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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 53 - Dezembro 2013

Revista Digital de Podologia · 2019-12-12 · Realização Apoio Institucional Apoio Temário preliminar: ... No nível da pélvis localiza-se a veia ilíaca externa (provem da veia

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 53 - Dezembro 2013

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A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou servi-ços publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações firmadas não refletem necessariamente a opinião da direção,que são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radio-grafias, etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ouparcial do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

Rev ista podo log ia . c om n ° 5 3 D e z e m b ro 2 0 1 3

ÍNDICEPag.

6 - A insuficiência venosa crônica.Podóloga Jessica Ruiz Toledo. Espanha.

16 - Efeitos do excercício continuo e intermitente sobre a pegada do pé.Laura Delgado-Abellán, Xavier Aguado, Ester Jiménez-Ormeño, Laura Mecerreyes, Luis M. Alegre. Espanha.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 33.

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E N C O N T R ODAS ESTRELASNA PODOLOGIA

Pdga. Rosana Ribeiro- Atuação do Podólogo no HPV.Pdga. Lorraine Cristina de Oliveira- Procedimentos podológico em úlcera de

pé diabético.Pdga. Luciana Terrosse- Urgências em emergências na Podologia.

Primeiros Socorros.Pdga. Jane Cristina de Carvalho- Procedimentos podológico en calo sub-

ungueal e periungueal.Pdgo-Dr. Alberto Malachias Rascassi- Ação das órteses plantares nas patologias

podológicas.Pdga. Gilvânia de Araújo Carvalho- Biossegurança: risco e prevenção respi-

ratoria.Dr. Caio Nery - Deformidades do antepé.

Uma visita ao centro cirúrgico.

Dra. Natalia Mayumi Inada- Tratamento de onicomicose por terapia

fotodinâmica: Mecanismos de ação, proto-colo clínico e resultados.

Pdgo. Adelcio Cordeiro- Atuação do podólogo no pé do idoso.Pdga. Marcia Helena Garcia Nascimento- Procedimento podológico en ceratodermia

plantar.Pdga. Maria Aparecida Lima- Procedimentos podológicos variados em

pacientes portadores de Diabetes Mellitus.Pdgo. Ezequiel Pereira Rocha- Pé reumático.Pdgo. Orlando Madella Jr.- Terapias de Resultados aplicadas na

Podologia.Pdga. Rosalia Prieto- Podopediatria.

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RESUMO

A insuficiência venosa é a conjunção da dilata-ção e alongamento das veias das extremidadesinferiores.

O sistema venoso sofre a incapacidade de cum-prir com sua função de drenagem. Depois dediversos métodos de diagnostico (exame clinico,diagnostico diferencial, valorização hemodinâmi-ca etc.) se estabelece uma classificação segundoo tipo de insuficiência venosa (primaria ou veno-sa superficial ou varizes e secundaria ou não pós-trombótica), e uma classificação segundo sua cli-nica “os critérios do CEAP”.

Os tratamentos existentes são diversos como:medidas higiênico-dietéticas, meias de compres-são externa, veno-fármacos, escleroterapia ecirurgia. Consiste em realizar um algoritmo deatuação na síndrome varicoso das extremidadesinferiores, em definitiva da patologia vascularpara prevenir ou atuar diante das úlceras veno-sas.

Palabras clave: Insuficiencia venosa. CEAP.Úlcera.

SUMMARY

Venous insufficiency is characterized by a dila-tation and elongation of the veins of the lowerextremities. The venous insufficiency is unable towork properly as a drainage system.

A classification according to the type of venousin- sufficiency (primary, superficial venous orvaricose veins and secondary or thrombotic) anda classifi- cation based on its clinical ‘The CEAPCriteria’ is established after several diagnosticmethods (clinical examination, differential diag-nosis, hemodynamic assessment, etc…)

Different treatments exist, from hygienic anddiet measures, compression stockings, sclerothe-rapy to surgical.

Our purpose is to present an algorithm for thevas- cular pathology in order to prevent or per-form when venous ulcers appear.

Key words: Venous insufficiency. CEAP. Ulcer.

ANATOMIA E REDES VENOSAS

As veias das extremidades inferiores estão divi-didas em três sistemas(1):

- Superficial- Profundo- Perfurante

O sistema venoso superficial

Esta integrada pelo sistema da veia safenainterna (inicia-se na zona premaleolar no nível domaléolo interno e sobe pela cara interna daperna e a coxa ate desembocar na veia femoralcomum pelo meio do cajado da veia safena). Aveia safena externa inicia-se na região retromaleolar externa e ascende pela cara póstero-externa da perna fazendo-se posterior e desem-bocando a uns centímetros da dobra cutânea dooco poplíteo na veia poplítea.

O sistema venoso profundo

Distingue-se um sistema condutor e um siste-ma muscular.

Na perna existem três grupos das veias condu-toras: o tibial anterior, tibial posterior e o grupoperônio interconectadas entre si pelas chamadasveias ponte.

As veias tibiais e poplíteas confluem em doisramos na altura da articulação do joelho e for-mam a veia poplítea. Esta em seu trajeto deno-mina-se veia femoral superficial e no nível domúsculo prossegue a veia femoral profunda queao unir-se na veia femoral superficial forma a veiafemoral comum. No nível da pélvis localiza-se aveia ilíaca externa (provem da veia femoralcomum) e a veia ilíaca interna.

Sistema venoso perfurante

As veias perfurantes comunicam às veiassuperficiais e profundas permitindo o fluxo san-guíneo unidirecional(2).

A localização

- Metade da coxa: (canal Hunter) atravessa a

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A Isuficiência Venosa Crônica

Podóloga Jessica Ruiz Toledo. Espanha.

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coxa sartório e une a veia safena interna com aveia femoral superficial.

- Perna: a uns 10cm distante do joelho seencontra a veia perfurante Boyd.

- Metade da perna: localiza-se a veia perfuran-te de Sherman.

- A 6cm. Proximal do maléolo interno: localiza-se a veia perfurante Cocket I ao Cocket II eCocket III.

- O grupo lateral da perna: comunica a veiasafena externa com a veia peronea supramaleo-lar interno a uns 6-12 cm. e mais proximamentecomunica a veia safena externa com a veia domúsculo ósseo e gastrocnemios³.

- Inframeolar interno e externo: denomina-se aveia perfurante de Kuster.

- No nível da coxa: localizam-se a veia perfu-rante Hach (cara posterior do músculo), a veiaperfurante de Dodd (terço proximal e meio dacoxa medial), a veia perfurante de Hunter (locali-zada no terço distal da coxa) e a veia perfurantedo oco poplíteo (localizada na cara posterior dis-tal da coxa).

As veias deste sistema estão dotadas de válvu-las. As veias tibial e peroneal possuem uma vál-vula a cada 1cm. a 3cm.

Anotação: segundo os autores da SociedadeItaliana de Flebologia os seguintes termos signi-ficam²:

- Veia perfurante: é aquela veia que perfura afáscia muscular relacionando veias superficiaiscom profundas.

- Veia comunicante: comunica dois segmentosdiferentes, o superficial ou profundo.

- Veia colateral: é uma veia menor que juntocom veias similares convergem em veias coleto-ras do mesmo segmento.

O retorno venoso do sangue para o coração sealcança graças a estes dois sistemas.

As válvulas permitem um fluxo unidirecional eo avanço do sangue desde as zonas distais ászonas proximais graças á bomba muscular.

O ortostatismo produz um aumento da pressãohidrostática no tornozelo. Ao caminhar con-traem-se nas veias da musculatura produzindo aprogressão do fluxo venoso em ascensão e um

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descanso da pressão hidrostática neste nível(3).

A INSUFICIÊNCIA VENOSA

É a conjunção da dilatação e o alongamentodas veias das extremidades inferiores em funçãodas diversas etiologias que incidem sobreelas(4).

Classificação

Primarias ou insuficiência venosa superficial(Figura 1)

- Telangiectasias: são dilatações intradérmicasdo plexo venoso a causa de uma hipertensãovenosa associada a uma fragilidade capilar cons-titucional. Seu diâmetro oscila em até 1mm esão assintomáticas.

- Varizes reticulares: são dilatações hipodér-micas, assintomáticas, de baixo calibre (2-4mm)e sem repercussão.

- Varizes tronculares: são dilatações dos tron-cos venoso superficiais.

- Veias perfurantes: são veias que comunicamo sistema venoso superficial e o profundo.

- Varizes superficiais: podem ser recorrentesvulvares ou perianais.

- Insuficiência venosa profunda: pode ser tron-cular (de troncos venosos. Principais do sistemavenoso profundo), e gemelar (varizes localizadasno nível dos plexos gemelares).

- Insuficiência venosa mista: combina a insufi-ciência do sistema venoso profundo e o sistemavenoso superficial.

- Insuficiência venosa crônica: engloba altera-

Fig. 1 - Presença de Varizes

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ções da dilatação das veias das extremidadesinferiores, de suas válvulas e a hipertensão veno-sa.

Os estágios se estabelecem segundo seu tipode classificação:

1. Classificação de Widmer:

- Estagio I: presença de corona flebectasica nomaléolo interno e edema.

- Estagio II: transtornos tróficos.- Estagio III: úlcera na perna.

2. Classificação em 1994 do CEAP propostapelo International Consensus Commite on VenousDisease5:

Segundo sua clinica:

- C0 ausência ou palpável da doença venosa.- C1 telangiectasias ou varizes reticulares.- C2 varizes (Figura 2).- C3 edema.- C4 transtornos tróficos (Figura 3).- C5 transtornos tróficos e úlcera (C5A assinto-

mático ou C5B sintomático).

Segundo sua etiologia:

- Ec: congênita- Ep: primaria- Es: secundaria de etiologia desconhecida

Segundo sua anatomia

- As: veias do sistema superficial- Ad: veias do sistema profundo- Ap: veias perfurantes

Segundo sua fisiopatologia:

- Pr: refluxo- Po: obstrução- Pro: refluxo e obstrução

Pontuação clinica

A pontuação clinica pode ser vista na Tabela 1.

Critérios da classificação incapacitante:

- 0 assintomático- 1 capacidade para efetuar uma vida normal

com contenção elástica.- 2 capacidades de realizar uma jornada labo-

ral completa com contenção elástica.- 3 incapacidades para trabalhar.

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As varizes afetam 20-30% da população adulta(5:1 majoritariamente mulheres) e em pessoasmaiores de 50 anos geralmente.

Existem fatores do risco como a idade, a bipe-destação prolongada, a herança, a exposição aocalor, a constipação, os anticonceptivos, trauma-tismos e alterações da estática plantar. As vari-zes apresentam sintomas como: pesadez doloro-sa, calor anormal, coceira intensa e câimbrasnoturnas(6).

Requerem uma inspeção por parte do profis-sional mediante provas clinicas (Perthes,Trendelembourg e Pratts) assim como umEcodoppler (pletismo, fotopletismo e flebogra-fia).

As indicações para realizar esta prova são(7):- Veias varicosas recorrentes.- Historico de tromboflebites superficial.- Eczema varicoso.- Lipodermatoescleroses.- Ulceração (Figura 4).- Pigmentação hemossiderina (Figura 5).

Fig. 2 - Presença de Varizes

Fig. 3 - Transtornos tróficos

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Os tratamentos para as varizes essenciais consistem em flebotonicos, meias de elastocompressão,laser nas telangiectasias e cirurgia em casos de varizes tronculares, perfurantes e comunicantesdenominadas safenectomias ou varicectomias de Muller.

Existe uma classificação de meias elasticas(8) (Tabela 2).

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Dor 0 ausência 1 moderado 2 severo

Edema 0 ausência 1 moderado 2 intenso

Claudicação venosa 0 ausente 1 moderado 2 incapacitante

Pigmentação 0 ausente 1 localizada 2 extensa

Lipodermatoesclerosis 0 ausente 1 localizada 2 extensa

Úlcera (tamanho) 0 ausente 1-2 cm 2 cm ou menos

Úlcera (duração) 0 ausente Menos 3 meses 2-3 meses

Úlcera (recorrência) 0 ausência 1 cicatrizada 2 recorrência

Úlcera (número) 0 ausência 1 simple 2 múltiple

Clase Pressão tornozelo (mmHg) Indicações

I rápida 15-20 Varicosidades

II normal 25-32Varizes essenciaisIVC edemaPós-cirurgía

II forte 34-46S pós-flebíticoÚlceras venosas

IV extraforte +49Pós-flebítico severoLinfoedemas

Tabela 1. Pontuação clínica

Tabela 2. Clasificación de medias elásticas(10)

Figura 4. Ulceração Figura 5. Depósitos de hemosiderina

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Secundarias ou não pós-trombóticas

- Hipoplasias valvulares: é rara, afeta as válvu-las em sua totalidade ou de forma segmentaria.

- Aneurismas venosos: pode afetar o sistemavenoso superficial ou profundo indistintamente.Se são do superficial localiza-se no nível doscajados safenos.

- Tumores venosos: tumores da veia cava edegeneração cística da veia femoral.

- Doenças do colágeno: é a síndrome de Ehlers-Danlos aonde aparecem varizes do tipo II e III.

- Fistula arteriovenosa: podem ser congênitas(múltiplas e salientes) ou as adquiridas (iatrogê-nicas ou pós-traumáticas).

- Pós-trombóticas.

INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA

É a incapacidade do sistema venoso das extre-midades inferiores para cumprir a função de dre-nagem venoso dos tecidos e sua função de ter-moregulação e reservatório.

Existe uma classificação da insuficiência veno-sa cronica(9):

- Grau 0: sem patologia.- Grau C1: telangiectasias, veias reticulares e

corona maleolar.- Grau C2: varizes.- Grau C3: edema sem atrofia dérmica.- Grau C4: trocas tróficas e pré-ulceração.- Grau C5: trocas tróficas e úlcera cicatrizada.- Grau C6: trocas tróficas e úlcera ativa.

DIAGNOSTICO

O exame clinico deve constar de uma corretaanamnese para orientar a possível etiologia dainsuficiência venosa.

A sintomatologia mais frequente é:- Pesadez ortostática.- Dor ortostático.- Edema.- Prurido.- Câimbras noturnas.- Síndrome das “pernas inquietas”.- Intolerância ao calor.- Hipersensibilidade.

É importante saber se os sintomas aparecemde manha ou no passar do dia.

Deve-se ter presente se existem patologiasassociadas como transtornos arteriais, neuroló-gicos ou osteo-articulares.

Durante a exploração deve-se realizar uma ana-lise em bipedestação e no decúbito supino.

Em bipedestação:

- Extensão das varizes.- Presença, grau e extensão do edema uni ou

bilateral.- Realizar as seguintes manobras:- Manobra de Schwartz: palpação distal do tra-

jeto varicoso, percebendo a “onda” da colunasanguínea ao atingir proximalmente á varize.

- Prova do Trendelemburg: colocação de umtorniquete proximal na raiz do músculo com opaciente deitado, ao levantar-se e observar aausência do preenchimento varicoso e preen-chendo-se bruscamente ao soltar o torniquete.

- Manobra de Perthes: colocação de um torni-quete por baixo do joelho com o paciente embipedestação observa-se o esvaziamento venosodepois do exercício sempre que tenha permeabi-lidade do sistema venoso profundo.

Em decúbito supino:

- Avaliar o aporte arterial palpando os pulsosperiféricos.

- Constatar a simetria de ambas as extremida-des medindo os diâmetros da panturrilha, supra-maleolar, dorso do pé e músculo.

- Exame da pele (coloração por se existe pig-mentação, eritema ou erupções) e transtornostróficos como (dermatites, atrofia branca, esca-ras, acroangiodermatites, ulcerações ou cicatri-zes) (Figuras 6, 7 e 8).

- Exame da parte branda para detectar presen-ça do edema, calcificações subcutâneas ou pre-sença de hematomas.

- Avaliação osteoarticular mediante um examede mobilidade articular, presença de dores sele-tivos, calosidades plantares, etc.

Existem técnicas de diagnostico não invasivo:as pletismográficas que medem variações devolumes e as técnicas de ultrassom como oDoppler continuo ou o Eco-Doppler.

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Figura 6. Pigamentação ocre

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Um método de diagnostico útil é o DopplerColorido que está indicado para:

- Diagnosticar tromboses venosas profundaspor cima do joelho.

- Detectar anomalias das válvulas venosas pro-fundas.

- Refluxo venoso superficial.- Estudo de perfurantes insuficientes.

Deve-se realizar com o paciente em bipedesta-ção, emprega-se um transdutor de 7.5-10Mhzcom Doppler pulsado.

A duração do refluxo deve ser superior a 0,5

para não existir patologia. A severidade da insu-ficiência determina a velocidade do refluxo,devendo ser superior a 30cm/seg. Se sé diag-nostica como severa.

A complicação mais severa da insuficiênciavenosa crônica é a ulcera, que consiste na percade substancias dermoepidérmica, com dificulda-de para cicatrizar e uma tendência á reaparecer.Para sofrer úlceras venosas existem fatores pre-disponentes como o tabagismo, hiperlipemia oudiabetes.

As complicações da insuficiência venosa são:- Desde a dermatite ocre a uma ulceração.- Varicorragia.- Trombose venosa superficial.

Deve-se realizar um diagnostico diferencial de:- Edema: podem ser por outras causas comotumores, de origem cardíaca, renal, hepática,disproteinemias ou secundários a remédiosou por transtornos osteoarticulares.No caso da insuficiência venosa aumenta oliquido no espaço intersticial devido a umaumento da pressão venosa capilar que leva auma fuga do fluido para fora do espaço intra-vascular. Ao apalpar a extremidade inferiorapresenta-se o sinal de fóvea exceto quando acausa é o dano linfático.- Eritema: pode ser por uma linfangites aguda,vasculites nodular, eritema nodoso, angiodis-plasias ou livedo reticularia.- Transtornos tróficos (Figura 9): as pigmenta-ções podem ser devido a uma dermatopatiadiabética ou com hepatopatia crônica, oseczemas de contato, as úlceras de outras etio-logias como pós-traumáticas, isquêmicas,hipertensivas, etc. os eczemas gravitacionaispor uma insuficiência venosa consistem empresença de eritema, xeroses e descamaçãodo pé devido á hipertensão arterial.Manifesta-se na cara inferior interna das per-

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Figura 7. Pigamentação ocre Figura 9. Senha de patología vascular venosa

Figura 8. Transtornos tróficos

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nas com vênulas dilatadas no dorso do pé. Se progredir, a doença manifesta-se na regiãomedia e superior da perna e causa os depósi-tos de hemossiderina na derme.

CLINICA DA ÚLCERA VENOSA

As úlceras venosas se desenvolvem em umestagio final como consequência de uma má-nutrição cutanea(10). As bordas da úlcera sãodefinidas, irregulares ou endurecidas.

Previamente á ulceração manifesta-se no esta-gio de lipodermatoescleroses que consiste nodeposito dos metabolitos da hemoglobina notecido subcutaneo(10).

Localizam-se em 1/3 inferior do maléolo inter-no, seu fundo é fibrinoso, supurante, não doloro-sa (a exceção que esteja sobre infectada) e pouconecrótica. Aparece de forma progressiva e otamanho é variável. A periferia da lesão apresen-ta dermatite ocre e eczema.

Podem sobre infectar-se pelas bactérias, asmais frequentes o estafilococo dourado ou apseudômonas aeruginosas assim como as ente-robactérias. Solem-se tratar com antibio-terapiasistêmica e redução da hipertensão venosa.Deve-se combinar com higiene da zona, estimu-lação fibroblástica, hicrocoloides e apositos oclu-sivos.

TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA

Medidas gerais¹

- Evitar a obesidade.- Evitar o sedentarismo e ortostatismo prolon-gado.- Evitar roupas justas, com efeito torniquete ecalçado que alcance a metade do talão (máxi-mo 3cm).- Evitar a exposição a focos de calor.- Evitar a ingestão de anovulatórios.- Repouso com elevação das extremidadesinferiores.- Durante o descanso noturno elevar as extre-midades a uns 25cm.- Realização de drenagens linfáticas por partedo especialista.- Hidroterapia ou cura de Kneipp.

O exercício físico é recomendável, caminhar de1 a 2 horas diárias, assim como a bicicleta ou anatação.

As meias compressivas

É o tratamento conservador fundamental.

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Aumenta o retorno venoso, diminui o refluxo epor tanto reduz a hipertensão venosa.

Existem diversos tipos de meias:

- De compressão elástica: é muito usada. Existeas de compressão leve que não sobrepesamos 20 mm de Hg, a compressão media quenão alcança os 30, a compressão forte quechega aos 40 e a compressão extra-forte quealcança os 48.A maior grau clinico maior compressão.

- De compressão inelástica ou de contenção: éuma funda inelástica que atua no momento doexercício e não com o relaxamento. A maisempregada é “a manga de Unna” que é per-manente e logo a bota de Duke que é umavariante.- Combinação de sistemas multi-capas com qua-lidades elásticas e inelásticas. Empregam-seem pacientes com úlceras venosa e impossi-bilidade de realizar um repouso da extremida-de.

- Pressoterapia instrumental com fundas infláveisa diferentes pressões.

Segundo a CEAP:C2 .......... meia elástica grau 18-21 mmHg.C3 .......... meia grau 22-29 mmHg.C4-C5 ..... meia grau 30-40 mmHg. C6 .......... meia grau 30-40 mmHg.

As meias elásticas estão contraindicadas seexistir uma isquemia arterial, dermatites, artri-tes reumatoide em fase aguda, alergia ao tecido,índice tornozelo/braço=0,6=0,8, insuficiênciacardíaca instável ou hipertensão arterial.

É importante que a meia se ajuste a cadapaciente. Deve-se colocar pela manha antes delevantar-se da cama. Existem diferentes tipos demeias elásticas: ate o joelho, ate a coxa, ate avirilha, tipo panty ou tipo panty com aberturapara homem e panty para grávidas.

Tratamento farmacológico

Os chamados venotónicos que se classificamem antivaricosos sistêmicos ou vasoprotetorespor via sistêmica.

Sua classificação segundo seus grupos genéri-cos seriam(12):

- hidroquinonas- gamma-benzopironas- alfa-benzopironas- saponinas- acido ascórbico

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Outros medicamentos seriam: anticoagulantesse sé considera risco trombótico, antibióticos emcaso de úlceras sobre infectadas e diuréticos (deforma transitória e em doses baixas).

Os medicamentos flebotónicos segundo aAgencia Espanhola de Medicamento em setem-bro de 2002 estão indicados no alivio á curtoprazo (3 meses) do edema e dos sintomas.

A escleroterapia: consiste na injeção de umliquido esclerosante na luz venosa. Utiliza-se emtelangiectasias e esta contraindicada em varizestronculares, veias do pé e insuficiência da safenainterna ou externa.

Os tratamentos tópicos realizaram-se depoisde uma higiene com soro ou água e sabão.

Posterior desbridamento enzimático ou autiliti-co segundo o estado. Aplicação de produtoshidrogéis, hidrocoloides, carvão ativado, poliure-tanos, etc.

CONCLUSÕES

A insuficiência venosa caracteriza-se por umahipertensão venosa com ou sem refluxo.

O Doppler continuo bidirecional é um procedi-mento qualitativo da presença deste refluxo e épor tanto o método não invasivo de escolha pararealizar um correto diagnostico.

Os fatores de risco de sofrer esta doença são osedentarismo, o sobrepeso, os antecedentesfamiliares e as profissões de risco.

O algoritmo de classificação vem determinadopelos parâmetros do CEAP, universalmente utili-zado.

As varizes pressupõem uma existência destapatologia que manifestará com pesadez das per-nas, câimbras musculares, parestesias, edemas,dor, trocas dérmicas e úlceras.

Os tratamentos dependem do estagio e podemser conservadores ou cirúrgicos.

Um algoritmo que pode ser útil na atuação daSíndrome varicoso das extremidades inferiores éo que se tem elaborado na Figura 10.

Autor:

Podóloga Jessica Ruiz ToledoDiplomada en Podología.

Universidad de Barcelona. Postgrado en Curas y Principios quirúrgicos.

Máster en Podología Quirúrgica.

Síndrome varicoso

Anamnese, estudos de fatores hereditários,conhecimentos de fatores predisponentes e

hábitos do paciente

Sintomas

- pesadez ortostática- dor ortostático- edema- prurido- câimbras noturnas- síndrome de “pernas inquietas”- intolerância ao calor- hipersensibilidade

Exploração física

- manobra de Schwartz- proba de Trendelemburg- manobra de Perthes- valorar os pulsos periféricos- verificar a simetria de ambas extremidades

medindo os diâmetros- exame da pele e transtornos tróficos- exame das partes moles para detectar pre-

sença de edema, calcificações subcutâneas ou presença de hematomas

- valoração osteo-articular

Varizes (localização, extensão e complicações dérmicas)

Classificação CEAPCEAP 2, CEAP 3, CEAP 4-5, CEAP 6

FármacosMeias de compressão gradual

Eco-Doppler

Cirurgia

Figura 10 - Algoritmo da actuação do Síndromevaricoso das extremidades inferiores

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Cartas:Avda. Josep Tarradellas i Joan 209, entlo. 4ª08901 L’Hospitalet de Llobregat. Barcelona

E-mail: [email protected]

Matéria publicada na Revista El Peu Vol. 30 - Nº 2 - Abril / Junio 2010

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RESUMO

Introdução

Este estudo buscou comparar as trocas produ-zidas na pegada do pé pelos deslocamentosintermitentes no futebol de salão e a corrida con-tinua, e estudar as diferenças na resposta entrehomens e mulheres.

Material e métodos

Participaram 10 homens (idade: 20.4±1.4anos) e 10 mulheres sãs e moderadamente ati-vas. Realizaram 3 sessões diferentes: um circuitodentro de um campo de futebol de salão comdiferentes direções e velocidades de corrida, umasessão de corrida continua com o mesmo volu-mem do circuito (2500 m) e 30 minutos de corri-da continua. Antes e depois das provas analisa-ram-se as distancias das pegadas do pé e a áreae largura do ante-pé, meio-pé e retro-pé.

Resultados e conclusões

As três sessões provocaram trocas significati-vas nas dimensões da pegada do pé (0.1-9.1%)ainda que só a largura do meio-pé foi sensível aonumero de apoios nos 30minutos de corrida(8.0%, P < 0.01).

No resto dos parâmetros analisados não tevediferença entre as sessões, o que indica que apartir de um determinado numero de apoios, apegada do pé não trocava mais, independente-mente do volume ou a intensidade do exercício. Amaioria destas trocas foram similares emhomens e mulheres.

Palavras chave: Pé, Índice do arco. Futebol desalão. Corrida. Calzado.

SUMMARY

Introduction: This study aimed to analyze thechanges in the footprint record produced by asimulated futsal course and continuous running.A secondary purpose was to analyze the respon-

se differences between men and women.

Methods: Ten active and healthy men (age:20.4±1.4years) and 10 women (age: 19.9±1.4years) volunteered for the study. They performed3 exercise sessions: an interval running courseinto a futsal pitch, a continuous running task withthe same distance of the course (2500 m) and30 minutes of continuous running. Before andafter the exercise sessions the foot lengths,widths and areas (forefoot, midfoot, rearfoot)were analyzed from the footprint record.

Results and conclusions: All the exercise ses-sions led to significant changes the footprintparameters (0.1-9.1%). Nonetheless, only themidfoot width changed differently by the greaternumber of steps performed (+8.0%,P < 0.01).The rest of the parametersshowed no differencesamong sessions, thus it seems that, from a givennumber of steps, the footprint dimensions didnot show greater changes, despite the differencesin exercise volume or step intensity. Most ofthese changes were similar between men andwomen.

Key words: Foot. Arch Index. Futsal. Running.Footwear.

INTRODUÇÃO

O pé é uma estrutura formada por múltiplasarticulações que se adapta diante de situaçõesque implicam altas cargas mecânicas, como acorrida. Por isso, a atividade física provoca trocasnas medidas do pé(1,2). O conhecimento destastrocas e de sua magnitude pode ser útil tantopara os profissionais da atividade física e oesporte, como para aqueles que estudam asinterações entre o pé e o calçado.

A maioria dos estudos da bibliografia demons-tra que a atividade física vigorosa modifica asdimensões do pé. Por exemplo, o estudo realiza-do por Cloughley & Mawdsley(3) mostra diferen-ças significativas entre as trocas provocadas por20 minutos de caminhada e 20 de corrida e

Efeitos do Exercício Continuo e Intermitente Sobre a Pegada do Pé

Laura Delgado-Abellán, Xavier Aguado, Ester Jiménez-Ormeño, Laura Mecerreyes, Luis M. Alegre. España.

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1

2

3

4

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McWorther et al.(4) encontrou diferenças depoisde só 12 minutos de corrida.

30 minutos de caminhada atlética tambémprovocava trocas nas dimensões do pé medidasa partir da pegada do pé(2).

Os estudos realizados com exercícios intermi-tentes como o voleibol5, 6mostram resultadoscontraditórios.

O trabalho de Sirgo et al.(6) mostra diferenciaisnas dimensões da pegada do pé depois do exer-cício, enquanto que o do Chalk et al.(5) nãoencontrou diferença nas dimensões do pé depoisde um jogo de voleibol.

Contudo, este ultimo trabalho apresenta limita-ções metodológicas relacionadas com o reduzidonumero de jogadores analisados para chegar aessas conclusões.

Por tanto, não encontramos trabalhos que ten-ham estudado os efeitos do volume e a intensi-dade dos apoios sobre as dimensões do pé.

Ademais, vários dos estudos anteriores só seconcentraram no volumem total do pé(3-5) semanalisar a zona de contato do pé com o solo. Aanalise da pegada do pé.

Além de informar de forma indireta sobre astrocas nas dimensões do pé, pode nos mostrarse existem trocas transitórias no apoio entreantes e depois do exercício.

Um exemplo do esporte que implica corridaintermitente e que é amplamente praticado é ofutebol de salão(7).

O estudo de Barbero-Álvarez et al.8 realizouuma quantificação da distancia total e as mediasde velocidades utilizadas durante uma partida defutebol de salão.

Isto nos permite poder comparar um volume decorrida intermitente de intensidade variável comum volume similar a de uma corrida continua.

McWorther et al.(4) também analisou os efeitosde caminhar e correr sobre os pés e nos resulta-dos obtidos pode-se observar que homens e mul-heres respondiam de formas diferentes, já quenão existia diferenças no grupo dos homensdepois de andar 12 minutos, e se produzia dife-renças no grupo das mulheres. Isto parece indi-car que as dimensões dos pés de homens e mul-heres respondem de forma diferente ao exercício.

O propósito deste estudo foi realizar uma com-paração entre as trocas produzidas na pegadados pés pelos deslocamentos que produzem nofutebol de salão e a corrida continua. Um objeti-vo secundário foi estudar as diferenças nas res-postas entre homens e mulheres.

MATERIAL E MÉTODO

Participantes

Participaram 20 estudantes da Ciência doEsporte (10 mulheres e 10 homens), com ascaracterísticas que aparecem na Tabela 1.

Excluiu-se aqueles que apresentavam lesõesrecentes em qualquer parte da extremidade infe-rior, transtornos na estrutura do pé, infecçõesnos pés e os que foram incapazes de correr 2500m em um mínimo de 20 minutos.

Todos os participantes, exceto uma mulheres(27.1kg•m-2) tinham um IMC abaixo de 25kg•m-2, com um valor médio de IMC de 21.9 (2.2)kg•m-2.

Por tudo isso entendemos que os resultadosnão foram influenciados por valores extremos deIMC, tal e como tem sido demonstrado previa-mente na bibliografia(9).

Todos os participantes foram informados dosobjetivos e possíveis riscos do estudo e assina-ram um consentimento informado.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética daUniversidade de Castilla-La Mancha.

Procedimento

Cada participante tomou parte em três sessõ-es diferentes durante um período de três sema-nas no mesmo período utilizando sempre omesmo calçado esportivo.

As três sessões incluíram um circuito dentro deum campo de futebol de salão, uma sessão decorrida continua com o mesmo volume do circui-

Idade(anos)

Massa (kg)Estatura

(m)

Homens n =10

20.4 (1.4) 68.9 (5.6)1.75

(0.06)

Mulheres n = 10

19.9 (1.4) 55.7 (8.9)1.61

(0.07)

TABELA 1.Características dos participantes do estudo

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to (2500 m) e outra sessão de 30 minutos decorrida continua. A atividade a realizar era assi-nalada ao azar a cada participante e entre elasdava-se uma semana de descanso. Antes edepois das provas tomavam-se as medidas do pédominante (Figura 1).

Instrumentos

Todas as medidas foram obtidas realizandofotopodogramas seguindo o protocolo deAguado, Izquierdo & González(10).

O sujeito ficava de pé no apoio bipodal com ospés paralelos separadas na largura dos ombros eobtinha-se um registro de alta qualidade dapegada do pé dominante mediante papel foto-gráfico e revelador. Todas as fotopodogramasforam digitalizadas com a ajuda do programaAreaCalc(11) que aplica o protocolo de Cavanagh& Rodgers(12).

Variáveis

As variáveis analisadas aparecem na Figura 2.

Medidas

Todos os sujeitos foram pesados e medidos naprimeira sessão do exercício. Antes de cada ses-são tomava-se o registro da pegada do pé domi-nante depois de estarem 10 minutos deitados emdecúbito supino sem calçado(4).

Estes 10 minutos serviam paraque as medidas do pé retornas-sem a seu estado basal, antes dosregistros da pegada do pé. Asmedidas foram retiradas no localda atividade para evitar desloca-mentos prévios ou posteriores aesta. Logo após terminar cadaprova voltou-se a tomar as mes-mas medidas. Como situação decontrole compararam-se as medi-das tomadas sem basal antes dassessões do exercício.

Sessões de exercício

O circuito foi realizado no pavil-hão poliesportivo no perímetro deuma pista de futebol de salão (20x 40 m). O volume total foi de2460 m distribuídos entre as dife-rentes velocidades e em ambos ossentidos de giro para que se repar-tissem de forma homogênea osimpactos sobre ambos os pés.

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FIGURA 2.Variaveis da pegada do pé analisadas mostradas sobre oregistro da pegada do pé. Abreviaturas: Area ante-pé (AA) mm2,Área meio-pé (AM) mm2, Área retro-pé (AR) mm2, Índice do arco(AI)12, Longitude pé com dedos (LCD) cm2, Longitude pé semdedos (LP) cm2, Área total (AT)25 mm2, Largura ante-pé (AnA)22cm2, Largura meio-pé (AnM) cm2, Largura retro-pé (AnR) 25 cm2

PRÉ

1. Repouso de 10 min

2. Fotopodograma

PÓS

1. Fotopodograma

SESSÃO(Aleatória)

Circuito2500 m30 min

FIGURA 1. Desenho do pé

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As provas de 2500 m e 30 minutos se desen-volveram em um circuito exterior de terra eplano. Os participantes deveriam completar umtotal de 2500 m e 30 minutos de corrida em velo-cidade constante, nas medias de velocidadesdescritas na Tabela 2.

As sessões de 2500 m e de 30 minutos foramrealizadas por cada participante a uma mesmavelocidade de corrida.

As velocidades de execução de ambas as pro-vas (2500 m e 30 minutos) foram determinadasdepois de realizar um estudo piloto com 5 sujei-tos, e correspondiam á máxima velocidade queeram capazes de manter para completar a provaa uma velocidade constante.

A prova de 2500 m veio determinada pelo volu-me total desenvolvido no circuito (2460 m) parapoder estabelecer uma comparação objetivaentre ambas às situações.

Finalmente, incluiu-se a prova de 30 minutospara comparar duas sessões com a mesmaintensidade porem de diferente volume. A veloci-dade das três sessões foi controlada com umcronometro manual.

Estatísticas

Todos os resultados foram expressos comomedidas (SD). Utilizou-se o software SPPS v. 17para Windows®, tomando como nível de signifi-cação P < 0.05. Usou-se um ANOVA fatorial detrês vias (3 x 2 x 2; sessão x sexo x momento da

medição) para estudar as possíveis diferençasnas respostas aos exercício entre homens e mul-heres.

Quando se encontrou um efeito principal signi-ficativo, empregaram-se provas t para amostrasrelacionadas para comparar os valores entreantes e depois do exercício, e uma ANOVA de umfator com o pós hoc de Bonferroni para analisaras diferenças entre as três sessões.

Na base das variáveis da área, largura e distan-cia, as médias de numero mínimo de sujeitosestimados para obter significação estatísticacom um erro α de 0.05 e uma potencia de 0.8 (1-β) iam de 7 a 17.

A confiabilidade das medições calculou-semediante os Coeficientes de CorrelaçãoIntraclasse (ICC) e os coeficientes de variação(CV), comparando as medidas tomadas em basalnas sessões do Circuito e os 2500 m.

RESULTADOS

Os ICCs para as medidas do estudo, encontra-dos ao comparar as medidas da situação contro-le apresentam-se na Tabela 3.

Todos estavam acima de 0.95, exceto na largu-ra do retro-pé, onde o ICC era de 0.901. Os CVsiam de 0.3 a 4.5%.

Ademais, não foram encontradas diferençassignificativas na comparação de nenhuma dasvariáveis.

Ao comparar as medidas antes e depois do

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Sessão de excercício

Velocidades (m/s) Series Volume (m) Volume total (m)

Circuito 0.2-1 5 × 40 m 200 2460

1.1-3 10 × 100 m 1000

3.1-5 18 × 40 m 720

5.1-7 17 × 20 m 340

>7.1 10 × 20 m 200

2500 m 2.08-2.7 -- -- 2500

30 minutos 2.08-2.7 3750-4850

Este circuito desenhou-se tendo em conta o estudo de Barbero-Álvarez et al.(8) no qual especificam-se asdistancias cobertas em cada uma das partes de um partido de futebol de salão e a porcentagem que é rea-lizada a cada uma das velocidades. Trabalhou-se só com os dados da primeira parte (Tabela 2).

TABELA 2. Resumo das velocidades e volumene utilizados em cada sessão de treinamento

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exercício, encontraram-se diferenças significati-vas nas três sessões, sendo as trocas percentuaisem cada variável: área total da pegada (Circuito:3.1%; 30 minutos: 3.3% y 2500 m: 2.7%; P <0.001), área do ante-pé (Circuito: 3.0%; 30 minu-tos: 2.7% y 2500 m: 2.8%; P < 0.001) e área domeio-pé (Circuito: 5.4%; 30 minutos: 9.1% y2500 m: 3.5%; P < 0.001, P < 0.01 y P < 0.05,respectivamente) sendo esta a variável que maiortroca apresentou.

Outras variáveis que trocaram ao menos emduas das três sessões foram o IA, a área do retro-pé e a largura do meio-pé (Tabela 4). As trocaspercentuais foram muito similares nas três ses-sões em todas as dimensões da pegada excetona largura do meio-pé.

A ANOVA de três fatores revelou uma interaçãosignificativa (P < 0.05) entre as trocas provoca-das na largura do meio-pé pelo Circuito (1.7%) ea sessão de 30 minutos (8.0%, P < 0.01). Estavariável, junto com a área do meio-pé (9.1%, P <0.01) foi a que mais trocou nas três sessões.

DISCUSSÃO

A metodologia utilizada, ainda que simples,tem demonstrado ser sensível e reproduzível.Além dos altos valores nas provas da fiabilidade,não se encontraram diferenças significativas aocomparar as três medidas em repouso.

Isto esta de acordo com estudos de Moholkar &Fenelon14 o qual mostrava que ao longo do dia

as variações que se produzem no volumem do pénão são significativas quando as pessoas anali-sadas não realizam uma atividade física vigorosae o de Pasley & O’Connor15, aonde não encon-traram diferenças significativas no volume do péao comparar entre os dias.

A principal limitação deste estudo é que asmedidas das trocas no pé não foram tomadasdiretamente sobre a extremidade, senão sobresua superfície de apoio.

Contudo, o conhecimento das trocas na zonade apoio tem um interesse potencial para os pro-fissionais das ciências da atividade física e oesporte e para o setor do calçado desenhadopara praticar atividade física.

Os resultados deste estudo mostram que umasessão de corrida executada com diferentesníveis de volume e intensidade tem tido efeitossimilares sobre o registro da pegada do pé, jáque não se encontrou diferenças ao comparar asmedidas pós-exercício das três situações, aindaque as trocas fossem de menor magnitude na demenor intensidade e de menor volume (2500 m).

Três das variáveis analisadas neste estudo tro-caram significativamente depois das três sessõesde exercício.

Estas variáveis foram na área total da sola (2.6-3.2%), a área do ante-pé (2.7-3.0%) e a área domeio-pé (3.5-9.1%) sendo esta variável a quemaiores trocas experimentou.

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Variáveis ICCCoeficiente davariação (%)

Área ante-pé 0.997 1,0

Área medio-pé 0.992 3,9

Área retro-pé 0.993 1,4

Índice do arco 0.990 2,9

Longitude pé com dedos 0.999 0,3

Longitude pé sem dedos 0.999 0,3

Área total 0.995 1,4

Largura ante-pé 0.996 0,5

Largura medio-pé 0.979 4,5

Largura retro-pé 0.901 2,0

TABELA 3. Fiabilidade día a día das variáveis estudadas

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A área do meio-pé sofreu as maiores trocasprovavelmente devido a que pequenos aumentosem suas medidas implicavam grandes trocar per-centuais, devido a seu menor tamanho em com-paração com a área total da pegada e a área doante-pé (Tabela 5).

Não se produziram trocas nas medidas decomprimento da pegada, e também não existi-ram diferenças em nenhuma das três provas naslarguras do ante-pé e retro-pé.

Os resultados do presente trabalho concordamcom anteriores estudos nos quais o tamanho dopé aumentava depois de uma sessão de exercí-cio3, 4, 16, com aumentos que iam de 1.7% a3%.

No estudo realizado por Cloughley &Mawdsley3 não se mostravam as trocas percen-tuais.

Contudo, os estudos anteriores não analisaramas diferentes dimensões do pé, senão que se cen-traram no volume total. Isto não permitia conhe-cer que dimensões eram afetadas mais pelas tro-cas transitórias provocadas pela atividade física.

A ausência da diferenças entre as trocas pro-duzidas nas três sessões de exercício indica queparece existir um limiar no numero de apoios apartir do qual maior numero ou intensidade dosapoios não provoca maiores trocas nas medidasda pegada do pé, ainda que as maiores trocaspercentuais e a interação encontradas entre astrocas no Circuito e os 30 minutos da corridaapontam que esta variável era mais sensível aoaumento do volume de apoios.

Contudo, com o desenho do presente estudonão foi possível determinar a partir de que volu-me de apoios se produz esta troca, pelo qualseria interessante em futuras investigações apli-car um desenho que analisa-se este fator.

Um dos mecanismos pelos quais o pé modificaseu tamanho com o exercício físico é o aumentodo fluido intravascular e extravascular(17,18)aumentando a pressão capilar media e o coefi-ciente de filtração capilar(19).

As trocas nas medidas do pé implicam tambémmodificações no ajuste do calçado que afetaram

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Circuito 2500 m30

minutosCircuito 2500 m

30 minutos

Circuito 2500 m30

minutos

Área ante-pé(mm2)

4147(580)

4153(590)

4166(585)

4274(625)

4265(606)

4280(611)

3.0‡ 2.8‡ 2.7‡

Área medio-pé(mm2)

2038(613)

2080(601)

2038(657)

2142(620)

2159(641)

2176(609)

5.4‡ 3.5* 9.1†

Área retro-pé(mm2)

2778(422)

2781(420)

2777(452)

2829(442)

2827(414)

2801(400)

1.8† 1.7† 1.2

Índice do arco0.22

(0.04)0.23

(0.04)0.22

(0.05)0.22

(0.04)0.23

(0.04)0.23

(0.04)2.1* 0.8 5.5†

Longitude pé com dedos (cm)

23.5(1.9)

23.5(1.9)

23.5(1.9)

23.5(1.9)

23.5(1.9)

23.4(1.9)

0.1 0.2 0.0

Longitude pé sem dedos (cm)

20.1(1.5)

20.0(1.5)

20.1(1.5)

20.1(1.5)

20.1(1.5)

20.1(1.5)

0.2 0.0 -0.2

Área total(mm2)

8963(1460)

9014(1484)

8981(1542)

9246(1552)

9251(1530)

9256(1504)

3.1‡ 2.7‡ 3.3‡

Largura ante-pé (cm)

8.4 (0.6)

8.4 (0.6)

8.4 (0.6)

8.4 (0.6)

8.3 (0.6)

8.4 (0.6)

0.1 -0.2 0.1

Largura medio-pé (cm)

3.2 (0.6)

3.2 (0.7)

3.2 (0.7)

3.3 (0.6)

3.4 (0.7)

3.4 (0.7)

1.7 4.8* 8.0†§

Largura retro-pé (cm)

5.1 (0.6)

5.2 (0.5)

5.1 (0.5)

5.2 (0.5)

5.3 (0.7)

5.1 (0.5)

0.2 0.9 0.5

Variáveis Pré-excercício Pós-exercício %Diferença Pré-pós

TABELA 4. Variáveis da pegada do pé antes e depois das sessões de excercício

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Loção suave e rica em ácidos graxos essen-ciais poli-insaturados provenientes do óleode girassol. Possui Vitaminas A e E e AloeVera que agem na hidratação preventiva dospés. Tem toque seco e não gorduroso, deixaos pés macios e aveludados. Não contem fra-grância.

É um creme naturalmente amanteigadoque forma uma forte base hidratante dealta fixação, ideal para recuperação depeles sensíveis, secas e extremamentesecas. As manteigas especiais que compõem aformula amaciam a pele e recuperam suaelasticidade e mantém a pele protegida ehidratada por um longo período. Ideal para amolecer cutículas, calosidades,

e recuperar as peles ásperas e doentes dos pés.

Possui propriedades antimicrobiana (fungos,bactérias e vírus), antisséptico, analgésico,imuno-estimulante. Tem ação eficaz na recupe--ração de unhas doentes, no fortalecimento daunha, e na manutenção de sua saúde.

Fórmula diferenciada, elaborada com óleos vege-tais nobres de Groselha negra, de Framboesa e deCopaíba acrescidos da Vitamina A e E. Composição potente e concentrada nos ácidosgraxos essenciais poli-insaturados linoleico elinolênico, muito eficaz no tratamento das dis-funções cutâneas, principalmente àquelas com in-flamação e vermelhidão. Auxilia nos procedimentos podológicos que ne-cessitam cicatrização, recuperação celular e pro-teção da pele.

Fórmula de alta tecnologia, com pro-priedades de proteção e hidratação re-forçadas. Os Biossacarídeos presentes nafórmula são formadores de barreira efilmes protetores. Os óleos de GroselhaNegra e Framboesa possuem alta concen-tração de ácidos graxos essenciais poli-in-saturados. Ação eficaz onde há o comprometimentoda função barreira e da capacidade rege-nerativa da pele. Possui ainda a TEFLOSE, um biossacarídeoque impede a aderência de bactérias na pele, ajudando acombater o mau cheiro nos pés.

Fórmula balanceada, excelente para serusada no início e no final dos procedimen-tos podológicos com o objetivo depreparar os pés para receber o tratamento.É um produto desenvolvido a base deóleos essenciais, álcool de cereais e ex-trato especial de Aloe Vera que juntos au-xiliam na assepsia inicial dos pés,refrescância e também em sua hidratação.

Disponível em duas versões:GREEN: com óleos essenciais de Tea Tree, Alecrim e MentaLAVANDA: com óleos essenciais de Lavanda e Menta

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sua comodidade e funcionalidade, pelo qualdeveriam ser levados em conta pelos fabricantesde calçado esportivo.

Ao comparar entre sexos encontraram-se dife-renças significativas entre homens e mulherespara todas as variáveis exceto no IA, encontran-do-se estes resultados de acordo com os mostra-dos em outros artigos(15,20-23).

Contudo, o exercício afetou por igual a homense mulheres em quase todas as variáveis, já quesó sé encontraram interações no ANOVA de 3fatores na largura do ante-pé, que trocava deforma diferente entre antes e depois do exercício(Tabela 5).

É possível que estas interações estivessem rela-cionadas com as diferenças antropométricas queexiste entre homens e mulheres24. Em resumo,as três sessões de exercícios realizadas provoca-ram trocas significativas nas dimensões da pega-da do pé.

Contudo, só teve diferença na largura domédio-pé. Só esta variável era sensível ao maiorvolume de apoio da sessão de 30 minutos decorrida.

No resto dos parâmetros analisados não tevediferença entre estas trocas, o que indica que apartir de um determinado numero de apoios, apegada do pé não trocava mais, independente-mente do volume ou a intensidade do exercício.

A maioria destas trocas foram similares emhomens e mulheres. Estes resultados têm trans-

cendência para os profissionais da atividade físi-ca e o esporte interessado na função do pé, epara aqueles que estudam a interação pé-calça-do.

Agradecimientos

Este estudio ha sido financiado por los fondosFEDER y por la Consejería de Educación, Cienciay Cultura de la Junta de Comunidades deCastilla-La Mancha.

Correspondencia:Luis Alegre Durán

Universidad de Castilla-La ManchaFacultad de Ciencias del Deporte. Avenida

Carlos III, s/n. 45071, Toledo (España)E-mail: [email protected]

Autores*Laura Delgado-Abellán 1

*Xavier Aguado 2*Ester Jiménez-Ormeño 1

**Laura Mecerreyes 3*Luis M. Alegre 4

1. Graduada en Ciencias de la Actividad Físicay del Deporte

2. Licenciado en Educación Física,Doctor por la Universidad de Barcelona

3. Ingeniera Agrónoma 4. Licenciado en Educación Física Doctor por

la Universidad de Castilla La Mancha

*Grupo de Biomecánica Humana y Deportiva,Universidad de Castilla-La Mancha.

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Variáveis Homens (n=10) Mulheres (n=10) % diferença

Área ante-pé (mm2) 4628 (271) 3665 (347) 26.3‡

Área medio-pé (mm2) 2423 (501) 1653 (461) 46.5†

Área retro-pé (mm2) 3041 (302) 2515 (361) 20.9†

Índice do arco 0.24 (0.03) 0.21 (0.05) 14.2

Longitude pé com dedos (cm) 25.0 (0.7) 22.0 (1.4) 12.4‡

Longitude pé sem dedos (cm) 21.2 (0.7) 18.9 (1.2) 28.8‡

Área total (mm2) 10093 (869) 7834 (956) 11.5‡

Largura ante-pé (cm) 8.9 (0.4) 7.9 (0.4) 28‡§

Largura medio-pé (cm) 3.7 (0.5) 2.9 (0.5) 13.1†

Largura retro-pé (cm) 5.5 (0.6) 4.9 (0.5) 14.0*

TABELA 5. Comparação entre homens e mulheres nas variaveis do circuito antes do exercício

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Toledo, España.**ASIDCAT (Asociación de Investigación y

Desarrollo del Calzado y Afines de Toledo).Fuensalida, Toledo, España.

Matéria publicada en la Revista Archivos deMedicina del Deporte, Volumen XXIX Número

148 2012 Págs. 601-608.

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5º Congresso Brasileiro dePodologia Hair Brasil 6 - 8 de Abril - São Paulo - SPEvento: Hair Brasil

9º Encontro das Estrelas na Podologia5 e 6 de Maio - São Paulo - SP

2º Encontro Podologia com Ciência8 e 9 de Junho - Brasilia - GO

Congresso de Podologia - 5º edição1 de Julho - Belo Horizonte - MG

Evento: Professional Fair

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Congresso de Podologia Expo Hair15 de Julho - Ribeiráo Preto - SP

Feira Hair Brasilia28 - 30 de Julho

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6º Encontro de Podologia do Norte do Paraná

18 e 19 de Agosto - Londrina - PR

Inauguração da nova Loja da PODOPLUS25 de Agosto - Santo André - SP

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6º Simpósio Latino-Americano de Podologia Beauty Fair7 - 10 de SetembroSão Paulo - SP

IV Congresso Internacional Filadélfia de Podologia - FAFIL

20 e 21 de OutubroCuritiba - PR

XVIII Jornada Internacionalde Podologia2 e 3 de NovembroSão Paulo - SP

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1a Jornada de Podologia do Rio Grande do Sul - AGP9 de Novembro - Porto Alegre - RS

5º Simpósio de Podologia Hair Beauty23 de Novembro - Rio de Janeiro - RJ

II Congresso Mineiro de PodologiaClínica São Camilo8 e 9 de DezembroBelo Horizonte - BH

V Curso de Podogeriatria e Gerontologia para Podólogos

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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