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1 Distribuição Gratuita Outubro - Novembro de 2015 - Ano 8 - nº 49 www.obrasedicas.com.br ESPECIAL MERCADO IMOBILIÁRIO

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Outubro - Novembro de 2015 - Ano 8 - nº 49w w w . o b r a s e d i c a s . c o m . b r

ESPECIALMERCADO IMOBILIÁRIO

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vialight.com.brsão josé do rio preto | sp r. general glicério, 3841 tel. 17 3211 2999

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SOLUÇÕES CRIATIVAS E MODERNAS NA ARTE DE ILUMINAR.

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Outubro - Novembro / 2015Nº 49 - Ano 8Foto: Denise Farina

Diretor-GeralDonizeti Batista

Diretora EditorialArquiteta Denise Farina

Jornalista responsávelCris Oliveira - Mtb 35.158

Projeto Gráfico / EditoraçãoMarcelo Arede

Dep. Financeiro Bruna Lubre

Sugestõ[email protected]

Executiva de VendasRosi Cavalcanti

Vendas:Had Captações e Propaganda Ltda-ME17 3033-3030 - 3353-2556 [email protected]@obrasedicas.com.brwww.obrasedicas.com.br

Distribuição Gratuita. Dirigida aos setores relacionados à Construção Civil - São José do Rio Preto e Região.

*Artigos assinados representam opniões dos autores.

revista obras e dicas

EXPEDIENTE

Os números impressionam: nesta edição mostramos que de junho de 2012 a maio de 2015 foram lançados oito mil unidades habi-tacionais em Rio Preto.

A cidade se expande numa velocidade in-controlável e as rodovias parecem avenidas em algumas horas do dia. Fico esperando Rio Preto se unir a Mirassol, Catanduva, Tanabi, num futuro que não me parece muito distan-te.

Lembro então da calma que era o bairro da Boa Vista, nos início dos anos 80, quando me mudei para cá. Os quintais, ainda existentes aos montes, exalavam um cheiro de jasmim e dama da noite e as madrugadas tinham um odor peculiar de ar fresco, provocado por tantas árvores.

Hoje, a caminho do Parque Industrial, para onde vou uma vez por semana, à noite, os vidros fechados dos carros me impedem de

“Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.”

Cecília Meireles

Denise FarinaDiretora Editorial

[email protected]

EDITORIAL

sentir o cheiro gostoso das flores que per-sistem nos poucos quintais restantes. Alguns sustos violentos me fizeram tomar a atitude que fazem perder os encantos que as noites de primavera proporcionam.

Como arquiteta e cidadã, me preocupa o crescimento desordenado da cidade, a ocu-pação desenfreada que mata seus espaços comunitários, o isolamento da maior parte dos cidadãos em bairros para muito além do seu local de trabalho.

Fica claro que a cidade precisa crescer, se desenvolver. Nada contra isso, desde que es-truturada numa implantação consciente e pla-nejada, em técnicas sustentáveis, em acessibi-lidade, em planejamentos que incluam toda a população com a dignidade e sem violência que nós, cidadãos, merecemos.

Sonho? Não. Só boa vontade política e consciência coletiva.

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ANTIGAS NOITES DE PRIMAVERA

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ÍNDICE

PAPO DE OBRA

MERCADO IMOBILIÁRIORIO PRETO OITO MIL UNIDADES

EM 36 MESES

CASA COR MINASPAINÉIS FOTOVOLTAICOS GARANTEM

ENERGIA LIMPA E MUITA ECONOMIA

SOCIALPOR ILDA VILELA

SUSTENTABILIDADEÉ POSSÍVEL TER CALÇADAS SEGURAS, SUSTENTÁVEIS E BONITAS

VIAGEMALÉM DO QUE SE VÊPOR DENISE FARINA

PROJETOPROJETOS DE ALTO PADRÃO CONQUISTAM RIO-PRETENSES

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LED. VOCÊ SABE QUAL E COMO USÁ-LO?

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www.nriluminacao.com.br | www.facebook.com/iluminacaoNR

Rua General Glicério, 4706 - São José do Rio Preto/São Paulo

Tel.: +55 17 3233.6458

NOVA COLEÇÃOBOM GOSTO E SOFISTICAÇÃO EM ILUMINAÇÃO.

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PAPO DE OBRA

VOCÊ SABE QUAL E COMO USÁ-LO?LEDDe olho na conta de energia elétrica,

muitas pessoas tem optado por inves-tir em lâmpadas LED, e empresas do

segmento, que estão instaladas em São José do Rio Preto, tem visto a procura pelo pro-duto crescer.

“Muitas pessoas desejam trocar suas lâmpa-das por LED, porém estão sem informação adequada do que é o LED e qual a melhor forma de usá-lo. Seria bom essas pessoas procurarem uma loja especializada, de sua preferência, que possa lhe indicar, explicar e esclarecer todas as dúvidas sobre o produto. O uso da internet em relação a informação é válido, porém não é 100% confiável. Muito menos a compra desses produtos”, aconselha

Gabriela Cattozatto, da NR Lustres e Deco-rações.

Quando a pessoa apenas quer trocar as lâm-padas de casa, sem ajuda de um profissional especializado, a dica é “sendo lâmpada LED de boa qualidade, o correto é verificar a vol-tagem e fluxo luminoso da lâmpada existente e trocar por uma LED compatível. Mas nem todas trazem as especificações de equivalên-cia, porque o LED ainda não é normatizado, por isso, o consumidor deve prestar atenção na compra, onde e como será usado e a sua qualidade. Para que o LED não ilumine menos que a lâmpada usada anteriormente, é preciso que a pessoa, quando comprar uma lâmpada LED, olhe o fluxo luminoso que é medido em

lumens (lm), é ele que indica o quanto uma lâmpada LED ilumina, ensina Carla Cocenza, gerente comercial da Via Light Iluminação.

“Em cada produto vem especificado a equi-valência dos watts, com isso o consumidor consegue identificar a lâmpada adequada para o seu ambiente, mas o ideal é procurar uma casa especializada para maiores informações. Os produtos com LED ainda não foram regu-lamentados pelo Inmetro, com isso as impor-tadoras não são obrigadas a colocar informa-ções importantes para o consumidor. Assim que sair a regulamentação, todas as empre-sas serão obrigadas a inserir as informações”, completa Tarcisio Barbosa, da Eletricabel Ma-teriais Elétricos.

Foto: Rubens Campo

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ILUMINAÇÃO

VALE A PENA

Mas será que, em termos de iluminação, de claridade, os LEDs têm a mesma funcio-nalidade das fluorescentes e as antigas incan-descente?

“Esta afirmação (das LEDs clarearem me-nos) pode ser válida, porém, ninguém afir-mou ou prometeu que o LED ilumina mais ou menos do que uma lâmpada fluorescen-te. Justamente por isso, sempre tem que se atentar para as informações da lâmpada e o seu uso. Por exemplo, um painel de LED, seja ele de embutir ou sobrepor, com equivalên-cia de consumo de 24w, tem o mesmo fluxo luminoso ou mais, de um plafon residencial com três lâmpadas fluorescentes eletrônicas de 20w. Sendo assim o painel de LED estaria consumindo 24w enquanto o outro consu-miria 60w. Na verdade, as lâmpadas não tem equivalência, por que são sistemas e compo-nentes completamente diferentes. Mas para ficar mais fácil para o consumidor final, quan-do surgiram as fluorescentes eletrônicas, fo-

Os especialistas ouvidos pela reportagem não são unânimes em dizer que sempre vale e pena investir em LED. Gabriela diz que sim, pois foi comprovado que o consumo é me-nor e a durabilidade é maior.

Para Tarcísio vale a pena porque a econo-mia do LED para a lâmpada compacta flúor é de 50 %, e sobre a incandescente é de 80%, e sua vida útil é muito mais longa.

Carla aponta que nem sempre vale a pena,

ram feitas essas equivalências. Quando todas as lâmpadas de LED forem normatizadas, a equivalência de watts ficará descartada, dan-do abertura para os lumens. Ou seja, quanto mais lumens tiver, mais potência e iluminação será gerada, claro que cada lâmpada dentro da sua especificação de uso”, explica Gabriela.

“No mercado encontra-se inúmeras mar-cas e muitas não correspondem a sua potên-cia e, por isso, o consumidor tem a impressão que a lâmpada ilumina menos. Por exemplo: ele compra uma lâmpada que na embalagem corresponde a 75w da incandescente mas, por ser um produto de má qualidade, ele vai clarear somente 50w, e isso o consumi-dor não tem como medir, mas percebe que existe uma diferença. Somente após a regula-mentação este tipo de desigualdade vai deixar de acontecer, enquanto isso de preferência a marcas conhecidas, mesmo sendo mais ca-ras, pois essas empresas já tem seus produtos dentro das especificações”, alerta Tarcísio.

depende de vários fatores. “O quanto o clien-te quer investir financeiramente, o que ele espera da iluminação, qual o efeito de ilumi-nação desejado. O que gasta mais energia em uma residência são os aparelhos eletrônicos (ar condicionado, chuveiro elétrico, ferro de passar, etc), a iluminação é o que gasta menos energia. O LED apenas ajuda, ainda temos as lâmpadas fluorescentes que gastam também pouca energia.”

Foto: Rubens Campo / DivulgaçãoPAPO DE OBRA

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É POSSÍVEL TER CALÇADAS SEGURAS, SUSTENTÁVEIS E BONITAS

Apenas quem é pedestre, e percorre grandes distâncias a pé, sabe a impor-tância de uma calçada bem cuidada,

ou passeio público, como é tecnicamente chamada. São tantas armadilhas pelos cami-nhos que, às vezes, driblá-los é um ato prati-camente heroico. Se o passante for um idoso, deficiente físico, ou mãe com um carrinho de bebê, a missão pode ser quase impossível.

O arquiteto paisagista Benedito Abbud é um dos profissionais mais preocupados com a qualidade e funcionalidade das calçadas, e busca levar soluções que aliem acessibilidade e sustentabilidade. Ele é categórico em afir-mar que “é através das calçadas que se tem a imagem da cidade”.

É também nas calçadas que ficam a maior parte da vegetação urbana. Aliar acessibilidade universal, sistema de drenagem até então iné-dito no Brasil, que irriga a vegetação por meio de infiltração, possibilitando maior volume e composições mais heterogêneas de plantas e uma composição de plantas e árvores que tornem o ambiente atraente e seguro, foi o

desafio aceito por Benedito Abbud, ao proje-tar o ambiente “Se essa rua, fosse minha...”, ou seja, a calçada da Casa Cor 2015.

O objetivo do arquiteto paisagista era esti-mular as pessoas ao resgate da qualidade de vida nas cidades. “Para cumprir a missão, res-gatei o conceito da Calçada Viva em uma re-leitura contemporânea, reuni ideias para ga-rimpar possíveis espaços de convivência junto ao verde em centros urbanos densos como São Paulo e oportunidades em gentilezas ur-banas. Também escolhi parceiros estratégicos que desenvolveram soluções integradas em tecnologia e infraestrutura verde”, conclui.

O “Se essa rua, fosse minha...” levou as pessoas a vivenciarem um espaço projetado com soluções e ideias que podem tornar a vida, em grandes centros urbanos, mais sau-dável e aprazível. Entre os destaques do pro-jeto, que teve a coautoria de Felipe Abbud, figuraram soluções inovadoras, materiais e sistemas construtivos que facilitam a drena-gem e o reuso de água nas cidades, e o piso intertravado e permeável.Arquiteto paisagista Benedito Abbud

SUSTENTABILIDADE

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SUSTENTABILIDADE

* Sistema Construtivo Tec Garden - para jardins sobre laje com uso de piso elevado feito com matéria-prima 100% reciclada, em edifícios corporativos, comerciais e residen-ciais. Funciona como um lençol freático natu-ral, captando a água da chuva e fazendo a irri-gação através de um sistema de capilaridade. Além disso, melhora a qualidade do ar, pois a vegetação atua como elemento filtrante, retendo partículas de poluentes dispersos no ar. Seu uso permite a ampliação da presença da natureza no cenário urbano e proporciona economia de água e energia elétrica, além de resgatar a permeabilidade de áreas que tradi-cionalmente seriam impermeabilizadas.

*SUDS (Sistema Urbano de Drenagem Sustentável) - reúne tecnologias desenvolvi-das para filtrar, armazenar e infiltrar água da chuva, através de uma série de medidas que se destinam a minimizar os impactos ambien-tais de urbanização em termos da demanda de água e da ameaça de poluição potencial de corpos d’água naturais. A infiltração das águas pluviais no solo, pode facilitar o resgate do equilíbrio de um ciclo hidrológico saudável, além de melhorar a qualidade da água sub-terrânea, alimentando os lençóis freáticos e as raízes da vegetação.

* Piso Intertravado e permeável - a so-lução foi executada pela Intercity com uma paginação especial que desenhava o caminho de circulação das pessoas na calçada da en-trada da Casa Cor. A tecnologia Duracapa, empregada no projeto, permite a aplicação de cores bem definidas em tons de branco, cinza e bege. Esses pisos são funcionais e con-tribuem com eficácia para infiltração da água das chuvas.

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RIO PRETOMERCADO IMOBILIÁRIO

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LançamentosDo universo total (8.212), o segmento de

dois dormitórios econômicos teve o maior destaque, com 3.428 novas unidades, se-guido pelo de dois dormitórios, com 1.877; três dormitórios, com 1.240; um dormitó-rio, com 928; um dormitório econômico, com 673; e quatro dormitórios, com 66. Em termos de participação, as unidades de dois dormitórios econômicos respondem por 42% do total lançado nos últimos três anos.

Vendas Dentro do período analisado, foram co-

mercializadas 6.026 unidades. As casas e apartamentos de dois dormitórios econô-micos foram os mais vendidos, com 2.204 operações. Na sequência, vieram os de dois dormitórios, com 1.418; três dormitórios, com 1.073; um dormitório, com 850; um dormitório econômico, com 459; e quatro dormitórios, com 22 comercializações.

VSO O indicador Vendas Sobre Oferta (VSO)

também foi medido pelo estudo, sendo que os imóveis de um dormitório registraram os índices mais altos, de 91,6%, ressaltando o maior aquecimento em lançamentos e ven-das para este tipo de produto. Já em rela-ção a preço, a maior velocidade de vendas (85,4%) foi apontada entre as unidades cujos valores variavam de R$ 190 mil a R$ 350 mil.

Oferta final Descontando o total de imóveis lançados

(8.212) do volume comercializado (6.026) nos últimos 36 meses, a oferta final no perí-odo foi de 2.186 unidades. Nesse universo, destacam-se os imóveis de dois dormitórios

econômicos (1.224 unidades e 56% de par-ticipação), seguidos pelos de dois dormitó-rios (459 unidades e 21%); um dormitório econômico (214 unidades e 10%); três dor-mitórios (167 unidades e 8%); um dormitó-rio (78 unidades e 3%), e quatro dormitórios (44 unidades e 2%), respectivamente.

ValoresConsiderando a média de preço total no

período de junho de 2012 a maio de 2015, os valores foram: R$ 259.408 (um dormi-tório), R$114.487 (um dormitório econô-mico), R$ 303.882 (dois dormitórios), R$ 139.962 (dois dormitórios econômicos), R$ 583.051 (três dormitórios) e R$ 1.197.290 (quatro dormitórios).

Já com relação ao preço do metro quadra-do de área útil nos últimos 36 meses, a média foi a seguinte: R$ 5.519 (um dormitório), R$ 2.473 (um dormitório econômico), R$ 4.711 (dois dormitórios), R$ 3.225 (dois dormitó-rios econômicos), R$ 5.364 (três dormitó-rios), e R$ 6.881 (quatro dormitórios).

Se considerarmos somente o período compreendido entre junho do ano passado e maio de 2015, foram lançadas 3.029 unida-des no município de Rio Preto, o que repre-senta crescimento de 1%. Nos doze meses anteriores, (junho/2013 a maio/2014), os lançamentos totalizaram 3.009 unidades, ou seja, uma variação de 38% sobre o período antecedente (2.174 unidades).

Lotes aprovados Os loteamentos também estão contempla-

dos no estudo, a partir de levantamento do número de projetos aprovados no Grapro-hab (Grupo de Análise e Aprovação de Pro-jetos Habitacionais do Estado de São Paulo)

Fotos: Juliana Tahira

O surgimento de novos empreendimentos imobiliários em São José do Rio Preto permitiu que o mercado se mantivesse aquecido ao longo dos últimos anos, oferecendo oportunidades para todas as classes sociais. De junho de 2012 a maio de 2015, a cidade registrou o lançamento de 8.212 unidades habitacionais, sendo 7.711 verticais e 501 horizontais. O montante resulta em 94% e 6% de parti-

cipação no total lançado do período, respectivamente. Os dados são do Estudo do Mercado Imobiliário de São José do Rio Preto, elaborado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e a Robert Zarif Assessoria Econômica.

nos últimos anos. Em 2014, foram protocolados 697 proje-

tos de loteamentos no Estado de São Paulo. O total é 9,2% superior ao registrado em 2013, quando 638 projetos foram forma-lizados. Em Rio Preto, 12 projetos foram aprovados no Graprohab em 2014, com um total de 7.171 unidades previstas. Em 2013, houve dez aprovações na cidade, com 3.569 unidades programadas.

CenárioA boa notícia para quem pretende adquirir

um imóvel em 2015 é que o mercado está ativo e com boas oportunidades. “Mesmo com as mudanças no financiamento, investir em imóveis continua sendo uma excelente opção”, diz Alessandro Nadruz, diretor da regional do Secovi-SP em Rio Preto.

Segundo ele, outro fator que contribui para a estabilidade do mercado na região é o fluxo de migrantes, especialmente ligados às áreas de serviços, saúde e educação. “Muita gente vem trabalhar na cidade e opta pela compra de um imóvel, ao invés de locá-lo, principal-mente pelo fato de a cidade apresentar exce-lente qualidade de vida e oportunidades de carreira”, afirma.

A avaliação sobre o momento econômico também é acompanhada pelo vice-presi-dente do Interior do Secovi-SP, Flavio Ama-ry. “Embora o mercado consumidor esteja mais restrito, esse é um bom momento para quem deseja adquirir a casa própria. É mais raro encontrar alguém comprando imóvel para valorizar, como nos últimos anos. Po-rém, existem boas oportunidades de ne-gócios para quem quer adquirir o imóvel, realizar o sonho da casa própria e sair do aluguel”, afirma.

OITO MIL UNIDADES EM 36 MESES

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Duo JKA Tarraf Empreendimentos traz para São

José do Rio Preto o Duo JK, um projeto que une os conceitos de design e paisagismo ao dinamismo da vida moderna e oferece um mix de serviços aos moradores. Entre os dife-renciais do projeto estão a praticidade, já que o público alvo são os singles e as pequenas famílias; e sua localização, na avenida Juscelino Kubitscheck.

O empreendimento conta com investi-mento superior a R$100 milhões em um ter-reno de 7.200 m². Serão duas torres residen-ciais com serviços e lazer: salão de jogos, bar lounge, quadra esportiva, lavanderia, portaria e recepção 24 horas, salão de festas, salas fit-ness e piscinas com deck, churrasqueira, sau-na e spa, sendo que na cobertura de uma das torres será instalada a primeira piscina com borda infinita de Rio Preto.

A Torre Sky Studios, com área privativa de 34 m² é voltada ao público single, com 320 unidades, 320 vagas para carros e 30 para motocicletas. A Torre Space Residence, destinada a casais modernos, contará com apartamentos de um ou dois dormitórios em opções de 51 m², 72m² ou 116m². Ao todo, 119 unidades estarão disponíveis. O projeto conta ainda com facilidades e serviços pay--per-use (pague pelo uso, em inglês), que oferece aos moradores opções de limpeza e arrumação, entre outros. Estes serviços so-mente serão pagos por quem utilizar.

As duas torres ficarão em uma praça central composta por dez lojas e um exclusivo res-taurante suspenso, de onde será possível ter a vista de Rio Preto. Essa praça será aberta ao público e contará com vagas exclusivas. Serão dez lojas diversificadas como padaria, cafés, loja de conveniência, farmácia, restaurante, lavanderia, petshop, doceria, perfumaria e hair fashion.

Com a piscina de borda infinita, o arquiteto Fernando Rivaben pôde criar a sensação de que a água continua no horizonte e se mistura com o ambiente externo. Outro diferencial é o spa com paredes de vidro, que permitem aos moradores usufruírem da sauna e hidro-massagem, enquanto observam a cidade.

A decoração, feita por Fernanda Marques, une o contemporâneo ao sofisticado, sem deixar de lado o conforto do usuário. O pro-jeto de paisagismo é assinado por Guilherme Takeda.

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GeorginaO Georgina Business Park está instalado

no cruzamento das avenidas Anísio Haddad e Benedito Rodrigues Lisboa, na zona sul de Rio Preto, e ocupará a última grande área da região. Tem capacidade para atender empre-sas de todos os portes e segmentos, sendo que o valor médio das unidades é de R$ 315 mil. As obras já foram iniciadas e têm previsão de entrega em novembro de 2016. São cer-ca de 800 profissionais envolvidos no projeto, além de 20 empresas prestadoras de servi-ços.

“Os business park são a principal tendência do mercado imobiliário corporativo. A busca por qualidade de vida, segurança e moder-nidade, unida ao potencial do estado de São Paulo, que concentra as principais empresas nacionais e internacionais do país, torna o in-vestimento mais confiável e rentável”, destaca o diretor da HDauff, Rafael Hawilla.

Ao todo, a área é de 130 mil m². São 2.671 vagas de estacionamento. O empreendimen-to tem torres verticais, sendo 12 torres co-merciais e 74 apartamentos residenciais (com área útil de 57 m² a 112 m², até duas vagas de garagem no subsolo e serviços pay-per-use).

O Georgina Business Park será formado por cinco setores - Europe, North America, Oceania, África e Ásia. Na primeira etapa se-rão entregues 308 unidades comerciais do setor Europe, composto por três modernas torres - Milan, Zurich e Madrid. Os escritó-rios variam de 44m² a 588m².

Um dos seus diferenciais é a sustentabili-dade, com 70% da área total destinada à natureza e ao projeto paisagístico. O empre-endimento é localizado dentro de um par-que com arborização diversa, preservação de árvores centenárias e espelhos d’água. As ruas e calçadas serão de pisos intertravados, que garantem mais permeabilidade e confor-to térmico em relação ao asfalto. Também terá uma Praça Central (Central Square) com centro de convenções, lojas e restaurantes se tornando um novo ponto de cultura para toda a população. O espaço ainda contará com dois subsolos e uma moderna central de segurança que atenderá todo o empreendi-mento.

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Fotos: Divulgação

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IntegratoO Integrato Iguatemi fica na avenida Jusce-

lino Kubistcheck, no Jardim Moyses Miguel Haddad, região sul da cidade e representa um novo estilo de vida para Rio Preto.

Serão três torres com apartamentos de 83, 87, 100, 105 e 174 m², com opções de duas e três suítes, ou quatro dormitórios com duas suítes, terraço gourmet e duas ou três vagas na garagem. Ao todo, serão mais de dez op-ções de plantas para a escolha dos clientes. Além disso, o residencial oferecerá uma área externa que terá praça com espelho d´água, lounge, piscina adulto com raia de 20 metros e deck molhado, sauna, sala de ginástica, sola-rium gramado e muitos outros itens, propor-cionando a exclusividade de um clube priva-tivo, atrelado ao leque de serviços do maior shopping da região.

“O Integrato Iguatemi une o valor da mar-ca Iguatemi a uma infraestrutura completa e sofisticada que contribuirá com o desenvolvi-mento de uma região que se valoriza a cada dia. Além disso, o empreendimento trará um novo conceito de qualidade de vida para Rio Preto, aliando a comodidade, lazer, fácil acesso e segurança”, comenta o diretor de Marketing e Vendas da Rodobens Negócios Imobiliários, Amilton Nery Junior.

Em seu lançamento o Integrato teve VGV (valor geral de vendas) de R$ 110 milhões. Destinado a famílias que procuram um am-biente tranquilo, com muita área verde e pai-sagismo, tem unidades de 83 m² sendo ne-gociadas a partir de R$ 593.600. O Integrato Iguatemi destaca-se na cidade por ser o único residencial integrado ao Shopping Iguatemi e faz parte da linha exclusiva de casas e aparta-mentos Stillo Rodobens.

O empreendimento agrega três torres, cada uma de 12 andares, com quatro aparta-mentos por andar, somando um total de 144 unidades. Nele está reunido o que há de me-lhor no mercado imobiliário e terá o projeto paisagístico assinado por Martha Gavião Ar-quitetura Paisagística, o projeto arquitetônico ficou a cargo de Rubio&Luongo Arquitetura. As áreas internas ganharam um toque de so-fisticação e modernidade com a ambientação e decoração pelo renomado escritório de ar-quitetura Débora Aguiar.

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Madson Residence O Madison Residence está na rua José

Polachini, no Jardim Urano. Seu VGV (valor geral de vendas) é de R$ 118,62 milhões. Seus apartamentos, com 85 m² estão sendo negociados a partir de R$ 467.500. Outra opção são apartamentos de 104,31m².

Ao optar pelo investimento, a Rodobens levou em consideração que o médio/alto padrão sempre tem procura em Rio Preto, uma cidade que recebe investidores, em-presários e executivos, dos mais diversos lugares e regiões que optam por morar, sempre buscando qualidade de vida e opor-

tunidades.“Sem dúvida, Rio Preto é uma das cidades

mais importantes para os negócios da com-panhia. Queremos continuar crescendo e construindo condomínios reconhecidos na região. Temos orgulho de ser referência na qualidade construtiva e na garantia de en-

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trega, levando desenvolvimento por onde a gente passa”, destaca Milton Hage, diretor presidente da Rodobens Negócios Imobili-ários.

O Madison Residence conta com três tor-res de 21 andares cada, tendo quatro apar-tamentos por andar, o que soma 252 unida-

des. Os apartamentos são de dois ou três quatros, com duas vagas de garagem.

A área total do empreendimento é de 40.807,64 m². O empreendimento se des-tina a famílias que procuram um ambiente tranquilo, com muita área verde e paisa-gismo, além de conforto, praticidade e fácil

acesso a serviços e comércio.O projeto arquitetônico é assinado por

Renato Bianconi. O responsável pelo proje-to paisagístico é o escritório de paisagismo Verdi e Salerno - paisagista Danilo Salerno. Já o projeto de interiores é da Novaora Arqui-tetura - arquiteta Luciana Ogawa.

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Square Faria LimaO Square Faria Lima é um empreendimen-

to da Buck Engenharia, que será instalado na avenida Brigadeiro Faria Lima. O valor apro-ximado do investimento é de R$ 40 milhões, e visa atingir investidor (imóvel para renda) e o morador single com desejo de conforto, comodidade e praticidade no dia a dia. São dois modelos de flats, o standard está sendo negociado por R$ 377 mil; e o duplex por R$ 540 mil.

Os investidores optaram por esse segmen-to porque vem crescendo muito a necessida-de de produtos que tragam renda com mais garantia, além do mercado de investimento comum. “Cresce no Brasil o ‘morador single’ tanto nas faixas etárias mais jovens quanto na

mais alta. Além disso, Rio Preto tem uma das mais altas taxas de ocupação hoteleira mensal de todo o Brasil, o que torna o flat um exce-lente investimento para renda. E mais, o valor do metro quadrado é muito inferior aos pra-ticados em grandes centros, como São Paulo, e na proporcionalidade, a taxa de retorno é espetacular”, destaca a engenheira civil Silva-na Pereira.

O Square Faria Lima é um flat com ad-ministradora, oferecendo os serviços de val-let, pay-per-use para camareira, lavanderia e segurança; e infraestrutura de lazer. No pri-meiro pavimento, serão nove lojas abertas ao público, por isso o termo flat & lounge.

É um edifício vertical com área total cons-truída de A= 14.517 m², constituído de:

subsolo 3, 2 e 1 – onde ficam parta da infraes-trutura, serviços e estacionamento para mais de 140 veículos; térreo - hall de entrada, área de circulação, sanitários, unidade autônoma para instalação de lanchonete com área de alimentação, nove unidades autônoma para instalação de lojas; flats standard – do 1º ao 8º andar, com 128 flats; flats duplex – no 9º e 10º andares, com 16 flats; terraço - área total de construção de 893,85 m², onde estará o restaurante e área de lazer (academia, sala de jogos, vestiários, saunas, SPA, deck da piscina e piscina); ático - área de 145,46 m², consi-derada comum do empreendimento (casa de máquinas dos elevadores, caixa de escadas e hall de circulação interna da mesma, barrilete e caixa d´água).

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Parque Rio SalsoA MRV segue investindo no mercado

imobiliário de Rio Preto, sendo que um dos projetos em andamento atualmente é o Rios d’Itália - Parque Rio Salso, que fica na região na represa municipal, e terá um investimento total aproximado de R$ 50 milhões.

O empreendimento é destinado às famílias com renda de três a seis salários mínimos, sendo que as unidades estão sendo negocia-das por cerca de R$ 140 mil, e ainda existe a possibilidade de adquirí-las.

A escolha por investir nesse perfil se dá de-vido a demanda por imóveis econômicos no país, apesar da crise. Isso porque ainda existe um grande déficit habitacional e uma deman-da grande pela casa própria no segmento em que a MRV atua.

O residencial é composto de 39 blocos com 16 apartamentos cada (térreo + três andares), somando 624 apartamentos. O complexo Rios d’Itália conta com cinco em-preendimentos, sendo o Rio Salso o tercei-ro deles. Os dois primeiros (Rio Candelaro – entregue e setembro e Rio Fiora) foram 100% vendidos.

Entre seus diferenciais está a localização, já que a região da represa municipal é uma das mais valorizadas da cidade. Trata-se de um condomínio fechado com apartamentos de dois dormitórios, com vaga de garagem e área de lazer completa.

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MERCADO IMOBILIÁRIO

Parque Dell’OroO Parque Dell’Oro, com incorporação e

construção da Hugo Engenharia, será cons-truído na região leste (Jardim Fuscaldo) de Rio Preto em uma área de 8.000 m² . Trata-se de um parque urbano sustentável em uma re-gião tipicamente residencial.

O VGV (Valor Geral de Vendas) desse em-preendimento é de R$ 70 milhões, sendo voltado para famílias que estão em busca de imóveis compactos e bem localizados para morar. Nota-se uma procura maior de casais jovens que estão se preparando para a che-gada do primeiro filho, ou já tem um filho, e buscam um imóvel que atenda as necessida-des da família (segurança, lazer, conforto).

As unidades estão sendo negociadas por: R$ 251 mil (dois dormitórios) e R$ 327 mil (três dormitórios). Em 10 dias foram comer-cializados 40% do empreendimento. Todas as unidades contam com uma suíte, terraço e ou terraço gourmet, com uma ou duas vagas de garagem. São três torres com 12 andares, somando 216 unidades.

As torres vão contar com um sistema de geração de energia elétrica através de placas fotovoltaicas. A energia produzida será utiliza-da na iluminação das áreas comuns do condo-mínio, que serão equipadas com lâmpadas de led, reduzindo substancialmente o consumo. Também será construído um sistema de re-aproveitamento de água, resultante da con-densação nos aparelhos de ar-condicionado para a irrigação das áreas de paisagismo.

Construído em conformidade com a Nor-ma de Desempenho da ABNT 15.575, ga-rante o conforto térmico e acústico, com o uso de cores mais claras na fachada e a uti-lização de manta acústica no piso das áreas de maior permanência, como dormitórios e salas.

As áreas de lazer contemplam salão de jogos, brinquedoteca, espaço fitness, chur-rasqueira com forno de pizza, mini campo, playground gramado, playground com piso emborrachado, salão de festas e piscinas adulto e infantil, separadas por deck. Esses equipamentos serão distribuídos ao longo do contorno das três torres.

O nome Parque “Dell’Oro” é uma home-nagem ao padre Ângelo Dell’Oro, fundador do Serviço Social São Judas Tadeu.

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Setville Altos de São JoséConsiderados uma nova tendência urba-

nística, os bairros planejados estão ganhando força devido à necessidade de promover o crescimento organizado e sustentável das ci-dades. Capaz de oferecer total infraestrutura aos moradores, o bairro planejado une qua-lidade de vida, eficiência e sustentabilidade.

Seguindo essa tendência, a Setcorp Incor-poradora, lançou em São José dos Campos, o Setville Altos de São José, com mais de 1.800 lotes, e área de 331.459,68 m², entre lazer, verde e de preservação. Ele proporcio-nará aos moradores todos os benefícios de um bairro planejado, como espaços de lazer, contato com o meio ambiente, segurança, além de áreas comerciais e de serviços, pró-ximos às residências. Esses fatores proporcio-nam ao morador a possibilidade de realizar a maior parte de suas atividades diárias e até

mesmo trabalhar próximo a sua casa, evitan-do os grandes deslocamentos urbanos, con-siderados um dos maiores fatores de estres-se entre os moradores de grandes cidades.

“A maior característica do bairro plane-jado é promover o conceito denominado ‘walkability’, misturando usos da terra e construindo corredores seguros e convida-tivos para pedestres, acessível aos morado-res e transeuntes, criando lugares agradáveis para viver, trabalhar, aprender e divertir-se. Ele é um bairro caminhável, em que existe segurança, conforto e comodidade, onde há espaços públicos com vegetação abun-dante, ruas compartilhadas entre moradias, comércio, serviços e equipamentos urbanos de qualidade”, afirma Jamil Nassif, diretor da Setcorp.

E não são apenas os moradores que ga-nham com o bairro planejado, o município

também é beneficiado com a infraestrutu-ra. “As áreas institucionais que são doadas ao poder público, são de grande utilidade para que no futuro, possam ser implanta-dos equipamentos públicos, de acordo com a demanda da região, sem que a Prefeitura tenha que preocupar-se com a infraestrutura básica de água, energia, esgoto, drenagem, asfalto e outras, pois estas, já estarão implan-tadas no bairro”, comenta Nassif.

Toda a infraestrutura do Setville foi proje-tada desde a colocação de cada árvore até os sistemas de água (mais de 12 quilômetros de tubos são responsáveis pela drenagem do solo, o que inclui 340 caixas de captação de águas pluviais e 304 metros de aduelas de concreto) e esgoto nos loteamentos, ci-clovias, calçadas, tudo para que não sejam necessários futuros ajustes que possam pre-judicar a eficiência e estrutura do bairro.

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VIAGEM

ALÉM DO Certa vez eu li que para entender a arte, é preciso mais do que ver; é preciso enxergar muito além do que nossos olhos vêem; é preciso ter

calma, respirar fundo e perceber a sensação que um quadro, uma escultura ou uma poesia, provocam na gente.Foi com esse espírito e uma vontade enorme de sentir a vida depois de um longo tratamento de saúde, que parti para uma viagem longa.

Na verdade, não tão longa como eu gostaria, mas foram cerca de 40 dias intensos, considerados um luxo com o euro nas alturas e a libra encostando na extratosfera...

Por Denise Farina

Vinhedos na região da Toscana - Itália

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Foto: Denise Farina

QUE SE VÊ

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VIAGEM

Dirigi pelas estradas da Itália, sobretudo pe-los campos da Toscana, atravessei o canal da mancha pelo Eurotúnel, caminhei à exaustão pelas ruas de Roma e à margem do rio Sena, em Paris; chorei quando me encontrei de frente à catedral de Santa Maria del Fiori, em Florença; comi o tão famoso quanto horrendo “Fish and Chips” de Londres e esperei a rainha me convidar para um chá, o que não aconte-ceu, não sei o porquê...

Claro que meu olhar de arquiteta me le-vou a observar colunas, vigas, assentamentos de pedras e argamassas diferentes, além de perceber ao vivo as estruturas urbanas medie-vais, tão estudadas ao longo da faculdade e tão embrenhadas por séculos de existência. Esca-darias, materiais brutos, diferentes métodos construtivos, claraboias, abóbadas, fechadu-ras, arcos botantes e esforços fletantes, enfim, tudo observado inevitável e incansavelmente.

Mas minha viagem foi muito além. Foram dias intensos e a certeza de que cada canto tem, além de sua óbvia estrutura particular, cheiros, cores, sons e luzes completamente distintos.

Paris é, cheirosa, elegante, discriminadora e parece ter o nariz empinado todo o tempo. No entanto, é surpreendemente linda, encan-tadora e respira cultura! Para além da insupor-tável fila de subida na torre Eifel e das compras na Gallerie Lafayette, há um movimento cons-tante de árabes, mulheres de burca e japone-ses fotografando tudo, além de fazerem longas filas para compra na Louis Vuitton . As crianças são educadas e não fazem birra, o metrô e o trem levam a todo canto, o pão é o melhor do mundo e frequentar um supermercado se tor-na um passeio. E tem o melhor de tudo para mim: o museu do Louvre..inesgotável.... En-fim, Paris parece ter aquela educação da moça que se senta de saia, pernas juntinhas e tronco ereto...

Roma...que deliciosa bagunça! Que explo-são de sabores e barulhos! Fala-se alto, as mu-lheres gritam ,os homens gritam, as crianças gritam...o trânsito é quase caótico, a comida é farta e nada light; o sorvete é maravilhoso, os “carabinieri” são maravilhosos. O Coliseu dá uma tristeza imensa , o Vaticano revolta pela riqueza “adquirida”em séculos...e calor derrete você...mas tudo isso vale a pena quando você vê a representação da dor da Virgem Maria se-gurando o filho morto nos braços, na famosa

Harmonia,versatilidade

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Torre Eifell iluminada em Paris - França

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Foto: Denise FarinaVIAGEM

Pietá de Michelângelo e depois, na Capela Sis-tina, acaba achando que Deus descerá do teto e te dará a vida novamente, assim como está representado no famoso afresco “A CRIAÇÃO DE ADÃO”. Perfeito. Na verdade, Roma pa-rece ter a falta de educação da moça linda e gostosa que se senta na escada de saia e pernas abertas...

Firenze e a região da Toscana...Era um so-nho, parece um sonho e até acho que foi um sonho do qual ainda não acordei...Tudo é dou-rado, amarelo, laranja...tudo cheira a limão si-ciliano e a oliveiras...as cigarras cantam o tempo todo no verão, o por do sol é indescritível, as cidades se conservam medievais, embora haja tecnologia presente a todo momento (afinal, estamos num dos países mais ricos da Europa). Qualquer estrada, por mais secundária que seja, tem um charme de filme romântico...há flores em qualquer ponte...há doces em qual-quer canto...Há ruazinhas e estradinhas e can-tinhos charmosos. As casas penduram roupas prá secar na janela Parece que o amor flui em toda parte e que não existe o mal...estando lá, você se esquece de como o mundo é cruel..

E há, finalmente, o David, de Michelangelo Buonarrotti, na Galleria dell’ Accademia, em Floreça...Sim...lindo, imponente, inacreditáveis 5, 17m de altura forjados no mármore...você tem mesmo a certeza de que ele vai falar, pois suas veias parecem pulsar e seu olhar parece te convidar a tomar um “expresso”. No mí-nimo...

A Toscana é a delicada Rapunzel da nossa infância, a jogar seus cabelos loiros e seu sus-piro romântico em qualquer das belas janelas da região...

Já Berlim cheira à sangue. Não gostei, me senti muito triste com o peso da história e não quero comentar. Berlim parece uma babá má e feia. Talvez algum dia eu mude de opinião...

Enfim, foi a viagem da emoção. Mais do que fotografá-la e tentar passar um pouco do que vi, quis relatar o que senti. Como no início des-se texto, volto a citar: como na arte, enxerguei além do que vi. Tentei fotografar o espírito, a alma de algumas cidades onde estive. Quem dera todos nós brasileiros, tivéssemos a chance de ver o que eu, afortunadamente, pude ver e sentir. Poeque eu, enquanto brasileira, me sin-to uma moça de mãos atadas.

Estátua de David na Galleria dell’Academia em Florença - Itália

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Foto: Denise FarinaVIAGEM

Castelo Sant’Angelo sobre o rio Tigre em Roma - Itália

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VIAGEM

Missão quase impossível escolher os cantinhos mais char-mosos que vi. Mas destaco alguns, principalmente pela de-licadeza e cuidado que as pessoas têm com os arranjos de vasos e flores, mas sobretudo com o respeito pela história do lugar, por saberem que a beleza é fundamental para fomentar o turismo local.

CHARME EM TODO CANTO

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CASA COR

2015CASA

C O R

A Casa Cor Minas chegou a sua 21ª edição entre os dias 30 de agosto e 06 de outubro. O evento movimentou 51 profissionais, que participaram da criação dos 38 ambientes. A mostra se instalou, pela quinta vez, na região da Pampulha, importante cartão postal de Belo Horizonte, que é candidato a patrimônio cultural da humanidade pela Unesco.

Os 38 ambientes reuniram beleza, inova-ção no uso de materiais, exploração do tema brasilidade e apresentação de soluções para o morar contemporâneo. Saiba mais sobre alguns deles.

SALA LOUNGECategoria Design de Interiores; de Gisle-

ne Lopes.Destaque: projeto chique, clássico e, ao

mesmo tempo, antenado com seu tempo.O espaço foi pensando para alguém que

curte seu tempo livre e valoriza a cultura e a arte brasileiras. Tal inspiração aparece por meio da escolha do mobiliário, de sua disposi-ção no espaço e da iluminação e especificação de materiais. A mesa de centro em sucupira e pé em aço inox, e o painel da varanda, com chapas de ferro carbono, foram desenhadas especialmente para a mostra.

MINAS PREMIA SEUS MELHORES AMBIENTES

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SALA LOUNGE GISLENE LOPES

Foto: Jomar Bragança

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Living e Sala de Jantar, de Francisca Reis, Carolina Grinberg e Guta di Pietro

Foto: Jomar Bragança / Foto 2: Henrique Queiroga

Cozinha Gourmet - Nathalia Luciana

Box 16 - Felipe Soares

CASA COR

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BOX 16Categoria especial do júri; de Felipe

Soares.Destaque: projeto lindo, bem implantado,

com bom aproveitamento do espaço, design interno bonito e prático.

É uma moradia compacta, montada em um container de área total de 28 m², mas possui todas as funções convencionais. Uma estante de 09 metros, projetada pelo próprio arqui-teto, atravessa o espaço abrigando cozinha, mesa, lavabo, armário e biblioteca. O trata-mento termoacústico foi feito em lã de pet, a partir do reaproveitamento de mais de 12 mil garrafas.

COZINHA GOURMETCategoria Arquitetura de Interiores; de

Luciana Araújo e Nathália Otoni.Destaque: projeto funcional com ótimo

aproveitamento de espaço.Tecnologia, praticidade e natureza se en-

contram neste espaço que reflete muito da alma do brasileiro. Configurada de forma que o anfitrião interaja com seus convidados. O mobiliário planejado possui armários automa-tizados e permite que os utensílios estejam sempre à mão. A mesa é de tora de árvore de mais de 200 anos. A coifa é de embutir, já a lareira é a álcool e foi instalada na área descoberta. As bancadas são em Super Nano Prime, material mais denso e resistente que a pedra.

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CINE TERRAÇO Categoria Gentileza; de Paulo Augusto

Campos.Destaque: ideia generosa e projeto que

ofereceu o espaço para um múltiplo uso. Uma solução criativa que trouxe conforto e relação para a mostra.

Leve e flexível, o ambiente considerou o cli-ma tropical brasileiro, permitindo que as pes-soas se sentem, descansem, conversem com os amigos, aproveitando o espaço. O reves-timento da parede serviu de moldura para a tela do cinema. Durante o evento, o espaço recebeu palestras, mesas-redondas e clássicos do cinema mundial.

SUÍTE MASTER E BANHOCategoria Design de Interiores Destaque

Banheiro; de Márcia Carvalhaes.Destaque: exemplo clássico de confort de-

cor. Tudo certo no lugar certo, com destaque para o banheiro maravilhoso.

O formato das elegantes curvas da banheira Cabrits, combinando arte moderna e ergono-mia, fazem dela a peça central do banheiro. Móveis inseridos no ambiente como cadeiras, poltronas e banquetas, refletem a brasilida-de, também presente no jardim, onde foram utilizadas plantas como o chifre de veado. A iluminação cria atmosferas que evidenciam detalhes da decoração e garante um efeito aconchegante aos usuários.

SALA CENTRAL – ESTAR E VINHOSCategoria Melhor Ambiente; de Pedro

Lázaro. Destaque: elegância contemporânea com

valorização da mineiridade de forma ousada. Uso competente e com equilíbrio de arte popular, arte contemporânea, antiquariato e design. Destaque para a cristaleira criada pelo profissional.

Sob o tema brasilidade, visa refletir sobre possibilidades do viver contemporâneo brasi-leiro no que se refere à atitude de utilização do espaço. A composição se consolida a partir de uma minuciosa escolha de mobiliário. Co-res intensas, formas orgânicas contrastantes a outras bastante rígidas, visivelmente, refletem nossas manifestações culturais e artísticas mais relevantes.

Cine Terraço - Paulo Augusto Campos

Suíte Master Banho

Sala Central Pedro Lázaro

Foto: Jomar Bragança

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CASA CORCASA COR

JARDIM DE ENTRADA E BILHETERIA Categoria Arquitetura; de João Diniz e

José Baccarini. Destaque: projeto de arquitetura lindo,

dando novos usos ao material, valorizando as linhas curvas conseguidas com a estrutura metálica.

A inspiração veio da essência mineral que nomeia o próprio Estado. Na bilheteria, bati-zada de Pamp.pavilion, o aço oxidado apare-ce como uma folha contínua que conforma ao mesmo tempo o teto e o piso. O jardim confronta duas realidades de paisagismo: uma com boa captação e reserva de água; e outra com escassez de água.

OTACÍLIO BAR GASTRÔ Categoria Espaço Público; de Luciana

Savassi e Marcos de Paula.Destaque: o espaço agradável e o apro-

veitamento do entorno, trazendo a vista da Lagoa da Pampulha e a paisagem para dentro do evento.

A inspiração foi à candidatura do conjun-to arquitetônico da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade. O ambiente é ins-pirado no modernismo, com uma releitura do movimento. Linhas retas e geométricas compõem o layout e o mobiliário tem as curvas características de Oscar Niemeyer na cobertura. Cozinha automatizada, e adega que se abre por meio do toque no IPad. O ambiente tem vista para a lagoa e o museu.

CASULO Categoria Inovação; de Bernardo Horta,

Giulianno Camatta, Guilherme José e Pedro Lodi.

Destaque: projeto bem trabalhado, bonito e que apresentou solução criativa para a op-ção de viver e trabalhar no mesmo espaço.

Utiliza o contêiner como estrutura base e busca refletir a nova necessidade do ato de habitar. A ideia é atender a pessoas de estilo de vida simples, que buscam conforto e integração. O espaço funciona como uma barbearia, que poderá ser transformada em casa, mudando a disposição do mobiliário multifuncional. Toda a estrutura do espaço utiliza os tradicionais ferro e aço da indústria mineira.

Jardim Entrada Bilheteria - João Diniz José Baccarini

Otacílio Bar Gastrô - Luciana Savassi Marcos de Paula

Casulo

Foto 1: Bel Diniz - Foto 2 e 3: Jomar Bragança

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PROJETO

PROJETOS DE ALTO PADRÃO CONQUISTAM RIO-PRETENSESO arquiteto Roberto Magalhães tem

acompanhado de perto o crescimen-to e expansão do mercado imobiliá-

rio de São José do Rio Preto. Isso porque ele assina vários projetos diferenciados que tem se instalado na cidade. Aqui poderemos saber mais sobre quatro desses trabalhos.

“Rio Preto tem uma história bem peculiar em relação à verticalização, onde a queda do Edifício Itália e a subsequente implosão dos edifícios Portugal e Espanha, na avenida Bady Bassit; e o lançamento dos primeiros con-domínios fechados na cidade, fez com que se criasse uma lacuna de quase vinte anos, onde praticamente nenhum edifício acima de sete andares foi lançado na cidade. Há cerca de 05 anos isto começou a mudar e hoje vivemos esta ‘euforia’ de lançamentos neste setor. Vá-rios fatores influenciaram nisto mas podemos destacar uma mudança cultural, onde viver em apto passou a ser mais atrativo e seguro, sem falar do alto custo da construção de uma uni-dade residencial isolada”, explica do arquiteto.

Ele aponta que a verticalização traz vanta-gens como: segurança; aumento da densida-de populacional, não deixando equipamentos e infraestrutura urbana ociosos ou subutiliza-dos; e elevação técnica das construtoras da ci-dade, com o surgimento de grandes fachadas em vidro no sistema unitizado, solução que só se via em São Paulo.

Porém, o arquiteto ressalta que deve haver um equilíbrio entre a verticalização e a hori-zontalização pois quando esta densidade po-pulacional aumenta sem planejamento a infra-estrutura urbana fica sobrecarregada gerando congestionamentos e defasagens nos serviços básicos de abastecimento.

“Uma peculiaridade em Rio Preto, que pouca gente sabe, é a limitação de altura dos edifícios em função do aeroporto. Antigamen-te, somente o cone formado em relação ao pouso e decolagem das aeronaves oferecia alguma restrição a isto na cidade. Atualmente, toda a cidade sofre esta restrição, o que tem inviabilizado muitos empreendimentos, pois

determinados locais onde poderíamos cons-truir 25 andares, em função desta restrição, podemos construir apenas sete andares”, es-clarece Roberto.

Ele diz que, para que o edifício funcione de maneira inteligente, é fundamental solu-ções técnicas para o condicionamento de ar, aproveitamento de água, eficiência energética, acústica, entre outras.

“Os edifícios residenciais me fascinam. Acredito que, pela minha experiência de qua-se 20 anos em projetar residências, é uma motivação e um desafio trazer este astral e comodidade de uma casa térrea para um apartamento. Foi desta forma que lançamos várias novidades que agradaram muito o se-tor e os clientes, como foi o caso da varanda na cozinha, home na varanda social e hall pa-norâmico. Soluções que tiram os prédios do lugar comum e criam uma maior identificação do morador com o edifício, alem, é claro, de maior conforto e beleza estética”, conclui o arquiteto.

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PROJETO

ORION DELUXEO Orion Deluxe é um edifício residencial que

foi concluído em 2014. Com um apartamento por andar, com área de 360 m² uteis. O edifício dispõe de 22 pavimentos, sendo um subsolo, térreo, mezanino, 18 pavimentos com aparta-mentos, e cobertura com área de lazer.

Os apartamentos contam com três opções de layout: a primeira possui quatro suítes e li-ving padrão; a segunda, três suítes, living padrão e home theater; e a terceira conta com três suí-tes, living estendido e home office.

A sacada curva, possibilitando uma visão de 180 graus do skyline de Rio Preto é, com certeza, o grande elemento arquitetônico des-te edifício, encantando tanto quem observa o prédio da cidade, quanto quem esta na varanda e observa a cidade.

Um das grandes inovações deste prédio foi levar a área de lazer para a cobertura, geral-mente esta área acontece no térreo. Subindo, ficou no lugar mais privilegiado, com uma vista deslumbrante, criando um ambiente único para as festa que vão ocorrer por lá.

São três elevadores: um de serviço e dois sociais.

A distribuição do apartamento segue a de-marcação bem clara da área social, área de serviços e área intima, sendo que estas duas ultimas se interligam, sem a necessidade da cir-culação de serviço passar pela área intima, isto da uma funcionalidade incrível.

“Tanto neste projeto, como nos outros de edifícios meus, criei uma entrada imponente com pé direito duplo, com ares de recepção de hotel, onde o porteiro controla todos os acessos do edifício, através de equipamentos de segurança instalados internamente”, conta Roberto Magalhães.

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Fotos: Divulgação

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ADHARAO Adhara é um edifício residencial que está

em fase de acabamento e será concluído em 2016. Dispõe de 20 pavimentos, sendo um subsolo, térreo, mezanino, 15 pavimentos com dois apartamentos cada, e cobertura duplex. São dois elevadores sociais e um de serviço.

Os apartamentos contam com duas opções: a primeira possui 245,25 m², com sala de jantar ampliada, três suítes e home theater, que pode ser convertido para dormitório ou home office; a segunda opção possui 241,21m², três suítes e home theater que também pode ser converti-do para dormitório ou home office.

“É um edifício com ângulos modernos e mi-nimalista. As sacadas parecem abraçar o prédio, efeito acentuado pela leve angulação criada nas suas arestas. Foram duas grandes inovações imobiliárias proposta por mim neste prédio. O hall dos elevadores sociais ganhou extrema importância, sendo formado por um pé direito duplo e vista panorâmica para a rua, uma sur-presa incrível para quem sai do elevador. E tem varanda na cozinha. O brasileiro tem a cultura de sentar para conversar na cozinha. Valoriza-mos isto, neste projeto foi criada uma sacada para a cozinha, independente da varanda gour-met. Isso criou um espaço muito humano. onde o morador pode ter sua pequena horta ou apenas bater um papo enquanto cozinha”, esclarece o arquiteto.

A distribuição do apartamento segue a de-marcação bem clara da área social, área de serviços e íntima, sendo que as duas últimas se interligam sem a necessidade da circulação de serviço passar pela área intima, dando funcio-nalidade para o imóvel.

RIGEL O Rigel é um edifício residencial que está em

fase de projeto e dispõe de 18 pavimentos, sendo dois subsolos, térreo, e 15 pavimentos com dois apartamentos cada.

“É extremamente ousado do ponto de vista estrutural, trazendo a ultima tendência estética para prédios residenciais. Projetado para ser construído em um terreno onde o prédio fica completamente solto e tem vista de todos os lados, a grande preocupação foi não criar uma fachada principal e sim uma volumetria bem di-nâmica que abrange todas as fachadas”, finaliza o arquiteto.

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01 Maurício (Deca), Sebastião Maritan ( Kelly metais e Lucasa), Victor Silva , Aparecido Silva ( depósito Planalto), José Augusto Silva , Gustavo Papali (modulatto) e Carlos (lukscolor) 02 Vivian Silva,Mila Cestari,Marcela Frantantonio,Edilene, Flavia Borges 03 Vanessa Paiva e Claudia Passarini

09 Karina Whinter, Thais Fachin, Giovana Astolfi - 10 Josélia Francisco Alves, Lilian Basílio, Thaysa Sartori, Cleide Silva- 11 Jose Augusto Pereira,Erica Albano,Oripes Melhado e Janete Duarte - 12 Marianna Haddad, Mariana Bastos, Andressa Ferrarezi

Acompanhe os últimos eventos e encontros de arquitetos e engenheiros do bimestre.

EVENTOS

SOCIAL

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04 Manoela Andriotti, Ricardo e Rafaela Longo - 05 Karina, Maísa, Cortez e Moisés - 06 Dacio Bernades - 07 Cláudia Togni e Carol Oliveira - 08 Giuliane Midorikawa e Manoela Andriotti

Ilda Vilela

Por

Fotos: Divulgação e Donizeti Batista

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13 Augusto Galhardo,Roberto Domingues de Oliveira e Beto 14 - Kedson Barbero Francis Mainardi - 15 Rogério Luis,Sergio Florido e Rosalino Amaral - 16 Juliano Reis, Luiz Veneziano, Roberto Magalhães

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C O M P R E O N L I N Ew w w . v e r o m o b i l i . c o m . b r

S H O W R O O MR u a O n d i n a , 2 3 1 - S . J . R i o P r e t o

gizMÁ NIEYAMA +VEROMOBILI

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m a r c a t o . c o m . b rR U A O N D I N A , 2 3 1 – R E D E N T O R A . 1 7 3 1 2 1 7 5 4 4

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