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REVISÃO DE BENEFÍCIOS ATUALIDADES IAPE COM VOCÊ Recife/PE 12.03.2016 TAÍS RODRIGUES DOS SANTOS

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REVISÃO DE BENEFÍCIOS ATUALIDADES

IAPE COM VOCÊ

Recife/PE12.03.2016

TAÍS RODRIGUES DOS SANTOS

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PRAZOS

PRESCRICIONAIS E DECADENCIAIS

Súmula 85 do STJ“...a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antesdo qüinqüênio anterior à propositura da ação.“

Art. 573, da IN INSS/PRES 77/2015“Prescreve em 05 anos, a contar da data em que deveria tersido paga, toda e qualquer ação para haver prestaçõesvencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidaspela Previdência Social”.

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Prescrição e Decadência - Conceito

Prescrição = atinge a ação e por via deconsequência faz desaparecer o direito por elatutelado. Em matéria previdenciária = regras =recebimento de atrasados dos últimos 05 anos.

Decadência = atinge diretamente odireito e por via reflexa o extingue a ação.Atualmente o prazo para ajuizamento de ação são de10 anos contados da data seguinte ao primeiro dia dorecebimento do benefício.

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Quando o segurado está isento de prazo Prescricional ?

Exceções:

Arts. 3º e 198, do Código Civil: Absolutamente incapazes, dosausentes do país em serviço público dos entesfederativos e daqueles que estiverem servindo asForças Armadas em tempo de guerra.

O § 1º, do art. 573 da IN 77/2015 = não corre prescrição contra osabsolutamente incapazes : - menores de dezesseis anos nãoemancipados, os que por enfermidade ou deficiência mental, nãotiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; e osque, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir suavontade.

Menor de idade: segundo o STJ não corre prescrição contra o 18anos, nos termos do art. 79, da Lei 8.213/91 (precedente: REsp1.405.909/AL).

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Prescrição no Direito Previdenciário

IMPORTANTE : PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE.TERMO INICIAL. Não fluindo os prazos prescricionais contra omenor absolutamente incapaz, e não tendo se operado aprescrição qüinqüenal, a partir da data em que ele completou 16anos de idade, assiste-lhe direito à retroação da data de início desua pensão por morte, para a data do óbito do instituidor dapensão. (...) (TRF4, AC 2006.70.00.016681-2, Turma Suplementar,Relator Fernando Quadros da Silva, D.E. 14/12/2007)

NOS CASOS DE REVISÃO EM QUE SE TRATAR POREXEMPLO DE UM PENSIONISTA QUE RECEBE OBENEFÍCIO HÁ MAIS DE 05 ANOS TEM DIREITO ARECEBER TODOS OS ATRASADOS DESDE A DATA DOÓBITO DO INSTITUIDOR !!!

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NAS AÇÕES QUE BUSCAM AUMENTO DA RMI É NECESSÁRIO PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO ?

PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO ?

AÇÕES DE REVISÃO: Desnecessário!Fundamento: Enunciado nº. 78 TNU (O ajuizamento da açãorevisional de benefício da seguridade social que nãoenvolva matéria de fato dispensa o prévio requerimentoadministrativo” e RE 631.240

Melhora, manutenção restabelecimento cessação,indeferimento notório (adicional de 25% para outrasaposentadorias que não de invalidez, desaposentação,despensão, etc)

AÇÕES DE CONCESSÃO INICIAL: Necessário!

Fundamento: Interesse de agir. Enunciado 77 do FONAJEFque dispõe: “O ajuizamento da ação de concessão debenefício da seguridade social reclama préviorequerimento administrativo”.

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REVISÕES QUE NÃO SE SUJEITAM A PRAZOS DECADENCIAIS:

O prazo decadencial previsto no art. 103, da Lei 8.213/91 se refere arevisão (impugnação) do ato de concessão do benefício.

Portanto, os direitos à concessão, restabelecimento, manutenção,anulação, revisão por reajustamento (art. 565, da IN INSS/PRES77/2015), concessão do melhor benefício (Agravo Regimental noAgravo em Recurso Especial 549.306/RS) e desaposentação (REsprepetitivo 1.348.301/SC), por exemplo, não estão sujeitos ao prazodecadencial.

Entendemos que as revisões previstas em “lei” não decaem, poisnão se configura direito potestativo do beneficiário, mas simobrigação da Previdência (TRF1, AC 0069813-51.2010.4.01.9199/MGe TRRS, Recurso Cível 5001018-87.2013.404.7106/RS).

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Decadência no Benefício Previdenciário

CONTAGEM DO PRAZO - art. 103, da Lei 8.213/91 (contagem apartir do dia 1º do mês seguinte ao do recebimento do 1ºbenefício).

NOVA SÚMULA - Questões não resolvidas no processoadministrativo e casos de indeferimento: não decaem asquestões não resolvidas no processo administrativo, segundoo posicionamento firmado pelo STJ, no AgRg no REsp1.407.710/PR, e pela TNU, em sua Súmula 81.

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Decadência no Benefício Previdenciário

Benefícios concedidos antes da MP 1.523/97:segundo o STF (RE 626.489/SE) o prazodecadencial atinge os benefícios concedidosantes da edição da MP 1.523, de 28.06.1997,com termo inicial de contagem estabelecidoem 01º.08.1997. (vide art. 568, da ININSS/PRES 77/2015)

Inconstitucionalidade do prazo decadencial:ADI 5048/DF (aguarda julgamento pelo STF).

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INEXISTÊNCIA DE DECADÊNCIA EM REVISÕES DETERMINADAS POR LEI

IN ANTERIOR - Conforme dispõe o art. 441, § 2º da InstruçãoNormativa nº 45/2010, o instituto da decadência não tem aplicação nasrevisões legais:Art. 441. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ouação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão debenefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento daprimeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomarconhecimento da decisão indeferitória definitiva, no âmbito administrativo,levando-se em consideração:§ 2º As revisões determinadas em dispositivos legais,salvo se houver revogação expressa, ainda quedecorridos mais de dez anos da data em que deveriamter sido pagas, deverão ser processadas, observando-se a prescrição quinquenal.

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INEXISTÊNCIA DE DECADÊNCIA EM REVISÕES DE REAJUSTAMENTO

IN 77/2015 - Conforme dispõe o art. 565 da Instrução

Normativa nº 77/2015, os prazos de decadência descritos nosartigos 103 e ;103 A da Lei 8.213/91 não se aplicam a revisão dereajustamento

Art. 565. Não se aplicam às revisões de reajustamento os prazos de decadência de que tratam os arts. 103 e 103-A da Lei nº 8.213, de 1991.

Parágrafo único. Os prazos de prescrição aplicam-se normalmente, salvo se houver a decisão judicial ou recursal dispondo de modo diverso.

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Decadência para o INSS rever seus atos

O INSS pode rever o benefício quando constatada qualquer irregularidade ?

- Mediante o devido processo legal, inclusive, oprazo decadencial estipulado para tanto.

Cancelamento de benefício previdenciáriopressupõe devido processo legal, ampla defesa econtraditório.

A Administração não pode cancelar ou diminuir ovalor de um benefício previdenciário com base emsimples reavaliação de processo administrativoperfeito e acabado.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ANÁLISE DE REVISÃO

- Carta de Concessão, Memória de cálculo,CONBAS e INFBEN, CNIS - Vínculos -Contribuições, PROCESSO ADMINISTRATIVO (emalguns casos)

OBSERVAR : Data de Início do Benefício – DIB. Datade Entrada do Requerimento – DER. Data deAfastamento do Trabalho – DAT. Data do Despachodo Benefício – DDB. Espécie do benefício. Tempo decontribuição entre outros.

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REVISÃO DAS ATIVIDADES CONCOMITANTES

- Em todas as situações diversas, que são naturalmente as maiscomuns, as atividades serão divididas em principal e secundária,e a segunda somente acrescerá um reduzido percentual da médiados salários ao cálculo da principal. Nesses casos, o critério decálculo é prejudicial aos segurados, pois não se permite a somadas contribuições proporcionais

- - Diante das alterações legislativas, inclusive após a instituiçãodo FATOR PREVIDENCIÁRIO (Lei 9.876/99), discussões judiciaisforam surgindo e os segurados buscam a aplicação da regra dasoma das contribuições sempre que o segurado demonstre teratividades concomitantes.

- - De forma que já constam precedentes favoráveis na JustiçaFederal para que ocorra a SOMA das contribuições que afastamo critério administrativo do INSS de cálculo das contribuiçõesconcomitantes e determinam o recálculo da renda mensal.

-

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REVISÃO DAS ATIVIDADES CONCOMITANTES

LBPS - Lei nº 8.213 de 24 de Julho de 1991Do Salário-de- BenefícioArt. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão deatividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou doóbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto no art. 29 eas normas seguintes:I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, ascondições do benefício requerido, o salário-de-beneficio será calculadocom base na soma dos respectivos salários-de-contribuição;II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário-de-benefício corresponde à soma das seguintes parcelas:a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuiçãodas atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido;

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b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cadauma das demais atividades, equivalente à relação entre onúmero de meses completo de contribuição e os do período decarência do benefício requerido;III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, opercentual da alínea b do inciso II será o resultante da relaçãoentre os anos completos de atividade e o número de anos deserviço considerado para a concessão do benefício.§ 1º O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, emobediência ao limite máximo do salário-de-contribuição,contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes.§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenhasofrido redução do salário-de-contribuição das atividadesconcomitantes em respeito ao limite máximo desse salário.§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenhasofrido redução do salário-de-contribuição das atividadesconcomitantes em respeito ao limite máximo desse salário.

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EXEMPLO PRÁTICOCONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA EM

ATIVIDADES CONCOMITANTES

Segurado: Dupla Atividade e Dupla Incapacidade

Profissão: Salva-vidas Segurança

= SOMA DOS SC

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AUXÍLIO-DOENÇA E ATIVIDADE CONCOMITANTE

Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividadesconcomitantes será calculado com base na soma dos salários-decontribuição dasatividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico decálculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes:

I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições do benefíciorequerido, o salário-de-beneficio será calculado com base na soma dos respectivossalários-de-contribuição;

Art. 59: O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for ocaso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho oupara a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Art. 25: Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral dePrevidência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto noart. 26:

I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais.

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AUXÍLIO-DOENÇA E ATIVIDADE CONCOMITANTE

“PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE.PROCEDENTE. RECURSO DA PARTE AUTORA. SOMA DOS SALÁRIOS-DECONTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES PRINCIPAL E SECUNDÁRIA. REFORMADA SENTENÇA. 1. Trata-se de pedido concessão de benefício por incapacidadejulgado procedente. Recurso da parte autora para revisão da renda mensal inicialatravés da somatória dos salários-de-contribuição das atividades principal esecundária. 2. O artigo 32 da Lei n.º 8213/91 trata dos salários-de-contribuiçãodo segurado que exerce mais de uma atividade vinculada à Previdência social,simultaneamente. Assim dispõe: Art. 32. O salário-de-benefício do segurado quecontribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base nasoma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas na data dorequerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado odisposto no art. 29 e as normas seguintes: I - quando o segurado satisfizer, emrelação a cada atividade, as condições do benefício requerido, o salário-de-beneficio será calculado com base na soma dos respectivos salários-de-contribuição; “

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AUXÍLIO-DOENÇA E ATIVIDADE CONCOMITANTE

3. Da leitura deste dispositivo, extrai-se que na hipótese do segurado tercontribuído em razão de atividades concomitantes, o salário de benefício seráresultado da soma integral dos respectivos salários de contribuição, casosatisfeitos os requisitos legais para a concessão do benefício em cadaatividade (art. 32, I da Lei 8.213/91). Conforme verificado pelo próprio juízo aquo, a parte autora preencheu os requisitos à concessão do benefício em relaçãoa ambas atividades, portanto, a RMI deverá ser calculada com base na soma dossalários-de-contribuição das atividades exercidas na data do requerimento. 4.

Posto isso, dou provimento ao recurso, para que o valor da RMI seja calculado com base na soma dossalários de contribuição de ambas atividades. No mais, fica mantida a sentença. 5. É o voto. <#II –ACÓRDÃO Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - SeçãoJudiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto da JuízaFederal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANIARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES. São Paulo, 09 de junhode 2015

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REVISÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONCOMITANTES

00084062120144036104 - ANTONIO CARLOS FIMIANI(SP185614 -CLÁUDIA OREFICE CAVALLINI) XINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Vistos em inspeção.ANTÔNIO CARLOS FIMIANI,qualificado nos autos, propõe ação de conhecimento, pelo rito ordinário, em face do INSTITUTONACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pleiteando a revisão da renda mensal inicial (RMI) dobenefício de aposentadoria por tempo de contribuição NB 137.659.139-9, requerido administrativamenteem 03/06/2006, e concedido pela Autarquia com princípio de vigência na mesma data.Pede ainda opagamento das prestações vencidas referentes à benesse, acrescido de correção monetária e juros de

mora, respeitando-se a prescrição quinquenal. Em suma, alega que, ao procederao cálculo do valor da RMI do benefício previdenciário, o réuincorreu em erro metodológico, ao valer-se para tanto dasprescrições contidas na Lei nº 9.876/1999, e não na forma doartigo 32 da Lei nº 8.213/1991 - dispositivo legal que seriaaplicável ao caso concreto, uma vez que o autor exerceuatividades laborais concomitantes -, obtendo para o seumontante resultado inferior ao que seria devido.Com a peçavestibular, vieram os documentos de fl. 08/18.

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Cinge-se a lide ao modo de fixação do percentual aludido, e aaplicação do fator previdenciário e do divisor mínimo, critériospostos pela Lei nº 9.876/1999, no cálculo do salário-de-benefício dosegurado que exerceu atividades laborais simultâneas, e sobre osrendimentos delas advindos contribuiu à Previdência Social.Em resumo na decisão apontou que :AUTOR = MÉDICO, aposentou aos 55 de idade, tendo contribuídopara o RGPS exercendo 4 atividades distintas econcomitantemente:1 Atividade principal = atendeu a todas as condições exigidas =recolhendo as contribuições previdenciárias por 35 anos;3 Atividades secundárias = contribuiu pelos períodos de um ano,11 anos e um ano novamente

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Como se vê, o caso presente se subsume à perfeição ao artigo 32, II, da Lei nº8213/1991....

...com a previsão legal de metodologia de cálculo específica, não há incidência,

in casu, do fator previdenciário de que cuida o artigo 29, 7º, daLei nº 8.213/1991, com redação dada pela Lei nº 9.876/1999,nem do divisor mínimo previsto no artigo 3º, 2º, da mesmalei. Considerando que o artigo transcrito ainda vige plenamente no

ordenamento jurídico pátrio, a interpretação sistemática dos dispositivos legaisaté aqui citados leva à ilação, certeira e sensata, de que elementos tais só tomamparte do cálculo do salário-de-benefício quando não se configura a hipótesefática de atividade laboral simultânea, como aqui ocorre.

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Não se pode confundir - como fez o réu, o que resta evidenciado pela Carta deConcessão e Memória de Cálculo de fl. 12/17 - a definição de salário-de-benefício, oferecida pelo artigo 29 da Lei nº 8.231/1991, com redação dada pelaLei nº 9.876/1999, com o conceito de salário-de-contribuição, o qual consta doartigo 214 do Decreto nº 3.049/1999 e serve de base para a apuração do valordo salário-de-benefício do segurado que, como o autor, exerceu atividadeslaborais concomitantes....A jurisprudência do STJ é assente: “nos termos do art. 32 da Lei 8.213/91,será considerada atividade principal, para fins de cálculo do valor do salário debenefício, aquela na qual o segurado reuniu condições para concessão dobenefício...CONTAGEM DA ATIVIDADE SECUNDÁRIA.I - O art. 32 da Lei8.213/91 estabelece, basicamente, o critério do cálculo de benefício do autorque tenha contribuído em razão de atividade concomitante.II - Tratando-se debenefício por tempo de serviço, deve ser concedido em conformidade com odeterminado na alínea b, inciso III, do art. 32 da Lei 8.213/91.III...Não só a conduta do INSS não encontra amparo legal como é mister notarque, ao incidir no cálculo do salário-de-benefício do segurado o percentual deque trata o artigo 32, II, b, da Lei nº 8.213/1991 - a despeito dos argumentoscoligidos pelo réu à fl. 27 -, já se dá a aplicação de critério de proporcionalidade,que não pode ser empregado mais uma vez, em seu desfavor, através dosparâmetros do fator previdenciário e do divisor mínimo.No mais, observo que aconduta do réu obedeceu às disposições legais de ordem, especialmente oartigo 29, I, da Lei nº 8.231/1991, com redação dada pela Lei nº 9.876/1999.

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...Diante do exposto, julgo PROCEDENTE o pedido do autorpara condenar o INSS a revisar a renda mensal inicial dobenefício de aposentadoria por tempo de contribuição......condeno a autarquia ao pagamento dos valores relativosàs prestações vencidas, o qual deverá ser feito porrequisição de pequeno valor ou precatório, com correçãomonetária desde a data do vencimento, mais juros de moraa contar da citação, respeitada a prescrição quinquenal, nostermos da Resolução nº 267/2013 do Conselho da JustiçaFederal.Sem restituição de custas, ante a concessão dosbenefícios da Justiça gratuita. Em face da sucumbência, oINSS arcará com honorários advocatícios, que arbitro em10% (dez por cento) sobre o valor da condenação...

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REVISÃO DO ART. 29 II (DIRETO OU POR REFLEXO)

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80 % DOS MAIORES SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃOBENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE – INTERRUPÇÃO!!Para benefícios concedidos entre 29/11/99 e 19/08/2009

•Essa revisão consiste em desconsiderar as20% menores contribuições para aconcessão dos benefícios por incapacidade,quando no Período Base de Cálculo - PBCexistem menos de 60% de contribuições.

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 29, II, do Plano de Benefícios daPrevidência Social – Lei nº 8.213/91 Regulamentoda Previdência Social.

Art. 29. O salário-de-benefício consiste:

II - para os benefícios de que tratam as alíneas a,d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritméticasimples dos maiores salários-de-contribuiçãocorrespondentes a oitenta por cento de todo operíodo contributivo.

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A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO PELO MEMORANDO Nº 21, DE 15.04.2010

- No caso de revisão de benefícios com base no art. 29, II, da Lei 8.213/91, a Autarquia Previdenciáriaeditou o Memorando-Circular Conjunto nº 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15.04.2010, constituindo marcointerruptivo do prazo prescricional, pois implicou no efetivo reconhecimento do direito de revisão:

“são passíveis de revisão os benefícios por incapacidade epensões derivadas destes, assim como as não precedidas, comDIB a partir de 29/11/1999, em que, no Período Básico de Cálculo -PBC, foram considerados 100% (cem por cento) dos salários-de-contribuição, cabendo revisá-los para que sejam consideradossomente os 80% (oitenta por cento) maiores salários-de-contribuição.”

- Além disso, regulamenta o art. 202, VI, do Código Civil:

A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, queimporte reconhecimento do direito pelo devedor.

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O RECONHECIMENTO ADMINISTRATIVO DO DIREITO POR MEIO DA EDIÇÃO DO MEMORANDO

INTERROMPEU A PRESCRIÇÃO Nesse sentido, é entendimento da Turma Regional de Uniformização

do Tribunal Regional da 4ª Região:REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. ATOADMINISTRATIVO DE RECONHECIMENTO DO DIREITO.INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO.

1. O Memorando-Circular Conjunto nº 21/DIRBEN/PFEINSS, de15.04.2010, constitui marco interruptivo do prazo prescricional para arevisão dos benefícios com base no artigo 29, II, da Lei 8.213/91.2. Essa interrupção garante o recebimento das parcelas anteriores acinco anos da publicação do normativo para pedidos que ingressaremadministrativa ou judicialmente em até cinco anos após a mesma data,uma vez que houve reconhecimento administrativo do direito.3. Pedido de uniformização provido. (INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 5018503- 64.2012.404.7000/PR - Relator Paulo Paim da Silva - Data da decisão: 21/06/2012)

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TNU GARANTE O MARCO INTERRUPTIVO PELO MEMORANDO

RETROAGINDO ATÉ A CONCESSÃO

PROCESSO Nº 5001752-48.2012.4.04.7211

ORIGEM: SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA

REQUERENTE: INSS

REQUERIDO: JOÃO BATISTA MARSCHALK

RELATORA: JUÍZA FEDERAL KYU SOON LEE

VOTO-EMENTA

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RMI.ART. 29, II, DA LEI Nº 8.213/91. MARCO INICIAL DA PRESCRIÇÃO NADATA DA EDIÇÃO DO MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO Nº 21DIRBEN/PFE/INSS, EM 15.04.2010. RENÚNCIA TÁCITA AO PRAZOPRESCRICIONAL, QUE VOLTA A CORRER POR INTEIRO A CONTAR DAPUBLICAÇÃO DO MEMORANDO. PU CONHECIDO E IMPROVIDO.

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...

9. Em recente sessão de julgamento realizada em 14 de fevereiro de 2014, esta TurmaNacional de Uniformização, no PEDILEF nº 0012958- 85.2008.4.03.6315, de relatoriado ilustre Juiz Federal Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves, entendeu que, em relação àrevisão postulada, a prescrição deve ter o marco inicial na data da publicação do

Memorando-Circular Conjunto nº 21 DIRBEN/PFE/INSS, de 15/04/2010. Assim,uniformizou-se a tese de que tal ato administrativo, o qualreconheceu o direito dos segurados à revisão pelo art. 29, II,da Lei n. 8.213/91, importou a renúncia tácita por parte doINSS aos prazos prescricionais em curso, que voltaram acorrer integralmente a partir de sua publicação, e não pelametade, como pretende o recorrente. Por conseguinte, parapedidos administrativos ou judiciais formulados dentro doperíodo de 5 (cinco) anos da publicação do referidoMemorando-Circular, como é o caso dos autos, firmou-seentendimento de que não incide prescrição, retroagindo osefeitos financeiros da revisão à data de concessão dobenefício revisando.

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REVISÃO DO BURACO NEGRO E SUAS VERTENTES

Aos benefícios concedidos durante operíodo de 05/10/1988 A 05/04/1991,denominado de "buraco negro", aplica-se odisposto no art. 144, caput e parágrafoúnico, da Lei nº 8.213/91.

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REVISÃO DO BURACO NEGRO

Art. 202 CF: (REDAÇÃO ORIGINAL – ATÉ A EC Nº20/98) É assegurada aposentadoria, nos termos da lei,calculando-se o benefício sobre a média dos trinta eseis últimos salários de contribuição, corrigidosmonetariamente mês a mês, e comprovada aregularidade dos reajustes dos salários de contribuiçãode modo a preservar seus valores reais e obedecidasas seguintes condições: [...]

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EMENTA: CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO.AUTO-APLICABILIDADE DO ART. 202 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALEGAÇÃOIMPROCEDENTE. SUPERVENIÊNCIA DAS LEIS8.212/91 E 8.213/91. INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA.RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃOCONHECIDO.

1 - O preceito do art. 202, "caput", da Constituição Federal nãoé auto-aplicável, por necessitar de integração legislativa, paracomplementar e conferir eficácia ao preceito.

2 - Superveniência das Leis 8.212/91 e 8.213/91, normas sem asquais a vontade da Lei Maior não se cumpria. Recursoextraordinário não conhecido. (RE nº 193/456/RS).

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Artigo 144 LB: (REDAÇÃO ORIGINAL) Até 1º de junho de 1992,todos os benefícios de prestação continuada concedidos pelaPrevidência Social, entre 5 de outubro de 1988 e 5 de abril de 1991,devem ter sua renda mensal inicial recalculada e reajustada, deacordo com as regras estabelecidas nesta Lei.

Parágrafo único: A renda mensalrecalculada de acordo com o disposto nocaput deste artigo, substituirá para todos osefeitos a que prevalecia até então, nãosendo devido, entretanto, o pagamento dequaisquer diferenças decorrentes daaplicação deste artigo referentes àscompetências de outubro de 1988 a maio de1992.

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RESUMO:

CABIMENTO: Benefícios concedidos entre 5 de outubrode 1988 e 5 de abril de 1991, ou seja, 06/10/1988 a04/04/1991;

EFEITOS FINANCEIROS: Competência junho/1992;

Obs: Além da correção monetária de todos os SC,aplica-se também, as regras estabelecidas na Lei deBenefícios, ou seja, deve-se respeitar as alíquotas aliestabelecidas, concernente a cada espécie de benefício.

ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA: PortariaMTPS nº 3.004 de 2/01/1992.

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Obs: Além da correção monetária de todos os SC, aplica-se também, as regras estabelecidas na Lei deBenefícios, ou seja, deve-se respeitar as alíquotas aliestabelecidas, concernente a cada espécie de benefício.

Ainda existem casos de pensão por morte decorrente de aposentadoria

sem a efetivação da Revisão do Buraco Negro.

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

LEI 8.213 de 25/07/91

Art. 144. Até 1° de junho de 1992, todos os benefíciosde prestação continuada concedidos pela PrevidênciaSocial, entre 5 de outubro de 1988 e 5 de abril de 1991,devem ter sua renda mensal inicial recalculada ereajustada, de acordo com as regras estabelecidasnesta Lei.

Parágrafo único. A renda mensal recalculada deacordo com o disposto no caput deste artigo,substituirá para todos os efeitos a que prevalecia atéentão, não sendo devido, entretanto, o pagamento dequaisquer diferenças decorrentes da aplicação desteartigo referentes às competências de outubro de 1988a maio de 1992.

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AÇÕES PENDENTES DE IMPLANTAÇÃONO PERÍODO DO BURACO NEGRO

Atualmente as maiores ações de revisão q existem sãoas ações desse período que não tiveram a rendaimplantada (implantada) = Reconhecem todo o período eatravés da via administrativa recebem tudo que tinhamdireito. Na época que foi determinada a revisãoadministrativa através de uma resolução interministerialque determinou que fosse feita a revisãoadministrativamente do Buraco Negro para todas asespécies, porém; não ocorreu revisão de váriosbenefícios e o próprio INSS diz que quando houvedeterminação e não foi observado a revisão não hádecadência.

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READEQUAÇÃO AO TETO (EMENDAS 20/98 E 41/03

Trata-se da manutenção do salário de benefíciocalculado quando da concessão do benefício,aplicando-lhe os novos limitadores dos benefíciosdo RGPS.Assim, uma vez alterado o valor limite dosbenefícios da Previdência Social, o novo valordeverá ser aplicado sobre o mesmo salário debenefício na DIB.

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FUNDAMENTO

- Ausência de previsão legal para existência demais de um teto para os benefício mantidos peloRegime Geral de Previdência – RGPS, a partir daConstituição Federal de 1988 (Art. 201), oumesmo da Lei nº 8.213/91.- Assim, os novos limites fixados pelas EmendasConstitucionais 20/98 e 41/2003, devem seraplicados a todo o RGPS, uma vez que a própriareforma não trouxe distinção.

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Readequação do teto: Benefícios com DIB de início entre a Constituição Federal (05/10/88) e

12/03 (EC 41/03);

Períodos :Buraco Negro: 05/10/1988 A 05/04/1991 = São asRevisões que geram os maiores valores de atrasados,atualmente a Justiça vem reconhecendo em primeirainstância, (não foram reconhecidos na época da revisãoadm – readequação da EC 20/91 e 41/03.)Buraco Verde: 05/04/1991 a 31/12/1993 - Conceito = Visaaplicar percentual correspondente à diferença entre amédia dos SC, sem a incidência de limite máximo, e osalário de benefício considerado para a concessão.

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22/02/2016 - STF decide que aposentados de 1988 a 1991 tem direito a Revisão do Teto

Recurso Extraordinário nº 937.568.

Garantiu que um aposentado de junho de 1990 temdireito à Revisão do Teto estabelecida pelas EmendasConstitucionais nºs 20/98 e 41/03.Tal revisão já foi debatida pelo STF em setembro de2010, no Recurso Extraordinário nº 564.354 decidindoque o benefício limitado ao teto do INSS tem direito aesta Revisão. Porém o INSS desde maio de 2011entendeu que os benefícios concedidos entre outubro de1988 a março de 1991 não tem direito a esta Revisão.

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Porém em seu julgamento, o Ministro LuisBarroso, relator do caso, entendeu que: “Valeressaltar que no referido julgamento não foiimposto limite temporal qualquer”.Concluiu assim a sua decisão o MinistroBarroso:“Assim sendo, a parte autora faz jus àrevisão de seu benefício através da aplicaçãoda readequação dos tetos constitucionaisprevistos nas Emendas nº 20/1998 e41/2003.”O aumento da revisão do teto pode dobrar obenefício do INSS e garantir atrasados quepassam de R$ 100 mil.

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DESAPOSENTAÇÃOCRIADOR DO TÍTULO

Wladimir Novaes Martinez-Em 1987 já pensava no tema Desaposentação einclusive no 09º Congresso Brasileiro dePrevidência Social, promovido pela editora LTr,em São Paulo, apresentou um artigo intitulado de“Direito à Desaposentação”,

-Em 1996 escreveu um livro sobre o tema

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DESAPOSENTAÇÃO

Fundamentação:

-Direito Patrimonial Disponível;– Somente a lei pode criar, modificar ou suprimirdireitos: Art. 181-B do RPS extrapola os limites denorma regulamentadora;-Inexistência de Proibição Legal contida nodisposto no artigo 96, inciso III, da Lei nº 8.213/91;

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DESAPOSENTAÇÃO

MOTIVOS DA DESNECESSIDADE DE DEVOLUÇÃO DE VALORES

- Benefício validamente concedido e usufruídoaté o momento da renúncia;- Ausência de benefício recebido indevidamente.- Verba de natureza alimentar, consumida,recebida de boa-fé;- Decisão do STJ RECURSO ESPECIALNº 1.334.488 - SC (2012/0146387-1)

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DESAPOSENTAÇÃO

POSICIONAMENTO DO STF O Primeiro processo sobre o tema foi recebidopelo STF em 2003 e somente em 09/2010 foiproferido o Voto pelo provimento do pedido(Relator Min. Marco Aurélio).Em ato contínuo o Min. Dias Tóffoli pediu vistasdo processo, sem mais andamentos.Em 18/11/2011 - O Plenário Virtual do STF decidiupela existência de repercussão geral do Tema.

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DESAPOSENTAÇÃO

POSICIONAMENTO DO STJ

MAIS RECENTES POSICIONAMENTOS E DEFORMA PREDOMINANTE SÃO FAVORÁVEISSEM DEVOLUÇÃO DE VALORES.

O Entendimento do STJ é de que arepercussão geral não implica emsobrestamento dos processos.

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DECISÃO DO STJRECURSO ESPECIAL Nº 1.334.488 - SC (2012/0146387-1)RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMINEMENTARECURSO ESPECIAL. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSOREPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. DESAPOSENTAÇÃO E REAPOSENTAÇÃO. RENÚNCIA A APOSENTADORIA.CONCESSÃO DE NOVO E POSTERIOR JUBILAMENTO. DEVOLUÇÃO DE VALORES. DESNECESSIDADE.1. Trata-se de Recursos Especiais com intuito, por parte do INSS, de declarar impossibilidade de renúncia a aposentadoria e,por parte do segurado, de dispensa de devolução de valores recebidos de aposentadoria a que pretende abdicar.2. A pretensão do segurado consiste em renunciar à aposentadoria concedida para computar período contributivo utilizado,conjuntamente com os salários de contribuição da atividade em quepermaneceu trabalhando, para a concessão de posterior e nova aposentação.3. Os benefícios previdenciários são direitos patrimoniais disponíveis e, portanto, suscetíveis de desistência pelos seus titulares,prescindindo-se da devolução dos valores recebidos da aposentadoria a que o segurado deseja preterir para a concessão denovo e posterior jubilamento. Precedentes do STJ.4. Ressalva do entendimento pessoal do Relator quanto à necessidade de devolução dos valores para a reaposentação,conforme votos vencidos proferidos no REsp 1.298.391/RS; nos Agravos Regimentais nos REsps 1.321.667/PR, 1.305.351/RS,1.321.667/PR, 1.323.464/RS, 1.324.193/PR, 1.324.603/RS, 1.325.300/SC, 1.305.738/RS; e no AgRg no AREsp 103.509/PE.5. No caso concreto, o Tribunal de origem reconheceu o direito à desaposentação, mas condicionou posterior aposentadoria aoressarcimento dos valores recebidos do benefício anterior, razão por que deve ser afastada a imposição de devolução.6. Recurso Especial do INSS não provido, e Recurso Especial do segurado provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-Cdo CPC e da Resolução 8/2008 do STJ.

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AJUIZAMENTO DE AÇÕES DE DESAPOSENTAÇÃOAUMENTA APÓS A VIGÊNCIA DA LEI n. º 13.183/2015

Pedido:01. Requer seja o INSS condenado a promover aDesaposentação – Renúncia do beneficio concedido sob on.xxxx e concomitantemente e cumulativamenteCONCEDER A APOSENTADORIA AO AUTOR COM BASENA NOVA REGRA DA FÓRMULA 85/95, prevista na Lei13.183/15, o que consequentemente gerará um benefíciomais favorável ao autor, tendo em vista que com a somado tempo de contribuição e idade; resta evidente que orequerente alcança a pontuação 95 pontos, fazendo jus anão aplicação de fator previdenciário, consoante cálculosanexos.

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DECISÕES FAVORÁVEIS DE DESAPOSENTAÇÃO COM BASE NA NOVA REGRA 85/95

Justiça :Decisões do JEF – Santo André = Concessão deDESAPOSENTAÇÃO com base na FÓRMULA 85/95 :

Ex. MULHER NA ÉPOCA QUE APOSENTOU CONTAVACOM 49 ANOS DE IDADE E 30 ANOS DECONTRIBUIÇÃO, SE APOSENTOU EM 2010, COM ADESAPOSENTAÇÃO (SOMA DA IDADE ATUAL + TEMPODE CONTRIBUIÇÃO ALCANÇOU A PONTUAÇÃOELEVANDO SUA RENDA DE APOSENTADORIA EM R$1.911,34 (120,67) %

ADMINISTRATIVAMENTE: CONCEDE A TROCA COM BASE NA NOVA REGRA SOMENTE AOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS À PARTIR DE 18 DE JUNHO DE 2015

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CLIENTE COM DIREITO A DESAPOSENTAÇÃO + AÇÃO JUDICIAL + CONTRATO ASSINADO =

SOMENTE NA JUSTIÇA É POSSÍVELOBTER UMA APOSENTADORIA MAIOR.

Fórmula 85/95 aprovada e sancionada pela Lei13.183/15 refletirá nos CÁLCULOS DADESAPOSENTAÇÃO.

Obs: SÃO CERCA DE 480 MIL APOSENTADOS COM DIREITO À DESAPOSENTAÇÃO E PASMEM:

HOJE SOMENTE 25% buscara este DIREITO!!!

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TESE DO MELHOR BENEFÍCIO

- Segundo entendimento firmado pela jurisprudência, o segurado deve ter o benefício“DESFEITO/SUBSTITUÍDO” sempre que lhe for mais conveniente período anterior ao daconcessão do benefício.

Decisão Principal do STF:

APOSENTADORIA - PROVENTOS - CÁLCULO. Cumpreobservar o quadro mais favorável ao beneficiário, poucoimportando o decesso remuneratório ocorrido em dataposterior ao implemento das condições legais. Consideraçõessobre o instituto do direito adquirido, na voz abalizada darelatora - ministra Ellen Gracie -, subscritas pela maioria.(RE630501, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno,julgado em 21/02/2013, DJe-166 DIVULG 23-08-2013 PUBLIC 26-08-2013 EMENT VOL-02700-01 PP-00057)

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TESE DO MELHOR BENEFÍCIOFUNDAMENTOS

-Enunciado N. 5 do CRPS já reconheceu e enfatizou de que a Previdência Socialdeve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidororientá-lo nesse sentido, in verbis: 5/JR/CRPS - SEGURIDADE SOCIAL. CRPS.BENEFÍCIO. CONCESSÃO DO MELHOR QUE O SEGURADO FAZ JUS.ORIENTAÇÃO DO SERVIDOR. NECESSIDADE. A Previdência Social deveconceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo aoservidor orientá-lo nesse sentido.-Art. 5º, XXXVI da Constituição Federal: Direito Adquirido- Súmula 359 do STF – “ Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventosde inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ouservidor civil, reuniu os requisitos necessários, inclusive a apresentação dorequerimento, quando a inatividade for voluntária”- Art. 687 da IN 77/2015 – “O INSS deve conceder o melhor benefício a que osegurado fizer jus, cabendo ao servidor orientar nesse sentido.

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TESE DO MELHOR BENEFÍCIODECISÃO DA 8ª VARA DE CAMPINAS

DJF - 3ª RegiãoDisponibilização: segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014.Arquivo: 103 Publicação: 36SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I -INTERIOR SP E MS SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CAMPINAS 8ª VARA DE CAMPINASPROCEDIMENTO ORDINARIO 0004958-71.2013.403.6105 - JOAO FRANCISCOSILVÉRIO (SP222663 - TAIS RODRIGUES DOS SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL DOSEGURO SOCIAL...Posto isto, julgo PROCEDENTE o pedido formulado pelo autor, resolvendo-lhe o mérito,com fulcro no artigo 269, inciso I do Código de Processo Civil e nos termos retromencionados, condenando o réu a conceder ao autor o benefício de aposentadoriaespecial em 02/07/1989 em substituição ao benefício de n. 47.863.958-9, considerando aDIB em 02/07/1989 e PBC (Período Base de Cálculo) compreendido entre 11/85 a 06/89 esuas respectivas contribuições, nos termos do cálculo de fl. 208, elaborado pelaContadoria deste Juízo, aplicando as regras atinentes aos reajustes dos benefíciosprevidenciários a partir de então. Condeno ainda o réu a pagar as diferenças, desde08/05/2008, parcelas não prescritas, devidamente corrigidas e acrescidas de juros até adata do efetivo pagamento.

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TESE DO MELHOR BENEFÍCIOOs índices de correção monetária serão os constantes da Tabela de CorreçãoMonetária para Benefícios Previdenciários (Manual de Orientação deProcedimentos para os Cálculos na Justiça Federal - CJF - Cap. 4, item 4.3.1), eos juros, contados da citação, de 0,5% ao mês, a teor do art. 1º-F da Lei n.9.494/97.Em vista do Provimento Conjunto nº. 69/2006 da Corregedoria-Geral eCoordenadora dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região passo a mencionaros dados a serem considerados para implantação do benefício do autor: Nomedo segurado: João Francisco Silvério Benefício revisado: Aposentadoria EspecialData de Início do Benefício (DIB): 02/07/1989 em substituição ao de n.47.863.958-9 Data início pagamento dos atrasados : 08/05/2008Condeno o réuno pagamento de honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento)sobre o valor da condenação, calculado até esta data. Custas indevidas ante aisenção que goza a autarquia ré. Sentença sujeita ao reexame necessário. P.R.I(http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/)

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TESE DO MELHOR BENEFÍCIO

REVISÃO: Se dentro do prazo decadencial a Retroaçãoda DIB deve ser intentada na forma REVISIONAL, comdireito ao reflexo financeiro (diferenças) desde aconcessão do primeiro benefício, observado o prazoprescricional no que couber

SUBSTITUIÇÃO DE BENEFÍCIO: Ultrapassado o prazodecadencial a Retroação da DIB deve se requeridacomo SUBSTITUIÇÃO/ CONCESSÃO cujoDEFERIMENTO só trará efeitos financeiros a partir dorequerimento da nova aposentadoria

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AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.563.965 - RS (2015/0275972-9) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES

AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSEMENTA PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. REVISÃO DE BENEFÍCIO. QUESTÃO NÃO SUBMETIDA ÀADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. DECADÊNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.1. Consoante julgamento no âmbito dos Recursos Especiais Repetitivos 1.309.529/PR e 1.326.114/SC, há decadência do direito de o segurado do INSS revisar seu benefícioprevidenciário concedido anteriormente ao prazo previsto no caput do art. 103 da Lei 8.213/1991, instituído pela Medida Provisória 1.523-9/1997 (D.O.U 28.6.1997), posteriormenteconvertida na Lei 9.528/1997, se transcorrido o decênio entre a publicação da citada norma e o ajuizamento da ação.2. O prazo decadencial limita a possibilidade de controle de legalidade do ato administrativo, não podendo atingir aquilo que não foi objeto de apreciação pela Administração.

BOMBA BOMBA !DECISÃO RECENTEEEE =RECENTÍSSIMA: 24/12/2015

STJ EM DECISÃO COLEGIADAAFASTAA DECADÊNCIADAS AÇÕES CONCESSÓRIAS DO MELHOR BENEFÍCIO! O STJ foi claro ! Só não vê quem não quer !

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Decisão favorável do Colégio Recursal do Paraná Afastamento da Decadência - A sentença tinha sido improcedente, mas a Turma Recursal deu Provimento ao Recurso do Autor. 02/2016 RECENTE

RECURSO CÍVEL Nº 5005349-39.2013.404.7001/PR RELATORVOTO A sentença julgou improcedente o pedido de revisão do benefíciomediante retroação da DIB. Ao propor a demanda o autor pediu aretroação da DIB para 01/01/2000, data em que o cálculo do benefício seriamais favorável. Razões.

O pedido deve ser acolhido, pois encontra respaldo no entendimento adotado pelo STF emRecurso Extraordinário com Repercussão Geral, em que tratou da possibilidade de retroaçãoda DIB mesmo sem alteração legislativa entre a data em que o segurado implementou osrequisitos do benefício e a data do requerimento administrativo:APOSENTADORIA - PROVENTOS - CÁLCULO. Cumpre observar o quadro mais favorável aobeneficiário, pouco importando o decesso remuneratório ocorrido em data posterior aoimplemento das condições legais. Considerações sobre o instituto do direito adquirido, navoz abalizada da relatora - ministra Ellen Gracie -, subscritas pela maioria.(RE 630501, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO,Tribunal Pleno, julgado em 21/02/2013, DJe-166 DIVULG 23-08-2013 PUBLIC 26-08-2013REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO EMENT VOL-02700-01 PP-00057)No voto da Min. Ellen Gracie consta o seguinte trecho, que uso como fundamento da decisão:

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(...) uma vez incorporado o direito à aposentação ao patrimônio do segurado, sua permanência na ativa nãopode prejudicá-lo. Efetivamente, ao não exercer seu direito assim que cumpridos os requisitos mínimos paratanto, o segurado deixa de perceber o benefício mensal desde já e ainda prossegue contribuindo para osistema. Não faz sentido que, ao requerer o mesmo benefício posteriormente (aposentadoria), o valor da suarenda mensal inicial seja inferior àquela que já poderia ter obtido.Admitir que circunstâncias posteriores possam implicar renda mensal inferior àquela garantida no momento documprimento dos requisitos mínimos é permitir que o direito adquirido não possa ser exercido tal como

adquirido.Desse modo, o autor tem direito adquirido ao cálculo do benefício na data indicada na petição inicial, em que játinha implementado os requisitos para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, ainda quetenha formulado requerimento administrativo em momento posterior.Logo, é devido o pagamento das diferenças decorrentes da revisão desde 22/04/2008, em razão da prescriçãoquinquenal (art. 103, parágrafo único, LBPS).Sobre as diferenças atrasadas, haverá incidência de correção monetária pelo INPC (em lugar da TR, conformedecisão do STF nas ADI's 4.357 e 4.425), desde o vencimento, e juros de mora no percentual estabelecidopela Lei 11.960/09, de 0,5% mensais, desde a citação. É que o entendimento do STF no julgamento das ADI´s4.357 e 4.425 não refletiu sobre a taxa de juros aplicável sobre a condenação da Fazenda Pública, incidindo,assim, o índice da poupança (MS 18217/DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em28/08/2013, DJe 04/09/2013).Ante o exposto, voto por DAR PROVIMENTO AO RECURSO.Ivanise Correa Rodrigues PerotoniJuíza Federal Relatora

___________________________________________________________ACORDAM os Juízes da 4ª Turma Recursal do Paraná, por unanimidade, DAR PROVIMENTO AO RECURSO,nos termos do voto do(a) Relator(a).Curitiba, 27 de novembro de 2015.

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Tema: 334 do STF : RE 630501- Direito a cálculo de benefício de aposentadoria de acordo com

legislação vigente à época do preenchimento dos requisitos exigidos para sua concessão. Relator: MIN. ELLEN GRACIE :

Julgado da Turma Recursal do Ceará, primeira decisão queafastou a incidência do prazo decadencial nas açõesconcessórias do melhor benefício

“PRIMEIRA TURMA / 0517631-82.2011.4.05.8100S / VOTO e ACÓRDÃOTrata-se de recurso inominado interposto pela parte ré visando a reforma da sentença que julgou procedentepedido de concessão de benefício mais vantajoso.

Sobre a decadência, observa-se que o autor não pleiteou a revisão do ato de concessão de seu benefício, massim que lhe fosse concedido outro benefício, mais vantajoso, na forma prevista no art. 122 da Lei 8.213/91,diante da aquisição do direito em data anterior, conforme a legislação vigente à época do preenchimento dosrequisitos exigidos para sua concessão.

Portanto, não se verifica, no caso concreto, hipótese de incidência do disposto no art. 103 da Lei nº 8.213/91,na medida em que não se trata de pedido de revisão do ato concessivo de benefício previdenciário, mas simde reconhecimento da aquisição do direito, à luz do Art. 5º, LXXXVI, da Constituição Federal e do Art. 122 daLei 8.213/91, de calcular/apurar seu benefício de aposentadoria, de acordo com a legislação vigente à épocaem que já preenchidos os requisitos exigidos para a sua concessão, a qual se revelaria mais vantajosa do queaquela vigente à data da efetiva jubilação.

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Sendo assim, não incide a decadência, pois o direito adquirido ao benefício mais vantajoso pode ser exercido aqualquer tempo, somente incidindo a prescrição quinquenal sobre as parcelas sucessivas vencidas em dataanterior ao quinquênio que antecedeu ao ajuizamento da ação, conforme o disposto no Art. 103, parágrafo único,da Lei 8.213/91 e Súmula 85 do STJ.

Quanto ao mais, a questão controvertida foi recentemente enfrentada pelo Supremo Tribunal Federal, porocasião do julgamento do RE 630501/RS, a seguir ementado:APOSENTADORIA – PROVENTOS – CÁLCULO. Cumpre observar o quadro mais favorável ao beneficiário,pouco importando o decesso remuneratório ocorrido em data posterior ao implemento das condições legais.Considerações sobre o instituto do direito adquirido, na voz abalizada da relatora – ministra Ellen Gracie –,subscritas pela maioria.

(RE 630501, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno,julgado em 21/02/2013, DJe-166

Consoante se observa, o Supremo entendeu que os segurados do INSS possuem direito adquirido ao cálculo dobenefício mais vantajoso, considerando todas as datas a partir das quais estariam preenchidos os requisitos paraa aposentadoria requerida.Nesse contexto, entendo que a sentença deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos, na formaautorizada pelo art. 46 da Lei 9099/95.Conforme determina o aludido preceito, se o órgão colegiado entender que o teor da sentença recorrida nãomerece qualquer reforma, por haver aplicado corretamente o direito aplicável à espécie, poderá ela serconfirmada pelos próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula de julgamento. É esta a hipóteseconstatada in casu.Por tal razão, mantenho in totum a sentença recorrida, valendo-me dos fundamentos do julgado monocráticocomo causa de decidir, na forma do art. 46 da Lei n° 9.099/95 c/c art. 1º da Lei n° 10.259/2001, com a súmula dejulgamento servindo de Acórdão. Em face do disposto nas súmulas n.ºs 282 e 356 do STF e 98 do STJ, e a fimde viabilizar o acesso às instâncias superiores, explicito que a decisão não contrariou nem negou vigência àsdisposições legais/constitucionais prequestionadas pelas partes.Pelo exposto, nego provimento ao recurso, para confirmar a sentença recorrida em todos os seus termos pelosseus próprios fundamentos. Fortaleza, 11 de dezembro de 2013.FRANCISCO LUÍS RIOS ALVES Juiz Federal –1ª Turma – 2ª Relatoria”

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Revisão via Judicial: Possível independente derequerimento na via administrativa de inclusão de tempoespecial para majoração de benefício previdenciário.

Não há incidencia de prazo decadencial quando nãoanalisado na esfera administrativa!

Não se trata de revisão de RMI propriamente dita, massim de reconhecimento de direito à averbação deperíodos de trabalho que de forma reflexa causarão arevisão do benefício.

Revisão para inclusão de tempo especial

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REVISÃO PARA INCLUSÃO DE TEMPO ESPECIAL

REVISÃO NA VIA ADMINISTRATIVA:

Número do Processo: 44232.117149/2013-00 Unidade de Origem: AGÊNCIA DAPREVIDÊNCIA SOCIAL SUMARÉ Benefício: 42/160.723.698-0 Espécie:APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Recorrente: FLAVIANASCIMENTO DE OLIVEIRA - Procurador Recorrente: JOAO DIONISIO DEOLIVEIRA - Titular Capaz Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGUROSOCIAL - INSS Assunto: REVISÃO DO ATO CONCESSÓRIO Relator: RAFAELACOBRA CASSETARIEMENTA: REVISÃO. BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO. CONVERSÃO DEAPOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO EM APOSENTADORIAESPECIAL. CONVERSÃO DE TEMPO COMUM EM ESPECIAL.POSSIBLIDADE.LEGISLAÇÃO APLICÁVEL PARA A CARACTERIZAÇÃO DODENOMINADO SERVIÇO É A VIGENTE NO PERÍODO EM QUE A ATIVIDADE ASER AVALIADA FOI EFETIVAMENTE EXERCIDA. RECURSO CONHECIDO EPROVIDO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO AO SEGURADO.

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REVISÃO DA VIDA INTEIRA

Objetiva RECÁLCULO DA RMI COM A ABRANGÊNCIADE TODO O UNIVERSO CONTRIBUTIVO INCLUSIVEANTERIORES A JULHO DE 1994 - computanto nãosomente as contribuições à partir de Julho de 1994, massim todo o período contributivo do segurado!

Fundamentos:Relativização do Universo Contributivo

Afronta ao princípio da Isonomia

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Os Homens vivem menos do que as Mulheres ???

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REVISÃO MASCULINA

Fator Previdenciário do Homem = Art. 29 da Lei 8.213/91 dispõe que:

§ 7o O fator previdenciário será calculado considerando-sea idade, a expectativa de sobrevida e o tempo decontribuição do segurado ao se aposentar, segundo afórmula constante do Anexo desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) (Vide Decreto nº 3.266,

de 1.999)

§ 8o Para efeito do disposto no § 7o, a expectativa desobrevida do segurado na idade da aposentadoria seráobtida a partir da tábua completa de mortalidadeconstruída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística - IBGE, considerando-se a média nacionalúnica para ambos os sexos.(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

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REVISÃO MASCULINA

Cálculo do Fator Previdenciário considera: - Período de contribuição;

- Idade quando do requerimento- Média da expectativa de vida do homem e da

mulher

Fundamento desta revisão = >>>>>>> Referida Fórmula éprejudicial a população masculina, pois resta comprovadoque as mulheres vivem mais, o que causa a diminuição novalor do benefício.

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REVISÃO MASCULINA

- Objetivam pronúncia incidental deinconstitucionalidade do §8 do Art.29 da Lei 8.213/91 a fim deAFASTAR a adoção deexpectativa pela média nacionalentre homens e mulheres,reivindicando a adoção deapenas da média masculina a fimde elevar o Fator econsequentemente elevar o SB ea RM de sua aposentadoria.

Base: Princípio da Isonomia

=

Inconformismo dos homens:

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INCLUSÃO DE PERÍODOS -TRABALHISTA

UTILIZADA COM BASE EM DECISÕES OU ACORDO HOMOLOGADO NA JUSTIÇA DO TRABALHO APÓS A APOSENTAÇÃO A FIM DE ELEVAR A RENDA MENSAL

Indispensável início de prova material no processo judicialtrabalhista, pois em regra a PS não pode admitir provaexclusivamente testemunhal para comprovação de tempo!!!

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INCLUSÃO DE PERÍODOS -TRABALHISTA

Decadência O segurado desde o início do curso daação trabalhista e até o seu final tem resguardado odireito de pleitear a revisão de seu benefício, sem serprejudicado pela decadência insculpida no art. 103 daLei 8.213/91

Nos dizeres de Frederico Amado: Independente da ação trabalhista, cabe ao seguradopostular a revisão de benefício na agência do INSS, demonstrando por exemplo, que asparcelas salariais registradas no CNIS pelo empregador são inferiores às realmente devidas.(AMADO, Frederico. Curso de direito e processo previdenciário. 6. ed.São Paulo: JusPodivm, 2015.p.1.026.

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- IN 45/2010, em seu art. 445: já previa que a inclusãode tempos exercidos de atividade rural ou militar não sesujeitavam a prazos decadenciais.

No mesmo sentido: as ações declaratórias deaverbação de tempo de serviço/contribuição não estãosujeitas aos prazos de prescrição e decadência, devidoa ausência do cunho patrimonial imediato e diante daexistência de direito adquirido à contagem do tempotrabalhado:

INCLUSÃO DE TEMPO RURAL OU DE MILITAR QUE NÃO FORAM ENQUADRADOS

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Obrigada IAPE e OAB pela Oportunidade !

Agradeço a presença de todos!

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