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5 Dezembro de 2009

Revista Matéria Prima - 11ª edição

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Dezembro de 2009

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Dezembro - 2009 - Ano II - 11a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão on-line: www.trcomunicacao.com/materiaprima

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Portal PGQP, Sebrae RS, Portal da Qualidade,Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio,O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Gazeta Mercantil, Agência Brasil.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria

Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS

51 3041.2333

Nova marca em sintoniacom o mercado mundial

O Diretor Geral da BR Quim - Grupo MBN - Marcelo Luiz dos Santos, falado amadurecimento da empresa e do lançamento de uma nova marca que de-monstra o dinamismo e juventude da empresa. Em franco crescimento, o Grupoacaba de inaugurar a sexta filial e projeta até 2018, quando completará 40 anos,ser uma das marcas mais lembradas no Brasil.

8 e 9

REPORTAGEM ESPECIAL:

Os caminhos para 2010

índic

e

Uma nova escola para

145 alunos ................................. 11

Grupo de RH troca experiências

e planeja ações ......................... 15

Os direitos dos trabalhadores

temporários .............................. 16

Empresas da região visitam a

Mercopar ................................... 22

Investindo nos

pregões eletrônicos ................. 24

Ritter e Oniz recebem

Carrinho Agas 2009 ................. 26

A celebração da qualidade

em Cachoeirinha ..................... 30

Transportadora da Vida

certifica mais 19 empresas ..... 32

A importância do empreendedorismo como dever de casa. O que dizem os especialistas e o queesperam os empresários para o ano que chega.

EXPEDIENTE: Contatos:Coordenação:

- Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected] Lopes - [email protected]

Colaboração: Micael Rodrigues - [email protected] Schäfer - [email protected] Viegas - [email protected]

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

MAMAMAMAMATÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CAPAPAPAPAPAAAAA

Page 5: Revista Matéria Prima - 11ª edição

5Dezembro de 2009

Page 6: Revista Matéria Prima - 11ª edição

6Dezembro de 2009

editorial

Menos um ano em nossas vidas

Quando conseguimoscolocar no papel asmelhorias fica tudomais claro

Boa leitura!

Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

O final de ano é um período marcantena vida de cada pessoa. É hora de somar,multiplicar ou até subtrair as ações do anoque acaba. Realizar o balanço do que foifeito é essencial para planejar um novo co-meço. Apesar de, na teoria, os dias não mu-darem quando inicia um novo ano, é im-portante ter uma visão geral, principalmen-te do que precisa melhorar.

Quando conseguimos colocar no pa-pel as melhorias fica tudo mais claro. Exis-te um ditado que diz "quando começamosa desejar muito alguma coisa, ela vem aonosso encontro". Isso demonstra que nãoexistem casualidades para o sucesso e sim,planejamento.

Na iniciativa privada o planejamento éuma atividade que deve envolver todos os

setores da empresa. A cada ano, diversasferramentas chegam ao mercado, com a ga-rantia de soluções mais eficazes e rápidas

para realizar o balanço. Durante muito tem-po o planejamento estratégico foi o assun-to em pauta. Atualmente, o PE já sofreuvárias alterações porque demonstrou rou-bar muito tempo e ser engessado.

Independente da forma como cadaempresa realizar o resumo dos seus prós e

contras do ano que termina, o certo é queessa é uma atividade essencial para esperaro próximo ano. As exigências do mercadosão cada vez maiores. A concorrência nãomora mais somente ao lado, ela está emtodo o mundo.

Cada empresa tem que achar seu dife-rencial competitivo, o que ela sabe fazer bem.Ninguém vai conseguir fazer de tudo umpouco, mas sim, realizar bem algumas ati-vidades. Este é o segredo para pensar em2010 como um ano de mudanças e tam-bém de oscilações do mercado, porque comcerteza, elas vão estar presentes no mundo.

Page 7: Revista Matéria Prima - 11ª edição

7Dezembro de 2009

A Metalfresa encerrará o ano de 2009 com resultados ex-

tremamente positivos, investindo em novos equipamentose em modernas instalações, consolidando a sua presença ecredibilidade no mercado brasileiro. Para a empresa, a crise foimotivo de muito trabalho e superação. Especializada na fabri-cação de peças para máquinas de todos os segmentos industri-ais, usando equipamentos de alta tecnologia, segue conquis-tando novos clientes. No início de 2010 a empresa passará aatender na nova planta, localizada também no Distrito Indus-trial, com mais espaço e comodidade.

Metalfresa ampliamercado e finaliza sede

A Micromatix, empresa sediada em Canoas,iniciou um processo de mudança do foco merca-dológico. Especialista em soluções para o provi-mento de acesso banda larga à internet, a em-presa passa a contar agora com uma ampla gamade produtos e serviços em tecnologia para dispo-nibilizar aos seus clientes e ao mercado. Tal mu-dança passará a ter efeito já no início de 2010,fazendo com que a empresa adote a sigla (TSP -Technology Solution Provider) como referência noseu novo portfólio.

Há nove anos no mercado, a Micromatix pro-jeta, ainda no primeiro trimestre de 2010, pro-moções e ofertas especiais, sedimentando a mu-dança institucional e fidelizando a atual carteirade clientes.

Para refletir de imediato a nova cultura orga-nizacional da empresa, o site está sendo refor-mulado.

Micromatix iniciamudança de focomercadológico

O Sesc e o Paladino Tênis Clube fecharam uma parceriapara oferecer as crianças um verão com muita diversão. O Brin-cando nas Férias irá disponibilizar para os filhos de comerciá-rios a estrutura completa do clube para o desenvolvimento deOficinas Esportivas, Recreativas e de Lazer, contemplando salas,quadras e piscinas externas. Os pacotes podem ser diários,semanais e mensais, exceto finais de semana. Outras informa-ções diretamente no Sesc Gravataí ou no Paladino Tênis Clu-be.

Sesc e Paladino oferecemBrincando nas Férias

Page 8: Revista Matéria Prima - 11ª edição

8Dezembro de 2009

entrevista | Marcelo Luiz dos Santos

Nova marca em sintonia com o

mercado mundialO Diretor Geral da BR Quim - Grupo MBN - Marcelo

Luiz dos Santos, fala do amadurecimento da empresa e do lança-

mento de uma nova marca que demonstra o dinamismo e juventude da

empresa. Em franco crescimento, o Grupo acaba de inaugurar a

sexta filial e projeta até 2018, quando completará 40 anos, ser uma

das marcas mais lembradas no Brasil. Hoje, a BR Quim tem ma-

triz em Cachoeirinha e unidades estratégicas em Carlos Barbosa

(RS), Xaxim e Itajai (SC), São Paulo (SP) e Araucária (PR).

MP - A MBN Produtos Químicos é reconhecida como

uma das mais tradicionais distribuidoras do país, com

mais de três décadas de atuação no mercado. Como

está sendo este momento de reformulação dos objeti-

vos da empresa e de apresentação de uma nova marca?

Marcelo - A empresa encontra-se em franca expansão,atendendo mais de cinco mil clientes em todo o país. Adedicação de todos os setores da empresa foi fundamen-tal para aflorar um espírito de luta e para mostrarmosnosso potencial. Conseguimos superar desafios e esta-mos definindo onde queremos chegar. Demonstramosser uma empresa jovem e dinâmica através de atitudessimples.

Dentro dessa nova fase, surgiu a necessidade de tradu-zirmos essa expansão em uma nova marca, que foi lançadajunto à inauguração da sexta unidade no país. Nossa área dedistribuição de químicos, passou a se chamar BR QUIM, eo tradicional nome MBN elevou-se a Grupo MBN, queagrega diversos núcleos de negócios e atende diversos seg-mentos do mercado com excelência. Com o aprimoramen-to dos serviços e os investimentos constantes, nossa estru-tura possibilita hoje um atendimento em nível nacional.

Estamos saindo de um ano em que a crise econômicaabalou diversos concorrentes, e muitos acabaram fechan-do suas portas. Mesmo assim, vimos na crise oportuni-dades de crescimento, e investimos em novas estruturaspara manter os estoques cada vez mais próximos dosnossos clientes. No nosso setor, a logística é de extremarelevância, e se configura como um importante diferencial.É por isso que estamos presentes nos maiores centros deconsumo do país.

MP - Qual a origem do nome BR QUIM?

Marcelo - O nosso objetivo era traduzir não só umnovo momento, mas o orgulho de trabalharmos com ma-térias-primas químicas, que transformadas pela indústriadão origem a uma infinidade de produtos que fazem parteda vida das pessoas. Além disso, queríamos refletir nossa

Frederico Mombach/MP

Page 9: Revista Matéria Prima - 11ª edição

9Dezembro de 2009

expansão de atendimento, agora em nível nacional. Unindoessas necessidades ao sentimento de mudança e evolução, peloqual passou a empresa, surgiu o nome BR QUIM, uma marcaforte, sonora, e que transmite, ao mesmo tempo, nossa força,nossa brasilidade e nosso compromisso com o setor industri-al do país. A BR QUIM veio para mostrar que com responsa-bilidade, atitude e muito trabalho é possível crescer sempre,mesmo em meio às adversidades.

MP - Como tem sido a aceitação da nova marca?

Marcelo - A MBN sempre foi muito respeitada, por seruma das mais antigas distribuidoras do Estado, mantendo-sesob a mesma administração, e pelo compromisso com seusclientes. Como estamos lançando uma marca a partir de outrajá consolidada no mercado, a aceitação tem sido muito positi-va, tanto por parte do público interno, como pelos clientes,fornecedores e parceiros. A marca BR QUIM está refletindo oposicionamento atual da empresa. Essa reestruturação tam-bém teve como objetivo padronizar o atendimento e o layout

das seis unidades espalhadas estrategicamente pelo Brasil. Pri-orizamos também investimentos em Tecnologia da Informa-ção: as informações das seis unidades estão centralizadas emCachoeirinha/RS, onde fica nossa Matriz. Com isso, consegui-mos gerenciar com segurança e eficiência o trabalho desenvolvi-do em todos os Estados. Nosso site também foi reformula-do, direcionando o cliente para as diferentes divisões: a DivisãoQuímica Industrial, que engloba cosméticos, cerâmicas, meta-lurgia, papel e têxtil, entre outras; e a Divisão Alimentos eBebidas, que oferece ingredientes e aditivos para esses doisgrandes segmentos.

MP - Fale um pouco sobre o slogan "Vivendo a Química".

Marcelo - Após a escolha da nova marca, sentimos neces-

sidade de um slogan que completasse o conceito da BR QUIM,que contribuísse na tradução dos valores que mais importampara a nossa empresa e para as pessoas que nela trabalham.Na tentativa de transmitir a real essência do que fazemos, averdadeira relação que temos com o nosso objeto de traba-lho, chegamos à máxima "Vivendo a Química". Viver a quí-mica significa afirmar que ela faz parte da nossa vida, e não sóda nossa rotina de trabalho. Ela permeia nossas relações co-merciais, o dia-a-dia dos nossos clientes, funcionários e for-necedores. Mas quando falamos em "química", estamos fa-lando também da química das relações, da união das pessoas,da soma de objetivos comuns que fazem da BR QUIM umaempresa reconhecida por acreditar no que faz e por viver aquímica, todos os dias.

Quais são os próximos projetos do Grupo MBN?

Nossa meta é ser uma das marcas mais conhecidas doBrasil até 2018, quando completaremos 40 anos de histó-ria. Se pararmos para pensar, em pouco mais de quatroanos inauguramos quatro novas unidades no país, totali-zando hoje seis pontos estratégicos de distribuição: aMatriz, em Cachoeirinha e a Unidade Serra Gaúcha, emCarlos Barbosa, ambas no Rio Grande do Sul; a UnidadeOeste Catarinense, em Xaxim e a Unidade Leste Catari-nense, em Itajaí, ambas em Santa Catarina; e as UnidadesSudeste, em São Paulo/SP e Paranaense, em Araucária/PR. É claro que temos expectativas de criar novas unida-des, focando o Nordeste e o Centro Oeste, mas não hádefinição de prazos. No momento estamos trabalhandocom ênfase no endomarketing e no planejamento de es-tratégias em relação às ações de marketing internacional. ABR QUIM está preparada para crescer cada vez mais, e logosurgirão novidades no mercado, é só aguardar.

Localização estratégica no Brasil

Frederico Mombach/MP

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Dezembro de 2009

Saul Sastre

Secretário Municipal de Planejamento de [email protected]

DESENVDESENVDESENVDESENVDESENVOLOLOLOLOLVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTOOOOO

Sem custo fixo

região

Uma nova arquitetura estratégica

A Magic Brands, que trabalha com asmarcas Free Surf, Code, além de ser licenci-ada para a linha da dupla Gre-Nal, anun-ciou, no início de novembro, a mudança eexpansão da empresa. Ela se mudará da

Estrada Passo do Carvalho para a Estradados Gravatás e, conforme anunciaram osdiretores, André Flach e Glauber Pacheco,o número de funcionários passará de 100para 160.

Magic Brands mudará de endereço

A Shottel do Brasil PropulsõesMarítimas, de Cachoeirinha, será co-laboradora para recuperar o galpãode educação ambiental do Horto Flo-restal Chico Mendes. O compromis-so foi firmado através de um Termode Compensação e CooperaçãoAmbiental, firmado com a SecretariaMunicipal de Meio Ambiente. O do-cumento tem como objetivo, ainda,

liberar o espaço interditado por pro-blemas estruturais e de segurança.

O espaço de Educação Ambi-ental e Convivência Coletiva doHorto Florestal Chico Mendes é des-tinado a atividades ligadas à Edu-Edu-Edu-Edu-Edu-cação Ambiental,cação Ambiental,cação Ambiental,cação Ambiental,cação Ambiental, reuniões técni-cas, oficinas pedagógicas, seminá-rios e atividades laborais para a co-munidade.

Shottel recupera galpão doHorto Florestal de Cachoeirinha

Uma das grandes fragilidades dasempresas na atualidade é o custofixo, aquela conta que deve ser pagatodos os meses independente do fa-turamento. É o aluguel, o telefone,a energia, os colaboradores e por aísegue, minimizando o resultado fi-nal do negócio.

Seria possível construir uma em-presa sem custo fixo? Dependendodo ramo, sim. No caso de prestado-res de serviço, muita gente já estámigrando para esta nova alternati-va de empreender.

Tenho visto advogados e consul-tores diversos, que não possuem maisescritórios. Atendem seus clientes naspróprias empresas ou casas dos cli-entes. Quando não há possibilida-de, surge a vez dos escritórios loca-dos por hora, sem custo fixo. Tem cli-ente tem custo variável, não tem?Não tem o que pagar.

Outra curiosidade neste formatode negócio é a ausência de colabo-radores, que estão sendo substituí-dos por parceiros que dividem lu-cros e nunca despesas. Até a secre-tária passa a ser um prospect deoportunidades e ganha por resulta-do. O difícil é achar gente com esseperfil.

Os escritórios em casa estão seproliferando também e, com isso, alucratividade tem aumentado e sepensarmos bem, trabalhar em seuhome office permite uma boa eco-nomia em aluguel, condomínio, se-cretária, telefone, estacionamento,refeição... Da até para fazer relató-rios de pijama...

Nem todo o negócio comportauma arquitetura estratégica sem cus-to fixo, mas fica a pergunta, o queeu deveria fazer para administrarminha empresa com o mínimo decusto fixo possível, sem prejudicar aminha marca?

Até a próxima...

O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, ava-liou como positiva a viagem à Espanha,em novembro. Acompanhado da secretá-ria-chefe do Escritório de Captação de Re-cursos, Ângela Baldino, e o secretário ad-junto de Desenvolvimento Econômico,Walmor Ávila, eles participaram de reuniãona empresa Spim, sendo recebidos por Fe-

lipe Manchon Contreras, sócio-diretor daSpim, engenheiro de estradas, canais e por-tos. A comitiva conheceu o Centro de Trans-porte de Coslada, perto de Madri. São 104hectares de operações com um galpão paracada operador e ainda um porto seco. Tra-ta-se de holding de portos e ferrovias. Cos-lada é uma cidade que possui as mesmas

características de Canoas. Os represen-tantes do governo canoense visitaram ain-da a Plataforma Logística de Zaragoza e oterminal de cargas do Aeroporto Madrid-Barajas para conhecer o Centro de CargaAérea (Fases 1 e 2).

A última agenda da visita foi na Funda-ção Campus La Salle Madri, da rede mundialde educação lassalista, para tratativas de inves-timentos daquela instituição na área de eco-nomia solidária. A ideia é formar um consór-cio com a Unilassale e a Prefeitura Municipalde Canoas a fim de implantar centros de eco-nomia solidária. Na continuidade da negoci-ação, deve vir a Canoas, em 11 de dezembro,o vice-decano de pós-graduação e inovação,Ir. Alejandro Perez Uchoa Real.

Jairo Jorge visita Espanha

Ângela Baldino/MP

Jairo Jorge visitou a empresa Spim e a Fundação

Campus La Salle Madri

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11

Dezembro de 2009

A primeira fase da nova Agência de Edu-cação Profissional Senai Clemente Cifali foiinaugurada com muita satisfação pela comu-nidade, empresários e lideranças em novem-bro. Para o presidente da Fiergs, Paulo Ti-gre, inaugurar uma escola num ano de gran-de dificuldade demonstra as centenas demelhorias que o Senai vem conquistando."Tínhamos como meta ter 66% de gratui-dade até 2014. Mas vamos fechar este ano jáalcançando a marca de 70%", anunciou oDiretor Regional do Senai José Zortéa.

A presidente do Centro das Indústrias deCachoeirinha, Neiva Bilhar, ressaltou que sem

educação profissional não haverá desen-

volvimento no país. "Com o Senai, o nossotrabalhador concorre com mais justiça no com-petitivo mercado de trabalho", revelou.

O Prefeito de Cachoeirinha, Vicente Pi-res, salientou que aquele era um dia especialporque a cidade passava a oferecer turno in-

Uma nova escola para 145 alunos

AMPLIAÇÃOAMPLIAÇÃOAMPLIAÇÃOAMPLIAÇÃOAMPLIAÇÃOCom a conclusão das obras da segun-da fase da Escola do Senai, previstapara os próximos dois anos, a capaci-dade será triplicada. Serão oito salas deaula e 465 alunos estudando. Além doscursos atuais, ofertará os técnicos emLogística e em Informática.

tegral para cerca de 1500 crianças, ou seja, 45%da demanda municipal. "Temos um dadode que apenas 22% dos trabalhadores daindústria trabalham na cidade. Precisamosmudar esse número", finalizou. Localizadano bairro Nova City, em Cachoeirinha, a es-cola conta com três salas de aula e capacidadepara atender 145 alunos.

Cursos em andamento:Cursos em andamento:Cursos em andamento:Cursos em andamento:Cursos em andamento:• Aprendizagem Industrial emManutenção Mecânica• Aprendizagem Industrial emManutenção Elétrica• Iniciação Profissional ProgramaNovos Horizontes• Costura Industrial

Ao chegar ao Brasil em meados de 1957,vindo do Egito, o comendador ClementeCifali encontrou um país completamente di-ferente de sua cultura. No Egito era o pro-prietário da única pedreira particular da re-gião e empreiteiro rodoviário no Cairo. NoBrasil, buscou trabalhar naquilo que realmen-te dominava. Foi na observação, como su-bempreiteiro de obras, que Cifali viu a opor-tunidade de fabricar seus próprios equipa-mentos e rapidamente foi notado pela pro-dutividade e qualidade final dos serviçosprestados. Em 1959, a Clemente Cifali e Fi-lhos fabricou, em Caxias do Sul (RS), a pri-meira usina de asfalto brasileira. Cifali deixa-va seu status de empreiteiro para se tornar oprimeiro fabricante de equipamentos de pa-vimentação nacional.

Nos anos 70, Cifali iniciou a fabricaçãodas primeiras unidades de vibro-acabadoras

Quem foi Clemente Cifalide asfalto, algumas delas operando até hoje.Nos anos 80, os quatro filhos de Clemente- Cláudio, Rinaldo, Silvana e Emanuele - seuniram para criar a Cifali e Cia Ltda. Nessanova empreitada, os Cifali desenvolveram efabricaram as usinas de asfalto tipo DrumMixer, uma nova tecnologia que dominouo mercado rodoviário nos anos seguintes.

Emanuele faz questão de frisar que gra-ças ao pioneirismo do pai e ao empreende-dorismo da família Cifali, foram introduzi-dos no país os mais modernos equipamen-tos. Cita como exemplo as usinas de asfaltomontadas sobre chassis único, dando totalmobilidade ao equipamento. "Esses equi-pamentos abriram as portas para o mercadointernacional e em meados do ano 2000 aCifali foi incorporada pela gigante do seg-mento, a Terex Co., surgindo, então, a Terex-Cifali Equipamentos", destaca Emanuele.

Camila Schäfer/MP

Camila Schäfer/MP

Page 12: Revista Matéria Prima - 11ª edição

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Dezembro de 2009

Rosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaCorrespondente Revista Matéria PrimaMunique - Alemanha

A recessão deixou suas marcas naAlemanha, que levará alguns anos parase recompor. Mesmo em um país comum sistema de organização tão efici-ente e que historicamente já viveu umacrise econômica semelhente após a se-gunda guerra mundial, pode-se ob-servar o quanto o capitalismo, comseus emergentes fatores especulativos,pode desestruturar uma espinha dor-sal muito fortalecida.

A dificuldade em fazer uma análi-se demonstrativa e conclusiva é queos fortes ventos da crise ainda estãomovimentando específicos setores daárea industrial. Quando tudo indica-

Efeito Tsunami

va que a General Motors venderia aOpel para a Magna (empresa Euro-peia) que já apresentava planos de in-vestimentos com crédito público eapoio político, os harmônicos ventosque sopravam do sul mudaram dras-ticamente com rajadas fortes e irreve-síveis pra o Oeste. A General Motorsnão conseguiu cortar o cordão umbi-lical com sua filha Opel. O argumentoda Mãe protetora é que ela irá gerarmais de 10 mil empregos na Europa eque muitos dos investimentos se pa-garão com dinheiro próprio. O con-trário já dizem especialistas da área au-tomotiva que acreditam que a Opel

morrerá lentamente nos próximos

dois anos, pois a gigante GM não co-nhece suficientemente o tradicionalmercado europeu.

Em contrapartida, a CompanhiaAérea Lufthansa dirigiu suas apostaspara o conhecido país vizinho, com-prando 41,6% da empresa Austrian-aerolíneas, mantendo a tradição em in-vestimentos com língua germânica quedesde setembro operam juntas. A fu-são entre as empresas é notória e ne-cessária neste momento de reestrutu-ração. O objetivo é manter os empre-

gos e, para isso, a medida de algunsempresários para os próximos doisanos é baixar salários juntamente coma diminuição de jornada de trabalho.Enquanto isso, o mercado eletrônicorecebe milhões de pedidos, dobrandoe até triplicando as cotas programadaspara 2009. Os prazos de entrega já che-gam a seis meses, pois as linhas deocupação estão lotadas em seus doisou três turnos de produção. Tudo issodepois de uma massiva demanda dedesempregos, que gerou, por outrolado, uma falta de mão de obra especi-alizada, obrigando as empresas a in-vestirem em maquinário e busca ur-gente de trabalhadores para tentarcumprir com as metas de entrega. Oseconomistas explicam que estas osci-lações são normais nestes processosde reconstrução. Alguns setores se le-vantam antes que outros, mas todosconcordam que as finanças da indús-tria no ano 2010 sofrerão de coquelu-che. Por isso que, neste momento,questiona-se qual a melhor opção paraaquele grande grupo de desemprega-dos, se buscar um psicólogo ou umHeadhunter com altas qualificações emrecolocação no mercado de trabalho.

A Alemanha já é o terceiro maior com-prador de vinho brasileiro. Da sétima po-sição ocupada em 2007, o país pulou paraa terceira colocação graças à campanha"Abra e se abra. Abra sua cabeça,"Abra e se abra. Abra sua cabeça,"Abra e se abra. Abra sua cabeça,"Abra e se abra. Abra sua cabeça,"Abra e se abra. Abra sua cabeça,abra um vinho do Brasil"abra um vinho do Brasil"abra um vinho do Brasil"abra um vinho do Brasil"abra um vinho do Brasil". Com umsaca-rolhas verde e amarelo e uma cam-panha que convida os consumidores aprovar novos sabores sem preconceito, osvinhos brasileiros vão conquistando prate-leiras no mercado europeu.

A campanha é do Projeto SetorialWines from Brazil, realizado em parce-

ria entre o Instituto Brasileiro do Vinho(Ibravin) e a Agência Brasileira de Pro-moção de Exportações e Investimentos(Apex-Brasil).

As vinícolas Vinícola Aurora, Bos-cato, Casa Valduga, Vinícola IrmãosBasso, Miolo e Salton fizeram parte doestande coletivo do Projeto Setorial Wi-nes from Brazil na Anuga 2009. Juntas,elas conquistam mercados a passos lar-gos. Em 2002, exportaram US$ 200 milem todo o mundo. Em 2008, a cifrapassou dos US$ 5 milhões.

Alemanha é 3o maior comprador de vinho

Divulgação/MP

O contrário já dizemespecialistas da área

automotiva queacreditam que a Opel

morrerá lentamente nospróximos dois anos, pois

a gigante GM nãoconhece suficientemente

o tradicional mercadoeuropeu

Page 13: Revista Matéria Prima - 11ª edição

13Dezembro de 2009

As indústrias gaúchas receberam com alívio a me-dida anunciada em outubro pelo governo federal de taxar aentrada de capital externo em aplicações financeiras. Todos os recur-sos que vierem de fora para serem aplicados na bolsa de valores ou eminstrumentos de renda fixa, como títulos públicos, passarão a pagar 2% deImposto sobre Operações Financeiras (IOF) quando ingressarem no país.Os investimentos produtivos - como os feitos em indústrias - nãoOs investimentos produtivos - como os feitos em indústrias - nãoOs investimentos produtivos - como os feitos em indústrias - nãoOs investimentos produtivos - como os feitos em indústrias - nãoOs investimentos produtivos - como os feitos em indústrias - nãosofrerão nenhum tipo de cobrançasofrerão nenhum tipo de cobrançasofrerão nenhum tipo de cobrançasofrerão nenhum tipo de cobrançasofrerão nenhum tipo de cobrança.

De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o objetivo damedida é combater a especulação e também conter a queda do dólar, quejá perdeu mais de 25% no ano frente à moeda brasileira.

Entrada de capitalexterno será taxadaDepois do impacto negativo da crise

econômica, diversos setores industriaisplanejam encerrar o ano com aumento,em relação ao ano passado, em vendas eprodução. Têxtil, calçados, eletroeletrôni-cos e fabricantes de materiais de constru-ção são alguns dos setores que já refize-ram projeções para o ano, tornando-asmais otimistas.

Esse otimismo foi reflexo de um

terceiro trimestre mais forte. Segun-do dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE), até agosto,metade da queda pós-crise já havia sidorevertida. O nível de utilização da capaci-dade instalada (Nuci) da indústria apre-senta movimento crescente desde o fimdo segundo trimestre, ainda que os da-dos de setembro para fábricas de bens deconsumo e bens de capital tenham regis-trado leve recuo frente a agosto. O Nuciserve de parâmetro para a indústria.Quando ele se aproxima de 100%, indicaa necessidade de aumentar investimen-tos em produção e pessoal. Em outu-bro, ele alcançou 82,9%, segundo infor-mou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Já o Índice de Confiança do Empre-sário Industrial (ICEI-RS), divulgadopela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul (Fiergs) no início de no-vembro, mostrou que os industriais gaú-chos estão mais otimistas. Medido tri-mestralmente, o índice registrou 63 pon-tos em outubro, um crescimento de 8pontos na comparação com julho e o maisalto desde abril de 2001. Os valores ficamno intervalo entre 0 e 100 pontos e, abai-xo de 50, indicam pessimismo. Para aentidade, o resultado consolida a percep-ção do setor de que o pior já passou.

Indústriaotimista

Divulgação/MP esta

do

Foi inaugurado em Cachoeirinha, nocomeço de dezembro, o primeiro Car-

tório Postal do Estado. Com atuaçãoem todo o território nacional, o Cartó-rio Postal é referênciabrasileira na obtenção,tanto para pessoas físi-cas como jurídicas, de 2ªvia de documentos, cer-tidões atualizadas, escri-turas, protesto de títu-los e cheques, entre ou-tros. Oferecendo, ainda,atendimento personali-zado às gerências de ban-cos e empresas com reti-rada e entrega de docu-mentos em horário pré-acordado.

Cachoeirinha recebe a primeiraunidade do Cartório Postal

“O Cartório Postal tem como mis-são ser a melhor empresa prestadorade serviços de utilidade pública do Bra-sil, oferecendo a máxima qualidade no

atendimento, confiabili-dade, credibilidade, res-ponsabilidade e garantiada satisfação para os cli-entes”, destaca Alexan-dre Campanella, gerenteda unidade Cachoeiri-nha.

Outras vantagens queserão disponibilizadaspelo Cartório Postal são:autenticação digital, enca-minhamento para cidada-nia estrangeira e notifica-ções para todo país.

Roselaine Vinciprova/MP

Cartório Postal é referência na

obtenção de documentos

Page 14: Revista Matéria Prima - 11ª edição

14Dezembro de 2009

Especialistas dizem que empresas só atra-vessam décadas de vida porque seus gestoresestão sempre atentos aos rumos do merca-do, aos movimentos da concorrência e às ino-vações tecnológicas. Foi o que aconteceu coma Caliendo, que completou, neste ano, 57anos, 32 deles no Distrito Industrial de Ca-choeirinha. Fundada por Flávio Caliendo, aempresa foi uma das primeiras a instalar-senessa região da cidade. Hoje, ela acumula umatrajetória de crescimento e projeção de novosmercados na área de injeção de ligas de alu-mínio e zamak (liga de zinco).

Trabalhando em diversos ramos das in-dústrias montadoras, como de eletrodomés-ticos, automobilísticas, informática e teleco-municações, a Caliendo une experiência e con-fiabilidade, o que garante aos clientes a certe-za de pontualidade e qualidade nos produ-tos. Essa qualidade é assegurada através dacertificação ISO 9001: 2008 e de diversas fer-ramentas de controle: CEP / F.M.E.A / 5w2h/ P.P.A.P / MASP. A empresa ainda possuilaboratório de metrologia com equipamen-tos tridimensionais, projetores, dispositivosde controle digitalizados e controles térmi-cos nos processos de fusão.

Nos últimos anos, a Caliendo atingiuposição de destaque no ramo de injeção dealumínio, contando com um grupo de 19injetoras com capacidade de 60ton. a 800 ton.Com este potencial instalado, atinge uma ca-pacidade produtiva mensal superior a 300ton.

CALIENDO COMPLETA 57ANOS PROJETANDOCRESCIMENTO

Considerada uma das empresas pioneirasem fabricação de engrenagens, a Engrenagens

São Francisco, que completa, em dezembro,45 anos de atuação, utiliza da larga experiênciaadquirida no setor para oferecer produtos dife-renciados.

Fundada em 1964, a Engrenagem SãoFrancisco dedicava-se, inicialmente, a recupera-ção de engrenagens e reforma de tratores. Em1980, passou a oferecer serviço de mão de obrapara terceiros e usinagem de peças em geral.Em 2001, redirecionou seu foco de atuação,começando a produzir seu próprio produto:peças de reposição para máquinas rodoviárias.

Atuando em todo o território nacional, eem alguns países do Mercosul, é respeitadapela qualidade dos produtos e seriedade comque trata seus clientes. Através da forte relaçãode parceria com os distribuidores, conseguefazer com que seus produtos cheguem a todasas regiões do país. O departamento de vendas,formado por profissionais qualificados, buscaconstante atualização de acordo com as exi-gências do mercado, visando sempre à satisfa-ção do cliente.

Os processos utilizados na fabricação ga-rantem as características mecânicas e dimensio-nais das peças, atingindo resultados equivalen-tes às originais. Os cuidados com a matériaprima, tratamento térmico e embalagem trans-formam-se em um diferencial importante nomercado em que atua. Outro fator relevante éo investimento no capital humano. A capacita-ção, motivação e manutenção do quadro fun-cional vêm garantindo à empresa êxito e quali-dade dos produtos.

ENGRENAGENS SF: SOLIDEZE TECNOLOGIA EM PEÇASDE REPOSIÇÃO

Divulgação/MP

Há mais de 30 anos no merca-do, a TTTTTavelli Indústria Metalúravelli Indústria Metalúravelli Indústria Metalúravelli Indústria Metalúravelli Indústria Metalúr-----gicagicagicagicagica é especializada na fabricaçãode peças em série ou sob encomen-da, principalmente engrenagens ci-líndricas de dentes retos ou helicoi-dais, cônicas de dentes retos. Comtecnologia e versatilidade, está ca-pacitada para fabricar ferramentasespeciais do tipo Caracol Intetral eFellows, nos ângulos de pressão deacordo com a necessidade específi-ca de cada cliente, com um baixocusto para usinagem de pequenoslotes.

O atendimento da empresa é to-talmente informatizado, desde a con-fecção de orçamentos, cálculo deengrenagens, cadeias cinemáticasdas geradoras, desenhos em Auto-Cad, até a emissão de notas fiscais,proporcionando facilidade nas in-formações e um atendimento per-sonalizado.

Todo o ferramental tipo caracolintegral da Tavelli, utilizado no pro-cesso de geração de dentes, tem suaafiação feita na própria empresa,através de uma afiadora automáti-ca, para garantir o perfil original dasferramentas e, consequentemente,uma melhor qualidade nas engre-nagens. Além das engrenagens, ametalúrgica oferece também servi-ços de retífica de dente, brochamen-to, retífica interna e externa e afia-ção de brocas.

Entre os clientes da Tavelli estãoa Gerdau, Kimberly-Clark, Terex, Tra-montina e Zamprogna. Confira ou-tros produtos da empresa: crema-lheiras lineares ou cilíndricas comdentes internos, polias sincronizado-ras, eixos estriados, coroa e sem-fim,rodas dentadas para correntes, ro-das dentadas especiais, através dedesenho ou amostra.

PEÇAS SOB MEDIDANA TAVELLI

Divulgação Caliendo/MP

Page 15: Revista Matéria Prima - 11ª edição

15Dezembro de 2009

A Lei de Cotas, que estabelecepara as empresas cotas (2% a 5%2% a 5%2% a 5%2% a 5%2% a 5%sobre o total de funcionáriossobre o total de funcionáriossobre o total de funcionáriossobre o total de funcionáriossobre o total de funcionários)para a contratação de Pessoas comDeficiência (PCD) tem sido, para amaioria das organizações, apenas ocumprimento de uma obrigação. Mui-tas vezes por preconceito ou preocu-pação com gastos, as companhiaspreferem contratar profissionais quenão exijam mudanças arquitetônicasou organizacionais. De acordo comMárcia Gonçalves, administradora daDesenvolver, de Gravataí, limitar os

Poucas empresas respeitam cotaspara Pessoas com Deficiência

PCDs a cargos mais baixos é outra atitu-de muito comum nas empregadoras.

A empresa, especializada em inclu-são de pessoas com deficiência no mer-cado de trabalho, conhece bem essa ro-tina. Segundo Márcia, as companhiascostumam ter a ideia de que os deficien-tes são profissionalmente desqualificados.Apesar de a lei determinar cotas, existeuma forte negociação, por parte das em-pregadoras, para que essa porcentagemseja diminuída. Dados da própria De-senvolver mostram que, em 2008, a con-sultoria conseguiu empregar 220 profis-

sionais dos mais de mil que se cadas-traram no banco de currículos, vindosde toda a Grande Porto Alegre. Már-cia conta ainda que a procura por umaconsultoria especializada no tema sóacontece quando a empresa é pressio-nada pela Superintendência Regionaldo Trabalho e Emprego (SRTE).

Para a administradora da Desen-volver, ainda é preciso um programade inclusão para que seja feito umacompanhamento das metas específi-cas ao profissional deficiente e para quea igualdade seja respeitada.

Desde 2008, um grupo de pessoas res-ponsáveis pelo departamento de RecursosHumanos de indústrias de Cachoeirinha estáse reunindo para trocar experiências e plane-jar ações. As reuniões mensais são itineran-tes e acontecem nas empresas que integramo Grupo de RH. Durante o tempo dos en-

contros, o pessoal realiza dinâmicas, partici-pa de palestras, troca experiências e debatesobre as suas práticas. Com isso, o RH dasprincipais empresas da cidade consegue opermanente acesso às informações e pro-jetos que obtiveram sucesso.

A ideia surgiu como uma iniciativa doSesi de Cachoeirinha, depois de per-ceber que diversas empresas estavamávidas pela troca de informações einteressadas em conhecer projetosque deram certo. Para a reunião dedezembro já está planejado um le-vantamento do ano que termina edos projetos futuros. O grupo detrabalho é aberto e podem ingressaroutras empresas que tenham inte-resse em crescer e trocar experiências.

Para outras informações é pos-sível enviar um e-mail [email protected].

Quem faz parte do grupo:Quem faz parte do grupo:Quem faz parte do grupo:Quem faz parte do grupo:Quem faz parte do grupo:

• Aços Favorit• Borrachas Urano• Brutt Ind. Met.• Caliendo Metalúrgica• ECS do Brasil• Fasal Usiminas• Jimo Química Indl.• Koch Metalúrgica• Metaltécnica• Metalúrgica Ecoplan• Metalúrgica Fallgattner• Metalúrgica Mahler Inox• Medicone• Químicamar• Ritter Alimentos• SESI Cachoeirinha• SENAI• Technopack• Terex Cifali• Weidmann

Grupo de RH trocaexperiências e planeja ações

Divulgação/MP

Primeiro aniversário do grupo

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16Dezembro de 2009

Com a chegada do fim do ano, muitaspessoas trazem consigo a esperança de umemprego, mesmo que temporário. Milharesde vagas são abertas nesse período, princi-palmente no comércio em geral, dando opor-tunidade àqueles trabalhadores que queremdar um impulso à carreira. De acordo compesquisa realizada pela Fecomércio, 28,5%das mais de mil empresas entrevistadas pre-tendem contratar funcionários temporáriose 42% querem disponibilizar mais vagas queno ano passado. Porém, o que a maioria daspessoas desconhece são os direitos dos tra-balhadores temporários, previstos pela leinº 6.019/74.

Segundo Gilberto Madeira de Oliveira,diretor da Personal Recursos Humanos, ofuncionário temporário tem os mesmos di-

reitos que um efetivo, como vale transpor-te, 13º salário e férias proporcionais, além dejornada e remuneração igual ao dos traba-lhadores da mesma categoria. O tempo des-se tipo de contrato também precisa ser veri-ficado. "O período máximo é de 90 dias,podendo ser prorrogado por período idên-tico, porém deve ser solicitada autorizaçãopor escrito ao Ministério do Trabalho comantecedência mínima de 15 dias, fundamen-tando a necessidade da prorrogação", afir-ma.

Para o diretor da Personal RH, tem sidonotório o aproveitamento ou a efetivação do

trabalhador após o contrato temporário,mostrando que esse tipo de contratação é umaporta de entrada ao mercado formal de em-prego. O estudo da Fecomércio confirma estatendência e identificou que pelo menos 70%das empresas entrevistadas deverão efetivarseus funcionários.

Para as organizações, a vantagem em con-tratar um trabalhador temporário é que seconsegue atender a demanda extraordináriade mão-de-obra, ocasionada pela elevação dovolume de trabalho nas áreas comercial, ad-ministrativa, técnica e de produção. Além dis-so, a redução da burocracia administrativa edo turnover e a possibilidade de interrupçãodo contrato a qualquer momento tambémsão benefícios desse tipo de contratação. ParaGilberto, a empresa também ganha na otimi-zação da produtividade através da continui-dade dos serviços, sempre que ocorrerem im-previstos no seu quadro permanente comoférias, doenças, acidentes do trabalho, licençasmaternidade, treinamentos e outros. "Outravantagem é a opção para contratação do tra-balhador temporário no seu quadro perma-nente, após o término do Contrato de Traba-lho Temporário, sem custos adicionais outaxas de agenciamento", conta.

Se o trabalhador se sentir lesado em al-gum de seus direitos, pode procurar o sindi-cato competente, que lhe informará as provi-dências a serem tomadas.

Os direitos dostrabalhadores temporários

Divulgação/MP

O que é de direito do funcionário:O que é de direito do funcionário:O que é de direito do funcionário:O que é de direito do funcionário:O que é de direito do funcionário:

.: Adicionais de Insalubridade, Periculo-sidade e adicional Noturno, quando hou-ver;

.: Jornada de trabalho igual a dos empre-gados da mesma categoria, respeitado olimite de 44h semanais;

.: Remuneração das horas excedentescomo extras, conforme categoria;

.: Férias proporcionais de 1/12 avos pormês trabalhado acrescidos de 1/3 do seuvalor;

.: 13º salário proporcional de 1/12 avospor mês trabalhado;

.: Fundo de Garantia por tempo de servi-ço;

.: Registro na Carteira de Trabalho e Pre-vidência Social, da sua condição de tem-porário;

.: Continuidade da condição de seguradodo INSS e contagem de tempo para apo-sentadoria;

.: Continuidade de participação no PIS.

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rsos

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anos

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17Dezembro de 2009

recu

rsos h

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anos

No final do ano é comum, em função dasfestas de Natal e Ano Novo, as empresas con-cederem férias coletivas a seus funcionários. Paraalgumas companhias, esse descanso pode seruma vantagem, mas, para outras, pode signi-ficar perdas, principalmente em vendas.

Na região, empresas como a Útil Química,a Toolsul, a Metalúrgica Mahler, a Manufios, aOniz Distribuidora, a Borrachas Urano e aRenova Lavanderia optam por não concederférias coletivas. Como seus clientes não paramnessa época do ano, as empresas também pre-ferem não parar. "Nossa empresa tem forneci-mento permanente aos clientes (supermerca-dos) e a opção por férias coletivas prejudicanossa rotina. Aproveitamos a redução do rit-mo de trabalho para as manutenções preventi-vas e planejamento de atividades para o próxi-mo ano", afirma o empresário e químico daÚtil Química, Admir Juchneski.

Outras companhias preferem não dar fé-rias coletivas porque, nessa época do ano, otrabalho aumenta. "Normalmente não con-cedemos férias coletivas porque no fim deano ou carnaval temos uma demanda alta deatendimento do suporte técnico aos nossosclientes de sistemas (maioria escritórios de con-tabilidade). Eles têm muitos fechamentos de

fim de ano e obrigações com os órgãos pú-blicos municipais, estaduais e federais", contaEdson Salles, da Data Cempro, de Cachoeiri-nha.

A opção pelas férias coletivas pode ocor-rer, em algumas empresas, somente em se-

tores administrativos, como financeiro,compras, departamento pessoal, contabilida-de e recursos humanos. É o caso da LC Au-tomação Industrial, de Gravataí. Sua área pro-dutiva não tem férias coletivas porque nosferiados de final de ano o trabalho aumenta,quando grandes empresas fazem interven-ções em suas linhas produtivas com as fábri-cas paradas. "Em contrapartida, é o momen-to ideal para darmos férias coletivas ao nossosetor administrativo, uma vez que a empresaaproveita semanas com baixo índice de pro-dutividade devido aos feriados, baixa demandade contratações e minimiza os impactos dafalta de apoio deste setor à área de produti-vo/serviços", explica o Diretor Administra-tivo da empresa, Rafael Fernando.

Vantagens das férias coletivas

Para outras empresas da região, porém,as férias coletivas são uma oportunidade dereduzir custos em períodos de baixa produ-

ção. É o caso da ECS-Global, de Cachoeiri-nha, que tem, nesse tipo de descanso, a opor-tunidade de acompanhar as férias das mon-tadoras e evitar a contratação de temporáriosdurante o ano para cobrir as férias dos funci-onários efetivos. De acordo com o DiretorGeral da empresa, Ivo Piccinini, os dias deférias coletivas são descontados das férias in-dividuais. A vantagem, para a empresa, é queela não perde com a ausência do funcionárioem períodos de grandes demandas.

Em algumas companhias, é o própriofuncionário que prefere esse tipo de descanso,como no caso da Tratherm. Ela já concedeuférias coletivas em outros anos e, segundo osócio fundador, Rogério Luis de Souza, é aoportunidade que os funcionários têm de fi-car com a família.

Aproveitar a baixa do movimento é o prin-cipal motivo para que as empresas concedamférias coletivas. É o caso da R3 Embalagens, deCachoeirinha, e da Engemold. "A vantagem éque podemos organizar melhor o funciona-mento de toda empresa, já que todos saem aomesmo tempo e programamos a empresa paraisso", afirma o Superintendente da Engemold,Gerson Bandarra Pauli.

Para aquelas empresas que pretendemconceder férias coletivas, a orientação é infor-mar o Ministério do Trabalho e o Sindicatodo setor em que atua com, no mínimo, 15dias de antecedência.

As férias coletivas estão chegando

Empresas da região queterão férias coletivas:• CBM Química:• CBM Química:• CBM Química:• CBM Química:• CBM Química: 21/12/2009 a3/01/2010• LC Automação Industrial:• LC Automação Industrial:• LC Automação Industrial:• LC Automação Industrial:• LC Automação Industrial:21/12/2009 a 4/01/2010 (somen-te administrativo)• Eficaz Gráfica e Embala-• Eficaz Gráfica e Embala-• Eficaz Gráfica e Embala-• Eficaz Gráfica e Embala-• Eficaz Gráfica e Embala-gens:gens:gens:gens:gens: 21/12/2009 a 10/01/2010• Engemold: • Engemold: • Engemold: • Engemold: • Engemold: 23/12/2009 a4/01/2010

Divulgação/MP

Algumas empresas preferem

as férias coletivas para

reduzir custos

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18Dezembro de 2009

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19Dezembro de 2009

Peter vd West/stock.xchng

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Uma publicação inédita divulgada em26 de novembro, no Ministério da Ciênciae Tecnologia (MCT), em Brasília, apontoupara o crescimento do setor de software eserviços de Tecnologia da Informação (TI)no Brasil. O estudo mostra que o númerode empresas da área no país cresceu 4,9%

ao ano no período de 2003 a 2006. Em2007 foram contabilizadas 67 mil empre-sas e a estimativa é alcançar a marca de 70mil em 2010. Os dados estão no primeirovolume do estudo Software e Serviços deTI: A Indústria Brasileira em Perspectiva,divulgado pela Softex, por meio do Ob-servatório Softex, unidade de pesquisas daAssociação para Promoção da Excelência doSoftware Brasileiro.

A maior parte das empresas que com-põem a Indústria Brasileira de Software eServiços de TI (IBSS) está na região Sudes-te e é de pequeno porte. Em 2005, 83,9%do total tinham até quatro pessoas ocupa-das. Dois anos depois, a participação desseconjunto continuou elevada, 84,3%.

Outro dado destacado no estudo é oaumento do contingente de pessoas ocu-padas, com crescimento de 12,6% ao ano.Em 2007, a indústria contava com 410 miltrabalhadores. O Observatório Softex esti-ma um total de atuação de 600 mil profis-sionais na área em 2010.

O setor de TI sofre com carência depessoal especializado, segundo o levanta-mento. O nível de educação formal dosprofissionais é elevado. Entre as empresasfiliadas ao Sistema Softex e a entidades par-cerias, quase 75% deles, incluindo assalaria-dos, terceirizados ou sócios têm nível su-perior (57,1%) ou pós- graduação (16,7%).

O alto grau de exigência de pessoas ca-pacitadas para trabalhar na área pode expli-car a dificuldade em encontrar profissionaisqualificados. Do total das empresas entre-vistadas, 86% estão com vagas em abertopara na área de desenvolvimento de pro-gramas. A maioria também classificou aformação do profissional de TI disponívelno mercado como "ruim" ou "razoável".

Setor de software e Tecnologiada Informação cresce no país

Divulgação/MP

Maior parte das empresas é do sudeste e é

de pequeno porte, mostra estudo

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22Dezembro de 2009

A 18ª edição da Mercopar, consideradoo maior evento de subcontratação e inova-ção industrial da América Latina, terminoucom resultados positivos, agradando mui-tos empresários depois do receio da criseeconômica mundial. A feira, que aconteceude 20 a 23 de outubro, em Caxias do Sul,reuniu 573 expositores e 31,9 mil visitan-tes, gerando um volume de negócios deR$ 57 milhões. Cada expositor fechou, emmédia, 27 novos negócios e encaminhou97 contatos com possibilidades de concre-

tização. A novidade deste ano foi a parceriacom a Índia, que enviou 130 expositoresno total, criando um panorama favorávelao comércio bilateral dos países. Outrasnações que estiveram presentes no eventoforam a África do Sul, Alemanha, Argenti-na e China.

Cachoeirinha prospectou negócios

Diversas empresas da cidade estiverampresentes na 18º Mercopar. O Centro dasIndústrias possibilitou a participação das

Empresas da regiãovisitam a MercoparCachoeirinha foi

representada porestandes coletivos e

individuais; Gravataílevou estande coletivo e

empresas para visitatécnica; e Canoas foi

representada pela IlhaSimecan

Roselaine Vinciprova/MP

Renova esteve presente

Page 23: Revista Matéria Prima - 11ª edição

23Dezembro de 2009

organizações num estande coleti-vo, dentre elas: Sidersul, Mults-tamp, Metalúrgica Batista, Interfa-sul, CBM Química, Unoplast eRevista Matéria Prima. Além des-tas, participaram ainda com estan-des próprios a Tecnomola, Reno-va, Sultécnica, TBA Soldas, AçosFavorit, Metalúrgica Kondak e In-dustintas (Estande do Setorial Me-talmecânico de Gravataí). A Mer-copar proporcionou momentospara troca de contatos e prospecçãode novos clientes.

Gravataí participou com estan-

des coletivos

De Gravataí, participaram cercade 80 empresários e colaboradoresde empresas associadas, que fize-ram visita técnica à feira através deparceria entre a Associação Comer-cial, Industrial e de Serviços (Aci-gra) e o Sebrae. O município foirepresentado por companhiascomo Molas Weber, Multimolas,Casa das Gaxetas, Tamborsul, Pi-relli Pneus, Epcos do Brasil, Ma-xxClean, Wimol, Panatlântica, en-tre outras, além das empresas doSetorial Metalmecânico de Grava-taí (Semmegra), que estiveram pre-sentes em um estande coletivo.

Canoas levou a Ilha Simecan

Já a cidade de Canoas esteve re-presentada na Mercopar por diver-sas companhias e pelo Sindicatodas Indústrias Metalmecânicas eEletroeletrônicas de Canoas e NovaSanta Rita, que esteve na feira pelosétimo ano consecutivo. A Ilha Si-mecan, como foi chamada, reuniu13 empresas associadas: BiometalTratamento de Superfícies, CELConstruções Elétricas, Fratec, FullGauge Controls, Balanças Saturno,Inelbra, Metalmolas, Omnitec Au-

tomação, PS Zamprogna, Siga,SMC/FKS, Urano Indústria de Ba-lanças e Ziemann-Liess. A CECan- Centro de Empreendedorismo deCanoas, também esteve presente naMercopar e os empresários apro-veitaram a oportunidade para for-talecer o relacionamento com clien-tes atuais e conhecer de perto as no-vidades do setor.

Durante a feira ainda acontece-ram o Projeto Comprador e a Ro-dada Inversa (que contou com a pre-sença da Eletrobrás, Transpetro ePetrobras) com a participação de 45empresas compradoras e 172 ven-dedoras, gerando um total de 960reuniões de negócios realizadas emdois dias. Já na Mostra Reversa cin-co empresas participaram, ocasio-nando um total de 60 contatos.

Edição de 2010

Em 2010, a Mercopar ocorre-rá de 19 a 22 de outubro. Infor-mações adicionais sobre o even-to estão disponíveis no sitewww.mercopar.com.br ou pelotelefone 0800 701 4692.

Roselaine Vinciprova/MP

Roselaine Vinciprova/MP

Casa das Gaxetas perto dos clientes

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24Dezembro de 2009

negóci

os

Os pregões eletrônicos são umaótima oportunidade para que ospequenos e micro empresários am-pliem seus negócios com o gover-no. Em 2008, os contratos realiza-dos com as empresas públicas, osgovernos estaduais e as prefeitu-ras, por intermédio do Banco doBrasil, movimentaram cerca de R$12 bilhões.

Segundo dados do banco, ascerca de 3 mil licitações diárias

estão quase que abandonadas

porque o empresariado não conhe-ce as vantagens e o funcionamentoda página na internet de pregõeseletrônicos. Através dela é possí-vel eliminar os custos com um pre-gão presencial, além da facilidadede enviar a proposta pelo compu-tador.

Para os micro e pequenos em-presários as facilidades são aindamaiores. A legislação os favoreceem contratos com o governo, esta-

belecendo a prioridade no caso deempate com as empresas maiorese preferência nas licitações de atéR$ 80 mil.

Apesar de suas vantagens, opregão eletrônico também possuifalhas, como acontece com o pre-gão presencial. Podem acontecerproblemas como falhas no edital,atraso na entrega de produtos e depagamento por parte dos gover-nos. Além disso, ele não impede,necessariamente, a concorrência des-leal por meio de favorecimento ile-gal nas licitações. Por isso, é impor-tante a empresa avaliar essas condi-ções antes de lançar seus preços.

Para participar dos pregões,tanto o fornecedor quanto o com-prador (prefeituras, tribunais, em-presas públicas e governos estadu-ais) devem ter cadastro no Bancodo Brasil e pagar uma taxa de ad-ministração, que varia de acordocom o perfil da instituição.

Para algumas empresas, tornar-se forne-cedora da Petrobras pode parecer algo dis-tante, um objetivo ainda difícil de alcançar.Mas, através de uma parceria entre o Sebrae/RS, a Petrobras e a Secretaria Estadual de Ci-ência e Tecnologia, as micro e pequenas em-presas (MPEs) agora têm a oportunidade deserem fornecedoras de grandes companhias.Criado há oito anos, o Programa Estrutu-Programa Estrutu-Programa Estrutu-Programa Estrutu-Programa Estrutu-rante da Cadeia Prante da Cadeia Prante da Cadeia Prante da Cadeia Prante da Cadeia Produtiva do Produtiva do Produtiva do Produtiva do Produtiva do Petró-etró-etró-etró-etró-leo, Gás e Energia do Estado do Rioleo, Gás e Energia do Estado do Rioleo, Gás e Energia do Estado do Rioleo, Gás e Energia do Estado do Rioleo, Gás e Energia do Estado do RioGrande do SulGrande do SulGrande do SulGrande do SulGrande do Sul (CPPG & E) tem a finalida-de de impulsionar e desenvolver fornecedorespara a cadeia de petróleo, gás e energia. Jásão mais de 200 empresas capacitadas den-tro das exigências e carências da Petrobras,somente no Rio Grande do Sul, ou seja, pron-tas para fornecer produtos a grandes compa-nhias compradoras. O programa ajuda a pre-pará-las em praticamente todas as áreas, in-cluindo gestão, responsabilidade social, tec-nologia e produção.

Para as interessadas, o procedimento é oseguinte: primeiro, deve-se procurar o Sebrae.Depois, a empresa será indicada para a Petro-bras e outras companhias na área de energiae gás, viabilizando assim o primeiro contatode geração de negócios. Posteriormente, ascompanhias utilizarão os serviços da indica-da, de acordo com as suas próprias necessi-dades.

A capacitação não é apenas para que aempresa esteja preparada para ser fornece-dora dessas companhias, mas também paraque ela continue ativa no mercado. Bom paraa Petrobras e bom para as MPEs. A linha defornecedores, embora mais específica nas áre-as de petróleo, gás e energia, abrange todauma gama de serviços e produtos como para-raios, uniformes, banheiros químicos, contêi-neres, usinagem, manutenção, parafusos ecentenas de outros.

O projeto abrange ainda outros 14 Esta-dos e a expectativa é qualificar de 3 a 4 milempresas nos país.

Investindo nospregões eletrônicos

latosensuescolajuridica/MP

OPOROPOROPOROPOROPORTUNIDTUNIDTUNIDTUNIDTUNIDADE PADE PADE PADE PADE PARA MPEsARA MPEsARA MPEsARA MPEsARA MPEs

Em 2008 foram

movimentados

R$ 12 bilhões

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25Dezembro de 2009

A R3 Embalagens acaba de mudar suas instalações buscan-do oferecer mais qualidade e agilidade aos seus clientes. Localiza-da num pavilhão próximo ao centro de Cachoeirinha (Rua NiloPeçanha, 993), conta agora com uma estrutura maior e melhor.Conforme o diretor da empresa, Ricardo Sastre, a hora foi deinvestir para apostar no crescimento do próximo ano.

Atendendo hoje todo o Estado, a R3 produz embalagensem qualquer quantidade. Outro diferencial da empresa é a pro-dução de embalagens personalizadas sem custo a mais para ocliente. "Nós embalamos seus produtos e o tornamos compe-titivo no mercado", revela Sastre.

A R3 está oferecendo para o mercado mais uma novidade: aprodução de embalagens em microondulado com seleção decores. Esta opção é ideal para produtos mais pesados ou frágeis.

R3 amplia instalações

Roselaine Vinciprova/MP

A noite era de expectati-vas no Teatro do Sesi, em Por-to Alegre. Embalados pelaOrquestra Gaúcha de ViolaCaipira, 17 representantes deempresas gaúchas esperavamansiosos o resultado da etapaestadual do MPE Brasil - Prê-MPE Brasil - Prê-MPE Brasil - Prê-MPE Brasil - Prê-MPE Brasil - Prê-mio de Competitividademio de Competitividademio de Competitividademio de Competitividademio de Competitividadepara Micro e Ppara Micro e Ppara Micro e Ppara Micro e Ppara Micro e Pequenas Em-equenas Em-equenas Em-equenas Em-equenas Em-presaspresaspresaspresaspresas, no dia 19 de novem-bro. O antigo Prêmio Talen-tos Empreendedores, mudoude nome, mas continua reco-nhecendo pequenos negóci-os que promovem o aumentoda qualidade, da produtivida-de e da competitividade atra-vés da disseminação de con-ceitos e práticas de gestão. Tre-

Duas empresas de Gravataína etapa nacional do MPE

ze empresas foram vencedo-ras e mais de 500 pessoas es-tiveram presentes no evento.Dentre elas, duas levaram onome da região do Vale doGravataí e receberam o reco-nhecimento. José Mateus Ro-lim (Rolim Comércio e Benefi-ciamento de Aço) e Fátima J.M. Silva Teixeira (Di Casa)conseguiram destaque entre as12.228 empresas inscritas eagora representarão a cidadede Gravataí na etapa nacio-nal do prêmio, que aconteceem março de 2010, em Brasí-lia. Na próxima edição, a re-re-re-re-re-vista Matéria Primavista Matéria Primavista Matéria Primavista Matéria Primavista Matéria Prima traráuma matéria especial com osdois representantes da região.

Mathias Cramer/ASN

Ricardo Sastre: “tornamos o seu produto competitivo”

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26Dezembro de 2009

varejo

A Associação Gaúcha de Supermerca-dos (Agas) entregou o troféu CarrinhoAgas 2009 às 25 empresas e personalida-des do setor supermercadista gaúcho quemais se destacaram no ano de 2009. Den-tre elas, estavam duas empresas de Cacho-eirinha: a Ritter Alimentos e a Oniz Dis-

tribuidora. A cerimônia de entrega doprêmio aconteceu no dia 23 de novembroe reuniu 800 supermercadistas, fornecedo-res e profissionais da imprensa gaúcha noGrêmio Náutico União, em Porto Alegre.

Conhecido como o "O Oscar do Vare-jo", o troféu Carrinho Agas 2009 chegou asua 26ª edição e foi entregue pela primeiravez a seis empresas, dentre elas a RitterAlimentos, que venceu na categoria Forne-

cedor de Balas e Doces. "Receber o troféu Car-rinho de Ouro, para o setor de doces, fe-cha com chave de ouro um ano de muitosucesso para nós na Ritter, que acaba decomemorar seus 90 anos. O prêmio é maisdo que o mero reconhecimento do nossoesforço, pois representa o resultado danossa organização empresarial, voltadapara a qualidade de produtos, qualidadede atendimento e qualidade na distribui-ção", afirma o diretor presidente Walter

Beiser. Com 350 funcionários, a empresaimplantou, nos últimos dois anos, umnovo sistema de gestão, voltado para aqualidade de gestão e processos. "Isso per-mitiu que pudéssemos dar um salto emvendas, participação de mercado cada vezmaior e rentabilidade. Portanto, o troféu éo coroamento de um trabalho em equipeincrível e que nos motiva a seguir firme-mente no ritmo de crescimento", explicaBeiser. Atualmente a empresa fabrica trêslinhas de produtos: Geleias e Doces de

Ritter e Oniz recebem Carrinho Agas 2009

Frutas; Cereais em Barra e Produtos In-dustriais como Recheios para Confeitariase Preparados de Frutas para Iogurtes. Noano de 2009, o crescimento da Ritter foide 23%.

Outra empresa de Cachoeirinha, aOniz, recebeu pela oitava edição consecu-tiva, o prêmio na categoria de Distribuidor

do Ano. A empresa já soma nove troféus.O processo de seleção contou, pelo

sexto ano seguido, com a parceria do ins-tituto de pesquisas Nielsen Brasil, que se-lecionou as cinco maiores empresas dosetor em cada categoria, através do critériode participação no mercado nacional. Apósesta etapa, os 185 maiores supermercadis-tas do Rio Grande do Sul (integrantes doRanking Agas 2008) elegeram uma com-panhia dentre as cinco, onde itens como oatendimento, o prazo de entrega dos pe-didos, a ruptura e as promoções realiza-das, foram levados em conta, privilegian-do a melhor relação comercial entre o su-permercado e o fornecedor.

Receber o troféu Carrinhode Ouro, para o setor dedoces, fecha com chavede ouro um ano de muitosucesso para nós naRitter, que acaba decomemorar seus 90 anos

Walter BeiserDiretor PresidenteRitter Alimentos

Daniela Villar/Agas

Agraciados em 2009

Divulgação/MP

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27Dezembro de 2009

contabilid

ade

Lutiane SilvaLutiane SilvaLutiane SilvaLutiane SilvaLutiane SilvaContadora CRC/RS 080168-0/0 | Fiscontarh

Atualmente é comum as empresas terceiriza-rem alguns serviços, como portaria e limpeza. Masoutra prática que vem ganhando adeptos é a ter-ceirização contábil. Uma das vantagens é que,por ser uma área de grande complexidade e porrepresentar grande risco, a contabilidade preci-a contabilidade preci-a contabilidade preci-a contabilidade preci-a contabilidade preci-sa ser tratada por profissionais especializadossa ser tratada por profissionais especializadossa ser tratada por profissionais especializadossa ser tratada por profissionais especializadossa ser tratada por profissionais especializados.

Além da profissionalização, ao buscarem em-presas de contabilidade, as organizações estão pro-curando também reduzir custos. Isso porque con-tratar um funcionário pode sair mais caro que oesperado. A terceirização contábil é ainda maisimportante para as pequenas e médias empresas,que muitas vezes não têm condições de disponibi-lizar uma equipe somente para essa área ou in-vestir em atualização do profissional. As assesso-rias, pelo contrário, estão constantemente inves-tindo em tecnologia, cursos de legislação e espe-cializações.

O importante, na hora de contratar uma em-presa de contabilidade, é que ela esteja atenta àrealidade da contratante, para que o serviço nãoseja realizado de forma mecânica. Algumas as-sessorias até oferecem a opção de outsourcing,quando a empresa de contabilidade atende emtempo integral na organização, numa espécie desucursal.

Apesar de todas as vantagens, deve-se ter cui-dado na hora de contratar um escritório contábil.Uma das questões a ser avaliada, por exemplo, éa idoneidade da prestadora de serviços e a suacapacidade em atender às demandas sempre cres-centes de obrigações fiscais, tributárias, contábeis,trabalhistas e previdenciárias. Uma estrutura ina-dequada e falta de atualização dos profissionaisque atuam na área poderá gerar multas por faltaou atraso de entrega de declaração, multas porinconsistências de dados, etc.

Outra dica é checar junto ao Conselho Regio-nal de Contabilidade se o escritório contábil ou oprofissional está devidamente registrado e em diacom suas obrigações. Reduzir custos é importan-te, mas manter a qualidade e a precisão dos da-dos empresariais é imprescindível.

Terceirização Contábil

O crescimento de uma em-presa é uma meta nobre. Ela geranovos empregos, prosperidade eriqueza, pessoal e coletiva. É ca-paz de transformar empresas co-muns em ambientes estimulan-tes, onde colaboradores desco-brem, em seu trabalho, um sen-tido e um objetivo. Em empre-sas que estão crescendo há umaonda repentina de energia pesso-al e coletiva. As pessoas vivem aexperiência contagiante de perten-cer à uma equipe vencedora. Nãoé de surpreender que empresascom essas características consigamatrair pessoas mais talentosas.As pequenas e médias brasileiras,muitas de estrutura familiar, e emmuitos casos com alto potencialde crescimento e expansão, esbar-ram por vezes na omissão ou di-ficuldades de profissionalizar áreasque são críticas ao seu negócio.Em pleno século XXI ainda écomum ouvir a seguinte afirma-ção: "a papelada e os números étudo com o meu contador ouguarda-livro"! O custo do crédi-to, ou seja, no curto, médio oulongo prazo, pode ser tornar maisacessível se os líderes entenderemque a organização contábil, já noconceito contemporâneo de:Controladoria, ContabilidadeGerencial, Gestão de Custos ba-seada em Atividades e budget [or-çamento empresarial], devem serconceitos trabalhados e imple-

mentados diariamente, permitin-do dessa forma que a empresaprojete um nível de crescimentoadequado ao mercado e ao seunegócio.

O ditado que diz "para fazerdinheiro é preciso dinheiro", écertamente verdadeiro quando aempresa começa a crescer. O cres-cimento é oneroso tanto em tem-po, quanto em dinheiro, e fre-quentemente as empresas nãopossuem o excedente de caixa ne-cessário para financiar planos deexpansão e, ainda assim, mantertodo o resto em funcionamento.

A boa notícia é que existemrecursos financeiros para projetosde crescimento e expansão, tantoda pequena, quanto da médiaempresa. O que se percebe cotidi-anamente é um lamento da faltade recursos financeiros no merca-do para oxigenar o seus negóci-os, porém, o que existe sim, é fal-ta de planejamento e apresenta-ção de projetos efetivamente viá-veis econômica e financeiramen-te. Só em 2008, o BNDES em-prestou cerca de R$ 90 bilhões,em 2009 se projeta mais de R$160 bilhões. Não faltará recursospara o empresariado que efetiva-mente deseja investir, desde queapresentando bons planos denegócios e projetos econômico-financeiros efetivamente viáveis.Deus e audácia! (Regnare Christum

volumus).

VVVVVolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba GomesConsultor Empresarial SêniorCRA/RS e CRC/RS 80.603

Como fazer minhaempresa crescer?

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28Dezembro de 2009

As micro e pequenas empresas que de-sejam migrar para o Simples Nacional têmaté o dia 30 de dezembro para agendar suaopção pelo sistema simplificado de arreca-dação de tributos. As adesões são feitas emjaneiro e o agendamento pode ser feito pelosite www.receita.fazenda.gov.br no serviço"Agendamento da Solicitação da Opçãopelo Simples Nacional", item "Contribu-intes". Apenas as empresas que já atuamformalmente devem aderir ao sistema nomês de janeiro de cada ano. As novas em-presas, que estão iniciando suas atividades,podem optar pelo Simples a qualquer mo-mento.

Para aderir ao sistema, a empresa preci-sa ter receita bruta anual de até R$ 2,4 mi-lhões e estar entre as atividades econômicaspermitidas. De acordo com as normas doComitê Gestor, o agendamento não é obri-gatório e seu objetivo é apenas dar mais

Agendamento para o SimplesNacional pode ser feito até o dia 30

tempo para que as empresas interessadaspossam verificar e resolver pendências a fimde ingressar no sistema. Aquelas que nãopossuem pendências e que tiverem seuagendamento confirmado estarão automa-ticamente no Simples Nacional a partir dodia 1º de janeiro de 2010. Quem tiver pen-dência não terá seu agendamento aceito atéque esses problemas estejam resolvidos.

Mas não são apenas as micro e peque-nas empresas que podem aderir ao Sim-ples Nacional. O Empreendedor Individualtambém integra o sistema e os cadastradospagam uma taxa fixa mensal de até R$57,15 por meio do chamado Sistema deRecolhimento em Valores fixos Mensaisdos Tributos Abrangidos pelo SimplesNacional (Simei). O EI não precisa fazer oagendamento, já que a sua entrada no siste-ma é automática no momento em que elese formaliza.

Entrou em vigor no dia 1de julho de 2007. É um regimetributário diferenciado que uni-fica e simplifica a arrecadação deoito impostos e contribuiçõesfederais, estaduais e municipais,instituído pelo Estatuto Naci-onal das Micro e Pequenas Em-presas. O Simples Nacional,também conhecido como Su-per Simples, implica no recolhi-mento, mediante um único do-cumento de arrecadação, dos se-guintes impostos e contribui-ções: IRPJ, PIS, COFINS, IPI,CSLL, INSS, ICMS e ISS.

SIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONAL

O prefeito Vicente Pires e o minis-tro da Justiça, Tarso Genro, anunci-am, no ínicio de dezembro, investi-mento superior a R$ 4 milhões paraprevenção à criminalidade e à vio-lência na zona norte de Cachoeiri-nha. Um total de 10 ações10 ações10 ações10 ações10 ações começa-rão a ser desenvolvidas na regiãoimediatamente, promovendo cidada-nia através de projetos nas áreas desegurança, saúde, assistência social,esporte, lazer e cultura.

As ações fazem parte do ProjetoTerritório de Paz, ligado ao ProgramaNacional de Segurança Pública comCidadania (Pronasci), e vão benefici-

ar diretamente, os bairrosAnair, Princesa Isabel, Jar-dins Colinas, Navegantes,Jardim do Bosque, Mora-das do Bosque, GranjaEsperança, Fátima e Vis-ta Alegre.

Conforme o prefeitoVicente Pires, o Territórioquer transformar a zonanorte num local mais se-guro e de maior convívio social. Tam-bém vai qualificar as opções de lazerna região através da implantação dosnúcleos do Programa Esporte e Lazer daCidade (PELC), da construção da Pra-

Investimento de R$ 4 milhões para a Zona Norte de Cachoeirinha

ça da Juventude e de uma praça comequipamentos adaptados para pes-soas com deficiência no campo doEstrela, além da reforma de outrascinco estruturas de lazer na área.

Perspectiva da Praça da Juventude

Dienifer Cecconello/Prefeitura de Cachoeirinha

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29Dezembro de 2009

qualidade

Conceito de Ação Corretiva

Planta pode ser um vegetal ou o dese-nho técnico de um engenheiro. Capitalpode ser a sede de um Estado ou recursosfinanceiros. As palavras estão a serviço dacomunicação. Em cada contexto, podemter significado diverso. A série ISO 9000dispõe de uma norma específica para tra-tar do significado das palavras: é a ISO9000 - norma que leva o nome da série.

Ações Corretivas e a Aprendizagem ColetivaEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoEroti ldes Nogueira MachadoAuditora Líder e Especialista em ConsultoriaDiretora da Nogueira Machado Assessoria EmpresarialIntegrante do Comitê do PGQP - Cachoeirinha

Portanto, para compreender bem a ISO9001, é preciso fazer uso deste recurso,onde o conceito de Ação Corretiva é "açãopara eliminar a causa de uma não confor-midade identificada ou outra situação in-desejável". O conceito é muito fácil.

Por que parece tão difícil fazer?

Primeiro porque é preciso compreen-der a metodologia. Aprender a identificarcausa raiz. Não apenas causa imediata (atoque gerou a falha) ou causas básicas (rela-cionadas a pessoas ou fatores de traba-lho), mas as possíveis falhas de controle.Estas, sim, ensejam ações consistentes.Depois, porque é preciso proporcionarformulários simples. E porque isto preci-sa ser considerado importante pela em-presa. Um valor incorporado à cultura. So-mente se realmente for considerado "ne-cessário" haverá adesão. Mas, principal-mente é necessário que os colaboradoresconfiem. Que percebam que "funciona".Ou seja, que as ações realmente promo-

vem a correção da causa e não apenas cor-rigem a falha.

Importância

A ISO 9001 entende que implementarações corretivas é uma das formas da or-ganização promover a melhoria contínua.De fato, somente o exercício de registraras falhas já promove conscientização naspessoas. Mas ela pede mais: que seja feitauma análise crítica, um estudo de causa euma avaliação da necessidade de imple-mentar ações. Estas ações deverão ser apro-priadas ao efeito da falha e devem ser sufi-cientes para evitar que a mesma volte aacontecer pelo mesmo motivo. Compar-tilhar estes registros e o êxito faz com quea empresa resolva em curto e médio osproblemas mais graves e mais freqüentes.A cultura de solução de problemas vai seconsolidando e a empresa ganha qualida-de. E mais: quando a solução das falhas étratada com profissionalismo toda a em-presa aprende.

A cultura de solução deproblemas vai seconsolidando e aempresa ganhaqualidade. E mais:quando a solução dasfalhas é tratada comprofissionalismo toda aempresa aprende

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qualidade

O 3º Seminário da Qualidade, promo-vido pelo Comitê Regional Cachoeirinha,realizado no dia 26 de novembro, atraiumais de 100 pessoas que participaram deuma tarde repleta de ati-

vidades. O presidente doComitê Regional Cachoei-rinha, Airton Venso, abriuo evento lembrando queaquele era um dia muitoespecial, um momentopara celebrar a qualidade."No dia 26 de novembro,a partir do próximo ano,será comemorado o DiaMunicipal da Qualidade.Com isso, queremos convidar as empresase organizações para que pensem em açõesde qualidade para marcar esta data", anun-ciou Venso, referindo-se à aprovação doProjeto de Lei.

O diretor da Tecnoindustrial, de Sapu-caia do Sul, Darlei Fabian Ferrasso da Silva,apresentou o histórico e as melhorias im-plantadas na empresa que garantiram a con-quista da Medalha Bronze no Prêmio Qua-lidade RS. A empresa também ganhou oPrêmio de Competitividade para Micro e

Pequenas Empresas - MPE Brasil, na cate-goria indústria. A Tecnoindustrial, comolembrou Darlei, era uma empresa de umapessoa só. "Decidi que precisava realizar o

planejamento estratégico.Foi a partir disso que bus-camos sistematizar os pro-cessos e buscar a qualida-de. Hoje a empresa contacom 25 colaboradores",contou.

Para animar a tarde, oGrupo de Teatro Manecaapresentou a peça "O Jul-gamento do PGQP". Commuito bom humor o gru-

po colocou o PGQP no banco dos réus.Acusado de acabar com a inatividade, o de-sânimo dos funcionários e as reclamações,o réu PGPQ arrolou diversas testemunhasde defesa. O grupo arrancou boas risadasdo público.

O ponto alto do Seminário aconteceu

Empresas com auto-avaliação:Empresas com auto-avaliação:Empresas com auto-avaliação:Empresas com auto-avaliação:Empresas com auto-avaliação:• Agência de Educação ProfissionalSenai Comendador Clemente Cifali• Brutt Ind. Metalúrgica• CBM Indústria Química• Centro das Indústrias de Cachoeirinha• Industintas• Micro Mecânica Cachoeirinha• Neoform Plásticos S.A• Prefeitura Municipal de Cachoeirinha- Gabinete do Prefeito• Comercial de Gás San Izidoro• Transmiro

Empresas com avaliaçãoEmpresas com avaliaçãoEmpresas com avaliaçãoEmpresas com avaliaçãoEmpresas com avaliaçãoexterna:externa:externa:externa:externa:• Associação Comercial deCachoeirinha• Borrachas Urano• Ensel - Serviço de Vigilância• Quimicamar Ind. e Comér-cio de Produtos Químicos• Renova Lavanderia eToalheiro• Ritter Alimentos S.A

Diretores de Organizações queDiretores de Organizações queDiretores de Organizações queDiretores de Organizações queDiretores de Organizações quereceberam homenagens:receberam homenagens:receberam homenagens:receberam homenagens:receberam homenagens:CIC, Ensel, Borrachas Urano e Objetiva

com a homenagem às empresas e organi-zações que participaram do Programa Ga-úcho da Qualidade e Competitividade. APrefeitura Municipal de Cachoeirinha rece-beu uma homenagem especial pelo esfor-ço e dedicação na implantação da qualida-de. O Prefeito Vicente Pires destacou a im-portância de buscar a satisfação dentro dagestão pública. A representante do PGQPRS, Ilana Gomes, ressaltou, especialmen-te, o trabalho dos voluntários do comitê elançou um desafio para que Cachoeirinhaparticipe da Gestão Escolar. O Seminárioencerrou com um happy hour.

A celebração da qualidade

em Cachoeirinha

Roselaine Vinciprova/MP

Empresas homenageadas por participarem do PGQP neste ano

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31Dezembro de 2009

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Nosso planeta existe há 4,5 bilhões de anos e nosúltimos 150 anos o homem causou impactos que acele-raram processos de alterações climáticas em milharesde anos. Não há mais dúvidas sobre os maléficos efei-tos negativos da ação humana no clima. Em 15 anosEm 15 anosEm 15 anosEm 15 anosEm 15 anosa temperatura do planeta subirá mais 2ºa temperatura do planeta subirá mais 2ºa temperatura do planeta subirá mais 2ºa temperatura do planeta subirá mais 2ºa temperatura do planeta subirá mais 2º e osefeitos nefastos serão ainda piores. Enchentes, furacõese derretimento de geleiras são fatos visíveis e presentesna vida de todos e, infelizmente, a tendência é piorar.

Este quadro catastrófico é estudado há quase 100anos e a cada nova conclusão científica o espaço detempo entre o momento atual e o prejuízo na vida demilhões de pessoas fica mais próximo.

Há muito, os países reúnem-se sob o olhar daONU para fingir que estão a fazer o dever de casa.Neste mês de dezembro ocorre a 15ª ConferênciaMundial do Clima (COP15), em Copenhague. Paí-ses ensaiam discursos socioambientalmente adequa-dos para apresentar ao mundo. Cada um mais com-portado que os outros, como se fossem, dias após,ganhar presentes de Natal.

No entanto, os principais poluidores, a China eos EUA, tomaram posição de não comprometimento."Metas voluntárias" virou jargão e o Brasil vai paraDinamarca com o mesmo discurso: reduzir voluntari-amente em 40% os gases de efeito estufa até 2020.

Ocorre que nós somos o quarto maior emissor domundo de GEE. O desmatamento e as queimadas so-mam 70% de nossas emissões. Na prática é dizer que senão prejudicar a economia reduzir-se-á as emissões.

Para somar, a ONU não possui capacidade legalde exigir dos países que reduzam suas emissões, poiscada um é soberano. Todavia, trata-se de uma con-duta ética e não meramente jurídica de direito inter-nacional. Não se pode argumentar soberania paradeixar de ajudar a esvaziar o barco náufrago ondetodos navegam.

Ora, justamente para podermos usufruir de mer-cados prósperos e um bom desenvolvimento econô-mico é que precisamos preservar o planeta, sob penado perecimento da própria raça humana, ou de con-sumidores, se preferirem.

Mudanças climáticas,soberania e éticaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaAdvogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

Sustentabilidade e responsabi-lidade social são palavras que já fa-zem parte do dia-a-dia de muitasempresas. São campanhas, atitu-des ecologicamente corretas e gran-des investimentos. Mas tudo isso

sempre tem retorno, para a na-tureza, para a sociedade e para oscofres das organizações. As maio-res companhias do país, por exem-plo, dão preferência a fornecedo-res ecologicamente corretos e queadotam práticas sustentáveis. Éum ciclo de incentivos e tambémum impulso para que o mundocorporativo adote, cada vez mais,boas práticas empresariais. Há al-guns anos, os investidores tam-bém passaram a procurar empre-sas socialmente responsáveis, sus-tentáveis e rentáveis para aplicaremseus recursos. Tais aplicações, de-nominadas "investimentos soci-almente responsáveis" (SRI), con-sideram que empresas sustentá-veis geram valor para o acionistano longo prazo, pois estão maispreparadas para enfrentar riscoseconômicos, sociais e ambientais.Com isso, medidores foram cria-dos em escala global, como o Ín-dice de Sustentabilidade Empre-sarial (ISE), da Bolsa de Valoresde São Paulo, em parceria com ins-tituições como a Fundação Getú-lio Vargas, o Instituto Ethos e oMinistério do Meio Ambiente.

Lançado em 2005, como umainiciativa de vanguarda na AméricaLatina, o projeto é financiado pelaInternational Finance Corporation(IFC), braço financeiro do BancoMundial, que tem a missão de pro-mover investimentos no setor pri-vado de países em desenvolvimen-to. O objetivo do ISE é criar umambiente de investimento compa-tível com o desenvolvimento sus-tentável da sociedade contemporâ-nea e estimular a responsabilidadeética das corporações por meio deboas práticas empresariais. Para isso,ele traz uma carteira de ações de em-presas reconhecidamente compro-metidas com a responsabilidade so-cial e a sustentabilidade empresarial.

Para avaliar as ações mais nego-ciadas e incluir as empresas que asrepresentam no ISE, a Bovespautiliza questionários que conside-ram os recorrentes elementos am-bientais, sociais e econômico-finan-ceiros, além de critérios gerais, cri-térios de natureza do produto e cri-térios de governança corporativa.Ele busca refletir, também, a atua-ção das empresas nas dimensõeseconômica, ambiental e social, go-vernança corporativa e a naturezade seus produtos. A vantagem,para as organizações, é o reconheci-mento do mercado, que gera con-sequências positivas na precificaçãodos seus papeis.

Índice deSustentabilidade Empresarial

Divulgação/MP

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32Dezembro de 2009

logís

tica

O Conselho Nacional de Polí-tica Energética (CNPE) estabele-ceu, em outubro, o mínimo demínimo demínimo demínimo demínimo de5% de adição de biodiesel ao5% de adição de biodiesel ao5% de adição de biodiesel ao5% de adição de biodiesel ao5% de adição de biodiesel aoóleo dieselóleo dieselóleo dieselóleo dieselóleo diesel comercializado aoconsumidor final. O B5, que esta-va previsto em lei para começar avigorar em 2013, será obrigatórioem todo o território nacional a par-

tir de 1º de janeiro do ano que vem,conforme anunciou o presidente LuizInácio Lula da Silva.

Segundo o CNPE, a adição do bi-odiesel favorece a agregação de valoràs matérias-primas oleaginosas de ori-gem nacional, o desenvolvimento daindústria nacional de bens e serviços ea ampliação da geração de emprego e

renda em sua cadeia produtiva. Alémdisso, a medida auxilia na reduçãodas emissões de gases do efeito es-tufa e possibilita a redução da im-portação de diesel derivado de pe-tróleo, com efetivos positivos na ba-lança comercial. Essa adição nãoexigirá alteração dos motores e dafrota veicular em circulação.

B5 será obrigatório a partir de janeiro

Visando a conscientização de todos danecessidade de reduzir os acidentes nas

estradas, o Programa Transportadora daVida - Ciclo 2009 certificou mais 19 trans-portadoras em novembro. Lançado em2006, o programa nasceu da parceria entre oSindicato das Empresas de Transporte deCargas e Logística no Estado do Rio Gran-de do Sul - SETCERGS e a Fundação Thi-ago de Moraes Gonzaga. Durante o ato dehomenagem às 23 empresas participantes,foi anunciado o nome da TransportadoraTransmiro, de Cachoeirinha, como a Em-presa Destaque. Também foram entreguescertificados aos motoristas destaque.

Entre as transportadoras certificadas estáa AGR-Rodasul, que aderiu somente nesteano ao programa e que, realizou diversasatividades, como blitzes educativas, treina-mentos e ações de conscientização junto aoscolaboradores, motoristas e comunidadedurante 2009. A empresa de Cachoeirinhatambém promoveu campanhas em datasfestivas como entrega de brinquedos em cre-ches e escolinhas, doação de cestas básicasem asilos e de uniformes higienizados.

Outra transportadora da região que re-cebeu a certificação foi a Krüger Conven-tos, de Porto Alegre, que possui filial emCanoas. De acordo com o presidente daempresa, Elso Krüger, as atividades inicia-ram com a divulgação do programa. "Aolongo do ciclo, participamos da Transpo-sul, dos encontros promovidos pelo SE-TCERGS e FTMG, do Curso de Capacita-ção para Voluntários, Carreata referente à

Semana do Trânsito, Blitz Interna e cursosde Direção Defensiva", afirma.

Este foi o primeiro ano de participaçãoda Krüger e foi um momento de come-moração e reconhecimento para a equipe,que se empenhou em ações de defesa da

Transportadora da Vidacertifica mais 19 empresas

Wagner Dilélio/SETCERGS

vida nas estradas. "Ainda temos muitopor fazer, para conscientizar a todos sobrea importância de um trânsito mais seguro.Mas já foi dado o primeiro passo. Respei-tar o trânsito é valorizar a sua vida!", finali-za Krüger.

Empresas certi f icadas:Empresas certi f icadas:Empresas certi f icadas:Empresas certi f icadas:Empresas certi f icadas:

• AGR-Rodasul Logística e Transporte• Eichenberg & Transeich• Expresso Reichelt & Expresso NovaSanta Rita• Kieling Multimodais de Transporte• Krüger Conventos• Modular Transportes• MS Express Serviços e Táxi Aéreo• Primavera Cargas e Mudanças

• Rodoviário Bedin - Panex• Scapini Transporte e Logística• Transportadora Augusta• Transportadora Cadomar• Transportadora Henrique Stefani• Transportadora Transmiro• Transportes Luft• Transportes Silveira Gomes• Transtedile Transportes• VBR Logística• Vitória Provedora Logística

Transmiro foi anunciada como

Empresa Destaque

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33Dezembro de 2009

logísticaO programa Procaminho-

neiro, do BNDES (Banco Na-cional de DesenvolvimentoEconômico e Social) geroumuita expectativa e dúvidas nosetor de transportes. Confira asprincipais informações sobreeste programa:

O que é

O Procaminhoneiro redu-ziu juros e aumentou prazospara transportadores do Brasiladquirirem veículos novos (ca-minhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, reboques eoutros) ou usados, com até 15anos de fabricação. O prazo parapagamento é de até 96 meses.Além dos caminhões, o Proca-minhoneiro permite a comprade sistemas de rastreamentonovos, cadastrados no BN-DES, quando adquiridos emconjunto com equipamentosnovos e usados financiáveis; eseguro do bem e seguro pres-tamista, quando contratadosem conjunto com equipamen-tos novos e usados financiá-veis.

Os juros do financiamentosão de 4,5% ao ano, ou 0,37%ao mês. O modo de pagamen-to tem duas opções: prestaçõesiguais do início ao fim do pa-gamento ou prestação inicialmaior, que vai diminuindo aolongo do financiamento. OProcaminhoneiro permite a co-

Programa do BNDEStraz facilidades

O recadastramento no Registro Nacionaldo Transportador Rodoviário de Carga (RN-TRC) para as empresas, autônomos e coo-perativas de transporte rodoviário de cargastermina no dia 18 de dezembro18 de dezembro18 de dezembro18 de dezembro18 de dezembro. Ele é umaexigência da Agência Nacional de Transpor-te Terrestre (ANTT) conforme a Resolução3056 e, a partir desta data, a Polícia Rodovi-ária Federal começará a fiscalizar o porte dodocumento. A multa, para quem não portaro documento, varia de R$ 500 a R$ 5 mil, deacordo com o tipo de infração cometida.Além disso, o indivíduo poderá ter o registrosuspenso ou cassado.

O Sindicato das Empresas de Transportede Cargas e Logística no Estado do Rio Gran-de do Sul (SETCERGS) possui um setor espe-cializado no registro, com estrutura e sistemadesenvolvidos especialmente para realizareste processo. O atendimento pode ser agen-dado pelo telefone 51 3342 9299 ou [email protected].

Recadastramentono RNTRC segueaté dia 18bertura de até 100% do valor

do bem. O programa tem vali-dade até o dia 31 de dezembro.

Quem pode pedir

• Pessoas físicas residentes edomiciliadas no país, do seg-mento de transporte rodoviá-rio de carga;• Empresários individuais, dosegmento de transporte rodo-viário de carga;• Microempresas, do segmen-to de transporte rodoviário decarga.

Como pedir o financiamen-

to

É necessário estar inscritono Registro Nacional de Trans-portadores Rodoviários de Car-ga (RNTRC). O veículo deveestar em situação regular nosórgãos de trânsito e o solicita-dor deve estar em dia com suasobrigações fiscais, tributárias esociais.

Para pedir o financiamentovia Procaminhoneiro basta ir aum dos bancos credenciados.O gerente informará toda a do-cumentação necessária. Leve aobanco o modelo do veículo, fa-bricante e o valor. Depois daaprovação, o gerente encami-nhará as informações e docu-mentos ao BNDES e informa-rá o valor das prestações.

Para maiores informações, bas-ta acessar o site www.bndes.com.br.

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34Dezembro de 2009

info

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ublic

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o

A Herval se tornou líder demercado no Rio Grande do Sulem vendas de cartas de créditospara imóveis através do seu pla-no de consórcio, e está entre asdez maiores administradoras doBrasil.

Focado em um consumidorque prefere programar a comprade um bem ou, simplesmente,investir, o setor de consórcios es-tima crescer entre 6 a 8 % esteano, acima da média projetadapara a economia brasileira.

A Herval tem destaque,também, no segmento de veí-culos e recentemente lançou aopção de meia parcela para veícu-los e caminhões, como já havialançado para o segmento imo-biliário.

Com a nova legislação, a Her-val passou a oferecer cartas de cré-ditos para financiar serviços,como faculdade, turismo, cirur-

gias plásticas e outros.Outras vantagens:

• O consórcio é hoje a opçãode compra mais barata do mer-cado.

• Poder de compra à vista.• Você decide qual será o pra-

zo do seu consórcio.• É ótimo para investir em

novos negócios e é rentável (cré-dito rende juros depois de con-templado).

• Sorteio e lances mensais(através do lance você planeja acontemplação do crédito).

• Contempla, em média, 300consorciados todo mês.

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Vantagens do consórcio

No dia 1 de dezembro, foi inaugurada a Clínica de Medi-cina e Estética Dr. Bitencourt e o Dr. Bitencourt Day Spa, nacidade de Gravataí. Estiveram presentes destacados empresá-rios da região, médicos e artistas plásticos, além dos responsá-veis por grandes marcas de cosméticos como Adcos, BioAge,WMF e Payot. Também houve uma demonstração da empresaCacau Show no ambiente do Spa, onde se realizaram trata-mentos com chocolate, vinho e ervas aromáticas.

Um show de MPB serviu de trilha sonora para a noite doevento. Os convidados ainda contaram com um lounge temá-tico além de outros ambientes que proporcionaram relaxamen-to e descontração.Day SpaDay SpaDay SpaDay SpaDay Spa

O espaço Dr. Bitencourt Day Spa integra a proposta daClínica Dr. Bitencourt de oferecer uma linha completa de trata-mentos e procedimentos. Concebido em alto padrão, possuihidromassagem, deck em madeira autoclavada, climatizaçãoe sonorização ambiente.

A decoração em estilo oriental proporciona uma atmosferaenvolvente e relaxante, especial para os tratamentos com óleose pedras quentes. Um portal indiano, esculpido em madeira,completa a beleza e o requinte do espaço.

O Dr. Bitencourt Day Spa é o único na cidade de Gravataíe destaca-se ainda pela ampla área que ocupa.

Spa e tratamentosestéticos em novo espaço

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