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Ano XXXVII - nº 362 - Setembro/2012 A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração Distribuição Gratuita. Venda proibida.

Revista Elo - Setembro/2012

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A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração

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A Palavra do Pastor Igreja do Silêncio

Revista Elo - Setembro/2012 - Ano XXXVII - nº 362Diretor: Pe. Alex Gonçalves DiasPropriedade: Mitra Diocesana de DouradosDiagramação e Projeto Gráfi co: Michelle Picolo CaparrózTelefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911Site: www.diocesedourados.com.brContatos e sugestões: [email protected]ão: Gráfi ca InfanteTiragem: 15.508 exemplares

Índice

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Pe. Alex Gonçalves [email protected]

ditorial

Patrocinadores

Palavra de vida“Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem

beber da água que eu darei, nunca mais terá sede... (Jo 4, 13-14)

Testemunho de vidaSão Vicente de Paulo

A Igreja é notíciaSó seguindo a Cristo se chega à fraternidade

Opiniões que fazem opiniãoUm intruso na família

Círculos bíblicos

Pergunte e responderemosPor que a Igreja católica batiza crianças?

A Diocese em revista

Fique por dentro!

Fatos em foco

Vida em famíliaSer um jovem cristão na universidade

Paróquias em destaqueParóquia São José - Itaporã

Ouvir e Viver a PalavraViver a autenticidade da Palavra exige de nós sacrifício, renúncia,

entrega e comprometimento com Deus.Após concluir o mês vocacional, a Igreja nos convida, neste mês de

setembro, a re� etirmos sobre a Palavra de Deus e praticá-la no dia a dia.A vida do cristão deve ser uma constante busca do mistério do

Pai, encarnado no seio e na história humana.São João nos apresenta, no prólogo de seu evangelho, que, antes

de tudo, o que existia era a Palavra. E um dia esta Palavra se encarnou, tomou forma humana e veio morar no centro da humanidade.

Ao longo da história da salvação, o povo eleito, encontrando e experimentando Deus pelo caminho e pelo deserto, passou a ouvir e a seguir a voz Daquele que os conduziria rumo à libertação e à terra prometida.

Um Deus não distante, mas que caminhava junto ao povo, animando, iluminando, exortando e direcionando seus passos para o bem viver.

A experiência da libertação, trouxe a marca do amor e da compaixão de Deus para com o povo sofrido, que ansiava por uma vida sem dor; sem choro; sem lamento; sem sofrimento e, consequentemente, sem escravidão. Para que tudo isso fosse possível, era necessário � delidade.

Falamos tanto em � delidade, em ouvir atentamente o que Deus nos fala ao coração, em praticar e testemunhar a Palavra, em torná-la fecunda e e� caz na vida do irmão, mas pouco fazemos para que isto seja verdadeiramente uma realidade.

Somos convidados, todos os anos, a tomarmos consciência da importância que a Palavra de Deus deve ter em nossa vida, de modo que não percamos a essência da nossa fé e da nossa caminhada rumo à salvação. A� nal, somos todos peregrinos nesta estrada, e, portanto, devemos ouvir atentamente a voz de Deus que nos encoraja e nos dá força para vencermos a batalha contra o desânimo, o desespero, a indiferença e a falta de amor.

Para que o mês da Bíblia não passe em branco, aproveitemos tudo aquilo que a Igreja nos oferece, através das re� exões, dos estudos em comunidades, dos círculos e escolas bíblicas, da leitura orante, en� m, de tudo aquilo que possa ser subsídio para que a Palavra de Deus não passe despercebida em nosso cotidiano.

Quem não conhece a Palavra de Deus, não é capaz de conhecer o próprio Deus, pois Ele se revela a nós por meio de sua Palavra, que é vida e salvação.

O verdadeiro discípulo é aquele que escolhe em primeiro lugar a “melhor parte”. Assim, como Maria de Betânia, é preciso que nos coloquemos aos pés do mestre, que quer nos orientar, nos instruir e nos conduzir a um caminho seguro por meio de sua Palavra.

A correria do dia a dia nos dispersa e não nos possibilita pararmos para ouvir a voz de Deus, então, sejamos � rmes e fortes, resistindo às distrações e às tentações, que nos afastam do essencial.

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Igreja do Silêncio

A Palavra do Pastor

Dom Redovino Rizzardo, csBispo Diocesano

É provável que, para as gerações mais novas, o título nada signifi que. Contudo, quem nasceu antes do dia 9 de novembro de 1989, data da queda do Muro de Berlim, lembra a “Igreja do Silêncio” como uma realidade dolorosa que atingiu, durante mais de meio século, os cristãos da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Marginalizados e perseguidos, era-lhes vedada toda manifestação religiosa. Os templos foram fechados e a maioria dos bispos e sacerdotes enviados para os gulags da Sibéria. Os poucos que fi caram, eram vigiados e impedidos de exercer qualquer serviço pastoral.

Por coincidência, mais ou menos na mesma época em que se extinguiu na URSS, a “Igreja do Silêncio” passou a se manifestar no Brasil. Como se sabe, ao longo dos vinte anos da ditadura implantada pela Revolução de 1964, a Igreja Católica se envolveu numa luta acirrada em favor dos direitos humanos, da justiça e da democracia. A defesa e a promoção das causas sociais suscitaram uma plêiade de bispos, sacerdotes, religiosos e leigos que preferiram enfrentar todo tipo de perseguição antes que pecar por omissão. Em 1980, muitos deles emprestaram seu apoio à criação do Partido dos Trabalhadores, que parecia aglutinar e concretizar os ideais de quantos acreditavam num Brasil limpo e para todos.

Infelizmente, verifi cou-se no Brasil o que aconteceu na Itália. Em 1942, um grupo de líderes católicos fundou a “Democracia Cristã”, agremiação política que grande parte da cúpula da Igreja italiana apresentou aos fi éis como o único caminho para vencer o comunismo e tirar o país do caos em que fora deixado pela guerra. Contudo, 52 anos depois, em 1994, a “Operação Mãos Limpas” revelou que os ideais de seus fundadores haviam sido substituídos por uma corrupção generalizada. O próprio denominativo religioso que enriquecia o partido se tornou pretexto para que muitos italianos se sentissem ludibriados pela Igreja.

Apesar das diferenças – o partido italiano se dizia “de centro” e combatia o comunismo, ao passo que o brasileiro se considerava “de esquerda” e não suportava o capitalismo – ambas as agremiações acabaram assumindo posições inconciliáveis com a doutrina da Igreja que as ajudara a nascer.

De 1985 para cá, com o fi m do regime militar e, mais ainda, a partir do ano 2002, com a chegada do PT à presidência da República, a “voz profética” da Igreja do Brasil parece ter baixado de tom. Talvez porque pensou que as aspirações alimentadas durante longos e sofridos anos tivessem agora alcançado o seu cumprimento. De fato, raros foram os bispos que se distanciaram das decisões tomadas pelos atuais governos no campo econômico e social.

Onde, porém, a “Igreja do Silêncio” do Brasil está sendo visível e criticada ultimamente é em relação à sua postura diante da reforma do Código Penal. Prova disso é a mensagem que recebi de um padre há poucos dias, via internet: «Esta matéria é grave. Seria bom alguém cobrar da CNBB uma posição rápida. No dia 8 de agosto, a Comissão de Justiça do Senado começou a discutir a reforma do Código Penal, que traz coisas nefastas. De minha parte, estou falando em todas as missas, mas a CNBB deixou de exercer o seu profetismo».

Procurei me inteirar e percebi que realmente se trata de “coisas nefastas” em assuntos de capital importância para a população, já que, quando se perdem os princípios morais, os desastres se fazem sentir em todos os segmentos da sociedade, desde a família e a escola, até a política e a economia. Estão sendo sugeridas mudanças relativas ao aborto (para realizá-lo, bastará que a mulher apresente um laudo psicológico afi rmando não estar preparada para ser mãe), às drogas (que o usuário poderá cultivar e conservar), à eutanásia (sugere-se sua regulamentação), à legalização das casas de prostituição (a medida facilitará o tráfi co de mulheres), à homofobia (poderá ser considerada crime contra a humanidade), à pedofi lia (será abaixada a idade do consentimento para as relações sexuais) e à violência contra crianças indígenas (os índios não serão responsabilizados por assassinatos de recém-nascidos defi cientes).

«Ai da Igreja quando os bispos se calam!», era o lamento do povo no tempo em que seus prelados delegavam a terceiros a missão que lhes cabia, assim sintetizada por São Paulo: «Prega a Palavra, insiste a tempo e a contratempo, adverte, repreende, exorta, com paciência e cuidado! Pois chegou o tempo em que muitos não suportam a sã doutrina, mas buscam mestres a seu bel-prazer» (2Tm 4,2-3).

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Palavra de VidaPalavra de Vida

Chiara LubichFundadora do Movimento dos

Focolares, falecida em março de 2008

Nesta pérola do Evangelho, que são as palavras dirigidas à samaritana junto ao poço de Jacó, Jesus fala da água como do elemento mais simples, o qual, no entanto, se revela o mais almejado, o mais vital para quem tem familiaridade com o deserto. Ele não precisava explicar muita coisa para dar a entender o que signifi ca a água.

A água da fonte serve para a nossa vida natural, enquanto que a água viva, da qual Jesus fala, se destina à vida eterna.

Assim como o deserto fl oresce somente depois de uma chuva abundante, também as sementes plantadas em nós pelo batismo só podem germinar se forem regadas pela Palavra de Deus. A planta cresce, lança novos rebentos e assume a forma de uma árvore ou de uma linda fl or. E tudo isso porque recebe a água viva da Palavra, que desperta a vida, mantendo-a por toda a eternidade.

As palavras de Jesus dirigem-se a todos nós, os sedentos deste mundo: aos que estão conscientes da própria aridez espiritual e ainda sentem os tormentos da sede, bem como aos que nem sequer sentem mais a necessidade de matar a sede na fonte da verdadeira vida e dos grandes valores da humanidade.

Mas, no fundo, é a todos os homens e às mulheres de hoje que Jesus dirige um convite, revelando onde podemos encontrar a resposta aos nossos porquês e satisfazer plenamente as nossas aspirações.

Depende de todos nós, portanto, alimentar-nos de suas palavras, deixar-nos embeber da sua mensagem.

De que forma?Reenvagelizando a nossa vida, confrontando-a com as

suas palavras, procurando pensar com a mente de Jesus e amar com o seu coração.

Cada momento em que procuramos viver o Evangelho

é uma gota daquela água viva que bebemos. Cada gesto de amor ao nosso próximo é um gole daquela água.

Sim, porque aquela água tão viva e preciosa tem isto de especial: jorra no nosso coração cada vez que o abrimos ao amor para com todos. É uma fonte – a fonte de Deus – que libera água na mesma medida em que seu veio profundo serve para saciar a sede dos outros, com pequenos ou grandes atos de amor.

Já entendemos, portanto, que, para não sofrermos sede, devemos doar a água viva que recebemos Dele dentro de nós mesmos.

Muitas vezes bastará uma palavra, um sorriso, um simples sinal de solidariedade, para nos dar novamente uma sensação de plenitude, de satisfação profunda, um jorro de alegria. E se continuarmos a doar, esta fonte de paz e de vida dará água cada vez mais abundante, sem jamais se esgotar.

Existe também outro segredo que Jesus nos revelou, uma espécie de poço sem fundo do qual podemos beber. Quando dois ou três se unem em seu nome, amando-se com o próprio amor de Jesus, Ele está no meio deles (cf. Mt 18,20). E então nos sentiremos livres, uma só coisa, plenos de luz; e torrentes de água viva jorrarão do nosso seio (cf. Jo 7,38). É a promessa de Jesus que se realiza, porque é Dele mesmo, presente em nosso meio, que jorra aquela água que sacia por toda a eternidade.

Publicada originalmente em março de 2002.

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São Vicente de Paulo

Testemunho de Vida

Vicente tinha tudo para dar errado na vida. Pobre e analfabeto, até os 15 anos o seu dia-a-dia e o seu ganha-pão consistiam em cuidar de uns poucos animais numa pequena propriedade que sua família possuía.

Nascido em Pouy, no sul da França, a 24 de abril de 1581, um belo dia, ante as poucas perspectivas que o futuro lhe trazia, aceitou com alegria o convite de um advogado, que se dispôs a lhe pagar os estudos eclesiásticos, já que, na época, ser padre era visto como um trampolim para uma condição social e fi nanceira invejável.

Muito inteligente e sagaz, o adolescente começou os estudos e, aos 19 anos – algo inacreditável, mas que revela o estado deplorável de algumas dioceses de então –, encontrou um bispo “complacente” que o ordenou sacerdote. Era o dia 23 de setembro de 1600.

Esperava ser nomeado logo pároco e receber um bom salário para sustentar a família. Mas, na época, os padres eram muitos, e as paróquias ricas, escassas. Pensou, então, em se dedicar ao ensino. Dois anos depois, porém, não se sabe se por falta de experiência ou de tino administrativo, a escola que administrava foi obrigada a fechar as portas. Para piorar a situação, em 1605, numa viagem de navio que fez a Marselha, acabou nas mãos de piratas muçulmanos, que o levaram para Túnis, na África, onde foi vendido como escravo.

Quem o comprou foi um ex-frade que, por amor ao dinheiro e para não ser morto, se convertera ao Islã. Dois anos após, em 1607, ambos conseguiram fugir e voltar para a França, fi xando residência em Avinhão.

Tantas peripécias o prepararam para acolher a graça de Deus, que chegou em 1610, quando Vicente foi convidado a fazer um ano de espiritualidade na “Sociedade do Oratório”. Dois anos depois, o cardeal Pierre de Bérulle, fundador da Sociedade, foi eleito arcebispo de Paris. Percebendo a transformação radical que se operara em seu jovem discípulo, em 1612 o nomeou pároco de Clichy, na periferia da capital.

Vicente estava com 31 anos. O contato direto com o sofrimento do povo – pobre, doente e marginalizado – completou a sua conversão. Suas longas horas de oração o levavam a doar-se sem reservas aos últimos da sociedade, e, em contrapartida, seu serviço de caridade o aproximava cada dia mais de Deus.

Decidido a nada negar a Deus, em poucos anos recuperou o tempo perdido. Com uma vitalidade só compreensível à luz da fé, tornou-se um dos homens mais infl uentes na Igreja e na sociedade civil de seu tempo. Para ter condições de levar adiante melhor a sua obra, deu vida a vários Institutos religiosos: em 1617, às “Damas da Caridade”; em 1625, à “Congregação da Missão” e, em 1633, com a ajuda de Santa Luisa de Marillac, às “Filhas da Caridade”.

Para entender algo da espiritualidade que o animava, transcrevemos uma homilia que pronunciou para seus fi lhos e fi lhas espirituais: «Deve-se preferir o serviço dos pobres a tudo o mais, e prestá-lo sem demora. Se, na hora da oração, você tiver que dar uma medicina ou uma ajuda a um pobre, vá tranquilo. Ofereça a Deus essa ação como se estivesse rezando. Não se perturbe pensando estar pecando por haver trocado a oração pelo serviço aos pobres. Deus não é desprezado se, por Deus, interrompemos uma determinada obra de Deus para realizá-la de outro modo.

Portanto, ao deixar a oração para socorrer um pobre, saiba que o serviço é prestado ao mesmo Deus. O amor supera todas as leis. Aliás, para terem valor, todas elas devem tender à caridade. Por isso, prestemos com um renovado ardor nosso serviço aos pobres, sobretudo aos mais abandonados. Saiamos à sua procura, pois nos foram dados como senhores e protetores».

Visto por São Francisco de Sales como «o homem mais santo do século», seu espírito e seu exemplo não se extinguiram com sua morte, ocorrida no dia 27 de setembro de 1660, data em que também se celebra a sua festa litúrgica. Em 1833, o bem-aventurado Frederico Ozanan (1813/1853) fundou as “Conferencias de São Vicente de Paulo”. Presentes em inúmeros países, são uma multidão os pobres que encontram em seus membros o apoio e a orientação de que precisam para uma vida digna e serena.osososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososos p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p pobobobobobobobobobobobobobobobobobobobobobobobobrererererererererererererererereres s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s ququququququququququququququququququququququququququququququququququququququququququququque e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e enenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenenencococococococococococococococococococococococococococococococontntntntntntntntntntntntntntntntntntntntrarararararararararararararararararararararararararararararararararararam m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m emememememememememememememememememememememememememememememem s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s seueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueueus s s s s s s s s s s s s s s s s mememememememememememememememememememememememememememememememememememememememembmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbmbrororororororororororororororororororos s s s s s s s s s s s s s s s s s o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o apapapapapapapapapapapapapapapapapapapapapapapapapapoioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioioio o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a ororororororororororororororororororororororieieieieieieieieieieieieieieieientntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntntaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoãoão d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d de e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e ququququququququququququququququququququque e e e e e e e e e e e e e e e prprprprprprprprprprprprprprprprprprprprecececececececececececececececececececececececisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisisamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamam p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p pararararararararararararararararararararararararararara a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a umumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumumuma a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a vivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivivividadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadada d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d digigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigigignanananananananananananananananananananananananananananana e e e e e e e e e e e e s s s s s s s s s s s s s sererererererererererererererererererererenenenenenenenenenenenenenenenenena.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.

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A Palavra do Papa

Mas, de que modo Pedro é a rocha? Como deve realizar esta prerrogativa, que naturalmente não recebeu para si mesmo? A narração do evangelista Mateus começa por nos dizer que o reconhecimento da identidade de Jesus proferido por Simão, em nome dos Doze, não provém “da carne e do sangue”, isto é, das suas capacidades humanas, mas de uma revelação especial de Deus Pai. É o que se demonstra logo a seguir, quando Jesus prediz a sua paixão, morte e ressurreição. Nesse momento, Simão Pedro reage guiado pelo ímpeto “da carne e do sangue”: «Começou a repreender o Senhor dizendo: “Isso nunca irá te acontecer!”». Jesus, porém, lhe replicou: «Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma ocasião de escândalo!».

O discípulo que, por dom de Deus, pode se tornar uma rocha fi rme, aparece aqui como ele é na sua fraqueza humana: uma pedra onde se pode tropeçar. Deste fato, vê-se claramente a tensão que existe entre o dom que provém do Senhor e as capacidades humanas; e aparece nesta cena de Jesus com Simão Pedro, de alguma forma antecipado, o drama da história do próprio Papado, caracterizada precisamente pela presença conjunta destes dois elementos: graças à luz e à força que provêm do Alto, o Papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos, assume também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar.

A Igreja não é uma comunidade de pessoas perfeitas, mas de pecadores que se devem reconhecer necessitados do amor de Deus, necessitados de purifi cação através da Cruz de Jesus Cristo. As palavras de Jesus sobre a autoridade de Pedro e dos demais apóstolos deixam transparecer precisamente que o poder de Deus é o amor: o amor que irradia a sua luz a partir do Calvário.

(Homilia do dia 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo)

«À frente da Basílica de São Pedro estão colocadas duas estátuas imponentes dos apóstolos Pedro e Paulo, facilmente identifi cáveis pelas respectivas prerrogativas: as chaves na mão de Pedro e a espada na mão de Paulo. Também na entrada da Basílica de São Paulo estão representadas cenas da vida e do martírio destas duas colunas da Igreja. Desde sempre a tradição cristã considerou São Pedro e São Paulo inseparáveis: juntos, representam todo o Evangelho de Cristo.

A sua unidade como irmãos na fé adquiriu um signifi cado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rômulo e Remo, os irmãos a quem se atribui a fundação de Roma. Poder-se-ia aprofundar o tema da fraternidade com outro paralelismo formado pelo primeiro par bíblico de irmãos: enquanto neles vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de humanamente bastante diferentes e não obstante os confl itos que não faltaram no seu relacionamento mútuo, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, feito possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava.

Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da solenidade de hoje, cuja importância se refl ete também na busca da plena comunhão, à qual anelam todos os cristãos.

Na passagem do Evangelho de São Mateus que acabamos de ouvir, Pedro faz a sua confi ssão de fé em Jesus, reconhecendo-o como Messias e Filho de Deus; o faz também em nome dos demais apóstolos. Em resposta, Jesus lhe revela a missão que lhe pretende confi ar, ou seja, a de ser a “pedra”, a “rocha”, o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja.

Só seguindo a Cristo se chega à fraternidade

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A Igreja é Notícia

Ante a ameaça do aborto

Evangelização para crianças

Convertidos ao catolicismo se ordenam sacerdotes em Cuba

Virgem Maria “cruzou a linha de chegada”

Avó de 70 anos agora é religiosa contempltiva na Espanha

Ante as atuais ameaças contra a vida como o é o aborto, o Papa Bento XVI exortou a rezar intensamente pelos nascituros, em uma mensagem aos responsáveis da “Obra pela Adoção Espiritual do Concebido” que celebra seu 25º aniversário de fundação em 2012. Os participantes desta iniciativa peregrinam a pé este ano na Polônia,

da cidade de Varsóvia até o Santuário de Czestochowa. A adoção espiritual consiste em rezar durante nove meses um mistério do Terço e alguma outra oração com a intenção de proteger a vida nascente ameaçada no seio materno. A “Obra pela Adoção Espiritual do Concebido” nasceu em 1987 em Varsóvia, por iniciativa de um grupo pastoral ligado às peregrinações ao Santuário de Czestochowa que este ano realizou seu 301º percorrido. A iniciativa se difundiu por toda a Polônia e por outros lugares no mundo.

A CNBB lançou em agosto uma iniciativa inédita de evangelização para crianças de dois a oito anos de idade. O projeto chamado “Anjinhos do Brasil” é uma plataforma multimídia baseada em sete personagens infantis em forma de anjos. Cada um desses personagens recebe o nome de uma virtude humana e, por meio de músicas, orações criadas

especialmente para eles, e histórias ilustradas, transmitem os valores da Igreja à nova geração de católicos. A iniciativa visa à evangelização de crianças dessa faixa etária e também busca auxiliar os pais a transmitirem aos seus fi lhos os valores cristãos.

A atleta etíope Meseret Defar protagonizou um dos momentos mais emotivos das Olimpíadas de Londres 2012 quando ao cruzar a linha de chegada na fi nal feminina dos 5000 metros planos e ganhar a medalha de ouro, tirou de seu peito uma imagem da Virgem Maria, mostrou-a às câmaras e

a pôs no rosto em um momento de intensa oração. Defar, cristã ortodoxa, encomendou sua carreira a Deus com um sinal da cruz e completou a distância em 15:04:25, vencendo sua compatriota e tradicional rival Tirunesh Dibaba, quem chegou como favorita da prova. Com lágrimas de emoção, Defar mostrou ao mundo a imagem da Virgem com o Menino Jesus nos braços que a acompanhou em todo o percurso.

Uma viúva de 70 anos, mãe de 3 fi lhos e avó de 5 netos, professou seus votos solenes como religiosa contemplativa na ordem das Franciscanas Clarissas na localidade de Canals, na Espanha.Célia de Jesus, foi o nome eleito pela nova religiosa nascida em Valência, que professou seus votos perpétuos no mosteiro de Santa Clara, onde colaborava com seu esposo antes de fi car viúva em 2004. Antes de ingressar no mosteiro, Irmã Célia de Jesus colaborava com Ação Católica Geral de Valência e na atenção dos doentes, uma vez que faleceu seu marido decidiu entregar-se completamente ao Senhor como religiosa.

A Diocese de Santa Clara (Cuba), desde o dia 11 de agosto conta com dois novos sacerdotes, os convertidos Neldo José Hernández Alonso e Maykel Águila Moya, que acolheram a fé católica na adolescência apesar do processo de descristianização iniciado pelo regime comunista em 1959. Os novos sacerdotes, ambos de 33 anos de idade, cresceram em famílias que pouco a pouco foram deixando de lado a prática religiosa devido à pressão social e ao perigo que implicava ser católico em Cuba.

Não tiremos Deus da famíliaO Arcebispo do México (México), Cardeal Norberto

Rivera, criticou a ideologia de gênero e pediu aos mexicanos para evitar que Deus seja tirado das famílias, como aconteceu em muitos outros campos da vida cotidiana. “Tiramos Deus de muitos campos da vida: da escola, do esporte, dos meios de comunicação, da política, da economia e também da investigação a favor da vida que é o maior perigo. Cuidado, não tiremos Deus da família! Perdendo o sentido de Deus, perdemos nossa identidade como sendo Sua imagem e semelhança”, advertiu durante a Missa dominical. Em sua homilia, o Cardeal defendeu a diferença e complementariedade que existe entre o homem e a mulher, e ambas querem ser anuladas pela ideologia de gênero. “A diferença corporal, chamada sexo, minimiza-se e se considera um simples efeito dos condicionamentos socioculturais. Evidencia-se, assim, como máximo, a dimensão estritamente cultural, chamada gênero”, assinalou. “O ser humano é uma pessoa, de igual maneira o homem e a mulher. Estão em relação recíproca. O corpo humano, marcado pelo selo da masculinidade ou da feminilidade, está chamado a existir na comunhão e no dom recíproco.

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Um intruso na família

Opiniões que fazem opinião

Diante da derrocada dos valores familiares humanos e cristãos, pareceu-me interessante a seguinte crônica.

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai fi cou fascinado com esta encantadora personagem e, em seguida, a convidou a viver com nossa família. A estranha aceitou e desde então tem estado conosco. Um intruso simpático e maldoso, sem cerimônia.

Intrigante o lugar que ela ocupou em nossa família. Meus pais tentavam nos dar boa educação. Minha mãe nos ensinou o que era bom e o que era mau, e meu pai a obedecer. Eles nos transmitiam valores éticos. Ensinavam-nos a rezar. Mas eles eram apenas instrutores complementares, porque a estranha intrometida era nossa verdadeira educadora. Mantinha-nos enfeitiçados por horas. Ela falava sobre todos os assuntos: política, esportes, história, ciência, família e comportamentos. Fascinante, fazia-nos rir e chorar. Ela misturava coisas boas às ruins, como fazem todos os promotores do mal. Ela tirou a oração da nossa casa. Destruiu também a conversa, o diálogo sadio da família. Ela ensinou charmosamente que o namoro indecente, o adultério, o ódio, a vingança, a violência eram coisas normais. A estranha nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava. Às vezes, minha mãe dormia e se levantava cedo, enquanto o resto de nós fi cava escutando a intrusa até tarde. Ela divertia, mas nos estressava.

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha nunca se sentia obrigada a honrá-las. Aliás, o que era a normativa dela era o dinheiro e não a ética. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa. Entretanto, nossa visitante

de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que, às vezes, queimava meus ouvidos, fazia meu pai se retorcer e minha mãe se envergonhar. Pelo menos, no começo. Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas a estranha nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Falava livremente sobre sexo. Seus comentários eram, às vezes, evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.

Agora sei que meus conceitos sobre relações foram infl uenciados fortemente durante minha adolescência pela estranha intrusa. Repetidas vezes a criticaram, mas ela nunca fez caso dos valores de meus pais; mesmo assim, permaneceu em nosso lar. Passaram-se mais de cinquenta anos desde que ela veio para nossa casa. Ela mudou de roupa e penteado. Mas continua a formar conceitos, a destruir a união das famílias, a ensinar moral não cristã e permissiva. Ela (de)forma os jovens, entretém os adultos e é babá corruptora das crianças.

Seu nome? Nós a chamamos de Televisão... Agora ela tem um marido, que se chama Computador; seus fi lhos são o Tablet, o iPad, e um fi lho adotivo, o Celular...

Aparelhos, digo eu, úteis se bem utilizados; são perniciosos quando sem controle, criando dependência, destruidores do diálogo sadio e verdadeiros veículos de lixo.

Dom Fernando Arêas Rifan

Bispo da Administração Apostólica

Pessoal São João Maria Vianney

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1º Encontro“Bíblia - O Livro do Caminho”

Círculos Bíblicos

Acolhida: Preparar alguns símbolos signifi cativos que estimulem o grupo a celebrar o mês da Bíblia.

Animador/a: Irmãs e irmãos, que bom estarmos aqui para mais este encontro fraterno! Estamos iniciando o mês de setembro, no qual somos convidados a celebrar o mês da Bíblia. Desconhecer as Escrituras é desconhecer o próprio Cristo, diz São Gerônimo, o tradutor da Bíblia para o latim.

Canto: Toda Bíblia é comunicação, de um Deus amor, de um Deus irmão.É feliz quem crê na revelação, quem tem Deus no coração.Jesus Cristo é a Palavra, pura imagem de Deus Pai. Ele é vida e verdade, a suprema caridade.

Animador/a: A Palavra de Deus, desde sempre, fez parte da caminhada do povo de Deus. A partir do Concílio Vaticano II, a Bíblia foi conquistando espaço e recuperando sua condição de valor fundamental na vida e na missão da Igreja.Como surgiu o mês da Bíblia? Foi no ano de 1971, por ocasião do cinqüentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais e posteriormente, levado em frente pela Conferência dos Bispos do Brasil.A proposta nacional para o mês da Bíblia deste ano tem como tema: “Discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos. E o Lema: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!

Todos: Senhor, que os teus caminhos sejam os nossos caminhos. Que os teus projetos sejam os nossos projetos, que em tua vida esteja a nossa vida.

Lado a: Que nossos caminhos estejam abertos para o bem comum, a paz e a fraternidade. Que nossas escolhas sejam sábias e voltadas para o amor.

Lado b: Que nossos passos sejam fi rmes, mas que sejamos fl exiveis na necessidade de mudar de direção.

Todos: Que nossas metas e conquistas sejam guiadas pelo teu amor, tua paz, sabedoria e esperança, pelo teu Evangelho. Assim seja.

Animador/a: A Bíblia é o livro do caminho, pois nos orienta no seguimento a Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.Seguir Jesus é assimilar o seu projeto. É enfrentar os caminhos da cruz, desmascarar todo o tipo de mentira e corrupção e anunciar o seu Reino.

Canto: Toda Bíblia é comunicação...Vinde a nós, ó Santo Espírito; vinde nos ilumirar. A Palavra que nos salva, nós queremos proclamar.

Leitor/a 2: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 8, 27-30

a) A pergunta de Jesus força os discípulos a fazer uma revisão de tudo o que ele realizou no meio do povo. Este mesmo povo não havía entendido quem era Jesus. E nós, entendemos quem é Jesus? b) Experimentamos a sua presença e atuação em nossas vidas? Como?

CANTO: Toda Bíblia é comunicação...

Os profetas sempre mostram a vontade do Senhor.Precisamos ser profetas, para o mundo ser melhor.

(Oração do caminhante)Lado a: Senhor, aqui estamos em tua presença. Somos eternos caminhantes.Lado b: Andamos por muitos caminhos tortuosos e planos. Subimos ladeiras, e descemos rampas, sempre caminhando em busca de responder aos teus projetos.

Lado a: Encontramos muita gente ao longo da estrada. Pedimos-te perdão por não termos amado a muitos que estavam à beira do caminho.Lado b: Sabemos, Senhor, que Tu queres que caminhemos! Não queremos parar, não queremos nos instalar e nem desanimar.

Lado a: Olhamos o teu povo que caminhou no deserto, olhamos Abraão, Moisés e tantos outros caminhantes; o teu Filho que caminhou em direção a Jerusalém. Olhamos esta multidão que caminha iluminada pela tua Palavra.

Todos: Senhor, pedimos-te, forças para continuar a caminhar. Ensina-nos a caminhar juntos, sem deixar ninguém para trás, dando atenção a cada caminhante. Queremos continuar a caminhar à luz da tua palavra. Amém

c) A partir do que rezamos, que com-promisso concreto vamos assumir hoje?

Canto: à escolha do grupo

Animador/a: Colocando nossas intenções particulares, cada uma podemos rezar uma Ave Maria.

Que o Deus da Vida nos proteja e nos guie em nossa caminhada! Amém. Nos abençoe hoje e sempre. Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo! Amém!

Canto Final

ABRINDO OS OLHOS PARA VER

ORAÇÃO INICIAL

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

PARTILHANDO A PALAVRA

REZANDO A PALAVRA

ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL

ASSUMINDO A PALAVRA

Setembro de 2012 9

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2º EncontroBíblia - Lâmpada para nossos pés

Círculos Bíblicos

Acolhida: Colocar a Bíblia dentro de uma peneira, ou cesto, enfeitada com fi tas coloridas, sobre o altar ou no centro da sala, junto uma vela grande sê possível, também enfeitada.

Animador/a: Irmãos e irmãs!Boas vindas!Este é o nosso segundo encontro do mês dedicado à Bíblia, Palavra de Deus. Tempo este que nos leva a uma consciência maior sobre as Escrituras Sagradas, o qual contém a história de todas as histórias, a mais envolvente, e transformadora experiência de todos os tempos. Misteriosa relação de amor entre Deus e a humanidade.

Cantemos o sinal da Cruz, nos preparando para este momento tão importante: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém. Amém, aleluia. (3X) Aleluia, amém.

Canto: A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver um mundo novo.

Animador/a: A segunda carta de São Paulo a Timóteo Cap. 3, 16 diz: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fi m de que os fi lhos de Deus sejam perfeitos, preparados para toda boa obra”.

Leitor/a 1: Deus “usou” de pessoas, chamados “autores sagrados” para se comunicar. Seus ensinamentos passaram por mãos humanas e pelo conhecimento de tantos homens e mulheres que se colocaram à sua escuta e a caminho com Ele.

Leitor/a 2: A Bíblia é o livro mais lido no mundo inteiro, ela contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação a nossa salvação. E Jesus por sua vez, é o centro e o coração da Bíblia. Pois nele se cumpre todas as promessas feitas no Antigo Testamento.

Leitor/a 3: Quantos cristãos e povos inteiros, até mesmo não cristãos admiram, refl etem e vivem a Palavra de Deus em suas vidas no dia-dia, fruto do amor de Deus para com todos.

Vamos pedir a luz do Divino Espírito Santo para compreender melhor a Palavra de Deus: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fi éis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será

criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Ó Deus, que instruíste os corações dos vossos fi éis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Animador/a: O texto de hoje nos faz ver que a Palavra de Deus não pode fi car escondida, abafada, mas sim deve se tornar conhecida para que possa atingir a todos.

Canto: Palavra de Salvação...

Proclamação do Evangelho de Jesus

Cristo, segundo Marcos 4, 21-23.

a) Qual é o sentido da verdadeira luz?b) Por que Jesus afi rma que a Palavra não deve fi car escondida?c) Quando é que a Palavra fi ca escon-dida em nossa vida?

Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. Lâmpada para os meus pés, Senhor. Luz para o meu caminho. (2X)

Animador/a: A caminhada do povo de Deus não se realiza satisfatoriamente sem a Palavra de Deus. Portanto, a leitura da Bíblia é sempre prioridade. A partir do Concílio Vaticano II, a Palavra de Deus foi colocada mais em evidência em nossas comunidades, dessa forma as pessoas vão se familiarizando e percebendo a cada dia que ela é um valor de fundamental importância em nossa vida e na missão da própria Igreja.

d) Hoje, qual seria o papel de cada um para que a Palavra não fi que oculta, ou ocupe apenas lugar de enfeite em nossas vidas?

Animador/a: Façamos nossa oração fi nal citando versículos da Bíblia e a cada versículo, respondamos:

Senhor, brilhe para nós a vossa luz.

Ao fi nal vamos rezar a oração que Jesus nos ensinou: Pai Nosso...

Canto: Toda Bíblia é comunicação...

Que o Senhor nos abençoe e nos livre de todo o mal. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

ORAÇÃO INICIAL

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PARTILHANDO A PALAVRA

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

ASSUMINDO A PALAVRA

REZANDO A PALAVRA

BÊNÇÃO FINAL

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3º EncontroA Palavra de Deus é viva e efi caz

Círculos Bíblicos

Acolhida: Colocar sobre a mesa a Bíblia em destaque, lembrando que estamos no mês de setembro, o mês da Bíblia. Escrever o Tema, e coloca-lo também em destaque: A PALAVRA DE DEUS É VIVA E EFICAZ.

Animador/a: Boas vindas irmãos e irmãs! É muito bom a gente poder se encontrar de novo para rezar e falar da Vida.

Canto: “Nas horas de Deus, amém! Pai, Filho, Espirito Santo (bis) Luz de Deus em todo canto, nas horas de Deus amém”!

Animador/a: A Igreja do Brasil vem proporcionando vários meios de evan-gelização para aqueles/as que desejam conhecer Quem é Jesus. Um dos meios que Ela nos proporciona é o estudo com mais ênfase da Bíblia. Por isso, o mês de setembro, como já foi visto antes, é todo dedicado ao estudo da Palavra de Deus. O tema de nosso encontro quer nos ajudar a entender a importância da PALAVRA em nossas vidas, como o redator da carta aos hebreus escreveu: A PALAVRA É VIVA e EFICAZ. É Viva pois se fez PESSOA HUMANA EM JESUS e é EFICAZ, pois produz em nós, os frutos de santidade com a condição de colocá-la em prática.

Lado a: Luz na frente, paz na estrada, Deus na caminhada, vem!Levantar quem está caído, curar os feridos, vem!

Lado b: Vem refazer a justiça, às multidões esmagadas, vem!Transforma-nos para o bem, somos o teu povo, divinos também!

Lado a: Luz na frente, paz na história, Ó Deus da memória, vem!Refaz em nossa lembrança a tua aliança, vem!

Todos: O Evangelho do teu Filho

ganhe novo brilho na gente também!Tua graça nos perdoe, nos abençoe, amém!

Animador/a: Nós já sabemos que todo o evangelho de Marcos é uma proposta que nos compromete com as atividades de Jesus, ontem e hoje. A escuta da Palavra de Deus é o eixo central da Vida Cristã. O discípulo missionário é aquele que escuta, que semeia, que prepara o terreno. Sabemos que Deus nos fala pela Bíblia, mas também pela Vida.

Canto: Palavras de salvação somente os céus tem pra dar, por isso meu coração se abre para escutar!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4, 14-20

1) O que o texto nos diz? Vamos recordar juntos, em forma de mutirão.2) Qual a importância de ler a Palavra de Deus em comunidade?(Partilhar algumas experiências que a Palavra de Deus foi provocando em nível pessoal e comunitário).

Salmo 119Leitor 1: Felizes os íntegros em seus caminhos, os que andam conforme a vontade do Senhor. Que os meus caminhos sejam fi rmes, para que eu observe as tuas leis, Senhor.

Leitor 2: Eu te celebrarei de coração reto, aprendendo tuas justas normas.

Todos: Vou observar os seus ensina-mentos, não me abandones nunca, Senhor.

Leitor 1: Como um jovem poderá conservar puro o seu caminho...Observando a tua palavra.

Leitor 2: Eu te busco de todo o

coração, não me deixes afastar dos teus mandamentos.

Todos: Vou observar os seus ensina-mentos, não me abandones, Senhor.

Leitor 1: Eu me alegro com o caminho dos teus testemunhos,Mais do que com todas as riquezas.

Leitor 2: Faze o bem ao teu servo, e eu viverei observando a tua palavra.Cumprirei tuas palavras sem cessar, para sempre e eternamente.

Todos: Vou observar os seus ensina-mentos, não me abandones, Senhor.

Animador/a: Como a Palavra de Deus poderá ganhar novo brilho em nós? Em nossa comunidade?

Canto: à escolha do grupo

Animador/a: Finalizando o nosso encontro, demo-nos as mãos e rezemos com fé a oração da unidade: Pai Nosso...

Que o Senhor abra nossos ouvidos e toque a nossa boca para que possamos proclamar as maravilhas que Ele vem realizando na Igreja, através de sua Palavra! Desça sobre nós sua bênção e sua Paz. Ele que é Pai, Filho Espírito Santo. Amém!

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ORAÇÃO INICIAL

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

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ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL

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Page 12: Revista Elo - Setembro/2012

Círculos Bíblicos

4º EncontroPalavra encarnada, Palavra anunciada

Acolhida: Colocar em destaque, a Bíblia, fl ores, vela, imagem de Jesus e o tema do dia em cartaz.

Animador/a: Amados irmãos e irmãs! Boas vindas para mais este encontro no qual nos reanimaremos e nos fortaleceremos em vista da vida e missão. Com o coração alegre, disposto, aberto, invoquemos a Trindade Santa, cantando: Em nome do Pai...

Canto: Tua Palavra é luz do meu caminho, luz do meu caminho meu Deus, tua Palavra é. Tu Palavra está nas ondas do mar, tua Palavra está no sol a brilhar.Tua Palavra está no pensamento, no sentimento, tua Palavra está. (Bis)Tua Palavra está na beleza da fl or, tua Palavra está na grandeza do amor.Tu Palavra está na liberdade, na amizade, tua Palavra está. (Bis)

Animador/a: O encontro de hoje nos recorda que em Jesus, a “Palavra se fez carne e habitou entre nós (Jo1,14)”. É em sua vida e missão que a Palavra é por Jesus mesmo encarnada; em casa na família, na Sinagoga em comunidade, no templo no meio do povo. (Lc 4 ) Só pode trabalhar com a Palavra quem se deixa trabalhar pela Palavra, a exemplo de Jesus.

Leitor/a 1: Jesus Mestre, que dissestes: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles”;

Todos: Ficai conosco, aqui reunidos para melhor meditar e comungar com vossa Palavra.

Leitor/a 1: Sois o Mestre e a Verdade;

Todos: Iluminai-nos, para que melhor compreendamos as

Sagradas Escrituras.

Leitor/a 1: Sois o Guia e o Caminho: Todos: Fazei-nos dóceis aos vossos ensinamentos.

Leitor/a 1: Sois a Vida verdadeira que conduz ao Pai;

Todos:Transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão. Amém.

Animador/a: O Evangelho de hoje nos ajuda a entender o programa de vida de Jesus. Consagrado e enviado, o Messias realiza a missão libertadora entre os pobres e oprimidos. “Palavra encarnada é a Palavra anunciada”.

Canto: A comunidade dança alegre e canta, acolhendo agora a palavra santa ( bis)A Palavra vem, vem nos libertar, como um vento forte, a nos arrastar.A Palavra vem, fala ao coração,chega como a chuva fecundando o chão.

Leitor/a 2: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,14-21

a) O que o texto nos diz?b) O que o texto diz para a nossa vida pessoal, comunitária e social?

Canto: A comunidade, dança alegre e canta, acolhendo agora a palavra santa (bis)

Vamos caminhar irmãos e irmãs, já chegou a hora da nossa missão.

Todos/as: A Bíblia é a Palavra de Deus, semeada no meio do povo.Que cresceu, cresceu e nos transformou,ensinando-nos viver num mundo novo.

Leitor/a 3: Deus é bom, nos ensina a viver. Nos revela o caminho a seguir.Só no amor partilhando seus dons, sua presença iremos sentir.

Leitor/a 3: Somos povo, o povo de Deus e formamos o reino de irmãos.E a Palavra que é viva nos guia e alimenta a nossa união.

Todos/as: A Bíblia é a Palavra de Deus, semeada no meio do povo.Que cresceu, cresceu e nos transformou,ensinando-nos viver num mundo novo.

c) “E todos tinham os olhos fi xos em Jesus.” ( Lc 4,20) O que signifi ca para nós e nossa missão hoje, ter o nosso olhar fi xo em Jesus e seu projeto?d) A que compromisso concreto este “olhar” me leva?

Animador/a: Rezemos cada um, uma Ave Maria, colocando nossas intenções livres.

Que o Deus da vida, do amor e da misericórdia, nos acompanhe. Amém.

Que Nele e com Ele a sua Palavra seja por nós encarnada e anunciada. Amém Derrame sobre nós suas bênçãos, Ele que é Pai, Filho, Espírito Santo, Amém

Canto fi nal: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa.Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. (Bis)

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a

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(b )QuPaPae e e e DebêbêEs

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ORAÇÃO INICIAL

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Page 13: Revista Elo - Setembro/2012

Por que a Igreja católica batiza crianças?

Pergunte e Responderemos

Pe. Alexsandro S. [email protected]

Paróquia Rainha dos Apóstolos

Este questionamento é freqüente entre os católicos, e muitos de nós, quando interpelados sobre o porquê de se batizar crianças, não sabemos responder, haja vista que também desconhecemos a razão pela qual a Igreja, nos instrui a batizar as crianças.

A resposta consiste em acreditarmos que só por meio do batismo nos tornamos fi lhos e fi lhas de Deus. Não há outra maneira de fazermos parte desta família. Embora seja verdade que uma criança não tem consciência para praticar algum tipo de pecado, e, muito menos, para arrepender-se por alguma ação praticada. No entanto, é correto afi rmar que todos nós, por meio de Adão e Eva, tivemos nossa comunhão com o Criador rompida devido à desobediência (cf. Gênesis 3,1-7). Presumo que você já tenha ouvido falar sobre o Pecado Original. Ele consiste, justamente, nesta realidade apresentada, nós, seres humanos temos uma natureza marcada pelo pecado, o que nos distancia do Salvador. Então por meio de Jesus Cristo o “novo Adão” (cf. 1 Coríntios 15,20-21) obtivemos a possibilidade de retomarmos àquela comunhão com Deus, outrora rompida.

O sacramento do Batismo não foi inventado pelo homem, mas instituído pelo próprio Cristo, que nos deu o mandato: “Ide, pois, fazei que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20). A Igreja Católica entendeu isso muito bem e procurou, desde o seu início, no trabalho pastoral, pô-lo em prática. Podemos observar isto no episódio em que São Paulo, depois de anunciar o Evangelho ao carcereiro e toda sua família, os batiza imediatamente (cf. Atos dos Apóstolos 16, 25-34).

Francamente, não entendo como alguém pode não aceitar a prática do batismo de crianças, levando em consideração o fato de que, se somos cristãos convictos de nossa fé e adesão a Cristo, e se somos realizados no seu seguimento, como discípulos Por que não deveríamos, oferecer esta grande

graça aos nossos fi lhos? “Quem de vós, sendo pai, se o fi lho lhe pedir um peixe, em vez de peixe lhe dará um serpente? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos fi lhos, quanto mais o Pai do céu...” (cf. Lucas 11,9-13). Isto me faz lembrar de um episódio: certa vez, ainda seminarista, em meu estágio pastoral, estava numa casa de paroquianos, quando perguntei aos pais da criança se já a haviam batizado. Fiquei surpreso com a resposta, pois me disseram que não. Justifi caram-se dizendo que “seu fi lho mesmo escolheria o caminho que iria seguir”. Fiquei pensando: será que eles dariam esta mesma “autonomia” ao fi lho quando este precisasse ingressar na escola, ou quando começasse a fazer amigos, ou nos ambientes que quisesse freqüentar? Tenho certeza que não. Os pais, mais que as crianças sabem da necessidade do estudo, sabem da importância de boas amizades e igualmente serão favoráveis que elas frequentem lugares que lhe proporcionarão boas infl uências e, não o contrário. Assim, imagino que o leitor saiba onde quero chegar. Quando somos cristãos de verdade, damos aos fi lhos daquilo que temos certeza que será decisivo para suas vidas. Oferecemos a eles aquilo que, com certeza, lhes marcarão indelevelmente e lhes farão muito felizes. Se temos dúvida disto, é porque talvez ainda não nos descobrimos como parte desta família do povo de Deus. Antes de nos “tornar” católicos ou protestantes, o batismo nos faz cristãos, ou seja, outros Cristos, participantes da família de Deus. Apaga nossos pecados, passamos a ser templos do Espírito Santo, fi lhos de Deus. Em suma, o batismo nos incorpora à Igreja, onde nos reconhecemos como irmãos pela graça divina, recebida neste valioso sacramento.

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Page 14: Revista Elo - Setembro/2012

A Diocese em Revista

Ficha LimpaSegunda Etapa da Escola Santo André

A Paróquia Cristo Rei de Laguna Carapã, através do Informativo Paroquial, está proporcionando aos eleitores locais o conhecimento das ideias e projetos dos dois candidatos a Prefeito do Município. Os meses de agosto e setembro servirão para que os cidadãos possam conhecer melhor o futuro Prefeito. Desta forma, Itamar Bilibio e Inácio Espíndola recebem perguntas do povo das diversas comunidades e respondem, repassando-as ao Informativo. No mês de agosto, os mil exemplares não foram sufi cientes para atender à curiosidade da população.

Realizou-se nos dias 4 e 5 de agosto, a Segunda Etapa da Escola Santo André, no Salão Paroquial de Laguna Carapã. Com mais de 130 pessoas, deu-se continuidade ao processo formativo-missionário, iniciado em maio deste

ano. A Coordenação fi cou por conta da Equipe de Laguna Carapã e a orientação do conteúdo, dos membros da Escola de Dourados e Campo Grande. A terceira etapa acontecerá dias 10 e 11 de novembro.

Candidatos de Laguna respondem aos eleitores

A Câmara Municipal de Dourados se reuniu com segmentos da população douradense na manhã do dia 16, para discutir a Lei da Ficha Limpa.

Participaram do debate alguns vereadores, represen-tantes do Executivo Municipal, Procuradoria do Município, Promotoria de Justiça, OAB, Vara Penal, Aced, Igrejas, Maçonaria, Imprensa, Observatório Social de Dourados, entre outras entidades da sociedade organizada.

Representando a Igreja Católica, estiveram presentes Padre Otair Nicoletti - diretor espiritural da Fundação Terceiro Milênio e reitor do Santuário Diocesando de Nossa Senhora Aparecida na Vila São Pedro e Padre Alex Gonçalves Dias - pároco da Rainha dos Apóstolos e coordenador Diocesano de Pastoral; e, representando a imprensa católica, Ozair Dias Sanabria - diretora artística da Rádio Coração e o fotógrafo Estanislau Sanabria.

Segundo o procurador-jurídico da Câmara, Sérgio Henrique Pereira Martins de Araújo, “a ideia foi promover um amplo debate, discutir pormenores do projeto de lei que está na Casa para ser votado e que vai disciplinar a nomeação para cargos em comissão da administração direta ou indireta do poder executivo e legislativo municipal”.

MosteiroNo dia 11 de agosto, dia de Santa Clara, Dom

Redovino presidiu a missa de encerramento da novena no Mosteiro Santa Maria dos Anjos de Dourados. A missa foi concelebrada pelos padres Leão Pedro, da catedral, Amauri, de Brasília e Frei Eterson, pároco da São José Operário, de Dourados. A celebração contou com uma grande participação de pessoas colaboradoras do Mosteiro. As Irmãs Clarissas animaram com muito amor, cantando músicas próprias

para o momento. Após a celebração, aconteceu uma quermesse para levantar fundos em prol do Mosteiro. Foi também lançada uma rifa das imagens do Sagrado Coração de Jesus e de Santa Clara.

Em um clima alegre e festivo, fi éis da Paróquia Sagrado Coração de Jesus formada pelas comunidades São Paulo Apóstolo, São Pedro e Santo Antônio celebraram a 1ª Missa Campal, no dia 05 de agosto às 09h, no terreno onde será construído o futuro Santuário dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Um sonho de todos os fi éis e, principalmente dos devotos do Sagrado Coração. A Santa Missa presidida pelo pároco Pe. Alexandre e concelebrada pelo Pe. Toninho (ambos do Instituto dos Missionários da Imaculada Padre Kolbe), reuniu aproximadamente 150 fi éis. O sol quente não desanimou os presentes, abrigados em tendas instaladas no terreno.

O futuro Santuário se localiza à Rua Aurora Augusta de Matos (fundo do Residencial Ecoville e próximo à Usina

Velha), e terá área cons-truída e área preservada, onde também será feito um grande espaço para um centro de evangeli-zação para a formação Mariana e Missionária com a Rádio Imaculada Conceição e TV Imacu-lada Conceição.

Missa Campal

Casa da EsperançaCasa da Esperança completou

15 anos de existência , no dia 19 de agosto. Na ocasião aconteceu a missa e almoço festivo com os internos e seus familiares.

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Page 15: Revista Elo - Setembro/2012

A Diocese em Revista

Nos dias 10 e 11 de agosto de 2012, em Dourados, a Pastoral da Saúde realizou um encontro de aprofundamento sobre terapias complementares. Participaram representes das paróquias de Itamaraty, Juti, Indápolis, Fátima do Sul, Caarapó e Glória de Dourados.

Econtro de Coordenadores diocesanos e estaduais da pastoral da Pessoa Idosa em Curitiba- PR, de 7 a 10 de agosto. De Dourados, participou a Ir. Teresinha de Jesus Felipe, responsável diocesana da Pastoral da Pessoa Idosa.

Encontro de formação de canto litúrgico realizado nos dias 04 e 05 de agosto, no IPAD, dirigido pelo Pe. Osmar Bezutti.

Almoço em comemoração ao dia do Padre e dos Pais, Catedral (18/08)

Missa em Ação de Graças ao dia dos Religiosos(as), Catedral (18/08)

Escola Catequética Diocesana, IPAD (18 e 19/08)

Congresso Diocesano da Renovação Caris-mática Católica reali-zado na Casa de Reti-ros Nossa Senhora das Graças, em Dourados (3 a 5/08)

Encerramento do retiro de primeira experiência para os casais que já % zeram acampamento Sênior de Dourados, Santuário Padre Pio (4 e 5/08)

Missa em Ação de Graças ao primeiro ano de sacerdócio do padre Ciro Ricardo da Silva Freitas, vigário da paróquia São Carlos de Dourados (30/07)

Festa da padroeira da comunidade Nossa Senhora da Glória na Vila Macaúba (19/08)

Encerramento do Acampamento Ju-venil, no Santuário Padre Pio, em Dou-rados (26 a 27/08)

2ª Missa Serteneja, realizada na Comunidade Santo André em Dou-rados (29/07)

Setembro de 2012 15

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Fique por dentro!

Agenda Diocesana

Datas Signifi cativas

Aniversariantes

Religiosos/as Padres e Diáconos

01 e 02 – Assembleia Estadual da Pastoral da Criança, em Campo Grande – “Convívio”, no IPAD

01 – Crismas em Dourados (Paróquia Bom Jesus)02 – Crismas em Dourados (São José Operário)05 a 09 – “Acampamento Senior” (Campistas)06 a 09 – “Convívio”, no IPAD07 – Missa presidida pelo bispo diocesano na Catedral, pela

passagem do “Dia da Pátria”08 e 09 – Crismas em Maracaju09 – Formação para Ministros Novos nas Foranias de

Amambai e Ponta Porã10 – Encontro de padres e diáconos na Chácara São João

Maria Vianney11 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral13 a 15 – Assembleia da CRB Regional, em Campo Grande14 a 16 – “Cursilho” de Homens, no IPAD15 a 23 – Semana Vocacional, em Dourados15 – Crismas em Rio Brilhante16 – Crismas em Nova Alvorada e Rio Brilhante17 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da

Paróquia Bom Jesus (Dourados)18 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da

Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Dourados)19 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da

Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Dourados)20 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da

02 – 22º Domingo do Tempo Comum07 – 1ª sexta-feira do mês: Dia de oração pela Igreja Diocesana

– Dia da Pátria – Grito dos Excluídos – 24º Aniversário de ordenação episcopal de Dom Alberto

08 – Na! vidade de Nossa Senhora09 – 23º Domingo do Tempo Comum12 – San" ssimo Nome de Maria14 – Exaltação da Santa Cruz15 – Nossa Senhora das Dores

16 – 24º Domingo do Tempo Comum21 – São Mateus – Dia da Árvore22 – Início da Primavera23 – 25º Domingo do Tempo Comum27 – São Vicente de Paulo – Dia do

Vicen! no29 – São Miguel, São Gabriel e São Rafael30 – 26º Domingo do Tempo Comum – Dia

da Bíblia

Paróquia Imaculada Conceição (Dourados)21 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da

Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Dourados)21 a 23 – Assembleia Diocesana da Pastoral da Criança –

“Cursilho” de Mulheres, no IPAD22 – Crismas em Dourados (Paróquia São Carlos)23 – Missa presidida pelo Bispo diocesano na Comunidade

Padre Pio (Criação do Santuário) – Crismas em Dourados (Comunidade São Francisco)

24 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da Paróquia São Carlos (Dourados)

25 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da Paróquia Santa Teresinha (Dourados)

26 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da Paróquia Rainha dos Apóstolos (Dourados)

27 – Reunião do Conselho Diocesano de Assuntos Econômicos – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da Paróquia São José Operário (Dourados)

28 – Encontro do Bispo diocesano com as lideranças da Paróquia São Pedro (Vila São Pedro)

28 a 30 – “Despertar”, no Centro de Espiritualidade da Vila São Pedro – “Acampamento Mirim” (Campistas)

29 e 30 – Assembleia do SAV, no IPAD30 – Missa presidida pelo Bispo diocesano em Vicen! na: Festa

de Santa Teresinha

Nascimento 01. Ir. Natalina Nardin, isvpg03. Ir. Maria Chiara da Santa Mãe de Deus, ocs05. Ir. Maria Inês de Jesus Misericordioso, ocs06. Ir. Neusabete Sant’Ana Feitas, isj14. Ir. Geovânia Cândido Farias (Obra de Maria)20. Ir. Ivone Wothner (Ir. Servas de N. S. da Anunciação)26. Ir. Maria Aidèe Corrêa Kathamkya, ufcc29. Ir. Julieta Bairro Sara# e, iascj30. Ir. Maria E. das Graças (Ir. Franciscana de Dilliingen)

Nascimento

10. Pe. Paulino C. de Oliveira15. Pe. Aroldo Mendes dos Santos, svd21. Pe. Alvino Francisco de Souza24. Pe. Wilbert M. da Silva24. Pe. Pedro Vicen! ni, ocs30. Pe. Wilson Cardoso de SáOrdenação

02. Pe. Miguel Nascimento, cssr04. Frei Aguinaldo Santana Pereira, ofm17. Pe. Leão Pedro Kolbe de Lima, sjs28. Pe. Pietro Peruzzo29. Pe. Gregórius Wuwur, svd

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Fatos em foco

Semana da Família - Catedral

Encontro de candidatos políticos em Dourados

Aconteceu de 16 a 18 de agosto.

A Igreja Católica promoveu no dia 18 de agosto um grande debate político com os candidatos a vereador e a prefeito de Dourados e região. O encontro, organizado pelo bispo diocesano Dom Redovino Rizzardo, foi realizado no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Dourados (Aced). Com o tema “A missão do político na sociedade”, o encontro foi destinado apenas aos candidatos, não sendo aberto ao público em geral.

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Vida em família

Ser um jovem cristão na universidadePassar em um vestibular, ingressar em uma Universidade

é um ideal perseguido por milhares de jovens que querem aprofundar os seus estudos a um nível superior e, por isso, a Universidade é um local onde a juventude se faz presente. Onde há jovens, faz-se necessária a presença da Igreja para evangelizar os batizados que muitas vezes estão afastados dos compromissos da vida cristã. Neste sentido, aos jovens cristãos que estão nas Universidades cabe a evangelização dos jovens universitários que estão afastados da Igreja.

Dentro deste estado laico em que vivemos, cada vez mais as Universidades se limitam à mera transmissão dos conhecimentos, relegando ou criticando tudo aquilo que se refere à religião e à fé. Consequentemente, para muitos jovens, os anos de estudo na Universidade são fortes períodos de tentações em relegar a fé a um terceiro plano ou até ao total abandono. Em nome de Deus, os jovens cristãos universitários têm o nobre compromisso missionário de dar testemunho do encontro pessoal com Cristo, Verdade que ilumina a vida e o caminho de todos os jovens.

Ao ingressar em uma Universidade e nos anos que se seguem, os jovens não podem e não devem descuidar da vida espiritual, alegando que as inúmeras disciplinas preenchem todas as horas do seu dia, pois se na Universidade os jovens são mais questionados sobre as razões da fé, maior deve ser o tempo dedicado ao estudo da doutrina e das verdades cristãs. Um jovem cristão que se afastou da Igreja pode até alegar que foram os professores materialistas que o conduziram a essa decisão, mas na verdade foi o descompromisso para com o Evangelho que o conduziu à negação, ao abandono da religião. Um jovem cristão que é questionado sobre a sua fé deve sempre buscar ajuda e conselho na orientação espiritual, para que ele possa ser um fi el propagador dos valores cristãos, ajudando os outros jovens a fazer com que a comunhão com Jesus os leve a conhecer o mistério mais profundo dos jovens, do homem e da história. A universidade é um lugar de debates, de pluralidade de ideias que convergem para o ser humano. Mas, muitas vezes, as Universidades relegam a

religiosidade e a vida espiritual a uma mera superfi cialidade, não reconhecendo o que está invisível e conduzindo estratégias acadêmicas que conduzem ao desprezo da fé e de tudo aquilo que se refere à religião. Os jovens cristãos universitários devem crer que é imprescindível aprender a olhar além da superfi cialidade, reconhecendo que o real sentido de investigação que há no homem, explorando a realidade concreta dos mandamentos, dos sacramentos e das virtudes cristãs, buscando transmitir com diferentes formas de expressão as verdades que revigoram a unidade do ser humano, preparando os cidadãos do futuro para uma vida mais plena e uma atuação mais justa na sociedade. Explorar, aprofundar, desvendar e conhecer novas realidades do conhecimento humano sem perder a noção da fé, sem descuidar da vivência do Cristianismo e sem abandonar o entusiasmo pela construção de um mundo novo, faz pulsar nas veias dos jovens universitários a sua identidade de batizado, a sua identidade de fi lho adotivo de Deus.

Da mais alta e digna cátedra de nossas Universidades, Cristo questiona a todos os jovens: Você tem se comprometido com a ação pastoral no campus desta Universidade? Por meio do seu testemunho, outros jovens estão se abrindo às verdades cristãs? Na biblioteca, nos laboratórios e nas salas de aula, você tem manifestado o valor teológico e espiritual da religião? Pelo seu testemunho missionário, o fermento e a levedura de uma sociedade vivifi cada pelo amor evangélico estão sendo implantados?

Os jovens cristãos que não se preocupam com a correspondência ao amor de Deus durante os anos da Universidade difi cilmente serão pessoas comprometidas com a verdade, a justiça e a honestidade. Difi cilmente serão profi ssionais que contemplam no desenvolvimento do trabalho um meio de servir ao próximo. Todo jovem cristão universitário deve reconhecer que a Universidade é também um fecundo campo onde a semente do Cristianismo deve ser lançada.

Aloísio Parreiras(Membro do Movimento de Emaús - Brasília)

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Paróquias em Destaque

A Paróquia São José, em Itaporã, foi criada pelo bispo de Corumbá, Dom Orlando Chaves, no dia 25 de fevereiro de 1956. É a ultima das oito que surgiram antes do nascimento da Diocese de Dourados, a 15 de junho de 1957: Ponta Porã (1924), Maracaju (1931), Rio Brilhante (1935), Dourados (1935), Amambai (1954), Vila São Pedro (1955) e Glória de Dourados (1955). Foi assumida pelos Franciscanos, que já prestavam seu serviço pastoral em Rio Brilhante e Dourados. Seu primeiro pároco, Frei Antonino Schwenger,

recebeu a nomeação canônica no dia 24 de março e tomou posse a 15 de abril.

A história de Itaporã tem início no dia 20 de janeiro de 1923, quando o governador do Estado do Mato Grosso, Pedro Celestino, reservou dentro do território do distrito de Dourados, uma área de 50.000 hectares para uma futura colonização, a “Colônia Municipal de Dourados”, que só começou a ser efetivamente implantada a 10 de setembro de 1946. Nesta ocasião, o prefeito municipal, João Augusto Capilé, ali instalou o “Patrimônio São José da Boa Esperança”. No dia 10 de dezembro de 1953, o povoado foi elevado à condição de município autônomo, com a denominação de Itaporã.

Quando de sua criação, a paróquia contava com uma população que girava em torno dos 10.000 habitantes.

Grandes foram os méritos dos Franciscanos na condução da paróquia de Itaporã. Além

das atividades normais e comuns a toda pastoral, no dia 27 de fevereiro de 1958 conseguiram trazer a Congregação das Irmãs Franciscanas da

Penitencia e Caridade Cristã, que lá atuam até hoje. Outra experiência muito signifi cativa no campo

social foi levada adiante pelo Frei Érico Renz, logo após tomar posse da paróquia, a 16 de maio de 1982. Com a colaboração de benfeitores alemães, implantou a “Comunidade Porciúncula”, uma cooperativa popular destinada a oferecer residências a pessoas de baixa renda. Cada família

recebe a própria casa e colabora mensalmente com uma pequena

quantia até quitar o seu débito e ajudar na continuação do projeto.

Mas nem tudo foram rosas na história da comunidade católica. Durante a sua visita pastoral à paróquia, realizada de 4 a 12 de abril de 1959, Dom José de Aquino Pereira, primeiro bispo diocesano, fi cou chateado ao perceber que a igreja matriz estava sendo construída num terreno de propriedade da Missão Franciscana, e não da Mitra Diocesana, como seria normal. Não conseguindo convencer o pároco a mudar de ideia, mandou parar as obras. O desgaste foi tanto que, poucos meses depois, Frei Antonino Schwenger precisou ceder o lugar para Frei Paulino Gelissen, que tomou posse no dia 5 de julho de 1959.

Com grande dor da população, a construção fi cou paralisada por um ano. A 26 de março de 1960, o Papa João

XXIII transferiu Dom José para Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. Pouco depois, no dia 25 de julho, Frei Paulino reiniciou os trabalhos, explicando ao povo que obtivera permissão de seus superiores para continuá-los, já que se tratava simplesmente da construção da igreja dos Franciscanos em Itaporã. Enquanto não aparecesse outra solução, o novo templo seria usado como igreja matriz para a população. A situação

foi defi nitivamente resolvida em 1996, quando todos os terrenos em que estavam instalados igrejas, centros de formação e salões comunitários passaram a ser propriedade da paróquia.

Outra obra signifi cativa dos Franciscanos em Itaporã foi a “Chácara São Francisco”, um lote de 40 hectares recebido, em 1950, da “Colônia Municipal” implantada pela prefeitura de Dourados. Destinada ao sustento da Missão Franciscana e, mais tarde, do Seminário Santo Antônio, de Rio Brilhante, ela teve início com o plantio de 32.000 pés de café, que foram totalmente perdidos com a terrível geada que castigou a região, em 1953. Hoje, seus ambientes são usados para a formação de lideranças paroquiais.

Atualmente, a paróquia é dirigida pelos Freis Rogério Viterbo de Souza (pároco), Mateus Rothmann (vigário), José Sérgio dos Santos de Oliveira (assistente), coadjuvados pelo Diácono Leonildo Bigatão.

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Fr. Rogério V. de Souza

Paróquia São José - Itaporã

Fr. Matheus Rothmann

Fr. José S. S. Oliveira

Diác. Leonildo Bigatão

Ir. Salete, Ir. Elisabethe Ir. Tânia

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