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RESOLUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Nº 005/12 (Processo nº 10354/12) Professor Doutor Oduvaldo Cacalano, Reitor, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto do Centro Universitário Fundação André, FAZ SABER que o Conselho Universitário, em sua 107ª Reunião, ocorrida em 17 de setembro de 2012, aprovou o MANUAL DE SINDICÂNCIA E DE PROCESSO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO, que passa a vigorar nesta data, como segue: Considera-se preliminarmente que a sindicância administrativa e o processo administrativo disciplinar destinam-se a ocorrências envolvendo empregados técnico-administrativos, docentes e discentes, no âmbito da Fundação Santo André. SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA I - CONCEITO Sindicância é o processo de investigação sumária sobre a materialidade de fatos ou condutas irregulares, para apurar suas circunstâncias, autoria ou indício de autoria. A Sindicância pode ser iniciada sem que haja uma pessoa ou mais como sindicadas, bastando que haja a indicação de um fato irregular a ser apurado. Na Sindicância, não há procedimento formal, por se se tratar de verificação, de apuração de um fato.

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RESOLUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Nº 005/12

(Processo nº 10354/12)

Professor Doutor Oduvaldo Cacalano, Reitor,

usando das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto do Centro

Universitário Fundação André,

FAZ SABER que o Conselho Universitário, em sua

107ª Reunião, ocorrida em 17 de setembro de 2012, aprovou o MANUAL DE

SINDICÂNCIA E DE PROCESSO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO, que passa a

vigorar nesta data, como segue:

Considera-se preliminarmente que a sindicância administrativa e o processo

administrativo disciplinar destinam-se a ocorrências envolvendo empregados

técnico-administrativos, docentes e discentes, no âmbito da Fundação Santo

André.

SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA

I - CONCEITO

Sindicância é o processo de investigação sumária sobre a materialidade de fatos

ou condutas irregulares, para apurar suas circunstâncias, autoria ou indício de

autoria.

A Sindicância pode ser iniciada sem que haja uma pessoa ou mais como

sindicadas, bastando que haja a indicação de um fato irregular a ser apurado.

Na Sindicância, não há procedimento formal, por se se tratar de verificação, de

apuração de um fato.

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Nos casos em que a autoria já esteja delimitada total ou parcialmente, embora a

Sindicância não comporte contraditório, a Comissão Sindicante pode permitir ao(s)

Sindicado(s) vista aos autos e apresentação de provas (apenas de provas, não de

defesa, pois essa só existirá no Processo Administrativo Disciplinar).

II – INSTAURAÇÃO

A Sindicância será instaurada quando os fatos ou as condutas irregulares não

estiverem bem definidos ou quando, ainda que definidos os fatos e as condutas, for

desconhecida a sua autoria.

A sindicância será instaurada por Portaria do Presidente da FSA/Reitor do Centro

Universitário, nos termos estatutários e regimentais, que designará os membros da

Comissão ou o Empregado Responsável – docente ou administrativo - pela

apuração. Na mesma Portaria serão designadas as pessoas que irão secretariar e

presidir os trabalhos da Sindicância.

O sindicado, se conhecido, será intimado da instauração, recebendo cópia da

Portaria e informado do número do processo de sindicância aberto para esse fim,

bem como advertido de que poderá constituir advogado para acompanhar o caso,

se assim o desejar.

Participar de Comissão Sindicante é obrigatório a todos os empregados da FSA –

docentes e administrativos, respeitando seu horário de trabalho.

O trabalho em comissões sindicantes é considerado munus publico, não cabendo

remuneração; entretanto, a pedido do interessado, poderá o Presidente/Reitor

dispensar o empregado do cumprimento regular de suas tarefas para a realização

do trabalho de sindicância. Em caso de o pedido de dispensa partir de funcionário

técnico-administrativo, o Presidente/Reitor deverá dispensá-lo do trabalho em

número de horas equivalentes ao do trabalho na Comissão.

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Os membros da Comissão ou o Empregado Responsável não poderão ser

parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, cônjuge ou

companheiro dos sindicados. 1 Caso isso ocorra, o membro deverá declarar-se

impedido, demonstrando o impedimento nos autos da sindicância, sob pena de

abertura de processo administrativo disciplinar.

Se verificados os impedimentos acima, ainda que não declarados pelo membro

impedidos, os mesmos deverão ser comunicados à Presidência da Fundação

Santo André pelo interessado, por escrito, sendo vedado o anonimato.

III – PROCESSAMENTO

A sindicância tem caráter sigiloso e não comporta o contraditório, devendo ser

ouvidos, no entanto, os envolvidos nos fatos e as prováveis testemunhas.

Ainda que não comporte contraditório por parte do sindicado, se conhecido, este

deverá ser notificado da instauração da sindicância e, se desejar, poderá

acompanhar a realização de diligências. Para assegurar o sucesso das diligências,

a Comissão ou o Empregado Responsável poderá negar o acesso ao sindicado,

mediante prévia justificativa formalizada nos autos.

O objeto da sindicância não pode ser ampliado pela Comissão ou pelo Empregado

encarregado da mesma. Se, no curso da investigação de um fato irregular, for

encontrado outro fato também considerado irregular, deve-se encaminhar por

escrito a representação (“denúncia”) fora dos autos da sindicância, para que outro

procedimento sindicante seja iniciado a partir da nova “denúncia”.

1 Critério adotado pela Súmula Vinculante nº 13 do STF

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

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A sindicância deverá ser concluída em 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por

igual prazo, mediante justificativa fundamentada, requerida ao Presidente da

Fundação Santo André ou ao Reitor do Centro Universitário.2

A Sindicância inicia-se com a Ata da Reunião de Instalação, em que todos os

membros deverão prestar compromisso de manutenção de sigilo.

Expedem-se, em seguida, e na ordem determinada pela Comissão ou o

Empregado Responsável, as convocações, que serão encaminhadas por telegrama

ao endereço que constar no prontuário do empregado ou membro do corpo

discente. Em caso de necessidade da oitiva de pessoa externa à Fundação Santo

André, o telegrama será encaminhado ao endereço eventualmente conhecido pela

Comissão ou pelo Empregado Responsável.

Caso o endereço não esteja atualizado, far-se-á uma única tentativa de

convocação pessoal, no setor de trabalho do sindicado. Sendo infrutífera, o

processo de sindicância ocorrerá à revelia do sindicado.

A cada depoimento, lavra-se Termo de Declarações onde devem constar,

fielmente, as declarações realizadas pelo depoente. Esse termo deve ser assinado

pelo depoente, pela Comissão ou Empregado encarregado da Sindicância e pela

Secretária. Sempre que solicitado, o sindicado terá direito a ser informado do

andamento da sindicância.

A Comissão ou o Empregado Responsável poderá requisitar às áreas pertinentes

todos os documentos que considerar necessários para a apuração dos fatos ou de

sua autoria, os quais deverão ser disponibilizados no prazo de até 72 horas.

Durante o processamento da sindicância, poderá ocorrer a necessidade de

promoção de diligência.

Diligência é todo ato ou solenidade promovida para uma apuração especifica. Ex:

vistoria de um local.

2 Em conformidade com o artigo 15, I do Estatuto da Fundação Santo André e artigo 11, XV do Estatuto do Centro Universitário da Fundação Santo André.

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Concluídos os depoimentos e as diligências necessárias, deverá a

Comissão/Empregado encarregado da Sindicância elaborar o relatório final, que

deverá conter os seguintes elementos essenciais:

- um resumo dos fatos que ensejaram a abertura da sindicância;

- um relato acerca dos depoimentos colhidos e das diligências promovidas;

- a conclusão, que deverá obrigatoriamente indicar um dos dois procedimentos

abaixo:

a) Arquivamento dos autos. Nesse caso, deverá o relatório comprovar a

regularidade das condutas inicialmente tidas por irregulares ou a impossibilidade de

identificação de autoria ou a não-materialidade dos fatos inicialmente tidos por

irregulares.

b) Instauração de Processo Administrativo Disciplinar. Nesse caso, deverá o

relatório apontar os dispositivos legais, estatutários ou regimentais que foram

infringidos e a autoria apurada.

A decisão de arquivamento ou abertura de Processo Administrativo Disciplinar

caberá ao Presidente da FSA ou ao Reitor do Centro Universitário, devendo julgá-

la em cinco dias úteis após a entrega do Relatório pela Comissão. A decisão

deverá ser comunicada ao sindicado por telegrama ao endereço que constar no

prontuário do empregado ou membro do corpo discente.

Em caso de arquivamento, a existência da sindicância não constará do prontuário

do sindicado.

Todos os elementos apurados na sindicância integrarão o Processo Administrativo

Disciplinar.

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PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

I - CONCEITO

O processo administrativo disciplinar é o meio utilizado para apurar a

responsabilidade do empregado – docente ou administrativo – ou discente que foi

indiciado em sindicância administrativa, ou por outro meio, como autor de prática

considerada irregular ou ilegal no exercício de atribuições ou no exercício de

atribuições correlatas.

II – INSTAURAÇÃO

O Processo Administrativo Disciplinar – PAD -, será instaurado por Portaria do

Presidente da FSA ou do Reitor do Centro Universitário, que designará os

membros da Comissão ou o Empregado Responsável – docente ou administrativo -

pela condução do PAD. Na mesma Portaria será designada a pessoa que irá

secretariar os trabalhos do PAD.

Participar de Processo Administrativo Disciplinar é obrigatório a todos os

empregados da FSA – docentes e administrativos, respeitando seu horário de

trabalho.

O trabalho em comissões processante é considerado munus publico, não cabendo

remuneração; entretanto, a pedido do interessado, poderá o Presidente/Reitor

dispensar o empregado do cumprimento regular de suas tarefas para a realização

do trabalho no processo administrativo. Em caso de o pedido de dispensa partir de

funcionário técnico-administrativo, o Presidente/Reitor deverá dispensá-lo do

trabalho em número de horas equivalentes ao do trabalho no processo

administrativo.

Os membros da Comissão ou o Empregado Responsável não poderão ser

parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, cônjuge ou

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companheiro do processado. 3 Caso isso ocorra, o membro deverá declarar-se

impedido, demonstrando o impedimento nos autos, sob pena de abertura de

processo administrativo disciplinar.

Se verificados os impedimentos acima, ainda que não declarados pelo membro

impedidos, os mesmos deverão ser comunicados à Presidência da Fundação

Santo André pelo interessado, por escrito, sendo vedado o anonimato.

III – PROCESSAMENTO

Instruirão o PAD todas as provas produzidas na sindicância administrativa ou todos

os documentos relativos aos fatos, em caso de já ser conhecida a autoria e a

materialidade dos fatos e, nesse caso, ter sido dispensada a sindicância

administrativa.

O processado será intimado pessoalmente da instauração do PAD, recebendo

cópia da Portaria e informado do número do processo administrativo disciplinar

aberto para esse fim, bem como advertido de que poderá constituir advogado para

acompanhar o caso, se assim desejar.

A partir da notificação, o processado poderá apresentar defesa prévia no prazo de

5 dias úteis, a qual visa a atacar aspectos formais do processo ou nulidades

relativas à sindicância, vedada a discussão do mérito nessa manifestação.

Após o recebimento da defesa prévia ou decorrido o prazo sem manifestação, a

Comissão ou Empregado responsável, decidirá a respeito das alegações. No caso

de acolhimento, poderá sugerir ao Presidente da FSA / Reitor do Centro

Universitário a realização de nova sindicância, edição de nova portaria de

3 Critério adotado pela Súmula Vinculante nº 13 do STF

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

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instauração do PAD ou o arquivamento. A autoridade proferirá decisão irrecorrível

no prazo de cinco dias úteis.

Caso as alegações não sejam acolhidas ou o processado não apresente defesa

prévia, o PAD seguirá o seu processamento normal.4

Se houver necessidade, a Comissão processante poderá colher novos

depoimentos de testemunhas e realizar diligências, cujo processamento se dará da

mesma forma estabelecida para a Sindicância Administrativa, ressaltando que o

processado deve ser notificado com antecedência mínima de 48h para

acompanhamento da diligência, se assim desejar.

Encerrada a Instrução, o processado será citado para apresentar defesa de mérito.

O prazo para apresentação de defesa será de dez dias úteis5. A contagem terá

início no primeiro dia útil subsequente ao recebimento da intimação, no endereço

constante do prontuário do processado. Caso não seja recebido o telegrama, será

feita uma única tentativa de entrega da intimação no setor da FSA em que trabalhar

o processado.

A citação do processado far-se-á da mesma forma estabelecida para a Sindicância

Administrativa, especificando o prazo para defesa de mérito e a possibilidade do

processado ser representado por advogado.

Defesa é o momento do processo administrativo disciplinar em que deve ser

garantido ao processado: conhecimento inequívoco do objeto do processo e da

imputação que lhe é feita; possibilidade de apresentar elementos contrários à

acusação, juntando provas documentais e requerendo a oitiva de testemunhas e a

realização de outras diligências; direito de acompanhamento do processo (vista

e/ou extração de cópias, sempre acompanhada pela Comissão); possibilidade de

utilização de defesa escrita, com assistência de advogado constituído para tal

finalidade.

4 Inclusões que visam garantir a ampla defesa e evitar que PADs manifestamente nulos continuem tramitando, com perda de tempo e de eficiência à FSA, que, ao final, teria que reiniciar todo o processo, com risco de prescrição. 5 Em conformidade com o artigo 161, §1º da Lei 8.112/90, que trata do Processo Administrativo Disciplinar no âmbito federal.

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Para cada fato imputado, o processado terá direito de apresentar até três

testemunhas, que serão ouvidas em horário e local designado pela Comissão

Processante ou pelo Empregado responsável pelo Processo.

Os requerimentos de caráter meramente protelatórios, impertinentes ou inúteis

devem ser indeferidos pela Comissão, em decisão fundamentada.

Todos os documentos juntados e todos os atos praticados no processo devem ser

informados ao processado pela Comissão ou pelo Empregado responsável, para

que se manifeste, sobre os mesmos.

O processado somente fará a manifestação se assim o desejar. Se o processado

não apresentar defesa, os fatos serão julgados pela Comissão ao apresentar o

Relatório, considerado a verdade material produzida nos autos.

No relatório deverão estar informadas, resumidamente, as principais peças dos

autos. Deverão ser mencionadas, também, as provas em que a comissão, ou o

empregado responsável, embasou sua decisão.

O relatório deverá ser sempre conclusivo, posicionando-se a Comissão ou o

Empregado Responsável quanto à responsabilidade ou à inocência do empregado

– docente ou funcionário técnico-administrativo ou do discente.

No caso de o relatório apontar para a responsabilidade do empregado ou do

discente, deve ser indicada com clareza a transgressão aos dispositivos legais ou

normativos, bem como as circunstâncias que possam agravar ou atenuar a ação

ilegal/irregular, apontando as penalidades eventualmente cabíveis para o caso

concreto.

Terminado o relatório, os trabalhos da comissão se encerram, e o Processo

Administrativo Disciplinar, o PAD, é encaminhado à autoridade que determinou a

sua instauração, ou seja, ao Presidente da Fundação Santo André ou ao Reitor do

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Centro Universitário, que proferirá decisão fundamentada no relatório da Comissão/

Empregado Responsável e/ ou nas provas produzidas nos autos6.

Se houver algum vício insanável no processo, o Reitor/Presidente deverá declarar

a nulidade total ou parcial do processo e ordenar a constituição de nova comissão

ou designar novo responsável para conduzir novo Processo Disciplinar.

Feito o julgamento pelo Reitor/Presidente, o processado será intimado por

telegrama contendo o dispositivo da decisão e prazo para apresentar Recurso com

efeito suspensivo ao Conselho Universitário, se estiver lotado em uma das

Faculdades do Centro Universitário, ou ao Conselho Diretor, nos demais casos.

O prazo para apresentação de recurso será de dez dias úteis. A contagem terá

início no primeiro dia útil subsequente ao recebimento da intimação, no endereço

constante do prontuário do processado. Caso não seja recebido o telegrama, será

feita uma única tentativa de entrega da intimação no setor da FSA em que trabalhar

o processado.

A instauração do PAD e a penalidade serão sempre registradas no prontuário do

empregado técnico-administrativo, docente ou discente infrator e, se a infração

constituir-se em infração penal ou ato de improbidade, além das providências

administrativas, o processo disciplinar deverá ser remetido ao Ministério Público

para a propositura da ação penal cabível.

Santo André, 17 de setembro de 2012

Prof. Dr. Oduvaldo Cacalano REITOR

6 Em conformidade com o artigo 168 da Lei 8.112/90

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RESOLUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Nº 005/12

APÊNDICE A - MODELO DE PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DA SINDICÂNCIA

ADMINISTRATIVA

PORTARIA DA PRESIDÊNCIA N° XXX/XX

(Processo n° xxxxxx/xx)

O Prof. Dr. xxxxxx, Presidente da

Fundação Santo André, no uso de suas atribuições estatutárias, baixa a seguinte

PORTARIA:

Artigo 1° - Artigo 1º - Fica instituída

Sindicância com a finalidade de apurar as ocorrências relatadas no MEMO

XXX/XX, relativa ao ........................................................................., ocorrido nas

dependências desta Fundação em ...................... do corrente ano.

Artigo 2° - Para integrar a Comissão de

Sindicância, fica(m) designado(s) o(s) seguinte(s) empregado(s), docente(s) e

administrativo(s):

XXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXX

Artigo 3° - Presidirá a Comissão

XXXXXXXXXXXX.

Artigo 4º - Nomear para secretariar a

Comissão de Sindicância ora instaurada, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Artigo 5° - A Comissão de Sindicância

iniciará seus trabalhos dentro de, no máximo, três dias, e apresentará seu relatório

final no prazo máximo de trinta dias, contados da data de edição desta Portaria,

podendo, nesse período, ouvir os membros do corpo docente, discente, técnico-

administrativo, prestadores de serviço em geral, entre outras pessoas que, de

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alguma forma, possam contribuir para o esclarecimento dos fatos, além de

requisitar documentos e realizar inspeções, acareações, simulações e outras

diligências que julgarem necessárias.

Artigo 5°-A - A Comissão de Sindicância

dará ciência da instauração da sindicância ao sindicado, se conhecido.

§1º - O sindicado poderá constituir

advogado, requerer a realização de diligências e ter vistas dos autos.

§2º - A vista dos autos, quando solicitada

pelo sindicado, será feita sempre na Fundação Santo André, acompanhada de

membro da Comissão de Sindicância e se restringe pessoalmente ao sindicado e/

ou ao seu advogado.

Artigo 6° - Poderá a Comissão de

Sindicância valer-se da Secretaria de Assuntos Jurídicos desta Instituição, quando

julgar necessário, encaminhando as solicitações de esclarecimentos por escrito, à

Presidência/Reitoria.

Artigo 7° - Esta Portaria entra em vigor na

presente data.

Santo André, XXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Presidente

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RESOLUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Nº 005/12

APÊNDICE B - ATA DE INSTALAÇÃO

Aos XXX dias do mês de XXX do ano de XXX, às XXX h, na Sala de Reuniões da

Administração Central, na Fundação Santo André, situada na Av. Príncipe de

Gales, 821, Vila Príncipe de Gales, Santo André/SP, CEP 09060-650, reuniu-se,

sob a Presidência de XXXXX, a Comissão de Sindicância constituída pelo

XXXXXXXXX, XXXXXXX e XXXXXXX, designada pela Portaria da Presidência (ou

da Reitoria) nº XXX/XX, visando à apuração de (copiar o texto do artigo 1º da

Portaria). Ordem do dia: Instalação e início dos trabalhos da Comissão

Sindicante. O Senhor Presidente perguntou aos presentes se tinham

conhecimento de que todo o processo deverá correr em completo sigilo, o que foi

assentido por todos. O termo de compromisso de guardar sigilo será assinado por

todos e fará parte integrante desta ata. Em seguida, foi feita a leitura da Portaria

XXX/XX que traz os motivos que ensejaram a instauração da Sindicância. Após a

leitura, o Senhor Presidente solicitou à Secretária que preparasse memorando para

informar a Reitoria (ou Presidência) sobre o início dos trabalhos da Comissão.

Dando continuidade à reunião, o Presidente informou aos presentes que os

procedimentos a serem adotados pela Comissão são os previstos no Manual

XXXXXX, à disposição de todos, para leitura obrigatória, no Portal Eletrônico

Institucional (www.fsa.br > transparência >Portarias da Reitoria/Presidência). Após

isso, os presentes esboçaram uma minuta de questões a serem realizadas às

pessoas que forem convocadas para prestar informações sobre o objeto da

sindicância que serão, neste primeiro momento: XXX, XXX e XXX. Determinou-se

também que serão requisitados os documentos XX à área XX e realizadas as

diligências XX. Decidiu-se por unanimidade que as reuniões da Comissão serão

realizadas nos dias XX, XX, XX, XX, XX, XX, sempre às XX horas. Nada mais

havendo a tratar, às XXX horas, deu-se por encerrada a reunião, da qual eu,

XXXXX, lavrei a presenta ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos

presentes.

Fulano XXXXXX ________________________________

BeltranoXXX_______________________________

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RESOLUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Nº 005/12

APÊNDICE C - TERMO DE COMPROMISSO

Aos ___ dias do mês de ____ de _____, na sala (designar o local da mesma forma

que consta na ata), compareceu o (a) empregado (a) ______________, designado

a exercer as funções de secretário (ou membro ou Presidente) da Comissão

instituída pela Portaria da Presidência (ou Reitoria) nº ____/xx; compromete-se a

cumpri-las com fidelidade, guardando sigilo de tudo quanto tiver

conhecimento.

E, para constar, lavrou-se este termo que vai assinado pelo (a) compromissário (a).

Santo André, data.

_____________________

(assinatura)

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APÊNDICE D - CONVOCAÇÃO

Senhor (a) XXXXXXXX

O Presidente da Comissão de Sindicância constituída pela Portaria da

Presidência (ou da Reitoria) nº___/xx, CONVOCA V. Sa. para comparecer perante

esta Comissão para prestar declarações a respeito de ocorrências relatadas no

MEMO XXX/XX, relativas ao ..................................................., ocorrido nas

dependências desta Fundação em ..................................... do corrente ano (cópia

do artigo 1º da Portaria de designação da Comissão).

Para tanto, V.Sa. deverá comparecer à Sala de Reuniões da Administração

Central, na Fundação Santo André, situada na Av. Príncipe de Gales, 821, Vila

Príncipe de Gales, Santo André/SP, CEP 09060-650, no dia ___/___/__, as --:--

horas.

Santo André, data

____________________________

Assinatura do Presidente da Comissão

Se entregue em mãos:

Ciente em XXXX (data)

_____________________

(assinatura do convocado)

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APÊNDICE E - TERMO DE DECLARAÇÕES

Aos ___ dias do mês de ____ de _____, na sala (designar o local, como na

ata), compareceu o (a) empregado (a) ______________ perante a Comissão

instituída pela Portaria XXXX nº ____/XX, tendo sido devidamente convocado para

essa finalidade. Presentes o Presidente da Comissão e seus demais membros.

Tendo sido inquirido a respeito dos fatos, declarou: que trabalha na Instituição X há

.......... anos, na função ......................, conhecendo bem o local onde

................................................; que conhece as pessoas que trabalham naquele

local; que x pessoas possuem as chaves daquele local, sendo elas: xxx, xxx, xxx,

xxx e xxx; que viu os equipamentos pela última vez na tarde do dia anterior ao

desaparecimento, que nem em todos os dias a porta era trancada ao final do

expediente. Pelo presidente foi dito que fica assinalado o prazo de 48 horas para

que o declarante, se assim desejar, apresente testemunhas ou provas que possam

melhor esclarecer os fatos. Nada mais havendo a acrescentar, foi o presente

assinado por mim, Secretária, que o digitei, pelo Presidente e Membros da

Comissão, e pelo Declarante.

Declarante: (escrever o nome completo) _____________________

(seguem as assinaturas)

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APÊNDICE F - RELATÓRIO FINAL DE SINDICÂNCIA

A Comissão de Sindicância, instaurada pela Portaria XXXX nº ___/XXX, procedeu

aos trabalhos de apuração das ocorrências relatadas no MEMO XXX/XX, relativas

ao ............................................................, ocorrido nas dependências desta

Fundação, em ................................... do corrente ano.

O sindicado foi notificado da instauração da sindicância em XXX, constituiu o

advogado Dr. XXX, OAB/SP XXX e apresentou os requerimentos XXX.

Instalada a Comissão foram ouvidos os seguintes Declarantes:

________,___________,__________,.........

Posteriormente, por indicação do empregado XXXXXXX, foram ouvidos X e Y.

Também, por indicação do servidor X, foi realizada diligência no local dos fatos,

tendo-se verificado que o local é seguro, possui grades nas janelas e não foi

detectado nenhum sinal de arrombamento.

Os depoimentos prestados não permitiram identificar a autoria do furto, porém

demonstram, em quase sua totalidade, a negligência dos servidores que possuíam

a chave do local, visto que era costume não trancarem-se as portas ao final de

cada expediente.

(Relato de outras ocorrências, se houver)

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Pelo exposto, a Comissão, diante de todo apurado, conclui-se pela existência de

conduta irregular, com fundamento no art. XXXXX, inciso XXX da C.L.T. e do artigo

XXXX, Inciso XXXX do Estatuto (Regimento) XXXXX e pela necessidade de

abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

Cidade, data

Assinatura do Presidente e dos Membros da Comissão

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APÊNDICE G – NOTIFICAÇÃO INICIAL DO SINDICADO

A Comissão de Sindicância vem, por meio desta, NOTIFICÁ-LO (A) da instauração

da Sindicância Administrativa iniciada por meio da Portaria XX/XX, conforme cópia

anexa.

A sindicância tramita perante a Comissão designada no Processo XX/XX e V. Sa.

poderá , a seu critério, constituir advogado para representá-lo (a).

A sindicância tem o intuito exclusivo de apurar a ocorrência de fato irregular e/ ou

sua autoria e segue o procedimento previsto no Manual de Sindicância

Administrativa aprovado no âmbito da Fundação Santo André e Centro

Universitário da Fundação Santo André.

Cidade, data

Assinatura do Presidente e dos Membros da Comissão

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APÊNDICE H – DESPACHO

Acolho o Relatório da Comissão de Sindicância instaurada pela Portaria

xxxxxxx/XX, e, tendo em vista comprovação da conduta irregular XXX e a autoria

de XXX, instauro o Processo Administrativo Disciplinar em face dos empregados

indicados no relatório, que deverá ser conduzido pela mesma Comissão Sindicante

e Secretária, nos termos da Portaria XXXXXX (portaria que publicar o Manual de

Sindicância Administrativa e Processo Administrativo Disciplinar).

ou

Acolho o Relatório da Comissão de Sindicância instaurada pela Portaria

xxxxxxx/XX, e, tendo em vista a não comprovação da conduta irregular XXX e ou

da autoria dos fatos, determino o arquivamento da sindicância administrativa, a

qual não constará do prontuário dos investigados.

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APÊNDICE I – NOTIFICAÇÃO FINAL DO SINDICADO - ARQUIVAMENTO

A Comissão de Sindicância vem, no âmbito do Processo XX/XX instaurado pela

Portaria XX/XX, NOTIFICÁ-LO (A) da determinação de arquivamento da

sindicância, conforme despacho abaixo transcrito:

“XXXX”

Cidade, data

Assinatura do Presidente e dos Membros da Comissão

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MODELOS - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

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APÊNDICE J – NOTIFICAÇÃO INICIAL DO PROCESSADO

A Comissão de Sindicância vem, por meio desta, NOTIFICÁ-LO (A) do Processo

Administrativo Disciplinar, iniciado por meio da Portaria XX/XX, conforme cópia

anexa.

O Processo Administrativo Disciplinar tramita perante a Comissão designada no

Processo XX/XX e V. Sa. poderá, a seu critério, ter vista dos autos na FSA perante

a Comissão e constituir advogado para representá-lo (a) e apresentar defesa prévia

no prazo de 5 dias úteis corridos, sob pena de preclusão.

O Processo Administrativo Disciplinar tem o intuito exclusivo de apurar a

responsabilidade de V. Sa. a respeito de fato comprovado em sindicância

administrativa iniciada pela Portaria XX/XX e segue o procedimento previsto no

Manual de Sindicância Administrativa, aprovado no âmbito da Fundação Santo

André e Centro Universitário da Fundação Santo André.

Cidade, data

Assinatura do Presidente e dos Membros da Comissão

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APÊNDICE K – CITAÇÃO DO PROCESSADO

A Comissão de Sindicância vem, por meio desta, nos autos do Processo

Administrativo Disciplinar nº XX/XX CITÁ-LO para, a seu critério, apresentar defesa

de mérito, no prazo de 10 dias úteis corridos, sob pena de revelia.

Caso seja do seu interesse, a defesa deverá especificar as provas a serem

produzidas e rol de testemunhas, de, no máximo, 3 para comprovação de cada fato

imputado.

Alertamos que, caso não tenha adotado essa providência, V. Sa. poderá, a seu

critério, ter vista dos autos na FSA perante a Comissão e constituir advogado para

representá-lo(a).

Cidade, data

Assinatura do Presidente e dos Membros da Comissão

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APÊNDICE L – NOTIFICAÇÃO DE DILIGÊNCIA

A Comissão de Sindicância vem, por meio desta, nos autos do Processo

Administrativo Disciplinar nº XX/XX, NOTIFICÁ-LO(A) para, a seu critério,

acompanhar a diligência / oitiva de testemunha XXX, que ocorrerá no dia XX, às

XX horas, no local XX

Cidade, data

Assinatura do Presidente e dos Membros da Comissão

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APÊNDICE M - RELATÓRIO FINAL DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

DISCIPLINAR

Magnífico Reitor

Prof. Dr. Oduvaldo Cacalano

Centro Universitário Fundação Santo André

A Comissão Processante (Processo Administrativo Disciplinar), instaurada

pelo Magnífico Reitor do Centro Universitário Fundação Santo André, através da

Portaria da Reitoria nº XXX/XX, (Processo nº XXXXX/XX), do referido Processo,

que tem como finalidade apurar disciplinarmente as infrações consignadas na

Portaria da Reitoria XXX/XX, composta pelos membros ........................

(Presidente), ......................... e ........................ (Membros) e

............................................ (Secretário(a)), Comissão esta que tem como

finalidade apurar disciplinarmente as infrações consignadas na Portaria da Reitoria

XXX/XX, vem, respeitosamente, apresentar seu RELATÓRIO FINAL, a seguir

elaborado:

DA DEFESA PRÉVIA DO PROCESSADO

O(A) processado(a) foi notificado(a) em XX, constitui o advogado Dr. XX e

apresentou defesa prévia em XX. A Comissão não acolheu a defesa prévia, pois

verificou não haver nenhum vício formal na instauração ou nulidade na sindicância.

DA DEFESA DE MÉRITO DO PROCESSADO:

Na defesa de mérito, o(a) processado(a) alegou XXX e requereu a

realização das diligências XXX, as quais, por pertinência e utilidade, foram

deferidas pela Comissão. Consta que o(a) processado(a) foi intimado(a)

previamente a respeito da realização das diligências, tendo-as acompanhado na

presença do seu advogado.

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DOS TRABALHOS DA COMISSÃO PROCESSANTE:

a) Reunião de xxxx/xxx/xxxxx: (Ata fls. xx). Instalação da Comissão

Processante. A Comissão discutiu a função da Comissão Processante, definiu a

linha de trabalho, envio das citações aos(às) indiciados(as) e a data da oitiva

destas. Ato contínuo, foi deferido prazo de defesa aos(às) indiciados(as), sob pena

de confissão e revelia.

b) Reunião de xxxx/xxx/xxxxx: (Ata fls. xxx). Os(as) indiciados(as) xxxxxxxxxxx e

xxxxxxxxxxxxxxxx foram convocados(as) por esta Comissão para prestar

esclarecimentos e não compareceram. Restou determinada nova data para oitiva

daquelas. Juntaram defesas escritas (fls...., .... e .....).

c) Reunião de xxxx/xxx/xxxxx: (Ata fls. xxxxx). A Comissão ouviu o(a)

convidado(a) xxxxxxxxxxxx. Foram ouvidas também os(as) indiciados(as)

xxxxxxxxxx e xxxxxxxxxxxxxx (fls. xxx a xxx).

d) Reunião de xx/xx/xxxx: (Ata fls. xxx) Deu-se o encerramento dos trabalhos e a

elaboração de Relatório Final.

OBSERVAÇÕES DA COMISSÃO PROCESSANTE:

a) Colocar as observações relevantes a respeito do processo.

CONCLUSÕES DA COMISSÃO PROCESSANTE:

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Diante do exposto, esta Comissão observa que:

▪ é obrigação constitucional e legal do administrador público de zelar pela

legalidade de todos os atos administrativos praticados e pela obediência estrita aos

princípios constitucionais administrativos (art. 37, caput, Constituição Federal);

� .....................................................................................................................................

...................................

▪ constitui infração disciplinar, punível na forma do Regimento Geral do CUFSA, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo

..............., Regimento Geral do CUFSA; assim conclui, com base em todo o

conjunto probatório colhido, que:

1).....................................

2).....................................

RECOMENDAÇÕES FINAIS DA COMISSÃO PROCESSANTE:

A Comissão recomenda, por fim, pelo dever legal atribuído ao

administrador público de fazer observar, no âmbito administrativo, a aplicação dos

princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência dos

atos administrativos praticados (art. 37, caput, Constituição Federal), a primar pela

boa gestão da coisa pública e, em último nível, a dignidade acadêmica da

Fundação Santo André, as seguintes penalidades, considerando as normas

regimentais do CUFSA, especialmente aquela prevista no parágrafo ......... do art.

.......... do Regimento do CUFSA, bem como a gravidade da conduta, a extensão do

dano, o grau de culpabilidade e o potencial ofensivo à Instituição e à comunidade,

em relação a cada uma dos(as) indiciados(as), conforme abaixo:

1)...............................................

2)...............................................

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Agradecemos o trabalho que nos foi confiado e permanecemos à

disposição desta r. Reitoria.

Santo André, XXXXXXXXXXXXXXXXX

Presidente: XXXXXXXXX

Membros: XXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXX

Secretário(a) da Comissão

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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APÊNDICE N – DESPACHO NO PAD

Acolho o Relatório da Comissão de Sindicância instaurada pela Portaria

xxxxxxx/XX, e, DECIDO PELA APLICAÇÃO DA PENALIDADE XXXXX com

fundamento no art. XXXXX, inciso XXX da C.L.T. e do artigo XXXX, Inciso XXXX

do Estatuto (Regimento) XXXXX

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APÊNDICE O – NOTIFICAÇÃO FINAL DO PROCESSADO

A Comissão Processante vem, no âmbito do Processo Administrativo Disciplinar

XX/XX instaurado pela Portaria XX/XX, NOTIFICÁ-LO(A) do conteúdo do despacho

final abaixo transcrito e que o prazo para eventual recurso perante o Conselho

Universitário / Faculdade / Conselho Diretor é de dez dias úteis corridos:

“XXXX”

Cidade, data

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