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A Revista - Atelier Das Artes é uma publicação trimestral, onde encontrará varias sugestões e técnicas nas mais diversas áreas do Artesanato
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Este Trimestre
Edição Especial
Soledade Lopes
A autora rompe com o
tradicional conceito de
Bijutaria e dedica-se
exclusivamente a for-
mas artísticas mais
atraentes e conceptuais.
Dalila Neiva
Reconhecida Artesã
que se dedica á arte do
Crochet Tunisiano
Revista Atelier das Artes 3º Edição — Especial Aniversario
Editor Atelier das Artes
Revista Trimestral
3ª Edição Abril 2011
Correcção de textos:
Sofia Caixeirinho
Débora Rodrigues
Assistência Logística:
Hugo Tadeu
Carolina Tadeu
Sofia Caixeirinho
Design Gráfico
Carolina Tadeu
Colaboradores
Débora Rodrigues, Júlia Talita, Sofia
Caixeirinho, Soledade Lopes, Ana Viera,
Carmo Braga
Convidados Especiais
Soledade Lopes
Dalila Neiva
Propriedade Fórum– Atelier das Artes
Feliz
Ed
ito
ria
l
2 anos
Aniversario Atelier das Artes
Nesta data tão importante, que é o 2º. Aniversário do Fórum Atelier das Artes,
não podíamos deixar de contar a história do Fórum e, principalmente, a de quem o fun-
dou e tudo fez para que se torne no que hoje é.
Cynthia Carolina Velazquez Rolón nasceu a 3 de Maio de 1980 e é natural de
Asuncion, Paraguay.
Na impossibilidade de conseguir um emprego e para preencher as 24 horas do
dia, começou a interessar-se pelo artesanato e hoje já domina inúmeras técnicas em
várias áreas.
A ideia de fundar o Fórum - Atelier das Artes partiu do seu companheiro mas, a
partir da data da sua criação, a Carolina (ou Karolv9, como é mais conhecida) tem sido
incansável para satisfazer todos os pedidos de todos os membros e para manter o Fó-
rum activo onde para isso, tem abdicado de algumas horas de sono.
Algum tempo após a criação do Fórum, surgiu a ideia de se fazer uma revista as-
sociada ao mesmo. Da ideia inicial até ao resultado final, foi um grande passo. Foi reu-
nida uma equipa fabulosa e, sem a qual, a revista não seria possível. Mas, mais uma vez,
a principal mentora da revista é a karolv9 uma vez que, sem ela, nunca a mesma teria
saído do projecto, pois é ela quem trata de toda a parte gráfica, elaboração e montagem,
entre outros.
A ti, Carolina, muito obrigado pela dedicação e carinho que tens demonstrado desde o
início desta comunidade.
Por:
Hugo Tadeu e Sofia Caixeirinho
10 Lã Mágica
34 Meia de Seda
Foto: Soledade Lopes
34 Cartonagem
16 Filigrana
10 Lã Mágica
24 Especial Brasil
Foto: Dalila Neiva
6 Economia ( Débora Rodrigues)
18 Entrevista Soledade Lopes ( Carolina Tadeu)
24 Entrevista Dalila Neiva ( Carolina Tadeu)
32 Galeria de Trabalho I
35 Galeria de Trabalho II
46 Passo a Passo Pintura em Tecido ( Isabel Pereira)
50 Galeria de Trabalho III
52 Passo a Passo Reciclagem ( Raquel Marques )
56 Passo a passo Scrapbooking Postal ( Sara Castelo de Carvalho )
60 Passo a passo Scrapbooking Convite ( Sara Castelo de Carvalho )
64 Regiões & Costumes Açores ( Débora Rodrigues, Hugo Tadeu)
84 Gastronomia ( Débora Rodrigues)
Atelier das Artes 6
Economia
Economia
De encontro ao tema principal desta edição da Revista - Atelier das Artes, em co-
memoração do 2º aniversário do Fórum – Atelier das Artes, apresentarei, neste ar-
tigo, algumas dicas de elaboração de uma festa de aniversário (ou outras de espe-
cificidades idênticas) económicas.
É importante ter em conta que dependendo da idade do aniversariante, estas festas
têm especificidades diversas, como mais à frente alertarei.
Como em todos os eventos onde se aplica dinheiro, o principal e mais importante é
planeá-lo com bastante antecedência. Isto evitará a falta de tempo para pesquisar
opções mais atractivas monetariamente, ou poderá mesmo gastar mais dinheiro
com produtos que só se apercebe que faltam à última hora.
O segundo passo é identificar o tipo de festa que pretende dar. Se a festa de ani-
versário for para uma criança, é essencial que a opinião dela seja levada em conta,
afinal é a sua festa de aniversário. Pensem em conjunto no tema da festa. Quando
se trata de adultos, é mais fácil tomar uma decisão adequada à carteira e ao gosto
do aniversariante.
O próximo passo é organizar a lista de convidados. É bastante importante que neste
momento se foque no orçamento para a festa, daí depende o número de convida-
dos a considerar. Mais uma vez, quando se trata do aniversário de uma criança, ela
tem o principal papel na elaboração da lista. Insista que a criança apenas convide
os seus amiguinhos mais próximos, não tente força-lo a convidar todos os amigui-
nhos da escola. Como os adultos, as crianças também se sentem melhor perto de
umas pessoas de que de outras, força-lo a convidar colegas com o qual não se sen-
te bem, não o deixará à vontade e em felicidade plena na sua própria festa de ani-
versário.
3º Edição 7
Especial AArtes
O passo número quatro, após ter a lista de convidados, é considerar o local da fes-
ta. Faça uma alargada e refinada pesquisa de mercado. Verifique quais as opções
mais viáveis em termos económicos. Daí advêm a importância de organizar prema-
turamente uma festa de aniversário.
Tanto no caso de uma festa infantil como de adultos, poderá optar por faze-la em
casa e preparar e organizar as refeições, o divertimento e a decoração. Quando se
trata de uma festa de aniversário infantil, poderá também considerar um piqueni-
que que reduzirá consideravelmente as despesas com o entretenimento das crian-
ças (umas bolas e uns jogos de ar livre deixá-los-ão entretidos durante umas ho-
ras). Atenção, neste caso terá que solicitar ajuda aos pais das restantes crianças
pois terá que exercer maior vigilância. No mesmo raciocínio, poderá optar por re-
correr a serviços externos que oferecem alimentação e divertimento às crianças por
um determinado valor, porém, este tipo de serviços não vão de encontro ao objecti-
vo “poupança”.
No caso de a festa ser dirigida a adultos, para além de se poder organizar a festa
em casa, poderá decidir-se por um restaurante de buffet fixo, onde, geralmente, é
mais barato refeições de grupos.
Como poderá perceber, é importantíssimo fazer uma longa pesquisa e para isso é
necessário organizar a festa com bastante antecedência.
O passo seguinte é decidir as horas, datas e, consoante a decisão, as refeições.
Uma festa de aniversário de crianças ficará mais em conta se feita durante a sema-
na e à tarde. Mas tudo isto dependerá da disponibilidade que tiver e das escolhas
nos passos anteriores. No entanto, a tarde é a altura o dia mais económica para fa-
zer festas, não terá que investir-se em refeições muito elaboradas. Se o orçamento
é curto, prefira bolos e doces simples e troque enfeites dispendiosos por balões de
festa. Concentre-se no que é indispensável. Quando se fala numa festa de aniversá-
rio de adultos, o mais habitual é fazer-se um jantar, no entanto, continua a ser
mais económico um festejo durante a tarde.
Vencedora Concurso
Dia do Pai
Economia
Atelier das Artes 8
Seguidamente, deve considerar-se o entretenimento. Quando se trata de uma festa
de aniversário de crianças é importante ter especial atenção ao divertimento das
mesmas. De forma a tornar a festa mais económica e consoante o tempo que se
pode disponibilizar para a elaborar, aconselho a adopção de uma série de brincadei-
ras caseiras do tipo dança da cadeira, caça - Tesouro, quente ou frio, jogos de ta-
buleiro, onde os adultos também participam, ou então, seleccionar um espaço só
para brinquedos e brincadeiras. Quando se fala numa festa de aniversário de adul-
tos, uma boa música é o suficiente para os entreter durante o festejo.
Por fim, é só convocar os convidados com alguma antecedência (2/3 semanas) e
desfrute. Lembre-se que as festas são momentos únicos para criar oportunidades
de negócio bem como aumentar a sua rede de relacionamento, portanto divirta-se.
Deixo ainda algumas considerações relativamente às festas de aniversários de cri-
anças. Devem ser evitados locais com escadas, janelas baixas, brinquedos perigo-
sos e tome enorme cuidado com piscinas e lagos. Estes locais deverão ser adequa-
damente vedados às crianças. A segurança dos mais pequenos é um dos pontos
primordial para que tudo corra bem. No caso de alguns amiguinhos não serem da
mesma faixa etária, peça para prepararem brincadeiras diferenciadas para cada
grupo, ou adoptem brincadeiras adequadas a todas as idades (como algumas das
que mencionei anteriormente). Finalmente, no caso de fazer festas fora da residên-
cia do aniversariante, procure escolher locais próximos da casa ou da escola das
crianças.
Débora Rodrigues
Especial Aniversario Atelier das Artes
http://nokasfx.blogspot.com
Um espaço dedicado á mulher moderna
http://mimosdecarol.blogspot.com
email: [email protected]
Vencedora Concurso
Dia do Pai
Trabalho executado por: Lurdes Ribeiro
Para: Magia das Cores
Blog: http://magiadascores2010.blogspot.com
Telefone: 962588099
email: [email protected]
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Loja de Artes Decorativas, pintura a óleo, pastel
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Telefone: 917564995
Atelier das Artes 10
Lã Mágica
Fada em lã Mágica
Material necessário:
Lã Cardada nas cores rosa forte,
rosa claro, castanho, branco e be-
ge; arame; tesoura; fio de coco;
agulha de feltrar e esponja.
1º. Passo:
Começa-se por ir enrolando um
pouco de lã branca e picando até
formar uma bolinha, que irá ser
a cabeça.
2º. Passo:
Corta-se um pedaço de lã bege,
cerca de 20 cm, e ata-se ao
meio (conforme
imagem).
3º. Passo:
Coloca-se a cabeça dentro desta
lã, envolvendo-a e ata-se. Após
isto ficará com a cabeça e uma
parte solta que irá ser o corpo.
Como Fazer..
3º Edição 11
Passo a Passo
4º. Passo:
Para fazer os braços, reveste-se
um pedaço de arame com lã bege
e introduzem-se os braços por
baixo da cabeça.
5º. Passo:
Enrola-se um pouco de lã à volta
do corpo, por baixo dos braços, e
vai-se picando para prender a lã.
6º. Passo:
Com um pedaço de lã rosa forte,
envolvem-se os braços, para fa-
zer as mangas do vestido.
7º. Passo:
Para fazer a saia corta-se um pe-
daço de lã rosa forte, cerca de 25
cm, faz-se um buraco no meio,
onde se enfia o corpo, e pica-se
por cima do corpo para prender.
8º. Passo:
Vai-se puxando a lã com a agu-
lha, para Formar a saia.
Atelier das Artes 12
Lã Mágica
9º. Passo:
Corta-se um pedaço de lã, rosa
bebé. Com cerca de 25 cm, faz-se
um buraco no meio e enfia-se pe-
la cabeça.
10º. Passo:
Faz-se uma trança com um pouco
de lã rosa forte e rosa bebé, e ata
-se à volta do corpo, para fazer a
cintura, ata-se atrás e volta a pu-
xar-se a lã com a agulha, para
dar forma ao vestido.
11º. Passo:
Para fazer o cabelo, corta-se um
pedaço de lã castanho claro, cer-
ca de 15 cm, que se ata ao meio.
Esta parte vai ser colocada no ci-
mo da cabeça e vai-se picando
para agarrar à cabeça.
12º. Passo:
Quando o cabelo já estiver segu-
ro, fazem-se 2 tranças, uma en-
rola-se à volta da cabeça e pica-
se para segurar e a outra puxa-se
para a frente e fica caída.
Passo a Passo
3º Edição 13
13º. Passo:
Para as asas corta-se um pedaço
de lã branca, junta-se um pouco
de rosa bebé e ata-se com um
fio de lã branca.
Com a ajuda da agulha dá-se a
forma de asas.
14º. Passo:
Depois de feitas as asas fixam-
se nas costas picando com a
agulha para prender bem.
15º. Passo:
Depois de fixadas as asas fazem-
se os últimos detalhes.
Com uns fios de lã faz-se um
laço na ponta da trança.
16º. Passo:
Depois de pronta, coloca-se um
fio de coco na cabeça com a aju-
da de uma agulha de costura,
que vai servir para pendurar.
Realizado por: Custódia Costa
Para: Lugar da Magia
Especial Aniversario Atelier das Artes.
Foto: Custódia Costa
Fil
igra
na
Há mais de cinco mil anos, por volta de 2450 a.C., na cidade de Ur, Mesopotâmia
( hoje sul do Iraque) foi criado um elmo em ouro filigranado para o rei Mes-Al-
Kalam-Dung. É a peça mais antiga que se tem notícia na história da Filigrana.
Filigrana (do latim filumm que significa fio e granum, grão) é a palavra usada para
designar as jóias e objectos em ouro ou prata feita com fios de aspecto retorcido ou
granulado.
Em grutas de Palmela, Portugal, foram encontrados uns rolozinhos em ouro que da-
tam de 2500-2000 a.C.
Em Ermegeira dois brincos da Época do Bronze permitem afirmar que essa arte
vem mesmo de longa data. Provavelmente a filigrana nasceu quando os artesãos
dos metais quiseram arredondar as formas geométricas dos objectos que serviam
de decoração ou adorno para o corpo. Na Época Romana é abundante em Portugal
peças de ourivesaria, mas eram meras imitações de outras importadas.
Mas deixemos de História e vamos falar das jóias que enfeitam as mulheres. As pe-
ças em filigrana são muito refinadas, lembram as rendas, representam delicadeza.
Filigrana é um trabalho ornamental feito de fios muito finos e pequeninas bolas de
metal, soldadas de forma a compor um desenho. O metal é geralmente ouro ou prata, mas o bronze e outros metais também são usados. A filigrana foi utilizada na
joalharia desde a Antiguidade greco-romana, sendo ainda empregada em grande variedade de objectos decorativos.
Actualmente, as peças de Filigrana podem ser encontradas com enorme visibilida-
de na Região Norte de Portugal, usadas frequentemente no conjunto do vestido de
noiva tradicional e, ainda, no traje feminino dos ranchos folclóricos do Minho.
Fonte Ivanir Faria
Atelier das Artes 16
Destaque
Arte em forma de Renda
Elmo em ouro filigranado.
É a peça mais antiga que se
tem notícia na história da Fili-
grana.
Entrevista
Soledade Lopes
Atelier das Artes 18
A autora rompe com o tradicional conceito de Bijuta-
ria e dedica-se exclusivamente a formas artísticas
mais atraentes e conceptuais. Começou pela Vitrofu-
são, depois á criação de jóias em cristais Swarovski
e Strass, entrando agora no mundo da "bijutaria"
com um toque mais sofisticado, criando peças com
nível artístico mais elaborado e de inegável valor. No
que diz respeito a este tipo de trabalhos, a criativi-
dade é essencial para que a exclusividade e o toque
pessoal sejam atributos a relevar, numa perspectiva
de diferenciação. Cada peça é um modelo único e
por exigência da Autora, não há lugar á duplicação,
dando deste modo a garantia de que não haverá du-
as iguais. Foto: Soledade Lopes
AArtes: Soledade começou nesta Arte
da Bijutaria desde muito cedo? Conte-
nos como foi?.
Soledade Lopes: Não comecei cedo,
quando deixei de trabalhar tive necessi-
dade de me ocupar com algo então co-
mecei a fazer fusing com o meu marido
e só depois parti para a bijutaria tirando
uns cursos e pesquisando na net.
AArtes: Quando e como surgiu o inte-
resse por esta arte ?.
Soledade Lopes: Tal como disse acima
dia após dia foram surgindo ideias e até
que cheguei ao ponto de criar uma linha
bem definida e que é criada de raiz sem
querer imitar alguém.
AArtes: Enquanto Artesã profissional
como se definiria ? .
Soledade Lopes: Alguém que sem fa-
zer nada de especial tem tido algum su-
cesso no que faz.
AArtes: A sua dedicação a esta arte
tem correspondido às suas expectati-
vas ?
Soledade Lopes : Sem dúvida, não só
pelas vendas mas também pelo interes-
se que as pessoas demonstram ao ve-
rem os meus trabalhos.
AArtes: À parte da Bijutaria dedica-se
a mais algum tipo de Arte ? .
Soledade Lopes : Não.
AArtes: Que tipo de material utiliza
com mais frequência na criação das
suas peças ?
Soledade Lopes : Cristais, fio de ara-
me forrado, cerámica, vidro, etc.
AArtes: Em média quanto tempo dedi-
ca a cada uma de suas criações ? .
Filigrana
3 Edição 19
Soledade Lopes : Conforme o estado
de espírito, há dias que as peças saem
rapidamente como eu as idealizei outros
há que mais vale estar quieta. À noite é
quando estou mais concentrada e consi-
go transportar toda a energía para os
meus trabalhos.
AArtes: A Soledade trabalha num ate-
lier? Descreva o ambiente em que
desenvolve as suas obras de arte?.
Soledade Lopes: Pode-se chamar de
atelier, pois adaptei uma sala onde está
o meu pequeno mundo. Música, net, a
minha companheira (cadela) insepará-
vel e caixinhas com montes de acessó-
rios.
AArtes: Quais são as principais carac-
terísticas focadas pelos seus clientes
quando lhe pedem a realização de um
trabalho?.
Soledade Lopes: Como ponto de par-
tida, não consigo fazer duas peças
iguais. Daí quando me pedem para
fazer algo só se podem referir ao mode-
lo e mais ou menos ao tamanho porque
o resto é comigo .
AArtes: Na sua família existem outros
artesãos ? .
Soledade Lopes : Sim, o meu grande
herói, o meu mentor, o meu crítico: o
meu marido Isaulindo.
AArtes: Como faz para conseguir ven-
der os seus trabalhos ?.
Soledade Lopes Especialmente em fei-
ras.
AArtes: Qual é a sua formação? Fre-
quentou algum curso específico ou fa-
culdade ? .
Soledade Lopes: Fiz o secundário .
AArtes: Na sua opinião, acha que o ar-
tesanato é bem divulgado, falando em
termos nacionais? Diga-nos de que for-
ma se poderia ajudar numa maior divul-
gação do Artesanato e seus Artesãos ? .
Soledade Lopes: Não, não acho.
Hoje, para se mostrar ou vender o Arte-
sanato tem que se pagar imenso pelos
espaços o que se torna insustentável.
AArtes: Na sua opinião, o que deveria
ser feito para que as pessoas aderissem
mais à compra de peças artesanais?.
Soledade Lopes: Haver mais certames
e nesses sitios não existirem pseudo-
artesões que apresentam peças feitas
em fábricas ou noutros sítios.
Hoje em dia, existe uma grande mistura
o que confunde o comprador pelo
preço ,pela qualidade etc.
AArtes: Para terminar, Soledade Lopes
tem algo a acrescentar a esta entrevis-
ta ? .
Soledade Lopes: Deixo aqui uma
mensagem. É muito bom ter feed back
sobre o nosso trabalho. Positivo ou ne-
gativo obriga-nos a ser cada vez mais
exigentes e a ser mais perfeitos. Só as-
sim é que conseguimos fidelizar as pes-
soas ao Artesanato. O mesmo se aplica
a este FÓRUM que tanto se tem esfo-
rçado e tem crescido.
Foto: Soledade Lopes
Foto: Soledade Lopes
Foto: Soledade Lopes
Porque são os pequenos gestos que fazem a
diferença.
http://abelhita-pequenosgestos.blogspot.com/
Telefone: 91 735 73 10
email: pequenosges-
Traga a ideia e deixe o resto comigo
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artesdecorativas.blogspot.com/
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Vencedora Concurso
Páscoa
Trabalho executado por: Sofia Ramalho
Para: Artes da Sofy.
Blog: http://artesdasofy.blogspot.com
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email: [email protected]
Atelier das Artes 24
Crochet Tunisiano
Dalila Neiva
Foto Dalila Neiva
Reconhecida Artesã que se dedica á arte
do Crochet Tunisiano ( técnica mile-
nar ) .O tunisiano é uma mistura de crochet e
tricô e é trabalhado com uma única agulha
longa, com um gancho em uma das pontas. A
técnica surgiu no norte da África, mais preci-
samente na Tunísia, as margens do mar Me-
d i t e r r âneo (da í o seu nome) .
Apesar do surgimento das máquinas de trico-
tar, felizmente ainda existem pessoas que
preferem "tricotar" ou “crochetar" à maneira
antiga. O tunisiano é mais fácil de executar,
mais rápido, bonito e económico que o cro-
chet tradicional ou o tricô, além de proporcio-
nar incríveis texturas. Pode ser utilizado qual-
quer material, lãs e linhas de qualquer espes-
sura, ráfia, barbante, tecido de malha, plásti-
co, ou qualquer outro material. A criatividade
de artesão é ponto fundamental para o resul-
tado do trabalho.
AArtes: A Dalila começou nesta Arte do
crochet desde muito cedo? Conte-nos
como foi?.
Dalila Neiva: O tunisiano surgiu na mi-
nha vida de uma forma singular. Éra-
mos muito pobres, minha mãe fazia
crochet tradicional para nos sustentar.
Quando tinha entre 8 e 10 anos , pensei
em ajudá-la e com uma agulha de cro-
chet fiz as correntinhas, só que ao invés
de arrematar os pontos, os deixava na
agulha. Observava que minha mãe fi-
cava com apenas um ponto, então deci-
di “come-los “ de dois em dois até ficar
com um ponto na agulha, para poder
começar a outra carreira. Acontece que
não havia mais correntinhas e sim um
ponto que me pareceu um palito. Tra-
balhei esse ponto e enchi a agulha no-
vamente, fui seguindo dessa forma
muito feliz por estar tecendo. Consegui
meu intento fazendo cachecóis para as
amigas de minha mãe e assim pude
ajudá-la.
AArtes: Quando e como surgiu o inte-
resse e a consequente evolução para o
crochet Tunisiano?
Dalila Neiva: Ao completar uns 13 ou
14 anos, folheando uma revista, vi a fo-
to de uma peça com o “ meu crochet”.
3º Edição 17
Especial Brasil
25
Então descobri que seu nome é tunisia-
no, que existe há milhares de anos,
surgiu na Tunísia, dai seu nome. Com o
tempo fazendo vários testes , completei
300 pontos diferentes.
Há mais de 50 anos foram publicadas
em revistas, peças, receitas e textos
executados por mim.
AArtes: Enquanto Artesã profissional
como se definiria?.
Dalila Neiva: Muito determinada, exi-
gente ao ponto de procurar o perfeccio-
nismo e bastante criativa.
AArtes:A sua dedicação a esta arte tem
correspondido às suas expectativas?.
Dalila Neiva: Infelizmente não, apesar
de minha luta nos ultimos 65 anos, ain-
da há no Brasil quem nunca ouviu falar
no tunisiano.
AArtes: À parte do Crochet Tunisiano
dedica-se a mais algum tipo de Arte?.
Dalila Neiva: Apaixonada por artes,
trabalho com fusing, mosaico, vitraux,
cerâmica em todas as técnicas, escultu-
ra, telas a óleo, que chamo de
“brincadeirinhas “ além do tunisiano.
AArtes: Que tipo de material utiliza
com mais frequência na criação das su-
as peças?.
Dalila Neiva: Utilizo todo e qualquer
material disponível, sou adepta da reci-
clagem e já fiz várias peças com sacos
plásticos de supermercado.
AArtes: Em média, quanto tempo dedi-
ca a cada uma de suas criações?.
Dalila Neiva: Gasto muito tempo ima-
ginando como ficará a peça que tenho
em mente. Algumas vezes começo o
trabalho e não fica do meu agrado, en-
tão desmancho e recomeço até encon-
trar o que pretendia. Quando isto ocor-
re , faço uma blusa em um dia.
AArtes: Acredita no artesanato como
fonte de rendimento ou de prazer e te-
rapia?.
Dalila Neiva: No meu caso é fonte de
rendimento além de puro prazer e por-
que não também terapia ?.
AArtes: A Dalila trabalha num ateliê?
Descreva o ambiente em que desenvol-
ve as suas obras de arte.
Dalila Neiva: Sim tenho um ateliê para
minhas “ brincadeirinhas “, o tunisiano
faço em qualquer lugar, vendo TV, no
carro, em salas de espera, etc.
AArtes: Quais são as principais carac-
terísticas focadas pelos seus clientes
quando lhe pedem a realização de um
trabalho?.
Dalila Neiva: Não faço trabalhos por
encomenda, quero ter a liberdade de
dar asas à minha imaginação, só faço
peças por puro prazer .
AArtes: Na sua família existem outros
artesãos?
Dalila Neiva: Não .
Entrevista
Atelier das Artes 26
AArtes: Como faz para conseguir ven-
der os seus trabalhos ?.
Dalila Neiva: Os poucos trabalhos
em tunisiano que vendi, foi para ami-
gos. Para cada apresentação na TV, é
preciso executar entre 30 a 40 peças,
para a produtora do programa escolher,
fora as peças para as revistas, cheguei
a ter em casa aproximadamente 500
peças. Hoje tenho umas 300 porque o
resto doei e provavelmente é o que fa-
rei com as que sobraram. Já os traba-
lhos em fusing, cerâmica, tela, etc são
vendidos com facilidade através das ex-
posições que participo.
AArtes: Qual é a sua formação? Fre-
quentou algum curso específico ou fa-
culdade?
Dalila Neiva: Não. Em todas as coisas
que faço, sou auto didacta.
AArtes: Na sua opinião acha que o ar-
tesanato é bem divulgado, falando em
termos mundiais? Diga-nos de que for-
ma se poderia ajudar numa maior divul-
gação do Artesanato e seus Artesãos?.
Dalila Neiva: Infelizmente, pelo menos
no Brasil, o artesanato não é conside-
rado como algo cultural e está se per-
dendo para a industrialização, o que é
uma pena porque artesanato é arte.
Acredito que a mídia televisiva ajudaria
muito a divulgação dos artesãos.
AArtes: Na sua opinião o que deveria
ser feito para que as pessoas aderissem
mais à compra de peças artesanais ? .
Dalila Neiva: Que a mídia desse mais
espaço e informações sobre a história
de cada artesanato, antes que a maioria
deles seja esquecida. Por ex: frivolité,
renda de bilro, arraiolos, crivo, nhanduti
e tantos outros, para que com o conhe-
cimento as pessoas valorizassem mais
esse trabalho.
AArtes: Para terminar, Dalila Neiva
tem algo a acrescentar a esta entrevis-
ta?
Dalila Neiva: Quero agradecer a Caro-
lina Tadeu, pelo privilégio de me conce-
der a oportunidade de falar sobre mim
e sobre o tunisiano.
Entrevista realizada por:
Carolina Tadeu
Especial Aniversario Ate-
lier das Artes Brasil.
Foto : Dalila Neiva
Foto: Dalila Neiva
Vencedora Desafio
Peso de Porta em Feltro
Morada. Rua Paiã 2-B, Odivelas
2675-495 Odivelas
Telefone: 210 158 763
http://www.atelierarcoiris.blogspot.com/
email: [email protected]
http://magicarte.wordpress.com/
email: [email protected]
email: [email protected]
Vencedora Desafio
Peso de Porta em Feltro
Trabalho executado por: Ofélia Coentro
Para: Tulipas Cintilantes
email: [email protected]
Atelier das Artes 32
Galeria de Trabalhos
Trabalho executado por:
Marina Ribeiro
Para: Criações da Mina
Trabalho executado por:
Sofia Ramalho
Para: Artes da Sofy
Trabalho executado por:
Maria João Cerqueira
Para: Oficina da Cor.
Trabalho executado por:
Sofia Caixeirinho
Para: Atelier Arco Íris
Trabalho executado por:
Susana Dias
Para: Susa Art.
Trabalho executado por:
Carolina Tadeu
Para: Mimos da Carol
3º Edição 33
Galeria de Trabalhos
Trabalho executado por:
Carolina Tadeu
Para: Mimos da Carol
Trabalho executado por:
Sofia Ramalho
Para: Artes da Sofy
Trabalho executado por:
Maria João Cerqueira
Para: Oficina da Cor.
Trabalho executado por:
Sofia Caixeirinho
Para: Atelier Arco Íris
Trabalho executado por:
Bárbara Dias
Para: BD Artes Decorativas
Atelier das Artes 34
Meias de Seda
Flor em Meia de Seda
Arame 1,5mm; colants de seda ou de
mousse de cores à escolha; linhas de costu-
ra; fita floral; alicate de corte ;alicate de
pontas redondas; alicate de pontas normal;
tesoura; pistilhos.
Dicas: eu uso para os moldes varias emba-
lagens recicladas por exemplo a caixa de
fitas para medir a diabetes; o tubo de vita-
minas; um tubo de rolo de papel de alumí-
nio cortado em dois e colado com fita para
fazer as folhas os outros são para fazer os
vários tamanhos de pétalas.
Material necessário:
Como Fazer..
1º. Passo:
Pega-se no arame e passa-se
em volta do tubo maior e faz-se
um circulo e entrelaça-se as
pontas e corta-se.
2º. Passo:
Com o alicate de pontas normal
torcem-se as 2 pontas.
3º. Passo:
Fazer 5 argolas grandes, 5 argo-
las mais pequenas, e 3 mais pe-
queninas.
4º. Passo:
Fazer o mesmo para as folhas.
Com as duas metades do rolo
fazer 4 argolas alongadas.
Realizado por: Ofélia Coentro
Para: Tulipas Cintilantes
Especial Aniversario Atelier das Artes.
3º Edição 17 35
Passo a Passo 5º. Passo:
Escolha as cores, para este
passo a passo as cores escolhi-
das são o laranja para os 2 ta-
manhos maiores de pétalas, o
branco para as pétalas pequeni-
nas e o verde para as folhas.
6º. Passo:
Pegue numa argola das maiores
e passe por dentro da meia de
seda. Agarre uma das pontas e
estique a outra ponta o mais
que puder para ficar bem esti-
cadinha fazendo então um apa-
nhado no pé da pétala.
7º. Passo:
Agarre na linha de costura e vá
dando voltas e apertando o
quanto possível MAS SEM PAR-
TIR porque se partir tem que
enrolar outra vez para não des-
manchar e na ultima volta en-
tão puxar até partir.
8º. Passo:
Pegue na tesoura e corte quase
rente ao pé da pétala.
9º. Passo:
Faça o mesmo com todas as
argolas das pétala e das folhas.
10º a te 13º. Passo:
Com uma mão no pé da pétala
e a outra na ponta, estique até
ficar com a forma que indicam
as imagens.
Atelier das Artes 36
Meias de Seda
14º. Passo:
Com o alicate aperte o arame,
torcendo-o.
15º. Passo:
Pegue na fita floral e vá enro-
lando à volta do pé da flor e vá
esticando a fita porque ao esti-
car a fita vai colando.
16º. até Passo:
Pegue uma pétala das pequeni-
nas e com a linha dê umas boas
voltas e depois vá juntando ou-
tra pétala e enrolando até aca-
bar as pétalas como indica a
imagem.
17º. Passo:
Pegue na fita floral e enrole-a à
volta do pé de maneira a tapar
o resto dos pés das pétalas e vá
enrolando o resto do arame pa-
ra formar o pé da flor .
18º . Passo:
Pegue o arame floral, dobre-o
ao meio e coloque o pé da folha
e dobre o arame, torcendo-o.
19º. Passo:
Com as folhas faça o mesmo
com o arame floral e a fita flo-
ral.
20º. Passo:
Faça o mesmo com todas as fo-
lhas.
21º.Passo:
Vá juntando as folhas para for-
mar o arranjo final .
Foto: Ofélia Coentro
Atelier das Artes 38
Galeria de Trabalhos
Trabalho executado por:
Carmo Braga
Para: As Tralhas da Sol Trabalho executado por:
Marina Ribeiro
Para: Criações da Mina
Trabalho executado por:
Maria João Cerqueira
Para: Oficina da Cor
Trabalho executado por:
Carolina Tadeu
Para: Mimos da Carol
Trabalho executado por:
Sofia Caixeirinho
Para: Atelier Arco Íris
Trabalho executado por:
Bárbara Dias
Para: BD Artes Decorativas
3º Edição 39
Galeria de Trabalhos
Trabalho executado por:
Cock Parade
Para: Art Alive
Trabalho executado por:
Cock Parade
Para: Art Alive
Trabalho executado por:
Susana Dias
Para: Susa Art
Trabalho executado por:
Sofia Ramalho
Para: Artes da Sofy
Trabalho executado por:
Bárbara Dias
Para: BD Artes Decorativas
Trabalho executado por:
Marina Ribeiro
Para: Criações da Mina
Bijutaria e Artigos Decorativos
http://www.niarts.blogspot.com/
email: [email protected]
http://susaart.blogspot.com/
email: [email protected]
Artes d'Amitaf
http://lembrancasofertasdiversas.blogspot.com/
Telefone: 915054880
email: [email protected]
http://astralhasdasol.blogspot.com/
Vencedora Desafio
Porta Moedas Fuxico
Trabalho executado por: Ana Vieira
Para: Nokasfx.
Blog: http://nokasfx.blogspot.com
3º Edição 41
Cartonagem Dossier forrado com Tecido
Material necessário:
Cartão prensado 2.0mm; Cartolina dú-
plex ; Tecido de algodão; Tela para enca-
dernação; Dracalon; Argolas; Ilhós; Can-
tos metálicos; Cola branca; Cola de con-
tacto; Régua metálica/madeira; Tesoura;
Martelo; Furador para cartão.
Peças
Cartão prensado: 2 peças 32x29cm
1 peça 32x8cm
Cartolina dúplex: 2 peças 31x28cm
Tecido Exterior: 1 peça 75x38cm
Tecido Interior: 2 peças 37x34cm
Tela para encadernação: 1 peça 31x17cm
Como Fazer..
Colocar cola de contacto numa
das peças de cartão prensado,
tendo o cuidado de a colocar
nos bordos e no centro.
Colocar o dracalon, e deixar secar
bem.
Pegar numa das peças de teci-
do para o interior, e numa das
peças de cartolina duplex. Cor-
tar os cantos da cartolina.
Colar os 4 cantos com cola
branca. A colagem é sempre
feita no lado do cartão, e nun-
ca no lado branco.
Colar as laterais do tecido.
Proceder da mesma forma para
a outra parte de cartolina e
tecido para o interior, e deixar
secar.
Acertar o tamanho do draca-
lon, cortando o mesmo junto
ao cartão.
Realizado por: Maria João Cerqueira
Para: Oficina da Cor
Especial Aniversario Atelier das Artes.
Atelier das Artes 42
Passo a Passo
Cortar os dois cantos dos ex-
tremos exteriores do dossier.
Pegar agora no tecido para o
exterior do dossier, e marcar o
centro do mesmo.
A marcação deve ser feita no
topo do tecido e em baixo, co-
mo mostram as fotos.
Pegar agora na peça de cartão
que irá ser a lombada do dos-
sier, e marcar o centro da
mesma com a ajuda da régua.
Deve ser marcado também em
cima e em baixo.
Colocar cola branca na lomba-
da, no lado oposto à marcação
do centro. Colar a lombada ao
tecido, alinhando o centro des-
ta, com o centro do tecido.
Marcar 0.5cm para cada um
dos lados da lombada.
Colar agora as capas ao tecido.
Cortar os cantos dos extremos
exteriores, da mesma forma
que foi feito para a capa forra-
da com dracalon, e aplicar cola
branca em toda a superfície.
Colar a capa ao tecido, e pro-
ceder da mesma forma que na
colagem da lombada. Ter em
atenção os 0.5cm de distância
para a lombada, e nivelar com
a ajuda da régua.
Começar a colar os cantos,
com cola branca.
Proceder da mesma forma para
os 4, e começar a colar as late-
rais.
3º Edição 43
Passo a Passo
Colar a tela para encaderna-
ção. Dar cola branca em toda a
superfície da lombada, e colar
a tela.
Com a ajuda da régua, vincar o
espaço entre as capas e a lom-
bada.
Dar cola de contacto na parte
de trás da capa interior. Posici-
onar a capa e pressionar. Dei-
xar com peso uns minutos.
Proceder da mesma forma, pa-
ra a outra capa.
Identificar o sitio onde vão ser colocadas as argolas, marcando e furando o cartão. Posicionar as ar-
golas, e colocar as ilhós.
Por fim, colocar os cantos metálicos com a ajuda do martelo. Não martelar directamente nos cantos
para não os amolgar. Usar um pouco de cartão prensado ajuda a que isso não aconteça.
O dossier está pronto!!!
Foto: Maria João Cerqueira
Atelier das Artes 48
Pintura em Tecido
BONECA – ALMOFADINHA
Material necessário:
Tecido liso
Risco
Papel químico
Canetas, ou tintas para
tecido
Espuma de enchimento
Como Fazer..
1º. Passo:
Passe o risco escolhido por si
para o tecido, usando o papel
químico.
2º. Passo:
Passe todos os contornos do
desenho com a caneta de cor
preta para tecido.
3º. Passo:
Após terminar a fase anterior,
comece a preencher o desenho
escolhendo as cores a seu
gosto.
4º. Passo:
Neste caso, não havendo cor de
pele disponível em caneta usei
tinta acrílica para tecido, no
preenchimento das parte da
cara.
5º. Passo:
Dê um tom mais rosado nas
bochechas, usando um rosa
mais acentuado.
6º. Passo:
Termine de preencher todas as
partes de pele que existirem no
desenho.
3º Edição 49
Passo a Passo
7º. Passo:
Pinte agora o cabelo. Usando
duas cores de canetas, faça um
matizado primeiro com o tom
mais claro, que neste caso foi o
amarelo e fazendo sobreposição
com o castanho nas partes que
pretende escurecer.
8º. Passo:
Passemos então à roupa. Esco-
lhi o azul para fazer as calças,
pintando só nas zonas próximas
ao contorno, e deixando o cen-
tro branco dando a ideia de in-
cidência de luz sobre a roupa.
9º. Passo:
Use o mesmo procedimento pa-
ra fazer o casaco da boneca,
para tal pinte com a caneta o
mais possível na horizontal
dando assim um efeito de esba-
timento.
10º. Passo:
Dobre o pano ao meio, corte
em volta do desenho que aca-
bou de preencher cortando du-
as parte de pano iguais e simé-
tricas.
11º. Passo:
Agora sobreponha-as e comece
a cozer à volta, para fechar a
almofada.
12º. Passo:
Vá enchendo e arrumando a
espuma de forma homogénea.
13º. Passo:
E tem a sua almofadinha pron-
ta.
Realizado por: Maria João Cerqueira
Para: Paleta da Isa.
Especial Aniversario Atelier das Artes.
Foto: Isabel Pereira
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Galeria de Trabalhos
Atelier das Artes 50
Trabalho executado por:
Lurdes Ribeiro
Para: Magia das Cores
Trabalho executado por: Di-
ana Almeida
Para: Artes e Bijux da Diana
Trabalho executado por:
Susana Gomes
Para: Artes da SusanaG
Trabalho executado por:
Susana Dias
Para: Susa Art
Trabalho executado por: Sara Castelo de
Carvalho.
Para: Os pequenos gestos da Abelhita
Trabalho executado por:
Susana Gomes
Para: Artes da SusanaG
Galeria de Trabalhos
3º Edição 51
Trabalho executado por:
Ofélia Coentro
Para: Tulipas Cintilantes
Trabalho executado por:
Sofia Ramalho
Para: Artes da Sofy
Trabalho executado por:
Paula Pereira
Para: Artes da shugarita
Trabalho executado por: Sara Castelo de
Carvalho
Para: Os pequenos gestos da Abelhita
Trabalho executado por:
Susana Gomes
Para: Artes da SusanaG
Trabalho executado por:
Marina Ribeiro
Para: Criações da Mina
Reciclagem
Flor em Caixa de Ovo
Material necessário:
Caixa de ovos
Tintas várias cores (Verde, 2 tons de
Vermelho, Amarelo)
Pincéris
Tesoura
Lápis
Como Fazer..
Atelier das Artes 52
1º. Passo:
Para esta flor de pétalas maio-
res e mais fechadinhas, vai
precisar usar a lateral externa
da caixa de ovos que é mais
arredondada.
2º. Passo:
Com a tesoura recorte a lateral
incluindo uma parte do fundo
da caixa.
Dica:
Procure recortar algumas péta-
las maiores e outras menores
para a flor ficar mais bonita.
3º. Passo:
Risque na Caixa o formato das
Folhas.
4º. Passo:
Recorte um pedaço da caixa,
em forma de folhas .
Passo a Passo
Realizado por: Raquel Marques
Para: Sorria Sempre.
Especial Aniversario Atelier das Artes.
3º Edição 53
5º. Passo:
Escolha a tinta que vai utiliar
para pintar a pétala, e Folha.
6º. Passo:
Para pintar a pétala use um
pincél pequeno (molhe o pincél
na água para que a tinta seja
absorvida pela caixa) e espalhe
a tinta na parte superior da
pétala .
7º. Passo:
Ficará como nos indica a Ima-
gem.
8º. Passo:
Pinte também o miolo da péta-
la como indica a imagem.
9º. Passo:
Pinte o pedaço da caixa, em
forma de folhas, de verde para
servir de base para a flor.
10º. Passo:
Seguidamente cole as pétalas
sobrepondo-as e distribuindo-
as uniformemente-
11º. Passo:
Espalhe cola no miolo da flor e
jogue umas sementes, espere
secar completamente. Ou faça
umas pintas pretas com tinta.
Se quiser passe termolina lei-
tosa para impermeabilizar a
flor.
12º. Passo
A Flor esta Pronta.
Foto: Raquel Marques
Scrapbooking
Postal de Aniversario
Com uma guilhotina ou um x-acto cortamos uma folha de papel texturada exactamente ao meio, e
dobramos uma das partes, até conseguirmos o tamanho pretendido e cortamos os cantos. A parte
dobrada será a base do nosso postal.
Material necessário:
Cortador de cantos; Régua; Lima;
Punche estrelas; Tesoura; Pincel;
Cola UHU baton; Cola branca; Pa-
pel verde texturado de 300g; Papel
Origami laranja e amarelo; Base de
carimbos ; Carimbo “Let’s Party” e
estrela; Almofada para carimbo;
Fita Organza; Caneta verde bri-
lhante; Pó de embossing.
Como Fazer..
Decoração do Postal do Exterior
Utilizamos umas das folhas de papel Origami e recortamos um balão. Quem o pretender pode dese-
nhar primeiro e depois recortar. Tendo o nosso balão recortado, copiamos o seu molde para cima do
outro papel de Origami de modo a que os dois balões fiquem exactamente iguais. Envolvemos a par-
te final do balão que vamos utilizar para “capa”, numa fita de Organza, e fazemos um laçarote
Realizado por: Sara Castelo de Carvalho
Para: Os pequenos gestos da Abelhita
Especial Aniversario Atelier das Artes.
Atelier das Artes 58
Passo a Passo
Passamos cola de baton no verso do balão e colamos no centro da capa do postal. Utilizamos um
carimbo de silicone, previamente impregnado em tinta de almofada e aplicamos sobre o balão.
Utilizando um furador Punche com motivos de estrelas, perfuramos um papel canelado, de forma a
obtermos as estrelas para colar no postal. Utilizamos novamente um carimbo de silicone, desta vez
em forma de estrela e vamos carimbando em volta do balão. Com a ajuda de uma caneta de tinta
brilhante verde, cobrimos as letras “Let’s Party!” de forma a obter o seu destaque.
Com a ajuda de um pincel, colamos pó de embossing, passando o pincel primeiro na cola seguido do
pó, e pintamos as estrelas, dando assim por terminada a decoração exterior do postal.
3º Edição 59
Scrapbooking
Decoração do Interior do Postal
Para o interior do postal, utilizamos um segundo balão. Passamos cola de batom no seu verso e co-
lamos no centro do interior do nosso postal. Repetindo o processo de utilização do carimbo de silico-
ne em forma de estrela, carimbamos também uma das partes do balão.
Colamos algumas estrelinhas em cartão canelado que já previamente cortadas e pintamos ainda as
estrelas com o pó de embossing repetindo para isso o processo utilizado na capa do nosso postal .
Acabamentos
Com a ajuda de uma lima, eliminamos vestígios de corte
nos cantos do postal.
Atelier das Artes 58
Foto: Sara Castelo de Carvalho
Scrapbooking
Convite de Aniversario
Como Fazer..
Material necessário:
Régua; Tesoura; X-acto; Pincél; Cola
UHU baton; Cola branca; Papel Amarelo
de 300g; Papel decorativo; Abecedário
para Scrap; Flor em Fimo; Base de ca-
rimbos ; Carimbo Vaso com flor; Almo-
fada para carimbo; Fita cetim; Caneta
Verde Brilhante; Pó de embossing.
Decoração do Postal do Exterior
Com um x-acto cortamos uma folha de papel exactamente ao meio e dobramos uma das partes até
conseguirmos o tamanho pretendido. Efectuamos uma dobra desnivelada de forma a ter o efeito
que se vê na imagem. Desta forma conseguimos a base do nosso postal.
Utilizando agora o papel decorativo fazemos novas medições de forma a conseguirmos um rectân-
gulo ligeiramente mais pequeno que a capa do nosso postal. No final recortamos com uma tesoura
decorativa.
Realizado por: Sara Castelo de Carvalho
Para: Os pequenos gestos da Abelhita
Especial Aniversario Atelier das Artes.
Atelier das Artes 60
Passo a Passo
Recortamos do abecedário, para Scrap, as letras para formar a palavra “Parabéns”. Passamos cola
batom no seu verso e colamos de forma desalinhada na parte interior do postal que fica visível.
Aplicamos o carimbo de silicone em forma de vaso com flor no canto inferior direito da capa do pos-
tal, utilizando para o efeito uma almofada para carimbo. Com a ajuda de uma caneta de brilho verde
contornamos o desenho agora impresso de forma a dar-lhe o devido destaque.
Com a ajuda de um pincél passamos este na cola seguido do pó de embossing e pintamos o vaso e
as pétalas da nossa flor, dando assim por terminada a decoração exterior do postal.
Utilizamos uma fita de cetim para envolver o rectângulo e fazer um laçarote. Passamos cola batom
no seu verso e colamos na frente do postal.
3º Edição 61
Para o interior do postal, usamos uma folha de papel decorativo que vamos medir e cortar de forma
a criar um rectângulo inferior ao espaço que temos no interior do postal, cortando com a ajuda de
uma tesoura decorativa. Passamos cola batom no seu verso e colamos no centro do interior do pos-
tal.
Repetindo o processo de utilização do carimbo e do pó de embossing, carimbamos o canto inferior
esquerdo do postal e pintamos ainda o vaso e a flor com o pó de embossing, mas desta vez de uma
forma mais suave
Acabamentos:
Colamos em cima do laçarote uma
flor em fimo.
Trabalho Terminado
Scrapbooking
Atelier das Artes 62
Foto: Sara Castelo de Carvalho
Açores
Localização e clima
O Arquipélago dos Açores encontra-se
no Oceano Atlântico, entre as latitudes
37º a 40º N e longitudes de 25º a 31º
W, sendo as ilhas Norte Atlânticas mais
isoladas.
É composto por três grupos de ilhas:
O Grupo Ocidental que é constituído pe-
las Ilhas das Flores e do Corvo.
O Grupo Central que incorpora as Ilhas
Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e
Faial.
E por fim o Grupo Oriental onde se pode
encontrar as Ilhas de São Miguel, Santa
Maria e os ilhéus das Formigas
(situados entre São Miguel e Santa Ma-
ria).
Do arquipélago dos Açores a Portugal
Continental dista cerca de 1500 km.
O clima dos Açores sofre a influência
moderadora do oceano. É, por isso, um
clima temperado marítimo, húmido e
moderadamente chuvoso, com peque-
nas oscilações anuais nos valores da
temperatura, humidade e precipitação,
sendo muito influenciado pelo Anticiclo-
ne dos Açores.
A temperatura habitualmente varia des-
de os 16ºC (60ºF) no Inverno aos 26ºC
(79ºF) no Verão. Sendo a temperatura
média anual de 17,5ºC. A humidade re-
lativa do ar é elevada todo o ano devido
à influência oceânica, com valores mé-
dios entre os 75% e os 80%.
História
Pelos documentos conhecidos, Santa
Maria é a primeira ilha cuja descoberta
é oficialmente divulgada. Decorria o ano
de 1427, quando aparece indicada no
famoso mapa maiorquino de Gabriel
Valsequa a Ilha de Santa Maria.
Porem, a ilha apenas começa a ser po-
voada pelo Infante D. Henrique no ano
de 1439.
Flores e Corvo, inicialmente chamadas
de “o outro arquipélago”, foi avistada
perto de1452 pelos pilotos Diogo de
Teive e Pedro e só completou o conheci-
mento dos Açores 25 anos depois de
Santa Maria.
Os primeiros colonizadores, chegados
às ilhas, encontram algumas aves idên-
ticas a águias de asas redondas, des-
providos de manuais de ornitologia,
baptizariam de Açores aquelas aves ja-
mais vistas. Daí surge o baptismo das
ilhas, por Açores.
Atelier das Artes 64
Regiões & Costume
O povoamento do arquipélago foi forte-
mente influenciado pelo casamento da
princesa D. Isabel com Filipe, O Bom.
Foi esta mesma princesa que fez com
que aventureiros fidalgos e artesãos
qualificados invadissem o arquipélago
de forma a viabiliza-lo económica e so-
cialmente. O Continente manteria a ilha
política e administrativamente organiza-
da.
Oriunda de zonas do interior de Portu-
gal, mas também da Alemanha, Espa-
nha e Itália, reuniu-se mão-de-obra ne-
cessária e povoadores que mantives-
sem actividades económicas rentáveis
no arquipélago. Daqui surgiram os pri-
meiros Açorianos.
Contudo, este misto de culturas não re-
tirou às ilhas a incontestável prevalên-
cia das origens lusas, com o domínio
dos valores arquitectónicos, religiosos,
sociais e gastronómicos de várias regi-
ões de Portugal.
Após as Descobertas geográficas dos
séculos XIV a XVI, os Açores tornaram-
se o arquipélago mais procurado, para
embarcar provisões, reler as estrelas e
corrigir o rumo. Assim, considerava-se
o “ponto de encontro” de todas as ro-
tas.
Foi durante os séculos XV a XVIII que o
porto de Angra, na Ilha Terceira, se tor-
nou o mais importante ponto de apoio à
navegação Europeia. Era ali que civiliza-
ções oriundas de toda a Europa se con-
fundiam.
Por volta do século XV, antes mesmo de
Cristóvão Colombo ter sido bem sucedi-
do, da Ilha Terceira surgem navegado-
res como Lucas de Cacena a aventura-
rem-se por terras ocidentais.
No século XVI, Angra afirma-se como
porto obrigatório de escala para as naus
provenientes da América e da Índia.
Nesse período a Terceira é um entre-
posto de ouro, prata, diamantes e espe-
ciarias jamais vistas pelos países euro-
peus, o que suscitava a cobiça de cor-
sários franceses, ingleses e flamengos e
faz com que as suas costas sejam alvo
de ataques constantes durante vários
séculos.
Com isto, em 1583, forças espanholas
comandadas por D. Álvaro de Bazan,
depois de violentos combates, conse-
guem dominar a ilha. Até 1640, o ano
da Restauração que põe fim ao Domínio
Filipino em Portugal e nas Ilhas, a Ter-
ceira é porto de escala regular dos ga-
leões espanhóis, que trazem as fabulo-
sas riquezas do Peru e do México. Os
espanhóis, que mobilizaram as popula-
ções das várias ilhas para a construção
de obras públicas (caminhos pedestres
calcetados, pontes, etc.), são expulsos
3º Edição 65
com a Restauração e a vida regressa à
normalidade, mantendo a ilha a sua po-
sição de centro económico, administra-
tivo e religioso dos Açores até ao início
do século XIX.
As lutas liberais levam a Terceira a de-
sempenhar, mais uma vez, um impor-
tante papel na história de Portugal. Em
1820, após várias vicissitudes, a Tercei-
ra transforma-se na principal base dos
liberais, quando, com uma viragem em
1828, os absolutistas são dominados.
Em frente a Vila da Praia trava-se, em
1829, uma violenta batalha naval em
que as forças miguelistas são derrota-
das, seguindo-se a instalação da regên-
cia na ilha e a posterior conquista das
restantes ilhas do arquipélago para a
causa liberal. Da Terceira partem para o
continente, em 1832, a armada e o
exército que, após o desembarque no
Mindelo, proclamam a Carta Constituci-
onal portuguesa.
Na segunda metade dos anos setecen-
tos, os navios baleeiros da colónia britâ-
nica na América do Norte que faziam
escala nos Açores, transformaram-se no
veículo principal da emigração insular.
Mudou assim o rumo da emigração aço-
riana: do Brasil, destino mais antigo do
êxodo açoriano, à América Oriental.
Do estado de Massachusetts, a emigra-
ção açoriana alastrou até à costa oci-
dental americana e ao Canadá, de Áfri-
ca à Índia, de Malaca a Macau e da In-
donésia até Austrália e Nova Zelândia.
No fim dos anos 30 do séc. XX começou
a esboçar-se o inicio do apogeu da caça
à baleia. Na altura já se construíam ca-
noas em quase todas as ilhas e em se-
guida, enquanto a Europa ardia, o difícil
investimento na construção de fábricas
baleeiras adequadas acompanhou a ex-
traordinária subida internacional do pre-
ço do óleo verificado no final do II Con-
flito Mundial. A peripécia Baleeira con-
clui-se definitivamente na década de
80. O último cachalote no Grupo Oci-
dental foi apanhado em 1981, enquanto
na Ilha do Pico a caça à baleia continu-
ou, de forma inoportuna, até 1987.
Nos meses de Inverno e por vezes tam-
bém no Verão, quando o mar se enfure-
ce à volta das fajãs, a agricultura passa
por dias difíceis, tudo por causa da sal-
moura. Nos pastos açorianos, o gado
bovino começara a ditar a libertação da
bovinocultura tradicional.
Açores
Atelier das Artes 66
Regiões & Costume
No entanto, o “aparecimento” da bovi-
nocultura iria provocar a paragem gra-
dual dos teares. Assim, nos finais do
séc. XIX, voltados da América do Norte,
os emigrantes açorianos trouxeram as
primeiras batoneiras e desnatadeiras,
brotando nas ilhas a indústria dos lacti-
cínios. Esta veio impor-se à indústria
caseira da manteiga, mais evoluída na
Ilha de São Jorge, onde, seguindo téc-
nicas francesas e inglesas, já se produ-
zia queijo. Os progressos da produção
de lacticínios e o aumento das pasta-
gens levaram à instauração de um gra-
ve desequilíbrio cerealífero, que na dé-
cada de 1930 levou várias ilhas ao en-
carecimento, quando, durante os sécu-
los anteriores, elas sempre exportaram
trigo em abundância.
Entre muitos outros, os dois produtos
das férteis terras açorianas que leva-
ram mais longe o nome desta ilha, fo-
ram o Vinho e a Laranja. A laranja ex-
portada para Inglaterra, trouxe a São
Miguel uma grande prosperidade, des-
de o final do séc. XVIII.
Uma epidemia levou á extinção dos po-
mares de laranja a partir de 1860,
mas, rapidamente, a iniciativa local, de
forma a garantir a sobrevivência econó-
mica da ilha, introduz novas culturas
como o tabaco, chá, linho da Nova Ze-
lândia, chicória, o ananás e às quais se
juntam indústrias diversas e o desen-
volvimento da pesca e da pecuária.
Recentemente, os antigos trilhos da
emigração têm tomado o rumo inverso,
com as pessoas a regressar aos Açores
desde o último quartel do século XX. A
grande maioria volta para a terra natal,
para gozar os últimos anos de vida. Fi-
nanceiramente seguros, os regressados
sentem a saudade da forma de viver
açoriana e das suas tradições. Uma for-
ma de viver também prezada por pes-
soas de outras nacionalidades, que têm
contribuído para um pequeno aumento
da população no Arquipélago dos Aço-
res. Tanto os ex-emigrantes como os
novos habitantes estrangeiros procu-
ram um estilo de vida e atracções dife-
rentes daqueles que podem encontrar
nas nações onde se encontravam.
Festejos dos Açores
A religiosidade do povo açoriano está
bem perceptível nas muitas manifesta-
ções que se realizam, anualmente em
toda a ilha. Consagra à sua volta al-
guns milhares de peregrinos vindos
propositadamente de várias partes do
mundo em cumprimento de promessas,
em agradecimento de graças recebidas
ou, simplesmente, em romaria de sau-
dade.
3º Edição 67
Açores
Festa do Senhor Santo Cris-
to dos Milagres
A Festa do Senhor de Santo Cristo dos
Milagres é a maior festa religiosa que
se realiza nos Açores. Tem lugar na ci-
dade de Ponta Delgada, no quinto do-
mingo após a Páscoa. Ali afluem milha-
res de peregrinos que, numa autêntica
manifestação de verdadeira fé, seguem
a passagem da imponente imagem do
Senhor, incorporada na solene procis-
são que, durante cerca de três horas,
percorre grande parte das ruas da cida-
de que, para a ocasião, são atapetadas
com artísticos, coloridos e perfumados
tapetes de diversas flores.
Com idêntica devoção, o culto ao Se-
nhor Santo Cristo dos Milagres é cele-
brado pela população da Graciosa e pe-
los forasteiros que, no mês de Agosto,
se concentram na Vila de Santa Cruz
que, para o evento, se adorna com os
seus melhores ornamentos.
Procissão de São Miguel ou
Procissão do Trabalho
No domingo seguinte a 8 de Maio há
majestosos cortejos que à volta do an-
dor do Santo Patrono, São Miguel, reú-
ne vários artesãos agradecendo suces-
sos obtidos e pedindo novos fôlegos pa-
ra as suas profissões e a Festa do Bom
Jesus da Pedra, no último fim-de-
semana de Agosto, ambas em Vila
Franca do Campo, são, de igual modo,
manifestações sinceras da verdadeira fé
dos seus peregrinos.
Ainda em São Miguel e revelador do
sentimento religioso da sua gente, des-
taque para os Ranchos de Romeiros,
grupos de homens que, em promessa,
percorrem a ilha a pé durante oito dias,
no período quaresmal, rezando junto de
todas as igrejas e capelas que tenham
um altar dedicado a Nossa Senhora, na
que é considerada uma das grandes
manifestações religiosas do povo da
ilha.
Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres
Fonte: lombadamaiajovem.blogspot.com
Tapete Floral
Atelier das Artes 68
Regiões & Costume
As Festas de Nossa Senhora da Assun-
ção, Padroeira de ilha, que se realizam
todos os anos no dia 15 de Agosto,
ocupam lugar de destaque no calendá-
rio festivo de Santa Maria, às quais es-
tá associado o Festival da Maré de
Agosto. Este festival atrai à ilha multi-
dões, sobretudo jovens de outras ilhas,
do continente e das comunidades emi-
grantes açorianas, para assistirem a
uma parafernália de iniciativas cultu-
rais, à actuação dos vários grupos mu-
sicais e às manifestações literárias e
plásticas que, simultaneamente, se de-
senrolam.
As Festas do Divino Espírito Santo que
se realizam a partir do domingo de
Pentecostes e durante vários domingos
e por todo o Arquipélago, embora se-
jam difiram nas suas características de
ilha para ilha e até de freguesia para
freguesia. Sendo comum em toda a ilha
a Grande Coroação, ponto alto das fes-
tas, e a distribuição, em muitos casos
graciosa, das típicas “Sopas do Impé-
rio”.
Na Terceira, domingo após domingo e
em cada freguesia, desde o Pentecostes
até finais do Verão. Esta festa é essen-
cialmente de natureza caridosa e com
objectivo principal de entregar o bodo
aos mais necessitados. O ponto alto
desta grande festa atinge-se com a dis-
tribuição das típicas e célebres Sopas
do Espírito Santo e da deliciosa Alcatra.
Ambas as iguarias são confeccionadas
com a carne das reses oferecidas ao
Espírito em cumprimento de promessas
ou pedidos e acompanhadas pelo pão
de mesa, pão de água e pão doce,
massa sovada e aromático vinho de
cheiro. Tudo isto é vivido num ambien-
te de enorme alegria e animação.
As festas terminam com atribuladas e
contagiantes “touradas à corda”, em
que o touro, amarrado com uma corda
que é manobrada por vários homens,
percorre as ruas da localidade, perse-
guindo os populares mais corajosos que
o afrontam e enfrentam, perante os
olhares dos que assistem.
Coroa do Espírito Santo Tourada à corda
3º Edição 69
Açores
De 23 a 29 de Junho em invocação aos
Santos Populares (Santo António, São
Pedro e São João) e aliado a um rico
folclore tradicional, as Sanjoaninas da
Terceira estabelecem uma grande ma-
nifestação de cariz religioso e popular
traduzindo a simplicidade dos açoria-
nos.
As “touradas de praça”, para as quais
são chamados grandes nomes do tou-
reio nacional e internacional e as hilari-
antes “touradas à corda” são compo-
nente indispensável e muito apreciado
no cartaz das Sanjoaninas que contri-
buem, sem dúvida, para a projecção do
nome da Terceira para além das suas
fronteiras.
Nesta mesma altura do ano, realiza-se
a festa de São João da Vila, em Vila
Franca do Campo, com o desfile das su-
as alegres e coloridas “marchas” que
extravasam toda a alegria de vida dos
jovens que as integram. É um espectá-
culo que se tem vindo a firmar no car-
taz festivo da ilha de São Miguel.
Em São Jorge, além das solenes festas
em honra dos padroeiros das diversas
paróquias, a Romaria a Nossa Senhora
do Carmo, na Fajã dos Vimes a 16 de
Julho e também aqui a Romaria do
Santo Cristo no primeiro domingo de
Setembro, fazem com que se reúnam
naquela, muitos fiéis em ameno alegre
convívio. Tendo como foco principal a
devoção a Nossa Senhora de Lourdes,
padroeira dos baleeiros, a festa tem iní-
cio na Vila das Lajes do Pico no último
domingo de Agosto e prolonga-se por
uma semana a que se chama Semana
dos Baleeiros. Durante esta semana re-
alizam-se várias manifestações de ca-
rácter sociocultural ligadas à histórica
actividade de caça à baleia de forma a
proporcionarem momentos de entrete-
nimento e alegria.
Sanjoaninas
Fonte: visitazores.com
Festa de São João da Vila
Fonte: http://www.flickr.com/photos/
casimirovalerio/3669808434/
Atelier das Artes 70
Regiões & Costume
As Festas de Santa Maria Madalena, na
Vila da Madalena a 22 de Julho e do
Bom Jesus, em São Mateus a 6 de
Agosto, são outras tantas manifesta-
ções dos sentimentos religiosos da po-
pulação do Pico. Também na Vila da
Madalena se realiza a Festa das Vindi-
mas. Ao longo da primeira semana de
Setembro evoca-se uma prática cente-
nária da população do Pico, a cultura da
vinha e a produção de afamados vi-
nhos. É ocasião para a realização de ac-
tividades culturais e desportivas que,
naquele período, agitam esta vila.
Considerada uma das maiores expres-
sões de fé dos habitantes faialenses é
de realçar a festa religiosa dedicada a
Nª Senhora das Angústias, realizada na
cidade da Horta. Correm a esta, não só
habitantes de toda a ilha, como tam-
bém gentes do Pico que se deslocam
propositadamente ao Faial para nela
participar.
Ainda na ilha do Faial, o dia 24 de Ju-
nho é subterfúgio para convívio dos
seus habitantes que, em romaria, se
deslocam ao Largo Jaime Melo e aí fes-
tejarem o São João, ao som das tunas
e filarmónicas durante algumas anima-
das horas.
Na ilha das Flores têm especial signifi-
cado as celebrações religiosas nas Fes-
tas Sanjoaninas, em Santa Cruz e a
Festa do Emigrante, nas Lajes das Flo-
res, bem como as festas dos padroeiros
que decorrem em todas as freguesias,
demonstração a devoção e sentimento
religiosos que invade os Florentinos.
Destaca-se especialmente, a Nossa Se-
nhora do Rosário, nas Lajes das Flores,
Nossa Senhora da Conceição em Santa
Cruz das Flores e Nossa Senhora das
Milagres no Lagedo, não esquecendo de
referir ainda a Festa dos Reis na Fazen-
da e Nossa Senhora da Saúde na Fajã
Grande.
Semana dos Baleeiros
Fonte: acores.net
Festa do Emigrante
Fonte: ilhadasflores.no.sapo.pt
3º Edição 71
Açores
Em evocação à padroeira da ilha, a po-
pulação do Corvo celebra com grande
crença as Festas de Nossa Senhora dos
Milagres, no dia 15 de Agosto. E tal co-
mo nas restantes ilhas do Arquipélago,
também no Corvo as festas em honra
do Divino Espírito Santo são sentidas
com grande paixão e sentimento religi-
oso das suas gentes.
Muitas festas igualmente interessantes
do ponto de vista de manifestações so-
cioculturais na Região ficam por desig-
nar, bem como diversas outras festas
de feição popular que têm o intuito de
animar os habitantes da ilha açoriana
sempre acompanhadas por típicos ran-
chos folclóricos trajando a rigor. Possi-
velmente, numa outra edição, voltare-
mos a este assunto mais pormenoriza-
damente.
Locais a visitar
Num ambiente de plena tranquilidade e
ausência de poluição, nos Açores pode-
se desfrutar de paisagens variadas e
magníficas, e dos seus diversos mira-
douros apreciar vistas deslumbrantes.
Devido à fertilidade da terra a vegeta-
ção é de uma grande exuberância não
esquecendo a enorme diversidade de
flores, plantas endémicas e aves, pas-
sando pelas lagoas e crateras vulcâni-
cas, furnas, grutas, nascentes de água
e as espectaculares costas que banham
toda a Ilha.
Ilha de Santa Maria
A Praia Formosa é um dos locais mais
apreciados desta ilha, com uma extensa
praia de areia fina e clara, é também o
local ideal para a prática de desportos
aquáticos.
A nordeste, a Baía de São Lourenço, é
um local magnífico. Com as encostas
repletas de vinhas em típicos “currais”
rodeando uma praia de areia clara, no
extremo da qual se situa o Ilhéu do Ro-
meiro, onde se encontra uma gruta re-
pleta de estalactites e estalagmites, que
apenas é acessível em barco que atra-
cam num cais natural no seu interior.
A Maia e os Anjos são também localida-
des a incluir nos passeios, com piscinas
naturais de águas transparentes, for-
madas por rochas vulcânicas.
Diversos miradouros dão belíssimas pa-
norâmicas da ilha, sendo de salientar o
das Fontainhas, o das Lagoinhas, o do
Espigão e o do Pico Alto.
Baia de São Lourenço
Fonte: photorenato.blogspot.com
Atelier das Artes 72
Regiões & Costume
As actividades vulcânicas que deram
origem à ilha deixaram profundas fen-
das e túneis, conhecidos por furnas.
Entre outras, é obrigatório visitar a Fur-
na das Pombas com 337 metros de
comprimento, e a Furna dos Anjos com
118 metros de comprimento. A visita a
estas exige a presença de um guia e o
uso de equipamento adequado.
As Formigas, conjunto de oito ilhéus,
situados a 37 KM da costa de Santa
Maria, considerada reserva natural, são
uma zona de grande riqueza de fauna
subaquática e local de poiso e habitat
de aves marinhas.
Ilha de São Miguel
A Sete Cidades, a oeste, é uma caldeira
de 12 KM de perímetro com duas lago-
as geminadas, a Lagoa Verde e a Lagoa
Azul. No interior da caldeira encontra-
se a calorosa povoação das Sete Cida-
des, com casas de arquitectura popu-
lar, verdes pastagens e um pitoresco
jardim, com magníficas árvores,
azáleas e hortênsias, por isso conside-
rada paisagem protegida.
O Ilhéu de Vila Franca, considerado Re-
serva Natural, situa-se em frente à vila
com o mesmo nome. É uma das maio-
res atracções da costa de São Miguel,
no seu interior pode encontrar-se uma
piscina natural com forma circular per-
feita. De Junho a Setembro, existem
ligações diárias e frequentes, efectua-
das de barco a partir do Cais Tagarete.
A Ponta do Escalvado, com o seu mira-
douro com panorâmica da costa oeste e
sobre toda a região dos Mosteiros é um
local a visitar.
Na Ribeira Grande, a zona das Caldei-
ras, encontra-se pequeno conjunto de
fumarolas e antigo estabelecimento ter-
mal. Não pode esquecer-se também o
Vale das Lombadas, onde brota a nas-
cente da água mineral com o mesmo
nome, numa zona considerada Reserva
Natural.
Fonte: http://baixiosdaurzelina.blogspot.com
Fonte: http://
farm2.static.flickr.com/1031/1007304564_651bd2c9e5.jpg
3º Edição 73
Açores
Para leste depara-se a Praia dos Moi-
nhos na freguesia de Porto Formoso, na
Gorreana e Porto Formoso as Culturas
do Chá.
A Lagoa do Fogo, no centro da ilha situa
-se dentro da cratera de um vulcão ex-
tinto, com águas transparentes, penín-
sulas e praias de areia branca, é uma
reserva natural de beleza impar. A Cal-
deira Velha, situada a meia encosta do
vulcão da Lagoa do Fogo, é um peque-
no lago onde corre uma Ribeira de água
tépida, ideal para um banho relaxante,
e uma caldeira fumegante dentro da
mata.
Vale a pena visitar não só a Lagoa do
Congro, também no centro da ilha, mas
também o Pico do Ferro, rodeado de
exuberante vegetação, e com várias
cascatas, que oferecem uma vista des-
lumbrante sobre o Vale das Furnas.
Pode encontrar-se também na Ilha de
São Miguel, a povoação de Pescadores,
Ribeira Quente, com a sua famosa praia
do Fogo em que na estrada de acesso
se pode observar nascentes de água
férrea e deslumbrante vegetação.
O Vale das Furnas, situado a este da
Ilha de S. Miguel, é uma enorme caldei-
ra atravessada por vinte e duas fontes
termais. É ali que se situam a Lagoa
das Furnas, que além da sua beleza
tranquila, tem numa das suas margens,
as conhecidas sulfataras vulcânicas, au-
tênticas cozinhas naturais onde se ob-
tém o famoso cozido nas Caldeiras
(enterrado no solo, em recipientes her-
meticamente fechados) e a freguesia
das Furnas, com o seu maravilhoso Par-
que Terra Nostra, um conjunto de la-
gos, caminhos sinuosos, árvores cente-
nárias e flores exóticas, e um lago de
água termal. É aqui que se pode encon-
trar também as famosas Caldeiras das
Furnas que são uma área de manifesta-
ções vulcânicas diversas, de onde bro-
tam géisers de água fervente e lamas
medicinais, sendo a mais espectacular a
caldeira de Pêro Botelho.
Fonte: http://clickandclick.fotosblogue.com
Fonte: http://7maravilhas_azores.blogs.sapo.pt
Atelier das Artes 74
Regiões & Costume
A freguesia das Furnas é um importante
centro termal onde as águas das ribei-
ras e lamas sulfúricas das caldeiras são
aproveitadas para tratamento de doen-
ças das vias respiratórias, de reumatis-
mais, de aparelho circulatório entre ou-
tras.
As Estufas de Ananases situadas na Fa-
jã de Baixo, arredores de Ponta Delga-
da, são uma boa oportunidade de ver o
método único de desenvolvimento desta
cultura, produzindo frutos de incompa-
rável qualidade.
A região de Nordeste é, em termos pai-
sagísticos das mais belas da Ilha de São
Miguel. Desde altas montanhas a gran-
des desfiladeiros onde correm várias ri-
beiras, deslumbrantes miradouros e pe-
quenas aldeias que despontam entre o
verde intenso das pastagens, é um local
que convida a estada por alguns dias.
Pode visitar entre outros, a Serra da
Tronqueira, o Pico da Vara (1.105 me-
tros de altura), miradouro da Ponta da
Madrugada, o miradouro do Salto da
Farinha, miradouro do Pico de Bartolo-
meu, o farol da Ponta do Arnel, o porto
da vila de Nordeste, a Praia de Lombo
Gordo e vários e magníficos Parques
Florestais.
Ilha Terceira
O Monte Brasil, paisagem protegida, em
Angra do Heroísmo, possibilita das mais
belas paisagens da Terceira. Tal como a
Mata da Serreta, a oeste, com luxuriosa
vegetação que possibilita magníficas
paisagens do miradouro do Peneireiro e
um ambiente calmo.
A Estrada das Doze Ribeiras, ladeada
por hortênsias, percorrendo a encosta
da Serra de Santa Bárbara, mostra-nos
um dos mais belos panoramas sobre o
oeste da ilha, e a Caldeira de Santa
Barbara que tem grande valor patrimo-
nial, pois no seu interior viaja-se a um
passado bem distante devido ao bom
estado de preservação deste ecossiste-
ma.
A Caldeira de Guilherme Moniz, que é a
maior do Arquipélago (15 km de perí-
metro), é também uma visita obrigató-
ria na Ilha Terceira. Sem esquecer a
considerada reserva natural geológica,
Algar do Carvão, que é formado por
grutas com estalactites e estalagmites e
com cerca de 100 metros de profundi-
dade tendo até no seu interior uma la-
goa.
Nas proximidades encontra-se as Fur-
nas do Enxofre com fumarolas, as Gru-
tas dos Balcões, Agulhas, Natal e Furna
da Água. No entanto, para estes locais
serem visitados recomenda-se a ajuda
de um guia e de equipamento apropria-
do.
Fonte: afebredotartaruga.blogspot.com
3º Edição 75
Açores
A zona das Alagoas, situada na fregue-
sia de Agualva, é um sítio de paisagem
protegida, rico em vegetação endémica,
é também conhecido dos amantes da
pesca de calhau. Já para os amantes de
passeios a pé, a subida ao Pico Alto po-
derá ser um excelente desafio, podendo
-se desfrutar de uma bela paisagem.
Para além do Pico Alto encontramos
também na Ilha Terceira os Picos da
Bagacina e do Cabrito que se caracteri-
zam por regiões de lava e onde são fei-
tas as criações de gado bravo.
Outros locais que, pela sua beleza, me-
recem uma visita são a Lagoa do Ne-
gro, as Lagoas do Pico do Boi, bem co-
mo a Lagoa das Patas e os Biscoitos,
formações vulcânicas na costa norte
que resultam de antigas erupções.
Ilha Graciosa
Entre rochas escarpadas, uma escada-
ria em caracol leva os visitantes a uma
enorme abóbada vulcânica, dentro da
qual se encontra uma lagoa de água
morna e sulfurosa. Deve ser visitada
entre as 11:00 e as 14:00, altura em
que a luz do sol penetra pela boca es-
treita que dá acesso à superfície, ilumi-
nando o seu extraordinário interior.
Existem, em vários locais da ilha, fen-
das que apenas devem ser visitadas
com o acompanhamento de um guia e
devido equipamento e que nem por isso
deixam de exibir beleza incomparável,
muito pelo contrário. Tais são a Furna
dos Bolos, Manuel de Ávila, Furada, Li-
nheiro, Lembradeira, Cardo, Cão, Gato,
Queimado, Labarda, Castelo, Calcinhas,
Vermelho, Luís e Urze.
O Monte de Nossa Senhora da Ajuda é
o local ideal para um vislumbre sobre a
Vila de Santa Cruz, bem como da parte
norte da ilha. A visita à Caldeirinha pro-
porciona para além da vasta panorâmi-
ca sobre a Ilha Graciosa, também as
restantes ilhas do grupo central -
Terceira, São Jorge, Pico e Faial.
É também de sugerir um passeio ao Pi-
co do Timão e ao Pico do Facho e dos
diversos ilhéus existentes ao longo da
costa, é de destacar o Ilhéu da Praia e
o da Baleia.
Fonte: http://www.geocaching.com
Fonte: http://cm-santacruzdasflores.azoresdigital.pt
Atelier das Artes 76
Regiões & Costume
Devido à riqueza das suas águas sulfu-
rosas, ricas em cloreto sódicas e alcali-
nas, as Termas do Carapacho são utili-
zadas para fins terapêuticos.
Ilha de São Jorge
A Ilha de São Jorge é de forma compri-
da e costa recortada, sendo atravessa-
da por uma cordilheira em todo o seu
comprimento, onde a zona mais alta é o
Pico da Esperança que atinge cerca de
1.053 metros, e de onde se pode avis-
tar todas as ilhas do grupo Central.
Encontram-se dos dois lados da ilha as
famosas fajãs, que consistem em su-
perfícies planas, que se prolongam até
ao mar, algumas delas, devido a micro-
climas estão convertidas em férteis po-
mares apresentando frutos tropicais e
dragoeiros (o exemplo da Fajã de São
João). Recomenda-se a visita à Fajã da
Caldeira de Santo Cristo, na região de
Ribeira Seca, considerada reserva natu-
ral bem como área ecológica especial
onde existe uma lagoa, sendo o único
local nos Açores onde se criam Amêi-
joas. Nas diversas fajãs ainda se pode
observar as típicas casas de lavoura em
pedra.
O Ilhéu do Topo, na ponta leste da ilha,
é considerado reserva natural pela exis-
tência de flora indígena e local de con-
centração e de nidificação de várias
aves marítimas residentes e migrató-
rias.
Ilha do Pico
Nesta ilha encontra-se a mais alta mon-
tanha de Portugal, o Pico, com 2.351
metros de altitude. Culmina na cratera
do Pico Grande, onde se ergue o Pico
Pequeno ou Piquinho onde na base bro-
tam fumarolas.
Termas do Carapacho
Fonte: ilha-graciosa.blogspot.com
Fonte: http://br.olhares.com/uma_das_fajas_de_sao_jorge_foto1437823.html
Fajã da Caldeira de Santo Cristo
Fonte: feriasemportugal.pt
3º Edição 77
Açores
Embora já fosse considerado área pro-
tegida, essa consideração foi reforçada
com a criação da Reserva Natural do
Pico, como medida fundamental para a
preservação da Natureza daquela que
se pode considerar uma das zonas mais
características dos Açores.
Os Ilhéus Deitado e Em Pé, situados em
frente à vila da Madalena, são resultan-
tes de antigas erupções vulcânicas e
onde nidificam diversas aves marinhas.
Na parte Oriental da ilha, em que o solo
é mais plano existem diversas lagoas,
destacando-se as do Capitão, Caiado e
Paúl.
Situados na costa norte, dignos de visi-
ta obrigatória são também os Arcos do
Cachorro, arcos estes feitos de lava on-
de o mar penetra. Outros locais de
grande interesse, resultado de antigas
erupções vulcânicas, são o Mistério da
Prainha, o Mistério de Santa Luzia e o
Mistério de São João que é resultado de
um vulcão formado no mar e que se
veio unir à ilha.
Ilha Do Faial
A Ilha do Faial tem o título de Ilha Azul,
pela sua enorme quantidade de hortên-
sias de todas as tonalidades de azul.
Na zona mais central da ilha encontra-
se o Cabeço Gordo, miradouro natural,
com 1043 metros de altitude, de onde
se consegue avistar as ilhas do Pico e
de São Jorge.
Fonte: http://www.flickr.com/
photos/61539246@N00/2209555483
Ilhéus Deitado e Em Pé
Fonte: geocrusoe.blogspot.com
Fonte: http://www.flickr.com/photos/felixdcatagain/314364683/
Atelier das Artes 78
Regiões & Costume
Próximo, encontra-se a Caldeira Velha,
classificada como reserva natural devi-
do à formidável fauna e flora original da
ilha, e com uma cratera de 2 km de di-
âmetro e 400 metros de profundidade.
A Cidade da Horta, devido à sua situa-
ção geográfica, proporciona uma pano-
râmica sempre magnífica sobre a ilha
do Pico, e muitas vezes, sempre que o
tempo o permitir, de São Jorge.
Um local de visita obrigatória, com
construções históricas, ligadas à caça à
baleia, é o Monte da Guia, zona de pai-
sagem protegida.
A Ponta dos Capelinhos, situada no ex-
tremo mais ocidental da ilha, é uma das
principais zonas turísticas do Faial. Ali
pode visualizar-se os efeitos da erupção
de 1957/58, que deixou a paisagem
completamente alterada e que aumen-
tou o comprimento desta ilha em cerca
de 1km.
O Varadouro, com a sua belíssima baia
com nascente de água quente, situa-se
na costa sul da ilha. Devido ao seu mi-
croclima é uma zona muito desejada
para banhos.
Toda a costa Norte oferece panorâmicas
espectaculares sobre a ilha, sempre
com as hortênsias a orlar pastagens.
Não pode ser esquecido também, o Va-
le de Flamengos, pela sua paisagem
única.
Ilha das Flores
Ilha repleta de magníficas paisagens
com fantásticas ribeiras e cascatas de
beleza natural ímpar.
Para melhor desfrutar de vistas deslum-
brantes, aconselham-se o Pico da Burri-
nha, o dos Sete Pés e o ponto mais ele-
vado da ilha, o Morro Alto (914 me-
tros).
A Rocha dos Bordões é um fenómeno
geológico de extremo interesse, com
altas estrias verticais, formadas pela
solidificação do basalto, formando um
morro alto. Próximo da sua base e jun-
to ao mar temos pequenas caldeiras de
água sulfurosa ferventes, chamadas
Águas Quentes.
Pode encontrar-se as Sete Lagoas, na
zona central da ilha, nomeadamente a
Lagoa Funda, Branca, Seca, Comprida,
Rasa, Lomba e Funda das Lajes são lo-
cais a não perder.
Entre a freguesia da Fajãzinha e a Pon-
ta da Fajã, existem cerca de vinte que-
das de água, sendo a mais impressio-
nante a Cascata da Ribeira Grande com
uma queda de centenas de metros.
Na costa, podemos encontrar dois dos
grandes atractivos da ilha. Duas grutas
Fonte: http://sotokai.tripod.com/
grupoocidental.htm
3º Edição 79
Açores
que apenas podem ser visitadas por via
marítima. A Gruta do Galo, com uma
entrada que se parece com a de uma
catedral, e a Gruta dos Enxaréus, com
cerca de 50 metros de profundidade e
25 metros de largura.
É de se destacar o ponto mais ocidental
de toda a Europa, o ilhéu de Monchique.
Ilha do Corvo
A ilha do Corvo é a menor ilha do Arqui-
pélago dos Açores. Pode encontrar-se o
ponto mais elevado da ilha a 718 me-
tros, o Morro dos Homens.
A zona norte, possuiu uma beleza única
de costas escarpadas e com várias pon-
tas e ilhéus.
O Caldeirão, situado no Monte Gordo é
uma grande cratera com cerca de 300
metros de profundidade e 3400 metros
de perímetro, dentro encontramos duas
lagoas com pequenas ilhotas.
Artesanato
Devido ao isolamento das ilhas, como
forma de superarem algumas das suas
dificuldades do quotidiano, os seus ha-
bitantes viram-se obrigados a lançar
mão àquilo que a terra lhes oferecia.
Com o evoluir do tempo e, consequen-
temente, a grande abertura da Região
para o exterior, que a aproximou ex-
pressivamente do resto da Europa e do
mundo, muito do que outrora constituía
uma necessidade dos seus homens, re-
presenta hoje o abastado artesanato
açoriano. O artesanato típico do arqui-
pélago açoriano é retratado em interes-
santes trabalhos de cerâmica, madeira,
tecelagem, vimes e bordados. “… Onde
o sector dos texteis-lar representou
3,4% das exportações da Região Autó-
noma dos Açores entre 1993/95. As
Empresas responsáveis pelo sector pos-
suem um produto de qualidade que se
adequa às tendências cada vez mais
exigentes do mercado”
Fonte: http://www.galenfrysinger.com/
azores_corvo_island.htm
Fonte: http://www.galenfrysinger.com/
azores_corvo_island.htm
Atelier das Artes 80
Regiões & Costume
tendo os bordados açorianos recebido a
denominação de Produto de Origem de
Qualidade Certificada.
Nascem admiráveis peças de materiais,
formas e cores diversas, das mãos ha-
bilidosas dos artesãos dos Açores. São
autênticas obras de arte.
Exemplo disso, as delicadas flores feitas
com escamas de peixe, de papel, de
penas ou de pano, ou os coloridos ca-
pachos de folha de milho e espadana,
que em São Miguel se podem encon-
trar. Não menos notáveis são as trem-
pes, as peneiras e as bandeiras borda-
das do Divino Espírito Santo feitas na
Ribeira Grande.
Características das ilhas do Faial e Flo-
res, nascem as magníficas e artísticas
flores e outros interessantes trabalhos
em miolo de figueira ou de hortênsia,
são dignas peças do seu artesanato.
No campo da cerâmica, nascem belas
peças pintadas à mão, da rústica e mui-
to apreciada louça da Lagoa e de Vila
Franca do Campo, em São Miguel, bem
como curiosos exemplares das olarias
mariense e terceirenses e os vasos, bu-
les e canecas da Graciosa, despertam
sem dúvida a atenção de qualquer um.
No ramo da tecelagem, bordados e ren-
das, desde as quentes camisolas de lã
de ovelha feitas manualmente em San-
ta Maria, à confecção, em velhos teares
manuais, de colchas e mantas com bo-
nitas combinações de cores em quadra-
dos. Merecem referência especial, as
conhecidas “colchas de ponto alto” ou
“mantas de São Jorge” e as rendas de
croché “caseado” ou “croché de arte”
do Faial, além dos cobiçados bordados
manuais em pano de linho, branco, cru
e vermelho da Ilha Terceira.
“As hábeis mãos das mulheres Açoria-
nas sempre bordaram e fizeram rendas.
Talvez melhor que nenhuma outra ma-
nifestação artesanal, os bordados per-
sonificam, na sua pureza, suavidade de
cores, harmonia, perfeição e tranquila
transparência, a maneira de ser das
Ilhas – o que lhes confere redobrados
motivos de interesse e beleza.”
Podem também encontrar-se os inte-
ressantes trabalhos em vimes. Desde
pequenos cestos a elegantes mobílias,
sobretudo para casas de veraneio. A
utilização do ferro e da madeira em ob-
jectos de uso diário nos trabalhos do
campo e na faina pesqueira
Flores de escamas de Peixe
Fonte: http://br.olhares.com/flor_de_escamas_foto136816.html
3º Edição 81
Açores
e da palha de trigo como matéria-prima
para o fabrico de objectos de uso cor-
rente ou ainda trabalhos em lata repro-
duzindo artísticas peças muito aprecia-
das e concorridas exposições, sobretu-
do na ilha Terceira, completam, em ter-
mos gerais, o curioso panorama artesa-
nal açoriano.
Entretenimento e Desporto
O clima ameno das ilhas açorianas, uni-
do ao seu ambiente natural proporciona
óptimas condições para a prática do
desporto ao ar livre, tais como o golfe,
o ténis, a caça, a pesca e os desportos
radicais aquáticos.
Longas caminhadas entre caminhas flo-
ridos, montes e vales proporcionam aos
caminhantes, uma sublime sensação de
tranquilidade e trazendo, o contacto
com a natureza, uma harmonia incon-
testável.
Os Açores têm óptimas condições para
a prática de variados desportos radi-
cais, como o parapente que, actualmen-
te, é praticado em quase todas as ilhas
do Arquipélago. Realizando-se, no mês
de Agosto, o Encontro Internacional de
Parapente dos Açores, promovido pelo
Aero Clube da Horta.
As amenas temperaturas e as condições
que a costa açoriana proporciona, con-
vidam à prática de diferentes desportos
náuticos, como o “surf”, o “windsurf”, o
remo, a vela e a natação. Para além
disso, encontra-se condições perfeitas
para aos amadores da pesca variedades
piscícolas, que, devido á extraordinária
riqueza dos mares açorianos, lhes per-
mitem obter excelentes capturas. Verifi-
ca-se mesmo, recordes europeus e
mundiais, com estas capturas, sobretu-
do no triângulo abrangido entre as ilhas
Faial, Pico e São Jorge. Note-se que nas
ilhas existem, embarcações de aluguer
com profissionais que conduzem os
amantes da pesca até aos locais mais
propícios para tal actividade.
Para os amantes das explorações suba-
quáticas, os mares dos Açores oferecem
extraordinários fundos multicolores de
grande riqueza, não só vegetal, como
também em animal. Tal beleza contras-
ta com o íngreme litoral das ilhas, e
com as hospitaleiras praias e piscinas
naturais abertas ao mar que, especial-
mente durante a época balnear, são
ponto de convívio e de intercâmbio cul-
tural.
Tudo isto são razões aliciantes para
uma viagem ao profundo, maravilhoso
e paradisíaco arquipélago dos Açores!
Atelier das Artes 82
Regiões & Costume
Cozinha Tradicional
A dispersão geográfica das ilhas é possivelmente a causa principal da grande varie-
dade de pratos típicos que fazem parte da cozinha tradicional açoriana. Para isso,
contribui também a grande riqueza piscícola dos mares dos Açores que, associada
à produção de boa carne, leite e seus derivados, bem como à de produtos hortíco-
las de qualidade, permite a utilização de uma grande variedade de ingredientes na
confecção daqueles pratos.
Percorrendo as ilhas em busca dos seus pratos tradicionais, encontramos numero-
sos pratos que se associam ao povo Açoriano. Contudo, apenas poderemos desta-
car a elaboração de alguns manjares típicos, lamentando não poder faze-lo para
todos aqueles cujo sabor é incomparável.
Investigação realizada por: Hugo Tadeu
Correcção: Débora Rodrigues
Especial Aniversario Atelier das Artes.
3º Edição 83
Gastronomia Açores
Sopas do Espírito Santo
Ingredientes:
1 L de água (se necessário, pode adicionar
mais)
1,5 kg de carne de vaca (peito alto e gordo)
1 kg de ossos de tutano
3 Cebolas
3 Dentes de alho
1 Galinha
1 Repolho
400 g de pão duro
9 Batatas
Manteiga
Sal q.b.
Louro
Hortelã
Preparação:
Coza as carnes (à excepção da galinha) em água temperando com sal e 1 folha de
louro. Quando estiverem meio cozidas junta-se a galinha, pois é a que demora me-
nos a cozinhar.
Junte o repolho e as batatas.
Parta o pão em pedaços e barre-os com manteiga colocando em tigelas com a hor-
telã e vaze o caldo de cozer as carnes por cima até o pão ficar bem ensopado.
Cobre-se as tigelas de forma a abafar-se o conteúdo e só se põe as carnes, o repo-
lho e a batata antes de ser servido.
Fonte: oblogdajoanina.blogs.sapo.pt
Atelier das Artes 86
Regiões & Costume
Pudim de mel
Ingredientes:
8 Ovos
450 g de mel puro
Manteiga
1 Colher de sopa de aguardente
1 Pitada de baunilha
1/2 Limão
Preparação:
Bata as gemas com o mel.
Junte-lhe 2 colheres de sopa de manteiga amolecida, a aguardente, a baunilha e as
raspas de casca do limão.
Bata as claras em castelo e misture-as ao preparado anterior, misturando muito
bem.
Deite o preparado numa forma de ir ao forno untada com manteiga.
Leve ao forno (pré-aquecido) durante cerca de 45 minutos.
Observações: É preferível que o pudim de mel seja servido no mesmo recipiente,
não sendo obrigatório.
Sugestão: Divida o preparado por pequenas formas individuais barradas com man-
teiga, e leve-as ao forno num tabuleiro. Findos 25 minutos, verifique se os pudins
estão firmes e ligeiramente tostados. Deixe arrefecer e decore com rodelas muito
finas de limão sem caroços.
Fonte: docesregionais.com
3º Edição 87
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Agradecimento
É com grande orgulho e muita emoção que lançamos esta 3ª edição da Revista –
Atelier Das Artes e com ela assinalamos mais um importante marco na história da família Atelier Das Artes. O que hoje (29/04/2011) assinalamos é para todos
nós uma grande conquista, a comemoração do 2º Aniversario do Fórum – Atelier Das Artes. Foram dois anos de consecutivas vitórias. Dois anos de crescimento,
tanto na inscrição de membros como de conteúdo e qualidade. E é graças a essa qualidade e diversidade de trabalhos feitos pelos Artesãos do Fórum que atingimos
esta meta. A prova viva deste crescimento é o sucesso que a Revista tem conquis-tado, onde nas duas primeiras edições foram atingidas mais de 45.000 leituras.
Tudo isto só foi possível graças ao apoio e carinho de todos os que desta família fazem parte, para eles os nossos Parabéns e muito obrigado.
Grupo AArtes.