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Terminalidade: aspectos frente à assistência
Prof. Fernando Ramos Gonçalves – Msc
Enfermeiro Intensivista
Paliar, do latim palliare, pallium: proteger,
O cuidado Paliativo visa prevenir e aliviar o sofrimento humano em suas muitas dimensões
Bem Estar, dignidade, amor ao próximo, qualidade de vida dos pacientes e familiares
Cuidados Paliativos em Terapia Intensiva
Abordagem terapêutica que envolve uma equipe multidisciplinar: Médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, conselheiros espirituais, sacerdotes
Interação com setores de cuidado a saúde: hospitalar e domiciliar
Indicações
Todos os pacientes, independentes de suas idades,
com diagnóstico de uma doença ameaçadora à vida, ou
enfrentando uma condição debilitante.
Pacientes com: alguns tipos de câncer, Insuficiência cardíaca grave progressiva, falência hepática ou renal, doenças neurodegenerativas: Alzheimer, lesões medulares graves, doenças pulmonares crônicas e degenerativas e inúmeras outras condições encontradas em UTI
Necessidades de Cuidados Paliativos em UTI: Evidências
•Envelhecimento da população;
•Doenças Crônicas;
•A morte antes domiciliar, agora hospitalar;
•Necessidade de reconhecimento da finitude do ser humano;
Necessidades de Cuidados Paliativos em UTI: Evidências
•Comunicação deficiente entre equipe e familia;
•Manejo incorreto da dor;
•Despreparo da equipe de TI em cuidados paliativos;
Critérios de qualidade evidenciando permanência hospitalar, mortalidade, infecção, negligenciando a qualidade essencial do cuidar;
COMUNICAÇÃO
PILAR DA MEDICINA PALIATIVA
A palavra ‘comunicar’ provém do latim communicare que significa
pôr em comum, compartilhar, ligar, unir. A comunicação, sendo um processo, é por isso dinâmica
e evolutiva.
Necessidades de Cuidados Paliativos em UTI: Possibilidades
•Reconhecer a finitude como característica da vida humana;
•Reconhecer a família como integrante da essencialidade do paciente;
•Decisões comunicadas e acordadas com equipe-paciente-família;
•Retirada de tratamentos fúteis;
•Decisão de não reanimar;
•Decisão conjunta de transferência do paciente para enfermaria;
•Minimizar a dor física –analgésicos e sedativos, conforto do paciente, necessidades metabólicas;
•Minimizar a dor psicológica: Contanto intenso com a família; empatia dos profissionais de saúde, maximização da relação profissional-paciente-família;
Necessidades de Cuidados Paliativos em UTI: Possibilidades EQUIPE DE ENFERMAGEM
•Enfermeiro ELO: EQUIPE-PACIENTE-FAMILIA;
•A inclusão do cuidar no seu cotidiano;
•Empatia;
•Capacidade de Comunicação;
•Aprendizado Constante;
•Condutas Pautadas na Ética e Bioética;
•SAEExcelente Ferramenta;
•Reconhecer e respeitar a dignidade humana;
•Amor.
FIM
www.fernandoramos.net.br
Muito Obrigado!!!!!