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PiSs&tWmWtltW. - ^yWÇZt '*$'": ¦' í*Tff!5V -"-¦'.' ¦ ÜV WWttlTOO. —AMMO ü. -- N. UO ^*Ô»TB B MITHSSOHT POB ANKO20*00/1 POB HOVH HBZB8 fáíOOO Por sbis umxaa íoK pob tbbsmbzbs::::;::::::::::: iESS Todas as asaignaturB8.B5o pagaa adiantada». O asaúrnante . nao tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inncripção. /-'•áEfeiB wRásí$8jbL SEXTA-FEIRA 23 Dt ABRIL DE 1875 ASSIGNATDKAS SBOYINOU.S] Poa s.nno Por seis mezes. 3*3000 115000 Todas asassignaturas são pagas adiantadas. O aasignaafc Todas "^jJJ^it,, á/folhas anteriores ao dia ....>< ds »«» iascripção.# ¦¦•¦- ; Orgâo dLeclicaxlo aos interesses do Commeroio, &VOWa e Industria 'Z , .,.-*'¦'.¦''. PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIVEEBà «fe Ò. LIBERDADE pleha DE ENDN01AÇÍO DO PENSiMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFPEOTITA DO SEU AUTOR. I OOJVir»X^3BTA Í^ÍECrTilA.I-.ir>AI>El ÜSíA X-.TJTA. DOS í>ÁRTIÍ>OS POLifiOOS ^FERTA GRATUITA DAS SUAS^OLU^S. A W^»j?KE8â TODAS AS INTELLTGENC1AS QUE QUIZEREM COLLABORAR TELEfíMMM M MMGIA havas-muter político Pernambuco, 33 de Abril O segundo goTernador da diocese de Olinda, seguindo absolutamento a mesma norma de conducta que o seu antecessor e que o bispo da diocese, ambos condem- nados, foi.hoje intimado paramanifestar a sua submissão ás leis do Estado. Conçe- deu-se-ihe o prazo de oito dias, findo o qual o governo o processará, si recusar ainda submetter-se. commercia.es Londres, »t de Abril O mercado de café esteve, hoje, muito calmo e oa preços tendem a baixar. Liverpool, ai de Abril. O mercado de algodão, hoje, esteve calmo couservando-se os preços sem alteração. Venderam-se hoje Í4.000 fardos de ai- fodüo de todas as procedências, sendo 600 e algodão do Brazil. Soüthampton 31 de Abril Chegou aqui hontem, procedente do Rio da Prata, o vapor Maskelyne, da Liverpool Brazil and River Plate Mail Steam Com- pany. O mercado fecha flime, de 9S380 aMiOO, a dinheiro. Em acções o movimento do mercado foi limitadíssimo. As únicas transacções reali- zadas foram pagas, as do : c Banco do Brasil a 238)?, 238JJJ500, 237$ e 237#500 a dinheiro. Houve também a venda de um pequeno lote a 235g000. Banco Rural e Hypothecario a 228g e 22o# a dinheiro. Seguros Fidelidade a 18$ por acção. Durante o correr da quinzena realizaram- se os seguintes fretamentos: Canal á ordem: brigue inglez Union3.800 saecas de café a 42/6; barca allemã Bri- gitta 3,800 ditas a 42/ 6. Para Hampton Roads: brigue allemão Iconia 4,300 ditas a 27/ 6. Para New-York : barca ingleza Guiding- Star, 6,000 ditas por £ 425; lugar inglez Christina 6,000 ditas a 22/6 ; barca sueca Johan 8,000 ditas por £ 500 ; barca norue- guense Albairos, 7,000 ditas por £ 500. Para Porth Elisabeth : barca allemã Hugo & 'Oito, 3,000 ditas por £ 325. Para Santos e Canal: brigue allemão Delphim, 4,500 ditas, a 42/6; bergantim allemão Mercur, 500 ditas a 42/6; brigue dinamarquez Odin, 3,700 ditas a 45/; brigue allemão Adolph, 4,800 ditas, a. 45/. Para a Bahia e Canal: brigue allemão Orpheus, assucar, a 45/. Para a Eahia e Bremen : bergantim alie- mão Gazelle, fumo em folha, a 45/. Para Aracaju e Canal: barca sueca B age, assucar, a 55/. Ficam carregando café e com destino os seguintes navios : As 135,504 saecas de café embarcado tive- ram os seguintes destinos: NORTE DA. EUROPA. Antuérpia Bordeaux Canalá ordens. Drontheim Hamburgo Havre Lisboa 6,745 8,075 16,220 1,893 4,228 15,4(53 3,000 •5 Pariz, 31 de Abril "/o titulos rente française 1021/8. Havre, 31 de Abril Mercado de café, hoje, calmo e preços 'inalterados." Saecas 7,000 9,500 2.000 3,800 4,200 3,800 Marseille, 31 de iVbril Café do Rio first ordiíiary 95 frs. por 50 kilofgs. Soüthampton e Londres, «Boyne» Hamburgo, «Laplace» Canal, á ordens, «Veritas» » «Union» » «Greve Friis»•. » «Brigita».>.... Havre, «Berthe» Gibraltar, á ordem, «Augusta»... Mediterrâneo, «Adele Pastorine».. New-York, «Ontario» » «Christina», %w » «JohanD))'. <-*"''.)»•••••** «aba»* ? *i\lbatros» Balti£l0re) «cincoraa » «Robert C. Wright».... Port Elizabeth, «Hugo & Otto»... O movimento no mercado de gêneros, durante a quinzena, foi o seguinte: Antuérpia, 31 de Abril O mercado de café apresentou-se, hoje, calmo, mantendo-se os preços sem altera ção. New-York, 31 de Abril "Mercado de café hoje, activo, preços Srmes. Café de Rio fair cargoes 17 1/4 a 17 1/2 «cents por libra. Dito dito good cargoes 18 a 18 1/4 cents. por libra. Algodão middling uppland 16 3/8 cents. por libra. Receberam-se hoje em todos os portos dos Estados-Unidos 4,000 fardos de algo- dão. Preço do ouro hoje 114 3/4. Babia, 33 de Abril Cambio sobre Londres, sem alteração. 3,400 4,000 10,000 6.000 8,000 7,000 2,000 3,000 Londres 5,300 MEDITERRÂNEO G-ibraltar 1,592 ESTADOS-UNIDOS New-York 3,444 Savanah 3,861 Diversos portos 61,206 61,824 1,592 68,511 DIVERSOS Cabo da Boa Esperança Pernambuco Diversos portos. ...... PORTOS 1,200 500 1,877 3,577 Abril » » » » » » EXPORTAÇÃO -Mercado sem vendas por falta melhoras. 70#000 a 80#000 a QAloodão. de gênero. Aguardente.—Mercado sem A existência é de 4,200 pipas Cotamos : Itaguahy Norte¦ Angra Paraty A despachada para 100$ por pipa. Assucar.—Mercado sem movimento de importância. Cotamos por kilo: PERNAMBUCO Branco 2.a sorte » 3.* » 4." 70$000 75$000 8d$000 90^000 Rio da Prata vale » 245 a 255 » Santos, 33 de Abril Preço do café superior 6$2QÜ a 6^400 por 10 kilôgs. Chegaram hontem da interior 3,500 sac- cas de café.> O mercado deste gênero mostrou-se hoje | Pernambuco em Somenos . Mascavo.. Branco... Mascavo.. Branco... Mascavo. 27â a 285 rs. » 238 » 224 a 231 » 197 a 211 >} 20$000 a 21$000 17$000 14$000 a 16$500 12S500 a 13$000 17$000 a 17$500 15$O0O a 15$500 17$000 a 17$500 Nominal MACEIÓ 222 a 251 rs. nominal BAHIA E COTINGUIBA 211 a 224 rs. nominal 135,504 Sahiram com 128,013 saecas de café, du- rante a quinzena, os seguintes navios: Templar, Baltimore6,009 Improviso, Rio da Prata;87 Minho, Soüthampton.. ¦.7,045 9 Winifred, Baltimore...4,010 9 Mar$areíha,C&boda.Boò. Esperança1,950 9 Ida, Falmouth...5,513 9 Gironãe, Rio da Prata..53 10Thomas D'Harviton, Sa- vanah4,600 11SantaUrsula, New-York 5,814 14 Northern Star, New- York6,016 14 Katadhin, Hampton Roads4,500 14 Mary Celeste, Hampton Roads5,000 14 S. Martin, Rio da Prata110 16 Hypparchus,Southamvt.5,000 16Ville de Santos, Havre.. 15,574 17Orenoque, Bordeaux8,910 17 Granada, New-York8,249 17 Senonta, Baltimore3,656 17 Niord, Gibraltar4,000 17 Esperance, Lisboa.....3,000 17Tioer, Rio da Prata628 18Tree, Falmouth2,973 18 Juanita, Falmouth.... 5,199 » 18 Three Brothers, New- York6,596 » 19 Eduard, Drontheim...4,006 » 20 Jane Milloy, Canal á or- dens 3,270 » 21 Guiding Star, Canal á ordens 6,245 128,013 As 128,013 saecas de café sahido tiveram os seguintes destinos : NORTK DA EUROPA Bordeaux...............8^910 Canal á ordem-..... i....9,515 Drontheim,., N4,006 Falmouth13,685 Havre15,574 Lisboa3,000 Soüthampton12,045 66,735 MEDITERRÂNEO Gibraltar 4,000 4,000 Estados-Unidos Baltimore13,675 Hampton Roads9,o00 New-York26.675 Savanah ..-.4,600 54,450 » » » » » » » » » » » CAMPOS Branco, não ha Mascavmho 217 a 224 rs. Mascavo 100 a 211 » A existência é de: DIVERSOS PORTOS Cabo da Boa Esperança.. 1,950 Rio da Prata."...878 calmo, mantendo-se os preços sem alte- ração. Não houve hoje vendas de café que me- xecessem ser indicadas. Rio, 22 de Abril Cotações officiaes DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio.—Sobre Pariz a 356 e 357 rs. por franco hontem, e 355 rs. por franco a 90 d/v hoje. O presidente, J. P. de S. Meirelles. O secretario. Alfredo de Barros. -Cotamos o 2,828 128,013 de Naza- O mercado de cambio sobre Lon.dres con- tinuou a apresentar firmeza, Sobre Londres realizaram-se transacções regulares a 26 3/4 d. bancário, 26 7/8 e 27 d. particulax. Sobre França sacou-se a 355, 356 e 357 rs. por franco. No mercado de fundos públicos nada constou. Regulam de 1:040$ a 1:038$ as apólices geraes de 6 »/". Em metaes, acções e fretamentos nada. constou. As transacções realizada^ em café foram menos que regulares. BOLETIM C0MMERCIAL Para o paquete inglez Boyne DE 8 A 22 DE ABRIL Os últimos saquos sobre Londres, para a mala do paquete inglez Minho, sahido no dia 9, foram realizados a 26 5/8 d. bancário e 26 3/4 d. particular.. Horas depois de ter o paquete deixado o porto, o mercado afrouxou e os bancos recusaram sacar aquella taxa. No dia seguinte realizaram-se as primei- ras traasacções paia a mala do Boyne a 26 1/2 <i bancário, sendo negociado o papel ^^dí ^firíercado apresentou te.n- deícias para firmar-se e o êanco Allemão abrio transacções a 26 5/« d.•„„„„„ No dia 13 foi o mesmo Banco o unicoque esteve no mercado com aquella taxa, em- quanto osoutros estabelecimentos bancanos negociavam o seu papel a 261/2. Desae esse dia o papel particular começou a ser ne- g°Noadd°iaaÍ46 Im vista das boas noticias re- cebidas da Europa, e da procura que.então se desenvolveu no mercado de café, o cam bio firmou-se ainda mais e o Banco Alie- mao entrou no mercado com a taxa elevada a 26 3/4 d taxa com que fechou firme o mercado, hoje, em_ todos os bancos, nego- terra e em des- carga 18,000 saccos Maceió 8,600 » Bahia e Cotin- guiba 1,300 » e 72 caixas. Campos712 » Cape.—A procura foi regular e constan- te e. sem duvida, teria sido maior si não fosse o limitado e inferior sortimento que se apresentou á venda. Os preços naturalmente ae resentiram de uma denianda, que Ôra sempre ém excesso dos supprimentos, e foram gradualmente subindo até attingirem ás cotações abaixo. A estes valores, o mercado fecha firme. Essa computação da existência do ge- nero tem Fido sempre baseada sobre os algarismos fornecidos pela estrada de ferro, Alfândega ^tc, t mas, procedendo-se a uma analyse da mesma, verificou-se que havia lima' exageração sensível, montando, a nosto ver, a nao menos de 40,000 saecas. O erro vem de longe e tem aecumulado; e varias são as causas á que é attribuida está discrepância, entre outras, a grande con- fusão que prevaleceu ao tempo da mudan- ca do sacco, de 5 arrobas a 60 kilogrammas. Mas seja qual fôr a origem, o facto é esta- belecido á nossa convicção : e nao temos alternativa, sinão fazer a competente re- duecão, ficando assim o actual deposito em 75,000 saccfts. As entradas do interior têm tido um pe- queno augmento, e o termo médio da quinzena é de 7,800 saecas contra 3,000 no correspondente período de 1874. Desde a nossa ultima revista pelo Minho, venderam-se 135,400 saecas, sendo para Canal e Norte Cabo Estados-Unidos Diversos Portos Cotamos hoje: Por arroba Nominal 9$000 a 9$400 612 a 639 8$600 a 8$100 a 7$600 a 6$600 a 5$800 a íSFUMO EM FOLHA reth por kilo : Patente 1$906 Flor 1$702 l.a l$361 2.a 1$021 2 a baixa $871 3." $544 O do Rio Grande nenhuma alteração sof- freu- Fumo em rolo de Minas.—O mercado continua a sentir falta de fumo composto. Cotamos por kilo : Rolos, commum, 600 a 700 rs. : superior 700 a 900 rs., e em latas de 1$ a 1$200 por kilogramma. IMPORTAÇÃO Aguaraz.— Mercado sem vendas e sem procura. Os preços anteriores nenhuma alteração soífreram. preço reservado vende- Lavado fino e sup.... boa Ia ordinária. Regular 2a boa 2a ordinária. 87,67? 3,000 43,479 1,244 Por kilo 8$800 585 a 599 8$300 551 a 565 7$800 517 a 531 ^$000 449 a 476 6$400 394 a 435 Cotamos em 7 de Abril: Por arroba Por kilo Lavado Fino e super Ia boa ordinária. Regular 2a boa 2a ordinária. Embarcaram-se Nominal 8$900 a 9$200 605 a 626 571 a 585 531 a 544 496 a 510 435 a 449 367 a 408 ciando-se c> papel particular |7 d oa ai- ga2S3 bancário. 26 5/8, 26 11/16, 26 3/4, Ull%%"£ 26 15/Í6 e 27 d. o papel PaSobrUelaFrança sacou-se de 352 a 358 rs. P°Sofbre Hamburgo de 434 a 442 por marco. Sobre Portugal fechou-se: 203 •/. a 3 d/v. 202 •/- a àlv- 201 -/. a 60 d/v. OsVescontos fecham a 10 -/.ao anno. '3õ mareado de fundos o movimento foi ^ffiSiices geraes de 6 '/o foram negocia- nhNo°mercado de ouro houve nesta quin- . mais movimento para os soberanos, 5?faSS pagos de 00200 a 9$300 cada um, a dinheiro. 88400 a 8$600 18800 a 8$000 •7$300 a 7$500 6$400 a 6$600 5$400 a 6$000 durante a quinzena 135,504 saecas de café, divididas pelos se- guintes: Exportadores J. Bradshaw & & E.Johnston &• & Eu ler "Waeney & C... Willi Schmilinsky &. C.... Schwind Mac Kmnell èz. O Lackmann & & J. M.. Wright & & T. J. Mattmann Muir & &A Kern Hayn & & A. Fry & £"V*x Gomiz Pradez or 2 A.. "Wairner. F.Sauwen & C •••••••: GrossKoehler & C. .... .T. P. Martin Pottey & O. J. Lazary Júnior A. Leuba & &•• S. Spence &C...... ;••••¦• Montandon Houldi & C... A. Lehéricy & & L. Zignago'"•"• •'¦ J. F. Ortigó&C Trosa &• C.. •• A. J. Gomes Braga. J. Moore & C— ;• Phipps- Fiorita & Tavolara. P S. Nicolson C Pfuhl & Watter. 1E'. J. Albert & C... Diversoa saecas 24.872 16.563 9.933 9,410 9,000 8,619 8,177 7,000 5,376 4,092 3,372 2,802 2,656 2.652 2.450 2,390 2,074 1,980 1,794 1,555 1,321 1,234 925 686 516 500 500 443 300 279 156 1,877 135,504 Alcatrão. A. ram-se 60 barris. Cotamos a 16$500 por barril. Arroz da Índia. Venderam-se P^que- nas partidas, aos preços de 9$600 a 9$200, por sacco, segundo a qualidade. Azeite doce.—Nenhuma alteração sof- freu. O mercado continua supprido. Pequenas partidas do de Portugal foram vendidas, de 325$ a 330$ por pipa. O francez de Poussele Plagniol. em gar- rafas, continua a ser cotado de 9$ a 11$ por dúzia, segundo a qualidade. Bacalháo. Retalha-se o tinas de 26$ a 28$ e o de caixas de 19$ a 20$ 000. Banha. Americana. —O mercado resen- te-se de falta de animação para este gênero, apezar de se terem realizado durante a quinzena transacções regulares. Cotamos de 1$090 a 1$046 rs. por kdo. Breu. Venderam-se 200 barris a preço reservado. Apezar do mercado estar bastante abas- tecido o gênero está mais firme. Cotamos de 7$500 a 7$ por barrica. carne secca.—O mercado nenhuma me- lhora soffreu nesta quinzena. As sahidas têm sido muito pequenas e os preços reduzidos, especialmente quando se trata da venda da que vem do Rio Grande, em vapores. A do Rio Grande vende-se de 200 a 260 rs. e as do Rio da Prata de 240 a 340 rs. as novas e de 120 a 240 as velhas, por kilo. Canhamaco.—As transacções realizadas na qtnnzena*foram de pouca importância, reguh.ndo os preços de 170 a 215 rs. por iarda. O mercado fecha com um deposito re- guiar. Carvão de pedra. Cotamos por tone- lada : New-Castle, de 24$000 a 250000 ardiff, a.. 24$000 O desta procedência retalha-se de 5$200 a 5$400 e o do Rio da Prata de ,40800 a 0$ porsacco. Farinha de Trigo.— Ò mercado nenhu: ma melhora soffreu. A existência ainda e grande, embora as entradas tenham sido em menor escala e terem havido embar- quês para o Rio da Prata. Calculamos em 65,000 barricas e 6,000 meios saccos. Cotamos! SSSF. Fontana é Económo Dunlop... .....'.-..... Baltimore ( conforme a. qualidade) V_yJl 110 •¦¦¦.¦•¦•••••• •'• Gallega O DâüCõ riiVXíil. ...•••••••--¦•••• Gênova» Fogo da China. Ve,nderam-se 500 cai- xihhas á preços reserf adò$, O mercado" fecha súppridd. Cotamos de Í2$500 a 13$000 por cento de cartas. Genebra. Mercado frouxo. Cotamos a de Hamburgo em garrafões e frasqueiras a 3$500 e a hollandeza de 5$000 a 7$000. Manteiga.—A posição do mercado pára este gênero é á melhor possivel. As Vendas realizadas na quinzena foram regulares, e os preços fecham bem sustentados, sendo de esperar que o mpreado se conserve fir- me.até á chegada dos novos supprimentos, que este anno são esperados muito tarde, em virtude dos rigorosos invernos na Eu- ropa. Cotamos de 2$092 a 2$398 por kilo da de Demagny e Isigny. Massas Italianas.— O mercado, esteve nesta quinzena, sem .entradas é sem vendas. Cotamos nominalmente, as de. Sessarego de 8$400 a 8$600, e de 7$ a 8$ as de outros fabricantes. Óleo de Linhaça.—A preço reservado venderam-se 100 latas. Cotamos de 450 a 460 rs. o em barris e de 490 a 500 rs. o em latas» Óleo de Kerozene.—Õ mercado fecha mais animado em vista noticia, que trouxe o Ontario., de'.ter o gênero spffndo nós mercados exportadores uma alta nos preCoS. Cotamos de 7$300 a 7$500 por caixa. Papel para embrulho. Venderam-se vários lotes. Vigorando os preços de 800 a 950 rs. por uma resma segundo o formato, qualidade e procedência. Passas. A* preço que ignorâmosf ven- deu-se um pequeno* lote vindo Lisboa. Cotamos as de boas qualidades a 6$500 por caixa. Pimenta da Índia. As entradas, desta quinzena foram na sua.maior parte por encommèhda e cqníLia própria: , , Retalhà-se de 950 a 930 rs. por kilo. Pinho. Do da Suécia não houve entra- das. Ó desta procedência vale de 33$ a 36$ por dúzia de taboas. As ultimas vendas do de rezina foram realizadas de 32$ a 33$000. O de americano cota-se de 80 a 90 rs. por segundo a qualidade. Presuntos.—O mercado fecha um pouGO melhor. Venderam-se 10 caixas dos inglezes aos preços de 1$760 a 1$800 por kilo. Sal —Nesta quinzena ó mercado soffreu umaligeira melhora nos preços. Entraram o Heros de Setúbal, o Alice Tamter de Cadiz e Lorena de Lisboa que foram vendidos. O mercado fecha sem existências em pri- meiras mãos..„,.,'!' Cotamos de 500 a 520 rs. os 40 litros. Velas de Composição.—Na quinzena rea- lizaram-se transacções regulares, porém o venero fecha sem melhora nos preços, pela competência que lhe está fazendo a fabrica nacional. Cotamos de 420 a 400 rs. por pacote. Vinagre.—O mercado nenhuma altera- cão soffreu. * O de Lisboa vale 125$ por pipa. Vinhos.—O de Bordeaux, em quartolas. tem tido difficil sahida, aos preços de 75$ a 80$000., _. t . Para o de caixas, o mercado esta bastante abastecido e tem obtido de 5$300 a 5$500 por dúzia de garrafas Para os portuguezes desanimado. Cotamos por pipa: Lisboa, tinto Dito branco Figueira- - Porto Commum e Vir- gem Collares e Ribatejo Porto, 12 garrafas Collares e Ribatejo.... Dos do Mediterrâneo venderam-se, du rante a quinzena, 24 pipas, tinto. A existência é de 1,119 pipas tinto, e 4dU branco. Cotamos por pipa, do branco e tinto : Tarra^onae Barcelona 175$000 a 180$000 Port Vendres. 160$000 a 165$000 Marseille e Cette 160$000 a 16o$000 Cereaes.— Para os cereaes, regulam os seguintes preços : Arroz da índia 8$500 a 10$000 » de Iguape 10$000 a 13$000 Farinha de Suruby 10$000 a """ "~nA IMPORTAÇÃO Afanifestosi VAPOR ALLEMÃO— RIO—DE HAMBURGO E ESCALAS HO De Hamburgo Águas mineraes : 200 cestos a J. E. da Fonseca,—Agda de Seltz: 200 cestos á ordem, 50 á A. Mathieseü, 30 a J. A. da Costa Carvalho.-^Âncoras : 24 a Teixeira Bascos &,Fernandes.. ; Bacalháo : 257 caixas a Hamahn— Bar- bante.: 10 vols, á Brandes. 7 â ordem, 4 a Friederizi.—Biscoutos : 2 caixas a Kerh, 1 a A. Moss. Cabos: 40 peças a T. Bástoàvi Fernan- des, 25 a Franlclin Alvares.—Calçado : 14 caixas a Klingelhopfer, 3 á ordem, 1 a A. D. Dourado, 1 á Brandes.—Canhamaco : 55 vols. a Schwind, 20 a A. Steele, 10. a A. "Wagner. 5 a "Wille..—Cerveja :J.O vols. á Gross Koehler, 8 a Christoffeí, 2 a Frie- brig.—Cevada: 50 bar. a Friederizi.—Cha- péos de sol : 1 caixa a Norton Megaw.— Charutos : 7 caixas á ordem, 5 a Brandes, 3 a J. F. R. Guimarães, 3 a A. Moss, 2 a Pinto Bastos, 2 a J. E. da Veiga, 2 a M. Nothmann, 2 a J: P. da Silva .Coimbra, 1 a J. Klaes, 1 a .Costa A jf es, 1 â Sçhloem- bach, Castro & Barros.—- Cofres.de ferro : 6 caixas á ordem, 1 a J. A. Rodri gues Júnior, 1 a M. L. D. Carvalhaes.— Conservas : 25 caixas a Backbeuser, 10 a J. A. da Costa Carvalho. Drogas : 30 voís. a Lehmann .&c Vianna, _ 14 á ordem. 8 a T. Peckolt, 6 a G. Joppert, tevidéo idem. 5 a R. Riechers, 4 a O. Schloembach. Espelhos: 3 caixas á J. V. de Carvalho Azevedo —Espermaceti: 70caixas á ordem Fazendas de algodão : 40 vols. .a Lampe, 33" a Behrénd, 80 a F. Huber,¦ 30 a. F. Strack, 18 a Barth, Í8 a Lutz, 12 a Stoltz Roth, 8 a Le Cocq, 8 a Brandes, 8 a Wille, 7 a F. Glette, 6 á ordem, 5 a Beutenmuller, 4 a S. Trichy, 3 a Haupt, 2 a G. de Castro, 1 a Baerwart.— Fazendas dela: 32 vols. a F. Strack, 17 a Lampe, 16 a Brandes, 15 a F- Huber, 12 a Lutz, 10 a Haupt, 8 a Barth, 8 a F. Gletté. 7 a Le Cocq, 7 a "Wille, 4 Bac- khéuser, 4 á S. Chaves & Guimarães,- 4 â Behrend, 2 a B. Simonsen, 2 a Beuten- mullér*! a Báerwárt, 1 á Gonçalves Braga, 1 a A, R. da Silva Trevóes, l"á òrdém.,— Fazendas de linho : <i vols. a F. Huber, 4 a Wille, 4 a F. Strack, 3 a Barth, 3 a Bran- des, 2 a Lampe.—Ferragens: 7 vols. a Fry, 5 a Jtfackheüí;Br> 3 a Hartwig, 2 á ordem, a Stoltz Roth. Genebra í 130 caixas a G da Silva Pi- mehtèl, 100 a B. íeixeirâ Pinto,. 100 a J E..da Fonseca.,...\ . Instrumentos de müsjcá:,6 caixas áDíàs da Fonseca, 3 a D. dos Reis Caldeira.-^íns- trümentos de physica: 4 caixas a Peckolt, a Arens Irmãos. Legumes: 40 .vols. a O. Schloembach,30 a V. Goatavine,6N. Heiir.y.—liouça:4 caixas a Hegenbarth, 4 a Lackmann, 1 á J. À. de Faria. Machinas de costura : 317 caixas á or- dem, 91 a Castro Irmãos, 84 a. M. No- thmann, 34 a Friebrig, 20 a F. de Freitas Sampaio, 10 a Beutenmuller. Machi- nismo : 2 caixas á Arens, 2 a Krutz & Gluch.—Mrmteífra : 120 caixas a Hamann, 26 a O. Schloembach, 12 a Bastos & Pint , 12 a Brandão & Teixeira, 10 a Magalhães Bastos & Cardozo, 10 a V. Gostayine, 6 a A. J. Neumah, 6 a P. dos Santos & Braga. —Meias: 5 caixas a Sackheuser.—Mobílias: 21. vòls. a Barboza Caatroj 17 a Brandes, 5 a J. 0. Mattos.—Molduras: 8 caixas aClau- dino A. Gonçalves. Objectos de armarinho: 30 vols. a F. M. Brandon, 26 a Ree, 16 a Brandes, 15 a L. F. de Carvalho, 12 a Cardozo & C, 10 a Sibeth & C, 9 a F. J. de Miranda, 7 a Wahucan,.7 a G. Joppert, 7 a M. A. da Costa Pereira, 6 a Backheuser, 6 a Sibeth & C, 6 á ordem, 5 a R. Riechers, 4 a E. Reilly & Soares, 4 a J. I. do Carmo Vieira, 4 a Aguiar Ferreira & Bravo, 4 a Mattos Maia, 2 a A. da Silva Ferreira, 2 a J. B. Carvalhaes, 2 a Cardozo Machado & Fritz, 1 a L. P. de Castro Brito, 1 a Antunes & Campos, 1 a M. J. Brochado, 1 a M. M. da Silva Vianna, 1 a J. A. Rodrigues, 1 a J V. da Costa Silva. Objectos diversos : 3 Lisboa e Bahia : gêneros para a Alfândega e para eBan5a°franceza oFranciscopolis», Havre:bata- tas e cimento para despacho..-lhas Barca ingleza «Espriegle», Marseille : telhas e ladriihòs despachados,.. .„..,.,. Vapor portuguez «Júlio Din.z». Porto e escalas . gêneros para a Alfândega (Saúde e Ord«ifi/. B Vapor americano «Ontario», New York eesoa Ias : gêneros para a Alfândega e trapiche¦Vapor. Vapor inglez «Cincora»,Glasgow: gêneros para a Alfândega e para u trapiche treitas.naneua3 Brigue inglez * Willie ». GlasgoW , panella, fogareiroá e outros gêneros da tabeliã 7. gêneros; passags.: ID. em Fer- anooradouro da PRAÍí. íjõ v-titíK Patacho hespanhol «Amalia», Gualeguay: carne seccá.. . .,,.,_, Patacho portuguez «Sapnos.da Conceição: idem. Patacho nacional «Lauriano», Buenos-Ayref.- Brigue portuguez «Novo Paquete», Montevidéo: Patacho nacional «Fortuna». Paysandú : idem. Patacho argentino « Aimita » , Montevidéo: Brigue oriental «Treá MariaS»; Montevidéo: dem.c '..!-. . j ¦, Patacho allemão «Ventas». Rosário: idem. Barca nacional «Favorita». Paysandii: idem. Brigue hespanhol « Loreto d , Montevidéo : Patacho hespanhol «Carmen», Montevidéo: idem., , ., Patacho portuguez «Silva I», Paysandil; idem. ^Brigue hespanhol « Príncipe», Montevidéo : idem,: .v .. Patacho nacional «Josephiriá», Tuyú: idem. Brigue nacional «Rio Douro», Tuyú: idem. Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos- Ayres: idem.,, Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon- Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres: idem. ÇrBNEROS A GRANEI. DESPACHADOS Galera ingleza aFredorick», Liverpool: carvão (Enxadas)* ... ¦. .. Barca ingleza á Elizabeth»; (Ilha das Enxadas). Barca russa « Amphitnte » , Liverpool: vão (Ilha das Enxadas). Galera americana «Fnedlander», (arribada) parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas)- Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão (Ilha das Enxadas)., Barca ingleza «Alabama», Greenock; carvão (Gamboa).•. . Lugar inglez «Christina», Liverpool para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem) Barca ingleza «Lehamann», Ca (Ilha das Enxadas). . .„...« Galera iúglezá sMargarite», CarditT: carvão Barca ingleza «John». Liverpool: carvão (Idem). Galera ingleza «Cavalier», Cardiff; carvão '* Galera ingleza «George A. Hott». Greenock: Óarvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia ror- "cSÊrà ingleza «P!án{àgtíüet», Liverpool: car- ^ão (tltía dás Enxadas).- Lugar americano «Benjamin Courtney», Bi uns- wick": madeira (Saúde). Barca allemã «Hugo & Ott», New-Castle vão (Nitherohy). Barca portugueza «Adamaslor», em frente ao Becco das Canoas Barca ingleza «Faery Belle», Cadix : sal (em frente ao Becco das Canoas). Lugar portuguez «Meutor II», Vianna do Ca=- teB°arc?hSpãnhõla «Clotilde», New-Orleans: ma- dejra (Sacco do A(feres)-. Galera portugueza «Joaquina», Lisboa, fcai (Píau-ara)"americano «Jessie Elisabeth». Fernandi- » : "(Florida) madeira (Ilha dos Ratos) Brigue ingez «Ferryhill», Rosário : alfafa (Bo- *™. ^™-- o Portuguez Manoel Antunes de Faria, sua mulher e3âUio8. VnxA de Santa Cruz-Hiate Santa Cru., 188 tons., m. João Ribeiro Torres Guirna- rãe?, enuip. 8 : em lastro de pedra. ITAPEMIKIM-Brig. Cláudio, 794 tons., José d3 Silva Moreira, equip. i^: lastro de pedra. iTUAHY-^umüc. União, 116tons.,m nando Pereira, equiq. 7: c. vários ge- Campos e Itabapoana— Brig. Pinto if Lima, 318 tons., m. Joaquim Theodonco Júlio César, equip. 11: em lastro de pedra. ENTRADAS NO DIA 22 ÜBATUBApor CaragúHtatuha «Mnngaratiha -(8 hs. do ultimo,) vap. BmiUma,^ tons., comm. Jo&o Francisco da Silvahan- tos, equip. 16 : c. café, fumo e algodão, a Miranda Monteiro & C; passags. : Zefe- rino Ferraz de Abreu, João Alves Pinto Brandão, Virgílio Augusta ^nheiro Pedro Manoel de Oliveira, José Pereira Rodrigues Porto e 1 escravo a entregar. SANTOS-16hs.,paq.£«^ Maria,comm LiS. Currha; p/ass«gs\í de Aguilar, Joaquim Rib Alexandre Antônio Pires Francisco An- tunes Rodrigues, frei João de S. t>-¦» Per( ^e^íugus^^o^dáSilv^Ricardo Lima Silva, Miguel Antônio Jorge. 1 filha e 4 escravos; Fran- .\ntonio Joaquim iro da Costa, ¦ira Manoel José Pereira Guimarães, simiro Eugênio Amoroso Lima Fran- n\nnn Rihp.iro.Mieuel deMa- Suáusea: carvãi car- carvão Cardiff' carvão car- Porto : (Sal) sua mulher, * - a^„aAn cisco Vianna, Manoel Gonçalves Salga o Guimarães, "Dr. CaraiUo Gavmc, sua mulher, 1 filha menor ei sobrinho José de Souza Barros, Antônio Xavwi de Araüio, Antônio Alves de Brito, Justtno ue Almeida Guerra, Paulinn àvres do Amaral e 1 escravo Antônio Lopes Leite, Dr. 3. de Carvalho criado, Justo Pinto Valle, Nicolad lentino Piratininga, Henrique Pires; os francezes Leon Auguste J. an Loiiis MaíevaL Salomon Levy ; o sui^o Paulo OskarÔart: QniglezRobeit L.in„ oa portuguezes Joáó Joaq-uim Gome.-, d Ab?eu, sua mulher, 2 filhos menores e 1 escrava. Damaso Agostinho da Silva, José da Costa Rodngues^Ma- e 1 To- da Costa [ Manoel José riprues, Ma- noef Francirco ^ancoTMiguefde Abreu Ven-ssrmo José dos Reis, José Mar. d Araújo, José Joaquim^ein^nm hesjia- fogo).Ä, Patacho inglez «Onward» Veríssimo José dos Reis, José ' n Ferfeir Marques, Antônio Lopes de" mais 30 trabalhadores italianos e nhóes, e o preto liberto Samuel. Campos.-20 hs., vap. Ceres 182 tona,, comm. Joaquim Caetano de Souza equip oq ¦ c café a companhia Espinto-Santo e Campos; passags. : José Pereira de Sampaio, Benedicto Martins Pedira, José Ar tonio da Cruz Vieira. Vicente Bâptrs- ÍTda Souza, Juliâo da Silva Peçanhít,- Francistío da' Silva Pecanha, José Fran- cisco de Pautí Vinn.na, Lcurenço Luiz de Àthayde, José Maria Cae ho João Anto- nio Tavares, Thomé Jacintho de Gomca Luiz Freitas de Dr. Pedro' ™J*» Eabello, Antônio da Silva Simões, Fran- cisco José df Oliveira, Antônio Mar Fraca, José Valentia», Victpnno Jast 1 * * José Nunes de Macedo Braga, Pereira de Barros Leite, Constantino Jeudyt. . Leonardo da Silva Belém, D. Maria da Silva Vianna. 1 í.di.i. oel de Carvalho, Dr. Antônio Londres «Rask», Leith: carvão cimento despachado (Gamboa) Patacho norueguense ^BÍca^alfemfaHeros», Setúbal: sal (em frente ao Becco das Canoas;....A!li .,., (pm Barca americana «Lorena», Lisboa, sal tem frente ao Cães da Imperatriz). Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão, Patacho inglez «Era». Boulogne : cimento des- pachado para o trapiche Maua.Brifue inslex « Countess of Dudley » : New- Castle: carvão (Gamboa). Barca ingleza «Alice Tainter», Cadix. sal (em frente ao Becco das Canoas). PEDIO ARQUEAÇÃO Brigue inglez «Lince», Gualeguay. PEDIRAM VISITA e 2 escravo-; Máximo Joaquim .Babello, sua mulher e 1 criada ; Joaqüntí Fran- cisco da Costa e Silva, sua mulher 1 ti- lha e 3 escravos ; Joáé Ribeiro Jo ge Pi- nheiro , Francisco Igdacio Guen-ciic, José Francisco Pinto Jumor, José Leo nardo , Melchiades Ferreira Gomes. Ma- noel Martins Nobrcga, Bernardo Bastos Antônio Pinto Castro Brochado, MatíOCJ José Moreira, José Domingos Tmoco, Manoel Domingos Tmoco, Antônio Soa- res de Oliveira, João José Ribeiro Gaia, A^apito Veisra Simò- s, Manoel Ferreira, Francisco Ribeiro do Rosário , Antorno Luiz Affonso, Joaquim da Franca, Auto- nio Seabra, Francisco Eugênio Carneiro, sua-mulher ei escrava; o portuguez Ju- lio Roberto Corrêa; 1 policial, c 2 cs- cravos a entregar. o mercado esteve 180# a 190£000 215^ a 230g000 180g a 190^000 190S a 210^000 aoojooo 8^ a llgOOO 9^000 7g000 a 4g500 a llgõOO 9^000 5g000 de Magé.. » dePorto-Alegre. » de Porto-Álegre fina » de Santa Catha- rina grossa.. Feijão preto superior... branco de Porto-,„„„„ Alegre 10g500 a 11$000 » miúdo e de cores. 9g000 a llflOOO Milho graúdoa 5§000 » miúdo da terra_».«« superior 5j?000 a 5g400 5g800 a 6g200 4g800 a 5§000 lOgOOO a lOgõOO caixas a Leuzinger, 3 a Marques & Car- neiro.2a F. Strack, 2 aH»mschel,l a S. Mi- gnel Rocha & Leal, 1 a A. G. Guimarães. Papel: 14 vols. a Leuzinger,-9 a Otto Schloembach.— Papel de embrulho : 200 vols: á ordem.—Papelão : 31 vols. a Lpu- zinger.— Pelles preparadas : 4 vols. a Ro- drigues da Silva, 2 a J. Regis, 2 a J. E. Pinto Leite. 2 á ordem, 1 a Avelino Leite & C, Ia Camillode Moraes, 1 a F. Gluck. —Phosphoros : 35 caixas a Brandes, 30 á ordem, 10 a Antunes & Campos, 10 a F. J. de Miranda, 10 a Pinto Bastos & C 10 aSibeth&C.,8aStoltzRoth,6 aJ. P. Mee, 5 a Mattos Maia.—Pianos : 3 caixas a H. Preale, 1 a Beutenmuller, 1 a Napoleão.— Porcelanas : 21 caixas a Heorenbarth.—Pre- suntos : 6 caixas a A. J. Neumann. Queijos : 12 caixas a M. P. de Rego, 12 a w Guimarães & Pinho, 6 a A. J. Neumann, 2 á ordem. Relojoaria : 6 caixas a J J. Marti, 1 a,C. Notini.—Rotim: 6 vols. á ordem, 4 a G. Joppert, 3 a Vogeler dt Binniua ' F. s Gon- çalves Lobo. Sementes: 2 caixas a M. R. de Oliveira Real. Vidros : 7 vols. a Hegenbarth, 5 a La- ckmann.— Viveres: 8 caixas a A. Máthi- esen, 5 a A. J. Neumann. 3 a Friederizi, 2 a Vaz de Oliveira & Moreira. De Lisboa, •-> Alhos: 18 caixas a Braga & Barboza. —Azeitonas: 24 ancoretas a A. da Costa Ferreira Mondego & C. Drogas: 11 vols. a J. B. Gonçalves Gui- marães," -- ¦• ^ a Fonseca Braga & C, Figos. 25 caixas a Mathias Alvares Pe- reira, 20 a Braga & Barboza. New- no Barca ingleza «Modesta». New-York Liigar americano «Hannah r. Bakei», York. ———~*— EXPORTAÇÃO Embarcações despaclmdas dia «« <le Anral Baltimore.-Brig. ing. Union dr 196 tons.. eonsigs. P.S. Nicolson&C: manifestou 3,700 saecas de café Victoria. - Brig. nac. N S. dos Nave- gantes de 190 tons., consig. o capitão . manifestou vários gêneros S Thoma-z.—Pat. amer. Albertt de 39b ton.,. "eonsigs. Le Cocq Oliveira & C: segue em BAHiA.-Barca ali. Gluh Aitfàe 524 tons., L. Laureys: segue em lastro. %'a,p<up&s e&peíraôos Rio Grande no Sul (inglez), do Rio Orando por Santos, até 25 d" corrente. Gottaoaz (nacional), de Santos, amanhã. Corcovado linglez)/do Pacifico por Montei ^UMÍmliíS. de Liverpool e escala, ate o B D0UR0eZ(inglez), de Soüthampton e escalas, até ° "mstuglez). do Rio da Prata até T, do °°gSSS (nacional), dos portos do norte, até 25 ^STÍVcional), de Santos, no d.a 27 do corrente. mais se approximará da verdade. Em sua opinião a igreja é a sociedade dos fieia» cujo chefe invisível é Christo. O Sr. Cândido Mendes. - E o chefe visível ? O orador diz que a igreja de Christo nao precisa dn chefe visível, e acceita toda a responsabilidade das suas crenças. Passa a estudar a instituição da Igreja, declara que a sua consciência fica satisfeita attendendo á doutrina ensinada por Christo, e não ás leis do papa. O Sr. Cândido Mendes : Vê-se quo V. Ex. não é catholico. O orador diz que a sua doutrina ó a dos primeiros coucilios. O Sr. Cândido Mendes. - Mas o ultimo concilio definio o dogma da infaliibilidade. O orador pergunta si a religião é então progressiva ou de sua natureza immutavel. A°ccusado de jansenista, diz o orador que a questão dos jansenistas era questão do fé, era a questão da graça; a condcmnal-os, teriam de condemnar S. Thomaz e Santo Agostinho. Recorda as usurpações dos papas, o schisma do oceidente. a triplicata de papas, decidida pela espada secular. Em seguida trata da companhia da Jesus, os famosos jurisconsult.s, a milícia papal, ramificada por toda a Europa, to- mando conta da direcção de todos os go. vernos dos Estados. O Sr. Cândido Mendes. Pois V. Ex- ainda quer ialiar n&jtnonita secreta, que está reconhecida como um documento falso ? O orador diz que, si o nobre senador polo Maranhão não" acredita na monila secreta deve acreditar nos escriptores jesuítas. Ci- taría Pascal... O Sr. Cândido Mendes.—Um calum- niador eloqüente-. O Sr. F. Octaviano.—Porque não dizer logo quo o gênero humano se envergonha dessa gloria da humanidade ? O orador cita vários escriptores jesuítas, cujo testemunho demonstra que até vários regicidios ou tentativas de regicidio po- dem com razão ser imputados aos papas è á suíí milícia. Tratando da abolição da Companhia ae Jesus, decretada por um papa, depois de neceita por quatorze papas, fornece argu- mento contra a infaliibilidade, pois é fora de duvida que errou o papa que a abolio ou erraram os papas que. a tiveram como boa. Em seguida liquida o facto histórico do applauso da Santa pelo morticínio de S. Bartholomeu, e declarando não ter au- toridade própria contra a do nobre senador pelo Maranhão que contestou o facto, os trechos de Cantu, na sua Historia Uni- versai, relativos á noite de S. Bartho- lomeu. Cita dspois a opinião de Rossi, ministro do papa, que escreveu o seguinte: qua mais horrível do que o morticínio co- nhece o regosijo que esse morticínio des- pertou em Roma. Terminada essa parte do seu discurso, aprecia o orador o movimento das provin- cias do Norte. Lembra o papel que teve na questão a propaganda das folhas catholicas. Diz que o movimento foi na diocese do bispo mili- foi diminuindo de intensidade foi afastando do centro consig. tante, e que á proporção que se das operações. Para o orador e religiosa teve influencia no nem o governo disse incontestável que a idétt movimento das Despachos de exportação no dia de Abril Nfav-York - No vapor am*ric Ontario, E J. Albert & C. 186 saecas de café, no valor de 5:893jJ4S0 ; »&„\™5; 117 saecas de dito, no valor de dilObíjobu , Sch-wind M. Kinnell & C,. 500 saecas de dito, no valor de 15:840g0f>0 _ Na barca sueca Johan, E. J-A.«wrt « C-, ' 2 521 saecas de café no valor de 79:8658^80. Literpool —No vapor inglez Heveltus, Raffaellrmãos 300 couros seccos, no valor de 3:0978300 HAVRE-Nabarc. franc.Berthe,^. J. Albert & C, 615 coucoeiras de jacaranda, no valor de 14-.259'$600 rogas: li voís. a J. ti. (jonçaives itui- .»*.-» 7C'"^TTr. ;>jn lri*» nort Men- de vinhatico, no valor de 200g000. Rio da Prata- No vap nac Amertca Carvalho & Irmão, 107 vols. de fumo, PATACHO HESPANHOL MARIANO TARRAGONA ¦DE Rendas publicas ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1 a 21. ª;do dia 22 Somma RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 21. ªdo dia 22 2.564:688g348 117:5658510 2.682:253g858 433:7928886 33:7018196 Vinho branco: 50 pipas, 171 quintos e 225 décimos. Vinho palheta:.. 59 pipas, 172 quintos e 215 deciinos. Vinho tinto: 63 pipas, 193 quintos e 251 décimos a Si- beth & C. PATACHO INGLEZ ERA DE BOULOGNE-SUR-MER Cimento: 1,500 bar. a Silva Monteiro&C- es E Vapores » saistij America (nacional;, para Santos, Montevidéo e Buenos-Ayres. no dia 25 do corrente ás L0 horas. Boyne (inglez), para Soüthampton e escalas, Ami^ótSÀ°ltè^ (inglez). para Hamburgo, por Londres.Antuerp.a e Lisboa. lo,o quecheme. Ontario (americaao), para New-York e exalas, ^Cmco^ioglSpara Baltimore.'brevemente SioWà, para Liverpool por¦** deaux, Lisboa, Pernambuco c Bahia, logo que ChieLUMANi (inglez). para o Pacifico por Montevi- ^0^0° PgSfpâra o Rio da Prata, logo que CIbIzerra ue Menkzes (nacionall. para Macahé. SSúâ5 (IngS-para Liverpool e escalas, l0gCOEuqv^í^(nncional). para o Bio-Grande do ^x^u^ú^aS11^ Montevidéo e escalas pelofPorls°ntermediario=-, no dia 29 do corrente, ás 10 horas. Recorda as bispo de Olinc nambuco. mostrar-se D. soberania nacional ( padre Sotovias, para são os jesuítas que orbe catholico. Si assim no valor de 5:548g000. Diversos, Fino, de. de. 18S000 a 208000 20g000 a 218000 Somma 467:4948082 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 21.. 208:972S63S do dia 22... Somma.. 4:5468908 213:5198546 Valores exportados no dia «» de Abril Soüthampton— No vap. ingl. Boyne,P. S. Nicolson & C. (ouro em barra) no valor de 282:631P30. ASSEMBLÉA GfM Li Cera.— O mercado ainda continua sup- prido e sem transacções.' Cotamos nominalmente a 189.01» o kilo. Cerveja.— O mercado nenhuma altera- ção soffreu,em relação á quinzena anterior. As transacções realizadas neste período to- ram regulares., . Cotamos: Bass engarrafada por Ilhers & Bell a 6$; idem nor outros engarrafadores e diversas marcas de 58600 a 48500; preta de 68500 a 68 por dúzia de garrafas. Gha' da Índia.—O mercado fecha bem supprido é um tanto calmo. A preço reservado venderam-se 43 caixas. Cotamos: Hvson verde, 1.» qualidade de 4g500-a 48360; dito de 2.» de 4#200 a 3g700; preto de 38600 a 3$400 por kilo. Cimento. bastante abastecido se achava o mercado ha duas quinzenas, quando nesta entrou o Era com um carre- gamento para peiorar aposição do gênero. Cotamos de 7$ a 8g a barrica segundo o peso e qualidade, Farello.—Procedente de Lisboa entrou nesta quinzena uma pequena partida. Dloviniento da aguardente em SS do corrente trapiche da ordem Existiam em 21... Entraram hontem Da terra Somma Sahiram hontem Para consumo.. Existência Pipas Barr 4,151 75 Garr. 121 21 . 4,172 30 4,142 75 121 1 74 121 Gêneros entrados pela entrada de Ferro D. Pedro 11 no dia 21 Fumo, Toucinho Queijos Diversos 38,764 234,487 kilogs. 16,450 » 7,054 » 4,802 » K5È»ap4saçoe«i e**B tíesewrer» no dia »S , . ATÍCÀGADA3 A* TRAPICHES Barca norueguense «Turist», Liverpool (Fer" reira) diversos gêneros. Barca norueguense «Albatros», Liverpool (fer- reira) diversos gêneros., Barca ingleza «Ocean Express», Londres: (Pedra do Sal) diversos gêneros e objectos para o City Improvement Company despachados. Brigue ingiéz «Leanderi., Liverpool : (Portas) diversos gêneros inflammaveis para despacho. Brigue italiano «Nueva Marietta», Bordeaux : (Saúde) diversos gêneros. ¦.(¦. Barca franceza oTijuca», Liverpool: ^Ferreira) diversos gêneros.. ' - a - - Barca portugueza aClaudina». Porto •• (Saúde) diversos gêneros e para despacho sobr.e água. Brigue àilenião «Gine», Valparàizo: (Vapor) fa- rinha de trigo.•,„*,¦ Lugar russo «Urho»; Tarragona : (Saúde; vi- Barca ingleza '--Anr.iola», Baltimore : (Pedra do Sal) farinha de trigo.". Brigue auitriaro «Die Zrrie Bruder», Trieste : (Vapor) farinha de trigo, NO ANCORAbOURO ÓA DESCARGA ' " Brigue francez«ImmaculéConception»,Marseille: vinhos paia o trapiche Portas e telhas despa- chadas.,. --, 2£—tvj Lugar americano «Kuth Bobihson», New-yorK. madeira despachada, kerosene para o trapiche Lazareto e' para despacho ; outras " mercadorias para a Alfândega. ' Vapor inglez aGalilêo»,Liverpool: gêneros paia a Alfândega e para os trapiches (Vapor e Damião). Vapor inglez «Ibéria», Liverpool e escalas: gêneros para a Alfândega e Maxwell. Vapor inglez «Tibera. Soüthampton : gêneros para a Alfândega e Maxwell. - . :•.-. . Barca franceza aSòundary», Marseille: telhas e tijolos despachados. Vapor allemão «Buenos-Ayres», Hamburgo, Embarques de café NO DIA 21 Lackmann & C (Canal) E Johnston & C. (Londres) Raffael & Irmãos (dito).... - Wright &. C (Estados-Unidos).. J M. Wright & C- (dito) G. Kohler & C. (dito) Albert & C. (dito) J. Bradshavv & C, (dito) S P Nicolson & C. (Londres).. W. Schmilinsky & C. (Estados Unidos) C. P. & Watter (dito; Calogeras & C. (Londres). Diversos (Differentes portos) Senado 14* SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM 22 DE ABRIL DE 1875 Presidência do Sr. Visconde ãe Jaguary A's 11 horas da manhã fez-se a chamada, achando-se presente numero legal de Desde odia Io. saecas 2,271 2,027 1,797 1,505 1,198 1,034 876 694 674 464 349 150 4 13,043 183,592 Srs. senadores, o Sr. presidente abrio a sessão. ? Leu-se asaetas de 19,20 e21 do corrente, havendo quem sobre ellas fizesse foram dadas por approvad:.s. e, nao observações, secretario deu conta do se- MOVIMENTO 00 PORTO SAHIDAS NO DIA 22 Falmouth-Esc. ali. Bernard.-YTi tons.' m. B. H. Kramer, equip. 5: c. couros sal- CaÍhao: de Lima - Cal. mgí.l! Ve.mont, . 1.255 tons., m. J. W. Richardson, equip. ' 22: em lastro de pedra. —GaL.amer. Lourens, 82 2tons., m. Am-. bróse Snow,equip .14: ém lastrode pedra. Hamptom Roads—Brig. áll, Icoma, 291 tons., m. P. Dúis : equip. 7 : c. cate. _ PÉRNAMBUCO-Pat. Plútó,p2 tons., m. João Niines Marques ; equip 8 : c. vários ge- neros ; passag,: a portugueza Anna ler- Victoria—Pat. Nova Providencia, 116 tons. m. Izidoro Martins ; equip. 9 : c. vários O Sr. 1 guinte expediente Officio de 14 do corrente, do 2" vice-pre- sidente da provincia do Rio de Janeiro, remettendo um exemplar do relatório com que o presidente passou-lhe a administra- ção da mesma provincia.—Ao archivo * O Sr. Dias de Carvalho, offereceu uma representação da Câmara Municipal de Barbacena, pedindo a decretação da eleição directa. Foi remettida á commissão de constituição. ORDEM DO DIA. 1.» parte Prose^uio a discussão do projecto de Resposta á Falia do Throno, com a emenda do Sr. Jobim. O Sr. Fernandes da Cunha propõe-se a tratar da questão religiosa e no brilhante desenvolvimento do seu assumpto, enun- cia proposições que são taxadas de protes- tántismo. O orador não vem á tribuna defender o protestantismo; mas entende que quanto mais a igreja se approximar da sua origem, províncias do Norte: que foi esse o único movei, mas íoi um delles.. , relações e correspondência do da "com os jesuítas de Per- Basta attender para o facto de Vital arrogante em face da humilde ante o ficar b-m claro que governam o papa e o não fosse, procu- rana outro canal para esclarecer a Santa Sé. Passandoá questão da deportação dosje- suitas de Pernambuco, cita o orador vários autores que dão ao Estado o direito de do- portar o estrangeiro, sempre que o mte- resse geral o exigir. O Sr. Figueira de Mello.—Deviam pro- cessal-os como criminosos communs , si eram criminosos. A deportação foi uma violência. O orador, com as autoridades que citou, deixou demonstrado que o. governo não ti- nha mais do que proceder administrativa- mente.> Tem convicção profunda de que o go- verno cumpriõo seu dever ; não podia tro- car a soberania nacional pela usurpação ro- mana. O orador concluo dizendo que Roma não governa mais as nações. E' tempo da se- cularisação. Ficou a discussão adiada pela hora. Passou-se á 2* parte da ordem do dia. ' Proseguio a 2a discussão da proposição n. 523 de 1873, da câmara dos Srs. depu- tados, sobre a aposentadoria dos emprega- dos das casas de Correcção e Detenção da corte. O Sr Dias de Carvalho justificou e mandou á mesa a seguinte SUB-EMENDA « Em lugar de decreto n. 4.174, diga-se 4.159 de 22 ã.» Abril de 1868. « 22de Abiifde Wlo.-Dias de Carvalho.» Ficou a discussão adiada pela hora. O Sr. presidente deu para ordem do dia 23 l.-.u l.a parte até ás 2 horas Continuação da discussão do projecto d* Resposta ã Falia do Throno. ' 2.a parte ás 2 horas As matérias designadas, começando pela 2a discussão das proposições ns. 57,186, 188 e 190, da câmara dos Srs. deputados] conoedendo pensões, com o parecer da res- 'pectiva commissão. Levantou-se a sessão ás 3 horas da tarde. Cantara dos «rs. Uepuinaus ACTA EM 22 DE ABRIL DB 1875 Presidência do Sr. conselheiro Conêa Ao meio dia não havendo numero legal - z.

TELEfíMMM M - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00110.pdfPiSs&tWmWtltW. - — ^yWÇZt '*$'": ' í*Tff!5V -"- '.' ÜV WWttlTOO. —AMMO ü. -- N. UO ^*Ô»TB B MITHSSOHT POB

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Page 1: TELEfíMMM M - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00110.pdfPiSs&tWmWtltW. - — ^yWÇZt '*$'": ' í*Tff!5V -"- '.' ÜV WWttlTOO. —AMMO ü. -- N. UO ^*Ô»TB B MITHSSOHT POB

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WWttlTOO. —AMMO ü. -- N. UO

^*Ô»TB B MITHSSOHTPOB ANKO 20*00/1POB HOVH HBZB8 fáíOOOPor sbis umxaa íoKpob tbbsmbzbs ::::;::::::::::: iESSTodas as asaignaturB8.B5o pagaa adiantada». O asaúrnante

. nao tem direito ás folhas anteriores ao diada sua inncripção.

/-'•á EfeiB wRásí$8jbL

SEXTA-FEIRA 23 Dt ABRIL DE 1875ASSIGNATDKAS

SBOYINOU.S]

Poa s.nnoPor seis mezes.

3*3000115000

Todas asassignaturas são pagas adiantadas. O aasignaafcTodas "^jJJ^it,, á/folhas anteriores ao dia ....><ds »«» iascripção. # ¦¦•¦- ;

Orgâo dLeclicaxlo aos interesses do Commeroio, &VOWa e Industria'Z , • ., .-*'¦'.¦''.

PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIVEEBÃ «fe Ò.

LIBERDADE pleha DE ENDN01AÇÍO DO PENSiMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFPEOTITADO SEU AUTOR. I OOJVir»X^3BTA Í^ÍECrTilA.I-.ir>AI>El ÜSíA X-.TJTA. DOS í>ÁRTIÍ>OS POLifiOOS ^FERTA GRATUITA DAS SUAS^OLU^S. A W^»j?KE8âTODAS AS INTELLTGENC1AS QUE QUIZEREM COLLABORAR

TELEfíMMM MMMGIA havas-muter

político

Pernambuco, 33 de AbrilO segundo goTernador da diocese de

Olinda, seguindo absolutamento a mesmanorma de conducta que o seu antecessor eque o bispo da diocese, ambos já condem-nados, foi.hoje intimado paramanifestar asua submissão ás leis do Estado. Conçe-deu-se-ihe o prazo de oito dias, findo oqual o governo o processará, si recusarainda submetter-se.

commercia.esLondres, »t de Abril

O mercado de café esteve, hoje, muitocalmo e oa preços tendem a baixar.

Liverpool, ai de Abril.O mercado de algodão, hoje, esteve calmo

couservando-se os preços sem alteração.Venderam-se hoje Í4.000 fardos de ai-

fodüo de todas as procedências, sendo 600

e algodão do Brazil.

Soüthampton 31 de AbrilChegou aqui hontem, procedente do Rio

da Prata, o vapor Maskelyne, da LiverpoolBrazil and River Plate Mail Steam Com-pany.

O mercado fecha flime, de 9S380 aMiOO,a dinheiro.

Em acções o movimento do mercado foilimitadíssimo. As únicas transacções reali-zadas foram pagas, as do :c Banco do Brasil a 238)?, 238JJJ500, 237$ e237#500 a dinheiro. Houve também a vendade um pequeno lote a 235g000.

Banco Rural e Hypothecario a 228g e22o# a dinheiro.

Seguros Fidelidade a 18$ por acção.Durante o correr da quinzena realizaram-

se os seguintes fretamentos:Canal á ordem: brigue inglez Union3.800

saecas de café a 42/6; barca allemã Bri-gitta 3,800 ditas a 42/ 6.

Para Hampton Roads: brigue allemãoIconia 4,300 ditas a 27/ 6.

Para New-York : barca ingleza Guiding-Star, 6,000 ditas por £ 425; lugar inglezChristina 6,000 ditas a 22/6 ; barca suecaJohan 8,000 ditas por £ 500 ; barca norue-guense Albairos, 7,000 ditas por £ 500.

Para Porth Elisabeth : barca allemã Hugo&

'Oito, 3,000 ditas por £ 325.

Para Santos e Canal: brigue allemãoDelphim, 4,500 ditas, a 42/6; bergantimallemão Mercur, 500 ditas a 42/6; briguedinamarquez Odin, 3,700 ditas a 45/; brigueallemão Adolph, 4,800 ditas, a. 45/.

Para a Bahia e Canal: brigue allemãoOrpheus, assucar, a 45/.

Para a Eahia e Bremen : bergantim alie-mão Gazelle, fumo em folha, a 45/.

Para Aracaju e Canal: barca sueca B age,assucar, a 55/.

Ficam carregando café e com destino osseguintes navios :

As 135,504 saecas de café embarcado tive-ram os seguintes destinos:

NORTE DA. EUROPA.

AntuérpiaBordeaux Canalá ordens.DrontheimHamburgoHavreLisboa

6,7458,075

16,2201,8934,228

15,4(533,000

•5

Pariz, 31 de Abril"/o titulos rente française 1021/8.

Havre, 31 de Abril

Mercado de café, hoje, calmo e preços'inalterados."

Saecas7,0009,5002.0003,8004,2003,800

Marseille, 31 de iVbril

Café do Rio first ordiíiary 95 frs. por 50kilofgs.

Soüthampton e Londres, «Boyne»Hamburgo, «Laplace»Canal, á ordens, «Veritas»

» «Union»» «Greve Friis» •.» «Brigita» .>....

Havre, «Berthe»Gibraltar, á ordem, «Augusta»...Mediterrâneo, «Adele Pastorine»..New-York, «Ontario»

» «Christina», %w» «JohanD))'.<-*"''.)»•••••** «aba»*

? *i\lbatros»Balti£l0re) «cincoraa

» «Robert C. Wright»....Port Elizabeth, «Hugo & Otto»...

O movimento no mercado de gêneros,durante a quinzena, foi o seguinte:

Antuérpia, 31 de AbrilO mercado de café apresentou-se, hoje,

calmo, mantendo-se os preços sem alteração.

New-York, 31 de Abril"Mercado

de café hoje, activo, preçosSrmes.

Café de Rio fair cargoes 17 1/4 a 17 1/2«cents por libra.

Dito dito good cargoes 18 a 18 1/4 cents.por libra.

Algodão middling uppland 16 3/8 cents.por libra.

Receberam-se hoje em todos os portosdos Estados-Unidos 4,000 fardos de algo-dão.

Preço do ouro hoje 114 3/4.

Babia, 33 de Abril

Cambio sobre Londres, sem alteração.

3,4004,000

10,0006.0008,0007,000

2,0003,000

Londres 5,300

MEDITERRÂNEO

G-ibraltar 1,592ESTADOS-UNIDOS

New-York 3,444Savanah 3,861Diversos portos 61,206

61,824

1,592

68,511

DIVERSOS

Cabo da Boa EsperançaPernambucoDiversos portos. ......

PORTOS

1,200500

1,877 3,577

Abril»»»»

»»

EXPORTAÇÃO-Mercado sem vendas por falta

melhoras.

70#000 a80#000 a

QAloodão.de gênero.

Aguardente.—Mercado semA existência é de 4,200 pipasCotamos :

ItaguahyNorte ¦AngraParaty

A despachada para100$ por pipa.

Assucar.—Mercado sem movimento deimportância.

Cotamos por kilo:PERNAMBUCO

Branco 2.a sorte» 3.*» 4."

70$00075$0008d$00090^000

Rio da Prata vale

» 245 a 255»

Santos, 33 de AbrilPreço do café superior 6$2QÜ a 6^400 por

10 kilôgs.Chegaram hontem da interior 3,500 sac-

cas de café. >O mercado deste gênero mostrou-se hoje | Pernambuco em

Somenos .Mascavo..

Branco...Mascavo..

Branco...Mascavo.

27â a 285 rs.»

238 »224 a 231 »197 a 211 >}

20$000 a 21$00017$000

14$000 a 16$50012S500 a 13$00017$000 a 17$50015$O0O a 15$50017$000 a 17$500

Nominal

MACEIÓ222 a 251 rs.

nominalBAHIA E COTINGUIBA

211 a 224 rs.nominal

135,504Sahiram com 128,013 saecas de café, du-

rante a quinzena, os seguintes navios:Templar, Baltimore 6,009Improviso, Rio da Prata; 87Minho, Soüthampton.. ¦. 7,045

9 Winifred, Baltimore... 4,0109 Mar$areíha,C&boda.Boò.

Esperança 1,9509 Ida, Falmouth. .. 5,5139 Gironãe, Rio da Prata.. 53

10 Thomas D'Harviton, Sa-vanah 4,600

11 SantaUrsula, New-York 5,81414 Northern Star, New-

York 6,01614 Katadhin, Hampton

Roads 4,50014 Mary Celeste, Hampton

Roads 5,00014 S. Martin, Rio da Prata 11016 Hypparchus,Southamvt. 5,00016 Ville de Santos, Havre.. 15,57417 Orenoque, Bordeaux 8,91017 Granada, New-York 8,24917 Senonta, Baltimore 3,65617 Niord, Gibraltar 4,00017 Esperance, Lisboa..... 3,00017 Tioer, Rio da Prata 62818 Tree, Falmouth 2,97318 Juanita, Falmouth.... 5,199

» 18 Three Brothers, New-York 6,596

» 19 Eduard, Drontheim... 4,006» 20 Jane Milloy, Canal á or-

dens 3,270» 21 Guiding Star, Canal á

ordens 6,245

128,013As 128,013 saecas de café sahido tiveram

os seguintes destinos :NORTK DA EUROPA

Bordeaux............... 8^910Canal á ordem-..... i.... 9,515Drontheim,., 4,006Falmouth 13,685Havre 15,574Lisboa 3,000Soüthampton 12,045 66,735

MEDITERRÂNEO

Gibraltar 4,000 4,000Estados-Unidos

Baltimore 13,675Hampton Roads 9,o00New-York 26.675Savanah ..-. 4,600 54,450

»»»»»»»»»»»

CAMPOSBranco, não haMascavmho 217 a 224 rs.Mascavo 100 a 211 »

A existência é de:

DIVERSOS PORTOS

Cabo da Boa Esperança.. 1,950Rio da Prata ."... 878

calmo, mantendo-se os preços sem alte-ração.

Não houve hoje vendas de café que me-xecessem ser indicadas.

Rio, 22 de Abril

Cotações officiaes

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio.—Sobre Pariz a 356 e 357 rs. porfranco hontem, e 355 rs. por franco a 90

d/v hoje.O presidente, J. P. de S. Meirelles.

O secretario. Alfredo de Barros.

-Cotamos o

2,828

128,013de Naza-

O mercado de cambio sobre Lon.dres con-tinuou a apresentar firmeza,

Sobre Londres realizaram-se transacçõesregulares a 26 3/4 d. bancário, 26 7/8 e 27 d.

particulax.Sobre França sacou-se a 355, 356 e

357 rs. por franco.No mercado de fundos públicos nada

constou. Regulam de 1:040$ a 1:038$ as

apólices geraes de 6 »/".Em metaes, acções e fretamentos nada.

constou.As transacções realizada^ em café foram

menos que regulares.

BOLETIM C0MMERCIALPara o paquete inglez Boyne

DE 8 A 22 DE ABRIL

Os últimos saquos sobre Londres, para amala do paquete inglez Minho, sahido nodia 9, foram realizados a 26 5/8 d. bancárioe 26 3/4 d. particular. .

Horas depois de ter o paquete deixadoo porto, o mercado afrouxou e os bancosrecusaram sacar aquella taxa.

No dia seguinte realizaram-se as primei-ras traasacções paia a mala do Boyne a26 1/2 <i bancário, sendo negociado o papel^^dí

^firíercado apresentou te.n-

deícias para firmar-se e o êanco Allemão

abrio transacções a 26 5/« d. •„„„„„No dia 13 foi o mesmo Banco o unicoque

esteve no mercado com aquella taxa, em-

quanto osoutros estabelecimentos bancanos

negociavam o seu papel a 261/2. Desae esse

dia o papel particular começou a ser ne-

g°Noadd°iaaÍ46 Im vista das boas noticias re-

cebidas da Europa, e da procura que.entãose desenvolveu no mercado de café, o cam

bio firmou-se ainda mais e o Banco Alie-

mao entrou no mercado com a taxa elevadaa 26 3/4 d taxa com que fechou firme o

mercado, hoje, em_ todos os bancos, nego-

terra e em des-carga 18,000 saccos

Maceió 8,600 »Bahia e Cotin-

guiba 1,300 » e 72 caixas.Campos 712 »

Cape.—A procura foi regular e constan-te e. sem duvida, teria sido maior si nãofosse o limitado e inferior sortimento quese apresentou á venda.

Os preços naturalmente ae resentiram deuma denianda, que Ôra sempre ém excessodos supprimentos, e foram gradualmentesubindo até attingirem ás cotações abaixo.

A estes valores, o mercado fecha firme.Essa computação da existência do ge-

nero tem Fido sempre baseada sobre osalgarismos fornecidos pela estrada de ferro,Alfândega ^tc, t mas, procedendo-se a umaanalyse da mesma, verificou-se que havialima' exageração sensível, montando, anosto ver, a nao menos de 40,000 saecas.

O erro vem de longe e tem aecumulado; evarias são as causas á que é attribuida estádiscrepância, entre outras, a grande con-fusão que prevaleceu ao tempo da mudan-ca do sacco, de 5 arrobas a 60 kilogrammas.Mas seja qual fôr a origem, o facto é esta-belecido á nossa convicção : e nao temosalternativa, sinão fazer a competente re-duecão, ficando assim o actual depositoem 75,000 saccfts.

As entradas do interior têm tido um pe-queno augmento, e o termo médio da

quinzena é de 7,800 saecas contra 3,000 nocorrespondente período de 1874.

Desde a nossa ultima revista pelo Minho,venderam-se 135,400 saecas, sendo para

Canal e NorteCaboEstados-UnidosDiversos Portos

Cotamos hoje:Por arroba

Nominal9$000 a 9$400 612 a 6398$600 a8$100 a7$600 a6$600 a5$800 a

íSFUMO EM FOLHAreth por kilo :

Patente 1$906Flor 1$702l.a l$3612.a 1$0212 a baixa $8713." $544

O do Rio Grande nenhuma alteração sof-freu-

Fumo em rolo de Minas.—O mercadocontinua a sentir falta de fumo composto.

Cotamos por kilo :Rolos, commum, 600 a 700 rs. : superior

700 a 900 rs., e em latas de 1$ a 1$200 porkilogramma.

IMPORTAÇÃO

Aguaraz.— Mercado sem vendas e sem

procura.Os preços anteriores nenhuma alteração

soífreram.preço reservado vende-

Lavadofino e sup....1» boaIa ordinária.Regular2a boa2a ordinária.

87,67?3,00043,4791,244

Por kilo

8$800 585 a 5998$300 551 a 5657$800 517 a 531^$000 449 a 4766$400 394 a 435

Cotamos em 7 de Abril:Por arroba Por kilo

LavadoFino e superIa boa1» ordinária.Regular2a boa2a ordinária.

Embarcaram-se

Nominal8$900 a 9$200 605 a 626

571 a 585531 a 544496 a 510435 a 449367 a 408

ciando-se c> papel particular |7 d oa ai-

ga2S3 bancário. 26 5/8, 26 11/16, 26 3/4,

Ull%%"£ 26 15/Í6 e 27 d. o papel

PaSobrUelaFrança sacou-se de 352 a 358 rs.

P°Sofbre Hamburgo de 434 a 442 por marco.

Sobre Portugal fechou-se:203 •/. a 3 d/v.202 •/- a 3° àlv-201 -/. a 60 d/v.

OsVescontos fecham a 10 -/.ao anno.'3õ mareado de fundos o movimento foi

^ffiSiices geraes de 6 '/o foram negocia-

nhNo°mercado de ouro houve nesta quin-. Jí mais movimento para os soberanos,

5?faSS pagos de 00200 a 9$300 cada um,

a dinheiro.

88400 a 8$60018800 a 8$000•7$300 a 7$5006$400 a 6$6005$400 a 6$000

durante a quinzena135,504 saecas de café, divididas pelos se-

guintes:Exportadores

J. Bradshaw & E. Johnston &• Eu ler

"Waeney & C...Willi Schmilinsky &. C....Schwind Mac Kmnell èz. OLackmann & J. M.. Wright & T. J. MattmannMuir & Kern Hayn & A. Fry & £"V*xGomiz Pradez or A..

"Wairner.

F. Sauwen & C •••••••: • • •

GrossKoehler & C. .....T. P. Martin Pottey & O. •J. Lazary JúniorA. Leuba & ••S. Spence &C...... ;••••¦•Montandon Houldi & C...A. Lehéricy & L. Zignago '"•"• •'¦J. F. Ortigó&CTrosa &• C.. ••A. J. Gomes Braga. •J. Moore & C— ;• •Phipps -Fiorita & Tavolara.P S. NicolsonC Pfuhl & Watter.

1E'. J. Albert & C...Diversoa

saecas24.87216.5639.9339,4109,0008,6198,1777,0005,3764,0923,3722,8022,6562.6522.4502,3902,0741,9801,7941,5551,3211,234

925686516500500443300279156

1,877

135,504

Alcatrão. — A.ram-se 60 barris.

Cotamos a 16$500 por barril.

Arroz da Índia. — Venderam-se P^que-nas partidas, aos preços de 9$600 a 9$200,por sacco, segundo a qualidade.

Azeite doce.—Nenhuma alteração sof-freu. O mercado continua supprido.

Pequenas partidas do de Portugal foramvendidas, de 325$ a 330$ por pipa.

O francez de Poussele Plagniol. em gar-rafas, continua a ser cotado de 9$ a 11$ pordúzia, segundo a qualidade.

Bacalháo. — Retalha-se o dá tinas de26$ a 28$ e o de caixas de 19$ a 20$ 000.

Banha. Americana. —O mercado resen-te-se de falta de animação para este gênero,apezar de se terem realizado durante aquinzena transacções regulares.

Cotamos de 1$090 a 1$046 rs. por kdo.

Breu. — Venderam-se 200 barris a preçoreservado.

Apezar do mercado estar bastante abas-tecido o gênero está mais firme.

Cotamos de 7$500 a 7$ por barrica.

carne secca.—O mercado nenhuma me-lhora soffreu nesta quinzena.

As sahidas têm sido muito pequenas e os

preços reduzidos, especialmente quando setrata da venda da que vem do Rio Grande,em vapores.

A do Rio Grande vende-se de 200 a 260rs. e as do Rio da Prata de 240 a 340 rs.as novas e de 120 a 240 as velhas, por kilo.

Canhamaco.—As transacções realizadasna qtnnzena*foram de pouca importância,reguh.ndo os preços de 170 a 215 rs. poriarda.

O mercado fecha com um deposito re-

guiar.Carvão de pedra. — Cotamos por tone-

lada :New-Castle, de 24$000 a 250000

ardiff, a.. 24$000

O desta procedência retalha-se de 5$200a 5$400 e o do Rio da Prata de ,40800 a 0$

porsacco.Farinha de Trigo.— Ò mercado nenhu:

ma melhora soffreu. A existência ainda e

grande, embora as entradas tenham sidoem menor escala e terem havido embar-quês para o Rio da Prata.

Calculamos em 65,000 barricas e 6,000meios saccos.

Cotamos!SSSF. Fontana é EconómoDunlop ... .....'.-.....Baltimore ( conforme a.

qualidade)V_yJl 110 •¦¦¦.¦•¦•••••• •'• • •GallegaO DâüCõriiVXíil. ...•••••••--¦••••Gênova »

Fogo da China. — Ve,nderam-se 500 cai-xihhas á preços reserf adò$,

O mercado" fecha súppridd.Cotamos de Í2$500 a 13$000 por cento de

cartas.Genebra. — Mercado frouxo. Cotamos a

de Hamburgo em garrafões e frasqueiras a3$500 e a hollandeza de 5$000 a 7$000.

Manteiga.—A posição do mercado páraeste gênero é á melhor possivel. As Vendasrealizadas na quinzena foram regulares, eos preços fecham bem sustentados, sendode esperar que o mpreado se conserve fir-me.até á chegada dos novos supprimentos,que este anno são esperados muito tarde,em virtude dos rigorosos invernos na Eu-ropa.

Cotamos de 2$092 a 2$398 por kilo da deDemagny e Isigny.

Massas Italianas.— O mercado, estevenesta quinzena, sem .entradas é sem vendas.

Cotamos nominalmente, as de. Sessaregode 8$400 a 8$600, e de 7$ a 8$ as de outrosfabricantes.

Óleo de Linhaça.—A preço reservadovenderam-se 100 latas.

Cotamos de 450 a 460 rs. o em barris e de490 a 500 rs. o em latas»

Óleo de Kerozene.—Õ mercado fechamais animado em vista dá noticia, quetrouxe o Ontario., de'.ter o gênero spffndonós mercados exportadores uma alta nospreCoS.

Cotamos de 7$300 a 7$500 por caixa.Papel para embrulho. — Venderam-se

vários lotes. Vigorando os preços de 800 a950 rs. por uma resma segundo o formato,qualidade e procedência.

Passas. — A* preço que ignorâmosf ven-deu-se um pequeno* lote vindo dé Lisboa.

Cotamos as de boas qualidades a 6$500por caixa.

Pimenta da Índia. — As entradas, destaquinzena foram na sua.maior parte porencommèhda e cqníLia própria: , ,

Retalhà-se de 950 a 930 rs. por kilo.Pinho. — Do da Suécia não houve entra-

das. Ó desta procedência vale de 33$ a36$ por dúzia de taboas.

As ultimas vendas do de rezina foramrealizadas de 32$ a 33$000.

O de pé americano cota-se de 80 a 90 rs.por pé segundo a qualidade.

Presuntos.—O mercado fecha um pouGOmelhor.

Venderam-se 10 caixas dos inglezes aospreços de 1$760 a 1$800 por kilo.

Sal —Nesta quinzena ó mercado soffreuumaligeira melhora nos preços.

Entraram o Heros de Setúbal, o AliceTamter de Cadiz e Lorena de Lisboa queforam vendidos.

O mercado fecha sem existências em pri-meiras mãos. .„,.,'!'

Cotamos de 500 a 520 rs. os 40 litros.

Velas de Composição.—Na quinzena rea-lizaram-se transacções regulares, porém ovenero fecha sem melhora nos preços, pelacompetência que lhe está fazendo a fabricanacional.

Cotamos de 420 a 400 rs. por pacote.Vinagre.—O mercado nenhuma altera-

cão soffreu.* O de Lisboa vale 125$ por pipa.Vinhos.—O de Bordeaux, em quartolas.

tem tido difficil sahida, aos preços de 75$a 80$000. , _. t .

Para o de caixas, o mercado esta bastanteabastecido e tem obtido de 5$300 a 5$500

por dúzia de garrafasPara os portuguezes

desanimado.Cotamos por pipa:Lisboa, tintoDito brancoFigueira - -Porto Commum e Vir-gem

Collares e RibatejoPorto, 12 garrafasCollares e Ribatejo....Dos do Mediterrâneo venderam-se, du

rante a quinzena, 24 pipas, tinto.A existência é de 1,119 pipas tinto, e 4dU

branco.Cotamos por pipa, do branco e tinto :

Tarra^onae Barcelona 175$000 a 180$000Port Vendres. 160$000 a 165$000Marseille e Cette 160$000 a 16o$000

Cereaes.— Para os cereaes, regulam osseguintes preços :Arroz da índia 8$500 a 10$000

» de Iguape 10$000 a 13$000Farinha de Suruby 10$000 a

""" "~nA

IMPORTAÇÃOAfanifestosi

VAPOR ALLEMÃO— RIO—DE HAMBURGO EESCALAS

HO

De HamburgoÁguas mineraes : 200 cestos a J. E. da

Fonseca,—Agda de Seltz: 200 cestos áordem, 50 á A. Mathieseü, 30 a J. A. daCosta Carvalho.-^Âncoras : 24 a TeixeiraBascos &,Fernandes..

; Bacalháo : 257 caixas a Hamahn— Bar-bante.: 10 vols, á Brandes. 7 â ordem, 4 aFriederizi.—Biscoutos : 2 caixas a Kerh,1 a A. Moss.

Cabos: 40 peças a T. Bástoàvi Fernan-des, 25 a Franlclin Alvares.—Calçado : 14caixas a Klingelhopfer, 3 á ordem, 1 a A.D. Dourado, 1 á Brandes.—Canhamaco :55 vols. a Schwind, 20 a A. Steele, 10. aA.

"Wagner. 5 a "Wille..—Cerveja :J.O vols.

á Gross Koehler, 8 a Christoffeí, 2 a Frie-brig.—Cevada: 50 bar. a Friederizi.—Cha-péos de sol : 1 caixa a Norton Megaw.—Charutos : 7 caixas á ordem, 5 a Brandes,3 a J. F. R. Guimarães, 3 a A. Moss, 2 aPinto Bastos, 2 a J. E. da Veiga, 2 a M.Nothmann, 2 a J: P. da Silva .Coimbra, 1 aJ. Klaes, 1 a .Costa A jf es, 1 â Sçhloem-bach, lá Castro & Barros.—- Cofres.deferro : 6 caixas á ordem, 1 a J. A. Rodrigues Júnior, 1 a M. L. D. Carvalhaes.—Conservas : 25 caixas a Backbeuser, 10 aJ. A. da Costa Carvalho.

Drogas : 30 voís. a Lehmann .&c Vianna, _14 á ordem. 8 a T. Peckolt, 6 a G. Joppert, tevidéo idem.5 a R. Riechers, 4 a O. Schloembach.

Espelhos: 3 caixas á J. V. de CarvalhoAzevedo —Espermaceti: 70caixas á ordem

Fazendas de algodão : 40 vols. .a Lampe,33" a Behrénd, 80 a F. Huber,¦ 30 a. F. Strack,18 a Barth, Í8 a Lutz, 12 a Stoltz Roth, 8a Le Cocq, 8 a Brandes, 8 a Wille, 7 a F.Glette, 6 á ordem, 5 a Beutenmuller, 4 a S.Trichy, 3 a Haupt, 2 a G. de Castro, 1 aBaerwart.— Fazendas dela: 32 vols. a F.Strack, 17 a Lampe, 16 a Brandes, 15 a F-Huber, 12 a Lutz, 10 a Haupt, 8 a Barth, 8a F. Gletté. 7 a Le Cocq, 7 a "Wille, 4 Bac-khéuser, 4 á S. Chaves & Guimarães,- 4 âBehrend, 2 a B. Simonsen, 2 a Beuten-mullér*! a Báerwárt, 1 á Gonçalves Braga,1 a A, R. da Silva Trevóes, l"á òrdém.,—Fazendas de linho : <i vols. a F. Huber, 4 aWille, 4 a F. Strack, 3 a Barth, 3 a Bran-des, 2 a Lampe.—Ferragens: 7 vols. a Fry,5 a Jtfackheüí;Br> 3 a Hartwig, 2 á ordem,

a Stoltz Roth.Genebra í 130 caixas a G da Silva Pi-

mehtèl, 100 a B. íeixeirâ Pinto,. 100 a JE..da Fonseca. ,...\ .

Instrumentos de müsjcá:,6 caixas áDíàsda Fonseca, 3 a D. dos Reis Caldeira.-^íns-trümentos de physica: 4 caixas a Peckolt,

a Arens Irmãos.Legumes: 40 .vols. a O. Schloembach,30 a

V. Goatavine,6N. Heiir.y.—liouça:4 caixasa Hegenbarth, 4 a Lackmann, 1 á J. À. deFaria.

Machinas de costura : 317 caixas á or-dem, 91 a Castro Irmãos, 84 a. M. No-thmann, 34 a Friebrig, 20 a F. de FreitasSampaio, 10 a Beutenmuller. — Machi-nismo : 2 caixas á Arens, 2 a Krutz &Gluch.—Mrmteífra : 120 caixas a Hamann,26 a O. Schloembach, 12 a Bastos & Pint ,12 a Brandão & Teixeira, 10 a MagalhãesBastos & Cardozo, 10 a V. Gostayine, 6 aA. J. Neumah, 6 a P. dos Santos & Braga.—Meias: 5 caixas a Sackheuser.—Mobílias:21. vòls. a Barboza Caatroj 17 a Brandes, 5a J. 0. Mattos.—Molduras: 8 caixas aClau-dino A. Gonçalves.

Objectos de armarinho: 30 vols. a F. M.Brandon, 26 a Ree, 16 a Brandes, 15 a L.F. de Carvalho, 12 a Cardozo & C, 10 aSibeth & C, 9 a F. J. de Miranda, 7 aWahucan,.7 a G. Joppert, 7 a M. A. daCosta Pereira, 6 a Backheuser, 6 a Sibeth& C, 6 á ordem, 5 a R. Riechers, 4 a E.Reilly & Soares, 4 a J. I. do Carmo Vieira,4 a Aguiar Ferreira & Bravo, 4 a MattosMaia, 2 a A. da Silva Ferreira, 2 a J. B.Carvalhaes, 2 a Cardozo Machado & Fritz,1 a L. P. de Castro Brito, 1 a Antunes &Campos, 1 a M. J. Brochado, 1 a M. M. daSilva Vianna, 1 a J. A. Rodrigues, 1 a JV. da Costa Silva. — Objectos diversos : 3

Lisboa e Bahia : gêneros para a Alfândega e paraeBan5a°franceza

oFranciscopolis», Havre:bata-tas e cimento para despacho. .-lhas

Barca ingleza «Espriegle», Marseille : telhase ladriihòs despachados, .. .„..,.,.

Vapor portuguez «Júlio Din.z». Porto e escalas .

gêneros para a Alfândega (Saúde e Ord«ifi/.B Vapor americano «Ontario», New York eesoa

Ias : gêneros para a Alfândega e trapiche¦Vapor.Vapor inglez «Cincora»,Glasgow: gêneros para a

Alfândega e para u trapiche treitas. naneua3Brigue inglez * Willie ». GlasgoW , panella,

fogareiroá e outros gêneros da tabeliã 7.

gêneros; passags.:

ID.em

Fer-

anooradouro da PRAÍí. íjõ v-titíK

Patacho hespanhol «Amalia», Gualeguay:carne seccá. . . .,,.,_,

Patacho portuguez «Sapnos.da Conceição: idem.Patacho nacional «Lauriano», Buenos-Ayref.-

Brigue portuguez «Novo Paquete», Montevidéo:

Patacho nacional «Fortuna». Paysandú : idem.Patacho argentino « Aimita » , Montevidéo:

Brigue oriental «Treá MariaS»; Montevidéo:dem. c '..!-. . j ¦,

Patacho allemão «Ventas». Rosário: idem.Barca nacional «Favorita». Paysandii: idem.Brigue hespanhol « Loreto d , Montevidéo :

Patacho hespanhol «Carmen», Montevidéo:idem. , , .,

Patacho portuguez «Silva I», Paysandil; idem.^Brigue hespanhol « Príncipe», Montevidéo :idem, • : .v ..

Patacho nacional «Josephiriá», Tuyú: idem.Brigue nacional «Rio Douro», Tuyú: idem.Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos-

Ayres: idem. ,,Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon-

Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres:idem.

ÇrBNEROS A GRANEI. JÁ DESPACHADOS

Galera ingleza aFredorick», Liverpool: carvão(Enxadas)* ... ¦. ..

Barca ingleza á Elizabeth»;(Ilha das Enxadas).

Barca russa « Amphitnte » , Liverpool:vão (Ilha das Enxadas).

Galera americana «Fnedlander», (arribada)parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas)-

Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão(Ilha das Enxadas). ,

Barca ingleza «Alabama», Greenock; carvão(Gamboa). •. .

Lugar inglez «Christina», Liverpoolpara o Gaz do Rio de Janeiro (Idem)

Barca ingleza «Lehamann», Ca(Ilha das Enxadas). . .„...«

Galera iúglezá sMargarite», CarditT: carvão

Barca ingleza «John». Liverpool: carvão (Idem).Galera ingleza «Cavalier», Cardiff; carvão

'* Galera ingleza «George A. Hott». Greenock:

Óarvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia ror-

"cSÊrà ingleza «P!án{àgtíüet», Liverpool: car-

^ão (tltía dás Enxadas). -Lugar americano «Benjamin Courtney», Bi uns-

wick": madeira (Saúde).Barca allemã «Hugo & Ott», New-Castle

vão (Nitherohy).Barca portugueza «Adamaslor»,

em frente ao Becco das CanoasBarca ingleza «Faery Belle», Cadix : sal (em

frente ao Becco das Canoas).Lugar portuguez «Meutor II», Vianna do Ca=-

teB°arc?hSpãnhõla «Clotilde», New-Orleans: ma-dejra (Sacco do A(feres)- .

Galera portugueza «Joaquina», Lisboa, fcai

(Píau-ara)"americano «Jessie Elisabeth». Fernandi-» :

"(Florida) madeira (Ilha dos Ratos)Brigue ingez «Ferryhill», Rosário : alfafa (Bo-

*™. ^™-- o Portuguez ManoelAntunes de Faria, sua mulher e3âUio8.

VnxA de Santa Cruz-Hiate Santa Cru.,

188 tons., m. João Ribeiro Torres Guirna-rãe?, enuip. 8 : em lastro de pedra.

ITAPEMIKIM-Brig. Cláudio, 794 tons.,José d3 Silva Moreira, equip. i^:lastro de pedra.

iTUAHY-^umüc. União, 116tons.,mnando Pereira, equiq. 7: c. vários ge-

Campos e Itabapoana— Brig. Pinto if Lima,318 tons., m. Joaquim Theodonco JúlioCésar, equip. 11: em lastro de pedra.

ENTRADAS NO DIA 22

ÜBATUBApor CaragúHtatuha «Mnngaratiha-(8 hs. do ultimo,) vap. BmiUma,^tons., comm. Jo&o Francisco da Silvahan-tos, equip. 16 : c. café, fumo e algodão, a

Miranda Monteiro & C; passags. : Zefe-

rino Ferraz de Abreu, João Alves Pinto

Brandão, Virgílio Augusta ^nheiroPedro Manoel de Oliveira, José Pereira

Rodrigues Porto e 1 escravo a entregar.SANTOS-16hs.,paq.£«^ Maria,comm

LiS. Currha; p/ass«gs\íde Aguilar, Joaquim RibAlexandre Antônio Pires Francisco An-

tunes Rodrigues, frei João de S. i» t>-¦»

Per(

^e^íugus^^o^dáSilv^RicardoLima dà Silva, Miguel Antônio Jorge.

1 filha e 4 escravos; Fran-

.\ntonio Joaquimiro da Costa,

¦ira Manoel José Pereira Guimarães,simiro Eugênio Amoroso Lima Fran-

n\nnn Rihp.iro.Mieuel deMa-

Suáusea: carvãi

car-

carvão

Cardiff' carvão

car-

Porto : (Sal)

sua mulher, * - a^„aAncisco Vianna, Manoel Gonçalves Salga o

Guimarães, "Dr. CaraiUo Gavmc, sua

mulher, 1 filha menor ei sobrinho

José de Souza Barros, Antônio Xavwi

de Araüio, Antônio Alves de Brito,Justtno ue Almeida Guerra, Paulinn

àvres do Amaral e 1 escravo Antônio

Lopes Leite, Dr. 3. de Carvalhocriado, Justo Pinto Valle, Nicoladlentino Piratininga, HenriquePires; os francezes Leon Auguste J. an

Loiiis MaíevaL Salomon Levy ; o sui^oPaulo OskarÔart: QniglezRobeit L.in„

oa portuguezes Joáó Joaq-uim Gome.-, d

Ab?eu, sua mulher, 2 filhos menores e 1

escrava. Damaso Agostinhoda Silva, José da Costa Rodngues^Ma-

e 1To-

da Costa [

Manoel Josériprues, Ma-

noef Francirco ^ancoTMiguefde AbreuVen-ssrmo José dos Reis, José Mar. d

Araújo, José Joaquim^ein^nm

hesjia-

fogo). ,Patacho inglez «Onward»

Veríssimo José dos Reis, José' n FerfeirMarques, Antônio Lopes de"mais 30 trabalhadores italianos enhóes, e o preto liberto Samuel.

Campos.-20 hs., vap. Ceres 182 tona,,

comm. Joaquim Caetano de Souza equipoq ¦ c café a companhia Espinto-Santoe Campos; passags. : José Pereira de

Sampaio, Benedicto Martins Pedira, José

Ar tonio da Cruz Vieira. Vicente Bâptrs-ÍTda Souza, Juliâo da Silva Peçanhít,-

Francistío da' Silva Pecanha, José Fran-

cisco de Pautí Vinn.na, Lcurenço Luiz de

Àthayde, José Maria Cae ho João Anto-

nio Tavares, Thomé Jacintho de GomcaLuiz Freitas de Sá Dr. Pedro' ™J*»

Eabello, Antônio da Silva Simões, Fran-cisco José df Oliveira, Antônio Mar

Fraca, José Valentia», Victpnno Jast1 * * José Nunes de Macedo Braga,Pereira de Barros Leite,

Constantino Jeudyt. . Leonardo da Silva

Belém, D. Maria da Silva Vianna. 1 í.di.i.

oelde

Carvalho,Dr. Antônio

Londres

«Rask», Leith: carvão

cimentodespachado (Gamboa)

Patacho norueguense^BÍca^alfemfaHeros», Setúbal: sal (em frenteao Becco das Canoas;. ...A!li .,., (pm

Barca americana «Lorena», Lisboa, sal temfrente ao Cães da Imperatriz).

Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão,Patacho inglez «Era». Boulogne : cimento des-

pachado para o trapiche Maua. „Brifue inslex « Countess of Dudley » : New-

Castle: carvão (Gamboa).Barca ingleza «Alice Tainter», Cadix. sal (em

frente ao Becco das Canoas).

PEDIO ARQUEAÇÃO

Brigue inglez «Lince», Gualeguay.

PEDIRAM VISITA

e 2 escravo-; Máximo Joaquim .Babello,sua mulher e 1 criada ; Joaqüntí Fran-cisco da Costa e Silva, sua mulher 1 ti-

lha e 3 escravos ; Joáé Ribeiro Jo ge Pi-

nheiro , Francisco Igdacio Guen-ciic,José Francisco Pinto Jumor, José Leo

nardo , Melchiades Ferreira Gomes. Ma-

noel Martins Nobrcga, Bernardo BastosAntônio Pinto Castro Brochado, MatíOCJJosé Moreira, José Domingos Tmoco,Manoel Domingos Tmoco, Antônio Soa-

res de Oliveira, João José Ribeiro Gaia,A^apito Veisra Simò- s, Manoel Ferreira,Francisco Ribeiro do Rosário , AntornoLuiz Affonso, Joaquim da Franca, Auto-nio Seabra, Francisco Eugênio Carneiro,sua-mulher ei escrava; o portuguez Ju-lio Roberto Corrêa; 1 policial, c 2 cs-

cravos a entregar.

o mercado esteve

180# a 190£000215^ a 230g000180g a 190^000

190S a 210^000aoojooo

8^ a llgOOO9^000

7g000 a4g500 a

llgõOO9^0005g000

de Magé..» dePorto-Alegre.» de Porto-Álegre

fina» de Santa Catha-

rina grossa..Feijão preto superior...'»

branco de Porto- ,„„„„Alegre 10g500 a 11$000

» miúdo e de cores. 9g000 a llflOOOMilho graúdo a 5§000

» miúdo da terra _».««superior 5j?000 a 5g400

5g800 a 6g200

4g800 a 5§000lOgOOO a lOgõOO

caixas a Leuzinger, 3 a Marques & Car-neiro.2a F. Strack, 2 aH»mschel,l a S. Mi-gnel Rocha & Leal, 1 a A. G. Guimarães.

Papel: 14 vols. a Leuzinger,-9 a OttoSchloembach.— Papel de embrulho : 200vols: á ordem.—Papelão : 31 vols. a Lpu-zinger.— Pelles preparadas : 4 vols. a Ro-drigues da Silva, 2 a J. Regis, 2 a J. E.Pinto Leite. 2 á ordem, 1 a Avelino Leite& C, Ia Camillode Moraes, 1 a F. Gluck.—Phosphoros : 35 caixas a Brandes, 30 áordem, 10 a Antunes & Campos, 10 a F.J. de Miranda, 10 a Pinto Bastos & C 10aSibeth&C.,8aStoltzRoth,6 aJ. P. Mee,5 a Mattos Maia.—Pianos : 3 caixas a H.Preale, 1 a Beutenmuller, 1 a Napoleão.—Porcelanas : 21 caixas a Heorenbarth.—Pre-suntos : 6 caixas a A. J. Neumann.

Queijos : 12 caixas a M. P. de Sá Rego,12 a w Guimarães & Pinho, 6 a A. J.Neumann, 2 á ordem.

Relojoaria : 6 caixas a J J. Marti, 1 a,C.Notini.—Rotim: 6 vols. á ordem, 4 a G.Joppert, 3 a Vogeler dt Binniua ' F. s Gon-çalves Lobo.

Sementes: 2 caixas a M. R. de OliveiraReal.

Vidros : 7 vols. a Hegenbarth, 5 a La-ckmann.— Viveres: 8 caixas a A. Máthi-esen, 5 a A. J. Neumann. 3 a Friederizi, 2a Vaz de Oliveira & Moreira.

De Lisboa, •->

Alhos: 18 caixas a Braga & Barboza.—Azeitonas: 24 ancoretas a A. da CostaFerreira Mondego & C.

Drogas: 11 vols. a J. B. Gonçalves Gui-marães,"

-- • ¦• ^

a Fonseca Braga & C,Figos. 25 caixas a Mathias Alvares Pe-

reira, 20 a Braga & Barboza.

New-

no

Barca ingleza «Modesta». New-YorkLiigar americano «Hannah r. Bakei»,York.———~*—

EXPORTAÇÃOEmbarcações despaclmdas

dia «« <le Anral

Baltimore.-Brig. ing. Union dr 196 tons..eonsigs. P.S. Nicolson&C: manifestou3,700 saecas de café

Victoria. - Brig. nac. N S. dos Nave-

gantes de 190 tons., consig. o capitão .manifestou vários gêneros

S Thoma-z.—Pat. amer. Albertt de 39b ton.,."eonsigs. Le Cocq Oliveira & C: segue em

BAHiA.-Barca ali. Gluh Aitfàe 524 tons.,L. Laureys: segue em lastro.

%'a,p<up&s e&peíraôos

Rio Grande no Sul (inglez), do Rio Orando porSantos, até 25 d" corrente.

Gottaoaz (nacional), de Santos, amanhã.Corcovado linglez)/do Pacifico por Montei

^UMÍmliíS. de Liverpool e escala, ate o

B D0UR0eZ(inglez), de Soüthampton e escalas, até

° "mstuglez). do Rio da Prata até T, do°°gSSS

(nacional), dos portos do norte, até 25

^STÍVcional), de Santos, no d.a 27 do

corrente.

mais se approximará da verdade. Em sua

opinião a igreja é a sociedade dos fieia»

cujo chefe invisível é Christo.

O Sr. Cândido Mendes. - E o chefe

visível ?O orador diz que a igreja de Christo nao

precisa dn chefe visível, e acceita toda a

responsabilidade das suas crenças.

Passa a estudar a instituição da Igreja, •

declara que a sua consciência fica satisfeita

attendendo á doutrina ensinada por Christo,

e não ás leis do papa.O Sr. Cândido Mendes : — Vê-se quo

V. Ex. não é catholico.

O orador diz que a sua doutrina ó a dos

primeiros coucilios.O Sr. Cândido Mendes. - Mas o ultimo

concilio definio o dogma da infaliibilidade.

O orador pergunta si a religião é então

progressiva ou de sua natureza immutavel.

A°ccusado de jansenista, diz o orador que

a questão dos jansenistas era questão do

fé, era a questão da graça; a condcmnal-os,

teriam de condemnar S. Thomaz e Santo

Agostinho.Recorda as usurpações dos papas, o

schisma do oceidente. a triplicata de papas,

decidida pela espada secular.Em seguida trata da companhia da

Jesus, os famosos jurisconsult.s, a milícia

papal, ramificada por toda a Europa, to-

mando conta da direcção de todos os go.

vernos dos Estados.O Sr. Cândido Mendes. — Pois V. Ex-

ainda quer ialiar n&jtnonita secreta, que está

reconhecida como um documento falso ?

O orador diz que, si o nobre senador polo

Maranhão não" acredita na monila secreta

deve acreditar nos escriptores jesuítas. Ci-

taría Pascal...O Sr. Cândido Mendes.—Um calum-

niador eloqüente-.O Sr. F. Octaviano.—Porque não dizer

logo quo o gênero humano se envergonha

dessa gloria da humanidade ?

O orador cita vários escriptores jesuítas,cujo testemunho demonstra que até vários

regicidios ou tentativas de regicidio po-

dem com razão ser imputados aos papas è

á suíí milícia.Tratando da abolição da Companhia ae

Jesus, decretada por um papa, depois de

neceita por quatorze papas, fornece argu-

mento contra a infaliibilidade, pois é fora

de duvida que errou o papa que a abolio

ou erraram os papas que. a tiveram como

boa.Em seguida liquida o facto histórico do

applauso da Santa Sé pelo morticínio de

S. Bartholomeu, e declarando não ter au-

toridade própria contra a do nobre senador

pelo Maranhão que contestou o facto, lê

os trechos de Cantu, na sua Historia Uni-

versai, relativos á noite de S. Bartho-

lomeu.Cita dspois a opinião de Rossi, ministro

do papa, que escreveu o seguinte: qua

mais horrível do que o morticínio só co-

nhece o regosijo que esse morticínio des-

pertou em Roma.

Terminada essa parte do seu discurso,

aprecia o orador o movimento das provin-

cias do Norte.Lembra o papel que teve na questão a

propaganda das folhas catholicas. Diz que

o movimento foi na diocese do bispo mili-

foi diminuindo de intensidade

foi afastando do centro

consig.

tante, e queá proporção que se

das operações.Para o orador e

religiosa teve influencia nonem o governo disse

incontestável que a idétt

movimento das

Despachos de exportação no diaS» de Abril

Nfav-York - No vapor am*ric Ontario,E J. Albert & C. 186 saecas de café, novalor de 5:893jJ4S0 ; »&„\™5;117 saecas de dito, no valor de dilObíjobu ,Sch-wind M. Kinnell & C,. 500 saecas de

dito, no valor de 15:840g0f>0_ Na barca sueca Johan, E. J-A.«wrt « C-,

' 2 521 saecas de café no valor de 79:8658^80.

Literpool —No vapor inglez Heveltus,Raffaellrmãos 300 couros seccos, no valorde 3:0978300

HAVRE-Nabarc. franc.Berthe,^. J. Albert& C, 615 coucoeiras de jacaranda, novalor de 14-.259'$600rogas: li voís. a J. ti. (jonçaives itui- .»*.-» — 7C'"^TTr. ;>jn lri*» nort Men-

de vinhatico, no valor de 200g000.Rio da Prata- No vap nac Amertca

Carvalho & Irmão, 107 vols. de fumo,

PATACHO HESPANHOL — MARIANO

TARRAGONA

¦DE

Rendas publicasALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 21.;do dia 22

SommaRECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 21.do dia 22

• 2.564:688g348117:5658510

2.682:253g858

433:792888633:7018196

Vinho branco: 50 pipas, 171 quintos e225 décimos. — Vinho palheta:.. 59 pipas,172 quintos e 215 deciinos. — Vinho tinto:63 pipas, 193 quintos e 251 décimos a Si-beth & C.

PATACHO INGLEZ — ERA — DEBOULOGNE-SUR-MER

Cimento: 1,500 bar. a Silva Monteiro&C-

es

E

Vapores » saistij

America (nacional;, para Santos, Montevidéo eBuenos-Ayres. no dia 25 do corrente ás L0 horas.

Boyne (inglez), para Soüthampton e escalas,Ami^ótSÀ°ltè^

(inglez). para Hamburgo,por Londres.Antuerp.a e Lisboa. lo,o quecheme.

Ontario (americaao), para New-York e exalas,^Cmco^ioglSpara Baltimore.'brevementeSioWà, para Liverpool por¦**

deaux, Lisboa, Pernambuco c Bahia, logo queChieLUMANi

(inglez). para o Pacifico por Montevi-

^0^0° PgSfpâra o Rio da Prata, logo queCIbIzerra

ue Menkzes (nacionall. para Macahé.

SSúâ5 (IngS-para Liverpool e escalas,l0gCOEuqv^í^(nncional). para o Bio-Grande do

^x^u^ú^aS11^ Montevidéo e escalas

pelofPorls°ntermediario=-, no dia 29 do corrente,ás 10 horas.

Recorda as

bispo de Olinc

nambuco.mostrar-se D.soberania nacional (

padre Sotovias, parasão os jesuítas queorbe catholico. Si assim

no valor de 5:548g000.

Diversos,Fino, de.

de. 18S000 a 20800020g000 a 218000

Somma 467:4948082MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 21.. 208:972S63Sdo dia 22...

Somma..

4:5468908

213:5198546

Valores exportados no dia «»de Abril

Soüthampton— No vap. ingl. Boyne,P. S.

Nicolson & C. (ouro em barra) no valor

de 282:631P30.

ASSEMBLÉA GfM Li

Cera.— O mercado ainda continua sup-

prido e sem transacções. 'Cotamos nominalmente a 189.01» o kilo.

Cerveja.— O mercado nenhuma altera-

ção soffreu,em relação á quinzena anterior.As transacções realizadas neste período to-ram regulares. , .

Cotamos:Bass engarrafada por Ilhers & Bell a 6$;

idem nor outros engarrafadores e diversasmarcas de 58600 a 48500; preta de 68500a 68 por dúzia de garrafas.

Gha' da Índia.—O mercado fecha bemsupprido é um tanto calmo.

A preço reservado venderam-se 43 caixas.Cotamos:Hvson verde, 1.» qualidade de 4g500-a

48360; dito de 2.» de 4#200 a 3g700; pretode 38600 a 3$400 por kilo.

Cimento. — Já bastante abastecido seachava o mercado ha duas quinzenas,quando nesta entrou o Era com um carre-gamento para peiorar aposição do gênero.

Cotamos de 7$ a 8g a barrica segundo o

peso e qualidade,Farello.—Procedente de Lisboa entrou

nesta quinzena uma pequena partida.

Dloviniento da aguardente emSS do corrente

trapiche da ordem

Existiam em 21...Entraram hontem

Da terra

SommaSahiram hontem

Para consumo..

Existência

Pipas Barr4,151 75

Garr.121

21

. 4,172

30

4,142

75 121

1

74 121

Gêneros entrados pela entradade Ferro D. Pedro 11

no dia 21

Fumo ,ToucinhoQueijosDiversos 38,764

234,487 kilogs.16,450 »7,054 »4,802 »

fí K5È»ap4saçoe«i e**B tíesewrer» nodia »S ,

. ATÍCÀGADA3 A* TRAPICHES

Barca norueguense «Turist», Liverpool (Fer"reira) diversos gêneros.

Barca norueguense «Albatros», Liverpool (fer-reira) diversos gêneros. ,

Barca ingleza «Ocean Express», Londres: (Pedrado Sal) diversos gêneros e objectos para o CityImprovement Company despachados.

Brigue ingiéz «Leanderi., Liverpool : (Portas)diversos gêneros inflammaveis para despacho.

Brigue italiano «Nueva Marietta», Bordeaux :(Saúde) diversos gêneros. ¦.(¦ .

Barca franceza oTijuca», Liverpool: ^Ferreira)diversos gêneros. . ' - a - -

Barca portugueza aClaudina». Porto •• (Saúde)diversos gêneros e para despacho sobr.e água.

Brigue àilenião «Gine», Valparàizo: (Vapor) fa-rinha de trigo. •,„*,¦

Lugar russo «Urho»; Tarragona : (Saúde; vi-Barca ingleza '--Anr.iola», Baltimore : (Pedra do

Sal) farinha de trigo. ".Brigue auitriaro «Die Zrrie Bruder», Trieste :

(Vapor) farinha de trigo,

NO ANCORAbOURO ÓA DESCARGA ' "

Brigue francez«ImmaculéConception»,Marseille:vinhos paia o trapiche Portas e telhas despa-chadas. ,. --, „ 2£—tvj

Lugar americano «Kuth Bobihson», New-yorK.madeira despachada, kerosene para o trapicheLazareto e' para despacho ; outras " mercadoriaspara a Alfândega.

'

Vapor inglez aGalilêo»,Liverpool: gêneros paiaa Alfândega e para os trapiches (Vapor e Damião).

Vapor inglez «Ibéria», Liverpool e escalas:gêneros para a Alfândega e Maxwell.

Vapor inglez «Tibera. Soüthampton : gênerospara a Alfândega e Maxwell. - . :•.-. .

Barca franceza aSòundary», Marseille: telhas etijolos despachados.

Vapor allemão «Buenos-Ayres», Hamburgo,

Embarques de caféNO DIA 21

Lackmann & C (Canal)E Johnston & C. (Londres)Raffael & Irmãos (dito).... • • • -Wright &. C (Estados-Unidos)..J M. Wright & C- (dito)G. Kohler & C. (dito)Albert & C. (dito)J. Bradshavv & C, (dito)S P Nicolson & C. (Londres).. •

W. Schmilinsky & C. (EstadosUnidos)

C. P. & Watter (dito;Calogeras & C. (Londres) . •Diversos (Differentes portos)

Senado

14* SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

EM 22 DE ABRIL DE 1875

Presidência do Sr. Visconde ãe Jaguary

A's 11 horas da manhã fez-se a chamada,

achando-se presente numero legal de

Desde odia Io.

saecas2,2712,0271,7971,5051,1981,034

876694674

464349150

4

13,043

183,592

Srs. senadores, o Sr. presidente abrio a

sessão. ?Leu-se asaetas de 19,20 e21 do corrente,

havendo quem sobre ellas fizesse

foram dadas por approvad:.s.e, naoobservações,

secretario deu conta do se-

MOVIMENTO 00 PORTOSAHIDAS NO DIA 22

Falmouth-Esc. ali. Bernard.-YTi tons.'m. B. H. Kramer, equip. 5: c. couros sal-

CaÍhao: de Lima - Cal. mgí.l! Ve.mont,. 1.255 tons., m. J. W. Richardson, equip.

' 22: em lastro de pedra.

—GaL.amer. Lourens, 82 2tons., m. Am-.bróse Snow,equip .14: ém lastrode pedra.

Hamptom Roads—Brig. áll, Icoma, 291tons., m. P. Dúis : equip. 7 : c. cate. _

PÉRNAMBUCO-Pat. Plútó,p2 tons., m. JoãoNiines Marques ; equip 8 : c. vários ge-neros ; passag,: a portugueza Anna ler-

Victoria—Pat. Nova Providencia, 116 tons.m. Izidoro Martins ; equip. 9 : c. vários

O Sr. 1

guinte expediente

Officio de 14 do corrente, do 2" vice-pre-

sidente da provincia do Rio de Janeiro,

remettendo um exemplar do relatório com

que o presidente passou-lhe a administra-

ção da mesma provincia.—Ao archivo*

O Sr. Dias de Carvalho, offereceu uma

representação da Câmara Municipal de

Barbacena, pedindo a decretação da eleição

directa. — Foi remettida á commissão de

constituição.ORDEM DO DIA.

1.» parte

Prose^uio a discussão do projecto de

Resposta á Falia do Throno, com a emenda

do Sr. Jobim.O Sr. Fernandes da Cunha propõe-se a

tratar da questão religiosa e no brilhante

desenvolvimento do seu assumpto, enun-

cia proposições que são taxadas de protes-

tántismo.O orador não vem á tribuna defender o

protestantismo; mas entende que quanto

mais a igreja se approximar da sua origem,

províncias do Norte:

que foi esse o único movei, mas íoi um

delles. . ,relações e correspondência do

da "com

os jesuítas de Per-

Basta attender para o facto de

Vital arrogante em face da

humilde ante o

ficar b-m claro que

governam o papa e o

não fosse, procu-

rana outro canal para esclarecer a Santa Sé.

Passandoá questão da deportação dosje-

suitas de Pernambuco, cita o orador vários

autores que dão ao Estado o direito de do-

portar o estrangeiro, sempre que o mte-

resse geral o exigir.O Sr. Figueira de Mello.—Deviam pro-

cessal-os como criminosos communs , si

eram criminosos. A deportação foi uma

violência.O orador, com as autoridades que citou,

deixou demonstrado que o. governo não ti-

nha mais do que proceder administrativa-

mente. >Tem convicção profunda de que o go-

verno cumpriõo seu dever ; não podia tro-

car a soberania nacional pela usurpação ro-

mana.O orador concluo dizendo que Roma não

governa mais as nações. E' tempo da se-

cularisação.Ficou a discussão adiada pela hora.

Passou-se á 2* parte da ordem do dia.'

Proseguio a 2a discussão da proposição

n. 523 de 1873, da câmara dos Srs. depu-

tados, sobre a aposentadoria dos emprega-

dos das casas de Correcção e Detenção da

corte.O Sr Dias de Carvalho justificou

e mandou á mesa a seguinteSUB-EMENDA

« Em lugar de decreto n. 4.174, diga-se

4.159 de 22 ã.» Abril de 1868.

« 22de Abiifde Wlo.-Dias de Carvalho.»

Ficou a discussão adiada pela hora.

O Sr. presidente deu para ordem do

dia 23

l.-.u

l.a parte até ás 2 horas

Continuação da discussão do projecto d*

Resposta ã Falia do Throno.' 2.a parte ás 2 horas

As matérias já designadas, começando

pela 2a discussão das proposições ns. 57,186,

188 e 190, da câmara dos Srs. deputados]

conoedendo pensões, com o parecer da res-'pectiva commissão.

Levantou-se a sessão ás 3 horas da tarde.

Cantara dos «rs. UepuinausACTA EM 22 DE ABRIL DB 1875

Presidência do Sr. conselheiro Conêa

Ao meio dia não havendo numero legal

-

z.

Page 2: TELEfíMMM M - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00110.pdfPiSs&tWmWtltW. - — ^yWÇZt '*$'": ' í*Tff!5V -"- '.' ÜV WWttlTOO. —AMMO ü. -- N. UO ^*Ô»TB B MITHSSOHT POB

.V-—Í "--»»•— ¦****'yt'

C> ^LOBO. —.Rio de Janeiro, Sexta-feir-a 23 de Atorll dg t«-^t5 ^7^T7"^"£

O Sr. presidente declara não haver sessão-0 Sr. 1." secretario lô o seguinte

EXPEDIENTEUm oíiicio do Senado communicando es-

tar sanecionada a resolução sobre o meiosoldo que compete a D. Mauricia Teixeirade Carvalho.—Inteirado.

Requerimentos :Dc Manoel Dias de Aquino e Castro, pe_

dindé para fazer exame do Io anno da Fa_culdade de Direito de S. Paulo. — A' com-missão de instrucção publica.

De José Augusto Pereira de Castro, Sa-muel d'Avilez Carvalho e Joaquim dos ReisMagalhães, pedindo para fazerem examenas diversas Faculdades do Império. — A'mesma commissâo.

De Fortunato Laurindo de Bomfim, 4a

juiz de paz da parochia de Votuverava,provincia do Parauá, pedindo o acerescimode eleitores para a mesma. —A' commissâo

i de poderes.Representação da Câmara Municipal de

Cametá, provincia do Pará,em favor da elei-

ção indirectamente.—A' commissâo espe-ciai.

A ordem do di;i 23 é a mesma designada

para hontem.ERRATA

No extracto do discurso do Sr. Cons. J. deAlencar, que hontem publicamos, escapa-ram algumas incorrecções, taes como:

Onde se lê— provocou o debate—leia-se :antecipou o debate.

Onde se lê—administração do regula-mento—leia-se administração da justiça.

Onde se lê—o augmento foi superior a50 O/o, diz o nobre ministro quo não podiaser por menos—leia-se: diz o nobre minis-tro que o augmento não foi superior a50 0/0.

INTERIORPelo vapor Santa Maria, entrado hontem

de Santos, recebemos noticias da provinciade S. Paulo, cujas datas alcançam a 21.

Sobre o fallecimento do Barão de Iguape,diz o Correio Paulistano :¦

« Passamento.— Hontem. falleceu nesticapital o Exm. Sr. Barão delguapo (coronelAntônio da Silva Prado) na avançada idadede 85 annos.

«O illustre finado, paulista distincti.ssimo,pertencente a uma das mais importantesfamílias da provincia, abastado capitalista,antigo chefe do partido conservador, er.imuito considerado pelo seu caracter in-tegro e honesto, e assás estimado pelo seutrato ameno, e bondoso.

« Durante a sua longa existência prestou relevantes serviços ao paiz, e nomeada-mente á Santa Casa de Misericórdia destacapital, tendo sempre se dedicado ;i essainstituição com um zelo o desinteressadignos de todo o louvor, e contemplando-aem seu testamento com o avultado legadode 20:000$ em apólices.

¦ Exerceu cora distineção vários cargosde eleição popular, havendo sido deputadoprovincial, presidente da Câmara Municipale eleitor por diversas vezes.

« A' sua Exma. família dirigimos nossossentimentos de pezar por tão infaustoacontecimento. »

Sobre o fallecimento do conselheiro Joa-

quim Floriano dé Toledo, outro paulistadigno sem duvida de saudosa recordação,assim se exprime o Correio Paulistano :

«No dia 18 falleceu nesta capital o Exm.Sr. conselheiro Joaquim Floriano de Tole-do, após uma longa e dolorosa enfermida-de, na avançada idade de mais de 80 annos.

« E' uma'perda lamentavelessa, não sópara sua desolada família, como tambémpara o paiz, do qual foi um dos mais devo-tados e honrados servidores desde tenraidade.

«Este distineto paulista tornou-se notáveldurante toda sua vida pelo seu illibado ca-racter e pela sua intelligencia esclarecida,havendo sido um funceionario publico me-recedor por todos os títulos da veneraçãode que sempre foi cercado.

«A sua longa e brilhante carreira publicncomeçou desde o primeiro reinado em queservio com D. Pedro I em seu gabinete par»ticular.

«Foi deputado geral por esta provinciadesde 1830 até 1841, assistindo ao acto damaiondade do actual Imperador, membroda assembléa provincial em duas legisla-turas, em uma das quaes íoi seu presiden-te ; vice-presideute da província durante20 annos, e em exercício por diversas ve-zes, sendo uma dellas em 18(36, em queeonseguio engrossar legalmente as fileirasdo exercito, então em operação contra <>tyranno do Paraguay ; tenente-coronel daextineta 2.a linha; commandante superiorda guarda nacional durante 5 annos, e íi-nalmente, thesouniro provincial e geraldurante mais de 28 annos, ató que em1873 foi aposentado, com toda a justiça.nesse importante cargo, sendo agraciadacom o titulo do Conselho.

«O maior elogio que se pôde fazer o estevenerando cidadão, é que nunca mereceuelle uma desafeição e deixa uma memóriahonrada e respeitada por todos.

«O partido liberal perdeu nelle um dosseus mais conspicuos e prestnntes chefes.

«A' Exma. familin do illustre finado, di-rigimos nossos sinceros sentimentos depezar.»

A assembléa provincial nomeara umacommissâo para dar os pezames a fami-tia dos venerandos paulistas Barão d-jIguape e conselheiro .T. Floriano de To-ledo, acompanhando o Diário de S. Paulo,diremos que foi uma justa e nobre delibe-raqão que tomou aquella assembléa.

Lê-se na Gazeta de Campinas :« Cadave • my$te.rios">. — A' noticia que

sob esta rubrica demos em o numero an-terior, temos a ácerescentar que o Sr. dr-legado de policia Luiz Pupo, dirigindo-seá, fazenda Santa Maria, como dissemos,encontrou a rede por nós mencionada eoutros objèctos, mas não o cadáver.

« Ha suspeitas de que taes objèctos seacham no lugar referido ha mais de anno.

« Apezar do improflcuo resultado da di-ligencia, o mysteriò fica em pé. Pára sertudo aquillo o despojo de akrum enterroque se viesse fazer á cidade, como algunssuppõem, porque haviam de ir deital-o tãolonge, carregando-o por uma distancia de4 léguas?

« Talvez o tempo ou alguma circumstan-cia incidente ainda venha aclarar o nego-cio. .

De Santos as noticias são todas deinteresso local.

Norte de S. Paulo.—Lê-se no Po-pular de Areias, de 18 do corrente :

« Captura.—Por ordem do enérgico de-legado de policia de Lorena, tenente Joa-quim Pinto Rosa, foi capturado no bairrodo Piquete, daquelle termo, em virtude decarta precatória expedida desta cidade,Antônio José dos Santos, autor das offensasphysicas feitas em Barnabé de tal, no lu-gar denominado Taboão, subúrbios destacidade. O réo, autor de um crime que sediz revestido das mais aggravantes cir-cumstancias, já aqui se acha, e a autori-dade cumpre o seu dever investigando ofacto. »

Minas.—O Eclw do Sertão, tendo pro-posto ás localidades interessadas nesta-questão : « o que mais convém aos nossosinteresses : a criação de uma nova provin-cia ou a annexação do triângulo mineiroá provincia de S." Paulo ? » obteve em res-posta que mais convinha esta ultima sô-íução ; já se pronunciaram as seguintes lo-calidades : Uberaba, Garimpo e Dores. S.Francisco da Ponte Alta, S. Pedro, Fructal,Monte Alegre, Abbadia e Santa Maria, com2,379 assignaturas. A mesma folha contacom mais 3,000 assignaturas a favor damesma idéa.

Lê-se na mesma folha :« Horroroso assassinato. — Da freguezia

de S. Francisco das Chagas termo doAraxá, comarca do Paranahyba, communi-cam-nos o seguinte:

« Luiz Corrêa Bittencourt, morador nafazenda dos Fraãiques, a duas léguas destafreguezia, homem sexagenário e rie médio-cre fortuna, no dia Io do passado ás 3 horasda tarde, foi em sua fizenda barbaramenteassassinado com dous tiros de pistola.

« O assassinato dera-sé da seguinte ma-neira:

« Tendo Bittencourt chegado de umacaçada, bastante cançadò, deixou Sobre amesa sua espingarda e deitou-se sobre umbanco. Sua senhora achava-se ém casa de

um vizinho, e só o infeliz velho, uma es-crava e um camaradinha achavam-se nafazenda.

« Chegou um individuo, pedio-lhe algu-ma cousa a comer; mais tarde um- poucochegaram três indivíduos, todos bem ar-mados; o bom velho os fez entrar, e quan-do os ia servir de café, eis que todos, comomovidos por um machinismo infernal,apontam-lhe as armas ao peito e exigiramnessa posição todo o dinheiro.

« O primeiro chegado apoderou-se daarma do velho, e quando com ella quiz fa-zer calar o camaradinha que neste momen-to gritava, este eonseguio evadir-se poruma janelía.

« O infeliz velho só pedio que o não ma-tassem, que elle entregaria todo o dinheiro.

«—Venha o dinheiro 1 exclamaram todosa um tempo.

« E a empurrões de garruchas e espingar-das engatilhadas foi Bittencourt levadopelos malvados até o seu quarto de dormir,onde de joelhos abrio a canastra para dar-lhes o dinheiro.

« E depois de fazer entrega desse dinheiroque era a pequena quantia de 320$ os bar-baros o assassinaram !

« Os assassinos foram Joaquim Affonso,Ignacio Affonso, Manoel Affonso, de 10annos e casado ha dous mezes,' e um seucunhado, João de tal.

« Dous dias depois, foram estes presospelos habitantes desta freguezia, que emnumero de S0 pessoas, cercaram suas casas,onde estavam dormindo, nas margens dorio Abaeté, e não oppozeram resisteneia..

« São dignos de louvores o subdelegado,capitão Manoel Joaquim Cabral, e o juizde paz. Casimiro Esturminho ; o primeiro,estando responsabilisado, não se temeu aprender os assassinos. »

Rio de «Baneiro.— Lê-se no Provin-ciano da Parahyba do Sul, de 21 do cor-rente:

« Estradas.—A estrada da Encruzilhadacada vez vai se arruinando mais, e paraella chamamos a attenção da câmara ; as-sim como á do Sr. Fiscal para a qne seguepara Cebollas, que não só se acha arrui-nada pelas enxurradas, como os espinhosestão quasi cruzados de um para outrolado, '

« Consta-nos também que a estrada doLimoeiro se acha em máo estado e que ascarroças com dilficuldade por alli transi-tam. »

« Pontes. — A ponte doLava-pés, segundosomos informados, precisa também deconcerto.

EXÍMIO íiCorrespondência para o « Globo »

Estados-Unitlos

New-York, 23 de Março de 1S75.

Sum.wa.rio.—Questão Buclier-Tilton.—Uni Deuslegal.—Horrível catastrophe.—O primeiro car-dual americano.—O suflVagio das mulheres.

Continua e continuará ainda por muitotempo, o celebre e vergonhoso processoBucher-Tilton—: os mais hábeis advo-gados edistinetos membros do foro ameri-cano, continuam a debater-se nessa lutade aceusaçõese de defezas, e este publico,sempre sequioso do descobrimento das fra-quezas humanas, commentando diária-mente, louva ou vitupera os personagensdesse drama doméstico, que está destinadoa ser considerado como o primeiro, nosfastos da historia judiciaria do mundo.

O afamado propheta dos Mormons.Brigham Young, foi conduzido á prisão emSalt Lalie City, por terem-se passado osdias da lei, sem pagar a uma de suas di-vorciadas esposas, Anna Elisa Young, aquantia de 3,000 dollars de custas para osadvogados, quo trataram do processo emfavor delia, 500 dollars mensaes para a suasubsistência.

Como o propheta é millionario, os advo-gados do foro de Salt Lake City suggerirameste especulador processo a Anna, e asse-gura-se que quasi todas as outras damascio grande serralho do chefe dos Mormons,vão propor idênticos divórcios, e cora istofarão a ruina do propheta, pois os tribunaesestão no firme propósito de consideraremcada uma das concubinas, no goso dos di-rcitos civis que assistem as verdadeiras es-posas.

Esta questão tem suscitado diversas ecalorosas polemicas e discussões, e diantudaplenissima liberdade religiosa deste paiz.c das leis que consideram a polyga mia comoum crime, conhece-se que osjurisconsultosamericanos, se acham vacillantes, se os tri-bunaes na impossibilidade de moralizar osmormons, firmando-se na constituição só-mente, fizeram uma mixtura desta com asleis civis, e declararam que tantas mulhe-res tivesse o propheta quantas espozas sepoderiam contar, e desta forma vão ani-mando a especulação no sentido de acabarpelo bolsa com a polygamia mormonica

Na cidade de Raloigh, na Carolina doNorte, a câmara dos representantes, depoisle uma discussão, era três dias consecuti-

vos, resolveu que fosse expuiso do seugrêmio, um dos membros mais importan-tes, Mr. J. W. Thorne, sob o pretexto deque este havia publicado uma obra subver-siva dos princípios da sã moral e da con-stituição do Fstado, declarando que nãoacreditava na existência dc Deus.

Uma grande catastrophe teve lugarem 25 do passado, que lançou a consternação em toda esta cidade.

Cerca das 9 horas da noite immenso con-curso de povo, assistia ao sermão do padre.Caroll, na igreja catholica de Saint An-drews, emDuane St , entre Centre e Cha-tham, cujo sermão tinha por thema — apessoa deve estar sempre preparada par-imorrer quando a um formidável estrondoseguio-se o desabamento do tecto da igreja.o com elle a morte de dezeseis pessoas, in-cluindo mulheres e crianças, e a multidãoque horrorisada e em confusão procuravaganhar a sahida, atropelando e pisando-seas pessoas umas as outras, de uma maneiraimpossível de descrever. Oa mortos e feri-dos foram conduzidos para o hotel Swee-ney, obrigado pela policia a recebel-os na-queüe momento, depois de algumas horase dos primeiros soecorros, foram transfe-ridos para os hospitaes ou para suas resi-dencias. A causa deste accidente foi devidaao abatimento das paredes de uma casa vi-sinha á igreja, cuja casa tinha sido consu-mida por um incêndio, em Janeiro ultimo,e que agora se estava reconstruindo.

Ura rigoroso inquérito sobre o motivocausador do acontecimento foi immedia-mente ordenado, e foram mandados res-ponsabilisar os chefes dos departamentosde incêndios e construcções, o architeçtoe o empreiteiro da referida e funesta obra.

Por um despacho dc Roma de 14; docorrente, di rígido ao arcebispo de New-YorkMac Closkey foi este informado de queo Consistoriô, havido naquella cidade nomesmo dia ás 10 horas da manhã, houvepor bem eleval-o a alta dignidade de car-deal. O povo catholico romano deste paizse congratulou por este facto de grande ai-cance político e religioso, e tanto mais quea escolha cahio n'um sacerdote que pelassuas virtudes e sabedoria constitue umasdas glorias da sua igreia.

— Espera-se em 11 de Maio próximo fu-turo nesta cidade, um grande meeting desenhoras americanas no edificio da UnionLeagneHall, alim de se tratar da necessi-dade de se conferir oê direitos de cidadãsas mulheres.

Miss Suzan Anthony, Elisabeth CadyStamton, Mathilda .Toslyn Gage, CarrieBurnham e Phebe Consens, firmaram a se-guinte proclamação que transcrevemos semcommentirios, porque por si só recommen-da esse esforço louvável.

« Compatriotas!« Como um anno somente nos separa

do centenário anniversario do nascimentoda nação, ó conveniente que as mulheresdos Èstados-Unidos se congreguem pararesolver as medidas a tomar sobre a quês-tão do seu reconhecimento nacional, comocidadãs da Republica.

« A celebração do centenário da naçãocom as mulheres privadas dos seus direi-tos, seria uma vfrgonha nacional.

« Fazem vinte sete annos, que nós recla-mamos publicamente estes direitos pes-soaes do suffragio, sobre o reconhecimentonos quaes nossa nação pretende repousarcomo sobre um principio im mutável.

No entanto nós não pedimos sinão jus-tiça!

« A grande obra anti-esclavngista se temconsummado pelo concurso de todos os ho-mens livres e a despeito dos gritos: aqueí-les que querem ser livres combatam ! Du-rante longos annos as mulheres tem tra-balhado pela mesma causa, ellas têm séempenhado nos repetidos combates da li-brrdade, e todas as suas supplicas e seusdireitos compl tos de cidadãs têm sidoacolhidos pelos homers, pelo congresso,epela imprensa com risadas, sarcasmos e re-cusain .' Como ella não pôde advogar dianteda Corte suprema, tem tido necessidade deum homem que ahi leve a suá reclamaçãoque mais de uma vez tem sido repellídocom desprezo. Quanto é vil esta Corte'!Como trahe. sua própria idéa de direitoeste governo! Taes homens, indignos do

nome de homens livres, não podem maisguiar os destinos dé; uma Republica. Ellessão o presagio de suat.próxima queda, con-rcidadãs L Não vedes o aoysmo aberta diantedc vós ?

«Não vedes como o paiz corre ò. aáia des-truição ? O que obtivestes da guerra?'Uma-Republica ? Não ..'. Somente umai outraphrase, que assignalà o varonil despotiis-mo. Qual será o remltado final? Sô Deu»o.sabe.. Está política cega nos tenLjáicon?duzidb ás bordas de uma" outra? guerra"civil. As mais, as espozas, as filhas, quetêm nobremente combatido pela liberdadesão repellidas para deixar lugar-aos rebel-des impenitentês, dos: quaes 1Í2 terão as^sento no próximo congresso, e farão leis"contrarias ás mulheres. O perigo que amea-ça nosso paiz, á nós mesmas, e aqueU.esque nos são caros, nos impéllem a gritaraltamente e não devemos mais ficar"silen"-^"ciosas.«Gomo-mulheresindignamenteinsultedaa,

como cidadãs, das quaes se ignora os di-reitos iguaes, eomò amantes de nosso paifcle desejosas da sua prosperidade, como sereshumanos- possuindo- a- liberdade- comdirei1*to de nascimento, reunamo-nos no grandecentro commeroial, donde as nossas pahv-vras possam repercutir por todo o -paiz} epecamos ainda o nosso reconhecimento dodireito de suffragio o chamemos'*.' attençãoda nossa pátria sobre estes grandes, prinpi-pios de justiça que pôde unicamente servirde base a uma republica verdadeira-e, per-manente ! »

3-eã do recrutamentoXVII

SContinuamos na analyse dos principio:geraes da lei.

4.° Principio.—No intuito de attrahir aprofissão militar, com razão estabelece a leique o cidadão brazileiro, que houver ser-vido no exercito e armada, terá preferenciana admissão de qualquer emprego.

Este principio realiza-se em duas hypo,theses quanto ao cidadão :

1.* Ter servido com bom procedimento otempo que por lei era obrigado; ..;

2.a Se haver nelle invalidado.Assim, na primeira hypothese, embora

tenha tido bom procedimento, uma vez quenão completasse o tempo ou embora o com-pletassc, não tendo tido bom comportamen-to, cessa a razão para preferencia.

Mas na segunda hypothese, não se in-quire nem do tempo, nem do bom serviço,e apenas é questão de invalidez.

Certo, porém, que essa invalidez deveser adquirida no serviço ou em razão deserviço, e não de causas que lhe são com-pletamcnte estranhas.

Em quanto ao emprego, é preciso queo cidadão reuna a idoneidade necessária.

Esta cláusula nos parece de salutar in-fluencia terminando e condemnandõ apra-tica de se o. earem os empregos para- os ho-mens, e não os homens para os empregos.

Accresce ainda uma vantagem, que alei creapara o empregado nestas condições,e vem a ser que quando esse empregadotenha de aposentar-se—o tempo de serviçomilitar será contado até dez annos—e sio serviço fôr de campanha, será cqntadõ narazão do duplo.

Assim suppònha-se tendo servido seis an-nos,esse tempo será levado em conta para aaposentadoria do emprego, e si o serviçofôr prestado em tempo de guerra será dedoze annos.

Mas deve-se entender que a lei crea umlimite, isto é, que só se conta até dez annos,ou o duplo vinte annos, e. portanto, si tiverservido mais de dez annos, o excesso dosdeznão é levado em linha de conta.

5° Principio. Sendo de intuitiva r-eces-sidade em uma lei de recrutamento ou for-mação de praças de pret para o exercito,determinar vantagens e garantias de fu-turo para essas praças, uma dessas garan-tias era dar-lhes preferencia de emprego aoutro e qualquer individuo nas obras eofficinas publicas, e nas estradas de ferro.

E' justo que o individuo que passa osprimeiros annos de sua vida em um traba-lho especial que o priva de estudo e praticade uma profissão, encontre trabalho depreferencia pelo Estado, trabalho para oqunl apenas se exige boa vontade e appli-cação.

Com esta disposição recebe o cidadãosorteado a garantia de que, findo o seu tem-po, não lhe será preciso esmolar a carida-de, andar em busca de trabalho, porque oEstado contrahe com elle um dever de lhefacilitar esse trabalho, dando-lhe preferen-cia a qualquer outro individuo.

Mas, para que possa adquirir esse direitode preferencia deve a praça de pret ser:

1.° "Voluntário. ,, . -

2.° Substituto.3.° Designado não refractario.Todas devem ter tido baixa, do serviço.Em primeiro lugar tratando-se de uma

vantagem para as praças de pret, a lei nãopodia deixar do distinguir os designadosnão refractarios, e não considerar no mesmopé de igualdade os designados refractarios,porque si assim tivesse procedido deixavade ter razão o prêmio, desde que. era. in-differente ser ou não refractario.

Embora o dever tenha sempre um cara-,cter de obrigação absoluta;- pela sua própria'natureza intrínseca cumpre-se o dever porque é dever; também é certo que o Estadotem direito de distinguir quem observa ri<-gorosamente, e quem não observa o dever;dahi nasce o direito, de prêmios e de castii-gos : e, portanto, o de distinguir para me-lhor premiar o designado não refractario,esquecendo o designado refractario,

Para cumprimento desta promessa, quedeve ser religiosamente observada pelo Es-tado, declara a lei, que nos futuros contra-tos de estrada de ferro, ou na noraçâo dosactuaes, o governo estabelecerá^as neçessa-rias cláusulas para esse fim.

Fora melhor em. vez de dizer-se que ogoverno estabeleça cláusulas, firmar oprincipio geral obrigatório que presidiriaa lei ou contrato que se fizesse, evitandoesquecimentos e poupando conflictps.

N. 8,627. Corte. R. Dr. João Gomes G-uer-rade Aguiar. R. Henrique Teixeira de Car-valho; —Concederam a revista, designandoa Relação de Ouro Preto para revisão e novojulgamento.

N. 8,61S. Recife- RR. João Martins Pon-tes e sua mulher. RR. Joaquim Pereira dosSantos e áaá mulher.—Foi negada a re-vista.

N. 8,635. "Parahyba do Sul. R. o Bancodo> Brazil. RR. João Martins Cornerio dosSantos e outros.—Fóisnegada.

DISTRIBUIÇÕES

Revistas eiveis. N. 8,676. Juiz de Fora.R.R, Ghràstov,ã> Fr-aneisco Alves Rossada,sua mulher e ouiros.RR. Rita de.OÍiveiraBastos e outros.— Ao Sr. Messias de Leão.

N. 8,677. Nitherohy. R. José João de Brito.R. José" MàrTã" dà, CòsIjáBucos;' — Aó" Sr.:'

N.8,678. Pernambuco. R. ClaudioDubeux.R, a. viuva: e- herdeiros de. Joaquim- José de'Miranda. —Ao Sr. Valdetaro.

=N* 8.87% Rio de Janeiro. R. CustodioJosé Gomes. R. R'. O3' administradores damassa, fallida.de José., Fçaneispo. do AmaralCosta.—Àõ Sr. Albuquerque. :=-"w?j«ra«

Passagens Ao Sr. Mariani, 8,673; ao Sr.Costa Pínlio., 8,657;' ao Sr. Valdetaro, 8,639,8,646; ao Sr. Barão. de. Mo.ntserrate, 8,660.-

Causas com dia'. 8v654í''áo Sr. Messias deLeão; 2.200, ao Sr. Pereira Monteiro 2,194,-ao Sr: Mfrriání; 2;i9$, 8,63í'; ao Sr. Valde-.taro; 2,198, S,633. 8,'644-ao Sr. Costa Pinto; pEncarnação Alves.—Proceda-se ao arbitra-8,616, aoquerque;

Sr. Villares; 8,618; ao Sr. Albu-8,648, ao Sr. Veiga.

Portas. N. a Companhia das Docas dePedro II.—Recebida a appellação em seuseffeitos regulares.

Embargos. A. Gertrudes Cândida daRosa. R. José Soares Cardozo. —Diga a partesobre o requerimento do réo.

Acção de arbitramento A.. Antônio Carva-lho de Oliveira Guimarães. R. GasparPereira da Silva e Mariana Augusta.—Ho-mologados os laudos.

Depósitos para liberdade, A. Mar ia;.por seucurador. R. José Martins Robim. Julgadalivre a autora.—A. Mathilde, preta. R. Ber-nardo Monteiro da Silva.—Recebida a appel-lação. em seus effeitos regularea.

Mxexuç&o. E.Dr. Jçsé, Caetano dos Santos,E. ò D. Abbade de S. Bento.—Cumpra-se oaccordão, dando-se vista ao aggravante.

Requerimento para liberdade. i>- Marga-rida, por seii curador. S. Antônio Joaquimde Carvalho.—Na fôrma do citado curadorfica marcado o prazo de 8 dias.

Inventario. F. José Martins de Campos.I. João Luiz Martins —Julgado por sen-•tençà" o calculo/- O i - •..;•:." 1 . l-s..

ESCRIVÃO O Slk SILVA JÚNIORAcções de liberdade. A. Maria, preta, porseu Curador tf Dr. Benédièto Raymundo da:

Silvai Ri -Antônio- de Aráujo- Braga, nò-meado para substituir o Dr. Caminha. —A.Joanna, benguella,- por seu curador o Dr.Júlio Gezar do Carmo. R. Rita Maria da

Ptümeira Vara CivcaESCRIV3.0 O SR. IíEITE

Notifiçftção.TX. Maria Joaquina Ferreirade Oliveira. N. Antônio Joaquim dos.San-tòs e outros,—Indeferida a petição.

Acção de dez dias:' A Thiago Sobrinhote C. R. Jqsé Antônio Diniz Baleeiros.—Condemhadó o réo.

Libellos. A: Mathilde Rosa Moreira daConceição. R. Manoel Joaquim Telles. Nãoestãjprôvada a illegitimidáde da parte: as-signè-se ao réo novo termo.—A. NarcizoPaim. R. Eugenia Rosa Drumond do Vallee José Maria do Valle.—Regeitados os em-bargos. 1

A.' Fructuoso y. achado da Cunha, por'cabeça, dè.sua.mulher e outros. R. GomesVillelafe Jordão, administradores da mas-'sa fallida de José João dã Cunha Telles.—Recebida a appellação em ambos os effeitos.

Embargos. E. Do*mingos Antônio Cavai-leiro. E. Alexandrina dé Oliveira.—Vistaás partes.¦ Penhoras, A. Joaquim Pedro de Alcan-tara. R: Alexandre de Amorim Ramos.—Julgados por sentença o lançamento è a pe-nhora.—A. Antônio Pereira de Souza Bár-ros. R. Domingos Ramos da Silveira.—Re-cebidos os embargos.

Execução de sentença. E. Joaquim Victo-rio da Silva. E. Antônio Gonçalves de Sam-paio.—Indeferida a execução por custas.

Averiguaçõesrador o Drembargos.

S. Matheus, por seu eu-César Gonzaga.—Recebidos os

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Protesto?.&\ Felippe José Cahens. S. Ray-mundo José Soares. Julgado por sentençao lançamento, dê-se instrumento á parte.

Acção swmmaHa, A. Alfredo AntônioBandeira. R. JosephinaPires Gomes.—Gon-demnada a ré.

Penhoras. A. D. Abbade do mosteiro de.S. Bento. R- o Dr. José Caetano dos Santos.—Tome-se por termo a confissão.

A. Narciso Paim. R. o espolio de Alexan-dre José dò Valle Júnior, Julgados os em-bargos não provados,; subsista a penhpra.

Execuções. E. Carlos AugustoPfattzgraff.E. Hénriqueta Noldiog.- Provada, a ausen-cia, cite-se por edit.a,e.s.—É, Jeronymo Mo-reira da Rocha Brito. E. Joaquim Elias deBarros e outros,. Deferido, ó requerimentode fl. 80, tjd.me-se o termo de ratificação.

E". Joaquim. José Marquês. É. JoaquimGarcia dé Almeida. Recolha o procuradordo. exequente o.dinheiro;ao cofre.

Inventários. F. Gabriel, Viei,tas da Costa.Procedá-sé aó calculo'.

Para divorcio. I'. Domingos Alves Rego.I. Feliciana Maria da,Rocha Lima. Diga aparte s'.--bre o calculo. '

Libellos. A. Guilherrne de. Almeida Ma-galhães;'tutor de seu filho. R. á massa fal-lida dâ companhia União Industrial. Re-cebida a excepção, deypiva-se ao juiz dosfeitos da fazenda do Rio de Janeiro..

A. JòEo Borges da Costa por seu cura-dor. R. Francisco Thomaz Corrêa de Sa eDamião. Pinto da Silva. Recebida a appel-láção em um só effeito-1-A. Ludovina MariaThereza Rangel. R. qs. escravos Silyérío e'outros—Recebida a appellação em ambosos effeitos.

A. O convento do Carmo por seu visita-dor. R. João Baptista de Araújo Pereira.—Recebida a replica, prosiga-se.

- -W0MÉM-"'17 DE ABRIL DE 1875.

Supremo Tribunal de «iustíçaExpediente. Officio do presidente da pro-vincia do Espirito Santo, participando queo Dr. Tobias Autonio Franco, juizmunieir

pai e de orphãos do termo do Rio Novo, en-trou no gozo de 20 dias de licença.

Foi apresentada uma denuncia assignadapor João José de Araújo Silva, typographo,na capital das Alagoas contra o. presidenteda mesma provincia. Mandou-se autoãrpara ser distribuída'. *

Exposições N. 8,673 pelo Sr. Barão deMontserrate ; 8,657 pelo Sr. Albuqiieroue-8,639 pelo Sr. Valdetaro. '

JULGAMENTOS

Revistas crimes. N. 2,199. Nitherohy. R.Horteücio Piresde Santa Anna. Ri" CarlosBernardinp de Moura.—Foi negaria a! re-:vista: n '"" "* •= »

N: 2,195. Guaratinguetá. R. Cándidp Di-niz Frazão. R. a justiça.—iSeígadá1."

N. 2,200. Bahia'. R. 'Estevão Pereira dos

Santos Cunha. R. a j.tts^^;^NeM3SlRevistas cíveis, N. 8,613. Bahí&ijí:' JoséPinto Marques.' R. Manoel José Duarte G.ui^-marães. — Não conheceram da revista pbrcaber a causa na alçada dà Rélacâò.—Nãovotou o: Sr. Barão dV Montserrate: ~"

Terceira "Vara Civel.ESCRIVÃO O SR. FRANÇA.

Acção snmmaria. A. José Cardozo Pires.R. .losé de Souza.—Jurando o supplicantevenham conclusos.

Execução da sentença. E. Manoel Tava-res de Oliveira E. Manoel Francisco daSilva Coimbra.—Desprezados os embargos.

Autos despachados pelo Dr. juiz substituto

Protesto. S. Joaquim Alves Pinto Fer-reira. S, João Pinto da CunhaMaia.—Jul-.gado por sentença.

Execução de sentença. E. Dr. Antônio Fer-reira Vianna. E. H. N. Dreyfus.—Diga aparte sobre a matéria da petição de fl. 52.

Libello.i A. Anna Maria das Neves. R. Ma-;noel Joaquim Fernandes de Sá.—Ao Dr.juiz de direito.

Acções de liberdade. A. Thereza, por seucurador> R; Joaquim José Vieira. Nomeado¦novo depositário. — A. Caridade, por seu

• curador. R. Maria Benedicta Villares.—Re-duza-se" a termo a declaração constante daipetição de fl. 29.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Seqüestro. Sr o Banco do Brazil. SS. An-tonio Rodrigues de Souza. Castro e Cyrillo(Rodrigu.ps.de Castro e sua mulher.—Passe-se mandado.

Execução de sentença. E. Francisco José.da. Silva. Pimentel. E Antônio Máximo deFárià.—Desprezados os embargos prosigaa execução.'

Acç/Xosummaria. A. José. Pedro RibeiroDiniz. R.'José Soares de Paiva.—Julgada aexcepção.Antps despachadospelo.Dr. juiz substituto.Precatória. D. o.juiz municipal de Man-

garatiba.' —'Devolva-se, áo, juiz deprecante.Notificação. N.' Delphim Ribeiro de Abreu.

N. José Antônio de Cerqueira.—Ao Dr.juiz de direito.

! Posse. SS. Manoel de Barros Silva Gui-marâes e outros: Einbargárite Miguel No-gueira Marins.— Noínêe-se 3° perito.'¦¦• Acção<ãe liberdade. S: o chefe de policiapeloprettfMathias. S. Rodrigues Mascare-nhas& C.— Officie-sé ao juiz de direíjfcó da

tCampanha na fôrma pedida pelo, Dr. eu-rador.

Execução de: sentença. E. Antônio Joa-quim de Oliveira Coelho Jüniór. É.! Anto-nio Carvalho de Oliveira Guimarães.—Vis-ta ás partes.

Crimes. A. a justiça. Inquérito'policiaisobre a morte da p'reta Jacintha que cahioem um p'o'ep. Archivè-se' AA. justiça'. R.WilliamDrwyen.—O escrivão passeVian-dado de intimação para o réo ò teste-munhas.

mento com citação das partes.Embargo de o$ra nova. A. José JoaquimTeixeira. R. João José Leite.—Recebida acontrariedade, prosiga-se.

Acção de liberdade. A. Christina por seucurador o Dr. Olympio G. de Niemeygr. R.João Antônio Pereira da Rocha, cessiona-rio de Maria Rita de S.José.—Desprezadosos embargos, subsista a sentença.

Embargos. A. Dr.. Manoel José da CostaPires. R. Dr. João Xavier da Silva Capa-nema.—Dê-se valor a causa, citadas as par-tes.—E: Mme. Pauline Fercey. E. LuizaMelize e Oliveira, 3"? embargante João Vi-ctorino de Azevedo.—Recebida a contrarie-dade.

E. João Nicolá.o. Wircher. E. ManoelFrancisco Alves, e sua mulher.—Julgadosubsistente o embargo.

Averiguações. O juiz pela preta Maria,mina.sendo de condição livre.—Passe-se or-dem de soltura em íâvor da referida preta.

Tribunal da Relação da Corte20 DE ABRIL DE 1875.

Recursos crimes.— N. 121. R. Dr. LuizGonzaga de Souza Bastos. R. Rodrigo Joséde Mello e Souza. Juizes os Srs. Almeida,Campos e Mariani.—Negaram provimento.

N. 127. R. o Juizo. R. Antônio CustodioDelgado subdelegado da freguezia do Es-pi rito Santo e Antônio Custodio Nogueiraofficial de justiça. Juizes 03 Srs. TavaresBastos, Azevedo e Norberto. — Negaramprovimento.

N,. 128, R. o juizo,. R. Autouio Soares.Juizes oa Srs. Sayão. Lobato,' Mariani eMagalhães Castro.— Votacãp secreta.

Appellação crime. N. Íl8. ipôrte. Aps.João Fernandes Orenses e Antônio PereiraLima. Juizes os Srs. Azevedo, Campos,Paiva Teixeira e os presentes.—Julgaramimprocedentes ambas as àppellações.

Appellações commerçiaes.N. 120. CÒrte. Aps. Alves te C. Ap An:

tonio José Fernandes, capitão da. galeraÁfrica^ Juizes ps Srs. Magalhães'Castro,Azevedo e Campos—Confirmaram a sen-tença.

N*. 298. Corte. Ap. José Antônio Vasques.Ap. Hénriqueta Nalding Gietz. Juizes osSrs. Travassos, Baptista Lisboa e SayãoLobato.— Confirmaram a sentença.

N. 352. Corte.—Ap. José Antônio Gon-çalves Barbosa. Ap. Bernardinp José daSilva Braga. Juizes, ps Srs. Baptista Lisboa,Travassos é Sayão Lobato.— Confirmarama sentença.

N. 63. Corte. A. Jeronymo Moreira daRocha Brito. A A. Gonçalves Pereira te C.Juizes os Srs. " Gouvêa,"' Almeida e Tra-vassos. — Receberam' os embargos para,reformando o accordão embargado e comelle a sentença appellada, julgarem proce-den/te a acção para condemnarem o appel-lante á pagar integralmente a parte doréo committente com o abatimento de50 °/0. contra o voto do Sr. Gouvêa.

N- 194. Corte Ap. Alexandre "Wagner

Ap. O administrador dá massa fallida deMachado te Redondo". Juizes os Sr. Mariani,Gouvêa e Norberto.—Reformaram a sen-tença para remetter ás partes aos meiosordinários.

N. 172. Corte. Ap. Antônio José GomesPereira Bastos. Ap. A companhia dos vi-nhos do Alto Douro. Juizes os Srs. Tra-vassos, Baptista Lisboa e Sayão Lobato.—Confirmaram a sentença contra o voto doSr. Baptista Lisboa.

N. 39b\ Corte. Ap. Antônio de. OliveiraLeite Leal. Ap. João Carlos Leopoldo Gar-cez Gralha. Juizes os Srs. Paiva Teixeira.Mariani e Gouvêa. — Reformaram a sen-tença para julgar provados os embargos defis. 2, improcedente a notificação e insub-sistente o deposito, contra o

"voto do Sr.

Paiva Teixeira.Appellações eiveis. N. 14,863 Cô"te. ^ps.

Dr. Antônio Gomes Guerra de Aguiar esua mulher. Aps. Dr. João Gomes Guerrade Aguiar e sua mulher. Juizes os Srs.Gouvêa, Almeida e Travassos.—Despreza-ram os embargos.

N. 14,811. Corte. Io Ap. o juizo. 20S Aps.Luiza e Josepha, por seu curador. Ap. LeonCahn. Juizes os Srs. Mariani, Gouvêa e Al-meida.—Desprezaram os embargos.

N. 14,823. CÔrte. Ap. José Alves da Sil-veira. Aps. os administradores da massa fal-lida de Antônio José Pedroso. Juizes os Srs.Paiva. Teixeira,Mariani e Almeida. —Idem.

N. 14,637. Corte. l.aAp. Justina RnSa,2o Ap. Antônio Tavares da Silva. Juizes o.s

dia 19Tribunal do Commercio

Requerimentos.: De James Grainger Bel-lany, pedindo para ser admittido á matri-cuia de commerciante.—Deferido.

João Maurício de Oliveira e José RibeiroCoelho, pedindo carta de registro para obergantim' nacional' Nossa Senhora dos Na-vega,?ites.—Deferido.

De Gomes dos Santos & Braga, Pinheirode Almeida te C, pedindo registro paraseus contratose que sejam archivados. De-feridos/ '

De Braga & Sobrinhos, pedindo, avistada procuração que apresentaram do pró-prietario.dq tiergantim. Sorpresa, baixa- notermo que assignaram , obrigando-se aapresental-o. —Deferidos.

De Manoel José deSantarem, pedindo no-vos termos nos livros de suâ casa

TJe Francisco Jostè Vellòzô 'Rabello, pe-

,din'dp. pffra'prestar, fian;çà nesta Corte, porum agente de leilões da cidade de PortoAlegre. — Man.dourse. prestar no juizo do:domicilio do leiloeiro.

No requerimento de Maria da Gloria,Máximo Pereira da Silva, pedindo sérad-mittido a matricula dos còmmerciantes.—Mandpu-se apresentar o contrato da so-ciedade de que faz parte. ;

Cunha^Pinto & C.\ pedindo para ser ar-chivado o seu contrato em commandita.—Mandou-se com vista ao Sr. conselheirofísçãlV' ,.."í"'"

Í£çi presente.o boletim semanal e, o ba-lancete quínzehal dá junta dos¦._ corretores.

Secunda yí*r,íi: CLvelescrivão o sr. Albuquerque

Notificação. N. Manoel Antônio Ferreira '•' ' ív*'*** íi * f íto.iiífvK: :* ¦>'*it;i* T- í,.'l

i- :b-1rf'ri'¦'.% i • ¦ r, -*-•-' isit u ;;tes . .,l,i:

Srs. Mariani, Almeida e Baptista Lisboa.—Não conheceram dos embargos de fis.321,desprezaram os de fis. 330 por serem de ma-teria velha.

NI 235. Santa Anna de Macacú. Aps.Joaquim Ferreira da Silva e outros herdei-ros da finada Barbara Maria de Jesus. Ap.ò coronel Francisco José Fernandes Pane-ma. Juizes õs Srs. Mariani, Gouvêa e Ali-meida. Confirmaram a sentença.

N. 319. Nitherohy. Ap. Ambrosina porseu curador. Ap. José Bernardo Martins.Juizes os Srs. Mariani, Gouvêa eNorberto.—Confirmaram a sentença.

N- 315. Itaguahy.' Aps. Ricardo Câmara. e Cândido Câmara. Ap. Francisco José Vi-eira de Lima. Juizes os Srs. Azevedo,Campos e Paiva Teixeira.—Idem.

N. 234 Itaborahy. Ap. Ignacio da SilvaSouza. Ap. Mizaçl José Pereira. Juizes o.sSrs. Gouvêa, Almeida eTravassos.—Idem

N. 332. Angra dos Reis. Aps. Jo;sôIgnacio da Silva e sua mulher. Ap. padreJosé Mathens Alves Vellu-do. Juizes os Srs.Almeida, Travassos e Baptista Lisboa.—Confirmaram a sentença.

N. 273. Barra Mansa. Ap. Antônio LuizVelloso. Aps. João Gonçalves Barbosa éSebastião Luiz de Miranda como tuljor dosmenores Antônio e Francisco. Juizes osSrs. Travassos. Baptista Lisboa e SayãoLobato. Confirmaram a sentença.

N. 245. Corte. Ap. Ricardo. José Rabello.Ap. Manoel José de Azevedo. Juizes osSrs. Gouvêa, Almeida e Travassos. Confir-maram a sentença contra o voto do Sr. Al-meida.

N. 220. Corte. 1.» Ap. Antônio JoaquimPires de Araújo. 2.° Ap. Joaquim Victorioda Silveira. Ap. Antônio Gonçalves deSampaio. Juizes os Srs. Gouvêa, Almeidae Travassos.—Confirmaram a sentença con-'tra o' voto do Sr. Gouvêa.

N. 195. Rezende. Ap. Dominsros.GomesJardim." Ap. Balthazar Rodrigues de Al-meida. Juizes os Srs. Norberto, Almeidae Travassos.—Confirmaram a sentença, com

,á declaração de que se pagarão os jurosunicániéhte da mora'em diante.

N. 58. Itaborahy. Ap. Antônio José de'OliveiraNeves. Ap. Manoel Caldeira de Oli-veira. Juizes os Srs. Mariani, Almeida e Tra-vaasos.—Receberam-se os embargos parareformar o accordão e julgar á autora ca-recedora de acção, contra o voto do Sr. Al-meida..

Aggravos N. 126. Corte. 3.a Vara Civel.Ag. Augusto Nunes de Souza. Ag. CândidaAugusta de. Souza. Juizes sorteados osSrs. Azevedo e Sãyãò Lobato —Negaramprovimento.

N. 127. Corte. 3? vara civel. Ag. AnnaCarlota Vieira de Andrade. Ag. Rita Joa-iquina'de Andrade Bastos. Juizes sorteados;os Srs. Mariani e Gouvêa.—Negaram pio-vimento.

N. 128. Corte. 2a vara commercial. Ag.Amedé Bandet. Ag. H. N. Dreyfus. Juizessorteados os Srs. Norberto e Bauti.-.-ta Lis--boa.—Negaram provimento.

N. Í29. Corte. l.« Vara. Commercial. Ag-a Companhia de Seguros Previdente. Àg.Joaquim Pinto de Amorim. Juizes os Srs.Norberto e" Azevedo. — Negaram provirmento.

N. 130. Corte, 1* Vara,Civel. Ag. JoséGonçalves de Pinho. Àg. Lavinia Luizà"Souza--Galmon. Juizes* os Srs. Sayão Lo-bato e Magalhães Castro. —Idem.

N. 131. Corte. 1.» Vara Commercial. Ag.MuüoelCalbó. Á'g: Antônio Augusto Tei-xeira. Juizes os Srs. Campos e MagalhãesCastro. —Idem

REGlSTÍiQ DIÁRIO

Florencia Maria Teixeira de S. Pedro. Ag-Dr. Guilherme José Teixeira. Juizes oa Srs.Almeida e Gouvêa. — Negaram provi-mento.

DISTRIBUIÇÕES

Recurso crime. N. 129. Corte. R. JoãoGomes Leite. R. a Justiça. Ao Sr. Maga-lhães Castro.

Passagens. Ao Sr. Almeida 14,853, — aoSr. Travassos 14,769, 14.879, — ao Sr. Ba-ptista Lisboa 47, 56, —ao Sr. Sayão Lobato38, — ao Sr. Magalhães Castro 11,603.

Causas com dia. 396, 93, 254, 14,263, 37,307, 14,327, 14.801.

Segunda "VaraESCRIVÃO

de OrphãosFERNANDKS daINTERINO O SR.

¦•¦'¦ií /SILVAInventários. F. 'José Antônio da Silva,

Como requer o Dr. ajudante do procuradordos feitos, prestando juramento o peritoproposto. — F. Luiza Emilia. F. Engracia'JoaquinaMaia Branco.—'Digao Di*.'curadorgeral.r F; Vicente Rodrigues. Nomeado inven-1tariante o Dr. Álvaro Caminha.—F. JoãoGustavo de Frontim. Seja arélrivado vistonão haver bens a partilhar\—F: José An-tonio Teixeira.—Dê-se vista ao Dr. ajudan-te do procuradórdòs feitos:

F. Dr. Reinaldo Américo de Andrade.—Deferido o requerimento do inventariai!-te.—F. Joaquim Vieira da Cunha. — Inti-mado o inventariante do despacho e decor-rido o prazo voltem os autos conclusos—F.Francisca de Paula Éueno Soares de Goü-vèa. — Vista ao Di*. curador geral.

F. Joaquim Vieira dé Souza.— Removidoo inventariante e nomeado o Dr. FranciscoJosé de Lemos.

Execuções. E. Eliza Pereira de Campos.E. Deolinda Pereira de Campos.—Approva-dos os avaliadores propostos.—E. ManoelJosé de Brito, curador do interdicto Joa-quim de Oliveira Lima. Satisfaça o suppli-cante José Bonifácio o que exige o Dr. aju-dante do procurador dos feitos.

Requerimento de divida. S. José FerreiraPinto, credor do finado Felizardo Gomes deAguiar.—Seja pago por oceasião de proce-der-se p. partilha.

Acção de deposito. S. Antônio de OliveiraSantos; inventariante do finado DomingosAntônio de Avelar.— Julgado emancipadoManoel Joaquim Penso, legatario do ditofinado.

Requerimentos para pagamento de divida.S. Paulo Canela, credor do finado PedroAlexandre Nucator.-—Seja pago logo que oinventariante esteja hjiBilitadj.

Requerimento para se nomear tutor. S.M.riaR sá do Espirito Santo. S- An.tonioLuiz Couto e Miguel de

"Oliveira Couto.

— Deferido o requerimento do curadorgeral, devendo se- interrogado o tutelladoAntônio que o tutor trará á juizo.

ESCRIVÃO O SR. ARCHIAS

Requerimento, S. João Joaquim Barboza.S. Angela, liberta.—Recebida a appellaçãoem ambos os effeitos.'

Notificações. N. o curador da 2a vara deorphãos. N. Eduviges de Souza RibeiroGuimarães.—Deferido o requerimento doDr. curador geral.—N. Antônio MoutinhoMaia. — Removido o inventariante e. no-meado o Dr. Álvaro Caminha.

Tutellas. S. Fabricia, parda. S. Antônioda Costa Guimarães. Exonerado o tutor enomeado José Antônio Pereira de Almeida.—S. Antônio Carneiro Brandão.—Nomeadocurador o Dr. Alyarô Caminha.

Inventários. F. Rita Maria Ferreira daCosta. Archive-se e dê-se baixa na distri-buição.—F: Manoel José de Souza Neiva &Irmão.—Ao coritadpr para o calcula.

F. Antônio Lourenço dos Santos.—Digamos interessados e o curador geral.

•Juizo de ausentesESCRIVÃO INTERINO O SR. RABELLO.

Libello. 'A. F. Sire & C. R. o cônsul' de

Portugal, e o Dr. procurador dos feitos,como representantes do espolio de Anto-nio da Silva Santos. — Recebido o libello,sigam-se os termo*.

Arrecadações. Curador João Bernardo No-gueira da Silva. F. Anna Ignacia Joaquinada Hora. Dê-se de novo vista ao Dr. procu-rador dos feitos.t-t O mesmo curador. F.Joaquim da Silva.r-r-Diga o Dr. procuradordos feitos sobre o requerimento. ¦

Primeira Vara'CommercialESCRIVÃO O SR. ALMEIDA TORRES

Acção ordinária. A. Ernilió Dienick. R.Luiz Zignago.—Deferido o requerimentopreste o autor fiança.

Autos despachados pelo Dr. juiz substitutoAcções de dez dias. A. José Joaquim

Gonçalves de Macedo. R. Francisco Anto-nio Barreto.—Julgada por sentença a justi-ficação.—A. Cardozo Irmão te CR. A. M.de Abreu Mello.—Recebida a tréplica.

Precatórias. S. Costa Veiga te C—De-volva-se ao juiz deprecante.

Execução de. penhor. A. Manoel Affonsoda Silva Vianua Júnior. K. José Dias daCruz Lima.—Cumpra-se o accordão

Liquidação. S. Duarte José Dias de Car-valho. S. João Henrique Alfredo de Sam-paio. Indeferida a petição do réo cum-pra-se o despacho.

Fallencia. F. Miguel Fernandes Duarte& C. Approvadas a^s côntás do depositário,fica-lhe marcada a commissâo dei 1/2%.

ESCRIVÃO O SR. LEITE

Acção summaria.. A. Antônio Raymun-do. R. Joaquim Estcves da Cunha Bastos.Condemnndo o réo.

Execução. E. Francisco da Silva Mourão.E. Midosi te Pinto e João da Costa Araújo.Recebidos os embargos em auto apartado.

Autos despachados pelo juiz substituto.Acções ordinárias. A. Manoel Joaquim

Pinto Pacca. R. Luiz Lopes Cooper te C,Julgada por sentença, a cessão. — A. AflonsoCahunae. RR. G.

"Vogt é João dã Costa

Araújo & C.— Julgado por sentença ô lan-çamento.

A. Francisco da Silva Fino. R. A Com-panhia de seguros Nova Regeneração. Vistaao autor para replicar.

A. Vicente Alves do Soccorro & C. R.Alexandre "Wagner. Recebida a contesta-ção. — A. Celestino Gabriel. R. a Cômpá-nbia de Carruagens Fluminenses.— Rece-bida a tréplica, prosiga-se."

Embargos. A. Monteiro Irmão te C. RJoão Ferreira da Silva Pinto.—Deferida apetição do autor.

Execução. E. João Simões Corrêa.E. LuizA ntônio Ferrei.ra Guimarães dà Cruz' Ju-riiôrl— Julgados os laudos por sentença.

aos hollandezes, contando-se entre, os pri-sioneiros o capitão Henrique Dias,' dequem o vencedor, fazendo talvez poucoapreço, não cuidou em mandar para a Hol-landa, ou ter em boa guarda.

Henrique Dias deixado livre, e como sim-pies morador, aproveitou em Abril dé 1636no ensejo aberto pela correria de Rabello, ecom stia esposa, filhas, diversos parentese alguns dos seus antigos soldados negros,como elle, apresentou-se em Porto Calvo,è prompto de novo tomou as armas e logono mez de Junho seguinte distingue-seem outra correria dirigida habilmente pelo•chefe ipdio o capitão-mór D. Antônio Fe-lfppe Camarão.

,..-• ¦¦<

Epliemerida histórica do flíra-zl|.—23 de abril. — Èm 1636 uma co-lumna de. oitoce.ntos hollandezes com-mandada por Jacòb Stachoivwer bate napoyoação de Lourenço da Matta o capitão'Francisco Rabello que ê obrigado á reti-rar-se para Porto Calvo..

Depois da derrota e morte de D. Luiz deRosasy Borja (veja-se o artigo de 18 de Ja-neiro) o general Bagnunlo veio oecuparPorto Calvo e achou-se alli com mil e oito-centos soldados para os índios do Camarão.

A 14 de Abril mandou Bagnuolo o capi-tão Francisco'Rabello, com 450 homens,dos quaes 200 eram índios, executar uniacorreria para inquietar e entreter o inimigo.

Rabello começou, desempenhando brava-mente a commissâo.

Abrindo caminho por entre bosques vir-gens, e vencendo dezenas de léguas semque fosse apercebida suá marcha, foi che-gar de sprpreza ao Engenho Velho, de JóaoPaes Barreto, á duas"léguas de distanciado Cabo.de S,. Agostinh*>,, e de 70 hollánde-zes que alli encontroüdè guarnição, matou30, e fez 40 prisioneiros depois

*de brioso

pelejar do inimigo.D'alli avançou'Rabello, perseguindo par-tidas hollandezas, de uma. das quaes de-

gollou seis homens, e intrépido e deste-mido. como era, ocçupou a povoacão deS. Lourenço dá Matlat apenas, cinco

^íegoas

distante, do Recife, éèntrô das. forças ini-—--' — - e á eincõénta légóás mais ou menos

uni verde Ethel-

migasde Porto Çályô

Quasi logo pagou tão grande impru-'denciá.

Atacado no dia 23 de Abril pelas 11horas dã manhã por oitocentos moldadoshollandrzes pelejou valorosamente perto>de duaa horas; mas acabando por cederãomumero, abandonóu.a povoaçãov e em pres-tes retiradas metten,-se pelasjnattas, tendoperdido, além. dos quarenta prisioneirosque fizera e que voltaram aps. seus, algunsdos.yalentes que cômínandayà."A

correria táo facilmente começada.e. tãomal acabada por

"Francisco Rabelíò, deu

cômtúdo áòs pernambucanos1 alguns 'úteisresultados. ' "•''-

Diversos moradores das vizinhanças- de,S. Lourenço da Matta acompanharam ossoldados fugitivos e foram chegar com;ellesá Rorto Calvo.

O mais importante porém foi o seguint.e:A8 de^Junho.de I635.a fortaleza dó ar-

N. Ip4. Côrté. l.a Vara de Orphãos, Ag. I raiar do Bom-Jesus tinha-se. emfimí rendido

Ephemerida históricasal.—23 de Abril.—872. Morteredo, rei de Inglaterra.

1343 Cessão do Delphinado a Philippede Valois, rei de França, por Humberto II,-ultimo Delphim do Veneto^com a condi-çâo de que um príncipe ifraneez usairiajlo'rtonVè" deTJeiphim^è o poria em ujn dos esr.quartelados das suas armas. . .• 1350í -Créfeçaõ 'á%.~ottêm dà Jarretérrápelo rei da Inglaterra Eduardo III. Em umbaile ácôndessa' dê Salisbury. que seáqre-ditava fosse a amante deste prnicipe, dei-xou cahir a liga: -Eduardo, ap'anbati'dp-a.vio qúe alguns cortezãòs riám-se como sinão acreditassem que ó rei devesse

'este

favor à umbimplesacaso;"orei dissé.entãp:Eonni soit qiii niàl p pense-i e mstituio aordem de que estas palavras tornaram-semoto. '¦•¦''

1616. Morte de "William Shakspeare..

1616. Morte de Miguel Cérvantes, autorde Don Quichotie.

1625. Morte de Maurício de NasBau, prin-eipe de Orange e stathouder de Hollanda.

1809. Combate e tomada de Ratisbpnna(campanha da Áustria).

Desterrados políticos.—Como eranatural causou grande alvoroço em Monte-vidéo e em Buenos-Ayres o telegramma ex-pedido pelo Sr. ministro dos Negócios Es-trangeiros á Legação Brazileiraem Monte-vidéo participando a arribada da barcaPuig ao porto da Parahyba ê o pedido daprotecção brazileira por parte dos cidadãosdeportados pelo governo oriental e que de-viam ser desembarcados em Cuba, segundoas ordens desse mesmo governo.

Como se sabe, todos os deportados poli-ticos são pessoas distinetas, qüe oecuparamposições elevadas no seu paiz, e que, tendoincorrido na desconfiança do novo governooriental, eram suspeitados de promoveremuma contra-reacção ao actual estado decousas nessa república.

Sem querermos emittir juizo sobre esteincidente inesperado que, como tantos ou-tros, arrastam o Império a complicaçõesmais ou menos imprevistas, com os gover-nos dos agitadas republicas vizinhas, limi-tamo-nos a transcrever da Nacion algumasdas considerações que lhe sugííerÁ ô casoimprevisto qüe envolve um principio de di-reito publico universal.

Para completo esclareciníento do as-sumpto traduziremos da mesma folha otexto dos telegrammas trocados entre oSr. Visconde, de Caravellas e õ Sr. Aguiarde Andrade, nosso ministro plehipotêh-ciario na Republica Oriental.

Eil-o :« Rio de Janeiro 11 de Abril de 1875..O Visconde de Caravellas á Legação Bra-

zileira.Montevidéo.

« A l arca Puig arribou á Parahyba doNorte. Os deportados políticos recorrem áprotecção das autoridv.des brazileiras. Ogoverno imperi,al deseja prestar-lhas osbons officios de humanidade. Si chegas-sem a seu destino teriam de ficar na Ha-bana em inteira liberdade, ; (1) mas parecequo alguns receiam naufragar.

*: Entenda-se com o governo orientalsem demora. »

Montevidéo, 12 de Abril de 1875,O ministro brazileiro ap Visconde de

Caravellas.Rio de Janeiro.

« O governo oriental accede ao desejodo governo imperial. Os deportados podemdesembarcar ficando (2) no território bra-zileiro. »

Publicando esses dous telegrammas diz aNacion:

« Do theor dos telegrammas não se de-prehende cathegoricamente que o governoimperial se obrigue a reter em seu territórioaos desterrados; porque, si bem a respostado agente diplomático exprime o desejodo governo oriental de que ass-iin sueceda,a nada se compromotte o Visconde, de Ca-ravellas no seu primeiro telegramma.

« Si se attender, alem disso, que, aindaquando o pretendesse o governo brazilei-ro, (o que não estamos autorizados a asse-verar) nenhuma faculdade legai poderiaexercer para assim fazel-o; é evidente queos cidadãos orientaes devem achar-se emliberdade para sahirem voluntariamentedo território brazileiro.

« Prohibir-se-lbes a ?ahida do territóriodo Brazil eqüivaleria appliçar-se-lhes umapena; e é elementar que um governo nãopode impor penas a p-ssoas que n&o co-metteram delicto em lugar sujeito á suajurisdicção.

« O Brazil é um paiz onde se pratica,seriamente, o governo constitucional, ondenão podem ter lugar procedimentos irre-gulares ou attentatorios e onde os orientaesrecobrarão, estamos certos disto, a sua li-herdade de acção.»

A mesma folha, referindo-s ap primeiroboato dessa noticia, antes de serom publi-cadps os telegrammas, lisse o seguinte:

« Solicitando o desembarque dos;..des-terrados orientaes em território do Brazilcompromet/teu-se o governo brazileiropara' com o oriental a retel-os alli ?

« Propor esta questão é resolvel-a,« Não' é possivel suppôr que um governo

que se estime possa çonstituir-se carcerei-ro de cidadãos estrangeiros, perseguidos.Ante a moral seria umá iniqüidade ; antea lei um attentadõ.

«Nenhuma razão se poderia invocar èmapoio dè semelhante acto.

<c Pela nossa parte acreditamos que õsdesterrados desembarcaram no territóriobrazileiro em completa liberdade, podendoaté permanecer

' òu .trasladarem-se" páraoutro qualquer ponto que escolham párasuá residência dentro ou fora dq Brazil. »

Pela trariscripção que hióhtem ázèmõS daNação vê-se qüe, quanto áo caso especial,perdem de importância as reflexões feitas,na supposiçãq de que os desterrados poli-ticos ja tínfiãm desembarcado.'

Sendo, porem, possível qüe a barca Puig,seja obrigada a áV^ibáf ainda umá vez' aqualquer pbrto dd' Império, é convenientequê tanto o govèrhò' imperial como ó parzconheÇain o pènsamerrtõ qtíe predònirhaem uma parte da illustrada imprensa' deBuenos-Ayres.

Magistratura. — DÍ5.tribiiiqTseante-hontem, no Supremo Tribunal da Jús-tiça, alistados desembargadores e juizesde* direito, segundo sua antigüidade, pelanova revisão feita pela commissâo até ofim do anno próximo passado.

A lista dos desembargadores contém 90juizes pertencentes ás velhas e novas re-íações, passando a ser os Srs.: éo.nsêlheiroJoão Antônio de Vasconcellos, 1.° ;' cô.nse-lheiro, D. Francisco Bálthazár da Silveira,2.° ; Manoel de Cerqueira Pinto, 8.° ; Cús-tõdio Manoel da Silva Guimarães,-4 .°:-JoséMattoso de Andrade,Câmara, 5.° ; José Pe-reira da Graça, 6." ; Manoel Joaquim Bahia,7o; Caetanp Vicéntede Almeida, 8> ; Loü-redço José da Silva Santigo, 9 ° ; Alexan-dreBernardi.nõ dos B,eií5: Silva, 10; e assimpor diante, ficando excluídos os Srs. con-selheiros Caetano'José da Silva- Santiago,que foi ha dias promovido ao SupremoTribunal e Bazilio Quaresma T rreão, quefalleceu.

A lista dos j;ui.zes de direito dá cq.motendo exercício 416, incluídos os avulsos eos que estão em commissões políticas ead mini strativas.

Seguem os nomes dos mais-antigos.; sãoos Srs.:

1.* Antônio Henrique de Miranda.2.° João Salomé de Queiroga^.•¦-.'¦• i,;•.-.-3° Francisco Rodrigues Sett^4.° João da Costa Lima e Castro.-5.° Daniel-Luiz.Rosa.6.° Virginio Henrique Costa. i ...7.° Domingos Ribeiro. Folha...8." Antônio Agnelle Ribeiro.9.° Antônio José Affonso Guimarães.10. Victorino do Rego Toscano; Barr.eto.11. Ovidio Fernando.Trigo de Loureiro .12. Antônio Cândido da Rocha.

Caetano Estellita Cavalcanti Pessoa.Francisco Liberato; cie Mattos.Delfino Augusto" Cavalcantii de Alhn-

querque. .' ..... .Vicente Alves de Paula* Rfi&soa,Francisco Urbano dn Silea Ribeiro.Desembargador- honorário Ludgero

Gonçalves da Silva.Antônio Barboza-Gomes-NrigiieiraiJosé de Almeida.Martins. Costa-iJoséAntonio da.RochSi ... ._.Joaquim. Tiburcio Fernandes..Gcomes.'José Quintino de.Castro Leão.Herculano Circundes-dé' Carvalho.José Antônio da Rocha1. Vianna.

^efl_^p*finentos.— 'fjveram despa-

cho os seguinte»-" .~

Pelo Ministério de Impo..1 "

Joaquim Vicente Lopes de 0&*«llr*' In"deferião.^.Laurentíno Gaspar Ramos. -'-Nâo.

Pelo da Agricultura:O engenheiro Bastos Netto, S. A. Sisson,

João Piíító de Cárválhd, Carlos1 SevetianoCaválliér te Ü.. SÔw Gonçalves Torres,Companhia de ílluniinação a Gaz, Domin-gos Ferreira da Costa, Leuzinger te Filhos,Companhia de Navegação do Sul, FurquimOttoni te Penna.—Avisos á Fazenda.

O major Francisco Antônio PimentaBueno. — Como requer.

Engenheiros Joaquim Alves Pereira, aAmarillo de Vasconcellos, commissâo su-perior da Exposição Nacional, engenheiroJoão Borges Ferraz, Hypolito José Pinto teC-, Companhia de Illuminação a Gaz, Leu-zinger-te Filhos, cartas para objèctos for-nèôidos pãfa à conimisMõ do Afedáínentodas águas, idem idem para as obras do edi-,fiok> oadefuoeciona eeta eeoretaíiár de Es-tado, Antônio José de Meira, O Jornal doCommercio, Manoel Pereira Rodrigues,Companhia de Navegação da Linha do Sul,Bartholomeü Alves Meira.—A Visos á Fa-

Bernardo Gonçalves da Costa. — Proveque está nas condições do regulamento de16 de Dezembro de 1663.

D. Eufrazinà Maria da Gloria. — Justifí-que a identidade da escrava.

Âristídés José de SÒuzn Oliveira.—Inde-ferido. ''

Companhia Garantidora de Vidas. —, Asecção dos negócios do Império do "Conse-

lho. de Estado para informar. .Companhia Ferro Carril Fluminense.—

Sim, a contar do dia em que fihdóú o ul-timo prazo. , < • . •: C5onsultas.—Foram remattidos á sec-cão dos negócios do Império.; dò Conselhode Estado, para consultar com seu pare-Cer, o compromisso da devoção de S. Joséda Descida do Leme. na freguezia de S.João Baptista da Lagoa, desta cidade, •• <>sestatutos da Associação Beneficente e Pro-tectora dos refinadores de assucar e da So-ciedade de Engenheiros.

Pagamentos-~*Solicitaram-se ao Mi-nisterio da Fazenda os seguintes.-

Pelo do Império:De 12:000#, ao Dr. João Rivas y Néyra,

pelo serviço da limpeza das praias, no mezde Marco.

De 8:568g, a Pedro José MartinB, peloserviço da irrigação do mez de Mareo; teu-do sido descontada a'iquantiade932JJ, pelasmultas em que incorreu.

De 474#400, imjportancia das gratificaçõesque venceram diversos empregados da Bi-bliotheca Publica, 923#400 das diárias do3serventes, 15$3,2tt das despezas miúdas daFaculdade dé Mediciüa da Corte.

De 599$783 da gratificação do pessoal denomeação do reitor do Internato do Colle-gio de Pedro II ; 12:411^994 do aluguel doaprédios em que'sé aeRãttí m escolas publi-case das despezas miúdas destas no mezde Marco.

De 250$ de ajuda de custo de vinda evolta a cada uni dos deputados de Minas.

De 37$952 de gaz consumido na Câmarados Senadores.

De 150$ a cada üm dos recenseadores daparochia de Magé, João Cândido TeixeiraChaves e José Antônio da Silva Barreiros.

De 748#700 para a folha dos operáriosque trabafháram flãs obras" da igreja ma-triz de Irajá.

Pelo da Justiça :De 5:953$448 da despesa com o material

da Casa de Correção da Côcte.Pelo da Guerra:A Pedro Leandro Lárabertix da quantia

de 1:691$, importância cte 89 "metros

cubi-cos de alicerces, que construio no novoarsenal de guerra do Campo Grande, du-rante o mpz de Março findo*

A José Lopes Monteiro dos Santos^ dade 1:653$, proveniente de 87 metros cúbicosda meama obra. feita no citado mez.

A D. Joanna Maria de Oliveira Bastos,da de 529$832, de que é credora,.e provêm,dos vencimentos que deixaram de sbr op-portunamente recebidos por seu fllHo.

Ao soldado do 0.» batalhão de infantaria,addido ao Asylo de Inválidos da Pátria,José Galdiho de AmoHm, da dé 100$; aodito do 1.° batalhão da mesma arma, Fran-cisco Amaro de Oliveira, da de 48$336 ; aodito do referido batalhão, Manoel Ramosda Cruz, da de 30$687; todas provenientesde dividas deexêrefCiõs 'filidos.

Pelo da Marinha:De 439$960, importância das despezas

miúdas feitas em Março, próximo passado,pelos porteiros de diversas repartições.

De 11:886$405, idem do pão e carne verdosuppridos aos corpos de marinha e navio3da armada, durante o dito mez.

Decisões doTnesouro.—Foi com-municado á Alfândega da Corte qaaoTri-bunal do Thesouro, tomando conhecimentodo recurso interpoato por Domingos dosReis Caldeira, "negou-lhe

provimento.Igual decisão ao de Phipps Irmãos te C.Foi concedida a licença pedidapetet Com-

panhia da Estrada Macahó..e Campos paraos navios que vierem da Êurõpâ bom cãr-regamento de carvão e materiáès importa-dos para a dita co.i panhia.

Indeferio o recurso interposto pôr Ma-noel Luiz Corrêa e Antônio Gonçnlves dosSantos, e o interposto por Alegria te C.Não tomou conhecimento der recurso in-terposto por Norton Megaw & Youle.

Ao Ministério da Agricultura se declarou,para fazer constar ao representante daCompanhia City ImprovementV,"que d'oraem diante não.póderá' contibúãt á^déspacharlivres de direito, o material para as. aohisda mesma companhia, sem que o tenha pré-»vramente requerido ao Thesourd, juntandonão só uma relação bem explicada de tudoquanto tiver de importar para o consumode um anno, com" designação das respecti-vas quantidades e do fim a qsue se destinacada objecto, mas também informação doengenheiro fiscal da compárilíiã sóbrè asquantidades pedida«,-si são'- òu não éxcessi-vas, e si os artigoj» são . groprips e;.exolu-sivos para o serviço dos" encanamentos., *

Outrosim, se declara que da dé^fétfófen-cia de autorização, d^ste àü.nisterioi para odespacho livre, ficarão únieajrnente tsen-toso carvão de pedra e quà'esquéf outrosgêneros ¦& qne a tarifai èní ^fg&r" permittaesse despacho. ., ,-..;. „• :

Licenças.—Foriám conicedicfttff ks- se-guintes: );,-; ;

Pelo Ministério do Império: .j; . jPor dous mezes para trataj; d^^aa. aaude

ão cura da'freguezia do S»cf àniento dac,ôrie,conego João José da' Silva Píacan&á'Bap-tista.

A Joaquim Francisco Lopes Anjo, paraacceitar,as nomeações de qavalleiro dasordens de Carlos nt da Hespanha, de Leo-poldo I da, Bélgica, d» Qorôa da Píüssia eda Legião de BLonra da França.

O uso do titulo' de imperial á Confrariados-Servos Devotos de N. S. dô-Bóm- Des-paoho de Cuyabá e á sociedade1 musicalUnião dos Artistas.

Pelo da Justiça:Prprogqu^se por mais. 15 dias v com-orde-

nado, a Ucpnç^a concedida ao.j.uii5;de di-e,itp,,DrA. í^nii ignacio de Metio- Báfcrefeb.

Pelq da Guerra:: . ...Pôr 3 mezes,sóç,om.çjiapá que, percebe,áo alferes honorário dp. exercito^ áddhio-ao

,Asylo, de. Invalidqs. da Pátria, LeonardojJosé. de Lima Júnior, para ir á-provinoia doMaranhão, aendo, as passagens; pagas á &ua

i custa. ,Para.; re.sidir na pròyineia de Mina# Ge-

;Çás». m soldado refqrnjado. e. .pensionado,.addido, ao mesmo A,Ryh>, Antonio-CoeâoSeverino.

13.14.15.

16.17.18.

19.20.21.22.23.24.35.

fwmm

(2) As sublinhas sãohossas.(1) A sublinha é nossa.

e miútís -?. Por de-creto n. 5.8TI4 de 13 de

"Fevereiro dolcpr-

; rente anno foi concedida áÜtór1z'áçáo pbr;o.0annofe, ao Dr. A^tqn.ioÇandídolotá* Rochae Dohimgos.MqiÍtinh:ò'.pãíra. lavràxem' mTnas

.ebçéeptuados oi; dlamanfôs;' nlfrègíiezia defp^ranga munfci|íô de' XirW^ da pro-vincia de §. Pà'iüo •* ™ y ¦¦**-¦ *

Estrada^ d«'Wé^vó; d^SÉ^á*éaCainp;os.i-0; decreto n.- 5;89* SP 10"-deAbril do corrente anno, prorogòa pót dousannos o prazo eoncêdido' pehV dácrétb n.5,878 de 20 cie Agosto de 1872, á; companhiada'Estrada de Férró d«"Mabàhéi á: CánSpos,para apresentação dòs"' planos'de' tp:dás asobras que tem de executar na- enseada deImbitiba no município'de Macane.

Nomeações. — Foram nomeados osSra. Francisco doa. Reis Pamplona-CorteReal a: Antônio- Joaquim- Lázaro.- Ferteira,mspectores do Berviço da limpeza dasprajLas.

bi Rt^undoBarboSãtia Sopz&vjosé nde-fonso Nogueira.a:Joaquim!' Pire» Ferreira,•addidos á 4». Classe dtf Gorao-deEazèndadaATmadai, ¦. x-

José Baptista Quintanilha, par»- orga-tnizar oarehivo.daGapitanií^doPortó daíCôrtfli ¦'í.-vT-r

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«Káa& i i í ' i mí^'iir ,• , f íx J. M l^r*

Page 3: TELEfíMMM M - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00110.pdfPiSs&tWmWtltW. - — ^yWÇZt '*$'": ' í*Tff!5V -"- '.' ÜV WWttlTOO. —AMMO ü. -- N. UO ^*Ô»TB B MITHSSOHT POB

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HoSSÈ d?xr*~Foíam recolhidos ao"S^oteâlSSíeS!tdla» 5^«d0-Pires

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QI?»®5Lasíp«-—À.fldro J.J., lVF1 u„ eneonxro a<

O nn«*^° ? coeheiro deste..doa aSS?? ?a §«W. Joaquim Pereira

<Ê» <3HLiO^O — ftlo de Jan^lr-cs^exta^felra, Q3 de Al^rjfl^ggjlgj^

na Praça D^fSEt &%&*& 215'h°ntem,bond 2 lYn„

"' £? * ««eoMrd ao

cando con W « Pvf ^^ocoinotora fl-O nn«*^° ? coeheiro deste..

doa sS£;títo/í?a caríoça, Joaquim Pereiralega^^f^^^^dbao Dr. »] de-

ar2SílSt,,ecS ^e Mr Guizot.~Foi

prehendi* mais dé 9,500ivolumes.

dn<ínit?«GS ESSSSífl livros haviRiima ver-tirai

f,Rn? W^^ÇW^M cofleeçaode sa-ii aa exMlarandnnt pibh ' 'Mcutherbpolf 1544 2>íH«rttorTr«»?«*tttw», etc.

Oi^ft exfmPl«r havia pertencido a Lu-

donrifwlte7a .°°b«rto' de nota» escripta*<io próprio punho desse reformador.

oa^ÜS*a ?.,V<1—O marechal Mac-Mahon,

SkJ^Sa;:^^>d<, ^^ á *»»™bW* a ele-fTanen* £?*

llxono.7lrlo a d0U6 milhões de

m?5^1?:i?S* <luando oecupando o mes-

™?i« ? R~^' fonte»tou-se com o hono-rario de seiscentos mil francos.

.. Ç^P*1»"!*» Eerro-carril Nithe-£?!^**TTève lu?ar h<>nfóm a assem-

Áirr extraordinária dos accionístasda Companhia Ferro-carril Nítherohvense,sob a çrewdencia do Exm. Sr ConselheiroJoaquim Pereira de Faria, afim de eleger-Sea nova directoria, que ficou composta dos

^rs. Br. AnÍTtià Salathiel Carneiro dauUin ¦ ' £n£tíl° Thomaz do Amaral e Joãomoeiro Gomes.

Edifício do Correio, —neve ter lu-í?«„rfftm*n?*ii*r ll tí0ríls ,la manhã, o as-

il,i *'nf ^ «^t©^ Caixa rtaAnw-

in* fU>,Aio Graade «mumetaide *.'eh«#adahontem áquelleporto, procedente de Mctti-tevirteo, Oo paquete nacional Arinos, âe<venuo sahir hoje para este porto com escu-Jas por Santa Catharina e Paranaguá.

, FMllcciuaanto. - Falloceu hoatewi,uepois de longa e dolorosa enfermidade, orrsp( 1 tarei ancião e antigo negociante destapraça o Sr. JòséTtfaria Pãlhàres.

Seu cadáver será dado á sepultura no co-rmterio de S. Francisco de Paula, hoje, &'i> horas da tarde.

Publicações.—Recebemos o Relatórioda p' ovineta do Maranhão com que o Sr. DrAugusto Qlympio Gomes de Castro pas-oun administração, a 22 de Fevereiro próximopassado, ao Sr. conselheiro desembargadorJose Pereira da Gráçá, 2» vice-presidente.

Mais de espaço nos oecuparemos comeste bem elaborado- trabalho.O Sr. Dr. Carolino Francisco de Lima

Santos acaba dé publicar em opusculo como titulo Analyse scientifica e pratica sobre ocr iniotonna, os artigos que publicou ncJornal do Commercio desta Corte.

Publieárftirj-se as Rasões dos recor-rentes os Srs. Carlos Gonçalves de Sá e Ma-noel Ferreira de Bastos

'Coelho na revista

commeréial h. 8,667.As razões sSo eseriptas pelo illustre ju-risconsulto o Sr. conselheiro José Marti-

niano de Alencar.Foi-nos offerecida a these apprescn

tadapara o concurso de lente oppositor doSecçáo de Sciencias Accèssoríns da Facul-dade de Medieina do Rio de Janeiro peloillustrado Sr. Dr. Francisco Ribeiro doMendonça.

A dissertação versou sobre o ponto dephysiearZMz.*Sahiram a lume os ns. 5 e 6 do tomosegundo da Revista. Medica, de que é re-dactor e proprietário &Sr. Dr A. C. de Mi-randa Azevedo; que tem dado de seus ta-lentos brilhante e profícua prova.

O presente numero contém o seguinte :Ensino livre d« medicina no Brazil; Nota

sobre um caso de derramamento pleuntico ;Transfusão do sangue; Águas mineraes deRaepeudy e Campanha; Revista scientilicíi;Noticiário.

Exames de preparatórios. — Oresultado dos exames preparatórios a quese procedeu liontem na Inspectoria Crera 1de Instrucção Primaria e Secundaria, foi oseguinte :

Inglez. — Foram chamados 10, sondoapprovadoB plenamente: Ernesto de BarrosMachado da Silva, Ismael Pinto de Ulysséa,o approvadbá: Alfredo Carlos Henrique(irevo, Ju5o Brãz de Oliveira Arruda, JúlioCésar Ribeiro de Avellar, Paulino Lopes deCruz.Foram 4 reprovados.

Serão hoje chamados á exame os seguin-tes alumnos:

Em francez.—Angel> Jacintho SimõesJúnior, Augusto Ferreira Ramos, Avelinode Andrade Teixeira, Eduardo ChristianoDurão, Hermilio Bourguez Macedo deMendonça,, João Abílio. Borges, José DiasCupertino Durão, José Joaquim, de Olivei-ra, Júlio César de Vasconcellos Lessa, Va-Ientim dos Rei» Carneiro.

Em inglês. — Afíbnso Augusto Nuh.esNery, Alfredo Guilherme Monteiro Fordti.Álvaro Jorge Moreira, Augusto Fausto-dr.Souza Jtmíor, Dnrio Ferreira Balthár' Do-miciano Leite de Assis, Francisco CorreuLima Sobrinho, Gabriel José de AndradeCosta, Le vindo Castro de La Fayette, Ma-noel Joaquim Fernandes Eiras júnior.

Ei aeola Poiyteeliuiea.—O resultadodos exames de hontem nossa liscola foi oseguinte :

CAtWHcff.—Approvados planamente: Ray-mundo Teixeira Mendes, Eduardo AlfredoMendes Gonçalves, Wencesláo Alves Leitode Oliveira KèllO. João-José Dias deFãria.

PKysica..— Approvados simplesmente:,'anofido de Paiva Cbélho, Horacio Moreira

uuimaiScs.Fòrám dous reprovados.

DésòriréTrOâf.— Ná fúa Noiva'do Prin-cipe, ás 5 horas da tarde, atracaram-se;por um futil motivo, lgnacio José de Aze-vedo e Jo.*é Lopes Machado. Foram a pre-sentados ao subdelegado do 1* districto déSanta Rita.

Na run dé &. Jorge, á"mssma hora,.Cy-riaco Adolpho e Franotáco José- Leite Por-tugaL, travaram luta- por tor o primeiroeomprimentado a uma1 mulher que estavaájnnellá. ;.

A's 10 horas da noite, na r.ua.da Miserircordia, Joaé Francisco de Mattos e JoãoBaptistá de Araújo, jogaram o soco, purdizer aquelle que este vendera'certos ob-jectosde sua propriedade» e sem o seuconrsentimento.

Jury da corte. —Compareceram paraserem julgados.os réos Manoel Pinto e An-tonio da Costa Bacelete. sendo defensor db1° Dr. Presçiliano Freire, e do 2." o Dr.Jansen Jnníor. '

'"

Procedendo-se ao sorteio dó conselno,- apromotoria entrou em duvida-sobre ojub-gamento do réo l^noelPinto, que declarouao tribunal chamài-se Manoel- Ferreira deAzevedo. O Dr. Jansen, defensor do 2.°, re-

quereu que os réos fossem separados- afimde que seu constituinte não ücasse preiu-dícádb no julgarnetítr/pór quaiquerdelibe-ração mesmo na auzencia das testemunha?do processo. .

Fallando sobre a- matéria, dous.jurados,um pró e outro contra, p: Sr. presidente doTribunal entendeu, dever adiar o julga-mento'de ambos e levantou asessão. :

Hoje será julgado Antônio Eerandet e sihouver tempo Manoel Joaquim Mano.

Imperial Lycéo de Artes e Ofli-cios.i-Tem hoje lugar a àbeftura^daaaulas de àrithmetica. álgebra e geoâíetriadeste estabelecimento.

Meteorologia.—No Imperial Obser-vâkofiò Astronômico fizeram-se, no dia 22,as seguintes observações:Hnras Th- Cent. Th. Pahr. Bar. a O. Psych- de A.

1—M. 19,1 66,38 760,537 14,3210—M. 21,5 70,70 761,287 15,451-T. 21,2 70,16 7*1,349 14,664—T. 21,0 69,80 760,291 14,96

Céu em cirrus, cumulus e stracto-nim-Mus. Serras, montes e horizonte nublados.Aragem de NO ás 7 e ás 10, SE brando á 1e fraco ás 4 horas da tarde.

5 de febre amarella, 1 de tisica pulmonar.1 de obstrucção intestinal, 1 de enterite, 1de febre remittente foíliosâ e 1 de febre per-niciosa.

NECROLÓGIOülissas.—Celebram-se hoje :Na matriz do Sacramento :A's 8 horas, por alma do Sr. commenda-

doróoão Bernardo Rodrigo.es da Silva, eon-vidando para o acto a Sa. D. Emiha Ro-drigues da Silva Cunha, e os Srs. CarlosRodrigues da Silva, Manoel Aires da Cu-nha e Bernardo José Diniz.

A's 8 1/2horas,.por alma da Sra. D. Thereza de Bivar Telles le Menezes, convi-dando a Sra. D. Víolante Atabalip;; Xime-nes de Bivar e Velasco.

A's 9 horas, por alma do Sr. AugustoJosé da Cruz, convidando o Sr. AntônioCarvalho de Brito.

Na matriz da Candelária, ás 8 1/2 horas,por alma do Sr. Antônio, filho do Sr. coro-nel Joaquim Antônio de Almeida e Guerra,convidando a Sra. D. Brandina Rosa Can-dida Teixeira e os Srs. Sebastião GomosTeixeira Salles e Luiz de Paula Masca-renhas.

A's 9 horas, por alma do Sr. commenda-dor Jofto Birmrdo Rodrigues da Silva,convidando a irmandade do SS, Saerame»-to ria Candelária

ff» m»trh <fo 8, )«wè ás9 horas, por almad«> %t, lsra<ei C^mr 4« Campo», efmvíãauúoa Sr* 1), Clnuditm í^nttní» á» Campos a os lêf#, M«ao«l da .Kôtt/a Pioto, Umml Jõh* \ mlioüQ imdi&j etmtgíeo, lloêpmo 21', dasmúm Etitbom e tlmniügou Qoim» Dim de \ & ^ g j^,^, UeMdet,daf ÍAtvfadte m.Oíapos/

Malas. —Pelo paquete Boyne o Correioexpedirá malas amatthã, pára Báhíá, Per-narabnco,LÍ8boa, Hespanha^França, Itáliae Allemanha, segundo as respectivas con-venções postaes, recebendo-se impressos eobjectos registrados até ás "7 hófáé dá noitede hoje e car,tas ordinárias até áfhánhã ás5 1/2 horas da manhã.

A correspondência para Inglaterra (viaSouthampton) sdgüirá isenta dó pàgàmeri-to de qualquer táxã de pòfté ao' CorreioBrazileiro.

Por conveniência do serviço e mesmo do

publico, pede-se que em toda coffe.spon-denciã dirigida á Allemanhá.seja declaradoseu respectivo endereço por que via detransporte desejam os remettentes queella siga.

Estabeleeimento commercial.—Chamamos a attenção dos leitores parao annuncio que hoje publicam em nossafolha os Srs. Cavalcanti &C, estabelecidosá rua de Uruguaj-ana n. 124.

Casa da Felicidade.—Rua da Uru-

guayana n. 74, continua a vender e ga-rantir bilhetes da loteria; na. extracção dehontem vendeu-se nesta casa o» bilhetesn». 5,225 e 5l8,aquíille eoro aborte d«2í000g,<> *íste com a de 1;00Q#; os biíhetes eetfto navidraça.

0 nr. Jttmé d*t Goem Vttlm.—Gon-

Na mntfh dô Eng««1io Woro, ás â horas,por alma do fíf, José Ruflrto de dííveiratíosta, convidando a Sra. D, Marcelíina Pe-reira de Olivcíríi Costa.

Na matriz de Inhaúma, ás 9 horas, poralma da Sra. D. Gertrndes da Sílva Ma-chado Reis, convidando a familia da finada.

Na igreja de S. Francisco do Paula:A's 8 horas, por alma da Sra. Ü. Maria

fJosé Serrão de Medeiros, convidando a Sra.TX Francisca de Oliveira Serrão e os Si^s.'Antônio

José de Barros Medeiros 9 ManoelAlves de Oliveira

. A's 8 1/2 horas, por alma da Sra. D. Ma-

.ria Luiza Petronilha de Araújo Toledo, con-

.vidando as Sras. D. Mathilde Maria daSilva Vianna, D. Mathilde Joaquina Fer-reira e os Srs. Alfredo Cortez de Toledo eFelismino José do Nascimento.

As 9 horas, por alma do Sr. Gaspar An-tonio da Silva Guimarães, convidando osSrs. Joaquim Feliciano Alves Carneiro, Mi-litão A. de Azevedo, Joaquim Gonçalves daSilva e Joaquim Luiz Dias Tavares.

A's 9 horas, por alma do mesmo finado,convidando os seus amigos.

No coliegio da Im maculada Conceição emBotafogo, ás 7 horas, por alma do mesmo'finado, convidando aa mesmas pessoas.

Na igreja do Carmo, ás 8 1/2 horas, poralma da Sra. D. Margarida Julia da Silva,convidando o Sr. Lauriano Pereiro de CastroBrito.

Na igreja da Lapa dos Carmelitas, ás 8horas, por alma do Sr. desembargador Ma-noel de Cerqueira Pinto, convidando o Sr.D. Francisco Balthazar da Silveira.

Na igreja do Senhor Bom Jesus do Cal-vario e Via Sacra, ás 8 1/2 horas, por almado Sr. Antônio José de Oliveira Ramos,convidando a familia do finado.

Fallecimentos.—Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios desta capital, no dia21 do corrente:

Joaquim Dias, 24 annos; Joaquim Go-mes de Pinho, 23 annos ; Julia. 44 annos,solteiros; Rosalia Francisca. 55 annos, ca-sada, portuguezes; Charles Newman, 28annos ; John Kayes, 45 annos ; Jogu Owen,19 annos. solteiros, inglezes; Monfrini Ca-tharina Bianchi, 29 annos, casada, mila-nesa ; Joseph Ladi, 31 annos, solteiro, aus-triaco; Juan Izidro Barreira, 2(5 annos, ca-sado ; José, filho de João Langlos, 10 an-nos. hespanhóes.—Febre amarella.

Maria Izabel de Siqueira, 19 annos, ca-sada; Miguel Marques da Silva, 16 annos,solteiro, fluminenses ; Philomena AugustaPavão 22 annos, solteira, portugueza.—Febre perniciosa.

Mario Elise Bouton, 23 annos, solteira,franeeza. — Febre typhoide.

Domingos, liberto, 40 annos, solteiro,africano.—Febre remittente biliosa.

Emilia Augusta Leite Borges, 29 annos,casada, bahiana ; Thomaz Fortunato_ deAssutnpçâo, 20 annos, solteiro, fluminense;José Esteves de Barros, 39 annos, casado,brazileiro; Maria Leopoldina de QuadrosGuimarães, 23 annos, casada, catharinense.—Tuberculos pulmonares.

Cypriana, 79 annos, africana.—Anemiacerebral. ¦

Francisco Pereira Carneiro, 25 annos,solteiro, portuguez.—Ictericia.

Maria Ursala de Abreu, 52 annos, ca-sada, portugueza.—Enterite.

Manoel Cabral, 25 annos, casado, portu-guez. — Peritonito.

Lelivei Jean Marie, 52 annos, solteira,franeeza. —Gastro-enterite.

João Baptistá. 40 annos, solteiro, hes-panhol- —bcorbuto.

Antonip Gomes Ferreira Lima, 43 annos,casado, portuguez.—Abeesso do figado.

Rita, filha de Francisco Soares Lou-.reu_çp, 4 dias, fluminense.—Enteralgia.

Justiaiana. fllhade James José de Car-viilháes, 3 annos, fluminense.—Pneumonia.

Julieta, filha de José da Silva Leal, 8dias : Tiburcio, ingênuo, filho de Izabel,1 dias.—Tétano

João, ingênuo, filho de Amalia, 1 anno.—Meningo-encephalite.

Maria, ingênua, filha de Casimira, 2mezes ; Nicoláo, filho de Manoel da RochaNunes. 3 mezes—Catarrho suffboante.

Maria, filha de Maria Rita do Nasci-mento, 2 mezes, fluminense.— Catarrhopulmonar.

Clemente, exposto da Santa Casa, 8 dias.—Fraqueza congenial.

• Um f«to, filho de Pedro Meert.—Ina-nição.

Outro, de Maria das Mercês Garcia —Congestão cerebral.

Sepultaram-se 5 escravos, tendo faliu-cido : 1 de febre amarella, 1 de tisica ga-lopante, 1 de marasmo, 1 de abeesso dofigado e 1 de tétano traumático.

No numero dos 41 sepultadps nos cerni-tr.rios públicos, estão incluídos 15 cada-res de pessoas indigentes, aquém se fize-ram os enterros grátis.

Santa Casa de Misericórdia.—O movimento deste estabelecimento e en-fermarias ánnexas, foi o seguinte :

dia. 20NACIONAES

Em 1618, os jesuítas são expulsos dá

Bohemia, corno perturbadores do repouso

publico, gente qüe còhcitáva os subditos

contra seus magistrados, Infectando os es-'

piritos com a doutrina perniciosa da in-:

fallibilidade, e do poder universal do papa,é semeando por toda a espécie dé meios a;

discórdia eiitreòs níembròs dó ÈstadbvEm 1619, sSb banidos'dá Moravia pelas

mesmas causas.Em 1631-, suas intrigas levantam o Ja-'

pão, e a terra é ensopada, em toda a exten-'

são do Império, do sangue idolatra e chri3-

táo.Em 1641, levantam na Europa a qUerella

absurda do jansenisino, que custou o re-'

pouso, ea fortuna á "tantos honrados fana-

tÍC03.Em 1643, Malta, ihdigriáda de sua depra-

váçáo e 'fàpacídáde,

os rejeita 'para longe

de si.Em 1640,'fizeram em Sevilha uma banca-

rdta, què precipitou na riíisèria müitaB fa-

milias. A de nossos dias não é a primeira,como se ve.

(Refere-se aqui a famosa fallencia dosJesuítas ra Martinica, onde negociavam.Para isto pretextaram os prejuízos ocea-sionados pela tomada desta ilha pjlõs in-

glezes, em Março de 1762. Foram condem-nados, pelo parlamento de Pariz, a pagarsommas immensas ás partes, que récla-mavám, sobre todos os seus corresponden-tes de Leão e Marselha, e, entre as muitas

prohibiçõas que lhes foram feitas pelo par-lamento, nota-se a de não mais negoeia-rem,

P'Al«íábert julga este fa«to a causa prin-&iimí de ma. ruína),

Hm Mm, s«ti víí eínme dt&trde Port-íleyai, n\m mm tmnxúes, dteperm smsossos e derftifea muro* mgràdo», etíjas pe-drm &íth&m li^je pcstiáútífeeitc. sobre suas

Era 1713, trazem de Roma a bulla l/m-

gencitugf qw, lhes servío de pretexto paracausarem tantos males, ao numero dos

quaes pódc-se contar oitenta rnil ordens de;

prisão dadas contra as mais honradas pes-soas do Estado, sób o mais doce dos mi-nisterios.

No mesmo anno, o jesuíta Jouvency, emuma historia da sociedade ousa installarentre os martyres os assassinos dõs réis, enossos attentos niagistrados fasem quei-mar sua obra.

Em 1723, Pedro o Grande não acha se-

gurahça para sua pessoa, e meios paratranquillisar seus Estados, sinão no bani-mento dos jesuítas.

Em 1728, Berrúyer transforma em ro-manca a'história de Móysés, e faz fallar aos

pátriárchas á linguagem da gálanteriaj eda libertinagem.

Em 173Õ, o escandaloso Tournemine pre-gá em Caenein uni templo, e perante umauditório christãò, que é incerto que oEvangelho seja escriptura santa. E' nestemesmo tempo que Hardouin começa a in!-fectar sua Ordem com um scepticismo tãòridículo, quanto ímpio.

Em 172Í, a autoridade e o dinheiro róu-bam ás chammas o corruptor e sacrilegoGirard.

Em 1743, o impudico Benzi suscita umaquestão na Itália á seita dos mammillares.

Em 1745, Pichou prostitue os Eaefámfm-tos da Penitencia e da Eucharistia, e aban-dona o pão' dos santos a tedos oscães queo pedeín.

: Em P755, os jesuítas do Paraguay levama combate armado os habitantes do paizcontra seus legítimos soberanos.

Em nõ7. um attentado de parricidio écommettido contra Luiz XV nosso monar-cha, e por um homem que viveu no seio dasociedade de Jesus, que esses padres prote-geram, e que collocaram em muitas casas,:e no mesmo anno eUçs_.»«blic.ài?âm umaedição de um p^o seus autores clássicoson$o a doutrina do regicidio é ensinada

Foi o que, fizeram em 1610 após o assas-sinato de Henrique VI, mesmas circum-stancias, idêntica con lueta.

Em 1758, o rei de Portugal é assassinadoem conseqüência de uma conspiração for-mada e dirigida pelos jesuítas MalagridaMattos, e Alexandre.

E esta longa serie de crimes é rematadaÍmpios, de fanáticos, corruptores, regici- com a expulsão dos jesuítas dos reinos de

das, etc, commandada por um chefe es- Portugal e França, e o histórico da fallen-trangeiro, e machiavelico em virtude de cia da Martinica já mencionada, cujo

seu iustituto. Eis em sua integra a alludi- principal actor foi o padre Valette.

Kspeeíalídíiíleí molmtías syphílítíeas* e dapelíe. Grátis aos pobfm,

A sua brochura »obre-"^ prostituição ntcidade do Rio de Janeiro—, acha-se á vendanas livrarias dos Srs. Laemniért, Pbgsolo,Garnier o Dupont.

Pagadoria tio Tliesouro. —Paga-

se hoje nesta repartição aos operários doArsenal de Guerra e aos das capatazias dáAlfândega.

¦

GOMMUHIGÃÃQ^O jesuitisuio

II

CONCLUSÃO

Nada poupou Lettellier seguro da confl-anca e da protecção de, seu confessado !

E não Contente com a destruição déPort-Royal, quiz também destruir os pro-testantes, e todos aquelles qúe resistissemaos desmandos da Companhia.

Era fácil: elle tinha por si o despotismo

grosseiro e crédulo na pessoa do rei di'França !

Não podia fugir ao pedido, nem tão poucovacillar diante das conseqüências a que iachegar, quem tinha acostumado a nação aouvir:

L' Etat, c'cst moi.

Entre Luiz XIV, e seu confessor, o je-suita Letellier, resolvem-se dous actos,monstruosos em si, perversos cm sua con-cepção, sanguinários em sua execução;doús actos que enlutaram a Franca, cujarecordação ainda hoje consterna os cora-

ções, e que lançaram o luto e a morte nOmeio de uma multidão de victimas : a re-vogação do Edito de Nantes, e a confir-n.ação da Bulla Unigenitus ! !

Nós que, escrevendo estas paginas, nãòtemos em mira sinão a verdade, nesta ma-teria onde o improviso não tem lugar, não

podemos deixar de recorrermos aos maisimparciacs historiadores da Companhia,

para alcançarmos o fim a que nos propomosO muito que poderíamos dizer do jesuíta

acha-se comp^eniiado, como cita Diderotno^séü artigo publicado na Encyclopedia,1extrahido do Abrégé chronologique de sonhistoire, peça official apresentada ao parla-mento de Pariz a 6 de Agosto de 1762, quesupprimio esta Ordem como uma seita de

Catfoeira.—-Hontem, na! 3.' delega-a feí-ae corpo dé delicto' no preto liberto,éíizariò, que, aegüihdo; traúquillàjneflter

pela rua de SI Pedro, recebeu, uma1 facadana coxa esquerda',,sem ter canhecidòlo au-tor da àggreásao. _ . ,. _,

Corpo Milijtt»*- de Policia dtóiCorte — dia 22— O commandante da

forca estacionada em Catumby recebeu na-;

quèlhv estação, afim de serem apresentadosao subdelegado da fregne/m do Espirito-Santo os portuguezes Jóse Abel e Joaquim

Antônio, por embriaguez:

Prisões.—Foram arrte-honiem presosá ordemr do diversas autoridades:

Nafreguezíá do Sacraménto/l» districto)-Antônio José Rabelio, Jose Luiz da Costa«João Buptista, por embriaguez. .

Na de S Jbsó &£ districtpj,-Francisco

[livres Jísçravos

ixistiam'entraram.'...Sahiiain.....Falleceu.. ..Kxistem... .

Ma.sc Keia. Masc. Fam Totiil427 224 50 12 71311 174- ,- 8

1433 224 51 13 721

ESTRANGEIROSLtvres Escravos

NI liso.. 5~/3. 40, 27

7579

Fera.32

2

Mu se.53

2

Fem.6

Total6644427

8673

Danifel!áegü#inòVM«poJemto^ue^Na de SinCAnna (1" districto) -^Joao

1. +„.,:^ T^iiniie: oor embriaguez ; (»• ais-

tímte-VJoão Gomê:daCúnha;Rip,,por em

br^d?E^o^tPr-Antotiio Jbaquim,: SlrXlv-s: oor eiiíbri»gue,r e desordem'.

e José Alv. Si, por

: xistiam,-i ntraram- ahiram.Falleceram.. 1

; Cxistem. 579 34 54Observações.— Molbstias dos íállecidof :

5 dè febre amarella-, 1 de;. anasárca,vl dediarrhéaj 1 dé ihaufSciencia mitfal e 1 decaeliexia scorbutica.

dia 21NACIONAES

Lsvres jülscravn..

\ '

Existiam;..Entraram..Sahiram...FalleceramExistem

ExUtiam....Entraram..Sagram ...Falleceram.Existem ...

Masc.433

482

427

Feiu.224.

31

226

Masc51211

51

Fem .Tota1331

15!

;2i12113

719

ESTRANGEIROSLivres Esrçrtvps

Màsc.579

3629

- 65«Ó

P'«ra.34

211

34

Mas. .54

13

52

F'íhi.6

Toti.l.673!

39337

672

da peça: « Em 1547, Bobadilla, um dos-companheiros de lgnacio, é expulso dosEstados da Allemanha, por ter escriptôcontra o ínterim de Augsbourg.

Em 1560, Gonsales Silverra é sirppiicradòem Mònomatapa' como espião de Portugal ede sua sociedade.

Em 1578, todos os jesuítas existentes emAnvers são banidos por se terem recusadoá pacificação de Gand.

Em 158L, Campiam, Skerwin, e Briant,são condemnados á morte por terem cons-

pirado contra Elizabeth da Inglaterra.Durante o reinado dessa grande rainha,

os jesuítas tramaram cinco conspiraçõescontra sua vida.

Em 1588, animam a liga formada emFrança, contra Henrique III. No mesmoanno Molina publica suas preciosas chimé-ras sobre a concórdia da graça e do livrearbítrio.

Em 1593, Barriére levanta seu punhalcontra o melhor dos reis, levado pelo jé-suita Várade.

Em 1594, os jesuítas são expulsos daFrança como complices do parricidio deJoão ChateL

Em 1595, o' padre Guignard sendo apa-nhado com escriptos apologeticos do assas-sinato dé Henrique IV; é conduzido áGreve.

Em 1597, as congregações de Auxilus,calam-se por oceasião da novidade de suadoutrina sobre a graça, e Clemente VIIIlhes diz : energúmenos sois vòs que pe-tür-bais a Igreja.

Em 1598; elles corrompem um seelerado,administram-lhe seu"dèus com- uma mão,e com outra apresentam-lhe um- punhal,mostram-lhe a coroa eterna descendo docéo sobre sua cabeça, e enviam-lhe á assas-sinar Maurício de Nassau, pelo que são èx-

pulsos dos Estados-da Hollanda.Em 1604, a clemência do cardeal Fredè-

rico Borromeu os: expulsa do coliegio deBrédá, por crimes que os levaria; á fo-Lgueira. , .

Em 1605, Oldecorw, e Garnet, autores daconspiração da pólvora, são levadosáo sup-

plicio.Em 1606, rebeldes aos decretos<do Se-

nado de Veneza, são por isto expulsosdessa cidade; e desse Estado/,;-

Em 1610, Ravaillae assassina Henri-.que IV. Os jesuítas ficam sob a suspeitadeterem dirigido sua mão ; e como poristo ficaram enraivecidos, e que seus in-tentos eram levar o terror ao. seioidos mo-

jnarchas, no mesmo anno Molina pública^com sua Instituição do Príncipe, à'.apolb'-

Syíiàbuüs, com uma pf èrõgãifvà pontínciá,baixa áfamôsa bulla Bominusaclledemptorinoster dé 2i dè Julho dé ÍTi&.> em que os!destróe.

Essa bulla, que se compunha de 33 pagi-nas, e onde se lê estas .palavras: « nós nãopoupamos cuidados, nèminvestigações para!descobrir e examinar tildo b que diz respeito á origem, ao progresso, e ao estado'actual da ordem regular vulgarmente cha-mada—sociedade dé JèsÜs.»— Conclue as-sim em seaâ uMmos^p^ragrãpnosi "

«Nós extinguimos e suppiimimos a So-ciedade de Jesus.

«Nós casfeamoá; eábrogámôs todos e càda;um de seus offlcios, ministérios e admi-nistrações ; tirátóòsilhés 'suas casas, suasescolas, seus collegios, hospícios, fazendas,'e quaesquer lugares," ém qualquer provin—cia e reinoemque estejam situados, e de

qualquer maneira, que lhes pertencerem.Pará" este firo", nõs declaramos cassadase destruída perpeluamente toda a autori-dade dó "geral, dos proviacides, dos visi-tadores, e de todos os outros superiores dadita sociedade, tanto no espiritual, como notempoml.

Dado em Roma, em Santa Maria-Máior,sob o annel do pescador, a 21 de Julho de1773, no 5.° anno de nosso pontificado. »

Menos de um anno depois dests actoClemente XI"T, o Ganganellí, desce ao tu-mulo, victima decerto, de sua energia ! Haquem sustente o emprego do veneno, pormão desconhecida, mas certeira, para a ex-eeuçSo de mais um crime !

O rjue (> verdade, é que mais tarde, istoh 41 anoos depois, um papa fraco e. pusíl-íanimç nâo teve t&movm^de destruir, ape-z*r dfí síí« ífftWMlitíadü,^ Ap. muptrpe*tuammte a geamle obrz de um do» seuamais, íllmtr&i (tnt'>ee^ôfesii

Pio Víl os wstftheleeett em ÍHlí, emboraos jesdita» já náo podenaem, aomo aindanfto podem, epor itmíx que se esforcem, te~viver sua idade de ouro.

E hoje quo sua vida 6 conhecida; hoje

que jogarn uma ultima cartada, e perdem a

partida, são novamente expulsos da Al-lemsnha, por isso me.smo que, Bismarck,

que tem muitos defeitos, é nelle grande avirtude que se chama — patriotismo.

O Brazil, que não pôde deixar de ter umasaudade, e uma grande recordação dos An-chieta, e dosNobrega, até elle, amaispaci-fica dás nações, e uma das mais hospitalei-ras, os expulsa de seu seio, e os expuLacomo agitadores, promotores de sedições

que lançaram no coração de nosso sertãoignorante e crédulo o facho da discórdia,a pretexto de uma questão, que chamam—religiosa—mas que essencialmente é poli-tica, mesquinha e interesseira.

III

sí?»^-

E diremos mais, que expulsos em 1555de Saragossa, em 1566 de Valentina, em1568 dè Vienna; em 1570 de Avignon, em'1578 de Anvers e de Segovia, em 1597 deInglaterra, em,15S9 dé Bordeaux, em 1597da França, e em 1596 da Hollanda, todasessas nações, como todas essas cidadesderam, como.razão do.seu procedimento,os crimes cominettidos pelos jesuítas, quepor isso mesmo criaram contra si.umaidiosidade invencível, que forçava os go-vemos, como os povos, a procederem vio-lentamente a seu respeito.

Conhecido assim na Europa inteira, ojesuitismo n&o podia mais viver, nem jnesrmo á custa de- seus meios e de sua tacticay

que consistia nesta formula: O fim justifi-ca os meios.

Muito embora neguem ao jesuitismo estacreaçao, ou o justifiquem, bem. como asfamigeradas Monüa Secreta, o certo é queyparaphraseando. Voltaire-, deveríamos- di-zer, que, si não fora delles, déverá-se aómenos acredital-a como tal.

Portugal, que foi a primeira nação domundo á dar as mãos ao jesuitismo peloconvite que seu rei João III fez aos pri-mèixos que partiram para o Japão, entreos quaes sobresahe no meio de sua au-reola de santo SFrancisco Xavier; deveraser, por uma lei fatal da Providência, ècomo que para confirmar as palavras pro-pheticas do citado arcebispo de, Dublintambém a primeira nação que contra ellesdêssé o signál dè alarma:

Pombal começou a obra ingente, e aEuropa inteira o acompanhou.

Isto mesmo sustenta d'Alerobert.Como vimos, uma conspiração, que teve

por fim a morte do rei de Portugal, foi tra-mada e conduzida pelos jesuítas» entre os

quaes figuram, como chefes Malagrida,Mattos e Alexandre.

Pombal, não vacilla, leva á fogueira Ma-lagrida, que era cousa idêntica, sinão p.eiordo que Escobar, o celebre Escobár que deuorigem ao vocábulo francez—EScobarderie— que substitue bem a — escroqúerie.

E desta escola, nâo eram somente elles;houve muitosj e Aquaviva resume todos.

E para completar sua obra, Pómbalpeloseu grande e patriótico decreto de 3'deSetembro de 1759 os expulsa do reino doPortugal. A França faz o.mesmo em 1761.A

'Europa em quasi sua totalidade segue oexemplo; ató que dementa XIV^ .verdadei-ranlente inspirado pelo Divino EspiritoSanto, e ém nome de siia infallibtlidaãcem...matéria de fé, doutrinas e costumes.hoje dogma dpfinidb pelo concilio doVa

ObservaVòes.— Moléstias doa faüecidoa : ,gia do regioidio.

Inútil é descermos ao exame das dou-trinas ensinadas em seus collegios e escolas

pelos jesuítas, umi vez que conhecemosos resultados que delles sahiram.

. Não somos daquelles que. eivados de umespirito de contradicção e malignidade»neguem ao jesuitismo as poucas cousasboas que de si deu. Não; estamos muitolonge disso.

Nos paizes longínquos onde a massa da.popujação estava inteiramente inculta,como no Japão, para onde primitivamenteforam; no Paraguay, onde.desenvolveramos seus grandes recursos para acatechese,e no Brazil mesmo, os jesuítas prestaramserviços, entre os quaes muitos foram relê-

vantes.c gloriosos.Na Euiopa, porem, onde seu fim não era

educar, na Europa, sobretudo, desejavamfixar-se e dominarem; não era possível,pois, que alli encontrassem mascara que. os

ppdesse esconder. " -

Sua vida foi a que descrevemos. O colle-

giq de Clermont^ cuja denominação os jo-süitas mudaram para Coliegio de LuÍ3 oGrande, esse coliegioduetmha no seu pòr-tico este dístico:

« Sústulit hinc Jesum, posuitque itsi-

gtiia regis.ímpia gens; alium non habei illa Deum,

que deu discípulos como Võltaire,- Robes-

pierre, CamilleDesmoulins, que mais tardeforam os próprios, que negaram e.destrui-ram suas doutrinas, ensinava, sobretudo,a subordinação completa a uma autori-dade, que representava Deus na terra, e do

qual os mais poderes nasciam.Ainda hoje ha o mesmo ensino. Nós que

conhecemos um desses estabelecimentos,o de.Itú, em S.Paulo, entre cujqs: padresha um, que é nosso amigo, varão deprecia-ras virtudes e sabor, que segue o mesmomethodo de ensino.

A' par de alguns conhecimentos maisadaptados ao espirito do século, por issomesmo que seria tentativa vã o afferrar-seabsolutamente ao passado, nós vimos omodo timido e submisso, e portanto, o nè"

nhum amor á independência e á liberdade

em que essas pobres crianças eram manti-

das. ,E'. o defeito earecteristiéo de sua edu-

cação, defeito que nota-se em outros es-tabelecimentos de ensino, 6 de irmãs decaridade^ por exemplo, cujo methodõ éanálogo.

Que é fora de duvida, que no. paiz, meiadúzia de jesuiias á rob courtè, como diz ofrancez, tentam anarchizal-o junto com ósde sotaina, criandoum partido, a que já de-nominaram —catholico—; que o levarem

para diante seus projectos, males incalcu-laveis nos assoberbam, é cousa julgada;

O brazileiro, verdadeiramente amante deseu paiz, deve, de preferencia a outroqual-

quer, mediwr muito esta questão ; ter emconta tudo que o jesuitismo já fez, e tudo

quanto pretende; e lembrar-se que no se-culo XIX a educação não pôde ser maisa do claustro; que a catechese já não é ne-cessaria senão nas margens internas doAmazonas, Madeira, ou Xingu; que-para-esses mesmos lugares o jesuíta e o me-nos competente ; e que, portanto a es-tada delles no paiz é duplamente inútil, e

perigosa: inútil, porque delles não temosnecessidade para nada; perigosos, porquequerendo servir-se do paiz para seus fins,trazem para aqui questões^ que nos sãoalheias, idéas, que nos sãVo indiffèrentés,'alteram nossa crenea.a crença pura de nos-sos pais, com suas innovações, e que, como

já provaram, não temem-se quer,pregarem;a> revolução em nome dè Christo, o symboloda paz, eem nome do papa prisioneiro da

Vaticano, á maior mentira- dos;tempos'actuaes.

E quem pode ter duas opiniões; sobre aactual questão, a não ser du múifo cego,ou cego porque o quer ser?, Quem.não v|ô

que é de Roma e do gabinete, onde, doalto da sua dignidade degenerai da ordem,o padre Béckes governa os seus ; qüe é delá que partem todas as combinações,todosos tramas, os an^theinás;, as cartas congra-tulatorias, as animações, que fazem dizera um àoà nossos bispos, quando interro-

— Jéslis autem tacebat — , chamando a sjas honras domartyrio, na esperança;, tal-vez, de uma futura canonisação4 pois queé-objeoto de não difficil acquisiçáo, désdéífáé ie sabe amoldar ás pretensões da gran-Hé "sociedade ? '

Sem duvida, seria gloriosoesse tacebatjsé pèíá snfctentaçao- da divina palavra doChristo^ nós víssemos um dós seus após-tolos martyrisado, maô, que no meio deseu ¦ martyrroy e por causa delle mesmojconfessasse- a fé puràí a fé tal qual ellánasce do-EváUgelho; seria grandei si á imi-tâçaó' détan tos í Ilustres varões que enche-farn aigrejáem seus tempos primitivas, queviviam debaixo da terra,|nas catacumbas déRoma, comendo á mesma mesa, pregando,pela pratica, os princípios que mais tardecustaram tanto sangue—a fraternidade eaigualdade; elles, que no dizer dé Esquiros,

punham a mesma cinza em todos as fron-tes, e o mesmo pão em todas as bocas, siem vezdemitra, baculo, e palácio, tivesseò que teve o Divino Mestre —a cruz,— se-ria grande, si diante de seus algozes, masnão diante de seus juizes, elle respondesseentão : —J°sus autem tacebat.

E cumpre, confessar, sociedade mnhumaneste mundo deu typos tão bem acabados,homens tão grandes como a igreja, queesses homens polluem, ralados por <ssaambieáo infrene que os arrasta á perdição!

Ha nada mais bello do que ver em umdia diante de um publico immenso, queapoderado de- um pasmo assombroso viachegar na praça publica, cabeça cobertade cinzas, Theodosío o Grande, imperadordo Oriente e d<> 0çeí4.e«te, ajoelhar-*© exafaee do Deus «terno, pedir perdão de ter,em um momento da urrebvtamentQ, vío~indo assaefonmtn* Jeís du hu sanidade, «ter eertem que qu^m o hmntüim'íi t<mtõem o mais humilde d'eutre todos, queqtutmtínha esw poder era o mais fraco,

que não possuindo aem Wétndm. oem co*rôas, nem sceptros, que não sendo nem

papa, nem rei, tinha por toda a dístine-

ção um cajado, e por titulo o nome deAmbrozio ? 1

Comprehendernos a Igreja collocada nes-ta eminência; na planície, porém, ondeseus actuaes representantes a assentam, adesconhecemos.

A' vista destas considerações que temosdesenvolvido, como brazileiro que ama oseu paiz, e quer o seu bem-estar e sua tran-

quill idade, não podemos deixar de felicitara nação pela medida acertada de seu go-verno em expulsar de seu seio os jesuítas.

E nesta medida só enchergamos umalacuna, e é que ella só tenha abrangi-do Pernambuco. O paiz é pequeno de-mais para conter essa gente; essa gentedo quem S. Francisco de Borgia, seu ter-ceiro geral, prophetisou em um momen-to de verdadeira inspiração: « Virá umtempo em que vós nSo poreÍ3 mais

limites ao vosso orgulho, e a vossa ambi-

ção, em que não vos oecupareis mais sinãoem accumular riquezas, e adquirir credito

por meio déllas, em que negligenciareis a

pratica das virtudes; então não haverámais sobre a terra poder nenhum que vos

possa levar a vossa primitiva perfeição; e sifòr possível destruir-vos, destruir-vos hão!»

Esse tempo chegou ; a prophecia estárealizada.

Cumpre seguir-se o conselho de quemmelhor do que ninguém sabia a causa e arazão porque assim se exprimia.,

E que eternamente peze sobre a cabeçadesta sociedade maldita a condemnação dosanto !.

nos, porém, era alumno do Intérnato doColiegio de Pedro II.

« Si remontarmos a epochas anteriores,veremos que esses abusos são de longadata. Poder-se-hia ainda citar grande cópiade immoralidades; estas, porém, são suf-fleientes para que V. Ex. possa avaliar acapacidade da administração da Typogra-phia Nacional. •

«E é á tal administração que está incum-bida a reforma desse estabelecimento, poisque a commissao para esse fim nomeada;a excepção de um'de seus membros,-porconsideração de amizade, acceita tudo quelhe é prop"osto pelo Sr. Ferreira Dias e aomesmo convém para, como até hoje, .con-verter as rendas da Typographia Nacional,em patrimônio seu e de sua familia.

« Ao passo que o administrador, preju-dica a Fazenda Nacional em beneficio dèsua familia e seus protegidos, exturque-dosmíseros operários o que de direito lhespertence como passo a demonstrar:

a Não existindo ordem alguma do The-souro Nacional mandando diminuir ospreços das obras que ahi se manufacturam,o administrador, a seu arbítrio, os tem di-minuido ; como ainda no mez de Marçofindo, entre outras obras, a revizáo da an-tiguidade da magistratura, por pagina pa-gara-se. aos comDOsitores nos annos ante-riores 12j? a 14$,e'este anno apenas 8$ a 10$ :necessariamente assim deve praticar, paraque não haja um escandaloso déficit.

« Os factos :icima citados são de summagravidade e acreditamos que si V. Ex.mandar proceder a um exame nas férias eminutas da typographia. que ahi devemestar arehivadas, reconhecerá que são au-tlienticos e não armados pela calumnia.

« A moralidade. »

TVPOGKAPKÍA NACIONAL

Gustavo Theophilo Alves Ribeiro.

nusA. S. 91. o Impctraidor.

Senhor. — A' alta consideração de. V. MImperial submettemos os três artigosabaixo transcriptos, que foram publicadospela Reforma em 10, 14 e 16 do corrente,os quaes denunciam e confirmam graves eescandalosos abusos praticados na Typo-graphia Nacional, não só durante a admi-nistração do Sr. João Paulo Ferreira Dias,como também na curta administração in-terina. do Sr. Dr. João Paulo Ferreira DiasJúnior. » * *

Rio de Janeiro, 22 de Abril de 1875.

« A S. EX. O SR. MINISTRO DA FAZENDA

« Sr. redactor, — Calumniado por umanonymoque na Reformo de lOdo corrente,publicou um :;rtigo assignad» P"r jrrisão— Moralidade — .denunciando diversas írre*-•?uJarid"des« mm^tüdan na TypographiaNacional, desta capital, peío respectivofídmmístrador, de quem me prezo de ser fi-lbó,«erÍ3 4o m»u dever chamar esse »rtk(oá responsabilidade, si, por anommo, nao*e puzeme elle fora do alcance da Jeí ; ma*|á qw? esse recurso zeríti. ílhidído, eomo (*.natural, pov dar satisfação de mim ao*homens de bem queme conhecem, e aoemeus eollegasi que me prezam, mostrarei(tu*, o —Moralidade—errou de nome e sedeveria chamar —mentiroso c ealíimnía-dor.

(( &cettsa*me elle que em Janeiro destearmo recebi uma féria de 200,5 corno com-positor ; que na de Fevereiro figurei comocompositor pela quantia de 80$ e comonumerador de talÕ'-s pela de 90$, quandono mesmo tempo substituía meu irmãoBenjamim que era escnpturarin do DiárioOfficial e se achava com licença ha mais deSmeaws..

« A primeira mentira 6 ter eu recebidoem Janeiro como compositor 200,*!, quandoSÓ recebi 102$000.

« A 2,a é que eu recebi em Fevereiroa quantia de 90j} como numerador e a de80$ como compositor, quando, nu reali-dade, recebi 89g por este lado e 76^200por aquelle

« Esta mentira não foi em parte e -i meuprejuízo, mas serve para mostrar que omeu calumniador o que quiz foi ferir-me,embora a torto e a direito.

a A 3a é que meu irmão Benjamim es-tava com licença de 3 mezes e não de 8.

« Passarei agora ás razões do meu pro-cedimento, quando trabalho como compo-Bitor e numerador. Todos quantos me co-nhecem, sabem que me nasceram os dentesem typographias ; que sou .homem de tra-balho, e, si gosto de ganhar dinheiro, paraoceorrer ás minhas necessidades ou mesmodivertimentos, o faço pela industria e sema menor quebra da honra.

« O mesmo moralidade confessa que eucumpria os meus deveres na Secretaria doImpério, onde sou empregado, mas c queemprego as horas que me sobram desseserviço em trabalho proveitoso,sem defrau-dar, nem á fazenda publica, nem á pessoaalguma.

a As pessoas que se dedicara a um traba-lho honroso, com assiduidade e int'lligen-cia tiram delle semprebom resultado, comoeu tenho, feito - na Typ.ographii Nacionalcom o actual administrador, e o faria comqualquer outro que não fosse meu pai. aquem devo muito,mas absolutamente nada,,quanto ao meu serviço na typographia,i,ujos empregados que forem honestos courfessarão que eu de facto e na realidade allitrabalho e nunca me utilisei do concursoalheio.

Quanto á substituição de meu irmão Bsíii-jaraim, podia fazel-o" sem prejuízo das mi-nhas. obrigações na Secretaria do Império,porque aquelle trabalho nao tem hora marcada no regulamento e o Diário Officialtrabalha mais de noite do que de dia.

Finalmente não sou eu o único empregadopublico que tem recebido ferias na Typo-graphia Nacional, ahi estão ainda muitosnessas circumstancias pertencentes a di-versas repartições.

« Creio não" precisar dizer mais nada,protestando que nem o Moralidade nemseus acolytos, vagabundos e despeitados,me trarão segunda vez á imprensa porquetenho em que me oecupar, e em oecupaçãoproveitosa para mim.

« Antonino Ferreira 1)i\s« Rio, 13 de Abril de 1875. »

No capitulo XXVII ^ ^erie de accitóSr

cões ao governo, os escnptôres da Agencia,tomando ao-serio a 19,2' carta do Wtranscrevem delia a-parte em que$rataaoobjecto que calorosáçiente discutem. tXXi

Não conheceram os escriptor.es. dàAgfOXrcia que aquella carta é.uma de tantas jo-cosidades que em seu estylo faceto o^O/zi-

pira dirige semanalmente ao seu reverendoirmãbtonsuradb, í. .. . ..

Puderam os escriptores da agencia per-suadir-se que a.Caipira, que. aliás é iILub-tràdo e lê nas lettras, suppnmind.á.ma^i-ciosamente as condições. comp^eineu^aiesdo art. 6o do regulamento das colônias, doEstado, o qual estabelece, a.poVcep.çageinde 20% para o pagamento, do prèçoi dasterras, no caso.de. ser realizado, exn.jwnçoprestações igua-s, a contar dó segundo, an-no, dava-lhes armas para nós esmagarem-

Pois os escriptores da Agencia, que_sãotãó versados nos serviços de colonisação eque devem conhecer ô regulamento, nãoviram logo quo o.gaiátão do Caipira tinhasupprimido áqueílas eondtçõeSj de paga-mento para inlicar com o Rey. vigário deAraraquára, que havia, dé benzer-se treavezes com a mão canhotaX". .,..

O Caipira., maganãp qué tantas vezes noseu estvío joco-serio tem trazido á frenteaquella"h-spanholada—Em ires dias a q?t*,r-teis, em oito no campo e quinze em Assump-ção!! O Caipira que lá nos serllfés dé S.Paulo lia o indigesto, engolia aquella pillu-Ia ? Boas!

Quando o Caipira pegou no regulamentoda colônia da Concórdia pela qual há depassar o traçtdo da estrada que seprojectapara o Sul ou para o Norte (é o mesmo) evio despejar-se aquella cornucopia dé fa-vores aos emigrantes que pára allifósjséui,achou graça como nós achamos, e temos acerteza qué disse com os seus botões comonós dissemos:

Del Uiclw ai bechoUai jjraii trecho 1

Os escriptores da agencia querem..saberí os favores que *e dispensa aos emigrantes

no Rio da Prata; poí» então . tenha/n, pa-eíencía, leiam o «e^oíote treeb» da c&Ktedo ^mr^ponôente do Jorml doComerciop. âiitam-tím depobi si amda ¦-¦!.<;¦..'¦.:¦¦¦¦:, a»tmeneeha» a cantar-oo« t)iilíd<fnia$'-^iA\uene líío da Prata «5 fazem lüo da, Vr*Uaconteee, tt no llio da Prata náo te morte,e no lti~> da Prata nâo> m paga, e n&iUoâ&Pratn enoUto da Prata..-<emfiM&tito-tes a emigrarem do ílio davPrata.JI,

Ahi vai o trseho da catta dl üotreeyoa-dfvntf; do Jornal do Comniercto :

« Os passageiro» áo O"énoque foram m-timados para embarca/ em ^urna escnnacsrregada de pipas de vinho, nS^ so nooorã-., como no. cob"rta, e diríginrrarse aocapitão do porto, pediado-lh» um v.-por,que í>a£rariam.

« Porém, antes de chegar a £ís»posf>r.,foram obrigados a passar-se paqi à e-cuna,por declarar-lhes o conmandante do Oré-noque que no dia seguinte;'partia para aEuropa. ¦' ¦; ¦

« Assim foram transportados paraMartduGarcia uns 200 passageiros, entreellueâOsenboias, amontoados sobre as pi^as; devinho, e sofffendo durante sete horas osr:<ios de um sol ardente. Os negros daÁfrica ou o carneiros que se destinam nosnavios, vão melhor accommodados.

Embarcando em jejum oa passageirosde, 3* classe, passaram 28 horas sem provaralimento Choravam os meninos,; chora-vam as mais com éllesi e os homens amai-diçoavam o paiz que tão barbaramente.osacolhia. • ,-. '

« Em Martim Garcia nada absolutamentehavia preparado, e, desembarcando alli ás-10 horas da noite, a maior parte dos^passa-geiros passaram a noite sentados -no chão.A- senhoras só tinham uma manta-esten-dida no chão para. dormir. PreferiramcVorar.

« Contemplem as autoridades sanitárias,tão fáceis em decretar quarentenas arbi-trarias, este. quadro de iniqüidade, que,segundo ouvimos a passageiros inglezes,francezes e allemãnsi elles vão. tornar co-nhecido pela imprensa dos seus respectivospaizes.

« Apezar das barbaridades (não é possi-vel empregar outro nome) praticadas comos passageiros do Orénoque, nãò ha entreelles um nem se quer ligeiramente inriis-posto. A Providencia vela por-elles sem du-vioa. 4- 'Q ' •. '

« E admiram-se que a -emigração emi-gre f'a a-:.;. 1

« Quando se acabará também esta loucaguerra ao Brazil, tão desleal e covarde?

« Os que a promovem estão sendo asprimeiras victimas. Deus é justo! »

Até quando tencionam amollar-nos a pa-ciência?

JOPINSER.

Rio, 22 de Abril de 1874.

para s. ex. o sr. ministro da fazenda i,eh

Tyj igraphia Nacional

« Chama-se a attenção de V. Ex., paraas irregularidades que se notam nas fériasda Typographia Nacional, onde figuram:um empregado publico, um estudante doIntérnato do Coliegio de Pedro II e indivi-duos percebendo diversas quantias por tra-balhos inteiramente ditterentes.

« Principiaremos pelas férias de Janeiroe Fevereiro, últimos; na de Jan°iro, vê-seo nome de Antonino Ferreira Dias, (filhodo a.áxa.\nistrador), Amanuense da Secretaria"do Império, com a féria de 200$, como com-positor; na de Fevereiro, figura o mesmoAntonino, como compositor, com a quantiade 80$, e como numerador de talões, com ade. 90$; substituindo ainda seu irmão Ben-jainiih Dias, que se acha com parte dedoente, ha mais de.. 8 mezes, no lugar deescriplttrario do Diário, Official.-

« Orá, pler.e notaç-se.que não consta queduraníè eâsesmezes citados o dito Antoni-no tenha deixado de comparecer á sua re-partição, e igualmente que fosse visto atrabalhar nas ofScinas da typographia;torna-se muito digno de reparo este facto,porquanto, poucos compositores consegui-ram nesses mezes fazer féri.as de 100$,nSo passando a máiòr parte de S0$,apezar de toda a assiduidade no trabalho.

« Manoel José de Pina, impressor dá ty-pographia,. trabalha das 7 1/2 horas da ma-nhã ás^.4 da tar.de e á noite nOuD.iario.Offi-dal, como marjador, e no entretanto tempercebido importantes quantias de brochu-ras. Igualmente tem percebido boas par-cellas por idêntico trabalho Fulano VillaNoya. .que é porteiro e continuo do estabe-lecimento, e á noite trabalha, como apa7nhador de folhas nò Diário Official, não secomprehendendo em que horas poderãomànúfáetural-as.

tt A explicação dõs três factos acima sópôde ser dada* de duas maneiras : ou estestrabalhos, .pelos ,quaes... perceberam, essasquantias os ditos indivíduos, estavam fei-tos e guardados, e por conseqüência >pagosduas veçes,, pu foram feitos pelos operáriosque têm diárias é depois passadis para as

-respeetfvas folhas ém proveito de Antoni-no, Pina, Villa-Nova. em qualquer das duase únicas hypotheses. é pouco regular oprocedimento da administraçãOi

«Vê-se.também eomo marj adores JúlioMuzzi, Tgrres e Eduardo .Ferreira Dias (fi-lho,. do .administrador), quando só traba-lham dous prelos mechanicos, por conse-q.uenciai.o terceiro só tem o titulo para terOireito á. diária de õ$, sem ter as hábili-taç&es precisas, pois. é o mesmo.. EduardoFerreira Dias, que.: até Fevereiro de 1874,figurara: em férias deccomp.ositores e na deMarço, do mesmo anno, passou a apparecercoinô mãrginador.

tt Só quem fôr totalmente estranho á artetyppgraphica poderávadmittir que um com-positor possa,, de um dia.para outro, arvo-rairse em mãrginador. Ainda, EduardoFerreira;Dias éijnarginadpx <io Diário Offi-ciai e já-.é, ajudante do maçhinista, que.nãos,e sabe quando ha de. montar as.machinas.Decididamenta este indivíduo ér.dotado deomnisciencia e extraordinária-,actividade.

«,,Na ftária de Outubro: do anno passadofoi incluído como jornalçiro, com a diária,^ãe. 4$, Un^beíino Ferreira Dia^ (irmão doadministrador), que_tfdias,,antes,.allegandograve m.plestia.pedio-.e obteve uma pensão,que;, recusou. Óu este compositor não; es-ta,ya~ doente eq. administrador deu uma in-foímacSip, falsa,ou,,si o estava, não podiatrabalhar, como jòrpalcirò,.

«.Vê-se de. ferias, dos, annos..de 1873—187^, qpe UmbelinOiFerreira Dias Júnior(filho do.admipistradoi). era compositor da

ticano, e amplamente desenvolvido pelo gado pelo Supremo Tribunal, do seu paiz Typographia Nacional; nesses niesmos an

« Veio pela Reforma de 14 do corrente oSr. Antonino Ferreira Dias, aminuense daSecretaria, do Imprrio, aceusar-nos de men-tirosos e CMlumniadores, porque não preci-sámos com exaetidao as quantias por S. S.percebidas como compositor enumerado'- detalões da Typographia Nacional; entretantoS. S. com s"eu artigo não fez sinão confir-mar o que havíamos denunciado por estejornal, em 10 do corrente.

« Si errámos nas cifras, nada perdeu emsubstancia o nosso artiuo. porquanto umdos erros foi insignificantisshno; em vezde—170$—como dissemos confirma S. Ster recebido 165$200 no mez de Fevereiro,

a Acceitaraostãmhora a sua rectifieação,quanto á licença de seu irmão Bcnjam mDias mis o que não deixa de ser verladeé que S. S. o tivesse substituído.

« Acceitando também as explicações quedeu-nos S. S a respeito de sua intelligen-cia, incansável actividade e amor ao traba-lho, não podemos comtudo acreditar queS. S. com esses bellos attributos, consigaaugmentar a duração do tempo. S. S. quebem cumpre os seus deveres na Secretariado Império ahi deve permanecer das 9 ho-ras da manhã ás 3 da tarde; numera ta-iões, substitue seu irmão, embora á noite,no Diário Official, diverte-se (é S. S, quemo diz) e ainda lhe sobra tempo para fazerféria igual ou mais avultada. que a do?compositores, que se-dedicam exclusiva-mente á sua art". das 8 horas da manhã á>4 da-tarde.

«Proponho-me, agora, para restabelecera verdade dos factos, e para que S. S. nãovenha ainda unia vez acoimar-nos de ca-lumniadores, explicar o queáS. S não con-vem : o trabalho pelo qual S. S- percebeuno. mez de Janeiro 102$ e no de Feve-reiro 89$ (orçamento do.Império), aindahoje está sendo reformado por um jorna-leiro. o Sr. Pires; trabalho este que peloregulamento da typographia, cumpria-lhefazer. Confirmando-se. pois, o que affirmá-mos no nosso primeiro p-rtigo, isto é, queos trabalhos não eram feitos pelo Sr. An-tonino. Dias, e sim pelos jornaleiros, emprejuízo da B'azenda Nacional.

« Invoca S. S. o testemunho dos empre-gados honestos do estabelecimento, comoprova de ter manufacturado os trabalhospelos quaes percebeu vencimentos comooperário; acreditamos que taes empregadosnada podem dizer a este respeito, visto queas horas que sobram á S. S•, como empre-gado publico, são as mesmas que estão forado expediente da typographia.

« Quanto aos . empregados públicos quediz S. S. perceberem vencimentos pela Ty-pographia Nacional, julgamos referir-se aosrevispres do Diário Official, cujo trabalhoé còmpactivel com os seus "respectivos em-pregos; è si outros percebem em condi-ções idênticas ás suas, ò que ignoramos, é"mais um abuso que S. S. se encarregou dedenunciar.

« Corroboramos a declaração feita pelomuito digno esçripturario, o Sr. Cardozode Barros; porém ella não importa á nega-ção dos factos pòr nós.denunciados.

« Com o nosso primeiro artigo não tive-mos intenção dé ferir o Sr. Antonino Dias,entidade a queni hão conhecemos.pessoalmente ; aiiida menos pretendemos hoje re-^pellir os insultos que S. S. irrogou á Mora-Cidade e seus acolytos ; porque sempre foié é nossa intenção limitar-nos a factos, ejamais desceremos a injurias e discussões'pessoaes, único recurso das ruins causas.' « i£ finalmente, .em vista do contradi-ctorio artigo do Sr. Antonino Dias, conti-nuarémos à assignarmos sem irrisão

A moralidode. »

Proloiijsramenrto cia estrada, deferro «le S. Paulo

Prometti apresentar a lista do pessoaltechnico, que o criminoso arbítrio do Sr.Pimenta Bueno tem afastado da commis-são de que é chefe. , /_

Si algum dos engenheiros. cujo§:n£mesabaixo menciono, julgar que não, tenhorazão de assim classificar os actps que .du-ránte 20 meses pratica impunemente o Sr.Pimenta Bueno, queira t^r.a ,digna, fran-quezade o declarar, para ser .conveniente-mente eliminado do numero,daqu§llés,quejuígo honrarem-se em não contribuir cega-mente para que se apresentem ap, G9yer^ioserviços de simples explor ,'ção., q,u,e,podemct:stá"r no m"xi—o 700$,, o. kitome(ro, pela.absurda somma excedente a 6:300$!...custo de cada um dos. dourados kilometros deexploração modelo, que a. pass,odeçar.an-queijo realiza o caricato e laureado heróe deCu-ru-zú ! !!....

Não estará o Sr. Pimenta Buenp eom oencete de son pouvoir. executif, matando deum só golpe a iniciativa individual, taopatrioticamente manifestada na provínciade S. Paulo?..

Ri por ventura alguma companhia pro-puzer-se, a realizar o prolongamento da "es-

trada de ferro de S. Páulò, não terá de in-demnisar ao governo dos.valores, despen-didos com a exploração alludida, d rdzãode 6:300$ cida kilometro ?

E qual a empreza capaz de taes sacrifícios?E' o caso de exclamar-se: r. :.. •'

lei b'.s lá vèrfit èsl tqiijours punieet lecrime toujoúrs recompense (musique dé Of-fenbach).

Lista do pessoal technico hpnrosa\nek^ç. afãs-tado da conimissão a cargo do Sr. PitnentaBueno.

1 ° Bacharel Luiz M.Gonzaga de Lacerda.2.° Bacharel Francisco Lobo Leite Pe-

reira.3.° Bacharel José Ayrosa Galvâo.4.° Bacharel José Gonçalves de Oliveira.õ.° L. M. de Albuquerque Galváo'.'','6.° "Wirth

(austríaco)7.° Bacharel Joaquim S. de Castro''Bar-

boza. -' u °.il,a^.8° João Thomaz Alves.Noguérra^f..,9." Diogo Ferreira de Almeida^;110. Eduardo M. Limoeiro.11. José Augusto dos Santos Mãtta12. José da Cunha BarbozaJuhior.'13. Capitão Antônio R- Velozo Pimenta.14. Jesuino da Silva Mello.15. Miguel Avelino Eerreira,16. Cândido F. dè SanfAnna.17. Frederico Augusto•Libejçalyy18. Antônio R. Cayubi da Silva.19. Bacharel Antônio José Ramos.20. Luiz G de Oliveira Loureiro.21. Mello Fr«nço.22. Aires Pompèo C. de Souza.23. Evaristo A. Josethi- . .t_ ,..24. Bacharel Jacintho A. de A. Pantoja.25. Z. José de Mira.26. Oliveira Bueno.

Luiz M. de Albuquerque &VLyS.o-

Rio de Janeiro 22 de Abril de 1875.

Colonisação

O articulista que no Globo se tem oecupa-do com a emigração ingleza, volta á-cargacom as suppostas despezas feitas par-mim.Serei breve. Não gastei um só vintémcom emigração-ingleza.

Fui,a algumas colônias para a^fiscali-sar, procurando averiguar o que ahi faziamas autorirades encarr-g-adas de sua;.^irec-ção : por essa oceasião mandei em algumasfazer obras que julguei indispensáveis": emAssunguy um cemitério para catholicos,outro para protestantes; ponte sobre o rioPonta-Grossa, caminho novo na margem,direita do Turvo, concertos no da margemesquerda, etc.

Estas despezas não foram, pois, com estaou cim squeila emigração. Pôde, pois, oarticulista riscar tudo

'quanto a mim di&

respeito, por que .só assim poderá appio*ximarrse da verdade.

Thomaz José Pinto dkCekqubira.

Rio, 22 de Abril de 1875.

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Prolongamento da EstradaFer^-o da Babia

Em urr_, artigo que, sob Osta epigrap. ipublicejtt 0 Sr_ Dr_ _»___ j___ de Oliveira Bu-lhõep,, lè-se o seguinte com relação ao edi-t»„ da Secretaria da Agricultura, que cha-_iou concurrencia para as novas obras daestrada de ferro da Bahia:

« As discussões havidas pela imprensadevem naturalmente a sua origem a umengano que se nota na condição final doedital publicado pela Secretaria da Agfi-cultura. Nessa condição do edital, quetrata do meu direito de preferencia e citaa clausnla 21» do contrato e decreto que oapprovou, em lugar de transcrever-se tex-tualmente a mencionada cláusula, foi ellaoscriptaetruncada e cora accrescentamentodas seguintes palavras:—em concurrenciacom os demais proponentes.

Para que as palavras — engano, huncadae accrescentamento—d<- Sr. Dr. Bulhões naopossam ser interpretadas em desfavor dosignatário do edital, declaro que nenhumadas arguiçõeB de S. S. procede.

Não ha engano algum no edital. Esteexprime fielmente, e em todas as suaspartes, o que foi resolvido e, redigido porS. Ex. o Sr. Ministro da Agiícultura, que,dispensando sempre o maior cuidado noexame dos negócios que lhe são confia-dos, não deixaria por certo passar enganosdesta ordem. Também nada foi ti uncado;porquanto a preferencia a que tem direitoo Sr. Dr. Bulhões, si o governo não fizeras obras por administração, foi consignadaem Beus verdadeiros e únicos termos —igualdade de condições.

Quanto ao acerescimo das palavras emoccurrencia com os demais proponentes tra-duz apenas a fôrma porque o governo, aquem o contrato deixou o arbítrio de defi-nir aquella preferencia, a entendeu. O go-verno, d claro, tinha necessidade de dizerdesde lo<o aos concurrentes como entendiaa igualdade de condições. Contra e.nta íritel-ligcncia, que é a rnais conforme aos inte-TeHses do Thesouro, reclamou o Sr Dr.Bulhões; e ogovíjrno, ouvindo o conselhode Estado, trata de resolver. Isto revela,que não é um engano ou umaphrasetrun-cada que ae procura corriírir ; mas sim ra-tiflcar ou firmar a verdadeira inWpretnçãodaa palavras igualdade de condições, que sópoderiam ser escriptas em favor dos inte-resses públicos.

A lealdade e escrupulo com que dirijo arepartição que me foi confiada impunham-me o dever de faver esta declaração.

Buauque de Macedo.

20 de Abril de 1875.(Extrahido do Jornal de Commereio.)

Prolongamento da Kstra.«í»de Ferro da Italiía.

Em um artigo assignado pelo Exm. Sr.direetor da Secretaria da Agricultura, oSt. Dr. Buarque de Macedo, em resposta auma communicação que fiz por enta folhaem 19 do corrente, não dá S. Ex. o motivopolo qual,no edital da Secretaria da Agricul-tura, deixou de ser textual e integralment'tranBcripra a cláusula 21.* do contrato queregula o meu direito de preferencia.

Explicou, porem, S. Ex. o motivo doaccrescentamento das palavras em concur-rencia com os demais proponentes.

Segundo S. Ex., este accrescentimenln,quo de modo algum podo ser autorizadopela lettra do coni.nto, foi feito para me-lhor entender-se o que dizia a cláusula dapreferencia, por ter (segundo afllrma o Sr.direetor) o contrato facultado ao governo oarbítrio de definil-a.

F.sta parte da publicação do Sr. direetor.'que constitue o alicerce, da sua argumen-tação, é mais que inexacta, é litteralmentecontraria ao que dispõe a cláusula 20a domeu contrato, que diz o seguinte :

« As duvidas ou contestações que se sus-citarem sobre a inteiligencia das cláusula-do presente contrato serão decididas porárbitros, nomeando cada parte o seu. <sendo o 3o nomeado por accordo de ambas.

« Caso não haja accordo para nomeaçãodo terceiro arbitre, cada parte apresentarádous nomes de pessoas recoi hecidamemequalificadas, e a sorte decidirá.

E' este o meio de decidir a questão,e não vejo outro; mas, como S. Ex. rleantemão asseverou em sua publicação, queo meu contrato deixou ao governo o a>*hi-trio de definir o meu direito de preferencia,eu emprazo ao Exm Sr. direetor para pu-blicar in extenso e textualmente essa dispo-sição, que a meu turno affirmo que nuncaexistio.

Ao terminar, devo agradecerão Exm. Sr.direetor o ensejo que me proporcionou dedefender o meu direito.

A. M. de Oliveira Bulhões.

Rio de Janeiro, 21 de Abril de 1875.

Ao Exm. Sr. Ministro daFazenda.

O governo e a emigração (XXXI

O governo, quando ee lhe lança em rostoo estado de atrazô deplorável

"em que se

acham as colônias do Estado, procura es-quivar-se á culpa, lançando^a à Conta dosgovernos transactos. Longe de nós open-samento de querer absolver estes da res-ponsabilidade que devidamente lhes cabepor tão lastimáveis resultados. Reconhe-Cemos que nunca entre nós se téin dado áquestão da emigração a importância que dedireito lhe pertence. O que não hesitamosera afflrmar, porém, e o que vamos plena-mente demonstrar, é que o governo actual,que é justamente o que mais se vangloriaá este respeito, é realmente o que, além deser o mais perdulário, com menos solícitu-de tem tratado esta importante matéria.

Para illustrar o que acabamos de dizer,escolheremos a colônia Blumenau, hão sópor ser ella a mais importante das colôniasdo Estado, como também por ser» única acujo respeito existem dados officiaés com-pletos e fidedignos.

Cem tanto desleixo tem o governo tra-tado estes importantes estabelecimentos,que nem tem conservado dados estatísticosa elles relativos, que possam guiar a quemquizer fazer um estudo profundo e con-sciencioBo sobre este assumpto.

Dividiremos em dous períodos o tempodecorrido desde 1805. O primeiro abrangeos annos de 1866, 1807, 1808 e 1809, e per-t'mce aos governos transactos. O secundoabrange os annos de 1870, 1871, 1872 e1873, e, áexeepção de um so anno, perten-co ao governo actual. Vejamos agora qualo progrenso feito pela colônia IJIumenauem cada um desses dous períodos.O estado da colônia nos fins de 1805acha-se retrat'ido no seguinte quadro'

População, 2,535 passõas.Exportação, 30:500)3000.Im portaçâb, 45:0003000.Extensftó dos caminhos coloniaes, 189,019

metros correntes.Área cultivada, 21,184.680 metros qua-

drsdos.O seu estado nos fins rle 1869, consta do

quadro seguinte :População, 5,985 pefsoas.Exportação, 143:5003000.Importação, 100.000^000.Extensão dos caminhos coloniaes,307,041

metros correntes.Arca cultivada, 42,727.000, metros qua-

drados.O seguinte quadro, finalmente, repre-

senta o estado da colônia nos íins de 1873:População, 7,150 pessoas.Exportação, 202:420^000.Importarão, 230:000^000.Extensão dos caminhos coloniaes, 487,000

metros correntes.Área cultivada, 09,000.000 metros qua-

drados.Mediante urna comparação dos dados que

acabamos de apresentar e que constam to-dos de documentos officiaés vG-se o se-guinte:

No Io período a população da colôniateve. um augmento de 90%; no 2o o au-grnento foi somente de 19"/».

Naquelle a exportação augmentou de•570 "Io; neste apenas de 48 %.

Quanto á importação, o augmento che-gou a 25")°/. no primeiro período, e apenasa 43 ¦ /o no segundo ; a extensão dos cumi-nhos coloniaes augmentou de 02% na-quelle período, e somente 58% neste ; e,finalmente, a área cultivada teve um au-grnento de 101% no primeiro período, e deapenas 01 "/. no segundo.

Vè-se, pois, que a colônia Blumenaununca tem feito menos progresso do quesob o governo actual. Si existissem dados,poderíamos demonstrar a mesma these arespeito das mais colôniasantipras.AsUriicasexcepções são as colônias cujos habitantesse dediem á cultura do café, as quaes ul-timamente augmentaram muito o seu com-mercio Este resultado, porém, não se podeattribuir á iniciativa do governo actual,porque, como é sabido, o cafezeiro deve terseis annos de idade, para ficar em plenovigor. A producção dessas colônias provém,portanto, de caíezeiros plantados antes deter o actual governo subido ao poder.

{Continua.)

w.-atriz de Rt. S. da Gloria

De ordem do Exm. irmão provedor çó_-vido a mesa e mais irmãos da irmandade eos parentes do finado irmão commendadorJoão Bernardo Rodrigues da Silva paraassistirem a missa do 30» dia que por almado mesmo finado se ha de celebrar nestafreguezia sabbado, 24 do corrente» ás 8 1/2horas da manhã; .

Rio de Janeiro, 22 de Abril de 1875.—OSecretario, _'. Baker.

B-MFE-TO---Soei edade Brazileira de Seguro

Mutuo sobre a Vida» annexaao Banco Commes-cial do Riode «Janeiro.

LIQUIDAÇÃO DE 1875

Os senhores contribuidores abaixo men-cionados têm de apresentar, até o dia 30do corrente mez de Abril, a certidão daexistência dos segurados dos seus contra-tos em 31 de Dezembro de 1874 á meianoite, ou a certidão de óbito, si estes hou-verem fallecido depois desta data, devendoter em vista (Art. 28 dos estatutos) que nãosendo taes documentos apresentados noprazo marcado e fatal, serão os segurados,para todos os effeitos, considerados falle-cidos antes do termo dos respectivos con-tratos, isto é, antes de 31 de Dezembro de1874 á meia noite. Rio de Janeiro, 15 deAbril de 1875. — O encarregado da conta-bilidade dos seguros, Elysio GonçalvesDtfcfid/ÇS.

Srs. Miguel Francisco Rodrigues Pi-nheiro, Vicente Marques Lisboa, ArnaldBrufger, Manoel Luiz Pinheiro, Fortunatodos SantosGomes, Manoel Víctor de FariaSalgado. Carlos José Pires, João de bouzaVieira, João Ooncalves Guimarães, HilárioAugusto Machado, capitão José de AquinoPinheiro, 1). Catharina Hugar. Eduardode Seíxas Van-Erven, Joaquim Barboza deCnstro e Souza. Luiz Coelho de Faria Ma-galhães, Felisberto Antônio de Moraes,Antônio Lopes MartinB.

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sahirá para Southampton, com escalas pelaBahia, Pernambuco, S. Vicente e Lisboa,no dia 24 do corrente, ás 8 horas da manhã.

Este paquete recebe passageiros paraCherburgo e Havre, que seguirão de Sou-thampton, por conta da companhia.

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O govern o e a emigraçãoO SR. CONSELHEIRO PEDRO LEITÃO DA CUNHA

O distineto Sr. conselheiro Pedro Leitãoda Cunha reclama contra a importância dadespeza com a inspecção da Colônia da Ca-nanéa, que lbe é attribuida em üm calculoque fia.

A. respectiva verba foi por mim tiradade um calculo feito por um dos escriptoresofficiaés e publicado no Globo de 13 do cor-rente.

Peço desculpa noSr. conselheiro Leitãoda Cunha pela injustiça que involuntária-mente lho fiz, e me confesso sinceramentearrependido de me ter fiado em dados ti-rados de semelhante fonte.

{O autor).

V A attençao de S. F/x., sempre solicita emprovidenciar sobre as reclamações justasque se lhe fazem, mais uma vfz invocamos,intimamente convencidos de que não serásurda ao nosso reclamo.

Por contrato entre commerciantes celfi-brado e o Arsenal de Guerra de Porto-Ale-gre, obrigando-se estes ao fornecimento degêneros áquella repartição, paru cuja vendachamava concurrentes por edital publico,contrato aquelle firmado eni fins de Junhodo anno próximo passado, fazundo Ioítoapós a entrada de t«es gêneros, som qüeaté agora tenham sido embolsados do valorcorrespondente e ajustado-.

Tendo assim cabido em exercício findo,esperavam que,em virtude.de remessa feitna S. Ex. pela Thesouraria de Fazenda, dademonstração dessas somma?, viessem doThesouro Nacional providencias para o res-pectivo pagamento ; mas tem os fornece-dores esperado em vão e essa esperançacomeça já a desvanecer-se.

Entretanto o prejuízo a agrava-se.E, si naquella epoeba achava-se esgota-da averba destinada a taes pagamentos,porque se chamava a concurrencia d ¦ for-neeeilores de gêneros ao arsenal de Porto-Alegre, sujeitando-os a multas, quandonfto fizessem as entradas üo tempo esta-belocido, e fo que è mais) sujeitando-os áuma espera indefinida ? !

Quem responde pelos juros que avulta-das sommas poderiam ter produzido emtão longo período?"Não

será tempo ainda dos fornecedores'receberem as importâncias üe seus gênerossuppridos em Junho do anno próximo pas-sado, e dos quaes receberam os respectivosconhecimentos, afim de serem embolsadospela Thesouraria de Fazenda?

Não ha muito tempo ou dias, que vimosem poder dos forneendores Chaves & Al-meida alguns conhecimentos na importam-cia de quatorze contos novecentos e no-venta e cinco mil réis, de que ainda se acha-vam no desembolso

As;.m, pois, appellamos para o Exm. Sr.Ministro da Fazenda, pedindo a S. Ex.promptas providencias para o pagamentodos fornecedores, afim de que não conti-nuemasupportar graviesinios prejuízos.

Um dos interessados.

Porto-Alegre, 12 de Abril de 1875.

V„ieüça

A mesa da Irmandade da Misericórdiadesta, cidade convida a todos os irmãos aassistirem a missa que por alma de seu ti-nado irmão escrivão José Francisco deAraújo e Silva, manda, celebrn.r n,i capellada mesma irmandade, no dià24 do correnteás 10 horas da manhã, trigesimo dia dopassamento de tão prestimoso irmão.

t___^_____„

Tliesoararía da Directoria Geraldos Correios

Cí RTAS REGISTRADAS COM VALORES DECLA-RADOS QUE SE ACHAM NA THESOURARIA, E

QUE NÃO TÊM SIDO RECLAMADAS.

Antônio Augusto de-Caryalho.Agostinho Ferreira da Silva.Antônio J. de Souza.Antônio J. C. da Silveira,Antônio C. do Amaral.Alexandre José de Oliveira.Carlos José Lopes.Diário Official.Domingos Dias de Carvalho.Dr. Eduardo Pereira de Campos.Dr. Eduardo A. M. Gonçalves.E. Emery Cônsul.Elias Soares da Costa.Francisco Agostinho de Mello Souza Me-

nezes.Francisco Augusto Luiz.Francisco T. Soares.Francisco Xavier Nunes Pinto.Frederico T. Barboza.D. Gertrudes Maria Alexander.D. IzabelFelicia da Silva.D. Maria Antonia de S. José.Januário A. Corrêa.Jacintho P. Masson.Josino de P. Araújo.Juvencio Xavier de Castro fc C.João Pedro da Silva Carvalho.João Baptista Paz. ,João A.yres da Gama Bastos tiobrinho,João Baptista de Paula.João Baptista de Andrade;João Firmino da Fonseca.João B. "V. de Amorim.João Machado Guimarães.Joaquim R. Fernandes Lima.Joaquim de Paula e Silva.Joaquim Ribeiro Lopes da Silva.Joaquim José Monteiro.Joaquim José Alv^s Torres.Joaquim José de Oliveira César.Joaquim V. da Siiva.Dr. .losé de C. Coelho Cintra.Dr. José Capistrano Barboza Acnman.Josó Ferreira de Pinho.José Gonçalves da Gama.José Luiz

"C. Godolflm.

José Metge.José Ferreira Cardozo & C.José Telles de Mèriêzeã.José M. de Queiroz & C.Jalles Mascarenhas Gomes & C.Luiz Travassos Valdez.Luiz Alves de Lemos.Leonardo P. Baptista & C»,Metheua Alves de Souza & C.Manoel P. Magalhães Leite Sobrinho.Manoel Camiiio de Oliveira.Paula Ramos & C.Dr. Pacifico Esteves Valladares,Raymundo H. Rebello.Raymundo Leopoldo de Souza Reis.Pourrier òc £).^e^e.Iinó Soares de Lima.José Francisco de MtínéhO;ínternuncip Apostólico.Saturnino Ferreira da Veiga.ReformaXavier Gontiji & C.Negraes & Carpinetti.Fio de janeiro, 20 de Abril de 1875.—

Luiz Pereira de Andrade, fiel.

*>£>..->3-." S'*_£•-->'/<:

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AVISOS IMPORTANTES ~'

Associação Commercial do Riode Janeiro

Tendo S. $1. . » Si_pcrsitlor de-si£* „do 3> eíãiiíS _ do corrente, ást •a bíío-as da iiiianh», pura o as-Nfiittaiatento da pedra f undamen-taí do ediii4*io destinatío ao Cor-reio e Caixa da i_mortizaçào,pelo qual devem principiar as»obras da Associação Commer-ciai, a directoria assim o par-ticipa aos &rs. sócios e possuí-dores de cautellas do empresti-mo, afim de que se dignem assis-tir a este acto.

Rio de tfaneiro, SI de Abril deISíõ.-M.inoel Salgado Zenlia,servindo de secretario.

S. Philarmonica FluminenseSexta-feira SS de Abril baverá

ensaio de canto e orchestra noConservatório de Musica , ásS lioras da noite. A directoria,não desejando fazer as senborasesperar, pede a todos os Srs.ama-dores pontual counpareeimentoá Itor» marcada, c confiada emser attendída, de antemão lbestributa seus agradecimentos.—Dr. «í. Z. de Menezes Brum, 1.°secretario.

GLÓBULOS DE JOSEPHÂTÍl COPAHIBA PÜBÃ

0 „1—tTrf.r êm €tay«t foi experimentai* som wm eeriaiehro ewttê nos

principaes hospitaes de França, ia Selgita e ia Espanha, foi rosemUeU»

que, para os tempos ie calor, sUe sensütue a bebida a mais haeienUa, o so-bretuio durante es temp»» de epidemia* Uma iatruee&e aseempemka êêàm nàro

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BIBLI0THECA DO GLOBO

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MOVEISOENATOS

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MACHADO E ASSIreco 1ÍOOO

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UTENSILÍOSpertencentes a um cavalheiro que se retiradesta cidade, e existentes no armazém doannunciante,

26 RUA DO VISCONDE DE INHAÚMA 26HOJE

sexta-feira 23 do correnteÁ'S 11 HORAS DA MANHÃ

Os Srs. pretendentes acharão o catalogodeste leilão na secçâo competente do Jor-nal do Commereio de hoje.

áSPECf© DA CAIXINÉIA ABERTA

0f CUboloB â© JoBspbat, como sa poda tôí do desenho qne aqui vai, sãocompletamente espherícos e pouco mais on menos da grossura de ama ervilha,tomando-se d'esta maneira facei» i engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Gada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto 4 sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-do, cujas cápsulas grandes e ovaes sie engolidas com difficuldade.

En todas as circumstançias os Glóbulos de Josephat tém grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEA copahiba do commereio i freqüentemente falsificada e ri este easo perde

todas as suas propriedades. 0 prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio faeü de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá in-teirar-se da pureaa absoJLuta da copahiba queintrodtuo nos meus glóbulos.

Ufwte t*tú; ucm L. f-UJ, 19* m JuA, « Pt»

Br ,„,

POE

lALVADOK, DE MENDONÇAPreço 3SOOO

HSGMFUl BOS LiBEOES ! I

PERUA DE PAPEISQuem tiver achado um embrulho de pa-

peis de justiça, relativamente ao Juizo doCommereio, queira ter a bondade de ir en-treg&i-os na rua da Carioca, n. 57, (placa)2.» andar, que seré bem gratificado, emuito especialmente si fôr pelas 8 horasaté ás 9.

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^^^^^ __^^^ %K ãamos aqm o

és Ladrões mais pérfidos que existem sãos os, falsificadores qmusurpam a assignatura e rotulo ^honrados negociantes

Fornecendo a maior parte das oezei um produeto, detestável.. a

nocivo á saúde sob um envoltório semelhante do ào inventor, lança

sobre este artigo um descrédito naõ merecido. i_ - ,-;*^~ _Os Pós purgativos de ELogé, medicamento approvado pela

Academia de medicina de Paris, é um dos produetos fraueexet mait

freqüentemente falsificado, por causa de sua considerável venda.Para evitar aos compradores toda

a confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feita nos envoltórios dos

frascos.Considere-se, de hoje em diante, como

•taicamente mia_mbmoe os frascos tendoem cada extremidade um carimbo im-

presso em QUATRO GORES, « do qutà

BOSa

Tout fiacOD lportam p_ «•l imprima on q«alr»

conJeor» ¦_-è<

i «tr*iaasusuati

*• rtoT—taoT.

PSMO

0 Pantheon do BrazilSahio í luz a l.a caderneta do 1." voluma

do Pantheon do Brazil.,Assigna-se a 20g o volume coatendo 18

eadernetas de 32 paginas cada uijia e _nis-simas gravuras. ... .

TYPOGRAPHÍA DO PAIZ, RUA SEU Ú SETEMBRO N. 142

CÁWEZZA St C30MP-

AttençaoO vehemente desejo que temos de gran-

gear a maior freguezia possível, faz comque vendamos, com um lucro tão pequenoque motiva estranheza, fazendas, cuja qua-lidade ninguém anima-se a contestar; ditoisto, renovamos o pedido que fizemos ásExms. famílias de protegerem a nossacasa, e agradecemos áquellas que nos tem.honrado, visitando o nosso estabeleci-mento, e aos que compram e nos ma—dam.freguezes.

124 RUA DA URUGUAYANA 124Cavalcanti _ C.

ÁGUA DIRIS%PARA FUMANTES tf?

Esta magnífica preparação commu- (Inica ao hálito um cheiro agradável, e vé muito empregada pelos fumantes 5jpara tirar o gosto do fumo.

DEPOSITO ÚNICO

JAMES NORRIS & C. (*

49 RUA DOS OURIVES 49(PLACA)

ftio do Janeiro

PHOTOGMPflli.76 Rua Sete de Setembro 76

(esquina da de Gonçalves Dias)

5U000 A DÚZIAM. Garcia, ex-socio de Christiano Júnior

& Pacheco, previne aos seus amigos e ao>publico que tem aberto p seu estabeleci-mento, nas melhores condições desejáveis,onde espera continuar a merecera confiançaque até hoje lhe tèm dispensado. Tambémse encarrega de tirar retratos a fallecidoaem suas residências, vistas, panoramas, etc->_3s=ê_3í=_s3*e_2Éã _3=3 _0=S_3=c_C«ã__

M me d___tt__i:ePARTEIRA

Tendo regressado da província deMinas, onde esteve em exercício desua profissão, participa aos seus cli-

K entes que se acha na sua casa de Ma-J; ternidade S. Vicente de Paula, á tra-

vessa da Barreira n. 43, á disposição,a toda hora do dia e da noite para osseus trabalhos de partos.

TERRENOAos Srs. capitalistas se offerece á venda

2 bonitos terrenos no melhor local da ruado Caminho Velho de Botafogo, próximoaos banhos de mar ; sendo um de 8 e outrode 12 braças. Trata-se na rua da Alfândegan. 29, placa.

1IW IIIIIIIIIM- III

1

tOs amigos do finado Gaspar Antônio da

Silva Guimarães são convidados para as-sistirás missas do sétimo dia, que pelo re-pouso de sua alma se hão de rezar hoje,sexta-feira, ás 7 horas, ho cõllegio da Im-maculada Conceição, em Botafogo, eás 9horas, na igreja d"e S. Fraocisco de Paula.

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fJoaquim Feliciano Alves Carneiro e Mi-

litão A. de Azevedo (ausentes,), JoaquimGonçalves da Silva, Joaquim S. D. TavaresSobrinho, sócio e interessados do finadoGaspar Antônio da Silva Guimarães, rogamás pessoas de sua amizade e ás do finadopara assistir á missa do sétimo dia, que porsua alma mandam rezar hoje, sexta-feira,23 do corr-_te, na igreja de S. Franciscode Paula, ás 9 horas; e desde já se confes-sam agradecidos, por. este acto de religião.

O^ filhos, genros, irmãos, netos e sobri-nhos do finado José Maria Palhares, emextremo compungidos pela irreparávelperda de seu idolatrado e virtuoso pai,sogro, irmão, avó e tio, convidam aos seusamigos e aos do finado, para acompanha-rém o seu corpo, da rua do Cattete n. IV» A.,ao cemitério de &. Francisco de Paula,hoje, 23 de Abril, ás 5 horas da tarde, peloque desdejá se confessam agradecidos.gana__b__a——_WBMJm^aSÊmWmWM

CARTAS DE-ENTERRONesta typographia promptificam-se car~

tas de enterro, nitidamente impressas epor preços razoáveis a qualquer hora do diaou da noite. -. .f. _r

' ;;^.' ;"ví.-

55 8a Lista geral dos prêmios da 12 6a loteria concedida para o Monte-pio Geral de Economia dos Servidores do Estado; extrahida em Ú de Abril de 187 5 (nova concessão).¦~-í=zx=:-ZJ:--t^=*- —^--~. =x= ¦ ,. ..zszí¦ , ::—_-;"; =_-¦ -.._t~.. .. , .,.._._=. ....... ... ... ¦¦ ... . ,¦ m maS*W*WSSO*XSS*n »"*¦¦ BB— Q___ m***-m*m** n ¦» -¦—-»¦¦¦< ¦ i ______ i _____bb i B ¦' __—=—— ¦ .**¦ ¦——I C__—______ ___ ,^i33SlS___i

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NÚMEROS DOS PRÊMIOS ÜE 20;000{| ATE l:000g000 jsttjm:_ii__ios jdos _?ríí)]__:ios de qqsooq3894.4487.3979.5225.288.518.

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NÜMKROS DOS PRÊMIOS DE SOOjiOOO

:^86..1848..2608..4121..

689.780.1572.2122.2773.

800fl000800j>000800^000800JJ000'

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 2003000

2003000 | 29IV7 200£000 2003000 I 3677 2OO3OOO!!... 2003000 | 3U12 2003000 2003000 j 4060 2003000

. . « 2003000 | 572Õ 200300Ü

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 1003000

231290

51f.218490tíÍ2,757765

I 716 1056 1917 1 2155 12723 1 3633 1 494715455 ] 5704| 8;16 1237 : 20tí5 | 2493 12836 | 4559 1545315Õ91 15872

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NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 403000417841964219442(5

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I-Typ. do GLOBO, rua dos Ourives u. 51.

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