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ANO LXXXIII N° 913 Janeiro 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio Expressão corporal ajuda vendas Recessão e esperança Volta às aulas

Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

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Publicação mensal com conteúdo pertinente ao comércio varejista do município do Rio de Janeiro

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Page 1: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

ANO LXXXIII N° 913 Janeiro 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio

Expressão corporal ajuda vendas

Recessão eesperança

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Page 2: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 1

MENSAGEM DO PRESIDENTE

É urgente que o Governo do Estado do Rio de Janeiro diminua seu tamanho e solucione seus problemas de gestão para equi-librar suas contas. Infelizmente, a medida adotada mais rapida-mente – o aumento de impostos – não trará solução e, sim, mais problemas. Aprovado ao apagar das luzes de 2015 e valendo a partir de 28 de março próximo, o aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Ser-viços (ICMS), cuja alíquota geral passará de 19% para 20%, por conta do aumento de 1% para 2% do adicional referente ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), é um verdadeiro presente de gre-go, pois o comércio varejista não tem como suportar um peso ain-da maior das cargas tributária e trabalhista.

Vale ressaltar que o aumento do ICMS, ao incidir sobre as tari-fas de energia, telecomunicações e outros insumos, e, ainda, sobre algumas categorias de produ-tos, acaba prejudicando a todos, num efeito dominó: aumentam os custos de produção da indús-tria e aumentam as despesas dos comerciantes com o funciona-mento de seus estabelecimen-tos. Estes custos, repassados ao produto final, penalizam o con-sumidor, que também pagando luz e telefone mais caros, tem seu poder de compra ainda mais reduzido.

Esquece o Governo estadu-al que o aumento dos impostos, por si só, não trará alívio aos problemas que o Governo en-

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Caros amigos e amigas lojistas,

Após registrar o pior Natal dos últimos 10 anos, o comércio do Rio de Janeiro deve se prepa-rar para enfrentar tempos ainda mais difíceis. O avanço da infla-ção, do desemprego e o crédito escasso e mais caro causarão ainda mais retração no consu-mo. Estes problemas, aliados aos custos de operação cada vez maiores, têm provocado, dentre outras consequências nefastas, uma onda de fechamentos de lo-jas. Lojas tradicionais encerraram suas atividades nos últimos me-ses, enquanto inúmeros negócios correm o risco de ir pelo mesmo caminho.

Extremamente dependente das receitas oriundas dos royal-ties do petróleo e diretamente afetado pelas consequências da operação Lava-Jato, que apura os casos de corrupção na Petro-bras, o Estado do Rio de Janeiro busca alternativas para superar uma crise sem precedentes que atinge setores essenciais, como o da Saúde e o da Segurança Pú-blica, e que ameaça os avanços sociais e econômicos duramente conquistados em um passado re-cente.

frenta e irá sufocar ainda mais o setor produtivo, onerando tanto as atividades industriais quanto as comerciais. Estudos mais do que comprovam que o aumento de impostos reduz o consumo, a produção e o Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, acarreta menos empregos, a pior face da recessão.

Além disso, ao longo de 2016, com os Jogos Olímpicos e as elei-ções municipais, o Comércio do Rio de Janeiro enfrentará situa-ção adversa, semelhante à ocor-rida em 2014, quando ocorreram a Copa do Mundo e as eleições estaduais e federais, teremos o excesso de feriados e o foco ain-da mais desviado do consumo.

O comércio varejista, uma das principais forças econômicas do nosso Estado, pode e deve contri-buir para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, mas não às custas de sua própria sobrevivência.

Por todo o exposto, o Sindilo-jasRio e o CDLRio vêm trabalhan-do no sentido de ampliar o diálo-go com o Poder Público e buscar um consenso que proteja as atividades comerciais, evitando uma piora do quadro geral. Nos-sas entidades estão empenhadas em contribuir com soluções que fortaleçam a atividade comercial e deem maior segurança àqueles que querem empreender.

Que 2016 será um ano difícil, todos sabemos. Mas, trabalhare-mos firme para que seja também o ano da virada, da superação das dificuldades e da volta aos tri-lhos do desenvolvimento social e econômico do nosso Estado.

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| Revista Empresário Lojista | Janeiro de 20162

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 3

SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio

e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de

Relações Institucionais:Roberto Cury

Vice-Presidente de Administração:Ruvin Masluch

Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000

Ramais 202, 272 e 273Corretores:

Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário:

21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes -

[email protected]ário Lojista:

Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

FERIADOS10 - Feriados e as vendas em 2016

MATÉRIA DE CAPA4 - Pespectiva do Comércio para 2016

DIREITO24 - Perguntas e Respostas25 - Condômino devedor

SAÚDE08 - Segurança e Medicina Ocupacional

OPINIÃO32 - Que venha 2016!

GESTÃO 20 - MPE Brasil 2015

MENSAGEM DO PRESIDENTE

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas28 - Movimento de cheque29 - Movimento de SCPC

30 - OBRIGAÇÕES

SINDICALISMO07 - Contribuição Sindical de 201617 - Sicomércio 2015O CERTOCAR é um serviço completo e diferenciado de consultas a informações de veículos.

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PAPELARIA

HISTÓRIA16 - Avenida Marechal Floriano a caminho do tombamento

COMÉRCIO19 - Recessão e esperança21 - Comércio ligado à moda

22

08

TREINAMENTO

BIG SHOW

18

12 - A expressão corporal e sua importânica nas vendas

18 - A maior feira Mundial

21

22 - Volta às aulas contra crise

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MATÉRIA DE CAPA

Perspectivas do Comércio para 2016

Para os brasileiros, em par-ticular para os cariocas e fluminenses, o ano de 2016

começou cercado por expectati-vas. A incerteza política alimenta a recessão econômica e parece não haver solução imediata que leve à superação das dificulda-des que o País atravessa. No Rio de Janeiro, um dos estados mais atingidos pela crise, devido à sua economia extremamente depen-dente dos royalties do petróleo, a situação causa grande apreensão não apenas entre os consumido-res, mas também em todo o setor produtivo. Pesquisas refletem o quadro de desânimo geral. Infla-ção, desemprego, lojas fechando em toda parte refletem a dete-rioração do cenário político e a paralisia da economia.

Em meio a tantos fatores ne-gativos, que se somam a velhos problemas que voltam a assus-tar os moradores da Cidade do Rio de Janeiro, como desordem urbana e uma nova escalada da violência, a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos repre-senta uma chama de esperança de que este quadro se reverta. O legado que ficará para os ca-riocas é outro ponto que mere-ce destaque, pois, afinal, depois de tantos transtornos causados pelas obras que se espalharam pela Cidade, prejudicando enor-memente o comércio, a expecta-tiva é a de que o Rio repaginado

atraia mais visitantes e, claro, proporcione mais qualidade de vida à sua população.

O comerciante é um batalha-dor incessante por natureza. Não esmorece diante das dificulda-des. E o que os lojistas esperam de 2016? A revista Empresário

Gilberto Braga, professor de Finanças do Ibmec/RJ

Lojista procurou lojistas de di-ferentes segmentos e o consul-tor Gilberto Braga, professor de Finanças do Ibmec/RJ, Gilberto Braga para saber quais são as ex-pectativas para este ano que se inicia e, também, o que pensam sobre os Jogos Olímpicos, se be-neficiam ou não a Cidade.

Queda no Desempenho

Para o consultor Gilberto Braga, “De forma conjuntural, as perspectivas para o varejo são ruins. O ano de 2016 deve ser um pouco melhor do que o de 2015, mas isto não significa que vai ser bom. A inflação elevada corrói o poder de compra das famílias, que foi justamente o que susten-tou o crescimento do setor até 2014. A tendência é que os dis-sídios salariais apenas reponham

a inflação passada nos salários, o que impõe uma queda quali-tativa no desempenho do varejo. O ambiente político atrapalha os negócios e a sucessão de escân-dalos, de notícias e de indicado-res negativos da economia de-sestimulam as compras. Somente quando houver um quadro mais claro de solução para a crise política, será possível começar a traçar planos mais otimistas para o varejo.

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MATÉRIA DE CAPA

Com relação aos Jogos Olím-picos 2016, acredito, sim, que o Rio ganha, pois trata-se de um evento-chave em que a Cidade e a marca “Rio” estarão em evidên-cia. A Cidade terá um recall de anos, sobretudo se o evento for bem-sucedido. Todo e qualquer item de varejo direta ou indire-tamente relacionado às Olimpí-adas pode ser uma boa aposta para 2016 e anos seguintes. Ou-tros itens se beneficiam indireta-mente, devido ao fluxo de turis-mo e à exposição da marca Rio e de seus atrativos.”

Círculo Vicioso

Marcelo Dias, sócio da Casa Otto, foi direto: “O cenário polí-tico e econômico mudou. A ex-pectativa é ruim, principalmente diante dos números do último trimestre. De outubro a dezem-bro, perdemos 40% das vendas. A tendência é que, em janeiro, muitas lojas fechem no Centro do Rio, pois empresários manti-

Marcelo Dias, sócio da Casa Otto

Osmar Alfena Júnior, sócio do Bazar Alto Douro

veram seus negócios na esperan-ça que as vendas da reta final do ano fossem suficientes, mas não há consumo para isto. As Olim-píadas não vão agregar nada.

Além das obras que já impacta-ram muito, teremos muitos fe-riados. O comércio do Centro do Rio tem 21 dias úteis em média. Com os feriados, perdemos 30%. Trabalha-se menos, ganha-se menos e o Estado arrecada me-nos também. E os alugueis não diminuem. Não há perspectiva de investimentos em 2016. Não comprarei no início do ano, pois ainda tenho estoque. Com isso, a indústria também não vende e não gera empregos. É um círculo vicioso que afeta todos.”

Situação Complexa

Osmar Alfena Júnior, sócio do Bazar Alto Douro, considera que “Este ano de 2016 será muito mais complicado do que o ante-rior. A situação no Rio de Janei-ro é muito confusa, com muitos elementos negativos: falência do Estado; muitas obras importan-tes por parte da Prefeitura, mas

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MATÉRIA DE CAPA

Marcelle Dias, proprietária das lojas de artigos femininos Carol Ferrera

sem o mínimo de respeito à po-pulação e às empresas; aumento absurdo da Substituição Tribu-tária, fazendo com que o Estado tenha a maior carga tributária da Federação; crescimento assusta-dor da violência.

Já os Jogos Olímpicos, a exemplo da Jornada Mundial da Juventude e da Copa do Mundo, beneficiarão alguns segmentos e prejudicarão outros. Existe ainda total incerteza de como funcio-nará a Cidade durante os Jogos. Mas, a única certeza é a de que existirão na Cidade muitos visi-tantes estrangeiros e teremos que recebê-los muito bem. Se irão gastar no comércio local é outra questão. Devemos estar preparados sempre. Não pode-mos esperar nada de positivo por parte de políticos e governos. É a iniciativa privada que mantém esta Cidade funcionando. E assim será!”

Medo e Esperança

Marcelle Dias, proprietária das lojas de artigos femininos Carol Ferrera, acredita que “Todo lojista vive se equilibrando entre o medo e a esperança. Nos dias de hoje, esses sentimentos se afloram mais ainda. Medo pelo atual cenário político-econômico e esperança, pois esta é a nossa profissão e dela tiramos nosso sustento. A perspectiva deste ano é conseguirmos, no mínimo, manter nossas contas em dia, mesmo que para isto tenhamos que sacrificar nossa margem de preço, nossos lucros e nossa qualidade de vida. Um evento do porte das Olimpíadas trará cen-

tenas de clientes em potencial. A esperança é esta. O medo vem do fracasso da Copa do Mundo, evento similar em popularidade que não trouxe proveito ao vare-jo do Rio. Trouxe prejuízos, pois tivemos diversos feriados. Mas, a esperança é a de que as Olimpí-adas movimentem mais o comér-cio, já que as competições esta-rão concentradas apenas no Rio”.

Recuar sem Medo

Fábio Monnerat, gerente de Marketing da CCM Fashion, acredita que “Este ano promete não ser fácil, mas não podemos recuar com medo. Vamos seguir

cautelosos, mas seguiremos. Acreditamos que as pessoas vão comprar menos, mas vão querer produtos melhores e isso será bom para a indústria nacional que faz um trabalho sério. A CCM, por ser uma marca fitness, tem uma conexão direta com as Olimpíadas. Vamos criar, espe-cialmente para o evento, uma co-leção com estampas exclusivas que ficará linda. Achamos que o Rio ganhará muita visibilidade e atrairá turistas que estão em busca de experiências novas. Vai ser uma grande festa. E torcemos para que a Cidade esteja prepa-rada, a fim de que todos que vie-rem tenham vontade de voltar.

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 7

SINDICALISMO

Contribuição Sindical é investimento para lojistas

Em janeiro de 2016, até o dia 31, as empresas devem re-colher a Contribuição Sindi-

cal para o seu sindicato patronal. As empresas lojistas associadas ao SindilojasRio sabem que re-colher a Contribuição Sindical é um autêntico investimento. Isto porque o SindilojasRio oferece uma série de serviços jurídicos e de despachantes, entre outros, sem cobrar honorários. Ser asso-ciada ao SindilojasRio e recolher a Contribuição Sindical garante à empresa lojista do Rio um ver-dadeiro e barato seguro de assis-tência jurídica trabalhista, civil e tributária e de despachantes, além de outros serviços. Faze-mos votos de que as empresas não necessitem destas assistên-cias. Entretanto, como qualquer seguro, se houver necessidade, o SindilojasRio está preparado para dar a necessária assistência sem custos de honorários seja de advogados ou de despachantes. Além disso, a empresa associada recebe, gratuitamente, todo mês, a revista Empresário Lojista.

DIVISÃO

A receita da Contribuição Sindi-cal é partilhada. A Conta Especial, vinculada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Minis-tério do Trabalho e Emprego, recebe 20% do valor da Contri-buição; a federação do comércio estadual, no caso do Estado do Rio, a Fecomércio/RJ, 15%; a Con-federação Nacional do Comércio, 5%, enquanto o Sindicato Patro-

nal fica com o restante do valor da Contribuição recolhida. À em-presa que desejar transformar o pagamento da Contribuição Sin-dical em investimento bastará ligar para 2217-5000, Gerência Comercial, e solicitar a presen-ça de um agente associativo. Em pouco tempo, saberá como dar mais valor ao dinheiro pago com a Contribuição Sindical.

NOTAS:

1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo ca-pital social seja igual ou inferior a R$ 24.107,25 estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$192,86, de acordo com o disposto no §3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);

2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 257.144.000,01 recolherão a

Contribuição Sindical máxima de R$ 90.771,83, na forma do dis-posto no §3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);

3. Base de cálculo, conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991, e atualizada de acordo com o art. 2º da Lei nº 8383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO Nº 030/2015;

4. Data de recolhimento: - Em-pregadores: 31 de janeiro de 2016; - Para os que venham a se estabelecer após os meses aci-ma, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que re-queiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade;

5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.

A contribuição de 2016

Valor-Base: R$ 321,43

Linha Capital Social Alíquota Parcela a adicionar (R$)

01 De 0,01 a 24.107,25 Contribuição Mínima 192,86

02 De 24.107,26 a 48.214,50 0,8% -----

03 De 48.214,51 a 482.145,00 0,2% 289,29

04 De 482.145,01 a 48.214.500,00 0,1% 771,43

05 De 48.214.500,01 a 257.144.000,00 0,02% 39.343,03

06 De 257.144.000,01 em diante Contribuição Máxima 90.771,83

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60 ANOS

Segurança e Medicina Ocupacional à disposição dos lojistas

As empresas e instituições que contratam empregados estão obrigadas a elaborar, implementar, controlar e monitorar as NRs 7 e 9, que são o PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional e o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, de acordo com a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego. Estas duas normas são o que se pode chamar de básicas, pois, dependendo da atividade e risco de cada empresa e também do número de funcionários, estão sujeitas a cumprir outras NRs.

Com o objetivo de atender a estas normas para as empresas do Rio, o SindilojasRio presta serviços na área de Medicina e Segurança do Trabalho desde 1997 para atendê-los por preço menor do que o mercado oferece e também com qualidade reconhecida pelos usuários.

O objetivo do PCMSO é a preservação da saúde dos trabalhadores, tendo caráter de prevenção e diagnóstico precoce das doenças relacionadas ao trabalho. Toda essa atividade é realizada por um médico coordenador que, por sua vez, é responsável pelos exames médicos ou deve encarregar médicos examinadores para execução do ASO – Atestado de Saúde Ocupacional que pode ser de cinco tipos: admissional, demissional, periódico, mudança de função e de retorno ao trabalho. De acordo com a função de cada trabalhador, além do exame clínico, pode ser necessária ainda a realização de exames complementares, tais como exames de sangue, urina, fezes, audiometria, entre outros.

O SindilojasRio disponibiliza seis pontos de atendimento, com horário agendado previamente,

estrategicamente localizados para atender os empregados das empresas contratantes dos serviços, sendo um na sua sede, no Centro do Rio. Os demais estão localizados nas suas delegacias de serviços nos bairros: Copacabana, Barra da Tijuca, Tijuca, Madureira e Campo Grande. Assim, o lojista evita grandes deslocamentos de funcionários, evitando perda de tempo e produtividade.

E ainda há a possibilidade de enviar um médico examina-dor à empresa, caso possua local adequado para atendimento dos exames. O SindilojasRio informa às empresas a data de vencimen-to do ASO de cada trabalhador para realizar o exame periódico.

Já o PPRA visa a antecipar, re-conhecer, avaliar e controlar os riscos dos agentes físicos, quí-micos e biológicos existentes

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 9

O SindilojasRio disponibiliza

seis pontos de atendimento.

Assim, o lojista evita grandes

deslocamentos de funcionários, evitando perda

de tempo e produtividade.

no ambiente de trabalho. Anual-mente, as empresas são visitadas por técnicos de segurança do tra-balho que são supervisionados por engenheiro para elaboração do documento-base. O grande diferencial do atendimento do SindilojasRio é que o PPRA tem a Demonstração Ambiental, o chamado PPRA-DA, que atende também às exigências previstas nos decretos, ordens de serviço e instruções normativas oriun-das do Ministério da Previdên-cia Social – MPS e do Instituto do Seguro Social – INSS. Dessa forma, as empresas que fazem o PPRA-DA com o SindilojasRio fi-cam desobrigadas de elaborar o LTCAT – Laudo Técnico das Con-dições do Ambiente de trabalho, desonerando–as de mais uma obrigação.

Além do PPRA e do PCMSO, o SindilojasRio elabora o PPP – Perfil Profissiográfico Previden-ciário, o qual determina que as empresas ou instituições façam o PPP de forma individualizada para empregados que trabalhem expostos a agentes nocivos à saúde ou integridade física, para fins de concessão de aposen-tadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção (EPI) ou por não ser caracterizada a existência dos riscos.

Todos os custos são de res-ponsabilidade do empregador, nem mesmo os exames médicos e complementares podem ser repassados para o empregado.

Inclusive o empresário pode ter que comprovar o custeio para fins de fiscalização do Ministé-rio do Trabalho e Emprego. Atu-almente, muitos dos dados do PPRA e do PCMSO também são utilizados para alimentar o ca-dastro no e-Social.

Cumprir as normas regula-mentadoras é dever das empre-sas que possuem funcionários e também uma forma de se pre-caver contra ações trabalhistas, além, de cuidar da saúde dos trabalhadores. Portanto, não vale a pena correr riscos desnecessá-rios, pois as multas e indeniza-ções são altas. Entre em contato com o Núcleo de Medicina Ocu-pacional do SindilojasRio, pois, com certeza, haverá um plano compatível com sua empresa.

A prática de exames médicos avulsos

Há clínicas e médicos que fa-zem os chamados exames avul-sos, ou seja, sem nenhuma base no PCMSO. Esta prática não cum-pre as normas regulamentadoras. Um dos pontos exigidos na NR 7 é o arquivamento do prontuário médico durante 20 anos após o desligamento do funcionário, o que não ocorre no exame avulso. Outro ponto muito importante é que no exame avulso não são assinalados os possíveis riscos químicos, físicos e biológicos que existem na empresa, por não ter o PCMSO e PPRA.

Nos atestados médicos há exigências que devem constar no ASO, tais como a emissão em três

vias, nome do trabalhador com sua identidade e função, nome e número do CRM do médico co-ordenador, definição de apto ou inapto para a função específica e os riscos ocupacionais especí-ficos existentes ou não, confor-me atividade desenvolvida pelo empregado, entre outras. Muitas dessas exigências não podem ser cumpridas sem o PCMSO e PPRA.

Portanto, estes exames médicos avulsos não possuem validade para a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, porque eles não possuem base no PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional. Mesmo que haja oferta barata no mercado, é importante que as empresas cumpram a legislação, pois, caso contrário, podem sofrer as penalidades previstas em lei.

SAÚDE

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| Revista Empresário Lojista | Janeiro de 201610

Vamos considerar como fe-riados todos os dias em que há suspensão de tra-

balho, portanto teremos: Há 20 dias em regime feriado, contendo 16 dias úteis e quatro domingos. Somam-se a estes dias mais qua-tro dias úteis imprensados pelos feriados, os quais provavelmente serão enforcados, podendo a eles serem anexados mais sete sá-bados como continuação desses dias folgados.

Consideramos, portanto como “Feriados” todos os dias em que há cessação ou suspensão do trabalho por prescrição civil, re-ligiosa, esportiva, festiva ou co-memorativa. Dia “Enforcado” é o dia útil que cai imprensado entre dois feriados ou entre um feriado e um sábado ou domingo e que não é trabalhado.

O ano de 2016 é bissexto e o mês de fevereiro tem 29 dias.

É o ano dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro que vão ocorrer de 5 a 21 de agosto.

Em 2016, também acontece-rão as eleições municipais em todo o Brasil. As datas prováveis das eleições serão 02 de outubro, domingo, para o primeiro turno, e 30 de outubro, domingo, o se-gundo turno.

Não há dúvida que os Jogos

Olímpicos e as eleições munici-pais, aqui no Rio, de certa forma, vão prejudicar o movimento de vendas das lojas.

O excesso de feriados, dias enforcados e sábados agrega-dos contribuem para uma gran-de perda de faturamento do co-mércio varejista, correspondendo ao prejuízo de praticamente um mês de vendas (27 dias).

Os setores ligados ao turismo são favorecidos pelos feriados, principalmente os hotéis, bares e restaurantes, que são os mais beneficiados devido a maior pre-sença de turistas.

Entretanto, os feriados e seus prolongamentos penalizam o co-mércio, principalmente as lojas de rua são as que mais sofrem grandes perdas.

Em determinados logradou-ros, por exemplo, a região do Centro da Cidade, nesses dias, fica deserta. As pessoas não vão ao trabalho nos dias enforcados e junto com os sábados, conside-rados pelo varejo como os me-lhores dias de vendas da semana, o movimento cai exageradamen-te, quase inexistindo.

Prejuízos dos Feriados

Não são apenas os empre-sários lojistas que se privam de vender, que perdem com isso e

têm prejuízos. Perde o Governo que deixa de arrecadar tributos, o comerciário que perde a remu-neração das comissões sobre as vendas e o consumidor que não atende suas necessidades por-que não consegue comprar.

Nos dias feriados e enforca-dos, inclusive aos domingos, os shoppings, ao contrário das lojas de rua, não sofrem interrupção nas suas atividades comerciais de atendimento aos consumi-dores. De acordo com a ABRAS-CE – Associação Brasileira dos Shopping Centers, os shoppings respondem por 20% do total do movimento de vendas de todo o varejo.

Para o cálculo do prejuízo do comércio lojista, nos dias feria-dos, enforcados e estendidos, as diárias de vendas do varejo, es-timadas com base no IBGE, cor-rigidas para o ano de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, estão orçadas em R$381 MM/dia. Em decorrência desses dias parados, a perda de vendas do varejo no Rio está estimada em R$6.813 Bi/ano de 2016. As perdas para as lojas de rua correspondem a 97% desse valor e a 3% para as lojas de shoppings.

TOTAL: 20 feriados 16 dias úteis 04 domingos

Feriados e as vendas em 2016

Fernando MelloAssessor da Presidência

do CDLRio

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 11

Desde 1970, portanto há 45 anos, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro

– CDLRio, juntamente com o Sin-dicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio, realiza o tradicional almoço em homenagem à Marinha do Brasil, em dezembro, quando se celebra o Dia do Marinheiro. Este ano, o evento foi no dia 10 de dezem-bro, na sede do CDLRio, anteci-pando a data comemorativa, 13 de dezembro, que marca o ani-versário do Patrono da Marinha, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré.

Em seu discurso de sauda-ção ao Comandante do 1º Dis-trito Naval, Vice-Almirante Luiz Henrique Caroli, que recebeu a homenagem em nome da Mari-nha, o Presidente das duas enti-dades, Aldo Gonçalves, destacou

o papel fundamental das forças navais brasileiras na proteção de nossas riquezas e águas territo-riais. Lembrando que a história do desenvolvimento do Comér-cio está intrinsecamente ligada à da Marinha, o empresário disse que, neste conturbado momento que o País atravessa, a mais anti-ga das Forças Armadas brasilei-ras representa um dos pilares da defesa da liberdade e dos ideais de justiça e de democracia.

Já o Comandante do 1º Dis-trito Naval, Vice-Almirante Luiz Henrique Caroli, exaltou o tra-balho realizado pelas entidades, ressaltando a contribuição que prestam ao desenvolvimento social e econômico do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Ele citou passagens da vida e da car-reira do Almirante Tamandaré, nascido no Rio Grande do Sul,

Homenagem à Marinha do Brasil

em 1807, para exemplificar os valores que inspiram as ações da Marinha.

Após o almoço, que reuniu representantes da Marinha, do Comando Militar do Leste, do III Comar, do Instituto dos Magistra-dos Brasileiros e da Junta Comer-cial do Estado do Rio de Janeiro – Jucerja, além de empresários lojistas, colaboradores e amigos do CDLRio e do SindilojasRio, houve troca de placas alusivas à data e de presentes. O Presiden-te do CDLRio e do SindilojasRio ganhou, ainda, o livro “Amazônia Azul – A última fronteira”, lan-çado este ano pela Marinha. A publicação reúne imagens e in-formações sobre uma área de 4,5 milhões de Km², correspondente a quase 52% do território brasi-leiro, cujas riquezas precisam ser protegidas. As oficiais presentes receberam flores.

HOMENAGEM

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TREINAMENTO

A expressão corporal e sua importância nas vendas

Hoje, já sabemos que a co-municação está presente em todas as formas de

vida na terra. Em bioquímica já são estudadas as “mensagens” entre as células. Sabemos que existe “comunicação” entre as plantas.

Discutimos, mesmo que ain-da haja dúvidas, mensagens de outros planetas. E, por grande paradoxo, enquanto a natureza nos mostra vários tipos de comu-nicação, o homem ainda se uti-liza, quase que, basicamente, de apenas um destes meios: a fala.

O homem se esquece dos ou-tros tipos de comunicação à sua disposição, para se utilizar e ten-tar aperfeiçoar apenas um que é a comunicação verbal.

Até aí nada demais. A língua de qualquer país é rica, cheia de nuances, mas... como toda língua, tem suas limitações.

O que reforça uma palavra, uma frase e às vezes fala muito mais que elas são os gestos.

Uma lágrima, um sorriso, um piscar de olhos, um aperto de mão caloroso pode significar muito mais que todo um discur-so, uma palestra.

Quando falamos, o fazemos tanto com as palavras quanto com o corpo.

Na realidade, nosso corpo tem uma linguagem muito pró-

pria e que às vezes escapa ao nosso controle. Para os psicólo-gos, o que o corpo diz pode ter muito mais valor que as palavras.

Nos estados de tensão emo-cional, por exemplo, o corpo pode “falar”, ao contrário das palavras, a verdade.

É por isso que toda pessoa que está mentindo tende a não fixar a pessoa com quem fala. Nós sabemos que o olhar é de-nunciador de nossos sentimen-tos.

Quando estamos assentados no mesmo banco com uma pes-soa da qual não gostamos, nosso corpo, instintivamente, tende a pender para o lado oposto ao do que está a pessoa. Esta repulsa ou atração que sentimos pelas pessoas podem ser facilmente detectadas pela simples posição de nossos corpos, pelos nossos olhares, pelas nossas atitudes.

A comunicação não verbal não só é um fato comprovado como será, certamente, a comu-nicação do futuro.

Os jovens de hoje já praticam uma espécie de comunicação não verbal muito eficiente. Sem nos esquecermos dos mudos que têm todo um alfabeto “manual” e que se comunicam por meio dos gestos.

Enquanto isso nós, adultos, nos perdemos em chavões já antigos ou em frases de efeito,

em floreios verbais inúteis, com os quais tentamos sensibilizar as pessoas.

Geralmente estamos falando para nós mesmos e não para os outros.

Quantas vezes, quando somos apresentados a alguém, não con-seguimos nos lembrar de seus nomes?

É que na hora da apresenta-ção estávamos muito mais preo-cupados em dizer nosso próprio nome e esquecemos o mais im-portante: escutar o nome da pes-soa que nos era apresentada.

A atitude correta seria prestar atenção ao que ela fala ou como age. Este binômio fala-corpo nos dará uma ideia completa de como esta pessoa REALMENTE é.

É deste binômio muito espe-cial que vamos tratar neste arti-go.

É necessário saber ouvir e en-xergar para podermos prever, en-tender e “penetrar” no outro.

Talvez pareça difícil, mas não é.

Basta um pouco de percep-ção, de vontade de conhecer as pessoas para que possamos de-tectar os sinais corporais que elas emitem.

Frases

Vejamos quantas frases ex-primem condutas e sentimentos

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 13

TREINAMENTO

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empregando partes do corpo:

- De cabeça erguida – (com or-gulho)

- Perder a cabeça – (descontro-lar-se emocionalmente)

- De braços abertos – (afetiva-mente, sem restrições)

- Com um pé atrás outro na frente – (corajosamente) Etc.

A comunicação corporal é importante em todos os setores de nossa vida e principalmente quando tentamos convencer al-guém de alguma coisa, de... com-prar por exemplo.

Um vendedor que apesar de sorrir e dizer, “estou às suas or-dens”, mas que permanece en-costado a uma geladeira e com os braços cruzados não está evi-dentemente “às ordens” de nin-guém.

Um vendedor que, ao atender um cliente, fica constantemente olhando para o relógio na pare-de, mostra claramente que não está muito interessado no que está fazendo e só pensa em ir embora. Do mesmo modo que os vendedores podem exprimir, por meio das atitudes corporais, estado de espírito, também os clientes têm este tipo de reação que um vendedor competente pode detectar e transformar em fatores a seu favor. Vamos anali-sar algumas destas situações:

Sugestões

1. Durante todo o tem-po em que o vendedor fez a demonstração de um artigo, o

cliente conservou as mãos atrás das costas.

Significado da atitude: As mãos atrás das costas significam que esta pessoa está sendo pou-co receptiva ao que o vendedor está dizendo. Mãos para trás, na maior parte das vezes, significa um desejo de manter distância, de não se comunicar com a pes-soa.

2. Na medida em que o vendedor vai expondo os artigos no balcão, o cliente se debruça em direção a eles.

Significado da atitude: Esta inclinação do corpo em direção à pessoa que fala ou ao artigo de-monstra receptividade, interesse. Esta é certamente uma pessoa que irá comprar.

3. O cliente que, durante a demonstração feita pelo vende-dor, leva a mão à boca.

Significado da atitude: O ato de levar a mão à boca é típico de indecisão. Quando isto acontece, é o momento de reforçar os ar-gumentos de venda.

4. Ao ver a mercadora, o cliente não diz nada, mas franze as sobrancelhas.

Significado da atitude: Em geral, as pessoas que levantam as sobrancelhas ao verem algu-ma coisa, estão demonstrando desagrado, desdém. É sinal para o vendedor que aquela mercado-ria não serve para elas. É melhor procurar algo mais fino, mas de acordo com o status que a pes-soa aparenta.

5. O cliente que entra na loja com a cabeça erguida e não dirige o olhar para ninguém.

Significado da atitude: Este tipo de cliente se julga muito im-portante, e mesmo que não seja, deve ser tratado como tal pelo vendedor atento.

Estes são apenas cinco exem-plos dos milhares de atitudes que podem, traduzindo, exprimir alguns sentimentos. Um vende-dor atento que quer ter suces-so na profissão, certamente não desprezará mais a linguagem das atitudes dos clientes. Elas, talvez mais que as palavras, vão indicar que caminhos seguir para chegar ao fechamento da venda.

Talvez pareça difícil, mas não é. As noções básicas estão dentro de nós já que também “falamos” com o corpo, portanto vamos olhar mais para nós mesmos e mais para os outros. Vamos pra-ticar uma comunicação mais pro-funda que nos permita conhecer as pessoas e disto tirar partido no nosso campo de trabalho, na nossa casa, enfim, em toda a nos-sa vida.

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PORTUGUÊS

DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

Simone Motta é licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

Gostaria de esclarecer uma dúvida que muitas pesso-as têm em usar ou não um

termo correto gramaticalmen-te porque ele soa mal ou não é muito usado.

Antes de tudo, é preciso saber que a liberdade da escrita está totalmente ligada ao contexto referido, ou seja, em um contexto formal, sempre prevalecerá a norma culta da língua. Portanto, não hesite em usar o termo correto, mesmo que ele soe mal ou que a maioria das pessoas não o utilize. Existem regras e que devem ser respeitadas.

Aqui separei algumas das regras mais desrespeitadas na Língua Portuguesa:

1 - Usando o “do” e “de o”: Exemplo: Existe a possi-

bilidade de o gerente não assinar o contrato do cliente.

Observe a diferença: Usa-se “de o” quando o termo a seguir é sujeito. Neste caso, o sujeito é

o gerente. Porém, antes de cliente, usou-se “do”

por não se tratar de sujeito. Até o próximo “Dicas”.

2 - A mesóclise: O nome por si só parece

estranho, mas o seu uso é obrigatório, quando

se trata de Futuro do Presente e do Pretérito com o pronome oblíquo átono.

Observe: A secretária me avisará das próximas reuniões. (uso informal)

Neste caso, o verbo está no Futuro do Presente.

Portanto, o uso da mesóclise é obrigatório:

A secretária avisar-me-á das próximas reuniões. (uso formal)

3 - o uso do particípio:Este é o campeão de dúvi-das. E por achar que é mais

bonito falar, por exemplo: “ter chego” e não “ter chegado”,

as pessoas cometem o erro de inventar um particípio que não existe. Por favor,

“ter chego” não existe.

Dica: Com os auxiliares “ser, estar”, o particípio é

irregular e com os auxiliares “ter, haver” é regular:

Ela tem pegado as crianças na escola X As crianças vão

ser pegas na escola.

4- A pronúncia indevida:Este é um caso

bem recorrente e as pessoas insistem em trocar

a pronúncia de uma palavra porque a maioria

pronuncia errado. São várias as palavras,

mas uma delas que eu não poderia deixar de citar é a

palavra “recorde”.

Esta palavra é paroxítona, portanto não tem acento.

Então, por favor, não pronuncie “récorde”

porque a maioria o faz.

Em breve, farei um “Dicas” dedicado à

pronúncia das palavras.

Em se tratando de contexto formal, não importa o quão

estranho seja o termo, o importante é usá-lo corretamente, ou seja, dentro da norma culta.

Não se deixe levar pelo erro simplesmente pelo fato de que

todos erram.

Seja a minoria, portanto a minoria que acerta!

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CURIOSIDADES

CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago, Gerente do Centro de Estudos

2016 será um ano bissexto

O termo bissexto foi emprega-do por causa do acréscimo de um dia no ano, tornando-o com 366 dias. Como são dois seis, originou-se o termo bissexto (dois seis).

O objetivo da criação do ano bissexto é alinhar o ca-lendário atualmente utilizado com o ano solar, ou seja, com o movimento de translação, onde a Terra gira em torno do Sol.

Enquanto o calendário atual se finda em 365 dias, o calendário solar termina em 365 dias e 6 horas, o que faz com que haja um desarranjo que necessita de adaptação para funcionar em harmonia. Dessa forma, a cada quatro anos, o mês de fevereiro ganha um dia a mais para compensar tal desarranjo.

Os blocos carnavalescos surgi-ram no Brasil na segunda meta-de do século XIX. Contavam com a participação de membros das elites urbanas e eram compostos por pessoas fantasiadas, carros decorados e bandas musicais.

O primeiro bloco de Carnaval do Brasil foi o Congresso das Su-midades Carnavalescas. Fundado na cidade do Rio de Janeiro em 1855, teve como um dos funda-dores o famoso escritor José de Alencar.

Muita gente acha que o Rio de Janeiro sempre viveu do Carnaval, mas foi somente em 1963, quando a agremiação do Salguei-ro desfilou o enredo sobre Chica da Silva, é que os quatro dias da folia entra-ram definitivamente no calendário turístico da Ci-dade Maravilhosa.

A marchinha é produto da mistura dos ritmos da polca ao one-step e ao rag-

time norte-americano e aparece, no Carnaval carioca, em 1920. A marchinha caracteriza-se por ser de modalidade de fundo de brejeiro, fácil de reter e dançar, e por prestar-se à crítica, à sátira, à galhofa.

Você sabia que a primeira máscara de Carnaval data de 30.000 anos A.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos?

Diamante é o mineral mais resistente conhecidoExtremamente popular nas joias, o diamante é o mineral mais resistente conhecido. Por isso, não é usado apenas na produção de ornamentos, mas também nas ferramentas industriais de corte e perfuração.

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HOMENAGEM

A tradicional Avenida Mare-chal Floriano, no Centro do Rio, poderá ser o primeiro

logradouro carioca a ter tomba-mento histórico de seu conjunto arquitetônico. A antiga Rua Larga mantém prédios antigos e que contam a história do Rio. Por este motivo, o SindilojasRio e a Sarca –Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências estão soli-citando o tombamento do histó-rico logradouro.

O Inepac – Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultu-ral do Rio de Janeiro já recebeu o ofício das duas entidades reque-rendo o tombamento. Fotografias dos imóveis históricos serão in-seridas na documentação neces-sária à justificativa do pedido.

Os imóveis históricos da Ma-

rechal Floriano relacionados no pedido de tombamento são Es-cola Rivadávia Correa, Igreja de Santa Rita, o Palácio Itamaraty, a Light, Colégio Pedro II e os es-tabelecimentos comerciais Prin-cipado das Louças, Velho Sonho, Casa Caça e Pesca, A Mala Ingle-za, Casa Nair, Ping-Pong, Casa Pa-ladino e Café Capital.

As pessoas que desejarem as-sinar o abaixo-assinado pedindo ao Inepac o tombamento do con-junto arquitetônico da Av. Mare-chal Floriano deverão procurar o documento na Mala Ingleza, na Av. Marechal Floriano, 81, no ho-rário comercial.

A antiga Rua Larga teve vários nomes. No século XVIII, próximo ao Largo de Santa Rita, começava uma rua bastante estreita conhe-

cida como do Curtume ou dos Coqueiros. Ainda no século XVIII, foi erguida no final da estreita rua a Igreja de São Joaquim, o que obrigou a mudança do an-tigo nome de Curtume para Rua Estreita de São Joaquim. Com a extensão do caminho do frontão da Igreja até o Campo de Santa-na, novamente mudou de nome, passando a ser conhecida como a Rua Larga de São Joaquim.

Com as reformas urbanas do prefeito Pereira Passos, e a Light & Power estabelecendo sede nessa rua, a mesma passou a se chamar Rua Larga da Light. Pouco tempo depois, para home-nagear o ex-presidente Floriano Peixoto, foi dado ao tradicional logradouro o nome de Avenida Marechal Floriano.

Av. Marechal Floriano a caminho de seu tombamento

A igreja de Santa Rita

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Sicomércio - 2015

Realizado o primeiro Encon-tro em 1991, o Sicomércio, desde então, vem sendo

palco das grandes ideias e da unidade de pensamento das en-tidades que compõem o Sistema Sindical do comércio. Vem conso-lidando uma estrutura forte, mo-derna, eficiente e de alta repre-sentatividade, viabilizada pela sincronia de mandatos e regra-mentos próprios que estimulam o produtivo diálogo entre seus integrantes.

O Congresso Nacional do Sicomércio 2015 conduziu o alinhamento de entendimentos e posicionamentos do Setor de forma a preparar a atuação dos líderes sindicais do comércio de bens, serviços e turismo para um cenário realístico de enfrentamento da atual crise que vem afetando o desenvolvimento das atividades econômicas no Brasil.

Para tanto, o Congresso se voltou para o necessário reconhecimento da importância do setor produtivo do comércio como o grande movimentador de riquezas no território nacional, e em sua fundamental contribuição, não apenas na geração de empregos, mas, principalmente, na manutenção dos mesmos.

De forma a viabilizar soluções para um País mais competitivo, o

Sicomércio 2015 adotou, como uma das necessidades imediatas a serem implementadas, o neces-sário processo de modernização das relações de trabalho, funda-do em alicerces sólidos, como a segurança jurídica, a valorização da negociação coletiva e, em es-pecial, a redução dos custos tra-balhistas.

A globalização mudou o ce-nário das relações internacionais, colocando em destaque a produ-tividade do trabalho e competi-tividade das empresas nacionais, de um modo geral. Para tanto, se faz necessário que elas este-jam aptas a transformarem mo-mentos de dificuldades em um ambiente favorável de negócios. Esse foi o principal objetivo do Sicomércio 2015.

Por meio de palestras volta-das diretamente para o interesse das empresas representadas por mais de mil sindicatos e fede-rações patronais do Sistema, ali presentes, foi criado um espaço aberto às discussões, onde todos puderam contribuir para o apri-moramento da atuação sindical e fazer um diagnóstico das mu-danças necessárias para que o País cresça de forma sustentável e volte a viver um clima confiável para os investidores nacionais e estrangeiros.

Como resultado dos traba-lhos desenvolvidos durante o

Congresso, foram trazidos ao debate e à reflexão as questões fundamentais para se alavancar as mudanças estruturais que o Brasil precisa fazer para afirmar--se como uma grande potência. Essas questões estão direta-mente ligadas a uma reforma tributária eficaz que simplifique e diminua encargos fiscais; uma reforma trabalhista que valorize a negociação coletiva e a ativi-dade empresarial, permitindo uma flexibilização saudável no interesse de ambos, garantindo a devida segurança jurídica às em-presas; uma política econômica que estimule o empreendedo-rismo e o ambiente de negócios; uma reforma política que se fun-damente na ética e no diálogo constante; e, por fim, uma refor-ma administrativa, que garanta a desburocratização das atividades econômicas.

De todas as formas, o Con-gresso Nacional do Sicomércio 2015 consolidou e fortaleceu o diálogo entre as entidades in-tegrantes do Sistema, alinhando posicionamentos e desenvol-vendo competências para que a atuação sindical se aproxime cada vez mais das necessidades das empresas, tendo como resul-tado a unidade de pensamento e o interesse nacional. O Sicomér-cio é a Voz do Comércio no plano nacional.

Publicado no Jornal do Commercio de 1º/12/2015

Antonio OliveiraPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

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BIG SHOW 2016 A maior feira mundial do varejo

De 17 a 20 de janeiro, em Nova York (EUA), acontece o maior evento de varejo

do mundo, o Big Show 2016, da National Retail Federation (NRF), que reúne milhares de empre-sários e executivos que vão em busca das grandes tendências e principais novidades e tecnolo-gias do setor. Em sua 105ª edi-ção, além de uma ampla área de exposições, o Expo Hall, o NRF Big Show inclui várias palestras

COMÉRCIO

e atividades. As tendências do varejo se-

rão debatidas e apresentadas a partir da abordagem de temas como novas tecnologias, com-portamento do consumidor, ex-periência de compra, marketing e administração de marcas, design e visual merchandising, operação de lojas, cadeia de suprimento, novos meios de pagamento Om-nichannel/ multicanal, Big data e mídias sociais.

Em 2015, o Big Show NRF reuniu mais de 30 mil pessoas, de mais de 80 países. O Brasil foi o país com o maior número de representantes: 1.877 pesso-as. A próxima edição da revista Empresário Lojista trará os prin-cipais destaques do evento deste ano. Mas, enquanto isso, quem quiser pode conferir tudo sobre o Big Show NRF 2016 acessando: http://goo.gl/pypzZG

EDIÇÃO 2016

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 19

Recessão e esperança

Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio

As vendas de Natal corres-pondem a 25% do fatura-mento anual do comércio.

Pode-se dizer que as três últimas semanas do “ano velho” garantem o fôlego do setor para enfrentar os três primeiros meses do ano novo. Esse período de desaque-cimento da atividade comercial coincide com pesados custos fi-xos do consumidor como impos-tos, matrículas e material escolar.

As previsões mais animado-ras indicam que as vendas deste Natal poderão igualar às do ano passado, algo preocupante quan-do se considera a inflação em alta e o desemprego crescente.

Mesmo sendo otimista por natureza – e não poderia ser di-ferente -, o comerciante continua fazendo a sua parte. Planejou e organizou-se. Comprou tecnica-mente produtos desejados com preço e quantidades adequadas. Investiu no treinamento da equi-pe para vender mais e conquistar novos clientes. Além disso, vem fazendo todo tipo de promoção, liquidação e descontos.

Mas o comerciante sabe que, apesar de todas essas ações, se as vendas igualarem o patamar do ano passado, deverá comemo-rá-las como vitória, conquistada pela persistência de um setor que não quer e não pode esmo-recer. O comércio quer e precisa

crescer. Insiste em dar emprego e gerar renda, apesar do quadro caótico que o país atravessa, que inviabiliza investimentos e trata tão mal os setores produtivos, notadamente o comércio e os serviços. Exemplo disso são os mais de 600 estabelecimentos que fecharam as portas apenas no Centro do Rio nos últimos seis meses deste ano.

Não custa lembrar que o Na-tal já foi comemorado como o do presente farto. Depois, veio o tempo das lembrancinhas e dos presentinhos. Agora é o Natal da recessão, dos juros exorbitantes, da inflação e do desemprego – assustador conjunto de fatores negativos que corroem o salá-rio e diminuem dramaticamente o poder de compra. Lembremos, também, que este ano todas as datas comemorativas que favo-recem o comércio não atingiram o movimento esperado.

Dentro deste cenário, o ano que está terminando sob o sig-no da incerteza não será de boas lembranças para ninguém. Todos têm sofrido as consequências da falta de perspectivas no front político e na economia a curto e médio prazos.

Neste quadro, o Rio de Janeiro se destaca como um dos estados mais atingidos. Se a recessão é grave em todo o país, aqui se

faz pior, pois nossa economia é extremamente dependente dos royalties do petróleo e tem como um de seus alicerces uma ampla cadeia produtiva vinculada à Pe-trobras e suas subsidiárias. Justa-mente a área mais agudamente atingida pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato.

Para evitar os solavancos e neutralizar os sustos de uma economia fortemente atrelada a um único campo produtivo (a indústria do petróleo e gás), é preciso investir em outras áreas igualmente capazes de gerar em-pregos e renda e de sustentar o desenvolvimento, como é o caso do comércio. Estes são os seto-res aos quais urge prover condi-ções para enfrentar a atual fase amarga da economia e os desa-fios de um mercado que não per-doa a incompetência, mas premia a eficácia.

Não basta lamentar o Natal da recessão. É preciso construir um Natal de esperança.

Aldo Gonçalves

“Todos sofrem consequências da

falta de perspectivas políticas”Publicado no Jornal O GLOBO

no dia 21/12/2015

COMÉRCIO

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GESTÃO

MPE BRASIL 2015

As micros e pequenas em-presas que se destacaram em 2015 e que tiveram

atuação referencial no esforço e na mobilização para melhoria da competitividade do seu segmen-to foram premiadas no último dia 9 de dezembro, no auditório da Firjan, na etapa estadual do MPE Brasil – Prêmio de Competi-tividade para micros e pequenas empresas.

As empresas candidatas fo-ram avaliadas pela qualidade da gestão e capacidade empreende-dora com base no MEG – Modelo de Excelência em Gestão, con-forme oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhe-cimento, Pessoas, Processos e Re-sultados.

Desta forma, o Prêmio promo-ve o aumento da qualidade e da produtividade das MPEs brasilei-ras, disseminando os conceitos e práticas de gestão, por meio de um processo de reconhecimento estadual e nacional. O MBC – Mo-vimento Brasil Competitivo, o Se-brae e a Gerdau, com apoio técni-co da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, são os promotores

do evento.

Compuseram a mesa de ce-rimônia: a vice-presidente da Firjan, Angela Costa; o diretor do Sebrae, Evandro Peçanha; o chefe do setor administrativo da Gerdau, José Eduardo Alves da Costa; o Coordenador do Progra-ma Qualidade Rio, Luís Fernando Bergamini; e, o Diretor do MBC, Irani Varella. Antes da cerimônia de premiação, Alexandre Reis, da Firjan, fez uma palestra sobre “Resiliência com foco em resul-tado” e provocou uma reflexão numa plateia de cerca de 200 pessoas que acompanharam a cerimônia, sobre a capacidade das pessoas e das empresas em lidar com os problemas, superar obstáculos e resistir a pressões e situações adversas. “Não vivemos sem uma causa, é preciso ter um projeto de vida, e o de carreira precisa fazer parte. Atualmente, precisamos ser como o verbo: ser ação e ter atitude”, afirmou o pa-lestrante.

Ao todo, foram 4558 empre-sas inscritas no Rio de Janeiro, sendo que 38 tiveram pontua-ção suficiente para avançar no processo de avaliação e 12 ha-

bilitadas para receber visitas téc-nicas. As categorias premiadas foram: Agronegócio; Comércio; Indústria; Serviços de Educação; Serviços de Saúde; Serviços de Tecnologia de Informação - de-senvolvimento, implantação e gerenciamento de software; Ser-viços de Turismo - bares, restau-rantes, hotéis, pousadas, agências de viagens, transportes turísti-cos; e Serviços – empresas de serviços que não se enquadrem nas categorias de serviços acima. As empresas inscritas em uma das categorias acima puderam se candidatar também ao “Desta-que de Boas Práticas de Respon-sabilidade Social” e "Destaque de Inovação".

O SindilojasRio, imbuído na busca constante pela melhoria da gestão e na qualificação dos seus serviços, participando do programa SEGS – Sistema de Excelência em Gestão Sindical desde 2013, qualificou alguns de seus colaboradores como avalia-dores do MPE Brasil que atuaram nas duas edições anteriores do prêmio e não foi diferente neste ano.

O SindilojasRio continua representado na Junta Comercial do Estado do

Rio de Janeiro-JUCERJ. O empre-sário Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio, deixou a JU-CERJ em virtude do final de seu mandato. Para dar continuidade

à representação, o governador Luiz Fernando Pezão, do Estado do Rio de Janeiro, nomeou para membro da Junta, o empresário Pedro Eugênio Moreira Conti. Vi-ce-presidente de Associativismo do SindilojasRio, Conti é também economista.

SindilojasRio continua na Junta Comercial do RJ

Pedro Eugênio Moreira Conti. Vice-presidente de

Associativismo do SindilojasRio

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 21

Comércio ligado à moda se destaca no Rio

EMPREENDEDORISMO

O Rio produz, lança, vende e consome tendências, ca-racterizando-se na capital

da moda. É o que mostra pesquisa da Junta Comercial do Estado do Rio (Jucerja), que traçou o perfil da cidade a partir dos negócios que movimentam a economia local. Segundo a entidade, os es-tabelecimentos ligados ao mun-do fashion são os mais comuns na região: de 247.500 empresas, 16.346 (6,6%) pertencem ao va-rejo de vestuário e acessórios.

Só na Zona Oeste são 7.776 empreendimentos, mais do que o dobro da segunda atividade do ranking na região – de cabelei-reiros, manicures e pedicures –, com 3.696 negócios. Na Zona Sul, são 3.606, deixando na vice-lide-rança os serviços de organização

de feiras, congressos, exposições e festas, com 2.551. Na Zona Nor-te, 3.196, e no Centro, 1.768.

Se o ranking for analisado por bairro e considerar não só o comércio varejista, mas também o atacadista, o maior número de empreendimentos se concentra no Centro (1.975), seguido de Barra da Tijuca (1.785), Copa-cabana (1.160), Campo Grande (950) e Tijuca (768). Até áreas normalmente identificadas com outras atividades, como Benfica – o bairro dos lustres –, tem no vestuário seu setor mais nume-roso, com 43 negócios.

A estudante de moda e ven-dedora em loja de roupas femi-ninas, Júlia Kastrupa, reconhece que a cidade é uma ótima pas-sarela para o setor, pois “há um

jeito carioca de se vestir, com estampas e rendas”. Apesar da grande concorrência no setor, a estudante sonha em criar os modelos expostos na vitrine e desfilados pelos cariocas. “Tenho medo da minha escolha profis-sional, porque é um mercado muito disputado e difícil, mas co-mecei a trabalhar em lojas para me acostumar com este ambien-te”, concluiu.

O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, confirma que a moda é a ponta de lança do comércio carioca. “O Rio é uma cidade voltada para a moda, que lança tendências. A maior parte dessas empresas, que estão espalhadas pela capi-tal, é de pequeno e médio porte”, ressaltou.

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Volta às aulas contra a crise

Vamos investir

em ações promocionais

para beneficiar o maior

número de clientes

PAPELARIA

A preocupação com o rea-juste de preços promo-vido pelo cenário eco-

nômico atual do país fez alguns pais adiantarem a compra do material escolar. Segundo a As-sociação Brasileira de Fabrican-tes e Importadores de Artigos Es-colares e de Escritório (ABFIAE), o preço médio desses produtos em 2016 aumentará 10%, enquanto os itens nacionais, como caneta e borracha, podem subir até 12%. Os artigos importados, como mo-chilas, lancheiras e estojos, terão aumento entre 20% e 30%.

De acordo com a coorde-nadora de Marketing da Casa Cruz, Marta Freitas, a estimati-va de crescimento para o setor de papelarias na “Volta às Aulas 2016” é mais conservadora, em virtude das restrições como a Lei 12.886/2013, de autoria do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que proíbe as esco-

las de cobrarem dos responsá-veis o fornecimento de materiais escolares de uso coletivo. “As listas reduziram bastante com a legislação vigente e isso cer-tamente impacta no volume de vendas em relação aos anos an-teriores. Esperamos crescer 8% frente ao ano passado”, disse.

Segundo ela, embora o País atravesse uma crise, a empresa já iniciou o processo de admis-são de funcionários temporários. Com lojas espalhadas pelo Rio de Janeiro, Tijuca, Copacabana, Madureira, Nova Iguaçu, Campo Grande e Niterói, a rede pretende abrir 150 novos postos de traba-lho com possibilidade de efeti-vação. “Manteremos a aposta no atendimento diferenciado e aco-lhedor que nos tornou conheci-dos ao longo da história. Por isso, o quadro de temporários se man-terá igual aos dos anos anterio-res. Os colaboradores admitidos

passarão por uma ambientação e treinamentos técnicos para conhecerem os produtos”, expli-cou.

Marta Freitas, Casa Cruz

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 23

PAPELARIA

De acordo com a coordenado-ra, a criatividade e a flexibilida-de das empresas para um novo modelo de atuação no mercado fazem a diferença em tempos de adversidade. Nesse período, há maior necessidade de trabalhar com inteligência em ações que atraiam novos clientes e man-tenham fiéis os que já acompa-nham a marca. “Vamos investir em ações promocionais para be-neficiar o maior número de clien-tes possível, até por consciência de nossa responsabilidade social, entendendo o momento de difi-culdade da população”, afirmou.

Segundo ela, é preciso tam-bém estar atento aos movimen-tos do mercado com redireciona-mento de estratégias de forma rápida, pois esse período de ven-das é relativamente curto, com cerca de 80% de concentração de demanda no mês de janeiro. “Co-

meçamos a campanha de “Volta às Aulas” com antecedência para que os pais pudessem investir parte do 13° salário em com-pras de material escolar, diluin-do as despesas do início do ano. Estamos com descontos espe-ciais para grupos de compras co-letivas, que serão negociadas di-retamente com o gerente da loja, e o nosso prazo de pagamento foi ampliado para 10 vezes sem juros”, revelou.

Como estratégia para chamar a atenção do consumidor que passa desatento na rua, a papela-ria fez questão de levar toda linha de material escolar para frente da loja, com itens de primeiro preço e outros temáticos, como artigos licenciados e de marca própria. “As tendências deste ano são as linhas de personagens que tiveram boa repercussão do

público em 2015, como Minions e Avengers”, concluiu.

Mais para sua escola

A Casa Cruz, que também conta com loja virtual e serviço de televendas (para pessoa jurí-dica), desenvolveu programa de vantagens que beneficia escolas parceiras e seus funcionários. A iniciativa, batizada de “Mais para sua Escola”, oferece apoio ao segmento através da partici-pação em eventos pedagógicos, compartilhamento de informa-ções perante o corpo docente e treinamento de reciclagem e aproximação da indústria, para que conheçam novas tecnologias e inovações em produtos. Além disso, a empresa promove uma rede de relacionamento nas em-presas para ajudar funcionários com descontos durante todo o ano.

O CDLRio comemorou seus 60 anos de serviços à co-munidade lojista do Rio

com a edição da publicação CDL-Rio: uma história de pioneirismo e inovação (na foto, a reprodução da capa). Em sua apresentação, o presidente da Entidade, empre-sário Aldo Carlos de Moura Gon-çalves, declara “O que desejamos com este livro é contar, resumi-damente, o que foram essas seis décadas de vida do CDLRio, que na verdade se constitui em dos

exemplos bem-sucedidos entre as entidades do comércio do Brasil, e mostrar que, ao longo de todos esses anos, a entidade preparou-se, montando uma efi-ciente infraestrutura e dedican-do total e especial atenção aos seus mais de 15 mil associados, que ao lado da nossa força de trabalho, representam o bem mais valioso da nossa Entidade”.

Download grátis deste livro: http://issuu.com/cdlrio/docs/cdl_60_anos_web

A História do pioneirismo e inovação do CDLRio

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SINDICALISMO Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

A terça-feira de Carnaval é considerada feriado?Sim. A Lei Estadual nº 5.243/08 instituiu, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a terça-feira de Carnaval como feriado estadual.

Quantas consultas médicas a empregada gestante pode realizar durante a gravidez?De acordo com o § 4º, inciso II, do art. 392 da CLT, é garantido à empregada gestante, sem prejuízo do salário e demais direitos, o afastamento do trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 consultas médicas e exames complementares.

O décimo terceiro salário referente ao período da licença-maternidade pode ser deduzido na Guia da Previdência Social (GPS)?Sim. O décimo terceiro salário correspondente ao período da licença-maternidade, pago pela empresa, poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.

O que ocorre quando o empre-gado é dispensado e não há a

redução da jornada de trabalho durante o cumprimento do aviso-prévio?Não ocorrendo a redução da jor-nada durante o cumprimento do aviso-prévio, seja em duas horas diárias ou sete dias corridos, este é considerado nulo. Assim, o empregador deverá conce-der um novo aviso-prévio ou indenizá-lo, considerando todas as projeções previstas em lei no respectivo período.

A empresa pode descontar do salário falta do empregado de-corrente da realização de prova de exame vestibular?Não. Essa falta é considerada como legalmente justificada, devendo o empregado comprovar na empresa os dias de realização das provas.

Durante as férias, o empregado pode prestar serviços a outro empregador?Não. Durante as férias, o empregado não pode prestar serviços a outro empregador, a não ser que já tenha com ele contrato de trabalho regular, ou seja, tenha dois empregos anotados na carteira de trabalho com horários compatíveis, conforme determina o artigo 138 da CLT.

Os estabelecimentos comerciais podem funcionar na terça-feira de Carnaval?Conforme Cláusula Décima Quinta da Convenção Coletiva

para Trabalho aos Domingos, assinada pelo SindilojasRio e SECRJ, as empresas que trabalharem em um ou mais domingos não funcionarão na Terça-feira de Carnaval, Quarta-feira de Cinzas até 12 horas, Dia de Natal, Dia de Ano Novo e Dia do Comerciário, sendo proibido o trabalho nesses dias, mas garantidos os salários de seus empregados para todos os efeitos legais, inclusive Repouso Semanal Remunerado.

Quem determina o período de gozo das férias de um emprega-do estudante menor?Apesar de o empregador decidir a época da concessão das férias de acordo com seus interesses, o empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidi-las com as férias escolares.

Como é feito o repasse, pela Caixa Econômica, dos valores da Contribuição Sindical?O repasse dos valores da Contribuição Sindical para as entidades sindicais observará os seguintes critérios:

- 60% para o sindicato respectivo;

- 15% para a federação;

- 5% para confederação correspondente; e

- 20% para Conta Especial Emprego e Salário.

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias pelo telefone 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 25

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Em recente decisão, o Su-perior Tribunal de Justiça definiu que o condômino

inadimplente, que não cum-pre com seus deveres perante o condomínio, pode ser obrigado a pagar multa de até dez vezes o valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade da falta e a sua reiteração.

A 4ª Turma do Superior Tribu-nal de Justiça negou provimento a recurso interposto por condô-mino que terá sido multado por ser devedor contumaz, pois des-de o ano de 2002 tem seus pa-gamentos efetuados mediante apelo na via judicial, com atrasos que chegam a mais de dois anos.

O condômino foi condenado a pagar os débitos condominiais acrescidos das penas previstas em lei, tais como multa de mora de 2%, além de juros e correções, e, ainda, penalidade de até 10% sobre o valor da quantia devida, conforme regimento interno do condomínio.

O relator do caso, ministro Luis Felipe Salomão, reconhe-ceu que não há controvérsia ao definir aplicação da penalidade pecuniária de 10% sobre o valor do débito acumulado com a mul-ta moratória de 2% para o caso em questão, já que, conforme versa o artigo 1.337 do Código

Civil, a multa poderá ser elevada do quíntuplo ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais.

Em seu voto, o Ministro fun-damentou sua decisão, basean-do-se na doutrina e na jurispru-dência do STJ, que prevê punição nos casos em que o condômino ou possuidor é devedor recor-rente, não cumpre seus deveres perante o condomínio e enqua-dra-se como antissocial ante os demais.

A opinião de especialistas é de que a decisão da Justiça de aceitar a cobrança de uma multa maior pode abrir caminho para que outras instâncias tomem de-cisões parecidas.

Com essa decisão do STJ abre-se espaço para que condo-mínios se protejam da inadim-plência, criando regras e puni-ções financeiras mais severas aos devedores, já que o atual momento é de crescimento da inadimplência.

Condômino devedor contumaz pode ser punido

O condômino foi condenado a pagar os débitos

condominiais acrescidos das penas previstas

em Lei

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Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 2506-1234.

FEDERAL

Ato Dec. Exec. COFIS nº 82, de 04 de dezembro de 2015 (DOU de 08.12.2015) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL - Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Digital (ECD).

Ato Dec. Exec. COFIS nº 83, de 4 de dezembro de 2015 (DOU de 08.12.2015) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

Instrução Normativa RFB nº 1594, de 1º de dezembro de 2015 (DOU de 03.12.2015) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGI-TAL - Altera a Instrução Nor-mativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD).

Instrução Normativa RFB nº 1595, de 1º de dezembro de 2015 (DOU de 03.12.2015) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - Altera a Instrução Nor-mativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

ESTADUAL

Decreto nº 45.492 , de 9 de dezembro de 2015

(DOE de 10.12.2015) ICMS – DÉBITOS TRIBUTÁRIOS - Dispõe sobre a aplicação da Lei n° 7.116/2015, que estabe-lece redução de multas e juros relativos aos débitos tributários do ICMS administrados pela Secretaria de Estado da Fazenda e aos débitos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa, e autorização para paga-mento ou parcelamento e dá outras providências.

Decreto nº 45.504 , de 16 de dezembro de 2015 (DOE de 17.12.2015) PARCELAMENTO DE DÉBITOS - Regulamenta o parcelamento especial sem reduções, previsto no art. 6° da Lei n° 7.116, de 26.11.2015, e dá outras provi-dências.

Lei n° 7.143, de 17 de dezembro de 2015. (DOE, Poder Legislativo, 18.12.2015) BOLETO QUITAÇÃO ANTECIPADA - Disciplina a aplicação de multa às instituições financeiras que não disponibilizarem ao consumidor o boleto para quitação antecipada do contrato, com a redução de juros e demais acréscimos proporcionais ao período da quitação pleiteada.

MUNICIPAL

Decreto nº 40.878 de 10 de novembro de 2015 (DOM de 11.11.2015)CRÉDITO TRIBUTÁRIO

- Regulamenta o art. 199 da Lei Municipal nº 691, de 24 de dezembro de 1984, para aplicação de compensação tributária parcial nas hipóteses que especifica.

Decreto nº 41077 de 7 de dezembro de 2015 (DOM de 08.12.2015) CATRIM – IPTU - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo, para a emissão anual ordinária do exercício de 2016.

Decreto nº 41078 de 7 de dezembro de 2015 (DOM de 08.12.2015) CATRIM – IPTU - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e Taxas Fundiárias, em suas emissões especiais do exercício de 2016.

Decreto nº 41079 de 7 de dezembro de 2015 (DOM de 08.12.2015) ISS – CALENDÁRIO PAGAMENTO - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para o exercício de 2016.

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Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 27

PESQUISA

Comércio do Rio vendeu menos 3,2% em novembro

Faça parte desta estatística!

O CDLRio fornece uma completa linha de produtos cobrindo todo o ciclo de crédito.

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todo o ciclo de crédito.

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Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mostra que no acu-mulado de janeiro/novembro as vendas diminuíram 2%.

As vendas do comércio lo-jista da Cidade do Rio de Janeiro caíram 3,2% em

novembro, em comparação com o mesmo mês de 2014. Os dados são da pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. No acu-mulado de janeiro/novembro, as vendas diminuíram 2%, em com-paração com o mesmo período de 2014. Em comparação com o mês anterior (outubro), as vendas de novembro cresceram 5,2%.

A pesquisa mostra que os in-dicadores negativos do mês de novembro foram puxados princi-palmente pela queda de 3% nas vendas do Ramo Duro (Eletrodo-mésticos, Joias, Móveis e Óticas) e de 3,9% do Ramo Mole (Con-

fecções e Moda Infantil, Tecidos e Calçados). O único setor com resultado positivo no mês de no-vembro foi o de Móveis com mais 1,8%. A modalidade de pagamen-to mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com menos 2,7% seguida da venda à vista com menos 3,9%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o re-sultado de novembro espelha o momento político e econômico pelo qual passa o país, que ini-biu as vendas do mês e também influenciou as compras antecipa-das para o Natal, cujas previsões mais animadoras indicam que as vendas poderão igualar as do

ano passado, algo preocupante quando se considera a inflação em alta e o desemprego crescen-te.

Em relação às vendas con-forme a localização dos estabe-lecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas do Centro venderam mais 0,6%, as da Zona Sul menos 0,8% e as da Zona Norte menos 7%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Norte faturaram menos 2,5%, as do Centro menos 5,2% e as da Zona Sul menos 3,8%.

Page 30: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

| Revista Empresário Lojista | Janeiro de 201628

Movimento de cheque

Segundo o registro do CDLRio, as consultas ao LIG Cheque, em novembro,

em relação ao mesmo mês de 2014, diminuíram 5,7% e as dí-vidas quitadas e a inadimplên-cia cresceram, respectivamente, 0,2% e 1,9%.

Ao comparar novembro com o mês anterior (outubro), os registros do SCPC do CDLRio mostram que as consultas, a inadimplência e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 2,8%, 2,6% e 3,5%.

No acumulado dos onze me-ses do ano (janeiro/novembro), em comparação ao mesmo perí-odo do ano passado, as consultas caíram 5,2% e as dívidas quita-das e a inadimplência aumen-taram, respectivamente, 0,7% e 1,1%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

Caso sua empresa se interesse em participar

desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone:

(21) 2506-1234 ou e-mail:

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Page 31: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 29

PESQUISA

Movimento de SCPCComércio do Rio teve a maior inadimplência em novembro

A inadimplência no comér-cio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 1,8%,

em novembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio. Foi o maior índice de inadim-plência dos últimos 11 meses.

Os números revelam também que as consultas (item que indica o movimento do comércio) dimi-nuíram 3,6% e as dívidas quita-das cresceram 1,3%.

Ao comparar novembro com o mês anterior (outubro), os regis-tros do SCPC do CDLRio mostram que as consultas caíram 3,5%, e a inadimplência e as dívidas quita-das cresceram, respectivamente, 4,7% e 2,1%.

No acumulado dos 11 me-ses do ano (janeiro/novembro), em comparação com o mesmo período do ano passado, as dívi-das quitadas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 1,2% e 0,7% e as consultas caí-ram 2%.

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do

comércio do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

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Pesquisas & Análises

Page 32: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

| Revista Empresário Lojista | Janeiro de 201630

OBRIGAÇÕESFEVEREIRO DE 2016

1 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet por meio do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

19 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (JANEIRO/2016).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

12 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de JANEIRO/2016 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

29 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL)).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Page 33: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

Revista Empresário Lojista | Janeiro de 2016 | 31

OBRIGAÇÕES

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

R$ 806,80 (valor mínimo) 5%*

11%**

de R$ 806,80 (valor mínimo) até R$ 5.189,82 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.**Plano Simplificado.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 01/16

1 11/02

2 12/02

3, 4 e 5 15/02

6 16/02

7 17/02

8 18/02

9 e 0 20/02

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 806,80 R$ 41,37

De R$ 806,81 até R$ 1.212,64 R$ 29,16

Acima de R$ 1.212,64 Sem direito

A partir de 01.01.2016 conforme Portaria Interministerial MPS/MF, publicada no DOU de 11/01/2016 passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pes-soal escritório) R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2015.

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2016

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2016

GIA / ICMS - 02/2016

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.556,94 8%

De R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92 9%

De R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 01, de 8 de janeiro de 2016, publicado no DOU de 11/01/2016.

INSS

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota %

Parcela a de-duzir do imposto

em (R$)

Até R$ 21.453,24 - Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48 7,5% 1.608,99

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16 15,0% 4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72 22,5% 7.235,54

Acima de R$ 53.565,72 27,5% 9.913,83

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOAL FÍSICA

Final de Placa

Pagamento Integral ou Vencimento da

1ª parcela

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

0 19 de janeiro 18 de fevereiro 21 de março

1 21 de janeiro 22 de fevereiro 23 de março

2 25 de janeiro 24 de fevereiro 28 de março

3 27 de janeiro 26 de fevereiro 28 de março

4 29 de janeiro 29 de fevereiro 01 de abril

5 01 de fevereiro 02 de março 04 de abril

6 03 de fevereiro 04 de março 06 de abril

7 11 de fevereiro 14 de março 11 de abril

8 15 de fevereiro 17 de março 15 de abril

9 16 de fevereiro 18 de março 18 de abril

Final de

Insc.

Pagamento á Vista com Desconto

de 7%

1ª Cota

0 e 1 03/02 03/02

2 e 3 03/02 03/02

4 e 5 03/02 03/02

6 e 7 04/02 04/02

8 e 9 04/02 04/02

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pes-soa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,98 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,65 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,05 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa

Período para o Licenciamento

Anual

0 - 1 até 31/05/16

2 - 3 até 30/06/16

4 - 5 até 31/07/16

6 -7 até 31/09/16

8 - 9 até 30/10/16

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2016

CALENDÁRIO DE IPTU 2016

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2016

Page 34: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

| Revista Empresário Lojista | Janeiro de 201632

Julio Moysés Ezagui, vice-presidência de Patrimônio

do SindilojasRio e presidente da Associação de Lojistas de Brinquedos do Brasil – ALBB

Que venha 2016!

Opinião

Prezados colegas e lojistas,

Passamos pelo ano de 2015, que esperávamos ser o pior, mas 2016 já vai nascer aterrorizando a todos os lojistas, industriais e importadores.

O que percebemos em 2015 foi que os lojistas e redes de pequenas e médias lojas regio-nais conseguiram sobreviver me-lhor à crise que os hipermerca-dos e grandes magazines (lojas de departamentos). Acreditamos que esta percepção tenha sido principalmente pela maneira fa-miliar e estar cada diretor e fa-miliares mais próximos de seu negócio, da administração, e dos clientes.

A receita não é única, pois cada região tem sua particulari-dade, onde alguns pontos trou-xeram mais resultados como:

1Procurar fornecedores que sejam mais parceiros e

prezem pela relação de negócios proveitosos para os dois lados. Uma relação ganha-ganha para ambos.

2 Procurar fazer a melhor seleção de funcionários

para ter uma melhor equipe e valorizá-la a cada momento. E, principalmente, assim como uma equipe de futebol , fazer as devi-das substituições sempre com os melhores jogadores. Montar uma equipe Campeã, assim como o Time Barcelona, retirar as peças fracas e buscar sempre por um Messi e Neymar.

3 Trabalhar com produtos que tragam mais mar-

gem de lucratividade. Neste mo-mento, o giro alto está cada vez mais difícil, logo a melhor saída é termos produtos cujas margens possam cobrir as despesas e tra-zer lucros melhores.

4 Estar mais atento aos clientes, escutando-os,

pela sua equipe, ou até mesmo no piso de loja, ter sempre verda-deiros mimos de uma loja dife-renciada. Não adianta fantasiar a loja de padaria ou supermercado cheio de cartazes, que poluem com informações. Ter o atendi-mento de verdadeira boutique de brinquedos, assim como um Hotel Boutique. Este é o momen-to em que carregamos no colo aquele que ainda pode gastar.

Logo, não devemos jogar fora

o ano de 2016 e sim fazer parce-rias, gerar lucro, reputação, valor da marca, estar mais presente e antenado com todos os fatos de nosso negócio. Mudança é, em essência, a chave da sobrevivên-cia.

O Presidente Lincoln costu-mava dizer “As palavras podem até convencer, mas só o exemplo arrasta as pessoas”. Estamos em contato para, em 2016, junto com a Abrinq, fazer um fórum de lojis-tas de brinquedos, de modo que possamos trocar ideias e experi-ências para a melhoria de todo o mercado de brinquedos.

Não tenham dúvida: a rela-ção entre o tamanho do desafio e a capacidade de vencê-lo será a capacidade de vencê-lo! Que venha 2016 e que todos supe-rem os problemas com sabedoria e trabalho. Feliz ano para todos, deseja a ALBB – Associação de Lojistas de Brinquedos do Brasil.

Page 35: Revista Empresário Lojista de janeiro de 2016

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