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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
O RESGATE DOS VALORES SOCIAIS ATRAVÉS DO VOLEIBOL
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Professor PDE: LARDY PEREIRA JUNIOR
Escola de Atuação: Colégio Estadual Leôncio Correia – Curitiba – Pr.
NRE: Curitiba
Professor Orientador IES: Prof. Ms.Fabio
IES vinculada: UTFPR
Área PDE: Educação Física
Produção Didático-pedagógica: Unidade Didática
Público Alvo: Alunos
Localização: Colégio Estadual Leôncio Correia – Rua Nicarágua no
Apresentação:
Voleibol: o resgate de valores através dos fundamentos
A dificuldade em trabalhar atividades visando o especifico de forma
diferenciada para alunos que buscam o novo na pratica da educação física e
inerente às ações e às vontades desses mesmos alunos quanto a pratica de
uma modalidade esportiva fazedora do cotidiano escolar, mas com objetivação
clara e bastante definida, o que torna fundamental na vida escolar do aluno.
O encontro de uma modalidade esportiva que não fuja dos padrões
costumeiros do decorrer anual escolar, fica complicado quanto a participação
dos alunos, pois os atrativos do jogo com bola são vários. Para ter uma
participação pela própria vontade dos alunos - “cara feia” ou de pouco agrado-
e necessário que essas mesmas atividades, de certa forma sejam, agradáveis
e que chamem atenção dos alunos para um crescimento, tanto físico como de
conhecimentos e ate de saber adquirir conhecimentos variados que por uma
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razão ou outra, com o passar do tempo, foram caindo no esquecimento. Então
porque, não chamar de resgate de valores, como o social e o de
responsabilidade individual e grupal.
A dificuldade de aceitação e tarefa trabalhosa por parte dos alunos e
professores e são de certo modo, o diferencial do desafio que esta se tentando
ultrapassar com criatividade e esforço mutuo em fazer uma pratica da
educação física fundamentada em um objetivo com um esporte valoroso e
conhecido ser tão ou mais atrativo que uma pratica habitual ou
tradicionalmente feita simplesmente por fazer.
Junto com toda essa problemática, também se leva em consideração a
falta de material didático, tanto para teoria dos objetivos propostos, quanto para
execução da pratica aprendida com poucos locais adequados.
Fica claro que a atividade devera possuir características próprias e os
obstáculos, que são muitos, deverão ser ultrapassados de maneira objetiva,
clara e estimulante.
Para isso, a analise do local para o desenvolvimento do trabalho bem
como o material adequado a turma a ser trabalhada e principalmente a
necessidade de cada aluno e de extrema utilidade para que se chegue aos
objetivos propostos e que serão trabalhados no decorrer. E claro que esse
trabalho se torna mais difícil e complicado se não existir um significado que
interesse ao aluno e uma doação por parte do professor. Doação essa em
forma de dedicação e profissionalismo.
Trabalho? Muito.
Dedicação? Claro.
Crescimento? Constante.
Resultado? Positivamente compensador.
Esse trabalho, visando um constante crescimento e com resultados que
compensem o esforço, sempre levando em consideração o querer do aluno em
relação à vontade de se envolver com as atividades, tendo noção em sua vida
futura.
As atividades a serem trabalhadas deverão chamar atenção do aluno
para que não acarrete em perda de controle, gerando com isso a falta de
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motivação e consequentemente, a terrível indisciplina da turma a ser
trabalhada.
E certo que mesmo o esporte jogado, requer uma grande habilidade, para
que se torne também um atrativo tal que o aluno tenha vontade de
experimentar e chegar a conclusão pelo seu próprio querer de que o
crescimento geral ,tanto físico como intelectual, valha a sua participação. E
muito difícil fazer com que o aluno, que está acostumado desde o começo de
sua caminhada escolar a somente a jogar bola, encarar uma atividade
progressiva que muitas vezes e encarada como feminina e de inicio, nada
competitiva. Mas a curiosidade dos desafios lançados são fatores
fundamentais, junto com a necessidade de resgate de valores nesta fase de
suas vidas.
O inicio das atividades será através do dialogo e da clareza do professor
em expor suas ideias e objetivos, deixando bem entendido que o crescimento
do aluno e o norteador do programa a ser executado. A ideia do trabalho será
dirigida. A escolha das atividades ficara a cargo do professor, sempre levando
em conta as possibilidades de trabalho, os seus anseios e as necessidades de
momento.
Feitos os primeiros contatos e tendo o professor já com as características
de seus alunos bem nítidas, e hora de sugerir algumas atividades objetivadas.
Essas atividades não necessitam que a escola possua toda a infraestrutura
física e de material, pois os materiais a serem utilizados são os costumeiros
para a modalidade. Os locais deverão ser específicos, que possibilitem
movimentos amplos, adequados e não ofereçam perigo ao aluno.
Resgate de valores com a utilização dos FUNDAMENTOS do voleibol
O que é fundamento?
Para melhor entendimento, sugere-se a divisão do esporte voleibol como
um todo, em partes. Estas partes são chamadas de fundamentos (gestos
motores) de acordo com as valências físicas inerentes a cada praticante e suas
ações motoras.
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Um aluno que deseja aprender ou aprimorar este esporte é importante
dominar um conjunto de seis habilidades básicas, denominadas usualmente
sob a rubrica "fundamentos". Elas são: saque, manchete, toque, ataque,
bloqueio. A cada um destes fundamentos compreende certo número de
habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do voleibol e
são hoje consideradas prática comum no esporte.
A aprendizagem e o aperfeiçoamento das habilidades motoras
(fundamentos do voleibol), não podem ficar restritos à repetição dos mesmos.
O trabalho físico também é importante componente do processo global, pois se
as valências ou capacidades físicas requeridas para a execução dos
fundamentos forem insuficientes, certamente o aluno terá um baixo rendimento
durante a execução dos fundamentos. Assim é necessário que a preparação
física caminhe lado a lado com a preparação de movimentos mais técnicos.
DEFINIÇÃO DAS QUALIDADES ou CAPACIDADES FÍSICAS necessárias
para um bom encaminhamento metodológico em relação à aprendizagem
do aluno:
Força: O termo força pode ser bastante ambíguo em vários dicionários a
palavra é definida como “saúde física”, “robustez”, “vigor”, termos que não
expressam de forma clara sua manifestação nos esportes e nas atividades
físicas. Na verdade força é bastante difícil de definir, pois ela aparece
referenciada a várias arcas científicas e com conceituações diferentes em cada
área. (BARBANTI, 1979).
Ainda segundo (BARBANTI, 1979), no esporte e na atividade física, a força
motora manifesta-se no aparelho locomotor, dependendo do sistema nervoso
que o dirige, do sistema ósseo que o sustenta e dos sistemas cardiovasculares
e respiratório que transportam os nutrientes necessários para o
desenvolvimento de sua tarefa .
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Portanto do ponto de vista prático a força motora é a capacidade do sistema
neuromuscular de vencer resistências (oposições), como por exemplo, o peso
do próprio corpo, um peso, um objeto, etc.
Resistência: Conforme ( GOMES TUBINO, 1979) resistência é “a qualidade
física que permite um contínuo esforço, proveniente de exercícios prolongados,
durante um determinado tempo”.
(GOMES TUBINO, 1979) Classifica resistência em três tipos:
- RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA: “É a capacidade individual de
realizar durante um período longo a repetição de um determinado movimento
num mesmo ritmo e com a mesma eficiência.”.
- RESISTÊNCIA ANAERÓBICA: é definida dentro de termos fisiológicos como
“a qualidade física que permite manter um esforço por determinado período,
em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores a absorção
do mesmo fazendo com que seja encontrado um débito de oxigênio o qual será
recompensado no repouso”.
- RESISTÊNCIA AERÓBICA: “é a qualidade física que permite um esforço por
um determinado período em que há um equilíbrio entre o consumo de oxigênio
e a absorção do mesmo. Esse equilíbrio é chamado “steady-state” que é uma
expressão que não convém que seja traduzida”.
Flexibilidade: “É a capacidade e a qualidade que tem o indivíduo de executar
movimentos de grande amplitude angular por si mesmo ou sob a influência de
forças externas”(WEINECK,1986).
Segundo (GOMES TUBINO,1977) flexibilidade é “uma qualidade física do
homem que condiciona a capacidade funcional das articulações de
movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações .”
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Aproveitando ainda, a ideia de Tubino , é visto claramente que “o trabalho de
flexibilidade desenvolve a elasticidade muscular e a mobilidade articular. Por
sua vez a junção da elasticidade muscular com a mobilidade articular provoca
uma amplitude dos movimentos”.
Agilidade: Utilizando ainda o pensamento de Tubino , a agilidade é definida
como “a capacidade que se tem para mover o corpo no espaço o mais rápido
possível”. Muitos estudiosos consideram a agilidade como sinônimo de
velocidade de troca de direção, mas em nossa opinião, velocidade de troca de
direção não chega a ser uma valência física e sim um sinônimo de agilidade.
Quando trabalhamos agilidade desenvolvemos o domínio do corpo e a
confiança em si mesmo.
Velocidade: Segundo (GOMES TUBINO,1977) a mais completa definição é a
do belga FAUCONNIER que define velocidade como “a qualidade particular do
músculo e das coordenações neuromusculares que permite a execução de
uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem uma
só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de uma duração breve ou
muito breve.”
TUBINO ainda apresenta dois tipos de velocidade como as mais utilizadas:
- VELOCIDADE DE REAÇÃO: “entendemos por velocidade de reação o tempo
requerido para ser iniciada uma resposta a um estímulo específico.”
- VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: “é a capacidade máxima de um
indivíduo deslocar-se de um ponto para o outro. Também é conhecida como
velocidade de movimento, se destaca nos esportes coletivos e também em
provas de velocidade do atletismo.”
Como podemos utilizar as valências físicas ou capacidades para o aprendizado
dos fundamentos do esporte voleibol. Atraindo assim a responsabilidade para o
jogo coletivo, partindo do individual.
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Nota: Antes de saber ou de querer jogar o voleibol, existe a necessidade de
saber quais são os fundamentos básicos, e para que servem essas ações.
O quadro abaixo mostra, além da função de cada um, uma clareza maior da
sequencia básica na utilização das partes do jogo voleibol.
Então,
- saque; - inicia o jogo.
.
- toque; - para passe e levantamento.
- manchete;
- para recepção do saque, para defesa e também para o levantamento.
Fundamentos:
- ataque através da cortada;
- para atacar, finalizando uma jogada.
- bloqueio; - para bloquear o ataque adversário.
1 - Saque Saque por baixo:
Fonte: http://www.efydep.com.ar/deportes/voleibol/saque.htm
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- Velocidade: para deslocamentos necessários, por ocasião das passadas que
precedem a impulsão para a batida na bola, para fazê-la passar para o outro
lado da quadra.
- Força da musculatura dos membros inferiores e superiores, para obter boa
impulsão e/ou golpear a bola, imprimindo assim maior velocidade possível à
trajetória da mesma com isso, executar o objetivo com maior qualidade
- Agilidade dos movimentos do tronco e dos braços, para golpear a bola com a
maior potência possível.
- Flexibilidade do corpo, propiciando maior amplitude dos movimentos e,
consequentemente, contribuindo para melhorar a potência do golpe
Objetivo deste fundamento no resgate de valores.
* Iniciar o jogo:
- Confiança;
- Responsabilidade;
- Trabalhar com o erro e o acerto;
- Atitude.
Sugestões de atividades:
Com bolas diversas, deve o aluno começar a lidar com sua individualidade
tentando fazer os movimentos do saque da forma que mais lhe condiz com a
estrutura e as características corporais, ou seja, em movimento ou parado.
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Atividades:
Divide-se a turma em vários espaços da quadra em sua extensão maior e
dividindo-a em espaços mais individuais.
Os alunos devem entender que fazem parte do jogo. Dentro do fato de
eles darem inicio ao jogo através deste fundamento, por imposição da regra,
tempo, espaço, ser necessário para pontuação e habilidades exigidas.
Bola na parede:
1 - O aluno deve segurar a bola com uma das mãos, joga-la com forca
moderada para cima e com a outra mão devera golpeá-la , e acertar um alvo a
sua frente , previamente estipulado.
Brincadeira em dupla:
2 - Em dupla, o aluno repete o gesto acima tentando acertar as mãos do colega
a sua frente e tomando cuidado para aumentar gradativamente a distancia.
3 - Em dupla, colar um obstáculo entre os dois alunos: podendo ser uma corda
ou a própria rede do voleibol, também aumentando gradativamente a distancia
entre a dupla e a altura do obstáculo.
4 - Com alvos riscados no chão o aluno deve tentar acertar qualquer um destes
alvos.
Nota: poderá ser estipulada uma pontuação para quem acertar e no final da
atividade fazer uma avaliação dos erros e acertos ou discutir pontos positivos e
negativos.
2 – Toque
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- Velocidade para deslocamento - em todas as diferentes distâncias - a fim de
colocar-se na posição correta em relação à bola.
- Força da musculatura dos membros inferiores, para obter boa impulsão e nas
mãos e dedos para suportar o impacto da bola.
- Agilidade corporal para o posicionamento adequado proporcionando um
perfeito tocar na bola.
- Flexibilidade do corpo proporcionando movimentos mais elásticos para
melhorar o desempenho.
Objetivos deste fundamento no resgate de valores
- Confiança;
- Agilidade;
- Espirito de coletividade;
- Responsabilidade;
- Atitude.
Sugestões de atividades:
Com bolas diversas, deve o aluno começar a lidar com sua capacidade
de envolvimento no grupo, tentando fazer os movimentos do toque da forma
mais eficiente utilizando de suas características corporais.
Atividades:
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Divide-se a turma nos vários espaços da quadra em sua extensão maior
e dividindo os alunos em duplas, trios e quartetos.
Os alunos devem entender que fazem parte do jogo. Dentro do fato de
eles darem continuidade ao jogo através deste fundamento.
1 - Em duplas: os alunos ficando frente a frente. Um dos alunos segura a bola
com as duas mãos e a joga (estilo “lavadeira”) para o outro tentar devolve-la
utilizando o toque dentro dos seus limites de coordenação motora óculo-
manual e espaço-tempo.
2 - Em duplas, seguindo uma progressão, os dois sempre de frente um para o
outro, tentarão utilizar dos mecanismos corporais acima descritos para tentar
trocar ou passar a bola um para o outro utilizando o toque.
3 - Em trios: formando um triangulo, os alunos devem tentar passar a bola um
para o outro, sem deixa-la cair e sem segura-la.
4 - Em trios: com um dos alunos ocupando o espaço entre os outros dois,
tentar fazer o jogo do “bobinho”, onde o aluno do meio tentara pegar a bola
quando os outros dois estiverem trocando passes por cima dele.
5 - Em quartetos, ou tendo três alunos formando uma fila enquanto o quarto
aluno se posiciona a frente. Este quarto aluno utilizando do toque sempre para
frente em direção aos três alunos. O primeiro da fila devolve a bola e vai para o
final da fila e assim, o quarteto tenta dar uma sequencia maior.
6 - Em quartetos: formando um quadrado os alunos tentarão jogar a bola com
a utilização do toque em diversas direções, que poderão ser frontal, lateral ou
de qualquer outra forma.
Nota: A avaliação poderá ser conduzida de forma a estimular o aluno a não
segurar a bola fazendo uma pequena competição entre os pequenos grupos
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vendo quem consegue manter a bola sem tocar no chão, mas sem cobrar a
perfeição do movimento do toque.
3 – Manchete
- Velocidade de deslocamento - de todas as maneiras e em diferentes
distâncias - a fim de colocar-se corretamente em relação à bola.
- Força em diferentes angulações de flexão da perna, para executá-la sem
perda de equilíbrio, por ocasião da recepção do saque e da defesa.
- Agilidade corporal para troca repentina de posicionamento em quadra para
poder, em uma necessidade, “salvar” uma bola “espirrada”.
- Flexibilidade de movimentos das articulações dos tornozelos, joelhos,
coxofemoral e coluna vertebral, para executá-la com máximo equilíbrio.
Objetivo deste fundamento no resgate de valores
- Confiança;
- Agilidade;
- Responsabilidade;
- Atitude;
- Coragem.
A manchete e utilizada como recurso para defesa.
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Neste movimento o aluno não devera ter medo de pegar uma bola mais forte,
que pode vir de um ataque, de um saque ou uma bola que pode “espirrar” para
mais longe da quadra.
Para isso o aluno devera rever e/ou começar a adquirir os valores que
permeiam este fundamento e já citados acima.
Sugestões de atividades:
1- Individualmente o aluno com os braços em posição de manchete (da
forma que o mesmo entendeu), tentando controlar a bola com batidas
para cima. Inicialmente parado e após em movimento.
2- Em duplas: com a utilização de uma bola, deverão trocar passes
somente com movimentos da manchete.
3- Em duplas com a utilização de uma bola, deverão trocar passes com
movimentos da manchete, com a rede como obstáculo.
4- Em quartetos: nesta atividade será utilizado o toque e a manchete.
Assim formando duplas, sendo que cada dupla permanecera de um lado
da rede. Cada dupla devera tocar três vezes na bola, sendo que um
toque e duas manchetes para poder passar a bola para a outra dupla.
Nota: A avaliação será feita com uma observação onde será aprofundada uma
visão critica por parte do professor e do próprio aluno, o quanto adquiriu das
valências utilizadas e dos valores resgatados.
4 - Ataque:
- Velocidade para deslocamento de acordo com a movimentação da bola em
uma jogada previamente combinada com um companheiro da sua equipe.
- Força de membros superiores e inferiores para alcançar, com um salto na
vertical, altura suficiente para tocar na bola e ultrapassar o bloqueio, fazendo-a
tocar na quadra adversaria.
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- Agilidade principalmente de raciocínio para fugir do bloqueio adversário e
saber através do movimento de corpo do agora levantador onde e como será a
jogada para a tentativa de pontuar.
- Flexibilidade de expansão de movimentos tanto na subida como na descida
do seu corpo para que não ocorram infrações que possam prejudicar sua
equipe.
Nota: e nesse movimento de queda após o ataque que ocorrem a maioria dos
acidentes como torção de joelhos e de tornozelos.
Então:
Para este fundamento os objetivos no resgate de valores
- Confiança;
- Agilidade;
- Responsabilidade;
- Atitude;
- Coragem.
Sugestões de atividades:
1 – Individualmente, o aluno de frente para parede, devera atacar a bola em
direção ao chão, fazendo com que ela em seguida bata na parede e retorne
as suas mãos.
2 – Em duplas, um de frente para o outro , um aluno devera tocar na bola
,com uma das mãos, fazendo com que esta toque no solo e em direção ao
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colega que esta posicionado a sua frente. Este repete a ação simulando um
ataque.
3 - Utilizando a rede, em quartetos: um aluno se posiciona de um lado da
quadra e os outros três se posicionam do outro lado da quadra. Esse
exercício se desenvolvera utilizando os fundamentos já aprendidos, como a
manchete, o toque e o ataque. O aluno que está de um lado da quadra
sempre inicia o exercício, jogando a bola por cima da rede, onde o segundo
aluno recebera a bola de manchete passando para o terceiro aluno , que
recebera em toque e tentara fazer com que o quarto aluno ataque essa a
bola por cima da rede.
5 - Bloqueio
- Força explosiva nos músculos dos membros inferiores, e do corpo como um
todo tendo em vista a obtenção da melhor impulsão e equilíbrio essenciais para
execução do fundamento.
- Velocidade dos movimentos da flexão e extensão das pernas, com impulsão
corporal, o e movimentação ampla dos braços, tanto para cima como a volta
sem toque na rede.
- Agilidade de raciocínio para perceber o tempo de bola e conseguir fazer com
que a mesma não ultrapasse para a sua quadra.
- Flexibilidade para mudança de posicionamento de braços e mãos para
conseguir impedir a passagem da bola para sua quadra.
Nota: na queda desse movimento, ocorre a maioria dos acidentes, como torção
de tornozelos e torção de joelhos.
Este fundamento utilizara os seguintes objetivos no resgate de valores.
- Confiança;
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- Agilidade;
- Responsabilidade;
- Atitude;
- Coragem;
- Ajuda mutua.
Sugestões de atividades:
1 – Em duplas, cada aluno de um lado da rede, o primeiro jogara a bola por
cima da rede e o outro tentara bloquear a mesma, sem deixa-la passar para o
seu lado da quadra.
2- Em trios, um aluno de um lado da rede, e os outros dois do outro lado. O
aluno joga a bola um pouco acima da altura da rede, fazendo com que os
outros dois alunos que estão um ao lado do outro, saltem e tentem não deixar a
bola passar para o seu lado da quadra.
3 - Em quartetos, um aluno de um lado da rede, e os outros três alunos do
outro lado da mesma. O aluno que está sozinho joga a bola em uma altura um
pouco acima da rede, fazendo com que os três alunos que estão do outro lado
da rede e posicionados um ao lado do outro, saltem (ajudando um ao outro) e
não deixem que a bola passe para o seu lado da quadra.
Nota: estes exercícios de bloqueio podem e devem ser realizados, também
com deslocamentos laterais.
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Nucleo Cordenador do Projeto Nova Geração volei
Desenho ilustrativo com utilização de técnica – lembrando que nas atividades
apresentadas no MD não será utilizada a técnica dos movimentos do voleibol.
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Aquecimento: preparação corporal
A preparação corporal para qualquer tipo de atividade física ou
movimento do corpo se da através do aquecimento. O aquecimento de forma
geral que serve para qualquer atividade e de forma especifica que será utilizado
para uma determinada atividade previamente determinada. No caso especifico
deste trabalho, o voleibol, que será utilizado para aprender a aquecer
adequadamente as partes do corpo que serão utilizadas no momento e aquecer
o corpo de forma geral, sem esquecer e claro da fundamentação teórica, onde o
aluno saberá, além de fazer, o porquê esta fazendo.
Desenho ilustrativo – portal do Professor
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JÚNIOR, Abdallah A. Flexibilidade: teoria e prática. Londrina: Atividade Física e
Saúde, 1998.
MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e
Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
WILMORE, Jack H.; Costill, David L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São
Paulo. Manole, 2001.
http://www.efydep.com.ar/deportes/voleibol/saque.htm - portal do professor
www.saudenarede.com.br – portal do professor
www.educacao-fisica/aquecimento-da-atividade-fisica.com
Bibliografia:
Barbanti, V.J. (1994) “Dicionário de Educação Física e do Esporte”. São Paulo:
Editora Manole.
Foss, L.M. Keteyian, S.J. (2000) “Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte”.
Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan
Solveborn, S.A. (1988) “Guia Completo de Alongamento”. Rio de Janeiro: Editora
Record’.
Weineck, J. (1999) “Treinamento Ideal”. São Paulo: Editora Manole.