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Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 3 Fevereiro de 2013 R E V I S T A Série de crimes tira o sono de lojistas em Fabriciano Bate-papo com o comerciante Código de Defesa do Contribuinte: equilíbrio entre empresários e o fisco Sindcomércio fecha convênio com a Rede de Ensino Doctum O entrevistado do mês é o lojista Jamilson Macedo Soares, que foi engraxate, trabalhou em um bazar e também como bancário antes de entrar para o ramo de perfumaria e cosméticos

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Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 3 • Fevereiro de 2013

R E V I S T A Série de crimes tira o sono de lojistas

em Fabriciano

Bate-papo com o comerciante

Código de Defesa doContribuinte: equilíbrio

entre empresários e o fisco

Sindcomércio fechaconvênio com a Rede

de Ensino Doctum

O entrevistado do mês é o lojista Jamilson Macedo Soares, que foi engraxate, trabalhou em um bazare também como bancárioantes de entrar para oramo de perfumaria ecosméticos

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A malha fina e o atendimento ao públicoCada dia que passa a “malha fina” fica ainda mais fina, o cruzamento

de dados – tanto da Receita Federal quanto da Receita Estadual – poderá apontar indícios de irregularidades e a empresa poderá ser chamada para prestar esclarecimentos.

Pequenos e médios negócios passaram a ganhar maior atenção do Estado. As informações fornecidas pelos contadores ficam a disposição de auditores fiscais e empresas de menor porte se tornaram alvos de fiscalização. Várias delas já estão sofrendo pesadas autuações.

Cada vez mais as receitas se municiam dos melhores softwares e computadores na busca constante de dados inconsistentes, variações de faturamento para menor ou simplesmente erros de fornecimento de dados.

O objetivo do fisco com esta estratégia é o de induzir ou criar uma percepção de risco para o contribuinte a fim de reduzir a sonegação. Agora com o cruzamento de dados, a Nota fiscal Eletrônica, o SPED Fiscal e o SPED Contábil, a fiscalização está simplificada e ficará ainda mais fácil quando todo o sistema estiver totalmente integrado entre os estados.

Empresários e contadores terão de se adaptar também à nova Con-tabilidade Internacional, cujos custos do conhecimento terão de ser ab-sorvidos por ambos.

E por falar em contadores, esses incansáveis profissionais que tra-balham arduamente para fornecer os dados aos governos, nem sequer podem afirmar que são bem atendidos, principalmente pela Receita Fe-deral – que hoje oferece apenas senhas eletrônicas limitadas.

Temos no Vale do Aço uma Receita Federal que atende a dezenas de municípios, as senhas são insuficientes e os contadores ficam à mercê do sistema eletrônico sem nenhuma justificativa plausível e justa.

Teremos sim que nos adaptar às novas condições e tecnologias da fiscalização. Esta é uma realidade que não podemos ignorar, mas será que os contadores conseguirão se adaptar aos atendimentos eletrônicos para poucos? Sofrendo na espera de uma vaga de senha?

Recebemos diariamente reclamações e reivindicações dos escritórios de contabilidade solicitando ao Sindcomércio Vale do Aço alguma ação a fim de ajudá-los. Com certeza vamos unir as forças da representativi-dade em busca de uma solução.

José Maria FacundesPresidente do Sindcomércio

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco• Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Dário Barbeto, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos• Fotos: Emmanuel Franco• Colaborador: Paulo Sérgio de Oliveira

• Revisão: Graça Castro

• Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish• Tiragem: 7.000 exemplares

Sindicato do Comércio Varejista eAtacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço

TIMÓTEO

3849.4490CORONEL FABRICIANO

3842.2040IPATINGA

3821.9020

O objetivo do fisco com esta estratégia

é o de induzir ou criar uma percepção

de risco para o contribuinte

a fim de reduzir a

sonegação.

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O início de ano é mais difícil para o empresário do comércio de bens, serviços e turismo. Primeiro porque sucede o Natal, melhor data do co-mércio varejista, e segundo que é um momento de cautela por parte dos consumidores, ainda receosos em relação ao ano que virá. Porém, o otimismo após as festas de fim de ano é perceptível, o que pode gerar boas vendas.

Vale lembrar que janeiro é um mês aguardado por muitos consu-midores que querem aproveitar as trocas para comprar, mas pensando em gastar menos. Este também é um momento de pagamento de despe-sas que pesam muito no orçamento, como IPTU, IPVA, material escolar e matrículas. Para esse grupo, a boa notícia é que esta é a temporada de liquidações, saldões e promoções no varejo. A queima de estoque atinge produtos de todos os segmentos, deixando a economia ativa desde o começo do ano.

A redução de preços ocorre em todos os setores, sobretudo, nos mercados de eletrônicos, eletrodo-mésticos e vestuário. Este é um mo-mento que o empresário do comér-cio de bens, serviços e turismo deve estar preparado, com vitrines bem elaboradas, funcionários treinados, capacitados, educados e que saibam realmente vender. O velho hábito de chamar o cliente pelo nome tem um valor incalculável e faz toda diferen-ça.

Algumas estratégias são funda-mentais e podem valer a pena. Os produtos com maior dificuldade de venda ao longo do ano devem ter preços mais atraentes, com destaque nas vitrines. Deve-se montar uma campanha de marketing, mesmo que simples, para essas promoções.

O cliente tem que saber o que está sendo oferecido, e, especialmente, até quando será ofertado.

Muitos empresários esperam o mês de março para trazer as novi-dades. Antecipar talvez seja melhor, para atrair os clientes às lojas. Mes-mo que isso implique em novos for-necedores. Nesta época, criatividade é importante, lembrando-se sempre do cliente, para entender o perfil deste consumidor tão exigente e di-ferente de outras épocas.

O Brasil passa por uma transfor-mação social e econômica que deve ser aproveitada. Atualmente, a clas-se média representa cerca de 53% da população (104 milhões de brasi-leiros). Nos últimos dez anos, foram 35 milhões os brasileiros incluídos na classe média, segundo dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. A transformação econômica e social motivada por esse segmento popu-lacional é um fato histórico para o país. É uma oportunidade de trans-formação profunda e radical, que está mudando a vida da sociedade brasileira, e não somente no plano econômico, mas também no plano dos valores, das atitudes, do consu-mo, das expectativas e até na rela-ção com a política.

Com esta ascensão social, o em-presário do comércio de bens, servi-ços e turismo deve se preparar para novas mudanças no hábito de con-sumo da população e com o aumen-to da demanda, que ainda continu-ará no Brasil e em Minas Gerais nos

próximos anos.As pessoas não irão deixar de

consumir, o que é bom para o co-mércio e para a atividade econômica como um todo, mas o planejamen-to e o crédito consciente devem ser uma preocupação, tanto da pessoa física quanto jurídica, reduzindo o endividamento e a inadimplência, o que favorecerá ainda mais o poder de compra da população e o cresci-mento da economia.

Hoje, os consumidores são mais exigentes e a competitividade ainda mais severa, com novos formatos e novas marcas surgindo para dispu-tar um mercado ainda carente, mas com grande potencial econômico. Os empresários devem ampliar o mix de produtos, estudar esse novo cliente, buscando, em todos os me-ses do ano, oportunidades de novos negócios. O sucesso do varejo ba-seia-se na capacidade de adaptação às tendências de consumo, que de-vem ser acompanhadas por meio de pesquisas, análises e observações.

O aumento da concorrência e as mudanças ocorridas nos hábitos dos consumidores são alguns dos fato-res para essa mudança no comércio brasileiro. Novos formatos de lojas, com foco nas compras virtuais, já es-tão em operação e, com eles, novos tipos de serviços e produtos.

Portanto, em 2013 e nos próximos anos, o comércio de bens, serviços e turismo terá novas oportunidades e desafios, com tendências positivas, e alguns fatores devem ser enfoca-dos, como dimensões demográficas, econômicas, culturais, tecnológicas e governamentais.

3COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013www.sindcomerciova.com.br

Início de ano: dificuldades com oportunidades!*

* Gabriel de Andrade IvoEconomista do Sistema Fecomércio MG

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4 COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013 www.sindcomerciova.com.br

Série de arrombamentostira o sono de lojistasem Fabriciano Pelo menos cinco estabelecimentosforam “visitados” por criminosos noúltimo mês na Rua Cel. Silvino Pereira.No Melo Viana foram quatroocorrências em uma única loja

“Do jeito que as coisas estão caminhando, não vou ficar sur-preso se eu for a próxima vítima”. A declaração é de um comerciante instalado há 50 anos na Rua Cel. Silvino Pereira (antigo Calçadão), no Centro de Coronel Fabriciano. O empresário revela que pelo me-nos cinco lojas foram arrombadas na via nos últimos 30 dias. “Temos muito pouco policiamento nas ruas do Centro, principalmente à noite, e alguém tem que dar fim à essa intranquilidade. Pagamos impostos e temos os nossos direi-

tos”, reclama o lojista, que teme retaliações por parte de criminosos e pediu para não ser identificado. Ele ainda listou os estabelecimen-tos comerciais da Rua Cel. Silvino Pereira que foram “visitados” por bandidos nas últimas semanas: Casa Quintão, Loja Diretório, Loja Visual Modas, Joalheria Carlos e Point Jeans.

O Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço tem recebido, com frequência, recla-mações de comerciantes fabricia-

Bandidos tentaramentrar em umajoalheria edanificaram a porta

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5COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013www.sindcomerciova.com.br

Marco Túlio revela que uma de suas lojas,no distrito de Melo Viana, foi arrombada quatro vezes só em dezembro

nenses que se sentem amedronta-dos com a falta de segurança na cidade. O presidente da entidade, José Maria Facundes, tem buscado soluções para o problema junto aos chefes de polícia do municí-pio. “Nossa intenção é unir forças para dar fim a essa onda de furtos e arrombamentos. O início do ano já é muito pesado para o lojista, uma vez que recai sobre ele uma elevada carga tributária. Agora te-remos mais custos com o vanda-lismo de criminosos em nossas lo-jas? Temos que achar uma saída”, reivindica José Maria Facundes.

Madrugada Um dos estabelecimentos co-

merciais alvo da ação dos bandi-dos foi a joalheria Carlos, na Rua Cel. Silvino Pereira, arrombada na madrugada do dia 25 de janeiro “Mantenho o meu negócio há 32 anos no mesmo ponto e também já fui assaltado à mão armada. Falta segurança e o policiamento no Centro da cidade poderia au-mentar. A Big Joalheria (também no Centro de Fabriciano) pertence a minha irmã e também foi assal-tada recentemente”, conta José Carlos de Sousa, proprietário da Joalheria Carlos. “Em plena sexta-feira (dia 25 de janeiro), quando o movimento é grande, fui surpre-endido com esse arrombamento e só pude abrir minha loja depois das 10h30”, complementou.

Quatro vezes No comércio há três décadas,

Marco Túlio Lamounier Alves é proprietário de lojas de calçados. Ele é mais um lojista que tem sofri-do com a ação de marginais. “Te-nho uma loja na Rua Maria Matos, no Centro de Coronel Fabriciano,

Temerosos com a ação dos marginais,muitos comerciantes abriram mão dabeleza das vitrines e colocaram barrasde ferro nas portas de suas lojas

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que foi arrombada no dia 18 de janeiro, quando tivemos uma festa aqui no Centro de Fabriciano. Ou-tra loja minha na Avenida Geraldo Inácio, no distrito de Melo Viana, foi alvo da ação de marginais qua-tro vezes só em dezembro”, relata Marco Túlio. Para ele, não há se-gurança para o comércio em Fa-briciano e o policiamento precisa melhorar. “O problema é a lei, que não dá condições para a polícia trabalhar. Todas as ocorrências de furto e arrombamento nas minhas lojas têm adolescentes envolvidos. A polícia prende o menor, mas não tem para onde levá-lo. Então ele volta para as ruas e novamente arromba nossas lojas. Nós (empre-sários) e os policiais ficamos com cara de bobo diante desta situa-ção”, analisa Marco Túlio.

Solução imediata Não existe no Vale do Aço um lo-

cal para internação de adolescentes infratores. A maioria dos menores apreendidos por cometer assaltos, furtos ou arrombamentos em lojas presta depoimento na delegacia e é liberada. “A polícia sabe quem são os arrombadores, mas nada pode fazer. Como é um problema sem solução imediata, em busca de se-gurança eu decidi trocar a beleza das vitrines iluminadas por portas de aço e alarmes, além de vigias, pois do jeito que está não dá pra continuar”, afirma Marco Túlio.

“Prainha”Comerciantes – que também

pediram para não ser identificados –revelaram que a “vadiagem da ‘Prainha’” tem sido a responsável

pelos arrombamentos nas lojas da Rua Cel. Silvino Pereira. A cha-mada “Prainha” corresponde a área dos Bairros Manoel Domingos e

Dom Helvécio e concentraria gran-de parte dos criminosos que tem agido no Centro. Tentando evitar mais arrombamentos, boa parte dos empresários instalou placas de aço com cadeados nas portas das lojas. “A fachada fica mais feia, mas pelo menos nos sentimos mais seguros”, disse um comerciante.

A Rua Cel. Silvino Pereira, principal alvo da ação de marginais, concentra comércios de segmentos diversos

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8 COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013 www.sindcomerciova.com.br

Benefícios de ser um associado/Convênios

cursos

Linhas definanciamentode capitalde giro.

Linhas de financiamento e empréstimo

para empresários.

Cursos de boas práticasna manipulaçãode alimentos.

Desconto de 15% nasmensalidades.

25% de desconto nas mensalidades para associados e dependentes.

Hotel Senac Grogotó em Barbacena:a beleza daSerra daMantiqueira.

Inscrições em cursos com até 30% de desconto.

Desenvolvimento dosempreendimentosde micro epequeno porte.

Jurídica, Administrativa, Contábil e de Informática.

Exames com-plementares,

Gestão dePessoas,

Ergonomia doTrabalho, Cursos e Treinamentos.

Atendendo as demandas de treinamento em

várias áreas.Cadastros de currículos viawww.sindcomerciova.com.br.

ASSESSORIAS SAÚDE OCUPACIONAL CURSOS E PALESTRAS BANCO DE EMPREGOS

OUTRAS INFORMAÇÕES:31.3842.2040 - 3821.9020

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Norma Regulamentadora 10 (NR-10) Segurança em Instalações e Serviços em EletricidadeDias 26, 27, 28 de fevereiro e 1º de março,de 8h às 18h, em Ipatinga. Carga horária: 40 horas. Aulas serão ministradas pelo engenheiro eletricistaNorton Cardoso Almeida, especialista em Segurançado Trabalho e funcionário da Petrobrás. O conteúdo programático do curso é o que estáprevisto nas diretrizes da NR-10 estabelecidaspelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

30% de desconto para sindicalizados, comerciári-

os, contabilistas e seus funcionários.

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�COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013www.sindcomerciova.com.br �COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013www.sindcomerciova.com.br

Equilíbrio entre contribuintes e o fiscoDisponibilizado pelo Sindcomércio nas versões digital e impressa,

Código de Defesa foi criado para assegurar os direitos dos empresários

Em vigor desde 13 de novembro de 2012, o Código de Defesa do Con-tribuinte (CDC) foi criado para equi-librar a relação entre empresários e o fisco. Tem 1� páginas, num total de 51 artigos, e está disponível em formato digital no site www.sindco-merciova.com.br. O Sindcomércio também fornece gratuitamente ao comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço a ver-são impressa do CDC, que pode ser retirada nas três sedes da entidade em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Ti-móteo.

No Artigo 3º do Código de Defesa do Contribuinte está disposto que o objetivo é “promover o bom relacio-namento entre o Fisco e contribuin-te, baseado na cooperação, no res-peito mútuo e na parceria, visando fornecer ao Estado recursos neces-sários para o cumprimento de suas atribuições”.

“O CDC tramitou por 12 anos até entrar em vigor após o governador Antonio Anastasia assinar o decreto de nº 4�.085. O Código era um anti-go anseio do empresário, que agora tem assegurada a ampla defesa dos seus direitos no âmbito dos processos administrativos”, afirma José Maria Facundes, presidente do Sindcomér-cio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço e vice-presidente da Federa-ção do Comércio do Estado de Mi-nas Gerais (Fecomércio-MG). “Como dirigente da Fecomércio e ao lado presidente da entidade, Lázaro Gon-zaga, lutamos nas esferas Legislativa e Judiciária para que o Código viesse a se tornar uma realidade” , comple-menta.

O dirigente sindical ressalta que

a legislação do CDC protege o con-tribuinte de um possível abuso dos órgãos de fiscalização. “Há anos foi criado o Código de Defesa do Con-sumidor e existia uma lacuna para nós, empresários e contribuintes. Mas agora, com o CDC vigorando, estamos blindados contra danos pa-trimoniais e morais decorrentes de abuso de poder por parte do Estado durante as fiscalizações. Podemos di-zer que, enfim, temos mais segurança jurídica”, comemora José Maria Fa-cundes, acrescentando que o Código de Defesa do Contribuinte segue os mesmos moldes do Código de Defesa do Consumidor.

Garantias e obrigações Antes de o CDC ser criado, foi ne-

cessária a aprovação de alterações no texto original da lei aprovada em abril

“Agora estamos blindados contra danos patrimoniais e morais decorrentes de abuso de poder por parte do Estado”, afirma Facundes

de 2000. Essas mudanças ocorreram em dezembro de 2011: foram inclu-sos novos artigos e houve a revoga-ção de textos contidos na lei originá-ria. “O CDC vem para regulamentar os direitos, garantias e obrigações do contribuinte e também os deveres da administração fazendária”, conclui o presidente do Sindcomércio.

Para o comerciante que quiser re-tirar a versão impressa do CDC, em Ipatinga o Sindcomércio mantém sede na Rua Sabará, 110, Centro. Já em Coronel Fabriciano a entidade está situada na Av. Magalhães Pinto, 33, Centro. Em Timóteo o endereço é Av. Almir de Souza Ameno, 75, Sala 207, Bairro Funcionários.

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Sindcomércio Vale do Aço e Rede de Ensino Doctum firmam convênioComerciantes, comerciários, contabilistas e funcionários têm direito a

30% de desconto na Escola Técnica JK e na Faculdade Pereira de Freitas

Responsável por gerir a Faculda-de Pereira de Freitas e a Escola Téc-nica JK, a tradicional Rede de Ensino Doctum firmou um convênio com o Sindcomércio Vale do Aço que beneficiará empresários, funcioná-rios e seus familiares. Desde janei-ro, comerciantes sindicalizados e comerciários com carteira assinada têm desconto de 30% nas mensali-dades da faculdade e da escola, que oferecem cursos técnicos e superio-res, além de Ensino Médio e Funda-mental. Além de abranger todo o comércio varejista e atacadista de bens e serviços de Ipatinga, Coro-nel Fabriciano e Timóteo, o convê-nio também contempla contadores,

contabilistas e seus funcionários nos três municípios.

Diretor de expansão e de novos negócios da Rede Doctum, Lysias Leitão diz que uma das intenções com o convênio é estreitar as rela-ções dos estudantes com os lojistas. “A tendência é que o comércio abra as portas para os alunos em caso de necessidade de estágio. E é isso mesmo que queremos: aproximar a empresa do nosso alunado, uma vez que sabemos que muitos comerciantes têm pro-blema com

mão de obra qualificada”, explica Lysias, que ainda complementa: “Te-mos, por exemplo, alunos que po-dem trabalhar nas áreas de Recursos Humanos, Contabilidade, Vendas e até Segurança do Trabalho. Nos-sa ideia é avaliar a necessidade do empresário e selecionar três alunos candidatos para cada vaga”.

A Faculdade Pereira de Freitas, que em breve se tornará Faculda-de Doctum – campus Ipatinga, está situada na Rua Potiguar, no Bairro

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Iguaçu. Atualmente oferece três cur-sos superiores, mas já estuda im-plantar novas graduações. “Estamos trabalhando em projetos de ampliar, ainda este ano, a oferta de gradu-ações”, informa Lysias. Também lo-calizada na Rua Potiguar, na mesma sede da Faculdade Pereira de Feiras, a Escola Técnica JK possui uma ex-tensa gama de cursos técnicos (Veja o quadro).

Os familiares de comerciantes e comerciários que têm direito aos 30% de desconto nas mensalidades nas duas instituições de ensino são os de primeiro grau, tanto descen-dentes quanto ascendentes, ou seja, pais e filhos.

Rede Doctum Fundada em Caratinga, a Rede de

Ensino Doctum existe desde 1�3� e tem como missão “transformar a vida das pessoas através da educa-ção”, além da visão de “ser uma rede de ensino comunitária inovadora, re-ferência no desenvolvimento huma-no, profissional e científico, capaz de formar cidadãos para o trabalho e para a vida”. Atualmente está pre-sente em 14 cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Mais informações de como conse-guir o desconto de 30% nas mensa-lidades da Faculdade Pereira de Frei-tas e da Escola JK podem ser obtidas através dos telefones 3821-�020; 3842-2040; 384�-44�0.

Lysias Leitão diz que uma das intenções com

o convênio é estreitar as relações dos estudantes

com os lojistas

CURSOS OFERECIDOS PELA ESCOLA

JK E FACULDADES PEREIRA DE FREITAS

• Ensino Médio Integrado ao curso

Técnico em Meio Ambiente

• Ensino Médio Integrado ao

curso Técnico em Enfermagem

• Ensino Médio Integrado ao curso

Técnico em Informática

• Ensino Médio Integrado ao curso

• Técnico em Manutenção

e Suporte em Informática

• Ensino Médio Integrado ao curso

• Técnico em Mecatrônica

• Ensino Fundamental

• Ensino Médio

• Técnico em Administração

• Técnico em Análises Clínicas

• Técnico em Automação Industrial

• Técnico em Eletrotécnica

• Técnico em Enfermagem

• Técnico em Informática

• Técnico em Informática Industrial

• Técnico em Mecânica Industrial

• Técnico em Mecatrônica

• Técnico em Meio Ambiente

• Técnico em Metalurgia

• Técnico em Segurança do Trabalho

• Especialização Profissional

Enfermagem do Trabalho

CURSO ESCOLA JK

CURSOS FACULDADES PEREIRA DE FREITAS

• Sistema de Informação

• Matemática

• Letras

11COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013www.sindcomerciova.com.br

Page 12: Revista Comercio em Ação - Sindcomercio - Fev 2013

12 COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013 www.sindcomerciova.com.br

Gestão empresarial em prol de micro e pequenos negócios Entenda como o Sebrae pode auxiliar na abertura

e manutenção do seu empreendimentoCOMÉRCIO EM AÇÃO – Que tipo de ação em favor de mi-cro e pequenas empresas o Sebrae desenvolve no Vale do Aço?

Larissa Mafra – Temos quatro dire-trizes para atuar em prol das mi-cro e pequenas empresas: Políticas Públicas, Cultura Empreendedora, Acesso a Serviços Financeiros e En-tidades Representativas. Seguindo estes conceitos, o Sebrae traba-lha para efetivar políticas públicas para Micro e Pequenas Empresas, de maneira a implementar a Lei Geral e criar condições para que as pequenas empresas possam pres-tar serviços para o poder público. Desta forma é possível promover o desenvolvimento econômico local e regional, ampliar a eficiência das políticas públicas, bem como indu-zir a melhoria da qualidade, dando maior competitividade às micro e pequenas empresas. O Sebrae tam-bém atua de forma agressiva no de-senvolvimento de uma Cultura Em-preendedora, contribuindo assim com a criação de micro e pequenas empresas. É importante destacar que o Sebrae não é um banco, e por isso não empresta recursos, mas contribui para criar uma estrutura adequada de atendimento a seus

Abrir uma empresa e mantê-la em operação no atual contex-to econômico do Vale do Aço tem sido desafiador para micro e pequenos empreendedores. Só com planejamento, organi-zação, direção e controle é que empresários de menor porte conseguirão sobreviver diante das crises nas siderúrgicas e prefeituras das principais cida-des da região. Uma das saídas para quem está enfrentando problemas ou mesmo dando iní-cio a um novo empreendimen-to é procurar o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Em Ipatinga, a en-tidade mantém a Regional Rio Doce na Av. Monteiro Lobato, no Bairro Cidade Nobre. Para falar sobre os serviços que o Se-brae tem a oferecer ao comer-ciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço, a revista COMÉRCIO EM AÇÃO entrevistou Larissa Mafra Tor-res Coelho, analista da entida-de. Confira a seguir!

Larissa Mafra, analista da entidade

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13COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013www.sindcomerciova.com.br

Gestão empresarial em prol de micro e pequenos negócios

clientes. Para isso presta informa-ções e faz articulações com institui-ções financeiras públicas e privadas, de modo a reduzir as barreiras que enfrentam os empreendedores na busca por recursos financeiros.Em relação às Entidades Represen-tativas o papel do Sebrae é con-tribuir para o desenvolvimento de lideranças e o aprimoramento da gestão destas entidades existentes em nossa região.

C.A. – Quem quer abrir, diversi-ficar ou ampliar uma empresa pode procurar o Sebrae?

L.M – Sim. O Sebrae proporciona completa orientação a quem dese-ja abrir, diversificar ou ampliar um empreendimento. Realizamos con-sultorias a empresas em formação, empresas já formalizadas e empre-sas mais avançadas. As consultorias são presenciais e envolvem estudos de viabilidade, planos de negócio, gestão financeira, marketing, ino-vação e tecnologia, além de diag-nósticos para situações específicas. O Sebrae também orienta os empre-endedores a aumentarem os níveis de organização, qualidade, produ-tividade e lucratividade de seu ne-gócio, para que os mesmos estejam aptos a acompanhar o dinamismo do mercado.

C.A. – Quais os principais er-ros cometidos por micro e pe-quenos empresários do Vale do Aço?

L.M. – A falta de planejamento é o principal erro cometido pelos em-preendedores. Muitos empresários começam a atuar sem fazer um

plano de negócio. Antes de abrir uma empresa, é preciso estudar todos os aspectos que envolvem o negócio. Deve-se pesquisar quem será o público-alvo, fornecedores, custos fixos e variáveis, concorrên-cia e localização adequada. Quanto mais informações o empreendedor tiver sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de suces-so do seu empreendimento. Outro erro comum é o descontrole do flu-xo de caixa. Muitos empreendedo-

Região tem mais de 16 mil micro e pequenas empresasA Regional Rio Doce do Sebrae é responsável por 13 cidades (Açu-

cena, Antônio Dias, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Ja-guaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Santana do Paraíso e Timóteo). Conforme dados da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), trata-se de um universo de 1�.455 empresas, sendo 10.3�� micro empresas, 5.458 empreendedores individuais e 5�8 negócios de pequeno porte.

3�% (�.3�5) das 1�.455 micro e pequenas empresas existentes nos 13 municípios são do Comércio, enquanto 3.780 (23%) são do setor de Serviços e 1.0�5 são Indústrias (�%).

res se perdem quando o assunto é Gestão Financeira. A empresa deve adotar um sistema de controle da entrada e saída de dinheiro. Em em-presas menores, uma simples plani-lha consegue resolver o problema. Já empresas maiores podem optar por aplicativos mais elaborados para fazer este controle. Além dis-so, é preciso ter o hábito de checar as contas, de preferência todos os dias, e saber planejar o pagamento e recebimento dos recursos.

Por Porte

5894%

10.39963%

5.45833%

Micro EmpresaEmpreendedor IndividualPequeno Porte

Por Setor

1.0656%

6.36539%

3,78023%

5.24532%

Sem PreenchimentoComércioServiçosIndústria

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14 COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013 www.sindcomerciova.com.br

Sindcomércio interfere em favor de comerciantes

Lojistas da Rua Duque de Caxias tiveram problema com falta de energia Comerciantes revoltados com

a interrupção no fornecimento de energia em 32 lojas da Rua Duque de Caxias, no Centro de Coronel Fa-briciano, fecharam a via na manhã do dia 1� de dezembro, impedindo o trânsito de veículos. Segundo relata-ram os lojistas, o ato foi um protesto contra a falta de luz, que teve início às 1�h40 do dia anterior, segundo os empresários, sem aviso prévio da Cemig. “Estamos sem condições de trabalhar, uma vez que as máquinas de cartão de crédito não funcionam e os clientes não querem experimen-tar as roupas por causa do calor. Al-guns sequer entram na loja quando percebem que o ar-condicionado não está funcionando. Um baita prejuízo em plena época de compras para o Natal”, reclamou a empresária Cristie Fantin Azevedo, proprietária da loja Jeito de Ser.

Os comerciantes colocaram cai-

xotes e propagandas publicitárias na pista para interditar a Rua Duque de Caxias, chamaram a Polícia Militar e registraram um Boletim de Ocorrência (BO). A via foi fechada às 10h30, sen-do “liberada” pelos lojistas às 11h40. Além dos 32 comércios, outras 33 re-sidências ficaram sem energia.

VacinasVitor Gomes Coelho, proprietário

da Casa Pinto Coelho, contabilizava os prejuízos no final da manhã do dia 1� de dezembro. “Perdi pelo menos R$ 8 mil em mercadorias, pois traba-lho vendendo vacinas para animais e este tipo de material tem que ficar 24 horas em congeladores para não ser inutilizado. Fiquei sem muita coisa e, se soubesse que a energia seria inter-rompida, teria providenciado gerado-res ou algum outro paliativo para não ficar no prejuízo”, comentou Vitor Gomes.

Os comerciantes colocaram caixotes e propagandas publicitárias na pista para

interditar a Rua Duque de Caxias, chamaram a PM e registraram um Boletim de Ocorrência

“As máquinas de cartão de crédito não funcionam e os clientes não querem experimentar as roupas

por causa do calor”, relatou a lojista Cristie Azevedo

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QueixasOs 32 lojistas que ficaram sem

energia na Rua Duque de Caxias es-tavam indignados. “Os chocolates que vendo na loja derreteram com esse calor e não tenho coragem de repassá-los aos meus clientes. Ainda estou calculando o prejuízo, mas sei que será grande”, relatou um dos comerciantes. Alguns proprietários de mercearias que vendem alimen-tos congelados compraram sacos de gelo e colocaram nos congeladores para tentar resolver a situação. “Esse é um problema crônico aqui nesse trecho da Rua Duque de Caxias, pois é comum ficarmos sem energia e nin-guém nos dá explicação”, afirmou outro empresário.

Providência Acionado pelos lojistas, os advo-

gados do Departamento Jurídico do Sindcomércio (Sindicato do Comér-cio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço foram à Rua Duque de Caxias durante o protesto. “Ouvimos as reclamações dos comer-ciantes e juntamos provas para uma futura ação indenizatória de perdas e danos, caso seja necessário”, anteci-pou advogada da entidade, Marianne Araújo. “Ainda mandaremos um ofí-cio à Cemig solicitando que grandes centros comerciais como a Rua Du-que de Caxias não venham a ficar sem energia nesta época do ano, quando se é registrado um grande movimen-to nas lojas”, revelou o Assessor de Relações do Trabalho e Sindical do Sindcomércio, Tiago Barcelos.

CemigA Cemig informou, por meio de

sua assessoria de imprensa, que a in-terrupção no fornecimento de ener-gia se deu após um transformador ter queimado. De acordo com a empre-sa, a primeira reclamação ocorreu só às 22h30 do dia 18 de dezembro e, que nesses casos de falta de luz ou em qualquer outra ocorrência envol-vendo energia elétrica, “a orientação é que a Cemig seja avisada o quanto antes através do telefone 11�”.

Dono de uma loja de vacinas, Vitor Gomes improvisou uma caixa de isopor para armazená-las, mas diz que não conseguiu evitar um prejuízo de R$ 8 mil

O fornecimento de energia no co-mércio da Rua Duque de Caxias vol-tou às 13h40 do dia 1� de dezem-bro. Conforme a Cemig, a troca do transformador não aconteceu duran-te a madrugada porque acarretaria em mais problemas, uma vez que os operários teriam que trabalhar em baixa tensão e a energia teria que ser desligada também em outras casas e estabelecimentos. Durante o dia, a troca do transformador foi possível sem que isso acontecesse.

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Recrutamento e seleção põem fim ao turnover e diminuem gastos

Sindcomércio disponibiliza maneiras para o empresário encontrar os perfis adequados de profissionais e preencher suas vagas em aberto

Muitos são os desafios que o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço enfrenta quando precisa contratar funcionários. Uma das principais queixas é a falta de mão de obra qualificada. Acima de tudo o em-presário deve ter em mente que o mais importante é encontrar o per-fil adequado de profissional para preencher a vaga em aberto, uma

vez que permanecer com uma pes-soa errada em determinada função pode acarretar em problemas irre-paráveis.

Para que o comerciante evite os gastos com o turnover (rotatividade de pessoal) – ao contratar e despe-dir um empregado atrás do outro até encontrar o colaborador certo –, o Sindcomércio Vale do Aço dispo-nibiliza o serviço de Recrutamento e

Seleção com preços subsidiados. O trabalho é feito por uma equipe de psicólogos e consultores organiza-cionais. É realizado um estudo para investigar a vaga que está sendo oferecida pelo lojista, além de le-vantamentos para conhecer o perfil da empresa.

O Sindcomércio esclarece que o empresário deve ter em mente que um vendedor de artigos infantis vai trabalhar com atendimento interno e não tem o mesmo perfil do ven-dedor que atua com telefonia ou material didático, por exemplo. Ca-mila Magalhães, gerente do setor de Saúde Ocupacional e Engenha-ria do Trabalho da entidade, lem-bra que muitas vezes as empresas não têm a descrição dos cargos e é preciso investigar mais, saber as atribuições e responsabilidades de cada empregado.

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“O RH é uma área que dá muito trabalho, além de ser extremamente custosa”, salienta Camila Magalhães

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Testes O Sindcomércio desenvolve um

trabalho desde a captação, que é o recrutamento do candidato, até a seleção – realizada através de testes psicológicos. Após a vaga em aber-to na empresa ser estudada, são definidos quais testes ou técnicas que serão usadas. Há um método científico no processo seletivo e, se necessário, são aplicadas provas es-pecíficas. “O empresário muitas ve-zes não tem uma metodologia para contratar, o que diminui as chances de acerto”, comenta Camila Maga-lhães.

Além da redução da rotatividade de empregados, o serviço de Recru-tamento e Seleção do Sindcomércio busca funcionários que tenham os objetivos alinhados com os da em-presa. Ao se colocar uma pessoa em um lugar que ela vai desempe-nhar bem uma tarefa ou atividade, a tendência é que esse profissional fique mais tempo no cargo e tam-bém trabalhe mais feliz. Não basta apenas o ‘eu quero, estou precisan-do trabalhar e faço’. É o funcionário que representa a empresa, uma vez que o dono não consegue estar em todas as frentes. Daí a importância de o empregado saber da missão, da visão e dos valores do local onde trabalha.

Tempo O Sindcomércio Vale do Aço in-

forma que o lojista que optar por terceirizar o seu serviço de RH (Re-cursos Humanos) terá mais tempo para se dedicar aos outros setores da empresa, direcionando os proje-tos que vão trazer mais ganho para o negócio dele, pois a contratação de empregados, na maioria das ve-zes, não é sua especialidade. “O RH é uma área que dá muito trabalho, além de ser extremamente custosa”, salienta Camila Magalhães.

Empresários aprovam serviço oferecido pelo

Sindcomércio Empresários do Vale do Aço e de outras regiões têm

experimentado o serviço de Recrutamento e Seleção do Sindcomércio e se mostraram extremamente satisfeitos. Dois deles deram seu depoimento à revista COMÉRCIO EM AÇÃO.

Estamos muito satisfeitos com o trabalho do Sindcomércio, pois tínhamos dificuldades em contratar e agora temos acesso a um amplo leque de escolha de profissionais. Todos na entidade foram

muito atenciosos e meu arrependimento é não ter optado antes por esse serviço de

Recrutamento e Seleção

José Martins de Oliveira, proprietário da Forropiso Decorações, que possui sedes no Bairro Veneza,

em Ipatinga, e em Governador Valadares.

Não conhecia essa maneira de contratar funcionários e resolvi acionar o

Sindcomércio. Sei das dificuldades que há com a mão de obra qualificada no Vale

do Aço e, na primeira vez, os profissionais do Sindcomércio selecionaram duas

pessoas para mim. Escolhi uma delas e estou satisfeita com o trabalho que está

sendo desenvolvido, pois o funcionário se encaixou muito bem em suas funções

Roberta Rodrigues Martins Cunha, proprietária da Autoescola Brasil, no Centro de Ipatinga.

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Concurso e encontro “Vendedor do Ano” foi sucesso no Ipaminas

Após muito suspense e expectativa, o público conheceu os três melhores profissionais de 2012 no Vale do Aço. Evento passará a ser anual na região

O Ipaminas Esporte Clube, no Bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, foi palco da premiação do encontro e

concurso “Vendedor do Ano” no últi-mo dia 11 de dezembro. Centenas de comerciantes e comerciários prestigia-ram o evento, que teve descontraída palestra com o consultor empresarial Willian Caldas. Após muito suspense e expectativa, foram anunciados os três melhores vendedores do ano de 2012 no Vale do Aço: José Bento Julião (Su-permix Concretos), Juscimara Kelle Mo-reira Branjão (Íntima Infantil) e Vinícius Araújo Dutra (Mavimoto).

O encontro e concurso “Vendedor do Ano” é uma iniciativa do Sindcomér-cio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço e de outras três entidades: Senac, Sebrae e Sesc. “O evento foi uma opor-tunidade de reconhecermos o trabalho e premiar os vendedores de bens e ser-viços de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo que tem se destacado pela incansável busca por conhecimento”, resumiu o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, complementan-do que, agora, o evento vai acontecer anualmente na região.

Os vendedores que participaram do

concurso foram indicados pelas em-presas onde trabalham. Os concorren-tes foram avaliados em duas etapas: “Habilitação” e “Classificação”. “As en-tidades que promoveram o evento for-maram uma Comissão Organizadora para avaliar candidato por candidato. Após uma minuciosa análise, chegou-se ao resultado final: José Bento em primeiro, Juscimara em segundo e Vi-nícius em terceiro”, revela José Maria Facundes, ressaltando que os profis-sionais acumularam pontos conforme sua formação acadêmica, qualificação e participação em cursos, palestras, workshops e eventos.

Os primeiros colocados: José Bento (Supermix

Concretos), Juscimara Kelle (Íntima Infantil) e Vinícius

Dutra (Mavimoto)

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PalestraO consultor empresarial Willian Cal-

das é autor de vários livros e DVDs sobre vendas e comércio. No decorrer da pa-lestra, que teve entrada gratuita, várias foram as interações com o público du-rante as explanações sobre o tema “As atitudes de um vendedor campeão”. “Hoje o mercado pede gente que não escolhe horário, que gosta de estudar e que faz acontecer. Antigamente, tinha-se a seguinte ideia: ‘Você deu errado na vida? Então vai vender’. Hoje não é mais assim, uma vez que os profissio-nais de venda são os mais valorizados no comércio e em outros ramos. Os que sobressaem têm ótimos salários e são disputados a laço pelas empresas”, discorreu Willian Caldas, que também deu dicas a comerciantes: “O dono da empresa tem que ter empreendedoris-mo e só deve contratar alguém melhor do que ele. Às vezes o comerciante está insatisfeito com sua equipe, mas não estimula o funcionário a ganhar: em-presa tem que ter meta e deixar claro seus objetivos.”

PrêmiosO 1º colocado no concurso ganhou

um notebook, o 2º um tablet e, o 3º, um smart fone. “Temos a certeza que os três profissionais premiados terão as carreiras alavancadas a partir de agora, pois são pessoas que se empenharam em busca de formação e aprimoramen-to até terem o trabalho reconhecido. São profissionais de iniciativa, com um objetivo definido e que têm confiança em si mesmos”, concluiu o presidente do Sindcomércio.

Além de empresários e funcionários do comércio, o encontro e concurso “Vendedor do Ano” teve a presença de autoridades e representantes do Sindcomércio, Senac, Sebrae e Sesc.

A palestra de Willian Caldas foi descontraída e houve muita interação com o público

Centenas de comerciantes e comerciários prestigiaram o evento na noite desta terça-feira

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Jamilson Macedo: lições de um empresário de sucesso

COMÉRCIO EM AÇÃO – Como o hoje reconhecido e respeitado empresário Jamilson Macedo co-meçou a carreira?Jamilson Macedo – Meu pai era al-faiate, carteiro e músico. Já minha mãe foi cantineira. Aos 12 anos iniciei a minha vida trabalhando como en-graxate. Já aos 14 estava no comércio como vendedor. Naquela época, além de estudar, eu também trabalhava em

Conheça a trajetória e as opiniões do proprietário das franquias O Boticário e Le Postiche,também ex-dono do Bedrock Boliche Em 1987 eu

efetivamente me mudei para o Vale do Aço, pois imaginei que havia um mercado promissor aqui.

um bazar, uma espécie de armarinho lá em Água Boa, onde aprendi muito com meu primeiro e exigente patrão. Em 1�77, com 17 anos, me mudei-para o Paraná para enfrentar o mun-do. Lá trabalhei em um açougue, em um frigorífico e por último no Banco Mercantil de São Paulo. Foi quando minha vida profissional começou definitivamente, mas fui bancário apenas por dois anos, pois em 1�82

conheci o Boticário e resolvi sair do banco. Aos 23 anos voltei para Mi-nas Gerais já para trazer o Boticário e inaugurei a primeira loja em 15 de abril de 1�83, em Teófilo Otoni. Nessa época o Boticário ainda não era fran-quia, uma vez que se tratava de um comércio normal e o proprietário era apenas um revendedor de produtos, não havia compromisso com a mar-ca e a loja não precisava ser padro-

Era década de 80 quando o diligente empresário Jamilson Maria de Macedo Soares enxergou em Ipatinga um mercado promissor. Não titubeou ao decidir que no Vale do Aço se estabeleceria com suas franquias O Boticário. Já casado, criou seus três filhos na região. Nas-cido em 1960 na cidade de Água Boa, no Vale do Mucuri, Jamilson é o entrevistado deste mês da seção “Bate-papo com o comerciante”. Ele recebeu a reportagem da revista COMÉRCIO EM AÇÃO em seu escritó-rio na Av. 28 de Abril. Após mostrar com orgulho uma funcionária con-tratada há mais de 16 anos, o empresário – que completa três décadas no comércio no próximo mês de abril – chamou a esposa Salete Soares para a longa conversa que se estenderia a seguir. Confira!

Jamilson Maria de Macedo Soares foi engraxate, traba-lhou em um bazar e também como bancário antes de entrar para o ramo de perfumaria e cosméticos

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nizada. Depois, em 1�85, abri uma nova loja em Governador Valadares. Já em março de 1�8� inauguramos no JG Shopping, na Avenida 28 de abril, a primeira unidade do Boticário em Ipatinga. Foi então que em 1�87 eu efetivamente me mudei para o Vale do Aço, fechei a loja em Teófi-lo Otoni e vendi a de Valadares para meu sócio, pois imaginei que havia um mercado promissor em Ipatinga, uma cidade nova em uma região me-talúrgica. Achei que aqui tinha mais potencial e futuro do que lá, como na prática aconteceu.

C.A. – Seus filhos também se tor-naram comerciantes?J.M. – Me casei com a Salete em 1�84, no Paraná, e tenho três filhos: Thiago, Jamile e Guilherme. O Thiago ainda não se manifestou para dar se-quência na nossa função de lojista e está nos Estados Unidos fazendo cur-so para piloto de avião. O Guilherme faz arquitetura em Belo Horizonte e a Jamile, que é a do meio, é psicóloga e está com a gente no ‘processo de sucessão familiar’, que é um projeto que o Boticário tem para os filhos su-cederem os pais nas franquias. Esse processo dura dois anos e a Jamile está na metade. Ela está passando por vários treinamentos e, caso seja aprovada, estará habilitada a ser uma

sucessora nas nossas lojas. É um pro-cesso sério, pois o Boticário sabe que a pessoa que for assumir os negócios tem que estar preparada.

C.A. – Atualmente quais são os principais diferenciais do Boticá-rio?J.M. – Temos nove lojas na região, sendo que oito são abertas ao públi-co e uma é usada apenas para aten-der as nossas revendedoras, que são cerca de 300 profissionais que reven-dem de porta em porta. São duas lo-jas na Avenida 28 de Abril, no Centro de Ipatinga, uma no Bairro Canaã, outra no Horto e mais uma no Sho-pping do Vale. Temos três unidades do Boticário em Fabriciano: uma no Bretas do Melo Viana e outras duas no Centro, nas ruas Maria Matos e Cel. Silvino Pereira. Eu tenho a certe-za de que o nosso carro-chefe hoje é a qualidade dos produtos e do pa-drão visual das lojas, que é uma das coisas que o Boticário mais se pre-ocupa. Existe um ciclo que, a cada 5, � anos, temos que trocar todo o padrão visual. A loja não fica ‘cansa-da’, pois muda tudo: do piso ao teto e até os uniformes. Nesse intervalo também damos uma repaginada na loja a cada três anos para não ficar muito cansativo. Isso é um grande diferencial... Há ainda a mídia que o

Boticário faz que é sensacional: para se ter uma ideia, patrocinamos até o programa Fantástico da Rede Globo. O Boticário também tem uma grande preocupação com a preservação am-biental: temos uma fundação de pro-teção à natureza internacionalmente reconhecida, que atua há 25 anos e tem patrocinado vários projetos am-bientais no Brasil inteiro – já tendo sido reconhecida pelo Greenpeace. Outra grande vantagem do Boticário é que as lojas estão sempre bem lo-calizadas.

C.A. – E sobre as vantagens e des-vantagens em ser comerciante?J.M. – Ter o próprio negócio e rea-lizar-se profissionalmente é uma das grandes alegrias em ser empresário. Todo mundo sonha em ter um negó-cio e quer ser patrão... É comum ver isso no dia a dia por causa da reali-zação que boa parte dos empresários alcança. Mas o mais difícil é achar um negócio que é a sua cara, que te dê prazer em fazer! Vi em um canal de televisão que as pessoas muito antes de gostar, querem ter um negócio para faturar. Às vezes só se pensa em ganhar dinheiro sem se importar com a satisfação pessoal. ‘Será que esse negócio combina e condiz comi-go?’. ‘Será que vai atender as minhas necessidades pessoais?’ Quem quer ser empresário tem que se fazer essas perguntas. O Boticário me permitiu isso... Mas não é fácil ser comercian-te, principalmente quando o negócio

O empresário com a família em setembro de 1998, durante a inauguração da loja do Boticário no Shopping do Vale

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atinge um patamar muito alto. Hoje nós temos 100 funcionários, para os quais oferecemos ticket alimentação de R$ 200, plano de saúde Unimed e plano odontológico extensivo aos dependentes. São 100 famílias que dependem do nosso negócio. Atin-gimos um nível de profissionaliza-ção muito grande, mas passamos por várias crises, planos de governo e moedas. Cada governo que entrou inventou uma coisa e a gente está aí firme. Tem também a carga tributária que é altíssima, os bancos que não são acessíveis e a taxa de juros que é absurda.

C.A. – E como é ser um franque-ado?J.M. – A franquia hoje é um ótimo empreendimento. É um sistema se-guro, onde você tem todo o apoio na gestão do negócio e muitos treina-mentos. A diferença de uma rede de franquias para um negócio indepen-dente é muito grande, uma vez que na franquia te entregam tudo pratica-mente pronto. A gente paga um cus-to alto, mas é um negócio que tem uma segurança maior, uma rentabili-dade interessante e poucos riscos. E é por isso que o segmento cresceu tan-to. Hoje o Boticário é a maior fran-quia de cosméticos e perfumaria do mundo: existem em torno de 4.000 lojas no Brasil. São nada menos que quatro produtos vendidos por segun-do. É muita coisa! Muito nos orgulha o fato de que dos 3� anos de existên-

cia do Boticário, nós temos 30 anos de franqueado. É ótimo saber que o Vale do Aço está hoje entre as cinco regiões mais importantes do Boticá-rio em Minas Gerais, perdendo só para Uberlândia, Juiz de Fora, Mon-tes Claros e Belo Horizonte, que são grandes polos. Há, ainda, a possibi-lidade de expandirmos e colocarmos uma loja no Bairro Bom Jardim, mas ainda estamos estudando esta hipó-tese.

C.A – Quais são os outros negó-cios geridos pelo empresário Ja-milson Macedo ao longo desses anos no Vale do Aço?J.M. – Além do Boticário, nós temos duas lojas da Le Postiche em Ipatin-ga (Av. 28 de Abril e Shopping do Vale). Não são franquias e sim licen-ciamento. A diferença é que no siste-ma de franquias nós recebemos tudo padronizado. Já no licenciamento temos uma liberdade maior, não é tudo tão blindado como é a franquia. Nós tivemos também o Bedrock Bo-liche e Chopperia, que funcionou de 1��7 até 2000, na Avenida Macapá, no Bairro Veneza. Era uma casa com 1.200 metros quadrados, climatiza-da e que contava com 32 funcioná-rios. Primeiro era boliche, mas depois se transformou também em uma casa de forró, mas como em todo negócio que envolve a vida noturna, passou. É uma “onda” que vem e acaba. Durou três anos só, mas foi uma experiência muito válida. Ser-

viu para aprendermos que não é fácil trabalhar com vida noturna. Para se ter uma ideia, em alguns dias rece-bíamos mais de 3.000 pessoas lá no Bedrock. No show da banda Trio For-rozão nós recebemos 3.400 clientes. Ainda tivemos shows com os grupos Fala Mansa e Calcinha Preta, além do cantor Dominguinhos.

C.A. – E quais as dicas para quem quer ser comerciante?J.M. – A pessoa que pensa em abrir um negócio tem que pensar em tudo, entrar com cara, coragem e vontade, mas com um pouco de pé no chão e sabendo que não é fácil essa vida de comerciante. Muitos empresários abrem um negócio e rapidamente saem do mercado. Para quem quer ser um comerciante, fica a dica: tenha determinação e experiência naquilo que quer fazer. Eu confesso que não tinha experiência quando comecei, mas os tempos eram outros. Hoje a pessoa precisa saber, conhecer o que ela quer fazer e buscar conhecimento o tempo todo, pois sem informação não se chega a lugar nenhum. É aí que entra a vantagem da franquia, que te oferece cursos de capacita-ção e outros treinamentos. Estamos sempre nos renovando e o Boticário nos mantém ligados, antenados e fo-cados no negócio. Mas ser empresá-rio é muito gratificante... Tanto que resolvi comemorar todas as datas importantes dos meus negócios e da minha vida pessoal com vinhos de sa-fras especiais que consegui adquirir no ano passado, veja só: Safra 1�82: retorno para Minas Gerais trazendo O Boticário; Safra 1�83: Abertura da minha 1ª loja, em Teófilo Otoni; Safra 1�85: nascimento do meu primeiro filho Thiago; Safra 1�8�: Abertura da minha primeira loja em Ipatinga; Sa-fra 1�88: Nascimento da minha filha Jamile; Safra 1��0: Nascimento do meu filho Guilherme. Todos os vinhos são um verdadeiro tesouro e estão armazenados adequadamente para brindarmos num momento especial.

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Jamilson ao lado da primeira funcionária no dia em que inaugurou sua primeira loja, em 1983, em Teófilo Otoni

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