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revista março 2009 - resan.com.br Confira nomes da 2ª quinzena de março e 1ª de abril.....18 Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de

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MARÇO 20092

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EDIÇÃO MARÇO / 2009

VIGILÂNCIA SANITÁRIAP&S traz reportagem especial sobre umanorma muitas vezes desconhecida pelos

revendedores, de que as lojas deconveniência devem estar cadastradas no

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.Páginas 5 a 7

EDITORIAL

Apesar do perigo, a oportunidade...4

ESPECIAL

Como se cadastrar ao Sivisa..........5

Curso de manipulação................6

Canudos e cardápios..................7

NOTA FISCAL

Alerta: Fazenda não aceita mais

envio de dados com atrasos.......7

SUPERMERCADOS

Pão de Açúcar tem mais de R$ 1

bi para investir no setor.............7

MULHERES

Mãe, filha e nora se dividem na

admistração do Auto Posto

Acaraú, em Guarujá..........10 a 12

PREJUÍZOS

Lojas não escapam dos furtos....13

Capacetes estão proibidos........14

IMPOSTOS

Vem aí mais um financiamento.

Congresso analisa proposta.......14

CONVENIÊNCIA

Cláudio Correra........................15

BERTIOGA

Revendedor abre terceiro posto na

cidade, desta vez no Indaiá...... 16

Ministro: gasolina vai cair.......16

ABIEPS: sem crise no setor.....16

INDICADORES

Ranking de preços .....................17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena de

março e 1ª de abril.....................18

Postos & Serviços é uma publicaçãomensal do Sindicato do ComércioVarejista de Derivados de Petróleo,Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP / 11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]ção: Gabriela Mangiori,Luiz Alberto Carvalho, MarizeAlbino Ramos e Maria do Socorro G.CostaImpressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresFotos: Divulgação e ResanAs opiniões emitidas em artigos as-sinados publicados nesta revista sãode total responsabilidade de seusautores. Reprodução de textos au-torizada desde que citada a fonte.O Resan e os produtores da revis-ta não se responsabilizam pela ve-racidade das informações e quali-dade dos produtos e serviços di-vulgados em anúncios veiculadosneste informativo.

Os problemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos oucínicos cujos horizontes são limitados por realidades óbvias. Precisa-mos de homens e mulheres que consigam sonhar com coisas quenunca existiram.

John Kennedy

“”

CHEQUES X DANO MORALSuperior Tribunal de Justiçadecide que compensarcheque pré antes da datacombinada geradano moral.Páginas 8 e 9

MENOS DIESELAnálise do mercado mostra que postos

deixaram de vender de 10 bilhões de litrosde diesel desde o ano 2000

Página 12

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EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

APESAR DO PERIGO, A OPORTUNIDADEQuando escrito em chinês a palavracrise se resume a dois ideogramas,dos quais um representa perigo e ooutro representa oportunidade. Nãoestou aqui na defesa de que estamosvivendo uma “marola”, mas tambémestamos longe de um tsunami,pelomenos até agora. Se o País vemsuperando dia a dia a crise, apesar daredução da atividade industrial e dodesemprego nesse setor, temosobrigação de desviar nosso esforço e,sobretudo, nossas energias decaminhos que apontam sempre para atal crise como explicação para tudo.Aliás, se todos os problemas que ospequenos empresários como nósenfrentam diariamente forem coloca-dos na conta da crise econômicamundial não haverá no universo umasaída para o momento atual.

É lógico que o crédito está maiscaro, que os consumidores estãoreceosos e que o desemprego contana hora do fechamento dos caixas denossas empresas. Mas também estáclaro que muitas coisas que podemosfazer para melhorar o nosso resultadofinanceiro começaram a ser desperta-das em nossas cabeças recentemente.Isso não é uma crítica, não. É,inclusive, uma máxima secular quevem passando de século para séculoatravés do provérbio chines quedefende a crise como oportunidadede crescimento.

No País, apenas em janeiro teriamocorrido 102 mil demissões, onúmero mais elevado desde 1999.Entretanto, muitos foram osinterlocutores que disseram queempresas aproveitavam a crise para“cortar gorduras”. Da mesma forma,temos que ressaltar a posição demuitos economistas de que a fasecrítica da queda das atividadesprodutivas estava perto de sersuperada, embora a retomada docrescimento deva ocorrer de formalenta. É claro que antes derecontratar funcionários oureconvocar temporários as empresas

irão analisar o consumidor. Este, porsua vez, passa do estado de amedron-tado para cauteloso quando deixar deser massacrado pela enxurrada demás notícias publicadas nos jornais eveiculadas nas TVs.

Para os revendedores da BaixadaSantista a situação é um pouco maisanimadora do que no restante doPaís. Basta ver como as cidadesda região ficaram cheias nestatemporada e durante os dias deCarnaval. Fora isso, fomosuma das regiões que menosperderam postos de trabalho,segundo informações publicadasno jornal A Tribuna. Em Guarujá,por exemplo, o Núcleo de Pesqui-sas e Estudos Socioeconômicos(ligado à Universidade Santa Cecília)apurou no final de janeiro que oíndice de desemprego no final de2008 (13,77%) foi menor do queem 2007 (15,25%).

Também é fato que temos aquios bons ventos trazidos pela Bacia deSantos e pela Petrobras, com seuescritório de negócios e seus planospara curto e médio prazo. Mascontinuam sendo o turismo e o setorde serviços, onde se inclui a atividadeportuária, a serem os principaisgeradores de renda para os santistas emoradores de cidades vizinhas. Numbalanço de fim de temporada, opróprio prefeito santista João PauloTavares Papa disse à imprensa que aCidade faturou R$ 315 milhões emhotéis, restaurantes, comércio e setorde serviços em geral com a vinda de4,2 milhões de turistas. Isso é aindamais significante para uma regiãoturística comoC a nossa. Imaginoquais tenham sido os números finaisde outras cidades como Guarujá,Praia Grande, São Vicente e osmunicípios do Litoral Sul já que todosviveram dias de congestionamentoem suas estradas como resultadoconsequência da vinda de turistaspara as nossas praias.

É com base nessa análise que

peço a todos os nossos associadosque invistam em si próprios e emsuas equipes e aproveitem a oportuni-dade trazida pela crise global. Não seesqueçam do bom atendimento aosclientes, das inovações, dos produtosde qualidade, enfim, não se esqueçamde ser diferente, de dar o algo maisao seu cliente.

Bom, espero que esta edição sejabem aproveitada por você e sua equipe.Não deixe de ler a matéria sobre aobrigação de toda loja de conveniênciaestar cadastrada no Sistema Nacionalde Vigilância Sanitária e nem mesmoa história emocionante de três mulhe-res que assumiram um posto deGuarujá e estão dando um banho decompetência. Essa é a nossa homena-gem a todas as nossas amigas,mulheres e filhas que enfrentam adura rotina de um posto de combustí-vel pela passagem do Dia Internacio-nal da Mulher. Até o mês que vem!

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O Sivisa é uma espécie de registro na-cional de estabelecimentos que têm deser vistoriados pelos fiscais da vigilân-cia. Por mais que esteja albergada numposto de combustíveis, a loja de con-veniência não deixa de ser um comér-cio que tem que seguir todas as regrasdo segmento, explicou a Postos &Serviços Valter Makoto, nutrólogo echefe de atividade técnica da Vigilân-cia Sanitária da Secretaria de Saúde deSantos.

Como se cadastrar no Sivisa? Ospostos que têm contador devem soli-citar o cadastramento ao escritóriocontratado. Quem optar em fazer porconta própria poderá economizar bas-tante tempo indo ao protocolo geral daPrefeitura de Santos que funciona noPoupatempo, à Rua João Pessoa, 244,no Centro, em Santos.

A melhor alternativa é imprimir oformulário a ser preenchido que estádisponível na internet (http://www.cvs . s aude . sp .gov.b r /pd f /07pcvs1an11.pdf).

FISCALIZAÇÃO

O Sivisa não precisa ficar expostona parede do estabelecimento como oalvará, mas deve estar sempre a mãopara quando o fiscal o solicitar.

O revendedor cuja loja não tem oSivisa e for advertido pelo fiscal pode-

rá obter o documento em até oito dias,segundo os prazos previstos pelo pro-tocolo da Prefeitura de Santos. “Casonão consiga obter o documento até lá,basta entrar com um novo processopedindo prorrogação de prazo”.

Mas em que consiste a fiscalizaçãoda vigilância sanitária? Valter Makotoexplica que o primeiro ato do fiscalapós confirmar a documentação do es-tabelecimento que comercializa gêne-ros alimentícios é exigir o certificadodos cursos de manipulação de alimen-tos por parte dos funcionários (vejamatéria na página 6), segundo a exi-gência de lei municipal. Em seguida,são pedidos os atestados de saúde detodos os funcionários (pode ser oPCMSO, atestado pelo contador). Afase prática da vistoria começa com averificação do estado de acondiciona-mento dos alimentos.

“Se tratando de alimentos que exi-gem baixa temperatura, vamos checar

o refrigerador, se a conservação estáde acordo com as temperaturasindicadas nos rótulos dos produtos,também o prazo de validade e o acon-dicionamento de salgados quentes emestufas”, completa Makoto.

O passo seguinte da fiscalizaçãoinclui o asseio dos funcionários, a lim-peza da loja, da área destinada à pro-dução dos alimentos... Até a chapaquente onde são feitos os lanches estána mira dos fiscais.

“Os refrigerantes nunca podem es-tar acondicionados junto com alimen-tos. As geladeiras não podem ser com-partilhadas e caso isso ocorra a penali-dade vai desde a advertência até umamulta de R 1.068,71, sempre depen-dendo do grau do risco oferecido pe-las condições inadequadas.

“Alimentos não embalados corre-tamente são o principal motivo dasmultas aplicadas pela vigilância. Umamortadela, por exemplo, pode estar

Até o comprimento das unhasde funcionários é motivo paraque a vigilância sanitáriaautue um estabelecimentocomercial tipo lanchonete,restaurante ou loja de conve-niência. Mas, o que a maioriados comerciantes não sabe éque, além de alvará de funcio-namento, a loja tem que estarcadastrada no Sistema Nacio-nal de Vigilância Sanitária, oSivisa. O que é isso?

POSTOS DEVEM SE CADASTRAR NO SISTEMA NACIONALDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA VENDER ALIMENTOS

Luvas são indispensáveis para garantir a higiene e evitar contaminação de alimentos

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contaminada se sua superfície es-tiver descoberta e entrar em contatocom outro objeto, como uma lata. Essetipo de situação é uma fonte de conta-minação violenta, que provoca gravessintomas na pessoa que consumir o pro-duto”.

Para nunca errar, aceite o conselhode Makoto de que os refrigeradores sãoos locais mais contaminantes. “Não éporque está gelado que o alimento estáseguro”.

OUTRO ERRO

Servir refeição exige que o estabe-lecimento tenha outro alvará (de res-taurante) que é diferente do de lancho-nete. “Nesses casos há normas. Nãopode ser uma mini-lanchonete, tudoapertado, amontoado. Se o estabeleci-mento fornece alimentos em larga es-cala tem que ter espaço para sua mani-pulação. É perigoso amontoar coisas”.

Quanto aos funcionários, não se es-queça da obrigatoriedade do uso de umchapéu, de uniforme claro (não preci-sa ser branco) e limpo e da higienepessoal impecável (barba feita e unhascortadas). Atenção: pessoas comferimentos nas mãos (mesmo que umcorte) não podem manipular alimentos.

DENÚNCIAS

O principal fiscal de um comércio éo próprio consumidor. A ele é dado umcrédito muito especial. SegundoMakoto, quando a denúncia chega à vi-gilância por meio de um cliente, a fis-calização é mais rigorosa. É a máximado “onde há fumaça há fogo”. Ele con-tinua: “Todo ato de fiscalização providode denúncia se torna mais rigoroso”.

LANCHES INDUSTRIALIZADOS

Lojas de conveniência que trabalhamcom self service,ou seja, que os alimen-tos ficam nas geladeiras e para seremconsumidos na hora devem ser levadosao micro-ondas pelo próprio consumi-dor devem prestar atenção à limpeza dosfornos. No mais, uma inspeção diária ecriteriosa em todos os itens dispostosnas geladeiras e gôndolas é fundamen-tal para evitar que produtos com vali-dade vencida estejam à venda.

Em Santos, a legislação que regula osetor obriga os proprietários de esta-belecimentos que servem refeições aabrir as portas de suas cozinhas paraos clientes quando o procedimentofor solicitado. Segundo Makoto, osrestaurantes têm obrigatoriamenteque dispor de certificado do cursode manipulação de alimentos, segun-do a Lei Complementar nº 527 de2005, que regulamenta a resoluçãoAnvisa RDC 216, que dispõe sobreboas práticas para serviços de alimen-tação. O documento é renovável acada três anos.O curso esclarece dúvidas como aobrigatoriedade do uso sachês decondimentos e não de bisnagas de

catchup, mostarda e maionese. Tam-bém são oferecidas noções sobre astemperaturas ideais para congelados,refrigerados e aquecimento, além dastécnicas de checagem das boas con-dições dos alimentos nos quesitosodor, sabor, coloração, textura, fres-cor, embalagens e prazo de validade.

CURSOS

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes,Bares e Similares da Baixada Santistae Vale do Ribeira (Sindhorbs) temuma agenda de cursos sobre Higienee Manipulação de Alimentos, realiza-dos na sede da entidade à Praça daRepública, 62 conjunto 62. Mais in-formações pelo telefone 3228-4620.

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS ÉOBRIGATÓRIO POR DETERMINAÇÃO DA ANVISA

As condi-ções dearmazena-mento dealimentos, alimpeza doambiente e oasseio dosfuncionáriossão osprincipaistópicos deavaliaçãopelos fiscaisque visitamas lojas deconveniên-cia

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CARDÁPIOS EM BRAILLE

Em San-tos, a leimunicipal1.774, de28 de ju-nho de1999, de-t e r m i n aque deve haver em cada estabeleci-mento o mínimo de dois cardápiospara deficientes visuais. A medida pas-sou a vigorar em janeiro do ano pas-sado depois de um acordo celebradoentre a Prefeitura, Ministério Público,Conselho Municipal para Integraçãodas Pessoas Portadoras de Deficiên-cia (Condefi), Sindicato dos Hotéis,Restaurantes, Bares e Similares e en-tidades cuidadoras de deficientes.

Os cardápios devem conter o nomedos pratos e seus principais ingredien-tes, relação de bebidas e preços cobra-dos, além de serem submetidos à apro-vação do Condefi. Mais informaçõessobre a fiscalização (Defrec – tel: 3201-5025), elaboração de cardápios(Coordenadoria de Defesa das Políti-cas para Pessoas Portadoras de Defi-ciência – Code – tel: 3221-2942) e im-pressão dos cardápios (Instituto Braillede Santos – tel: 3234-4815 e Lar dasMoças Cegas - tel: 3234-4815).

CANUDOS EMBALADOS

Também desde o início do ano passa-do, em Santos, vigora a lei complemen-tar que alterou o Código de Posturasdo Município e obrigou estabelecimen-tos comerciais e o comércio ambulan-te a fornecer aos consumidores de ca-nudos de plástico descartáveis emba-lados individual e hermeticamente.

Embora alguns outros municí-pios da região não tenham aprova-do lei similar, há no Congresso Na-cional, já em fase final de análise,um projeto de lei que tornará oscanudos embalados obrigatóriosem todo território nacional. Segun-do a proposta, a infração implica-rá multa de R$ 5 mil, dobrada emcaso de reincidência.

MAIS EXIGÊNCIAS EM SANTOS

O Programa Nota Fiscal Paulista nãoaceita mais o envio de arquivos com oCPF e CNPJ dos clientes com mais de60 dias após a compra. A mensagem“Erro – arquivo fora do prazo” é o si-nal de que a transmissão dos dados foibloqueada pela Secretaria da Fazendado Estado. O alerta é da Plumas As-sessoria Contábil.

“Recentemente tentamos entregarum arquivo da Nota Fiscal Paulista, equal foi a nossa surpresa quando o sis-tema bloqueou o recebimento deste ar-quivo, informando ‘Erro - arquivo forade prazo’”, disse Luiz Rinaldo, da Plu-mas. Isso não acontecia anteriormentejá que apesar da existência do prazo osistema recebia normalmente esses ar-quivos depois dos 60 dias.

Segundo a Fazenda, o bloqueiopassou a ser feito a partir de 22 dedezembro do ano passado. Destaforma, atenção aos prazos já que onão cumprimento da obrigação fiscalsujeitará sua empresa a multas.

O PROGRAMA

A Nota Fiscal Paulista somou R$542 milhões em créditos em seuprimeiro ano, no período entre acriação do programa, em outubro de2007, até setembro do ano passado.Nos 12 primeiros meses do programa,os consumidores que realizaramcompras em São Paulo informaram oCPF na nota mais de 246 milhões devezes. Pelo menos 236 mil contribuin-tes fizeram a opção pelo desconto noimposto sobre propriedade de veícu-los, o IPVA, e puderam abater oscréditos na hora do pagamento. Ototal devolvido para os proprietáriosde veículos pelo Governo do Estadochegou a R$ 10,9 milhões.Somados aos R$ 24 milhões devolvi-dos aos consumidores nos doissorteios realizados em dezembro e emjaneiro, o total devolvido até agora -sem ainda os créditos acumuladosentre setembro de 2008 e janeiro de2009 - já chega a R$ 566 milhões.

FAZENDA NÃO ACEITA MAIS ENVIO DE ARQUIVOSDO ‘NOTA FISCAL PAULISTA’FORA DO PRAZO

Mais do que consolidada, a parti-cipação dos supermercados nosetor varejista de combustíveisentra numa nova fase, a de ampli-ação de investimentos. Apenas oGrupo Pão de Açúcar teria R$ 1,4bilhão para investir no segmento,com objetivo de ampliar sua redede 70 postos espalhados pelo País,dos quais 40 no Estado de SãoPaulo. A informação foi publicadana coluna da jornalista MônicaBergarmo, da Folha de S.Paulo.Segundo ela, no ano passado, oPão de Açúcar perdeu uma dispu-ta com a BTG, do banqueiro AndréMendes, que adquiriu a rede inde-pendente Via Brasil. Hoje, o focodo grupo de Diniz são postos e re-des menores de distribuição.

PÃO DE AÇUCAR TERIAR$ 1,4 BILHÕES PARAINVESTIR NO SETORDE COMBUSTÍVEIS

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EEmbora o cheque pré-datado não sejauma modalidade de pagamentoreconhecida oficialmente pelo BancoCentral, ele está instituído e populari-zado no mercado. A novidade, noentanto, veio agora com uma decisãorecente do Superior Tribunal deJustiça (STJ) que aprovou a súmulan° 370. Por ela, o pré-datado que fordepositado antes do prazo combinadogera dano moral.

Uma súmula consiste na consoli-dação do entendimento de umTribunal sobre certo assunto,reiteradamente decidido no mesmosentido. No caso, a súmula consolidadecisões do STJ que já vêm sendoprolatadas desde 1993, explica oadvogado especialista em Direito doConsumidor, Arthur Rollo.De acordo com o Banco Central, ocheque é uma ordem de pagamento avista, válida para o dia de sua apre-sentação ao banco,  mesmo que neleesteja indicada uma data futura. Sehouver fundos, o cheque pré-datadoé pago; se não houver, é devolvidopelo motivo 11 ou 12.

Entretanto, a partir de agora, ocomerciante ou mesmo pessoa físicaque fizer o depósito antes da datacombinada com o emissor poderáestar sujeito a uma ação judicial pordano moral.

“Muito embora as instânciasinferiores não sejam obrigadas a

seguir o seu teor, porque a súmulaem questão não é vinculante, certa-mente norteará os próximos julga-mentos sobre esse assunto”.Rollo explica que a súmula nãoespecifica, mas as decisões que lheserviram de base afirmam queexistirá o dano moral toda a vez emque a apresentação prematura docheque pré-datado resultar na suadevolução por insuficiência defundos.“Essa simples devolução por falta desaldo em conta traz para o emitentedo cheque pré-datado a pecha dedescumpridor das suas obrigações.Vale dizer, abala seu crédito. Se adevolução do cheque vier acompa-nhada de inscrição do nome doconsumidor nos serviços de proteçãoao crédito, de encerramento da suaconta, de recusa de talonário ou decompra, por restrição de crédito,restará agravada a situação doconsumidor, devendo tais circunstân-cias ser sopesadas no momento dafixação do montante da indenização”.

DEVAGAR COM O ANDORPOR ARTHUR ROLLO, ADVOGADO

ESPECIALISTA EM DIREITO DO CONSUMIDOR

A iniciativa do STJ é importanteporque ainda hoje há quem

insista que o cheque é umaordem de pagamento a vista que,uma vez emitido, pode ser exigi-do. Esse entendimento há muitotempo foi derrubado pelo costu-

me, já que são frequentes osparcelamentos em cheque.

Se o pagamento foi parcelado nocheque, é direito do emitente não

ser cobrado quanto ao valorintegral da dívida, porque esta só

será exigível nas datas apraza-das, que deverão ser cumpridas

porque foi isso o que dispuseramos contratantes.

Cabe aos juízes e tribunais doBrasil decidir em que casos anova súmula se aplica e qual

deve ser o valor da indenizaçãopara o caso específico sob

julgamento, já que isso varia decaso para caso.

Não se discute, entretanto, quea devolução de cheque pré-

datado, cobrado antes dovencimento, traz prejuízo ao

emitente, ensejando indeniza-ção por dano moral.

Entendemos que, não obstante aexistência da súmula, na esteira

de precedentes dos nossosTribunais, inexistirá o direito à

indenização se o cheque forcompensado regularmente e seessa compensação não resultar

em qualquer embaraço aoconsumidor.

Se o cheque for devolvido, se oemitente entrar no cheque espe-

cial ou se houver impossibilidadedo pagamento de outras contas,em virtude da indevida antecipa-ção do depósito do cheque pré-

datado, haverá o dever de indeni-zar, nos termos da súmula.

Esse direito à indenização nãosignifica, entretanto, que o emiten-te ficará rico, já que na maioriados casos as indenizações nãosuperam vinte salários mínimos.

COMPENSAR CHEQUE PRÉ-DATADO ANTESDA DATA PODE GERAR ‘DANO MORAL’

Decisão do SuperiorTribunal de Justiça deixadúvidas sobre situações emque o consumidor não ficarno vermelho por conta daantecipação do depósito

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CHEQUE SEM FUNDOS:· motivo 11 - cheque sem fundosna primeira apresentação;· motivo 12 - cheque sem fundosna segunda apresentação;· motivo 13 - conta encerrada;· motivo 14 - prática espúria.Impedimento ao pagamento:· motivo 20 - folha de chequecancelada por solicitação docorrentista;· motivo 21 - contra-ordem (ourevogação) ou oposição (ousustação) ao pagamento solicitadapelo emitente ou pelo beneficiário;· motivo 22 - divergência ouinsuficiência de assinatura;· motivo 23 - cheques emitidos porentidades e órgãos da administra-ção pública federal direta e indire-ta, em desacordo com os requisi-tos constantes do artigo 74, § 2º,do Decreto-lei 200, de 1967;· motivo 24 - bloqueio judicial oudeterminação do Banco Central;· motivo 25 - cancelamento detalonário pelo banco sacado;· motivo 26 - inoperância temporá-ria de transporte;· motivo 27 - feriado municipal nãoprevisto;· motivo 28 - contra-ordem (ourevogação) ou oposição (ousustação), motivada por furto ouroubo, com apresentação doregistro da ocorrência policial;· motivo 29 - cheque bloqueadopor falta de confirmação do recebi-mento do talão de cheques pelocorrentista;· motivo 30 - furto ou roubo demalotes.

CHEQUE COM IRREGULARIDADE:

· motivo 31 - erro formal (sem datade emissão, mês grafado numeri-camente, sem assinatura, semvalor por extenso);· motivo 32 - ausência ou irregula-ridade na aplicação do carimbo decompensação;· motivo 33 - divergência deendosso;· motivo 34 - cheque apresentadopor estabelecimento bancário quenão o indicado no cruzamento empreto, sem o endosso-mandato;

· motivo 35 - cheque falsificado,emitido sem controle ou responsa-bilidade do banco, ou ainda comadulteração da praça sacada;· motivo 36 - cheque emitido commais de um endosso;· motivo 37 - registro inconsisten-te - compensação eletrônica.Apresentação indevida:· motivo 40 - moeda inválida;· motivo 41 - cheque apresentadoa banco que não o sacado;· motivo 42 - cheque nãocompensável na sessão ou siste-ma de compensação em queapresentado;· motivo 43 - cheque devolvidoanteriormente pelos motivos 21,22, 23, 24, 31 e 34, não passívelde reapresentação em virtude depersistir o motivo da devolução;· motivo 44 - cheque prescrito(fora do prazo);· motivo 45 - cheque emitido porentidade obrigada a realizar movi-mentação e utilização de recursosfinanceiros do tesouro nacionalmediante ordem bancária;· motivo 46 - CR - Comunicaçãode Remessa, quando o chequecorrespondente não for entregue aobanco sacado nos prazos estabe-lecidos;· motivo 47 - CR - Comunicaçãode Remessa com ausência ouinconsistência de dados obriga-tórios referentes ao chequecorrespondente;· motivo 48 - cheque de valorsuperior a R$ 100,00 (cem reais),emitido sem a identificação dobeneficiário, acaso encaminhadoao SCCOP, devendo ser devolvido aqualquer tempo;· motivo 49 - remessa nula,caracterizada pela reapresentaçãode cheque devolvido pelos motivos12, 13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43,44 e 45, podendo a sua devoluçãoocorrer a qualquer tempo.

COOPERATIVAS DE CRÉDITO:

· motivo 71 - inadimplementocontratual da cooperativa de créditono acordo de compensação.· motivo 72 - contrato de compen-sação encerrado.

QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOSPARA DEVOLUÇÃO DE CHEQUE?

O que é o cheque?O cheque é uma ordem de paga-

mento à vista, porque deve ser pago nomomento de sua apresentação ao ban-co sacado. Contudo, para os chequesde valor igual ou superior a R$ 5 mil, éprudente que o cliente comunique aobanco com antecedência, pois, nessecaso, é permitido ao banco postergar aoperação para o expediente seguinte.

O cheque é também um título de cré-dito para o beneficiário que o recebe,porque é um documento capaz de ge-rar protesto ou execução em juízo.

No cheque estão presentes dois ti-pos de relação jurídica: uma entre oemitente e o banco (baseada na contabancária); outra entre o emitente e obeneficiário.

Quais as formas de emissão docheque?

O cheque pode ser emitido de trêsformas:

· nominal (ou nominativo) à or-dem: só pode ser apresentado ao ban-co pelo beneficiário indicado no che-que, podendo ser transferido por endos-so do beneficiário;

· nominal não à ordem: não podeser transferido pelo beneficiário; e

· ao portador: não nomeia umbeneficiário e é pagável a quem o apre-sente ao banco sacado. Não pode tervalor superior a R$ 100.

Para tornar um cheque não à ordem,basta o emitente escrever, após o nomedo beneficiário, a expressão “não à or-dem”, ou “não-transferível”, ou “proibidoo endosso” ou outra equivalente.

As pessoas, lojas, empresas sãoobrigadas a receber cheques?

Não. Apenas as cédulas e as moe-das do real têm curso forçado. Paga-mentos em cheque estabelecem umarelação de confiança entre o emitente eo beneficiário, que não pode ser força-da. Mas é preciso avisar o consumidorde forma clara que o cheque não é acei-to ou se é, mas sob consulta ou cadas-tro prévio.

Um cheque apresentado antes dodia nele indicado (pré-datado) pode serpago pelo banco?

Sim. O cheque é uma ordem de pa-gamento a vista, válida para o dia de suaapresentação ao banco,  mesmo quenele esteja indicada uma data futura. Sehouver fundos, o cheque pré-datado épago; se não houver, é devolvido pelomotivo 11 (cheque sem fundos na primei-ra apresentação) ou 12 (sem fundos nasegunda apresentação).

MARÇO 200910

Se aos 13 anos Maria RosalinaRodrigues Gomes tinha vergonha detrabalhar no posto do pai, até então umaatividade desprovida de qualquer fun-ção feminina, mais de 20 anos depoisé ela a grande responsável pela revolu-ção que tomou conta do Auto PostoAcaraú, em Vicente de Carvalho, emGuarujá. Há um ano, ela, a mãe e umacunhada se transformaram numa es-pécie de faz-tudo. Elas negociam coma distribuidora, fazem a contabilidadebásica do dia a dia, dão ordens aos fun-cionários, atendem clientes e fornece-dores, conferem a qualidade dos pro-dutos e, se não bastasse, ainda tocamuma obra imensa que, entre outrascoisas, ampliará o posto em um terçode sua área construída.

Aos 36 anos, Rosa se viu diante detamanho desafio com a morte do pai,Antônio Borges, em março do ano pas-sado, durante um assalto. “Eu fui meaproximando do posto para resolverquestões burocráticas e quando vi jáestava trabalhando 14 horas por dia,abrindo o posto e gerindo uma refor-ma gigantesca”.

O trabalho de seu tempo de adoles-cente fazia parte de suas memórias. Elase lembra da tarefa atribuída pelo paide fazer o chamado mapa dos com-bustíveis, existente antes do LMC. “Eusomava cheques, totalizava a venda di-ária das bombas, mas nunca tinha abas-tecido um carro. Nessa época não exis-tia frentista mulher, eu tinha vergonhade ficar no posto”.

Como a vida dá muitas voltas, hojeRosa frequentemente, segundo suacunhada, pode ser vista no alto de ca-minhão acompanhando a descarga decombustível, fazendo os testes de qua-lidade e, ainda, desviando de barreirasmachistas que vira-e-mexe surgem nasrelações comerciais com fornecedorese mesmo com os operários da cons-trução civil que tocam a obra.

É por esse motivo que Postos &Serviços escolheu essa história paraser contada no mês em que é come-morado o Dia Internacional da Mulher.Rosa, dona Pureza e Nalva são exem-plos de superação. Elas entraram depeito aberto nessa história, aprenderam

do zero a gerenciar um posto, desde atarefa mais braçal até a engenharia fi-nanceira necessária para transformaro posto num canteiro de obras semfazer financiamentos bancários e, omelhor, sem perder um litro sequer nasvendas de combustíveis.

Rosa e dona Pureza, mãe e filha estão à frente de uma ‘revolução’no Auto Posto Acaraú

NA LINHA DE FRENTEMULHERES DE UMAMESMA FAMÍLIA FAZEM‘REVOLUÇÃO’ EMPOSTO DE GUARUJÁRosa, Pureza e Nalva são as homenageadas de P&Spela passagem do Dia Internacional da Mulher

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A história, na verdade, começa coma dona Pureza lá em 1973 que depoisde trabalhar na padaria que adminis-trava com o marido passou aacompanhá-lo no posto, um negócionovo para o casal. O posto chegoupouco tempo depois do nascimento deRosa. “É por isso que esse posto é aúnica coisa que vi meus pais fazerema vida toda”.

Na entrevista, Rosa abre um parên-tese quando fala da mãe. “Ela é amatriarca. A gestão é centralizada nela,nada é feito sem seu consentimento atéporque é ela que sempre trabalhou aqui.Quando nem se pensava em contrataruma frentista mulher, ela já abria o capôdos carros para verificar o nível de águae óleo. Até hoje minha mãe serve nabomba. Ela é nosso esteio”.

Outra presença marcante é a deNalva Costa dos Santos Gomes, cu-nhada de Rosa. Sempre muito diretanas palavras e com o raciocínio rápi-do, é ela que pode ser vista diariamen-te no posto, na parte da tarde. De ma-nhã ela fica em seu próprio comércio,uma loja de enxoval de bebês, no Cen-tro de Guarujá. Se por um lado a ativi-dade é antagônica, por outro, é a suaexperiência como comerciante e, so-bretudo, como dona de casa que con-ta bastante na nova administração doAuto Posto Acaraú.

“Isso aqui é uma luta muito gran-de. É um prato para vários garfos”,resume Nalva. Ao mesmo tempo emque fala dos desafios, do trabalho paramanter a clientela que vem até deBertioga para abastecer no posto, ela

também faz um auto-elogio: “A mulherdá certo porque ela aplica na empresaa mesma economia que faz em casa”.

A REFORMA

Quando assumiram o posto, as mu-lheres do Acaraú tiveram que inaugu-rar uma nova fase na empresa, a dolicenciamento ambiental. A última re-forma havia acontecido há 20 anos. Otrabalho de Rosa como professora (elaé veterinária por formação) a fez per-ceber que precisaria dali para frente sera mais observadora e atenta aluna.

“Não tem como trabalhar num postose não for para aprender com o quevem pela frente. Eu visitei postos deSão Paulo, aprendi com a experiênciados outros, fui ao Resan... Não dá paraignorar os anos de quem tem muitaestrada”. Uma das grandes dificulda-des relatadas pela nova revendedora éo desconhecimento por parte de mui-tos profissionais de empresas já atu-antes no mercado sobre a informa-tização de processos nos postos.

“Eu tive muita dificuldade para im-plantar o TEF. Me chocou como aindatem gente com gestão antiga e que nãose dispõe a buscar novidades. Os pró-prios parceiros comerciais muitas ve-zes nos dizem que tal sistema não exis-te, quando é o contrário”.

Perfeccionista, Rosa vem apu-rando seu tino comercial dia a dia.“Nada é mais fácil porque sou mu-lher. Tem situações em que lidarcom cliente conservador existe queseja ultrapassada uma barreira dasociedade ainda machista.”.

“Conheço minha freguesia pelonome”, conta Maria PurezaRodrigues Gomes. Pelos percalçospor que passou no último ano, elachegou a pensar em vender o pos-to, mas muito da força para conti-nuar na luta e ajudar seus filhos atocarem o negócio veio dos pró-prios clientes. “Eles nos incenti-vam”.Seus planos a curto prazo incluemuma viagem a Portugal, sua terranatal, onde ela pretende ficar poralguns meses. “Eu quero é viajarsem pressa pra voltar”.Ela reconhece que todo oensinamento que vem dando à fi-lha Rosa é “à moda antiga”. Ela fi-naliza: “Hoje, com tudoinformatizado, o posto vai funcio-nar muito melhor”. Nalva se divide entre a administração de sua loja de artigos para bebês e as tarefas no posto

Rosa, que já havia trabalhado noposto na adolescência, assumiu a

empresa após a morte do pai

À MODA ANTIGA

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“AQUI É REALMENTEA MULHERADA QUETOMA CONTA”

PPara completar o time do posto regidoatualmente por três mulheres,Raimunda Junia Ferreira de Souza, de32 anos foi contratada como frentistahá nove meses. Com pequenos brin-cos dourados, os cabelos bem presose sempre com o sorriso no rosto, apiauiense, que no posto é chamada de“Ju”, mesmo tímida, atende os clien-tes com muita simpatia, algumas ve-zes retribuída com cantadas.

Antes de ser frentista, Raimundatrabalhava numa adega de vinhos, tam-bém em Guarujá. Além disso, se for-mou em setembro do ano passado nocurso de Bombeiro Civil, e já fez in-clusive “freelas” no circo que passoupela cidade há pouco tempo.

O companheiro de serviço, GilmarBarboza Cavalcanti, mais conhecidocomo Baixinho foi quem ensinou tudopara Ju. Ele trabalha no posto há 17anos e fala com muito carinho da co-lega. “Muitos clientes perguntam se elaé minha irmã ou minha filha, gostomuito dela”. Baixinho diz que foi fácilensiná-la. “Em tudo que fazia eu a cha-mava para ver como era. Ela é esper-ta, pegou tudo bem rápido”.

Na hora do almoço, Ju solta os ca-belos, troca o uniforme do posto poruma blusa decotada e vai de bicicletapara casa, que fica perto do trabalho.Sagitariana, veio do Piauí há 21 anos,mora sozinha e não tem filhos.

Preocupada em posar para as fotos deP&S descuidada, foi ajeitar os cabelos...No rosto, sua principal marca, o sorriso.

Os postos revendedores e os TRR’sdeixaram de vender 10 bilhões de li-tros de diesel entre 2000 e 2008 porconta do avanço dos pontos de abas-tecimento sobre o mercado varejis-ta. A constatação é do diretor paraPostos de Rodovias daFecombustíveis, Ricardo Hashimoto,em sua análise de mercado, apresen-tada em fevereiro passado.

Segundo ele, no ano passado, arevenda aumentou suas vendas dediesel em 5%, enquanto os TRR’savançaram 9,6% e o mercado,como um todo, 8%.

No comparativo de volume, osPA’s tinham uma venda no ano 2000equivalente a 34% do que a revendacomercializava. Já em 2008, essepercentual passou para 58%. Ouseja, os 5.500 PA’s registrados noPaís até dezembro de 2008 vendemquase 60% do diesel que é vendidonos 35 mil postos brasileiros.

Será que os PA’s aumentaram as ven-das na mesma proporção que a revendaperdeu em volume? Hashimoto explicaque a “revenda não perdeu volume. Elateve aumento menor que os outros seg-mentos da cadeia. Os outros é que au-mentaram a sua participação de merca-do, avançando sobre os clientes dosTRR’s e dos postos”. Outro fator queimpede uma análise mais detalhada é quenão há série histórica sobre o número dePA’s no País, pois o cadastramento des-sas empresas só começoua ser feito após a recentepublicação da Resolução 12da ANP, editada em 2007.“A revenda foi o patinhofeio do mercado, isto é, foiquem participou com omenor aumento generaliza-do de vendas”.

Hashimoto explica quea Fecombustíveis e os sin-dicatos filiados têm feitoum trabalho sério de de-núncias aos órgãos fiscali-

zadores, sobretudo à ANP, sempre quesão levantados casos de irregularida-des. No caso do Resan, por exemplo,as denúncias são sempre acompanha-das de farta documentação que provao funcionamento irregular dos pontosde abastecimento. “Infelizmente asações e seus resultados tem sidopífios”, lamenta Hashimoto.

FECOMBUSTÍVEIS

O diretor de Abastecimento da ANP,Allan Kardec Duailibe Filho, esteve naFecombustíveis no começo do mês,onde foi recebido pelo presidente PauloMiranda Soares e diretores de sindica-tos que compõem a diretoria da entida-de. “Nós representamos cerca de 35 milpostos de combustíveis, somos a fa-vor do mercado livre, da competiçãoleal. Lutamos contra a ilegalidade. Porisso, pedimos sempre por regulamen-tação e fiscalização”, explicou Soaresao novo diretor da ANP.

O presidente do Resan, JoséHernandes, falou sobre o problema dosPAs (Pontos de Abastecimento), queembora já tenha sido regulamentado pelaResolução 12, ainda tem muitainformalidade, o que é um grande pro-blema aos postos de rodovia do país.“Sem contar com o Projeto Cais da BRDistribuidora. A empresa parou de abrirnovas Cais, mas as que ainda existemprovocam grandes estragos aos postosao redor”, disse Hernandes.

POSTOS REVENDEDORES SÃOO SEGMENTO COM MENORAUMENTO DE VENDA DE DIESEL

Allan Kardec, novo diretor da ANP, ao lado de Paulo Miranda

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As lojas de conve-niências não esca-pam das estatísti-cas de furtos novarejo. Coloridas,recheadas de gulo-seimas, artigos deprimeira linha equase sempre maiscaros, elas estãona mira de gatu-nos que vão atrásde pequenos itenscomo chocolates eenergéticos. Se-gundo especialis-tas do setor de se-g u r a n ç apatrimonial, emgrandes lojas devarejo os produtosmais furtados sãoroupas, sapatos,aparelhos eletrôni-cos portáteis e lâminas de barbear.

Para Luiz Fernando DiasSambugaro, diretor de marketing daGateway do Brasil, empresa especi-alizada em proteção e segurança parao varejo, os prejuízos do setor comfurtos dessa espécie correspondema até 3% de seu faturamento anual.

Se hoje as lojas de conveniên-cia se destacam por serem procu-radas por consumidores em buscade compras rápidas e, sobretudo,de última hora, por isso mesmoelas também mantêm nas gôndolasprodutos diferenciados e nem sem-pre tão acessíveis. É o caso dosenergéticos, item mais furtado naloja de conveniência do Auto Pos-to A.G. de Pinho, em Guarujá. Pon-to de encontro de jovens, a loja,que conta com sistema de vigilân-cia por câmeras de monitoramento,tem um prejuízo mensal de 1% ape-nas com os furtos.

Segundo Ricardo EugênioMeirelles de Araújo, “o controle é

difícil”. Isso por-que o consumonem sempre é fei-to dentro da loja.“Se abordados ,eles a legam quevoltariam para pa-gar, que não esta-vam roubando”.

A dificuldade decontrole nesse setoré maior do que emum hipermercado,por exemplo, ondeos produtos maiscaros estão presos aetiquetas eletrôni-cas, que só são des-travadas nos caixas,ou trancados em vi-trines cujo acessodepende de um fun-cionário.

DOCES

Chocolates, chicletes e bolachas. Pi-lhas, barbeadores e outras bebidas. En-fim, esse é o foco dos revendedoresque buscam maior controle interno parareduzir furtos.

Cláudio Correra, da MPP Marketinge colunista de Postos & Serviços, ga-rante do alto de sua larga experiênciacom lojas de conveniência, que a mai-or parte das perdas no segmento estáligada a desperdícios. “As perdas nas-cem quase sempre dentro de casa porfalta de controle e excesso de confian-ça na equipe”.

Ele destaca a importância de moti-var a equipe a controlar melhor as per-das. “ É preciso implantar políticas queajudem a dispersar menos água, ener-gia, material de limpeza, descartáveis...”.

Correra garante que os furtos nãosão significantes perto do desperdício.“Há até situações em que a venda é per-dida por falta de produto ou porque eleestá no estoque e não nas gôndolas”.CONFIRA ARTIGO SOBRE O ASSUNTO NA PÁGINA 15

LOJAS DE CONVENIÊNCIAS NÃO ESCAPAM DEFURTOS COMUNS EM SUPERMERCADOS

Energéticos, chocolates,bolachas, lâminas de

barbear estão entre osprodutos mais furtadosnas lojas associadas aospostos de combustíveis

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Desde o dia 7 demarço de 2008 vigora

em Guarujá a leimunicipal que proíbe

o motociclista deadentrar em estabe-lecimento público ouprivado do município,

utilizando qualquertipo de capacete quedificulte sua identifi-

cação. A medidaserve para coibir as

crescentes açõescriminosas cometi-

das por condutores epassageiros de

motos, que seutilizam desse

expediente parapraticar delitos e nãoserem reconhecidos.A regra prevê que em

estabelecimentos,como postos decombustíveis e

estacionamento deveículos, condutor e

passageiro (sehouver), ao parar a

moto, retirem imedia-tamente o capacete.Os órgãos inseridos

no contexto da leideverão fixar em localvisível, placa informa-

tiva contendo osdizeres “Proibido

adentrar neste recintousando capacete”.

No Auto Posto Gaivota, na Avenida Ana Cos-ta, em Santos, o sócio-proprietário BrunoLopez adotou algumas providências para di-minuir os prejuízos. Os produtos mais carosestão expostos em áreas restritas ao acessodo consumidor.

Além disso, lá, como em outros postos daCidade, já está em vigor a seguinte regra: moto-ciclista não entra de capacete dentro das lojas.Em Guarujá há uma lei que proíbe o uso de ca-pacete no interior de comércios e mesmo napista dos postos. Segundo Mário Rebouças,gerente do Auto Posto Max Power, na AvenidaFrnacisco Glicério, em Santos, a proibição afastapossíveis assaltantes que usem o capacete parase manter no anonimato mesmo que sua açãoseja registrada pelas câmeras. Fora isso, os de-mais consumidores se sentem protegidos.

Uma outra tática de lojas de conveniênciamaiores é a manutenção de um porteiro res-ponsável por entregar e receber os cartõescom código de barras onde ficaram registradasas compras.

REVENDEDORES PROÍBEM A ENTRADA DEMOTOCICLISTAS COM CAPACETE NAS LOJAS

Previdenciárias destinado aos municípios.Entretanto, os deputados enfrentam a resis-

tência do Governo que está com o caixa maisbaixo devido à queda na arrecadação de impos-tos. Por isso, o Governo havia proposto oparcelamento máximo em 60 meses, com re-dução de juros e multa, para dívidas vencidasaté 31 de dezembro de 2005. Os parlamentaresquerem que o novo parcelamento atinja dívidasrecentes vencidas até 30 de novembro de 2008em 60 , 120, 180 e 240 meses.

VEM AÍ UM NOVO PARCELAMENTO DE DÍVIDAS FEDERAIS

AA Câmara dos Deputados está para aprovarum grande pacote de refinanciamento dedívidas tributárias para empresas e pessoasfísicas. O relator da Medida Provisória 449,Tadeu Filippelli (PMDB-DF), desfigurou aproposta inicial do Governo, de parcelamentode débitos de pequeno valor, e introduziu noseu parecer um programa de recuperaçãofiscal com prazo de até 20 anos e reduçãode juros e multas. A proposta vem na esteirado Programa de Renegociação de Dívidas

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POR CLÁUDIO CORRERA (*)

AS PERDAS E DESPERDÍCIOSCORROEM MARGENS DO VAREJO

CONVENIÊNCIA & SERVIÇOS

Sempre que tratamos de perdas novarejo, o foco é estoque, loja,clientes, funcionários e fornecedo-res, dentre outros pontos maiscomuns. Porém, existem váriasoutras portas de evasão de dinheiro,que nem sempre são observadas ouanalisadas para cortar os desperdíci-os chamados de custos invisíveis oude processos, os quais corroem arentabilidade todos os meses deforma imperceptível.Os pontos críticos começam pelaoperação com estoques elevados, quegeram perdas de produtos por venci-mento da validade, manuseio,estocagem de forma indevida emanutenção de produtos de baixarotatividade, que só tomam espaçonas prateleiras. Em outras palavras,significam capital de giro parado,custo financeiro e perda eminente porembalagem danificada ou vencida.Com relação às compras, é importan-te lembrar que aquelas feitas na portanem sempre representam a melhoropção de custos. O mesmo ocorrecom compras a prazo, que normal-mente têm preços mais elevados.Além disso, negociações antigaspodem levar ao desperdício deoportunidades de baixar custos.Pesquisar preços, condições depagamento e diferenças de ICMS,antes de comprar, sempre gerambenefícios, principalmente no atualquadro econômico.Itens descartáveis, como copos esacolas com logomarcas, sachês,bobinas de impressora fiscal, cartu-chos de impressora e outros, se nãocontrolados, representam um custoanual perto dos R$ 20 mil para umaloja de porte médio. E o desperdícionão para por aí: na área de fast food, abaixa rotatividade de alguns produtos,a falta de controle sobre o que éconsumido nos horários de maiormovimento, itens danificados emdecorrência da exposição e equipamen-

tos com temperaturas inadequadas,entre outros, exigem controles rígidos.Outro ponto que merece atenção é aquestão da energia elétrica, que nosúltimos anos atingiu valores elevadose, em alguns casos, tornou-se osegundo maior centro de despesas daloja. Por isso, cuidado com lâmpadasacesas sem necessidade, fuga deenergia por problemas na fiação,equipamentos que consumam acimada média, falta de manutenção dosequipamentos elétricos e excesso decalor no interior da loja (que força osistema de ar condicionado). Valelembrar que a manutenção preventivacontribui para a redução de custos.Por fim, não se pode esquecer deconsiderar os encargos gerados pelarotatividade excessiva de funcionári-os. Para evitar isso, é necessáriodefinir o perfil do profissional que vaidesempenhar cada função, não fazera seleção de forma apressada, treinaradequadamente e fazer avaliaçãoperiódica de desempenho. Quemtrabalha com equipe reduzida temgastos adicionais pelo pagamento dehoras extras e pode ainda enfrentarcomplicações trabalhistas a longoprazo. A demissão de um promotorcom menos de um ano de casa, por

exemplo, custa em média R$ 2 mil, oque compromete os resultados daloja por vários meses.Para ilustrar, uma loja de conveniênciaque em um ano teve a receita de R$593 mil, com margem bruta de 38,6%,atingiu, durante o ano, o total de R$18,9 mil em gastos invisíveis. Ou seja,3,18% da receita. Destes valores, ametade foi em decorrência de troca depessoal, por falhas na seleção.Para o sucesso do programa deredução de perdas invisíveis, épreciso acompanhar e comparardespesas e ficar de olho em tudo quepode representar evasão e fechar atorneira enquanto é tempo. Comecepela equipe treinando e fixando metasde redução de perdas, além de umplano de incentivos que premie pelamelhoria da produtividade.

R$ 18,9 milrepresentam os

GASTOS INVISÍVEISde uma loja de conveniên-

cia que em um ano tevereceita de R$ 593 mil, com

margem bruta de 38,6%

3,18%da receita foi o

PREJUÍZOcom desperdícios

(*) Cláudio Correra é consultor de varejo automotivoe coordenador do curso de Pós-graduação emMarketing no Varejo, do Senac-SPe-mail: [email protected]

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A queda da produção industrialbrasileira em dezembro, de 12,4%ante novembro, consideradadramática pelo mercado, nãoafetou de forma significativa osnegócios na indústria de equipa-mentos e produtos para o setordos combustíveis, segundo aAssociação Brasileira da Indústriade Equipamentos para Postos deServiços (Abieps).

De acordo com Carlos Zeppini,presidente da entidade, também osvalores dos serviços estão está-veis, e “devem continuar” emvirtude do mercado estar combaixo consumo e da queda doscommodities. “Acreditamos em umprimeiro trimestre reprimido, mascom recuperação, e 2010 promis-sor”, afirma.

A boa perspectiva das mais decem empresas associadas àAbieps, conforme explica Zeppini,está baseada na frota crescente deveículos no país e na conseqüenteconquista de novos consumidorespelos postos, o que deve manter omercado interno aquecido.

Prova disso são os dadoslevantados pela ANP (AgênciaNacional do Petróleo, Gás Naturale Biocombustíveis) que revelamque o mercado de combustíveiscresceu 8% no ano passado edeve apresentar crescimentotambém em 2009.

Além disso, a Abieps acreditatambém que a adequaçãoambiental vai continuar aconte-cendo nos postos de combustí-veis, não só pelo aspecto decumprimento à legislação, masprincipalmente porque os empre-sários do setor têm a necessidadede transformar seu negócio emalgo mais atrativo.

“Quanto às exportações,apesar do dólar favorável, omercado externo está com baixoconsumo e não existe uma pers-pectiva favorável em curto prazo”,conclui o presidente.

Município da BaixadaSantista com maiortaxa de crescimentopopulacional, Bertioga– que até poucos anosatrás nem semáforostinha em suas ruas –acaba de ganhar umnovo posto de com-bustíveis. A aposta édo revendedor JoséMaria Fernandes, quehá 8 anos atua no seg-mento. Ele tem outrosdois postos na cida-de, um no Centro(próximo à balsa entre Bertioga eGuarujá) e outro na Avenida 19 de Maio,já em direção à Rodovia Rio-Santos.

O novo posto de José Maria ficano Indaiá, um bairro mais distante doCentro e que deu nome ao estabeleci-mento. A boa notícia é que logo após aabertura do posto, em outubro do anopassado, outras empresas decidiramapostar no bairro, que fica quase nadivisa com a Riviera de São Lourenço,a 10 quilômetros do Centro.

Para a economia local, a contribui-ção fica por conta de impostos gera-dos e dos empregos dos 34 funcioná-rios, dez deles na nova unidade.

“O posto já superou as expectati-vas. Ele chama a atenção por ser bemiluminado, todo novo e uma pista ondefuncionam três bombas, duassêxtuplas e uma dupla, num total de14 bicos”.

Ainda esse mês um restaurante-lan-chonete terceirizado deverá estar fun-cionando. No Indaiá, os pequenos co-mércios são maioria absoluta. Entre-tanto, José Maria comemora a notíciade que outros estabelecimentos demaior porte vão migrar para o bairro.“O Indaiá vai crescer muito com oposto. Somos um ponto de referênciae agora já se fala em outros investi-mentos como supermercados e até aconstrução de prédios.

Bandeira Ipiranga, o posto funcio-na diariamente das 6 às 22 horas.

E quanto à crise mundial? Orevendedor reconhece que o momen-to é de cautela, mas o trabalho aliado àcredibilidade é fundamental para supe-rar desafios e vencer, sempre.

RETRAÇÃO NAECONOMIA NÃOATINGIU INDÚSTRIASLIGADAS À ABIEPS

REVENDEDOR ACREDITA NO POTENCIAL DEBERTIOGA E ABRE SEU TERCEIRO POSTO

Inaugurado em outubro do anopassado, posto abriu dez novas

vagas no mercado de trabalho

téria-prima vem registrando quedas segui-das desde setembro do ano passado. Emmeados de 2008, o preço médio do barrilde petróleo chegou a US$ 131,22 — emjulho, o barril atingiu o pico de US$ 147.Em fevereiro, a média está em US$ 41,85.

O presidente da Petrobras, José SergioGabrielli, admitiu que é possível reduzir fu-turamente os preços da gasolina e do dieselno País, mas a estatal ainda precisa se recu-perar de perdas anteriores, quando mante-ve preços mais baixos durante o aumentodas cotações do petróleo nos últimos anos.

MINISTRO DIZ QUE PREÇO DA GASOLINA VAI CAIR

OO preço da gasolina no mercado brasileirovai cair este ano, segundo o ministro deMinas e Energia, Edison Lobão. O minis-tro explicou que ainda é cedo para dizer sea redução de preço pode acontecer já nes-te primeiro semestre, mas acredita que acotação internacional do petróleo deva seestabilizar em patamares “mais realistas”e que a Petrobras já vem reduzindo o pre-ço do Querosene de Aviação (QAV). Eleafirmou que isso será possível, “se o pre-ço do petróleo continuar como está”. Nomercado internacional, a cotação da ma-

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Confira os índices máximose mínimos e as variaçõesde preços e custos decombustíveis, segundodados oficiais da AgênciaNacional de Petróleo(ANP).Os índices citados são re-ferentes à média nacional,do Estado de São Paulo ede cinco cidades da Bai-xada Santista (Santos, SãoVicente, Praia Grande,Itanhaém, Cubatão eGuarujá) e devem ser utili-zados apenas como fontede informação para ogerenciamento dos postosrevendedores.

INDICADORES

RANKING DE CUSTOS E PREÇOSJANEIRO X FEVEREIRO 2009

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

JANEIRO (1)Semana 25 a 31

FEVEREIRO (2)Semana 22 a 28

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

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A Petrobras bateu no dia 4 de março mais umrecorde diário de produção de petróleo no Bra-sil: foram 2.012.654 barris, marca que superaem 12.420 barris o recorde anterior, obtido nodia 25 de dezembro de 2007. Esse resultadose deve, principalmente, à entrada em opera-ção, nos últimos meses, de três novas plata-formas de produção na Bacia de Campos (RJ):P-53 e Cidade de Niterói, no campo de MarlimLeste, e P-51, em Marlim Sul. Também contri-buiu para esse recorde o bom desempenhodas plataformas P-52, que alcançou o pico deprodução no último trimestre do ano passado,e P-54, que vem registrando produção cres-

cente nos últimos meses – ambas instaladasno campo de Roncador, na Bacia de Campos. O ritmo de entrada de novos sistemasde produção no Brasil continuará aceleradoem 2009. O consórcio formado pela Petrobras(operadora, 65%), BG (25%) e Petrogal (10%)colocará em produção, em maio, o navio-pla-taforma BW Cidade de São Vicente, destina-do ao Teste de Longa Duração (TLD) da acu-mulação de Tupi, no pré-sal da Bacia de San-tos. A produção começará com um poço comcapacidade máxima de 15 mil barris por dia.O TLD de Tupi analisará, entre outras infor-mações, o comportamento dos reservatóriosde produção, a movimentação ou drenagemdos fluidos e o escoamento submarino.

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MARÇO 2009

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ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL

SAÚDE OCUPACIONAL

FEVEREIRO

2ª QUINZENA DE MARÇO2ª QUINZENA DE MARÇO

Presidentes dos Sindicatos17/03 - José Afonso Nóbrega - Pernambuco25/03 - José Carlos Ulhoa Fonseca - DF29/03 - Abel Salvador Mesquita Júnior -Roraima29/03 - Walter Tannus Freitas - Bahia04/04 - Algenor Barros Costa - Camboriu05/04 - Athos Moreira Borges - Acre

Dados fornecidos pela secretaria do Resan:Marize Albino Ramos

SecretáriaMaria do Socorro G. Costa

Telemarketing

17 Maria Pureza Rodrigues GomesAuto Posto Acarau - Guarujá

19 Dilson Augusto Duarte FilhoAuto Posto Canal Ok - SantosEdson Monico de CarvalhoCarvalho & Hamamoto - SantosPatrícia Storti de SouzaAuto Posto Praia do Forte - Praia Grande

20 Pablo Docampo EstevezAuto Serviços Indaiá - SantosAuto Posto Praia Azul - MongaguáClean Car Super - SantosFórmula Indy - SantosAuto Posto Via Uno - SantosAuto Posto Via Praia - SantosRegina Peres Lopes FonsecaAuto Posto Continental de São VicenteR. P. Lopes Fonseca - Santos

23 Cláudia Cirineo Sacco LopesAuto Posto Beira Mar de CananéiaMônica Lopes FonsecaAuto Posto Continental de São Vicente

26 Fernando Antônio GeraldiniAuto Posto Vera Cruz Mongaguá

27 José Avelam de OliveiraAuto Posto Avalanche - São VicenteRogério Ribeiro da CruzSorocotuba Auto Posto - Guarujá

29 Nilza Dias PenhaAuto Posto Fulgor - Santos

30 Rosângela MármoraSorocotuba Auto Posto - Guarujá

31 Luiz Carlos Eboli VillamarimAuto Posto Espumas - Santos

12 - Reunião Ordi-nária do Conselho

de Representantes daFecombustívies, no Rio de Ja-neiro;17 - Reunião Ordinária do Con-selho Regional do Senac, emSão Paulo;19 - Reunião com a UnimedSantos, representado peloassessor Avelino Morgado,em Santos;- Assembléia Geral Extraordi-nária no RESAN, em Santos.

1ª QUINZENA DE ABRIL1ª QUINZENA DE ABRIL

5 João de Andrade FernandesAuto Posto Xixová - Praia Grande

Marta Tavares da SilveiraAuto Posto Farol - BertiogaAuto Posto Betmar - BertiogaPosto de Serviço Badejo de BertiogaAuto Posto Althamar - SantosAuto Posto Riviera de S. Lourenço - Bertioga

6 Carolina Rosa CabralCarolina Rosa Cabral- Santos

7 Marco Antônio Nunes MendesFloripes da Conceição N. Mendes - SantosMaria Celeste Amaral Sampaio FernandesAuto Posto Bertioga - Bertioga

9 Antônio Augusto Salgueiro AntunesAuto Posto Nacional de Santos - SantosLíbero Cândido MartinsAuto Posto Portal do Guarujá - GuarujáNewton de Arruda Leme JúniorPosto de Serv Pap’s Enseada - Guarujá

10 Luiz Carlos FernandesPosto de Serviço Padre Anchieta - Bertioga

11 Nadir Aparecida Vivolo RotondaroAuto Posto San Remo - Santos

13 José QueirozHomem Tavares & Queiroz - Santos

15 Aldair de SouzaAuto Posto Praia do Forte - Praia GrandeIldo Dutra de AlmeidaAuto Posto Agenor de Campos - MongaguáPosto Mont Mar - MongaguáAuto Posto Flórida Mirim - Mongaguá

Estacionamentose lava-rápidosOs lava-rápidos e estaciona-mentos não estão isentos daobrigatoriedade prevista pelaResolução Conama 273 sobrea disposição final de resíduoscomo óleo combustível. Assimcomo os postos revendedores,essas empresas também devemter contratado serviço para acoleta e destinação final de areiacontaminada, estopas, embala-gens, entre outros itens resul-tantes da atividade. Nos postosassociados ao Resan, o serviçoé feito pela Supply Service,com valores diferenciados dorestante do mercado. Segundoa Cetesb, as micro e pequenaspagam pelo Certificado deAprovação para Destinação deResíduos Industriais (CADRI)o valor de R$ 110,95.Mais informações podem serobtidas na secretaria do Resanpelo (13) 3229-3535.

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