Resolução - RDC nº 189, de 18 de julho de 2003.pdf

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    Resoluo - RDC n 189, de 18 de julho de 2003D.O.U de 21/07/2003

    Dispe sobre a regulamentao dos procedimentos de anlise, avaliao e aprovao dosprojetos fsicos de estabelecimentos de sade no Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria,

    altera o Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50, de 21 de fevereiro de 2002e doutras providncias.

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso de sua atribuio quelhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de16 de abril de 1999, art. 111, inciso I, alnea "b", 1 do Regimento Interno aprovado pelaPortaria n 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, emreunio realizada em 16 de julho de 2003,

    considerando o princpio da descentralizao poltico-administrativa, previsto na ConstituioFederal;

    considerando o disposto no Art. 7, inciso IX e no Art. 16, inciso III, alnea "d" da Lei n 8.080 de

    19 de setembro de 1990;

    considerando o disposto no Art. 2, inciso V e Art. 7, inciso III da Lei n 9782, de 26 de janeirode 1999;

    considerando o disposto no Art. 10, inciso II e Art. 14 da Lei 6.437/77, de 20 de agosto de 1977;

    considerando a Resoluo da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - ANVISA, RDC n 50,de 21 de fevereiro de 2002;

    considerando a Consultas Pblicas da ANVISA n 07 de 02 de abril de 2003 e n 16 de 22 deabril de 2003;

    considerando a necessidade de regulamentao no Sistema Nacional de Vigilncia Sanitriados procedimentos de anlise, avaliao e aprovao dos projetos fsicos de estabelecimentosde sade,

    considerando que o disposto nesta Resoluo no se trata da reviso do Regulamento Tcnicocom o objetivo de atualizao ao desenvolvimento cientfico e tecnolgico do Pas, disposta noart. 4 da RDC n 50 de 21 de fevereiro de 2002;

    adota a seguinte Resoluo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a suapublicao:

    Art 1 Todos projetos de arquitetura de estabelecimentos de sade pblicos e privados devemser avaliados e aprovados pelas vigilncias sanitrias estaduais ou municipais previamente ao

    incio da obra a que se referem os projetos.Art. 2 A Licena Sanitria de Funcionamento destinada a construes novas, reas a seremampliadas e/ou reformadas de estabelecimentos j existentes e dos anteriormente nodestinados a estabelecimentos de sade, de servios de sade pblicos e privados ficacondicionada ao cumprimento das disposies contidas nesta Resoluo e na Resoluo

    ANVISA RDC n 50 de 21 de fevereiro de 2002.

    Art. 3 O item 1.2.2.1. da Parte I do Regulamento Tcnico aprovado pela Resoluo n 50/02passa a vigorar com a seguinte redao:

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    1.2.2.1 Arquitetura

    O projeto bsico de arquitetura - PBA ser composto da representao grfica + relatriotcnico conforme descrito a seguir.

    1.2.2.1.1. Representao Grfica:

    a) as plantas baixas, cortes e fachadas, com escalas no menores que 1:100; exceto as plantasde locao, de situao e de cobertura, que poder ter a escala definida pelo autor do projetoou pela legislao local pertinente;b) todos os ambientes com nomenclatura conforme listagem contida nesta Resoluo e demaisnormas federais;

    c) todas as dimenses (medidas lineares e reas internas dos compartimentos e espessura dasparedes);

    d) a locao de louas sanitrias e bancadas, posio dos leitos (quando houver), locao dosequipamentos no portteis mdico-hospitalares e de infra-estrutura, equipamentos de geraode gua quente e vapor, equipamentos de fornecimento de energia eltrica regular e

    alternativa, equipamentos de fornecimento ou gerao de gases medicinais, equipamentos declimatizao, locais de armazenamento e, quando houver, tratamento de RSS (Resduos deServios de Sade);

    e) indicaes de cortes, elevaes, ampliaes e detalhes;

    f) em se tratando de reforma e/ou ampliao e/ou concluso, as plantas devem conter legendaindicando rea a ser demolida, rea a ser construda e rea existente;g) locao da edificao ou conjunto de edificaes e seus acessos de pedestres e veculos;

    h) planta de cobertura com todas as indicaes pertinentes;

    i) planta de situao do terreno em relao ao seu entorno urbano;

    j) identificao e endereo completo do estabelecimento, data da concluso do projeto, nmeroseqencial das pranchas, rea total e do pavimento.

    1.2.2.1.2. Relatrio Tcnico:

    a) dados cadastrais do estabelecimento de sade, tais como: razo social, nome fantasia,endereo, CNPJ e nmero da licena sanitria de funcionamento anterior, caso exista, dentreoutras que a vigilncia sanitria local considere pertinente;

    b) memorial do projeto de arquitetura descrevendo as solues adotadas no mesmo, onde seincluem, necessariamente, consideraes sobre os fluxos internos e externos;c) resumo da proposta assistencial, contendo listagem de atividades que sero executadas naedificao do estabelecimento de sade, assim como de atividades de apoio tcnico ou

    logstico que sejam executadas fora da edificao do estabelecimento em anlise ;

    d) quadro de nmero de leitos, quando houver, discriminando: leitos de internao, leitos deobservao e leitos de tratamento intensivo, conforme Portaria n 1101/GM de 12 de junho de2002, do Ministrio da Sade publicada no DOU de 13 de junho de 2002;

    e) especificao bsica de materiais de acabamento e equipamentos de infra-estrutura (poderestar indicado nas plantas de arquitetura) e quando solicitado, dos equipamentos mdico-hospitalares no portteis;

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    f) descrio sucinta da soluo adotada para o abastecimento de gua potvel, energia eltrica,coleta e destinao de esgoto, resduos slidos e guas pluviais da edificao;

    g) no caso de instalaes radioativas, o licenciamento de acordo com as normas do ConselhoNacional de Energia Nuclear - CNEN NE 6.02.

    O Projeto Bsico de Arquitetura - PBA (representao grfica + relatrio tcnico) ser a basepara o desenvolvimento dos projetos complementares de engenharia (estrutura e instalaes).

    Art 4 O item 1.3 da Parte I do Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50/2002 passa avigorar com a seguinte redao:

    1.3 RESPONSABILIDADES1.3.1. Cabe a cada rea tcnica o desenvolvimento do projeto executivo respectivo. O projetoexecutivo completo da edificao ser constitudo por todos os projetos especializadosdevidamente compatibilizados, de maneira a considerar todas as suas interferncias.1.3.2. S sero analisados pelas vigilncias sanitrias estaduais ou municipais, projetoselaborados por tcnicos ou firmas legalmente habilitados pelo Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA local.

    1.3.3. O autor ou autores dos projetos devem assinar todas as peas grficas dos projetosrespectivos, mencionando o nmero do CREA e providenciar sempre a ART (Anotao deResponsabilidade Tcnica) correspondente e recolhida na jurisdio onde for elaborado oprojeto.1.3.4. O autor ou autores do projeto de arquitetura e o responsvel tcnico peloestabelecimento de sade devem assinar o Relatrio Tcnico descrito no item 1.2.2.1.2.,mencionando o seu nmero de registro no rgo de classe.

    A aprovao do projeto no eximir seus autores das responsabilidades estabelecidas pelasnormas, regulamentos e legislao pertinentes s atividades profissionais. O projeto dever serencaminhado para aprovao formal nos diversos rgos de fiscalizao e controle, comoPrefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades de proteo sanitria e do meioambiente, assim como, ser de responsabilidade do autor ou autores do projeto a introduo

    das modificaes necessrias sua aprovao.

    Art. 5 O item 1.6 da Parte I do Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50/2002 passa avigorar com a seguinte redao:

    Para a execuo de qualquer obra nova, de reforma ou de ampliao de estabelecimentoassistencial de sade-EAS exigida a avaliao do projeto fsico em questo pela VigilnciaSanitria local (estadual ou municipal), que licenciar a sua execuo, conforme o inciso II doart. 10 e art. 14 da Lei 6437/77 que configura as infraes legislao sanitria federal, Lei8080/90 - Lei Orgnica da Sade e Constituio Federal.

    A avaliao de projetos fsicos de EAS exige a documentao denominada PBA - ProjetoBsico de Arquitetura (representao grfica + relatrio tcnico), conforme descrito no item

    1.2.2.1 e ART prevista no item 1.3 dessa Resoluo.Quando do trmino da execuo da obra e solicitao de licena de funcionamento doestabelecimento, as vigilncias sanitrias estaduais ou municipais faro inspeo no local paraverificar a conformidade do construdo com o projeto aprovado anteriormente. A equipe deinspeo deve possuir necessariamente um profissional habilitado pelo sistemaCREA/CONFEA.

    O proprietrio deve manter arquivado em conjunto com o projeto aprovado pela vigilnciasanitria, as ARTs referentes aos projetos complementares de estruturas e instalaes, quando

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    couber, conforme previsto no item 1.3 dessa Resoluo.

    Art. 6 O item 1.6.1 do Regulamento Tcnico aprovado pela Resoluo n 50/2002 passa avigorar com a seguinte redao:

    A avaliao do PBA pelas vigilncias sanitrias estaduais ou municipais, compreende a anlise

    do projeto por uma equipe multiprofissional e elaborao de parecer tcnico assinado nomnimo por arquiteto, engenheiro civil, ou outro tcnico legalmente habilitado pelo sistemaCREA/CONFEA, para as atividades em questo.

    O parecer dever descrever o objeto de anlise e conter uma avaliao do projeto bsicoarquitetnico quanto a:

    Adequao do projeto arquitetnico s atividades propostas pelo EAS - verificao dapertinncia do projeto fsico apresentado com a proposta assistencial pretendida, por unidadefuncional e conjunto do EAS, objetivando o cumprimento da assistncia proposta;

    Funcionalidade do edifcio - verificao dos fluxos de trabalho/materiais/insumos propostos noprojeto fsico, visando evitar problemas futuros de funcionamento e de controle de infeco (se

    for o caso) na unidade e no EAS como um todo; Dimensionamento dos ambientes - verificao das reas e dimenses lineares dos ambientespropostos em relao ao dimensionamento mnimo exigido por este regulamento, observandouma flexibilidade nos casos de reformas e adequaes, desde que justificadas as diferenas ea no interferncia no resultado final do procedimento a ser realizado;

    Instalaes ordinrias e especiais - verificao da adequao dos pontos de instalaesprojetados em relao ao determinado por este regulamento, assim como das instalaes desuporte ao funcionamento geral da unidade (ex.: sistema de ar condicionado adotado nas reascrticas, sistema de fornecimento de energia geral e de emergncia (transformadores, e geradorde emergncia e no-break), sistema de gases medicinais adotado, sistema de tratamento deesgoto e sistema de tratamento de resduos de servios de sade-RSS , quando da instalao

    de sistemas para esses fins, e equipamentos de infra-estrutura, tais como: elevadores, monta-cargas, caldeiras, visando evitar futuros problemas decorrentes da falta dessas instalaes;

    Especificao bsica dos materiais - verificao da adequao dos materiais de acabamentopropostos com as exigncias normativas de uso por ambiente e conjunto do EAS, visandoadequar os materiais empregados com os procedimentos a serem realizados.

    O parecer deve ser conclusivo e conter a anlise do PBA sobre cada um dos itens acimarelacionados, identificando os problemas existentes de forma descritiva e solicitando asalteraes ou complementaes necessrias para a correo, assim como conter a observaoda necessidade de apreciao e aprovao do projeto pelos rgos competentes do nvel localpara execuo da obra.

    No caso de obras pblicas, o parecer deve conter ainda a observao quanto exigncia deconcluso dos projetos de instalaes e estruturas (Lei 8.666 em seus artigos 6 e 7 eResoluo CONFEA n. 361/91), assim como sua apreciao e aprovao pelos rgoscompetentes do nvel local, quando couber, para realizao do processo de licitao econseqente execuo da obra.

    Nota: As peas grficas e descritivas do PBA analisado devem possuir registro de identificaodo parecer tcnico emitido, com data, nome, assinatura e nmero de inscrio no ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREA, do responsvel pelo parecer.

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    Art. 7 O item 1.6.2 da Parte I do Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50/2002 passaavigorar com a seguinte redao:

    Para edificaes novas, sejam estabelecimentos completos ou partes a serem ampliadas, obrigatria a aplicao total desta norma e da legislao em vigor.

    Para obras de reforma e adequaes, quando esgotadas todas as possibilidades sem queexistam condies de cumprimento integral desta norma, devem-se privilegiar os fluxos detrabalho/material/paciente (quando houver), adotando-se a seguinte documentaocomplementar, que ser analisada em conjunto com o projeto bsico de arquitetura:

    1 - Planta baixa com leiaute dos equipamentos no portteis (quando houver) e mobilirioprincipal, com as devidas dimenses consignadas ou representadas em escala;

    2 - Declarao do projetista e do responsvel pelo EAS de que o projeto proposto atendeparcialmente as normas vigentes para o desenvolvimento das atividades assistenciais e deapoio previstas, relacionando as ressalvas que no sero atendidas e o modo como estosendo supridas no projeto em anlise.

    Procedimento igual ao das reformas deve ser seguido quando se tratar da adoo de uma novatecnologia no abordada pela legislao sanitria, diferente das usuais.

    Em todos os casos, os projetos devero ser acompanhados de relatrio tcnico conformeexplanado no item 1.2.2.1 do item Elaborao de Projetos Fsicos desta norma.

    A Gerncia do Estabelecimento de Sade deve manter arquivados os projetos aprovados,mantendo-os disponveis para consulta por ocasio das inspees ou fiscalizaes.

    A direo do Estabelecimento de Sade dever encaminhar as vigilncias sanitrias estaduaisou municipais , os projetos fsicos referentes as modificaes na estrutura fsica que impliquemmudanas de fluxos ou alterao substancial de leiaute ou incorporao de nova atividade,para que sejam avaliadas, segundo as normas vigentes.

    A rea tcnica de anlise de projetos da vigilncia sanitria estadual ou municipal podersolicitar os projetos complementares de estruturas e instalaes ordinrias e especiais,conforme dispe os itens 1.2.1.3. e 1.2.2.2. do captulo - Elaborao de Projetos Fsicos,quando couber.

    Art. 8 O item 1.6.3 da Parte I do Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50/2002 passaavigorar com a seguinte redao:

    1.6.3. Obras Financiadas por rgos Pblicos

    As obras a serem financiadas por rgos pblicos tero seus projetos fsicos avaliadosconforme as orientaes contidas nas normas de financiamento destes rgos, sem prejuzodos definido nesta Resoluo, em especial do item 1.6.

    Art. 9 Todos os projetos de estabelecimentos de sade devem dar entrada no setor deprotocolo das vigilncias sanitrias estaduais ou municipais, quando da solicitao de avaliaodos mesmos.

    I - S sero protocolados os projetos cuja documentao esteja completa, conforme o item 1.6do Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50/2002.

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    Art. 10 Mediante a entrega de toda a documentao para a anlise, ser fixado um prazomximo 90dias, contados a partir da data do protocolo, ou inferior, definido em funo dacapacidade operacional de cada vigilncia sanitria, para entrega do parecer tcnico ouaprovao do projeto, assinado por tcnico das vigilncias sanitrias estaduais ou municipais.

    Art. 11 As vigilncias sanitrias estaduais ou municipais devem possuir um setor responsvel

    pela anlise e aprovao dos projetos fsicos de estabelecimentos de sade.Art. 12 A aprovao dos projetos de estabelecimentos de sade pelas vigilncias sanitriasestaduais ou municipais, no exclui a necessidade de sua avaliao pelos demais rgoscompetentes da administrao pblica para respectiva aprovao, nem exime o responsvelpelo estabelecimento de sade do atendimento das demais obrigaes legais.

    Art. 13 A aprovao dos projetos fsicos de estabelecimentos de sade nas vigilnciassanitrias estaduais ou municipais devem atender preferencialmente as seguintes atividades:

    I. Solicitao de consulta prvia do projeto fsico por parte do interessado no setor de anlise deprojetos da vigilncia sanitria (opcional)

    II. Entrega do projeto fsico no setor de protocolo da vigilncia sanitria ou da secretaria desade, conforme definio administrativa local ;

    III. Abertura de processo com o projeto;

    IV. encaminhamento do processo para o setor de anlise de projetos da vigilncia sanitria;

    V. Anlise do projeto com emisso de parecer tcnico;

    VI. encaminhamento de exigncias ao interessado (se for o caso);

    VII. recebimento do projeto corrigido pelo interessado no setor de protocolo (se for o caso);

    VIII. Re-anlise do projeto;

    IX. Aprovao do projeto pelo setor de anlise de projetos da vigilncia sanitria , ao serematendidas as exigncias, com emisso de parecer tcnico final;

    X. Entrega ao interessado de uma cpia do projeto aprovado com carimbo da vigilnciasanitria estadual ou municipal, nas plantas e no relatrio tcnico;

    XI. Arquivamento na vigilncia sanitria estadual ou municipal dos projetos fsicos, do relatriotcnico aprovado e do parecer final carimbados.

    Art 14 As vigilncias sanitrias estaduais ou municipais devem elaborar material informativo,disponibilizado atravs de seu protocolo e meios de comunicao, contendo todas asinstrues necessrias a anlise e aprovao dos projetos fsicos de estabelecimentos de

    sade, de modo a divulgar essas informaes aos interessados.

    Art. 15 A inobservncia das normas aprovadas por esta Resoluo, constitui infrao Legislao Sanitria Federal, conforme dispe o artigo 10, incisos II e III, da Lei N 6437, de 20de agosto de 1977, bem como Legislao Estadual pertinente.

    Art. 16 Os municpios, habilitados em Gesto Plena de Sistema, que possurem servios devigilncia sanitria devidamente estruturados, com profissional habilitado nos termos do item1.6.1. do Regulamento Tcnico aprovado pela RDC n 50/2002 devero analisar, avaliar e

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    aprovar os projetos fsicos de estabelecimentos de sade localizados em seus limitesterritoriais, cabendo ao estado prestar assessoria tcnica quando solicitado.

    Art. 17 A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade prestar cooperaotcnica s secretarias estaduais e municipais de sade, a fim de orient-las sobre o exatocumprimento e interpretao desta resoluo.

    Art. 18 As secretarias estaduais e municipais de sade podem estabelecer normas de cartersupletivo ou complementar a fim de adequar o disposto nesta Resoluo s especificidadeslocais.

    Art. 19 Projetos que j se encontram em trmite de anlise seguiro as normas anteriores aesta Resoluo. Projetos j aprovados e com obra no iniciada tero sua aprovao validadapor 180 dias. Projetos j aprovados e com obra j iniciada tero seu trmite conforme rotinaanterior a esta Resoluo.

    Art. 20 As secretariais estaduais e municipais tero um prazo de 180 dias a contar da data dapublicao desta Resoluo para se adequar ao disposto nesta Resoluo.

    Art. 21 Esta Resoluo da Diretoria Colegiada entrar em vigor na data da sua publicao.

    CLUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES

    Resoluo RDC n. 33, de 25 de fevereiro de 2003

    D.O.U de 05/03/2003

    Dispe sobre o Regulamento Tcnico para o gerenciamento de resduos de servios de sade

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe confere oArt. 11, inciso IV, do Regulamento aprovado pelo Decreto n 3029, de 16 de abril de 1999, em reuniorealizada em 24 de fevereiro de 2003

    considerando as atribuies contidas nos Art 6 , Art. 7, inciso III e Art. 8 da Lei 9782, de 26 de janeiro

    de 1999;

    considerando a necessidade de prevenir e reduzir os riscos sade e ao meio ambiente, por meio docorreto gerenciamento dos resduos gerados pelos servios de sade, tambm conhecidos por Resduos deServios de Sade RSS ;

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    considerando os princpios da biossegurana de empregar medidas tcnicas, administrativas e normativaspara prevenir acidentes ao ser humano e ao meio ambiente;

    considerando a necessidade de desenvolver e estabelecer diretrizes para uma poltica nacional de RSS,

    consoante as tendncias internacionais e que reflita o atual estgio do conhecimento tcnico-cientficoestabelecido;

    considerando que os servios de sade so responsveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS poreles gerados, atendendo s normas e exigncias legais, desde o momento de sua gerao at a suadestinao final;

    considerando que a segregao dos RSS, no momento e local de sua gerao, permite reduzir o volume deresduos perigosos e a incidncia de acidentes ocupacionais dentre outros benefcios sade pblica e ao

    meio ambiente;

    considerando a necessidade de disponibilizar informaes tcnicas aos estabelecimentos de sade, assimcomo aos rgos de vigilncia sanitria, sobre as tcnicas adequadas de manejo dos RSS, seugerenciamento e fiscalizao;

    Adota a seguinte Resoluo da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico para o Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade -Diretrizes Gerais, constante do Anexo a esta Resoluo.

    Art. 2 Compete s Secretarias de Sade Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, em conjunto com osrgos de Meio Ambiente e de Limpeza Urbana, e Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN, noque lhe for pertinente, divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento desta Resoluo .

    Art. 3 As Secretarias de Sade Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, visando o cumprimento doRegulamento Tcnico, podero estabelecer normas de carter supletivo ou complementar, a fim deadequ-lo s especificidades locais.

    Art. 4 A inobservncia do disposto nesta Resoluo e seu Regulamento Tcnico configura infraosanitria e sujeitar o infrator s penalidades previstas na Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem

    prejuzo das responsabilidades civil e penal cabveis.

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    Art 5 Todos os servios em funcionamento, abrangidos pelo Regulamento Tcnico em anexo, tero prazomximo de 12 meses para se adequarem aos requisitos nele contidos. A partir da publicao do

    Regulamento Tcnico, os novos servios e aqueles que pretendam reiniciar suas atividades, deveroatender na ntegra as exigncias nele contidas, previamente ao seu funcionamento.

    Art. 6 Esta Resoluo da Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicao.

    GONZALO VECINA NETO

    ANEXO

    REGULAMENTO TCNICO PARA O GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DESADE DIRETRIZES GERAIS

    CAPTULO I HISTRICO

    O Regulamento Tcnico para o Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade foi elaborado a partir detrabalho conjunto de tcnicos da ANVISA e profissionais de entidades de reas representativas, que foramconvidados para elaborar o documento inicial.

    A proposta de Regulamento Tcnico elaborada foi levada Consulta Pblica em julho de 2000.

    As sugestes Consulta Pblica foram enviadas por entidades representativas tais como ABES -

    Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e Ambiental; ANFARMAG - Associao Nacional deFarmacuticos Magistrais; ABIMED -Associao Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtose Suprimentos Mdico-Hospitalares; ABIMO Associao Brasileira da Indstria de Artigos eEquipamentos Mdicos, Odontolgicos, Hospitalares e de Laboratrios; ABLP/SP AssociaoBrasileira de Limpeza Pblica; ABRELPE Associao Brasileira de empresas de Limpeza Pblica eResduos Especiais; ASSOCIQUIM Associao Brasileira do Comrcio de Produtos Qumicos; CAVO

    Companhia Auxiliar de Viao e Obras; CETESB Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambientaldo estado de So Paulo; CFF - Conselho Federal de Farmcia; COMLURB Companhia Municipal de

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    Limpeza Urbana; CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear; CONAMA Conselho Nacional doMeio Ambiente; DMLU Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre; FBH -Federao Brasileira de Hospitais; FEBRAFARMA Federao Brasileira das Indstrias Farmacuticas;FUNASA Fundao Nacional de Sade; Vigilncia Sanitria dos Estados de Sergipe, So Paulo,Parane ainda tcnicos e especialistas de diferentes reas que contriburam individualmente.

    As sugestes enviadas foram consolidadas pelos tcnicos da ANVISA, que contaram com consultoriaespecfica sobre o tema, e que posteriormente foram discutidas em evento organizado pela ANVISA emdezembro de 2001, reunindo os representantes de instituies que as enviaram, representantes da rea decontrole de infeco em servios de sade (ABIH-Associao Brasileira dos Profissionais em Controle deInfeco e Epidemiologia Hospitalar, APECIH-Associao Paulista de Estudos e Controle de InfecoHospitalar), alm de outras entidades consideradas pela ANVISA como de participao necessria.

    Em setembro de 2002 a ANVISA convocou representantes da:ABIH- Associao Brasileira dos

    Profissionais em Controle de Infeco e Epidemiologia Hospitalar, SBI-Sociedade Brasileira deInfectologia, da SBMic.-Sociedade Brasileira de Microbiologia, da SBPC-Sociedade Brasileira dePatologia Clnica, da SBHH- Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, da SBAC-SociedadeBrasileira de Anlises Clnicas e da UFMG-Universidade Federal de Minas Gerais, com o intuito de

    promover discusso especfica dos resduos com contedo biolgico, tendo sido produzido documentofinal consensual sobre o assunto.

    Aps amplas discusses, as sugestes pertinentes foram incorporadas ao texto do Regulamento Tcnico.O presente documento o resultado das discusses que definiram os requisitos necessrios aogerenciamento seguro dos Resduos de Servios de Sade.

    CAPTULO II - ABRANGNCIA

    Este Regulamento aplica-se a todos os geradores de Resduos de Servios de Sade-RSS.

    Para efeito deste Regulamento Tcnico RT, define-se como geradores de RSS todos os servios queprestem atendimento sade humana ou animal, incluindo os prestadores de servio que promovam osprogramas de assistncia domiciliar; servios de apoio preservao da vida, indstrias e servios depesquisa na rea de sade, hospitais e clnicas, servios ambulatoriais de atendimento mdico eodontolgico, servios de acupuntura, tatuagem, servios veterinrios destinados ao tratamento da sadeanimal, servios de atendimento radiolgico, de radioterapia e de medicina nuclear, servios de tratamentoquimioterpico, servios de hemoterapia e unidades de produo de hemoderivados, laboratrios deanlises clnicas e de anatomia patolgica, necrotrios e servios onde se realizem atividades deembalsamamento e servios de medicina legal, drogarias e farmcias, inclusive as de manipulao,estabelecimentos de ensino e pesquisa na rea de sade, unidades de controle de zoonoses, indstrias

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    farmacuticas e bioqumicas, unidades mveis de atendimento sade, e demais servios relacionados aoatendimento sade que gerem resduos perigosos.

    CAPTULO III GERENCIAMENTO DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

    O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gesto, planejados eimplementados a partir de bases cientficas e tcnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a

    produo de resduos e proporcionar aos resduos gerados, um encaminhamento seguro, de formaeficiente, visando a proteo dos trabalhadores, a preservao da sade pblica, dos recursos naturais e domeio ambiente.

    O gerenciamento deve abranger o planejamento de recursos fsicos, recursos materiais e a capacitao derecursos humanos envolvidos no manejo dos RSS.

    Baseado nas caractersticas e no volume dos RSS gerados, deve ser elaborado um Plano deGerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS, estabelecendo as diretrizes de manejo dosRSS.

    1 MANEJO:

    1.1 SEGREGAO - Consiste na separao do resduo no momento e local de sua gerao, de acordocom as caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas, a sua espcie, estado fsico e classificao.

    1.2 ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar corretamente os resduos segregados, deacordo com as suas caractersticas, em sacos e/ou recipientes impermeveis, resistentes punctura,ruptura e vazamentos.

    1.3 - IDENTIFICAO conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resduos contidos nos

    sacos e recipientes, fornecendo informaes ao correto manejo dos RSS.

    A identificao deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna eexterna, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fcilvisualizao, de forma indelvel, utilizando-se smbolos baseados na norma da ABNT, NBR 7.500 Smbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Materiais, alm de outrasexigncias relacionadas classificao e ao risco especfico de cada grupo de resduos.

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    1.4 TRANSPORTE INTERNO - consiste no traslado dos resduos dos pontos de gerao at o localdestinado ao armazenamento temporrio ou apresentao para a coleta externa.

    O transporte interno de resduos deve ser realizado em sentido nico, com roteiro definido e em horriosno coincidentes com a distribuio de roupas, alimentos e medicamentos, perodos de visita ou de maiorfluxo de pessoas.

    O transporte interno de resduos deve ser feito separadamente e em recipientes especficos a cada Grupode resduos.

    Os recipientes para transporte interno devem ser constitudos de material rgido, lavvel, impermevel,

    provido de tampa articulada ao prprio corpo do equipamento, cantos arredondados, e serem identificadosde acordo com este Regulamento Tcnico.

    Os recipientes devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o rudo.Os recipientes commais de 400 L de capacidade devem possuir vlvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidosde rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores.

    1.5 ARMAZENAMENTO TEMPORRIO Consiste na guarda temporria dos recipientes contendo

    os resduos j acondicionados, em local prximo aos pontos de gerao, visando agilizar a coleta dentrodo estabelecimento, e otimizar o traslado entre os pontos geradores e o ponto destinado apresentaopara coleta externa. No poder ser feito armazenamento temporrio com disposio direta dos sacossobre o piso.

    Caso o volume de resduos gerados e a distncia entre o ponto de gerao e o armazenamento finaljustifiquem, o armazenamento temporrio poder ser dispensado.

    1.6 TRATAMENTO - consiste na aplicao de mtodo, tcnica ou processo que modifique as

    caractersticas biolgicas ou a composio dos RSS, que leve reduo ou eliminao do risco de causardoena. O tratamento pode ser aplicado no prprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento,observadas nestes casos, as condies de segurana para o transporte entre o estabelecimento gerador e olocal do tratamento. Os sistemas para tratamento de resduos de servios de sade devem ser objeto delicenciamento ambiental, por rgo do meio ambiente e so passveis de fiscalizao e de controle pelosrgos de vigilncia sanitria e de meio ambiente.

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    1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO Consiste na guarda dos recipientes de resduos at a realizaoda coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veculos coletores.

    1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS A coleta e transporte externos consistem na remoo dos

    RSS do abrigo de resduos (armazenamento externo) at a unidade de tratamento ou destinao final,utilizando-se tcnicas que garantam a preservao da integridade fsica do pessoal, da populao e domeio ambiente, devendo estar de acordo com as orientaes dos rgos de limpeza urbana.

    1.9 - DESTINAO FINAL - consiste na disposio de resduos no solo, previamente preparado parareceb-los, obedecendo a critrios tcnicos de construo e operao, e licenciamento em rgo ambientalcompetente.

    Captulo IV RESPONSABILIDADES

    2. de responsabilidade dos dirigentes dos estabelecimentos geradores de RSS:

    2.1. A definio do Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade-PGRSS referente aoestabelecimento sob sua responsabilidade, obedecendo a critrios tcnicos, legislao ambiental e outrasorientaes contidas neste Regulamento. Cpia do PGRSS deve estar disponvel para consulta sobsolicitao da autoridade sanitria ou ambiental competente, dos funcionrios, dos pacientes e do pblicoem geral.

    2.2. A designao de profissional, devidamente habilitado, em funo do tipo de resduo a ser gerenciado,para exercer a funo de Responsvel pela elaborao e implantao do PGRSS, obedecendo as seguintescaractersticas:

    a) Para servios que gerem exclusivamente resduos potencialmente infectantes e comuns, profissional darea de sade com treinamento no gerenciamento de resduos de servio de sade;

    b) Para servios que gerem exclusivamente resduos qumicos e comuns, profissional de nvel superiorcom habilitao na rea de qumica (Engenheiro Qumico, Qumico, Farmacutico, Bilogo), comtreinamento em gerenciamento de resduos de servio de sade, independente do volume de resduosgerados.

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    c) Para servios que gerem rejeitos radioativos associados ou no a qualquer outro tipo de resduo profissional de nvel superior devidamente registrado pela CNEN nas reas de atuao correspondentes,conforme a Norma CNEN-NE 6.01 ou CNEN-NE 3.03.

    d) Os estabelecimentos com gerao de resduos perigosos com volume mdio semanal superior a 700 Lou volume mdio dirio igual ou superior a 150 L devero possuir Comisso formada por profissionais derepresentao das reas relacionadas ao risco do resduo gerado. O coordenador da Comisso dever ser oresponsvel pela elaborao e implantao PGRSS. Esta Comisso poder ter suas funesdesempenhadas por outra comisso tcnica j constituda no estabelecimento, garantida a presena dos

    profissionais relacionados aos riscos envolvidos.

    e) O Responsvel Tcnico dos estabelecimentos de atendimento individualizado poder ser o responsvelpela elaborao e implantao do PGRSS.

    2.2.1 Os resduos perfurocortantes, por no serem gerados isoladamente, no so considerados para afinalidade de determinar a necessidade de profissional responsvel especfico.

    2.2.2 - Os dirigentes e/ou responsveis tcnicos dos estabelecimentos de sade podero ser responsveispelo PGRSS, desde que atendam aos requisitos acima descritos.

    2.3 A Designao de responsvel pela coordenao da execuo do PGRSS.

    2.4 - A capacitao, o treinamento e a manuteno de programa de educao continuada para o pessoalenvolvido na gesto e manejo dos resduos, objeto deste Regulamento.

    2.5 Fazer constar nos termos de licitao e de contratao sobre os servios referentes ao tema destaResoluo e seu Regulamento Tcnico, as exigncias de comprovao de capacitao e treinamento dosfuncionrios das firmas prestadoras de servio de limpeza e conservao que pretendam atuar nosestabelecimentos de sade, bem como no transporte, tratamento e destinao final destes resduos.

    2.6 Requerer das empresas prestadoras de servios terceirizados de coleta, transporte ou destinao finaldos resduos de servios de sade, a documentao definida no item 4 deste Regulamento Tcnico.

    2.7 Requerer dos rgos pblicos responsveis pelo gerenciamento de resduos, a documentaodefinida no item 5 deste Regulamento Tcnico.

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    2.8 - Manter registro de operao de venda ou de doao dos resduos destinados reciclagem oucompostagem, obedecidos os itens 11.3.2 e 11.3.3 deste Regulamento Tcnico

    3 de responsabilidade do fabricante e do importador de produto que gere resduo classificado no GrupoB fornecer informao documentada referente ao risco inerente ao manejo e destinao final do produtoou do resduo. Estas informaes devem acompanhar o produto at o gerador do resduo.

    3.1 Os detentores de registro de medicamentos devero encaminhar Gerncia Geral/GGMED, daANVISA, no prazo mximo de 120 (cento e vinte) dias a partir da publicao deste Regulamento,listagem de seus produtos que se enquadram na classificao de resduos B2 descrita no item 7.2,informando o nome comercial, o princpio ativo e a forma farmacutica do produto.Essa listagem ficardisponvel no endereo eletrnico da ANVISA, para consulta dos geradores de resduos.

    4 - de responsabilidade das empresas prestadoras de servios terceirizados a apresentao de licenaambiental para as operaes de coleta, transporte ou destinao final dos resduos de servios de sade, oude licena de operao fornecida pelo rgo pblico responsvel pela limpeza urbana para os casos deoperao exclusiva de coleta.

    5 - de responsabilidade dos rgos pblicos responsveis pelo gerenciamento de resduos, aapresentao de documento aos geradores de resduos de servios de sade, certificando aresponsabilidade pela coleta, transporte e destinao final dos resduos de servios de sade, de acordo

    com as orientaes dos rgos de meio ambiente.

    Captulo V - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE - PGRSS

    6 - Todo gerador de RSS dever elaborar o Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS;

    6.1. O Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade o documento que aponta e descreveas aes relativas ao manejo dos resduos slidos, observadas suas caractersticas, no mbito dosestabelecimentos, contemplando os aspectos referentes gerao, segregao, acondicionamento, coleta,armazenamento, transporte, tratamento e destinao final, bem como a proteo sade pblica.

    Deve observar ainda:

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    6.1.1. Se adotada a reciclagem de resduos para os Grupos B e/ou D, a elaborao, o desenvolvimento e aimplantao de prticas, de acordo com as normas dos rgos ambientais e demais critrios estabelecidosneste Regulamento.

    6.1.2. Caso possua Instalao Radiativa, o atendimento s disposies contidas na norma CNEN-NE 6.05,de dezembro de 1985, de acordo com a especificidade do servio.

    461.3. As medidas preventivas e corretivas de controle integrado de pragas e de controle qumico.

    6.1.4. As rotinas e processos definidos pela Comisso de Controle de Infeco Hospitalar-CCIH e peloservio de higienizao e limpeza do estabelecimento.

    6.1.5. O atendimento s orientaes e regulamentaes dos sistemas de coleta externa, municipal e/ou doDistrito Federal , no que diz respeito ao transporte e destinao final de resduos de servios de sade.

    6.1.6. As aes a serem adotadas em situaes de emergncia e acidentes.

    6.1.7. As aes voltadas para a preveno de sade ocupacional.

    6.1.8. Para estabelecimentos com sistema prprio de tratamento de RSS, o registro das informaesrelativas ao monitoramento destes resduos, de acordo com periodicidade definida no licenciamentoambiental. Os resultados devem ser registrados em documento prprio e mantidos em local seguro durantecinco anos.

    6.1.9 O desenvolvimento e a implantao de programas de capacitao abrangendo todos os setoresgeradores de RSS, os setores de higienizao e limpeza, a Comisso de Controle de Infeco Hospitalar

    CCIH, os Servios de Engenharia de Segurana e Medicina no Trabalho SESMT, Comisso Interna dePreveno de Acidentes CIPA, em consonncia com o item 18 deste Regulamento e com as legislaesde sade, ambiental e de normas da CNEN, vigentes.

    6.2 As indstrias abrangidas pelo Captulo II deste Regulamento Tcnico que contenham em seusManuais de Boas Prticas de Fabricao, captulo especfico referente ao gerenciamento de seus resduos,

    podero utiliz-lo como PGRSS, desde que atendidas as especificaes contidas no item 6.1.

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    CAPTULO VI CLASSIFICAO

    A Classificao dos RSS objetiva destacar a composio desses resduos segundo as suas caractersticasbiolgicas, fsicas, qumicas, estado da matria e origem, para o seu manejo seguro.

    7 - A Classificao adotada baseada na Resoluo CONAMA n 5, de agosto de 1993, ResoluoCONAMA 283, de julho de 2001, na NBR - 10004 da ABNT Resduos Slidos Classificao, desetembro de 1987e na NBR 12808 da ABNT, de janeiro de 1993, e em outros estudos e documentos

    pertinentes matria, conforme referncia bibliogrfica (Apndice VI)

    7.1 - GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES) - resduos com a possvel presena de agentes

    biolgicos que, por suas caractersticas de maior virulncia ou concentrao, podem apresentar risco deinfeco.

    7.1.1 - Enquadram-se neste grupo:

    A1 - culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratrios industriais e de pesquisa; resduos defabricao de produtos biolgicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microorganismosvivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferncia, inoculao ou mistura

    de culturas; resduos de laboratrios de engenharia gentica.

    A2. - bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml; kits de afrese

    A3 - peas anatmicas (tecidos, membros e rgos) do ser humano, que no tenham mais valor cientficoou legal, e/ou quando no houver requisio prvia pelo paciente ou seus familiares; produto defecundao sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centmetros ouidade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham mais valor cientfico ou legal, e/ou quando nohouver requisio prvia pela famlia;

    A4 - carcaas, peas anatmicas e vsceras de animais provenientes de estabelecimentos de tratamento desade animal, de universidades, de centros de experimentao, de unidades de controle de zoonoses e deoutros similares, assim como camas desses animais e suas forraes.

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    A5 - todos os resduos provenientes de paciente que contenham ou sejam suspeitos de conter agentesClasse de Risco IV, que apresentem relevncia epidemiolgica e risco de disseminao. (Apndice I)

    A6 - kits de linhas arteriais endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar e gases oriundos

    de reas crticas, conforme,ANVISA. RDC 50/2002.

    A7 - rgos, tecidos e fluidos orgnicos com suspeita de contaminao com protena prinica e resduosslidos resultantes da ateno sade de indivduos ou animais com suspeita de contaminao com

    protena prinica (materiais e instrumentais descartveis, indumentria que tiveram contato com osagentes acima identificados). O cadver, com suspeita de contaminao com protena prinica, no considerado resduo.

    7.2 - GRUPO B (QUMICOS) - resduos contendo substncias qumicas que apresentam risco sade

    pblica ou ao meio ambiente, independente de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade,reatividade e toxicidade.

    7.2.1 - Enquadram-se neste grupo:

    B1 - Os resduos dos medicamentos ou dos insumos farmacuticos quando vencidos, contaminados,apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos imprprios para consumo, queoferecem risco. Incluem-se neste grupo :

    - Produtos Hormonais de uso sistmico;

    - Produtos Hormonais de uso tpico, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias edistribuidores de medicamentos;

    - Produtos Antibacterianos de uso sistmico;

    - Produtos Antibacterianos de uso tpico, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogariase distribuidores de medicamentos;

    - Medicamentos Citostticos;

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    - Medicamentos Antineoplsicos;

    - Medicamentos Digitlicos;

    - Medicamentos Imunossupressores;

    - Medicamentos Imunomoduladores;

    - Medicamentos Anti-retrovirais;

    B2 - Os resduos dos medicamentos ou dos insumos farmacuticos quando vencidos, contaminados,apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos imprprios para consumo, que,em funo de seu princpio ativo e forma farmacutica, no oferecem risco. Incluem-se neste grupo todosos medicamentos no classificados no Grupo B1 e os antibacterianos e hormnios para uso tpico, quandodescartados individualmente pelo usurio domiciliar.;

    B3 - Os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suasatualizaes;.

    B4 Saneantes, desinfetantes e desinfestantes;

    B5 - Substncias para revelao de filmes usados em Raios-X;

    B6 - Resduos contendo metais pesados

    B7 Reagentes para laboratrio, isolados ou em conjunto.

    B8 Outros resduos contaminados com substncias qumicas perigosas

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    7.3 - GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) so considerados rejeitos radioativos quaisquer materiaisresultantes de atividades humanas que contenham radionucldeos em quantidades superiores aos limites deiseno especificados na norma CNEN-NE-6.02 Licenciamento de Instalaes Radiativas, e para osquais a reutilizao imprpria ou no prevista. Para fins deste Regulamento, entende-se comoAtividades Humanas os procedimentos executados pelos profissionais dos servios referidos noCaptulo I.

    7.3.1 - Enquadram-se neste grupo, todos os resduos contaminados com radionucldeos.

    7.3.2 - As fontes seladas no podem ser descartadas, devendo a sua destinao final seguir orientaesespecficas da Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN.

    7.4 - GRUPO D (RESDUOS COMUNS) so todos os resduos gerados nos servios abrangidos por

    esta resoluo que, por suas caractersticas, no necessitam de processos diferenciados relacionados aoacondicionamento, identificao e tratamento, devendo ser considerados resduos slidos urbanos - RSU.

    7.4.1 - Enquadram-se neste grupo:

    - espcimes de laboratrio de anlises clnicas e patologia clnica, quando no enquadrados naclassificao A5 e A7;

    - gesso, luvas, esparadrapo, algodo, gazes, compressas, equipo de soro e outros similares, que tenhamtido contato ou no com sangue, tecidos ou fluidos orgnicos, com exceo dos enquadrados naclassificao A5 e A7;

    - bolsas transfundidas vazias ou contendo menos de 50 ml de produto residual (sangue ouhemocomponentes);

    - sobras de alimentos no enquadrados na classificao A5 e A7;

    - papis de uso sanitrio e fraldas, no enquadrados na classificao A5 e A7;

    - resduos provenientes das reas administrativas dos EAS;

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    - resduos de varrio, flores, podas e jardins;

    - materiais passveis de reciclagem;

    - embalagens em geral;

    - cadveres de animais, assim como camas desses animais e suas forraes.

    Obs: Os cadveres de animais errantes ou domsticos, no so considerados RSS. A destinao final

    destes deve ser feita de acordo com as normas municipais ou do Distrito Federal.

    7.5 Grupo E PERFUROCORTANTES so os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas,pontos ou protuberncias rgidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.

    7.5.1- Enquadram-se neste grupo:

    - lminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lminas e outros assemelhadosprovenientes de servios de sade.

    - bolsas de coleta incompleta, descartadas no local da coleta, quando acompanhadas de agulha,independente do volume coletado.

    CAPTULO VII MANEJO DE RSS

    Para fins de aplicabilidade deste Regulamento, o manejo dos RSS nas fases de Acondicionamento,Identificao, Armazenamento Temporrio e Tratamento ser tratado segundo a classificao dos resduosconstante do Captulo VI.

    8 - RESDUOS DO GRUPO A

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    8.1 Classificao A1- Estes resduos no podem deixar a unidade geradora sem tratamento prvio.

    8.1.1. Os resduos devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatvel com o processo dedescontaminao a ser utilizado.

    8.1.2 Devem ser submetidos a descontaminao, utilizando-se processo fsico ou outros processos quevierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamentocompatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV).

    8.1.3 Aps o processo de descontaminao, os resduos devem ser acondicionados e identificados comoresduos do tipo D.

    8.1.4 - Os resduos resultantes de atividades de vacinao em massa, incluindo frascos de vacinas vazioscom restos do produto, agulhas e seringas, quando no puderem ser submetidos ao tratamento em seulocal de gerao, devem ser recolhidos e devolvidos s Secretarias de Sade responsveis peladistribuio, em recipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamenteidentificado, de forma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento.

    8.1.5 - Se houver resduo perfurocortante, este deve ser submetido s orientaes especficas para este

    resduo.

    8.2 Classificao A2

    8.2.1 Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel,baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. O sacodeve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento oureaproveitamento.

    8.2.2 - As bolsas contendo sangue ou hemocomponentes, vencidas, contaminadas ou com produto residualacima de 50 ml e os kits de aferese devem ser encaminhadas diretamente para os Aterros Sanitrios.

    8.2.3 - Caso no haja a disponibilidade do tipo de destino final acima mencionado, as bolsas devem sersubmetidas a processo de descontaminao por autoclavao ou serem submetidas a tratamento com

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    tecnologia que reduza ou elimine a sua carga microbiana em equipamento compatvel com Nvel III deInativao Microbiana (Apndice IV) e que desestruture as suas caractersticas fsicas, de modo a setornarem irreconhecveis. Neste caso, os resduos resultantes do tratamento devem ser acondicionados eidentificados como resduos do tipo D.

    8.2.4 - As bolsas de hemocomponentes contaminados podero ter a sua utilizao autorizada parafinalidades especficas, tais como ensaios de proficincia e confeco de produtos para diagnstico de usoin vitro, de acordo com Regulamento Tcnico a ser elaborado pela ANVISA.

    8.3 Classificaes A3 e A4

    8.3.1 - Aps o registro no local de gerao, devem ser:

    I - encaminhados para destinao final em Aterro Sanitrio, devidamente licenciado em rgo ambientalcompetente, ou

    II - encaminhados para enterramento em covas rasas em cemitrio, desde que haja acordo com rgocompetente do Estado, do Municpio ou do Distrito Federal, ou

    III encaminhados para tratamento em equipamento que destrua as suas caractersticas morfolgicas,licenciado para este fim.

    8.3.2 - Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel,baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. O sacodeve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento oureaproveitamento.

    8.4 Classificao A5

    8.4.1 - Devem ser submetidos obrigatoriamente a processo de descontaminao por autoclavao, dentroda unidade. Posteriormente devem ser encaminhados a sistema de incinerao, no podendo serdescartados diretamente. em qualquer tipo de destino final

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    8.4.2 Aps o processo de descontaminao, devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistentea ruptura e vazamento, impermevel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados oslimites de peso de cada saco. O saco deve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo

    proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.

    8.4.3 - Todo manejo deste tipo de resduo deve obedecer s normas de biossegurana para o nvel Classede Risco IV. (Apndice II).

    8.5 Classificao A6

    8.5.1 No necessitam de tratamento previamente sua disposio final.

    8.5.2 Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel,baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. O sacodeve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento oureaproveitamento

    8.5.3 - Devem ser encaminhados diretamente para os Aterros Sanitrios.

    8.6 Classificao A7

    8.6.1 Devem sempre ser encaminhados a sistema de incinerao, de acordo com o definido na RDCANVISA n 305/2002 ou a que vier a substitu-la.

    8.6.2 - Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel,baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. Devem

    ser utilizados dois sacos, com preenchimento somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seuesvaziamento ou reaproveitamento.

    8.6.3 Aps incinerao devem ser encaminhados para aterros sanitrios, no sendo admitido qualqueroutro tipo de disposio final.

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    8.7 Os sacos devem estar contidos em recipiente de material lavvel, resistente punctura, ruptura evazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados eser resistente ao tombamento.

    8.8 Caso o tratamento previsto no item 8.2.3 venha a ser realizado fora da unidade geradora, oacondicionamento para transporte das bolsas contendo sangue ou hemocomponentes deve ser emrecipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, deforma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento.

    8.9 - Os resduos do GRUPO A, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem seracondicionados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para aatividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sade dereferncia.

    8.10 - IDENTIFICAO

    8.10.1 - O smbolo que representa o GRUPO A, o smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT de maro de 2000, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

    8.10.2 -.Na identificao dos sacos, devem ser indicadas, ainda as anotaes descritas abaixo de acordocom o tipo de resduos:

    a) resduos do tipo A3 - data e nome da unidade geradora, a inscrio de PEAS ANATMICAS

    b) resduos do tipo A4 - data e nome da unidade geradora, e a inscrio de PEAS ANATMICAS DEANIMAIS

    c) para os demais resduos - data e nome da unidade geradora e a inscrio RESDUO DE SERVIO

    DE SADE.

    8.10.3 Os recipientes de transporte interno devem estar identificados com smbolo correspondente aosresduos do Grupo A.

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    8.10.4 A identificao dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poder ser feitaatravs de adesivos, desde que seja garantida a resistncia destes aos processos normais de manuseio dossacos e recipientes.

    8.11 - ARMAZENAMENTO TEMPORRIO:

    8.11.1 - O armazenamento temporrio de resduos do Grupo A deve ser feito em sala que servir para oestacionamento e/ou guarda dos recipientes de transporte interno de resduos, vazios ou cheios,devidamente tampados e identificados.

    8.11.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resduos deve ter pisos e paredes lisas elavveis. O piso deve ser ainda resistente ao trfego dos recipientes coletores. Possuir ponto de iluminaoartificial e rea suficiente para armazenar, no mnimo, dois recipientes coletores, para posterior traslado

    at a rea de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resduos,deve estar identificada como SALA DE RESDUOS.

    8.11.3 - No armazenamento temporrio no permitida a retirada dos sacos de resduos de dentro dosrecipientes ali estacionados.

    8.11.4 A sala para o armazenamento temporrio pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Nestecaso, a sala dever ser acrescida de no mnimo 2 m2, rea suficiente para armazenar, no mnimo, dois

    recipientes coletores, para posterior traslado at a rea de armazenamento externo.

    8.11.5 - Os resduos de fcil putrefao que venham a ser coletados em perodo superior a 24 horas,devem ser conservados sob refrigerao, e quando no for possvel, devero ser submetidos a outromtodo de conservao.

    8.12 - A coleta e transporte externos dos resduos do Grupo A dever ser realizada de acordo com a normada ABNT NBR 12.810 Coleta de resduos de servios de sade, de janeiro de 1993.

    9 RESDUOS DO GRUPO B

    9.1 Classificao B1 os fabricantes, importadores e distribuidores devero providenciar informao aoconsumidor quanto ao perigo durante o manuseio.

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    9.1.1 - Os resduos slidos do GRUPO B1 devem ser acondicionados em recipientes de material rgido,adequados para cada tipo de substncia qumica, respeitadas as suas caractersticas fsico-qumicas e seuestado fsico, e identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico.

    9.1.2 Os resduos lquidos do GRUPO B1 devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou embombonas de material compatvel com o lquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes,rgidas e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Devem ser identificados de acordo com o item 9.9deste Regulamento Tcnico.

    9.1.3 - Os resduos do GRUPO B1, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem seracondicionados, identificados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada

    para a atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sadede referncia.

    9.1.4 As embalagens secundrias no contaminadas devero ser descaracterizadas e acondicionadascomo Resduo Slido Urbano, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem.

    9.1.5 As embalagens contaminadas devem ser tratadas como resduo B1.

    9.1.6 - As excretas de pacientes tratados com quimioterpicos antineoplsicos devem ser eliminadas noesgoto com abundante quantidade de gua, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na regioonde se encontra a unidade. Caso no exista tratamento de esgoto, devem ser submetidas a tratamento

    prvio no prprio estabelecimento.

    9.1.7 Os resduos do GRUPO B1 devem ser encaminhados ao Aterro Sanitrio Industrial para ResduosPerigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local demeio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim.

    9.2 Classificao B2 - os fabricantes, importadores e distribuidores devero providenciar informao aoconsumidor quanto ao perigo durante o manuseio.

    9.2.1 Para o usurio, gerador, domiciliar:

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    9.2.1.1 Os resduos lquidos podero ser descartados em esgoto sanitrio com sistema de tratamento, Asembalagens destes produtos devero ser acondicionadas como resduo slido urbano.

    9.2.1.2 Os resduos slidos deste grupo, juntamente com suas embalagens, devero ser acondicionados

    como resduo slido urbano.

    9.2.2 Para servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos:

    9.2.2.1 Os resduos lquidos podero ser descartados em esgoto sanitrio com sistema de tratamento,desde que autorizado pelo rgo local de meio ambiente.

    9.2.2.2 Os resduos slidos do GRUPO B2 devem ser acondicionados em recipientes de material rgido,adequados para cada tipo de substncia qumica, respeitadas as suas caractersticas fsico-qumicas e seuestado fsico, e identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico.

    9.2.2.3 - Os resduos lquidos do GRUPO B2, quando no autorizado o seu descarte em esgoto sanitrio,devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com olquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes, rgidas e estanques, com tamparosqueada e vedante. Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico.

    9.2.2.4 - Os resduos do GRUPO B2, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem seracondicionados, identificados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada

    para a atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sadede referncia.

    9.2.2.5 As embalagens secundrias devero ser descaracterizadas e acondicionadas como ResduoSlido Urbano, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem.

    9.3 Classificao B3 - Os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela PortariaMS 344/98 e suas atualizaes devem atender legislao sanitria em vigor.

    9.4 Classificao B4 - os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a incluso daFicha de Informaes de Segurana de Produtos Qumico-FISPQ, conforme a norma da ABNT-NBR14725 de julho de 2001.

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    9.4.1 Os resduos do GRUPO B4 devem ser acondicionados observadas as exigncias decompatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III), assim como de cada resduo com osmateriais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e daembalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem

    seja permevel aos componentes do resduo.

    9.4.2 - Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico.

    9.4.3 - Os resduos do GRUPO B3 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para ResduosPerigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo ambientalestadual, em instalaes licenciadas para este fim.

    9.5 Classificao B5

    9.5.1 Os reveladores usados devem ser neutralizados (pH 7-9) e ento descartados com grandequantidade de gua no sistema de esgoto sanitrio com sistema de tratamento.

    9.5.2 Os reveladores no utilizados e solues concentradas devem ser acondicionados em frascos de atdois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, resistentes, rgidos e

    estanques, com tampa rosqueada e vedante, observadas as exigncias de compatibilidade qumica dosresduos entre si (Apndice III). Tambm devem ser observadas as exigncias de compatibilidade de cadaresduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes doresduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material daembalagem seja permevel aos componentes do resduo.

    9.5.3 Os fixadores usados devem ser submetidos a processo de recuperao da prata ou ento seremacondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquidoarmazenado, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante, observadas as exigncias decompatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III), assim como de cada resduo com osmateriais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da

    embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagemseja permevel aos componentes do resduo.

    9.5.4 Os reveladores no utilizados, as solues concentradas e os fixadores no submetidos a processode recuperao da prata devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico.

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    9.5.5 - Os resduos do GRUPO B5 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para ResduosPerigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local demeio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim.

    9.6 Classificao B6 - os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a incluso daFicha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos-FISPQ, conforme a norma da ABNT-NBR14725, de julho de 2001.

    9.6.1 Os resduos do Grupo B6 devero ser acondicionados de acordo com as informaes contidas naFicha de informaes de segurana de produtos qumicos e serem identificados de acordo com o item 9.9deste Regulamento Tcnico.

    9.6.2 - Os resduos do GRUPO B6 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para Resduos

    Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local demeio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim.

    9.7 Classificao B7 os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a incluso daFicha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos-FISPQ, conforme a norma da ABNT-NBR14725, de julho de 2001.

    9.7.1 - Os resduos do GRUPO B7 devem ser acondicionados observadas as exigncias de

    compatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III), assim como de cada resduo com osmateriais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e daembalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagemseja permevel aos componentes do resduo.

    9.7.2 - Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico.

    9.7.3 - Os resduos do GRUPO B7 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para ResduosPerigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo, local de

    meio ambiente em instalaes licenciadas para este fim.

    9.8 Classificao B8

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    9.8.1 Os resduos deste grupo devem seguir as orientaes especficas relativas s substncias qumicasneles contidos, conforme classificao do item 9.1.

    9.9 - IDENTIFICAO:

    9.9.1 - O GRUPO B identificado atravs do smbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 daABNT e com discriminao de substncia qumica e frases de risco.

    9.9.2 - Os recipientes coletores de transporte interno devem estar identificados conforme a NBR 7500.

    9.10 ARMAZENAMENTO TEMPORRIO:

    9.10.1 - O armazenamento temporrio de resduos do Grupo B deve ser realizado em local adequado aovolume gerado e freqncia de coleta, atendendo condies bsicas de segurana.

    Caso o volume de resduos e a distncia entre o local de gerao e o armazenamento final justifiquem, oarmazenamento temporrio poder ser dispensado, devendo ser mantidos no local de gerao, ou em outrolocal determinado no PGRSS, em condies bsicas de segurana.

    9.11 - Os resduos do grupo B, quando destinados reciclagem ou reaproveitamento, devero seracondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigncias de compatibilidade qumica doresduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes doresduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material daembalagem seja permevel aos componentes do resduo.

    9.12 Os materiais perfurocortantes contaminados com substncias qumicas devem ser consideradoscomo resduos do Grupo E e seguir a orientao do item 12.

    10 RESDUOS DO GRUPO CREJEITOS RADIOATIVOS

    10.1 Os rejeitos radioativos gerados devem ser segregados e, de acordo com a natureza fsica domaterial e do radionucldeo presente, e acondicionados em recipientes adequados, etiquetados, datados emantidos no local da instalao destinado ao armazenamento provisrio de rejeitos radioativos para futura

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    liberao, em conformidade com a norma CNEN NE 6.05 Gerncia de Rejeitos em InstalaesRadiativas.

    10.1.1 - Os rejeitos radioativos slidos devem ser acondicionados em recipientes de material rgido,

    forrados internamente com saco plstico resistente e identificados conforme o item 10.2 desteRegulamento Tcnico.

    10.1.2 - Os rejeitos radioativos lquidos devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou embombonas de material compatvel com o lquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes,rgidos e estanques, com tampa rosqueada, vedante, acomodados em bandejas de material inquebrvel ecom profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurana, o volume total do rejeito, eidentificados conforme o item 10.2 deste Regulamento Tcnico.

    10.1.3 - Os materiais perfurocortantes contaminados por rejeitos radioativos, devem ser descartadosseparadamente, no local de sua gerao, imediatamente aps o uso, em recipientes estanques, rgidos, comtampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para oseu reaproveitamento. As agulhas descartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, sendo

    proibido reencap-las ou proceder a sua retirada manualmente.

    10.2 IDENTIFICAO:

    10.2.1 - O GRUPO C representado pelo smbolo internacional de presena de radiao ionizante (trifliode cor magenta) em rtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expresso REJEITORADIOATIVO, indicando o principal risco que apresenta aquele resduo, alm de informaes sobre ocontedo, nome do elemento radioativo, tempo de decaimento, data de gerao, nome da unidadegeradora, conforme norma da CNEN NE 6.05 e outras que a CNEN determinar.

    10.2.2 - Os recipientes para os materiais perfurocortantes contaminados com rejeito radioativo devemreceber a inscrio de PERFUROCORTANTE e a inscrio REJEITO RADIOATIVO, e demaisinformaes exigidas.

    10.2.3 - Antes da liberao do rejeito para tratamento e/ou destinao final, garantido o decaimento doelemento radioativo aos nveis do limite de eliminao estabelecidos pela norma CNEN NE 6.05, o rtulode REJEITO RADIOATIVO deve ser retirado e substitudo pelo rtulo de RESDUO INFECTANTE,RESDUO QUMICO, ou RESDUO COMUM, de acordo com o grupo do resduo em que seenquadrar.

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    10.2.4 - O recipiente com rodas de transporte interno de rejeitos radioativos, alm das especificaescontidas no item 1.5 deste RT, deve ser provido de recipiente com sistema de blindagem com tampa paraacomodao de sacos de rejeitos radioativos, devendo ser monitorado a cada operao de transporte e sersubmetido a descontaminao, quando necessrio. Independente de seu volume, no poder possuirvlvula de drenagem no fundo. Deve conter identificao com inscrio, smbolo e cor compatveis com oresduo do grupo C.

    10.3 TRATAMENTO:

    10.3.1 - O tratamento dispensado aos rejeitos do GRUPO C Rejeitos Radioativos o armazenamento,em condies adequadas, para o decaimento do elemento radioativo. O objetivo do armazenamento paradecaimento manter o rejeito radioativo sob controle at que sua atividade atinja nveis que permitamliber-lo como resduo no radioativo. Este armazenamento poder ser realizado na prpria sala demanipulao ou em sala especfica, identificada como sala de decaimento. A escolha do local de

    armazenamento, considerando as meia-vidas, as atividades dos elementos radioativos e o volume derejeito gerado, dever estar definida no Plano de Radioproteo da Instalao, em conformidade com anorma CNEN NE 6.05 Gerncia de Rejeitos Radioativos em Instalaes Radiativas. Para servioscom atividade em Medicina Nuclear, observar ainda a norma CNEN NE 3.05 Requisitos deRadioproteo e Segurana para Servios de Medicina Nuclear

    10.3.2 - Os resduos do Grupo A de fcil putrefao, contaminados com radioistopos, depois de atendidoos respectivos itens de acondicionamento e identificao de rejeito radioativo, devem observar ascondies de conservao mencionadas no item 8.11.5, durante o perodo de decaimento do elementoradioativo.

    10.3.3 - O tratamento preliminar das excretas de humanos e de animais submetidos terapia ouexperimentos com radioistopos deve ser feito de acordo com os procedimentos constantes no Plano deRadioproteo.

    10.3.4 As sobras de alimentos provenientes de pacientes submetidos terapia com Iodo 131, depois deatendidos os respectivos itens de acondicionamento e identificao de rejeito radioativo, devem observaras condies de conservao mencionadas no item 8.11.5, durante o perodo de decaimento do elementoradioativo. Alternativamente, poder ser adotada metodologia de triturao destes alimentos na sala de

    decaimento, com direcionamento para o sistema de esgotos, desde que haja Sistema de Tratamento deEsgotos na regio onde se encontra a unidade.

    10.3.5 O tratamento para decaimento dever prever mecanismo de blindagem de maneira a garantir quea exposio ocupacional esteja de acordo com os limites estabelecidos na norma CNEN NE-3.01 -Diretrizes Bsicas de Radioproteo. Quando o tratamento for realizado na rea de manipulao, devemser utilizados recipientes blindados individualizados. Quando feito em sala de decaimento, esta dever

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    possuir paredes blindadas, ou os rejeitos radioativos devem estar acondicionados em recipientesindividualizados com blindagem.

    10.3.6 Para estabelecimentos que realizem atividades de Medicina Nuclear e possuam mais de 3

    equipamentos de diagnstico e/ou pelo menos 1 quarto teraputico, o armazenamento para decaimentoser feito em uma sala de decaimento de rejeitos radioativos com no mnimo 4 m, com os rejeitosacondicionados de acordo com o estabelecido no item 10.1 deste Regulamento Tcnico.

    10.3.7 - A sala de decaimento de rejeitos radioativos deve ter o seu acesso controlado. Deve estarsinalizada com o smbolo internacional de presena de radiao ionizante e de rea de acesso restrito,dispondo de meios para garantir condies de segurana contra ao de eventos induzidos por fenmenosnaturais e estar de acordo com o Plano de Radioproteo aprovado pela CNEN para a instalao.

    10.3.8 O limite de eliminao para rejeitos radioativos slidos de 75 Bq/g, para qualquerradionucldeo, conforme estabelecido na norma CNEN-NE 6.05. Na impossibilidade de comprovar-se aobedincia a este limite, recomenda-se aguardar o decaimento do radionucldeo at nveis comparveis radiao de fundo.

    10.3.9 - A eliminao de rejeitos radioativos lquidos no sistema de esgoto deve ser realizada emquantidades absolutas e concentraes inferiores s especificadas na norma CNEN-NE-6.05 "Gerncia deRejeitos Radioativos em Instalaes Radioativas", devendo esses valores ser parte integrante do plano degerenciamento.

    10.3.10 - A eliminao de rejeitos radioativos gasosos na atmosfera deve ser realizada em concentraesinferiores s especificadas na norma CNEN-NE-6.05 "Gerncia de Rejeitos Radioativos em InstalaesRadioativas", mediante prvia autorizao da CNEN.

    10.3.11 - O transporte externo de rejeitos radioativos, quando necessrio, deve seguir orientao prviaespecfica da Comisso Nacional de Energia Nuclear. CNEN

    11 - RESDUOS DO GRUPO D

    11.1 - ACONDICIONAMENTO

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    11.1.1 - Os resduos do GRUPO D devem ser acondicionados de acordo com as orientaes dos servioslocais de limpeza urbana, utilizando-se sacos impermeveis, contidos em recipientes e receberidentificao conforme o item 11.2 deste Regulamento Tcnico.

    11.1.2 - Os cadveres de animais podem ter acondicionamento e transporte diferenciados, de acordo como porte do animal, desde que submetidos aprovao pelos rgos de limpeza urbana, responsveis pelacoleta, transporte e destino final deste tipo de resduo.

    11.1.3 - As sobras do material de amostra coletado podem ser lanadas no esgoto sanitrio, respeitadas asnormas ambientais estaduais, municipais ou do Distrito Federal.

    11.2 IDENTIFICAO :

    11.2.1 - Para os resduos do GRUPO D, destinados reciclagem ou reutilizao, a identificao deve serfeita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando cdigo de cores e suascorrespondentes nomeaes, baseadas na Resoluo CONAMA n 275, de 25 de abril de 2001, e smbolosde tipo de material reciclvel :

    I - azul - PAPIS

    II- amarelo - METAIS

    III - verde - VIDROS

    IV - vermelho - PLSTICOS

    V - marrom - RESDUOS ORGNICOS

    11.2.2 - Para os demais resduos do Grupo D dever ser utilizada a cor cinza nos recipientes.

    11.2.3 Caso no seja procedida a reciclagem, poder ser utilizada a cor preta.

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    11.3 TRATAMENTO

    11.3.1 Os resduos lquidos provenientes de esgoto e de guas servidas de estabelecimento de sadedevem ser tratados antes do lanamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que nohouver sistema de tratamento de esgoto coletivo atendendo a rea onde est localizado o servio,conforme definido na RDC ANVISA n 50/2002.

    11.3.2 - Os resduos orgnicos, flores, resduos de podas de rvore e jardinagem, sobras de alimento e depr-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitrios e de outros que no tenham mantidocontato com secrees, excrees ou outro fluido corpreo, podem ser encaminhados ao processo decompostagem.

    11.3.3 Os restos e sobras de alimentos citados no item 11.3.2 s podero ser utilizados para rao animalse forem submetidos ao processo de tratamento que garanta a inocuidade do composto, devidamenteavaliado e comprovado por rgo competente da Agricultura e de Vigilncia Sanitria do Municpio,Estado ou do Distrito Federal.

    12 RESDUOS DO GRUPO E

    12.1 ACONDICIONAMENTO:

    12.1.1 - Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua gerao,imediatamente aps o uso, em recipientes, rgidos, resistentes punctura, ruptura e vazamento, comtampa, devidamente identificados, baseados nas normas da ABNT NBR 13853/97 - Coletores para RSS

    perfurantes e cortantes e NBR 9259/97- Agulhas hipodrmicas estreis e de uso nico-, sendoexpressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhasdescartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartveis, sendo proibidoreencap-las ou proceder a sua retirada manualmente

    12.1.2 - Quando o gerador de RSS produzir perfurocortantes do tipo A e B, poder ser utilizado recipientenico de acondicionamento na unidade geradora. Os materiais perfurocortantes contaminados com rejeitosradioativos devero ser acondicionados separadamente, conforme item 10.1.4.

    12.1.3 - Os resduos do GRUPO E, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem seracondicionados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a

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    atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sade dereferncia.

    12.2 - IDENTIFICAO

    12.2.1 - O smbolo que representa o GRUPO E, o smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT de maro de 2000, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido dainscrio de RESDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta aquele resduo.

    12.3 TRATAMENTO

    12.3.1 - Os resduos do Grupo E devem ser encaminhados para destinao final em Aterro Sanitrio,devidamente licenciado em rgo ambiental competente,

    12.3.2 - Caso no haja a disponibilidade do tipo de destino final acima mencionado, devem ser submetidosa tratamento com tecnologia que reduza ou elimine a sua carga microbiana, em equipamento compatvelcom Nvel III de Inativao Microbiana(Apndice IV), e que desestruture as suas caractersticas fsicas, demodo a se tornarem irreconhecveis. Neste caso, os resduos resultantes do tratamento devem seracondicionados e identificados como resduos do tipo D.

    As etapas seguintes do manejo dos RSS sero abordadas por processo, por abrangerem mais de um tipo deresduo em sua especificao, e devem estar em conformidade com a Resoluo CONAMA n 283 de 12de julho de 2001 Dispe sobre o Tratamento e Destinao Final dos Resduos dos Servios de Sade.

    13 - ARMAZENAMENTO EXTERNO

    13.1 O armazenamento externo, denominado de abrigo de resduos, deve ser construdo em ambienteexclusivo, com acesso externo facilitado coleta, possuindo, no mnimo, ambientes separados para

    atender o armazenamento de recipientes de resduos do GRUPO A e do GRUPO D. O abrigo deve seridentificado e restrito aos funcionrios do gerenciamento de resduos, de fcil acesso aos recipientes detransporte e aos veculos coletores . Os recipientes de transporte interno no podem transitar pela via

    pblica externa edificao para terem acesso ao abrigo de resduos.

    13.2 O abrigo de resduos do Grupo A e D deve ser dimensionado de acordo com o volume de resduosgerados, com capacidade de armazenamento dimensionada de acordo com a periodicidade de coleta do

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    sistema de limpeza urbana local. O piso deve ser revestido de material liso, impermevel, lavvel e defcil higienizao. O fechamento deve ser constitudo de alvenaria revestida de material liso, lavvel e defcil higienizao, com aberturas para ventilao, de dimenso equivalente a, no mnimo, 1/20 (umvigsimo) da rea do piso, com tela de proteo contra insetos .

    13.3 O abrigo referido no item 13.2 deste RT deve ter porta provida de tela de proteo contra roedores evetores, sentido de abertura para fora, de largura compatvel com as dimenses dos recipientes de coletaexterna, pontos de iluminao e de gua, tomada eltrica, canaletas de escoamento de guas servidasdirecionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a suavedao.

    13.4- Os resduos qumicos - Grupo B devem ser armazenados em local exclusivo comdimensionamento compatvel com as caractersticas quantitativas e qualitativas dos resduos gerados.

    13.5 - O abrigo de resduos do Grupo B, quando necessrio, deve ser projetado e construdo em alvenaria,fechado, dotado apenas de aberturas para ventilao adequada, com tela de proteo contra insetos . Piso e

    paredes revestidos internamente de material resistente, impermevel e lavvel, com acabamento liso. Opiso deve ser inclinado, com caimento indicando para as canaletas. Deve possuir sistema de drenagemcom ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedao. Possuir porta com abertura para fora,dotada de proteo inferior para impedir o acesso de vetores e roedores.

    13.6 - O abrigo de resduos do Grupo B deve estar identificado, em local de fcil visualizao, comsinalizao de segurana RESDUOS QUMICOS, com smbolo baseado na norma ABNT- NBR 7500.

    13.7 - O armazenamento de resduos perigosos deve contemplar ainda as orientaes contidas na normaNBR 12.235 da ABNT Armazenamento de resduos slidos perigosos.

    13.8 O abrigo de resduos deve possuir rea especfica de higienizao para limpeza e desinfecosimultnea dos recipientes coletores e demais equipamentos utilizados no manejo de RSS. A rea deve

    possuir cobertura, dimenses compatveis com os equipamentos que sero submetidos limpeza ehigienizao, piso e paredes lisos, impermeveis, lavveis, providos de pontos de iluminao e tomadaeltrica, ponto de gua, preferencialmente quente e sob presso, canaletas de escoamento de guasservidas direcionadas para a rede de esgotos do estabelecimento e ralo sifonado provido de tampa que

    permita a sua vedao.

    13.9 - O trajeto para o traslado de resduos desde a gerao at o armazenamento externo deve permitirlivre acesso dos recipientes coletores de resduos, possuir piso com revestimento resistente abraso,

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