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SInASE 1968 - 2008 40 anos <<TITULO APRESENTAÇÃO>> <<Nome do Orador>> Lisboa | 28 de Junho 2011 Museu do Oriente Qualidade e Gestão do Risco em Saúde Carla Gonçalves Pereira Fernando Rodrigues Lisboa | 28 Junho 2011 Museu do Oriente

Sinase Qualidade Gestão Risco Saúde 280611 Rodrigues/Sinase... · Infecção. Caracterização dos principais IACS (colonização e infecção cruzada, terapêutica e microrganismos)

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<<TITULO APRESENTAÇÃO>> <<Nome do Orador>>

Lisboa | 28 de Junho 2011 Museu do Oriente

Qualidade e Gestão do Risco em Saúde

Carla Gonçalves Pereira Fernando Rodrigues

Lisboa | 28 Junho 2011 Museu do Oriente

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1º Estudo Nacional

Fonte: Público 25-Mai -2011

11,1% admissões resultam em danos ou lesões eventos adversos 53,2% seriam evitáveis No Canadá – 7,5% No Reino Unido – 10,8% Na Suécia – 12,3%

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61% impacto mínimo, recuperação de 1 mês

5,7% dano permanente, incapacidade

4,1% danos moderados, 1 ano de recuperação

10,8% mortes

10,7% dias adicionais em internamento (403€/dia)

1º Estudo Nacional

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Mundo Real

Fonte: Semanário Sol 17-Jun-2011

Combate às faltas e aos atestados redução despesa Altas fatais, erro na medicação, receitas falsas, negligência maior eficiência

IGAS fez 67 acusações disciplinares em 2010

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Programa do XVII Governo Constitucional - Valor da Saúde: um Bem para as Pessoas 4. Um sistema justo e flexível - Qualidade Efectiva gestão de risco: qualidade da prescrição, prevenção e luta contra a infecção, erro profissional, insegurança de locais e práticas de utentes e profissionais; revisão do quadro legal relativo a acidentes, incidentes e erros clínicos. Resolução do Conselho de Ministros para o SEE – nº 49 /2007 Princípios de Bom Governo das Empresas do SEE Nº 19 do Anexo – O órgão de administração deve criar e manter um sistema de controlo adequado à dimensão e à complexidade da empresa, em ordem a proteger os investimentos da empresa e os seus activos. Tal sistema deve abarcar todos os riscos relevantes assumidos pela empresa. Good Governance Standards for Public Services - OPM & CIPFA (2004) (4). Boa Prática de Governação significa deter informação, adoptar decisões transparentes e gerir o risco 4.1 Assegurar o rigor e a transparência nas decisões 4.2 Deter informação de qualidade, assessoria especializada e suporte 4.3 Garantir a eficaz operacionalidade do sistema de gestão de risco (Estratégico, Operacional e Financeiro)

O contexto…

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De acordo com o programa eleitoral dos partidos de coligação em que se assenta o actual XIX Governo Constitucional, cujo documento orientador Grandes Opções do Plano (2011-2015) irá decerto destacar:

4. Desenvolvimento Humano e Social - Um Estado Sustentável e Garante das Funções Sociais Desenvolvimento do SNS: Uma Saúde de Qualidade para Todos

Eixos de Acção • Melhorar a qualidade e o acesso efectivo dos cidadãos aos cuidados de saúde • Garantir a sustentabilidade económica e financeira do SNS • Política do Medicamento • Toxicodependência

Importa pois clarificar a importância na qualificação dos RH no sistema de saúde nas áreas de risco. Em linha com as GOP o novo ministro da saúde, para dar cumprimento a esta qualificação, deverá:

Criar uma área de gestão de cuidados/contratualização de prestação dedicada, independente e separada da prestação, com responsáveis e linhas de reporte distintas; Criar um organismo responsável pela gestão da rede hospitalar pública que centralize a responsabilidade pelo desempenho da gestão dos Hospitais Públicos.

Na área do Patient Safety já há conteúdos a serem estudados para integrar a formação dos médicos e restante pessoal. Em Portugal, a ENSP e a SInASE, vamos adoptar esses conteúdos normalizados para formação profissional. Mais informação em HI – Institute Healthcare improvement | WHO – World Health Organization

O contexto…

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Declaração do Luxemburgo – Patient Safety: Making it happen MODELO DA QUALIDADE EM SAÚDE – ACREDITAÇÃO

Joint Commission International (JCI) Política da JCI sobre eventos sentinela (análise de causas e plano de acção)

Padrões QPS - Melhoria da Qualidade e segurança dos doentes Metas internacionais de segurança dos doentes ISO 31000: Principles and guidelines for risk management

O contexto…

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4 0 a nosMetodologia Programa Âmbito

PNCI - Programa Nacional de Controlo da Infecção

Desenvolvimento do PCI junto da Comissão de Controlo da Infecção.

Caracterização dos principais IACS (colonização e infecção cruzada, terapêutica e microrganismos) e da taxa de prevalência.

PNPRA - Programa Nacional de Prevenção das resistências aos antimicrobianos

Desenvolvimento das acções prioritárias da WAPS (Programa de infecção, sistema da qualidade e laboratórios de microbiologia), participar e/ou analisar os diferentes estudos / sistemas de vigilância epidemiológica de prescrição e consumo, promover o uso racional dos antibióticos junto da Comissão de Farmácia/Antibióticos obtendo resultados comparados da utilização dos antibióticos.

Sistema de notificação e aprendizagem em segurança do doente

Recolha e análise de informação comparada. Participação em programas de benchmarking e desenvolvimento de acções de melhoria.

Campanha Nacional de Higiene das mãos

Integração das acções e resultados da Campanha de Higiene das Mãos no sistema de gestão do risco e segurança do doente.

Segurança nas Cirurgias

Constituindo uma das práticas internacionais recomendadas, propõe-se a implementação da Surgical Safety Check List da WAPS em todas as actividades cirúrgicas

DGS Programas Nacionais

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Práticas dispersas, resultados parcelares

Unidade de Gestão da Qualidade

Comissão de Controlo da Infecção

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Ética

Serviço de Saúde Ocupacional

Campanha de higienização das

mãos

Práticas Hospitalares Em resposta aos programas nacionais e legislação

Gestor de Risco

Metodologia

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Unidade de Gestão do Risco – Gestor/a

de Risco

Unidade de Gestão da Qualidade

Comissão de Controlo da Infecção

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Ética

Serviço de Saúde Ocupacional

Campanha de higienização das

mãos

Objectivo Sistema de Gestão do Risco Integrado

Metodologia

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4 0 a nosISO 31000

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4 0 a nosISO 31000 O detalhe da norma é muito técnico e genérico, como qualquer ISO, a nossa diferenciação

é usá-la, em conjugação com a qualidade (JCI) e com os programas nacionais

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Estabelecer o contexto 1

Identificar os riscos 2

Analisar os riscos 3

Avaliar os riscos 4

Controlar os riscos 5 MO

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Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento

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Estabelecer o contexto 1

Identificar os riscos 2

Analisar os riscos 3

Avaliar os riscos 4

Controlar os riscos 5 MO

NIT

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1. Identificar o enquadramento estratégico e organizacional por forma a garantir a eficácia do processo de gestão do risco

2. Identificar os potenciais riscos internos e externos associados à prestação do serviço, organização, utente e colaboradores

Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento

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Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento – Potenciais riscos

FINANCEIRO

Afectação de recursos Controlo orçamental Processo de gestão do risco Instruções do Ministério das Finanças Gestão de contratos

OPERACIONAL

Normativos, regras, politicas Gestão RH e formação Serviços e procedimentos clínicos Falhas no processo clínico e de gestão Falhas de infra-estruturas e equipamentos

POLITICO

Relações institucionais Cultura organizacional Legislação e regulamentação Expectativas da comunidade, dos media e politicas

Reclamações/queixas Direito da Saúde Responsabilidades legais e regulamentares Fiabilidade médico-legal Garantias estatutárias Legislação - saúde ocupacional

LEGAL

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WHO draft guidelines for adverse event reporting and learning systems

DGS - Sistema de Registo e Notificação de Incidentes e Eventos Adversos

(em preparação)

Sistemas tecnológicos? Existem vários e boas opções. Estão a fazer-se práticas tendentes à diminuição do risco, mas isoladas, sem resultados agregados. A nossa proposta é a ISO 31000 para criar, desenvolver e fazer evoluir um sistema integrado.

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Estabelecer o contexto 1

Identificar os riscos 2

Analisar os riscos 3

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Controlar os riscos 5 MO

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3. Desenvolver um processo sistemático de análise e caracterização (método quantitativo e/ou qualitativo) dos riscos.

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Goals for sentinel events JCI

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Estabelecer o contexto 1

Identificar os riscos 2

Analisar os riscos 3

Avaliar os riscos 4

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4. Desenvolver um processo de avaliação dos riscos, procedendo à comparação face aos critérios de aceitabilidade e estabelecendo as prioridades de acção.

Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento

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Estabelecer o contexto 1

Identificar os riscos 2

Analisar os riscos 3

Avaliar os riscos 4

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5. Preparar os diversos planos de acção para o controlo e minimização dos riscos.

Estabelecer ainda a necessidade de documentar o processo e monitorizar o plano.

Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento

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Identificar os riscos alvo de controlo

Avaliar as decisões

Analise de custo-beneficio

Plano de acção

Evitar Reduzir Aceitar Transferir

Determinar o risco residual

Decisão Monitorizar e

controlar Implementar

Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento

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OM

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Estabelecer o contexto 1

Identificar os riscos 2

Analisar os riscos 3

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Controlar os riscos 5 MO

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Monitorizar através de processos de auto-avaliação, revisão de resultados, práticas e processos e auditoria clínica e organizacional.

Programa de Gestão do Risco Metodologia de Desenvolvimento

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RISCO PARA A HUMANIDADE ?

Sol da meia-noite na Gronelândia

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LISBOA: Rua da Estrela, 21 - 1200-668 Lisboa Tel: 213 970 970 | Fax: 213 969 224

E-mail: [email protected]

PORTO: Rua Santos Pousada, 441 - 4000-486 PORTO Tel: 225 104 061

MADRID: Av. Cardeal Herrera Oria, 326 A, 28035 Madrid

Tel: 34 913 768 950 – Fax 34 913 730 152

LUANDA: R. Agostinho Neto, 20 – 7º Tel/Fax: 2442 33 69 11

www.sinase.pt

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