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Revista Empresário Lojista de Dezembro de 2012

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Especial de 80 anos do Sindilojas-Rio

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

Palavra do Presidente

Os lojistas de Ipanema e Leblon estão assustados com a construção da Linha 4 do Metrô. A preocupação tem sua razão.

As obras estão começando quando o comércio inicia as vendas de Natal. Foi prometido que a intervenção naqueles bairros da Zona Sul do Rio só começaria em janeiro. Era e continua sendo o desejo dos lojistas, porém, infelizmente, em meados de novembro, os operários iniciaram a Linha 4, interditando logradouros.

Varejistas daqueles bairros procuraram o Sindilojas-Rio, para que solicitasse ao governo do Estado do Rio e à direção do Metrô que não iniciassem as obras neste ano. O pedido era dos mais justos, pois o comércio, desde setembro, vinha planejando as vendas de fim de ano. Além de terem sido feitas encomendas aos fornecedores, houve a contratação de temporários, providência necessária para atender ao expressivo período de vendas.

O Sindilojas-Rio manteve contatos com os responsáveis pela construção da Linha 4 nos dois bairros cariocas. A justificativa para a continuação das obras era o fato de já terem sido contratadas as empresas, inclusive pessoal e

locação de equipamentos. O adiamento, mesmo por 35 ou 45 dias, representaria grande prejuízo para as empresas responsáveis pela construção da Linha 4 do Metrô. As empresas não poderiam ter prejuízo, mas os lojistas, estes sim.

Tivesse o Governo do Estado do Rio e a direção do Metrô Rio mantido diálogo antecipado com as entidades representativas dos lojistas de Ipanema e Leblon, através de audiência pública, certamente haveria um entendimento democrático, e as obras seriam iniciadas em janeiro.

As audiências públicas são mecanismos de participação e controle popular na democracia. É instrumento por excelência de troca de informações entre os cidadãos e os governos. É o perfeito exercício da cidadania. O princípio da participação popular nos atos da administração pública está contemplado na Constituição do Brasil de 1988.

As audiências públicas devem ser constantes entre os poderes públicos. É preciso que os governos considerem que as comunidades precisam ser ouvidas em todas as questões que afetem sua qualidade de vida, naturalmente antes de qualquer intervenção.

Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

A importância das audiências públicas

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

SumárioPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do Sindilojas-RioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Superintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym.

Conselho de RedaçãoSindilojas-Rio:Juedir Teixeira / Carlos Henrique MartinsCDLRio:Ubaldo Pompeu / Abraão Flanzboym / Barbara SantiagoEditor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagens:Lúcia TavaresFotos:DabneyPublicidade:Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000Revisão:Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues / Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

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Mensagem do Presidente 01

Histórias do Sindilojas-Rio 12 - 23

Campanha de Crédito 03

Reconhecimento 04 - 05

Curiosidades do Comércio 06

Feriados em 2013 07

Comemorações

57 anos do CDLRio 08

E-commerce 09

Comércio no Rio

Panorama Geral do Rio 10

Vendas no Natal 26

Direitos do Lojista

Audiência virtual no TRT 11

Perguntas e Respostas 27

Normas do CDC 28 - 29

Leis e Decretos 30

Obrigações 34 - 35

Mídias Sociais 24 - 25

Os Números do Varejo

Termômetro de Vendas 31 - 33

Opinião

Celular: Difícil é viver sem ele 36

Redação e Publicidade:Rua da Quitanda, 3/11° andar, CEP: 20011-030,

Telefone: 21 2217-5000 Fax: 21 2533-5094e-mail: [email protected]

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

Campanha de Crédito

CDLRio promove campanha para consumidores quitarem dívidas

Com a aproximação do Natal, o CDLRio presenteou os consumidores com a possibilidade de estar com o nome limpo para realizar novas

compras neste fim de ano. Em parceria com a Boa Vista Serviços, a tradicional entidade do comércio carioca promoveu entre os dias 5 e 10 de novembro a campanha “Acertando Suas Contas”. O atendimento foi gratuito e funcionou de 9 às 18 horas, no Largo da Carioca. O local contou com ampla infraestrutura e a participação de empresas varejistas, financeiras e de serviços de utilidade pública. No ano passado, com o nome de “Fique em Dia”, a ação beneficiou cerca de 40 mil pessoas.

Durante seis dias de atendimento foram realizadas negociações com empresas varejistas, de energia elétrica, de telefonia e de TV por assinatura que ofereceram uma série de vantagens como descontos ou alongamentos nos prazos para quitação de débitos. No caso de dívidas com empresas que não participaram do evento, os plantonistas do CDLRio orientaram os devedores indicando o caminho mais simples para negociarem seus débitos.

Para reforçar as ações de educação financeira junto aos consumidores cariocas, foram distribuídas gratuitamente cartilhas que mostravam, por meio de dicas, formas de organizar e controlar o orçamento

familiar, assim como orientações sobre a regularização de restrições e de como proceder em situações de perda de cheques ou documentos.

De acordo com o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, a iniciativa teve como principal objetivo criar facilidades para que os consumidores em débito negociassem diretamente com os credores. Satisfeito com o sucesso da campanha, Aldo Gonçalves revelou que pretende continuar promovendo outras edições do evento visando gerar facilidades para os consumidores renegociarem suas dívidas no comércio do Rio. A meta é expandir o evento com a participação de várias outras empresas a fim de diversificar ainda mais as negociações no local do evento.

- Sabemos que a maioria dos devedores não está nessa situação por má-fé. São consumidores que, por algum motivo, enfrentaram dificuldades como: desemprego, morte ou doença na família. Por isso, vale à pena reabilitar o crédito dessas pessoas. O interesse é de todos, do consumidor que recupera o crédito e volta a comprar a prazo, da empresa porque recupera o cliente, e é bom para a economia do País uma vez que as pessoas voltam a consumir. Além de ter sido uma ação salutar tanto para as empresas como para os consumidores que tiveram suas dívidas quitadas, o saldo da campanha foi muito positivo para o comércio em geral - destacou Aldo Gonçalves.

O CDLRio marcou presença no Largo da Carioca: Na foto, o superintendente administrativo, Abraão Flanzboym; o gerente de TI, Rogério Muzy; o economista da entidade, Mauro Osório; o presidente Aldo Gonçalves; a gerente de Produtos e Serviços, Luciana Ferrante; o assessor da presidência, Fernando Melo; o superintendente operacional, Ubaldo Pompeu, e a gerente financeira, Adir Carvalho.

Gigantesca estrutura foi montada no Largo da Carioca para atender os consumidores interessados em quitar suas dívidas.

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Reconhecimento

Lojista parabeniza atuaçãoda Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio

Nesses 80 anos de existência, o Sindilojas-Rio sempre primou pela excelência de seus serviços. Oferecer aos associados o apoio necessário

para enfrentar as dificuldades diárias bem como os problemas, que direta ou indiretamente, prejudicam os lojistas em seu ramo de negócio, sempre foi o objetivo de nossa entidade. Felizmente, todo esse trabalho e esforço vêm sendo reconhecidos ao longo dessas oito décadas, o que pode ser comprovado pelas inúmeras homenagens que o Sindilojas-Rio recebe das mais variadas entidades e órgãos, sejam públicos ou privados.

Porém, sem desmerecer nenhuma dessas homenagens que tanto nos envaidece, o que mais nos orgulha mesmo são os elogios feitos pelos lojistas associados, objetivo principal de nossas lutas e existência. Por isso,

neste momento em que o Sindilojas-Rio completa 80 anos de fundação, escolhemos uma dessas mensagens para publicar nesta edição especial da revista Empresário Lojista.

Aproveitamos a ocasião e agradecemos a todas as empresas associadas ao Sindilojas-Rio que costumam expressar satisfação pelo nosso empenho na busca incessante pela excelência da qualidade dos serviços que prestamos. Os elogios nos chegam por cartas, telefonemas, e-mails ou simplesmente através de uns “Parabéns”, muitas vezes ditos pessoalmente no final de cada atendimento. Isso nos dá força para continuarmos firmes em nosso trabalho permanente visando manter sempre o nível máximo da qualidade dos serviços que prestamos, conforme fazemos há 80 anos.

O presidente Aldo Gonçalves recebeu a seguinte mensagem:

“Gostaria de parabenizar o Sindilojas-Rio pela excelente equipe de advogados que compõem o seu quadro jurídico, tanto na área Trabalhista quanto na área Cível. Tive a oportunidade de ser assistido

pela Dra. Mônica Carbone e a Dra. Rozani Gomes, em uma ação trabalhista ajuizada por ex-funcionária. Apesar da Dra. Mônica ter demonstrado muita desenvoltura e segurança durante a audiência, principalmente na arguição das testemunhas, acabamos perdendo na 1ª Instância, pois a juíza foi claramente a favor da ex-funcionária. Inconformado, pedi para que o Sindilojas-Rio recorresse da decisão, e para isso, a Dra. Mônica elaborou um ótimo recurso, que foi provido por unanimidade pelos desembargadores da 2ª Instância, reformando totalmente a decisão em favor da empresa.

Da mesma forma, fomos assistidos pelo Dr. Felipe dos Santos e a Dra. Rachel Monteiro, do setor Jurídico-Cível, em uma ação por danos morais, proposta por uma cliente, da qual havíamos recusado seus cheques devido a uma restrição no SPC. A ação foi julgada improcedente pelo juiz que deu ganho de causa à nossa empresa.

Parabéns a esta maravilhosa equipe!”

Mensagem

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Reconhecimento

Terceira Geração

Empresário do ramo de instalações comerciais e acessórios para lojistas e dono da rede de lojas Molezão dos Aramados, o associado

Wadih Bedran Neto faz questão de demonstrar estar totalmente satisfeito com os serviços prestados pelo Sindilojas-Rio.

- Ao contrário do que muitos pensam, por ser um “sindicato”, os serviços oferecidos pelo Sindilojas-Rio são de primeiríssima qualidade. O atendimento é excepcional, as instalações muito confortáveis e a assessoria jurídica, tanto nas áreas Trabalhista, Cível e Tributária, como de Despachantes, são espetaculares. Os profissionais, bastante competentes, orientam os lojistas sobre os pontos mais importantes para que possamos gerir com eficiência as nossas empresas – destaca, todo sorridente, Wadih Bedran Neto.

Associado há mais de 20 anos, o dono da rede Molezão dos Aramados revela que sempre recomenda o Sindilojas-Rio para os lojistas de qualquer segmento. Vindo de uma família das mais tradicionais do comércio do Rio, o empresário lembra que seu avô, também Jorge Bedran, falecido em 2008, dono de uma grande loja de tecidos, já era associado ao Sindilojas-Rio, assim como, depois, o seu pai, Jorge Bedran, proprietário da Casas da Mamãe, empresa fundada em 1947.

- Estamos na terceira geração de uma família de comerciantes que tem suas atividades ligadas intimamente ao Sindilojas-Rio há várias décadas,

o que por si só, comprova a nossa enorme satisfação pelos serviços prestados por esta grande entidade – sentencia o empresário Wadih acrescenta que o apoio de uma instituição como o Sindilojas-Rio é fundamental para o lojista de hoje, pois, mais do que nunca, precisa se manter atualizado com tudo que acontece ao seu redor.

- Eu, por exemplo, tenho que administrar seis lojas e cerca de 90 funcionários, e acabo não tendo tempo para outras coisas importantes ligadas ao meu negócio. Por isso, o respaldo de uma entidade séria como o Sindilojas-Rio é fundamental, pois nos assessora sobre tudo que diz respeito a nós, lojistas, através de seus eficientes profissionais. A revista Empresário Lojista também fornece informações, dicas e matérias preciosas que ajudam o varejista a ficar mais atento e atualizado com as frequentes mudanças e as novidades que surgem a todo o momento no comércio – completa Wadih.

Empresário atuante e sempre atento aos acontecimentos relacionados ao seu ramo de negócio, o empresário destaca ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual diretoria do Sindilojas-Rio, principalmente pelo presidente Aldo Gonçalves.

- Tenho acompanhado o desempenho do presidente Aldo Gonçalves, incansável em sua luta em defender o comércio e os lojistas do Rio, como agora na questão da Substituição Tributária. Sentimo-nos felizes, seguros e orgulhosos por estarmos representados por uma pessoa de alto nível e competência, uma das grandes lideranças empresariais do País - finaliza Wadih Bedran Neto, da Molezão dos Aramados.

Wadih Bedran Neto - Molezão dos Aramados

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Curiosidades

Barbara SantiagoGerente do Centro de Estudosdo CDLRio

CURIOSIDADES DO

COMÉRCIO

1930 A revolução militar implanta novo projeto político no Brasil, capitaneada por Getúlio Vargas. É o “nacional desenvolvimentismo”.1932As mulheres brasileiras obtiveram direito ao voto em 1932, quando o novo Código Eleitoral, sancionado por Getúlio Vargas, dava às mulheres o direito de votarem e serem votadas.1933Em 1933, um ano depois do sufrágio feminino no Brasil, foram eleitas 8 deputadas em todo País.1937Em 1937 Bertha Lutz apresenta o primeiro projeto de lei do Estatuto da Mulher do País.1934 a 1943O presidente Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, para disciplinar e controlar os sindicatos. Estabelece, em lei, direitos como: as férias e a carteira assinada. Cria, também, a Justiça do Trabalho e, em 43, promulga a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho que, entre muitas medidas, oficializa os sindicatos.

Pequena História do Sindicato:

Sindicato é uma agremiação fundada para a defesa comum dos interesses de seus aderentes. Os tipos mais comuns de sindicatos são os representantes de categorias profissionais, conhecidos como sindicatos laborais ou de trabalhadores, e de classes econômicas, conhecidos como sindicatos patronais ou empresariais.

O termo “sindicato” deriva do latim syndicus, proveniente por sua vez do grego sundikós, que designava um advogado, bem como o funcionário que costumava auxiliar nos julgamentos. Na Lei Le Chapellier, de julho de 1791, o nome síndico era utilizado com o objetivo de se referir a pessoas que participavam de organizações até então consideradas clandestinas.

1930

Em 1930, o Governo Federal criou o Ministério do Trabalho e em 1931 regulamentou, por decreto, a sindicalização das classes patronais e operárias. Criou as Juntas de Conciliação e Julgamento e, com a promulgação da Constituição do Estado Novo, a unicidade sindical.

A regulamentação do trabalho e os institutos de previdência social ocorreram também naquele momento histórico. As organizações sindicais passaram a ter caráter paraestatal, a greve foi proibida e foi instituído o imposto sindical. Em 1955, o movimento sindical brasileiro voltou a expandir-se, havendo sido formados, em 1961, o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e o Pacto de Unidade e Ação (PUA).

Curiosidades dos anos 30

Os anos 30 descobriram o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Os mais abastados procuravam lugares à beira-mar para passar períodos de férias. Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.

A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.

Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, através de suas estrelas, como Marlene Dietrich, e de estilistas, como Edith

Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.

Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta.

São Paulo pega em armas: a Revolução Constitucionalista de 1932

Geral: 1932O ano de 1932 tem como destaque: a morte de Santos Dumont, a ascensão de Hitler na Alemanha e a vitória da Mangueira no primeiro desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro. Entre as músicas, “Maringá”, “Última Estrofe” e “Night and Day”, foram sucessos.

Cultura: 193206/Jul: É efetuada a abertura da primeira edição do Festival de Veneza (ou Festival Internacional de Cinema de Veneza), uma mostra competitiva de cinema realizada anualmente em Veneza e cujo galardão máximo atribuído é o Leão de Ouro.

Desporto: 193230/Jul: Inicia-se na cidade norte-americana de Los Angeles a 10ª. edição dos Jogos Olímpicos. Participam 1408 atletas provenientes de 37 países.

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Calendário

SETEMBRO

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Rio terá 14 feriados em 2013

Em 2013, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois

estaduais e quatro municipais. Novembro é o mês com o maior número de feriados. Já os meses de junho, julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o Carnaval será em fevereiro: domingo, 10, e

2ª feira, 11, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 12 de fevereiro, será feriado estadual.

Na 4ª feira, 13, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas.

No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários nos Domingos estabelece que o varejo nos shoppings não abre na 4ª feira de cinzas.

Em matéria de enforcamentos de dias de trabalho, isto é, dias em que antecedem ou são seguintes aos feriados em 3ª ou 6ª feiras, teremos em 2013, três possíveis enforcamentos: 2ª feira, dia 31 de dezembro antes do dia 1º de janeiro; 2ª feira, 22 de abril antes do dia 23, São Jorge; 6ª feira, 31 de maio, posterior ao feriado de Corpus Christi, dia 30 de maio.

Haverá três feriados em sábados (7 de setembro, 12 de outubro e 2 de novembro) e dois em domingos (20 de janeiro e 21 de abril).

JANEIRO

120

3ª feira, feriado nacional alusivo à Confraternização Universal.

Domingo, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião.

FEVEREIRO

12 3ª feira, feriado estadual decorrente do Carnaval.

MARÇO

29 6ª feira, feriado municipal de 6ª feira da Paixão.

ABRIL

2123

Domingo, feriado nacional em homenagem a Tiradentes.

3ª feira, feriado municipal em homenagem a São Jorge.

MAIO

130

4ª feira, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho.

5ª feira, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.

Sábado, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil.

OUTUBRO

12 Sábado, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil.

NOVEMBRO

2 15

20

Sábado, feriado nacional dedicado aos mortos.

6ª feira, feriado nacional, Dia da Proclamação da República.

4ª feira, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra.

DEZEMBRO

25 4ª feira, feriado nacional, Natal.

* Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2013, cairá no dia 21.

OS FERIADOSEm 2013, o calendário aponta os seguintes feriados:

Feriados Judaicos em 2013*Em 2013 ocorrerão os seguintes feriados judaicos:

Purim – 1º de dezembro (domingo)Pessach – 25 de março a 2 de abril (começa na segunda)Yom Haatzmaut – 15 de abril (segunda)Lag Baomer – 28 de abril (domingo)Shavuot – 15 de maio (quarta)

Rosh Hashana – 5 de setembro (quinta)Yom Kippur – 14 de setembro (sábado)Sucot – 19 de setembro (quinta)Shemini Atzeret – 26 de setembro (quinta)*Todos os feriados têm início na noite anterior à data acima relacionada.

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Comemoração

CDLRio comemora 57 anos

O CDLRio completou no dia 7 de novembro, 57 anos de existência. Para comemorar a data, o presidente Aldo Gonçalves reuniu

diretores e funcionários da entidade, na sede da

Rua da Alfândega, 111, no Centro. Durante o evento, foram homenageados os colaboradores (funcionários) mais antigos da entidade. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves ressaltou que a eficiência, competência e modernidade são os principais pilares responsáveis pelo sucesso do CDLRio.

Também destacou a trajetória vitoriosa da entidade ao longo de sua existência, lembrando que o CDLRio foi o primeiro Clube de Diretores Lojistas que surgiu no Brasil e, também, criador do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Ao final, agradeceu a dedicação e o profissionalismo dos funcionários que tanto contribuem para o crescimento do CDLRio.

- Temos objetivos, projetos e ideais, mas precisamos da colaboração de todos. A nossa diretoria é muito importante e merecem o nosso reconhecimento assim como os funcionários que se empenham em fazer o melhor e se dedicam diariamente ao CDLRio - enfatizou Aldo Gonçalves.

O presidente Aldo Gonçalves com a esposa, Tânia Gonçalves (à esquerda); o diretor financeiro do CDLRio, Szol Mendel Goldberg; e as funcionárias homenageadas: Virginia de Castro Pereira e Sonia Maria Badini Gonçalves, ambas com 32 anos de CDLRio, Adir Carvalho de Barros, com 40 anos de Casa, Alberto dos Santos Amorim, com 37 anos, e Ana Maria Alves, com 28 anos de CDLRio.

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Evento

CDLRio promoveevento sobre e-commerce

“Como usar a internet e as redes sociais para aumentar a rede de contatos e vender mais em 2013” foi o tema da palestra ministrada pelo consultor Eros de Castro, no dia 27 de novembro, na sede do CDLRio. Durante o evento, palestrante chamou a atenção

do público para os benefícios e tendências do novo mundo digital, citando o crescente avanço tecnológico do comércio eletrônico que até 2020 estará nas telas dos aparelhos de televisões.

- O E-commerce vai invadir a televisão e, acreditem, o William Bonner aparecerá apenas em um canto da tela. A TV que antes predominava, vai ter que competir para se manter no mercado de publicidade - enfatizou o especialista.

Entre os conselhos para divulgar serviços e produtos, Eros de Castro recomendou usar ferramentas gratuitas disponíveis na internet, como e-mails e as redes sociais. Também destacou a sinergia que existe entre a web e os celulares como importantes canais de comunicação para se alcançar excelentes resultados nos negócios.

Na foto, aspecto da palestra do consultor Eros de Castro

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Evento

Panorama geral do comércio no Rio

Representando as três entidades mais importantes do varejo carioca, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio e

vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), ministrou importante palestra no dia 28, na Associação dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (AEC-RJ). Durante a palestra, sobre o tema “Panorama Geral do Comércio no Rio”, Aldo Gonçalves mostrou-se otimista com o bom desempenho do comércio carioca nos últimos meses, e revelou que o Natal deste ano deverá registrar crescimento nas vendas em torno de 9%.

No evento, o empresário traçou uma radiografia do atual quadro econômico da Cidade do Rio de Janeiro com base em dados do IBGE, do Ministério do Trabalho e Emprego e de pesquisas de institutos que apontam para um cenário favorável na relação capital x consumo.

- As vendas mantêm-se em ritmo de expansão, apenas o que nos preocupa é a incerteza quanto à inflação, se haverá aumento ou não. Com base nos dados atuais registrados em outubro que apontou crescimento de 8,5% e 9% nas vendas, estou certo de que o fim de ano não será ruim. Pelo contrário – assinalou o empresário.

Aldo Gonçalves iniciou a palestra falando sobre a atual situação econômica mundial ressaltando que é bastante complexa a crise que os Estados Unidos e vários países da Zona do Euro estão atravessando. Em seguida, numa visão bem mais otimista, fez ampla explanação sobre o atual momento que o Brasil vive, mostrando gráficos com índices de atividades econômicas divulgadas pelo

Banco Central que indicam perspectivas de crescimento acelerado em 2013. Para Aldo Gonçalves, embora o cenário mundial esteja conturbado, no Brasil há uma trajetória de retomada do crescimento econômico.

Em relação ao Rio de Janeiro, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio destacou o desempenho da Cidade ao longo deste ano em vários segmentos e afirmou que o bom momento atual refletiu de forma favorável no comércio - registrando 10 meses consecutivos de alta nas vendas. Através de gráficos, mostrou também a ocupação de empregos na Cidade que melhorou em 2012. Segundo ele, os números indicam que o avanço do Rio de Janeiro é bastante nítido em 2012 em comparação com a última década.

- Os índices da Cidade do Rio de Janeiro há 10 anos eram bem inferiores aos demais estados. Neste ano, conseguimos igualar e até superar o restante do Brasil – enfatizou, todo satisfeito.

No evento, Aldo Gonçalves explicou ainda que o comércio é a principal porta de entrada para os jovens em busca do primeiro emprego, entretanto, de acordo com amostragem apresentada, 26% dos jovens cariocas não estudam e nem trabalham atualmente e este índice é mais elevado ainda em comunidades mais carentes como no Jacarezinho, chegando a 38%.

- É uma situação bastante preocupante. O comércio tem papel importante na sociedade, por isso precisamos desenvolver ações em parceria com as autoridades competentes para rever este quadro - observou o palestrante.

Conforme dados divulgados na palestra, a Cidade do Rio de Janeiro possui hoje 334 mil pessoas empregadas no comércio varejista e 74 mil no comércio atacadista. Entre 2010 e 2011, a ocupação de empregos no varejo subiu 4,8% e no setor de atacado aumentou 4,5%. Na avaliação de Aldo Gonçalves, isso é resultado do trabalho que vem sendo feito pelo governo do Estado, autoridades e pelo próprio comércio.

- Emprego, Renda e Crédito representam o tripé do crescimento e sem isso é muito difícil sustentar a demanda - completou Aldo Gonçalves, que ao final do evento foi homenageado com medalha e diploma pela AEC-RJ.

Na foto, aspecto da palestra Dr. Aldo Gonçalves

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Audiência Virtual

Primeira audiência virtual em TRT

Pela primeira vez no País, houve uma audiência virtual na Justiça do Trabalho. A experiência foi na 4ª. Vara do Trabalho de Curitiba, presidida pelo

juiz Bráulio Gabriel Gusmão, que usou o recurso para não adiar a audiência.

A audiência foi no dia 3 de outubro, tendo durado 20 minutos. A reclamante foi uma professora, mas por estar atualmente residindo em Portugal, em virtude da realização de um curso de pós-graduação, solicitou o adiamento da audiência de instrução para prestar seu depoimento em uma ação trabalhista que move contra antigo empregador. O pedido foi para que a audiência ocorresse em outubro de 2013, quando ela estivesse de volta ao Brasil.

O juiz Gusmão não viu necessidade de a ação ser paralisada. “Normalmente, o processo ficaria parado até que ela voltasse. Consultei os advogados e eles não

se opuseram. Acabei, então, tomando a decisão de realizar a audiência virtual”, explicou o magistrado.

Para a audiência virtual, além do computador com acesso à internet, o juiz optou pela utilização de um software gratuito, o Hangout, da Google. Esta ferramenta permite a conexão de várias pessoas em uma mesma conversa. Assim, da audiência virtual participaram o juiz e sua assistente, diretamente de seu gabinete; os advogados da parte ré, que se encontravam no escritório, e a professora que estava em uma sala da universidade onde estuda. Para Gusmão, a audiência transcorreu normalmente e foi bastante positiva.

Para o juiz Gusmão esta foi a primeira vez que uma audiência é realizada inteiramente pela rede mundial de computadores. A videoconferência é utilizada, mas ainda de forma incipiente. Lembrou que já fez uma audiência em que o autor da ação não se encontrava na comarca. Ele teve de ir até o fórum da cidade vizinha, onde estava para participar da audiência por videoconferência. Os advogados, por sua vez, estavam na minha sala, e o sistema usado foi o do tribunal, explicou.

O magistrado é favorável ao uso da tecnologia nos tribunais. Para ele, não deve ser utilizada em todas as situações, mas em algumas, como as audiências de conciliações ou nos casos em que apenas os advogados têm de estar presentes. Também em casos mais simples ou como esses, em que as partes se encontram em lugares distantes e não têm como se locomover até o fórum. Essa é mais uma porta que se abre para o acesso à Justiça.

(Jornal do Commercio-RJ)

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

Programação

A Empresário Lojista, em comemoração aos 80 anos de fundação do Sindilojas-Rio, oferece encartado nesta edição, o Suplemento Histórico do Sindilojas-Rio. Foram selecionados e transcritos das edições de O Lojista os principais fatos do

primeiro sindicato patronal do Brasil, nos 15 anos iniciais de sua história.

Programação

06 de dezembro – 16 horas Local: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo CNC - Av. General Justo, 307 – Centro

• Sessão comemorativa do 80º aniversário do Sindilojas-Rio;• Saudação do Presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves;• Palestra “80 anos do Sindilojas-Rio e 10 anos do Código Civil. Histórias que se interligam” pelo

Desembargador Dr. Sylvio Capanema de Souza;• Homenagem à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e ao seu Presidente,

Dr. Antonio Oliveira Santos, com a outorga dos títulos de Membro Honorário do Sindilojas-Rio;• Coquetel

12 de dezembro – 10 horas Local: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Plenário Barbosa Lima Sobrinho Palácio Tiradentes – Rua 1º de Março s/nº - Centro.

• Sessão solene em homenagem ao Sindilojas-Rio pelo transcurso dos 80 anos de fundação, por iniciativa do Deputado André Corrêa.

14 de dezembro – 16 horas Local: Sindilojas-Rio - Rua da Quitanda, 3, 10º andar – Centro (esquina com a Rua São José).

• Celebração de missa de ação de graças pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta;

• Lançamento da reedição do livro Histórias de um Comerciante, de Milton de Souza Carvalho, fundador e primeiro presidente do Sindilojas-Rio;

• Descerramento da placa alusiva à visita do Arcebispo D. Orani Tempesta;

• Coquetel

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História

Os primeiros dias do Sindilojas-Rio

O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro é a

mais antiga entidade sindical de empregadores do comércio do Estado. Sua fundação ocorreu em 6 de dezembro de 1932, portanto, dois anos após a criação do então Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Naquele dia, apesar da chuva torrencial que caíra sobre a Cidade, às 21 horas, muitos comerciantes compareceram à reunião que objetivav a aorganização do sindicato de classe, convocada para a sede da Benemérita Sociedade Portuguesa Memória a

Luiz de Camões, atual Gabinete Português de Leitura, na Rua do mesmo nome, 22, no Centro da Cidade.

Dentre os presentes, Nicolau Guimarães, da Casa Guimarães, fora escolhido para presidir a reunião, enquanto Júlio Marques de Souza, da Casa Ratto, e Antonio Affonso Melim, do Grand Palais, tiveram seus nomes indicados para secretários.

Inicialmente, Milton de Souza Carvalho, de A Capital, justificando o objetivo da reunião, propusera a fundação de um Sindicato, lembrando que o número de negociantes presentes permitia a criação imediata da associação.

Seis dias depois, instalado o Sindicato

A instalação do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro deu-se seis dias depois do primeiro encontro. Foi no dia 12 de dezembro,

uma quarta-feira, às 20h30, também na Benemérita Associação Portuguesa Memória a Luiz de Camões, de acordo com a convocação feita pela comissão especial para tratar das providências iniciais da organização sindical.

Inicialmente, a presidência dos trabalhos foi conferida a Milton de Souza Carvalho, de “A Capital”, que convidou os companheiros Álvaro Campos, das Lojas Victor, e Antônio Ribeiro França Filho, da Confeitaria Colombo, para secretariar a assembleia.

O Sr. João Paim de Menezes Câmara, do “Paraíso das Crianças”, ressaltou que o trabalho realizado pela comissão, juntamente com a assistência jurídica do Dr. Ribas Carneiro, era de valor inestimável e que o estatuto deveria ser aprovado com as emendas. A aprovação da proposta sucedera-se com vivas ao novo Sindicato.

O comerciante Pinto de Magalhães propôs que se aclamasse como sócio nº 1 do Sindicato dos Lojistas, o Sr. Milton de Souza, em reconhecimento a sua contribuição

para a formação da entidade. A proposta foi aprovada sob aplausos demorados.

A seguir, o presidente comunicou ter a comissão escolhida para elaborar o projeto do estatuto, terminara o seu trabalho e que o referido projeto seria lido pelo advogado Ribas Carneiro, estando sujeito à apreciação da assembleia.

O projeto do estatuto fora amplamente debatido e aprovado sem prejuízo das emendas apresentadas. Dentre essas emendas, destacou-se uma. A oferecida pelo advogado Ribas Carneiro, propondo que sócios de empresas industriais também pudessem se associar ao novo Sindicato.

A seguir, o presidente da assembleia informou que passaria para a outra parte, trataria da eleição da primeira diretoria, do primeiro conselho fiscal e de seus respectivos suplentes, com mandato até 15 de dezembro de 1933.

Ao ser assinada a ata da reunião pelo presidente e secretários, fora declarado, solenemente instalado o Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro.

Ata de fundação

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História

Primeira Diretoria Sindilojas-Rio

Presidente, Milton de Souza Carvalho (A Capital), ao centro;

Vice-presidente, David Bloch (La Royale);

1º Secretário, Júlio Marques de Souza (Casa Ratto);

2º Secretário, Ozorio de Castro Leite (Casa Castro Leite);

1º Tesoureiro, Arthur Castilho (Casa Arthur);

2º Tesoureiro, Galdino José Machado (Casa Machado);

1º Procurador; Antônio Affonso Melin (Au Grand Palais);

2º Procurador, Marcionillio França Soares (Drogaria Rodrigues);

Bibliotecário, Antonio Ribeiro França Filho (Confeitaria Colombo).

Diretores: Aramando Santos Guimarães ( Notre Dame de Paris), João Gabriel Bandeira (Casa da Criança), Agostinho Pereira de Souza (O Camiseiro), Hernani de Castro Araújo (Casa Castro Araújo), Adriano Vaz de Carvalho (Alfaiataria Guanabara) e Vicente Ferreira da Ponte(Lojas Nova York).

Conselho Fiscal: Nicolau Cardoso Guimarães (Casa Guimarães), José Duarte Ramalho Ortigão (Parc Royal) e Dr. Luiz Ferreira Gomes (Lojas Victor).

Suplentes: Cm. Arthur Castro (Casa Beiriz), Antônio Pinto de Almeida (O Cruzeiro) e José Magalhães (Casa Rebello).

No Rio, Dia do Lojista é 6 de dezembro Desde 1993, o Dia do Lojista é comemorado no Rio no dia 6 dezembro. A iniciativa foi do vereador Ronaldo Gomlevsky, que teve aprovado o seu projeto de lei nº 1974, de 21 de maio de 1993. Após aprovação pela Câmara de Vereadores, foi sancionado pelo Prefeito César Maia. Ao propor a comemoração, justificou a escolha do dia por ser o da fundação do Sindilojas-Rio (6 de dezembro de 1932) o mais antigo sindicato patronal do comércio no País.

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História

As Diretorias do Sindilojas-Rio

A Empresário Lojista homenageia os membros das 29 diretorias do Sindilojas-Rio, na pessoa de seus presidentes:

A Galeria dos Presidentes do Sindilojas-Rio encontra-se no hall do auditório, no 10º andar.

1ª Diretoria 12 de dezembro de 1932 a 15 de dezembro de 1933Presidente: Milton de Souza Carvalho (A Capital)

2ª Diretoria 15 de dezembro de 1933 a 15 de dezembro de 1934Presidente: Antônio Ribeiro França Filho (Confeitaria Colombo)

3ª Diretoria 15 de dezembro de 1934 a 14 de julho de 1936Presidente: Hernani de Castro Araújo (Casa Castro Araújo)

4ª Diretoria 14 de junho de 1936 a 14 de junho de 1938.Presidente: José Freitas Bastos (Freitas Bastos & Cia)

5ª Diretoria 14 de julho de 1938 a 23 de outubro de 1941Presidente: João Paim de Menezes Camara

6ª Diretoria 23 de outubro de 1941 a 10 de outubro de 1944Presidente: Hugo Ribeiro Carneiro (Perfumarias Carneiro)

7ª e 8ª Diretorias 10 de outubro de 1944 a 19 de maio de 1954.Presidente: José da Silva Oliveira (Calçados Atlas)

9ª a 14ª Diretorias 19 de maio de 1954 a 19 de maio de 1966. Presidente: Jesuíno Lourenço (Casa Rabello Lourenço)

15ª Diretoria 19 de maio de 1966 a 19 de maio de 1968.Presidente: Oswaldo Tavares Ferreira (Casa Tavares)

16ª a 25ª Diretorias 20 de maio de 1968 a 15 de julho de 1995.Presidente: Mozart Amaral (Casas Olga)

26ª Diretoria 15 de julho de 1995 a 19 de setembro de 1995 a 15 de julho de 1998.Presidente: Sylvio de Siqueira Cunha (A Insinuante)

27ª a 29ª Diretorias16 de julho de 1998 a 23 de março de 2014.Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves (Silhueta Infantil).

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História

A comissãoA nomeação de comissão para elaborar o estatuto, baseado em leis novas, com a assessoria do advogado Edgard Ribas Carneiro, e angariar sócios também fora sugerida pelo comerciante Milton de Souza Carvalho. Aceita por unanimidade, a comissão fora integrada pelos lojistas Milton de Souza Carvalho (A Capital), Arthur de Castro (Casa Beiriz), Antonio Affonso Mellin (Grand Palais), Júlio Marques de Souza (Casa Ratto), Gualdino José Machado (Casa Machado) e Hernani de Castro Araújo (Casa Castro Araújo).

A LEI DE LUVAS: a 1ª campanha dos lojistas do Rio

A primeira grande campanha do Sindilojas-Rio foi em 1933. O Brasil estava sob o regime ditatorial de Getúlio Vargas. Os varejistas

enfrentavam dificuldades, inclusive de natureza fi-nanceira, nas renovações de contratos de aluguéis, uma vez que o locador cobrava luvas do locatário. O Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, atendendo aos reclamos dos lojistas do Rio começou intenso movi-mento objetivando conseguir que o Governo Federal cri-asse lei de proteção ao fundo de comércio e acabasse com a prática de se cobrar luvas. A campanha foi lidera-da pelo lojista Hernani de Castro Araújo, proprietário da loja Castro Araújo e também presidente da 3ª Diretoria do Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro.

O professor Ribas Carneiro, assessor jurídico do Sindi-cato redigiu um projeto de lei sobre proteção ao fundo de comércio, que foi entregue ao Ministro da Justiça

Francisco Maciel Junior (de novembro de 1932 a julho de 1934). A campanha prosseguiu não só na classe de empresários, como na imprensa. Em outubro de 1933, na sede do Sindicato dos Lojistas, o professor Gilberto Amado proferiu palestra sobre o tema, que teve notável repercussão. A diretoria do Sindicato, em reunião de 19 de outubro, constituiu uma comissão coordenada pelo presidente Hernani de Castro Araújo para continuar o trabalho da campanha. Esta comissão confiou aos ju-ristas Justo de Moraes e Jorge Fontenelle a elaboração de um novo projeto de lei, que apresentado ao Presiden-te Getúlio Vargas, foi encaminhado à Procuradoria Geral da República. Com pequenas modificações o projeto se converteu no decreto nº 24.150, de 20 de abril de 1934.

A campanha foi vitoriosa, beneficiando não apenas aos varejistas do então Distrito Federal, mas aos de todo o País.

Primeira agência de emprego começou em 1942

Às vésperas de completar 10 anos de fundação, o Sindilojas-Rio inaugurou a Agência de Colocações do Sindicato dos Lojistas. O presidente da época, Hugo Ribeiro Carneiro, ao assinar a Resolução nº 2, de 7 de abril de 1942, considerou “a iniciativa pioneira na classe empresarial do Rio”. Lembrou, ainda, que entre as prerrogativas estatutárias do Sindicato, figura a de fundar e manter agências de colocação.

Ainda na justificativa da Resolução, Hugo Carneiro declarou que “é manifesto desejo desta presidência concorrer, por todos os meios adequados, para o encaminhamento da mocidade pátria rumo à vida comercial, na escolha de uma profissão honrosa e lucrativa, digna de merecer a sua preferência entre muitas outras”.

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Sonho realizado: sede própria

Desde a primeira Diretoria, em 1932, havia a preocupação do Sindicato dos Lojistas em ter sede própria. Coube a Diretoria liderada pelo

empresário José da Silva Oliveira realizar o velho sonho. Em 1946, quando a Previdência Social, através de seus institutos, financiava a construção ou compra de imóvel para os sindicatos, José Oliveira conseguiu que o então Instituto dos Comerciários financiasse a aquisição da sede.

A Diretoria da época apreciou diversas propostas de venda de imóvel. Uma delas foi a de um andar na Av. Presidente Vargas. Os diretores descartaram-na de imediato, pois o local era muito fora de mão e achavam que deveria ser escolhida uma área mais possível no Centro da Cidade (Ruas do Ouvidor, Assembleia, 13 de Maio). Propostas na Av. Rio Branco foram recusadas pela exorbitância dos preços. Outra foi a da sobreloja no Edifício Darke de Matos, na Rua 13 de Maio, pois oferecia a vantagem de ser perto do solo, podendo ser dispensado o elevador, mas com os inconvenientes de o andar ser escuro e a área menor do que o previsto. Finalmente a escolha recaiu no edifício recém-

construído na Rua da Quitanda, 3, esquina com a Rua S. José. A vantagem do imóvel oferecido era de ser um andar inteiro, o 10º, muito amplo, 551 metros quadrados e com salas sobrando que poderiam ser alugadas posteriormente. O preço: Cr$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil cruzeiros). Sendo Cr$ 1.000.000,00 financiados.

No dia 28 de setembro de 1946, a Assembleia Geral Extraordinária reuniu-se para aprovação da compra do imóvel, havendo seus participantes, por unanimidade, aprovado a aquisição do imóvel da Rua da Quitanda, 3, 10º andar.

Atualmente, a sede própria do Sindilojas-Rio ocupa mais de mil

metros quadrados distribuídos pelo 10º andar e partes dos 11º, 12º e 13º andares do Edifício Ângelo Marcelo, na Rua da Quitanda, 3, no Centro do Rio. A primeira sede alugada foi a da Av. Rio Branco, 181, 5º andar, salas 504 a 506. A segunda foi a da Av. Rio Branco, 111, 4º andar, salas 402 a 405.

“No dia 28 de setembro de 1946, a Assembleia Geral Extraordinária

reuniu-se para aprovação da compra do imóvel, havendo

seus participantes, por unanimidade, aprovado a aquisição do imóvel.”

História

A Avenida Central, hoje Av. Rio Branco, na década de 30

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“O Sindilojas-Rio faz parte

da história recente do desenvolvimento da cidade do

Rio de Janeiro. Ao longo dessas oito décadas, os lojistas formaram uma classe importante dentro

da sociedade carioca. Tenho a certeza de que o Sindilojas-Rio vai continuar cumprindo seu papel com brilhantismo e profissionalismo,

hoje e sempre”.

Prefeito Eduardo Paes“O Sindilojas-Rio é uma entidade forte e atuante que dá voz ao comércio e fortalece o associativismo, trabalhando pela profissionalização do setor e levando informações confiáveis às empresas varejistas. Trata-se de uma entidade que está ao lado dos empresários na

busca pelo crescimento e fortalecimento deste importante segmento que gera milhares de empregos e é tão importante para o nosso País.Em oito décadas de existência, o Sindilojas-Rio vem desenvolvendo importante papel através de seu pioneirismo e conquistas alcançadas a favor da classe lojista. Por isso, é com muito orgulho que envio ao presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, homem íntegro e legítimo líder dos lojistas do Rio de Janeiro, os meus sinceros cumprimentos pela passagem desta data histórica. Vale ainda ressaltar que o Jornal do Commercio se orgulha muito de ter no Sindilojas-Rio um importante parceiro no desenvolvimento sócio-econômico de nossa Cidade. Instituições fortes e respeitadas como o Sindilojas-Rio e o Jornal do Commercio são fundamentais para a nossa sociedade e para o nosso País.Parabéns ao Sindilojas-Rio, especialmente ao seu presidente, Aldo Gonçalves.”

“O SINDICONT-Rio cumprimenta e felicita o SINDILOJAS-Rio, através do seu presidente Aldo Gonçalves, pela celebração de seus 80 anos, bem ciente do trabalho árduo que uma entidade de classe precisa desenvolver

para chegar a este momento sem perder o entusiasmo dos primeiros tempos e a determinação que o coloca como um dos principais sindicatos patronais do país”.

“Congratulamos o Sindilojas-Rio pelos 80 anos de incansável luta na defesa dos interesses dos lojistas. Sentimo-nos privilegiados por acompanhar e fazer parte da trajetória deste importante representante

das empresas de comércio do município.”

Maurício Dinepi, diretor-presidente do Jornal do Commercio

Desembargador Manoel Alberto, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Márcia Tavares, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis

do Estado do Rio de Janeiro.

Mensagens dos 80 anos do Sindilojas-Rio

Damaris Amaral, presidente do Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro

Deputado Paulo Melo, presidente da Alerj

“A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro parabeniza

o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio pelos seus 80 anos de

fundação. A categoria representa empresários cujo ramo de atuação é fundamental para

manter a saúde financeira do estado. Estejam certos de que o Legislativo reconhece a

importância deste segmento.”

“Momentos de comemoração.

80 anos de participação do Sindilojas-Rio no crescimento de nossa

cidade maravilhosa. A atuação do SINDILOJAS-RIO na Junta

Comercial do Rio de Janeiro tem sido de uma importância visceral no desenvolvimento de

nossos trabalhos. Ao parabenizar o SINDILOJAS-RIO, também

aproveitamos para transmitir nossos agradecimentos por tudo que fez pelo

desenvolvimento de nossa cidade”.

Carlos de La Rocque, presidente da Jucerja

“O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio (Sindilojas-Rio), o mais antigo sindicato patronal do comércio no país, vem, há 80 anos, prestando serviços com qualidade e responsabilidade às empresas associadas, dando sempre o apoio necessário e defendendo os nossos lojistas nas questões de interesse da classe. É com grande orgulho e satisfação que parabenizo a entidade pelo excelente trabalho que vem prestando a nossa sociedade”.

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“O Rio de Janeiro vive o seu renascimento e já ocupa as

primeiras posições do ranking nacional, quando se trata de atração de

investimentos e geração de empregos. O Sindilojas-Rio é participante deste momento extraordinário como entidade que estimula

o comércio e contribui para o crescimento da economia do nosso Estado.”

Sérgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro

“O Sindilojas-Rio é uma entidade tradicional do Rio, atualmente presidida pelo Aldo, um camarada muito dinâmico, muito participativo, muito preocupado com a melhoria da situação dos lojistas, principalmente a dos pequenos lojistas. Estamos muito felizes com a comemoração dos 80 de atuação do Sindilojas-Rio e participaremos no que for necessário para essa festividade tão importante.

“A diretoria e a equipe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo têm a maior satisfação em compartilhar as homenagens que estão sendo prestadas ao Sindilojas-Rio, pela comemoração de seus 80 anos de atividades.

Cabe destacar, nesta homenagem, o fato de se tratar do mais antigo sindicato patronal do comércio no Paí s. Para orgulho de todos nós, do Sistema Confederativo do Comércio, o Sindilojas-Rio conseguiu construir uma longa história de sucesso, contribuindo de forma significativa para a força que o varejo do Rio e do Brasil têm hoje.”

Julio Bueno, secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços

“Depois de décadas de estagnação, o Rio de Janeiro vive uma nova era de vigor econômico. Assim, cariocas que deixaram a Cidade estão voltando, e estrangeiros aqui se instalam para tornar realidade investimentos na indústria, no setor de petróleo e na infraestrutura. E tudo isso só tende a aumentar nos próximos anos. Por tudo isso, o Rio precisa de um comércio forte e dotado de profissionais bem preparados. Nesses 80 anos do Sindilojas-Rio, parabenizo a entidade pelos esforços em prol do fortalecimento e da profissionalização do setor, tão vital para a economia carioca”.

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan

Antenor Barros Leal, Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)

Mensagens dos 80 anos do Sindilojas-RioAntonio Oliveira Santos, Presidente da

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

“Quero aproveitar a oportunidade que a Revista

Empresário Lojista me concede para parabenizar o Sindicato dos Lojistas do

Comércio do Município do Rio de Janeiro pelos seus 80 anos de criação. Os lojistas e os comerciários representam hoje um dos setores mais representativos da economia brasileira, sendo o elo fundamental entre o desenvolvimento econômico e o crescente

mercado interno”.

“O Sindilojas-Rio tem sido uma referência de compromisso com a defesa dos legítimos

interesses dos empresários do setor no Município do Rio de Janeiro. São 80 anos de excelentes serviços prestados aos seus associados com atuação relevante para o

desenvolvimento comercial da cidade. Desejo cumprimentar o seu presidente Aldo Gonçalves

pelo importante trabalho que vem fazendo à frente do Sindilojas-Rio”.

Brizola Neto, ministro do Trabalho

Senador Francisco Dornelles

“É com grande satisfação que felicito o Sindilojas-Rio em sua comemoração de 80 anos de fundação num momento tão importante para o Rio de Janeiro. O Es-tado passa por um choque econômico, com uma forte

atração de investimentos, que tem impacto direto na geração de emprego e consequentemente na melhora da renda do trabalhador. Isso certamente trará efeitos positivos ao comércio como um todo. Ganha o Rio, o lojista, e a população, num excelente círculo virtuoso”.

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História

Primeira delegacia do Sindilojas-Rio foi em 1945

A partir de 1988, o Sindilojas-Rio inaugurou delegacias de serviço. Hoje, para facilitar o acesso de diversos serviços às empresas associadas, há

extensões do Sindilojas-Rio em Copacabana, Barra da Tijuca, Tijuca, Madureira e Campo Grande. Como a base territorial da Entidade é apenas o município do Rio, não há extensões em outras cidades.

Embora já em 1985 a criação de delegacias de serviços de sindicatos patronais em um único município fosse uma novidade, em 22 de março de 1945 foi inaugurada a agência do Sindicato em Copacabana, na Rua Barata Ribeiro, 417-A, zona sul.

A ideia de agências era bem antiga, desde a Diretoria presidida pelo empresário Castro Araújo, no biênio 1934/1936, porém, foi concretizada na Diretoria presidida pelo empresário José da Silva Oliveira, nos biênios de 1944/1954.

Em reunião da Diretoria, em ata constou o seguinte: “A alguns (diretores) parecera, talvez, interessante a circunstância de ser Copacabana o primeiro local a ser contemplado com uma agência do Sindicato, havendo, talvez, outros que a merecessem mais. Entretanto,

esclarece-se que, cogitando a abertura da agência na zona norte ou na zona sul, a primeira tivera a preferência dos diretores por vários motivos ponderáveis. A enorme dificuldade deparada para o encontro no Méier (bairro escolhido), de edificação apropriada para a instalação, levara a Diretoria a adotar o critério de procura também em Copacabana, como capital da zona sul”.

Os diretores aprovaram sediar a primeira agência em Copacabana, uma vez que, sem esforço, conseguira a Diretoria local próprio, antes que na zona norte.

Encerrando o tópico sobre a primeira agência, a ata transcreve o seguinte comentário do presidente José da Silva Oliveira:

“No momento, porém, em que Copacabana se tornava uma segunda “cidade”, com luxuosos estabelecimentos, filiais dos melhores centros urbanos, ganhando cada vez mais importância como centro de vida comercial, dotada de várias agências bancárias etc., não deixava de ser agradável a abertura ali de uma agência do Sindicato dos Lojistas, demonstração de progresso condizente com a que ali se verificava”.

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História

Caixa de esmolas retirou mendigos das ruas

A questão da mendicância no Rio é tão antiga como a Cidade Maravilhosa. Em 1934, a Diretoria do Sindicato dos Lojistas recebia

muitas reclamações dos varejistas, principalmente do Centro da Cidade, pela presença de mendigos. A Diretoria reconhecia não ser apenas para os lojistas, que muitas vezes encontravam mendigos enfermos, expondo suas repelentes deformações ao público, sentados ou deitados em suas portas. Ainda, aos

sábados, a triste legião invadia as lojas para esmolar. Daí, os diretores consideraram necessário um meio prático, dentro das normas da humanidade e generosidade, para solucionar o caso.

Após algumas reuniões, a Diretoria do Sindicato dos Lojistas concluiu que a solução prática seria a organização de uma Caixa de Esmolas. Os comerciantes e o público em geral contribuiriam com o que pudessem, de modo que, no final do mês, a quantia arrecadada pudesse ser distribuída aos esmoleres. Uma condição, entretanto, fora estabelecida para que os pedintes recebessem a ajuda: não poderiam mais esmolar.

A sugestão da Caixa de Esmola do Sindicato foi apresentada ao chefe de Polícia da época, o capitão Filinto Muller, para que a sua corporação colaborasse na fiscalização e na distribuição da ajuda aos mendigos. De pronto, Filinto Muller aprovou a proposta, colocando-se à disposição da campanha dos lojistas.

A entrega das quotas aos mendigos era feita mensalmente, inicialmente nos dias 15 de cada mês, passando depois para o dia 21.

Nos primeiros meses da Caixa de Esmolas, receberam donativos ou mensalidades 208 pedintes, dos 664 fichados. Muitos foram encaminhados às suas cidades, onde tinham família, outros colocados em fazendas e, ainda, alguns empregados.

Dias das Mães e dos Pais: iniciativas do Sindilojas-Rio

A primeira comemoração do Dia das Mães no Rio foi promovida pelo Sindilojas-Rio. Em 1953, ao lançar a ideia, o então presidente

José da Silva Oliveira declarou que “a campanha tinha um sentido social, que seria o de promover a convergência dos afetos para esta personalidade central da família”. A iniciativa contou com a colaboração da mídia, principalmente da rádio e jornal “O Globo”.

DIA DAS MÃES O primeiro Dia das Mães teve concurso de vitrines, vencendo a loja “Paraíso das Crianças”. O Departamento de Turismo da Prefeitura do Rio apoiou a campanha com a isenção da taxa de vitrine, então cobrada. A comemoração inicial do Dia das Mães foi no segundo domingo de maio de 1953.

DIA DOS PAISDevido ao sucesso das comemorações do Dia das Mães, o Grupo de Colaboradores do Turismo tomou a iniciativa de promover o Dia dos Pais, no segundo domingo de agosto de 1955, dia 12. O Sindilojas-Rio apoiou a iniciativa, patrocinando naquele ano e nos seguintes. Como vinha ocorrendo nos Dias das Mães, o Sindicato promoveu concurso de vitrines alusivo à data. O primeiro lugar foi dada à Casa Sloper. Também houve concurso de redação entre alunos do curso secundário, visando premiar composições que melhor expusessem o lado educativo, afetivo e social das comemorações.

Durante alguns anos, o Sindilojas-Rio oferecia às lojas, cartazetes alusivos aos Dias das Mães e dos Pais, além do Natal.

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História

Anistia fiscal para lojistas

Um dos maiores empecilhos ao bom andamento dos negócios são impostos atrasados. Primeiro devido à natural dificuldade de sua

regularização, segundo pelos acréscimos de multas e mora. Em 1955, a diretoria do Sindilojas-Rio recebeu muitos pedidos de associados para que fosse solicitado ao Governo, prazo para liquidação sem multa, dos compromissos fiscais até 1933. Em resposta, o então Ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, respondeu, que o atendimento ao pedido só beneficiaria o contribuinte moroso e recalcitrante, nivelando-os aos que cumprem pontualmente os seus deveres fiscais.

A Diretoria não desanimou. Logo após inaugurado o regime constitucional, em outubro de 1934, enviou ao novo Ministro da Fazenda, Arhur de Souza Costa, outro memorial, no qual renovava o pedido de anistia. Apesar de terem sido muitas audiências com o Ministro, nada foi conseguido. O Ministro teria levado a pretensão dos lojistas do Presidente Getúlio Vargas que, entretanto, mandou arquivar a pretensão, juntamente com o parecer do antigo Ministro Oswaldo Aranha.

Não conseguindo a anistia por parte da União, a Diretoria apelou para o interventor Pedro Ernesto, do Distrito

Federal. Foi sugerido que o pagamento entre eles, o de Licença, daquele ano e de anos anteriores, fosse efetuado parceladamente, em um período de quatro a seis meses, a fim de evitar que grande número de lojas cerrasse suas portas, o que traria total descontentamento para a comunidade.

Sindilojas-Rio apadrinhou a fundação do CDLRioO movimento dos Clubes de Diretores Lojistas nasceu no Rio de Janeiro, em 1955. Muitos de seus idealizadores eram de empresas associadas ao Sindilojas-Rio. Em consequência, o Sindicato apoiou a proposta de ser criada uma entidade que objetivasse a aproximação de dirigentes do comércio varejista e fornecesse serviços de informações de crédito. Em 7 de novembro de 1955 surgia o Clube de Diretores de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro. Posteriormente, passou a ser denominado de Clube de Diretores Lojistas. Em poucos anos, a semente lançada no Rio se disseminou por todo o País.

Muitas das reuniões preparatórias foram na sede

do Sindilojas-Rio, cujo presidente da época, Jesuino Lourenço de Souza, colocou à disposição da nova agremiação toda a infraestrutura administrativa do Sindicato, apoiando, assim, o início das atividades

clubísticas.

Desde a sua fundação, o CDLRio tornou-se parceiro constante do Sindilojas-Rio nos movimentos em defesa do comércio lojista do Rio. Exemplo é a revista mensal Empresário Lojista, cuja edição é patrocinada

pelas duas entidades e distribuída às empresas a elas associadas.

Atualmente, o Sindilojas-Rio e o CDLRio são presididos pelo empresário Aldo Carlos de Moura Gonçalves.

O interventor do Distrito Federal atendeu ao apelo do Sindicato, ao dispensar do pagamento de multa e mora, custas e quaisquer outros lucros eventuais, as dívidas municipais. O mesmo Decreto nº 4.974, de 10 de outubro de 1934, estabeleceu o pagamento parcelado do Imposto de Licença, o que tornou bastante fácil a regularização de muitos comerciantes junto ao fisco municipal.

A anistia fiscal municipal foi uma das mais brilhantes vitórias do Sindicato nos seus primeiros anos de vida.

“A anistia fiscal municipal foi uma das mais brilhantes

vitórias do Sindicato.”

“Desde a sua fundação,

o CDLRio tornou-se parceiro constante do Sindilojas-Rio nos movimentos em defesa do comércio lojista do Rio.”

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História

A primeira federação do comércio no Rio de Janeiro foi criada por iniciativa do presidente do Sindilojas-Rio, França Filho, e de outros líderes do empresariado carioca, em 3 de janeiro de 1934. A reunião que criou a Federação dos Sindicatos Patronais do Distrito Federal foi na sede do Sindicato dos Lojistas, então na Av. Rio Branco, 111, 4º andar. Os sindicatos de empregados já haviam fundado a sua federação.

Na ata de criação da nova entidade, foi informado que “Os *Syndicatos federados não perderão parcela alguma de sua autonomia, nem terão sua administração interna exposta à interferência de poderes estranhos”.

A Federação instituída deu origem às antigas federações do comércio Varejista, Atacadista, Turismo e de Agentes Autônomas. No final do século XX, houve fusão das três primeiras na Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro – Fecomércio/RJ.

A primeira Federação do Comércio no Rio

O nascimento da Sarca

No segundo semestre de 1977, lojistas da Rua da Carioca, no Centro do Rio, procuraram o Sindilojas-Rio. Pediam apoio para evitar

a demolição de prédios do lado esquerda da rua. Havia em andamento, processo de desapropriação daqueles prédios, muitos quase centenários. A Prefeitura pretendia demolir os imóveis de propriedade da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência e, em seu lugar, criar um bosque.

A Diretoria do Sindilojas-Rio, na época presidida por Mozart Amaral, prontamente colocou-se ao lado dos comerciantes da Rua da Carioca. Uma das iniciativas foi solicitar o apoio do então vereador Moacyr Bastos. O edil apresentou projeto de lei para que fosse declarada de “Interesse Histórico, para efeito de tombamento, a Rua da Carioca e os prédios nela existentes”. A Câmara de Vereadores, por unanimidade aprovou o projeto, que foi vetado pelo Prefeito Marcos Tamoyo.

Em compensação, o prefeito Marcos Tamoyo assinou decreto nº 1.702, de 17 de agosto de 1978, preservando a Rua da Carioca em seu ambiente e na paisagem. Os lojistas não conseguiram o tombamento, mas foi dada a preservação da Rua da Carioca. E nenhum prédio foi demolido.

A atuação dos comerciantes da Rua da Carioca foi vitoriosa, dado o esforço de cada um na campanha da preservação dos prédios do lado esquerdo do logradouro. Essa demonstração de equipe levou o presidente Mozart Amaral a sugerir a criação de uma entidade integrada pelos lojistas da Rua da Carioca, para a sua defesa. Em poucos dias, a sugestão do Sindilojas-Rio tornou-se realidade, sendo constituída a Sarca – Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências.

Atualmente, a Sarca é presidida pelo empresário Roberto Cury, também vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio.

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Mídias Sociais

A importância das mídias sociais para o mundo corporativo

A presença das empresas na internet já é uma realidade, nem que seja da forma mais simples, como possuir um site próprio e a possibilidade de

ter e-mails personalizados. Claro que esse ainda é um objetivo muito pequeno diante do imenso potencial da web. A divulgação institucional é importante, mas pode ser ampliada para os produtos e/ou serviços, assim como para o aumento das vendas, obtenção de novos clientes e outras diversas possibilidades. É comum, hoje em dia, ouvirmos a seguinte frase: “Se você não está no Google, você não existe.” E não deixa de ser uma verdade, pois caso seu negócio não esteja de alguma forma na internet, com certeza será visto como algo ultrapassado e não vai despertar o interesse dos clientes ou até mesmo, deixará de passar credibilidade.

Mais do que estar no Google, as empresas procuram uma melhor colocação de suas páginas nos sites de buscas. Figurar entre os primeiros é essencial para o sucesso do negócio quando se faz uma pesquisa sobre determinado assunto e isso depende das ferramentas de otimização de procura que são utilizadas. Construir a estrutura interna das páginas de forma adequada e utilizar as palavras-chaves corretas são algumas formas. Outra maneira de melhorar a posição da página nas primeiras posições dos sites de busca como Google, Yahoo e Bing é a presença da empresa nas mídias sociais.

As mídias sociais não devem ser consideradas mais como um modismo ou algo passageiro e sim, como uma forma de aprimorar o relacionamento entre clientes e empresas, fazendo parte da estratégia de marketing e contribuindo para o fortalecimento da marca. A exploração desse novo canal pode se dar de diversas formas no meio digital. Vou falar sobre as três ferramentas mais expressivas do momento no Brasil: facebook, twitter e blogs.

Podemos dizer que hoje “vivemos num ambiente azul”, uma expressão que se refere à interface gráfica do facebook, que atingiu no mês de outubro de 2012 a marca de 1 bilhão de usuários no mundo, sendo que 54 milhões deles estão no Brasil. Sem dúvidas, é a maior rede social do mundo. Então criar e manter a presença de sua empresa no Facebook se tornou tão essencial quanto ter um site. É aquela velha história, a empresa precisa ir até onde seu cliente está.

É um ambiente importante para amplificar a mensagem que a empresa deseja passar para o seu público-alvo, já que milhares de usuários podem curtir e compartilhar seu conteúdo fazendo com que chegue até mais pessoas. Outro fator fundamental é a interação rápida que proporciona, possibilitando que o seu cliente comente, opine e eventualmente discorde também, gerando um

Igor Monteiro

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que pode estar no website, facebook e no twitter.

Já o twitter é um microblog que permite mensagens até 140 caracteres apenas, ou seja, exige que sejam boas, curtas e que possuam um link para determinado assunto contido num website ou blog. Uma dica é escrever a mensagem com até 120 caracteres porque se alguém der um RT (compartilhar), o final da sua mensagem sairá cortado. O uso do twitter, assim como dos blogs, do facebook e de outras mídias sociais é gratuito até determinado ponto, já que existem formas de divulgação e propaganda que são cobradas.

Assim como em todas as áreas, para se fazer uma campanha de marketing nas mídias sociais é necessário ter um planejamento. Não basta fazer um perfil nas redes sociais, um blog e pronto! É preciso definir metas e objetivos, quais ferramentas serão utilizadas, conteúdo, interação, monitoramento e identificar o público-alvo a que se quer atingir. E para isso, é fundamental contratar bons profissionais ou uma empresa especializada no ramo. E não se assuste, existem muitas pessoas ganhando a vida trabalhando com mídias sociais, já que seu uso avança, cada vez mais, como peça-chave nas estratégias de Marketing e Comunicação das empresas.

Conecte-se, curta e compartilhe!

feedback para o administrador do negócio. Não se pode esquecer-se de criar um bom conteúdo e que não seja apenas propaganda.

Mas é preciso prestar atenção que existe uma diferença de posicionamento nessa rede social. As pessoas físicas possuem perfis no facebook, enquanto as empresas precisam criar uma página, também chamadas de Fan Page. Caso uma empresa crie um perfil, este pode ser excluído de acordo com as normas de conduta do facebook se for identificado algum conteúdo com objetivos comerciais.

O blog é outra ferramenta bastante interativa que pode ser utilizada e assim como o facebook, permite que os usuários comentem e opinem. O conteúdo precisa ser observado com muita atenção, pois será o fator mais relevante dessa ferramenta que pode dar credibilidade e autoridade sobre um assunto. É necessário definir sobre o que se escreverá e a linguagem a ser utilizada. Artigos, novidades do ramo de negócios da empresa ou até sanar dúvidas sobre serviços ou produtos são algumas das opções.

É importante também definir a periodicidade de publicações, quem será o responsável pela atualização e como será feita a divulgação desse conteúdo produzido,

Mídias Sociais

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Com o aumento do nível do emprego e da renda, pagamento do 13° salário, aliados ao estímulo das promoções, descontos, alongamento dos prazos

e outras formas de crediário, o comércio lojista está bastante otimista com as vendas para o Natal, esperando um crescimento 9% superior ao do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 750 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro para conhecer a expectativa dos empresários para o Natal.

Segundo a pesquisa, os lojistas estão preparados para uma demanda elevada: contrataram funcionários para o período do Natal, aumentaram seus estoques e a variedade de mercadorias, lançaram novos produtos e investiram no treinamento para melhorar o atendimento. Eles acreditam que os presentes mais vendidos no Natal serão os do vestuário, calçados, brinquedos, jogos eletrônicos, joias e bijuterias, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, bolsas e acessórios e produtos de informática.

Os lojistas estimam que o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 130,00 e que os clientes deverão utilizar o cartão de

crédito parcelado como forma de pagamento, seguido do cheque pré-datado, cartão de débito, dinheiro e a prazo.

De acordo com o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, a perspectiva do comércio varejista é muito boa. “O Natal não se concentra apenas no dia, como acontece com as outras datas. É uma festa que inicia bem antes do dia 25 de dezembro e vai até seis de janeiro, Dia de Reis. Por isso, acreditamos que a expectativa de aumento de 9% das vendas possa ser superada. As pessoas estão se posicionando em atitude de consumo. Exemplo disso é que as dívidas quitadas estão em alta (acumulado

de janeiro/outubro foi de 7,5%), sinalizando que os consumidores estão recuperando o crédito para

poder comprar no Natal”, explica Aldo.

A pesquisa também mostra que 78% dos lojistas de rua pretendem abrir suas lojas aos domingos e 69% disseram que as lojas

vão funcionar até mais tarde nos dias de semana, durante o período que antecede o Natal.

Como instrumentos para aumentar as vendas, os lojistas apostam nas promoções, propagandas, formas de pagamento facilitado, decorações da loja e da vitrine e lançamento de novos produtos.

Lojistas esperam aumento de 9% das vendas no Natal

Expectativa de venda

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Direito

Qual o horário de encerramento do expediente nos dias 24 e 31 de dezembro?O expediente nos dias 24 e 31 de dezembro será encerrado no máximo até às 18 horas, para que os empregados possam participar com seus familiares dos festejos de fim de ano, conforme cláusula décima primeira da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos. Quais estabelecimentos estão dispensados do cumprimento da cota legal da contratação de aprendizes? A lei nº 5.598/2005, em seu artigo 14, dispõe que estão dispensadas da contratação de aprendizes as microempresas e as empresas de pequeno porte; bem como as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional.

Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a ele?Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração.

Quais os procedimentos que a empresa deve adotar para conceder férias coletivas?O processo para concessão das férias coletivas prevê que o empregador deverá, com no mínimo 15 dias de antecedência, atender às seguintes formalidades:

• Comunicar o órgão local do Ministério do Trabalho – informando o início e o final das férias, especificando, se for o caso, quais os estabelecimentos ou setores abrangidos;

• Comunicar o Sindicato representativo da respectiva categoria profissional, da comunicação feita ao MTE;

• Comunicar a todos os empregados envolvidos no processo, devendo afixar os avisos nos locais/ postos de trabalho.

O Empregador pode obrigar o empregado a “vender” as férias?Não. Conforme prevê o art. 143 da CLT, o empregado tem direito a converter 1/3 (abono pecuniário de férias) do total de dias de férias a que tem direito, 10 dias. Portanto, desde que faça o requerimento ao empregador até o prazo de 15 dias antes de completar o período aquisitivo. A legislação garante ao empregador a prerrogativa de estabelecer, de acordo com suas necessidades, o período em que o empregado irá sair de

férias, mas esta garantia se limita a apenas determinar a data de início do gozo, e não obrigar o empregado a vendê-las.

Como ficam as horas extras não compensadas através do Banco de Horas no caso de rescisão do contrato de trabalho?Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o empregado fará jus ao pagamento destas horas, com o acréscimo de no mínimo 50 % da hora normal, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.

O empregado que foi dispensado e está cumprindo o aviso prévio pode fazer horas extras?A legislação trabalhista não prevê horas extraordinárias no período do aviso prévio, pelo contrário, o art. 488 da CLT, dispõe que a jornada do aviso, quando dado pelo empregador, será reduzida de 2 horas diárias ou 7 dias corridos. Cumpre informar, ainda, que o Enunciado nº 230 do TST veda substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, pelas horas extraordinárias. Sendo assim, não existe disposição legal para tal situação.

Os estabelecimentos podem funcionar dia 1º de janeiro?Não. Conforme cláusula décima quinta da Convenção Coletiva para Trabalho aos domingos, os estabelecimentos não funcionarão no Dia de Ano Novo, sendo proibido o trabalho nesse dia, mas garantidos os salários de seus empregados para todos os efeitos legais, inclusive Repouso Semanal Remunerado.

O empregador pode pedir exame para comprovar gravidez?Não. De acordo com o art. 373-A da CLT, é vedado ao empregador “exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego”.

Até quando deve ser realizado o exame médico demissional?O exame médico demissional, será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

• 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4;

• 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.

PERGUNTE! Empresário lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do telefone 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

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História

Porta de Tinturaria e Porta com P

Antes ou pouco depois da década de 40, no Rio, as pessoas que se vestiam excessivamente coloridas eram chamadas de “porta de tinturaria”. Por que o apelido? Ocorria que as tinturarias se caracterizavam por ter nos umbrais dos estabelecimentos várias faixas inclinadas, pintadas de

diversas cores.

Nas décadas de 30 e 40, os cariocas que não eram varejistas tinham uma grande curiosidade com uma letra P, pintada numa das portas das lojas e que dava motivos para piadas. A revista O Lojista, editada pelo Sindilojas-Rio, na edição de dezembro de 1937, explicou o mistério da letra P: “Quando havia um incêndio numa loja, num domingo, feriado ou fora do horário comercial e os bombeiros chegavam, não sabiam qual era a porta de entrada do estabelecimento. Escolhiam, então, a esmo, por palpite, onde descarregariam os golpes dos machados. Depois de muita luta, verificavam mais tarde, que acabavam arrebentando uma custosa vitrine, cheia de objetos caríssimos, dando, pois, enorme prejuízo ao dono da casa, quando a intenção seria justamente poupá-los de maiores danos”.

Daí a pintura da letra P numa das portas, que era a indicação para os bombeiros da porta de entrada da loja, evitando, assim, os estragos que vinham ocorrendo.

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Comércio

O Natal multiclasses

Faltando menos de um mês para o Natal – a maior data comemorativa para o comércio -, os lojistas estão prontos para atender a demanda da maior

festa do consumo mundial. Este será o Natal multiclasse e do consumo responsável, o que dará a oportunidade de o comércio estabelecido que paga imposto e gera emprego, mostrar aos consumidores que está prepara-do para atendê-los em todas as suas exigências. Desde preço justo, com todas as facilidades de pagamentos, à qualidade do produto com garantia e procedência de fabricação.

Com este espírito, o Natal deste ano deverá fazer não apenas a alegria das famílias, especialmente das crian-ças, mas também dos co-merciantes, que não terão somente a satisfação do re-torno financeiro do seu in-vestimento, mas também a certeza de que valeu a pena investir no treinamento do pessoal para poder prestar um atendimento de quali-dade a um público multi-classe que está cada vez mais exigente.

As classes C e D, que en-traram firme no mercado, mudaram completamente o perfil do consumidor. Com crédito e dinheiro no bolso, trouxeram uma nova forma de negociar e de se relacio-nar com os lojistas. Pesquisam bastante e, na hora de comprar, exigem preço, qualidade e bom desconto.

Essa característica, que já vem ocorrendo nos últimos anos, começa a aparecer com mais nitidez nas pesquisas e mais uma vez vai influenciar no resultado final deste Natal. Essa expectativa de consumo vem sendo confir-mada pelos levantamentos realizados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio – CDLRio que apontou resultado positivo das vendas, nos últimos dez meses do ano.

É fato que vários fatores estão colaborando para que o comércio realmente possa esperar – e até superar - o crescimento de 9% nas vendas de Natal. O crédito passa por um momento favorável, o número de consumidores que quitaram suas dívidas no último mês de outubro aumentou 14,5% e as taxas de inadimplência vêm se

mantendo estáveis, o que deixa uma margem para a re-alização das compras. Além disso, mais de um milhão de pessoas solicitaram crédito ao comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro em outubro, o que é bastante anima-dor.

Por isso mesmo, os lojistas embarcaram no clima de festa e otimismo que o Natal traz e estão estimulan-do os consumidores com lançamentos, promoções e descontos. Mas fazem um alerta: o principal adversário do comércio no campo das vendas é a informalidade que sempre aumenta muito em épocas como essa. É uma concorrência desleal, que prejudica bastante o comércio formal, que emprega, paga aluguel e impostos.

Natal à parte, o comér-cio varejista carioca passa por um bom momento e continua participando ativamente do progresso da cidade e do estado. É o maior gerador de em-prego e detém expressiva participação no PIB. Para ampliarmos ainda mais este desempenho de ine- quívoco alcance social, é preciso derrubar algumas barreiras que impedem o crescimento harmônico da

nossa economia, como por exemplo, a excessiva carga tributária que recai sobre as empresas, desestimula in-vestimentos em expansão e em novos negócios, preju-dica, não só a oferta de novos empregos, mas também a arrecadação.

Certamente, devemos ter em mente a viabilização fi-nanceira do Município, mas é de fundamental importân-cia colocar na ordem do dia a discussão de um modelo tributário municipal mais adequado à sociedade. Uma política de incentivos fiscais para estímulo ao desen-volvimento do comércio, o firme combate ao comércio informal e outras iniciativas, são tópicos deste modelo que precisamos construir. A partir daí, podemos avan-çar no grande trabalho que estamos empreendendo para despertar estímulos, afrontar conservadorismos e, principalmente, instigar a criatividade para repensar o comércio e o seu futuro.

Artigo publicado no Jornal do Commercio em 03/12/2012.

“Natal à parte, o comércio varejista carioca passa por

um bom momento e continua participando ativamente do

progresso da cidade e do estado. É o maior gerador de emprego e detém expressiva

participação no PIB.”

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Leis e Decretos

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio, através dos telefones 2506-1234 e 2506-1254.

FEDERAL

Ato nº 50 de 8 de outubro de 2012 (DOU de 10.10.2012)ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Altera o Ato COTEPE ICMS 09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD.

Carta-Circular nº 3.569 de 26 de outubro de 2012 (DOU de 30.10.2012)TED - Esclarece procedimentos relativos à remessa e ao recebimento de Transferência Eletrônica Disponível-TED.

Circular nº 597 de 15 de Outubro de 2012 (DOU de 17.10.2012)GUIA FGTS - Divulga versão atualizada de manual operacional do Agente Operador do FGTS.

Decreto nº 7.828 de 16 de outubro de 2012 (DOU de 17.10.2012)CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - Regulamenta a incidência da contribuição previdenciária sobre a receita devida pelas empresas de que tratam os arts. 7º a 9º da lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011.

Decreto nº 7.829 de 17 de outubro de 2012 (DOU de 18.10.2012)REGULAMENTA O CADASTRO POSITIVO - Regulamenta a lei nº 12.414 de 9 de junho de 2011, que disciplina a formação e consulta a bancos de dados com informações de adimplemento de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para formação de histórico de crédito.

Instrução Normativa RFB nº 1.297 de 17 de outubro de 2012 (DOU de 18.10.2012)IR – PROGRAMA GERADOR DIRF 2013 - Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o Programa Gerador da Dirf 2013 (PGD 2013).

Portaria MTE nº 1.725 de 19 de outubro de 2012 (DOU de 22.10.2012)AUTO DE INFRAÇÃO – AUDITORIA FISCAL DO TRABALHO Aprova os modelos de formulário de Auto de Infração para uso pela Auditoria Fiscal do Trabalho.

Portaria MTE nº 1.815 de 31 de outubro de 2012 (DOU de 1.11.2012)

NOVO TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO - Prorroga o prazo previsto no art. 2º da portaria nº 1.057 de 06 de julho de 2012.

Resolução nº 701 de 25 de outubro de 2012 (DOU de 29.10.2012)PIS – ABONO SALARIAL - Altera a Resolução nº 695 de 28 de junho de 2012, que dispõe sobre o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2012/2013.

ESTADUAL

Lei nº 6.331 de 10 de outubro de 2012 (DOE de 11.10.2012)TRIBUTAÇÃO – PRODUTOS TÊXTEIS - Dispõe sobre aplicação de regime especial de tributação para estabelecimentos fabricantes de produtos têxteis, de confecções e aviamentos, nas condições que especifica.

Resolução SEFAZ nº 539 de 15 de outubro de 2012 (DOE de 18.10.2012)ECF - Dispõe sobre a obrigatoriedade de entrega de arquivo eletrônico contendo os dados da Memória de Fita-detalhe (MFD), gravado no equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

PROJETOS DE LEI:

Projeto de Lei nº 1775/2012 (DOE Poder Legislativo de 11.10.2012)PRODUTO COM VALIDADE VENCIDA - Assegura ao consumidor que constatar a existência de produto exposto à venda com prazo de validade vencido, o direito a receber, gratuitamente, outro produto idêntico ou similar.Autor: Deputado Átila Nunes

MUNICIPAL

Resolução SMF nº 2.743 de 11 de outubro de 2012 (DOU de 15.10.2012)ISS – PARAOLIMPÍADAS - Disciplina os procedimentos referentes aos benefícios fiscais do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS instituídos pelo art. 9º da Lei nº 5.230 de 25 de novembro de 2010 e altera a Resolução SMF nº 2.727 de 01 de junho de 2012.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

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Termômetro

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorOUT 2012 / OUT 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -7,9%INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +5,6%

Mês corrente em relação ao mês anteriorOUT 2012 / SET 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS +15,4%INADIMPLÊNCIA -0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +6,0%

Acumulada do AnoJAN - OUT 2012 / JAN - OUT 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,3%INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +4,9%

Acumulada dos últimos 12 mesesOUT 2012 / NOV 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,4%INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +5,5%

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque no mês de outubro, em relação ao mesmo mês de 2011, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram,

respectivamente, 5,6% e 1,5% e as consultas diminuíram 7,9%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras.

No acumulado de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência cresceu 1,6%, as dívidas quitadas aumentaram 4,9% e as consultas diminuíram 8,6%.

Em comparação com o mês anterior (setembro), as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 6% e 15,4% e a inadimplência caiu 0,7%.

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio ?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento,atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone 21 2506-5533,

de segunda a sexta-feira de 9:00 às 18 horas e aos sábados de 9:00 às 16 horas.

ChequeMovimento de cheques

Gráficos CDLRio

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Termômetro

Acumulada do Ano

JAN - OUT 2012 / JAN - OUT 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +8,3%

RAMO MOLE +8,0%

RAMO DURO +8,4%

OUT 2012 / OUT 2011 - CATEGORIAS

RAMO MOLE RAMO DURO

CONFECÇÕES +10,1% ELETRO +9,1%CALÇADOS +13,4% MÓVEIS +4,1%

TECIDOS +3,6% JOIAS +6,1%

ÓTICAS +4,4%

OUT 2012 / OUT 2011 LOCALIZAÇÃO RAMO MOLE RAMO DURO

CENTRO +9,5% +12,6%NORTE +5,9% +8,2%

SUL +13,2% +10,0%

OUT 2012 / OUT 2011

SETEMBRO 2012 VARIAÇÃO REAL

VENDAS À VISTA

VENDAS A PRAZO

MÉDIA GERAL +9,0% +8,2% +9,9%RAMO MOLE +8,9% +8,2% +11,6%RAMO DURO +9,0% +8,3% +9,5%

Acumulada dos últimos 12 meses OUT 2012 / NOV 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +8,6%RAMO MOLE +7,0%

RAMO DURO +9,1%

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones 21 2506-1234 e 2506-1254 ou

e-mail: [email protected]

Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo as vendas do Dia das Crianças.

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou em outubro aumento de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo também as boas vendas do Dia das Crianças.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) houve um aumento de 8,3% contra 11,3% de 2011. A pesquisa mostra que os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de Calçados (+13,4%), Confecções e Moda Infantil (+10,1%), Tecidos (+3,6), Eletrodomésticos (+9,1%), Joias (+6,1%), Óticas (+4,4%) e Móveis (+4,1%).

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado favorável de outubro começou a se desenhar um mês antes, com o aumento das quitações de dívidas, reabilitando os consumidores para novas compras. “Mas, indiscutivelmente, o bom desempenho das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o resultado positivo de outubro”, concluiu.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Mole (não duráveis): 9% contra 8,9%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi a preferida pelos clientes: 9,9% contra 8,2% das vendas à vista.

Em relação às vendas, conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostra que no Ramo Mole as lojas da Zona Sul registraram índices positivos de 13,2%, as do Centro 9,5% e as da Zona Norte 5,9%. No Ramo Duro, as lojas do Centro venderam mais 12,6%, as da Zona Sul 10% e as do Centro 8,2%.

Comério do Rio vendeu mais 9% em outubro

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

Termômetro

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorOUT 2012 / OUT 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +2,1%INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +14,5%

Acumulada do AnoJAN-OUT 2012 / JAN-OUT 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,0%INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

Mês corrente em relação ao mês anteriorOUT 2012 / SET 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS +1,8%INADIMPLÊNCIA +4,3%

DÍVIDAS QUITADAS +0,5%

Acumulada dos últimos 12 meses OUT 2012 / NOV 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,4%INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +8,1%

Dívidas Quitadas no comércio cresceram 14,5% em outubro

Pelo décimo mês consecutivo aumentou o número de consumidores que quitaram suas dívidas em atraso com o comércio lojista da Cidade do Rio de

Janeiro. O índice cresceu 14,5% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro), houve um aumento de 7,5%, em comparação com o mesmo período de 2011.

A inadimplência e as consultas cresceram respectiva-mente 1,7% e 2,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro/outubro a inadimplência cresceu 2,2% e as consultas 3% ante igual período de 2011.

Em comparação com o mês anterior (setembro) as dívidas quitadas, a inadimplência e as consultas aumentaram, respectivamente, 0,5%, 4,3% e 1,8%.

Movimento Serviço Central de Proteção ao Crédito

gráficos CDLRio

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

Dia Obrigações para janeiro 2013

2 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

7 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

8 DACON – Mensal – Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de novembro/12.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores, ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado, relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores, ocorridos na 2ª quinzena do mês de dezembro/12 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ à PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

18 SUPER SIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior.

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

22 DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de novembro/2012.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

31 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores, ocorridos na 1ª quinzena do mês de dezembro/2012 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ à PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Obrigações dos Lojistas

*

*

*

*

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

ANEXO I Comércio

ANEXO II Indústria

ANEXO III Serviço

(I)

ANEXO IV Serviço

(II)

ANEXO V Serviço

(III)

MicroempresaAté 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

Empresa

de

Pequeno Porte

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1080.000,01 a 1260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1260.000,01 a 1440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> GIA / ICMS - 01/2013

Último número da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/2012

1 11/01

2, 3 e 4 14/01

5 15/01

6 16/01

7 17/12

8 18/12

9 e 0 21/01

> Alíquotas do Imposto de Renda Retido

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2014, ano-calendário 2013.

Base de cálculo mensal em R$

Aíquota %

Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 R$ 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 R$ 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 R$ 577,00

Obrigações dos Lojistas

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Revista Empresário Lojista / Dezembro de 2012

Opinião

Lúcio RicardoAssessor de imprensa do CDLRio

�A verdade é que o celular deixou para trás a primitiva função de fazer e receber ligação para se

transformar numa moderna central de negócios e de entretenimento.”

Celular: Difícil é viver sem ele

Uma das mais festejadas invenções da era moderna, o telefone celular tornou-se objeto de desejo em todo o mundo. Até bem pouco tempo

considerado um artigo de luxo, exibido como um troféu em festas e em restaurantes por uma pequena parcela de privilegiados, o celular é hoje um artigo popular, acessível a todas as camadas da sociedade. Não é sem razão que as operadoras de telefonia móvel inundam as páginas de jornais, revistas e ocupam espaços nobres nas televisões, promovendo uma verdadeira caça ao usuário com todo o tipo de facilidades. A verdade é que o celular deixou para trás a primitiva função de fazer e receber ligação para se transformar numa moderna central de negócios e de entretenimento. Pode-se fazer tudo com ele. Desde enviar e receber um simples e-mail, fechar um contrato milionário, fazer pesquisas, ler jornais e revistas brasileiras e estrangeiras, ver filmes, novelas e até namorar... No campo do entretenimento, ele também funciona como um fantástico meio de diversão, exibindo na sua telinha jogos e passatempos incríveis, capazes de prender a atenção das pessoas por horas e horas a fio. Estudiosos dessa grande descoberta dizem que “não se pergunta mais o que você pode fazer com ele, mas sim o que você não pode fazer sem ele”. Por tudo isso é que as pessoas se sentem solitárias e completamente desligadas do mundo quando não estão com seus celulares. São totalmente dependentes desses incríveis aparelhinhos. Dados de um recente estudo sobre Mobilidade Brasil, da Ipsos, confirmam que um em cada cinco brasileiros se sente abandonado quando não recebe nenhuma ligação ou mensagem durante o dia. Reportagem publicada em abril de 2003 pela Revista Superinteressante, mostra a que ponto chegou essa dependência. Uma pesquisa feita com 300 voluntários que ficaram 15 dias sem celular, encomendada pela associação de consumidores da Itália, onde o celular é paixão nacional, mostrou que 48 dos participantes

recusaram qualquer tipo de aproximação sexual com o parceiro(a) durante o tempo que durou a pesquisa e outros desenvolveram problemas de todo tipo, entre eles depressão e perda de apetite. E lembrar que a telefonia celular, criada pela americana Bell em 1947, só chegou aqui no início de 1990, lançada no Rio pela extinta Telerj. Hoje, 22 anos depois, o Brasil ocupa o quarto lugar no mundo em uso de celulares, atrás da China, Índia e Estados Unidos. Segundo dados da Anatel, nosso país tem cerca de 260 milhões de linhas habilitadas, o que representa muito mais celulares ativos do que habitantes. Por isso é comum ver pessoas portando mais de um aparelho. Exibicionismo à parte, como é o caso de pessoas que o utilizam em locais públicos, como cinemas, teatros e salas de aula, o celular é uma necessidade e não um acessório ou um modismo como muita gente diz. Útil, já salvou muitas vidas em momentos de emergência e ajudou a localizar e desvendar até sequestros.

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Empresário LOJISTA 33agosto 2012 ALF

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Empresário LOJISTA34

início fevereiro/2013