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Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 5ª Região Fiscal – SRRF05
CONCORRÊNCIA SRRF05 2012
ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PREÂMBULO
No vigésimo dia do mês de setembro de 2012, às 09:00 horas, no AUDITÓRIO DO PRÉDIO SEDE DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, Avenida Fr ederico Pontes, s/n, Edifício do MF, 8º andar, auditório, bairro Comércio, a Comissão Especial para elaborar Estudo Sintético de Viabilidade Técnico e Econômico (EVTE) para implantação de Porto Seco, designada pela Portaria SRRF05 nº 200, de 21/07/2012, reuniu-se em Audiência Pública destinada a possibilitar à sociedade o direito de manifestação sobre a documentação objeto da Concorrência para Outorga de Permissão para Prestação dos Serviços Públicos de Movimentação e Armazenagem de Mercadorias em Porto Seco, a ser instalado na Região Metropolitana de Salvador, conforme Aviso de Audiência Pública publicado no DOU nº 171, de 03/09/2012, dentro das condições nele contidas e das normas estabelecidas pela Lei nº 8.666/93 e demais legislações pertinentes. 1. DO OBJETO DA CONCORRÊNCIA
Deferir a permissão para prestação dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias, pelo prazo de vinte e cinco anos, em Porto Seco, para carga geral e frigorificada, a ser instalado em um dos municípios da Região Metropolitana de Salvador. 2. DA PUBLICAÇÃO OFICIAL O chamamento à Audiência pública foi publicado no DOU de 03 de setembro de 2012, seção 3, página 104, e em jornais de grande circulação locais ‘CORREIO’ e ‘A TARDE’, e nacionais ‘Folha de São Paulo’, ‘O Estado de São Paulo’, ‘Valor Econômico’ e ‘O Globo’, no dia 03/09/2012. Foi divulgado também no site da Receita Federal, com anexo do estudo de viabilidade, minuta do edital e planilha de cálculos (http://www.receita.fazenda.gov.br/LicitacaoAudienciaPublica/default.htm). Ver cópias.
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PUBLICAÇÃO NO DOU
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A TARDE - 03/09/2012
FOLHA DE SÃO PAULO - 03/09/2012
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CORREIO DA BAHIA - 03/09/2012
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O ESTADO DE SÃO PAULO - 03/09/2012
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O GLOBO - 03/09/2012
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VALOR ECONÔMICO - 03/09/2012
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3. DO COMPARECIMENTO E DO CREDENCIAMENTO
No momento aprazado, às 09:00 horas, compareceram os participantes abaixo destacados: NOME EMPRESA Bartolomeu de J. Andrade Martins Medeiros Log.
Gabriela Andrade Martins Medeiros Log.
João José L. V. Custódio Pronto Express
Matheus O. Marcílio Intermarítima
Paulo Catharino Gordilho ABEPRA
Murillo Mello Oliveira Columbia
Luiz Rossi ANPS
Danilo Ramos Santos Brasil
Iara Cristina Pita Silveira ELOG
Jair Sousa ELOG
Mônica Sturm José Rubem
Leonardo Belitardo Tecon Salvador
Marcio Marques Tecon Salvador
Felipe Aquino Aquino Consultores
Cristina Ramires Winner Projects
Luiz Antônio de Matos Rocha Log
André Mascarenhas Receita Federal do Brasil
Ana Cláudia Barros Porto Seco Empório
Hugo Souza Alves Domingos Receita Federal do Brasil (1ªRF)
Barnes Silva Marques Receita Federal do Brasil (1ªRF)
Janaína Araújo Usifast Logística Industrial
Maurício Luiz Simões Pires Banrisul Armazéns Gerais
Emir Francisco Benelle Banrisul Armazéns Gerais
Francisco Biazus Banrisul Armazéns Gerais
Ismael Queiroz LPG Soluções
Vinicius Constantino JSL S/A
Fabiana Lucas Intermarítima
Ricardo Frydman Grupo Libra
Raquel Miranda Cone S/A
Daniel Fagundes Cone S/A
Simone Marcia S Almeida Login
Eduardo Maghelly Login
Raimundo Paraiso Login
Guilherme C. Valença Cone Aratu
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4. APRESENTAÇÕES INICIAIS A Audiência foi aberta pelo Superintendente da Receita Federal na 5ª Região Fiscal, que dando boas vindas a todos, ressaltou a transparência do processo e a importância do mesmo à região, em suas palavras: "Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a presença de todos nesta Audiência Pública. A Receita Federal do Brasil tem a Missão de “Exercer a administração tributária e aduaneira com justiça fiscal e respeito ao cidadão, em benefício da sociedade”. Sua visão de futuro é “ser uma instituição de excelência em administração tributária e aduaneira, referência nacional e internacional”. Dentre os resultados que almejamos encontramos o de “ contribuir para o fortalecimento do comércio exterior e para a proteção da sociedade”. Nossos indicadores demonstram a necessidade de mais um porto seco na Região Metropolitana de Salvador — crescimento econômico, gargalos operacionais, custo Brasil etc. Assim, elaboramos um Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico desse novo porto seco, e, atendendo aos Princípios Constitucionais da Administração Pública — Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Eficiência e Publicidade, bem como visando mais especificamente a transparência dos atos administrativos, estamos aqui nesta Audiência Pública para apresentar esse estudo e colher subsídios para aprimorar o processo para outorga de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias em porto seco a ser instalado na Região Metropolitana de Salvador. Considero aberta a Audiência." Carlos Romeu Silva Queiroz, Superintendente SRRF-5ªRF. Dando prosseguimento, proferiu-se apresentação inicial (power pointer), destacando o formato de funcionamento da audiência pública, a motivação do estudo de viabilidade, os objetivos da audiência, a base normativa do processo licitatório, os principais aspectos do estudo de viabilidade e alguns pontos relevantes do edital, conforme cópia abaixo.
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CONCORRÊNCIA SRRF05 2012
Audiência Pública – Porto seco – 20/09/2012SRRF05/Divisão de Administração Aduaneira
Carlos Romeu Silva QueirozSuperintendente-Regional
Ricardo S. MachadoChefe da Divisão de Administração Aduaneira
• Comissão Especial para elaborar Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para implantação de Porto Seco, constituída pela Portaria SRRF05 nº 200/2012:
Presidente: Cláudio Domingos Imbassahy da SilvaMembros: Hélio Sandro Pereira dos Santos
Ricardo da Silva MachadoJosé Marzal CanellesMoisés Monteiro da Silva
Representantes da SRRF05
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CONCORRÊNCIA SRRF05 2012
Audiência Pública – Porto seco – 20/09/2012SRRF05/Divisão de Administração Aduaneira
9h30 – 10h15 Apresentações da motivação, dos objetivos e do tema da Audiência Pública.
10h15 – 10h30 Pausa para entrega das perguntas e considerações escritas e registro de intenção para manifestação oral dos interessados.
10h30 – 11h00 Intervalo – ANÁLISE DAS PERGUNTAS PELA COMISSÃO
11h00 – 11h30 Plenária: Resposta às manifestações escritas.
11h30 – 12h00 Plenária: Manifestações orais (perguntas e respostas).
12h00 – 12h30 Manifestações orais finais dos participantes.
12h30 – 13h00 Manifestações finais da SRRF05 e encerramento da Audiência Pública.
Funcionamento da Audiência Pública
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• Necessidade de ampliar a estrutura de recintos alfandegados de zona secundária
• Período de exploração do Porto Seco EADI-Empório (Autorização judicial vigente até nov/2013)
Motivação do Estudo de Viabilidade
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• Lei nº 9.491/1997 - altera procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização;
• Lei nº 8.987/1995 - dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos;
• Lei nº 9.074/1995 - estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos;
• Lei nº 8.666/1993 - institui normas para licitações e contratos da Administração Pública;
• Lei nº 10.833/2003 - dá outras providências relativas à legislação aduaneira;• Capítulo IV da Lei nº 12.350/2010 - dispõe sobre locais e recintos alfandegados;• Decreto nº 2.594/1998 - dispõe sobre o Programa Nacional de Desestatização;• Decreto nº 6.759/2009 - regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a
fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior;• Decreto nº 6.759/2009 - regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a
fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior;
Arcabouço normativo
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• Possibilitar à sociedade o direito de manifestação sobre a documentação objeto da Concorrência:
• 1º) Estudo SintEstudo Sintéético de Viabilidade Ttico de Viabilidade Téécnica e cnica e
EconEconôômica para Implantamica para Implantaçãção de Porto Seco sob o de Porto Seco sob
Regime de PermissRegime de Permissããoo
2º) Minuta do Edital da ConcorrMinuta do Edital da Concorrêência SRRF05/2012ncia SRRF05/2012
Objetivos da Audiência Pública
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• Decreto nº 1.910/1996 - dispõe sobre a concessão e a permissão de serviços desenvolvidos em terminais alfandegados de uso público;
• Decreto nº 2.763/1998 - dispõe sobre a transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público;
• Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº1.208/2011 - estabelece termos e condições para instalação e funcionamento de portos secos;
• Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 109/2000 - estabelece termos e condições para a transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público;
• Portaria RFB nº 3.518/2011 - estabelece requisitos e procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos;
• Instrução Normativa TCU nº 27/1998 - dispõe sobre a fiscalização pelo Tribunal de Contas da União dos processos de desestatização .
Arcabouço normativo
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Estudo de viabilidade (LINK)
DEMANDA ESTIMADA (2017):OPERAÇÃO PESO (Ton) VALOR (R$)
IMPORTAÇÃO 168.727 1.658.855.880,00
PREMISSAS OBSERVADAS NO CÁLCULO DA DEMANDA:
1º) Absorção de carga para o novo porto seco de 20 % do montante de carga unitizada descarregada no Porto de Salvador e Aeroporto Luís Eduardo Magalhães;
2º) O dimensionamento da estrutura operacional mínima a ser exigida em edital do processo licitatório tomou por base a estimativa de captação para o 5º ano (2017);
3º) A movimentação base para aplicação do percentual acima referido foi obtida considerando a projeção de crescimento da carga portuária unitizada nacionalizada no estado com base em seu crescimento percentual médio nos últimos 04 anos (2007 – 2011).
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PREMISSAS OBSERVADAS NO DIMENSIONAMENTO FÍSICO DO PORTO SECO
1º Distribuição das cargas por tipo de acondicionamento: 80% conteinerizada e 20% paletizada;
2º Carga média utilizada por TEU – 12,10 tonelada.
Estudo de viabilidade (LINK)
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RESUMO DO DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO
Estudo de viabilidade (LINK)
DISCRIMINAÇÃO
ÁREA (m²)
INICIAL 5º ANO 10º ANO 15º ANO
Depósito de carga geral (incluindo área para guarda de amostras 3.813 4.818 6.080 7.619
Depósito – recinto para guarda de amostras 17 22 28 36
Depósito – recinto de guarda de mercadorias apreendidas 400 400 400 400
Pátio (incluindo pátio de vazios, área de estacionamento e de conferência) 21.776 25.287 29.619 34.816
Área destinada à conferência de mercadorias 500 500 500 558
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RESUMO DO DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO
Estudo de viabilidade (LINK)
DISCRIMINAÇÃO
ÁREA (m²)
INICIAL 5º ANO10ºANO 15º ANO
Área mínima destinada à conferência de carga refrigerada 70 70 70 70
Área exclusiva RFB 150 150 150 150
Área outros órgãos 75 75 75 75
Área administrativa da permissionária*¹ 1.024 1.229 1.594 2.045
ÁREA FINAL ÚTIL PARA CONSTRUÇÃO DO PORTO SECO (m²) 46.676
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Orçamento do investimento
Estudo de viabilidade (LINK)
ITEM INICIALANO 5
(acréscimo)ANO 10
(acréscimo)
ANO 15(acréscimo)
Equipamentos 3.163.765,00 186.990,00 188.600,00 141.450,00
Obras 16.552.507,58 3.343.191,59 4.359.799,07 4.906.552,19
Mobiliário - RFB 47.351,25 5.175,00 2.242,50 5.175,00
Mobiliário - permissionária 287.838,10 55.430,00 105.560,80 62.058,60
Informática – RFB 89.700,00 5.175,00 5.175,00 5.175,00
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Orçamento do investimento
Estudo de viabilidade (LINK)
ITEM INICIALANO 5
(acréscimo)ANO 10
(acréscimo)
ANO 15(acréscimo)
Informática - permissionária 246.100,00 39.675,00 79.350,00 46.575,00
Sistemas informatizados, permissionária
850.000,00 0,00 0,00 0,00
Veículos - permissionária 60.000,00 0,00 0,00 0,00
Outros sistemas - permissionária 70.000,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL POR ETAPAS 21.367.261,93 3.635.636,59 4.740.727,37 5.166.985,79
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Estudo de viabilidade (LINK)
CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
(Detalhamento das despesas administrativas)
Despesas administrativas 4.196.352 4.443.877 4.443.877 4.843.001 4.843.001 4.843.001 110.775.841
Treinamentos 21.800 27.800 27.800 37.200 37.200 37.200 773.300 Energia 225.005 302.049 302.049 406.541 406.541 406.541 8.395.881 Água 37.683 48.055 48.055 64.304 64.304 64.304 1.336.726 Telefone 43.200 48.000 48.000 61.200 61.200 61.200 1.309.200 IPTU 398.319 448.467 448.467 513.864 513.864 513.864 11.569.457 Aluguel do terreno 600.126 600.126 600.126 600.126 600.126 600.126 15.003.145 Limpeza 442.770 514.288 514.288 606.613 606.613 606.613 13.220.327
Vigilância 1.990.706 1.990.706 1.990.706 1.990.706 1.990.706 1.990.706 46.781.594 Consultoria Jurídica 29.856 29.856 29.856 29.856 29.856 29.856 746.400 Consultoria Auditoria 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 250.000
Consultoria Contábil 26.124 26.124 26.124 26.124 26.124 26.124 653.100 Material de Escitório/Informática/Limpeza - COC19.800 23.760 23.760 32.040 32.040 32.040 668.700 Manutenção predial 129.563 153.247 153.247 187.027 187.027 187.027 4.025.111
Manutenção de softwares e redes informatizadas48.000 48.000 48.000 54.000 54.000 54.000 1.218.000 Manutenção/combustível dos veículos leves8.400 8.400 8.400 8.400 8.400 8.400 197.400 Seguro predial e contra incêndio 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 352.500
Comunicação/Publicidade/Festivas 150.000 150.000 150.000 200.000 200.000 200.000 4.275.000
Audiência Pública – Porto seco – 20/09/2012SRRF05/Divisão de Administração Aduaneira
FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO(DRE- Demonstração do Resultado do Exercício Anual)
Estudo de viabilidade (LINK)
ANOSD IS P ÊN D IO A N UA L O rig em d o d a do 1 2 3 4 5
C U ST O S E D ESP ES A S Ane xo VI 8 16 .13 7 ,2 4 5 .69 4 .796 ,17 10 .970.7 48 ,02 11 .03 3.6 2 4,19 11 .1 00 .9 01,7 0 D E PR E CIAÇ Ã O Ane xo V 0 ,00 7 15 .54 6,6 6 1.431 .09 3,3 1 1.4 31.09 3,31 1 .43 1.093 ,31
8 16 .13 7 ,2 4 6 .41 0 .342 ,83 12 .401.8 41 ,33 12 .46 4.7 1 7,51 12 .5 31 .9 95,0 2
ANOSCO M P O SIÇ Ã O D A R E C EIT A % 1 2 3 4 5
D IS P ÊN D IO A NU A L 81 6.1 37 ,24 6.4 10 .34 2,8 3 1 2.401 .84 1,3 3 1 2 .4 64.71 7 ,51 12 .53 1.995 ,02F U N D A F m éd io 5,96 6 3.8 33 ,98 5 01 .38 3,4 4 970 .00 7,0 6 9 74.92 4 ,91 98 0.187 ,00P IS /C O F IN S 6,00 6 4.2 62 ,40 5 04 .74 8,4 3 976 .51 7,1 8 9 81.46 8 ,03 98 6.765 ,44IS S Q N 3,00 3 2.1 31 ,20 2 52 .37 4,2 1 488 .25 8,5 9 4 90.73 4 ,02 49 3.382 ,72LU C R O AN T E S D O IR 8,84 9 4.6 75 ,12 7 43 .62 4,8 7 1.438 .66 2,1 6 1.4 45.95 6,04 1 .45 3.760 ,50S U BT O T AL 23 ,8R E CE IT A B RU T A E S PE R AD A 1 .07 1.0 39 ,93 8.4 12 .47 3,7 8 1 6.275 .28 6,3 2 1 6 .3 57.80 0 ,50 16 .44 6.090 ,68(IR P J) (15 % a té R $ 20 m il e 25 % ac im a de R $2 0m il) 25,00 2 3.6 68 ,78 1 85 .90 6,2 2 359 .66 5,5 4 3 61.48 9 ,01 36 3.440 ,12(C S LL) 9,00 8.5 20 ,76 66 .92 6,2 4 129 .47 9,5 9 1 30.13 6 ,04 13 0.838 ,44S U BT O T AL 76 ,2
6 2.4 85 ,58 4 90 .79 2,4 1 949 .51 7,0 2 9 54.33 0 ,99 95 9.481 ,93
ANOS1 2 3 4 5
% R $ R $ R $ R $ R $R E CE IT A B RU T A E S PE R AD A 0 ,00 8.4 12 .47 3,7 8 1 6.275 .28 6,3 2 1 6 .3 57.80 0 ,50 16 .44 6.090 ,68(PIS /C O F IN S) 6,00 0 ,00 5 04 .74 8,4 3 976 .51 7,1 8 9 81.46 8 ,03 98 6.765 ,44(ISS Q N ) 3,00 0 ,00 2 52 .37 4,2 1 488 .25 8,5 9 4 90.73 4 ,02 49 3.382 ,72(F U N D A F m éd io) 5,96 0 ,00 5 01 .38 3,4 4 970 .00 7,0 6 9 74.92 4 ,91 98 0.187 ,00R E CE IT A O P ER A C IO N A L L ÍQ U ID A 0 ,00 7.1 53 .96 7,7 0 1 3.840 .50 3,4 9 1 3 .9 10.67 3 ,55 13 .98 5.755 ,51(C U ST O S E D E S PE SAS ) 81 6.1 37 ,24 5.6 94 .79 6,1 7 1 0.970 .74 8,0 2 1 1 .0 33.62 4 ,19 11 .10 0.901 ,70(D E PR E C IAÇ ÃO ) 0 ,00 7 15 .54 6,6 6 1.431 .09 3,3 1 1.4 31.09 3,31 1 .43 1.093 ,31R E SU LT A D O AN T ES D O IR e C S LL -81 6.1 37 ,24 7 43 .62 4,8 7 1.438 .66 2,1 6 1.4 45.95 6,04 1 .45 3.760 ,50(IR P J) (15 % a té R $ 20 m il e 25 % ac im a de R $2 0m il) 25,00 0 ,00 1 83 .90 6,2 2 357 .66 5,5 4 3 59.48 9 ,01 36 1.440 ,12(C S LL) 9,00 0 ,00 66 .92 6,2 4 129 .47 9,5 9 1 30.13 6 ,04 13 0.838 ,44
-81 6.1 37 ,24 4 92 .79 2,4 1 951 .51 7,0 2 9 56.33 0 ,99 96 1.481 ,93
T AB EL A A U XIL IA R
T O T AL
D EM O N S TR AT IVO D O R ESU L T A D O D O EXE R C ÍC IO
RE S U LTA D O L ÍQ U ID O
RE S UL T AD O D O E XER C ÍCIO
Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 5ª Região Fiscal – SRRF05
CONCORRÊNCIA SRRF05 2012
Audiência Pública – Porto seco – 20/09/2012SRRF05/Divisão de Administração Aduaneira
FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO(DRE- Demonstração do Resultado do Exercício Anual)
Estudo de viabilidade (LINK)
ANOSDISPÊN DIO ANUAL Origem do dado 6 11 16 21 25
C USTOS E D ESPESAS Anexo VI 12.617.287,39 15.328.564,10 17.249.167,93 17.655.532,17 17.655.532,17 D EPRECIAÇÃO Anexo V 1.631.982,39 1.713.629,41 1.315.069,48 1.285.204,90 457.579,52
14.249.269,78 17.042.193,51 18.564.237,40 18.940.737,06 18.113.111,69
COMPOSIÇÃO DA RECEITA % 6 11 16 21 25D ISPÊN DIO ANUAL 14.249.269,78 17.042.193,51 18.564.237,40 18.940.737,06 18.113.111,69FUND AF médio 5,96 1.114.503,24 1.332.951,11 1.451.997,41 1.481.445,24 1.416.712,71P IS/COFINS 6,00 1.121.983,13 1.341.897,09 1.461.742,35 1.491.387,82 1.426.220,85ISSQN 3,00 560.991,56 670.948,54 730.871,18 745.693,91 713.110,43LUC RO ANTES DO IR 8,84 1.652.971,09 1.976.961,18 2.153.524,23 2.197.199,67 2.101.191,88SUBTOTAL 23,8R ECEITA BRUTA ESPERADA 18.699.718,81 22.364.951,43 24.362.372,58 24.856.463,70 23.770.347,56(IRPJ) (15% até R$20mil e 25% acima de R $20mil) 25,00 413.242,77 494.240,30 538.381,06 549.299,92 525.297,97(CSLL) 9,00 148.767,40 177.926,51 193.817,18 197.747,97 189.107,27SUBTOTAL 76,2
1.090.960,92 1.304.794,38 1.421.325,99 1.450.151,78 1.386.786,64
6 11 16 21 25% R$ R$ R $ R$ R $
R ECEITA BRUTA ESPERADA 18.699.718,81 22.364.951,43 24.362.372,58 24.856.463,70 23.770.347,56(PIS /COFIN S) 6,00 1.121.983,13 1.341.897,09 1.461.742,35 1.491.387,82 1.426.220,85(ISSQN) 3,00 560.991,56 670.948,54 730.871,18 745.693,91 713.110,43(FUNDAF médio) 5,96 1.114.503,24 1.332.951,11 1.451.997,41 1.481.445,24 1.416.712,71R ECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 15.902.240,87 19.019.154,70 20.717.761,64 21.137.936,73 20.214.303,57(CU STOS E DESPESAS) 12.617.287,39 15.328.564,10 17.249.167,93 17.655.532,17 17.655.532,17(DEPRECIAÇÃO ) 1.631.982,39 1.713.629,41 1.315.069,48 1.285.204,90 457.579,52R ESULTAD O ANTES D O IR e CSLL 1.652.971,09 1.976.961,18 2.153.524,23 2.197.199,67 2.101.191,88(IRPJ) (15% até R$20mil e 25% acima de R $20mil) 25,00 411.242,77 492.240,30 536.381,06 547.299,92 523.297,97(CSLL) 9,00 148.767,40 177.926,51 193.817,18 197.747,97 189.107,27
1.092.960,92 1.306.794,38 1.423.325,99 1.452.151,78 1.388.786,64
TAB ELA AUXILIAR
TOTAL
D EMONSTR ATIVO DO R ESULTADO DO EXERCÍCIO
RESULTADO LÍQUIDO
RESULTADO DO EXER CÍCIO
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FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO(Avaliação – VPL e TIR)
Estudo de viabilidade (LINK)
ANOS1 2 3 4 5
14.236.216,29 7.118.108,14 3.635.636,59-816.137,24 492.792,41 951.517,02 956.330,99 961.481,93
0,00 715.546,66 1.431.093,31 1.431.093,31 1.431.093,31(15.052.353,53) (5.909.769,07) 2.382.610,34 2.387.424,30 (1.243.061,35)
RESULTADO DO EXERCÍCIODEPRECIAÇÃO
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA
(INVESTIMENTO)
FLUXO DE CAIXA
TAXA DE ATRATIVIDADE (WACC) 6,47%
VPL R$ 0,00*
TIR Modificado 6,47%
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FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO(Avaliação – VPL e TIR)
Estudo de viabilidade (LINK)
TAXA DE ATRATIVIDADE (WACC) 6,47%
VPL R$ 0,00*
TIR Modificado 6,47%
6 10 11 16 254.740.727,37
1.092.960,92 1.100.266,42 1.306.794,38 1.423.325,99 1.388.786,641.631.982,39 1.385.409,89 1.713.629,41 1.315.069,48 457.579,522.724.943,31 (2.255.051,06) 3.020.423,79 2.738.395,47 1.846.366,16
RESULTADO DO EXERCÍCIODEPRECIAÇÃO
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA
(INVESTIMENTO)
FLUXO DE CAIXA
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PREMISSAS PARA O CÁLCULO DAS TARIFAS:
1º) Percentual da receita principal (movimentação e armazenagem) na receita total: 75%;
2º) Percentuais de participação na receita principal por tipo de operação: 80% armazenagem e 20% movimentação.
Estudo de viabilidade (LINK)
% Receita (R$) Peso (ton) m³/ton Valor Imp. (R$) Giro Tarifa
80% 303.970.560
TA
% do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 100% 303.970.560 70.114.289.136 1,79 0,243
20% 75.992.640
TM R$ por m3 100% 75.992.640 7.131.524 2,73 3,91
ARMAZENAGEM
MOVIMENTAÇÃO
IMPORTAÇÃO / EXPORTAÇÃO
CÁLCULO DAS TARIFAS
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CONCLUSÃO
Estudo de viabilidade (LINK)
TABELA DE TARIFAS MÁXIMAS
IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO Unidade Valor
ARMAZENAGEM
TA Valor CIF/FOB das Mercadorias % 0,243
MOVIMENTAÇÃO
TM por m3 R$/m³ 3,91
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Pontos relevantes:
1º) Localização do empreendimento em um dos municípios da Região Metropolitana de Salvador;
2º) Proibição da participação de consórcios;
3º) Inversão das fases da concorrência, sendo que primeiramente serão avaliadas as propostas e posteriormente a habilitação;
4º) O prazo para a sessão de entrega dos envelopes será de 6 meses após a publicação do edital;
Minuta do Edital (LINK)
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5º) Conteúdo do envelope de proposta:- Prazo para início de funcionamento (máximo 18 meses);- Tarifas (limitado ao teto do estudo de viabilidade da Receita);- Demonstrativo de viabilidade econômica; - Tabela de receitas acessórias.
6º) Conteúdo do envelope de habilitação:- Licença Prévia ambiental;- Declarações de uso do imóvel com exclusividade e pelo prazo total da permissão;- Autorização da prefeitura;- Projeto; etc...
Minuta do Edital (LINK)
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7º) O valor do recolhimento para o FUNDAF será fixo: 6% na importação e 2 % na exportação;
8º) A vigência da permissão será de 25 anos prorrogáveis por mais 10 anos;
9º) Após a assinatura do contrato de permissão a permissionária deverá obter o alfandegamento do recinto para poder iniciar o funcionamento do Porto Seco.
Minuta do Edital (LINK)
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F i m
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5. RECEBIMENTO DAS PERGUNTAS ESCRITAS E SUAS RESPECTIVAS RESPOSTAS
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R. Considerando pertinente a solicitação de modificação do EVTE - Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico apresentada pela Companhia Empório de Armazéns Gerais Alfandegados, mediante documento entregue na Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 5a. Região Fiscal em 19/09/2012, a Comissão decidiu por acatá-la e modificar o texto constante do EVTE, no qual constarão as seguintes expressões:
Item 1. Preâmbulo (2º parágrafo)
Diante do acentuado crescimento no montante de carga unitizada movimentada no estado (ver ANEXO II, itens 2 e 12.1), depara-se com o possível esgotamento do prazo de exploração de um de seus portos secos (Empório, autorização judicial vigente até 11/2013, ver ANEXO I), e brevidade de esgotamento no segundo (Salvador, 01/2018).
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Item 2. Avaliação Preliminar – Pesquisa Direta (1º parágrafo)
Não foi realizada pesquisa direta junto a potenciais empresas interessadas, considerando se tratar de estudo para reposição de porto seco em funcionamento até a decisão final de ação judicial em curso e perspectiva concreta de aumento do fluxo de cargas de comércio exterior apurada neste EVTE - Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico.
Anexo I. Iniciativa de Ofício (1º parágrafo)
Tendo em vista a perspectiva concreta de aumento do fluxo de cargas de comércio exterior apurada neste EVTE - Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico e a possibilidade de encerramento de atividades da EADI Empório, por decurso de prazo judicial concedido à exploração do serviço público de armazenamento e movimentação de mercadorias sob controle aduaneiro em porto seco, conforme Sentença Judicial constante nos autos da Ação Ordinária nº 2004.33.00.017313-1 e Liminar concedida nos autos da Ação Cautelar Inominada nº 2004.33.00.014477-1 (vide ADE de Alfandegamento vigente até o julgamento final da ação principal), e considerando a necessidade de repor e, principalmente, ampliar a estrutura de recintos alfandegados de zona secundária, inclusive com aumento de competitividade, o Superintendente da Receita Federal na 5ª Região Fiscal, por iniciativa de ofício assim fundada, designou, através da Portaria SRRF05 nº200, de 21 de junho de 2012, comissão especial para realização de estudo de viabilidade técnica e econômica para instalação de novo porto seco na Região Metropolitana de Salvador. 2 ) Danilo Ramos – Santos Brasil A) Para fins de EVTE, foi considerada a entrada em operação de um novo terminal de contêineres? R. No EVTE foi considerada a ampliação em curso do atual terminal de containeres do porto de Salvador, não sendo do conhecimento da Comissão de estudo a entrada em operação de um novo terminal de containeres. Entretanto, tal investimento na infra-estrutura portuária mostra-se necessário para suportar o crescimento do fluxo de carga portuária estimado no estudo (7% ao ano).
“Pode-se perceber, assim, que, em decorrência da recente ampliação do terminal de containeres de Salvador, a estrutura operacional portuária indica atender a expectativa de
crescimento de carga deste estudo para a próxima década (7% a.a., ver itens 12.2 e 12.7 deste anexo), sem estrangulamento no fluxo de carga, assegurando o crescimento na
absorção de carga do novo porto seco até seu limite de ampliação.”, item 12.4 do Anexo II do EVTE.
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“Interessante observar que indiferente à captação de carga pela zona secundária seria eventual ampliação de área no Tecon Salvador. Por suas limitações, eventual ampliação estará muito mais voltada à movimentação de carga que armazenamento. Além do mais, em termos de competitividade de mercado, a zona primária estará sempre em desvantagem de custos em relação aos portos secos. Além dos altos valores pagos no
arrendamento de instalação portuária, passam por enormes dificuldades na contratação da mão de obra avulsa, gerida pelo OGMO*¹ e com captação exclusiva das entidades estivadoras, numa complicada relação patronal-sindical, com conseqüente elevação de
custos.”, item 12.7 do Anexo II do EVTE. B) O Valor do imóvel foi considerado para elaboração do EVTE? R – Não como investimento. Apenas para efeito do cálculo do IPTU e aluguel ao valor médio de R$ 150,00/m². A utilização da área foi concebida por aluguel, ao valor médio mensal equivalente a 0,5% do valor do terreno, no caso, R$ 9,00/m² ao ano. “Usualmente, ao invés da aquisição do terreno para instalação da empresa pela
pessoa jurídica titular do negócio, adota-se seu aluguel, mesmo que de seus sócios, salvo
nos casos de intuito definitivo de ocupação da área. A motivação está no planejamento fiscal. Com a aquisição, não se abate parcela algum do investimento na apuração do lucro tributável, pela inexistência da depreciação sobre o terreno. No aluguel, a totalidade desta
parcela reduz a base tributária do IR, como custo dos serviços.”, item 2.13 do Anexo VI do EVTE. 3) Francisco Biazus – Banrisul, Armazens Gerais S/A A estimativa de 80% de armazenagem containerizada é uma característica do usuário da região? R – Foi estimada com base no levantamento de utilização dos 2 portos secos em funcionamento no estado, considerando a relação de áreas entre pátio e armazém e suas respectivas capacidades de armazenamento. 4) Mônica Sturm – José Rubem LTDA Esta licitação prevê limitação de área para alfandegamento para o novo porto seco. Como ficam os demais portos secos da 5ª RF que, possuindo área contígua, têm solicitado ampliações de suas áreas de alfandegamento? A RF vai limitá-los também? R – O novo porto terá limite de ampliação por previsão contratual. Os demais portos secos do estado, por falta deste dispositivo contratual, estarão sem limite de ampliação. Porém, um deles tem limitação legal e física para expansão e o outro, cujo ampliação em curso consta no EVTE, estará vigente até janeiro de
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2018, o que, em conjunto com o aumento da competitividade, minimiza bastante seus potenciais de ampliação. 5) Ricardo Frydman – Grupo Libra A) Para declaração de uso de imóvel pelo prazo total, seria aceito um contrato de opção de compra do terreno atrelado ao vencimento do processo licitatório do porto seco? R – Sim. B) Ainda neste ponto, em caso de locação, qual o prazo considerado como “prazo total da permissão”, 25 ou 35 anos? R – O prazo da permissão será de 25 anos. Em caso de prorrogação, será necessário novo contrato de locação pelo prazo adicional. C) A boa prática indica a necessidade constante de investimentos ao longo dos anos de operação de qualquer empreendimento. Como cálculo dos investimentos necessários ao porto seco, não deveria ser também utilizado um “RUNNING CAPEX”? R – Consideramos irrelevante para o estudo em questão, tendo sido considerandos aportes de investimentos em quatro etapas: ano 0, 5º, 10º e 15º, de forma a facilitar e simplificar a compreensão do estudo pelo público interessado. Os custos de reforma e manutenção de equipamentos estão previstos anualmente nos cálculos das despesas operacionais e administrativas, o que não invalida a abordagem de custos eventualmente não considerados no EVTE no estudo dos interessados. D) A metodologia de cálculo do fluxo de caixa para a empresa utilizada no EVTE do porto seco presume a necessidade de se levar em consideração os investimentos em capital de giro. Por qual motivo isso não foi utilizado? R – No modelo utilizado para o estudo, WACC, não é considerado o custo do investimento em capital de giro, o que não impede que o interessado o faça em seus projetos. 6) Murillo Mello – Columbia do Nordeste SA. A) No item 7.4.1 do Edital, é limitada a área operacional (pátio e armazém) em 65 mil m². Essa metragem máxima já contempla os 150% máximo para expansão no decorrer dos 35 anos de contrato de permissão? R – Primeiramente, devemos retificar o limite de ampliação da área operacional prevista no edital para 42.435 m² (pátio e armazém), conforme destacado no item
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12.3 do Anexo II do EVTE. Esta é a área máxima permitida para ampliação do somatório da área de pátio e armazém da instalação. B) Contempla também as áreas de apoio operacional? R – Não, apenas a área do pátio de armazenamento e armazém de mercadoria. Porém, as áreas de apoio operacional deverão atender ao mínimo estipulado em edital. 7) Luiz Antônio de Matos – Rocha Logística A) No cálculo do investimento e resultado econômico está considerado o valor da área? R – Não como investimento. Apenas para efeito do cálculo do IPTU e aluguel ao valor médio de R$ 150,00/m². A utilização da área foi concebida por aluguel, ao valor médio mensal equivalente a 0,5% do valor do terreno, no caso, R$ 9,00/m² ao ano. “Usualmente, ao invés da aquisição do terreno para instalação da empresa pela
pessoa jurídica titular do negócio, adota-se seu aluguel, mesmo que de seus sócios, salvo nos casos de intuito definitivo de ocupação da área. A motivação está no planejamento
fiscal. Com a aquisição, não se abate parcela algum do investimento na apuração do lucro tributável, pela inexistência da depreciação sobre o terreno. No aluguel, a totalidade desta
parcela reduz a base tributária do IR, como custo dos serviços.”, item 2.13 do Anexo VI do EVTE. B) Os atuais operadores dos EADIs existentes em Salvador poderão participar deste certame? R – Sim, não há previsão legal para tal vedação. 8) Matheus Oliva – Intermarítima A premissa de ISS de 3% é válida para apenas alguns municípios. Além disso, é uma prerrogativa da prefeitura estabelecer o % deste imposto. Como se dará condições de equidade/isonomia para proponentes com tarifas de ISS diferentes? R - Tais variáveis deverão ser previstas no EVTE do interessado, com impacto direto no custo do empreendimento e, conseqüentemente, na avaliação de sua viabilidade e tarifas ofertadas.
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9) João Custódio – Pronto Express Logística LTDA e Bartolomeu Andrade – Martins Medeiros Logística LTDA A) Quais são as empresas que podem participar da concorrência, considerando que o objetivo da licitação é também aumentar a concorrência? R – Qualquer empresa interessada que tenha como objeto comercial o armazenamento e/ou movimentação de mercadoria e atenda as disposições de capacidade econômica e financeira previstas no edital. Não poderão participar consórcios. B) Empresas já estabelecidas como EADIs, instalações portuárias de uso público e Repetro poderão concorrer? R – Sim, não previsão legal para tal vedação. C) E os sócios dessas empresas poderão formar novas empresas e concorrer? R - Sim, não previsão legal para tal vedação. PERGUNTAS ORAIS: Danilo Ramos – Santos Brasil - Parabenizou a iniciativa e solicitou que seja considerado no EVTE a possível demanda da Secretaria dos Portos para que a CODEBA amplie o seu Terminal de Containeres com base no crescimento já observado da demanda. R – Tal fato foi tratado na resposta à pergunta nº 2 anterior e no item 12.4 do Anexo II do EVTE. A ampliação da zona primária do porto é necessária ao crescimento do fluxo de movimentação de carga no porto, não implicando necessariamente no armazenamento destas cargas em zona primária. Luis Rossi – Associação Nacional das Empresas Permissionárias de Portos Secos – Elogiou o processo e colocou-se à disposição da Receita Federal para ajudar no que for possível. Finalizando a audiência, a Comissão concedeu o prazo de cinco dias corridos (até 25/09/2012, às 17h) para encaminhamento de novas considerações ou questionamentos pelo e-mail institucional da Divisão de Administração Aduaneira – DIANA ([email protected]).
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PERGUNTAS ENCAMINHADAS PELO E-MAIL INSTITUCIONAL ATÉ 25/09/2012 (17 h):
Sem mais nada para constar e tendo sido cumpridos os rigores da legislação pertinente e salvaguardados os interesses da Fazenda Pública, eu, Cláudio Domingos Imbassahy da Silva, Presidente desta Comissão, lavrei a presente ata em uma única via, que após lida e achada conforme, foi assinada por mim e membros da Comissão.
Cláudio Domingos Imbassahy da Silva
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, matrícula 76.251, Presidente da Comissão
Hélio Sandro Pereira dos Santos
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, matrícula 87475, Membro da Comissão
Ricardo da Silva Machado
Auditor Fiscal da Receita Federal, matrícula 64.912, Membro da Comissão
José Marzal Canelles
Auditor Fiscal da Receita Federal, matrícula 65.084, Membro da Comissão
Moisés Monteiro da Silva Auditor Fiscal da Receita Federal, matrícula 01218657, Membro da Comissão