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RESUMO DE LIVROS - FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido Educação é um ato político e pedagógico. Não é neutro. Os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos, visando o bem da sociedade tornando-se profissionais da pedagogia e da política. Freire é contra o propósito de informações, ou seja, a pedagogia bancá ria, por não considerar o conhecimento e cultura dos educandos. Acredita que deve ser respeitar a linguagem, a cultura e a história de vida dos alunos, de forma que os conteúdos não fujam da realidade dos mesmos. Para isso tem por base o dialogo libertário, pois mesmo as pessoas não alfabetizadas tem cultura e quando o educador consegue fazer ponte entre a cultura dos alunos, estabelece-se o diálogo para que novos conhecimentos sejam adquiridos. Destaca ainda que a “A LEITURA DO MUNDO PRECEDE A LEITURA DA PALAVRA”, pois é a partir da leitura do mundo que cada educando constrói novos conhecimentos, sobre leitura, escrita, cálculos, etc. A tarefa da Escola é desvelar para os homens as contradiçõe s que a sociedade vive. No livro, ele retrata a experiência de cinco anos de exílio. A educação bancaria se caracteriza pela relação professor-al uno hierarquizada e distanciada, onde nenhum é sujeito de construção do conhecimento, já que defende que é com colaboração que se constroem o conhecimento numa investigação constante, de forma humanista, libertária de si e dos opressores. A obra problematiza a pedagogia do homem ao contrÁrio da pedagogia que parte dos interesses individuais, egoístas e opressores, aparece a pedagogia libertária, possível através da união entre teoria e pratica, onde a liderança revolucionária estabelece uma relação dialógica fazendo com que educador e educando ensinem e aprendam juntos. Diálogo é o fator essencial para construir seres críticos. Ele é contrário a teoria anti- dialógica que é caracterizada das elites dominadoras. A divisão da classe popular é importante para a classe opressora porque sem ela, corre o risco de despertar na classe oprimida o sentido de união, que é elemento indispensável a ação libertadora. O primeiro passo para a unificação é conhecer a verdadeira face do mundo e que vive. Aa ação cultura está a serviço da opressão consciente ou inconsciente, ou a serviço da libertação dos homens. A divisão de classes gera duas pedagogias: 1.Pedagogia dos dominantes: onde a educação existe como prática de dominação rígida, nega a educação e conhecimento como busca, onde educador é o sujeito e o educando objeto. 2.Pedagogia do Oprimido: onde a educação surgiria como prática da liberdade. O movimento praa a liberdade deve surgir primeiro pelos oprimidos, não só com a consciênc ia critica da opressão, mas se impondo a transformar essa realidade. Seu método coloca o alfabeti zando e,m condições de poder, aprendendo a escrever a vida, como autor e testemunha de sua própria realidade Alfabetizar é consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, é toda pedagogia: aprender a ler, a dizer sua palavra. A luta pela humanização, trabalho livre, desalienação, afirmação do homem e tem sentido quando os oprimidos buscarem recuperar sua humanidad e. Sua preocupação é que a pedagogia faça da opressão, reflexão dos oprimidos , para isso é necessário a luta pela libertação, esta é um processo doloroso, depende que o próprio

Resumo de a Pedagogia Do Oprimido

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RESUMO DE LIVROS - FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido

Educação é um ato político e pedagógico. Não é neutro.

Os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos, visando o bem dasociedade tornando-se profissionais da pedagogia e da política.Freire é contra o propósito de informações, ou seja, a pedagogia bancária, por nãoconsiderar o conhecimento e cultura dos educandos. Acredita que deve ser respeitar alinguagem, a cultura e a história de vida dos alunos, de forma que os conteúdos nãofujam da realidade dos mesmos.Para isso tem por base o dialogo libertário, pois mesmo as pessoas não alfabetizadastem cultura e quando o educador consegue fazer ponte entre a cultura dos alunos,estabelece-se o diálogo para que novos conhecimentos sejam adquiridos.Destaca ainda que a “A LEITURA DO MUNDO PRECEDE A LEITURA DAPALAVRA”, pois é a partir da leitura do mundo que cada educando constrói novosconhecimentos, sobre leitura, escrita, cálculos, etc.A tarefa da Escola é desvelar para os homens as contradições que a sociedade vive. Nolivro, ele retrata a experiência de cinco anos de exílio.A educação bancaria se caracteriza pela relação professor-aluno hierarquizada edistanciada, onde nenhum é sujeito de construção do conhecimento, já que defende queé com colaboração que se constroem o conhecimento numa investigação constante, deforma humanista, libertária de si e dos opressores.A obra problematiza a pedagogia do homem ao contrÁrio da pedagogia que parte dosinteresses individuais, egoístas e opressores, aparece a pedagogia libertária, possívelatravés da união entre teoria e pratica, onde a liderança revolucionária estabelece umarelação dialógica fazendo com que educador e educando ensinem e aprendam juntos.Diálogo é o fator essencial para construir seres críticos. Ele é contrário a teoria anti-dialógica que é caracterizada das elites dominadoras.A divisão da classe popular é importante para a classe opressora porque sem ela, corre orisco de despertar na classe oprimida o sentido de união, que é elemento indispensável aação libertadora.O primeiro passo para a unificação é conhecer a verdadeira face do mundo e que vive.Aa ação cultura está a serviço da opressão consciente ou inconsciente, ou a serviço dalibertação dos homens.A divisão de classes gera duas pedagogias:1.Pedagogia dos dominantes: onde a educação existe como prática de dominação rígida,

nega a educação e conhecimento como busca, onde educador é o sujeito e o educandoobjeto.2.Pedagogia do Oprimido: onde a educação surgiria como prática da liberdade.O movimento praa a liberdade deve surgir primeiro pelos oprimidos, não só com aconsciência critica da opressão, mas se impondo a transformar essa realidade.Seu método coloca o alfabetizando e,m condições de poder, aprendendo a escrever avida, como autor e testemunha de sua própria realidadeAlfabetizar é consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano,é toda pedagogia: aprender a ler, a dizer sua palavra.A luta pela humanização, trabalho livre, desalienação, afirmação do homem e temsentido quando os oprimidos buscarem recuperar sua humanidade.

Sua preocupação é que a pedagogia faça da opressão, reflexão dos oprimidos , para issoé necessário a luta pela libertação, esta é um processo doloroso, depende que o próprio

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individuo expulse o opresso de dentro de si.A libertação precisa ganhar consciência critica da opressão,na práxis, refletir a ação dohomem sobre o mundo e transformá-lo.A educação como prática de liberdade implica a negação do homem abstrato, solto,mdesligado do mundo, assim tanto a negação do mundo como realidade ausente.

Para o educador, o educando, o diálogo, problema conteúdo não é doação ou imposição,mas devolução organizada, sistematizada e acrescentada do povo daqueles elementosque 4este lhe entrega de forma desestruturada.]a manipulação é uma das características da teoria da ação anti-dialógica, através delatenta-se conformar as m,assas e seus objetivo. As crianças deformadas num ambiente dedesamor, opressivo, frustrados, poderão assumir na juventude formas de açãodestrutivas.

Capítulo 1 – A Justificativa da Pedagogia do OprimidoA justificativa da Pedagogia do Oprimido é a desilusão filosófica e política sobre arelação dominação-opressora/oprimido, propondo a separação desta contradição a partir 

de uma re-humanização dos oprimidos, através da pratica pedagógica, auxiliando alibertação.A opressão e suas causas devem ser refletidas, resultando em lutas orientadas pela

 pedagogia, enfrentando o medo da liberdade. Este não se liberta sozinho, mas ecomunhão com outras de situação semelhante, dialogando, se colocando como sujeito enão objeto.

 Nada justifica a manipulação. Esta libertação deve ser liderada pelo oprimido.

Capítulo 2 – A Concepção Bancária da Educação Como Instrumento de OpressãoFreire é contra a proposta tradicional que domestica e amansa os alunos, tornando-osseres para o outro e não seres para si. Além da ralação com a dominação e com aestrutura social, econômica e cultural da sociedade, na educação bancária não cabe odiálogo, elemento fundamental para a ação transformadora. Nesta educação o educador educa, os educandos são educados.é importante perceber que Freire introduz o conceitode consciência, como exercício intencional de compreensão da realidade. Para Libâneo,o pensamento critico é o capaz de estabelecer condições de vida dos indivíduos e asestruturas sociais.

Capítulo 3 – A Dialogicidade, Essência da Educação Como Pratica da LiberdadeVale para a palavra o mesmo que para a realidade: a dimensão da ação e a dimensão dareflexão, sem dimensão da ação tem-se o verbalismo, sem a reflexão o ativismo. A

 palavra é ato libertador, controlá-la sobre palavra-mundo, torna a chave essencial dedomínio dos mecanismo de poder.Os conteúdos formais, tradicionais, só tem sentido se partisse dos próprios objetos e dasvivências do mundo daquelas pessoas envolvidas no processo, e a escolha deveria ser realizada a partir do diálogo com essas pessoas. Sua proposta é extra-escolar ecomunitária.Critica que, mesmo com a modificação de idéias a prática continua a mesma nas redesde ensino.

Capítulo 4 – A Teoria da Ação AntidialógicaAção Antidialógica é baseada em elemento de garantia dos dominadores, estabelecendo

qualidade na relação perpetuando no mundo a distribuição da força e poder que lhes séfavorável.

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Tem por características:• A conquista: ato ou processo necessário ao dominador;• Divisão dos oprimidos: com conseqüência visão focalista e fragmentada da realidade;• Manipulação da população: que funciona tanto melhor quanto mais forte for o mundode informação;

• Invasão cultural: imposição da visão do mundo, valores, idéias e comportamentos dacultura do dominador, inibindo a criatividade e a afirmação da identidade dodominados.

ConclusãoSão problemáticas:1. Orientação materialista: onde ele aborda questões de classes sociais;2. A pedagogia tradicionalSua pedagogia é de conscientização política da educação com normas e metodologias elingüísticas que desafia o homem a preocupar-se como código escrito e a política.