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ANEXO II – ROTEIRO ELABORAÇÃO DO PROJETO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, EMPREGO E QUALIFICAÇÂO PROFISSIONAL Superintendência de Qualificação Social e Profissional ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 1

ROTEIRO PARA ELABORACaO DE PROJETOS - EDITAL 001-2013-PLANTEQ - AL.docx

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ANEXO II – ROTEIRO ELABORAÇÃO DO PROJETO

ESTADO DE ALAGOASSECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, EMPREGO E QUALIFICAÇÂO

PROFISSIONALSuperintendência de Qualificação Social e Profissional

ROTEIRO

PARA ELABORAÇÃO

DE

PROJETOS

Convênio Único / 2013

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

Não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um projeto. Sua

estrutura é determinada pelo tipo de trabalho ou ações propostas (problema) e também pelo

estilo de seus elaboradores ou autores. Entretanto, é necessário que o projeto esclareça como

se processará sua elaboração, quais as etapas que serão desenvolvidas e quais os recursos que

devem ser alocados para atingir seus objetivos. É necessário, também, que o projeto seja

suficientemente detalhado para proporcionar e facilitar a avaliação do processo.

A rigor, um projeto só pode ser definitivamente elaborado quando se tem a

proposta (problema) claramente formulada, os objetivos bem determinados, assim como o

plano e o acompanhamento das ações correspondentes a cada uma das etapas bem

estruturadas. É conveniente lembrar que a ordem dessas etapas não é absolutamente rígida.

Em muitos casos, é possível simplificá-las. Essa é uma decisão que cabe ao elaborador, que

poderá adaptar às situações específicas, desde que bem escrito e internamente coordenado.

Os elementos obrigatórios relacionados abaixo para elaboração de projetos exigidos

pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional:

1) Apresentação

Devem-se apresentar, de forma breve, a importância do projeto, suas limitações e as

relações com outros trabalhos já desenvolvidos com similaridade.

2) Dados sobre a Entidade ( Entidade Executora do Programa )

Razão Social

Data da Constituição

Endereço Completo

CNPJ

Inscrição Estadual

Número do Banco, Número da Agência Bancária e da Conta Bancária (conta

exclusiva para os recursos do FAT)

Nome do Responsável Legal para Assinatura de Contrato

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-Nacionalidade, Estado Civil e Cargo

-Carteira de Identidade (órgão, UF)

-CPF

-Telefone para contato

-Fax

-Celular

-E-mail

-Endereço Residencial Completo

3) Documentação

Como parte integrante do projeto da Entidade, deve ser entregue à Comissão

da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, acostados ao

mesmo, os documentos a seguir relacionados cujos prazos de vigência deverão vigorar até

a eventual data da assinatura do contrato:

a) Ofício de encaminhamento do projeto da Entidade à Secretaria de Estado do

Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, devidamente assinada pelo responsável;

b) Identificação do responsável pela Entidade (nome, nacionalidade, estado civil,

cargo, RG, CPF...);

Documentos Atualizados:

c) Certidão Negativa quanto a dívida ativa da união;

d) Prova de quitação com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal;

e) Certidão negativa do FGTS;

f) Certidão negativa do INSS;

g) Registro no Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Alagoas,

quando for o caso e de conformidade com a Resolução Normativa para atendimento de

jovens em Situação de Risco Social Normativa do CDCA/AL;

h)Ato declaratório de isenção do ISS, quando existente;

i)Registro nos órgãos competentes para atendimento a clientelas específicas (se

for o caso).

OBSERVAÇÃO: A documentação acima referida do item C ao item I já é entregue

no momento do cadastramento caso o projeto seja aprovado pela Comissão de

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Análise deve–se a atualizar as certidões e entregar na Secretaria de Estado do

Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional.

4) Finalidade da Entidade

Sinopse sobre o Estatuto, contendo informações quanto a natureza da

Entidade e o cumprimento da mesma com a Qualificação Social e Profissional, segundo

seu campo de especialização ou atuação.

5) Público Prioritário

A população prioritária do Plano Nacional de Qualificação - PNQ, para fins de

aplicação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, compreende os

relacionados no Art. 4º do CODEFAT Nº 679 de 29 de setembro de 2011:

I. Trabalhadores/as sem ocupação cadastrado/as nas agências do Sistema Nacional de Emprego - SINE e/ou beneficiários/as das demais políticas públicas de trabalho e renda, especialmente os beneficiários do Seguro-Desemprego (observe-se que, devido à assimetria de cobertura territorial entre as ações de qualificação e intermediação de mão-de-obra, a não existência de posto do SINE não poderá ser um impedimento para a realização das ações de qualificação social e profissional, desde que sejam satisfeitas as demais condições previstas nos normativos do CODEFAT);

II. Trabalhadores/as rurais e da pesca, incluídos nesse grupo agricultores familiares e outras formas de produção familiar, assalariados empregados ou desempregados, assentados ou em processo de assentamento, pescadores, piscicultores, populações tradicionais étnicas (quilombolas, indígenas, outras), trabalhadores em ocupações tradicionais (seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, caiçaras, outras), outros trabalhadores rurais desempregados, trabalhadores/as em atividades sujeitas a sazonalidades ou instabilidade na ocupação e fluxo de renda;

III. Pessoas que trabalham em condição autônoma, por conta própria, cooperativada, associativa ou autogestionada, trabalhadores de micro e pequenas empresas, empreendedor individual;

IV. Trabalhadores/as domésticos;

V. Trabalhadores/as em setores sujeitos a reestruturação produtiva, que trabalhem em empresas afetadas por processos de modernização, e que, por isso, estejam sob risco de perder o emprego;

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VI. Trabalhadores/as referentes a políticas de inclusão social, tais como os beneficiários do Programa Bolsa-Família (o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. http://www.mds.gov.br/bolsafamilia) ou de outras políticas sociais, beneficiários de políticas afirmativas e de políticas de integração e desenvolvimento regional e local, portadores de deficiência;

VII. Trabalhadores em situação especial, como detentos e egressos do sistema penitenciário, os jovens que são submetidos a medidas socioeducativas, trabalhadores libertados de regime de trabalho degradante, familiares de egressos do trabalho infantil;

VIII. Trabalhadores/as para o desenvolvimento e geração de emprego e renda, tais como os trabalhadores para setores estratégicos da economia, ou em arranjos produtivos locais, do setor artístico e cultural e do artesanato;

IX. Estagiários e trabalhadores inscritos em cursos de Elevação de Jovens e Adultos – EJA.

Obs: Além das populações, acima, prioritária, poderão ser atendidas representantes em

fóruns, comissões e conselhos de formulação e implementação de políticas públicas de

trabalho, emprego e renda.

6) Carga Horária dos Cursos

Apresentar a carga horária média a ser trabalhada com base em 200 horas.

7) Justificativa (o “porquê” da participação no Plano Territorial de Qualificação –

PlanTeQ/Alagoas)

Razões que legitimam o projeto (entra a defesa do Projeto, cujo referencial há

de ser a relevância da Qualificação Social e Profissional e a própria natureza da Entidade);

Desenvolvimento dos conhecimentos referentes a Qualificação Social e

Profissional; contribuições potenciais do projeto em termos prático (aplicação);

Relevância social do projeto (razões para trabalhar com a clientela a ser

contemplada);

8) Objetivos

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Geral: (O que a Entidade pretende atingir)

Deve estar correlacionado à justificativa, especificando a natureza, em

sentido amplo, sobre a intenção de atender ao público através dos cursos

para a inclusão no mundo social e do trabalho com vistas a articulação

direta com as oportunidades concretas de inserção do trabalhador,

entendendo essa inclusão a partir do princípio educativo, da qualidade

pedagógica das ações e efetividade social. O período total de

desenvolvimento do projeto em questão e a percentagem de

encaminhamento/ inserção de educandos no mercado de trabalho.

Específico: (detalhar o objetivo geral)

Detalhar o objetivo geral, quer dizer, especificar as várias ações, intenções,

formas e pretensões almejadas para atingir objetivo geral.

9) Metodologia

Devem ser explicadas detalhadamente quais metodologias que funcionarão

como suporte do projeto, bem como sua forma de operacionalização. Tal informação fica

prioritariamente sob a responsabilidade do Coordenador Pedagógico da Entidade.

Tratar a dimensão pedagógica dentro de um processo de construção do

conhecimento para o mundo social e do trabalho, transmissão e acesso ao conhecimento;

articulação entre trabalho, educação e desenvolvimento; qualificação como política

pública; trabalho como princípio educativo; reconhecimento dos saberes acumulados na

vida e no trabalho, por meio da orientação e certificação profissional (habilidades e

práticas profissionais, desenvolvidas em processos formais e informais); trabalho como

princípio educativo; efetividade social e qualidade pedagógica das ações; educação

profissional – formação inicial e continuada – nos territórios e setores produtivos,

envolvendo, de forma integrada, principalmente os conteúdos indicados, abaixo, sem

prejuízo de outros que se definam em função da realidade local das necessidades dos/as

trabalhadores/as, do desenvolvimento do território, do mercado de trabalho e do perfil da

população a ser atendida.

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9.1 - De responsabilidade da Entidade Executora.

Apresentação do Projeto

O Projeto deve contemplar, considerando os temas centrais do planejamento de

ensino e a avaliação da aprendizagem, incluindo os conteúdos básicos, básicos

obrigatórios, e específicos os seguintes aspectos:

a) A definição dos objetivos – os objetivos devem ser estabelecidos de

forma a deixar claro, o que se vai ensinar, para que ensinar e o que o

educando dever ser capaz de realizar no final do curso.

b) A seleção dos conteúdos – os conteúdos devem ser estabelecidos a

partir da definição dos objetivos e devem incluir de forma integrada, os

conteúdos indicados abaixo, sem prejuízos de outros que se definam em

função da realidade local, das necessidades dos/as trabalhadores/as, do

desenvolvimento do território, do mercado de trabalho e do perfil da

população a ser atendida.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Entendidos como uma habilidade

essencial para o desempenho de qualquer profissão como:

comunicação verbal e escrita, leitura e compreensão de textos,

raciocínio lógico – matemático. Tendo o pensamento como

qualquer outra habilidade que pode ser desenvolvido e

aperfeiçoado a partir de exercícios dirigidos e pedagógicos,

sistematizados, levando à identificação e superação de erros

típicos.

CONTEÚDOS BÀSICOS OBRIGATÓRIOS: Devem ser

considerados de caráter obrigatório na formação dos cursos

aplicados à realidade local, às necessidades do trabalhador e ao

mercado de trabalho, como: saúde e segurança no trabalho,

educação ambiental, direitos humanos, sociais e trabalhistas,

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relações interpessoais no trabalho, informação e orientação

profissional.

Observação: Conforme o Termo de Referência do PNQ, p.4, e da Resolução nº 679

do CODEFAT, os cursos deverão contemplar no mínimo 70%( setenta ) por cento e

no máximo 80%(oitenta) por cento da carga horária total em conteúdos específicos,

ressalvados casos especiais, devidamente justificados e previamente aprovados pelo

MTE.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – São específicos das ocupações: a)

processos, métodos, técnicas, normas, regulamentações, materiais,

equipamentos e outros; b) empoderamento, gestão, autogestão,

associativismo, cooperativismo, melhoria da qualidade e da

produtividade.

O desenvolvimento dessas habilidades visa atender tanto exigências do novo

processo tecnológico quanto à formação de trabalhadores capazes de atuarem como co -

gestores desse processo no que se refere à gestão do seu próprio tempo, sua relação com

colegas, superiores e com o trabalho (empregador/empregado/parceiros).

A integração entre educação básica e profissional é o propósito final de um

longo caminho, com inúmeras possibilidades de saídas e entradas, que representará a

busca do desenvolvimento global do cidadão.

c) O material didático – dever ser compatível com o conteúdo

programático de cada curso e elaborado de acordo com os

princípios metodológicos e objetivos aqui definidos.

d) Metodologia, métodos e técnicas de ensino a serem

aplicadas – a utilização desses instrumentos na elaboração e

execução do projeto, tem que necessariamente estar de acordo

com os objetivos estabelecidos e deve ser compatível com os

seguintes princípios:

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Articulação entre trabalho, educação e desenvolvimento; Qualificação como direito e política pública; Diálogo e controle social, tripartismo e negociação coletiva; Respeito ao pacto federativo, com a não superposição de ações entre estados, municípios e com outros ministérios e o estabelecimento de critérios objetivos de distribuição de responsabilidades e recursos; Adequação entre as demandas do mundo do trabalho e da sociedade e a oferta de ações de qualificação, considerada, as especificidades do território do setor produtivo; Trabalho como princípio Educativo; Reconhecimento dos saberes acumulados na vida e no trabalho, por meio da certificação profissional e da orientação profissional; Efetividade Social e na Qualidade pedagógica das ações’’.Conjuntamente com outras políticas de relação com o emprego, trabalho, renda, educação, ciência e tecnologia, juventude, reduzindo os níveis de desemprego e subemprego com ações efetivas de inclusão social para o crescimento com desenvolvimento significativo, no sentido de atua na contribuição e promoção gradativa da universalização do direito dos trabalhadores permitindo o acesso à qualificação, respeitando as especificidades locais e regionais da população Alagoana. As políticas de relação de emprego envolvem um trabalho que precisa, necessariamente, estar em integração constante, oferecendo evolução no atendimento dos serviços, específicos, para o trabalhador: com o retorno do beneficiário do seguro-desemprego, ao mercado formal; a permanência no emprego formal; a sobrevivência dos empreendimentos individuais e coletivos (economia solidária); elevação da escolaridade dos trabalhadores por meio da articulação com as políticas públicas de educação - de jovens e adultos e a educação profissional e tecnológica; Inclusão social com redução da pobreza, com o combate à discriminação e diminuição da vulnerabilidade das populações; elevação da produtividade, inovação, melhoria dos serviços prestados, aumento da competitividade, integração das cadeias produtivas e das possibilidades de elevação do salário ou da renda., entre outros.

OBS: Chamamos a atenção para a importância dos estágios, com vistas a uma

carga horária de acordo com a especificidade de cada curso.

As executoras que vão trabalhar com a área do turismo, devem reservar uma carga horária para os conteúdos de Inglês ou Espanhol nos cursos;

e) Avaliação dos resultados – A importância do planejamento,

monitoramento, acompanhamento e avaliação são ressaltados pelo fato de

representar uma contribuição para que o planejamento seja participativo,

integrador em dimensão estratégica com o operacional com a política e a

técnica em orientação pelas oportunidades geradas pelas políticas de

desenvolvimento e geração de trabalho e renda. Avaliar é o momento de

oportunidade educativa visando o crescimento do educador e do educando

numa relação mútua de compromisso com o processo de aprendizagem.

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Deverá ser concebida e ter caráter pedagógico transformador. A orientação

neste sentido reafirma:

O monitoramento permanente e contínuo com função diagnóstica e

dinâmica, acompanhando e auxiliando o processo de desenvolvimento

da aprendizagem;

Orientar os agentes para evitar ou superar os problemas;

Orientar sobre a qualidade pedagógica dos cursos, com enfoque

qualitativo, numa perspectiva transformadora das práticas e da

realidade;

Disponibilização de documentos informativos sobre os indicadores de

resultados das ações;

Perceber o princípio de novos rumos.

10) Organização

Articulação - citar, se houver os convênios e parcerias realizados, ou a

serem realizados com as entidades e / ou profissionais envolvidos no

processo de Educação Profissional.

Desenvolvimento - definir os recursos para desenvolvimento das atividades,

habilidades e conteúdos programáticos propostos.

Divulgação – definir as estratégias e os recursos a serem utilizados para

divulgação de acordo com as orientações da Secretaria de Estado do

Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional.

11) Planejamento e Acompanhamento das Ações de Qualificação Social e Profissional

Equipe Técnica .

Quantificar e qualificar os profissionais necessários ao desenvolvimento do

projeto delimitando a duração e valores previstos para contratação dos mesmos.

Descrição dos Recursos Físicos

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Descrever detalhadamente os recursos físicos, tecnológicos e de apoio

logístico, tais como os espaços disponíveis para a execução (sala de aula,

banheiros, laboratórios, etc.), bem como todos os outros recursos a serem

utilizados (televisores, computadores, flip charp, máquinas em geral etc.).

Descrição dos Recursos Humanos

Detalhar o corpo docente designado para ministrar o conteúdo programático

dos cursos. Ressalta-se que caso haja necessidade, os currículos e demais

documentos, dos profissionais envolvidos poderão ser solicitados pelo

analista e/ou executor do projeto, em qualquer fase, até a finalização da

execução.

12) Metas, produtos e resultados esperados

Indicar metas/produtos/resultados parciais e o final, de modo a permitir a

verificação de seu cumprimento, além da identificação dos beneficiários do projeto.

Relatório sobre o desenvolvimento do projeto não constituem produtos dos mesmos.

13) Contrapartida

A entidade deve oferecer contrapartida real e comprovada em educandos, a qual

será critério obrigatório de avaliação, mínimo de 10% do valor total do projeto.

14) Orçamento

Detalhar o investimento previsto, por item de despesa - pessoal e encargos,

passagens e diárias, material de consumo - indicando os valores solicitados e aqueles

oferecidos a título de contrapartida, compondo assim o orçamento global do projeto.

Custos e Orçamentos

Parâmetros e referências de custos

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O Plano Nacional de Qualificação - PNQ trabalha com dois parâmetros

de custo: aluno-hora e horas-técnicas, assim definidos (ver quadro a seguir,

com exemplos):

*aluno-hora = valor da hora ministrada a cada educando: aplica-se a

ações caracterizadas como cursos, treinamentos e outras formas de

ensino presencial ou a distância (não é o mesmo que hora-aula)

*hora-técnica = valor da hora de trabalho de profissionais

especializados: aplica-se as ações de extensão e projetos especiais,

que exigem assessoria, consultoria e afins (é equivalente a hora-aula).

Para cada parâmetro o CODEFAT estabelece um valor de referência

(ver fórmula de cálculo no quadro):

*aluno-hora = baseado nos custos de ações similares, em

exercício(s) anterior(es), no PNQ ou Parceria, balizados pelos preços

de mercado (dentre os dois, o de menor valor);

*hora-técnica = referido ao salário-hora ou hora-aula, incluindo

encargos sociais, pagos aos profissionais da mesma área e nível,

pela universidade federal ou estadual da localidade(dentre os dois o

de menor valor).

Exemplos de aplicação dos parâmetros de custo:

Aluno - hora: x=(a . b . y), onde:

x = custo total do curso;

a =número total de educandos matriculados no curso;

b = carga horária do curso, por educando;

y = custo médio aluno-hora baseado nos preços de mercado na localidade, expressos em

planilha detalhada. Sendo que o valor máximo do custo médio aluno hora será fixado pelo

CODEFAT a partir de Nota Técnica elaborada pelo DEQ/SPPE/MTE.

Ex: 30 educandos x 80 horas cada x R$1,00 aluno-hora=R$2.400,00 = custo total do

curso.

R$1,00 = custo médio aluno hora

Horas-técnicas: x = (a. b. y), sendo:

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x = custo total do projeto;

a = número, nível e área dos profissionais alocados ao projeto;

b = duração, em horas, de sua participação no projeto;

c = valor da hora técnica, incluindo encargos sociais, pagos aos profissionais da mesma

área e nível, pela universidade federal ou estadual da localidade (dentre os dois o de menor

valor).

Ex.: 10 profissionais x 20 horas cada um x R$50,00/hora = R$10.000,00

Custo total do projeto = R$10.000,00

15) Cronograma Físico-Financeiro:

Detalhar a duração do projeto preferencialmente em unidades como dias

ou meses - a que for mais adequada ao objeto (não fixar datas do calendário). Distribuir

produtos parciais/finais no cronograma, bem como a respectiva distribuição dos custos,

para fins de negociação de pagamentos.

16) Planilhas (ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO)

( Disponibilizadas no SITE)

Planilha I – Metas por Área de Abrangência (por município )

Entidade: Nome completo da Entidade Executora do Curso.

Municípios: onde serão realizados os cursos.

Curso: Registrar o nome do curso a ser oferecido.

Período Mês/Ano: Informar o mês e ano de início e término do curso.

Turno (M-V-N): Registrar o turno o qual acontecerá o curso (matutino, vespertino ou

noturno).

Número Total de Alunos: Informar quantos alunos serão trabalhados naquele curso e

respectivo turno.

Carga Horária por Turma: Informar a carga horária por turma e por curso.

Número de Hora/Aula p/ Dia: Informar o número de hora aula por dia.

Horário das Aulas: Registrar qual o horário de realização das aulas.

Número de Hora/Aula por Semana: Informar o número de horas/aula por semana.

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Total: Informar o somatório dos seguintes campos: N.º Total de alunos e N.º Total das

Turmas.

Data: Informar o dia/mês/ano em que foi elaborado o documento.

Assinatura e carimbo do Responsável pela Entidade: O responsável pela Entidade deverá

assinar e carimbar o documento atestando a veracidade das informações ali descritas.

Coordenador Pedagógico: Assinatura do responsável pela parte pedagógica na Entidade

que também atestará a veracidade das informações ali descritas.

Planilha II – DEMONSTRATIVO FÍSICO-FINANCEIRO POR CLIENTELA

Entidade: Nome completo da entidade.

Curso: Nomear o curso que será oferecido.

Período: Informar o mês/ano correspondente ao início e ao término da programação por

curso.

Número de Turmas: Informar o número de turmas por habilidade.

Carga Horária: Informar a quantidade de carga horária por habilidade.

Número de Matrículas: Informar o número de alunos por habilidade.

Custo: Informar qual o valor necessário para realização do curso por habilidade.

Data: Informar o dia/mês/ano em que foi elaborado o documento.

Assinatura e Carimbo do Responsável pela Entidade: O responsável pela entidade deverá

assinar o documento atestando a veracidade das informações ali descritas.

OBSERVAÇÃO: Esta planilha deverá constar tanto os recursos do FAT como

também os recursos de contrapartida da entidade.

Planilha III – PLANO DE CURSO

Entidade: nominar a Entidade Executora do projeto.

Curso: Informar o curso a que se refere as informações dos próximos campos.

Habilidade: apontar a habilidade do conteúdo descrito nos campos seguintes.

Objetivo Específico: Informar o que se espera atingir em cada conteúdo programático.

Conteúdo: descrever os assuntos/temas que serão ministrados no curso dentro da

habilidade fornecida anteriormente.

Técnicas didáticas: para cada conteúdo, apresentar as formas como serão desenvolvidos e

aplicados os assuntos.

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Processo de avaliação: informar os critérios e formas de avaliação que serão adotados em

relação à aprendizagem pelos alunos.

Carga Horária/Conteúdo: especificar, por conteúdo programático, o número de horas

utilizadas na aprendizagem.

Pré-requisitos: informar os pré-requisitos necessários para participação no curso inclusive

com a escolaridade.

Data: informar o dia/mês/ano em que foi elaborado o documento.

Assinatura do Coordenador Pedagógico: assinatura do responsável pela parte pedagógica

na Entidade que atestará a veracidade das informações ali descritas.

Assinatura e carimbo do Responsável pela Entidade: o responsável pela Entidade deverá

assinar e carimbar o documento atestando, também, a veracidade das informações ali

descritas.

Planilha IV – PREVISÃO DE DESEMBOLSO

Entidade: Nome completo da Entidade.

Especificações: Especificar o valor necessário ao atendimento das rubricas existentes

(Pessoal e Encargos, Material didático/Material de Consumo, Manutenção, Transporte,

Seguro, Alimentação (lanche) e outros).

Item: Se no Projeto houver necessidade de orçar despesas diversas às especificadas no

anexo, discriminar detalhadamente cada tipo delas.

Valor: Informar o valor componente da rubrica OUTROS a cada tipo de despesa.

Justificativa: Explicar o porquê da despesa no Projeto.

Data: Informar dia/mês/ano em que foi elaborado o documento

Assinatura e carimbo do Responsável pela Entidade: O responsável pela Entidade deverá

assinar e carimbar o documento atestando, também, a veracidade das informações ali

descritas.

Anexar Cardápio: Especificar o tipo de lanche a ser servido para os educados, conforme os

dias da semana a serem realizados.

Neste anexo a Entidade deverá prever gastos com a divulgação do Programa Territorial de

Qualificação - PLANTEQ.

O valor total deste anexo deverá ser igual ao valor total da Planilha II.

Caso a Entidade ofereça outra forma de deslocamento dos alunos para o local do curso

(transporte), a mesma deverá, obrigatoriamente, informar tal situação no campo

ESPECIFICAÇÃO DE OUTROS detalhando tal forma, custo e motivo dessa alteração.

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Os campos referentes às 1ª, 2ª, 3ª e 4ª parcelas serão calculados representando 20%, 30%,

30%, e 20% dos recursos do FAT mais a contrapartida da Entidade Executora.

É necessário especificar os itens de custeio das ações de qualificação profissional

(remuneração docentes, instrutores, supervisores, orientadores, consultores, encargos

trabalhistas e fiscais, materiais didáticos; auxílios de bolsa de alimentação e transporte

para os educandos passagens e diárias, divulgação dos programas, material de consumo)

para fins da documentação e negociação.

A memória de cálculo deve ser elaborada por tipo de ação (curso) de qualificação

profissional conforme o modelo – Planilha V

MODELO DE QUADRO DE ORÇAMENTO GLOBAL

AÇÕES DE QUALIFICAÇÃO SOCIAL E PROFISSIONAL (Conforme Quadro das Demandas – Anexo II)

ESPECIFICAÇÕES TOTALPessoal e encargos

Material didático-pedagógico

LancheTransporte para o EducandoConfecção do kit educando (pasta, caneta, lápis, bloco anotações)

Material de divulgação

Outras despesas (especificar no quadro abaixo)

TOTAL

ESPECIFICAÇÃO DE OUTRAS DESPESAS (Obrigatória, caso houver)

ITEM VALOR JUSTIFICATIVA

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