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Prof. Evaldo Wolkers 1 Sistemas de Informação 5° Período - Administração / Ciências Contábeis. Aula 2 1. O que é um Hardware? Hardware é a parte física do computador, a parte em que podemos tocar, ou seja, são todos dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processamento das informações. Figura 1 - Hardware Imagem: http://plyojump.com/classes/images/computer_technology/components3.jpg 2. O que é um Software? Software é a parte lógica do computador, são os sistemas nele executados. Software é um conjunto de instruções lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral (CIADOSOFTWARE, 2014). Sem software, um computador é basicamente um inútil amontoado de metal. Com software, um computador pode armazenar, processar e recuperar informações, exibir documentos multimídia, pesquisar na Internet e envolver-se em muitas outras importantes atividades que justificam seu valor (TANENBAUM, 2000, p17). 2.1. Sistemas Operacionais Segundo Tanenbaum (TANENBAUM, 2000, p19), o Sistema Operacional executa basicamente duas funções: a) Ser uma extensão da máquina física, trabalhando diretamente com o hardware para que o programador não necessite realizar este trabalho, por exemplo, na hora

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Sistemas de Informação 5° Período - Administração / Ciências Contábeis.

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1. O que é um Hardware?

Hardware é a parte física do computador, a parte em que podemos tocar, ou seja, são todos dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processamento das informações.

Figura 1 - Hardware

Imagem: http://plyojump.com/classes/images/computer_technology/components3.jpg

2. O que é um Software?

Software é a parte lógica do computador, são os sistemas nele executados. Software é um conjunto de instruções lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral (CIADOSOFTWARE, 2014). Sem software, um computador é basicamente um inútil amontoado de metal. Com software, um computador pode armazenar, processar e recuperar informações, exibir documentos multimídia, pesquisar na Internet e envolver-se em muitas outras importantes atividades que justificam seu valor (TANENBAUM, 2000, p17).

2.1. Sistemas Operacionais Segundo Tanenbaum (TANENBAUM, 2000, p19), o Sistema Operacional executa basicamente duas funções:

a) Ser uma extensão da máquina física, trabalhando diretamente com o hardware para que o programador não necessite realizar este trabalho, por exemplo, na hora

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de gravar arquivos em disco, o programador não precisa saber como o disco funciona, basta solicitar ao S.O. a gravação de tal arquivo.

b) Ser um gerenciador de recursos controlando processadores, memória, impressoras e diversos outros dispositivos. Por exemplo, quando vários usuários solicitam a impressão de documentos simultaneamente, o S.O. controla esta operação para que um documento somente seja impresso quando outro terminar.

2.1.1. Sistemas Operacionais para Servidores Em informática, um servidor é um sistema informático que fornece serviços a uma rede de computadores. Esses serviços podem ser de natureza diversa, por exemplo, arquivos e correio eletrônico. Os computadores que acedem aos serviços de um servidor são chamados clientes. As redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas em redes de médio e grande porte e em redes onde a questão da segurança desempenha um papel de grande importância (PRADIGITAL, 2014).

Figura 2 - Servidor e Clientes

Imagem: http://files.imc-10-14.webnode.pt/200000045-90ff791742/ClienteServidor.png

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Free BSD

Figura 3 - FreeBSD

Imagem: http://2.bp.blogspot.com/_JfHdX3yJy3g/TJUvxV05tEI/AAAAAAAAAPM/bv0M_G5h8dg/s1600/freebsd-screen0.png

FreeBSD é um sistema operacional avançado usado para servidores modernos, desktops e plataformas embarcadas. Desenvolvido continuamente por uma grande comunidade por mais de trinta anos. Seus recursos avançados de rede, segurança e armazenamento fizeram do FreeBSD a plataforma escolhida por grandes web sites. http://www.freebsd.org Red Hat Enterprise Linux

Figura 4 – Red Hat Enterprise Linux

Imagem: http://i1-news.softpedia-static.com/images/news2/Red-Hat-Enterprise-Linux-4-6-Available-2.png

O Red Hat Enterprise Linux pode ser considerado uma versão corporativa do antigo Red Hat Linux, criada após a empresa se desvincular do mercado privado, iniciando o Projeto Fedora, e se concentrar no mercado corporativo (WIKIPEDIA, 2014). http://br.redhat.com e http://www.redhat.com

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Debian

Figura 5 - Debian

Imagem: http://boomerangsystems.co.uk/images/linux-desc/debian-desktop.png

O Projeto Debian é uma associação de indivíduos que têm como causa comum criar um sistema operacional livre. O sistema operacional criado é chamado Debian GNU/Linux, ou simplesmente Debian. Windows Server 2012

Figura 6 - Windows Server 2012

Imagem: http://3.bp.blogspot.com/-MYW1L2kKjKQ/UBgFA65JlxI/AAAAAAAAAEs/ZgQXbI8lsFo/s1600/Windows-Server-2012%255B1%255D.jpg

O Microsoft Windows Server 2012 é um sistema operacional destinado para servidores. É substituto do Windows Server 2008 R2. Sua característica visual é muito parecida com a do Windows 8 com o mesmo estilo de menu. E uma das principais novidades é o suporte a computação em nuvem (cloud computing) (WIKIPEDIA, 2014b).

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2.1.2. Sistemas Operacionais para Desktops Windows 8

Figura 7 - Windows 8

Imagem: http://www.microsoft.com/global/pt-br/windows/RenderingAssets/windows/xp/img/devices/Devices_500x300_Lenovo%20S400%20Touch.jpg

MacOS X

Figura 8 - MacOS X

Imagem: http://showmetech.band.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/02/Mac-OS-X.jpg

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Ubuntu Linux

Figura 9 - Ubuntu Linux

Fonte: http://betanews.com/wp-content/uploads/2014/04/image-1404-laptop.jpg

2.1.3. Distribuições Linux Uma Distribuição Linux é composta por uma coleção de aplicativos mais o kernel (núcleo) do sistema operacional. O Linux, na realidade, é apenas o nome do kernel do sistema operacional. Isto significa que todas as distribuições usam o mesmo kernel, mas podem acoplar diversos aplicativos de acordo com o objetivo do seu mantenedor. O Linux é um sistema operacional "Unix-like", ou seja, tem comportamento similar ao do sistema operacional Unix (multitarefa e multiusuário). Uma distribuição Linux pode ser comercial ou não comercial. No primeiro caso, o usuário paga pelo sistema e recebe suporte técnico. No segundo caso, não há qualquer cobrança pelo uso do sistema, basta o usuário fazer o download na Internet. Como não há suporte técnico, o usuário deverá tentar resolver os problemas que ocorrerem através das listas de discussão da correspondente distribuição (UNIRIOTEC, 2014).

2.1.4. Ambientes Gráficos Linux Os ambientes de trabalho tendem a definir a usabilidade e produtividade que um sistema operacional pode oferecer. Cada um com as suas características únicas, mas todos com bases similares. No caso das diferentes distribuições Linux, os ambientes de trabalho que têm dominado, nos últimos, anos são o Gnome e o KDE apesar do Xfce, Mint e Cinnamon terem ganhado ultimamente alguma popularidade. Cada um com as suas particularidades e com as suas qualidades. O utilizador é livre para escolher o que pretende usar e pode facilmente alternar entre eles (PPLWARE, 2014).

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Gnome

Figura 10 - Gnome

Imagem: http://www.gnome.org/wp-content/uploads/2010/09/window-selection-3.12.png

O Gnome é provavelmente o ambiente de trabalho mais popular no segmento Linux. Este ambiente gráfico de trabalho é simples de usar e oferece uma interface muita limpa. Atualmente está na versão 3 (PPLWARE, 2014). KDE Desktop

Figura 11 - KDE Desktop

Imagem: http://www.kde.org/workspaces/plasmadesktop/screenshots/general-desktop.png

Ao lado do Gnome, o KDE é um dos mais populares ambientes gráficos de trabalho. Oferece uma interface bonita e atraente (um pouco ao estilo do Windows) e em muitas situações, este ambiente gráfico é muito mais funcional que o Gnome. Para quem gosta do Ubuntu mas não gosta muito do Unity ou Gnome…então o KDE é sem duvida uma óptima alternativa (PPLWARE, 2014).

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LXDE

Figura 12 - LXDE

Imagem: http://3.bp.blogspot.com/_DE0mwG63XL8/S99kALnZJ5I/AAAAAAAAAYQ/68CS8Xlpqtk/s1600/pud-lxde-2.jpg

O "Lightweight X11 Desktop Environment", é um ambiente de área de trabalho extremamente rápido, ágil e poupador de energia. Ele é mantido por uma comunidade internacional de desenvolvedores e vem com uma bonita interface com o usuário, suporte a múltiplos idiomas, atalhos de teclado padrões e características adicionais, como um gerenciador de arquivos com navegação em abas. O LXDE exige menos da CPU e consome menos memória RAM. Ele é desenhado especialmente para computadores em nuvem com especificações de hardware limitadas, como netbooks, dispositivos móveis (ex.: MIDs) ou computadores antigos (LXDE, 2014). XFCE

Figura 13 - XFCE

Imagem: http://handytutorial.com/wp-content/uploads/2012/08/xfce-desktop.png

No segmento dos ambientes gráficos os mais conhecidos são sem duvida o Gnome e KDE. No entanto, devido à sua leveza, simplicidade e funcionalidades, o XFCE tem ganhado nos últimos tempos muitos adeptos e este é atualmente um dos ambientes de trabalho favoritos dos utilizadores. Esta ambiente gráfico é ideal para máquinas que não possuem bons recursos em nível de hardware, especialmente ao nível da placa gráfica (PPLWARE, 2014).

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2.1.5. Aplicativos O objetivo do software aplicativo é auxiliar o usuário a desempenhar uma tarefa específica. Processadores de Texto Microsoft Word

Figura 14 - Microsoft Word

Imagem: http://images.pcworld.com/images/article/2012/07/word20reply20comment-11385262.png

OpenOffice Writer

Figura 15 - OpenOffice Writer

Imagem: https://www.openoffice.org/product/pix/writer-big.png

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Planilhas de Cálculo Microsoft Excel

Figura 16 - Microsoft Excel

http://www8.pcmag.com/media/images/317894-microsoft-excel-2013-quick-analysis-button.jpg

OpenOffice Calc

Figura 17 - OpenOffice Calc

http://www.openoffice.org/product/pix/calc-big.png

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Software de Apresentações Microsoft PowerPoint

Figura 18 - Microsoft PowerPoint

http://www.colegiosansaturio.com/deptomatesweb/4ESO/informatica%20web/temas/Unidad_4/images/titulo.jpg

OpenOffice Impress

Figura 19 - OpenOffice Impress

https://visualisingadvocacy.org/sites/drawingbynumbers.ttc.io/files/impress-big.png

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Gerenciador de Banco de Dados Microsoft Access

Figura 20 - Microsoft Access

Imagem: http://support.flexquarters.com/esupport/newimages/Microsoft%20Access%20Preview%20-%20Database2%20%20Database-%20CUsersDewaniDocumentsDatab_2012-10-31_13-01-00.png

OpenOffice Base

Figura 21 - OpenOffice Base

https://www.openoffice.org/es/producto/pix/base-big.png

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2.1.6. Utilitários Utilitários são programas utilizados para suprir deficiências dos sistemas operacionais. Pode-se incluir nos utilitários programas para: compactação de dados, aumento de desempenho de máquinas, overclock, limpeza de discos rígidos, acesso à internet, partilha de conexões, etc. O programa utilitário contrasta com o programa de aplicação, que permite aos usuários realizar tarefas como: criação de documentos de texto, jogar, ouvir música, ou navegar na web. Ao invés de prover esse tipo de funcionalidade voltada para o usuário, o programa utilitário normalmente está relacionado ao modo de funcionamento de uma infraestrutura computacional (incluindo hardware, sistema operacional, armazenamento de dados e programa de aplicação). Devido a esse foco, os utilitários geralmente são mais técnicos do que os programas aplicativos, e por isso costumam ser usados por pessoas com níveis mais avançados de conhecimento sobre computação. A maior parte dos sistemas operacionais já incluem muitos utilitários pré-instalados (WIKIPEDIA, 2014c).

2.1.6.1. Antivírus Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador. Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito no mercado, a diferença entre eles está nos métodos de detecção, no preço e nas funcionalidades. Não necessariamente estes produtos são pagos, e também não existe relação entre custo e eficiência, exemplo disso é o Active Virus Shield, muito usado atualmente e que possui versão gratuita. O segredo do antivírus é mantê-lo atualizado, e essa é uma tarefa que a maioria deles já faz automaticamente, para isso basta estar conectado à Internet para que a atualização seja realizada (SAFETECH, 2014). A AV-Comparatives, é uma organização independente responsável por testar e dar seu parecer sobre os principais antivírus do Mercado. Endereço: http://www.av-comparatives.org

Figura 22 - Resultado Testes Antivírus 03/2014

Imagem: http://chart.av-comparatives.org/chart1.php

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2.1.6.2. Compactadores de arquivos Compactadores são programas que diminuem o tamanho de um arquivo (ou arquivos) através da substituição de caracteres repetidos. Para entender melhor como eles funcionam, veja o próximo exemplo: compactadores compactam e deixam arquivos compactados. -- após a compactação da frase -- %dores %m e deixam arquivos %dos O que aconteceu realmente foi que a palavra compacta se encontrava 3 vezes na frase acima, e foi substituída por um sinal de %. Para descompactar o processo seria o contrário: Ele substituiria % por compacta e nós temos a frase novamente restaurada. Você deve ter notado que o tamanho da frase compactada caiu quase pela metade. A quantidade de compactação de um arquivo é chamada de taxa de compactação. Assim se o tamanho do arquivo for diminuído a metade após a compactação, dizemos que conseguiu uma taxa de compactação de 2:1 (lê-se dois para um), se o arquivo diminuiu 4 vezes, dizemos que conseguiu uma compactação de 4:1 (quatro para um) e assim por diante. Para controle dos caracteres que são usados nas substituições, os programas de compactação mantém cabeçalhos com todas as substituições usadas durante a compactação. O tamanho do cabeçalho pode ser fixo ou definido pelo usuário, depende do programa usado na compactação. Este é um exemplo bem simples para entender o que acontece durante a compactação, os programas de compactação executam instruções muito avançadas e códigos complexos para atingir um alta taxa de compactação. Observações: Não é possível trabalhar diretamente com arquivos compactados! É necessário descompactar o arquivo para usa-lo. Note que alguns programas atualmente suportam a abertura de arquivos compactados, mas na realidade eles apenas simplificam a tarefa descompactando o arquivo, abrindo e o recompactando assim que o trabalho estiver concluído. Arquivos de texto tem uma taxa de compactação muito melhor que arquivos binários, porque possuem mais caracteres repetidos. É normal atingir taxas de compactação de 10 para 1 ou mais quando se compacta um arquivo texto. Arquivos binários, como programas, possuem uma taxa de compactação média de 2:1. Note que também existem programas compactadores especialmente desenvolvidos para compactação de músicas, arquivos binários, imagens, textos. Tipos de compactação Existem basicamente dois tipos de compactação, a compactação sem perdas e a compactação com perdas. Os exemplos a seguir tentam explicar de forma simples os conceitos envolvidos. A compactação sem perdas, como o próprio nome diz não causa nenhuma perda nas informações contidas no arquivo. Quando você compacta e descompacta um arquivo, o conteúdo é o mesmo do original. A compactação com perdas é um tipo específico de compactação desenvolvido para atingir altas taxas, porém com perdas parciais dos dados. É aplicada a tipos de arquivos especiais, como músicas e imagens ou arquivos que envolvam a percepção humana. Sabe-se que o ouvido humano não é tão sensível a determinados sons e frequências, então a compactação de um arquivo de música poderia deixar de gravar os sons que seriam pouco percebidos, resultando em um arquivo menor. Uma compactação do tipo ogg ou mp3 utiliza-se destes recursos. O arquivo resultante é muito menor que o original,

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porém alguns dados sonoros são perdidos. Você só notaria se estivesse reproduzindo a música em um equipamento de alta qualidade e se tivesse um ouvido bem aguçado. Para efeitos práticos, você está ouvindo a mesma música e economizando muito espaço em disco. Outro exemplo de compactação com perdas são as imagens jpg. Imagine que você tem uma imagem com 60000 tons de cor diferentes, mas alguns tons são muito próximos de outros, então o compactador resume para 20000 tons de cor e a imagem terá 1/3 do tamanho original e o nosso olho conseguirá entender a imagem sem problemas e quase não perceberá a diferença. Exemplos de extensões utilizadas em imagens compactadas são jpg, png, gif. Apesar das vantagens da grande taxa de compactação conseguida nos processos com perdas, nem sempre podemos utilizá-lo. Quando compactamos um texto ou um programa, não podemos ter perdas, senão o nosso texto sofre alterações ou o programa não executa. Nem mesmo podemos tem perdas quando compactamos imagens ou músicas que serão utilizadas em processos posteriores de masterização, mixagem ou impressão em alta qualidade. (WIKILIVROS, 2014) Exemplo de Compactadores de Arquivos

Figura 23 - Tela do Winzip

Imagem: http://www.tecgratis.com/wp-content/uploads/2012/10/winzip-17.gif

Figura 24 - Tela do Winrar

Imagem: http://www.argentuma.com/backup/software/winrar.png

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Figura 25 - Tela do 7-Zip

Imagem: http://download.chip.eu/ii/4732118488_f07e301328.jpg

Tipos de Arquivos:

• 7Zip - Novo formato, que promete altas taxas de compactação • bzip2 - Compacta um único arquivo, usualmente um arquivo tar, é popular no

sistema operacional UNIX • gzip - Compacta um único arquivo, usualmente um arquivo tar, é popular no

sistema operacional UNIX • rar - Formato de arquivo popular, principalmente no sistema operacional Windows • tar - Formato de arquivo popular no UNIX, não tem compactação, mas é usado

para reunir os arquivos para serem compactados em outro formato • zip - Formato de arquivo popular, principalmente no sistema operacional Windows

(WIKILIVROS, 2014b) Exemplo de compactação de arquivos utilizando o tar e o gzip no Linux.

A sintaxe do Tar é a seguinte: tar [parâmetros] [nome_do_arquivo_tar] [arquivos_de_origem]

Na linha acima, tar é o comando. Em parâmetros, é possível utilizar várias opções. Eis as principais: -c - cria um novo arquivo tar; -t - exibe o conteúdo de um arquivo tar; -p - mantém as permissões originais do(s) arquivo(s); -r - adiciona arquivos a um arquivo tar existente; -f - permite especificar o arquivo tar a ser utilizado; -v - exibe detalhes da operação; -w - pede confirmação antes de cada ação no comando; -x - extrai arquivos de um arquivo tar existente; -z - comprime o arquivo tar resultante com o gzip (visto mais à frente);

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-C - especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados (note que, neste caso, a letra é maiúscula).

O campo nome_do_arquivo_tar especifica qual o nome que o arquivo .tar terá, e o campo arquivos_de_origem define o diretório ou os arquivos que se tornarão um .tar. Vamos ver alguns exemplos para facilitar a compreensão:

tar -cf documentos.tar finanças.xls currículo.doc cartasdeamor.doc

Para extrair os arquivos usamos o comando a seguir:

tar -xf documentos.tar

A ferramenta Tar, por si somente, serve apenas para juntar vários arquivos em um só. No entanto, o programa não é capaz de diminuir o tamanho do arquivo resultante, isto é, de compactá-lo. É neste ponto que entra em cena o gzip (GNU zip) ou outro compactador de sua preferência. Se utilizado isoladamente, o gzip faz uso da seguinte sintaxe:

gzip [parâmetros] [nome_do_arquivo]

Entre os parâmetros disponíveis, tem-se:

-c - extrai um arquivo para a saída padrão; -d - descompacta um arquivo comprimido; -l - lista o conteúdo de um arquivo compactado; -v - exibe detalhes sobre o procedimento; -r - compacta pastas; -t testa a integridade de um arquivo compactado.

Ainda no que se refere às opções de parâmetros, é possível utilizar uma numeração de 1 a 9 para indicar o nível de compactação. Quanto maior o número, maior será a compactação do arquivo.

Eis alguns exemplos para facilitar a compreensão do comando gzip:

gzip carta.odt

O comando acima compacta o arquivo carta.odt. Note que os arquivos compactados com gzip recebem a extensão .gz.

gzip -d carta.odt.gz

O comando acima descompacta o arquivo carta.odt.gz.

gzip -1 receita.doc

O procedimento acima faz com que o arquivo receita.doc seja compactado considerando o nível mais baixo de compreensão.

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Usando Tar e gzip

O uso conjunto dos comandos Tar e gzip é um belo exemplo de coerência da frase "a união faz a força". Muitas vezes, é necessário juntar arquivos e, ao mesmo, fazer com que o arquivo resultante, além de conter todos os outros, também seja compactado. É aí que entra em cena a capacidade de juntar arquivos do Tar com a capacidade de compactação do gzip. Para utilizar ambos ao mesmo tempo, o procedimento é muito simples: basta aplicar o comando tar com o parâmetro -z. O arquivo resultante desse procedimento receberá a extensão .tar.gz.

Neste ponto, vemos um comando bastante usado na instalação de programas e bibliotecas:

tar -zxvf nome_do_arquivo.tar.gz

Se você estiver lendo este artigo deste o começo, certamente já sabe o que o comando acima faz, mesmo assim, vamos explicar para não restar dúvidas: a letra z deve ser usada porque o arquivo foi compactado com gzip; a letra x indica que o comando deve extrair o arquivo (portanto, a referida instrução serve para extrair e descompactar o arquivo tar.gz); a letra v exibe os detalhes do procedimento; por fim, a letra f especifica qual arquivo será usado nesta atividade.

Suponha, agora, que você queira deixar em um único pacote os arquivos marvin.png, zaphod.txt e trillian.odt. O arquivo resultante terá o nome guia.tar.gz. Eis o comando que utilizaremos para este exemplo:

tar -zcvf guia.tar.gz marvin.png zaphod.txt trillian.odt

(INFOWESTER, 2014)

Ao final da Aula devemos saber responder as seguintes questões:

1. O que é hardware? 2. O que é software? 3. O que é um Sistema Operacional? 4. O que é um servidor? 5. Qual a diferença entre Sistemas Operacionais para servidores e desktops? 6. O que são distribuições Linux? 7. O que é uma Ambiente Gráfico Linux? 8. O que é um Aplicativo? 9. Para que serve um Editor de Textos? 10. Para que serve uma Planilha de Cálculos? 11. Para que serve um Software para Apresentações? 12. Para que serve um Banco de Dados? 13. O que é um Utilitário? 14. O que é um Antivírus? 15. Para que serve um compactador de arquivos?

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REFERÊNCIAS

TANENBAUM, Andrew S. – Sistemas Operacionais: Projeto e Implementação. 2000.

340 p.

TANENBAUM, Andrew S. – Sistemas Operacionais Modernos. 2010. 656 p.

PRADIGITAL – Servidores: Tipos e Hardware. Disponível em:

<http://pradigital.wikispaces.com/file/view/773+Servidores+Tipos+e+Hardware.pdf> Acesso em 28

abr. 2014.

CIADOSOFTWARE – Seja Legal. Disponível em:

<http://www.ciadosoftware.com.br/sejalegal.asp> Acesso em 27 abr. 2014.

WIKIPEDIA – Red Hat Enterprise Linux. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Red_Hat_Enterprise_Linux> Acesso em 28 abr. 2014.

WIKIPEDIA – Windows Server 2012. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_Server_2012> Acesso em 28 abr. 2014b.

PPLWARE – 6 ambientes gráficos para o teu Linux. Disponível em:

<http://pplware.sapo.pt/linux/6-ambientes-graficos-para-o-teu-linux/> Acesso em 29 abr. 2014.

UNIRIOTEC – Distribuição Linux. Disponível em:

<http://www.uniriotec.br/~morganna/guia/distribuicao.html> Acesso em 30 abr. 2014.

LXDE – LXDE. Disponível em: < http://lxde.org/pt-br/lxde> Acesso em 30 abr. 2014. WIKIPEDIA – Utilitário. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Utilit%C3%A1rio>

Acesso em 06 mai. 2014c.

SAFETECH – Definição Geral de Anti-Vírus. Disponível em: <http://safe-

tech.blogspot.com.br/p/definicao-geral-de-anti-virus.html > Acesso em 06 mai. 2014 WIKILIVROS – Guia do Linux/Iniciante+Intermediário/Compactadores/O que fazem os

compactadores/descompactadores?. Disponível em: <http://pt.wikibooks.org/wiki/Guia_do_Linux/Iniciante%2BIntermedi%C3%A1rio/Compactadores/O_que_fazem_os_compactadores/descompactadores%3F> Acesso em 08 mai. 2014

WIKILIVROS – Desktop essencial/Compactador de arquivos. Disponível em:

<http://pt.wikibooks.org/wiki/Desktop_essencial/Compactador_de_arquivos> Acesso em 08 mai. 2014b.

INFOWESTER – Compactação e descompactação de arquivos com Tar e gzip.

Disponível em: <http://www.infowester.com/lintargzip.php> Acesso em 08 mai. 2014.