45
Ano 3, Número 134, 25 de novembro de 2016 PROPOSTA DECENTE JAC T5 CVT APOSTA NO CUSTO/BENEFÍCIO E NO CONFORTO PARA FAZER SUCESSO ENTRE OS SUVS COMPACTOS JEEP RENEGADE VERSÃO LIMITED E AINDA: MCLAREN 570 GT HYUNDAI IONIQ SCANIA INAUGURA NO BRASIL A SUA MAIOR CONCESSIONÁRIA NO MUNDO MOTORES MILWAUKEE-EIGHT DA HARLEY-DAVIDSON

Revista Auto Press nº 134

  • Upload
    ngonhi

  • View
    222

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Revista Auto Press nº 134

Ano 3, Número 134, 25 de novembro de 2016 ProPostadecente

Jac t5 cVt aPosta no custo/benefício e noconforto Para fazer sucesso entre os suVs comPactos

Jeep Renegade veRsão Limited

e ainda:

mcLaRen 570 gtHyundai ioniq

scania inauguRa no BRasiL a sua maioR concessionáRia no mundo

motoRes miLwaukee-eigHt da HaRLey-davidson

Page 2: Revista Auto Press nº 134

Sumárioedição de 25 de novemBRo 2016

EDITORIAL

03 - Jac t5 cvt

14 - Jeep Renegade veRsão Limited

23 - mcLaRen 570 gt

29 - Hyundai ioniq

38 - motoRes miLwaukee-eigHt da HaRLey-davidson

Tática ofensivaCompetir no segmento de SUVs compactos não é fácil. São diversas opções de escolha, de todos os preços. A JAC percebeu isso ao lançar o T5 no pri-meiro semestre e viu que seu representante poderia ser melhor explorado. Para isso, disponibilizou um câmbio CVT. Utilizando o mesmo motor da versão com câmbio manual, a JAC espera que o novo T5 se transforme no seu principal produto no mercado brasileiro, com vendas projetadas de 300 unidades por mês. Seu preço de R$ 69.990, o mesmo da versão manual, mostra que a fabricante chinesa não veio de brincadeira. O modelo foi colocado em avalia-ção nesta edição da “Revista Auto Press” e mostra as qualidades que levam a JAC a acreditar tanto em seu potencial. Pouco mais de um ano e meio após seu lançamento, a Jeep providenciou as primeiras mudanças no Ren-egade. O motor Etorq 1.8 flex, que foi recalibrado e ganhou coletor de admissão variável para render 7 cv a mais. Além disso, Jeep criou uma configuração equivalente a topo de linha, mas com motorização flex, a Limited. O modelo também foi colocado a pro-va nessa edição da “Revista Auto Press”. No mundo duas rodas, uma matéria e teste sobre a estreia dos motores Milwaukee-Eitgh na linha Touring 2017 da Harley-Davidson.A “Revista Auto Press” traz ainda uma avaliação so-bre o Hyundai IONIQ, híbrido da marca coreana que visa concorrer com o Toyota Prius, um teste com o McLaren de “entrada” 570 GT e uma matéria sobre a inauguração da maior concessionária da Scania no mundo, que fica na cidade gaúcha de Caxias do Sul.Boa leitura!

34 - scania inauguRa a sua maioR concessionáRia

Page 3: Revista Auto Press nº 134

Por fabio Perrotta Juniorauto Press

Jac t5 cVt aPosta no custo/benefício e no conforto Para fazer sucesso entre os suVs comPactos

intenções exPlícitas teste

foto

s: fa

bio

Per

rott

a Ju

nio

r/cz

n

Page 4: Revista Auto Press nº 134

D esde que adentrou no segmento de utilitários es-portivos, a JAC sempre pecou por não oferecer câm-bio automático em nenhum de seus modelos – algo

essencial em automóveis desse gênero. Atendendo a pedidos, a marca chinesa tratou de igualar seu produto aos representantes no segmento e lançou o T5 CVT. O modelo utiliza uma trans-missão continuamente variável acoplada ao motor 1.5 de 127 cv, que permanece inalterado. O automóvel chega às concessionárias da marca por R$ 69.990, o mesmo valor cobrado pela versão man-ual. A estratégia agressiva de preço busca transformar o veículo na melhor opção com foco no custo/benefício do segmento. Sérgio Habib, responsável pela marca no país, aposta no T5 CVT como principal modelo da JAC no mercado, com estimativa de 300 uni-dades vendidas por mês.A demora de oito meses em relação ao modelo manual foi resul-tado da dificuldade encontrada pela marca em adaptar o motor bicombustível ao câmbio CVT. De acordo com a JAC, foram mais de 600 mil km rodados em testes para que o trabalho fosse con-cluído. Fabricado pela belga Punch, o câmbio é capaz de simular seis marchas virtuais e até oferece possibilidade de trocas manuais através da alavanca no console central. Com o CVT, o T5 permanece praticamente o mesmo. O motor é o 1.5 16V de 127 cv e 15,7 kgfm de torque. Esteticamente a única diferença fica por conta o símbolo CVT que acompanha o nome de veículo na tampa traseira. No interior, tudo continua igual, com exceção da alavanca no console e dos botões do lado esquerdo do volante, que agora abrigam os comandos do controle de velocid-ade, que auxilia em viagens mais longas e ajuda a tornar o con-sumo de combustível mais eficiente.O grande trunfo do T5 é ser completo e custar bem menos que seus concorrentes com equipamentos similares. A marca chinesa elege o Honda HR-V EXL, o Jeep Renegade Longitude, o Ford Ecosport SE, o Renault Duster Dynamique e o Nissan Kicks SL

Page 5: Revista Auto Press nº 134

como seus principais adversários. Em relação ao modelo da Nis-san, por exemplo, o JAC T5 CVT custa R$ 20 mil a menos e tem equipamentos semelhantes. No mercado chinês, o T5 é o SUV compacto mais vendido. Um dos motivos que ajudam a explicar o sucesso é a extensa lista de equipamentos de série. Há ar-condicionado digital, vidros elétri-cos nas quatro portas, trava central e retrovisores elétricos, alarme antifurto, controle de velocidade de cruzeiro, sistema de monito-ramento de pressão dos pneus, sistema Isofix, sensor de estacio-

namento traseiro, câmara de ré, abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, computador de bordo, faróis com regulagem elétrica de altura e acendimento automático, banco traseiro bipartido 60/40, banco do motorista com ajuste de altura, rodas de liga leve aro 16, faróis de neblina dianteiros e traseiros, rack no teto, assistente de partidas em rampas, controle eletrônico de estabilidade, bancos revestidos em couro, kit multimídia com mirror link e tela de 8 polegadas. O T5 CVT não oferece nenhum opcional.

Page 6: Revista Auto Press nº 134

Ponto a PontoDesempenho – Em geral, os carros equipados com câmbio CVT apresentam desempenho pouco instigante. O motor 1.5 do T5 não esbanja potência – são 127 cv, quando abastecido com etanol. No entanto, empurra os 1.210 kg do T5 com a força necessária. O torque máximo de e 15,7 kgfm atinge seu ápice aos 4 mil rpm. Em trânsito urbano, o modelo se sai bem. O problema fica na hora de pegar a estrada, onde o trem de força transmite a sensação se es-forçar bastante para embalar o veículo, principalmente em situa-ções de ultrapassagem. Nota 6.Estabilidade – A suspensão do tipo McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira são bem adaptadas aos desníveis das ruas brasileiras. O carro apoia bem em curvas e transmite segurança na condução. O controle eletrônico de estabilidade ajuda nisso. Há um pouco de rolagem da carroceria, nada que comprometa a dirigibilidade. A leveza da direção em alta velocidade transmite um pouco de insegurança em movimentos mais agudos. Nota 7.Interatividade – Os comandos ficam localizados em locais de fácil acesso e a central multimídia tem tela sensível ao toque. O painel de instrumentos e o display central têm belo design e lay-out de cores. O volante possui comandos de som, para atender a chamadas de celular e para o controle de velocidade. A dificuldade em mudar as opções do computador de bordo persiste. Nota 7.Consumo – O InMetro ainda não avaliou a versão CVT do T5. A versão manual obteve 6,8/8,2 km/l de etanol e 10/12 km/l de gasolina na cidade/estrada, com consumo energético de 2,06 MJ/km. A versão CVT deve um pouco mais econômica. Nota 8.Conforto – O espaço interno é compatível com os concorrentes do segmento. Quatro pessoas viajam sem grandes problemas, mas o quinto passageiro pode prejudicar um pouco o conforto. Os bancos têm boa densidade. A suspensão absorve grande parte

Page 7: Revista Auto Press nº 134

dos impactos, mas como é comum em carros desse porte, há um pouco de balanço em áreas mais acidentadas. Nota 7.Tecnologia – O kit multimídia do T5 chama atenção. A tela é de oito polegadas, com opção de espelhamento da tela do smart-phone. O sistema incorpora também câmara de ré, conexão HDMI e Bluetooth, leitor de MP3, entradas USB e SD Card. O ar-condicionado é digital. Nota 8.Habitabilidade – Há diversos porta-trecos para guardar celular, chave, carteira e outros objetos. O acesso aos bancos dianteiros e traseiros é tranquilo, graças ao bom ângulo de abertura das por-tas. O porta-malas de 600 litros divulgado pela fabricante não pa-rece tão grande assim na prática. Nota 7.Acabamento – A evolução do acabamento em carros chineses é notável. No entanto, apesar de ter revestimento em couro nos bancos e portas, o T5 peca por não oferecer nenhum revestimento macio ao toque. No entanto, os encaixes são bons e não há rebar-bas. Os apliques prateados aumentam a sensação de cuidado da fabricante na hora de projetar o interior. Nota 7.Design – O estilo ressalta a robustez. Na frente, a grade cromada em forma de trapézio é formada por grossas travessas. As luzes diurnas de leds ressaltam os faróis trapezoidais e agregam algum requinte estético. No entanto, falta um pouco de personalidade. Fica evidente a inspiração nas gerações antigas dos SUVs da Hyundai. Nota 6.Custo/benefício – O JAC T5 CVT custa R$ 69.990, preço promo-cional de lançamento da versão com câmbio automático. Com-pleto e sem opcionais, o modelo custa o mesmo que as versões mais básicas de seus concorrentes principais. Tem garantia de 6 anos e a marca oferece plano de revisões a preço fixo. Pesa contra a crise que JAC atravessa, com o fechamento de algumas conces-sionárias. Algo que pode dificultar em caso de necessidade de peças. Nota 8.Total – O JAC T5 somou 71 pontos em 100 possíveis.

Page 8: Revista Auto Press nº 134

Primeiras imPressões

noVo PatamarSão Paulo/SP – É verdade que o câmbio continuamente variável leva o T5 a um degrau mais elevado no segmento de SUVs compactos. Esse tipo de transmissão torna a condução muito mais confortável para o dia a dia e caiu como uma luva no utili-tário da JAC. O percurso escolhido durante o lançamento atravessou parte da cidade de São Paulo com destino a Campinas. No trânsito, o modelo mostra agilidade e impres-siona pelo silêncio a bordo. Apesar de ser necessária adaptação com o pedal do acelerador, que precisa ser mais pressionado do que o habitual, o T5 se comporta bem. Não há trancos e a ligação entre motor e câmbio é boa.Ao pegar a estrada, a situação muda um pouco de figura. A curta relação final do câmbio deixa o T5 CVT ás-pero em velocidades mais altas. Ao pressionar o pedal da direita até o fi-nal em busca de desempenho, veículo chega às 6 mil rotações para render o máximo de potência e ruído in-

vade a cabine sem pedir licença. A impressão é que falta torque nessas situações. Apesar o barulho, o carro desenvolve velocidade, mas transmite a sensação de se esforça bastante para tal tarefa. Em velocidade constante e com o controle de velocidade ligado, o T5 se comporta bem.Ao volante, o T5 transmite a segu-rança. Os freios – discos ventilados

na frente e sólidos atrás – possuem ótima modulação e dão conta de parar o carro. O ponto negativo fica para a falta de progressividade da direção elétrica em velocidades mais altas. Seria ideal um enrijecimento maior, de acordo com a velocidade. No geral, a impressão é que o SUV pode ser uma boa alternativa para o consumidor brasileiro.

Page 9: Revista Auto Press nº 134

ficha técnica

Jac t5 cVt

Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.499 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio automática continuamente variável (CVT). Simula seis marchas virtuais à frente e uma a ré. Tração dianteira.Potência máxima: 125 cv e 127 cv a 6 mil rpm com gasolina e etanol.Diâmetro e curso: 75 mm X 84,8 mm. Taxa de compressão: 10,0:1.Aceleração 0-100 km/h: 10,8 segundos.Velocidade máxima: 194 km/h.Torque máximo: 15,5 kgfm e 15,7 kgfm a 4 mil rpm com gaso-lina e etanol.Suspensão: Dianteira independente, do tipo McPherson, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira semi-indepen-dente, eixo de torção, com molas helicoidais e barra estabiliza-dora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 205/55 R16.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS e EBD.Carroceria: Utilitário em monobloco com quatro portas e cinco lugares. 4,32 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,62 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série.Peso: 1.220 kg.Capacidade do porta-malas: 600 litros.Tanque de combustível: 45 litros.

Produção: Hefei, China.Lançamento no Brasil: 2016.Itens de série:Ar-condicionado digital e automático, vidros elétricos das quatro portas, controle de velocidade, trava central e retrovi-sores elétricos, alarme antifurto, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, sistema Isofix, sensores de estacionamento, abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, computador de bordo, faróis com regulagem elétrica de altura e acendimento automático, banco traseiro bipartido 60/40 e banco do motorista com ajuste de altura, rodas de liga leve aro 16, faróis de neblina dianteiros e traseiros, rack no teto, assistente de partidas em rampas e controle eletrônico de estabilidade, bancos revestidos em couro, kit multimídia com mirror link e tela de 8 polegadas e câmara de ré. Preço: R$ 69.990.

Page 10: Revista Auto Press nº 134

Vertente esPorteA Honda revelou a variante esporte da

décima geração do Civic. A versão Si foi apresentada no Salão do Automóvel de Los Angeles. Apesar de ser classificado como um protótipo pela marca, o modelo exibe linhas próximas da configuração final. Versão inter-mediária entre o Civic normal e o extremo Type-R, o Civic Si se diferencia pelo aerofólio na traseira, rodas com desenho exclusivo, entradas de ar maiores no para-choque dianteiro e uma saída central de escape atrás. Por dentro, há bancos esportivos com costura vermelha e apliques em fibra de carbono.

Debaixo do capô, o novo Civic Si deixa de lado o 2.4 aspirado de 206 cv da geração anterior e utilizará o mesmo 1.5 turbo das versões sem pegada esportiva. No entanto, o propulsor receberá um ajuste mais esportivo e entregar mais que os 175 cv disponíveis no Civic Touring. O número final ainda não foi revelado pela fabricante japonesa, mas deve variar entre 220 cv e 230 cv. O câmbio será manual, de seis velocidades. Ainda não há confirmação sobre a venda do Civic Si no Brasil. A última geração foi vendida por aqui e era importada do Canadá, exclusivamente na configuração cupê.

Page 11: Revista Auto Press nº 134

noVo integranteA BMW mostrou pela primeira vez o sedã do Série 1, menor três

volumes da marca alemã, que foi elaborado com sua parceira chinesa Brillance exclusivamente para o país asiático. O modelo está no Salão do Automóvel de Guangzhou. O veículo, que apresenta como alvo a nova geração de compradores da China, é o único sedã da marca chinesa com tração dianteira, já foi desenvolvido sobre a plataforma ULK. Apesar de não ser tecnicamente igual, o Série 1 sedã traz algu-mas semelhanças visuais com o Série 2, cupê duas portas e tração tra-seira. Entre as similaridades estão os faróis afilados de leds, o desenho curvado da grade do motor e o longo capô.

No interior, o painel possui uma central multimídia com tela de led de 8,8 polegadas. Há também head-up display, que projeta as ima-gens do painel de instrumentos no para-brisas, ar-condicionado com duas zonas e vários opcionais. Na China, ele será equipado com os propulsores turbo 1.5 de 136 cv e 2.0 de 192 cv ou 231 cv, que podem ser associados a uma transmissão manual de seis velocidades ou au-tomática de oito.

Vendas online - A Vespa resolveu inovar em sua volta ao mer-cado brasileiro, ao mesmo tempo que evita o investimento em conces-sionárias tradicionais. Desde o início desta semana, a marca opera uma modalidade de vendas totalmente on-line. O cliente pode per-sonalizar seu modelo preferido da Vespa, escolhendo motorização, cores e acessórios através do site loja.vespabrasil.com.br e fechar a compra sem precisar de dirigir a uma loja física. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito, boleto ou transferência bancária, em ambiente protegido.

Como promoção de lançamento, os clientes que optarem pela compra online até o dia 10 de dezembro terão descontos de até 10% nas compras à vista. Além disso, há o Vespa Home Service, serviço de atendimento a domicílio, que garante a entrega da scooter em qual-quer lugar do País, juntamente com um consultor técnico especializa-do. O serviço ainda possui comodidades como revisões e manutenção em domicílio.

atualização de força – A Renault já pôs à venda os com-pactos Logan e Sandero equipados com o novo motor 3 cilindros. O preço inicial dos carros com o 1.0 tricilíndrico é de R$ 42.400 para o Sandero e R$ 46.300 para o Logan. O novo trem de força entrega 79 cv com gasolina e 82 cv com etanol. Com bloco e cabeçote de alumínio, ele possui duplo comando de válvulas variável e comando por cor-rente, que dispensa troca durante a vida útil do carro. Para proporcio-nar ainda mais economia de combustível e diminuição de emissões, o modelo utiliza alternador inteligente, que traz melhor gerenciamento da carga da bateria, e direção eletro-hidráulica, que reduz o “roubo” de energia do propulsor para aliviar o esforço sobre a direção. No San-dero, o motor estará disponível em três variantes: Authentique, Ex-pression a R$ 44.950 e a série especial Vibe por R$ 47.100. No Logan, há as opções Authentique e Expression a R$ 48.200. De série, desde a versão de entrada de ambos, há ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas e desembaçador do vidro traseiro. A linha 1.6, apesar da atualização de motor já ter sido anunciada, ainda é co-mercializada com o motor antigo.

Page 12: Revista Auto Press nº 134

caminho alternatiVoOs carros elétricos já não são novidade. A maioria das mar-

cas já lançou ou pretende lançar algum modelo nos próximos anos, de olho na eficiência de gasto de energia. Chegou a vez da Jaguar, que apresentou o conceito I-Pace que revela parte do que será o primeiro carro elétrico da marca e cuja versão para o mer-cado será produzida a partir de 2018. O SUV de cinco lugares reúne o desempenho de um carro esportivo e a versatilidade de um utilitário.

O modelo utiliza motores elétricos nos eixos dianteiro e traseiro, baterias de lítio com 90 kWh desenvolvidas pela própria Jaguar Land Rover e autonomia de 500 quilômetros. Combina-dos, os propulsores desenvolvem 400 cv de potência. A versão final do novo SUV verde da Jaguar será mostrada em 2017 e sua comercialização iniciada no ano seguinte.

falha Pontual – A Volvo Car Brasil convocou os modelos S60, V60 e V40 para um recall. O defeito, comum para os três, é a possibilidade de vazamento de óleo do motor ou do fluido de arrefecimento, caso o motor seja muito exigido. O mais curioso é o número de envolvidos no caso: Para o V60 há apenas um carro chamado, fabricado em 18/9/2011, enquanto para o V40 são dois, produzidos em 16/8/2012 e 17/8/2012. O maior número de unidades envolvidas é do S60, 479, fabricadas de 5/7/2010 até 15/4/2015. O serviço é gratuito e leva duas horas. Para mais informações deve-se entrar em contato pelo 0800 707 7590 ou pelo e-mail [email protected].

números da festa – Entre os dias 10 e 20 de novembro, o Salão do Automóvel agitou os corredores da São Paulo Expo. De acordo com a organizadora do evento, foram 715.477 visitantes durante os dias de evento. Cerca de 30% do total de visitantes eram de fora da cidade de São Paulo, o que contribuiu para uma movimentação de aproximadamente R$ 320 milhões na economia da cidade. A mostra reuniu 540 veículos e 34 marcas. No evento, ainda foram realizados 35 mil test drives.

contra a maré – O ano de 2016 foi terrível para o setor automotivo. No entanto, já há quem veja 2017 com bons olhos. É o caso da Ford, que anunciou que o terceiro turno da linha de montagem será reativado em fevereiro de 2017, com o fim do “lay off ” dos funcionários envolvidos e a reabertura de 400 vagas que haviam sido fechadas em março. Para a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a projeção é de que o ano de 2016 encerre com queda de 19% na produção de veículos, em comparação com 2015. Já em 2017, a expectativa é de um crescimento tímido, da ordem de 1%.

Page 13: Revista Auto Press nº 134

Conhecido no Brasil pelo visual sóbrio, o Sentra ganhou uma versão esportiva nos Estados Unidos. O Sentra Nismo se une aos modelos da Nissan que contam com versões de desempenho apimentado e chega ao mercado norte-americano para concor-rer com o Hyundai Elantra Sport. Visualmente, o modelo recebe detalhes exclusivos nas cores preta e vermelha e rodas de liga leve de 18 polegadas. Por dentro, os bancos dianteiros são esportivos e trazem costuras vermelhas, enquanto o painel de instrumentos tem acabamento de fibra de carbono.

Debaixo do capô o sedã usa o mesmo motor 1.6 turbo e quatro cilindros do Juke Nismo. Ele rende 188 cv e trabalha em conjunto com uma caixa de câmbio manual de seis marchas ou automática do tipo CVT. Os conjuntos de suspensão, freios e di-reção também foram reajustados com foco na esportividade. O Nissan Sentra Nismo chega às concessionárias norte-americanas em janeiro de 2017 com preço na casa dos US$ 25 mil –aproxima-damente R$ 85 mil. Ainda não há a confirmação de que o modelo será vendido no Brasil.

aParência e conteúdo

Page 14: Revista Auto Press nº 134

autoPerfil

sintonia finaJeeP renegade flex Passa Por alterações no motor

e ganha noVa Versão toPo de linha limitedPor eduardo rocha

auto Press

Foto

s: Jo

Rge R

od

Rigu

es Jo

Rge/

cZn

O s SUVs no Brasil até parecem à prova de crises. Mas isso não quer dizer que todos os modelos do segmento estão a salvo. Cada uma das marcas

que atua no país quer tirar uma casquinha desse mercado. Por isso, não surpreende que a Fiat Chrysler Automobiles, FCA, resolva fazer pequenas evoluções no seu representante, o Jeep Renegade, pouco mais de um ano e meio após seu lançamento. A primeira delas é no motor Etorq 1.8 flex, que foi recalibrado e ganhou coletor de admissão variável para render 7 cv e 0,2 kgfm a mais – agora ele chega a 139 cv e 19,3 kgfm, sempre com etanol. A marca diz que ao objetivo era que o modelo passasse a ter uma curva de torque com cresci-mento mais homogêneo, com acelerações mais progressivas e sem “buracos”.

A outra mudança é no line up do modelo. Até agora, a versão flex só dispunha da versão de entrada 1.8, enquanto a Sport fazia o papel de intermediária. A Longitude era a top com motor flex e intermediária na diesel, que tinha a Trail-hawk como topo de gama. Agora a Jeep criou uma configu-ração equivalente à Trailhawk com motorização flex, a Lim-ited. Nada mais natural, já que as versões como propulsor flex representam três de cada quatro unidades do Renegade vendidas.

A Limited se diferencia externamente pela grade em prata acetinado com molduras cromadas nas aberturas. Ca-pas de retrovisores e barras no teto também são pintadas de prata, enquanto o teto em si é pintado de preto. A versão custa R$ 97.900, exatos R$ 7 mil a mais que a Longitude – que, por sua vez, aumentou em R$ 500 em relação à linha 2016. A Limited traz a mais equipamentos como bancos de

Page 15: Revista Auto Press nº 134

couro, chave presencial, quadro de instrumentos com tela de TFT de 7 polegadas, faróis de xenônio, sensores de faróis e de chuva, rebatimento elétrico dos retrovisores externos e es-pelho interno eletrocrômico. O teto panorâmico passa a ser opcional tanto na Longitude quanto na Limited e acrescenta R$ 6.800 à fatura.

Segundo a Jeep, as alterações no propulsor em si já

ajudariam o Renegade a ser mais econômico. Só que agora ele passa a contar com start/stop, o que resulta numa econo-mia de até 10% – caso o uso do veículo seja intensamente em trânsito urbano. O motor ganhou ainda um sistema eletrôni-co de partida a frio traz, que aquece o combustível dentro do tubo distribuidor sempre que a temperatura esteja inferior a 16°C e o tanque contenha mais de 70% de etanol.

Page 16: Revista Auto Press nº 134

Primeiras imPressões

forma e conteúdo Florianóplis/SC – O Jeep Ren-egade é um carro bonito, bom de dirigir e confortável. E os 5% a mais de potência foram muito bem-vindos na versão flex. Mas não chegam a alterar o com-portamento do SUV compacto. Mesmo com 139 cv, a relação peso/potência do modelo não é das mais entusiasmantes. A personalidade do Renegade, in-egavelmente, combina melhor com a motorização diesel, que tem muita força e não inspira uma condução mais esportiva. O problema é que custa R$ 30 mil a mais com o mesmo conteúdo. Na versão Limited testada, cada cv tinha de se incumbir de car-regar 10,8 kg. As acelerações até ficaram mais progressivas, mas não chegaram a se tornar exata-mente vigorosas.

Page 17: Revista Auto Press nº 134

Graças principalmente ao bom torque de 19,3 kgfm e ao entrosamento entre motor e câmbio, o Renegade encara subi-das sem explicitar qualquer es-forço. O bom escalonamento do câmbio, com as marchas baixas bem curtas – a primeira é mais reduzida que a ré, por exemplo –, também proporciona arranca-das bem aceitáveis. De qualquer forma, a nova versão Limited “democratiza” os bons recursos que o Renegade dispõe. Estão lá sensores, câmara de ré, ar-condicionado duplo, assistentes dinâmicos, como hill assist, con-trole de tração, estabilidade, etc. O interior tem acabamento ex-tremamente bem cuidado e de muito bom gosto e os materiais de revestimento são agradáveis de se conviver. É só questão de extrair o que o Renegade tem de bom.

Page 18: Revista Auto Press nº 134

ficha técnica JeeP renegade limited 1.8 flex Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.747 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. Sistema start/stop.Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração. Potência: 135 cv com gasolina e 139 cv com etanol a 5.750 rpm. Torque máximo: 18,7 kgfm com gasolina e 19,3 kgfm com etanol a 3.750 rpm. Aceleração 0-100 km/h: 11,1 segundos. Velocidade máxima: 182 km/h. Diâmetro e curso: 80,5 mm x 85,8 mm. Taxa de compressão: 12,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, braços oscilantes inferiores com geometria triangular e barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados e molas heli-coidais. Traseira independente do tipo McPherson, links transversais/laterais, barra estabilizadora, amortecedores, hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais. Controle eletrônico de esta-bilidade e sistema anticapotamento.

Pneus: 225/55 R18. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD e assistente de partida em rampas. Carroceria: Utilitário compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,23 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,66 m de altura e 2,57 m de entre-eixos. Airbags frontais

de série. Peso: 1.502 kg. Capacidade do porta-malas: 273 litros (1.300 litros com bancos rebatidos).Tanque de combustível: 60 litros. Lançamento mundial: 2014. Lança-mento no Brasil: 2015. Produção: Goiana, Pernambuco. Preço: R$ 97.990.

Page 19: Revista Auto Press nº 134

Itens de série: Airbags dianteiros, con-trole de cruzeiro, sensor de estaciona-mento traseiro, controle de estabilidade, faróis e lanterna traseira de neblina, freio de estacionamento elétrico, trio elétrico, alarme, chave presencial, volante multifuncional, controle eletrônico anticapotamento, controle de estabilidade para trailer, controle de tração, assistente de partida em subidas, sistema Isofix para fixação de assentos infantis, ar-condicionado automático dual zone, câmara de ré, banco do passageiro dianteiro rebatível, sistema de entretenimento com GPS, tela de 5 polegadas, rodas em liga de 18, bancos em couro, painel de instrumentos de 7 polegadas com tecnologia TFT, acendi-mento automático dos faróis, sensor de chuva, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos com rebatimento elétrico, sistema de monitoramento de pressão dos pneus e faróis de xênon.Opcionais: Pintura metálica, detector de pontos cegos, sistema de áudio com tela 6,5’’ touchscreen. Bluetooth, USB e sistema de reconhecimento de voz com GPS, airbags laterais, de cortina e de joelhos para o motorista e teto solar panorâmico. Preço completo: R$ 114.340.

Page 20: Revista Auto Press nº 134

Rebaixada de divisão de superluxo para preparadora de carros, a Maybach apresentou sua mais nova obra. Trata-se do Mercedes-Maybach S650 Cabrio, apresentado durante o Salão de Los An-geles. Exclusivo como todo Maybach, o modelo tem produção limitada a apenas 300 unidades. Trata-se do primeiro conversível da família Mercedes-Maybach. As mudanças são restritas ao vi-sual, visto que mecanicamente o veículo segue inalterado, com o mesmo motor V12 6.0 biturbo do S65 AMG com 630 cv e 105 kgfm, associado a uma transmissão automática 7G-Tronic.

No exterior, o conversível tem para-choques e grade exclusi-

vos, interior com novos elementos e detalhes específicos croma-dos e rodas forjadas de 20 polegadas. Ao se abrir as portas, surge um logotipo Maybach projetado no chão. Por dentro, o emblema da Maybach aparece nos elementos de madeira, nos bancos, en-costos de cabeça e no console central. O número da unidade vai no suporte para copos e o volante é personalizado. Todos os equi-pamentos opcionais no S Cabrio estão nesta versão, como os Air-Cap e AirScarf e ainda os faróis com cristais da Swarovski. Para completar, o comprador também recebe um conjunto de malas específico, capa do veículo em tecido e certificado de compra.

liberdade exclusiVa

Page 21: Revista Auto Press nº 134

Um dos segmentos mais agitados do ano, o mercado de SUVs compactos vai ganhar mais uma novidade. Trata-se da rees-tilização do Ford EcoSport, apresentada durante o Salão de Los Angeles. Apesar da apresentação, o SUV só será introduzido no mercado norte-americano em 2018. O modelo com novo visual deve desembarcar no Brasil antes, já no ano que vem. O Ecosport atual é fabricado em Camaçari, na Bahia.

As principais alterações estão na frente. A grade superior está mais unida aos faróis e abriga o emblema da Ford, que ficava separado. A grade inferior também tem novo desenho, e

moldura diferente para os faróis de neblina. Os faróis principais têm novo desenho, incluindo luz diurna de led e há mais vincos no capô. Na traseira, o estepe sai de cena e o emblema da Ford passa a ser usado no centro da tampa do porta-malas, mesmo abrigo da placa. O interior também foi completamente remod-elado. No mercado norte-americano, o SUV será oferecido com motor 1.0 turbo EcoBoost de três cilindros, o mesmo utilizado no Fiesta no Brasil, e o 2.0 aspirado de quatro cilindros, que vem com tração integral de série, sempre com câmbio automático de 6 marchas.

renoVação necessária

Page 22: Revista Auto Press nº 134

A Harley-Davidson apresentou um novo modelo da linha Sport-ster. Trata-se da Harley-Davidson Roadster, que reúne visual minimalista e inspirados nas motocicletas clássicas de corrida com agilidade da linha Sportster. Embora suas linhas lembrem a Forty-Eight, o guidão estreito e baixo, o pequeno para-lama di-anteiro cortado e a ausência de rabeta confirmam a inspiração no estilo Cafe Racer. Além disso, a Roadster conta com um pequeno

banco para a garupa e pedaleiras, itens ausentes na outra versão.O novo modelo da família Sportster pesa 249 kg (a seco), traz

rodas de liga e usa o motor Evolution de 1.202 cm³, com refrig-eração a ar e câmbio de cinco marchas. O tanque de combustível tem capacidade para 12,5 litros. A nova Sportster Roadster chega às concessionárias da marca no final de novembro em quatro op-ções de cores. O preço é R$ 47.500

Vintage moderno

Page 23: Revista Auto Press nº 134

Vitrine

mclaren 570 gt mostra como um carro Pode ser ráPido e ter acabamento imPecáVel

múltiPlas qualidades

Por eugenio calearo cimando infomotori.com/itália

exclusiVo no brasil Para auto Press

foto

s: d

iVu

lgaç

ão

Page 24: Revista Auto Press nº 134

U m carro que carrega a marca da McLaren já diz bastante por si só. São anos

de aprimoramento e tecnologia na Fór-mula 1, a maior categoria de automo-bilismo do mundo. Isso fica evidente mesmo no mais básico dos carros da McLaren, se é que isso é possível. O 570 GT foi concebido com o objetivo de ser um carro “popular” da marca, mais acessível e capaz de fazer frente a modelos “mais baratos” e já consagra-dos no mercado, como o Porsche 911 e o Audi R8.

Para tal tarefa, a fabricante da cidade britânica de Woking equipou o modelo com um V8 biturbo que rende 570 cv – o nome não é por acaso – a 7.400 rpm e um torque de 61,2 kgfm entre 5 mil e 6 mil giros. O câmbio é de sete velocidades e dupla embreagem. A McLaren tenta com o 570 GT tornar o carro dócil e utilizável no dia a dia. Para isso, o modelo vem com equi-pamentos que facilitam a condução diária. Há câmara de ré para auxilio em manobras, por exemplo.

Por dentro, há muito couro e fibra de carbono, indispensável em veículos desse nível. Até mesmo os acabamen-

Page 25: Revista Auto Press nº 134

tos em plástico são agradáveis de ver e tocar. A atenção aos detalhes é impressionante por se tratar de uma “versão de entrada”. As portas têm abertura para cima e possuem atuadores pneumáticos para facilitar o movimento. Os instrumentos são totalmente digitais. O cluster principal varia de acordo com o modo de ajuste de condução. Dependendo estilo de condução selecionado (normal, esporte ou pista), o computador de bordo vai dar preferência à velocidade de cru-zeiro, à velocidade atual ou ao número de rotações por minuto do motor. No console central, além do comando para abrir as portas, estão alocados os botões seletores da caixa de marcha (D / N / R), o botão de ligar o carro e os botões para definir o de modo de condução.

O sistema multimídia lembra bastante um tablet na vertical. O gadget roda um programa semelhante à plataforma Android de celular. São três portas USB, sistema de som da renomada Bowers & Wilkins com 12 alto-falantes e 1.280W de potência, além de oferecer um aplicativo com informações dinâmicas do veículo.

Page 26: Revista Auto Press nº 134

Primeiras imPressões

Praticidade esPortiVaMilão/Itália – O processo de entrar na 570 GT já é diferenciado por conta do estilo de abertura de portas. É necessário um pouco de contorcionismo, mas nada que comprometa. O sistema, inclusive, facilita em vagas mais apertadas por não exigir tanto espaço para as portas. Os bancos são extremamente confortáveis e o motorista não se cansa após dirigir. A cabine envolve o motorista e o carona e todos os comandos são bastante aces-síveis. De negativo, a maneabilidade da central multimídia. O dispositivo é pouco intuitivo e exige paciência, mesmo que seja para achar o local para trocar uma música.

Com o modo normal selecionado, o 570 GT se move tranquilo no meio do trânsito, resposta suaves e sem sustos. As saídas de semáforos são lineares e o ronco do motor é quase imperceptível. A visibilidade é boa, apesar da pequena área envidraçada, e os espelhos laterais proporcionam bom ângulo de visão. A baixa altura em relação ao solo é assus-tadora, mas o sistema de elevação – que levanta a dianteira em 5 cm – permite ultrapassar facilmente a maioria das ob-struções. Em qualquer situação de con-

dução na estrada, o McLaren transmite confiança. Não há nunca a impressão de que ele pode sair do controle. O motor é incrível e está pronto catapul-tar o 570GT. O zero a 100 km/h (com controle de largada) é cumprido em 3,2 segundos e os 200 km/h chegam em apenas 9,8 segundos, de acordo com a fabricante. Ao ligar o propulsor, o som que ecoa dos escapamentos passa a sen-

sação de que se trata de algo impossível de guiar. Em modo ‘sport’, a resposta é impressionante e as mudanças de mar-chas são incrivelmente rápidas. No geral, o McLaren 570GT é um excelente exem-plar de como um carro esportivo pode ser utilizado civilizadamente no trânsito urbano. Ele une qualidades indispen-sáveis em que procura um supercarro que possa ser utilizado cotidianamente.

Page 27: Revista Auto Press nº 134

A Honda apresentou, nos Estados Unidos, a motocicleta custom Rebel, nova representante da marca nessa categoria. O modelo terá duas versões, uma de 300 e outra de 500 cilindradas. A maior usa propulsor bicilíndrico de 471 cm³, que rende 45 cv a 8.500 rpm e 4,5 kgfm de torque. Já a Rebel 300 usa um motor mono-

cilíndrico de 286 cm³, que entrega 30 cv. O câmbio é de seis mar-chas para ambas as versões e o chassi é de aço tubular. Com visual todo escurecido, apenas o tanque possui outras opções de cores. O farol redondo dá o ar clássico à moto e o painel de instrumen-tos, todo digital, o toque moderno.

estilo de entrada

Page 28: Revista Auto Press nº 134

A Lamborghini revelou durante o Salão de Los Angeles uma nova versão do conversível Huracán Spyder. O conversível é eq-uipado com tração traseira, com objetivo de agradar os clientes mais puristas da marca. O teto retrátil de lona da versão com tra-ção integral foi mantido. A capota pode ser aberta ou fechada em 17 segundos, a velocidades de até 50 km/h. O motor 5.2 V10

foi reajustado para render “apenas” 580 cv em vez dos 610 cv da versão com tração integral. A transmissão é a mesma automa-tizada de sete marchas e tem dupla embreagem. Com isso, o es-portivo ficou 0,2 segundo mais lento na aceleração de zero a 100 km/h, prova que cumpre em 3,6 segundos. A velocidade máxima é de 319 km/h, contra os 324 km/h da versão mais potente.

diveRsão ao aR LivRe

Page 29: Revista Auto Press nº 134

automundofo

tos:

diV

ulg

ação

Por carlos guerraauto Press

Vertentes econômicas

hyundai ioniq une três tiPos de tecnologiahíbrida em Prol da eficiência energética

Page 30: Revista Auto Press nº 134

A Hyundai apresentou, durante o Salão do Automóvel de São Paulo, o Ioniq, primeiro carro da fabricante coreana com três opções de motorização disponíveis para um modelo –

híbrida, híbrida plug-in e elétrica. O modelo é um significativo marco no plano de sustentabilidade da marca e foi desenvolvido para rivali-zar explicitamente com o Toyota Prius.

O veículo que esteve em exposição no Salão de São Paulo equi-pado com propulsor Kappa 1.6 GDI, a gasolina, com quatro cilindros e injeção direta, que rende 105 cv, 14,9 kgfm de torque, associado a um motor elétrico de 43 cv e 17,5 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de íons de lítio com capacidade de 1,56 kWh, localizada debaixo do banco traseiro. Quando combinados, os dois propulsores resultam em uma potência de 141 cv e 27 kgfm. As emissões de CO2 ficam abaixo de 79 g/km.

O híbrido utiliza um câmbio de dupla embreagem de seis mar-chas, com rolamentos de baixo atrito e óleo de transmissão de baixa viscosidade para contribuir na equação desempenho/economia de combustível. Esse tipo de câmbio foge do habitual CVT utilizado em carros com proposta de máxima eficiência energética.

O design do modelo também foi pensado para diminuir o máxi-mo possível a resistência aerodinâmica. O visual alongado proporcio-na um coeficiente de aerodinâmico de 0,24 Cx. Os faróis são bixênon envoltos por luzes de posição de leds que formam um ‘C’. A já con-hecida grade hexagonal dos carros da Hyundai e as luzes diurnas em leds reforçam a identidade da marca. As rodas são de liga leve de 17 polegadas.

Como o exterior, o interior do Ioniq captura a perspectiva fu-turista do veículo. Tudo foi selecionado de maneira ecologicamente correta e dão um visual mais simples e limpo. O modelo é equipado com uma tela de 7 polegadas com resolução de 1280 X 720 pixels, que exibe vários medidores (velocímetro, demanda energética, nível de carga da bateria, de combustível etc) no lugar do painel de instru-mentos. Para agradar um mundo dada vez mais conectado, o Ioniq traz o Apple CarPlay e o Android Auto, além de uma rede sem fio de carregamento indutivo para periféricos.

Page 31: Revista Auto Press nº 134

Primeiras imPressões

concorrência exPlícitaPor cosimo curatola

do infomotori.com/italiaexclusiVo no brasil Para auto Press

Toscana/Itália – O Hyundai Ioniq visa o amplo mercado em que o Toyota Prius reina sozinho há anos. O mod-elo não esconde que pretende concorrer com o híbrido japonês e aposta no cuidado para conquistar clientes. Seu interior é bem moderno, com foco para a tela de instru-mentos de sete polegadas. O revestimento do interior é em material reciclado, o que torna o carro ecologica-mente correto. Os painéis das portas são feitos de plástico reciclado fundido com pó de madeira e pedra vulcânica. A Hyundai optou por algumas matérias-primas extraídas da cana-de-açúcar. O resultado é notável, tanto ao toque quanto ao cheiro.

Na cidade, a condução do Hyundai Ioniq é prazerosa. A fluidez é grande e agilidade geral não fica muito atrás. O raio de giro é interessante e o sistema start/stop ajuda muito a economizar em congestionamentos. Para funcio-nar apenas em modo elétrico, é necessário dosar bem o acelerador e ficar de olho no indicador de carga de bateria.

Na estrada, tudo também funciona bem. O Ioniq é equipado com o controle de cruzeiro adaptativo, que faz parte de uma longa lista de sistemas de auxílio de con-dução do modelo. Eles tornam a condução mais agradável, ainda mais quando se unem ao consumo de combustível baixíssimo. O Toyota Prius que se cuide.

Page 32: Revista Auto Press nº 134

A Volkswagen anunciou uma versão esportiva para o Passat, pro-duzida para o mercado norte-americano. Mostrada ainda como conceito no Salão de Los Angeles, a versão GT utiliza motor 3.6 VR6 de 280 cv, acoplado a uma caixa sequencial de dupla em-breagem de seis marchas. Bem próximo das linhas de produção,

o Passat GT tem grade com frisos vermelhos que avançam sobre os faróis, para-choque com apliques pretos que lembram os Audi, rodas diamantadas e detalhes em preto brilhante. Por dentro, o acabamento é feito em couro cinza e preto para os bancos e portas e ainda inclui componentes em fibra de carbono.

rouPa noVa

Page 33: Revista Auto Press nº 134

A Jaguar tirou proveito do Salão de Los Angeles, nos Estados Unidos, para exibir o primeiro exemplar “moderno” do seu clássico esportivo XKSS. A unidade faz parte de uma série de nove carros que serão construídos como os originais de 1957. A equipe de carros clássicos da montadora está encarregada de produzir à mão e com a mesma especificação dos carros origi-nais. Isso significa o uso do propulsor seis cilindros em linha com 3,4 litros e 262 cv. No interior, há mostradores de época, volante grande de madeira, bancos e console revestido de couro e alavancas de câmbio e de freio de estacionamento cromadas, assim como o miolo do volante. São necessárias 10 mil horas de trabalho na construção de cada um deles.

RetRô modeRno

Page 34: Revista Auto Press nº 134

transmundo

foto

s: d

iVu

lgaç

ão

escalaindustrial

aPesar da queda nas Vendas, scania inaugurano brasil a sua maior concessionária no mundoPor luiz humberto monteiro Pereira

auto Press

Page 35: Revista Auto Press nº 134

C omo em qualquer fábrica de caminhões, as dimensões impressionam. O local é uma área de mais de 50 mil metros quadrados, com 16 mil m2 de área construída.

Uma pista de teste para caminhões fora de estrada, ainda em construção, integra o complexo, em um terreno anexo de 70 mil m2. No prédio principal, com pé direito de mais de 20 metros de altura, pontes rolantes, com capacidade para cinco toneladas de carga, movimentam motores e cabines. O setor de peças tem 1.350 m2 e as cabines de pintura, laboratórios de tintas e cen-tro de treinamentos também contam com amplos espaços. Tudo como em qualquer fábrica de caminhões. Mas não é uma fábrica. Trata-se da Brasdiesel de Caxias do Sul, a maior concessionária Scania do mundo. Acaba de ser inaugurada à margem da rodovia RS-453, conhecida como Rota do Sol, na serra gaúcha. “Dos anos 1990 para cá, os maiores caminhões cresceram de 18 metros para 30 metros. Nossa antiga concessionária na cidade ficou pequena”, justifica Itamar Fernando Zanette, diretor da Brasdiesel, primeira representante da marca sueca no país. Há 60 anos, a empresa at-ende um total de 356 cidades no Norte do Rio Grande do Sul – além de Caxias do Sul, tem lojas em Garibaldi, Lajeado, Ijuí, Vacaria e Passo Fundo.

Na nova Brasdiesel de Caxias do Sul trabalham 120 pessoas. Em tempos de forte redução nas vendas de caminhões, com re-vendas fechando em todas as regiões do país, o investimento total de R$ 50 milhões na nova concessionária chama a atenção. Tão vultoso que justificou a presença não apenas das autoridades mu-nicipais como também do governador gaúcho, José Ivo Sartori, ao evento de inauguração – uma megafesta que reuniu mais de 3.500 pessoas na noite de 16 de novembro, com direito a shows de samba e sertanejo e exposição de veículos antigos. Mas a ideia da Brasdiesel não é buscar retorno para o investimento apenas ven-dendo caminhões. Nas concessionárias Scania, a meta é que todos

os custos de manutenção sejam cobertos com a venda de serviços de manutenção – assim, toda a margem de lucro com as vendas de veículos pode ser considerada como lucro líquido. “A expecta-tiva é que, com a nova concessionária em Caxias do Sul, com mais espaço para atender melhor o pós-vendas, os nossos negócios na região cresçam mais de 30%”, calcula Zanette.

A concessionária gigante obedece aos modernos conceitos de sustentabilidade. Está equipada com um reservatório de 350 mil litros para uso e reuso da água coletada da chuva. Duas estações de tratamento de efluentes em circuito fechado se encarregam de purificar e evaporar a água que é reutilizada e não volta ao meio ambiente. A iluminação artificial do pátio e das áreas inter-nas tem 100% de lâmpadas em leds, que reduzem o consumo de energia. E a iluminação natural, por meio de claraboias, diminui a necessidade de luz elétrica durante o dia. A água utilizada em lavatórios e rampas de lavagem de peças e veículos é aquecida

Page 36: Revista Auto Press nº 134

através de energia solar. A água com óleos, graxas e outros con-taminantes fósseis passa pelo evaporador de vácuo, que concen-tra estas substâncias nocivas e gera água limpa para reutilização na lavagem de peças. O reaproveitamento chega a 95%.

Em termos de equipamentos e tecnologias, o investimento na nova concessionária também foi elevado. As novas torres el-evatórias com capacidade para até 8 toneladas permitem a eleva-ção do conjunto cavalo mecânico e carreta. Um dos “xodós” dos mecânicos é o videoscópio, um equipamento que permite visu-alizar o desgaste interno dos cilindros do motor sem desmontá-lo. E o novo sistema de lubrificação aéreo agiliza a eficiência no abastecimento dos veículos e recolhe o óleo descartado por meio de um sistema aéreo de sucção. “O controle digital que permite a troca de cada tipo de óleo na quantidade exata indicada pelo fab-ricante, sem desperdício ou sujeira”, comemora Claudio Padilha, gerente geral de pós-vendas da Brasdiesel.

Além do crescimento dos caminhões nas últimas décadas, uma característica local ajuda a explicar as dimensões incomuns da Brasdiesel de Caxias do Sul. “No inverno, a temperatura na região beira zero grau, com sensação térmica negativa. Fica difícil para os mecânicos trabalhar no conserto de uma carreta de 30 metros ao ar livre, expostos a essa temperatura. É preciso ter um local coberto e aquecido onde caibam os veículos”, explica Padilha, gerente geral de pós-vendas da Brasdiesel. Mas o inverno rigoroso não foi o único regionalismo observado na construção da nova concessionária. “A maioria dos frotistas da região são de origem italiana, passionais e extremamente apegados aos seus caminhões. Assim, fizemos uma sala de espera com uma ampla área envidraçada com vista para a área das oficinas. Lá, o camin-honeiro pode aguardar o conserto e descansar, mas sem tirar o olho do caminhão!”, diverte-se o gerente geral de pós-vendas da Brasdiesel.

Page 37: Revista Auto Press nº 134

Com a tendência de motores menores sobrealimentados, o dia dos carros com motores de 12 cilindros está no fim. O recém-lançado Aston Martin Vanquish S pode ser um dos últimos exemplares. A nova versão usa um V12 de 600 cv (contra os 570 cv do Vanquish convencional). Segundo a fabricante britânica, a potência adicional foi obtida com novos coletores

e dutos de admissão. A transmissão de oito velocidades foi melhorada para oferecer reduções mais rápidas e ser mais suave em baixas velocidades e a suspensão tem um acerto que otimiza o comportamento em alta velocidade. Assim, ele acelera de zero a 100 km/h em 3,5 segundos e atinge a veloci-dade máxima de 324 km/h.

último dos sobreViVentes

Page 38: Revista Auto Press nº 134

eVolução

motomundofo

tos:

edu

ard

o r

och

a/cz

n

Por eduardo rochaauto Press

harley-daVidson estreia no brasil os noVos motores milwaukee-eitgh na linha touring 2017

Page 39: Revista Auto Press nº 134

P ara uma marca como a Harley-Davidson, em que a tradição é um valor fun-

damental, o mais difícil é evoluir sem perder a identidade. E a fabricante norte-americana, de fato, trata a questão com muito cuidado. Foi as-sim com o motor Milwaukee-Eight – nome da cidade natal da marca e eight em função do cabeçote multi-válvulas, com quatro em cada um dos dois cilindros em “V”. O motor é recém-projetado, mas manteve características bem clássicas. O co-mando fica na parte inferior do mo-tor e o acionamento dos balancins é feito por varetas. Não se trata de capacidade de engenharia, mas da preservação de um conceito. O novo propulsor chega com 107 e 114 pole-gadas cúbicas – 1.745 cc e 1.870 cc. O primeiro substitui o Twin Cam 103b – ou 1.700 cc – nos modelos 2017 da linha Touring – ele continua na linha Softail. O 114 entra na linha CVO no lugar do Twin Cam 110 – ou 1.800 cc –, que ficou restrito ao modelo Low Rider S vendido nos Estados Unidos.

Page 40: Revista Auto Press nº 134

A Milwaukee-Eight é apenas a 9ª família de motores V-Twin da Harley nos últimos 107 anos. Atualmente, além do Twin Cam e do Milwaukee-Eigth, ainda são produzidos o Evolu-tion e sua versão mais esportiva, Rev-olution. Segundo a marca, este novo motor gera 10% a mais de torque que o antecessor direto, pelo ganho de 50% no fluxo de ar na admissão e escape. No caso do motor 107 uti-lizado na Road King e na Street Glide Special, que tem refrigeração a óleo, o torque chega a 15,1 kgfm a 3.250 giros. Este mesmo motor 107 recebe na Ultra Limited o sistema Twin Colled – bloco refrigerado a óleo e cabeçote refrigerado a líquido. Isso eleva o torque para 15,5 kgfm, nas mesmas 3.250 rpm. Já o 114 das CVO tem sempre o sistema Twin Cooled e o torque chega a 16,8 kgfm, nova-mente a 3.250 giros. Outra vantagem destacada pela marca é que estes no-vos propulsores receberam contrape-sos internos, que reduzem a vibração em até 75% em marcha lenta.

Uma alteração marcante na famí-

Page 41: Revista Auto Press nº 134

lia Touring foi na suspensão. Na tra-seira, os amortecedores agora têm a pré-carga da mola regulada mili-metricamente por uma engrenagem com manípulo, que dispensa ferra-mentas. Na frente, os amortecedores telescópicos da Showa têm curso de 117 mm e contam com um sistema que varia a rigidez de acordo com a velocidade do movimento. Quanto mais rápido, mais firme.

Mesmo com a renovação do pro-pulsor na linha Touring 2017, os modelos tiveram os preços reduzi-dos. A Road King caiu de R$ 80.300 para R$ 75.400, a Street Glide Special baixou de R$ 90.400 para R$ 86.400 e a Ultra Limited veio de R$ 102.800 para R$ 94.900. Já os modelos CVO seguiram a marcha normal: a Street Glide passou de R$ 134.200 para R$ 140.900 e a Limited, de R$ 151.200 para R$ 157.300. Outra mudança na linha 2017 da Harley foi a saída dos modelos V-Rod do catálogo – Night Rod Special e V-Rod Muscle – e a en-trada de mais um modelo Sporster, a Roadster.

Page 42: Revista Auto Press nº 134

Primeiras imPressões

mudança na maciotaÁguas de Lindóia/SP – A linha Touring da Harley-Davidson mudou substan-cialmente. O novo motor Milwaukee-Eight, claro, tem muito a ver com isso. Não exatamente pelo ganho de força, pois mesmo com o antecessor Twin Cam, isso nunca faltou aos modelos da marca. A mudança tem a ver com a forma como o motor se comporta. Em marcha lenta, as vibrações ficaram realmente menores, mas ainda são bastante pre-sentes. Mas em giros inter-mediários o nível de vibra-ções caiu de forma notável.

Page 43: Revista Auto Press nº 134

O som martelado caracter-ístico ainda está lá, assim como o torque em baixís-simos giros. Mas agora o propulsor trabalha de forma bem mais redonda.

Mas o que transformou mesmo as Touring da Harley foi a alteração nas suspen-sões. Tanto a Street Glide Special quanto a Ultra Lim-ited ganharam muito em di-rigibilidade e estabilidade. Elas se mostraram extrema-mente precisas no contorno das curvas, neutras nas re-tas e capazes de transmitir muita segurança ao piloto. Qualidades difíceis de de-senvolver em modelos com cerca de 400 kg.

Page 44: Revista Auto Press nº 134

Um terceiro ponto de evolução foi no câmbio. As marchas ficaram com en-gates mais macios e preci-sos. E o ponto morto ficou facílimo de ser encontrado. Essa nova dinâmica das Harley dá mais oportuni-dade de aproveitar o que esses modelos já tinham de bom: beleza, imponência e conforto. O estilo é detalha-damente pensado para ficar entre o refinamento e a ro-bustez, enquanto os assen-tos continuam verdadeiras poltronas. Nos dois mod-elos testados pode-se contar com o sistema multimídia e GPS e uma inesperada sua-vidade.

Page 45: Revista Auto Press nº 134

Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 3, Número 134, 25 de novembro de 2016Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.250 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioFabio Perrotta Jr. [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

Acordos editoriais: MotorDream (Brasil) Infomotori.com (Itália) Autocosmos.com (México/Argentina/Chile/Peru/Venezuela) Automotriz.net (Venezuela) AutoAnuario.com.uy (Uruguai) Revista MegaAutos (Argentina) MotorTrader.com.my (Malásia)Absolute Motors (Portugal)

Fotografia: Jorge Rodrigues Jorge [email protected] Publicidade: Arlete Aguiar [email protected] Produção: Harley Guimarães [email protected]

Curta a página da Revista Auto Press