SUMÁRIO - Prefeitura de Jundiaí · Fonte: Administração GRUPO PÃO DE AÇUCAR. ESTUDO DE TRÁFEGO EMPREENDIMENTO COMERCIAL Avenida Nove de Julho - Lote 1-A Chácara Tavares

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 2

2. APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................ 3

2.1 Caracterização do Empreendimento .................................................................... 3 2.2 Caracterização da Área ........................................................................................ 4

2.3 Geração de Viagens ............................................................................................. 7

2.3.2 Distribuição Espacial....................................................................................... 11 2.4 Acessos e Vagas de estacionamento ................................................................. 15

2.4.1 Vagas ............................................................................................................... 15 2.4.2 Acessos ............................................................................................................ 17 2.5 Abrangência dos Impactos ................................................................................ 19 2.6 Impactos no trânsito e interferências – fase de implantação .............................. 23

3. NÍVEL DE SERVIÇO .................................................................................... 24

3.1 Metodologia ....................................................................................................... 24 3.2 Análise dos Níveis de Serviços Atuais e Futuros .............................................. 25 3.2.1 Análise dos Níveis de Serviços – Ponto 1 ...................................................... 26

3.2.2 Análise dos Níveis de Serviços – Ponto 2 ....................................................... 31

3.2.3 Análise dos Níveis de Serviços – Ponto 3 ....................................................... 38 3.2.4 Análise dos Níveis de Serviços – Ponto 4 ....................................................... 42

4. TRANSPORTE COLETIVO ........................................................................ 47

5. CONCLUSÃO E MEDIDAS MITIGADORAS ............................................... 56

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 57

7. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................................... 58

8. ANEXOS ...................................................................................................... 59

8.1 Relatório de Contagem ...................................................................................... 60 8.2 Projeto de Implantação do Empreendimento .................................................. 103

ESTUDO DE TRÁFEGO EMPREENDIMENTO COMERCIAL

Avenida Nove de Julho - Lote 1-A Chácara Tavares

Av. Engenheiro Carlos Stevenson, 379, Nova Campinas - Campinas – SP

Tel: + 55 (19) 3201-5111 www.globalambiente.com.br

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1. INTRODUÇÃO Este estudo trata-se de um relatório de impactos de tráfego - RIT retificado, e

faz alusão à implantação de um empreendimento comercial "supermercado" em

Jundiaí, de propriedade de COMERCIAL LIBERATO LTDA.

A retificação se deu por conta do Comunique-se emitido pela Secretaria de

Transportes de Jundiaí, em 04 de novembro de 2014, que solicita a inclusão de

algumas informações e adequações de métodos utilizados no desenvolvimento do

trabalho.

O estudo analisa o quão a instalação e operação deste empreendimento irá

influenciar e alterar o sistema viário de entorno e áreas de abrangência na região

de entorno do projeto.

Apresentamos neste trabalho, dados coletados da região, tanto como a

estrutura física como a estrutura funcional, sendo que a estrutura física é a

pavimentação da via, entrada e saída de autos, cruzamentos, sinalização e obras

como pontes, passarelas e rotatórias. A parte funcional é a análise do fluxo de

veículos que trafegam pelos acessos ao empreendimento, e a capacidade de

suporte que as vias têm para suprir a nova demanda gerada após a implantação do

condomínio.

Para criar a base de dados de volume veicular, o método utilizado foi o de

contagem veicular direcional classificada, e quanto aos cálculos de geração de

viagens e determinação de áreas de influência, foram utilizadas bibliografias

técnicas, apresentadas ao longo do relatório.

Buscou-se neste estudo observar as legislações vigentes do município, quando

da aprovação do empreendimento, tentando alcançar o pleno cumprimento das

restrições estabelecidas, que no caso, pelo Plano Diretor Estratégico do

Município, Lei Municipal 7.858/2012.





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2. APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1 Caracterização do Empreendimento

O empreendimento ao qual este estudo faz menção, é de uso comercial,

supermercado do Grupo Pão de Açúcar, com 2.382,01 m² de área construída e

área de vendas de 1.358,73 m², em um terreno de 4.700,98 m².

Apresenta-se no anexo 8.2 deste relatório o projeto de implantação, constando

o quadro de áreas na íntegra.





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2.2 Caracterização da Área

O lote onde pretende-se implantar o empreendimento, como mencionado

anteriormente, situa-se na Chácara Tavares, que por sua vez encontra-se ao norte

do município de Jundiaí, conforme demonstrado na figura 1.

Figura 1: Localização do Empreendimento no município.

Fonte: Google Earth (ALTERADA). Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE.





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Apresentou-se a seguir a figura 2, com a localização do empreendimento de

forma mais aproximada, para melhor visualização.

Figura 2: Localização aproximada.

Fonte: Google Earth (ALTERADA). Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE.

Na próxima figura, figura 3, demonstrou-se que a área está inserida em uma

zona residencial de média densidade, em um corredor de comércio e serviço

moderado.





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Figura 3: Mapa de Zoneamento com a classificação das vias.

Fonte: Lei Municipal 7858/2012. Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE.





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2.3 Geração de Viagens

Para estimar a quantidade viagens de veículos atraídas pelo supermercado

utilizou-se um método de similaridade, no qual buscou-se um supermercado, do

Grupo Pão de Açúcar, do mesmo porte. O supermercado selecionado situa-se no

Município de Ribeirão Preto, Rua Lazara Maria de Oliveira Muniz - Jardim Nova

Aliança. Que possui:

86 Funcionários;

121 vagas de estacionamentos;

1.270,00 m² de área de vendas;

6.444,22 m² de Terreno.

De acordo com a administração do supermercado, em 1 (hum) dia, de

funcionamento, foram contabilizados 907 clientes, distribuídos da seguinte maneira: Tabela 1: Dados do supermercado existente em Ribeirão Preto - População Flutuante.

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E MODAL PÃO DE AÇUCAR RIBEIRÃO PRETO - POPULAÇÃO FLUTUANTE

Horário nº Clientes % Entrando CARRO A PÉ

Saindo CARRO A PÉ

# % # % # % # %

07:00 às 08:00 22 2 22 14 64 8 36 20 12 60 8 40

08:00 às 09:00 38 4 38 28 74 10 26 35 26 74 9 26

09:00 às 10:00 27 3 27 17 63 10 37 28 17 61 11 39

10:00 às 11:00 42 5 42 16 38 26 62 40 16 40 24 60

11:00 às 12:00 57 6 57 42 74 15 26 59 45 76 14 24

12:00 às 13:00 58 6 58 39 67 19 33 51 29 57 22 43

13:00 às 14:00 44 5 44 32 73 12 27 50 40 80 10 20

14:00 às 15:00 38 4 38 27 71 11 29 44 33 75 11 25

15:00 às 16:00 94 10 94 68 72 26 28 93 65 70 28 30

16:00 às 17:00 80 9 80 59 74 21 26 75 56 75 19 25

17:00 às 18:00 107 12 107 71 66 36 34 104 67 64 37 36

18:00 às 19:00 122 13 122 93 76 29 24 125 97 78 28 22

19:00 às 20:00 92 10 92 68 74 24 26 93 72 77 21 23

20:00 às 21:00 51 6 51 34 67 17 33 53 34 64 19 36

21:00 às 22:00 22 2 22 18 82 4 18 24 18 75 6 25

22:00 às 23:00 13 1 13 12 92 1 8 13 11 85 2 15

907 100 907 638 269 907 638 269

Fonte: Administração GRUPO PÃO DE AÇUCAR.





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Tabela 2: Dados do supermercado existente em Ribeirão Preto - População Fixa.

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E MODAL PÃO DE AÇUCAR RIBEIRÃO PRETO - POPULAÇÃO FIXA

Horário nº Funcionários % Entrando CARRO A PÉ

Saindo CARRO A PÉ

# % # % # % # %

07:00 às 08:00 37 43 37 3 8 34 92 0 0 0 0 0

08:00 às 09:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

09:00 às 10:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

10:00 às 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

11:00 às 12:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

12:00 às 13:00 22 26 22 1 5 21 95 0 0 0 0 0

13:00 às 14:00 0 0 0 0 0 0 0 28 2 7 26 93

14:00 às 15:00 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 5 100

15:00 às 16:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16:00 às 17:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

17:00 às 18:00 27 31 27 1 4 26 96 20 1 0 19 95

18:00 às 19:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

19:00 às 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20:00 às 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

21:00 às 22:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

22:00 às 23:00 0 0 0 0 0 0 0 33 1 3 32 97

86 100 86 0 81 86 4 82

Fonte: Administração GRUPO PÃO DE AÇUCAR. Tabela 3: Dados do supermercado existente em Ribeirão Preto - Abastecimento.

Horário Quantidade de

Veículos Tipo

07:00 - 08:00 3 LEVE

08:00 - 09:00 3 LEVE

09:00 - 10:00 3 LEVE

10:00 - 11:00 3 LEVE

11:00 - 12:00 2 LEVE

12:00 - 13:00 2 Truck

13:00 - 14:00 0

14:00 - 15:00 0

15:00 - 16:00 0

16:00 - 17:00 0

17:00 - 18:00 1 Truck

18:00 - 19:00 0

19:00 - 20:00 0

20:00 - 21:00 0

21:00 - 22:00 1 Truck

22:00 - 23:00 0

23:00 - 24:00 0

Total 18

Fonte: Administração GRUPO PÃO DE AÇUCAR.

Na tabela 1, foram destacados os maiores volumes de viagens, e a hora de

pico do supermercado, que é das 18:00 as 19:00 horas.





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Os dados dos abastecimentos fornecidos pelo Grupo Pão de Açúcar, foram

levantados durante 1 (uma) semana. Porém, apresentou-se neste relatório apenas

os dados do dia com maior movimento, que no caso é a segunda-feira, e no total

são 18 veículos de abastecimento. Os veículos de carga, enquadrados como

veículo leve, gastam em média 30 minutos para realizar a descarga, enquanto os

caminhões truck levam cerca de 1 hora.

Com base no dados apresentados, fez-se a estimativa de viagens utilizando a

proporcionalidade da área de vendas entre o supermercado a construir e o

supermercado existente.

Sendo assim:

Tabela 4: Estimativa de Viagens - similaridade.

Existente A construir

Área de Vendas 1270,00 m² 1358,73 m²

Funcionários 86 92

Clientes 907 970

Abastecimento 18 19 Elaborada por: Global Ambiente.

A seguir, apresenta-se a tabela 5 com distribuição modal e temporal, feita a

partir dos dados apresentados na tabela 4.

Tabela 5: Previsão de Viagens - População Flutuante.

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E MODAL PÃO DE AÇUCAR A CONSTRUIR - POPULAÇÃO FLUTUANTE

Horário nº Clientes % Entrando CARRO A PÉ

Saindo CARRO A PÉ

# % # % # % # %

07:00 às 08:00 24 2 24 14 60 10 40 23 14 61 9 39

08:00 às 09:00 41 4 41 28 69 13 31 40 26 65 14 35

09:00 às 10:00 29 3 29 17 59 12 41 33 18 55 15 45

10:00 às 11:00 45 5 45 16 36 29 64 43 18 42 25 58

11:00 às 12:00 61 6 61 42 69 19 31 59 41 69 18 31

12:00 às 13:00 62 6 62 39 63 23 37 66 39 59 27 41

13:00 às 14:00 47 5 47 32 68 15 32 44 30 68 14 32

14:00 às 15:00 41 4 41 27 66 14 34 46 29 63 17 37

15:00 às 16:00 101 10 101 68 68 33 32 98 59 60 39 40

16:00 às 17:00 86 9 86 59 69 27 31 83 51 61 32 39

17:00 às 18:00 114 12 114 71 62 43 38 112 75 67 37 33

18:00 às 19:00 130 13 130 93 71 37 29 125 97 78 28 22

19:00 às 20:00 98 10 98 68 69 30 31 97 73 75 24 25

20:00 às 21:00 55 6 55 34 62 21 38 57 38 67 19 33

21:00 às 22:00 24 2 24 18 77 6 23 27 19 70 8 30

22:00 às 23:00 14 1 14 12 86 2 14 17 13 76 4 24

970 100 970 638 332 970 640 330

Elaborada por: Global Ambiente.





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0

Tabela 6: Previsão de Viagens - População Fixa. DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E MODAL PÃO DE AÇUCAR A CONSTRUIR - POPULAÇÃO FIXA

Horário nº Funcionários % Entrando CARRO A PÉ

Saindo CARRO A PÉ

# % # % # % # %

07:00 às 08:00 39 45 39 3 8 36 92 0 0 0 0 0

08:00 às 09:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

09:00 às 10:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

10:00 às 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

11:00 às 12:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

12:00 às 13:00 24 28 24 1 4 23 96 0 0 0 0 0

13:00 às 14:00 0 0 0 0 0 0 0 30 2 7 28 93

14:00 às 15:00 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 5 100

15:00 às 16:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16:00 às 17:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

17:00 às 18:00 29 34 29 1 3 28 97 22 1 0 21 95

18:00 às 19:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

19:00 às 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20:00 às 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

21:00 às 22:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

22:00 às 23:00 0 0 0 0 0 0 0 35 1 3 34 97

92 100 92 5 87 92 4 88


Para os veículos de abastecimento, prevê-se um aumento de apenas mais 1

(hum) veículo, totalizando 19 veículos, no dia com maior número de abastecimento.

Na hora pico, estima-se ainda apenas 1 caminhão truck sendo atraído.

Por fim, com base nas tabelas 5 e 6, espera-se as seguintes quantidades de

viagens no empreendimento

Tabela 7: Previsão de Viagens - População Fixa e População Flutuante.

Entrando Saindo

Carro A pé Carro A pé

Fixa 3 36 1 34

Flutuante 93 37 97 28

Abastecimento 1 1

Total 97 73 99 62 Elaborada por: Global Ambiente.





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1

2.3.2 Distribuição Espacial

Para determinar a distribuição espacial, utilizou-se como base a

proporcionalidade dos volumes existentes e aplicou-se às viagens geradas pelo

empreendimento.

Foram selecionados os trecho que tem origens distintas, e que se fossem ao

empreendimento fariam o movimento indicado. Os volumes apresentados para

hora-pico (também no anexo 8.1), foram somados e depois viu-se quanto cada

volume representava do total. Demonstra-se:

Volume Total (Vt) = 2113 + 1301 + 1146

Vt = 4560 Veic/hora-pico

2113 -- 46,34%

1301 -- 28,53%

1146 -- 25,13%

Na figura 4, apresentou-se os volumes existentes nos sentidos de quem vai

para o empreendimento, assim como a proporção.





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2

Figura 4: Distribuição Espacial – Entrando.

Elaborado por: GLOBAL AMBIENTE.





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3

Volume Total (Vt) = 2113 + 1301 + 1146

A distribuição espacial de saída, foi proposta apenas para a divisão na rotatória

da Avenida 9 de julho com a Avenida Coleta Ferraz de Castro.

Vt = 2673 Veic/hora-pico

812 – 30,38%

1861 – 69,62%

Na figura 5, apresentou-se os volumes existentes nos sentidos de quem sai do

empreendimento, assim como a proporção.





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4

Figura 5: Distribuição Espacial – Saindo .






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5

2.4 Acessos e Vagas de estacionamento

2.4.1 Vagas

Para estimar a quantidade mínima de vagas, utilizou-se a metodologia sugerida

pela CET-SP no boletim nº 32.

Nv = 0,67Vv

Nv = Número de Vagas

Vv = estimativa do número médio de automóveis atraídos pelo supermercado

na hora de pico.

0,67 = tempo médio de permanência (em hora).

Portanto:

Nv = 0,67 x 97

Nv = 65 vagas

De acordo com a Lei Municipal 7858/2012, art. 54, as edificações de uso

comercial, deve prever estacionamento com vagas para automóveis ou utilitários

na proporção de uma vaga para cada 45,00 m² da área total de aproveitamento.

Ainda o mesmo artigo, no inciso II, complementa que deve-se prever vagas

destinadas a motocicletas, na proporção de 1 vaga para cada 10 vagas projetadas

para os automóveis. No art. 56, fica estabelecida a obrigação de se reservar vagas

para deficientes físicos, idosos e gestantes, a tabela 6 demonstra a proporção:

Tabela 8: Proporção de vagas para deficientes físicos, idosos e gestantes.

Fonte: Lei Municipal nº 7858/2012





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6

O mínimo de vagas de Carga/Descarga e Embarque/Desembarque que

o polo gerador de tráfego deve atender, foi demonstrado na tabela 7, proveniente

da referida Lei.

Tabela 9: Número de vagas para C/D e E/D.

Fonte: Lei Municipal nº 7858/2012

As vagas de Carga/Descarga do Tipo II deve possuir a dimensão de 11,00 m

(onze metros) por 3,50 m (três metros e meio).

Portanto, considerando a área de aproveitamento, igual a 2.382,01 m², e que

deve-se prever uma vaga a cada 45 m², seriam necessárias 53 vagas. As vagas

para as motocicletas, que como visto, na proporção de 1 para 10, correspondem

então a 6 vagas.

Quanto as vagas reservadas a deficientes, a lei prevê: 2 vagas para deficientes

físicos; 3 vagas para idosos; e 2 para gestantes. E finalmente, 2 vagas de

Carga/Descarga e 2 de Embarque/Desembarque.

Na tabela 8, a seguir, foram dispostos todos os números de vagas previstas em

Lei, sugeridos pela CET-SP e projetadas para o empreendimento.

Tabela 10: Quantitativo de vagas projeto, CET e Lei 7858/2012.

Comuns Idoso Gestante PNE C/D E/D Motos Taxi Total

CET-SP 65 - - - - - - - 62

Lei 7858/2012 45 3 2 2 2 2 6 59

Projeto 55 4 2 2 2 2 6 65





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7

Sendo assim, viu-se que o projeto atende ao número de vagas necessários

para o atendimento da legislação vigente, prevendo 7 vagas de automóveis e 2

vagas para motocicletas a mais do que o exigido.

2.4.2. Acessos

O empreendimento possuirá dois acessos, localizados na Avenida 9 de julho,

um de clientes e o outro acesso à área de abastecimento do supermercado (vagas

de carga e descarga).

Decidiu-se separar os acessos de clientes e o de Carga/Descarga para que se

evitasse o conflito entre os caminhões de abastecimentos e os carros de clientes,

tornando o estacionamento mais seguro para o transeunte e ainda diminuindo

tempos de espera para manobras dos caminhões.

Os dois acessos localizam-se a posteriormente ao retorno na Avenida Nove de

Julho sentido Rodovia Anhanguera, possibilitando os usuários do supermercado a

utilizar o retorno para adentrar ao empreendimento, gerando um entrelaçamento

entre os usuários da Avenida Nove de Julho e os Usuários do supermercado.

Atentos a isso, mais adiante neste relatório, item 3.3, foram propostas medidas

mitigadoras, buscando diminuir ou até mesmo evitar tal impacto.

A seguir, foram descritos os dois acessos.

2.4.2.1 Acesso Cliente

O acesso de veículos, entrada e saída do estacionamento do empreendimento

será pela Avenida Nove de Julho, respeitando os limites mínimos de distância do

rebaixamento da guia à esquina.

O estacionamento não possuirá controle de acesso, para evitar que eventuais

filas de chegada se formem e cheguem até a via de acesso.

Sendo assim, entende-se que não é necessária a área destinada a

acomodação para o acesso de clientes uma vez que não existe obstáculo para

adentrar ao estacionamento, tornando a manobra mais rápida.





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8

2.4.2.2 Acesso Carga e Descarga

No item 2.3 deste relatório, que tratou da geração de viagens, foi apresentado

um cálculo para a previsão de chegada de veículos de abastecimento (caminhões),

baseado em dados retirados de um empreendimento similar. De acordo com o

Grupo Pão de Açúcar, quando questionado sobre a quantidade prevista para este

empreendimento, foi apresentada a tabela a seguir:

Tabela 11: Previsão de chegada dos veículos de abastecimento:

SEG TER QUA QUI SEX SÁB

07:00 - 08:00 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED

08:00 - 09:00 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED

09:00 - 10:00 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED

10:00 - 11:00 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 3 - ED 1 - ED

11:00 - 12:00 2 - ED 0 0 3 - ED 1 - ED 0

12:00 - 13:00 2 - CD

(Mercearia) 1 - CD

(Mercearia) 2 - CD

(Mercearia) 0

2 - CD (Mercearia)

1 - CD (Mercearia)

13:00 - 14:00 0 0 1 - CD (Não Alimentos)

0 0 0

14:00 - 15:00 0 0 0 0 0 0

15:00 - 16:00 0 0 0 0 0 0

16:00 - 17:00 0 0 0 0 0 0

17:00 - 18:00 1 - CD

(Frigoríficado) 0

1 - CD (Frigoríficado)

0 1 - CD

(Frigoríficado) 0

18:00 - 19:00 0 0 0 0 0 0

19:00 - 20:00 0 0 0 0 0 0

20:00 - 21:00 0 0 0 0 0 0

21:00 - 22:00 1 - CD (FLV) 1 - CD (FLV)

1 - CD (FLV) 1 - CD (FLV)

1 - CD (FLV) 1 - CD (FLV)

22:00 - 23:00 0 0 0 0 0 0

23:00 - 24:00 0 0 0 0 0 0

Total 18 14 17 16 17 12

Tempos de descarga padrão -> ED: 30 min. / CD: 60 min.

Fonte: Grupo Pão de Açucar.

A área de abastecimento possui 2 vagas de carga e descarga, além de uma

área de manobra, e o corredor de entrada e saída. A área então comporta até 3

caminhões chegando ao mesmo tempo, considerando as duas vagas e mais a área

de manobra.





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9

Se levar em consideração o tempo informado pelo Grupo Pão de Açúcar, 30

minutos caminhões leve e 1 hora para veículos truck. Pode se considerar que o

empreendimento em 1 hora comporta 6 (seis) caminhões leve, ou 3 caminhões

truck, se utilizar a área destinada a manobra como área de espera.

Com isso, acredita-se que a previsão de abastecimento do supermercado

esteja bem dimensionada, uma vez que em momento algum a quantidade de

caminhão extrapola a capacidade da área de Carga e Descarga.

Recomenda-se que esta logística de abastecimento não ultrapasse estes

limites. Porém, caso haja a chegada de caminhões a mais do que a área consiga

atender, os veículos não poderão aguardar na avenida Nove de Julho, para não

ocasionar congestionamentos na via.

2.5 Abrangência dos Impactos

Para determinar a Área de influência Direta buscou-se abranger os

cruzamentos mais próximos ao empreendimento em que foram realizadas as

análises dos níveis de serviço, enquanto a Área de Influência Indireta foi

determinada com um raio de 1 (hum) quilometro em volta do empreendimento.

Apresenta-se na figura 6.





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0

Figura 6: Áreas de Influência.

Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE.





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1

Mostra-se os sentidos das vias na figura 7, e em seguida a figura 8 indica a

classificação das vias.

Figura 7: Sentido das Vias.






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2

Figura 8: Classificação das Vias.






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ina2

3

2.6 Impactos no trânsito e interferências – fase de implantação

O itinerário utilizado para entrega dos materiais da obra será preferencialmente

pela Rodovia Anhanguera e a Avenida Nove de Julho.

Outro fator a ser considerado, é que toda a entrega de material e o canteiro de

obra serão feitos dentro dos limites do terreno do empreendimento, não

bloqueando a via de acesso, Avenida Nove de Julho.

A única interferência além do rebaixamento das guias, indicadas nas plantas

dos projetos, é uma placa de proibido estacionar que deverá ser realocada, para

adequar à entrada e saída do empreendimento.





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4

3. NÍVEL DE SERVIÇO

3.1 Metodologia

Para determinar o Grau de Saturação Viária, que indica o nível de serviço,

deve-se calcular a relação entre o volume veicular equivalente pela capacidade

viária, sendo que para o volume veicular equivalente é admitido:

Carros de passeio = 1

Ônibus e caminhões = 2,5

Motos = 0,5.

Para a avaliação do grau de saturação, utiliza-se o conceito de nível de serviço

viário definido pelo Highway Capacity Manual.

A capacidade viária, é obtida através da formula de Webster, C= 525 x L.

Analisando-se a relação volume veicular/capacidade viária (V/C), pode se ter

ideia das condições de tráfego= Ct, sendo que valores até 0,50 indicam nível de

serviço C, ou trânsito livre, sendo as demais características demonstrada na tabela

11, a seguir:

Tabela 11: Relação (V/C) e Condição Veicular.

Relação V/C Nível de serviço Condição do fluxo veicular

0,0 – 0,21 A Trânsito livre sem restrição

0,22 – 0,37 B Trânsito livre liberdade de manobras

0,38 – 0,50 C Condições satisfatórias

0,51 – 0,81 D Velocidade diminui e manobras limitadas

0,82 – 0,94 E Trânsito altamente instável, possíveis congestionamentos

0,95 – 1,00 F Colapso do fluxo veicular

Fonte: Highway Capacity Manual, 1999.





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5

3.2 Análise dos Níveis de Serviços Atuais e Futuros

A análise foi elaborada comparando a diferença entre os níveis de serviço, com

e sem o empreendimento, nas aproximações próximas ao empreendimento.

Os pontos analisados foram:

Ponto 1 – Avenida Nove de Julho com a Avenida Coleta Ferraz de Castro e

Avenida João Benati;

Ponto 2 – Avenida Nove de Julho com a Rua Messina;

Ponto 3 – Avenida Nove de Julho, acesso Rua Congo;

Ponto 4 – Avenida Nove de Julho, acessos Anhanguera.

Ilustra-se na figura 9.

Figura 9: Localização dos Pontos de Contagem e Análise.






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6

3.2.1 Análise dos Níveis de Serviços – Ponto 1

Será apresentado abaixo a figura 9 que ilustra quais aproximações fazem parte

do ponto analisado.

Figura 10: Ponto 1.


A seguir, nas fotos de 1 a 5, demonstrou-se o perfil transversal da via,

indicando as dimensões das faixas de circulação e calçadas.





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7

Foto 1: Avenida Nove de Julho.


Foto 2: Avenida Coleta Ferraz de castro.

Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE. Foto 3: Avenida Coleta Ferraz de castro (sentido Av. Nove de Julho).

Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE. Foto 4: Avenida Doutor Paulo Montrani.

Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE. Foto 5: Avenida João Benati.






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8

O cruzamento possui semaforização nos movimentos indicados como F e E2, e

o movimento E1 possui semaforização apenas para pedestres.

Como mencionado anteriormente, a Capacidade Viária foi obtida por meio da

fórmula de Webster, demonstra-se na tabela 10 o memorial de cálculo da

capacidade viária para o Ponto 1:

Tabela 12: Capacidade Viária do Ponto 1.

Capacidade Viária - Ponto 1

Trecho Nº de faixas

Larguras das Faixas em metros

(L)

Capacidade Viária (C) = 525*L por

hora

Capacidade Viária da via (Cv) = C*Nº de faixas

A 3 3 1575 4725

B1 3 3 1575 4725

B2 2 3,5 1837,5 3675

C1 2 3,1 1627,5 3255

C2 1 3,8 1995 1995

D 1 2,3 1207,5 1207,5

E1 2 4 2100 4200

E2 3 3 1575 4725

F1 3 3 1575 4725

F2 1 3 1575 1575

G 2 4 2100 4200

H1 3 3 1575 4725

H2 1 6 3150 3150


O Volume Veicular equivalente foi obtido através da contagem veicular, em que

selecionou-se a hora mais crítica entre os três horários de coleta de dados; O grau

de saturação e o nível de serviço, são provenientes no Highway Capacity Manual;

Para a geração de viagens, considerou-se as divisões modais, temporais e

espaciais.

Destaca-se que o volume veicular equivalente foi selecionado a partir das

tabelas de contagem, e inseridas neste estudo como anexo 8.1.

Abaixo, a tabela 13, formulada com os níveis de serviço cumulativo para cada

aproximação que faz parte do caminho para quem acessa o empreendimento.





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9

Tabela 13: Cálculo de Nível de Serviço Atual – Ponto 1

CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO (CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes

Capacidade Viária da

via (Cv) = C*Nº de faixas

Volume Veicular

Equivalente - hora pico

(Ve)

Grau de Saturação

SE Ve/C

Nível de serviço

- NS (SE)

Geração de Viagens - hora

pico distribuidas

espacialmente

Grau de Saturação

CE Vet/C

Nível de Serviço - NS

(CE)

A

A 4725 2221 0,47 C 45 0,47 C

H2 3150 812 0,26 B 30 0,26 B

Somatória dos NS 0,73 D 0,73 D

B1

B1 4725 1880 0,40 C 45 0,40 C

C1 3255 1022 0,31 B 0,31 B


C1

C1 3255 1022 0,31 B 0,31 B

B1 4725 1880 0,40 C 45 0,40 C

D 1207,5 116 0,10 A 0,10 A


E2

E2 4725 532 0,11 A 0,11 A

F1 4725 2128 0,45 C 0,45 C


F1

F1 4725 2128 0,45 C 0,45 C

E2 4725 532 0,11 A 0,11 A

G 4200 265 0,06 A 0,06 A



A taxa de crescimento da frota veicular, foi obtida através dos dados

disponibilizados pelo DENATRAN, onde selecionou-se as frotas de veículos totais

publicadas em dez/2008, dez/2009, dez/2010, dez/2011 e dez/2012, e se

determinou uma média de crescimento anual de 6,88%, após isto, multiplicou-se

por 5, para encontrar a taxa de crescimento para 5 anos, obteve-se 34,4% e depois

por 10 para obter a taxa de crescimento para 10 anos, 68,8%.

Tabela 14: Taxa do Crescimento Veicular Anual.

Mês/Ano Frota Aumento Frota (#)

Aumento Frota (%)

dez/08 208525 * *

dez/09 221761 13236 6,35

dez/10 238304 16543 7,46

dez/11 256353 18049 7,57

dez/12 272065 15712 6,13

dez/13 286594 30241 5,34

Média 18756 6,57

Fonte: DENATRAN.

Em seguida apresentou-se as tabelas 15 e 16, equivalentes a previsão para 5 e

10 anos respectivamente.





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0

Tabela 15: Cálculo de Nível de Serviço para 5 Anos – Ponto 1

CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO 5 ANOS - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO (CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular

Equivalente - 5 Anos

Grau de Saturação

SE Ve/C

Nível de serviço - NS (SE)


pico distribuidas

espacialmente

Grau de Saturação CE

Vet/C

Nível de Serviço

- NS (CE)

A

A 4725 2949 0,62 D 45 0,63 D

H2 3150 1078 0,34 B 30 0,35 B

Somatória dos NS 0,97 F 0,99 F

B1

B1 4725 2496 0,53 D 45 0,54 D

C1 3255 1357 0,42 C 0,42 C

Somatória dos NS 0,95 E 0,95 F

C1

C1 3255 1357 0,42 C 0,42 C

B1 4725 2496 0,53 D 45 0,54 D

D 1207,5 154 0,13 A 0,13 A


E2

E2 4725 706 0,15 A 0,15 A

F1 4725 2825 0,60 D 0,60 D


F1

F1 4725 2825 0,60 D 0,60 D

E2 4725 706 0,15 A 0,15 A

G 4200 351 0,08 A 0,08 A

Somatória dos NS 0,83 E 0,83 E


Tabela 16: Cálculo de Nível de Serviço para 10 Anos – Ponto 1 CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO 10 ANOS - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO

(CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C



pico distribuidas

espacialmente

Grau de Saturação CE

Vet/C

Nível de Serviço

- NS (CE)

A

A 4725 3680 0,78 D 45 0,79 D

H2 3150 1345 0,43 C 30 0,44 C


B1

B1 4725 3114 0,66 D 45 0,67 D

C1 3255 1693 0,52 D 0,52 D


C1

C1 3255 1693 0,52 D 0,52 D

B1 4725 3114 0,66 D 43 0,67 D

D 1207,5 192 0,16 A 0,16 A


E2

E2 4725 882 0,19 A 0,19 A

F1 4725 3525 0,75 D 0,75 D


F1

F1 4725 3525 0,75 D 0,75 D

E2 4725 882 0,19 A 0,19 A

G 4200 438 0,10 A 0,10 A



Pôde-se perceber que não haverá mudança no nível de serviço com a

implantação do empreendimento. Os cenários futuros demonstraram uma piora nas

condições do trânsito, mas que são oriundas apenas do aumento da frota veicular

de Jundiaí.





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1


O ponto a ser analisado, neste item, é a rotatória da Avenida Nove de Julho

com a Rua Messina. Os movimentos I1, K1, K2, L, M2, N, O1 e P1 possuem

semáforos. O formato da análise seguirá os mesmos moldes do ítem 3.2.1, sendo

que todos os valores, distribuição espacial, geração de viagens e etc... foram

obtidos da mesma forma.

Portanto, apresenta-se a figura 11, referente a ilustração dos trechos

analisados no ponto 2.

Figura 11: Ponto 2.






Pág

ina3

2

Foto 6: Avenida Nove de Julho (sentido Shopping Jundiaí).


Foto 7: Avenida Armando Giassetti.


Foto 8: Rua Messina.








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3

Tabela 17: Capacidade Viária do ponto 2.




(L)

Capacidade Viária (C) =

525*L por hora


I1 2 4 2100 4200

I2 1 3,8 1995 1995

J1 3 3 1575 4725

J2 1 3,8 1995 1995

K1 3 3 1575 4725

K2 1 3 1575 1575

L 1 3,5 1837,5 1837,5

M1 2 3 1575 3150

M2 2 3 1575 3150

N 3 3 1575 4725

O1 3 3 1575 4725

O2 2 3,2 1680 3360

P1 2 4 2100 4200

P2 1 4 2100 2100

Q 1 3,2 1680 1680

R1 1 3,5 1837,5 1837,5

R2 1 3,5 1837,5 1837,5


A seguir as tabelas 18, 19 e 20 referentes aos níveis de serviço atuais das

aproximações conflitantes, e depois um cenário para 5 anos e para 10 anos,

respectivamente.





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4

Tabela 18: Cálculo de Nível de Serviço Atual – Ponto 2 CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO (CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


(Ve)

Grau de Saturação

SE Ve/C

Nível de serviço

- NS (SE)


pico distribuídas

espacialmente

Grau de Saturação CE Vet/C

Nível de Serviço

- NS (CE)

I1

I1 4200 2224 0,53 D 45 0,54 D

J2 1995 506 0,25 B 0,25 B


I2

I2 1995 178 0,09 A 45 0,11 A

J1 4725 2046 0,43 C 0,43 C


K1

K1 4725 2621 0,55 D 45 0,56 D

L 1837,5 359 0,20 A 0,20 A


M1

M1 3150 1334 0,42 C 0,42 C

R2 1837,5 152 0,08 A 0,08 A

Somatória dos NS 0,51 C 0,51 C

M2

M2 3150 2113 0,67 D 45 0,68 D

N 4725 1301 0,28 B 28 0,28 B

Somatória dos NS 0,95 E 0,97 F

O1

O1 4725 1262 0,27 B 73 0,28 B

P1 4200 1146 0,27 B 24 0,28 B


O2

O2 3360 2119 0,63 D 0,63 D

P2 2100 78 0,04 A 0,04 A




(CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C



pico distribuídas

espacialmente

Grau de Saturação

CE Vet/C

Nível de Serviço

- NS (CE)

I1

I1 4200 2953 0,70 D 45 0,71 D

J2 1995 671 0,34 B 0,34 B


I2

I2 1995 236 0,12 A 45 0,14 A

J1 4725 2717 0,58 D 0,58 D


K1

K1 4725 3480 0,74 D 45 0,75 D

L 1837,5 477 0,26 B 0,26 B


M1

M1 3150 1772 0,56 D 0,56 D

R2 1837,5 202 0,11 A 0,11 A


M2

M2 3150 2805 0,89 E 45 0,90 E

N 4725 1728 0,37 B 28 0,37 B


O1

O1 4725 1675 0,35 B 73 0,37 B

P1 4200 1521 0,36 B 24 0,37 B


O2

O2 3360 2813 0,84 E 0,84 E

P2 2100 103 0,05 A 0,05 A







Pág

ina3

5



Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C


Geração de Viagens - hora pico

Grau de Saturação

CE Vet/C

Nível de Serviço - NS (CE)

I1

I1 4200 3684 0,88 E 45 0,89 E

J2 1995 838 0,42 C 0,42 C


I2

I2 1995 294 0,15 A 45 0,17 A

J1 4725 3390 0,72 D 0,72 D


K1

K1 4725 4342 0,92 E 45 0,93 E

L 1837,5 595 0,32 B 0,32 B


M1

M1 3150 2210 0,70 D 0,70 D

R2 1837,5 252 0,14 A 0,14 A


M2

M2 3150 3500 1,11 F 45 1,13 F

N 4725 2156 0,46 C 28 0,46 C


O1

O1 4725 2090 0,44 C 73 0,46 C

P1 4200 1898 0,45 C 24 0,46 C


O2

O2 3360 3510 1,04 F 1,04 F

P2 2100 128 0,06 A 0,06 A



Por meio das tabelas apresentadas, percebe-se que não haverá mudanças

significativas, devido a implantação do empreendimento. Porém as aproximações

já possuem níveis de serviço "D", e com o acréscimo da frota em 10 anos os níveis

de serviço seriam "E" e "F". Exceto para o conflito entre os movimentos M2 e N,

que atualmente já possui nível E, e passará a um nível F, já no cenário atual.

Neste ponto, chama-se atenção para o conflito I2 com J1, e o acesso ao

empreendimento, onde seria gerado o entrelaçamento, mencionado no item

2.4.2.1. Apresenta-se na figura 12.





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6

Figura 12: Ponto 2 - Acesso.


A seguir, demonstrou-se na tabela 21 os níveis de serviços das aproximações

conflitantes.

Tabela 21: Cálculo de Nível de Serviço atual – Ponto 2 Acesso. CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO (CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes

Capacidade Viária da via

(Cv) = C*Nº de faixas

Volume Veicular

Equivalente - hora pico (Ve)

Grau de Saturação SE Ve/C


Geração de Viagens - hora pico



I2

I2 1995 178 0,09 A 45 0,11 A

J1 4725 2046 0,43 C 0,43 C

Entrando 1575 0 0,00 A 52 0,03 A

Saíndo 1575 0 0,00 A 99 0,06 A






Pág

ina3

7

Percebe-se que não há alteração no nível de serviço, uma vez que a diferença

no volume veicular é pequena. Porém, existem retornos muito próximos, o que

torna a via com mais aproximações conflitantes, podendo diminuir os níveis de

serviço. Além desta quantidade de retornos próximos, o movimento gera um

entrelaçamento entre os usuários do retorno que adentrarão ao supermercado e os

veículos que trafegam na Avenida Nove de Julho sentido centro, diminuindo ainda

mais qualidade de operação da via.

Por isso, sugere-se inverter o sentido deste retorno e direcionar os usuários

para o próximo retorno, o mesmo que da acesso a Avenida Messina (vide anexo

8.3). Como mencionado, o retorno que receberá a nova demanda, devido a

exclusão do acesso, já encontra-se em uma situação crítica, o que provoca a

necessidade de uma nova medida mitigadora reparativa. Nestas aproximações,

sugere-se aumentar uma faixa de rolamento na Avenida Nove de Julho sentido

centro (aproximação "N"), e ainda aumentar a caixa de acumulação de retorno e

conversão para a Rua Messina (aproximação "M2"). Ao final deste relatório, no

anexo 8.3, apresentou-se um croqui do que pretende-se modificar e adequar para

melhorar a situação do transito atual e mitigar os possíveis impactos causado pelo

aumento do tráfego na região que o empreendimento trará.





Pág

ina3

8


O ponto a ser analisado, neste item, é na Avenida Nove de Julho acesso para a

Rua Congo e Rua Modica.

Portanto, apresenta-se a figura 13, referente a ilustração dos trechos analisados no ponto 3 Figura 13: Ponto 3.






Pág

ina3

9

Foto 10: Rua Congo.


Foto 11: Rua Modica.


Tabela 21: Capacidade Viária do Ponto 3.




(L)


525*L por hora


S1 1 3,5 1837,5 1837,5

S2 1 3,5 1837,5 1837,5

T1 1 3,3 1732,5 1732,5

T2 1 3,3 1732,5 1732,5

U1 1 2,4 1260 1260

U2 1 2,4 1260 1260


A seguir as tabelas 22, 23 e 24, referentes aos níveis de serviço atuais das

aproximações conflitantes, e em seguida o cenário para 5 anos e para 10 anos,

respectivamente.





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ina4

0

Tabela 22: Cálculo de Nível de Serviço Atual – Ponto 3 CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO (CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


(Ve)

Grau de Saturação

SE Ve/C

Nível de

serviço - NS (SE)


pico distribuidas

espacialmente



S1

S1 1837,5 589 0,32 B 28 0,34 B

T2 1732,5 23 0,01 A 0,01 A

U1 1260 299 0,24 B 0,24 B

U2 1260 41 0,03 A 0,03 A


S2

S2 1837,5 55 0,03 A 0,03 A

T2 1732,5 23 0,01 A 0,01 A

Somatória dos NS 0,04 A 0,04 A

T1

T1 1732,5 315 0,18 A 0,18 A

U1 1260 299 0,24 B 0,24 B


T2

T2 1732,5 23 0,01 A 0,01 A

S1 1837,5 589 0,32 B 28 0,34 B

S2 1837,5 55 0,03 A 0,03 A

U1 1260 299 0,24 B 0,24 B


U1

U1 1260 299 0,24 B 0,24 B

T1 1732,5 315 0,18 A 0,18 A

T2 1732,5 23 0,01 A 0,01 A

S1 1837,5 589 0,32 B 28 0,34 B


U2

U2 1260 41 0,03 A 0,03 A

S1 1837,5 589 0,32 B 28 0,34 B

Somatória dos NS 0,35 B 0,37 B

Elaborada por: Global Ambiente. Tabela 23: Cálculo de Nível de Serviço para 5 Anos – Ponto 3


Ap

rox

imaçã

o

Ap

rox

imaç

õe

s

Co

nfl

itan

te

s



Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C



pico distribuidas

espacialmente


Nível de Serviço

- NS (CE)

S1

S1 1837,5 782 0,43 C 28 0,44 C

T2 1732,5 31 0,02 A 0,02 A

U1 1260 396 0,31 B 0,31 B

U2 1260 54 0,04 A 0,04 A


S2

S2 1837,5 73 0,04 A 0,04 A

T2 1732,5 31 0,02 A 0,02 A

Somatória dos NS 0,06 A 0,92 E

T1

T1 1732,5 418 0,24 B 0,24 B

U1 1260 396 0,31 B 0,31 B


T2

T2 1732,5 31 0,02 A 0,02 A

S1 1837,5 782 0,43 C 28 0,44 C

S2 1837,5 73 0,04 A 0,04 A

U1 1260 396 0,31 B 0,31 B


U1

U1 1260 396 0,31 B 0,31 B

T1 1732,5 418 0,24 B 0,24 B

T2 1732,5 31 0,02 A 0,02 A

S1 1837,5 782 0,43 C 28 0,44 C


U2

U2 1260 54 0,04 A 0,04 A

S1 1837,5 782 0,43 C 28 0,44 C







Pág

ina4

1



Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C



pico distribuidas

espacialmente


Nível de Serviço

- NS (CE)

S1

S1 1837,5 975 0,53 D 28 0,55 D

T2 1732,5 38 0,02 A 0,02 A

U1 1260 495 0,39 C 0,39 C

U2 1260 68 0,05 A 0,05 A


S2

S2 1837,5 91 0,05 A 0,05 A

T2 1732,5 38 0,02 A 0,02 A

Somatória dos NS 0,07 A 0,07 A

T1

T1 1732,5 522 0,30 B 0,30 B

U1 1260 495 0,39 C 0,39 C


T2

T2 1732,5 38 0,02 A 0,02 A

S1 1837,5 975 0,53 D 28 0,55 D

S2 1837,5 91 0,05 A 0,05 A

U1 1260 495 0,39 C 0,39 C


U1

U1 1260 495 0,39 C 0,39 C

T1 1732,5 522 0,30 B 0,30 B

T2 1732,5 38 0,02 A 0,02 A

S1 1837,5 975 0,53 D 28 0,55 D


U2

U2 1260 68 0,05 A 0,05 A

S1 1837,5 975 0,53 D 28 0,55 D



Este ponto, possui diversos níveis de serviço, em alguns movimentos níveis "A"

e em outros, "F". Percebeu-se que o empreendimento não alterou o nível de

serviço, e que mais uma vez o que deve ser levado em conta é o crescimento da

frota veicular do município.





Pág

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2


O ponto a ser analisado, neste item, é a Avenida Nove de Julho acessos para

Anhanguera.

Apresenta-se a figura 14, referente a ilustração dos trechos analisados no

ponto 4. E em seguida as fotos de 12 a 14 com o perfil transversal das vias

analisadas.

Figura 14: Ponto 4.






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3




Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE. Foto 14: Avenida Nove de Julho.

Elaborada por: GLOBAL AMBIENTE. Tabela 25: Capacidade Viária do Ponto 4.



Larguras das Faixas em metros (L)


525*L por hora

Capacidade Viária da via

(Cv) = C*Nº de faixas

V1 2 3 1575 3150

V2 1 4 2100 2100

X1 2 3 1575 3150

X2 1 4 2100 2100

Z1 3 3 1575 4725

Z2 1 4 2100 2100






Pág

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4

A seguir as tabelas 26, 27 e 28, referentes aos níveis de serviço atuais das

aproximações conflitantes, e depois um cenário para 5 anos e para 10 anos,

respectivamente.

Tabela 26: Cálculo de Nível de Serviço Atual – Ponto 4

CÁLCULO DO NÍVEL DE SERVIÇO - SEM O EMPREENDIMENTO (SE) E COM O EMPREENDIMENTO (CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes



Volume Veicular


(Ve)

Grau de Saturação

SE Ve/C

Nível de

serviço - NS (SE)


pico distribuidas

espacialmente



V1

V1 3150 1208 0,38 C 0,38 C

Z2 2100 194 0,09 A 0,09 A


V2

V2 2100 256 0,12 A 0,12 A

Z1 4725 1336 0,28 B 28 0,29 B


X2

X2 2100 6 0,00 A 0,00 A

Z1 4725 1336 0,28 B 28 0,29 B

Z2 2100 194 0,09 A 0,09 A

Somatória dos NS 0,38 B 0,38 C

Elaborada por: Global Ambiente. Tabela 27: Cálculo de Nível de Serviço para 5 Anos – Ponto 4


Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes


Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C



pico distribuidas

espacialmente


Nível de Serviço

- NS (CE)

V1

V1 3150 1604 0,51 C 0,51 C

Z2 2100 257 0,12 A 0,12 A


V2

V2 2100 340 0,16 A 0,16 A

Z1 4725 1774 0,38 B 28 0,38 C


X2

X2 2100 8 0,00 A 0,00 A

Z1 4725 1774 0,38 B 28 0,38 C

Z2 2100 257 0,12 A 0,12 A







Pág

ina4

5


(CE)

Ap

rox

imação

Ap

rox

imaçõ

es

Co

nfl

itan

tes


Volume Veicular


Grau de Saturação

SE Ve/C



pico distribuidas

espacialmente


Nível de Serviço

- NS (CE)

V1

V1 3150 2002 0,64 D 0,64 D

Z2 2100 321 0,15 A 0,15 A


V2

V2 2100 424 0,20 A 0,20 A

Z1 4725 2213 0,47 C 28 0,47 C


X2

X2 2100 10 0,00 A 0,00 A

Z1 4725 2213 0,47 C 28 0,47 C

Z2 2100 321 0,15 A 0,15 A



Por meio das tabelas apresentadas, percebe-se que não haverá mudanças

significativas devido a implantação do empreendimento. Atualmente as

aproximações possuem níveis de serviço "C" e em 10 anos ter-se-iam, níveis "D".

3.3 Discussão da Análise e Medidas Mitigadoras

Com base nas análises das interseções apresentadas, percebeu-se que o

tráfego já está comprometido em alguns pontos, mais especificamente, no retorno

em frente ao empreendimento e na interseção entre a Avenida Nove de Julho

sentido centro e retorno/acesso para a Rua Messina (para quem trafega na

Avenida Nove de Julho sentido Anhanguera).

Para o retorno em frente ao empreendimento, trecho em que aconteceria o

entrelaçamento como mencionado anteriormente, a sugestão foi de inverter o

sentido do retorno. Assim evitar-se-ia o conflito, permitindo um fluxo contínuo neste

ponto. Porém, os usuários deste retorno seriam remanejados para o próximo

retorno, que já encontra-se com nível de serviços crítico, gerando então outra

medida mitigadora reparativa.

Buscando reparar o impacto causado pelo remanejamento a esse

retorno/acesso a Rua Messina, a medida mitigadora sugerida é aumentar o número





Pág

ina4

6

de faixa de rolamento na Avenida Nove de Julho, nos dois sentidos. O sentido

centro, que possui 3 faixas de rolamento ficaria com 4 faixas e passaria a ter

capacidade de 6300 veículos/hora, e não mais 4725 veículos/hora, 1575

veículos/hora a mais que o atual. No sentido Anhanguera, que possui 2 faixas, e

uma pequena faixa de acumulação para a conversão para a rua Messina,

aumentaria o número de faixas para 3, passando a ter capacidade de 4725

veículo/hora e ainda poderia retirar o semáforo existente com a Rua Emilia Ferreira

Martinho. Ainda, neste mesmo trecho, aumentaria o comprimento da faixa de

acumulação da conversão para a Rua Messina. Todas as adequações foram

demonstradas em um croqui, constando no final deste estudo como anexo 8.3.





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7

4. TRANSPORTE COLETIVO

Neste item, buscou-se apresentar os abrigos de ônibus mais próximos do

empreendimento, assim como o perfil da calçada que o pedestre utilizará para

caminhar do ponto de ônibus até o supermercado.

Figura 15: Trajeto do empreendimento até o ponto de ônibus.






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8

Conforme demonstrado na figura 15, foram detectados 3 pontos de ônibus

próximos ao empreendimento, todos localizados na Avenida Nove de Julho.

Abaixo apresenta-se as fotos que demonstram a condição dos pontos de

ônibus e os possíveis caminhos a serem percorridos pelo pedestre.

Foto 15: Ponto de Ônibus 1.

Autor: GLOBAL AMBIENTE.





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9

Foto 16: Caminho do ponto de ônibus 1 até o empreendimento.








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0


Autor: GLOBAL AMBIENTE. Foto 19: Caminho do ponto de ônibus 1 até o empreendimento.






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1








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2

Foto 22: Ponto de Ônibus 2.

Autor: GLOBAL AMBIENTE. Foto 23: Ponto de Ônibus 3.






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3








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4








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5

As linhas de ônibus que atendem este pontos de ônibus são:

LINHA SEMI EXPRESSA 938 JARDIM SANTA GERTRUDES – TERMINAL

CENTRAL

LINHA 525 JARDIM BONFIGLIOLI – TERMINAL CENTRAL

LINHA ALIMENTADORA 511 JARDIM BONFIGLIOLI – TERMINAL VILA

ARENS

LINHA TRONCAL 968 TERMINAL CECAP – TERMINAL RAMI via Avenida

Nove de Julho e Hospital Universitário

LINHA ALIMENTADORA 522 TERMINAL CENTRAL – RODOVIÁRIA VIA

JUNDIAÍ SHOPPING





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6

5. CONCLUSÃO E MEDIDAS MITIGADORAS

O empreendimento está de acordo com o Plano Diretor, nos assuntos

referentes à quantidade mínima de vagas de estacionamento, incluindo as às

vagas de carga e descarga do empreendimento. O projeto pretendido também

obedece às determinações referente a condições para acesso de veículos, entrada

e saída do estacionamento, rebaixamento de guias e espaço de circulação para

carros e pedestres no estacionamento, e de todos os outros aspectos relativos à

fiscalização do devido cumprimento da lei.

Ressalta-se que a logística de abastecimento do supermercado deverá ter um

controle eficaz da quantidade de caminhões que chegam na área de

Carga/Descarga, para evitar que os mesmos não consigam adentrar à área. Caso

ocorra a chegada de mais caminhões do que a área comporta, orienta-se que os

caminhões não podem de maneira alguma permanecer na Avenida Nove de Julho.

Por meio das análises dos níveis de serviços e graus de saturação nos pontos

mais críticos, da área de influência, percebeu-se que o empreendimento

influenciará minimamente nos níveis de serviços do viário do entorno. Mas que

devido a proximidade do retorno em frente ao empreendimento, poderia ser

causado um entrelaçamento entre os usuários da via com o clientes do

empreendimento proposto. Com isso, propôs-se como medida mitigadora a

inversão do retorno, evitando então a possibilidade do conflito.

Devido à medida mitigadora proposta para evitar o entrelaçamento, foi

necessário propor uma adequação como medida mitigadora reparativa também ao

retorno que receberá este novo volume veicular, que é o retorno/acesso a Rua

Messina. Neste retorno, foi proposto o acréscimo de uma faixa de rolamento nos

dois sentidos da Avenida Nove de Julho, e um aumento do cumprimento da faixa

de acomodação para retorno. Ainda nesta ponto, com o novo desenho geométrico

do retorno, não seria mais necessário o semáforo na Avenida Nove de Julho

sentido Anhanguera, com a Rua Emilia Ferreira Martinho. Diminuindo ainda mais o

tempo perdido nesta interseção.

Todas as medidas mitigadoras, devem ser custeadas e realizadas pelo

empreendedor.





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ina5

7

Assim, declaramos que, se seguidas as orientações quanto à logística de

abastecimento e se adotadas as medidas mitigadoras sugeridas, o

empreendimento pode ser instalado sem prejuízo do tráfego de entorno.

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CET/SP – Companhia de Engenharia de Tráfego (1983) Pólos Geradores de

Tráfego. Boletim Técnico, São Paulo, n. 32. CET/SP – Companhia de Engenharia de Tráfego (2001) Pólos Geradores de

Tráfego II. Boletim Técnico, São Paulo, n. 36. Código deTrânsito Brasileiro, lei nº 9503 de 23 de Setembro de 1997, Diário Oficial da União, Brasília DF.

DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito (2001) Manual de

procedimentos para o tratamento de Pólos Geradores de Tráfego. Brasília. Estatuto das Cidades, lei 10.257 de 10 de Julho de 2001, Diário oficial da União, Brasília, DF.

Feitosa, T. C. G.; Balassiano, R. (2003) Gerenciamento da mobilidade em

Pólos Geradores de Tráfego: análise de hotéis-residência no município do Rio de Janeiro. Anais do XVII ANPET- Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Rio de Janeiro.

Goldner, L. G.; Silva, R. H. (1996) Uma análise dos supermercados como Pólos

Geradores de Tráfego. X ANPET- Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Brasília.

Grando, L. A (1986) Interferência dos Pólos Geradores de Tráfego no sistema

viário: análise e contribuição metodológica para shopping centers. Dissertação de Mestrado. Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ.

ITE - Institute of Transportation Engineers (1991) Traffic access and impacts

studies for site development. Washington D.C. ITE - Institute of Transportation Engineers (2003) Trip Generation, 7th edition:

an ITE informational report.





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ina5

8

GRIECO, Elisabeth Poubel. Taxas de Geração de Viagens em Condomínios Residenciais – Niterói – Estudo de Caso, Rio de Janeiro, 2010. Monografia (Especialização em Engenharia Urbana) - Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

TORQUATO, Tiago Lourenço de Lima Torquato. Modelo de Geração de

Viagens para Condomínios Residênciais Horizontais, São Carlos, 2012. Monografia (Pós-Graduação em Engenharia Urbana – Universidade Federal de São Carlos, 2012.

7. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

________________________________

Plínio Escher Júnior Engenheiro Civil CREA 060.06.505.80

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SUMÁRIO - Prefeitura de Jundiaí · Fonte: Administração GRUPO PÃO DE AÇUCAR. ESTUDO DE TRÁFEGO EMPREENDIMENTO COMERCIAL Avenida Nove de Julho - Lote 1-A Chácara Tavares