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Saúde Integral da Criança
Profª Juliana Macêdo
Histórico
• Está garantido na Constituição Federal: “A saúde é um direito de todos e um dever do Estado”.
• De acordo com os princípios que regem o SUS, a assistência deve ser universal, integralidade e equidade.
• Nesse sentido, o MS criou o Programa de Assistência Integral a Saúde da Criança – PAISC.
Porque criar o PAISC?
• Para orientar todos os profissionais da saúde que lidam com a criança;
• Ressaltar que o foco de atenção de todos, cada qual dentro de sua missão profissional, é a criança;
• Para promover a saúde integral da criança e o desenvolvimento de ações de prevenção de agravos, além da assistência humanizada.
Finalidades do PAISC
1. Apoiar a organização da assistência à população infantil, buscando:
• Diminuição do Índice de Mortalidade infantil;
• Incentivo ao Aleitamento Materno;• Acompanhamento do Crescimento e
Desenvolvimento;• Imunização Adequada;• Acompanhamento adequado e
integral da criança.
Finalidades do PAISC
• Possibilitar que os gestores e profissionais de saúde identifiquem as ações prioritárias para a saúde da criança,
• Definir diretrizes básicas para a identificação de linhas de cuidado integral para o funcionamento adequado de serviços.
Diretrizes de Atenção a Saúde da Criança
• Este programa de saúde possui o propósito de estabelecer as diretrizes e/ou princípios que nortearão as ações de saúde para a criança na Atenção Básica.
Princípios norteadores do cuidado infantil
• Planejamento e desenvolvimento de ações intersetoriais,
• Acesso universal,• Assistência integral,• Assistência resolutiva,• Equidade,• Atuação em equipe,
Princípios norteadores do cuidado infantil
• Desenvolvimento de ações coletivas com ênfase nas ações de promoção da saúde,
• Participação da família exercendo o controle social na gestão local,
• Avaliação permanente e sistematizada da assistência prestada.
Linhas de Cuidado da Atenção Básica
• Atenção Humanizada ao RN;• Incentivo ao Aleitamento Materno;• Acompanhamento do C. D.;• Alimentação Saudável;• Imunização;• Atenção as doenças prevalentes na
infância;• Saúde Bucal e Mental;• Prevenção de maus-tratos,
acidentes, violência.
Eixos de Atenção
Papel da Equipe da ESF
• A UBS é a porta de entrada para a criança,• A equipe é o eixo norteador da atenção à
criança, devendo desenvolver ações de caráter individual e coletivo, de promoção e prevenção dos agravos,
• Cada olhar adiciona saberes e possibilidades de atuação integral sobre o todo da criança,
• Garantir a referência e a contra-referência
Papel da Equipe da ESF
• Articulação com as equipes de apoio e rede ambulatorial especializada para verificar se a criança conseguiu atendimento,
• Articulação com os serviços de urgência,• No nascimento da criança a Maternidade
deve fornecer o cartão da criança para que seja realizado na UBS o acompanhamento do CD.
Referência
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Agenda de compromisso para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil. Brasília: 2004.
PROGAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL Á SAÚDE DA MULHER
Profª Juliana Macêdo
Saúde da Mulher
• Em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o PAISM;
• OBJETIVO - Aumentar a cobertura e a concentração do
atendimento pré – natal;- Melhorar a qualidade da assistência ao parto;- Aumentar os índices de aleitamento materno;
• Evitar o aborto provocado mediante prevenção da gravidez indesejada;
• Implantar ou ampliar as atividades de identificação e controle do câncer cérvico uterino e de mamas
• Implantar o controle de doenças sexualmente transmissíveis;
• Desenvolver atividades de regulação da fertilidade humana.
PROGRAMA DE SAÚDE DO ADOLESCENTE- PROSAD
Profª Juliana Macêdo
CONCEITO“A palavra “adolescência” tem uma dupla origem etimológica e
caracteriza muito bem as peculiaridades desta etapa da vida.
Ela vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando a
condição ou processo de crescimento, em resumo o indivíduo
apto a crescer. Adolescência também deriva de adolescer,
origem da palavra adoecer. Adolescente do latim adolescere,
significa adoecer, enfermar. Temos assim, nessa dupla origem
etimológica, um elemento para pensar esta etapa da vida:
aptidão para crescer (não apenas no sentido físico, mas
também psíquico) e para adoecer (em termos de sofrimento
emocional, com as transformações biológicas e mentais que
operam nesta faixa da vida).”
César, M.R.A. A invenção da “adolescência
CLASSIFICAÇÃO DA ADOLESCÊNCIA
• OMS e OPS Pré-adolescência: 10 a 14 anos; Adolescência propriamente dita: 15 a 19 anos;Juventude: 15 a 24 anos.• MS (Portaria 980 de 21/12/1989)Adolescência: 10 a 20 anos• ECA (13/07/1990)Adolescente: entre 12 e 18 anos.• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (1998) Adolescência: 10 a 20 anos;“Área de atuação dos pediatras” (AMB, 2002).
PROSAD
• Portaria do MS nº 980/GM de 21/12/1989;• Segundo dados do Censo Demográfico/IBGE-
1991, o Brasil possui 146.825.475 habitantes, dos quais 21,84% são da faixa etária de 10 a 19 anos de idade, o que equivale em números absolutos a 32.064.631 de adolescentes. Desses, 50,04% são do sexo masculino e 49,96% do sexo feminino.
• Mortalidade na adolescência;• Em 1990, 14,4% dos adolescentes de 10 a 14 anos e 9,42% de
15 a 19 anos eram analfabetos e, entram cada vez mais cedo no mercado de trabalho. Em 1990, o percentual de adolescentes economicamente ativos era de 17,5% e 56,7% nas faixas de 10 a 14 anos e 15 a 19 anos, respectivamente.
Em relação à sexualidade, existem dados demonstrando que o nível de fecundidade de adolescentes entre 15 a 19 anos aumentou entre 1970 e 1980, havendo também incremento da fecundidade na faixa entre 10 e 14 anos.
Em 1996 o percentual dos partos em adolescentes de 10 a 19 anos realizados na rede SUS chegou a 25,79%.
CARACTERÍSTICA DO PROGRAMA
• É dirigido a todos os jovens entre 10 a 19 anos e é caracterizado pela integralidade das ações e pelo enfoque preventivo e educativo.
OBJETIVOS
• Promover a saúde integral do adolescente, favorecendo o processo geral de seu crescimento e desenvolvimento, buscando reduzir a morbi - mortalidade e os desajustes individuais e sociais.
• Normatizar as ações consideradas nas áreas prioritárias.
• Estimular e apoiar a implantação e/ou implementação dos Programas Estaduais e Municipais, na perspectiva de assegurar ao
OBJETIVOS
Adolescente um atendimento adequado às suas características, respeitando as particularidades regionais e realidade local;
• Promover e apoiar estudos e pesquisas multicêntricas relativas a adolescência;
• Contribuir com as atividades intra e interistitucional, nos âmbitos governamentais e não governamentais, visando a formulação de uma política nacional para a adolescência e juventude, a ser desenvolvida nos níveis Federal, Estadual e Municipal.
•
ÁREAS PRIORITÁRIAS DE AÇÃO
• Crescimento e desenvolvimento;• Sexualidade;• Saúde Mental;• Saúde do escolar adolescente;• Prevenção de acidentes;• Violência e maus-tratos;• Família.