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Revista X2

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Em Portugal…

Cada vez mais em Portugal e não só, mas

também no estrangeiro tem havido uma

constante corrida às energias renováveis.

Isto acontece devido às especulações

sobre o fim das energias fosseis e também

porque hoje em dia há uma preocupação

com o ambiente que não havia há muitos

anos atrás, daí a aposta em energias

renováveis e limpas que não poluem a

Natureza. Neste sentido foram criadas

varias medidas para aumentar a quantida-

de de energia limpa produzida em Portu-

gal e ao mesmo tempo diminuir a impor-

tação de energia do exterior e o consumo

de energias fosseis. Isto foi conseguido,

em grande parte devido ao estado que fez

uma grande aposta na energia eólica, em

vários pontos do país, chegando mesmo a

construir o maior parque eólico da Europa.

Mas não foi só a vertente eólica que foi

aproveitada, também a vertente solar foi

bastante explorada com a construção de

vastas áreas cobertas por painéis fotovol-

taicos, no sul de Portugal. Além disto o

estado também tomou outras medidas

onde vendia a instalação de um “kit solar”

(tudo o que envolve a instalação de um

painel solar), a preço de feira e ainda

obrigava a qualquer

pessoa que fizesse

uma casa à instalação

de painéis solares que

sejam suficientes para

satisfazer as necessi-

dades dessa mesma

casa. Torna-se assim

evidente que o futuro

passa pela construção

de infra-estruturas

que permitam a pro-

dução de energia lim-

pa. Atendendo ao

contexto geográfico

de Portugal, como um

país com muitas montanhas e com muito

mar, pode-se investir ainda mais na

energia eólica e na energia das ondas e

das marés com vista a ser energeticamen-

te independentes dos países estrangeiros

e evitando assim o uso de combustíveis

fosseis.

Ilustração 1 - Central fotovoltaica de Moura, no Alentejo, Portugal

Em Melgaço… Evolução Energética

Em termos práticos poder-se-ia considerar

Melgaço um conselho energeticamente

autónomo, mas a realidade não é tão óbvia

quanto isso.

Os aerogeradores instalados no conselho

produzem a energia suficiente para abastecer

Melgaço, mas essa energia produzida pelos

aerogeradores é injectada na rede e

distribuída por outros locais onde a energia

eléctrica é necessária, e não possuem energia

própria para sustento.

O dilema energético do conselho não se fica

só por aí: se por algum motivo deixa-se-mos

de poder utilizar o gás de nossas casas, como

suplemento energético e passa-se-mos a

utilizar a electricidade para fazer o que hoje é

possível fazer com o gás em nossas casas a

energia produzida pelos aerogeradores iria

ser justa e além do mais já não poderia

chegar a locais onde hoje chega.

Actualmente em nossas casas consome-se

energia de um modo absolutamente

ineficiente, ou seja se os nossos equipa-

mentos utilizam energia a mais para as

actividades que desempenham. Isso poder-

se-ia resolver comprando equipamentos

mais eficientes, mas esses equipamentos

possuem um preço além da média e

também não são totalmente eficientes.

A questão energética passa também por

ser mais um lobby de mercado ao qual

nós estamos sujeitos, pois as marcas

servem-se da evolução da eficiência

energética nos equipamentos, para

atrair as pessoas a comprar os equipa-

mento no momento, e passados alguns

meses é possível encontrar nas estantes

um outro equipamento ao mesmo

preço, e com uma certificação energéti-

ca acima do adquirido. Isto não pode ser

só considerado avanço científico, mas é

no fundo especulação, pois no momen-

to em que nos encontramos, já seria

possível produzir equipamentos muito

mais eficientes, com um custo de

produção semelhante ao que vemos nas

lojas.

As pessoas também não estão muito

sensibilizadas, para o que a actual

questão energética significa no plano

global. Consumir menos energia e

implementar produtores de energia

renovável não poluidores, é uma das

principais estratégias para o desenvol-

vimento humano e para se alcançar um

sustento energético totalmente limpo.

Mas isto, nem sempre foi assim: neste momento atravessa-mos contudo uma era de

prosperidade e de um certo modo também riqueza.

Estamos fartos de ouvir falar e a história narra isso mesmo, ainda não há muito tempo e as

pessoas chegavam a casa vindas do trabalho e não tinham um botão para acender a luz e

poder iluminar a casa. Provavelmente teriam sofá mas não um comando para ligar a

Hídrica; 10,9

Núclear; 5,3

Gás natural; 29,3

Carvão; 21

Eólica; 14,7

Co-geração e Microprodução ;

13,9

Outras; 4,6

Fontes de Energia

Hídrica

Núclear

Gás natural

Carvão

Eólica

Co-geração e Microprodução

Outras

televisão inclusive também não teriam televisão, não havia frigoríficos e outro tipo de

instrumentos que todos nós temos em nossas casas e tão necessários nos são.

A muitos anos embora alguns fenómenos electromagnéticos possivelmente já tivessem sido

descobertos, as pessoas tinham que recorrer a um sustento energético, sustento este que

inicialmente era a lenha e que servia para as pessoas se aquecerem e cozinharem os seus

alimentos.

Isto foi assim durante muitos anos, até que com a chegada da máquina a vapor, máquina

esta que funcionava a carvão e com a revolução industrial, já foi possível as pessoas

adquirirem algumas ferramentas para os trabalhos do campo e em determinadas ocasiões

nomeadamente os mais ricos para algumas lides domésticas.

Da junção da abundância de carvão à revolução industrial que teve início nas primeiras

décadas do séc. XVIII, revolução esta que sem o carvão e os avanços tecnológicos da altura

não se teria dado tão cedo, foi possível começar a produzir electricidade para as pessoas

poderem utilizar em casa, isto nas grandes cidades e só os mais ricos que podiam sustentar

os custos de tamanha tecnologia na altura.

Assim continuou o panorama energético durante alguns anos, com só os mais ricos das

grandes cidades a poderem pagar a factura correspondente a energia requisitada. Mas isto

viria a mudar, com a descoberta do petróleo, o tão chamado “ouro negro”, “ouro” este que

mudaria por completo o panorama energético mundial. Com o petróleo, foi possível por a

funcionar as mesmas indústrias e maquinarias, que já era possível por a funcionar com o

Ilustração 2 - Origem da energia das nossas casas

carvão, mas com um rendimento e uma eficácia muito superior e com um consumo de

combustível drasticamente menor.

Foi assim possível produzir electricidade em grande escala para abastecer parte da

população mundial. A electricidade chega a Melgaço no ano de 1931, mas só nos anos que

se seguem é que se espalha por todo o concelho. Nos anos que se sucederam, devido as

melhorias de condições de vida, devido ao implemento da electricidade em quase tudo e a

aquisição de máquinas e objectos essenciais para as necessidades humanas básicas, a

população vertiginosamente.

Este é basicamente o cenário em que nos encontramos hoje, com todas as pessoas a

poderem usufruir da electricidade e dos seus bens associados, excepto em “países do

terceiro mundo”, com todo o tipo de tecnologia em nossas casas que nos é essencial as

nossas lides domésticas, e não só, também esta desempenha um papel no que diz respeito

ao nosso entretenimento e meios de comunicação. Enfim, poder-se-á dizer que nesta era de

consumismo descontrolado que a nossa civilização atravessa a electricidade está em tudo

por todo o lado.

Por último, não nos podemos esquecer dos inconvenientes que isto acarreta, como o caso

do aquecimento global, aquecimento este que está a ser causa de alterações climáticas no

mundo inteiro, a dizimar espécies e culturas, a causar migrações de espécies e animais para

locais onde nunca antes tinham sido avistados, etc. etc. etc., a lista parece não ter fim a

vista, mas o aquecimento global pode ter um fim e bem a vista se todos nos unirmos, e

pusermos um travão nas energias fósseis e começarmos a utilizar mais as energias renová-

veis não poluentes. É por estas energias que o futuro passa e o sustento energético de todos

nós está dependente.

Energia Eólica em Melgaço O parque eólico do Alto Minho é

composto por cinco subparques, dos

quais, três estão situados no concelho de

Melgaço, que são os subparques

situados nas localidades de Picos

(Cubalhão/Fiães), Alto do Corisco

(Parada do Monte) e Santo António

(Gave).

Este parque eólico conta com um

investimento de cerca de 400 milhões de

euros e corresponde a 10% da potência

eólica já instalada no país, nesta obra

que abrange os concelhos de Melgaço,

Monção, Valença e Paredes de Coura.

O parque terá uma produção anual de

cerca de 543Gw/h sendo que cada

aerogerador terá uma produção mínima

de 2Mw.O concelho de Melgaço conta

com 75 eólicas distribuídas da seguinte

forma:

33 no subparque do Alto do

Corisco;

26 no subparque dos Picos;

16 no subparque de Santo António.

Em suma, Melgaço terá uma produção

mínima de 150Mw distribuídos pelos

três subparques existentes no concelho.

A produção deste parque eólica atinge

cerca de 75% da energia gasta em Viana

do Castelo e

1,5% da

energia total

gasta a nível

nacional

(numa

produção

anual de 55

milhões de

euros), esta

produção

equivale aos

gastos de

300mil lares.

Apesar de todo este empreendimento

ter sido entregue a privados, as juntas de

freguesia receberão anualmente o

dinheiro do aluguer dos terrenos onde

foram instaladas as torres e a Câmara

Municipal receberá 2,5% da facturação

anual bruta.

Este investimento permitiu não só um

aumento da energia limpa em Portugal

mas também foram construí-

dos/reparados estradões que possibilita

um melhor acesso aos montes e também

serve de

corta-fogo

em caso de

incêndio.

Mas nem

tudo é bom

neste par-

que eólico, a

localização

dele veio

prejudicar a

vida de duas

alcateias de

lobos Ibéri-

cos, em jeito de compensação a empresa

Vento Minho disponibilizou verbas para

investigar e conhecer melhor a vida

destes lobos.

Energia solar e biomassa

Em Melgaço não se verifica qualquer

investimento por parte da Câmara

Municipal em energia solar, nem em

energia fotovoltaica, o que se compre-

ende pois esta não é uma zona que

disponha de muitas hora de sol e

também os custos de instalação e de

manutenção da energia fotovoltaica são

bastante elevado, daí que o nosso

município não aposte neste tipo de

energias.

Ao contrário da Câmara Municipal, os

particulares tem vindo a apostar cada

vez mais nesta energia, não só em casas

novas, onde é obrigatória a instalação

de painéis solares, mas também em

casas já construídas, o que faz com que

o consumo de energia eléctrica diminua.

Podemos dizer que Melgaço produz

Ilustração 3 - Parque eólico do Alto Minho

Parada - Chaviães 2%

Bouços - Prado 2%

Tablado - Parada do Monte

3%

Toussa - Lamas de Mouro

3%

Alameda Inês Negra - Vila

3%

Rua Fonte da Vila - Vila 3%

Chãos - Gave 3%

S. Gregório - Cristóval

3%

Convento - Paderne 3%

Rua Dr. António Durães - Vila

4%

Avenida Salgueiro Maia - Vila

4% S. Amaro -

Prado 5%

Largo hermenegildo solheiro - Vila

6%

Peso - Paderne

6%

Curujeiras - Vila 8%

Outros 42%

energia através do sol, apenas não

podemos quantificar, mas já é um passo

em direcção a um futuro autónomo.

A biomassa é uma forma de produzir

energia que se baseia na combustão de

lenha, mato, serrim… para produção de

energia. Em Melgaço não existe

nenhuma central deste tipo, sendo que

nas proximidades há apenas um

projecto para construir uma em

Monção, mas ao que parece não vai ser

construída.

Em Melgaço podia-se apostar neste tipo

de energia pois grande parte da área

deste conselho é constituída por monte

cheio de mato, mato esse que poderia

ser utilizado para a produção de

energia. Uma das grandes barreiras à

implementação desta energia é os

elevados valores monetários necessá-

rios para um investimento inicial, mas

mesmo assim poderia ser implementada

que para além da limpeza dos montes e

da produção de energia seria possível

criar postos de emprego.

Ilustração 4 - Os lugares do

concelho com maiores gastos de

energia em iluminação

Gastos de Energia

Lugares

Preços 1.075,19 €

Lugar de Bouços - Prado

1.106,24 €

Lugar do Tablado - Parada do Monte

1.113,72 €

Lugar de Toussa - Lamas de Mouro

1.126,32 €

Alameda Inês Negra - Vila

1.188,10 €

Rua Fonte da Vila - Vila

1.210,54 €

Lugar de Chãos - Gave

1.225,02 €

Lugar de S. Gregório - Cristóval

1.452,79 €

Lugar do Convento - Paderne

1.528,55 €

Rua Dr. António Durães - Vila

1.636,66 €

Avenida Salgueiro Maia - Vila

1.952,65 €

Lugar de S. Amaro - Prado

2.281,65 €

Largo Hermenegildo solheiro - Vila

2.686,98 €

Lugar do Peso - Paderne

2.700,48 €

Lugar de Curujeiras - Vila

3.528,01 €

Outros

18.582,16 €

Iluminação Total

44.395,06 €

Na escola… Com vista a conhecer melhor os recursos e os gastos energéticos da escola, fizemos um

inventario de tudo aquilo que existe na escola e eis os resultados:

Conclusões

Nesta escola existem coisas comuns a

todos os pavilhões desde os aquecedores aos

computadores e projectores que estão

presentes em quase todas as salas, daí que o

nosso objectivo é fazermos um breve

comentário em relação a estes recursos, com

o objectivo de revelar aquilo que esta a ser

bem feito e aquilo que pode vir a ser

melhorado tudo isto com vista a minimizar os

consumos energéticos desta escola.

Aquecedores: Todos estão localizados por

baixo das janelas o que faz com que grande

parte do calor se perca pelas esquadrias que

por sua vez são de fraca qualidade, não só

devido á idade que tem como também

devido à falta de isolamento. Seria mais

aconselhável por os aquecedores nas paredes

que não tem janelas ou então uma mudança

ou calafetação das janelas que seria sem

dúvida um investimento mais barato.

Iluminação: A iluminação existente na

escola é feita maioritariamente por

lâmpadas fluorescentes sendo que tam-

bém existem incandescentes, estas são

quase insignificantes. Relativamente às

fluorescentes existem em dois tipos, as

que gastam 36W e outras que gastam

48W, o que é incompreensível porque as

de 36W podiam estar presentes em toda

a escola e assim poupava-se bastante.

Iluminação exterior: Iluminação exteri-

or existe em toda a escola, no entanto

existem certos espaços que no nosso

entender não necessitam dessa luz,

locais como: por trás do ginásio e a “rua

dos namorados”, sendo frequente ver

estes espaços iluminados sem razão

alguma, daí propomos a implantação

de sensores de movimento ou então o

corte de energia para essas zonas. Pro-

jectores: Em algumas salas existem dois

tipos de projectores, um com quadro

interactivo e outro “normal”, não fa-

zendo isto sentido algum, porque o

projector com quadro tem todas as

funções necessárias, não se justificando

assim a existência de dois tipos diferen-

tes.

Computadores: Estão localizados um

pouco por toda a escola e estão pro-

gramados de uma forma exemplar que

permite uma grande capacidade de

rentabilizar energia, isto porque ao fim

de algum tempo sem ser utilizado ele

entra em modo de suspensão tendo

assim um consumo energético de 0W.

Com tudo isto podemos concluir que

nesta escola há coisas a melhorar, mas

nem tudo é mau, visto que os compu-

tadores gastam uma importante fatia

do consumo da escola, estes métodos

permitem diminuir o consumo contri-

buindo para o bem-estar da escola.

Solar térmico

Nos dias que correm, com a escalada dos

preços dos combustíveis fósseis, o aumen-

to da população mundial e os problemas

ambientais, vemo-nos obrigados a encon-

trar uma alternativa para as energias

fósseis, e essa alternativa passa pelas

energias renováveis.

Temos um vasto leque de opções e

alternativas as energias fósseis, e é dessas

mesmo que eu vou falar, mais propria-

mente a energia solar térmica. A Energia

Solar Térmica consiste no aproveitamento

da radiação solar para produção de águas

quentes. A radiação solar é convertida em

calor útil no interior dos colectores solares

Ilustração 5 - O diagrama anterior faz uma comparação entre quantidade de energia que se vai utilizar por mês para o aquecimento de águas e a percentagem que cada tipo de sistema vai fornecer para o efeito (Solar/Extra)

térmicos. Interligado aos colectores

teremos um acumulador de água para

onde será transferida a energia captada.

Ao armazenar esta energia em forma de

água quente, poder-se-á utilizar posteri-

ormente sempre que for necessário em

casa ou na empresa, para produção de

água quente sanitária, apoio a sistemas de

aquecimento central de baixa temperatu-

ra ou aquecimento de piscinas. A energia

solar pode ser complementada com outras

energias, mesmo convencionais, para

evitar, em alguns casos, a necessidade de

grandes e dispendiosos sistemas de

acumulação e captação.

Esta seria uma óptima solução para aplicar

a um complexo, como por exemplo a

escola, sendo a instalação deste sistema

um bocado dispendiosa “dependente das

necessidades, da qualidade da instalação e

dos materiais utilizados”, contudo o seu

valor seria recuperado em alguns anos,

isto antes de ter terminado a vida útil dos

equipamentos. Uma outra vantagem é

que quanto maior for o complexo, maior

vai ser o investimento inicial, mas depois

também maior vai ser o lucro, podendo-se

assim dizer, que uma coisa compensa a

outra.

Um sistema de qualidade média é feito

para durar aproximadamente 20 anos,

tendo este que ser submetido a uma

inspecção preventiva anual, para garantir

os prazos de durabilidade inicialmente

previstos sem perdas de eficiência.

Portugal, independentemente da região, é

um dos países da Europa com melhor

recurso solar, sendo sempre vantajosa a

instalação de energia solar térmica.

Nas zonas do Alentejo e Algarve a radiação

solar atinge níveis ainda mais elevados,

sendo a instalação ainda mais vantajosa

nesta zona.

A nossa escola seria um bom motivo para

se fazer uma mudança, e optar-se por

energias renováveis como é o caso da

solar-térmica.

Seria necessário implantar uma grande

área de painéis solares-térmicos pois os

gastos de água quente nos lavatórios de

educação física, e para ajudar a aquecer a

água da cantina de modo a obter água

Figura 2 – A figura faz uma alusão a quantidade de energia solar que atinge os diferentes países da Europa e Norte de África.

Ilustração 6 - A figura faz uma alusão a quantidade de energia solar que atinge os dife-rentes países da Europa e Norte de África.

quente suficiente para cozinhar os alimen-

tos seriam enormes de modo que para

satisfazer essas necessidades seria neces-

sário um grande investimento.

Em primeiro lugar seria necessário efectu-

ar um estudo da quantidade de água

quente gasta diariamente, e a água que se

poderia vir a gastar mais, caso o número

de alunos da escola viesse a aumentar.

Em segundo lugar dever-se-ia recorrer a

um técnico especializado, que fizesse uma

avaliação do estado da estrutura de

suporte do telhado dos pavilhões escola-

res, isto para averiguar se seria possível a

instalação de painéis solares no cimo dos

pavilhões, pois poderiam estes não

suportar o peso pedido.

A área necessária de painéis solares-

térmicos para abastecer a escola seria

gigantesca, e posto que se os pavilhões

não aguentassem a carga pedida, seria

necessário optar por outras áreas, como é

o caso dos campos de futebol e os jardins,

espaços estes que são necessários para os

alunos brincarem e relaxarem nos interva-

los entre as aulas. Assim deste modo

podemos entender o quão é importante

este factor para perceber a rentabilidade

da instalação de painéis solares térmicos

na nossa escola.

Em terceiro, e por último ver os gastos

que uma obra desta envergadura viria

custar, e então aí averiguar ao fim de

quanto tempo se tornaria rentável, isto é

comparado as quantidades de gás e

electricidade agora necessária para

aquecer a água para o estabelecimento

com o custo da obra e revisões periódicas.

É claro, que os sistemas antigos não

deveriam ser abandonados, pois esses

ainda seriam necessários como suplemen-

to dos novos equipamentos em dias de

menor quantidade de luz solar e em caso

de avaria destes. Assim seria garantido

este recurso essencial para a escola. ÁGUA

QUENTE.

É uma pena que ainda não se tenha

avançado com um projecto destes para a

escola, pois nos dias em que estamos com

a subida dos preços das matérias fósseis

para a produção de energia e os proble-

mas ambientais com que nos deparamos,

podemos verificar que este investimento

não só seria uma mais-valia para a escola

em termos energéticos, mas também uma

mais-valia para todos nós por não se estar

a poluir tanto o ambiente e a reduzir as

emissões de CO2.

Solar Fotovoltaico Hoje em dia, os painéis fotovoltaicos

são uma fonte inovadora e uma mais-valia.

Apesar da grande eficácia destes, no Alto

Mouro este facto não se verifica, pois as

horas de sol incidente são muito poucas

fazendo com que a eficiência diminua.

Estudos feitos indicam que os painéis foto-

voltaicos não são muito rentáveis para uma

escola localizada nesta região, devido ao

facto apresentado anteriormente e tam-

bém devido aos custos elevados da manu-

tenção. Numa casa localizada neste local

até pode ser rentável mas numa escola,

não. Senão vejamos o caso da Escola

E.B.2,3/S de Melgaço. Nesta escola seria

necessário um número razoável de painéis

fotovoltaicos e haveria de disponibilizar

uma grande área ou então colocá-los na

parte superior dos pavilhões. Mas esta

última hipótese podia levantar uma pro-

blemática: a resistência destes. Uma vez

que os painéis fotovoltaicos, são constituí-

dos por muitos materiais, como inversores,

suporte, baterias, células fotovoltaicas, vão

ter um custo elevado e uma manutenção

elevada, pois para trocar baterias de

tempo em tempo é caro.

Os painéis

fotovol-

taicos são

rentáveis

em locais

com mui-

tas horas

de sol

incidente,

como o

Algarve, o

Alentejo.

O Homem com o passar dos anos vai

inovando e vai adaptando-se às novas situ-

ações. Todos nós sabemos que a grande

problemática dos dias de hoje são as ener-

gias não renováveis, isto é, energias que

têm um

fim, ou

seja, esgo-

táveis. E

estas são

muito

importan-

tes para a

sobrevi-

vência do

Homem,

mas nós

somos dependentes destas energias e visto

que estão a esgotar, o Homem tem desen-

volvido alternativas para combater esta

dependência e é aqui que aparecem as

energias renováveis.

Ilustração 7 – Painéis Fotovoltaicos

Diversão

Dois amigos estão a falar.

- Sabes que as mulheres de olhos pre-

tos são as que mais põem os chifres?

O outro preocupado pergunta se é a

sério.Sim, é certo- confirma o outro. O

nosso amigo preocupado vai para casa.

Entra no quarto e vê a sua mulher na

cama tapando-se com o lençol até à

cabeça. Ele acerca-se e pede para ela

lhe mostrar os olhos. Ela assustada

abre um olho, o marido vê e diz:

- Eu sabia! Preto!!

Debaixo dos lençois saí um preto e diz:

- Ó pá, mas como é que soube?!

Dois amigos no cinema:

- Queres apostar 100 paus em como

bato na careca daquele homem?

- Tá bem, sei que não és capaz!!

O amigo vai direito ao homem...

- Epá luis há quanto tempo!(e bate na

careca do homem!)

- Desculpe mas eu não sou quem pen-

sa!

- Desculpe foi um engano!

- Vês ... dá cá o dinheiro!

- Queres apostar 200 paus em como

volto a bater na careca do homem?

E conseguiu de novo o dinheiro!

No intervalo o homem chateado muda

de lugar...

- Queres apostar em como volto a bater

de novo na careca do homem?

- Ena pá! Nem acreditas, estava ali sen-

tado um homem igualzinho a ti!(e bate

na careca).

Numa repartição para a legalização dos

emigrantes:

- Sex?

- 3 times per week.

- No... I mean male or female?

- Doesn't matter.

Diz a mulher de um míope.

- Ó querido, porque é que dormes com

os óculos?

- Ó querida, é para reconhecer as pes-

soas com quem sonho!

Diz o marido à mulher :

- Querida,este guisado com cogumelos

está delicioso. Onde arranjaste a recei-

ta???

Com um sorriso malandro ela responde:

- Num livro policial.

Director: Gabriel Afonso

Imagem: Simon Afonso

Colaboradores: Filipe Esteves, Hélder Alves e Nel-

son Oliveira