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1 Publi cação WWW.FLAMESMR.BLOGSPOT.PT Revista A tua revista Online do Blogue FLAMES FLAMES nº 2 — Janeiro 2015 REVISTA ONLINE GRÁTIS PASSATEMPO Descobre tudo no Interior... VISTO À LUPA Vem recordar connosco a vida e obra deste gigante do cinema... Afonso Cruz, Carina Rosa, Fernando Alagoa & Joanne Harris respondem a uma mesma questão... OS PONTOS NOS I’S O que é ser-se Beta-Reader?

Revista FLAMES Nº 2

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No FLAMES continuamos a apostar na divulgação da Cultura. Esta segunda edição da revista pretende continuar o trabalho da primeira: levar até aos seus leitores um pouco do bom que se faz pela Cultura. Sentem-se, ponham-se confortáveis e desfrutem!

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Page 1: Revista FLAMES Nº 2

1

Publi

cação

WWW.FLAMESMR.BLOGSPOT.PT

Revista

A tua revista Online do Blogue FLAMES

FLAMES nº 2 — Janeiro 2015 REVISTA ONLINE GRÁTIS

PASSATEMPO

Descobre tudo

no Interior...

VISTO À LUPA

Vem recordar

connosco a vida e

obra deste gigante

do cinema...

Afonso Cruz, Carina

Rosa, Fernando

Alagoa & Joanne

Harris respondem a

uma mesma questão...

OS PONTOS

NOS I’S

O que é ser-se

Beta-Reader?

Page 2: Revista FLAMES Nº 2

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Seguir-nos nas nossas várias redes sociais é

vantajoso, especialmente nas inscrições para os

nossos passatempos.

Visitem-nos em:

BLOGUE - www.flamesmr.blogspot.com

FACEBOOK - https://www.facebook.com/FLAMESmr

INSTAGRAM - http://instagram.com/flames_mr

GOODREADS - https://www.goodreads.com/user/show/19759752-

flames-mariana-oliveira-roberta-frontini

SPOTIFY - http://open.spotify.com/user/11134298554

YOUTUBE- https://www.youtube.com/user/FLAMESmr/

“Ninguém sabe abandonar o seu passado como fazem as cobras com a pele” (in A morte não ouve o pianista – Afonso Cruz)

Page 3: Revista FLAMES Nº 2

3

Mariana Oliveira & Roberta Frontini

conheceram-se durante a licenciatura em

Psicologia na Faculdade de Psicologia e de

Ciências da Educação da Universidade de

Coimbra (FPCE-UC).

Quando a escolha do Mestrado as

―separou‖ criaram o Blogue FLAMES para

manterem o contacto... Actualmente, a

Mariana trabalha no negócio da sua

família enquanto a Roberta é doutoranda

na FPCE-UC e bolseira pela FCT.

O primeiro número da Revista do FLAMES foi realmente um sucesso!

As críticas foram bastante positivas e a surpresa foi geral. Esperamos

continuar a agradar com este segundo número.

Desde que inaugurámos a revista algumas coisas foram crescendo no

FLAMES. Por exemplo, foi retomado o nosso canal no youtube

https://www.youtube.com/user/FLAMESmr/ onde temos feito a

divulgação de mais obras, mas também temos partilhado entrevistas e

coberturas de eventos. Convidamo-vos a todos a visitar-nos e a seguir-

nos lá.

Também se iniciou uma nova rúbrica aqui na revista. Nela iremos

falar mais detalhadamente dos nossos parceiros. Decidimos fazê-lo

por ordem alfabética. Esperamos que gostem!

Boas leituras

“Ninguém sabe abandonar o seu passado como fazem as cobras com a pele” (in A morte não ouve o pianista – Afonso Cruz)

A Número 2

Page 4: Revista FLAMES Nº 2

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Rúbricas

Para mais informações contacta-nos para [email protected] REVISTA FLAMES 2—Propriedade: Mariana Oliveira e Roberta

Frontini (administradoras do blogue FLAMES—www.flamesmr.blogspot.pt). Colaboradores forçados a participar a custo zero:

Administradora do blogue Panóplia do Nada, Afonso Cruz, Ana Catarina Oliveira, Carina Rosa, Cristian Gomez, Diana Teixeira, Fernando

Alagoa, Isabel, Joanne Harris, João Bragança, José Barbosa, Lucie Mota, Marina Gonçalves, Paulo Freixinho, Sait Duru e Sílvia Almeida.

Os artigos desta edição seguem ou não as regras do novo Acordo Ortográfico consoante a vontade dos respectivos autores. A sua aplicação

não está uniformizada. Este é o nosso primeiro ensaio… Pedimos desculpa por alguma coisa que esteja menos bem! Esperamos melhorar

para o próximo número!

OS PONTOS NOS

I’S

Nesta rúbrica, um tema

específico é ―dissecado‖.

É A MINHA VEZ

Leitores do blogue FLAMES dão a sua opinião acerca

de um dos temas abordados no mesmo.

Queres participar no próximo número?

Envia um e-mail para

[email protected] e diz-nos sobre o que

gostarias de falar. Junta-te a nós!

A

BLOGOSFERA

NA 1ª PESSOA

Damos a voz a um Blogger

convidado.

VISTO À LUPA

Damos a conhecer uma personalidade que se destaca

na sua actividade profissional.

PONTOS DE VISTA

Diferentes profissionais dão a sua visão sobre um

mesmo tema.

DIREITOS DE

AUTOR

Autores convidados

respondem a uma mesma

pergunta.

NOVIDADES

As mais recentes novidades do mundo da literatura e

da música.

“Sabia que às vezes as pessoas tristes não gostavam que lhes perguntassem porque é que estavam tristes” (in O Rapaz do Pijama às riscas – John Boyne)

PARCEIROS

Conhece os nossos

parceiros

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Índice Os Pontos nos I’s …………………………………………………………………………………………….. 6

Crónica: de que livro gostas? …...…………………………………………………………………….. 8

É a Minha Vez ………………………………………………………………………………………………… 11

Filme ………………………………………………………………………………………………….. 12

Livro …………………………………………………………………………………………………... 14

Anime ………………………………………………………………………………………………… 16

Manga ………………………………………………………………………………………………… 18

Evento ………………………………………………………………………………………………... 20

Série …………………………………………………………………………………………………... 22

Direitos de Autor……………………………………………………………………………………………. 24

Visto à Lupa …………………………………………………………………………………………………… 30

Pontos de Vista ……………………………………………………………………………………………… 32

A Blogosfera na 1ª Pessoa ……………………………………………………………………………… 36

Palavras Cruzadas e Cuririosidades ………………………………………………………………. 39

Passatempo …………………………………………………………………………………………………… 42

Os Nossos Parceiros……………..………………………………………………………………………… 48

“Sabia que às vezes as pessoas tristes não gostavam que lhes perguntassem porque é que estavam tristes” (in O Rapaz do Pijama às riscas – John Boyne)

Page 6: Revista FLAMES Nº 2

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Os Pontos nos I’s - O que faz um Beta-Reader?

Ser Beta-Reader é uma das tarefas que mais prazer me dá e que aceito com gosto. Facilmente me vejo a fazê-lo toda a vida! Costumo ser bastante crítica, mas tento não mexer muito na história e no estilo pessoal do escritor. Quando um manuscrito me vem parar às mãos, o meu lema é “como posso ajudar esta pessoa a publicar esta obra?”. Na minha cabeça tenho sempre em mente que a pessoa TEM de o publicar. É uma forma de me motivar e dar o máximo. Mas... O que é um beta-reader? Um beta-reader, ou leitor beta, é uma pessoa que lê a versão "final" do manuscrito (para o escritor) mas antes de ser enviado ao editor. Por vezes, pode mandar mesmo uma versão inacabada, e já me aconteceu ajudar um escritor quando o processo ainda ia a meio, mas, nesse caso, a pessoa estará a fazer mais do que um trabalho de leitor beta. Um beta-reader corrige erros ortográficos (mas lembre-se que existem ferramentas próprias que devem ser usadas antes do documento ser enviado) avalia a acção, personagens, procura incongruências temporais, logísticas, etc. Não lê apenas a obra, mas tece comentários no sentido de apontar um caminho para a melhorar.

Sou escritor... Quantos beta-readers devo arranjar? Na minha opinião (e não passa disso) não muitos. Por vezes, less is more e mais vale 1 bom beta-reader do que 5 que lêem a obra só para poder dizer que fizeram de beta-reader sem darem um contributo significativo. Esta questão relaciona-se com a próxima… Que tipo de pessoa procurar? Isto é importante. Se escreve poesia (por exemplo) não faz sentido pedir a uma pessoa que não goste do estilo. Já fiz de beta-reader em livros eróticos e senti que o meu contributo para o escritor não era tão bom como seria no caso de ser um estilo que me agrade. Tente saber coisas sobre a pessoa. Não lhe peça um CV mas pergunte-lhe de que géneros gosta ou se tem uma conta no goodreads para avaliar as leituras que faz. Lembre-se que deve procurar pessoas com experiência – pergunte-lhes se têm alguma. Prefira pessoas que já fizeram de beta-reader em livros que já foram publicados. Por fim, pode apostar em alguém que tenha um blogue e que depois poderá falar na sua obra quando ela já estiver publicada. Peça sempre ao beta-reader para não mostrar o manuscrito a ninguém nem falar sobre ele. Isto é básico, mas nem toda a gente se lembra… Quanto tempo vai demorar a ler?Depende muito do livro e do leitor beta.

"Claro que, numa ditadura, a conversa de chacha é sempre segura." (in A Sétima Porta - Richard Zimler)

Page 7: Revista FLAMES Nº 2

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Lembre-se de lhe estabelecer um prazo, mas tenha em atenção o timing dos dois. Já comentei livros num dia e também já demorei meses. Negoceie um limite e tente que não seja ultrapassado. Vá mantendo contacto com o leitor beta - de X em X tempo mande uma mensagem ou um e-mail a perguntar como está a correr (sem pressionar).

Sou escritor e um beta-reader fez-me muitas críticas. Devo mudar consoante o que ele me diz? Depende. Uma vez um escritor enviou-me um documento com os comentários de um outro beta-reader e perguntou-me a minha opinião. Para além de eu não concordar com quase nada do que o leitor beta tinha feito, o mesmo defendia uma enorme reformulação da história. Esse não é um papel de beta-reader. O escritor cria a história. Se o beta-reader não ―gosta‖ do enredo, do final ou da personagem X, paciência. Não é esse o seu papel.

Respeite Lembre-se que está ali uma pessoa a despender voluntariamente do seu tempo para o ajudar. Já soube de casos de escritores a pedirem beta-readers e, passado uns dias, mandaram-lhes mensagens a dizer "ah, afinal já não preciso!". Isto é inadmissível. Veja o que a pessoa tem para dizer e os comentários que tece pois só o quer ajudar a melhorar. Leia com olhos de ler e reflicta no que lhe disse. Se pede a alguém para perder o seu tempo a ler o que escreveu, lembre-se de lhe agradecer (uma referência ou agradecimento no próprio livro é um gesto simpático que não custa nada).

Seja respeitado Já vi casos de beta-readers a fazerem comentários sarcásticos e depreciativos aos manuscritos dos escritores. Não é isso que se pretende. Por vezes, eu uso o humor com alguns autores, mas para isso é necessário uma certa confiança prévia. Não deixe que gozem consigo, com o seu trabalho nem permita que o tratem mal. Este artigo foi, originalmente, publicado no blogue ―O quinto editor‖ - escrito a 16 de Fevereiro de 2014 e publicado a 18 de Fevereiro de 2014 podem ver clicando no link—http://oquintoeditor.blogspot.pt/2014/02/o-que-pode-encontrar-num-beta-reader.html?spref=fb Aqui o texto encontra-se com alterações.

“(…) um pedido educado não era um pedido frouxo.” (in O Prazer da Leitura – Ricardo Adolfo)

Roberta Frontini

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Crónica:

De que livro gostas?

“A segunda coisa de que tenho mais medo é perder a razão e não voltar mais a mim – nunca mais” (in

A Sentinela – Richard Zimler)

Page 9: Revista FLAMES Nº 2

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Há três tipos de pessoas no mundo: as que compram livros que vêm em saquinhos que cheiram a pot pourri e oferecem saquetas de chá; as que apenas compram o livro se na primeira página houver indícios que alguém morreu ou está para morrer de maneira macabra; e as pessoas normais. Não que não seja apreciadora de chá, mas capas de gente quase a beijar-se à chuva fazem-me levantar questões sobre o mercado dos guarda chuvas e de pastas dentífricas. Como ser normal não é uma opção, enquadro-me orgulhosamente na segunda categoria. Caso, tal como eu, sejam ―deste tipo de gente‖ e isso levante dúvidas e exaltações perante a

sociedade que vos rodeia, criem uma história da vossa infância, alternativa e traumática, onde os vossos pais usavam donuts como pega-monstros e a vossa testa como parede. Automaticamente, torna-se perfeitamente aceitável gostar de sangue a jorrar pelas paredes.

Livros românticos são a vertente silenciosa e mais higiénica de ter 40 gatos, livros de fantasia são a antevisão de um futuro com problemas de coluna (nem Jesus Cristo precisou de tantos livros do tamanho das páginas amarelas para contar a história da sua vida), livros de auto ajuda ajudam o bolso de quem os escreveu e ensinam elementos fundamentais da vida como ―não se esqueçam de respirar‖, livros cómicos são a constatação que somos intelectualmente limitados e não percebemos a piada ou o autor não tem efectivamente piada e os livros do tipo policial são uma maneira subtil de planear a eventualidade da nossa

entidade patronal nos irritar e ser necessário tomar medidas que envolvam um saco do lixo e um rio. Todo o tipo de livros se adequa a um tipo de pessoa e altura da nossa vida, mas é impossível não fazer um plano mental de alguém através do que está na sua mesinha de cabeceira. Se o seu amigo tem o Hannibal ao lado de livros de culinária, se calhar é melhor não pernoitar nessa casa, por outro lado se a sua namorada tiver acabado de ler toda a colecção do ―Íamo-nos beijando mas eu gosto é de te sentir a arfar‖ e agora está a ler o ultimo livro sobre serial killers de um autor Sueco, ela não só vai terminar a relação, como viu as mensagens da Maria Tatiana e o teu corpo vai desaparecer misteriosamente.

Hoje em dia, com tantas séries e

filmes, por vezes as pessoas esquecem-se de se perder num bom livro. O cheiro de páginas nunca antes esfolheadas e a sensação de sermos o actor e realizador daquele filme. Os livros são bons professores, companheiros e bases para copo. Eu sou das que aprecia mentes perturbadas e longos passeios à beira mar. Falta saber o que está na tua cabeceira ao adormecer.

Começámos a seguir o trabalho

desta blogger quando criámos

o FLAMES. Prefere manter o

anonimato apesar de já termos

estado as 3 juntas numa noite

animada!

Neste momento escreve para:

http://

panopliadenada.blogspot.pt/

Page 10: Revista FLAMES Nº 2

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"Há sempre perigo em conhecermos os nossos amigos" (in conto O Foguete de lágrimas - Oscar Wilde)

Page 11: Revista FLAMES Nº 2

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É A MINHA VEZ

Nesta rúbrica, leitores do

blogue FLAMES dão a sua

opinião acerca de um dos

temas abordados no mesmo.

Queres participar no próximo

número?

Envia um e-mail para

[email protected]

e diz-nos sobre o que gostarias de falar.

Junta-te a nós!

"Há sempre perigo em conhecermos os nossos amigos" (in conto O Foguete de lágrimas - Oscar Wilde)

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Filme

1. Tira plástica revestida com uma emulsão sensível à luz, e na qual se registam as imagens em fotografia e em cinematografia. = PELÍCULA

2. Documento ou obra cinematográfica. = FITA, PELÍCULA

(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Page 13: Revista FLAMES Nº 2

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Do riso às lágrimas...

De vez em quando aparece um filme

que nos arrebata e nos deixa com um

misto de sentimentos. Um grande

filme que me cativou a atenção de

início ao fim foi o ―50-50‖. A história

desta comédia dramática centra-se em

Adam, um homem normal de 27 anos

que descobre que tem cancro,

interpretado por Joseph Gordon-

Levitt. Durante o filme, podemos

acompanhar a reviravolta completa da

sua vida e a maneira como Adam e

todos os que o rodeiam lidam com o

facto de ele ter cancro e com a ideia de

que ele pode não sobreviver.

No geral, adorei o filme (como

não havia de adorar?) pois ficamos

com uma perspectiva de como é na

realidade ter uma doença que tira

inúmeras vidas, mas que devemos

encarar com esperança. Apaixonei-me

pela forma como os actores se

entregaram tanto às personagens e de

como as suas reações se assemelham

tanto à vida real. Não tenho quaisquer

pontos negativos a referir, pois apesar

de ser um assunto tão delicado, foi

possível ver momentos de comédia ao

longo do filme.

É um filme que nos faz

reflectir em como a vida é

imprevisível e em como uma

situação pode acontecer a toda a

gente, mesmo com todos os cuidados

no dia-a-dia.

Temos também uma situação em que

um amigo de Adam morre com

cancro. Após isso, Adam recebe a

notícia de que vai ser submetido a

uma operação de risco e tem um

momento, o único momento do filme,

em que ele finalmente liberta os

sentimentos engarrafados e grita com

o seu melhor amigo. É pessoalmente o

meu momento favorito, pois mostra

finalmente que tem medo e que

precisa de apoio. É uma cena muito

bem executada, pois relacionamo-nos

com a personagem e sentimos medo

por ele, e o público chega à conclusão

de que o filme pode ter um final em

que a personagem principal morre.

Deixa a lágrima no olho, proporciona

umas risadas e ainda uns suspiros pelo

romance que Adam desenvolve com a

sua psicanalista.

É a imprevisibilidade do filme

que o torna tão único e que deixa a

expectativa no ar e que nos faz querer

ver até ao fim. Recomendo o filme a

todos: miúdos e graúdos!

Diana Teixeira

Tem apenas 16 anos

mas é a prova viva de

que o cinema é para

todas as idades. Afirma

que escrever não é o

seu forte

mas não

resiste a

um bom

filme.

Page 14: Revista FLAMES Nº 2

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Livro

1. Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas.

2. Obra organizada em páginas, manuscrita, impressa ou digital (ex.: livro escolar, livro infantil, livro técnico).

(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Page 15: Revista FLAMES Nº 2

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Quando um livro na estante

salta.. à vista!

―Visto do Céu‖ de Alice Sebold

Este livro captou a minha atenção há

cerca de 10 anos, quando o vi na

estante de um supermercado.

Certamente pela capa em primeiro

lugar, e depois pelo título. Nunca tinha

lido um livro deste género, e lembro-

me de ter ficado simultaneamente

curiosa, fascinada, intrigada e um

bocadinho perturbada. Acontece que

este é o único livro, até ao momento,

que li duas vezes. Por norma, não

gosto de ler duas vezes o mesmo livro,

porque considero interessantes os

sentimentos, as sensações e a

percepção que temos na primeira

leitura que fazemos. Sem pré-

conceitos, sem pré-ideias, sem saber o

que vem na página seguinte, sem

conhecer o fim. Acho que a primeira

leitura é mais natural e, por isso, evito

ler de novo qualquer livro. Mas este é

um livro diferente. Li-o duas vezes e

sempre que olho para ele, tenho

vontade de o ler de novo. Talvez por

ter esquecido alguns (ou muitos)

pormenores. Talvez porque me

marcou e o que ficou foi aquela

lembrança de que o adorei. De que o

achei magnificamente bem escrito,

bem construído. Original. Diferente.

Criativo. Este é um dos livros que

marcou a minha adolescência e que

me chama sempre a atenção, quando

passo os olhos pela minha estante.

Tenho de olhar sempre para ele.

Esta história fala de Susie Salmon,

uma rapariga de 14 anos, que observa

tudo à sua volta, sempre com um olhar

curioso, vivo e inquieto. Vê a família,

os colegas de escola, a sua cidade…do

céu. Susie foi assassinada quando

tinha quatorze anos. Ela observa tudo:

o assassino, as pistas por ele

escondidas, as investigações, a

procura incessante dos familiares pela

verdade e por ela própria…sempre

com um olhar (e um discurso) doce e

terno, desejando que a família retome

o caminho serenamente.

Geralmente, aprecio histórias que,

mesmo fictícias, podem ser bem reais.

Que me façam reflectir. Que me façam

pensar e analisar as situações. Que me

modifiquem. Esta história reúne

características de situações reais,

como o desaparecimento seguido do

assassinato cruel de uma jovem e

posterior investigação do caso,

misturando-as e doseando-as

subtilmente e extraordinariamente

com dados imaginados e com um

universo criado e pensado pela

escritora, através de uma personagem

que, de tão doce e de tão querida, nos

marca e nos faz cont in ua r

compulsivamente a leitura (mesmo

aqueles que, como eu, preferem

histórias verdadeiras às imaginadas e

fantásticas).

Lucie Mota

A leitura é um

dos seus hobbies

favoritos, mas os

animais e as

plantas são as

suas verdadeiras

paixões!

Page 16: Revista FLAMES Nº 2

16

Anime

1. Género de desenhos animados de origem japonesa.

(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Page 17: Revista FLAMES Nº 2

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Do ringue para o mundo!

―Hajime no Ippo New Challenger‖ é o anime sobre o qual quero falar pois tenho uma preferência por animes desportivos. De entre os vários que existem, elegi este em particular porque esta história contém muitos dos elementos que estão presentes na maioria dos animes sobre desporto: humor, amizade, emoção, tensão, esperança e acção. A história consiste na continuação da primeira temporada do anime ―Hajime no Ippo‖. N e s t a s e g u n d a t e m p o r a d a acompanhamos Makanouchi Ippo e os seus amigos - Aoki, Kimura e Mamouru Takamura – a treinar para conquistar o título mundial de boxe na categoria de pesos júnior médio, sempre com a companhia do treinador, Kamogawa. Contudo, os seus velhos rivais também pretendem conquistar o título e dificultar-lhes a vida. Há, ainda, o aparecimento de personagens novas e de outras conhecidas, tais como Mashiba e a namorada de Makanouchi Ippo - Kumi. Se há algo que admiro nos animes sobre desporto é o respeito que têm para com os países que deram origem aos expoentes máximos de certos desportos. No caso do anime ―Oliver e Benji‖, sendo uma história com o futebol como pano de fundo o país em destaque era o Brasil. Aqui, em ― H a j i m e n o I p p o ‖ , t o d o o reconhecimento é canalizado para o México, um dos países mais emblemáticos do Boxe que durante décadas surpreendeu o mundo com alguns dos melhores atletas de sempre.

Embora Makanouchi Ippo tenha um papel mais de espectador do que protagonista neste temporada, temos a oportunidade de observar o seu amadurecimento não só como desportista mas também emocional. Aqui ele tem a oportunidade de aprender as responsabilidades que o título de campeão acarreta e também perceber como deve agir sempre que for confrontado com um desafio. Em comparação com a primeira temporada esta segunda tem um ritmo mais rápido e a banda sonora, repleta de sons com origens no Rock and Roll, é perfeita para qualquer pessoa que g o s t e d e p r a t i c a r d e s p o r t o acompanhada por uma boa batida. Para os fãs do desporto e do boxe em particular, este é um anime perfeito pois acredito que facilmente conseguirão identificar-se com uma ou várias personagens. Neste caso, recomendo o anime em detrimento do manga, uma vez que este tem mais de 800 volumes publicados….

Cristian Gomez

É chileno e reside

em Antofagasta.

Desde há vários

anos que os Animes

fazem parte

da sua lista de

hobbies.

Page 18: Revista FLAMES Nº 2

18

mANGA

1. Género de banda desenhada de origem japonesa.

(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Page 19: Revista FLAMES Nº 2

19

Uma história no fio da espada... Desde há muitos anos que gosto de histórias de Samurais, de toda a mística que os envolve e das regras que seguem e a forma como veem a vida. Assim, ―Bleach‖ cativou-me à primeira vista pois é uma história sobre Samurais, mais especi f icamente sobre o protagonista Ichigo Kurosaki. Há quem goste de comparar este manga com ―Naruto‖ mas a verdade é que as duas histórias se passam em realidades completamente diferentes. O personagem principal de ―Bleach‖ é um adolescente samurai super poderoso que tem como missão proteger o mundo de espíritos maléficos e guiar almas que andem por este mundo para que estas encontrem o seu caminho para a outra vida, ou seja, é um Shinigami. Apesar de o manga ter muitos volumes, várias dezenas, não deixa de ser menos interessante por isso pois a partir do momento em que ficamos agarrados à história as páginas passam a voar (esta é uma das v a n t a g e n s d o s m a n g a s , p o i s normalmente são de uma leitura muito rápida). O que mais gosto em ―Bleach‖ são os seus personagens, com personalidades fortes e cativantes e o sentido de humor que muitas vezes surge no manga (não tão constante como por exemplo em ―Soul Eater‖ mas mesmo assim presente). As cenas de luta são espetaculares e deixam o leitor apreensivo sobre o seu desfecho. Mas há um pormenor de que não gosto e que só surgiu ao fim de alguns volumes: o criador do manga, Tite Kubo, a determinada altura começa a criar muitos personagens novos e esquece-se um pouco dos principais. O problema com os personagens novos

está precisamente na pouca importância que têm para o desenvolver da história e às vezes algumas passagens do manga tornam-se desnecessárias. A mesma história poderia ser contada com menos volumes se o foco estivesse sempre em quem realmente interessa. Mas pormenores menos agradáveis à parte, no geral recomendo ―Bleach‖ aos fãs de mangas que gostem de histórias com muita ação, com situações dramáticas e com humor. Não é das histórias mais profundas e complexas que já li, mas consegue entreter-nos durante um bom bocado, ou melhor, um longo bocado! Pois se estão à espera de entrar nesta história e saírem dela rapidamente é melhor mudarem de ideias, pois ―Bleach‖ é um manga longo que vos tomará algum tempo. Contudo, como se costuma dizer: quem corre por gosto não cansa!

Sait Duru

É um turco apaixonado por

tecnologia mas que não

dispensa um bom manga nos

seus tempos livres.

Page 20: Revista FLAMES Nº 2

20

Evento

1. Acontecimento; sucesso. 2. Êxito.

(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Page 21: Revista FLAMES Nº 2

21

Cada experiência é única!

Uma experiência em voluntariado nunca consegue ser igual em lado algum mesmo que seja dentro do mesmo "sistema", digamos. O que eu vivo aqui é diferente daquilo que vivo ali, é certo. Por isso as experiências são únicas, sempre. Já havia feito uma coisa parecida em 2012 no festival Paredes de Coura. Mas o Fusing foi diferente, foi especial. Talvez por ter feito voluntariado junto de uma equipa fantástica e com pessoas que já conhecia da faculdade fez com que a experiência tivesse sido mais marcante, mas quando me recordo como tudo aconteceu lembro sempre de um todo e não de alguém: acho que senti, como há muito não sentia, um verdadeiro espírito de equipa e de força. Mesmo quando as coisas pareciam querer andar para trás, havia sempre um "capricha!" ou do Diogo ou do Carlos que nos faziam acreditar sempre que nada nos vencia. Se calhar o ambiente era propício a isto: a Figueira é uma cidade à qual vou voltar com certeza porque foi lá que senti que era naquela área (comunicação) que queria trabalhar para o resto da minha vida e era com aquelas pessoas (mesmo não estando lá todas) que quero estar todos os dias, sempre que puder. O festival é único. Para o ano será

diferente, com certeza. Mas de uma coisa estou certo: será feito com e de paixão, amor e vontade. Lá está, talvez o facto de ter ido com um grupo que já conhecia tenha adensado a experiência Fusing 2014 mas tenho a certeza de que se fosse sozinho iria ter encontrado uma família. Encontrei, por fim, a minha praia privada, a melhor de todas. Saudades Fusing. Saudades Figueira da Foz. Saudades praia privada.

João Bragança

Para além de ser uma

das pessoas mais

divertidas à face do

planeta, o João é

multifacetado.

Estudou ciências da

comunicação no Porto

mas é também DJ.

Não há vídeo que ele

não consiga editar de

forma exemplar.

Page 22: Revista FLAMES Nº 2

22

Série

1. Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, geralmente difundidos com intervalos regulares.

(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Page 23: Revista FLAMES Nº 2

23

O poder é sujo…

A série de que escolhi falar é a conhecida produção ―House of

Cards‖.

A dose adequada de intriga e drama, gerida ao mais alto

nível social e político faz-nos pensar duas vezes antes de

sonhar em lá chegar. Francis e Claire Underwood são sem dúvida

alguma o casal mais frio que alguma vez conheci. O Poder é o fermento

das suas vidas independentemente da forma como o conseguem. Vale

tudo para o conquistar, mesmo que tenham que espezinhar amigos,

colegas, companheiros e nem mesmo o Presidente Norte-Americano

está imune aos seus estratagemas.

A história é contada de uma forma pouco comum. Francis confia

ao espectador muito do que lhe vai na cabeça, fazendo-o cúmplice dos

seus pensamentos e esquemas. Fascinante é a forma mais adequada de

qualificar o facto de todo o enredo se desenrolar da forma como

Francis prevê parecendo que toda a gente é facilmente manipulada por

ele e pela sua mulher. Perder é a palavra que os Underwood mal

conhecem e mesmo quando parece que algo vai correr mal, acabam

por atingir os seus objectivos.

Interessante? Intrigante? Aproveitem para ver porque de certeza

que não se irão arrepender. Teria muito mais para contar, mas a minha

intenção não é a de contar a história, isso fica para os actores. Cabe-vos

a vocês assistir e julgar...

José Barbosa

Tem um mestrado em Eng.

Electrónica e Telecomunicações e

actualmente está a tirar uma pós—

graduação em Tecnologias de

Informação e Comunicação para

Cloud e DataCenter. Contudo,

consegue arranjar sempre tempo

para acompanhar uma boa série.

Page 24: Revista FLAMES Nº 2

24

“(…) a poesia serve para nos abrir portas de mundos desconhecidos e internos.” (in À procura de um

lugar – Fátima Marinho)

DIREITOS DE

AUTOR "Damos a voz a quem de direito: a autores que

partilham connosco a sua opinião sobre um tema

proposto"

Page 25: Revista FLAMES Nº 2

25

"Os adultos seguem caminhos. As crianças exploram"(in O Oceano no fim do caminho - Neil Gaiman)

TEMA 2

DECIDE QUAL O TEMA DOS

SEUS LIVROS TENDO EM

CONTA O SEU GOSTO

PESSOAL OU OS SEUS

LEITORES E OS ASSUNTOS

QUE "ESTÃO NA MODA"

INFLUENCIAM O

RESULTADO FINAL DO SEU

TRABALHO?

Page 26: Revista FLAMES Nº 2

26

Os meus temas chegam de

muitos lados, de livros, de

histórias que ouvi ou vivi, da

arte, do acaso, mas a sua escolha

é interior, é uma vontade de

comunicar aquilo que acho

importante, tanto no que

respeita ao conteúdo quanto à

estética. Escrever é, para mim,

uma forma de partilha, por isso,

penso nos leitores, e tento ser

eficaz no modo como comunico

aquilo que pretendo dizer, mas

não escolho o tema conforme a

vontade deste ou daquele leitor

ou do seu conjunto. Nem isso

faria sentido para mim, pois

limitaria a honestidade com que

tento escrever.

Não sei muito bem o que é

um tema da moda, mas acontece

que não somos estanques ao que

se passa à nossa volta e é muito

n a t u r a l q u e s e j a m o s

impregnados - e ainda bem -

pelo mundo que nos rodeia, pela

sociedade, pelos seus problemas,

que hoje não se limitam a uma

esfera local, mas a um espaço

cada vez mais vasto, mais

universal. Os muros que se

constroem a muitos milhares de

quilómetros devem ofender-nos

como se fossem construídos no

nosso bairro e as vidas de quem

habita nos antípodas não devem

valer menos só porque são

pessoas que morrem longe.

Afonso Cruz

Afonso Cruz nasceu em 1971 e é

actualmente um dos mais conceituados

escritores portugueses. É autor de várias

obras, entre elas: “Os Livros que

Devoraram o Meu Pai”, “Jesus Cristo

Bebia Cerveja” e “Para Onde Vão os

Guarda-Chuvas”.

Page 27: Revista FLAMES Nº 2

27

Não me guio por modas. Não

conseguiria escrever apenas

aquilo que os leitores gostam ou

o que mais vende. Tenho de

escrever aquilo que gosto, do

modo como gosto, pelo que é o

meu gosto pessoal e a forma

como vejo o mundo que dita

a q u i l o q u e e s c r e v o ,

independentemente de ser algo

banal ou não, vulgar ou não, ou

que afaste os leitores. Acima de

tudo, escrevo para mim, pelo

prazer que tenho em deitar para

fora o que sinto cá dentro. É

óbvio que quero e desejo que

amem aquilo que escrevo como

eu amo, mas se não o conseguir,

não vou seguir um padrão, nem

escrever aquilo que os leitores

querem ler, quando eu não

acredito nessas mesmas ideias.

E aqui entra o famoso ditado ―se

eu não gostar de mim (e daquilo

que faço) quem gostará?‖. Já me

disseram que gosto de escrever

sobre o feio, sobre assuntos

controversos que nem sempre

agradam aos leitores e que tenho

p o r h á b i t o c a ra c te r i za r

personagens difíceis de serem

amados. Mas só consigo escrever

assim, com histórias e

personagens imperfeitos. Só

assim posso tornar as minhas

histórias reais e credíveis. E

tornando-as credíveis, acredito

que os leitores se irão rever

nelas. Isso pode ser positivo ou

negativo. O que pretendo não é

apenas fazer ressaltar emoções

positivas, porque a vida é mais

do que isso, mas sim fazer vibrar

uma obra nas mãos de um leitor,

causar-lhe emoções, sim,

quaisquer que sejam.

Carina Rosa

Carina Rosa nasceu em 1986 e em tempos

foi atleta profissional. Desde 2012 que se

rendeu aos encantos da escrita, e já

publicou as obras: “O Intruso”, “As

Gotas de Um Beijo” e “A Sombra de

Um Passado”.

Page 28: Revista FLAMES Nº 2

28

Até à data publiquei apenas

obras de ficção científica, mas

tenho no prelo um texto que

enquadraria no género crónica

de costumes.

Dividirei assim a minha resposta

em duas partes:

Escrevo ficção porque faz parte

da minha genética. As gentes da

minha época não tinham ao seu

dispor a parafernália electrónica

do presente. Cresceram ao sabor

da imaginação dos grandes

clássicos da ficção – fábrica de

s o n h a d o r e s - , g é n e r o

i n c o n t o r n á v e l q u e t e m

conquistado gerações.

A escrita que se debruça sobre os

aspectos da vida, nasce da

o b s e r v a ç ã o c r í t i c a q u e

caracteriza o escritor e o seu

trabalho é forçosamente

influenciado pelo contexto social

onde de insere. Somos as nossas

memórias e elas exercerão para

sempre a sua influência sobre

nós, mas o processo criativo é

possessivo, pelo que, embora os

leitores mereçam o meu

respeito, esforço-me por não

deixar que me influenciem.

Quero que me leiam é certo, mas

escrevo de dentro para fora, isto

é, transmito a mensagem que

idealizo e sinto, ou quero que o

leitor questione. O contrário

transformaria o escritor num

vendedor de palavras.

Fernando Alagoa

Fernando Alagoa nasceu em 1965. O seu

forte gosto pelo Turismo e pelo nosso país

estão bem patentes nas suas obras.

É autor de “Os Senhores do Universo e

o Milagre de Fátima” e ―Os Senhores

do Universo e a Princesa Demónio”.

Page 29: Revista FLAMES Nº 2

29

I find that, although I value

my readers very much, I can't

take their opinions into

account when I'm writing, or

even planning, the next novel.

For a start, their opinions are

so different and varied that I

couldn't possibly reconcile

them all; and secondly,

because when Im writing, I

can only be true to one person

- myself.

This is a hard enough task,

without having to try and be

true to the needs of thousands

of other people...

Apesar de eu valorizar muito

os meus leitores, não posso

ter em consideração as suas

opiniões quando estou a

escrever ou mesmo a planear

o meu próximo livro.

Em primeiro lugar, as suas

opiniões são tão diferentes e

variadas que eu não

conseguiria conciliá-las todas;

e em segundo lugar porque,

quando estou a escrever,

posso ser apenas verdadeira

com uma pessoa - eu mesma.

Esta já é uma tarefa bastante

difícil sem termos que tentar

ser fiéis às necessidades de

milhares de outras pessoas...

Joanne Harris

Joanne Harris é uma escritora britânica

mundialmente conhecida.

Nascida em 1964, é autora de inúmeros

livros tais como: “Chocolate”, “Vinho

Mágico” ou “Cinco Quartos de

Laranja”.

Page 30: Revista FLAMES Nº 2

30

Visto à Lup

Aquele que ficou conhecido entre o grande público como um dos maiores

actores de comédia de sempre teve, contudo, algumas das suas melhores

prestações em filmes dramáticos. Um actor soberbo, um profissional de

excelência e um ser humano admirado e respeitado, decidiu deixar o mundo e

aqueles que o admiravam de uma forma trágica e inesperada.

No entanto, os mitos não morrem e a memória de Robin Williams perdurará

por muitos e longos anos.

Agora é o momento de recordar uma carreira recheada de sucessos e uma

vida plena de momentos inesquecíveis e

situações curiosas!

a

- Nascido nos EUA em 1951, sempre foi uma criança tímida.

Apenas conseguiu ultrapassar a sua timidez quando, durante

os seus anos da adolescência, entrou para o grupo de drama

da sua escola.

- Foi colega, na escola de teatro, de Christopher Reeve, o

famoso actor que interpretou o papel de Super-Homem no

cinema. Depois deste falecer em 2004 e de a sua mulher

também morrer em 2006, Robin adoptou o filho de

ambos, Will, e criou-o como se fosse o seu próprio filho.

- Em 1992 dobrou a voz do inesquecível Génio, do

Filme de animação da Disney ―Aladdin‖.

Page 31: Revista FLAMES Nº 2

31

- Apaixonado por andar de bicicleta, chegou a treinar

algumas vezes com o ciclista mais famoso de todos os

tempos - Lance Armstrong.

- Como grande fã de videojogos que era, deu à sua filha

o nome de Zelda, em homenagem ao seu jogo

preferido - ―The Legend of Zelda‖.

- A sua capacidade de improviso era tão

impressionante que durante as filmagens do filme

―Mork & Mindy‖ (1978) estava sempre a fugir ao guião.

A partir de certa altura, os produtores do filme

deixaram de lhe dar falas, simplesmente indicando no

guião quais as partes em que o actor entrava.

- Depois de vencer o Óscar de melhor actor secundário

pelo filme ―O Bom Rebelde‖, Robin mandou fazer uma

miniatura da estatueta e enviou-a ao seu dobrador na

Alemanha acompanhada pela seguinte mensagem:

―Obrigado por me tornar famoso na Alemanha.‖

- Ao longo da sua surpreendente carreira,

participou em mais de 70 filmes e foi galardoado

com mais de 60 prémios.

“Oh Captain! My Captain!”

Page 32: Revista FLAMES Nº 2

32

Pontos de Vista Pontos de Vista

Page 33: Revista FLAMES Nº 2

33

―Apesar da conjuntura atual não ser a mais favorável, o que nos

leva a olhar para o futuro com bastante preocupação, eu

acredito que daqui a 15 anos continuará a existir em Portugal

pessoas apaixonadas pela literatura, pelo teatro, pela música,

pelo cinema, pelas artes nas suas mais diversas configurações…

Enfim, acredito que haverá pessoas que continuarão a lutar

pelo desenvolvimento cultural do país, apesar dos nossos

governantes e do sistema educativo não valorizar esta área

como sendo essencial para o desenvolvimento pessoal e

coletivo.‖

Ana Catarina Oliveira tem 24 anos e um Mestrado em Ensino

do 1.º e do 2º Ciclo do Ensino Básico. É Voluntária numa

associação juvenil, onde é encenadora de teatro de grupos infantis e juvenis desde 2009.

Como imaginas o panorama cultural português daqui a 15 anos

Page 34: Revista FLAMES Nº 2

34

―Actualmente os telespectadores dão mais importância aos

programas de entretenimento, são estes que conseguem ter um

maior nível de audiência. Tirando os canais que só são

dedicados à cultura, no geral, a oferta de programas culturais é

pequena e fora do horário nobre, também porque a maioria dos

telespectadores não procuram muito esse tipo de conteúdo

televisivo e a televisão tem que formatar os conteúdos

consoante o que a sociedade exige ver. Eu sou fundadora do

canal URATE'tv, um canal de uma associação que foi criado

com o intuito de dar toda a informação cultural mas com vídeos

curtos, divertidos, recorrendo ao humor e este será

futuramente o formato cultural mais procurado. O ideal para

captar a atenção dos telespectador é optar por juntar a cultura

com o entretenimento para que a informação não se torne

"pesada".

Marina Gonçalves tem 22 anos e é finalista do curso

de Comunicação Social na Escola Superior de

Educação de Coimbra. Em 2012 e 2013 teve uma

rúbrica de entretenimento na Azemeisfm. Também

em 2013 fundou o canal URATE'tv, no qual exerce

a i n d a f u n ç õ e s d e pivot,

câmara e produção. No presente ano

colaborou com a tvAAC como operadora de câmara.

Como imaginas o panorama cultural português daqui a 15 anos

Page 35: Revista FLAMES Nº 2

35

―Imagino um panorama florescente. Acredito que,

não importam que crises ou tempos arduos possam

vir, acredito na regeneracao e no poder de criação.

Qualquer crise gera criação e estimula os seus meios

de expressão. A cultura em Portugal tem uma expressão

forte mas por vezes discreta, encolhemo-nos perante o que

fazemos ao invés de nos orgulharmos profundamente pelo

que de tão raro possuimos. A cultura portuguesa é uma

espécie de irmã deserdada, cujo dote é banido

repetidamente, considerada não fundamental, apesar disso

sempre encontra novos mecanismos de sobrevivência e

expansão, o que me alegra porque nos enche de futuro.

Não poderia, aliás, ser de outro jeito uma vez que a cultura

que somos é o que nos distingue e dá identidade. Enquanto

formos um povo, seremos fazedores de uma cultura que ela

mesma, em simultâneo, nos constrói.‖

Sílvia Almeida tem 30 anos e é uma actriz

portuguesa formada pela Escola Superior de Teatro e

Cinema. Começou a sua carreira profissional em

2004 e dos vários trabalhos em teatro, cinema e TV

destacam-se: Teatro Nacional D.Maria II, Lisboa e

Porto, Teatro o Bando, Companhia Zecura Ura,

Hotel Medea, SouthbankCentre, Londres e Brasil.

Participou, ainda, nas longas metragens: ―Funeral a

Chuva‖, ―Olivia‖ entre outras.

Como imaginas o panorama cultural português daqui a 15 anos

Page 36: Revista FLAMES Nº 2

36

A Blogosfera

Na 1ª pessoa!

Page 37: Revista FLAMES Nº 2

37

Os blogues... como

promotores de

Cultura!

Confesso que quando o FLAMES me

lançou este desafio fiquei insegura. É

uma temática com extrema

importância e, não sei se, a minha

experiência enquanto

administradora de um blogue e

leitora serão suficientes para fazer

jus ao tema.

Sou uma assídua leitora de inúmeros

blogues. Sigo mais atentamente os

relacionados com literatura. Não

fosse eu uma bloguista que se

dedica à sua

paixão pelos livros.

Tenho um carinho

muito especial por

música, cinema e

teatro e, como tal,

gosto de estar sempre informada

das novidades. Mais do que ver

programas de tv sobre estas

temáticas, ler revistas ou jornais, a

forma que escolho para estar

atualizada são os blogues. Para mim,

a leitura diária de que não prescindo.

Na minha opinião, os blogues são de

extrema importância para a cultura

em Portugal. São, na maioria,

espaços livres de censura,

diversificados, onde prevalece a

opinião espontânea de quem os

mantém. Acima de tudo, são projetos

que deixam transparecer a paixão

pela cultura e pela escrita.

A relação de proximidade que é

estabelecida entre blogger e leitor, é

outro factor importante. São

partilhados gostos e opiniões de

forma instantânea e fácil. O leitor

encontra do outro lado uma pessoa

idêntica a si e não alguém

inacessível. O

blogger poderá ser

visto como aquele

amigo a quem

pedimos uma

opinião sincera

sobre um

determinado livro, música, filme ou

concerto.

Os novos autores, criadores, artistas,

veem nos blogues uma porta aberta e

de confiança para dar a conhecer os

seus trabalhos.

Os blogues são de

extrema importância

para a cultura em

Portugal.

Page 38: Revista FLAMES Nº 2

38

Sabem que é um meio eficaz de se

darem a conhecer e, também, a forma

mais rápida de conseguirem um

feedback sincero do seu público.

Os blogues ainda são vistos como o

parente pobre da comunicação. A sua

influência é menosprezada

relativamente a outros meios de

comunicação, o que no meu ver é um

erro. É claro que existem exceções e

há quem acredite na importância dos

blogues como promotores de

informação e opinião.

Sou suspeita para dizer isto mas, se

procuro novos projetos, críticas

sinceras e acessíveis, novidades em

primeira mão, originalidade e paixão,

só nos blogues o vou encontrar.

Porque a grande verdade é que os

blogues, directa ou indirectamente,

influenciam o que se lê, a música que

se ouve, o filme que se vê, o concerto

que não se perde e a exposição à qual

não se falta.

mantadehistorias.blogspot.com

Os novos autores,

criadores, artistas,

veem nos blogues

uma porta aberta e

de confiança para

dar a conhecer os

seus trabalhos.

Isabel, de seu nome. Uma madeirense de

gema, que adora um bom bolo do caco

quentinho com manteiga d'alho. Prefere os

dias frios e chuvosos pois adora a roupa de

inverno. É viciada em fotografia e faz-se

sempre acompanhar da sua máquina

fotográfica. O que não pode faltar em sua

casa: livros e chocolate (o consolo da alma).

O Manta de Histórias é o menino dos seus

olhos, o seu orgulho.

Page 39: Revista FLAMES Nº 2

39

Palavras Cruzadas FLAMES (Soluções na página 42)

Por: Paulo Freixinho

HORIZONTAIS:

1- Cantora neozelandesa que idealizou a banda sonora do filme "Hunger Games: The Mockingjay Part 1".

3- António (…), músico que lançou o CD ‘Rua da Emenda’.

6- (…) Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara, o carismático vocalista dos Queen (1946-1991).

7- (…) FLAMES, rubrica dedicada aos vídeos com recomendações de livros.

8- (…) Matsuzaki, protagonista do anime ‘Kokuriko-zaka kara’.

10- ‘(…) Traído’, romance Susana Esteves Nunes, livro oferecido no 128.º Passatempo do FLAMES.

VERTICAIS:

1- Álbum gravado ao vivo de Sérgio Godinho (2014).

2- Manga que relata a história de uma aldeia japonesa cujos habitantes ficam obcecados por espirais.

4- (…) Readers, as administradores do FLAMES são-no.

5- País onde decorre a série ‘Águila Roja’ (Águia Vermelha).

9- Novo volume da Enciclopédia da Estória Universal, de Afonso Cruz (2014).

Paulo Freixinho nasceu em Lisboa em 1968 e foi aos 14 anos que se apaixonou pelas

Palavras Cruzadas. Editou a sua primeira revista, a ―Jogos Cruzados‖, em 1990 e

actualmente elabora Palavras Cruzadas para publicações como o ―Público‖, o ―Jornal

de Notícias‖ e a revista ―Caras‖. É autor do livro ―Palavras Cruzadas com Literatura‖ e

toca baixo na banda ―Bon Sauvage‖.

1

2

3

4 5

6

7

8 9

10

Page 40: Revista FLAMES Nº 2

40

Filmes, Livros, Animes, Mangas...

Séries...

Curiosidades Eventos, Entretenimento, Espectáculos

A música “Over the Rainbow” quase foi

retirada do musical “O Mágico de Oz”,

pois os produtores acreditavam que era

muito melancólica para ser tocada logo

no início do filme.

O livro ―As 50 Sombras de

Grey‖ foi o mais lido de

sempre em Inglaterra.

O anime Speed Racer Foi o primeiro anime a ter sucesso no ocidente.

Conhecem o Anime “Os Cavaleiros do

Zodíaco”? Pois bem, no Japão ele não

teve muito sucesso! Os Mangas venderam

9 vezes menos do que o “Dragon Ball”

“Mas aqueles que nos mandaram tanta morte calcularam mal. Subestimaram a nossa fome de vida” (in O cerco de Leninegrado – Michael Jones)

Page 41: Revista FLAMES Nº 2

41

O tour de France é a maior competição de ciclismo do mundo. É realizado desde 1903, e percorre 3 mil quilômetros. O evento é transmitido em cerca de 188 países.

Uma das cadelas mais famosas do mundo

é protagonista de uma série: é a

fantástica Lassie.

“Mas aqueles que nos mandaram tanta morte calcularam mal. Subestimaram a nossa fome de vida” (in O cerco de Leninegrado – Michael Jones)

Page 42: Revista FLAMES Nº 2

42

Para ganhares estes marcadores só tens que enviar um e-

mai l* com o assunto “Passatempo” para

[email protected] com os seguintes dados:

Nome completo

Nome de seguidor e local por onde nos segues (Ex. Página

Facebook, Youtube, etc.)

Inscrições até ao dia 31 de Janeiro!

* L i m i t e d e u m a i n s c r i ç ã o p o r p e s s o a .

Vencedor sorteado pelo random.org

P.a.s.s.a.t.e.m.p.o.

SOLUÇÕES DAS PALAVRAS CRUZADAS

1

L O R D E2

U I3

Z A M B U J O

U E4

B5

E

M6

F R E D D I E S

A D T P

K A7

C A N A L8

U9

M I D N

A E10

C A M I N H O

R A

Page 43: Revista FLAMES Nº 2

43

Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo

Passatempo

Passatempo

Passatempo

Passatempo

Passatempo

Passatempo

Passatempo

Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo Pass

atem

po

Pass

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Pass

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po

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po

Pass

atem

po

Pass

atem

po

O vencedor irá receber uns marcadores similares a este...as cores podem ser diferentes...

Page 44: Revista FLAMES Nº 2

44

Um romance histórico

que representa com

rigor os factos

ocorridos neste tão

importante período da

nossa História,

enlaçado numa

maravilhosa narrativa

cheia de suspense.

Uma história empolgante

que nos transporta para

Portugal na transição do

século XIX para o século XX

numa descrição recheada de

momentos históricos e

encadeada com as emoções e

a vida de uma família

orgulhosamente portuguesa.

A nutella® é hoje um

verdadeiro mito, um

fenómeno da

sociedade, um

produto de culto.

Este livro, que foca

igualmente a história

do produto, sugere

ideias apetitosas que

fazem da nutella® o

ingrediente principal

para realizar receitas

insólitas e deliciosas.

Novidades Literárias

Page 45: Revista FLAMES Nº 2

45

Edição Especial Aniversário

de Diamante do livro anual

mais vendido do mundo. •

Milhares de recordes

actualizados e novas

fotografias. • Descubra a

substância mais pestilenta. •

Arrepie-se com o

explorador polar mais

jovem. • Conheça os

animais de estimação mais

talentosos. E AINDA…

Retrospectiva – acompanhe

a evolução dos recordes nos

últimos 60 anos.

Os historiadores João

Paulo Oliveira e Costa,

José Damião Rodrigues e

Pedro Aires Oliveira

traçam um retrato

rigoroso e exaustivo da

História da Expansão e

dos Descobrimentos

portugueses (…) Um

livro essencial para

perceber o império

português, que se

estendeu por quase 6

séculos.

Page 46: Revista FLAMES Nº 2

46

Música para os nossos

ouvidos... NOVIDADES

Está frio... Sabe tão bem estar em casa, na lareira, ao quentinho... Com

uma óptima banda sonora de fundo, não acham?

Fiquem aqui com algumas novidades interessantes no campo da música.

"Rua da Emenda" já é disco de ouro - O novo disco de António Zambujo

atingiu já o galardão de disco de ouro. O novo disco de António

Zambujo foi antecedido pelo single "Pica do 7", reencontro do músico e

um dos seus mais antigos parceiros, Miguel Araújo. "Rua da Emenda"

dispensa os condicionamentos de trânsito, porque, guiados pelo

sinaleiro que canta, todos têm lugar. Ao vivo, António Zambujo enche o

espaço e pára o tempo com a sua voz e guitarra, cheias de recantos e

subtilezas, na companhia de músicos de exceção, dirigidos pelo seu

contrabaixista e diretor musical, Ricardo Cruz.

HOZIER "Take me to Church" é a canção mais viral de 2014 para o

Spotify - Videoclip tem mais de 40 milhões de visualizações no

YouTube. "Take me to Church", do irlandês Hozier, foi a canção mais

partilhada do ano pelos utilizadores da plataforma Spotify, revelou o

serviço de ‗streaming‘. O tema, que integra o homónimo álbum de

estreia do músico, foi escutado mais de 87 milhões de vezes no Spotify,

marca que confere a Hozier o estatuto de maior revelação de 2014. O

single em questão está também no n.º 1 da tabela mundial do serviço

Shazam e o seu teledisco superou já a marca das 40 milhões de

visualizações no YouTube.

DAVID FONSECA Sings "Oh Xmas Tree" CD exclusivo de clube de fãs

com Luísa Sobral, Nirvana e NIN - Os últimos dias de David Fonseca

bem que poderão ser resumidos a algo como "Em busca do pinheiro de

Natal" tal foi a azáfama para a produção do vídeo de Natal que

anualmente divulga nas redes sociais. O tema escolhido para este ano

foi "Oh Christmas Tree" e o resultado é absolutamente surpreendente -

David Fonseca parte em busca do pinheiro de Natal literalmente vestido

de … pinheiro de Natal! Talvez a mais divertida abordagem feita a este

período do ano por David

Page 47: Revista FLAMES Nº 2

47

SKILLS and THE BUNNY CREW APRESENTAM NOVO

VÍDEO

Depois de um verão intenso com a tour do lançamento do

primeiro álbum da banda Musa de Guerra, os Skills and The

Bunny Crew avançam agora com a apresentação do novo

vídeo que vem dar vida à Luz do Poeta.

https://www.youtube.com/watch?v=YYWxlbbw68M

IMAGINE DRAGONS NOVO ÁLBUM "SMOKE + MIRRORS"

EDITADO A 16 FEVEREIRO - Pré-venda do disco já está activa no

iTunes com o single "I Bet My Life" e a nova faixa "Gold" Os Imagine

Dragons prometem abalar 2015 com seu novo disco "Smoke + Mirrors",

cuja data de saída já está marcada para dia 16 de Fevereiro. O novo

disco terá 13 faixas na sua edição standard, estando também disponível

numa versão deluxe que, para além de 4 temas extra, inclui um cover art

exclusivo. A edição deluxe traz um booklet especial e ainda uma gravura

para cada tema do disco, desenhadas pelo artista Tim Cantor.

MADONNA - De surpresa, Madonna regressa ao topo das tabelas com

"Rebel Heart" Madonna está desde o fim de semana no número 1 do

iTunes em Portugal e noutros 43 países. O álbum "Rebel Heart" será

lançado em Março de 2015 através da Interscope Records, mas a

cantora lançou uma pré venda com 6 canções – Living for Love, Devil

Pray, Ghosttown, Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I‘m Madonna

(com Nicki Minaj) – e todas elas estão no Top 10 do iTunes em

Portugal. "Prefiro que os fãs ouçam as versões completas em vez das

demos que estavam ainda em progresso e que têm circulado pela

internet.‖

THEWEEKND - Faixa "Earned It" é o primeiro single da banda sonora

de ―As 50 Sombras de Grey‖ - "Earned It", de The Weeknd, é o single de

apresentação da banda sonora de "As 50 Sombras de Grey", um dos

filmes mais esperados de 2015. A canção está já disponível nas

plataformas digitais dos Estados Unidos e está já em número 1 no

iTunes no que à categoria de bandas sonoras diz respeito. Na tabela

global, "Earned It" está atualmente no 13.º posto. "A obra retrata no

cinema um fenómeno literário como poucos – no total foram já

vendidos em todo o mundo mais de 100 milhões de livros.

Page 48: Revista FLAMES Nº 2

48

OS NOSSOS

PARCEIROS

CONHECE 2 DOS PARCEIROS COM OS

QUAIS TEMOS O PRIVILÉGIO DE

CONTAR!

Page 49: Revista FLAMES Nº 2

49

Conhece a 2020 Editora:

Sabe qual é o segredo para, em apenas cinco anos, já sermos uma das seis maiores editoras

portuguesas?

O segredo é simples: cumprimos rigorosamente a nossa missão de publicar livros de qualidade

para o grande público.

O resultado é a confiança e o reconhecimento dos nossos leitores, que levam regularmente os

nossos livros aos tops de vendas nacionais.

O nosso catálogo tem mais de 500 títulos, entre os quais super bestsellers como O Diário de um

Banana, e autores de Top mundial como James Patterson, o autor mais bem-sucedido em todo o

mundo, Janet Evanovich, Jeff Kinney e John Green.

Publicamos sob quatro chancelas:

• BOOKSMILE - infantojuvenil e álbuns

• NASCENTE - autoajuda e espiritualidades

• TOPSELLER - ficção adulta e jovem adulta

• VOGAIS - não-ficção e temas atuais

http://www.2020.pt/

Autores nacionais e internacionais encontram na Alfarroba um espaço para editar e crescer. Novos e habituados leitores descobrem na Alfarroba ofertas de qualidade literária com edições cuidadas. Com uma forte aposta na língua portuguesa, a Alfarroba procura dar novos rumos às palavras. A Alfarroba Edições é o núcleo principal de atividade da Alfarroba, publicando títulos de autores nacionais e estrangeiros, iniciados e consagrados. Aliamos uma escolha criteriosa de autores e obras a um acompanhamento permanente de todo o processo de edição, fortalecendo a relação editor/autor. Juntando estes fatores à distribuição e ao cuidado gráfico e comercial aplicados a cada obra, tudo culmina num tratamento do livro como objeto único. Consulte: www.alfarroba.com.pt

Conhece a Alfarroba:

Page 50: Revista FLAMES Nº 2

50

A S N O S S A S P A R C E R I A S D O B L O G U E

WWW.FLAMESMR.BLOGSPOT.COM.

Page 51: Revista FLAMES Nº 2

51

REVISTA Nº 1

http://issuu.com/marianaroberta/docs/revista_flames

Editorial Divergência

Muito obrigada

a todos!

Page 52: Revista FLAMES Nº 2

52

WWW.FLAMESMR.BLOGSPOT.PT