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Julho 2013 1 Revista Um Novo Realce Para Um Olhar Marcante Dança Árabe Dança Cigana Dança Tribal Azizah Ano/ed. 01

Revista azizah

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Revista criada para o projeto do curso de Comunicação Visual.

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Julho 2013 1

Revista

Um Novo Realce Para Um Olhar Marcante

Dança Árabe

Dança Cigana

Dança Tribal

AzizahAno/ed. 01

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2 Azizah

Sumário0406081214

Dicas - Dança Árabe

Maquiagem - Um Novo Realce Para Um Olhar Marcante

para Iniciantes

Dança- Dança Cigana

Dança- Dança Tribal

Alimentação - Você dança o que você come

Expediente:Instituto Federal Sul-rio-grandense.Campus PelotasComunicação Visual 2012-2Cilene Gomes Costa Barbosa [email protected] Projeto EditorialProfessor: Mauro HallalRevistaImpressão DigitalTipografia:Corinthia - TítulosGaramond- TextoPapel Couché | Capa 120g/m² | Internas 90g/m²

EditorialNotando a necessidade das pessoas saberem um pouco

mais sobre a dança arabe , a Azizah-adança Arabe resolveu

fazer uma revista de distribuição gratuita para seus clientes

e interessados. A publicação aborda diferentes temas como

dicas, maquiagens, danças, alimentação, curiosidades. Den-

tro destes, o leitor fica informado sobre os instrumentos

usados, os benefícios da dança arabe, de onde e como sur-

giu a pratica, vestimentas entre outros. Tudo isso para que

o leitor fique ligado e se interesse mais ainda pelo mundo

da dança.

Boa leitura!

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Dança Árabe Respire e sinta o momentoRespire bem durante cada movimento; mantenha sua atenção focada em seus pés, seu ventre, sua pélvis e em sua respiração. Tente viver esse momento em seu ventre e em sua pélvis, sentindo seus pés tocando o hão e o fluxo de sua respiração passando pelo nariz e pela boca.

Relaxe os lábiosAproxime os lábios de uma maneira mais sensual. Não force o maxilar ou a boca, deixe-os relaxados. Isso tam-bém fará com que você expire melhor pela boca e inspire mais profundamente o ar pelo nariz - dando mais energia a cada movimento.

Deixe a tensão de ladoFaça uma análise: você fica tensa o tempo todo durante a aula? Por que se a resposta é ‘sim’ e você de fato não consegue se divertir durante esse momento, talvez esteja perdendo o melhor disso tudo. Você sabe: o estresse se reflete no corpo, em seus movimentos. Faça da alegria o seu foco principal e uma mágica vai acontecer de repen-te, juntamente com seus movimentos: eles fluirão mais facilmente e melhor.

Monitore seus pensamentosComece mudando aqueles pensamentos negativos, de auto-crítica. Essa é uma chave poderosa para abrir a por-ta e encontrar sua verdadeira beleza feminina.

Tente deixar de lado a ambição e a concorrênciaPode parecer difícil, mas críticas demais a si mesma e aos outros só tornarão o momento da dança menos alegre e produtivo para você. Se esses pensamentos andam te atrapalhando, tente focar sua atenção em outros detalhes: sinta seus pés no chão, corrija sua postura, ou simples-mente ouça a música e se entregue a ela.

Faça amizadesFaça amigos, não se isole durante a aula. Tente conhecer a personalidade das outras mulheres de sua classe. Pode acreditar: isso dará mais sentido à sua dança.

Capriche no visual Lembre-se que as roupas são parte importante da dança do ventre. Compre alguns adereços para enfeitar seu lenço de quadril ou qualquer outro complemento para dar mais cor e tempero ao momento. Isso aumentará ainda mais seu interesse.

Atenção redobrada para os pésAprenda de verdade sobre o movimento dos pés. Eles são a sua base, da qual seus quadris e todo o seu corpo dependem. É como a base de uma pirâmide segurando toda sua estrutura. Então, não menospreze esse “deta-lhe”.

Mergulhe de cabeça na música árabeFique por dentro da música árabe, compre CDs e tente escutá-los sempre. Comece pelos ritmos lentos e, com o tempo, passe para os mais agitados.

“A Dança Árabe é determinada pelo acompanhamento musical. É Tarefa da Bailarina expressar as emoções solicitadas pela música e durante as improvisações destacar a qualidade do instrumento que sola, extraindo dele sua qualidade essencial, tudo através da dança”.

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para Iniciantes

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Quem nunca temeu fazer aquele traço marcante e grande nos olhos, e ficar parecendo uma cópia mal-feita da Cleó-patra?

Maq

uiag

em

Maquiagem amadoraÉ um tanto difícil, para as iniciantes, dar asas à imagina-ção para elaborar uma maquiagem sobretudo marcante para apresentações; muitas vezes ela não se sobressai tanto quanto gostaríamos, e principalmente não deixa aquele ar elaborado que tanto destaca os rostos das bai-larinas.Podemos ver abaixo bem rapidamente a dançarina Dahab mostrando um exemplo de maquiagem artística:São as dicas destas bailarinas profissionais que nos mos-tram como criar efeitos desejados.Quanto a isso, são os maquiadores profissionais que nos dão as dicas para não errar e principalmente para dar um tom natural na ma-quiagem, por exemplo:1. Lavar o rosto antes de se maquiar! Uma dica simples

é passar sabonete líquido na pele seca, e depois enxa-guá-la, deixando-a macia e bem limpa.

2. Corretivo, base e pó de arroz: essa é a ordem para passar na pele. O corretivo vai ocultar defeitos, a base

vai uniformizar a pele num tom só, e o pó vai dar o ar natural, tirar o brilho do rosto.

3. Olhos grandes devem ser realçados com lápis na parte superior das pálpebras, porque embaixo ficam com ar pesado.

Pincéis e uma boa maquiagem são fundamentais!!! Dedos não ajudam muito a espalhar e ainda podem borrar todo o trabalho. Uma maquiagem boa, como exemplo, é a Con-tém 1g.Para dança do ventre, assim como para o dia-a-dia, temos um tipo de maquiagem para cada ocasião. Claro que se a gente pensar nas inúmeras hipóteses que podem moldar a maquiagem para nosso rosto, passaríamos meses fazen-do posts para elas... Eu admito que não sou a maquiadora profissional, faço cursos, vejo vídeos, compro “muiiita” maquiagem (quando entro numa loja, fico louca!), mas tem certas coisas que vemos aqui, aprendemos ali, que são de muita serventia para qualquer bailarina.

Maquiagem profissionalUm maquiador profissional realmente faz milagres em qualquer pessoa, mas quem pode ter um à disposição? En-tão que nós sejamos nossas próprias maquiadoras profis-sionais!Então, testando uma nova maquiagem: Olhos árabes com tom rosa! Para que local: ambientes menos suntuosos, restaurantes, pocket shows! Nenhum mistério! Vamos às etapas:*Uma dica para se obter um desenho no olhar mais angu-lado é colocar um durex (Isso mesmo! Fita crepe também serve!) no canto do olho até a sombrancelha (assim: /), e assim você pinta os olhos até o limite estipulado pela fita. Quando você a tirar, a sombra vai estar milimetricamente perfeita!*1. Limpe a pele, passe a base e o corretivo. 2. Aplique a sombra preta na parte interna da pálpebra.

Para ilustrar melhor, vamos dividir as áreas da pálpebra:

interna, transição e externa. A interna vai até a dobri-nha do olho, a transição é exatamente o côncavo dos olhos e a externa é a parte próxima às sombrancelhas.

3. A parte da transição da pálpebra, passe a sombra rosa.4. Na parte externa, você pode optar por um tom mais

claro da sombra rosa, uma sombra branca ou o ilumi-nador, se sua pele não for muito clara.

5. Delineie os olhos com lápis preto, delineador ou pin-cel chanfrado com sombra preta, o que preferir!

6. Na parte abaixo dos olhos, se não quiser passar a cor preta, você pode usar um pincel chanfrado com o tom de rosa que você passou na parte da transição da pálpebra, seguindo a linha dos olhos. O efeito desse tom claro embaixo ilumina todo o rosto.

7. Pó de arroz para finalizar e tirar o brilho da pele! E não se esqueça das sombrancelhas e dos cílios! Rímel neles!

Um Novo Realce Para Um Olhar Marcante

Mas qual seria o caminho para uma

maquiagem ideal para nosso rosto?

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Dança CiganaQuando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passar-am pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espal-harem pelo resto da Europa. A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últi-mos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco. Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicion-al música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.

• A dança ativa a alegria, pois permite a expressão livre do seu ser, flutuando de forma única e incomparável.

• Trabalha os chacras desbloqueando as energias represadas;

• É uma divertida maneira de conhecer o próprio corpo;

• Corrige a postura, conferindo a elegância;

• Queima-se até 300 calorias por hora;

• Ativa a autoconfiança, amor próprio e autoestima;

• Não há limites de idade;

• Proporciona desenvoltura e desinibição.

Alguns benefícios da Dança Cigana:

Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes compositores, pintores e cineastas. Há exemplos na literatura, na poesia e na música de Bi-zet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que envolve a arte, a cultura e a trajetória desse povo. No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciga-nos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repeti-da várias vezes enquanto as moças ciganas dançam.

Dan

ça

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Quando falamos de elementos, é isso mesmo que repre-sentam o que usamosao dançar, o leque, lenço, castanholas, pandeiro, entre outros; cada um delestem um significado e uso especial, complementam e objetivam as mensagen-sque queremos passar, seu uso ou não nas danças ciga-nas dependem doscostumes do grupo ou das famílias, os lugares pelos quais passaram e quantotempo ficaram, as

Elemento da

Dança dos Sete VéusDança dos Sete Véus”, retiram-se sucessivamente, com graça e mistério, os sete véus, cujas cores se relacionam ao arco-íris.A retirada de cada véu, plena de fascínio, sugere a revela-ção gradual da Luz.De onde veio à simbologia para o número Sete: Lembre-mos que a Numerologia nasceu no Egito e veio ao oci-dente através do grego Pitágoras. Para Pitágoras, tudo era número. O filósofo transmitiu sua sabedoria a seus discípulos, os quais guardavam absoluto sigilo sobre seu conhecimento. Passado muito tempo, os ensinamentos pitagóricos foram chegando até nós, como ruínas de um templo. O número Sete simboliza a combinação do Três (Céu) com o Quatro (Terra): o 3, representado por um tri-ângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria.O Sete simboliza a totalidade dos mundos. A Dança dos Sete Véus eleva a bailarina em direção à plenitude do co-nhecimento.

Dança Ciganaafinidades e as origens ancestrais.A dança como forma de oração por si só, se basta. É importante dizer quecomo trabalhamos o tempo todo com as energias da natureza e a nossaprópria, devemos respeitar seus significados e ter re-sponsabilidade com que oque pedimos e queremos repre-sentar, pois a dança cigana é um ritual, assimseus pedidos podem ser atendidos, e que assim seja!

Véu VermelhoEntra-se com o véu vermelho (medindo 3 metros), movi-mentos fortes de véu e quadris, como batidas e shimies.

Véu LaranjaO véu preso no quadril. Movimentos de shimies, oitos, redondos; o véu acompanha com movimentos do quadril.

Véu Amarelo:O véu cobrindo a barriga. Movimentos de ondulações, oitos laterais, oitos com ondulações, redondo interno e redondo grande.

Véu VerdeO véu no busto ou em um dos braços. Movimentos de busto e braços.

Véu AzulO véu no pescoço ou no outro braço preso a um brace-lete. Véus verde e azul juntos com movimentos de cabeça.

Véu LilásO véu cobre o rosto (chador). Expressão de olhos e ca-beça. Tira-se o chador.

Véu Branco ou Prateado (união de todas as cores): O véu branco na cabeça (como véu dos beduínos). Retira-se o véu, utilizando-o com movimentos de giros e de casulo.

Os véus são retirados lentamente durante os movimen-tos. Retiram-se alguns véus, e outros são usados para se realizarem movimentos mais complexos.

Significados das Cores

Dan

ça

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Dança TribalTribal é um estilo contemporâneo de dança onde são val-orizados aspectos étnicos de diversas culturas em fusão com conceitos de universo feminino e união. O Tribal é guiado pela filosofia da multiplicidade de estilos: tantas são as etnias presentes no mundo, tantas são as possibi-lidades da criação.Elementos comuns nos aspectos coreográficos das cri-ações do estilo são: os movimentos sinuosos que cele-bram o feminino e seu poder gerador de vida. Da mesma forma, muitas das criações em grupo podem sugerir tri-bos de mulheres unidas na beleza e na arte.O estilo surgiu na década de 60, nos Estados Unidos, pela coreógrafa Jamila Salimpour que, após longa viagem pelo Oriente Médio e norte da África, criou um estilo onde unia movimentos de danças folclóricas de países como Marrocos, Argélia, Líbia e Egito, criando um estilo único.Mistura de dança, arte e etnias de todo o mundo, a Dança Tribal está além de fronteiras. O Estilo Tribal preenche a lacuna entre a liberdade criativa e o mistério feminino oriental, permitindo que a mulher retorne ao passado e ao mesmo tempo, se entregue ao futuro.Uma dança que representa a atualização estética com

o que há de mais significativo na fusão contemporânea entre o moderno e o ancestral.Não sem motivos o Estilo Tribal se tornou uma nova referência estética de dança, figurino e música. Esta nova estética permite a fusão de diversas etnias e assim ex-pressar melhor a ancestralidade presente em cada uma delas. Com sua modernidade e seu inusitado contraste entre o arquétipo do coletivo, do ritualístico e do poder feminino na criação.O Estilo e a Dança Tribal não tira movimentos de uma só dança, nem de conceitos referentes a nenhum povo específico, dando liberdade para que as artistas ampliem seu vocabulário gestual, utilizando também técnicas ociden-tais e dêem vazão ao seu gosto pelo exótico e alternativo.

Tribal FusionO Tribal Fusion é um estilo de dança relativamente novo que tem sua origem no ATS (American Tribal Style), im-portando desse a postura orgulhosa, o estilo dos trajes e o repertório de passos (ás vezes modificado e estilizado para o Fusion). Esse estilo de fusão também é composto pelas diversas Danças Étnicas que compõem o ATS, entre elas o Flamenco e a Dança Clássica Indiana, mantendo sempre a Dança do Ventre como base principal.Além da influência do ATS, o Tribal Fusion tem também diversas influências ocidentais trazidas pelas bailarinas que desenvolveram e ainda desenvolvem o estilo, utilizando técnicas do Breakdance – o locking e o popping – e tam-bém do Jazz Dance, Dança Contemporânea e do Ballet, en-tre muitas outras danças. Nesse estilo as bailarinas podem dançar em grupo com coreografia ou em performances solo, coisa que não existe no ATS. As músicas variam do clássico egípcio às músicas ocidentais modernas (mixadas, cantadas ou não, com batida de hip hop, rock, pop, etc, não existem regras para as músicas utilizadas).Sabe-se que muito do que se faz hoje com relação a Trib-al surgiu de reuniões e festas. Os trajes do Tribal Fusion, homenageiam as diversas etnias presentes nessa Fusão, por isso se observa com frequência o uso de cholis indianos, saias rodadas de flamenco, moedas dos trajes egípcios e árabes, búzios, borlas, metais, penas e jóias artesanais em prata, de diversas tribos orientais. Esses trajes, contudo, também podem sofrer diversas modificações e estilizações, de acordo com a bailarina que os fabrica e utiliza, com a música escolhida por ela, com o estilo de Fusão que ela está fazendo e outros inúmeros atores.Ao classificar uma performance como Tribal Fusion deve-mos ter sempre muito cuidado, mantendo em mente que esse é um estilo novo, constantemente adaptado e modi-ficado pelas dançarinas que o praticam e mesmo pelas próprias dançarinas que o “criaram”, e devemos também lembrar que para ser considerado como Tribal Fusion uma coreografia deve conter elementos do ATS fusionados com elementos de outras danças, tendo sempre como base a Dança do Ventre.

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Você dança o Difícil em viagensO trio de dança contemporânea Camila Cristina Preterotto, Laís Barboza e Diana de Castro, todas com 16 anos, conta que se alimentar com saúde é uma tarefa bem difícil du-rante uma viagem. Elas chegaram de Louveiro, interior de São paulo, há uma semana, e tentam desde então se alimen-tar em restaurantes, evitando fast food. Mas elas admitem que andaram escapando da dieta rigorosa - não resistiram e comeram um calzone. “Mesmo assim, tentamos seguir o básico: beber bastante água, sucos e comer frutas”, conta Camila, que faz parte do grupo Gioia Rara.

Hora de se virarTem bailarino que aproveita o Festival de Dança para fu-gir, de vez, da dieta. Rayane Natividade, 21, e Joane da Silva Alves, 24, que moram em Vitória, no Espírito Santo, aproveitaram o passeio pela Feira da Sapatilha para provar uma deliciosa fatia de bolo de morango. A desculpa foi que os cuidados mais rigorosos devem ocorrer antes das apresentações. Depois, pode relaxar um pouco. “Como a gente está de passagem e é obrigado a se virar, acaba ficando com as opções mais simples, comendo coisas prontas”, argumenta Rayane. A amiga e bailarina Jéssica Marchetti, 24, de Brasília, resolveu continuar a dieta e fi-cou apenas na garrafinha de água sem gás.

Alim

enta

ção

que você comeDe olho no café da manhãNo alojamento da Escola Governador Pedro Ivo Campos, as companhias de dança tiveram que apelar para comidas prontas, mesmo que fugissem da dieta. Muita gente pre-feriu comer salgadinhos Elma Chips a ficar com a barriga vazia. Mas a bailarina Lidiane Moraes Arakake, 24 anos, tentou manter a dieta a todo custo. De café da manhã, preferiu um todinho, suco e pão com manteiga. “É difícil de resistir, mas temos que ser fortes”, diz. Ela, que vem de Presidente Venceslau (SP), prefere estar saudável para fazer apresentações de sapateado impecáveis.Correria para comerEle tentou escapar das lentes do fotógrafo, mas não con-seguiu. Yan Silva, 15 anos, estava com fome e tascou um belo hambúrguer. “Poder não pode, mas temos que apelar para as opções mais práticas”, conta o integrante do Mil-lenium, de Itajaí. Segundo ele, o ideal é se alimentar a cada três horas, para que o organismo não sofra, apelando para as reservas de gordura do corpo. “O certo é termos uma alimentação balanceada e bem rica”, ensina Yan, que já parti- cipa do Festival de Dança há três anos e sabe como é a correria.

O que diz a nutricionistaA nutricionista Etienne Antonelli Ramirez aconselha os bailarinos a apostarem em carboidratos durante o perío-do desgastante do Festival de Dança. “Bolachas, barras de cereal e frutas, antes e no intervalo dos ensaios e apresen-tações, são boas pedidas”, ensina. Depois de um exercício desgastante ou da apresentação, é hora de investir em uma alimentação mais completa, como macarrão, carne e sala-da. “Até um chocolate vai bem, para repor a energia per-dida. Mas não pode exagerar. Uma barrinha de 30 gramas está bom.” Os alimentos gordurosos, são os vilões pois podem afetar no desempenho do bailarino.

Com tantos alimentos interceptados no car-dápio, os bailarinos veem dificuldade em man-ter a dieta rigorosa que todo profissional da dança precisa. Que eles precisam se alimentar bem, todo mundo sabe. Mesmo assim, nem sempre é possível manter as refeições em dia com as vitaminas durante as viagens de apre-sentação.

Na Feira da Sapatilha, por exemplo, é possível conferir o que os profissionais da dança re-solveram comer para se manterem firmes em cima da sapatilha. Uma novidade é que este ano só vai comer besteiras quem quiser. Pela primeira vez a feira tem um restaurante, e não apenas lanchonetes, como nos anos anterio-res. O Restaurante da Rede Bragança, que é self-service, tem no buffet arroz, carnes, sa-ladas e outros alimentos que garantem força, energia para as apresentações e resistência aos dançarinos. Sem contar todas as outras opções na praça de alimentação da feira. Mas alguns saem da linha durante o festival.

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