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PROLOGO E CAPITULO 1 DO LIVRO INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA MÚSICA - ADORNO
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INSTITUTO FEDERAL DE GOIAS - LICENCIATURA EM MUSICA
MUSICA NA ESCOLA: FORMAÇÃO ESTÉTICA NA ERA DA INDÚSTRIA CULTURAL
ORIENTADOR: Me ELITON PEREIRA/INTEGRANTE: UDIRON MOREIRA DE MELO JUNIOR
PROLOGO E CAPITULO 1 DO LIVRO INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA MÚSICA -
ADORNO
PROLOGO
Origem do Trabalho: “As preleções que se seguem foram realizadas no semestre do inverno de
1961/2”.
Método de Adorno – Ensaios. (pagina 47).
Proposta de ampliar o trabalho que se tornou algo novo, contudo com elementos de outros
trabalhos de Adorno. (página 48)
Preleção (Aulas): O caráter de preleção foi mantido com mínimos retoques e complementos.
Isso diminui as falsas pretensões (Aula dada escrita)
Estilo não sistemático. Escritos oriundos as experiência do autor (Quase Catártico): “Não houve
esforço para soar sistemático”. (página 49).
A intenção não é de concorrer com outros trabalhos, nem mesmo os que contradizem as ideias
de Adorno. É preciso contextualizar historicamente os termos usados.
Intenção de mostrar a abrangência da sociologia da música. (página 50)
o Adorno – Teoria Crítica
o Engel – Historicismo
o Silbermann – Empirismo
o Blaukopf – Experiência Fenomelógica
Adorno acredita ser missão sua, dar à sociologia da música questionamentos frutíferos (Teoria
Crítica), Porém ele não nega o lugar da pesquisa empírica apesar de acreditar ser insuficiente.
Insuficiência da pesquisa empírica: “Com perguntas diretas não é dado penetrar as camadas
constitutivas e teoricamente determinadas, tais como, por exemplo, nas de função, diferenciação
social, opinião pública e também naquela que se refere à dimensão inconsciente da psicologia
social do regente e da orquestra”. (página 51)
As pesquisas empíricas devem levar em conta o poder subjetivo da música: “ deve-se
compreender e analisar modos subjetivos de comportamento atinentes à música em relação à
coisa mesma”. (página 52)
Musica e suas implicações. Música significa mais que simples mercadorias. (página 53)
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TIPOS DE COMPORTAMENTO MUSICAL
Necessidade de estruturação teórica para que a pesquisa empírica se torne produtiva.
Comportamento de escuta musical e a sociedade atual: “Comportamentos típicos de escuta
musical da sociedade atual” (página 55)
O problema da pesquisa quantitativa sem a contextualização.
Nível de escuta elevado pela massificação da música (engodo).
Afirmações quantitativas não são conclusivas (página 56)
Tipos de escutas são subjetivas.
Não considerar uma escuta superior à outra sem se considerar a contradição entre a produção e
a recepção musical: “São pontos de cristalização determinados por considerações fundamentais
sobre a sociologia da música”
Tipologia de escuta é fruto da reflexão sobre problemáticas sociais e de auto correção. Cada
Tipologia se caracteriza não em relação à si mesmo, mas em relação em não ser a outra.
Justificativa da pesquisa teórica crítica: Objetivos grosseiros precisam de procedimentos finos
para serem estudados (Desconstrução do objeto) (página 57)
A tipologia busca a descontinuidade das reações diante da própria música.
Tipologias de escuta com peculiaridades de legitimação que possibilitam a correlação
sociopsicológicos com os grupos de escuta, ou seja, relação da sociedade com o objeto musical,
fator indispensável para a pesquisa empírica ser frutífera. (página 58)
A Tipologia da escuta se pauta adequação ou inadequação da escuta em relação ao que é
escutado e não ao gosto, preferências, aversões e costumes, comum na pesquisa empírica.
Experimentou-se a experiência musical, reação dos ouvintes e não a qualidade dos objetos.
(página 59/60)
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TIPOS DE ESCUTA
EXPERT:
o Nada escapa
o Presta contas daquilo que escuta
o Sequencia música intrincada
o Escuta estrutural
o Lógica musical (técnica)
o Pensar com o ouvido
o Circulo dos músicos profissionais
BOM OUVINTE
o Escuta além do detalhe musical
o Estabelece inter-relações
o Tece juízos bem fundamentados
o Não tem consciência das implicações técnicas
o Domínio inconsciente da lógica musical
o Risco de desaparecer com o “aburguesamento” da sociedade.
Devido ao declínio dos não profissionais e à reprodução mecânica
CONSUMIDOR CULTURAL
o Escuta muito e coleciona discos
o Respeita a música como bem cultural
o Técnica substituída pela quantidade máxima possível de conhecimentos sobre música,
dados biográficos e méritos dos interpretes.
o Relação feitichista com a música
o O gosto pelo virtuosismo se assemelha ao da massa
o Ideologia reacionária e culturalmente conservadora
o Pouca importância quantitativa
OUVINTE EMOCIONAL
o Sua relação com a música é menos enrijecida e indireta que do consumidor cultural
o Musica como ativação das excitações reprimidas por normas civilizatórias
(Schopenhauer)
o Adorno liga os fatores emotivos como reflexos da cultura. São mais frequentes onde há
pressão civilizatória mais estrita. Ele cita os Anglo-Saxões, epicentro da Revolução
Industrial
o Não quer saber de nada e por isso é fácil de ser comandado pela Industria Cultural
o Elabora representações imagéticas e vago sonho diurno (utopia, sonhar acordado)
o O ouvinte emocional confunde a escuta consciente com uma escuta fria e
extrinsecamente reflexiva
o Aversão à escuta técnica
OUVINTE DO RESSENTIMENTO
o Ouvinte de protesto
o Acredita lutar contra a reificação, mas acaba cedendo a ela no lado oposto
o Inconformista em seu protesto com o sistema musical
o A consciência deste tipo é pré-formada pelos estabelecimentos de metas fixadas
o Tende para a falsa austeridade
o Opera uma repressão mecânica do próprio estímulo
o Pretendem eliminar aquilo que não foi domesticado por rígidos ornamentos
o Subjetividade ligada a promiscuidade
o Elemento masoquista remete à coerção coletiva
FÃ DE JAZZ
o Caráter sectário
o Aversão ao ideal de música clássico-romântico
o Desagregados entre si
o Desdenho aos sem técnica
o Ligado à musica comercial
o Alienação relativa à cultura musical
o O mais substancial do ponto de vista quantitativo
ENTRETERIMENTO
o Aquele pelo qual se calibra a Industria Cultural
o Entretenimento de modo não racionalizado
o Falta de relação específica com o objeto
o Musica como fonte de estímulo
o Escuta assemelhada ao ato de fumar
o Não se colocam verdadeiramente à escuta
o Tendência ao vicio é inata
o Oferecem heterogeneidade para um dominador
o Musica como meio de relaxamento
o Reagem com impetuosidade contra o esforço que as obras de arte lhe impõem
o Escuta como distração e descontração
o Difícil determinar um grupo social
o Criticar e apreender algo são coisas estranhas
MUSICALMENTE INDIFERENTE
o Vitima de autoridade brutal
o Forma de pensar supervalorizada
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CONCLUSÃO
Compreender os fundamentos epistemológicos, teóricos e estéticos musicais da teoria crítica na perspectiva adorniana;
Estudar a concepção formativa adorniana em relação à música, com vistas a fundamentar e contribuir para a pesquisa em educação musical;
Pesquisar as relações entre música, cultura e educação com foco nas temáticas: formação estética, indústria cultural, violência, consumo, inversão de valores e alienação;
Fomentar ações formativas junto a professores e estudantes da rede pública de educação com vistas a configuração de novos arranjos sociais e culturais;