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www.pack.com.br EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO EDIÇÃO DE JUNHO Cobertura Fispal Cobertura InterPack e MetPack Embalagens Flexíveis FISPAL TECNOLOGIA Indústria de alimentos e bebidas movimenta R$ 431,9 bilhões INVESTIMENTO Logística reduz custo e otimiza tempo de entrega ENVASE MERCADO É RELEVANTE NO BRASIL ANO•16 M A I O 2014 200 R$ 15,00

Revista Pack 200 - Maio 2014

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Revista Pack. Máquinas, equipamentos, processos e produtos do mercado de embalagens. Mercado de envase. Fispal tecnologia

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om 51 anos de história e solidez no segmento, a Indumak atua fortemente na fabricação de empacotadoras, enfardadeiras e paletizadores automáticos, desenvolvendo aos clientes projetos completos, integrando a tecnologia em seus pro-cessos produtivos com foco na satisfação de seus resultados.

Atuando fortemente no mercado nacional e exportando para os cinco continentes, a Indumak instalou em 2013 toda sua tecnologia de alta precisão nos Estados Unidos, com sua base administrativa em Charlotte, na Carolina do Norte, e escritório de vendas e suporte técnico em todo o território americano.A Indumak se destaca no mercado pela alta performance de suas empacotadoras e enfardadeiras verticais, buscando o aperfeiçoamento da linha de produção dos clientes. Investindo em máquinas que sejam mais atrativas visualmente e com total segurança, a Indumak se destaca com o novo design de seus equipamentos, com belo acabamento, além de toda sua eficiência.Atendendo as necessidades do mercado através de projetos construídos um a um para cada cliente, com a marca que já é tradição, a Indumak oferece ampla rede de assistência técnica, o que garante ao cliente um atendimento rápido para o bom andamento de sua produção. A empresa vem se fortalecendo nos mercados em que já atua com maestria, tanto nos segmentos de empacotamento (VFFS), quanto no enfardamento vertical. Ao mesmo tempo, algumas oportunidades têm surgido para o fracionamento de produtos em pesos maiores. “A ergonomia é um dos requisitos que obrigam as empresas a readequar seus SKUs para apre-sentações até 25kg. Outro fator que também impulsiona as empresas é a necessidade de automatizar suas linhas de produção, otimizando os custos produtivos, tornando-se cada vez mais competitivos no mercado. Aliado às estas oportunidades, a Indumak apresenta ao mercado sua linhas de máquinas de peso grande, com duas versões: MK-25 e PG-25, sendo o modelo, dedicado a embalagens maiores (produtos mais leves)” afirma o diretor-presidente, Gelson Renato Schmidt.

INDUMAK OFERECE ERGONOMIA PARA AS LINHAS DE PRODUÇÃO

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informe publicitário | indumak

O mercado nacional de emba-lagens flexíveis também tem recebido apoio de tendências do exterior. “Tenho encontrado nas gôndolas dos supermer- cados produtos nobres, de alto valor agregado, disponíveis em embalagens plásticas, que até então eram comercializados em caixas de cartão. Com a opção de pacotes de seis soldas, que mantêm o pacote bem firme na prateleira, o produto se apresenta com design moderno e atualizado, alinhamento pre-ciso e em perfeito acabamento”, ressalta Schmidt.Para estreitar relacionamento com clientes, acompanhar as tendências do setor, além da oportunidade de realizar novos negócios, a Indumak marcará presença em três grandes feiras: Fispal Tecnologia, Embala Nor-deste e Pack Expo Internacional. “Estamos atentos aos movimen-tos do mercado, acrescentando sempre tecnologias que agregam valor aos negócios dos clientes”, finaliza o diretor-presidente.

Indumak(47) 2106-0555 | [email protected]

Gelson Renato Schmidt, diretor-presidente da Indumak

Empresa desenvolve projetos sob medida otimizando as linhas de produção de seus clientes

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3EdITORA B2B

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carta ao leitor

THAIS MARTINSEDITORA CHEFE [email protected]

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CONTAGEM REGRESSIVA...

ara o ponto de encontro da indústria de alimentos e bebidas, a 30ª edição da Fispal Tecnologia, que acontecerá de 3 a 6 de junho, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, reunindo mais

de duas mil marcas que apresentarão as tendências do mercado para cerca de 60 mil profissionais. Res-ponsável por apresentar a evolução tecnológica em embalagens, máquinas, equipamentos, processos e logística para atender a indústria de alimentos e bebidas, que movimentou R$ 431,9 bilhões em 2012, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), a feira representa segmentos que têm demonstrado crescimento forte, como vidro, com 9,31%, e metálicas, com 7,57%.Para 2014, empresas de massas e biscoitos projetam expansão no faturamento na faixa de 3 a 7%, em re-lação ao ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão e Bolo Industrializados (Abima). A Associação Brasileira do Papelão Ondulado, ABPO, divulgou bons números para 2014. Fabricantes já mantinham, em 2013, perspectivas de aumento de 4% nos despachos de chapas, placas e acessórios, acima dos 2,5 a 3% esti-mados para o ano anterior. Já o mercado de garrafas de vidro, somente em 2013 já previa crescimento de 20%, segundo notícias do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).O Estudo Brasil Pack Trends 2020, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) revela que o Brasil destaca-se na reciclagem de embalagens de alumínio, com índice acima de 97%, em comparação com Japão, EUA, Europa e Argentina. Em relação à reciclagem de PET, fica abaixo somente do Japão. E na reciclagem de papelão, o Brasil está acima de Europa e Argentina.

...P O Brasil também é o principal mercado para produ-tos longa vida na América do Sul e o segundo maior no mundo, atrás apenas da China. Dados do “The Canadian Institute Business Information in a Global Context” atestam que, em 2013, foram comerciali-zadas mais de 14 bilhões de unidades de embalagens longa vida no Brasil. Para a gerente de Marketing da Sig Combibloc para América do Sul, Luciana Galvão, “a expectativa é que, em 2018, estes números supe-rem 20 bilhões – o que representa um crescimento de cerca de 7% ao ano em unidades.”Outro ponto que merece destaque nesta edição é que a necessidade de reduzir custo e otimizar o tempo de entrega com maior disponibilidade de produtos fará com que as empresas invistam cada vez mais no sistema logístico. De acordo com o vice-presidente de Comercialização e de Marketing da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Edson Carrilo Jr, estas atividades têm influência direta no resultado da empresa, pois compõem uma parcela importante das despesas (de 8 a 12% do faturamento), ainda no que se refere ao nível de serviço ao cliente, como disponibilidade e prazo de entrega. “Os cus tos ainda são altos. Gastamos aproximadamente 11,5% do Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasileiro com logística, o que retira competitividade das empresas brasileiras, deveríamos gastar algo como 8,5%”, aponta.E para fechar os pontos altos desta edição, entre-vistamos Daniel di Santi Corrêa, Group Leader na Mondelez Brasil, que nos revelou a relação da empresa com o nosso assunto-chave: a embalagem.

Boa leitura!

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sumário

SEÇÕES6 AGENDA

14 PACK ONLINE

17 VAIVÉM DO MERCADO

20 ATUALIDADES

24 VANGUARDA

8 ENTREVISTADaniel Corrêa, Group Leader na Mondelez Brasil, entrou no mercado de embalagens por acaso e se apaixonou. Sua meta é fazer a embalagem ser percebida como valor na companhia.

16 POR DENTRO DAS LEISDecisão do STF sobre ISS x ICMS ainda está longe do fi m. Confi ra o artigo de Rafael Gatto, da Abe, Guimarães e Rocha Neto Advogados.

26 PONTO DE ENCONTROIndústria de alimentos e bebidas se reunirá de 3 a 6 de junho, durante a Fispal Tecnologia, em São Paulo. Mais de duas mil marcas apresentarão tendências.

36 ESPECIAL MARKEM-IMAJEEmpresa instalou quatro novas codifi cadoras de transferência térmica nas instalações industriais das Usinas Itamarati, em Nova Olímpia, Mato Grosso.

38 GARANTIA DE QUALIDADEOperações de envase asseguram durabilidade e qualidade dos produtos embalados. Indústria fornecedora vem registrando evolução tecnológica.

50 INFLUÊNCIA DIRETALogística é essencial para a cadeia produtiva e usuária do setor de embalagem entregar ao cliente o produto na hora certa e a um custo adequado

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38

ENTREVISTADaniel di Santi Corrêa, Group Leader na Mondelez Brasil, conta como entrou no mercado de embalagens

MERCADO RELEVANTEOperações de envase asseguram durabilidade e qualidade dos produtos embalados. Cartonadas marcam presença

26CAPAFispal Tecnologia: ponto de encontro de mais de duas mil marcas da indústria de alimentos e bebidas

60 ARTIGO

62 SUSTENTABILIDADE

64 DIRETO DA GÔNDOLA

65 PACK LEITURA

66 NOTAS TÉCNICAS

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ATEDITORA BANASAT EDITORA BANAS

ATEDITORA B2B6 EDITORA B2B

agenda

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 11 3500-1921 | FAX 11 3500-1935

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO

Cartas&E-mails

END

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Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

Filiada à

É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes

e do interesse dos leitores da revista.

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PUBLISHER: Fernando LopesEDITORA CHEFE: Thais Martins

COLABORAÇÃO: Analice Bonatto eCecília Borges

ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Camilo (FuturePack) [email protected]ÃO: Nazaré Baracho

PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente)

DESIGNER: Ana Claudia MartinsCAPA: Ana Claudia MartinsFOTO DA CAPA: Tetra Pak

CONSELHO EDITORIAL

Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti,

diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João

Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia

de Alimentos (ITAL)

COMERCIALMarília de Paula

Marí[email protected].: (11) 3500-1908

Rajah [email protected]

Tel.: (11) 3500-1909

Executivos de Negócios – São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato:

Aparecida A. StefaniTel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 – Fax: (11) 3500-1935

[email protected]

Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato:

Vera AnjosAv. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS

Tel./Fax: (51)3737.9200 (51)[email protected]

Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco NevesRua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –

CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJTels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274

[email protected]

REPRESENTANTE INTERNACIONAL

ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –

Capital Federal – Republica ArgentinaTel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540

www.edigarnet.com

Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116TELEFONE (11) 3500-1900

IMPRESSÃO: HAWAII GRÁFICA & EDITORACIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares

PERIODICIDADE: MENSALASSINATURA: Anual (Brasil) = R$ 180,00 • Nº Avulso = R$ 15,00

MAIO 2014

PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.

A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras,

convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos

relacionados a indústrias de embalagem.

FEIRAS NO BRASIL

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

24 a 27 de junho

Fispal Food Service – Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar

Expo Center Norte – SP www.fi spalfoodservice.com.br

24 a 26 de junho

3º Salão Internacional de Alimentação para a América Latina

Expo Center Norte – SP www.sialbrazil.com

24 a 27 de junho

Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Sorveteria Profi ssional

Expo Center Norte – SP www.tecnosorvetes.com.br

16 a 22 de julho

Expoprint Latin America

Transamérica Expo Center – SP www.expoprint.com.br

5 a 7 de agosto

International Foodtec Brasil - Feira Internacional de Fornecedores para a Indústria de Alimentos

Expo Unimed – Curitiba – PR www.foodtecbrasil.com.br

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

16 a 20 junho

Argenplás 2014 –Exposición Internacional de Plásticos

Centro Costa Salguero, Buenos Aires, Argentina

www.argenplas.com.ar

17 a 20 de junho

Expo Pack México 2014

Centro Banamex – Cidade do México, México

www.expopack.com.mx

2 a 4 de setembro

Propak West Africa 2014 Lagos – Nigéria www.propakwestafrica.com

7 a 10 de outubro Tokyo Pack 2014 Tokyo Big Sight – Japão www.tokyo-pack.jp/en/

21 a 23 de outubro Propak Cape 2014 África do Sul www.propakcape.co.za

FEIRAS NO EXTERIOR

PUBLICAÇÕES COMO A PACK TÊM CONTRIBUÍDO INTENSAMENTE PARA O DESEN-VOLVIMENTO DO SETOR DA EMBALAGEM DO BRASIL. MAIS DO QUE NUNCA, A DISTRIBUIÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO GLOBAIS EXIGEM PADRONIZAÇÃO DE LINGUA-GENS: IDENTIFICAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM TODA A CADEIA DE ABASTECIMENTO. AS EMBALAGENS QUE CARREGAM CÓDIGOS DE BARRAS APLICADOS SÃO O PONTAPÉ INICIAL DE TODO O PROCESSO LOGÍSTICO DA DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DE PRODUTOS. SÃO OS CÓDIGOS DE BARRAS COM PADRÕES GLOBAIS QUE CARREGAM A INFORMA-ÇÃO DOS DETENTORES DA MARCA DAQUELE PRODUTO. PARABÉNS PELO TRABALHO! CONTINUEM DISSEMINANDO AS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS E DE GESTÃO DESSA INDÚSTRIA, QUE É UM TERMÔMETRO AUTÊNTICO DA ECONOMIA DO PAÍSPATRÍCIA BOTELHO AMARAL, ASSESSORA DE NEGÓCIOS DA GS1 BRASIL-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMAÇÃO

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entrevista

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POR THAIS MARTINS

om formação em engenharia mecânica, Daniel di Santi Corrêa, Group Leader na Mondelēz Brasil, entrou na área de embalagens por acaso. Um amigo o convidou para trabalhar na Dixie

Toga e, a partir daí, passou a se interessar pelo mercado. “Todo mundo dizia que quem entra nesse setor, se apaixona. Comigo não foi diferente”, afirma.

Corrêa teve algumas oportunidades interessantes dentro da Dixie Toga, podendo acompanhar o surgimento de novas tecnologias, que trouxeram para o executivo conhecimento na parte de conversão, estruturas, barreiras e funcionali-dades das embalagens. Após 10 anos de casa, passou a integrar o time da Amcor Flexibles, trabalhando com embalagens fle-xíveis focadas na área médico-hospitalar (chamada de emba-lagem para esterilização); depois atuou na parte de usuário final na Cadbury e, em seguida, após fusão da empresa com a Kraft, assumiu o cargo de Group Leader na Mondelēz Brasil. “A meta é, cada vez mais, fazer a embalagem ser percebida como valor dentro dos negócios da companhia.

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entrevista

Vejo a indústria gráfica se expandindo, novos negócios acontecendo. Para nós, o mercado não para de crescer. É um segmento de bastante importância porque sempre aponta novidades e produtos inovadores

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Revista PACK: Como o senhor enxerga a embalagem?

Daniel di Santi Corrêa: Sou até suspeito, pois sou apaixonado por embala-gem. Minha meta é fazer, cada vez mais, a embalagem ser percebida como valor dentro dos negócios da companhia, afinal é parte importante para que o produto mantenha suas características, além de ser uma forma de comunicar, não só o

produto, como a própria empresa. A proposta é fazer com que a embala-gem seja percebida pelo consumidor e, ele mesmo, nos dá as respostas. Como o caso do Trident, sua emba-lagem é de fácil abertura e a própria embalagem pode ser refechada. Isso é um atributo valiosíssimo, você pode até mudar o produto, mas nunca po-derá se esquecer disso. Não adianta ficar inventando o que já funciona, é simples e funcional. E este atributo não veio por acaso, é fruto de uma série de pesquisas. Hoje, a Mondelēz realiza muitas pesquisas para produ-tos. No Brasil, temos poucas pesqui-sas que abordem as embalagens. E este é um trabalho que estamos come- çando a desenvolver, pois facilita nossa vida, entregamos o que o con-sumidor realmente quer, além de ter subsídios para tomar decisões. É um desafio constante, porém prazeroso.

PACK: Conte-nos sobre sua atuação na Mondelēz, por favor.

Corrêa: São sete anos de compa-nhia e, hoje, tenho a função de gestor. Respondo pela categoria de balas e gomas, já tendo atuado pela categoria de bebidas em pó e sobremesas. Te-nho um time e nos reportamos para Márcia Gasparini, nossa gestora no Brasil. A atuação é muito focada no desenvolvimento da embalagem em si, sua eficiência, otimização, além de ter uma relação muito forte com marketing, fábrica e o departamento de compras. A embalagem tem que ser bacana, mas também tem que atender aos requisitos das linhas.

PACK: Qual a preocupação da empresa com a embalagem?

Corrêa: Inovação. A companhia espera gerar faturamento adicional em cima disso. Quando falamos em inovação em embalagem, normal-mente falaremos em linhas novas:

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investimento, diversificação e o suporte dos próprios fornecedores de matérias-primas, convertedores, pois não temos acesso a tudo. A Mondelēz, em termos de embalagem, está se estruturando ainda mais. Temos um laboratório bastante completo e estamos ampliando-o, trazendo mais equipamentos e ferramentas para que possamos ser o mais autônomo possível no desenvolvimento. Por outro lado, existem processos que ainda não temos domínio e precisamos do suporte da cadeia para chegar ao resultado final.

PACK: Algum case inovador que se destaque?

Corrêa: O Sonho de Valsa é um case bastante interessante. Temos dados que o produto é mantido crocante por mais tempo, é considerado mais higiênico, sem perder a identidade que tinha no começo. O twist e a cor trouxeram uma inovação, mas não descaracterizou o produto, o que é muito importante.

Já na linha de tabletes temos os sistemas de abre e fecha, também percebidos pelo consumidor. O Halls XS vem em uma caixinha que foi lançada há três anos e ainda é um produto de muito sucesso. No Trident, temos o Global Connections, uma carteirinha em embalagem cartão que contém 7 ou 14 gomas e traz o apelo de sofisticação. Temos várias histórias interessantes.

PACK: A empresa destina uma verba específica para o desenvolvimento de suas embalagens?

Corrêa: O departamento de embalagem tem um orçamento próprio.

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entrevista

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Dentro do departamento de pesquisa e desenvolvimento de embalagem, temos um time global que pesquisa embalagens, além de contar com o suporte dos times de categorias glo-bais de pesquisa. Cada categoria tem o seu centro de tecnologia. Também contamos com recursos locais, como o CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagens), por exemplo.

PACK: Trazem experiência de fora do Brasil para o grupo?

Corrêa: Sim. A embalagem de table-tes de chocolate é um caso. Trouxe-mos uma tecnologia da Europa para cá. O Trident Global Connections também foi uma ideia do time glo-bal. Temos uma preocupação muito grande em desenvolver e patentear

as tecnologias para que possamos proteger a companhia e, também, ter flexibilidade de compartilhar soluções com as outras filiadas.

Hoje, a tecnologia está muito dispo-nível, a diferença talvez seja o acesso que você tenha a ela por questões de investimento. O que tentamos fazer é levantar as demandas dos produtos que temos aqui para trabalhar local-mente com os recursos disponíveis e fazer uso dos times globais que temos. Eles sempre estão um passo à nossa frente em termos de inovação. É preciso compartilhar essas deman-das e entender o que existe fora do Brasil que, eventualmente, possa ser aplicado para aquele tipo de produto que queremos.

PACK: Dentro da sua categoria, qual é o carro-chefe?

Corrêa: O Trident. Na empresa como um todo chocolates tem o maior volume.

PACK: Qual a percepção dos consumidores em relação aos seus produtos?

Corrêa: A categoria de balas e gomas é muito relacionada à diversão e é um pouco do que tentamos levar para a embalagem. É uma categoria onde se vê um dinamismo muito grande com mudanças em embalagens. A linha Bubbaloo atende crianças; o Chiclets é para uma faixa etária mais intermediária, e a linha Trident e Halls para um público mais adulto.

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informe publicitário | thalls

e acordo com o diretor industrial da Thalls Indústria Metalúrgica – Tampas de Alumínio, Gilberto dos Santos Rodrigues, a tampa de alumínio sempre teve como maior finalidade ser

um sistema de fechamento, vedação e proteção dos produtos, “mas, além de vedar frascos, a tampa também tem um importante papel na estética do item final, agregando valor e maior sofisticação aos produtos”.Presente no mercado há 10 anos, a Thalls tem como seu principal alvo o segmento de cosméticos, tornando-se especialista e apresentando tendências. A empresa emprega em seus trabalhos materiais nacionais e importados de primeira qualidade no que se refere aos mais variados tipos de tampas de alumínio, com destaque para o sistema Pilfer Proof e os lacres com e sem rosca. Para a diretora comercial, Maria Rosa Rossi, as tampas de alumínio serão tendências por serem derivadas de um minério de fonte esgotável (bauxita). “Por ser um produto biodegradável, o alumínio está plenamente de acordo com as necessidades de sustentabilidade que temos pela frente”, aponta.Entre as dificuldades apontadas pela empresa neste setor, ressaltam-se os impostos altos, matéria-prima dolarizada e a falta de padronização nos diâmetros dos frascos em geral.

Thalls: tampas metálicas agregam valor ao produto

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THALLSwww.thalls.com.br | [email protected] | (11) 2432-4567 | (11) 2433-3735

Os produtos têm muito essa questão de diversão, distração e confiança.

PACK: Há alguma época do ano especial para a empresa, algum lançamento?

Corrêa: Estamos trazendo o Trident de carteirinha com dois sabores no-vos, em formato diferente. A Páscoa é um evento quase que um negócio à parte para nós, tem toda uma estru-tura focada nesta data. O portfólio do ano seguinte é fechado bem antes, começamos a produzir com muita antecedência, o volume de produção é um salto absurdo e conta com muita contratação temporária. É um pro-cesso ainda muito manual, com uma

questão do carinho e do cuidado com o posicionamento da fita, etiqueta e o posicionamento do ovo.

PACK: E o que se destaca em termos de sustentabilidade?

Corrêa: O Tang é a marca que tem a bandeira de sustentabilidade aqui no Brasil. A companhia tem dentro de suas metas um tópico específico para este assunto e é o Tang quem puxa as atividades. Apesar de ser uma tema muito complexo, é uma bandeira muito importante para a companhia. Logo, na medida do possível, tentamos atuar em todos os sentidos: consumindo me-nos material de embalagem e dimensio-nando a embalagem no tamanho ideal,

no formato correto para que não tenha desperdício.

PACK: Para finalizar, conte- nos sobre a estrutura da Mondelēz.

Corrêa: A Mondelēz é uma empresa global com fábricas em todos os con-tinentes. No Brasil a empresa tem um foco grande no mercado de snacks, chocolate, balas e gomas e no mercado de suco em pó, como o Tang, o Fresh. Temos atuação no Brasil inteiro. No caso de balas e gomas, temos fábrica em Bauru (SP); chocolates, bebidas em pó e Philadelphia, em Curitiba (PR) e a fábrica de Vitória de Santo Antão (PE) que produz Chocolates e Biscoitos.

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ATEDITORA B2B14 EDITORA B2B

POR TATIANA GOMES | [email protected]

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ção

Kinder Ovo anuncia novidades para a Páscoa 2014

Para a Páscoa de 2014, Kinder Ovo reedita Kinder

Ovo Maxi, de 2013, com opções para meninos e meninas. As embalagens, nas cores azul e rosa, identifi cam e informam claramente a modifi cação do produto ao

consumidor. Para eles, o leão estará presente

como o personagem nas surpresas, que vão de pescarias, lança-discos e carrinhos de corrida. Para as meninas, a gatinha e a coelhinha com kit cartas, latinha criativa serão as opções de brinquedos.

O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!

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Compras (60%)

Qualidade (30%)

Embalagem (10%)

Desenvolvimento de produto 0%

Marketing 0%

Em que área da sua empresa atuam os responsáveis por embalagem?

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1 Embalagens de alumínio e sua reciclagem estão na pauta do Congresso e Seminário da Expoalumínio

Congresso Internacional mostra as novas aplicações do alumínio para produção de embalagens além de novas técnicas para reaproveitá-las.

2 Filial brasileira da Eurofeedback vai trazer novo equipamento de descontaminação de alimentos

Os produtores de maçã já utilizam máquina na Europa com sucesso.

3 Mecalor lança na Plastshow sua nova linha de Termorreguladores 2014

Especialista em soluções de engenharia térmica, Mecalor lança com exclusividade a nova linha TMR 2014.

4 Fispal Tecnologia chega à 30ª edição consolidando-se como principal feira para as indústrias de alimentos e bebidas

Feira representa segmentos que têm demonstrado crescimento forte, como vidro, com 9,31% e metálicas, com 7,57%. Indústria de Alimentos e Bebidas movimentou R$ 431,9 bilhões em 2012.

5 Misturas prontas em embalagens assépticas garantem qualidade, conveniência e efi ciência para o setor de food service

Em várias partes do mundo, este setor tem experimentado um crescimento dinâmico nos últimos anos.

Fonte: Google Analytics * Período de 24/3/14 a 16/4/14

Confi ra a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!

Música na embalagem: Novos sabores de Trident com videoclipe da banda Skank

As embalagens de Trident nas versões Hortelã Intenso e Melão-Limão serão palco da estreia da nova música da banda mineira Skank. Em uma nova ação que evidencia sua conexão com a música, a marca líder em gomas de mascar no Brasil decidiu se aliar às ferramentas da internet para trazer uma novidade para seus consumidores.

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por dentro das leis

onforme nos aproximamos do aniversário de três anos da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADIN nº 4389, que determinou a incidência do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Inter-municipal e de Comunicação, ICMS, na atividade industrialização de embalagens, vale lembrar um importante aspecto processual: essa decisão não é definitiva e, pelo que nos parece, a questão ainda está longe de ser resolvida.Isso porque o posicionamento do STF em abril de 2011 sobre a polêmica da incidência do Imposto Sobre Serviço de Qualquer

DECISÃO DO STF SOBRE ISS X ICMS AINDA ESTÁ LONGE DO FIM

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Natureza, ISS, ou do ICMS no setor de embalagens, pos-sui natureza cautelar, ou seja, trata-se de uma decisão pro-visória, proferida mediante uma análise preliminar dos Ministros quanto à matéria. Maior certeza jurídica dar-se-á somente quando da análise da Ação Direta de Inconstitucio-nalidade pelos Ministros.Portanto, a questão do “ISS x ICMS” na operação das em-balagens ainda deve ter alguns desdobramentos. É fato que o deferimento da medida caute-lar na ADIN 4389 conferiu um importante direcionamento para a questão. Entretanto, o cenário pode mudar assim que o processo retornar à pauta do STF e, dada a mudança nor-mal no quadro dos ministros do STF, não é de se surpreen-der caso haja uma alteração no entendimento proferido naquela oportunidade e que ainda se encontra vigente.Assim, a definição, que hoje é pela incidência do ICMS, pode ser reformada de forma que volte a incidir o ISS sobre as operações de industrialização de embalagem e, como se ob-serva, o contribuinte permane-ce na pior situação possível, a da insegurança jurídica. Nesse ponto, vale lembrar que a aná-lise dessa matéria e de seu re-flexo na carga tributária não é

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GISELA SCHULZINGER ASSUME A PRESIDÊNCIA DA ABRE

A Associação Brasileira de Embala-gem anuncia sua nova diretoria. Gisela Schulzinger é a nova presidente da entidade, que também contará com um conselho renovado para o próximo biênio 2014/16. Gisela reforçará o papel do design como diferencial com-petitivo e parte fundamental da estraté-gia de negócios das empresas. Formada pela ESPM e pós-graduada em Ciências do Consumo Aplicadas pela mesma instituição, a executiva atua na área de design há mais de 25 anos. Hoje é sócia da Pande, agência especializada em de-senvolvimento de projetos de Branding e Design Estratégico e Inovação.

FRANCISCO PIRES É O NOVO VICE-PRESIDENTE DA NOVELIS

A Novelis nomeou Francisco Pires, que desde 2012 atuava como diretor de Supply Chain, como vice-presidente Comercial da Novelis América do Sul. O executivo assume a vaga de Manfred Stanek, que passou a ocupar o cargo de vice-presidente global de Estratégia e Chief Comercial Officer em Atlanta, EUA, na sede da Companhia. Pires passou pelas empresas Fibria e Votorantim Papel e Celulose e será, agora, responsável pela estratégia de crescimento e expansão dos mercados de latas para bebidas e especialidades, e pelo desenvolvimento de novas linhas de produtos e canais de distribuição.

Vaivém do mercado

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*Rafael Augusto Oliva GattoAdvogado especialista em Direito Tributário pela PUC/SP. Atua na área consultiva por meio da elaboração de pareceres e opiniões legais para implementação de procedimentos fiscais em planejamento tributário. Analisa aspectos tributários das auditorias legais e atua em contencioso tributário com foco em processos administrativos no escritório Abe,Guimarães e Rocha Neto Advogados.

simples e direta, haja vista que vai muito além de comparar a alíquota do ISS (2 a 5%), com a alíquota do ICMS (18%). Se o cerne da questão fosse simplesmente essa compara-ção das alíquotas dos impos-tos, o ISS seria muito mais vantajoso. Ocorre que, para a maior parte dos contribuintes, o ICMS mostra-se mais bené-fico por conta do seu regime não-cumulativo, pois são con-tribuintes do referido imposto e podem descontar créditos relativos às etapas anteriores da cadeia produtiva, o que re-sulta em uma carga tributária menor do que a aplicação de 18% sobre o faturamento de forma linear.Naturalmente, não se pode desconsiderar que a quantida-de e a qualidade dos créditos de ICMS são particulares de cada cadeia produtiva e que consequentemente cada empresa tem uma situação própria de apuração do ICMS, sendo que mudanças simples em sua sistemática a apuração pode resultar em grandes dife-renças na carga tributária, até mesmo a diferença entre um saldo credor ou saldo devedor do ICMS.E aqui está o problema. Para que uma empresa possa me-lhorar sua eficiência tributária

muitas vezes é necessário um planejamento de longo prazo, que envolve, por exemplo, mu-dança de toda a sua estrutura industrial para outro Estado, o que exige, muitas vezes, um relevante investimento. Isso demanda, por razões óbvias, em um ambiente legal está-vel. Exatamente o que não se verifica no caso do merca-do de embalagens tendo em vista a delonga do STF para confirmar da medida cautelar deferida em 2011.Dada a complexidade do siste-ma tributário atualmente em vigor no Brasil, as empresas são obrigadas a suportar cus-tos operacionais que refletem direta ou indiretamente em sua atividade e rentabilidade, pois, necessariamente, preci-sam investir em consultoria, treinamento e atualização constante das pessoas que serão responsáveis pela de-finição e implementação de suas estratégias econômicas e tributárias.Por isso, a segurança jurídica é tão importante, e não somente pelo risco de alteração direta da carga tributária, mas igual-mente pela necessidade de investimento e planejamento para a eficiência tributária das empresas. E tudo isso contribui para formação do custo Brasil.

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esmo sob margens menores que as alcançadas em 2012, o ano de 2013 teve um excelente desempenho no mercado local, com um expressivo crescimento em comparação ao ano anterior para a Silgan White Cap do Brasil Ltda. de acordo com o Gerente de desenvolvimento e Projetos, Marcelo

ramos, a empresa apresentou ao mercado novas aplicações de suas tampas, em especial no segmento de lácteos, como o iogurte sem lactose da danubio e o leite pasteurizado da Cooper para os quais foi aplicada a tampa twist-off, bem como a ampliação da família de antepastos da La Pianezza, com a nova tampa “deep twist-off”, primeiro produto lançado no Brasil com tampa de saia alta, que, além de realçar o produto no PdV, oferece ao consumidor uma suave abertura e resselagem do produto.

Para ramos, este ano se mostra mais desafiador, pois a seca que atin-giu o País refletiu também nos negócios da empresa, como a queda da safra de pepino estimada em 25%, diminuindo os volumes de envase do pepino em conserva, importante produto no portfolio de vendas da Silgan. “Em compensação tivemos um excelente desempenho no mercado de sucos prontos, com um expressivo aumento no consumo do suco de uva, que caiu no gosto do consumidor devido ao apelo saudável do pro-duto gerando um crescimento expressivo neste segmento. a preocupação hoje se concentra nas exportações. temos negócios com a argentina, porém a política internacional adotada pelo país vizinho não tem permi-tido que os clientes cumpram com seus compromissos internacionais, o que afeta as relações comerciais e os embarques regulares”, afirma.

Pertencente a um grupo internacional chamado Silgan Holdings inc., que existe desde 1987, agrupou vários segmentos de embalagens alimentícias, entre eles a White Cap que foi fundada em 1926. a Silgan White Cap atua no Brasil desde 1996, quando iniciou suas operações para o mercado alimentício local e sul-americano. “atualmente, a nossa empresa possui

um portfolio crescente de produtos que atende o mercado nacional e de vários outros países da américa do Sul. as nossas tampas são apli-cadas em variados tipos e tamanhos de potes de vidro para alimen-tos como conservas, doces, bebidas e laticí-nios”, revela o gerente.

a Silgan é a empresa inventora da tampa twist off, também conhecida como tampa de garras ou

SILGAN APRESENTA NOVAS APLICAÇÕES EM TAMPAS

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informe publicitário | silgan

torção, que foi projetada especifi-camente para processos de envase e preservação de alimentos pelo método de “Vapour-Vacuum®”, que propicia propriedades excelentes de barreira de oxigênio aumentando consideravelmente a validade dos alimentos embala-dos. No portfolio, vale mencionar também uma tampa “Premium” que consiste em um sistema de fechamento “vacuum holding” (alta retenção de vácuo) que ofe-rece propriedades excelentes para barreira de oxigênio com validade de produto prolongada. É uma tampa “sem garras”, aplicada ao bocal do vidro que é submetida, por meio de dispositivos me-cânicos, aos efeitos da pressão, ou aperto, em conjunto com a torção, que consiste em um pro-duto diferenciado com construção altamente higiênica e enorme resistência a riscos de violabilidade.

recentemente, o Grupo Silgan tem realizado aquisições importan-tes que abriram novos horizontes de negócios bem como fortalece-ram os segmentos de mercado nos quais atua. “Por meio de nossos centros de pesquisa, localizados na Europa e nos Estados Unidos, podemos assessorar nossos clientes nas mais diversas necessidades relacionadas a novos produtos, adequações em processos atuais, e inovações que tragam diferen-ciais e maior competitividade em nosso mercado”, finaliza ramos.

Silgan White Cap do BraSil (11) 5585-0723 | www.silganwhitecap.com.br

Marcelo ramos, gerente de desenvolvimento e projetos da Silgan

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Pioneira da tecnologia Twist-Off®, a empresa lança a tampa “deep twist-off”, que, além de realçar o produto no PDV, oferece ao consumidor uma suave abertura e resselagem do produto

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atualidades

Em virtude da maior festa do futebol, a marca de esponja de aço trocará seu nome. “Bom de Bola” estampará as embalagens do produto que terá as cores da bandeira brasileira. A criação foi da agência Open D!. A ação contará também com a participação da embaixadora da marca, Ivete Sangalo, que estará vestida de verde e amarelo nas campanhas de merchandising da empresa.

www.bombril.com.br

bom bril JoGando um bolão

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sabores de todo o mundo

O Grupo Bimbo lança uma edição limitada da linha Crocantíssimo Sabores do Mundo: Itália, Alemanha, Argentina, França e Brasil, que chegam ao país da Copa com o gostinho característico de cada nação. Crocantíssimo Brasil explora o delicioso sabor de churrasco, paixão de todo brasileiro, combinado com um toque de vinagrete. Já a versão Argentina apresenta a tradicional parrilla. A Alemanha combina o sabor de salsicha com molho de mostarda. Na Itália, a combinação de tomate fresco, mussarela de búfala, azeite e manjericão. Já a França apresenta uma sofi sticada edição de fondue de queijo.

www.bimbobrasil.com.br

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arCor apimentou seus breakup

A Arcor do Brasil lança o sabor Pimenta para sua linha de biscoitos breakUP. As embalagens de 162 gramas, com seis unidades de 27 gramas cada, trazem no verso uma seleção de receitas doces e salgadas. A linha também está disponível na versão multipack. Bom apetite!

www.arcor.com.br

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a embalaGem Que Canta

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Além dos novos sabores de Trident, Hortelã Intenso e Melão-Limão, os consumidores poderão assistir, em primeira mão (e ainda gravar suas versões personalizadas), o videoclipe do Skank nas novas embalagens do produto. O projeto é em parceria com o Twitter e foi desenvolvido para o lançamento da música “Ela me deixou”, da banda mineira. Nas embalagens haverá hashtags e, ao twittá-las, o usuário receberá um trecho do videoclipe, além de ser redirecionado ao hotsite para assistir ao fi lme completo.

www.mondelezinternational.com/br

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A marca de cuidados pessoais da 3M conta com novos curativos decorados Disney: Nexcare Superfl exíveis Mickey Mouse & Amigos e os à Prova d’água Princesas. Os curativos acompanham os movimentos do corpo e possibilitam a proteção do machucado sem comprometer a mobilidade da criança, além de ser à prova d´água. As embala-gens vêm com 15 unidades.

www.3m.com.br

ÁGua s. pelleGrino em pet de 1 litro

A água mineral italiana da Nestlé Waters agora conta com a versão garrafa de PET de 1 litro. As novas embalagens estão disponíveis para compra individual ou em packs com seis garrafas, que vêm com alças para facilitar o transporte. A empresa já possui o produto em embalagens de vidro em 250, 505 e 750 mililitros.

www.nestle.com.br

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atualidades

Cartunista assina rótulo da absolut Vodka

Em edição limitada, a Absolut Taste of Karnival chega ao Bra-sil com sabor inédito (maracujá com flor de laranjeira), além do rótulo assinado pelo cartunista brasileiro Rafael Grampá. Inspi-rado nas transformações que o carnaval provoca nas pessoas, o artista desenvolveu uma arte exclusiva para ilustrar a garrafa.Dentre os personagens exclu-sivos e repletos de atitude e de cores, estão um cachorro ves-tido como um galo; um jovem fantasiado com uma cabeça de idoso; um gigante de rosto azul que se diverte em abraçar os outros; uma bela rainha no corpo de peixe e o “Cavaleiro da Liberdade”; um festeiro que luta contra os tabus e precon-ceitos da sociedade com alegria e música.

www.absolut.com/br

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Johnson’s amplia sua linha de sabonetes

Os sabonetes em barra Johnson’s ganham novas fragrâncias e embalagens. Disponíveis nas versões: Pele Cheia de Vida (Damasco e Caramelo), Reviva (Lírio D´água e Eucalipto), Imagine (Rosas e Sândalo) e Desperte (Folhas Verdes e Bergamota), a empresa também aproveita para mudar seu visual, destacando ainda mais a marca, o que valoriza seus atributos no ponto de venda.

www.jnjbrasil.com.br

A marca de massas e biscoitos apresenta os novos cortes da linha Adria Grano D’Oro: Gnocchi, Penne Birigate e Stortelli. Feitos com grão duro (trigo es-pecial), conhecido como Triticum Durum, os lança-mentos fazem parte da linha premium da marca. A Narita Design criou embalagens diferenciadas, cujo layout destaca os lançamentos nos pontos de venda. A embalagem é feita com filme de BOPP com PP e apresenta sofisticação por meio de detalhes em dourado nas letras.

www.adria.com.br

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AMOSTRA DE EMBALAGEM AMIGA DO MEIO AMBIENTE

ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*

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ncontramos na nossa última visita aos Estados Unidos uma nova febre de “amostras grátis”: algumas enviadas por correio e outras encartadas em revistas e nos pontos de vendas para serem adquiridas por cupons ou como brindes no caso de compras de um determinado produto. A empresa americana

Xela Pack trabalha com “contract Packaging”, ou seja, fornece o ser-viço de embalar ou processar as embalagens, já que as pequenas

amostras exigem um equipamento de grande porte que só se justifica para altas quantidades. O modelo de

negócio, após tantos anos de mercado, inclui até a possibilidade de desenvolvimento de design e de produto que se ajuste ao tipo de embalagem proposto.

A proposta de embalagem se apre-senta como mais sustentável que outras em função de usar como base o papel, ou seja, fonte reno-vável de matéria-prima principal (em média, 75%), com estruturas

de papel/alumínio/poli ou papel/poli oferecidas em tamanhos que

variam de 5 ml a 30 ml. O papel pode ser 100% reciclado pós-consumo ou

virgem, desde que com certificação.Utilizada para produtos líquidos e viscosos, bem

como comprimidos, pós e granulados, é comum no mercado de saúde e beleza, cosméticos e de higiene pessoal, além de itens para o lar, alimentares e outros, como nutricionais e suplementos dietéticos, bem como inúmeros outros tipos.

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Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há mais de 30 anos. Pesquisa feiras e Pontos de Vendas do mundo todo desde 1986. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros e cursos de embalagens do Instituto de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC. Vários prêmios nacionais e internacionais, incluindo o de profissional do ano pela Embanews em 2011.

Embalagem menor e mais sustentável, melhor. Mundo melhor

O que mais agrada aos clientes é a possibilidade de as amostras ficarem em pé e terem boa performance de gôndola. Para os consumidores, é bem atraente o fato de serem de “pega ergonômica”, agradáveis e fáceis de abrir pela aba destacável. Antigamente, esse tipo de embalagem era mais utilizado em casos de amostras promocionais, porém agora é bem comum encontrá-la no mercado embalando produtos monodoses, como os “nutracêuticos” com a aprovação da FDA.Do ponto de vista de marketing, o processo de impressão permite até sete cores, excelente visibilidade na gôndola e forte apelo de sustentabilidade. O produto tem sido adotado por grandes em-presas e redes, como o exemplo que é comercializado pela CVS, gigante drugstore americana que usa a embalagem da Xela Pack como parte de ações de marketing para divulgação de novos produtos.

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O ponto de encontro da indústria de alimentos e bebidas

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INDÚSTRIA DE ALIMENTO E BEBIDAS

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EXPANSÃO NO FATURAMENTOEM 2014Empresas de massas e biscoitos Como a aposta são em produtos de maior valor agregado, a embalagem passa a ser fator fundamental para chamar a atenção do consumidor.Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão e Bolo Industrializados (Abima)

AUMENTO NOS DESPACHOS DE CHAPAS, PLACAS E ACESSÓRIOSFabricantes de papelão ondulado. Segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado, (ABPO)

EM 2013 JÁ PREVIA CRESCIMENTOMercado de garrafas de vidro, segundo notícias do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin)

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THAIS MARTINS

o longo dos 30 anos da tradição da feira, a Fispal tecnologia apresenta a evolução tecnológica em emba-lagens, máquinas, equipamentos, processos e logística para atender a indústria de alimentos e bebidas, que

movimentou r$ 431,9 bilhões em 2012, segundo dados da asso-ciação Brasileira da indústria de alimentos (aBia). Hoje, a feira representa segmentos que têm demonstrado crescimento forte, como vidro, com 9,31%, e metálicas, com 7,57%. Entre 3 e 6 de junho, no Pavilhão do anhembi, em São Paulo, mais de duas mil marcas apresentarão as tendências do mercado para cerca de 60 mil profissionais do setor.CenÁRIoEm 2014, empresas de massas e biscoitos projetam expansão no faturamento na faixa de 3 a 7%, em relação ao ano passado, segundo a associação Brasileira das indústrias de Massas alimentícias e Pão e Bolo industrializados (abima). Como a aposta são em produtos de maior valor agregado, a embalagem passa a ser fator fundamental para chamar a atenção do consumidor. a associação Brasileira do Papelão ondulado, aBPo, divulgou bons números para 2014. Fabri-cantes de papelão ondulado já mantinham, em 2013, perspectivas de aumento de 4% nos despachos de chapas, placas e acessórios, acima dos 2,5 a 3% estimados para o ano anterior. Já o mercado de garrafas de vidro, somente em 2013 já previa crescimento de 20%, segundo notícias do instituto Brasileiro do Vinho (ibravin).

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Em sua 30ª edição, a Fispal Tecnologia representa segmentos que têm demonstrado crescimento forte, como vidro (9,31%) e metálicas (7,57%). Indústria de alimentos e bebidas movimentou, em 2012, R$ 431,9 bilhões

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Novidades em embalagens refletem mercado crescente no Brasil, e surpreendem com inovação e sustentabilidade. o potencial deste mercado pode ser mensurado pelo aumento da produção e do consumo, além de investimentos em soluções que ofereçam segu- rança alimentar e menor im-pacto ambiental. o Estudo Brasil Pack trends 2020, do instituto de tecnologia de alimentos (itaL) e Centro de tecnologia de Embalagem (CEtEa), revelam que o setor de embalagens emprega mais de 220 mil pessoas no Brasil, com a maior parcela ocupada nos segmentos de plástico, papel e papelão. outros mate-riais também têm números líde-res para o setor. o Brasil destaca--se na reciclagem de embalagens de alumínio, com índice acima de 97%, em comparação com Japão, EUa, Europa e argen-tina. Em relação à reciclagem

de PEt, fica abaixo somente do Japão. E na reciclagem de papelão, o Brasil está acima de Europa e argentina. os números positivos são acompanhados por novas tec-nologias da indústria de em-balagem nacional, que esti-mulam maneiras de consumir mais sustentáveis e práticas. Um dos exemplos é o papel para embalagem de bombons com 52% de fontes renováveis que reduz cerca de 60% as emissões de gases de efeito estufa, comparada a outros materiais plásticos. outra novi- dade que deve ocupar cada vez mais espaço nas prateleiras de supermercados é a tampa de alumínio para garrafas de vi-nho, que já é 95% do mercado neozelandês. o alumínio pre-vine o bouchonné, processo de perecimento da bebida causado por um fungo que pode estar abrigado nas rolhas de cortiça.

InvestImentodois expositores da Fispal apostam na expansão de seu parque fabril: a MMC e a Baum- garten. Enquanto a MMC Equipamentos expandiu para conquistar setor de micro-cervejarias e aumentar leque de serviços, a Baumgarten conquista fábricas na américa Latina. de acordo com ronal-do Baumgarten Jr., presidente da companhia, a decisão de ampliar a presença no mercado internacional foi baseada em estudo do mercado mundial de rótulos e embalagens.“observamos que a tendên-cia do mercado aponta para o fornecedor global, visan-do atender as necessidades dos clientes multinacionais que possuem negócios não somente no Brasil. a américa Latina foi escolhida para a pri- meira etapa de nossa expansão internacional, com os projetos

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Baumgarten México e Baum- garten argentina.” as três plantas Baumgarten desti-nam seus produtos principal-mente para o mercado latino--americano, mas o executivo explica que há destaque para o perfil exportador da planta argentina que já exporta para 15 países, inclusive fora da américa Latina, como a África do Sul, por exemplo, (rótulos para vinhos). “Já a empresa

mexicana fornece para impor-tantes marcas multinacionais e mexicanas da indústria de bens de consumo e sua proxi- midade com os Estados Uni-dos oferece potencial para aumentar ainda mais o inter-câmbio comercial”.a MMC Equipamentos, sedia-da em araraquara (SP), tem colhido bons frutos da expan-são do parque industrial. de acordo com Wladimir Mendes

de Carvalho, diretor da em-presa, o grupo tem hoje três núcleos na cidade do interior paulista: MMC tecnologia, fabricante de equipamentos de processo para a indústria de alimentos e cosméticos; MMC Comércio de impor-tação e Exportação e a MMC Services que presta manuten-ção preventiva, automação industrial. a empresa deu um passo adiante ao inaugurar a MMC tech, fabricante de envasadoras, empacotadoras e encaixotadoras cardboard para microcervejarias, sediada em Bento Gonçalves (rS) e ao inaugurar mais uma fábrica em araraquara.“as empresas do grupo se complementam e propor-cionam soluções completas para nossos clientes. Podemos apresentar projetos desde a recepção de matéria-prima até o envase. Já estamos em sete países e, como nossa fábrica nova em araraquara, aumentamos a capacidade em 100%.” Na Fispal tecnologia, a empresa apresentará máquinas termoformadoras, envasa-doras asséptica para bolsas, esterilizadores UHt tubula-res, esterilizadores UHt para placas, virador de tambores, extratoras de sucos cítricos, tanques para microcervejarias e envasadoraspara garrafas “tribloco”.RastReabIlIdadeEste é um dos focos da Fispal tecnologia. Com criação do Comitê Gestor, da anvisa, a indústria farmacêutica deve se adequar à nova tecnologia para embalagens e rótulos. a ras-treabilidade de medicamentos

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elevou o patamar da indústria farmacêutica de maneira inde-lével no Brasil, a partir do Sis-tema Nacional de Controle de Medicamentos, criado através de lei 11903 em 2009. o me-canismo passou a vigorar em fevereiro de 2014, com o Co-mitê Gestor da implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), da anvisa. Por isso, tecnologias de rastreamento devem ser um dos principais assuntos em pauta na feira.Um dos expositores que apre-sentarão equipamentos com tecnologia de rastreabilidade para rótulos e embalagens é a Sunnyvale. Segundo o gerente comercial da divisão de Codi-ficação industrial da empresa, Wagner Gennari, um dos primeiros passos na hora de aplicar o código bidimensional (tecnologia utilizada no rastre-amento), por exemplo, é fazer análise das superfícies onde se aplicarão as codificações. “Hoje estão disponíveis três tecnologias que atendem a praticamente todas as necessi-dades da indústria farmacêuti-ca para fins de rastreabilidade: termo ink jet, laser e termo-transferência.” a Sunnyvale representa com exclusividade no Brasil a fabricante inglesa domino Printing, que tem seus equipamentos instalados em países que já utilizam a rastreabilidade e servem de referência, como turquia, França e argentina.assessora de Solução para Negócios da GS1 Brasil - as-sociação Brasileira de auto-mação, Patrícia amaral explica a importância da tecnologia para o mercado brasileiro e

mundial. “a padronização na identificação facilita o comércio; o código de barras, por exemplo, é o padrão que identifica o produto comercial. dessa maneira, o consumidor final se sente mais seguro em saber o que está consumindo.” Por meio desse tipo de tecnolo-gia, nas quais podem ser inseridas informações variáveis como lote, validade e número serial, é possível realizar recalls com mais faci-lidade. Falsificações e o comércio ilegal também são inibidos. “as empresas saem ganhando na confiabilidade do produto e garantem um tempo de resposta muito mais hábil em qualquer tipo de crise”.

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VITRINE DE PRODUTOS Balluff

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Optima

Optima Df - Dosadora gravimétrica representa o que há de mais avançado em termos de tecnologia de pesagem, com altíssimo grau de confiabilidade e precisão. É adaptável para produtos a granel em pó ou granulados.

Optima moduline - Máquina de envase e fechamento, solução ideal para estratégias flexíveis de produto e mercado. Sinônimo de flexibilidade nos processos de envase e fechamento, po-dendo trabalhar simultaneamente com produtos líquidos e pós, além de possi-bilitar fácil aumento de produtividade.

Optima pD - Máquina de sachês para atender aos mercados alimentício, químico, cosmético e farmacêutico. Após a pré-formação da embalagem, o envase é realizado por meio de dosa- dores específicos para produtos em pó, granulados ou líquidos, atendendo a uma grande variedade de fluidez, viscosidade e densidade.

Sensor de Visão QR Code - tecnologia em identificação e análise de imagens em um único produto, capaz de identificar códigos Datamatrix, Barcodes e QRCode nas peças, embalagens e etiquetas e, também, realizar a leitura, o controle e a avaliação dos códigos, atendendo em um único produto as exigências das Normas ISO.

DmOm

Apresentará a termoformadora de bandejas para Iogurtes, Petit – Suisse e Mini Porções; Envasadora e seladora de copos para água, sucos, manteiga, iogurtes etc.; Envasadora, seladora e tampadora de garrafas para iogurtes, sucos, água etc.; Envasadora e seladora de garrafas rotativa com produção de até 20 mil frascos/hora.

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Apresentará inovações em condimentação, empacotamento e distribuição. O destaque é o novo sistema de condimentação tna intelli-flav® OMS 5, que oferece cobertura e aromatização consistentes para condimentação úmida e a seco, além de oferecer total controle de óleo e aderência com rápidas alterações de aroma para maximizar a produtividade.A embaladora vertical (VFFS) de alta velocidade tna robag® FX 3ci tem caracterís-ticas inovadoras, incluindo a nova balança multicabeçote tna intelli-weigh® 0314 ômega, o detetor de metais tna hyper-detect® e o tna flo-thru former®, a tna robag®

FX 3ci proporciona aos fabricantes um desempenho até 30% maior. O transportador horizontal tna roflo® HM 3, através de um controle total de velo-cidade e direção, garante o máximo desempenho, o roflo® HM 3 tna transporta suavemente a mercadoria para minimizar perda e quebras de produtos.

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EXPOSITORES

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HaBasit

O portfolio da marca será incrementado com o lançamento da nova tecnologia Saniclip, desenvolvida para reduzir o tempo de parada das indústrias e para aumentar a eficiência nos processos de transferências de produtos delicados e com pequenas áreas de contato. A tecnologia é baseada em um dispositivo criado para correias modulares, com objetivo de aumentar a rapidez na abertura dos módulos deste tipo e facilitar a manutenção da mesma.

markem-imaje DOis irmãOs

Datadores Pneumáticos de bancada e cabeça pneumática e datador pneu-mático Gum: destinados à marcação de embalagens, como frascos, potes, tampas, papel, papelão, metais, rótulos, polietileno e polipropileno.

Hot stamping de bancada elétrico e eletropneumático e datador de potes: sistema digital para controle de temperatura e velocidade de impressão e contador de embalagens marcadas, trabalha com fita de carbono descartável e dígitos aquecidos.

Codificador rotativo Di: destinado a fazer impressão em filmes de forma simples e bastante compacta podendo trabalhar com tipos de borracha ou cyrel, que proporciona melhor qualidade de impressão com tinta especial e secagem ultrar-rápida.

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A Codificadora jato de tinta térmica 1050 é a solução para os fabricantes que procuram obter códigos de alta resolução, melhorar a rastrea-bilidade e imprimir códigos promocionais em elevadas velocidades de produção. Indicada para imprimir números seriados em alta resolução e complexos códigos de barras Datamatrix (1D e 2D) nas linhas de produção rápidas de alimentos e bebidas. Também se destaca por codificar caixas de papelão em ambientes empoeirados, úmidos ou corrosivos.

Empacotadoras verticais (VFFS) para embalagens termosselável, com poste-rior inclusão da enfardadeira vertical, buscando o aperfeiçoamento da linha de produção dos clientes. A empresa destaca o design de seus equipamentos, além de toda sua eficiência.

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xclusividade. Esta é a palavra com que a adere comercializa seu portfolio variado e focado em fitas, etiquetas e papéis autoadesivos. referência global no desenvolvimento, fabricação e comercialização de tecnologias e soluções que atendem diver-sos nichos de mercado, a empresa oferece garantia permanente

em todos os seus produtos. “ou seja, o cliente usa o quanto precisar e pode guardar o produto por tempo indeterminado, pois as propriedades das fitas se mantêm”, garante o presidente, Luís Gustavo tomasi dias. de acordo com dias, o mercado de embalagens vem apresentando grande expansão dentro da adere, destacando crescimento de mais de 30% nos últimos dois anos. “temos grande potencial e ótimas oportunidades a serem exploradas. Possuímos facilidade na customização de produtos especiais e trabalhamos a cada ano com mais força neste sentido. Com um laboratório equipado com máquina Piloto, conseguimos proporcionar qualidade máxima e segurança em novos desenvolvimentos”, afirma.Fundada em 1967, a adere é uma empresa de capital nacional fabricante de fitas adesivas. No mercado de embalagens, o portfolio atende diversas linhas de produção industrial. Entre as principais linhas estão: •Aderflexo: dupla face de espuma para flexografia com excelente fixação e retirada limpa, com ótimo reaproveitamento. Pode ser utilizada em máquinas flexográficas de banda larga e estreita. •Fitas Kraft em papel crepe para fechamento e reforço de embalagens e em papel liso para fechamento de bobinas de papel e empacotamento pesado.

MERCADO DE EMBALAGENS APRESENTA EXPANSÃO PARA A ADERE

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Adere0800.701.2903 | (19) 2104.0700www.adere.com

Luís Gustavo Tomasi dias, presidente da Adere

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Com crescimento de mais de 30% nos últimos dois anos, empresa se destaca pelo seu portfolio exclusivo de fitas, etiquetas e papéis autoadesivos

•Dupla face papel tissue para emendas de alta velocidade e processos com temperaturas elevadas. •Adermax: dupla face de alta performance que oferece segu-rança máxima para fixação pesada e permanente. •Fitas de polipropileno transpa-rente, marrom e impressas “Frá-gil” e “Cadeado” para maior segu-rança no fechamento das caixas, pacotes e sacolas.o ano de 2013 foi excelente para a adere, quando conquistou marcos em faturamento superiores a 15% de crescimento versus mesmo período de 2012, com maior par-ticipação de mercado industrial e construção civil. reconhecimento em premiações como o “top of Mind” e “Melhor Produto do ano” da revista revenda; o “top 10” da revista anamaco; “Me-lhor Produto do ano” da artesp; prêmio “Qualidade Flexo” da aBFlexo - associação Brasileira de flexografia e o Pack destaque de Preferência da revista Pack. Para o presidente da empresa, as expectativas continuam positivas para 2014, com estimado em 25!

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Usinas Itamarati substitui hot stamp por codifi cadoras de transferência térmica

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matéria de capa | codificação

Markem-imaje instalou quatro novas codificadoras, modelo 8018, de transferência térmica, nas insta-lações industriais das Usinas itamarati, localizada na cidade de Nova olímpia, Mato Grosso, uma das

maiores empresas do setor sucroenergético brasileiro, produtora de etanol, açúcar e energia elétrica. Com estas novas máqui-nas, o parque produtor das Usinas itamarati conta agora com 24 codificadoras que imprimem nas embalagens de polietileno transparente e branco de açúcar cristal e açúcar refinado, da marca “açúcar itamarati”, dados variáveis do lote, data e hora de empacotamento e de validade, com total nitidez e aderência.as codificadoras 8018 substituíram o sistema de hot stamp utiliza-do pelas Usinas que gerava paradas da linha de produção, em um demorado processo na mudança de informação do lote e turno e

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eliminou o retrabalho ocasio-nado pela baixa qualidade de impressão. “Com as impresso-ras Markem-imaje obtivemos um ganho altíssimo na quali-dade de impressão, com maior nitidez dos dados codificados; reduzimos o custo de manu-tenção, pois não é mais preciso fazer trocas constantes de peças; reduzimos bruscamente as paradas da linha, já que as trocas de informações do lote e turno são realizadas automa-ticamente, sem que o operador tenha que esperar a máquina esfriar”, considera ademir anacleto, técnico de manu-tenção industrial da itamarati.as codificadoras 8018, projeta-das para linhas em movimento contínuo ou intermitente, operam com a tecnologia de transferência térmica; propor-cionam impressão permanente (códigos nítidos e limpos), de alta qualidade e menor custo, constituindo solução simples e eficiente para codificação digital automática. altera as informações em tempo real, controlando a produção; im-prime data, hora, validade, lote, logotipo, entre outras in-formações variáveis; e elimina desperdício e códigos incorre-tos, reduzindo erros humanos e aumentando a produtividade.Criada em 1980, as Usinas itamarati realizaram a sua primeira safra em 1983 com a produção de etanol e já em 1993 iniciaram a produção de açúcar. a unidade de em-pacotamento e armazena-mento de açúcar é capaz de embalar 40 t/h, expedir até 2.000 t/dia e estocar aproxima- damente 112 mil toneladas.

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CECÍLIA BORGES

matéria de capa | envase

Envase: garantia de qualidade e proteção

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As operações de envase na indústria de alimentos e bebidas asseguram durabilidade e qualidade dos produtos embalados. Nos últimos tempos, a indústria fornecedora de máquinas para este setor vem registrando grande evolução tecnológica

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matéria de capa |envase

Envase: garantia de qualidade e proteção

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TO COMERCIALIZAÇÃO DE EMBALAGENS LONGA VIDA

NO BRASIL EM 2013

7% ao ano

Dados do The Canadian Institute, Business Information in a Global Context, atestam que, em 2013, foram comercializadas mais de 14 bilhões de unidades de embalagens longa vida no Brasil. A expectativa é que, em 2018, estes números superem 20 bilhões – o que representa um crescimento de cerca de 7% ao ano em unidades.

14 bilhões de unidades de embalagens longa vidano Brasil

crescimento em unidades

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s embalagens estão tão intrinsecamente ligadas às atividades de consumo que, às vezes, nem se consegue perceber sua função inicial, básica e fundamental: proteger os alimentos. É impensável o mundo de hoje

com alimentos e bebidas sem embalagens. dentro deste cenário, as cartonadas marcam sua presença, proporcionando maior durabilidade dos produtos embalados. No Brasil, o mercado de embalagens para alimentos e bebidas, embora tenha marcado algumas reduções nos dois últimos anos, é bastante relevante. Luciana Galvão, gerente de Marketing da Sig Combibloc para américa do Sul, afirma que o Brasil é o principal mercado para produtos longa vida na américa do Sul e o segundo maior no mundo, atrás apenas da China. Ela cita dados do the Canadian institute Business information in a Global Context, que ates-tam que, em 2013, foram comercializadas mais de 14 bilhões de unidades de embalagens longa vida no Brasil. Luciana acres-centa: “a expectativa é que, em 2018, estes números superem 20 bilhões – o que representa um crescimento de cerca de 7% ao ano em unidades”.

Kim robert iegoroff, do departamento de Marketing da Masipack, confirma a importância do mercado alimentício para sua empresa que fabrica balanças, dosadores, enchedoras, encartu-chadoras, encaixotadoras e enfardadoras. “Está entre os principais segmentos atendidos pela empresa no Brasil, américa Latina e África. Esta atuação proporciona toda a expertise necessária para atender clientes cada vez mais exigentes em relação à tecnologia e produtividade”.

OperaciOnalo envase de alimentos e bebidas é uma operação que tem evoluído bastante e atualmente é onde se pode observar todo o avanço da tecnologia da indústria de máquinas para emba-lagens. Michael Siebmann, supervisor de Vendas Consumer da optima do Brasil, que produz com inovação máquinas de

Amatéria de capa | envase

Optima, Freistellung solução de envase

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envase e empacotamento, explica que o processo de en-vase para alimentos é deter- minado pelo tipo de produto e características como visco-sidade, fluidez, presença de pedaços, entre outros pontos que irão determinar o sistema de envase ideal. a optima normalmente indica que sejam empregadas soluções como bomba pistão, fluxô-metro de massa (MdM) e sistema magnético-indutivo (idF). “No caso de alimentos com pedaços (molhos, iogur-tes e geleias, por exemplo) recomendamos a SF Vision SHF, máquina modular com sistema de bomba pistão hidráulico, extremamente resistente às altas pressões

necessárias para a realização deste tipo de envase”, aponta Siebmann.

Eduardo Eisler, vice-presidente de Estratégia de Negócios da tetra Pak, esclarece que o processo de fabricação dos produtos em embalagens cartonadas assépticas acon-tece em um sistema com-pletamente fechado, onde a embalagem recebe o pro-duto e é hermeticamente lacrada no interior de um equipamento. desta forma, não há nenhuma possibili-dade do produto ter contato com o ambiente externo fa-bril, garante. os sistemas de processamento e envase assép- tico de bebidas da tetra Pak foram desenvolvidos para garantir a esterilidade comer-cial do alimento. “isso signi-fica que, após o tratamento térmico e envase asséptico, os produtos encontram-se livres de microorganismos patogênicos ou deteriorantes, capazes de se desenvolverem em condições normais de

não refrigeração”, informa Eisler. desta forma, a bebida mantém suas propriedades nutricionais, em segurança, durante seu prazo de validade até que seja aberto. as tec-nologias de processamento térmico e envase asséptico estão há muito consolidadas e são utilizadas pelas indús-trias de alimentos em todo o mundo, que oferecem dia-riamente uma grande quan-tidade de produtos seguros aos consumidores.

inOvaçãOa Sig Combibloc, com mais de 35 anos de experiência e um conhecimento sólido sobre o envase de alimentos longa vida em embalagens cartonadas, assegura que a primeira sopa com pedaços foi assepticamente envasada no formato ‘combibloc’ em 1988, usando uma máquina da Sig, o que foi uma revolu-ção. desde então, uma enor-me variedade de produtos foi lançada no mercado com esta tecnologia exclusiva. a em-presa envasa hoje alimentos contendo pedaços com tama-nhos de até 25 milímetros, sendo que pedaços finos, longos e fibras podem ter até 40 milímetros de compri-mento. Luciana destaca que a flexibilidade das máquinas da sua companhia possibili-ta aos clientes envasar uma variedade enorme de pro-dutos: alimentos líquidos, viscosos ou com pedaços.

No processo asséptico da Sig, a tecnologia Ultra High

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Tetra Pak, embalagem internacional

Eduardo Eisler, vice-presidente de Estratégia de Negócios da Tetra Pak

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om uma história de mais de 50 anos, filiais em 65 países e uma rede de distribuição que abrange mais de 170 países, a Multivac é líder mundial no desenvolvimento de soluções e na fabricação de máquinas para embalagens a vácuo e atmosfera modificada. Este ano, a Multivac do Brasil completa cinco anos e já assume

uma posição de liderança no segmento de termoformadoras no Brasil, com crescimento expressivo de mais de 50% nos últimos anos. “Para manter a liderança tecnológica o Grupo Multivac investe cerca de 10% da receita

em pesquisa e desenvolvimento e mais 10% em renovação e expansão do parque fabril”, revela o diretor geral da Multivac do Brasil, Michael teschner.Em 2013, a empresa iniciou a fabri-cação de termoformadoras no Brasil para atender a crescente demanda do mercado loca l, fortalecer a presença no mercado brasileiro e também permitir que os clientes possam adquirir equi-pamentos financiados através da linha de crédito FiNaME do Banco Nacio-nal de desenvolvimento Econômico e Social, BNdES. “atualmente tanto

MULTIVAC DO BRASIL COMEMORA CINCO ANOS

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a termoforma-dora F 100, como as máquinas de câmara dupla C 500 e C 550 po-dem ser finan-ciadas.”, revela o diretor.a Multivac fa-brica máquinas para embalagens, cada uma com uma característi-ca técnica espe-cífica. Entre as vantagens estão o aumento significativo da vida útil (shelf-life) do produto na prate-leira; diminuição do desperdício de alimentos; aumento da lucra-tividade; diminuição de mão de obra; produtos mais atraentes para o público final; melhor apresen-tação da marca no ponto de venda; mais segurança para o consumi-dor; além do ganho na cadeia, desde a produção até o emba-lamento e distribuição devido a ganhos operacionais.

MultiVac(19) 3795-0818 | [email protected]

informe publicitário | multivac do brasil

Empresa já assume liderança no segmento de Termoformadoras com crescimento expressivo de mais de 50% nos últimos anos

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Michael teschner, diretor geral da Multivac do Brasil

ANÚNCIO MULTIVAC

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temperature (UHt) esteri-liza os alimentos por meio da exposição a temperaturas ultraelevadas por um curto período de tempo. Já resfria-dos, eles são envasados em embalagens cartonadas, que também foram esterilizadas com peróxido em um pro-cesso paralelo. as máquinas de envase são equipadas com dois sistemas de dosa-gem. assim, os ingredientes podem ser despejados em uma única etapa, que é o processo padrão, ou em duas etapas separadas. No envase em duas etapas, o conteúdo

é dividido em duas partes, processado e despejado sepa-radamente. Luciana explica que isso é necessário quando o produto não é viscoso o suficiente para que os peda-ços sejam conduzidos de ma-neira uniforme ao longo do processo. E conta, ainda, que um produto típico que exige o envase em duas etapas é a sopa de baixa viscosidade e com grandes pedaços de legumes. Na primeira etapa, os pedaços de legumes são envasados juntamente com um líquido condutor viscoso. Na segunda, adiciona-se água ou caldo à

embalagem, ajustando-se o nível de viscosidade desejado.

após o envase, o topo da emba- lagem é selado por ultrassom acima do nível do produto, ainda dentro da máquina. “isso torna seguro e fácil de envasar até mesmo produtos com grandes quantidades de pedaços, pois não há o risco de ingredientes ficarem pre-sos no ponto de selagem. Este é um fator muito positivo para a segurança de produtos assépticos”, exalta a gerente de marketing da Sig.

Vinicius Scavazini, um dos executivos da Promáquina, fabr icante de máquinas enchedoras, tampadoras, lavadores, alimentadores e montadoras de embalagens, elucida que o processo de envase está basicamente ligado ao nível de produção. “Grandes produções exigem equipamentos de alta pro-dutividade e desempenho com alto nível de automação e baixíssima interação hu-mana no processo. Já baixas produções acontecem de forma mista, em que o posi- cionamento e alimentação do frasco a ser envasado na linha de produção acontecem ma-nualmente; o envase é reali- zado por um equipamento que em muitos casos também é acionado por um operador”.

Segurançao setor de máquinas para a in-dústria de embalagens tem lan-çamentos com perspectivas de atividade em grandes perío- dos. afinal, são máquinas

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Promáquina ELMV-4, versatilidade de aplicações

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resente no mercado nacional há mais de 43 anos, a Waig registrou em 2013 um aumento de 11% em seu faturamento e para este ano a expectativa é um crescimento de 20% no volume de vendas. “Nossa equipe de engenharia desenvolveu uma seladora rotativa de ar quente, modelo WS-ar, um equipamento de alta

tecnologia e eficiência para selagem de embalagens plásticas e laminadas, voltado para indústrias alimentícias, de ração animal, construção civil e mineração. a tecnologia é a mesma de empresas líderes na Europa e Estados Unidos, porém com a vantagem que a fábrica fica a 150 km de São Paulo, o que facilita em ter uma equipe especializada para assistência técnica, além de peças de reposição permanente”, afirma o diretor José antonio Basso.o principal diferencial da WS-ar em comparação com outros equipa-mentos disponíveis no mercado nacional é que o processo de selagem é feito por ar quente, o que elimina os custos do cliente com manutenção, insumos utilizados nos equipamentos similares, como óleo de mamona e fita de aço, e a embalagem fica 100% livre de resíduos contaminantes. outro recente lançamento é a Ensacadeira digital, modelo WBdE, utilizada para ensaque e pesagem de produtos sementes, grãos e produtos granulados em geral. “o modelo destina-se ao ensaque e pesagem de produtos de fácil fluxo, e vem nas opções de bica aberta ou valvulada e para pesagem de 500g a 10 kg ou de 10 kg a 60 kg. a grande vantagem é o comando simpli- ficado de programação e controlador de produtividade”, revela Basso.

WAIG ESPERA AUMENTAR FATURAMENTO EM 20%

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a Waig industrial Ltda nasceu em 1971, na cidade de Limeira-SP, diante da necessi-dade que o setor agrícola apresen-tava por máqui-nas para fechar sacarias de café, cebola, batata, laranja e grãos em geral. Foi a primeira empresa nacional a lançar um modelo de máquina de costura portátil para fechar sacarias. Em meados dos anos 2000, surgiu uma nova demanda por equipamentos para o fechamento de embalagens voltadas à indústria alimentícia e de ração animal. diante dessa nova realidade, a empresa desenvolveu a primeira Soldadora rotativa Con-tínua WaiG, modelo WS-786. o modelo mais recente desenvol-vido foi a WaiG WS-ar, utili- zando o que há de mais moderno em sistema de selagem para embalagens plásticas e laminadas.

Waig(19) 3446-6400 | www.waig.com.br

informe publicitário | waig

Lançamento da Seladora Rotativa de Ar Quente, modelo WS-AR, será o responsável pelo incremento nas vendas da empresa

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José antonio Basso, diretor da Waig

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de milhares de dólares, que certamente terão sua vida útil em muitos anos. assim é com a linha de equipa-mentos Viscofill, da Krones, apresentada ao público brasi- leiro em 2013. Seu grande diferencial é a garantia de envase seguro de alimentos

viscosos. a máquina fun-ciona segundo o princípio clássico da enchedora de pistão, com flexibilidade de aplicações. a dosificação funciona por meio de uma carreira de pistão e com um procedimento rotativo; o conteúdo a ser envasado é

aspirado do recipiente central em forma de funil disposto no centro do carrossel – com diâmetro de pistão definido dentro de um cilindro de do-sificação – e, posteriormente, descarregado no interior do envase. Este procedimento de enchimento preciso e al-tamente resistente é indicado para produtos de viscosidade elevada, produtos com pe-daços sólidos grandes ou com altas concentrações de partículas. Existem dis-poníveis três modelos da enchedora Viscofill (V, S, H) para diferentes aplicações. Não importa se a emba-lagem é de vidro, lata ou plástico. Esta enchedora da Krones processa uma grande quantidade de envases rígi-dos convencionais emprega-dos no setor de alimentos.

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Krones, viscofill envase seguro

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atEditora B2B48 Editora B2B

DeSperDíciOEsta é uma questão que pre-ocupa todo mundo. Entre- tanto, há um fator favorável às embalagens: seu uso reduz o desperdício de alimentos de maneira geral. a Masipack, por exemplo, investiu em tecnologias de verificação e controle que oferecem maior produtividade, com o menor índice de desperdício de pro-dutos durante o processo de embalagem. Kim iegoroff, do departamento de Marketing da companhia, cita o novo modelo da Focus, com esteiras de alinhamento e acionadores independentes, sensores de que-bra, sistema de descarte pneu-mático, entre outros acessórios que trazem maior segurança ao operador.

Luciana Galvão, da Sig, reforça que reduzir perdas é uma preocupação natural de sua empresa. “todos os nossos sistemas prezam pela máxima eficiência e altíssima produ-tividade. E as embalagens cartonadas assépticas são efi-cientes para manter as proprie-dades naturais de alimentos e bebidas inalteradas”.

Eduardo Eisler, da tetra Pak, segue o mesmo raciocínio lembrando que a embalagem cartonada longa vida produzida por sua empresa é composta por seis camadas de diferentes materiais. o resultado é uma embalagem de alta qualidade, que tira proveito do melhor de cada material que a compõe, impede a entrada de luz, ar, água e microorganismos. ao mesmo tempo, evita que o aroma dos alimentos saia e inibe a oxidação, que tanto prejudica a qualidade dos alimentos. o envase em am-biente e embalagem assépticos complementa o processo evi-tando a recontaminação do ali-mento e mantendo sua quali- dade por mais tempo, sem a necessidade de refrigeração. Essa tecnologia permite que os alimentos mantenham o valor nutricional, minimizam os desperdícios e reduzem os custos de distribuição. “além disso, a empresa desenvol-veu o programa ‘desperdício Zero’, implantado desde 2004 para ensinar práticas sim-ples e eficazes de paletização,

transporte, estocagem, exposi-ção de embalagens longa vida e outras informações úteis aos colaboradores de lojas e super- mercados que manuseiam as embalagens”, comunica. o programa foi criado depois de a tetra Pak constatar que o desperdício ao longo da cadeia de distribuição resulta em prejuízos para a indústria e impede o varejo de lucrar mais.

a mesma preocupação com desperdícios tem a Promáquina. Vinicius Scavazini confirma que, em sua opinião, o des-perdício afeta diretamente o lucro. “Com qualquer produto a ser envasado e, posterior-mente, tampado, nosso foco de inovação ou aprimora-mento constante é sempre em equipamentos de alto desem-penho, independentemente do nível de automação agre-gado.” a companhia pensa na melhor relação entre consumo, produção e desperdício não só para os mercados de alimen-tos e bebidas, mas para todos os segmentos, que aplicam a tecnologia de envase.

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Equipamento Focus, esteiras de alinhamento e acionadores independentes

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Na hora e com o menor custo

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ANALICE BONATTO

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Na hora e com o menor custo

necessidade de re-duzir custo e oti-mizar o tempo de entrega com maior

disponibilidade de produtos fará com que as empresas invistam cada vez mais no sistema logístico. Esse cami-nho é considerado estratégi-co para a indústria brasileira, uma vez que são indispensá-veis novos padrões de produ-tividade e qualidade ao setor. “as atividades logísticas têm influência direta no resultado da empresa, pois compõem uma parcela importante das despesas (de 8 a 12% do faturamento), ainda no que se refere ao nível de serviço ao cliente, como disponibi-lidade e prazo de entrega”, explica o vice-presidente de Comercialização e de Marke-ting da associação Brasileira de Logística (abralog), Ed-son Carrilo Jr.

Marcel Mazurkyewistz, di-retor da Mazurky – Embala-gens de Papelão ondulado, também destaca a grande importância de uma boa infraestrutura logística para o sucesso das organizações. “Prazos e qualidade são exi-gidos pelos clientes e a so-brevivência da organização depende da busca perma-nente por melhorias”. Para ele, o maior desafio do setor é equalizar a busca de melho-ria de seus clientes, em que tratam a redução de estoque com entregas fracionadas.

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Infl uência direta nos resultados de uma empresa, a logística é essencial para a cadeia produtiva e usuária do setor de embalagem entregar ao cliente o produto na hora certa e a um custo adequado

Ambev, em parceria com a USP, cria sistema que evita atropelamentos por empilhadeiras

em armazéns

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“Esta visão atual impacta diretamente em nossos cus-tos, nos motivando a criar métodos alternativos para atender esta situação. ainda sobre o mesmo desafio, nosso segmento definido como de cartonagem é aplicado a um universo amplo de clientes com aplicações diversas e volumes menores de emba-lagens”, afirma.

o Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, obteve conquistas no setor, porém, ainda enfrenta de-safios para, por exemplo, aumentar a competitividade. Segundo a abralog, os custos das operações de logística no Brasil são altos. “Gastamos aproximadamente 11,5% do

Produto interno Bruto (PiB) brasileiro com logística, o que retira competitividade das empresas brasileiras, deveríamos gastar algo como 8,5%”, avalia Carillo.

além disso, pouca coisa mu-dou na infraestrutura por aqui nos últimos anos, levan-do-se em conta a percepção dos empresários. recente-mente, o Banco Mundial (Bird) divulgou seu ranking mundial de logística. No re-latório, publicado a cada dois anos e que mede a percepção dos empresários a respeito do setor, o Brasil caiu 20 posições e passou a ocupar o 65º lugar, entre 160 países, tendo como principais itens avaliados os procedimentos alfandegários, qualidade da infraestrutura, rastreamento e prazos de entrega. Segun-do o estudo, o desempenho ruim se deve a questões rela-cionadas às obras em países em desenvolvimento. Se os investimentos do governo, o Programa de aceleração do Crescimento (PaC), trans-porte, por exemplo, contri-buíram para a melhoria da infraestrutura logística do País, o que ainda falta para avançarmos?

Questionado sobre quais as principais carências do setor logístico no Brasil, Carillo concorda que esses investi-mentos contribuíram para a melhoria da infraestrutura logística, entretanto, critica projetos e obras que estão atrasados e os investimentos

porque são insuficientes para recuperar o déficit de infraestrutura. além disso, para ele, há um desalinha-mento das obras em relação à necessidade apontada no Plano Nacional de Logística (PNL) [que prevê investi-mentos de r$ 132 bilhões na concessão de trechos de rodovias e ferrovias e pro-jetos de melhoramento dos modais, principalmente das rodovias e ferrovias]. “a inter-modalidade, integração entre modos de transporte, é uma oportunidade para equilibrar o uso dos modos e retirar a parcela de rodoviário (consi-derado o mais poluente), da matriz de transportes. ainda somos muito dependentes do modo rodoviário, mais caro para longas distâncias, comum para um país com as nossas dimensões”, aponta o vice-presidente da abralog.

Operar estOquesalém de rodovias em más condições e uma malha ferro-viária ainda pequena, a falta de equipamentos para operar estoques é também um dos problemas do setor logístico. a toyota Empilhadeiras, pre-sente no mercado brasileiro desde 2004, no ano passado iniciou a produção das em-pilhadeiras a combustão da série 8, na primeira fábrica da toyota Empilhadeiras no Brasil, em artur Nogueira (ci-dade localizada a 151 km de São Paulo). “Com a produ-ção nacional, iniciamos uma nova fase da toyota no Brasil

Edson Carrilo Jr., Vice-presidente de Comercialização e de Marketing da Associação Brasileira de Logística (Abralog)

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ruto da fusão das empresas Gumex (produtora de fitas adesivas e gomadas), Packtape (produtora de cintas plásticas) e Lopatech (produtora de máquinas e ferra-mentas de embalagem) e com a tecnologia e qualidade Strapack, a Strapet Embalagens, companhia com

100% de capital nacional, reuniu toda a expertise dos parceiros e investiu no ano passado no segmento de automação de linhas de embalagens, criando um novo departamento de engenharia capaz de solucionar e otimizar a paletização, transporte interno e armazenamento do cliente. “a proposta é ser uma extensão do cliente que nos contrata com a finalidade de criar soluções para seus negócios. Em um mercado competitivo, o atendimento é primordial para que ele atinja suas expectativas”, afirmam o diretor rafael Lopes e o gerente comercial, Marcel Cunico.Localizada na cidade de Salto de Pirapora, em São Paulo, a Strapet tem enfrentado desafios devido às importações de materiais já acabados. “Com isso, a concorrência tem sido desleal, pois algumas mercadorias chegam com baixa qualidade e especificações que fogem do padrão das empresas nacionais. temos nos desdobrado para acompanhar os preços sem prejudicar a qualidade final do produto”, revelam os executivos que afirmam que este ano será de recuperação e reestruturação, visando o aperfeiçoamento dos colaboradores para ofertar um atendimento diferenciado.Como forma de crescimento, a empresa investiu em estudos com os seus fornecedores para a melhoria na matéria-prima, como aditivos para as

STRAPET INVESTE EM AUTOMAÇÃO DE LINHAS DE EMBALAGENS

Fcintas Plásticas PP e PEt e cola com maior poder de adesão nas fitas adesivas e gomadas e reduções de custo. “Embora o mercado queira preços mais atraentes, a qualidade é um fator decisivo na escolha. Por isso, buscamos sempre fornecer um produto de alta qualidade nos quesitos durabilidade e resistência com preço competitivo. Estamos desenvolvendo grandes clientes na área de automação de embalagens, focando otimização e velocidade nos processos de embalagens finais”, finalizam Lopes e Cunico.

StrapEt(15) 3491-9009 | www.strapet.com.br

informe publicitário | strapet

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çãoMarcel Cunico, gerente de vendas e

rafael Lopes, diretor da Strapet

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e agora oferecemos as condi-ções de pagamento via Fina-me [linha do Banco Nacional de desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNdES) para aquisição de máquinas e equipamentos]”, conta o gerente-geral de Vendas,

roberto Ueda, afirmando que esta iniciativa está alinhada com a estratégia da empresa em oferecer equipamentos de alto padrão de qualidade com as melhores opções de pagamento. “Sabemos que a necessidade dos clientes

de acesso ao crédito com juros baixos é algo crescente atualmente”.

de acordo com o gerente--geral de Vendas, em abril, a matriz da empresa no Japão, tóquio, - a toyota industries Corporation (tiCo) -, apro-vou o investimento de r$ 73 milhões para a segunda fase do projeto de expansão da fábrica de empilhadeiras da toyota no Brasil. “o investi-mento é destinado ao aumen-to da capacidade produtiva da fábrica, desenvolvimento da cadeia de fornecimento do segmento e inclusão de no-vos processos produtivos na planta. o aumento dos inves-timentos no país corresponde ao compromisso da toyota com o BNdES e o município de artur Nogueira em desen-volver a indústria local e gerar novas oportunidades de em-prego.” Com esta expansão, a companhia espera aumentar a sua capacidade produtiva e, da mesma forma, expandir o seu quadro de colaboradores. ainda estão previstos in-vestimentos adicionais para o aumento do portfolio de produção nacional.InOvaçãO em segurançaPreocupada com a segurança do trabalho em armazéns in-dustriais, a ambev desenvol-veu, em parceria com o Cen-tro de inovação em Sistemas Logísticos (CiSLog) da Esco-la Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), um sistema inédito para evitar

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Máquina da Toyota Empilhadeiras produzida no Brasil

Fábrica da Toyota Empilhadeiras em Artur Nogueira

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casos de atropelamento por empilhadeira dentro de seus armazéns. O “Safety RFID” funciona por meio de tec-nologia de identificação por radiofrequência e desabilita o acelerador quando identifica a aproximação de pedestres. De acordo com João Toque-ti, gerente corporativo de armazéns da Ambev, esse projeto é tão inovador que a empresa decidiu patenteá-lo. Com isso, fabricantes de

empilhadeiras podem incor-porar essa solução à produção desses veículos.

Outros investimentos em segurança logística foram realizados pela empresa que possui operação grandiosa, com mais de 1 milhão de pontos de venda em todo o Brasil. Em 2013, investiu R$ 9 milhões em novos sistemas, ferramentas, padronização de procedimentos e treina-mentos de segurança em logística. Com isso, segun-do a empresa, de janeiro a novembro do ano passado, o número de acidentes com afastamento do trabalho foi 45% menor que o registrado no mesmo período de 2012. Segundo Vinicius Barbosa, vice-presidente de logística e suprimentos da Ambev, a empresa possui uma equi-pe dedicada às questões de segurança na área de logís-tica, assim como nos outros setores da companhia.

A empresa destaca os diver-sos treinamentos para que toda a rede de fornecedores esteja alinhada aos seus pro-cedimentos internacionais de segurança. Entre eles, a companhia desenvolveu um kit didático que traz orien-tações sobre as atividades críticas de logística. Para ser ainda mais assertiva no combate aos acidentes, a Ambev mapeou os tipos de ocorrências mais frequentes e criou ações para evitar que aconteçam.

ROTEIRIZAÇÃO DINÂMICAPara atender as maiores ne-cessidades dos clientes na área de logística, a Mazurky definiu áreas de atuação co-mercial, em conjunto com a viabilidade logística, aplica-do a uma roteirização mais eficiente e rápida. “Quando falamos em logística, temos que satisfazer um universo diferente de stakeholders, portanto aplicamos em nos-sa área comercial noções

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O Safety RFID funciona por meio de tecnologia de identifi cação por radiofrequência

Marcel Mazurkyewistz, diretor da Mazurky

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Quando falamos em logística, temos que satisfazer um universo diferente de stakeholdersde stakeholders

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pertinentes a espaço logístico, com aplicação em metragem cúbica, proporcionando em muitos casos redução de custos para os clientes”, explica Mazurkyewistz.

Segundo o diretor, é um processo de melhoria externa de grande relevância, pois indiretamente resulta em economia,

Sistema de recolher as aparas da Mazurky

As embalagens para o transporte influenciam na estocagem e logística das empresas

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redução de poluição e aumenta a demanda de prestação de serviço que a empresa se propõe. “Lembrando que o objetivo da embalagem é reduzir custo unitário, preservar o produto na armazenagem e transporte, facilitar o manuseio, a logística e a estocagem.”

recentemente, a empresa desenvolveu uma forma de recolher as aparas na produção que beneficia tanto na parte que se refere ao meio ambiente e à sustentabilidade, quanto à saúde do colaborador e às necessidades da logística. o mecanismo de forma segura, sem o contato do colaborador, faz com que as aparas caiam em uma valeta, protegida por grades, e sejam levadas, como uma esteira rolante, até uma máquina que as suga e as transporta até uma área externa onde caem direto na prensa. o processo é mais rápido porque não precisa parar a produção para recolher o excesso de aparas, dá mais segurança ao colaborador que não precisa fazer o manuseio, nem fazer movi-mentos que prejudiquem sua saúde e, ainda, garante que 100% do material de descarte será prensado e enviado à reciclagem.

CuIdadO nO transpOrtePara garantir a qualidade dos produtos aos seus clientes, a grande experiência da Limer-cart, que atua no segmento de distribuição de filmes flexíveis, a fez desenvolver um controle que possui o histórico dos filmes com mais saída. assim, o sistema armazena os dados do cliente e a empresa mantém o estoque prevendo as suas possíveis demandas.

a decisão pela frota própria, com nove caminhões, além de parceria com ou-tras transportadoras para as áreas mais remotas do Norte e Nordeste, garante a entrega com rapidez e segurança. “Para as regiões mais distantes, entregamos a carga na sede da transportadora em São Paulo. de lá vai para o Nordeste, por exemplo. Para regiões mais próximas, como Paraná, Minas Gerais ou Bahia, conseguimos entregar com nossa frota própria”, explica Elio rebechi Júnior, gerente de marketing e comércio ex-terior da Limer-cart, que tem mais de 20 anos de atuação neste mercado.

matéria de capa | logísticaNa Limer-cart os motoristas são tecnicamente treinados

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o gerente destaca a frota própria como um benefício, pois é mais uma garan-tia de que o produto chegará de forma adequada, já que os motoristas da empresa conhecem suas especificida-des. Segundo ele, a terceirização das entregas já foi uma tendência, mas hoje muitas empresas têm como objetivo a aquisição de uma frota própria. “Pela característica do nosso negócio (a distribuição) é preciso ter uma frota própria, pois as entregas precisam ser muito rápidas. a empresa faz o pedido hoje e a quer ‘para ontem’. a impor-tância da frota própria para o negócio se deve também pela característica da carga. os filmes flexíveis são frá-geis e demandam cuidados; e nossos motoristas são tecnicamente treinados para transportá-los”, garante Júnior.

INFOrMaÇÕES

abraLOgwww.abralog.org.br

aMbEv www.ambev.com.br

LIMEr-Cartwww.limer-cart.com.br

Mazurky www.mazurky.com.br

tOyOta EMpILhadEIraSwww.toyotaempilhadeiras.com.br

matéria de capa | logística

a terceirização das entregas já foi uma tendência, mas hoje muitas

empresas têm como objetivo a aquisição de uma frota própria

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Cerviflan, CMP e Prada, importantes players nacionais em embalagens metálicas, receberam recentemente workshops ministrados pela Phoenix Xtra Blankets, fábrica de blanquetas alemã, em parceria com a fornecedora nacional, dugraf. o ob-jetivo é estabelecer uma aproximação com clientes, repassando

conteúdo técnico sobre seus produtos, dando destaque à blanqueta ruby, utilizada hoje nas linhas UVs das maiores metalgráficas do mundo. dentre os tópicos apresentados nos workshops, deu-se destaque para os detalhes construtivos de uma blanqueta de alta performance, os cuida-dos na seleção correta dos insumos que as compõe e no seu processo de fabricação; a importância da manutenção da pressão entre os cilindros de maneira constante e padronizada; a correta utilização de calços para maior durabilidade das blanquetas e das impressoras offset; os cuidados que devem ser tomados com a compatibilidade química das blanquetas com solven-tes, tintas e outros produtos no processo de impressão; boas práticas para montagem das blanquetas nos cilindros e cuidados durante a impressão; o variado portfolio das blanquetas Phoenix e suas aplicações; além de cases de sucesso que as utilizaram em seus impressos.a fábrica de blanquetas alemã, Phoenix Xtra Blankets apresentou várias opções que atendem ao mercado metalgráfico, destacando a topaz Carat, destinada às impressões no processo convencional e híbrido; e a ruby Ca-rat, destinada às impressões ultravioleta. a blanqueta ruby é utilizada nas metalgráficas brasileiras desde 2006, confirmando os mesmos resultados de excelência observados nas grandes metalgráficas da Europa, com recomen-dação dos principais fabricantes mundiais de impressoras. affonso Henriques Carvalhaes, representante técnico da Phoenix Xtra Blankets para o mercado metalgráfico no Brasil, afirma que é necessário instruir os clientes sobre o potencial máximo das blanquetas e como utilizá--las corretamente. desta forma, eles conseguirão perceber claramente as vantagens das blanquetas Phoenix na relação custo-benefício.Vale destacar que, nos últimos anos, o mercado metalgráfico brasileiro tem passado por mudanças em função da migração do processo de impressão com tintas convencionais, para o processo UV, além da redução do tama-nho dos lotes impressos, da evolução na pré-impressão, que possibilita a conversão de cores especiais para composições em cromia, do aumento da exigência qualitativa nos impressos, dentre outros fatores.o conjunto destes elementos tem feito com que as metalgráficas traba-lhem por um controle minucioso durante seus processos de impressão e

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As blanquetas metalgráficas de alta performance num mercado cada vez mais exigenteAffonso Henriques CArvAlHAes*

artigo

busquem utilizar insumos mais nobres que os favoreçam na relação custo-benefício, aumentando a produtividade de suas impressoras, reduzindo as perdas e superando as expectativas dos clientes com a qualidade da impressão nas emba-lagens metálicas.diante disso, as blanquetas assu-mem cada vez mais um papel de destaque nas metalgráficas. Uma blanqueta de qualidade garante vantagens, como a manutenção da estabilidade do impresso, com reprodução fiel e estável dos pon-tos de retícula; alta durabilidade, pela resistência química às tintas, aos solventes e demais químicos; redução nas perdas, pelo excelente quick release, que favorece a livre passagem das folhas metálicas entre as unidades durante a impressão.o setor de suprimentos das me-talgráficas brasileiras tem, pro-gressivamente, determinado a aquisição dos seus insumos, não somente pelo custo na aquisição, mas por uma análise mais ampla e técnica, que avalia a qualidade do impresso, o rendimento, a durabilidade, estabilidade e como este insumo contribui para gerar valor no processo de impressão.

*Affonso Henriques Carvalhaes é representante técnico da Phoenix Xtra Blankets para o mercado metalgráfico brasileiro e atua como consultor em metalgrafia. A Dugraf é representante de insumos e equipamentos para off-set plana, off-set seco, letterpress e rotativas, há cerca de 20 anos.

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TOMRA Sorting, empresa que oferece soluções para dife-rentes tipos de separação de materiais, realizou a reforma tecnológica da fábrica de reciclagem da PET Compañía para su Reciclado, empresa do Grupo Dentis, situada em Chiva, Valência, com a instalação de nove unidades do novo TI-

TECH autosort 4, uma tecnologia de ponta de separação por sensores. Desde setembro de 2013, a TOMRA ficou encarregada da nova insta-lação, que auxiliará a empresa a arrecadar 60 mil toneladas anuais de embalagens tipo PET. “O resultado dos últimos seis meses foi muito bom, tanto do ponto de vista da quantidade conseguida como da qualidade produzida. É evidente que não se trata unicamente de um tema de produção. Procuramos ser capazes de produzir em função das vendas que dependem, principalmente, do crescimento do mercado interno espanhol e europeu”, afirma Roberto Dentis, administrador da Pet Compañía.A empresa é a primeira fábrica do Grupo Dentis com maquinário da TOMRA Sorting. “Acreditamos que foi a melhor escolha tecnológica, tanto pela sua grande experiência em fábricas de lavagem PET, como pela sua sólida estrutura na Espanha. A possibilidade de podermos verificar nas nossas instalações o rendimento da máquina foi um fator essencial para a tomada de decisão”, afirma Dentis.

VALORIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMAOs produtos fabricados pela empresa são múltiplos e variados, uma vez que as garrafas e embalagens de plástico no pós-consumo, a sua principal matéria-prima, se revalorizam na sua totalidade. As emba-lagens são separadas em duas famílias bem diferenciadas de acordo com a cor: Flake de PET cristal, incolor, que deriva das garrafas trans-parentes e Flake de PET multicolor, que deriva das garrafas com cores.

Grupo Dentis prevê arrecadar 60 mil toneladas de PET/ ano

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Grupo Dentis

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A instalação foi concebida para uma capacidade de oito tonela-das/hora, com um tratamento anterior e um posterior à pré-lavagem. A fábrica encontra-se configurada em duas linhas em paralelo para tratar quatro tone-ladas/hora em cada linha. As nove unidades possuem sensores NIR (infravermelhos próximos) e VIS (espectrometria visual) e detector de metais ferrosos e não ferrosos.

Roberto Dentis, Grupo Dentis

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Reciclagem de PVC rende R$ 146,8 milhões

indústria de reciclagem de PVC no Brasil faturou r$ 146,8 milhões. Pesquisa da Maxiquim e do instituto do PVC mostra que as 84 recicladoras do material no País faturaram juntas r$ 146,8 milhões em 2012, o que representa um cres-cimento de 6% em relação ao observado no ano anterior (r$

138 milhões). os dados apontam que o aumento do faturamento das recicladoras é resultado da comercialização de produtos reciclados com maior valor agregado. a pesquisa afirma também que essas empresas, que somam uma capacidade instalada de 82 mil toneladas, empregaram no período 1.485 pessoas, o que representa um crescimento médio de 2% ao ano nos últimos cinco anos.o nível operacional do setor foi de 63%, o que significa um maior nível de utilização da capacidade instalada e maior rentabilidade nos

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negócios. Este índice é maior que os observados em outros anos, um recorde desde que o instituto do PVC começou a monitorar a indústria de reciclagem em 2005.os recicladores de PVC no Brasil localizam-se, principalmente, nos estados das regiões Sudeste e Sul, com destaque para São Paulo. Por ser um dos principais na indústria de transformação de plástico no Brasil e com grande poder de consumo da população, o Estado de São Paulo possui a maior quantidade de resíduos pós-consumo disponíveis para a reciclagem. a produção total de PVC reci-clado no Brasil (considerando-se resíduos industriais e pós-consu-mo) aumentou nos últimos oito anos. a variação, considerando 2012/2011, foi de 21%. Quando se analisou apenas os resíduos de PVC pós-consumo, a pesquisa mostrou que, em 2012, foram recicladas 22.463 toneladas de PVC, o que corresponde a um índice de reciclagem de 16,3%. o índice ficou acima da média histórica que é de 16% entre 2005 e 2012. a exceção foi em 2011, um ano recorde em termos de reciclagem do PVC.

Fonte: MaxiQuim Assessoria de Mercado

Fonte: MaxiQuim Assessoria de Mercado

Fonte: MaxiQuim Assessoria de Mercado

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ATEdiTorA B2B64 EdiTorA B2B

direto da gôndola

AssuntA nApolitAno CAmilo*Direto da Cave! Foto

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m dos países mais tradicionais no cultivo vinicultura é, sem dúvida, o Chile. o país hermano investe nas suas plantações de uvas e em tecnologia para ter um produto com qualidade reconhecida mundi-almente. As embalagens devem sempre ser a “alma”, a identidade do produto. dessa forma, devem estar alinhadas ao conceito entregue.

Também precisam ser decisivas no momento da verdade, ou seja, quando o consumidor escolhe literalmente pela compra para participar do momento mágico do consumo, em especial da degustação de um vinho charmoso.A Bodega y Viñedos Korta Bucarey, do Vale de Curicó, no Chile, apresenta seu vinho Marques del Nevado® de uma “gran reserva” de 2011, com a devida classe que merece. A garrafa é fosqueada para dar um toque de sofisticação no sentido tátil e visual. o rótulo autoadesivo em papel vergê com a ilustração da Cordilheira dos Andes ao fundo é desenhado em tons de cinza que definem bem a origem do vinhedo. o contrarrótulo acompanha a mesma linha de apresentação.Cada detalhe da embalagem foi estudado, dando uma bela demonstração de que devemos e podemos usar todos os recursos e espaços disponíveis na criação. o destaque vai para a cápsula de alumínio que, normalmente, é negligenciada pelos designers. Além da marca da empresa estampada no topo da cápsula, houve o cuidado de decorá-la com filetes dourados numa sequência única. Cinco filetes juntos na parte superior e três separados na parte inferior conferem um ar de nobreza e distinção ao produto. os filetes são repetidos no rótulo emoldurando o quadro da ilustração através do processo de hot stamping, que contemplou também a marca do vinho no canto direito inferior como uma chancela. A cor ouro aplicada discretamente na marca entra como uma sombra no nome Marques del Nevado® e em “gran reserva”, em meio a muito charme e elegância, levando-me a afirmar que não se trata apenas de uma embalagem, e sim de uma obra de arte, como um bom vinho merece.Aliás, como diz um grande amigo: “A vida é curta para beber vinho ruim. Curta a vida e beba vinho bom!”. Preferencialmente numa bela embalagem, pois tudo começa com ela.

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há mais de 30 anos. Pesquisa feiras e Pontos de Vendas do mundo todo desde 1986. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros e cursos de embalagens do Instituto de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC. Vários prêmios nacionais e internacionais, incluindo o de profissional do ano.

Embalagem melhor promove um mundo melhor e mais gostoso! Se precisar de mais fotos, consulte-nos no www.clubedaembalagem.com.br

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O brasileiro está descobrindo o prazer de um bom vinho e, mais do que nunca, é preciso acompanhar essa tendência. O Direto da Gôndola deste mês foi até uma cave verificar como estão as embalagens dos bons vinhos...

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LEITURA

LOGÍSTICA APLICADA - SUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

A obra mostra ao profi ssional de Logística conceitos básicos, como técnicas quantitativas elementares e princípios de análise empresarial. Para o autor, conceitos básicos são quase 100% de bom senso, associado a uma postura metódica e organizada. De acordo com o livro, a Logística é um campo muito vasto, que incorpora de maneira integrada diversas áreas técnicas.

Antonio Carlos Alvarenga é engenheiro e pós-graduado em Pesquisa Operacional pela Escola Politécnica da USP; atuou como profi ssional na área de Logística nas empresas Copersucar, Itaú Planejamentos e Engenharia, TNT, Duratex, Alcan Alumínio do Brasil, entre outras. Antonio Galvão Novaes é engenheiro naval, formado pela Escola Politécnica da USP; e mestrado em

Transportes Marítimos pelo Massachutsetts Institute of Technology.LOGÍSTICA APLICADA SUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

ANTONIO CARLOS ALVARENGA ANTONIO GALVÃO NOVAES

EDITORA BLUCHER

ISBN: 978-85-212-0268-4PÁGINAS: 210R$ 69

DESIGN DE EMBALAGEM – CURSO AVANÇADO

O livro mostra como fazer de sua embalagem uma poderosa ferramenta de marketing. Escrito por Fabio Mestriner, “Design de Embalagem – Curso Avançado” explica que a embalagem faz muito mais que simplesmente proteger e facilitar o transporte de um produto. O livro é a segunda parte de um curso completo de design de embalagem, com um texto dinâmico e interativo, que apresenta os avanços da área em centenas de ilustrações coloridas.

Mestriner, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), examina a fundo cada etapa da criação de uma embalagem - da concepção do produto à fabricação fi nal, passando pela pesquisa de materiais e pela exposição no ponto de venda – e apresenta inúmeros casos de produtos vencedores. DESIGN DE EMBALAGEM – CURSO AVANÇADO

FABIO MESTRINER

ISBN: 978-85-7605-023-0PÁGINAS: 190R$ 177

DESTAQUE

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Transportes Marítimos pelo Massachutsetts Institute of Technology.LOGÍSTICA APLICADA SUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

ANTONIO CARLOS ALVARENGA ANTONIO GALVÃO NOVAES

EDITORA BLUCHER

ISBN: 978-85-212-0268-4PÁGINAS: 210R$ 69

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Envasadora linEarA envasadora QM150 é volumétrica, linear e automática para utilização de produtos cremosos, pastosos, pomadas e géis. É construída, inteira-mente, em aço inoxidável AISI-304, com exceção das partes que entram em contato com o produto a ser envasado, que utiliza aço inoxidável AISI-316. Possui sistema de parada automática dos frascos com reco-nhecimento de posicionamento no bico dosador, interface com controle de velocidades de envase, controle de subida e descida dos bicos dosa-dores e contador totalizador de produção. A capacidade de produção do equipamento é de 2000 a 4000 frascos/hora. É acompanhado, também, de acessórios, como, dosador eletrônico (servo controlado), cabine de fechamento, mesas de alimentação e acúmulo, rosqueadora elétrica manual com balancim, kit para envase de bombonas de até 5 litros, batocador tipo “top Pressionador” e bicos corta-gotas. QUaliTY MaCHinEs indústria e Comércio Máquinas ltda.Tel.: (19) 3249-0230 | www.qualitymachines.com.br

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EnsaCadEirasA Waig produz a ensacadeira digital WBE-D destinada ao ensaque e pesagem de produtos de fácil fluxo em sacos valvulados ou de boca aberta. Permite programar para 500 g a 10 kg ou 10 kg a 60 kg. Podem ter aplicação para granulados, como sementes em geral (grãos), ração granulada até 10% de umidade, paletizados etc. Possui comando simplificado de programação de peso e controlador de produtividade. Fabrica, também, ensacadeiras mecânicas, modelo WBA, capaz de ensacar qualquer tipo de sacaria e o modelo WBV que tem a capacidade de ensacar somente em sacos de válvulas com 3”ou em tamanho maior (sob encomenda) para garantir mais produtividade em menor tempo. Esses modelos admitem operações com produtos granulados, como sementes em geral, paletizados, ração granulada etc.

WaiG industrial ltda.Tel.: (19) 3446-6400 | www.waig.com.br

MáQUina dE MoldaGEMA Nissei ASB atua na fabricação e venda de máquinas de 1 e 1,5 estágio de injeção, de pré-forma, de estiramento e sopro para embalagens em PET e outras resinas, moldes especiais, cristalizadores de gargalo, equi-pamento auxiliares e peças. O modelo ASB-12M, por exemplo, é uma máquina de um estágio, compacta e silenciosa. Funciona com consumo mínimo de energia. Oferece ampla variedade de gargalos e cavidades. É ideal para pequenos volumes de produção de embalagens para colírios, pílulas, xaropes, máscaras, loções, cremes, pimenta, licores, bebidas carbonatadas etc., assim como mamadeiras, flaconetes, garrafas, potes com capacidade para conter até 2,5 litros e possuir gargalo de até 83 mm. Além de PET, outras matérias-primas como PP, PC, PEN, OS, PES, PPSU podem ser facilmente moldadas.

nissEi asB sudaméricaTels.: (11) 3641-5353 / 3641-3882www.nisseiasb.com.br

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CODIFICADORA A Salazar Sistemas de Codificação apresenta a linha de impressoras de alta resolução da Limitronic para codificação de caixas de papelão que opera com velocidade de 60 caixas/minuto. Conta com uma cabeça de impressão de 70 e 35 mm de altura e 200 dpi de resolução, além de impressão de dados variáveis, códigos de barra, logotipos, con-tadores e vários outros recursos para rastreabilidade e personalização da embalagem. O equipamento pode ser usado para impressão de dados variáveis via PC ou sistemas remotos, substituindo o uso de etiquetas. A Serie Limitag V5 L780 está disponível em até quatro cabeças totalmente independentes. Esse equipamento possibilita a marcação em alta resolução em qualquer tipo de material através de seu sistema de cura UV.

SALAZAR Sistemas de CodificaçãoTel.: (11) 4976-2682 | www.salazarcomponentes.com.br

ImpReSSãO DIRetA em ObjetOSA impressora jato de tinta piezoelétrico, modelo VersaUV LEF-12, da Roland, permite imprimir diretamente em objetos com uma altura de até 100 mm, numa área de impressão de 305 mm de largura x 280 mm de comprimento. Adequada para personalização de brindes, utiliza cores densas em superfícies transparentes e metálicas. Imprime com resolução de até 1440 DPI, nas cores cmyk + branco + verniz e em múltiplas camadas. Oferece acabamento em verniz fosco ou brilhante, sistema de impressão selado antidetritos e odor, tinta ECO-UV, processo

de cura UV (secagem instantânea), exclusivo INK Circulation para tinta branca, biblioteca com 72 tipos de texturas, certificado Energy Star (baixo consumo de energia) etc. Utiliza lâmpadas led de baixo calor e consumo, com durabili-dade de cerca de 10000 horas. Acompanham softwares RIP Roland VersaWorks™ e OnSupport.

ROLAND DG brasilTel.: (11) 3500-2646 | www.rolanddg.com.br

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roTUladora para FrasCosA rotuladora automática, modelo RL 2000, fabricada em aço 1020, é ade- quada para aplicar rótulos em frascos cilíndricos, cônicos e planos. A pin-tura pode ser em epóxi ou em aço inox. Possui esteira transportadora, podendo realizar a aplicação de até dois rótulos autoadesivos. Atinge oito m/min de velocidade máxima de saída do rótulo do cabeçote, com uma precisão de +/- 1 mm, sendo que, no quesito relativo à produção, vai depender das dimensões do produto e do rótulo. Possui contador digital de produção, datador hot stamping, separador de frascos, acumulador de frascos no final da esteira e sensor para leitura de rótulos transparentes. Atende às indústrias alimentícias em geral, farmacêuti-cas, químicas, de conservas, de bebidas, de cosméticos, de higiene e limpeza etc.

MaQMUndi automação indl. ltda.Tel.: (47) 3383-0284 | www.maqmundi.com.br

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palETiZadora roBoTiZadaDesenvolvida pela Tecnotok, é projetada para ocupar o menor espaço possível, mas realizar a sequência da linha de empacotamento e enfardamento com agilidade e precisão a um custo de manutenção bastante baixo. Por ser robotizada, pode operar, continuamente, sem perda de padronização no processo de paletização. A opção PLT 30000 de garra simples pega fardos de até 30 kg por vez, paletizando até 7,5 fardos/min ou, garra dupla que pega dois fardos de até 15 kg por vez, paletizando até 12 fardos/min. A opção PLT 60000 de garra simples pega fardos de até 60 kg por vez, a 7,5 fardos/min ou, garra dupla que pega dois fardos de até 30 kg, a 12 fardos/min.

TECnoToK indúsTria dE MáQUinas lTda.Tel.: (47) 3274-2700 | www.tecnotok.com.br

EDIÇÃO 201 / JUNHO

EMBALAGENS FLEXÍVEIS (PVC / BOPP / PP)

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EMBALAGENS FLEXÍVEIS (PVC / BOPP / PP)

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Envasadora-EMBaladoraO modelo KWS-180 é uma máquina horizontal que realiza o envase e embala o produto. É um equipamento automático que produz embalagem para exposição vertical (stand-up pouch) e utiliza, também, o sistema de envasamento e embalagem do produto (flow-pack). É fabricada em aço inox 304 ou em aço carbono, pin- tado com tinta epóxi, de acordo com os procedimentos das normas de qualidade. Pode embalar produtos em conserva, em pó etc., assim como granulados, líquidos, pastosos etc. Produz de 35 a 50 unidades/min, realizando até 500 cm3 de volume de envasamento, com emba-lagens de 90 a 180 mm de largura e de 80 a 250 mm de altura. A máquina mede 6000 mm x 2000 mm x 2500 mm (CxLxA). Opera em 220/380 V a 50/60 Hz, tendo o consumo aproximado de 7,5 kVA.

KaWaMaC indústria e Comércio de MáquinasTel.: (11) 2446-0724 | www.kawamac.com.br

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sisTEMa para MiCroniZaÇão dE plásTiCosO modelo Polygrinder®, tipo PKM, foi desenvolvido pela Pallmann para fazer a micronização, isto é, para realizar o processo de moagem ultrafina de plásticos, como HDPE, LLDPE, PP, PVC, ABS, PA, PES etc. É bastante uti-lizado na indústria de rotomoldagem para a produção de Masterbatch ou para reciclagem de granulado de rejei- tos de tubos e perfis. O equipamento tem capacidade para produzir um micronizado (tamanho da partícula) de alta qualidade, com densidade elevada, estreita distribuição granulométrica e tempo ideal de fluidez. A empresa fornece várias opções, como os modelos PKM 300, PKM 450, PKM 600 e PKM 800 que têm, res-pectivamente, rotor de ø 300 mm, ø 450 mm, ø 600 mm e ø 800 mm; motor de 37 kW, 55 kW, 90 kW e 132 kW; capacidade de 150-200 kg/h, 250-350 kg/h, 450-650 kg/h e 750-1200 kg/h e fator de aumento de 0,4, 0,6, 1,0 e 1,6.

pallMann do Brasil indústria e Comércio ltda.Tel.: (11) 4075-3044 | www.pallmann.com.br

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Leia a edição atual e também as anteriores.

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ATEdiTorA BAnAsAT EdiTorA BAnAs

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2ª Capa e 3...INDUMAK ...............................www.indumak.com.br

65 ............. AB PLAST ......................................www.abplast.com.br

3ª Capa .... ABRE ....................................................www.abre.org.br

34 e 35 ... ADERE ................................................. www.adere.com

61 ............. ARO ......................................................www.aro.com.br

57 ............. BANDEIRANTE .................www.indbandeirante.com.br

7 ............... BAUKO ............................................www.bauko.com.br

67 ............. BEMCO ..........................................www.bemco.com.br

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71 ............. EXPOPRINT ................................www.expoprint.com.br

46 ............. HAVER BRASIL .......................www.haverbrasil.com.br

4ª Capa ... IBEMA .............................................www.ibema.com.br

69 e 74..... INSTITUTO DE EMBALAGENS ........................................ ...............................................www.institutodeembalagens.com.br

70 ............. INTERNATIONAL FOODTEC BRASIL ............................... ................................................................www.foodtecbrasil.com.br

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