SEMI Direito Empresarial 08

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  • 8/19/2019 SEMI Direito Empresarial 08

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     Autoria: Renata do Carmo Volpatto

    Tema 08

    Propriedade Industrial

    Propriedade Industrial

    Autoria: Renata do Carmo Volpatto

    Como citar esse documento:

    VOLPATTO, Renata do Carmo. Direito Empresarial: Propriedade Industrial. Caderno de Atividades. Anhanguera Educacional: Valinhos, 2015.

    Índice

    Pág. 11

    Pág. 12 Pág. 13  

    Pág. 11

    Pág. 9 Pág. 8 ACOMPANHENA WEB

    Pág. 3 CONVITEÀ LEITURA 

    Pág. 3 PORDENTRODOTEMA 

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    Propriedade Industrial

    Quatro são os bens imateriais protegidos pelo Direito da Propriedade Industrial: a patente de invenção e de modelode utilidade; o registro de desenho industrial; o registro de marca. O tema é regulamentado pela Lei nº 9.279, de 14 demaio de 1996, conhecida como Lei da Propriedade Industrial – LPI.

      O empresário titular desses bens — patente ou registro — tem o direito de explorar economicamente o objetocorrespondente, com inteira exclusividade. O empresário com sua marca registrada pode impedir que a concorrência seutilize da mesma marca ou de alguma semelhante (COELHO, 2010, p. 85).

    Para que uma pessoa explore um bem industrial patenteado ou registrado (invenção, modelo, desenho ou marca),necessita da autorização ou licença do titular do bem.

    Os direitos industriais são concedidos pelo poder público, através do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),que é uma autarquia federal.

    Se não tiver a concessão do INPI, ninguém poderá reivindicar o direito de exploração econômica com exclusividade dequalquer invenção, modelo de utilidade, desenho industrial ou marca.

     A patente é o título que formaliza o privilégio de Invenção ou de Modelo de Utilidade, como garantia de exploraçãoexclusiva.

    Neste tema vamos estudar sobre Propriedade Industrial, através da análise de seus aspectos jurídico-constitucionais,formas de proteção com a patente e o registro, e vamos tratar dos crimes contra a propriedade industrial. Ao concluir

    CONVITEÀ LEITURA 

    PORDENTRODOTEMA 

    Como ensina Fábio Ulhoa Coelho (2010, p. 86), a invenção: “é o ato original do gênio humano. Toda vez que alguém projetaalgo que desconhecia, estará produzindo uma invenção”. Exemplos: produtos alimentícios, químicos, farmacêuticos, etc.

     Ainda nos ensinamentos de Fábio Ulhoa Coelho (2010, p. 86), o Modelo de Utilidade é o objeto de uso prático suscetívelde aplicação industrial, deve ter um novo formato para resultar em melhores condições do uso ou fabricação. Não setrata propriamente de uma nova invenção, mas de um acréscimo na utilidade de alguma ferramenta, instrumento detrabalho ou utensílio, pela ação da novidade parcial que se lhe agrega. Pode ser considerada uma “pequena invenção”e goza de proteção autônoma em relação à da invenção cuja utilidade foi melhorada.

    Tanto a invenção quanto o modelo de utilidade, para que possam ser patenteados, estão sujeitos aos seguintesrequisitos: a) novidade, pois deve ser algo novo e desconhecido, conforme artigo 11 da LPI; b) atividade inventiva, quedeve representar um real progresso, conforme artigo 13 da LPI; c) aplicação industrial, que apresente aproveitamentoindustrial (produção em larga escala), aqui estamos tratando do artigo 15 da LPI; e d) não impedimento, pois não podeafrontar costumes, segurança e saúde pública, conforme preconiza o artigo 18 da LPI.

    São exemplos de modelo de utilidade: um novo cabide de roupas, uma nova cadeira compacta desmontável, um novomodelo de estojo para lápis, dentre outros.

     A vigência de uma patente de invenção é de 20 anos, sem possibilidade de prorrogação. Após este período a patente estáextinta e o seu objeto cai em domínio público, ou seja, qualquer um poderá fazer uso industrial do objeto anteriormentepatenteado sem necessidade de licença do antigo titular da patente (GOMES, 2013, p. 435).

    Já a vigência da patente do modelo de utilidade é de 15 anos. Tanto para a patente da invenção quanto do modelo deutilidade o prazo é contado a partir da data em que o pedido foi protocolado no INPI, também conhecido como “data dodepósito”.

    Mesmo sendo o titular da exploração do produto ou serviço patenteado, este titular não tem total liberdade para fazertudo o que quiser com a exploração desta patente de forma arbitrária

    direito de utilização do titular da patente da invenção ou do modelo de utilidade não está sendo exercido ou é exercidode forma abusiva ou de forma a não atender regular e convenientemente o mercado, outros empresários interessadose capacitados terão o direito de explorá-lo através da licença compulsória, que será imposta ao titular da patente peloINPI. Esta licença compulsória também é concedida pelo INPI quando o titular da patente, transcorridos três anos daexpedição da patente, não a explora por completo, ou é constatado caso de comercialização insatisfatória, conformeartigo 68, parágrafos 1º e 5º da LPI (COELHO, 2010, p. 87-88).

    PORDENTRODOTEMA 

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     A licença compulsória terá o prazo de dois anos para ser explorada pelo licenciado. Passado este prazo, caso a situaçãoirregular que deu ensejo ao licenciamento obrigatório persista, haverá a caducidade da patente, ou seja, o inventorperderá os direitos industriais que possuía sobre aquela invenção ou modelo de utilidade, desta forma cairão em domíniopúblico (artigo 79 da LPI).

     A patente não se exclui somente pelo término do prazo de duração e pela caducidade, ela também pode se extinguir pelas

    seguintes hipóteses legais: a) renúncia aos direitos industriais, que somente poderá ser feita se não houver prejuízo paraterceiros; b) pela falta de pagamento da taxa que deve ser paga para o INPI, denominada “retribuição anual”; c) pela faltade representante no Brasil, quando o titular for domiciliado no exterior (COELHO, 2010, p. 88).

    externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. O Desenho Industrial também é chamado de design.

     

    (COELHO, 2010, p. 89).

    Para que a marca possa ser registrada, devem ser atendidos os seguintes requisitos: a) novidade relativa, não precisa

    pelos consumidores; b) não impedimento, pois o artigo 124 da LPI traz impedimentos para o registro como marca

    autorização pelo seu titular, etc.; e c) originalidade ou não coincidência com marca notória, que são as tradicionais e

    Mesmo que estas marcas não estejam registradas no INPI, possuem proteção no Brasil em razão da “Convenção daUnião de Paris para Proteção da Propriedade Industrial”, pois o nosso país é signatário (GOMES, 2013, p. 443-444).

    Já o registro do desenho industrial deve atender aos seguintes requisitos: a) novidade, conforme exigência do artigo 96da LPI, o desenho industrial deve ser novo no estado da técnica, inédito, desconhecido para os técnicos do setor; b)originalidade, conforme artigo 97 da LPI, que é uma questão estética, não deve ser encontrada em outros objetos, com

    de desenhos industriais que afrontem à moral e aos bons costumes, que ofendam a honra, que sejam vulgares, etc.(COELHO, 2010, p. 89-90).

    PORDENTRODOTEMA 

    O registro do desenho industrial vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data do depósito, prorrogável por 3(três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada, conforme artigo 108 da LPI.

    O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da concessão, prorrogável por períodosiguais e sucessivos. O registro de marca prescreve: a) se a sua exploração econômica não tiver início no Brasil em 5(cinco) anos, a partir da sua concessão; b) na hipótese de interrupção desta exploração, por período de 5 (cinco) anosconsecutivos; e c) na hipótese de alteração substancial da marca (COELHO, 2010, p. 92).

    Importante destacar que o direito de utilização exclusiva do desenho industrial e da marca não nasce da anterioridade nautilização, mas na anterioridade do registro no INPI, ou seja, quem registra primeiro é dono, exceção feita com relaçãoà marca notória, que mesmo não registrada, mas conhecida em âmbito nacional, por exemplo, restringe o registro(COELHO, 2010, p. 89-91).

     A não observância de todos estes preceitos aqui destacados enseja o cometimento de crimes, que estão dispostos

    Marion (2011, p. 90-93). Vamos analisar casa um deles.

    Os crimes previstos no artigo 183 dizem respeito aos crimes contra as patentes, e assim é disposto: comete crime contrapatente de invenção ou de modelo de utilidade quem: I - fabrica produto que seja objeto de patente de invenção ou demodelo de utilidade, sem autorização do titular; ou II - usa meio ou processo que seja objeto de patente de invenção,sem autorização do titular. A pena será detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. O artigo 184 ainda trata

    mercado interno ou externo produto com violação de invenção ou modelo de utilidade patenteado; a pena poderá ser dedetenção e 1 (um) a 3 (três) meses e multa.

    fabricar, sem autorização do titular, produto que incorpore desenho industrial registrado, ou imitação substancial quepossa induzir em erro ou confusão. A pena será detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Já no artigo 188é punido com pena de detenção de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa, aquele que exportar, importar, vender, ter em

    registrado no INPI, ou imitação substancial, que possa induzir em erro ou confusão.

    Nos artigos 189 e 190 da LPI encontramos os crimes contra as marcas. Comete crime contra registro de marca constantedo artigo 189 quem: “I - reproduz, sem autorização do titular, no todo ou em parte, marca registrada, ou imita-a de modo

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    que possa induzir confusão; ou II - altera marca registrada de outrem já aposta em produto colocado no mercado”. A penaserá de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Já no artigo 190 temos a sujeição à pena de 1 (um) mêsà 3 (três) meses de detenção ou multa para quem importa, exporta, vende, tem em estoque, etc., produto com marcailicitamente reproduzida ou imitada no todo ou em parte, ou que tenha produto de sua indústria ou comércio contido emembalagem de qualquer forma, que contenha marca legítima de outra pessoa ou empresa.

    O artigo 191 da LPI trata do chamado “crime cometido por meio de marca, título de estabelecimento e sinal de propaganda”,

    nacionais ou estrangeiros, sem autorização, em marca, estabelecimento, nome comercial, insígnia, propaganda, etc.

    título do estabelecimento, etc. que indique procedência que não a verdadeira. Para todas estas condutas a pena é de 1(um) mês a 3 (três) meses de detenção, ou multa.

    pena é de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Alguns exemplos de condutas são: I - prestar ou divulgar

    empregado de concorrente, para que este lhe propicie vantagem e falte com o dever de empregado; III - emprega meio

    Com este conteúdo concluímos nossos estudos sobre Direito Empresarial. Esperamos que tenham gostado e exploradomuito bem todos os temas!!!

    PORDENTRODOTEMA 

    TJ-RS Mantém Condenação de Empresa que Copiou Produto de Concorrente

    Leia o artigo publicado no site Consultor Jurídico pelo autor Jomar Martins em 20 de janeirode 2015, neste artigo há um resumo de uma lide entre duas empresas de pisos cerâmicos, quebrigam pelo direito de ter o “desenho industrial” registrado. Veja o resumo da sentença e doacórdão publicados para entender um pouco como o Judiciário se posiciona nestes casos.

    Link para acesso:   -rente#author>. Acesso em: 18 fev. 2015.

    Registre a sua Marca em 10 Passos

    O site do INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial é bastante explicativo para todosos seus serviços, como registro de marca, patente, desenho industrial, etc., possui cartilhas emanuais bem elaborados que auxiliam os empresários desde a pesquisa até a efetivação do

    rápido manual para o “Registro da Marca em 10 Passos”.

    Link para acesso: . Acesso em: 18 fev. 2015.

    As Patentes de Medicamentos e a Dignidade da Pessoa Humana como Limite

    ao Direito Fundamental à Propriedade Industrial

    Leia o interessante e polêmico artigo do autor Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão,publicado no site Jus Navigandi em fevereiro de 2014, que trata da questão dos medicamentos,da dignidade da pessoa humana e do direito à propriedade industrial. Vale a pena ler!

    Link para acesso: . Acesso em: 18 fev. 2015.

    ACOMPANHENA WEB

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    Instruções:

     Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltiplaescolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.

    AGORA ÉA SUA VEZ

    Questão 1

      -mentos em nível nacional, não possui registro. Após esta pesquisa, ele pensa em providenciar o registro desta marca, e começara explorar sua utilização, mesmo não sendo o detentor original dela, mas será o primeiro a fazer o registro. Alberto terá êxito nestaideia? Explique sua resposta.

    Questão 2

     A empresa RGN Ltda. criou um produto inovador que irá facilitar a vida de todas as donas de casa, pois ele varre e passa panono chão, sem que haja um esforço físico da pessoa que opera o produto. Para proteger a criação deste produto e evitar que al-guém possa copiá-lo ou colocá-lo no mercado sem autorização da empresa RGN Ltda., diga qual atitude recomenda-se para aempresa:

    a)

    b)

    de 20 anos.

    c)

    d)

     

    AGORA ÉA SUA VEZ

    Questão 3

     A empresa NRG S.A fabrica telefone celular. Para o ano de 2015 ela desenvolveu um novo modelo de aparelho com um design bem moderno, que irá atrair o público de várias idades. Para proteger este novo design, o que deve fazer a empresa NRG S.A?

    a)

    b)

    c)

    d)

    Questão 4

    O Laboratório YR S.A. inventou um medicamento importante para a cura de várias doenças e fez a patente de sua invenção juntoao INPI. Este laboratório vem explorando economicamente a patente desta invenção há quase 20 anos. Quando completar os20 anos de exploração desta patente pelo Laboratório YR S.A., o que acontecerá com esta patente da invenção do medicamentopor ele inventado?

    Questão 5

     Arlindo e Felipe decidem abrir uma loja no espaço reservado pela Prefeitura para os chamados “camelôs” da cidade. Eles queremrevender produtos importados, que são comprados em lojas no paralelo, ou seja, produtos não originais, mas de boa qualidade,como óculos, tênis, camisetas, perfumes, de marcas mundialmente conhecidas. Este negócio que Arlindo e Felipe querem come-çar é recomendável? Podemos dizer que a venda destes produtos é permitida no mercado, por serem mais baratos?

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    Neste tema estudamos a Propriedade Industrial, através da análise de seus aspectos jurídico-constitucionais,formas de proteção com a patente e o registro, e tratamos dos crimes contra a propriedade industrial. Desta forma,

    FINALIZANDO

    BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: . Acesso em: 09 fev. 2015.

    BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Disponível em: . Acessoem: 23 fev. 2015.

     ANAN JÚNIOR, Pedro; MARION, José Carlos. Direito empresarial e tributário. Campinas: Editora Alínea, 2011. EdiçãoEspecial. PLT nº 372.

    COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de Empresa. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

    GOMES, Fábio Bellote. Manual de direito empresarial. 4. ed. São Paulo: RT, 2013.

    FALCÃO, Fernando Antônio Jambo Muniz. Patentes de medicamentos, dignidade humana e limite da propriedade industrial. In:Jus Navigandi, 2014. Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.

    MARTINS, Jomar. TJ-RS Mantém Condenação de Empresa que Copiou Produto de Concorrente. In: Consultor Jurídico, 2015.Disponível em: . Acessoem: 18 fev. 2015.

    PRIBERAM (Dicionário). Arbitrária. Disponível em: . Acesso em: 18 fev.2015.

    PRIBERAM (Dicionário). Autarquia. Disponível em: . Acesso em: 18 fev.

    REFERÊNCIAS

     

    PRIBERAM (Dicionário). Caducidade. Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.

    PRIBERAM (Dicionário). Compulsória. Disponível em: . Acesso em: 18fev. 2015.

    PRIBERAM (Dicionário). Insígnia. Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.

     PRIBERAM (Dicionário). Patenteado. Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.

    Registro da Marca em 10 Passos. Disponível em:  . Acesso em 18 fev. 2015.

    REFERÊNCIAS

    Patenteado: tomar patente; conceder patente de invenção a (PRIBERAM, 2015).

    Autarquia: entidade administrativa com órgãos próprios e que atua com autonomia em relação ao poder central (PRI-BERAM, 2015).

    Arbitrária: que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade (PRIBERAM, 2015).

    Compulsória: que compele ou obriga (PRIBERAM, 2015).

    Caducidade: decadência; extinção ou perda de um direito (PRIBERAM, 2015).

    Insígnia: sinal distintivo, divisa, emblema, símbolo (PRIBERAM, 2015).

    GLOSSÁRIO

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    GABARITO

    Questão 1

    Resposta:

    registro de uma marca é que a mesma não tenha “colidência com marca notória”, que são as tradicionais e conhecidas

    que estas marcas não estejam registradas no INPI possuem proteção no Brasil em razão da “Convenção da União deParis para Proteção da Propriedade Industrial”, pois o nosso país é signatário (GOMES, 2013, p. 443 e 444).

    Questão 2

    Resposta: Alternativa C.

     A alternativa “a” está incorreta, pois da invenção você faz a patente e não o registro, e o prazo de validade é de até 20anos, sem possibilidade de prorrogação. A alternativa “b” está incorreta, pois é incorreto dizer que neste caso será feitoo registro da marca. A alternativa “d” está incorreta, pois o prazo de validade do registro da patente é de 20 anos sempossibilidade de prorrogação e não de dez anos.

    Questão 3

    Resposta: Alternativa A.

     A alternativa “b” está incorreta, pois um design não se trata de uma marca, mas de um desenho industrial. A alternativa“c” está incorreta, pois de um desenho industrial não se faz a patente, mas o registro perante o INPI. A alternativa “d” design de um produto já existente nomercado (GOMES, 2013, p. 437 a 441).

    Questão 4

    Resposta: A vigência de uma patente de invenção é de 20 anos, sem possibilidade de prorrogação. Após este períodoa patente está extinta e o seu objeto cai em domínio público, ou seja, qualquer um poderá fazer uso industrial do objetoanteriormente patenteado, sem necessidade de licença do antigo titular da patente (GOMES, 2013, p. 435).

     

    Questão 5

    Resposta: Este negócio de Arlindo e Felipe não é recomendável, pois mesmo mais barato, a venda de produtos não

    marca quem: I - reproduz, sem autorização do titular, no todo ou em parte, marca registrada, ou imita-a de modo quepossa induzir confusão; ou II - altera marca registrada de outrem já aposta em produto colocado no mercado. Pena -detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

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