67
Da agricultura tradicional à biotecnologia São Paulo, Junho de 2013

Seminario da agricultura tradicional à biotecnologia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

  • 1. Da agricultura tradicional biotecnologiaSo Paulo, Junho de 2013

2. Centro Educacional SESI Lauzane Paulista 388Da agricultura tradicional biotecnologiaSo Paulo, Junho de 2013Autores:Barbara de SouzaFelipe ArianJessica EmmanuelaLana EvelynLucas da CostaLucas HenriqueLucas OliveiraMarcelo AndrioliMaria BeatrizMayara SouzaThais SilvaDocente:LuisDisciplina:Geografia 3. As etapas das atividades agrcolas Referindo-se ao uso de tecnologias, a evoluo daagricultura pode ser dividida em trs etapas: Tradicional Moderna Contempornea 4. Agricultura Tradicional uma agricultura praticada em pequenas propriedades.Pratica o cultivo de vrios produtos em um mesmo local.Esse tipo de agricultura utiliza tcnicas rudimentares, ouseja, tcnicas antigas, sem uso de tecnologia. 5. Agricultura Moderna Surgiu depois da Revoluo industrial, pois os avanosobtidos com a industrializao, referentes energia emquinas a vapor refletiram na agricultura.Logo o campotambm comea a ser responsvel a fornecer matrias-primas para transformao nas fbricas. 6. Agricultura Contempornea A agricultura contempornea utiliza meios tecnolgicosextremamente avanados, que aumentaram aquantidade e qualidade da produo. A utilizao dessesrecursos tecnolgicos desta etapa so utilizados apenasem pases desenvolvidos. Os trabalhadores deixaram deatuar diretamente na terra e comearam a ter outrasfunes como, operar mquinas , gerenciar produo,etc. Logo houve a diminuio da necessidade de mo deobra. 7. A Revoluo Agrcola eVerde e Transgnicos 8. A Revoluo Agrcola e Verde eTransgnicos Revoluo AgrcolaNo ltimo sculo, a capacidade de produo cresceuabsurdamente, este aumento foi necessrio devido ao aumento dapopulao mundial, e a capacidade de produo foi ainda maiorque o crescimento populacional. E isso s foi possvel com adiversificao dos meios de produo, e com o auxlio de novastecnologias. 9. Este aumento da produo foi uma das diversasconsequncias da Revoluo Industrial, com oavano tecnolgico, a agricultura foi beneficiada,pois a produtividade e a produo aumentaram,alm do espao e da mo de obra para os cultivosdiminurem.A Revoluo Agrcola e Verde eTransgnicos 10. A Revoluo Agrcola e Verde eTransgnicos Consequncias da Revoluo Agrcola: Aumentos na produo e produtividade; Diversificao de produtos agrcolas; Emprego de tecnologias mais avanadas; Oportunidades de emprego, para mo de obra maisqualificada; Impactos no comrcio exterior e mercado interno; Impactos ambientais; Crescimento econmico e setor de produtos agrcolas. 11. A Revoluo Agrcola e Verde eTransgnicos Revoluo Verde Aps a segunda guerra mundial os pases desenvolvidoscomearam a produo agrcola por mtodos novoscomo :o uso de fertilizantes, utilizao de sementeshbridas (cruzamento de espcies ) ,etc .Esses mtodostinham como objetivo o combate a fome e misria empases mais pobres . 12. Revoluo Verde Muitos pases aderiram esse modelo de produo eficaram dependentes de pases que estavam maisavanados na produo. 13. Revoluo Verde Os valores da produtividade caram bastante, mas ouve umaumento de preo nas matrias primas ,os produtos que aproduo era em larga escala foram : a soja ,o trigo ,oalgodo e o milho . 14. Revoluo Verde A Revoluo Verde no Brasil no ponto de vista dogegrafo Milton Santos foi que o homem do campobrasileiro estava em desvantagem no quesito deproduo, pois as novos mtodos de produo nochegaram at onde ele est localizado ,e o acesso que elepoderia ter esses mtodos so negados pela gannciados intermedirios. 15. Sistemas Agrcolas Os sistemas agrcolas e a produo pecuria podem serclassificados como intensivo ou extensivo, de acordocom a sua matria prima. 16. Intensivos Por utilizar tcnicas novas o seu ndice de produtividade muito grande, nesse caso tambm utilizado tcnicassustentveis principalmente para evitar a contaminao dosolo ,caso no adote essas tcnicas o produtor terconsequncias ruins no futuro de sua produo . 17. Extensivos As tcnicas nesse caso so as mais tradicionais econhecidas ,por exemplo na pecuria : O gado criadoem grandes terrenos ,alimentando se principalmentede pastos . 18. A revoluo Transgnica O que so transgnicos? Os transgnicos so espcies que foram modificadasgenticamente em laboratrios. 19. Por que realizam este processo? No caso das plantas, vegetais etc, a modificao visa aresistncia do organismo contra pragas e insetos.A revoluo Transgnica 20. A revoluo Transgnica 1953 Descoberta da estrutura das molculas do DNA,abiotecnologia provocou uma revoluo daagricultura.Manipulao do cdigo gentico. Dcada de 70- como unir fragmentos de diferentesespcies. 10 anos depois-As primeiras plantas comearam a serproduzidas comercialmente,surgiram dvidas sobre aconsequencia que podem provocar na sade e no meioambiente. 21. A revoluo TransgnicaPontos positivos Maior produtividade Maior resistncia s pragas Maior resistncia s oscilaes do clima Capacidade de manipulao (sabor, composio, valornutritivo, propriedades organolpticas etc) 22. A revoluo Transgnica Pontos Negativos Dvidas quanto aos efeitos nos seres humanos, mdio e longo prazo; perigo de "escape" do gene modificado, isto , se umaplanta cultivada, geneticamente modificada, acabatendo seu plen levado para outras plantasaparentadas, na natureza, isso poderia trazer umgrande desequilbrio ecolgico; manipulao da natureza: incorre em riscos, algunsdeles desconhecidos pelos seres humanos... 23. Transgnicos no Brasil No Brasil, a primeira ao regulamentar com relao aosorganismos modificados surgiu em 5 de janeiro de 1995 24. Posteriormente, em maro de 2005, o congressonacional aprovou a lei da Biossegurana, que temcomo objetivo a proteo de diversidade, da sadehumana e do ambiente, assim como a integridade dopatrimnio gentico do pais, criando as condiolegais para a tomada de um conjunto de medidasdestinadas preveno de riscos em processos depesquisas, servios e atividades econmicas ligadas engenharia gentica 25. A CTNBio a instituio responsvel em proteger adiversidade e integridade do patrimnio genticobrasileiro pelo estabelecimento de normas desegurana e de pareceres tcnicos relativos queautorizam ou no testes de campo. No Brasil, crimeliberar no ambiente OGMs ( OrganismoGeneticamente Manipulados ) sem autorizao daCTNBIO ( Comisso Tcnica Nacional deBiossegurana ) 26. Alimentos transgnicos em vez de ser uma arma capazde ajudar a produzir alimentos pode resultar emdesastres, uma vez que os riscos sade e ao ambienteno foram ainda suficientes estudados. 27. Os prs e contras das novasculturas A polmica dos transgnicos tem argumentosconsistentes positivos e negativos, dentre estes, osprincipais so: 28. A Favor Acredita-se que a indstria biotecnolgica possa incorporarnutrientes importantes para fornecer uma alimentaomais completa s populaes. Pode haver o cultivo de superalimentos mais nutritivos,resistentes a agrotxicos e com menos gordura. So adaptados s mais diferentes caractersticas de solo evariao de temperatura, sendo assim, uma cultura maisresistente, produtiva e com menos dependncia deagrotxicos Aumento de produo de alimentos, que algunsespecialistas afirmam poder reduzir o problema da fome. 29. Contras Os principais argumentos contra o cultivo dos transgnicosseria a dvida sobre seus efeitos na sade e na natureza, poisno momento so desconhecidos. Porm, existempossibilidades que so: A transferncia da sua resistncia para microorganismospatolgicos, como bactrias que causam infeces. Podem contaminar o lenol fretico e diminuir apotabilidade da gua. Pragas e doenas podero tornar-se resistentes se houver atransferncia do gene resistente para eles. H um considervel aumento do nmero de casos de pessoasalrgicas a determinados alimentos transgnicos 30. Agrossistemas Alternativos Os agrossistemas alternativos so meios de produoecologicamente corretos. Eles podem ser chamados dediversos nomes como, agricultura ecolgica,agricultura orgnica, agricultura sustentvel, entreoutros. 31. necessrio para um sistema de produoagroecolgico: Reduzir a dependncia de insumos comerciais; Utilizar recursos renovveis; Enfatizar a reciclagem de nutrientes. 32. Agricultura de preciso uma prtica agrcola na qual utiliza-se tecnologia deinformao baseada no princpio da variabilidadedo solo e do clima. A partir de dados especficos dereas geograficamente referenciadas, implanta-se oprocesso de automao agrcola,dosandose adubos e agrotxicos. 33. Equipamentos Por meio de tais ferramentas de agricultura de preciso possvel obter dados provenientes da anlise dapropriedade subdividida em pequenas reas(informaes geogrficas georreferenciadas), relativos airrigao, propriedades fsicas do solo, necessidade deaplicao de defensivos. Quanto mais subdividida apropriedade rural, mais til ser a informaogeorreferenciada. O controle das variveis queinfluenciam o cultivo depende do maior detalhamentodas informaes. 34. Componentes 1) Hardware Coleta de Dados (normalmente c/ GPS) 2) Software Gesto e Anlise de Dados 35. Hardware Hardware so basicamente equipamentos paraorientao, como monitores de plantao, inspeesintensivas nas reas de plantao, e sistemas comsensores areos ou via satlite. 36. GPS(Global Positioning System) O GPS um equipamento que associa dados delatitude e longitude s subdivises da propriedadeagrcola. A informao do local exato viabiliza ainterveno gerencial necessria para sanardeterminado problema. O equipamento possibilita agricultura de preciso uma alta eficcia. A utilizaodo GPS tende a aumentar graas aos seus benefcios. Ocusto do equipamento varia conforme o modelo. 37. Tipos de GPS GPS (Bom) Sinais de satlites para fins de navegao DGPS (Muito Bom) Differential GPS GPS GlobalPositioning System Combinao de satlites e torres deterra para adicionar preciso ao sinal GPS padro. RTK (Excelente) Real Time Kinematic satellite navigation(navegao por satlite cinemtica) 38. Software Dados coletados so processados em alguns softwares(Programas) especficos, como o GIS (Sistema deInformao Geogrfica, um visualizador de mapas comum banco de dados. Isto permite a criao de dados,armazenamento, gesto, recuperao, manipulao,anlises, relatrios e integrao de funes. 39. Agricultura Familiar Entende-se por agricultura familiar o cultivo da terrarealizado por pequenos proprietrios rurais, tendocomo mo de obra essencialmente o ncleo familiar,diferentemente da agricultura patronal - queutiliza trabalhadores contratados, fixos outemporrios, em propriedades mdias ou grandes. 40. Agrotxicos 41. Efeitos do mal uso Agrotxicos Os agrotxicos podem determinar trs tipos de intoxicao:aguda, subaguda e crnica. A intoxicao aguda aquela na qual os sintomas surgemrapidamente, algumas horas aps a exposio excessiva, porcurto perodo, a produtos extremamente ou altamentetxicos. Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave,dependero da quantidade de veneno absorvido. Os sinais esintomas so ntidos e objetivos. 42. Efeitos do mal uso Agrotxicos A intoxicao subaguda ocorre por exposio moderadaou pequena a produtos altamente txicos oumedianamente txicos e tem aparecimento mais lento. Ossintomas so subjetivos e vagos, tais como dor de cabea,fraqueza, mal-estar, dor de estmago e sonolncia, entreoutros. A intoxicao crnica caracteriza-se por surgimentotardio, em meses ou anos, por exposio pequena oumoderada a produtos txicos ou a mltiplos produtos,acarretando danos irreversveis, do tipo paralisias eneoplasias. 43. Agrotxicos 44. Intoxicao por Agrotxico Efeitos nocivos de agrotxicos Quando mal utilizados, os agrotxicos podemprovocar danos ao Meio Ambiente: * Degradao dos recursos naturais * Contaminao do solo, gua, flora e fauna. * Desequilbrios biolgicos e ecolgicos. 45. Intoxicao por AgrotxicoE sade das pessoas que trabalham e convivem comesses produtos. * Dor de cabea, tonturas, vertigem, alteraes visuais; * Nuseas, vmitos, clicas abdominais; * Queimaduras e alteraes da pele; * Irritao de nariz, garganta e olhos, provocando tossee lgrimas; * Desmaios, perda de conscincia at o coma. 46. O mundo segundo a Monsanto Este documentrio traa a histria da principalfabricante de organismos geneticamente modificados(OGM), cujos gros de soja, milho e algodo seproliferam pelo mundo, apesar dos alertas deambientalistas. 47. Bibliografias www.infoescola.com.br www.yahoo.com.br www.pt.wikipedia.org http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_de_precis%C3%A3o http://www.cbsoja.com.br/anais/apresentacao/jose-molin.pdf http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_72_711200516719.html 48. http://agencia.fapesp.br/12328 http://www.portaleducacao.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_familiar http://www.semace.ce.gov.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_tradicional http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/23/Claas_405_vogelperspektive.jpg/250px-Claas_405_vogelperspektive.jpg http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/06/revolucao-verde-2.html 49. http://vivapernambuco.com.br/site/index.php/artigos/1818-a-agricultura-da-revolucao-verde-e-incompativel-com-florestas-em-pe Acesso em10/06/2013 http://vivapernambuco.com.br/site/index.php/artigos/1818-a-agricultura-da-revolucao-verde-e-incompativel-com-florestas-em-pe : http://mlibanio.com.br/pt-br/outros_produtos.php