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REVISTA AIPAN SETEMBRO 2013

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REVISTA AIPAN SETEMBRO 2013

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SETEMBRO 2013

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA REVISTA AIPANNº 10 / MÊS SETEMBROPERIODICIDADE TRIMESTRAL

PROPRIEDADE AIPAN - ASSOCIAÇÃO DOS INDUSTRIAIS DE PANIFICAÇÃO, PASTELARIA E SIMILARES DO NORTE

PRACETA COMERCIAL DO CHANTRE, LOJA 1 URBANIZAÇÃO DO CHANTRE4470-134 MAIA TEL. 228 315 124 - FAX 228 315 149TELM. 919 354 843E-MAIL: [email protected] WWW.AIPAN.PT

EDITOR AIPAN

DIRECTOR ANTÓNIO FONTES

SEDE DA REDACÇÃO AIPAN

COLABORADORES AMÉRICO COUTO / FILIPA TEIXEIRA / GRAÇA B. NOGUEIRA / INÊS CIPRIANO / JOSÉ DIOGO SILVA / MÓNICA QUINTA / SÓNIA DE SOUSA NOVAIS / TEÓFILO ALMEIDA(O conteúdo da publicidade é da única responsabilidade dos anunciantes. / Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores.)

DESIGN/PAGINAÇÃO DICE.PT

EXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO GRÁFICA DE LABRUGE, LDA.R. Estação 488 | Modivas4485-576 - Vila do Conde

TIRAGEM 1000 EXEMPLARESDEPÓSITO LEGAL 327351/11

Isenta de Registo na ERC ao abrigo do disposto do Decreto Regulamentar nº 8/99, de 9 de Junho, artigo 12º, 1, a).

SUMÁRIO Editorial, Sumário e Ficha TécnicaMondial du PainMercado de PãoSeminário Regime de Bens em circulação e Certificação de empresasNovas Regras de DespedimentoEspaço AssociadoFerneto marca Pontos na Fipan BrasilLes Pellons D’or - 17ª Edição da Copa da Europa de Panificação ArtesanalGuimarães - Cidade Europeia do Desporto 2013Incentivos para empresas de PanificaçãoEspaço do AssociadoOrganizar, é Preciso.Casos Práticos e Legalidades em Higiene e Segurança AlimentarMarketing para Padarias e PastelariasIva de Caixa... Benefício Mais ouMais CustoCalendário FiscalFeiras e ViagensLoja AIPAN / Bolsa de EmpregoProtocolos/ParceriasReceitas

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Caros colegas:

Nos tempos que correm, como sabemos, a panificação enfrenta variados problemas reconhecidos e identificados, mas hoje, quero reflectir sobre um em particular: o da sucessão na panificação.

Antigamente a panificação era um negócio familiar em que a sucessão se rea- lizava dentro da família, normalmente sucedia o filho varão coadjuvado pelos outros filhos. Tudo já estava predestinado e aceite e ninguém questionava.

Mas a vida evolui. Os industriais começaram a procurar suavizar o trabalho árduo, as longas noites de vigília, o trabalho sem horário, o esforço braçal.

Primeiro, começaram a mecanizar-se e depois procuraram para as gerações vindouras formação e edu-cação, fazendo-os enveredar por profissões de colarinho branco, cada vez mais afastando-os da panificação.

A geração em exercício tem as suas padarias e os seus pertences, mas um dia o que fazer com eles? Será que gostavam de ver o fruto do seu trabalho de anos não ter continuidade? Votados ao abandono? Ou gos-tavam de o entregar a mãos estranhas? Mesmo assim, muito pouca gente está disposta a apostar num negócio que à partida não tem garantias de trabalho bem remunerado, reconhecido e acima de tudo leal entre os seus pares. Toda a gente sabe que a panificação é sinónimo de vida dura e que quem quiser singrar tem de ter amor à causa e muito empenho.

A nível familiar/profissional os industriais de panificação estão praticamente sós, não têm ninguém que os incentive. Além da cultura, das novas oportunidades, de uma vida melhor, será que transmitimos bem os nossos valores tradicionais às gerações seguintes? Será que conseguimos transmitir o nosso amor à panificação?

MAS COMO DIZ O POVO, E COM RAZÃO, A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER… TENHAMOS FÉ, E A VER VAMOS…

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O “Mondial du Pain” é organizado pelos Embaixa-dores do pão e decorreu na feira Internacional de Saint Etienne (França) de 25 a 29 de Setembro de 2013.

O acesso é direccionado para profissionais, onde demonstram as ca-pacidades e conhecimentos na arte de fazer pão e no desenvolvimento da pastelaria.

O ”Mondial du Pain” tem como objectivo reunir 12 países dos 5 conti-nentes, para competição, e está dividido em três dias com um regula-mento muito rigoroso e específico no referente à nutrição.

Cada país tem 8h para produzir e apresentar 4 categorias.

Apresentar 4 tipos de pães diferentes:- A Baguete;- Pão típico de cada País;- Pão Biológico (tem de ser elaborado só com ingredientes biológicos);- Pão nutricional (tem de ser elaborado com ingredientes selec- cionados e equilibrados, com aplicação de 1% de sal máximo e fa- zer acompanhar a composição da receita e análises laboratoriais).

OS OBJECTIVOS SÃO:Apresentar uma Sanduiche com valor nutricional equilibrado, que é avaliada pela composição nutricional, originalidade, sa-bor e aspecto.

Apresentar 6 variedades de pastelaria:- Duas variedades prestige em massa de Viennoireries e uma para Croissants;- Duas variedades Prestige em massa de Brioche e uma em formato de Tranças.

Apresentar uma Peça Artística em massa de pão em que o tema escolhido consistiu em “Representar a Identidade da Nação de cada país de Origem“.

Na 4ª edição do “Mondial du Pain” participaram os seguintes países: Argélia, Alemanha, Bélgica, Canadá, China, França, Itália, Japão, Mali, Perú, Suiça e Taiwan.

As equipas são constituídas por três candidatos, 1 capitão, 1 profis-sional com mais de 25 anos e 1 aprendiz com menos de 21 anos e com o mínimo de 5 anos de experiência .

MONDIAL DU PAIN

MONDIAL DU PAINAmérico Couto

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O júri era constituído por representantes de países isentos aos que participaram (Portugal, Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, Brasil, Líbano, Coreia do Sul e Costa do Marfim). Américo Couto, em re-presentação de Portugal afirma que “tivemos a difícil tarefa de avaliar nos seguintes parâmetros: sabor, aspecto, originalidade e na apresen-tação dos produtos, bem como, nas capacidades técnicas, organização e higiene das equipas em competição”.

As dificuldades foram muitas em avaliar os trabalhos apresentados pelos diversos países devido à qualidade e diversidade apresentadas e no final houve uma pontuação muito renhida em que a classificação definitiva foi a seguinte:1º França2º Taiwan3º Bélgica

Sem dúvida todos os países mostraram muita qualidade, mas Améri-co Couto afirma que “foi uma competição muito bem organizada e bem disputada no geral”.

O representante de Portugal, Américo Couto, considera ter sido um privilégio este convite por parte da organização, “Embassadeurs du Pain”, os quais são um grupo de pessoas ligadas à indústria de Panifi-cação e Pastelaria que têm mantido uma troca de experiências a nível do sector com a AIPAN.

MONDIAL DU PAINAmérico Couto

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Apesar de ser um bom dado, este crescimento não se traduz no canal tradicional, que foi o canal de referência durante anos ao nível da Pani-ficação, que continua a decrescer. O crescimento no consumo está a ser absorvido na sua totalidade pela distribuição moderna.

O mercado de Panificação em Portugal divide-se em 4 categorias: pão fresco, pão embalado, tostas e outros, sendo que as duas principais são o pão fresco que representa 83% e o pão embalado 13%.

Por outro lado, quando falamos do mercado de Panificação, existe uma categoria que tem crescido e que hoje já representa 13% do mercado global. Efectivamente o pão embalado é considerado um pão de con-veniência, já que não necessita de ser comprado diariamente e pode ser armazenado em casa vários dias satisfazendo qualquer eventuali-dade. Neste mercado a presença no canal artesanal é simbólica já que 96% do volume de vendas se centra na distribuição moderna.

De acordo com um estudo efetuado pela Puratos, existem dois fatores na hora de seleccionar um ponto de venda:O primeiro factor chave é o SORTIDO, ou seja, o número de referências que o consumidor encontra no ponto de venda. Neste ponto o consu-midor afirma encontrar mais referências na distribuição moderna, motivo pelo qual este canal é o preferido dos portugueses para com-prar pão.

MERCADODE PÃO

O segundo factor fundamental é o SABOR. Mais de 90% dos consumi-dores pensam que o sabor é o factor mais importante na repetição da compra de pão.

Sendo a Puratos líder mundial na área de panificação, as Jornadas Técnicas de Panificação percorreram todo o país onde foi apresentado o conceito da Nova Padaria cujo segredo se centra em 4 eixos chave: dois relacionados com o pão, como são a importância do sabor e a necessidade de oferecer um maior sortido. Os outros dois eixos estão relacionados com o consumidor de pão: é necessário que o padeiro tenha um maior conhecimento dos seus consumidores e igualmente fundamental para atrair os consumidores ao ponto de venda é ter uma boa gestão do merchandising.

Apesar da conjuntura económica, mesmo assim o pão continua a ser um dos bens de compra diária ou quase diária, sendo que, o mercado da Panificação em Portugal cresceu 3% em 2012, face a 2011. Outro dado que contribui para o crescimento do mercado de pão em Portugal consiste no facto de ser percebido como um alimento fundamental e parte integrante numa dieta equilibrada e saudável. Esta ideia tem vindo a ser reforçada em todos os meios de comunicação social e por parte de entidades relacionadas com a saúde. Cada vez mais encontramos maior oferta de pão nesta área, pães de saúde, pães integrais, pães de mistura e pães com cereais inteiros que conservam todas as fibras e minerais. Outro dado a destacar mostra que existem diferentes hábitos de consumo entre o Norte e o Sul do país. Este facto torna-se mais evidente entre os consumidores mais jovens.

MERCADO DE PÃOPuratos

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No passado dia 17 de Julho de 2013, no Fórum da Maia, A AIPAN - Associação dos Industriais de Panificação, Paste-laria e Similares do Norte - realizou um Seminário subordinado ao tema “RE-GIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO E CER-TIFICAÇÃO DE EMPRESAS”. Esta iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal da Maia.

Durante a sessão solene de abertura, a AIPAN foi uma vez mais honrada com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia, Eng.º António Bragança Fernandes, o qual elogiou o trabalho que a Associação tem vindo a desenvolver em prol do sector.

António Duarte Fontes, Presidente da Direcção da AIPAN, dirigiu-se aos Associados, agradecendo a sua presença, com a garantia de que se

SEMINÁRIO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOE CERTIFICAÇÃO DE EMPRESAS

trataria de uma tarde de trabalho de enorme importância para a organiza-ção, gestão e consolidação das empresas.

Para o Presidente da Direcção da AIPAN, no actual momento economicamente

conturbado deste nosso Portugal, torna--se imperativo perceber e dar a perceber as

medidas adoptadas e/ou a adoptar pela tutela eas consequências que trouxeram e trarão às em-

presas do sector.

Este Seminário constituiu-se como um espaço de reflexão e partilha de informação crucial para os sectores da panificação, pastelaria e similares que a AIPAN representa a Norte, desde os distritos de Aveiro até Bragança.

SEMINÁRIO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE EMPRESASSónia de Sousa Novais | Chefe de Serviços

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Com a presença de cerca de duas centenas de Associados, foram abordados temas actuais e que preocupam os industriais deste sec-tor, nomeadamente o Regime dos Bens em Circulação de (RBC), que levou a um alargamento no horário previsto dado o elevado número de questões colocadas pela plateia.

Este evento culminou com a entrega dos certificados às primeiras em-presas do sector certificadas através da ERS APCER 3011/1 – Especificação de Requisitos de Serviços, dando assim resposta às várias solicitações dos Associados da AIPAN.

Foram convidadas as seguintes entidades: AT - Autoridade Tributária e Aduaneira, OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, APCER – Associação Portuguesa de Certificação, EXERTUS – Con-sultoria em organização e estratégia empresarial, Lda. e Ideia Azul – Consultores de Gestão e Fiscalidade, Lda.

A AIPAN agradece a todos os oradores presentes em representação das entidades supra referenciadas, respectivamente: Olinda Carmo, Paulo Conceição, Paula Franco, Andreia Maga-lhães, Gabriela Lopes, Mónica Quinta e José Diogo Silva.

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DESPEDIMENTO POR INAPTIDÃO As alterações ao Código do Trabalho procuram flexibilizar o despedimento por inadaptação, figura pouco aplicada até ao presente, dada a necessi-dade de verificação cumulativa de requisitos bastante difíceis de provar. Entre as alterações que entraram em vigor há cerca de 1 ano (1 de agosto de 2012) destaca-se:

1. A eliminação da obrigatoriedade de atribuir ao trabalhador outro posto de trabalho disponível e compatível com a sua qualificação profissional.

2. A possibilidade de haver lugar ao despedimento por inadaptação, mes-mo que não tenha havido modificações no posto de trabalho, desde que, cumulativamente, se verifiquem os seguintes requisitos:

a) Ocorra uma modificação substancial da prestação realizada pelo trabalhador, de que resultem, nomeadamente, a redução continuada de produtividade ou de qualidade, avarias repetidas nos meios afetos ao posto de trabalho ou riscos para a segurança e saúde do traba-lhador, de outros trabalhadores ou de terceiros, determinados pelo modo do exercício das funções e que, em face das circunstâncias, seja razoável prever que tenham carácter definitivo.b) O empregador informe o trabalhador, juntando cópia dos docu-mentos relevantes, da apreciação da atividade antes prestada, com descrição circunstanciada dos factos, demonstrativa de modificação substancial da prestação.c) Seja concedido ao trabalhador um prazo, não inferior a cinco dias úteis, para se pronunciar por escrito.d) Após a resposta do trabalhador ou decorrido o prazo para o efeito, o empregador lhe comunique, por escrito, ordens e ins-truções adequadas respeitantes à execução do trabalho, com o intuito de a corrigir, tendo presentes os factos invocados por aquele.e) Tenha sido ministrada ao trabalhador formação profissional adequada.f) Tenha sido facultado ao trabalhador, após a formação, um período de adaptação de, pelo menos, 30 dias.

3. A possibilidade de haver lugar ao despedimento por inadaptação rela-tivamente a trabalhador afeto a cargo de complexidade técnica ou de direção quando esta não cumpra objetivos previamente acordados (por escrito), mesmo que não tenha havido modificações no posto de trabalho, desde que:

a) O empregador informe o trabalhador, juntando cópia dos docu-mentos relevantes, da apreciação da atividade antes prestada, com descrição circunstanciada dos factos, demonstrativa de modificação substancial da prestaçãob) Seja concedido ao trabalhador um prazo, não inferior a cinco dias úteis, para se pronunciar por escrito.

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO O regime do despedimento por extinção de posto de trabalho foi também alterado e entrou em vigor em 1 de agosto de 2012.

Mantêm-se os requisitos legais anteriormente exigidos para que o em-pregador possa recorrer ao despedimento por extinção do posto de tra-balho. No entanto, é afastado o critério da antiguidade na determinação do posto de trabalho a extinguir e atribui ao empregador o poder de definir os critérios a observar no processo de extinção, critérios esses que terão, porém, de ser relevantes e não discriminatórios.

O empregador terá de comunicar esses critérios por escrito à comissão de trabalhadores ou, na sua falta, à comissão intersindical ou comissão sindical, ao trabalhador envolvido e ainda, caso este seja representante sindical, à associação sindical respetiva.

Para efeitos do cumprimento dos requisitos legais para o despedimento por extinção do posto de trabalho, será agora considerado que a sub-sistência da relação de trabalho é praticamente impossível quando o em-pregador demonstre ter observado critérios relevantes e não discrimi-natórios face aos objetivos subjacentes à extinção do posto de trabalho.

Foi ainda eliminada a obrigação que recaía sobre o empregador de colo-car o trabalhador num posto de trabalho compatível com a sua categoria profissional.

A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO DE 2013 MAIS UMA NOVA FÓRMULA DE CÁL-CULO DAS COMPENSAÇÕES AOS TRABALHADORES.

Através da Lei n.º 69/2013, de 30 de agosto mais uma modificação legisla-tiva ao Código do Trabalho veio alterar novamente a fórmula de cálculo das compensações por cessação de contrato de trabalho sem termo, diminu-indo o valor das compensações que os empregadores estão obrigados a pagar aos trabalhadores nessas situações.As alterações ao Código do Trabalho modificam o cálculo da compen-sação a pagar quando o contrato de trabalho cessa, nos casos de:

- despedimento coletivo;- extinção do posto de trabalho;- resolução pelo trabalhador em caso de transferência definitiva do local de trabalho;- despedimento por inaptidão;- cessação do contrato por parte do administrador de insolvência;- caducidade do contrato de trabalho a termo certo e a termo in certo declarada pelo trabalhador;

NOVAS REGRASDE DESPEDIMENTO

NOVAS REGRAS DE DESPEDIMENTOGraça B. Nogueira | Departamento Jurídico

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- cessação da comissão de serviço por iniciativa do trabalhador; - cessação do contrato de trabalho em comissão de serviço.

Assim, a partir do próximo dia 1 de outubro de 2013, vai diminuir o valor das compensações a pagar quando são cessados contratos de trabalho sem termo, nomeadamente, quando ocorra despedimento coletivo, despedi-mento por extinção do posto de trabalho, ou despedimento por inaptidão.

O valor das compensações irá variar, como já acontece atualmente, con-soante a data da celebração do contrato de trabalho, sendo que o valor fi-nal da compensação resultará da soma das diferentes fórmulas aplicáveis aos diferentes períodos temporais atravessados pela duração do contrato.

I) Compensação nos contratos de trabalho sem termo celebrados antes de 1 de novembro de 2011Nestes contratos, o valor da compensação nunca poderá ter um valor in-ferior a três meses de retribuição base e diuturnidades. O cálculo da com-pensação a pagar na cessação resultará da soma dos seguintes períodos:

- desde a celebração do contrato até 31 de outubro de 2012, o montante parcial da compensação corresponderá a 1 mês de re-tribuição base e diuturnidades por cada ano completo de duração do contrato ou proporcionalmente, em caso de fração de ano (NOTA: se com a aplicação desta fórmula o valor obtido for igual ou superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador, ou, a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, a compensação a pagar será apenas desse valor; se da aplicação desta fórmula resultar um valor inferior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabal-hador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o mon-tante global da compensação não pode ser superior a estes valores);- entre 1 de novembro de 2012 e 30 de setembro de 2013, o mon-tante parcial da compensação corresponderá a 20 dias de retribuição base e diuturnidades (o valor diário de retribuição base e diuturni-dades é o resultado da divisão por 30 da retribuição base mensal e diuturnidades) calculado proporcionalmente ao período efetivo de trabalho prestado (NOTA: o valor da retribuição base e diuturnidades do trabalhador a considerar não pode ser superior a 20 vezes a re-tribuição mínima mensal garantida; se com a aplicação desta fór-mula, e da fórmula do período até 31 de outubro de 2012, o valor obtido for igual ou superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturni-dades do trabalhador, ou, a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global da compensação a pagar será apenas desse valor; se da aplicação desta fórmula resultar um valor inferior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global da compensação não pode ser superior a estes valores);- a partir de 1 de outubro de 2013, o montante parcial da com-pensação corresponderá a 18 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade nos três anos de duração do contrato (apenas quando o contrato de trabalho, a 1 de outubro de 2013, não tenha atingido a duração de três anos) acrescido de 12 dias de re-

tribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade nos anos seguintes (NOTA: o valor da retribuição base e diutur-nidades do trabalhador a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida).

II) Compensação nos contratos de trabalho sem termo celebra-dos depois de 1 de novembro de 2011 até 30 de setembro de 2013 (inclusive) O cálculo da compensação a pagar na cessação destes contratos resultará da soma dos seguintes períodos:

- desde a celebração do contrato até 30 de setembro de 2013, o montante parcial da compensação corresponderá a 20 dias de re-tribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade ou calculado proporcionalmente em caso de fração de ano (NOTA: o valor da retribuição base e diuturnidades do trabalhador a consi-derar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida; se com a aplicação desta fórmula o valor obtido for igual ou superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, a compensação a pagar será apenas desse valor; se da aplicação desta fórmula resultar um valor inferior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global da compensação não pode ser superior a estes valores);- a partir de 1 de outubro de 2013, o montante parcial da compen-sação corresponderá a 18 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade nos três anos de duração do contra-to (apenas quando o contrato de trabalho, a 1 de outubro de 2013, não tenha atingido a duração de 3 anos) acrescido de 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade nos anos seguintes (NOTA: o valor da retribuição base e diuturnidades do tra-balhador a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida).

III) Compensação nos contratos de trabalho sem termo celebra-dos a partir de 1 de outubro de 2013 Neste caso, o valor da compensação por cessação corresponderá a 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.

No entanto, o valor da retribuição base mensal e diuturnidades do traba-lhador a considerar para efeitos de cálculo da compensação não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida.

O valor da compensação a pagar pelo empregador nunca poderá ser supe-rior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou, quando seja aplicável, o valor limite da retribuição base mensal e diu-turnidades do trabalhador a considerar, a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida.

NOVAS REGRAS DE DESPEDIMENTOGraça B. Nogueira | Departamento Jurídico

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Mais de 800 idosos, do Município de Gondomar, foram ao Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa festejar o seu Dia.

Ao dispor encontrava-se uma equipa de profissionais de saúde que rea-lizou uma breve consulta de observação e aconselhamento, bem como, uma sessão de exercício físico adaptado a um envelhecimento activo saudável.

A AIPAN, através da Padaria Alto da Serra, esteve representada no evento com a distribuição de cerca de 1000 unidades de pãovida.

O pãovida, para além de primar pela sua qualidade de excelência, é um alimento promotor de saúde pois detém inúmeros benefícios de cariz nutricional que se reflectem em efeitos fisiológicos favoráveis, motivo pelo qual foi eleito pelo Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa.

PADARIA ALTO DA SERRA APOIA DIA MUNDIAL DO IDOSO

ESPAÇO DO ASSOCIADOEste espaço é seu, nas próximas edições, faça-se ouvir. Escreva-nos para [email protected]

AVISOALTERAÇÃO DE MORADA DA ASAE (Para mais informações consultar www.asae.pt)

A ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica comunica a alte-ração da sua sede para a seguinte morada: Rua Rodrigo da Fonseca, nº 73 1269-274 LISBOA

Assim, toda a correspondência deverá ser encaminhada para o no-vo endereço mantendo-se os contactos para as Unidades Regionais inalterados.

Aproveitamos ainda para informar que deverá ser alterada a morada a constar no letreiro relativo ao Livro de Reclamações (Decreto-Lei nº 156/2005, de 15 de setembro alterado pelo Decreto-Lei nº 371/2007, de 6 de novembro) em que a ASAE seja a entidade competente para receber e analisar as referidas reclamações.

O pãovida consiste numa receita optimizada e pensada de modo a garantir que a qualidade lidere em prol da saúde e das exigências organolépticas a que o consumidor está receptivo e habituado.

O pãovida é um produto elaborado a partir de uma mistura de farinhas integrais onde já se incorpora o sal na proporção correcta de modo a ga-rantir, por um lado, características nutricionais favoráveis à promoção e prevenção do estado de saúde e, por outro, a garantir as propriedades organolépticas, o sabor, a textura, a frescura e o aspecto, que o consumi-dor exige.

O DIA MUNDIAL DO IDOSO decorreu num ambiente de fraternização, de promoção da saúde e de um envelhecimento ativo.

O sorriso de todos os que participaram compensa tudo!!!

ESPAÇO DO ASSOCIADO

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De 22 a 25 de julho, São Paulo (Brasil) recebeu uma das maiores feiras de panificação e pastelaria do mundo, a FIPAN.

Destinada a promover negócios para todos os segmentos que operam no segmento de Food Service (importante canal entre a indústria e os segmentos transformadores), a FIPAN é considerada como um dos principais motores do setor de panificação e pastelaria brasileiras.

O certame é promovido pelo SINDIPAN / AIPAN-SP (Sindicato e As-sociação dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo), representante da categoria patronal do setor em 33 municí-pios da Grande São Paulo, que conta com cerca de 4.000 indústrias as-sociadas.

Nesta edição a FIPAN contou com a primeira participação direta e ex-clusiva por parte da empresa Ferneto. Embora tenha participado em anteriores edições, partilhando o stand com a empresa Brasforno, representante da Ferneto para o Estado de São Paulo desde o início de 2010, esta foi a primeira edição em que a Ferneto participou com um stand expositor de equipamentos completamente dedicado às suas principais gamas de equipamentos.

Amassadeiras, batedeiras, divisoras, laminadores, linha de massas, prensa de massa e extrusora, nos modelos especialmente desenvolvi-

FERNETO MARCA PONTOS NA FIPAN BRASIL

FERNETO MARCA PONTOS NA FIPAN BRASILFerneto

dos para o mercado brasileiro, sob a Norma Regulamentadora bra-sileira para equipamentos industriais (NR12), foram destaque nesta feira, despertando o interesse dos milhares de visitantes da feira.

Num verdadeiro ambiente de azáfama, o espaço de 96m2 pareceu pequeno para o elevado número de visitantes recebidos! Esta foi uma das principais ações da Ferneto no mercado brasileiro e que também marca o arranque da mais recente filial do Grupo, a Ferneto Brasil.

Joaquim Cabral, sócio da empresa e um dos responsáveis pelo projeto de constituição da Ferneto Brasil, em conjunto com Rui Aveiro, faz um balanço positivo da participação na FIPAN, reiterando que este pri-meiro passo deve ser entendido como uma “ponte” para o desenvolvi-mento dos trabalhos posteriores junto do mercado brasileiro.

A Ferneto e toda a equipa comercial presente na feira aproveitam para agradecer todos os que nos visitaram durante o certame. Aos colaboradores, parceiros, clientes e visitantes, um muito obrigado! Num futuro próximo, a Ferneto estará presente nas feiras CEARAPÃO em Fortaleza e, posteriormente, FIPAN SUL em Porto Alegre.

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Este ano este evento, um dos concursos europeus mais prestigiados, que valoriza a originalidade, criatividade e eficiência, decorrerá em Nantes inserido na feira Serbotel, entre 20 e 23 de Outubro, organi-zado pela Fédération des Boulangers de Loire-Atlantique. Contará com a participação de 8 equipas europeias: Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Portugal e Suiça. Portugal será represen-tado, como sempre, por uma equipa coordenada pela AIPAN composta de padeiros/pasteleiros experientes que farão o seu melhor para re-presentar os saberes Lusos no evento.

Cada equipa composta por 3 concorrentes deverá realizar durante uma jornada de 8 horas:

• um conjunto de 6 variedades de pão, com formatos e com-posições diferentes• um prato de 6 tipos de viennoiseries de formas e de composições diferentes, sendo uma delas salgada.• Uma peça artística elaborada totalmente em massa de pão com o tema “evento desportivo do país”

Estes campeonatos, que têm como objectivos principais a valorização da profissão de Padeiro, a troca de experiências e de culturas, decor-rem sob um rígido conjunto de regras de competição. Nesta edição, o tema que condicionará todas as receitas de Padaria e Pastelaria, além da Peça Artística a concurso será “Um evento desportivo do país”.

A AIPAN tem a responsabilidade da representação da Padaria e Paste-laria Portuguesa, aliada a várias técnicas de criação e inovação, que envolvem um trabalho preparatório da equipa iniciado há meses. As receitas a apresentar este ano, em representação de Portugal e que ainda se encontram no “segredo dos deuses”, irão aliar os melhores ingredientes (dando preferência aos produtos típicos nacionais) às técnicas de trabalho de massas de panificação, massas folhadas e massa brioche.

Este ano, tendo em conta que o tema é “UM EVENTO DESPORTIVO DO PAÍS” e tendo a nosso “berço” GUIMARÃES a CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO em 2013, não podiamos deixar de estender o convite de participação neste evento que promove o pão artesanal como com-ponente essencial de uma vida saudável. Desta forma, Guimarães não faltou à promessa de hospitalidade e participará connosco nesta edi-ção da Copa, ajudando também na divulgação em Guimarães e a nível nacional o papel do pão na alimentação saudável.

«LES PELLONS D’OR»17ª EDIÇÃO DA COPA DA EUROPA DE PANIFICAÇÃO ARTESANAL

«LES PELLONS D’OR» 17ª EDIÇÃO DA COPA DA EUROPA DE PANIFICAÇÃO ARTESANAL

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Reforçar a dimensão internacional de Guimarães, Berço da Portu-galidade e capital histórica da nação, induzir ações e comportamentos que potenciem a alteração do seu paradigma económico e social e de-mandar novos horizontes que ancorem o desenvolvimento sustentado do desporto e da atividade física, constituem os princípios basilares de Guimarães - Cidade Europeia do Desporto em 2013.

Mais do que um justo corolário de duas décadas de uma política des-portiva, com o projeto Cidade Europeia do Desporto pretende-se encontrar os argumentos e os recursos para celebrar com os Vi-maranenses a sua paixão pelo desporto, para semear uma realidade desportiva mais sustentável, mais inclusiva e mais participada e para continuar a promover a renovação económica e social deste território.

Guimarães desafiou-se a ser a primeira cidade portuguesa a alcançar o título de Cidade Europeia do Desporto e com isso pretende-se propor a Portugal uma renovada reflexão sobre o desporto e as suas rela-ções com o progresso das comunidades, motivando os agentes des-portivos nacionais a refundar o modelo de desenvolvimento despor-tivo e dando continuidade ao simbolismo associado à ideia de “Cidade Berço de Portugal”.

“Com o coração em Guimarães mas com os olhos em Portugal, na Eu-ropa e no Mundo”. Assim começou este sonho, assim se concretizará esta iniciativa.

O PRIMEIRO TÍTULO PARA PORTUGALCidade Europeia do Desporto é um título atribuído pela Associação das Capitais Europeias do Desporto (ACES Europe), a cidades com um número de habitantes entre os 25.000 e os 499.999 habitantes.

A atribuição do título Cidade Europeia do Desporto resulta de uma apre-ciação de candidaturas por parte da ACES Europe, que posteriormente faz deslocar às respetivas cidades uma equipa de avaliação para ana-lisar as instalações desportivas e os respetivos programas.

Esta distinção visa reconhecer as administrações públicas locais euro-peias que se destacam pela qualidade e empenho das suas intervenções no desenvolvimento do desporto e tem como objetivo promover na Eu-ropa as boas práticas neste setor.

Para além de uma distinção, o título de Cidade Europeia do Desporto é também um compromisso que o poder político e as administra-ções públicas locais assumem, na medida em que implica também o cumprimento para um ano de todo um programa de desenvolvimen-to desportivo.

O OBJETIVO DE UM PROJETO VENCEDORGuimarães, na sua busca pelo bem-estar e progresso da sua comu-nidade e das suas instituições, tem sabido ao longo das últimas três décadas apostar nas iniciativas que respondem aos atuais desafios: o

GUIMARÃESCIDADE EUROPEIA DO DESPORTO 2013

GUIMARÃES CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO 2013Comissão Executiva da Cidade Europeia do Desporto

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5. Promover a acessibilidade e a diversidade desportiva6. Estabelecer as relações entre o desporto e as demais manifestações culturais

GUIMARÃES 2013: MAIS PESSOAS A PRATICAR DESPORTO

Até final de Setembro (2013) realizaram-se no âmbito de Guimarães, Cidade Europeia do Desporto um total de 101 eventos envolvendo cerca de 80 mil participantes, confirmando-se o dobro do número inicial-mente definido como ponto de partida. Uma referência que significa na prática a convergência com outros objectivos do projecto: mais pes-soas a praticar exercício físico, mais actividades, maior sensibilização da comunidade para uma mudança de hábitos, atitudes e rotinas.

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Património, a Cultura e o Conhecimento. Os resultados dessas opções são uma realidade que merece o elogio nacional e internacional.

Com a iniciativa Cidade Europeia do Desporto, Guimarães pretende dar seguimento ao investimento que tem feito no desporto nos últimos quinze anos e fazer deste, também, um dos pilares do desenvolvimento do município. Assim, além de Património da Humanidade e de Capital Europeia da Cultura, Guimarães acrescenta o título e as inerentes res-ponsabilidades de uma Cidade Europeia do Desporto.

Considerando que o desporto, em sentido lato, é um fenómeno cons-tante da cultura e civilização humana e que este encerra um contributo potencial para o desenvolvimento do Homem, seja pelo seu significado social e individual seja pelos seus diversos outputs mais mensuráveis, Guimarães tem vindo apostar fortemente na sua promoção e isso traduz-se já em indicadores de desenvolvimento desportivo assina-láveis no contexto nacional.

Como Cidade Europeia do Desporto Guimarães pretende renovar as suas aspirações, questionando-se e desafiando-se, e dessa maneira dar um novo alento à superação dos seus agentes desportivos, públi-cos e privados. Além disso, enquanto primeira cidade portuguesa a merecer esta distinção, Guimarães pretende afirmar-se como uma referência no contexto nacional, desafiando Portugal a debater e re-pensar o modelo de desenvolvimento desportivo.

Considerando o valor estratégico do desporto e atendendo à situação concreta da realidade desportiva do Concelho de Guimarães, a Cidade Europeia do Desporto irá traduzir-se nos seguintes objetivos:

1. Promover a cidadania, o voluntariado e o empreendorismo desportivo2. Promover o conhecimento, a investigação e a inovação desportiva3. Promover a informação, o debate e a reflexão sobre desporto e as suas práticas4. Promover os valores do desporto

GUIMARÃES CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO 2013Comissão Executiva da Cidade Europeia do Desporto

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A competitividade das empresas, de uma forma geral, é construída em bases assentes em boas decisões de gestão, visão de negócio, capaci-dade de antecipar movimentos de mercado e/ou reagir rapidamente às oscilações de mercado procedendo aos ajustamentos necessários e claro está, capacidade e/ou disponibilidade/vontade para trabalhar. Parece fácil, mas todos sabemos que não é.

Num contexto de avaliação de opções de desenvolvimento de negócio, o tema dos incentivos às empresas não deve ser negligenciado. Qualquer empresário quer certamente otimizar o seu modelo de financiamento para qualquer ação que pretenda desenvolver e que implique dispên-dio de recursos financeiros. Já o contrário não é recomendável, isto é, fazer uma determinada ação só porque poderá haver um apoio para a mesma, sem avaliar se essa ação é pertinente para a empresa.

Assim, a questão que muitos colocam é: Que apoios ou incentivos tenho para a minha empresa? Aqui a resposta, normalmente, será depende daquilo que a empresa pretenda fazer, isto é, qual o seu plano de ação? Cada caso, é um caso. Aqui, faremos um despiste genérico das opções atualmente em vigor para empresas de Panificação.

MEDIDA “COMÉRCIO INVESTE”

Este sistema de incentivos foi recentemente lançado e está vocacionado a apoiar projetos de investimento que possibilitem melhorar os níveis qualitativos da oferta comercial do comércio de proximidade, princi-palmente aquele que se concentra em centros urbanos ou que valoriza o produto interno.

Podem beneficiar dos incentivos, as micro e pequenas empresas de todo o território nacional, com uma atividade comercial, isto é que se insiram na CAE 47. No setor da panificação, há empresas que têm a CAE 47240 (Comércio a retalho de pão, de produtos de pastelaria e de confeitaria, em estabelecimentos especializados), podendo estas bene-ficiar desta Medida, no entanto, quando esta atividade for desenvolvida em conjunto com o grupo 107 da CAE (Fabricação de produtos de padaria e outros produtos à base de farinha), ficam excluídas do acesso ao “Comércio Investe”.

INCENTIVOSPARA EMPRESAS DE PANIFICAÇÃO

INCENTIVOS PARA EMPRESAS DE PANIFICAÇÃOJosé Diogo Silva | Ideia Azul

O apoio financeiro assume a natureza de incentivo não reembolsável ou a fundo perdido, correspondente a 40 % das despesas elegíveis, não podendo ultrapassar o valor de € 35.000 por projeto individual.

São elegíveis as despesas a afetar ao estabelecimento objeto da candi-datura, relativas às seguintes áreas de investimento:

• Aquisição de equipamentos e software para suporte à atividade comercial e sistemas de segurança, dinamização de serviços pós--venda e outros que se mostrem necessários;• Aquisição de equipamentos e mobiliário que se destinem a áreas de venda ao público, visando a melhoria da imagem e animação dos estabelecimentos e a adequada identificação, localização e apre-sentação de produtos;• Aquisição de equipamentos, software e conceção de conteúdos destinados à criação ou dinamização da presença na Internet atra-vés de espaços virtuais de divulgação da oferta e de comércio eletrónico, para complemento à oferta existente no estabeleci-mento comercial;• Despesas com assistência técnica específica que tenha como ob-jetivo o aumento da atratividade dos espaços de atendimento para o cliente, nomeadamente nas áreas da decoração, design de interio-res, vitrinismo e tradução de conteúdos para língua estrangeira;• Despesas inerentes à certificação de sistemas de Qualidade;• Despesas com o desenvolvimento de insígnias ou marcas;• Requalificação da fachada, remodelação da área de venda ao público no interior do estabelecimento, e aquisição de toldos ou reclamos para colocação no exterior do estabelecimento;• Estudos, diagnósticos, conceção de imagem, projetos de ar-quitetura e das especialidades e processo de candidatura.

ERRATANa última edição foi feita uma publicação sobre o Sistema de Incentivos “Comércio Investe”. Foi referido que são beneficiárias empresas da sub-classe 47240 (Comércio a retalho de pão, de produtos de pastelaria e de confeitaria, em estabelecimentos especializados), o que é correto, no entanto quando esta atividade for desenvolvida em conjunto com o grupo 107 da CAE (Fabricação de produtos de padaria e outros produtos à base de farinha), as empresas estão excluídas do acesso a este sistema de incentivos.

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SIALM - SISTEMA DE INCENTIVOS DE APOIO LOCAL A MICROEMPRE-SAS

Este sistema de incentivos é transversal a várias atividades económi-cas, incluindo as da Panificação, no entanto, é aplicável apenas a micro empresas (empresas até 9 trabalhadores), e que estejam situadas em territórios de baixa densidade com problemas de interioridade, enquanto territórios com menores oportunidades de desenvolvimento (ver listagem ao lado).O SIALM atua de forma integrada, apoiando a realização de investimen-to e a criação líquida de postos de trabalho.As empresas para concorrem devem reunir as seguintes condições de acesso:

• Estarem legalmente constituídas e registadas à data da candi-datura;• Disporem de contabilidade organizada • Apresentarem resultados positivos, antes de impostos, no úl-timo exercício económico declarado para efeitos fiscais (IES 2012);• Terem a situação contributiva regularizada perante o Estado e a Segurança Social.

Na essência, os projetos candidatos a este sistema de incentivos de-verão satisfazer as seguintes condições:

• Apresentar um valor de investimento elegível inferior a 5.000 euros quando localizados nos concelhos e freguesias elegíveis;• Apresentar um valor de investimento elegível igual ou superior a 5 000 euros mas inferior a 25.000 euros, localizados nos concelhos e freguesias elegíveis do mapa n.º 2.• Não estarem iniciados à data de apresentação da candidatura;

São elegíveis todas as despesas de investimento necessárias à realiza-ção do projeto de investimento, incluindo as obras de adaptação que se considerem necessárias no âmbito do projeto.

Excluem-se os seguintes tipos de despesas:• Aquisição de terrenos;• Compra ou construção de edifícios;• Trespasses e direitos de utilização de espaços;

• Aquisição de veículos automóveis e outro material aeronáutico;• Aquisição de bens em estado de uso;• Juros durante o período de realização do investimento;• Trabalhos da empresa para ela própria.

Os incentivos financeiros são:• Subsídio não reembolsável de 50% das despesas de investimen-to que foram consideradas elegíveis para a realização do projeto.• Subsídio até dois postos de trabalho, num montante fixo por posto de trabalho que corresponde ao valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) € 419,221 multiplicado por:

• 12, no caso de trabalhadores sem ensino secundário completo;• 1,25 x 12, para trabalhadores com ensino secundário completo ou ensino pós-secundário completo;• 1,65 x 12, para trabalhadores com licenciatura ou mestrado.

• No caso dos postos de trabalho serem preenchidos por jovens, entre os 18 e os 30 anos, desempregados ou à procura do primeiro emprego (inscritos no centro de emprego há pelo menos 4 me-ses), os financiamentos terão uma majoração de 50%.

As candidaturas estão abertas até 9 de dezembro de 2013.

INCENTIVOS PARA EMPRESAS DE PANIFICAÇÃOJosé Diogo Silva | Ideia Azul

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No passado mês de julho, no seminário organizado pela AIPAN, partilhámos convosco os princi-pais desafios que as empresas do setor da Panificação enfrentam atualmente. Do conhecimento re-sultante da intervenção em mais de 150 empresas do setor, identificá-mos cinco grandes domínios onde é necessário intervir hoje, para preparar um futuro de sucesso: Rentabilizar, Controlar, Qualificar, Flexibilizar e Inovar.

O que está a acontecer é que face às dificuldades sentidas diariamente, fruto da conjuntura económica atual, a maioria dos empresários ocupa grande parte do seu tempo a tentar resolver problemas de or-dem interna, ao nível da tesoura-ria, da capacidade de produção e entrega e a outras situações onde é necessário “apagar o fogo”, per-dendo o foco no que é efetivamente necessário para fazer crescer o negócio. Muitos sabem que esta supervisão reativa não será a me-lhor forma de gerir o negócio, mas aceitam-na como a possível. Re-sultado: muitas horas de trabalho, cansaço acumulado, acumulação de problemas, desorientação e desmotivação generalizada.

O QUE FAZER, COMO FAZER E POR ONDE COMEÇAR?Acreditamos que ORGANIZAR é pre-ciso. Organizar os processos-cha-

ve, as equipas de trabalho e a infor-mação disponível e necessária a um bom desempenho do negócio é essencial para agarrar e superar o TOP 5 dos Desafios para o setor, na medida em que vai libertar tempo e aumentar a disponibilidade dos empresários e das suas equipas para se dedicarem a atividades que acrescentem efetivamente va-lor ao negócio.

Atenta às necessidades do setor, a Exertus – Consultores desenvol-veu o produto Organização Digi-tal, que pretende aumentar a eficiência das empresas, nomeadamente das PME, com base na melhor utilização das ferramentas digitais. Visa-se fiabilidade, flexibilidade e agi-lidade para melhor responder às necessidades de um mer-cado cada vez mais exigente.

Um produto que passa pela defini-ção e implementação de um plano de ação construído a partir de um diagnóstico da empresa ao nível da:1. Definição e alinhamento es- tratégico do negócio - qual é o meu negócio? Onde ganho dinheiro?

2. Informação e Comunicação – que tipo de informação necessitopara apoiar a tomada de decisões? Onde vou encontrar essa infor-mação? Tenho informação com

rigor? Como calcular? Como ter a informação atualizada “ao minu-to”? Consigo partilhar?

3. Cultura – quais os hábitos, com- portamentos e atitudes que definem a minha empresa? Estão alinhados e a contribuir para o su-cesso do negócio? Como alinhar e ajustar a cultura com os procedimentos e atividades necessárias?

4. Ferramentas e Instrumen-tos de apoio – o que tenho é o indicado? Está a ser rentabilizado? Como integrar as diferentes fer-ramentas e instrumentos de apoio disponíveis?

5. Constrangimentos – estão identificados os principais cons-trangimentos ao desenvolvimento de uma organização digital? Pro-cessos, equipamentos, pessoas?

A solução proposta pode não im- plicar novos e grandes investi-mentos. Por vezes estamos sim-plesmente a falar de um trabalho de Reorganização, nomeadamente de recursos e processos.

CONTUDO, OS RESULTADOS ESPE-RADOS SÃO SIGNIFICATIVOS. O QUE GANHAM AS EMPRESAS?O modelo de organização digital a-primora a interação entre os quat-ro componentes básicos para uma organização tradicional (pessoas,

processos, gestão e informação), integrando de forma ampla um quinto componente de tecnologia Internet/Intranet, transformandoprocessos tradicionais em pro-cessos digitais e interagindo, prio- ritariamente, com o mercado externo. Além disso, este mode-lo valoriza o ser humano como desenvolvedor e usuário destes processos.

Principais benefícios da imple-mentação da Organização Digital:- Preservação e otimização dos investimentos em infraestruturas e sistemas.- Economia direta com a desburo-cratização e a “despapelização”.- Ganho da produtividade/qualidade com agilização dos processos.- Redução de custos, operacionais e de controlo.- Redução dos custos com pessoal.- Comunicação on-line, instantânea, todo tempo e em qualquer lugar.- Controle simplificado dos pro-cessos de work-flow (fluxo de trabalho).- Espírito up-to-date (moderno).- Maior capacidade de reação às ne-cessidades do mercado, dos clien- tes. Foco no Cliente.- Foco no que interessa - o negócio.

Para mais informações con-tacte a AIPAN.

ORGANIZAR,É PRECISO.

ORGANIZAR, É PRECISOMónica Quinta | Exertus

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CASOS PRÁTICOS E LEGALIDADES EM HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NO MEU ESTABELECIMENTO POSSO UTILIZAR COLHERES DE PAU?Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se en-contrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação.

Pela facilidade com a qual a madeira se desgasta e pela necessidade de substituição recorrente das colheres de pau, aconselha-se os ope-radores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone elaborados a partir de material adequado para entrar em contacto com os géneros alimentícios.

SOU OBRIGADO A SERVIR O CAFÉ EM DETERMINADO COPO OU A RESPEITAR DETERMINADAS MEDIDAS?Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que im-ponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da in-teira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os ma-teriais e objetos destinados a entrar em contacto com os alimentos.

É OBRIGATÓRIO EXISTIREM UTENSÍLIOS DE COR DIFERENTE PARA CADA FAMÍLIA DE ALIMENTOS?Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os ali-mentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para o consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção

da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.

POSSO DISPONIBILIZAR AO MEU CLIENTE O AZEITE EM GALHETEIRO?O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que dis-ponham de um sistema de proteção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.

É PERMITIDA A COMERCIALIZAÇÃO DE BOLO-REI COM BRINDE?É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indireta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no ato do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, en-venenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.

POSSO GUARDAR O PÃO PARA CONFECIONAR OUTROS ALIMENTOS?Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para con-sumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.

Fonte: www.asae.pt

CASOS PRÁTICOS E LEGALIDADESEM HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR

CASOS PRÁTICOS E LEGALIDADES EM HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTARInês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

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MARKETINGPARA PADARIAS E PASTELARIAS

MARKETING PARA PADARIAS E PASTELARIASFilipa Teixeira e José Diogo Silva | Ideia Azul

A IMPORTÂNCIA DE TER UM PLANO DE ATUAÇÃO

A experiência recente de um grupo de 10 empresas de Panificação em preparar um plano de Marketingno âmbito do Projeto Conjunto da AIPAN, veio dar relevo a uma questão fundamental na gestão dos negócios e que nem sempre tem a devida atenção pelos empresários. A expressão Marketing não é estra-nha à maioria dos empresários, no entanto, é muitas vezes confundida com a mera realização de ações publicitárias. As dúvidas aumentam quando se fala em Plano de Marke-ting. O que é isso? E para que serve?Vamos por partes:

As empresas existem para quê?As empresas são criadas ou manti-das para gerar rendimentos acima dos gastos, por isso são entidades com fins lucrativos e por conse-guinte sujeitos passivos de impostos. Neste contexto, os empresários de-vem conduzir as suas ações de for-ma a conseguir resultados positivos.

Necessidade de ter outros fatores de competitividadeEm setores tradicionais, como é o caso da Panificação, o modelo de negócio tipicamente assente em competências e capacidades produ-tivas, funcionava sem grandes pre-ocupações com outros fatores de competitividade. Na prática, fazer bom pão era condição suficiente para ter sucesso. Nós hoje sabemos que já não é bem assim, os tempos mudaram, há novas formas de fa-

bricar e distribuir pão e os hábitos dos consumidores alteraram-se significativamente – hábitos alimen-tares, outras alternativas, poder de compra, etc.

O Marketing como fator de competitividadeEstá claro, que nos tempos atuais e futuros, não basta ter qualidade do produto como a maioria pensa, é preciso ter capacidade de atrair os clientes. A questão que se deve colo-car é como faço isso? A resposta pode ser: Desenvolvendo boas ações de Marketing que permitam realçar os fatores distintivos do negócio, se-jam esses fatores relativos a produ-tos/serviços diferentes, sejam re- lativos à forma de distribuição (lo- calização e forma de entrega do produto), sejam relativos à pro-moção dos produtos e/ou da marca da padaria ou ainda pela forma de comunicar com os clientes utili-zando os meios adequados e uma comunicação apelativa e pertinente.

O Marketing é importante para uma padaria /pastelaria dada a necessi-dade de diferenciação no mercado competitivo de hoje, ainda que essa diferenciação possa estar assente numa política de preço baixo, que é um fator por si só de captação de clientes, mas pode ser potenciado se for melhor comunicado.

Dificuldades em fazer ações de MarketingAs padarias/pastelarias normal-mente vêm o Marketing apenas na sua vertente de comunicação e

promoções (descontos). O plano de Marketing deve ser elaborado na se-quência de uma definição dos obje- tivos estratégicos, que pressupõe uma análise e reflexão estratégica e um compromisso com os mesmos objetivos. O Marketing não é apenas “gastar dinheiro” em publicidade, mas deve ser visto como um in-vestimento, do qual se pretende um retorno real, seja a nível do aumento das vendas no curto prazo (efeito das promoções), seja na construção de um posicionamento que permita à padaria diferenciar-se e assim ir conquistando mais clientes e/ou comercializar os produtos com margens mais atrativas.

Um problema comum a todas estas empresas é o facto de os principais produtos (pão e pastéis) serem muito pouco diferenciados pelo con-sumidor e assim sendo resta ape-nas a variável preço para conquistar mais mercado. De uma forma geral, as padarias devem procurar obter fatores diferenciadores (produtos, serviços ou combinação de produ-tos) que justifiquem a preferência dos consumidores.

As ações de Marketing devem ser propostas na sequência de uma análise interna e à envolvente e depois de definir objetivos es-tratégicos, que muitas vezes não estão clarificados. Uma das princi-pais dificuldades das padarias na preparação e implementação de um plano de Marketing relaciona--se com a falta de ferramentas de análise dos dados de forma con-

tinuada e o controlo das ações de Marketing que permitam avaliar o sucesso ou insucesso das ações.

Outra grande dificuldade de imple-mentação das ações de Marketing é a necessidade de investimento (tempo e dinheiro) que muitas vezes é visto com muito ceticismo. As ações de Marketing não são uma receita garantida de sucesso, sendo essencial testar e avaliar o resultado (possíveis fracassos) para even-tualmente adaptar melhor as ações ao mercado alvo.

Resultados expectáveisO exercício de planeamento das ações de Marketing permitiu na maior parte dos casos fazer uma re-flexão estratégica sobre a empresa e sua abordagem ao mercado, ana-lisando as vendas por produtos, que são indicadores das preferências dos clientes, os períodos de maior afluência às lojas e sazonalidade que são indicadores do comportamento de compra, etc. Esta análise resultou na proposta de ações concretas de acordo com os objetivos estratégi-cos da empresa.

Conseguir resultados dá trabalho. É importante acreditar que este tra-balho dará os seus frutos. Em função das circunstâncias e de constante avaliação das ações desenvolvidas, os resultados podem chegar mais rapidamente nuns casos do que noutros. Uma coisa é certa, não podemos ficar de braços cruzados à espera que as coisas aconteçam por si só.

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IVA DE CAIXA…BENEFÍCIO MAIS OU MAIS CUSTO?

IVA DE CAIXA... BENEFÍCIO MAIS OU MAIS CUSTOTeófilo Almeida

Tem sido grande a expetativa gerada à volta do IVA DE CAIXA, como se a sua introdução fosse a SOLUÇÃO dos problemas da ECONOMIA, na generalidade dos SETORES e em particular no SETOR da Restauração, da cafetaria e outros ligados à alimentação.

Da diversidade de opiniões, do conteúdo do DL 71/2013, do ofício cir-culado 30150/2013 da AT, imana uma certa perplexidade, que aqui se pretende deixar à análise dos principais interessados, as pequenas e micro empresas.

No que se refere ao eventual benefício que da ADESÃO ao sistema de IVA DE CAIXA poderá advir, LIQUIDAÇÃO E DEDUÇÃO DO IVA só após o efetivo RECEBIMENTO DAS FATURAS, as regras estabelecidas para o mesmo, descritas nos documentos acima indicados, são de todo um conjunto de funcionalidades que como sempre originarão um CUSTO, que poderá ultrapassar o benefício da alteração do momento de Li-quidação e Dedução do IVA, já que importará alteração no tipo de infor-mação à AT, alteração no registo dos operadores económicos, etc., etc..

Seria fastidioso transcrever as Regras fundamentais a observar por quem vai ADERIR a tal sistema, mas dada a importância e dado que ESTANDO de acordo com o REGIME de IVA de Caixa, consideramos que deverá ser bem analisado se o saldo é mesmo positivo, pelo que optámos por apresentar, como mero elemento de trabalho, uma lista que poderá ajudar a responder a uma simples questão:

“ SERÁ QUE O REGIME DE IVA DE CAIXA É VANTAJOSO?”

Assim, sendo que o operador económico preenche todas as questões necessárias a poder fazer a ADESÃO ao sistema, nos períodos previs-tos, teremos:

1. O regime não se aplica às operações com não sujeitos passivos, isto é, quem maioritariamente vender ou prestar serviços a particulares, NÃO terá vantagem em aderir, bem pelo contrário, pois só poderá deduzir o Iva faturado pelos seus fornecedores quando tiver liquidado tais faturas, o que implicará uma entrega ao Estado superior àquela que seria se o Iva dedutível fosse declarado pela fatura;

2. O Iva mencionado nas faturas emitidas pelos sujeitos abrangidos pelo REGIME de IVA DE CAIXA, apenas poderá ser deduzido quando se mostrar pago, o que pode criar um acréscimo de dificuldades em vender ou prestar serviços a clientes que não estejam enquadrados no regime de Iva de caixa;

3. Com a adesão ao regime, a AT tem a prerrogativa de acesso a in-formação e documentos bancários dos sujeitos passivos mesmo que estes o não consintam;4. A obrigatoriedade de emissão de recibos volta, com uma maior identificação de elementos, constantes no nº 3 do artigo 6º do regime de IVA DE CAIXA.

Pode dizer-se que o REGIME é reclamado há muito, mas com todas aquelas regras, não postas aqui em causa, mas que dão que pensar, GANHA maior FORÇA o pedido de que:

- POR FAVOR BAIXEM O IMPOSTO, ONDE ELE FOI TÃO ALTERADO (Ex: Restauração), QUE O IVA DE CAIXA NÃO SERÁ PRECISO –

Nota: A data para Adesão ao regime, para vigorar já em 01/10/2013, terá de ser feita até 30/09/2013; se se pretende que o mesmo vigore a partir de 01/01/2014, terá de ser feita até 31/10/2013; exercida aquela, terão de permanecer no regime durante um período de pelo menos dois anos consecutivos.

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CALENDÁRIO FISCAL JULHO A SETEMBRO DE 2013Teófilo Almeida

CALENDÁRIO FISCALJULHO A SETEMBRO DE 2013IVA:1.Periodicidade Normal:Imposto liquidado em maio/2013........................ Entrega até 10 de julho/2013Imposto liquidado em junho/2013................... Entrega até 12 de agosto/2013Imposto liquidado em julho/2013............. Entrega até 10 de setembro/2013 2.Periodicidade Trimestral:Imposto liquidado 2º. Trimestre/2013..... Entrega até 15 de agosto/2013 Envio obrigatório VIA INTERNET.O pagamento pode ser feito nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa tesouraria de finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do pagamento.

NB: Pela sua importância e pela informação que refere a aplicabilidade a partir de 01 de outubro, lembramos a CONSULTA atempada das condições de utilização do IVA de CAIXA.

COMUNICAÇÃO DE FATURAS: Até ao dia 25 de cada mês é obrigatório o envio por transmissão eletrónica dos dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior.

TAXA SOCIAL ÚNICA:Contribuições relativas às remunerações dos meses de:- Julho/2013.....Entrega da Folha de Remunerações até 10/08 e liquidação até 20/08/2013;- Agosto/2013.....Entrega da Folha de Remunerações até 10/09 e liquidação até 20/09/2013;- Setembro/2013.....Entrega da Folha de Remunerações até 10/10 e liquidação até 21/10/2013; NB: A entrega das folhas de remunerações é feita simultânea-mente à Segurança Social e à Autoridade Tributária.

IRS:Retenções efetuadas a trabalhadores dependentes e independentes, senhorios e outros, nos meses de:- Julho/2013..........................................................Entrega até 20 de agosto/2013- Agosto/2013...................................................Entrega até 20 de setembro/2013- Setembro/2013................................................Entrega até 21 de outubro/2013

IRC:Pagamento por Conta:Se ao mesmo houver lugar deverá ser liquidado:- 1ª entrega............................................................ até 30 de setembro de 2013

Contas do Exercício de 2012:- 15 de julho de 2013, data limite para entrega da IES/DECLARAÇÃO ANUAL, referente a 2012 e anexos aplicáveis.

IMPOSTO DE SELO:Entrega do imposto arrecadado em:- Julho/2013 ................... Entrega até 20/08/2013- Agosto/2013 ................ Entrega até 20/09/2013- Setembro/2013 .......... Entrega até 21/10/2013N.B: A entrega das retenções de IRS e o Imposto de selo deverão ser pagos mediante documento de cobrança, feito por transmissão eletrónica de dados via Internet.

IMPOSTO AUTOMÓVEL:Deverá proceder-se à liquidação do Imposto de SELO, no mês de matrícula da viatura.NB: A data limite para a VISTORIA das viaturas a tal sujeitas, é a da data de MATRÍCULA e não apenas o mês.

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SETEMBRO 2013

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FEIRAS E VIAGENS

IBIE – EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DA PANIFICAÇÃO6 a 9 de Outubro de 2013Las Vegas, Nevada USAhttp://www.bakingexpo.org

INTERGAL - 2ª FEIRAINTERNACIONAL DE PRODUTOS PORTUGUESES24 a 26 de Outubro de 2013Batalha, Portugalhttp://www.exposalao.pt/index.php?page=int&pageid=2&subpage=0&tf=1&fid=30

ANUGA5 a 9 de Outubro de 2013Colónia, Alemanhahttp://www.anuga.com/en/anuga/home/index.php

SÜDBAK19 a 22 de Outubro de 2013Messe Stuttgart, Alemanhahttp://www.messestuttgart.de/cms/index.php?id=132263&L=1

FIPAN SUL30 de Outubro a 1 de Novembro de 2013Porto Alegre, Brasilhttp://www.fipan.com.br/fipan2013/?page_id=413

INTERFOOD30 de Outubro a 2 de Novembro de 2013Jacarta, Indonésiahttp://interfood-indonesia.com

FISPAL FOOD SERVICE NORDESTE/ FISPAL TECNOLOGIA NORDESTE5 a 8 de Novembro de 2013Recife, Brasilhttp://www.informagroup.com.br

ISM26 a 29 de Janeiro de 2014Colónia, Alemanhahttp://www.ism-cologne.com

GULFOOD23 a 27 de Fevereiro de 2014Dubai, Emirados Árabes Unidoshttp://www.gulfood.com

ALIMENTARIA 201431 de Março a 3 de Abril de 2014Madrid, Espanhahttp://www.alimentaria-bcn.com

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SETEMBRO 2013

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LOJA AIPAN / BOLSA DE EMPREGO

LOJA AIPAN DESCONTOS ESPECIAIS

BOLS

A DE E

MPR

EGO

A AIPAN disponibiliza aos seus associados um conjunto de produtos a preços especiais. Poderão ser adquiridos directamente na Sede da AIPAN ou enviados à cobrança via CTT.

Para usufruir de qualquer desconto através das empresas protocola-das, deverá contactar o Departamento Administrativo da AIPAN, a fim de lhe ser concedida “autorização”, de forma a identificá-lo(a) como beneficiário(a) do protocolo.

ARTIGO

O Pão em Portugal

Código de Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar

Impressos Obrigatórios

Contrato Colectivo de Trabalho

Livrete

Livro de Reclamações

VeÓleo (8 Unidades)

VeÓleo (24 Unidades)

VALORASSOCIADO

€ 40,39

€ 11,66

€ 5,13

€ 5,05

€ 5,13

€ 19,55

€ 9,74

** IVA incluído ** Preço mediante consulta

VALOR NÃO ASSOCIADO

€40.39

€ 31,80

€ 10,26

€ 10,09

€ 10,26

€ 19,55

€ 12,82

**

N.º CV – AIPAN2013 / 05Área Jurídica / Administrativa / Recursos HumanosNome Joana Filipa Cardoso Ribas da Silva

N.º CV – AIPAN2013 / 07Área Pastelaria Nome Mário Fernando Jesus Silva

N.º CV – AIPAN2013/ 13Área Consultora Gestão da QualidadeNome Fátima Noronha

N.º CV – AIPAN2013 / 14Área Ciências da NutriçãoNome Ana Filipa Ribeiro Branco

N.º CV – AIPAN2013 / 15Área Técnica de Qualidade / Segurança Alimentar Nome Joana Oliveira Cardoso

Para consultar os CV contactar os Serviços Administrativos da AIPAN

NOVO

S ASS

OCIA

DOS NUNO FREDERICO MORAIS, UNIPESSOAL, LDA.

MASSA PÃORUA ANDRÉ RESENDE, 644150-068 PORTO

PANIFICADORA DAS PEDRAS, LDA.BAIRRO DA PADEIRA, 275450-138 BORNES DE AGUIAR

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REVISTAAIPANSETEMBRO 2013

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PROTOCOLOS / PARCERIAS

PROTOCOLOS/PARCERIASPara usufruir de qualquer desconto através das empresas protocoladas, deverá contactar o Departamento Administrativo da AIPAN, a fim de lhe ser concedida “autorização”, de forma a identificá-lo(a) como beneficiário(a) do protocolo.

CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte Rua de Espinhosa, 4475-699 AviosoS. Pedro - MaiaTel. 229 866 400Fax: 229 821 888E-mail: [email protected]

DICE.PT - Creative ConceptsAvenida D. Afonso Henriques, 1196 sala 1001 / 4450-012 MATOSINHOSTel. 229 351 732Fax 229 351 734E-mail: [email protected]://www.dice.pt

A AIPAN firmou um protocolo com a dice.pt - uma agência de publici-dade, que conta já com 10 anos de experiência - com vista ao esta-belecimento de uma ampla inter-relação adaptada às necessidades e demandas dos clientes, perante condições altamente vantajosas e preços especiais para os associados no respeitante ao fornecimento de serviços no âmbito da comunicação, nomeadamente: estudo, concepção e design de logótipos, webdesign, campanhas publicitárias, apoio e consultoria de Marketing, promoção e desenvolvimento de acções e even-tos, produção gráfica de suportes gráficos e digitais, entre outros.

CENTRO CLÍNICO MOSSAvenida da Boavista, nº 1681-1º Andar 4100-132 PortoTel. 226 006 757 Fax 226 006 [email protected]://clinica-moss.com

A AIPAN e o Centro Clínico Moss estabeleceram um protocolo de co-laboração, mediante o qual todos os Associados e os seus colaboradores, assim como os seus familiares directos (pais e filhos), poderão aceder a consultas e exames das diversas especialidades a preços especiais. Destaca-se o Serviço de Medicina no Trabalho (no Centro Clínico ou nas instalações do próprio Associado), conforme as seguintes condições: Consulta Médica; Electro-cardiograma de repouso; Análises de Sangue (Colesterol Total+ Urina tipo II).

Preço total: 29.90€ /por colabo-rador - dos 18 aos 50 anos: uma vez de dois em dois anos; mais de 50 anos: uma vez por ano (consultar condições no Departamento Administrativo AIPAN).

EXERTUS – Consultores, LdaCentro Empresarial da MaiaRua Eng. Frederico Ulrich, nº 3210 Bloco B - 2º andar sala 2064470-605 MaiaTel. 229 420 196Fax 229 443 828E-mail: [email protected] http://www.exertus.pt

IDEIA AZUL – Consultores de Gestão e Fiscalidade, Lda.Edifício AlamedaAv. Dr. João Canavarro, nº 305 – 4º sala 414480-668 Vila do CondeTel. 252 646 896Fax 252 647 898E-mail: [email protected]://www.iazul.com

A AIPAN celebrou protocolos com ambas as empresas no sentido de viabilizar o: Acesso a consultoria e formação personalizada através do Programa Formação PME da AEP – Associação Empresarial de Portugal; Acesso ao QREN para obtenção de apoios ao investimento, através da adesão à iniciativa Projecto Conjunto da AIPAN, que visa a qualificação das empresas do sector de panificação de pastelaria; Acesso a formação modular certificada.

CFPSA - Delegação NorteCentro de Formação Profissional do Sector Alimentar Praça General Humberto Delgado, nº 325 – 2º 4000-288 PORTOTel. 222 007 353Fax 222 008 [email protected]

Sede: Avenida 25 de Abril, nº 221679-015 Pontinha LisboaTel. 214 789 500 Fax 214 796 120http://www.cfpsa.pt

A AIPAN possui um protocolo com o CFPSA que contempla descontos a nível da formação e de análises labo-ratoriais no seu laboratório acredi-tado para o efeito.

GOLDENERGY Rua 31 de Agosto, n.º 12 5000-305 Vila RealVila Real-PortugalTel. 808 205 005E-mail: [email protected]://www.goldenergy.pt/pt/

A AIPAN estabeleceu um protocolo com a GOLDENERGY com o objectivo de proporcionar aos nossos Asso-ciados, bem como, aos respectivos colaboradores, o fornecimento de gás natural com condições mais vantajosas do que as de mercado.

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PROTOCOLOS / PARCERIAS

SPH – Sociedade Portuguesa de HipertensãoAvenida Visconde de Valmor , nº 12 R/C Dtº – A1000-291 LisboaTel. 217 960 097Fax 217 960 098E-mail: [email protected]://www.sph.org.pt

CÂMARA MUNICIPAL DA MAIAPraça Dr. José Vieira de Carvalho4474-006 MaiaTel. 229 408 600Fax: 229 418 411E-mail: [email protected]://www.cm-maia.pt

A AIPAN e a Câmara Municipal da Maia possuem uma parceria no que respeita à distribuição de pãovida no almoço escolar de todas as cantinas e refeitórios do Ensino Pré-Escolar e 1ºCiclo do Ensino Básico do Concelho da Maia. Existe também um Proto-colo no âmbito do Projecto “Maia Menu Saudável”. Este é um projecto de educação alimentar que tem por objectivo promover os alimentos essenciais ao crescimento e desen-volvimento das crianças, nomea-damente os que suscitam menor aceitação no almoço escolar.

USV- Representações, Consultoria em Metalurgia e Energias Renováveis, Lda.Zona Industrial de LordeloRua Rota dos Móveis, 454580-565 LordeloParedes - PortugalTel. (+351) 255 891 036/7Fax (+351) 255 891 038E-mail: [email protected]://www.usv.com.pt

A AIPAN estabeleceu um protocolo com a USV no sentido de proporcio-nar aos nossos Associados e à rede doméstica que frequente os estabe- lecimentos dos associados da AIPAN, um sistema de recolha de óleos ali-mentares usados no estrito respeito pela legislação em vigor, com con-dições especiais e apelativas. Para mais informações deverá contac-tar o Departamento de Nutrição da AIPAN.

FRANCISCO LEITE - Mediação de Seguros, Lda. / Liberty SegurosAvenida da República, nº 8474450-242 MatosinhosTel. 229 389 762 / 229 374 794Fax 229 374 794 / Tlm. 962 782 326 E-mail: [email protected] http://www.fleiteseguros.pt

A AIPAN, a este nível, possui um protocolo com a Liberty Seguros, concedendo aos Associados, me-diante acordo, condições altamente vantajosas: Protecção de Acidentes de Trabalho: Protecção indústria; Plano PPR / E ; Protecção Comércio; Protecção Auto; Plano Vida Segura.

UFP – UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOAPraça 9 de Abril, nº 3494249-004 PortoTel. 225 071 300 Fax 225 508 269E-mail: [email protected] http://www.ufp.edu.pt

A AIPAN subscreveu um protocolo com a Universidade Fernando Pes-soa para a realização de análises bromatológicas ao teor de sódio dos produtos de panificação. Deste modo, será possível que todos os n/ associados analisem o teor de sal dos seus produtos e atestem às au-toridades fiscalizadoras o cumpri-mento da legislação em vigor.

CSPTD - Arquitectura e Comunicação, LdaAv. D. Afonso Henriques 11967º andar - Sala 7054450-012 MatosinhosTel. +351 220 134 401Fax +351 220 134 402E-mail: [email protected]://www.csptd.pt

A AIPAN estabeleceu um protocolo com a CSPTD com o objectivo de pro-porcionar aos nossos Associados, condições mais vantajosas do que as de mercado.

SAGILAB - Laboratório Análises Técnicas, S.A.Rua Aníbal Cunha 84, lj. 54050-046 PortoTel. 223 390 162Fax 223 390 164Tlm. 917 840 683/703E-mail: [email protected]://www.sagilab.com

A AIPAN estabeleceu um protocolo com a SAGILAB com o objectivo de proporcionar aos nossos Associa-dos, condições mais vantajosas do que as de mercado.

LABORALIS - Segurança, Higiene e Saúde Segurança Alimentar – HACCPSede/Clínica: Rua 5 de Outubro, 3194100-175 PortoTel. 226 092 838Fax: 226 092 840E-mail: [email protected]

Dpt. Comercial: Rua da Constituição, 2105 2º S/7 - 4250-170 PortoTel. 228 331 012 Fax: 228 331 014E-mail: [email protected]

A AIPAN estabeleceu um protocolo com a Laboralis com o objectivo de proporcionar aos nossos Associa-dos, condições mais vantajosas do que as de mercado.

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RECEITAS

RECEITAS

PREPARAÇÃOMassaTrabalhe bem o açúcar, o melaço, o sal, a margarina para massas e a canela.Ligue os ovos e as gemas aos poucos.Desfaça a levedura com um pouco de leite e junte à mistura.Ligue progressivamente o leite e as natas, junte aos poucos a farinha e rectifique a massa, ligando mais leite/natas se necessário.Trabalhe a massa até que se apresente elástica e enxuta. Deixe repousar. Utilize a margarina para folhados para dar as voltas (3 simples e 1 em livro).Deixe repousar alguns minutos.Lamine a massa a 4mm.Corte em feitios de barco usando um molde.Pinte e decore.Deixe levedar.Leve a cozer e depois de frio recheie a gosto.

Procedimento para o recheio:Descasque as maçãs e corte-as aos pedaçosJunto os outros componentes e leve ao lume a cozer.Deixe arrefecer.

BARCOPASTELARIA INOVAÇÃO LEVADA A CONCURSO “NANTES 2009”

INGREDIENTESMassaFarinha T55AçúcarMelaçoCanelaSal Margarina para massas Vagem baunilhaOvosGemasLeveduraLeite Natas Margarina para folhados

560 g50 g

7 g20 g

7 g100 g

q.b.25 g40 g50 g

150 g150 g

300 g

PUDIM DE PÃORECEITA GENTILMENTE CEDIDA PELA PURATOS

Ingredientes para o Recheio:Maçã Canela Açúcar Água

q.b.q.b.q.b.q.b.

PREPARAÇÃO

Coloque o pão de molho no leite e esmague de seguida.Entretanto bata os ovos com o açúcar e junte o pão, a casca ralada do limão, o conhaque, as passas, e as frutas cristalizadas cortadas em pedaços.Barre uma forma de pudim untada com açúcar caramelizado, feito previamente.Verta para o seu interior a mistura e leve a cozer em banho-maria durante 50 minutos em forno pré-aquecido e com temperatura moderada.Verifique se está cozido com o auxílio de um palito, retire do forno e desenforme depois de frio.

INGREDIENTESMassaLeite Miolo de pão Ovos Açúcar Limão Conhaque Passas Fruta cristalizadaAçúcar caramelizado

1L300 g

4 unidades200 g

1 unidade1 cálice

100 g100 g

q.b.