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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A postura da Escola frente a essa realidade

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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A postura da Escola frente a essa

realidade

Novo Repartimento – Pá

2013

Page 2: TCC Edinair.docx

Edinair Silva Araujo

Luciany Nascimento Silva

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A postura da Escola frente a essa realidade

Trabalho de curso submetido à

Universidade Uni Saber como parte dos

requisitos necessários para obtenção de

formação do curso de Pedagogia. Sob a

orientação da professora Ana Claudia

Genuíno.

Novo Repartimento – Pá

2013

Page 3: TCC Edinair.docx

Edinair Silva Araujo

Luciany Nascimento Silva

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A postura da Escola frente a essa realidade

Trabalh

o de conclusão de curso aprovado como

requisito parcial para obtenção de do

diploma de graduação em Pedagogia pela

universidade Uni Saber.

Aprovado em: ____/_____/_______

Page 4: TCC Edinair.docx

Epígrafe

Ensina

r não é transferir conhecimento, mas criar as

possibilidades para a sua própria produção

ou a sua construção. (Paulo Freire )

Page 5: TCC Edinair.docx

Agradecimentos

Primeiramente a Deus, por nos ter dado força e

sabedoria, aos familiares pelo apoio, ao meu

esposo pela compreensão e incentivo. (Edinair

Silva Araujo ).

Primeiramente agradeço a Deus por me ter dado

paciência e sabedoria, a meu esposo por me

incentivar e me ajudar nos momentos mais

difíceis, aos amigos e familiares pelo incentivo.

(Luciane Nascimento Silva )

SUMARIO

Page 6: TCC Edinair.docx

Introdução...................................................................................................................07

Capitulo I

1. A educação inclusiva.............................................................................................08

1.1. Educação e Inclusão...........................................................................................14

1.2. Os problemas da sociedade e Inclusão..............................................................14

1.3. Os limites educacionais para a inclusão.............................................................16

Capitulo II

2. Os desafios da educação diante da inclusão.........................................................17

2.1. Uma educação inclusiva e democrática..............................................................20

2.2. As desigualdades sociais....................................................................................22

2.3. A educação e a mudança social..........................................................................24

Capitulo III

3. A educação inclusiva e os excluídos......................................................................26

3.1. Os desafios da educação Inclusiva no Brasil......................................................28

3.2. Os limites da educação inclusiva........................................................................30

3.3. A sociedade a ser transformada pela educação inclusiva..................................31

Considerações finais..................................................................................................34

Referenciais bibliográficos..........................................................................................35

Page 7: TCC Edinair.docx

Introdução

O tema deste trabalho é a educação inclusiva assumida em reunir esforços

para a inclusão social.

O objetivo deste trabalho e um conjunto de profissionais de educação que

assumira a proposta de realizar a inclusão e discente que está necessitado

desta atividade educacional especifica.

O objetivo deste trabalho e estudar aspecto relevante das atividades de

educação inclusiva e seus alcances em seus limites.

Para realizar este trabalho temos os seguintes parâmetros metodológicos.

Serão feitos leituras específicas sobre o tema. Um roteiro de entrevista será

elaborado e aplicado a docente e discente. Os dados obtidos serão analisados

e serão a base do texto deste estudo.

Este trabalho e composto de três capítulos.

No primeiro capitulo ser tratado da educação inclusiva dentro de uma

sociedade em inclusão. No segundo capitulo veremos sobre o desafio da

inclusão e no terceiro capitulo o foco está na educação inclusiva e os

excluídos.

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Page 8: TCC Edinair.docx

Capitulo I

1 – A educação inclusiva

A Educação Especial na LDB. No Art. 58.Entende-se por Educação Especial,

para os efeito desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida

preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de

necessidades especiais.

§ 1º haverá quando necessário, serviço de apoio especializado, na sala

regular, para atender as pecularidades da clientela de Educação Especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em funçãpo das condoções específicas dos

alunos, não for possivel a sua integração nas classes comuns de

EnsinoRegular.

§ 3º A oferta de Educação Especial, dever constitucional do Estado, tem início

na faixa etária de 0 a 6 anos de idade durante a educação infantil.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurão aos educandos com necessidades

epeciais:

I – Curriculos, metodos, tecnicas, recursos educativos e organização

especificos para atender suas necessidades.

II – Terminalidade específica, para aqueles que não puderam atingir o nível

exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas

deficiencias, a aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar

para os superdotados.

III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior,

para atendimento especializados, bem como professores donensino regular

cpacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

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IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na

vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem

capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os

órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidde

superior nas árias artisticas,m intelectual ou psicomotora.

A educação especial e sempre tratada como educação regulat, com carater

essistencial, discriminatória e, portanto, excludente, continua com tal

conotação. Na nova LDB não pe claro se o Estado assumira a Educação

Especial em todos os níveis e modalidades de ensino, ou se o poder público se

responsabilizará apenas pela educação eespecial de criança de 0 a 6 anos de

idade.

Enrender a integração como direito de todos é um trabalho continuo e

constante reflexão e análise das ações apartir do qual a esducação especial e

concebida com os mesmos obetivos da educação geral e fica excluida em

todos os níveis e modalidades de ensino.

A legislação brasileira determina que a Educação Especial deve ser ofertada

preferencialmente na rede regular de ensino, ver – se que as escolas estão em

geral desaparelhadas para esse tipo de atendimento, os professores não estão

habilitadas

Para idar com essas crianças, uma vs que, até recentimente, não reconheciam

como sua a responsabilidade de educar crianças com necessidades especiais,

em consequencia milhares de crianças e jovens foram e são colocados a

margem do sistemas escolares privados do acesso a cidadania e ao

desenvolviemnto pessoal a que tem direito.

Educação Especial é um ensino destinados a educandos portadors de

necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de

deficiencia fisica, sensorial, mental ou multipla quer de carcterísticas como

altas habilidades, superlotação ou talentos.

Este é um processo educacional definido em uma proposta pedagógica

asseguarando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais

organizados institucionalmente para apoiar, complementar, e em alguns casos,

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Page 10: TCC Edinair.docx

substituir os serviços educacionais comuns de modo a garantir educação

escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos

que apresentam necessidades educacionais especiais em todos os níveis,

etapas e modalidades da esducação.

Os alunos portadores de necessidades epeciais, estão a margem da educação

e não pe a instituição escolar em si a culpada, mas o proprio sistema pode

proporcionar as condições necessárias , embora o direito a educação de

pessoas com necessidades especiais, ou seja, portadores de deficiencia, de

condultas típicas de habilidades estejam garantidas na constituição

Brasileira de 1988, o percentual de crianças, jovens e adultos atendidos

educativo e sistematicamente ainda e insuficiente face a enorme demanda. A

educação inclusiva e parte da inclusão de todos, independente do seu talento,

da deficiência, origem sócio- econômica ou origem cultural.

De acordo com o censo escolar do INEP, realizado em 2010, o universo de

alunos matriculados em escolas no país equivale a 54 milhões de pessoas. Os

dados do IBGE, por sua vez, em levantamentos feitos na Pesquisa Nacional

por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2009, quanto as pessoas que

apresentam algum tipo de deficiência (física ou mental), apresenta um

contingente aproximado de 2 milhões e 500 mil pessoas entre os brasileiros

que tem entre 4 e 17 anos (em idade escolar).

Entre os brasileiros deficientes apurados pelo IBGE e aqueles que

efetivamente, de acordo com dados do Censo Escolar 2010 (também do INEP),

estão matriculados nas escolas brasileiras, constata-se que há mais de um

milhão e meio de pessoas que não tem acesso aos bancos escolares. O

levantamento oficial do INEP contabilizou 928 mil alunos com deficiência ou

transtorno global de desenvolvimento matriculados e frequentando salas de

aula regulares.

No Brasil há mais alunos com deficiência fora da escola regular do que em

sala de aula. A cada 10 crianças ou adolescentes em idade escolar, apenas 4

delas tem aquilo que lhes é direito previsto nas leis nacionais.

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Page 11: TCC Edinair.docx

No entanto convém ressaltar que não existe receita pronta para trabalhar com

alunos que apresentam qualquer necessidade educacional especial. Para se

ter entendimento da educação inclusiva é imprescindível conhecer a ideia

básica sobre os direitos humanos. Não há como conciliar democracia com as

series injustiças sociais, com as formas variadas de exclusão e com as

reiteradas violações aos direitos humanos que ocorrem em nosso país.

De acordo com a LDB, Lei n. 9.394/96, o atendimento em classes escolas

especializadas somente deve ser ofertada quando for mais indicado para suprir

a necessidade do aluno. É importante mencionar que a inclusão dos alunos no

Ensino Fundamental é regulamentada pela Constituição Federal de 1988 ,Art.

208, inciso III, fazendo parte da politica governamental. Para tanto, os sistemas

educacionais devem subsidiar as instituições de ensino, tanto em caráter

estrutural e organizacional, como pedagógico e social, para que se efetive essa

ação de que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades

educacionais especiais sejam matriculados em escolas regulares, de acordo

com as especificidade.

Gomes (2005, p. 69 – 70 ) didaticamente pode –se abranger a politica inclusiva

em dois aspectos: no âmbito social e educacional. No caso social é o

reconhecimento de que a pessoa com necessidades especiais é cidadã, tendo

o direito de estar integrada na sociedade o mais plenamente possivel. Já no

âmbito educacional a pessoa tem direito tanto à adequação do espaço escolar

quanto a acessibilidade de equipamentos e materiais pedagógicos, atendendo-

se a formação inicial e continuada com vistas a qualificação dos alunos,

professores e demais profissionais envolvidos.

Há um esforço considerável sendo realizado a cada ano no país para que a

inclusão aconteça. De 2009 para 2010, ainda com base nos dados do INEP,

houve um crescimento equivalente a 10% no total de novos alunos deficientes

que ingressaram nas escolas brasileiras, públicas ou privadas.

Nessa trilha de pensamento, Mozzatta ( 1998, p. 6 ) diz que:

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[...] é oportuno ressaltar que um conjunto de indicações de instruções

coerentes e precisa se faz necessário para permitir que as ações

educativas de desenvolvam de modo a preservar a organicidade e

coerência do sistema escolar e, ao mesmo tempo, assegurar ao

professor as condições necessárias ao desenvolvimento de seu

trabalho, de tal modo que o seu papel de educador não seja

diminuído.

Ainda que se leve em conta os projetos relacionados à inclusão que estão

sendo criados em estados e municípios por suas secretarias de educação, que

contam com o apoio de abnegados educadores e institutos especializados a

lhes dar suporte e orientação, ainda prevalecem dificuldades de ordem

operacional, pedagógica, técnica e mesmo física (nas escolas) para atender a

todos.

A educação tem como meta evitar que as diferenças se transformem em

desigualdades para a aprendizagem e para a participação. Dessa forma todas

as crianças de uma comunidade aprendem juntas, independentemente de suas

condições sociais, culturais e individuais. (CORSE, 2001, p. 108) diz que toda

pessoa tem direito de pertencer a um grupo, a uma sociedade. E pertencer não

é fazer parte ou estar inserido; é conviver e participar efetivamente.

Ainda mais avançado nessa linha Mantoan (2001, p. 2) onde postula que:

[...] incluir significa muito mais do que simplesmente colocar juntas

crianças “deficientes” como crianças ‘normais” em sala de aula. Trata-

se de uma “mexida” bem maior. [...] uma transformação positiva e

profunda além de trazer noções básicas de respeito ao ser humano e

de seus direitos fundamentais.

A inclusão deve ser feita respeitando-se, acima de tudo, o ser humano que ali

se encontra, levando-se em conta que sua deficiência não deve criar barreiras

e impedimentos para seu convívio, participação, aprendizagem, socialização,

autoestima e realização. Neste sentido, é preciso vencer resistências e

preconceitos dentro do grupo no qual esta pessoa está inserida e isso somente

acontece com acesso à informação, cursos, intercâmbio de experiências,

leituras e vivências.

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Page 13: TCC Edinair.docx

Diante da pluralidade que é vivenciada a cada dia no âmbito escolar, no que

tange ao processo inclusivo faz-se necessário concretizarmos escola para

todos e a escola de qualidade que, muito mais do que incluir, deve integrar,

tanto socialmente quanto em seu programa curricular, todas as crianças,

jovens e adultos, sejam deficientes ou não deficientes.

Barbosa apud Gomes (2005) situa a falta de informação e conhecimento que

educadores e administradores têm em respeito da realidade social e cultural,

como também do processo de desenvolvimento cognitivo – afetivo das

crianças atendidas pelas escolas, afirmando que conhecer seus alunos, sua

capacidade, também implica não ignorar as dificuldades para se pensar em

uma resposta educativa que contemple cada aluno em especial e a todos por

consequência.

Toda criança tem características próprias, voltadas a interesses, habilidades e

necessidade de aprendizagem que são únicas, os sistemas e programas de

ensino devem adotar a implementação de ações significativas ao processo de

ensino aprendizagem, voltadas as características e necessidade de cada um.

Na década de 90 do século XX, inúmeras reflexões significativas tem sido a

cerca da educação escolar voltada a prática inclusiva, que vem alicerçadas a

leis, acordos e conferencias mundiais: Constituição Federal do Brasil (1988),

Educação para todos em Jomtiem (1990), Declaração de Salamanca

(1994),Declaração de Guatemala (1990), Diretrizes e Bases da Educação

Especial (2001).

Nesse sentido a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n.

9.394/96, também garante e reforça a matricula, sem discriminação de turnos,

a todas as pessoas com necessidades educacionais especiais. A mesma tem

como objetivo integrar equipes de todos os níveis e graus de ensino com as

equipes de educação especial, em todas as esferas de dependências

administrativas e pedagógicas, do sistema educativo, desenvolvendo ações

integradas nas áreas de ação social, educação, saúde e trabalho.

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Page 14: TCC Edinair.docx

1.1 - Educação e inclusão

O desafio pedagógico que a inclusão nos apresenta é muito mais amplo do que

aquilo que se revela num contexto educacional regular. Nessa concepção,

requer consciência social dos gestores, pais, e profissionais da educação e

comunidade, mas, especialmente, uma atitude ética e digna com os alunos.

O desenvolvimento da aprendizagem de qualquer aluno implica para o

professor, saber o que processo ensino aprendizagem e de como ele se dá.

Partindo desse pressuposto, faz-se necessário que conheça o processo de

desenvolvimento humano, em suas diversas facetas, contextualizando suas

relações com a aprendizagem.

No entendimento de que a prática pedagógica esteja centrada no respeito do

desenvolvimento emocional e cultural da criança, o sucesso da aprendizagem

dela vai depender da intenção do professor. Portanto o contexto educacional

deverá significar as suas ações com vista a tomada de consciência a uma

postura pedagógica realmente preocupada com o desenvolvimento cognitivo

de seus alunos bem como a formação inicial e continuada dos professores

autores do processo de ensino-aprendizagem.

Em decorrência dos avanços científicos que refletiram diretamente nas ações

frente a educação, especialmente na educação especial, sobre o enfoque da

educação especial bem como non processo de ensino aprendizagem do aluno

que apresenta em sua historia de vida a deficiência como limitações. Nesse

contexto concebe-se no século XIX , permeia ações voltadas a inclusão, seja

ela em qualquer instancia e nível de escolaridade.

1.2 – Os problemas da sociedade e inclusão

A inclusão é uma inovação cujo sentido tem sido muito distorcido é um

movimento muito problematizado pelos diferentes seguimentos educacionais e

sociais. No entanto inserir alunos com deficiência de toda ordem, permanentes

ou temporárias, mais graves ou menos graves no ensino regular é garantir o

direito de todos a educação.

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O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as

pessoas com deficiência e sem duvida, a qualidade de ensino nas escolas

publicas e de modo que se tornem aptos para responder as necessidades de

cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades.

Toda criança precisa de escola para aprender e não para marcar passo ou ser

segregado em classes especiais e atendimentos á parte. A trajetória escolar e

comparado a um sistema organizacional de Ensino que torna esse processo

muito difícil de ser vencido. A escola mantem ativo o ensino especial, que

atende aos alunos que não conseguem corresponder as exigências e

expectativas escolares do ensino e de baixa qualidade e o subsistema de

ensino especial, desenvolvido justaposto ao regular.

Mesmo nos dias de hoje onde contamos com uma Lei Educacional que

propõem e viabiliza novas alternativas para melhoria do ensino nas escolas,

estas ainda estão longe na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas, isto é,

abertas a todos os alunos incondicionalmente. Os projetos de inclusão parcial

já existentes não estão associados a mudanças de base nas escolas e que

continuam a atender alunos com deficiência em espaço escolar semi ou

totalmente segregados como: classes especiais, salas de recursos, turmas de

aceleração, escolas especiais e serviços de intolerância.

A justificativa que a as escolas tem para não atenderem aos alunos com

deficiências em turmas regulares na maioria das vezes e pelo despreparo de

seus professores para esse fim. Outras não acreditam nos benefícios que

esses alunos não poderiam acompanhar os avanços dos demais colegas e

serem ainda mais marginalizados e descriminados do que nas classes de

escolas especiais.

A inclusão escolar só será viável se o professor e toda comunidade escolar

mudarem seu jeito de lidar com a diferença, de formas de afetividade, de

escuta e de compreensão, suspendendo juízos de valores como pena, repulsa

e descrença.

Nas escolas não há um currículo especifico que a atenda as necessidades de

cada aluno com determinado tipo de deficiência e o que se faz é uma suposta

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adaptação da realidade e necessidade dos alunos. Pois os currículos são os

mesmos, as disciplinas e os conteúdos são os mesmos, o se faz e uma

adaptação para as crianças.

Cabe ressaltar que sem a colaboração, sem ser uma atividade coletiva, o êxito

maior continuará sendo do discurso vazio e sem eco.

Steinbeck e Steinbeck ( 1999) a cooperação pode aumentar o sucesso da

educação inclusiva.

1.3 – Os limites educacionais para a inclusão

A Inclusão educacional como conceito, como direito, é uma preocupação e

também uma necessidade objetivas da sociedade.

A ideia de que o seres humanos são fundamentalmente iguais entre si e um

contraste muito antigo. A religião por muito tempo foi a responsável por esta

ideia “...todos são iguais aos olhos de Deus” ( OUTHWAITE, BOTTOMORE,

1996, p. 372).

Consequentemente a inclusão social dos sujeitos em todas as instâncias,

passou a ser perseguida no nível da justificativa teóricas, nas garantias legais e

na elaboração de politicas que a contemplassem. No que diz respeito a

Inclusão Educacional, as coisas não foram diferentes ( SANFELICE, 1989.

ALVES, 2004).

Os limites educacional são estruturais, pois as relações entre capital e trabalho

fundam as desigualdades. A inclusão é uma ocorrência de mão dupla, por um

lado ela corresponde as necessidades objetivas de uma sociedade urbana

industrial e, por meio da educação, prepara-se os sujeitos para mais ou menos

conviverem com essa realidade.

A inclusão educacional é uma politica compensatória dentre outra é avaliada

qualitativa e não qualitativa o estado controla mais do que nunca a educação

escolar ( VIANNA JR. 1998; NEVES, 2000;SILVA2002;SILVA JR. BRANDÃO,

2005;NEVES 2005).

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Page 17: TCC Edinair.docx

Ainda dentre desses limites pode-se dizer juntamente com Cury (2005) que o

Brasil vivencia uma legislação avançada tentando promover direitos universais

em vista de maior igualdade.

A inclusão educacional e parte do processo do modo de produção capitalista e

o seu limite essencial é posto não pela escola mas pelo lugar social que os

sujeitos ocupam.

As escolas não são iguais qualitativamente os conhecimentos não se

democratizam, o trabalho se desqualifica, as diferentes culturas são

estigmatizadas e a distribuição de riquezas agudizam as distâncias. A

educação, portanto, precisa ser pensada de uma maneira larga. Não podemos

nos restringir a uma politica de inclusão à educação escolar é formal.

MÉSZÁROS nos faz entender que não é possível uma inclusão educacional

concebida apenas como inclusão na educação escolar formal. É preciso eleger

também a perspectiva de uma inclusão na cultura geral da sociedade, não se

trata, portanto de incluir um gueto ou um nicho.

MÉSZÁROS (2005) não fala sobre a inclusão na educação em específico.

Reivindicar pura e simplesmente a sua universalização, na prática uma

inclusão de todos os sujeitos, nem em qualquer educação vigente, mas em

uma educação para a desalie nação de uma nova internalização de valores,

visando a construção de uma sociedade superior. Não na inclusão apenas a

penas na educação formal mas uma inclusão na cultura geral que também é

educativa ao longo da vida.

Capitulo II

2. Os desafios da educação diante da inclusão.

O esforço pela inclusão escolar de pessoas com necessidades especiais e a

resposta para uma situação dessas pessoas e cerceava o seu pleno

desenvolvimento. Até o inicio do século 21, o sistema educacional brasileiro

abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial – o aluno

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Page 18: TCC Edinair.docx

frequentava uma ou outra na ultima década nosso sistema escolar se

modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adotada a

regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequadas e

oferece apoios aos que encontram barreiras par a aprendizagem.

A educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola

regular e transforma a escola num espaço para todos. No entanto há

necessidade que interferem de maneira significativa na aprendizagem do aluno

e que exige da escola uma atitude educativa específica como utilização de

recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os

alunos.

A educação inclusiva significa educar todas as crianças em um mesmo

contexto escolar. Com a inclusão as diferenças não são vistas como um

problema, mas como diversidade.

Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do

processo de educação inclusiva estamos considerando a diversidade

de aprendizes e seus direitos a equidade. Trata-se de equiparar

oportunidades, garantindo-se a todos inclusive as pessoas em

situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o

direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e

aprender a conviver ( CARVALHO, 2005).

A educação inclusiva e um processo que amplia a participação de crianças

com deficiências no sistema regular de ensino. Pela constituição a criança com

deficiência tem direto de estar na escola essa é uma das metas do Plano

Nacional de Educação, a meta 4, prevê universalizar para toda população de 4

a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos

globais e desenvolvimento de altas habilidades ou superdotação.

Apesar das escolas disponibilizarem de vagas ainda não está preparado para

receberem esses estudantes. Não possui estrutura de capacitação de

professores, e organização curriculares. A educação especial tem que cada

vez mais atuar em conjunto com a escola comum, a escola precisa ter um

especialista para dar suporte ao professor, dependendo do tipo de deficiência

da criança.

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Page 19: TCC Edinair.docx

As barreiras enfrentadas pela educação inclusiva são muitas e a principal é a

falta de informação da família sobre o que é direito da criança, e essa falta de

informação acaba criando neles uma ideia equivocada de que eles têm que

lutar pela coisa errada.

Outro desfio estar em como dar uma aula apresentável com crianças que

possui deficiência, com ritmos diferentes de aprendizado ou que precisam de

recursos especiais, e consequentemente, necessitam ser ensinados de

maneiras diferentes.

Educação inclusiva, no que se refere à educação especial reside no

despreparo do professor para o trabalho com alunos portadores de

necessidades de deficiências, além da prática curricular com base no ensino

regular.

Para Staimback e Staimback (1999), o educador pode desempenhar um

importante papel na percepção dos alunos de que esses têm potencialidades e

limitações diferentes. Sugerem propostas de atividades em que os alunos

sejam estimulados sobre suas habilidades e identificadas suas limitações.

Faltam a muitos dos professores informações sobre estratégias que deram

certo, não para que sejam feitas cópias, mas para que sejam tomadas como

ponto de partida para outros sejam pensadas, tendo em vista o conhecimento

sobre o que esta sendo feito e que pode funcionar. Para isso e fundamental

que sejam conhecidos os processos de ensino aprendizagem, assim como

aspectos relativos às diferentes etapas do desenvolvimento humano e nesse

sentido, faz-se necessário a formação continuada do educador constituindo-se

cada vez mais como pesquisador de sua própria prática pedagógica.

FERREIRA (2006, P. 3.4) afirma que:

[...] A construção de escolas com qualidade e inclusiva para todos

deve, dessa forma necessariamente envolver o desenvolvimento de

politicas escolares de desenvolvimento profissional docente com vista

a prepara-lo pedagogicamente para trabalhar com pluralidade sócio

cognitiva e especial dos estudantes por meio de enriquecer

conteúdos curriculares que promovam a igualdade, a convivência

pacifica a aprendizagem mutua, a tolerância e a justiça social.

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Page 20: TCC Edinair.docx

Dessa forma, para FERRERA (2006, p. 6):

O processo de mudança da pedagogia tradicional para uma

pedagogia inclusiva, pouco a pouco transforma o docente em

pesquisador de sua prática pedagógica, pois a nova dinâmica de

ensino faz com que adquira habilidades para refletir sobre sua

docência e aperfeiçoa-la continuamente.

O docente aprende a reconhecer o valor à importância do trabalho colaborativo

e da troca de experiência com seus colegas professores, os quais podem

contribuir de forma sistemática sobre novas formas de ensinar, de lidar com

velhos problemas e de se desenvolver profissionalmente.

Algumas possibilidades de mudanças de atitudes que podem propiciar efetiva

inclusão de estudantes com dificuldades, nas escolas com ajuda de

profissionais da educação especial, são apontadas por AMARO e MARCEDO

(2002), que estudaram a concepção de ed7ucadores sobre alunos com

deficiência.

Mais para uma educação que atenda a verdadeiramente a todos, (CARVALHO,

1997), ressalta a necessidade de os professores, os técnicos na educação, os

diretores e suas equipes, entre outros trabalhadores da escola e das famílias

dos alunos discutam cotidianamente formas de melhorar a qualidade de

educação oferecida. Nota-se ainda a necessidade e urgência de politicas

publicas que assegurem a qualidade de formação inicial e continuada do

educador.

2.1 – Uma educação inclusiva e democrática

A inclusão não pode ser vista em partes. E preciso enxergar o aluno com

deficiência em sua totalidade e só teremos escolas melhores quando todas

elas forem inclusivas. Precisa realizar as ações da busca incessante pela

educação inclusiva, como acessibilidade dos prédios escolares, material

didático específico, diretrizes curriculares, contratação de pessoas qualificadas

para desenvolver cada caso em sua especificidade e o mobiliário adaptado.

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Page 21: TCC Edinair.docx

E importante ressaltar a importância da escola como espaço de conquista da

cidadania. Ao levar o aluno com deficiência para dentro da escola, também

levamos capacitação para os professores e novas tecnologias.

Fruto de um longo caminho percorrido na história a inclusão é uma construção

de um novo modo da sociedade se relacionar com a diversidade humana e

garantir que cada um contribua com sua parte na realização de si mesmo,

individuo e da coletividade.

Num cenário politico onde vige a democracia e com elas os pilares da

liberdade, de igualdade e as fraternidades, incluir não é opção, é necessidade.

Se assim não for, o principio democrático falha.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela assembleia

geral das nações unidas em 1948, trouxe compromissos para os países

membros e, portanto signatários. O Brasil e um deles e tem neste documento

um dos referenciais legais iniciais para seu projeto nacional de educação

democrática. A Declaração afirma em seus artigos 1º e 26º que todos são

iguais em direitos e não devem sofrer discriminações de qualquer natureza,

toda pessoa tem direito a educação e esta deve oferecer a expansão da

personalidade de cada um, reforça os direitos humanos, as liberdades e ajudar

na compreensão, na tolerância e na amizade entre todos.

Em 1990 o Brasil esteve em Jomtien, na Tailândia, participando da conferencia

mundial sobre educação para todos. Ao assinar a declaração de Jomtien o

Brasil se comprometeu a erradicar o analfabetismo e a proporcionar uma

cultura de progresso e de tolerância por meio da educação. Chegando a

conferencia de Salamanca, na Espanha em 1994, o Brasil ingressou na

comunidade dos países empenhados em promover a educação inclusiva para

crianças com necessidades especiais. Um dos artigos da declaração elaborada

na conferencia mundial sobre necessidades educativas especiais. Acesso e

qualidade, diz que aqueles que possuem necessidades educativas especiais

serão aceitos e integrados em escolas comuns, que terão uma pedagogia

voltada a criança e capaz de atender suas necessidades. Escolas estas que

trabalham a integração e combaterão discriminações criando compreensão de

tolerância as diferenças ( MEC, 2004, p. 16).

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Page 22: TCC Edinair.docx

Em 1996 o Brasil, tem a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases 9. 394/96,

em atual vigência tendo como parâmetro maior a constituição, a LDB normatiza

o ensino no país. O projeto educacional brasileiro que tem por base a formação

de cidadãos capazes de serem críticos, cientes de seus direitos e deveres,

habilitados para o trabalho, independentes, autônomos amplamente sociáveis,

em cada escola do país, tem por guia o que diz a Lei, são também cidadãos

beneficiados pelas normas, os deficientes. Para integra-los o sistema de ensino

brasileiro lança mão de ações voltadas a educação Inclusiva.

Em 2010 a Conferencia Nacional da Educação veio reavaliar o PNE (Plano

Nacional de Educação) e tratar de reelaborar estratégia de ação a inclusão, a

igualdade e a diversidade para que o Brasil chegasse finalmente a mecanismos

de inclusão como escola.

Para entender melhor a educação brasileira no que tange a inclusão, e preciso

olhar para as escolas. Porém mesmo que se tente, não e possível abraçar todo

aspecto nacional com suas particularidades.

A educação e direito constitucional. Todavia as escolas são autônomas para

implantar seus projetos pedagógicos. Deste modo a proposta e fazer um

recorte tênue para abrir uma minúscula janela para onde se pode observar o

dia a dia de educadores, e alunos com deficiências e enxergar o plano de ação

que começa com o Estado e termina com relação professor/aluno.

2.2 – As desigualdades sociais

As desigualdades sociais nas escolas entre os alunos são provenientes das

diferentes classes sociais alimentados pelos sistemas educativos na produção

da igualdade de oportunidade nas sociedades democráticas, ou pelo contrario

na reprodução das desigualdades.

As transformações no sistema educativo justificam um olhar permanente sobre

esta questão. O Brasil ainda e um desses países mais desiguais do mundo.

Apesar da desigualdade gritante que impera reconhecemos que esta tem

reduzido de forma muito lenta que tem ocorrido em função dos aumentos dos

22

Page 23: TCC Edinair.docx

ganhos reais do salario mínimo de geração de empregos, formais e das

transferências governamentais.

Um dos fatores responsáveis pela elevada desigualdade e o acesso à

educação de qualidade. E esta desigualdade especialmente grave num país

em que insiste em pagar um custo elevado em razão da baixa escolaridade. A

desigualdade e existente oriunda principalmente da falta de acesso à escola de

qualidade observa-se que não só em relação salarial, mas também em relação

a empregabilidade.

Não podemos ver as vantagens de uma maior e melhor educação apenas

circunscrita no campo econômico, mas ter uma visão mais abrangente e

ampliada dos benefícios que uma população melhor escolarizada pode obter.

Embora considerando que a educação não se da estreitamente nos limites da

escola, é importante lembrar que ela e um espaço privilegiado de formação

humana que oferece a possibilidade de uma vivenciam plural. Se as relações

tanto com os indivíduos como o conhecimento forem estabelecidas ali, a partir

de uma rede de negociação em que todos tenham oportunidades iguais,

podemos pensar que este e um processo de aprendizagem do exercício

democrático. Essa postura ponderar ser uma alternativa que devamos buscar

se realmente almejamos a transformação da sociedade, para que ela se torne

inclusiva, sem discriminação, e, portanto, para todos.

Na década de 80, por exemplo, Costa (1987, p. 10) em sua pesquisa sobre o

fracasso escolar de crianças de classes populares discute:

Muito dos modelos comumente utilizados para definir e enquadrar

essa criança com fracasso como deficiente normal, ou portadoras de

distúrbios específicos de aprendizagem não só não basta, na teoria

para explicar esse fracasso ou enquadrar essa criança, como são

negados pela própria pratica.

Em 1997 Mantoan, já considerava a integração escolar como uma forma de

inserção condicional que depende do aluno, ou seja, do nível de sua

capacidade de adaptação às opções do sistema escolar [...] trata-se de uma

alternativa em que tudo se mantem, nada se questiona do esquema em vigor.

Já a inclusão escolar significa a inserção de uma maneira radical. Sua meta e

23

Page 24: TCC Edinair.docx

não deixar ninguém fora do sistema escolar que por sua vez terá de adaptar as

particularidades de todos os alunos (1997, p. 8)

Retomando Mantoan, em sua primeira luta pela educação inclusive no Brasil.

Ela vem nos lembrar de suas antigas palavras (2003, p. 24).

A inclusão não implica numa mudança de perspectiva educacional,

pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam

dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham

sucesso na corrente educacional geral. Os alunos com deficiência

constituem uma preocupação para os educadores inclusivos. Todos

sabem porem que a maioria dos que fracassaram na escola são

alunos que não vem do ensino especial, mas possivelmente acabarão

nele.

No Brasil as modificações introduzidas no sistema educacional a cerca da

exceção dos alunos na escrita comum tem inicio nos anos 60 com a Lei 4024

de 20 de dezembro de 1961, que estabelece as diretrizes para a educação

nacional, em seu artigo 88 apresenta um caráter segregativo. A educação de

excepcionais deve no que for possível enquadrar-se no sistema geral de

educação, a fim de integrara-los na rede comum de educação.

2.3 – A educação e a mudança social

Segundo Fernando de Azevedo a escola deveria nortear-se pelos princípios de

liberdade de igualdade e de cooperação, os quais ganham contornos nítidos na

sociedade industrial moderna.

A educação nova é uma obra de cooperação social, que atrai solicita

e congregam para um fim comum todas as forças e instituições

sociais como a escola e família, pais e professores, que antes

operavam, sem compreensão reciproca, sem sentidos divergentes

senão oposto ( AZEVEDO, 1958. 18 ).

As instituições escolares teriam de se desenvolver interesses de caráter social,

coletivo e racional.

24

Page 25: TCC Edinair.docx

Uma educação inovadora e transformadora da vida humana em todos os seus

aspectos, seria capaz de mediar o choque que havia entre o Brasil arcaico que

deveria esvarria-se mediante a força da industrialização e da urbanização, e o

país moderno que surgiria em razão desses dois últimos processos e imporia

novos fins sociais a todas as instituições e a todos os indivíduos.

A escola deveria ensinar aos alunos que suas ações deveriam também estar

orientados no respeito a personalidade do outro. A universalidade do ensino

no processo educacional, o ponto de partida de todos os indivíduos

independentemente da classe social, deveria ser o mesmo, ou seja, deveria ser

uma base comum, universal pela quais todos passariam. A escola publica tinha

de promover o encontro entre pessoas de meio diversos.

Apesar de muitas adaptações ocorridas ainda, restaria muito a fazer pra que as

escolas se adaptassem as mudanças efetuadas na vida social e as teorias

básicas da educação fossem reformadas para que contivesse em si, como

elemento essencial, o reconhecimento da própria mudança, permanente,

rápida e crescente.

Quanto a educação esta foi apontada geneticamente como necessários para

as mudanças, principalmente devido ao desenvolvimento no setor industrial,

mas, principalmente no caso do Brasil, ressaltou-se a expansão do sistema

educacional da década de 1950, sua relação com o rápido crescimento

populacional e o nível excessivamente baixo do perfil escolar da população

brasileira.

No entanto a educação publica institucionalizada só poderia surtir efeitos

dentro de um meio que apresentasse certas condições sócias econômicas, ou

seja, por causar desenvolvimento como pré- requisitos, por exemplo, ricos,

aprendem mais, ou frequentam mais as escolas do que os pobres. Os

crescimentos dos sistemas escolares não seriam simultaneamente

acompanhados das transformações qualitativas correspondentes às mudanças

determinantes daquele crescimento.

Pela conceituação de Fernandes (1960) no estudo das relações entre

mudanças, evolução e desenvolvimento social no Brasil, entende-se a

25

Page 26: TCC Edinair.docx

mudança social como uma noção genética abrangendo quaisquer espécies de

alterações sistema social, independente de condições particulares de tempo e

de espaço.

Capitulo III

3 – Educação inclusiva e os excluídos

A exclusão da escola e do direito de aprender na idade própria faz com muita

criança deixam de completar um numero mínimo de anos de escolaridades

sem os quais esses indivíduos não terão instrumentos básicos para se inserir

na sociedade contemporânea com condições dignas de trabalho e cidadania.

A historia nos revela que desde a antiguidade vivemos em um mundo

excludente e desigual. Vejamos como define Limoncic, Carvalho e Henriger

( 1994, p. 20 ) a condição de exclusão social:

[...] A maneira pela qual convivem uma pequena parcela da

população que tem acesso a renda, consumo, serviço, e bens

culturais e uma grande maioria que encontra-se privada destes bens

materiais e simbólicos. São excluídos socialmente aqueles que

impedidos estruturalmente de ter acesso a estes bens constrói uma

identidade individual e coletiva baseada nestas impossibilidades de

acesso, e em relação aos quais e é geralmente construídas uma

imagem negativa e preconceituosa associada a determinados

atributos sociais, raciais, culturais.

Batista ( 2002 ) afirma que :

[...] incluir socialmente implica mais do que ter condições a

sobrevivência e convivência social [...] a utopia cotidiana nessa

suposição obriga a pensar outros varias concretas que condicionam a

busca da inclusão social. Um dos critérios da inclusão e a equidade

ou o convívio com a diversidade, mas julga-se que os obstáculos á

sua conquista te de outras ordem, além das politicas ou econômicas.

26

Page 27: TCC Edinair.docx

Essa e a situação das crianças com deficiência de aprendizagem, meu objeto

de estudo. Elas também são alvo de estranhamento, discriminação e

marginalização social. Elas sempre existiram em todas as sociedades,

compondo um grupo de excluídos, porém, a maneira pela qual vem sendo

tratados socialmente foi se transformando ao longo do tempo.

Batista (2002, p. 59 ) sintetiza a historia da convivência social de pessoas com

deficiência em três momentos significativos:

O primeiro e marcado pela exclusão pelo abandono ou pelo

encarceramento. O segundo pode ser convivência regulador e

caracteriza-se pela denominada de integração ou institucionalização

de ações boas condições de aprendizagem e de ensino na escola e

que podem receber uma educação em sua versão ordinária, comum,

ou seja, não- especial ou excepcional ( 2002, p. 02 )

A chamada educação inclusiva e um movimento histórico da época

contemporânea que podem receber uma educação inclusiva em movimento

histórico da época contemporânea que vem adquirindo forças, sobretudo a

partir de 1990, data da promulgação da Declaração Mundial sobre Educação

para todos. A visão da inclusão não e hegemônica existem discordâncias a

cerca do entendimento e das praticas inclusivas.

Para Mantoan (1995, p. 08) educação inclusiva e o processo de inserção

radical de alunos com deficiência ou distúrbio de aprendizagem nas classes de

rede comum de ensino em todos os níveis, nesses aspectos todos devem

aprender juntos cada um dentro de suas possibilidades.

Retomando Mantoan (2003, p. 24) em sua pioneira luta pela educação

inclusiva no Brasil ela vêm nos lembrar de suas antigas palavras:

A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional pois não

atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam

dificuldades de aprender mais todos os demais e espaço específicos

onde os portadores de deficiências estão separados do convívio com

outras pessoas . O terceiro momento e caracterizado pelo movimento

atual da inclusão

27

Page 28: TCC Edinair.docx

As nomenclaturas e classificações utilizadas para denominar as pessoas com

deficiência conforme propositalmente são intitulados conforme as praticas

segregativas.

As denominações mais recentes como portadores de necessidades especiais

(PNE) ou deficiente tem provocado discursões entre os diferentes estudiosos

do assunto. Na década de 80, Costa (1987, p. 10) em sua pesquisa sobre

crianças de classes populares, discute :

Muitos modelos comumente utilizados pra definir e enquadra essas

crianças que fracassa com deficiência anormal ou portadores de

distúrbios específicos de aprendizagem não só bastam na teoria para

explicar esse fracasso ou enquadrar essa criança como são negados

pela própria pratica.

Marcedo considera que os excluídos são a maioria e, portanto a educação

inclusiva é proposta tardia de colocar essa maioria junto aos que tem acesso a

educação regular.

3.1 – Os desafios da educação Inclusiva no Brasil

O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas com necessidades

especiais no Brasil, é a resposta para uma situação que perpetuava a

segregação dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Até o

inicio do século XXI , o sistema educacional brasileira abrigava dois tipos de

serviços: A escola regular e a escola especial – ou o aluno frequentava uma ou

outra. Na ultima década nosso sistema escolar modificou-se com a proposta

inclusiva e um único tipo de escola foi adotada. A regular que acolhe todos

alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio aqueles que

encontram barreiras para a aprendizagem.

A educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola

regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela falava a

diversidade na medida em que se considera que todos os alunos podem ter

necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.

28

Page 29: TCC Edinair.docx

No entanto há necessidades que interferem de maneira significativa no

processo de aprendizagem e que exige uma atitude educativa especifica da

escola, como por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para

garantir aprendizagem a todos os alunos.

Educação inclusiva significa educar todas as crianças em um mesmo contexto

escolar. Com a inclusão as diferenças não são vistas como problemas mas

como diversidades.

O fato e que muitas vezes os profissionais envolvidos com a educação tem se

mostrado apático diante da estrutura educacional existente no país e resistem

a mudar o jeito de trabalhar, não vendo saída para alterar sua pratica

pedagógica cotidiana. Acrescenta-se a isso o fato das classes serem muito

numerosas por vezes com mais de quarenta alunos piorando a situação.

Persenoud ( 1993 ) que há necessidade de formulações na formação inicial do

professor de ensino básico. Porém não existem receitas acabadas, mesmo

porque cada educador é único, assim como são únicos as diferentes situações

de aprendizagem.

Carvalho ( 1997 ) ressalta que embora tenha ocorrido avanços no que diz

respeita a remoção de barreiras arquitetônicas nas escolas, muitas vezes os

alunos estão no mesmo espaço físico que os demais, sem participar

efetivamente das atividades escolares e verdadeiramente incluídas na

aprendizagem, acrescentando que para que a inclusão realmente ocorra a

pratica pedagógica precisa ser mudada.

Ferreira ( 2006, p. 3-4 ) afirma que:

A construção de escolas de qualidades e inclusiva para todos deve,

dessa forma, necessariamente envolver o desenvolvimento, de

politicas escolares de desenvolvimento profissional docente com

vistas a prepara-los pedagogicamente para trabalhar com a

pluralidade sócio cognitivo e experiencial dos estudantes por meio de

enriquecer conteúdos curriculares que promovam a igualdade, a

convivência pacifica, a aprendizagem mutua, a tolerância e a justiça

social.

29

Page 30: TCC Edinair.docx

Assim se faz importantes que as formas de preconceitos sejam combatidas

para além do discurso, de ações afetivas. Torna-se necessário como formas de

enfrentamento dos preconceitos e estereótipos existentes no ambiente

educacional, ações de politicas publicas voltadas a formação inicial e

continuada dos educadores buscando uma educação que estimule as

potencialidades de seus educandos e que assegure o aprendizado sem ignorar

a pluralidade dos alunos reais existentes nas escolas.

3.2 – Os limites da educação Inclusiva

Quando falamos de inclusão os nossos olhos se voltam para aquelas crianças

que vem sofrendo um processo perverso de exclusão social e educacional, a

educação dos alunos com necessidades especiais são inúmeras.

A década de 1990 caracterizou-se no plano da politica educacio0nal brasileira

por expressivo enfoque na ampliação do acesso a escolaridade básica

entendida a todos os alunos. No que tange a educação especial, esta

tendência se refletiu na defesa pela escolarização de pessoas consideradas

com deficiência no ambiente de ensino comum ou regular.

Resguardados dos diversos vezes pelos quais a concepção de educação

especial esteve pautada, frente a própria especificidade dos distintos

momentos históricos para os efeitos estudo. Sousa e Prieto ( 2002, p. 125 ), se

refere,

[...] As condições requeridas pela demanda em seu processo de

aprendizagem auxílios ou serviços não comumente presentes na

organização escolar. Caracterizam essas condições, por exemplo, a

oferta de materiais e equipamentos específicos e eliminação de

barreiras arquitetônicas e de mobiliário, as de comunicação e

sinalização e as de currículos, a metodologia adotada e o que é

fundamental a garantia de professores especializados, bem como de

formação continuada para o conjunto do magistério.

Ao mesmo tempo em que articula-se a proposta da inclusão aos determinantes

econômicos e por esta razão se conhece os limites estruturais para sua

concretização dada a contraposição de interesses de uma sociedade dividida

30

Page 31: TCC Edinair.docx

em classes, também entende-se que estas tendência só se revela no bojo dos

próprios embates sociais, como também sendo produto destes, pode-se

traduzir, doravante em determinadas conquistas. Sanfelice (2006, p. 35)

analisa que:

[...] mesmo nos limites estruturais em que vem ocorrendo a inclusão

educacional ela também acontece muito provavelmente, para além

das necessidades objetivas da lógica posta pela primazia do capital

[...] a inclusão educacional é obtidas por seguimentos sociais que

mobilizam com esta finalidade talvez surpreendendo planos oficiais,

planejamentos estratégicos, recursos previstos [...] , e enfim

implodindo uma certa politica educacional conduzida pelo estado.

Esse conflito faz com que as relações sociais se movimentem por

caminhos nem sempre desejados pelo capital ou pelo estado, mas

ainda assim é administrável.

Nesse sentido as necessidades básicas das pessoas com deficiências

requerem atenção especial. E preciso tomar medidas que garantem a

igualdade de acesso aos portadores de toda e qualquer tipo de deficiência

como parte integrante do sistema educativo. Embora os sujeitos com

deficiência necessitam de metodologia adaptada recursos específicos,

instalações adequadas a educação especial constitui-se em educação, suas

finalidades são as mesmas tornar indivíduos com e sem deficiência capazes de

agirem de modo mais independente possível.

Dessa forma compreende-se que o processo educacional pode levar o homem

da sua condição primitiva a forma cultural ultrapassando o determinismo

biológico, entendendo que a deficiência não retira do homem a sua

possibilidade de humanização, pois não é em si uma doença mas uma

condição com a qual a pessoa convive.

3.3 – A sociedade ser transformada pela Educação inclusiva

Atualmente tem sido presenciado transformações significativas e rápidas em

todos os setores da nossa sociedade. Tais transformações nos afetam social

econômico e culturalmente modificando nosso modo de pensar, interagir, agir

31

Page 32: TCC Edinair.docx

e nos comunicar. A Educação Inclusiva e uma das maiores das transformações

que vem ocorrendo.

Os alunos com capacidades de aprendizagem diversas ou sujeitos de qualquer

etnia, credo, nível econômico, a escola inclusiva pressupõe o acolhimento de

alunos com deficiências – a chamada escola especial. Esse aluno muitas vezes

estigmatizados por suas características físicas , mentais ou sensoriais tem

agora oportunidade de compartilhar espaços com os “normais” possibilitando a

aceitação pelo menos a aproximação do diferente.

No Brasil uma das Leis que primeiramente estabeleceu o direito das pessoas

portadoras de necessidades especiais a um ensino regular em escolas publica

foi a lei Federal Direito das Pessoas Portadoras de Deficiências, no. 7853 de

24/10/1989. No parágrafo único a legislação garantia, principalmente que a

oferta da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino fosse

obrigatório que a oportunidade de educação deveria ser oferecida em todos os

níveis de escolarização.

O processo de inclusão escolar para os deficientes se intensificou a partir da

Declaração de Salamanca – Espanha em 1994, quando o Brasil, juntamente

com mais de 87 países, assinou um tratado de compromisso para com a

educação para todos, reconhecendo a necessidade e urgência do

providencialmente de educação para crianças, jovens, e adultos com

necessidades especiais dentro do sistema regular de ensino. ( Declaração de

Salamanca, 1994).

A Educação Inclusiva e uma tentativa das instituições escolares publicas e

privadas – de se adaptar a novas realidades desencadeada pelas mudanças

do chamado pós – moderno e por Lei, todas as escolas regulares da rede

publica e privada devem receber também portadores de desde os primeiros

anos da Educação Formal.

O cumprimento da Lei não dá opção nem a professores, nem a alunos

deficientes de escolher assumir ou não a identidade requerida pela Educação

Inclusiva. Há professores que não estão dispostos a mudar suas abordagens e

estratégias de ensino em função dos alunos com limitações físicas ou

32

Page 33: TCC Edinair.docx

sensorial, eles teriam de assumir um postura de professor agente de

letramento ao invés de transmissor de conteúdos.

Algumas escolas se adaptaram as novas medidas governamentais e tem

trabalhado no sentido de concretizar o processo de inclusão social de forma

eficaz. Como uma possibilidade para a inclusão escolar, podemos destacar a

convivência entre os pares. Embora haja praticas discriminatórias a

convivência de crianças com diferentes realidades promovem atitudes, mas

justas e solidárias que contribuem para o processo que não obscureça as

singularidades.

Carvalho ( 2010 ) argumenta que em um espaço inclusivo de fato, todos são

bem unidos, valorizados como sujeitos de potencialidades com direito de

prender: por outro lado chama a atenção para o foco de aprendizagem. Firma

que “a educação escolar consiste na apropriação da cultura humana traduzida

sob a forma de conhecimento que contribuem para a outra produção do

homem como ser histórico” ( CARVALHO, 2010, p. 49 ).

Nas escolas faltam adaptações aos portadores de necessidades especiais e ter

acessibilidade. Acessibilidade significa um conjunto de ações para promover

acesso a permanecia e a efetiva participação dos alunos ( Brasil, 2008 ). São

ações que envolvem o planejamento e a organizações de recursos e serviços

para a promoção da acessibilidade arquitetônica nas comunicações, nos

sistemas de informação, nos matérias didáticos e pedagógicos ( CARVALHO,

2010 ).

Promover acesso e permanência garantindo aprendizagem é uma preocupação

constante dos sistemas de ensino vem tentando programar ou incrementar

uma proposta na perspectiva da educação inclusiva. Trata-se de uma pratica

complexa que denominada muito mais que adaptações físicas. Envolvem

aspectos desde as praticas de gestão, recursos financeiros, parcerias,

formação de professor, criação de espaços para atendimento educacional

especializado, tecnologias, adaptações curriculares, planos de trabalho, até as

praticas pedagógicas em nível de sala de aulas.

33

Page 34: TCC Edinair.docx

Considerações finais

A educação inclusiva e um projeto mundial que esta em andamento no Brasil

há quase cinco décadas. Nessa caminhada o contexto escolar na escola de

rede Publica no município de Novo Repartimentos revelam que em termo de

inclusão das pessoas com deficiência, podemos encontrar diversas praticas

escolares. Algumas são favoráveis a essa proposta, mais os professores

sentem-se incapazes de lidar com a diversidade dos alunos.

Outras apresentam resistência a presença da criança com deficiência. Ainda

existem aquelas que mesmo estando disponíveis ao recebimento de alunos

com deficiência, suas praticas pedagógicas apresentam contradições que

levam a inclusão dos alunos.

Essa pesquisa revelou que em Novo Repartimento existem escolas particulares

e publicas buscando formas de acolher os alunos com deficiência. No entanto

essas tentativas não se apoiavam em uma proposta educativa consistente,

com objetivos claros, voltados a inclusão escolar dos alunos com deficientes.

34

Page 35: TCC Edinair.docx

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