95
TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA

Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Page 2: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

CONCEITUAÇÕES:

TERAPIA NUTRICIONAL

X

SUPORTE NUTRICIONAL

Page 3: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 4: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 5: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ALIMENTAÇÃO CONVENCIONAL

IDADE E CARACTERÍSTI-

CAS BIOLÓGICAS PADRÕES SOCIAIS ASPECTOS PSICO- COMPORTA- MENTAIS

COMPORTAMENTO E INFLUÊNCIA DOS PAIS QUALIDADE

CARACTERÍS- TICAS ORGANO- LÉPTICAS

Page 6: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 7: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

MAIOR SUSCETIBILIDADE EM VARIADOS NÍVEIS

IMPORTÂNCIA DO

SUPORTE NUTRICIONAL(mais evidente do que para o adulto)

Page 8: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ASPECTOS CONSIDERADOS NA INDICAÇÃO DE SUPORTE

NUTRICIONAL (TERAPIA NUTRICIONAL ESPECIAL)

• IDADE (CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS)• DIAGNÓSTICO E ASPECTOS CLÍNICOS• ASPECTOS NUTRICIONAIS• ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS• ASPECTOS PSICO-EMOCIONAIS• INFRA-ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO

Page 9: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

• Indicadores Antropométricos• Indicadores Dietéticos• Indicadores Clínicos• Indicadores Laboratoriais• Avaliação subjetiva

Page 10: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

TERAPIA DE

REPOSIÇÃO OU

MANUTENÇÃO NUTRICIONAL

Page 11: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

AVALIAÇÃO METABÓLICA, SINAIS VITAIS e DADOS DE MONITORIZAÇÃO

HEMODINÂMICA, GASOMÉTRICA E ÁCIDO-BÁSICA

IDENTIFICA RISCO CLÍNICO E

NUTRICIONAL E AUXILIA NA TOMADA DE DECISÕES NA CONDUTA

ESPECIALMENTE EM PACIENTES CRÍTICOS/DE RISCO

Page 12: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

PACIENTES COM MAIOR RISCO:

=> Perda de 30% ou mais do peso durante um período de jejum prolongado=> Perda de 15% de peso ou mais, associada à: da CMB• Anemia• Hipoalbuminemia• Transferrina sérica baixa• Deficiência múltipla de vitaminas• Balanço nitrogenado negativo e de 3-metil-histidina• Balanço energético negativo* (mais difícil mensurar)OBS: PTN C reativa (PCR) é bem utilizada em pacientes críticos para avaliar

estresse agudo e tomada de decisão quanto a acréscimos ou não sobre as recomendações

para pacientes sadios

Page 13: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

TERAPIA NUTRICIONALOBJETIVOS CIRCUNSTANCIAIS: Manter o estado nutricional

Reduzir a perda de massa celular somática e visceral (fase hipermetabólica)

Promover anabolismo e adequado crescimento (catch up)

Fornecer substratos para processos metabólicos

Melhorar a qualidade de vida

Melhorar a resposta à terapêutica não nutricional

Melhorar a função de órgãos e sistemas

Page 14: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ESTRATÉGIAS EM TERAPIA NUTRICIONAL

• ORAL

• ENTERAL

• PARENTERAL

Page 15: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

INDICAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL

CRITÉRIOS ABSOLUTOS E RELATIVOS PARA INDICAÇÃO

INDICAÇÃO ABSOLUTA Alimentação convencional

insuficiente para atendimento das necessidades

Page 16: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

INDICAÇÕES RELATIVAS (tomada de decisões na escolha do tipo de

terapia nutricional)

TGI ÍNTEGRO: Prematuridade Cardiopatias Congênitas Insuficiência respiratória Doenças catabólicas Doenças neuro-psiquiátricas Traumatismos e queimaduras

Page 17: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ALTERAÇÕES DO TGI: Diarréia crônica Fibrose cística RGE Doenças inflamatórias Insuficiência hepática, biliar e pancreática Condições cirúrgicas CONDIÇÕES ESPECIAIS: Doenças metabólicas congênitas Pré e pós-operatórios gerais

Page 18: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 19: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 20: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 21: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 22: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 23: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 24: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 25: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 26: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 27: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 28: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 29: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 30: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 31: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 32: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 33: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 34: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 35: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 36: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 37: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 38: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 39: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 40: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 41: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

CONTRA-INDICAÇÕES

• PARENTERAL: má perfusão tissular, instabilidades hemodinâmicas e dificuldades para o acesso venoso

• ENTERAL: obstrução intestinal completa, íleo paralítico, fístulas digestivas, sepse abdominal, enterocolite necrotizante grave, edema de alças intestinais e situações onde a estimulação pancreática e biliar é indesejada

Page 42: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL

• OPÇÃO DE NUTRIÇÃO NA INVIABILIDADE DA VIA ORAL

• É MAIS FISIOLÓGICA QUE A PARENTERAL

Page 43: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

• ORO OU NASO GÁSTRICA ENTÉRICA

• ESÔFAGO GASTRO OSTOMIAS JEJUNO

Page 44: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA

Técnica menos invasiva para pacientes em nutrição enteral por

períodos prolongados

Sucesso em 4 a 5 pacientes em que foi testada => realimentação após 24 hs.* Contra-indicação => RGE severo

Page 45: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 46: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 47: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ESTÔMAGO

• Mais fisiológico• Capacidade de

armazenamento• Tolerância maior à

viscosidade e hipertonicidade

• Posicionamento facilitado

• Risco de broncoaspiração

INTESTINO

• Exclui a broncoaspiração

• Opção na inviabilidade do estômago

• Maior dificuldade de posicionamento

Tolerância para sobrecargas osmóticas

e soluções viscosas• Maior dependência

Page 48: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO

Técnica contínua gastróclise enteróclise Técnica intermitente gavagem

Page 49: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 50: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 51: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 52: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto
Page 53: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

A retenção de nitrogênio, gordura, cálcio e zinco é maior na técnica de administração contínua quando em comparação com a intermitente.

Page 54: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Administração Contínua nas 24hs: um risco de contaminação

• Gotejamento prolongado• Técnica de manuseio (contaminação por

contato X contaminação pelo ar)• Uso prolongado de equipos não trocados• Manipulação da fórmula

OBS: Com o sistema fechado estes problemas são eliminados

Page 55: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Tipos de Sondas utilizadas em pediatria

POLIETILENO (Sng)• Menor custo• Fácil introdução• Menos flexível

(complicações mecânicas)

• troca constante

POLIURETANO (SILICONE)• Mais flexível• Tolerada por períodos

maiores• Mais durável• Introdução pós-pilórica• Dificuldade no

posicionamento• Maior custo

Page 56: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES CALÓRICAS

• RNBP E PREMATURIDADE: 1o dia - 40 kcal/kg até 120 Kcal/Kg ao fim da 1a semana

=> evolução - 200 Kcal/Kg

• RN, LACTENTES, PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES: => FAO-2004 (Observar demandas aumentadas em

função da injúria e Estado Nutricional => até 100% de acréscimo) e cuidados com hiperalimentação em pacientes hipermetabólicos (diferenciar o momento de nutrir)

Page 57: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

AUMENTO DO GASTO ENERGÉTICO DURANTE O ESTRESSE (%)

Febre 12 (OC>37OC)

Insuficiência cardíaca 15-25

Cirurgias de grande porte

20-30

Queimados > 100

Sepse severa 40-50

Broncodisplasia 15-25

LOPES, F.A.;DIAS,A.L.Nutrição e dietética em clínica pediátrica, 2003LOPES, F.A.;DIAS,A.L.Nutrição e dietética em clínica pediátrica, 2003

Page 58: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES PROTÉICAS

• RNBP E PREMATURIDADE: 3 a 4 g/Kg/dia (Cuidados com sobrecargas na 1a semana - iniciar com aportes menores)• RN E LACTENTES => Nível seguro de ingestão protéica (mínimo) 2,0 a 2,25 g/Kg; situações especiais - até 4 g/Kg/dia (respeitar a Relação Kcal/PTN)• PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES: Ingestão habitual é elevada (até 5g/Kg) Observar NSI (é o mínimo) e Relação Kcal/PTN

OBS: N.Parenteral 1 até 3 g de AA/Kg/dia

Page 59: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES

• PREMATUROS => Observar recomendações específicas e necessidades mais precoces de suplementação

• Lactentes e Crianças maiores => IDR (98), NRC (2002), FAO/OMS (2003)

atual

Page 60: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

OUTROS ASPECTOS BÁSICOS NO PLANEJAMENTO

• VOLUME E DENSIDADE CALÓRICA• RELAÇÃO KCAL/PTN E HARMONIA DOS

NUTRIENTES• VISCOSIDADE• OSMOLARIDADE• CARGA DE SOLUTO RENAL * íons => 1 mEq = 1 mOsm/l * PTN => 1 g = 4 mOsm/l

Page 61: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

COMPLICAÇÕES

• Mecânicas – escoriações na asa do nariz, na mucosa nasal e esofágica, alterações no tônus do EEI, broncoaspiração

• Digestivas - distensão abdominal, diarréias, vômitos (intolerâncias diversas)

• Metabólicas- distúrbios hidroeletrolíticos, hiperglicemia (mais rara)

• Infecciosas (↓) – contaminação da fórmula, equipos, sondas

Page 62: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

MONITORIZAÇÃO• DO PACIENTE Pesagem e avaliação clínica diária Avaliação nutricional semanal Avaliação laboratorial semanal ou quinzenal• DA FORMULAÇÃO Análise microbiológica Carga de solutos e Osmolaridade• DO PESSOAL MANIPULADOR Cultura de oro-faringe Exame parasitológico fecal

Page 63: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FORMULAÇÕES NUTRITIVAS PARA

TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA

Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Page 64: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

COMPONENTES NUTRITIVOS

GLICÍDIOS => amido (polissacarídeo: amilose + amilopectina)=> polímeros de glicose; oligossacarídeos=> frutooligossacarídeos (2 a 9 oligômeros de glicose + FRU) digestibilidade (???) ; é mais doce que a sacarose (aspecto funcional)=> di e monossacarídeos 

Page 65: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Fontes principais de glicídeos:

Monossacarídeos: Glicose de milho Dissacarídeos: sacarose (açúcar da cana, da beterraba, hortaliças e frutas secundariamente), lactose (leite de vaca e derivados, de cabra, de búfalo)Maltodextrina; oligossacarídeos e polímeros maiores: obtidos industrialmente principalmente do amido de milho e arroz e por digestão fisiológica de qualquer fonte de amido ingerido     Amidos: cereais (milho e arroz) e tubérculosFrutooligossacarídeos: banana, alho, mel, tomate, açúcar mascavo, aspargos, trigo, ou industrialmente obtido pela ação do fungo Aspergillus niger sobre a frutose, fator bífidus do leite humano Galactooligossacarídeos: ação enzimática sobre a lactose

Page 66: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Fonte de amido AMILOSE (%) AMILOPECTINA (%)

Batata 23 77

Mandioca 20 80

Trigo 20 80

Arroz 15 a 35 65 a 85

Milho 25 75

Milho com alto teor de amilose (transformação Genética)

77 23

Batata-doce 18 72

Banana 17 83

Ervilha 30 70

Page 67: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

PROTEÍNAS (8 a 15% do VET) intactas: PTNS solúveis do LV; Caseína, ovo, carnes, extrato de soja=> isolados protéicos: de sojaproteína hidrolisada: hidrolisado de lactoalbumina, de caseína, de soja; de colágeno de boi=> peptídeos=> Aas livres (essenciais, ramificados, glutamina)

Page 68: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

LIPÍDIOS (25 A 30% DO VET) => TCL: Óleos vegetais - boa distribuição - TG com AGE (AL, ALL, AA) - 3 a 5% do VET - Ac. Linoléico: 1% do VET (recomendação mínima - LCPUFAs (AA ,DHA) - óleo de peixe  TCM - produtos industrializados (fontes: coco, babaçu e amêndoa ) - TCL e TCM – proporção varia com a necessidade - até 50:50

Page 69: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

OUTROS

Probióticos

Suplementos microbianos vivos ofertados através de alimento, que melhoram o balanço microbiano intestinal ( flora benéfica – bifidobactérias e lactobacilos). São cepas específicas de bactérias que produzem ácido lático e acético)

Page 70: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Probióticos - Ação

* estimulam o aumento do no. de bactérias da flora* diminuem o crescimento de bactérias patogênicas (produção de ácidos, de antibióticos naturais e efeito

competitivo)* estimulam o sistema imunológico - *Imunomodulação - resposta do

sistema MALT ( fagocitose de E. coli)* produção de produtos putrefativos e tóxicos ( efeito carcinogênico)* secreção de mucina (atuam nas células epteliais dointestino -

expressão de RNAm)• previnem translocação bacteriana * incidência de enterocolite necrotizante• * colesterol (desconjugação de sais biliares – precipitação do

colesterol)* Melhoram a tolerância a lactose (atividade beta-galactosidásica)

Page 71: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Prebióticos componentes dietéticos não digeríveis de baixo peso molecular que estimulam o crescimento e/ou a atividade da microflora intestinal benéfica (oligossacarídeos que contêm frutose – oligofrutose; oligossacarídeos com galactose; e a inulina – estimulam as bífidobactérias) OBS: Nucleotídeos: podem funcionar também como prebióticos

Page 72: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

Frutooligossacarídeos (FOS) e Galactooligossacarídeos (GOS)

• Atuam como prebióticos• FOS Obtidos a partir da hidrolise da inulina (inulase) ou

comercialmente (Aspergillus niger com ação frutofuranosidase)

• GOS obtidos a partir da ação beta-galactosidásica do fungo Scopulariopsis (principal) sobre lactose

• Estimulam o crescimento da flora benéfica intestinal• Pouco poder edulcorante• Alteram a viscosidade e a capacidade de formação de gel• Atuação como umectantes produção de ácidos graxos de cadeia curta

Page 73: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FOS e GOS

• Regularizam o trânsito intestinal (retêm água, incrementando o bolo fecal, diminuindo prevalência de diarréia e constipação)

Doses: crianças – 0,64 a 0,96 g/Kg/dia com 8 g/dia - da prevalência de diarréia (ACUNTI, 2002)

Page 74: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FORMULAÇÕES DIETÉTICAS

• ARTESANAIS• INDUSTRIALIZADAS

• POLIMÉRICAS• SEMI-ELEMENTARES

Page 75: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FORMULAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PARA A ALIMENTAÇÃO INFANTIL

A BASE DE PTN INTACTA DO LEITE DE VACA: 1o semestre: Nan 1 Pro, Nestogeno 1, Aptamil 1 2o semestre: Nan 2 Pro , Nestogeno 2, Aptamil 2 Prematuros: Pré-Nan, Enfalac, Pré-Aptamil, Similac Special

Care Acrescidos de hidratos de carbono: Nestogeno Plus, Nan AR, Aptamil AR, Bebelac 1 e 2 Isentos de Lactose: Nan sem lactose Leites Integrais**: Ninho, Glória, Itambé, Parmalat Leites desnatados**: Molico, Glória desnatado, ** Não são produtos para uso infantil exclusivo

Page 76: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FORMULAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PARA A ALIMENTAÇÃO INFANTIL

A BASE DE SOJA: Pro-Sobee, Nansoy - com metionina e sem sacarose Nursoy - com metionina, com sacarose Isomil - com metionina, com sacarose Aptamil soja 1 e 2 - com metionina, sem sacarose Sobee - com metionina, com sacarose Isolac - extrato de soja, sem metionina, sem sacarose, não atende às

necessidades de lactente Novomilke - extrato de soja, sem metionina, sem sacarose, não atende às necessidades de lactente Soymilke enriquecido - extrato de soja, com metionina, sem sacarose Soymilke sem sacarose - extrato de soja, hipoglicídico

Page 77: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FORMULAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PARA A ALIMENTAÇÃO INFANTIL

SEMI-ELEMENTARES: ALFARÉ - hidrolisado de ptn do soro do leite de vaca PREGESTIMIL - hidrolisado de caseína PREGOMIN - hidrolisado de soja e de colágeno de boi NEOCATE - aminoácidos exclusivamente VIVONEX - aminoácidos exclusivamente NAN H.A. - hidrolisado de ptn do soro do leite de vaca (peptídeos maiores) NUTRILON PEPTI (*) - hidrolisado de ptn do soro do leite de vaca, com lactose (*) - Não disponível no mercado nacional

Page 78: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULA PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - LACTENTES

• INFANTRINI (Support) Dieta com alta densidade calórica para situações de alto estresse metabólico ou déficit de crescimento

1,0 kcal/ml PROTEÍNAS: 2,6 g/dl Caseína (40%) Ptns do soro (60%) GLICÍDIOS: 10,3 g/dl Lactose (52%) Malto-dextrina (48%) LIPÍDIOS: 5,4 g/dl Óleo de canola, coco, girassol, peixe Contém LCPufas OUTROS: Nucleotídeos e prebióticos (GOS/FOS)

Page 79: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS

PEDIASURE (Abbot)PROTEÍNAS: 3,0 g/dl Caseína (80%) Ptns do soro (20%)GLICÍDIOS: 11,0 g/dl Amido de milho hidrolisado

(70%) Sacarose (30%)LIPÍDIOS: 5,0 g/dl Óleo de açafrão (50%) Óleo de milho (30%) TCM (20%)

PEDIATRIC DIET (Support)PROTEÍNAS: 2,75 g/dl Caseína (100%)GLICÍDIOS: 12,2 g/dl Maltodextrina (100%)LIPÍDIOS: 4,5 g/dl Óleo de girassol (40%) Óleo de canola (60%) TCM (20%)

Page 80: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS

NUTREN JÚNIOR DILUIÇÃO: 22%PROTEÍNAS: 3,0 g/dl Caseínato de K (50%) Ptns do soro (50%)GLICÍDIOS: 13,7 g/dl Maltodextrina (66%) Sacarose (34%)LIPÍDIOS: 4,0 g/dl Óleos vegetais (73%) Gordura LV (2%) Lecitina (5%) TCM (20%)

NUTRICOMP adn Ped. DILUIÇÃO: 20%

PROTEÍNAS: 2,64 g/dl Caseínato de Ca (60%) Caseínato de Na (40%)GLICÍDIOS: 11,7 g/dl Maltodextrina (100%)LIPÍDIOS: 4,5 g/dl Óleo de girassol (20,1%) Gordura LV (17,4%) Óleo de côco (37,5%) TCM (25%)

Page 81: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 12 ANOS

NUTRINI (Support)1 a 6 anos PROTEÍNAS: 2,7 g/dl Caseína (100%)GLICÍDIOS: 12,3 g/dl Maltodextrina (100%)LIPÍDIOS: 4,4 g/dl Óleo de canola (56%) Óleo de girassol (44%)

OBS: Opção multifiber

NUTRINI MAX (Support)7 a 12 anos PROTEÍNAS: 3,25 g/dl Caseína (100%)GLICÍDIOS: 12,3 g/dl Maltodextrina (100%)LIPÍDIOS: 4,2 g/dl Óleo de canola (56%) Óleo de girassol (44%)

OBS: Opção multifiber

Page 82: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOSRESOURCE for Kids (líquido)

PROTEÍNAS: 3,0 g/dl Caseínato de cálcioCaseinato de sódio

Ptns do soro do LV GLICÍDIOS: 11,0 g/dl

Amido de milho hidrolisado Sacarose

Frutose (no sabor chocolate)LIPÍDIOS: 5,0 g/dl Óleo de girassol

Óleo de soja TCM

Page 83: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS

NUTRI INFANTPROTEÍNAS: 3,25 g/dl Caseínato de cálcioCaseinato de sódio

+Taurina e CarnitinaGLICÍDIOS: 14,25 g/dl

MaltodextrinaSacarose Frutose

LIPÍDIOS: 3,3 g/dl Óleo de girassol (8%) Óleo de canola (75%)

TCM (17%)

FREBINI ORIGINALPROTEÍNAS: 2,5 g/dl

Ptns do Soro e Caseina +Taurina e Carnitina

GLICÍDIOS: 13,5 g/dlMaltodextrina

LIPÍDIOS: 4,0 g/dl

Óleo de soja Óleo de peixe

TCM OBS: Opção Fibre e Energy

Page 84: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS

PEPTAMEN JÚNIOR (líquido)

PROTEÍNAS: 2,75 g/dl Ptns do soro LV

hidrolisadas (100%)GLICÍDIOS: 13,7 g/dl Maltodextrina (66%) Amido de milho (12%) Sacarose (22%)LIPÍDIOS: 3,9 g/dl Óleo de girassol (40%) Óleo de canola (60%) TCM (20%)

VIVONEX PED. DILUIÇÃO: 22% PROTEÍNAS: 2,4 g/dlAminoácidos livres (100%)GLICÍDIOS: 13,0 g/dl Maltodextrina (100%)LIPÍDIOS: 2,35 g/dl Óleo de soja TCM (20%)

Page 85: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

UTILIZAÇÕES ALTERNATIVAS DAS FÓRMULAS INFANTIS

INDUSTRIALIZADAS• ALFARÉ 1) Insuficiência hepática em lactentes e pré-escolares (alto teor de Aas ramificados) 2) RGE em RN e lactentes jovens ( osmolaridade)

• FÓRMULAS DE PRIMEIRO SEMESTRE Pré-escolares e Escolares com necessidade de restrição protéica e de eletrólitos

Page 86: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

UTILIZAÇÕES ALTERNATIVAS DAS FÓRMULAS INFANTIS

INDUSTRIALIZADAS

• NAN H.A. Prematuridade na ausência de produto específico (20% de maltodextrina, PTNs semi- hidrolisadas e óleo de côco)

Page 87: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

SUPLEMENTOS PROTÉICO-CALÓRICOS

• MUCILON (Nestlé) - Milho, Arroz• MILLAC (Millupa) Baunilha, Morango e Chocolate• MERITENE • SUSTAGEM (Mead-Johnson)- Baunilha, Morango e Chocolate• SUSTACAL (Mead-Johnson) - Baunilha, Morango • e Chocolate• SUSTAIN (Support)- Baunilha, Morango e Chocolate• SUSTARE (Olvebra) - Baunilha, Morango e Chocolate

Page 88: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ALGUNS SUPLEMENTOS LÍQUIDOS (Pré-escolares e escoalres)

• FORTINI MULTIFIBER (> 1 ANO): 1,5 Kcal/ml; isento de lactose e glúten, contém sacarose, caseinatos de sódio e cálcio; 60% de fibras solúveis e 40% de fibras insolúveis

• FREBINI ENERGY com opção fibre (> 1 ANO): 1,5 Kcal/ml, carnitina, taurina, fibra predominantemente

solúvel• RESOURCE JUST FOR KIDS: 1,0 kcal/ml, não contém

lactose ou glúten, contém maltodextrina, sacarose,caseinato de sódio, óleo de girassol, óleo de soja, triglicerídeos de cadeia média, lactoalbumina, caseinato de cálcio

Page 89: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

MÓDULOS NUTRITIVOS• PROTEÍCOS OU AMINOÁCIDOS Caseical (Caseína) CC – Caseinato de cálcio (B. Braun) Promod (PTNS solúveis do LV) Proteinato de Cálcio (PTN vegetal, Ca e Vits Co. B) Oligopept (hidrolisado de lactoalbumina, di e tripeptídeos) Aas essenciais (adicionado de histidina) Aas ramificados Glutamin (Glutamina)

Page 90: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

MÓDULOS NUTRITIVOS• GLICÍDICOS Dextrosol (Glicose de milho Karo (Glicose de milho) Nidex (maltodextrina e 20% de sacarose) MC (Maltodextrina) (B. Braun) Maxi-joule (Maltodextrina) (Nuteral) Oligossac (polímeros de glicose) Polycose (polímeros de glicose do amido de milho ) Mucilon (amido pré-cozido-milho e arroz)

Page 91: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

MÓDULOS NUTRITIVOS• LIPÍDICOS óleos vegetais (variam em tamanho de cadeia conforme a fonte) Teceeme (TCM) Trigliceril CM com ou sem AGE (TCM)• OUTROS Fibras: Stimulance (mix de fibras), Benefiber (fibra solúvel), Enterfiber (de

soja)OBS: Dietas modulares necessitam de suplementação vitamínico-minerálica medicamentosa

Page 92: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

DIETA MODULAR COM BAIXO POTENCIAL ALERGÊNICO

• PROTEÍNA: Carnes de frango, ou peru, ou rã ou coelho ou perdiz

• GLICÍDIOS: Amido pré-cozido (arroz)=> 3 a 5% Maltodextrina => 2 a 10% Glicose => 2 a 5% OBS: Frutas e hortaliças - opcional amilopectina - testar tolerância• LIPÍDIOS: Óleo de milho => 1 a 3% TCM => 1 a 3% • SAIS: NaCl, KCl, ZnSO4, Gluc.Ca• SUPLEMENTO DE VITAMINAS E MINERAIS

Page 93: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

GLUTAMINA e INTESTINO espessura da mucosa intestinal translocação bacteriana risco de enterocolite hiperplasia mucosa após ressecção intestinal• Importância da alimentação enteral mínima precoce

em nutrição parenteralRecomendações para adultos

0,57 g/kg/diaTeor de Glutamina nas Fórmulas infantis (Média)

0,2g/100 ml

Page 94: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

ADAPTAÇÃO DE PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA ADULTOS -

Vivonex Adulto Ensure

Hepato Diet Soya Diet

Page 95: TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto