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No FLAMES continuamos a apostar na divulgação da Cultura. Esta segunda edição da revista pretende continuar o trabalho da primeira: levar até aos seus leitores um pouco do bom que se faz pela Cultura. Sentem-se, ponham-se confortáveis e desfrutem!
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1
Publi
cação
WWW.FLAMESMR.BLOGSPOT.PT
Revista
A tua revista Online do Blogue FLAMES
FLAMES nº 2 — Janeiro 2015 REVISTA ONLINE GRÁTIS
PASSATEMPO
Descobre tudo
no Interior...
VISTO À LUPA
Vem recordar
connosco a vida e
obra deste gigante
do cinema...
Afonso Cruz, Carina
Rosa, Fernando
Alagoa & Joanne
Harris respondem a
uma mesma questão...
OS PONTOS
NOS I’S
O que é ser-se
Beta-Reader?
2
Seguir-nos nas nossas várias redes sociais é
vantajoso, especialmente nas inscrições para os
nossos passatempos.
Visitem-nos em:
BLOGUE - www.flamesmr.blogspot.com
FACEBOOK - https://www.facebook.com/FLAMESmr
INSTAGRAM - http://instagram.com/flames_mr
GOODREADS - https://www.goodreads.com/user/show/19759752-
flames-mariana-oliveira-roberta-frontini
SPOTIFY - http://open.spotify.com/user/11134298554
YOUTUBE- https://www.youtube.com/user/FLAMESmr/
“Ninguém sabe abandonar o seu passado como fazem as cobras com a pele” (in A morte não ouve o pianista – Afonso Cruz)
3
Mariana Oliveira & Roberta Frontini
conheceram-se durante a licenciatura em
Psicologia na Faculdade de Psicologia e de
Ciências da Educação da Universidade de
Coimbra (FPCE-UC).
Quando a escolha do Mestrado as
―separou‖ criaram o Blogue FLAMES para
manterem o contacto... Actualmente, a
Mariana trabalha no negócio da sua
família enquanto a Roberta é doutoranda
na FPCE-UC e bolseira pela FCT.
O primeiro número da Revista do FLAMES foi realmente um sucesso!
As críticas foram bastante positivas e a surpresa foi geral. Esperamos
continuar a agradar com este segundo número.
Desde que inaugurámos a revista algumas coisas foram crescendo no
FLAMES. Por exemplo, foi retomado o nosso canal no youtube
https://www.youtube.com/user/FLAMESmr/ onde temos feito a
divulgação de mais obras, mas também temos partilhado entrevistas e
coberturas de eventos. Convidamo-vos a todos a visitar-nos e a seguir-
nos lá.
Também se iniciou uma nova rúbrica aqui na revista. Nela iremos
falar mais detalhadamente dos nossos parceiros. Decidimos fazê-lo
por ordem alfabética. Esperamos que gostem!
Boas leituras
“Ninguém sabe abandonar o seu passado como fazem as cobras com a pele” (in A morte não ouve o pianista – Afonso Cruz)
A Número 2
4
Rúbricas
Para mais informações contacta-nos para [email protected] REVISTA FLAMES 2—Propriedade: Mariana Oliveira e Roberta
Frontini (administradoras do blogue FLAMES—www.flamesmr.blogspot.pt). Colaboradores forçados a participar a custo zero:
Administradora do blogue Panóplia do Nada, Afonso Cruz, Ana Catarina Oliveira, Carina Rosa, Cristian Gomez, Diana Teixeira, Fernando
Alagoa, Isabel, Joanne Harris, João Bragança, José Barbosa, Lucie Mota, Marina Gonçalves, Paulo Freixinho, Sait Duru e Sílvia Almeida.
Os artigos desta edição seguem ou não as regras do novo Acordo Ortográfico consoante a vontade dos respectivos autores. A sua aplicação
não está uniformizada. Este é o nosso primeiro ensaio… Pedimos desculpa por alguma coisa que esteja menos bem! Esperamos melhorar
para o próximo número!
OS PONTOS NOS
I’S
Nesta rúbrica, um tema
específico é ―dissecado‖.
É A MINHA VEZ
Leitores do blogue FLAMES dão a sua opinião acerca
de um dos temas abordados no mesmo.
Queres participar no próximo número?
Envia um e-mail para
[email protected] e diz-nos sobre o que
gostarias de falar. Junta-te a nós!
A
BLOGOSFERA
NA 1ª PESSOA
Damos a voz a um Blogger
convidado.
VISTO À LUPA
Damos a conhecer uma personalidade que se destaca
na sua actividade profissional.
PONTOS DE VISTA
Diferentes profissionais dão a sua visão sobre um
mesmo tema.
DIREITOS DE
AUTOR
Autores convidados
respondem a uma mesma
pergunta.
NOVIDADES
As mais recentes novidades do mundo da literatura e
da música.
“Sabia que às vezes as pessoas tristes não gostavam que lhes perguntassem porque é que estavam tristes” (in O Rapaz do Pijama às riscas – John Boyne)
PARCEIROS
Conhece os nossos
parceiros
5
Índice Os Pontos nos I’s …………………………………………………………………………………………….. 6
Crónica: de que livro gostas? …...…………………………………………………………………….. 8
É a Minha Vez ………………………………………………………………………………………………… 11
Filme ………………………………………………………………………………………………….. 12
Livro …………………………………………………………………………………………………... 14
Anime ………………………………………………………………………………………………… 16
Manga ………………………………………………………………………………………………… 18
Evento ………………………………………………………………………………………………... 20
Série …………………………………………………………………………………………………... 22
Direitos de Autor……………………………………………………………………………………………. 24
Visto à Lupa …………………………………………………………………………………………………… 30
Pontos de Vista ……………………………………………………………………………………………… 32
A Blogosfera na 1ª Pessoa ……………………………………………………………………………… 36
Palavras Cruzadas e Cuririosidades ………………………………………………………………. 39
Passatempo …………………………………………………………………………………………………… 42
Os Nossos Parceiros……………..………………………………………………………………………… 48
“Sabia que às vezes as pessoas tristes não gostavam que lhes perguntassem porque é que estavam tristes” (in O Rapaz do Pijama às riscas – John Boyne)
6
Os Pontos nos I’s - O que faz um Beta-Reader?
Ser Beta-Reader é uma das tarefas que mais prazer me dá e que aceito com gosto. Facilmente me vejo a fazê-lo toda a vida! Costumo ser bastante crítica, mas tento não mexer muito na história e no estilo pessoal do escritor. Quando um manuscrito me vem parar às mãos, o meu lema é “como posso ajudar esta pessoa a publicar esta obra?”. Na minha cabeça tenho sempre em mente que a pessoa TEM de o publicar. É uma forma de me motivar e dar o máximo. Mas... O que é um beta-reader? Um beta-reader, ou leitor beta, é uma pessoa que lê a versão "final" do manuscrito (para o escritor) mas antes de ser enviado ao editor. Por vezes, pode mandar mesmo uma versão inacabada, e já me aconteceu ajudar um escritor quando o processo ainda ia a meio, mas, nesse caso, a pessoa estará a fazer mais do que um trabalho de leitor beta. Um beta-reader corrige erros ortográficos (mas lembre-se que existem ferramentas próprias que devem ser usadas antes do documento ser enviado) avalia a acção, personagens, procura incongruências temporais, logísticas, etc. Não lê apenas a obra, mas tece comentários no sentido de apontar um caminho para a melhorar.
Sou escritor... Quantos beta-readers devo arranjar? Na minha opinião (e não passa disso) não muitos. Por vezes, less is more e mais vale 1 bom beta-reader do que 5 que lêem a obra só para poder dizer que fizeram de beta-reader sem darem um contributo significativo. Esta questão relaciona-se com a próxima… Que tipo de pessoa procurar? Isto é importante. Se escreve poesia (por exemplo) não faz sentido pedir a uma pessoa que não goste do estilo. Já fiz de beta-reader em livros eróticos e senti que o meu contributo para o escritor não era tão bom como seria no caso de ser um estilo que me agrade. Tente saber coisas sobre a pessoa. Não lhe peça um CV mas pergunte-lhe de que géneros gosta ou se tem uma conta no goodreads para avaliar as leituras que faz. Lembre-se que deve procurar pessoas com experiência – pergunte-lhes se têm alguma. Prefira pessoas que já fizeram de beta-reader em livros que já foram publicados. Por fim, pode apostar em alguém que tenha um blogue e que depois poderá falar na sua obra quando ela já estiver publicada. Peça sempre ao beta-reader para não mostrar o manuscrito a ninguém nem falar sobre ele. Isto é básico, mas nem toda a gente se lembra… Quanto tempo vai demorar a ler?Depende muito do livro e do leitor beta.
"Claro que, numa ditadura, a conversa de chacha é sempre segura." (in A Sétima Porta - Richard Zimler)
7
Lembre-se de lhe estabelecer um prazo, mas tenha em atenção o timing dos dois. Já comentei livros num dia e também já demorei meses. Negoceie um limite e tente que não seja ultrapassado. Vá mantendo contacto com o leitor beta - de X em X tempo mande uma mensagem ou um e-mail a perguntar como está a correr (sem pressionar).
Sou escritor e um beta-reader fez-me muitas críticas. Devo mudar consoante o que ele me diz? Depende. Uma vez um escritor enviou-me um documento com os comentários de um outro beta-reader e perguntou-me a minha opinião. Para além de eu não concordar com quase nada do que o leitor beta tinha feito, o mesmo defendia uma enorme reformulação da história. Esse não é um papel de beta-reader. O escritor cria a história. Se o beta-reader não ―gosta‖ do enredo, do final ou da personagem X, paciência. Não é esse o seu papel.
Respeite Lembre-se que está ali uma pessoa a despender voluntariamente do seu tempo para o ajudar. Já soube de casos de escritores a pedirem beta-readers e, passado uns dias, mandaram-lhes mensagens a dizer "ah, afinal já não preciso!". Isto é inadmissível. Veja o que a pessoa tem para dizer e os comentários que tece pois só o quer ajudar a melhorar. Leia com olhos de ler e reflicta no que lhe disse. Se pede a alguém para perder o seu tempo a ler o que escreveu, lembre-se de lhe agradecer (uma referência ou agradecimento no próprio livro é um gesto simpático que não custa nada).
Seja respeitado Já vi casos de beta-readers a fazerem comentários sarcásticos e depreciativos aos manuscritos dos escritores. Não é isso que se pretende. Por vezes, eu uso o humor com alguns autores, mas para isso é necessário uma certa confiança prévia. Não deixe que gozem consigo, com o seu trabalho nem permita que o tratem mal. Este artigo foi, originalmente, publicado no blogue ―O quinto editor‖ - escrito a 16 de Fevereiro de 2014 e publicado a 18 de Fevereiro de 2014 podem ver clicando no link—http://oquintoeditor.blogspot.pt/2014/02/o-que-pode-encontrar-num-beta-reader.html?spref=fb Aqui o texto encontra-se com alterações.
“(…) um pedido educado não era um pedido frouxo.” (in O Prazer da Leitura – Ricardo Adolfo)
Roberta Frontini
8
Crónica:
De que livro gostas?
“A segunda coisa de que tenho mais medo é perder a razão e não voltar mais a mim – nunca mais” (in
A Sentinela – Richard Zimler)
9
Há três tipos de pessoas no mundo: as que compram livros que vêm em saquinhos que cheiram a pot pourri e oferecem saquetas de chá; as que apenas compram o livro se na primeira página houver indícios que alguém morreu ou está para morrer de maneira macabra; e as pessoas normais. Não que não seja apreciadora de chá, mas capas de gente quase a beijar-se à chuva fazem-me levantar questões sobre o mercado dos guarda chuvas e de pastas dentífricas. Como ser normal não é uma opção, enquadro-me orgulhosamente na segunda categoria. Caso, tal como eu, sejam ―deste tipo de gente‖ e isso levante dúvidas e exaltações perante a
sociedade que vos rodeia, criem uma história da vossa infância, alternativa e traumática, onde os vossos pais usavam donuts como pega-monstros e a vossa testa como parede. Automaticamente, torna-se perfeitamente aceitável gostar de sangue a jorrar pelas paredes.
Livros românticos são a vertente silenciosa e mais higiénica de ter 40 gatos, livros de fantasia são a antevisão de um futuro com problemas de coluna (nem Jesus Cristo precisou de tantos livros do tamanho das páginas amarelas para contar a história da sua vida), livros de auto ajuda ajudam o bolso de quem os escreveu e ensinam elementos fundamentais da vida como ―não se esqueçam de respirar‖, livros cómicos são a constatação que somos intelectualmente limitados e não percebemos a piada ou o autor não tem efectivamente piada e os livros do tipo policial são uma maneira subtil de planear a eventualidade da nossa
entidade patronal nos irritar e ser necessário tomar medidas que envolvam um saco do lixo e um rio. Todo o tipo de livros se adequa a um tipo de pessoa e altura da nossa vida, mas é impossível não fazer um plano mental de alguém através do que está na sua mesinha de cabeceira. Se o seu amigo tem o Hannibal ao lado de livros de culinária, se calhar é melhor não pernoitar nessa casa, por outro lado se a sua namorada tiver acabado de ler toda a colecção do ―Íamo-nos beijando mas eu gosto é de te sentir a arfar‖ e agora está a ler o ultimo livro sobre serial killers de um autor Sueco, ela não só vai terminar a relação, como viu as mensagens da Maria Tatiana e o teu corpo vai desaparecer misteriosamente.
Hoje em dia, com tantas séries e
filmes, por vezes as pessoas esquecem-se de se perder num bom livro. O cheiro de páginas nunca antes esfolheadas e a sensação de sermos o actor e realizador daquele filme. Os livros são bons professores, companheiros e bases para copo. Eu sou das que aprecia mentes perturbadas e longos passeios à beira mar. Falta saber o que está na tua cabeceira ao adormecer.
Começámos a seguir o trabalho
desta blogger quando criámos
o FLAMES. Prefere manter o
anonimato apesar de já termos
estado as 3 juntas numa noite
animada!
Neste momento escreve para:
http://
panopliadenada.blogspot.pt/
10
"Há sempre perigo em conhecermos os nossos amigos" (in conto O Foguete de lágrimas - Oscar Wilde)
11
É A MINHA VEZ
Nesta rúbrica, leitores do
blogue FLAMES dão a sua
opinião acerca de um dos
temas abordados no mesmo.
Queres participar no próximo
número?
Envia um e-mail para
e diz-nos sobre o que gostarias de falar.
Junta-te a nós!
"Há sempre perigo em conhecermos os nossos amigos" (in conto O Foguete de lágrimas - Oscar Wilde)
12
Filme
1. Tira plástica revestida com uma emulsão sensível à luz, e na qual se registam as imagens em fotografia e em cinematografia. = PELÍCULA
2. Documento ou obra cinematográfica. = FITA, PELÍCULA
(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
13
Do riso às lágrimas...
De vez em quando aparece um filme
que nos arrebata e nos deixa com um
misto de sentimentos. Um grande
filme que me cativou a atenção de
início ao fim foi o ―50-50‖. A história
desta comédia dramática centra-se em
Adam, um homem normal de 27 anos
que descobre que tem cancro,
interpretado por Joseph Gordon-
Levitt. Durante o filme, podemos
acompanhar a reviravolta completa da
sua vida e a maneira como Adam e
todos os que o rodeiam lidam com o
facto de ele ter cancro e com a ideia de
que ele pode não sobreviver.
No geral, adorei o filme (como
não havia de adorar?) pois ficamos
com uma perspectiva de como é na
realidade ter uma doença que tira
inúmeras vidas, mas que devemos
encarar com esperança. Apaixonei-me
pela forma como os actores se
entregaram tanto às personagens e de
como as suas reações se assemelham
tanto à vida real. Não tenho quaisquer
pontos negativos a referir, pois apesar
de ser um assunto tão delicado, foi
possível ver momentos de comédia ao
longo do filme.
É um filme que nos faz
reflectir em como a vida é
imprevisível e em como uma
situação pode acontecer a toda a
gente, mesmo com todos os cuidados
no dia-a-dia.
Temos também uma situação em que
um amigo de Adam morre com
cancro. Após isso, Adam recebe a
notícia de que vai ser submetido a
uma operação de risco e tem um
momento, o único momento do filme,
em que ele finalmente liberta os
sentimentos engarrafados e grita com
o seu melhor amigo. É pessoalmente o
meu momento favorito, pois mostra
finalmente que tem medo e que
precisa de apoio. É uma cena muito
bem executada, pois relacionamo-nos
com a personagem e sentimos medo
por ele, e o público chega à conclusão
de que o filme pode ter um final em
que a personagem principal morre.
Deixa a lágrima no olho, proporciona
umas risadas e ainda uns suspiros pelo
romance que Adam desenvolve com a
sua psicanalista.
É a imprevisibilidade do filme
que o torna tão único e que deixa a
expectativa no ar e que nos faz querer
ver até ao fim. Recomendo o filme a
todos: miúdos e graúdos!
Diana Teixeira
Tem apenas 16 anos
mas é a prova viva de
que o cinema é para
todas as idades. Afirma
que escrever não é o
seu forte
mas não
resiste a
um bom
filme.
14
Livro
1. Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas.
2. Obra organizada em páginas, manuscrita, impressa ou digital (ex.: livro escolar, livro infantil, livro técnico).
(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
15
Quando um livro na estante
salta.. à vista!
―Visto do Céu‖ de Alice Sebold
Este livro captou a minha atenção há
cerca de 10 anos, quando o vi na
estante de um supermercado.
Certamente pela capa em primeiro
lugar, e depois pelo título. Nunca tinha
lido um livro deste género, e lembro-
me de ter ficado simultaneamente
curiosa, fascinada, intrigada e um
bocadinho perturbada. Acontece que
este é o único livro, até ao momento,
que li duas vezes. Por norma, não
gosto de ler duas vezes o mesmo livro,
porque considero interessantes os
sentimentos, as sensações e a
percepção que temos na primeira
leitura que fazemos. Sem pré-
conceitos, sem pré-ideias, sem saber o
que vem na página seguinte, sem
conhecer o fim. Acho que a primeira
leitura é mais natural e, por isso, evito
ler de novo qualquer livro. Mas este é
um livro diferente. Li-o duas vezes e
sempre que olho para ele, tenho
vontade de o ler de novo. Talvez por
ter esquecido alguns (ou muitos)
pormenores. Talvez porque me
marcou e o que ficou foi aquela
lembrança de que o adorei. De que o
achei magnificamente bem escrito,
bem construído. Original. Diferente.
Criativo. Este é um dos livros que
marcou a minha adolescência e que
me chama sempre a atenção, quando
passo os olhos pela minha estante.
Tenho de olhar sempre para ele.
Esta história fala de Susie Salmon,
uma rapariga de 14 anos, que observa
tudo à sua volta, sempre com um olhar
curioso, vivo e inquieto. Vê a família,
os colegas de escola, a sua cidade…do
céu. Susie foi assassinada quando
tinha quatorze anos. Ela observa tudo:
o assassino, as pistas por ele
escondidas, as investigações, a
procura incessante dos familiares pela
verdade e por ela própria…sempre
com um olhar (e um discurso) doce e
terno, desejando que a família retome
o caminho serenamente.
Geralmente, aprecio histórias que,
mesmo fictícias, podem ser bem reais.
Que me façam reflectir. Que me façam
pensar e analisar as situações. Que me
modifiquem. Esta história reúne
características de situações reais,
como o desaparecimento seguido do
assassinato cruel de uma jovem e
posterior investigação do caso,
misturando-as e doseando-as
subtilmente e extraordinariamente
com dados imaginados e com um
universo criado e pensado pela
escritora, através de uma personagem
que, de tão doce e de tão querida, nos
marca e nos faz cont in ua r
compulsivamente a leitura (mesmo
aqueles que, como eu, preferem
histórias verdadeiras às imaginadas e
fantásticas).
Lucie Mota
A leitura é um
dos seus hobbies
favoritos, mas os
animais e as
plantas são as
suas verdadeiras
paixões!
16
Anime
1. Género de desenhos animados de origem japonesa.
(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
17
Do ringue para o mundo!
―Hajime no Ippo New Challenger‖ é o anime sobre o qual quero falar pois tenho uma preferência por animes desportivos. De entre os vários que existem, elegi este em particular porque esta história contém muitos dos elementos que estão presentes na maioria dos animes sobre desporto: humor, amizade, emoção, tensão, esperança e acção. A história consiste na continuação da primeira temporada do anime ―Hajime no Ippo‖. N e s t a s e g u n d a t e m p o r a d a acompanhamos Makanouchi Ippo e os seus amigos - Aoki, Kimura e Mamouru Takamura – a treinar para conquistar o título mundial de boxe na categoria de pesos júnior médio, sempre com a companhia do treinador, Kamogawa. Contudo, os seus velhos rivais também pretendem conquistar o título e dificultar-lhes a vida. Há, ainda, o aparecimento de personagens novas e de outras conhecidas, tais como Mashiba e a namorada de Makanouchi Ippo - Kumi. Se há algo que admiro nos animes sobre desporto é o respeito que têm para com os países que deram origem aos expoentes máximos de certos desportos. No caso do anime ―Oliver e Benji‖, sendo uma história com o futebol como pano de fundo o país em destaque era o Brasil. Aqui, em ― H a j i m e n o I p p o ‖ , t o d o o reconhecimento é canalizado para o México, um dos países mais emblemáticos do Boxe que durante décadas surpreendeu o mundo com alguns dos melhores atletas de sempre.
Embora Makanouchi Ippo tenha um papel mais de espectador do que protagonista neste temporada, temos a oportunidade de observar o seu amadurecimento não só como desportista mas também emocional. Aqui ele tem a oportunidade de aprender as responsabilidades que o título de campeão acarreta e também perceber como deve agir sempre que for confrontado com um desafio. Em comparação com a primeira temporada esta segunda tem um ritmo mais rápido e a banda sonora, repleta de sons com origens no Rock and Roll, é perfeita para qualquer pessoa que g o s t e d e p r a t i c a r d e s p o r t o acompanhada por uma boa batida. Para os fãs do desporto e do boxe em particular, este é um anime perfeito pois acredito que facilmente conseguirão identificar-se com uma ou várias personagens. Neste caso, recomendo o anime em detrimento do manga, uma vez que este tem mais de 800 volumes publicados….
Cristian Gomez
É chileno e reside
em Antofagasta.
Desde há vários
anos que os Animes
fazem parte
da sua lista de
hobbies.
18
mANGA
1. Género de banda desenhada de origem japonesa.
(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
19
Uma história no fio da espada... Desde há muitos anos que gosto de histórias de Samurais, de toda a mística que os envolve e das regras que seguem e a forma como veem a vida. Assim, ―Bleach‖ cativou-me à primeira vista pois é uma história sobre Samurais, mais especi f icamente sobre o protagonista Ichigo Kurosaki. Há quem goste de comparar este manga com ―Naruto‖ mas a verdade é que as duas histórias se passam em realidades completamente diferentes. O personagem principal de ―Bleach‖ é um adolescente samurai super poderoso que tem como missão proteger o mundo de espíritos maléficos e guiar almas que andem por este mundo para que estas encontrem o seu caminho para a outra vida, ou seja, é um Shinigami. Apesar de o manga ter muitos volumes, várias dezenas, não deixa de ser menos interessante por isso pois a partir do momento em que ficamos agarrados à história as páginas passam a voar (esta é uma das v a n t a g e n s d o s m a n g a s , p o i s normalmente são de uma leitura muito rápida). O que mais gosto em ―Bleach‖ são os seus personagens, com personalidades fortes e cativantes e o sentido de humor que muitas vezes surge no manga (não tão constante como por exemplo em ―Soul Eater‖ mas mesmo assim presente). As cenas de luta são espetaculares e deixam o leitor apreensivo sobre o seu desfecho. Mas há um pormenor de que não gosto e que só surgiu ao fim de alguns volumes: o criador do manga, Tite Kubo, a determinada altura começa a criar muitos personagens novos e esquece-se um pouco dos principais. O problema com os personagens novos
está precisamente na pouca importância que têm para o desenvolver da história e às vezes algumas passagens do manga tornam-se desnecessárias. A mesma história poderia ser contada com menos volumes se o foco estivesse sempre em quem realmente interessa. Mas pormenores menos agradáveis à parte, no geral recomendo ―Bleach‖ aos fãs de mangas que gostem de histórias com muita ação, com situações dramáticas e com humor. Não é das histórias mais profundas e complexas que já li, mas consegue entreter-nos durante um bom bocado, ou melhor, um longo bocado! Pois se estão à espera de entrar nesta história e saírem dela rapidamente é melhor mudarem de ideias, pois ―Bleach‖ é um manga longo que vos tomará algum tempo. Contudo, como se costuma dizer: quem corre por gosto não cansa!
Sait Duru
É um turco apaixonado por
tecnologia mas que não
dispensa um bom manga nos
seus tempos livres.
20
Evento
1. Acontecimento; sucesso. 2. Êxito.
(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
21
Cada experiência é única!
Uma experiência em voluntariado nunca consegue ser igual em lado algum mesmo que seja dentro do mesmo "sistema", digamos. O que eu vivo aqui é diferente daquilo que vivo ali, é certo. Por isso as experiências são únicas, sempre. Já havia feito uma coisa parecida em 2012 no festival Paredes de Coura. Mas o Fusing foi diferente, foi especial. Talvez por ter feito voluntariado junto de uma equipa fantástica e com pessoas que já conhecia da faculdade fez com que a experiência tivesse sido mais marcante, mas quando me recordo como tudo aconteceu lembro sempre de um todo e não de alguém: acho que senti, como há muito não sentia, um verdadeiro espírito de equipa e de força. Mesmo quando as coisas pareciam querer andar para trás, havia sempre um "capricha!" ou do Diogo ou do Carlos que nos faziam acreditar sempre que nada nos vencia. Se calhar o ambiente era propício a isto: a Figueira é uma cidade à qual vou voltar com certeza porque foi lá que senti que era naquela área (comunicação) que queria trabalhar para o resto da minha vida e era com aquelas pessoas (mesmo não estando lá todas) que quero estar todos os dias, sempre que puder. O festival é único. Para o ano será
diferente, com certeza. Mas de uma coisa estou certo: será feito com e de paixão, amor e vontade. Lá está, talvez o facto de ter ido com um grupo que já conhecia tenha adensado a experiência Fusing 2014 mas tenho a certeza de que se fosse sozinho iria ter encontrado uma família. Encontrei, por fim, a minha praia privada, a melhor de todas. Saudades Fusing. Saudades Figueira da Foz. Saudades praia privada.
João Bragança
Para além de ser uma
das pessoas mais
divertidas à face do
planeta, o João é
multifacetado.
Estudou ciências da
comunicação no Porto
mas é também DJ.
Não há vídeo que ele
não consiga editar de
forma exemplar.
22
Série
1. Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, geralmente difundidos com intervalos regulares.
(In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
23
O poder é sujo…
A série de que escolhi falar é a conhecida produção ―House of
Cards‖.
A dose adequada de intriga e drama, gerida ao mais alto
nível social e político faz-nos pensar duas vezes antes de
sonhar em lá chegar. Francis e Claire Underwood são sem dúvida
alguma o casal mais frio que alguma vez conheci. O Poder é o fermento
das suas vidas independentemente da forma como o conseguem. Vale
tudo para o conquistar, mesmo que tenham que espezinhar amigos,
colegas, companheiros e nem mesmo o Presidente Norte-Americano
está imune aos seus estratagemas.
A história é contada de uma forma pouco comum. Francis confia
ao espectador muito do que lhe vai na cabeça, fazendo-o cúmplice dos
seus pensamentos e esquemas. Fascinante é a forma mais adequada de
qualificar o facto de todo o enredo se desenrolar da forma como
Francis prevê parecendo que toda a gente é facilmente manipulada por
ele e pela sua mulher. Perder é a palavra que os Underwood mal
conhecem e mesmo quando parece que algo vai correr mal, acabam
por atingir os seus objectivos.
Interessante? Intrigante? Aproveitem para ver porque de certeza
que não se irão arrepender. Teria muito mais para contar, mas a minha
intenção não é a de contar a história, isso fica para os actores. Cabe-vos
a vocês assistir e julgar...
José Barbosa
Tem um mestrado em Eng.
Electrónica e Telecomunicações e
actualmente está a tirar uma pós—
graduação em Tecnologias de
Informação e Comunicação para
Cloud e DataCenter. Contudo,
consegue arranjar sempre tempo
para acompanhar uma boa série.
24
“(…) a poesia serve para nos abrir portas de mundos desconhecidos e internos.” (in À procura de um
lugar – Fátima Marinho)
DIREITOS DE
AUTOR "Damos a voz a quem de direito: a autores que
partilham connosco a sua opinião sobre um tema
proposto"
25
"Os adultos seguem caminhos. As crianças exploram"(in O Oceano no fim do caminho - Neil Gaiman)
TEMA 2
DECIDE QUAL O TEMA DOS
SEUS LIVROS TENDO EM
CONTA O SEU GOSTO
PESSOAL OU OS SEUS
LEITORES E OS ASSUNTOS
QUE "ESTÃO NA MODA"
INFLUENCIAM O
RESULTADO FINAL DO SEU
TRABALHO?
26
Os meus temas chegam de
muitos lados, de livros, de
histórias que ouvi ou vivi, da
arte, do acaso, mas a sua escolha
é interior, é uma vontade de
comunicar aquilo que acho
importante, tanto no que
respeita ao conteúdo quanto à
estética. Escrever é, para mim,
uma forma de partilha, por isso,
penso nos leitores, e tento ser
eficaz no modo como comunico
aquilo que pretendo dizer, mas
não escolho o tema conforme a
vontade deste ou daquele leitor
ou do seu conjunto. Nem isso
faria sentido para mim, pois
limitaria a honestidade com que
tento escrever.
Não sei muito bem o que é
um tema da moda, mas acontece
que não somos estanques ao que
se passa à nossa volta e é muito
n a t u r a l q u e s e j a m o s
impregnados - e ainda bem -
pelo mundo que nos rodeia, pela
sociedade, pelos seus problemas,
que hoje não se limitam a uma
esfera local, mas a um espaço
cada vez mais vasto, mais
universal. Os muros que se
constroem a muitos milhares de
quilómetros devem ofender-nos
como se fossem construídos no
nosso bairro e as vidas de quem
habita nos antípodas não devem
valer menos só porque são
pessoas que morrem longe.
Afonso Cruz
Afonso Cruz nasceu em 1971 e é
actualmente um dos mais conceituados
escritores portugueses. É autor de várias
obras, entre elas: “Os Livros que
Devoraram o Meu Pai”, “Jesus Cristo
Bebia Cerveja” e “Para Onde Vão os
Guarda-Chuvas”.
27
Não me guio por modas. Não
conseguiria escrever apenas
aquilo que os leitores gostam ou
o que mais vende. Tenho de
escrever aquilo que gosto, do
modo como gosto, pelo que é o
meu gosto pessoal e a forma
como vejo o mundo que dita
a q u i l o q u e e s c r e v o ,
independentemente de ser algo
banal ou não, vulgar ou não, ou
que afaste os leitores. Acima de
tudo, escrevo para mim, pelo
prazer que tenho em deitar para
fora o que sinto cá dentro. É
óbvio que quero e desejo que
amem aquilo que escrevo como
eu amo, mas se não o conseguir,
não vou seguir um padrão, nem
escrever aquilo que os leitores
querem ler, quando eu não
acredito nessas mesmas ideias.
E aqui entra o famoso ditado ―se
eu não gostar de mim (e daquilo
que faço) quem gostará?‖. Já me
disseram que gosto de escrever
sobre o feio, sobre assuntos
controversos que nem sempre
agradam aos leitores e que tenho
p o r h á b i t o c a ra c te r i za r
personagens difíceis de serem
amados. Mas só consigo escrever
assim, com histórias e
personagens imperfeitos. Só
assim posso tornar as minhas
histórias reais e credíveis. E
tornando-as credíveis, acredito
que os leitores se irão rever
nelas. Isso pode ser positivo ou
negativo. O que pretendo não é
apenas fazer ressaltar emoções
positivas, porque a vida é mais
do que isso, mas sim fazer vibrar
uma obra nas mãos de um leitor,
causar-lhe emoções, sim,
quaisquer que sejam.
Carina Rosa
Carina Rosa nasceu em 1986 e em tempos
foi atleta profissional. Desde 2012 que se
rendeu aos encantos da escrita, e já
publicou as obras: “O Intruso”, “As
Gotas de Um Beijo” e “A Sombra de
Um Passado”.
28
Até à data publiquei apenas
obras de ficção científica, mas
tenho no prelo um texto que
enquadraria no género crónica
de costumes.
Dividirei assim a minha resposta
em duas partes:
Escrevo ficção porque faz parte
da minha genética. As gentes da
minha época não tinham ao seu
dispor a parafernália electrónica
do presente. Cresceram ao sabor
da imaginação dos grandes
clássicos da ficção – fábrica de
s o n h a d o r e s - , g é n e r o
i n c o n t o r n á v e l q u e t e m
conquistado gerações.
A escrita que se debruça sobre os
aspectos da vida, nasce da
o b s e r v a ç ã o c r í t i c a q u e
caracteriza o escritor e o seu
trabalho é forçosamente
influenciado pelo contexto social
onde de insere. Somos as nossas
memórias e elas exercerão para
sempre a sua influência sobre
nós, mas o processo criativo é
possessivo, pelo que, embora os
leitores mereçam o meu
respeito, esforço-me por não
deixar que me influenciem.
Quero que me leiam é certo, mas
escrevo de dentro para fora, isto
é, transmito a mensagem que
idealizo e sinto, ou quero que o
leitor questione. O contrário
transformaria o escritor num
vendedor de palavras.
Fernando Alagoa
Fernando Alagoa nasceu em 1965. O seu
forte gosto pelo Turismo e pelo nosso país
estão bem patentes nas suas obras.
É autor de “Os Senhores do Universo e
o Milagre de Fátima” e ―Os Senhores
do Universo e a Princesa Demónio”.
29
I find that, although I value
my readers very much, I can't
take their opinions into
account when I'm writing, or
even planning, the next novel.
For a start, their opinions are
so different and varied that I
couldn't possibly reconcile
them all; and secondly,
because when Im writing, I
can only be true to one person
- myself.
This is a hard enough task,
without having to try and be
true to the needs of thousands
of other people...
Apesar de eu valorizar muito
os meus leitores, não posso
ter em consideração as suas
opiniões quando estou a
escrever ou mesmo a planear
o meu próximo livro.
Em primeiro lugar, as suas
opiniões são tão diferentes e
variadas que eu não
conseguiria conciliá-las todas;
e em segundo lugar porque,
quando estou a escrever,
posso ser apenas verdadeira
com uma pessoa - eu mesma.
Esta já é uma tarefa bastante
difícil sem termos que tentar
ser fiéis às necessidades de
milhares de outras pessoas...
Joanne Harris
Joanne Harris é uma escritora britânica
mundialmente conhecida.
Nascida em 1964, é autora de inúmeros
livros tais como: “Chocolate”, “Vinho
Mágico” ou “Cinco Quartos de
Laranja”.
30
Visto à Lup
Aquele que ficou conhecido entre o grande público como um dos maiores
actores de comédia de sempre teve, contudo, algumas das suas melhores
prestações em filmes dramáticos. Um actor soberbo, um profissional de
excelência e um ser humano admirado e respeitado, decidiu deixar o mundo e
aqueles que o admiravam de uma forma trágica e inesperada.
No entanto, os mitos não morrem e a memória de Robin Williams perdurará
por muitos e longos anos.
Agora é o momento de recordar uma carreira recheada de sucessos e uma
vida plena de momentos inesquecíveis e
situações curiosas!
a
- Nascido nos EUA em 1951, sempre foi uma criança tímida.
Apenas conseguiu ultrapassar a sua timidez quando, durante
os seus anos da adolescência, entrou para o grupo de drama
da sua escola.
- Foi colega, na escola de teatro, de Christopher Reeve, o
famoso actor que interpretou o papel de Super-Homem no
cinema. Depois deste falecer em 2004 e de a sua mulher
também morrer em 2006, Robin adoptou o filho de
ambos, Will, e criou-o como se fosse o seu próprio filho.
- Em 1992 dobrou a voz do inesquecível Génio, do
Filme de animação da Disney ―Aladdin‖.
31
- Apaixonado por andar de bicicleta, chegou a treinar
algumas vezes com o ciclista mais famoso de todos os
tempos - Lance Armstrong.
- Como grande fã de videojogos que era, deu à sua filha
o nome de Zelda, em homenagem ao seu jogo
preferido - ―The Legend of Zelda‖.
- A sua capacidade de improviso era tão
impressionante que durante as filmagens do filme
―Mork & Mindy‖ (1978) estava sempre a fugir ao guião.
A partir de certa altura, os produtores do filme
deixaram de lhe dar falas, simplesmente indicando no
guião quais as partes em que o actor entrava.
- Depois de vencer o Óscar de melhor actor secundário
pelo filme ―O Bom Rebelde‖, Robin mandou fazer uma
miniatura da estatueta e enviou-a ao seu dobrador na
Alemanha acompanhada pela seguinte mensagem:
―Obrigado por me tornar famoso na Alemanha.‖
- Ao longo da sua surpreendente carreira,
participou em mais de 70 filmes e foi galardoado
com mais de 60 prémios.
“Oh Captain! My Captain!”
32
Pontos de Vista Pontos de Vista
33
―Apesar da conjuntura atual não ser a mais favorável, o que nos
leva a olhar para o futuro com bastante preocupação, eu
acredito que daqui a 15 anos continuará a existir em Portugal
pessoas apaixonadas pela literatura, pelo teatro, pela música,
pelo cinema, pelas artes nas suas mais diversas configurações…
Enfim, acredito que haverá pessoas que continuarão a lutar
pelo desenvolvimento cultural do país, apesar dos nossos
governantes e do sistema educativo não valorizar esta área
como sendo essencial para o desenvolvimento pessoal e
coletivo.‖
Ana Catarina Oliveira tem 24 anos e um Mestrado em Ensino
do 1.º e do 2º Ciclo do Ensino Básico. É Voluntária numa
associação juvenil, onde é encenadora de teatro de grupos infantis e juvenis desde 2009.
Como imaginas o panorama cultural português daqui a 15 anos
34
―Actualmente os telespectadores dão mais importância aos
programas de entretenimento, são estes que conseguem ter um
maior nível de audiência. Tirando os canais que só são
dedicados à cultura, no geral, a oferta de programas culturais é
pequena e fora do horário nobre, também porque a maioria dos
telespectadores não procuram muito esse tipo de conteúdo
televisivo e a televisão tem que formatar os conteúdos
consoante o que a sociedade exige ver. Eu sou fundadora do
canal URATE'tv, um canal de uma associação que foi criado
com o intuito de dar toda a informação cultural mas com vídeos
curtos, divertidos, recorrendo ao humor e este será
futuramente o formato cultural mais procurado. O ideal para
captar a atenção dos telespectador é optar por juntar a cultura
com o entretenimento para que a informação não se torne
"pesada".
Marina Gonçalves tem 22 anos e é finalista do curso
de Comunicação Social na Escola Superior de
Educação de Coimbra. Em 2012 e 2013 teve uma
rúbrica de entretenimento na Azemeisfm. Também
em 2013 fundou o canal URATE'tv, no qual exerce
a i n d a f u n ç õ e s d e pivot,
câmara e produção. No presente ano
colaborou com a tvAAC como operadora de câmara.
Como imaginas o panorama cultural português daqui a 15 anos
35
―Imagino um panorama florescente. Acredito que,
não importam que crises ou tempos arduos possam
vir, acredito na regeneracao e no poder de criação.
Qualquer crise gera criação e estimula os seus meios
de expressão. A cultura em Portugal tem uma expressão
forte mas por vezes discreta, encolhemo-nos perante o que
fazemos ao invés de nos orgulharmos profundamente pelo
que de tão raro possuimos. A cultura portuguesa é uma
espécie de irmã deserdada, cujo dote é banido
repetidamente, considerada não fundamental, apesar disso
sempre encontra novos mecanismos de sobrevivência e
expansão, o que me alegra porque nos enche de futuro.
Não poderia, aliás, ser de outro jeito uma vez que a cultura
que somos é o que nos distingue e dá identidade. Enquanto
formos um povo, seremos fazedores de uma cultura que ela
mesma, em simultâneo, nos constrói.‖
Sílvia Almeida tem 30 anos e é uma actriz
portuguesa formada pela Escola Superior de Teatro e
Cinema. Começou a sua carreira profissional em
2004 e dos vários trabalhos em teatro, cinema e TV
destacam-se: Teatro Nacional D.Maria II, Lisboa e
Porto, Teatro o Bando, Companhia Zecura Ura,
Hotel Medea, SouthbankCentre, Londres e Brasil.
Participou, ainda, nas longas metragens: ―Funeral a
Chuva‖, ―Olivia‖ entre outras.
Como imaginas o panorama cultural português daqui a 15 anos
36
A Blogosfera
Na 1ª pessoa!
37
Os blogues... como
promotores de
Cultura!
Confesso que quando o FLAMES me
lançou este desafio fiquei insegura. É
uma temática com extrema
importância e, não sei se, a minha
experiência enquanto
administradora de um blogue e
leitora serão suficientes para fazer
jus ao tema.
Sou uma assídua leitora de inúmeros
blogues. Sigo mais atentamente os
relacionados com literatura. Não
fosse eu uma bloguista que se
dedica à sua
paixão pelos livros.
Tenho um carinho
muito especial por
música, cinema e
teatro e, como tal,
gosto de estar sempre informada
das novidades. Mais do que ver
programas de tv sobre estas
temáticas, ler revistas ou jornais, a
forma que escolho para estar
atualizada são os blogues. Para mim,
a leitura diária de que não prescindo.
Na minha opinião, os blogues são de
extrema importância para a cultura
em Portugal. São, na maioria,
espaços livres de censura,
diversificados, onde prevalece a
opinião espontânea de quem os
mantém. Acima de tudo, são projetos
que deixam transparecer a paixão
pela cultura e pela escrita.
A relação de proximidade que é
estabelecida entre blogger e leitor, é
outro factor importante. São
partilhados gostos e opiniões de
forma instantânea e fácil. O leitor
encontra do outro lado uma pessoa
idêntica a si e não alguém
inacessível. O
blogger poderá ser
visto como aquele
amigo a quem
pedimos uma
opinião sincera
sobre um
determinado livro, música, filme ou
concerto.
Os novos autores, criadores, artistas,
veem nos blogues uma porta aberta e
de confiança para dar a conhecer os
seus trabalhos.
Os blogues são de
extrema importância
para a cultura em
Portugal.
38
Sabem que é um meio eficaz de se
darem a conhecer e, também, a forma
mais rápida de conseguirem um
feedback sincero do seu público.
Os blogues ainda são vistos como o
parente pobre da comunicação. A sua
influência é menosprezada
relativamente a outros meios de
comunicação, o que no meu ver é um
erro. É claro que existem exceções e
há quem acredite na importância dos
blogues como promotores de
informação e opinião.
Sou suspeita para dizer isto mas, se
procuro novos projetos, críticas
sinceras e acessíveis, novidades em
primeira mão, originalidade e paixão,
só nos blogues o vou encontrar.
Porque a grande verdade é que os
blogues, directa ou indirectamente,
influenciam o que se lê, a música que
se ouve, o filme que se vê, o concerto
que não se perde e a exposição à qual
não se falta.
mantadehistorias.blogspot.com
Os novos autores,
criadores, artistas,
veem nos blogues
uma porta aberta e
de confiança para
dar a conhecer os
seus trabalhos.
Isabel, de seu nome. Uma madeirense de
gema, que adora um bom bolo do caco
quentinho com manteiga d'alho. Prefere os
dias frios e chuvosos pois adora a roupa de
inverno. É viciada em fotografia e faz-se
sempre acompanhar da sua máquina
fotográfica. O que não pode faltar em sua
casa: livros e chocolate (o consolo da alma).
O Manta de Histórias é o menino dos seus
olhos, o seu orgulho.
39
Palavras Cruzadas FLAMES (Soluções na página 42)
Por: Paulo Freixinho
HORIZONTAIS:
1- Cantora neozelandesa que idealizou a banda sonora do filme "Hunger Games: The Mockingjay Part 1".
3- António (…), músico que lançou o CD ‘Rua da Emenda’.
6- (…) Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara, o carismático vocalista dos Queen (1946-1991).
7- (…) FLAMES, rubrica dedicada aos vídeos com recomendações de livros.
8- (…) Matsuzaki, protagonista do anime ‘Kokuriko-zaka kara’.
10- ‘(…) Traído’, romance Susana Esteves Nunes, livro oferecido no 128.º Passatempo do FLAMES.
VERTICAIS:
1- Álbum gravado ao vivo de Sérgio Godinho (2014).
2- Manga que relata a história de uma aldeia japonesa cujos habitantes ficam obcecados por espirais.
4- (…) Readers, as administradores do FLAMES são-no.
5- País onde decorre a série ‘Águila Roja’ (Águia Vermelha).
9- Novo volume da Enciclopédia da Estória Universal, de Afonso Cruz (2014).
Paulo Freixinho nasceu em Lisboa em 1968 e foi aos 14 anos que se apaixonou pelas
Palavras Cruzadas. Editou a sua primeira revista, a ―Jogos Cruzados‖, em 1990 e
actualmente elabora Palavras Cruzadas para publicações como o ―Público‖, o ―Jornal
de Notícias‖ e a revista ―Caras‖. É autor do livro ―Palavras Cruzadas com Literatura‖ e
toca baixo na banda ―Bon Sauvage‖.
1
2
3
4 5
6
7
8 9
10
40
Filmes, Livros, Animes, Mangas...
Séries...
Curiosidades Eventos, Entretenimento, Espectáculos
A música “Over the Rainbow” quase foi
retirada do musical “O Mágico de Oz”,
pois os produtores acreditavam que era
muito melancólica para ser tocada logo
no início do filme.
O livro ―As 50 Sombras de
Grey‖ foi o mais lido de
sempre em Inglaterra.
O anime Speed Racer Foi o primeiro anime a ter sucesso no ocidente.
Conhecem o Anime “Os Cavaleiros do
Zodíaco”? Pois bem, no Japão ele não
teve muito sucesso! Os Mangas venderam
9 vezes menos do que o “Dragon Ball”
“Mas aqueles que nos mandaram tanta morte calcularam mal. Subestimaram a nossa fome de vida” (in O cerco de Leninegrado – Michael Jones)
41
O tour de France é a maior competição de ciclismo do mundo. É realizado desde 1903, e percorre 3 mil quilômetros. O evento é transmitido em cerca de 188 países.
Uma das cadelas mais famosas do mundo
é protagonista de uma série: é a
fantástica Lassie.
“Mas aqueles que nos mandaram tanta morte calcularam mal. Subestimaram a nossa fome de vida” (in O cerco de Leninegrado – Michael Jones)
42
Para ganhares estes marcadores só tens que enviar um e-
mai l* com o assunto “Passatempo” para
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Nome completo
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K A7
C A N A L8
U9
M I D N
A E10
C A M I N H O
R A
43
Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo Passatempo
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po
Pass
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Pass
atem
po
Pass
atem
po
O vencedor irá receber uns marcadores similares a este...as cores podem ser diferentes...
44
Um romance histórico
que representa com
rigor os factos
ocorridos neste tão
importante período da
nossa História,
enlaçado numa
maravilhosa narrativa
cheia de suspense.
Uma história empolgante
que nos transporta para
Portugal na transição do
século XIX para o século XX
numa descrição recheada de
momentos históricos e
encadeada com as emoções e
a vida de uma família
orgulhosamente portuguesa.
A nutella® é hoje um
verdadeiro mito, um
fenómeno da
sociedade, um
produto de culto.
Este livro, que foca
igualmente a história
do produto, sugere
ideias apetitosas que
fazem da nutella® o
ingrediente principal
para realizar receitas
insólitas e deliciosas.
Novidades Literárias
45
Edição Especial Aniversário
de Diamante do livro anual
mais vendido do mundo. •
Milhares de recordes
actualizados e novas
fotografias. • Descubra a
substância mais pestilenta. •
Arrepie-se com o
explorador polar mais
jovem. • Conheça os
animais de estimação mais
talentosos. E AINDA…
Retrospectiva – acompanhe
a evolução dos recordes nos
últimos 60 anos.
Os historiadores João
Paulo Oliveira e Costa,
José Damião Rodrigues e
Pedro Aires Oliveira
traçam um retrato
rigoroso e exaustivo da
História da Expansão e
dos Descobrimentos
portugueses (…) Um
livro essencial para
perceber o império
português, que se
estendeu por quase 6
séculos.
46
Música para os nossos
ouvidos... NOVIDADES
Está frio... Sabe tão bem estar em casa, na lareira, ao quentinho... Com
uma óptima banda sonora de fundo, não acham?
Fiquem aqui com algumas novidades interessantes no campo da música.
"Rua da Emenda" já é disco de ouro - O novo disco de António Zambujo
atingiu já o galardão de disco de ouro. O novo disco de António
Zambujo foi antecedido pelo single "Pica do 7", reencontro do músico e
um dos seus mais antigos parceiros, Miguel Araújo. "Rua da Emenda"
dispensa os condicionamentos de trânsito, porque, guiados pelo
sinaleiro que canta, todos têm lugar. Ao vivo, António Zambujo enche o
espaço e pára o tempo com a sua voz e guitarra, cheias de recantos e
subtilezas, na companhia de músicos de exceção, dirigidos pelo seu
contrabaixista e diretor musical, Ricardo Cruz.
HOZIER "Take me to Church" é a canção mais viral de 2014 para o
Spotify - Videoclip tem mais de 40 milhões de visualizações no
YouTube. "Take me to Church", do irlandês Hozier, foi a canção mais
partilhada do ano pelos utilizadores da plataforma Spotify, revelou o
serviço de ‗streaming‘. O tema, que integra o homónimo álbum de
estreia do músico, foi escutado mais de 87 milhões de vezes no Spotify,
marca que confere a Hozier o estatuto de maior revelação de 2014. O
single em questão está também no n.º 1 da tabela mundial do serviço
Shazam e o seu teledisco superou já a marca das 40 milhões de
visualizações no YouTube.
DAVID FONSECA Sings "Oh Xmas Tree" CD exclusivo de clube de fãs
com Luísa Sobral, Nirvana e NIN - Os últimos dias de David Fonseca
bem que poderão ser resumidos a algo como "Em busca do pinheiro de
Natal" tal foi a azáfama para a produção do vídeo de Natal que
anualmente divulga nas redes sociais. O tema escolhido para este ano
foi "Oh Christmas Tree" e o resultado é absolutamente surpreendente -
David Fonseca parte em busca do pinheiro de Natal literalmente vestido
de … pinheiro de Natal! Talvez a mais divertida abordagem feita a este
período do ano por David
47
SKILLS and THE BUNNY CREW APRESENTAM NOVO
VÍDEO
Depois de um verão intenso com a tour do lançamento do
primeiro álbum da banda Musa de Guerra, os Skills and The
Bunny Crew avançam agora com a apresentação do novo
vídeo que vem dar vida à Luz do Poeta.
https://www.youtube.com/watch?v=YYWxlbbw68M
IMAGINE DRAGONS NOVO ÁLBUM "SMOKE + MIRRORS"
EDITADO A 16 FEVEREIRO - Pré-venda do disco já está activa no
iTunes com o single "I Bet My Life" e a nova faixa "Gold" Os Imagine
Dragons prometem abalar 2015 com seu novo disco "Smoke + Mirrors",
cuja data de saída já está marcada para dia 16 de Fevereiro. O novo
disco terá 13 faixas na sua edição standard, estando também disponível
numa versão deluxe que, para além de 4 temas extra, inclui um cover art
exclusivo. A edição deluxe traz um booklet especial e ainda uma gravura
para cada tema do disco, desenhadas pelo artista Tim Cantor.
MADONNA - De surpresa, Madonna regressa ao topo das tabelas com
"Rebel Heart" Madonna está desde o fim de semana no número 1 do
iTunes em Portugal e noutros 43 países. O álbum "Rebel Heart" será
lançado em Março de 2015 através da Interscope Records, mas a
cantora lançou uma pré venda com 6 canções – Living for Love, Devil
Pray, Ghosttown, Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I‘m Madonna
(com Nicki Minaj) – e todas elas estão no Top 10 do iTunes em
Portugal. "Prefiro que os fãs ouçam as versões completas em vez das
demos que estavam ainda em progresso e que têm circulado pela
internet.‖
THEWEEKND - Faixa "Earned It" é o primeiro single da banda sonora
de ―As 50 Sombras de Grey‖ - "Earned It", de The Weeknd, é o single de
apresentação da banda sonora de "As 50 Sombras de Grey", um dos
filmes mais esperados de 2015. A canção está já disponível nas
plataformas digitais dos Estados Unidos e está já em número 1 no
iTunes no que à categoria de bandas sonoras diz respeito. Na tabela
global, "Earned It" está atualmente no 13.º posto. "A obra retrata no
cinema um fenómeno literário como poucos – no total foram já
vendidos em todo o mundo mais de 100 milhões de livros.
48
OS NOSSOS
PARCEIROS
CONHECE 2 DOS PARCEIROS COM OS
QUAIS TEMOS O PRIVILÉGIO DE
CONTAR!
49
Conhece a 2020 Editora:
Sabe qual é o segredo para, em apenas cinco anos, já sermos uma das seis maiores editoras
portuguesas?
O segredo é simples: cumprimos rigorosamente a nossa missão de publicar livros de qualidade
para o grande público.
O resultado é a confiança e o reconhecimento dos nossos leitores, que levam regularmente os
nossos livros aos tops de vendas nacionais.
O nosso catálogo tem mais de 500 títulos, entre os quais super bestsellers como O Diário de um
Banana, e autores de Top mundial como James Patterson, o autor mais bem-sucedido em todo o
mundo, Janet Evanovich, Jeff Kinney e John Green.
Publicamos sob quatro chancelas:
• BOOKSMILE - infantojuvenil e álbuns
• NASCENTE - autoajuda e espiritualidades
• TOPSELLER - ficção adulta e jovem adulta
• VOGAIS - não-ficção e temas atuais
http://www.2020.pt/
Autores nacionais e internacionais encontram na Alfarroba um espaço para editar e crescer. Novos e habituados leitores descobrem na Alfarroba ofertas de qualidade literária com edições cuidadas. Com uma forte aposta na língua portuguesa, a Alfarroba procura dar novos rumos às palavras. A Alfarroba Edições é o núcleo principal de atividade da Alfarroba, publicando títulos de autores nacionais e estrangeiros, iniciados e consagrados. Aliamos uma escolha criteriosa de autores e obras a um acompanhamento permanente de todo o processo de edição, fortalecendo a relação editor/autor. Juntando estes fatores à distribuição e ao cuidado gráfico e comercial aplicados a cada obra, tudo culmina num tratamento do livro como objeto único. Consulte: www.alfarroba.com.pt
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50
A S N O S S A S P A R C E R I A S D O B L O G U E
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51
REVISTA Nº 1
http://issuu.com/marianaroberta/docs/revista_flames
Editorial Divergência
Muito obrigada
a todos!
52
WWW.FLAMESMR.BLOGSPOT.PT