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Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

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Publicação mensal com informações pertinentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Decisões seguras paramelhores negócios

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Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 1

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:

Roberto CuryVice-Presidente de Administração:

Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças:

Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio:

Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing:

Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo:

Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273

Corretores:Santos: 21 98682-1128

Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Loja: D’ Samba

Fotógrafo: Diego Mendes

Modelo: Arlindo Cruz

Produção: Igor Leal e Elisa Fernandes

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio

do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

SUMÁRIO3 - MENSAGEM DO PRESIDENTE

ARTIGOS20 - Zona Portuária e estratégia urbana para a metrópole carioca

22 - A Cobertura do seguro é válida

23 - A CNC, MPE e Empresômetro

HOMENAGENS18 - À Marinha de Guerra

19 - À Justiça do Rio de Janeiro

MATÉRIA DE CAPA4 - Uma história de paixão e empreendedorismo

COMÉRCIO7 - Curiosidades

25 - O maior evento de varejo

JORNALISMO9 - A Empresário Lojista edição 900

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas

OPINIÃO32 - AgeRio - Voltada para o futuro

COMEMORAÇÕES11 - Celebrados os 82 anos do SindilojasRio

CORRUPÇÃO14 - A Corrupção nas Atividades Empresariais

PLANEJAMENTO15 - Ainda há tempo para se planejar

RECURSOS HUMANOS21 - Ano Novo: hora de rever conceitos

VOCÊ CONCORDA?12 - Motivação de vendedores não é autoajuda

CONSUMO8 - Fique de olho nas tendências de consumo

Foto

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16O Carnaval no Rio na década de 30

14O Líder na empresa

10A Contribuição Sindical de 2015

DIREITOS DOS LOJISTAS24 - Perguntas e respostas

26 - Leis e Decretos

30 - Obrigações dos lojistas

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| Revista Empresário Lojista | Janeiro 20152

Soluções para sua empresa

Central de Atendimento21 3221-7900

Com o SCPC NET você terá acesso às informações cadastrais e restritivas em âmbito nacional, além de informações regionalizadas sobre títulos protestados do consumidor ou empresa consultada. Ainda é possível incluir informações de cheques na sua análise com apenas um clique. Torne mais seguras e assertivas suas vendas a prazo, financiamentos e outras decisões de negócio utilizando esta ferramenta.

SCPC NET

O Score Crédito PJ é uma importante ferramenta para tomada de decisão através de modelos estatísticos que medem a probabilidade de a empresa consultada se tornar inadimplente nos próximos 12 meses. Voltado para empresas de pequeno e médio porte, por meio de pontuação (1 – 1000), avalia o grau de risco e consequentemente ajuda a decidir através de políticas padronizadas a melhor estratégia a ser tomada.

Como diferencial, a modelagem contempla informações do comportamento da empresa e também de seus sócios, gerando assim resultados mais aderentes.

As consultas podem ser realizadas via internet em conjunto com Relatórios Analíticos, por consulta adicional aos produtos SCPC Net PJ e Empresarial Gold e, de forma isolada, em processamentos de grandes volumes via Batch.

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Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 3

Mensagem do Presidente

Caros amigos e amigas lojistas,

O ano de 2014 foi marcado por eventos que inibiram as vendas do comércio varejista – Copa

do Mundo e eleições – e, também, por fatores econômicos negativos, como o baixo crescimento, inflação em alta, desconfiança do consumidor e crédito caro, que culminaram nos resultados pífios das vendas de Natal em todo o país, confirmando as previsões pes-simistas para o fechamento do ano. Para se ter uma ideia, as vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro cresceram 2,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, regis-trando o menor aumento para o mês, nos últimos oito anos. Apesar de tudo isso, o comércio aposta em 2015 para virar esse quadro, mesmo com um ce-nário até agora desfavorável.

A verdade é que estamos iniciando o ano de 2015 sob a expectativa dos desafios que vão se impor para que sejam realizadas as mudanças estrutu-rais urgentes que permitirão recolocar nossa economia nos trilhos do desen-volvimento. Com estas premissas, nós do SindilojasRio e do CDLRio, as mais tradicionais e respeitadas entidades representativas do comércio do Rio de Janeiro, queremos renovar, perante os nossos mais de 25 mil lojistas associa-dos, o compromisso em continuar a lutar pelo fortalecimento e crescimen-to das atividades comerciais, sempre atentos às necessidades de empre-sários e consumidores e, também, às demandas da sociedade em geral.

Além de trabalharmos intensamente na ampliação do diálogo com o Poder Público, em suas diferentes esferas, e na consolidação de importantes par- cerias institucionais, com foco na construção de ações que promovam um novo ciclo virtuoso de produção, geração de trabalho e renda, e, con- sequentemente, de consumo, esta-mos sempre aumentando a oferta de serviços e produtos indispensáveis aos nossos associados, procurando apri-morar nosso atendimento a cada dia.

Neste sentido, dentre outras ações, temos buscado valorizar nossos ca-nais de comunicação com o lojista as-sociado, o fornecedor, o profissional do comércio e o consumidor. Maior exemplo disto é a Revista Empresário Lojista, que chega à sua edição de nú-mero 900, agora em janeiro de 2015,

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Soluções para sua empresa

Central de Atendimento21 3221-7900

Com o SCPC NET você terá acesso às informações cadastrais e restritivas em âmbito nacional, além de informações regionalizadas sobre títulos protestados do consumidor ou empresa consultada. Ainda é possível incluir informações de cheques na sua análise com apenas um clique. Torne mais seguras e assertivas suas vendas a prazo, financiamentos e outras decisões de negócio utilizando esta ferramenta.

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O Score Crédito PJ é uma importante ferramenta para tomada de decisão através de modelos estatísticos que medem a probabilidade de a empresa consultada se tornar inadimplente nos próximos 12 meses. Voltado para empresas de pequeno e médio porte, por meio de pontuação (1 – 1000), avalia o grau de risco e consequentemente ajuda a decidir através de políticas padronizadas a melhor estratégia a ser tomada.

Como diferencial, a modelagem contempla informações do comportamento da empresa e também de seus sócios, gerando assim resultados mais aderentes.

As consultas podem ser realizadas via internet em conjunto com Relatórios Analíticos, por consulta adicional aos produtos SCPC Net PJ e Empresarial Gold e, de forma isolada, em processamentos de grandes volumes via Batch.

Benefícios:

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- Padronização das políticas de crédito por meio de pontuação objetiva.

SCORE CRÉDITO PJ

marcando 81 anos de publicação ininterrupta – com exceção dos seis meses, de janeiro a junho de 1941, nos quais não circulou por conta da interferência do Departamento de Im-prensa e Propaganda (DIP) do governo Vargas – desde sua criação em 1934. Um feito considerável e que a torna a mais antiga revista sindical em cir-culação. Produzida em conjunto pelo SindilojasRio e pelo CDLRio, a Revista Empresário Lojista traz informações, entrevistas e artigos sobre o cotidia-no do comércio do Rio de Janeiro. As entidades mantêm modernos sites, de fácil acesso e navegação, com infor-mações relevantes sendo constante-mente atualizadas, assim como estão presentes nas mídias sociais, como o Facebook e o Twitter. Boletins ele-trônicos com as notícias do setor são enviados, diariamente, a todos os as-sociados. Tudo isso é realizado com um único propósito: manter nosso as-sociado bem informado e conectado com as principais questões e temas relativos ao Comércio, compartilhan-do conhecimento e divulgando nossas propostas e ações.

Em 2015, queremos estar ainda mais próximos de vocês, amigos lojistas. Te-mos muito trabalho pela frente e o ca-minho deverá ser árduo. No entanto, esmorecer ou desistir são palavras que não podem constar da cartilha do em-presário que atua no comércio. Dese-jamos aos nossos associados, amigos, parceiros e colaboradores um ano de boas novidades e prosperidade, com saúde e respeito ao próximo.

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Matéria de Capa

D’ Samba Uma história de paixão e empreendedorismo

O comércio fechou o ano de 2014 sem motivos para comemorar e começa 2015 em clima de ex-

pectativa e apreensão quanto ao ce-nário político e econômico. O período de liquidações pós-Natal nem acabou e o Comércio já se prepara para apro-veitar as oportunidades que chegam no rastro do Carnaval. Pessimismo à parte, o comércio se reinventa todos os dias, todo o tempo. E é construído por gente sonhadora e empreende- dora, como Igor Leal, criador da marca D’ Samba, cujas lojas são associadas ao SindilojasRio, que dividiu com a Revista Empresário Lojista sua história de luta e sucesso.

Sambista desde os oito anos de idade, Igor Leal, hoje com 33, é empresário,

designer e compositor. Sua história no samba vem de berço, influencia-da pela avó, que costurava roupas de baiana para as escolas de samba. Nas-cido e criado em Nilópolis, iniciou sua carreira na escola de samba Beija-Flor, pela qual gravou seu primeiro samba--enredo com 17 anos, sendo conside-rado pela Liga Independente das Es-colas de Samba (Liesa) o compositor mais jovem a gravar.

Na Estação Primeira de Mangueira, foi um dos compositores do samba campeão do Carnaval de 2002: Brasil com z é pra cabra da peste, Brasil com s é Nação do Nordeste, com o famoso refrão: “Vou invadir o Nordeste, sou cabra da peste, sou Mangueira...” Na ocasião, Leal recebeu o prêmio Estan-

darte de Ouro, concedido pelo Jornal O Globo aos melhores de cada ano do desfile das escolas de samba do Rio. Este ano, ganhou o segundo Estandar-te de Ouro de sua carreira, com o sam-ba “Continente negro – Uma epopeia africana”, pela Acadêmicos do Cuban-go, de Niterói. O jovem sambista, que canta e toca cavaquinho, ganhou ou-tros prêmios, como o Tamborim de Ouro e o Sambanet.

A paixão pelo samba – até agora são 39 composições gravadas, entre elas os sambas da Mangueira de 2012 a 2014 – o motivou, em 2006, a montar seu projeto final na faculdade de De-sign. Valorizando aspectos culturais, Leal criou uma marca cuja inspiração permanente é o mundo do samba.

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Matéria de Capa

“As camisas eram muito coloridas e poluídas. Eu quis fazer um projeto que envolvesse moda e samba sob o olhar técnico de um designer, trans-formando a história do samba em moda”, lembrou Leal à Revista Empre-sário Lojista. Nascia, assim, a marca D’ Samba, com uma linha de vestuário inspirada no universo do samba e do Carnaval.

Da faculdade para o mercado, a D’ Samba foi lançada em 2009, abrin-do sua primeira loja no ano seguinte, 2010, no Madureira Shopping. Igor Leal explica que tudo na marca é con-ceitual. As peças destacam persona-gens do gênero, cores e estilos das agremiações cariocas, enaltecendo a expressão musical mais brasileira de todas. “Minha ideia é ver a cultura do samba, estampada no peito do povo brasileiro”, sonha. Ele queria que a primeira loja fosse num lugar que ti-vesse a ver com a origem do samba. Pensou na Gamboa ou no Estácio, mas acabou optando por Madureira, ber- ço do samba carioca, de escolas tra-dicionais como Portela e Império Ser- rano. E não se arrependeu: “O povo de Madureira abraçou a nossa marca e a loja foi muito bem aceita.”

Procurando seguir uma espécie de roteiro geográfico do samba, ele le-

vou a D’ Samba para bairros identifi- cados com o gênero musical: abriu as lojas do Shopping Via Brasil, Nor-teShopping, Shopping Nova América e Bangu Shopping, além de uma lo- ja de rua em Pendotiba, Niterói. Na D’ Samba, tudo é 100% nacional. A produção vem da sua fábrica em Pie-dade (40%), no Rio de Janeiro, e de Brusque (60%), em Santa Catarina. Associadas ao SindilojasRio, as lojas da D’ Samba são pensadas nos míni-mos detalhes. O samba é onipresente na decoração dos estabelecimentos, com cuícas transformadas em lustres, e pandeiros em letreiros. O som am-biente, claro, tem muito samba, com set lists preparadas pelo dublê de músico, designer e empresário. As t-shirts alusivas aos grandes persona-gens e locais do samba são o carro--chefe da marca. Mas, outras peças que ajudam a complementar o visual, também têm muita procura. Bermu-das, calças e shorts ganham detalhes lúdicos e exclusivos, como botões em forma de pandeiro. O mix de produ-tos oferecido pelas lojas D’ Samba in- clui, ainda, uma linha de instrumen-tos musicais como tantã, pandeiro e tamborim, chapéus panamás, bonés e boinas, além de vender CDS de co-letâneas de grandes sambistas e das escolas de samba em parceria com a Som Livre.

Inicialmente voltada apenas ao pú-blico masculino, a D’ Samba passou a atender o público feminino depois de receber um vídeo, postado por uma cliente no Facebook, no qual ela mostrava como customizava as peças, transformando blusas em vestidos, por exemplo. Então, Leal enxergou a oportunidade de atender também a este público.

– Utilizamos as redes sociais – Face-book, Instagram e Twitter – para divul-

gar todas as novidades e promoções da marca. Além do marketing, usa-mos as redes sociais como uma forma de interação com o cliente, tomando conhecimento e analisando elogios e críticas, ressalta o empresário, lem-brando que a D’ Samba faz, também, e com sucesso, a divulgação à maneira antiga: por meio do famoso boca em boca, com direito ao auxílio luxuoso de nomes consagrados, como Arlindo Cruz e Dudu Nobre, de mestres-salas e porta-bandeiras, que se transformam em porta-vozes da marca.

Para cativar o cliente, a D’ Samba a- posta em vendedores que possuem relação com o samba. A grande maio-ria é de passistas, ritmistas, pessoas que tocam pagode. “Aqui todo mundo samba, batuca, canta. Tem que enten-der e vivenciar o samba para trabalhar nas lojas”, frisa Igor.

Os clientes compramcultura e não apenas as roupas da D’ SambaIgor Leal

Na D’ Samba, tudo é 100% nacional

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Tradicionalmente, no Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezem- bro, é lançada a nova coleção. A de 2015, recém-lançada, é inspirada no livro Geografia Carioca do Samba, de Luiz Fernando Vianna, que traça o caminho, histórico e geográfico, per-corrido pelo gênero até chegar aos dias atuais. Passa pelo Morro da Con-ceição, na Gamboa, reduto de sam-bistas, e por outras regiões, como Estácio, Lapa e Madureira, até chegar à Zona Sul.

Igor Leal está à frente de tudo, do design à campanha final. Ele fez ques-tão de mostrar um caderno, que usa para escrever suas composições e a-

notar ideias para a próxima coleção. Antes do lançamento, toda a equi-pe da D’ Samba é reunida para uma grande apresentação, durante a qual o empresário explica o conceito da nova coleção. “Os clientes compram cultura e não apenas as roupas da D’ Samba”, afirma Leal.

Projetando o futuro, ele adianta que pretende abrir a próxima loja na Zo- na Sul, tornando-a uma referência do samba, com cafeteria e livraria te-máticas. Em seus planos está a aber-tura de algumas franquias da marca, provavelmente em São Paulo, Minas Gerais e no Sul. “Já tenho algumas propostas e vou estudar uma por u-

ma. Quero alguém que defenda o nosso conceito. Não quero que a ide-ologia da marca se perca”, disse o em-presário.

Cerveja bem gelada e descontos estão entre as novidades para conquistar os clientes. As lojas vão ganhar frigo- bar e passarão a servir cerveja aos cli- entes. Também será lançado um che-que-bônus, com um desconto que po- derá ser usado 30 dias após a com-pra. A expectativa da D’Samba é de um crescimento de 8% em 2015. E mais: em abril, a D’ Samba lança pe- ças homenageando São Jorge, santo de devoção do sambista. Afinal, agra-decer também é preciso.

Matéria de Capa

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Curiosidades do comércioBarbara Santiago

“A curiosidade é mesmo feita do que já se conhece com a imaginação.”

Chico Buarque.

Minha homenagem a 2015, com uma curiosidade diferente.

E TUDO MUDOU

O rouge virou blush O pó de arroz virou pó-compacto

O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor A Lycra virou stretch

Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios Que virou sutiã

Que virou lib Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento A escova virou chapinha

“Problemas de moça” viraram TPM Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse A chita virou viscose.

A purpurina virou gliter A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba A ergométrica virou spinning

A tanga virou fio dental E o fio dental virou anti-séptico bucal

E ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo O à la carte virou self-service

A tristeza, depressão

O espaguete virou Miojo pronto A paquera virou pegação

A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping O long play virou CD A fita de vídeo é DVD

O CD já é MP3 É um filho onde éramos seis

O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual A cantada virou torpedo

E do ‘não’ não se tem medo

O break virou street O samba, pagode

O Carnaval de rua virou Sapucaí O folclore brasileiro, halloween

O Fortificante não é mais Biotônico Folhetins são novelas de TV Lobato virou Paulo Coelho

Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV Baby se converteu RPM desapareceu

Elis ressuscitou em Maria Rita?

Raul e Renato, Cássia e Cazuza, Lennon e Elvis,

Todos anjos Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe A bala antes encontrada agora é perdida

A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante O professor é agora o facilitador As lições já não importam mais

A guerra superou a paz E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo. Inclusive de notar essas diferenças.

(Luis F. Veríssimo)

Foto: Wikipedia

Luis Fernando Veríssimo

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Consumo

Pesquisa do Boston Consulting Group (BCG) mostra que o con-sumo no Brasil caiu, após 10 anos

de alta. O BCG é uma consultoria de gestão global e estratégia de negócios. Entrevistou duas mil pessoas e consta-tou que o cenário econômico mudou o padrão de consumo dos brasileiros. Segundo a consultoria, após 10 anos de alta, o consumo do brasileiro caiu, influenciado pelo enfraquecimento da economia, aumento do endividamen-to e da inflação.

Cenário oposto do que vinha aconte-cendo nos últimos anos, quando o País viveu um período de estabilidade eco-nômica, com altos níveis de emprego, maior utilização de crédito e mais po-der de compra.

Diante dos novos rumos, o BCG iden-tificou quatro tendências de consumo que vão mudar o modo como o varejo traçará suas estratégias.

Fique de olho nas tendências de consumo

Mão fechada

Os consumidores devem gastar menos. Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados planejam reduzir seus gastos em itens supérfluos, em comparação com 66% da pesquisa de 2013. Segundo a pesquisa, as razões para isso são o desejo de poupar mais e uma expectativa de queda dos salários.

Aversão às dívidas

Com receio de pagar mais juros, os consumidores querem evitar dívidas. Com exceção da dívida em carros, todos os empréstimos diminuíram em 2014 em relação a 2013. E o uso do crédito diminuiu em relação às roupas e eletrodomésticos.

Itens de saúde em alta

Se os consumidores estão gastando menos em muitas categorias, os itens que prometem melhora da saúde estão na contramão dessa tendência. Tanto que os consumidores gastaram menos em refeições e alimentos não saudáveis em 2014, como doces e comidas congeladas e enlatadas.

Menos luxo

O segmento também está em baixa. Os consumidores, segundo o levantamento, têm gastado menos em bens de luxo e acessórios e muito mais em cuidados com o bebê, roupas para crianças, produtos para casa, viagens e férias.

Localidade e Mercado

A localidade e a renda familiar podem afetar os padrões de compra para itens alimentares e não alimentares, segundo o levantamento. Os consumidores urbanos e de alta renda são mais propensos a jantar fora e comprar chocolate, cerveja e produtos premium do que os consumidores que vivem fora das cidades e que ganham menos por família. Essas diferenças locais podem representar oportunidades de mercado.

Fonte: No Varejo

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Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 9

Jornalismo

A Empresário Lojista edição 900

A revista Empresário Lojista está circulando agora, em janeiro de 2015, em sua 900ª edição. No

mesmo mês, comemora 81 anos de mensário dos lojistas do Rio. Trata-se, sem dúvida, de autêntico recorde em edições de sindicatos no País.

No segundo ano de criação do então Syndicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro, em janeiro de 1934, a sua Diretoria deliberou transformar o modesto Boletim de Informações, iniciadas suas edições em janeiro de 1933, numa revista, O Lojista. O Bo-letim era quinzenalmente distribuído às empresas associadas, enquanto a revista passou a ser mensal.

Certamente, a Empresário Lojista é a mais antiga revista sindical em circula-ção. Muitas publicações sindicais tive-ram circulação dependente do humor do presidente ou da diretoria sindical. Uma diretoria deliberava a edição de uma revista. Anos depois, novos dire-tores achavam não haver motivos para o sindicato ter uma revista. As edições paravam de ser impressas. Anos passa-dos, nova direção assumia a entidade. Deliberava o retorno da publicação. Com a revista O Lojista, a circulação foi contínua, numa demonstração de

que todas as diretorias consideravam necessário manter um mensário para as empresas associadas ao Sindicato.

Houve, entretanto, um período em que O Lojista deixou de circular. A in-terrupção se deveu ao famigerado DIP – Departamento de Imprensa e Propa-ganda, órgão de divulgação e propa-ganda da Ditadura Getúlio Vargas. Os censores determinaram que nenhuma publicação sindical poderia se deno-minar revista e muito menos receber anúncios. Justificavam a determina-ção, pois consideravam que somente “os legítimos órgãos de imprensa, que exercem função de caráter público e pertencem a empresas jornalísticas, podiam ter revistas”. E mais, se o Sin-dicato quisesse ter publicação não poderia chamá-la de revista, mas sim-plesmente de boletim. A Diretoria da época não aceitou, por unanimidade, a imposição do DIP. Entretanto, sem poder contrariá-lo, devido à fiscaliza-ção ditatorial do Ministério do Traba-lho, que poderia impor uma Junta Go-vernativa, em substituição à diretoria legalmente eleita. Durante seis meses, de janeiro a junho de 1941, O Lojista

não circulou até que o DIP cancelasse a ordem.

Nova fase

A partir de dezembro de 2002, a re-vista O Lojista passou a ser coeditada pelo Clube de Diretores Lojistas – CDL-Rio. O Clube estudava a possibilidade de editar uma revista. O presidente do CDLRio na época, o empresário Conra-do Gruembaum, desejava editar uma publicação, a exemplo de outros CDLs. O presidente Aldo Gonçalves, do Sin-dilojasRio, propôs ao presidente Con-rado que houvesse uma coedição de O Lojista com o CDLRio. Aceita a propos-ta, houve alteração do título da revista para Empresário Lojista.

A fusão da Empresário Lojista contri-buiu para que se ampliasse a equipe da revista, inclusive passou a contar com um Conselho Editorial integrado por representantes das duas entida-des. Mensalmente, o Conselho se reú-ne para elaborar a pauta das matérias da próxima edição, bem como analisar a revista em circulação, comentando-se os erros e acertos.

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| Revista Empresário Lojista | Janeiro 201510

Sindicalismo

Contribuição Sindical é investimento para lojistas

Em janeiro de 2015, até o dia 31, as empresas devem recolher a Contribuição Sindical para o seu

sindicato patronal. As empresas lojis-tas associadas ao SindilojasRio sabem que recolher a Contribuição Sindical é um autêntico investimento. Isto por- que o SindilojasRio oferece uma série de serviços jurídicos e de despachan-tes, entre outros, sem cobrar hono-rários. Ser associada ao SindilojasRio e recolher a Contribuição Sindical ga- rante à empresa lojista do Rio um verdadeiro e barato seguro de as- sistência jurídica trabalhista, civil e tributária e de despachantes, além de outros serviços. Fazemos votos de que as empresas não necessitem destas assistências. Entretanto, como qual-quer seguro, se houver necessidade, o SindilojasRio está preparado para dar a necessária assistência sem custos de honorários seja de advogados ou de despachantes. Além disso, a empresa associada recebe, gratuitamente, todo mês, a revista Empresário Lojista.

DIVISÃO

A receita da Contribuição Sindical é

partilhada. A Conta Especial, vincula-da ao Fundo de Amparo ao Trabalha-dor (FAT), do Ministério do Trabalho e Emprego, recebe 20% do valor da Contribuição; a federação do comér-cio estadual, no caso do Estado do Rio, a Fecomércio/RJ, 15%; a Confede-ração Nacional do Comércio, 5%, en-quanto o sindicato patronal fica com o restante do valor da Contribuição recolhida.

À empresa que desejar transformar o pagamento da Contribuição Sin-dical em investimento bastará ligar para 2217-5000, Gerência Comercial, e solicitar a presença de um agente associativo. Em pouco tempo, saberá como dar mais valor ao dinheiro pago com a Contribuição Sindical.

NOTAS:

1. As firmas ou empresas e as entida-des ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 22.415,25, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 179,32 de acordo com o disposto no §3º do art. 580 da CLT (alterado

pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);

2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 239.096.000,00 recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 84.400,89, na forma do disposto no §3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);

3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991 e atualizada de acordo com o art. 2º da Lei nº 8383, de 30 de dezem-bro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO Nº 027/2012;

4. Data de recolhimento: - Emprega-dores: 31 de janeiro de 2015; - Para os que venham a se estabelecer após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que re-queiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade;

5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.

A contribuição de 2015Valor-Base: R$ 298,87

Linha Classe de capital social (em R$) Alíquota % Parcela a adicionar (R$)01 De 0,01 a 22.415,25 Contribuição Mínima 179,3202 De 22.415,26 a 44.830,50 0,8% -----03 De 44.830,51 a 448.305,00 0,2% 268,9804 De 448.305,01 a 44.830.500,00 0,1% 717,2905 De 44.830.500,01 a 239.096,000,00 0,02% 36.581,6906 De 239.096.000,01 em diante Contribuição Máxima 84.400,89

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Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 11

Comemoração

82 anos servindo à comunidade lojista do Rio

Diretores e colaboradores come-moraram em encontro festivo, os 82 anos do SindilojasRio, no

dia 5 de dezembro. Em sua saudação, o Vice-Presidente Julio Martin Piña Rodrigues, após fazer breve histórico dos primeiros dias da Entidade, decla-rou que o momento era de agradecer os diretores e colaboradores de on-tem e de hoje. “Eles, afirmou, deram o melhor de si para que tivéssemos um sindicato do comércio que é uma referência nacional”.

Encerrando sua saudação em nome da Diretoria, Julio Piña Rodrigues pediu aos presentes que, em agradecimen-to, saudassem com salva de palmas aos que escreveram a expressiva his-tória do SindilojasRio.

Antes das palavras do Vice-Presidente, em nome dos colaboradores, falou o Superintendente Carlos Henrique Martins. Ressaltou a contribuição das 30 diretorias do SindilojasRio, bem como os colaboradores de suas admi-nistrações. Para homenageá-los, con-cluindo suas palavras, pediu uma salva de palmas aos dirigentes e funcioná-rios do passado e do presente.

Sob os olhares do Vice-Presidente Julio Martin Piña Rodrigues, a sua esposa, Heloisa Piña Rodrigues (à direita da foto) e a decana dos colaboradores Maria de Lourdes Gonçalves cortam o tradicional bolo dos 82 anos do SindilojasRio.

O Superintendente Carlos Henrique Martins falou em nome dos colaboradores.

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Você concorda??Você concorda?

Motivação de vendedores não é autoajudaO verdadeiro incentivo da força de vendas da sua empresa acontece na boa prática comercial do dia a dia.

Eloi Zanetti, consultor e palestran-te em marketing, criatividade, co-municação corporativa e vendas,

na coluna Conhecimento do jornal Di-ário Catarinense, de 1º de setembro, escreveu artigo sobre Motivação de Vendedores, no qual sugere diversos suportes que as empresas devem pro-porcionar aos seus vendedores, para que os mesmos tenham sucesso em suas vendas. O leitor concorda com as indicações de Zanetti? Caso não con-corde, envie suas ponderações para a revista Empresário Lojista ([email protected]). As ponderações enviadas pelos leitores serão publicadas nas próximas edições da revista mensal do SindilojasRio e do CDLRio.

Vamos ao artigo.

*Acreditar que palestras motivacio-nais, do tipo altas doses de conceitos de autoajuda, tapinhas nas costas e convenções festivas, é uma panaceia que custa caro - uma espécie de auto-engano inerente a quase todas as em-presas há muito tempo. Se cada um na retaguarda cuidasse com eficiência e de bom grado dos assuntos da sua área relacionados às vendas, e quase todos o são, não haveria necessidade

de se falar tanto em campanhas mo-tivacionais.

*Vendedores precisam de apoio. Não é à toa que os gregos diziam sobre suas tropas: “Quem dá a missão su-pre os meios”. Se uma empresa pede para alguém vender seus produtos ou serviços tem que lhe dar suporte e este pode ser realizado de várias formas, vamos aos principais:

*Ajude seus vendedores nos momen-tos das negociações mais difíceis, dando-lhes todo o apoio necessário, quer nos aspectos técnicos, quer no financeiro.

*Exija dos seus funcionários internos mais agilidade e rapidez na apresen-tação das propostas comerciais e no atendimento dos pedidos já colocados. Idem para as respostas provenientes do campo.

*Estude com os departamentos finan-ceiro, técnico e comercial a possibilida-de de criação de formatos comerciais diferenciados, quando necessários, a fim de atender a um cliente e não per-der a venda.

*Torne os processos comerciais mais simples, claros e sem burocracia. Ven-

dedores odeiam fazer relatórios, a maioria desnecessários, complicados e até em duplicidade. Lugar de vende-dor é na rua ou na casa do cliente, ven-dendo e não estacionado no escritório fazendo relatórios.

*Crie um sistema ágil para fornecer informações sobre os históricos de compras dos clientes, da região, da concorrência e do próprio vendedor. Indicadores e critérios de desempenho devem ser fornecidos antes do fecha-mento da temporada, quando ainda dá tempo de se recuperar vendas per-didas.

*Se necessário, ajude seus vendedores no preparo das visitas e, sempre que possível, faça alguém do alto escalão da empresa ir à região para fazer vi-sitas de cortesia a alguns clientes im-portantes. Isto fortalece os laços co-merciais e valoriza o vendedor perante os compradores.

*Faça com que sua equipe trate seus vendedores com respeito profissional, como pessoas de confiança, parceiras e aliadas às causas da empresa, verda-deiros consultores qualificados.

*São eles que sabem o que está acon-tecendo no mercado e o que vai acon-

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Você Concorda?

tecer, por isso peça-lhes informações e sugestões para a melhoria dos produ-tos, do atendimento e das vendas.

*Quem está no campo não é obriga-do a saber o que se passa na matriz, por isso, exija da sua equipe mantê-los informados sobre todas as mudanças de produtos, serviços e sistemas. Um dos piores momentos na vida de um vendedor é saber das mudanças da empresa que representa pela boca dos seus clientes.

*Envolva e estimule todos os funcioná-rios para que se sintam responsáveis pelas vendas. Permita que seus vende-dores tenham acesso fácil a todos os departamentos. Vender é mais difícil do que fazer.

*Campanhas de incentivo e premiação devem ser justas, preparadas a tempo, com metas e objetivos bem claros. Se possível, ao preparar tais campanhas, chame alguns dos seus vendedores para dar opiniões.

*Seja generoso no fornecimento de material promocional: amostras, fol-ders, vídeos, folhetos e portfólios.

*Treine-os à exaustão sobre seus produtos, processos e sistemas. Quan-to mais os seus homens de vendas souberem sobre a empresa, mais mo-tivados.

*Atualmente algumas empresas estão oferecendo aos seus vendedores cur-sos sobre administração de tempo, de projetos, de redes sociais e até sobre planejamento financeiro pessoal.

*As ações práticas, do dia a dia, quan-do bem realizadas criam a verdadeira motivação, o senso de pertencimento à empresa e significado ao trabalho. E não deixe de pagar as comissões em dia e nem mate a ambição daqueles que vendem para você.

Nota de Redação

Embora o artigo esteja direcionado para vendedores de fornecedores, muitas das sugestões podem ser adequadas para os vendedores de balcão.

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Liderança

A “Liderança Integral e a Criação de um Ambiente de Confiança nas empresas” foi o tema da

palestra de Wanderlei Passarella, di-retor da Synchron Participações, na Associação Comercial do Rio de Ja-neiro (ACRJ). O evento, no dia 9 de dezembro, foi aberto pelo presidente do Conselho Empresarial de Comér-cio de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, que fez a apresentação do conferencista.

Inicialmente, Wanderlei, autor dos li- vros “O Despertar dos Líderes Inte-grais” e “Fábrica de Ideias, Banco de Oportunidades”, declarou que, para obter-se sucesso na gestão de qual-quer empreendimento, a liderança deve ter paixão por resultados, con-fiança e ser um dirigente integral. O perfil deste gestor está diretamente ligado à motivação e segurança dos colaboradores.

“O líder nada tem a ver com bater em cima da mesa, pelo contrário, ele sabe compreender e motivar seus seguido-res. O verdadeiro gestor não é aquele que manda o tempo todo, mas o que monta um grupo de liderança”, disse.

De acordo com ele, o dirigente deve agregar valores como saber investir na hora certa, contratar bons colabo-radores e aproveitá-los conforme suas especialidades, promover o debate de ideias, ser transparente e, acima de tudo, manter-se centrado nos mo-mentos de dificuldades. “Quando há transparência, o colaborador pode entender a situação real do grupo e, a partir daí, dar seu melhor esforço em favor da instituição”, explicou.

Wanderlei falou, ainda, sobre a im-portância da conscientização das em-presas quanto às políticas de respon-sabilidades ambientais neste século.

“Começamos a compreender a ideia de sustentabilidade ou não termina-remos o século XXI. No entanto, quem captar o bojo desta ideia terá um fu-turo promissor. Um dos pontos funda-mentais da liderança é estar antenado aos acontecimentos da sociedade”, destacou.

Ao fim da palestra, foi aberta a roda- da de perguntas e, logo após, o pre-sidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, agradeceu o pales-trante e entregou-lhe diploma de par-ticipação.

O papel do líder na empresa

O direito contra a corrupção O advogado Rodrigo de Oliveira Botelho Corrêa (RJ) obteve o primeiro lugar no Concurso

Cultural de Monografias Jurídicas para Juristas - Centenário de Nascimen-to do Desembargador Aloysio Maria Teixeira, na categoria de advogados, com a monografia “O papel do Direi-to na contenção dos efeitos maléficos da corrupção nas atividades nego-ciadas”. Promovido pelo Instituto de Advogados Brasileiros, o evento teve os trabalhos julgados pelos advoga-dos Armando de Souza e Ivan Nunes Ferreira e o ex-desembargador Sylvio Capanema de Souza.

Na foto, o advogado premiado Rodri- go de Oliveira Botelho Corrêa entre o presidente Aldo Gonçalves, do Sindilo-jasRio e do CDLRio, e Luiz Antônio Al-ves Corrêa, vice-presidente do CDLRio.

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Planejamento

Segundo previsão da Confede-ração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),

o comércio varejista do país fechou 2014 com alta de 3,1% ante 2013. A estimativa para este ano é pouco mais otimista, com aumento de 3,6% nas vendas. Porém, para esta meta se cumprir, os lojistas precisam se pla-nejar de imediato.

Para a diretora da consultoria Vecchi Ancona, Ana Vecchi, os empreende- dores necessitam analisar os históri-cos de vendas e negócios, tendências, o que pretendem vender, contratar fornecedores e definir o que compra- rão, estimar pedidos, cotar, iniciar es- timativas e negociações. “Em janeiro, começamos 2015 e não há tempo pa- ra pensar no que será vendido em outubro”, disse.

Ainda de acordo com Ana, os empre-sários também têm que compreen- der como dar início a estas tarefas. “Vamos de simples planilhas a softwa-res, elaboração de plano de negócios e projeções financeiras para ter bem claro onde e como será investido o capital para que as vendas sejam pró-ximas ou tão boas quanto projetadas”, explicou.

Em 2015, conforme a CNC, os ramos que deverão se sobressair são os de artigos farmacêuticos, médicos, orto-pédicos, de perfumaria e cosméticos (+9,4%) e artigos de uso pessoal e do-méstico (+7,9%).

Segundo o diretor da empresa Direito Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Toffanin, os empreendedores precisam rever o histórico de suas o- perações, identificar os pontos falhos e incluir no planejamento as suas

melhorias, verificar as tendências para o futuro e se prepararem para segui--las e oferecê-las aos clientes. “Impor-tante, ainda, foi aproveitar o fim do ano passado para reduzir os estoques dos produtos que não giraram e refor-çar o caixa para os planos de 2015”, afirmou.

Para ele, também é interessante os empresários terem os números dos seus negócios em mãos e sob contro-le para que possam fazer diagnósticos completos de todas as áreas e planejar de forma estruturada envolvendo os responsáveis e estabelecendo metas e prazos para serem concluídas. “Desta maneira, cria-se metodologia de tra-balho que deve ser seguida e aprovei-tada com todas as ideias e aprovadas para que seja criado o plano de exe-cução nos mesmos moldes”, pontuou.

Ainda há tempo para planejar 2015

Os empreendedores precisam rever o histórico de suas operações, identificar os pontos falhos e incluir no planejamento as suas melhorias

Silvinei Toffanin, da Direito Contabilidade

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Carnaval

O Carnaval no Rio na década de 30Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista

Luiz Bueno Filho foi o fotógrafo que viveu a sua profissão. Trabalhou mais de 50 anos no antigo jornal

carioca “Correio da Manhã”. Sua vida profissional, incluindo algumas de suas fotografias, está retratada no li-vro “Luiz Bueno: o homem por trás da lente“, escrito por mim, repórter do mesmo jornal por mais de 20 anos.

Como os portugueses chamam os re-pórteres-fotográficos de repórter do fato, Bueno Filho acompanhou a his- tória do Rio de Janeiro das décadas de 10 a 60. Naturalmente, o Carnaval ca-rioca sempre foi um compromisso pro-fissional. Desde criança, acompanha- va seu pai, Luiz Bueno, fotógrafo des-de as primeiras edições do Correio da Manhã, em suas saídas profissionais. Com ele aprendeu a fotografar, inclu-sive a utilizar as perigosas lâmpadas de magnésio, para iluminar as cenas a serem fotografadas.

Nos períodos carnavalescos das dé-cadas anteriores a de 30, Bueno Filho acompanhava seu pai em todas as

A garotada fantasiada de soldado posa para o fotógrafo, vendo-se a senhora tutora da garotada e o motorista.

Jovens sorridentes, uma delas jogando lança-perfume no fotógrafo.

Obs. Até por volta de 1960, o lança-perfume não era proibido. Usava-se, principalmente o de marca Rodo, em recipiente de vidro ou de metal, nas ruas e nos bailes de clubes.

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Carnaval

programações carnavalescas. Sua presença com o pai era constante nas batalhas de confete nas ruas, nos bailes pré--carnavalescos, nos banhos de mar a fantasias, desfiles de ranchos e de “blocos de sujos” e sempre encerrando o perí-odo momesco com o desfile dos carros alegóricos das gran-des sociedades carnavalescas, nas noites das terças-feiras gordas, na Avenida Rio Branco. Nas décadas de 30 a 50, ele próprio passou a acompanhar os fatos carnavalescos no Rio.

Dessa participação do Luiz Bueno Filho na vida carioca, ofe-recemos uma mostra de seus trabalhos fotográficos em al-guns Carnavais no Rio. As fotos foram cedidas pelo seu filho, o engenheiro Eldio Bueno, e fazem parte do livro sobre o Bueno.

Os corsos

Até o final de década de 40, eram famosos os cor-sos, nos conhecidos Ford de Bigode. Com a capota arriada, grupos de fantasiados brincavam nos veícu-los, que transitavam em fila pela Avenida Rio Branco, da Praça Mauá até às proximidades da Glória. Jogar confete e serpentina era a brincadeira principal, além dos carnavalescos no carro cantarem marchinhas do Carnaval do ano.

O Rei Momo, Primeiro e Único Em dezembro de 1933, jornalistas cria-ram a figura do Rei Momo, Primeiro e Único. Um repórter do jornal “A Noi-te”, cuja sede era no edifício A Noite, na Praça Mauá, fantasiava-se de Rei Momo. Às escondidas, saía do edifício e embarcava num dos navios ancora-dos na Praça Mauá. E com uma guarda de honra, desembarcava festivamen-te, participando, a seguir, de desfile pela Avenida Rio Branco, escoltado por cavalarianos, isto é, por jornalistas de vários jornais do Rio.

Na foto, antes do primeiro desembar-que do Rei Momo, a guarda de honra, uniformizada com calça e sapatos pre-tos e cartola, posa com diversos convi-dados para a festiva recepção.

Observem que da esquerda para a direita, a penúltima senhora sentada, fantasiou-se de avião. O seu chapéu tem uma hélice...

Jovens senhoras, acompanhadas de filhos e filhas, fazem pose para o fotógrafo. Observem nas mãos das senhoras, os tradicionais lança-perfumes.

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Homenagem

O CDLRio e SindilojasRio pres-taram sua tradicional home-nagem anual à Marinha de

Guerra do Brasil – o evento é realizado há 44 anos, desde 1970 – reunindo autoridades militares e civis, empre-sários e líderes classistas em um al-moço oferecido na sede do CDL, em 9 de dezembro passado. Na ocasião, o contra-almirante Wladmilson Borges de Aguiar, chefe do Estado-Maior do Comando do 1º Distrito Naval, repre-sentou o vice-almirante Paulo Cezar de Quadros Küster, comandante do 1º Distrito Naval, recebendo a placa comemorativa alusiva ao Dia do Ma-rinheiro, 13 dezembro, data de nasci-mento do patrono da Marinha, o Mar-quês de Tamandaré.

O presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, destacou, em seu discurso, a antiga e forte relação entre a Mari-nha e o Comércio que, atravessando os séculos, contribuiu para o desen-volvimento das civilizações. Ele citou o símbolo da nau fenícia, que está pre-sente no brasão do CDLRio, reforçando a importância dos objetivos comuns que guiaram navegantes e mercadores desde os tempos mais remotos e que seguem construindo fundamentos para o desenvolvimento das nações. Ressaltando que o momento atual exi-ge atenção prioritária ao crescimento, emprego, educação, saúde e seguran-ça, Aldo Gonçalves lembrou que está

em curso um inovador e ambicioso programa de reaparelhamento, inclu-sive com a implantação de uma Base Naval de Submarinos, em construção em Itaguaí – 70% dos ativos da Mari-nha estão no Rio de Janeiro – que de-verá tornar a Marinha brasileira a se-gunda maior frota das Américas e uma das mais poderosas dos continentes para defender nossas fronteiras, ri-quezas naturais e soberania.

Lojistas Homenageiam

a Marinha do Brasil

O presidente Aldo Gonçalves entregou placa alusiva à homenagem ao contra-almirante Wladmilson Borges de Aguiar.

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Homenagem

O Sindicato dos Lojistas do Co-mércio do Rio de Janeiro (Sin- dilojasRio) e o Clube de Direto-

res Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) celebraram o dia da Justiça (8 de de-zembro), oferecendo almoço em ho- menagem à desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Ao destacar os avanços da gestão da desembargadora Leila Mariano, pri-meira mulher a ocupar a presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (biênio 2013-2014), o presi-dente das entidades, Aldo Gonçalves, disse que a homenagem ocorria num momento muito especial para a Justi- ça, pela sua atuação firme, corajosa e decisiva no combate aos casos de corrupção de conhecimento público, crucial para a revitalização dos valo- res essenciais do Estado brasileiro. Ele ressaltou, também, o desempenho e a eficiência que marcaram a gestão de Leila Mariano, citando um balanço fei- to pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontou o Tribunal de Justi- ça do Rio como o que mais julgou pro- cessos em 2012 e 2013, além de cum-prir quase todas as metas do CNJ este ano. Gonçalves lembrou ainda a im-portância da parceria que as entida- des mantêm com o TJ do Estado do Rio, que auxilia na localização de pes- soas e agiliza o envio de ofícios judi-ciais, por meio das informações prove-nientes dos seus bancos de dados.

Ao agradecer a homenagem e o reco-nhecimento ao seu trabalho, a presi-dente do TJRJ disse que o Judiciário do Rio está entre os tribunais que mais

disponibilizam o acesso à justiça. Den-tre os projetos criados desde a sua posse, em 2013, que geraram avanços à instituição, destacam-se a adoção do sistema de petição eletrônica, a ins-talação de sete câmaras cíveis espe- cializadas na matéria de consumo e, ainda, a melhora da comunicação in-terna e externa do tribunal.

Lojistas do Rio celebram o Dia da Justiça

O Judiciário do Rio está entre os tribunais que mais disponibilizam o acesso à justiça.

A presidente do TJ/RJ, desembargadora Leila Mariano, recebeu placa alusiva à sua homenagem do presidente Aldo Gonçalves.

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Mauro OsorioEconomista e Consultor do CDLRio

A Prefeitura do Rio de Janeiro vem realizando pesados inves-timentos na Zona Portuária,

procurando ampliar o seu uso. A re-alização de investimentos para a me-lhoria da infraestrutura na Zona Por- tuária, visando ao maior adensamen- to de sua ocupação, está correta. No ano de 2010, residiam na Área de Planejamento 1 da cidade do Rio de Janeiro – AP1 (Zona Central e Portu-ária) 4,71% dos moradores da cidade do Rio. Por outro lado, estavam na AP1 36,89% do total de empregos for-mais da cidade (RAIS/MTE e CENSO/IBGE).

Atualmente, a grande maioria dos urbanistas, no país e no exterior, não defende mais a expansão de cidades, mas, sim, seu adensamento, estimu-lando-se uma mistura de usos para moradia e atividades econômicas. Isto ocorre visando a diminuir a neces- sidade de deslocamentos obrigatóri- os cotidianos para trabalhar; reduzir o custo derivado da necessidade de constituição e manutenção de infraes-trutura em áreas onde ocorre expan-são da cidade; e permitir que as áreas centrais das cidades sejam usadas não só em dias úteis.

Além disso, a mudança de padrão de-

mográfico nas principais metrópoles do mundo também leva a essa mu-dança de estratégia. Como a tendên-cia é não haver mais aumento popula-cional, por que abrir novas frentes de expansão das cidades?

Na Região Metropolitana do Rio de Ja-neiro, por exemplo, de acordo com o Censo de 2010, do IBGE, ocorreu, en-tre 2000 e 2010, uma queda da popu-lação até 14 anos de idade em torno de 8,0%.

Na cidade do Rio de Janeiro, a par- tir dos anos 1960 e principalmente 1970, ocorre uma grande expansão de moradias para a Zona Oeste da ci-dade. Este fato contou com forte legi- timação a partir do apoio do renoma-do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que propunha que a Barra da Tijuca fosse o novo centro administrativo do Rio.

Em 2012, por exemplo, ocorreram, na Zona Oeste, de acordo com dados oficiais da Prefeitura, 81,5% dos novos licenciamentos para prédios residen-ciais na cidade do Rio. Deve-se lem-brar de que, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE, residiam na Zona Oeste 41,4% dos habitantes da cidade do Rio.

Nos últimos dois anos, no entanto, começou a ocorrer uma modificação dessa situação. Em 2014, os novos li-cenciamentos de habitações na Zona Oeste representaram 67,0% do total de licenciamentos ocorridos no con-junto da cidade do Rio. Ocorreu, por outro lado, uma ampliação dos licen-ciamentos na Zona Suburbana, que passou de um percentual de 13,5%, em 2012, para 24,3% em 2014. Na Zona Sul do Rio mais a Grande Tijuca,

esse percentual ampliou-se de 3,7% para 6,2%.

Isto é positivo, pois amplia-se a pro-cura para moradias nas regiões Sul, Suburbana, da Grande Tijuca e Cen-tral, onde encontram-se em torno de 75,54% dos empregos formais da ci-dade do Rio, de acordo com dados da RAIS/MTE para o ano de 2013.

Na Zona Portuária, no entanto, ainda não se verifica um aumento da par-ticipação percentual de novos licen-ciamentos residenciais. Em 2012, a participação dessa região no total de novos licenciamentos da cidade era de apenas 0,27%, caindo, no ano de 2014 (período entre janeiro e setembro), para apenas 0,24%.

A grande maioria dos urbanistas e empresários do setor imobiliário com que tenho conversado aponta que está longe de estar consolidada uma perspectiva de ampliação significati- va de moradias na Zona Portuária. Re- centemente, a Prefeitura trouxe no-vos estímulos para a construção de residências nessa região – como, por exemplo, a não obrigatoriedade de ha-ver garagens nos imóveis residenciais –, medidas essas positivas, mas ainda insuficientes para o êxito de uma polí- tica de estímulo à moradia no Centro e na Zona Portuária.

A esse respeito, também, as obras na Zona Central do Rio geraram, recen-temente, significativo prejuízo para os comerciantes do Centro. É impor-tante, para o êxito da política citada e para a mitigação dos prejuízos dos comerciantes e da população no perí-odo das obras, que a Prefeitura amplie o planejamento na Região e o debate com a sociedade.

Zona Portuária e estratégia urbana para a metrópole cariocaArtigo

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Ano Novo: hora de rever conceitos

Valmir de Oliveira,Gerente Financeiro/Recursos Humanosdo SindilojasRio

Rememorando o nosso Rei: “Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar

maluco ou morrer de solidão. É pre-ciso ter cuidado, pra mais tarde não sofrer. É preciso saber viver”.

Realmente, quem não sabe viver, em determinado momento da vida é atin-gido em cheio pela lei do retorno. Entretanto, não basta apenas saber viver. Bem pertinho, quase na fron-teira, ombro a ombro, está a arte de saber conviver. Vamos aos exemplos.

Bairro luxuoso da zona sul do Rio de Janeiro, uma senhora da terceira ida-de faz a sua caminhada vespertina pelo calçadão, se beneficiando da brisa do mar e da beleza natural. De repente ouve o seguinte comentário: - Deveria haver horários para “velho” andar na rua. Eles são muito lentos e atrapalham os outros. Deveriam cami-nhar pelas ruas de madrugada!

Vejam a que ponto chegou o precon-ceito. É um fato isolado? Pode ser que sim e pode ser que não.

Cabisbaixa, acabrunhada, a senhora foi para casa e amenizou a contrarie-dade com um pensamento bem sim-ples: - Gostaria de ter dito para esta menina que somente não fica velho quem morre antes!

Comportamentos desse tipo nos fa-zem lembrar a época da segregação, dos bárbaros, da era medieval. É a síndrome da prepotência, da insensi-bilidade, do preconceito perseguidor e maléfico.

Mas não é só na rua que ocorrem atos assim. Na escola, no trabalho, em qualquer lugar, poderíamos dizer tudo por causa da falta de sensibilidade que permeia no planeta Terra.

Sempre estamos abordando o tema treinamento justamente para não nos restringirmos ao ambiente das em- presas. Porém, não podemos deixar de abordar o que acontece nelas, por serem mais vulneráveis.

Nas visitas que fazemos em diver-sos locais para fins de levantamento comportamental, testemunhamos di-versos casos de chefes que não dão a menor chance ao subordinado de apresentar uma defesa para qualquer ato que possa ocasionar multas ou ou-tra punição qualquer, sendo que por diversas vezes há apenas a ameaça de que aquilo poderá ocorrer. Quer dizer, seguem a filosofia da hipocri-sia, baseados na frase: “se estou por bai,xo, rastejo, se estou por cima, es-mago”. Francamente.

E por aí vai, atingindo até o concurso de Miss Brasil. A candidata venceu o concurso de beleza, mas parte da so-ciedade não a aceitou em virtude do seu sotaque nordestino. Pode um ne-gócio desses? Pode, basta consultar as redes sociais e lá constataremos o repúdio.

Bem, 2015 chegou trazendo muitas esperanças e uma grande oportuni-dade de revermos alguns conceitos. Antes de tudo, façamos um esforço para aceitarmos as diferenças e nos transformarmos em pessoas melho-res, com mais ternura.

Como iniciamos o artigo citando uma composição do nosso Rei, finalizamos citando outro ensinamento, pois sa-bemos: “que no mundo não há mais lugar pra quem toma decisões na vida sem pensar. Conte ao menos até três e, se precisar, conte outra vez”.

Vamos controlar os ímpetos, acalman-do o nosso coração!

Sempre estamos abordando o tema treinamento justamente para não nos restringirmos ao ambiente das empresas

Recursos Humanos

Artigo

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Artigo

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Cobertura de Seguro é válida até em empréstimo de veículo a terceiro

O empréstimo de veículo a ter-ceiro não constitui agravamen-to de risco suficiente para jus-

tificar a perda de cobertura de seguro. Dessa forma, cabe à seguradora pro-var que o dono do carro intencional-mente praticou ato determinante para a ocorrência do sinistro.

Com esse entendimento, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça refor-mou acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo que afastou a responsa-bilidade da seguradora ao pagamento da indenização pelo fato da segurada ter emprestado o carro para um ter-ceiro que se acidentou ao dirigir em-briagado.

O TJ-SP entendeu que a embriaguez do condutor do veículo foi determi-nante para a ocorrência do acidente e que, ao permitir que terceiro dirigisse o carro, a segurada contribuiu para o agravamento do risco e a consequente ocorrência do sinistro que resultou na perda total do veículo.

O contrato firmado entre as partes estipula que se o veículo estiver sen-do conduzido por pessoa alcoolizada ou drogada, a seguradora ficará isenta de qualquer obrigação. Também ex-clui a responsabilidade assumida caso o condutor se negue a fazer teste de embriaguez requerido por autoridade competente.

A segurada recorreu ao STJ, susten-tando que entendimento já pacificado pela corte exige que o agravamento intencional do risco por parte do se-gurado, mediante dolo ou má-fé, seja comprovado pela seguradora.

Segundo a relatora do caso, ministra Isabel Gallotti, o TJ-SP considerou que o mero empréstimo do veículo de-monstra a participação da segurada de forma decisiva para o agravamento do risco do sinistro, ainda que não ti-vesse ela conhecimento de que o ter-ceiro viria a conduzi-lo sob o efeito de bebida alcoólica.

Para a ministra, esse posicionamento contraria a orientação de ambas as turmas que compõem a 2ª Seção do STJ. De acordo com elas, a generalida-de dos casos de exclusão de cobertura securitária com base no artigo 1.454 do Código de 1.916 e artigo 768 do Código Civil de 2002 exige a compro-vação de que o segurado contribuiu intencionalmente para o agravamento do risco objeto do contrato.

Citando vários precedentes, a Relato-ra reiterou que o contrato de seguro normalmente destina-se a cobrir da-nos decorrentes da própria conduta do segurado, de modo que a inequí-voca demonstração de que procedeu de modo intencionalmente arriscado é fundamento apto para a exclusão do direito à cobertura securitária.

A ministra também apontou que o empréstimo de carro a outra pessoa, por si só, não aumenta o risco de ma-neira a justificar a perda da cobertura do seguro.

Acompanhando o voto de Isabel, o colegiado, por unanimidade, concluiu que a seguradora deve arcar com o pagamento do valor correspondente à diferença entre a indenização da co-bertura securitária pela perda total do veículo previsto na apólice.

O empréstimo de carro a outra pessoa, por si só, não aumenta o risco de maneira a justificar a perda da cobertura do seguro

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Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 23

Artigo

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional doComércio de Bens, Serviços e Turismo

A CNC, MPE e empresômetroArtigoCom presença cada dia mais atu-

ante na economia brasileira, no tocante à geração de novos ne-

gócios, emprego e renda, as micros e pequenas empresas (MPE) respon-dem por 52% dos empregos formais e participam com 27% do Produto Na- cional. Em 2001, a participação das MPE no PIB atingia 23%, mas a ten-dência é ultrapassar 30% até 2021 e caminhar para alcançar 50% até 2050. As leis que beneficiam as MPE apon-tam nessa direção, se o tratamento di- ferenciado continuar sendo aprimo-rado e, sempre que possível, houver sensibilidade política do governo e das entidades representativas para com a importância das MPE no processo de estabelecimento de uma sociedade mais justa e equitativa.

Para esse fim, a Confederação Nacio-nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo tem contribuído intensamen-te, junto com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), o Fórum Permanente das MPE e o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). No dia 18 de novembro, foi lançado o portal Empresômetro MPE, visando a suprir uma lacuna com re-lação à escassez de informações, que permitam um diagnóstico mais preciso e a formulação de políticas. Esse Portal pode ser acessado em: http://empre-sometro.cnc.org.br/, onde o usuário obterá dados a respeito das MPE, com informações que correspondem a um raio X quantitativo do segmento, em tempo real.

No portal, encontram-se informações relevantes para os empresários e, fun-damentalmente, notícias geradas pela CNC nas áreas da sua atuação, desta-cando as análises sobre a conjuntura

econômica e comércio de bens servi-ços e turismo, com projeções sobre crédito, vendas e emprego, intenção de consumo, endividamento das famí-lias e confiança dos empresários.

Com abrangência pelas 26 Unidades da Federação e Distrito Federal, o Em-presômetro contempla uma exposição de dados e informações relevantes de significativo interesse para o empresa-riado. Acompanhando o contador do portal, verifica-se que hoje já temos 12.695.760 MPE ativas, com alta velo-cidade de crescimento.

No comércio de bens, serviços e turis-mo, ressaltam as atividades econômi-cas do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 907.410 empresas (7,28%), comércio varejista de mercadorias em geral com predo-minância de produtos alimentícios, mi- nimercados, mercearias e armazéns, com 546.008 (4,38%), lanchonetes, casas de chá, suco e similares, com 431.693 empresas (3,46%), cabeleirei-ros com 312.283 (2,50%) e restauran-tes e similares com 260.590 (2,09%).

O Empresômetro MPE também adicio-na valor às informações, explicitando os números do regime de tributação das MPE. São 3.001.429 no regime normal (lucro presumido ou real) e 4.886.775 no Simples Nacional - que desonera e facilita a vida dos peque-nos empresários. Com a extensão des- te regime às empresas do setor de serviços, espera-se chegar ao número de 5 milhões no Simples Nacional, mo-tivo para comemoração.

O presente artigo foi publicado inicialmen-te na edição do Jornal do Commercio de 8 de dezembro de 2014.

Com a extensão deste regime às empresas do setor de serviços, espera-se chegar ao número de 5 milhões no Simples Nacional, motivo para comemoração

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| Revista Empresário Lojista | Janeiro 201524

Pergunte!Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento da diferen-ça da 2ª parcela do 13º salário para os empregados que percebem à base de comissão?O prazo para o pagamento da dife-rença, conforme previsto no pará-grafo único do artigo 2º do Decreto nº 57.155/65, deverá ser feito até 10 de janeiro do ano seguinte.

A quem compete o pagamento do salário-família quando o empregado está afastado recebendo auxílio-do-ença por acidente de trabalho?As quotas do salário-família dos se-gurados empregados e trabalhadores avulsos, em gozo de auxílio-doença por acidente do trabalho, serão pagas pelo Setor de Acidentes do Trabalho do INSS.

Quando o empregado tem o direito de pedir equiparação salarial?Segundo a Súmula nº 6 do TST, a equi-paração salarial só é possível se o em-pregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma deno-minação. Assim, a tarefa deve ser exa-tamente a mesma. Não basta haver semelhança ou equivalência.

A empresa pode anotar na CTPS do empregado a perda do direito às fé-rias devido ao excesso de faltas injus-tificadas?Não. O art. 29 da CLT, parágrafo 4º, diz que é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à condu-

ta do empregado em sua carteira de trabalho. Portanto, o empregador não pode efetuar nenhuma anotação da perda das férias devido às faltas na carteira do empregado. A empresa deve anotar o motivo na ficha ou livro de registro de empregados, para fins de fiscalização.

Como ficam as férias de um emprega-do com menos de 12 meses de servi-ço quando a empresa conceder férias coletivas a todos os empregados?Aos empregados contratados há me-nos de 12 meses, ou seja, que não com- pletaram ainda o período aquisitivo de forma integral, estes gozarão, na opor-tunidade, férias proporcionais ao pe-ríodo trabalhado. Para estes empre-gados, o período aquisitivo de férias deverá ser alterado, iniciando o novo período na data do início das férias co-letivas.

Qual o período de carência determi-nado pela Previdência Social para que o empregado possa receber auxílio--doença?O tempo mínimo de contribuição que o empregado precisa comprovar para ter direito ao recebimento do auxílio--doença pelo INSS é de 12 meses.

Qual o prazo para o empregado re-querer as parcelas do seguro-desem-prego?O empregado poderá encaminhar o requerimento do seguro-desemprego a partir do 7º dia até o 120º dia subse-quente à data de sua demissão após o saque do FGTS.

Podem ser descontadas do período de férias as faltas legalmente justifi-cadas?Não. As faltas justificadas por lei são consideradas como ausências legais e não podem ser consideradas na deter-minação do número de dias de férias.

A empresa pode descontar do salário falta do empregado decorrente da realização de prova de exame vesti-bular?Não. Essa falta é considerada como legalmente justificada, devendo o em-pregado comprovar na empresa os dias de realização das provas.

Qual a jornada de trabalho permitida nos feriados?Conforme Convenção Coletiva para trabalho nos feriados, a jornada de trabalho permitida é de turmas e tur-nos de trabalho até seis horas, vedada toda e qualquer prorrogação, sendo necessária a formalização de Termo de Adesão para esse fim.

O empregador pode pedir exame para comprovar gravidez no ato da admissão ou durante o contrato de trabalho?Não. De acordo com o art. 373-A da CLT, é vedado ao empregador “exigir atestado ou exame, de qualquer na-tureza, para comprovação de esterili-dade ou gravidez, na admissão ou per-manência no emprego”.

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Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 25

Comércio

De 11 a 14 de janeiro, a National Retail Federation (NRF) realiza sua convenção anual, com o

chamado grande show do varejo (Retail’s Big Show, em inglês), que é considerado o maior evento mundial da indústria do varejo. Realizada em Nova Iorque, a exposição reúne em-presários do mundo inteiro, que vão em busca de novidades e soluções pa- ra superar os desafios que se impõem e garantir competitividade e inovação permanentes aos seus negócios.

As novas tecnologias, as principais tendências, novos produtos e servi-

ços, ideias inovadoras estão no Retail’s Big Show que, em 2014, reuniu mais de 30 mil participantes. A delegação brasileira, com mais de 1.700 con-gressistas, foi uma das maiores e mais participativas. Pelo sétimo ano consecutivo, o presidente do Sindilo-jasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, empresário do setor de moda infanto--juvenil, participará da convenção. Na volta, ele fará um balanço sobre os destaques de 2015.

Além da gigantesca exposição, que apresenta as novidades e tendências que vão movimentar o varejo mun-dial, o evento promove palestras e workshops, possibilitando aos parti-cipantes a troca de experiências com diferentes personalidades que se des-tacam em suas áreas de atuação e no mundo dos negócios. Este ano, entre

os palestrantes estão o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA, de 2006 a 2014 (Sistema de Bancos Centrais norte-americanos), Ben Bernanke; o presidente da GameStop Corporation (empresa varejista americana de jo-gos de vídeos e entretenimento, com quase sete mil lojas pelo mundo), Tony Bartel; o presidente da Levi Strauss & Co, James Curleigh; o presidente e CEO da Women’s Tennis Association (WTA), Stacey Allaster; o vice-comis-sário e COO da NBA, Mark Tatum; e o diretor geral da seleção alemã, Oliver Bierhoff.

A convenção da National Retail Fede-ration está em sua 104ª edição. Há mais de um século, o evento se reno-va, se amplia e, principalmente, conti-nua a apontar os caminhos do varejo mundial.

O maior evento de varejo

Page 28: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

| Revista Empresário Lojista | Janeiro 201526

Legislação em vigorO Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL:

Decreto nº 8.373 de 11 de dezembro de 2014 (DOU de 12.12.2014)eSOCIAL - Institui o Sistema de Escri-turação Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial e dá outras providências.

Decreto nº 8.381 de 29 de dezembro de 2014 (DOU de 30.12.2014)SALÁRIO MÍNIMO - Regulamenta a Lei nº 12.382, de 25 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre o valor do salário mí-nimo e a sua política de valorização de longo prazo.

Instrução Normativa RFB nº 1.522 de 05 de dezembro de 2014 (DOU de 08.12.2014)IMPOSTO DE RENDA – COMPROVAN-TE DE RENDIMENTOS - Altera a Instru-ção Normativa RFB nº 1.215 de 15 de dezembro de 2011, que aprova mode-lo de Comprovante de Rendimentos Pagos e de Imposto sobre a Renda Re-tido na Fonte.

Instrução Normativa nº 1.538, de 23 de dezembro de 2014 (DOU de 24.12.2014)PGD DIRF 2015 - Aprova o Programa Gerador da Declaração do Imposto so-

bre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2015).

Resolução CC/FGTS nº 765 de 09 de dezembro de 2014 (DOU de 10/12/2014)FGTS – PARCELAMENTO - Estabelece normas para parcelamento de débito de contribuições devidas ao FGTS e modelo de apresentação de informa-ções da carteira de créditos do FGTS.

ESTADUAL:

Lei nº 6.933 de 15 de dezembro de 2014. (DOE de 16.12.2014)TAXA DE INCÊNDIO – DÍVIDA ATI-VA - Altera o art. 20, Inciso I, da Lei nº 6.347, de 18.12.12, para permitir a inscrição em dívida ativa dos créditos de quaisquer valores atinentes à taxa de prevenção e extinção de incêndio.

Resolução SEFAZ nº 824 de 19 de de-zembro de 2014 (DOE de 22.12.2014)UFIR-RJ - Fixa o valor da UFIR-RJ para o exercício de 2015.

MUNICIPAL:

Decreto nº 39.653 de 11 de dezembro

de 2014 (DOM de 12.12.2014)IPTU – TAXA DE LIXO - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Pre-dial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo, para a emis-são anual ordinária do exercício de 2015.

Decreto nº 39.677 de 19 de dezembro de 2014 (DOM de 22.12.2014)IMPRESSÃO ALVARÁ DE LICENCIA-MENTO - Dispõe sobre a impressão de alvarás de licença e de autorização de estabelecimento, bem como sobre a verificação de requisitos para a sua concessão.

Decreto nº 39.680 de 23 de dezembro de 2014 (DOM 29.12.2014)IPTU – ISENÇÃO - Regulamenta os in-centivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780 de 22 de julho de 2014.

Decreto nº 39.681 de 23 de dezembro de 2014 (DOM 29.12.2014)CATRIM 2015 - Dispõe sobre o Calen-dário de Pagamentos (CATRIM) do Im-posto sobre Serviços de Qualquer Na-tureza para o exercício de 2015.

Page 29: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 27

Pesquisa

JAN 6,9%FEV 7,2%MAR 4,0%ABR 5,9%MAI 6,2%JUN 2,4%JUL 4,2%AGO 4,5%SET 1,8%OUT 2,1%NOV 2,5%DEZ 2,5%

6,9%

7,2%

4,0%

5,9% 6,2%

2,4%

4,2% 4,5%

1,8%

2,1% 2,5% 2,5%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

TERMÔMETRO DE VENDAS AS VENDAS DO MÊS COMPARADAS COM AS VENDAS DO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Faça parte desta estatística!

O CDLRio fornece uma completa linha de produtos cobrindo todo o ciclo de crédito.

Contate um de nossos consultores e faça parte de nosso quadro associativo:

21 3221-7900 [email protected]

As vendas do comércio na Cida-de do Rio de Janeiro cresceram 2,5%, em comparação com o

mesmo mês do ano anterior, regis-trando o menor aumento para o mês dos últimos oito anos, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lo-jistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. A pesquisa mostra tam-bém que as vendas cresceram 4,1% no acumulado do ano (janeiro a dezem-bro de 2014, em relação ao mesmo período de 2013).

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçal-ves, disse que o resultado das vendas em 2014 foi influenciado por uma sé-rie de eventos, entre eles os feriados provocados pela realização da Copa do Mundo, crédito caro, inflação em

Comércio do Rio teve o pior dezembro dos

últimos oito anos

alta e a desconfiança do consumidor, culminando com os pífios resultados das vendas de Natal – a maior data comemorativa do comércio e respon-sável por mais de 30% do faturamen- to anual do comércio lojista.

“O resultado poderia ter sido muito pior, não fosse o empenho dos lojistas que tomaram várias iniciativas para melhorar as vendas, como o alonga-mento dos prazos de financiamentos, lançamento de produtos, promoções, descontos e liquidações”, diz Aldo Gonçalves.

Segundo a pesquisa, em dezembro, os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento de 3% das vendas do comércio do Ramo Mole (princi-

palmente roupas, calçados e aces- sórios) e 2,2% do Ramo Duro (Eletro-domésticos, eletrônicos, celulares e joias). Quanto à forma de pagamen- to, as vendas à vista foram melhores no Ramo Mole e as vendas a prazo ti-veram a preferência das compras para os produtos do Ramo Duro.

Em relação às vendas conforme a loca-lização dos estabelecimentos comer-ciais, no Ramo Mole (bens não durá-veis), as lojas da Zona Norte venderam mais 5%, as da Zona Sul mais 1,9% e as do Centro menos 2,8%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Norte faturaram mais 2,5%, as da Zona Sul mais 2% e as do Centro mais 0,5%.

Resultado foi influenciado pelo baixo desempenho das vendas no Natal.

Page 30: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

| Revista Empresário Lojista | Janeiro 201528

JAN -7,5%FEV -8,3%MAR -5,3%ABR -4,2%MAI -3,4%JUN -2,8%JUL -2,4%AGO -1,3%SET -0,9%OUT -0,7%NOV -1,0%DEZ -0,2%

-7,5% -8,3%

-5,3% -4,2%

-3,4% -2,8% -2,4%

-1,3% -0,9% -0,7% -1,0%

-0,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CONSULTA CONSULTAS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR Movimento

de cheque

Movimento de Cheque

JAN 2,3%FEV 2,8%MAR 3,2%ABR 3,0%MAI 2,6%JUN 1,9%JUL 2,3%AGO 2,9%SET 2,6%OUT 3,1%NOV 2,9%DEZ 3,0%

2,3%

2,8% 3,2% 3,0%

2,6%

1,9% 2,3%

2,9% 2,6%

3,1%

2,9% 3,0%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS

EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 0,7%FEV 1,0%MAR 1,4%ABR 1,9%MAI 1,5%JUN 1,2%JUL 1,3%AGO 1,1%SET 0,8%OUT 0,6%NOV 0,9%DEZ 0,4%

0,7%

1,0%

1,4% 1,9% 1,5%

1,2% 1,3%

1,1%

0,8% 0,6%

0,9%

0,4%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES NAQUELE MÊS

EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Pesquisa

TERMÔMETRODE VENDAS

Caso sua empresa se interesse em participar desta

estatística, contate o Centro de

Estudos do CDLRio pelo telefone:

(21) 2506-1234 ou e-mail:

[email protected]

Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro de cheques do CDLRio, em dezembro de 2014,

em relação ao mesmo mês de 2013, a inadimplência e as dívidas quita- das cresceram 0,4% e 3% e as consul-tas caíram 0,2%.

Comparando-se dezembro com o mês anterior (novembro), as consultas e as dívidas quitadas aumentaram, respec-tivamente, 21,9% e 8,4% e a inadim-plência diminuiu 0,8%.

No acumulado do ano (janeiro a de-zembro), em relação ao mesmo perí-odo de 2013, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectiva- mente, 2,7% e 1,1% e as consultas ca-íram 3,1%.

Page 31: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 29

JAN 0,2%FEV 0,3%MAR 0,8%ABR 1,2%MAI 1,6%JUN 1,1%JUL 0,7%AGO 0,9%SET 1,2%OUT 1,4%NOV 0,5%DEZ 0,8%

0,2% 0,3%

0,8%

1,2%

1,6%

1,1%

0,7% 0,9%

1,2% 1,4%

0,5%

0,8%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CONSULTA CONSULTAS REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 4,7%FEV 5,2%MAR 4,2%ABR 5,3%MAI 4,3%JUN 4,5%JUL 5,1%AGO 2,8%SET 4,5%OUT 4,8%NOV 4,9%DEZ 4,3%

4,7% 5,2%

4,2%

5,3% 4,3% 4,5%

5,1%

2,8%

4,5% 4,8% 4,9%

4,3%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 1,5%FEV 1,8%MAR 1,6%ABR 1,4%MAI 1,1%JUN 0,9%JUL 0,8%AGO 0,4%SET 1,1%OUT 0,5%NOV 0,7%DEZ 0,4%

1,5% 1,8%

1,6% 1,4%

1,1% 0,9%

0,8%

0,4%

1,1%

0,5%

0,7%

0,4%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Pesquisa

Dívidas Quitadas no comércio do Rio cresceram 4,3% em dezembro

Movimento de SCPC

Acompanhe em nosso site todo o comportamento

do comércio do Rio de Janeiro.

www.cdlrio.com.brCentro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

e-mail: [email protected]

Pesquisas Análises&

As dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade do Rio de Ja-neiro cresceram 4,3% em de-

zembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com os registros do Serviço Central de Prote-ção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. A inadimplência e as consultas cresce-ram, respectivamente, 0,4% e 0,8%.

Reflexo do Natal, em comparação com o mês anterior (novembro), as consul-tas e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 10,4% e 7,3% e a inadimplência diminuiu 7,6%.

No acumulado de 2014 (janeiro a de-zembro), em comparação ao mesmo período do ano passado, as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9%, 1% e 4,5%.

Page 32: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

| Revista Empresário Lojista | Janeiro 201530

ObrigaçõesFevereiro de 2015

2 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

6 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de JANEIRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

20 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (JANEIRO/2015).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

21 DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de DEZEMBRO/2014.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

28 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de FEVEREIRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

A Tabela do Enquadramento do Simples Nacional e o Anexo V da Tabela de Prestação de Serviços estão no Portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br)AVISO

Page 33: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 31

Obrigações

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

788,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 788,01 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.**Plano Simplificado.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 02/15

1 11/02

2 12/02

3 13/02

4, 5 e 6 16/02

7 e 8 18/02

9 19/02

0 20/02

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 Sem direito

A partir de 01.01.2015 conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015 passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 890,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 900,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 905,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 730,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o exce-dente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

GIA / ICMS - 02/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88 9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicado no DOU de 12/01/2015.

INSS

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 21.453,24 - Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48 7,5% 1.608,99

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16 15,0% 4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72 22,5% 7.235,54

Acima de R$ 53.565,72 27,5% 9.913,83

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOAL FÍSICA

Final de Placa

Pagamento Integral ou Vencimento da

1ª parcelaVencimento da

2ª parcelaVencimento da

3ª parcela

0 22 de janeiro 20 de fevereiro 18 de março

1 26 de janeiro 23 de fevereiro 20 de março

2 28 de janeiro 25 de fevereiro 24 de março

3 30 de janeiro 27 de fevereiro 26 de março

4 03 de fevereiro 02 de março 01 de abril

5 05 de fevereiro 04 de março 06 de abril

6 09 de fevereiro 06 de março 08 de abril

7 11 de fevereiro 10 de março 10 de abril

8 13 de fevereiro 12 de março 14 de abril

9 19 de fevereiro 16 de março 16 de abril

Final de Insc.

Pagamento á Vista com

Desconto de 7%1ª Cota

0 e 1 10/02 10/02

2 e 3 10/02 10/02

4 e 5 10/02 10/02

6 e 7 11/02 11/02

8 e 9 11/02 11/02

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.787,77 - Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 7,5% 134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 15,0% 335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 22,5% 602,96

Acima de R$ 4.463,81 27,5% 826,15

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa

Período para o Licenciamento

Anual

7 - 6 até 31/05/15

5 - 4 até 30/06/15

3 - 2 até 31/07/15

1 - 0 até 31/08/15

9 - 8 até 30/09/15

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2015

CALENDÁRIO DE IPTU 2015

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2015

Page 34: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

| Revista Empresário Lojista | Janeiro 201532

José Domingos VargasPresidente da AgeRio Agência Estadual de Fomento

O Rio de Janeiro vive momento singular de atração de inves-timentos e ampliação de ne-

gócios. São centenas de projetos de pequeno, médio e grande porte, que revolucionam e diversificam o perfil econômico do Estado, para além da economia do petróleo. A AgeRio parti-cipa desse movimento virtuoso, trans-formando oportunidades em projetos sustentáveis e atendendo às deman-das, com menor burocracia, fundings adequados e taxas atrativas.

Por operar somente no Estado, pode-mos estar mais perto dos empresários, com visão aguçada quanto às perspec-tivas de desenvolvimento, identifican-do vocações regionais, customizando produtos para todos os segmentos da economia, atendendo da micro à gran-de empresa, além de conduzir o bem sucedido programa de microcrédito produtivo orientado, nas comunida-des pacificadas do Rio de Janeiro.

Sintonizada com a estratégia do gover-no estadual, e contando com seu ir- restrito apoio, temos contribuído com o desenvolvimento, exercendo nossa missão não só por meio de operações financeiras e acompanhamento técni-co, mas, também, em parceria com os municípios fluminenses na moderni-zação da gestão administrativa e nos investimentos em infraestrutura, que potencializam as vocações locais.

Tudo está sendo possível porque a Agência permanece atenta às opor-tunidades e passa por uma transfor-mação, ancorada em seu Programa Modernizar para Competir, que visa torná-la mais eficiente, para desem-penhar papel relevante no contexto estadual, como alternativa atraente

e confiável para empreendedores e braço operacional da política de de-senvolvimento do Governo Estadual. Reformulamos processos internos, criamos indicadores de desempenho, realizamos concurso público e defini-mos nova marca, novo site, novo esta-tuto, novo plano de cargos e salários, além de implantar regime de alçadas e Comitês de Crédito e um arrojado pla-no de tecnologia da informação.

Faz parte deste contexto o compromis-so com a transparência, credibilidade e aplicação das melhores práticas vol-tadas ao aprimoramento contínuo da gestão. Neste sentido, a AgeRio bus-ca sua classificação de risco perante as agências internacionais emissoras de rating, como forma de fortalecer e ampliar as suas ações no âmbito das intermediações financeiras internas e externas.

Como passo inicial, já nos submete-mos a avaliação de risco de crédito por parte da Fitch Ratings que atri-buiu o nível de risco BBB-, na escala internacional de curto e longo prazo e AA- na avaliação nacional, conferindo a AgeRio o conceito de grau de inves-timento. Essas classificações colocam à AgeRio em condições de adequada credibilidade como tomadora de cré-dito tanto no mercado nacional como no internacional.

Diante do desafio que vem motivando nosso corpo funcional a tornar a Age-Rio ainda mais necessária à sociedade deste Estado, continuaremos diversi-ficando programas e democratizando o processo de concessão de crédito, ganhando escala, para ser uma Agên-cia de Fomento cada vez mais voltada para o futuro.

AgeRio - Voltada para o futuroOpinião

Faz parte deste contexto o compromisso com a transparência, credibilidade e aplicação das melhores práticas voltadas ao aprimoramento contínuo da gestão

Page 35: Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição