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BAHIANEST AGOSTO 2013 | 1

Revista bahianest agosto 2013

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Bahianest Agosto 2013

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É uma publicação da SAEB – Sociedadede Anestesiologia do Estado da

Bahia em parceria com a COOPANEST-BA – Cooperativa

dos Médicos AnestesiologistasEstado da Bahia.

Diretoria da SAEB:

PresidenteDr. Jedson dos Santos Nascimento

CRM/Ba 11.927

Vice-PresidenteDr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo

CRM/Ba 3.811

Secretário GeralDr. José Admirço Lima Filho

CRM/Ba 15.231

1º SecretárioDr. Diogo Medeiros Bahia

CRM/Ba 16.575

1º TesoureiroDr. Hugo Eckener Dantas de Pereira Cardoso

CRM/Ba 15.709

2ª TesoureiraDra. Ana Cláudia Morant Braid

CRM/Ba 9.365

Diretora CientíficaDra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo

CRM/Ba 8.363

Diretor de Defesa ProfissionalDr. Gilvan da Silva Figueiredo

CRM/Ba 12.617

Diretoria da COOPANEST-BA:

Presidente Dr. Carlos Eduardo Aragão Araujo

CRM/Ba 3.811

Vice-PresidenteDr. Danilo Gil de Menezes

CRM/Ba 8.009

Secretário GeralDr. José Siquara Rocha Filho

CRM/Ba 2.413

1º SecretárioDr. Roque José Archanjo dos Santos

CRM/Ba 2.217

1º SecretárioDr. Marco Aurélio Oliveira Guerra

CRM/Ba 16.575

1º TesoureiroDr. Hugo Eckener Dantas de Pereira Cardoso

CRM/Ba 15.709

2º TesoureiroDr. Aurino Lacerda Gusmão

CRM/Ba 7.182

Responsável pela revista:Dr. Jedson dos Santos Nascimento

CRM/Ba 11.927

Textos e EdiçãoCinthya Brandão - Jornalista DRT 2397

www.cinthyabrandao.com.br

Designer GráficoCarlos Vilmar

www.carlosvilmar.com.br

Tiragem 800 exemplares

ImpressãoCartograf

Editorial

Caros Amigos,

Estamos chegando à próxima Jornada Baiana de Anestesiologia. Neste evento discutiremos muitos temas ricos e interessantes. Mas, existe um tema que será especialmente abordado nos corredores do evento: a necessidade de mais respeito ao nosso ofício.

Desde tenra idade, via na pessoa do bom profissional, um espelho. O respeito e o retorno financeiro eram consequências de um traba-lho feito com dignidade e seriedade. Esse pensamento era extensivo a qualquer profissão. E a busca de bons serviços sempre trás esta tônica.

No entanto, vivemos um momento em que o escárnio e a soberba dos gestores do poder executivo no nosso país me trazem muitas dúvidas. Mas, a certeza de que a única forma de mostrar que os maus médicos, que maculam a nossa imagem não são os únicos, é trabalhar com seriedade.

A mídia explora essa imagem de forma acintosa. Parece que querem mostrar que o médico deixou de ser sacerdote e atua agora como vi-lão. Que não aceita as medidas heróicas e salvadoras que vão mu-dar a saúde brasileira.

Enfim, continuemos acreditando que fazer da dignidade e seriedade o nosso cotidiano é o melhor caminho para coibir essa propaganda negativa, mas sejamos prudentes e simples para aceitar que a ame-aça é real e o risco de termos nosso ofício maculado por propostas nada mais que midiáticas e eleitoreiras não é apenas uma perspec-tiva.

Não nos calemos, façamos do nosso exemplo o primeiro passo para evitar tal escárnio. Saiamos à luta com cada amigo, paciente e fami-liar argumentando e informando as consequências danosas das ati-tudes que estamos assistindo. É imprescindível nosso papel e torça-mos que o futuro seja melhor.

Um abraço.

Dr. Jedson Nascimento Presidente da SAEB

Dr. Elio Ferreira de Oliveira Junior CREMEB 15.898

Dr. Antonio Herlandson Freire da Cunha CREMEB 16.423

Dr. Lucas Jorge Santana de Castro Alves CREMEB 16.862

A Diretoria da SAEB parabeniza os anestesiologistas aprovados no Título Superior de Anestesia, em julho de 2013.

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O evento de maior importância científica para anestesiologia baiana retornará ao acesso dos profissionais nos dias 21 e 22 de setembro, no Fiesta Bahia Hotel, EM Salvador. A 25ª edição da JORBA – Jornada Baiana de Anestesiologia tem como tema O papel do anestesiologista em situ-ações críticas com uma programação ampla, en-volvendo diversas vivências típicas do ato anes-tésico, além de abordar tipos de intercorrências nas especialidades como obstetrícia, cardiologia e pediatria. Outra abordagem refere-se ao Direi-to Médico com a Ética Profissional e suas nuan-ces, Cooperativismo e Trabalho Médico.

Para facilitar o acesso à programação e dinami-zar o processo de inscrições, a diretoria da SAEB inovou com a criação de um sistema on line. Os sócios receberão correios eletrônicos com link direto para efetivar e garantir sua presença na jornada, além disso, na página principal do site (www.saeb.org.br) um banner flutuante destaca a 25ª JORBA e facilita também a visualização e preenchimento do formulário.

Anestesiologistas baianos se reúnem na 25ª JORBA

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Sábado21/09/2013

7h30 – 8h15 Entrega de material

TEMA: CONDUTAS EM SITUAÇÕES CRÍTICAS EM OBSTETRÍCIA8h – 8h15 Nas Síndromes Hemorrágicas - PP, DPP e atonia uterinaDr. Ricardo Azevedo (BA)8h15 – 8h30 Nas falhas de bloqueioDr. Luciano Garrido (BA)8h30 – 8h45 Na Doença Hipertensiva Específica da GestaçãoDr. Paulo Medauar (BA)8h45 – 9h Discussão

TEMA: CONDUTAS NA PCR EM ANESTESIA9h – 9h15 PCR em anestesia geralDr. Miquéias Martins (BA)9h15 – 9h30 PCR em anestesia regionalDr. Macius Cerqueira (BA)9h30 – 9h45 PCR em intoxicação por anestésicos locaisDr. Gilvan Figueiredo (BA)9h45 – 10h Lanche

TEMA: MANEJO DA DOR AGUDA10h – 10h15 Em pacientes alérgicos a analgésicos e antiinflamatóriosDr. Antonio Argolo (BA)10h15 – 10h30 No paciente pediátricoDra. Anita Castro (BA)10h30 – 10h45 Uso do PAINBUSTER - infiltração contínua de ferida cirúrgica com anestésico localDr. Sylvio Lemos (RJ)10h45 – 11h Discussão

TEMA: MANEJO EM SITUAÇÕES CRÍTICAS11h – 11h15 Na hipotermia perioperatóriaDr. Ricardo Bernardis (SP)11h15 – 11h30 No trauma raquimedularDr. Rodrigo Leal (BA)

11h30 – 11h45 Na suspeita do infarto intra-operatórioDr. Márcio Henrique Barbosa (BA)11h45 – 12h Discussão

12h – 13h WORKSHOP - DESFLURANO: Uso na prática clínicaDr. Alexandre Oliveira (SP)Almoço com box durante o workshop

TEMA: MANEJO PERIOPERATÓRIO13h – 13h15 Do paciente anticoaguladoDra. Liana Torres (BA)13h15 – 13h30 Nas crises hipertensivasDr. Tomaz Gonzalez (BA)13h30 – 13h45 Evidências do uso de betabloqueador perioperatórioDr. Marcius Vinícius Maranhão (PE)13h45 – 14h Da DEXTROCETAMINA em infusão contínua na AVTDr. Marcos Antonio Albuquerque (SE)

TEMA: REPOSIÇÃO VOLÊMICA NO SANGRAMENTO PERIOPERATÓRIO14h – 14h15 Como? Quanto? Quando?Dr. Alexandre Oliveira (SP)14h15 – 14h30 Em pacientes com distúrbios de coagulaçãoDr. Tomaz Crochemore (SP)14h30 – 14h45 As terapias adjuvantesDr. Tomaz Crochemore (SP)

14h45 – 15h Lanche

TEMA: MANUSEIO ANESTÉSICO DO PACIENTE USUÁRIO DE:15h – 15h15 ÁlcoolDr. José Admirço Lima Filho (BA)15h15 – 15h30 Cocaína, crack e ecstasyDr. Hugo Eckener Cardoso (BA)15h30 – 15h45 Anorexígenos e AntidepressivosDra. Vera Azevedo (BA)15h45 – 16h Discussão

TEMA: MERCADO DE TRABALHO EM ANESTESIOLOGIA 16h – 16h15 Visão do Anestesiologista quanto a vínculoDr. Sylvio Lemos (RJ)16h15 – 16h30 Visão do Jurídico sobre

Legislação X CADEDr. Guilherme Krueger (BA)16h30 – 16h45 Visão TributáriaDr. Adriano Argones (BA)16h45 – 17h Visão ÉticaDr. José Abelardo Meneses (BA)Discussão

19H – Solenidade De Abertura Seguida De Coquetel

Domingo22/09/2013

TEMA: ÉTICA PROFISSIONAL - ACONTECEU UM ERRO. E AGORA?9h – 9h15 Perante a famíliaDr. Jecé Brandão (BA)9h15 – 9h30 Perante a InstituiçãoDr. Jorge Motta (BA)9h30 – 9h45 Perante o CRMDr. José Abelardo Meneses (BA)9h45 – 10h Discussão

TEMA: ÉTICA PROFISSIONAL - O DIREITO MÉDICO EM ANESTESIA 10h – 10h25 Apresentações de situações para discussão do aspecto jurídicoDr. Iran Furtado (BA)10h25 – 10h50 Discussão interativa com a platéia

10h50 – 11h Lanche

TEMA: DISCUSSÃO COM O ESPECIALISTA11h – 11h30 CARDIOLOGISTA: Caso clínico Dr. Gilson Feitosa Filho (BA) TEMA: CONDUTAS EM COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS11h30 – 11h45 Na convulsãoDr. Alexandre Pustilnik (BA)11h45 – 12h No choque anafiláticoDr. Eliomar Trindade (BA)12h – 12h15 No laringo e broncoespasmoDr. Jedson Nascimento (BA)12h15 – 12h30 Discussão

PROGRAMAÇÃO:

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EFEITO COLATERAL: milhares de médicos baianos saem às ruas em sinal de protesto

Capa

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Cerca de três mil médicos e estudantes de medicina, todos num só clamor, pro-testaram no dia 03/07 contra a medida do Governo Federal de importar médi-cos formados em faculdades estrangei-ras para atuar no interior do país sem a revalidação do diploma. Um tapete branco se formou no centro da cidade do Salvador. A concentração aconteceu no Campo Grande, reunindo médicos de diversas gerações e estudante de medi-cina. Uma mobilização histórica para a classe médica baiana. Cartazes revela-vam insatisfações e anseios de profis-sionais que expressavam a necessida-de pujante de investimentos na saúde e estruturação adequada de vínculos de trabalho no interior do estado para uma melhor ocupação das vagas exis-tentes. A multidão seguiu em direção à Praça Castro Alves pela Av. Sete de Setembro com apitos faixas ao som do Hino Nacional, chamando a atenção e surpreendendo comerciantes, motoris-tas e pedestres que circulavam no local. A mobilização aconteceu em 24 estados do país onde médicos e estudantes de medicina também realizaram diversos protestos.

Em 15/07, na sede da ABM, foi realiza-da uma assembleia dos médicos para discutir e traçar as estratégias de re-ação às medidas anunciadas pelo Go-verno Federal através da MP 621/13 re-ferente à importação indiscriminada de médicos, o desrespeito ao Revalida, a ampliação compulsória do curso médi-co em mais 2 anos sendo estes obriga-tórios de serviços ao SUS e o Provab. O auditório Altamirando Santana esteve lotado e muitos médicos fizeram ques-tão de participar do debate que rendeu calorosas discussões acerca das ações impostas pelo governo e de quais postu-ras assumir.

Com jaleco e faixa de luto no braço, mé-dicos e estudantes de medicina realiza-ram uma manifestação, dia 16/07, em frente ao prédio histórico da primeira escola médica do país, fundada em 1808, onde atualmente funciona a Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA, no Terrei-ro de Jesus, no Pelourinho.

Outra ação de grande mobilização na capital baiana aconteceu na tarde do dia 23/07 na Praça Newton Rique, em frente ao Iguatemi. Uma feira de saú-de foi montada onde diversas socieda-des de especialidades ofereceram à po-pulação alguns exames como aferição de pressão arterial, glicemia capilar,

orientações com cardiologistas, gas-troenterologistas, ginecologistas, anes-tesiologistas, avaliação com otorrino-laringologistas, dentre outros. A SAEB esteve representada pelo presidente Dr. Jedson Nascimentos e diversos sócios. Um espaço chamado “Varal da Vergo-nha” revelou através de fotos as situa-ções precárias de estrutura de hospitais e postos de saúde fiscalizados pelas en-tidades médicas juntamente com o Mi-nistério Público. Ao fim do dia, uma onda branca tomou a Av. Tancredo Ne-ves. Cerca de dois mil médicos e estu-dantes de medicina com fita preta no braço em sinal de luto pela saúde, nariz de palhaço, faixas e cartazes que reve-lavam indignação e pedidos de melho-rias no Sistema Único de Saúde segui-ram até a Av. Magalhães Neto.

Em 30/07, o Ministério Público do Esta-do da Bahia, através do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Cesau), em parceria com o Cosemba formado pelo Cremeb, Sidimed e ABM, realizou o primeiro debate sobre os diversos as-pectos relacionados à Medida Provisória 621/2013 que instituiu o Programa Mais Médico. Treze instituições de saúde, do direito, do ensino da medicina, e de usu-ários do sistema compuseram a mesa de trabalho. As discussões foram conduzi-das pelo promotor Dr. Rogério Queiroz, coordenador do Cesau. Logo no início, Dr. Rogério fez uma explanação sobre a realidade da saúde pública no estado da Bahia e os pontos polêmicos, passí-veis de discussão e preocupação entre a classe médica.

Outro ato de protesto dos médicos baia-nos, dia 31/07, foi convertido em servi-ços gratuitos de saúde à população. No canteiro central da Av. Centenário, na Barra, foi montada uma feira de saúde com atendimentos básicos como aferi-ção de pressão arterial, glicemia capi-lar, exames oftalmológicos, orientações nas áreas de cardiologia, angiologia, gastroenterologia, dermatologia, urolo-gia, pneumologia, anestesiologia, num total de 16 especialidades médicas. A exposição fotográfica “Varal da Ver-gonha” chamou a atenção de quem ali passava. Ao fim da manifestação, rela-tos de indignação e desabafos marca-ram mais um dia em que médicos de vá-rias gerações vão às ruas na defesa por melhorias no Sistema Único de Saúde e condições dignas de trabalho. O presi-dente da SAEB, Dr. Jedson Nascimento, e diversos residentes conversaram com a população e realizaram atendimento.

A SAEB apóia as mobilizações organizadas pelas entidades médicas baianas em defesa da dignidade médica, defesa profissional e melhorias nos serviços à população.

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Quando as feridas de uma nação são expostas de forma tão escancarada e a culpa é imputada a classe médica, me pergunto em que momento foi rompido o acordo velado entre o governo omisso e os médicos coniventes. Quando digo “médicos” estou me referindo a cada um individualmente e as suas entidades representativas.

Há anos, existe uma convivência pacífica dos que fingem que estão investindo na saúde, que fingem que pagam bem, que fingem que existe uma carreira pública para o médico e os que fingem que cumprem o contrato de trabalho, que aceitam ganhar uma miséria burlando horários, fazendo esquemas, enfim, compactuando com os desmandos.

Essa relação vem se deteriorando ao longo dos anos e, logicamente, em algum momento a bomba iria explodir. A culpa como não poderia ser diferente, caiu sobre os profissionais médicos que sempre foram vistos como elitistas e mercenários. Ter aceitado durante anos valores aviltantes pelos seus serviços, a precarização dos contatos de trabalhos, a exploração por empresas de saúde e por falsas cooperativas, submeter-se em trabalhar em condições insalubres e inapropriadas, fazendo-se de anteparo entre os pacientes e as mazelas sociais nos transformou em alvo fácil, ou seja, o culpado pela saude pública doente.

E agora? Como sair dessa armadilha. Por que não reagimos antes? Em que momento perdemos a oportunidade de cobrar condições dignas de trabalho e aceitamos fazer parte da ingerência da saúde?

Como se fazer ouvir pelo governo sem ceder a manobras políticas, sem concessão, sem imposição, sem perseguição, sem manipulação e sem perder a dignidade?

Como mostrar para a população o outro lado da história: os hospitais sucateados, a falta de investimento, a corrupção, a incompetência administrativa e, principalmente, a politização da assistência médica?

Já que querem nos fazer de bode expiatório do caos da saúde, é hora de assumirmos toda importância e poder decisório que nos credita.

Vamos à luta!

Dra. Vera Lucia Fernandes de Azevedo Diretora Científica da SAEB

Coord. do CET das OSIDS

Mobilizações Médicas:o raio X da questão

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A capital de Sergipe sediará a 60ª edição do Congresso Brasilei-ro de Anestesiologia entre os dias 9 e 13 de novembro, no Centro de Convenções. O tema será SEGU-RANÇA EM ANESTESIA - MAXIMI-ZANDO QUALIDADE, MINIMIZAN-DO RISCOS. O evento científico de maior relevância no país movimen-ta e atrai médicos anestesiologis-tas de diversos estados, um mo-mento único de aprimoramento e troca de experiências.

O diretor científico do CBA, Dr. Marcos Antonio Costa de Albu-querque, explica os fundamentos que os embasaram para a esco-lha da grade científica. “A progra-mação científica do CBA 2013 está embasada em princípios éticos, de qualidade, segurança e constituí-da de temas envolventes delinea-dos pelo seu tema maior. Progra-mamos cursos pré-congressos, workshops, fóruns, palestras, conferências nas mais diversas especialidades, proporcionando ao congressista a oportunidade de escolher temas de seu interesse. Convidamos três renomados bra-sileiros que residem no exterior e

os mesmos já aceitaram partici-par do nosso congresso, são eles Profs. Drs. Pedro Paulo Tanaka (EUA), Eduardo Chini (EUA) e Mar-celo Gama de Abreu (Alemanha)”.

A hospitalidade marca dos ser-gipanos certamente fará par-te deste evento. “Estamos imbu-ídos no propósito de confeccionar uma grade científica que aten-da à demanda do desenvolvimen-to de nossa especialidade. Com o TEMA: SEGURANÇA EM ANESTE-SIA - MAXIMIZANDO QUALIDADE, MINIMIZANDO RISCOS, busca-mos atualização, reciclagem de conhecimentos, troca de idéias, visando à melhoria contínua de nossas atividades anestésicas. Sabemos que o lazer e o congra-çamento são fundamentais em nossos congressos e, para tan-to, a comissão social está-se es-merando em proporcionar uma estada repleta de diversões, ale-gria e integração com aspectos marcantes da cultura sergipana e nordestina”, ressalta Dr. Ronaldo Queiroz Gurgel, presidente da Co-missão Organizadora do 60º CBA.

Convidados Internacionais:

• Prof. Dr. Paul White - EUA • Dr. James Manica - Portugal • Prof. Dr. Ignacio Cortinez - Chile • Dr. Herberto Muñoz - México • Dr. Eduardo Chini, MD, PhD Clinica

Mayo - EUA • Dra. Carolina Frederico - Venezuela • Pedro P. Tanaka, MD, PhD - Clinical

Associate Professor Department of Anesthesia Stanford University School of Medicine - EUA

• Prof. Dr. Marcelo Gama de Abreu, MD, MSc, PhD, DEAA - Profes-sor of Anesthesiology and Intensi-ve Care Medicine Head of Research, Head of the Pulmonary Engineering Group Department of Anesthesiolo-gy and Intensive Care Medicine Uni-versity Hospital Carl Gustav Carus - Alemanha

SERGIPE SEDIARÁ O 60° CBA

CBA

Outras informações estão disponíveis no site www.cba2013.com.br

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Afinal sentara no vagão. Impossível al-guém imaginar o quanto ele havia per-corrido, nem o que faria após a partida da locomotiva. Nem ao menos ele sabia se tudo apenas recomeçava ou chega-ria ao fim. Também desconhecia aonde aquele trem o levaria.Por certo, não ia em busca do leito deixado anos atrás, de onde partiu jurando não mais vol-tar.Contemplava não sabia bem ao que, encontrando familiaridade atento aos cheiros, as palavras, aos sons, aos mo-vimentos... O sobressalto lhe ocorria ao remexer nos possíveis antigos rumo-res. Haveria mesmo inconclusos desfe-chos do passado? O que estava escondi-do atrás do silêncio de tempos extintos? Ou estaria devaneando e tudo não pas-sava de viagens do pensamento?

Tanto ele havia mudado por causa de um único instante. Até o encontro de caminhos cruzados e troca de olhares, ele vivia o conforto de um imutável co-tidiano, imerso nas fronteiras da sua própria solidão, moldado às inclinações de quem já chegava aos cinquenta. Um novo mundo havia nascido apenas no tempo de um olhar.

A locomotiva principiou a mover-se na vastidão do meio-dia. A velocidade crescendo, o barulho do vento ressoan-do pelas janelas, a cidade com suas ca-sas e edifícios ficando pra trás...Lá fora, pareciam os mesmos meninos de sem-pre vendo o trem passar, os mesmos latidos de cães, a mesma poeira sus-

pensa pelo vento. Quantas vezes havia visto aquelas paisagens, que, ao contrá-rio dele, em nada haviam mudado.

Há dois meses, percorria seu costumei-ro caminho após o expediente, quando se deparou com um rapaz de alva ju-ventude caminhando em sentido opos-to. Logo, de súbito, um grande susto ar-rebatou sua atenção, este eraidêntico a ele quando jovem; sósia num passa-do distante. Não que fosse impressio-nável por coincidências ou acasos, mas percebeu-se espantado com a estranha semelhança entre eles. Podia voltar no tempo e ver-se naquele moleque. Pas-sos à frente ainda voltou-se pra trás na tentativa de rever o estranho tão fami-liar, mas o mesmo havia se perdido em meio a multidão. Continuou seu cami-nho, intrigado com a imagem do rapaz que não saía do seu pensamento. Como poderia parecer-se tanto com ele? Por certo não seria parente, pois não tinha família, talvez apenas uns primos ou sobrinhos de terceiro grau. Regressou no pensamento, talvez o moço fosse al-gum conhecido e apenas sua fisiono-mia fosse-lhe familiar. Mas não, tinha certeza da intrigante semelhança, o ra-paz carregava a sua mesma aparência de muitos anos atrás. Podia até sentir a lembrança do gosto da juventude em-breado naquela percepção. O outro ha-via passado indiferente, mas ele não, estava angustiado em saber da existên-cia de um rapaz tão parecido, e que cer-tamente deveriaesconder algum tipo de

relação, pois nunca ninguém antes te-ria despertado-lhe tão inquietante sen-sação apenas num célere encontro ao acaso. Seguiu desdobrando pensamen-tos que iam e vinham incessantes, até que, numa sequência desatinada de ideias, concluiu que aquele era filho seu. Um filho desconhecido. Era possí-vel, lógico e explicaria tudo.

Como, de repente, descobrir um filho já adulto andando na rua? Seria mes-mo possível? Era a promessa de um es-tranho e inesperado novo passado, a in-versão de tão antigos próprios valores, uma súbita invasão de sentimentos in-comuns. Fugiriam simultâneas todas as correntes do tempo? Existiriam des-vios, acasos, épocas estagnadas, fal-tas, encarnando-se em suas mais frá-geis entranhas? O que mais havia ficado pra trás? Estranho, absurdo... Não se li-vrava desse redemoinho de ansiedade e apreensão.

Mangas da camisa arregaçadas, bo-tões abertos, cabelos esbranquiçados ao vento. O vagão cruzara caminhos de volta, mas era uma busca ao desconhe-cido, voltava para encontrar aquilo que não era, ou talvez não existisse. A pa-ternidade descortinava-lhe um passado diferente, desconstruía velhos e eter-nos caminhos. Carlos desconhecia-se, lançava-se na viagem, buscava senti-mentos inexistentes, transformava-se. Não apenas trilhos eram riscados, atra-vessava suas próprias incertezas. O es-

Ao PadrinhoConto de Dr. Alexandre Figueiredo

Médico Anestesiologsta

Espaço Literário

VESTÍGIOS

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panto subia-lhe a garganta a cada nova remontagem do tempo, a cada nova re-memoração do encontro ao acaso, a cada nova pequena semelhança encon-trada. Ventos não costumam bater por-tas já fechadas. Acreditava na intuição, pressentia, suplantava as muitas ra-zões para duvidar. Não haveria de se-rem estranhos.

Disperso no regresso movimento, mais uma vez tirou do bolso a velha carteira de identidade e mirou na foto, onde ain-da estava guardada sua juventude, es-tática no tempo. A cada nova compara-ção aumentavam as semelhanças, nos olhos escuros, na boca de traço fino, nos cabelos rarefeitos já na mocidade, no queixo miúdo e redondo.

Por certo, escolhera a opção de uma vida sem amor e com aventuras, usu-fruindo dos sonhos e das vidas alheias. A fama de solteirão antecipava-se à sua figura simpática e de riso fácil, sempre renunciando a qualquer expressão pes-soal de relacionamento. Era fácil satis-fazer a seus próprios desejos. Estam-pava a esperança nos olhos, disfarçava a intenção na voz sempre mansa, e, após desposar, invocava a costumeira perversidade e, sorrateiro, desapare-cia. Rapidamente, as mulheres trans-formavam-se em troféus conquistados e esquecidos em algum lugar desco-nhecido. Sentia insaciável prazer vê-las deixadas pra trás. E ainda ontem, não havia ressentimentos e, se voltasse à juventude, por certo, faria da mesma maneira.

O que explicaria agora estar impreg-nado por sentimentos e pensamen-tos descartáveis até então, perdido em meio à espantosa novidade? Quais sen-sações se apoderavam dele? Quais novas promessas seriam? Quais re-velações esperavam para serem desco-bertas? Encontrava inesperado prazer em relembrar o encontro, o rosto pueril inclinado, olhando-o, frágil, pálido, fos-co, enquanto caminhava. Conseguia re-conhecer nele detalhes da sua própria mocidade, nos olhos de brilho conti-do, na expressão silenciosa de surpre-sa. Durante o caminho, seu pensamen-to ia e voltava, repetidamente perdia-se na rememoração do fugaz momento, depois percebia o presente retornando com ansiosa brutalidade.

O vagão abria velhos caminhos, desli-zando para o nascimento de um novo mundo. Cruzou uma pequena ponte, lá embaixo, na beira do riacho, repetia-se

a imagem da mulher batendo as rou-pas retorcidas. Ao longe, a antiga ruí-na sombria do engenho. Agora recons-tituía os fatos tentando controlar a ânsia e organizar as ideias. Nos dias que se seguiram ao encontro, havia regressa-do ao vai e vem das calçadas, no mes-mo horário, na inútil tentativa de rever o suposto filho. Depois tentou buscar na memória quem seria a possível mãe, mulheres que não via há vinte ou mais anos. Vasculhou antigas agendas, inter-rogou conhecidos comuns até conse-guir falar com duas possíveis candida-tas. Ambas já possuíam suas próprias famílias e não vacilaram em afirmar sua insanidade. Uma até disse não o co-nhecer e desligou brava o telefone, in-dignada com o que julgou ser absurdo.

Por vezes, flagrava-se imaginando o jo-vem fazendo gestos da infância, ou ten-tando adivinhar seu nome, ou ouvir o tom da sua voz. Teria algum gosto se-melhante? Outrora sonhou com uma voz familiar, longínqua, vencendo cor-redores infindos. Certo dia, corroído por uma inquietação incontida decidiu pro-curar ajuda numa cartomante desco-nhecida. E aquilo revelado pelas cartas do tarô apenas deu-lhe ainda mais âni-mo pra continuar sua procura - haveria um filho desconhecido.

O trem seguia atravessando a tar-de, enquanto crianças corriam por en-tre bancos e corredores do vagão. Ele tentava inutilmente buscar lembranças inexistentes. Lá fora, as casas de por-tas e janelas fechadas ao longo dos tri-lhos sobreviviam ao tempo e assistiam a história de várias e várias infâncias que nasciam e eram lentamente dei-xadas pra trás, como uma roupa que já não serve.

Em outro acesso, decidiu publicar nos jornais da cidade aquela mesma foto-grafia de quando jovem, com o seguinte dizer: “Pai procura filho desconhecido”. Dias ansiosos seguiram-se até receber um telefonema. Uma voz imatura con-firmava a tão esperada notícia, era ele. Não escondia euforia na conversa, nem a provável certeza. Dizia morar num pe-queno vilarejo, próximo aquela sua ci-dade natal.Em poucas palavras, o moço resumiu sua história de vida, e num momento da conversa disse estar dis-posto a viajar a capital ao seu encon-tro, sonhava em conhecer o pai. Disse não ter telefone e necessitar de dinhei-ro para as passagens, a sua e de um tio que o acompanharia.

Enfim o acaso mostraria que nada se esconde. Um desatino de ideias, de in-tuições, transformaria sua vida. Pou-co os separava agora. Tão logo enviou a quantia que traria seu filho ao seu encontro, juntamente com seu ende-reço, lugar onde estaria a sua espera. Uma crescente e desmedida ansieda-de sacudiu-o nos dias seguintes. Tudo se transformou numa espera intermi-nável, tornaram-se lentos os minutos dos dias e das noites. Podia sentir um anúncio de alegrias no ar. Pediu dispen-sa no trabalho, arrumou e redecorou o apartamento e até preparou mais duas acomodações, por certo eles passariam alguns dias. Já nem dormia, os pensa-mentos irradiavam-se, espalhavam-se por sobre os travesseiros. Aquela pre-sença suspensa, por chegar, poster-gava a noite, fundia sonhos, confundia imagens... Sua ânsia, agravada pela fa-diga da insônia, não cessava.

Reconheceria-o como pai? O que pen-saria a seu respeito? Existiriam ressen-timentos? Afinal as cartas indicavam também auto-sacrifício, escolha erra-da, superação do eu... Ao menos teria a oportunidade de lamentar, de descul-par-se pela ausência, por desconhe-cê-lo até então. Bem sabia o tão ruim era viver sem ter um pai. Talvez agora, homem feito, ele pudesse entender os descaminhos, a falta, o eterno silêncio.

A espera prolongou-se por dias e sema-nas, prolongou-se também seu deses-pero e loucura. E o rapaz não apareceu, nem mais telefonou. E assim, invisível como um vulto, regressou a sua condi-ção existencial de ilusão e dúvida; volta-ra ao lugar de onde nunca havia saído. Carlos permaneceu absorto, habitan-te do vazio de portas fechadas, evocan-do os mesmos fantasmas de um incerto passado, perdido dentro de si próprio. Ainda assim, persistiu na esperança, haveria de ter acontecido algo impor-tante que justificaria o seu não apare-cimento. Seu filho existia e não poderia abandoná-lo novamente.

A estrada de ferro agora conduzia loco-motiva, vagões e um homem numa via-gem através dos seus vestígios. Quando o trem parou não havia o silêncio, sem-pre uma incontida euforia na cidade acompanhava-o. Carlos deu um vaga-roso suspiro, moveu a cabeça em dire-ção à janela, lá estava a mesma plata-forma tão cheia de sonhos de outrora. Era a última estação, mas ele não sabia ao certo aonde chegaria.

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Artigo científico

Resumo

Justificativa e objetivos: A avaliação pré-operatória tem como objetivos diminuir a morbimortalidade do paciente cirúrgico, o custo do atendimento perioperatório e a ansie-dade pré-operatória. A partir da avaliação clínica deve-se definir a necessidade de exames complementares e estra-tégias para reduzir o risco anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o benefício de exames de rotina pré-operatório de pacientes de baixo risco em cirurgias de pequeno e médio porte.

Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com 800 pacientes atendidos no consultório de avaliação pré-anestésica do Hospital Santo Antonio, Salvador, BA. Foram incluídos pacientes de 1 a 45 anos, estado físico ASA I, que seriam submetidos a cirurgias eletivas de peque-no e médioporte. Avaliaram-se alterações no hemograma, coagulograma, eletrocardiograma, RX de tórax, glicemia, função renal e dosagem de sódio e potássio e as eventu-ais mudanças de conduta que ocorreram decorrentes des-sas alterações.

Resultados: Dos 800 pacientes avaliados, 97,5% fizeram hemograma, 89% coagulograma, 74,1% eletrocardiogra-

ma, 62% RX de tórax, 68% glicemia de jejum, 55,7% do-sagens séricas de ureia e creatinina e 10,1% dosagens de sódio e potássio séricos. Desses 800 pacientes, 68 (9,71%) apresentaram alteração nos exames pré-operatórios de rotina e apenas 10 (14,7%) dos considerados alterados tive-ram conduta pré-operatória modificada, ou seja, solicita-ção de novos exames, interconsulta ou adiamento do pro-cedimento. Nenhuma das cirurgias foi suspensa.

Conclusão: Observou-se que excessivos exames comple-mentares são solicitados no pré-operatório, mesmo em pacientes jovens, de baixo risco cirúrgico, com pouca ou nenhuma interferência na conduta perioperatória. Exa-mes laboratoriais padronizados não são bons instrumen-tos de screeningde doenças, além de gerar gastos eleva-dos e desnecessários.

© 2013 Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Publicado pela Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.

Observação: Trabalho completo: Rev Bras Anestesiol. 2013;63(2):197-201

Autores: Danielle de Sousa Soares, Roberta Ribeiro Marques Brandão, Mirla Rossana Nogueira Mourão, Vera Lucia Fernandes de Azevedo,

Alexandre Vieira Figueiredo, Eliomar Santana Trindade.

Relevância de Exames de Rotina em Pacientes de Baixo Risco Submetidos a Cirurgias de Pequeno e Médio Porte

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As eleições para a escolha dos 40 conselheiros do Conselho Regio-nal de Medicina do Estado da Bahia foram realizadas nos dias 5 e 6 de agosto. O processo eleitoral contou com 57 urnas distribuídas na sede das entidades médicas Cremeb, ABM e Sindimed, hospitais e maternida-des da capital e nas delegacias no interior do estado. Esse ano, assim como nas últimas eleições em 2008, não houve disputa, apenas uma cha-pa foi inscrita – a Dignidade Médica que está à frente do Cremeb, porém com uma renovação de 40% dos can-didatos para a próxima gestão. Den-tre eles, três anestesiologistas Dr.

José Abelardo Meneses, atualmen-te no cargo de presidente, Dra. Lú-cia Arbex, e o novo componente Dr. Alexandre Figueiredo. Dr. Altamiran-do Santana foi o responsável por pre-sidir a Comissão Eleitoral e Dr. Au-rino Lacerda participou da apuração.

A Chapa Dignidade Médica foi elei-ta com 8.041 votos, 91% do total sen-do 428 nulos e 317 em brancos. Este ano, os médicos baianos puderam votar via correios. A cédula foi envia-da para o endereço de cada profis-sional e os mesmos fizeram a posta-gem à sede do Conselho, sem custo. Os médicos eleitores que não pude-

ram comparecer às urnas por justa causa ou impedimento devem justi-ficar a ausência em até 60 dias após o encerramento da eleição. Para aqueles que não compareceram e não justificarem será aplicado multa prevista em lei.

Os novos conselheiros terão um mandato de cinco anos que será meramente honorífico. A posse acontecerá no dia 01 de outubro e a escolha dos nomes para ocupar os cargos de direção será definida na primeira sessão ordinária do cole-giado, agendada para o dia 11 de se-tembro, às 19h.

Anestesiologistas compõem corpo de conselheiros do Cremeb nas Eleições 2013

CREMEB

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O que o anestesiologista precisa saber sobre C.E.C. (Circulação Extracorpórea) – o tema atraiu dezenas de profissionais e o público foi acima do esperado na aula promovida pelo Laboratório Abbott, no dia 18/07, no auditório da COOPA-NEST-BA – Cooperativa dos Anestesio-logistas do Estado da Bahia, na Graça. O palestrante convidado foi o coordena-dor do serviço de anestesiologia do Ins-tituto Dante Pazzanese, Dr. Caetano Ni-gro Neto.

A C.E.C. é utilizada em mais de 80% das

cirurgias cardíacas. É uma técnica apli-cada mundialmente nos casos em que o coração precisa parar de bater (cardio-plegia) para que a cirurgia seja realiza-da. O sangue é desviado para a máquina, que faz o papel do pulmão, de oxigenar o sangue, e do coração, de bombeá-lo.

As técnicas anestésicas comumente utilizadas nesse tipo de cirurgia foram amplamente abordadas por Dr. Nigro Neto. Um dos aspectos reforçados foi a utilização de anestésicos inalatórios du-rante a cirurgia cardíaca vivenciada pelo

mesmo em diversos procedimentos. Segundo ele, o efeito cardioprotetor que atua diretamente no miocárdio e no en-dotélio, e a redução da mortalidade re-centemente evidenciada em pesquisas reforçam sua teoria e prática em reco-mendar tais anestésicos.

Após a aula, alguns questionamentos e vivências dos anestesiologistas baia-nos foram discutidos, o que muito enri-queceu o momento. A aula contou com o apoio da SAEB –Sociedade de Aneste-siologia do Estado da Bahia.

O 17º ENAI – Encontro de Anestesio-logia do Interior da Bahia aconteceu no dia 18 de maio em Vitória da Con-quista, no sudoeste baiano, na Casa do Médico, palco de outras edições do encontro. A programação científica contemplou assuntos de maior vivên-cia dos profissionais locais, o que per-mitiu um envolvimento ainda maior na organização e promoção do encontro, resultando numa presença significati-va de anestesiologistas da região.

Dra. Vera Azevedo, diretora da SAEB, faz uma avaliação positiva do ENAI. “O objetivo do ENAI é levar a discus-são da anestesia ao interior da Bahia, abordando assuntos sugeridos pe-los anestesiologistas locais. O encon-tro foi muito além da expectativa prin-cipalmente o nível das palestras e a excelência dos palestrantes. Gosta-ríamos de agradecer aos colegas de Vitória da Conquista pelo empenho para o sucesso do evento”.

De acordo com o presidente da SAEB, Dr. Jedson Nascimento, o apoio e a colaboração de anestesiologistas lo-cais foram fundamentais para a re-alização do encontro científico. “A cada ENAI contamos com a participa-ção dos colegas locais a fim de con-tribuírem sugerindo temas, opinando e colaborando para a concretização do encontro. Isso é gratificante e en-riquecedor para todos.”, finaliza Dr. Jedson.

17° ENAI REÚNE ANESTESIOLOGISTAS DO SUDOESTE BAIANO

Técnicas anestésicas envolvendo a Circulação Extra Corpórea é tema de aula

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Bahianest Agosto 2013 | 15Bahianest Agosto 2013 | 15

A diretoria da Cooperativa dos Anestesiologistas do Estado da Bahia (COOPANBEST-BA) renovou contrato com diversas operado-ras de planos de saúde na Bahia. Os planos estão sendo renovados dentro dos seus prazos contratu-ais. Até o momento 44 negociações

tiveram êxito. Quatro contratos tramitam em fase de negociação e outros sete ainda serão renovados.

Os esforços dos diretores estão mobilizados a fim de concluir, até o fim deste ano, todas as pendên-cias no que diz respeito ao ser-

viço prestado através de planos de saúde. Na planilha abaixo, en-contram-se descritos os planos com suas respectivas datas de renovação e/ou vencimento dos contratos.

A Diretoria da COOPANEST-BA

Convênio renegociados em 2013 com

base no IGPM dos últimos 12 meses Renovação

APUB ............................................................21/01/2014

ASFEB ..........................................................21/01/2014

ASSEFAZ ......................................................21/01/2014

BANCO CENTRAL ........................................21/01/2014

CAIXA ............................................................21/01/2014

CAMED .........................................................21/01/2014

CAPESAÚDE ................................................21/01/2014

CASSEB ........................................................21/01/2014

CASSI............................................................21/01/2014

CODEVASF ...................................................21/01/2014

CONAB .........................................................21/01/2014

CORREIOS ....................................................21/01/2014

EMBRAPA ....................................................21/01/2014

FACHESF......................................................21/01/2014

FIOSAÚDE ....................................................21/01/2014

GEAP ............................................................21/01/2014

INB ...............................................................21/01/2014

PASA ............................................................21/01/2014

PETROBRÁS ................................................21/01/2014

PLAN-ASSISTE ............................................21/01/2014

PLANSERV ...................................................01/01/2014

PROASA .......................................................21/01/2014

SESEF ..........................................................21/01/2014

UNAFISCO ....................................................21/01/2014

VALE .............................................................21/01/2014

UNAFISCO ....................................................05/03/2014

LIFE EMPRESARIAL ....................................01/04/2014

UNIMED ITABUNA .......................................01/04/2014

AGEMED .......................................................01/04/2014

MIN CARAÍBA ..............................................01/04/2014

OMINT ..........................................................01/04/2014

ALLIANZ .......................................................12/04/2014

PROMÉDICA .................................................01/05/2014

PLAMED .......................................................01/05/2014

NORCLÍNICAS ..............................................01/05/2014

TEMPO ASSIST ............................................21/05/2014

NOTREDAME ...............................................10/05/2014

UNIMED ILHÉUS .........................................11/06/2014

FUSEX ..........................................................01/07/2014

AMIL/MEDIAL ..............................................01/07/2014

HAPVIDA ......................................................01/07/2014

PORTO SEGURO ..........................................01/08/2014

UNIMED VTRP .............................................20/08/2014

SUL AMÉRICA ..............................................01/09/2014

Convênios em negociação para

renovação em 2013 Renovação

BRADESCO .................................................01/07/2013

G BARBOSA ................................................01/08/2013

NORDESTE ..................................................01/08/2013

GOLDEN CROSS ..........................................01/09/2013

INFRAERO....................................................27/09/2013

UNIMED FEIRA ............................................01/10/2013

UNIMED SEGUROS .....................................01/10/2013

UNIMED JEQUIÉ ..........................................01/10/2013

UNIMED NACIONAL ....................................01/10/2013

UNIMED SUDOESTE ....................................01/10/2013

BOA SAÚDE .................................................10/10/2013

COOPANEST-BA renova contratos com operadoras de saúde

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