Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Departamento de Solos
(UFRGS)
TIPOS DE SOLOS DO RS E SEUS TEORES NATURAIS DE METAIS
Prof. Marino J. TedescoEng. Agr. (MSc.) Daiana Althaus
2
OBJETIVOS
1 – Formação dos solos (geral)
2 – Teores naturais de metais (Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
3 – Estabelecimento de valores para os percentis 75 e 90(Resolução 420 / CONAMA)
ÊNFASE AMBIENTAL
CONTAMINAÇÃO
3
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (1)
(Interações)
Meio Físico
Clima Relevo Biota
TEMPO
Material de origem
4
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (2)
REGIÕES FISIOGRÁFICAS (11)
5
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (3)MATERIAIS DE ORIGEM
PROVÍNCIAS GEOMORFOLÓGICAS DO RS
6
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (4)
MATERIAIS DE ORIGEM
1 – Planalto (Basalto)2 – Escudo Sul-rio-grandense (Granito)3 – Depressão Periférica4 – Sedimentos lacustres e marinhos
SEÇÃO ESQUEMÁTICA DA DISPOSIÇÃO DAS UNIDADES GEOLÓGICAS E DAS FORMAS DE RELEVO
7
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (5)
UNIDADES DE MAPEAMENTO (64)
PERFIS E PAISAGEM DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO FRAGMENTÁRIO (A) E NEOSSOLO REGOLÍTICO EUTRÓFICO LÉPTICO (B) (UNIDADE CHARRUA)
8
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (6)
UNIDADES DE MAPEAMENTO (64)
PERFIS E PAISAGEM DE LATOSSOLO VERMELHO
ALUMINOFÉRRICO TÍPICO (UNIDADE ERECHIM)
PERFIS E PAISAGEM DE LATOSSOLO VERMELHO EUTROFÉRRICO TÍPICO (SC 11)
9
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (7)MAPA DE SOLOS DO RS (Geral)
1973 (Lemos et al.)2008 (Streck et al.)
REGIÕES FISIOGRÁFICAS E DISTRIBUIÇÃO DOS SOLOS
10
1 – FORMAÇÃO DOS SOLOS (8)MAPA DE SOLOS DO RS – QUADRÍCULA POA
11
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (1)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
Sem intervenção humana recente (matas – campos nativos)
AMOSTRAS
1 – Levantamentos da fertilidade dos solos – Agricultores (Laboratório de Análises)
1970 ..... 2004 (27.800 amostras) (168.200 amostras)
2 – Amostras caracterizadas
Local, relevo, uso do solo, vegetação,unidade de mapeamento, data, ...
BANCO DE AMOSTRAS DE SOLO (∼1.000)ANOS 1982/84 (UFRGS/FINEP)
12
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (2)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
ROTEIROS DE COLETARepresentatividade (454 amostras) – mata - campo nativo
13
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (3)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
- METODOLOGIA DE ANÁLISE- ESTUDO DOS RESULTADOS
Grande variabilidade(material de origem)
Separação em 5 grupos
1 – sobre Basalto2 – no Escudo (Granito, Gnaisse, ...)3 – na Depressão Periférica (Siltito, Argilito, ...)4 – sobre Arenito5 – sobre Sedimentos
14
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (4)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
TEORES MÉDIOS DE Zn, Cu e Ni EM ALGUMAS ROCHAS
Krauskopf (1972); Kabata-Pendias e Pendias (1984)
Rochas Cu Zn Ni
------------- mg kg-1 -------------
Basalto 100 100 145
Granito 10 40 7
Calcário 4 20 13
Arenito 30 16 14
Solos 10 - 80 10 - 300 6 - 75
15
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (5)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
ANÁLISE DE VARIÂNCIA POR GRUPO(populações)
Propriedades
De uma distribuição normal unimodal, gaussiana, simétrica, de afunilamento médio (ou mesocúrtica) podemos dizer o seguinte:
- 68% dos valores encontram-se a uma distância da média inferior a um desvio padrão.- 95% dos valores encontram-se a uma distância da média inferior a duas vezes o desvio padrão.- 99,7% dos valores encontram-se a uma distância da média inferior a três vezes o desvio padrão.
Esta informação é conhecida como a regra dos "68-95-99,7“.
CURVA DE GAUSS
16
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (6)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
Exemplo: Dispersão dos valores de Zn em solos sobre Basalto
Anômalos (“Outliers”)
Critério: suprimir valores < ou > média + 2xDP ± 10 casos, em geral solos com valores mais altos
Média = 81 mg kg-1 Variabilidade = 10 - 153 mg kg-1 Desvio padrão (DP) = 36 mg kg-1
17
2 – TEORES NATURAIS DE METAIS (7)(Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Co, V, Cd, Hg)
Exemplo: VARIABILIDADE DO Zn (retirados os valores “anômalos”)
Grupo Geológico Média Variabilidade Desvio Padrão
------------- mg kg-1 -------------1 - Basalto 81 10 - 153 362 - Granito 25 11 - 97 113 - Depressão Periférica
23 10 - 41 9
4 - Arenito 20 3 - 48 145 - Sedimentos 21 2 - 71 25
18
3 – VALORES DOS PERCENTIS 75 E 90 (1)
a – ordenar os valores de um grupo amostral em ordem crescente
b – estabelecer o valor que deve corresponder à 75º ou 90º amostra da população
Exemplo
Numa população de 10 amostras:
- Percentil 75 corresponde à amostra 7,5 (interpolar entre a amostra nº 7 e a nº 8)
- Percentil 90 corresponde à amostra nº 9
19
3 – VALORES DOS PERCENTIS 75 E 90 (2)
Grupo GeológicoPercentil
75 90
------------- mg kg-1 -------------1 - Basalto 102 1202 - Granito 27 313 - Depressão Periférica
29 31
4 - Arenito 19 295 - Sedimentos 29 32
Exemplo: PERCENTIS 75 E 90 DE Zn NOS GRUPOS
20
3 – VALORES DOS PERCENTIS 75 E 90 (3)
PERCENTIL 75 CALCULADO
MetalGrupo Geológico
1 2 + 3 + 4 5
Zn 102 25 29 *Cu 203 11 37Cr 64 19 25Ni 37 6 7 *Pb 30 15 22Cd 0,48 0,32 0,27 *Co 49 6 14V 473 41 113
Hg 54 23 71Unidades: Hg em µg kg-1; outros em mg kg-1
21
CONCLUSÕES
1 – Solos formados sobre basalto apresentam valores de percentis (75 e 90) maiores do que dos outros grupos geológicos, para os metais determinados.
2 – Os percentis (75 e 90) de Zn, Cr, Ni e Cd são semelhantes entre os grupos geológicos 2 a 5.
3 – Os percentis (75 e 90) de Cu, Pb, Co, V e Hg dos solos formados sobre sedimentos (grupo 5) são maiores do que os encontrados no Escudo-sul-riograndense, Planície Periférica e Arenitos.
MUITO OBRIGADO
CRÉDITOS/PARTICIPAÇÃO1 – Na presente apresentação
Prof. Clesio Gianello (UFRGS – Determ. ICP)Eng. Agr. (MSc.) Kelly J. Silva (Dtr) – Análises Eng. Agr. (MSc.) Daiana Althaus (Dtr) – A. Estat. / Apres.Prof. Regina Felisberto (UFRGS) – Determ. HgProf. Maurizio S. Quadro (UFPel) – Análises Prof. Marino J. Tedesco (UFRGS) – Coordenador
2 – Nas outras etapasProf. Sergio J. Volkweiss (UFRGS) – IdealizadorProf. Egon Klamt (UFRGS)Prof. Paulo Schneider (UFRGS)Prof. Carlos Bissani (UFRGS)Prof. Nestor Kämpf (UFRGS)Técnicos da EMATER / COOPERATIVAS
3 – Apoio financeiroUFRGS/FINEP
CONTATOS
Prof. Marino J. Tedesco
Eng. Agr. (M.Sc.) Daiana Althaus