nacionalista, que resultou na campanha O petróleo é nosso, a PETRO-BRAS foi criada, em outubro de 1953, por meio da Lei nº 2.004, sancionada pelo então Presidente Ge-túlio Vargas.

A campanha dividia os políticos entre os que eram contra a nacionalização e os que eram a favor. Vargas estava entre os que defendiam a nacionalização. Ele praticamente assumira o papel principal do movimento, e as suas freqüentes viagens às regiões produtoras tinham o objetivo de envolver o povo na campanha.

Foi numa dessas viagens que Renato Pinheiro conseguiu tirar, em 1952, a foto de Vargas, no Recôn-cavo Baiano, com uma das mãos suja de petróleo. Essa foto se transformou num dos símbolos do movi-mento e é parte da história da exploração do petróleo no Brasil.

Em 1953, o Brasil se via praticamente sem pro-dução de petróleo e sem refino em escala suficiente para atender ao mercado nacional. Produzia apenas 2.700 barris de petróleo por dia e refinava cerca de 10 mil barris por dia, enquanto o consumo diário era de 150 mil barris de derivados.

A estratégia da PETROBRAS para reverter esse quadro começou com a construção de grandes refi-narias. Com isso, foi possível não só garantir o abas-tecimento de derivados, a custos mais baixos, como gerar recursos financeiros para investir na exploração de petróleo.

Além da implantação do parque de refino, a com-panhia também decidiu criar uma infra-estrutura de

abastecimento, com a melhoria da rede de transpor-te e a instalação de terminais em pontos estratégicos do País.

Vencida a batalha do refino, a área de exploração e produção, considerada de fundamental importância para a companhia, começou a receber recursos maci-ços. Mas o modesto retorno das bacias terrestres, em termos de produção de petróleo, indicava a necessi-dade de investimentos no mar.

O marco das descobertas veio em 1974, com o campo de Garoupa, no litoral do Estado do Rio de Ja-neiro. Ao revelar a Bacia de Campos, a mais importante província petrolífera do País, a PETROBRAS deu um passo decisivo rumo à auto-suficiência.

No período entre 1980 e 1983, a PETROBRAS manteve a prioridade nos investimentos em exploração e produção, visando à meta dos 500 mil barris de óleo por dia, que acabou sendo atingida em 1984.

Em 1986, a descoberta de petróleo no campo de Urucu, na Amazônia, onde a procura de petróleo antecedia a própria criação da empresa, foi mais um fator a confirmar as animadoras perspectivas para a produção brasileira.

Daí em diante, os avanços tecnológicos, alia-dos à capacitação da força de trabalho, garantiram à PETROBRAS muitas vitórias. A criação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Mi-guez de Mello – CENPES, em 1966, foi decisiva para o alcance desses avanços tecnológicos.

A década de 90 caracterizou-se pelo impressio-nante processo de capacitação tecnológica que mo-bilizou várias áreas da PETROBRAS para encontrar soluções que viabilizassem, técnica e economica-mente, a produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Em dezembro de 1997, a produção nacional su-perou 1 milhão de barris produzidos por dia. Foi um feito saudado como vitória da engenharia e da tecnolo-gia brasileiras, resultado da alta capacitação do corpo técnico da PETROBRAS.

Em 2004, a companhia dispunha de 98 platafor-mas de produção, 72 fixas e 26 flutuantes, explorava 13.821 poços produtores, dos quais 665 marítimos, contava com uma frota de 120 navios e já havia insta-lado mais de 30 mil quilômetros de dutos.

A grande estrela da conquista da auto-suficiência, atingida em 2006, é a Plataforma P-50. Essa platafor-ma, de maior capacidade de produção no Brasil, vai produzir 180 mil barris diários, o que representa 11% do volume médio diário produzido no País em 2005.

A Plataforma P-50 tem 337 metros de compri-mento, distância submersa de 21 metros e 55 metros

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de altura, equivalente a um prédio de 18 andares. Seu custo total foi de 634 milhões de dólares.

No Brasil, foram construídos os módulos que fi-cam sobre o casco e integrados todos os componentes dessa plataforma. Essas obras geraram 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no País.

O campo de Albacora Leste, onde está instala-da a P-50, está localizado a 120 quilômetros a partir do Cabo de São Tomé, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. Esse campo ocupa uma área de 141 quilôme-tros quadrados, onde a profundidade do mar varia de 800 a 2 mil metros.

Nos últimos 3 anos, a PETROBRAS investiu o volume recorde de recursos de 68 bilhões de reais, sendo 25,7 bilhões de reais só em 2005. Outros 38 bilhões de reais estão previstos para 2006.

Outro fato significativo é que, a partir de 2003, o Governo Federal determinou uma participação nacional mínima de 65% na construção de plataformas.

Como conseqüência dessa decisão, 2 grandes plataformas encomendadas para a Bacia de Campos, a P-51 e a P-52, já devem atender a essa exigência. A P-51 está sendo totalmente construída no Brasil, inclu-sive o casco, obra inédita em estaleiros nacionais.

A auto-suficiência permite ao Brasil passar da condição de País altamente dependente de petróleo importado, como na época das grandes crises mun-diais de energia, para a confortável situação de agora, enquanto o mundo vive um momento de alta volatili-dade do mercado, devido à pequena diferença entre a produção e o consumo global de petróleo.

Com a nossa produção interna superior à deman-da, as flutuações do mercado internacional poderão ser mais bem administradas. Esse equilíbrio no setor energético, privilégio de poucos países industrializados do mundo, resguarda o consumidor brasileiro. Alia-se a isso a segurança do abastecimento interno.

A sustentabilidade é o passo seguinte ao da auto-suficiência na produção de petróleo. Por isso, a PETROBRAS deve continuar desenvolvendo tecnolo-gias, descobrindo campos, construindo plataformas e refinarias e pesquisando fontes de energia renováveis. Tudo isso para garantir que a auto-suficiência não seja apenas um marco atingido, mas sim o início de uma história duradoura.

Assim, conclamo os nobres pares desta Casa, de todas as correntes políticas, a se engajarem numa campanha para que a PETROBRAS garanta, mais que a atual auto-suficiência em petróleo, a sua sus-tentabilidade.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Passa-se ao.

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Walter Fel-

dman.O SR. WALTER FELDMAN (PSDB – SP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente Adelor Vieira, cumprimento o povo de Santa Catarina – vejo agora o Deputado Carlito Merss entrar de maneira exuberante no plenário –, povo que neste momento se vê repre-sentado por V.Exa. na presidência dos trabalhos nesta tarde. Sinto, há vários anos, Presidente Adelor Vieira, que nossos caminhos se cruzam. Já estivemos juntos em outras oportunidades, e V.Exa. sempre tão gentil e elegante. Portanto, não foi nenhum ato de tolerância termos permitido que tantos oradores fizessem uso do Pequeno Expediente.

Digo isso neste espaço especial e exclusivo, criado para o Deputado Leonardo Mattos, do Partido Verde, extraordinário Parlamentar que carrega a ban-deira em defesa dos portadores de necessidades es-peciais e que demonstra a crescente necessidade de todos nós, políticos, Parlamentares, no plano federal, estadual e municipal, entendermos a grandiosidade dessa batalha.

Sempre estive ao lado de Parlamentares que têm essa bandeira como meta principal. Acompanhei a Deputada Célia Leão no seu andor, nas suas dificul-dades como paraplégica, depois de um acidente auto-mobilístico no Estado de São Paulo. S.Exa. é Deputada Estadual em São Paulo e tem defendido de maneira intransigente, com correção, com pressão sobre os órgãos públicos, a progressiva redução das barreiras arquitetônicas em nosso Estado e em nosso País.

Cumprimento, portanto, o Deputado Leonardo Mattos e a Deputada Célia Leão, aos quais me associo. S.Exas. compreendem a necessidade de viabilizarmos mudanças legislativas e arquitetônicas em benefício de 25 milhões de brasileiros. São pessoas com defici-ência de ordem mental, com redução de mobilidade, com deficiência visual, os cegos, em relação aos quais já existem políticas públicas.

Depois desta fratura no meu pé, no Estado da Bahia, percebi que apenas o discurso não é suficiente. Temos de nos mobilizar coletivamente para que haja mudanças.

Talvez seja interessante a TV Câmara mostrar este espaço no qual me encontro, impedido que estou de ocupar a tribuna desta Casa. O nobre Deputado Inocêncio Oliveira, que presidia há pouco esta sessão, comprometeu-se, em depoimento histórico, perante a sociedade brasileira, a fazer com que até o final do ano todo Parlamentar com limitações físicas definitivas ou momentâneas possa utilizar a tribuna desta Casa para

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realizar seus pronunciamentos, defender seus projetos, seja no Pequeno, seja no Grande Expediente.

Lembro-me de um pronunciamento da Deputada Célia Leão, que disse que seu maior desejo era não ter de se valer do microfone de apartes para fazer seu pronunciamento, mas sim, como qualquer Deputado, dirigir-se à tribuna, o espaço sagrado, privilegiado dos Parlamentares, para defender suas opiniões e idéias. Essa diferença de tratamento na sede da instituição mais democrática do País tem de ser suprimida. Portan-to, meus parabéns ao Deputado Inocêncio Oliveira.

Na Presidência da Assembléia Legislativa de São Paulo, viabilizamos todos os estudos para que qualquer um que tenha necessidade especial possa ocupar a tribuna, por meio de rampa ou elevador especial.

Sr. Presidente, lembro a V.Exa. que nossos ca-minhos têm-se cruzado no decorrer dos últimos anos. Estivemos juntos em várias empreitadas, como numa viagem inesquecível ao Estado de Israel, juntamente com membros da bancada evangélica que V.Exa. dirige nesta Casa. Muito do que sonhamos em terras sagra-das traremos a esta terra prometida, que não é a de Canaã, mas a de Santa Cruz, a terra do Brasil, a terra que tanto amamos. Nesse sentido, devemos compre-ender o papel do Congresso Nacional, especificamente este espaço sagrado, o plenário, que felizmente não foi atacado pelo vandalismo quando da invasão desta Casa por integrantes do MLST, na semana passada.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero tecer algumas considerações, do ponto de vista con-ceitual, para introduzir, dentro dos limites da nossa compreensão e do nosso intelecto, elementos que possibilitem um debate político mais aprimorado na Casa do povo brasileiro.

Acompanhei com muita atenção o pronuncia-mento do Líder do PT, Deputado Henrique Fontana, com características até estóicas e heróicas, eu diria, em se tratando da defesa deste Governo. No afã de comparar os 2 Governos, S.Exa. levantou, na semana passada, uma série de questões que, na sua avaliação, deveriam ser respondidas pelo PSDB e pelo PFL, re-lativamente a acontecimentos nos 8 anos do Governo Fernando Henrique.

Na verdade, era uma tentativa de contraponto. Se erramos, antes de poder explicar ou justificar os nossos erros, queremos que os Líderes do PSDB e do PFL venham a esta tribuna dar explicações à Na-ção brasileira.

Em primeiro lugar, recomendo ao Deputado Hen-rique Fontana, aos Líderes do PT e de partidos alia-dos que façam, de maneira desapaixonada, a leitura do livro do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso A Arte da Política – A História que Vivi, recentemen-

te lançado e já recordista de vendas. Recomendo-o também a todos aqueles que sem paixão gostariam de acrescentar valor ou informação à avaliação do quadro daquele período.

Vou inclusive citar algumas passagens, porque para todas as dúvidas levantadas pelo Deputado Hen-rique Fontana encontraremos as respostas. Podem até não ser aceitas, podem ser contemporizadas ou discu-tidas, no embate das idéias, mas, de maneira segura, diferentemente do que foi apresentado pelo Deputado, lá ou aqui, encontraremos as respostas.

Diz o Presidente Fernando Henrique Cardoso na introdução de seu livro: “Procuro evitar tomar legendas por partidos” – quem tiver o cuidado de ler o seu livro até o fim verá que há afirmações e elogios em relação a partidos de comportamento fortemente oposicionista nesta Casa –, “cair no simplismo de ignorar o choque de interesses econômicos ou de poder e enxergar em tudo diversidade de posições ideológicas. Ao mesmo tempo, evito pensar que todo jogo político é mera mis-tificação e, portanto, ninguém está nele com propósi-tos autênticos, visando melhorar as coisas” ou a vida das pessoas.

É importante que o Deputado, Líder do PT, se dedique à leitura dessa passagem, pois o Presiden-te Fernando Henrique Cardoso conta como foi difícil, como foi extraordinariamente complexo, até por diver-gências de sua própria equipe e de analistas chama-dos para contribuir na decisão final que deveria ser por ele tomada quando da alteração da chamada política cambial, efetivar essa mudança durante seu primeiro mandato. Trata também dos obstáculos que enfrentou nesse caso.

Lembro uma afirmação que deveria ser tomada não apenas pelos que hoje exercem o poder no País, mas por todos nós que, hoje na Oposição, voltaremos um dia ao poder.

Trata-se de extraordinária citação do filósofo We-ber, que muito contribuiu para a formação do Presi-dente Fernando Henrique: “Weber tinha desprezo pelo político que dá de ombros para as conseqüências de seus atos, jogando a culpa ‘na mesquinhez dos outros ou do mundo’, resguardando-se em sua moral íntima com as mãos limpas”.

Quero indagar se isso não se assemelha a uma citação aparentemente histórica e de conceitos for-mais, lembrando Weber, se isso não se aproxima de fatos recentes que vivemos, na lógica da luta política, mais particularmente quanto ao que aconteceu no ano anterior nesta Casa, conclusões da CPI, elaboração do relatório pelo Procurador-Geral da República, con-clusões da OAB.

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É incorreto políticos, notadamente aqueles que exercem papel de comando da Nação brasileira, escon-derem-se na tentativa de jogar a culpa no seu próximo, no seu semelhante, no seu aliado, eventualmente no seu companheiro, guardando para si a visão equivo-cada de que teriam eles, sim, única e exclusivamente, as mãos limpas.

É nesse sentido que quero mencionar, um por um, os tópicos citados pelo Deputado Henrique Fontana, quando levanta as suas dúvidas sobre acontecimentos durante o Governo anterior.

Lembro o debate sobre os reajustes do salário mínimo, os reajustes eventuais para os aposentados. Há uma permanente tentativa de comparação entre os percentuais havidos nos 8 anos do Governo anterior e os dos últimos 3 anos, no Governo do atual Presiden-te da República. Digo não apenas ao atual Líder do PT, mas a todos os presentes no plenário que a maior contribuição do Governo anterior foi a implantação de um novo modelo econômico.

Eu me somo àqueles que acham que, no Bra-sil, infelizmente na curta experiência democrática, na curta vivência republicana, tivemos, no máximo, 3 Presidentes estadistas. Podemos lembrar-nos de Ge-túlio Vargas, independentemente de suas convicções, de sua doutrina, de sua ideologia, que ainda inspira companheiros trabalhistas do Congresso Nacional. É inegável que, por conta de suas intenções, em alguns períodos de seu governo democrático, conseguiu im-plantar o modelo da substituição de importações, ao incentivar a criação das indústrias de base, o que al-terou profundamente, naquele período, o modelo de desenvolvimento econômico verificado até então na história brasileira.

Destaque-se também o papel relevante do Presi-dente JK, mesmo com todos os seus equívocos. Mas equívocos também cometeu Getúlio Vargas em seu comportamento durante a Segunda Guerra Mundial ou na postura adotada contra os líderes dos movimentos socialista e comunista. Cite-se o caso da deportação da esposa de Luiz Carlos Prestes. Independente-mente disso, Sr. Presidente Adelor Vieira, penso na transformação da realidade econômica deste País. O Presidente JK, com seus equívocos financeiros, seus gigantescos equívocos fiscais, levou a inflação deste País a patamares só repetidos à época do Presidente Sarney. Também adotou uma política de desenvolvi-mento rodoviário, de criação e implantação de nossas montadoras.

Não dá para negar que naquele momento havia uma opção, uma proposta, um caminho, um modelo no Brasil absolutamente reconhecido em todo o mundo. Isso é reconhecido também pelos nossos opositores

nesta Casa ou por aqueles que detêm o domínio do poder político no País hoje.

Agora, é inegável que foi o Presidente Fernando Henrique que conseguiu, pela primeira vez na histó-ria brasileira, construir uma moeda real – releve-se a redundância –, com comparativos internacionais. De-finitivamente combateu o processo inflacionário e res-gatou algo que já integrava a política internacional há vários anos, a teoria da Lei de Responsabilidade Fiscal. Diga-se que ela é exemplo para outros países.

Ontem, foi publicado no jornal O Estado de S.Paulo artigo de autoria de Mauro Terepins, um dos maiores auditores do Brasil, que comanda uma em-presa internacional de auditoria. Ele apresenta uma característica fantástica do modelo que se busca nas sociedades modernas: a transparência. Não é ape-nas um expediente de caráter político, ético, moral ou doutrinário; hoje, a questão da transparência tem elementos que proporcionam inclusive avanços na área econômica. O consultor Mauro Terepins mostra como os grandes investidores internacionais analisam o grau de transparência do Brasil e de outros países, para pensar em seus investimentos, na ampliação das suas empresas, para saber se o país tem verdadeira maturidade para avançar.

Os Estados Unidos estão tendo enormes dificul-dades pelo fato de ter sido revelado à opinião pública americana rombo em empresas multinacionais, em grandes conglomerados americanos que não respeita-ram as regras da transparência. E transparência signifi-ca abrir os balanços, sem nenhum tipo de mistificação ou maquiagem, o que não ocorria há alguns anos tanto na área privada quanto na área pública no Brasil.

O consultor Mauro Terepins diz que o exemplo hoje, no Brasil, é muito mais do setor público do que do setor privado. A Lei de Responsabilidade Fiscal talvez seja o elemento mais relevante da vida públi-ca brasileira nos últimos anos, que faz com que haja mais controle no setor público do que no próprio se-tor privado. O consultor recomenda que as empresas privadas caminhem nesse sentido, porque aí atrairão mais investimentos.

Nesse sentido, Sr. Presidente, observo que, hoje, a realidade política não é apenas um conjunto de idéias, uma série de propostas, muito menos brava-tas, exatamente o que conseguimos identificar tanto na política de oposição feita no Governo anterior quan-to no próprio Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É incrível como conseguimos estabelecer um novo expediente, a bravata de governo, a bravata da Situação. Assim, o Presidente Lula não consegue identificar nem mesmo ler aquilo que lhe é apresenta-do pelos próprios órgãos públicos. O Presidente Lula

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disse que a “carne-seca” do Brasil é suficiente para garantir a estabilidade.

Veja bem, Presidente Adelor Vieira, temos um relatório do IPEA. Para quem não sabe – evidente-mente, todos os Deputados sabem, talvez um ou outro telespectador não saiba –, o IPEA é um instituto de pesquisa absolutamente independente, autorizado a fazer análise crítica de tudo que diz respeito a econo-mia, programas sociais, resultados, balanços. O Pre-sidente, antes de ler relatório de um órgão do Gover-no Federal, faz afirmações em relação à estabilidade econômica do Brasil que não condizem com o que foi recentemente revelado por aquele instituto.

Todos os Deputados aqui presentes sabem que o Presidente Lula teve a sorte – diferentemente do Governo anterior – de não se ter deparado com crise econômica alguma. Não houve ataque especulativo à nossa moeda. Nós vivemos a experiência do México, da Rússia, da Argentina, da Ásia. Todos esses mo-mentos dramáticos da vida nacional, que não são do Governo, mas do Estado, foram enfrentados com muita competência pelo Presidente Fernando Henrique. Isso explica, em grande parte, Deputado Henrique Fontana, as dificuldades que tivemos na mudança do câmbio, efetivamente realizada no segundo mandato. O Presi-dente Lula não teve momento algum de dificuldade.

A análise do IPEA revela com muita clareza que o cenário internacional começa a modificar-se. De acordo com análise do nosso futuro Governador do Estado de São Paulo, o ex-Prefeito José Serra, jamais na história brasileira houve cenário internacional tão propício e adequado para que o Brasil alcance final-mente o desenvolvimento econômico tão esperado. O Presidente Fernando Henrique criou as bases para que, neste período, qualquer Presidente pudesse dar o salto necessário. Infelizmente, isso não aconteceu.

Disse o Presidente Lula: “O Brasil é dono da ‘carne-seca’ e não precisa temer os abalos no merca-do financeiro internacional”. Será que efetivamente o Presidente da República conhece, tem competência e, muito mais, tem interesse, como disse o jornalista Clóvis Rossi, para conhecer em profundidade o as-sunto, para tomar a decisão necessária sobre o que é fundamental para o destino do nosso País?

Será que ele tem pelo menos informação das 7 páginas apenas do relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA? Assim poderia já ter a informação de que as oportunidades foram perdidas na fase de bonança internacional, e os desafios não foram enfrentados, principalmente, na área fiscal. Que-ro lembrar que essa é uma informação absolutamente técnica, não está eivada de desvios feitos pela retórica oposicionista.

Diz o IPEA, em outra passagem, que o quadro externo muito contribuiu para a melhora da situação do País. Nesse quadro externo, os índices de crescimen-to econômico – a palavra desenvolvimento ainda não pode ser usada na nossa atual terminologia – geraram resultados extraordinários para a China, Índia, Rússia e até para a Argentina, que viveu recentemente crises econômicas, políticas e sociais extraordinárias. Nós tivemos um terço ou, na melhor das hipóteses, meta-de do crescimento desses países, que têm história de desenvolvimento semelhante à nossa.

O Brasil cresceu menos do que podia nessa fase de bonança e, além disso, desperdiçou oportuni-dade de resolver o mais grave problema de sua eco-nomia, que é o desequilíbrio das contas públicas. Tal desequilíbrio tem aumentado e vem-se convertendo, segundo os autores do boletim, no maior obstáculo a uma expansão mais vigorosa da produção brasileira nos próximos anos.

Portanto, o País continua a perder uma oportu-nidade excepcional, propiciada por condições parti-cularmente favoráveis ao crescimento, de resolver o problema fiscal. Ao longo desse período, a carga de impostos aumentou, e a qualidade do gasto público deteriorou-se.

Dessa forma, é difícil que haja a defesa intransi-gente do Governo por todos os Deputados do PT, da base aliada, com toda sua capacidade gongórica, retó-rica, diante dos microfones deste plenário, da tribuna, ao clamor de que este modelo deve prosseguir.

Lembro que, no Governo anterior, criamos as bolsas de distribuição direta de renda ao cidadão bra-sileiro que estava na miséria. Com o programa nos anos de 2000, 2001, 2002, conseguiu-se reduzir a faixa de pobreza em 8%. O Governo Lula observou que esse poderia ser um instrumento poderoso de moeda eleitoral para conservação e manutenção do poder, mas o reduziu em 3%. Reduziu drasticamente a capacidade de investimento do País, que era superior a 10%, 15%. A taxa de pobreza foi reduzida porque o Governo do Presidente Lula optou pela distribuição da bolsa-família aos mais carentes. Aliás, concordamos com esse modelo e o adotamos por recomendação do Banco Mundial. Mas isso não poderia ser realiza-do em troca de um novo modelo de desenvolvimento para o País.

Acreditamos no Programa Bolsa-Família como instrumento para que se saia da situação de pobreza ou miséria, mas não como proposta final. Queremos portas de saída que gerem emprego e renda, e o úni-co instrumento não está nos Estados e Municípios, mas no Governo Federal, por meio da sua política econômica.

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Sr. Presidente, o tempo se esvai com velocidade impressionante. Sei que o Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto está pronto para assumir, com muita competência, a tribuna e acrescentar valor àquilo que se pensa neste País. Mas não posso deixar de dizer que estamos absolutamente convencidos da correção das políticas econômica, social, estrutural e moder-nizante aplicadas pelo Governo Fernando Henrique Cardoso.

Não temos nada a esconder. Poderemos res-ponder todas as questões, dar muitas informações. Contudo, gostaria de abreviar essa estrada solicitando, implorando, clamando ao Deputado Henrique Fonta-na que leia a referida obra do ex-Presidente Fernan-do Henrique Cardoso. Nesse livro S.Exa. mostra, com detalhes, aquilo que foi feito no Brasil. Agiu, em seu governo, como estadista e em favor da modernidade o Presidente Fernando Henrique Cardoso.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Nobre Deputado Walter Feldman, S.Exa. encerra seu pro-nunciamento no Grande Expediente. É evidente que, bom tribuno que é, V.Exa. precisaria de, no mínimo, 50 minutos para fazer seu discurso.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Maga-lhães Neto, para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, cumprimento o Deputado Walter Feldman pelo brilhante pronunciamento que realizou no dia de hoje.

Tive a oportunidade, Deputado Walter Feldman, semana passada, de também contestar as palavras do Líder do Partido dos Trabalhadores, Deputado Hen-rique Fontana. Logo em seguida ao meu pronuncia-mento, o Deputado Henrique Fontana subiu à tribuna, mais uma vez, para confrontar os argumentos que eu havia trazido. Inclusive, S.Exa. afirmou que eu nunca mais teria coragem de subir a esta tribuna para falar o que falei.

Eu gostaria muito que o Deputado Henrique Fon-tana estivesse agora neste plenário. Caso esteja nas dependências da Casa, convido S.Exa. a comparecer aqui porque vai ouvir exatamente o que eu disse na semana passada, pois nem o Líder do PT ou qualquer outro membro do Partido dos Trabalhadores vai me im-pedir de dizer as verdades que o Brasil precisa ouvir!

Deputado Walter Feldman, não sei se podemos responder à seguinte pergunta: a que ponto chega-mos? Creio que essa pergunta pode ser respondida, sim. Chegamos ao ponto em que temos um Presidente da República que diariamente comete estelionato elei-

toral, chamando para si a responsabilidade de ações que não lhe pertencem, assim como a paternidade de programas que não são seus, mentindo contumaz e diariamente para a população brasileira. Chegamos ao ponto em que vemos o Congresso Nacional invadido, agredido, ofendido, contestado e extremamente des-respeitado pelo MLST, cuja base econômico-financeira tem relação direta com os cofres públicos do Governo Federal, que liberou nos últimos anos mais de 5 milhões de reais para patrocinar esse movimento irresponsável que cometeu aquela agressão histórica, na semana passada, na Câmara dos Deputados. Chegamos ao ponto em que assistimos ao Presidente da República orientar sua base para votar contra o aumento dos apo-sentados, matéria que foi aprovada pela Câmara dos Deputados graças ao competente trabalho dos partidos de oposição, principalmente PFL e PSDB.

Hoje o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna, disse, com muita competência, que o Presidente sub-mete, de forma subserviente, o Congresso Nacional, dizendo que vetará aquela aprovação por causa de um acordo anterior com as centrais sindicais. Mas esta Casa não pode estar subordinada a nenhum acordo do Sr. Presidente da República com qualquer central sindical; afinal, esta Casa representa toda a socieda-de brasileira, e não apenas os interesses das centrais sindicais, senão estaríamos sendo incorretos com os aposentados.

Mas também chegamos ao ponto de ter um Go-verno que promoveu, que criou, que construiu o tal do mensalão. E por isso o Governo do Presidente Lula é o mais corrupto de toda a história do País. O Partido dos Trabalhadores, que tem membros sérios, honrados e dignos, infelizmente, por intermédio de sua cúpula, da-queles que o dirigiam, criou um esquema de corrupção denominado mensalão, comprando partidos políticos e apoio de Parlamentares e desviando recursos públicos que abasteceram os interesses políticos, partidários e econômicos daqueles que servem ao Presidente Lula e a seu Governo.

Os Líderes do PT, naturalmente, se incomodam e reagem quando dizemos que este é o Governo mais corrupto da nossa história – claro que é – e quando mostramos que o Presidente Lula é o grande patrono da corrupção no Brasil.

Deputado Henrique Fontana, estou aqui, uma semana depois, repetindo absolutamente tudo o que havia dito na semana passada. Não pense S.Exa. que me calará, porque não me calará. Minha voz, neste momento, é a manifestação da vontade legítima do povo brasileiro, que não agüenta mais essa realidade cruel construída pelo Governo de S.Exa.

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Mas também chegamos ao ponto de ter um País que se curva, de ter um Presidente que baixa a cabe-ça para os caprichos irresponsáveis do Evo Morales, Presidente da Bolívia, que simplesmente desrespeita contratos firmados, desrespeita a soberania brasilei-ra, deu testa à nossa Nação. E o nosso Presidente da República não reagiu como deveria reagir: aceitou as agressões promovidas pelo Presidente da Bolívia, Sr. Evo Morales.

Chegamos também ao ponto de, no ano de 2005, com toda essa maré de crescimento global, crescer-mos apenas 2,3% – foi isso o que cresceu o Brasil. E vejo este Governo irresponsável do PT a comemorar o desempenho das taxas da economia. Ora, como se pode comemorar o crescimento de 2,3% enquan-to o país vizinho, a Argentina, cresceu mais de 8%, enquanto a média de crescimento dos países emer-gentes e, sobretudo, da América Latina ultrapassam a casa dos 6%?

Como podem comemorar a maior taxa de juros do planeta? Como podem comemorar a maior carga tributária de toda a esfera global? Como podem co-memorar esse pífio – é assim que se pode designar – nível de investimento em infra-estrutura?

Ora, se essas são as bandeiras que orgulham o Governo, elas não me orgulham; tampouco orgulham os brasileiros.

Mas pergunto também: como é que pode pre-tender o Presidente Lula comemorar ainda esse êxito na área econômica vendo o setor agrícola atravessar a maior crise de toda sua história? Os agricultores de todo o Brasil passam por enormes dificuldades.

Então, é esse o ponto a que chegamos. Porém, se me perguntarem, Deputado Walter Feldman, a que ponto poderemos chegar, até onde podemos ir, confesso que não saberei responder, porque um se-gundo mandato do Presidente Lula seria o prêmio, a recompensa à impunidade, à corrupção, ao desvio do dinheiro público, à falta de moralidade, à falta de cor-reção, à falta da boa aplicação dos recursos suados do povo brasileiro. Sim, foi essa a roubalheira que se instalou no seio deste Governo que hoje dirige os des-tinos do Brasil!

Mas o Presidente Lula e seus aliados estão can-tando de galo muito cedo, estão comemorando cedo demais! O jogo vai começar mesmo a partir do dia 5 de julho, quando as regras serão as mesmas, quando o povo brasileiro de forma livre, independente, demo-crática e soberana vai poder fazer a comparação entre o que foi o Governo da corrupção, do desvio do dinhei-ro público, do mensalão e o que são as propostas de pessoas sérias, de bem, honradas e dignas.

Mas quero encerrar dizendo ainda que o Deputado Henrique Fontana não respondeu à pergunta que fiz na semana passada. Como é que pode o Sr. Ministro Márcio Thomaz Bastos, ou o Sr. Ministro das Cidades, procurar o Senador Antonio Carlos Magalhães para pedir favor? Ora, será que um Senador que merece os predicados e as qualificações aqui proferidos pelo Deputado Henrique Fontana pode ser procurado por Ministros do Governo Lula para prestar favores? Será que um homem público que é chamado por todos os adjetivos ditos pelo Deputado Henrique Fontana pode ser procurado e provocado por dirigentes deste Gover-no para tratar de qualquer assunto que seja?

O Deputado Henrique Fontana não respondeu a isso. Ele desconsiderou essa colocação que fiz.

Mas está aqui, Deputado Henrique Fontana, Líde-res do Governo e do PT, a minha voz que não se cala e não se calará, porque continuaremos defendendo a moralidade, a integridade e a ética na vida pública brasileira. Não abrirei mão dessas bandeiras e desses princípios. Custe o que custar!

Vamos para o debate, vamos ver quem são os mais capazes e mais competentes. Ao final, vencere-mos, Deputado Walter Feldman, porque o povo brasi-leiro é inteligente e vai ter condições de comparar, e a comparação nos será favorável. Em outubro retor-naremos a esta Casa para continuar o debate políti-co, só que aí já numa situação diferente. Estaremos próximos de nos tornar Governo e eles próximos de voltarem à Oposição!

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Zé Geraldo.

O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna informar que nesta segunda-feira, 12 de junho de 2006, o BNDES assi-nou contrato de financiamento de 161,6 milhões de reais para construção de 5 novos hospitais no interior do Estado do Pará e para implantação de um centro oncológico pediátrico anexo ao Hospital Ophir Loyola, em Belém. O valor total do projeto é de 257,2 milhões de reais, com 95,6 milhões de reais de contrapartida do Governo Estadual.

É o maior financiamento já concedido pelo BN-DES na área social, e ampliará a rede pública do Es-tado por meio da descentralização e regionalização do atendimento médico-hospitalar. O projeto vai atender 2,4 milhões de pacientes e gerar 3,4 mil empregos. Serão disponibilizados 501 novos leitos, 15% da ca-pacidade hoje instalada.

Hospitais com serviço de alta e média complexi-dade serão construídos nos Municípios de Santarém, Altamira, Redenção, Tailândia e Breves, além da uni-

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dade de oncologia pediátrica de Belém. Dessa forma teremos atendimento médico-hospitalar complexo (ci-rurgias, próteses, patologias clínicas, radiodiagnósticos, ultra-sonografia, fisioterapia, odontologia, radioterapia, quimioterapia, ressonância magnética, tomografia com-putadorizada e medicina nuclear) em diferentes regiões de nosso Estado.

Este projeto financiado pelo BNDES é a expres-são de que o Governo Lula trabalha pelo social, é fruto das políticas públicas do Governo Federal, com foco no desenvolvimento regional e na redução das desi-gualdades e da pobreza.

Além do financiamento à construção dos hospi-tais, soma-se ao crédito aprovado na semana passa-da pelo BNDES a recuperação e pavimentação de 3 trechos rodoviários no Pará, com 125 quilômetros de extensão, nas rodovias PA-415, ligando Altamira a Vi-tória do Xingu; PA-154, na Ilha de Marajó; e PA-395, no nordeste do Estado. O investimento total é de 82,5 milhões de reais, com financiamento de 66 milhões de reais do BNDES.

Sr. Presidente, estas ações do Governo Federal de financiamento de projetos que visam melhorar a qualidade de vida da população no Estado do Pará é uma constante no Governo do Presidente Lula e me-rece os nossos parabéns.

O SR. JOÃO CAMPOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna a fim de chamar a atenção de meus pares, em particular, e da sociedade, em geral, para as conseqüências da greve dos Procuradores da Fazenda Nacional que, no próxi-mo dia 13 de junho, vai completar 4 meses.

É inadmissível o descaso do Governo Federal com as reivindicações dessa importante carreira jurídica da União, responsável pela cobrança da Dívida Ativa da União, hoje estimada em R$340 bilhões.

A carreira de Procurador da Fazenda Nacional é a guardiã da legalidade da administração tributária, função essencial do Estado, conforme estabeleceu o Constituinte reformador. Tem, portanto, importância estratégica para a sociedade brasileira. Apesar disso, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional tem sido esquecida por sucessivos Governos.

Em que pese o esforço dos seus atuais dirigentes e dos integrantes da carreira de Procurador da Fazenda Nacional, a PGFN vive um quase sucateamento, o que se constata na inexistência de uma estrutura mínima

e, principalmente, no completo, absoluto e absurdo aviltamento salarial da categoria.

Mesmo diante desse quadro adverso – de estru-tura precária, de pequeno investimento, de número in-suficiente de Procuradores e, principalmente, da remu-neração que atualmente corresponde a um terço dos vencimentos dos membros do Ministério Público e da magistratura –, os Procuradores da Fazenda Nacional arrecadaram em 2005 a quantia de R$9 bilhões.

A greve já produziu conseqüências significativas, com destaque para a entrega de mais de 100 cargos de chefia de unidades da Procuradoria-Geral da Fa-zenda Nacional em todo Brasil. Informo também que os prejuízos causados pela paralisação dos Procurado-res da Fazenda Nacional já atingiram a cifra de R$1,4 bilhão. Esse é o valor que deixou de entrar nos cofres do Governo em decorrência da greve.

A principal reivindicação dos Procuradores da Fazenda é a paridade remuneratória com as demais carreiras essenciais à Justiça. O atendimento desse pleito vem sendo adiado pelo Governo há mais de um ano.

Desde maio do ano passado, está em negociação no âmbito do Governo projeto de lei que fixa a remu-neração sob a forma de subsídio não só para os Pro-curadores da Fazenda Nacional, como também para as outras carreiras que compõem a Advocacia Pública Federal, os Advogados da União e os Procuradores Federais. Essa proposição, mesmo implementada de forma escalonada, em 4 anos, amenizaria o grande fosso salarial existente entre os advogados públicos federais e os membros do Ministério Público e da ma-gistratura, todos detentores do status constitucional de função essencial à Justiça.

A última alegação do Governo foi de que o projeto de lei seria encaminhado ao Congresso Nacional de-pois da sanção e publicação da lei orçamentária, o que ocorreu há quase um mês – a Lei nº 11.306 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de maio.

Até quando o Governo vai espezinhar essa carrei-ra essencial à Justiça? Será que o Governo pretende baixar medida provisória no último dia de junho, prazo final para atualização salarial de servidor, sem consul-tar a carreira e seu sindicato?

Este, Sr. Presidente, é o meu pronunciamento. O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Conce-

do a palavra ao meu conterrâneo e companheiro de partido, nobre Deputado Edinho Bez, para uma Co-municação de Liderança, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado

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Adelor Vieira, fico envaidecido por ser representante de Santa Catarina no Congresso Nacional.

Desejo, primeiramente, falar a respeito da de-cisão que tomou o PMDB na última terça-feira, de-pois de ampla discussão, de não lançar candidatura própria para a Presidência da República nem para a Vice-Presidência.

O PMDB, maior partido do Brasil, certamente deveria lançar candidato à Presidência da República, uma vez que a Nação pede que o faça. No entanto, o partido não preparou candidato há mais tempo e pre-ocupou-se mais com seu fortalecimento em âmbito nacional, quem sabe elegendo, nas próximas eleições, uma bancada de 100 Deputados Federais, 200 Depu-tados Estaduais e 25 Senadores.

O partido tem hoje quase 9 mil Vereadores, mais de mil Prefeitos e Vice-Prefeitos, mais de 80 Deputados Federais, quase 200 Deputados Estaduais, 9 Gover-nadores, 22 Senadores e militantes espalhados pelo Brasil afora, com diretórios organizados em quase to-dos os Municípios.

Com o falecimento do saudoso Ulysses Guima-rães, esquecemos um pouco as questões nacionais e fomos perdendo nossa referência em termos de can-didatura à Presidência da República. Continuamos sendo o maior partido do Brasil em âmbito regional e temos cerca de 15 candidatos a Governador liderando as pesquisas dos últimos 20 dias.

Com esse registro, justifico aos companheiros, militantes e simpatizantes do PMDB Brasil afora o porquê de não lançarmos neste momento candidatu-ra própria à Presidência da República – e lamento por isso. Contamos com a compreensão de todos. Esta-mos liberando cada Estado da Federação para apoiar o candidato à Presidência da República que julgar mais importante. Como ainda está amadurecendo o processo democrático no Brasil, cabe-nos respeitar a vontade da maioria.

Seja qual for o Presidente da República eleito, com certeza ele precisará do PMDB para governar. E vamos, Deputado Adelor Vieira, eleger os Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ele-gendo a maior bancada de Deputados e Senadores.

Precisávamos dar esta satisfação à população.Outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

tados. Tenho a honra de registrar nesta tribuna o impor-tante evento que acontecerá no Município catarinense de Gravatal: a Festa do Sagrado Coração de Jesus, que terá início no dia 15, amanhã, e seu encerramento no dia 18, próximo domingo.

Na programação da festa está incluída missa rezada pelo Padre Schneider, de São Paulo, trans-

ladação da imagem do Sagrado Coração de Jesus, apresentação de shows etc.

Gravatal, terra natal deste Deputado, localiza-se ao sul do Estado de Santa Catarina, a 150 quilômetros da Capital, Florianópolis. É conhecida como cidade das águas termais, consideradas as segundas do mundo em qualidade terapêutica, responsáveis pelo desenvol-vimento turístico e econômico de toda a região.

Essa festa católica, que reúne o povo devoto da região e dos demais Municípios, tem sido prestigiada por várias lideranças. Inclusive, o Governador licen-ciado Luiz Henrique da Silveira comparecerá àquelas festividades no dia 18 próximo juntamente com este Deputado.

Convido o Deputado Adelor Vieira e os demais Parlamentares a participarem desse grande evento. Meus parabéns ao Prefeito Rudinei Amaral, ao Padre Paulo e às demais lideranças, extensivos ao povo da-quele Município.

Outro evento importante acontecerá no querido Município de Tijucas, situado na planície do litoral de Santa Catarina, às margens do rio de mesmo nome e do principal eixo rodoviário do País, a BR-101. Ontem, 13 de junho, data em que se comemora o dia de Santo Antônio, a cidade completou 146 anos de emancipação político-administrativa.

Tijucas serve de portal de entrada para o Vale do Rio Tijucas, onde inicia a Rodovia SC-411, que dá acesso às cidades de Canelinha, São João Batista e Nova Trento, reconhecida nacionalmente como a terra da Santa Madre Paulina. Localiza-se entre Florianópolis e Balneário Camboriú, respectivamente a quarta e a quinta cidade mais visitada do Brasil, segundo infor-mações da EMBRATUR. Em razão disso, torna-se uma verdadeira vitrine para mais de um milhão de turistas que passam por lá em temporadas de verão.

Tijucas conserva as tradições dos açorianos des-de o início da sua colonização, com seus usos e costu-mes atuais, que são heranças dos antepassados.

Parabenizo o companheiro Prefeito Elmis Mann-rich, o Vice-Prefeito Roberto Carlos Vailati, a Câmara Municipal e, em especial, o povo de Tijucas e todos aqueles que vêm contribuindo para o crescimento do Município com iniciativas inovadoras, visando ao desenvolvimento e ao bem estar de toda a municipa-lidade. Ao mesmo tempo, desejo-lhes êxito nas co-memorações pela passagem do aniversário daquele querido Município.

Sr. Presidente, este Parlamentar estará em La-guna no próximo sábado. Participará de um programa da Rádio Garibaldi, com duração prevista de 2 horas, ocasião em que terá a oportunidade de relatar assun-tos desta Casa.

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Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Dando

continuidade ao Grande Expediente, concedo a pa-lavra ao Deputado Nilson Mourão. S.Exa. disporá de até 25 minutos.

O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, oradores que me antecederam teceram um conjunto de críticas ao Governo do Presidente Lula. Alguns, como ilustre Deputado da Bahia, chegaram a ser cruéis – e eu diria até que ele não tem muito compromisso com a verdade. Suas palavras não correspondem ao que pensa a maioria do povo brasileiro a respeito do Pre-sidente Lula, mas elas se devem ao fato de as elites brasileiras, que sempre dominaram o País, ignorarem solenemente o nosso povo.

Sr. Presidente, nova pesquisa do IBOPE, enco-mendada pela Confederação Nacional da Indústria, divulgada ontem, mostra que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliou sua vantagem sobre os possíveis adversários em relação à posição de março de 2006, data do último levantamento. Se as eleições fossem hoje, Lula teria 48% dos votos, 5 pontos acima da son-dagem anterior. Esse total seria suficiente para S.Exa. ser eleito no primeiro turno. Já o candidato tucano Ge-raldo Alckmin emperrou nos 19% que tinha em mar-ço. O índice do ex-Governador paulista cai para 18% quando a lista de candidatos inclui o peemedebista Pedro Simon, que tem apenas 2%.

Um dos dados mais significativos da pesquisa diz respeito à taxa de rejeição, quando os entrevistados foram chamados a dizer em quem não votariam de jeito nenhum. Entre os candidatos apresentados, Lula tem a menor rejeição, 28%, enquanto 34% jamais escolhe-riam Alckmin para Presidente da República.

Na pesquisa espontânea, na qual os nomes dos concorrentes não são apresentados ao eleitor, as menções de voto em Lula subiram de 27% para 32%. Já as indicações ao nome de Alckmin – que está em campanha por todo o Brasil e aparece na mídia como candidato, salvo engano, há mais de 90 dias – não passam de 8%.

O percentual dos que preferem Lula também cresceu na disputa de eventual segundo turno. Agora ele teria 53%, enquanto o tucano caiu de 31% para 29%.

A pesquisa foi realizada entre 5 e 7 de junho, com 2.002 entrevistas em 143 Municípios de todos os Estados brasileiros, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais.

A 4 meses das eleições, o Governo do Presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva recupera a confiança da população. O número de pessoas que considera o

Governo ótimo ou bom aumentou de 38% em março para 44% em junho e voltou ao patamar de junho de 2003, primeiro semestre depois da posse do Presiden-te. Já o percentual de eleitores que aprova a maneira como Lula governa subiu de 55% em março para 60% em junho, maior patamar desde setembro de 2004. Além disso, a confiança no Presidente aumentou de 53% para 56%.

Conforme a pesquisa, a avaliação positiva do Governo cresceu em todos os segmentos sociais e em todas as regiões do País. Veja, ilustre Deputado Zé Geraldo, em todas as regiões do País e em todos os setores sociais! O único segmento em que a apro-vação caiu foi entre os eleitores que recebem mais de 10 salários mínimos.

A maior aprovação, de 49%, vem da população com renda familiar de até 1 salário mínimo. A aprovação ao Governo também é mais alta entre as pessoas com grau de instrução até a 4ª série do ensino fundamen-tal. De acordo com a pesquisa, 50% desses eleitores consideraram o Governo ótimo ou bom em junho.

No segmento com ensino superior completo, a avaliação do Governo melhorou. Em junho, 33% das pessoas com curso superior completo ou mais consi-deraram o Governo ótimo ou bom, ante os 29% regis-trados em março.

A Região Nordeste ainda se destaca como a que apresenta maior número de eleitores, 50%, que acham o Governo bom ou ótimo. Entretanto, a pesquisa mostra que o maior avanço na avaliação positiva ocorreu na Região Sudeste. Hoje, 43% da população considera o Governo ótimo ou bom, ante os 35% de março.

A nota média para o Governo Lula subiu para 6,4 em uma escala de zero a 10. Essa avaliação é similar aos 6,3 conferidos pelos eleitores em março de 2005, antes da crise política.

Ouço, com prazer, o ilustre Deputado Zé Ge-raldo.

O SR. ZÉ GERALDO – Deputado Nilson Mourão, V.Exa. comemora a consolidação da preferência eleito-ral ao Partido dos Trabalhadores e ao Presidente Lula pela maioria dos eleitores brasileiros. Não sei como, nesta altura do campeonato, um Deputado do PFL da Bahia pode dizer que o jogo vai começar. Qual jogo vai começar, Deputado Nilson Mourão? Esse Depu-tado está há 1 ano no jogo, caluniando o Governo e o Presidente Lula nas CPIs, mas as oposições não con-seguiram mudar o eixo. Foram 5 CPIs durante o ano. Pensaram que com isso derrubariam o Governo e o Presidente Lula. Pelo contrário. O Governo está bem, o Presidente idem, e a pesquisa mostra que o povo brasileiro ainda confia no Partido dos Trabalhadores e lhe dá a maior nota entre os partidos. Não adianta o

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PSDB e o PFL se desesperarem. O Senador peessede-bista do Amazonas passa a sessão inteira do Senado Federal batendo no Presidente Lula, mas em Manaus S.Exa. ganha disparado as eleições no primeiro turno. Então, também não adianta um Deputado pefelista da Bahia dizer que o jogo vai começar. O jogo já terminou para eles, porque o tiro saiu pela culatra, como diz o ditado popular. V.Exa. está de parabéns por poder hoje, no Grande Expediente, comemorar a subida do Pre-sidente Lula nas pesquisas, que dizem ainda haver a possibilidade de o Presidente ganhar as eleições no primeiro turno. Obrigado a V.Exa. pelo aparte.

O SR. NILSON MOURÃO – Eu que agradeço a V.Exa., Deputado Zé Geraldo, combativo Parlamentar do Estado do Pará. O aparte de V.Exa. enriquece meu pronunciamento.

Prossigo, Sr. Presidente.A pesquisa traz também um elemento extrema-

mente importante: como a população já vai estabele-cendo a comparação entre os Governos Lula e Fer-nando Henrique Cardoso.

A pesquisa revela que 55% dos brasileiros consi-deram os 3,5 anos do Governo Lula melhores do que os 8 anos de Fernando Henrique Cardoso. Para 23% está igual e apenas 18% acham que piorou. A avaliação pró-Lula é a melhor desde setembro de 2003, quando o Presidente tinha idênticos 55%, 16 pontos acima do índice apurado em dezembro do ano passado, quando o massacre da mídia contra o petista atingiu o seu auge. Mesmo entre os eleitores do tucano Geraldo Alckmin, segundo a nova pesquisa, a taxa dos que consideram Lula melhor ou igual a FHC é de 57%.

Ouço, com o maior prazer, o Deputado Anselmo, ilustre representante de Rondônia.

O SR. ANSELMO – Primeiramente, quero parabe-nizá-lo, Deputado Nilson Mourão, por apresentar essa pesquisa. Não foi V.Exa. quem pensou esses dados. Eles foram colhidos por instituto de pesquisa – instituto que não foi contratado pelo Partido dos Trabalhadores – e realmente expressam a verdade. Antes do discur-so de V.Exa., ouvi alguém, que já deteve o poder nas mãos por 8 anos, dizer algo engraçado – S.Exa. fez uma comparação do Brasil com a Argentina – e decidi vir ao plenário apartear V.Exa. Por que não comparam o Governo Lula com o de Fernando Henrique Cardoso, do qual faziam parte? Por que o comparam o Gover-no brasileiro com o argentino? Ora, o povo brasileiro mora no Brasil, Deputado Nilson Mourão. Ao mesmo tempo, aquele Deputado dizia que, a partir do dia 5 de julho, o jogo vai começar, porque vão apresentar boas propostas. Nós não vamos apresentar propostas. Nós vamos, sim, fazer a comparação, que já temos pronta, dos 4 anos do Governo Lula com os 8 anos do Gover-

no Fernando Henrique. Na apresentação de propostas, podem mentir, como já o fizeram no passado, mas não vamos admitir isso de forma alguma. Eles dizem que o Governo gasta mal. Por quê? Porque gasta com a fome do povo brasileiro. Muitas vezes, dizem que R$70,00 ou R$90,00 é uma miséria. É uma miséria para aqueles que sempre governaram para a burguesia, que bebe uísque de R$300,00. Para esses, R$70,00 ou R$90,00 é uma miséria, mas, para quem está comendo com esse dinheiro, é uma boa ajuda. E uma ajuda segun-do a lógica de que haverá um resgate social a médio prazo, porque o Governo exige que as crianças dessas famílias sejam levadas às salas de aula e aos postos de saúde para serem vacinadas. Esse resgate já poderia ter sido feito há mais tempo, mas justamente aqueles que dizem que R$70,00 é uma miséria não tiveram co-ragem de fazê-lo. Quero dizer a essas pessoas que não vamos apresentar idéias quando começar a campanha, mas apresentar tudo o que fizemos e comparar com o Governo anterior. E, então, tenho certeza absoluta, o Governo Lula, em 4 anos de mandato, mesmo na área mais difícil, na qual não avançou tanto, ainda terá feito muito mais a apresentar do que o Governo deles, em 8 anos. O Deputado pefelista nos chama para fazer a comparação do Brasil com a Argentina, mas não nos chama para fazer a comparação com o Governo deles. Não vamos admitir esses engodos. O povo brasileiro também não vai aceitar propostas mentirosas. Eles vão ter de apresentar o que fizeram. Se quiserem voltar ao Governo, terão de voltar pelo que fizeram em 8 anos, e não pelas mentiras que vão querer apresentar, por-que o povo brasileiro já está cansado delas. Fato inte-ressante aconteceu na sexta-feira, no arraial da APAE no Município de Ji-Paraná, em Rondônia. Alguém me disse assim: “Deputado, eu não serviria nunca para ser Deputado”. Eu perguntei, então: “Por que, meu ami-go?” E ele respondeu: “Porque eu não suportaria ouvir os ACM Netos da vida falarem”. O mais interessante ainda é que alguém me interrompeu e deu a seguinte resposta: “Se você acha que isso preocupa alguém no Brasil, está enganado”. Hoje, quando aquele Senador fala, muitas pessoas dizem que não podemos dar ou-vidos a alguém que está caducando; quando o outro fala Câmara dos Deputados, dizem que não podemos dar ouvidos a menino. O povo brasileiro já sabe disso e faz as devidas comparações. Portanto, eles podem ficar tranqüilos: já estamos preparados para o início do jogo no dia 5. Temos bons técnicos e bons joga-dores, mas vamos jogar com base naquilo em que já fomos campeões, e não fazendo comparações com a Argentina e outros países. Vamos fazer isso junto com o povo brasileiro, que reconhece o trabalho que o Go-

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verno Lula tem realizado e, por isso mesmo, o coloca na sua preferência em todos os momentos. Portanto, Deputado Nilson Mourão, quero parabenizá-lo por es-tar dizendo a verdade, fruto de pesquisa que não foi patrocinada pelo Partido dos Trabalhadores, nem pelo Presidente Lula.

O SR. NILSON MOURÃO – Deputado Anselmo, agradeço a V.Exa. o aparte, que enriquece meu pro-nunciamento.

V.Exa. sugeriu algo muito importante: enquanto a Oposição não consegue visualizar verdadeiramen-te as ações positivas e construtivas do Governo do Presidente Lula, rebaixa a política e tece críticas sem fundamento, o povo vai fazendo comparações, vai es-tabelecendo diferenças. As pesquisas não represen-tam outra coisa senão uma avaliação que o povo está fazendo do Governo do Presidente Lula.

Portanto, como Parlamentar da bancada do Go-verno, só me resta dizer o seguinte: deixa a Oposição falar; deixa eles dizerem o que bem entendem. Oposi-ção irresponsável o povo reconhece muito bem.

Retomo meu discurso, Sr. Presidente.O levantamento dessa última pesquisa também

apontou melhora na avaliação da atuação do Gover-no em quase todos os itens investigados. Em relação ao combate à fome e à pobreza, o percentual dos que aprovam a política do Governo do Presidente Lula aumentou de 51%, em março, para 56%, neste mês. Na área da economia, o destaque é para o combate à inflação, cuja aprovação cresceu de 41% para 48%. Mesmo com ligeira melhora, impostos, juros, segurança pública e combate ao desemprego permanecem como a área de maior desaprovação do Governo.

É claro. O Governo do Presidente Lula, apesar dos esforços empreendidos, não conseguiu resolver todos os problemas do País. Existem lacunas. O atual Governo e nós, da bancada de apoio, estamos con-vencidos de que a taxa de juros ainda está alta. Mas é precioso dizer ao povo brasileiro que ela é a mais baixa dos últimos 10 anos.

Ouço, com prazer, o aparte do ilustre Deputado Neucimar Fraga.

O SR. NEUCIMAR FRAGA – Deputado Nilson Mourão, em primeiro lugar, parabenizamos V.Exa. pelo pronunciamento. É verdade, no final desta Legis-latura, podemos fazer uma avaliação do mandato do Presidente Lula. Destacamos, na condição de repre-sentante do Espírito Santo, o apoio recebido do Pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que mais investiu em nosso Estado. Há 4 anos, as autoridades, em nível nacional, sentiam vergonha de ir ao Espírito Santo e

ser fotografadas ao lado dos seus representantes. O Estado estava arrasado, dominado pelo crime organi-zado e a economia em baixa. Pois bem. O Presidente Lula, por meio dos órgãos governamentais, investiu no Estado, que mais que dobrou sua arrecadação, pas-sando de R$3,5 bilhões para quase R$8,5 bilhões, e só de aplicações da PETROBRAS recebeu cerca de R$10 bilhões. Destacamos igualmente o empenho do Presidente Lula em favor da educação. Trinta e duas unidades de CEFETs foram construídas no País, des-tinadas à expansão do ensino profissionalizante. Tam-bém diversas universidades foram criadas, afora os programas de extensão universitária. Ou seja, o Pre-sidente Lula está investindo na educação, pois todos temos convicção de que ela é a saída para os sérios problemas por que o País atravessa. Os números da área econômica comprovam que o povo brasileiro está comprando mais, que o poder de compra aumentou e que ocorreu a queda dos juros. O dólar, que estava em R$3,80 no início do Governo, caiu para a faixa de R$2,20, e muitas pessoas reclamam. Qualquer outro Presidente se deixaria levar pela pressão dos empre-sários brasileiros, quando pedem a desvalorização da nossa moeda em face do dólar, sob o argumento de que a valorização do real diminui as exportações. Con-tudo, as exportações triplicaram no Brasil. Quando se desvalorizava o real, investidores estrangeiros traziam os dólares de paraísos fiscais para investir no Brasil, obtinham grandes lucros e, em seguida, os levavam embora do País. Parabéns ao Presidente Lula e a sua equipe econômica, que não abriu mão da liberdade de mercado e deixou o dólar flutuar, barateando, com isso, o preço da cesta básica. Deputado Nilson Mourão, parabenizo V.Exa. pelo discurso e saúdo o Presidente Lula pela administração.

O SR. NILSON MOURÃO – Deputado Neucimar Fraga, agradeço a V.Exa. o aparte, sempre muito bem fundamentado e capaz de enriquecer qualquer pronun-ciamento. Nesta Casa, V.Exa. tem sido um Parlamentar combativo na defesa dos interesses do seu Estado.

Sr. Presidente, a pesquisa detectou ainda a apro-vação do povo brasileiro à política de geração de em-pregos do Presidente Lula. O Governo recebeu a apro-vação de 42% dos entrevistados.

A política de geração de empregos, que hoje já contabiliza em torno de 4 milhões de empregos cria-dos em 3,5 anos, é uma vitória inegável do Governo do Presidente Lula, mesmo – diria – com certa ponta de inveja, de rancor, de ressentimento da Oposição. O Presidente operário, em 3,5 anos, pôs em prática uma política de desenvolvimento capaz de gerar qua-

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se 4 milhões de empregos, enquanto o Governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso gerou 700 mil novos empregos em 8 anos.

Sr. Presidente, gostaria de destacar outro avanço que considero extraordinário.

A maioria das crianças atendidas pelo Programa Bolsa-Família, segundo estudo realizado, faz hoje 3 refeições ou mais ao dia. Nas casas em que há crian-ças, o consumo de leite é maior e o cardápio é mais diversificado, incluindo frutas, biscoitos e macarrão.

Esses são dados verificados em levantamento feito pela Universidade Federal Fluminense e divul-gados pelo Ministério do Desenvolvimento e Comba-te à Fome. O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do Governo Federal, atingindo cerca de 9,2 milhões de lares carentes no País.

O estudo mostra também melhoria na qualida-de da alimentação e aumento na quantidade dos pro-dutos consumidos pelo grupo familiar beneficiário do programa. Das crianças atendidas pelo programa, 94,2% fazem 3 refeições diárias. E o consumo do leite aumentou, atingindo 70% das famílias.

Esse é um avanço histórico para um país que desenvolve programa social dessa grandeza. E o Pre-sidente Lula pretende chegar, ao final do seu Governo, com 12 milhões de famílias atendidas. O Presidente Lula, homem que veio de baixo, que conheceu o so-frimento, o desemprego, traçou uma política pública capaz de chegar às crianças mais pobres.

Estudo recentemente divulgado pelo Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social – BN-DES detectou expressivo impacto do aumento do sa-lário mínimo e do Bolsa Família sobre a desigualdade social. Já estudo do IBGE revela que a desigualdade social atingiu o menor nível desde o Censo realizado em 1960. Intitulado Crescimento Pró Pobre: O Parado-xo Brasileiro, o estudo do Instituto, com base na Pes-quisa Nacional por Amostra de Domicílios, com dados de 2004, indica que o País vem avançando desde o início da década na redução das desigualdades entre pobres e ricos.

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em parceria com pesquisadores interna-cionais da Organização das Nações Unidas, aponta para o fato de que em 2004 a renda média do brasilei-ro cresceu 3,6%, enquanto a renda dos mais pobres chegou a crescer 14%.

De acordo com o Prof. Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Var-gas, o levantamento mostra que a queda da desigual-dade, ocorrida em 2004 dá seqüência à tendência de

melhora da distribuição de renda que vem ocorrendo em nosso País.

Eis aí, Sr. Presidente, a grande conquista. Está havendo redução das desigualdades. E o Brasil é, sem dúvida nenhuma, um dos países com maior desigual-dade social. A determinação do Presidente Lula de avançar na melhoria da distribuição de renda e nos pro-gramas sociais vai revelando ao povo as possibilidades concretas de redução da miséria e da pobreza.

Concluo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dizendo que as pesquisas eleitorais – e várias foram feitas e publicadas, todas dando ampla margem ao Presidente Lula – refletem apenas a verdade. O povo brasileiro está acompanhando, avaliando as políticas desenvolvidas pelo Presidente Lula e indicando que elas estão no caminho certo. Que a Oposição estre-buche é natural, faz parte do jogo democrático; que a Oposição esperneie é próprio da vida democrática em nosso País. Agora, mentir, não admitimos. Porque o povo acompanha e de uma forma ou de outra se re-encontra com a verdade.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Nilson Mourão, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Paes Landim, Neucimar Fraga e Anselmo, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Em continui-dade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao no-bre Deputado Paes Landim, do PTB do Piauí. S.Exa. disporá de 25 minutos na tribuna.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PU-BLICADO

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Feu Rosa, para uma Co-municação de Liderança, pelo PP.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO FEU ROSA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PU-BLICADO

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, conforme estava previsto,

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30336 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, na manhã de ontem, projeto de lei dispondo sobre reestrutura de carreiras do Poder Judiciário, numa decisão que repercutiu favoravelmente junto às catego-rias beneficiadas, as quais dependerão da deliberação do Senado Federal, para onde deverá ser encaminhada a matéria, já com a chancela desta Casa.

Como a decisão deve ocorrer, improrrogavel-mente, até o dia 30 do corrente mês, há necessidade de o andamento processar-se sem delongas, através de entendimento entre as lideranças das diversas bancadas que têm assento no plenário presidido por Renan Calheiros.

Chega, assim, às suas etapas derradeiras a alu-dida proposição, sendo constante a movimentação dos servidores do Poder, todos pressurosos em que se ultrapassem as etapas finais do encaminhamento de algo capaz de representar o reconhecimento des-pendido pelos funcionários integrantes das várias ins-tâncias do aludido Poder.

Por sua vez, os servidores da Câmara esperam que os Senadores posicionem-se em torno do Plano de Cargos a eles vinculados, já devidamente aqui apre-ciado, restando, por fim, a manifestação soberana de seus ilustres componentes.

A celeridade no andamento das duas referen-ciadas proposições passou a ser indispensável à res-pectiva exeqüibilidade, sem o que as vantagens longe estarão de prevalecer legalmente caso não se ultime a votação antes do dia 30 de junho, conforme prevê a legislação em vigor.

Se é certo que 6 medidas provisórias obstaculi-zam a pauta da Ordem do Dia do Senado, tudo deve ser feito com a finalidade de ultrapassar-se tais em-pecilhos, a fim de que as duas iniciativas não venham a sofrer embargos intransponíveis, nulificadores do ingente esforço até aqui empreendido, com a compre-ensão dos nossos Parlamentares.

Fica, pois, aqui reiterado apelo direcionado ao Senado Federal, não se permitindo frustrar-se a expec-tativa tanto dos servidores do Poder Judiciário, como dos que, nesta Casa, prestam relevantes serviços ao Legislativo.

O SR. CARLOS ABICALIL – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS ABICALIL (PT – MT. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, acabo de receber a notícia de fale-cimento de um grande lutador social, companheiro de

fé e de caminhada, amigo dos mais pobres, parceiro dos posseiros e dos índios da região do Araguaia, na Prelazia de São Félix. Referimo-me ao Padre Franklin Machado, natural da Ilha do Banal, nascido em 1963, ordenado sacerdote católico em 1995, pelo Bispo Dom Pedro Casaldáliga.

Filho de pais camponeses, com 7 irmãos, chegou a residir em Gurupi (hoje, no Estado de Tocantins). Ain-da jovem, integrou-se à vida da Prelazia de São Félix e a toda a sua ação militante na organização de mo-vimentos e de comunidades inspiradas na libertação de todo sofrimento e de toda exploração, guindado no Projeto de Deus para restituir, lá em Mato Grosso, a Terra Sem Males.

Formou-se em Filosofia, em Belo Horizonte, e em Teologia, em São Paulo.

Companheiro de tantas lutas, foi co-fundador do Partido dos Trabalhadores na região. Desde 2002, como funcionário da FUNASA, organizava toda a as-sistência à saúde indígena naquela região, aliando sua ação profissional à sua opção preferencial pelos mais pobres.

Vítima de acidente em serviço em 4 de dezembro último, Franklin faleceu ontem, depois de longo trata-mento de saúde, sem conseguir reabilitar-se adequada-mente. Morreu a serviço do Povo de Deus. Será sepul-tado na tarde de amanhã, Festa do Corpo de Deus.

A Liturgia de hoje nos aponta o Salmo 14, uma reflexão para atualizar a fé. Nele recitamos a pergun-ta que orienta nossa opção de fé: Quem entrará na tenda do Senhor? Aquele que pratica a Justiça e fala a Verdade!

Ao expressar minha solidariedade a todos os ir-mãos e irmãs da Prelazia, em particular a Dom Pedro e a Dom Leonardo, tenho confiança de que Franklin está na tenda do Pai e nos fortalece a cada passo do nosso bom combate.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Concedo a

palavra ao Sr. Deputado Zequinha Marinho. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, senhoras e senhores visitantes das galerias, volto à tribuna para fazer algumas considerações so-bre nosso querido Estado do Pará.

Esta é uma quarta-feira atípica, não há aquela grande movimentação de costume. Agradeço ao no-bre Deputado, que me cedeu sua vez em razão de sua viagem, a oportunidade de me pronunciar neste Grande Expediente.

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O Estado do Pará está dividido em 3 grandes regiões: norte e nordeste, em que se concentram a Capital e a grande população do Estado com enorme potencial produtivo e turístico. A região oeste e sudo-este, que tem como pólos as Cidades de Santarém, Itaituba (de onde chegamos ontem), Monte Alegre e toda a beira do Rio Amazonas; Altamira, na Transa-mazônica, e todo aquele corredor muito esperançoso. Temos também as regiões sul e sudeste.

A região oeste, principalmente a linha da BR-163, a conhecida Cuiabá – Santarém, vive na expectativa da sua retomada econômica com o novo modelo de gestão florestal que o Governo aprovou no Congres-so Nacional.

Nossa expectativa é a de que o Ministério do Meio Ambiente e demais Ministérios relacionados com essa atividade possam retomar suas ações para voltarmos a ter geração de emprego e renda naquela região.

Estive neste final de semana visitando a região e pude ver a necessidade do povo, que tem esperança nessa proposta boa, oportuna e bem-vinda.

Faço neste momento um apelo para o Governo Federal, a fim de que nos ajude a dar um passo à fren-te, considerando o grande potencial existente, viável técnica e economicamente, das regiões sul e sudeste do Estado do Pará, compostas por 38 Municípios com cerca de 1 milhão e 350 mil habitantes distribuídos numa área de aproximadamente 284 mil quilômetros quadrados.

Hoje a atividade econômica daquela região está baseada na pecuária de corte e de leite. Lá o rebanho é de 13 milhões de cabeças; em torno de 9 frigoríficos abatem 7 mil e 500 cabeças de gado por dia; existem cerca de 20 indústrias de laticínios; madeira maneja-da por diversas madeireiras ainda existentes naquela região; fantástica província mineral compreendida pelo Pólo Carajás, onde grande quantidade de minério de ferro, cobre, níquel, ouro e outros minérios é explora-da. Há ainda a pesca artesanal de rios – Rio Araguaia, Rio Tocantins, lago de Tucuruí –, além do importante pólo de ferro-gusa na cidade de Marabá.

A economia daquela região está baseada no que abordo, assim como na agricultura familiar. A maior superintendência do INCRA está localizada na cidade de Marabá e atende 41 Municípios da região. Há mais de 400 projetos de assentamento com quase 70 mil famílias assentadas.

Além do que já existe, temos potencial de cres-cimento baseado no turismo de aventura, fantásticos rios, praias e o Lago Tucuruí, que é muito grande, em face da hidrelétrica. A região do Rio Xingu também é

deslumbrante e recebe turistas do Sudeste e do Cen-tro-Oeste na época da estiagem, que chamamos de verão, no mês de julho.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Be-nevides.

O SR. MAURO BENEVIDES – Deputado Ze-quinha Marinho, cumprimento V.Exa. pelo brilhante pronunciamento, no qual enaltece o grande Estado do Pará. Ao falar das potencialidades turísticas do Estado, permito-me lembrar que, do ponto de vista do turismo religioso, há o afervoramento da crença do povo brasileiro na festa monumental do Círio de Na-zaré, da qual participei há alguns anos a convite da então bancada do Pará no Senado Federal, Casa à qual pertenci durante 16 anos. Estou ligado ao Estado do Pará, pois, como sabe V.Exa., a minha família foi responsável pela fundação de cidade muito próxima de Belém – a apenas 30 minutos. A cidade de Benevides, com 120 anos, marca a tradição dos Benevides e tem colaborado para o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Pará. V.Exa. conhece Benevides muito melhor do que eu, embora parente daquele que criou a cidade e que foi Governador do Pará, salvo engano, em 1892. Essa a homenagem que desejava prestar a V.Exa., mostrando a minha identificação com a sua terra e a sua gente.

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Agradeço ao Deputado Mauro Benevides o aparte. A cidade de Be-nevides faz parte da região metropolitana de Belém e está indo muito bem.

Fiz referência ao potencial produtivo e econômi-co da região sudeste do Pará e ao turismo. Mas além do turismo, caro Presidente, temos terras que foram abertas, transformaram-se em fazendas e hoje po-derão e deverão ser usadas para reflorestamento. O sudeste do Pará poderá ser, nos próximos anos, um dos maiores pólos de reflorestamento com espécies nobres do Brasil. Há necessidade do reflorestamento com espécies destinadas à transformação no carvão vegetal, para alimentar o grande pólo guseiro da cidade de Marabá, que já se expandiu para outros Municípios, como é o caso de Rio Maria, que deve receber nos próximos meses mais um forno.

Por outro lado, conforme dados que apresen-tei nesta Casa sobre a pecuária, temos 9 frigoríficos que abatem um grande número de cabeças de gado por dia para abastecer 38 cidades. Aproximadamente 10 mil cabeças de gado são consumidas por dia na-quela região, o que significa que temos 10 mil peles de gado para a região sul e sudeste do Pará por dia, matéria-prima da maior importância comercial. Aliás,

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30338 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

precisamos construir naquela região um grande pólo coureiro calçadista. Algumas regiões do Brasil – São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Sul – estão gerando renda, emprego e desenvolvimento com base no couro bovino que serve para fazer os mais diversos artefatos. Nossa intenção é trabalhar nisso.

Na cidade de Conceição do Araguaia já estamos destinando 1 milhão e 200 mil reais, por intermédio do Ministério da Ciência e Tecnologia, para o Centro Fe-deral de Educação Tecnológica do Pará – CEFET-PA, para começar ali o primeiro centro tecnológico de couro do Estado, com o objetivo de qualificar mão-de-obra para essa nova atividade econômica.

O sul e o sudeste do Pará poderão ser o grande pólo da produção do biodiesel no Brasil. Pela qualidade das nossas terras, pela chuva regular todos os anos, além do tempo da estiagem, do calor natural daquela região, poderemos ser o grande pólo de fabricação do biodiesel do Brasil. Não resta a menor dúvida de que se trata de um potencial da região e queremos traba-lhar nessa direção.

Além disso, no sul e sudeste do Estado, como em todas as outras regiões – refiro-me principalmente a esta região, que pulsa de maneira muito dinâmica –, há a possibilidade de atrairmos investimentos na área da produção da cana-de-açúcar, principalmente para a fabricação do álcool, hoje um dos nossos principais combustíveis. O Brasil, há muito tempo, domina essa tecnologia e precisa urgentemente expandir a produção da cana-de-açúcar para outros Estados, até porque São Paulo e outros Estados já não têm mais terra para que as empresas aumentem sua produção.

O Pará, neste momento, abre suas portas. O Go-verno do Estado já encomendou, por meio da ESALQ, estudo de viabilidade técnica, começando pelo Municí-pio de Santana do Araguaia, na divisa com Mato Gros-so, até o Município de Goianésia do Pará, ao longo de toda a BR-158 e grande parte da PA-150.

Acreditamos que dentro de pouco tempo estare-mos atraindo investimentos para plantar cana-de-açúcar no Estado e assistindo à vinda, de maneira efetiva e permanente, do emprego e do desenvolvimento para a nossa região.

Além desses potenciais aqui apresentados, te-mos, como citamos ainda há pouco, interessantes reser-vas de pedras preciosas. A cidade de Parauapebas, na região sudeste do Estado, hoje já é um pólo de gemas e jóias. Com pouco investimento podemos transformar Parauapebas – e o SEBRAE já trabalha nesse sentido – num grande pólo dessa atividade econômica, o que

vai gerar ali milhares de empregos, podendo haver ex-pansão para outros Municípios daquela região.

Encerro falando do potencial da nossa agricultura familiar. Disse, ainda há pouco, que a maior superinten-dência do INCRA do Brasil está naquela região – mais de 400 projetos de assentamentos, com quase 70 mil famílias. O que nos falta neste momento é possibilitar a essas famílias condições de trabalhar a terra e fazê-la produzir. Se conseguirmos qualificar a mão-de-obra existente, introduzindo tecnologias e incentivando a comercialização dos produtos para outras regiões do Brasil e oxalá para fora do País, ninguém segura aquela região e tampouco a agricultura familiar.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, para trans-formar o limão em limonada, precisamos usar a cabeça, precisamos de uma educação avançada para que nos-sa gente realmente supere as dificuldades, eduque-se para o empreendedorismo e para a utilização da tec-nologia, a fim de que possamos avançar no processo e ser uma das regiões mais ricas do País.

Ouço a Deputada Ana Alencar que, com o seu aparte, irá completar o meu raciocínio. Tenho certeza de que, como minha vizinha e amiga, S.Exa. conhece um pouco da região sul do Pará, vizinha do Estado de Tocantins.

A SRA. ANA ALENCAR – É verdade, Deputado Zequinha Marinho. Gostaria, neste momento, de cum-primentar todo o povo paraense por ter nesta Casa um Parlamentar como o Deputado Zequinha Marinho, um defensor das causas do povo do Pará, um exaltador das belezas daquele Estado. Nas poucas vezes em que estive no Pará, eu me senti em casa. O povo paraense é acolhedor, amigo, parece que sempre está pronto para nos abraçar. Quero parabenizar V.Exa. pelo seu trabalho, pela sua eficiência, pela sua garra nesta Casa. Muito se ouve falar que os Deputados não trabalham. Muitas vezes, a mídia gosta de dizer que estamos aqui e não cumprimos nosso papel. Mas eu quero dizer ao povo paraense que o Deputado Zequinha tem cum-prindo, e muito bem, o seu papel. Parabéns.

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Muito obrigado, Deputada Ana. O aparte de V.Exa. fará parte do nosso pronunciamento.

Nasci na região que hoje é o Estado do Tocan-tins. Como V.Exa. disse, aquela é uma terra que aco-lhe. Ainda na infância, para ser alfabetizado, minha família migrou para o Estado do Pará e ali vivemos, pela graça de Deus, na luta, mas também desfrutando dessa perspectiva de desenvolvimento e de melhoria da qualidade de vida.

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Gostaria, depois de expor tudo isso, de falar sobre um problema em que o Governo Federal pode muito nos ajudar. Ainda não temos, naquela região, escolas técni-cas suficientes e voltadas para a qualificação da nossa mão-de-obra. É fundamental, importante, necessário e acima de tudo urgente que se leve para o sudeste do Pará escolas técnicas que nos dêem condições de qualificar nossa mão-de-obra, objetivando desenvolver todo o potencial que temos naquela região.

As empresas, principalmente as mineradoras, que se estão instalando nos Municípios de Paraua-pebas, Canaã dos Carajás, Ourilândia e São Félix do Xingu, como a Onça Puma, recentemente comprada pela Vale do Rio Doce, quando precisam de mão-de-obra qualificada, vão buscar em outros Estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso nos faz pensar na necessidade de se investir urgentemente na qualifica-ção do nosso homem sul-paraense.

Estamos propondo ao Ministério da Educação, na questão do ensino técnico, articular recursos para 2007, a fim de que se possa implementar ali não só escolas, mas também cursos voltados para a vocação da economia regional, algo de fundamental importância. Precisamos não só de escola técnica, mas também de buscar o ensino superior.

Neste momento, existe a Universidade Federal Rural da Amazônia, tão bem dirigida por nosso Reitor, Prof. Marco Aurélio, que esteve em viagem pelo su-deste do Pará e também em nossa cidade, Conceição do Araguaia. Em contato com o Prefeito, a Reitora da UEPA e a sociedade local, o Prof. Marco Aurélio assu-miu o compromisso de, recebendo recursos e apoio do Governo Federal, levar para Conceição do Araguaia o curso de Agronomia.

Isso vem exatamente ao encontro de nossa gran-de necessidade. Numa região onde a terra é o principal elemento para se plantar e se criar, não pode deixar de haver um curso de formação superior voltado para essa área. Precisamos lutar para que isso possa acon-tecer com a maior brevidade possível.

No momento, estamos articulando com a Casa Ci-vil da Presidência da República. Já solicitamos uma au-diência com o Sr. Ministro da Educação e, no Congresso Nacional, conversamos com algumas Comissões, a fim de conseguir um mínimo de recursos para, ainda neste ano, dar andamento ao projeto que leva uma extensão da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para a cidade de Conceição do Araguaia.

Caso isso não ocorra e tenhamos de alocar re-cursos no Orçamento de 2007, esses recursos só chegarão em 2008. Daí o meu apelo ao Sr. Ministro da Educação, bem como ao Ministro Tarso Genro, nosso articulador com o Governo e vice-versa, para que haja a possibilidade de alocação de pelo menos um milhão de reais neste momento, descentralizando o recurso para a Universidade Federal Rural da Amazônia, a fim de dar o pontapé inicial. Assim, levaremos para o sul

e o sudeste paraense uma extensão da UFRA, com um curso que nos dará condição não só de suprir a demanda por vagas no ensino superior, mas, acima de tudo, nos ajudará a pensar melhor a utilização da terra e a formatar o desenvolvimento, a geração de econo-mia, renda, emprego, enfim, a melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

Nosso apelo, diante da potencialidade aqui ex-posta, aponta para a formação da mão-de-obra re-gional através da escola técnica e do ensino superior. Já tramita no MEC e na Casa Civil da Presidência da República projeto de indicação de nossa autoria soli-citando a transformação do campus avançado da Uni-versidade Federal do Pará, em Marabá, principal pólo do sudeste paraense, numa universidade da região. Precisamos de uma universidade com autonomia e condições de pensar o desenvolvimento regional, de discutir a melhor formação dos cidadãos sul-paraenses, uma universidade que seja um vetor de introdução ao desenvolvimento regional.

Todo mundo sabe das dificuldades das universi-dades no Brasil. Daí a necessidade de se focar uma região com uma universidade que discutirá vírgula por vírgula o desenvolvimento regional.

Nosso apelo, no final das nossas considerações, é no sentido de que o Governo nos ouça. O desen-volvimento da Região Norte envolve as regiões sul e sudeste do Estado do Pará. O povo daquela região é bom, amigo, espontâneo, trabalhador, de paz. Muita gente só houve falar no sul do Pará quando aconte-cem conflitos agrários, que têm suas razões, pois in-felizmente ainda há sérios problemas de desordem agrária na região. Essa é uma questão que se desen-rolará no dia em que os Governos Federal e Estadual resolverem interferir.

Sr. Presidente, espero que o Ministro da Educa-ção nos ouça e viabilize essa pequena quantidade de recursos que trará grande benefício para o sul do Pará. O valor é insignificante, mas o curso de Agronomia é muito importante para a região. Assim, construiremos uma região próspera, com base, sustentação e pesqui-sa; caso contrário, só haverá perspectivas, potencial e esperança, sem usufruto do potencial do produto que todos almejamos.

Agradeço pelo tempo que me foi concedido. Es-pero que sejamos atendidos pelo Governo na busca desse benefício tão importante para o nosso Estado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Apresentação

de proposições.Os Senhores Deputados que tenham proposições

a apresentar queiram fazê-lo.

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VI – ORDEM DO DIA (Sessão de Debates e Trabalho de Comissões.)

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Concedo palavra à Sra. Deputada Ana Alencar, pelo PSDB.

A SRA. ANA ALENCAR (PSDB – TO. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste final de tarde, enalteço a trajetória política de Geraldo Alckmin, parecida com a de grandes políticos brasileiros, como Mário Covas, que também se iniciou na política muito jovem e se tornou Governador de São Paulo. A extraordinária capacidade administrativa e o pragmatismo de Alckmin assemelham-se muito à maneira de agir de Siqueira Campos no meu Estado, Tocantins. S.Exa. iniciou cedo a vida pública e, com dedicação e arrojo, criou nosso Estado.

Siqueira Campos, assim como Geraldo Alckmin, ao alçarem ao Governo de seus Estados, assumiram posições desenvolvimentistas e promoveram ajustes das contas públicas. Peço ao povo brasileiro que preste atenção a estas palavras: “ajustes das contas públicas”, porque é com isso que pagamos um alto preço pelos vários impostos.

Pois bem. Esses Governadores destacaram-se no cenário nacional por um fato muito importante. Elaborar bons projetos no papel não é difícil; a maior dificulda-de para todos os que querem o bem da comunidade é transformar projetos em realidade. E esses destacados homens públicos têm tal qualidade.

Dentre as medidas mais importantes adotadas pelo Governo Geraldo Alckmin, em São Paulo, vale destacar a redução da alíquota do ICMS de 18% para 12% nos setores de calçados, de autopeças, de produ-tos alimentícios e têxteis, a isenção para o setor naval, aeroviário, petrolífero, portuário, de energia elétrica e a redução da alíquota da cesta básica de 18% para 7%, zerando a alíquota do trigo, que era de 7%.

A carga tributária, no final de 2002, era de 34,88% do Produto Interno Bruto; em 2005, alcançou 37,30% do PIB. A linha de trabalho do atual Governo é o au-mento da carga tributária, o que nos coloca como de-

tentor da maior carga tributária entre os países com o mesmo nível de desenvolvimento.

A candidatura de Alckmin à Presidência da Re-pública e o retorno de Siqueira Campos ao Governo do Estado do Tocantins ocorrem num momento crucial para o Brasil, pois não é admissível manter um cres-cimento médio do PIB medíocre, como o registrado, em torno de 2,4%.

Percebemos, em nosso Estado, a desaceleração dos investimentos e uma retração no comércio, princi-palmente na nossa Capital, Palmas. Nosso atual modelo tributário precisa ser mudado, pois tributa mais os po-bres e o investimento produtivo. Para isso precisamos de políticos como Geraldo Alckmin, a fim de recuperar a infra-estrutura do País, as estradas intransitáveis, os portos congestionados, os hospitais e as escolas em péssimas condições. Ainda corremos um sério risco de sofrermos “apagão” por falta de investimentos na geração de energia elétrica. Problemas como a redu-ção para 45% das receitas compartilhadas do Fundo de Participação dos Estados – FPE, e do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, que há 15 anos correspondiam a 76% das receitas compartilhadas, pre-cisam ser enfrentados, visto o brutal empobrecimento dos Municípios e a perda de sua autonomia.

A preocupação de Alckmin e de Siqueira Campos, em seus respectivos projetos políticos, é desonerar os investimentos, a produção e as exportações, gerar empregos e não aumentar a já elevada carga tributária nacional, que já se aproxima de 40% do PIB.

O Brasil e o Tocantins merecem entrar num novo ciclo virtuoso. Tenho certeza de que o nosso povo bra-sileiro, em especial o tocantinense, está vislumbrando esse horizonte.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Dando seqü-

ência às Comunicações Parlamentares, concedo a pa-lavra ao Deputado Humberto Michiles, pelo PL. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. HUMBERTO MICHILES (PL – AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, retorno a esta tribuna para mais uma vez fazer um apelo. Esta Casa aprovou, inicialmente na Comis-são de Finanças e Tributação e, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, com parecer

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favorável do ilustre Deputado Maurício Rands, o Plano de Cargos e Salários do Poder Judiciário. A imprensa nos informa que a Ministra Presidenta do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, não acatou a proposta feita pelo Poder Executivo.

Quero aqui fazer um apelo para que se exercite ao máximo o diálogo e cheguemos a um denomina-dor comum. Que o Poder Executivo possa elaborar uma proposta e apresentá-la aos servidores. O Poder Judiciário precisa, como todos os demais, remunerar bem seus servidores. Temos de manter, sobretudo, o diálogo aberto e oferecer uma proposta para que os servidores do Judiciário possam sair desta situação de angústia e ansiedade.

A Comissão de Constituição e Justiça da Casa aprovou parecer favorável do ilustre Deputado Maurí-cio Rands e espera que essa situação chegue a um denominador comum. Faço, portanto, um apelo: que seja aprovado, antes do recesso, o Plano de Cargos e Salários do Poder Judiciário.

Também temos, entre outras importantes ma-térias a serem apreciadas por esta Casa, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Quantos empregos serão criados a partir da apro-vação dessa lei? Quanta renda e crescimento serão estimulados a partir de sua aprovação?

Retorno à tribuna para, mais uma vez, enfatizar a necessidade e o compromisso desta Casa em não iniciar o recesso antes de aprovar a Lei Geral das Mi-cro e Pequenas Empresas.

Não podemos falar apenas de crescimento eco-nômico. Temos de avançar e analisar quantas pesso-as e empresas realizarão seus sonhos, atingirão seus objetivos e se sentirão realizadas a partir do momento em que o Congresso Nacional facilitar a vida dos pe-quenos e microempresários.

Muitas coisas não dependem da legislação. Às vezes, atribui-se ao Congresso culpa ou responsabi-lidade por questões que dependem, muitas vezes, do cumprimento da legislação e do funcionamento das instituições. Mas, no caso, a bola está com o Congresso Nacional e é preciso oferecer uma resposta. O recesso só poderá ser iniciado após a aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

É o apelo que faço a todos os Deputados, es-pecialmente aos líderes partidários e à direção da Casa.

Nós, representantes do povo brasileiro, temos a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento do País, para a efetivação de negócios, para a dimi-nuição da burocracia e sobretudo da carga tributária. Não tenho dúvida de que, a partir da aprovação des-sa legislação, muitos empregos serão criados e esta

Casa vai efetivamente contribuir para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.

O brasileiro é, por natureza, empreendedor, quer ter o seu negócio. Porém, com as dificuldades burocrá-ticas, de natureza fiscal, é quase impossível manter por longo tempo uma microempresa viva. A tendência, como mostram os números, é as microempresas en-trarem em falência e fecharem suas portas em pouco tempo.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado José Carlos Aleluia, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria. S.Exa. disporá de até 8 minutos na tribuna.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos vivendo um momento em que o nosso Presidente da República – o Presiden-te do PT que dirige o País – dá constantes demons-trações de desconhecimento da liturgia do cargo, até mesmo das funções de Presidente da República, dos deveres e do respeito de um Presidente da República para com os outros Poderes.

Na semana passada, numa demonstração de que o Parlamento é independente e é quem, de fato, representa o interesse dos brasileiros, foi aqui deba-tida matéria relativa aos interesses dos aposentados brasileiros. Na ocasião, demos uma demonstração de que este Parlamento representa os aposentados bra-sileiros e não as centrais sindicais, sobretudo a Central Sindical do Governo que faz acordos subalternos a fim de prejudicar os aposentados brasileiros.

O Presidente da República, do Partido dos Tra-balhadores, enviou ao Congresso Nacional medida provisória propondo aumento para os aposentados do INSS – não os aposentados em geral – que têm sido constantemente perseguidos pelo Governo Lula. A proposta foi combinada entre a CUT, a central sin-dical pró-Governo, e o Ministério do Trabalho. Então foi fácil para o Presidente fazer um acordo em que se usurpa dos aposentados o direito de receberem au-mento compatível ao havido para o salário mínimo. O aumento era de 16%.

Pois bem, a proposta do Governo Lula prejudi-ca os brasileiros aposentados que ganham em média 500 reais.

E aqui não estamos falando de um número pe-queno, mas de 13 milhões de aposentados que ga-nham mais de 1 salário mínimo, todos prejudicados pela proposta do Presidente.

Com a proposta de Lula, quem ganha 500 reais teria um aumento de apenas 25 reais. Nossa proposta, porém, prevê um aumento de 80 reais.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30351

O pior de tudo é que, além de o Presidente ter combinado com as centrais sindicais – sem combinar com os aposentados – de retirar os direitos dos apo-sentados, veio a público criticar o Congresso por não ter obedecido ao acordo com a CUT.

Sras. e Srs. Deputados, imaginem subordinar, ou, como disse hoje muito bem o grande jornalista Elio Gaspari, em artigos na Folha de S.Paulo e em O Globo, “embaralhar a função do Parlamento com a dos sindicatos foi uma prática utilizada por Hitler”. É prática fascista e ditatorial dizer que o Parlamento errou porque não obedeceu à CUT, que queria que os aposentados que ganham 500 reais tivessem um aumento de 25 re-ais por mês, ao passo que decidimos que o aumento seria de 80 reais por mês para os aposentados que até ganham 1 mil reais. E notem que não tem muita gente ganhando mais que 1 mil reais.

Pois bem. O aumento dado por Lula é de 50 reais por mês, e o que a Câmara aprovou é de 160 reais por mês. Mas insisto: o Presidente chega ao requinte de, desconhecendo a função do Parlamento, criticá-lo por não ter obedecido a sua CUT.

O Presidente gostava de falar “meu Delúbio”, quando se referia ao ex-tesoureiro do PT, o tesoureiro do mensalão. Certamente, quando fala da CUT, deve dizer “minha CUT”, porque a CUT deve receber todos os benefícios do Governo.

A CUT de Lula quer tungar os aposentados, quer passá-los para trás! Espero que os aposentados se mobilizem.

Nós, da Oposição, ganhamos 2 vezes semana passada. Em 2 votações consolidamos 16% de au-mento e vamos lutar para que o nosso – já que é “a nossa CUT, o nosso Delúbio” – Presidente (ele não é o meu Presidente, mas é Presidente da República e Presidente do PT) não vete a matéria.

Nunca vi alguém trair tão fortemente os aposenta-dos como este Presidente, porque as centrais sindicais não representam os aposentados. Nós, Deputados, sim, representamos os aposentados. Embora eu seja Líder da Minoria, a proposta foi aqui aprovada pela Maioria, porque alertamos que quem votasse contra os aposentados teria seu nome publicado. E, com medo, a base governista terminou cedendo, e o Presidente, perdendo, em face de proposta acertada no Palácio com a central sindical do seu agrado.

Ora, este é o Governo que temos, um Governo que tenta impor ao Parlamento a vontade das centrais remuneradas.

O Ministério do Trabalho hoje está nas mãos do ex-Presidente da CUT. Isso lembra Getúlio Vargas, a ditadura Vargas, a ditadura dos pelegos.

O que era a ditadura de Vargas? Uma ditadura populista que trazia os sindicatos para dentro do Go-verno, técnica também usada por Mussolini na Itália, por Hitler na Alemanha e agora pelo Presidente Lula, do PT, que tenta fazer com que o Congresso Nacional fique subordinado à vontade das centrais sindicais.

Não vamos aceitar isso! Se o Presidente não entende e não defende a dignidade do seu cargo, nós vamos defender.

É dever do Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Aldo Rebelo, como porta-voz da Casa, rejeitar com veemência as críticas de Lula a esta Instituição, que chegou a dizer que a fato de termos aprovado au-mento maior para os aposentados que ganham entre 500 e 1 mil reais foi ato de irresponsabilidade da Câ-mara. Irresponsabilidade é de Lula, que recebe por mês 4.294 reais da Previdência Social sem ter trabalhado o tempo necessário para isso. É uma bolsa-ditadura que ele recebe sem ter contribuído pelo tempo exigido.

Portanto, venho a esta tribuna para dizer que a Oposição não abandonará os aposentados. Muitos nos ouvem em casa. Pois bem, vamos lutar pelo aumento de 16%. Quero ver Lula, que está traindo os aposen-tados, ter coragem de vetar esse aumento! Dinheiro, há. Se ele pode dar aumento ao Judiciário – o que foi defendido pelo Deputado –, se pode dar aumento a quem ganha muito, por que não pode manter o pouco aumento que demos para os aposentados? Dinheiro, há; o que falta é prioridade.

Lula, não traia os aposentados, pois eles são os maiores observadores da vida nacional!

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Maurício Rands, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Depu-tado Anselmo, venho à tribuna no exercício da Lide-rança do Partido dos Trabalhadores para fazer breve análise do que foi discutido neste plenário sobre o Governo Lula.

O Deputado José Carlos Aleluia, em nome da Minoria, e antes o Deputado Antonio Carlos Maga-lhães Neto, pela Liderança do PFL, mantiveram a ve-lha tecla de críticas ao Governo Lula, críticas essas que nos parecem quase que um cumprimento de ta-bela. Conversava com o Deputado Jackson Barreto, que honra o PTB de Sergipe, e lhe perguntei o que as forças políticas que há muitos mandatos governam a Bahia – das quais participam tanto o Deputado José Carlos Aleluia quanto o Deputado Antonio Carlos Ma-galhães Neto – fizeram para melhorar a condição de vida daquele povo, sobretudo, dos desfavorecidos. Por que eles, que tanto criticam o Presidente Lula e dizem

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governar bem, não revertem os índices de intenção de voto e de aprovação do povo da Bahia ao Presidente Lula? São 63% dos baianos que manifestam a inten-ção de reeleger o Presidente Lula. E por que isso, Sr. Presidente? Porque o povo da Bahia, assim como o povo brasileiro, hoje tem mais informação. O povo bra-sileiro está acompanhando as realizações do Governo Lula. O povo brasileiro acompanhou a manipulação, a instrumentalização eleitoreira que tem sido feita dentro desta Casa com a crise política. Uma crise política que nos deve impelir a fazer a punição, seja de aliados seja de oposicionistas, uma crise que é sistêmica no seu modus operandi no Estado brasileiro, que deve impelir os setores conservadores, os quais sempre evitaram que fizéssemos uma reforma política profunda. Ao contrário de fazer as punições e de fazer a reforma política, esses partidos conservadores quiseram ins-trumentalizar a crise política, como se tudo de errado tivesse sido inventado em 2002 e 2003.

Sabe o povo brasileiro que agora, no Governo Lula, nunca houve tanta determinação para se apurar qualquer sorte de irregularidade. Está aí a Controla-doria-Geral da União, está aí a Polícia Federal. Ainda ontem eu ouvi de um delegado da Polícia Federal a singela afirmação de que ele nunca teve tanta liberdade para exercer seu trabalho de investigação como no Go-verno Lula. E, mais do que isso, a Polícia Federal hoje tem muito mais estrutura do que no período anterior.

Este Congresso criou, ao mesmo tempo, 3 CPIs para investigar irregularidades na Administração Pú-blica, no funcionamento do nosso sistema político, diferentemente do Governo Fernando Henrique, que, apoiado por sua Oposição, abafou sistematicamente todas as tentativas de criação de CPI iniciadas aqui pela Oposição no período anterior. Diferentemente do Governo do candidato a Presidente da República pelo PSDB, que, em São Paulo, abafou 69 CPIs.

Então, vemos que o discurso dessas forças con-servadoras não batem com a prática. Se têm esse com-promisso com o povo, com os desfavorecidos, por que não cumprem esses compromissos nos Estados por eles Governados? Se têm os compromissos que dizem aqui, por que não fizeram, nos 8 anos do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, tudo o que começou a ser feito a partir do Governo do Presidente Lula, em apenas 4 anos? Fogem ao debate e à com-paração como o diabo foge da cruz.

Chamamos diariamente os Deputados da Opo-sição para discutir as realizações na área de saúde, comparar o que foi feito no Governo Lula, com os Minis-tros Humberto Costa, Saraiva Felipe e Agenor Álvares. Vamos lembrar algumas realizações: Brasil Sorridente, Farmácia Popular, SAMU, QualiSUS, HEMOBRAS são

realizações que ampliam as condições de saúde do povo brasileiro desfavorecido. Chamamos a Oposição para comparar essas realizações com aquelas dos 8 anos do período Fernando Henrique Cardoso. Cha-mamos os conservadores para virem fazer um cotejo acerca das realizações na área de educação: PROU-NI, 250 mil vagas no ensino privado; 49 universidades federais interiorizadas; 4 novas universidades federais criadas; 9 mil professores concursados, revertendo a tendência de sucateamento da universidade pública que esteve em prática nos 8 anos da aliança conser-vadora PSDB/PFL.

Na educação básica, quanto ao FUNDEB, Depu-tado Anselmo, multiplicamos por 9 os recursos federais destinados a Estados e Municípios para a rede oficial. Multiplicar 500 milhões por 9, conforme proposta do ex-Ministro da Educação Tarso Genro e do Presidente Lula, significam 4,5 bilhões para o ensinos pré-escolar, básico e o fundamental. Isso representa uma revolu-ção na educação.

Em relação à infra-estrutura, ainda hoje o Pre-sidente da República ratifica o investimento de 4,5 bi-lhões para a refinaria de Itaboraí, no Estado do Rio de Janeiro. Há alguns meses, S.Exa. foi ao meu Estado de Pernambuco para anunciar isso, e já começaram as obras; o pólo de poliéster e a refinaria da PETRO-BRAS, antigo sonho do povo de Pernambuco, agora são uma realidade. Vejam! Uma refinaria da PETRO-BRAS! Mais uma no Nordeste brasileiro, para que o desenvolvimento do País deixe de ser concentrado apenas no eixo Centro-Sul.

A área da assistência social, Sr. Presidente, in-comoda. Também incomoda o salário mínimo, que é o maior da história em termos de poder aquisitivo nos últimos 25 anos. Ainda é preciso ser aumentado, mas já acumula um aumento real que o credencia como sa-lário mínimo de maior poder aquisitivo em 25 anos em nosso Brasil. Atendidas pelo Programa Bolsa-Família há agora 11 milhões de famílias; todas com segurança alimentar, fato que também incomoda a alguns.

Já que não tenho tempo para fazer todo um cotejo, concluo dizendo muito simplesmente que essa gente parece que vive só em Brasília e, quando chega aos Estados, fica apenas nos gabinetes acarpetados e nos salões nobres. Parece que essa gente não conversa com a população e, por isso, não entende por que as pesquisas sistematicamente apontam um aumento das intenções de voto para a reeleição do Presidente Lula. Eles não entendem por que as pesquisas mostram um aumento da aprovação do Governo Lula, apesar de todo esse bombardeio e de toda essa manipulação eleito-reira envolvendo a crise política do ano passado.

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A sensação, Sr. Presidente, é de um descompas-so muito grande entre esses Parlamentares da Opo-sição e o mundo real em que vive o povo brasileiro, que percebe que a cesta básica hoje lhe é muito mais acessível, que o crédito da agricultura familiar hoje é acessível a muito mais brasileiros.

Então, o que há nesse descompasso é falta de compromisso, é falta de convivência, é falta de con-tato com o povo brasileiro. Eles vão continuar sem entender; afinal, eles batem tanto e, cada vez mais, o Presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores e seus aliados crescem na opinião pública, com reconheci-mento do povo pelo trabalho que fazem para melhorar a vida do brasileiro.

Portanto, Sr. Presidente, o que está em curso é uma tentativa dos conservadores em reverter o pro-cesso de crescimento sustentável, de desenvolvimento com inclusão social, de crescimento econômico com combate à desigualdade e à pobreza. Mas esse pro-jeto vai continuar porque o povo brasileiro já está se beneficiando, e muito, dessas mudanças, que haverão continuar a partir de outubro deste ano.

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Concedo a pa-lavra ao nobre Deputado Jackson Barreto, pelo PTB.

O SR. JACKSON BARRETO (PTB – SE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero congratular-me com esta Casa por ter aprovado a medida provisória que trata da renegociação das dí-vidas dos pequenos agricultores do Nordeste.

Há cerca de um mês, ao invés de votar a medida provisória do Presidente Lula que atendia aos pequenos agricultores, esta Casa aprovou emenda substitutiva para atender aos grandes, aos latifundiários, àqueles que não gostam de pagar os empréstimos que tomam nos bancos oficiais.

Agora, para nossa tristeza, outra medida provi-sória a favor do pequeno foi emendada – e sabíamos que o Governo vetaria a parte emendada. Todavia, no Senado Federal, a medida provisória em referência passou por intenso processo de negociação, sendo alterado o valor máximo da dívida a ser renegociada para 100 mil reais, o que vai atender a quase 200 mil pequenos agricultores. Voltando a MP para Câmara dos Deputados, a emenda oriunda do Senado Federal foi aprovada pela totalidade da Casa, fruto de acordo suprapartidário.

Enfim, a novela do processo de renegociação das dívidas dos pequenos agricultores teve seu desfecho – e o projeto de lei de conversão será encaminhado à sanção presidencial. Mas é bom dizer que foi aprovado, porque houve negociação no Senado Federal e, retor-nando a esta Casa, recebeu amplo apoio de todos.

Cumprimento os pequenos agricultores pela con-quista e o Governo do Presidente Lula por ter atendido a esses agricultores que têm no final de junho e julho o prazo final para quitar seus contratos nos Bancos do Nordeste e do Brasil. No Estado de Sergipe, quase 30 mil pequenos agricultores serão contemplados por essa medida provisória.

Sr. Presidente, apelo para o Presidente Lula e para os Ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, na con-dição de Presidente da Comissão Mista do Congres-so Nacional que estuda uma política permanente de valorização do salário mínimo e recuperação das apo-sentadoria e pensões, no sentido de que atendam ao clamor desses trabalhadores. Votei a favor do aumento do índice de reajuste das aposentadorias e pensões. Pode alguém até dizer que se trata de ato demagógico, eleitoreiro, mas muito mais grave é pecar por omissão. Milhares de homens e mulheres trabalharam durante anos e contribuíram para a Previdência Social a fim de, no final da vida, receber proventos dignos, que lhes permitissem manter a si, suas respectivas famílias e atender às suas necessidades básicas de saúde, ali-mentação e de lazer. Muitos, por exemplo, descontam sobre 5 salários mínimos para a Previdência Social, mas suas aposentadorias, concedidas na base de 1, 2, 3 salários, a cada ano são ainda mais reduzidas. Isso constitui imperdoável achatamento salarial.

É do conhecimento de todos que o Presidente Lula trabalhou muito em favor do salário mínimo de 350 reais e as centrais sindicais o apoiaram, mas é preciso alertar o Governo para a situação dos aposentados.

Faço daqui, portanto, um apelo ao Governo no sentido de que promova uma negociação a fim de que os aposentados e pensionistas, a exemplo dos traba-lhadores de salário-mínimo, que tiveram aumento de 16%, também recebam um reajuste digno. É inadmis-sível aumentar o salário mínimo em 16% e o as apo-sentadorias e pensões em apenas 5%.

Por outro lado, Sr. Presidente, esta Casa também precisa discutir o chamado fator previdenciário, que inibe o aumento do valor das aposentadorias. Não se pode praticar injustiça com quem dedicou a vida inteira ao País e ao seu povo.

É o apelo que faço em favor dos aposentados e pensionistas.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

VIII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

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O SR. PRESIDENTE (Anselmo) – Encerro a ses-são, convocando outra, Ordinária, para sexta-feira, dia 16 de junho, às 9h.

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERALPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato da Mesa nº 177, de 1989).

PROJETOS DE LEI

Nº 7.193/06 (Poder Executivo) – Altera a destina-ção de receitas decorrentes da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Na-cional - CONDECINE, criada pela Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, visando o fi-nanciamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades audiovisuais, altera a Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, prorrogando e instituindo mecanismos de fomento à atividade audio-visual, e dá outras providências.SOBRESTA A PAUTA EM: 7-8-06 (46º dia)DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 7.200/06 (Poder Executivo) – Estabelece normas gerais da educação superior, regula a educação su-perior no sistema federal de ensino, altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996; 8.958, de 20 de dezembro de 1994; 9.504, de 30 de setembro de 1997; 9.532, de 10 de dezembro de 1997; 9.870, de 23 de novembro de 1999; e dá outras providências.SOBRESTA A PAUTA EM: 11-8-06(46º dia)DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, COM-BINADO COM ART. 132, § 2º, DO RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 SESSÕES (ART. 58, § 1º, DO RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.362-A/01 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-

nova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 265-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Presidente Bernardes de Radiodifusão a executar, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Presidente Bernardes, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 591-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada ao Sistema Xaxim de Ra-diodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Xaxim, Estado Santa Catarina. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 1.775-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comuni-tário do Bairro dos Venâncios a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Crateús, Esta-do do Ceará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 1.813-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Fundação Álvaro Prestes a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Amarante, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 1.916-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Independência de Goiânia Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Goiânia, Esta-do de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 1.961-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Francisco de Assis Dantas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30355

de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade Penaforte, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.022-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Sócio-Cultural Desportiva e Educacional de Pindoretama a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pindoretama, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.150-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Educativa e Cultural Itauense (ACECI) Itaú - RN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Itaú, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.157-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio FM Bahia Sol Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Salvador, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.165-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FAI-UFS-CAR para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educati-vos, na cidade de São Carlos, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.177-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Fundação Educativa e Cultural Planalto de Poços de Caldas para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusi-vamente educativos, na cidade de Poços de Caldas, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.178-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação do Grupo de Amigos Comunitários de Paripe e São Tomé de Paripe – AGAP a executar,

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sal-vador, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.189-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Rádio Comunitária Alternativa FM 107,1 MHz a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ci-dade de Jaraguá do Sul, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.214-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Belém FM Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, na cidade de Belém, Estado da Paraíba.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 2.215-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a ASCOM - Associação de Comunicação Co-munitária Cultural Coração de Maria a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Coração de Maria, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

PROJETOS DE LEI

Nº 70-D/03 (LUIZ ANTONIO FLEURY) – Dispõe so-bre a adição de ácido fólico na farinha de trigo e na farinha de milho.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 1.244-B/03 (JOÃO ALFREDO) – Altera a Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 3.142-C/04 (LAURA CARNEIRO) – Assegura à mulher, na condição de chefe de família, o direito de aquisição de terras públicas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 5.136-B/05 (SELMA SCHONS) – Acrescenta pa-rágrafo único ao art. 79 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-lho de 1990.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

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30356 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Nº 5.630-B/05 (Poder Executivo) – Revoga o Decreto-lei no 7.270, de 25 de janeiro de 1945, e o Decreto-lei no 7.776, de 25 de julho de 1945.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 6.248-A/05 (SANDRA ROSADO) – Acrescenta novo parágrafo ao art. 30 da Lei nº 6.015, de 31 de dezem-bro de 1973, que “Dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências”.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-06

Nº 5.845-C/05 (Supremo Tribunal Federal) – Dispõe sobre a carreira dos servidores do Poder Judiciário da União e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETOS DE LEI

Nº 4.352/01 (JOVAIR ARANTES) – Disciplina a comer-cialização de direitos de imagem relativos a eventos esportivos ou de interesse jornalístico. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

Nº 1.097/03 (BERNARDO ARISTON) – Obriga os restaurantes e similares a registrarem o valor calórico e a informação nutricional dos alimentos à venda em cardápios e dá outras providencias. (E seus apensa-dos: PL’s nºs 1790/03, do Dep. Coronel Alves; 1939/03, do Dep. Pastor Reinaldo; 2604/03, do Dep. Carlos Na-der; 2714/03, do Dep. Silas Brasileiro; 4234/2004, do Dep. Mário Heringer; 4257/04, do Dep. Carlos Nader e 6547/06, do Dep. Leonardo Mattos).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

Nº 6.405/05 (FERNANDO DE FABINHO) – Disciplina a cobrança de chamadas telefônicas em estabeleci-mentos de hotelaria e similares. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

Nº 6.535/06 (FERNANDO DE FABINHO) – Dispõe so-bre a vedação, aos hotéis classificados na categoria três estrelas ou superior, de cobrarem o preço do café da manhã separadamente do preço da diária.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART 54, DO RICD.(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART. 144, DO RICD).

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RICD.

2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJURI-DICIDADE OU INADMISSIBILIDADE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO; ART. 202, § 1º DO RICD.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 508/06 (RUBENS OTONI) – Acrescenta o § 6º ao artigo 173, da Constituição da República Federativa do Brasil, com redação alterada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998, para dispor sobre a indispensabilidade do Contador à administração da ordem contábil. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-6-06

6. CONTRA O PARECER DO CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR6.2 – PELA PERDA DO MANDATO DE DEPUTADO FEDERAL.(NOS TERMOS DO ART. 14, § 4º, VIII, DO CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR, C/C O ART. 58 DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 Sessões.

REPRESENTAÇÃO

REP 46/05 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Depu-tados) Representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o Sr. JOSÉ MOHAMED JANENE, nome parlamentar Deputado JOSÉ JANENE, como in-curso no art. 55, II, §§ 2º e 3º da Constituição Federal, combinado com o disposto nos arts. 4º, inciso I, IV e V, e 14, § 3º, do Código de Ética e Decoro Parlamen-tar, instituído pela Resolução 25, de 10 de outubro de 2001, da Câmara dos Deputados. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-6-06

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE-DIENTE DO MÊS DE JUNHO DE 2006

Dia 19, 2ª-feira

15:00 ANTONIO CAMBRAIA (PSDB – CE)15:25 CORONEL ALVES (PL – AP)15:50 ALCESTE ALMEIDA (PTB – RR)16:15 EDSON DUARTE (PV – BA)16:40 MARCOS DE JESUS (PFL – PE)

Dia 20, 3ª-feira

15:00 PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP)15:25 ARMANDO ABÍLIO (PSDB – PB)

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30357

Dia 21, 4ª-feira

15:00 JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL)15:25 VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG)

Dia 22, 5ª-feira

15:00 CARLITO MERSS (PT – SC)15:25 FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA)

Dia 23, 6ª-feira

10:00 CÉSAR MEDEIROS (PT – MG)10:25 TELMA DE SOUZA (PT – SP)10:50 ALICE PORTUGAL (PCdoB – BA)11:15 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)11:40 NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)

Dia 26, 2ª-feira

15:00 OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)15:25 REMI TRINTA (PL – MA)15:50 MAURÍCIO RABELO (PL – TO)16:15 ENÉAS (PRONA – SP)16:40 PEDRO HENRY (PP – MT)

Dia 27, 3ª-feira

15:00 RICARDO BARROS (PP – PR)15:25 REINALDO BETÃO (PL – RJ)

Dia 28, 4ª-feira

15:00 FÁTIMA BEZERRA (PT – RN)15:25 JOSIAS GOMES (PT – BA)

Dia 29, 5ª-feira

15:00 MIGUEL DE SOUZA (PL – RO)15:25 SIGMARINGA SEIXAS (PT – DF)

Dia 30, 6ª-feira

10:00 OSVALDO REIS (PMDB – TO)10:25 ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)10:50 GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)11:15 NELSON PROENÇA (PPS – RS)11:40 JORGE ALBERTO (PMDB – SE)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-06-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.037/06 – do Sr. Luiz Antonio Fleury - (PL 3645/2004) - que “modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 - Lei Geral de Telecomunicações, tornando atribuição das operadoras de serviço móvel o bloqueio de sinal nas unidades prisionais”. RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI.

PROJETO DE LEI Nº 7.096/06 – do Sr. Inocêncio Oli-veira - que “dispõe sobre a outorga de canais de tele-visão no Sistema Brasileiro de Televisão Digital para as entidades que menciona”. RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.105/06 – do Senado Federal - José Jorge - (PLS 865/2006) - que “altera o inciso I do § 4º do art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para beneficiar a educação a distância com a redução de custos em meios de comunicação que sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão do Poder Público”. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 19/06/2006)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.019/04 – do Senado Federal - José Jorge - (PLS 358/2003) - que “altera o § 4º do art. 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), acerca do ní-vel de formação dos professores da educação básica”. (Apensados: PL 1918/2003 (Apensados: PL 1932/2003 e PL 4058/2004) e PL 5303/2005) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO.

PROJETO DE LEI Nº 4.291/04 – do Senado Federal - Eduardo Suplicy - (PLS 189/2003) - que “define os objetivos, métodos e modalidades da participação do governo brasileiro em negociações comerciais multi-laterais, regionais ou bilaterais”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

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30358 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

PROJETO DE LEI Nº 5.703/05 – do Senado Federal - Luiz Pontes - (PLS 145/2001) - que “altera o art. 94 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola”. RELATOR: Deputado LUCIANO ZICA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-06-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 5.900/05 – do Sr. Edson Eze-quiel - que “altera dispositivos da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que “regula o exercício profissional das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências”, para instituir a representação federativa no plená-rio do Co8

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.921/01 – do Sr. Luiz Carlos Hauly - (PL 1815/1991) - que “acrescenta parágrafo ao art. 37, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá ou-tras providências””. RELATORA: Deputada MARIA DO CARMO LARA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.430/04 – do Senado Federal - Tião Vianna - (PLS 324/2004) - que “dispõe sobre

a vigência da Lei nº 10.359, de 27 de dezembro de 2001”. RELATOR: Deputado GONZAGA MOTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.555/04 – do Sr. José Eduardo Cardozo - que “estabelece normas gerais em contra-tos de seguro privado e revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasileiro e do Decreto-Lei nº 73 de 1966”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.316/05 – da Sra. Socorro Go-mes - que “acrescenta Inciso ao § 4º do art. 8º da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001”. RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO.

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-06-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.981/06 – do Sr. Zezéu Ribeiro - que “assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 7.000/06 – do Sr. Carlos Nader - que “torna obrigatória a instalação de pára-raios em locais abertos destinados a grande concentração de pessoas da forma que menciona”.

PROJETO DE LEI Nº 7.002/06 – do Sr. Carlos Nader - que “torna obrigatória a afixação no acesso principal de edifícios públicos de todo o território nacional, de comprovante relativo às suas condições de segurança e funcionamento”.

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30359

PROJETO DE LEI Nº 7.073/06 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame - que “cria o Programa de Infra-estru-tura e Urbanização - Prourb, para a implementação de ações voltadas para a infra-estrutura urbana”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 19/06/2006)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.157/05 – do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a previsão, a reserva e a destinação de área específica, nos estabelecimentos de ensino, para prática de educação ambiental”. RELATOR: Deputado PROFESSOR IRAPUAN TEI-XEIRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 3.120/04 - do Sr. Edson Ezequiel - que “”Estabelece o fornecimento periódico de um Kit de saúde dentária, aos alunos da rede pública de edu-cação fundamental, e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.017/06 - do Sr. Ivo José - que “dispõe sobre a dedutibilidade dos gastos com ativi-dades físicas na apuração da base de cálculo do Im-posto de Renda das pessoas físicas, nas condições que determina”. RELATOR: Deputado CUSTÓDIO MATTOS.

PROJETO DE LEI Nº 7.075/06 - do Sr. Rogério Teófi-lo - que “”Concede isenção do Imposto de Renda aos Ex-Combatentes””. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.179/01 – do Sr. Marcos Afon-so - que “altera a Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR”. (Apensados: PL 4507/2001, PL 4561/2001 e PL 1213/2003) RELATOR: Deputado BABÁ.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-06-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.043/06 – do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a proibição de quaisquer equi-pamentos sonoros em manifestações públicas, em distância inferior a seiscentos metros, de hospitais e casas de saúde, bem como, bibliotecas públicas, igre-jas e escolas, quando em funcionamento, em cidades com população superior a 50 mil habitantes”. RELATOR: Deputado JORGE KHOURY.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-06-06

Page 178: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

30360 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.945/06 – do Sr. João Lyra - que “acrescenta e dá nova redação a dispositivos da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação”. RELATOR: Deputado JOSÉ SANTANA DE VASCON-CELLOS.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.970/05 – do Sr. Takayama - que “Dispõe sobre o registro das ações dos órgãos policiais no controle de manifestações coletivas”. RELATOR: Deputado CABO JÚLIO.

PROJETO DE LEI Nº 6.112/05 – do Sr. André de Paula - que “Altera a redação do inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, autorizando o porte de arma para os Auditores Fiscais das Receitas Estaduais”. RELATOR: Deputado MORONI TORGAN.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 479-A, DE 2005, DA SRA. ALMERINDA DE CARVALHO, QUE

“ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA CONSIDERAR ESTÁVEIS OS AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS, DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA, EM ATUAÇÃO HÁ 9 (NOVE) ANOS OU MAIS”

AVISO

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 6ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-06-06

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 479/05 - da Sra. Almerinda de Carvalho e outros - que “acres-centa dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para considerar estáveis os Agentes de Combate às Endemias, da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, em atuação há 9 (nove) anos, ou mais”. RELATOR: Deputado LUIZ SÉRGIO.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 533-A, DE 2006, DO SR. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO, QUE “ACRESCENTA O

INCISO VI AO ART. 51, O INCISO XVI AO ART. 52, MODIFICA OS §§2º E 3º DO ART. 55,

ACRESCENTA O §5º AO ART. 55 E A ALÍNEA ‘S’ AO INCISO I DO ART. 102, PARA ATRIBUIR AO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL A COMPETÊN-CIA PARA JULGAR PARLAMENTAR EM DETERMINADOS CASOS DE PERDA DE

MANDATO (ART. 55, I E II), APÓS ADMITIDO O PROCESSO, POR VOTAÇÃO OSTENSIVA E MAIORIA ABSOLUTA, PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS OU PELO SENADO FEDERAL”

AVISO

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 7ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-06-06

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 533/06 - do Sr. José Múcio Monteiro e outros - que “acrescenta o inciso VI ao art. 51, o inciso XVI ao art. 52, modifica os §§ 2º e 3º do art. 55, acrescenta o § 5º ao art. 55 e a alínea “s” ao inciso I do art. 102, para atribuir ao Supremo Tribunal Federal a competência para julgar parlamentar em determinados casos de perda de man-dato (art. 55, I e II), após admitido o processo, por vo-tação ostensiva e maioria absoluta, pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal”. RELATOR: Deputado FLEURY.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30361

EM 14/06/2006: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.049/2005 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.149/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.151/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.174/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.201/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.210/2006 PROJETO DE LEI Nº 1.996/2003 PROJETO DE LEI Nº 4.735/2004 PROJETO DE LEI Nº 6.142/2005

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 31 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO WAGNER LAGO NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 015, REALIZADA EM 9 DE MARÇO DE 2006 – RETIRADO PELO ORA-DOR PARA REVISÃO:

O SR. WAGNER LAGO (PDT – MA.) – Sr. Pre-sidente, inicialmente, desejo registrar a presença em Brasília do Vereador Eudes da Silva Barros e do Se-cretário de Turismo, José Souza de Oliveira Martins, ambos do Município maranhense de Raposa, situado na Ilha de São Luís.

Raposa vive da pesca, Sr. Presidente. Por isso, eles estão nesta Capital para apelar ao Secretário da Aqüi-cultura e da Pesca no sentido de ativar a recuperação de alguns barcos cuja propriedade o Município assumiu.

Aliás, Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para cumprimentar o Prefeito de Raposa pela boa ad-ministração que vem desenvolvendo, reiterando que estou ao inteiro dispor para lutar pelas reivindicações da municipalidade.

Ontem, Sr. Presidente, eu quis homenagear a mulher, mas não me foi possível – sabe V.Exa. que o tempo é escasso para ser dividido com 513 Parlamen-tares. Mas hoje eu o faço.

Cumprimento a mulher brasileira, em primeiro lugar, na pessoa de Chiquinha Gonzaga, a primeira maestrina brasileira, compositora da marcha Abre Alas, até hoje cantada nos carnavais, da qual o Deputados B. Sá, Inocêncio Oliveira e Pedro Fernandes se lem-bram bem, pois a devem ter dançado muito.

Cumprimento igualmente as mulheres home-nageando a memória de Anita Garibaldi, heroína da Revolução Farroupilha e grande lutadora em prol da unificação da Itália.

Saúdo Rachel de Queiroz, primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras.

E, entre as mulheres do Maranhão, destaco duas Marias: Maria Firmina dos Reis, mulata, filha bastar-

da – preconceitos que não a venceram – e autora do primeiro romance brasileiro antiescravagista escrito por uma mulher, em 1859; e Maria José Aragão, afro-descendente, médica, líder do Partido Comunista no Estado, que enfrentou a ditadura militar de 1964 e foi presa várias vezes. Nos últimos dias de sua atividade política, foi nossa companheira no PDT, partido que erigiu o Memorial Maria Aragão, concebido por Oscar Niemeyer, em homenagem à bravura dessa lutadora que personifica as mulheres maranhenses.

Quero também, Sr. Presidente, homenagear as quebradeiras de coco do Maranhão, que muitas vezes sequer podem entrar nas propriedades para recolhê-los, porque não têm autorização do dono da terra. Elas são muito importantes na formação da renda familiar e na luta contra a miséria nesse Estado em que 70% da população vive abaixo da linha de pobreza, sujeita aos piores indicadores sociais e econômicos do País.

Lembro-me ainda das lavradoras, com terra ou sem terra, das mulheres vítimas do Projeto Salangô e das “fábricas” – entre aspas – de confecções de Ro-sário e de São Luís, verdadeiras arapucas prepara-das para desempregar e endividar centenas de pais e mães de família.

Finalmente, Sr. Presidente, cumprimento as mu-lheres que compõem a Mesa Diretora da Câmara Mu-nicipal de Presidente Juscelino, Município do Vale do Munim. São elas Maria de Jesus Teixeira, a Dizinha, Presidenta; Maria de Jesus Costa, Vice-Presidenta; Maria Stela Tavares, 1ª Secretária; e Marana dos San-tos Alves, 2ª Secretária.

Presidente Juscelino, localizado numa das regiões mais pobres do meu Estado, está tentando resolver suas dificuldades com uma administração transparente, hones-ta e de muito trabalho, comandada pelo Prefeito Rubemar Coimbra, que tem como assessor Dedé Coimbra.

Sr. Presidente, solicito sejam registradas nos Anais da Casa duas matérias. A primeira delas é so-bre Maria Fimina dos Reis; e a segunda sobre Maria José Aragão. Em nome dessas duas Marias, home-nageio as mulheres do Brasil, particularmente as do Maranhão, as mais despossuídas e excluídas, porque, apesar de seu grande potencial, o Estado foi alçado por uma oligarquia perversa e desumana à posição do mais pobre do Brasil.

Peço ainda, Sr. Presidente, que seja divulgado nos meios de comunicação desta Casa este pronun-ciamento sobre essas ilustres maranhenses que tão bem representam as mulheres brasileiras.

Muito obrigado.

MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA NA SESSÃO SOLENE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 030, REALIZADA EM 23 DE MARÇO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA) – Sr. Presidente, Deputado Celso Russomanno, demais componentes da Mesa, Sras. e Srs. Deputados, com muita honra, fui indicado pelo meu partido para sau-dar a CNBB por essa iniciativa que, dando seqüên-cia à trajetória de defesa dos excluídos no Brasil e de temas relevantes para a nossa sociedade, trata da pessoa com deficiência nesta Campanha da Fra-ternidade.

Podemos afirmar que os 27 milhões de deficien-tes existentes no Brasil ainda estão abandonados pelo Estado e pela sociedade. Por mais que as políticas de inclusão dos portadores de deficiência física e men-tal tenham avançado no País, o acesso à escola das crianças com algum tipo de incapacidade ainda é um desafio.

Estudo recente revelou que, entre os deficientes, o nível de analfabetismo é de 59%. O tema chegou a chamar a atenção dos organismos internacionais e começa a ser tratado como questão pública. O Banco Mundial estuda até a concessão de uma linha de cré-dito para projetos de inclusão educacional.

Pesquisa realizada pelo Instituto Empregar – Em-pregabilidade versus exclusão social – revela que 95% das crianças de 7 a 14 anos sem qualquer deficiên-cia física ou mental freqüentam as salas de aula, mas este percentual cai para 88,6% entre as que têm pelo menos uma deficiência, e para 75% entre os que têm deficiências graves.

Em relação à freqüência à escola, os dados reve-lam que a deficiência física permanente afasta mais as crianças da escola do que a deficiência mental – apenas 61% dos portadores de deficiência física freqüentam as salas de aula, enquanto 66,5% de deficientes mentais vão à escola. Entre os que têm alguma incapacidade, a maior taxa de escolarização é entre os cegos ou com sérias e permanentes dificuldades de enxergar – 93% freqüentam a sala de aula.

Sr. Presidente, nobres Colegas, a maioria das pessoas ainda tem uma visão preconceituosa que impede que os portadores de deficiência mental de-sempenhem um papel significativo na sociedade, de acordo com um estudo encomendado pelas Olimpía-das Especiais.

A pesquisa envolveu 8 mil pessoas no Brasil e em outros 9 países e detectou uma enorme oposição à integração. Apenas 14% dos entrevistados acham

que os deficientes podem praticar esportes com atletas sem deficiências. Só 25% acreditam que eles possam viver por conta própria ou em casas com supervisão e não mais que 21% aceitam a idéia de que eles fre-qüentem escolas regulares.

Mas nem tudo são más notícias quando se trata de deficiência física ou mental. Já foi aprovada e pro-mulgada lei que estabelece reservas de vagas para deficientes nas empresas com 100 ou mais emprega-dos. Embora esta seja uma lei antiga, que só agora esteja fazendo efeito, ela criou vagas numerosas para os portadores de deficiência, grupo que historicamente foi discriminado no mercado de trabalho.

Para que essa lei tenha plena aplicação, no en-tanto, é necessário que a sociedade esteja atenta às necessidades de portadores de deficiências físicas e mentais. As nossas cidades ainda não estão adapta-das para os deficientes – as calçadas são irregulares e acidentadas, faltam rampas de acesso a locais públicos e o transporte público não tem condições de abrigar um passageiro em cadeira de rodas.

Além de todas essas dificuldades, há o malfadado preconceito que exclui o deficiente do convívio social. Uma criança cega, filha de pais cegos, pode não se sentir excluída na família. Certamente o será, no en-tanto, numa sociedade que ainda não aprendeu que a pessoa portadora de limitações físicas não é somente um deficiente, mas um diferente, e que esta diferença não se deve tornar excludência de qualquer espécie.

Quero pois, em nome do PCdoB, saudar a CNBB pela oportunidade do tema por ela escolhido para a Campanha da Fraternidade deste ano e anunciar a determinação do meu partido de lutar de maneira incessante para que os deficientes físicos e mentais tenham uma inserção cada vez mais plena e fraterna na nossa sociedade.

Medidas como a aprovação do Estatuto dos Por-tadores, que hoje tramita nesta Casa, são da mais alta relevância para a melhoria da qualidade de vida dos deficientes brasileiros. Espero que em curto espaço de tempo possamos dar mais este passo importante na campanha pela inclusão do deficiente físico e mental na sociedade brasileira.

Por isso, fico muito animado com a convocação da Conferência Nacional. A Campanha da Fraternida-de, articulada com a Conferência Nacional, que está sendo convocada, deve ser um grande momento para que o debate possa efetivamente resultar em ações práticas para a incorporação da pessoa com defici-ência no Brasil de forma a garantir o reconhecimento desses 27 milhões de brasileiros.

Era o que tinha a dizer. (Palmas.)

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DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍO-DO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 036, REALIZADA EM 29 DE MARÇO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Pela or-dem.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar minha felicitação e alegria à bancária Maria Fernanda Ramos Coelho pela nomeação para a pre-sidência da Caixa Econômica Federal. Essa indicação tem repercutido de forma positiva e elogiosa, especial-mente entre os funcionários da instituição da qual é funcionária de carreira.

Maria Fernanda construiu sua carreira passando por vários cargos até galgar à superintendência nacional, atuou também nos movimentos em defesa da Caixa e teve participação nas lutas dos empregados pela con-quista das 6 horas, acumulando ao longo do tempo uma visão avançada do banco e do papel que ele tem que jogar na sociedade, ou seja, o de que a Caixa pode per-feitamente cumprir seu papel social sem, contudo, perder as características de banco múltiplo e eficiente.

Outro aspecto, também de grande relevância, é o fato de que em seus 145 anos de existência é a pri-meira vez que a Caixa Econômica Federal será presi-dida por uma mulher.

Pernambucana, com 22 anos de trabalho na ins-tituição, Maria Fernanda já exerceu o cargo de gerente de filial de apoio ao desenvolvimento urbano, gerente de mercado, gerente geral de agência e ocupava ago-ra a Superintendência Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – SUDEN.

Maria Fernanda assumiu a presidência da Caixa num momento de grande turbulência, onde a imagem da instituição vem sendo de certa forma maculada. Tudo isso ocorre no mesmo tempo em que o banco dá um salto de qualidade na sua atuação, abrindo novas agências, já tendo inclusive alcançado o total de 223 agências de um total estimado de 500 novas agências, além de dezenas de empreendimentos sociais, sobre-tudo habitações populares, que vem entregando nos mais diferentes cantos deste País.

Portanto, o desafio é de que ela continue a política de valorização dessa instituição centenária, defenden-do seu papel social e valorizando cada vez mais os funcionários, que com dedicação e orgulho sempre se empenharam para que a CEF alcançasse o patamar de grande banco.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, congra-tulo-me com Maria Fernanda Ramos Coelho, com a

Caixa Econômica Federal, com seus dedicados funcio-nários e com o Presidente Lula, pela escolha da nova Presidente, certo de que a CEF continuará trilhando seu caminho de sucesso.

Era o que tinha a dizer.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 371 – A, DE 1999 (Do Sr. Enio Bacci)

Fixa prazo de 10 (dez) dias para con-sumidor desistir das compras por telefone ou correspondência e dá outras providên-cias; tendo parecer da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação deste e do de nº 975/2003, apensado, com substitutivo (relator: Dep. Celso Russomanno).

Despacho: Às Comissões de: Defesa do Consumidor; e Constitução e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita á aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

VOTO VENCEDOR

Oprojeto de lei em epigrafe, relatado pela nobre Deputada Maria do Carmo Lara, foi apreciado nesta Comissão em reunião realizada no dia 26 de abril de 2006.

A Relatora apresentou Relatório com Substituti-vo onde propunha que o consumidor tivesse prazo de arrependimento de 15 (quinze) dias nos contratos de produtos ou serviços feitos fora do estabelecimento co-mercial do fornecedor e prazo de 5 (cinco) dias em caso do contrato ocorrer no estabelecimento comercial.

Após ampla discussão e não desejando a ilustre Relatora acatar as modificações por nós sugeridas, especialmente quanto à retirada do direito de arrepen-dimento para contratos fechados no próprio estabeleci-mento comercial do fornecedor, o projeto foi à votação, sendo rejeitado o parecer da Relatora e designado este Parlamentar para redigir o Voto Vencedor.

Assim, apresentamos, em anexo, Substitutivo que traduz a tese vencedora na discussão e votação levada a efeito na Reunião Ordinária realizada em 24 de abril de 2006.

Diante do exposto, foram aprovados os Projetos de Lei nº 371, de 1999, e nº 975, de 2003, na forma do Substitutivo anexo.

Sala da Comissão, 26 de abril de 2006. – Deputado Celso Russomanno Relator.

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SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 371, DE 1999

(Apenso o PL nº 975, de 2003)

Altera o art. 49 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Autor: Deputado Enio Bacci.Relator: Deputado Celso Russomanno.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 49 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro

de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49. O consumidor pode desistir de qualquer tipo de contrato, por simples arrepen-dimento, no prazo de 15 (quinze) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimen-to do produto ou serviço, quando.a contrata-ção do fornecimento de produtos ou serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial do fornecedor.

§ 1º Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer titulo, serão devolvidos, de imediato, monetariamen-te atualizados.”

§ 2º No caso de contratação de serviços, o direito de arrependimento só poderá ser exer-cido até o início da execução ou fornecimento do serviço contratado.

§ 3º Os prazos mencionados neste artigo, terão seu vencimento prorrogado para o primei-ro dia útil seguinte, quando o vencimento cair em qualquer dia que o fornecedor não esteja funcionando, independentemente do motivo da inatividade do fornecedor.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 26 de abril de 2006. – Deputado Celso Russomanno Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 371/1999 e o PL nº 975/2003, apensado, com substitutivo, nos termos do Parecer Vencedor do Re-lator, Deputado Celso Russomanno. Os pareceres dos deputados Robério Nunes e Maria do Carmo Lara pas-saram a constituir votos em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Íris Simões – Presidente, Jonival Lucas Junior,

Júlio Delgado e Gervásio Oliveira – Vice-Presidentes, Ana Guerra, Antonio Cruz, Celso Russomanno, Dimas

Ramalho, José Carlos Araújo, Luiz Antonio Fleury, Luiz Bittencourt, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nunes, Selma Schons, Zé Lima, Maria do Carmo Lara e Yeda Crusius.

Sala da Comissão, 26 de abril de 2006. – Deputado Íris Simões, Presidente.

I – Voto em Separado

O Projeto de Lei nº 371, de 1999, de autoria do ilustre Deputado Enio Bacci, propõe que seja alte-rado o art. 49 do Código de Defesa do Consumidor – CDC, possibilitando a desistência do contrato pelo consumidor no prazo de 10 (dez) dias a contar de sua assinatura, ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer por corres-pondência, telefone, ou qualquer forma que não ocorra a presença física das partes na assinatura ou concre-tização do atos. A idéia do autor é tomar mais dara a redação do dispositivo em foco, bem como aumentar o prazo de desistência, originalmente sete dias, para osjá mencionados dez dias.

Apenso, o Projeto de Lei nº 975, de 2003, de au-toria do nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio, pro-põe que seja acrescentado novo dispositivo ao Código de Defesa do Consumidor, possibilitando a desistência do contrato pelo consumidor até o ato da entrega ou recebimento do produto ou serviço, determinando que, em caso de desistência, os valores já pagos sejam de-volvidos ao consumidor, exceto os custos referentes a transporte e faturamento. O objetivo do autor é ampliar o direito de arrependimento do

consumidor, não mais limitando este aos produ-tos adquiridos fora do estabelecimento comercial do fornecedor, como determina o art. 49 do CDC.

Os projeto não receberam emendas e cabe-nos, nesta Comissão de Defesa do Consumidor, analisar a questão no que tange à defesa do consumidor e às relações de consumo.

II – Voto

Existe, na realidade, alguns problemas específi-cos de interpretação do dispositivo legal sob comento ou de sua extensão a casos não claramente abran-gidos pelo art. 49 do CDC. Tanto a doutrina como a jurisprudência têm exposto visões ampliadas sobre a questão.

Embora o entendimento de que a lei deve ser mais genérica, porquanto dera, deixando ocorrências pontuais para eventual decisão judicial, acreditamos que a norma legal em foco pode ser modificada para

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30373

acompanhar a constante e permanente evolução da vida humana e da sociedade em geral.

Assim, aproveitando a idéia inicial de ambos os projetos e na intenção de podermos contribuir com seu aprimõramento, oferecemos substitutivo contemplando as proposições sob comento e acrescentando outros detalhes que julgamos pertinentes. O Substitutivo que apresentamos contempla as situações que descreve-mos a seguir.

A primeira, já disposta hoje no CDC, cujo conteúdo também atualizamos, refere-se aos contratos fechados fora do estabelecimento comercial do fornecedor, para o que estabelecemos prazo de cinco dias para o arre-pendimento, prazo este suficiente para uma reflexão tranqüila por parte do consumidor. Ainda, neste caso, manteve-se a ordem de devolver-se ao consumidor quaisquer valores pagos a qualquer título.

A segunda situação é aquela em que o negócio é feito no estabelecimento do fornecedor, o que pres-supõe certa reflexão prévia por parte do consumidor, mas, devido principalmente aos apelos de marketing e a pressão que é naturalmente exercida pelo forne-cedor para que o consumidor lhe adquira um produto ou serviço, sugerimos um prazo menor, de três dias, para que o consumidor se arrependa do contrato fei-to, possibilitando, também, a devolução do pagamento efetuado, ressalvando-se, no entanto, algumas des-pesas que eventualmente venham a ser feitas pelo fornecedor.

Em qualquer dos casos, em se tratando de pres-tação de serviços, estabelecemos que o direito de arrependimento só pode ser exercido antes do início da execução ou fornecimento do mesmo, pelo motivo óbvio e simples que a maioria dos serviços pressupõe trabalho realizado, e, que, normalmente, não pode ser desfeito ou, se possível, implicará em outro trabalho para seu desfazimento, com prejuízo, em qualquer das hipóteses supracitadas, para o fornecedor.

Finalmente, quanto ao prazo, inserimos uma re-gra simples, mas que acreditamos eficaz para evitar discussões posteriores, que determina a prorrogação por um dia no prazo quando o vencimento ocorrer em dia que, por qualquer motivo, o fornecedor não esteja funcionando.

Diante do exposto, somos pela aprovação dos Projetos de Lei nº 371, de 1.999, e nº 975, de 2.003, na forma do Substitutivo anexo.

Sala da Comissão, 19 de outubro de 2004. – Deputado Robério Nunes.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 371, de 1999

Altera o art. 48 da Lei nº 8.078, de 1990

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a Lei nº 8.078, de 11 de se-

tembro de 1990.Art. 2º O art. 49 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro

de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49. O consumidor pode desistir de qualquer tipo de contrato, por simples arrepen-dimento, no prazo de 5 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, quando a contratação do forneci-mento de produtos ou serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial do fornecedor.

Parágrafo único. Se o consumidor exer-citar o direito de arrependimento previsto nes-te artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.”(NR)

Art. 3º A Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, fia acrescida dos seguintes dispositivos:

“Art. 49-A. O consumidor pode desistir de qualquer tipo de contrato, por simples arrepen-dimento, no prazo de 3 dias a contar de sua assinatura ou ato de recebimento do produto ou serviço, quando a contratação de forneci-mento de produtos ou serviços ocorrer no es-tabelecimento comercial do fornecedor.

§ 1º Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos serão devolvi-dos, de imediato, monetariamente atualizados, descontadas as despesas referentes a frete, instalação, embalagem e faturamento, desde que discriminadas no contrato e realmente efetuadas pelo fornecedor.

Art. 49-B. O direito de arrependimento dis-posto nos artigos 49 e 49-A desta lei, no caso de contratação do fornecimento de prestação de serviços, somente poderá ser exercido até o início da execução ou fornecimento do ser-viço contratado.

Art. 49-C. Os prazos mencionados nos artigos 49 e 49-A desta lei, terão seu venci-mento prorrogado para o primeiro dia útil se-guinte, quando o vencimento cair em qualquer

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dia que o fornecedor não esteja funcionando, independentemente do motivo da inatividade do fomecedor.”

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 19 de outubro de 2004. – Deputado Robério Nunes.

Complementação de Voto

Por um lapso, as ementas do parecer do Relator e do Substitutivo a ele oferecido estão incorretas. Dessa forma, os dispositivos ficarão assim reescritos:

“Fixa prazo de 10 (dez) dias para con-sumidor desistir das compras por telefone ou correspondência e dá outras providências.”

Sala da Comissão, 16 de novembro de 2004. – Deputado Robério Nunes.

I – Voto em Separado

O Projeto de Lei nº 371, de 1999, de autoria do ilustre Deputado Enio Bacci, propõe que seja alterado o art. 49 do Código de Defesa do Consumidor - CDC, possibilitando a desistência do consumidor “no prazo de 10 (dez) dias a contar de sua assinatura, ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer por correspondência, telefone, ou qualquer forma que não ocorra a presença fisica das partes na assinatura ou concretização do ato”.

A idéia do autor é tornar mais clara a redação do dispositivo em foco, como também aumentar o prazo de desistência, originalmente de 7 (sete) dias, para os já mencionados dez dias.

Em apenso encontra-se o Projeto de Lei nº 975, de 2003, de autoria do nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio, que propõe seja acrescentado novo disposi-tivo ao Código de Defesa do Consumidor, possibilitando a desistência do contrato pelo consumidor até o ato da entrega ou recebimento do produto ou serviço, deten-ninando ainda que, em caso de desistência, os valores já pagos sejam devolvidos ao consumidor, exceto os custos referentes a transporte e faturamento.

Como se observa, as proposições objetivam a ampliar o direito de arrependimento do consumidor em face dos produtos adquiridos fora do estabeleci-mento comercial do fornecedor, como determina o art. 49 do CDC.

Os projetos não receberam emendas. Na sessão da Comissão realizada em 8 de dezembro de 2004, o parecer do Deputado Robério Nunes foi rejeitado.

Nessa perspectiva, a Deputada ora signatária foi designada relatora da proposição, de modo a positivar

a opinião majoritária construída através dos debates travados na respectiva sessão de 8-12-2004.

É o relatório.

II – Voto

No artigo “Direito de arrependimento à luz do Código de Defesa do Consumidor, o Advogado Bru-no dos Santos Caruta Nogueira, assevera com grande percuciência que:

“(...)As chamadas venda de porta-em-porta

foram as pioneiras quanto ao direito de arre-pendimento, até porque foram as primeiras modalidades de vendas fora do estabeleci-mento comercial do fornecedor que deram origem ao direito de arrependimento previsto no CDC. Essa modalidade de venda era e é bastante utilizada em todo o mundo, principal-mente pelos benefícios que traz ao fornecedor como baixos investimentos, ausência de vincu-las empregatícios com os vendedores, baixos riscos de reclamação e devolução de produtos ou serviços. Daí porque surgiu a necessidade do direito de arrependimento ser regulado de forma a proteger mais o consumidor, pois o Código Civil de 1916 já previa o direito de ar-rependimento, só que bem diferente do CDC, pois ficava evidente a vulnerabilidade do con-sumidor, pouco tempo para decidir sobre a aquisição ou não do produto ou serviço, falta de oportunidade para comparação com outros produtos, falta de informações sobre o produto, garantia do mesmo, etc.

Também se aplica o direito de arrepen-dimento nos contratos de “time-sharing” ou multipropriedade, onde os consumidores são convidados a comparecerem em um determi-nado local escolhido pelo fornecedor ou então são abordados em locais diversos, onde se servem coquetéis, uma boa recepção, diver-timentos e entretenimentos em geral, onde se evidencia um clima de sucesso e realizações, aproveitando do lado emocional dos consu-midores para oferecerem e venderem seus produtos e serviços.

Com a era da informática, os fornecedo-res viram despontando um ótimo mercado, o chamado comércio eletrônico, pois poderiam oferecer e vender seus produtos com uma maior comodidade a seus consumidores, onde os produtos estariam disponíveis por meio da lnternet em “sites” da própria empresa ou em “links” promocionais, em propagandas feitas

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através de malas diretas endereçadas aos e-mails dos consumidores, enfim se utilizarem da tecnologia para gerarem mais vendas, ou seja, nesta modalidade de vendas, os forne-cedores estariam oferecendo seus produtos fora de seus estabelecimentos comercias, de praxe, para ir oferecê-los até os consumidores, estes últimos com a facilidade de consumirem sem que seja necessário sair de sua própria casa ou trabalho, é o chamado comércio ele-trônico.

Também está despontando o comércio através dos canais de televisão, em que já existem vários canais televisivos onde toda a grade de programação é elaborada para que os fornecedores ofereçam seus produtos ou serviços.

Com isso, surgiu a necessidade dessas vendas serem regulamentadas principalmente para proteger os consumidores, que são vul-neráveis na relação de consumo, não sejam alvos fáceis de possíveis práticas abusivas ou enganosas praticadas por fornecedores.

Porém, há de se salientar, que a legisla-ção Consumerista não surge para prejudicar os fornecedores e sim, equipará-los aos consu-midores. Não há dúvidas que os consumidores não são somente sujeitos de direitos, mas pos-suidores, também, de deveres e obrigações, devendo desta maneira atender e atentar para os princípios basilares das relações jurídicas, principalmente o da boa-fé nas contratações, pois caso contrário, seria inviável, em todos os aspectos, para os fornecedores comercia-lizarem seus produtos e serviços.

O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 4º, inciso III, versa sobre a harmoniza-ção dos interesses dos participantes da relação de consumo, e está nos princípios da boa-fé e do equilíbrio nas contratações.

O CDC diferentemente do Código Ci-vil, leva em consideração a boa-fé objetiva. A boa – fé civilista é a subjetiva, onde leva em consideração à ignorância de uma pessoa acerca de um fato modificador, impeditivo ou violador de seu direito, é a falsa crença de que um determinado ato é lícito, ou seja, a pessoa comete um ato ilícito sem saber que está cometendo.

Já a objetiva, seria uma espécie de regra de conduta, ou seja, um dever de ambas as partes de agir, conforme certos parâmetros de honestidade e lealdade, a fim de que se esta-

beleça um equilíbrio nas relações de consumo, pois relações equilibradas implicam em solu-ções de tratamento eqüitativo para ambos.

Por fim a boa-fé é uma espécie de pré-condição abstrata de uma relação, pois visa garantir a ação sem abuso, obstrução, sem causar lesão a ninguém, cooperando e vi-sando sempre atingir a finalidade do contrato celebrado.

Nesse diapasão, o Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/1990, muito bem versou sobre o direito de arrependimento em seu artigo 49, dando a devida proteção ao consumidor para o caso deste se arrepender do contrato celebrado fora do estabelecimento comercial do fornecedor e também estabele-cendo um prazo para ele exercer este direito, sob pena de prejudicar o fornecedor, senão vejamos:

(...)Extraí-se deste artigo que esta norma foi

criada especificamente para dar uma maior proteção aos consumidores que adquirem produtos e serviços fora do estabelecimento comercial do fornecedor, ou seja, seu alcance é mais restrito, pois parte do pressuposto que o consumidor de alguma forma sofre “pressões” por parte do vendedor para adquirir produtos ou serviços, e neste caso, que não é raro, o encontra desprevenido e despreparado para comprar, do que se estivesse decidido pela compra e tomasse a iniciativa de fazê-la indo até o estabelecimento comercial do fornece-dor. Além disto, é a garantia para o consumi-dor que as relações sejam bem-sucedidas, protegendo os consumidores de compras por impulso, ou efetuadas sob forte apelo publi-citário e protegendo a própria declaração de vontade do consumidor, dando a oportunida-de da mesma ser decidida e refletida com um pouco mais de cautela.

Odireito de arrependimento, também cha-mado direito de reflexão, existente com grandes semelhanças nos países da União Européia, sendo a França e Alemanha os pioneiros, e nos Estados Unidos, e se dá pelo fato de que, além do exposto acima, o consumidor não “tocou” e nem analisou minuciosamente o produto para saber se este iria suprir suas expectativas e necessidades, tampouco testou o serviço, por-tanto sendo perfeitamente entendido que após este primeiro contato e análise, o consumidor queira desistir do negócio.

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O exercício do direito de arrependimento éirrestrito e incondicionado, pois independe da existência de qualquer motivo que o justifique, ou seja, no íntimo o consumidor pode até ter suas razões para desistir, mas elas não preci-sam ficar evidenciadas nem tampouco explici-tadas. Aliás o Código de Defesa do Consumi-dor éde ordem pública e, portanto, irrenunciá-vel, sendo considerada não escrita a cláusula contratual que o consumidor abre mão do seu direito de arrepender-se. Exemplo: o consumi-dor comprou pela lnternet um quadro de arte, quando o mesmo lhe foi entregue percebeu que as cores não correspondiam fielmente as que ele tinha visto anteriormente, ou não es-tava disposto a gastar o valor correspondente ao investimento no quadro, ou percebeu que o mesmo não se adequava à decoração de sua casa, ou realmente se arrependeu, enfim, nada disto importa. Basta que ele se manifeste objetivamente da desistência do quadro para o seu direito se concretizar, desde que tal ma-nifestação se dê no prazo legal.

...............................................................As eventuais despesas de envio, frete ou

quaisquer outros encargos suportados pelos fornecedores, não precisam ser ressarcidos pelo consumidor, isto porque estas despesas fazem parte do risco do negócio oferecido, de sorte que estes não têm do que reclamar se a relação jurfdica foi desfeita pelo direito de arrependimento do consumidor.

A cláusula contratual que lhe tire o direito ao reembolso das quantias pagas é abusiva e, portanto nula de pleno direito, de acordo com a própria prescrição do CDC em seu art. 51, II, in verbis:

Art. 51. “São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que”:

...............................................................II. “Subtraíam ao consumidor a opção

de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código”.

...............................................................Portanto, o fornecedor não se exime,

mesmo que esteja previsto contratualmente, de reembolsar as quantias pagas pelo consu-midor, devidamente acrescidas de correção monetária.”

Nesse sentido, embora pareça à primeira vista irrelevante alterarse o prazo constate do artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor de 7 (sete) para 10

(dez) dias, o fato é que essa iniciativa permitirá que os direitos e as garantias inerentes à relação de consumo possam ser exercitados com mais liberdade e maior amplitude, beneficiando diretamente o consumidor e sem trazer quaisquer conseqüências jurídicas ou eco-nômicas para o fornecedor.

Na verdade, iniciativas como esta se apresentam de molde a possibilitar que os fornecedores tenham mais cuidado com os produtos que disponibilizam no mercado, além de permitir e possibilitar a concretiza-ção do respeito mútuo que deve nortear as transações comerciais e empresariais.

A proposição, nesse prisma, se apresenta de acordo com o espírito cidadão que norteou a criação e vem balizando a aplicação do Código de Defesa do Consumidor.

No mesmo sentido, o projeto de lei apensado tam-bém deve ser considerado por essa Comissão. Com efeito, não é o fato do consumidor contratar o serviço ou comprar o produto diretamente no estabelecimento comercial que o livra de identificar algum problema ou incompatibilidade de uso, de molde a vedar a aplicação do direito de arrependimento previsto na respectiva legislação consumeirista.

Nesse ponto, a justificativa trazida à baila pelo autor da proposição demonstra a necessidade da ampliação dessa prerrogativa, quando assevera que ‘E comum as lojas não disporem de amostras de to-dos os itens que comercializam. Consequentemente, o consumidor se vê obrigado a contratar a compra sem conhecer detalhadamente as características do produto ou serviço. Devido a esse desconhecimento, muitas vezes, quando recebe o produto em sua casa, constata que comprou algo muito diferente do que ima-ginava. Nesse situação, não temos dúvida de que o consumidor deve ter o direito de devolver a mercadoria e ser ressarcido por qualquer pagamento antecipado que tenha efetuado.

Por outro lado e na trilha da vertente proposição, foi aprovado recentemente nessa Comissão o Projeto de Lei nº 1.451, de 2003, asseverando que o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 15 (quinze) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone, a domicílio ou pela via do comércio eletrônico”.

Desse modo e para assegurar a uniformidade dos procedimentos adotados pela Comissão, faz-se mister alargar o tempo consignado nos vertentes projetos de lei, de modo a compatibilizá-los com a recente apro-vação do PL antes destacado.

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Com essas considerações, somos pela aprova-ção, do Projeto de Lei nº 371, de 1999, como também do Projeto de Lei nº 975, de 2003, na forma do subs-titutivo em anexo.

Sala da Comissão, 13 de ezembro de 2005. – Deputada Maria do Carmo Lara.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 371, DE 1999

Altera o art. 49 da Lei nº 8.078, de 1990

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a Lei nº 8.078, de 11 de se-

tembro de 1990.Art. 2º O art. 49 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro

de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Ar. 49. O consumidor pode desistir de qualquer tipo de contrato, por simples arrepen-dimento, no prazo de 15 (quinze) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, quando a contrata-ção do fornecimento de produtos ou serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial do fornecedor.

Parágrafo único. Se o consumidor exer-citar o direito de arrependimento previsto nes-te artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.”(NR)

Art. 3º A Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, fica acrescida dos seguintes dispositivos:

“Art. 49-A. O consumidor pode desistir de qualquer tipo de contrato, por simples arrepen-dimento, no prazo de 5 (cinco) dias a contar de sua assinatura ou ato de recebimento do produto ou serviço, quando a contratação de fornecimento de produtos ou serviços ocorrer no estabelecimento comercial do fornecedor.

§ 1º Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valo-res eventualmente pagos serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

Art. 49-B. O direito de arrependimento disposto nos artigos 49 e 49-A desta lei, no caso de contratação do fornecimento de pres-tação de serviços, somente poderá ser exer-cido até o início da execução ou fomecimento do serviço contratado.

Art. 49-C. Os prazos mencionados nos artigos 49 e 49-A desta lei, terão seu venci-mento prorrogado para o primeiro dia útil se-guinte, quando o vencimento cair em qualquer dia que o fornecedor não esteja ffincionando, independentemente do motivo da inatividade do fornecedor.”

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2005. – Deputada Maria do Carmo Lara.

PROJETO DE LEI Nº 1.916-A, DE 2003 (Do Sr. Carlos Nader)

Institui o Fundo Nacional do Trans-portador Rodoviário de Carga; tendo pare-cer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação, com emendas (relator: Dep. Francisco Appio).

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes, Finanças e Tributação; Constitui-ção e Justiça e de Redação (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

I – Relatório

Chega-nos para exame desta Comissão de Via-ção e Transportes, o projeto de lei em epígrafe, que institui o Fundo Nacional do Transportador Rodoviário de Carga.

De acordo com o autor, Deputado Carlos Nader, a criação do fundo objetiva custear projetos e ações de apoio à categoria do transportador rodoviário de carga. Esse apoio se traduz por meio de: promoção de segurança nas rodovias; construção, reforma, am-pliação e reequipamento de Postos de Descanso; aperfeiçoamento da formação educacional e cultural dos motoristas e seus ajudantes mediante a oferta de cursos de combate ao alcoolismo, uso de drogas e de orientação sexual prevenindo a transmissão de doenças pelo sexo.

Estatui o PL que os Postos de Descanso serão construídos às margens das rodovias, prevendo-se áre-as para o estacionamento de caminhões, sala de reu-niões, central de carga, restaurante, lanchonete, posto de saúde, posto policial, lazer, banheiros e telefone pú-blico. Com exceção do restaurante, da lanchonete e do telefone público, os outros ambientes e equipamentos poderão ser utilizados de forma gratuita pelos trans-portadores rodoviários de carga. A proposta dispensa

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a implantação de posto policial, no caso do Posto de Descanso vir a ser edificado ao lado de unidade das Polícias Rodoviárias Federal ou Estadual.

Na composição das fontes de recursos do Fun-do constam: dotação orçamentária da União, doações ou contribuições de pessoas físicas e jurídicas, rendi-mentos oriundos da aplicação do próprio patrimônio e o percentual de 5% da arrecadação das multas de trânsito.

Justificando a proposta, o autor enfatiza a impor-tância da categoria do transportador rodoviário de car-ga na atividade de circulação das mercadorias. A par dessa constatação, descreve as precárias condições de trabalho dos motoristas e seus ajudantes que além de trafegarem em rodovias mal conservadas e pouco sinalizadas, não dispõem de locais adequados para repouso, pelo que o Parlamentar defende a proposta como meio de prover a segurança do trabalhador, do veículo e da carga.

Objeto de análise anterior neste órgão técnico, teve como relator o Deputado Cleuber Carneiro, que apresentou parecer favorável com substitutivo, não apreciado.

Colocada em discussão a proposta, houve pedi-do de vista pelo Deputado Romeu Queiroz, que não apresentou manifestação escrita.

Dentro do prazo regimental não foram entregues emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

É fato notório o desbalanceamento da matriz de transporte brasileira, a qual apresenta predomínio da modalidade rodoviária no transporte da carga. Daí, a importância do transportador rodoviário de carga, responsável pela operação do transporte de cargas nas rodovias do País, aspecto que impõe o exame das condições de trabalho cotidianas do motorista e de seu ajudante. Para executarem sua atividade, esses profissionais enfrentam situações difíceis, ao trafegarem em vias precárias e pararem para se ali-mentar e repousar em locais desprovidos de conforto e segurança.

Dadas as peculiaridades do trabalho, esses pro-fissionais, ao contrário de outras categorias, não cum-prem jornada predeterminada nem têm assistência médica adequada quando ficam doentes.

Em razão dessa excepcionalidade, precisam dos serviços de apoio previstos pelo projeto de lei em apreço para os Postos de Descanso, locais com a higiene, o conforto e a segurança necessários ao repouso dos condutores e seus ajudantes, a serem

construídos com recursos do Fundo Nacional do Trans-portador Rodoviário de Carga. Afora isso, nos citados postos deverão ser implantados espaços para apoiar o exercício da profissão de transportador rodoviário de cargas contemplando, entre outros, sala de reuniões, central de carga, postos policial e de saúde, além de telefone público.

Considerando a propriedade da argumentação, transcrevemos a seguir parte do voto não apreciado, com o qual concordamos:

“Sem prejuízo do mérito da proposta, pensamos que o termo “transportador” não se mostra como o mais apropriado para designar os trabalhadores que operam o veículo, condutor e ajudante, os quais o PL pretende beneficiar.”

O art. 257 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB – mostra vários conceitos relativos aos responsáveis pelo transporte de carga, diferenciando-se o condutor do proprietário do veículo e estes do embarcador, que é o dono da carga, e do transportador, empresa ou au-tônomo que realiza a condução da carga.

Considerando a premissa do CTB e tendo em vista compatibilizar as normas legais sobre o assun-to, sugerimos trocar no PL a palavra “transportador” por “operador do transporte”, aditando-se um pará-grafo único ao art. 1º, com a definição do conceito introduzido.

Outra ressalva ao projeto é a supressão do § 2º do art 5º, com a conseqüente renumeração do § 1º para parágrafo único, tendo em vista a não justi-ficação da dispensa da construção de posto policial nas edificações dos Postos de Descanso, quando estes são erigidos ao lado de unidades da Polícia Rodoviária Federal ou Estadual. É prerrogativa cons-titucional desta corporação, vide o § 2º do art. 144 da Carta Magna, o patrulhamento ostensivo das ro-dovias federais e não as atribuições de polícia judi-ciária e de apuração de infrações penais previstas para a polícia civil no § 4º do artigo referido.

Ademais, o art 6º da proposta merece ajustes, para adequar a modificação introduzida no art. 320 do Código de Trânsito Brasileiro, mediante o acrés-cimo de um segundo parágrafo destinando, mensal-mente, o percentual de cinco por cento do valor das multas arrecadadas ao Fundo Nacional do Operador do Transporte Rodoviário de Cargas. Essa mudança exige a retirada da palavra “exclusivamente” do caput do dispositivo alterado.

Assim, votamos pela APROVAÇÃO do PL nº 1.916/03, com as emendas anexas.

Sala da Comissão, 19 de maio de 2005. – Deputado Francisco Appio, Relator.

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EMENDA Nº 1

Dê-se ao art. 1o do projeto a seguinte redação:

“ Art. 1º Fica instituído o Fundo Nacional do Operador do Transporte Rodoviário de Car-ga para custear projetos e ações de apoio ao operador do transporte rodoviário de carga.

Parágrafo único. Para efeito desta Lei, Operador do Transporte Rodoviário de Car-ga abrange o motorista do veículo e seu aju-dante.”

Sala da Comissão, 19 de maio de 2005. – Deputado Francisco Appio, Relator.

EMENDA Nº 2

Suprima-se o § 2º do art. 5 o do projeto, renome-ando-se o § 1º para parágrafo único.

Sala da Comissão, 19 de maio de 2005. – Depu-tado Francisco Appio, Relator.

EMENDA Nº 3

Dê-se ao art. 6o do projeto a seguinte redação:

“ Art. 6º o art. 320 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 320. A receita arrecadada com a co-brança das multas de trânsito será aplicada, entre outras destinações, em sinalização, en-genharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. (NR)

§ 1º O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. (NR)

§ 2º O percentual de cinco por cento do valor das multas arrecadadas será deposita-do, mensalmente, na conta do Fundo Nacio-nal do Operador do Transporte Rodoviário de Cargas. (AC)”

Sala da Comissão, 19 de maio de 2005. – Deputado Francisco Appio, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou oProjeto de Lei nº 1.916/03, com emendas, nos termos do parecer do relator, Deputado Francisco Appio, contra o voto do Deputado Vadinho Baião.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mauro Lopes - Presidente, Lupércio Ramos e

Gonzaga Patriota - Vice-Presidentes, Affonso Camar-go, Beto Albuquerque, Devanir Ribeiro, Edinho Bez,

Eliseu Padilha, Francisco Appio, Jaime Martins, Jair de Oliveira, Lael Varella, Leodegar Tiscoski, Marcello Si-queira, Mário Assad Júnior, Milton Monti, Pedro Chaves, Philemon Rodrigues, Vitorassi, Francisco Rodrigues, Marcelo Teixeira e Vadinho Baião.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

EMENDA Nº 1 ADOTADA PELA COMISSÃO

Dê-se ao art. 1º do projeto a seguinte redação:

“Art. 1º Fica instituído o Fundo Nacional do Operador do Transporte Rodoviário de Car-ga para custear projetos e ações de apoio ao operador do transporte rodoviário de carga.

Parágrafo único. Para efeito desta Lei, Operador do Transporte Rodoviário de Car-ga abrange o motorista do veículo e seu aju-dante.”

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

EMENDA Nº 2 ADOTADA PELA COMISSÃO

Suprima-se o § 2º do art. 5º do projeto, renome-ando-se o § 1º para parágrafo único.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

EMENDA Nº 3 ADOTADA PELA COMISSÃO

Dê-se ao art. 6º do projeto a seguinte redação:

“Art. 6º o art. 320 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será apli-cada, entre outras destinações, em sinali-zação, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. (NR)

§ 1º O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. (NR)

§ 2º O percentual de cinco por cento do valor das multas arrecadadas será deposita-do, mensalmente, na conta do Fundo Nacio-nal do Operador do Transporte Rodoviário de Cargas. (AC)”

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

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30380 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

PROJETO DE LEI Nº 2.598-A, DE 2003 (Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Dispõe sobre o atendimento ao cida-dão no serviço público federal e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Públi-co, pela aprovação deste, do PL 5051/2005, do PL 5419/2005, do PL 6004/2005, e do PL 5932/2005, apensados, com substitutivo (relatora: Dep. Dra. Clair).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Defesa do Consumidor; Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

Nos termos do Projeto de Lei nº 2.598, de 2003, pretende o ilustre Deputado Luiz Carlos Hauly esta-belecer prazo de trinta minutos para atendimento ao cidadão em qualquer repartição pública federal. A proposição estabelece a competência da Controla-doria-Geral da União para apuração de eventual ino-bservância desse prazo e determina a imposição de sanções aos servidores responsáveis. Atribui ainda responsabilidade ao Ministério Público Federal para fiscalizar o cumprimento da futura lei.

À proposição principal foram apensados os se-guintes projetos:

“– Projeto de Lei nº 5.051, de 2005, do Deputado Takayama, que “dispõe sobre o limi-te máximo de tempo de atendimento em filas nos órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, inclusive postos de saúde, INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e instituições financeiras e dá outras providências”;

– Projeto de Lei nº 5.419, de 2005, do Deputado Fernando de Fabinho, que “dispõe sobre o tempo máximo de atendimento ao pú-blico nos estabelecimentos que especifica”;

– Projeto de Lei nº 5.932, de 2005, do Deputado Luiz Bassuma, que “acrescenta pa-rágrafo ao artigo 4º da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, que dispõe sobre o aten-dimento ao usuário nos cartórios de notas e registros públicos”;

– Projeto de Lei nº 6.004, de 2005, do Deputado Nilson Mourão, que “dispõe sobre a

obrigatoriedade das agências bancárias e de-mais estabelecimentos de crédito, de colocar à disposição dos usuários, pessoal suficiente no setor de caixas, para dar atendimento dig-no e profissional a seus clientes”.

Não foram oferecidas emendas à proposição prin-cipal ou às apensadas no prazo regimental já cumprido com essa finalidade.

Cabe agora a esta Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público manifestar-se sobre o mérito do Projeto de Lei nº 2.598, de 2003, e dos que lhe foram apensados.

II – Voto da Relatora

Manifesta o autor do Projeto de Lei nº 2.598, de 2003, legítima preocupação com o direito do cidadão, que merece certamente ser atendido com presteza e cortesia quando recorre a serviços públicos que o Estado tem a obrigação de prestar-lhe. Preocupação similar é compartilhada pelos autores das proposições apensas, que pretendem limitar os tempos de espe-ra a que os cidadãos ficam sujeitos, não apenas nas repartições públicas, mas também nos cartórios, nos bancos e nas empresas concessionárias de serviços públicos.

Ao apresentar pela primeira vez meu parecer sobre a proposição principal manifestei-me pela sua rejeição, por considerar que a mera edição de norma legal determinando um prazo para o atendimento ao público não seria capaz de reverter o inadmissível quadro de descaso pela cidadania, cujo reflexo mais notório evidencia-se nas intermináveis filas à porta das repartições públicas. Após melhor refletir sobre a matéria, à luz do projeto original e dos que lhe foram apensados, que enfocam também os tempos de es-pera nos bancos, nos cartórios e nas concessionárias de serviços públicos, sou levada a reformular aquele primeiro parecer, pelos motivos e nos termos a seguir expostos.

A relevância do tema objeto das proposições ora sob exame é demonstrada pelo fato de Deputados de diferentes partidos, representando a população de dis-tintas regiões do País, terem sucessivamente tomado a iniciativa de apresentar projetos com o intuito de coibir a humilhante espera a que são sujeitos os cidadãos ao buscar atendimento nos órgãos públicos, nos car-tórios, nos bancos e nas concessionárias de serviços públicos. A multiplicidade de iniciativas similares com-prova a proeminência da questão e obriga a que se empreenda máximo esforço para colher o que há de melhor em cada proposição, de modo a fundi-las em texto único que possa assegurar efetividade à futura norma legal. Com esse intuito, submeto aos integrantes

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desse colegiado o anexo substitutivo ao Projeto de Lei nº 2.598, de 2003, que passo a justificar.

A primeira exigência para que se possa dispen-sar um tratamento digno aos cidadãos que recorrem aos órgãos públicos e aos demais estabelecimentos antes citados, mediante limitação das odiosas esperas a que são submetidos, reside na definição precisa do que se entende por tempo de espera. Esse é o sentido do art. 1º do substitutivo.

O art. 2º destina-se a delimitar a abrangência da futura norma. Em acréscimo aos órgãos e entidades da administração pública federal, que constituíam o único objeto da proposição principal, proponho aco-lher a extensão aos cartórios da norma limitadora dos tempos de espera, presente nos apensos Projetos de Lei nº 5.419 e nº 5.932, ambos de 2005. De forma si-milar aproveito a ampliação do escopo verificada no mesmo Projeto de Lei nº 5.419, de 2005, para abarcar também as empresas concessionárias, permissioná-rias e autorizatárias de serviços regulados pelo poder público federal. Acato ainda o alcance proposto nos Projetos de Lei nº 5.051 e nº 6.004, ambos de 2005, ao submeter igualmente as instituições financeiras às normas ora propostas.

Deixo, porém, de incluir entre os destinatários da futura lei os órgãos e entidades da administração pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios, em respeito à autonomia política e administrativa que é assegurada àqueles entes da Federação pelo art. 18 do texto constitucional.

No que concerne à fixação dos limites máximos a serem tolerados quanto ao tempo de espera, mani-festo-me pela adoção do marco de vinte minutos, pela sua inerente razoabilidade e por constituir proposta in-termediária entre os limites advogados nos diferentes projetos. Por reconhecer a procedência do atendimento preferencial a ser dado às pessoas com deficiência, aos idosos e às gestantes, proponho assegurar-lhes atendimento em prazo não superior a dez minutos.

Defendo, adicionalmente, a inclusão de parágrafo para dotar a norma da necessária flexibilidade, face à possível ocorrência de situações excepcionais. Não se pode desconsiderar a eventualidade de um fluxo incomum de pessoas, que pode decorrer de fatores tais como a proximidade de feriado ou de data de vencimento de obrigações tributárias, bem como res-trições fortuitas à capacidade de atendimento, como greves ou panes eventuais de sistemas informatizados. Circunstâncias dessa natureza legitimam a ocasional duplicação do tempo de espera admissível, desde que sejam afixados no estabelecimento avisos contendo o motivo da demora.

O art. 4º tem por finalidade assegurar a opera-cionalidade da futura lei. Ao impor aos estabelecimen-tos alcançados a obrigação de fornecer aos cidadãos comprovante de horário de ingresso, viabiliza-se a possibilidade de fundamentação de reclamações e se provê meios para uma fiscalização eficaz. Ain-da visando à fiscalização do cumprimento da norma proposta, o art. 5º atribui responsabilidades para tal, inclusive no que concerne à atualização das normas regulamentares necessárias à imposição de sanções pela inobservância dos tempos de espera. Já a men-ção à competência fiscalizadora do Ministério Público, contida no projeto principal, é desnecessária, uma vez que a própria Constituição confere-lhe responsabili-dade pela defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais, em caráter geral.

Devo consignar, finalmente, que a opção por um prazo dilatado para início de vigência da futura lei, deveu-se à necessidade de propiciar tampo hábil para sua regulamentação e ampla divulgação. É tem-po suficiente, também, para que os estabelecimentos adotem as medidas necessárias à fiel execução das novas normas, inclusive mediante ampliação de qua-dro de pessoal, quando for o caso.

Essas são as razões que me levam a votar pela aprovação dos Projetos de Lei nº 2.598, de 2003; nº 5.051, de 2005, nº 5.419, de 2005, nº 5.932, de 2005, e nº 6.004, de 2005, nos termos do Substitutivo anexo.

Sala da Comissão, 19 de abril de 2006. – Deputada Dra. Clair, Relatora.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 2.598, DE 2003

Dispõe sobre o tempo máximo de espera para atendimento ao cidadão no serviço público federal, nos cartórios, nas instituições financeiras, e nas empresas concessionárias, permissionárias ou auto-rizatárias de serviços regulados pelo poder público, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Para os fins desta lei, tempo de espera é

o tempo transcorrido entre o instante em que o cida-dão ingressa em estabelecimento a que se refere o art. 2º e o instante em que venha a ser chamado para atendimento individual em estação de trabalho, mesa de atendimento, ou qualquer outro local para esse fim designado.

Art. 2º Sujeitam-se a esta lei:

I – os órgãos e entidades do serviço pú-blico federal;

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30382 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

II – os serviços notariais e de registro de que trata o art. 236 da Constituição Federal;

III – as empresas concessionárias, per-missionárias ou autorizatárias de serviços re-gulados pelo poder público federal;

IV – os bancos e as demais instituições financeiras;

V – outros estabelecimentos que prestam atendimento direto ao público em virtude de delegação ou autorização de órgão ou entida-de da administração pública federal.

Art. 3º O tempo de espera nos estabelecimentos a que se refere o art. 2º não poderá superar 20 (vinte) minutos.

§ 1º O tempo máximo a que se refere o caput será reduzido à metade em se tratando de atendimento preferencial a pessoas com deficiência, a idosos e a gestantes.

§ 2º Em situações excepcionais, o tem-po de espera a que se refere o caput poderá ser de até 40 (quarenta) minutos, desde que sejam afixados avisos no estabelecimento alertando sobre a demora e sobre os motivos que lhe deram causa.

Art. 4º Para efeito de verificação do cumprimen-to dos tempos de espera referidos no art. 3º, os esta-belecimentos a que se refere o art. 2º farão instalar e manterão em funcionamento, em local visível, de fácil acesso e adequadamente sinalizado, equipamento para emissão de bilhete em que deverá ser registrado o horário de ingresso no estabelecimento.

Parágrafo único. O bilhete a que se refere o caput deverá conter indicação de telefone e de outros meios de comunicação através dos quais o cidadão poderá registrar queixa quanto ao não cumprimento dos tem-pos de espera determinados por esta lei.

Art. 5º A responsabilidade pela fiscalização do cumprimento desta lei incumbe:

I – ao titular do órgão de nível hierárquico superior ao que preste atendimento ao público, no âmbito da administração pública federal, direta e indireta;

II – ao juízo competente, no caso dos serviços notariais e de registro;

III – ao órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização do serviço objeto de concessão, permissão ou autorização, no caso das empresas concessionárias, permis-sionárias ou autorizatárias;

IV – ao Banco Central do Brasil, no caso dos bancos e demais instituições financeiras sujeitas a sua fiscalização;

V – ao órgão ou entidade pública res-ponsável pela delegação ou autorização de prestação de serviços por terceiros, nos de-mais casos.

Parágrafo único. A responsabilidade pela fiscalização compreende a atualização das normas regulamentares próprias, de modo a incluir entre as práticas sujeitas a sanção o descumprimento dos tempos de espera re-feridos no art. 3º ou pelo recurso abusivo à dilação prevista em seu § 2º.

Art. 6º Esta lei entra em vigor 180 (cento e oiten-ta) dias após a data de sua publicação.

Sala da Comissão, 19 de abril de 2006. – Deputada Dra. Clair, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 2.598/2003 eos Projetos de Lei nº 5.051/2005,5.419/2005,6.004/2005 e5932/2005, apensados, com substitutivo, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Dra. Clair, contra

os votos dos Deputados Pastor Francisco Olím-pio e Vicentinho. O Deputado Carlos Alberto Leréia apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Aracely de Paula - Presidente, Coronel Alves,

Osvaldo Reis e Vicentinho - Vice-Presidentes, Cláudio Magrão, Daniel Almeida, Dra. Clair, Edir Oliveira, Érico Ribeiro, Henrique Eduardo Alves, João Fontes, José Carlos Aleluia, Jovair Arantes, Luciana Genro, Luciano Castro, Medeiros, Pastor Francisco Olímpio, Vanessa Grazziotin, Ann Pontes, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Alberto Leréia, Leonardo Picciani e Selma Schons.

Sala da Comissão, 17 de maio de 2006. – Dep.Aracely de Paula, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.278-A, DE 2004 (Do Sr. Vieira Reis)

Altera a redação do inciso I do art. 105, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasilei-ro”, para dispor sobre cinto de segurança; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação, com substitu-tivo (relator: Dep. Leodegar Tiscoski).

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30383

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

I – Relatório

A presente proposição intenta alterar o inciso I do art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro, que inclui o cinto de segurança entre os equipamentos obrigatórios dos veículos automotores, para determinar que o refe-rido cinto seja fabricado com material não inflamável. Na sua justificação, o Autor argumenta que a ausência dessa precaução pode, numa ocorrência de incêndio, causar dificuldades de manuseio e sérios danos a quem esteja utilizando o cinto de segurança.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas neste órgão técnico.

Em análise feita anteriormente, chegamos a nos manifestar favoravelmente à proposta, sem emendas, em parecer que foi pautado na reunião ordinária desta Comissão de 25 de maio próximo passado. Em razão de termos recebido novos dados técnicos para subsidiar nosso parecer, solicitamos a sua retirada de pauta, a fim de que pudéssemos reexaminar a matéria.

É o nosso relatório.

II – Voto do Relator

Conforme já mencionamos em nosso parecer anterior, a garantia da segurança no trânsito constitui a grande preocupação de todo o Código de Trânsito Brasileiro. Foi com esse alvo em mente que o legisla-dor adotou maior rigor no processo de formação de condutores e na punição das infrações de trânsito, por exemplo, ou que estabeleceu a exigência de alguns equipamentos obrigatórios, como o cinto de seguran-ça e o tacógrafo.

Sem dúvida, é uma opção adequada, tendo em vista a necessidade de reduzir os altíssimos índices de acidentes de trânsito verificados no País, bem como diminuir a gravidade das conseqüências desses aci-dentes. Entretanto, alguns aperfeiçoamentos ainda são necessários, como o trazido pela proposta em tela, que prevê a exigência de fabricação do cinto de segurança utilizando-se material não-inflamável, de forma a impedir que ele seja consumido pelo fogo em situação de incêndio.

A proposta do nobre Deputado Vieira Reis acerta, pois, ao introduzir essa exigência no inciso I do art. 105 do CTB. Acerta ainda mais, ao evitar um maior detalha-mento, como a especificação de um tipo de material, por exemplo, o que é incompatível com o texto legal. Qualquer detalhamento que se faça necessário será, mais adequadamente, objeto de regulamentação por

parte do CONTRAN, conforme já dispõe o § 1º do ar-tigo referido.

Não obstante, informações que nos chegaram às mãos posteriormente à apresentação do nosso pri-meiro parecer dão conta que a fabricação dos cintos de segurança segue, via de regra, as especificações americanas quanto aos padrões de flamabilidade (ou combustibilidade), ou seja, quanto à velocidade com que o material é consumido pela queima. Note-se que, como os cintos são compostos de vários tipos de materiais (metais, plásticos e têxteis), cada um deles tem um índice de flamabilidade diferente, que deve ser especificado no âmbito apropriado, ou seja, em reso-lução do CONTRAN, norma legal consagrada para o detalhamento técnico do CTB.

Assim, optamos por oferecer substitutivo no qual, em vez de prever a fabricação dos cintos de seguran-ça com materiais não-inflamáveis, determina-se que eles devem possuir índice de flamabilidade conforme estabelecido pelo CONTRAN, da mesma forma que já acontece com as disposições referentes às carac-terísticas gerais dos cintos.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do PL 4.278, de 2004, na forma do substitutivo aqui ofe-recido.

Sala da Comissão, 11 de maio de 2006. – Deputado Leodegar Tiscoski, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.278, DE 2004

Altera a redação do inciso I do art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para dispor sobre cinto de se-gurança.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso I do art. 105 da Lei nº 9.503, de

23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 105. .............................................................................................................I – cinto de segurança, conforme regula-

mentação específica do CONTRAN, inclusive no que tange aos índices de flamabilidade dos materiais, com exceção dos veículos destina-dos ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé; (NR)

...............................................................

...............................................................Sala da Comissão, 11 de maio de 2005. – Deputado

Leodegar Tiscoski, Relator.

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III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, o Pro-jeto de Lei nº 4.278/04, com substitutivo, nos termos do parecer do relator, Deputado Leodegar Tiscoski.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mauro Lopes - Presidente, Lupércio Ramos e

Gonzaga Patriota - Vice-Presidentes, Affonso Camar-go, Beto Albuquerque, Devanir Ribeiro, Edinho Bez, Eliseu Padilha, Francisco Appio, Jaime Martins, Jair de Oliveira, Lael Varella, Leodegar Tiscoski, Marcello Siqueira, Mário Assad Júnior, Milton Monti, Pedro Cha-ves, Philemon Rodrigues, Vitorassi, Francisco Rodri-gues, Marcelo Teixeira e Vadinho Baião.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO

Altera a redação do inciso I do art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para dispor sobre o cinto de segurança.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. O inciso I do art. 105 da Lei nº 9.503, de

23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art.105.................................................................................................................I – cinto de segurança, conforme regula-

mentação específica do CONTRAN, inclusive no que tange aos índices de flamabilidade dos materiais, com exceção dos veículos destina-dos ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé; (NR)

..............................................................

...............................................................

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.287-A, DE 2005 (Do Sr. Francisco Rodrigues)

Altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Bra-sileiro, para inserir a aprendizagem sobre direção em rodovias no curso de formação de condutores e tornar obrigatória a realiza-ção de exame de direção veicular em rodo-via; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação, com emendas (relator: Dep. Marcello Siqueira).

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

I – Relatório

O Projeto de Lei em análise, de autoria do nobre Deputado Francisco Rodrigues, pretende alterar o in-ciso V do art. 147 e § 1º do art. 148 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para inserir a aprendizagem sobre direção em rodovias no curso de formação de condu-tores e tornar obrigatória a realização de exame de direção veicular em rodovias.

Com a redação proposta para o inciso V do art. 147, fica obrigatória a realização do exame de direção veicular em via urbana e em rodovia. Além disso, o art. 3º do PL altera a redação do art. 148, para estabelecer que a formação de condutores deverá incluir obrigato-riamente curso de direção em rodovia.

Na justificação, o Deputado argumenta que o uso intenso das rodovias brasileiras gera, infelizmen-te, um número assustador de acidentes. Segundo o Parlamentar, grande parte desses acidentes ocorrem em conseqüência da falta de experiência dos novos condutores, não acostumados com a dinâmica do trân-sito nas rodovias e com o dimensionamento da relação entre trânsito e velocidade. Faz-se necessário, portan-to, de acordo com a sua justificação, incluir técnicas de direção em rodovias no currículo de formação dos novos condutores, para que eles tenham condições de distinguir as características de condução dos veículos nas diferentes situações: vias urbanas e rodovias.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Enaltecemos a intenção do Deputado Francisco Rodrigues, pois ao propor, por meio deste projeto de lei, a inserção do curso de direção em rodovias e a cobrança desses conhecimentos na prova de direção veicular, demonstra a sua preocupação com a seguran-ça das milhares de pessoas que utilizam diariamente as rodovias do nosso País.

Como lembra o ilustre Autor da proposta em sua justificação, um número assustador de acidentes ocor-re em nossas rodovias a cada dia, provocando uma grande quantidade de mortos e feridos, pois, embora

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30385

em menor número, os acidentes nas estradas são mais violentos que os das vias urbanas.

De fato, grande parte desses acidentes envolvem pessoas com pouca experiência ao volante, e pode-riam ser evitados se os novos condutores tivessem conhecimento das técnicas de direção em rodovias, que difere em muitos aspectos da condução do veículo em vias urbanas.

Por essa razão, concordamos com a inserção de técnicas de direção em rodovias no currículo de for-mação dos novos condutores, para que eles tenham condições de distinguir as características de condução dos veículos nas diferentes situações: vias urbanas e rodovias.

Não obstante concordarmos com o mérito da matéria, parece-nos perigosa a realização de exames de direção nas próprias rodovias, onde os veículos trafegam em alta velocidade. A realização das provas práticas nesses locais pode colocar em risco a vida dos candidatos e dos demais usuários dos trechos rodoviários utilizados para essa finalidade.

Para contornar esse problema, estamos propondo uma emenda ao projeto de lei com o objetivo de permi-tir que a prova de direção em rodovias seja realizada, de forma simulada, no mesmo circuito utilizado para a prova de direção em área urbana. Dessa forma, es-taremos exigindo o conhecimento dos candidatos ob-tido nas aulas sobre a direção em rodovias, sem abrir da segurança que esse tipo de atividade requer. Em virtude dessa alteração, estamos propondo também uma nova redação para a ementa do PL.

Diante do exposto, no que cabe a esta comissão regimentalmente analisar, nosso voto é pela APROVA-ÇÃO, quanto ao mérito, do Projeto de Lei n.º 5.287, de 2005, com as emendas que propomos em anexo.

Sala da Comissão, 11 de maio de 2005. – Deputado Marcello Siqueira, Relator.

EMENDA Nº 1

Dê-se a seguinte redação à ementa do projeto de lei em epígrafe:

“Altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro, para dispor sobre a aprendizagem e o exame de direção veicular em rodovias.”

Sala da Comissão, 11 de maio de 2005. – Deputado Marcello Siqueira.

EMENDA Nº 2

Dê-se a seguinte redação ao art. 2o do projeto de lei em epígrafe:

Art. 2º O art. 147 da Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:

“Art. 147. ............................................................................................................................................................................................................................................§ 6º O exame de direção veicular exigirá

conhecimentos relativos à condução do veículo em trânsito urbano e em rodovia.”

Sala da Comissão, 11 de maio de 2005. – Deputado Marcello Siqueira.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 5.287/05, com emendas, nos termos do parecer do relator, Deputado Marcello Siqueira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mauro Lopes - Presidente, Lupércio Ramos e

Gonzaga Patriota - Vice-Presidentes, Affonso Camar-go, Beto Albuquerque, Devanir Ribeiro, Edinho Bez, Eliseu Padilha, Francisco Appio, Jaime Martins, Jair de Oliveira, Lael Varella, Leodegar Tiscoski, Marcello Siqueira, Mário Assad Júnior, Milton Monti, Pedro Cha-ves, Philemon Rodrigues, Vitorassi, Francisco Rodri-gues, Marcelo Teixeira e Vadinho Baião.

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

EMENDA Nº 1 ADOTADA PELA COMISSÃO

Dê-se a seguinte redação à ementa do projeto de lei em epígrafe:

“Altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro, para dispor sobre a aprendizagem e o exame de direção veicular em rodovias.”

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

EMENDA Nº 2 ADOTADA PELA COMISSÃO

Dê-se ao art. 2º do projeto de lei em epígrafe a seguinte redação:

Art. 2º O art. 147 da Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, passaavigoraracrescidodoseguinte§6º:

“Art.147................................................................................................................................................................................§ 6º O exame de direção veicular exigirá

conhecimentos relativos à condução do veículo em trânsito urbano e rodovia.”

Sala da Comissão, 31 de maio de 2006. – Deputado Mauro Lopes, Presidente.

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30386 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

PROJETO DE LEI Nº 5.845-C, DE 2005 (Do Supremo Tribunal Federal)

Dispõe sobre a carreira dos servi-dores do Poder Judiciário da União e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação deste e das emendas de nºs 6/05 e 20/05, apre-sentadas na Comissão, com emenda, e pela rejeição das de nºs 1/05 a 5/05, 7/05 a 19/05, e 25/05 (relator: Dep. Henrique Edu-ardo Alves); da Comissão de Finanças e Tributação, pela compatibilidade e ade-quação financeira e orçamentária deste e das emendas aprovadas pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com emenda, e pela prejudicia-lidade das emendas de nºs 1/06 a 27/06, apresentadas na Comissão (relator: Dep. Geddel Vieira Lima); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, da emenda do relator e das Emendas nºs 1, 2, 4 a 20, e 25 apresentadas na Comissão de Traba-lho, de Administração e Serviço Público e da Emenda do relator da Comissão de Finanças e Tributação; pela injuridicidade da Emenda nº 3 apresentada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e pela anti-regimentalidade das emendas apresentadas nesta Comissão e na Comissão de Finanças e Tributação (relator: Dep. Maurício Rands).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

EMENDAS APRESENTADAS NA COMISSÃO

EMENDA ADITIVA Nº 1

Acrescenta-se ao Art. 17, o § 4º, com a seguin-te redação:

Art. 17...................................................................................................................

§ 4º. A gratificação de que trata o caput deste artigo tem natureza remuneratória e não indenizatória.

Justificação

A presente emenda visa a extirpar de vez a dú-vida eventualmente surgida em relação à natureza jurídica dos institutos da gratificação, que tem nature-za remuneratória e a indenização de transporte, que como o próprio nome diz, tem natureza indenizatória, de ressarcimento de dispêndios feitos pelos Servidores em favor da União. Por outro lado, considerando o teor do § 2º, do artigo 1º da Resolução nº 10 do emérito CSJT, que reza vigorar até ulterior determinação sua no que se refere ao valor fixado como indenização de transporte aos Oficiais de Justiça do Trabalho em iso-nomia com o valor pago conforme resolução do CJF, para os Oficiais de Justiça Federal, tendo em vista a tramitação do presente PL n 5.845/2005, na Câmara Federal, com previsão de Criação da Gratificação de atividade externa e de risco.

Nesse sentido peço aos nobres pares que apro-vem a presente emenda.

Sala das Sessões, 30 de maio de 2006. – Iriny Lopes, Deputada Federal – PT/ES.

EMENDA ADITIVA Nº 2

Acresça-se ao Art. 17 o § 3º, da seguinte forma: § 3º A GAER será considerada nos cálculos dos

proventos e das pensões, somente se os ocupantes do cargo de Analista Judiciário referidos no § 1º do art. 4º, na data de sua aposentadoria, tiverem exercido, efeti-vamente, atividade externa de execução de mandados judiciais por, pelo menos, cinco anos ininterruptos ou dez anos intercalados, ressalvada a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte em serviço.

Justificação

A Emenda visa estabelecer limites à incorpora-ção da GAER (GAER) aos proventos e pensões, uti-lizando-se do mesmo critério adotado à incorporação do Adicional de Qualificação - AQ, como se constata à leitura do § 6º, do Art. 15 do Projeto de Lei. A refe-rência genérica, em seu art. 29, no sentido de que “o disposto nesta Lei aplica-se aos aposentados e pen-sionistas”, não atende aos fins colimados pela presente Emenda, que busca racionalizar a concessão daquela gratificação na inatividade, condicionando aos Oficiais de Justiça um tempo mínimo razoável de permanência em suas atividades específicas, infungíveis e indele-gáveis. Pelo seu cunho moralizador, a Emenda faz por exigir seu acolhimento.

Sala das Sessões, 30 de maio de 2006. – Dep. Neucimar Fraga, PL/ES.

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EMENDA ADITIVA Nº 3

Acrescente-se ao Art. 4º o parágrafo terceiro, da seguinte forma:

“Art. 4.....................................................§ 3º Os Servidores de que trata o pará-

grafo primeiro exercem atividade específica de agentes auxiliares de juízo, sendo diretamente subordinados a juízes togados, nos tribunais em que estiverem lotados.”

Justificação

O projeto de lei sob comento trata do Plano de Cargos e Salários do Servidor Público do Judiciário da União, do Distrito Federal e dos Territórios. Deste modo, estão inseridos no citado PL dispositivos que irão nortear as atribuições, direitos e deveres concer-nentes ao segmento dos oficiais de justiça avaliadores federais, valorosos do ramo do Direito.

Na linguagem forense o Oficial de Justiça é tam-bém identificado pela expressão Longa Manus – ad-vinha do Latim que significa “braço longo”. Ou seja, é ele a extensão da Justiça, o “braço longo” do Juiz que vai em busca da satisfação da sua sentença sendo responsável pelo cumprimento dos atos processuais de natureza externa, ou seja: é quem dá efetividade à ordem emanada do Juízo. Assim, referidos servi-dores são citados e reconhecidos por toda a legisla-ção processual pátria como auxiliares do Juízo cujas atribuições não se restringem às paredes seguras do Fórum, como acontece com a maioria dos seus cole-gas servidores.

Sala das Sessões, 30 de maio de 2006. – Dep. Neucimar Fraga, PL/ES.

EMENDA MODIFICATIVA E ADITIVA Nº 4

O Art. 17, caput passa a ter a seguinte redação:Art. 17. Fica instituída a Gratificação de Atividade

Externa e de Risco – GAER, devida exclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciário referi-dos no § 1º do art. 4º.

Justificação

Em relação às atividades de risco, transcrevemos o voto do Egrégio Conselho da Justiça Federal que, apreciando em Sessão de 10 de setembro de 1985 o Processo 8.661/85-RS, achou por bem reconhecer unanimemente, em função da natureza do trabalho, existir o perigo de risco de vida dos oficiais de justiça, quando em exercício de suas atribuições:

“O risco a que estão submetidos os Oficiais de Justiça decorre do exercício de suas atividades, já emi-nentemente externas.Assim é que, quando do exercício dos misteres do cargo, funcionando como auxiliar do

Juízo na prática de atos de intercâmbio processual e de execução,constantemente se vê o Oficial de Justiça em situações de perigo concreto, asquais avultam em espécie, quando da prática de atos coativos, impostos pela Leipara garantia dos jurisdicionados que reclamam a tutela do Poder Público,através do Judiciário...”

Prossegue ainda o Douto Julgador:“Permito-me, ao justificar a presente proposição,

traçar um breve paralelo entre as atividades dos ser-vidores da Categoria Funcional de oficial de justiça e as dos integrantes do grupo Polícia Federal.

Em verdade, os riscos a que estão sujeitos os Ofi-ciais de Justiça são bem maiores do que os daqueles, já que, quando da realização das diligências, em cum-primento às determinações judiciais, atuam sozinhos e desarmados, diferentemente do que ocorre com os Agentes Federais, que atuam em grupo e armados. Estes, os Agentes Federais, percebem dupla gratifica-ção pelo exercício de suas funções: as Gratificações por Operações Especiais e de Função Policial nos percentuais de 60% e 40%, respectivamente, confor-me previsão dos Decretos – Leis nº 1.714/79, 2.111 e 2.196/84” (Ministro Lauro Leitão – Conselho da Justiça Federal). Atualmente as gratificações da Polícia Federal ultrapassam os parâmetros fixados pelo relator, já que estão no patamar de 120% e 100%, respectivamente e dos mesmos sendo exigido apenas a conclusão do 2º grau escolar, enquanto o Cargo dos Oficiais de Justi-ça federais é privativo de bacharel em Direito,mesma titularidade acadêmica dos Srs. Delegados da PF e Juízes Federais e Estaduais.

Ao contrário dos policiais federais,militares ou civis, que sempre atuam em veículos oficiais e sem-pre em grupo, os oficiais de justiça são obrigados a atuar sozinhos, muitas vezes sem poderem contar com o auxílio de força policial ou por esta não estar disponível para acompanhar os Oficiais, ou porque, a pretexto de não ofender a imagem da parte,os juízes não autorizarem a convocação de força policial, o que os deixam desguarnecidos e sujeitos a todo tipo de agressão, da moral à física.

Note-se também que, por força de lei e neces-sidade funcional do interesse público, trabalham nos mais diversos horários e dias, inclusive durante a noite, domingos e feriados quando estão sujeitos a maiores riscos ainda.

A realização de atividades externas os expõem igualmente a situações bastante difíceis e muitas ve-zes perigosas, pois a notícia que levam às pessoas, na maioria das vezes, não é agradável. É recebido com freqüência de forma hostil e pouco amistosa; usa o próprio veículo para transporte seu e, às vezes, de terceiros; visita lugares inóspitos e perigosos onde até

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a polícia tem receio de entrar, necessita ter “jogo de cintura” para lidar com pessoas que se sentem injusti-çadas pela decisão judicial; enquanto os demais cole-gas exercem suas funções em ambiente climatizado, o Oficial trabalha sob o sol e chuva, no frio ou calor, não importa o tempo, sua tarefa tem que ser cumprida a qualquer custo.

Por conseguinte, em virtude dos munus que exer-cem, ficam ainda sujeitos ao assédio, ameaças e per-seguições por parte de superiores hierárquicos, das partes, advogados ou até de terceiros, tudo para difi-cultar ou tumultuar o seu trabalho. Vê-se então que é de fundamental importância que os Oficiais de Justiça Federais tenham respaldo e autonomia para desem-penharem com independência e austeridade suas funções e livres deste tipo de constrangimento. Tal li-berdade de conduta só poderá ser atingida com a su-bordinação direta do Oficial de Justiça ao Magistrado que emanou a Ordem Judicial, sem intermediários, o que buscamos corrigir através da presente emenda que terá como maiores beneficiados o Jurisdicionado e o próprio Poder Judiciário que gozará de maior pres-tígio e seriedade perante a sociedade Como se não bastasse, diga-se que os Oficiais d Justiça Federais vêm sendo discriminados nesse ponto, haja vista que em todos os Estados da Federação, sem exceção os Oficiais de Justiça Estaduais percebem a gratificação de risco.

Por todo o exposto solicito o valioso concurso de Vossa Excelência, e dos Membros desta Comissão no sentido de aprovar a inclusão da presente emenda aditiva ao PL 5.845/05.

Sala das Sessões, 30 de maio de 2006. – Dep. Neucimar Fraga, PL/ES.

EMENDA ADITIVA Nº 5

Adiciona-se ao art. 12 o seguinte parágrafo único:

“Art.12..................................................................................................................Parágrafo único. As vantagens pecuniá-

rias permanentes estabelecidas nesta Lei se-rão uniformizadas em todo território nacional, cabendo ao Conselho Nacional de Justiça-CNJ a fiscalização e emissão de Resolução normatizando o seu funcionamento.”

Justificação

A presente proposição visa a corrigir a distorção hoje existente no Poder Judiciário, onde cada órgão fixa as diretrizes para concessão e majoração de be-nefícios, tais como auxílio-alimentação, auxilio-trans-porte entre outros.

Com apresente emenda o procedimento será unificado nacionalmente, permitindo,inclusive, a fisca-lização sobre a concessão desses benefícios.

Sala das Sessões, 30 de maio de 2006. – Dep. Neucimar Fraga, PL/ES.

EMENDA MODIFICATIVA Nº 6

Altere-se o Art. 21, conferindo-lhe a redação abaixo:

“Art. 21. Para efeito da aplicação do art. 36, incisos II e III, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, considera-se como Quadro toda a estrutura do Poder Judiciário da União, incluindo-se, para tal fim, o Poder Judiciário do Distrito Federal e dos Territórios.”

Justificação

A Carreira Judiciária instituída pelo projeto de lei, do mesmo modo como ocorre na vigência das Leis nº 9.421/96 e 10.475/2002, é composta apenas pelos cargos de Auxiliar Judiciário, Técnico Judiciário e Analista Judiciário.

É cediço que o auxiliar, o técnico e o analista ju-diciário lotados em determinada região integram, por definição legal, a mesma carreira dos corresponden-tes auxiliares, técnicos e analistas judiciários, lotados em outra região.

É igualmente cediço que “quadro” é o conjunto dessas carreiras, compreendendo, portanto, respec-tivamente, todos os auxiliares, técnicos ou analistas judiciários do Poder Judiciário da União, coletivamente considerados, independentemente de onde estejam lotados.

Neste diapasão, e considerando que a remo-ção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro e que a possi-bilidade da remoção a pedido de um servidor de um tribunal para outro promove a combinação entre o eficiente aproveitamento dos servidores existentes e o atendimento das necessidades de adequação do conjunto de lotações existentes em cada esfera de competência do Poder Judiciário da União, faz-se necessária a alteração da disposição contida no art. 21, do Projeto de Lei 5845/2005, nos termos propostos.

Importante destacar, nesse ponto, que a própria Administração confere interpretação semelhante ao conceito de quadro, quando permite o aproveitamento dos candidatos aprovados em concurso público para provimento de cargos de um determinado Tribunal em “outros órgãos do Poder Judiciário”, conforme se encontra em inúmeros editais, e desde que obser-

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vadas a identidade do cargo, igual denominação e descrição de atribuições, competências, direitos e deveres, bem como sejam exigidos idênticos requi-sitos de habilitação acadêmica e profissional. É de se observar, além disso, que o inciso III, do art. 36, da Lei nº 8.112/90, contempla a hipótese da remo-ção por motivo de saúde do servidor ou de um seu familiar, bem como a hipótese de acompanhamento de cônjuge ou companheiro, o que se coaduna com a especial proteção conferida à família pelo texto constitucional.

A restrição da conceituação de quadro ao âmbi-to de cada Justiça Especializada, porém, retira a pos-sibilidade de concurso único para todo o judiciário, o que traria clara economia, justiça e transparência nos processos seletivos. Mais grave ainda, é a impossibi-lidade dos servidores do TJ/DF e Territórios, Supre-mo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça de exercerem o disposto no art. 36, incisos II e III, da Lei nº 8.112, numa clara distinção e restrição a estes servidores, o que foge ao princípio constitucional da isonomia. Na forma como está redigida, não só estes servidores seriam preteridos, como também seria im-possível ao STF e STJ se beneficiarem do inciso III do art. 36 da Lei 8.112, para aprimoramento de seus quadros. Também, inviabiliza a remoção do servidor pertencente a um determinado ramo do Judiciário da União para outro local no qual esse ramo não possua sede de lotação.

É o que ocorreria, por exemplo, com um servi-dor ocupante do cargo de Técnico Judiciário da Jus-tiça Federal, e que esteja enfrentando problema de saúde em pessoa da família, residente em cidade desprovida de Subseção Judiciária, mas na qual haja Vara do Trabalho. Pela redação original do dispositivo, esse servidor não poderia obter remoção por moti-vo de doença em pessoa da família, vez que se está a tratar de especialidades diversas do Judiciário da União. Não obstante, esse servidor exerce atribuições idênticas às dos Técnicos Judiciários lotados nas Va-ras do Trabalho.

Por tais razões, e considerando que as remo-ções de um Tribunal Regional para outro ou da Jus-tiça Federal para a Justiça do Trabalho, e.g., não afrontariam a previsão legal, pois estarão dentro do Poder Judiciário da União e no âmbito do mesmo quadro geral, ainda, incluiria no âmbito do instituto o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, sugere-se a alteração do dispositivo, nos termos propostos.

Sala das Sessões, 1º de junho 2006. – Deputada Ana Alencar, PSDB-TO.

I – Relatório

Trata-se de projeto de lei que institui o plano de carreira dos servidores do Poder Judiciário da União.

A proposição, em breve resumo, estabelece os cargos de provimento efetivo da carreira judiciária, dis-pondo sobre suas classes e padrões e descrevendo suas atribuições; cria funções comissionadas e cargos em comissão dos quadros de pessoal do Poder Judi-ciário da União, disciplinando seu preenchimento e exercício; veda, nos casos que prevê, a nomeação de cônjuges, companheiros, parentes ou afins dos magis-trados, até terceiro grau, para cargos em comissão e funções comissionadas no Poder Judiciário da União; regula o ingresso na carreira judiciária, dispondo sobre o concurso público, suas etapas e requisitos; disciplina o desenvolvimento dos servidores na carreira judiciá-ria, aí compreendidos progressão, promoção, estágio probatório e programas permanentes de capacitação; dispõe sobre a remuneração dos cargos de provimen-to efetivo, suas parcelas componentes, gratificações e adicionais; institui o Adicional de Qualificação, a Gratificação de Atividade Externa e a Gratificação de Atividade de Segurança, disciplinando sua finalidade, titularidade, forma de cálculo e de pagamento; e regu-la, ao final, situações transitórias e particulares quanto à sua aplicação.

Na justificação, os Presidentes dos órgãos de cú-pula do Judiciário que subscrevem o projeto aduzem que este é fruto dos estudos de uma comissão integrada por representantes do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores, do Conselho da Justiça Federal, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e de entidades sindicais. Seu texto, prossegue a jus-tificação, aprimora as políticas e diretrizes estabeleci-das para gestão de pessoas no Judiciário da União, ao mesmo tempo que procura solucionar os principais problemas relacionados à questão remuneratória dos integrantes das carreiras judiciárias.

A justificação analisa ainda detalhadamente o impacto orçamentário do projeto, concluindo que a des-pesa dele decorrente “conforma-se dentro da margem de crescimento permitida aos gastos com pessoal e encargos sociais do Poder Judiciário da União para o exercício de 2005”.

Perante a Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público foram apresentadas vinte e cinco emendas ao projeto, a saber:

Deputado Carlos Alberto Leréia: 9 (nove) emendas;Deputado Tarcísio Zimmermann: 7 (sete) emendas;Deputado Daniel Almeida: 4 (quatro) emendas;Deputado Mendes Ribeiro Filho: 1 (uma) emenda;Deputado Marcelo Barbieri: 1 (uma) emenda;Deputado Jovair Arantes: 1 (uma) emenda;

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30390 Quinta-feira 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2006

Deputada Alice Portugal: 1 (uma) emenda;Deputado Moraes Souza: 1 (uma) emenda.Registramos que, em requerimento apresentado

à CTASP, o Deputado Tarcísio Zimmermann retirou as Emendas nº 21 a 24, de sua autoria.

Em cumprimento ao disposto no art. 88 da Lei nº 11.178, de 20 de setembro de 2005, o Conselho Na-cional de Justiça manifestou-se unanimemente pela aprovação do Projeto de Lei nº 5.845, de 2005.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço público, a seu turno, manifestou-se pela apro-vação do projeto, com uma emenda apresentada pelo relator, alterando o inciso IV do art. 16, para nele incluir os auxiliares judiciários. A Comissão aprovou também as Emendas nº 6, do Deputado Daniel Almeida, que altera o § 2º do art. 4º, criando a denominação “oficial de justiça avaliador federal”, e nº 20, da Deputada Ali-ce Portugal, que dá nova redação ao art. 15, dispondo sobre o Adicional de Qualificação. Foram rejeitadas todas as demais Emendas.

Perante a Comissão de Finanças e Tributação, foram oferecidas vinte e sete emendas, a saber:

Deputado José Pimentel: 2 (duas) emendas;Deputado André Figueiredo: 4 (quatro) emendas;Deputado Nelson Bornier: 4 (quatro) emendas;Deputado Gonzaga Mota: 3 (três) emendas;Deputado Coriolano Sales 6 (seis) emendas;Deputado Luiz Carlos Hauly: 1 (uma) emenda;Deputado Pastor Francisco Olímpio: 1 (uma)

emenda;Deputado Max Rosenmann: 1 (uma) emenda;Deputado Armando Monteiro: 4 (quatro) emendas;Deputado Vignatti: 1 (uma) emenda.No exercício de sua competência regimental, a

Comissão de Finanças e Tributação manifestou-se pela compatibilidade e adequação orçamentária e financeira do projeto e das Emendas da CTASP. Com a finalidade de adequar o projeto ao disposto no art. 169, § 1º da Constituição Federal e à Lei de Responsabilidade Fis-cal (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000), a Comissão aprovou emenda do relator que determina a implementação do plano de carreira em três anos, com as seguintes proporções: 30% para 2006, 30% para 2007 e 40% para 2008, condicionada à previsão orçamentária na Lei Orçamentária Anual.

As demais emendas apresentadas perante aquele colegiado foram declaradas prejudicadas, por refugi-rem à sua matéria de competência.

Aberto o prazo regimental, foram oferecidos pe-rante esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania seis emendas, relatadas a seguir:

Deputada Iriny Lopes: Emenda nº 1, definindo como de natureza remuneratória a Gratificação de Atividade Externa – GAE;

Deputado Neucimar Fraga: Emenda nº 2, estabe-lecendo limites à incorporação da Gratificação de Ativi-dade Externa e de Risco – GAER (criada na Emenda nº 4, infra) aos proventos e pensões;

Emenda nº 3, dispondo que os oficiais de justi-ça da União exercem atividade específica de agentes auxiliares de juízo, sendo diretamente subordinados aos juízes togados, nos tribunais em que estiverem lotados;

Emenda nº 4: Cria a Gratificação de Atividade Externa e de Risco – GAER, devida aos oficiais de justiça da União;

Emenda nº 5: determina a unificação das van-tagens pecuniárias permanentes estabelecidas pelo projeto em todo o território nacional, cabendo ao Con-selho Nacional de Justiça a fiscalização e emissão de Resolução normatizando seu funcionamento.

Deputada Ana Alencar: Emenda nº 6, conside-rando como Quadro toda a estrutura do Poder Judici-ário da União, inclusive o Poder Judiciário do Distrito Federal e Territórios, para fins do art. 36, II e III, da Lei nº 8.112/90.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do art. 32, IV, a, do Regi-mento Interno, pronunciar-se quanto à constitucionali-dade, juridicidade, regimentalidade e técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 5.845, de 2005, assim como das emendas a ele apresentadas.

No que toca à constitucionalidade formal, foram obedecidos os ditames constitucionais relativos à com-petência legislativa da União, a quem cabe legislar so-bre seus próprios serviços. É atribuição do Congresso Nacional dispor sobre a matéria, com posterior sanção do Presidente da República (CF, art. 48), mediante ini-ciativa legislativa concorrente (CF, art. 61, caput).

Não há, de outra parte, violação a princípios ou normas de ordem material na Constituição de 1988. Ao contrário, o projeto dá conseqüência aos princípios da proteção judiciária e da celeridade (CF, art. 5º, XXXV e LXXVIII), dotando o Poder Judiciário de um corpo de servidores mais aparelhado para prestar com qualida-de os serviços necessários ao bom desempenho de juízos e tribunais. Vale registrar, nesta oportunidade, que justiça tardia é justiça denegada, pelo que se faz urgente um maior aporte de recursos materiais e hu-manos para que o Poder Judiciário possa levar à cabo sua missão constitucional com eficiência e sobretudo

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Junho de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 15 30391

eficácia, em benefício do povo brasileiro. Assim sen-do, o projeto em análise é bem-vindo e merece pronta aprovação.

No âmbito da juridicidade, observamos que a Emenda nº 3/2005, oferecida na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, dispõe sobre juízes classistas, matéria que está fora do tema regulado no projeto. Deve ser portanto rejeitada, por violação do art. 7º, I, da Lei Complementar nº 95/98, que determina a cada diploma normativo tratar de um único objeto.

No que toca à regimentalidade, registramos que as emendas oferecidas nesta Comissão e na Comis-são de Finanças e Tributação versam sobre mérito do projeto, cujo exame refoge à competência de ambos os colegiados, nos termos do despacho da Presidência.

Nada mais tendo a opor quanto à juridicidade e à técnica legislativa, manifestamo-nos pela constitucio-nalidade, juridicidade, regimentalidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.845, de 2005, das Emendas nº 1/2005-CTASP, 2/2005-CTASP, 4/2005-CTASP a 20/2005-CTASP e 25/2005-CTASP, assim como das Emendas aprovadas pelas Comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público, e de Finan-ças e Tributação.

Rejeitamos, entretanto, a Emenda nº 3/2005-CTASP, do Deputado MARCELO BARBIERI, visto que seu texto contraria a determinação de que o projeto de lei trate apenas de um objeto, expressa no art. 7º, I, da Lei Complementar n.º 95, de 26 de fevereiro de 1998. Rejeitamos, ainda, todas as Emendas apresentadas perante as Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, por tratarem de mérito, exorbitando da matéria de competência desses colegiados (RI, art. 54).

Sala da Comissão, 6 de junho de 2006. – Deputado Maurício Rands, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.845-B/2005, da emenda do Relator e Emendas nºs 1, 2, 4 a 20, e 25 apresentadas na Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público e da Emenda do Relator da Comissão de Finanças e Tributação; pela injuridi-cidade da Emenda nº 3 apresentada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e pela anti-regimentalidade das emendas apresentadas nesta Comissão e na Comissão de Finanças e Tributação, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Maurí-cio Rands.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sigmaringa Seixas - Presidente, José Eduardo

Cardozo, Osmar Serraglio e Mendonça Prado - Vice-Presidentes, André de Paula, Antonio Carlos Biscaia, Bosco Costa, Colbert Martins, Humberto Michiles, Ivan Ranzolin, Jair Bolsonaro, Jamil Murad, João Al-meida, João Campos, João Paulo Cunha, José Divino, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Neucimar Fraga, Paulo Maga-lhães, Professor Irapuan Teixeira, Renato Casagrande, Roberto Magalhães, Robson Tuma, Ronaldo Cunha Lima, Rubens Otoni, Sérgio Miranda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Carlos Abicalil, Celso Russomanno, Fernando Coruja, Francisco Escórcio, Léo Alcântara, Luiz Eduardo Gre-enhalgh, Mauro Benevides, Moroni Torgan, Pauderney Avelino, Paulo Afonso e Pedro Irujo.

Sala da Comissão, 13 de junho de 2006. – Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:ALDO REBELO - PCdoB - SP1º Vice-Presidente:JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL2º Vice-Presidente:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE2º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO3º Secretário:EDUARDO GOMES - PSDB - TO4º Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL1º Suplente de Secretário:GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL2º Suplente de Secretário:JORGE ALBERTO - PMDB - SE3º Suplente de Secretário:GERALDO RESENDE - PPS - MS4º Suplente de Secretário:MÁRIO HERINGER - PDT - MG

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PMDBLíder: WILSON SANTIAGO

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Benjamin Maranhão, Asdrubal Bentes,Adelor Vieira, Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, OsmarSerraglio, Mauro Benevides, Zé Gerardo, Marcelino Fraga, PedroNovais, Wladimir Costa, Eliseu Padilha, Jorge Alberto, HermesParcianello, Marcelo Castro, Gervásio Oliveira, Gastão Vieira,Francisco Escórcio, Marcello Siqueira e João Matos.

PTLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Fernando Ferro (1º Vice), Angela Guadagnin, Anselmo, CarlitoMerss, Luiz Couto, Luiz Sérgio, Maria do Carmo Lara, MaurícioRands, Nilson Mourão, Marco Maia, Professor Luizinho, RicardoBerzoini, Zezéu Ribeiro, Dr. Rosinha, Orlando Desconsi, TarcísioZimmermann, Selma Schons, César Medeiros, Luciano Zica,Mauro Passos e Terezinha Fernandes.

PFLLíder: RODRIGO MAIA

Vice-Líderes:Kátia Abreu (1º Vice), Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Pauderney Avelino,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Corauci Sobrinho, FélixMendonça, Júlio Cesar, Alberto Fraga, Murilo Zauith, Nice Lobão,Ronaldo Caiado, Eduardo Sciarra e Roberto Brant.

PSDBLíder: JUTAHY JUNIOR

Vice-Líderes:Bismarck Maia (1º Vice), Ronaldo Dimas, Antonio Carlos MendesThame, Antonio Carlos Pannunzio, Eduardo Barbosa, NilsonPinto, Zulaiê Cobra, Júlio Redecker, Alberto Goldman, PauloBauer, Bosco Costa, Gonzaga Mota, Leonardo Vilela, ArnaldoMadeira e Thelma de Oliveira.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Nélio Dias, Feu Rosa, Romel Anizio,João Pizzolatti, Francisco Dornelles, Francisco Appio, Roberto

Balestra, Julio Lopes, Darci Coelho (Licenciado), Antonio Cruz,Professor Irapuan Teixeira e Pedro Henry.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Fleury (1º Vice), Ricarte de Freitas, Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, Pastor Reinaldo,Paes Landim, Jackson Barreto, Jovair Arantes e Edir Oliveira.

PLLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Almir Sá, Lincoln Portela, SandroMabel, Giacobo, Humberto Michiles, Coronel Alves, Milton Monti eReinaldo Betão.

PSBLíder: ALEXANDRE CARDOSO

Vice-Líderes:Dr. Ribamar Alves (1º Vice), Luiza Erundina, Marcondes Gadelha,Mário Assad Júnior, Renato Casagrande e Sandra Rosado.

PDTLíder: MIRO TEIXEIRA

Vice-Líderes:Álvaro Dias (1º Vice), Manato, Pompeo de Mattos, João Fontes eAndré Figueiredo.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Rogério Teófilo, Raul Jungmann, Cláudio Magrão e CezarSilvestri.

PCdoBLíder: INÁCIO ARRUDA

Vice-Líderes:Jamil Murad, Vanessa Grazziotin e Agnelo Queiroz.

PVLíder: JOVINO CÂNDIDO

Vice-Líderes:Fernando Gabeira e Sarney Filho.

PSOLLíder: JOÃO ALFREDO

Vice-Líderes:Orlando Fantazzini (1º Vice) e Maninha.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Zequinha Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

PRBRepr.:

PTCRepr.: CARLOS WILLIAN

Liderança do GovernoLíder: ARLINDO CHINAGLIA

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Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PTBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PSBPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáBadu Picanço - PLCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PFLDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBEvandro Milhomen - PCdoBGervásio Oliveira - PMDBHélio Esteves - PT

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - PSOLJader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBRaimundo Santos - PLSocorro Gomes - PCdoBVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PMDBPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPAnselmo - PTEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSDBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNatan Donadon - PMDBNilton Capixaba - PTB

AcreChicão Brígido - PMDBHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PPJúnior Betão - PLNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBZico Bronzeado - PT

TocantinsAna Alencar - PSDBEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAlbérico Filho - PMDBAntonio Joaquim - PSDBCésar Bandeira - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBFrancisco Escórcio - PMDBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PDT

CearáAlmeida de Jesus - PLAndré Figueiredo - PDTAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBEunício Oliveira - PMDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PSOLJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PSDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBIberê Ferreira - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PSDBBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTB

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Enivaldo Ribeiro - PPInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PMDBLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PSBPhilemon Rodrigues - PTBRonaldo Cunha Lima - PSDBWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Batata - PFLCarlos Eduardo Cadoca - PMDBEduardo Campos - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PLJoaquim Francisco - PFLJoel de Hollanda - PFLJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PDTMarcos de Jesus - PFLMaurício Rands - PTOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PFLSalatiel Carvalho - PFL

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLMaurício Quintella Lessa - PDTOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLJackson Barreto - PTBJoão Fontes - PDTJorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFLMendonça Prado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Leão - PPJonival Lucas Junior - PTBJorge Khoury - PFLJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PSCNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PMDBReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAna Guerra - PTAracely de Paula - PLBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PMDBCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PSBCarlos Willian - PTCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PTBCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PPSEdmar Moreira - PFLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHerculano Anghinetti - PPIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PSBJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PSBLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PSBMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PDTSilas Brasileiro - PMDBVadinho Baião - PTVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PV

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJair de Oliveira - PMDBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PFLAndré Costa - PDTAntonio Carlos Biscaia - PTArolde de Oliveira - PFLBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLDeley - PSCDr. Heleno - PSCEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PPJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSBJorge Bittar - PTJosé Divino - PRBJosias Quintal - PSBJuíza Denise Frossard - PPSJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMiro Teixeira - PDTMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLReinaldo Gripp - PLRenato Cozzolino - PDTRodrigo Maia - PFLRonaldo Cezar Coelho - PSDBSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PRB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAldo Rebelo - PCdoBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Madeira - PSDBAry Kara - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PMDBDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdinho Montemor - PSBEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAFernando Estima - PPSFleury - PTBGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PSOLJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PTBJoão Batista - PPJoão Herrmann Neto - PDTJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PPMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PSOLPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLSalvador Zimbaldi - PSBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Barelli - PSDBWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLXico Graziano - PSDBZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

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Pedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThaís Barbosa - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWellington Fagundes - PL

Distrito FederalAgnelo Queiroz - PCdoBAlberto Fraga - PFLJorge Pinheiro - PLManinha - PSOLOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTadeu Filippelli - PMDBTatico - PTB

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PPSAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PMDBAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBReinhold Stephanes - PMDBRicardo Barros - PP

Selma Schons - PTTakayama - PMDBVitorassi - PT

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PFLJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PSDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEdir Oliveira - PTBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Otávio Germano - PPJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsmar Terra - PMDBOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcísio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (PFL)1º Vice-Presidente: Osvaldo Coelho (PFL)2º Vice-Presidente: João Grandão (PT)3º Vice-Presidente: Francisco Turra (PP)Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Luci ChoinackiAnselmo Neyde AparecidaAssis Miguel do Couto Odair CunhaJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Vander LoubetOrlando Desconsi Vignatti

PMDBDarcísio Perondi Eliseu PadilhaLeandro Vilela Jorge AlbertoMoacir Micheletto Olavo CalheirosOdílio Balbinotti vaga do PTB 3 vagasSilas BrasileiroWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Alberto FragaCarlos Batata vaga do PSOL Betinho Rosado vaga do PSOL

Eduardo Sciarra Carlos MellesEnéas vaga do PC do B Félix MendonçaJairo Carneiro Ivan RanzolinKátia Abreu vaga do PV Lael Varella vaga do PC do B

Onyx Lorenzoni vaga do PSC (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo CoelhoRonaldo Caiado

PSDBLeonardo Vilela Anivaldo ValeXico Graziano Antonio Carlos Mendes Thame(Dep. do PP ocupa a vaga) Júlio Redecker(Dep. do PP ocupa a vaga) Julio Semeghini

PPCleonâncio Fonseca vaga do PSDB Darci Coelho (Licenciado)Dilceu Sperafico vaga do PSDB Enivaldo Ribeiro vaga do PSC

Francisco Turra Érico RibeiroLuis Carlos Heinze Ricardo BarrosNélio Dias Zé LimaRoberto Balestra vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PL

ZontaPTB

Carlos Dunga Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nelson Marquezelli(Dep. do PP ocupa a vaga) Tatico

PLAlmir Sá Maurício RabeloHeleno Silva Wellington Fagundes(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PSBIberê Ferreira Sandra RosadoLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio BacciPompeo de Mattos 1 vaga

PPSCezar Silvestri Airton Roveda

Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PV(Dep. do Bloco PFL, PRONA Edson Duarte

ocupa a vaga)PSOL

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PL)2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)3º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)Titulares Suplentes

PTHenrique Afonso AnselmoZé Geraldo Eduardo ValverdeZico Bronzeado Nilson Mourão

PMDBAnn Pontes Átila LinsFernando Lopes vaga do PTB Gervásio OliveiraThaís Barbosa Lupércio Ramos1 vaga Marinha Raupp vaga do PPS

Bloco PFL, PRONAArolde de Oliveira Júlio Cesar(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDBAntonio Joaquim Anivaldo Vale(Dep. do PL ocupa a vaga) Hamilton Casara vaga do PP

Zenaldo CoutinhoPP

Agnaldo Muniz Suely CamposCarlos Souza (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Alceste Almeida(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PLMiguel de Souza Almir Sá vaga do Bloco PFL, PRONA

Wanderval Santos vaga do PSDB Júnior BetãoWellington Fagundes Raimundo Santos

PSBMaria Helena 1 vaga

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PPS1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoBPerpétua Almeida vaga do PTB Socorro Gomes vaga do Bloco PFL, PRONA

Vanessa Grazziotin vaga do PTB

PSCZequinha Marinho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Nilza Maria Ferreira AlvesLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Vic Pires Franco (PFL)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Jorge Bittar (PT)3º Vice-Presidente: Wladimir Costa (PMDB)Titulares Suplentes

PT

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Durval Orlato vaga do PDT Angela GuadagninJorge Bittar Fernando FerroMariângela Duarte Guilherme MenezesWalter Pinheiro Josias Gomes(Dep. do PP ocupa a vaga) Vicentinho(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PDT Eduardo CunhaAníbal Gomes Henrique Eduardo AlvesEunício Oliveira João MagalhãesGilberto Nascimento TakayamaJader Barbalho Thaís Barbosa

Nelson Bornier(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Pedro Irujo vaga do PT

Wladimir CostaBloco PFL, PRONA

Almir Moura vaga do PTB Arolde de OliveiraCorauci Sobrinho César Bandeira vaga do PMDB

Davi Alcolumbre Eduardo SciarraFábio Souto Marcos de JesusJosé Mendonça Bezerra Murilo ZauithJosé Rocha vaga do PSC Robson TumaJúlio Cesar vaga do PTB

Vic Pires FrancoPSDB

Alberto Goldman Lobbe NetoGustavo Fruet Manoel SalvianoJulio Semeghini Professora Raquel TeixeiraNarcio Rodrigues Zenaldo Coutinho

PPJoão Batista Antonio CruzLino Rossi (Licenciado) vaga do PT Francisco GarciaMarcos Abramo Romel AnizioRicardo Barros Vanderlei AssisSandes Júnior

PTBSilas Câmara Arnon Bezerra(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Iris Simões

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Philemon Rodrigues

PLBadu Picanço Almeida de JesusCarlos Nader Amauri GasquesMaurício Rabelo vaga do PT Remi TrintaRaimundo Santos

PSBJoão Mendes de Jesus Ariosto HolandaLuiza Erundina Mário Assad Júnior

Salvador Zimbaldi vaga do PT

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Ademir Camilo(Dep. do PT ocupa a vaga) Luiz Piauhylino

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PSOLOrlando Fantazzini Ivan Valente

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Sigmaringa Seixas (PT)1º Vice-Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJoão Paulo Cunha Carlos AbicalilJosé Eduardo Cardozo Devanir RibeiroLuiz Couto Fátima BezerraMaurício Rands Iara BernardiNelson Pellegrino Iriny LopesOdair Cunha José MentorRicardo Berzoini José PimentelRubens Otoni Luciano ZicaSigmaringa Seixas Luiz Eduardo Greenhalgh

PMDBCezar Schirmer André ZacharowLeonardo Picciani Aníbal GomesMendes Ribeiro Filho Ann PontesMichel Temer Cabo JúlioNelson Trad Francisco EscórcioOsmar Serraglio Gilberto NascimentoPaulo Lima Mauro BenevidesWilson Santiago Odílio Balbinotti(Dep. do PDT ocupa a vaga) Paulo Afonso1 vaga Pedro Irujo

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula vaga do PP Almir MouraAntonio Carlos Magalhães Neto Coriolano SalesEdmar Moreira EnéasIvan Ranzolin vaga do PSC Laura CarneiroLuiz Carlos Santos Moroni TorganMendonça Prado Onyx LorenzoniNey Lopes Pauderney AvelinoPaulo Magalhães Vic Pires FrancoRoberto MagalhãesRobson TumaVilmar Rocha vaga do PSOL

PSDB

Bosco CostaAntonio Carlos

PannunzioJoão Almeida Bonifácio de AndradaJoão Campos vaga do PP Carlos SampaioRonaldo Cunha Lima Custódio MattosVicente Arruda Helenildo RibeiroZenaldo Coutinho Léo AlcântaraZulaiê Cobra

PPDarci Coelho (Licenciado) Agnaldo MunizJair Bolsonaro Celso RussomannoProfessor Irapuan Teixeira Herculano Anghinetti(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

José Otávio Germano

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior(Dep. do PL ocupa a vaga) Zonta

PTBEdna Macedo Ary KaraJefferson Campos Cleuber CarneiroJoão Lyra Enio TaticoPaes Landim FleuryVicente Cascione Jackson Barreto

PLAlmeida de Jesus Coronel AlvesHumberto Michiles GiacoboInaldo Leitão Jaime MartinsNeucimar Fraga José Carlos AraújoSandro Mabel vaga do PP

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PSB

Alexandre CardosoJoão Paulo Gomes da

SilvaRenato Casagrande Marcondes GadelhaSandra Rosado Pastor Francisco Olímpio

PDTLuiz Piauhylino vaga do PMDB João FontesSérgio Miranda Severiano AlvesWagner Lago

PPSColbert Martins Dr. Francisco GonçalvesRoberto Freire Fernando Coruja

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Chico Alencar

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Pastor Amarildo

PRBJosé Divino Vieira ReisSecretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Iris Simões (PTB)1º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Gervásio Oliveira (PMDB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra João GrandãoSelma Schons Maria do Carmo Lara(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Simplício Mário

1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PMDB

Chicão Brígido Edinho Bez vaga do PT

Gervásio Oliveira Leandro Vilela vaga do PPS

Luiz Bittencourt vaga do PT Max RosenmannPastor Pedro Ribeiro Paulo Lima

Wladimir CostaBloco PFL, PRONA

Marcelo Guimarães Filho Fernando de FabinhoRobério Nunes José Rocha(Dep. do PTB ocupa a vaga) Kátia Abreu

PSDBCarlos Sampaio Vicente Arruda(Dep. do PTB ocupa a vaga) Yeda Crusius

PPAntonio Cruz Julio LopesCelso Russomanno (Dep. do PTB ocupa a vaga)Zé Lima vaga do PL

PTBFleury vaga do Bloco PFL, PRONA Alex CanzianiIris Simões Paes Landim vaga do PL

Jonival Lucas Junior Ricardo IzarOsmânio Pereira vaga do PSDB Sandro Matos vaga do PP

PLJosé Carlos Araújo Reinaldo Betão(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBJúlio Delgado Givaldo Carimbão

PDTRenato Cozzolino Enio Bacci

PPS

Dimas Ramalho(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)1º Vice-Presidente: Júlio Redecker (PSDB)2º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Titulares Suplentes

PTJorge Boeira Jorge BittarReginaldo Lopes Rubens Otoni1 vaga 1 vaga

PMDBBernardo Ariston Carlos Eduardo CadocaEdson Ezequiel Lupércio Ramos

Paulo Afonso(Dep. do PTB ocupa a

vaga)Bloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Davi AlcolumbreJoaquim Francisco Gerson GabrielliJoel de Hollanda vaga do PTC

Osório Adriano vaga do PL

PSDBAna Alencar vaga do PDT Gonzaga MotaAnivaldo Vale Yeda CrusiusJúlio RedeckerLéo Alcântara vaga do PP

Ronaldo Dimas vaga do PSB

PPIldeu Araujo Dr. Benedito Dias(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vadão Gomes

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro

Romeu Queiroz vaga do PMDB

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Reinaldo Betão vaga do PSB

Sandro MabelPSB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a

vaga)PDT

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) André FigueiredoPTC

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: João Leão (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Titulares Suplentes

PTMaria do Carmo Lara João MagnoZezéu Ribeiro Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Vitorassi

PMDBMarinha Raupp Rose de Freitas

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(Dep. do PP ocupa a vaga) Zé Gerardo(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Murilo Zauith (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

1 vaga

PSDBCustódio Mattos Domiciano Cabral (Licenciado)Walter Feldman Gustavo Fruet

PPBenedito de Lira vaga do PMDB João PizzolattiJoão Leão Márcio Reinaldo MoreiraJoão Tota vaga do PT Nelson Meurer vaga do PTB

Julio Lopes vaga do PL

Romel AnizioPTB

Jackson Barreto Pastor FrankembergenJosé Chaves (Dep. do PP ocupa a vaga)Pedro Fernandes vaga do PMDB

PL(Dep. do PP ocupa a vaga) Chico da Princesa

Paulo Gouvêa vaga do PMDB

Wellington Roberto vaga do Bloco PFL, PRONA

PSBBarbosa Neto (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT1 vaga Ademir Camilo vaga do PSB

Wagner LagoPCdoB

Inácio Arruda vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCosta Ferreira vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)1º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Reinaldo Betão (PL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes vaga do PMDB Adão PrettoLuci Choinacki Ana GuerraLuiz Alberto Luiz CoutoLuiz Eduardo Greenhalgh Maria do Rosário vaga do PP

Nelson Pellegrino vaga do PDT

PMDB(Dep. do PT ocupa avaga)

Hermes Parcianello

2 vagas Nelson Trad(Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONA2 vagas Elimar Máximo Damasceno

Jairo Carneiro vaga do PP

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PSDB

Átila Lira João Almeida(Dep. do PV ocupa avaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

PP

Nilton Baiano(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PTBPastor Reinaldo Vicente Cascione

PL

Reinaldo Betão Heleno SilvaPSB

Paulo Baltazar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PDT

Neiva Moreira (Dep. do PT ocupa a vaga)PSC

(Dep. do PSOL ocupa avaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PRBVieira Reis José Divino

PPSGeraldo Thadeu vaga do PMDB

PCdoBDaniel Almeida vaga do PSB

Perpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Jovino Cândido vaga do PSDB

PSOLJoão Alfredo vaga do PSC Orlando Fantazzini vaga do PSC

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6575FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Neyde Aparecida (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)3º Vice-Presidente: Osvaldo Biolchi (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi vaga do PL Assis Miguel do CoutoCarlos Abicalil Gilmar MachadoColombo Henrique AfonsoFátima Bezerra vaga do PMDB Nazareno FontelesIara Bernardi vaga do PL Walter PinheiroMaria do RosárioNeyde AparecidaPaulo Delgado vaga do PTB

Paulo Rubem SantiagoProfessor Luizinho vaga do PP

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos Osmar TerraOsvaldo Biolchi Paulo Lima(Dep. do PT ocupa a vaga) Saraiva Felipe(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro Corauci SobrinhoCésar Bandeira Joel de HollandaDr. Pinotti Ney LopesNice Lobão Osvaldo Coelho vaga do PPS

Paulo MagalhãesPSDB

Armando Abílio vaga do PP Átila LiraBonifácio de Andrada vaga do PP Itamar SerpaLobbe Neto Rafael GuerraNilson PintoProfessora Raquel Teixeira

PP(Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Linhares(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PTBEduardo Seabra Fernando GonçalvesRicardo Izar Jonival Lucas Junior(Dep. do PT ocupa a vaga) Neuton Lima

PL(Dep. do PT ocupa a vaga) Carlos Nader(Dep. do PT ocupa a vaga) Milton Monti

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PSBAriosto Holanda Renato Casagrande(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

PDTMaurício Quintella Lessa vaga do

PMDB Álvaro Dias

Severiano AlvesPPS

Rogério Teófilo(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PC do B

Alice Portugal Evandro MilhomenPV

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar Luciana GenroIvan Valente vaga do PV

PSCCosta Ferreira vaga do PSB Dr. Heleno vaga do PP

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Moreira Franco (PMDB)1º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)2º Vice-Presidente: Vignatti (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Dra. ClairJosé Pimentel João Paulo CunhaVignatti Jorge BoeiraVirgílio Guimarães Paulo Rubem Santiago1 vaga Ricardo Berzoini

PMDBAlbérico Filho vaga do PP Gervásio OliveiraDelfim Netto Marcelo CastroEduardo Cunha Michel TemerGeddel Vieira Lima 2 vagasMarcelino Fraga vaga do PDT

Max Rosenmann vaga do PSB

Moreira FrancoPedro NovaisReinhold Stephanes vaga do PTB

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Eliseu Resende vaga do PC do B

Félix Mendonça vaga do PL Jorge Khoury vaga do PL

José Carlos Machado vaga do PL Júlio CesarMussa Demes vaga do PC do B Luiz CarreiraPauderney Avelino Mendonça PradoRoberto Brant Osório Adriano(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSDBAntonio Cambraia vaga do PTB Custódio MattosArnaldo Madeira João CasteloGonzaga Mota Julio SemeghiniLuiz Carlos Hauly Walter BarelliYeda Crusius

PPEnivaldo Ribeiro Benedito de LiraFrancisco Dornelles Carlos Souza vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luis Carlos HeinzeZonta

PTBArmando Monteiro Eduardo Seabra(Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PL

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Humberto Michiles

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Beto Albuquerque1 vaga Sandra Rosado

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) André Figueiredo vaga do PTB

Sérgio MirandaPPS

Fernando Coruja Nelson ProençaPC do B

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PVVittorio Medioli (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSOL(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do PSOL

PTCCarlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Carlos Mota (PSB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Alberto Fraga (PFL)3º Vice-Presidente: Simplício Mário (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Mentor Reginaldo LopesSimplício Mário Sigmaringa SeixasVander Loubet Terezinha Fernandes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Almerinda de CarvalhoFrancisco Escórcio Nelson BornierJoão Correia vaga do PTB 1 vagaJoão Magalhães vaga do PT

Mauro BenevidesOlavo Calheiros vaga do PDT

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga José Carlos Machado(Dep. do PSB ocupa a vaga) Salatiel Carvalho(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBEduardo Paes Armando AbílioManoel Salviano vaga do Bloco PFL, PRONA Luiz Carlos HaulyPaulo Bauer

PPFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiMárcio Reinaldo Moreira Nélio Dias

PTBRomeu Queiroz Jefferson Campos(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PL2 vagas Wellington Roberto

1 vagaPSB

Carlos Mota Barbosa NetoJosias Quintal vaga do Bloco PFL, PRONA

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)Maurício Quintella Lessa vaga do

PTB

Renato Cozzolino

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PPSJuíza Denise Frossard 1 vagaSecretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Geraldo Thadeu (PPS)1º Vice-Presidente: Fernando Estima (PPS)2º Vice-Presidente: Paulo Gouvêa (PL)3º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra César MedeirosCarlos Abicalil Fátima BezerraLeonardo Monteiro vaga do PDT Fernando FerroSelma Schons Ivo José vaga do PTB

Vadinho Baião vaga do PPS

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasFernando DinizOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONAMendonça Prado 2 vagas1 vaga

PSDBAntonio Joaquim 2 vagas1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PTBPastor Reinaldo Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PPS ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

PLPaulo Gouvêa Jaime Martins

PSBLuiza Erundina 1 vaga

PDT(Dep. do PT ocupa a vaga) Neiva Moreira

PPSFernando Estima vaga do PTB (Dep. do PT ocupa a vaga)Geraldo ThadeuSecretário(a): Miriam Cristina Gonçalves QuintasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Luiz Carreira (PFL)1º Vice-Presidente: Gervásio Silva (PFL)2º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)3º Vice-Presidente: Jorge Pinheiro (PL)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Henrique AfonsoLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuciano Zica Mauro Passos

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga) Albérico Filho2 vagas Max Rosenmann

(Dep. do PL ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

Gervásio Silva José Carlos Aleluia vaga do PSC

Jorge Khoury vaga do PDT (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Luiz Carreira 2 vagas(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Affonso CamargoHamilton Casara Xico Graziano

PP(Dep. do PV ocupa a vaga) Roberto Balestra(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTBNeuton Lima João LyraSandro Matos vaga do PMDB

PLJorge Pinheiro Badu Picanço vaga do PMDB

Oliveira Filho vaga do PP Luciano CastroPSB

Givaldo Carimbão Jorge GomesPDT

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PV

Edson Duarte vaga do PP Fernando Gabeira vaga do PP

Sarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLBabá vaga do PSC João Alfredo vaga do Bloco PFL, PRONA

PTCCarlos Willian vaga do PDT

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Ronaldo Cezar Coelho (PSDB)2º Vice-Presidente: Marcelo Castro (PMDB)3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Ivo JoséFernando Ferro João MagnoHélio Esteves Luiz BassumaMauro Passos Walter PinheiroTerezinha Fernandes Zé Geraldo

PMDBMarcelo Castro Delfim NettoNatan Donadon Edinho BezRose de Freitas Marcello SiqueiraTakayama Marinha Raupp1 vaga Mauro Lopes

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Aroldo CedrazGerson Gabrielli Carlos Batata(Dep. do PSC ocupa a vaga) Gervásio Silva1 vaga Luiz Carlos Santos

PSDBCarlos Alberto Leréia João AlmeidaHelenildo Ribeiro vaga do PP Paulo BauerNicias Ribeiro vaga do PDT Ronaldo DimasPaulo FeijóRonaldo Cezar Coelho

PPJoão Pizzolatti Francisco AppioNelson Meurer Romel Anizio(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior

PTBMarcus Vicente Pastor ReinaldoTatico 1 vaga

PLJosé Santana de Vasconcellos Aracely de Paula1 vaga Miguel de Souza

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PSBB. Sá Edinho MontemorSalvador Zimbaldi Josias Quintal

PDT(Dep. do PSDB ocupa a vaga) André Costa

PPSAirton Roveda Fernando Estima

PC do BEvandro Milhomen Inácio Arruda

PSOL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Dr. Heleno vaga do Bloco PFL, PRONA Deley vaga do PSOL

Pastor Amarildo vaga do PSOL

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente: André Costa (PDT)2º Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PFL)Titulares Suplentes

PTJoão Magno Carlito Merss vaga do PTB

Luiz Sérgio Dr. RosinhaNilson Mourão Leonardo MonteiroPaulo Pimenta Mariângela Duarte(Dep. do PTB ocupa a vaga) Paulo Delgado

Zico BronzeadoPMDB

André Zacharow João MatosÁtila Lins Moreira Franco

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz André de PaulaCarlos Melles vaga do PL Antonio Carlos Magalhães NetoClaudio Cajado Jairo CarneiroFrancisco Rodrigues Roberto BrantMarcos de Jesus Vilmar Rocha vaga do PL

Salatiel Carvalho vaga do PPS Zelinda Novaes vaga do PMDB

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Alberto GoldmanItamar Serpa Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Zulaiê CobraSebastião Madeira vaga do PL

PPFeu Rosa Francisco DornellesReginaldo Germano Francisco Turra(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

PTBAlceste Almeida José ChavesArnon Bezerra (Dep. do PT ocupa a vaga)Pastor Frankembergen vaga do PT

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Medeiros

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSB

Eduardo Campos vaga do PMDB Alexandre CardosoJoão Paulo Gomes da Silva Júlio DelgadoMarcondes Gadelha

PDTAlceu Collares (Dep. do PSOL ocupa a vaga)André Costa vaga do PMDB

João Herrmann Neto vaga do PMDB

PPS(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Rogério Teófilo

PC do BSocorro Gomes Renildo Calheiros

PVFernando Gabeira Vittorio Medioli

PSOLManinha vaga do PP Babá vaga do PDT

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)3º Vice-Presidente: Ademir Camilo (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Assis Miguel do CoutoJosé Eduardo Cardozo Hélio EstevesPaulo Pimenta Luiz Alberto

PMDBCabo Júlio Gilberto Nascimento(Dep. do PTB ocupa a vaga) Mendes Ribeiro Filho1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga Edmar MoreiraMoroni Torgan Laura Carneiro

Roberto Magalhães vaga do PPS

PSDBJoão Campos Bosco Costa(Dep. do PP ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPJosé Otávio Germano Jair BolsonaroProfessor Irapuan Teixeira vaga do

PSDB Reginaldo Germano

(Dep. do PL ocupa a vaga)PTB

Arnaldo Faria de Sá FleuryAry Kara vaga do PMDB Pastor Frankembergen vaga do PDT

José Militão Pastor ReinaldoPL

Coronel Alves vaga do PP Neucimar FragaLincoln Portela

PSBJosias Quintal Gonzaga Patriota

PDTAdemir Camilo (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPS

Raul Jungmann(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente: Vanderlei Assis (PP)2º Vice-Presidente: Nazareno Fonteles (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)Titulares Suplentes

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PTAngela Guadagnin Durval OrlatoDr. Rosinha Orlando DesconsiGuilherme Menezes Selma SchonsLuiz Bassuma vaga do PTB Tarcísio ZimmermannNazareno Fonteles Telma de SouzaRoberto Gouveia

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoJorge Alberto Chicão BrígidoOsmar Terra Darcísio PerondiSaraiva Felipe Lúcia BragaTeté Bezerra Silas Brasileiro vaga do PL

Waldemir MokaBloco PFL, PRONA

Elimar Máximo Damasceno Celcita PinheiroZelinda Novaes Laura Carneiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Nice Lobão(Dep. do PL ocupa a vaga) Ronaldo Caiado

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarRafael Guerra Antonio Joaquim vaga do PV

Raimundo Gomes de Matos Eduardo PaesThelma de Oliveira Leonardo Vilela

Walter BarelliPP

Dr. Benedito Dias Feu RosaJosé Linhares vaga do PSOL João BatistaSimão Sessim Nilton BaianoSuely Campos vaga do PV

Vanderlei AssisPTB

Arnaldo Faria de Sá Edir OliveiraFernando Gonçalves Kelly Moraes(Dep. do PT ocupa a vaga) Osmânio Pereira

PLAmauri Gasques Lincoln Portela

Reinaldo Gripp(Dep. do PMDB ocupa

a vaga)Remi Trinta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSBDr. Ribamar Alves Iberê FerreiraJorge Gomes Luiza Erundina

PDTManato Mário Heringer

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA Colbert MartinsGeraldo Resende

PC do BJandira Feghali Jamil Murad

PV

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa

a vaga)PSOL

(Dep. do PP ocupa a vaga) ManinhaSecretário(a): Gardene AguiarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Aracely de Paula (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)3º Vice-Presidente: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaMarco Maia Luiz Sérgio

Tarcísio Zimmermann Maurício RandsVicentinho Professor Luizinho

PMDBHenrique Eduardo Alves Ann PontesLúcia Braga Leonardo PiccianiMoraes Souza Osvaldo BiolchiOsvaldo Reis 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia Dr. Pinotti(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Joaquim Francisco(Dep. do PC do B ocupa a vaga) Laura Carneiro

PSDBWalter Barelli Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa a vaga) Eduardo Barbosa(Dep. do PL ocupa a vaga) Narcio Rodrigues

PPÉrico Ribeiro Benedito de LiraPedro Henry Sandes Júnior

PTBEdir Oliveira vaga do PSDB Arnaldo Faria de SáEnio Tatico Ricarte de FreitasJovair Arantes

PLAracely de Paula Sandro Mabel

Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a

vaga)Luciano Castro vaga do PMDB

Medeiros vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio Carlos Mota vaga do PPS

Isaías Silvestre vaga do PL

Maria HelenaPDT

João Fontes Pompeo de MattosPPS

Cláudio Magrão(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLLuciana Genro vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Asdrubal Bentes (PMDB)1º Vice-Presidente: Hermes Parcianello (PMDB)2º Vice-Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosIvo José José Eduardo CardozoVadinho Baião Simplício Mário

PMDBAsdrubal Bentes Bernardo AristonBenjamin Maranhão vaga do PP Moacir Micheletto vaga do PL

Carlos Eduardo Cadoca Pastor Pedro RibeiroHermes Parcianello 1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Mendonça Bezerra(Dep. do PSC ocupa a vaga) José Rocha(Dep. do PTB ocupa a vaga) Marcelo Guimarães Filho

PSDBBismarck Maia Antonio CambraiaMarcelo Teixeira 1 vaga

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PPHerculano Anghinetti Ildeu Araujo(Dep. do PMDB ocupa a vaga) João Tota

PTBAlex Canziani vaga do Bloco PFL, PRONA Edna Macedo vaga do PDT

Cleuber Carneiro Jovair ArantesJosué Bengtson vaga do PL Marcus VicenteKelly Moraes vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricarte de FreitasPL

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Edinho Montemor Dr. Ribamar AlvesPDT

André Figueiredo(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PPS

Fernando Estima Roberto FreirePSC

Deley vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Mauro Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Lupércio Ramos (PMDB)2º Vice-Presidente: Giacobo (PL)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Hélio EstevesDevanir Ribeiro Marco MaiaTelma de Souza Vadinho BaiãoVitorassi Virgílio Guimarães(Dep. do PL ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro

PMDBEdinho Bez Alexandre SantosEliseu Padilha Átila LinsJair de Oliveira vaga do PDT Nelson BornierJosé Priante vaga do PC do B Osvaldo ReisLupércio Ramos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcello SiqueiraMauro LopesPedro Chaves vaga do PSC

Bloco PFL, PRONAEliseu Resende Francisco RodriguesLael Varella Robério Nunes(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Marcelo TeixeiraDomiciano Cabral (Licenciado) Narcio Rodrigues(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paulo Feijó

PPFrancisco Appio Dilceu SperaficoLeodegar Tiscoski João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Mário Negromonte Nilton Baiano(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBAry Kara Carlos DungaPhilemon Rodrigues Pedro Fernandes vaga do PMDB

Romeu Queiroz vaga do PC do B

Silas CâmaraPL

Chico da Princesa vaga do PT Jorge Pinheiro vaga do PP

Giacobo José Santana de VasconcellosJaime Martins vaga do Bloco PFL, PRONA Oliveira Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Júnior Betão vaga do Bloco PFL, PRONA Reinaldo GrippMilton MontiWellington Roberto vaga do PPS

PSBBeto Albuquerque vaga do PSDB (Dep. do PPS ocupa a vaga)Gonzaga Patriota 1 vagaMário Assad Júnior

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS(Dep. do PL ocupa a vaga) Cezar Silvestri vaga do PSB

Juíza Denise FrossardPC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton BarbosaSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente:1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PSOL)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Dra. ClairPaulo Delgado Henrique FontanaRubens Otoni Luci ChoinackiTarcísio Zimmermann Paulo Pimenta(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PFLFábio Souto Robério NunesNey Lopes (Dep. do PTB ocupa a vaga)Pauderney Avelino 3 vagasRonaldo Caiado(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDB

Alberto GoldmanAloysio Nunes Ferreira

(Licenciado)Antonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão GomesMarcos Abramo vaga do PFL

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de Sá1 vaga Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) Humberto Michiles1 vaga 1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

Page 225: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

João Paulo Gomes da Silva vaga do

PL 1 vaga

Luiza ErundinaPPS

Nelson Proença Fernando CorujaPDT

Severiano Alves ManatoPC do B

Jamil Murad Inácio ArrudaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoPSOL

Maninha vaga do PT Ivan Valente vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROPOR DIRETRIZESE NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO TRATAMENTO A SERDADO AOS ARQUIVOS GOVERNAMENTAIS DADOS COMO

CONFIDENCIAIS, RESERVADOS E/OU SECRETOS, BEMCOMO PROMOVER A CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E

LEGISLAÇÃO EXISTENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO.Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PMDBMauro Benevides

PTLuiz Eduardo Greenhalgh

PFLVilmar Rocha

PTBVicente Cascione

PLLincoln Portela

PDTMário HeringerSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO DEPROJETOS E AÇÕES COM VISTAS À TRANSPOSIÇÃO E À

INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA AREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO.

Presidente: José Carlos Machado (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Marcondes Gadelha (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Zezéu RibeiroFernando Ferro 5 vagasJosé PimentelJosias GomesLuiz CoutoNazareno Fonteles

PFLFernando de Fabinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)José Carlos Machado (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBBenjamin Maranhão Aníbal GomesHenrique Eduardo Alves (Dep. do PSB ocupa a vaga)Jorge Alberto 2 vagasMarcelo Castro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Bosco CostaHelenildo Ribeiro Eduardo BarbosaManoel Salviano Gonzaga Mota1 vaga João Castelo

PPBenedito de Lira Mário NegromonteCleonâncio Fonseca Nélio DiasEnivaldo Ribeiro 1 vaga

PTBJackson Barreto Carlos Dunga(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Almeida de Jesus 2 vagasHeleno Silva

PSBB. Sá vaga do PPS Isaías SilvestreGonzaga Patriota Luciano Leitoa vaga do PDT

Marcondes Gadelha vaga do PTB Sandra Rosado vaga do PMDB

Pastor Francisco Olímpio 1 vagaPPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert MartinsPDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DEBATER EEXAMINAR A GESTÃO DO FUNCAFÉ, A EFETIVIDADE E A

EFICIÊNCIA DA GESTÃO DO CDPC NAS POLÍTICASPÚBLICAS E PRIVADAS DO SETOR, BEM COMO AVALIARMODELOS ADMINISTRATIVOS ALTERNATIVOS E PROPOR

MEDIDAS LEGISLATIVAS PARA APERFEIÇOAR ALEGISLAÇÃO DO SETOR.

Presidente: Odair Cunha (PT)1º Vice-Presidente: Renato Casagrande (PSB)2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Relator: Carlos Melles (PFL)Titulares Suplentes

PTIvo José Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro 3 vagasLuiz Eduardo GreenhalghOdair Cunha

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoMarcello Siqueira José PrianteMauro Lopes 2 vagasMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Coriolano SalesEduardo Sciarra Kátia AbreuRoberto Brant Paulo Magalhães

PSDBXico Graziano 2 vagasYeda Crusius

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PPDilceu Sperafico Nilton BaianoRomel Anizio 1 vaga

PTBJosé Militão Osmânio PereiraNelson Marquezelli Romeu QueirozTatico vaga do PL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) José Santana de Vasconcellos(Dep. do PTB ocupa a vaga) Neucimar Fraga

PPSGeraldo Thadeu Geraldo Resende

PSBMário Assad Júnior vaga do PL Luciano LeitoaRenato Casagrande

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BInácio Arruda Daniel Almeida

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6235/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 002-A, DE2003, QUE "ACRESCENTA ARTIGOS 90 E 91 AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,POSSIBILITANDO QUE OS SERVIDORES PÚBLICOSREQUISITADOS OPTEM PELA ALTERAÇÃO DE SUA

LOTAÇÃO FUNCIONAL DO ÓRGÃO CEDENTE PARA OÓRGÃO CESSIONÁRIO".

Presidente: Reinaldo Betão (PL)1º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)2º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Philemon Rodrigues (PTB)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Iara BernardiZé Geraldo 5 vagas4 vagas

PMDB

Cabo Júlio vaga do PSC (Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Castro 4 vagasMauro BenevidesOsvaldo ReisWilson Santiago(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva 4 vagasLaura CarneiroVilmar Rocha(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Leodegar TiscoskiHerculano Anghinetti Mário NegromonteSandes Júnior Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Itamar SerpaNicias Ribeiro João CamposZenaldo Coutinho 1 vaga

PTBJovair Arantes Jefferson Campos vaga do PMDB

Nelson Marquezelli José MilitãoPhilemon Rodrigues 2 vagas

Bloco PL, PSL

Júnior Betão Almeida de JesusReinaldo Betão Luciano Castro1 vaga Medeiros

PPSGeraldo Thadeu 1 vaga

PSBGonzaga Patriota Luciano LeitoaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos Alceu CollaresSérgio Miranda vaga do PC do B Renato Cozzolino vaga do PSC

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

Milton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do PDT ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo Luiz CoutoPaulo Delgado Maria do Carmo LaraRubens Otoni 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PFLAndré de Paula Davi Alcolumbre vaga do PDT

Eduardo Sciarra Fernando de FabinhoJairo Carneiro Rodrigo MaiaMendonça Prado Ronaldo CaiadoNice Lobão (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Magalhães vaga do PTB 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo Alves(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiRomel Anizio Mário Negromonte1 vaga 1 vaga

PTBJefferson Campos vaga do PMDB Arnaldo Faria de SáVicente Cascione Fleury(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Carlos Nader vaga do PFL

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(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga

PSBJoão Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasPastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDT

Manato(Dep. do PFL ocupa a

vaga)PC do B

Renildo Calheiros 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 6 vagasFátima BezerraJorge BoeiraOdair CunhaTarcísio Zimmermann1 vaga

PFLLaura Carneiro Antonio Carlos Magalhães NetoNey Lopes José Roberto Arruda (Licenciado)(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas2 vagas

PMDBJorge Alberto Adelor VieiraLeonardo Picciani 3 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Itamar SerpaHamilton Casara Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PPAgnaldo Muniz vaga do PPS Nilton BaianoFeu Rosa Zé LimaNélio Dias 1 vagaSandes JúniorVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJefferson Campos vaga do PMDB 1 vaga1 vaga

PLLuciano Castro Medeiros

1 vaga Wellington FagundesPSB

Gonzaga Patriota 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasNilson MourãoVignatti1 vaga

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Darcísio PerondiOsmar Serraglio João MatosTeté Bezerra Lupércio Ramos vaga do PPS

Waldemir Moka Moacir Micheletto(Dep. do PTB ocupa avaga)

Nelson Trad

1 vaga 1 vagaBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Francisco Rodrigues Ronaldo CaiadoMurilo Zauith 3 vagasOnyx Lorenzoni

PPCarlos Souza José JaneneCleonâncio Fonseca vaga do PV Mário NegromonteJair Bolsonaro 1 vagaLuis Carlos Heinze vaga do PSB

Pedro HenryZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Helenildo Ribeiro

Júlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Iris SimõesNelson Marquezelli Silas CâmaraRicarte de Freitas 1 vaga1 vaga

Bloco PL, PSL(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga

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PPSColbert Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL Barbosa Neto

(Dep. do PP ocupa a vaga)João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco PL,

PSL

PDT(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PRB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoEdmar Moreira vaga do PL (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Roberto Arruda (Licenciado) 3 vagasLuiz Carlos SantosMarcelo Guimarães Filho(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBMarcelino Fraga Ann PontesNelson Trad Osmar Serraglio(Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Antonio Cruz vaga do PTB

Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL 3 vagasDilceu Sperafico1 vaga

PTBFleury Paes Landim vaga do PFL

Vicente Cascione (Dep. do PP ocupa a vaga)

1 vagaPL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)José Santana de

Vasconcellos(Dep. do PSB ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBMário Assad Júnior vaga do PL 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PRBJosé Divino vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni 2 vagas1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Átila Lins vaga do PPS

Nelson Trad Pastor Pedro Ribeiro1 vaga Wilson Santiago

Zé GerardoBloco PFL, PRONA

Laura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris Simões

Page 229: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

Paes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Jorge Gomes 1 vagaPDT

Álvaro Dias Mário HeringerJoão Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 106-A, DE

1999, QUE "SUPRIME O § 7º DO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (SUPRIMINDO O DISPOSITIVO QUE TORNA

INELEGÍVEL, NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR,CÔNJUGE E OS PARENTES CONSANGÜÍNEOS OU AFINS,DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DE GOVERNADOR E DE

PREFEITO).Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: André de Paula (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Ana GuerraHenrique Afonso Rubens OtoniJosé Mentor 4 vagasPaulo DelgadoZico Bronzeado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasCezar SchirmerHermes ParcianelloMauro BenevidesMauro Lopes

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasNey LopesRoberto MagalhãesVic Pires Franco

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioSebastião Madeira Zenaldo CoutinhoYeda Crusius 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagasLeodegar Tiscoski(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Paes LandimCleuber Carneiro 2 vagasFleury

PL

Almeida de Jesus (Dep. do PDT ocupa a vaga)Badu Picanço (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja 1 vaga

PSB1 vaga Edinho Montemor vaga do PL

João Mendes de Jesus vaga do PL

1 vagaPDT

Alceu Collares Ademir Camilo vaga do PL

Wagner Lago vaga do PP Luiz PiauhylinoPC do B

Perpétua Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE1995, QUE "MODIFICA O PARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCLUINDO O CERRADO NARELAÇÃO DOS BIOMAS CONSIDERADOS PATRIMÔNIO

NACIONAL".Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasNeyde AparecidaRubens Otoni(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda (Licenciado) Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Hamilton CasaraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas 2 vagasThelma de Oliveira

PPRomel Anizio Carlos SouzaZé Lima Sandes Júnior1 vaga 1 vaga

PTBRicarte de Freitas 2 vagasSandro Matos

PLJaime Martins Jorge PinheiroMaurício Rabelo Raimundo Santos

PSB2 vagas 2 vagas

PPS

Page 230: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

Geraldo Resende Colbert MartinsPDT

Dr. Rodolfo Pereira Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vagaElimar Máximo

DamascenoPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 138, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOSECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DA JUVENTUDE".

Presidente: Júnior Betão (PL)1º Vice-Presidente: Roberto Gouveia (PT)2º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)3º Vice-Presidente: Zonta (PP)Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PTIvo José Carlos AbicalilReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Maurício RandsSelma Schons 3 vagasVignatti(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBBenjamin Maranhão 5 vagasLeandro VilelaMarcelino FragaMarinha RauppZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis Fecury (Licenciado)Davi AlcolumbreLaura Carneiro

PSDBEduardo Barbosa Bonifácio de AndradaLobbe Neto João Campos1 vaga Thelma de Oliveira

PPSandes Júnior Ildeu AraujoZonta Julio Lopes(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PTBCarlos Dunga (Dep. do PSB ocupa a vaga)Kelly Moraes 2 vagas1 vaga

PLHeleno Silva Humberto MichilesJúnior Betão Paulo GouvêaReinaldo Betão Wellington Fagundes

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBLuciano Leitoa Barbosa Neto

Marcondes Gadelha vaga do PTB

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasAndré FigueiredoWagner Lago vaga do PP

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 157-A, DE

2003, DO SR. LUIZ CARLOS SANTOS, QUE "CONVOCAASSEMBLÉIA DE REVISÃO CONSTITUCIONAL E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Michel Temer (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia José Eduardo CardozoJoão Paulo Cunha Luiz BassumaLuiz Eduardo Greenhalgh Maurício RandsMariângela Duarte Paulo Rubem SantiagoOdair Cunha Walter PinheiroRubens Otoni (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlbérico Filho Mendes Ribeiro FilhoEliseu Padilha Nelson TradMauro Benevides 3 vagasMichel TemerMoreira Franco

Bloco PFL, PRONALuiz Carlos Santos Alberto FragaPaulo Magalhães Coriolano SalesRoberto Magalhães Pauderney AvelinoVilmar Rocha Ronaldo Caiado

PSDBBonifácio de Andrada Gonzaga MotaBosco Costa Ronaldo Cezar CoelhoZenaldo Coutinho Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Antonio CruzDarci Coelho (Licenciado) Ricardo BarrosProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PTBJefferson Campos FleuryPaes Landim 2 vagasVicente Cascione

PLCoronel Alves Carlos NaderMilton Monti Maurício RabeloNeucimar Fraga 1 vaga

PPSNelson Proença Rogério Teófilo

PSBSandra Rosado 1 vaga

PDTAlceu Collares Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6215/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

Page 231: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 200-A, DE2003, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS

SERVIDORES DO EXTINTO TERRITÓRIO FEDERAL DERONDÔNIA AOS QUADROS DA UNIÃO".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PFL)3º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)Relator: Agnaldo Muniz (PP)Titulares Suplentes

PTAnselmo 6 vagasEduardo ValverdeFernando FerroHélio EstevesZé GeraldoZico Bronzeado

PMDBLeonardo Picciani Gervásio Oliveira vaga do PDT

Marinha Raupp Lupércio Ramos vaga do PPS

Natan Donadon 5 vagasOsvaldo Reis1 vaga

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 4 vagasFrancisco RodriguesKátia AbreuPauderney Avelino

PSDBCarlos Alberto Leréia 3 vagasHamilton Casara vaga do PL

2 vagasPP

Agnaldo Muniz Celso RussomannoDarci Coelho (Licenciado) 2 vagas1 vaga

PTBEduardo Seabra Homero BarretoJosué Bengtson vaga do PV Pedro FernandesPastor Frankembergen Philemon Rodrigues1 vaga

PLCoronel Alves Luciano CastroMiguel de Souza (Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBGonzaga Patriota Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS Luciano LeitoaPDT

Dr. Rodolfo Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216-6216/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215-A, DE

2003, QUE "ACRESCENTA O § 3º AO ART. 42 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DISPÕE SOBRE OS

MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS" (POSSIBILITANDO AOS MILITARES DOSESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS A

ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO DE PROFESSOR,

CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO OU DE CARGO PRIVATIVODE PROFISSIONAIS DE SAÚDE).

Presidente: Jorge Alberto (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)3º Vice-Presidente:Relator: Odair Cunha (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJosé Eduardo CardozoMaria do Carmo LaraOdair Cunha(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Darcísio PerondiJoão Correia Gervásio Oliveira vaga do PDT

Jorge Alberto 4 vagasMendes Ribeiro Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion 4 vagasAlberto Fraga vaga do PTB

Onyx LorenzoniRonaldo Caiado1 vaga

PSDBBismarck Maia Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia João CamposLuiz Carlos Hauly Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Darci Coelho (Licenciado)(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ildeu Araujo1 vaga 1 vaga

PTBPastor Reinaldo 3 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PLCoronel Alves Luciano CastroJorge Pinheiro Remi Trinta1 vaga 1 vaga

PPSColbert Martins 1 vagaDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Givaldo Carimbão1 vaga

PDT

Álvaro Dias(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Wagner Lago vaga do PP

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, 255,285 E 293, DE 2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO

NACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)

Page 232: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo (Licenciado) Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda (Licenciado) Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBDelfim Netto vaga do PP Ann PontesEduardo Cunha Benjamin MaranhãoHenrique Eduardo Alves José PrianteLupércio Ramos vaga do PPS Luiz BittencourtOsmar Serraglio Wilson SantiagoPedro ChavesPedro Novais

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Paulo Bauer vaga do PFL

Zenaldo Coutinho Ronaldo DimasYeda Crusius

PPFrancisco Dornelles Enivaldo RibeiroRomel Anizio Feu Rosa(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Humberto MichilesRaimundo Santos Jaime MartinsSandro Mabel 1 vaga

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTManato Dr. Rodolfo PereiraSérgio Miranda vaga do PC do B João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)Nilson Mourão 5 vagasPaulo DelgadoZé Geraldo vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBFernando Lopes Átila Lins vaga do PPS

João Correia 5 vagasWilson Santiago(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Ivan Ranzolin vaga do PP 4 vagasMurilo ZauithVilmar Rocha1 vaga

PPFeu Rosa Dilceu Sperafico(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Francisco Dornelles

1 vaga Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Bosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Jaime Martins

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Alexandre Cardoso 1 vagaCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco

PL, PSL

PDTJoão Herrmann Neto vaga do PPS André Costa vaga do PT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Zequinha Marinho (Dep. do PTC ocupa a vaga)PV

1 vaga 1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PRBVieira Reis vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): -

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 333-A, DE

2004, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "MODIFICA AREDAÇÃO DO ART. 29A E ACRESCENTA ART. 29B À

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISPOR SOBRE O LIMITEDE DESPESAS E A COMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS DE

VEREADORES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB)2º Vice-Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Ana GuerraJoão Grandão AnselmoLuiz Eduardo Greenhalgh Durval OrlatoMaria do Carmo Lara Eduardo ValverdeReginaldo Lopes Leonardo MonteiroRubens Otoni Zezéu Ribeiro

PMDBDarcísio Perondi Átila LinsGilberto Nascimento Osvaldo ReisMarcelino Fraga 3 vagasMauro BenevidesPedro Chaves

Bloco PFL, PRONACarlos Batata José Carlos MachadoFernando de Fabinho 3 vagasGervásio SilvaIvan Ranzolin

PSDBÁtila Lira Ana AlencarCarlos Alberto Leréia Antonio Carlos PannunzioGonzaga Mota Yeda Crusius

PPDilceu Sperafico Feu RosaLeodegar Tiscoski Professor Irapuan TeixeiraLino Rossi (Licenciado) Reginaldo Germano

PTBArnon Bezerra Jackson BarretoFernando Gonçalves Jefferson CamposMarcus Vicente 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Jaime MartinsMilton Monti Oliveira FilhoNeucimar Fraga 1 vaga

PPSCezar Silvestri Geraldo Resende

PSBJorge Gomes Júlio Delgado

PDTMário Heringer Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 334-A, DE

1996, "QUE VEDA A NOMEAÇÃO DE PARENTES DEAUTORIDADES PARA CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES

DE CONFIANÇA".Presidente: Manato (PDT)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)

2º Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)3º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Ana GuerraJosé Eduardo Cardozo Luiz BassumaLuiz Couto Vadinho BaiãoRubens Otoni 3 vagasWalter Pinheiro(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasMauro Benevides3 vagas

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto Arruda (Licenciado)Onyx Lorenzoni

PSDBYeda Crusius Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bosco CostaZulaiê Cobra 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagas(Dep. do PDT ocupa a vaga)1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Iris SimõesJackson Barreto Nelson Marquezelli(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PLMedeiros Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PSBCarlos Mota vaga do PL Iberê Ferreira vaga do PTB

Edinho Montemor vaga do PL Jorge GomesIsaías SilvestreMarcondes Gadelha vaga do PTB

PDTManato Luiz PiauhylinoWagner Lago vaga do PP

PC do BPerpétua Almeida Daniel Almeida

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO

SECRETO NAS DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EDO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PPS)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PT

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José Eduardo Cardozo 6 vagasNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaPaulo Afonso2 vagas

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda (Licenciado) Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo RibeiroRomel Anizio João Leão vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga Márcio Reinaldo Moreira1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bonifácio de Andrada(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PTBFleury Jovair Arantes2 vagas 2 vagas

Bloco PL, PSLAlmir Sá Oliveira Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Dimas Ramalho1 vaga

PSB

Alexandre CardosoMário Assad Júnior vaga do Bloco PL,

PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do

Bloco PL, PSL Renato Casagrande

PDTAdemir Camilo Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 358-A, DE

2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA DISPOSITIVOSDOS ARTS. 21, 22, 29, 48, 93, 95, 96, 98, 102, 103-B, 104, 105,107, 111-A, 114, 115, 120, 123, 124, 125, 128, 129, 130-A E 134DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ACRESCENTA OS ARTS. 97-

A, 105-A, 111-B E 116-A, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".(REFORMA DO JUDICIÁRIO).

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PT

Antonio Carlos Biscaia Dra. ClairIriny Lopes Nelson PellegrinoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasLuiz AlbertoMaurício RandsRubens Otoni

PMDBAlbérico Filho Ann PontesÁtila Lins 4 vagasMauro BenevidesMendes Ribeiro FilhoPaulo Afonso

Bloco PFL, PRONAFélix Mendonça 4 vagasJosé RochaPaulo MagalhãesRobério Nunes

PSDBBonifácio de Andrada Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Helenildo RibeiroVicente Arruda João Campos

PPAgnaldo Muniz 3 vagasBenedito de LiraDarci Coelho (Licenciado)

PTBFleury 3 vagasPaes Landim1 vaga

PLAracely de Paula Carlos NaderInaldo Leitão José Santana de VasconcellosMilton Monti Raimundo Santos

PPSJuíza Denise Frossard Colbert Martins

PSBSandra Rosado (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PDTLuiz Piauhylino João Fontes

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PSB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6201/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcísio ZimmermannTelma de Souza

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PFLAndré de Paula Marcos de Jesus vaga do PL

Fábio Souto 5 vagasJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado

PMDBCezar Schirmer André Zacharow vaga do PDT

Gilberto Nascimento vaga do PSB João CorreiaMarcelo Castro Osvaldo ReisMax Rosenmann (Dep. do PSB ocupa a vaga)Paulo Afonso 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter FeldmanYeda Crusius (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira ZontaJosé Linhares 2 vagasSuely Campos

PTBKelly Moraes Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Wanderval SantosOliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Sandra Rosado vaga do PMDB

Marcondes Gadelha vaga do PTB 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS1 vaga Geraldo Resende

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTMário Heringer (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcísio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Eduardo ValverdeDra. Clair João Grandão vaga do PSB

Leonardo Monteiro Jorge BoeiraNeyde Aparecida Zé GeraldoTarcísio Zimmermann (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionKátia Abreu Alberto Fraga vaga do PTB

Ronaldo Caiado Fernando de Fabinho(Dep. do PP ocupa a vaga) Ivan Ranzolin vaga do PP

1 vaga (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)Asdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bosco Costa

Anivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPMarcos Abramo vaga do PFL Cleonâncio FonsecaZé Lima Enivaldo Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBHomero Barreto Pastor ReinaldoJosué Bengtson (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLMedeiros José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Luciano Castro(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Sandra Rosado vaga do PMDB

Luiza Erundina (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTDr. Rodolfo Pereira João FontesWagner Lago vaga do PP

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 446-A, DE

2005, QUE "DISPÕE SOBRE A NÃO APLICAÇÃO DARESSALVA DO ART. 16 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL AOPLEITO ELEITORAL DE 2006" (AMPLIANDO PARA 31 DE

DEZEMBRO DE 2005 O PRAZO PARA APROVAÇÃO EVIGÊNCIA DE LEI QUE ALTERE O PROCESSO ELEITORAL

DE 2006).Presidente: João Almeida (PSDB)1º Vice-Presidente: Telma de Souza (PT)2º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: B. Sá (PSB)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Iriny LopesReginaldo Lopes Maria do RosárioRoberto Gouveia 4 vagas

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Rubens OtoniTelma de SouzaVitorassi

PMDBHermes Parcianello Aníbal GomesJorge Alberto Cezar SchirmerOlavo Calheiros Luiz BittencourtRose de Freitas Marinha Raupp1 vaga Paulo Lima

Bloco PFL, PRONAIvan Ranzolin Aroldo CedrazNey Lopes 3 vagasRoberto MagalhãesRonaldo Caiado

PSDBJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Custódio MattosZenaldo Coutinho Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz 3 vagasBenedito de LiraDarci Coelho (Licenciado)

PTBFleury 3 vagasIris SimõesPaes Landim

PLLincoln Portela Júnior BetãoMiguel de Souza Reinaldo Betão1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBB. Sá 1 vaga

PDTJoão Herrmann Neto João Fontes

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lucia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 457-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 40 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, RELATIVO AO LIMITE DE IDADEPARA A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DO SERVIDOR

PÚBLICO EM GERAL, E ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATODAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS".

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo 5 vagasJosé PimentelMaurício RandsRubens Otoni(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PMDBAsdrubal Bentes Albérico FilhoEunício Oliveira Almerinda de Carvalho vaga do PP

Jader Barbalho Átila LinsMauro Benevides Benjamin Maranhão

Nelson Bornier Marinha RauppMendes Ribeiro Filho

Bloco PFL, PRONAFernando de Fabinho José Carlos AleluiaJosé Carlos Machado Mussa DemesJúlio Cesar 2 vagasLaura Carneiro

PSDBBosco Costa Antonio Carlos Mendes ThameGonzaga Mota Paulo BauerJoão Castelo 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Carlos SouzaFrancisco Garcia Nelson MeurerRomel Anizio (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáArnon Bezerra 2 vagasPaes Landim

PLInaldo Leitão Humberto MichilesMedeiros Reinaldo BetãoSandro Mabel 1 vaga

PPSFernando Estima Colbert Martins

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTAlceu Collares João Fontes

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVSarney Filho 1 vaga

PTCCarlos Willian vaga do PT

Secretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 479-A, DE

2005, DA SRA. ALMERINDA DE CARVALHO, QUE"ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS PARA CONSIDERAR

ESTÁVEIS OS AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS, DAFUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA, EM ATUAÇÃO

HÁ 9 (NOVE) ANOS OU MAIS".Presidente: Sandro Matos (PTB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Sérgio (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Reginaldo LopesDevanir Ribeiro 4 vagasJorge BittarLuiz CoutoLuiz Sérgio

PMDBAlmerinda de Carvalho Chicão BrígidoAnn Pontes Leonardo PiccianiBenjamin Maranhão Osvaldo BiolchiEdson Ezequiel Paulo LimaMoreira Franco Wladimir Costa

Bloco PFL, PRONAAlmir Moura Alberto FragaArolde de Oliveira 3 vagasFernando de Fabinho

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Laura CarneiroPSDB

Antonio Joaquim Marcelo TeixeiraHelenildo Ribeiro Rafael GuerraThelma de Oliveira 1 vaga

PPJulio Lopes 3 vagasSimão SessimVanderlei Assis

PTBArnaldo Faria de Sá Nelson MarquezelliFernando Gonçalves Paes LandimSandro Matos 1 vaga

PLCarlos Nader Paulo GouvêaReinaldo Betão Reinaldo Gripp

PSBAlexandre Cardoso Josias QuintalJorge Gomes 1 vaga

PDTMário Heringer Manato

PPS1 vaga 1 vaga

PC do BJandira Feghali Perpétua Almeida

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PSOLManinha BabáSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6215/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 487-A, DE2005, DO SR. ROBERTO FREIRE, QUE "DISPÕE SOBRE A

DEFENSORIA PÚBLICA, SUAS ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS,VEDAÇÕES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Wilson Santiago (PMDB)1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB)2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Eduardo ValverdeLuiz Couto José Eduardo CardozoNelson Pellegrino José MentorNilson Mourão Maurício RandsVander Loubet 1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Albérico FilhoMauro Benevides Ann PontesNelson Trad Mendes Ribeiro FilhoOsmar Serraglio Teté BezerraWilson Santiago 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoFernando de FabinhoMurilo Zauith

PSDBCarlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Léo Alcântara

PPEnivaldo Ribeiro Agnaldo MunizFeu Rosa 2 vagasJosé Otávio Germano

PTBEdir Oliveira Fernando GonçalvesJefferson Campos FleuryPaes Landim Romeu Queiroz

PLAlmeida de Jesus Almir SáSandro Mabel José Carlos Araújo

PSBCarlos Mota 2 vagasMário Assad Júnior

PDTSeveriano Alves André Figueiredo

PPSJuíza Denise Frossard Fernando Estima

PC do BVanessa Grazziotin Inácio Arruda

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSCZequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLManinha vaga do PSC

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6203/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524-A, DE

2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, A FIM DE

INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃOHIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Júlio CesarJosé Rocha (Dep. do PL ocupa a vaga)Luiz Carreira 2 vagasOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBBosco Costa Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

PPCleonâncio Fonseca João Leão vaga do PL

Márcio Reinaldo Moreira 3 vagasMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas Junior(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

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PLHeleno Silva José Carlos Araújo vaga do PFL

Jaime Martins (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga PatriotaMarcondes Gadelha vaga do PTB

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 533-A, DE

2006, DO SR. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO, QUE "ACRESCENTAO INCISO VI AO ART. 51, O INCISO XVI AO ART. 52,

MODIFICA OS §§2º E 3º DO ART. 55, ACRESCENTA O §5º AOART. 55 E A ALÍNEA 'S' AO INCISO I DO ART. 102, PARA

ATRIBUIR AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ACOMPETÊNCIA PARA JULGAR PARLAMENTAR EM

DETERMINADOS CASOS DE PERDA DE MANDATO (ART. 55,I E II), APÓS ADMITIDO O PROCESSO, POR VOTAÇÃO

OSTENSIVA E MAIORIA ABSOLUTA, PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS OU PELO SENADO FEDERAL".

Presidente: Jairo Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)2º Vice-Presidente: José Carlos Araújo (PL)3º Vice-Presidente: Feu Rosa (PP)Relator: Fleury (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 5 vagasJosé Eduardo CardozoLuiz CoutoLuiz Eduardo GreenhalghMaurício Rands

PMDBAdelor Vieira 5 vagasAlbérico FilhoAlexandre SantosAlmerinda de CarvalhoAndré ZacharowEduardo Cunha vaga do PSC

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro 4 vagasMendonça PradoPaulo MagalhãesRoberto Magalhães

PSDBCustódio Mattos Antonio Carlos PannunzioGonzaga Mota Bosco CostaGustavo Fruet Ronaldo Cezar Coelho

PPFeu Rosa 3 vagasLeodegar TiscoskiNilton Baiano

PTBArnaldo Faria de Sá Alex CanzianiArnon Bezerra Jackson BarretoFleury Romeu Queiroz

PL

Inaldo Leitão Almir SáJosé Carlos Araújo José Santana de Vasconcellos

PSBMarcondes Gadelha 2 vagasRenato Casagrande

PDTMário Heringer Enio Bacci

PPSJuíza Denise Frossard Dr. Francisco Gonçalves

PC do BAgnelo Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino Cândido

PSC(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. HelenoSecretário(a): Valdivino Tolentino Filho-Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde Odair CunhaIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Paulo Rubem Santiago 2 vagas1 vaga

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales (Dep. do PL ocupa a vaga)Dr. Pinotti 3 vagasEdmar Moreira vaga do PL

Félix Mendonça1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Cabo JúlioCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Itamar Serpa(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Arruda

PPFrancisco Garcia Érico RibeiroNelson Meurer Julio Lopes1 vaga Leodegar Tiscoski

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarNelson Marquezelli Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto Michiles(Dep. do PFL ocupa a vaga) José Carlos Araújo vaga do PFL

Maurício RabeloPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPS

Page 239: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

Geraldo Resende Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Eduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasMauro LopesRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoGustavo Fruet vaga do PMDB Narcio RodriguesJoão Almeida Sebastião MadeiraLuiz Carlos Hauly 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa avaga)

PPDilceu Sperafico Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL

Herculano Anghinetti Mário Negromonte1 vaga 2 vagas

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLOliveira Filho Chico da Princesa(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBMário Assad Júnior vaga do PL Carlos Mota vaga do PL

Pastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

PDT(Dep. do PMDB ocupa a Mário Heringer

vaga)PC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Sarney FilhoPSOL

Orlando Fantazzini vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 603, DE

1998, QUE "REVOGA O § 3º DO ART. 49 DO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(EXCLUINDO A APLICAÇÃO DA ENFITEUSE AOS TERRENOSDE MARINHA SITUADOS NA FAIXA DE SEGURANÇA NA

ORLA MARÍTIMA).Presidente: Feu Rosa (PP)1º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)2º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)3º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)Relator: Telma de Souza (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Selma SchonsLuiz Sérgio (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Mauro Passos 4 vagasTelma de SouzaZezéu Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlexandre Santos Moraes SouzaAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasEliseu PadilhaGilberto NascimentoMax RosenmannRose de Freitas

Bloco PFL, PRONAFélix Mendonça José Carlos MachadoJúlio Cesar 3 vagasLaura CarneiroPaulo Magalhães

PSDBGonzaga Mota Affonso CamargoLuiz Carlos Hauly Antonio Carlos PannunzioYeda Crusius Antonio Joaquim vaga do PP

João CasteloPP

Feu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

João Leão vaga do PL (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Julio Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)Leodegar Tiscoski 1 vaga

PTBJackson Barreto José ChavesPedro Fernandes Paes Landim1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PLAlmir Sá Coronel AlvesReinaldo Betão José Santana de Vasconcellos(Dep. do PP ocupa a vaga) Luciano Castro

PPS1 vaga Cláudio Magrão

PSBRenato Casagrande 1 vaga

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro Dias

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Sarney Filho Jovino CândidoPSOL

Chico Alencar vaga do PT

PSCDr. Heleno vaga do PP

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORAMARIA DO CARMO LARA, QUE "INSTITUI A POLÍTICANACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINEDIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Colbert Martins (PPS)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Teté Bezerra (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Machado (PFL)Relator: Julio Lopes (PP)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dr. RosinhaMaria do Carmo Lara Dra. ClairOrlando Desconsi Mauro PassosSimplício Mário Paulo Rubem SantiagoTerezinha Fernandes Walter PinheiroZezéu Ribeiro 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Darcísio PerondiMarinha Raupp Eduardo CunhaMoreira Franco João MagalhãesTeté Bezerra Nelson BornierZé Gerardo Olavo Calheiros

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Gervásio SilvaJosé Carlos Machado (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo Coelho 2 vagasPaulo Magalhães

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Antonio Carlos Pannunzio

Julio Semeghini Domiciano Cabral (Licenciado)Rafael Guerra Eduardo Barbosa

PPJulio Lopes Ildeu AraujoVanderlei Assis Romel AnizioZé Lima Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáNelson Marquezelli 2 vagasPedro Fernandes

PLJaime Martins Chico da PrincesaJorge Pinheiro Heleno SilvaSandro Mabel Paulo Gouvêa

PPSColbert Martins Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Rogério TeófiloPSB

1 vaga 1 vagaPDT

Severiano Alves André FigueiredoPC do B

Inácio Arruda Vanessa GrazziotinPV

Fernando Gabeira Edson DuarteSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PSB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Dr. Francisco Gonçalves (PPS)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny Lopes

Luci Choinacki(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Maria do Rosário 4 vagasSelma SchonsTelma de Souza1 vaga

PFLCelcita Pinheiro Marcos de Jesus vaga do PL

Kátia Abreu (Dep. do PDT ocupa a vaga)Laura Carneiro 4 vagasNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Lúcia BragaMarinha Raupp Teté Bezerra(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBElaine Costa Kelly Moraes(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PLMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)Oliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS 2 vagasSandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Álvaro DiasRenato Cozzolino vaga do PFL

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PVFernando Gabeira Leonardo Mattos

PSOLManinha vaga do PT

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Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PDT)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo Bernardo (Licenciado)Paulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBÁtila Lins vaga do PPS 5 vagasEliseu PadilhaMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Corauci Sobrinho Eduardo SciarraMussa Demes Pauderney Avelino1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

1 vagaPP

Ricardo Barros João Leão vaga do Bloco PL, PSL

Zonta 3 vagas1 vaga

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos Hauly1 vaga Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

Walter FeldmanPTB

Elaine Costa José ChavesEnio Tatico (Dep. do PPS ocupa a vaga)José Militão 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

Miguel de Souza (Dep. do PP ocupa a vaga)Milton Monti 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

Geraldo ThadeuPSB

Gonzaga Patriota 1 vagaPDT

Mário Heringer André FigueiredoSérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B(Dep. do PDT ocupa avaga)

Vanessa Grazziotin

PSC(Dep. do PTC ocupa avaga)

Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE

O ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, OTRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE".Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Alberto (PMDB)3º Vice-Presidente: Marcos Abramo (PP)Relator: Ivo José (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Angela GuadagninDr. Rosinha ColomboIvo José Iara BernardiLuciano Zica Leonardo MonteiroOrlando Desconsi Mariângela DuarteSelma Schons Mauro Passos

PMDBBenjamin Maranhão Albérico FilhoJorge Alberto Alexandre Santos vaga do PP

Max Rosenmann Chicão BrígidoNelson Trad Gervásio OliveiraPedro Chaves Marcelo Castro

Natan DonadonBloco PFL, PRONA

Betinho Rosado Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Marcos de Jesus vaga do PL

Júlio Cesar (Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Eduardo BarbosaLéo Alcântara Julio SemeghiniRonaldo Dimas Rafael Guerra

PPCelso Russomanno Dr. Benedito DiasEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiFeu Rosa (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Marcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

PTBJosé Militão FleuryJovair Arantes Jefferson CamposNeuton Lima Ricarte de Freitas

PLAmauri Gasques Paulo GouvêaJorge Pinheiro (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Remi Trinta(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

Cezar Silvestri Geraldo ResendePSB

Dr. Ribamar Alves Carlos Mota vaga do PL

Gonzaga PatriotaPDT

Mário Heringer Álvaro DiasPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Edson DuartePSC

Dr. Heleno vaga do Bloco PFL, PRONA

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Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bismarck Maia (PSDB)1º Vice-Presidente: João Grandão (PT)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Costa Ferreira (PSC)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosJosé Pimentel 5 vagasReginaldo LopesRubens Otoni(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCarlos Eduardo Cadoca 5 vagasPedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPDr. Benedito Dias Francisco GarciaHerculano Anghinetti João Tota vaga do Bloco PL, PSL

João Pizzolatti 2 vagasPSDB

Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral (Licenciado) Professora Raquel TeixeiraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Arnon BezerraAlex Canziani Jovair ArantesJosé Militão Marcus VicenteJosué Bengtson

Bloco PL, PSLChico da Princesa (Dep. do PP ocupa a vaga)Reinaldo Betão 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa NetoJoão Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasSeveriano Alves

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-A

Telefones: 3216.6207FAX: 3216.6232

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI 2.671, DE 1989, QUE "DISPÕE SOBREO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE POSTO REVENDEDOR

DE DERIVADOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOL ETÍLICOHIDRATADO COMBUSTÍVEL - AEHC, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (PL 2316/03 - CÓDIGO BRASILEIRO DECOMBUSTÍVEIS - APENSADO).

Presidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente: Nélio Dias (PP)2º Vice-Presidente: Moreira Franco (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Araújo (PL)Relator: Daniel Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Devanir RibeiroEduardo Valverde Fernando FerroHélio Esteves Ivo JoséLuciano Zica Luiz BassumaLuiz Alberto Paulo Rubem SantiagoMarco Maia 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Alexandre SantosJoão Magalhães Eduardo CunhaLupércio Ramos Max RosenmannMoreira Franco Nelson BornierWladimir Costa Paulo Lima

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Almir MouraCarlos Melles Claudio CajadoEduardo Sciarra Fernando de FabinhoGervásio Silva Gerson Gabrielli

PSDBCarlos Sampaio Antonio CambraiaJúlio Redecker Julio SemeghiniPaulo Feijó Nicias Ribeiro

PPJoão Pizzolatti Celso RussomannoNélio Dias Feu RosaSimão Sessim Ricardo Barros

PTBMarcus Vicente Alex CanzianiNelson Marquezelli Paes LandimSandro Matos Ricardo Izar

PLJosé Carlos Araújo Aracely de PaulaJúnior Betão Jorge PinheiroWellington Roberto (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Estima Dimas Ramalho

PSBBeto Albuquerque João Mendes de Jesus vaga do PL

Josias Quintal vaga do PC do B

Pastor Francisco OlímpioPDT

Mário Heringer Severiano AlvesPC do B

Daniel Almeida (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vagaPSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

Page 243: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

AO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaTerezinha Fernandes Zezéu RibeiroWalter Pinheiro 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Cabo Júlio vaga do PSC

Mauro Lopes Darcísio PerondiMoreira Franco Eduardo CunhaOsmar Serraglio Gilberto Nascimento

José PrianteBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende Rodrigo MaiaJosé Roberto Arruda(Licenciado)

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vilmar Rocha 1 vagaPP

Dr. Benedito Dias Julio LopesFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos Mendes Thame Ronaldo Cezar CoelhoBismarck Maia Ronaldo Dimas

PTBIris Simões FleuryJackson Barreto Jovair ArantesJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Jaime MartinsLuciano Castro José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Medeiros1 vaga

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBMário Assad Júnior vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaRenato Casagrande

PDTAndré Figueiredo Severiano AlvesRenato Cozzolino vaga do PSC

Sérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Inácio Arruda

PSC(Dep. do PDT ocupa a vaga) Deley vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Sarney Filho (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Vadinho BaiãoAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoLuci ChoinackiMaria do RosárioNeyde Aparecida

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Marcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Zelinda Novaes 4 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraJoão Campos Walter FeldmanThelma de Oliveira (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRicardo Izar 1 vaga

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel Alves

Maurício Rabelo(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Paulo Gouvêa 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Cláudio Magrão

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA Costa FerreiraPastor Amarildo Deley vaga do PV

PVLeonardo Mattos (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2004, DE AUTORIA DA

Page 244: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR EESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DEJUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)2º Vice-Presidente: Elaine Costa (PTB)3º Vice-Presidente: Luciano Leitoa (PSB)Relator: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Fátima BezerraIvo José Iara BernardiReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Odair CunhaSelma Schons Zico BronzeadoVignatti 1 vaga

PMDBAnn Pontes André Zacharow vaga do PSB

Benjamin Maranhão Marinha RauppDarcísio Perondi (Dep. do PTB ocupa a vaga)Leandro Vilela 3 vagasRose de Freitas

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro André de PaulaClóvis Fecury (Licenciado) 3 vagasDavi AlcolumbreMurilo Zauith

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarLobbe Neto Rafael GuerraZenaldo Coutinho Thelma de Oliveira

PPNilton Baiano Feu RosaZonta 2 vagas1 vaga

PTBElaine Costa Alceste Almeida vaga do PMDB

Homero Barreto Alex Canziani1 vaga 2 vagas

PLGiacobo Jorge PinheiroJúnior Betão Neucimar FragaMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSRogério Teófilo Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa João Mendes de Jesus vaga do PL

Sandra Rosado vaga do PC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

Jovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.679, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE ADIÇÃO DE FARINHA DEMANDIOCA REFINADA, DE FARINHA DE RASPA DE

MANDIOCA OU DE FÉCULA DE MANDIOCA À FARINHA DETRIGO".

Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)1º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)2º Vice-Presidente: João Grandão (PT)

3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Relator: Nilson Mourão (PT)Titulares Suplentes

PTAssis Miguel do Couto Reginaldo LopesJoão Grandão 4 vagasNazareno FontelesNilson MourãoRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes Osvaldo ReisGervásio Oliveira 4 vagasMoacir MichelettoRose de FreitasWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Moroni TorganFernando de Fabinho 3 vagasIvan RanzolinOnyx Lorenzoni

PSDBÁtila Lira Júlio RedeckerBosco Costa Leonardo VilelaRaimundo Gomes de Matos Luiz Carlos Hauly

PPBenedito de Lira Nélio DiasDilceu Sperafico 2 vagasNelson Meurer

PTBCarlos Dunga José MilitãoJosué Bengtson 2 vagas1 vaga

PLSandro Mabel Almir SáWellington Roberto Wellington Fagundes

PSBB. Sá 2 vagas1 vaga

PDTMaurício Quintella Lessa Ademir Camilo

PPSCezar Silvestri Rogério Teófilo

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Sarney Filho

PSC1 vaga 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6211FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4846, DE 1994, QUE "ESTABELECE

MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR O CONSUMO DEBEBIDAS ALCOÓLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)1º Vice-Presidente: Osmânio Pereira (PTB)2º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)3º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)Relator: Sandes Júnior (PP)Titulares Suplentes

PTAna Guerra 6 vagasAngela GuadagninDurval OrlatoLuiz BassumaNazareno Fonteles1 vaga

Page 245: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

PMDBLeandro Vilela Paulo LimaMarinha Raupp 4 vagasWilson Santiago(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti 4 vagasGerson GabrielliJosé Roberto Arruda (Licenciado)Laura CarneiroMarcos de Jesus vaga do PL

PSDBJoão Castelo Julio SemeghiniLobbe Neto Narcio Rodrigues1 vaga Yeda Crusius

PPJulio Lopes João PizzolattiNilton Baiano Luis Carlos HeinzeSandes Júnior 1 vaga

PTBArnon Bezerra Nelson MarquezelliEnio Tatico vaga do PL (Dep. do PPS ocupa a vaga)Neuton Lima 1 vagaOsmânio Pereira

PLMiguel de Souza Lincoln Portela(Dep. do PTB ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

Dr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

PSBPastor Francisco Olímpio 1 vaga

PDTManato Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PRBVieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PSC)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge Bittar1 vaga

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu FilippelliGastão Vieira 3 vagas

Pedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda(Licenciado)

Claudio Cajado

José Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado 1 vaga

PPJulio Lopes João Tota vaga do Bloco PL, PSL

2 vagas 3 vagasPSDB

Bismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLReinaldo Betão Maurício Rabelo2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)PPS

Cláudio Magrão Colbert MartinsPSB

Dr. Ribamar Alves João Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPSC

Deley vaga do PV Costa Ferreira(Dep. do PTC ocupa avaga)

PV(Dep. do PSC ocupa avaga)

Leonardo Mattos

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)1º Vice-Presidente: Carlos Melles (PFL)2º Vice-Presidente: Marcus Vicente (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Enivaldo Ribeiro (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Dr. RosinhaIvo José 5 vagasNelson PellegrinoSimplício MárioVadinho Baião1 vaga

PMDBBernardo Ariston 5 vagasMendes Ribeiro FilhoPedro ChavesWilson Santiago(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONA

Page 246: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

Carlos Melles 4 vagasClaudio CajadoJosé RochaMarcelo Guimarães Filho vaga do PL

1 vagaPSDB

Antonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaBismarck Maia Lobbe Neto1 vaga Nilson Pinto

PPEnivaldo Ribeiro João Pizzolatti2 vagas 2 vagas

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Enio Tatico vaga do PL

Marcus Vicente Josué BengtsonSandro Matos

PL

Giacobo(Dep. do PSB ocupa a

vaga)

Reinaldo Betão(Dep. do PTB ocupa a

vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

PPSGeraldo Resende Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Edinho Montemor vaga do PL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSC

Deley vaga do PMDB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5234, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "INSTITUI A PROTEÇÃO ESPECIAL ÀSCRIANÇAS OU ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE,

CRIA O PROGRAMA FEDERAL DE PROTEÇÃO ESPECIAL ÀSCRIANÇAS E ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Thelma de Oliveira (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)Relator: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi 5 vagasLuiz CoutoMaria do Carmo LaraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PMDBAlmerinda de Carvalho Ann PontesMarinha Raupp Lúcia BragaRose de Freitas 3 vagasTeté BezerraThaís Barbosa

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasLaura Carneiro

Nice Lobão1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Bosco CostaThelma de Oliveira João CamposWalter Barelli 1 vaga

PPDarci Coelho (Licenciado) 3 vagasNilton BaianoSuely Campos

PTBPastor Reinaldo 3 vagas(Dep. do PPS ocupa a vaga)1 vaga

PL2 vagas Jorge Pinheiro

1 vagaPSB

Luiza Erundina 2 vagasSandra Rosado

PDTSeveriano Alves André Figueiredo

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuGeraldo Resende

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Vittorio Medioli

PSC1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6214/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5403, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Reginaldo Germano (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Julio Semeghini (PSDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro 6 vagasJorge BittarLuiz Eduardo GreenhalghWalter Pinheiro2 vagas

PMDBGastão Vieira Cezar SchirmerLuiz Bittencourt Jorge AlbertoWilson Santiago Marcelo Castro2 vagas Paulo Afonso

1 vagaBloco PFL, PRONA

José Carlos Aleluia 4 vagasLaura CarneiroMarcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Ricardo BarrosJoão Batista vaga do Bloco PFL, PRONA 2 vagasMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

Reginaldo Germano1 vaga

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PSDB

Carlos Alberto LeréiaDomiciano Cabral

(Licenciado)Julio Semeghini Narcio RodriguesNilson Pinto 1 vaga

PTBAlex Canziani Edna MacedoPastor Frankembergen Ricarte de FreitasPhilemon Rodrigues 1 vaga

Bloco PL, PSLPaulo Gouvêa Lincoln Portela(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

Reinaldo Betão

1 vaga 1 vagaPPS

Nelson Proença Raul JungmannPSB

Luciano Leitoa 1 vagaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Edson Duarte 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5476, DE 2001, DO SR. MARCELO

TEIXEIRA, QUE "MODIFICA A LEI Nº 9472, DE 16 DE JULHODE 1997, DETERMINANDO QUE A ESTRUTURA TARIFÁRIA

DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA,PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO, SEJA FORMADA

APENAS PELA REMUNERAÇÃO DAS LIGAÇÕESEFETUADAS".

Presidente: Francisco Dornelles (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)Relator: Léo Alcântara (PSDB)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Fernando FerroJorge Bittar Gilmar MachadoJosé Mentor Ivo JoséProfessor Luizinho Nilson MourãoSelma Schons Reginaldo LopesWalter Pinheiro 2 vagas1 vaga

PMDBAníbal Gomes 7 vagasÁtila Lins vaga do PPS

Delfim Netto vaga do PP

Geddel Vieira LimaLuiz BittencourtMauro LopesMoacir MichelettoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Fernando de FabinhoJosé Carlos Aleluia Marcelo Guimarães Filho vaga do PL

Mussa Demes Onyx LorenzoniRoberto Brant Robson Tuma(Dep. do PP ocupa a vaga) Vilmar Rocha

1 vaga

PSDBEduardo Paes João CasteloGonzaga Mota 3 vagasJulio SemeghiniLéo AlcântaraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PPCelso Russomanno Benedito de LiraFrancisco Dornelles Cleonâncio FonsecaMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA Julio LopesRomel Anizio Simão Sessim(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBJonival Lucas Junior Alex CanzianiMarcus Vicente Enio Tatico vaga do PL

Romeu Queiroz Paes Landim(Dep. do PSB ocupa a vaga) Pedro Fernandes

1 vagaPL

Júnior Betão Heleno Silva(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nelson ProençaPSB

Edinho Montemor vaga do PL 1 vagaGivaldo CarimbãoMário Assad Júnior vaga do PL

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

PDTMário Heringer Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino CândidoSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6222, DE 2005, QUE "DÁ NOVA

REDAÇÃO AO § 2º DO ART. 46 E AO CAPUT DO ART. 52 DALEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 - ESTATUTO DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, SOBRE ADOÇÃOINTERNACIONAL". (PL 1756/03 APENSADO)

Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuMarcos de Jesus vaga do PL Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann Pontes

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Marcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDB

Eduardo BarbosaProfessora Raquel

TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Thelma de OliveiraPP

Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL 3 vagasFrancisco GarciaJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas Junior1 vaga 1 vaga

PL(Dep. do PFL ocupa a vaga) Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad

PV

Marcelo Ortiz(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.666, DE 2006, DO SR. LUCIANOZICA, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE

1997, QUE 'DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ENERGÉTICANACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AO MONOPÓLIO

DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHO NACIONAL DEPOLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA NACIONAL DO

PETRÓLEO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS'".Presidente: João Almeida (PSDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Madeira (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Bassuma (PT)3º Vice-Presidente: Betinho Rosado (PFL)Relator: José Priante (PMDB)Titulares Suplentes

PTLuciano Zica Durval OrlatoLuiz Alberto Fernando FerroLuiz Bassuma Luiz Eduardo GreenhalghMariângela Duarte Mauro PassosTarcísio Zimmermann 1 vaga

PMDBAlbérico Filho Aníbal GomesDelfim Netto Átila LinsJosé Priante Marcelo CastroLupércio Ramos Mauro LopesMarcello Siqueira Natan Donadon

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Eliseu ResendeFernando de Fabinho Júlio CesarJosé Carlos Aleluia 2 vagas

José Carlos MachadoPSDB

Arnaldo Madeira Hamilton CasaraGonzaga Mota Nilson PintoJoão Almeida Paulo Bauer

PPBenedito de Lira Herculano AnghinettiFrancisco Appio João PizzolattiNelson Meurer Romel Anizio

PTBArnon Bezerra Arnaldo Faria de SáJonival Lucas Junior Iris SimõesJovair Arantes Neuton Lima

PLJaime Martins GiacoboMilton Monti José Carlos Araújo

PSBJoão Mendes de Jesus Isaías SilvestreRenato Casagrande Josias Quintal

PDTMaurício Quintella Lessa Sérgio Miranda

PPSFernando Estima Cezar Silvestri

PC do BVanessa Grazziotin Jandira Feghali

PVEdson Duarte Leonardo Mattos

PSOLBabá (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSCDr. Heleno vaga do PSOL

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho AguiarLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2004, QUE

"REGULAMENTA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 146 E OINCISO IX DO ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (APENSADOS: PLP 210/04 EOUTROS).

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Eduardo ValverdeJosé Pimentel Jorge BoeiraNazareno Fonteles VitorassiReginaldo Lopes 3 vagasSelma SchonsVignatti

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Alexandre Santos vaga do PP

Eliseu Padilha 5 vagasMax RosenmannWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Gervásio SilvaGerson Gabrielli Joaquim Francisco vaga do PTB

Luiz Carreira José Roberto Arruda (Licenciado)Vilmar Rocha

PPFrancisco Dornelles Benedito de Lira2 vagas Feu Rosa

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSDB

Luiz Carlos Hauly Júlio RedeckerRonaldo Dimas Julio SemeghiniWalter Barelli 1 vaga

PTBArmando Monteiro Enio Tatico vaga do Bloco PL, PSL

Arnaldo Faria de Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)José Militão 2 vagas

Bloco PL, PSLGiacobo Heleno SilvaMiguel de Souza Milton Monti(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBRenato Casagrande B. Sá vaga do PPS

Jorge GomesPDT

Ademir Camilo vaga do Bloco PL, PSL Álvaro DiasSérgio Miranda

PC do BVanessa Grazziotin 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVVittorio Medioli Jovino CândidoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Sigmaringa SeixasCarlos Abicalil (Dep. do PSOL ocupa a vaga)João Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens Otoni1 vaga

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroJosé Roberto Arruda

(Licenciado)Murilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagasRonaldo Caiado

PPDarci Coelho (Licenciado) Pedro Henry(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior1 vaga 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Ronaldo Dimas

João Campos (Dep. do PV ocupa a vaga)Leonardo Vilela vaga do PP 1 vagaProfessora Raquel Teixeira

PTBEnio Tatico 3 vagasJovair ArantesRicarte de Freitas

Bloco PL, PSLJorge Pinheiro Luciano CastroLincoln Portela vaga do PV Maurício RabeloSandro Mabel Miguel de Souza1 vaga

PPSGeraldo Resende (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBarbosa Neto Júlio Delgado vaga do PPS

1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Zequinha MarinhoPV

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vittorio Medioli vaga do PSDB

1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Josias GomesJosé Pimentel Luiz AlbertoLeonardo Monteiro Maurício RandsLuiz Couto Terezinha Fernandes

Paulo Rubem Santiago(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Zezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula Coriolano SalesCésar Bandeira Fernando de FabinhoFábio Souto José Carlos MachadoJosé Rocha Marcelo Guimarães FilhoLuiz Carreira (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes Souza(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaBosco Costa João CasteloHelenildo Ribeiro 2 vagas

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João AlmeidaPP

Benedito de Lira Enivaldo RibeiroCleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraReginaldo Germano Zé Lima

PTBArmando Monteiro 2 vagasJackson Barreto

PLJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Sandro Mabel1 vaga

PSBB. Sá vaga do PPS Eduardo CamposIsaías Silvestre 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Rogério TeófiloPDT

Álvaro Dias Wagner LagoMaurício Quintella Lessa vaga do PSB

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSDB)Titulares Suplentes

PTAnselmo Eduardo ValverdeCarlos Abicalil Nilson MourãoHélio Esteves Zico BronzeadoHenrique Afonso 3 vagasTerezinha FernandesZé Geraldo

PFLKátia Abreu Clóvis Fecury (Licenciado)Pauderney Avelino Davi Alcolumbre vaga do PDT

Vic Pires Franco Francisco Rodrigues(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas1 vaga

PMDBAsdrubal Bentes Ann PontesÁtila Lins vaga do PPS Wladimir CostaMarinha Raupp 2 vagasOsvaldo Reis(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBHamilton Casara Anivaldo ValeNicias Ribeiro João CasteloNilson Pinto Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PP

Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia 2 vagasSuely Campos1 vaga

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Josué BengtsonPastor Frankembergen 1 vagaSilas Câmara

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PDT

Dr. Rodolfo Pereira(Dep. do PFL ocupa a

vaga)PC do B

Perpétua Almeida Vanessa GrazziotinPV

Sarney Filho(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaNilson Mourão (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PMDB Ivan Ranzolin vaga do PP

Félix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PSB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PP ocupa a vaga)Robson Tuma 1 vaga(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiAlexandre Santos vaga do PSDB 4 vagasDarcísio PerondiJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)

Page 251: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaPP

Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

Jair Bolsonaro Reginaldo Germano vaga do PFL

José Linhares (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga 2 vagas

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo Izar(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga) 1 vaga

PLChico da Princesa Humberto MichilesMedeiros Maurício Rabelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSBCarlos Mota vaga do PL João Mendes de Jesus vaga do PDT

Paulo Baltazar Marcondes Gadelha vaga do PFL

1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuFernando Coruja

PDTAlceu Collares (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do PT Luciana Genro vaga do PT

Maninha vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PSOL)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair 6 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício Rands(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PFLCoriolano Sales Antonio Carlos Magalhães NetoJairo Carneiro José Mendonça BezerraLuiz Carlos Santos Robério NunesMendonça Prado Vilmar Rocha(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bonifácio de Andrada

João Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro

(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPDarci Coelho (Licenciado) vaga do PFL Celso RussomannoFeu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

2 vagas Nélio DiasRoberto Balestra

PTBFleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL (Dep. do PP ocupa a vaga)Vicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLJosé Santana de Vasconcellos Raimundo Santos(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Carlos Mota vaga do PL João Paulo Gomes da Silva vaga

do PL

Renato Casagrande 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando CorujaJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro César MedeirosFernando Ferro ColomboJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo Lara

Paulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Rubens Otoni (Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFL

André de PaulaAntonio Carlos Magalhães

NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraRoberto Magalhães vaga do PTB José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Zelinda Novaes

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoMarcelino Fraga Átila Lins vaga do PPS

Page 252: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15JUN2006.pdfANO LXI - Nº 105 - QUINTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2006 BRASÍLIA-DF. MESA

Osmar Serraglio Jorge AlbertoOsvaldo Biolchi Leandro Vilela(Dep. do PRB ocupa a vaga) Mauro Benevides

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PSDB

Affonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Paulo Bauer vaga do PFL

João Almeida Thelma de OliveiraProfessora Raquel Teixeira Vicente Arruda

1 vagaPP

Leodegar Tiscoski Francisco DornellesMarcos Abramo vaga do PFL Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBAlexandre Cardoso Mário Assad Júnior vaga do PL

João Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasLuiza Erundina

PPS

Fernando Coruja(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PT

Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar vaga do PT João Alfredo vaga do PT

PRBJosé Divino vaga do PMDB Vieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaVicentinho Tarcísio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLAlmir Moura vaga do PL Celcita PinheiroCoriolano Sales Gerson GabrielliJoaquim Francisco vaga do PTB Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

PMDBLeonardo Picciani Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia Leonardo Vilela vaga do PP

Eduardo Paes 4 vagasMarcelo Teixeira vaga do PMDB

Paulo Bauer vaga do PFL

Ronaldo DimasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Luis Carlos HeinzeJoão Batista vaga do PFL Vadão GomesNelson Meurer (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Roberto Balestra

PTBIris Simões Homero BarretoJosé Chaves vaga do PMDB Jefferson Campos vaga do PMDB

José Múcio Monteiro Paes Landim vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga) Philemon Rodrigues1 vaga

PLMiguel de Souza Heleno SilvaSandro Mabel Milton Monti(Dep. do PFL ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasMaria Helena vaga do PMDB

PPSCláudio Magrão Raul Jungmann

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLBabá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Paulo PimentaJorge Bittar Reginaldo LopesJosé Mentor Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) VignattiPaulo Rubem Santiago (Dep. do PV ocupa a vaga)Virgílio Guimarães 2 vagasWalter Pinheiro

PFL

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Edmar Moreira vaga do PL Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda(Licenciado)

Gervásio Silva

Mussa Demes Júlio CesarPauderney Avelino Vic Pires Franco(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT Ann PontesCarlos Eduardo Cadoca Jorge AlbertoDelfim Netto vaga do PP Paulo AfonsoLuiz Bittencourt Pedro ChavesMax Rosenmann 1 vaga(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusMarcelo Teixeira vaga do PMDB (Dep. do PTB ocupa a vaga)Narcio RodriguesWalter Feldman

PPFrancisco Dornelles Herculano AnghinettiJoão Leão vaga do PL Márcio Reinaldo MoreiraRomel Anizio 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro Fernandes1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLSandro Mabel Jaime Martins(Dep. do PFL ocupa a vaga) Reinaldo Betão(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBeto Albuquerque João Paulo Gomes da Silva vaga do PL

Renato Casagrande Pastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSFernando Coruja (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTSérgio Miranda vaga do PC do B André Figueiredo(Dep. do PMDB ocupa a vaga) João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vanessa Grazziotin

PVEdson Duarte Fernando Gabeira vaga do PT

Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDB

Gastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos Pedro Irujo vaga do Bloco PL, PSL

Marinha Raupp 4 vagasOsvaldo Biolchi1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Almir Moura vaga do Bloco PL, PSL

César Bandeira 4 vagasClóvis Fecury (Licenciado)Corauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Suely CamposSimão Sessim (Dep. do PDT ocupa a vaga)Vanderlei Assis 1 vaga

PSDBNilson Pinto Bonifácio de AndradaProfessora Raquel Teixeira Lobbe Neto1 vaga Rafael Guerra

PTBEduardo Seabra Alex CanzianiJonival Lucas Junior Elaine Costa(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Paes Landim

Bloco PL, PSL

Milton Monti(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaLuciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Wagner Lago vaga do PP

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Sarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PFLCarlos Melles

PP1 vaga

PTBElaine CostaSecretário(a): Tarciso Aparecido Higino de CarvalhoLocal: Secretaria Executiva da Cesp de Doc. SigilososTelefones: 216-5625FAX: 216-5605

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EOFERECER PROPOSIÇÕES SOBRE O TEMA TRABALHO E

EMPREGO DOMÉSTICO.Presidente: Elaine Costa (PTB)1º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)Relator: Luci Choinacki (PT)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dra. ClairLuci Choinacki Maria do RosárioLuciano Zica Neyde AparecidaLuiz Alberto Selma Schons

PMDBBenjamin Maranhão Leonardo PiccianiLúcia Braga Osvaldo Reis(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 3 vagasZelinda Novaes(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPJosé Linhares Érico RibeiroNilton Baiano Mário Negromonte1 vaga Vadão Gomes

PSDBBosco Costa Thelma de OliveiraWalter Barelli 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Edna MacedoElaine Costa (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Wanderval SantosMedeiros 1 vaga

PPS

Cláudio MagrãoDr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

1 vagaPSB

Jorge Gomes 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares André Figueiredo

PC do BJandira Feghali Vanessa Grazziotin

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6216/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO

DE ARMAS.Presidente: Moroni Torgan (PFL)1º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Couto Antonio Carlos BiscaiaOdair Cunha Iriny LopesPaulo Pimenta José Eduardo Cardozo1 vaga Zico Bronzeado

PMDB

Gervásio Oliveira Cabo JúlioMauro Lopes Gilberto NascimentoNelson Trad 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionLaura Carneiro Eduardo SciarraMoroni Torgan Onyx LorenzoniRobson Tuma

PSDBCarlos Sampaio Helenildo RibeiroJoão Campos Julio Semeghini

Zulaiê Cobra vaga do PTB

PPNilton Baiano Francisco AppioReginaldo Germano Mário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PLCoronel Alves MedeirosNeucimar Fraga 1 vaga

PPSColbert Martins Raul Jungmann

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Gonzaga PatriotaPaulo Baltazar

PDTPompeo de Mattos Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6210/6252FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)PMDB

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliPSOL

Chico Alencar vaga do PT

PRBJosé Divino vaga do PMDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Relator: Carlos Mota (PSB)Titulares Suplentes

PT

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Eduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda (Licenciado)

PSDBEduardo Barbosa

PTBArnaldo Faria de Sá

PSBCarlos Mota

PDTSérgio Miranda

PPSColbert MartinsSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PSOL)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de SáJefferson Campos vaga do PMDB

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza Erundina

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesProfessor LuizinhoZico Bronzeado1 vaga

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PFLFrancisco Rodrigues

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB

Pastor FrankembergenPP

Suely CamposPDT

Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Vanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPMDB

Moreira FrancoPFL

Carlos MellesIvan RanzolinMarcos de JesusMurilo ZauithRobério Nunes

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PPFeu RosaJair Bolsonaro

PDTJoão Herrmann Neto

PVEdson DuarteFernando Gabeira

PSOLManinhaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OSTRABALHOS RELACIONADOS À CHACINA OCORRIDA NA

BAIXADA FLUMINENSE, INCLUSIVE A APURAÇÃO QUE VEMSENDO FEITA PELOS ÓRGÃOS POLICIAIS.

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho vaga do PP

Nelson BornierBloco PFL, PRONA

1 vagaPSDB

1 vagaPP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PTB

1 vagaPL

Reinaldo BetãoPDT

André Costa vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin

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Guilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPMDB

Osmar SerraglioPT

Assis Miguel do CoutoPFL

Eduardo SciarraPSDB

Luiz Carlos HaulyPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONARobson Tuma(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSB1 vaga

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PFL)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PFLAlberto Fraga

PPAgnaldo MunizLuis Carlos Heinze

PTBNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlmir Moura vaga do Bloco PL, PSL

Laura CarneiroPP

Reginaldo GermanoPSDB

(Dep. do PPS ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Wanderval Santos(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a vaga)

PPSGeraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

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PSBAlexandre CardosoJosias Quintal vaga do PMDB

PDTMário Heringer

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PDT)Titulares Suplentes

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PPJulio Lopes

PTBSandro Matos

PDTRenato Cozzolino

PVEdson DuarteFernando GabeiraJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

PSCDeleySecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLIvan Ranzolin vaga do PP

Laura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Eduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho (Licenciado) vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBFleuryVicente Cascione

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do PL

Luiza ErundinaPPS

Rogério TeófiloPDT

Severiano AlvesSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira

PTIara Bernardi

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Professora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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